Então vamos lá, no surrealismo nosso de cada dia. Nesta segunda, a presidente Dilma Rousseff reuniu num jantar, no Palácio da Alvorada, 21 ministros e 43 senadores da bancada governista, liderados pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Os colunistas do nariz marrom certamente não verão nada de errado nisso. Eles acham que Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, precisa renunciar porque investigado pela Lava Jato. A partir desta terça, outro investigado, Renan, começará a ser chamado de poeta e de patriota… Sabem quem estava presente ao encontro e resolveu dar conselhos a Dilma? Fernando Collor (PTB-AL), mais um da Lava Jato, aquele que chama o procurador-geral da República de “filho da puta” na tribuna.
Dilma afirmou que o Senado tem de ser a casa do equilíbrio e da estabilidade, evitando, assim, a aprovação da chamada pauta-bomba. Huuummm… Talvez até alguns senadores de oposição gostassem de estar ciscando por ali, dando algumas dicas, não é?
Renan prometeu se comportar — sempre pode haver a esperança de que Rodrigo Janot se comporte com ele — e entregou ao governo uma lista com 28 propostas elaboradas pelo PMDB, divididas em três áreas: melhoria no ambiente de negócios/infraestrutura; equilíbrio fiscal e proteção social.
Trata-se da combinação, vamos dizer, de vários surrealismos. Em primeiro lugar, o Senado já é, por natureza, a Casa da estabilidade. É por isso que ele reflete o equilíbrio federativo, com três representantes de cada Estado. Quem deve exprimir a efervescência da sociedade é mesmo a Câmara dos Deputados. Logo, Dilma não precisa pedir que o Senado seja aquilo que ele já é…
Em segundo lugar, cumpre lembrar que o PMDB tem o vice-presidente da República e, hoje, as maiores bancadas nas duas Casas. É ainda o segundo partido com o maior número de ministérios. Que sentido faz a bancada peemedebista do Senado apresentar uma, sei lá como chamar, pauta da governabilidade, que não tem como ser aprovada sem a Câmara? Em muitos casos, as propostas têm de ser apresentadas via emenda constitucional, cuja aprovação requer três quintos dos votos.
Em terceiro lugar, em vez de o governo federal apresentar uma agenda para sair do marasmo, é uma bancada partidária do Senado que afeta ares de Executivo e leva um pequeno plano para a presidente. Vistas as propostas, não há nada ali que aponte um caminho. No mais das vezes, seriam medidas de bom senso para um país que não estivesse em crise.
O único propósito do encontro, na verdade, foi, ainda uma vez, tentar isolar Eduardo Cunha, com Renan se apresentando como condestável da República.
Dia da marmota
Pois é… Nesta segunda, Renan e Collor eram duas das estrelas do encontro. É o passado que não passa nunca. É o Dia da Marmota. O agora presidente do Senado foi líder do PRN na Câmara em 1989, ano em que Collor foi eleito presidente e, depois, em 1990, foi seu líder no Congresso. Antes de Renan surgir com o plano salvador de agora, ele apresentou o plano salvador de Zélia Cardoso de Mello no Parlamento — aquele do confisco da poupança.
Reconheça-se: o homem tem um fôlego fabuloso. Sobreviveu ao fim da República de Alagoas, sobreviveu à crise gerada pelas evidências de que uma empreiteira pagava parte de suas contas pessoais — teve até de renunciar à Presidência do Senado, cargo que ocupa pela terceira vez — e vai sobrevivendo à Lava Jato. Se Cunha, um dos investigados, virou o inimigo predileto de Dilma, Renan se apresenta agora para ser o amigo preferencial.
Collor, muito professoral e imbuído dos mais altos desígnios institucionais, aproveitou o ensejo para dar algumas aulas a Dilma. Lembrou à governanta, informa o “Painel” da Folha, que ele também, a exemplo dela, fora eleito. Nem por isso conseguiu segurar seu mandato. Teve de renunciar para não ser impichado — e com uma popularidade ligeiramente superior, diga-se.
Dilma ouviu tudo como muita atenção e certamente prometeu refletir sobre as lições que lhe eram ali ministradas por essas duas notáveis figuras da República brasileira: Renan Calheiros e Fernando Collor de Mello. Afinal, eles chegaram juntos ao poder máximo em 1989 e não desgrudaram nunca mais do Brasil, não é mesmo?
Eu não tenho dúvida de que Dilma conquistou o apoio de Renan e de Collor. Agora falta fazer as pazes com a lei e com as ruas.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
terça-feira, 11 de agosto de 2015
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Gika Lopes promove diálogo em Araci e lota câmara de vereadores
Com o objetivo de estreitar relações com a população de Araci e região, conhecendo de perto suas necessidades e esclarecendo sobre projetos do Governo, o deputado Gika Lopes promoveu, na manhã desta segunda-feira (10), na Câmara de Vereadores de Araci, o Diálogo com Movimentos Sociais.
Com o tema "Água para Todos, Alevinos, Palmas e Luz para Todos”, o encontro reuniu autoridades, lideranças locais, presidentes de associações e população das comunidades rurais. Durante seu pronunciamento, em um auditório lotado, Gika Lopes reafirmou sua parceria com Araci e colocou seu mandato à disposição para tratar de suas demandas.
Os prefeitos de Araci e Teofilândia, Silva Neto e Adriano Araújo, respectivamente, também elogiaram o evento e destacaram seu ineditismo. “Este diálogo ficará na história de Araci porque é a primeira vez que um deputado realiza na Câmara do município um evento tão expressivo, tanto pelo assunto, quanto pela quantidade e qualidade do público presente. O deputado Gika está de parabéns,” disse Silva Neto.
Para Armelindo Silva dos Santos, liderança da comunidade Tamanduá, em Araci, o evento foi excelente pelos temas abordados e presença do deputado: “Somos um município carente e precisamos de esclarecimentos, de um deputado mais próximo da gente e Gika está sendo assim. Ele é um homem do povo, igual a gente. Que chega perto e se preocupa com todos nós, da zona rural”.
AUTORIDADES
Além dos prefeitos de Araci e Teofilândia, marcaram presença o representante do Consisal, Silvaney Araújo; liderança local, Silvio Santana (Silvinho); o presidente da câmara de vereadores de Araci, Rivaldo Góes; e os vereadores Guinha, Virgílio, Manoel Bernadino, Jessinho Carneiro, Guri, Elizabete.
Com o tema "Água para Todos, Alevinos, Palmas e Luz para Todos”, o encontro reuniu autoridades, lideranças locais, presidentes de associações e população das comunidades rurais. Durante seu pronunciamento, em um auditório lotado, Gika Lopes reafirmou sua parceria com Araci e colocou seu mandato à disposição para tratar de suas demandas.
Os prefeitos de Araci e Teofilândia, Silva Neto e Adriano Araújo, respectivamente, também elogiaram o evento e destacaram seu ineditismo. “Este diálogo ficará na história de Araci porque é a primeira vez que um deputado realiza na Câmara do município um evento tão expressivo, tanto pelo assunto, quanto pela quantidade e qualidade do público presente. O deputado Gika está de parabéns,” disse Silva Neto.
Para Armelindo Silva dos Santos, liderança da comunidade Tamanduá, em Araci, o evento foi excelente pelos temas abordados e presença do deputado: “Somos um município carente e precisamos de esclarecimentos, de um deputado mais próximo da gente e Gika está sendo assim. Ele é um homem do povo, igual a gente. Que chega perto e se preocupa com todos nós, da zona rural”.
AUTORIDADES
Além dos prefeitos de Araci e Teofilândia, marcaram presença o representante do Consisal, Silvaney Araújo; liderança local, Silvio Santana (Silvinho); o presidente da câmara de vereadores de Araci, Rivaldo Góes; e os vereadores Guinha, Virgílio, Manoel Bernadino, Jessinho Carneiro, Guri, Elizabete.
Transexual 'crucificada' em Parada Gay é esfaqueada em SP
A modelo transexual Viviany Beleboni, que ficou conhecida por encenar a própria crucificação durante a Parada LGBT de São Paulo em junho deste ano, postou um vídeo nas redes sociais na qual diz ter sido esfaqueada a caminho de casa. Chorando, ela conta que o ataque aconteceu após ser reconhecida.
"Estava passando na rua aqui perto de casa e a pessoa me conheceu. Ele estava com uma faca, esses marginalzinho, mendigo de rua, disse que não sou de Deus, que sou um demônio e o que eu fiz, eu teria que pagar", denunciou no vídeo.
De acordo com o Correio, no vídeo, Viviany ainda mostra o rosto machucado e um corte no braço. "Você pode ver que estou com meu olho inchado. O meu rosto foi cortado. Acabei de secar porque estava saindo sangue. Meu nariz está todo inchado e ensanguentado", descreve, ao apontar os ferimentos.Fonte:Acorda Cidade
"Estava passando na rua aqui perto de casa e a pessoa me conheceu. Ele estava com uma faca, esses marginalzinho, mendigo de rua, disse que não sou de Deus, que sou um demônio e o que eu fiz, eu teria que pagar", denunciou no vídeo.
De acordo com o Correio, no vídeo, Viviany ainda mostra o rosto machucado e um corte no braço. "Você pode ver que estou com meu olho inchado. O meu rosto foi cortado. Acabei de secar porque estava saindo sangue. Meu nariz está todo inchado e ensanguentado", descreve, ao apontar os ferimentos.Fonte:Acorda Cidade
Classes média e alta encaram crise com cortes em alimentação, saúde e educação
Pesquisa realizada pelo aplicativo de pesquisas on-line PiniOn com 1.964 pessoas em todo o país dá uma dimensão dos efeitos da crise na vida dos brasileiros - especialmente aqueles das classes A e B. Segundo o levantamento, 91% dos participantes sentem os efeitos do aperto econômico e afirmaram que já promoveram cortes nos seguintes itens do orçamento: lazer (90%), alimentação (59%), transporte (42%), saúde (17%) e educação (15%).
A situação econômica também afeta a poupança. Entre os que afirmaram que sentem os efeitos da crise, 73% tiveram de reduzir o valor reservado para a poupança - ou até suspender a prática. Comparando o atual cenário com o do ano passado, 63% dos participantes dizem temer mais o desemprego agora. A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 6 de julho.
Os resultados devem ser vistos com cautela. Embora o número de entrevistados em cada região do Brasil seja proporcional ao de habitantes dessas áreas, a pesquisa não reproduz a divisão de pessoas por faixas econômicas ou etárias do país. Na prática, os membros das classes A e B estão sobre-
representados no levantamento em detrimento dos segmentos C, D e E, sub-representados.
Isso acontece porque, para colher a opinião dos usuários, o levantamento utiliza um aplicativo, que só funciona em dispositivos móveis, smartphones ou tablets. Ocorre que a penetração desses aparelhos no Brasil ainda está concentrada nas camadas mais elevadas.
No levantamento, participantes das classes A e B somam 84% dos entrevistados; da classe C, somente 16%. No corte de idade, 28% dos entrevistados têm entre 18 e 24 anos, 51% entre 25 e 34 e 17% entre 35 e 44. A parcela de participantes com 45 anos ou mais é de apenas 4%. A amostra é representativa da opinião das classes média e alta do país, segundo o PiniOn.
Atualmente, cerca de 170.000 brasileiros são usuários do PiniOn. Eles são remunerados pela participação em cada pesquisa. No caso do levantamento sobre a economia, os cadastrados receberam 25 centavos de real. A cada 30 reais recebidos, eles podem efetuar o saque do montante pago.Fonte:Veja
A situação econômica também afeta a poupança. Entre os que afirmaram que sentem os efeitos da crise, 73% tiveram de reduzir o valor reservado para a poupança - ou até suspender a prática. Comparando o atual cenário com o do ano passado, 63% dos participantes dizem temer mais o desemprego agora. A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 6 de julho.
Os resultados devem ser vistos com cautela. Embora o número de entrevistados em cada região do Brasil seja proporcional ao de habitantes dessas áreas, a pesquisa não reproduz a divisão de pessoas por faixas econômicas ou etárias do país. Na prática, os membros das classes A e B estão sobre-
representados no levantamento em detrimento dos segmentos C, D e E, sub-representados.
Isso acontece porque, para colher a opinião dos usuários, o levantamento utiliza um aplicativo, que só funciona em dispositivos móveis, smartphones ou tablets. Ocorre que a penetração desses aparelhos no Brasil ainda está concentrada nas camadas mais elevadas.
No levantamento, participantes das classes A e B somam 84% dos entrevistados; da classe C, somente 16%. No corte de idade, 28% dos entrevistados têm entre 18 e 24 anos, 51% entre 25 e 34 e 17% entre 35 e 44. A parcela de participantes com 45 anos ou mais é de apenas 4%. A amostra é representativa da opinião das classes média e alta do país, segundo o PiniOn.
Atualmente, cerca de 170.000 brasileiros são usuários do PiniOn. Eles são remunerados pela participação em cada pesquisa. No caso do levantamento sobre a economia, os cadastrados receberam 25 centavos de real. A cada 30 reais recebidos, eles podem efetuar o saque do montante pago.Fonte:Veja
Neymar pode ter passado caxumba aos companheiros de Barcelona
Os médicos do Barcelona terão de ficar atentos a um possível contágio de caxumba no vestiário depois de Neymar ter sido diagnosticado com a infecção no domingo. De acordo com Marta de Quixano, diretora do Centro de Atendimento Pediátrico Integral (CAPI) Casernes de Barcelona, o contágio da parotidite (infecção na glândula parótida conhecida como caxumba) ocorre "por contato direto através de gotas de saliva ou de troca de copos ou cobertores infectados".
"Há risco de contágio entre os sete dias antes da manifestação dos sintomas e os quatro posteriores ao contágio, sendo os dois dias anteriores aos sintomas o período de maior risco", explicou a médica. A doença é incubada entre 15 e 24 dias, o que leva a crer que Neymar foi contagiado durante suas férias no Brasil. Os sintomas da caxumbas são a inflamação da glândula parótida, mal-estar e febre, podendo "produzir inflamação nos genitais, complicações neurológicas e sensoriais, mas não é frequente", afirma Quixano.
Como precauções para o elenco catalão, ao longo das próximas duas ou três semanas Neymar e os demais jogadores deverão evitar compartilhar utensílios ou objetos que possam transmitir saliva. O time do Barcelona está em Tbilisi, na Geórgia, onde efrenta o Sevilla na final da Supercopa da Europa. Nos dias 17 e 17, ainda enfrentará o Athletic Bilbao nas finais da Supercopa da Espanha. Por causa da caxumba, Neymar será desfalque certo nas três partidas.
(com agência EFE)
"Há risco de contágio entre os sete dias antes da manifestação dos sintomas e os quatro posteriores ao contágio, sendo os dois dias anteriores aos sintomas o período de maior risco", explicou a médica. A doença é incubada entre 15 e 24 dias, o que leva a crer que Neymar foi contagiado durante suas férias no Brasil. Os sintomas da caxumbas são a inflamação da glândula parótida, mal-estar e febre, podendo "produzir inflamação nos genitais, complicações neurológicas e sensoriais, mas não é frequente", afirma Quixano.
Como precauções para o elenco catalão, ao longo das próximas duas ou três semanas Neymar e os demais jogadores deverão evitar compartilhar utensílios ou objetos que possam transmitir saliva. O time do Barcelona está em Tbilisi, na Geórgia, onde efrenta o Sevilla na final da Supercopa da Europa. Nos dias 17 e 17, ainda enfrentará o Athletic Bilbao nas finais da Supercopa da Espanha. Por causa da caxumba, Neymar será desfalque certo nas três partidas.
(com agência EFE)
Tati Bernardi critica o feminismo que quer 'jogar álcool gel na humanidade'
A escritora e roteirista Tati Bernardi, 36, diz buscar com seu trabalho "este lugar do popular bom e inteligente". A tentativa mais recente é "Meu passado que condena", que nasceu como série de TV, virou filme – a continuação está em cartaz –, depois peça
Em entrevista ao G1, Tati reconhece que tem predileção por escrever sobre si mesma. E que a exposição rende críticas. Colunista do jornal "Folha de S. Paulo", lista os adjetivos que críticos já usaram: “misógina, machista”. Falam que a autora é "contra as mulheres e a sexualidade delas".
Os comentários negativos decorrem de frases como esta, publicada em junho: "Só acredito numa feminista que fique de quatro". Para ela, inclusive, certas feministas praticam "um politicamente correto tão intenso, que parece que querem jogar álcool gel na humanidade". "Acho mais ódio de homem – e, de repente, uma ojeriza a sexo – do que um movimento a favor das mulheres. E, entre essas mulheres, falta um pouco de humor."
Tati acha que era mais fácil escrever na época pré-redes sociais porque "a patrulha aumentou muito e isso com certeza é muito chato". "Principalmente porque essas pessoas estão com muito espaço. Quem não sabe escrever, critica, né?"
Também conta que "mais da metade do que existe hoje na internet em meu nome na verdade não é meu".
"Aquelas coisas fofinhas de 'olhei para as estrelas, pensei em você' – nada daquilo é meu. E é desesperador, porque tem texto muito ruim, frases muito breguinhas. Já aconteceu de eu não pegar um trabalho porque a pessoa deu um Google em mim e falou: 'Esta menina só escreve besteira'."
'Quem ri por último, Rivotril'
Tati explica a origem do livro inspirado em "Meu passado me condena": "Eu pensei: 'Por que não escrever um livro, aproveitar que é um case de sucesso?'". Não por acaso, Fábio Porchat e Miá Mello, protagonistas das histórias, estão na capa da edição.
Para ela, "a comédia sofre um preconceito aqui no Brasil, um país onde falam: 'Ah, fez sucesso, ganhou dinheiro?! Então é porcaria'".
Fã de Tina Fey e de Lena Dunham, da série "Girls", Tati cita "Os normais" como um bom exemplo, porque "faz sucesso entre intelectuais da USP e meus parentes no interior de São Paulo".
Tati Bernardi – Eu comecei a escrever muito para desopilar, sabe? Para pôr para fora tudo que eu estava sentindo, pensando. Na adolescência, muito novinha, escrevia muito pensando em mim, falando de mim... E me imaginava: “Quando eu for uma escritora mais velha, atingir uma maturidade, vou falar do vizinho, de outras pessoas...”. Mas, mesmo quando falo de outras pessoas, é do meu ponto de vista. Então, de qualquer maneira, quem escreve está sempre falando um pouco de si mesmo. Acredito que minha característica, quando é um texto mais autoral, é a 1ª pessoa, tirar sarro de mim mesma, mais autoirônico.
Às vezes, para fazer um texto de humor, e eu bato 90% mais em mim do que em qualquer pessoa, porque aí também é um jeito de eu me proteger. Mas o texto de humor passa por sacanear alguma coisa.
G1 – Um efeito de se expor é você ser malhada por gente que discorda. Como é isso para você?
Tati Bernardi – Às vezes eu entro numas crises, nuns cansaços, sabe? A exposição gera um cansaço. Mas faço muito o que gosto e cabe a mim aguentar o peso disso. Gosto de falar dos meus dilemas. Isso mais me salva do que me atrapalha, porque vomitei ali uma coisa que precisava, que estava dentro de mim. E consegui olhar isso com humor. Faço isso muito mais por uma necessidade de me salvar do que de aparecer.
G1 – Você já se arrependeu de algo que escreveu?
Tati Bernardi – Não me arrependo de ter escrito. Mas, por causa da polêmica gerada, passo a olhar para aquela minha opinião de uma maneira diferente. Amadureço a partir do texto, mas não me arrependo de ter publicado.
G1 – Lembra de algum exemplo?
Tati Bernardi – Dois textos meus geraram uma grande polêmica na “Folha”. Talvez eu pudesse ter me protegido mais, dito de uma forma ou mais doce ou menos irônica. Tem um texto que gerou grande polêmica. Eu tirava um pouco de sarro das pessoas que expõem demais, um oversharing do parto humanizado: coloca foto da placenta, duma banheira cheia de sangue no meio da sala. E eu falando: “Gente, menos, essas fotos são de mau gosto”. Fui supermal interpretada. As pessoas achavam que eu era contra o parto humanizado, começaram a mandar e-mail.
E não era nada disso. Talvez a maneira como escrevi poderia ter deixado mais claro que não tinha nenhum problema com o parto humanizado. As pessoas não entendem ironia, um grande número de pessoas não lida com ironia. Acho que precisa de uma certa inteligência para entender. Não abri mão da ironia, do sarcasmo, mas passei a me proteger para não dar uma dupla interpretação. Não que esse xingamento vá mudar meu dia. Mas me deprime por cinco minutos.
G1 – Em outro texto, mais recente, você escreveu: 'Só acredito numa feminista que fique de quatro'.
Tati Bernardi – Mas eu tomei muito cuidado. Abria com um parágrafo gigante falando o quanto respeito o movimento feminista, que me considero uma feminista. O que cabe é um pouco de humor na hora de a gente sacanear alguns exageros. Algumas mulheres que se dizem feministas – e é um politicamente tão intenso... Parece que elas querem jogar álcool gel na humanidade. Então, o homem não pode mais falar “peguei a mulher”, “comi a mulher”. Começa um exagero, que acho mais ódio de homem – e, de repente, uma ojeriza a sexo – do que um movimento a favor das mulheres. E, entre essas mulheres, falta um pouco de humor.
Sim, as mulheres ainda sofrem muito, mas na hora de trazer para uma coisa sexual, não dá para ter isso, essa postura, sabe? Tem de ter um espaço para fetiche. De repente, o fetiche do dia é ser a menininha daquele cara, é levar um tapa, ficar de quatro. O feminismo não tem que se meter nisso. Isso é entre quatro paredes. Quando vai para esse lugar, se torna uma coisa meio boba.
G1 – E você já brincou que gostaria de empurrar uma mulher que, obrigatoriamente, usa salto alto. Isso já rendeu problema?
Tati Bernardi – Este é um texto muito antigo, já nem gosto muito dele. Eu falava que não entendo a mulher que acorda às 5h da manhã para fazer escova, por um salto gigante, se maquiar inteira... E ela precisa estar sempre sexy. Não tenho nada contra essa mulher. Era um texto engraçado, falando “não entendo”. Sou mais do trabalhar em casa, de moletom, ficar confortável.
De novo, não entenderam. Falaram: “Ah, você é misógina, é contra a mulher, contra a sexualidade da mulher”. Não. Eu acho lindo aquela mulher. Inclusive, sou até seduzida por ela. Se estou num lugar, e entra uma mulher dessa, que é um furacão, uma máquina, extremamente feminina, aquilo mexe comigo. Adoraria ser feminina a este ponto. Mas acho que tem muito livro para ler, muito seriado para conhecer, muitos lugares para viajar, para perder tanto tempo pensando que tipo de calça na está moda.Fonte:G1
Em entrevista ao G1, Tati reconhece que tem predileção por escrever sobre si mesma. E que a exposição rende críticas. Colunista do jornal "Folha de S. Paulo", lista os adjetivos que críticos já usaram: “misógina, machista”. Falam que a autora é "contra as mulheres e a sexualidade delas".
Os comentários negativos decorrem de frases como esta, publicada em junho: "Só acredito numa feminista que fique de quatro". Para ela, inclusive, certas feministas praticam "um politicamente correto tão intenso, que parece que querem jogar álcool gel na humanidade". "Acho mais ódio de homem – e, de repente, uma ojeriza a sexo – do que um movimento a favor das mulheres. E, entre essas mulheres, falta um pouco de humor."
Tati acha que era mais fácil escrever na época pré-redes sociais porque "a patrulha aumentou muito e isso com certeza é muito chato". "Principalmente porque essas pessoas estão com muito espaço. Quem não sabe escrever, critica, né?"
Também conta que "mais da metade do que existe hoje na internet em meu nome na verdade não é meu".
"Aquelas coisas fofinhas de 'olhei para as estrelas, pensei em você' – nada daquilo é meu. E é desesperador, porque tem texto muito ruim, frases muito breguinhas. Já aconteceu de eu não pegar um trabalho porque a pessoa deu um Google em mim e falou: 'Esta menina só escreve besteira'."
'Quem ri por último, Rivotril'
Tati explica a origem do livro inspirado em "Meu passado me condena": "Eu pensei: 'Por que não escrever um livro, aproveitar que é um case de sucesso?'". Não por acaso, Fábio Porchat e Miá Mello, protagonistas das histórias, estão na capa da edição.
Para ela, "a comédia sofre um preconceito aqui no Brasil, um país onde falam: 'Ah, fez sucesso, ganhou dinheiro?! Então é porcaria'".
Fã de Tina Fey e de Lena Dunham, da série "Girls", Tati cita "Os normais" como um bom exemplo, porque "faz sucesso entre intelectuais da USP e meus parentes no interior de São Paulo".
Tati Bernardi – Eu comecei a escrever muito para desopilar, sabe? Para pôr para fora tudo que eu estava sentindo, pensando. Na adolescência, muito novinha, escrevia muito pensando em mim, falando de mim... E me imaginava: “Quando eu for uma escritora mais velha, atingir uma maturidade, vou falar do vizinho, de outras pessoas...”. Mas, mesmo quando falo de outras pessoas, é do meu ponto de vista. Então, de qualquer maneira, quem escreve está sempre falando um pouco de si mesmo. Acredito que minha característica, quando é um texto mais autoral, é a 1ª pessoa, tirar sarro de mim mesma, mais autoirônico.
Às vezes, para fazer um texto de humor, e eu bato 90% mais em mim do que em qualquer pessoa, porque aí também é um jeito de eu me proteger. Mas o texto de humor passa por sacanear alguma coisa.
G1 – Um efeito de se expor é você ser malhada por gente que discorda. Como é isso para você?
Tati Bernardi – Às vezes eu entro numas crises, nuns cansaços, sabe? A exposição gera um cansaço. Mas faço muito o que gosto e cabe a mim aguentar o peso disso. Gosto de falar dos meus dilemas. Isso mais me salva do que me atrapalha, porque vomitei ali uma coisa que precisava, que estava dentro de mim. E consegui olhar isso com humor. Faço isso muito mais por uma necessidade de me salvar do que de aparecer.
G1 – Você já se arrependeu de algo que escreveu?
Tati Bernardi – Não me arrependo de ter escrito. Mas, por causa da polêmica gerada, passo a olhar para aquela minha opinião de uma maneira diferente. Amadureço a partir do texto, mas não me arrependo de ter publicado.
G1 – Lembra de algum exemplo?
Tati Bernardi – Dois textos meus geraram uma grande polêmica na “Folha”. Talvez eu pudesse ter me protegido mais, dito de uma forma ou mais doce ou menos irônica. Tem um texto que gerou grande polêmica. Eu tirava um pouco de sarro das pessoas que expõem demais, um oversharing do parto humanizado: coloca foto da placenta, duma banheira cheia de sangue no meio da sala. E eu falando: “Gente, menos, essas fotos são de mau gosto”. Fui supermal interpretada. As pessoas achavam que eu era contra o parto humanizado, começaram a mandar e-mail.
E não era nada disso. Talvez a maneira como escrevi poderia ter deixado mais claro que não tinha nenhum problema com o parto humanizado. As pessoas não entendem ironia, um grande número de pessoas não lida com ironia. Acho que precisa de uma certa inteligência para entender. Não abri mão da ironia, do sarcasmo, mas passei a me proteger para não dar uma dupla interpretação. Não que esse xingamento vá mudar meu dia. Mas me deprime por cinco minutos.
G1 – Em outro texto, mais recente, você escreveu: 'Só acredito numa feminista que fique de quatro'.
Tati Bernardi – Mas eu tomei muito cuidado. Abria com um parágrafo gigante falando o quanto respeito o movimento feminista, que me considero uma feminista. O que cabe é um pouco de humor na hora de a gente sacanear alguns exageros. Algumas mulheres que se dizem feministas – e é um politicamente tão intenso... Parece que elas querem jogar álcool gel na humanidade. Então, o homem não pode mais falar “peguei a mulher”, “comi a mulher”. Começa um exagero, que acho mais ódio de homem – e, de repente, uma ojeriza a sexo – do que um movimento a favor das mulheres. E, entre essas mulheres, falta um pouco de humor.
Sim, as mulheres ainda sofrem muito, mas na hora de trazer para uma coisa sexual, não dá para ter isso, essa postura, sabe? Tem de ter um espaço para fetiche. De repente, o fetiche do dia é ser a menininha daquele cara, é levar um tapa, ficar de quatro. O feminismo não tem que se meter nisso. Isso é entre quatro paredes. Quando vai para esse lugar, se torna uma coisa meio boba.
G1 – E você já brincou que gostaria de empurrar uma mulher que, obrigatoriamente, usa salto alto. Isso já rendeu problema?
Tati Bernardi – Este é um texto muito antigo, já nem gosto muito dele. Eu falava que não entendo a mulher que acorda às 5h da manhã para fazer escova, por um salto gigante, se maquiar inteira... E ela precisa estar sempre sexy. Não tenho nada contra essa mulher. Era um texto engraçado, falando “não entendo”. Sou mais do trabalhar em casa, de moletom, ficar confortável.
De novo, não entenderam. Falaram: “Ah, você é misógina, é contra a mulher, contra a sexualidade da mulher”. Não. Eu acho lindo aquela mulher. Inclusive, sou até seduzida por ela. Se estou num lugar, e entra uma mulher dessa, que é um furacão, uma máquina, extremamente feminina, aquilo mexe comigo. Adoraria ser feminina a este ponto. Mas acho que tem muito livro para ler, muito seriado para conhecer, muitos lugares para viajar, para perder tanto tempo pensando que tipo de calça na está moda.Fonte:G1
Bahia receberá R$ 1,6 milhão para enfrentar dengue, chikungunya e zika vírus
Agência Brasil - O Ministério da Saúde autorizou repasse de R$ 1,6 milhão para ações emergenciais de controle e prevenção da dengue, chikungunia e zika vírus na Bahia. A portaria que encaminha os recursos para o Fundo Estadual de Saúde do estado está publicado no Diário Oficial da União de hoje (10).
As três doenças ocorrem simultaneamente e já são tratadas como tríplice epidemia. Dados do último boletim da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), publicado na última quinta-feira (6), mostram os registros de 53,5 mil casos suspeitos de dengue, 41,6 mil de zika vírus e 11,7 mil de chikungunya entre janeiro e o começo de agosto.
No caso da dengue, houve aumento de 177% dos casos em relação ao mesmo período do ano passado e a incidência é de 354 casos para cada 100 mil habitantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que níveis de incidência acima de 300 casos para cada grupo de 100 mil habitantes revelam situação de epidemia. Ainda segundo o boletim, a incidência de zika vírus está em 275 casos para cada 100 mil habitantes.
De acordo com a superintendente de Vigilância e Proteção à Saúde, Ita de Cácia, o repasse de recursos foi em resposta a uma solicitação do governo do Estado, a partir da necessidade de melhorar as ações de enfrentamento à doença. Ao todo, foram solicitados ao Ministério da Saúde R$ 15 milhões para realizar ações que incluem compra de teste rápido para detecção da febre chikungunya e de material para o controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor das três doenças.
Para Ita, entre as ações emergenciais necessárias está promover a capacitação de profissionais de controle de endemias e profissionais de saúde dos municípios para que casos graves sejam imediatamente identificados e tratados.
“Esses recursos são necessários não só por conta da dengue, mas pelas outras duas epidemias que estão em curso. Se fossemos somar os casos das três, que são transmitidas pelo mesmo vetor, daria um número muito grande. Nós não conhecemos bem ainda como a chikungunya e a Zika vírus vão se comportar. Tanto que, em relação à Zika, logo no início, achamos que seria uma virose mais branda. Foi quando começaram a aparecer os casos de complicações neurológicas”, explica a superintendente, referindo-se aos casos da Síndrome de Guillain-Barré que surgiram principalmente entre pessoas que tiveram antes sintomas de doenças causadas pelos vírus. Até o momento, a Sesab notificou 57 casos da síndrome.
As três doenças ocorrem simultaneamente e já são tratadas como tríplice epidemia. Dados do último boletim da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), publicado na última quinta-feira (6), mostram os registros de 53,5 mil casos suspeitos de dengue, 41,6 mil de zika vírus e 11,7 mil de chikungunya entre janeiro e o começo de agosto.
No caso da dengue, houve aumento de 177% dos casos em relação ao mesmo período do ano passado e a incidência é de 354 casos para cada 100 mil habitantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que níveis de incidência acima de 300 casos para cada grupo de 100 mil habitantes revelam situação de epidemia. Ainda segundo o boletim, a incidência de zika vírus está em 275 casos para cada 100 mil habitantes.
De acordo com a superintendente de Vigilância e Proteção à Saúde, Ita de Cácia, o repasse de recursos foi em resposta a uma solicitação do governo do Estado, a partir da necessidade de melhorar as ações de enfrentamento à doença. Ao todo, foram solicitados ao Ministério da Saúde R$ 15 milhões para realizar ações que incluem compra de teste rápido para detecção da febre chikungunya e de material para o controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor das três doenças.
Para Ita, entre as ações emergenciais necessárias está promover a capacitação de profissionais de controle de endemias e profissionais de saúde dos municípios para que casos graves sejam imediatamente identificados e tratados.
“Esses recursos são necessários não só por conta da dengue, mas pelas outras duas epidemias que estão em curso. Se fossemos somar os casos das três, que são transmitidas pelo mesmo vetor, daria um número muito grande. Nós não conhecemos bem ainda como a chikungunya e a Zika vírus vão se comportar. Tanto que, em relação à Zika, logo no início, achamos que seria uma virose mais branda. Foi quando começaram a aparecer os casos de complicações neurológicas”, explica a superintendente, referindo-se aos casos da Síndrome de Guillain-Barré que surgiram principalmente entre pessoas que tiveram antes sintomas de doenças causadas pelos vírus. Até o momento, a Sesab notificou 57 casos da síndrome.
'Dirceu me pediu para registrar casa da mãe dele', afirma ex-sócio
O corretor de imóveis Julio Cesar Santos, alvo da 17ª fase da Operação Lava Jato, revelou à Polícia Federal que, em 2004, José Dirceu pediu que ele adquirisse a casa onde mora a mãe do então ministro da Casa Civil do governo Lula, Olga, em Passa Quatro (MG). Santos e Dirceu foram presos na semana passada.
Segundo o corretor, o imóvel foi comprado na época por 250.000 reais e está registrado em nome de sua empresa, a TGS Consultoria. Ele alega que Dirceu fez o pedido "para não chamar a atenção o fato de estar sendo adquirida por ele, que então era ministro de estado, o que poderia inflacionar o valor".
Para a PF, a declaração do corretor evidencia que ele, por meio da TGS, "atuou na ocultação de patrimônio de José Dirceu". Santos foi sócio minoritário da JD Assessoria e Consultoria, controlada pelo ex-ministro e sob suspeita de ter sido usada para captar propinas de empreiteiras no esquema de corrupção e desvios na Petrobras.
Outro episódio que, segundo a PF, indica a atuação de Santos na ocultação de bens e lavagem de dinheiro foi a compra de um segundo imóvel em nome da TGS, em Vinhedo (SP), adquirido por 110.000 reais e vendido, um ano depois, por 200.000 reais ao próprio Dirceu. Santos declarou ainda saber que o imóvel foi reformado por Milton Pascowitch, apontado como lobista e operador de propinas na Diretoria de Serviços da Petrobras e pivô da prisão do ex-ministro.
O advogado de José Dirceu, Roberto Podval, disse que não conversou com o ex-ministro sobre a questão da casa onde reside dona Olga, em Minas: "Depois que falar com o Zé, terei condições de me manifestar".
(Com Estadão Conteúdo)
Segundo o corretor, o imóvel foi comprado na época por 250.000 reais e está registrado em nome de sua empresa, a TGS Consultoria. Ele alega que Dirceu fez o pedido "para não chamar a atenção o fato de estar sendo adquirida por ele, que então era ministro de estado, o que poderia inflacionar o valor".
Para a PF, a declaração do corretor evidencia que ele, por meio da TGS, "atuou na ocultação de patrimônio de José Dirceu". Santos foi sócio minoritário da JD Assessoria e Consultoria, controlada pelo ex-ministro e sob suspeita de ter sido usada para captar propinas de empreiteiras no esquema de corrupção e desvios na Petrobras.
Outro episódio que, segundo a PF, indica a atuação de Santos na ocultação de bens e lavagem de dinheiro foi a compra de um segundo imóvel em nome da TGS, em Vinhedo (SP), adquirido por 110.000 reais e vendido, um ano depois, por 200.000 reais ao próprio Dirceu. Santos declarou ainda saber que o imóvel foi reformado por Milton Pascowitch, apontado como lobista e operador de propinas na Diretoria de Serviços da Petrobras e pivô da prisão do ex-ministro.
O advogado de José Dirceu, Roberto Podval, disse que não conversou com o ex-ministro sobre a questão da casa onde reside dona Olga, em Minas: "Depois que falar com o Zé, terei condições de me manifestar".
(Com Estadão Conteúdo)
domingo, 9 de agosto de 2015
Elvis Presley: Patologista mineiro garante que ele morreu
No dia 16 de agosto de 1977 morria em Graceland, na cidade de Memphis, Tennessee, Estados Unidos, o cantor e intérprete Elvis Aron Presley, considerado o "Rei do Rock'n'Roll". A morte se deu, segundo o atestado de óbito, por arritmia cardíaca e ingestão de vários tipos medicamentos. Um gigantesco aparato se deu nas cerimônias antes, durante e após o seu enterro.
Apesar disso, há uma corrente de pessoas que acreditam que ele não morreu. O slogan "Elvis não Morreu!" é muito conhecido e bastante utilizado, tanto pelos que com sinceridade acreditam nisto, como com fins comerciais pelos detentores dos direitos sobre a imagem e a obra do artista. (Fonte: Wikipedia)
O patologista mineiro Raul Lamim conta que participou da autópsia do Rei do Rock em 16 de agosto de 1977 no Hospital Batista de Memphis. "Na época, eu tinha 30 anos e era residente sênior, então tinha alguns privilégios. Eu fazia apenas quatro plantões por ano, e aquele era o meu primeiro", diz Raul, atualmente com 67 anos de idade, à Folha de São Paulo, via telefone.
"Acredito que ele tenha morrido em função de ter tomado muitos remédios para domir e os misturou", explica. "Acho que entrou num estado de narcose, de semianestesia. Um sono profundo. E caiu no banheiro de casa, que era acarpetado. Do jeito que caiu, ficou. Acredito que a posição que ele foi encontrado, com a face encostada no tapete, tenha dificultado a respiração". Depois Raul finaliza: "Às vezes tenho que falar que ninguém sobrevive a uma necrópsia. É uma brincadeira meio de mau gosto. Mas, sim, infelizmente, Elvis morreu".Fonte:whiplash.net
Apesar disso, há uma corrente de pessoas que acreditam que ele não morreu. O slogan "Elvis não Morreu!" é muito conhecido e bastante utilizado, tanto pelos que com sinceridade acreditam nisto, como com fins comerciais pelos detentores dos direitos sobre a imagem e a obra do artista. (Fonte: Wikipedia)
O patologista mineiro Raul Lamim conta que participou da autópsia do Rei do Rock em 16 de agosto de 1977 no Hospital Batista de Memphis. "Na época, eu tinha 30 anos e era residente sênior, então tinha alguns privilégios. Eu fazia apenas quatro plantões por ano, e aquele era o meu primeiro", diz Raul, atualmente com 67 anos de idade, à Folha de São Paulo, via telefone.
"Acredito que ele tenha morrido em função de ter tomado muitos remédios para domir e os misturou", explica. "Acho que entrou num estado de narcose, de semianestesia. Um sono profundo. E caiu no banheiro de casa, que era acarpetado. Do jeito que caiu, ficou. Acredito que a posição que ele foi encontrado, com a face encostada no tapete, tenha dificultado a respiração". Depois Raul finaliza: "Às vezes tenho que falar que ninguém sobrevive a uma necrópsia. É uma brincadeira meio de mau gosto. Mas, sim, infelizmente, Elvis morreu".Fonte:whiplash.net
Presidente da CPI do BNDES diz ser difícil Lula escapar de investigação
Resultado de uma batalha política entre a Câmara e o Planalto, a CPI do BNDES foi instalada na semana em que a crise no governo foi aprofundada com o esfacelamento da base, as derrotas no Congresso e o cenário econômico cada vez mais complicado. Nos próximos 120 dias, o colegiado deve ser um novo componente para incendiar a crise ao jogar luz sobre os contratos secretos firmados pelo banco entre 2003 e 2015 e sobre os financiamentos cedidos a empresas de fachada investigadas na operação Lava Jato. Indicado pelo PMDB para comandar a CPI, o deputado Marcos Rotta (PMDB-AM) diz que não vai proteger nem perseguir ninguém, e destaca que o ex-presidente Lula também pode ser alvo do colegiado. "Eu acho difícil que isso não seja tratado.
Eu fiz, inclusive, um apelo para que a gente pudesse deixar as nossas bandeiras, as nossas cores e as nossas ideologias o mais distante possível", disse o peemedebista. Deputado de primeiro mandato, Rotta nega que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), terá influência sobre o colegiado. "Penso que ele, com a inteligência que tem, haverá de saber que a CPI, para apresentar resultados, precisa de algo chamado autonomia". Leia a entrevista ao site de VEJA.
O que motivou o senhor a buscar o comando da CPI do BNDES? Eu recebi um convite da bancada do PMDB e sobretudo do líder, Leonardo Picciani. Aceitei esse desafio e recebi como uma missão da minha bancada. O líder me chamou, mostrou a gravidade do problema e a necessidade de que tenhamos um comportamento sereno, tranquilo e profundo, mas ao mesmo tempo sendo duros e firmes na condução de uma CPI que nasce já com alguns fatos de conhecimento público, mas a maioria dos fatos passará a ser pública no decorrer das investigações. A minha posição será de encontrar o ponto de equilíbrio, porque do outro lado nós temos uma instituição extremamente importante para o Brasil. Uma instituição com 60 anos, que já financiou muita coisa no país e que é importantíssima para a sociedade.
A CPI pode atrapalhar o funcionamento do banco? Tomara que não. Isso quem vai dizer serão as investigações, as oitivas, os depoimentos. O que eu quero fazer é ligar os fios. Nós vamos iluminar o BNDES e aclarar tudo que envolve as questões de financiamento secreto a outros países e da pouca transparência.
O senhor defende a quebra de sigilos dos contratos feitos pelo BNDES? Eu acho que esse será o start da CPI. Vamos começar por aí. Quem vai definir tudo serão os integrantes. Eu acho que se for necessário para começar o processo investigatório, sim. Mas vamos ter muita prudência. Não vamos tomar nenhum tipo de medida açodada, por pressão de quem quer que seja. Não vai passar por mim a questão de tentar esconder nada. Se isso for necessário para que a gente chegue ao objetivo de dar resposta à sociedade, a CPI faz.
O BNDES é hoje uma caixa-preta. Essa questão do sigilo vai ficar muito em baila porque as pessoas não conseguem entender como uma instituição pública promove financiamentos secretos. Mas existem regras de mercado. Nós precisamos investigar a motivação de tudo isso e sobretudo o amparo legal do que foi feito.
Quem deve ser ouvido pelo colegiado? Há uma corrente majoritária que já defende o nome do presidente do BNDES [Luciano Coutinho] para ser o primeiro a ser ouvido. Mas vai depender do plenário. Vamos colocar os requerimentos em votação.
O MP investiga um suposto tráfico de influência de Lula para a concessão de empréstimos do BNDES à Odebrecht. Isso também será tratado pelo colegiado? Eu acho difícil que isso não seja tratado. Eu fiz, inclusive, um apelo para que a gente pudesse deixar as nossas bandeiras, as nossas cores e as nossas ideologias o mais distante possível das ações da CPI. Porque se a gente contaminar com defesas, ataques, posição e situação, os trabalhos da CPI vão ficar muito complicados. Sei que isso é extremamente difícil de ser conseguido, mas foi um apelo que eu fiz. Nós estamos em uma Casa política, existem muitos interesses de um lado ou de outro, mas acho que a CPI não é nem de situação nem de oposição. Ela foi criada para investigar um fato determinado e passar uma instituição a limpo.
A CPI da Petrobras começou com uma expectativa muito grande, mas pouco avançou nas investigações. O que podemos esperar dessa nova comissão de inquérito? A gente não pode comparar as duas CPIs, são situações extremamente diferentes. O que nós vamos defender é que haja um processo sério de investigação. Da minha parte, o compromisso que eu tenho é de tentar dotar a comissão de todos os instrumentos legais possíveis para que os membros possam desempenhar bem as suas funções. Se houve desvio, se houve desmando e se houve crime, que os responsáveis sejam denunciados, julgados e penalizados de acordo com a legislação. A questão vai ser muito simples: vai responder quem cometeu algum tipo de crime. A CPI, no que depender do seu presidente, não vai perseguir ninguém, mas, ao mesmo tempo, não vai proteger ninguém.
Há um sentimento de que o presidente da Câmara tem dominado as comissões comandadas por aliados. O senhor considera que terá autonomia? Essa foi uma das condições que eu coloquei para aceitar a presidência. O Eduardo Cunha talvez seja uma das pessoas mais preparadas, qualificadas e inteligentes que temos hoje no cenário político. Exatamente por conta dessas qualidades, ele tem a sensibilidade de saber que não pode interferir nessas questões, sobretudo nas CPIs. Até agora, não tive nenhum tipo de contato com ele ou de condicionamento para que pudéssemos prosseguir com os trabalhos da CPI. Penso que ele, com a inteligência que tem, haverá de saber que a CPI, para apresentar resultados, precisa de algo chamado autonomia.
Mas, de qualquer forma, o senhor está ciente do forte componente político que a CPI carrega? Eu acho que o cenário politico é muito ruim para o governo. Não é só o caso do rompimento do Cunha. PDT e PTB, que eram da base, simplesmente saíram. De uma maneira geral, o cenário politico interfere nessas questões. Nós somos entes políticos, partidários e temos bandeiras ideológicas. Mas eu acho que tudo isso deveria ficar distante dos trabalhos da CPI.
O senhor vai disputar a prefeitura de Manaus em 2016? Eu sou do PMDB, que deve ter candidatos. Nós tivemos uma conversa há alguns meses com o presidente Michel Temer. O PMDB quer realmente disputar a presidência em 2018 e se esse processo se concretizar, penso que antes passa pelas eleições dos prefeitos no ano que vem. É um processo que nós vamos discutir, mas no momento certo. A minha vida está focada na CPI.Fonte:Veja
Eu fiz, inclusive, um apelo para que a gente pudesse deixar as nossas bandeiras, as nossas cores e as nossas ideologias o mais distante possível", disse o peemedebista. Deputado de primeiro mandato, Rotta nega que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), terá influência sobre o colegiado. "Penso que ele, com a inteligência que tem, haverá de saber que a CPI, para apresentar resultados, precisa de algo chamado autonomia". Leia a entrevista ao site de VEJA.
O que motivou o senhor a buscar o comando da CPI do BNDES? Eu recebi um convite da bancada do PMDB e sobretudo do líder, Leonardo Picciani. Aceitei esse desafio e recebi como uma missão da minha bancada. O líder me chamou, mostrou a gravidade do problema e a necessidade de que tenhamos um comportamento sereno, tranquilo e profundo, mas ao mesmo tempo sendo duros e firmes na condução de uma CPI que nasce já com alguns fatos de conhecimento público, mas a maioria dos fatos passará a ser pública no decorrer das investigações. A minha posição será de encontrar o ponto de equilíbrio, porque do outro lado nós temos uma instituição extremamente importante para o Brasil. Uma instituição com 60 anos, que já financiou muita coisa no país e que é importantíssima para a sociedade.
A CPI pode atrapalhar o funcionamento do banco? Tomara que não. Isso quem vai dizer serão as investigações, as oitivas, os depoimentos. O que eu quero fazer é ligar os fios. Nós vamos iluminar o BNDES e aclarar tudo que envolve as questões de financiamento secreto a outros países e da pouca transparência.
O senhor defende a quebra de sigilos dos contratos feitos pelo BNDES? Eu acho que esse será o start da CPI. Vamos começar por aí. Quem vai definir tudo serão os integrantes. Eu acho que se for necessário para começar o processo investigatório, sim. Mas vamos ter muita prudência. Não vamos tomar nenhum tipo de medida açodada, por pressão de quem quer que seja. Não vai passar por mim a questão de tentar esconder nada. Se isso for necessário para que a gente chegue ao objetivo de dar resposta à sociedade, a CPI faz.
O BNDES é hoje uma caixa-preta. Essa questão do sigilo vai ficar muito em baila porque as pessoas não conseguem entender como uma instituição pública promove financiamentos secretos. Mas existem regras de mercado. Nós precisamos investigar a motivação de tudo isso e sobretudo o amparo legal do que foi feito.
Quem deve ser ouvido pelo colegiado? Há uma corrente majoritária que já defende o nome do presidente do BNDES [Luciano Coutinho] para ser o primeiro a ser ouvido. Mas vai depender do plenário. Vamos colocar os requerimentos em votação.
O MP investiga um suposto tráfico de influência de Lula para a concessão de empréstimos do BNDES à Odebrecht. Isso também será tratado pelo colegiado? Eu acho difícil que isso não seja tratado. Eu fiz, inclusive, um apelo para que a gente pudesse deixar as nossas bandeiras, as nossas cores e as nossas ideologias o mais distante possível das ações da CPI. Porque se a gente contaminar com defesas, ataques, posição e situação, os trabalhos da CPI vão ficar muito complicados. Sei que isso é extremamente difícil de ser conseguido, mas foi um apelo que eu fiz. Nós estamos em uma Casa política, existem muitos interesses de um lado ou de outro, mas acho que a CPI não é nem de situação nem de oposição. Ela foi criada para investigar um fato determinado e passar uma instituição a limpo.
A CPI da Petrobras começou com uma expectativa muito grande, mas pouco avançou nas investigações. O que podemos esperar dessa nova comissão de inquérito? A gente não pode comparar as duas CPIs, são situações extremamente diferentes. O que nós vamos defender é que haja um processo sério de investigação. Da minha parte, o compromisso que eu tenho é de tentar dotar a comissão de todos os instrumentos legais possíveis para que os membros possam desempenhar bem as suas funções. Se houve desvio, se houve desmando e se houve crime, que os responsáveis sejam denunciados, julgados e penalizados de acordo com a legislação. A questão vai ser muito simples: vai responder quem cometeu algum tipo de crime. A CPI, no que depender do seu presidente, não vai perseguir ninguém, mas, ao mesmo tempo, não vai proteger ninguém.
Há um sentimento de que o presidente da Câmara tem dominado as comissões comandadas por aliados. O senhor considera que terá autonomia? Essa foi uma das condições que eu coloquei para aceitar a presidência. O Eduardo Cunha talvez seja uma das pessoas mais preparadas, qualificadas e inteligentes que temos hoje no cenário político. Exatamente por conta dessas qualidades, ele tem a sensibilidade de saber que não pode interferir nessas questões, sobretudo nas CPIs. Até agora, não tive nenhum tipo de contato com ele ou de condicionamento para que pudéssemos prosseguir com os trabalhos da CPI. Penso que ele, com a inteligência que tem, haverá de saber que a CPI, para apresentar resultados, precisa de algo chamado autonomia.
Mas, de qualquer forma, o senhor está ciente do forte componente político que a CPI carrega? Eu acho que o cenário politico é muito ruim para o governo. Não é só o caso do rompimento do Cunha. PDT e PTB, que eram da base, simplesmente saíram. De uma maneira geral, o cenário politico interfere nessas questões. Nós somos entes políticos, partidários e temos bandeiras ideológicas. Mas eu acho que tudo isso deveria ficar distante dos trabalhos da CPI.
O senhor vai disputar a prefeitura de Manaus em 2016? Eu sou do PMDB, que deve ter candidatos. Nós tivemos uma conversa há alguns meses com o presidente Michel Temer. O PMDB quer realmente disputar a presidência em 2018 e se esse processo se concretizar, penso que antes passa pelas eleições dos prefeitos no ano que vem. É um processo que nós vamos discutir, mas no momento certo. A minha vida está focada na CPI.Fonte:Veja
sábado, 8 de agosto de 2015
Vitória bate Ceará fora e é o novo líder da Serie B
O Vitória não jogou bem, mas fez o básico para levar a melhor sobre o Ceará na tarde deste sábado, 8, na Arena Castelão, quebrando um jejum de cinco jogos sem triunfar sobre o tradicional adversário nordestino.
Com o resultado, o rubro-negro baiano foi a 31 pontos e assumiu a liderança da Série B com os mesmos pontos e saldo de gols do Bahia, mas levou a melhor no número de gols marcados.
Saiba mais
O jogo começou equilibrado e quem teve a primeira chance de marcar foi o Ceará. Aos 7 minutos, Ricardinho cobra falta na área, a bola passa por todo mundo e entra no gol. O problema é que o lance era de dois toques. Juiz, corretamente, anulou o gol.
Mas quem botou a bola pra dentro, e valeu, foi o Vitória. Em bela jogada, Elton encontra Escudero sozinho na área e toca, o argentino domina e chuta cruzado, sem chances para Tiago.
Dois minutos depois, um golaço. Escudero roubou a bola e tocou para Elton, que tocou de calcanhar para Rogério acertar um belo chute colocado e ampliar o marcador.
Depois do segundo gol, o treinador do Ceará, Marcelo Cabo, se desespera e coloca mais dois atacantes no time, fazendo o Vovô jogar com três atacantes. Mas a falta de qualidade do time não assustava o Vitória e deixava claro porque o time do Ceará é o último colocado da Série B.
Vitória acomodado
O rubro-negro baiano voltou acomodado com a partida. Recuado, tentou esperar o Ceará para aproveitar os contra-ataques. Aos 19, quase o time ampliou o marcador. Diego Renan cruzou rasteiro para Elton que chutou de primeira em cima do goleiro Tiago.
O Vovô assustou aos 21 minutos com Mazola e Júlio César arriscando de fora da área. Vendo que o Vitória estava perdendo espaço, Mancini colocou Amaral no lugar de Rhayner e Vander no de Rogério, mas quem fez o gol foi o Ceará. Aos 32, Júlio César cobrou falta, a bola desviou na barreira e enganou Gatito Fernandes.
Ceará passou a pressionar ainda mais. Aos 36, quase empata a partida. Fernandinho cabeceou à queima-roupa e Gatito Fernandes fez bela defesa.
O jogo continuou até o final com o Ceará tentando, mas sem conseguir empatar a partida.Fonte:Atarde
Com o resultado, o rubro-negro baiano foi a 31 pontos e assumiu a liderança da Série B com os mesmos pontos e saldo de gols do Bahia, mas levou a melhor no número de gols marcados.
Saiba mais
O jogo começou equilibrado e quem teve a primeira chance de marcar foi o Ceará. Aos 7 minutos, Ricardinho cobra falta na área, a bola passa por todo mundo e entra no gol. O problema é que o lance era de dois toques. Juiz, corretamente, anulou o gol.
Mas quem botou a bola pra dentro, e valeu, foi o Vitória. Em bela jogada, Elton encontra Escudero sozinho na área e toca, o argentino domina e chuta cruzado, sem chances para Tiago.
Dois minutos depois, um golaço. Escudero roubou a bola e tocou para Elton, que tocou de calcanhar para Rogério acertar um belo chute colocado e ampliar o marcador.
Depois do segundo gol, o treinador do Ceará, Marcelo Cabo, se desespera e coloca mais dois atacantes no time, fazendo o Vovô jogar com três atacantes. Mas a falta de qualidade do time não assustava o Vitória e deixava claro porque o time do Ceará é o último colocado da Série B.
Vitória acomodado
O rubro-negro baiano voltou acomodado com a partida. Recuado, tentou esperar o Ceará para aproveitar os contra-ataques. Aos 19, quase o time ampliou o marcador. Diego Renan cruzou rasteiro para Elton que chutou de primeira em cima do goleiro Tiago.
O Vovô assustou aos 21 minutos com Mazola e Júlio César arriscando de fora da área. Vendo que o Vitória estava perdendo espaço, Mancini colocou Amaral no lugar de Rhayner e Vander no de Rogério, mas quem fez o gol foi o Ceará. Aos 32, Júlio César cobrou falta, a bola desviou na barreira e enganou Gatito Fernandes.
Ceará passou a pressionar ainda mais. Aos 36, quase empata a partida. Fernandinho cabeceou à queima-roupa e Gatito Fernandes fez bela defesa.
O jogo continuou até o final com o Ceará tentando, mas sem conseguir empatar a partida.Fonte:Atarde
Avança discussão sobre regionalização do Samu de Feira de Santana
Os prefeitos de cidades da microrregião de Feira de Santana e representantes dos municípios se mostraram interessados em implementar a regionalização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), durante audiência pública realizada na tarde de sexta-feira (7). Participaram do encontro o deputado federal Jorge Solla, os deputados estaduais Carlos Geilson, Zé Neto e Gika Lopes, vereadores, servidores do Samu e do Ministério Público. Na reunião, ficou definido que a regionalização vai ser concretizada.
O promotor Aldo Rodrigues, que tem atuação nas áreas de saúde e educação, explica que a preocupação do Ministério Público sobre a regionalização do Samu é operacionalizar o sistema e fazer com que ela tenha um efetivo funcionamento como determina portaria. “Que efetivamente tenha uma regionalização funcionando, uma central de regulação funcionando, com todos os organismos envolvidos, os hospitais, as centrais, as unidades de atendimento”, afirmou.
De acordo com ele, será encaminhada uma notificação aos prefeitos e à coordenadora do Samu de Feira de Santana, para tomarem ciência formal dessas reuniões que aconteceram recentemente, a fim de viabilizar um acordo entre os próprios municípios sobre o co-financiamento. “E também verificar uma ação judicial que existe na 2ª Vara da Fazenda Pública, que suspendeu um processo seletivo que houve anteriormente para contratação do pessoal necessário. Em início de setembro nós vamos sentar todos juntos”, informou o promotor.
O prefeito de Santo Estevão, Orlando Santiago, disse que não tem dificuldades em participar da regionalização do Samu e anunciou que fez investimentos em duas ambulâncias iguais às que são usadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. “Eu vou tirar o recurso de outras prioridades para fazer jus ao pagamento do Samu”, disse.
O prefeito de Amélia Rodrigues, Antonio Paim, afirmou que estava querendo devolver ambulâncias do Samu por falta de recursos financeiros, mas desistiu da ideia.
“Eu não ia sozinho bancar essa ambulância da unidade avançada pelo custo dela, pois isso iria afetar no meu orçamento e complicar o cumprimento das nossas obrigações. Seria um gasto inicial de 133 mil, que é o custo atual de uma ambulância. Eu não gosto de passar dificuldade e não gosto de dever nada a ninguém. Então a gente fez esse encaminhamento, e a partir daí foi ótimo, porque todo mundo se movimentou e saiu essa questão”, explicou.
O enfermeiro Edklércio Mendonça também falou durante a audiência e acredita que a discussão sobre a regionalização do Samu deveria ser técnica. Na opinião dele, Feira de Santana não tem estrutura para receber mais pacientes de cidades da microrregião. “Regionalizar o Samu da forma que está aí é pegar 28 municípios desestruturados e simplesmente oficializar a empurroterapia”, declarou.
O deputado Zé Neto pontuou que as cidades que vão participar da regionalização precisam melhorar o atendimento básico. “É preciso saber como nós vamos encaixar a responsabilidade de Feira, que é núcleo e recebe dinheiro desses municípios. Eu acho que se houver diálogo a gente pode chegar a um serviço mais qualificado e mais humanizado”, afirmou.
Na opinião do deputado federal Jorge Solla, a audiência pública teve uma boa resolução para implementação do Samu. “Nós saímos daqui com um acordo firmado, em que a central de Feira de Santana vai ser disponibilizada para todos os municípios da microrregião e que cada prefeito vai sentar com a central para combinar as datas de início de operação, para que a prefeitura de Feira possa entrar em contato com a concessionária telefônica para disponibilizar o 192.”
Questionado se a regionalização do Samu não causaria mais problemas para o atendimento em Feira de Santana, Jorge Solla afirmou que não haverá tantas dificuldades e que os pacientes vão ser trazidos em melhores condições pelas viaturas do Samu. “A diferença com o Samu funcionando é que o paciente já vai chegar estabilizado, tendo tido o primeiro atendimento no município dele, com condições melhores de salvar a sua vida, evitar sequelas, ou de evitar que aqui em Feira tenha uma assistência mais demorada”, disse.
O vereador Beldes Ramos, que organizou a audiência pública o resultado das discussões como positivo. "Foi uma audiência propositiva. O foco ficou na resolução, e a avaliação maior que eu faço foi a representatividade que nós tivemos aqui. Foram falas que convergiram numa só: do que jeito que está não dá mais para mais continuar", acrescentou. Fonte:Acorda Cidade
O promotor Aldo Rodrigues, que tem atuação nas áreas de saúde e educação, explica que a preocupação do Ministério Público sobre a regionalização do Samu é operacionalizar o sistema e fazer com que ela tenha um efetivo funcionamento como determina portaria. “Que efetivamente tenha uma regionalização funcionando, uma central de regulação funcionando, com todos os organismos envolvidos, os hospitais, as centrais, as unidades de atendimento”, afirmou.
De acordo com ele, será encaminhada uma notificação aos prefeitos e à coordenadora do Samu de Feira de Santana, para tomarem ciência formal dessas reuniões que aconteceram recentemente, a fim de viabilizar um acordo entre os próprios municípios sobre o co-financiamento. “E também verificar uma ação judicial que existe na 2ª Vara da Fazenda Pública, que suspendeu um processo seletivo que houve anteriormente para contratação do pessoal necessário. Em início de setembro nós vamos sentar todos juntos”, informou o promotor.
O prefeito de Santo Estevão, Orlando Santiago, disse que não tem dificuldades em participar da regionalização do Samu e anunciou que fez investimentos em duas ambulâncias iguais às que são usadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. “Eu vou tirar o recurso de outras prioridades para fazer jus ao pagamento do Samu”, disse.
O prefeito de Amélia Rodrigues, Antonio Paim, afirmou que estava querendo devolver ambulâncias do Samu por falta de recursos financeiros, mas desistiu da ideia.
“Eu não ia sozinho bancar essa ambulância da unidade avançada pelo custo dela, pois isso iria afetar no meu orçamento e complicar o cumprimento das nossas obrigações. Seria um gasto inicial de 133 mil, que é o custo atual de uma ambulância. Eu não gosto de passar dificuldade e não gosto de dever nada a ninguém. Então a gente fez esse encaminhamento, e a partir daí foi ótimo, porque todo mundo se movimentou e saiu essa questão”, explicou.
O enfermeiro Edklércio Mendonça também falou durante a audiência e acredita que a discussão sobre a regionalização do Samu deveria ser técnica. Na opinião dele, Feira de Santana não tem estrutura para receber mais pacientes de cidades da microrregião. “Regionalizar o Samu da forma que está aí é pegar 28 municípios desestruturados e simplesmente oficializar a empurroterapia”, declarou.
O deputado Zé Neto pontuou que as cidades que vão participar da regionalização precisam melhorar o atendimento básico. “É preciso saber como nós vamos encaixar a responsabilidade de Feira, que é núcleo e recebe dinheiro desses municípios. Eu acho que se houver diálogo a gente pode chegar a um serviço mais qualificado e mais humanizado”, afirmou.
Na opinião do deputado federal Jorge Solla, a audiência pública teve uma boa resolução para implementação do Samu. “Nós saímos daqui com um acordo firmado, em que a central de Feira de Santana vai ser disponibilizada para todos os municípios da microrregião e que cada prefeito vai sentar com a central para combinar as datas de início de operação, para que a prefeitura de Feira possa entrar em contato com a concessionária telefônica para disponibilizar o 192.”
Questionado se a regionalização do Samu não causaria mais problemas para o atendimento em Feira de Santana, Jorge Solla afirmou que não haverá tantas dificuldades e que os pacientes vão ser trazidos em melhores condições pelas viaturas do Samu. “A diferença com o Samu funcionando é que o paciente já vai chegar estabilizado, tendo tido o primeiro atendimento no município dele, com condições melhores de salvar a sua vida, evitar sequelas, ou de evitar que aqui em Feira tenha uma assistência mais demorada”, disse.
O vereador Beldes Ramos, que organizou a audiência pública o resultado das discussões como positivo. "Foi uma audiência propositiva. O foco ficou na resolução, e a avaliação maior que eu faço foi a representatividade que nós tivemos aqui. Foram falas que convergiram numa só: do que jeito que está não dá mais para mais continuar", acrescentou. Fonte:Acorda Cidade
Cardiologistas alertam para os problemas causados pelo colesterol alto
Agência Brasil - Considerado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia como grave problema de saúde pública, o colesterol alto não tem sintomas, a menos que a situação seja grave. Hoje (8), quando é promovido o Dia de Combate ao Colesterol Elevado, voluntários da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Associação de Pacientes com Hipercolesterolemia Familiar estarão entre as 8h e as 16h no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, fazendo a medição da dosagem de colesterol e dando orientações sobre alimentação.
A campanha é voltada especialmente para quem tem hipercolesterolemia familiar, ou seja, quem tem o problema de colesterol alto por origem genética. Segundo a cardiologista Tânia Martinez, a doença faz com que os membros da família estejam sujeitos ao infarto precoce, que ocorre antes dos 30 anos e, em alguns casos, até na adolescência.
A especialista explica que, embora não haja estatísticas, a estimativa é que uma em cada 250 pessoas apresenta o problema que, se não identificado e tratado, provoca um número muito grande de mortes evitáveis, e principalmente entre os jovens.
Segundo a SBC, a boa notícia é que o tratamento de hipercolesterolemia familiar é fácil e muito eficiente e a identificação das famílias com a tendência genética também. Se em uma família há registro de duas ou mais pessoas que tiveram infarto, principalmente antes dos 40 anos, e se o pai e amãe de uma criança têm colesterol elevado e precisam de tratamento, é recomendável o acompanhamento do nível de colesterol dos filhos. Em muitos casos, é possível identificar o problema antes dos 10 anos.
“É muito importante que as pessoas com parentes que tenham tido infarto ou derrame em idade precoce e quem apresentam algum outro fator de risco, como pressão alta, tabagismo, que seja diabético, tenham o colesterol dosado”, aconselha Tânia. Se a doença for tratada precocemente, a pessoa tem grandes chances de levar uma vida normal e evitar infarto.
A médica esclarece que, embora a dieta possa ajudar, quando o problema é familiar geralmente é necessário tratamento com remédios. A preocupação com o consumo de alimento como verduras, frutas, legumes e fibras e a recomendação de atividade física intensa sempre é importante.
O colesterol é um lipídio que auxilia no bom funcionamento do organismo, mas, em excesso, torna-se perigoso, sobretudo para os maiores de 60 anos, e pode causar doenças cardiovasculares, como infarto.
“Só quando o colesterol passa de uma concentração ideal é que começa a se depositar nas artérias. Começa a fazer umas estrias gordurosas e depois umas placas de gordura e ai as placas, dependendo da área do corpo, coração ou cérebro, promoverão eventos como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, angina”, explica Tânia.
Há dois tipos de colesterol: o “bom” (HDL) e o “ruim” (LDL). O consumo de fibra solúvel ajuda a reduzir a absorção de colesterol na corrente sanguínea. Esse tipo de fibra é encontrado na aveia, maçã, pera, ameixa e no feijão.
Peixes como truta, sardinha, atum, salmão, linguado, entre outros, são aliados contra o colesterol alto, pois contêm altos níveis de ômega-3, os ácidos gordos, que podem reduzir a pressão arterial e o risco de desenvolvimento de coágulos sanguíneos. Outros alimentos que ajudam a manter o bom colesterol e a evitar o mau são azeite e castanhas, iogurtes e suco de laranja.
A campanha é voltada especialmente para quem tem hipercolesterolemia familiar, ou seja, quem tem o problema de colesterol alto por origem genética. Segundo a cardiologista Tânia Martinez, a doença faz com que os membros da família estejam sujeitos ao infarto precoce, que ocorre antes dos 30 anos e, em alguns casos, até na adolescência.
A especialista explica que, embora não haja estatísticas, a estimativa é que uma em cada 250 pessoas apresenta o problema que, se não identificado e tratado, provoca um número muito grande de mortes evitáveis, e principalmente entre os jovens.
Segundo a SBC, a boa notícia é que o tratamento de hipercolesterolemia familiar é fácil e muito eficiente e a identificação das famílias com a tendência genética também. Se em uma família há registro de duas ou mais pessoas que tiveram infarto, principalmente antes dos 40 anos, e se o pai e amãe de uma criança têm colesterol elevado e precisam de tratamento, é recomendável o acompanhamento do nível de colesterol dos filhos. Em muitos casos, é possível identificar o problema antes dos 10 anos.
“É muito importante que as pessoas com parentes que tenham tido infarto ou derrame em idade precoce e quem apresentam algum outro fator de risco, como pressão alta, tabagismo, que seja diabético, tenham o colesterol dosado”, aconselha Tânia. Se a doença for tratada precocemente, a pessoa tem grandes chances de levar uma vida normal e evitar infarto.
A médica esclarece que, embora a dieta possa ajudar, quando o problema é familiar geralmente é necessário tratamento com remédios. A preocupação com o consumo de alimento como verduras, frutas, legumes e fibras e a recomendação de atividade física intensa sempre é importante.
O colesterol é um lipídio que auxilia no bom funcionamento do organismo, mas, em excesso, torna-se perigoso, sobretudo para os maiores de 60 anos, e pode causar doenças cardiovasculares, como infarto.
“Só quando o colesterol passa de uma concentração ideal é que começa a se depositar nas artérias. Começa a fazer umas estrias gordurosas e depois umas placas de gordura e ai as placas, dependendo da área do corpo, coração ou cérebro, promoverão eventos como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, angina”, explica Tânia.
Há dois tipos de colesterol: o “bom” (HDL) e o “ruim” (LDL). O consumo de fibra solúvel ajuda a reduzir a absorção de colesterol na corrente sanguínea. Esse tipo de fibra é encontrado na aveia, maçã, pera, ameixa e no feijão.
Peixes como truta, sardinha, atum, salmão, linguado, entre outros, são aliados contra o colesterol alto, pois contêm altos níveis de ômega-3, os ácidos gordos, que podem reduzir a pressão arterial e o risco de desenvolvimento de coágulos sanguíneos. Outros alimentos que ajudam a manter o bom colesterol e a evitar o mau são azeite e castanhas, iogurtes e suco de laranja.
PT sonda Lula para ministério de Dilma
Nos últimos dias, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi sondado por líderes petistas e representantes do governo sobre a possibilidade de ocupar uma vaga no Ministério da presidente Dilma Rousseff.
Até agora, no entanto, ele tem se mostrado refratário à ideia, dizendo que prefere passar os próximos meses viajando pelo Brasil para fazer a "defesa da democracia" e de uma agenda nacional de educação.
Segundo aliados, o caminho natural de Lula seria o Ministério das Relações Exteriores. Integrantes do governo, no entanto, também citam as pastas da Defesa e da Casa Civil entre as possibilidades.
Pelo menos dois ministros do governo Dilma, além de parlamentares e dirigentes petistas, sondaram Lula nos últimos dias. O titular da Defesa, Jaques Wagner, foi um dos que conversaram ontem com o ex-presidente sobre o assunto.
A pressão mais forte vem de setores do PT, em especial a bancada do partido na Câmara, que vê em Lula um reforço de peso na articulação política do governo. Para tentar convencê-lo, argumentam que no Ministério o petista passaria a ter direito à prerrogativa de foro na Justiça e sairia do raio de ação da Operação Lava Jato.
Embora os integrantes da força-tarefa afirmem que o ex-presidente não é nem sequer investigado, aliados avaliam que Lula é o alvo real da operação e deve se proteger.
Pessoas próximas ao petista dizem que ocupar uma pasta "é a última coisa que ele quer neste momento" e ressaltam que até agora Dilma não manifestou abertamente o desejo de tê-lo no Ministério.
Pessoas contrárias à ideia alegam que uma nomeação de Lula decretaria o fim do governo Dilma, já que o ex-presidente é quem exerceria o poder.
Abraço
Ontem, cerca de 400 pessoas foram até a sede do Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, para um ato em solidariedade ao ex-presidente. Na semana passada, o local foi alvo de uma bomba caseira. O caso foi tratado pelo PT como um "ataque político".
Entre os participantes estavam os ministros da Comunicação Social, Edinho Silva, da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e Jaques Wagner, além de dirigentes petistas, sindicalistas, lideranças de movimentos sociais, ex-colaboradores, parentes e admiradores em geral.
Em clima de festa, eles entoaram gritos como "pode tremer, aqui é a infantaria do PT" e deram um abraço simbólico no instituto. "A oposição irresponsável tem alimentado estes grupos fascistoides", disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
Enquanto o ato ainda ocorria, Lula fez duas reuniões políticas. Uma com Wagner, o preferido de Lula para ocupar a Casa Civil numa possível reforma ministerial, e outra com Edinho e Mercadante, que deixou o local irritado e evitando a imprensa.
Líderes petistas se mostraram refratários à possibilidade de o partido perder espaço no governo para o PMDB. "O PT já tem muito pouco espaço no Ministério", disse o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Até agora, no entanto, ele tem se mostrado refratário à ideia, dizendo que prefere passar os próximos meses viajando pelo Brasil para fazer a "defesa da democracia" e de uma agenda nacional de educação.
Segundo aliados, o caminho natural de Lula seria o Ministério das Relações Exteriores. Integrantes do governo, no entanto, também citam as pastas da Defesa e da Casa Civil entre as possibilidades.
Pelo menos dois ministros do governo Dilma, além de parlamentares e dirigentes petistas, sondaram Lula nos últimos dias. O titular da Defesa, Jaques Wagner, foi um dos que conversaram ontem com o ex-presidente sobre o assunto.
A pressão mais forte vem de setores do PT, em especial a bancada do partido na Câmara, que vê em Lula um reforço de peso na articulação política do governo. Para tentar convencê-lo, argumentam que no Ministério o petista passaria a ter direito à prerrogativa de foro na Justiça e sairia do raio de ação da Operação Lava Jato.
Embora os integrantes da força-tarefa afirmem que o ex-presidente não é nem sequer investigado, aliados avaliam que Lula é o alvo real da operação e deve se proteger.
Pessoas próximas ao petista dizem que ocupar uma pasta "é a última coisa que ele quer neste momento" e ressaltam que até agora Dilma não manifestou abertamente o desejo de tê-lo no Ministério.
Pessoas contrárias à ideia alegam que uma nomeação de Lula decretaria o fim do governo Dilma, já que o ex-presidente é quem exerceria o poder.
Abraço
Ontem, cerca de 400 pessoas foram até a sede do Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, para um ato em solidariedade ao ex-presidente. Na semana passada, o local foi alvo de uma bomba caseira. O caso foi tratado pelo PT como um "ataque político".
Entre os participantes estavam os ministros da Comunicação Social, Edinho Silva, da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e Jaques Wagner, além de dirigentes petistas, sindicalistas, lideranças de movimentos sociais, ex-colaboradores, parentes e admiradores em geral.
Em clima de festa, eles entoaram gritos como "pode tremer, aqui é a infantaria do PT" e deram um abraço simbólico no instituto. "A oposição irresponsável tem alimentado estes grupos fascistoides", disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
Enquanto o ato ainda ocorria, Lula fez duas reuniões políticas. Uma com Wagner, o preferido de Lula para ocupar a Casa Civil numa possível reforma ministerial, e outra com Edinho e Mercadante, que deixou o local irritado e evitando a imprensa.
Líderes petistas se mostraram refratários à possibilidade de o partido perder espaço no governo para o PMDB. "O PT já tem muito pouco espaço no Ministério", disse o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Colunista é condenada a pagar R$ 72,4 mil por insinuar caso gay entre Raí e Zeca Camargo
A colunista Fabíola Reipert, blogueira do portal R7, foi condenada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar uma indenização por dano moral no valor de R$ 72,4 mil ao ex-jogador Raí. A condenação se deu porque ela divulgou notícias em que insinuava o envolvimento homoafetivo do atleta com o apresentador da TV Globo Zeca Camargo. Além dela, foram réus também o R7 e o jornal O Dia, por ter republicado as informações divulgadas pela jornalista. A decisão judicial é a segunda em favor de Raí, que já havia vencido na primeira instância da Justiça paulista. Apesar da apelação dos réus, foi mantida a decisão inicial, de acordo com a sentença dos desembargadores publicada na última quarta-feira (5).
Após esta etapa judicial, ainda cabe recurso ano Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal. A briga entre o ex-atleta e Fabíola Reipert começou há três anos, quando ela publicou que a "emissora (TV Globo) proibiu os programas da casa de associar os nomes de Zeca Camargo e Raí", completando com "O que será que eles têm para esconder, hein? E o que têm em comum?".
Anteriormente, segundo declarações de Raí à Justiça, Reipert estaria repercutindo uma notícia anterior publicada por ela mesma, na qual dizia que "um belo ex-jogador de futebol teria deixado a mulher em troca de um novo amor. Ele foi morar com um apresentador da Globo, que ainda não saiu publicamente do armário". Em 2012 a assessoria de imprensa de Raí se manifestou: "Informamos que foi proposta ação judicial referente ao falso boato publicado na internet em relação ao Raí.
Esperamos, com isso, além da retratação e indenização por parte dos responsáveis, colaborar para a construção de um jornalismo sério e verdadeiro". O processo corre na justiça, desde então, e em novembro de 2014 saiu a primeira decisão em favor do ex-atleta.Fonte:Bahia Noticias
Dilma,Presidente está abatida e deveria abreviar o seu e o nosso sofrimentos
Nesta sexta, militantes petistas foram “abraçar” o Instituto Lula, que teria sido alvo de um “atentado”. Apenas 400 militantes apareceram por lá, embora a convocação tenha sido feita com antecedência e a anunciada presença de Lula. Nem os companheiros levaram o troço muito a sério. Até a eles ocorre que, se alguém quer mesmo praticar um atentado político, não joga uma bomba caseira como aquela. Se joga e se o faz naquelas condições, talvez esteja tentando simular um atentado, entendem? Com que propósito? A lógica responde. Mas sigamos.
O país vivendo em transe, e eis que Lula e seus seguidores se apegam à lógica do “bunker” — também do “bunker” mental. Seria só patético se três ministros não houvessem passado por lá para beijar a mão do Poderoso Chefão do Partido — e três ministros, note-se, que são da cota pessoal de Dilma Rousseff: Aloizio Mercadante (Casa Civil), Edinho Silva (Comunicação Social) e Jaques Wagner (Defesa). Os 403 de Lula se juntaram no dia seguinte a um panelaço que varreu o país em protesto contra o programa do PT no horário político.
O país numa crise gigantesca, e o PT volta a se comportar como grupelho.
Não está melhor, por óbvio, a presidente Dilma Rousseff. Ao participar de um evento do “Minha Casa Minha Vida” em Boa Vista, Roraima, visivelmente abatida, com sinais explícitos de que anda tendo péssimas noites de sono, vociferou em favor da legitimidade do seu governo e anunciou o imperativo das urnas, como se as mesmas leis que a elegeram também não previssem o roteiro da deposição.
E, para não variar, Dilma voltou a apelar a seu passado de membro de grupos que ela chamaria “guerrilheiros”, mas que, sabe-se, eram mesmo terroristas. A atuação lhe rendeu prisão e tortura, num tempo que foi inaugurado com a Constituição sendo rasgada e que foi mantido com arremedos e remendos de legalidade ditatorial.
Em que aquela experiência, por mais traumática e dolorosa que tenha sido, pode instruir a Dilma de agora? A resposta, infelizmente pra ela, é esta: NADA DE POSITIVO PODE TRAZER. Ela não é mais, que se saiba, a militante que queria dar um golpe comunista no país; da mesma sorte, não está sendo perseguida por gente torta em razão de suas ideias tortas. Ao contrário: a presidente da República é chamada a dar uma resposta à legalidade democrática.
Chega a ser desagradável ter de lembrar a Dilma que o fato de um terrorista ou guerrilheiro ter resistido às piores condições do cárcere não o torna inimputável nem o prepara, de modo especial, para enfrentar os rigores das leis democráticas. DILMA NÃO TEM MAIS RESPOSTA NENHUMA A DAR À DITADURA. ELA TEM DE PRESTAR CONTAS É À DEMOCRACIA.
Não obstante, a presidente se apega de um modo que me parece monomaníaco àquele passado, que ela vê, certamente com autocomplacência, como se ele fosse a evidência de sua têmpera de ferro, pronta a enfrentar as maiores adversidades. Ademais, é evidente que ela tenta estabelecer um paralelo entre a tortura que sofreu e as exigências legais às quais têm de responder. Mais ainda: os 71% que acham seu governo ruim ou péssimo e os 66% que querem seu impeachment não são seus torturadores. São apenas brasileiros inconformados expressando a sua contrariedade, muitos deles, dados os números, certamente sufragaram o nome de Dilma há menos de 10 meses.
Sim, é visível que a presidente está sofrendo — o padecimento está estampado em seu rosto de modo inédito. Mas o Brasil não tem o que fazer com o seu sofrimento; ele de nada nos serve. Muito pelo contrário: só empresta uma dramaticidade que mais nos afasta do que nos aproxima de uma resposta. Lula pode voltar lá para o seu cafofo autorreferente e se juntar a seus fanáticos. Dilma não pode. As reminiscências da “guerrilheira” só a farão encontrar os inimigos e os amigos errados.
A crise é, sim, gigantesca. Só não caiam na conversa de que alguma grave ameaça política paira sobre o país — a menos que os vermelhos estejam pensando em fazer coisas feias. Qualquer que seja o desdobramento — impeachment, cassação da chapa ou renúncia —, há uma legalidade sólida que o abriga. Vamos ser claros? A única alternativa que desafia a lei é a permanência de Dilma.
Pense bem, presidente! Mas pense com os olhos em 2015 e no futuro. A ex-presidiária só atrapalha. Não convém confundir a Constituição com o DOI-Codi.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Aécio Neves: "O PT atrasou o Brasil em 20 anos"
Aécio Neves ainda não decidiu se vai se juntar ao povo nos protestos contra o governo da presidente Dilma Rousseff marcados para o próximo domingo, 16. Essa, no entanto, é uma das poucas dúvidas que o senador tem hoje quando o assunto é o governo do PT. Aécio está certo de que será quase impossível a Dilma Rousseff retomar as condições mínimas de governabilidade.
O presidente nacional do PSDB diz que não há dúvida de que Dilma e seu antecessor se beneficiaram do maior esquema de corrupção já montado dentro do Estado brasileiro. "Falta apenas a Justiça comprovar que ela recebeu dinheiro ilegal na campanha", diz Aécio, para quem um eventual processo de impeachment da presidente, se correr dentro dos limites constitucionais, não pode ser chamado de golpe. Diz ele: "Cumprir a legislação é respeitar a democracia".
Derrotado nas eleições de outubro, quando obteve 51 milhões de votos, o senador disse não saber quando virá para o PSDB o "chamado para tirar o Brasil da crise gravíssima que o PT criou", mas que, no momento em que isso ocorrer, o partido estará pronto para atendê-lo.
O que é pior para o Brasil: três anos e meio de um governo agônico de Dilma Rousseff ou uma solução traumática como o impeachment?
Não vejo como romper esse ciclo perverso de incompetência e de visão ideológica arcaica no qual o PT nos mergulhou sem um governo que resgate a confiança da população. Com o PT, o Brasil perdeu vinte anos de conquistas. A situação do país é muito grave, para qualquer governo. Mas só um governo que tenha capacidade de dizer a verdade à população - de forma que as pessoas reconheçam a razão dos sacrifícios, mas consigam enxergar lá adiante uma possibilidade real de melhoria - tem condições de encerrar essa espiral e dar início a um novo processo. O governo que está aí dá seguidas mostras de não ter condições de fazer isso.
Colocado de outra forma: o senhor acha que a presidente Dilma termina o mandato?
Não quero antecipar cenários. Mas o governo estabeleceu a mentira como método. A presidente da República não vai conseguir resgatar as condições de governabilidade, pelo menos enquanto não tiver a coragem de vir a público reconhecer sua parcela de responsabilidade pelos sofrimentos que esta crise está impondo aos brasileiros. Quanto mais insistir em falsear a verdade, atribuindo os problemas à crise internacional ou ao agravamento da seca, mais distante estará de recuperar essas condições. Em política, o ativo mais precioso é o tempo. E o PT perdeu esse tempo.
Uma pesquisa do Datafolha mostrou que 63% dos brasileiros apoiam a abertura do processo de impeachment contra a presidente. Em seu partido, o PSDB, há divergências sobre a questão. Qual a sua posição sobre o impeachment?
A minha posição é de respeito à Constituição, e o impeachment é uma previsão constitucional. O impedimento não ocorrerá por desejo das oposições, mas pela combinação de um conjunto de fatores, que inclui obrigatoriamente a comprovação de culpa por crimes. Portanto, que fique claro que um desfecho amparado pela Constituição não pode ser tratado como tentativa de golpe. Golpeiam aqueles que tentam impedir o desfecho no âmbito da Constituição. Não sei se há hoje os elementos de culpa, mas nada impede que eles surjam mais adiante. O relatório do ministro Augusto Nardes, do TCU, é bem firme quando afirma que houve pedaladas fiscais, e as evidências de que a campanha de Dilma recebeu dinheiro ilegal se acumulam. Se isso for comprovado, a lei está aí para ser cumprida. Cumprir a lei é respeitar a democracia.
Uma das saídas cogitadas para a crise seria a adoção do parlamentarismo. Como o senhor vê essa alternativa?
Sou parlamentarista, sempre defendi esse sistema e acho que no futuro é por onde devemos trafegar. Mas penso que essa discussão tem de ocorrer fora do contexto de uma crise aguda. O parlamentarismo, a meu ver, não é a solução neste instante, quando o Congresso vive um momento de fragilização.
O governo do PT tenta agora fazer o ajuste que negou que faria durante toda a campanha. O ajuste do PSDB, caso tivesse saído vitorioso, seria diferente?
O ajuste do PSDB teria uma dosagem bem mais fraca, mas produziria resultado mais rapidamente e com impacto muito maior. A retomada dos investimentos seria imediata. O ajuste do PSDB restauraria a credibilidade. Com a volta da confiança, tudo entra nos eixos. Um governo confiável poderia promover, em curtíssimo prazo, a redução da taxa de juros. Em boa medida, a disparada atual dos juros se deve à tentativa estabanada do Banco Central de restaurar a confiança. Enxergo o ministro da Fazenda cada vez mais isolado. O mais grave é ele não poder dizer em alto e bom som que as medidas do ajuste aprovadas até agora não funcionam por causa da herança maldita de sua própria chefe. Temos um ministro da Fazenda manietado.Fonte:Veja
O presidente nacional do PSDB diz que não há dúvida de que Dilma e seu antecessor se beneficiaram do maior esquema de corrupção já montado dentro do Estado brasileiro. "Falta apenas a Justiça comprovar que ela recebeu dinheiro ilegal na campanha", diz Aécio, para quem um eventual processo de impeachment da presidente, se correr dentro dos limites constitucionais, não pode ser chamado de golpe. Diz ele: "Cumprir a legislação é respeitar a democracia".
Derrotado nas eleições de outubro, quando obteve 51 milhões de votos, o senador disse não saber quando virá para o PSDB o "chamado para tirar o Brasil da crise gravíssima que o PT criou", mas que, no momento em que isso ocorrer, o partido estará pronto para atendê-lo.
O que é pior para o Brasil: três anos e meio de um governo agônico de Dilma Rousseff ou uma solução traumática como o impeachment?
Não vejo como romper esse ciclo perverso de incompetência e de visão ideológica arcaica no qual o PT nos mergulhou sem um governo que resgate a confiança da população. Com o PT, o Brasil perdeu vinte anos de conquistas. A situação do país é muito grave, para qualquer governo. Mas só um governo que tenha capacidade de dizer a verdade à população - de forma que as pessoas reconheçam a razão dos sacrifícios, mas consigam enxergar lá adiante uma possibilidade real de melhoria - tem condições de encerrar essa espiral e dar início a um novo processo. O governo que está aí dá seguidas mostras de não ter condições de fazer isso.
Colocado de outra forma: o senhor acha que a presidente Dilma termina o mandato?
Não quero antecipar cenários. Mas o governo estabeleceu a mentira como método. A presidente da República não vai conseguir resgatar as condições de governabilidade, pelo menos enquanto não tiver a coragem de vir a público reconhecer sua parcela de responsabilidade pelos sofrimentos que esta crise está impondo aos brasileiros. Quanto mais insistir em falsear a verdade, atribuindo os problemas à crise internacional ou ao agravamento da seca, mais distante estará de recuperar essas condições. Em política, o ativo mais precioso é o tempo. E o PT perdeu esse tempo.
Uma pesquisa do Datafolha mostrou que 63% dos brasileiros apoiam a abertura do processo de impeachment contra a presidente. Em seu partido, o PSDB, há divergências sobre a questão. Qual a sua posição sobre o impeachment?
A minha posição é de respeito à Constituição, e o impeachment é uma previsão constitucional. O impedimento não ocorrerá por desejo das oposições, mas pela combinação de um conjunto de fatores, que inclui obrigatoriamente a comprovação de culpa por crimes. Portanto, que fique claro que um desfecho amparado pela Constituição não pode ser tratado como tentativa de golpe. Golpeiam aqueles que tentam impedir o desfecho no âmbito da Constituição. Não sei se há hoje os elementos de culpa, mas nada impede que eles surjam mais adiante. O relatório do ministro Augusto Nardes, do TCU, é bem firme quando afirma que houve pedaladas fiscais, e as evidências de que a campanha de Dilma recebeu dinheiro ilegal se acumulam. Se isso for comprovado, a lei está aí para ser cumprida. Cumprir a lei é respeitar a democracia.
Uma das saídas cogitadas para a crise seria a adoção do parlamentarismo. Como o senhor vê essa alternativa?
Sou parlamentarista, sempre defendi esse sistema e acho que no futuro é por onde devemos trafegar. Mas penso que essa discussão tem de ocorrer fora do contexto de uma crise aguda. O parlamentarismo, a meu ver, não é a solução neste instante, quando o Congresso vive um momento de fragilização.
O governo do PT tenta agora fazer o ajuste que negou que faria durante toda a campanha. O ajuste do PSDB, caso tivesse saído vitorioso, seria diferente?
O ajuste do PSDB teria uma dosagem bem mais fraca, mas produziria resultado mais rapidamente e com impacto muito maior. A retomada dos investimentos seria imediata. O ajuste do PSDB restauraria a credibilidade. Com a volta da confiança, tudo entra nos eixos. Um governo confiável poderia promover, em curtíssimo prazo, a redução da taxa de juros. Em boa medida, a disparada atual dos juros se deve à tentativa estabanada do Banco Central de restaurar a confiança. Enxergo o ministro da Fazenda cada vez mais isolado. O mais grave é ele não poder dizer em alto e bom som que as medidas do ajuste aprovadas até agora não funcionam por causa da herança maldita de sua própria chefe. Temos um ministro da Fazenda manietado.Fonte:Veja
Reformada com dinheiro de propina, casa de Dirceu tem ofurô e TV de 80 polegadas
Da casa original, só sobraram as paredes e o teto. O restante do imóvel de 420 metros quadrados, em um condomínio em Vinhedo, interior de São Paulo, foi posto abaixo. Em seis meses, operários pagos pelo delator Milton Pascowitch reformaram tudo ao gosto do dono do local, o hoje detento José Dirceu. Na suíte reservada ao proprietário, voltada para uma ampla varanda, construíram um ofurô. Na sala de reuniões, instalaram uma mesa de doze lugares e uma TV de 52 polegadas, para videoconferência. Um dos pontos altos da reforma foi a colocação, na sala, de uma tela de vidro de 80 polegadas que reflete as imagens da TV também do lado de quem está na cozinha. No andar de baixo do imóvel, os operários ergueram quatro suítes, com ar-condicionado e televisão, para os empregados - dois seguranças, um motorista e uma doméstica. O conforto dessas instalações virou assunto na região - vários candidatos a emprego passaram por lá para deixar o currículo.
O ex-ministro já tinha uma casa de dois andares no mesmo condomínio. A que Pascowitch reformou, vizinha desse imóvel, teria a função adicional de servir de escritório para o petista - daí a sala de reuniões e o equipamento de videoconferência. O custo total da reforma foi de 1,3 milhão de reais - e nem um centavo saiu do bolso do ex-chefe da Casa Civil.
O lobista Milton Pascowitch, que assinou acordo de delação premiada na Operação Lava-Jato, confessou aos investigadores que o dinheiro que custeou a reforma da casa de Dirceu veio de pagamento de propina feito pela Engevix, empreiteira que ele representava. Em troca desses valores, a Engevix foi contratada sem licitação pela Petrobras para executar obras no Polo de Cacimbas II, no Espírito Santo.
Dirceu pouco pôde aproveitar a casa reformada - as obras foram realizadas em 2012, ano do julgamento do mensalão. A tela de 80 polegadas, por exemplo, serviria para que assistisse aos jogos da Copa do Mundo de 2014 com amigos. Mas, condenado a sete anos e onze meses de prisão, ele passou o Mundial na cadeia. Fazia quase um ano que o ex-ministro cumpria pena em regime de prisão domiciliar em sua casa em Brasília. Há duas semanas, teve negado o pedido de autorização para passar o Dia dos Pais em Vinhedo. Mas, mesmo que tivesse sido concedido, o telão continuaria desligado, já que Dirceu está de novo na cadeia.Fonte:Veja
O ex-ministro já tinha uma casa de dois andares no mesmo condomínio. A que Pascowitch reformou, vizinha desse imóvel, teria a função adicional de servir de escritório para o petista - daí a sala de reuniões e o equipamento de videoconferência. O custo total da reforma foi de 1,3 milhão de reais - e nem um centavo saiu do bolso do ex-chefe da Casa Civil.
O lobista Milton Pascowitch, que assinou acordo de delação premiada na Operação Lava-Jato, confessou aos investigadores que o dinheiro que custeou a reforma da casa de Dirceu veio de pagamento de propina feito pela Engevix, empreiteira que ele representava. Em troca desses valores, a Engevix foi contratada sem licitação pela Petrobras para executar obras no Polo de Cacimbas II, no Espírito Santo.
Dirceu pouco pôde aproveitar a casa reformada - as obras foram realizadas em 2012, ano do julgamento do mensalão. A tela de 80 polegadas, por exemplo, serviria para que assistisse aos jogos da Copa do Mundo de 2014 com amigos. Mas, condenado a sete anos e onze meses de prisão, ele passou o Mundial na cadeia. Fazia quase um ano que o ex-ministro cumpria pena em regime de prisão domiciliar em sua casa em Brasília. Há duas semanas, teve negado o pedido de autorização para passar o Dia dos Pais em Vinhedo. Mas, mesmo que tivesse sido concedido, o telão continuaria desligado, já que Dirceu está de novo na cadeia.Fonte:Veja
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Cliente vai poder bloquear celular roubado só com número do telefone
Agência Câmara - O bloqueio de celulares roubados pode ficar mais fácil a partir do fim deste mês. Hoje, para bloquear um aparelho roubado ou extraviado, o usuário precisa informar à operadora o Imei, número de registro de fábrica do equipamento. Esse número está na nota fiscal, mas muitos consumidores o desconhecem. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu prazo até o fim deste mês para que as operadoras façam o bloqueio apenas com o número do telefone roubado.
Em audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor que discutiu o aumento do roubo de celulares no País, o superintendente de Planejamento e Regulamento da Agência, José Bicalho, anunciou as melhorias no combate ao problema. "Vai facilitar muito a vida do consumidor que tiver seu aparelho roubado e ligar para sua prestadora ou entrar em contato com as delegacias, órgãos de segurança. Esse é realmente um compromisso firme que está estabelecido até o fim do mês, mas a Anatel saberá atuar se isso não for resolvido."
Cadastro de aparelhos roubados
Desde 2000, a Anatel e as operadoras mantêm um cadastro de aparelhos roubados ou extraviados que são bloqueados para não se conectar às redes de dados e voz. No Brasil, já são 5,5 milhões de aparelhos cadastrados, que representam 25% dos aparelhos bloqueados em todo mundo. No Brasil, há hoje 220 milhões de celulares, ou seja, mais de um aparelho por habitante.
Autor do requerimento para o debate, o deputado Áureo (SD-RJ), afirmou que o sistema não funciona e que o número crescente de furtos ou roubos de celulares se deve à facilidade de habilitar o aparelho novamente, junto à operadora.
Antes de comprar um aparelho usado, o consumidor pode consultar se o celular foi roubado pelo site www.consultaaparelhoimpedido.com.br.
Em audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor que discutiu o aumento do roubo de celulares no País, o superintendente de Planejamento e Regulamento da Agência, José Bicalho, anunciou as melhorias no combate ao problema. "Vai facilitar muito a vida do consumidor que tiver seu aparelho roubado e ligar para sua prestadora ou entrar em contato com as delegacias, órgãos de segurança. Esse é realmente um compromisso firme que está estabelecido até o fim do mês, mas a Anatel saberá atuar se isso não for resolvido."
Cadastro de aparelhos roubados
Desde 2000, a Anatel e as operadoras mantêm um cadastro de aparelhos roubados ou extraviados que são bloqueados para não se conectar às redes de dados e voz. No Brasil, já são 5,5 milhões de aparelhos cadastrados, que representam 25% dos aparelhos bloqueados em todo mundo. No Brasil, há hoje 220 milhões de celulares, ou seja, mais de um aparelho por habitante.
Autor do requerimento para o debate, o deputado Áureo (SD-RJ), afirmou que o sistema não funciona e que o número crescente de furtos ou roubos de celulares se deve à facilidade de habilitar o aparelho novamente, junto à operadora.
Antes de comprar um aparelho usado, o consumidor pode consultar se o celular foi roubado pelo site www.consultaaparelhoimpedido.com.br.
Dilma: 'Voto é a fonte da minha legitimidade e ninguém vai tirar essa legitimidade'
Presidente mais impopular da história, Dilma Rousseff fez nesta sexta-feira mais um esforço para implementar a agenda positiva e tentar afastar a crise política - mas o fantasma do impeachment assombrou o discurso da petista. Dilma afirmou, em cerimônia de entrega de unidades do Minha Casa, Minha Vida em Boa Vista (RR), que "aguenta pressão, que aguenta ameaças", que já passou por momentos muito mais difíceis do que os atuais e que a democracia tem que ser respeitada.
"Voto é a fonte da minha legitimidade e ninguém vai tirar essa legitimidade que o voto me deu", afirmou. "Podem ter certeza que, além de respeitar, eu honrarei o voto que me deram", completou.
Lembrando que já viveu na época da ditadura, Dilma disse que o Brasil hoje é uma democracia que respeita a eleição direta pelo voto popular. "E eu respeito a democracia, sei o que é viver numa ditadura", afirmou. Ao dizer que aguenta ameaças, Dilma contou que já sofreu esse tipo de pressão contra a própria vida.
Em movimento contrário ao adotado pelo PT - inclusive no programa do partido exibido na noite desta quinta -, a presidente reconheceu a crise política e garantiu que trabalhará "incansavelmente" para assegurar a estabilidade política do país e disse que é preciso ter respeito entre os três Poderes. "Me dedicarei com grande empenho a isso", disse.
"Me dedicarei dia e noite, hora por hora, para garantir que o país saia o mais rápido possível das suas dificuldades", completou. Ao reconhecer que o Brasil passa por dificuldades e que ainda há muito a ser feito, Dilma disse que "somos hoje país mais forte, mais robusto".
MCMV 3 - Dilma aproveitou a cerimônia de entrega de 747 unidades do programa Minha Casa, Minha Vida em Boa Vista (RR) para reafirmar " a boa notícia" de que lançará a terceira etapa do Minha Casa Minha Vida no dia 10 de setembro. "Vamos lançar no dia 10 de setembro. Três dias depois do dia da pátria", disse. Essa é, porém, a quinta vez que a presidente coloca uma data para tirar a terceira fase do programa do papel.
Durante o evento, Dilma destacou a importância de investimentos do governo no Estado e afirmou que considera "um grande desafio" tornar Roraima "um símbolo" na região Norte. A presidente destacou que é preciso aproveitar características naturais do Estado como a luminosidade para investir em energia solar. "Aqui (nas unidades do MCMV) tem esse aquecimento. E a vantagem é pagar menos tarifa de energia elétrica", afirmou.
(Com Estadão Conteúdo)
"Voto é a fonte da minha legitimidade e ninguém vai tirar essa legitimidade que o voto me deu", afirmou. "Podem ter certeza que, além de respeitar, eu honrarei o voto que me deram", completou.
Lembrando que já viveu na época da ditadura, Dilma disse que o Brasil hoje é uma democracia que respeita a eleição direta pelo voto popular. "E eu respeito a democracia, sei o que é viver numa ditadura", afirmou. Ao dizer que aguenta ameaças, Dilma contou que já sofreu esse tipo de pressão contra a própria vida.
Em movimento contrário ao adotado pelo PT - inclusive no programa do partido exibido na noite desta quinta -, a presidente reconheceu a crise política e garantiu que trabalhará "incansavelmente" para assegurar a estabilidade política do país e disse que é preciso ter respeito entre os três Poderes. "Me dedicarei com grande empenho a isso", disse.
"Me dedicarei dia e noite, hora por hora, para garantir que o país saia o mais rápido possível das suas dificuldades", completou. Ao reconhecer que o Brasil passa por dificuldades e que ainda há muito a ser feito, Dilma disse que "somos hoje país mais forte, mais robusto".
MCMV 3 - Dilma aproveitou a cerimônia de entrega de 747 unidades do programa Minha Casa, Minha Vida em Boa Vista (RR) para reafirmar " a boa notícia" de que lançará a terceira etapa do Minha Casa Minha Vida no dia 10 de setembro. "Vamos lançar no dia 10 de setembro. Três dias depois do dia da pátria", disse. Essa é, porém, a quinta vez que a presidente coloca uma data para tirar a terceira fase do programa do papel.
Durante o evento, Dilma destacou a importância de investimentos do governo no Estado e afirmou que considera "um grande desafio" tornar Roraima "um símbolo" na região Norte. A presidente destacou que é preciso aproveitar características naturais do Estado como a luminosidade para investir em energia solar. "Aqui (nas unidades do MCMV) tem esse aquecimento. E a vantagem é pagar menos tarifa de energia elétrica", afirmou.
(Com Estadão Conteúdo)
Supremo decide que guarda municipal pode aplicar multas de trânsito
Agência Brasil - O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem (6) que guardas municipais podem impor multas e fiscalizar o trânsito das cidades. A atribuição foi questionada pelo Ministério Público, que entrou com ação contra uma norma de Belo Horizonte que autoriza a aplicação das multas.
A decisão tomada pela Corte nesta quinta-feira tem efeitos em 24 processos que estavam parados em todo o Judiciário e aguardavam o pronunciamento do STF.
Por 5 votos a 1, a maioria dos ministros entendeu que o poder de polícia pode ser exercido pelos guardas, mesmo não sendo expresso na Constituição. Com a decisão, a lei municipal da capital mineira que regulamentou a competência para aplicação de multas de trânsito fica mantida.
A decisão da Corte deverá ser aplicada aos demais casos em que a atuação das guardas municipais é questionada.
A decisão tomada pela Corte nesta quinta-feira tem efeitos em 24 processos que estavam parados em todo o Judiciário e aguardavam o pronunciamento do STF.
Por 5 votos a 1, a maioria dos ministros entendeu que o poder de polícia pode ser exercido pelos guardas, mesmo não sendo expresso na Constituição. Com a decisão, a lei municipal da capital mineira que regulamentou a competência para aplicação de multas de trânsito fica mantida.
A decisão da Corte deverá ser aplicada aos demais casos em que a atuação das guardas municipais é questionada.
Dor lombar é doença que acompanha pessoas por mais tempo; veja como evitar
Você fez uma faxina completa na casa. Pegou peso. Passou muito tempo agachado, esfregando, varrendo, limpando. No final do dia, apareceu aquela dor chata na parte de baixo da coluna, um pouco acima do bumbum. A situação descreve um caso típico de dor lombar aguda, ou seja, uma dor intensa que pode ter várias causas e tende a desaparecer com o tempo. Mas, se três meses depois da faxina essa dor ainda não foi embora, isso pode significar que a pessoa passou a sofre de um problema crônico, que precisa de uma atenção maior. E quem pensa que esses casos são raros, engana-se.
Um estudo publicado em junho deste ano aponta a lombalgia como o principal fator que leva as pessoas a passarem anos com uma incapacidade. O Global Burden of Disease Study 2013 levantou dados sobre a incidência de doenças agudas e crônicas em 188 países, entre 1990 e 2013. No levantamento, a dor lombar apareceu em todos os países entre os dez problemas de saúde que acompanham e incapacitam as pessoas por mais tempo, ao lado dos transtornos depressivos. A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que 80% da população mundial sentem ou sentirão dor nessa região, que vai da última costela até a parte de cima dos glúteos.
No Brasil, as dores da coluna são as principais causas de afastamento no trabalho. Apenas em 2014, mais de 130 mil pessoas passaram um tempo sem trabalhar por causa do problema - o Ministério da Previdência Social não tem dados específicos sobre casos de lombalgia.
Maioria dos casos não tem causa específica
Como o exemplo descrito acima, a dor lombar pode ser desencadeada por espasmo muscular causado por movimentos bruscos ou repetitivos. "A coluna é toda enervada (cheia de nervos), então tudo pode ser uma possível fonte de dor, seja um problema no ligamento, na articulação, no músculo", afirma o fisioterapeuta Gabriel Delfino.
O ortopedista Alberto Gotfryd, do Hospital Albert Einstein e da Santa Casa de São Paulo, conta, no entanto, que, dependendo do caso, o diagnóstico de causa não é feito. "Não se acha um problema específico que justifique essa dor. Mas, a falta do diagnóstico não compromete o sucesso do tratamento, porque, no geral, essa (lombalgia) é uma condição que não oferece riscos à saúde", diz.
Gotfryd explica que quando a dor é aguda, o tratamento indicado é fazer uma compressa de água morna e tomar analgésico, se a pessoa tiver um leve desconforto. "Se a dor for intensa, é preciso ir ao pronto-socorro para receber uma medicação mais forte e para que o médico avalie se há fatores de alerta", explica.
Nos casos crônicos, o tratamento é medicamentoso, aliado à fisioterapia convencional. "Fazer RPG, pilates, acupuntura, também é indicado. O medicamento que será prescrito vai depender da origem da dor, nos casos que é possível diagnosticá-la", afirma Alexandre Elias, neurocirurgião do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho.
A ordem é manter-se ativo
O fisioterapeuta Gabriel Delfino explica que é bastante importante a pessoa se manter ativa. "Os pacientes, no geral, ficam com medo de se movimentar, inclinar para frente, se manter ativo. Mas, é preciso saber que o repouso absoluto é o que mais compromete o tratamento da dor lombar", afirma.
Então, a ordem é se movimentar, principalmente para quem sofre da dor crônica. "É preciso trabalhar a musculatura do abdômen, da parte de trás das costas, da região do quadril e dos glúteos, porque esse conjunto de músculos ajuda a estabilizar a coluna vertebral. Esses exercícios ajudam a distribuir melhor a carga do corpo, a sobrecarregar menos a articulação da coluna", explica o fisioterapeuta do Centro de Qualidade de Vida, Raphael Vilela.Fonte:Uol
Um estudo publicado em junho deste ano aponta a lombalgia como o principal fator que leva as pessoas a passarem anos com uma incapacidade. O Global Burden of Disease Study 2013 levantou dados sobre a incidência de doenças agudas e crônicas em 188 países, entre 1990 e 2013. No levantamento, a dor lombar apareceu em todos os países entre os dez problemas de saúde que acompanham e incapacitam as pessoas por mais tempo, ao lado dos transtornos depressivos. A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que 80% da população mundial sentem ou sentirão dor nessa região, que vai da última costela até a parte de cima dos glúteos.
No Brasil, as dores da coluna são as principais causas de afastamento no trabalho. Apenas em 2014, mais de 130 mil pessoas passaram um tempo sem trabalhar por causa do problema - o Ministério da Previdência Social não tem dados específicos sobre casos de lombalgia.
Maioria dos casos não tem causa específica
Como o exemplo descrito acima, a dor lombar pode ser desencadeada por espasmo muscular causado por movimentos bruscos ou repetitivos. "A coluna é toda enervada (cheia de nervos), então tudo pode ser uma possível fonte de dor, seja um problema no ligamento, na articulação, no músculo", afirma o fisioterapeuta Gabriel Delfino.
O ortopedista Alberto Gotfryd, do Hospital Albert Einstein e da Santa Casa de São Paulo, conta, no entanto, que, dependendo do caso, o diagnóstico de causa não é feito. "Não se acha um problema específico que justifique essa dor. Mas, a falta do diagnóstico não compromete o sucesso do tratamento, porque, no geral, essa (lombalgia) é uma condição que não oferece riscos à saúde", diz.
Gotfryd explica que quando a dor é aguda, o tratamento indicado é fazer uma compressa de água morna e tomar analgésico, se a pessoa tiver um leve desconforto. "Se a dor for intensa, é preciso ir ao pronto-socorro para receber uma medicação mais forte e para que o médico avalie se há fatores de alerta", explica.
Nos casos crônicos, o tratamento é medicamentoso, aliado à fisioterapia convencional. "Fazer RPG, pilates, acupuntura, também é indicado. O medicamento que será prescrito vai depender da origem da dor, nos casos que é possível diagnosticá-la", afirma Alexandre Elias, neurocirurgião do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho.
A ordem é manter-se ativo
O fisioterapeuta Gabriel Delfino explica que é bastante importante a pessoa se manter ativa. "Os pacientes, no geral, ficam com medo de se movimentar, inclinar para frente, se manter ativo. Mas, é preciso saber que o repouso absoluto é o que mais compromete o tratamento da dor lombar", afirma.
Então, a ordem é se movimentar, principalmente para quem sofre da dor crônica. "É preciso trabalhar a musculatura do abdômen, da parte de trás das costas, da região do quadril e dos glúteos, porque esse conjunto de músculos ajuda a estabilizar a coluna vertebral. Esses exercícios ajudam a distribuir melhor a carga do corpo, a sobrecarregar menos a articulação da coluna", explica o fisioterapeuta do Centro de Qualidade de Vida, Raphael Vilela.Fonte:Uol
Silvio Santos e Edir Macedo viram sócios em empresa de TV paga
Imagina Silvio Santos e Edir Macedo sócios? Pois essa união improvável já está acontecendo. Record, SBT e RedeTV! estão criando uma empresa para negociar a venda de seus sinais para a TV por assinatura. Inicialmente, a companhia terá a missão de cobrar das operadoras pelo carregamento dos canais digitais das três redes rivais. Futuramente, a empresa poderá lançar canais exclusivos para a TV paga, virando uma programadora tal qual a Globosat, a Turner e a Discovery Communications.
A criação da empresa foi negociada durante um ano. As três emissoras já lavraram um acordo de cotistas, um documento que estabelece seus princípios e diretrizes. A efetiva criação da firma agora depende da aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão do governo federal que aprova as fusões de grandes companhias.
Mesmo antes de sair do papel, a sociedade já gera controvérsia. No mês passado, Record, SBT e RedeTV! comunicaram ao Cade a criação da joint venture (empresa formada a partir de outras empresas). As três redes pediram ao Cade a aprovação do ato de concentração econômica em rito sumário, mais rápido, sem a análise aprofundada de seu impacto no mercado.
Mas a ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) e a operadora Sky já apresentaram ao órgão contestações, pedindo que o processo siga em rito ordinário, e a joint venture agora poderá levar anos para ser aprovada. Um dos principais argumentos da ABTA e da Sky é o de que a associação das três redes de TV poderá acarretar no aumento dos preços das mensalidades de TV por assinatura.
Record, SBT e RedeTV! avaliam que, juntas, terão mais força para cobrar das operadoras de TV paga, como Sky, Net e Oi, pelos seus sinais digitais. Atualmente, elas cedem de graça seus canais. Acham isso injusto, porque são responsáveis por cerca de 20% da audiência no cabo e no DTH (TV paga via satélite). Além disso, as operadoras já pagam pelo sinal de alta definição da Globo.
Diferentemente do sinal analógico, o sinal digital não é obrigatório nas empresas de TV por assinatura e pode ser cobrado no cabo e no DTH. As redes abertas terão maior poder de barganha quando ocorrer o apagão analógico e só existirem sinais digitais. Como ocorreu nos Estados Unidos, Record, SBT e RedeTV! não descartam a possibilidade de cortarem seus sinais das operadoras caso elas não aceitem pagar.
As três redes terão partes iguais na nova empresa, mas a remuneração será de acordo com o valor de cada uma delas negociado com as operadoras. A sociedade será formalmente entre as pessoas jurídicas (Record, SBT e TV Ômega).
'Fusão' aumentará preço da assinatura de TV paga, diz associação
No Cade, as três redes argumentaram que a criação da nova empresa não acarretará uma "sobreposição horizontal" no mercado, pois atuam em um segmento distinto. As emissoras são empresas de radiodifusão, que vivem de publicidade, enquanto a nova empresa atuará na área de TV paga, com remuneração por assinantes. A joint venture teria uma "sobreposição horizontal" se fosse pela criação de uma nova rede aberta.
SBT, Record e RedeTV! afirmaram também ao Cade que o acordo de cotistas "proíbe a discussão, combinação direta ou indireta, ou mesmo a formação do preço dos produtos desenvolvidos a serem ofertados às operadoras".
Em petição ao Cade, a ABTA discorda dos argumentos e desconfia do acordo de cotistas. Diz que a associação das três redes "potencialmente resultará em prejuízos à concorrência em diversos mercados".
Para a ABTA, nada impedirá que as três redes conheçam os preços pagos pelas operadoras a cada uma delas e que tirem vantagem disso, negociando a venda conjunta de seus sinais, já que as negociações serão feitas por uma mesma empresa.
"Destaca-se que a principal preocupação decorre da possibilidade de as requerentes [Record, SBT e RedeTV!] cobrarem preços substancialmente altos para o licenciamento de seus canais, afetando não apenas as operadoras de TV por assinatura, mas seus assinantes, que são os consumidores finais", argumenta a associação.
"Assim, um dos possíveis impactos negativos decorrentes da negociação conjunta do licenciamento dos canais das requerentes é o provável aumento dos valores dos pacotes de TV por assinatura, decorrentes da cobrança de preços elevados, o que poderá resultar na falta de acesso de potenciais assinantes das classes C e D a esse produto", disse a ABTA ao Cade.
Para a entidade, a associação de Record, SBT e RedeTV! também poderá ter impacto no mercado publicitário. Suspeita que poderão usar o "licenciamento conjunto de seus canais como forma de barganha para negociação dos valores de comercialização dos conteúdos publicitários", exigindo um valor maior para seus intervalos comerciais.
Por questões legais, as três emissoras não podem se manifestar oficialmente à imprensa durante a tramitação do processo de criação da joint venture no Cade.Fonte:noticiasdatv
A criação da empresa foi negociada durante um ano. As três emissoras já lavraram um acordo de cotistas, um documento que estabelece seus princípios e diretrizes. A efetiva criação da firma agora depende da aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão do governo federal que aprova as fusões de grandes companhias.
Mesmo antes de sair do papel, a sociedade já gera controvérsia. No mês passado, Record, SBT e RedeTV! comunicaram ao Cade a criação da joint venture (empresa formada a partir de outras empresas). As três redes pediram ao Cade a aprovação do ato de concentração econômica em rito sumário, mais rápido, sem a análise aprofundada de seu impacto no mercado.
Mas a ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) e a operadora Sky já apresentaram ao órgão contestações, pedindo que o processo siga em rito ordinário, e a joint venture agora poderá levar anos para ser aprovada. Um dos principais argumentos da ABTA e da Sky é o de que a associação das três redes de TV poderá acarretar no aumento dos preços das mensalidades de TV por assinatura.
Record, SBT e RedeTV! avaliam que, juntas, terão mais força para cobrar das operadoras de TV paga, como Sky, Net e Oi, pelos seus sinais digitais. Atualmente, elas cedem de graça seus canais. Acham isso injusto, porque são responsáveis por cerca de 20% da audiência no cabo e no DTH (TV paga via satélite). Além disso, as operadoras já pagam pelo sinal de alta definição da Globo.
Diferentemente do sinal analógico, o sinal digital não é obrigatório nas empresas de TV por assinatura e pode ser cobrado no cabo e no DTH. As redes abertas terão maior poder de barganha quando ocorrer o apagão analógico e só existirem sinais digitais. Como ocorreu nos Estados Unidos, Record, SBT e RedeTV! não descartam a possibilidade de cortarem seus sinais das operadoras caso elas não aceitem pagar.
As três redes terão partes iguais na nova empresa, mas a remuneração será de acordo com o valor de cada uma delas negociado com as operadoras. A sociedade será formalmente entre as pessoas jurídicas (Record, SBT e TV Ômega).
'Fusão' aumentará preço da assinatura de TV paga, diz associação
No Cade, as três redes argumentaram que a criação da nova empresa não acarretará uma "sobreposição horizontal" no mercado, pois atuam em um segmento distinto. As emissoras são empresas de radiodifusão, que vivem de publicidade, enquanto a nova empresa atuará na área de TV paga, com remuneração por assinantes. A joint venture teria uma "sobreposição horizontal" se fosse pela criação de uma nova rede aberta.
SBT, Record e RedeTV! afirmaram também ao Cade que o acordo de cotistas "proíbe a discussão, combinação direta ou indireta, ou mesmo a formação do preço dos produtos desenvolvidos a serem ofertados às operadoras".
Em petição ao Cade, a ABTA discorda dos argumentos e desconfia do acordo de cotistas. Diz que a associação das três redes "potencialmente resultará em prejuízos à concorrência em diversos mercados".
Para a ABTA, nada impedirá que as três redes conheçam os preços pagos pelas operadoras a cada uma delas e que tirem vantagem disso, negociando a venda conjunta de seus sinais, já que as negociações serão feitas por uma mesma empresa.
"Destaca-se que a principal preocupação decorre da possibilidade de as requerentes [Record, SBT e RedeTV!] cobrarem preços substancialmente altos para o licenciamento de seus canais, afetando não apenas as operadoras de TV por assinatura, mas seus assinantes, que são os consumidores finais", argumenta a associação.
"Assim, um dos possíveis impactos negativos decorrentes da negociação conjunta do licenciamento dos canais das requerentes é o provável aumento dos valores dos pacotes de TV por assinatura, decorrentes da cobrança de preços elevados, o que poderá resultar na falta de acesso de potenciais assinantes das classes C e D a esse produto", disse a ABTA ao Cade.
Para a entidade, a associação de Record, SBT e RedeTV! também poderá ter impacto no mercado publicitário. Suspeita que poderão usar o "licenciamento conjunto de seus canais como forma de barganha para negociação dos valores de comercialização dos conteúdos publicitários", exigindo um valor maior para seus intervalos comerciais.
Por questões legais, as três emissoras não podem se manifestar oficialmente à imprensa durante a tramitação do processo de criação da joint venture no Cade.Fonte:noticiasdatv
Para estancar crise política, petistas cogitam Lula como ministro
Com o agravamento da crise política, passou a ser avaliada no Palácio do Planalto a possibilidade de nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para um cargo de ministro do governo Dilma Rousseff.
Essa tese já é defendida por alguns interlocutores de Dilma e do próprio Lula. O temor é que isso teria um efeito colateral: Dilma teria o seu poder presidencial completamente esvaziado.
Mas, para petistas, isso poderia garantir a governabilidade mínima para os próximos anos, por causa da capacidade de articulação política do ex-presidente. Ele tem mais trânsito com o Congresso e poderia fazer uma blindagem do governo.
Nesse cenário, os dois cargos considerados mais apropriados para Lula, avaliam petistas, são os ministérios das Relações Exteriores e o da Defesa. Isso porque comandam carreiras de Estado que seriam mais apropriadas para um ex-presidente.
Caso passe a integrar o primeiro escalão, Lula também ganhará foro privilegiado – alguns petistas temem que o ex-presidente vire alvo da investigação da Operação Lava Jato.Fonte:BLOG DO CAMAROTTI
Essa tese já é defendida por alguns interlocutores de Dilma e do próprio Lula. O temor é que isso teria um efeito colateral: Dilma teria o seu poder presidencial completamente esvaziado.
Mas, para petistas, isso poderia garantir a governabilidade mínima para os próximos anos, por causa da capacidade de articulação política do ex-presidente. Ele tem mais trânsito com o Congresso e poderia fazer uma blindagem do governo.
Nesse cenário, os dois cargos considerados mais apropriados para Lula, avaliam petistas, são os ministérios das Relações Exteriores e o da Defesa. Isso porque comandam carreiras de Estado que seriam mais apropriadas para um ex-presidente.
Caso passe a integrar o primeiro escalão, Lula também ganhará foro privilegiado – alguns petistas temem que o ex-presidente vire alvo da investigação da Operação Lava Jato.Fonte:BLOG DO CAMAROTTI
Em delação premiada, Renato Duque pode chegar ao coração do sistema
Como é mesmo aquele refrão? “Se você pensa que cachaça é água/ cachaça não é água não…” Quem está achando que as coisas tendem a esfriar pode se preparar para muito calor. A coisa ainda vai arder. Se Fernando Soares, o dito Fernando Baiano, realmente formalizar a delação premiada, ninguém tem dúvida de que o petardo vai parar no coração do PMDB. E, dentro do partido, é preciso ver quem será atingido. Isso ainda não está muito claro.
E, para o PT, resta o risco Renato Duque. Quem andou tendo notícias seguras e inequívocas sobre o seu estado de ânimo assegura que ele está com sangue nos olhos, a faca nos dentes e disposto a denunciar, vamos dizer assim, o coração do sistema.
Segundo as investigações, Duque era o homem do PT na Petrobras. E erra, segundo sei, quem acha que o seu alvo é José Dirceu, a quem se atribui a sua nomeação. Em benefício do Zé — segundo a ótica e a ética petistas, bem entendido —, diga-se que ninguém jamais o acusou de largar companheiros pelo caminho ou de tentar jogá-los ao mar.
Sim, Duque já decidiu fazer delação premiada, e seu advogado, Marlus Arns, está negociado as condições com o Ministério Público. Duque se sente abandonado, jogado às traças, mas não pelo Zé…
Depois de tantas delações, é preciso que Baiano e Duque tenham algo a dizer que a Polícia Federal e o Ministério Público já não sustentem sem a dita colaboração. Dificilmente uma delação seria aceita, a esta altura do campeonato, só para acrescentar alguns crimes novos aos mesmos acusados ou réus.
Em breve, vai crescer a galeria. E Duque, reitero, promete chegar ao coração do sistema petista.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
E, para o PT, resta o risco Renato Duque. Quem andou tendo notícias seguras e inequívocas sobre o seu estado de ânimo assegura que ele está com sangue nos olhos, a faca nos dentes e disposto a denunciar, vamos dizer assim, o coração do sistema.
Segundo as investigações, Duque era o homem do PT na Petrobras. E erra, segundo sei, quem acha que o seu alvo é José Dirceu, a quem se atribui a sua nomeação. Em benefício do Zé — segundo a ótica e a ética petistas, bem entendido —, diga-se que ninguém jamais o acusou de largar companheiros pelo caminho ou de tentar jogá-los ao mar.
Sim, Duque já decidiu fazer delação premiada, e seu advogado, Marlus Arns, está negociado as condições com o Ministério Público. Duque se sente abandonado, jogado às traças, mas não pelo Zé…
Depois de tantas delações, é preciso que Baiano e Duque tenham algo a dizer que a Polícia Federal e o Ministério Público já não sustentem sem a dita colaboração. Dificilmente uma delação seria aceita, a esta altura do campeonato, só para acrescentar alguns crimes novos aos mesmos acusados ou réus.
Em breve, vai crescer a galeria. E Duque, reitero, promete chegar ao coração do sistema petista.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Inflação estoura o teto da meta do ano em apenas sete meses
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado para medir a inflação oficial, ficou em 0,62% em julho, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Em junho, a taxa estava na casa dos 0,79%. Apesar da desaceleração, o índice é o maior para os meses de julho desde 2004, quando chegou a 0,91% - portanto, o pior em onze anos.
Com esse resultado, a inflação chega a 6,83% no acumulado do ano até julho - o maior nível desde 2003, quando chegou a 6,85%, e muito acima do registrado em igual período do ano passado (3,76%). O IPCA de julho também marca o estouro do teto da meta fixado pelo governo em 6,5% para o ano todo (4,5% é o centro da meta). Isso significa que a inflação ultrapassou o limite considerável aceitável pela equipe econômica da presidente Dilma Rousseff em apenas sete meses.
Esta é a primeira vez que isso acontece desde 2003. Nos últimos anos, o país superou o centro da meta, mas sempre permaneceu dentro do limite de tolerância - em 2013, o IPCA encerrou o ano com 5,91%, e em 2014, com 6,41%. No último relatório da inflação, o Banco Central informou que havia 99% de chances de a inflação ultrapassar a meta em 2015. No texto, a instituição ainda previu que o IPCA chegará a 9% até o fim do ano.
No acumulado dos últimos doze meses, o índice atingiu o patamar de 9,56%, sendo o nível mais elevado para essa base de comparação desde novembro de 2003, quando ficou em 11,02%. Em julho do ano passado, o IPCA estava em 0,01%.
Segundo o IBGE, o grande vilão da alta da inflação continua sendo o aumento na conta de luz, que tem pressionado os preços dos produtos no mercado brasileiro.
"Mais uma vez foram as contas de energia elétrica, 4,17% mais caras, que lideraram o ranking das principais contribuições individuais, detendo 0,16 ponto porcentual", diz a pesquisa. O instituto informou que as regiões metropolitanas de Curitiba e São Paulo foram as que tiveram o maior reajuste nas contas de luz, com aumento de 11,4% e 11,1%, respectivamente.Fonte:Veja
Com esse resultado, a inflação chega a 6,83% no acumulado do ano até julho - o maior nível desde 2003, quando chegou a 6,85%, e muito acima do registrado em igual período do ano passado (3,76%). O IPCA de julho também marca o estouro do teto da meta fixado pelo governo em 6,5% para o ano todo (4,5% é o centro da meta). Isso significa que a inflação ultrapassou o limite considerável aceitável pela equipe econômica da presidente Dilma Rousseff em apenas sete meses.
Esta é a primeira vez que isso acontece desde 2003. Nos últimos anos, o país superou o centro da meta, mas sempre permaneceu dentro do limite de tolerância - em 2013, o IPCA encerrou o ano com 5,91%, e em 2014, com 6,41%. No último relatório da inflação, o Banco Central informou que havia 99% de chances de a inflação ultrapassar a meta em 2015. No texto, a instituição ainda previu que o IPCA chegará a 9% até o fim do ano.
No acumulado dos últimos doze meses, o índice atingiu o patamar de 9,56%, sendo o nível mais elevado para essa base de comparação desde novembro de 2003, quando ficou em 11,02%. Em julho do ano passado, o IPCA estava em 0,01%.
Segundo o IBGE, o grande vilão da alta da inflação continua sendo o aumento na conta de luz, que tem pressionado os preços dos produtos no mercado brasileiro.
"Mais uma vez foram as contas de energia elétrica, 4,17% mais caras, que lideraram o ranking das principais contribuições individuais, detendo 0,16 ponto porcentual", diz a pesquisa. O instituto informou que as regiões metropolitanas de Curitiba e São Paulo foram as que tiveram o maior reajuste nas contas de luz, com aumento de 11,4% e 11,1%, respectivamente.Fonte:Veja
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Pela história, volta do mata-mata favoreceria Corinthians, Grêmio e São Paulo
Com o Campeonato Brasileiro sendo disputado por pontos corridos há 13 anos, alguns clubes se movimentam pela volta do mata-mata, que será discutida em congresso da CBF, em janeiro de 2016. Grêmio e Vasco são os principais interessados na mudança, mas, pela história, o grande favorecido seria o Corinthians, seguido pelos tricolores gaúcho e paulista.
Torcedores do Corinthians fazem campanha por Pato, 'o novo Pelé', no Sunderland
O retorno da fórmula, porém, pode significar uma alternância maior entre os campeões. Desde 2003, a Série A teve apenas seis equipes levantando a taça - Cruzeiro, Santos, Corinthians, São Paulo, Flamengo e Fluminense. Além disso, somente membros do extinto "Clube dos 13". A última vez que o vencedor não pertencia aos principais centros, foi o Atlético-PR, em 2001.
Torcedores do Corinthians fazem campanha por Pato, 'o novo Pelé', no Sunderland
O retorno da fórmula, porém, pode significar uma alternância maior entre os campeões. Desde 2003, a Série A teve apenas seis equipes levantando a taça - Cruzeiro, Santos, Corinthians, São Paulo, Flamengo e Fluminense. Além disso, somente membros do extinto "Clube dos 13". A última vez que o vencedor não pertencia aos principais centros, foi o Atlético-PR, em 2001.
Consumir pimenta aumenta a longevidade
Consumir alimentos apimentados, três a sete vezes por semana, pode reduzir em 14% o risco de morrer. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico científico British Medical Journal.
Os pesquisadores analisaram o estado de saúde e a ingestão de alimentos por 500.000 pessoas. Os participantes com histórico de câncer e doenças cardiovasculares foram excluídos da análise. Levou-se em conta fatores como idade, estado civil, nível educacional e prática de atividade física.
Os resultados mostraram que as pessoas que consumiam alimentos apimentados uma ou duas vezes por semana tinham um risco de morrer 10% menor em comparação àqueles que consumiam o condimento menos de uma vez por semana. Quando o consumo era de três a sete vezes por semana, o risco diminuía em 14%. A associação entre o consumo de pimenta e a redução no risco de morte foi igual para homens e mulheres.
Os efeitos da pimenta são atribuídos a seus componentes ativos, como a capsaicina, substância que dá a sensação de ardência. O composto possui ação anti-intiflamatória e propriedades analgésicas. Os beneficios, porém, só são obtidos com o consumo regular.
O estudo não revelou o tipo de pimenta mais benéfica à saúde. Mas estudos mostraram que o condimento fresco pode ser mais saudável por possuir uma quantidade maior de capsaicina.FONTE:Veja
Os pesquisadores analisaram o estado de saúde e a ingestão de alimentos por 500.000 pessoas. Os participantes com histórico de câncer e doenças cardiovasculares foram excluídos da análise. Levou-se em conta fatores como idade, estado civil, nível educacional e prática de atividade física.
Os resultados mostraram que as pessoas que consumiam alimentos apimentados uma ou duas vezes por semana tinham um risco de morrer 10% menor em comparação àqueles que consumiam o condimento menos de uma vez por semana. Quando o consumo era de três a sete vezes por semana, o risco diminuía em 14%. A associação entre o consumo de pimenta e a redução no risco de morte foi igual para homens e mulheres.
Os efeitos da pimenta são atribuídos a seus componentes ativos, como a capsaicina, substância que dá a sensação de ardência. O composto possui ação anti-intiflamatória e propriedades analgésicas. Os beneficios, porém, só são obtidos com o consumo regular.
O estudo não revelou o tipo de pimenta mais benéfica à saúde. Mas estudos mostraram que o condimento fresco pode ser mais saudável por possuir uma quantidade maior de capsaicina.FONTE:Veja
Assinar:
Postagens (Atom)