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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

sábado, 18 de julho de 2015

Pai de Cristiano Araújo processa Zeca Camargo por danos morais


O pai de Cristiano Araújo, João Reis, e a empresa CA Produções Artísticas, que gerenciava a carreira do cantor, abriram processo nesta quinta-feira contra o jornalista Zeca Camargo por danos morais. A ação é motivada pela crônica que Camargo fez no Jornal das Dez, do canal pago GloboNews. No texto, Zeca comparava a comoção com a morte do cantor, que havia acontecido dias antes, com a popularidade dos livros para colorir, como uma prova da "atual pobreza da alma cultural brasileira".

Segundo a advogada Fernanda Moreira, sócia da Mendonça Moreira e Prado Consultoria Jurídica, que representa a CA Produções Artísticas, a ação movida contra o jornalista tem caráter pedagógico. Caso o pai do cantor e a empresa vençam o processo, o valor da indenização, a ser determinado pelo juiz, será destinado a um fundo a ser criado de apoio à cultura sertaneja e também para a Casa de Apoio São Luiz, de Goiânia, que dá suporte a pacientes em tratamento contra o câncer.

O processo classifica como preconceituosa a crítica de Zeca. "O falecimento (...) causou uma comoção nacional pelo amor de seu público e pela força com que este amor se disseminou. Amor, um sentimento subjetivo que pertence ao agente e não a qualquer outra pessoa que esteja do lado de fora. Cabe aqui ressaltar conceitos filosóficos e subjetivos, pois o dano moral se deu exatamente na tentativa do requerido (Zeca Camargo) em 'debochar' deste sentimento. Amor dos fãs, da família, dos empresários e das pessoas que com ele trabalhavam. Todas essas pessoas sofrendo, à sua maneira, com a morte trágica ocorrida a apenas a quatro dias da crônica cruel, infundada, insensível, debochada e preconceituosa do requerido", diz o texto da ação.

No processo, a crônica do jornalista é transcrita e alguns trechos são grifados. Depois, os advogados voltam a se dirigir ao juiz. "Excelência, veja que o texto foi escrito e interpretado de forma completamente preconceituosa, sem ao menos medir o peso que suas palavras teriam sobre os fãs, a família, amigos e sobre toda a cultura sertaneja de uma forma geral. É notório que a crônica tinha o cunho de denegrir a imagem não apenas do cantor, falecido e sem qualquer condição de se defender, como também da própria música sertaneja brasileira."

A crônica - O texto de Zeca Camargo foi encomendado pelo Jornal das Dez e lido no sábado, dia 27 de junho. O jornalista ainda afirmava que o cantor "talvez tenha morrido cedo demais para provar que poderia ser uma paixão nacional". A reflexão se tornou alvo de comentários raivosos, que levaram Camargo a tentar se redimir durante o VídeoShow, onde, para piorar, chamou o cantor de "Cristiano Ronaldo", e também em seu blog, com um texto em que explica o que quis dizer durante o telejornal. Nas redes sociais, os sertanejos chegaram a criar uma corrente contra a crônica e nomes como a dupla Henrique e Juliano, Fernando e Sorocaba e Israel Novaes publicaram imagens em que aparecem de ouvidos tapados como forma de protesto, criando também a hashtag #QuemEZecaCamargo.

"Então agora o negócio é comigo. Muito bem. Não tenho medo das minhas opiniões até porque está claro para mim que minha crítica não era ao artista nem ao luto dos fãs, mas à cobertura que se fez e ao vazio do discurso sobre cultura no Brasil", disse Camargo em seu blog. "Como uma amiga comentou, só posso ser responsável pelo que escrevo, não pelo que os outros entendem. Aceito ser o foco agora desta catarse -- até por admiração ao cantor. É disso que os fãs precisam agora? Sirvam-se."

"Cristiano Araújo, porém, com todo seu carisma e talento, floresceu numa época diferente do pop, quando as carreiras são mais 'relâmpago' e com um quociente de adoração 'imediato'. Seu fãs de coração, atônitos diante da perda, abraçaram qualquer gesto solidário -- mesmo de quem nunca havia ouvido falar do cantor", argumentou. "Munidos apenas da emoção -- e de uma má interpretação da minha crônica --, esses fãs acreditaram, alimentados por uma meia dúzia de comentários confusos, que eu os acusava de alguma coisa, ou pior, que eu apontava o dedo para seu ídolo, quando na verdade eu tentava entender o que faz justamente o outro grupo -- o de 'não fãs' -- a reagir da maneira como o fizeram", explicou o jornalista.

Como Collor foi aceito no pomar mágico dos petistas

Nas projeções mais otimistas, calcula-se que corruptos e corruptores envolvidos no escândalo da Petrobras tenham desviado algo perto de 19 bilhões de reais dos cofres da empresa. A estatal era o paraíso, o nirvana para gente desonesta, incluindo os empreiteiros, os servidores públicos e os políticos já identificados como parceiros da partilha do dinheiro roubado. Na semana passada, o lobista Julio Camargo, um dos delatores do caso, tentou explicar ao juiz Sergio Moro a essência do petrolão.

Na visão dele, a corrupção na Petrobras poderia ser ilustrada pela figura do fruto proibido. Os contratos eram como maçãs que os empreiteiros ansiavam saborear em sua plenitude. O que os impedia eram os partidos e os políticos da base do governo. "É aquela história, olhar a maçã e dizer: 'Como vou pegar essa maçã? Tem uma regra do jogo que eu preciso atender.

Do contrário, não vou comer a maçã' ", disse Camargo. A "regra do jogo", o caminho mais curto para alcançar a árvore e apoderar-se dos frutos, como as investigações da Operação Lava-Jato já revelaram, era pagar propina. Durante os dois primeiros mandatos de Lula e ao longo de todo o primeiro mandato de Dilma Rousseff, o PT usou o pomar para governar. Distribuir as maçãs virou um método, um atalho que o partido encontrou para garantir a fidelidade dos amigos e seduzir eventuais adversários, transformando-os em cúmplices de um crime contra toda a sociedade. Na semana passada, a polícia bateu na porta de alguns convivas do banquete.

Os investigadores cumpriram 53 man­dados de busca e apreensão nas residências e nos escritórios de políticos suspeitos de corrupção no escândalo da Petrobras. Entre os alvos estavam parlamentares e ex-parlamentares, incluindo dois ex-ministros do governo da presidente Dilma. No episódio mais emblemático da ação, os agentes devolveram ao noticiário político-policial a antológica Casa da Dinda, a residência do ex-presidente Fernando Collor, cenário do escândalo que, nos anos 90, levou ao primeiro impeachment de um presidente da República. Os policiais apreenderam documentos, computadores e três carros de luxo da frota particular do atual senador: um Lamborghini Aventador top de linha (3,5 milhões de reais), uma Ferrari vermelha (1,5 milhão de reais) e um Porsche (700 000 reais). Nem o bilionário empresário Eike Batista em seus tempos de bonança exibia modelos tão exclusivos - e caros.

Collor, até onde se sabe, é um empresário de sucesso. Sua família é proprietária de emissoras de televisão e rádio em Alagoas, terrenos, apartamentos, títulos, ações, carros... A relação de bens declarados pelo senador soma 20 milhões de reais, o suficiente para garantir vida confortável a qualquer um.

Collor, apesar disso, não resistiu à tentação e adentrou o pomar petista. Em 2009, ele assumiu a presidência da Comissão de Infraestrutura do Senado. Com significativo poder para fiscalizar os destinos das obras do PAC, a vitrine de campanha da então candidata Dilma Rousseff, o senador se apresentava como um obstáculo para o governo. A maçã lhe foi oferecida. O ex-presidente Lula entregou ao senador duas diretorias da BR Distribuidora, uma subsidiária da Petrobras - a diretoria da Rede de Postos de Serviço e a de Operações e Logística. No comando desse feudo, segundo os investigadores, Fernando Collor criou o seu balcão particular de negócios dentro da maior estatal brasileira, o que lhe renderia milhões em dividendos.

Segundo depoimentos colhidos na Lava-Jato, o esquema obedecia a uma lógica simples. As empresas que tinham interesse em assinar contratos com a BR acertavam antes "a parte do senador". Foram dezenas de contratos. A polícia já identificou dois que passaram por esse crivo. Num deles, de 300 milhões, um empresário do ramo de combustíveis pagou a Collor 3 milhões de reais em propinas para viabilizar a compra de uma rede de postos em São Paulo. A operação foi revelada pelo doleiro Alberto Youssef em acordo de delação premiada.

Encarregado de providenciar o suborno ao senador, Youssef fez a entrega de "comissões" em dinheiro, depósitos diretos na conta do parlamentar e transferências para uma empresa de fachada que pertence a Collor. O Lamborghini, até recentemente o único do modelo no Brasil, está em nome da tal empresa, o que fez os investigadores suspeitar que o carro foi bancado com dinheiro desviado da Petrobras. Desde o ano passado, quando explodiu a Operação Lava-Jato e as torneiras da corrupção se fecharam, o IPVA do carro não é pago pelo ex-presidente.

A dívida acumulada é de 250 000 reais. Mas não é desapego do senador. Zeloso, ele só usava o carro para passeios esporádicos a um shopping de Brasília. Quando isso acontecia, o Lamborghini permanecia sob a vigilância de dois seguranças do senador, que fixavam um perímetro de isolamento em torno do veículo para evitar a aproximação dos curiosos. A frota de luxo de Collor - revela Lauro Jardim, na seção Radar - conta com um Rolls-Royce Phantom 2006, mais exclusivo ainda do que o Lamborghini.Fonte:Veja

Sintomas, causas e tratamento para Síndrome de Guillain-Barré

A Síndrome de Guillain-Barré é uma doença neurológica grave caracterizada pela inflamação dos nervos e fraqueza muscular, que em alguns casos pode ser fatal. Geralmente ela é diagnosticada após algumas semanas de uma infecção viral como dengue ou Zika Vírus, por exemplo.

A Síndrome de Guillain-Barré não tem cura, mas existem tratamentos capazes de reduzir os sintomas da doença, melhorando a qualidade de vida do indivíduo.

A Síndrome de Guillain-Barré progride em 2 a 4 semanas e a maioria dos pacientes recebe alta hospitalar após 4 semanas, mas o tempo total de recuperação pode demorar meses ou anos. A maioria dos pacientes se recupera e volta a andar após 6 meses a 1 ano de tratamento, mas existem alguns que tem maior dificuldade e que precisam de cerca de 3 anos para se recuperar.

Tratamento da Síndrome de Guillain-Barré

O tratamento da Síndrome de Guillain-Barré não cura definitivamente a doença, mas ajuda a reduzir seus sintomas e aceleram a recuperação. Inicialmente o tratamento é feito no hospital mas após a alta é necessário continuar o tratamento fazendo fisioterapia.

Um tratamento usado no hospital é a plasmaferese, um método que consiste numa espécie de hemodiálise, em que o sangue é removido do corpo e filtrado, de forma a reter os anticorpos que estão a atacar o sistema nervoso.

Uma outra alternativa consiste na injeção de altas doses de anticorpos (imunoglobulina) contra os anticorpos que estão atacando os nervos, reduzindo a sua inflamação e destruição da bainha de mielina.

Quando estão presentes complicações graves, como dificuldade em respirar, problemas de coração ou gastrointestinais, pode ser necessário que o paciente fique internado na UTI para que seja monitorada sua respiração e coração.

Saiba mais detalhes sobre o tratamento para Síndrome de Guillain-Barré.

Fisioterapia na Síndrome de Guillain-Barré

A fisioterapia na Síndrome de Guillain-Barré é importante para a recuperação das funções musculares e respiratórias do paciente e deve ser mantida por longos períodos até que o paciente recupere o máximo de suas capacidades.

O acompanhamento de um fisioterapeuta com exercícios diários realizados com o paciente é necessário para estimular a movimentação das articulações, melhorar amplitude de movimento das articulações, manter força muscular e prevenir complicações respiratórias e circulatórias. Sendo que para a maioria dos pacientes o principal objetivo é voltar a andar sozinho.

Quando o paciente encontra-se internado na UTI, pode ser ligado a aparelhos para respirar e neste caso o fisioterapeuta também é importante para garantir a oxigenação necessária, mas após a alta hospitalar o tratamento fisioterapêutico pode ser mantido por 1 ano ou mais, dependendo do progresso alcançado pelo paciente.

Sintomas da Síndrome de Guillain-Barré

Os sinais e sintomas da Sintomas da Síndrome de Guillain-Barré podem se desenvolver rapidamente e pioram ao longo do tempo, podendo deixar o indivíduo paralisado em menos de 3 dias. No entanto, nem todos os pacientes são gravemente afetados porque alguns podem somente apresentar fraqueza nos braços e nas pernas.

Os sintomas da Síndrome de Guillain-Barré podem ser:

Fraqueza muscular, que geralmente começa nas pernas, mas depois atinge os braços, diafragma e também os músculos da face e da boca, prejudicando a fala e a alimentação;
Formigamento e perda de sensibilidade nos braços e nas pernas;
Dor nas costas, nos quadris e nas coxas;
Palpitações no peito, coração acelerado;
Alterações da pressão, podendo haver pressão alta ou baixa;
Dificuldade para respirar e para engolir;
Dificuldade em controlar a urina e as fezes;
Medo, ansiedade, desmaio e vertigem.
Quando o diafragma é atingido, o paciente começa a sentir dificuldade para respirar, e neste caso é importante que o paciente seja ligado a aparelhos para respirar.

Em caso de suspeita de Guillain-Barré deve-se ir rapidamente para o hospital ou ao neurologista.Fonte:TUA SAUDE.COM

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Governo suspende verbas do Minha Casa para os mais pobres

O governo federal suspendeu novas contratações da faixa um do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, que contempla as famílias mais pobres, cuja renda é de até 1.600 reais por mês. Quase 4 milhões de famílias precisam de moradia no Brasil.

No primeiro semestre deste ano, o governo contratou 202.064 unidades do programa de habitação popular, uma das principais vitrines da presidente Dilma Rousseff. Apenas 3,66% dessas casas foram destinadas às famílias da faixa um. As contratações para esse público só ocorreram no início do ano e estavam relacionadas a contratos acertados em 2014, mas que ficaram para 2015. Na prática, o programa de habitação popular deixou de contratar moradias para o público que mais precisa dele.

A orientação dada pelo governo é não fechar mais contratos para essa faixa inicial do Minha Casa, enquanto não colocar em dia os pagamentos atrasados das obras.
A grande maioria das moradias que foram contratadas no primeiro semestre deste ano será construída para abrigar famílias que ganham acima de 1.600 reais, até o teto de 5.000 reais por mês. Elas participam das faixas dois e três do programa.

Promessa descumprida - Os dados mostram que o governo descumpriu a promessa de construir 350.000 novas casas no primeiro semestre deste ano. O anúncio oficial da prorrogação da segunda etapa foi um agrado para o setor da construção civil, que tinha medo do que realmente viria a acontecer: uma paralisia do segmento.

A promessa de criação da fase três do Minha Casa foi usada durante a campanha eleitoral, mas o lançamento do programa foi adiado várias vezes, principalmente por causa da frustração da arrecadação de impostos. Neste ano, o orçamento do Minha Casa caiu de quase 20 bilhões de reais para 13 bilhões de reais.

A participação do déficit habitacional das famílias com renda de até três salários mínimos (2.364 reais) aumentou de 70,7% para 73,6% entre 2007 e 2012, segundo dados do IBGE de 2012, reunidos pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Ipea estima que, para resolver o problema da falta de habitação digna no Brasil - incluindo a necessidade de moradia de famílias que ganham mais de três salários mínimos e da população da zona rural -, seria preciso construir 5,24 milhões de residências.

Em tempos de vacas magras, não há mais recursos para o governo bancar até 95% do valor dos imóveis. Nos dois primeiros anos do Minha Casa Minha Vida, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o subsídio do faixa um alcançou 18 bilhões de reais, enquanto o das duas outras faixas ficou em 2 bilhões de reais.

Na segunda etapa - de 2011 a 2014 -, a faixa um teve 62,5 bilhões de reais em subsídios e as duas outras faixas, por volta de 5 bilhões de reais. Nas duas etapas, ao longo de cinco anos, o governo contratou 1,7 milhão de casas para as famílias que ganham até 1.600 reais. Dessas, foram entregues 761.000 casas.

Nova faixa - Para resolver o problema, o governo estuda criar uma nova faixa para o programa, com renda entre 1.200 reais e 2.400 reais, para ser subsidiada também com os recursos do FGTS. As famílias poderão comprometer até 27,5% da renda familiar com o financiamento da casa própria. Nessa nova modalidade, o subsídio será menor, porque haverá uma contrapartida do próprio interessado, do governo estadual ou da prefeitura. A solução encontrada pelo governo foi diminuir a participação das verbas federais no subsídio .

Cunha cita bando de aloprados no Planalto e diz: 'Agora sou oposição'

Depois de declarar guerra ao Palácio do Planalto, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), confirmou nesta sexta-feira seu rompimento com o governo. No dia seguinte ao depoimento em que o lobista Julio Camargo, da Toyo Setal, contou à Justiça que o peemedebista pediu 5 milhões de dólares do propinoduto da Petrobras para agilizar contratos na estatal, Cunha afirmou que não será arrastado pelo PT para a "lama" do petrolão. "Não vou ser constrangido para que meu posicionamento seja favorável ao governo", afirmou. O peemedebista afirmou que há "um bando de aloprados no Planalto", embora não os tenha nomeado, e afirmou que é vítima de perseguição política.

"O presidente da Câmara agora é oposição ao governo. Eu, formalmente, estou rompido com o governo. Politicamente estou rompido", afirmou. Cunha disse ainda que pregará, no congresso do PMDB, que o partido rompa oficialmente com o governo. "Não há como aceitar que meu partido faça parte de um governo que quer me arrastar para a lama dele". O presidente da Câmara disse que, ao contrário do PT, o PMDB não está envolvido no esquema que sangrou os cofres da estatal - e não tem tesoureiros presos, em referência a João Vaccari Neto.

O peemedebista afirmou, porém, que seu rompimento é pessoal, e que não altera sua posição institucional. "Nada deixará de ser pautado ou impedido. Teremos a seriedade que o cargo ocupa. Porém, o presidente da Câmara é oposição ao governo", afirmou o peemedebista. O anúncio de Cunha pode acarretar consequências graves ao governo da presidente Dilma Rousseff e, politicamente, indica um afastamento inédito e sintomático do PMDB dos cabides do poder no momento em que a crise política beira a temperatura máxima.

As retaliações ao governo devem ter início ap fim do recesso parlamentar. Cunha deve instalar as Comissões Parlamentares de Inquérito para investigar o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e os Fundos de Pensões. Além disso, ministros próximos a Dilma devem ser convocados a falar no Congresso.
Ao seu lado, Eduardo Cunha tem o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), tão líder dentro do PMDB como ele, mas não tão influente na capilaridade do Legislativo. Renan aprovou a ideia. É hora de emparedar o Executivo sobre os rumos da Operação Lava Jato.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

MP abre inquérito contra Lula para investigar tráfico de influência

Depois de cobrar informações diretamente do ex-presidente Lula, a Procuradoria da República do Distrito Federal decidiu abrir inquérito contra o petista para apurar a relação dele com a construtora Odebrecht e investigar a possível prática de tráfico de influência em favor da empresa por parte do petista, entre 2011 e 2014. Para o Ministério Público (MP), é preciso apurar a atuação de Lula na concessão de empréstimos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o contexto em que o petista viajou, às custas de empresas, para negociar contratos no exterior. Na portaria em que converte o caso para um procedimento investigatório criminal, o MP pede que a força-tarefa da Operação Lava Jato compartilhe todas as informações que envolvem o relacionamento entre o ex-presidente e a Odebrecht.

Oficialmente, o inquérito tem prazo de noventa dias para ser concluído, mas pode ser prorrogado por diversas vezes. Nesta fase de inquérito, se houver evidências de que o ex-presidente tenha praticado tráfico de influência junto a agentes políticos internacionais para influenciar a contratação da Odebrecht, o Ministério Público pode pedir a adoção de medidas invasivas contra Lula, como quebras de sigilo do petista e buscas e apreensões.

África - Reportagem de VEJA revelou que Taiguara Rodrigues dos Santos ganhou contratos de obras após o ex-presidente Lula ter viajado, com dinheiro da Odebrecht, para negociar transações para a empreiteira. Em 2012, por exemplo, a Exergia Brasil, de Taiguara, foi contratada pela Odebrecht para trabalhar na obra de ampliação e modernização da hidrelétrica de Cambambe, em Angola. O acerto entre as partes foi formalizado no mesmo ano em que a Odebrecht conseguiu no BNDES um financiamento para realizar esse projeto na África.

Taiguara é filho de Jacinto Ribeiro dos Santos, conhecido como Lambari, amigo de Lula na juventude e irmão da primeira mulher do ex-presidente. Funcionários do governo e executivos de empreiteiras costumam identificá-lo como "o sobrinho do Lula".
Antes de abrir oficialmente o procedimento criminal, a procuradoria deu prazo de quinze dias para que Lula se explicasse e concedeu tempo também para que a Odebrecht, empresa citada por delatores da Lava Jato como uma das integrantes do "clube do bilhão", apresentasse a sua versão.

No pedido em que reúne informações para apurar se Lula cometeu tráfico de influência, o MP cita diversas menções de que o petista viajou com recursos da Odebrecht em busca de contratos no exterior. Em um dos casos, a empreiteira teria desembolsado 435.000 reais, por meio da DAG Construtora, para pagar um voo fretado para que Lula fizesse suas transações em Cuba e na República Dominicana.Fonte:Veja

Edylene Ferreira ganha confiança da população após entrevista na Rádio Regional

Em entrevista aos repórteres José Ribeiro e Hadaylton Carvalho dentro do Programa Passando a Limpo da Rádio Regional a Presidente Edylene Ferreira respondeu questões formuladas pelos mesmos, perguntas das quais muita gente também gostaria de fazê-las. Segue abaixo partes da entrevista :
"Dentro do nosso pensamento, apesar de sermos tidos como vereadores da base, fiz ver que muita coisa que parte do executivo nós não compactuamos com algumas ideias.

 Quanto ao fato da zona azul, afirmei que a Câmara debateu o assunto exaustivamente e aprovou por entender que já se faz necessário alguma providência no intuito de disciplinar o trânsito, principalmente no centro da cidade. Desde que o município tome algumas medidas para a sua implantação.

Tenho andado diariamente em todos os cantos da cidade, na zona urbana e também no interior do município e tenho visto de perto as demandas da população que são inúmeras, em várias áreas. Quanto aos mercados é preciso encontrarmos uma solução viável para os mesmos.

Tenho sentido de perto o clamor dos cidadãos e cidadãs, pais e mães de família, jovens e adolescentes. Enfim, são muitas carências da nossa população. Ainda sobre a entrevista, quando perguntada sobre o porque da não conclusão das obras de reforma do prédio da Casa da Cidadania, fiz ver que o problema crucial é a falta de recursos.

Estamos realmente preocupados, pois atualmente contamos com 15 membros e na próxima legislatura teremos 17. Temos que encontrar alguma solução. Uma coisa garanto: esforço, dedicação e empenho não nos faltará. Afinal de contas, temos que honrar o mandato que nos foi outorgado pelo povo"Fonte:facebook

BARROCAS TERÁ RÁDIO COMUNITÁRIA

O Ministério das Comunicações divulgou na última quarta-feira (15) a lista dos municípios brasileiros contemplados no Plano Nacional de Outorgas, que autorza rádios comunitárias e rádios FM e TVs com fins exclusivamente educativos. Das 699 cidades, beneficiadas, mais de 70 estão na Bahia. Entre os municípios contemplados com Radiodifusão Comunitária estão:

Alagoinhas, Alcobaça, Andorinha, Antônio Gonçalves, Barra, Barro Alto, Barrocas, Brotas de Macaúbas, Caetanos, Caetité, Cafarnaum, Camamu, Canarana, Cândido Sales, Cardeal da Silva, Carinhanha, Chorrochó, Coração de Maria, Cruz das Almas, Dias d'Ávila, Dom Macedo Costa, Feira de Santana, Glória, Gongogi, Guanambi, Ibiassucê, Ibirataia, Ibotirama, Ilhéus, Ipecaetá, Iraquara, Itaberaba, Itaeté, Itaju do Colônia, Itanhém, Iapé, Itiúba, Jacaraci, Jacobina, Jaguaquara, Jaguarari, Juazeiro, Lençois, Livramento de Nossa Senhora, Maragogipe, Mucugê, Mulungu do Morro, Mutuípe, Nilo Peçanha, Nordestina, Nova Redenção, Olindina, Palmeiras, Paramirim, Paripiranga, Pilão Arcado, Planaltino, Poções, Presidente Tancredo Neves, Riachão do Jacuípe, Rio de Contas, Salvador, Santa Maria da Vitória, Santa Rita de Cássia, Santo Antônio de Jesus, São Desidério, Serra Dourada, Serra Preta, Simões Filho, Teixeira de Freitas, Uibaí, Urandi e Vitória da Conquista.

Entre as 235 localidades atendidas com rádios FM educativas e TVs educativas na Bahia estão Andorinha, Barra, Caetité, Cairu (Velha Boipeba), Camaçari, Caravelas, Euclides da Cunha, Feira de Santana, Ipiaú, Ipirá, Itabuna, Jaguaquara, Medeiros Neto, Muritiba, Seabra, Valença, Vera Cruz e Vitória da Conquista. As TVs educativas foram autorizadas em Barreiras, Feira de Santana, Ilhéus, Jequié, Paulo Afonso e Senhor do Bonfim para implementar TVs educativas.

Carrasco da Copa de 1950, Ghigghia morre aos 88 anos

O futebol mundial está de luto. Morreu na noite desta quinta-feira (16) o ex-jogador uruguaio Ghigghia, aos 88 anos. Alcides Edgard Ghigghia, autor do gol que derrotou a seleção brasileira na final Copa de 1950, sofreu uma parada cardíaca e não resistiu, justamente no dia em que o feito completou 65 anos. Como atleta, Ghiggia atuou no Peñarol, Roma, Milan e Danubio, onde encerrou a sua carreira

Cunha pediu propina em contrato da Petrobras, diz delator

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), começou o dia atirando contra o governo e o Partido dos Trabalhadores. Disse que previa um segundo semestre ainda mais duro para a presidente Dilma Rousseff na relação com o Congresso Nacional. Cunha é um dos líderes no Legislativo mais irritados com o avanço da Operação Lava Jato da Polícia Federal e culpa o Palácio do Planalto por isso. No final da tarde, Cunha acabou alvejado: em depoimento à Justiça, Julio Camargo, da Toyo Setal, afirmou que o deputado pediu 5 milhões de dólares do propinoduto da Petrobras.

Segundo o delator, o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano e apontado como o operador do PMDB no escândalo do petrolão, foi o primeiro a repassar, em nome de Cunha, a reclamação de um "débito" de 5 milhões de dólares. A dívida total de propina no contrato de navios-sonda era de 8 milhões de dólares a 10 milhões de dólares - Cunha ficaria com 5 milhões de dólares no rateio.

"Depois que voltei da Coreia, chamei o Fernando [Baiano] e disse: 'Realmente estamos com um problema'. Ele disse: 'Realmente estamos com um problema porque estou sendo pressionado violentamente, inclusive pelo deputado Eduardo Cunha, e isso vai chegar a uma situação muito embaraçosa para mim. Para você, com certeza vai ser muito mais embaraçosa'", revelou o delator ao juiz Moro.
Na sequência, Baiano relatou a Julio que Cunha não estaria disposto a conversar ou abrir qualquer negociação para parcelar a propina. "Ele quer receber. Inclusive ele me disse que possivelmente vai fazer uma requisição na Câmara contra você e contra a Mitsui", disse o empresário. De acordo com o delator, era época de campanha eleitoral e Eduardo Cunha disse que "não tinha mais condições de aguardar".

Para viabilizar o pagamento, Julio Camargo fez uma alteração no sistema de pagamento de propinas a agentes políticos do PMDB e, em vez de utilizar os serviços de Fernando Baiano, chamou o doleiro Alberto Youssef para entrar na transação. "O deputado Eduardo Cunha não aceitou que eu pagasse somente a parte dele. Paga o Fernando mais dilatado, o meu preciso rapidamente. Faço questão de incluir no acordo o que falta pagar", disse o parlamentar, segundo a versão de Camargo. Com isso, afirmou, cerca de 10 milhões de dólares foram pagos por meio de depósitos a Youssef por meio de operações com a empresa de fachada GFD, operações no exterior e pagamentos diretos a empresas de Fernando Baiano.

Youssef - Camargo não é o primeiro delator do propinoduto a jogar Cunha no centro do escândalo. O doleiro Alberto Youssef já havia dito à Justiça que Cunha era um dos destinatários de pagamentos de propina na contratação dos navios-sonda para exploração do pré-sal.

Youssef relatou que houve atraso no pagamento de propinas, em 2011, e que Julio Camargo teria sofrido pressão política por meio de requerimentos de informações protocolados na Câmara dos Deputados por aliados de Cunha. Registros de computadores mostraram que os textos foram elaborados por um usuário com a senha do presidente da Câmara. Ele nega autoria.
O doleiro afirmou que entregou 4 milhões de dólares ao operador do PMDB Fernando Baiano, a pedido de Camargo, e que os destinatários seriam o próprio Baiano e Cunha.

Lula acha que Wagner está ‘apático e escondido’ após reunião do governo

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, pode estar em baixa na articulação política da presidente Dilma Rousseff (PT) e na avaliação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, fontes ligadas aos petistas relataram que Lula achou Wagner “apático e escondido”, após uma reunião na terça-feira (14). Além disso, uma testemunha disse que Dilma estava mais “calma”, falou menos e ouviu mais no encontro.

PF desarticula quadrilha que fraudou SUS em R$ 7,5 mi

A Polícia Federal (PF) desarticulou nesta quinta-feira uma quadrilha que fraudou o Sistema Único de saúde (SUS) em 7,5 milhões de reais em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Batizada Panacea, a operação contou com 75 agentes e cumpriu onze mandados de busca e apreensão, além de um mandado de prisão preventiva.

Segundo a PF, donos de três clínicas privadas, que eram convencionadas pelos SUS, falsificavam comprovantes de atendimento pelo sistema público de saúde. Mediante o pagamento de propina, um vereador do município auxiliava no esquema, evitando a fiscalização das empresas pelos órgãos da cidade. Os valores do suborno somam 2 milhões de reais. As investigações também mostraram que os empresários usavam laranjas como sócios, para dificultar sua identificação e a vinculação à fraude.

Embora a Polícia Federal não tenha divulgado nomes, o site de VEJA apurou que o político envolvido no esquema é Amarildo Vieira de Aguiar, do Partido Verde (PV). As empresas fraudulentas são as clínicas Porto Pedra, localizada no Bairro Porto da Pedra; Veja Bem, em Alcântara; e Barro Vermelho, no bairro que leva o mesmo nome.
Aguiar, assim como os empresários, serão indiciados estelionato, corrupção passiva e associação criminosa.

Cunha diz que parecer do TCU é supervalorizado: 'Decisão sobre contas é política'

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quinta-feira que a discussão sobre o parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as "pedaladas fiscais" do governo Dilma Rousseff é "supervalorizada". O peemedebista lembrou que a palavra final sobre as contas do Planalto cabe ao Congresso - e salientou que a decisão final será "política".

"Pode haver um parecer pela rejeição e o Congresso aprovar. E vice-versa. Então há um componente jurídico, mas independentemente do parecer, a gente sabe que o mais comum é os tribunais darem parecer pela rejeição e a Câmara aprovar. A decisão é politica", afirmou. Uma eventual rejeição das contas da presidente poderia abrir caminho para um processo de impeachment.

Em conversa com jornalistas nesta manhã, Cunha apresentou uma série de ressalvas ao impedimento de Dilma. Segundo ele, esse recurso não pode ser tratado como uma "tábua de salvação pela impopularidade ou pela ingovernabilidade". "Essas coisas têm de ser resolvidas na politica, não pelo impedimento constitucional, que é um passo grave. Senão pode acontecer no Brasil o que aconteceu com o Paraguai. E o Brasil não é o Paraguai, tem um histórico de democracia e não dá para a gente andar para trás. Não pode ser assim: você elege e retira depois porque não está bem ou não está gostando", disse.

O peemedebista ainda afirmou que planeja apresentar nos próximos 30 dias um parecer sobre o pedido de impeachment da presidente apresentado pelo Movimento Brasil Livre. O documento que pede o afastamento da petista, composto por cerca 3.000 páginas, foi entregue no final de maio pelos integrantes da Marcha Pela Liberdade. Há quatro ilegalidades apontadas no texto: os desvios na Petrobras, as pedaladas fiscais, a manobra para evitar o descumprimento do superávit em 2014 e o desvio de função no BNDES, que financiou 20 obras no exterior.

 Cunha afirma que o parecer tem de ser baseado na Constituição, e não tratado como um "recurso eleitoral". O chefe da Câmara solicitou análises jurídicas da área técnica da Casa e também de juristas especializados - cujos nomes ele prefere não revelar - para embasar a sua decisão sobre o impeachment. Por não apresentarem sustentações legais, pelo menos três pedidos de afastamento da presidente neste ano foram indefiridos pela Casa.

Embora o tom seja cauteloso quando o assunto é impeachment, Cunha não poupou o governo das críticas. Segundo ele, não estivesse o peemedebista Michel Temer na função de articulador político, o Congresso não teria aprovado as medidas de ajuste fiscal. O chefe da Câmara defende que Temer deixe a função tão logo o último ponto da proposta seja concluído e critica a falta de planejamento do Planalto daqui para frente. "O governo não diz qual sua agenda para a economia do país depois dessas medidas de ajuste. O governo precisa começar, ainda não começou", disse.

De olho nas eleições presidenciais em 2018, o peemedebista também evitou falar de candidatos do partido ou de alianças na próxima disputa ao Planalto. Mas disse ter uma certeza: "O partido que eu não quero na aliança com o PMDB é o PT". E continuou: "Ninguém aguenta mais essa aliança. Estamos doidos para pular fora".Fonte:Veja

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Vereadora fiscaliza galpão da merenda escolar

A vereadora e Presidente da Câmara de Serrinha,Edylene Ferreira,visitou o galpão que guarda a merenda escolar servida a estudantes da rede municipal de ensino nesta cidade.A foto mostra claramente a situação de abandono em que se encontra o imóvel.
Assusta o aspecto em torno do armazém.Fica a pergunta:Quais as condições de conservação e higiene dos alimentos?

Cunha diz não temer PF e pede para não ser acordado, em caso de operação na sua casa

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou que a Polícia Federal por ir à sua casa "a hora que quiser". A afirmação acontece um dia depois da PF bater à porta dos senadores Fernando Collor (PTB-AL), Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE). Todos estes investigados por suspeita de envolvimento com o esquema de corrupção descoberto na Petrobras pela Operação Lava Jato. De acordo com a Folha, para enfraquecer a influência de Cunha na Câmara, o governo conta com uma denúncia contra o peemedebista na Operação Lava Jato, o que pode ocorrer nos próximos dias. Questionado sobre o que pensava da ação da PF, Cunha respondeu: "Eu não sei o que eles querem comigo, mas a porta da minha casa está aberta. Vão a hora que quiser. Eu estou acordado às 6h. Que não cheguem antes das 6h para não me acordar".

Delator, sobre propina para o PT: 'Aparecia o nome de todo mundo'

O ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco afirmou, em depoimento ao juiz federal Sergio Moro, ter discutido com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto o pagamento de propina para o partido pelo menos "uma dezena de vezes" a partir de 2010. De acordo com o ex-dirigente, que se tornou um dos principais delatores da Lava Jato, entre os destinatários da propina recolhida em nome do partido "aparecia o nome de todo mundo". Apesar de afirmar que não cabia a ele intermediar o repasse do dinheiro sujo aos políticos escolhidos pelo PT, Pedro Barusco disse que um dos petistas citados como destinatário dos recursos era o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

"Na conversa, aparecia o nome de todo mundo. Eu não podia assim dizer que isso foi para fulano ou para outra pessoa. Se falava de uma forma geral. O nome dele [Dirceu] aparecia nas conversas. Se ele efetivamente recebeu, não era papel meu. Não me envolvia com esse negócio do partido", disse Barusco ao relatar, em detalhes, o esquema de pagamento de propina que sangrou os cofres da Petrobras. Sobre as conversas com Vaccari, resumiu: "Tinha uma agenda ligada aos contratos da companhia, os problemas, os recebimentos, as propinas, os andamentos, os novos projetos, novas licitações". Dirceu responde a um inquérito na Operação Lava Jato por suspeitas de lavagem de dinheiro. Nesta terça-feira, o executivo Julio Camargo já havia incriminado Dirceu ao afirmar que o petista recebeu 4 milhões de reais a pedido do ex-diretor da Petrobras Renato Duque.

Barusco foi interrogado no processo em que o ex-tesoureiro do PT é réu por crimes de lavagem de dinheiro. Ao juiz Sergio Moro, ele voltou a descrever como funcionava a partilha de propina na estatal petrolífera. Em contratos na diretoria de Serviços, de Gás e Energia, por exemplo, 1% do valor dos contratos pagos era para o PT e 1% para funcionários da "Casa", ou seja, da Petrobras. Quando a propina envolvia a atuação de um operador, o porcentual referente à "Casa" era dividido na seguinte proporção: 40% para o ex-diretor Renato Duque, 30% para Pedro Barusco e 30% para o operador.

Em um caso específico em que Barusco indicou dificuldades no recolhimento de vantagens indevidas, ele e o então tesoureiro do PT chegaram a fazer uma espécie de intercâmbio entre as empresas pagadoras MPE e Schahin para facilitar o depósito da propina. Ao longo de toda sua atuação, Pedro Barusco estimou que tenha recolhido cerca de 73 milhões de dólares em dinheiro sujo e lucrado aproximadamente 25 milhões de dólares em aplicações ou investimentos a partir da propina.

Apesar dos milhões de dólares desviados no petrolão e de ter revelado que repassou quinzenalmente uma média de 50.000 reais em propina ao ex-diretor de Serviços Renato Duque, o ex-gerente disse que, mesmo com a cobrança "institucionalizada", o índice de pagamento efetivo pelas empreiteiras era baixo, de cerca de 20%. "A Casa recebia muito menos do que o estava compromissado", declarou. "O índice de sucesso era baixo".

Ao juiz Sergio Moro, Pedro Barusco relatou a atuação dos operadores Mario Goes e Bernardo Freiburghaus, suspeitos de recolher propina de empreiteiras e distribuir a agentes públicos. Goes está preso por ordem do juiz Sergio Moro. Freiburghaus, citado como o operador de propinas em nome da Odebrecht, mora na Suíça e não é réu nos processos da Lava Jato. A Odebrecht, o PT e o ex-ministro José Dirceu negam participação nas irregularidades investigadas.Fonte:Veja

Ex-deputado José Genoino é internado em São Paulo

O ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino, condenado no processo do mensalão, foi internado nesta quarta-feira no Hospital Santa Cruz, na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. A família não autorizou o hospital a divulgar informações sobre o motivo da internação. No fim do ano passado, Genoino foi beneficiado pelo indulto natalino decretado pela presidente Dilma Rousseff. Em março, o Supremo Tribunal Federal extinguiu a pena a que o petista havia sido condenado no julgamento do mensalão, quatro anos e oito meses de prisão. Em 2013, ele foi submetido a uma cirurgia de emergência para corrigir uma dissecção na aorta, rompimento na artéria, que ocorreu enquanto passava férias em Ubatuba (SP). Por causa de problemas cardíacos, Genoino chegou a ficar provisoriamente em prisão domiciliar e foi avaliado por uma junta médica em Brasília (DF), enquanto ficou detido no Complexo da Papuda. (Felipe Frazão, de São Paulo)

Queremismo petista: dirigentes do partido pregam volta de Lula em 2018

Em um ato do PT em São Paulo nesta terça-feira (14), dirigentes do partido discursaram pedindo a volta do ex-presidente Lula à presidência do Brasil em 2018 para dar continuidade ao projeto da sigla. Ironicamente, os queremistas se manifestaram em um evento que pregava a defesa da democracia e do governo da presidente Dilma Rousseff. "Sabe o que as pessoas dizem no interior, quando você viaja para outros estados? 'Olha, tudo isso que está acontecendo a gente até entende, que haja corrupção nós já estamos acostumados. O problema é impedir a volta do Lula em 2018'. É disso que se trata, porque a volta do Lula não é questão de messianismo, nem de salvação nacional, é a continuidade de um projeto que precisa avançar ", disse o presidente nacional do PT, Rui Falcão, de acordo com a Folha de S. Paulo. Discurso semelhante foi adotado pelo presidente do diretório estadual de São Paulo, Emídio de Souza, que afirmou que quando a crise terminar “vamos assistir Dilma terminar seu mandato e entregar a faixa presidencial para o companheiro Luiz Inácio Lula da Silva em 2018".

Guillain-Barré: Feira já registrou 3 casos da síndrome paralisante

Feira de Santana registrou o terceiro caso da síndrome Guillain-Barré na terça-feira (14). Uma mulher de 45 anos apresentou os sintomas da doença no início de junho, mas recebeu o tratamento e já está em casa, segundo informações da Vigilância Epidemiológica do município.

Na última segunda-feira (13), dois casos da doença já haviam sido registrados. Uma menina de 7 anos, que foi internada no Hospital Estadual da Criança (HEC), e do pedreiro Josiel Lima de Sá, 37, que deu entrada no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA).

Apesar dos casos registrados em Feira de Santana, a cidade ficou de fora do último boletim da Secretaria de Saúde do Estado, divulgado na segunda-feira. De acordo com o boletim, 76 casos da Guillain-Barré já foram notificados na Bahia, destes 42 foram confirmados.Fonte:Acorda Cidade

Joaquim Barbosa volta a criticar parlamentarismo em sua conta no Twitter

O ex-ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa voltou a usar sua conta no Twitter para criticar o parlamentarismo e disse que se a população soubesse como o sistema funciona, ficaria "horrorizada". "Parlamentarismo é um sistema de governo em que as decisões políticas supremas são tomadas por um colegiado chamado Gabinete. Membros desse Gabinete? Líderes e representantes de partidos que formam uma "maioria" no Parlamento. O governo "sai" dessa maioria", escreveu, em sua conta pessoal. Barbosa citou alguns dirigentes de partidos como o deputado federal e presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, e o presidente do PT nacional, Rui Falcão, que, segundo ele, ganhariam força com a mudança do sistema governamental.

 "Agora vem a pergunta crucial: vc sabe a quem caberiam as decisões políticas supremas no Brasil se vivêssemos sob o regime parlamentarista? Eis a resposta: Paulinho da Força, Rui Falcão, Roberto Freire, (Carlos) Siqueira, (Carlos) Lupi e outros do mesmo naipe. Vc quer isso? Não dá, né?", escreveu, referindo-se também aos presidente do PPS, PSB e PDT. Assim como fez no mês passado, Barbosa disse ainda que "em breve" dará explicações técnicas e práticas sobre parlamentarismo. O ex-ministro disse que o sistema presidencial de governo "tem virtualidades que poucos homens de Estado são capazes de captar" e citou nomes de ex-presidentes do Brasil, como Luiz Inácio Lula da Silva e Getúlio Vargas, e também ex-comandantes dos Estados Unidos, como Abraham Lincoln e Franklin Roosevelt.

No fim do mês passado, ao se declarar contrário à redução da maioridade penal - que estava em votação na Câmara -, Barbosa disse que era preciso desconfiar "dos propósitos e da ideologia dessa maioria parlamentar que quer impor a sua agenda ao nosso país". "Por falar em "maioria" parlamentar, em breve, esclarecerei outra enorme insensatez que essa turma quer nos impor:

o parlamentarismo", disse. "É provável que muitos dentre os que querem nos impor o parlamentarismo pouco saibam sobre esse sistema e como ele funciona na prática", completou. As primeiras declarações de Barbosa contra o regime aconteceram após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, fazer declarações defendendo a implantação do parlamentarismo no Brasil. "Temos que discutir o parlamentarismo no Brasil, e rápido. Um debate para valer e votar", afirmou Cunha em uma agenda em Manaus, no mês passado. "Com certeza, vamos tentar votar na minha presidência." Segundo ele, o modelo seria implantado a partir de 2019, pois durante o atual mandato "seria um golpe branco".

Um policial militar é detido por dia na Bahia em 2015, revela comandante da PM

Desde o início de 2015, um policial militar por dia é detido na Bahia – segundo média tirada da divulgação feita pelo comandante-geral da PM, coronel Anselmo Brandão, em entrevista à Rádio Metrópole, na terça-feira (14), de que 230 PMs foram detidos. Além disso, Brandão afirmou que 18 PMs foram expulsos desde janeiro. “Nós estamos trabalhando para que em 30 dias — estourando, porque tem a questão do contraditório — expulsarmos esses policiais o mais rápido possível”, disse, em referência aos dois policiais flagrados estuprando uma adolescente de 17 anos, grávida de três meses, em São Sebastião do Passé. A assessoria da Polícia Militar disse, em nota, que a exoneração dos militares depende da conclusão do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e do laudo pericial comprovando o abuso. Segundo a assessoria, o PAD tem prazo legal de 60 dias, prorrogável por mais 60.  Os motivos das prisões e expulsões não foram detalhados pelo comandante.

Alexandro é apresentado pelo Bahia e promete brigar por título da Série B

O Bahia apresentou oficialmente mais um reforço para disputa da segunda divisão do Campeonato Brasileiro da Série B. Trata-se do atacante Alexandro, de 28 anos, que ano passado defendeu a equipe da Ponte Preta na campanha de acesso à primeira divisão. O jogador, três semanas atrás, desembarcou em Salvador. Realizou exames médicos, participou de treinos físicos, mas não foi apresentado. Recebeu uma proposta dos Emirados Árabes e retornou ao país, onde atuou durante 13 partidas no primeiro semestre e marcou dez gols. De acordo com ele, ao chegar nos Emirados, o valor oferecido não era o mesmo que estava no momento da assinatura de contrato. "Cheguei lá e fiz exames. Porém, na hora de assinar o contrato, não foi o mesmo valor apresentado para mim antes da viagem. Não chegamos a um acordo e voltei para o Bahia", respondeu. Ainda sem previsão para estrear com a camisa tricolor, o jogador acredita que seu estilo de jogo vai encaixar perfeitamente na maneira do Bahia atuar nesta segunda divisão. Ele, inclusive, prometeu ser um atleta extremamente dedicado dentro das quatro linhas. "Meu estilo de jogo vai encaixar muito bem com o perfil da torcida do Bahia. Vou ser um jogador de muita raça, que nunca desisti da bola, e com muita vontade. Eu vim para ser campeão", disse. Alexandro assinou contrato com o tricolor baiano até o final do Campeonato Baiano de 2016.

Serrinha:Novos PMS estarão nas Ruas em nove meses

Na manhã desta terça-feira, 14 de julho de 2015, no Auditório da UNEB, na cidade de Serrinha, foi realizada a Aula Inaugural do Curso de Formação de Soldados 2015 – Núcleo Serrinha. Marco inicial do processo ensino-aprendizagem dos alunos selecionados e convocados para participarem dessa nova turma, que possui 60 (sessenta) novos candidatos, e que serão submetidos a formação durante um período de 09 (nove) meses, nos quais passarão por formação na área específica do conhecimento da profissão tanto na esfera teórica como na prática.

Na oportunidade a Dr.ª Luiza Elizabeth Sena Sales Maia, Juíza de Direito da Vara Crime da Comarca de Serrinha, palestrou sobre o Tema: “Abuso de Poder e a legitimidade na Ação Policial”. Durante a palestra foram citados casos práticos de Abuso de Autoridade e orientações de como proceder corretamente na ação policial, bem como foi enfatizado que a sinceridade e a honestidade legitimam a ação policial.

O evento contou com a participação de várias autoridades civis e militares, dentre elas o Tenente Coronel Nilton Paixão, Comandante do Batalhão, Dr. Gilber Oliveira, Promotor de Justiça, O Major Lima Diretor do Presídio Regional de Serrinha, o Secretário de Governo Sr. Edvaldo Teixeira, na oportunidade representando o Prefeito de Serrinha. Após a palestra, seguindo uma tradição da PMBA, foi entregue um Certificado a Palestrante como símbolo de reconhecimento e gratidão pelos conhecimentos transmitidos aos presentes no evento.Fonte:DÉCIMO SEXTO BATALHÃO

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Latino se divorcia, mas fica com a 'guarda' do macaco

Para Latino, o casamento vai, mas o macaco fica. Tratado como um bebê por ele e pela ex-esposa Rayanne Morais, Twelves, o macaco celebridade da família, continuará a viver com o "pai", que ficou com a "guarda" do animal de estimação, informou a assessoria do cantor. O pet virou sensação na internet após Latino publicar diversas fotos do bichinho em redes sociais, levá-lo a programas de TV, como o Jô Soares, e exibi-lo em ensaios fotográficos para sites e revistas.

 Mais estiloso que o "pai", o símio desfila com roupas personalizadas e até mesmo foi anfitrião de uma superfesta de aniversário, em dezembro, quando ele completou dois anos de idade. A balada foi transmitida em canais de TV como a Record e contou com a presença de um batalhão de subcelebridades - além de alguns amigos macacos.

A popularidade é tanta que Twelves tem um perfil oficial no Instagram, que conta com mais de 18.000 seguidores. "Sou filhinho do meu papai Latino e da minha mamãe Rayanne. E adoro uma macacada", diz o texto de apresentação na rede social. Até o momento, Rayanne, que publicava com frequência fotos abraçada ao bichinho, ainda não se manifestou sobre a dor da separação... do "filho".
Divórcio - Após diversos rumores, o cantor Latino divulgou nesta terça-feira uma nota oficial sobre sua separação de Rayanne Morais.

O casal estava junto há cinco anos, sendo quase quatro de namoro e um ano e quatro meses de casamento. O comunicado, repleto de drama e filosofias dignas de uma música do cantor, começa com a ambígua frase: "Às vezes, a gente se divide entre a emoção e a razão, entre o certo e o errado, entre casar e permanecer fiel". Apesar das muitas passagens em que cita uma possível traição, ele não confirma se este foi o motivo da separação. "O motivo? Só nós de verdade sabemos, vão especular várias traições por aí, vão inventar fotos e áudios antigos pra vender jornais, vão debater as inverdades, etc. Mas a verdadeira verdade foi enterrada hoje", diz Latino.

Câmara restringe tempo de TV de coligações

Em um esforço para concluir a votação da reforma política antes do recesso parlamentar de meio do ano, a Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira restrições às coligações partidárias que limitam o tempo da propraganda eleitoral ao obtido com as seis maiores legendas que façam parte da aliança. Um dos objetivos é inibir a conhecida estratégia, adotada por alguns partidos, de negociar tempo de televisão no horário eleitoral em troca de cargos privilegiados no governo. Os congressistas também aliviaram as sanções para partidos que tiverem problemas nas prestações de contas. O texto, agora, segue para análise do Senado.

Ao longo de mais de sete horas, os deputados se debruçaram sobre alterações no projeto de lei da minirreforma eleitoral, cujo texto principal já teve aval da Câmara. Sob protesto dos partidos nanicos, a emenda aprovada nesta terça determina que nas eleições majoritárias (presidente, senador, governador e prefeito) valerá na distribuição do horário eleitoral apenas o tempo relativo aos seis maiores partidos da coligação, levando-se em conta suas bancadas na Câmara dos Deputados.

 A regra tornaria desnecessária a aliança com partidos com baixa representatividade na Casa para aumentar a exposição na propaganda gratuita.

"Há uma virtude de evitar aquelas coligações onde muito além do programa ou da proposta comum, o que conta é o segundinho de televisão, a barganha cronológica. Entendemos que embora o escopo seja restringir o direito de existir e de crescer dos pequenos partidos, a medida parece correta", disse o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ). Nas eleições proporcionais (deputado e vereador), continuam a entrar na conta todos os partidos coligados.

O plenário aprovou ainda uma regra que reduz à metade a quantidade de candidatos que podem ser registrados pelas coligações nas eleições para deputado e vereador. Atualmente, é permitido o registro de até o dobro das cadeiras disponíveis. Os deputados, agora, colocaram como limite de candidatos registrados o número de lugares a preencher. Por outro lado, foi mantida a previsão de que os partidos, sem estarem coligados, indiquem até 150% de candidatos em relação ao número das vagas. O argumento é que, dessa forma, as agremiações são valorizadas e há restrições às "legendas de aluguel".

Contas de campanha - Em outra alteração aprovada nesta terça, os deputados decidiram que a falta de prestação de contas ou sua desaprovação total ou parcial não suspende o registro da legenda e isenta os dirigentes partidários. Pelo texto, apenas o candidato pode ser punido.

A medida contraria resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovada em dezembro do ano passado. Em situações de irregularidades nas contas, a corte determinou que a falta de prestação de contas implica a proibição de recebimento de recursos do fundo partidário até a regularização da situação da legenda e a suspensão do registro do partido.

Escritório de filho de Cedraz conseguiu vitória mirabolante no TCU

O advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, tem apenas 33 anos, mas coleciona feitos notórios no exercício do Direito. Alvo de um mandado de busca e apreensão na manhã de terça-feira, Cedraz é citado como "facilitador" de negócios junto ao TCU, segundo o termo de delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, presidente da UTC. O delator disse ter pago uma mesada ao advogado para abrir caminhos no Tribunal e viabilizar a construção de Angra 3. Contudo, bem antes da Lava Jato, o escritório do jovem bacharel já colecionava vitórias de causar inveja às mais famosas bancas do país.

Uma delas, alcançada em 2010, dá mostras de sua, digamos, competência. Detalhada investigação do TCU levantou irregularidades na prestação de contas da Federação Agrícola do Estado de São Paulo (Faesp), gerida pelo empresário Fábio de Salles Meirelles. O relatório do Tribunal, de autoria do ministro Marcos Bemquerer, apontava má gestão, repasse de recursos públicos sem comprovação, favorecimento de familiares e omissão de dados na prestação de contas. Apenas em multas, o relatório recomendava o pagamento de 500.000 reais, além da recomposição ao erário. As contas da Faesp são analisadas pelo TCU porque a entidade recebe repasses do Sistema S (financiado por depósitos compulsórios de trabalhadores de diversos setores), e constantemente eram aprovadas com ressalvas.

As contas irregulares apontadas pelo relator se referiam ao repasse de verbas ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que é gerido pelas federações estaduais, ou seja, entidades como a Faesp. O exercício em análise era o de 2005, mas o processo foi julgado apenas em 2010, após cinco anos de auditoria e explicações prestadas pela Federação. O relator julgou as justificativas insuficientes e reprovou sumariamente as contas. Mas um poderoso recurso protocolado pela Faesp mudou os rumos da apuração. A essa altura, entrou no processo o ministro José Múcio, também ex-ministro do governo Lula, no papel de revisor. Ao analisar o texto, Múcio pediu que o colegiado dispensasse "um pouco mais de atenção" às explicações da Faesp.

Ao final, contrariando todos os pontos levantados pelo relator, o revisor decidiu - com aval da maioria - que as falhas administrativas, as contratações indevidas e as despesas incompatíveis com os objetivos institucionais da entidade teriam origem na falta de normas para acompanhar o relacionamento entre o Senar e o sistema confederativo. O argumento da ausência de norma do qual Múcio se valeu também isentou de responsabilidade os executivos da Faesp, abrindo perigoso precedente para o gasto de dinheiro público por federações. Enquanto o papel do revisor é aprimorar o relatório, com a sugestão de ressalvas ao texto principal, o caso da Faesp surpreende pela diferença entre as avaliações do revisor e do relator.

Segundo consta do próprio acórdão com o TCU, o advogado da entidade era um dos sócios de Cedraz, Romildo Peixoto Júnior. Para outros processos que não os do TCU, em especial os que tramitam no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o defensor da Faesp continua sendo o próprio Cedraz. Já a relação da Federação com o TCU manteve-se sempre azeitada. A tal ponto que, no ano passado, Fábio de Salles Meirelles foi agraciado com honraria auferida a poucos brasileiros: o Grande-Colar do Mérito do Tribunal de Contas da União. Ao entregá-lo, o ministro Múcio enalteceu os feitos do empresário. "É um daqueles empreendedores que, no dia a dia, se arriscam no competitivo e essencial ramo do agronegócio para que todos nós tenhamos nossas mesas abastecidas".

Já Cedraz, que concilia as funções de advogado e assessor jurídico do partido Solidariedade - o qual ajudou a fundar - talvez tenha de dar uma pausa em seus feitos. Enquanto a PF chafurda em seus negócios, o bacharel pode ter de explicar situações mal contadas do passado, como ter sido citado na Operação Vaucher, da PF, que apurou fraudes no Ministério do Turismo e derrubou o então ministro Pedro Novais. Polivalente, o jovem também atua na área de contratos em operações de cifras nada desprezíveis. Segundo reportagem do jornal O Globo publicada em 2013, o escritório de Cedraz ganharia 10 milhões de dólares se concretizasse a venda da refinaria de San Lorenzo, na Argentina, a um empresário local. Para seu azar, o negócio subiu no telhado.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Vereadora Edylene:" Tenho que está perto do meu povo"


O Parlamentar tem que sair do gabinete e ver as necessidades do povo só,assim,poderá desenvolver projetos que venha beneficiar a população.Foi assim com Ernesto e esta sendo com Edylene Ferreira,que encara a população de frente:
"Na função de representante da população Serrinhense,tenho a obrigação de está sempre ao lado das pessoas,mesmo no recesso Parlamentar,continuo na luta.Tenho acompanhado todos os acontecimentos,e cobro providências a quem de direito".Disse Edylene.

Câmara aprova teto máximo para campanhas de vereador e deputado

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou emenda ao projeto de lei da minirreforma eleitoral que inclui teto para gastos de campanha para os cargos de prefeito e vereador em cidades com até 10 mil habitantes, atualmente inexistente. Segundo informações da Agência Câmara, os valores máximos poderão ser de até 70% do maior gasto declarado na última campanha para o cargo, ou de R$ 100 mil para prefeito e R$ 10 mil para vereador, o que for maior. A emenda, apresentada pelo deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), foi aprovada por 194 votos a 193, uma diferença de apenas 1 voto. Também foi aprovada, por 206 votos a 163, uma emenda do deputado Daniel Vilela (PMDB-GO) que muda a quantidade de candidatos que cada partido poderá registrar em cargos preenchidos pelo sistema proporcional (vereadores e deputados). Os 150% dos candidatos em relação ao número de vagas destinados aos partidos foram mantidos, enquanto as coligações passam de 200% para 100%. O texto-base do relator da minirreforma, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), estabelecia 150%.

Citado por delator, filho do presidente do TCU é alvo da PF


A Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz. A PF esteve em dois imóveis do advogado, entre eles o escritório que ele mantém numa mansão do Lago Sul, área nobre de Brasília.
Tiago foi citado em depoimentos do empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia e um dos delatores da Operação Lava Jato. Segundo ele, o filho do presidente do TCU recebia 50.000 reais mensais para repassar à empreiteira informações de seu interesse na corte de contas. Por um processo que discutia obra bilionária para a montagem da usina de Angra 3, ele teria recebido 1 milhão de reais.
O tribunal avaliou irregularidades no orçamento e na licitação da obra. Ao fim, após o cumprimento de recomendações, liberou o empreendimento. Consórcio integrado pela UTC assinou contrato para tocar os serviços de montagem em 2014. O advogado nega ter atuado no TCU para a empreiteira. Procurado nesta terça-feira, Tiago Cedraz não atendeu.Fonte:Veja

Senado reage contra ação da PF. Collor ataca Janot

No dia em que a Polícia Federal fechou o cerco contra políticos citados no propinoduto da Petrobras, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), liderou uma reação no plenário da Casa à ação dos investigadores da Operação Lava Jato. O alvo central foi o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, responsável pelos pedidos de abertura de inquérito contra parlamentares.

A artilharia pesada coube ao senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL), cujas residências foram alguns dos endereços das ações de busca e apreensão - três carros de luxo do ex-presidente da República foram levados pela Polícia Federal. Desafeto declarado de Janot, Collor disse ter sido "constrangido e humilhado", mas retrucou com seu peculiar estilo bravio: "Fui submetido a um atroz constrangimento. Fui humilhado. Mas intimidado eu jamais serei". Ainda fez ataques pessoais a Janot e disse que a operação da polícia nesta terça foi "espetaculosa" e midiática".

"A truculência da operação de busca e apreensão, sob o comando do Ministério Público Federal contra integrantes do Congresso Nacional, inclusive eu, extrapolou todos os limites do estado de direito, extrapolou todos os limites constitucionais, extrapolou todos os limites da legalidade", disse Collor da tribuna. "Uma invasão de propriedade tanto particular quando institucional dessa ordem, é ou não é uma tentativa de imputação prévia de culpa?", completou.

A operação batizada de Politeia, em referência à obra Republica, de Platão, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pegou os senadores de surpresa - além de Collor, Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) também tiveram as casas vasculhadas. À tarde, Renan reuniu aliados e anunciou que lideraria uma reação. Os advogados do Senado acusam a Polícia Federal de adotar medidas desnecessárias para constranger os parlamentares e até de não apresentar os mandados que justificassem a apreensão de documentos.

Da cadeira da presidência da Casa, Renan também discursou: "Buscas e apreensões sem a exibição da ordem judicial, sem os limites das autoridades que as estão cumprindo não é busca e apreensão. É invasão, uma violência contra as garantias constitucionais em detrimento do Estado democrático de Direito".

O peemedebista, também é investigado em inquéritos da Lava Jato, é um dos principais críticos de Janot no Congresso. "Nesses tempos de perplexidade, sombrios, mais uma vez as instituições, nos seus limites, precisam assegurar as garantias constitucionais. Não vamos perder isso sob pretexto nenhum". Renan ainda continuou: "Causam perplexidade alguns métodos que beiram a intimidação. A busca e apreensão nas dependências do Senado Federal deverá ser acompanhada da Polícia Legislativa. Disso nós não abrimos mão".

Advocacia - Pela manhã, o advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, deu o tom do contra-ataque à Polícia Federal e acusou a instituição de "abuso de autoridade" no cumprimento de mandados de busca e apreensão nas casas dos senadores. Cascais e o diretor da Polícia Legislativa do Senado, Pedro Carvalho, se irritaram com o fato de a PF ter cumprido os mandados de apreensão de documentos sem avisar previamente a Polícia Legislativa e chegaram a bater boca com policiais diante do apartamento funcional do senador Collor.

Apesar de os mandados terem sido expedidos pelos ministros Teori Zavascki, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Advocacia do Senado alega que a resolução 40, de 2014, diz ser de responsabilidade da Secretaria de Polícia do Senado "cumprir, em caráter privativo, os mandados de prisão, de busca e apreensão" ou ao menos "acompanhar o cumprimento dos mandados de prisão, de busca e apreensão".