O Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Território do Sisal e os municípios que o compõem (Araci, Barrocas, Biritinga, Cardeal, Cansanção, Conceição do Coité, Ichu, Itiúba, Lamarão, Monte Santo, Nordestina, Queimadas, Quijingue, Retirolândia, Santa Luz, São Domingos, Serrinha, Teofilândia, Tucano e Valente), através desta vêm tornar público o reconhecimento da organização e a estrutura da Gestão Ambiental do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), por meio da Gestão Ambiental Compartilhada (GAC) vem criando órgãos e conselhos ambientais municipais fortalecendo a gestão ambiental dos municípios que fazem parte do consórcio.
Ressalta-se ainda, que a Bahia desponta como o primeiro Estado brasileiro a conveniar o GAC, com o consórcio público intermunicipal e realizar o repasse de recursos financeiros, com isto a Sema fortalece o controle ambiental e social, integra as políticas ambientais e através do Programa de Formação em Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Formar), também contempla a capacitação dos técnicos dos municípios dos consórcios que atuam em nossa região.
O Consórcio do Sisal, através do GAC está qualificando técnicos e ampliando estruturas de ações de desenvolvimento além de implementar de forma inicial e continuada a execução de políticas públicas voltadas para a Gestão Ambiental além de cooperar para responder com efetividade as demandas da sociedade baiana. Através do Formar, os técnicos do consórcio também são capacitados para realizar o Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir), programa da Sema que equivale ao Cadastro Ambiental Rural Federal (Car), e proporciona agilidade na fiscalização e monitoramento das atividades florestais no Estado.
Enfim, parabenizamos a Sema por essa oportunidade de ampliar o debate da política ambiental em nossos municípios e contribuir para o desenvolvimento sustentável da Bahia.
Osni Cardoso de Araújo,
Prefeito de Serrinha
Presidente do Consórcio Território do Sisal
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Vaquejada em Serrinha divulga novos valores de ingressos
A Vaquejada Parque Maria do Carmo, popularmente conhecida como Vaquejada em Serrinha, acaba de divulgar novos valores dos ingressos. O evento acontece de 3 a 6 de setembro e engloba competições esportivas e shows de grandes estrelas da música, que se apresentam durante as festas Bezerro Manhoso, Vaca Atolada e Boi Malandro.
As entradas variam de R$50 (Bezerro Manhoso / pista meia) a R$450 (Boi Malandro /Camarote Vou Sim “all inclusive”). Os ingressos podem ser adquiridos na loja oficial da vaquejada, no 2º piso do Shopping da Bahia, no site do evento e em postos credenciados. Confira a lista completa em: http://www.vaquejadadeserrinha.com.br
ATRAÇÕES
Festa do Bezerro Manhoso
Dia 04 de setembro / sexta-feira, a partir das 18h
Tayrone Cigano,
Pablo
Arreio de Ouro
May e Karen
Saulo Fernandes
Festa da Vaca Atolada
Dia 05 de setembro / sábado, a partir das 13h
· Luan Santana
· Aviões do Forró
· Saul Baldivieso
· Chicabana
· Fernando e Sorocaba
· Léo Santana
· Frank Aguiar
Festa do Boi Malandro
Dia 06 de setembro / domingo, a partir das 13h
Wesley Safadão
Harmonia do Samba
Wagner Simão
Cavaleiros do forró
Henrique e Juliano
Torres da Lapa
INGRESSOS
Bezerro Manhoso
Pista Meia
R$ 50,00
Camarote VIP
R$ 110,00
Camarote Vou Sim “all inclusive”
R$ 250,00
Pista Inteira
R$ 100,00
Vaca Atolada
Pista Meia
R$ 80,00
Camarote VIP
R$ 170,00
Camarote Vou Sim “all inclusive”
R$ 380,00
Pista Inteira
R$ 160,00
Boi Malandro
Pista Meia
R$ 80,00
Camarote VIP
R$ 170,00
Camarote Vou Sim “all inclusive”
R$ 450,00
Pista Inteira
R$ 160,00
Fonte:Acorda Cidade
Comissão autoriza terceira fase de testes da vacina contra dengue
Agência Brasil - A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou hoje (6), em Brasília, a terceira fase de testes para a vacina contra a dengue, desenvolvida pelo Instituto Butantan, em São Paulo. O objetivo desta última etapa é estudar a eficácia do medicamento em cerca de 17 mil pessoas entre 18 e 59 anos.
A CTNBio, ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, é responsável pela aprovação de estudos de medicamentos que contêm organismos geneticamente modificados.
A vacina do Butantan é 100% brasileira e usa diferentes tipos de vírus da dengue alterados geneticamente. O medicamento é tetravalente, ou seja, tem potencial para proteger contra os quatro tipos da doença com uma única dose. Na segunda fase de testes da vacina, aplicada em cerca de 200 voluntários humanos, os resultados foram considerados satisfatórios pelo instituto e pela CTNBio.
A previsão do Butantan é que a última rodada de testes comece em setembro deste ano, mas isso ainda depende de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). A terceira fase deve durar cerca de um ano. Em abril, o instituto protocolou na Anvisa uma solicitação, ainda não respondida, para antecipar a fase final de testes do medicamento.
Os resultados da terceira fase serão apresentados novamente à CTNBio. Se a eficácia da vacina for comprovada, seguirá para a Anvisa para registro comercial.
Quem tiver interesse em contribuir com os estudos pode se inscrever como voluntário no site do Instituto Butantan.
A CTNBio, ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, é responsável pela aprovação de estudos de medicamentos que contêm organismos geneticamente modificados.
A vacina do Butantan é 100% brasileira e usa diferentes tipos de vírus da dengue alterados geneticamente. O medicamento é tetravalente, ou seja, tem potencial para proteger contra os quatro tipos da doença com uma única dose. Na segunda fase de testes da vacina, aplicada em cerca de 200 voluntários humanos, os resultados foram considerados satisfatórios pelo instituto e pela CTNBio.
A previsão do Butantan é que a última rodada de testes comece em setembro deste ano, mas isso ainda depende de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). A terceira fase deve durar cerca de um ano. Em abril, o instituto protocolou na Anvisa uma solicitação, ainda não respondida, para antecipar a fase final de testes do medicamento.
Os resultados da terceira fase serão apresentados novamente à CTNBio. Se a eficácia da vacina for comprovada, seguirá para a Anvisa para registro comercial.
Quem tiver interesse em contribuir com os estudos pode se inscrever como voluntário no site do Instituto Butantan.
Datafolha: Dilma atinge 71% de rejeição e supera Collor
A presidente Dilma Rousseff atingiu 71% de reprovação na última pesquisa Datafolha, publicada nesta quinta-feira no jornal Folha de S. Paulo, e bateu um recorde histórico do instituto. O índice representa a mais alta rejeição a um presidente desde que o Datafolha começou a série de pesquisas, em 1990. O recordista anterior era Fernando Collor, reprovado por 68% dos brasileiros em setembro de 1992, nas vésperas do impeachment. O Datafolha apontou ainda que apenas 8% dos entrevistados aprovam o governo Dilma - Collor tinha 9% de aprovação.
No levantamento anterior do instituto, realizado no meio de junho, o governo Dilma era considerado ruim ou péssimo por 65% dos entrevistados, enquanto 10% avaliavam a gestão da petista como boa ou ótima.
Segundo o Datafolha, a presidente é impopular em todas as regiões do país. O Centro-Oeste apresenta a maior taxa de reprovação, com 77%, mas mesmo no Nordeste, que costuma ser um reduto eleitoral petista, Dilma tem números ruins: na região, ela é rejeitada por 66% e aprovada por 10%.
Impeachment - Em outro índice preocupante para o governo, 66% dos entrevistados declararam ser a favor da abertura de um processo de impeachment contra a presidente. Na última pesquisa que perguntou sobre o tema, em abril, a taxa era de 63%. O índice dos que são contra o impeachment caiu 5 pontos no mesmo período, de 33% para 28%. Também cresceu o número dos que acreditam que Dilma será realmente afastada do cargo: de 29% para 38%.
O Datafolha perguntou ainda qual o melhor sistema de governo para o Brasil. O presidencialismo segue sendo apoiado pela maioria, com 53%. Outros 28% defendem um regime parlamentarista, enquanto 19% dizem não saber.
O instituto entrevistou 3.358 pessoas em 201 municípios na terça e na quarta-feira. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.Fonte:Veja
No levantamento anterior do instituto, realizado no meio de junho, o governo Dilma era considerado ruim ou péssimo por 65% dos entrevistados, enquanto 10% avaliavam a gestão da petista como boa ou ótima.
Segundo o Datafolha, a presidente é impopular em todas as regiões do país. O Centro-Oeste apresenta a maior taxa de reprovação, com 77%, mas mesmo no Nordeste, que costuma ser um reduto eleitoral petista, Dilma tem números ruins: na região, ela é rejeitada por 66% e aprovada por 10%.
Impeachment - Em outro índice preocupante para o governo, 66% dos entrevistados declararam ser a favor da abertura de um processo de impeachment contra a presidente. Na última pesquisa que perguntou sobre o tema, em abril, a taxa era de 63%. O índice dos que são contra o impeachment caiu 5 pontos no mesmo período, de 33% para 28%. Também cresceu o número dos que acreditam que Dilma será realmente afastada do cargo: de 29% para 38%.
O Datafolha perguntou ainda qual o melhor sistema de governo para o Brasil. O presidencialismo segue sendo apoiado pela maioria, com 53%. Outros 28% defendem um regime parlamentarista, enquanto 19% dizem não saber.
O instituto entrevistou 3.358 pessoas em 201 municípios na terça e na quarta-feira. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.Fonte:Veja
Em programa, PT ironiza panelaço e Dilma afirma: 'Sei suportar pressão'
O ator também é porta-voz de um mea culpa precário, em que o partido admite que não soube gerir a economia como deveria. "Não é melhor a gente não acertar em cheio tentando fazer o bem do que errar feio tentando fazer o mal?".
A presidente Dilma Rousseff aparece por 1 minuto e 13 segundos na peça publicitária e, sem medidas concretas para anunciar, se limita a fazer um discurso motivacional. "Sei suportar pressões até injustiças. Eu tenho o ouvido e o coração nesse novo Brasil, que não se acomoda", afirma.
Antes dela, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fala por aproximadamente um minuto e afirma que, em seu governo, também precisou fazer um ajuste fiscal. Ao usar a velha tática de criticar governos anteriores, o petista acaba por admitir que o partido do governo vive seu "pior momento": "Nosso pior momento ainda é melhor para o trabalhador do que o melhor momento dos governos passados".
O programa também exibe a preocupação do partido com a possibilidade de queda da presidente Dilma Rousseff. Em um dos trechos, um jovem ator afirma: "Em uma crise econômica a maioria sai perdendo. Em uma grave crise política todos perdem, sem exceção". E segue: "A ditadura foi resultado de uma crise política". Na sequência, a peça de propaganda exibe imagens de figuras da oposição, como os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Ronaldo Caiado (DEM-GO), enquanto o locutor afirma: "Não se deixe enganar pelos que só pensam em si mesmos".
No final, ciente de que a propaganda vai causar protestos em todo o Brasil, o PT reservou um espaço para provocar os adeptos do panelaço: "Com as panelas, vamos continuar fazendo o que a gente mais sabe: enchê-las de comida e de esperança. Esse é o panelaço que gostamos de fazer".Fonte:Veja
A presidente Dilma Rousseff aparece por 1 minuto e 13 segundos na peça publicitária e, sem medidas concretas para anunciar, se limita a fazer um discurso motivacional. "Sei suportar pressões até injustiças. Eu tenho o ouvido e o coração nesse novo Brasil, que não se acomoda", afirma.
Antes dela, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fala por aproximadamente um minuto e afirma que, em seu governo, também precisou fazer um ajuste fiscal. Ao usar a velha tática de criticar governos anteriores, o petista acaba por admitir que o partido do governo vive seu "pior momento": "Nosso pior momento ainda é melhor para o trabalhador do que o melhor momento dos governos passados".
O programa também exibe a preocupação do partido com a possibilidade de queda da presidente Dilma Rousseff. Em um dos trechos, um jovem ator afirma: "Em uma crise econômica a maioria sai perdendo. Em uma grave crise política todos perdem, sem exceção". E segue: "A ditadura foi resultado de uma crise política". Na sequência, a peça de propaganda exibe imagens de figuras da oposição, como os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Ronaldo Caiado (DEM-GO), enquanto o locutor afirma: "Não se deixe enganar pelos que só pensam em si mesmos".
No final, ciente de que a propaganda vai causar protestos em todo o Brasil, o PT reservou um espaço para provocar os adeptos do panelaço: "Com as panelas, vamos continuar fazendo o que a gente mais sabe: enchê-las de comida e de esperança. Esse é o panelaço que gostamos de fazer".Fonte:Veja
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
Edvaldo Teixeira:" É preciso preservar o patrimônio e a história de Serrinha"
O Secretário de Governo de Serrinha,Edvaldo Teixeira,se reunião com o Conselho de Cultura,e representantes dos movimentos culturais do municìpio para tratar do Plano de Ação de Preservação do Patrimônio Material da cidade."O Patrimônio Histórico e Cultural é parte da identidade do nosso povo. Conservá-lo é dever do poder público e sociedade civil". Disse Edvaldo.
CONSISAL COMPLETA 5 ANOS:POPULAÇÃO DESCONHECE SUA FUNÇÃO
O Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Território do Sisal (Consisal) fez cinco anos de criação nesta quarta-feira, dia 5 de agosto. E para homenageá-lo, o deputado estadual Gika Lopes protocolou na Casa Legislativa moção de congratulação, destacando seu papel como ferramenta para o desenvolvimento de ações sustentáveis nos municípios.
“Quero parabenizar a todos os beneficiados pelo consórcio e, especialmente, à sua gestão, em nome do presidente Osni Cardoso - prefeito de Serrinha, que tem trabalhado com eficiência na captação de recursos para projetos em todo país, tornando o Consisal referência por sua atuação e metodologia de trabalho,” disse o deputado.
O Consisal atua com projetos ligados a captação de água, produção no campo da agricultura familiar, esporte, saúde e meio ambiente. A missão do consórcio é promover o desenvolvimento sustentável dos municípios que integram o território do sisal, propiciando o bem-estar de forma socialmente justa e ecologicamente equilibrada.
“Quero reafirmar que eu e meu mandato estamos à disposição de toda equipe do Consisal para contribuir no que tiver ao nosso alcance, porque o que é melhor para nosso povo, é melhor para minha satisfação como homem e como político,” finalizou Gika Lopes.
'Cinquentinhas deverão sair das lojas emplacadas', informa diretor do Detran
O Denatran publicou na última sexta-feira (31) uma portaria no Diário Oficial da União (DOU) tirando das prefeituras a responsabilidade de emplacar os ciclomotores novos, mas conhecidos como ‘cinquentinhas’. A nova lei prevê que, de agora em diante, esses veículos passarão a ser tratados como qualquer veículo automotor, sujeito ao registro, licenciamento e emplacamento pelo órgão executivo de trânsito estadual (Detran), conforme explica o artigo 24 da Lei n. 13.154/15.
De acordo com o diretor geral do Departamento de Trânsito da Bahia, Maurício Barcelar, a nova lei já está sendo aplicada em todo o Brasil desde a última segunda-feira (3). Segundo ele, a partir de agora todo ciclomotor deverá sair da loja já emplacado. "Essa foi uma medida muito acertada, porque os Detrans é quem tem a ‘expertise’, todo o ‘know-how’ para fazer o emplacamento de veículos”, comemorou o diretor.
Ele informou também é que as cinquentinhas são isentas de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Os proprietários, no entanto, deverão realizar o pagamento do licenciamento anual e o seguro obrigatório DPVAT.
Sobre os ciclomotores que foram comprados no período anterior à regulamentação, o diretor do Detran explica que o órgão deve aguardar o Denatran baixar uma portaria normatizando o emplacamento desses veículos, que já estão circulando. O uso do capacete e o porte da Carteira Nacional de Habilitação continuarão sendo exigidos.
O proprietário de uma loja de ciclomotores, Alexandre Bahia, encarou a regulamentação com naturalidade e disse que ela é muito bem-vinda, uma vez que a nova lei trará aspectos positivos como a possibilidade de financiamento desses veículos, e elas poderão ser revendidas para terceiros de forma legal. Ela também acredita que o número de roubos irá diminuir, bem como o comércio paralelo de peças.
Alexandre Bahia destacou também a economia que as ‘cinquentinhas’ proporcionam aos clientes, por ser um veículo que tem um preço que varia entre R$ 3 e R$ 5 mil e faz em média 60 quilômetros com um litro de gasolina. “Ela é uma alternativa mais em conta. Essa lei já era esperada há muito tempo. Se o objetivo é disciplinar e fiscalizar eu acho viável. As vendas devem cair, mas por aspectos psicológicos e não por aspectos financeiros”, avaliou.Fonte:Acorda Cidade
De acordo com o diretor geral do Departamento de Trânsito da Bahia, Maurício Barcelar, a nova lei já está sendo aplicada em todo o Brasil desde a última segunda-feira (3). Segundo ele, a partir de agora todo ciclomotor deverá sair da loja já emplacado. "Essa foi uma medida muito acertada, porque os Detrans é quem tem a ‘expertise’, todo o ‘know-how’ para fazer o emplacamento de veículos”, comemorou o diretor.
Ele informou também é que as cinquentinhas são isentas de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Os proprietários, no entanto, deverão realizar o pagamento do licenciamento anual e o seguro obrigatório DPVAT.
Sobre os ciclomotores que foram comprados no período anterior à regulamentação, o diretor do Detran explica que o órgão deve aguardar o Denatran baixar uma portaria normatizando o emplacamento desses veículos, que já estão circulando. O uso do capacete e o porte da Carteira Nacional de Habilitação continuarão sendo exigidos.
O proprietário de uma loja de ciclomotores, Alexandre Bahia, encarou a regulamentação com naturalidade e disse que ela é muito bem-vinda, uma vez que a nova lei trará aspectos positivos como a possibilidade de financiamento desses veículos, e elas poderão ser revendidas para terceiros de forma legal. Ela também acredita que o número de roubos irá diminuir, bem como o comércio paralelo de peças.
Alexandre Bahia destacou também a economia que as ‘cinquentinhas’ proporcionam aos clientes, por ser um veículo que tem um preço que varia entre R$ 3 e R$ 5 mil e faz em média 60 quilômetros com um litro de gasolina. “Ela é uma alternativa mais em conta. Essa lei já era esperada há muito tempo. Se o objetivo é disciplinar e fiscalizar eu acho viável. As vendas devem cair, mas por aspectos psicológicos e não por aspectos financeiros”, avaliou.Fonte:Acorda Cidade
Terceira etapa do Minha Casa, Minha Vida será lançada em setembro, anuncia Dilma
Agência Brasil - A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (5), pelo Twitter, que a terceira etapa do Minha Casa, Minha Vida será lançada no dia 10 de setembro. A meta é contratar mais 3 milhões de unidades habitacionais até 2018.
Na semana passada, ao inaugurar unidades habitacionais do programa em Maricá (RJ), Dilma disse que "não há hipótese" de o programa acabar, apesar das dificuldades econômicas enfrentadas pelo país. Nos próximos dias, a presidenta deve viajar para participar da inauguração de casas nas cidades de Boa Vista (RR) e São Luís (MA).
De acordo com o Ministério das Cidades, desde a criação do programa, em 2009, 2,3 milhões de moradias foram entregues, e 1,5 milhão de residências estão em construção. Criado em 2009, o programa financia imóveis populares para famílias de baixa renda, com subsídio de até 95% do valor.
Na semana passada, ao inaugurar unidades habitacionais do programa em Maricá (RJ), Dilma disse que "não há hipótese" de o programa acabar, apesar das dificuldades econômicas enfrentadas pelo país. Nos próximos dias, a presidenta deve viajar para participar da inauguração de casas nas cidades de Boa Vista (RR) e São Luís (MA).
De acordo com o Ministério das Cidades, desde a criação do programa, em 2009, 2,3 milhões de moradias foram entregues, e 1,5 milhão de residências estão em construção. Criado em 2009, o programa financia imóveis populares para famílias de baixa renda, com subsídio de até 95% do valor.
Feira: Pacientes com chikungunya atenuam dores com acupuntura
Pacientes com chinkungunya de Feira de Santana podem diminuir as fortes dores causadas pela doença através de sessões de acupuntura. O serviço é realizado às terças-feiras em duas salas da secretaria de saúde municipal. Cerca de 40 pacientes são atendidos durante o expediente, com duração média de 30 minutos. De acordo com reportagem do A Tarde, os casos atendidos são de pacientes que não responderam ao tratamento só com remédios. Eles chegam a fazer dez sessões durante o acompanhamento. Em Feira, 3.403 casos de chikungunya foram notificados neste ano na cidade, com 1.916 confirmados até o final do mês passado. A maior incidência de casos suspeitos ocorre nos bairros Parque Ipê, Rua Nova, George Américo, Campo Limpo, Sítio Novo, Pampalona, Campo do Gado Novo, Sobradinho e Jardim Cruzeiro. Técnica de origem asiática, a acupuntura restabelece a harmonia do corpo por meio de estímulos feitos com as agulhas em pontos específicos, denominados canais de energia.Fonte:Bahia Noticias/interior
Planserv será fortalecido e não haverá privatização do plano, diz governo
Apesar de boatos sugerirem que o Planserv poderia ser privatizado, o governo do estado garantiu, por meio de nota, que o plano “não haverá privatização ou migração de carteira para outro plano de saúde”. “O Planserv é um plano sólido, bem estruturado, equilibrado financeiramente, respeitado na área de saúde e que conta com quase 1,6 mil unidades credenciadas, entre clínicas, laboratórios e hospitais em todo o estado. O plano será fortalecido e a oferta de serviços será ampliada na capital e no interior do estado”, rebateu o governo. “Além dessas metas, o Planserv também objetiva implementar constantes melhorias para os seus usuários, como a recente adesão do Hospital Salvador à rede. A prestação de serviços aos cerca de 500 mil beneficiários, entre titulares, dependentes e agregados será, portanto, aperfeiçoada”, completa a nota.Fonte:Bahia Noticias
Chamado de gordo, Walter ataca comentarista Edinho: ‘Mal sei quem é'
Apesar de frequentes, as críticas em relação à sua forma física ainda incomodam o atacante Walter, destaque do Atlético-PR no Campeonato Brasileiro. Nesta quarta-feira, o atleta usou as redes sociais para rebater as declarações de Edinho, ex-jogador da seleção brasileira que trabalha como comentarista do SporTV. Sem negar estar acima do peso, Walter disse que Edinho passou informações falsas e cobrou respeito do ex-jogador. Ele, no entanto, mostrou desconhecer a carreira do ex-zagueiro, que disputou as Copas do Mundo de 1978, 1982 e 1986 pela seleção. "Mal sei quem é essa pessoa", provocou Walter.
No domingo, logo após a vitória do Atlético-PR sobre o Palmeiras, com gol de Walter, Edinho afirmou que o clube paranaense não poderia admitir que um atleta entrasse em campo nestas condições. "Ele está bem mais gordo, está até com cinta. Acho que todo mundo erra, todas as pessoas que cercam um time profissional erram ao deixar um atleta desses jogar", afirmou no programa Troca de Passes.
Walter respondeu às críticas do comentarista com um longo texto publicado em seu Instagram. "Estava vendo o programa de esporte quando um comentarista, cujo o nome é Edinho (eu acho, porque mal sei quem é essa pessoa, só sei que não tem o mínimo de respeito), falou que "todo mundo erra ao deixar um jogador deste jogar". Aqui todo mundo tem respeito pelo meu futebol, acredita em mim e luta todo dia junto comigo para que eu possa melhorar a minha condição física. Ninguém aqui no clube está brincando de trabalhar, então, na minha opinião, uma declaração dessas foi no mínimo infeliz!", diz Walter em um dos trechos da postagem.
Em seguida, o atacante partiu para um ataque direto ao ídolo do Fluminense (o ex-clube de Walter). "Edinho, meu caro, você não sabe um terço da dificuldade que passo para chegar num peso perto do ideal, muito menos a dificuldade que foi chegar até onde cheguei. É uma luta diária que jamais vou desistir! E digo mais, você para mim não é um grande comentarista, tendo em vista que publica informações falsas a meu respeito (já que eu nunca usei cinta e nem conseguiria jogar com aquilo). Mas nem por isso eu saio falando por ai, na imprensa, para tirá-lo do programa por ser um péssimo profissional! Então, só peço uma coisa: me respeita!". Walter marcou três gols pelo Atlético-PR, quinto colocado, neste Brasileirão.Fonte:Veja
No domingo, logo após a vitória do Atlético-PR sobre o Palmeiras, com gol de Walter, Edinho afirmou que o clube paranaense não poderia admitir que um atleta entrasse em campo nestas condições. "Ele está bem mais gordo, está até com cinta. Acho que todo mundo erra, todas as pessoas que cercam um time profissional erram ao deixar um atleta desses jogar", afirmou no programa Troca de Passes.
Walter respondeu às críticas do comentarista com um longo texto publicado em seu Instagram. "Estava vendo o programa de esporte quando um comentarista, cujo o nome é Edinho (eu acho, porque mal sei quem é essa pessoa, só sei que não tem o mínimo de respeito), falou que "todo mundo erra ao deixar um jogador deste jogar". Aqui todo mundo tem respeito pelo meu futebol, acredita em mim e luta todo dia junto comigo para que eu possa melhorar a minha condição física. Ninguém aqui no clube está brincando de trabalhar, então, na minha opinião, uma declaração dessas foi no mínimo infeliz!", diz Walter em um dos trechos da postagem.
Em seguida, o atacante partiu para um ataque direto ao ídolo do Fluminense (o ex-clube de Walter). "Edinho, meu caro, você não sabe um terço da dificuldade que passo para chegar num peso perto do ideal, muito menos a dificuldade que foi chegar até onde cheguei. É uma luta diária que jamais vou desistir! E digo mais, você para mim não é um grande comentarista, tendo em vista que publica informações falsas a meu respeito (já que eu nunca usei cinta e nem conseguiria jogar com aquilo). Mas nem por isso eu saio falando por ai, na imprensa, para tirá-lo do programa por ser um péssimo profissional! Então, só peço uma coisa: me respeita!". Walter marcou três gols pelo Atlético-PR, quinto colocado, neste Brasileirão.Fonte:Veja
Justiça Federal condena cúpula da OAS
O juiz Sergio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, condenou nesta quarta-feira a cúpula da empreiteira OAS por participação no escândalo do petrolão e impôs pena de dezesseis anos e quatro meses de prisão para o presidente afastado da construtora, José Aldemário Pinheiro, conhecido como Léo Pinheiro, pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Na sentença, o magistrado diz que a OAS fraudou "sistematicamente" contratos e licitações da Petrobras em obras da refinaria Abreu e Lima (PE), do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e na refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná. A condenação do executivo não inviabiliza um futuro acordo de delação premiada. Pinheiro temia ser condenado a cumprir mais de dois anos em regime fechado, o que de fato ocorreu.
VEJA revelou que Léo Pinheiro, empreiteiro próximo do ex-presidente Lula, está disposto a fazer um acordo de colaboração com a Justiça e relatar informações sobre o petista e sobre o meteórico enriquecimento de Lulinha. As tratativas do acordo de Pinheiro são feitas na Procuradoria Geral da República em Brasília. Além de dados comprometedores contra o petista, o ex-presidente da OAS prometeu entregar ao Ministério Público uma lista de políticos beneficiados pelo esquema.
Conforme a Lei 12.850/2013, em caso de delação firmada depois da sentença, a pena poderá ser reduzida até a metade ou será admitida a progressão de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos - ou seja, acelera a progressão de regime.
De acordo com Moro, a OAS, em uma ofensiva para corromper agentes da Petrobras, pagou 29,2 milhões de reais em propina para a diretoria de Abastecimento da Petrobras, então comandada pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa. As operações de lavagem de dinheiro envolvendo a construtora, relatou Moro, envolveram contratos e notas fiscais falsas e movimentaram impressionantes 41,5 milhões de reais.
Como parte da condenação, a justiça impôs o pagamento de 29,22 milhões de reais como "indenização" pelos crimes, o mesmo patamar dos frequentes depósitos de propina para a diretoria comandada, durante o petrolão, por Paulo Roberto Costa. As estimativas são de que os contratos da Petrobras com a empresa ficaram até 23% mais caros por conta das sucessivas fraudes e desvios para pagamento de propina.
Ao analisar a culpabilidade de Léo Pinheiro no propinoduto da Petrobras, o juiz Sergio Moro considerou que as circunstâncias da atuação criminosa do empreiteiro contra a Petrobras eram cruciais para a definição do tamanho da pena a ser imposta a ele.
Ele foi apenado em seis anos e seis meses de reclusão pelo crime de corrupção. Na acusação de lavagem de dinheiro, a pena ao empresário chegou a oito anos e quatro meses de reclusão. Recebeu mais três anos e seis meses pelo crime de organização criminosa. Moro, porém, não entendeu que Leo Pinheiro possa ser apontado como chefe do esquema
No mesmo processo, o ex-diretor da Área Internacional da OAS, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, também recebeu pena de dezesseis anos e quatro meses de prisão.
Os executivos Mateus Coutinho e José Ricardo Breghirolli receberam onze anos de prisão cada, enquanto Fernando Stremel recebeu quatro anos em regime aberto, convertidos para prestação de serviços à sociedade e pagamento de multa. Com a decisão de hoje, os executivos que atualmente cumprem prisão domiciliar em tornozeleira eletrônica passam a ficar livres deste sistema de controle.
Ao condenar os executivos, Moro destacou que eles continuam proibidos de dirigir ou administrar empresas envolvidas nas investigações, devem comparecer para audiências à justiça a cada 15 dias, não podem manter contato com os demais investigados e também não estão autorizados a deixar o país. Todos podem recorrer da sentença.
Leniência - Na sentença, o juiz Sergio Moro ainda recomendou que a OAS, a exemplo do que já fez a empreiteira Camargo Corrêa, busque um acordo de leniência com autoridades do Ministério Público Federal, Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Petrobras e Controladoria Geral da União (CGU).
"Para segurança jurídica da empresa, da sociedade e da vítima, os acordos deveriam envolver, em esforço conjunto, as referidas entidades públicas - que têm condições de trabalhar coletivamente (...) e deveriam incluir necessariamente, nessa ordem, o afastamento dos executivos envolvidos em atividade criminal (não necessariamente somente os ora condenados), a revelação irrestrita de todos os crimes, de todos os envolvidos e a disponibilização das provas existentes (não necessariamente somente os que foram objeto deste julgado), a adoção de sistemas internos mais rigorosos de compliance e a indenização completa dos prejuízos causados ao Poder Público (não necessariamente somente os que foram objeto deste julgado)".
Para o magistrado, "a OAS, por sua dimensão, tem uma responsabilidade política e social relevante e não pode fugir a elas, sendo necessário, como primeiro passo para superar o esquema criminoso e recuperar a sua reputação, assumir a responsabilidade por suas faltas pretéritas".Fonte:Veja
Na sentença, o magistrado diz que a OAS fraudou "sistematicamente" contratos e licitações da Petrobras em obras da refinaria Abreu e Lima (PE), do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e na refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná. A condenação do executivo não inviabiliza um futuro acordo de delação premiada. Pinheiro temia ser condenado a cumprir mais de dois anos em regime fechado, o que de fato ocorreu.
VEJA revelou que Léo Pinheiro, empreiteiro próximo do ex-presidente Lula, está disposto a fazer um acordo de colaboração com a Justiça e relatar informações sobre o petista e sobre o meteórico enriquecimento de Lulinha. As tratativas do acordo de Pinheiro são feitas na Procuradoria Geral da República em Brasília. Além de dados comprometedores contra o petista, o ex-presidente da OAS prometeu entregar ao Ministério Público uma lista de políticos beneficiados pelo esquema.
Conforme a Lei 12.850/2013, em caso de delação firmada depois da sentença, a pena poderá ser reduzida até a metade ou será admitida a progressão de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos - ou seja, acelera a progressão de regime.
De acordo com Moro, a OAS, em uma ofensiva para corromper agentes da Petrobras, pagou 29,2 milhões de reais em propina para a diretoria de Abastecimento da Petrobras, então comandada pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa. As operações de lavagem de dinheiro envolvendo a construtora, relatou Moro, envolveram contratos e notas fiscais falsas e movimentaram impressionantes 41,5 milhões de reais.
Como parte da condenação, a justiça impôs o pagamento de 29,22 milhões de reais como "indenização" pelos crimes, o mesmo patamar dos frequentes depósitos de propina para a diretoria comandada, durante o petrolão, por Paulo Roberto Costa. As estimativas são de que os contratos da Petrobras com a empresa ficaram até 23% mais caros por conta das sucessivas fraudes e desvios para pagamento de propina.
Ao analisar a culpabilidade de Léo Pinheiro no propinoduto da Petrobras, o juiz Sergio Moro considerou que as circunstâncias da atuação criminosa do empreiteiro contra a Petrobras eram cruciais para a definição do tamanho da pena a ser imposta a ele.
Ele foi apenado em seis anos e seis meses de reclusão pelo crime de corrupção. Na acusação de lavagem de dinheiro, a pena ao empresário chegou a oito anos e quatro meses de reclusão. Recebeu mais três anos e seis meses pelo crime de organização criminosa. Moro, porém, não entendeu que Leo Pinheiro possa ser apontado como chefe do esquema
No mesmo processo, o ex-diretor da Área Internacional da OAS, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, também recebeu pena de dezesseis anos e quatro meses de prisão.
Os executivos Mateus Coutinho e José Ricardo Breghirolli receberam onze anos de prisão cada, enquanto Fernando Stremel recebeu quatro anos em regime aberto, convertidos para prestação de serviços à sociedade e pagamento de multa. Com a decisão de hoje, os executivos que atualmente cumprem prisão domiciliar em tornozeleira eletrônica passam a ficar livres deste sistema de controle.
Ao condenar os executivos, Moro destacou que eles continuam proibidos de dirigir ou administrar empresas envolvidas nas investigações, devem comparecer para audiências à justiça a cada 15 dias, não podem manter contato com os demais investigados e também não estão autorizados a deixar o país. Todos podem recorrer da sentença.
Leniência - Na sentença, o juiz Sergio Moro ainda recomendou que a OAS, a exemplo do que já fez a empreiteira Camargo Corrêa, busque um acordo de leniência com autoridades do Ministério Público Federal, Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Petrobras e Controladoria Geral da União (CGU).
"Para segurança jurídica da empresa, da sociedade e da vítima, os acordos deveriam envolver, em esforço conjunto, as referidas entidades públicas - que têm condições de trabalhar coletivamente (...) e deveriam incluir necessariamente, nessa ordem, o afastamento dos executivos envolvidos em atividade criminal (não necessariamente somente os ora condenados), a revelação irrestrita de todos os crimes, de todos os envolvidos e a disponibilização das provas existentes (não necessariamente somente os que foram objeto deste julgado), a adoção de sistemas internos mais rigorosos de compliance e a indenização completa dos prejuízos causados ao Poder Público (não necessariamente somente os que foram objeto deste julgado)".
Para o magistrado, "a OAS, por sua dimensão, tem uma responsabilidade política e social relevante e não pode fugir a elas, sendo necessário, como primeiro passo para superar o esquema criminoso e recuperar a sua reputação, assumir a responsabilidade por suas faltas pretéritas".Fonte:Veja
Enem 2014 por Escola: quase metade das escolas 'reprova' em redação
Segundo os dados do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2014 por Escola, 7.435 instituições tiveram média abaixo de 500 na redação, nota mínima requerida pelo MEC (Ministério da Educação) para que um aluno tenha o certificado de conclusão do ensino médio.
Ou seja, quase metade das escolas avaliadas (47,53%) não conseguiu média 500, numa escala que vai até 1.000. No total, 15.640 escolas de um grupo de 29.635 tiveram suas notas divulgadas.
A situação piorou em relação ao ano passado, quando uma a cada três escolas (33,87%) eram "reprovadas". O colégio São Bento, no Rio de Janeiro, é a instituição com a melhor média em redação (886,56). A menor média pertence à escola estadual Dr. Augusto Monteiro (186,67), em Rio Branco, no Acre.
O índice foi publicado na manhã desta quarta-feira (5) pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), autarquia responsável pelo Enem e pelo Enem por Escola, além de outros índices e estatísticas de educação.
Novidades na divulgação
Este ano, a novidade é o indicador de permanência na escola, que mostra se o estudante cursou total ou parcialmente o ensino médio no mesmo estabelecimento de ensino. "Essa informação é importante para que a sociedade conheça quais são as escolas que realmente ajudam seus alunos a melhorarem, que oferecem educação de qualidade durante todo o ensino médio, e quais são aquelas que, simplesmente, selecionam alguns para cursarem apenas o 3º ano", destacou o presidente do Inep, Chico Soares.
Outra novidade é que as taxas de rendimento (aprovação, reprovação e abandono), levantadas pelo Censo Escolar da Educação Básica e já disponibilizadas no portal do Inep, foram incluídas no sistema de divulgação. Há, ainda, os dois indicadores lançados na edição anterior: o nível socioeconômico (INSE) e a formação docente.Fonte:Uol
Ou seja, quase metade das escolas avaliadas (47,53%) não conseguiu média 500, numa escala que vai até 1.000. No total, 15.640 escolas de um grupo de 29.635 tiveram suas notas divulgadas.
A situação piorou em relação ao ano passado, quando uma a cada três escolas (33,87%) eram "reprovadas". O colégio São Bento, no Rio de Janeiro, é a instituição com a melhor média em redação (886,56). A menor média pertence à escola estadual Dr. Augusto Monteiro (186,67), em Rio Branco, no Acre.
O índice foi publicado na manhã desta quarta-feira (5) pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), autarquia responsável pelo Enem e pelo Enem por Escola, além de outros índices e estatísticas de educação.
Novidades na divulgação
Este ano, a novidade é o indicador de permanência na escola, que mostra se o estudante cursou total ou parcialmente o ensino médio no mesmo estabelecimento de ensino. "Essa informação é importante para que a sociedade conheça quais são as escolas que realmente ajudam seus alunos a melhorarem, que oferecem educação de qualidade durante todo o ensino médio, e quais são aquelas que, simplesmente, selecionam alguns para cursarem apenas o 3º ano", destacou o presidente do Inep, Chico Soares.
Outra novidade é que as taxas de rendimento (aprovação, reprovação e abandono), levantadas pelo Censo Escolar da Educação Básica e já disponibilizadas no portal do Inep, foram incluídas no sistema de divulgação. Há, ainda, os dois indicadores lançados na edição anterior: o nível socioeconômico (INSE) e a formação docente.Fonte:Uol
Lula quer jogar Dirceu ao mar porque confia no seu silêncio
O inteligentíssimo jornalista e humorista Márvio Lúcio, o “Carioca” do programa Pânico (na rádio Jovem Pan e na Band), mandou ontem uma graça para o programa “Os Pingos nos Is”. Imitando a voz de Lula, ele canta:
“Eu/
Quem vai preso é o Zé de Dirceu/
Mesmo que seja
Eu/
Quem vai preso é o Zé do Dirceu/
mesmo que seja
Eu…”
Ridendo castigat mores… Rindo, moralizam-se os costumes. Luiz Inácio Lula da Silva — sim, ele mesmo! — agora deu para comentar com amigos, segundo informa a Folha, que, depois da prisão de José Dirceu, o PT precisa fazer uma profunda reflexão.
Convenham! É mesmo o caso de a gente ficar impressionando, não? Quando vieram à luz as primeiras falcatruas do mensalão, vocês se lembram, este senhor se disse traído. E afirmou que aqueles que erraram deveriam pagar. Pouco depois, o PT deu início àquela conversa mole de golpe, Lula passou a atribuir tudo a uma conspiração da oposição e da imprensa e anunciou, tonitruante, que um dia ainda diria muitas verdades. Alguns esperam até hoje. Sempre que esse senhor promete dizer verdades, dou de ombros e vou fazer outra coisa.
Muito bem! O petrolão chegou mais perto do chefão petista do que chegou o mensalão. Se já era absolutamente inverossímil que ignorasse aquela tramoia, menos verossímil é a afirmação segundo a qual nada sabia desta, dados os vínculos que o próprio Babalorixá mantém com empreiteiras e a dimensão do escândalo.
Mas vejam lá… O homem não se dá por achado. Propõe que o PT se dedique à reflexão como se aquilo tudo que se viu não fosse um método e, como já escrevi aqui, uma forma de tomada do estado brasileiro. Há, não custa lembrar, duas leituras em choque no próprio Ministério Público, e só uma é certa: 1 – a primeira pretende que todos os partidos são igualmente corruptos e que tudo se resolve com leis mais severas; 2 – a segunda informa que a corrupção jamais atingiu a dimensão que atingiu sob o petismo — em razão, obviamente, de características que lhe são peculiares.
Para Lula, segundo apurou a Folha, mais importante é o governo evitar uma guerra com Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara. Muito pragmático, o homem já deve estar pensando em como contornar as CPIs do BNDES e dos fundos de pensão.
Há outro troço perverso aí: petistas espalham pelos corredores que, desta feita, não sairão em defesa do Zé porque ele teria procurado obter vantagens pessoais na relação com as empreiteiras, entendem? Os petralhas, porque é de sua natureza e porque isso os define, acham que o malfeito cometido em nome do partido é, no fundo, virtude.
Lula sabe que não corre risco nenhum nesse caso. “É mais fácil matarem Dirceu do que ele fazer uma delação premiada.” A frase é do advogado Roberto Podval, que faz a sua defesa e também a do irmão do petista, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva. Eu já havia escrito aqui, como sabem, que achava absolutamente improvável que isso acontecesse.
Não em benefício de Dirceu — na verdade, é contra tudo o que ele pensa que o escrevo —, especulo se ele, mesmo formado em direito, considerava criminosas as ações pelas quais foi condenado no mensalão e aquelas de que o acusam no petrolão.
O que estou afirmando é algo mais sério do que o simples ato de delinquir. De tal maneira o crime se mostrou a segunda natureza do partido que não tardou a se tornar a primeira. Àquilo a que nós, os mortais comuns, chamamos banditismo, eles consideram uma “forma de luta”. É por isso que a legenda se tornou um mal sem cura.
Seja como for, a gente nota que Lula está disposto a jogar companheiros ao mar para ver se salva a própria pele e não vai parar, ele também, na cadeia.
“Eu/
Quem vai preso é o Zé de Dirceu/
Mesmo que seja
Eu/
Quem vai preso é o Zé do Dirceu/
mesmo que seja/
Eu…”
Texto publicado originalmente às 5h
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
“Eu/
Quem vai preso é o Zé de Dirceu/
Mesmo que seja
Eu/
Quem vai preso é o Zé do Dirceu/
mesmo que seja
Eu…”
Ridendo castigat mores… Rindo, moralizam-se os costumes. Luiz Inácio Lula da Silva — sim, ele mesmo! — agora deu para comentar com amigos, segundo informa a Folha, que, depois da prisão de José Dirceu, o PT precisa fazer uma profunda reflexão.
Convenham! É mesmo o caso de a gente ficar impressionando, não? Quando vieram à luz as primeiras falcatruas do mensalão, vocês se lembram, este senhor se disse traído. E afirmou que aqueles que erraram deveriam pagar. Pouco depois, o PT deu início àquela conversa mole de golpe, Lula passou a atribuir tudo a uma conspiração da oposição e da imprensa e anunciou, tonitruante, que um dia ainda diria muitas verdades. Alguns esperam até hoje. Sempre que esse senhor promete dizer verdades, dou de ombros e vou fazer outra coisa.
Muito bem! O petrolão chegou mais perto do chefão petista do que chegou o mensalão. Se já era absolutamente inverossímil que ignorasse aquela tramoia, menos verossímil é a afirmação segundo a qual nada sabia desta, dados os vínculos que o próprio Babalorixá mantém com empreiteiras e a dimensão do escândalo.
Mas vejam lá… O homem não se dá por achado. Propõe que o PT se dedique à reflexão como se aquilo tudo que se viu não fosse um método e, como já escrevi aqui, uma forma de tomada do estado brasileiro. Há, não custa lembrar, duas leituras em choque no próprio Ministério Público, e só uma é certa: 1 – a primeira pretende que todos os partidos são igualmente corruptos e que tudo se resolve com leis mais severas; 2 – a segunda informa que a corrupção jamais atingiu a dimensão que atingiu sob o petismo — em razão, obviamente, de características que lhe são peculiares.
Para Lula, segundo apurou a Folha, mais importante é o governo evitar uma guerra com Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara. Muito pragmático, o homem já deve estar pensando em como contornar as CPIs do BNDES e dos fundos de pensão.
Há outro troço perverso aí: petistas espalham pelos corredores que, desta feita, não sairão em defesa do Zé porque ele teria procurado obter vantagens pessoais na relação com as empreiteiras, entendem? Os petralhas, porque é de sua natureza e porque isso os define, acham que o malfeito cometido em nome do partido é, no fundo, virtude.
Lula sabe que não corre risco nenhum nesse caso. “É mais fácil matarem Dirceu do que ele fazer uma delação premiada.” A frase é do advogado Roberto Podval, que faz a sua defesa e também a do irmão do petista, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva. Eu já havia escrito aqui, como sabem, que achava absolutamente improvável que isso acontecesse.
Não em benefício de Dirceu — na verdade, é contra tudo o que ele pensa que o escrevo —, especulo se ele, mesmo formado em direito, considerava criminosas as ações pelas quais foi condenado no mensalão e aquelas de que o acusam no petrolão.
O que estou afirmando é algo mais sério do que o simples ato de delinquir. De tal maneira o crime se mostrou a segunda natureza do partido que não tardou a se tornar a primeira. Àquilo a que nós, os mortais comuns, chamamos banditismo, eles consideram uma “forma de luta”. É por isso que a legenda se tornou um mal sem cura.
Seja como for, a gente nota que Lula está disposto a jogar companheiros ao mar para ver se salva a própria pele e não vai parar, ele também, na cadeia.
“Eu/
Quem vai preso é o Zé de Dirceu/
Mesmo que seja
Eu/
Quem vai preso é o Zé do Dirceu/
mesmo que seja/
Eu…”
Texto publicado originalmente às 5h
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
MP abre inquéritos para investigar fraudes no Procon
O Ministério Público do Estado de São Paulo instaurou três inquéritos - dois cíveis e um criminal - para investigar um suposto esquema de fraudes no sistema de fiscalização e aplicação de multas na Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). A origem da denúncia foi uma auditoria interna feita no órgão a pedido do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Segundo a diretora executiva da fundação, Ivete Maria Ribeiro, um grupo de funcionários procurava os devedores reincidentes para negociar o pagamento de multas. "Ouvimos que eles chegavam, por exemplo, em um posto de gasolina e diziam: 'Você é reincidente e sua multa é 50. Mas, se eu não considerá-lo reincidente, sua multa será 25'. Depois, nós corrigimos vários processos que estavam com a multa errada, pela metade, como se não fosse uma reincidência", afirmou a chefe do Procon.
Esse esquema teria provocado prejuízos ainda não estimados à instituição, que é responsável pelo recebimento e processamento de reclamações administrativas, individuais e coletivas contra fornecedores de bens e serviços. Os valores serão mensurados pelas investigações abertas em junho. O promotor responsável pelos três casos é Roberto Senise, da Promotoria de Defesa do Consumidor.
"Foi em fevereiro que o secretário da Justiça, Aloísio de Toledo César, recebeu um comunicado do governador dizendo que estavam ocorrendo inúmeras irregularidades no Procon e que havia negociação de multas", disse Ivete.
O caso chegou à mesa do secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania, a quem a fundação está subordinada. "O pessoal lá estava trocando de Mercedes a cada dois anos. Quando chegava, por exemplo, a Eletropaulo, eles diziam: 'Olha, essa multa aqui pode chegar a até 20 milhões de reais'. Depois, chamavam o advogado e, na sombra, negociavam", contou o secretário. "Esse pessoal estava nadando em ouro."
Apesar de Toledo César e Ivete falarem em "grupo", o único nome citado diretamente nos inquéritos como suposto integrante do esquema é o ex-assessor técnico Renato Menezello, que teria assumido de forma irregular a função de diretor de fiscalização. "Alguém só pode assumir o cargo de duas formas: com a designação feita pelo governador ou pelo diretor executivo. Ele [Menezello] não tinha nem uma nem outra. Ele começou a assinar como se fosse diretor, mas não era", afirmou Ivete.
No dia em que instaurou um inquérito, o promotor sustentou que Menezello "usurpou funções atribuídas ao diretor de fiscalização" e "editou ordens de serviço em prejuízo para o consumidor". "Os atos normativos ilegalmente baixados [pelo ex-assessor] contrariam a legislação vigente e interferem no processo fiscalizatório", escreveu Senise no texto de abertura de um dos inquéritos.
Menezello foi indicado em 2014 pelo atual deputado Celso Russomanno (PRB-SP). Cotado para disputar o Palácio dos Bandeirantes no começo de 2014, Russomanno acabou desistindo da empreitada e apoiou a reeleição de Geraldo Alckmin, depois de emplacar nomes de sua confiança para cargos estratégicos na fundação.
O atendimento ao consumidor é a base da estratégia política do deputado do PRB - o partido também comanda a Secretaria Estadual de Esporte, Lazer e Juventude. Além de apresentar um quadro em programas na TV Record que se chama Patrulha do Consumidor, o deputado Russomanno preside o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec), uma ONG que presta atendimento gratuito a pessoas que foram lesadas por fornecedores e prestadores de serviço.
A diretora executiva do Procon, Ivete Maria Ribeiro, afirma que, além de Menezello, exonerou da Fundação "outras dez ou quinze pessoas" ligadas ao deputado. Questionado sobre as nomeações, Russomanno, que é pré-candidato a prefeito da capital nas eleições de 2016, reconhece que indicou apenas dois nomes: Renato Menezello e Odilon Manoel Ribeiro. "As denúncias no Procon são graves. Se existem irregularidades, elas precisam ser apuradas. Não vou compartilhar com nada feito de forma errada", disse o deputado do PRB.
O nome de Odilon Manoel Ribeiro apareceu em mensagens interceptadas pela Polícia Federal no celular do ex-presidente da OAS, José Aldemario Pinheiro Filho, preso na Operação Lava Jato. As mensagens revelam que Ribeiro teria procurado o empreiteiro um ano antes da eleição de 2014 "para falar sobre apoio". Ele negou os contatos com o presidente da OAS
Procurado, Menezello não quis comentar o caso.
"Eu não vou falar nada sobre isso. Eu ainda não fui depor, eu não sei do que se trata", afirmou. Menezello foi afastado do Procon no início do ano. O ex-assessor técnico foi convocado para apresentar a defesa ao Ministério Público em 27 de julho. Chegou a comparecer ao MP na data estipulada, mas alegou ao promotor responsável não ter tido tempo suficiente para preparar a defesa. O promotor acolheu o pedido feito pelo ex-assessor do Procon e deu um prazo de 20 dias para que Menezello retorne ao Ministério Público para apresentá-la.
Aloísio de Toledo César e Ivete Maria Ribeiro foram indicados aos cargos de secretário da Justiça e diretora do Procon, respectivamente, pelo deputado estadual Campos Machado (PTB). O partido comanda a pasta e a fundação desde fevereiro, depois de uma reestruturação feita por Alckmin.
(Com Estadão Conteúdo)
Segundo a diretora executiva da fundação, Ivete Maria Ribeiro, um grupo de funcionários procurava os devedores reincidentes para negociar o pagamento de multas. "Ouvimos que eles chegavam, por exemplo, em um posto de gasolina e diziam: 'Você é reincidente e sua multa é 50. Mas, se eu não considerá-lo reincidente, sua multa será 25'. Depois, nós corrigimos vários processos que estavam com a multa errada, pela metade, como se não fosse uma reincidência", afirmou a chefe do Procon.
Esse esquema teria provocado prejuízos ainda não estimados à instituição, que é responsável pelo recebimento e processamento de reclamações administrativas, individuais e coletivas contra fornecedores de bens e serviços. Os valores serão mensurados pelas investigações abertas em junho. O promotor responsável pelos três casos é Roberto Senise, da Promotoria de Defesa do Consumidor.
"Foi em fevereiro que o secretário da Justiça, Aloísio de Toledo César, recebeu um comunicado do governador dizendo que estavam ocorrendo inúmeras irregularidades no Procon e que havia negociação de multas", disse Ivete.
O caso chegou à mesa do secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania, a quem a fundação está subordinada. "O pessoal lá estava trocando de Mercedes a cada dois anos. Quando chegava, por exemplo, a Eletropaulo, eles diziam: 'Olha, essa multa aqui pode chegar a até 20 milhões de reais'. Depois, chamavam o advogado e, na sombra, negociavam", contou o secretário. "Esse pessoal estava nadando em ouro."
Apesar de Toledo César e Ivete falarem em "grupo", o único nome citado diretamente nos inquéritos como suposto integrante do esquema é o ex-assessor técnico Renato Menezello, que teria assumido de forma irregular a função de diretor de fiscalização. "Alguém só pode assumir o cargo de duas formas: com a designação feita pelo governador ou pelo diretor executivo. Ele [Menezello] não tinha nem uma nem outra. Ele começou a assinar como se fosse diretor, mas não era", afirmou Ivete.
No dia em que instaurou um inquérito, o promotor sustentou que Menezello "usurpou funções atribuídas ao diretor de fiscalização" e "editou ordens de serviço em prejuízo para o consumidor". "Os atos normativos ilegalmente baixados [pelo ex-assessor] contrariam a legislação vigente e interferem no processo fiscalizatório", escreveu Senise no texto de abertura de um dos inquéritos.
Menezello foi indicado em 2014 pelo atual deputado Celso Russomanno (PRB-SP). Cotado para disputar o Palácio dos Bandeirantes no começo de 2014, Russomanno acabou desistindo da empreitada e apoiou a reeleição de Geraldo Alckmin, depois de emplacar nomes de sua confiança para cargos estratégicos na fundação.
O atendimento ao consumidor é a base da estratégia política do deputado do PRB - o partido também comanda a Secretaria Estadual de Esporte, Lazer e Juventude. Além de apresentar um quadro em programas na TV Record que se chama Patrulha do Consumidor, o deputado Russomanno preside o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec), uma ONG que presta atendimento gratuito a pessoas que foram lesadas por fornecedores e prestadores de serviço.
A diretora executiva do Procon, Ivete Maria Ribeiro, afirma que, além de Menezello, exonerou da Fundação "outras dez ou quinze pessoas" ligadas ao deputado. Questionado sobre as nomeações, Russomanno, que é pré-candidato a prefeito da capital nas eleições de 2016, reconhece que indicou apenas dois nomes: Renato Menezello e Odilon Manoel Ribeiro. "As denúncias no Procon são graves. Se existem irregularidades, elas precisam ser apuradas. Não vou compartilhar com nada feito de forma errada", disse o deputado do PRB.
O nome de Odilon Manoel Ribeiro apareceu em mensagens interceptadas pela Polícia Federal no celular do ex-presidente da OAS, José Aldemario Pinheiro Filho, preso na Operação Lava Jato. As mensagens revelam que Ribeiro teria procurado o empreiteiro um ano antes da eleição de 2014 "para falar sobre apoio". Ele negou os contatos com o presidente da OAS
Procurado, Menezello não quis comentar o caso.
"Eu não vou falar nada sobre isso. Eu ainda não fui depor, eu não sei do que se trata", afirmou. Menezello foi afastado do Procon no início do ano. O ex-assessor técnico foi convocado para apresentar a defesa ao Ministério Público em 27 de julho. Chegou a comparecer ao MP na data estipulada, mas alegou ao promotor responsável não ter tido tempo suficiente para preparar a defesa. O promotor acolheu o pedido feito pelo ex-assessor do Procon e deu um prazo de 20 dias para que Menezello retorne ao Ministério Público para apresentá-la.
Aloísio de Toledo César e Ivete Maria Ribeiro foram indicados aos cargos de secretário da Justiça e diretora do Procon, respectivamente, pelo deputado estadual Campos Machado (PTB). O partido comanda a pasta e a fundação desde fevereiro, depois de uma reestruturação feita por Alckmin.
(Com Estadão Conteúdo)
Collor recebeu R$ 26 milhões em propina, segundo MPF
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que os carros de luxo do senador Fernando Collor (PTB-AL), apreendidos na Operação Politeia, não sejam devolvidos ao parlamentar. No documento, o procurador-geral narra que os veículos são possivelmente produto de crime e que as investigações apontam que Collor recebeu 26 milhões de reais em propina, entre os anos de 2010 e 2014, por meio de um "sofisticado esquema de lavagem de dinheiro".
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o propinoduto era oriundo do esquema do petrolão. Os repasses eram feitos por meio de contratos de troca de bandeira de postos de combustível, celebrados entre a Petrobras Distribuidora e a DVBR Derivados do Brasil. Estão ligados ao esquema assessores do Senado, colaboradores, empresas em atividade e empresas suspeitas de serem de faA
Entre 2011 e 2013, Collor teria recebido cerca de 800.000 reais em depósitos "fracionados", o que levantou suspeita do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O relatório das investigações enviado ao STF menciona ainda pagamentos de altos valores em espécie para o parlamentar, como depósito de 249.000 reais feito pela TV Gazeta da Alagoas, da qual o senador é sócio.
Além da TV, outras duas empresas de Collor aparecem nas investigações da PGR: a Água Branca Participações e a Gazeta de Alagoas. Há depósitos feitos em nome de uma empresa em favor de outra, com operação realizada por um assessor de Collor no Senado desde 2007. A suspeita dos investigadores é de que a Água Branca é uma empresa de fachada - não tem empregados, sede e nem participação em outras empresas. "Mas estranhamente tem a propriedade de três carros de luxo", escreve o procurador-geral.
Os investigadores relatam transferências para pagamento de um dos veículos feitas por empresa que já recebeu mais de 900.000 reais, no mesmo ano da aquisição do carro, de negócios vinculados ao doleiro Alberto Youssef, delator da Lava Jato.
Janot sustenta que a maior parte dos veículos - Lamborghini, Ferrari, Bentley e Land Rover - está registrada em nome da empresa Água Branca Participações. Já o Porsche está em nome da GM Comércio de Combustíveis. Para o procurador-geral, as empresas é que deveriam solicitar a devolução e não Collor, a menos que fosse apresentada uma justificativa que apontasse o motivo de o senador se considerar proprietário dos automóveis. Além disso, o procurador-geral afirma que não cabe restituição de produto de crime, pedindo que o STF negue a solicitação do senador.
A compra da Lamborghini, explica Janot, foi feita com entrega de um veículo no valor de 400.000 reais, mais financiamento de 1,6 milhão de reais, além de pagamento de parcelas em dinheiro no total de 1,2 milhão de reais. Na peça enviada ao STF, Janot revela que o financiamento da Lamborghini está "inadimplente", provavelmente em razão do "fim do fluxo de propina" pela deflagração da Lava Jato.
No documento, Janot aponta indícios de que os veículos foram usados para lavagem de dinheiro. O caso será analisado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF. O senador Fernando Collor não foi encontrado para comentar o assunto.
(Com Estadão Conteúdo)
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o propinoduto era oriundo do esquema do petrolão. Os repasses eram feitos por meio de contratos de troca de bandeira de postos de combustível, celebrados entre a Petrobras Distribuidora e a DVBR Derivados do Brasil. Estão ligados ao esquema assessores do Senado, colaboradores, empresas em atividade e empresas suspeitas de serem de faA
Entre 2011 e 2013, Collor teria recebido cerca de 800.000 reais em depósitos "fracionados", o que levantou suspeita do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O relatório das investigações enviado ao STF menciona ainda pagamentos de altos valores em espécie para o parlamentar, como depósito de 249.000 reais feito pela TV Gazeta da Alagoas, da qual o senador é sócio.
Além da TV, outras duas empresas de Collor aparecem nas investigações da PGR: a Água Branca Participações e a Gazeta de Alagoas. Há depósitos feitos em nome de uma empresa em favor de outra, com operação realizada por um assessor de Collor no Senado desde 2007. A suspeita dos investigadores é de que a Água Branca é uma empresa de fachada - não tem empregados, sede e nem participação em outras empresas. "Mas estranhamente tem a propriedade de três carros de luxo", escreve o procurador-geral.
Os investigadores relatam transferências para pagamento de um dos veículos feitas por empresa que já recebeu mais de 900.000 reais, no mesmo ano da aquisição do carro, de negócios vinculados ao doleiro Alberto Youssef, delator da Lava Jato.
Janot sustenta que a maior parte dos veículos - Lamborghini, Ferrari, Bentley e Land Rover - está registrada em nome da empresa Água Branca Participações. Já o Porsche está em nome da GM Comércio de Combustíveis. Para o procurador-geral, as empresas é que deveriam solicitar a devolução e não Collor, a menos que fosse apresentada uma justificativa que apontasse o motivo de o senador se considerar proprietário dos automóveis. Além disso, o procurador-geral afirma que não cabe restituição de produto de crime, pedindo que o STF negue a solicitação do senador.
A compra da Lamborghini, explica Janot, foi feita com entrega de um veículo no valor de 400.000 reais, mais financiamento de 1,6 milhão de reais, além de pagamento de parcelas em dinheiro no total de 1,2 milhão de reais. Na peça enviada ao STF, Janot revela que o financiamento da Lamborghini está "inadimplente", provavelmente em razão do "fim do fluxo de propina" pela deflagração da Lava Jato.
No documento, Janot aponta indícios de que os veículos foram usados para lavagem de dinheiro. O caso será analisado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF. O senador Fernando Collor não foi encontrado para comentar o assunto.
(Com Estadão Conteúdo)
em reuniões no Peru, Dirceu falou de Lula e Petrobras
Vídeos obtidos pelo site de VEJA mostram a desenvoltura com que o ex-ministro José Dirceu circulava no alto escalão do governo peruano no segundo mandato do ex-presidente Lula - mesmo réu no processo do mensalão e defenestrado da Casa Civil em 2005. Em encontros com autoridades do país, o petista chega a se referir a estratégias comerciais do Planalto. E afirma que o Peru era uma das prioridades de Lula. Um dos encontros precede uma visita de Estado do ex-presidente ao país andino. Ao saber que o tema Petrobras seria tratado, Dirceu afirma: "Isso é importante".
As portas para o ex-ministro no Peru foram abertas por meio da parceria com a mulher de um ex-ministro peruano, que recebeu do petista 378.785 reais e outros 180.000 dólares (cerca de 620.000 reais) da Galvão Engenharia, a pedido de Dirceu. Com a ajuda da brasileira Zaida Sisson de Castro, de 63 anos, o ex-ministro "expandiu sua consultoria para atuar no Peru", segundo a Polícia Federal - e passou a circular na cúpula do governo peruano.
Elo de Dirceu no país, a consultora Zaida era mulher do arquiteto peruano Rodolfo Luis Beltrán Bravo. Ele foi ministro da Presidência (1989-1990) no primeiro governo de Alan García, titular do Ministério do Comércio Exterior e diretor do Banco Central da Reserva, além de conselheiro comercial na embaixada peruana na Venezuela. Formado nos Estados Unidos e no Brasil, Rodolfo Beltrán já foi condecorado pelo governo brasileiro com a ordem Grã-Cruz da Medalha Cruzeiro do Sul.
Em 2 de novembro de 2009, Zaida levou Dirceu a uma reunião com o então primeiro-ministro do Peru, o político do Partido Aprista Peruano Javier Velásquez Quesquén, ex-presidente do Congresso Nacional. À época, ela prestava serviços à filial peruana da Galvão Engenharia - a empreiteira disse à Justiça que Dirceu esteve em uma reunião com Zaida e autoridades do governo do Peru, em defesa de interesses da empresa. No mesmo período, o marido de Zaida ocupava a diretoria do Agrorural, programa governamental de desenvolvimento produtivo agrário e rural do Ministério da Agricultura, no segundo governo do ex-presidente Alan García.
Dirceu já estava com mandato cassado, réu no mensalão e longe do Palácio do Planalto, mas parecia falar em nome do governo brasileiro.
A reunião precedeu uma visita de Estado do ex-presidente Lula, no dia 11 de dezembro daquele ano. No fim do encontro, Dirceu perguntou a Velásquez se Lula não iria ao Peru em breve. Zaida interveio e respondeu que sim, e o premiê Velásquez acrescentou que conversariam sobre a Petrobras. Dirceu fez um sinal positivo com a mão e disse: "Isso é importante".
Na reunião, Dirceu conversou em "portunhol" com o então presidente do Conselho de Ministros sobre o desenvolvimento do Brasil, defendeu a integração tecnológica e disse que o Peru seria a saída "preferencial" que o Brasil buscava para o Pacífico. Ele também afirmou que muitas empresas brasileiras estavam interessadas em investir no país. "Tem muitos empresários brasileiros que querem vir ao Peru", afirmou Dirceu.
"O Lula tem o Peru como prioridade na América do Sul. As relações com Paraguai e Bolívia são de outro tipo porque temos contencioso e temos que apoiar o desenvolvimento desses países. O Peru está em outro nível. E com a Argentina temos problemas e mais problemas porque é natural, são duas economias que competem", diz Dirceu. "Estou à ordem. Basta me convocar que estou sempre à disposição do Peru", despediu-se.
A audiência foi gravada em vídeo e publicada por Zaida em um canal de vídeos na internet. O registro da reunião foi apagado depois que o site de VEJA questionou Zaida sobre sua atuação profissional e seus elos com Dirceu. Ela não respondeu.
No mês seguinte, Lula faria mais um incentivo aos investimentos brasileiros no Peru, inclusive com crédito do BNDES. O ex-presidente palestrou a empresários peruanos e brasileiros, reuniu-se reservadamente com Alan García, e depois com o atual presidente, Ollanta Humala, do Partido Nacionalista Peruano. Lula ainda assinou onze acordos de cooperação com o país andino, na área de transporte aéreo, comércio e energia, como a construção de uma hidrelétrica na fronteira com o Acre.
"Os empresários brasileiros, Alan - e tem muitos aqui que você conhece -, sabem que desde 2003 eu tenho feito uma pressão imensa para que eles façam investimento na América do Sul, porque a similaridade que existe entre nós permite extraordinárias oportunidades de investimentos do Peru no Brasil, do Brasil no Peru. Eu poderia pegar a Petrobras, que está aqui, que ainda está investindo pouco no Peru; poderia pegar a Vale do Rio Doce, que está aqui; e as coisas que eu mais discuto com eles é fazer investimento no Peru, produzir coisas no Peru, gerar empregos no Peru e exportar o excedente para o Brasil para que a gente possa equilibrar a balança comercial entre Brasil e Peru", disse Lula.
Buscas - Zaida Sisson foi apontada pelo delator Milton Pascowitch como parceira de negócios de Dirceu no Peru e indicada pelo petista para "atuar na obtenção de contratos para a Engevix". Eles se conheceram durante uma viagem ao país em 2008 com Dirceu, Gerson Almada e José Antonio Sobrinho. Na ocasião, também se reuniram com ministros das Águas, de Energia e com o presidente da Petroperu. O Ministério Público Federal (MPF) afirma que há indícios de lavagem ou ocultação de dinheiro por parte dela.
Um endereço em nome de Zaida na Rua Amaral Gurgel, região central de São Paulo, foi alvo de buscas da Lava Jato na segunda-feira. O Ministério Público pediu o bloqueio de bens dela, na quantia de 364.398 reais, referentes a vinte transferências identificadas entre janeiro de 2009 a abril de 2010. "Há evidências de que os serviços contratados pelas empreiteiras da JD não foram realizados. Portanto, há elementos de prova de que Zaida tenha recebido recursos de propina dessas empreiteiras para atuar em favor das empresas no Peru", afirma o MPF.
Zaida recebeu de Dirceu pagamentos que somam ao todo 378.785 reais entre 2008 e 2011, segundo a Receita Federal. Os repasses aparecem em relatório do Fisco na movimentação declarada da JD Assessoria e Consultoria, empresa de Dirceu usada, segundo delatores e investigadores do petrolão, para movimentar propina. Zaida recebeu por meio da Blitz Trading, empresa que abriu em 2003 no Brasil. A empresa tem como principal objeto social a representação comercial, agenciamento de comércio de máquinas, equipamentos, embarcações e aeronaves. A sede é um apartamento em Porto Alegre (RS). Também é sócia da Blitz a filha da consultora, Carol Sisson, estudante de jornalismo e blogueira de moda em São Paulo. Zaida ainda é dona da SC Consultoría, registrada em Lima, capital do Peru.
Por indicação de Dirceu, Zaida foi contratada pela filial peruana da Galvão Engenharia por 5.000 dólares mensais para "analisar aspectos sociológicos e políticos do Peru", prestar assessoria e divulgar o nome da empreiteira em eventos no país. O contrato foi firmado com a SC Consultoría e durou de três anos, segundo a informações da empreiteira, o que daria um pagamento de 180.000 dólares. Ela ajudou a Galvão Engenharia em um contrato com a estatal de águas e esgoto de Lima, Sedapal. A Galvão declarou à Justiça que Zaida "realizou reuniões periódicas com representantes da empresa e ministros da Agricultura [setor em que o marido atuava], com o presidente regional de Tumbes, prospectou projetos de interesse nas áreas de infraestrutura, saneamento e rodovias, sendo que em ao menos uma dessas reuniões José Dirceu esteve presente".
Dilma - A consultora mora no exterior há cerca de quinze anos. Em 2002, ela foi delegada do PT no Peru durante as eleições presidenciais e fez campanha para o ex-presidente Lula. Zaida se apresenta na imprensa local como dirigente petista e militante do Partido Aprista Peruano (APRA). O nome dela aparece em um abaixo-assinado com objetivo de "denunciar" a violação de direitos humanos à Anistia Internacional por ocasião da condenação de Dirceu no mensalão. Nas eleições de 2010, ela deu entrevistas a rádios peruanas defendendo a eleição da presidente Dilma Rousseff. "Dilma é uma economista fantástica", diz Zaida.
Zaida e o ex-ministro Beltrán se conheceram em 1965 durante uma competição de natação no Rio Grande do Sul. Nos anos 2000 se reencontraram, reataram o romance e agora vivem em Lima. Eles se apresentam atualmente como consultores privados na América Latina com clientes na área de petróleo, gás e energia. Em um currículo online, Zaida afirma ter sido executiva de contas de consultoria governamental para a Petrobras e a PDVSA, estatal de petróleo venezuelana. Ela fez parte da diretoria da Capebras (Câmara Binacional de Comércio e Integração Peru-Brasil). A entidade tem como associadas subsidiárias peruanas de empreiteiras flagradas na Lava Jato, como Odebrecht, Queiroz :Veja.Galvão, Camargo Correa, Andrade Gutierrez, Galvão Engenharia, além da Petrobras Perú, vendida pela estatal brasileira à chinesa CNPC.Fonte:Veja
As portas para o ex-ministro no Peru foram abertas por meio da parceria com a mulher de um ex-ministro peruano, que recebeu do petista 378.785 reais e outros 180.000 dólares (cerca de 620.000 reais) da Galvão Engenharia, a pedido de Dirceu. Com a ajuda da brasileira Zaida Sisson de Castro, de 63 anos, o ex-ministro "expandiu sua consultoria para atuar no Peru", segundo a Polícia Federal - e passou a circular na cúpula do governo peruano.
Elo de Dirceu no país, a consultora Zaida era mulher do arquiteto peruano Rodolfo Luis Beltrán Bravo. Ele foi ministro da Presidência (1989-1990) no primeiro governo de Alan García, titular do Ministério do Comércio Exterior e diretor do Banco Central da Reserva, além de conselheiro comercial na embaixada peruana na Venezuela. Formado nos Estados Unidos e no Brasil, Rodolfo Beltrán já foi condecorado pelo governo brasileiro com a ordem Grã-Cruz da Medalha Cruzeiro do Sul.
Em 2 de novembro de 2009, Zaida levou Dirceu a uma reunião com o então primeiro-ministro do Peru, o político do Partido Aprista Peruano Javier Velásquez Quesquén, ex-presidente do Congresso Nacional. À época, ela prestava serviços à filial peruana da Galvão Engenharia - a empreiteira disse à Justiça que Dirceu esteve em uma reunião com Zaida e autoridades do governo do Peru, em defesa de interesses da empresa. No mesmo período, o marido de Zaida ocupava a diretoria do Agrorural, programa governamental de desenvolvimento produtivo agrário e rural do Ministério da Agricultura, no segundo governo do ex-presidente Alan García.
Dirceu já estava com mandato cassado, réu no mensalão e longe do Palácio do Planalto, mas parecia falar em nome do governo brasileiro.
A reunião precedeu uma visita de Estado do ex-presidente Lula, no dia 11 de dezembro daquele ano. No fim do encontro, Dirceu perguntou a Velásquez se Lula não iria ao Peru em breve. Zaida interveio e respondeu que sim, e o premiê Velásquez acrescentou que conversariam sobre a Petrobras. Dirceu fez um sinal positivo com a mão e disse: "Isso é importante".
Na reunião, Dirceu conversou em "portunhol" com o então presidente do Conselho de Ministros sobre o desenvolvimento do Brasil, defendeu a integração tecnológica e disse que o Peru seria a saída "preferencial" que o Brasil buscava para o Pacífico. Ele também afirmou que muitas empresas brasileiras estavam interessadas em investir no país. "Tem muitos empresários brasileiros que querem vir ao Peru", afirmou Dirceu.
"O Lula tem o Peru como prioridade na América do Sul. As relações com Paraguai e Bolívia são de outro tipo porque temos contencioso e temos que apoiar o desenvolvimento desses países. O Peru está em outro nível. E com a Argentina temos problemas e mais problemas porque é natural, são duas economias que competem", diz Dirceu. "Estou à ordem. Basta me convocar que estou sempre à disposição do Peru", despediu-se.
A audiência foi gravada em vídeo e publicada por Zaida em um canal de vídeos na internet. O registro da reunião foi apagado depois que o site de VEJA questionou Zaida sobre sua atuação profissional e seus elos com Dirceu. Ela não respondeu.
No mês seguinte, Lula faria mais um incentivo aos investimentos brasileiros no Peru, inclusive com crédito do BNDES. O ex-presidente palestrou a empresários peruanos e brasileiros, reuniu-se reservadamente com Alan García, e depois com o atual presidente, Ollanta Humala, do Partido Nacionalista Peruano. Lula ainda assinou onze acordos de cooperação com o país andino, na área de transporte aéreo, comércio e energia, como a construção de uma hidrelétrica na fronteira com o Acre.
"Os empresários brasileiros, Alan - e tem muitos aqui que você conhece -, sabem que desde 2003 eu tenho feito uma pressão imensa para que eles façam investimento na América do Sul, porque a similaridade que existe entre nós permite extraordinárias oportunidades de investimentos do Peru no Brasil, do Brasil no Peru. Eu poderia pegar a Petrobras, que está aqui, que ainda está investindo pouco no Peru; poderia pegar a Vale do Rio Doce, que está aqui; e as coisas que eu mais discuto com eles é fazer investimento no Peru, produzir coisas no Peru, gerar empregos no Peru e exportar o excedente para o Brasil para que a gente possa equilibrar a balança comercial entre Brasil e Peru", disse Lula.
Buscas - Zaida Sisson foi apontada pelo delator Milton Pascowitch como parceira de negócios de Dirceu no Peru e indicada pelo petista para "atuar na obtenção de contratos para a Engevix". Eles se conheceram durante uma viagem ao país em 2008 com Dirceu, Gerson Almada e José Antonio Sobrinho. Na ocasião, também se reuniram com ministros das Águas, de Energia e com o presidente da Petroperu. O Ministério Público Federal (MPF) afirma que há indícios de lavagem ou ocultação de dinheiro por parte dela.
Um endereço em nome de Zaida na Rua Amaral Gurgel, região central de São Paulo, foi alvo de buscas da Lava Jato na segunda-feira. O Ministério Público pediu o bloqueio de bens dela, na quantia de 364.398 reais, referentes a vinte transferências identificadas entre janeiro de 2009 a abril de 2010. "Há evidências de que os serviços contratados pelas empreiteiras da JD não foram realizados. Portanto, há elementos de prova de que Zaida tenha recebido recursos de propina dessas empreiteiras para atuar em favor das empresas no Peru", afirma o MPF.
Zaida recebeu de Dirceu pagamentos que somam ao todo 378.785 reais entre 2008 e 2011, segundo a Receita Federal. Os repasses aparecem em relatório do Fisco na movimentação declarada da JD Assessoria e Consultoria, empresa de Dirceu usada, segundo delatores e investigadores do petrolão, para movimentar propina. Zaida recebeu por meio da Blitz Trading, empresa que abriu em 2003 no Brasil. A empresa tem como principal objeto social a representação comercial, agenciamento de comércio de máquinas, equipamentos, embarcações e aeronaves. A sede é um apartamento em Porto Alegre (RS). Também é sócia da Blitz a filha da consultora, Carol Sisson, estudante de jornalismo e blogueira de moda em São Paulo. Zaida ainda é dona da SC Consultoría, registrada em Lima, capital do Peru.
Por indicação de Dirceu, Zaida foi contratada pela filial peruana da Galvão Engenharia por 5.000 dólares mensais para "analisar aspectos sociológicos e políticos do Peru", prestar assessoria e divulgar o nome da empreiteira em eventos no país. O contrato foi firmado com a SC Consultoría e durou de três anos, segundo a informações da empreiteira, o que daria um pagamento de 180.000 dólares. Ela ajudou a Galvão Engenharia em um contrato com a estatal de águas e esgoto de Lima, Sedapal. A Galvão declarou à Justiça que Zaida "realizou reuniões periódicas com representantes da empresa e ministros da Agricultura [setor em que o marido atuava], com o presidente regional de Tumbes, prospectou projetos de interesse nas áreas de infraestrutura, saneamento e rodovias, sendo que em ao menos uma dessas reuniões José Dirceu esteve presente".
Dilma - A consultora mora no exterior há cerca de quinze anos. Em 2002, ela foi delegada do PT no Peru durante as eleições presidenciais e fez campanha para o ex-presidente Lula. Zaida se apresenta na imprensa local como dirigente petista e militante do Partido Aprista Peruano (APRA). O nome dela aparece em um abaixo-assinado com objetivo de "denunciar" a violação de direitos humanos à Anistia Internacional por ocasião da condenação de Dirceu no mensalão. Nas eleições de 2010, ela deu entrevistas a rádios peruanas defendendo a eleição da presidente Dilma Rousseff. "Dilma é uma economista fantástica", diz Zaida.
Zaida e o ex-ministro Beltrán se conheceram em 1965 durante uma competição de natação no Rio Grande do Sul. Nos anos 2000 se reencontraram, reataram o romance e agora vivem em Lima. Eles se apresentam atualmente como consultores privados na América Latina com clientes na área de petróleo, gás e energia. Em um currículo online, Zaida afirma ter sido executiva de contas de consultoria governamental para a Petrobras e a PDVSA, estatal de petróleo venezuelana. Ela fez parte da diretoria da Capebras (Câmara Binacional de Comércio e Integração Peru-Brasil). A entidade tem como associadas subsidiárias peruanas de empreiteiras flagradas na Lava Jato, como Odebrecht, Queiroz :Veja.Galvão, Camargo Correa, Andrade Gutierrez, Galvão Engenharia, além da Petrobras Perú, vendida pela estatal brasileira à chinesa CNPC.Fonte:Veja
terça-feira, 4 de agosto de 2015
Parceria entre mandatos fortalecerá ações no território do sisal
Os chefes de gabinete Ailton Florêncio, da deputada federal Moema Gramacho, e Luiz Sena, do deputado estadual Gika Lopes, estiveram em reunião, nesta terça-feira (4), e fecharam parceria entre os dois mandatos com o intuito de unir forças no atendimento às demandas municipais.
Dentre as propostas consolidadas na reunião está um encontro sobre agricultura familiar e a produção do sisal, com previsão para setembro. A intenção é levar alternativas para o fortalecimento das ações dos governos federal e estadual nos municípios do território do sisal.
À tarde desta terça-feira (4), o chefe de gabinete do deputado Gika Lopes, Luiz Sena, reuniu com representantes do Grupo Muzenza e com o coordenador dos Centros Sociais Urbanos (CSUs), Osmário Santos, órgão ligado à secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social.
O objetivo foi buscar junto à Osmário Santos a liberação dos Centros Sociais Urbanos para utilização do Grupo Muzenza no desenvolvimento de suas atividades.
Para Luiz Sena, possibilitar as atividades por meio desses espaços contribuirá na qualidade de vida e proteção especialmente das crianças e adolescentes mais vulneráveis. “Nós entendemos que, com a realização das atividades do Muzenza, mais jovens terão ocupações e oportunidades de aprendizado, já que eles oferecem oficinas de percussão, corte e costura, canto, dança, tranças e penteados,” explicou o chefe de gabinete.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Aprovado projeto que reduz em 50% tarifa de banda larga para famílias de baixa renda
A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado aprovou, nesta terça-feira (04), parecer favorável do senador Walter Pinheiro (PT/BA) ao Projeto de Lei (PLS 429/2014) que amplia o acesso das famílias de baixa renda aos serviços de telecomunicações em banda larga.
A proposta busca acelerar os programas de inclusão digital ao conceder subsídio na forma de subvenção econômica mensal, custeada pelo Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), equivalente a 50% da tarifa ou preço mensal do plano básico do serviço de banda larga por família. O Fust foi criado para financiar a implantação de serviços do setor, especialmente para a população mais carente, que não seriam normalmente prestados pelas companhias privadas em razão de custos e do baixo retorno.
Para ter direito ao subsídio, as famílias precisam estar regularmente registradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), possuir renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo nacional ou ter entre seus membros quem receba benefício de prestação continuada da assistência social.
O senador Pinheiro ressalta que o PNBL ainda não atingiu os seus objetivos em razão, principalmente, do hiato existente entre o preço dos serviços de acesso à internet e o poder aquisitivo das famílias mais vulneráveis economicamente. Ele destaca que 98% das famílias da classe A dispõem do serviço de acesso à internet em suas residências. “Por outro lado, apenas 8% dos domicílios pertencentes às classes D e E possuem acesso à internet, fundamentalmente em função do elevado custo do serviço em relação ao poder aquisitivo dessas famílias”, aponta.
A matéria seguirá agora para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), para deliberação terminativa. De autoria do ex-senador Anibal Diniz (AC), a proposta altera a Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000.Fonte:Bahia Noticias
A proposta busca acelerar os programas de inclusão digital ao conceder subsídio na forma de subvenção econômica mensal, custeada pelo Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), equivalente a 50% da tarifa ou preço mensal do plano básico do serviço de banda larga por família. O Fust foi criado para financiar a implantação de serviços do setor, especialmente para a população mais carente, que não seriam normalmente prestados pelas companhias privadas em razão de custos e do baixo retorno.
Para ter direito ao subsídio, as famílias precisam estar regularmente registradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), possuir renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo nacional ou ter entre seus membros quem receba benefício de prestação continuada da assistência social.
O senador Pinheiro ressalta que o PNBL ainda não atingiu os seus objetivos em razão, principalmente, do hiato existente entre o preço dos serviços de acesso à internet e o poder aquisitivo das famílias mais vulneráveis economicamente. Ele destaca que 98% das famílias da classe A dispõem do serviço de acesso à internet em suas residências. “Por outro lado, apenas 8% dos domicílios pertencentes às classes D e E possuem acesso à internet, fundamentalmente em função do elevado custo do serviço em relação ao poder aquisitivo dessas famílias”, aponta.
A matéria seguirá agora para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), para deliberação terminativa. De autoria do ex-senador Anibal Diniz (AC), a proposta altera a Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000.Fonte:Bahia Noticias
Pais jovens correm risco maior de saúde na meia idade, aponta estudo
Os pais de primeira viagem na casa dos 20 anos têm energia e agilidade para acompanhar o ritmo dos filhos pequenos, mas um novo estudo mostra que a paternidade precoce pode acarretar riscos mais tarde.
Um estudo de pesquisadores finlandeses revelou que se tornar pai antes dos 25 anos tem ligação com uma probabilidade maior de morrer na meia idade.
"Homens que têm filhos antes dos 22 anos têm uma mortalidade na meia idade claramente mais alta do que os homens que têm filhos mais tarde, com uma idade média de 25 a 26 anos", disse a doutora Elina Einio, da Universidade de Helsinque.
Embora a pesquisa não tenha analisado as causas prováveis do maior risco de morte em pais jovens, Elina acredita que a gravidez não planejada, o casamento precoce e o estresse psicológico e econômico da paternidade podem ser fatores.
"As descobertas de nosso estudo fornecem indícios da necessidade de apoiar pais jovens que lutam com as exigências da vida familiar de forma a incentivar comportamentos saudáveis e a saúde futura", afirmou Elina, que relatou os dados no periódico Journal of Epidemiology & Community Health.
Embora outros estudos tenham se concentrado no impacto da maternidade precoce, Elina e sua equipe analisaram dados de mais de 30.500 homens nascidos na Finlândia entre 1940 e 1950.
Cerca de 15% tiveram seu primeiro filho aos 22 anos, quase 30% se tornaram pais aos 24 e menos de 20% se encontravam nas faixas etárias dos 25 aos 26 anos, 27 aos 29 anos e 30 aos 44 anos.
Cerca de um de cada 20 homens morreu durante um período de monitoramento de 10 anos, sobretudo de doenças cardíacas e males relacionados à ingestão excessiva de álcool.
Os pesquisadores descobriram que os homens que se tornaram pais aos 22 anos têm 26% mais chance de morrer na meia idade do que pais de primeira viagem de 25 ou 26 anos.Fonte:g1.globo.com
Um estudo de pesquisadores finlandeses revelou que se tornar pai antes dos 25 anos tem ligação com uma probabilidade maior de morrer na meia idade.
"Homens que têm filhos antes dos 22 anos têm uma mortalidade na meia idade claramente mais alta do que os homens que têm filhos mais tarde, com uma idade média de 25 a 26 anos", disse a doutora Elina Einio, da Universidade de Helsinque.
Embora a pesquisa não tenha analisado as causas prováveis do maior risco de morte em pais jovens, Elina acredita que a gravidez não planejada, o casamento precoce e o estresse psicológico e econômico da paternidade podem ser fatores.
"As descobertas de nosso estudo fornecem indícios da necessidade de apoiar pais jovens que lutam com as exigências da vida familiar de forma a incentivar comportamentos saudáveis e a saúde futura", afirmou Elina, que relatou os dados no periódico Journal of Epidemiology & Community Health.
Embora outros estudos tenham se concentrado no impacto da maternidade precoce, Elina e sua equipe analisaram dados de mais de 30.500 homens nascidos na Finlândia entre 1940 e 1950.
Cerca de 15% tiveram seu primeiro filho aos 22 anos, quase 30% se tornaram pais aos 24 e menos de 20% se encontravam nas faixas etárias dos 25 aos 26 anos, 27 aos 29 anos e 30 aos 44 anos.
Cerca de um de cada 20 homens morreu durante um período de monitoramento de 10 anos, sobretudo de doenças cardíacas e males relacionados à ingestão excessiva de álcool.
Os pesquisadores descobriram que os homens que se tornaram pais aos 22 anos têm 26% mais chance de morrer na meia idade do que pais de primeira viagem de 25 ou 26 anos.Fonte:g1.globo.com
10 formas de prevenir o Alzheimer e a perda de memória
Nos últimos anos, centenas de pesquisadores ao redor do mundo têm se dedicado a estudar as causas e as possíveis formas de prevenção da doença de Alzheimer. Foi com base nos estudos científicos mais recentes que a jornalista americana Jean Carper elaborou o livro 100 Dicas Simples para Prevenir o Alzheimer - E a Perda de Memória (tradução Leila Couceiro; Sextante, 288 páginas, 29,90 reais). Para a publicação, a autora traduziu a informação médica em atitudes simples que podem ser incorporadas ao dia a dia para evitar o surgimento dos problemas de memória.
O Alzheimer é a forma mais comum de demência causada pela deterioração e atrofia lenta e progressiva do cérebro, ocasionada por dois tipos de dano neuronal: depósito de placas de proteína beta-amiloide e emaranhados de proteína tau no cérebro. A doença não tem cura e os medicamentos apenas ajudam a preservar o que restou da função cerebral, além de possibilitar o tratamento de sintomas secundários como insônia e depressão.
Em estágios avançados, os problemas de memória podem vir acompanhados de dificuldade de locomoção, comunicação e deglutição e incontinência.
Sabe-se que o Alzheimer e outras demências são influenciadas pelos genes, que podem ganhar ou perder importância de acordo com estilo de vida e fatores ambientais. Então, pessoas com genes relacionados ao Alzheimer têm mais predisposição, mas não necessariamente estão predestinadas a desenvolver a doença. Por isso, segundo o livro, é tão importante realizar atividades e ter hábitos que mantenham o cérebro o mais ativo e saudável possível.
O Alzheimer é a forma mais comum de demência causada pela deterioração e atrofia lenta e progressiva do cérebro, ocasionada por dois tipos de dano neuronal: depósito de placas de proteína beta-amiloide e emaranhados de proteína tau no cérebro. A doença não tem cura e os medicamentos apenas ajudam a preservar o que restou da função cerebral, além de possibilitar o tratamento de sintomas secundários como insônia e depressão.
Em estágios avançados, os problemas de memória podem vir acompanhados de dificuldade de locomoção, comunicação e deglutição e incontinência.
Sabe-se que o Alzheimer e outras demências são influenciadas pelos genes, que podem ganhar ou perder importância de acordo com estilo de vida e fatores ambientais. Então, pessoas com genes relacionados ao Alzheimer têm mais predisposição, mas não necessariamente estão predestinadas a desenvolver a doença. Por isso, segundo o livro, é tão importante realizar atividades e ter hábitos que mantenham o cérebro o mais ativo e saudável possível.
Pesquisa mostra que brasileiro gasta mais com beleza do que com educação
As famílias brasileiras gastam, anualmente, 20,3 bilhões de reais com serviços de cabeleireiros, manicure e pedicure, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O número é 18% superior aos gastos com cursos regulares de educação (da pré-escola ao segundo grau), que somam 17,24 bilhões de reais por ano. O resultado também supera os 19,86 bilhões de reais, referente ao volume anual gasto com alimentos básicos, como aves e ovos.
A classe C lidera o volume de consumo anual, com 11,8 bilhões de reais. Em seguida, vem a classe A, com gasto de 3 bilhões de reais e, na sequência, a classe B, com 2,9 bilhões de reais. Na classe D, os consumidores gastam cerca de 1,4 bilhão de reais por ano e os da E, 1,1 bilhão de reais.
Ao considerar o valor médio, a classe A lidera, com média anual de 1.310,38 reais. Para os consumidores da classe C, a média é de 369,27 reais, e da classe E, o valor é de 83,95 reais.
Apenas no Estado de São Paulo, o total de gastos em salões de beleza é de 6,26 bilhões de reais, o que representa 31% das despesas das famílias em todo o país. Ainda no âmbito paulista, a classe C também é que a mais consome, com mais de 3,7 bilhões de reais por ano.
Os dados que compõem o estudo consideram os serviços de barbeiro, cabeleireiro, barba e corte de cabelo, além dos serviços de manicure e pedicure. As informações foram estimadas com base na Pesquisa de Orçamento Familiares (POF), do IBGE.Fonte:Veja
A classe C lidera o volume de consumo anual, com 11,8 bilhões de reais. Em seguida, vem a classe A, com gasto de 3 bilhões de reais e, na sequência, a classe B, com 2,9 bilhões de reais. Na classe D, os consumidores gastam cerca de 1,4 bilhão de reais por ano e os da E, 1,1 bilhão de reais.
Ao considerar o valor médio, a classe A lidera, com média anual de 1.310,38 reais. Para os consumidores da classe C, a média é de 369,27 reais, e da classe E, o valor é de 83,95 reais.
Apenas no Estado de São Paulo, o total de gastos em salões de beleza é de 6,26 bilhões de reais, o que representa 31% das despesas das famílias em todo o país. Ainda no âmbito paulista, a classe C também é que a mais consome, com mais de 3,7 bilhões de reais por ano.
Os dados que compõem o estudo consideram os serviços de barbeiro, cabeleireiro, barba e corte de cabelo, além dos serviços de manicure e pedicure. As informações foram estimadas com base na Pesquisa de Orçamento Familiares (POF), do IBGE.Fonte:Veja
Dirceu divide cela com contrabandistas em Curitiba
O ex-ministro José Dirceu passou hoje a dividir uma cela na carceragem da Polícia Federal em Curitiba com dois contrabandistas. Preso na 17ª fase da Operação Lava Jato, Dirceu chegou por volta das 17 horas à capital paranaense e foi recebido por um grupo de manifestantes, em frente à Polícia Federal, com palavras hostis e provocação (Assista ao vídeo abaixo). Ao contrário dos demais detidos na Lava Jato, incluindo o empreiteiro Marcelo Odebrecht, Dirceu teve de abandonar a tradicional van da PF e entrar em outra viatura para evitar o protesto. Para o delegado Igor Romário de Paula, que atua na Lava Jato, havia uma concreta "preocupação de agressão" contra o petista.
Na tarde de hoje, o ex-chefe da Casa Civil foi levado para a área de custódia da Polícia e alojado na mesma ala em que também estão os ex-diretores da Petrobras Nestor Cerveró e Jorge Zelada e o doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores do petrolão. Nenhum deles, porém, compartilha a cela com outros suspeitos da Lava Jato para evitar a combinação de versões e atrapalhar o curso das investigações.
Por ora, a principal preocupação dos investigadores é analisar a farta documentação apreendida na casa do irmão de Dirceu, Luiz Eduardo, em Ribeirão Preto (SP). Entre o material apreendido há manuscritos de reuniões e documentos produzidos pelo próprio ex-ministro. A urgência na avaliação dos dados é importante porque Luiz Eduardo está em prisão temporária de cinco dias, e os policiais precisam decidir até sexta-feira, com base nas apreensões, se solicitam ou não a conversão da prisão em preventiva, quando não há prazo definido para a duração da detenção. Os documentos são cruciais também para embasar a provável denúncia a ser apresentada contra o petista nas próximas semanas.
Nesta quinta-feira, a defesa terá a primeira oportunidade de se encontrar com o ex-ministro na Polícia Federal. Para os policiais, apesar das negativas dos advogados, não há dúvidas de que José Dirceu atuou ativamente no escândalo do petrolão em benefício próprio, recolhendo propina para si e para a família.Fonte:Veja
Na tarde de hoje, o ex-chefe da Casa Civil foi levado para a área de custódia da Polícia e alojado na mesma ala em que também estão os ex-diretores da Petrobras Nestor Cerveró e Jorge Zelada e o doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores do petrolão. Nenhum deles, porém, compartilha a cela com outros suspeitos da Lava Jato para evitar a combinação de versões e atrapalhar o curso das investigações.
Por ora, a principal preocupação dos investigadores é analisar a farta documentação apreendida na casa do irmão de Dirceu, Luiz Eduardo, em Ribeirão Preto (SP). Entre o material apreendido há manuscritos de reuniões e documentos produzidos pelo próprio ex-ministro. A urgência na avaliação dos dados é importante porque Luiz Eduardo está em prisão temporária de cinco dias, e os policiais precisam decidir até sexta-feira, com base nas apreensões, se solicitam ou não a conversão da prisão em preventiva, quando não há prazo definido para a duração da detenção. Os documentos são cruciais também para embasar a provável denúncia a ser apresentada contra o petista nas próximas semanas.
Nesta quinta-feira, a defesa terá a primeira oportunidade de se encontrar com o ex-ministro na Polícia Federal. Para os policiais, apesar das negativas dos advogados, não há dúvidas de que José Dirceu atuou ativamente no escândalo do petrolão em benefício próprio, recolhendo propina para si e para a família.Fonte:Veja
SERRINHA: Carro de Boi vai transportar o corpo de Manoelzinho Aboiador hoje as 16 horas
Serrinha está de luto oficial por três dias com o falecimento do aboiador Manoel Thomaz de Aquino, mais conhecido por "Manoelzinho Aboiador", 78 anos.
Compositor de trovas, vaqueiro, animador de vaquejadas, repentista e pessoa muito querida na cidade, Manoelzinho era pernambucano do povoado de Salgado, Caruaru, e chegou a Serrinha em 1967, nos primórdios da Vaquejada época de Valdete Carneiro e Ernesto Ferreira, os pioneiros. Veio a convite destes para aboiar.
Naquele tempo, a Vaquejada de Serrinha tinha conotações de festa dos vaqueiros, da roça, de aproximação do povo do campo com o povo da cidade e o aboio, a trova, o repente, valia muito como peças da cultura popular.
Manoelzinho foi um achado: aboiava como nenhum outro vaqueiro, era chamado de Uirapurú (pássaro cantante) e chegou a gravar cinco LPs pela Condil com cânticos de Vaquejada.
Era uma persnogem popular, simples, eterno vaqueiro, andante, vivia na Serra desta profissão reconhecido dentro dos limites daqueles que organizaram e organizam as festas de vaquejada. Nunca o vi sem o traje de vaqueiro: roupa simples, chapéu e botas. Tive dedos de prosa com ele várias vezes em minhas visitas a Serra.
Correu o sertão da Bahia e o Nordeste brasileiro aboiando. Para muitos, era considerado o maior aboiador do Brasil no seu gênero.
Pobre, eternamente pobre, em algum momento de sua vida profissional trabalhou na Prefeitura no setor de apreensão de animais - bois, vacas e cavalos - que pastavam pelas ruas.
Era uma figura carimbada em todos os eventos que diziam respeito a vaquejada, vaqueiros, encontros dessa natureza. Em qualquer desses eventos dizia-se: - Chama o Manoelzinho. O diminutivo calhava bem, pois, era baixinho, gordinho.
Com o passar dos anos e a modificação da Vaquejada de Serrinha para um evento de músicas axé e sertaneja, agora também pagodeira, a figura dos aboiadores praticamente desapareceu na festa, salvo em algunas rodas de vaqueiros e dos aficionados na derrubada do boi.
Os tempos são outros, a Vaquejada mudou de viés, se adequou aos novos ritmos, o aboiador desapareceu.
Assim também desaparece Manoelzinho Aboiador no leito do Hospital Muncipal de Serrinha, praticamente desamparado, pobre como sempre foi, honrado e deixando saudades com seu aboio.
Deixa saudades para quem o viu cantar. O Iurapurú partiu.
Ê Ê Ê boi saudade...
Fonte:Bahia Já(Texto-Tarso Franco)
Compositor de trovas, vaqueiro, animador de vaquejadas, repentista e pessoa muito querida na cidade, Manoelzinho era pernambucano do povoado de Salgado, Caruaru, e chegou a Serrinha em 1967, nos primórdios da Vaquejada época de Valdete Carneiro e Ernesto Ferreira, os pioneiros. Veio a convite destes para aboiar.
Naquele tempo, a Vaquejada de Serrinha tinha conotações de festa dos vaqueiros, da roça, de aproximação do povo do campo com o povo da cidade e o aboio, a trova, o repente, valia muito como peças da cultura popular.
Manoelzinho foi um achado: aboiava como nenhum outro vaqueiro, era chamado de Uirapurú (pássaro cantante) e chegou a gravar cinco LPs pela Condil com cânticos de Vaquejada.
Era uma persnogem popular, simples, eterno vaqueiro, andante, vivia na Serra desta profissão reconhecido dentro dos limites daqueles que organizaram e organizam as festas de vaquejada. Nunca o vi sem o traje de vaqueiro: roupa simples, chapéu e botas. Tive dedos de prosa com ele várias vezes em minhas visitas a Serra.
Correu o sertão da Bahia e o Nordeste brasileiro aboiando. Para muitos, era considerado o maior aboiador do Brasil no seu gênero.
Pobre, eternamente pobre, em algum momento de sua vida profissional trabalhou na Prefeitura no setor de apreensão de animais - bois, vacas e cavalos - que pastavam pelas ruas.
Era uma figura carimbada em todos os eventos que diziam respeito a vaquejada, vaqueiros, encontros dessa natureza. Em qualquer desses eventos dizia-se: - Chama o Manoelzinho. O diminutivo calhava bem, pois, era baixinho, gordinho.
Com o passar dos anos e a modificação da Vaquejada de Serrinha para um evento de músicas axé e sertaneja, agora também pagodeira, a figura dos aboiadores praticamente desapareceu na festa, salvo em algunas rodas de vaqueiros e dos aficionados na derrubada do boi.
Os tempos são outros, a Vaquejada mudou de viés, se adequou aos novos ritmos, o aboiador desapareceu.
Assim também desaparece Manoelzinho Aboiador no leito do Hospital Muncipal de Serrinha, praticamente desamparado, pobre como sempre foi, honrado e deixando saudades com seu aboio.
Deixa saudades para quem o viu cantar. O Iurapurú partiu.
Ê Ê Ê boi saudade...
Fonte:Bahia Já(Texto-Tarso Franco)
Policia Federal desbarata quadrilha em Jacobina e Ourolândia
Uma operação da Polícia Federal e do Ministério da Previdência Social desarticulou nesta terça-feira (4) uma quadrilha especializada em fraudes em benefícios previdenciários em Salvador, e nas cidades de Jacobina e Ourolândia, no Piemonte da Diamantina. A operação intitulada de Walking Dead 2, em alusão à expressão inglesa “morto vivo” e também a uma série de TV, cumpriu seis mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva. De acordo com a Polícia Federal, os membros da quadrilha apresentavam diversos documentos falsos (certidões de óbito, certidões de casamento, carteiras de trabalho com vínculos empregatícios falsos, entre outros) perante Agências da Previdência Social. De posse dos documentos falsos, eles conseguiam obter benefícios, como pensões por morte, em que os beneficiários, supostamente falecidos, na realidade estão vivos. Além de pagamentos mensais que chegavam a valores superiores a R$ 5 mil, alguns membros da organização criminosa também recebiam valores retroativos perante instituições bancárias, gerados pela suposta existência de filhos menores que, na realidade, não existiam. A primeira fase da operação foi deflagrada em dezembro de 2014, tendo sido cumpridos seis mandados de busca em Jacobina e Ourolândia.Fonte:Bahia Noticias
JOSÉ DIRCEU DEVE SER TRANSFERIDO HOJE A TARDE
A aeronave que vai transportar o ex-ministro José Dirceu para Curitiba nesta terça-feira (4) pousou no aeroporto internacional de Brasília. Dirceu foi preso na segunda (3), por decisão do juiz Sergio Moro, na 17ª fase da operação Lava Jato, batizada de Pixuleco. A PF se prepara para transportar o ex-ministro da Superintendência de Brasília para a de Curitiba, no Paraná. O deslocamento de Dirceu foi autorizado pelo ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Por cumprir pena devido ao julgamento do mensalão, o ex-ministro precisava de autorização do Supremo para ser transferido. A previsão da PF é que a aeronave decole até 14h. Nesta manhã, o ex-ministro recebeu a visita de seu advogado, o criminalista Roberto Podval, e de sua companheira, Simone Patrícia Tristão Pereira.Bahia Noticias
Os 7 maiores erros cometidos ao secar o cabelo com secador
Não é novidade que secar o cabelo utilizando o secador de cabelo todos os dias é prejudicial, porém você está tomando os cuidados necessários para manter a saúde dos fios? Erros comuns de quem utiliza secador de cabelo na rotina de beleza levam a incômodos como frizz, ressecamento e até volume excessivo. A 'Vogue Brasil' listou estes "pecados" e como corrigi-los.
1. Você está segurando a escova do jeito errado
Se você segura a escova com a mão que escreve, e o secador com a mão mais 'fraca', você está fazendo isso errado. O correto é utilizar a mão que você têm mais domínio e agilidade de movimento para manusear a escova – além de garantir um resultado mais macio e eficaz nos fios, o processo também se torna mais rápido.
2. Usar o secador com os fios encharcados
Ao sair do banho, procure secar com a toalha pelo menos 60% do comprimento dos cabelos antes de ligar o secador – assim, você previne o aparecimento de frizz (que surge mais facilmente em cabelos molhados) e evita que os fios permaneçam expostos ao calor por tempo demais. Se não puder utilizar uma toalha para secar, aguarde cerca de 15 minutos após o banho antes de iniciar a secagem.
secando o cabelo por completo
Se seu cabelo costuma ficar com muito frizz ou sem movimento após o uso do secador, o problema pode estar na umidade restante no cabelo: você não secou as madeixas por completo. Se os fios aparentam estar secos, mas estão gelados no toque, tenha certeza que ainda há umidade no cabelo.
3. Exagerar na temperatura do secador
Sim, a gente entende que você está com pressa para secar as madeixas – mas, deixando o secador na temperatura mais alta (e aproximando ele demais dos fios), você também vai danificar os fios na velocidade da luz, causando frizz e surgimento de pontas duplas.
4. Você não está passando leave-in
Mesmo se seu cabelo for do tipo perfeito, volumoso e hidratado, é imprescindível que se aplique um leave-in nos fios antes de utilizar o secador de cabelos. Não somente ele vai proteger as pontas dos danos causados pelo calor, mas ele também trará uma aparência mais saudável ao look.
5. Você está usando a escova errada
Se a sua escova de cabelo é de metal, é hora de jogá-la fora por um simples motivo: metal esquenta. E muito. Combinado ao ar quente do secador de cabelo, o efeito nos fios é devastador.
6. Você seca o cabelo todo de uma só vez
Ao invés de secar área por área, você vira a cabeça para um lado, vira a cabeça para o outro... e, pronto, consegue um visual volumoso, inconsistente e cheio de frizz. Ao secar o cabelo, procure sempre separar as madeixas por áreas com a ajuda de um grampo, manejando a escova e o ar quente aos poucos.
7. Você não está sas situações, finalize com secador ou deixe secar em temperatura ambiente (dentro de casa!).Fonte:Acorda Cidade
Dilma! Ou ela liberta o país, ou o país dela se liberta. Na lei e na ordem!
Se não houver uma alteração de última hora, o programa político do PT vai ao ar depois de amanhã, dia 6, com a presidente Dilma e o partido estreitando-se, como na poesia, num abraço insano, em horário nobre. O país deve ouvir, então, o maior panelaço-apitaço da história, numa espécie de avant-première dos protestos do dia 16 de agosto. Se o governo achava que, com Eduardo Cunha (PMDB-RJ) contra as cordas, teria alguma folga, então é porque ignora a dinâmica da realidade.
A prisão de José Dirceu, agora pela atuação no escândalo do petrolão, faz a crise atingir um novo patamar e, mais uma vez, a exemplo do mensalão, bate à porta de Lula. Nem tanto porque os dois fossem íntimos — o que, a bem da verdade, nunca foram —, mas porque ambos sempre ocuparam posições de mando, formais ou informais, na organização que lhes garante o poder: o PT.
E há mais estragos à vista. Marlus Arns, o novo advogado constituído por Renato Duque, homem do partido na Petrobras, negocia os termos de sua delação premiada. Seus outros defensores, por discordarem do procedimento, abandonaram a causa. Tido habitualmente como homem de Dirceu na Petrobras, é evidente que todos reconhecem nessa qualificação de Duque só um modo de dizer. Dirceu não dispunha um exército privado na legenda. Os “seus homens” eram os “homens do PT”. Ainda que possa ter usado as posições de mando ou de influência para obter benefícios pessoais, todos reconheciam nele uma personagem a serviço de uma causa.
E essa “causa”, obviamente, tinha um chefe: Luiz Inácio Lula da Silva. Imaginar que ele passará incólume também por essa avalanche desafia o bom senso. A fala de Roberto Podval, defensor de Dirceu, segundo quem seu cliente é um “bode expiatório”, pode traduzir um sentido muito específico, intencional ou não: o ex-minstro não deixa de ser oferecido como uma espécie de elemento ritual que purga todas as culpas do PT, inclusive as que não são suas (do próprio Dirceu) — ou, vá lá, não são exclusivamente suas. O ex-ministro não era o dono de um partido dentro do partido. Quem acredita nisso?
Li em algum lugar que o juiz Sergio Moro estaria espantado com a abrangência do esquema criminoso. Quem conhece a forma com se organizou o PT e os seus valores não está, de modo nenhum, espantado. Já a ousadia e o desassombro, ancorados na certeza da impunidade, isso, sim, chama a atenção. Os dados da investigação que vêm à luz indicam que o processo do mensalão, embora ocupasse o noticiário com força avassaladora, não intimidou de nenhum modo a turma. Ao contrário: parece ter lhe excitado a imaginação para descobrir caminhos novos para a falcatrua.
É evidente que a coisa toda assume uma perspectiva que chega a ser apavorante. A promiscuidade entre políticos, empreiteiros, lobistas e toda sorte de intermediários passou por uma devassa na Petrobras e talvez seja esmiuçada na Eletrobras, mas cabe a pergunta óbvia: há alguma razão objetiva para que as coisas tenham se dado de maneira diversa nas demais áreas do governo? A resposta é, obviamente, negativa. Se as personagens eram as mesmas, se os mesmos eram os métodos, e se também não variava a forma de ocupação dos cargos públicos, por que haveria de ser diferente?
O PT constituiu um estado dentro do estado. O PT criou um governo dentro do governo. O PT governou um outro Brasil dentro do Brasil. O PT expropriou a população dos bens do seu país. O PT usou a democracia para tentar solapá-la.
Nada escapou do governo paralelo. Milton Pascowitch, por exemplo, que fez delação premiada, afirmou à Justiça ter entregado na sede do PT, em São Paulo, R$ 10,532 milhões de propina em dinheiro vivo. Desse total, R$ 10 milhões seriam relativos a um contrato da Engevix com a Petrobras para construir cascos de oito plataformas do pré-sal. Os outros R$ 532 mil seriam parte da propina em razão do contrato da empreiteira com o governo para as obras de Belo Monte.
Vejam que coisa: pré-sal, Belo Monte, refinarias da Petrobras… Eram os projetos nos quais se ancorava o discurso ufanista do lulo-petismo, que sempre teve, sabemos, uma gerentona, que acabou sendo vendida ao distinto púbico como a mãe dos brasileiros, a “Dilmãe”, não é assim?
Os que imaginam que Dilma pode ficar por aí — como Marina Silva, por exemplo — vão indagar onde está a digital da presidente ordenando esta ou aquela falcatruas ou, ao menos, condescendendo com elas. Se Dilma ocupasse só uma função técnica no governo, talvez a gente pudesse se contentar com o escopo apenas penal de sua atuação. Mas ela é uma liderança política. Ocupa a Presidência da República e é, queira ou não, produto dessa máquina corrupta que tomou conta do estado. Eleita e reeleita, foi sua beneficiária direta, uma vez que a estrutura criminosa financiava também o processo eleitoral.
Se Lula não tem para onde correr, Dilma tampouco tem onde se refugiar. Ocorre que, no momento, o país é, em parte, refém das prerrogativas que detém a mandatária. Por isso mesmo, ela tem de libertar o Brasil, ou o Brasil tem de se libertar dela.
Presidente, é preciso saber reconhecer o momento: acabou!
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Lava Jato: operador de Dirceu recebeu R$ 5,3 mi de propina
A mais nova etapa da Operação Lava Jato, deflagrada na segunda-feira, trouxe à tona um novo operador de propinas que atuava como "representante" do ex-ministro José Dirceu no âmbito da Diretoria de Serviços da Petrobras, cota do PT no esquema, chamado Fernando Moura. A força-tarefa chegou ao nome de Moura a partir da delação do lobista Milton Pascowitch, que atuava para a Engevix e utilizava sua empresa Jamp Engenheiros para lavagem de dinheiro de propina.
Em seu depoimento, Pascowitch relatou ter conhecido Moura depois de a Engevix ter vencido uma licitação da Petrobras para a expansão do terminal do gasoduto de Cacimbas 2, em 2004, no valor de 1,3 bilhão de reais. "Após a assinatura desse contrato, o declarante foi chamado por Fernando Moura, o qual disse que o contrato foi firmado pelo então diretor de Serviços Renato Duque em razão do grupo político que ele representava e que deveria ser paga uma comissão aos mesmos pela obra", disse o delator em seu depoimento.
Pascowitch aponta que a porcentagem de propina para Moura, no valor de 5,3 milhões de reais, foi repassada por um contrato de consultoria da Engevix com a Jamp e, posteriormente, em doações efetuadas por seu irmão José Adolfo Pascowitch para familiares de Moura. Em outra ocasião, durante uma conversa entre Renato Duque e Moura na casa de Pascowitch, Moura acusou Duque de não repassar a "cota" das propinas para ele e ainda afirmou que o ex-diretor e outro operador que atuava para a diretoria, o lobista Júlio Camargo, estariam retendo as comissões.
Foi Moura, a pedido de Dirceu, quem indicou Duque para diretoria da Petrobras, logo após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. Por causa disso, a prisão de Moura na segunda-feira trouxe ainda mais preocupação aos petistas. Desde então, a relação entre Moura e Dirceu se estreitou e, segundo quem os conhece, eles se tornaram amigos. O lobista preso na segunda-feira também mantinha vínculos com o esquema do PMDB na estatal, por causa de suas relações com Fernando "Baiano" Soares, Júlio Camargo e Augusto de Mendonça.
Olavo de Moura, irmão de Fernando, foi preso temporariamente na segunda-feira. A Justiça bloqueou 22 milhões de reais da família.Fonte:ESTADÃO
Em seu depoimento, Pascowitch relatou ter conhecido Moura depois de a Engevix ter vencido uma licitação da Petrobras para a expansão do terminal do gasoduto de Cacimbas 2, em 2004, no valor de 1,3 bilhão de reais. "Após a assinatura desse contrato, o declarante foi chamado por Fernando Moura, o qual disse que o contrato foi firmado pelo então diretor de Serviços Renato Duque em razão do grupo político que ele representava e que deveria ser paga uma comissão aos mesmos pela obra", disse o delator em seu depoimento.
Pascowitch aponta que a porcentagem de propina para Moura, no valor de 5,3 milhões de reais, foi repassada por um contrato de consultoria da Engevix com a Jamp e, posteriormente, em doações efetuadas por seu irmão José Adolfo Pascowitch para familiares de Moura. Em outra ocasião, durante uma conversa entre Renato Duque e Moura na casa de Pascowitch, Moura acusou Duque de não repassar a "cota" das propinas para ele e ainda afirmou que o ex-diretor e outro operador que atuava para a diretoria, o lobista Júlio Camargo, estariam retendo as comissões.
Foi Moura, a pedido de Dirceu, quem indicou Duque para diretoria da Petrobras, logo após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. Por causa disso, a prisão de Moura na segunda-feira trouxe ainda mais preocupação aos petistas. Desde então, a relação entre Moura e Dirceu se estreitou e, segundo quem os conhece, eles se tornaram amigos. O lobista preso na segunda-feira também mantinha vínculos com o esquema do PMDB na estatal, por causa de suas relações com Fernando "Baiano" Soares, Júlio Camargo e Augusto de Mendonça.
Olavo de Moura, irmão de Fernando, foi preso temporariamente na segunda-feira. A Justiça bloqueou 22 milhões de reais da família.Fonte:ESTADÃO
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