Durante a semana finda, surgiu uma suposição, não confirmada, de que a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) concedendo mais 15 dias à presidente Dilma Rousseff para apresentar novas informações sobre erros encontrados em mais dois pontos das chamadas “pedaladas fiscais”, ocorrida no seu primeiro mandato, vinculava-se a um acerto com grupos de senadores, que se aproximaram do Palácio do Planalto sob o comando do presidente do Senado, Renan Calheiros. Um movimento que iria de encontro à postura do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, que rompera com a Rousseff após denúncia de um delator da Lava Jato segundo quem ele fora subornado com um valor em torno de US$ 5 milhões. O movimento da Câmara gerou uma crise política que se sobrepôs à crise econômica em que o país está imerso.
Para chegar às contas de Dilma, a Câmara dos Deputados apreciou as de três ex-presidentes, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Lula, ficando a dela para uma segunda rodada. Tratava-se, de acordo ainda com a suposição, que seria um movimento para evitar que a presidente não atravessasse este mês de agosto, sem que houvesse a apreciação das contas pelo TCU, de sorte que a Câmara pudesse abrir um caminho para o pedido de impeachment da mandatária, o que é contestado. O impeachment, de acordo com a Constituição, só poderia ser pedido a partir de problemas no mandato atual, e não em fatos ocorridos no período anterior.
Na noite de quinta-feira (13), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso, acertou um xeque-mate nas pretensões da Câmara, impondo uma derrota ao deputado Eduardo Cunha. A partir de uma liminar, sustentou que poderia anular as decisões das contas dos ex-presidentes, mas preferiu aceitá-las, negando a decisão que fatalmente ocorreria sobre as contas de Dilma. De acordo com a sua decisão, elas não poderão ser apreciadas unilateralmente pela Câmara dos Deputados, e sim pelo Congresso, com as duas casas reunidas. O presidente do Congresso é o senador Renan Calheiros, ora aliado de Dilma. Com isso, o ministro Barroso, baseado na Constituição, derrubou a pretensão de Cunha, imobilizando-o. Quem marcará a análise, e o tempo para isso, partirá de uma decisão exclusiva do presidente do Senado e não o de Eduardo Cunha.
Para a presidente Dilma Rousseff, além do gosto da derrota imposta ao adversário, que sempre fica, foi um alívio. Ela agora poderá enfrentar as manifestações marcadas para este domingo, continuar se entendendo com o Senado e esquecer o presidente da Câmara. Terá, assim, tempo para atravessar os desgostos deste mês que sempre foram marcante na história política brasileira.Fonte:Bahia Noticias
domingo, 16 de agosto de 2015
PT em alerta com citação de Lula na Lava Jato
Integrantes da cúpula petista ficaram em alerta com a divulgação da citação de conversa entre o ex-presidente Lula e o executivo da Odebrecht preso Alexandrino Alencar, em que Lula demonstra “preocupação com o BNDES”.
Apesar de não ter ilegalidade na conversa, o relatório da Polícia Federal demonstra uma forte intimidade entre Lula e o executivo da empreiteira. Os dois fizeram várias viagens ao exterior bancadas pela Odebrecht.
Outra coisa que preocupou integrantes do PT foi o fato de ter sido revelado que o Instituto Lula estava combinando uma resposta para os questionamentos sobre as viagens do ex-presidente patrocinadas por empreiteiras. A preocupação de Lula com o BNDES era relativa à possibilidade, na ocasião, de criação da CPI – o que acabou acontecendo só em agosto. Em junho, as assinaturas estavam sendo coletadas.Fonte:g1
Apesar de não ter ilegalidade na conversa, o relatório da Polícia Federal demonstra uma forte intimidade entre Lula e o executivo da empreiteira. Os dois fizeram várias viagens ao exterior bancadas pela Odebrecht.
Outra coisa que preocupou integrantes do PT foi o fato de ter sido revelado que o Instituto Lula estava combinando uma resposta para os questionamentos sobre as viagens do ex-presidente patrocinadas por empreiteiras. A preocupação de Lula com o BNDES era relativa à possibilidade, na ocasião, de criação da CPI – o que acabou acontecendo só em agosto. Em junho, as assinaturas estavam sendo coletadas.Fonte:g1
Polícia Militar divulga número de WhatsApp para denúncias
A Unidade de Missões Especiais do Comando de Policiamento da Região Leste (CPRL) criou um Disque Denúncia através de aplicativos de mensagens instantâneas WhatsApp e SMS.
Com o (75) 8136.3080, cidadão pode denunciar práticas criminosas e apontar prováveis suspeitos, em qualquer parte da cidade. O objetivo, segundo o Comando de Policiamento, é otimizar as ações da PM em Feira de Santana. O CPRL ressalta que a identidade das pessoas não será revelada.
Além do Disque Denúncia o (75) 8136.3080, disponibilizado para todos os bairros e distritos, outros números de WhatsApp foram divulgados por Companhias Independentes da Polícia Militar (CIPMs), para atender bairros específicos.
O (75) 9115.8002, divulgado pela 67ª CIPM atendem aos bairros e distritos: Tomba, Brasília, Olhos D’Água, Jardim Acácia, Pedra do Descanso, Mar da Tranquilidade, Fraternidade, CIS, Sítio Matias,Panorama, Feira VII, Muchila I e II, Feira X, Viveiros, Jussara, Irmã Dulce (antigo Vietnã), Eucalipto, Jomafa, Subaé, 35 BI, Serraria Brasil, Aviário e Parque Tamandari, Ipuaçu, Humildes, Limoeiro, Jussara, Cidade de Deus, Pela Porco e Alto das Pombas.
E o (75) 9709.6601, divulgado pela 66ª CIPM, para os bairros Cidade Nova, Papagaio, Parque Ipê, Vivenda das Árvores, Morada do Campo Limpo, João Paulo II, Centenário, Queimadinha, Campo do Gado Velho, Caseb, São João, Ponto Central, Estação Nova, Parque Getúlio Vargas, Capuchinhos, Santa Mônica, Rocinha, Mangabeira, Conceição I e II, Conjunto ACM, Conjunto Feira V, Parque Brasil, Santo Antônio dos Prazeres, SIM, Rosário, Lagoa Salgada. Distritos: Tiquaruçu, Matinha e Jaíba.Fonte:Acorda Cidade
Com o (75) 8136.3080, cidadão pode denunciar práticas criminosas e apontar prováveis suspeitos, em qualquer parte da cidade. O objetivo, segundo o Comando de Policiamento, é otimizar as ações da PM em Feira de Santana. O CPRL ressalta que a identidade das pessoas não será revelada.
Além do Disque Denúncia o (75) 8136.3080, disponibilizado para todos os bairros e distritos, outros números de WhatsApp foram divulgados por Companhias Independentes da Polícia Militar (CIPMs), para atender bairros específicos.
O (75) 9115.8002, divulgado pela 67ª CIPM atendem aos bairros e distritos: Tomba, Brasília, Olhos D’Água, Jardim Acácia, Pedra do Descanso, Mar da Tranquilidade, Fraternidade, CIS, Sítio Matias,Panorama, Feira VII, Muchila I e II, Feira X, Viveiros, Jussara, Irmã Dulce (antigo Vietnã), Eucalipto, Jomafa, Subaé, 35 BI, Serraria Brasil, Aviário e Parque Tamandari, Ipuaçu, Humildes, Limoeiro, Jussara, Cidade de Deus, Pela Porco e Alto das Pombas.
E o (75) 9709.6601, divulgado pela 66ª CIPM, para os bairros Cidade Nova, Papagaio, Parque Ipê, Vivenda das Árvores, Morada do Campo Limpo, João Paulo II, Centenário, Queimadinha, Campo do Gado Velho, Caseb, São João, Ponto Central, Estação Nova, Parque Getúlio Vargas, Capuchinhos, Santa Mônica, Rocinha, Mangabeira, Conceição I e II, Conjunto ACM, Conjunto Feira V, Parque Brasil, Santo Antônio dos Prazeres, SIM, Rosário, Lagoa Salgada. Distritos: Tiquaruçu, Matinha e Jaíba.Fonte:Acorda Cidade
Com a crise, dispara número de empresas caloteiras
O número de empresas brasileiras inadimplentes cresceu 11% em junho deste ano ante o mesmo mês do ano passado. Segundo levantamento feito pela consultoria Serasa Experian, obtido com exclusividade pelo site de VEJA, já são mais de 3,9 milhões de empresas endividadas - em junho de 2014, eram 3,5 milhões. Ao todo, o Brasil tem 7,9 milhões de empresas em funcionamento - portanto, quase metade (49%) está em situação de calote com ao menos um credor.
Especialistas apontam que o fenômeno é preocupante, sobretudo, porque o país passa por um período de desaceleração na atividade econômica e por um ciclo de aperto monetário. "A recessão econômica somada à taxa de juros é uma combinação fatal para as empresas", diz o economista do Serasa Experian, Luiz Rabi. Segundo ele, enquanto o ambiente recessivo impacta na queda da receita das empresas, os juros elevados ampliam as despesas. E, assim, elas caminham para a insolvência.
Com problemas para levantar caixa, as companhias tentam adiar o pagamentos de débitos. Se não conseguem postergar por muito tempo, tornam-se inadimplentes. Em casos extremos, decretam a falência e fecham as portas. Segundo Serasa Experian, os requerimentos de recuperação judicial bateram o recorde nos sete primeiros meses deste ano, com 627 ocorrências. o maior número desde 2006, quando entrou em vigor a nova Lei de Falências.
O estudo também traçou o perfil das empresas negativadas. A maioria pertence ao setor de comércio (44,1%), localiza-se na Região Sudeste (51,3%), atrasa o pagamento em cerca de 1 a 2 anos (20,6%), e tem pouco tempo de funcionamento. As mais jovens são as mais propensas a não conseguir cumprir os seus compromissos. Cerca de 40% das inadimplentes têm de 2 a 5 anos de operação. Depois, aparecem as com 6 a 10 anos de vida (21,8%), e de 10 a 15 anos (13%). "Isso mostra que empresas no Brasil ficam inadimplentes muito rapidamente. As mais recentes são mais suscetíveis", diz Rabi.
A principal consequência do aumento da inadimplência no meio corporativo é o encarecimento do crédito. "Quem fica inadimplente, não paga o credor, e normalmente esse credor é bancário. E esse custo é repassado para o sistema financeiro nas operações de crédito", afirma o economista. Mais criteriosos, os bancos, então, passam a restringir os empréstimos às grandes empresas. Segundo o Serasa, a participação de pequenas e médias companhias na carteira de crédito dos quatro maiores bancos do país (Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Caixa) foi de 34% no primeiro trimestre de 2015 - em 2011, esse mesmo indicador estava em 44%. "O problema é que 90% das empresas do Brasil são médias ou pequenas", constata.
Segundo o economista, esse fenômeno só retroalimenta o ciclo de recessão econômica - com a alta da inadimplência, os juros sobem, encarecendo o crédito e agravando a desaceleração, que, por sua vez, aumenta a inadimplência, e por aí vai a roda. "Isso precisa ser quebrado por algum fator exógeno, como a melhora no cenário inflacionário. É por isso que ainda não está claro quando o horizonte de recessão no Brasil vai terminar", conclui Rabin.Fonte:Veja
Especialistas apontam que o fenômeno é preocupante, sobretudo, porque o país passa por um período de desaceleração na atividade econômica e por um ciclo de aperto monetário. "A recessão econômica somada à taxa de juros é uma combinação fatal para as empresas", diz o economista do Serasa Experian, Luiz Rabi. Segundo ele, enquanto o ambiente recessivo impacta na queda da receita das empresas, os juros elevados ampliam as despesas. E, assim, elas caminham para a insolvência.
Com problemas para levantar caixa, as companhias tentam adiar o pagamentos de débitos. Se não conseguem postergar por muito tempo, tornam-se inadimplentes. Em casos extremos, decretam a falência e fecham as portas. Segundo Serasa Experian, os requerimentos de recuperação judicial bateram o recorde nos sete primeiros meses deste ano, com 627 ocorrências. o maior número desde 2006, quando entrou em vigor a nova Lei de Falências.
O estudo também traçou o perfil das empresas negativadas. A maioria pertence ao setor de comércio (44,1%), localiza-se na Região Sudeste (51,3%), atrasa o pagamento em cerca de 1 a 2 anos (20,6%), e tem pouco tempo de funcionamento. As mais jovens são as mais propensas a não conseguir cumprir os seus compromissos. Cerca de 40% das inadimplentes têm de 2 a 5 anos de operação. Depois, aparecem as com 6 a 10 anos de vida (21,8%), e de 10 a 15 anos (13%). "Isso mostra que empresas no Brasil ficam inadimplentes muito rapidamente. As mais recentes são mais suscetíveis", diz Rabi.
A principal consequência do aumento da inadimplência no meio corporativo é o encarecimento do crédito. "Quem fica inadimplente, não paga o credor, e normalmente esse credor é bancário. E esse custo é repassado para o sistema financeiro nas operações de crédito", afirma o economista. Mais criteriosos, os bancos, então, passam a restringir os empréstimos às grandes empresas. Segundo o Serasa, a participação de pequenas e médias companhias na carteira de crédito dos quatro maiores bancos do país (Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Caixa) foi de 34% no primeiro trimestre de 2015 - em 2011, esse mesmo indicador estava em 44%. "O problema é que 90% das empresas do Brasil são médias ou pequenas", constata.
Segundo o economista, esse fenômeno só retroalimenta o ciclo de recessão econômica - com a alta da inadimplência, os juros sobem, encarecendo o crédito e agravando a desaceleração, que, por sua vez, aumenta a inadimplência, e por aí vai a roda. "Isso precisa ser quebrado por algum fator exógeno, como a melhora no cenário inflacionário. É por isso que ainda não está claro quando o horizonte de recessão no Brasil vai terminar", conclui Rabin.Fonte:Veja
sábado, 15 de agosto de 2015
Cerveró revela que assinou contrato superfaturado para pagar dívidas da campanha de Lula
No início de 2007, a Petrobras experimentava uma inédita onda de prosperidade estimulada pelas reservas recém-descobertas do pré-sal. O segundo mandato de Lula estava no começo. Com a economia aquecida e o consumo em alta, a ordem era investir. A área internacional da companhia, sob o comando do diretor Nestor Cerveró, aportou bilhões de dólares na compra de navios-sonda que preparariam a Petrobras para a busca do ouro negro em águas profundas. Em março daquele ano, uma operação chamou atenção pela ousadia. Sem discussão prévia com os técnicos e sem licitação, a estatal comprou uma sonda sul-coreana por 616 milhões de dólares. E, ainda mais suspeito, escolheu a desconhecida construtora Schahin para operá-la, pagando mais 1,6 bilhão de dólares pelo serviço. Um negócio espetacular - apenas para a empresa que vendeu a sonda e para a construtora, que tinha escassa expertise no ramo. A Lava-Jato descobriu que, como todos os contratos, esse também não ficou imune ao pagamento de propina a diretores e políticos. O escândalo, entretanto, vai muito mais além.
Em delação premiada, o operador Julio Camargo, que representava a Samsung na transação do navio-sonda Vitória 10 000, confessou ter pago 25 milhões de dólares em propinas a diretores e intermediários, incluindo aí o próprio Cerveró. Com o esquema em torno da sonda revelado, faltava descobrir o papel da Schahin na operação. E é exatamente Nestor Cerveró, preso em Curitiba e agora negociando a sua delação premiada, quem revela a parte até aqui desconhecida da história. Em um dos capítulos do acordo que está prestes a assinar com o Ministério Público, o ex-diretor da área internacional conta que os contratos de compra e operação da sonda Vitória 10 000 foram direcionados à construtora Schahin com o propósito de saldar dívidas da campanha presidencial de Lula, em 2006. E, por envolver o caixa direto da reeleição do petista, a jogada foi coordenada diretamente pela alta cúpula da Petrobras.
Nos primeiros relatos em busca do acordo, Cerveró contou que o PT terminou 2006 com uma dívida de campanha de 60 milhões de reais com o Banco Schahin, pertencente ao mesmo grupo que administrava a construtora. Sem condições de quitar o débito pelas vias tradicionais, o partido usou os contratos da diretoria internacional para pagar a dívida da campanha. Então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli incumbiu pessoalmente Cerveró do caso. O ex-diretor recebeu ordens claras para direcionar o contrato bilionário da sonda à Schahin. Uma vez contratada pela Petrobras, a empreiteira descontou a dívida do PT da propina devida aos corruptos do petrolão. Para garantir o silêncio sobre o arranjo, a Schahin também pagou propina aos dirigentes da Petrobras envolvidos na transação. Os repasses foram acertados pelo executivo Fernando Schahin, filho do fundador do grupo, Milton Schahin, e um dos dirigentes da Schahin Petróleo e Gás. Fernando usou uma conta no banco suíço Julius Baer para transferir a propina destinada aos dirigentes da estatal para o banco Cramer, também na Suíça. O dinheiro chegou a Cerveró e aos gerentes da área Internacional Eduardo Musa e Carlos Roberto Martins, igualmente citados como beneficiários dos subornos.
Além de amortizar as dívidas da campanha de 2006, o contrato da sonda Vitória 10 000 serviu para encerrar outro assunto nebuloso envolvendo empréstimos do Banco Schahin e o PT. A história remonta ao assassinato do prefeito petista Celso Daniel, em Santo André, em 2002. Durante o julgamento do mensalão, ao pressentir que seria condenado à prisão pelo Supremo Tribunal Federal, Marcos Valério, o operador do esquema, tentou fechar um acordo de delação premiada com o Ministério Público. Em depoimento na Procuradoria-Geral da República, ele narrou a história que agora pode se confirmar no petrolão. Segundo Valério, o PT usou a Petrobras para pagar suborno a um empresário que ameaçava envolver Lula, Gilberto Carvalho e o mensaleiro preso José Dirceu na trama que resultou no assassinato de Celso Daniel.
Valério contou aos procuradores que se recusou a fazer a operação e que coube ao pecuarista José Carlos Bumlai, amigo pessoal de Lula, socorrer a cúpula petista. Segundo ele, Bumlai contraiu um empréstimo de 6 milhões de reais no Banco Schahin para comprar o silêncio do chantagista. Depois, usou sua influência na Petrobras para conseguir os contratos da sonda para a construtora. O próprio Milton Schahin admitiu ter emprestado 12 milhões de reais ao amigo de Lula. "O Bumlai pegou, sim, um empréstimo, como tantas outras pessoas. Mas eu não sou obrigado a saber para que o dinheiro foi usado", disse recentemente à revista Piauí.
Eivada de irregularidades, a contratação da Schahin tornou-se alvo de investigação da própria Petrobras. A auditoria da estatal concluiu que a escolha da Schahin se deu sem "processo competitivo" e ocorreu a partir de índices operacionais de desempenho artificialmente inflados para justificar a contratação. Os prejuízos causados pela transação em torno da Vitória 10 000 foram classificados pelos técnicos como "problemas políticos", que deveriam ser resolvidos pela cúpula da estatal. Não fosse pela Lava-Jato, a trama que envolve a campanha de Lula e os contratos na Petrobras permaneceria oculta nos orçamentos cifrados da estatal. A Schahin, que vira seu faturamento saltar de 133 milhões de dólares para 395 milhões de dólares durante os oito anos de governo Lula, seguiria faturando sem ser importunada.
O cerco, porém, está se fechando. Os números das contas usadas no pagamento de propinas no exterior e até detalhes das viagens de Fernando Schahin à Suíça já foram entregues pelos ex-dirigentes da Petrobras aos procuradores. Apesar dos claros sinais de fraude no processo, o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli defendeu a compra da sonda ao depor como testemunha de defesa de Cerveró na Justiça. Procurados, os advogados de Cerveró disseram que não poderiam se pronunciar sobre o andamento do acordo de delação com o Ministério Público. Os demais citados negaram envolvimento no caso. Ao falar da ordem para beneficiar a Schahin, Cerveró reproduziu a frase que teria ouvido de Gabrielli: "Veio um pedido do homem lá de cima. A sonda tem de ficar com a Schahin". E assim foi feito. Cerveró ainda não revelou quem era o tal "homem".Fonte:Veja
Em delação premiada, o operador Julio Camargo, que representava a Samsung na transação do navio-sonda Vitória 10 000, confessou ter pago 25 milhões de dólares em propinas a diretores e intermediários, incluindo aí o próprio Cerveró. Com o esquema em torno da sonda revelado, faltava descobrir o papel da Schahin na operação. E é exatamente Nestor Cerveró, preso em Curitiba e agora negociando a sua delação premiada, quem revela a parte até aqui desconhecida da história. Em um dos capítulos do acordo que está prestes a assinar com o Ministério Público, o ex-diretor da área internacional conta que os contratos de compra e operação da sonda Vitória 10 000 foram direcionados à construtora Schahin com o propósito de saldar dívidas da campanha presidencial de Lula, em 2006. E, por envolver o caixa direto da reeleição do petista, a jogada foi coordenada diretamente pela alta cúpula da Petrobras.
Nos primeiros relatos em busca do acordo, Cerveró contou que o PT terminou 2006 com uma dívida de campanha de 60 milhões de reais com o Banco Schahin, pertencente ao mesmo grupo que administrava a construtora. Sem condições de quitar o débito pelas vias tradicionais, o partido usou os contratos da diretoria internacional para pagar a dívida da campanha. Então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli incumbiu pessoalmente Cerveró do caso. O ex-diretor recebeu ordens claras para direcionar o contrato bilionário da sonda à Schahin. Uma vez contratada pela Petrobras, a empreiteira descontou a dívida do PT da propina devida aos corruptos do petrolão. Para garantir o silêncio sobre o arranjo, a Schahin também pagou propina aos dirigentes da Petrobras envolvidos na transação. Os repasses foram acertados pelo executivo Fernando Schahin, filho do fundador do grupo, Milton Schahin, e um dos dirigentes da Schahin Petróleo e Gás. Fernando usou uma conta no banco suíço Julius Baer para transferir a propina destinada aos dirigentes da estatal para o banco Cramer, também na Suíça. O dinheiro chegou a Cerveró e aos gerentes da área Internacional Eduardo Musa e Carlos Roberto Martins, igualmente citados como beneficiários dos subornos.
Além de amortizar as dívidas da campanha de 2006, o contrato da sonda Vitória 10 000 serviu para encerrar outro assunto nebuloso envolvendo empréstimos do Banco Schahin e o PT. A história remonta ao assassinato do prefeito petista Celso Daniel, em Santo André, em 2002. Durante o julgamento do mensalão, ao pressentir que seria condenado à prisão pelo Supremo Tribunal Federal, Marcos Valério, o operador do esquema, tentou fechar um acordo de delação premiada com o Ministério Público. Em depoimento na Procuradoria-Geral da República, ele narrou a história que agora pode se confirmar no petrolão. Segundo Valério, o PT usou a Petrobras para pagar suborno a um empresário que ameaçava envolver Lula, Gilberto Carvalho e o mensaleiro preso José Dirceu na trama que resultou no assassinato de Celso Daniel.
Valério contou aos procuradores que se recusou a fazer a operação e que coube ao pecuarista José Carlos Bumlai, amigo pessoal de Lula, socorrer a cúpula petista. Segundo ele, Bumlai contraiu um empréstimo de 6 milhões de reais no Banco Schahin para comprar o silêncio do chantagista. Depois, usou sua influência na Petrobras para conseguir os contratos da sonda para a construtora. O próprio Milton Schahin admitiu ter emprestado 12 milhões de reais ao amigo de Lula. "O Bumlai pegou, sim, um empréstimo, como tantas outras pessoas. Mas eu não sou obrigado a saber para que o dinheiro foi usado", disse recentemente à revista Piauí.
Eivada de irregularidades, a contratação da Schahin tornou-se alvo de investigação da própria Petrobras. A auditoria da estatal concluiu que a escolha da Schahin se deu sem "processo competitivo" e ocorreu a partir de índices operacionais de desempenho artificialmente inflados para justificar a contratação. Os prejuízos causados pela transação em torno da Vitória 10 000 foram classificados pelos técnicos como "problemas políticos", que deveriam ser resolvidos pela cúpula da estatal. Não fosse pela Lava-Jato, a trama que envolve a campanha de Lula e os contratos na Petrobras permaneceria oculta nos orçamentos cifrados da estatal. A Schahin, que vira seu faturamento saltar de 133 milhões de dólares para 395 milhões de dólares durante os oito anos de governo Lula, seguiria faturando sem ser importunada.
O cerco, porém, está se fechando. Os números das contas usadas no pagamento de propinas no exterior e até detalhes das viagens de Fernando Schahin à Suíça já foram entregues pelos ex-dirigentes da Petrobras aos procuradores. Apesar dos claros sinais de fraude no processo, o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli defendeu a compra da sonda ao depor como testemunha de defesa de Cerveró na Justiça. Procurados, os advogados de Cerveró disseram que não poderiam se pronunciar sobre o andamento do acordo de delação com o Ministério Público. Os demais citados negaram envolvimento no caso. Ao falar da ordem para beneficiar a Schahin, Cerveró reproduziu a frase que teria ouvido de Gabrielli: "Veio um pedido do homem lá de cima. A sonda tem de ficar com a Schahin". E assim foi feito. Cerveró ainda não revelou quem era o tal "homem".Fonte:Veja
O negócio milionário de Lula:Relatório de órgão de fiscalização do governo mostra que a empresa de Lula faturou 27 milhões de reais
Para um presidente da República de qualquer país, é enaltecedor poder contar que teve origem humilde. O americano Lyndon Johnson mostrava a jornalistas um casebre no Texas onde, falsamente, dizia ter nascido. A ideia era forçar um paralelo com a história, verdadeira, de Abraham Lincoln, que ganhou a vida como lenhador no Kentucky.
Lula teve origem humilde em Garanhuns, no interior de Pernambuco, e se enalteceu com isso. Como Johnson e Lincoln, Lula veio do povo e nunca mais voltou. É natural que seja assim. Como é natural que ex-presidentes reforcem seu orçamento com dinheiro ganho dando palestras pagas pelo mundo. Fernando Henrique Cardoso faz isso com frequência. O ex-presidente americano Bill Clinton, um campeão da modalidade, ganhou centenas de milhões de dólares desde que deixou a Casa Branca, em 2001. Lula, por seu turno, abriu uma empresa para gerenciar suas palestras, a LILS, iniciais de Luiz Inácio Lula da Silva, que arrecadou em quatro anos 27 milhões de reais. Isso se tornou relevante apenas porque 10 milhões dos 27 milhões arrecadados pela LILS tiveram como origem empresas que estão sendo investigadas por corrupção na Operação Lava-Jato.
Na semana passada, a relação íntima de Lula com uma dessas empresas, a empreiteira Odebrecht, ficou novamente em evidência pela divulgação de um diálogo entre ele e um executivo gravado legalmente por investigadores da Lava-Jato. O alvo do grampo feito em 15 de junho deste ano era Alexandrino Alencar, da Odebrecht, que está preso em Curitiba. Alexandrino e Lula falam ao telefone sobre as repercussões da defesa que o herdeiro e presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, também preso, havia feito das obras no exterior tocadas com dinheiro do BNDES. Os investigadores da Polícia Federal reproduzem os diálogos e anotam que o interesse deles está em constituir mais uma evidência da "considerável relação" de Alexandrino com o Instituto Lula.
Fora do contexto da Lava-Jato, esse diálogo não teria nenhuma relevância especial. Como também não teria a movimentação financeira da LILS. De abril de 2011 até maio deste ano, a empresa de palestras de Lula, entre créditos e débitos, teve uma movimentação de 52 milhões de reais. Na conta-corrente que começa com o número 13 (referência ao número do PT), a empresa recebeu 27 milhões, provenientes de companhias de diferentes ramos de atividade. Encabeçam a lista a Odebrecht, a Andrade Gutierrez, a OAS e a Camargo Corrêa, todas elas empreiteiras investigadas por participação no esquema de corrupção da Petrobras.
Essas transações foram compiladas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda. O Coaf trabalha com informações do sistema financeiro e seus técnicos conseguem identificar movimentações bancárias atípicas, entre elas saques e depósitos vultosos que podem vir a ser do interesse dos órgãos de investigação. Neste ano, os analistas do Coaf fizeram cerca de 2 300 relatórios que foram encaminhados à Polícia Federal, à Receita Federal e ao Ministério Público. O relatório sobre a LILS classifica a movimentação financeira da empresa de Lula como incompatível com o faturamento. Os analistas afirmam no documento que "aproximadamente 30%" dos valores recebidos pela empresa de palestras do ex-presidente foram provenientes das empreiteiras envolvidas no escândalo do petrolão.
O documento, ao qual VEJA teve acesso, está em poder dos investigadores da Operação Lava-Jato. Da mesma forma que a conversa do ex-presidente com Alexandrino Alencar foi parar em um grampo da Polícia Federal, as movimentações bancárias da LILS entraram no radar das autoridades porque parte dos créditos teve origem em empresas investigadas por corrupção. Diz o relatório do Coaf: "Dos créditos recebidos na citada conta, R$ 9 851 582,93 foram depositados por empreiteiras envolvidas no esquema criminoso investigado pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava-Jato". Seis das maiores empreiteiras do petrolão aparecem como depositantes na conta da empresa de Lula.
O ex-presidente tem uma longa folha de serviços prestados às empreiteiras que agora aparecem como contratantes de seus serviços privados. Com a Odebrecht e a Camargo Corrêa, por exemplo, ele viajava pela América Latina e pela África em busca de novas frentes de negócios junto aos governos locais. Outro ponto em comum que sobressai da lista de pagadores da empresa do petista é o fato de que muitas das empresas que recorreram a seus serviços foram aquinhoadas durante seu governo com contratos e financiamentos concedidos por bancos públicos.
Uma delas, o estaleiro Quip, pagou a Lula 378 209 reais por uma "palestra motivacional". Criada com o objetivo de construir plataformas de petróleo para a Petrobras, a empresa nasceu de uma sociedade entre Queiroz Galvão, UTC, Iesa e Camargo Corrêa - todas elas investigadas na Lava-Jato. No poder, Lula foi o principal patrocinador do projeto, que recebeu incentivos do governo. Em maio de 2013, ele falou para 5 000 operários durante 29 minutos. Ganhou 13 000 reais por minuto.Fonte:Veja
Lula teve origem humilde em Garanhuns, no interior de Pernambuco, e se enalteceu com isso. Como Johnson e Lincoln, Lula veio do povo e nunca mais voltou. É natural que seja assim. Como é natural que ex-presidentes reforcem seu orçamento com dinheiro ganho dando palestras pagas pelo mundo. Fernando Henrique Cardoso faz isso com frequência. O ex-presidente americano Bill Clinton, um campeão da modalidade, ganhou centenas de milhões de dólares desde que deixou a Casa Branca, em 2001. Lula, por seu turno, abriu uma empresa para gerenciar suas palestras, a LILS, iniciais de Luiz Inácio Lula da Silva, que arrecadou em quatro anos 27 milhões de reais. Isso se tornou relevante apenas porque 10 milhões dos 27 milhões arrecadados pela LILS tiveram como origem empresas que estão sendo investigadas por corrupção na Operação Lava-Jato.
Na semana passada, a relação íntima de Lula com uma dessas empresas, a empreiteira Odebrecht, ficou novamente em evidência pela divulgação de um diálogo entre ele e um executivo gravado legalmente por investigadores da Lava-Jato. O alvo do grampo feito em 15 de junho deste ano era Alexandrino Alencar, da Odebrecht, que está preso em Curitiba. Alexandrino e Lula falam ao telefone sobre as repercussões da defesa que o herdeiro e presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, também preso, havia feito das obras no exterior tocadas com dinheiro do BNDES. Os investigadores da Polícia Federal reproduzem os diálogos e anotam que o interesse deles está em constituir mais uma evidência da "considerável relação" de Alexandrino com o Instituto Lula.
Fora do contexto da Lava-Jato, esse diálogo não teria nenhuma relevância especial. Como também não teria a movimentação financeira da LILS. De abril de 2011 até maio deste ano, a empresa de palestras de Lula, entre créditos e débitos, teve uma movimentação de 52 milhões de reais. Na conta-corrente que começa com o número 13 (referência ao número do PT), a empresa recebeu 27 milhões, provenientes de companhias de diferentes ramos de atividade. Encabeçam a lista a Odebrecht, a Andrade Gutierrez, a OAS e a Camargo Corrêa, todas elas empreiteiras investigadas por participação no esquema de corrupção da Petrobras.
Essas transações foram compiladas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda. O Coaf trabalha com informações do sistema financeiro e seus técnicos conseguem identificar movimentações bancárias atípicas, entre elas saques e depósitos vultosos que podem vir a ser do interesse dos órgãos de investigação. Neste ano, os analistas do Coaf fizeram cerca de 2 300 relatórios que foram encaminhados à Polícia Federal, à Receita Federal e ao Ministério Público. O relatório sobre a LILS classifica a movimentação financeira da empresa de Lula como incompatível com o faturamento. Os analistas afirmam no documento que "aproximadamente 30%" dos valores recebidos pela empresa de palestras do ex-presidente foram provenientes das empreiteiras envolvidas no escândalo do petrolão.
O documento, ao qual VEJA teve acesso, está em poder dos investigadores da Operação Lava-Jato. Da mesma forma que a conversa do ex-presidente com Alexandrino Alencar foi parar em um grampo da Polícia Federal, as movimentações bancárias da LILS entraram no radar das autoridades porque parte dos créditos teve origem em empresas investigadas por corrupção. Diz o relatório do Coaf: "Dos créditos recebidos na citada conta, R$ 9 851 582,93 foram depositados por empreiteiras envolvidas no esquema criminoso investigado pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava-Jato". Seis das maiores empreiteiras do petrolão aparecem como depositantes na conta da empresa de Lula.
O ex-presidente tem uma longa folha de serviços prestados às empreiteiras que agora aparecem como contratantes de seus serviços privados. Com a Odebrecht e a Camargo Corrêa, por exemplo, ele viajava pela América Latina e pela África em busca de novas frentes de negócios junto aos governos locais. Outro ponto em comum que sobressai da lista de pagadores da empresa do petista é o fato de que muitas das empresas que recorreram a seus serviços foram aquinhoadas durante seu governo com contratos e financiamentos concedidos por bancos públicos.
Uma delas, o estaleiro Quip, pagou a Lula 378 209 reais por uma "palestra motivacional". Criada com o objetivo de construir plataformas de petróleo para a Petrobras, a empresa nasceu de uma sociedade entre Queiroz Galvão, UTC, Iesa e Camargo Corrêa - todas elas investigadas na Lava-Jato. No poder, Lula foi o principal patrocinador do projeto, que recebeu incentivos do governo. Em maio de 2013, ele falou para 5 000 operários durante 29 minutos. Ganhou 13 000 reais por minuto.Fonte:Veja
Justiça do Trabalho determina que Planserv estenda atendimento a familiares da CAR
A Justiça do Trabalho da Bahia, em liminar, determinou que os familiares dos funcionários da Companhia de Desenvolvimento e Ação Social (CAR), como pais e irmãos, poderão ser atendidos por clínicas e hospitais conveniadas ao Planserv.
De acordo com o advogado Otávio Pires, representante dos interesses dos funcionários da CAR, "esse direito vinha sendo desrespeitado pelo Planserv, invocando legislação própria, entretanto, a Justiça do Trabalho acolheu o pedido dos funcionários, assegurado em Acordo Coletivo que garante tal benefício para os empregados e familiares das Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista e Fundações Estatais".
Na ação, os funcionários reclamam que, desde 1994, era permitido que os familiares dos funcionários fossem atendidos pelo Previna. Em 2008, um acordo coletivo garantiu a manutenção do atendimento médico aos agregados com grau de parentesco. Entre novembro de 2008 e maio de 2015, a CAR manteve um contrato de prestação de serviços com a Promédica. Entretanto, salientam que o decreto 15.738/2014 ampliou os direitos do plano de saúde da Planserv aos empregados de empresas públicas, sociedade de economia mista e fundações estatais, e que, com o encerramento do contrato com a Promédica, os familiares agregados perderam o direito de serem assistidos.
Na decisão, a juíza Verônica França Costa, da 19ª Vara do Trabalho de Salvador, considerou os agregados beneficiados são pessoas idosas cuja média de idade é acima dos 80 anos e que “negá-los o benefício em comento seria negar o acesso à saúde, direito social fundamental” previsto na Constituição Federal.
Ainda considerou que a omissão do Planserv vai de encontro ao próprio decreto, que garante o direito a assistência do plano aos dependentes e agregados, desde que seja requerido o benefício. Em caso de descumprimento da decisão, será aplicada uma multa de R$ 500.Fonte:Bahia Noticias
De acordo com o advogado Otávio Pires, representante dos interesses dos funcionários da CAR, "esse direito vinha sendo desrespeitado pelo Planserv, invocando legislação própria, entretanto, a Justiça do Trabalho acolheu o pedido dos funcionários, assegurado em Acordo Coletivo que garante tal benefício para os empregados e familiares das Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista e Fundações Estatais".
Na ação, os funcionários reclamam que, desde 1994, era permitido que os familiares dos funcionários fossem atendidos pelo Previna. Em 2008, um acordo coletivo garantiu a manutenção do atendimento médico aos agregados com grau de parentesco. Entre novembro de 2008 e maio de 2015, a CAR manteve um contrato de prestação de serviços com a Promédica. Entretanto, salientam que o decreto 15.738/2014 ampliou os direitos do plano de saúde da Planserv aos empregados de empresas públicas, sociedade de economia mista e fundações estatais, e que, com o encerramento do contrato com a Promédica, os familiares agregados perderam o direito de serem assistidos.
Na decisão, a juíza Verônica França Costa, da 19ª Vara do Trabalho de Salvador, considerou os agregados beneficiados são pessoas idosas cuja média de idade é acima dos 80 anos e que “negá-los o benefício em comento seria negar o acesso à saúde, direito social fundamental” previsto na Constituição Federal.
Ainda considerou que a omissão do Planserv vai de encontro ao próprio decreto, que garante o direito a assistência do plano aos dependentes e agregados, desde que seja requerido o benefício. Em caso de descumprimento da decisão, será aplicada uma multa de R$ 500.Fonte:Bahia Noticias
O dia em que um disco voador deixou população de Serrinha temerosa de uma ocupação dos marcianos
Boquinha da noite, fumava um Dom Cardin - charuto dos melhores - deitado na rede do alpendre do nosso sítio, quando Ester entra esbaforida na casa, sequer tinha conseguido estacionar corretamenrte a sua Bis no passeio, e tropeçou no batente ralando o punho e o braço esquerdo numa queda com pernas para o alto, dizendo que os 'ETs' estavam chegando em Serrinha, ao que tudo indicava marcianos, e eu quase caio da rede pra socorrer a esposa temendo que ela tivesse um infarto.
- Calma mulher, segurei-a pelo braço dando uma sacudidela, e foi nesse momento que o 'disco voador' sobrevoou nossa toca e um luz intensa cegou nossos olhos vindo lá do céu e era uma zoada infernal sobre nossas cabeças que, mal deu tempo de calçar as botas e procurar minha lazarina com o fito de nos defender do pássaro voador e seus alienígenas, quando ele mudou de rota e se afastou em direção ao Estádio Marianão.
Que foi de arrepiar isso não tenham dúvidas e pela primeira vez na vida, depois de tantos anos ouvindo falar em marcianos, em gente de outro planeta, tive medo de ser levado para Marte ou até mesmo Plutão, quiçá para outro luar mais distante, deixando minha querida Serra de lado, minhas vaquinhas, meu milho verde que tá florando, meus amigos lá do Boteco do Teco, meus correligionários, meu povo querido, a pró Eru, o compadre Soté que corta meu cabelo há anos, dona Luciana de Sêo Eliseu, os papos com Sêo Edmundo Bacelar, a cerveja sempre gelada do Telebahia, o Natal na casa de Vovó Queiroz, exames com Saul Boliviano e tanta gente boa que tem por aqui.
O coração de Ester batia mais forte do que o motor da antiga usina de luz. Corri na cozinha para lhe dar uma água com açúcar, a essa altura o celular da esposa já repleto de mensagens de suas amigas no seu 'zapzap', que parecia um curió cantador, todas preocupadas com suas vidas, temendo um sequestro, sua irmã uma das mais aflitas dizendo que o disco voador quase arranca o teto de sua residência, outra comentando que fizera xixi nas 'caçolas' de tanto medo, uma coisa do outro mundo numa vista na Serra.
Nesta noite, foi um Deus nos acuda pra Ester dormir. Teve uma insônia dos pecados e viu assombrações por todo nosso quarto a ponto de lhe dar um calmante para dormir, acho que lá pelas 3 da manhã.
No outro dia de manhã passei, como faço sempre, na Padaria Baluarte pra comprar uns pães e a conversa no pé-do-balcão era sobre o disco voador. Uma senhora que se chama Cordélia - acho que o nome dela é esse - ainda estava muito assustada e disse que trancara sua casa como no tempo de Lampião colocando umas panelas de aluminio atrás da porta para que, no caso de alguma invasão fosse alertada a tempo.
O crente dono da Padaria falava em castigo divino: - Isso é um aviso contra a devassidão que se vê nas ruas da Serrinha, asseverava.
Um outra cliente, dona Dil dos Paes, se benzia toda dizendo que não era nada disso e sim o uso das novas tecnologias pelos marcianos o que fazia com que eles tivessem vindo a terra com mais frequência.
O certo é que o crente recitou uns três versículos do deuteronômico quinto livro do velho testamento contra os ifiéis.
De volta pra casa, quando passei na Barbearia de Soté a conversa era a mesma; na banca de Mirinha das Verduras, uma roda de senhoras discutia o assunto; no Mercado, em Ancelmo da Farinha, mesmo fato.
Diante da tanta repercussão, convoquei nosso Conselho Politico para um encontro no Buteco do Teco, no horário da noite, este composto por Teco, o 'boutequier', Alírio Vermelho, o empresário; Tolentino Caneco, o homem das leis; o edil Reisinho e o 'chef de barbacoa' Pinguinha.
E assim foi feito, abrindo a sessão com doses para São Nicodemus, santo do dia, e franqueada a palavra Alírio disse que, em sendo originário do Cantinho, não via nada demais na presença de um disco voador na Serra, pois, em tempos idos, garantia que por volta de 1929 ou foi 193O, uns marcianos levaram um casal de crioulos lá da Barrocas e só devolveram dois anos depois, com a diferença de quem voltaram gasos.
- Daí, meus amigos conselheiros, existe aquela comunidade de galegos na Barrocas, isso quando ainda era distrito de Serrinha.
- Vou está inventando coisa - rebateu Tolentino - obtemperando que os galegos seriam descendentes de um parente de Mauricio de Nassau, o qual veio do Recife ainda na época do Império, para ajudar na construção da estrada de ferro.
- Alirio rebateu dizendo que tinha provas, que os pretos que foram para Marte e depois voltaram para Barrocas eram conhecidos, e que não era de invetar lorotas e estava tudo documentado com fotos que foram enviadas a Nasa e ela não divulga temendo um pânico na população.
Pinguinha interveio na conversa e comentou que Alirio tinha razão, pois, namorara com uma galega da Barrocas e ela não falava coisa com coisa, ou falava uma outra lingua que "eu nada entendia".
- Você não entendia porque não tem instrução - entrou no debate o edil Reizinho - advertindo que se o Conselho acreditasse nessa conversa de marcianos teria que acreditar que o homem foi a Lua.
- E não foi! - inquiriu Teco lembrando que, na época o prefeito de Serrinha era Carlos Motas e este decretou feriado municipal diante de tal feito para que a população da Serra acompanhasse a missaão especial.
- Quá-quá-quá - sorriu Pinguiunha imitando um pato - e destacando que, naquela época, Serrinha só tinhas dois aparelhos de TV, uma na casa do padre e outra na do juiz, e ninguém viu foi nada.
- Não viu, mas ouviu a narrativa feito por Paulo Teiú pelo Serviço de Alto Falante Urubixaba - lembrou Tolentino.
Eu fiquei calado astuciando tudo para dar minha opinião no final do encontro uma vez que presido o Conselho, quando Teco recebeu um telefonema e dirimiu todas as dúvidas sobre o disco voador.
- Pronto acaba de me ligar meu filho que trabalha na Prefeitura dizendo que deu agora na Rádio Continental, no programa de Ferraz, que o disco voador visto na noite de ontem, na Serra, foi um helicóptero do GRAER, da PM, que está na região do Sisal atuando na Operação Guardião, para proteger os cidadãos.
- Que alívio - ponderei com minha intermediação - acudindo que precisávamos confirmar a informação com o Ferraz, uma vez que já havia mobilizando nossa tropa de defesa da city sob o comando do cabo Tadeu e da catingueira Débora das Mangabas para enfrentar uma eventual invasão dos marcianos.
Então liguei para o radialista, o qual, de viva voz passou a informação ao nosso Conselho, afirmando, inclusive, que o major PM Reinaldo, comandante do GRAER havia dado uma entrevista na rádio acalmando a populaçáo da Serra.
Pinguinha quis saber detalhes, mas, aí a ligação no viva voz caiu.
Nisso, destampou lá no Morro do Fundo uma lua imensa, a lua azul, uma maravilha da natureza e não saberia dizer se Pinguinha já tinha tomado umas além da conta, ele, trêmulo, olhando pro céu e gritando:
- Vamos nos proteger que uma nave saiu da lua agora em nossa direção.
- Aquilo lá que você tá vendo - segurei Pinguinha para ele se acalmar - é o cavalo de São Jorge e o dragão sendo lancetado e até chegar aqui a gente já secou todas essas garrafas do Buteco do Teco.
- Se esse santo fosse mais inteligente usava a mula do finado João Devoto e chegava aqui rápido a tempo da gente tomar uma - finalizou Pinguinha com sua filosofia popular.Fonte:Bahia Já(Texto-Tasso Franco)
Xerife Woody vai cair de paixão em 'Toy Story 4'
John Lasseter, diretor criativo da Disney, disse, nesta sexta, que o xerife Woody irá se apaixonar em Toy Story 4. "Será uma história de amor entre o Woody e Bo Peep", revelou ele em entrevista ao canal americano CNBC durante o D23 Expo, evento da Disney que ocorre em Anaheim, Califórnia (EUA). Lasseter comandou os dois primeiros longas da franquia, que já arrecadou 1,9 bilhão de dólares em bilheteria ao redor do mundo.
Um dos fundadores da Pixar, empresa comprada pela Disney em 2006, Lasseter também falou sobre as continuações de Procurando Nemo (2003) e de Os Incríveis (2004) com os mesmos diretores dos originais: "Andrew Stanton, que escreveu e dirigiu Procurando Nemo, está de volta em Procurando Dory, assim como Brad Bird retorna para a sequência de Os Incríveis".
"Nós, da Pixar e da Disney, apenas fazemos continuações se criarmos uma história tão boa quanto a original ou melhor do que ela. É a nossa regra. Não fazemos as coisas só para ganhar dinheiro", respondeu Lasseter ao ser perguntado se sequências não eram do agrado da Disney. A resposta, vale dizer, reprisa o que já se tornou um mantra na Pixar. Não à toa, o estúdio passou anos sem lançar um longa original.
O executivo ainda elogiou o fato de que este ano será marcado por dois longas originais da companhia: Divertida Mente, que chegou aos cinemas brasileiros em junho, e O Bom Dinossauro, previsto para novembro nos Estados Unidos e, no Brasil, para janeiro de 2016.
Um dos fundadores da Pixar, empresa comprada pela Disney em 2006, Lasseter também falou sobre as continuações de Procurando Nemo (2003) e de Os Incríveis (2004) com os mesmos diretores dos originais: "Andrew Stanton, que escreveu e dirigiu Procurando Nemo, está de volta em Procurando Dory, assim como Brad Bird retorna para a sequência de Os Incríveis".
"Nós, da Pixar e da Disney, apenas fazemos continuações se criarmos uma história tão boa quanto a original ou melhor do que ela. É a nossa regra. Não fazemos as coisas só para ganhar dinheiro", respondeu Lasseter ao ser perguntado se sequências não eram do agrado da Disney. A resposta, vale dizer, reprisa o que já se tornou um mantra na Pixar. Não à toa, o estúdio passou anos sem lançar um longa original.
O executivo ainda elogiou o fato de que este ano será marcado por dois longas originais da companhia: Divertida Mente, que chegou aos cinemas brasileiros em junho, e O Bom Dinossauro, previsto para novembro nos Estados Unidos e, no Brasil, para janeiro de 2016.
O povo na rua e a dinâmica da crise: Dilma não terá paz, pouco importa o número de manifestantes
Quantas pessoas vão à manifestação de protesto neste domingo? Cinquenta mil? Cem mil? Dois milhões? Querem saber? Para a dinâmica da crise, isso só teria importância se muitos milhões, muitos mesmo!, acima de qualquer expectativa, tomassem as ruas.
É claro que um protesto à altura daquele do dia 15 de março já deixará o governo de sobressalto, ainda mais desorientado e, pois, suscetível ao erro. Se, na contabilidade geral, houver, sei lá, 100 mil pessoas nas ruas, o que é gente pra diabo, os palacianos e seus acólitos na imprensa gritarão: “Mico!”. Talvez os próprios promotores do evento venham a ficar um tanto acabrunhados se assim for. E, no entanto…
E, no entanto, que diferença o eventual mico efetivamente faria para Dilma Rousseff? Ninguém deixará de achar o governo ruim/péssimo, migrando para o grupo do “regular” ou do “bom/ótimo”, porque os protestos terão reunido 100 mil pessoas em vez de 3 milhões. Não há voto de confiança ou avaliação generosa que resista a menos dinheiro no bolso, preços em disparada, economia acabrunhada, futuro incerto, pessimismo.
Os próprios jornalistas, que cometem o pecado de circular demais no meio político e de menos nas ruas, correm o risco de fazer avaliações apressadas. Um balanço ligeiro desta semana, a se considerar só o ambiente da corte, tenderá a concluir que Dilma já superou o pior da crise. Segundo essa hipótese, a semana anterior teria sido o fundo do poço, e esta que termina, o ponto de inflexão. De fato, importantes costuras foram feitas entre palacianos e cortesãos, mas isso conta muito pouco. Dilma não tem de se segurar no cargo até 31 de agosto de 2015, mas ate 31 de dezembro de 2018.
Até que a economia melhore para as pessoas, não para os indicadores que medem tendências, ainda será preciso piorar bastante. Se o Palácio conseguiu ou não isolar Eduardo Cunha; se o deputado está mais poderoso ou menos; se o senador Renan Calheiros passou a ser o homem da “estabilidade” em Brasília… Convenham: que diferença isso faz para os brasileiros que não vivem de descrever os humores dos políticos de Brasília?
Há mais: a cada enxadada que dá a Operação Lava Jato, surge um punhado de minhocas reais, potencialmente reais ou virtuais, pouco importa. A engrenagem hoje envolvida na investigação e nos vazamentos tomou gosto pela coisa. Já se abriram duas variáveis independentes na operação, que remetem para o Ministério do Planejamento e para o setor elétrico. A artilharia se volta agora para os estádios da Copa do Mundo, terreno fértil para escavar frustrações e humilhações.
Na superfície desse terreno, está aquele sentimento que varreu o país em 2013 e 2014, que contrastava a ruindade dos serviços públicos oferecidos pelo estado com a suntuosidade dos estádios, o que transformou o tal “Padrão Fifa”, antes uma referência de qualidade, em reivindicação situada entre a política e a ironia. E a ironia suprema, depois que estourou o escândalo da Fifa, foi saber que, de algum modo e em certa medida, sempre estivemos no Padrão Fifa — no caso, o da roubalheira.
Nas profundezas desse terreno minado pela indignação, ainda está a humilhação daqueles 7 a 1 para a Alemanha, a indicar que fomos roubados para nada. A força-tarefa da Lava-Jato, qualquer observador arguto já percebeu, tem um atilado senso de marketing. E pouco importará saber o percentual de dinheiro público e de dinheiro privado que financiou os elefantes brancos. Isso não acaba tão cedo.
Para arremate dos males, os que recomendam a Dilma correção de rumo procuram empurrá-la justamente para o modelo que se transformou na usina das crises. Não era mágica que sustentava aquele modelo, em si insustentável, mas o ciclo que se encerrou dos preços estratosféricos das commodities. O resto foi só gestão porca de uma janela que o mundo nos abriu. O PT se encarregou de transformar o que poderia ter sido o planejamento do futuro em alguns fogões, algumas geladeiras, cocô de curto prazo e votos.
Em entrevista à Folha neste sábado, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) sintetiza: “Ou o governo muda, ou o povo muda o governo”. E ele está se referindo justamente à economia. Mas mudar precisamente o quê? Na próxima cochilada que der nas contas públicas, o país pode ser rebaixado pelas agências de classificação de risco — e aí haverá gente com saudade do tempo em que o símbolo do mal era o FMI…
Querem saber? As pessoas sensatas deveriam torcer para que, neste domingo, houvesse nas ruas muitos e muitos milhões, um troço realmente acachapante, a indicar para Dilma que não dá mais. Isso também poderia evidenciar aos políticos que é chegada a hora. Creio na robustez do movimento, sim, mas não nessa monumentalidade.
E a pior coisa que poderia acontecer seria o insucesso do protesto. A presidente não teria o que fazer com ele. Seria um indicador não de otimismo, mas de desalento e de descrença, o que costuma anteceder decisões coletivas desastradas.
Não há como o povo na rua, neste domingo, ser o problema. Ele só pode ser a solução. É a continuidade do governo que nos lança no escuro, não a sua interrupção.
Assim, meus caros, bom protesto!
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
É claro que um protesto à altura daquele do dia 15 de março já deixará o governo de sobressalto, ainda mais desorientado e, pois, suscetível ao erro. Se, na contabilidade geral, houver, sei lá, 100 mil pessoas nas ruas, o que é gente pra diabo, os palacianos e seus acólitos na imprensa gritarão: “Mico!”. Talvez os próprios promotores do evento venham a ficar um tanto acabrunhados se assim for. E, no entanto…
E, no entanto, que diferença o eventual mico efetivamente faria para Dilma Rousseff? Ninguém deixará de achar o governo ruim/péssimo, migrando para o grupo do “regular” ou do “bom/ótimo”, porque os protestos terão reunido 100 mil pessoas em vez de 3 milhões. Não há voto de confiança ou avaliação generosa que resista a menos dinheiro no bolso, preços em disparada, economia acabrunhada, futuro incerto, pessimismo.
Os próprios jornalistas, que cometem o pecado de circular demais no meio político e de menos nas ruas, correm o risco de fazer avaliações apressadas. Um balanço ligeiro desta semana, a se considerar só o ambiente da corte, tenderá a concluir que Dilma já superou o pior da crise. Segundo essa hipótese, a semana anterior teria sido o fundo do poço, e esta que termina, o ponto de inflexão. De fato, importantes costuras foram feitas entre palacianos e cortesãos, mas isso conta muito pouco. Dilma não tem de se segurar no cargo até 31 de agosto de 2015, mas ate 31 de dezembro de 2018.
Até que a economia melhore para as pessoas, não para os indicadores que medem tendências, ainda será preciso piorar bastante. Se o Palácio conseguiu ou não isolar Eduardo Cunha; se o deputado está mais poderoso ou menos; se o senador Renan Calheiros passou a ser o homem da “estabilidade” em Brasília… Convenham: que diferença isso faz para os brasileiros que não vivem de descrever os humores dos políticos de Brasília?
Há mais: a cada enxadada que dá a Operação Lava Jato, surge um punhado de minhocas reais, potencialmente reais ou virtuais, pouco importa. A engrenagem hoje envolvida na investigação e nos vazamentos tomou gosto pela coisa. Já se abriram duas variáveis independentes na operação, que remetem para o Ministério do Planejamento e para o setor elétrico. A artilharia se volta agora para os estádios da Copa do Mundo, terreno fértil para escavar frustrações e humilhações.
Na superfície desse terreno, está aquele sentimento que varreu o país em 2013 e 2014, que contrastava a ruindade dos serviços públicos oferecidos pelo estado com a suntuosidade dos estádios, o que transformou o tal “Padrão Fifa”, antes uma referência de qualidade, em reivindicação situada entre a política e a ironia. E a ironia suprema, depois que estourou o escândalo da Fifa, foi saber que, de algum modo e em certa medida, sempre estivemos no Padrão Fifa — no caso, o da roubalheira.
Nas profundezas desse terreno minado pela indignação, ainda está a humilhação daqueles 7 a 1 para a Alemanha, a indicar que fomos roubados para nada. A força-tarefa da Lava-Jato, qualquer observador arguto já percebeu, tem um atilado senso de marketing. E pouco importará saber o percentual de dinheiro público e de dinheiro privado que financiou os elefantes brancos. Isso não acaba tão cedo.
Para arremate dos males, os que recomendam a Dilma correção de rumo procuram empurrá-la justamente para o modelo que se transformou na usina das crises. Não era mágica que sustentava aquele modelo, em si insustentável, mas o ciclo que se encerrou dos preços estratosféricos das commodities. O resto foi só gestão porca de uma janela que o mundo nos abriu. O PT se encarregou de transformar o que poderia ter sido o planejamento do futuro em alguns fogões, algumas geladeiras, cocô de curto prazo e votos.
Em entrevista à Folha neste sábado, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) sintetiza: “Ou o governo muda, ou o povo muda o governo”. E ele está se referindo justamente à economia. Mas mudar precisamente o quê? Na próxima cochilada que der nas contas públicas, o país pode ser rebaixado pelas agências de classificação de risco — e aí haverá gente com saudade do tempo em que o símbolo do mal era o FMI…
Querem saber? As pessoas sensatas deveriam torcer para que, neste domingo, houvesse nas ruas muitos e muitos milhões, um troço realmente acachapante, a indicar para Dilma que não dá mais. Isso também poderia evidenciar aos políticos que é chegada a hora. Creio na robustez do movimento, sim, mas não nessa monumentalidade.
E a pior coisa que poderia acontecer seria o insucesso do protesto. A presidente não teria o que fazer com ele. Seria um indicador não de otimismo, mas de desalento e de descrença, o que costuma anteceder decisões coletivas desastradas.
Não há como o povo na rua, neste domingo, ser o problema. Ele só pode ser a solução. É a continuidade do governo que nos lança no escuro, não a sua interrupção.
Assim, meus caros, bom protesto!
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
JOSÉ DIRCEU ESTA NA BANCARROTA
Convencido de que José Dirceu estava sem dinheiro, amigo articulou outra vaquinha ao ex-ministro preso
A lenda que José Dirceu conseguiu espalhar nos últimos meses, mesmo entre os seus amigos, de que estava quebrado, sem dinheiro, levou pelo menos um desses velhos companheiros a começar a consultar empresários de São Paulo sobre uma possível vaquinha para ajudar o mensaleiro.
Se não fosse preso pela Lava-Jato, certamente essa grana a mais iria para a sua conta-corrente.
Por Lauro Jardim
A lenda que José Dirceu conseguiu espalhar nos últimos meses, mesmo entre os seus amigos, de que estava quebrado, sem dinheiro, levou pelo menos um desses velhos companheiros a começar a consultar empresários de São Paulo sobre uma possível vaquinha para ajudar o mensaleiro.
Se não fosse preso pela Lava-Jato, certamente essa grana a mais iria para a sua conta-corrente.
Por Lauro Jardim
PF busca contratos do Itaquerão, Maracanã e Fonte Nova
Os mandados de busca em dez endereços da Odebrecht cumpridos nesta sexta-feira pela Operação Fair Play, da Polícia Federal, tiveram como foco apreender planilhas de custo e contratos envolvendo a construção não apenas da Arena Pernambuco, mas também de outras três obras em estádios construídos ou reformados pela empreiteira: Itaquerão, Maracanã e Fonte Nova.
O alvo da operação, contudo, é a Arena Pernambuco. A PF explicou que foi buscar os custos das demais obras para fazer uma comparação de preços. Entretanto, se forem identificadas irregularidades também nos outros estádios, as investigações devem ser ampliadas.
Um dos maiores incentivadores do Itaquerão foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é corintiano. Já fora do cargo, ele esteve presente na assinatura do contrato entre o Corinthians e a construtora Odebrecht em setembro de 2011. "Nós, graças da Deus, arrumamos um grupo de empresários que assinou um contrato agora e finalmente, além de ter o estádio, ele também receberá a abertura da Copa do Mundo de 2014", disse Lula à época do contrato.
Com relação a Arena Pernambuco, há suspeitas, segundo os investigadores, de que uma organização criminosa foi montada para corromper agentes públicos com vistas a favorecer a construtora na licitação internacional para o empreendimento e viabilizar financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Os serviços foram pactuados com a empreiteira na gestão do ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto num acidente aéreo em agosto do ano passado. O custo final da arena seria de cerca de R$ 700 milhões.
A construtora Odebrecht classificou as ações da Operação Fair Play como "injustificáveis". Por meio de nota, a empresa reconheceu que sua sede no Rio de Janeiro, e os escritórios de São Paulo, Salvador, Recife, Belo Horizonte e Brasília são alvo de buscas e apreensões. Por meio de nota, a Odebrecht disse que "tem convicção da plena regularidade e legalidade do referido projeto. A CNO (Construtora Norberto Odebrecht) reafirma, a bem da transparência, que sempre esteve, assim como seus executivos, à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos e apresentar documentos sempre que necessário".
A empreiteira também é alvo da investigação Lava Jato. O presidente, Marcelo Odebrecht, esta preso em Curitiba preventivamente acusado de participar de esquema de cartel para ganhar obras na Petrobras. A empresa também nega envolvimento nesse caso.
(Com Estadão Conteúdo)
O alvo da operação, contudo, é a Arena Pernambuco. A PF explicou que foi buscar os custos das demais obras para fazer uma comparação de preços. Entretanto, se forem identificadas irregularidades também nos outros estádios, as investigações devem ser ampliadas.
Um dos maiores incentivadores do Itaquerão foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é corintiano. Já fora do cargo, ele esteve presente na assinatura do contrato entre o Corinthians e a construtora Odebrecht em setembro de 2011. "Nós, graças da Deus, arrumamos um grupo de empresários que assinou um contrato agora e finalmente, além de ter o estádio, ele também receberá a abertura da Copa do Mundo de 2014", disse Lula à época do contrato.
Com relação a Arena Pernambuco, há suspeitas, segundo os investigadores, de que uma organização criminosa foi montada para corromper agentes públicos com vistas a favorecer a construtora na licitação internacional para o empreendimento e viabilizar financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Os serviços foram pactuados com a empreiteira na gestão do ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto num acidente aéreo em agosto do ano passado. O custo final da arena seria de cerca de R$ 700 milhões.
A construtora Odebrecht classificou as ações da Operação Fair Play como "injustificáveis". Por meio de nota, a empresa reconheceu que sua sede no Rio de Janeiro, e os escritórios de São Paulo, Salvador, Recife, Belo Horizonte e Brasília são alvo de buscas e apreensões. Por meio de nota, a Odebrecht disse que "tem convicção da plena regularidade e legalidade do referido projeto. A CNO (Construtora Norberto Odebrecht) reafirma, a bem da transparência, que sempre esteve, assim como seus executivos, à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos e apresentar documentos sempre que necessário".
A empreiteira também é alvo da investigação Lava Jato. O presidente, Marcelo Odebrecht, esta preso em Curitiba preventivamente acusado de participar de esquema de cartel para ganhar obras na Petrobras. A empresa também nega envolvimento nesse caso.
(Com Estadão Conteúdo)
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
Instituto Lula entra na Justiça para que Gentili prove que atentado foi ‘armação’
O Instituto Lula processou o apresentador Danili Gentili após o comediante sugerir que o atentado à sede da organização foi uma “armação” para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pudesse “sair de vítima” da situação. A informação foi publicada pelo próprio petista em seu perfil oficial no Facebook na noite desta quinta-feira (13). “Após o lançamento de uma bomba caseira contra a sede do Instituto Lula, Danilo Gentili desqualificou o episódio: para ele, um ataque criminoso de ódio e intimidação política que poderia ter ferido alguém seria, na verdade, uma ‘armação’ de Lula para ‘sair de vítima’”, diz a publicação. “Os advogados do Instituto Lula acionaram a Justiça para que Gentili apresente provas do que afirma, explique suas palavras ou apresente uma retratação”, completa Lula. A sede do instituto em São Paulo foi atingida por uma bomba de fabricação caseira no dia 30 de julho. A explosão não deixou feridos, mas gerou um buraco na garagem do imóvel. Ainda não há informações sobre os responsáveis pelo ataque.FONTE:BAHIA NOTICIAS
Mais de 3 mil veículos estão abandonados nos pátios da PRF na Bahia
Mais de 3.600 veículos estão em postos da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Bahia. Os carros são fruto de apreensões do órgão, atraso e falta de documentação, falta de equipamentos obrigatórios, acidentes, e mau estado de conservação.
De acordo com a PRF ao portal G1, alguns desses veículos foram abandonados no local pelos proprietários, uma vez que não é cobrada a diária. No entanto, desde o dia 7 de agosto, o Ministério da Justiça publicou uma portaria instituindo o pagamento de diárias nos pátios da polícia. Outra medida é que após três meses o veículo pode ir a leilão.
"Esse dinheiro vai ficar depositado em uma conta. Então ele [o proprietário] vai pagar as despesas do leilão, o período que ficou apreendido, ou seja, as diárias no pátio e também, as notificações do Código de Trânsito Brasileiro", disse Amaro Martins Inspetor da PRF ao G1.
Os valores da diária são de R$ 23,03 para motos, R$38,50 para carros e caminhonetes, veículos até 3,5 toneladas e R$140,72 para caminhões e ônibus acima de 3,5 toneladas. Não serão cobradas as diários para os carros apreendidos no período anterior à portaria.
De acordo com a PRF ao portal G1, alguns desses veículos foram abandonados no local pelos proprietários, uma vez que não é cobrada a diária. No entanto, desde o dia 7 de agosto, o Ministério da Justiça publicou uma portaria instituindo o pagamento de diárias nos pátios da polícia. Outra medida é que após três meses o veículo pode ir a leilão.
"Esse dinheiro vai ficar depositado em uma conta. Então ele [o proprietário] vai pagar as despesas do leilão, o período que ficou apreendido, ou seja, as diárias no pátio e também, as notificações do Código de Trânsito Brasileiro", disse Amaro Martins Inspetor da PRF ao G1.
Os valores da diária são de R$ 23,03 para motos, R$38,50 para carros e caminhonetes, veículos até 3,5 toneladas e R$140,72 para caminhões e ônibus acima de 3,5 toneladas. Não serão cobradas as diários para os carros apreendidos no período anterior à portaria.
TEOFILÂNDIA:ABERTURA DO CAMPEONATO MASTER 2015
SÁBADO 15 DE AGOSTO, 2015 16:OO
SMEC X VILA CLUBE MANDACARÚ
FOGO POUCO X Mª PRETA
POVOADO FOGO POUCO
ARBITROS: COLERINHO E BENÉ
ARBITROS: TÁTA E SALVINHO
DOMINGO 16 AGOSTO, 2015 08:OO
SETOR X BAIXÃO POVOADO SETOR
JUREMA X POMBAL
POVOADO JUREMA
ARBITROS: COLERINHO E SALVINHO
ARBITROS: GUÉL E DÁRIO
D.D.A.E.E.
DIRETOR: REINALDO LIMA
Justiça bloqueia R$ 17 mi de cunhado de Roseana Sarney e mais onze
O juiz federal José Carlos do Vale Madeira determinou nesta quinta-feira a quebra dos sigilos fiscal e bancário e o bloqueio de 17,5 milhões de reais em bens do ex-secretário de Saúde do Maranhão Ricardo Murad, cunhado da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), além de outras onze pessoas e uma empresa suspeitas de desviar mais de 8 milhões de reais em verbas para a construção de unidades de saúde durante o governo da peemedebista.
Em ação de improbidade administrativa, o Ministério Público Federal atribui a Murad e aos outros investigados irregularidades como o pagamento para elaboração de projetos já existentes e a execução e pagamento por serviços antes mesmo da abertura de licitação.
"Verifica-se a ocorrência do seguinte fato: a licitação para elaboração dos projetos básicos para a construção de 64 unidades hospitalares [concorrência nº 007/2009-CPL/SES, de 28/12/2009, cujo objeto envolvia outros serviços de engenharia e outras unidades] foi posterior à licitação para a execução da construção das mesmas unidades hospitalares [concorrência nº 001/2009-CPL/SES, de 10/08/2009, cujo objeto é precisamente este]. Isto posto, conclui-se logicamente que a concorrência nº 007/2009-CPL/SES incluiu nos serviços previstos em seu objeto a elaboração de projetos básicos já existentes pois o ANEXO I do edital da Concorrência nº 001/2009-CPL/SES apresenta o projeto básico padrão para as mesmas 64 unidades hospitalares de 20 leitos", diz o pedido de liminar feito pelo MPF.
Segundo a ação, os projetos eram feitos por Renato Ferreira Cestoni, sócio da Proenge, empreiteira que depois realizaria as obras.
De acordo com levantamento feito no início do ano pelo governo, atualmente sob o comando de Flavio Dino (PC do B), mais de vinte destas unidades foram abandonadas ou tiveram as obras paralisadas. O BNDES, que financiava parte do projeto, suspendeu os repasses diante das irregularidades.
O ex-secretário creditou a decisão da Justiça a uma perseguição política movida pelo atual governador. "Murad disse ter absoluta convicção que assim que se manifestar, a justiça terá conhecimento dos fatos verdadeiros e revogará as medidas tomadas hoje. Ricardo Murad reforça ainda o ato de perseguição articulado pelo atual governador Flávio Dino, através de uma ação proposta pelo Estado, baseada em uma auditoria falsa e produzida pela Secretaria de Transparência, criada única e exclusivamente para perseguir seus adversários políticos", diz nota divulgada nesta quinta-feira à noite pelo cunhado de Roseana. A Proenge foi procurada mas ninguém atendeu os telefonemas na sede da empresa.
O juiz Vale Madeira é o mesmo que autorizou a ação da Polícia Federal na sede da empresa Lunus, pertencente a Jorge Murad, marido de Roseana e irmão do ex-secretário, em 2002. Na ação a PF encontrou 1,3 milhão de reais em dinheiro vivo no cofre da empresa. A revelação acabou com os planos de Roseana de concorrer à Presidência da República naquelas eleições.
(Com Estadão Conteúdo)
Em ação de improbidade administrativa, o Ministério Público Federal atribui a Murad e aos outros investigados irregularidades como o pagamento para elaboração de projetos já existentes e a execução e pagamento por serviços antes mesmo da abertura de licitação.
"Verifica-se a ocorrência do seguinte fato: a licitação para elaboração dos projetos básicos para a construção de 64 unidades hospitalares [concorrência nº 007/2009-CPL/SES, de 28/12/2009, cujo objeto envolvia outros serviços de engenharia e outras unidades] foi posterior à licitação para a execução da construção das mesmas unidades hospitalares [concorrência nº 001/2009-CPL/SES, de 10/08/2009, cujo objeto é precisamente este]. Isto posto, conclui-se logicamente que a concorrência nº 007/2009-CPL/SES incluiu nos serviços previstos em seu objeto a elaboração de projetos básicos já existentes pois o ANEXO I do edital da Concorrência nº 001/2009-CPL/SES apresenta o projeto básico padrão para as mesmas 64 unidades hospitalares de 20 leitos", diz o pedido de liminar feito pelo MPF.
Segundo a ação, os projetos eram feitos por Renato Ferreira Cestoni, sócio da Proenge, empreiteira que depois realizaria as obras.
De acordo com levantamento feito no início do ano pelo governo, atualmente sob o comando de Flavio Dino (PC do B), mais de vinte destas unidades foram abandonadas ou tiveram as obras paralisadas. O BNDES, que financiava parte do projeto, suspendeu os repasses diante das irregularidades.
O ex-secretário creditou a decisão da Justiça a uma perseguição política movida pelo atual governador. "Murad disse ter absoluta convicção que assim que se manifestar, a justiça terá conhecimento dos fatos verdadeiros e revogará as medidas tomadas hoje. Ricardo Murad reforça ainda o ato de perseguição articulado pelo atual governador Flávio Dino, através de uma ação proposta pelo Estado, baseada em uma auditoria falsa e produzida pela Secretaria de Transparência, criada única e exclusivamente para perseguir seus adversários políticos", diz nota divulgada nesta quinta-feira à noite pelo cunhado de Roseana. A Proenge foi procurada mas ninguém atendeu os telefonemas na sede da empresa.
O juiz Vale Madeira é o mesmo que autorizou a ação da Polícia Federal na sede da empresa Lunus, pertencente a Jorge Murad, marido de Roseana e irmão do ex-secretário, em 2002. Na ação a PF encontrou 1,3 milhão de reais em dinheiro vivo no cofre da empresa. A revelação acabou com os planos de Roseana de concorrer à Presidência da República naquelas eleições.
(Com Estadão Conteúdo)
PF apura superfaturamento em estádio da Copa construído pela Odebrecht
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira uma operação para apurar superfaturamento na construção da Arena Pernambuco - um dos quatro estádios da Copa do Mundo construídos pela Odebrecht. A Operação Fair Play cumpre mandados de busca em prédios da empreiteira em Recife, Salvador, São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Brasília.
O estádio, localizado a 20 quilômetros de Recife custou 743 milhões de reais, 55% mais do que o previsto, e tem capacidade para 46.000 pessoas. Assim como o Itaquerão, em São Paulo, ele foi construído inteiramente pela Odebrecht. A empreiteira ainda integrou as obras do Maracanã e da Arena Fonte Nova, em Salvador.Fonte:Veja
O estádio, localizado a 20 quilômetros de Recife custou 743 milhões de reais, 55% mais do que o previsto, e tem capacidade para 46.000 pessoas. Assim como o Itaquerão, em São Paulo, ele foi construído inteiramente pela Odebrecht. A empreiteira ainda integrou as obras do Maracanã e da Arena Fonte Nova, em Salvador.Fonte:Veja
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
Anvisa proíbe venda de 15 fitoterápicos com risco para o consumidor
Agência Brasil - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a distribuição, a divulgação, a comercialização e o uso de todos os lotes de 15 medicamentos fitoterápicos do Laboratório Belém Jardim Indústria e Comércio Ltda. A Anvisa determinou que a empresa recolha o estoque existente nas farmácias.
Segundo a agência reguladora, a medida foi adotada depois que a fiscalização sanitária comprovou que o uso dos produtos é um risco para a saúde da população. Relatório de fiscalização afirma que o laboratório não segue as normas de segurança do consumidor.
Os produtos interditados são o Dissol, Figabom, Reumatel, João da Costa, Depuratone; a Apiflora, Agoniada, o Cabiflex, Calmi; a Castanha da Índia, a Japadi, Piolência, Sexotone, Verton e o Vinho de Jatobeba.
A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com o laboratório, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno.
Segundo a agência reguladora, a medida foi adotada depois que a fiscalização sanitária comprovou que o uso dos produtos é um risco para a saúde da população. Relatório de fiscalização afirma que o laboratório não segue as normas de segurança do consumidor.
Os produtos interditados são o Dissol, Figabom, Reumatel, João da Costa, Depuratone; a Apiflora, Agoniada, o Cabiflex, Calmi; a Castanha da Índia, a Japadi, Piolência, Sexotone, Verton e o Vinho de Jatobeba.
A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com o laboratório, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno.
'Indignados', homens reclamam de propaganda da Bombril no Conar
Alguns homens se sentiram ofendidos com a nova propaganda da Bombril, estrelada por Ivete Sangalo, Monica Iozzi e Dani Calabresa. A peça, que faz piada com quem é do gênero masculino, virou alvo de investigação do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), após o registro de cerca de 15 queixas, nesta quarta-feira, que alegam "discriminação" e "ofensa à figura masculina".
"Eu concordo com a Ivete, toda mulher nasceu para brilhar", fala Mônica, na abertura do comercial. "Ah, a gente brilha muito", complementa Dani. Em seguida, Ivete diz: "Meu amor, a gente arrasa no trabalho, faz sucesso o dia todo e ainda deixa a casa brilhando", diz, acrescentando que "toda brasileira é uma diva".
Em seguida, elas comparam as mulheres com os homens. "Ixe, esses daí nem com todos os produtos da Bombril para ajudar na casa", afirmam, dizendo que não dá nem para comparar. Então, Calabresa solta o trocadilho que incomodou a ala masculina: "Toda mulher é uma diva, e todo homem é 'diva-gar' [devagar]". Ao final, Ivete encerra a peça: "Divou! Bombril, os produtos que brilham como toda mulher".
Nas redes sociais, o papel se inverteu: foram as mulheres que criticaram a propaganda. "São tão divas que estamos aqui falsamente alimentando seus egos pra dizer que, na verdade, a limpeza é papel seu!", disparou uma usuária do Facebook na página oficial da marca. "Machista até o caroço, que vergonha!", afirmou outra usuária da rede.
Em nota, a a Bombril esclarece que a campanha foi "estrategicamente desenvolvida para valorizar o protagonismo feminino". Para a marca, o vídeo usa uma linguagem "bem-humorada" para ressaltar o valor da mulher na sociedade brasileira e não tem a intenção de ofender os homens ao fazer uma brincadeira com a palavra diva.
A propaganda deve ser julgada em setembro. Até lá, o comercial, que entrou este mês na TV aberta, poderá ser veiculado normalmente. Em 2011, o Conar julgou - e arquivou - um caso parecido, em que, em uma propaganda da Bombril, Marisa Orth, Dani Calabresa e Monica Iozzi comparavam os homens a cachorros, sugerindo que eles fossem adestrados.FONTE:VEJA
"Eu concordo com a Ivete, toda mulher nasceu para brilhar", fala Mônica, na abertura do comercial. "Ah, a gente brilha muito", complementa Dani. Em seguida, Ivete diz: "Meu amor, a gente arrasa no trabalho, faz sucesso o dia todo e ainda deixa a casa brilhando", diz, acrescentando que "toda brasileira é uma diva".
Em seguida, elas comparam as mulheres com os homens. "Ixe, esses daí nem com todos os produtos da Bombril para ajudar na casa", afirmam, dizendo que não dá nem para comparar. Então, Calabresa solta o trocadilho que incomodou a ala masculina: "Toda mulher é uma diva, e todo homem é 'diva-gar' [devagar]". Ao final, Ivete encerra a peça: "Divou! Bombril, os produtos que brilham como toda mulher".
Nas redes sociais, o papel se inverteu: foram as mulheres que criticaram a propaganda. "São tão divas que estamos aqui falsamente alimentando seus egos pra dizer que, na verdade, a limpeza é papel seu!", disparou uma usuária do Facebook na página oficial da marca. "Machista até o caroço, que vergonha!", afirmou outra usuária da rede.
Em nota, a a Bombril esclarece que a campanha foi "estrategicamente desenvolvida para valorizar o protagonismo feminino". Para a marca, o vídeo usa uma linguagem "bem-humorada" para ressaltar o valor da mulher na sociedade brasileira e não tem a intenção de ofender os homens ao fazer uma brincadeira com a palavra diva.
A propaganda deve ser julgada em setembro. Até lá, o comercial, que entrou este mês na TV aberta, poderá ser veiculado normalmente. Em 2011, o Conar julgou - e arquivou - um caso parecido, em que, em uma propaganda da Bombril, Marisa Orth, Dani Calabresa e Monica Iozzi comparavam os homens a cachorros, sugerindo que eles fossem adestrados.FONTE:VEJA
Mendes vota a favor de recurso pela impugnação de Dilma
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a julgar nesta quinta-feira um recurso apresentado pelo PSDB contra a decisão da ministra-relatora Maria Thereza de Assis Moura, que rejeitou uma ação pela impugnação do mandato da presidente Dilma Rousseff. Neste momento, o placar está em 2 votos a 1 a favor da impugnação - os ministros Gilmar Mendes e João Otávio de Noronha votaram a favor.
O recurso tucano argumenta que, durante a campanha eleitoral, houve abuso de poder político da presidente pela prática de desvio de finalidade na convocação de rede nacional de emissoras de rádio e televisão e também aponta manipulação na divulgação de indicadores socioeconômicos.
Sustenta ainda que houve abuso de poder econômico, gastos de campanha em valor maior que o limite informado e que a campanha petista foi financiada com doações de empreiteiras contratadas pela Petrobras num esquema de distribuição de propinas. Ou seja: o PSDB afirma que essas irregularidades comprometem a legitimidade das eleições do ano passado e pede a cassação do mandato de Dilma e seu vice, Michel Temer.
Nesta quinta-feira, após o voto de Gilmar Mendes, o ministro Luiz Fux pediu vista do processo, o que voltou a paralisar a análise do caso - não há prazo estipulado para retomar o julgamento.
Em seu voto, Mendes criticou o enfraquecimento das instituições e apontou como exemplo o Tribunal de Contas da União (TCU). "Quando as instituições não funcionam, elas perdem o seu sentido e não são levadas a sério. Estamos a ver neste momento o que está acontecendo no TCU. Veja o mal que isso está causando às instituições", disse.
O TCU concedeu na quarta-feira prazo adicional de quinze dias para que a presidente Dilma Rousseff apresente explicações complementares sobre irregularidades apontadas nas contas de 2014 - as chamadas "pedaladas fiscais". A proposta foi aprovada pelo tribunal após pressão do Palácio do Planalto e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Durante a votação no TSE, Gilmar Mendes lembrou a Operação Lava Jato, que apura o esquema de desvios de recursos da Petrobras, e disse que a operação tem reflexo nas ações que estão sendo analisadas pelo TSE. Ao justificar a demora em devolver o processo, Mendes disse que levou cinco meses - de março, quando pediu vista, até agora - porque "a toda hora tinha que fazer atualizações" no caso devido à evolução da Lava Jato. "A cada nova operação, há fatos conexos aqui", argumentou. "Puxa-se uma pena e vem uma galinha na Lava Jato."
Mendes ainda ressaltou a importância de julgar casos de corrupção. "A Justiça Eleitoral não pode ficar indiferente a esse tipo de exame ou liminarmente indeferir um pedido de busca esclarecer. Não se trata de cassar mandato aqui, mas de ver o que ocorreu", disse.
O ministro João Otávio de Noronha manifestou sua indignação sobre as denúncias de corrupção e valorizou a necessidade de apurá-las. "É notório que houve desvio (de dinheiro). Se repercutiu ou não nas eleições de 2014, é o que tem que ser apurado. Até pouco tempo dizia-se que não, mas de repente um dos empreiteiros contratados em delação premiada 'sigilosa' - todo mundo sabia menos os juízes aqui - disse que ele foi contabilizado porque a forma de doar era ilegítima", ressaltou.Fonte:Veja
O recurso tucano argumenta que, durante a campanha eleitoral, houve abuso de poder político da presidente pela prática de desvio de finalidade na convocação de rede nacional de emissoras de rádio e televisão e também aponta manipulação na divulgação de indicadores socioeconômicos.
Sustenta ainda que houve abuso de poder econômico, gastos de campanha em valor maior que o limite informado e que a campanha petista foi financiada com doações de empreiteiras contratadas pela Petrobras num esquema de distribuição de propinas. Ou seja: o PSDB afirma que essas irregularidades comprometem a legitimidade das eleições do ano passado e pede a cassação do mandato de Dilma e seu vice, Michel Temer.
Nesta quinta-feira, após o voto de Gilmar Mendes, o ministro Luiz Fux pediu vista do processo, o que voltou a paralisar a análise do caso - não há prazo estipulado para retomar o julgamento.
Em seu voto, Mendes criticou o enfraquecimento das instituições e apontou como exemplo o Tribunal de Contas da União (TCU). "Quando as instituições não funcionam, elas perdem o seu sentido e não são levadas a sério. Estamos a ver neste momento o que está acontecendo no TCU. Veja o mal que isso está causando às instituições", disse.
O TCU concedeu na quarta-feira prazo adicional de quinze dias para que a presidente Dilma Rousseff apresente explicações complementares sobre irregularidades apontadas nas contas de 2014 - as chamadas "pedaladas fiscais". A proposta foi aprovada pelo tribunal após pressão do Palácio do Planalto e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Durante a votação no TSE, Gilmar Mendes lembrou a Operação Lava Jato, que apura o esquema de desvios de recursos da Petrobras, e disse que a operação tem reflexo nas ações que estão sendo analisadas pelo TSE. Ao justificar a demora em devolver o processo, Mendes disse que levou cinco meses - de março, quando pediu vista, até agora - porque "a toda hora tinha que fazer atualizações" no caso devido à evolução da Lava Jato. "A cada nova operação, há fatos conexos aqui", argumentou. "Puxa-se uma pena e vem uma galinha na Lava Jato."
Mendes ainda ressaltou a importância de julgar casos de corrupção. "A Justiça Eleitoral não pode ficar indiferente a esse tipo de exame ou liminarmente indeferir um pedido de busca esclarecer. Não se trata de cassar mandato aqui, mas de ver o que ocorreu", disse.
O ministro João Otávio de Noronha manifestou sua indignação sobre as denúncias de corrupção e valorizou a necessidade de apurá-las. "É notório que houve desvio (de dinheiro). Se repercutiu ou não nas eleições de 2014, é o que tem que ser apurado. Até pouco tempo dizia-se que não, mas de repente um dos empreiteiros contratados em delação premiada 'sigilosa' - todo mundo sabia menos os juízes aqui - disse que ele foi contabilizado porque a forma de doar era ilegítima", ressaltou.Fonte:Veja
PGR: Cunha usou Câmara para se beneficiar na Lava Jato
Depois de pelo menos três pedidos diretos de Cunha à AGU, o órgão de defesa do governo recorreu ao Supremo questionando, em nome da Câmara, a coleta de informações no banco de dados da Casa. Nesses dados continham requerimentos da deputada Solange Almeida, aliada de Cunha, e que, segundo investigadores da Lava Jato, foram utilizados para chantagear o lobista Julio Camargo.
Camargo é um dos delatores da Lava Jato e foi responsável pela mais dura acusação contra o político: a de que ele pediu propina de 5 milhões de dólares em um contrato de navios-sonda envolvendo a Petrobras.
Os requerimentos assinados pela deputada são considerados uma das principais provas contra Cunha na Lava Jato e seriam uma peça importante para demonstrar as declarações de Camargo. Em 2011, Solange solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao então ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), informações muito similares às que o doleiro Alberto Youssef indicou em seu depoimento: dados de contratos, auditorias, aditivos e licitações que envolviam "o Grupo Mitsui com a Petrobras ou qualquer das suas subsidiárias no Brasil ou no exterior".
Os requerimentos comprovariam, na avaliação do Ministério Público, que aliados de Cunha fizeram pressão política sobre a Mitsui e o lobista Júlio Camargo depois de supostos atrasos no pagamento de propina.
Ao analisar o recurso apresentado pela AGU sobre o episódio, o procurador-geral Rodrigo Janot critica o argumento de que a Câmara dos Deputados seria uma espécie de território inviolável e afirma que o acesso aos requerimentos foi autorizado previamente pelo STF. Por ter utilizado o nome da Câmara quando apenas Eduardo Cunha é interessado no assunto, Janot diz que "o agravo em questão evoca, em pleno século XXI, decantado vício de formação da sociedade brasileira: a confusão do público com o privado".
Para o PGR, ao colocar a Câmara como parte interessada no recurso, Cunha apelou ao "parco disfarce do discurso da defesa de prerrogativa institucional" e confirmou o "uso da advocacia pública para fins privados".
O procurador-geral contesta ainda a alegação de Eduardo Cunha de que a Câmara dos Deputados teria tido seus direitos violados por causa da ordem de acesso ao conteúdo dos requerimentos da então deputada Solange Almeida. "O prejuízo, se houve - e se é que se pode chamar de prejuízo o resultado de uma diligência fundamentadamente autorizada pelo Poder Judiciário - foi somente a uma tese da defesa do parlamentar Eduardo Cunha", ironiza Janot.
Em nota, a assessoria de imprensa da Câmara afirmou que Cunha reagiu prontamente à ação da Advocacia-Geral e alertou que o órgão não está autorizado a representá-lo. "Essa ação da AGU motivou, inclusive, o rompimento do convênio entre a Câmara e a Advocacia-Geral para ações em tribunais superiores", disse a assessoria do peemedebista. A nota destaca ainda que a defesa pessoal de Cunha é feita pelo advogado Antônio Fernando de Souza.FONTE:VEJA
Zagueiro ex-Vitória e Kaká são surpresas em convocados para amistosos da Seleção
Depois de disputar a Copa América 2015, o treinador Dunga efetuou novidades na convocação da Seleção Brasileira de Futebol para os amistosos contra Costa Rica e Estados Unidos, que serão realizados entre os dias 5 e 8 de setembro nas cidades de Nova Jersey e Boston. O zagueiro Gabriel Paulista, formado na divisão de base do Vitória e que atualmente joga pelo Arsenal (ING), além do meia Kaká, do Orlando City (EUA), aparecem como as principais surpresas na lista divulgada nesta quinta-feira (13). Gabriel já tinha sido convocado por Dunga para os amistosos contra Chile e França, em março deste ano. As mudanças no elenco do time canarinho já eram esperadas desde a eliminação perante o Paraguai, nas quartas de final do torneio continental. Na ocasião, o coordenador de Seleções da CBF, Gilmar Rinaldi, admitiu que a entidade faria uma reavaliação dos atletas presentes em mercados asiáticos.
Veja a lista dos convocados:
Goleiros: Jefferson (Botafogo), Marcelo Grohe (Grêmio) e Alisson (Internacional).
Defensores: David Luiz (PSG), Marquinhos (PSG), Miranda (Inter de Milão), Gabriel Paulista (Arsenal), Daniel Alves (Barcelona)
Filipe Luís (Atlético de Madri), Danilo (Real Madrid) e Douglas Santos (Atlético-MG).
Meias: Luiz Gustavo (Wolfsburg), Fernandinho (Manchester City), Elias (Corinthians), Ramires (Chelsea), Oscar (Chelsea), Roberto Firmino (Liverpool), Douglas Costa (Bayern), Willian (Chelsea), Kaká (Orlando City), Lucas Lima (Santos).
Atacantes: Lucas (PSG), Neymar (Barcelona), Hulk (Zenit), Douglas Costa (Bayern de Munique).Fonte:Bahia Noticias
Veja a lista dos convocados:
Goleiros: Jefferson (Botafogo), Marcelo Grohe (Grêmio) e Alisson (Internacional).
Defensores: David Luiz (PSG), Marquinhos (PSG), Miranda (Inter de Milão), Gabriel Paulista (Arsenal), Daniel Alves (Barcelona)
Filipe Luís (Atlético de Madri), Danilo (Real Madrid) e Douglas Santos (Atlético-MG).
Meias: Luiz Gustavo (Wolfsburg), Fernandinho (Manchester City), Elias (Corinthians), Ramires (Chelsea), Oscar (Chelsea), Roberto Firmino (Liverpool), Douglas Costa (Bayern), Willian (Chelsea), Kaká (Orlando City), Lucas Lima (Santos).
Atacantes: Lucas (PSG), Neymar (Barcelona), Hulk (Zenit), Douglas Costa (Bayern de Munique).Fonte:Bahia Noticias
Bancários fazem manifestação e podem deflagrar greve em setembro
De acordo com Edmilson Cerqueira, que é diretor de comunicação do Sindicato dos Bancários, a manifestação é o lançamento oficial da campanha salarial 2015 da categoria, que está reivindicando 16% da inflação, mais o aumento real.
Bancários realizaram uma manifestação em frente ao banco Itaú, da Rua Conselheiro Franco, em Feira de Santana, que não funcionou na manhã desta quinta-feira (13). De acordo com Edmilson Cerqueira, que é diretor de comunicação do Sindicato dos Bancários, a manifestação é o lançamento oficial da campanha salarial 2015 da categoria, que está reivindicando 16% da inflação, mais o aumento real. Uma greve por tempo indeterminado pode ser deflagrada a partir de setembro, caso as negociações não avancem.
“A categoria esteve reunida em São Paulo no final do mês, onde preparou a pauta e já entregou aos banqueiros no último dia 11. Então as negociações estão abertas e esperamos que os banqueiros negociem para evitar a greve, que pode ser deflagrada a partir do mês de setembro”, afirmou.
Segundo Edmilson Cerqueira, o banco Itaú foi escolhido para o lançamento da campanha salarial, pois o banco está demitindo funcionários e os clientes estão passando até duas horas aguardando atendimento na fila. Além disso, segundo Edmilson, o Itaú criou uma taxa extra para os clientes que fazem depósitos no interior da agência.
Edmilson Cerqueira informou ainda que o sindicato está com um estande recolhendo assinaturas em um abaixo-assinado, que deve ser entregue no Procon e no Ministério Público, pedindo providências para que os banqueiros coloquem pessoas suficientes para atender a demanda.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade
Bancários realizaram uma manifestação em frente ao banco Itaú, da Rua Conselheiro Franco, em Feira de Santana, que não funcionou na manhã desta quinta-feira (13). De acordo com Edmilson Cerqueira, que é diretor de comunicação do Sindicato dos Bancários, a manifestação é o lançamento oficial da campanha salarial 2015 da categoria, que está reivindicando 16% da inflação, mais o aumento real. Uma greve por tempo indeterminado pode ser deflagrada a partir de setembro, caso as negociações não avancem.
“A categoria esteve reunida em São Paulo no final do mês, onde preparou a pauta e já entregou aos banqueiros no último dia 11. Então as negociações estão abertas e esperamos que os banqueiros negociem para evitar a greve, que pode ser deflagrada a partir do mês de setembro”, afirmou.
Segundo Edmilson Cerqueira, o banco Itaú foi escolhido para o lançamento da campanha salarial, pois o banco está demitindo funcionários e os clientes estão passando até duas horas aguardando atendimento na fila. Além disso, segundo Edmilson, o Itaú criou uma taxa extra para os clientes que fazem depósitos no interior da agência.
Edmilson Cerqueira informou ainda que o sindicato está com um estande recolhendo assinaturas em um abaixo-assinado, que deve ser entregue no Procon e no Ministério Público, pedindo providências para que os banqueiros coloquem pessoas suficientes para atender a demanda.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade
Terapeuta familiar lista sinais de que o homem é feliz no casamento
Em algumas fases do casamento, a mulher fica se perguntando se o companheiro é feliz na relação. Após anos de casados, alguns homens perdem costumes que eram comuns no início e deixam as parceiras na dúvida da satisfação em estarem ao lado delas. Pensando em esclarecer essa questão, o terapeuta de casais e família, Gary Lundberg, e Joy, escritora e cantora, se juntaram e listaram os 7 sinais que mostram a realização do homem na vida de casado.
"Comecem por manter sua esposa como sua principal prioridade. Nunca é tarde demais para criar felicidade em seu casamento. As esposas que estão lendo isso desfrutem de toda a bondade que seu marido tem para oferecer. Além disso, mantenha-o como a sua principal prioridade, e vocês estarão entre os casais felizes que provam para o mundo que o casamento é sinônimo de felicidade, mesmo quando vêm tempos difíceis", ressaltou os especialistas ao site 'FamilyShare'.
Confira as dicas:
1) Beijos
Ele a cumprimenta com um beijo quando chega em casa do trabalho. Não um beijinho qualquer, um selinho rápido e nem uma bitoca na bochecha. Não! É um beijo na boca com abraço. Daquele tipo que permite que você saiba - sem dúvidas - que ele está feliz por estar em casa com você mais uma vez. Um sinal certo de que ele está feliz no casamento.
2. Contatos
Quando ele viaja a negócios, ele a contata todos os dias e permite que você saiba que ele sente sua falta. Um marido que é feliz realmente sente falta de sua esposa quando ele está longe. Ele quer estar com ela. Ele não pode esperar para chegar em casa para vê-la. Ele diz palavras amorosas quando liga para você. E ele realmente sente o que diz. Ele é 100% fiel a você, sempre. E você sabe disso.
3. "Eu te amo"
Ele diz que a ama e diz todos os dias. E você diz também. Essa expressão nunca fica ultrapassada entre vocês. Ele não o faz como um marido cuja esposa reclamou depois de vários anos de casamento, "Você não diz mais que me ama"; e ele responde: "Eu lhe disse quando nos casamos, e se isso mudar você vai ficar sabendo". Não é assim que um homem bem casado age. Ele irá dizer-lhe que ele a ama, porque ele quer que você saiba disso diariamente. Ele adora dizer isso porque ele sente profundamente. E ele sabe que é importante para você ouvir essas palavras.
4. Mão amiga
Ele ajuda nas tarefas de casa. Ele quer aliviar a sua carga e faz a sua parte, às vezes mais do que a sua parte quando você não está se sentindo bem. Ele é um parceiro disposto a tornar o lar de vocês um lugar convidativo para se estar. E ele ensina seus filhos a fazerem o mesmo. Ele entende que criar os filhos não é apenas trabalho seu; mas dele também, e está disposto a compartilhar, porque ama você e as crianças. Em outras palavras, ele é um participante ativo em tornar a vida no lar feliz para a sua família.
5. Elogios
Ele elogia. Ele olha para você e vê o que você está fazendo. Ele presta atenção. Você o percebe olhando-a em momentos diferentes. Ele não consegue evitar. Ele está caído. Ele não se cansa de olhar para você. Ele a acha linda, não importa por quais mudanças seu corpo tem passado. Ele não vê defeitos em você. Ele está cego de amor.
6. Consolo
Ele a abraça quando você chora. Quando mágoa e decepção fazem suas lágrimas caírem, ele a apoia. Ele tenta entender o que você está passando. Nem sempre consegue, mas ele tenta consolá-la durante seus tempos difíceis. Se você for sábia, vai acolher o seu ombro confortante.
7. Coração aberto
Ele compartilha seus sonhos e tristezas. Não é tão fácil para ele fazer isso quanto é para você. Ele precisa saber que pode lhe dizer essas coisas sem que você desabe e que pode manter a sua confiança. Quando ele está disposto a abrir seu coração e dizer-lhe seus planos e esperanças para sua carreira, ele sabe que você vai ouvir e dar importância. Ele sabe que você é sua líder de torcida pessoal. Ele também sabe que seu amor é profundo o suficiente para que você entenda e queira saber sobre suas decepções. Um homem bem casado pode fazer isso com confiança.
Fonte: iBahia - * Dicas traduzidas por Stael F. Pedrosa Metzger
"Comecem por manter sua esposa como sua principal prioridade. Nunca é tarde demais para criar felicidade em seu casamento. As esposas que estão lendo isso desfrutem de toda a bondade que seu marido tem para oferecer. Além disso, mantenha-o como a sua principal prioridade, e vocês estarão entre os casais felizes que provam para o mundo que o casamento é sinônimo de felicidade, mesmo quando vêm tempos difíceis", ressaltou os especialistas ao site 'FamilyShare'.
Confira as dicas:
1) Beijos
Ele a cumprimenta com um beijo quando chega em casa do trabalho. Não um beijinho qualquer, um selinho rápido e nem uma bitoca na bochecha. Não! É um beijo na boca com abraço. Daquele tipo que permite que você saiba - sem dúvidas - que ele está feliz por estar em casa com você mais uma vez. Um sinal certo de que ele está feliz no casamento.
2. Contatos
Quando ele viaja a negócios, ele a contata todos os dias e permite que você saiba que ele sente sua falta. Um marido que é feliz realmente sente falta de sua esposa quando ele está longe. Ele quer estar com ela. Ele não pode esperar para chegar em casa para vê-la. Ele diz palavras amorosas quando liga para você. E ele realmente sente o que diz. Ele é 100% fiel a você, sempre. E você sabe disso.
3. "Eu te amo"
Ele diz que a ama e diz todos os dias. E você diz também. Essa expressão nunca fica ultrapassada entre vocês. Ele não o faz como um marido cuja esposa reclamou depois de vários anos de casamento, "Você não diz mais que me ama"; e ele responde: "Eu lhe disse quando nos casamos, e se isso mudar você vai ficar sabendo". Não é assim que um homem bem casado age. Ele irá dizer-lhe que ele a ama, porque ele quer que você saiba disso diariamente. Ele adora dizer isso porque ele sente profundamente. E ele sabe que é importante para você ouvir essas palavras.
4. Mão amiga
Ele ajuda nas tarefas de casa. Ele quer aliviar a sua carga e faz a sua parte, às vezes mais do que a sua parte quando você não está se sentindo bem. Ele é um parceiro disposto a tornar o lar de vocês um lugar convidativo para se estar. E ele ensina seus filhos a fazerem o mesmo. Ele entende que criar os filhos não é apenas trabalho seu; mas dele também, e está disposto a compartilhar, porque ama você e as crianças. Em outras palavras, ele é um participante ativo em tornar a vida no lar feliz para a sua família.
5. Elogios
Ele elogia. Ele olha para você e vê o que você está fazendo. Ele presta atenção. Você o percebe olhando-a em momentos diferentes. Ele não consegue evitar. Ele está caído. Ele não se cansa de olhar para você. Ele a acha linda, não importa por quais mudanças seu corpo tem passado. Ele não vê defeitos em você. Ele está cego de amor.
6. Consolo
Ele a abraça quando você chora. Quando mágoa e decepção fazem suas lágrimas caírem, ele a apoia. Ele tenta entender o que você está passando. Nem sempre consegue, mas ele tenta consolá-la durante seus tempos difíceis. Se você for sábia, vai acolher o seu ombro confortante.
7. Coração aberto
Ele compartilha seus sonhos e tristezas. Não é tão fácil para ele fazer isso quanto é para você. Ele precisa saber que pode lhe dizer essas coisas sem que você desabe e que pode manter a sua confiança. Quando ele está disposto a abrir seu coração e dizer-lhe seus planos e esperanças para sua carreira, ele sabe que você vai ouvir e dar importância. Ele sabe que você é sua líder de torcida pessoal. Ele também sabe que seu amor é profundo o suficiente para que você entenda e queira saber sobre suas decepções. Um homem bem casado pode fazer isso com confiança.
Fonte: iBahia - * Dicas traduzidas por Stael F. Pedrosa Metzger
Reinaldo Azevedo:PT AGORA PEDE 'CABEÇA'DE JORNALISTAS"
Há coisas realmente espantosas. O jornalista Fábio Pannunzio, da Band, tem um blog. É dele, não está nem mesmo hospedado nas páginas da emissora. No dia 6, escreveu um post anunciando o óbvio: o panelaço que certamente serviria de trilha sonora, como serviu, ao programa do PT no horário político.
Pois não é que o deputado estadual petista José Américo (foto) resolveu, acreditem!!!, denunciar Pannunzio à Rede Bandeirantes, pedindo, sabe-se lá com base em quê, a sua cabeça? Isto mesmo, leitor: este nobre parlamentar, UM EX-JORNALISTA, pede ao patrão a cabeça de um trabalhador! A abjeção a que chegou esta legenda e seus próceres não tem fundo. Só fundos.
No Facebook, muita gente protestou contra a atitude fascistoide de Zé Américo. Sabem o que ele fez? Saiu xingando todo mundo de um modo realmente espantoso. A um interlocutor, que se identifica como “Stefano di Pastena”, ele escreve, com desdém:
“Alguém já te disse que você tem características físicas curiosas. Bem, não vou falar pois não quero me associar a preconceitos… Mas você… rs…
E lê a seguinte resposta:
“Características físicas, a gente não escolhe, você sabe, mas ser petista, mau-caráter, defensor de bandidos é uma escolha de vagabundos da sua laia”.
Ah, sim: José Américo é secretário Nacional de Comunicação do PT. Ocupa o cargo que já foi do atual presidiário André Vargas, que costumava ter idêntica delicadeza com jornalistas dos quais não gostava. Abaixo, imagem das baixarias de Zé Américo e, na sequência, o post que Pannunzio publicou em seu blog.
O secretário nacional de comunicação do PT definitivamente pirou. Desde ontem, o deputado Zé Américo se dedica a xingar, afrontar e maldizer todos aqueles que criticaram sua tentativa de intimidar o editor destas linhas com um sugestivo pedido de corte de cabeça feito via Facebook.
“Babaca”, “retardado” e “analfabeto” são algumas das aleivosias que o parlamentar tem postado em seu perfil em resposta aos comentários de leitores de sua própria página que censuraram seu gesto.
O problema começou no último dia 6, quando Zé Américo decidiu ‘dedurar’ para a direção da Rede Bandeirantes que eu estava “convocando” o panelaço no Blog do Pannunzio. O blog é meu espaço de manifestação pessoal, assim como minhas páginas no Facebook, e os conteúdos que produzo para essas plataformas nada têm a ver com minhas funções dentro da Band.
Não houve convocação alguma — apenas a predição de que o panelaço fatalmente ocorreria porque o partido ocupou uma rede nacional de televisão para não dizer absolutamente nada de novo sobre os assaltos praticados por colegas de legenda de Zé Améico. A mensagem petista foi veiculada no mesmo espaço em que fiz minhas observações.
Denunciei a empreitada macartista. Não transijo com gente que dedura jornalistas a seus chefes na expectativa de com isso neutralizar críticas. É o caso desse deputado Zé Américo — curiosamente, ele próprio um ex-jornalista que achou mais fácil ganhar a vida como político do que como repórter ou redator.
Deve ser mais fácil mesmo. Mas eu tenho que defender a escola dos filhos e o supermercado do mês numa redação, e não respeito quem quer me roubar o sustento ganho dura e honestamente.
O post dedo-duro recebeu dezenas de comentários condenando o comportamento head-hunter de Zé Américo. Na manhã desta quarta-feira, cada um dos leitores de sua página que criticaram seu comportamento execrável recebeu um descompostura. Os termos bem poderiam ser enquadrados como pornográficos caso não revelassem o fascismo encarnado no chefe da comunicação social petista.
Perante o leitor Stéfano di Pastena, Zé Américo assume seu lado lombrosiano: “Não quero criticar suas características físicas”, vitupera o nada nobre parlamentar, aparentemente sem atentar para o fascismo de sua canhestra observação.
O deputado segue destilando o ódio contra a jornalista Paula Azzar, cuja afinidade com a língua pátria é questionada num texto cheio de problemas de pontuação: “Aprenda a escrever… Colocar vírgulas se aprende no ensino fundamental… Com estas limitações, duvido que você consiga realizar algo no jornalismo… Aprenda a escrever….“, respondeu o deputado, que aparentemente não sabe quando o uso de reticências é correto ou não.
Para Marina Villas Bôas, o veneno do preconceito falou mais alto do que recomendaria o decoro parlamentar. “Você tem limitações mentais ou estudou pouco?”, escreveu o deputado, relacionando crítica política com supostos problemas mentais, no melhor estilo do regime stalisnista, que mandava os opositores para hospícios e gulags.
Pior ainda foi a tréplica à crítica do leitor Márcio Leal. “Sua cara é de retardado. Você ja fez exame de QI? Faça um. Eu duvido que você atinja o nivel da normalidade”, cuspiu Zé Américo, numa frase chula e sem acentos.
Os destemperos do chefe da comunicação petista podem ser vistos em sua página no Facebook. Basta clicar aqui para conferir. Não se assuste com a baixaria. O que está escrito ali e assinado pelo deputado é apenas a essência do que vai dentro da cabeça desse aberrante parlamentar, que não tem a mínima ideia do que é respeitar seus contendores e se comportar em espaço públicos.
Agora, sou eu quem diz: eleitores desse crápula, vejam bem quem vocês mandaram para o parlamento e… Cortem sua cabeça na próxima eleição!
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Pois não é que o deputado estadual petista José Américo (foto) resolveu, acreditem!!!, denunciar Pannunzio à Rede Bandeirantes, pedindo, sabe-se lá com base em quê, a sua cabeça? Isto mesmo, leitor: este nobre parlamentar, UM EX-JORNALISTA, pede ao patrão a cabeça de um trabalhador! A abjeção a que chegou esta legenda e seus próceres não tem fundo. Só fundos.
No Facebook, muita gente protestou contra a atitude fascistoide de Zé Américo. Sabem o que ele fez? Saiu xingando todo mundo de um modo realmente espantoso. A um interlocutor, que se identifica como “Stefano di Pastena”, ele escreve, com desdém:
“Alguém já te disse que você tem características físicas curiosas. Bem, não vou falar pois não quero me associar a preconceitos… Mas você… rs…
E lê a seguinte resposta:
“Características físicas, a gente não escolhe, você sabe, mas ser petista, mau-caráter, defensor de bandidos é uma escolha de vagabundos da sua laia”.
Ah, sim: José Américo é secretário Nacional de Comunicação do PT. Ocupa o cargo que já foi do atual presidiário André Vargas, que costumava ter idêntica delicadeza com jornalistas dos quais não gostava. Abaixo, imagem das baixarias de Zé Américo e, na sequência, o post que Pannunzio publicou em seu blog.
O secretário nacional de comunicação do PT definitivamente pirou. Desde ontem, o deputado Zé Américo se dedica a xingar, afrontar e maldizer todos aqueles que criticaram sua tentativa de intimidar o editor destas linhas com um sugestivo pedido de corte de cabeça feito via Facebook.
“Babaca”, “retardado” e “analfabeto” são algumas das aleivosias que o parlamentar tem postado em seu perfil em resposta aos comentários de leitores de sua própria página que censuraram seu gesto.
O problema começou no último dia 6, quando Zé Américo decidiu ‘dedurar’ para a direção da Rede Bandeirantes que eu estava “convocando” o panelaço no Blog do Pannunzio. O blog é meu espaço de manifestação pessoal, assim como minhas páginas no Facebook, e os conteúdos que produzo para essas plataformas nada têm a ver com minhas funções dentro da Band.
Não houve convocação alguma — apenas a predição de que o panelaço fatalmente ocorreria porque o partido ocupou uma rede nacional de televisão para não dizer absolutamente nada de novo sobre os assaltos praticados por colegas de legenda de Zé Améico. A mensagem petista foi veiculada no mesmo espaço em que fiz minhas observações.
Denunciei a empreitada macartista. Não transijo com gente que dedura jornalistas a seus chefes na expectativa de com isso neutralizar críticas. É o caso desse deputado Zé Américo — curiosamente, ele próprio um ex-jornalista que achou mais fácil ganhar a vida como político do que como repórter ou redator.
Deve ser mais fácil mesmo. Mas eu tenho que defender a escola dos filhos e o supermercado do mês numa redação, e não respeito quem quer me roubar o sustento ganho dura e honestamente.
O post dedo-duro recebeu dezenas de comentários condenando o comportamento head-hunter de Zé Américo. Na manhã desta quarta-feira, cada um dos leitores de sua página que criticaram seu comportamento execrável recebeu um descompostura. Os termos bem poderiam ser enquadrados como pornográficos caso não revelassem o fascismo encarnado no chefe da comunicação social petista.
Perante o leitor Stéfano di Pastena, Zé Américo assume seu lado lombrosiano: “Não quero criticar suas características físicas”, vitupera o nada nobre parlamentar, aparentemente sem atentar para o fascismo de sua canhestra observação.
O deputado segue destilando o ódio contra a jornalista Paula Azzar, cuja afinidade com a língua pátria é questionada num texto cheio de problemas de pontuação: “Aprenda a escrever… Colocar vírgulas se aprende no ensino fundamental… Com estas limitações, duvido que você consiga realizar algo no jornalismo… Aprenda a escrever….“, respondeu o deputado, que aparentemente não sabe quando o uso de reticências é correto ou não.
Para Marina Villas Bôas, o veneno do preconceito falou mais alto do que recomendaria o decoro parlamentar. “Você tem limitações mentais ou estudou pouco?”, escreveu o deputado, relacionando crítica política com supostos problemas mentais, no melhor estilo do regime stalisnista, que mandava os opositores para hospícios e gulags.
Pior ainda foi a tréplica à crítica do leitor Márcio Leal. “Sua cara é de retardado. Você ja fez exame de QI? Faça um. Eu duvido que você atinja o nivel da normalidade”, cuspiu Zé Américo, numa frase chula e sem acentos.
Os destemperos do chefe da comunicação petista podem ser vistos em sua página no Facebook. Basta clicar aqui para conferir. Não se assuste com a baixaria. O que está escrito ali e assinado pelo deputado é apenas a essência do que vai dentro da cabeça desse aberrante parlamentar, que não tem a mínima ideia do que é respeitar seus contendores e se comportar em espaço públicos.
Agora, sou eu quem diz: eleitores desse crápula, vejam bem quem vocês mandaram para o parlamento e… Cortem sua cabeça na próxima eleição!
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Ensino piora em 294 municípios do país desde 2009, mostra consultoria
Embora o ensino fundamental tenha melhorado no país, a qualidade da educação piorou em 294 redes municipais desde 2009, de acordo com levantamento feito pela consultoria Meritt Educacional, a pedido do jornal O Estado de S.Paulo. O estudo mostra queda no desempenho dos alunos em duas edições consecutivas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - elaborado desde 2007 com base nos dados de fluxo escolar (taxa de aprovação) e médias na Prova Brasil, o indicador é divulgado a cada dois anos.
O Ideb caiu nestas 294 cidades na edição de 2013, em relação à anterior, e na de 2011, em comparação com a de 2009. O levantamento revela também tendência de declínio da qualidade, uma vez que 159 redes municipais já haviam registrado índice menor em 2011 em relação a 2009 e 2007. De fato, o número de redes com Ideb baixo cresceu 85%. Em 22 cidades, foram três recuos seguidos.
Com 645 municípios, o Estado de São Paulo lidera a lista com 44 quedas duplas. O pior desempenho, porém, foi constatado em Pirambu, Sergipe, que caiu constantemente e foi de 3,2, em 2007, para 1,7, em 2013, nos anos finais do ensino fundamental. Enquanto isso, a média geral do país saltou de 4 para 4,9 nos anos iniciais e de 3,4 para 3,8 nos finais.
Apesar dos recuos, ainda não há mecanismos de acompanhamento das redes nem formas de intervenção ou punição dos gestores de área. Projeto de lei em tramitação no Congresso prevê a punição dos gestores e deve ser votado até 2016.
A diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, defende a aprovação da Lei de Responsabilidade Educacional. "Não existe um fator que explique uma rede inteira retroceder ano após ano. Bem ou mal, a escolaridade média está em ampliação no Brasil, os recursos da Educação aumentaram muito no país. A gestão tem de ser muito ruim."
Para o sócio-fundador da Meritt, Alexandre Oliveira, o indicador não tem sido bem usado pelos municípios. "O Ideb é um termômetro que mostra a temperatura do paciente. Ficar só medindo não leva a febre a baixar, mas aponta que há um problema. Os gestores não estão sabendo essa temperatura."
Soluções - O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Aléssio Costa Lima, disse que o Ideb serve para apontar saídas e não para penalizar gestores ou professores. "Não se pode dizer que uma só pessoa seja responsável isoladamente pelo fracasso ou sucesso de uma turma, escola, ou mesmo de um município." Para ele, cabe ao Ministério da Educação (MEC) identificar as cidades mais problemáticas e tentar realizar políticas de apoio.
O ministério não informou se acompanha os municípios com recuos contínuos. O MEC destacou que o programa Mais Educação, em parceria com secretarias estaduais e municipais, prioriza, desde 2008, escolas com Ideb baixo. Recursos são dispostos para as unidades ampliarem a jornada com atividades extracurriculares. O projeto saltou de 1.380 escolas, com 386.000 alunos, para 60.000 unidades, com 7 milhões de estudantes neste ano.
Alerta - Apesar de não haver previsão legal de punição para desempenhos ruins no Ideb, o Ministério Público de Contas de São Paulo quer, com base nos dados, avaliar se os municípios paulistas usaram mal os recursos públicos. O órgão levantou todas as cidades do Estado que estavam abaixo da média do país e caíram nas duas últimas edições. No total, são 13.
Para a procuradora Élida Graziane Pinto, a queda tende a configurar má aplicação dolosa dos recursos. "Abre-se espaço para as sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa e para crime de responsabilidade de prefeitos."
(com Estadão Conteúdo)
O Ideb caiu nestas 294 cidades na edição de 2013, em relação à anterior, e na de 2011, em comparação com a de 2009. O levantamento revela também tendência de declínio da qualidade, uma vez que 159 redes municipais já haviam registrado índice menor em 2011 em relação a 2009 e 2007. De fato, o número de redes com Ideb baixo cresceu 85%. Em 22 cidades, foram três recuos seguidos.
Com 645 municípios, o Estado de São Paulo lidera a lista com 44 quedas duplas. O pior desempenho, porém, foi constatado em Pirambu, Sergipe, que caiu constantemente e foi de 3,2, em 2007, para 1,7, em 2013, nos anos finais do ensino fundamental. Enquanto isso, a média geral do país saltou de 4 para 4,9 nos anos iniciais e de 3,4 para 3,8 nos finais.
Apesar dos recuos, ainda não há mecanismos de acompanhamento das redes nem formas de intervenção ou punição dos gestores de área. Projeto de lei em tramitação no Congresso prevê a punição dos gestores e deve ser votado até 2016.
A diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, defende a aprovação da Lei de Responsabilidade Educacional. "Não existe um fator que explique uma rede inteira retroceder ano após ano. Bem ou mal, a escolaridade média está em ampliação no Brasil, os recursos da Educação aumentaram muito no país. A gestão tem de ser muito ruim."
Para o sócio-fundador da Meritt, Alexandre Oliveira, o indicador não tem sido bem usado pelos municípios. "O Ideb é um termômetro que mostra a temperatura do paciente. Ficar só medindo não leva a febre a baixar, mas aponta que há um problema. Os gestores não estão sabendo essa temperatura."
Soluções - O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Aléssio Costa Lima, disse que o Ideb serve para apontar saídas e não para penalizar gestores ou professores. "Não se pode dizer que uma só pessoa seja responsável isoladamente pelo fracasso ou sucesso de uma turma, escola, ou mesmo de um município." Para ele, cabe ao Ministério da Educação (MEC) identificar as cidades mais problemáticas e tentar realizar políticas de apoio.
O ministério não informou se acompanha os municípios com recuos contínuos. O MEC destacou que o programa Mais Educação, em parceria com secretarias estaduais e municipais, prioriza, desde 2008, escolas com Ideb baixo. Recursos são dispostos para as unidades ampliarem a jornada com atividades extracurriculares. O projeto saltou de 1.380 escolas, com 386.000 alunos, para 60.000 unidades, com 7 milhões de estudantes neste ano.
Alerta - Apesar de não haver previsão legal de punição para desempenhos ruins no Ideb, o Ministério Público de Contas de São Paulo quer, com base nos dados, avaliar se os municípios paulistas usaram mal os recursos públicos. O órgão levantou todas as cidades do Estado que estavam abaixo da média do país e caíram nas duas últimas edições. No total, são 13.
Para a procuradora Élida Graziane Pinto, a queda tende a configurar má aplicação dolosa dos recursos. "Abre-se espaço para as sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa e para crime de responsabilidade de prefeitos."
(com Estadão Conteúdo)
Supremo julga porte de droga para consumo próprio
O recurso chegou ao Supremo em 2011 e tem repercussão geral, ou seja, servirá como base para decisões em casos semelhantes em todos os tribunais do país. A ação, proposta pela Defensoria do Estado de São Paulo, contesta uma decisão do Juizado Especial Cível de Diadema, na Grande São Paulo. A Justiça manteve a condenação de uma pessoa por portar 3 gramas de maconha. A argumentação apresentada pela Defensoria é de que o artigo 28 da Lei de Drogas "viola o princípio da intimidade e da vida privada" e é, portanto, inconstitucional.
O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, classifica o julgamento como "um debate muito importante, que vai ter influência na definição da política de drogas no país". Contudo, o magistrado ponderou que este "não é um debate juridicamente fácil nem moralmente barato, mas precisa ser feito".
Barroso avalia que a abrangência da decisão dependerá da forma como o caso será apresentado ao colegiado pelo ministro relator, Gilmar Mendes. Caberá ao relator definir se a decisão valerá apenas para maconha - o caso concreto - ou para todo tipo de drogas ilícitas. Além disso, Barroso pondera que existem duas questões possíveis: "primeiramente saber se é constitucional ou não criminalizar o consumo de maconha"; e a segunda questão é "se é possível avançar num critério objetivo para que se distinguir o que seja consumo do que seja tráfico".
Na visão do ministro Marco Aurélio Mello, o problema de drogas deveria ser tratado do ponto de vista de saúde pública e não penal. Ele considera que a análise será restrita à questão sobre uso pessoal de drogas ser ou não crime. "Não dá para nós definirmos neste julgamento quem é usuário e quem é traficante", comentou. Para ele, essa distinção tem de ser feita caso a caso pelo juiz.
Para o ex-presidente nacional da Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB) Cézar Britto, embora a quantidade de droga que define usuário e traficante devesse estar presente em lei, ou seja, uma atribuição do Legislativo, o STF poderá modular o resultado, prevendo um limite para que uma pessoa seja considerada usuária. Já para o professor de Direito Penal da Fundação Getulio Vargas (FGV) Thiago Bottino, o ideal seria fixar quantidades. "A maior parte das legislações internacionais diferencia usuário de traficante na quantidade."
Na semana passada, em um evento no Rio de Janeiro, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que as "lacunas legais" para diferenciar traficantes e usuário alimentam o ciclo de violência e influencia na superlotação do sistema carcerário brasileiro. Segundo ele, o tráfico é o segundo tipo de crime que mais coloca pessoas atrás das grades, depois de crimes contra o patrimônio. No caso de mulheres, o tráfico aparece em primeiro lugar na lista.
(Com Estadão Conteúdo)
Lava Jato prende ex-vereador do PT e mira contratos do Planejamento
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira a 18ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Pixuleco II. Setenta agentes cumprem onze mandados em Brasília, Porto Alegre e São Paulo, sendo um de prisão temporária e dez de busca e apreensão. O preso é Alexandre Corrêa de Oliveira Romano, ex-vereador de Americana (SP) pelo PT, entre os anos de 2001 e 2004.
A Pixuleco II mira os negócios de um novo operador, Romano, identificado pela força-tarefa a partir de informações obtidas na operação anterior, a Pixuleco. Segundo a Polícia Federal, ele arrecadou mais de 50 milhões de reais em propina a partir de contratos de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento. Os pagamentos de vantagens ilícitas se davam por meio de empresas de fachada. A fase anterior da Lava Jato foi responsável por levar de volta à cadeia o ex-ministro da Casa Civil e mensaleiro condenado José Dirceu, apontado pelo Ministério Público Federal como um dos responsáveis por instituir o petrolão, quando ainda ocupava um dos principais cargos do governo Lula.
O esquema desarticulado nesta quinta-feira funcionou até o mês passado - mais de um ano depois do início da operação, de acordo com a Polícia Federal e o Ministério Público. Segundo os investigadores, a fraude "transbordou suas fronteiras" e atinge também o Ministério do Planejamento.
De acordo com o procurador federal Roberson Pozzobon, o lobista Milton Pascowitch, que fechou acordo de delação premiada, afirmou aos investigadores que "represava" o dinheiro recebido das empresas que pagavam propina no petrolão para "abrir as comportas" a João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, no esquema em vigor no Planejamento. "Portanto, a ligação entre os casos é visceral", explicou.
Preso nesta manhã, o ex-vereador petista Alexandre Romano é apontado como o operador que antecedeu Pascowitch no esquema. Ele continuou a receber dinheiro mesmo com a chegada do lobista. "Ao contrário da situação das nossas represas, a quantidade de propina movimentada está bem longe do volume morto", afirmou Pozzobon.
O esquema criminoso teve início em meados de 2010, segundo a Polícia Federal. As suspeitas sobre os desvios surgiram na 17ª etapa da Lava Jato, intitulada Pixuleco, e envolvem empresas do grupo Consist, que fechou contratos com o Planejamento para operar o software que faz pagamentos de empréstimos consignados a servidores federais. Por meio da emissão de notas fiscais falsificadas, as empresas desviavam dinheiro público. Já foram comprovados até o momento, segundo a PF, desvios superiores a 52 milhões de reais - 20% desse valor foi repassado à empresa Jamp, de Pascowitch, e então destinados a Vaccari.Fonte:Vej
A Pixuleco II mira os negócios de um novo operador, Romano, identificado pela força-tarefa a partir de informações obtidas na operação anterior, a Pixuleco. Segundo a Polícia Federal, ele arrecadou mais de 50 milhões de reais em propina a partir de contratos de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento. Os pagamentos de vantagens ilícitas se davam por meio de empresas de fachada. A fase anterior da Lava Jato foi responsável por levar de volta à cadeia o ex-ministro da Casa Civil e mensaleiro condenado José Dirceu, apontado pelo Ministério Público Federal como um dos responsáveis por instituir o petrolão, quando ainda ocupava um dos principais cargos do governo Lula.
O esquema desarticulado nesta quinta-feira funcionou até o mês passado - mais de um ano depois do início da operação, de acordo com a Polícia Federal e o Ministério Público. Segundo os investigadores, a fraude "transbordou suas fronteiras" e atinge também o Ministério do Planejamento.
De acordo com o procurador federal Roberson Pozzobon, o lobista Milton Pascowitch, que fechou acordo de delação premiada, afirmou aos investigadores que "represava" o dinheiro recebido das empresas que pagavam propina no petrolão para "abrir as comportas" a João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, no esquema em vigor no Planejamento. "Portanto, a ligação entre os casos é visceral", explicou.
Preso nesta manhã, o ex-vereador petista Alexandre Romano é apontado como o operador que antecedeu Pascowitch no esquema. Ele continuou a receber dinheiro mesmo com a chegada do lobista. "Ao contrário da situação das nossas represas, a quantidade de propina movimentada está bem longe do volume morto", afirmou Pozzobon.
O esquema criminoso teve início em meados de 2010, segundo a Polícia Federal. As suspeitas sobre os desvios surgiram na 17ª etapa da Lava Jato, intitulada Pixuleco, e envolvem empresas do grupo Consist, que fechou contratos com o Planejamento para operar o software que faz pagamentos de empréstimos consignados a servidores federais. Por meio da emissão de notas fiscais falsificadas, as empresas desviavam dinheiro público. Já foram comprovados até o momento, segundo a PF, desvios superiores a 52 milhões de reais - 20% desse valor foi repassado à empresa Jamp, de Pascowitch, e então destinados a Vaccari.Fonte:Vej
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