Principal motor do crescimento da economia brasileira nos últimos anos, o consumo das famílias caminha para ter em 2015 a maior queda desde o início da década de 90. Aumento do desemprego, queda na renda dos trabalhadores, inflação elevada, aumento dos juros e redução do crédito disponível são apontados como os principais fatores para a contenção de despesas nos lares. O resultado é que as famílias estão, a seu modo, fazendo seus "ajustes fiscais", incluindo "pedaladas", em alguns casos.
Atrasar a troca do carro, usar a geladeira por mais tempo, deixar de comer fora e substituir marcas mais caras por outras mais baratas são algumas das estratégias usadas pelos consumidores, em todas as faixas de renda. "A crise chegou e é transversal em todas as classes", diz Renato Meirelles, presidente do instituto Data Popular, especializado em pesquisas sobre os hábitos de consumo das classes de menor poder aquisitivo.
De 1990 para cá, houve retração no consumo em apenas quatro anos (1991, 1992, 1998, 2003) e todas as quedas foram no máximo de 0,7%, ou seja, em 2015, qualquer recuo superior a isso já será o maior desde 1991 - esse cálculo não existe para 1990, mas o consumo deve ter recuado, pois a economia afundou 4,3% naquele ano, marcado pelo confisco das poupanças no governo de Fernando Collor (1990 -1992).
O jornal O Estado de S. Paulo identificou pelo menos cinco instituições de pesquisa econômica, entre bancos e consultorias, com projeções mais pessimistas do que o recuo de 0,7% neste ano. João Sabóia, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ), explica que até dois ou três anos atrás, a economia vinha sendo puxada pelo consumo privado.
A massa total de rendimentos, turbinada tanto pelo maior número de pessoas com emprego quanto pelos aumentos salariais, não parava de crescer. Agora, isso acabou, com os salários sendo reajustados abaixo da inflação e as pessoas perdendo o emprego.Fonte:Bahia Noticias
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Bahia e mais 3 times encerram primeiro turno sem perder em casa
O Bahia começa a participação dele no segundo turno do Campeonato Brasileiro da Série B no próximo sábado (22), contra o América Mineiro, na Arena Fonte Nova. E para o tricolor baiano, quando se fala em jogar em casa, a expectativa de conquistar três pontos aumenta. Foi lá, em Salvador, que o time conquistou 23 dos 33 pontos alcançados no primeiro turno da segundona. Ao lado de Sampaio Corrêia, Náutico e Botafogo, o esquadrão integra a lista de clubes que passaram a primeira parte da competição nacional sem perder dentro de casa. O Bahia disputou nove jogos: 7 triunfos e 2 empates. Com 85,19% de aproveitamento, o tricolor ocupa a segunda posição no ranking de melhores como mandante, atrás apenas do Náutico, que tem 8 vitórias em 10 atuações. A única derrota do Bahia em casa na temporada de 2015 aconteceu na primeira partida da final da Copa do Nordeste, contra o Ceará, no dia 29 de abril. O vozão venceu por 1 a 0, gol marcado pelo meia Ricardinho.Fonte:Bahia Noticias
População de Feira de Santana continua sem transporte público
Desde o final da manhã de ontem (16), a cidade de Feira de Santana está sem transporte público. O Acorda Cidade esteve nesta manhã na garagem das empresas e encontrou todos os motoristas e cobradores fardados, mas sem previsão de iniciar as atividades. O Terminal Norte, no bairro Cidade Nova, estava aberto mas não havia ônibus nem passageiros. No terminal Central a situação é a mesma.
Até o momento não há previsão de quando os ônibus voltam a circular, uma vez que ainda estão sem combustível. “Todos os trabalhadores vieram para cá na condição de começar a trabalhar, mas infelizmente quem compete resolver o problema não está aqui, que é o empresário. O próprio prefeito, por sua vez, deveria nos dar uma satisfação. Sofre o trabalhador e sofre o usuário do transporte. A gente fica nesse impasse sem saber o que vai acontecer”, lamentou José de Oliveira, do Sindicato dos Rodoviários.
Por meio de nota, o Governo Municipal informou na noite de domingo (16) que o contrato emergencial das empresas de ônibus que operam temporariamente o transporte coletivo em Feira de Santana está em vigor.
“O compromisso vale até o dia 25 de agosto. Portanto, não podem, legalmente, recolher os seus veículos à garagem alegando vencimento do contrato. A administração municipal propõe a prorrogação por seis meses. Esse é o prazo máximo para que as empresas vencedoras da recente licitação possam assumir o serviço, com 270 ônibus 0 km. O governo municipal estará adotando todas as medidas que estejam ao seu alcance no sentido de garantir o cumprimento das responsabilidades por parte das empresas que ainda se encontram à frente do transporte urbano, e ao mesmo tempo assegurar a mobilidade do cidadão usuário do serviço”, diz a nota.
Até o momento não há previsão de quando os ônibus voltam a circular.Fonte:Acorda Cidade
Até o momento não há previsão de quando os ônibus voltam a circular, uma vez que ainda estão sem combustível. “Todos os trabalhadores vieram para cá na condição de começar a trabalhar, mas infelizmente quem compete resolver o problema não está aqui, que é o empresário. O próprio prefeito, por sua vez, deveria nos dar uma satisfação. Sofre o trabalhador e sofre o usuário do transporte. A gente fica nesse impasse sem saber o que vai acontecer”, lamentou José de Oliveira, do Sindicato dos Rodoviários.
Por meio de nota, o Governo Municipal informou na noite de domingo (16) que o contrato emergencial das empresas de ônibus que operam temporariamente o transporte coletivo em Feira de Santana está em vigor.
“O compromisso vale até o dia 25 de agosto. Portanto, não podem, legalmente, recolher os seus veículos à garagem alegando vencimento do contrato. A administração municipal propõe a prorrogação por seis meses. Esse é o prazo máximo para que as empresas vencedoras da recente licitação possam assumir o serviço, com 270 ônibus 0 km. O governo municipal estará adotando todas as medidas que estejam ao seu alcance no sentido de garantir o cumprimento das responsabilidades por parte das empresas que ainda se encontram à frente do transporte urbano, e ao mesmo tempo assegurar a mobilidade do cidadão usuário do serviço”, diz a nota.
Até o momento não há previsão de quando os ônibus voltam a circular.Fonte:Acorda Cidade
Protesto mostra que Lava Jato nocauteou Dilma, Lula e PT, avaliam ministros
Ainda que o protesto contra o governo neste domingo não tenha sido o maior do ano, as manifestações acenderam o sinal amarelo no Palácio do Planalto. A avaliação foi a de que, desta vez, a imagem da presidente Dilma Rousseff ficou colada ao desgaste enfrentado pelo PT no escândalo de corrupção da Petrobras, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. Políticos da oposição, como os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), José Serra (PSDB-SP), José Agripino Maia (DEM-RN) e Ronaldo Caiado (DEM-GO), também saíram às ruas - o que, na avaliação do governo, demonstrou uma "partidarização" dos movimentos.
Nas manifestações, chamaram a atenção de ministros os bonecos de Dilma vestida de "irmã metralha" e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com roupa de presidiário e a inscrição 13-171. A percepção do núcleo político do governo foi a de que Dilma não conseguiu, até agora, transmitir a ideia de que a Operação Lava Jato vai limpar o país, uma vez que os protestos mostraram que a ação da Polícia Federal, na verdade, nocauteou o governo, Lula e o PT.
Na mesma noite, a presidente reuniu, no Palácio da Alvorada, ministros que compõem a coordenação política do governo. Durante o evento, Dilma disse considerar que a população, embora insatisfeita, não apoia iniciativas "golpistas". O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que passou o dia monitorando os atos em seu gabinete, informou que as manifestações foram pacíficas, em todo o país.
Para evitar "panelaços" e esvaziar a repercussão dos protestos, ministros foram orientados a não dar entrevistas após a reunião com Dilma, que durou duas horas. Coube ao titular de Comunicação Social, Edinho Silva, emitir um curto comentário: "O governo viu as manifestações dentro da normalidade democrática (...) E manterá sua agenda de trabalho para que, em breve, o País volte a crescer, a gerar emprego e a distribuir renda", disse, em uma postagem nas redes sociais.
A ordem do Planalto é destacar a legitimidade dos protestos e dizer que o governo tem "humildade" para admitir os erros. No diagnóstico de alguns ministros, a crise política arrefeceu, mas está longe de acabar, e o governo precisa tomar cuidado para não demonstrar soberba neste momento em que os problemas na política prejudicam ainda mais a economia.
Fôlego - Com a popularidade em queda livre, Dilma só ganhou fôlego nos últimos dias após fazer acordo com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que divulgou a "Agenda Brasil" e desviou o foco da crise e do ajuste fiscal - isolando o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Além disso, a presidente esteve no Maranhão e na Bahia, na última semana, para inaugurar obras. Não foi só: tomou café da manhã com empresários, jantou com senadores aliados e integrantes do Judiciário e se reuniu com representantes de movimentos sociais dois dias seguidos.
A estratégia vai continuar, nos próximos dias. Em conversas reservadas, ministros dizem que Dilma errou no passado ao não dialogar com os vários segmentos da sociedade e também com aliados do PMDB. "Mas agora a ficha caiu", constatou um de seus auxiliares.
(Com Estadão Conteúdo)
Nas manifestações, chamaram a atenção de ministros os bonecos de Dilma vestida de "irmã metralha" e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com roupa de presidiário e a inscrição 13-171. A percepção do núcleo político do governo foi a de que Dilma não conseguiu, até agora, transmitir a ideia de que a Operação Lava Jato vai limpar o país, uma vez que os protestos mostraram que a ação da Polícia Federal, na verdade, nocauteou o governo, Lula e o PT.
Na mesma noite, a presidente reuniu, no Palácio da Alvorada, ministros que compõem a coordenação política do governo. Durante o evento, Dilma disse considerar que a população, embora insatisfeita, não apoia iniciativas "golpistas". O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que passou o dia monitorando os atos em seu gabinete, informou que as manifestações foram pacíficas, em todo o país.
Para evitar "panelaços" e esvaziar a repercussão dos protestos, ministros foram orientados a não dar entrevistas após a reunião com Dilma, que durou duas horas. Coube ao titular de Comunicação Social, Edinho Silva, emitir um curto comentário: "O governo viu as manifestações dentro da normalidade democrática (...) E manterá sua agenda de trabalho para que, em breve, o País volte a crescer, a gerar emprego e a distribuir renda", disse, em uma postagem nas redes sociais.
A ordem do Planalto é destacar a legitimidade dos protestos e dizer que o governo tem "humildade" para admitir os erros. No diagnóstico de alguns ministros, a crise política arrefeceu, mas está longe de acabar, e o governo precisa tomar cuidado para não demonstrar soberba neste momento em que os problemas na política prejudicam ainda mais a economia.
Fôlego - Com a popularidade em queda livre, Dilma só ganhou fôlego nos últimos dias após fazer acordo com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que divulgou a "Agenda Brasil" e desviou o foco da crise e do ajuste fiscal - isolando o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Além disso, a presidente esteve no Maranhão e na Bahia, na última semana, para inaugurar obras. Não foi só: tomou café da manhã com empresários, jantou com senadores aliados e integrantes do Judiciário e se reuniu com representantes de movimentos sociais dois dias seguidos.
A estratégia vai continuar, nos próximos dias. Em conversas reservadas, ministros dizem que Dilma errou no passado ao não dialogar com os vários segmentos da sociedade e também com aliados do PMDB. "Mas agora a ficha caiu", constatou um de seus auxiliares.
(Com Estadão Conteúdo)
PF prende líderes de seita religiosa que escravizava fiéis
A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira uma operação em sedes de uma seita religiosa suspeita de manter fiéis como escravos. Segundo as investigações, o grupo se apropriava do patrimônio dessas pessoas e as obrigava a trabalhar sem remuneração.
Batizada de De volta para Canaã, a operação é realizada em seis cidades de Minas Gerais - Pouso Alegre, Poços de Caldas, Andrelândia, Minduri, São Vicente de Minas, Lavras e Carrancas -, cinco cidades da Bahia - Remanso, Marporá, Barra, Ibotirama e Cotegipe - e em São Paulo. Cerca de 190 agentes cumprem seis mandados de prisão temporária, seis de busca e apreensão, 47 de condução coercitiva e 70 de sequestro de bens - imóveis, veículos e dinheiro.
As investigações apontam que integrantes da seita religiosa "Jesus, a verdade que marca" mantinham pessoas sob regime de escravidão nas fazendas onde ocorriam os rituais religiosos. Ao entrarem na seita, os fiéis eram convencidos a doar seus bens para viver em uma comunidade em que "tudo seria de todos", e obrigados a trabalhar sem receber remuneração. De acordo com a polícia, o patrimônio da seita recebido dos fiéis chega a mais de 100 milhões de reais, convertidos em casas luxuosas, fazendas e carros de luxo.
A ação é uma continuidade da Operação Canaã, de 2010, em que a PF realizou buscas em fazendas, propriedades rurais e empresas. Os envolvidos podem responder pelos crimes de redução de pessoas à condição análoga à de escravo, estelionato, tráfico de pessoas, falsidade ideológica, organização criminosa e lavagem de dinheiro.Fonte:Veja
Batizada de De volta para Canaã, a operação é realizada em seis cidades de Minas Gerais - Pouso Alegre, Poços de Caldas, Andrelândia, Minduri, São Vicente de Minas, Lavras e Carrancas -, cinco cidades da Bahia - Remanso, Marporá, Barra, Ibotirama e Cotegipe - e em São Paulo. Cerca de 190 agentes cumprem seis mandados de prisão temporária, seis de busca e apreensão, 47 de condução coercitiva e 70 de sequestro de bens - imóveis, veículos e dinheiro.
As investigações apontam que integrantes da seita religiosa "Jesus, a verdade que marca" mantinham pessoas sob regime de escravidão nas fazendas onde ocorriam os rituais religiosos. Ao entrarem na seita, os fiéis eram convencidos a doar seus bens para viver em uma comunidade em que "tudo seria de todos", e obrigados a trabalhar sem receber remuneração. De acordo com a polícia, o patrimônio da seita recebido dos fiéis chega a mais de 100 milhões de reais, convertidos em casas luxuosas, fazendas e carros de luxo.
A ação é uma continuidade da Operação Canaã, de 2010, em que a PF realizou buscas em fazendas, propriedades rurais e empresas. Os envolvidos podem responder pelos crimes de redução de pessoas à condição análoga à de escravo, estelionato, tráfico de pessoas, falsidade ideológica, organização criminosa e lavagem de dinheiro.Fonte:Veja
O mito Lula está acabado; PT agora torce para que a Justiça não acerte as contas com o homem Lula
Luiz Inácio Lula da Silva não compareceu à manifestação, no instituto que leva seu nome, promovida pela CUT e pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC — onde ele nasceu politicamente, quando ainda apenas de São Bernardo e Diadema. Por que não? Inexiste explicação lógica. É claro que, segundo a narrativa que se conta no petismo, ele deveria estar lá, não é mesmo? Não pode se exibir como um símbolo, uma abstração intangível, até entre os seus. É que o contraste seria vexaminoso para ele. A sociedade civil, sem estrelas da grandeza do poderoso Babalorixá de Banânia, pôs mais de 600 mil pessoas nas ruas, segundo as Polícias Militares. Lula sabe que seu PT agoniza. E tem claro que a sua imagem está se esfarelando.
Brasil afora, ele próprio não era menos alvo dos protestos do que Dilma Rousseff. Aquele que Gilberto Carvalho dizia ser, ainda em 2013, o “Pelé” que estava no banco de reservas do PT é hoje tratado como um perna de pau. Jilmar Tatto, secretário de Transportes e homem forte do prefeito Fernando Haddad, afirmou que o protesto só existe porque a oposição teme Lula em 2018.
Para começo de conversa, não é certo que esse governo se segure até lá. Mas também isso já foi. O Lula imbatível nas urnas é hoje coisa de um passado até recente no tempo, mas muito distante quando se considera o ritmo acelerado em que amadurece a sociedade brasileira. Ninguém mais cai na conversa.
Lula até tentou nos últimos 15 dias revitalizar aquele papo furado da luta do “nós” contra “eles”; das “elites” contra o “povo”. Sempre foi uma falsa questão, sempre foi uma boçalidade política. Mas tão mais distante se torna quando se constata que, fora do governo, só em palestras estupidamente bem pagas, amealhou R$ 27 milhões, boa parte delas contratadas e pagas por empresas investigadas na Lava-Jato.
O companheiro, que pretende ser o monopolista do povão, é hoje um milionário, não é mesmo? E não haveria mal nenhum nisso se a fortuna, essa que conhecemos, houvesse sido conquistada longe do poder e de interesses que se entrelaçam com dinheiro público. Mas também isso não bate com a realidade.
Os lulistas gostariam que fosse verdadeira a falsa tese de que é a ruindade do governo Dilma que contamina a imagem de Lula. Não é, não! Há até uma possibilidade, no terreno estritamente pessoal, de que seja o contrário. Não é difícil a gente ouvir por aí que Dilma pode até ser honesta, o problema está no fato de ser tutelada por Lula e pelo PT. Desconheço se alguém já fez algo parecido, e fica aqui a dica: institutos de pesquisa deveriam escolher algumas personalidades públicas para que a população avaliasse a sua honestidade, com notas de zero a 10. Aposto que Dilma receberia uma pontuação acima da de Lula.
Na Avenida Paulista — e, segundo sei, foi assim em toda parte —, Lula não apanhou menos do que Dilma e do que o PT propriamente. Aquele que era o Pelé do banco, a eterna reserva moral para opor o povo à Dona Zelite, hoje já não é garantia de nada. Bonecos infláveis Brasil afora o caracterizavam como um presidiário.
E isso lança o PT num verdadeiro desespero. Os “companheiros” não sabem por onde recomeçar. Acusam conspirações as mais exóticas e variadas, mas nem eles acreditam seriamente em suas mentiras convenientes.
O mito Lula está acabado, e resta agora torcer para que a Justiça não resolva ajustar as contas com o homem Lula.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Brasil afora, ele próprio não era menos alvo dos protestos do que Dilma Rousseff. Aquele que Gilberto Carvalho dizia ser, ainda em 2013, o “Pelé” que estava no banco de reservas do PT é hoje tratado como um perna de pau. Jilmar Tatto, secretário de Transportes e homem forte do prefeito Fernando Haddad, afirmou que o protesto só existe porque a oposição teme Lula em 2018.
Para começo de conversa, não é certo que esse governo se segure até lá. Mas também isso já foi. O Lula imbatível nas urnas é hoje coisa de um passado até recente no tempo, mas muito distante quando se considera o ritmo acelerado em que amadurece a sociedade brasileira. Ninguém mais cai na conversa.
Lula até tentou nos últimos 15 dias revitalizar aquele papo furado da luta do “nós” contra “eles”; das “elites” contra o “povo”. Sempre foi uma falsa questão, sempre foi uma boçalidade política. Mas tão mais distante se torna quando se constata que, fora do governo, só em palestras estupidamente bem pagas, amealhou R$ 27 milhões, boa parte delas contratadas e pagas por empresas investigadas na Lava-Jato.
O companheiro, que pretende ser o monopolista do povão, é hoje um milionário, não é mesmo? E não haveria mal nenhum nisso se a fortuna, essa que conhecemos, houvesse sido conquistada longe do poder e de interesses que se entrelaçam com dinheiro público. Mas também isso não bate com a realidade.
Os lulistas gostariam que fosse verdadeira a falsa tese de que é a ruindade do governo Dilma que contamina a imagem de Lula. Não é, não! Há até uma possibilidade, no terreno estritamente pessoal, de que seja o contrário. Não é difícil a gente ouvir por aí que Dilma pode até ser honesta, o problema está no fato de ser tutelada por Lula e pelo PT. Desconheço se alguém já fez algo parecido, e fica aqui a dica: institutos de pesquisa deveriam escolher algumas personalidades públicas para que a população avaliasse a sua honestidade, com notas de zero a 10. Aposto que Dilma receberia uma pontuação acima da de Lula.
Na Avenida Paulista — e, segundo sei, foi assim em toda parte —, Lula não apanhou menos do que Dilma e do que o PT propriamente. Aquele que era o Pelé do banco, a eterna reserva moral para opor o povo à Dona Zelite, hoje já não é garantia de nada. Bonecos infláveis Brasil afora o caracterizavam como um presidiário.
E isso lança o PT num verdadeiro desespero. Os “companheiros” não sabem por onde recomeçar. Acusam conspirações as mais exóticas e variadas, mas nem eles acreditam seriamente em suas mentiras convenientes.
O mito Lula está acabado, e resta agora torcer para que a Justiça não resolva ajustar as contas com o homem Lula.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
O que Lula acha de verdade da imprensa
O diálogo grampeado entre Lula e Alexandrino Alencar, que a Lava-Jato tornou público na sexta-feira passada, é ilustrativo de muitas coisas,. Além das que já foram ressaltadas, cabe chamar a atenção para mais uma.
Lá pelas tantas, logo depois de Alexandrino contar a Lula sobre a palestra que Marcelo Odebrecht fez em São Paulo defendendo os empréstimos do BNDES, Lula vai ao que interessa, numa pergunta pertinente:
- E a imprensa tava lá?
Publicamente, Lula é o rei de descer a borduna na imprensa. Faz dos ataques à imprensa uma das pedras de toque de sua pregação.
Mas em conversas reservadas, revela que o seu desprezo é da boca para fora.: na hora que importa, ele sabe a importância da cobertura feita pela imprensa.
Por Lauro Jardim
Lá pelas tantas, logo depois de Alexandrino contar a Lula sobre a palestra que Marcelo Odebrecht fez em São Paulo defendendo os empréstimos do BNDES, Lula vai ao que interessa, numa pergunta pertinente:
- E a imprensa tava lá?
Publicamente, Lula é o rei de descer a borduna na imprensa. Faz dos ataques à imprensa uma das pedras de toque de sua pregação.
Mas em conversas reservadas, revela que o seu desprezo é da boca para fora.: na hora que importa, ele sabe a importância da cobertura feita pela imprensa.
Por Lauro Jardim
Prestes a estrear na Record, Xuxa diz que segue católica
Na véspera da sua estreia na Record, onde vai ao ar às 22h30 desta segunda-feira o programa Xuxa Meneghel, a apresentadora publicou uma imagem de Cristo crucificado e viu se acender uma fervorosa discussão entre seus seguidores no Facebook. O ponto principal do "debate" era a ausência de uma cruz atrás de Jesus -- ele "flutuava" sobre uma parede branca, segundo Xuxa. Como os evangélicos rejeitam o uso da cruz por considerá-la uma humilhação para Cristo, ficou no ar a suspeita de que Xuxa havia mudado de religião. Daí, enquanto os comentários decaíam para a baixaria, com direito a troca de insultos entre os usuários, a apresentadora decidiu se posicionar, avisando que continua católica -- apesar da Record.
"Ele tá sem cruz... Nesta imagem, ele flutua como se estivesse subindo aos céus... Cruzes, vocês estão falando de algo que nem está na foto... Todos sabem que sou católica, desculpa, não quis uma discussão, mas respeito quem não quer ver cruz...", escreveu Xuxa. "Sou católica, minha mãe é evangélica.. E Luciano é judeu... Sem preconceito, sem julgamentos", continuou em outro momento a apresentadora, que ainda tentou ensinar os seguidores a apreciar as artes. "Mas vejam de novo a obra de arte.. Ele está levitando."
Um dos quadros do programa de Xuxa na Record, inclusive, será resultado da interação da apresentadora com os fãs na internet. Xuxa já chegou a pedir para seus seguidores no Facebook contarem histórias sobre suas vidas e passarem seus endereços -- no programa, ela vai aparecer de surpresa na casa de alguns fãs e repercutir o que eles contaram nas redes sociais. O programa Xuxa Meneghel será exibido ao vivo, toda segunda-feira. O programa reúne características de talk show, programas de auditório e reality. Em um dos quadros, a apresentadora vai ter espaço até mesmo para discutir sexo, terreno fértil para micos.Fonte:Veja
"Ele tá sem cruz... Nesta imagem, ele flutua como se estivesse subindo aos céus... Cruzes, vocês estão falando de algo que nem está na foto... Todos sabem que sou católica, desculpa, não quis uma discussão, mas respeito quem não quer ver cruz...", escreveu Xuxa. "Sou católica, minha mãe é evangélica.. E Luciano é judeu... Sem preconceito, sem julgamentos", continuou em outro momento a apresentadora, que ainda tentou ensinar os seguidores a apreciar as artes. "Mas vejam de novo a obra de arte.. Ele está levitando."
Um dos quadros do programa de Xuxa na Record, inclusive, será resultado da interação da apresentadora com os fãs na internet. Xuxa já chegou a pedir para seus seguidores no Facebook contarem histórias sobre suas vidas e passarem seus endereços -- no programa, ela vai aparecer de surpresa na casa de alguns fãs e repercutir o que eles contaram nas redes sociais. O programa Xuxa Meneghel será exibido ao vivo, toda segunda-feira. O programa reúne características de talk show, programas de auditório e reality. Em um dos quadros, a apresentadora vai ter espaço até mesmo para discutir sexo, terreno fértil para micos.Fonte:Veja
domingo, 16 de agosto de 2015
SERRINHA: Asfalto da Praça Luiz Nogueira derrete e velho calçamento reaparece
O asfalto de segunda categoria colocado pela Seinfra do Governo do Estado. na gestão Otto Alencar, está derretando com a chuva e o antigo calçamento de pedras realizado no inicio do século XX, na gestão Luiz Nogueira, em Serrinha, está reaparecendo em vários pontos da praça que leva este mesmo nome Luiz Nogueira, deixando o centro da cidade com muitos buracos.
A situação está muito precária e a Prefeitura deve solicitar a Seinfra que refaça o trabalho, pois, como não passa caminhões com cargas pesadas nessa área era de se supor que o asfalto durasse pelo menos uns 10 anos. Mas, tem pouco mais de dois e está uma buraqueira geral.
A população reclama, com justa razão, e o prefeito Osni Cardoso (PT) deve solicitar a Seinfra que refaça seu trabalho mal feito. Ademais, há outros trechos bastante danificados e desnivelados, como o que existe no quadrilátero das agências bancárias onde ficam as agências do Bradesco, Brasil e Caixa.Fonte:Bahiajá
A situação está muito precária e a Prefeitura deve solicitar a Seinfra que refaça o trabalho, pois, como não passa caminhões com cargas pesadas nessa área era de se supor que o asfalto durasse pelo menos uns 10 anos. Mas, tem pouco mais de dois e está uma buraqueira geral.
A população reclama, com justa razão, e o prefeito Osni Cardoso (PT) deve solicitar a Seinfra que refaça seu trabalho mal feito. Ademais, há outros trechos bastante danificados e desnivelados, como o que existe no quadrilátero das agências bancárias onde ficam as agências do Bradesco, Brasil e Caixa.Fonte:Bahiajá
População fica novamente sem transporte público em Feira de Santana
Os ônibus do transporte coletivo urbano de Feira de Santana foram recolhidos no final da manhã deste domingo (16). Por conta disso, os terminais foram fechados e até o fechamento desta matéria a cidade estava sem transporte público.
Ao Acorda Cidade o advogado Ronaldo Mendes, que representa as empresa 18 de Setembro e Princesinha, explicou que as empresas perderam o contrato emergencial renovado pela prefeitura e por conta disso os fornecedores de combustíveis deixaram de vender por insegurança de não receber o pagamento.
Alguns ônibus saíram da garagem sem abastecer e tiveram que retornar para a garagem diante da falta de combustível. Dos 68 ônibus da empresa Princesinha que circulariam hoje, apenas 40 estavam abastecidos. Já os veículos da 18 de Setembro, dos 44 ônibus, 25 estavam sem combustível.
“Tudo isso aconteceu porque foi noticiado que, com o resultado da contestada licitação, as empresas perderam a capacidade de garantir a continuidade do contrato. Uma situação lamentável, e legalmente possível, já que as empresas em recuperação judicial não podem operar o serviço sem o contrato com o poder público, ainda que emergencial”, explicou.
O secretário municipal de Transportes e Trânsito, Ebenezer Tuy, disse que o contrato emergencial não finalizou e que o mesmo está vigente até as novas empresas assumirem o serviço. Além disso, Tuy disse que não foi informado em momento algum sobre problemas de falta de combustível.
Caso o Governo Municipal não tome providências urgente a cidade continuará sem ônibus na segunda-feira.
Duas empresas de São Paulo venceram a licitação para operar o serviço de transporte público na cidade, mas elas têm o prazo de 180 dias para iniciar as atividades.Fonte:Acorda Cidade
Ao Acorda Cidade o advogado Ronaldo Mendes, que representa as empresa 18 de Setembro e Princesinha, explicou que as empresas perderam o contrato emergencial renovado pela prefeitura e por conta disso os fornecedores de combustíveis deixaram de vender por insegurança de não receber o pagamento.
Alguns ônibus saíram da garagem sem abastecer e tiveram que retornar para a garagem diante da falta de combustível. Dos 68 ônibus da empresa Princesinha que circulariam hoje, apenas 40 estavam abastecidos. Já os veículos da 18 de Setembro, dos 44 ônibus, 25 estavam sem combustível.
“Tudo isso aconteceu porque foi noticiado que, com o resultado da contestada licitação, as empresas perderam a capacidade de garantir a continuidade do contrato. Uma situação lamentável, e legalmente possível, já que as empresas em recuperação judicial não podem operar o serviço sem o contrato com o poder público, ainda que emergencial”, explicou.
O secretário municipal de Transportes e Trânsito, Ebenezer Tuy, disse que o contrato emergencial não finalizou e que o mesmo está vigente até as novas empresas assumirem o serviço. Além disso, Tuy disse que não foi informado em momento algum sobre problemas de falta de combustível.
Caso o Governo Municipal não tome providências urgente a cidade continuará sem ônibus na segunda-feira.
Duas empresas de São Paulo venceram a licitação para operar o serviço de transporte público na cidade, mas elas têm o prazo de 180 dias para iniciar as atividades.Fonte:Acorda Cidade
16 de agosto: governo respira. Mas crise está longe do fim
O protesto de 16 de agosto contra a presidente Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores não foi o maior do ano. Mas mostrou que a insatisfação dos brasileiros com a presidente mais impopular da história continua. Pela terceira vez em oito meses de governo, Dilma enfrentou uma série de passeatas neste domingo em todos os Estados do país e no Distrito Federal. A exemplo das manifestações anteriores, a maior concentração foi registrada na Avenida Paulista, artéria central de São Paulo.
O protesto de hoje levou menos pessoas às ruas do que o ato de 15 de março, o que foi recebido como um alento para o Palácio do Planalto numa semana avaliada como de trégua em meio ao turbilhão. O respiro, contudo, não significa que se vislumbrem sinais de arrefecimento da crise. Pelo contrário: se a situação em Brasília parece ligeiramente mais confortável, a Operação Lava Jato segue arrastando o Partido dos Trabalhadores e seus ícones para o centro do petrolão e os indicadores econômicos apontam para um horizonte ainda pior.
Neste domingo, aAs passeatas reuniram majoritariamente famílias vestindo as cores da bandeira brasileira. Nas principais capitais, líderes dos movimentos discursaram em carros de som com palavras de ordem contra a corrupção no governo. Além de Dilma, outros alvos preferenciais dos manifestantes foram o ex-presidente Lula, representado num boneco gigante trajando uniforme de presidiário no Distrito Federal, e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), aliado de última hora do Palácio do Planalto.
Políticos da oposição, como os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), José Serra (PSDB-SP) e Ronaldo Caiado (DEM-GO), também compareceram. A figura do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato, estampou cartazes e bandeiras.
A presidente Dilma Rousseff passou o dia trancada no Palácio da Alvorada recebendo informes constantes do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre as mobilizações pelo país. No final da tarde, reuniu-se com outros três ministros, Jaques Wagner (Defesa), Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação da Presidência da República), além do próprio Cardozo, para avaliar o dia de protestos.
Já petistas tentaram promover um ato em contraponto à multidão que lotou a Avenida Paulista em frente o Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, na Zona Sul da capital paulista. O ato reuniu cerca de 1.500 sindicalistas filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), que ganharam churrasco e um kit com camiseta e boné da central. A bateria de uma escola de samba também foi chamada.Fonte:Veja
O protesto de hoje levou menos pessoas às ruas do que o ato de 15 de março, o que foi recebido como um alento para o Palácio do Planalto numa semana avaliada como de trégua em meio ao turbilhão. O respiro, contudo, não significa que se vislumbrem sinais de arrefecimento da crise. Pelo contrário: se a situação em Brasília parece ligeiramente mais confortável, a Operação Lava Jato segue arrastando o Partido dos Trabalhadores e seus ícones para o centro do petrolão e os indicadores econômicos apontam para um horizonte ainda pior.
Neste domingo, aAs passeatas reuniram majoritariamente famílias vestindo as cores da bandeira brasileira. Nas principais capitais, líderes dos movimentos discursaram em carros de som com palavras de ordem contra a corrupção no governo. Além de Dilma, outros alvos preferenciais dos manifestantes foram o ex-presidente Lula, representado num boneco gigante trajando uniforme de presidiário no Distrito Federal, e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), aliado de última hora do Palácio do Planalto.
Políticos da oposição, como os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), José Serra (PSDB-SP) e Ronaldo Caiado (DEM-GO), também compareceram. A figura do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato, estampou cartazes e bandeiras.
A presidente Dilma Rousseff passou o dia trancada no Palácio da Alvorada recebendo informes constantes do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre as mobilizações pelo país. No final da tarde, reuniu-se com outros três ministros, Jaques Wagner (Defesa), Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação da Presidência da República), além do próprio Cardozo, para avaliar o dia de protestos.
Já petistas tentaram promover um ato em contraponto à multidão que lotou a Avenida Paulista em frente o Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, na Zona Sul da capital paulista. O ato reuniu cerca de 1.500 sindicalistas filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), que ganharam churrasco e um kit com camiseta e boné da central. A bateria de uma escola de samba também foi chamada.Fonte:Veja
Flávio Ferreira:" Temos que ajudar o LAR DO IRMÃO VELHO"
Amigos, na sessão da última quinta feira, fiz um pedido a todos os vereadores para que pudéssemos ajudar o LAR DOS IDOSOS, a pedido de dona Raquel a cuidadora e dona do lar, a mesma deseja fazer um bingo beneficente, aqueles que puderem colaborar, podem procurá-la no abrigo, que fica próximo a oficina de Antônio capuxo, descendo como vai para o bairro da santa.Texto:Vereador Flávio Ferreira
População de Serrinha tem facilidade para tirar RG
O que no passado já foi a maior dor de cabeça e dificuldade, hoje se tornou mais fácil para os cidadãos e cidadãs de Serrinha.
Antes para se ter um documento de Identidade era a maior via-crúcis no momento de tirar, pois era preciso dormi na fila no Centro Social Urbano (CSU) de Serrinha.
No entanto, com o advento do Ponto Cidadão, as coisas foram se tornando mais fáceis e hoje não é mais preciso perder a noite nas filas.
O expediente no órgão começa às 7h da manhã e vai até às 13h onde as pessoas chegam a qualquer hora dentro deste período e conseguem fazer o documento sem nenhuma burocracia.
De acordo com a informação da Coordenadora Geral do Ponto Cidadão, Priscylla Mendes são disponibilizadas 50 senhas por dia, porém, praticamente todos os dias estão sobrando senhas.
Para fazer a Identidade é necessário levar foto 3 por 4, a certidão e uma fotocópia (todas em perfeito estado de conservação), pois não pode haver nenhum tipo de rasura. Para a segunda via é paga uma taxa de R$ 29,80.
Além deste documento, o Ponto Cidadão também oferece outros serviços importantes. Para o futuro é esperada a implantação do Sac fixo onde até passaporte o serrinhense e a população da região vai poder tirar aqui.Fonte:Portal Cival Anjos
Antes para se ter um documento de Identidade era a maior via-crúcis no momento de tirar, pois era preciso dormi na fila no Centro Social Urbano (CSU) de Serrinha.
No entanto, com o advento do Ponto Cidadão, as coisas foram se tornando mais fáceis e hoje não é mais preciso perder a noite nas filas.
O expediente no órgão começa às 7h da manhã e vai até às 13h onde as pessoas chegam a qualquer hora dentro deste período e conseguem fazer o documento sem nenhuma burocracia.
De acordo com a informação da Coordenadora Geral do Ponto Cidadão, Priscylla Mendes são disponibilizadas 50 senhas por dia, porém, praticamente todos os dias estão sobrando senhas.
Para fazer a Identidade é necessário levar foto 3 por 4, a certidão e uma fotocópia (todas em perfeito estado de conservação), pois não pode haver nenhum tipo de rasura. Para a segunda via é paga uma taxa de R$ 29,80.
Além deste documento, o Ponto Cidadão também oferece outros serviços importantes. Para o futuro é esperada a implantação do Sac fixo onde até passaporte o serrinhense e a população da região vai poder tirar aqui.Fonte:Portal Cival Anjos
Samuel Celstino:" O impeachment,de acordo com a Constituição,só poderia ser pedido a partir de problemas no mandato atual"
Durante a semana finda, surgiu uma suposição, não confirmada, de que a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) concedendo mais 15 dias à presidente Dilma Rousseff para apresentar novas informações sobre erros encontrados em mais dois pontos das chamadas “pedaladas fiscais”, ocorrida no seu primeiro mandato, vinculava-se a um acerto com grupos de senadores, que se aproximaram do Palácio do Planalto sob o comando do presidente do Senado, Renan Calheiros. Um movimento que iria de encontro à postura do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, que rompera com a Rousseff após denúncia de um delator da Lava Jato segundo quem ele fora subornado com um valor em torno de US$ 5 milhões. O movimento da Câmara gerou uma crise política que se sobrepôs à crise econômica em que o país está imerso.
Para chegar às contas de Dilma, a Câmara dos Deputados apreciou as de três ex-presidentes, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Lula, ficando a dela para uma segunda rodada. Tratava-se, de acordo ainda com a suposição, que seria um movimento para evitar que a presidente não atravessasse este mês de agosto, sem que houvesse a apreciação das contas pelo TCU, de sorte que a Câmara pudesse abrir um caminho para o pedido de impeachment da mandatária, o que é contestado. O impeachment, de acordo com a Constituição, só poderia ser pedido a partir de problemas no mandato atual, e não em fatos ocorridos no período anterior.
Na noite de quinta-feira (13), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso, acertou um xeque-mate nas pretensões da Câmara, impondo uma derrota ao deputado Eduardo Cunha. A partir de uma liminar, sustentou que poderia anular as decisões das contas dos ex-presidentes, mas preferiu aceitá-las, negando a decisão que fatalmente ocorreria sobre as contas de Dilma. De acordo com a sua decisão, elas não poderão ser apreciadas unilateralmente pela Câmara dos Deputados, e sim pelo Congresso, com as duas casas reunidas. O presidente do Congresso é o senador Renan Calheiros, ora aliado de Dilma. Com isso, o ministro Barroso, baseado na Constituição, derrubou a pretensão de Cunha, imobilizando-o. Quem marcará a análise, e o tempo para isso, partirá de uma decisão exclusiva do presidente do Senado e não o de Eduardo Cunha.
Para a presidente Dilma Rousseff, além do gosto da derrota imposta ao adversário, que sempre fica, foi um alívio. Ela agora poderá enfrentar as manifestações marcadas para este domingo, continuar se entendendo com o Senado e esquecer o presidente da Câmara. Terá, assim, tempo para atravessar os desgostos deste mês que sempre foram marcante na história política brasileira.Fonte:Bahia Noticias
Para chegar às contas de Dilma, a Câmara dos Deputados apreciou as de três ex-presidentes, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Lula, ficando a dela para uma segunda rodada. Tratava-se, de acordo ainda com a suposição, que seria um movimento para evitar que a presidente não atravessasse este mês de agosto, sem que houvesse a apreciação das contas pelo TCU, de sorte que a Câmara pudesse abrir um caminho para o pedido de impeachment da mandatária, o que é contestado. O impeachment, de acordo com a Constituição, só poderia ser pedido a partir de problemas no mandato atual, e não em fatos ocorridos no período anterior.
Na noite de quinta-feira (13), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso, acertou um xeque-mate nas pretensões da Câmara, impondo uma derrota ao deputado Eduardo Cunha. A partir de uma liminar, sustentou que poderia anular as decisões das contas dos ex-presidentes, mas preferiu aceitá-las, negando a decisão que fatalmente ocorreria sobre as contas de Dilma. De acordo com a sua decisão, elas não poderão ser apreciadas unilateralmente pela Câmara dos Deputados, e sim pelo Congresso, com as duas casas reunidas. O presidente do Congresso é o senador Renan Calheiros, ora aliado de Dilma. Com isso, o ministro Barroso, baseado na Constituição, derrubou a pretensão de Cunha, imobilizando-o. Quem marcará a análise, e o tempo para isso, partirá de uma decisão exclusiva do presidente do Senado e não o de Eduardo Cunha.
Para a presidente Dilma Rousseff, além do gosto da derrota imposta ao adversário, que sempre fica, foi um alívio. Ela agora poderá enfrentar as manifestações marcadas para este domingo, continuar se entendendo com o Senado e esquecer o presidente da Câmara. Terá, assim, tempo para atravessar os desgostos deste mês que sempre foram marcante na história política brasileira.Fonte:Bahia Noticias
PT em alerta com citação de Lula na Lava Jato
Integrantes da cúpula petista ficaram em alerta com a divulgação da citação de conversa entre o ex-presidente Lula e o executivo da Odebrecht preso Alexandrino Alencar, em que Lula demonstra “preocupação com o BNDES”.
Apesar de não ter ilegalidade na conversa, o relatório da Polícia Federal demonstra uma forte intimidade entre Lula e o executivo da empreiteira. Os dois fizeram várias viagens ao exterior bancadas pela Odebrecht.
Outra coisa que preocupou integrantes do PT foi o fato de ter sido revelado que o Instituto Lula estava combinando uma resposta para os questionamentos sobre as viagens do ex-presidente patrocinadas por empreiteiras. A preocupação de Lula com o BNDES era relativa à possibilidade, na ocasião, de criação da CPI – o que acabou acontecendo só em agosto. Em junho, as assinaturas estavam sendo coletadas.Fonte:g1
Apesar de não ter ilegalidade na conversa, o relatório da Polícia Federal demonstra uma forte intimidade entre Lula e o executivo da empreiteira. Os dois fizeram várias viagens ao exterior bancadas pela Odebrecht.
Outra coisa que preocupou integrantes do PT foi o fato de ter sido revelado que o Instituto Lula estava combinando uma resposta para os questionamentos sobre as viagens do ex-presidente patrocinadas por empreiteiras. A preocupação de Lula com o BNDES era relativa à possibilidade, na ocasião, de criação da CPI – o que acabou acontecendo só em agosto. Em junho, as assinaturas estavam sendo coletadas.Fonte:g1
Polícia Militar divulga número de WhatsApp para denúncias
A Unidade de Missões Especiais do Comando de Policiamento da Região Leste (CPRL) criou um Disque Denúncia através de aplicativos de mensagens instantâneas WhatsApp e SMS.
Com o (75) 8136.3080, cidadão pode denunciar práticas criminosas e apontar prováveis suspeitos, em qualquer parte da cidade. O objetivo, segundo o Comando de Policiamento, é otimizar as ações da PM em Feira de Santana. O CPRL ressalta que a identidade das pessoas não será revelada.
Além do Disque Denúncia o (75) 8136.3080, disponibilizado para todos os bairros e distritos, outros números de WhatsApp foram divulgados por Companhias Independentes da Polícia Militar (CIPMs), para atender bairros específicos.
O (75) 9115.8002, divulgado pela 67ª CIPM atendem aos bairros e distritos: Tomba, Brasília, Olhos D’Água, Jardim Acácia, Pedra do Descanso, Mar da Tranquilidade, Fraternidade, CIS, Sítio Matias,Panorama, Feira VII, Muchila I e II, Feira X, Viveiros, Jussara, Irmã Dulce (antigo Vietnã), Eucalipto, Jomafa, Subaé, 35 BI, Serraria Brasil, Aviário e Parque Tamandari, Ipuaçu, Humildes, Limoeiro, Jussara, Cidade de Deus, Pela Porco e Alto das Pombas.
E o (75) 9709.6601, divulgado pela 66ª CIPM, para os bairros Cidade Nova, Papagaio, Parque Ipê, Vivenda das Árvores, Morada do Campo Limpo, João Paulo II, Centenário, Queimadinha, Campo do Gado Velho, Caseb, São João, Ponto Central, Estação Nova, Parque Getúlio Vargas, Capuchinhos, Santa Mônica, Rocinha, Mangabeira, Conceição I e II, Conjunto ACM, Conjunto Feira V, Parque Brasil, Santo Antônio dos Prazeres, SIM, Rosário, Lagoa Salgada. Distritos: Tiquaruçu, Matinha e Jaíba.Fonte:Acorda Cidade
Com o (75) 8136.3080, cidadão pode denunciar práticas criminosas e apontar prováveis suspeitos, em qualquer parte da cidade. O objetivo, segundo o Comando de Policiamento, é otimizar as ações da PM em Feira de Santana. O CPRL ressalta que a identidade das pessoas não será revelada.
Além do Disque Denúncia o (75) 8136.3080, disponibilizado para todos os bairros e distritos, outros números de WhatsApp foram divulgados por Companhias Independentes da Polícia Militar (CIPMs), para atender bairros específicos.
O (75) 9115.8002, divulgado pela 67ª CIPM atendem aos bairros e distritos: Tomba, Brasília, Olhos D’Água, Jardim Acácia, Pedra do Descanso, Mar da Tranquilidade, Fraternidade, CIS, Sítio Matias,Panorama, Feira VII, Muchila I e II, Feira X, Viveiros, Jussara, Irmã Dulce (antigo Vietnã), Eucalipto, Jomafa, Subaé, 35 BI, Serraria Brasil, Aviário e Parque Tamandari, Ipuaçu, Humildes, Limoeiro, Jussara, Cidade de Deus, Pela Porco e Alto das Pombas.
E o (75) 9709.6601, divulgado pela 66ª CIPM, para os bairros Cidade Nova, Papagaio, Parque Ipê, Vivenda das Árvores, Morada do Campo Limpo, João Paulo II, Centenário, Queimadinha, Campo do Gado Velho, Caseb, São João, Ponto Central, Estação Nova, Parque Getúlio Vargas, Capuchinhos, Santa Mônica, Rocinha, Mangabeira, Conceição I e II, Conjunto ACM, Conjunto Feira V, Parque Brasil, Santo Antônio dos Prazeres, SIM, Rosário, Lagoa Salgada. Distritos: Tiquaruçu, Matinha e Jaíba.Fonte:Acorda Cidade
Com a crise, dispara número de empresas caloteiras
O número de empresas brasileiras inadimplentes cresceu 11% em junho deste ano ante o mesmo mês do ano passado. Segundo levantamento feito pela consultoria Serasa Experian, obtido com exclusividade pelo site de VEJA, já são mais de 3,9 milhões de empresas endividadas - em junho de 2014, eram 3,5 milhões. Ao todo, o Brasil tem 7,9 milhões de empresas em funcionamento - portanto, quase metade (49%) está em situação de calote com ao menos um credor.
Especialistas apontam que o fenômeno é preocupante, sobretudo, porque o país passa por um período de desaceleração na atividade econômica e por um ciclo de aperto monetário. "A recessão econômica somada à taxa de juros é uma combinação fatal para as empresas", diz o economista do Serasa Experian, Luiz Rabi. Segundo ele, enquanto o ambiente recessivo impacta na queda da receita das empresas, os juros elevados ampliam as despesas. E, assim, elas caminham para a insolvência.
Com problemas para levantar caixa, as companhias tentam adiar o pagamentos de débitos. Se não conseguem postergar por muito tempo, tornam-se inadimplentes. Em casos extremos, decretam a falência e fecham as portas. Segundo Serasa Experian, os requerimentos de recuperação judicial bateram o recorde nos sete primeiros meses deste ano, com 627 ocorrências. o maior número desde 2006, quando entrou em vigor a nova Lei de Falências.
O estudo também traçou o perfil das empresas negativadas. A maioria pertence ao setor de comércio (44,1%), localiza-se na Região Sudeste (51,3%), atrasa o pagamento em cerca de 1 a 2 anos (20,6%), e tem pouco tempo de funcionamento. As mais jovens são as mais propensas a não conseguir cumprir os seus compromissos. Cerca de 40% das inadimplentes têm de 2 a 5 anos de operação. Depois, aparecem as com 6 a 10 anos de vida (21,8%), e de 10 a 15 anos (13%). "Isso mostra que empresas no Brasil ficam inadimplentes muito rapidamente. As mais recentes são mais suscetíveis", diz Rabi.
A principal consequência do aumento da inadimplência no meio corporativo é o encarecimento do crédito. "Quem fica inadimplente, não paga o credor, e normalmente esse credor é bancário. E esse custo é repassado para o sistema financeiro nas operações de crédito", afirma o economista. Mais criteriosos, os bancos, então, passam a restringir os empréstimos às grandes empresas. Segundo o Serasa, a participação de pequenas e médias companhias na carteira de crédito dos quatro maiores bancos do país (Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Caixa) foi de 34% no primeiro trimestre de 2015 - em 2011, esse mesmo indicador estava em 44%. "O problema é que 90% das empresas do Brasil são médias ou pequenas", constata.
Segundo o economista, esse fenômeno só retroalimenta o ciclo de recessão econômica - com a alta da inadimplência, os juros sobem, encarecendo o crédito e agravando a desaceleração, que, por sua vez, aumenta a inadimplência, e por aí vai a roda. "Isso precisa ser quebrado por algum fator exógeno, como a melhora no cenário inflacionário. É por isso que ainda não está claro quando o horizonte de recessão no Brasil vai terminar", conclui Rabin.Fonte:Veja
Especialistas apontam que o fenômeno é preocupante, sobretudo, porque o país passa por um período de desaceleração na atividade econômica e por um ciclo de aperto monetário. "A recessão econômica somada à taxa de juros é uma combinação fatal para as empresas", diz o economista do Serasa Experian, Luiz Rabi. Segundo ele, enquanto o ambiente recessivo impacta na queda da receita das empresas, os juros elevados ampliam as despesas. E, assim, elas caminham para a insolvência.
Com problemas para levantar caixa, as companhias tentam adiar o pagamentos de débitos. Se não conseguem postergar por muito tempo, tornam-se inadimplentes. Em casos extremos, decretam a falência e fecham as portas. Segundo Serasa Experian, os requerimentos de recuperação judicial bateram o recorde nos sete primeiros meses deste ano, com 627 ocorrências. o maior número desde 2006, quando entrou em vigor a nova Lei de Falências.
O estudo também traçou o perfil das empresas negativadas. A maioria pertence ao setor de comércio (44,1%), localiza-se na Região Sudeste (51,3%), atrasa o pagamento em cerca de 1 a 2 anos (20,6%), e tem pouco tempo de funcionamento. As mais jovens são as mais propensas a não conseguir cumprir os seus compromissos. Cerca de 40% das inadimplentes têm de 2 a 5 anos de operação. Depois, aparecem as com 6 a 10 anos de vida (21,8%), e de 10 a 15 anos (13%). "Isso mostra que empresas no Brasil ficam inadimplentes muito rapidamente. As mais recentes são mais suscetíveis", diz Rabi.
A principal consequência do aumento da inadimplência no meio corporativo é o encarecimento do crédito. "Quem fica inadimplente, não paga o credor, e normalmente esse credor é bancário. E esse custo é repassado para o sistema financeiro nas operações de crédito", afirma o economista. Mais criteriosos, os bancos, então, passam a restringir os empréstimos às grandes empresas. Segundo o Serasa, a participação de pequenas e médias companhias na carteira de crédito dos quatro maiores bancos do país (Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Caixa) foi de 34% no primeiro trimestre de 2015 - em 2011, esse mesmo indicador estava em 44%. "O problema é que 90% das empresas do Brasil são médias ou pequenas", constata.
Segundo o economista, esse fenômeno só retroalimenta o ciclo de recessão econômica - com a alta da inadimplência, os juros sobem, encarecendo o crédito e agravando a desaceleração, que, por sua vez, aumenta a inadimplência, e por aí vai a roda. "Isso precisa ser quebrado por algum fator exógeno, como a melhora no cenário inflacionário. É por isso que ainda não está claro quando o horizonte de recessão no Brasil vai terminar", conclui Rabin.Fonte:Veja
sábado, 15 de agosto de 2015
Cerveró revela que assinou contrato superfaturado para pagar dívidas da campanha de Lula
No início de 2007, a Petrobras experimentava uma inédita onda de prosperidade estimulada pelas reservas recém-descobertas do pré-sal. O segundo mandato de Lula estava no começo. Com a economia aquecida e o consumo em alta, a ordem era investir. A área internacional da companhia, sob o comando do diretor Nestor Cerveró, aportou bilhões de dólares na compra de navios-sonda que preparariam a Petrobras para a busca do ouro negro em águas profundas. Em março daquele ano, uma operação chamou atenção pela ousadia. Sem discussão prévia com os técnicos e sem licitação, a estatal comprou uma sonda sul-coreana por 616 milhões de dólares. E, ainda mais suspeito, escolheu a desconhecida construtora Schahin para operá-la, pagando mais 1,6 bilhão de dólares pelo serviço. Um negócio espetacular - apenas para a empresa que vendeu a sonda e para a construtora, que tinha escassa expertise no ramo. A Lava-Jato descobriu que, como todos os contratos, esse também não ficou imune ao pagamento de propina a diretores e políticos. O escândalo, entretanto, vai muito mais além.
Em delação premiada, o operador Julio Camargo, que representava a Samsung na transação do navio-sonda Vitória 10 000, confessou ter pago 25 milhões de dólares em propinas a diretores e intermediários, incluindo aí o próprio Cerveró. Com o esquema em torno da sonda revelado, faltava descobrir o papel da Schahin na operação. E é exatamente Nestor Cerveró, preso em Curitiba e agora negociando a sua delação premiada, quem revela a parte até aqui desconhecida da história. Em um dos capítulos do acordo que está prestes a assinar com o Ministério Público, o ex-diretor da área internacional conta que os contratos de compra e operação da sonda Vitória 10 000 foram direcionados à construtora Schahin com o propósito de saldar dívidas da campanha presidencial de Lula, em 2006. E, por envolver o caixa direto da reeleição do petista, a jogada foi coordenada diretamente pela alta cúpula da Petrobras.
Nos primeiros relatos em busca do acordo, Cerveró contou que o PT terminou 2006 com uma dívida de campanha de 60 milhões de reais com o Banco Schahin, pertencente ao mesmo grupo que administrava a construtora. Sem condições de quitar o débito pelas vias tradicionais, o partido usou os contratos da diretoria internacional para pagar a dívida da campanha. Então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli incumbiu pessoalmente Cerveró do caso. O ex-diretor recebeu ordens claras para direcionar o contrato bilionário da sonda à Schahin. Uma vez contratada pela Petrobras, a empreiteira descontou a dívida do PT da propina devida aos corruptos do petrolão. Para garantir o silêncio sobre o arranjo, a Schahin também pagou propina aos dirigentes da Petrobras envolvidos na transação. Os repasses foram acertados pelo executivo Fernando Schahin, filho do fundador do grupo, Milton Schahin, e um dos dirigentes da Schahin Petróleo e Gás. Fernando usou uma conta no banco suíço Julius Baer para transferir a propina destinada aos dirigentes da estatal para o banco Cramer, também na Suíça. O dinheiro chegou a Cerveró e aos gerentes da área Internacional Eduardo Musa e Carlos Roberto Martins, igualmente citados como beneficiários dos subornos.
Além de amortizar as dívidas da campanha de 2006, o contrato da sonda Vitória 10 000 serviu para encerrar outro assunto nebuloso envolvendo empréstimos do Banco Schahin e o PT. A história remonta ao assassinato do prefeito petista Celso Daniel, em Santo André, em 2002. Durante o julgamento do mensalão, ao pressentir que seria condenado à prisão pelo Supremo Tribunal Federal, Marcos Valério, o operador do esquema, tentou fechar um acordo de delação premiada com o Ministério Público. Em depoimento na Procuradoria-Geral da República, ele narrou a história que agora pode se confirmar no petrolão. Segundo Valério, o PT usou a Petrobras para pagar suborno a um empresário que ameaçava envolver Lula, Gilberto Carvalho e o mensaleiro preso José Dirceu na trama que resultou no assassinato de Celso Daniel.
Valério contou aos procuradores que se recusou a fazer a operação e que coube ao pecuarista José Carlos Bumlai, amigo pessoal de Lula, socorrer a cúpula petista. Segundo ele, Bumlai contraiu um empréstimo de 6 milhões de reais no Banco Schahin para comprar o silêncio do chantagista. Depois, usou sua influência na Petrobras para conseguir os contratos da sonda para a construtora. O próprio Milton Schahin admitiu ter emprestado 12 milhões de reais ao amigo de Lula. "O Bumlai pegou, sim, um empréstimo, como tantas outras pessoas. Mas eu não sou obrigado a saber para que o dinheiro foi usado", disse recentemente à revista Piauí.
Eivada de irregularidades, a contratação da Schahin tornou-se alvo de investigação da própria Petrobras. A auditoria da estatal concluiu que a escolha da Schahin se deu sem "processo competitivo" e ocorreu a partir de índices operacionais de desempenho artificialmente inflados para justificar a contratação. Os prejuízos causados pela transação em torno da Vitória 10 000 foram classificados pelos técnicos como "problemas políticos", que deveriam ser resolvidos pela cúpula da estatal. Não fosse pela Lava-Jato, a trama que envolve a campanha de Lula e os contratos na Petrobras permaneceria oculta nos orçamentos cifrados da estatal. A Schahin, que vira seu faturamento saltar de 133 milhões de dólares para 395 milhões de dólares durante os oito anos de governo Lula, seguiria faturando sem ser importunada.
O cerco, porém, está se fechando. Os números das contas usadas no pagamento de propinas no exterior e até detalhes das viagens de Fernando Schahin à Suíça já foram entregues pelos ex-dirigentes da Petrobras aos procuradores. Apesar dos claros sinais de fraude no processo, o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli defendeu a compra da sonda ao depor como testemunha de defesa de Cerveró na Justiça. Procurados, os advogados de Cerveró disseram que não poderiam se pronunciar sobre o andamento do acordo de delação com o Ministério Público. Os demais citados negaram envolvimento no caso. Ao falar da ordem para beneficiar a Schahin, Cerveró reproduziu a frase que teria ouvido de Gabrielli: "Veio um pedido do homem lá de cima. A sonda tem de ficar com a Schahin". E assim foi feito. Cerveró ainda não revelou quem era o tal "homem".Fonte:Veja
Em delação premiada, o operador Julio Camargo, que representava a Samsung na transação do navio-sonda Vitória 10 000, confessou ter pago 25 milhões de dólares em propinas a diretores e intermediários, incluindo aí o próprio Cerveró. Com o esquema em torno da sonda revelado, faltava descobrir o papel da Schahin na operação. E é exatamente Nestor Cerveró, preso em Curitiba e agora negociando a sua delação premiada, quem revela a parte até aqui desconhecida da história. Em um dos capítulos do acordo que está prestes a assinar com o Ministério Público, o ex-diretor da área internacional conta que os contratos de compra e operação da sonda Vitória 10 000 foram direcionados à construtora Schahin com o propósito de saldar dívidas da campanha presidencial de Lula, em 2006. E, por envolver o caixa direto da reeleição do petista, a jogada foi coordenada diretamente pela alta cúpula da Petrobras.
Nos primeiros relatos em busca do acordo, Cerveró contou que o PT terminou 2006 com uma dívida de campanha de 60 milhões de reais com o Banco Schahin, pertencente ao mesmo grupo que administrava a construtora. Sem condições de quitar o débito pelas vias tradicionais, o partido usou os contratos da diretoria internacional para pagar a dívida da campanha. Então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli incumbiu pessoalmente Cerveró do caso. O ex-diretor recebeu ordens claras para direcionar o contrato bilionário da sonda à Schahin. Uma vez contratada pela Petrobras, a empreiteira descontou a dívida do PT da propina devida aos corruptos do petrolão. Para garantir o silêncio sobre o arranjo, a Schahin também pagou propina aos dirigentes da Petrobras envolvidos na transação. Os repasses foram acertados pelo executivo Fernando Schahin, filho do fundador do grupo, Milton Schahin, e um dos dirigentes da Schahin Petróleo e Gás. Fernando usou uma conta no banco suíço Julius Baer para transferir a propina destinada aos dirigentes da estatal para o banco Cramer, também na Suíça. O dinheiro chegou a Cerveró e aos gerentes da área Internacional Eduardo Musa e Carlos Roberto Martins, igualmente citados como beneficiários dos subornos.
Além de amortizar as dívidas da campanha de 2006, o contrato da sonda Vitória 10 000 serviu para encerrar outro assunto nebuloso envolvendo empréstimos do Banco Schahin e o PT. A história remonta ao assassinato do prefeito petista Celso Daniel, em Santo André, em 2002. Durante o julgamento do mensalão, ao pressentir que seria condenado à prisão pelo Supremo Tribunal Federal, Marcos Valério, o operador do esquema, tentou fechar um acordo de delação premiada com o Ministério Público. Em depoimento na Procuradoria-Geral da República, ele narrou a história que agora pode se confirmar no petrolão. Segundo Valério, o PT usou a Petrobras para pagar suborno a um empresário que ameaçava envolver Lula, Gilberto Carvalho e o mensaleiro preso José Dirceu na trama que resultou no assassinato de Celso Daniel.
Valério contou aos procuradores que se recusou a fazer a operação e que coube ao pecuarista José Carlos Bumlai, amigo pessoal de Lula, socorrer a cúpula petista. Segundo ele, Bumlai contraiu um empréstimo de 6 milhões de reais no Banco Schahin para comprar o silêncio do chantagista. Depois, usou sua influência na Petrobras para conseguir os contratos da sonda para a construtora. O próprio Milton Schahin admitiu ter emprestado 12 milhões de reais ao amigo de Lula. "O Bumlai pegou, sim, um empréstimo, como tantas outras pessoas. Mas eu não sou obrigado a saber para que o dinheiro foi usado", disse recentemente à revista Piauí.
Eivada de irregularidades, a contratação da Schahin tornou-se alvo de investigação da própria Petrobras. A auditoria da estatal concluiu que a escolha da Schahin se deu sem "processo competitivo" e ocorreu a partir de índices operacionais de desempenho artificialmente inflados para justificar a contratação. Os prejuízos causados pela transação em torno da Vitória 10 000 foram classificados pelos técnicos como "problemas políticos", que deveriam ser resolvidos pela cúpula da estatal. Não fosse pela Lava-Jato, a trama que envolve a campanha de Lula e os contratos na Petrobras permaneceria oculta nos orçamentos cifrados da estatal. A Schahin, que vira seu faturamento saltar de 133 milhões de dólares para 395 milhões de dólares durante os oito anos de governo Lula, seguiria faturando sem ser importunada.
O cerco, porém, está se fechando. Os números das contas usadas no pagamento de propinas no exterior e até detalhes das viagens de Fernando Schahin à Suíça já foram entregues pelos ex-dirigentes da Petrobras aos procuradores. Apesar dos claros sinais de fraude no processo, o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli defendeu a compra da sonda ao depor como testemunha de defesa de Cerveró na Justiça. Procurados, os advogados de Cerveró disseram que não poderiam se pronunciar sobre o andamento do acordo de delação com o Ministério Público. Os demais citados negaram envolvimento no caso. Ao falar da ordem para beneficiar a Schahin, Cerveró reproduziu a frase que teria ouvido de Gabrielli: "Veio um pedido do homem lá de cima. A sonda tem de ficar com a Schahin". E assim foi feito. Cerveró ainda não revelou quem era o tal "homem".Fonte:Veja
O negócio milionário de Lula:Relatório de órgão de fiscalização do governo mostra que a empresa de Lula faturou 27 milhões de reais
Para um presidente da República de qualquer país, é enaltecedor poder contar que teve origem humilde. O americano Lyndon Johnson mostrava a jornalistas um casebre no Texas onde, falsamente, dizia ter nascido. A ideia era forçar um paralelo com a história, verdadeira, de Abraham Lincoln, que ganhou a vida como lenhador no Kentucky.
Lula teve origem humilde em Garanhuns, no interior de Pernambuco, e se enalteceu com isso. Como Johnson e Lincoln, Lula veio do povo e nunca mais voltou. É natural que seja assim. Como é natural que ex-presidentes reforcem seu orçamento com dinheiro ganho dando palestras pagas pelo mundo. Fernando Henrique Cardoso faz isso com frequência. O ex-presidente americano Bill Clinton, um campeão da modalidade, ganhou centenas de milhões de dólares desde que deixou a Casa Branca, em 2001. Lula, por seu turno, abriu uma empresa para gerenciar suas palestras, a LILS, iniciais de Luiz Inácio Lula da Silva, que arrecadou em quatro anos 27 milhões de reais. Isso se tornou relevante apenas porque 10 milhões dos 27 milhões arrecadados pela LILS tiveram como origem empresas que estão sendo investigadas por corrupção na Operação Lava-Jato.
Na semana passada, a relação íntima de Lula com uma dessas empresas, a empreiteira Odebrecht, ficou novamente em evidência pela divulgação de um diálogo entre ele e um executivo gravado legalmente por investigadores da Lava-Jato. O alvo do grampo feito em 15 de junho deste ano era Alexandrino Alencar, da Odebrecht, que está preso em Curitiba. Alexandrino e Lula falam ao telefone sobre as repercussões da defesa que o herdeiro e presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, também preso, havia feito das obras no exterior tocadas com dinheiro do BNDES. Os investigadores da Polícia Federal reproduzem os diálogos e anotam que o interesse deles está em constituir mais uma evidência da "considerável relação" de Alexandrino com o Instituto Lula.
Fora do contexto da Lava-Jato, esse diálogo não teria nenhuma relevância especial. Como também não teria a movimentação financeira da LILS. De abril de 2011 até maio deste ano, a empresa de palestras de Lula, entre créditos e débitos, teve uma movimentação de 52 milhões de reais. Na conta-corrente que começa com o número 13 (referência ao número do PT), a empresa recebeu 27 milhões, provenientes de companhias de diferentes ramos de atividade. Encabeçam a lista a Odebrecht, a Andrade Gutierrez, a OAS e a Camargo Corrêa, todas elas empreiteiras investigadas por participação no esquema de corrupção da Petrobras.
Essas transações foram compiladas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda. O Coaf trabalha com informações do sistema financeiro e seus técnicos conseguem identificar movimentações bancárias atípicas, entre elas saques e depósitos vultosos que podem vir a ser do interesse dos órgãos de investigação. Neste ano, os analistas do Coaf fizeram cerca de 2 300 relatórios que foram encaminhados à Polícia Federal, à Receita Federal e ao Ministério Público. O relatório sobre a LILS classifica a movimentação financeira da empresa de Lula como incompatível com o faturamento. Os analistas afirmam no documento que "aproximadamente 30%" dos valores recebidos pela empresa de palestras do ex-presidente foram provenientes das empreiteiras envolvidas no escândalo do petrolão.
O documento, ao qual VEJA teve acesso, está em poder dos investigadores da Operação Lava-Jato. Da mesma forma que a conversa do ex-presidente com Alexandrino Alencar foi parar em um grampo da Polícia Federal, as movimentações bancárias da LILS entraram no radar das autoridades porque parte dos créditos teve origem em empresas investigadas por corrupção. Diz o relatório do Coaf: "Dos créditos recebidos na citada conta, R$ 9 851 582,93 foram depositados por empreiteiras envolvidas no esquema criminoso investigado pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava-Jato". Seis das maiores empreiteiras do petrolão aparecem como depositantes na conta da empresa de Lula.
O ex-presidente tem uma longa folha de serviços prestados às empreiteiras que agora aparecem como contratantes de seus serviços privados. Com a Odebrecht e a Camargo Corrêa, por exemplo, ele viajava pela América Latina e pela África em busca de novas frentes de negócios junto aos governos locais. Outro ponto em comum que sobressai da lista de pagadores da empresa do petista é o fato de que muitas das empresas que recorreram a seus serviços foram aquinhoadas durante seu governo com contratos e financiamentos concedidos por bancos públicos.
Uma delas, o estaleiro Quip, pagou a Lula 378 209 reais por uma "palestra motivacional". Criada com o objetivo de construir plataformas de petróleo para a Petrobras, a empresa nasceu de uma sociedade entre Queiroz Galvão, UTC, Iesa e Camargo Corrêa - todas elas investigadas na Lava-Jato. No poder, Lula foi o principal patrocinador do projeto, que recebeu incentivos do governo. Em maio de 2013, ele falou para 5 000 operários durante 29 minutos. Ganhou 13 000 reais por minuto.Fonte:Veja
Lula teve origem humilde em Garanhuns, no interior de Pernambuco, e se enalteceu com isso. Como Johnson e Lincoln, Lula veio do povo e nunca mais voltou. É natural que seja assim. Como é natural que ex-presidentes reforcem seu orçamento com dinheiro ganho dando palestras pagas pelo mundo. Fernando Henrique Cardoso faz isso com frequência. O ex-presidente americano Bill Clinton, um campeão da modalidade, ganhou centenas de milhões de dólares desde que deixou a Casa Branca, em 2001. Lula, por seu turno, abriu uma empresa para gerenciar suas palestras, a LILS, iniciais de Luiz Inácio Lula da Silva, que arrecadou em quatro anos 27 milhões de reais. Isso se tornou relevante apenas porque 10 milhões dos 27 milhões arrecadados pela LILS tiveram como origem empresas que estão sendo investigadas por corrupção na Operação Lava-Jato.
Na semana passada, a relação íntima de Lula com uma dessas empresas, a empreiteira Odebrecht, ficou novamente em evidência pela divulgação de um diálogo entre ele e um executivo gravado legalmente por investigadores da Lava-Jato. O alvo do grampo feito em 15 de junho deste ano era Alexandrino Alencar, da Odebrecht, que está preso em Curitiba. Alexandrino e Lula falam ao telefone sobre as repercussões da defesa que o herdeiro e presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, também preso, havia feito das obras no exterior tocadas com dinheiro do BNDES. Os investigadores da Polícia Federal reproduzem os diálogos e anotam que o interesse deles está em constituir mais uma evidência da "considerável relação" de Alexandrino com o Instituto Lula.
Fora do contexto da Lava-Jato, esse diálogo não teria nenhuma relevância especial. Como também não teria a movimentação financeira da LILS. De abril de 2011 até maio deste ano, a empresa de palestras de Lula, entre créditos e débitos, teve uma movimentação de 52 milhões de reais. Na conta-corrente que começa com o número 13 (referência ao número do PT), a empresa recebeu 27 milhões, provenientes de companhias de diferentes ramos de atividade. Encabeçam a lista a Odebrecht, a Andrade Gutierrez, a OAS e a Camargo Corrêa, todas elas empreiteiras investigadas por participação no esquema de corrupção da Petrobras.
Essas transações foram compiladas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda. O Coaf trabalha com informações do sistema financeiro e seus técnicos conseguem identificar movimentações bancárias atípicas, entre elas saques e depósitos vultosos que podem vir a ser do interesse dos órgãos de investigação. Neste ano, os analistas do Coaf fizeram cerca de 2 300 relatórios que foram encaminhados à Polícia Federal, à Receita Federal e ao Ministério Público. O relatório sobre a LILS classifica a movimentação financeira da empresa de Lula como incompatível com o faturamento. Os analistas afirmam no documento que "aproximadamente 30%" dos valores recebidos pela empresa de palestras do ex-presidente foram provenientes das empreiteiras envolvidas no escândalo do petrolão.
O documento, ao qual VEJA teve acesso, está em poder dos investigadores da Operação Lava-Jato. Da mesma forma que a conversa do ex-presidente com Alexandrino Alencar foi parar em um grampo da Polícia Federal, as movimentações bancárias da LILS entraram no radar das autoridades porque parte dos créditos teve origem em empresas investigadas por corrupção. Diz o relatório do Coaf: "Dos créditos recebidos na citada conta, R$ 9 851 582,93 foram depositados por empreiteiras envolvidas no esquema criminoso investigado pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava-Jato". Seis das maiores empreiteiras do petrolão aparecem como depositantes na conta da empresa de Lula.
O ex-presidente tem uma longa folha de serviços prestados às empreiteiras que agora aparecem como contratantes de seus serviços privados. Com a Odebrecht e a Camargo Corrêa, por exemplo, ele viajava pela América Latina e pela África em busca de novas frentes de negócios junto aos governos locais. Outro ponto em comum que sobressai da lista de pagadores da empresa do petista é o fato de que muitas das empresas que recorreram a seus serviços foram aquinhoadas durante seu governo com contratos e financiamentos concedidos por bancos públicos.
Uma delas, o estaleiro Quip, pagou a Lula 378 209 reais por uma "palestra motivacional". Criada com o objetivo de construir plataformas de petróleo para a Petrobras, a empresa nasceu de uma sociedade entre Queiroz Galvão, UTC, Iesa e Camargo Corrêa - todas elas investigadas na Lava-Jato. No poder, Lula foi o principal patrocinador do projeto, que recebeu incentivos do governo. Em maio de 2013, ele falou para 5 000 operários durante 29 minutos. Ganhou 13 000 reais por minuto.Fonte:Veja
Justiça do Trabalho determina que Planserv estenda atendimento a familiares da CAR
A Justiça do Trabalho da Bahia, em liminar, determinou que os familiares dos funcionários da Companhia de Desenvolvimento e Ação Social (CAR), como pais e irmãos, poderão ser atendidos por clínicas e hospitais conveniadas ao Planserv.
De acordo com o advogado Otávio Pires, representante dos interesses dos funcionários da CAR, "esse direito vinha sendo desrespeitado pelo Planserv, invocando legislação própria, entretanto, a Justiça do Trabalho acolheu o pedido dos funcionários, assegurado em Acordo Coletivo que garante tal benefício para os empregados e familiares das Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista e Fundações Estatais".
Na ação, os funcionários reclamam que, desde 1994, era permitido que os familiares dos funcionários fossem atendidos pelo Previna. Em 2008, um acordo coletivo garantiu a manutenção do atendimento médico aos agregados com grau de parentesco. Entre novembro de 2008 e maio de 2015, a CAR manteve um contrato de prestação de serviços com a Promédica. Entretanto, salientam que o decreto 15.738/2014 ampliou os direitos do plano de saúde da Planserv aos empregados de empresas públicas, sociedade de economia mista e fundações estatais, e que, com o encerramento do contrato com a Promédica, os familiares agregados perderam o direito de serem assistidos.
Na decisão, a juíza Verônica França Costa, da 19ª Vara do Trabalho de Salvador, considerou os agregados beneficiados são pessoas idosas cuja média de idade é acima dos 80 anos e que “negá-los o benefício em comento seria negar o acesso à saúde, direito social fundamental” previsto na Constituição Federal.
Ainda considerou que a omissão do Planserv vai de encontro ao próprio decreto, que garante o direito a assistência do plano aos dependentes e agregados, desde que seja requerido o benefício. Em caso de descumprimento da decisão, será aplicada uma multa de R$ 500.Fonte:Bahia Noticias
De acordo com o advogado Otávio Pires, representante dos interesses dos funcionários da CAR, "esse direito vinha sendo desrespeitado pelo Planserv, invocando legislação própria, entretanto, a Justiça do Trabalho acolheu o pedido dos funcionários, assegurado em Acordo Coletivo que garante tal benefício para os empregados e familiares das Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista e Fundações Estatais".
Na ação, os funcionários reclamam que, desde 1994, era permitido que os familiares dos funcionários fossem atendidos pelo Previna. Em 2008, um acordo coletivo garantiu a manutenção do atendimento médico aos agregados com grau de parentesco. Entre novembro de 2008 e maio de 2015, a CAR manteve um contrato de prestação de serviços com a Promédica. Entretanto, salientam que o decreto 15.738/2014 ampliou os direitos do plano de saúde da Planserv aos empregados de empresas públicas, sociedade de economia mista e fundações estatais, e que, com o encerramento do contrato com a Promédica, os familiares agregados perderam o direito de serem assistidos.
Na decisão, a juíza Verônica França Costa, da 19ª Vara do Trabalho de Salvador, considerou os agregados beneficiados são pessoas idosas cuja média de idade é acima dos 80 anos e que “negá-los o benefício em comento seria negar o acesso à saúde, direito social fundamental” previsto na Constituição Federal.
Ainda considerou que a omissão do Planserv vai de encontro ao próprio decreto, que garante o direito a assistência do plano aos dependentes e agregados, desde que seja requerido o benefício. Em caso de descumprimento da decisão, será aplicada uma multa de R$ 500.Fonte:Bahia Noticias
O dia em que um disco voador deixou população de Serrinha temerosa de uma ocupação dos marcianos
Boquinha da noite, fumava um Dom Cardin - charuto dos melhores - deitado na rede do alpendre do nosso sítio, quando Ester entra esbaforida na casa, sequer tinha conseguido estacionar corretamenrte a sua Bis no passeio, e tropeçou no batente ralando o punho e o braço esquerdo numa queda com pernas para o alto, dizendo que os 'ETs' estavam chegando em Serrinha, ao que tudo indicava marcianos, e eu quase caio da rede pra socorrer a esposa temendo que ela tivesse um infarto.
- Calma mulher, segurei-a pelo braço dando uma sacudidela, e foi nesse momento que o 'disco voador' sobrevoou nossa toca e um luz intensa cegou nossos olhos vindo lá do céu e era uma zoada infernal sobre nossas cabeças que, mal deu tempo de calçar as botas e procurar minha lazarina com o fito de nos defender do pássaro voador e seus alienígenas, quando ele mudou de rota e se afastou em direção ao Estádio Marianão.
Que foi de arrepiar isso não tenham dúvidas e pela primeira vez na vida, depois de tantos anos ouvindo falar em marcianos, em gente de outro planeta, tive medo de ser levado para Marte ou até mesmo Plutão, quiçá para outro luar mais distante, deixando minha querida Serra de lado, minhas vaquinhas, meu milho verde que tá florando, meus amigos lá do Boteco do Teco, meus correligionários, meu povo querido, a pró Eru, o compadre Soté que corta meu cabelo há anos, dona Luciana de Sêo Eliseu, os papos com Sêo Edmundo Bacelar, a cerveja sempre gelada do Telebahia, o Natal na casa de Vovó Queiroz, exames com Saul Boliviano e tanta gente boa que tem por aqui.
O coração de Ester batia mais forte do que o motor da antiga usina de luz. Corri na cozinha para lhe dar uma água com açúcar, a essa altura o celular da esposa já repleto de mensagens de suas amigas no seu 'zapzap', que parecia um curió cantador, todas preocupadas com suas vidas, temendo um sequestro, sua irmã uma das mais aflitas dizendo que o disco voador quase arranca o teto de sua residência, outra comentando que fizera xixi nas 'caçolas' de tanto medo, uma coisa do outro mundo numa vista na Serra.
Nesta noite, foi um Deus nos acuda pra Ester dormir. Teve uma insônia dos pecados e viu assombrações por todo nosso quarto a ponto de lhe dar um calmante para dormir, acho que lá pelas 3 da manhã.
No outro dia de manhã passei, como faço sempre, na Padaria Baluarte pra comprar uns pães e a conversa no pé-do-balcão era sobre o disco voador. Uma senhora que se chama Cordélia - acho que o nome dela é esse - ainda estava muito assustada e disse que trancara sua casa como no tempo de Lampião colocando umas panelas de aluminio atrás da porta para que, no caso de alguma invasão fosse alertada a tempo.
O crente dono da Padaria falava em castigo divino: - Isso é um aviso contra a devassidão que se vê nas ruas da Serrinha, asseverava.
Um outra cliente, dona Dil dos Paes, se benzia toda dizendo que não era nada disso e sim o uso das novas tecnologias pelos marcianos o que fazia com que eles tivessem vindo a terra com mais frequência.
O certo é que o crente recitou uns três versículos do deuteronômico quinto livro do velho testamento contra os ifiéis.
De volta pra casa, quando passei na Barbearia de Soté a conversa era a mesma; na banca de Mirinha das Verduras, uma roda de senhoras discutia o assunto; no Mercado, em Ancelmo da Farinha, mesmo fato.
Diante da tanta repercussão, convoquei nosso Conselho Politico para um encontro no Buteco do Teco, no horário da noite, este composto por Teco, o 'boutequier', Alírio Vermelho, o empresário; Tolentino Caneco, o homem das leis; o edil Reisinho e o 'chef de barbacoa' Pinguinha.
E assim foi feito, abrindo a sessão com doses para São Nicodemus, santo do dia, e franqueada a palavra Alírio disse que, em sendo originário do Cantinho, não via nada demais na presença de um disco voador na Serra, pois, em tempos idos, garantia que por volta de 1929 ou foi 193O, uns marcianos levaram um casal de crioulos lá da Barrocas e só devolveram dois anos depois, com a diferença de quem voltaram gasos.
- Daí, meus amigos conselheiros, existe aquela comunidade de galegos na Barrocas, isso quando ainda era distrito de Serrinha.
- Vou está inventando coisa - rebateu Tolentino - obtemperando que os galegos seriam descendentes de um parente de Mauricio de Nassau, o qual veio do Recife ainda na época do Império, para ajudar na construção da estrada de ferro.
- Alirio rebateu dizendo que tinha provas, que os pretos que foram para Marte e depois voltaram para Barrocas eram conhecidos, e que não era de invetar lorotas e estava tudo documentado com fotos que foram enviadas a Nasa e ela não divulga temendo um pânico na população.
Pinguinha interveio na conversa e comentou que Alirio tinha razão, pois, namorara com uma galega da Barrocas e ela não falava coisa com coisa, ou falava uma outra lingua que "eu nada entendia".
- Você não entendia porque não tem instrução - entrou no debate o edil Reizinho - advertindo que se o Conselho acreditasse nessa conversa de marcianos teria que acreditar que o homem foi a Lua.
- E não foi! - inquiriu Teco lembrando que, na época o prefeito de Serrinha era Carlos Motas e este decretou feriado municipal diante de tal feito para que a população da Serra acompanhasse a missaão especial.
- Quá-quá-quá - sorriu Pinguiunha imitando um pato - e destacando que, naquela época, Serrinha só tinhas dois aparelhos de TV, uma na casa do padre e outra na do juiz, e ninguém viu foi nada.
- Não viu, mas ouviu a narrativa feito por Paulo Teiú pelo Serviço de Alto Falante Urubixaba - lembrou Tolentino.
Eu fiquei calado astuciando tudo para dar minha opinião no final do encontro uma vez que presido o Conselho, quando Teco recebeu um telefonema e dirimiu todas as dúvidas sobre o disco voador.
- Pronto acaba de me ligar meu filho que trabalha na Prefeitura dizendo que deu agora na Rádio Continental, no programa de Ferraz, que o disco voador visto na noite de ontem, na Serra, foi um helicóptero do GRAER, da PM, que está na região do Sisal atuando na Operação Guardião, para proteger os cidadãos.
- Que alívio - ponderei com minha intermediação - acudindo que precisávamos confirmar a informação com o Ferraz, uma vez que já havia mobilizando nossa tropa de defesa da city sob o comando do cabo Tadeu e da catingueira Débora das Mangabas para enfrentar uma eventual invasão dos marcianos.
Então liguei para o radialista, o qual, de viva voz passou a informação ao nosso Conselho, afirmando, inclusive, que o major PM Reinaldo, comandante do GRAER havia dado uma entrevista na rádio acalmando a populaçáo da Serra.
Pinguinha quis saber detalhes, mas, aí a ligação no viva voz caiu.
Nisso, destampou lá no Morro do Fundo uma lua imensa, a lua azul, uma maravilha da natureza e não saberia dizer se Pinguinha já tinha tomado umas além da conta, ele, trêmulo, olhando pro céu e gritando:
- Vamos nos proteger que uma nave saiu da lua agora em nossa direção.
- Aquilo lá que você tá vendo - segurei Pinguinha para ele se acalmar - é o cavalo de São Jorge e o dragão sendo lancetado e até chegar aqui a gente já secou todas essas garrafas do Buteco do Teco.
- Se esse santo fosse mais inteligente usava a mula do finado João Devoto e chegava aqui rápido a tempo da gente tomar uma - finalizou Pinguinha com sua filosofia popular.Fonte:Bahia Já(Texto-Tasso Franco)
Xerife Woody vai cair de paixão em 'Toy Story 4'
John Lasseter, diretor criativo da Disney, disse, nesta sexta, que o xerife Woody irá se apaixonar em Toy Story 4. "Será uma história de amor entre o Woody e Bo Peep", revelou ele em entrevista ao canal americano CNBC durante o D23 Expo, evento da Disney que ocorre em Anaheim, Califórnia (EUA). Lasseter comandou os dois primeiros longas da franquia, que já arrecadou 1,9 bilhão de dólares em bilheteria ao redor do mundo.
Um dos fundadores da Pixar, empresa comprada pela Disney em 2006, Lasseter também falou sobre as continuações de Procurando Nemo (2003) e de Os Incríveis (2004) com os mesmos diretores dos originais: "Andrew Stanton, que escreveu e dirigiu Procurando Nemo, está de volta em Procurando Dory, assim como Brad Bird retorna para a sequência de Os Incríveis".
"Nós, da Pixar e da Disney, apenas fazemos continuações se criarmos uma história tão boa quanto a original ou melhor do que ela. É a nossa regra. Não fazemos as coisas só para ganhar dinheiro", respondeu Lasseter ao ser perguntado se sequências não eram do agrado da Disney. A resposta, vale dizer, reprisa o que já se tornou um mantra na Pixar. Não à toa, o estúdio passou anos sem lançar um longa original.
O executivo ainda elogiou o fato de que este ano será marcado por dois longas originais da companhia: Divertida Mente, que chegou aos cinemas brasileiros em junho, e O Bom Dinossauro, previsto para novembro nos Estados Unidos e, no Brasil, para janeiro de 2016.
Um dos fundadores da Pixar, empresa comprada pela Disney em 2006, Lasseter também falou sobre as continuações de Procurando Nemo (2003) e de Os Incríveis (2004) com os mesmos diretores dos originais: "Andrew Stanton, que escreveu e dirigiu Procurando Nemo, está de volta em Procurando Dory, assim como Brad Bird retorna para a sequência de Os Incríveis".
"Nós, da Pixar e da Disney, apenas fazemos continuações se criarmos uma história tão boa quanto a original ou melhor do que ela. É a nossa regra. Não fazemos as coisas só para ganhar dinheiro", respondeu Lasseter ao ser perguntado se sequências não eram do agrado da Disney. A resposta, vale dizer, reprisa o que já se tornou um mantra na Pixar. Não à toa, o estúdio passou anos sem lançar um longa original.
O executivo ainda elogiou o fato de que este ano será marcado por dois longas originais da companhia: Divertida Mente, que chegou aos cinemas brasileiros em junho, e O Bom Dinossauro, previsto para novembro nos Estados Unidos e, no Brasil, para janeiro de 2016.
O povo na rua e a dinâmica da crise: Dilma não terá paz, pouco importa o número de manifestantes
Quantas pessoas vão à manifestação de protesto neste domingo? Cinquenta mil? Cem mil? Dois milhões? Querem saber? Para a dinâmica da crise, isso só teria importância se muitos milhões, muitos mesmo!, acima de qualquer expectativa, tomassem as ruas.
É claro que um protesto à altura daquele do dia 15 de março já deixará o governo de sobressalto, ainda mais desorientado e, pois, suscetível ao erro. Se, na contabilidade geral, houver, sei lá, 100 mil pessoas nas ruas, o que é gente pra diabo, os palacianos e seus acólitos na imprensa gritarão: “Mico!”. Talvez os próprios promotores do evento venham a ficar um tanto acabrunhados se assim for. E, no entanto…
E, no entanto, que diferença o eventual mico efetivamente faria para Dilma Rousseff? Ninguém deixará de achar o governo ruim/péssimo, migrando para o grupo do “regular” ou do “bom/ótimo”, porque os protestos terão reunido 100 mil pessoas em vez de 3 milhões. Não há voto de confiança ou avaliação generosa que resista a menos dinheiro no bolso, preços em disparada, economia acabrunhada, futuro incerto, pessimismo.
Os próprios jornalistas, que cometem o pecado de circular demais no meio político e de menos nas ruas, correm o risco de fazer avaliações apressadas. Um balanço ligeiro desta semana, a se considerar só o ambiente da corte, tenderá a concluir que Dilma já superou o pior da crise. Segundo essa hipótese, a semana anterior teria sido o fundo do poço, e esta que termina, o ponto de inflexão. De fato, importantes costuras foram feitas entre palacianos e cortesãos, mas isso conta muito pouco. Dilma não tem de se segurar no cargo até 31 de agosto de 2015, mas ate 31 de dezembro de 2018.
Até que a economia melhore para as pessoas, não para os indicadores que medem tendências, ainda será preciso piorar bastante. Se o Palácio conseguiu ou não isolar Eduardo Cunha; se o deputado está mais poderoso ou menos; se o senador Renan Calheiros passou a ser o homem da “estabilidade” em Brasília… Convenham: que diferença isso faz para os brasileiros que não vivem de descrever os humores dos políticos de Brasília?
Há mais: a cada enxadada que dá a Operação Lava Jato, surge um punhado de minhocas reais, potencialmente reais ou virtuais, pouco importa. A engrenagem hoje envolvida na investigação e nos vazamentos tomou gosto pela coisa. Já se abriram duas variáveis independentes na operação, que remetem para o Ministério do Planejamento e para o setor elétrico. A artilharia se volta agora para os estádios da Copa do Mundo, terreno fértil para escavar frustrações e humilhações.
Na superfície desse terreno, está aquele sentimento que varreu o país em 2013 e 2014, que contrastava a ruindade dos serviços públicos oferecidos pelo estado com a suntuosidade dos estádios, o que transformou o tal “Padrão Fifa”, antes uma referência de qualidade, em reivindicação situada entre a política e a ironia. E a ironia suprema, depois que estourou o escândalo da Fifa, foi saber que, de algum modo e em certa medida, sempre estivemos no Padrão Fifa — no caso, o da roubalheira.
Nas profundezas desse terreno minado pela indignação, ainda está a humilhação daqueles 7 a 1 para a Alemanha, a indicar que fomos roubados para nada. A força-tarefa da Lava-Jato, qualquer observador arguto já percebeu, tem um atilado senso de marketing. E pouco importará saber o percentual de dinheiro público e de dinheiro privado que financiou os elefantes brancos. Isso não acaba tão cedo.
Para arremate dos males, os que recomendam a Dilma correção de rumo procuram empurrá-la justamente para o modelo que se transformou na usina das crises. Não era mágica que sustentava aquele modelo, em si insustentável, mas o ciclo que se encerrou dos preços estratosféricos das commodities. O resto foi só gestão porca de uma janela que o mundo nos abriu. O PT se encarregou de transformar o que poderia ter sido o planejamento do futuro em alguns fogões, algumas geladeiras, cocô de curto prazo e votos.
Em entrevista à Folha neste sábado, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) sintetiza: “Ou o governo muda, ou o povo muda o governo”. E ele está se referindo justamente à economia. Mas mudar precisamente o quê? Na próxima cochilada que der nas contas públicas, o país pode ser rebaixado pelas agências de classificação de risco — e aí haverá gente com saudade do tempo em que o símbolo do mal era o FMI…
Querem saber? As pessoas sensatas deveriam torcer para que, neste domingo, houvesse nas ruas muitos e muitos milhões, um troço realmente acachapante, a indicar para Dilma que não dá mais. Isso também poderia evidenciar aos políticos que é chegada a hora. Creio na robustez do movimento, sim, mas não nessa monumentalidade.
E a pior coisa que poderia acontecer seria o insucesso do protesto. A presidente não teria o que fazer com ele. Seria um indicador não de otimismo, mas de desalento e de descrença, o que costuma anteceder decisões coletivas desastradas.
Não há como o povo na rua, neste domingo, ser o problema. Ele só pode ser a solução. É a continuidade do governo que nos lança no escuro, não a sua interrupção.
Assim, meus caros, bom protesto!
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
É claro que um protesto à altura daquele do dia 15 de março já deixará o governo de sobressalto, ainda mais desorientado e, pois, suscetível ao erro. Se, na contabilidade geral, houver, sei lá, 100 mil pessoas nas ruas, o que é gente pra diabo, os palacianos e seus acólitos na imprensa gritarão: “Mico!”. Talvez os próprios promotores do evento venham a ficar um tanto acabrunhados se assim for. E, no entanto…
E, no entanto, que diferença o eventual mico efetivamente faria para Dilma Rousseff? Ninguém deixará de achar o governo ruim/péssimo, migrando para o grupo do “regular” ou do “bom/ótimo”, porque os protestos terão reunido 100 mil pessoas em vez de 3 milhões. Não há voto de confiança ou avaliação generosa que resista a menos dinheiro no bolso, preços em disparada, economia acabrunhada, futuro incerto, pessimismo.
Os próprios jornalistas, que cometem o pecado de circular demais no meio político e de menos nas ruas, correm o risco de fazer avaliações apressadas. Um balanço ligeiro desta semana, a se considerar só o ambiente da corte, tenderá a concluir que Dilma já superou o pior da crise. Segundo essa hipótese, a semana anterior teria sido o fundo do poço, e esta que termina, o ponto de inflexão. De fato, importantes costuras foram feitas entre palacianos e cortesãos, mas isso conta muito pouco. Dilma não tem de se segurar no cargo até 31 de agosto de 2015, mas ate 31 de dezembro de 2018.
Até que a economia melhore para as pessoas, não para os indicadores que medem tendências, ainda será preciso piorar bastante. Se o Palácio conseguiu ou não isolar Eduardo Cunha; se o deputado está mais poderoso ou menos; se o senador Renan Calheiros passou a ser o homem da “estabilidade” em Brasília… Convenham: que diferença isso faz para os brasileiros que não vivem de descrever os humores dos políticos de Brasília?
Há mais: a cada enxadada que dá a Operação Lava Jato, surge um punhado de minhocas reais, potencialmente reais ou virtuais, pouco importa. A engrenagem hoje envolvida na investigação e nos vazamentos tomou gosto pela coisa. Já se abriram duas variáveis independentes na operação, que remetem para o Ministério do Planejamento e para o setor elétrico. A artilharia se volta agora para os estádios da Copa do Mundo, terreno fértil para escavar frustrações e humilhações.
Na superfície desse terreno, está aquele sentimento que varreu o país em 2013 e 2014, que contrastava a ruindade dos serviços públicos oferecidos pelo estado com a suntuosidade dos estádios, o que transformou o tal “Padrão Fifa”, antes uma referência de qualidade, em reivindicação situada entre a política e a ironia. E a ironia suprema, depois que estourou o escândalo da Fifa, foi saber que, de algum modo e em certa medida, sempre estivemos no Padrão Fifa — no caso, o da roubalheira.
Nas profundezas desse terreno minado pela indignação, ainda está a humilhação daqueles 7 a 1 para a Alemanha, a indicar que fomos roubados para nada. A força-tarefa da Lava-Jato, qualquer observador arguto já percebeu, tem um atilado senso de marketing. E pouco importará saber o percentual de dinheiro público e de dinheiro privado que financiou os elefantes brancos. Isso não acaba tão cedo.
Para arremate dos males, os que recomendam a Dilma correção de rumo procuram empurrá-la justamente para o modelo que se transformou na usina das crises. Não era mágica que sustentava aquele modelo, em si insustentável, mas o ciclo que se encerrou dos preços estratosféricos das commodities. O resto foi só gestão porca de uma janela que o mundo nos abriu. O PT se encarregou de transformar o que poderia ter sido o planejamento do futuro em alguns fogões, algumas geladeiras, cocô de curto prazo e votos.
Em entrevista à Folha neste sábado, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) sintetiza: “Ou o governo muda, ou o povo muda o governo”. E ele está se referindo justamente à economia. Mas mudar precisamente o quê? Na próxima cochilada que der nas contas públicas, o país pode ser rebaixado pelas agências de classificação de risco — e aí haverá gente com saudade do tempo em que o símbolo do mal era o FMI…
Querem saber? As pessoas sensatas deveriam torcer para que, neste domingo, houvesse nas ruas muitos e muitos milhões, um troço realmente acachapante, a indicar para Dilma que não dá mais. Isso também poderia evidenciar aos políticos que é chegada a hora. Creio na robustez do movimento, sim, mas não nessa monumentalidade.
E a pior coisa que poderia acontecer seria o insucesso do protesto. A presidente não teria o que fazer com ele. Seria um indicador não de otimismo, mas de desalento e de descrença, o que costuma anteceder decisões coletivas desastradas.
Não há como o povo na rua, neste domingo, ser o problema. Ele só pode ser a solução. É a continuidade do governo que nos lança no escuro, não a sua interrupção.
Assim, meus caros, bom protesto!
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
JOSÉ DIRCEU ESTA NA BANCARROTA
Convencido de que José Dirceu estava sem dinheiro, amigo articulou outra vaquinha ao ex-ministro preso
A lenda que José Dirceu conseguiu espalhar nos últimos meses, mesmo entre os seus amigos, de que estava quebrado, sem dinheiro, levou pelo menos um desses velhos companheiros a começar a consultar empresários de São Paulo sobre uma possível vaquinha para ajudar o mensaleiro.
Se não fosse preso pela Lava-Jato, certamente essa grana a mais iria para a sua conta-corrente.
Por Lauro Jardim
A lenda que José Dirceu conseguiu espalhar nos últimos meses, mesmo entre os seus amigos, de que estava quebrado, sem dinheiro, levou pelo menos um desses velhos companheiros a começar a consultar empresários de São Paulo sobre uma possível vaquinha para ajudar o mensaleiro.
Se não fosse preso pela Lava-Jato, certamente essa grana a mais iria para a sua conta-corrente.
Por Lauro Jardim
PF busca contratos do Itaquerão, Maracanã e Fonte Nova
Os mandados de busca em dez endereços da Odebrecht cumpridos nesta sexta-feira pela Operação Fair Play, da Polícia Federal, tiveram como foco apreender planilhas de custo e contratos envolvendo a construção não apenas da Arena Pernambuco, mas também de outras três obras em estádios construídos ou reformados pela empreiteira: Itaquerão, Maracanã e Fonte Nova.
O alvo da operação, contudo, é a Arena Pernambuco. A PF explicou que foi buscar os custos das demais obras para fazer uma comparação de preços. Entretanto, se forem identificadas irregularidades também nos outros estádios, as investigações devem ser ampliadas.
Um dos maiores incentivadores do Itaquerão foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é corintiano. Já fora do cargo, ele esteve presente na assinatura do contrato entre o Corinthians e a construtora Odebrecht em setembro de 2011. "Nós, graças da Deus, arrumamos um grupo de empresários que assinou um contrato agora e finalmente, além de ter o estádio, ele também receberá a abertura da Copa do Mundo de 2014", disse Lula à época do contrato.
Com relação a Arena Pernambuco, há suspeitas, segundo os investigadores, de que uma organização criminosa foi montada para corromper agentes públicos com vistas a favorecer a construtora na licitação internacional para o empreendimento e viabilizar financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Os serviços foram pactuados com a empreiteira na gestão do ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto num acidente aéreo em agosto do ano passado. O custo final da arena seria de cerca de R$ 700 milhões.
A construtora Odebrecht classificou as ações da Operação Fair Play como "injustificáveis". Por meio de nota, a empresa reconheceu que sua sede no Rio de Janeiro, e os escritórios de São Paulo, Salvador, Recife, Belo Horizonte e Brasília são alvo de buscas e apreensões. Por meio de nota, a Odebrecht disse que "tem convicção da plena regularidade e legalidade do referido projeto. A CNO (Construtora Norberto Odebrecht) reafirma, a bem da transparência, que sempre esteve, assim como seus executivos, à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos e apresentar documentos sempre que necessário".
A empreiteira também é alvo da investigação Lava Jato. O presidente, Marcelo Odebrecht, esta preso em Curitiba preventivamente acusado de participar de esquema de cartel para ganhar obras na Petrobras. A empresa também nega envolvimento nesse caso.
(Com Estadão Conteúdo)
O alvo da operação, contudo, é a Arena Pernambuco. A PF explicou que foi buscar os custos das demais obras para fazer uma comparação de preços. Entretanto, se forem identificadas irregularidades também nos outros estádios, as investigações devem ser ampliadas.
Um dos maiores incentivadores do Itaquerão foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é corintiano. Já fora do cargo, ele esteve presente na assinatura do contrato entre o Corinthians e a construtora Odebrecht em setembro de 2011. "Nós, graças da Deus, arrumamos um grupo de empresários que assinou um contrato agora e finalmente, além de ter o estádio, ele também receberá a abertura da Copa do Mundo de 2014", disse Lula à época do contrato.
Com relação a Arena Pernambuco, há suspeitas, segundo os investigadores, de que uma organização criminosa foi montada para corromper agentes públicos com vistas a favorecer a construtora na licitação internacional para o empreendimento e viabilizar financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Os serviços foram pactuados com a empreiteira na gestão do ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto num acidente aéreo em agosto do ano passado. O custo final da arena seria de cerca de R$ 700 milhões.
A construtora Odebrecht classificou as ações da Operação Fair Play como "injustificáveis". Por meio de nota, a empresa reconheceu que sua sede no Rio de Janeiro, e os escritórios de São Paulo, Salvador, Recife, Belo Horizonte e Brasília são alvo de buscas e apreensões. Por meio de nota, a Odebrecht disse que "tem convicção da plena regularidade e legalidade do referido projeto. A CNO (Construtora Norberto Odebrecht) reafirma, a bem da transparência, que sempre esteve, assim como seus executivos, à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos e apresentar documentos sempre que necessário".
A empreiteira também é alvo da investigação Lava Jato. O presidente, Marcelo Odebrecht, esta preso em Curitiba preventivamente acusado de participar de esquema de cartel para ganhar obras na Petrobras. A empresa também nega envolvimento nesse caso.
(Com Estadão Conteúdo)
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
Instituto Lula entra na Justiça para que Gentili prove que atentado foi ‘armação’
O Instituto Lula processou o apresentador Danili Gentili após o comediante sugerir que o atentado à sede da organização foi uma “armação” para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pudesse “sair de vítima” da situação. A informação foi publicada pelo próprio petista em seu perfil oficial no Facebook na noite desta quinta-feira (13). “Após o lançamento de uma bomba caseira contra a sede do Instituto Lula, Danilo Gentili desqualificou o episódio: para ele, um ataque criminoso de ódio e intimidação política que poderia ter ferido alguém seria, na verdade, uma ‘armação’ de Lula para ‘sair de vítima’”, diz a publicação. “Os advogados do Instituto Lula acionaram a Justiça para que Gentili apresente provas do que afirma, explique suas palavras ou apresente uma retratação”, completa Lula. A sede do instituto em São Paulo foi atingida por uma bomba de fabricação caseira no dia 30 de julho. A explosão não deixou feridos, mas gerou um buraco na garagem do imóvel. Ainda não há informações sobre os responsáveis pelo ataque.FONTE:BAHIA NOTICIAS
Mais de 3 mil veículos estão abandonados nos pátios da PRF na Bahia
Mais de 3.600 veículos estão em postos da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Bahia. Os carros são fruto de apreensões do órgão, atraso e falta de documentação, falta de equipamentos obrigatórios, acidentes, e mau estado de conservação.
De acordo com a PRF ao portal G1, alguns desses veículos foram abandonados no local pelos proprietários, uma vez que não é cobrada a diária. No entanto, desde o dia 7 de agosto, o Ministério da Justiça publicou uma portaria instituindo o pagamento de diárias nos pátios da polícia. Outra medida é que após três meses o veículo pode ir a leilão.
"Esse dinheiro vai ficar depositado em uma conta. Então ele [o proprietário] vai pagar as despesas do leilão, o período que ficou apreendido, ou seja, as diárias no pátio e também, as notificações do Código de Trânsito Brasileiro", disse Amaro Martins Inspetor da PRF ao G1.
Os valores da diária são de R$ 23,03 para motos, R$38,50 para carros e caminhonetes, veículos até 3,5 toneladas e R$140,72 para caminhões e ônibus acima de 3,5 toneladas. Não serão cobradas as diários para os carros apreendidos no período anterior à portaria.
De acordo com a PRF ao portal G1, alguns desses veículos foram abandonados no local pelos proprietários, uma vez que não é cobrada a diária. No entanto, desde o dia 7 de agosto, o Ministério da Justiça publicou uma portaria instituindo o pagamento de diárias nos pátios da polícia. Outra medida é que após três meses o veículo pode ir a leilão.
"Esse dinheiro vai ficar depositado em uma conta. Então ele [o proprietário] vai pagar as despesas do leilão, o período que ficou apreendido, ou seja, as diárias no pátio e também, as notificações do Código de Trânsito Brasileiro", disse Amaro Martins Inspetor da PRF ao G1.
Os valores da diária são de R$ 23,03 para motos, R$38,50 para carros e caminhonetes, veículos até 3,5 toneladas e R$140,72 para caminhões e ônibus acima de 3,5 toneladas. Não serão cobradas as diários para os carros apreendidos no período anterior à portaria.
TEOFILÂNDIA:ABERTURA DO CAMPEONATO MASTER 2015
SÁBADO 15 DE AGOSTO, 2015 16:OO
SMEC X VILA CLUBE MANDACARÚ
FOGO POUCO X Mª PRETA
POVOADO FOGO POUCO
ARBITROS: COLERINHO E BENÉ
ARBITROS: TÁTA E SALVINHO
DOMINGO 16 AGOSTO, 2015 08:OO
SETOR X BAIXÃO POVOADO SETOR
JUREMA X POMBAL
POVOADO JUREMA
ARBITROS: COLERINHO E SALVINHO
ARBITROS: GUÉL E DÁRIO
D.D.A.E.E.
DIRETOR: REINALDO LIMA
Justiça bloqueia R$ 17 mi de cunhado de Roseana Sarney e mais onze
O juiz federal José Carlos do Vale Madeira determinou nesta quinta-feira a quebra dos sigilos fiscal e bancário e o bloqueio de 17,5 milhões de reais em bens do ex-secretário de Saúde do Maranhão Ricardo Murad, cunhado da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), além de outras onze pessoas e uma empresa suspeitas de desviar mais de 8 milhões de reais em verbas para a construção de unidades de saúde durante o governo da peemedebista.
Em ação de improbidade administrativa, o Ministério Público Federal atribui a Murad e aos outros investigados irregularidades como o pagamento para elaboração de projetos já existentes e a execução e pagamento por serviços antes mesmo da abertura de licitação.
"Verifica-se a ocorrência do seguinte fato: a licitação para elaboração dos projetos básicos para a construção de 64 unidades hospitalares [concorrência nº 007/2009-CPL/SES, de 28/12/2009, cujo objeto envolvia outros serviços de engenharia e outras unidades] foi posterior à licitação para a execução da construção das mesmas unidades hospitalares [concorrência nº 001/2009-CPL/SES, de 10/08/2009, cujo objeto é precisamente este]. Isto posto, conclui-se logicamente que a concorrência nº 007/2009-CPL/SES incluiu nos serviços previstos em seu objeto a elaboração de projetos básicos já existentes pois o ANEXO I do edital da Concorrência nº 001/2009-CPL/SES apresenta o projeto básico padrão para as mesmas 64 unidades hospitalares de 20 leitos", diz o pedido de liminar feito pelo MPF.
Segundo a ação, os projetos eram feitos por Renato Ferreira Cestoni, sócio da Proenge, empreiteira que depois realizaria as obras.
De acordo com levantamento feito no início do ano pelo governo, atualmente sob o comando de Flavio Dino (PC do B), mais de vinte destas unidades foram abandonadas ou tiveram as obras paralisadas. O BNDES, que financiava parte do projeto, suspendeu os repasses diante das irregularidades.
O ex-secretário creditou a decisão da Justiça a uma perseguição política movida pelo atual governador. "Murad disse ter absoluta convicção que assim que se manifestar, a justiça terá conhecimento dos fatos verdadeiros e revogará as medidas tomadas hoje. Ricardo Murad reforça ainda o ato de perseguição articulado pelo atual governador Flávio Dino, através de uma ação proposta pelo Estado, baseada em uma auditoria falsa e produzida pela Secretaria de Transparência, criada única e exclusivamente para perseguir seus adversários políticos", diz nota divulgada nesta quinta-feira à noite pelo cunhado de Roseana. A Proenge foi procurada mas ninguém atendeu os telefonemas na sede da empresa.
O juiz Vale Madeira é o mesmo que autorizou a ação da Polícia Federal na sede da empresa Lunus, pertencente a Jorge Murad, marido de Roseana e irmão do ex-secretário, em 2002. Na ação a PF encontrou 1,3 milhão de reais em dinheiro vivo no cofre da empresa. A revelação acabou com os planos de Roseana de concorrer à Presidência da República naquelas eleições.
(Com Estadão Conteúdo)
Em ação de improbidade administrativa, o Ministério Público Federal atribui a Murad e aos outros investigados irregularidades como o pagamento para elaboração de projetos já existentes e a execução e pagamento por serviços antes mesmo da abertura de licitação.
"Verifica-se a ocorrência do seguinte fato: a licitação para elaboração dos projetos básicos para a construção de 64 unidades hospitalares [concorrência nº 007/2009-CPL/SES, de 28/12/2009, cujo objeto envolvia outros serviços de engenharia e outras unidades] foi posterior à licitação para a execução da construção das mesmas unidades hospitalares [concorrência nº 001/2009-CPL/SES, de 10/08/2009, cujo objeto é precisamente este]. Isto posto, conclui-se logicamente que a concorrência nº 007/2009-CPL/SES incluiu nos serviços previstos em seu objeto a elaboração de projetos básicos já existentes pois o ANEXO I do edital da Concorrência nº 001/2009-CPL/SES apresenta o projeto básico padrão para as mesmas 64 unidades hospitalares de 20 leitos", diz o pedido de liminar feito pelo MPF.
Segundo a ação, os projetos eram feitos por Renato Ferreira Cestoni, sócio da Proenge, empreiteira que depois realizaria as obras.
De acordo com levantamento feito no início do ano pelo governo, atualmente sob o comando de Flavio Dino (PC do B), mais de vinte destas unidades foram abandonadas ou tiveram as obras paralisadas. O BNDES, que financiava parte do projeto, suspendeu os repasses diante das irregularidades.
O ex-secretário creditou a decisão da Justiça a uma perseguição política movida pelo atual governador. "Murad disse ter absoluta convicção que assim que se manifestar, a justiça terá conhecimento dos fatos verdadeiros e revogará as medidas tomadas hoje. Ricardo Murad reforça ainda o ato de perseguição articulado pelo atual governador Flávio Dino, através de uma ação proposta pelo Estado, baseada em uma auditoria falsa e produzida pela Secretaria de Transparência, criada única e exclusivamente para perseguir seus adversários políticos", diz nota divulgada nesta quinta-feira à noite pelo cunhado de Roseana. A Proenge foi procurada mas ninguém atendeu os telefonemas na sede da empresa.
O juiz Vale Madeira é o mesmo que autorizou a ação da Polícia Federal na sede da empresa Lunus, pertencente a Jorge Murad, marido de Roseana e irmão do ex-secretário, em 2002. Na ação a PF encontrou 1,3 milhão de reais em dinheiro vivo no cofre da empresa. A revelação acabou com os planos de Roseana de concorrer à Presidência da República naquelas eleições.
(Com Estadão Conteúdo)
PF apura superfaturamento em estádio da Copa construído pela Odebrecht
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira uma operação para apurar superfaturamento na construção da Arena Pernambuco - um dos quatro estádios da Copa do Mundo construídos pela Odebrecht. A Operação Fair Play cumpre mandados de busca em prédios da empreiteira em Recife, Salvador, São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Brasília.
O estádio, localizado a 20 quilômetros de Recife custou 743 milhões de reais, 55% mais do que o previsto, e tem capacidade para 46.000 pessoas. Assim como o Itaquerão, em São Paulo, ele foi construído inteiramente pela Odebrecht. A empreiteira ainda integrou as obras do Maracanã e da Arena Fonte Nova, em Salvador.Fonte:Veja
O estádio, localizado a 20 quilômetros de Recife custou 743 milhões de reais, 55% mais do que o previsto, e tem capacidade para 46.000 pessoas. Assim como o Itaquerão, em São Paulo, ele foi construído inteiramente pela Odebrecht. A empreiteira ainda integrou as obras do Maracanã e da Arena Fonte Nova, em Salvador.Fonte:Veja
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