Em clima de muita badalação, imprensa e convidados lotaram a loja oficial da Vaquejada em Serrinha, situada no Shopping da Bahia, na noite da última quarta-feira (12), durante o coquetel de lançamento da festa.
Na oportunidade, Vardinho Serra, um dos organizadores do evento, afirmou que a crise econômica pela qual o país está passando não influenciou na realização da 19ª edição da vaquejada, considerada uma das maiores do país. “Nós recebemos umas 30 mil pessoas ano passado e esperamos um aumento de 20% esse ano’’, revelou.
A rainha e o peão da Vaquejada, Débora Carvalho e José Renato Júnior, juntamente com as princesas Lorena Silva Araújo e Emmily Velane atraíram os holofotes dos convidados e de quem passava pelo local. Além de empresários e imprensa, a rainha do Carnaval 2015 de Salvador, Monalisa Reis, marcou presença vip no evento.
A Vaquejada em Serrinha acontece de 3 a 6 de setembro, no Parque Maria do Carmo. Dezoito atrações vão se apresentar no evento durante as festas Bezerro Manhoso, Vaca Atolada e Boi Malandro. Luan Santana, Fernando e Sorocaba e Henrique e Juliano são apenas algumas das estrelas do evento, que também conta com competições esportivas.Fonte:Jordania Freitas
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Preso, Argôlo ameaça incriminar caciques do PP
Preso desde abril em Curitiba por suspeitas de ter colocado o mandato parlamentar a serviço do doleiro Alberto Youssef, o ex-deputado Luiz Argôlo pretende discutir na próxima semana com o Ministério Público os termos de um futuro acordo de colaboração com a Justiça. A ideia é contar em detalhes como parlamentares do PP embolsaram por anos a fio dinheiro de propina desviado de contratos de empreiteiras com a Petrobras.
A defesa do ex-congressista trabalha com a hipótese de uma colaboração com os investigadores, mas não com uma delação premiada formal. O caso de Argôlo se assemelharia ao do doleiro Luccas Pace Junior, que não confessou crimes, mas colaborou na Lava Jato ajudando a identificar contas secretas onde a propina do petrolão era depositada.
O Ministério Público já se reuniu preliminarmente com Argôlo e questionou se ele poderia apresentar provas e informações sobre o esquema de corrupção que, segundo os investigadores, abasteceu os caixas de políticos do PP. O ex-deputado acenou com a possibilidade de contar o que sabe sobre o sistema de arrecadação de dinheiro sujo no partido, mas as conversas ainda não estão finalizadas.
Um dos entraves é a reticência de Argôlo em confessar crimes do petrolão. Segundo o Ministério Público, Argôlo, réu por corrupção, lavagem de dinheiro e peculato, é um dos políticos mais próximos do doleiro Alberto Youssef. Ele foi beneficiado no esquema do petrolão tanto por ter sido filiado ao PP quanto por uma decisão pessoal do doleiro, que admitiu ter "interesse pessoal" na carreira política do ex-parlamentar. Para o procurador Paulo Roberto Galvão, da força-tarefa do MInistério Público na Lava Jato, Argôlo pode ser classificado "quase como sócio" de Alberto Youssef em negócios ilícitos.
A proximidade dos dois era tanta que os investigadores conseguiram mapear 78 visitas de Argôlo aos escritórios de Youssef em viagens cujas passagens aéreas acabaram custeadas pela Câmara dos Deputados. Foram pelo menos 40 visitas (93 trechos áereos) entre 2011 e 2014 pagas pela Câmara ao custo aproximado de 55.000 reais.
A possibilidade de colaboração do ex-deputado ganhou força após ele ter recebido informações de que o deputado Mario Negromonte Junior (PP-BA) teria mandado recados ameaçadores por meio do ex-assessor Aricarlos Nascimento, que trabalhou nas campanhas políticas de Argôlo.
Segundo o advogado de Argôlo, Sidney Peixoto, Negromonte disse ao assessor que Argôlo deveria ficar "pianinho" porque, depois do petrolão, receberia apoio para voltar à vida pública. Caso resolvesse delatar algo em relação ao PP, porém, a ameaça foi mais incisiva. "Ele disse 'o caminho de delator sabe qual é'. O caminho era a morte e às vezes poderia acontecer algo com a família dele", afirmou o advogado ao site de VEJA.
"Argôlo ficou muito abalado com a ameaça. Citou várias vezes a situação dos filhos. É uma coisa de machismo mesmo. Ele diz 'eu em casa posso impor respeito maior, aqui dentro [na cadeia] não'", disse. O deputado Mario Negromonte Junior disse, por meio de sua assessoria, que não houve ameaças e que não sabe o que motivou o assessor a acusá-lo.
A defesa do ex-congressista trabalha com a hipótese de uma colaboração com os investigadores, mas não com uma delação premiada formal. O caso de Argôlo se assemelharia ao do doleiro Luccas Pace Junior, que não confessou crimes, mas colaborou na Lava Jato ajudando a identificar contas secretas onde a propina do petrolão era depositada.
O Ministério Público já se reuniu preliminarmente com Argôlo e questionou se ele poderia apresentar provas e informações sobre o esquema de corrupção que, segundo os investigadores, abasteceu os caixas de políticos do PP. O ex-deputado acenou com a possibilidade de contar o que sabe sobre o sistema de arrecadação de dinheiro sujo no partido, mas as conversas ainda não estão finalizadas.
Um dos entraves é a reticência de Argôlo em confessar crimes do petrolão. Segundo o Ministério Público, Argôlo, réu por corrupção, lavagem de dinheiro e peculato, é um dos políticos mais próximos do doleiro Alberto Youssef. Ele foi beneficiado no esquema do petrolão tanto por ter sido filiado ao PP quanto por uma decisão pessoal do doleiro, que admitiu ter "interesse pessoal" na carreira política do ex-parlamentar. Para o procurador Paulo Roberto Galvão, da força-tarefa do MInistério Público na Lava Jato, Argôlo pode ser classificado "quase como sócio" de Alberto Youssef em negócios ilícitos.
A proximidade dos dois era tanta que os investigadores conseguiram mapear 78 visitas de Argôlo aos escritórios de Youssef em viagens cujas passagens aéreas acabaram custeadas pela Câmara dos Deputados. Foram pelo menos 40 visitas (93 trechos áereos) entre 2011 e 2014 pagas pela Câmara ao custo aproximado de 55.000 reais.
A possibilidade de colaboração do ex-deputado ganhou força após ele ter recebido informações de que o deputado Mario Negromonte Junior (PP-BA) teria mandado recados ameaçadores por meio do ex-assessor Aricarlos Nascimento, que trabalhou nas campanhas políticas de Argôlo.
Segundo o advogado de Argôlo, Sidney Peixoto, Negromonte disse ao assessor que Argôlo deveria ficar "pianinho" porque, depois do petrolão, receberia apoio para voltar à vida pública. Caso resolvesse delatar algo em relação ao PP, porém, a ameaça foi mais incisiva. "Ele disse 'o caminho de delator sabe qual é'. O caminho era a morte e às vezes poderia acontecer algo com a família dele", afirmou o advogado ao site de VEJA.
"Argôlo ficou muito abalado com a ameaça. Citou várias vezes a situação dos filhos. É uma coisa de machismo mesmo. Ele diz 'eu em casa posso impor respeito maior, aqui dentro [na cadeia] não'", disse. O deputado Mario Negromonte Junior disse, por meio de sua assessoria, que não houve ameaças e que não sabe o que motivou o assessor a acusá-lo.
Caxumba: Doença contraída por Neymar pode deixar homens inférteis
O recente diagnóstico do jogador Neymar chama atenção para uma doença com a qual os homens, especialmente, precisam tomar cuidado: caxumba. Além do jogador do Barcelona, a enfermidade também atingiu parte da população brasileira nos últimos meses. Nas cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte, foram registrados surtos de caxumba.
No entanto, a população de Salvador não tem motivo para se assustar no momento. De acordo com o subcoordenador da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Enio Soares, o número de diagnósticos no município está dentro do esperado. Foram registrados 24 casos em 2014 e, até julho de 2015, são 11 casos. "Para ser considerado surto, depende da situação epidemiológica da doença. O surto é registrado quando há uma elevação inesperada de casos", explicou.
A doença gera uma preocupação maior na população masculina devido a possíveis complicações, como a inflamação dos testículos. "Aproximadamente de 20% a 30% dos homens com caxumba podem apresentar aumento da bolsa escrotal devido à inflamação. Isso pode levar à infertilidade", afirmou Soares. Segundo ele, não maiores complicações para as mulheres além do aumento das glândulas.
Causada por um vírus da família dos Paramyxovirus, a caxumba atinge pessoas não vacinadas, principalmente aquelas com baixa imunidade. "Pacientes portadores de HIV, por exemplo, são mais suscetíveis à doença, assim como usuários de corticoides e gestantes.
Em pessoas que tomaram a vacina há muito tempo, a resposta imunológica vai caindo. É preciso que a imunização seja atualizada", disse o subcoordenador. Sem tratamento específico, a enfermidade pode ser transmitida por contato com a saliva de infectados. Portanto, a imunização é a principal forma de cuidado.Fonte:Bahia Noticias
No entanto, a população de Salvador não tem motivo para se assustar no momento. De acordo com o subcoordenador da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Enio Soares, o número de diagnósticos no município está dentro do esperado. Foram registrados 24 casos em 2014 e, até julho de 2015, são 11 casos. "Para ser considerado surto, depende da situação epidemiológica da doença. O surto é registrado quando há uma elevação inesperada de casos", explicou.
A doença gera uma preocupação maior na população masculina devido a possíveis complicações, como a inflamação dos testículos. "Aproximadamente de 20% a 30% dos homens com caxumba podem apresentar aumento da bolsa escrotal devido à inflamação. Isso pode levar à infertilidade", afirmou Soares. Segundo ele, não maiores complicações para as mulheres além do aumento das glândulas.
Causada por um vírus da família dos Paramyxovirus, a caxumba atinge pessoas não vacinadas, principalmente aquelas com baixa imunidade. "Pacientes portadores de HIV, por exemplo, são mais suscetíveis à doença, assim como usuários de corticoides e gestantes.
Em pessoas que tomaram a vacina há muito tempo, a resposta imunológica vai caindo. É preciso que a imunização seja atualizada", disse o subcoordenador. Sem tratamento específico, a enfermidade pode ser transmitida por contato com a saliva de infectados. Portanto, a imunização é a principal forma de cuidado.Fonte:Bahia Noticias
Dinheiro liga Youssef à obra no prédio de Lula no Guarujá
Utilizada pelo doleiro Alberto Youssef para lavar dinheiro, a empresa GFD repassou 3,7 milhões de reais entre 2009 e 2013 à corretora de valores mobiliários Planner - que repassou praticamente a mesma quantia (3,2 milhões de reais) à construtora OAS em 2010, durante a finalização das obras do Edifício Solaris, no Guarujá, litoral paulista, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva possui um tríplex. As informações são do jornal O Globo. Segundo a reportagem, o Ministério Público Federal suspeita que parte dos valores repassados por Youssef tenha sido usada para concluir a obra, iniciada pela Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), que realizou diversas operações financeiras com a Planner.
Os repasses da GFD para a Planner constam nos primeiros documentos analisados pela Polícia Federal depois da quebra de sigilo fiscal das empresas de Youssef, um dos principais delatores do petrolão. Já os acordos financeiros entre a Planner e a OAS aparecem em documentos do processo que investiga irregularidades na Bancoop, que tramita na 5ª Vara Criminal de São Paulo, aos quais o jornal teve acesso.
De acordo com a reportagem, enquanto recebia dinheiro de Youssef, a Planner fazia pagamentos à OAS por meio de outra empresa do grupo, a Planner Trustee. O dinheiro foi repassado pouco depois da empreiteira ter assumido as obras do prédio. Responsável por apurar fraudes na Bancoop, o Ministério Público de São Paulo decidiu reabrir as investigações sobre a relação entre a OAS e a cooperativa - e vai repassar as informações à força-tarefa da Operação Lava Jato.
A Bancoop quebrou em 2006, deixando 32 obras inacabadas e mais de 3.500 famílias na rua da amargura. A construção do edifício de Lula só terminou porque a empreiteira OAS foi contratada por João Vaccari Neto, presidente da Bancoop até 2010 e ex-tesoureiro do PT, para concluir o projeto, que estava parado assim como a maior parte das obras financiadas pela cooperativa. Para que o empreendimento fosse concluído, cada morador teve que pagar um adicional de 120.000 reais. A obra foi um dos favores do empreiteiro Leo Pinheiro a Lula. Sem uma mãozinha da OAS, poderia dar cadeia o golpe da Bancoop, um ensaio geral para a roubança generalizada que marcaria mais tarde as gestões petistas. Vaccari, aliás, está preso atualmente em Curitiba por envolvimento no escândalo do petrolão.
À beira da praia e com vista para o mar, o prédio tem três tipos de apartamentos - as coberturas tríplex, alguns duplex de 162 metros quadrados e outros de um pavimento, com cerca de 100 metros quadrados. O de Lula, que ficou pronto neste ano, pertence à primeira categoria. Fica no 16º andar, tem elevador privativo e 297 metros quadrados. Além de Vaccari, também constam da lista de cooperados do Solaris a mulher de Freud Godoy, o ex-assessor de Lula que ficou famoso no caso dos aloprados, em que militantes petistas foram presos tentando comprar um dossiê com informações falsas contra o tucano José Serra. A quebra da cooperativa se deu, segundo o MP, com um rombo de pelo menos 100 milhões de reais porque seus dirigentes desviaram dinheiro pago pelos mutuários para "fins escusos".
A OAS disse ao Globo que a Planner foi usada para a emissão de debêntures (títulos da empresa). Calos Arnaldo Borges de Souza, sócio da corretora de imóveis, disse que o dinheiro recebido da GFD corresponde à compra e vende de ações e que os 3,2 milhões de reais repassados para a OAS foram resultado da compra de debêntures emitidas pela construtora, que deu o imóvel em hipoteca. O advogado de Vaccari, Luiz Flávio Borges D'Urso, não quis se manifestar e disse não conhecer a operação. Já o Instituto Lula negou que o ex-presidente tenha um apartamento no Edifício Solaris e explicou que a família dele é dona de uma cota do empreendimento, adquirida pela ex-primeira-dama Mariza Letícia em 2005 e quitada cinco anos depois.
Em janeiro deste ano, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) detectou movimentação suspeita no valor de 18 milhões de reais entre a Bancoop, a Planner e o Sindicato dos Bancários de São Paulo na época em que a cooperativa de crédito habitacional era presidida por Vaccari. O alerta indicou que a movimentação pode ter se tratado de lavagem de dinheiro.Fonte:Veja
Os repasses da GFD para a Planner constam nos primeiros documentos analisados pela Polícia Federal depois da quebra de sigilo fiscal das empresas de Youssef, um dos principais delatores do petrolão. Já os acordos financeiros entre a Planner e a OAS aparecem em documentos do processo que investiga irregularidades na Bancoop, que tramita na 5ª Vara Criminal de São Paulo, aos quais o jornal teve acesso.
De acordo com a reportagem, enquanto recebia dinheiro de Youssef, a Planner fazia pagamentos à OAS por meio de outra empresa do grupo, a Planner Trustee. O dinheiro foi repassado pouco depois da empreiteira ter assumido as obras do prédio. Responsável por apurar fraudes na Bancoop, o Ministério Público de São Paulo decidiu reabrir as investigações sobre a relação entre a OAS e a cooperativa - e vai repassar as informações à força-tarefa da Operação Lava Jato.
A Bancoop quebrou em 2006, deixando 32 obras inacabadas e mais de 3.500 famílias na rua da amargura. A construção do edifício de Lula só terminou porque a empreiteira OAS foi contratada por João Vaccari Neto, presidente da Bancoop até 2010 e ex-tesoureiro do PT, para concluir o projeto, que estava parado assim como a maior parte das obras financiadas pela cooperativa. Para que o empreendimento fosse concluído, cada morador teve que pagar um adicional de 120.000 reais. A obra foi um dos favores do empreiteiro Leo Pinheiro a Lula. Sem uma mãozinha da OAS, poderia dar cadeia o golpe da Bancoop, um ensaio geral para a roubança generalizada que marcaria mais tarde as gestões petistas. Vaccari, aliás, está preso atualmente em Curitiba por envolvimento no escândalo do petrolão.
À beira da praia e com vista para o mar, o prédio tem três tipos de apartamentos - as coberturas tríplex, alguns duplex de 162 metros quadrados e outros de um pavimento, com cerca de 100 metros quadrados. O de Lula, que ficou pronto neste ano, pertence à primeira categoria. Fica no 16º andar, tem elevador privativo e 297 metros quadrados. Além de Vaccari, também constam da lista de cooperados do Solaris a mulher de Freud Godoy, o ex-assessor de Lula que ficou famoso no caso dos aloprados, em que militantes petistas foram presos tentando comprar um dossiê com informações falsas contra o tucano José Serra. A quebra da cooperativa se deu, segundo o MP, com um rombo de pelo menos 100 milhões de reais porque seus dirigentes desviaram dinheiro pago pelos mutuários para "fins escusos".
A OAS disse ao Globo que a Planner foi usada para a emissão de debêntures (títulos da empresa). Calos Arnaldo Borges de Souza, sócio da corretora de imóveis, disse que o dinheiro recebido da GFD corresponde à compra e vende de ações e que os 3,2 milhões de reais repassados para a OAS foram resultado da compra de debêntures emitidas pela construtora, que deu o imóvel em hipoteca. O advogado de Vaccari, Luiz Flávio Borges D'Urso, não quis se manifestar e disse não conhecer a operação. Já o Instituto Lula negou que o ex-presidente tenha um apartamento no Edifício Solaris e explicou que a família dele é dona de uma cota do empreendimento, adquirida pela ex-primeira-dama Mariza Letícia em 2005 e quitada cinco anos depois.
Em janeiro deste ano, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) detectou movimentação suspeita no valor de 18 milhões de reais entre a Bancoop, a Planner e o Sindicato dos Bancários de São Paulo na época em que a cooperativa de crédito habitacional era presidida por Vaccari. O alerta indicou que a movimentação pode ter se tratado de lavagem de dinheiro.Fonte:Veja
Secretário Edvaldo Teixeira:" Fiz parte da história de Serrinha"
Participei do ato de instalação da Pedra Fundamental no terreno do novo fórum e da Vara dos Juizados especiais da Comarca de Serrinha, com a presença do Presidente do TJ-BA, Desembargador Eserval Rocha e demais autoridades. Como é de costume dos Serrinhenses serem sempre acolhedores, aconteceu na Câmara de Vereadores a Sessão Especial em Homenagem ao Sr. Desembargador e ao Juiz da Comarca de Salvador, Sr. José Reginaldo, o qual também se empenhou nessa conquista para o povo serrinhense, o novo fórum, obra essa que vai significar a melhoria da estrutura do judiciário.
O terreno que conta com três mil metros, fica localizado próximo ao Shopping Serrinha recém-inaugurado. A Prefeitura de Serrinha entendendo a importância desta ação trabalhou para conseguir a cessão do terreno e se põe a disposição para que o novo Fórum possa resultar na melhoria da prestação jurisdicional e que possa dar mais celeridade nos processos, beneficiando a população.Texto:Edvaldo Teixeira
O terreno que conta com três mil metros, fica localizado próximo ao Shopping Serrinha recém-inaugurado. A Prefeitura de Serrinha entendendo a importância desta ação trabalhou para conseguir a cessão do terreno e se põe a disposição para que o novo Fórum possa resultar na melhoria da prestação jurisdicional e que possa dar mais celeridade nos processos, beneficiando a população.Texto:Edvaldo Teixeira
16º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR INICIA AULAS DO PROERD PARA CERCA DE 320 ALUNOS DE SERRINHA.
O 16º Batalhão de Polícia Militar, nesta terça-feira (11), iniciou mais uma etapa do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), com alunos da rede municipal, do município de Serrinha.
O programa neste semestre será ministrado para cerca de 320 alunos do 5° e 7º ano do ensino fundamental.
De acordo com o Coordenador do Programa , Cap QOPM Araújo, ”O objetivo do Comandante do Batalhão, o Ten Cel PM Nilton Paixão é formar 100% dos alunos dos 5ª anos do município, para que nossas crianças se comprometam em aprender sobre a importância do combate às drogas.
O Capitão ainda enfatizou que o programa consiste na ação conjunta entre a Polícia Militar, unidades escolares e a família, visando prevenir o uso de drogas e a violência entre os jovens e estudantes, ajudando a reconhecer as pressões e influências diárias, por meio de práticas que desenvolvam habilidades e auxiliam na construção de uma sociedade mais saudável e feliz”.
O programa neste semestre será ministrado para cerca de 320 alunos do 5° e 7º ano do ensino fundamental.
De acordo com o Coordenador do Programa , Cap QOPM Araújo, ”O objetivo do Comandante do Batalhão, o Ten Cel PM Nilton Paixão é formar 100% dos alunos dos 5ª anos do município, para que nossas crianças se comprometam em aprender sobre a importância do combate às drogas.
O Capitão ainda enfatizou que o programa consiste na ação conjunta entre a Polícia Militar, unidades escolares e a família, visando prevenir o uso de drogas e a violência entre os jovens e estudantes, ajudando a reconhecer as pressões e influências diárias, por meio de práticas que desenvolvam habilidades e auxiliam na construção de uma sociedade mais saudável e feliz”.
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Governo quer reduzir idade limite de dependentes do Planserv de 35 para 24 anos
O governo do Estado irá enviar para a Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA) um projeto de lei que altera redução da idade limite de dependentes do Planserv, de 35 para 24 anos. A proposta, que deve ser encaminhada aos deputados esta semana, fará com que a Bahia entre em adequação ao regramento vigente de forma geral no país. Também haverá a unificação da tabela de agregados. Outra mudança está na contribuição do cônjuge, que terá reajuste de 10%, passando para 50% do valor da contribuição do titular. O valor do Plano Especial, opcional para o servidor, passará de R$ 45,00 para R$ 65,00, o equivalente a uma consulta médica do Planserv. Além disso, para garantir a ampliação da rede de atendimento, o governo pretende objetivo consolidar o conceito de plano solidário, no qual a contribuição dos servidores é proporcional à sua faixa salarial, corrigindo distorções na tabela. Na atual tabela, sem reajuste desde 2011, o teto da contribuição atinge servidores que recebem até R$ 10.250,00. Hoje, a partir deste valor, a contribuição não tem modificações, gerando desigualdade entre o salário e o valor repassado para ter direito ao plano. Com a nova tabela, esse teto ficará estabelecido em R$ 22.250,00, garantindo a equidade na contribuição, ou seja, quem recebe mais passará a contribuir mais. “São mudanças necessárias para garantirmos a saúde financeira do plano, mantermos o que já foi conquistado e ampliarmos a assistência, principalmente no interior do estado”, explica a coordenadora geral do Planserv, Cristina Cardoso. Dos 186.429 titulares do plano, 56% estão na faixa salarial de até R$ 3.750,00 e não terão reajuste. Para 32% dos beneficiários, o reajuste será de até 10%.Fonte:Bahia Noticias
Vaidade e força: garis de Feira de Santana são exemplo para as mulheres
A presença da agente de limpeza Taira, de 26 anos, não passa despercebida pelos condutores e pedestres no centro de Feira de Santana. Por onde ela passa, são muitos elogios e olhares curiosos.
Mãe de dois filhos e solteira, a trabalhadora do setor de varrição da Secretaria Municipal de Serviços Públicos chama muita atenção pela beleza e diz ser bastante paquerada. Ela diz também que ainda sofre preconceito por causa da sua profissão.
“Tem pessoas que dizem que não, que não tem preconceito, mas existe sim. Algumas pessoas não entendem e acham que gari tem que ser preto, analfabeto, e feio, como eu já ouvi algumas pessoas falarem. Só que isso pra mim é uma ignorância”, afirma.
Mesmo diante das críticas, assim como outras agentes, Taira acredita que o trabalho de limpeza pública deve ser visto como outro qualquer. Mas mesmo não sentindo vergonha do que faz, espera um dia melhorar de vida.
“É um trabalho pesado, porque a gente fica debaixo do sol quente, às vezes passa da hora de almoçar. Tempo de chuva a gente se molha, mesmo com capa. Mas a gente tem que levar, porque a vida é assim, a gente tem que lutar pelo que a gente quer. Mas não é esse o futuro que eu quero pra minha vida. Eu espero algo melhor”, diz.
Ela relata que não conseguiu concluir os estudos; teve que abandoná-los aos 16 anos para cuidar dos filhos. “Vim morar em Feira por necessidade. Eu precisava de um emprego e o que surgiu foi de agente de limpeza. Me arrependo muito, mas eu tenho que trabalhar, porque eu sou mãe e pai ao mesmo tempo”.
Sempre otimista, Taira se mantém firme em suas convicções e pretende lutar pelos seus sonhos. “Pior do que a derrota é a vergonha de não lutar por aquilo que você quer. Se você ficar o tempo todo se preocupando com o que as pessoas vão dizer, o que elas vão achar, porque elas estão olhando, você nunca vai seguir. As pessoas nos olham em tudo, porém ninguém ajuda a sair do lugar. Quem faz algo por você, é você mesmo”, finaliza.
Sempre bem arrumada, maquiada e com um belo sorriso no rosto, a também agente de limpeza Maria Rosendo, de 44 anos, sente orgulho do que faz. Natural da cidade de Jacobina, mãe de dois filhos, um de 23 anos e outro de 14, ela diz não ter receio nem vergonha de trabalhar limpando as ruas de Feira de Santana, cidade que adotou há 23 anos como sua terra.
“Sou do batente e enfrento qualquer trabalho. Trabalhei em postos de gasolina e na construção civil, no setor de almoxarifado. Aqui é uma profissão como qualquer outra, o importante é você ter disposição”, afirmou a agente de limpeza.
Questionada sobre a sua vaidade, Maria Rosendo diz que todo final de semana vai ao salão de beleza. E os cuidados não param por aí. Trabalha sempre com luvas para não causar calos nas mãos. “É muito importante para a pessoa que trabalha na limpeza estar sempre limpo, cheiroso, com as unhas limpas”, disse, acrescentando que já se habituou ao trabalho nas ruas e não se sente cansada.
“Nunca tenham vergonha de trabalhar, se orgulhem do que vão fazer. Porque aqui é uma profissão, um trabalho digno”, declarou Maria, muito bem humorada.
Fotos e informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
Mãe de dois filhos e solteira, a trabalhadora do setor de varrição da Secretaria Municipal de Serviços Públicos chama muita atenção pela beleza e diz ser bastante paquerada. Ela diz também que ainda sofre preconceito por causa da sua profissão.
“Tem pessoas que dizem que não, que não tem preconceito, mas existe sim. Algumas pessoas não entendem e acham que gari tem que ser preto, analfabeto, e feio, como eu já ouvi algumas pessoas falarem. Só que isso pra mim é uma ignorância”, afirma.
Mesmo diante das críticas, assim como outras agentes, Taira acredita que o trabalho de limpeza pública deve ser visto como outro qualquer. Mas mesmo não sentindo vergonha do que faz, espera um dia melhorar de vida.
“É um trabalho pesado, porque a gente fica debaixo do sol quente, às vezes passa da hora de almoçar. Tempo de chuva a gente se molha, mesmo com capa. Mas a gente tem que levar, porque a vida é assim, a gente tem que lutar pelo que a gente quer. Mas não é esse o futuro que eu quero pra minha vida. Eu espero algo melhor”, diz.
Ela relata que não conseguiu concluir os estudos; teve que abandoná-los aos 16 anos para cuidar dos filhos. “Vim morar em Feira por necessidade. Eu precisava de um emprego e o que surgiu foi de agente de limpeza. Me arrependo muito, mas eu tenho que trabalhar, porque eu sou mãe e pai ao mesmo tempo”.
Sempre otimista, Taira se mantém firme em suas convicções e pretende lutar pelos seus sonhos. “Pior do que a derrota é a vergonha de não lutar por aquilo que você quer. Se você ficar o tempo todo se preocupando com o que as pessoas vão dizer, o que elas vão achar, porque elas estão olhando, você nunca vai seguir. As pessoas nos olham em tudo, porém ninguém ajuda a sair do lugar. Quem faz algo por você, é você mesmo”, finaliza.
Sempre bem arrumada, maquiada e com um belo sorriso no rosto, a também agente de limpeza Maria Rosendo, de 44 anos, sente orgulho do que faz. Natural da cidade de Jacobina, mãe de dois filhos, um de 23 anos e outro de 14, ela diz não ter receio nem vergonha de trabalhar limpando as ruas de Feira de Santana, cidade que adotou há 23 anos como sua terra.
“Sou do batente e enfrento qualquer trabalho. Trabalhei em postos de gasolina e na construção civil, no setor de almoxarifado. Aqui é uma profissão como qualquer outra, o importante é você ter disposição”, afirmou a agente de limpeza.
Questionada sobre a sua vaidade, Maria Rosendo diz que todo final de semana vai ao salão de beleza. E os cuidados não param por aí. Trabalha sempre com luvas para não causar calos nas mãos. “É muito importante para a pessoa que trabalha na limpeza estar sempre limpo, cheiroso, com as unhas limpas”, disse, acrescentando que já se habituou ao trabalho nas ruas e não se sente cansada.
“Nunca tenham vergonha de trabalhar, se orgulhem do que vão fazer. Porque aqui é uma profissão, um trabalho digno”, declarou Maria, muito bem humorada.
Fotos e informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
Xuxa diz que não poderá falar de religião e que convidará "todos da Globo"
Com estreia marcada para a próxima segunda-feira (17), Xuxa não pretende falar de religião e diz que vai convidar "todos da Globo" para seu programa na Record. "A única coisa que eu não posso falar é de religião. Também não posso falar de evangélicos, senão vão achar que é só por causa da casa", disse a apresentadora, que reuniu a imprensa nesta terça nos estúdios do RecNov, no Rio, para divulgar a estreia de "Xuxa Meneghel".
A apresentadora evitou falar sobre a posição da Globo de não liberar artistas para a atração. "Não quero falar da Globo. Ela foi nesse tempo todo uma mãe, me podou em algumas coisas, mas me deu outras muitas. Mas vou convidar todos da Globo, mas eles virem é uma outra história", afirmou.
O programa "Xuxa Meneghel" será ao vivo, com uma plateia formada por 180 pessoas selecionadas pela produção. Os primeiros convidados serão os protagonistas da novela "Os Dez Mandamentos" e o cantor Alexandre Pires. Ivete Sangalo estava cotada para a estreia, mas o diretor Mariozinho Vaz disse que "preferiram deixar a artista para depois". Entre os quadros da atração está a visita surpresa de Xuxa a casa de fãs em todo Brasil, além de reportagens especiais e bate-papo sobre sexo.
Durante as reuniões do programa, Xuxa contou que lhe ofereceram um programa diário, mas que depois optaram por semanal. "A direção da Record me convenceu que seria bom às quartas e achei o 'melhor dia do mundo'. Aí surgiu a ideia de ser às segundas, fiquei meio assim, mas depois vi que era um sinal. Segunda-feira era o dia da Hebe e acho que tem um dedinho dela", declarou Xuxa.
A apresentadora admitiu que está ansiosa, com medo de fazer programa ao vivo, mas "muito feliz". "Xuxa Meneghel" terá duas horas de duração, será exibido todas às segundas-feiras, às 22h30, logo após o "Jornal da Record".
Contratação milionária
No dia 3 de fevereiro, o colunista do UOL Ricardo Feltrin anunciou que Xuxa havia decidido fechar contrato com a Record. Ela vinha negociando com a direção da emissora havia pelo menos um ano – desde que foi afastada do ar na Globo. As conversas estavam adiantadas em novembro de 2014.
Não foram revelados valores da negociação, mas certamente está entre as mais caras contratações da história da TV brasileira. Especula-se que a apresentadora vá receber R$ 1 milhão de salário e mais participação em merchandisings e faturamento comercial de seus programas.
Só o novo salário seria ao menos cinco vezes o que Xuxa supostamente recebia na Globo, cerca de R$ 200 mil (fora do ar).
Para se tornar a maior estrela da Record, a loira teve de esquecer o passado. Ela já acionou judicialmente a Igreja Universal (e venceu) porque um veículo da igreja a chamou de "satanista". Mas tudo já foi superado.Fonte:Uol
A apresentadora evitou falar sobre a posição da Globo de não liberar artistas para a atração. "Não quero falar da Globo. Ela foi nesse tempo todo uma mãe, me podou em algumas coisas, mas me deu outras muitas. Mas vou convidar todos da Globo, mas eles virem é uma outra história", afirmou.
O programa "Xuxa Meneghel" será ao vivo, com uma plateia formada por 180 pessoas selecionadas pela produção. Os primeiros convidados serão os protagonistas da novela "Os Dez Mandamentos" e o cantor Alexandre Pires. Ivete Sangalo estava cotada para a estreia, mas o diretor Mariozinho Vaz disse que "preferiram deixar a artista para depois". Entre os quadros da atração está a visita surpresa de Xuxa a casa de fãs em todo Brasil, além de reportagens especiais e bate-papo sobre sexo.
Durante as reuniões do programa, Xuxa contou que lhe ofereceram um programa diário, mas que depois optaram por semanal. "A direção da Record me convenceu que seria bom às quartas e achei o 'melhor dia do mundo'. Aí surgiu a ideia de ser às segundas, fiquei meio assim, mas depois vi que era um sinal. Segunda-feira era o dia da Hebe e acho que tem um dedinho dela", declarou Xuxa.
A apresentadora admitiu que está ansiosa, com medo de fazer programa ao vivo, mas "muito feliz". "Xuxa Meneghel" terá duas horas de duração, será exibido todas às segundas-feiras, às 22h30, logo após o "Jornal da Record".
Contratação milionária
No dia 3 de fevereiro, o colunista do UOL Ricardo Feltrin anunciou que Xuxa havia decidido fechar contrato com a Record. Ela vinha negociando com a direção da emissora havia pelo menos um ano – desde que foi afastada do ar na Globo. As conversas estavam adiantadas em novembro de 2014.
Não foram revelados valores da negociação, mas certamente está entre as mais caras contratações da história da TV brasileira. Especula-se que a apresentadora vá receber R$ 1 milhão de salário e mais participação em merchandisings e faturamento comercial de seus programas.
Só o novo salário seria ao menos cinco vezes o que Xuxa supostamente recebia na Globo, cerca de R$ 200 mil (fora do ar).
Para se tornar a maior estrela da Record, a loira teve de esquecer o passado. Ela já acionou judicialmente a Igreja Universal (e venceu) porque um veículo da igreja a chamou de "satanista". Mas tudo já foi superado.Fonte:Uol
Gilmar Rinaldi: 'Ninguém está descartado na seleção. Nem tem lugar garantido'
Dia 17 de julho de 2014, Gilmar Rinaldi foi anunciado como coordenador de seleções da CBF, nove dias depois do maior vexame em Copas da equipe brasileira, atropelada pela Alemanha, no Mineirão, por 7 a 1 - e ainda sem curar a ressaca, quatro dias depois, na disputa pelo terceiro lugar, o Brasil perdeu da Holanda por 3 a 0, no Mané Garrincha, uma melancólica despedida do Mundial em casa, mostrando que dentro de campo e moralmente o futebol nacional estava muito doente. Rinaldi, 56 anos, ex-goleiro do Inter, do São Paulo e do Flamengo e campeão mundial em 1994, apresentou, a toque de caixa e a pedido do presidente José Maria Marin e do vice, à época, Marco Polo Del Nero, uma lista com cinco nomes para o lugar de Luis Felipe Scolari: Tite, Muricy Ramalho, Marcelo Oliveira, Abel Braga e Dunga.
"Optamos pelo Dunga, que ja tinha experiência com seleção."
Um ano depois de um dos maiores desafios de sua carreira, Gilmar, ex-empresário de jogadores e também ex-executivo de clube - trabalhou como superintendente de futebol no Flamengo entre 1999 e 2000 -, fala de seu primeiro ano como chefão das seleções e revela que já estava de malas prontas para trabalhar nos Estados Unidos, na Major League Soccer, quando foi "convocado" mais uma vez para a seleção. Sentado à mesa principal de seu confortável escritório em São Paulo, no bairro de Pinheiros, em que uma televisão fixada na parede fica ligada num canal de esportes, e sempre de olho à sua frente num computador de mesa, num iPad e em dois celulares, Gilmar garante que ninguém está descartado na seleção, e cita nomes como Robinho e Kaká, mas também ninguém tem lugar cativo. "Quem estiver melhor será chamado", diz o ex-goleiro.Fonte:Veja
"Optamos pelo Dunga, que ja tinha experiência com seleção."
Um ano depois de um dos maiores desafios de sua carreira, Gilmar, ex-empresário de jogadores e também ex-executivo de clube - trabalhou como superintendente de futebol no Flamengo entre 1999 e 2000 -, fala de seu primeiro ano como chefão das seleções e revela que já estava de malas prontas para trabalhar nos Estados Unidos, na Major League Soccer, quando foi "convocado" mais uma vez para a seleção. Sentado à mesa principal de seu confortável escritório em São Paulo, no bairro de Pinheiros, em que uma televisão fixada na parede fica ligada num canal de esportes, e sempre de olho à sua frente num computador de mesa, num iPad e em dois celulares, Gilmar garante que ninguém está descartado na seleção, e cita nomes como Robinho e Kaká, mas também ninguém tem lugar cativo. "Quem estiver melhor será chamado", diz o ex-goleiro.Fonte:Veja
Veja:"Renan e Collor, a dupla que chegou junto ao poder máximo em 1990, deram uma aulinha a Dilma sobre como manter o mandato"
Então vamos lá, no surrealismo nosso de cada dia. Nesta segunda, a presidente Dilma Rousseff reuniu num jantar, no Palácio da Alvorada, 21 ministros e 43 senadores da bancada governista, liderados pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Os colunistas do nariz marrom certamente não verão nada de errado nisso. Eles acham que Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, precisa renunciar porque investigado pela Lava Jato. A partir desta terça, outro investigado, Renan, começará a ser chamado de poeta e de patriota… Sabem quem estava presente ao encontro e resolveu dar conselhos a Dilma? Fernando Collor (PTB-AL), mais um da Lava Jato, aquele que chama o procurador-geral da República de “filho da puta” na tribuna.
Dilma afirmou que o Senado tem de ser a casa do equilíbrio e da estabilidade, evitando, assim, a aprovação da chamada pauta-bomba. Huuummm… Talvez até alguns senadores de oposição gostassem de estar ciscando por ali, dando algumas dicas, não é?
Renan prometeu se comportar — sempre pode haver a esperança de que Rodrigo Janot se comporte com ele — e entregou ao governo uma lista com 28 propostas elaboradas pelo PMDB, divididas em três áreas: melhoria no ambiente de negócios/infraestrutura; equilíbrio fiscal e proteção social.
Trata-se da combinação, vamos dizer, de vários surrealismos. Em primeiro lugar, o Senado já é, por natureza, a Casa da estabilidade. É por isso que ele reflete o equilíbrio federativo, com três representantes de cada Estado. Quem deve exprimir a efervescência da sociedade é mesmo a Câmara dos Deputados. Logo, Dilma não precisa pedir que o Senado seja aquilo que ele já é…
Em segundo lugar, cumpre lembrar que o PMDB tem o vice-presidente da República e, hoje, as maiores bancadas nas duas Casas. É ainda o segundo partido com o maior número de ministérios. Que sentido faz a bancada peemedebista do Senado apresentar uma, sei lá como chamar, pauta da governabilidade, que não tem como ser aprovada sem a Câmara? Em muitos casos, as propostas têm de ser apresentadas via emenda constitucional, cuja aprovação requer três quintos dos votos.
Em terceiro lugar, em vez de o governo federal apresentar uma agenda para sair do marasmo, é uma bancada partidária do Senado que afeta ares de Executivo e leva um pequeno plano para a presidente. Vistas as propostas, não há nada ali que aponte um caminho. No mais das vezes, seriam medidas de bom senso para um país que não estivesse em crise.
O único propósito do encontro, na verdade, foi, ainda uma vez, tentar isolar Eduardo Cunha, com Renan se apresentando como condestável da República.
Dia da marmota
Pois é… Nesta segunda, Renan e Collor eram duas das estrelas do encontro. É o passado que não passa nunca. É o Dia da Marmota. O agora presidente do Senado foi líder do PRN na Câmara em 1989, ano em que Collor foi eleito presidente e, depois, em 1990, foi seu líder no Congresso. Antes de Renan surgir com o plano salvador de agora, ele apresentou o plano salvador de Zélia Cardoso de Mello no Parlamento — aquele do confisco da poupança.
Reconheça-se: o homem tem um fôlego fabuloso. Sobreviveu ao fim da República de Alagoas, sobreviveu à crise gerada pelas evidências de que uma empreiteira pagava parte de suas contas pessoais — teve até de renunciar à Presidência do Senado, cargo que ocupa pela terceira vez — e vai sobrevivendo à Lava Jato. Se Cunha, um dos investigados, virou o inimigo predileto de Dilma, Renan se apresenta agora para ser o amigo preferencial.
Collor, muito professoral e imbuído dos mais altos desígnios institucionais, aproveitou o ensejo para dar algumas aulas a Dilma. Lembrou à governanta, informa o “Painel” da Folha, que ele também, a exemplo dela, fora eleito. Nem por isso conseguiu segurar seu mandato. Teve de renunciar para não ser impichado — e com uma popularidade ligeiramente superior, diga-se.
Dilma ouviu tudo como muita atenção e certamente prometeu refletir sobre as lições que lhe eram ali ministradas por essas duas notáveis figuras da República brasileira: Renan Calheiros e Fernando Collor de Mello. Afinal, eles chegaram juntos ao poder máximo em 1989 e não desgrudaram nunca mais do Brasil, não é mesmo?
Eu não tenho dúvida de que Dilma conquistou o apoio de Renan e de Collor. Agora falta fazer as pazes com a lei e com as ruas.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Dilma afirmou que o Senado tem de ser a casa do equilíbrio e da estabilidade, evitando, assim, a aprovação da chamada pauta-bomba. Huuummm… Talvez até alguns senadores de oposição gostassem de estar ciscando por ali, dando algumas dicas, não é?
Renan prometeu se comportar — sempre pode haver a esperança de que Rodrigo Janot se comporte com ele — e entregou ao governo uma lista com 28 propostas elaboradas pelo PMDB, divididas em três áreas: melhoria no ambiente de negócios/infraestrutura; equilíbrio fiscal e proteção social.
Trata-se da combinação, vamos dizer, de vários surrealismos. Em primeiro lugar, o Senado já é, por natureza, a Casa da estabilidade. É por isso que ele reflete o equilíbrio federativo, com três representantes de cada Estado. Quem deve exprimir a efervescência da sociedade é mesmo a Câmara dos Deputados. Logo, Dilma não precisa pedir que o Senado seja aquilo que ele já é…
Em segundo lugar, cumpre lembrar que o PMDB tem o vice-presidente da República e, hoje, as maiores bancadas nas duas Casas. É ainda o segundo partido com o maior número de ministérios. Que sentido faz a bancada peemedebista do Senado apresentar uma, sei lá como chamar, pauta da governabilidade, que não tem como ser aprovada sem a Câmara? Em muitos casos, as propostas têm de ser apresentadas via emenda constitucional, cuja aprovação requer três quintos dos votos.
Em terceiro lugar, em vez de o governo federal apresentar uma agenda para sair do marasmo, é uma bancada partidária do Senado que afeta ares de Executivo e leva um pequeno plano para a presidente. Vistas as propostas, não há nada ali que aponte um caminho. No mais das vezes, seriam medidas de bom senso para um país que não estivesse em crise.
O único propósito do encontro, na verdade, foi, ainda uma vez, tentar isolar Eduardo Cunha, com Renan se apresentando como condestável da República.
Dia da marmota
Pois é… Nesta segunda, Renan e Collor eram duas das estrelas do encontro. É o passado que não passa nunca. É o Dia da Marmota. O agora presidente do Senado foi líder do PRN na Câmara em 1989, ano em que Collor foi eleito presidente e, depois, em 1990, foi seu líder no Congresso. Antes de Renan surgir com o plano salvador de agora, ele apresentou o plano salvador de Zélia Cardoso de Mello no Parlamento — aquele do confisco da poupança.
Reconheça-se: o homem tem um fôlego fabuloso. Sobreviveu ao fim da República de Alagoas, sobreviveu à crise gerada pelas evidências de que uma empreiteira pagava parte de suas contas pessoais — teve até de renunciar à Presidência do Senado, cargo que ocupa pela terceira vez — e vai sobrevivendo à Lava Jato. Se Cunha, um dos investigados, virou o inimigo predileto de Dilma, Renan se apresenta agora para ser o amigo preferencial.
Collor, muito professoral e imbuído dos mais altos desígnios institucionais, aproveitou o ensejo para dar algumas aulas a Dilma. Lembrou à governanta, informa o “Painel” da Folha, que ele também, a exemplo dela, fora eleito. Nem por isso conseguiu segurar seu mandato. Teve de renunciar para não ser impichado — e com uma popularidade ligeiramente superior, diga-se.
Dilma ouviu tudo como muita atenção e certamente prometeu refletir sobre as lições que lhe eram ali ministradas por essas duas notáveis figuras da República brasileira: Renan Calheiros e Fernando Collor de Mello. Afinal, eles chegaram juntos ao poder máximo em 1989 e não desgrudaram nunca mais do Brasil, não é mesmo?
Eu não tenho dúvida de que Dilma conquistou o apoio de Renan e de Collor. Agora falta fazer as pazes com a lei e com as ruas.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Gika Lopes promove diálogo em Araci e lota câmara de vereadores
Com o objetivo de estreitar relações com a população de Araci e região, conhecendo de perto suas necessidades e esclarecendo sobre projetos do Governo, o deputado Gika Lopes promoveu, na manhã desta segunda-feira (10), na Câmara de Vereadores de Araci, o Diálogo com Movimentos Sociais.
Com o tema "Água para Todos, Alevinos, Palmas e Luz para Todos”, o encontro reuniu autoridades, lideranças locais, presidentes de associações e população das comunidades rurais. Durante seu pronunciamento, em um auditório lotado, Gika Lopes reafirmou sua parceria com Araci e colocou seu mandato à disposição para tratar de suas demandas.
Os prefeitos de Araci e Teofilândia, Silva Neto e Adriano Araújo, respectivamente, também elogiaram o evento e destacaram seu ineditismo. “Este diálogo ficará na história de Araci porque é a primeira vez que um deputado realiza na Câmara do município um evento tão expressivo, tanto pelo assunto, quanto pela quantidade e qualidade do público presente. O deputado Gika está de parabéns,” disse Silva Neto.
Para Armelindo Silva dos Santos, liderança da comunidade Tamanduá, em Araci, o evento foi excelente pelos temas abordados e presença do deputado: “Somos um município carente e precisamos de esclarecimentos, de um deputado mais próximo da gente e Gika está sendo assim. Ele é um homem do povo, igual a gente. Que chega perto e se preocupa com todos nós, da zona rural”.
AUTORIDADES
Além dos prefeitos de Araci e Teofilândia, marcaram presença o representante do Consisal, Silvaney Araújo; liderança local, Silvio Santana (Silvinho); o presidente da câmara de vereadores de Araci, Rivaldo Góes; e os vereadores Guinha, Virgílio, Manoel Bernadino, Jessinho Carneiro, Guri, Elizabete.
Com o tema "Água para Todos, Alevinos, Palmas e Luz para Todos”, o encontro reuniu autoridades, lideranças locais, presidentes de associações e população das comunidades rurais. Durante seu pronunciamento, em um auditório lotado, Gika Lopes reafirmou sua parceria com Araci e colocou seu mandato à disposição para tratar de suas demandas.
Os prefeitos de Araci e Teofilândia, Silva Neto e Adriano Araújo, respectivamente, também elogiaram o evento e destacaram seu ineditismo. “Este diálogo ficará na história de Araci porque é a primeira vez que um deputado realiza na Câmara do município um evento tão expressivo, tanto pelo assunto, quanto pela quantidade e qualidade do público presente. O deputado Gika está de parabéns,” disse Silva Neto.
Para Armelindo Silva dos Santos, liderança da comunidade Tamanduá, em Araci, o evento foi excelente pelos temas abordados e presença do deputado: “Somos um município carente e precisamos de esclarecimentos, de um deputado mais próximo da gente e Gika está sendo assim. Ele é um homem do povo, igual a gente. Que chega perto e se preocupa com todos nós, da zona rural”.
AUTORIDADES
Além dos prefeitos de Araci e Teofilândia, marcaram presença o representante do Consisal, Silvaney Araújo; liderança local, Silvio Santana (Silvinho); o presidente da câmara de vereadores de Araci, Rivaldo Góes; e os vereadores Guinha, Virgílio, Manoel Bernadino, Jessinho Carneiro, Guri, Elizabete.
Transexual 'crucificada' em Parada Gay é esfaqueada em SP
A modelo transexual Viviany Beleboni, que ficou conhecida por encenar a própria crucificação durante a Parada LGBT de São Paulo em junho deste ano, postou um vídeo nas redes sociais na qual diz ter sido esfaqueada a caminho de casa. Chorando, ela conta que o ataque aconteceu após ser reconhecida.
"Estava passando na rua aqui perto de casa e a pessoa me conheceu. Ele estava com uma faca, esses marginalzinho, mendigo de rua, disse que não sou de Deus, que sou um demônio e o que eu fiz, eu teria que pagar", denunciou no vídeo.
De acordo com o Correio, no vídeo, Viviany ainda mostra o rosto machucado e um corte no braço. "Você pode ver que estou com meu olho inchado. O meu rosto foi cortado. Acabei de secar porque estava saindo sangue. Meu nariz está todo inchado e ensanguentado", descreve, ao apontar os ferimentos.Fonte:Acorda Cidade
"Estava passando na rua aqui perto de casa e a pessoa me conheceu. Ele estava com uma faca, esses marginalzinho, mendigo de rua, disse que não sou de Deus, que sou um demônio e o que eu fiz, eu teria que pagar", denunciou no vídeo.
De acordo com o Correio, no vídeo, Viviany ainda mostra o rosto machucado e um corte no braço. "Você pode ver que estou com meu olho inchado. O meu rosto foi cortado. Acabei de secar porque estava saindo sangue. Meu nariz está todo inchado e ensanguentado", descreve, ao apontar os ferimentos.Fonte:Acorda Cidade
Classes média e alta encaram crise com cortes em alimentação, saúde e educação
Pesquisa realizada pelo aplicativo de pesquisas on-line PiniOn com 1.964 pessoas em todo o país dá uma dimensão dos efeitos da crise na vida dos brasileiros - especialmente aqueles das classes A e B. Segundo o levantamento, 91% dos participantes sentem os efeitos do aperto econômico e afirmaram que já promoveram cortes nos seguintes itens do orçamento: lazer (90%), alimentação (59%), transporte (42%), saúde (17%) e educação (15%).
A situação econômica também afeta a poupança. Entre os que afirmaram que sentem os efeitos da crise, 73% tiveram de reduzir o valor reservado para a poupança - ou até suspender a prática. Comparando o atual cenário com o do ano passado, 63% dos participantes dizem temer mais o desemprego agora. A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 6 de julho.
Os resultados devem ser vistos com cautela. Embora o número de entrevistados em cada região do Brasil seja proporcional ao de habitantes dessas áreas, a pesquisa não reproduz a divisão de pessoas por faixas econômicas ou etárias do país. Na prática, os membros das classes A e B estão sobre-
representados no levantamento em detrimento dos segmentos C, D e E, sub-representados.
Isso acontece porque, para colher a opinião dos usuários, o levantamento utiliza um aplicativo, que só funciona em dispositivos móveis, smartphones ou tablets. Ocorre que a penetração desses aparelhos no Brasil ainda está concentrada nas camadas mais elevadas.
No levantamento, participantes das classes A e B somam 84% dos entrevistados; da classe C, somente 16%. No corte de idade, 28% dos entrevistados têm entre 18 e 24 anos, 51% entre 25 e 34 e 17% entre 35 e 44. A parcela de participantes com 45 anos ou mais é de apenas 4%. A amostra é representativa da opinião das classes média e alta do país, segundo o PiniOn.
Atualmente, cerca de 170.000 brasileiros são usuários do PiniOn. Eles são remunerados pela participação em cada pesquisa. No caso do levantamento sobre a economia, os cadastrados receberam 25 centavos de real. A cada 30 reais recebidos, eles podem efetuar o saque do montante pago.Fonte:Veja
A situação econômica também afeta a poupança. Entre os que afirmaram que sentem os efeitos da crise, 73% tiveram de reduzir o valor reservado para a poupança - ou até suspender a prática. Comparando o atual cenário com o do ano passado, 63% dos participantes dizem temer mais o desemprego agora. A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 6 de julho.
Os resultados devem ser vistos com cautela. Embora o número de entrevistados em cada região do Brasil seja proporcional ao de habitantes dessas áreas, a pesquisa não reproduz a divisão de pessoas por faixas econômicas ou etárias do país. Na prática, os membros das classes A e B estão sobre-
representados no levantamento em detrimento dos segmentos C, D e E, sub-representados.
Isso acontece porque, para colher a opinião dos usuários, o levantamento utiliza um aplicativo, que só funciona em dispositivos móveis, smartphones ou tablets. Ocorre que a penetração desses aparelhos no Brasil ainda está concentrada nas camadas mais elevadas.
No levantamento, participantes das classes A e B somam 84% dos entrevistados; da classe C, somente 16%. No corte de idade, 28% dos entrevistados têm entre 18 e 24 anos, 51% entre 25 e 34 e 17% entre 35 e 44. A parcela de participantes com 45 anos ou mais é de apenas 4%. A amostra é representativa da opinião das classes média e alta do país, segundo o PiniOn.
Atualmente, cerca de 170.000 brasileiros são usuários do PiniOn. Eles são remunerados pela participação em cada pesquisa. No caso do levantamento sobre a economia, os cadastrados receberam 25 centavos de real. A cada 30 reais recebidos, eles podem efetuar o saque do montante pago.Fonte:Veja
Neymar pode ter passado caxumba aos companheiros de Barcelona
Os médicos do Barcelona terão de ficar atentos a um possível contágio de caxumba no vestiário depois de Neymar ter sido diagnosticado com a infecção no domingo. De acordo com Marta de Quixano, diretora do Centro de Atendimento Pediátrico Integral (CAPI) Casernes de Barcelona, o contágio da parotidite (infecção na glândula parótida conhecida como caxumba) ocorre "por contato direto através de gotas de saliva ou de troca de copos ou cobertores infectados".
"Há risco de contágio entre os sete dias antes da manifestação dos sintomas e os quatro posteriores ao contágio, sendo os dois dias anteriores aos sintomas o período de maior risco", explicou a médica. A doença é incubada entre 15 e 24 dias, o que leva a crer que Neymar foi contagiado durante suas férias no Brasil. Os sintomas da caxumbas são a inflamação da glândula parótida, mal-estar e febre, podendo "produzir inflamação nos genitais, complicações neurológicas e sensoriais, mas não é frequente", afirma Quixano.
Como precauções para o elenco catalão, ao longo das próximas duas ou três semanas Neymar e os demais jogadores deverão evitar compartilhar utensílios ou objetos que possam transmitir saliva. O time do Barcelona está em Tbilisi, na Geórgia, onde efrenta o Sevilla na final da Supercopa da Europa. Nos dias 17 e 17, ainda enfrentará o Athletic Bilbao nas finais da Supercopa da Espanha. Por causa da caxumba, Neymar será desfalque certo nas três partidas.
(com agência EFE)
"Há risco de contágio entre os sete dias antes da manifestação dos sintomas e os quatro posteriores ao contágio, sendo os dois dias anteriores aos sintomas o período de maior risco", explicou a médica. A doença é incubada entre 15 e 24 dias, o que leva a crer que Neymar foi contagiado durante suas férias no Brasil. Os sintomas da caxumbas são a inflamação da glândula parótida, mal-estar e febre, podendo "produzir inflamação nos genitais, complicações neurológicas e sensoriais, mas não é frequente", afirma Quixano.
Como precauções para o elenco catalão, ao longo das próximas duas ou três semanas Neymar e os demais jogadores deverão evitar compartilhar utensílios ou objetos que possam transmitir saliva. O time do Barcelona está em Tbilisi, na Geórgia, onde efrenta o Sevilla na final da Supercopa da Europa. Nos dias 17 e 17, ainda enfrentará o Athletic Bilbao nas finais da Supercopa da Espanha. Por causa da caxumba, Neymar será desfalque certo nas três partidas.
(com agência EFE)
Tati Bernardi critica o feminismo que quer 'jogar álcool gel na humanidade'
A escritora e roteirista Tati Bernardi, 36, diz buscar com seu trabalho "este lugar do popular bom e inteligente". A tentativa mais recente é "Meu passado que condena", que nasceu como série de TV, virou filme – a continuação está em cartaz –, depois peça
Em entrevista ao G1, Tati reconhece que tem predileção por escrever sobre si mesma. E que a exposição rende críticas. Colunista do jornal "Folha de S. Paulo", lista os adjetivos que críticos já usaram: “misógina, machista”. Falam que a autora é "contra as mulheres e a sexualidade delas".
Os comentários negativos decorrem de frases como esta, publicada em junho: "Só acredito numa feminista que fique de quatro". Para ela, inclusive, certas feministas praticam "um politicamente correto tão intenso, que parece que querem jogar álcool gel na humanidade". "Acho mais ódio de homem – e, de repente, uma ojeriza a sexo – do que um movimento a favor das mulheres. E, entre essas mulheres, falta um pouco de humor."
Tati acha que era mais fácil escrever na época pré-redes sociais porque "a patrulha aumentou muito e isso com certeza é muito chato". "Principalmente porque essas pessoas estão com muito espaço. Quem não sabe escrever, critica, né?"
Também conta que "mais da metade do que existe hoje na internet em meu nome na verdade não é meu".
"Aquelas coisas fofinhas de 'olhei para as estrelas, pensei em você' – nada daquilo é meu. E é desesperador, porque tem texto muito ruim, frases muito breguinhas. Já aconteceu de eu não pegar um trabalho porque a pessoa deu um Google em mim e falou: 'Esta menina só escreve besteira'."
'Quem ri por último, Rivotril'
Tati explica a origem do livro inspirado em "Meu passado me condena": "Eu pensei: 'Por que não escrever um livro, aproveitar que é um case de sucesso?'". Não por acaso, Fábio Porchat e Miá Mello, protagonistas das histórias, estão na capa da edição.
Para ela, "a comédia sofre um preconceito aqui no Brasil, um país onde falam: 'Ah, fez sucesso, ganhou dinheiro?! Então é porcaria'".
Fã de Tina Fey e de Lena Dunham, da série "Girls", Tati cita "Os normais" como um bom exemplo, porque "faz sucesso entre intelectuais da USP e meus parentes no interior de São Paulo".
Tati Bernardi – Eu comecei a escrever muito para desopilar, sabe? Para pôr para fora tudo que eu estava sentindo, pensando. Na adolescência, muito novinha, escrevia muito pensando em mim, falando de mim... E me imaginava: “Quando eu for uma escritora mais velha, atingir uma maturidade, vou falar do vizinho, de outras pessoas...”. Mas, mesmo quando falo de outras pessoas, é do meu ponto de vista. Então, de qualquer maneira, quem escreve está sempre falando um pouco de si mesmo. Acredito que minha característica, quando é um texto mais autoral, é a 1ª pessoa, tirar sarro de mim mesma, mais autoirônico.
Às vezes, para fazer um texto de humor, e eu bato 90% mais em mim do que em qualquer pessoa, porque aí também é um jeito de eu me proteger. Mas o texto de humor passa por sacanear alguma coisa.
G1 – Um efeito de se expor é você ser malhada por gente que discorda. Como é isso para você?
Tati Bernardi – Às vezes eu entro numas crises, nuns cansaços, sabe? A exposição gera um cansaço. Mas faço muito o que gosto e cabe a mim aguentar o peso disso. Gosto de falar dos meus dilemas. Isso mais me salva do que me atrapalha, porque vomitei ali uma coisa que precisava, que estava dentro de mim. E consegui olhar isso com humor. Faço isso muito mais por uma necessidade de me salvar do que de aparecer.
G1 – Você já se arrependeu de algo que escreveu?
Tati Bernardi – Não me arrependo de ter escrito. Mas, por causa da polêmica gerada, passo a olhar para aquela minha opinião de uma maneira diferente. Amadureço a partir do texto, mas não me arrependo de ter publicado.
G1 – Lembra de algum exemplo?
Tati Bernardi – Dois textos meus geraram uma grande polêmica na “Folha”. Talvez eu pudesse ter me protegido mais, dito de uma forma ou mais doce ou menos irônica. Tem um texto que gerou grande polêmica. Eu tirava um pouco de sarro das pessoas que expõem demais, um oversharing do parto humanizado: coloca foto da placenta, duma banheira cheia de sangue no meio da sala. E eu falando: “Gente, menos, essas fotos são de mau gosto”. Fui supermal interpretada. As pessoas achavam que eu era contra o parto humanizado, começaram a mandar e-mail.
E não era nada disso. Talvez a maneira como escrevi poderia ter deixado mais claro que não tinha nenhum problema com o parto humanizado. As pessoas não entendem ironia, um grande número de pessoas não lida com ironia. Acho que precisa de uma certa inteligência para entender. Não abri mão da ironia, do sarcasmo, mas passei a me proteger para não dar uma dupla interpretação. Não que esse xingamento vá mudar meu dia. Mas me deprime por cinco minutos.
G1 – Em outro texto, mais recente, você escreveu: 'Só acredito numa feminista que fique de quatro'.
Tati Bernardi – Mas eu tomei muito cuidado. Abria com um parágrafo gigante falando o quanto respeito o movimento feminista, que me considero uma feminista. O que cabe é um pouco de humor na hora de a gente sacanear alguns exageros. Algumas mulheres que se dizem feministas – e é um politicamente tão intenso... Parece que elas querem jogar álcool gel na humanidade. Então, o homem não pode mais falar “peguei a mulher”, “comi a mulher”. Começa um exagero, que acho mais ódio de homem – e, de repente, uma ojeriza a sexo – do que um movimento a favor das mulheres. E, entre essas mulheres, falta um pouco de humor.
Sim, as mulheres ainda sofrem muito, mas na hora de trazer para uma coisa sexual, não dá para ter isso, essa postura, sabe? Tem de ter um espaço para fetiche. De repente, o fetiche do dia é ser a menininha daquele cara, é levar um tapa, ficar de quatro. O feminismo não tem que se meter nisso. Isso é entre quatro paredes. Quando vai para esse lugar, se torna uma coisa meio boba.
G1 – E você já brincou que gostaria de empurrar uma mulher que, obrigatoriamente, usa salto alto. Isso já rendeu problema?
Tati Bernardi – Este é um texto muito antigo, já nem gosto muito dele. Eu falava que não entendo a mulher que acorda às 5h da manhã para fazer escova, por um salto gigante, se maquiar inteira... E ela precisa estar sempre sexy. Não tenho nada contra essa mulher. Era um texto engraçado, falando “não entendo”. Sou mais do trabalhar em casa, de moletom, ficar confortável.
De novo, não entenderam. Falaram: “Ah, você é misógina, é contra a mulher, contra a sexualidade da mulher”. Não. Eu acho lindo aquela mulher. Inclusive, sou até seduzida por ela. Se estou num lugar, e entra uma mulher dessa, que é um furacão, uma máquina, extremamente feminina, aquilo mexe comigo. Adoraria ser feminina a este ponto. Mas acho que tem muito livro para ler, muito seriado para conhecer, muitos lugares para viajar, para perder tanto tempo pensando que tipo de calça na está moda.Fonte:G1
Em entrevista ao G1, Tati reconhece que tem predileção por escrever sobre si mesma. E que a exposição rende críticas. Colunista do jornal "Folha de S. Paulo", lista os adjetivos que críticos já usaram: “misógina, machista”. Falam que a autora é "contra as mulheres e a sexualidade delas".
Os comentários negativos decorrem de frases como esta, publicada em junho: "Só acredito numa feminista que fique de quatro". Para ela, inclusive, certas feministas praticam "um politicamente correto tão intenso, que parece que querem jogar álcool gel na humanidade". "Acho mais ódio de homem – e, de repente, uma ojeriza a sexo – do que um movimento a favor das mulheres. E, entre essas mulheres, falta um pouco de humor."
Tati acha que era mais fácil escrever na época pré-redes sociais porque "a patrulha aumentou muito e isso com certeza é muito chato". "Principalmente porque essas pessoas estão com muito espaço. Quem não sabe escrever, critica, né?"
Também conta que "mais da metade do que existe hoje na internet em meu nome na verdade não é meu".
"Aquelas coisas fofinhas de 'olhei para as estrelas, pensei em você' – nada daquilo é meu. E é desesperador, porque tem texto muito ruim, frases muito breguinhas. Já aconteceu de eu não pegar um trabalho porque a pessoa deu um Google em mim e falou: 'Esta menina só escreve besteira'."
'Quem ri por último, Rivotril'
Tati explica a origem do livro inspirado em "Meu passado me condena": "Eu pensei: 'Por que não escrever um livro, aproveitar que é um case de sucesso?'". Não por acaso, Fábio Porchat e Miá Mello, protagonistas das histórias, estão na capa da edição.
Para ela, "a comédia sofre um preconceito aqui no Brasil, um país onde falam: 'Ah, fez sucesso, ganhou dinheiro?! Então é porcaria'".
Fã de Tina Fey e de Lena Dunham, da série "Girls", Tati cita "Os normais" como um bom exemplo, porque "faz sucesso entre intelectuais da USP e meus parentes no interior de São Paulo".
Tati Bernardi – Eu comecei a escrever muito para desopilar, sabe? Para pôr para fora tudo que eu estava sentindo, pensando. Na adolescência, muito novinha, escrevia muito pensando em mim, falando de mim... E me imaginava: “Quando eu for uma escritora mais velha, atingir uma maturidade, vou falar do vizinho, de outras pessoas...”. Mas, mesmo quando falo de outras pessoas, é do meu ponto de vista. Então, de qualquer maneira, quem escreve está sempre falando um pouco de si mesmo. Acredito que minha característica, quando é um texto mais autoral, é a 1ª pessoa, tirar sarro de mim mesma, mais autoirônico.
Às vezes, para fazer um texto de humor, e eu bato 90% mais em mim do que em qualquer pessoa, porque aí também é um jeito de eu me proteger. Mas o texto de humor passa por sacanear alguma coisa.
G1 – Um efeito de se expor é você ser malhada por gente que discorda. Como é isso para você?
Tati Bernardi – Às vezes eu entro numas crises, nuns cansaços, sabe? A exposição gera um cansaço. Mas faço muito o que gosto e cabe a mim aguentar o peso disso. Gosto de falar dos meus dilemas. Isso mais me salva do que me atrapalha, porque vomitei ali uma coisa que precisava, que estava dentro de mim. E consegui olhar isso com humor. Faço isso muito mais por uma necessidade de me salvar do que de aparecer.
G1 – Você já se arrependeu de algo que escreveu?
Tati Bernardi – Não me arrependo de ter escrito. Mas, por causa da polêmica gerada, passo a olhar para aquela minha opinião de uma maneira diferente. Amadureço a partir do texto, mas não me arrependo de ter publicado.
G1 – Lembra de algum exemplo?
Tati Bernardi – Dois textos meus geraram uma grande polêmica na “Folha”. Talvez eu pudesse ter me protegido mais, dito de uma forma ou mais doce ou menos irônica. Tem um texto que gerou grande polêmica. Eu tirava um pouco de sarro das pessoas que expõem demais, um oversharing do parto humanizado: coloca foto da placenta, duma banheira cheia de sangue no meio da sala. E eu falando: “Gente, menos, essas fotos são de mau gosto”. Fui supermal interpretada. As pessoas achavam que eu era contra o parto humanizado, começaram a mandar e-mail.
E não era nada disso. Talvez a maneira como escrevi poderia ter deixado mais claro que não tinha nenhum problema com o parto humanizado. As pessoas não entendem ironia, um grande número de pessoas não lida com ironia. Acho que precisa de uma certa inteligência para entender. Não abri mão da ironia, do sarcasmo, mas passei a me proteger para não dar uma dupla interpretação. Não que esse xingamento vá mudar meu dia. Mas me deprime por cinco minutos.
G1 – Em outro texto, mais recente, você escreveu: 'Só acredito numa feminista que fique de quatro'.
Tati Bernardi – Mas eu tomei muito cuidado. Abria com um parágrafo gigante falando o quanto respeito o movimento feminista, que me considero uma feminista. O que cabe é um pouco de humor na hora de a gente sacanear alguns exageros. Algumas mulheres que se dizem feministas – e é um politicamente tão intenso... Parece que elas querem jogar álcool gel na humanidade. Então, o homem não pode mais falar “peguei a mulher”, “comi a mulher”. Começa um exagero, que acho mais ódio de homem – e, de repente, uma ojeriza a sexo – do que um movimento a favor das mulheres. E, entre essas mulheres, falta um pouco de humor.
Sim, as mulheres ainda sofrem muito, mas na hora de trazer para uma coisa sexual, não dá para ter isso, essa postura, sabe? Tem de ter um espaço para fetiche. De repente, o fetiche do dia é ser a menininha daquele cara, é levar um tapa, ficar de quatro. O feminismo não tem que se meter nisso. Isso é entre quatro paredes. Quando vai para esse lugar, se torna uma coisa meio boba.
G1 – E você já brincou que gostaria de empurrar uma mulher que, obrigatoriamente, usa salto alto. Isso já rendeu problema?
Tati Bernardi – Este é um texto muito antigo, já nem gosto muito dele. Eu falava que não entendo a mulher que acorda às 5h da manhã para fazer escova, por um salto gigante, se maquiar inteira... E ela precisa estar sempre sexy. Não tenho nada contra essa mulher. Era um texto engraçado, falando “não entendo”. Sou mais do trabalhar em casa, de moletom, ficar confortável.
De novo, não entenderam. Falaram: “Ah, você é misógina, é contra a mulher, contra a sexualidade da mulher”. Não. Eu acho lindo aquela mulher. Inclusive, sou até seduzida por ela. Se estou num lugar, e entra uma mulher dessa, que é um furacão, uma máquina, extremamente feminina, aquilo mexe comigo. Adoraria ser feminina a este ponto. Mas acho que tem muito livro para ler, muito seriado para conhecer, muitos lugares para viajar, para perder tanto tempo pensando que tipo de calça na está moda.Fonte:G1
Bahia receberá R$ 1,6 milhão para enfrentar dengue, chikungunya e zika vírus
Agência Brasil - O Ministério da Saúde autorizou repasse de R$ 1,6 milhão para ações emergenciais de controle e prevenção da dengue, chikungunia e zika vírus na Bahia. A portaria que encaminha os recursos para o Fundo Estadual de Saúde do estado está publicado no Diário Oficial da União de hoje (10).
As três doenças ocorrem simultaneamente e já são tratadas como tríplice epidemia. Dados do último boletim da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), publicado na última quinta-feira (6), mostram os registros de 53,5 mil casos suspeitos de dengue, 41,6 mil de zika vírus e 11,7 mil de chikungunya entre janeiro e o começo de agosto.
No caso da dengue, houve aumento de 177% dos casos em relação ao mesmo período do ano passado e a incidência é de 354 casos para cada 100 mil habitantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que níveis de incidência acima de 300 casos para cada grupo de 100 mil habitantes revelam situação de epidemia. Ainda segundo o boletim, a incidência de zika vírus está em 275 casos para cada 100 mil habitantes.
De acordo com a superintendente de Vigilância e Proteção à Saúde, Ita de Cácia, o repasse de recursos foi em resposta a uma solicitação do governo do Estado, a partir da necessidade de melhorar as ações de enfrentamento à doença. Ao todo, foram solicitados ao Ministério da Saúde R$ 15 milhões para realizar ações que incluem compra de teste rápido para detecção da febre chikungunya e de material para o controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor das três doenças.
Para Ita, entre as ações emergenciais necessárias está promover a capacitação de profissionais de controle de endemias e profissionais de saúde dos municípios para que casos graves sejam imediatamente identificados e tratados.
“Esses recursos são necessários não só por conta da dengue, mas pelas outras duas epidemias que estão em curso. Se fossemos somar os casos das três, que são transmitidas pelo mesmo vetor, daria um número muito grande. Nós não conhecemos bem ainda como a chikungunya e a Zika vírus vão se comportar. Tanto que, em relação à Zika, logo no início, achamos que seria uma virose mais branda. Foi quando começaram a aparecer os casos de complicações neurológicas”, explica a superintendente, referindo-se aos casos da Síndrome de Guillain-Barré que surgiram principalmente entre pessoas que tiveram antes sintomas de doenças causadas pelos vírus. Até o momento, a Sesab notificou 57 casos da síndrome.
As três doenças ocorrem simultaneamente e já são tratadas como tríplice epidemia. Dados do último boletim da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), publicado na última quinta-feira (6), mostram os registros de 53,5 mil casos suspeitos de dengue, 41,6 mil de zika vírus e 11,7 mil de chikungunya entre janeiro e o começo de agosto.
No caso da dengue, houve aumento de 177% dos casos em relação ao mesmo período do ano passado e a incidência é de 354 casos para cada 100 mil habitantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que níveis de incidência acima de 300 casos para cada grupo de 100 mil habitantes revelam situação de epidemia. Ainda segundo o boletim, a incidência de zika vírus está em 275 casos para cada 100 mil habitantes.
De acordo com a superintendente de Vigilância e Proteção à Saúde, Ita de Cácia, o repasse de recursos foi em resposta a uma solicitação do governo do Estado, a partir da necessidade de melhorar as ações de enfrentamento à doença. Ao todo, foram solicitados ao Ministério da Saúde R$ 15 milhões para realizar ações que incluem compra de teste rápido para detecção da febre chikungunya e de material para o controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor das três doenças.
Para Ita, entre as ações emergenciais necessárias está promover a capacitação de profissionais de controle de endemias e profissionais de saúde dos municípios para que casos graves sejam imediatamente identificados e tratados.
“Esses recursos são necessários não só por conta da dengue, mas pelas outras duas epidemias que estão em curso. Se fossemos somar os casos das três, que são transmitidas pelo mesmo vetor, daria um número muito grande. Nós não conhecemos bem ainda como a chikungunya e a Zika vírus vão se comportar. Tanto que, em relação à Zika, logo no início, achamos que seria uma virose mais branda. Foi quando começaram a aparecer os casos de complicações neurológicas”, explica a superintendente, referindo-se aos casos da Síndrome de Guillain-Barré que surgiram principalmente entre pessoas que tiveram antes sintomas de doenças causadas pelos vírus. Até o momento, a Sesab notificou 57 casos da síndrome.
'Dirceu me pediu para registrar casa da mãe dele', afirma ex-sócio
O corretor de imóveis Julio Cesar Santos, alvo da 17ª fase da Operação Lava Jato, revelou à Polícia Federal que, em 2004, José Dirceu pediu que ele adquirisse a casa onde mora a mãe do então ministro da Casa Civil do governo Lula, Olga, em Passa Quatro (MG). Santos e Dirceu foram presos na semana passada.
Segundo o corretor, o imóvel foi comprado na época por 250.000 reais e está registrado em nome de sua empresa, a TGS Consultoria. Ele alega que Dirceu fez o pedido "para não chamar a atenção o fato de estar sendo adquirida por ele, que então era ministro de estado, o que poderia inflacionar o valor".
Para a PF, a declaração do corretor evidencia que ele, por meio da TGS, "atuou na ocultação de patrimônio de José Dirceu". Santos foi sócio minoritário da JD Assessoria e Consultoria, controlada pelo ex-ministro e sob suspeita de ter sido usada para captar propinas de empreiteiras no esquema de corrupção e desvios na Petrobras.
Outro episódio que, segundo a PF, indica a atuação de Santos na ocultação de bens e lavagem de dinheiro foi a compra de um segundo imóvel em nome da TGS, em Vinhedo (SP), adquirido por 110.000 reais e vendido, um ano depois, por 200.000 reais ao próprio Dirceu. Santos declarou ainda saber que o imóvel foi reformado por Milton Pascowitch, apontado como lobista e operador de propinas na Diretoria de Serviços da Petrobras e pivô da prisão do ex-ministro.
O advogado de José Dirceu, Roberto Podval, disse que não conversou com o ex-ministro sobre a questão da casa onde reside dona Olga, em Minas: "Depois que falar com o Zé, terei condições de me manifestar".
(Com Estadão Conteúdo)
Segundo o corretor, o imóvel foi comprado na época por 250.000 reais e está registrado em nome de sua empresa, a TGS Consultoria. Ele alega que Dirceu fez o pedido "para não chamar a atenção o fato de estar sendo adquirida por ele, que então era ministro de estado, o que poderia inflacionar o valor".
Para a PF, a declaração do corretor evidencia que ele, por meio da TGS, "atuou na ocultação de patrimônio de José Dirceu". Santos foi sócio minoritário da JD Assessoria e Consultoria, controlada pelo ex-ministro e sob suspeita de ter sido usada para captar propinas de empreiteiras no esquema de corrupção e desvios na Petrobras.
Outro episódio que, segundo a PF, indica a atuação de Santos na ocultação de bens e lavagem de dinheiro foi a compra de um segundo imóvel em nome da TGS, em Vinhedo (SP), adquirido por 110.000 reais e vendido, um ano depois, por 200.000 reais ao próprio Dirceu. Santos declarou ainda saber que o imóvel foi reformado por Milton Pascowitch, apontado como lobista e operador de propinas na Diretoria de Serviços da Petrobras e pivô da prisão do ex-ministro.
O advogado de José Dirceu, Roberto Podval, disse que não conversou com o ex-ministro sobre a questão da casa onde reside dona Olga, em Minas: "Depois que falar com o Zé, terei condições de me manifestar".
(Com Estadão Conteúdo)
domingo, 9 de agosto de 2015
Elvis Presley: Patologista mineiro garante que ele morreu
No dia 16 de agosto de 1977 morria em Graceland, na cidade de Memphis, Tennessee, Estados Unidos, o cantor e intérprete Elvis Aron Presley, considerado o "Rei do Rock'n'Roll". A morte se deu, segundo o atestado de óbito, por arritmia cardíaca e ingestão de vários tipos medicamentos. Um gigantesco aparato se deu nas cerimônias antes, durante e após o seu enterro.
Apesar disso, há uma corrente de pessoas que acreditam que ele não morreu. O slogan "Elvis não Morreu!" é muito conhecido e bastante utilizado, tanto pelos que com sinceridade acreditam nisto, como com fins comerciais pelos detentores dos direitos sobre a imagem e a obra do artista. (Fonte: Wikipedia)
O patologista mineiro Raul Lamim conta que participou da autópsia do Rei do Rock em 16 de agosto de 1977 no Hospital Batista de Memphis. "Na época, eu tinha 30 anos e era residente sênior, então tinha alguns privilégios. Eu fazia apenas quatro plantões por ano, e aquele era o meu primeiro", diz Raul, atualmente com 67 anos de idade, à Folha de São Paulo, via telefone.
"Acredito que ele tenha morrido em função de ter tomado muitos remédios para domir e os misturou", explica. "Acho que entrou num estado de narcose, de semianestesia. Um sono profundo. E caiu no banheiro de casa, que era acarpetado. Do jeito que caiu, ficou. Acredito que a posição que ele foi encontrado, com a face encostada no tapete, tenha dificultado a respiração". Depois Raul finaliza: "Às vezes tenho que falar que ninguém sobrevive a uma necrópsia. É uma brincadeira meio de mau gosto. Mas, sim, infelizmente, Elvis morreu".Fonte:whiplash.net
Apesar disso, há uma corrente de pessoas que acreditam que ele não morreu. O slogan "Elvis não Morreu!" é muito conhecido e bastante utilizado, tanto pelos que com sinceridade acreditam nisto, como com fins comerciais pelos detentores dos direitos sobre a imagem e a obra do artista. (Fonte: Wikipedia)
O patologista mineiro Raul Lamim conta que participou da autópsia do Rei do Rock em 16 de agosto de 1977 no Hospital Batista de Memphis. "Na época, eu tinha 30 anos e era residente sênior, então tinha alguns privilégios. Eu fazia apenas quatro plantões por ano, e aquele era o meu primeiro", diz Raul, atualmente com 67 anos de idade, à Folha de São Paulo, via telefone.
"Acredito que ele tenha morrido em função de ter tomado muitos remédios para domir e os misturou", explica. "Acho que entrou num estado de narcose, de semianestesia. Um sono profundo. E caiu no banheiro de casa, que era acarpetado. Do jeito que caiu, ficou. Acredito que a posição que ele foi encontrado, com a face encostada no tapete, tenha dificultado a respiração". Depois Raul finaliza: "Às vezes tenho que falar que ninguém sobrevive a uma necrópsia. É uma brincadeira meio de mau gosto. Mas, sim, infelizmente, Elvis morreu".Fonte:whiplash.net
Presidente da CPI do BNDES diz ser difícil Lula escapar de investigação
Resultado de uma batalha política entre a Câmara e o Planalto, a CPI do BNDES foi instalada na semana em que a crise no governo foi aprofundada com o esfacelamento da base, as derrotas no Congresso e o cenário econômico cada vez mais complicado. Nos próximos 120 dias, o colegiado deve ser um novo componente para incendiar a crise ao jogar luz sobre os contratos secretos firmados pelo banco entre 2003 e 2015 e sobre os financiamentos cedidos a empresas de fachada investigadas na operação Lava Jato. Indicado pelo PMDB para comandar a CPI, o deputado Marcos Rotta (PMDB-AM) diz que não vai proteger nem perseguir ninguém, e destaca que o ex-presidente Lula também pode ser alvo do colegiado. "Eu acho difícil que isso não seja tratado.
Eu fiz, inclusive, um apelo para que a gente pudesse deixar as nossas bandeiras, as nossas cores e as nossas ideologias o mais distante possível", disse o peemedebista. Deputado de primeiro mandato, Rotta nega que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), terá influência sobre o colegiado. "Penso que ele, com a inteligência que tem, haverá de saber que a CPI, para apresentar resultados, precisa de algo chamado autonomia". Leia a entrevista ao site de VEJA.
O que motivou o senhor a buscar o comando da CPI do BNDES? Eu recebi um convite da bancada do PMDB e sobretudo do líder, Leonardo Picciani. Aceitei esse desafio e recebi como uma missão da minha bancada. O líder me chamou, mostrou a gravidade do problema e a necessidade de que tenhamos um comportamento sereno, tranquilo e profundo, mas ao mesmo tempo sendo duros e firmes na condução de uma CPI que nasce já com alguns fatos de conhecimento público, mas a maioria dos fatos passará a ser pública no decorrer das investigações. A minha posição será de encontrar o ponto de equilíbrio, porque do outro lado nós temos uma instituição extremamente importante para o Brasil. Uma instituição com 60 anos, que já financiou muita coisa no país e que é importantíssima para a sociedade.
A CPI pode atrapalhar o funcionamento do banco? Tomara que não. Isso quem vai dizer serão as investigações, as oitivas, os depoimentos. O que eu quero fazer é ligar os fios. Nós vamos iluminar o BNDES e aclarar tudo que envolve as questões de financiamento secreto a outros países e da pouca transparência.
O senhor defende a quebra de sigilos dos contratos feitos pelo BNDES? Eu acho que esse será o start da CPI. Vamos começar por aí. Quem vai definir tudo serão os integrantes. Eu acho que se for necessário para começar o processo investigatório, sim. Mas vamos ter muita prudência. Não vamos tomar nenhum tipo de medida açodada, por pressão de quem quer que seja. Não vai passar por mim a questão de tentar esconder nada. Se isso for necessário para que a gente chegue ao objetivo de dar resposta à sociedade, a CPI faz.
O BNDES é hoje uma caixa-preta. Essa questão do sigilo vai ficar muito em baila porque as pessoas não conseguem entender como uma instituição pública promove financiamentos secretos. Mas existem regras de mercado. Nós precisamos investigar a motivação de tudo isso e sobretudo o amparo legal do que foi feito.
Quem deve ser ouvido pelo colegiado? Há uma corrente majoritária que já defende o nome do presidente do BNDES [Luciano Coutinho] para ser o primeiro a ser ouvido. Mas vai depender do plenário. Vamos colocar os requerimentos em votação.
O MP investiga um suposto tráfico de influência de Lula para a concessão de empréstimos do BNDES à Odebrecht. Isso também será tratado pelo colegiado? Eu acho difícil que isso não seja tratado. Eu fiz, inclusive, um apelo para que a gente pudesse deixar as nossas bandeiras, as nossas cores e as nossas ideologias o mais distante possível das ações da CPI. Porque se a gente contaminar com defesas, ataques, posição e situação, os trabalhos da CPI vão ficar muito complicados. Sei que isso é extremamente difícil de ser conseguido, mas foi um apelo que eu fiz. Nós estamos em uma Casa política, existem muitos interesses de um lado ou de outro, mas acho que a CPI não é nem de situação nem de oposição. Ela foi criada para investigar um fato determinado e passar uma instituição a limpo.
A CPI da Petrobras começou com uma expectativa muito grande, mas pouco avançou nas investigações. O que podemos esperar dessa nova comissão de inquérito? A gente não pode comparar as duas CPIs, são situações extremamente diferentes. O que nós vamos defender é que haja um processo sério de investigação. Da minha parte, o compromisso que eu tenho é de tentar dotar a comissão de todos os instrumentos legais possíveis para que os membros possam desempenhar bem as suas funções. Se houve desvio, se houve desmando e se houve crime, que os responsáveis sejam denunciados, julgados e penalizados de acordo com a legislação. A questão vai ser muito simples: vai responder quem cometeu algum tipo de crime. A CPI, no que depender do seu presidente, não vai perseguir ninguém, mas, ao mesmo tempo, não vai proteger ninguém.
Há um sentimento de que o presidente da Câmara tem dominado as comissões comandadas por aliados. O senhor considera que terá autonomia? Essa foi uma das condições que eu coloquei para aceitar a presidência. O Eduardo Cunha talvez seja uma das pessoas mais preparadas, qualificadas e inteligentes que temos hoje no cenário político. Exatamente por conta dessas qualidades, ele tem a sensibilidade de saber que não pode interferir nessas questões, sobretudo nas CPIs. Até agora, não tive nenhum tipo de contato com ele ou de condicionamento para que pudéssemos prosseguir com os trabalhos da CPI. Penso que ele, com a inteligência que tem, haverá de saber que a CPI, para apresentar resultados, precisa de algo chamado autonomia.
Mas, de qualquer forma, o senhor está ciente do forte componente político que a CPI carrega? Eu acho que o cenário politico é muito ruim para o governo. Não é só o caso do rompimento do Cunha. PDT e PTB, que eram da base, simplesmente saíram. De uma maneira geral, o cenário politico interfere nessas questões. Nós somos entes políticos, partidários e temos bandeiras ideológicas. Mas eu acho que tudo isso deveria ficar distante dos trabalhos da CPI.
O senhor vai disputar a prefeitura de Manaus em 2016? Eu sou do PMDB, que deve ter candidatos. Nós tivemos uma conversa há alguns meses com o presidente Michel Temer. O PMDB quer realmente disputar a presidência em 2018 e se esse processo se concretizar, penso que antes passa pelas eleições dos prefeitos no ano que vem. É um processo que nós vamos discutir, mas no momento certo. A minha vida está focada na CPI.Fonte:Veja
Eu fiz, inclusive, um apelo para que a gente pudesse deixar as nossas bandeiras, as nossas cores e as nossas ideologias o mais distante possível", disse o peemedebista. Deputado de primeiro mandato, Rotta nega que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), terá influência sobre o colegiado. "Penso que ele, com a inteligência que tem, haverá de saber que a CPI, para apresentar resultados, precisa de algo chamado autonomia". Leia a entrevista ao site de VEJA.
O que motivou o senhor a buscar o comando da CPI do BNDES? Eu recebi um convite da bancada do PMDB e sobretudo do líder, Leonardo Picciani. Aceitei esse desafio e recebi como uma missão da minha bancada. O líder me chamou, mostrou a gravidade do problema e a necessidade de que tenhamos um comportamento sereno, tranquilo e profundo, mas ao mesmo tempo sendo duros e firmes na condução de uma CPI que nasce já com alguns fatos de conhecimento público, mas a maioria dos fatos passará a ser pública no decorrer das investigações. A minha posição será de encontrar o ponto de equilíbrio, porque do outro lado nós temos uma instituição extremamente importante para o Brasil. Uma instituição com 60 anos, que já financiou muita coisa no país e que é importantíssima para a sociedade.
A CPI pode atrapalhar o funcionamento do banco? Tomara que não. Isso quem vai dizer serão as investigações, as oitivas, os depoimentos. O que eu quero fazer é ligar os fios. Nós vamos iluminar o BNDES e aclarar tudo que envolve as questões de financiamento secreto a outros países e da pouca transparência.
O senhor defende a quebra de sigilos dos contratos feitos pelo BNDES? Eu acho que esse será o start da CPI. Vamos começar por aí. Quem vai definir tudo serão os integrantes. Eu acho que se for necessário para começar o processo investigatório, sim. Mas vamos ter muita prudência. Não vamos tomar nenhum tipo de medida açodada, por pressão de quem quer que seja. Não vai passar por mim a questão de tentar esconder nada. Se isso for necessário para que a gente chegue ao objetivo de dar resposta à sociedade, a CPI faz.
O BNDES é hoje uma caixa-preta. Essa questão do sigilo vai ficar muito em baila porque as pessoas não conseguem entender como uma instituição pública promove financiamentos secretos. Mas existem regras de mercado. Nós precisamos investigar a motivação de tudo isso e sobretudo o amparo legal do que foi feito.
Quem deve ser ouvido pelo colegiado? Há uma corrente majoritária que já defende o nome do presidente do BNDES [Luciano Coutinho] para ser o primeiro a ser ouvido. Mas vai depender do plenário. Vamos colocar os requerimentos em votação.
O MP investiga um suposto tráfico de influência de Lula para a concessão de empréstimos do BNDES à Odebrecht. Isso também será tratado pelo colegiado? Eu acho difícil que isso não seja tratado. Eu fiz, inclusive, um apelo para que a gente pudesse deixar as nossas bandeiras, as nossas cores e as nossas ideologias o mais distante possível das ações da CPI. Porque se a gente contaminar com defesas, ataques, posição e situação, os trabalhos da CPI vão ficar muito complicados. Sei que isso é extremamente difícil de ser conseguido, mas foi um apelo que eu fiz. Nós estamos em uma Casa política, existem muitos interesses de um lado ou de outro, mas acho que a CPI não é nem de situação nem de oposição. Ela foi criada para investigar um fato determinado e passar uma instituição a limpo.
A CPI da Petrobras começou com uma expectativa muito grande, mas pouco avançou nas investigações. O que podemos esperar dessa nova comissão de inquérito? A gente não pode comparar as duas CPIs, são situações extremamente diferentes. O que nós vamos defender é que haja um processo sério de investigação. Da minha parte, o compromisso que eu tenho é de tentar dotar a comissão de todos os instrumentos legais possíveis para que os membros possam desempenhar bem as suas funções. Se houve desvio, se houve desmando e se houve crime, que os responsáveis sejam denunciados, julgados e penalizados de acordo com a legislação. A questão vai ser muito simples: vai responder quem cometeu algum tipo de crime. A CPI, no que depender do seu presidente, não vai perseguir ninguém, mas, ao mesmo tempo, não vai proteger ninguém.
Há um sentimento de que o presidente da Câmara tem dominado as comissões comandadas por aliados. O senhor considera que terá autonomia? Essa foi uma das condições que eu coloquei para aceitar a presidência. O Eduardo Cunha talvez seja uma das pessoas mais preparadas, qualificadas e inteligentes que temos hoje no cenário político. Exatamente por conta dessas qualidades, ele tem a sensibilidade de saber que não pode interferir nessas questões, sobretudo nas CPIs. Até agora, não tive nenhum tipo de contato com ele ou de condicionamento para que pudéssemos prosseguir com os trabalhos da CPI. Penso que ele, com a inteligência que tem, haverá de saber que a CPI, para apresentar resultados, precisa de algo chamado autonomia.
Mas, de qualquer forma, o senhor está ciente do forte componente político que a CPI carrega? Eu acho que o cenário politico é muito ruim para o governo. Não é só o caso do rompimento do Cunha. PDT e PTB, que eram da base, simplesmente saíram. De uma maneira geral, o cenário politico interfere nessas questões. Nós somos entes políticos, partidários e temos bandeiras ideológicas. Mas eu acho que tudo isso deveria ficar distante dos trabalhos da CPI.
O senhor vai disputar a prefeitura de Manaus em 2016? Eu sou do PMDB, que deve ter candidatos. Nós tivemos uma conversa há alguns meses com o presidente Michel Temer. O PMDB quer realmente disputar a presidência em 2018 e se esse processo se concretizar, penso que antes passa pelas eleições dos prefeitos no ano que vem. É um processo que nós vamos discutir, mas no momento certo. A minha vida está focada na CPI.Fonte:Veja
sábado, 8 de agosto de 2015
Vitória bate Ceará fora e é o novo líder da Serie B
O Vitória não jogou bem, mas fez o básico para levar a melhor sobre o Ceará na tarde deste sábado, 8, na Arena Castelão, quebrando um jejum de cinco jogos sem triunfar sobre o tradicional adversário nordestino.
Com o resultado, o rubro-negro baiano foi a 31 pontos e assumiu a liderança da Série B com os mesmos pontos e saldo de gols do Bahia, mas levou a melhor no número de gols marcados.
Saiba mais
O jogo começou equilibrado e quem teve a primeira chance de marcar foi o Ceará. Aos 7 minutos, Ricardinho cobra falta na área, a bola passa por todo mundo e entra no gol. O problema é que o lance era de dois toques. Juiz, corretamente, anulou o gol.
Mas quem botou a bola pra dentro, e valeu, foi o Vitória. Em bela jogada, Elton encontra Escudero sozinho na área e toca, o argentino domina e chuta cruzado, sem chances para Tiago.
Dois minutos depois, um golaço. Escudero roubou a bola e tocou para Elton, que tocou de calcanhar para Rogério acertar um belo chute colocado e ampliar o marcador.
Depois do segundo gol, o treinador do Ceará, Marcelo Cabo, se desespera e coloca mais dois atacantes no time, fazendo o Vovô jogar com três atacantes. Mas a falta de qualidade do time não assustava o Vitória e deixava claro porque o time do Ceará é o último colocado da Série B.
Vitória acomodado
O rubro-negro baiano voltou acomodado com a partida. Recuado, tentou esperar o Ceará para aproveitar os contra-ataques. Aos 19, quase o time ampliou o marcador. Diego Renan cruzou rasteiro para Elton que chutou de primeira em cima do goleiro Tiago.
O Vovô assustou aos 21 minutos com Mazola e Júlio César arriscando de fora da área. Vendo que o Vitória estava perdendo espaço, Mancini colocou Amaral no lugar de Rhayner e Vander no de Rogério, mas quem fez o gol foi o Ceará. Aos 32, Júlio César cobrou falta, a bola desviou na barreira e enganou Gatito Fernandes.
Ceará passou a pressionar ainda mais. Aos 36, quase empata a partida. Fernandinho cabeceou à queima-roupa e Gatito Fernandes fez bela defesa.
O jogo continuou até o final com o Ceará tentando, mas sem conseguir empatar a partida.Fonte:Atarde
Com o resultado, o rubro-negro baiano foi a 31 pontos e assumiu a liderança da Série B com os mesmos pontos e saldo de gols do Bahia, mas levou a melhor no número de gols marcados.
Saiba mais
O jogo começou equilibrado e quem teve a primeira chance de marcar foi o Ceará. Aos 7 minutos, Ricardinho cobra falta na área, a bola passa por todo mundo e entra no gol. O problema é que o lance era de dois toques. Juiz, corretamente, anulou o gol.
Mas quem botou a bola pra dentro, e valeu, foi o Vitória. Em bela jogada, Elton encontra Escudero sozinho na área e toca, o argentino domina e chuta cruzado, sem chances para Tiago.
Dois minutos depois, um golaço. Escudero roubou a bola e tocou para Elton, que tocou de calcanhar para Rogério acertar um belo chute colocado e ampliar o marcador.
Depois do segundo gol, o treinador do Ceará, Marcelo Cabo, se desespera e coloca mais dois atacantes no time, fazendo o Vovô jogar com três atacantes. Mas a falta de qualidade do time não assustava o Vitória e deixava claro porque o time do Ceará é o último colocado da Série B.
Vitória acomodado
O rubro-negro baiano voltou acomodado com a partida. Recuado, tentou esperar o Ceará para aproveitar os contra-ataques. Aos 19, quase o time ampliou o marcador. Diego Renan cruzou rasteiro para Elton que chutou de primeira em cima do goleiro Tiago.
O Vovô assustou aos 21 minutos com Mazola e Júlio César arriscando de fora da área. Vendo que o Vitória estava perdendo espaço, Mancini colocou Amaral no lugar de Rhayner e Vander no de Rogério, mas quem fez o gol foi o Ceará. Aos 32, Júlio César cobrou falta, a bola desviou na barreira e enganou Gatito Fernandes.
Ceará passou a pressionar ainda mais. Aos 36, quase empata a partida. Fernandinho cabeceou à queima-roupa e Gatito Fernandes fez bela defesa.
O jogo continuou até o final com o Ceará tentando, mas sem conseguir empatar a partida.Fonte:Atarde
Avança discussão sobre regionalização do Samu de Feira de Santana
Os prefeitos de cidades da microrregião de Feira de Santana e representantes dos municípios se mostraram interessados em implementar a regionalização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), durante audiência pública realizada na tarde de sexta-feira (7). Participaram do encontro o deputado federal Jorge Solla, os deputados estaduais Carlos Geilson, Zé Neto e Gika Lopes, vereadores, servidores do Samu e do Ministério Público. Na reunião, ficou definido que a regionalização vai ser concretizada.
O promotor Aldo Rodrigues, que tem atuação nas áreas de saúde e educação, explica que a preocupação do Ministério Público sobre a regionalização do Samu é operacionalizar o sistema e fazer com que ela tenha um efetivo funcionamento como determina portaria. “Que efetivamente tenha uma regionalização funcionando, uma central de regulação funcionando, com todos os organismos envolvidos, os hospitais, as centrais, as unidades de atendimento”, afirmou.
De acordo com ele, será encaminhada uma notificação aos prefeitos e à coordenadora do Samu de Feira de Santana, para tomarem ciência formal dessas reuniões que aconteceram recentemente, a fim de viabilizar um acordo entre os próprios municípios sobre o co-financiamento. “E também verificar uma ação judicial que existe na 2ª Vara da Fazenda Pública, que suspendeu um processo seletivo que houve anteriormente para contratação do pessoal necessário. Em início de setembro nós vamos sentar todos juntos”, informou o promotor.
O prefeito de Santo Estevão, Orlando Santiago, disse que não tem dificuldades em participar da regionalização do Samu e anunciou que fez investimentos em duas ambulâncias iguais às que são usadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. “Eu vou tirar o recurso de outras prioridades para fazer jus ao pagamento do Samu”, disse.
O prefeito de Amélia Rodrigues, Antonio Paim, afirmou que estava querendo devolver ambulâncias do Samu por falta de recursos financeiros, mas desistiu da ideia.
“Eu não ia sozinho bancar essa ambulância da unidade avançada pelo custo dela, pois isso iria afetar no meu orçamento e complicar o cumprimento das nossas obrigações. Seria um gasto inicial de 133 mil, que é o custo atual de uma ambulância. Eu não gosto de passar dificuldade e não gosto de dever nada a ninguém. Então a gente fez esse encaminhamento, e a partir daí foi ótimo, porque todo mundo se movimentou e saiu essa questão”, explicou.
O enfermeiro Edklércio Mendonça também falou durante a audiência e acredita que a discussão sobre a regionalização do Samu deveria ser técnica. Na opinião dele, Feira de Santana não tem estrutura para receber mais pacientes de cidades da microrregião. “Regionalizar o Samu da forma que está aí é pegar 28 municípios desestruturados e simplesmente oficializar a empurroterapia”, declarou.
O deputado Zé Neto pontuou que as cidades que vão participar da regionalização precisam melhorar o atendimento básico. “É preciso saber como nós vamos encaixar a responsabilidade de Feira, que é núcleo e recebe dinheiro desses municípios. Eu acho que se houver diálogo a gente pode chegar a um serviço mais qualificado e mais humanizado”, afirmou.
Na opinião do deputado federal Jorge Solla, a audiência pública teve uma boa resolução para implementação do Samu. “Nós saímos daqui com um acordo firmado, em que a central de Feira de Santana vai ser disponibilizada para todos os municípios da microrregião e que cada prefeito vai sentar com a central para combinar as datas de início de operação, para que a prefeitura de Feira possa entrar em contato com a concessionária telefônica para disponibilizar o 192.”
Questionado se a regionalização do Samu não causaria mais problemas para o atendimento em Feira de Santana, Jorge Solla afirmou que não haverá tantas dificuldades e que os pacientes vão ser trazidos em melhores condições pelas viaturas do Samu. “A diferença com o Samu funcionando é que o paciente já vai chegar estabilizado, tendo tido o primeiro atendimento no município dele, com condições melhores de salvar a sua vida, evitar sequelas, ou de evitar que aqui em Feira tenha uma assistência mais demorada”, disse.
O vereador Beldes Ramos, que organizou a audiência pública o resultado das discussões como positivo. "Foi uma audiência propositiva. O foco ficou na resolução, e a avaliação maior que eu faço foi a representatividade que nós tivemos aqui. Foram falas que convergiram numa só: do que jeito que está não dá mais para mais continuar", acrescentou. Fonte:Acorda Cidade
O promotor Aldo Rodrigues, que tem atuação nas áreas de saúde e educação, explica que a preocupação do Ministério Público sobre a regionalização do Samu é operacionalizar o sistema e fazer com que ela tenha um efetivo funcionamento como determina portaria. “Que efetivamente tenha uma regionalização funcionando, uma central de regulação funcionando, com todos os organismos envolvidos, os hospitais, as centrais, as unidades de atendimento”, afirmou.
De acordo com ele, será encaminhada uma notificação aos prefeitos e à coordenadora do Samu de Feira de Santana, para tomarem ciência formal dessas reuniões que aconteceram recentemente, a fim de viabilizar um acordo entre os próprios municípios sobre o co-financiamento. “E também verificar uma ação judicial que existe na 2ª Vara da Fazenda Pública, que suspendeu um processo seletivo que houve anteriormente para contratação do pessoal necessário. Em início de setembro nós vamos sentar todos juntos”, informou o promotor.
O prefeito de Santo Estevão, Orlando Santiago, disse que não tem dificuldades em participar da regionalização do Samu e anunciou que fez investimentos em duas ambulâncias iguais às que são usadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. “Eu vou tirar o recurso de outras prioridades para fazer jus ao pagamento do Samu”, disse.
O prefeito de Amélia Rodrigues, Antonio Paim, afirmou que estava querendo devolver ambulâncias do Samu por falta de recursos financeiros, mas desistiu da ideia.
“Eu não ia sozinho bancar essa ambulância da unidade avançada pelo custo dela, pois isso iria afetar no meu orçamento e complicar o cumprimento das nossas obrigações. Seria um gasto inicial de 133 mil, que é o custo atual de uma ambulância. Eu não gosto de passar dificuldade e não gosto de dever nada a ninguém. Então a gente fez esse encaminhamento, e a partir daí foi ótimo, porque todo mundo se movimentou e saiu essa questão”, explicou.
O enfermeiro Edklércio Mendonça também falou durante a audiência e acredita que a discussão sobre a regionalização do Samu deveria ser técnica. Na opinião dele, Feira de Santana não tem estrutura para receber mais pacientes de cidades da microrregião. “Regionalizar o Samu da forma que está aí é pegar 28 municípios desestruturados e simplesmente oficializar a empurroterapia”, declarou.
O deputado Zé Neto pontuou que as cidades que vão participar da regionalização precisam melhorar o atendimento básico. “É preciso saber como nós vamos encaixar a responsabilidade de Feira, que é núcleo e recebe dinheiro desses municípios. Eu acho que se houver diálogo a gente pode chegar a um serviço mais qualificado e mais humanizado”, afirmou.
Na opinião do deputado federal Jorge Solla, a audiência pública teve uma boa resolução para implementação do Samu. “Nós saímos daqui com um acordo firmado, em que a central de Feira de Santana vai ser disponibilizada para todos os municípios da microrregião e que cada prefeito vai sentar com a central para combinar as datas de início de operação, para que a prefeitura de Feira possa entrar em contato com a concessionária telefônica para disponibilizar o 192.”
Questionado se a regionalização do Samu não causaria mais problemas para o atendimento em Feira de Santana, Jorge Solla afirmou que não haverá tantas dificuldades e que os pacientes vão ser trazidos em melhores condições pelas viaturas do Samu. “A diferença com o Samu funcionando é que o paciente já vai chegar estabilizado, tendo tido o primeiro atendimento no município dele, com condições melhores de salvar a sua vida, evitar sequelas, ou de evitar que aqui em Feira tenha uma assistência mais demorada”, disse.
O vereador Beldes Ramos, que organizou a audiência pública o resultado das discussões como positivo. "Foi uma audiência propositiva. O foco ficou na resolução, e a avaliação maior que eu faço foi a representatividade que nós tivemos aqui. Foram falas que convergiram numa só: do que jeito que está não dá mais para mais continuar", acrescentou. Fonte:Acorda Cidade
Cardiologistas alertam para os problemas causados pelo colesterol alto
Agência Brasil - Considerado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia como grave problema de saúde pública, o colesterol alto não tem sintomas, a menos que a situação seja grave. Hoje (8), quando é promovido o Dia de Combate ao Colesterol Elevado, voluntários da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Associação de Pacientes com Hipercolesterolemia Familiar estarão entre as 8h e as 16h no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, fazendo a medição da dosagem de colesterol e dando orientações sobre alimentação.
A campanha é voltada especialmente para quem tem hipercolesterolemia familiar, ou seja, quem tem o problema de colesterol alto por origem genética. Segundo a cardiologista Tânia Martinez, a doença faz com que os membros da família estejam sujeitos ao infarto precoce, que ocorre antes dos 30 anos e, em alguns casos, até na adolescência.
A especialista explica que, embora não haja estatísticas, a estimativa é que uma em cada 250 pessoas apresenta o problema que, se não identificado e tratado, provoca um número muito grande de mortes evitáveis, e principalmente entre os jovens.
Segundo a SBC, a boa notícia é que o tratamento de hipercolesterolemia familiar é fácil e muito eficiente e a identificação das famílias com a tendência genética também. Se em uma família há registro de duas ou mais pessoas que tiveram infarto, principalmente antes dos 40 anos, e se o pai e amãe de uma criança têm colesterol elevado e precisam de tratamento, é recomendável o acompanhamento do nível de colesterol dos filhos. Em muitos casos, é possível identificar o problema antes dos 10 anos.
“É muito importante que as pessoas com parentes que tenham tido infarto ou derrame em idade precoce e quem apresentam algum outro fator de risco, como pressão alta, tabagismo, que seja diabético, tenham o colesterol dosado”, aconselha Tânia. Se a doença for tratada precocemente, a pessoa tem grandes chances de levar uma vida normal e evitar infarto.
A médica esclarece que, embora a dieta possa ajudar, quando o problema é familiar geralmente é necessário tratamento com remédios. A preocupação com o consumo de alimento como verduras, frutas, legumes e fibras e a recomendação de atividade física intensa sempre é importante.
O colesterol é um lipídio que auxilia no bom funcionamento do organismo, mas, em excesso, torna-se perigoso, sobretudo para os maiores de 60 anos, e pode causar doenças cardiovasculares, como infarto.
“Só quando o colesterol passa de uma concentração ideal é que começa a se depositar nas artérias. Começa a fazer umas estrias gordurosas e depois umas placas de gordura e ai as placas, dependendo da área do corpo, coração ou cérebro, promoverão eventos como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, angina”, explica Tânia.
Há dois tipos de colesterol: o “bom” (HDL) e o “ruim” (LDL). O consumo de fibra solúvel ajuda a reduzir a absorção de colesterol na corrente sanguínea. Esse tipo de fibra é encontrado na aveia, maçã, pera, ameixa e no feijão.
Peixes como truta, sardinha, atum, salmão, linguado, entre outros, são aliados contra o colesterol alto, pois contêm altos níveis de ômega-3, os ácidos gordos, que podem reduzir a pressão arterial e o risco de desenvolvimento de coágulos sanguíneos. Outros alimentos que ajudam a manter o bom colesterol e a evitar o mau são azeite e castanhas, iogurtes e suco de laranja.
A campanha é voltada especialmente para quem tem hipercolesterolemia familiar, ou seja, quem tem o problema de colesterol alto por origem genética. Segundo a cardiologista Tânia Martinez, a doença faz com que os membros da família estejam sujeitos ao infarto precoce, que ocorre antes dos 30 anos e, em alguns casos, até na adolescência.
A especialista explica que, embora não haja estatísticas, a estimativa é que uma em cada 250 pessoas apresenta o problema que, se não identificado e tratado, provoca um número muito grande de mortes evitáveis, e principalmente entre os jovens.
Segundo a SBC, a boa notícia é que o tratamento de hipercolesterolemia familiar é fácil e muito eficiente e a identificação das famílias com a tendência genética também. Se em uma família há registro de duas ou mais pessoas que tiveram infarto, principalmente antes dos 40 anos, e se o pai e amãe de uma criança têm colesterol elevado e precisam de tratamento, é recomendável o acompanhamento do nível de colesterol dos filhos. Em muitos casos, é possível identificar o problema antes dos 10 anos.
“É muito importante que as pessoas com parentes que tenham tido infarto ou derrame em idade precoce e quem apresentam algum outro fator de risco, como pressão alta, tabagismo, que seja diabético, tenham o colesterol dosado”, aconselha Tânia. Se a doença for tratada precocemente, a pessoa tem grandes chances de levar uma vida normal e evitar infarto.
A médica esclarece que, embora a dieta possa ajudar, quando o problema é familiar geralmente é necessário tratamento com remédios. A preocupação com o consumo de alimento como verduras, frutas, legumes e fibras e a recomendação de atividade física intensa sempre é importante.
O colesterol é um lipídio que auxilia no bom funcionamento do organismo, mas, em excesso, torna-se perigoso, sobretudo para os maiores de 60 anos, e pode causar doenças cardiovasculares, como infarto.
“Só quando o colesterol passa de uma concentração ideal é que começa a se depositar nas artérias. Começa a fazer umas estrias gordurosas e depois umas placas de gordura e ai as placas, dependendo da área do corpo, coração ou cérebro, promoverão eventos como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, angina”, explica Tânia.
Há dois tipos de colesterol: o “bom” (HDL) e o “ruim” (LDL). O consumo de fibra solúvel ajuda a reduzir a absorção de colesterol na corrente sanguínea. Esse tipo de fibra é encontrado na aveia, maçã, pera, ameixa e no feijão.
Peixes como truta, sardinha, atum, salmão, linguado, entre outros, são aliados contra o colesterol alto, pois contêm altos níveis de ômega-3, os ácidos gordos, que podem reduzir a pressão arterial e o risco de desenvolvimento de coágulos sanguíneos. Outros alimentos que ajudam a manter o bom colesterol e a evitar o mau são azeite e castanhas, iogurtes e suco de laranja.
PT sonda Lula para ministério de Dilma
Nos últimos dias, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi sondado por líderes petistas e representantes do governo sobre a possibilidade de ocupar uma vaga no Ministério da presidente Dilma Rousseff.
Até agora, no entanto, ele tem se mostrado refratário à ideia, dizendo que prefere passar os próximos meses viajando pelo Brasil para fazer a "defesa da democracia" e de uma agenda nacional de educação.
Segundo aliados, o caminho natural de Lula seria o Ministério das Relações Exteriores. Integrantes do governo, no entanto, também citam as pastas da Defesa e da Casa Civil entre as possibilidades.
Pelo menos dois ministros do governo Dilma, além de parlamentares e dirigentes petistas, sondaram Lula nos últimos dias. O titular da Defesa, Jaques Wagner, foi um dos que conversaram ontem com o ex-presidente sobre o assunto.
A pressão mais forte vem de setores do PT, em especial a bancada do partido na Câmara, que vê em Lula um reforço de peso na articulação política do governo. Para tentar convencê-lo, argumentam que no Ministério o petista passaria a ter direito à prerrogativa de foro na Justiça e sairia do raio de ação da Operação Lava Jato.
Embora os integrantes da força-tarefa afirmem que o ex-presidente não é nem sequer investigado, aliados avaliam que Lula é o alvo real da operação e deve se proteger.
Pessoas próximas ao petista dizem que ocupar uma pasta "é a última coisa que ele quer neste momento" e ressaltam que até agora Dilma não manifestou abertamente o desejo de tê-lo no Ministério.
Pessoas contrárias à ideia alegam que uma nomeação de Lula decretaria o fim do governo Dilma, já que o ex-presidente é quem exerceria o poder.
Abraço
Ontem, cerca de 400 pessoas foram até a sede do Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, para um ato em solidariedade ao ex-presidente. Na semana passada, o local foi alvo de uma bomba caseira. O caso foi tratado pelo PT como um "ataque político".
Entre os participantes estavam os ministros da Comunicação Social, Edinho Silva, da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e Jaques Wagner, além de dirigentes petistas, sindicalistas, lideranças de movimentos sociais, ex-colaboradores, parentes e admiradores em geral.
Em clima de festa, eles entoaram gritos como "pode tremer, aqui é a infantaria do PT" e deram um abraço simbólico no instituto. "A oposição irresponsável tem alimentado estes grupos fascistoides", disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
Enquanto o ato ainda ocorria, Lula fez duas reuniões políticas. Uma com Wagner, o preferido de Lula para ocupar a Casa Civil numa possível reforma ministerial, e outra com Edinho e Mercadante, que deixou o local irritado e evitando a imprensa.
Líderes petistas se mostraram refratários à possibilidade de o partido perder espaço no governo para o PMDB. "O PT já tem muito pouco espaço no Ministério", disse o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Até agora, no entanto, ele tem se mostrado refratário à ideia, dizendo que prefere passar os próximos meses viajando pelo Brasil para fazer a "defesa da democracia" e de uma agenda nacional de educação.
Segundo aliados, o caminho natural de Lula seria o Ministério das Relações Exteriores. Integrantes do governo, no entanto, também citam as pastas da Defesa e da Casa Civil entre as possibilidades.
Pelo menos dois ministros do governo Dilma, além de parlamentares e dirigentes petistas, sondaram Lula nos últimos dias. O titular da Defesa, Jaques Wagner, foi um dos que conversaram ontem com o ex-presidente sobre o assunto.
A pressão mais forte vem de setores do PT, em especial a bancada do partido na Câmara, que vê em Lula um reforço de peso na articulação política do governo. Para tentar convencê-lo, argumentam que no Ministério o petista passaria a ter direito à prerrogativa de foro na Justiça e sairia do raio de ação da Operação Lava Jato.
Embora os integrantes da força-tarefa afirmem que o ex-presidente não é nem sequer investigado, aliados avaliam que Lula é o alvo real da operação e deve se proteger.
Pessoas próximas ao petista dizem que ocupar uma pasta "é a última coisa que ele quer neste momento" e ressaltam que até agora Dilma não manifestou abertamente o desejo de tê-lo no Ministério.
Pessoas contrárias à ideia alegam que uma nomeação de Lula decretaria o fim do governo Dilma, já que o ex-presidente é quem exerceria o poder.
Abraço
Ontem, cerca de 400 pessoas foram até a sede do Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, para um ato em solidariedade ao ex-presidente. Na semana passada, o local foi alvo de uma bomba caseira. O caso foi tratado pelo PT como um "ataque político".
Entre os participantes estavam os ministros da Comunicação Social, Edinho Silva, da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e Jaques Wagner, além de dirigentes petistas, sindicalistas, lideranças de movimentos sociais, ex-colaboradores, parentes e admiradores em geral.
Em clima de festa, eles entoaram gritos como "pode tremer, aqui é a infantaria do PT" e deram um abraço simbólico no instituto. "A oposição irresponsável tem alimentado estes grupos fascistoides", disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
Enquanto o ato ainda ocorria, Lula fez duas reuniões políticas. Uma com Wagner, o preferido de Lula para ocupar a Casa Civil numa possível reforma ministerial, e outra com Edinho e Mercadante, que deixou o local irritado e evitando a imprensa.
Líderes petistas se mostraram refratários à possibilidade de o partido perder espaço no governo para o PMDB. "O PT já tem muito pouco espaço no Ministério", disse o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Colunista é condenada a pagar R$ 72,4 mil por insinuar caso gay entre Raí e Zeca Camargo
A colunista Fabíola Reipert, blogueira do portal R7, foi condenada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar uma indenização por dano moral no valor de R$ 72,4 mil ao ex-jogador Raí. A condenação se deu porque ela divulgou notícias em que insinuava o envolvimento homoafetivo do atleta com o apresentador da TV Globo Zeca Camargo. Além dela, foram réus também o R7 e o jornal O Dia, por ter republicado as informações divulgadas pela jornalista. A decisão judicial é a segunda em favor de Raí, que já havia vencido na primeira instância da Justiça paulista. Apesar da apelação dos réus, foi mantida a decisão inicial, de acordo com a sentença dos desembargadores publicada na última quarta-feira (5).
Após esta etapa judicial, ainda cabe recurso ano Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal. A briga entre o ex-atleta e Fabíola Reipert começou há três anos, quando ela publicou que a "emissora (TV Globo) proibiu os programas da casa de associar os nomes de Zeca Camargo e Raí", completando com "O que será que eles têm para esconder, hein? E o que têm em comum?".
Anteriormente, segundo declarações de Raí à Justiça, Reipert estaria repercutindo uma notícia anterior publicada por ela mesma, na qual dizia que "um belo ex-jogador de futebol teria deixado a mulher em troca de um novo amor. Ele foi morar com um apresentador da Globo, que ainda não saiu publicamente do armário". Em 2012 a assessoria de imprensa de Raí se manifestou: "Informamos que foi proposta ação judicial referente ao falso boato publicado na internet em relação ao Raí.
Esperamos, com isso, além da retratação e indenização por parte dos responsáveis, colaborar para a construção de um jornalismo sério e verdadeiro". O processo corre na justiça, desde então, e em novembro de 2014 saiu a primeira decisão em favor do ex-atleta.Fonte:Bahia Noticias
Dilma,Presidente está abatida e deveria abreviar o seu e o nosso sofrimentos
Nesta sexta, militantes petistas foram “abraçar” o Instituto Lula, que teria sido alvo de um “atentado”. Apenas 400 militantes apareceram por lá, embora a convocação tenha sido feita com antecedência e a anunciada presença de Lula. Nem os companheiros levaram o troço muito a sério. Até a eles ocorre que, se alguém quer mesmo praticar um atentado político, não joga uma bomba caseira como aquela. Se joga e se o faz naquelas condições, talvez esteja tentando simular um atentado, entendem? Com que propósito? A lógica responde. Mas sigamos.
O país vivendo em transe, e eis que Lula e seus seguidores se apegam à lógica do “bunker” — também do “bunker” mental. Seria só patético se três ministros não houvessem passado por lá para beijar a mão do Poderoso Chefão do Partido — e três ministros, note-se, que são da cota pessoal de Dilma Rousseff: Aloizio Mercadante (Casa Civil), Edinho Silva (Comunicação Social) e Jaques Wagner (Defesa). Os 403 de Lula se juntaram no dia seguinte a um panelaço que varreu o país em protesto contra o programa do PT no horário político.
O país numa crise gigantesca, e o PT volta a se comportar como grupelho.
Não está melhor, por óbvio, a presidente Dilma Rousseff. Ao participar de um evento do “Minha Casa Minha Vida” em Boa Vista, Roraima, visivelmente abatida, com sinais explícitos de que anda tendo péssimas noites de sono, vociferou em favor da legitimidade do seu governo e anunciou o imperativo das urnas, como se as mesmas leis que a elegeram também não previssem o roteiro da deposição.
E, para não variar, Dilma voltou a apelar a seu passado de membro de grupos que ela chamaria “guerrilheiros”, mas que, sabe-se, eram mesmo terroristas. A atuação lhe rendeu prisão e tortura, num tempo que foi inaugurado com a Constituição sendo rasgada e que foi mantido com arremedos e remendos de legalidade ditatorial.
Em que aquela experiência, por mais traumática e dolorosa que tenha sido, pode instruir a Dilma de agora? A resposta, infelizmente pra ela, é esta: NADA DE POSITIVO PODE TRAZER. Ela não é mais, que se saiba, a militante que queria dar um golpe comunista no país; da mesma sorte, não está sendo perseguida por gente torta em razão de suas ideias tortas. Ao contrário: a presidente da República é chamada a dar uma resposta à legalidade democrática.
Chega a ser desagradável ter de lembrar a Dilma que o fato de um terrorista ou guerrilheiro ter resistido às piores condições do cárcere não o torna inimputável nem o prepara, de modo especial, para enfrentar os rigores das leis democráticas. DILMA NÃO TEM MAIS RESPOSTA NENHUMA A DAR À DITADURA. ELA TEM DE PRESTAR CONTAS É À DEMOCRACIA.
Não obstante, a presidente se apega de um modo que me parece monomaníaco àquele passado, que ela vê, certamente com autocomplacência, como se ele fosse a evidência de sua têmpera de ferro, pronta a enfrentar as maiores adversidades. Ademais, é evidente que ela tenta estabelecer um paralelo entre a tortura que sofreu e as exigências legais às quais têm de responder. Mais ainda: os 71% que acham seu governo ruim ou péssimo e os 66% que querem seu impeachment não são seus torturadores. São apenas brasileiros inconformados expressando a sua contrariedade, muitos deles, dados os números, certamente sufragaram o nome de Dilma há menos de 10 meses.
Sim, é visível que a presidente está sofrendo — o padecimento está estampado em seu rosto de modo inédito. Mas o Brasil não tem o que fazer com o seu sofrimento; ele de nada nos serve. Muito pelo contrário: só empresta uma dramaticidade que mais nos afasta do que nos aproxima de uma resposta. Lula pode voltar lá para o seu cafofo autorreferente e se juntar a seus fanáticos. Dilma não pode. As reminiscências da “guerrilheira” só a farão encontrar os inimigos e os amigos errados.
A crise é, sim, gigantesca. Só não caiam na conversa de que alguma grave ameaça política paira sobre o país — a menos que os vermelhos estejam pensando em fazer coisas feias. Qualquer que seja o desdobramento — impeachment, cassação da chapa ou renúncia —, há uma legalidade sólida que o abriga. Vamos ser claros? A única alternativa que desafia a lei é a permanência de Dilma.
Pense bem, presidente! Mas pense com os olhos em 2015 e no futuro. A ex-presidiária só atrapalha. Não convém confundir a Constituição com o DOI-Codi.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Aécio Neves: "O PT atrasou o Brasil em 20 anos"
Aécio Neves ainda não decidiu se vai se juntar ao povo nos protestos contra o governo da presidente Dilma Rousseff marcados para o próximo domingo, 16. Essa, no entanto, é uma das poucas dúvidas que o senador tem hoje quando o assunto é o governo do PT. Aécio está certo de que será quase impossível a Dilma Rousseff retomar as condições mínimas de governabilidade.
O presidente nacional do PSDB diz que não há dúvida de que Dilma e seu antecessor se beneficiaram do maior esquema de corrupção já montado dentro do Estado brasileiro. "Falta apenas a Justiça comprovar que ela recebeu dinheiro ilegal na campanha", diz Aécio, para quem um eventual processo de impeachment da presidente, se correr dentro dos limites constitucionais, não pode ser chamado de golpe. Diz ele: "Cumprir a legislação é respeitar a democracia".
Derrotado nas eleições de outubro, quando obteve 51 milhões de votos, o senador disse não saber quando virá para o PSDB o "chamado para tirar o Brasil da crise gravíssima que o PT criou", mas que, no momento em que isso ocorrer, o partido estará pronto para atendê-lo.
O que é pior para o Brasil: três anos e meio de um governo agônico de Dilma Rousseff ou uma solução traumática como o impeachment?
Não vejo como romper esse ciclo perverso de incompetência e de visão ideológica arcaica no qual o PT nos mergulhou sem um governo que resgate a confiança da população. Com o PT, o Brasil perdeu vinte anos de conquistas. A situação do país é muito grave, para qualquer governo. Mas só um governo que tenha capacidade de dizer a verdade à população - de forma que as pessoas reconheçam a razão dos sacrifícios, mas consigam enxergar lá adiante uma possibilidade real de melhoria - tem condições de encerrar essa espiral e dar início a um novo processo. O governo que está aí dá seguidas mostras de não ter condições de fazer isso.
Colocado de outra forma: o senhor acha que a presidente Dilma termina o mandato?
Não quero antecipar cenários. Mas o governo estabeleceu a mentira como método. A presidente da República não vai conseguir resgatar as condições de governabilidade, pelo menos enquanto não tiver a coragem de vir a público reconhecer sua parcela de responsabilidade pelos sofrimentos que esta crise está impondo aos brasileiros. Quanto mais insistir em falsear a verdade, atribuindo os problemas à crise internacional ou ao agravamento da seca, mais distante estará de recuperar essas condições. Em política, o ativo mais precioso é o tempo. E o PT perdeu esse tempo.
Uma pesquisa do Datafolha mostrou que 63% dos brasileiros apoiam a abertura do processo de impeachment contra a presidente. Em seu partido, o PSDB, há divergências sobre a questão. Qual a sua posição sobre o impeachment?
A minha posição é de respeito à Constituição, e o impeachment é uma previsão constitucional. O impedimento não ocorrerá por desejo das oposições, mas pela combinação de um conjunto de fatores, que inclui obrigatoriamente a comprovação de culpa por crimes. Portanto, que fique claro que um desfecho amparado pela Constituição não pode ser tratado como tentativa de golpe. Golpeiam aqueles que tentam impedir o desfecho no âmbito da Constituição. Não sei se há hoje os elementos de culpa, mas nada impede que eles surjam mais adiante. O relatório do ministro Augusto Nardes, do TCU, é bem firme quando afirma que houve pedaladas fiscais, e as evidências de que a campanha de Dilma recebeu dinheiro ilegal se acumulam. Se isso for comprovado, a lei está aí para ser cumprida. Cumprir a lei é respeitar a democracia.
Uma das saídas cogitadas para a crise seria a adoção do parlamentarismo. Como o senhor vê essa alternativa?
Sou parlamentarista, sempre defendi esse sistema e acho que no futuro é por onde devemos trafegar. Mas penso que essa discussão tem de ocorrer fora do contexto de uma crise aguda. O parlamentarismo, a meu ver, não é a solução neste instante, quando o Congresso vive um momento de fragilização.
O governo do PT tenta agora fazer o ajuste que negou que faria durante toda a campanha. O ajuste do PSDB, caso tivesse saído vitorioso, seria diferente?
O ajuste do PSDB teria uma dosagem bem mais fraca, mas produziria resultado mais rapidamente e com impacto muito maior. A retomada dos investimentos seria imediata. O ajuste do PSDB restauraria a credibilidade. Com a volta da confiança, tudo entra nos eixos. Um governo confiável poderia promover, em curtíssimo prazo, a redução da taxa de juros. Em boa medida, a disparada atual dos juros se deve à tentativa estabanada do Banco Central de restaurar a confiança. Enxergo o ministro da Fazenda cada vez mais isolado. O mais grave é ele não poder dizer em alto e bom som que as medidas do ajuste aprovadas até agora não funcionam por causa da herança maldita de sua própria chefe. Temos um ministro da Fazenda manietado.Fonte:Veja
O presidente nacional do PSDB diz que não há dúvida de que Dilma e seu antecessor se beneficiaram do maior esquema de corrupção já montado dentro do Estado brasileiro. "Falta apenas a Justiça comprovar que ela recebeu dinheiro ilegal na campanha", diz Aécio, para quem um eventual processo de impeachment da presidente, se correr dentro dos limites constitucionais, não pode ser chamado de golpe. Diz ele: "Cumprir a legislação é respeitar a democracia".
Derrotado nas eleições de outubro, quando obteve 51 milhões de votos, o senador disse não saber quando virá para o PSDB o "chamado para tirar o Brasil da crise gravíssima que o PT criou", mas que, no momento em que isso ocorrer, o partido estará pronto para atendê-lo.
O que é pior para o Brasil: três anos e meio de um governo agônico de Dilma Rousseff ou uma solução traumática como o impeachment?
Não vejo como romper esse ciclo perverso de incompetência e de visão ideológica arcaica no qual o PT nos mergulhou sem um governo que resgate a confiança da população. Com o PT, o Brasil perdeu vinte anos de conquistas. A situação do país é muito grave, para qualquer governo. Mas só um governo que tenha capacidade de dizer a verdade à população - de forma que as pessoas reconheçam a razão dos sacrifícios, mas consigam enxergar lá adiante uma possibilidade real de melhoria - tem condições de encerrar essa espiral e dar início a um novo processo. O governo que está aí dá seguidas mostras de não ter condições de fazer isso.
Colocado de outra forma: o senhor acha que a presidente Dilma termina o mandato?
Não quero antecipar cenários. Mas o governo estabeleceu a mentira como método. A presidente da República não vai conseguir resgatar as condições de governabilidade, pelo menos enquanto não tiver a coragem de vir a público reconhecer sua parcela de responsabilidade pelos sofrimentos que esta crise está impondo aos brasileiros. Quanto mais insistir em falsear a verdade, atribuindo os problemas à crise internacional ou ao agravamento da seca, mais distante estará de recuperar essas condições. Em política, o ativo mais precioso é o tempo. E o PT perdeu esse tempo.
Uma pesquisa do Datafolha mostrou que 63% dos brasileiros apoiam a abertura do processo de impeachment contra a presidente. Em seu partido, o PSDB, há divergências sobre a questão. Qual a sua posição sobre o impeachment?
A minha posição é de respeito à Constituição, e o impeachment é uma previsão constitucional. O impedimento não ocorrerá por desejo das oposições, mas pela combinação de um conjunto de fatores, que inclui obrigatoriamente a comprovação de culpa por crimes. Portanto, que fique claro que um desfecho amparado pela Constituição não pode ser tratado como tentativa de golpe. Golpeiam aqueles que tentam impedir o desfecho no âmbito da Constituição. Não sei se há hoje os elementos de culpa, mas nada impede que eles surjam mais adiante. O relatório do ministro Augusto Nardes, do TCU, é bem firme quando afirma que houve pedaladas fiscais, e as evidências de que a campanha de Dilma recebeu dinheiro ilegal se acumulam. Se isso for comprovado, a lei está aí para ser cumprida. Cumprir a lei é respeitar a democracia.
Uma das saídas cogitadas para a crise seria a adoção do parlamentarismo. Como o senhor vê essa alternativa?
Sou parlamentarista, sempre defendi esse sistema e acho que no futuro é por onde devemos trafegar. Mas penso que essa discussão tem de ocorrer fora do contexto de uma crise aguda. O parlamentarismo, a meu ver, não é a solução neste instante, quando o Congresso vive um momento de fragilização.
O governo do PT tenta agora fazer o ajuste que negou que faria durante toda a campanha. O ajuste do PSDB, caso tivesse saído vitorioso, seria diferente?
O ajuste do PSDB teria uma dosagem bem mais fraca, mas produziria resultado mais rapidamente e com impacto muito maior. A retomada dos investimentos seria imediata. O ajuste do PSDB restauraria a credibilidade. Com a volta da confiança, tudo entra nos eixos. Um governo confiável poderia promover, em curtíssimo prazo, a redução da taxa de juros. Em boa medida, a disparada atual dos juros se deve à tentativa estabanada do Banco Central de restaurar a confiança. Enxergo o ministro da Fazenda cada vez mais isolado. O mais grave é ele não poder dizer em alto e bom som que as medidas do ajuste aprovadas até agora não funcionam por causa da herança maldita de sua própria chefe. Temos um ministro da Fazenda manietado.Fonte:Veja
Reformada com dinheiro de propina, casa de Dirceu tem ofurô e TV de 80 polegadas
Da casa original, só sobraram as paredes e o teto. O restante do imóvel de 420 metros quadrados, em um condomínio em Vinhedo, interior de São Paulo, foi posto abaixo. Em seis meses, operários pagos pelo delator Milton Pascowitch reformaram tudo ao gosto do dono do local, o hoje detento José Dirceu. Na suíte reservada ao proprietário, voltada para uma ampla varanda, construíram um ofurô. Na sala de reuniões, instalaram uma mesa de doze lugares e uma TV de 52 polegadas, para videoconferência. Um dos pontos altos da reforma foi a colocação, na sala, de uma tela de vidro de 80 polegadas que reflete as imagens da TV também do lado de quem está na cozinha. No andar de baixo do imóvel, os operários ergueram quatro suítes, com ar-condicionado e televisão, para os empregados - dois seguranças, um motorista e uma doméstica. O conforto dessas instalações virou assunto na região - vários candidatos a emprego passaram por lá para deixar o currículo.
O ex-ministro já tinha uma casa de dois andares no mesmo condomínio. A que Pascowitch reformou, vizinha desse imóvel, teria a função adicional de servir de escritório para o petista - daí a sala de reuniões e o equipamento de videoconferência. O custo total da reforma foi de 1,3 milhão de reais - e nem um centavo saiu do bolso do ex-chefe da Casa Civil.
O lobista Milton Pascowitch, que assinou acordo de delação premiada na Operação Lava-Jato, confessou aos investigadores que o dinheiro que custeou a reforma da casa de Dirceu veio de pagamento de propina feito pela Engevix, empreiteira que ele representava. Em troca desses valores, a Engevix foi contratada sem licitação pela Petrobras para executar obras no Polo de Cacimbas II, no Espírito Santo.
Dirceu pouco pôde aproveitar a casa reformada - as obras foram realizadas em 2012, ano do julgamento do mensalão. A tela de 80 polegadas, por exemplo, serviria para que assistisse aos jogos da Copa do Mundo de 2014 com amigos. Mas, condenado a sete anos e onze meses de prisão, ele passou o Mundial na cadeia. Fazia quase um ano que o ex-ministro cumpria pena em regime de prisão domiciliar em sua casa em Brasília. Há duas semanas, teve negado o pedido de autorização para passar o Dia dos Pais em Vinhedo. Mas, mesmo que tivesse sido concedido, o telão continuaria desligado, já que Dirceu está de novo na cadeia.Fonte:Veja
O ex-ministro já tinha uma casa de dois andares no mesmo condomínio. A que Pascowitch reformou, vizinha desse imóvel, teria a função adicional de servir de escritório para o petista - daí a sala de reuniões e o equipamento de videoconferência. O custo total da reforma foi de 1,3 milhão de reais - e nem um centavo saiu do bolso do ex-chefe da Casa Civil.
O lobista Milton Pascowitch, que assinou acordo de delação premiada na Operação Lava-Jato, confessou aos investigadores que o dinheiro que custeou a reforma da casa de Dirceu veio de pagamento de propina feito pela Engevix, empreiteira que ele representava. Em troca desses valores, a Engevix foi contratada sem licitação pela Petrobras para executar obras no Polo de Cacimbas II, no Espírito Santo.
Dirceu pouco pôde aproveitar a casa reformada - as obras foram realizadas em 2012, ano do julgamento do mensalão. A tela de 80 polegadas, por exemplo, serviria para que assistisse aos jogos da Copa do Mundo de 2014 com amigos. Mas, condenado a sete anos e onze meses de prisão, ele passou o Mundial na cadeia. Fazia quase um ano que o ex-ministro cumpria pena em regime de prisão domiciliar em sua casa em Brasília. Há duas semanas, teve negado o pedido de autorização para passar o Dia dos Pais em Vinhedo. Mas, mesmo que tivesse sido concedido, o telão continuaria desligado, já que Dirceu está de novo na cadeia.Fonte:Veja
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