Da água para o vinho. Do inferno ao céu. Da lanterna para a liderança. São grandes as diferenças entre as circunstâncias do último jogo do Vitória contra o Sampaio Corrêa, na primeira rodada da Série B, e o reencontro deste sábado, 22, às 16h30, em São Luís, pela abertura do returno.
Em 9 de maio deste ano, o Rubro-Negro estreou com derrota de 2 a 0 para o Sampaio Corrêa, no Barradão, aumentando sua crise. Havia sido eliminado nas quartas de final do Baiano e nas semifinais da Copa do Nordeste. Pressionado, Carlos Falcão tinha renunciado à presidência. Sobravam reclamações de torcedores e faixas por voto direto no clube.
Dirigido interinamente pelo volante Arlindo Maracanã, o time maranhense só fez atiçar a revolta da torcida. "Ela virou as costas na arquibancada e depois ainda foi protestar na saída do portão interno do estádio. Fiquei assustado com aquilo tudo", lembra o meia David, de 19 anos, que estava no banco de reservas.
Os gols foram do atacante Robert - atualmente no próprio Leão - e Válber, agora suspenso. Após o apito final, um grupo de torcedores, a maioria da organizada Os Imbatíveis, encaminhou-se para o acesso aos vestiários e foi repelido pela Polícia Militar. Foram arremessadas pedras de um lado e bomba do outro.
O treinador Claudinei Oliveira, que havia substituído Ricardo Drubscky, não conseguia acertar o time. Daquela escalação, apenas o centroavante Elton e o meia Jorge Wagner devem jogar neste sábado. Os demais titulares eram Fernando Miguel, Luiz Gustavo, Ednei, Maracás, Mansur, Amaral, Dakson, Escudero e Vander.
Mudanças
O Vitória iniciou a Segundona compartilhando a lanterna com Bragantino e Santa Cruz. Agora, está na ponta oposta da classificação.
O presidente Raimundo Viana lembra as turbulências da época: "O torcedor se revoltou com razão. Fomos eliminados em três competições (a terceira, dias depois, diante do ASA na Copa do Brasil) no Barradão, e aquela derrota tirava qualquer esperança do torcedor. Os ataques a mim também eram mais que naturais. Porém, internamente, o trabalho para requalificação do elenco não mudou. Trouxemos atletas e recuperamos psicologicamente outros desacreditados. Foi o que mudou o quadro antigo para o atual".
O zagueiro Ramon, de 20 anos, observou do banco o revés diante do Sampaio Corrêa. Para ele, a situação atual é incomparável.
"Os times não vêm para brincar com a gente como no início do ano, no Barradão, quando estavam deitando na gente. Agora as coisas mudaram, são jogadores novos e entrosados. O ambiente aqui está entre os melhores do Brasil, se não for o melhor. Você pode ver no treinamento. A gente faz tudo, dá risada, o professor (Vagner Mancini) também ajuda. Pode ter certeza que um elenco desse vai ser vitorioso, vai ganhar vários jogos e brigar pelo título", opina, neste sábado como titular.
Vetados
Na quinta-feria, 20, o zagueiro Guilherme Mattis deu entrevista coletiva, animado com a fase atual do Vitória e desmentindo sua suposta transferência ao Grêmio. Porém, enquanto falava, uma bolsa de gelo aparentemente inofensiva estava presa à sua coxa direita. Pois o que parecia precaução virou coisa séria. O xerife sentiu fortes dores no local e acabou vetado do duelo deste sábado, diante do Sampaio Corrêa.
No lugar de seu principal defensor, Vagner Mancini vai escalar Kanu. Também vetado, o capitão Escudero não se recuperou de uma pancada no pé direito e cedará sua vaga a Jorge Wagner. Pedro Ken, outro meio-campista que estava machucado, não jogará pela segunda vez seguida. Assim, Flávio permanece no time.
O atacante Rogério, que estava emprestado pelo Náutico, acertou sua ida para o São Paulo. O Vitória confirmou que receberá dinheiro para liberá-lo antes do fim do contrato, mas não revela o valor.
O adversário
O Sampaio Corrêa, que terminou o primeiro turno no sexto lugar e está a dois pontos do G-4, não contará com o atacante Nádson e o meia Válber, suspensos.
Vice-campeão mineiro com a Caldense, o técnico Léo Condé faz mistério sobre sua equipe titular.
Sampaio Corrêa x Vitória - 20ª rodada da Série B do Brasileirão
Local: Estádio Castelão, em São Luís-MA
Quando: sábado, 22, às 16h30
Árbitro: Francisco de Paula Silva Neto (RS)
Assistentes: Jesmar B. de Paula (GO) e Edson Antônio de Sousa (GO)
Sampaio Corrêa - Rodrigo, Daniel Damião, Luiz Otávio, Plínio e Willian Simões; Dê, Léo Salino e Diones; Edgar, Pimentinha e Douglas. Técnico: Léo Condé.
Vitória - Gatito Fernández, Diego Renan, Kanu, Ramon e Euller; Marcelo Mattos, Flávio, Jorge Wagner e David; Rhayner e Elton. Técnico: Vagner Mancini.Fonte:ATARDE
sábado, 22 de agosto de 2015
ACM NETO QUER TORCIDA DO BAHIA LOTANDO A FONTE NOVA
O prefeito ACM Neto parece ter acordado já pensando no seu clube do coração, o Bahia, que neste sábado (22) enfrenta o América Mineiro, às 16h30, na Arena Fonte Nova. Através do Twitter, o gestor municipal ressaltou a importância de um triunfo do esquadrão que, em caso de outro insucesso como mandante, pode deixar o grupo dos quatro líderes do Campeonato Brasileiro da Série B.
"Não tem outro caminho: o Bahia vai ganhar do América-MG e começar o segundo turno com mais três pontos. O Santa Cruz venceu ontem à noite e encostou no G-4. Portanto, o Bahia precisa manter a diferença que o separa das outras equipes", escreveu. O 'momento torcedor' do prefeito de Salvador continuou na rede social. Além de falar sobre o jogo, ACM Neto aproveitou os quase 140 mil seguidores para convocar os tricolores a comparecer ao estádio na tarde deste sábado (22).
"Na Fonte Nova, o Bahia precisa se impor. Aproveitar o incentivo da torcida e pressionar desde o começo do jogo. Torcedor tricolor, vamos lotar a Fonte Nova hj à tarde. A contagem regressiva para a Série A 2016 já começou", postou. Para o confronto deste sábado, na Arena Fonte Nova, mais de 8 mil ingressos foram comercializados até o final da manhã.Fonte:Bahia Noticias
"Não tem outro caminho: o Bahia vai ganhar do América-MG e começar o segundo turno com mais três pontos. O Santa Cruz venceu ontem à noite e encostou no G-4. Portanto, o Bahia precisa manter a diferença que o separa das outras equipes", escreveu. O 'momento torcedor' do prefeito de Salvador continuou na rede social. Além de falar sobre o jogo, ACM Neto aproveitou os quase 140 mil seguidores para convocar os tricolores a comparecer ao estádio na tarde deste sábado (22).
"Na Fonte Nova, o Bahia precisa se impor. Aproveitar o incentivo da torcida e pressionar desde o começo do jogo. Torcedor tricolor, vamos lotar a Fonte Nova hj à tarde. A contagem regressiva para a Série A 2016 já começou", postou. Para o confronto deste sábado, na Arena Fonte Nova, mais de 8 mil ingressos foram comercializados até o final da manhã.Fonte:Bahia Noticias
Fernando e Sorocaba, Wesley e Luan Santana vão animar a Vaquejada de Serrinha
Faltam poucos dias para a cidade de Serrinha ferver com a realização da 19ª edição da Vaquejada Parque Maria do Carmo, também conhecida como Vaquejada em Serrinha. O evento acontece de 3 a 6 de setembro e vai reunir shows de grandes estrelas da música, como a dupla sertaneja Fernando e Sorocaba, o carismático Wesley Safadão e o romântico Luan Santana, além de competições esportivas.
A vaqueirama começa na quinta-feira (3), a partir das 10h, com a abertura das competições. Vaqueiros de todo o Brasil disputam R$350 mil reais em prêmios nas categorias profissional, amador, amazonas e gp throwin a fit.
Para o grande público, o agito começa na sexta-feira (4), com a Festa do ‘Bezerro Manhoso’, a partir das 18h, ao som de May e Karen, Saulo Fernandes, Tayrone Cigano, Pablo e Arreio de Ouro. No sábado (5), a festa começa mais cedo. A partir das 13h se apresentam na ‘Vaca Atolada’, Luan Santana, Aviões do Forró, Saul Baldivieso, Léo Santana, Chicabana, Fernando e Sorocaba e Frank Aguiar.
Já domingo (6), na festa do ‘Boi Malandro’, que também começa às 13h, o público vai curtir shows de Wesley Safadão, Harmonia do Samba, Wagner Simão, Cavaleiros do forró, Henrique e Juliano e Torres da Lapa.
As entradas variam de R$50 (Bezerro Manhoso / pista meia) a R$450 (Boi Malandro /Camarote Vou Sim “all inclusive”). Os ingressos podem ser adquiridos na loja oficial da vaquejada, no 2º piso do Shopping da Bahia, no site da vaquejada e em postos credenciados.
Atrações musicais: Tayrone Cigano, Pablo, Arreio de Ouro, May e Karen, Saulo Fernandes, Luan Santana, Aviões do Forró , Saul Baldivieso, Chicabana, Fernando e Sorocaba, Léo Santana, Frank Aguiar, Wesley Safadão, Harmonia do Samba, Wagner Simão, Cavaleiros do forró, Henrique e Juliano, Torres da Lapa.
Mais informações: http://www.vaquejadadeserrinha.com.br/
Local: Parque Maria do Carmo, em Serrinha (170 km de Salvador).
A vaqueirama começa na quinta-feira (3), a partir das 10h, com a abertura das competições. Vaqueiros de todo o Brasil disputam R$350 mil reais em prêmios nas categorias profissional, amador, amazonas e gp throwin a fit.
Para o grande público, o agito começa na sexta-feira (4), com a Festa do ‘Bezerro Manhoso’, a partir das 18h, ao som de May e Karen, Saulo Fernandes, Tayrone Cigano, Pablo e Arreio de Ouro. No sábado (5), a festa começa mais cedo. A partir das 13h se apresentam na ‘Vaca Atolada’, Luan Santana, Aviões do Forró, Saul Baldivieso, Léo Santana, Chicabana, Fernando e Sorocaba e Frank Aguiar.
Já domingo (6), na festa do ‘Boi Malandro’, que também começa às 13h, o público vai curtir shows de Wesley Safadão, Harmonia do Samba, Wagner Simão, Cavaleiros do forró, Henrique e Juliano e Torres da Lapa.
As entradas variam de R$50 (Bezerro Manhoso / pista meia) a R$450 (Boi Malandro /Camarote Vou Sim “all inclusive”). Os ingressos podem ser adquiridos na loja oficial da vaquejada, no 2º piso do Shopping da Bahia, no site da vaquejada e em postos credenciados.
Atrações musicais: Tayrone Cigano, Pablo, Arreio de Ouro, May e Karen, Saulo Fernandes, Luan Santana, Aviões do Forró , Saul Baldivieso, Chicabana, Fernando e Sorocaba, Léo Santana, Frank Aguiar, Wesley Safadão, Harmonia do Samba, Wagner Simão, Cavaleiros do forró, Henrique e Juliano, Torres da Lapa.
Mais informações: http://www.vaquejadadeserrinha.com.br/
Local: Parque Maria do Carmo, em Serrinha (170 km de Salvador).
IBGE: 6,2% da população têm algum tipo de deficiência
Agência Brasil - Dados do IBGE revelam que 6,2% da população brasileira tem algum tipo de deficiência. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) considerou quatro tipos de deficiências: auditiva, visual, física e intelectual. O levantamento foi divulgado hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e feito em parceria com o Ministério da Saúde.
Dentre os tipos de deficiência pesquisados, a visual é a mais representativa e atinge 3,6% dos brasileiros, sendo mais comum entre as pessoas com mais de 60 anos (11,5%). O grau intenso ou muito intenso da limitação impossibilita 16% dos deficientes visuais de realizarem atividades habituais como ir à escola, trabalhar e brincar.
O Sul é a região do país com maior proporção de pessoas com deficiência visual (5,4%). A pesquisa mostra que 0,4% são deficientes visuais desde o nascimento e 6,6% usam algum recurso para auxiliar a locomoção, como bengala articulada ou cão guia. Menos de 5% do grupo frequentam serviços de reabilitação.
O estudo mostra também que 1,3% da população tem algum tipo de deficiência física e quase a metade deste total (46,8%) têm grau intenso ou muito intenso de limitações. Somente 18,4% desse grupo frequentam serviço de reabilitação.
Ainda segundo o IBGE, 0,8% da população brasileira tem algum tipo de deficiência intelectual e a maioria (0,5%) já nasceu com as limitações. Do total de pessoas com deficiência intelectual, mais da metade (54,8%) tem grau intenso ou muito intenso de limitação e cerca de 30% frequentam algum serviço de reabilitação em saúde.
As pessoas com deficiência auditiva representam 1,1% da população brasileira e esse tipo de deficiência foi o único que apresentou resultados estatisticamente diferenciados por cor ou raça, sendo mais comum em pessoas brancas (1,4%), do que em negros (0,9%). Cerca de 0,9% dos brasileiros ficou surdo em decorrência de alguma doença ou acidente e 0,2% nasceu surdo. Do total de deficientes auditivos, 21% tem grau intenso ou muito intenso de limitações, que compromete atividades habituais.
Os percentuais mais elevados de deficiência intelectual, física e auditiva foram encontrados em pessoas sem instrução e em pessoas com o ensino fundamental incompleto.
A Pesquisa Nacional de Saúde consultou 64 mil domicílios, em 2013.
Dentre os tipos de deficiência pesquisados, a visual é a mais representativa e atinge 3,6% dos brasileiros, sendo mais comum entre as pessoas com mais de 60 anos (11,5%). O grau intenso ou muito intenso da limitação impossibilita 16% dos deficientes visuais de realizarem atividades habituais como ir à escola, trabalhar e brincar.
O Sul é a região do país com maior proporção de pessoas com deficiência visual (5,4%). A pesquisa mostra que 0,4% são deficientes visuais desde o nascimento e 6,6% usam algum recurso para auxiliar a locomoção, como bengala articulada ou cão guia. Menos de 5% do grupo frequentam serviços de reabilitação.
O estudo mostra também que 1,3% da população tem algum tipo de deficiência física e quase a metade deste total (46,8%) têm grau intenso ou muito intenso de limitações. Somente 18,4% desse grupo frequentam serviço de reabilitação.
Ainda segundo o IBGE, 0,8% da população brasileira tem algum tipo de deficiência intelectual e a maioria (0,5%) já nasceu com as limitações. Do total de pessoas com deficiência intelectual, mais da metade (54,8%) tem grau intenso ou muito intenso de limitação e cerca de 30% frequentam algum serviço de reabilitação em saúde.
As pessoas com deficiência auditiva representam 1,1% da população brasileira e esse tipo de deficiência foi o único que apresentou resultados estatisticamente diferenciados por cor ou raça, sendo mais comum em pessoas brancas (1,4%), do que em negros (0,9%). Cerca de 0,9% dos brasileiros ficou surdo em decorrência de alguma doença ou acidente e 0,2% nasceu surdo. Do total de deficientes auditivos, 21% tem grau intenso ou muito intenso de limitações, que compromete atividades habituais.
Os percentuais mais elevados de deficiência intelectual, física e auditiva foram encontrados em pessoas sem instrução e em pessoas com o ensino fundamental incompleto.
A Pesquisa Nacional de Saúde consultou 64 mil domicílios, em 2013.
PF busca 'prefeita ostentação' suspeita de desvios no MA
A Polícia Federal no Maranhão procura a prefeita Lidiane Rocha (PP-MA), da cidade de Bom Jardim, a 275 quilômetros da capital São Luís. Ela é suspeita de fraudes em licitação e desvio em recursos de merenda escolar e está foragida. A Justiça expediu mandado de prisão preventiva contra Lidiane.
Vaidosa, Lidiane, de 25 anos, exibe nas redes sociais imagens de uma vida de alto padrão para uma cidade de 40.000 habitantes à beira da miséria, com um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil. Carros de luxo, festas e preocupação com a beleza, o que inclui até cirurgia plástica, marcam o dia a dia da moça que, conforme seu registro na Justiça eleitoral, candidatou-se pela coligação "A esperança do povo". Seu nome verdadeiro é Lidiane Leite da Silva. Na Justiça Eleitoral, ela é Lidiane Rocha.
Nesta quinta-feira, foram presos dois ex-secretários de Lidiane - Antônio Gomes da Silva (Agricultura) e Humberto Dantas dos Santos (Coordenação Política), ex-namorado da prefeita.
Segundo o delegado da PF Ronildo da Silveira, responsável pelo inquérito que investiga Lidiane, os agentes federais no Aeroporto de São Luís estão de sobreaviso para evitar que ela tente fugir do Estado. "Policiais federais estão atrás dela, empenhados no recebimento das informações [sobre Lidiane Rocha]. Hoje é considerada foragida", afirma o delegado federal.
O delegado suspeita que toda a licitação de merenda escolar tenha sido fraudada em torno de 900.000 a 1 milhão de reais. O delegado diz ter certeza de que 300.000, parceladamente, foram desviados no contrato. O valor corresponderia ao que seria pago da licitação a agricultores locais. "Na hora de pagar os agricultores, o ex-namorado ia ao banco e sacava o dinheiro em conjunto com agricultores. Pegava o dinheiro e deixava migalha com eles, muito pouco, para mantê-los calados", explica o delegado.
Silveira conta que as investigações começaram após agricultores afirmarem que recebiam dinheiro, mas não forneciam nenhum alimento para a escola. Chamou a atenção da PF, ainda, a vida que a prefeita ostentava em uma rede social. "Muitas viagens, [Lidiane] colocava na internet que estava na hora de comprar um carro melhor, veículo de luxo, vivia em festa, fazendo cirurgia plástica", relata o delegado.
(Com Estadão Conteúdo)
Vaidosa, Lidiane, de 25 anos, exibe nas redes sociais imagens de uma vida de alto padrão para uma cidade de 40.000 habitantes à beira da miséria, com um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil. Carros de luxo, festas e preocupação com a beleza, o que inclui até cirurgia plástica, marcam o dia a dia da moça que, conforme seu registro na Justiça eleitoral, candidatou-se pela coligação "A esperança do povo". Seu nome verdadeiro é Lidiane Leite da Silva. Na Justiça Eleitoral, ela é Lidiane Rocha.
Nesta quinta-feira, foram presos dois ex-secretários de Lidiane - Antônio Gomes da Silva (Agricultura) e Humberto Dantas dos Santos (Coordenação Política), ex-namorado da prefeita.
Segundo o delegado da PF Ronildo da Silveira, responsável pelo inquérito que investiga Lidiane, os agentes federais no Aeroporto de São Luís estão de sobreaviso para evitar que ela tente fugir do Estado. "Policiais federais estão atrás dela, empenhados no recebimento das informações [sobre Lidiane Rocha]. Hoje é considerada foragida", afirma o delegado federal.
O delegado suspeita que toda a licitação de merenda escolar tenha sido fraudada em torno de 900.000 a 1 milhão de reais. O delegado diz ter certeza de que 300.000, parceladamente, foram desviados no contrato. O valor corresponderia ao que seria pago da licitação a agricultores locais. "Na hora de pagar os agricultores, o ex-namorado ia ao banco e sacava o dinheiro em conjunto com agricultores. Pegava o dinheiro e deixava migalha com eles, muito pouco, para mantê-los calados", explica o delegado.
Silveira conta que as investigações começaram após agricultores afirmarem que recebiam dinheiro, mas não forneciam nenhum alimento para a escola. Chamou a atenção da PF, ainda, a vida que a prefeita ostentava em uma rede social. "Muitas viagens, [Lidiane] colocava na internet que estava na hora de comprar um carro melhor, veículo de luxo, vivia em festa, fazendo cirurgia plástica", relata o delegado.
(Com Estadão Conteúdo)
Delator do petrolão associa lobista do PMDB a Renan, Cunha e Temer
Em depoimento prestado à Procuradoria-Geral da República (PGR), o lobista Júlio Camargo - que relatou pagamento de propina ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) - afirmou que o lobista Fernando Soares era conhecido por representar o PMDB, o que incluiria, além de Cunha, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o vice-presidente da República Michel Temer.
"Havia comentários de que Fernando Soares era representante do PMDB, principalmente de Renan, Eduardo Cunha e Michel Temer. E que tinha contato com essas pessoas de 'irmandade'", consta em relatório dos investigadores sobre o primeiro depoimento prestado por Júlio Camargo à PGR, em março.
Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, foi responsável por intermediar pagamento de propina combinada com Júlio Camargo para facilitar um contrato de aquisição de navios-sonda pela Petrobras com a coreana Samsung Heavy Industries Co.
Em outro ponto do depoimento, ao mencionar que o PMDB deu apoio ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, Camargo volta a citar de forma vaga os três nomes e também o nome do empresário José Carlos Bumlai. O relatório da Procuradoria aponta dentro do depoimento de Camargo que Bumlai seria amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Na área interna o depoente negociava diretamente com Paulo Roberto Costa. Fernando Soares - era corrente - que representava o PMDB.
Depois o PMDB também 'entrou para fortalecer' Paulo Roberto Costa. Ambos então 'ficaram muito fortes'. Fala-se de Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Michel Temer, José Carlos Bumlai (que seria muito amigo do ex-presidente Lula)", aponta o relatório da PGR sobre o depoimento de Camargo.
Os três depoimentos de Camargo o grupo de trabalho do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, permaneciam em sigilo até hoje, e serviram de fundamento para o oferecimento de denúncia contra o peemedebista por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
(Com Estadão Conteúdo)
"Havia comentários de que Fernando Soares era representante do PMDB, principalmente de Renan, Eduardo Cunha e Michel Temer. E que tinha contato com essas pessoas de 'irmandade'", consta em relatório dos investigadores sobre o primeiro depoimento prestado por Júlio Camargo à PGR, em março.
Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, foi responsável por intermediar pagamento de propina combinada com Júlio Camargo para facilitar um contrato de aquisição de navios-sonda pela Petrobras com a coreana Samsung Heavy Industries Co.
Em outro ponto do depoimento, ao mencionar que o PMDB deu apoio ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, Camargo volta a citar de forma vaga os três nomes e também o nome do empresário José Carlos Bumlai. O relatório da Procuradoria aponta dentro do depoimento de Camargo que Bumlai seria amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Na área interna o depoente negociava diretamente com Paulo Roberto Costa. Fernando Soares - era corrente - que representava o PMDB.
Depois o PMDB também 'entrou para fortalecer' Paulo Roberto Costa. Ambos então 'ficaram muito fortes'. Fala-se de Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Michel Temer, José Carlos Bumlai (que seria muito amigo do ex-presidente Lula)", aponta o relatório da PGR sobre o depoimento de Camargo.
Os três depoimentos de Camargo o grupo de trabalho do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, permaneciam em sigilo até hoje, e serviram de fundamento para o oferecimento de denúncia contra o peemedebista por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
(Com Estadão Conteúdo)
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
PT perde as ruas e se torna um partido contra o povo
Um partido contra o povo brasileiro. Eis o PT, no que é um fim merecido e melancólico. Grupos que não dispõem nem de aparelhos nem de recursos que não a força de seus integrantes puseram na rua, no domingo, quase 700 mil pessoas. O PT, as demais legendas de esquerda, os sedizentes movimentos sociais, sindicatos e centrais conseguiram juntar, segundo as PMs, 73 mil no país inteiro — pouco mais de 10% do que aqueles que pediram publicamente a saída de Dilma Rousseff.
Eis aí os revolucionários de Vagner Freitas e Guilherme Boulos, que tiveram o topete, cada um a seu tempo, de fazer ameaças. O primeiro propôs recorrer às armas para defender Dilma e Lula; o outro sugeriu uma guerra dos pobres contra a população dos Jardins, em São Paulo. Eis as esquerdas de hoje: trocaram o antigo conceito de luta de classes por briga campal, por arranca-rabo. É patético!
E olhem que Rodrigo Janot, o procurador-geral da República, deu uma forcinha. No dia em que a companheirada foi às ruas, ofereceu a denúncia contra Eduardo Cunha, um dos alvos dos esquerdistas nesta quinta. Mas quê… A população não compareceu. Setenta e três mil pessoas. É o que restou ao governo.
“Ah, Reinaldo, então os que querem a saída de Dilma se resumem aos quase 700 mil?” Não! São coisas muito distintas. Existe uma brutal diferença entre a maioria silenciosa, de que os 700 mil eram a expressão sonora, e a minoria ruidosa de esquerda. Os que se manifestaram em defesa do governo exprimem hoje o tamanho do PT e do esquerdismo, mesmo dominando máquinas milionárias, fartamente alimentadas por dinheiro oficial, como é o caso da CUT, do MST, do MTST e da UNE.
O PT perdeu o bonde e as ruas. Desta feita, a gritaria estúpida acusando uma suposta tentativa de golpe não colou. Vimos nas ruas aquela gente de sempre, com suas bandeiras vermelhas, suas palavras de ordem incompreensíveis à larga maioria, sua estética que ainda remete às primeiras décadas do século 20 com ideias sobre economia que remontam ao século 19.
Por trás das bandeiras, mal se viam pessoas, convertidas todas elas em portadoras de uma causa. No domingo, os manifestantes tinham rosto, tinham história, tinham família, tinham mãe, tinham pai, tinham mulher, tinham namorada, tinham namorado, tinha avô, tinham avó, tinham cachorro, tinham uma vida que independe do Estado, tinham autonomia, tinham livre-arbítrio, tinham senso de decoro, tinham alegria, tinham esperança, tinham sorriso no rosto.
Nesta quinta, deu para constatar, viam-se rostos enfezados, os dos profissionais das causas, ou abestalhados — nesse caso, provavelmente, tratava-se de seguradores de bandeira a soldo ou na esperança de um soldo, mal sabendo o que faziam na rua.
No domingo, indivíduos livres decidiram se manifestar no espaço público contra a roubalheira, contra a sem-vergonhice, contra o assalto ao Estado de Direito. Quem a tanto os obrigava senão a própria consciência? Sabemos que as coisas não são assim no MST e no MTST. Há até um sistema interno de pontuação que impõe aos membros desses movimentos comparecer às manifestações. Boulos e Stedile não lidam com homens e mulheres livres, mas com soldados de uma causa, que devem obediência a seus respectivos generais. Ou são punidos pelas corporações.
Critiquei ontem uma tal “Carta à Nação” de quatro entidades — OAB, CNI, CNS e CNT — que pregava a união de todos os brasileiros e de todos os políticos, acima das paixões, em defesa do país. Considerei uma bobagem porque a) isso não passa de retórica oca; b) cabe ao governo usar os instrumentos que lhe faculta a democracia, então, para criar uma agenda mínima.
Em vez disso, por vias ainda que oblíquas, as forças oficiais do petismo, às quais Dilma não é estranha, promoveram aquela revoada de pterodáctilos que vimos ontem. Sim, estavam na rua, disseram, em defesa de Dilma, mas também se opunham justamente ao poderia ser considerado virtuoso nesse governo se fosse a sério: ao ajuste fiscal.
Por todos os aspectos que se queira, resta evidenciado que Dilma está mesmo no mato sem cachorro e que hoje a sua única tarefa, a sua única função, o seu único objetivo é, vejam que fabuloso, não ser impichada. Temos, em suma, um governo cuja medida do sucesso é não cair. E o protesto desta quinta foi mais uma prova escancarada disso. Por quê? Porque nós vimos qual é a verdadeira, como direi?, base social do governo. Caso ele decida apelar a seus fiéis, nós vimos que tipo de mentalidade Dilma e o PT ainda mobilizam.
Os gatos-pingados do partido e da extrema esquerda me encheram de esperança no futuro. Eis o tamanho da oposição que um governo não petista enfrentará.
Digam-me: alguém ficou com medo da cara feia de Boulos ou da pança de Vagner Freitas?
Vamos, sim, usar uma arma poderosa e definitiva contra a dupla: o Século 21!
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Eis aí os revolucionários de Vagner Freitas e Guilherme Boulos, que tiveram o topete, cada um a seu tempo, de fazer ameaças. O primeiro propôs recorrer às armas para defender Dilma e Lula; o outro sugeriu uma guerra dos pobres contra a população dos Jardins, em São Paulo. Eis as esquerdas de hoje: trocaram o antigo conceito de luta de classes por briga campal, por arranca-rabo. É patético!
E olhem que Rodrigo Janot, o procurador-geral da República, deu uma forcinha. No dia em que a companheirada foi às ruas, ofereceu a denúncia contra Eduardo Cunha, um dos alvos dos esquerdistas nesta quinta. Mas quê… A população não compareceu. Setenta e três mil pessoas. É o que restou ao governo.
“Ah, Reinaldo, então os que querem a saída de Dilma se resumem aos quase 700 mil?” Não! São coisas muito distintas. Existe uma brutal diferença entre a maioria silenciosa, de que os 700 mil eram a expressão sonora, e a minoria ruidosa de esquerda. Os que se manifestaram em defesa do governo exprimem hoje o tamanho do PT e do esquerdismo, mesmo dominando máquinas milionárias, fartamente alimentadas por dinheiro oficial, como é o caso da CUT, do MST, do MTST e da UNE.
O PT perdeu o bonde e as ruas. Desta feita, a gritaria estúpida acusando uma suposta tentativa de golpe não colou. Vimos nas ruas aquela gente de sempre, com suas bandeiras vermelhas, suas palavras de ordem incompreensíveis à larga maioria, sua estética que ainda remete às primeiras décadas do século 20 com ideias sobre economia que remontam ao século 19.
Por trás das bandeiras, mal se viam pessoas, convertidas todas elas em portadoras de uma causa. No domingo, os manifestantes tinham rosto, tinham história, tinham família, tinham mãe, tinham pai, tinham mulher, tinham namorada, tinham namorado, tinha avô, tinham avó, tinham cachorro, tinham uma vida que independe do Estado, tinham autonomia, tinham livre-arbítrio, tinham senso de decoro, tinham alegria, tinham esperança, tinham sorriso no rosto.
Nesta quinta, deu para constatar, viam-se rostos enfezados, os dos profissionais das causas, ou abestalhados — nesse caso, provavelmente, tratava-se de seguradores de bandeira a soldo ou na esperança de um soldo, mal sabendo o que faziam na rua.
No domingo, indivíduos livres decidiram se manifestar no espaço público contra a roubalheira, contra a sem-vergonhice, contra o assalto ao Estado de Direito. Quem a tanto os obrigava senão a própria consciência? Sabemos que as coisas não são assim no MST e no MTST. Há até um sistema interno de pontuação que impõe aos membros desses movimentos comparecer às manifestações. Boulos e Stedile não lidam com homens e mulheres livres, mas com soldados de uma causa, que devem obediência a seus respectivos generais. Ou são punidos pelas corporações.
Critiquei ontem uma tal “Carta à Nação” de quatro entidades — OAB, CNI, CNS e CNT — que pregava a união de todos os brasileiros e de todos os políticos, acima das paixões, em defesa do país. Considerei uma bobagem porque a) isso não passa de retórica oca; b) cabe ao governo usar os instrumentos que lhe faculta a democracia, então, para criar uma agenda mínima.
Em vez disso, por vias ainda que oblíquas, as forças oficiais do petismo, às quais Dilma não é estranha, promoveram aquela revoada de pterodáctilos que vimos ontem. Sim, estavam na rua, disseram, em defesa de Dilma, mas também se opunham justamente ao poderia ser considerado virtuoso nesse governo se fosse a sério: ao ajuste fiscal.
Por todos os aspectos que se queira, resta evidenciado que Dilma está mesmo no mato sem cachorro e que hoje a sua única tarefa, a sua única função, o seu único objetivo é, vejam que fabuloso, não ser impichada. Temos, em suma, um governo cuja medida do sucesso é não cair. E o protesto desta quinta foi mais uma prova escancarada disso. Por quê? Porque nós vimos qual é a verdadeira, como direi?, base social do governo. Caso ele decida apelar a seus fiéis, nós vimos que tipo de mentalidade Dilma e o PT ainda mobilizam.
Os gatos-pingados do partido e da extrema esquerda me encheram de esperança no futuro. Eis o tamanho da oposição que um governo não petista enfrentará.
Digam-me: alguém ficou com medo da cara feia de Boulos ou da pança de Vagner Freitas?
Vamos, sim, usar uma arma poderosa e definitiva contra a dupla: o Século 21!
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Lava Jato não é sebastianismo da salvação nacional, diz Moro
O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato, disse nesta quinta-feira que 'não se pode pensar que a corrupção é responsabilidade exclusiva do poder público'. Ao falar para uma plateia de advogados, em São Paulo, ele afirmou. "A iniciativa privada, com dinâmica própria, tem muito mais chances de mudar rapidamente do que o poder público. A corrupção não é uma responsabilidade exclusiva do poder público. Se for assim não vamos avançar muito porque o poder público, todos nós sabemos que, em geral, é ineficiente". Moro avalia que o poder público 'se move muito vagarosamente'.
O juiz da Lava Jato participou do 5º Simpósio de Direito Empresarial, promovido pela Aliança de Advocacia Empresarial (Alae), em São Paulo. "Na corrupção há dois criminosos. Aquele que paga e o que recebe". Moro considera que a Lava Jato - maior investigação sobre corrupção no país, envolvendo cerca de 50 políticos - surge como uma importante oportunidade de mudança, mas fez um alerta. "A mudança não acontece sozinha. Depende em parte do poder público e também da iniciativa privada'.
Ele fez uma comparação do sistema criminal brasileiro com o italiano. Comentou sobre as consequências da 'Mani Pulite', a famosa Operação Mãos Limpas que a Itália desencadeou nos anos 1990.
O juiz da Lava Jato tem sido criticado por advogados criminalistas porque já mandou prender mais de uma centena de alvos da grande investigação que já saiu do âmbito da Petrobrás e avança para outras estatais. "Me criticam pelo número de prisões preventivas, mas só em Milão foram oitocentos presos."
Ele advertiu para o fato de que a sociedade brasileira acredita que a corrupção diminuirá a partir de episódios emblemáticos da história recente, como a própria Lava Jato e o mensalão - ação penal 470, que levou para a prisão quadros importantes do PT. Numa comparação ao movimento português do século XVI conhecido como sebastianismo, o juiz alertou para o caráter 'místico' que as investigações do tipo adquirem no cenário brasileiro, como se, diante da insatisfação geral, representassem a esperança em um salvador. "Muitos disseram que a ação penal 470 iria mudar o país. Não sei se mudou. Mas me pergunto se não estamos esperando que esses casos sejam uma espécie de sebastianismo da salvação nacional."
O juiz rebela-se contra o volume monumental de recursos cabíveis aos tribunais superiores. Em 2012, no julgamento do mensalão, ele atuou no gabinete da ministra Rosa Weber. Testemunhou, então, o que chama de 'patologia'. "Eu vi no Supremo uma patologia do abuso de recursos. São patologias que se repetem."
Sérgio Moro atacou a prescrição - quando se esgota o prazo que o Estado tem para punir -, e fez um alerta. "A maioria dos países tem prescrição. Mas acaba não resolvendo o problema tornar crimes imprescritíveis porque o que interessa é a solução. Se temos um sistema que leva dez anos para condenar o réu confesso, ele não funciona". Moro disse que 'é difícil encontrar pessoas satisfeitas com modelo judicial brasileiro'.
O juiz da Lava Jato defende que a prisão de um condenado deve ser imediatamente executada tão logo confirmada pela segunda instância judicial - tese que custou pesadas críticas a Moro, sobretudo da advocacia, nos últimos meses. Para surpresa da plateia de bacharéis, ele pediu apoio até da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). "Me parece uma mudança essencial. No nosso sistema criamos uma interpretação bem intencionada, mas desastrosa, de que se deve esperar o trânsito em julgado para decretar a prisão. Para essa mudança precisamos do apoio dos cidadãos e da OAB, nosso principal foco de resistência."
(Com Estadão Conteúdo)
O juiz da Lava Jato participou do 5º Simpósio de Direito Empresarial, promovido pela Aliança de Advocacia Empresarial (Alae), em São Paulo. "Na corrupção há dois criminosos. Aquele que paga e o que recebe". Moro considera que a Lava Jato - maior investigação sobre corrupção no país, envolvendo cerca de 50 políticos - surge como uma importante oportunidade de mudança, mas fez um alerta. "A mudança não acontece sozinha. Depende em parte do poder público e também da iniciativa privada'.
Ele fez uma comparação do sistema criminal brasileiro com o italiano. Comentou sobre as consequências da 'Mani Pulite', a famosa Operação Mãos Limpas que a Itália desencadeou nos anos 1990.
O juiz da Lava Jato tem sido criticado por advogados criminalistas porque já mandou prender mais de uma centena de alvos da grande investigação que já saiu do âmbito da Petrobrás e avança para outras estatais. "Me criticam pelo número de prisões preventivas, mas só em Milão foram oitocentos presos."
Ele advertiu para o fato de que a sociedade brasileira acredita que a corrupção diminuirá a partir de episódios emblemáticos da história recente, como a própria Lava Jato e o mensalão - ação penal 470, que levou para a prisão quadros importantes do PT. Numa comparação ao movimento português do século XVI conhecido como sebastianismo, o juiz alertou para o caráter 'místico' que as investigações do tipo adquirem no cenário brasileiro, como se, diante da insatisfação geral, representassem a esperança em um salvador. "Muitos disseram que a ação penal 470 iria mudar o país. Não sei se mudou. Mas me pergunto se não estamos esperando que esses casos sejam uma espécie de sebastianismo da salvação nacional."
O juiz rebela-se contra o volume monumental de recursos cabíveis aos tribunais superiores. Em 2012, no julgamento do mensalão, ele atuou no gabinete da ministra Rosa Weber. Testemunhou, então, o que chama de 'patologia'. "Eu vi no Supremo uma patologia do abuso de recursos. São patologias que se repetem."
Sérgio Moro atacou a prescrição - quando se esgota o prazo que o Estado tem para punir -, e fez um alerta. "A maioria dos países tem prescrição. Mas acaba não resolvendo o problema tornar crimes imprescritíveis porque o que interessa é a solução. Se temos um sistema que leva dez anos para condenar o réu confesso, ele não funciona". Moro disse que 'é difícil encontrar pessoas satisfeitas com modelo judicial brasileiro'.
O juiz da Lava Jato defende que a prisão de um condenado deve ser imediatamente executada tão logo confirmada pela segunda instância judicial - tese que custou pesadas críticas a Moro, sobretudo da advocacia, nos últimos meses. Para surpresa da plateia de bacharéis, ele pediu apoio até da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). "Me parece uma mudança essencial. No nosso sistema criamos uma interpretação bem intencionada, mas desastrosa, de que se deve esperar o trânsito em julgado para decretar a prisão. Para essa mudança precisamos do apoio dos cidadãos e da OAB, nosso principal foco de resistência."
(Com Estadão Conteúdo)
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
Serrinha:Encontro dos amigos terá troféu
O artista plástico Édson Silva Peixinho (Maninho) está produzindo o troféu a ser conferido pelo Encontro dos Amigos de Serrinha a personalidades deste município durante evento que acontecerá no dia 21 de novembro próximo, no Restaurante Grande Sertão.
A proposta do artista é utilizar uma imagem estilizada do Colégio Estadual Rubem Nogueira, um dos prédios mais emblemáticos da cidade e que, na década de 1930, serviu como sede da Sericicultura, quando Landulfo Alves, então governador da Bahia tentou incrementar o cultivo do bicho da sede.
Posteriormente, na década dos anos 1940 instlou-se neste prédio o Ginásio Regional do Nordeste depois Ginásio de Serrinha (hoje, Colégio Estadual Rubem Nogueira) graças uma lei de 1948 aprovada na Assembleia Legislativa, de autoria do então deputado Rubem Nogueira.
No dia 21 de novembro serão homenageados 'in-memória' Rubem Nogueira, com fala da professora Evoá Ferreira, e Maninho, com saudação de Joseval Passos.
Rubem Nogueira será homenageado exatamente por levado para Serrinha nas décadas de 1940/1950 dois estabelecimentos de ensino (ginásio e Escola Normal) que ajudaram gerações de serrinhenses em suas formações; e Maninho por ser o artista plástico mais destacado da cidade e autor do brazão e bandeira do município, entre outros projetos.Fonte:Bahiajá
A proposta do artista é utilizar uma imagem estilizada do Colégio Estadual Rubem Nogueira, um dos prédios mais emblemáticos da cidade e que, na década de 1930, serviu como sede da Sericicultura, quando Landulfo Alves, então governador da Bahia tentou incrementar o cultivo do bicho da sede.
Posteriormente, na década dos anos 1940 instlou-se neste prédio o Ginásio Regional do Nordeste depois Ginásio de Serrinha (hoje, Colégio Estadual Rubem Nogueira) graças uma lei de 1948 aprovada na Assembleia Legislativa, de autoria do então deputado Rubem Nogueira.
No dia 21 de novembro serão homenageados 'in-memória' Rubem Nogueira, com fala da professora Evoá Ferreira, e Maninho, com saudação de Joseval Passos.
Rubem Nogueira será homenageado exatamente por levado para Serrinha nas décadas de 1940/1950 dois estabelecimentos de ensino (ginásio e Escola Normal) que ajudaram gerações de serrinhenses em suas formações; e Maninho por ser o artista plástico mais destacado da cidade e autor do brazão e bandeira do município, entre outros projetos.Fonte:Bahiajá
JORNALISMO baiano enche linguiça com expressões embromatórias
O jornalismo escrito na Bahia está com linguagem repleta de vícios ou termos que só fazem enfeitar, firular, encher linguiça e não acrescentam nada de substancial. A imprensa falada, então, é pior ainda. Há exceções.
Os 'releases' das assessorias de imprensa e das empresas de comunicação que prestam serviços nessa área estão repletos de textos com esses vícios.
Em muitos casos, acrescente-se a esse fato, as adjetivações que colocam nos textos sempre elogiando ou enaltecendo seus clientes e produtos, como se fossem verdades absolutas, quando servem apenas para distorcer realidades.
Diga-se, ainda, que parte da imprensa escrita baiana perdeu a noção do que seja um 'lead', a síntese da matéria com sua cabeça e o mais importante do texto, muitas vezes, está no corpo da matéria, nos parágrafos mais abaixo.
Ainda não se descobriu no meu modo de entender nada mais objetivo do que o modelo clássico do 'lead' (a cabeça, o essencial do assunto, o destaque que, às vezes, dispensa até a leitura de todo o texto para ser informado do que se passa no âmago da noticia) e o 'sub-lead' (uma parte complementar, o recheio essencial).
Quando Quintino de Carvalho organizou a 'Escolinha da Tribuna da Bahia', idos de 1969, introduziu um terceiro parágrafo até chegar ao primeiro intertítulo da matéria. Foi uma inovação, uma bossa, que não acrescentava muita coisa (a Folha usa muito esse modelo), mas, que servia para exercitar a cabeça dos jornalistas 'focas' (iniciantes). A TB manteve esse modelo por muitos anos.
VEJA OS 10 PRINCIPAIS VICIOS DE LINGUAGEM
1. A autoridade tal 'fez questão de cumprimentar' o morador que foi benecifiado com o programa y após a entrega de uma praça 'totalmente recuperada'. Ora, o mais simples e correto é dizer que a autoridade tal cumprimentou o morador após a entrega da praça reformada. 'Fazer questão de cumprimentar' é forçar uma situação valorizando desnecessariamente o gesto da autoridade, que deve ser normal, educado. Ademais, a praça totalmente reformada é outra expressão sem sentido, apenas valorativa de um gesto administrativo, uma vez que a autoridade não iria entregar uma praça 'parcialmente' recuperada. A praça, portanto, foi recuperada. Isso é o mesmo que se dizer 'bom dia a todos' como se existisse 'bom dia a poucos'.
2. A autoridade tal recebeu a delegação de professores para celebrar um convênio. 'Na oportunidade/ou na ocasião' afirmou que cumpria seu papel de gestor. Os termos 'na oportunidade', e 'na ocasião' são desnecessários. Em todos esses casos podem retirá-los que não fazem a menor diferença.
3. O vereador tal 'comemorou' a inauguração da escola no bairro y; a autoridade x comemorou a assinatura do convênio z. Essa é uma expressão muito usada para qualquer ato formal, às vezes, corriqueiro, como são os casos da assinatura de um convênio, a reforma de uma escola e assim por diante. Comemorar significa homenagear, celebrar, festejar... portanto, muito forte para ser usado em qualquer ocasião. E também passa a idéia de que a autoridade tomou uma taça de champagne ou coisa parecida.
4. A Secretaria tal inicou o 'processo seletivo do concurso Reda' no Colégio tal, dia y; está em 'processo de andamento' a execução do programa H. Usa-se a expressão 'processo seletivo' para uma porção de coisas sem o menor sentido, só para encher a linguiça, pois, em todos os casos é só dizer que a Secretaria Y iniciou o concurso Reda; ou está em andamento o programa H.
5. A Prefeitura tal informa que a obra de recuperação da Praça Z "está a todo vapor" e será concluída no próximo mês; A autoridade tal destaca que apesar de atrasos na obra H os trabalhos "reiniciaram a todo vapor". Essa é a típica expressão embromatória. A 'todo vapor' significa a 'toda velocidade' e expressa uma antiga imagem de uma máquina a vapor, que fazia muita zoada e era eficiente em sua época. Hoje, a expressão está completamente em desuso com as novas tecnologias.
6. O político Z ao comentar as declarações do secretário M "disparou": - É um enganador; o politico H ao falar sobre a atitude do secretário N "alfinetou". São vicios apenas para dar uma suposta força na resposta ou na crítica que só deve ser usada em casos especiais e não a qualquer momento como se vê.
7. Faz parte do embromatório geral as chamadas "metas estratégicas", "planos estratégicos", "ações estratégicas" ou reforço de expressões como "para se ter uma idéia da força politica de fulano" que não servem para nada. Não conheço um 'estudo estratégico' um 'plano estratégio', um 'planejamento estratégico' que tenha dado resultados objetivos.
8. A Prefeitura tal ou o órgão tal "intensificou as ações" de combate a dengue; a Secretaria tal "intensificou a limpeza" de área Y que está muito degradada. É outro embromatório. Quando vê-se num texto essa palavra "intensificou" é só para enrolar a população.
9. É comum também nos textos das assessorias expressões em destaque na caixa alta: O secretário defendeu uma 'PUNIÇÃO EXEMPLAR' ao infrator; o sindicato tal diz que a greve dos servidores é 'POLITICA E INCONSEQUENTE'. As assessorias não precisam colocar textos em caixa alta porque os editores sabem distinuir o que é relevante ou não. Isso só irrita os editores. São expressões que ninguém leva a sério. Existe aquela já célebre de que, vamos apurar, vamos fazer uma 'INVESTIGAÇÃO RIGOROSA'.
10. Outras citações comuns: O presidente da Associação XY ofereceu aos convidados um "delicioso breakfast"; a autoridade tal apresentou o plano "após exaustivos estudos e pesquisas"; "As fortes chuvas não impediram que a solenidade da Prefeitura y fosse prestigiada pelo grande público"; a "sábia mãe de santo fulana de tal"; "o premiado ator"; "A cantora tal que estourou nacionalmente"; "o artista tal de projeção internacional". E por aí vai, cada qual querendo valorizar seu 'produto' fazendo com que os editores, mais atentos, tenham que cortar essas adjetivações.Fonte:Bahiajá
Os 'releases' das assessorias de imprensa e das empresas de comunicação que prestam serviços nessa área estão repletos de textos com esses vícios.
Em muitos casos, acrescente-se a esse fato, as adjetivações que colocam nos textos sempre elogiando ou enaltecendo seus clientes e produtos, como se fossem verdades absolutas, quando servem apenas para distorcer realidades.
Diga-se, ainda, que parte da imprensa escrita baiana perdeu a noção do que seja um 'lead', a síntese da matéria com sua cabeça e o mais importante do texto, muitas vezes, está no corpo da matéria, nos parágrafos mais abaixo.
Ainda não se descobriu no meu modo de entender nada mais objetivo do que o modelo clássico do 'lead' (a cabeça, o essencial do assunto, o destaque que, às vezes, dispensa até a leitura de todo o texto para ser informado do que se passa no âmago da noticia) e o 'sub-lead' (uma parte complementar, o recheio essencial).
Quando Quintino de Carvalho organizou a 'Escolinha da Tribuna da Bahia', idos de 1969, introduziu um terceiro parágrafo até chegar ao primeiro intertítulo da matéria. Foi uma inovação, uma bossa, que não acrescentava muita coisa (a Folha usa muito esse modelo), mas, que servia para exercitar a cabeça dos jornalistas 'focas' (iniciantes). A TB manteve esse modelo por muitos anos.
VEJA OS 10 PRINCIPAIS VICIOS DE LINGUAGEM
1. A autoridade tal 'fez questão de cumprimentar' o morador que foi benecifiado com o programa y após a entrega de uma praça 'totalmente recuperada'. Ora, o mais simples e correto é dizer que a autoridade tal cumprimentou o morador após a entrega da praça reformada. 'Fazer questão de cumprimentar' é forçar uma situação valorizando desnecessariamente o gesto da autoridade, que deve ser normal, educado. Ademais, a praça totalmente reformada é outra expressão sem sentido, apenas valorativa de um gesto administrativo, uma vez que a autoridade não iria entregar uma praça 'parcialmente' recuperada. A praça, portanto, foi recuperada. Isso é o mesmo que se dizer 'bom dia a todos' como se existisse 'bom dia a poucos'.
2. A autoridade tal recebeu a delegação de professores para celebrar um convênio. 'Na oportunidade/ou na ocasião' afirmou que cumpria seu papel de gestor. Os termos 'na oportunidade', e 'na ocasião' são desnecessários. Em todos esses casos podem retirá-los que não fazem a menor diferença.
3. O vereador tal 'comemorou' a inauguração da escola no bairro y; a autoridade x comemorou a assinatura do convênio z. Essa é uma expressão muito usada para qualquer ato formal, às vezes, corriqueiro, como são os casos da assinatura de um convênio, a reforma de uma escola e assim por diante. Comemorar significa homenagear, celebrar, festejar... portanto, muito forte para ser usado em qualquer ocasião. E também passa a idéia de que a autoridade tomou uma taça de champagne ou coisa parecida.
4. A Secretaria tal inicou o 'processo seletivo do concurso Reda' no Colégio tal, dia y; está em 'processo de andamento' a execução do programa H. Usa-se a expressão 'processo seletivo' para uma porção de coisas sem o menor sentido, só para encher a linguiça, pois, em todos os casos é só dizer que a Secretaria Y iniciou o concurso Reda; ou está em andamento o programa H.
5. A Prefeitura tal informa que a obra de recuperação da Praça Z "está a todo vapor" e será concluída no próximo mês; A autoridade tal destaca que apesar de atrasos na obra H os trabalhos "reiniciaram a todo vapor". Essa é a típica expressão embromatória. A 'todo vapor' significa a 'toda velocidade' e expressa uma antiga imagem de uma máquina a vapor, que fazia muita zoada e era eficiente em sua época. Hoje, a expressão está completamente em desuso com as novas tecnologias.
6. O político Z ao comentar as declarações do secretário M "disparou": - É um enganador; o politico H ao falar sobre a atitude do secretário N "alfinetou". São vicios apenas para dar uma suposta força na resposta ou na crítica que só deve ser usada em casos especiais e não a qualquer momento como se vê.
7. Faz parte do embromatório geral as chamadas "metas estratégicas", "planos estratégicos", "ações estratégicas" ou reforço de expressões como "para se ter uma idéia da força politica de fulano" que não servem para nada. Não conheço um 'estudo estratégico' um 'plano estratégio', um 'planejamento estratégico' que tenha dado resultados objetivos.
8. A Prefeitura tal ou o órgão tal "intensificou as ações" de combate a dengue; a Secretaria tal "intensificou a limpeza" de área Y que está muito degradada. É outro embromatório. Quando vê-se num texto essa palavra "intensificou" é só para enrolar a população.
9. É comum também nos textos das assessorias expressões em destaque na caixa alta: O secretário defendeu uma 'PUNIÇÃO EXEMPLAR' ao infrator; o sindicato tal diz que a greve dos servidores é 'POLITICA E INCONSEQUENTE'. As assessorias não precisam colocar textos em caixa alta porque os editores sabem distinuir o que é relevante ou não. Isso só irrita os editores. São expressões que ninguém leva a sério. Existe aquela já célebre de que, vamos apurar, vamos fazer uma 'INVESTIGAÇÃO RIGOROSA'.
10. Outras citações comuns: O presidente da Associação XY ofereceu aos convidados um "delicioso breakfast"; a autoridade tal apresentou o plano "após exaustivos estudos e pesquisas"; "As fortes chuvas não impediram que a solenidade da Prefeitura y fosse prestigiada pelo grande público"; a "sábia mãe de santo fulana de tal"; "o premiado ator"; "A cantora tal que estourou nacionalmente"; "o artista tal de projeção internacional". E por aí vai, cada qual querendo valorizar seu 'produto' fazendo com que os editores, mais atentos, tenham que cortar essas adjetivações.Fonte:Bahiajá
O ambiente de acordão acabou gerando uma reação: a frente parlamentar pró-impeachment
Tratei do assunto aqui no blog na manhã de ontem. Tucanos e peemedebistas se aproximaram para formar uma frente em favor do impeachment. Compõem o grupo parlamentares de outras legendas, como Solidariedade, DEM, PPS, PSC e PSB. A redação de um documento está a cargo dos tucanos Bruno Araújo (PE) e Carlos Sampaio (SP). O texto também deve fazer um convite para a presidente renunciar. A divulgação está prevista para esta quinta-feira.
Bem, esse era o desdobramento natural, não é mesmo? A questão da saída de Dilma já começava a ficar na esfera das coisas etéreas. Ainda que todas as denúncias ora protocoladas na Câmara sejam rejeitadas, outas podem ser apresentadas. Sem que se tenha um grupo político que se ocupe da questão, é evidente que nada vai andar. Formado esse núcleo, será possível saber quantas e quais são as adesões.
Não se trata ainda da formalização de uma nova denúncia. O documento deve elencar as razões por que a presidente tem de deixar o cargo — como a roubalheira na Petrobras, reveladas pela Lava-Jato, e as lambanças fiscais, traduzidas nas pedaladas. Também se vai destacar que a grave crise política por que passa o país agrava a crise econômica e as incertezas. Os deputados lembrarão que maciças manifestações populares cobram o afastamento da presidente.
É claro que a formação desse grupo eleva a temperatura política em Brasília. Até havia pouco, o eventual afastamento de Dilma se colocava no horizonte das possibilidades, mas, como dizer?, não havia com quem falar; a questão não tinha um ponto de referência. A partir desta quinta, será diferente.
Não se sabe hoje, por exemplo, com quantos votos contaria na Câmara uma eventual denúncia contra Dilma. Para que seja aceita, são necessários dois terços dos 513 deputados: 342. Não é fácil conseguir esse número. Por outro lado, ele jamais será atingido se não houver quem se ocupe de conquistá-lo.
É claro que a eventual recomendação do TCU para que as contas de Dilma sejam rejeitadas dará fôlego ao movimento em favor da saída da presidente, mas um dos parlamentares envolvidos na criação da força suprapartidária diz o óbvio: é importante, mas não definidora. Ainda que o Planalto venha a ser bem-sucedido, diz ele, os motivos para o afastamento subsistem.
O ambiente de acordão e de virada que o governo tentou caracterizar na semana passada logo se desfez. Pior para o Planalto: como reação, viu se consolidar a frente parlamentar pró-impeachment.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Bem, esse era o desdobramento natural, não é mesmo? A questão da saída de Dilma já começava a ficar na esfera das coisas etéreas. Ainda que todas as denúncias ora protocoladas na Câmara sejam rejeitadas, outas podem ser apresentadas. Sem que se tenha um grupo político que se ocupe da questão, é evidente que nada vai andar. Formado esse núcleo, será possível saber quantas e quais são as adesões.
Não se trata ainda da formalização de uma nova denúncia. O documento deve elencar as razões por que a presidente tem de deixar o cargo — como a roubalheira na Petrobras, reveladas pela Lava-Jato, e as lambanças fiscais, traduzidas nas pedaladas. Também se vai destacar que a grave crise política por que passa o país agrava a crise econômica e as incertezas. Os deputados lembrarão que maciças manifestações populares cobram o afastamento da presidente.
É claro que a formação desse grupo eleva a temperatura política em Brasília. Até havia pouco, o eventual afastamento de Dilma se colocava no horizonte das possibilidades, mas, como dizer?, não havia com quem falar; a questão não tinha um ponto de referência. A partir desta quinta, será diferente.
Não se sabe hoje, por exemplo, com quantos votos contaria na Câmara uma eventual denúncia contra Dilma. Para que seja aceita, são necessários dois terços dos 513 deputados: 342. Não é fácil conseguir esse número. Por outro lado, ele jamais será atingido se não houver quem se ocupe de conquistá-lo.
É claro que a eventual recomendação do TCU para que as contas de Dilma sejam rejeitadas dará fôlego ao movimento em favor da saída da presidente, mas um dos parlamentares envolvidos na criação da força suprapartidária diz o óbvio: é importante, mas não definidora. Ainda que o Planalto venha a ser bem-sucedido, diz ele, os motivos para o afastamento subsistem.
O ambiente de acordão e de virada que o governo tentou caracterizar na semana passada logo se desfez. Pior para o Planalto: como reação, viu se consolidar a frente parlamentar pró-impeachment.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Estados querem aumentar ICMS e IPVA para fortalecer receita
Os Estados começam a discutir nesta quinta-feira, a possibilidade de um aumento conjunto das alíquotas do ICMS e de outros tributos para superar a crise nas finanças públicas dos governos regionais. Com a queda dos repasses do governo federal e das receitas com o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), os secretários da Fazenda dos Estados marcaram uma reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em Brasília para buscar soluções conjuntas que garantam uma recomposição da arrecadação.
Oficialmente, a reunião foi marcada para definir a regulamentação do comércio eletrônico, mas na convocação foi incluída a discussão de uma pauta anticrise. Boa parte dos Estados está com as finanças estranguladas e com dificuldades até mesmo para pagar a folha de salários dos servidores. Há uma preocupação de o problema se alastrar. A decisão do Tesouro Nacional de suspender a autorização para novos empréstimos só piorou o quadro para os governadores.
Além do aumento da alíquota mais frequente do ICMS dos produtos, chamada de modal, os secretários querem discutir a elevação da alíquota do ITCD, tributo que incide sobre a doação ou a transmissão hereditária ou testamentária de bens móveis. Alguns Estados querem elevar a alíquota de 4% para 8%. Os secretários defendem também um "alinhamento" do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) entre os Estados.
"Vamos propor medidas. Existe um desbalanceamento das alíquotas dos impostos e um realinhamento traria um ganho de arrecadação", afirma André Horta, secretário da Fazenda do Rio Grande do Norte e coordenador dos secretários do Confaz. Segundo ele, a lista dos Estados com problemas para pagar o funcionalismo é cada vez maior.
Os Estados também querem aproveitar a reunião para intensificar a pressão no Ministério da Fazenda para um alívio na liberação de autorização dos empréstimos, diante da queda do Fundo de Participação dos Estados (FPE). "Atingimos o limite prudencial de pessoal", disse o secretário da Fazenda de Pernambuco, Márcio Stefanni Monteiro Morais. Ele disse que Pernambuco vai pressionar para que a "porta" dos empréstimos seja reaberta pelo governo.Fonte:Veja
Oficialmente, a reunião foi marcada para definir a regulamentação do comércio eletrônico, mas na convocação foi incluída a discussão de uma pauta anticrise. Boa parte dos Estados está com as finanças estranguladas e com dificuldades até mesmo para pagar a folha de salários dos servidores. Há uma preocupação de o problema se alastrar. A decisão do Tesouro Nacional de suspender a autorização para novos empréstimos só piorou o quadro para os governadores.
Além do aumento da alíquota mais frequente do ICMS dos produtos, chamada de modal, os secretários querem discutir a elevação da alíquota do ITCD, tributo que incide sobre a doação ou a transmissão hereditária ou testamentária de bens móveis. Alguns Estados querem elevar a alíquota de 4% para 8%. Os secretários defendem também um "alinhamento" do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) entre os Estados.
"Vamos propor medidas. Existe um desbalanceamento das alíquotas dos impostos e um realinhamento traria um ganho de arrecadação", afirma André Horta, secretário da Fazenda do Rio Grande do Norte e coordenador dos secretários do Confaz. Segundo ele, a lista dos Estados com problemas para pagar o funcionalismo é cada vez maior.
Os Estados também querem aproveitar a reunião para intensificar a pressão no Ministério da Fazenda para um alívio na liberação de autorização dos empréstimos, diante da queda do Fundo de Participação dos Estados (FPE). "Atingimos o limite prudencial de pessoal", disse o secretário da Fazenda de Pernambuco, Márcio Stefanni Monteiro Morais. Ele disse que Pernambuco vai pressionar para que a "porta" dos empréstimos seja reaberta pelo governo.Fonte:Veja
Desemprego atinge o maior nível para julho desde 2009, diz IBGE
A taxa de desemprego alcançou 7,5% em julho, a maior para o mês desde 2009, quando atingiu 8%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao considerar todos os meses do ano, é o maior valor desde março de 2010, quando ficou em 7,6%. Em junho deste ano, o índice ficou em 6,9% e, em julho de 2014, em 4,9%. A série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego começa em março de 2002.
A população desocupada atingiu 1,8 milhão de pessoas, alta de 9,4% frente a junho e de 56% na comparação com julho de 2014. Já a população ocupada ficou estatisticamente estável, em 22,8 milhões de pessoas, nas duas comparações.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores chegou a 2.170,70 reais, praticamente sem variação na comparação com junho. No entanto, em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve queda de 2,4%.
Na maioria dos setores pesquisados houve estabilidade no número de ocupados. Na contramão, os segmentos da Construção e da Indústria apresentaram declínio, de 5,2% e 4,0%, respectivamente. Já no setor de Educação, saúde, administração pública houve alta
Regiões - Na comparação com julho do ano passado, o desemprego cresceu em Salvador (de 8,9% para 12,3%); São Paulo (de 4,9% para 7,9%); Recife (de 6,6% para 9,2%); Rio de Janeiro (de 3,6% para 5,7%); Belo Horizonte (de 4,1% para 6,0%) e Porto Alegre (de 4,3% para 5,9%).
Os resultados de julho mostram a continuidade da deterioração do mercado de trabalho desde o fim do ano passado, depois de um longo período de desemprego na mínima histórica mesmo com a economia já então praticamente estagnada.
A piora do mercado de trabalho - que vinha sendo uma das principais bandeiras do governo da presidente Dilma Rousseff e embalou sua campanha pela reeleição - é um componente importante da crise econômica e política pela qual atravessa o país.
(Com agência Reuters)
A população desocupada atingiu 1,8 milhão de pessoas, alta de 9,4% frente a junho e de 56% na comparação com julho de 2014. Já a população ocupada ficou estatisticamente estável, em 22,8 milhões de pessoas, nas duas comparações.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores chegou a 2.170,70 reais, praticamente sem variação na comparação com junho. No entanto, em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve queda de 2,4%.
Na maioria dos setores pesquisados houve estabilidade no número de ocupados. Na contramão, os segmentos da Construção e da Indústria apresentaram declínio, de 5,2% e 4,0%, respectivamente. Já no setor de Educação, saúde, administração pública houve alta
Regiões - Na comparação com julho do ano passado, o desemprego cresceu em Salvador (de 8,9% para 12,3%); São Paulo (de 4,9% para 7,9%); Recife (de 6,6% para 9,2%); Rio de Janeiro (de 3,6% para 5,7%); Belo Horizonte (de 4,1% para 6,0%) e Porto Alegre (de 4,3% para 5,9%).
Os resultados de julho mostram a continuidade da deterioração do mercado de trabalho desde o fim do ano passado, depois de um longo período de desemprego na mínima histórica mesmo com a economia já então praticamente estagnada.
A piora do mercado de trabalho - que vinha sendo uma das principais bandeiras do governo da presidente Dilma Rousseff e embalou sua campanha pela reeleição - é um componente importante da crise econômica e política pela qual atravessa o país.
(Com agência Reuters)
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Banda Calypso anuncia o fim do casamento de Chimbinha e Joelma
A assessoria de imprensa da Banda Calypso emitiu nota com a informação de que Joelma e Chimbinha se separaram. Os dois foram casados por 18 anos e estão juntos na banda desde 1999. A nota ressalta que o "respeito, gratidão, amizade, admiração e parceria permanecem recíprocos". A separação não irá interferir nos compromissos profissionais da banda, como shows já agendados.
A banda recentemente comemorou 15 anos de trabalho com o lançamento de um DVD, gravado em Belém do Pará. As especulações sobre o fim do casamento da dupla vinham ganhando força nos últimos meses. No dia 31 de julho, a colunista Fabíola Reipert noticiou a separação do casal, mas a assessoria rapidamente tratou de desfazer a notícia.
Eles informaram que a duipla apenas estava focada na divulgação do DVD. No início deste mês de agosto, Joelma compareceu a um evento de lançamento de sem o parceiro, o que só aumentou os boatos sobre o divórcio.
A banda recentemente comemorou 15 anos de trabalho com o lançamento de um DVD, gravado em Belém do Pará. As especulações sobre o fim do casamento da dupla vinham ganhando força nos últimos meses. No dia 31 de julho, a colunista Fabíola Reipert noticiou a separação do casal, mas a assessoria rapidamente tratou de desfazer a notícia.
Eles informaram que a duipla apenas estava focada na divulgação do DVD. No início deste mês de agosto, Joelma compareceu a um evento de lançamento de sem o parceiro, o que só aumentou os boatos sobre o divórcio.
Em assembleia, servidores auxiliares do Judiciário baiano decidem manter greve
Os servidores auxiliares do Judiciário baiano decidiram, em assembleia na manhã desta quarta-feira (19), manter a greve da categoria, iniciada em 24 de julho. Os serventuários não aceitaram a proposta de reajuste de 6,41% no auxílio-alimentação feita pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que totalizaria um aumento de R$ 51,00 no benefício.
O Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (Sintaj) considerou a proposta de reajuste no auxílio-alimentação “irrelevante”. A categoria afirma estar indignada com o “descaso” do presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Eserval Rocha, que não estaria buscando diálogo com os grevistas. Algo que também emperra as negociações entre sindicato e o TJ-BA é o impasse na aprovação do projeto de reajuste linear dos salários dos servidores, enviado à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
A Casa alega que o Executivo não tem como custear o aumento e que o TJ-BA não diz de onde sairá a verba para pagar o reajuste. Quando nós estivemos com o líder do governo na Alba, deputado Zé Neto, para saber a situação do projeto ele nos disse: ‘se o Tribunal disser de onde vai sair o dinheiro, a gente aprova’.
O TJ estaria contando com verba suplementar do Executivo, mas o governo já disse que não vai mais suplementar. Ficou claro que o TJ encaminhou o projeto para se livrar da ação que o SINTAJ abriu no CNJ pedindo o reajuste”, atestou Antônio Jair, coordenador-geral do Sintaj.Fonte:Bahia Noticias
O Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (Sintaj) considerou a proposta de reajuste no auxílio-alimentação “irrelevante”. A categoria afirma estar indignada com o “descaso” do presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Eserval Rocha, que não estaria buscando diálogo com os grevistas. Algo que também emperra as negociações entre sindicato e o TJ-BA é o impasse na aprovação do projeto de reajuste linear dos salários dos servidores, enviado à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
A Casa alega que o Executivo não tem como custear o aumento e que o TJ-BA não diz de onde sairá a verba para pagar o reajuste. Quando nós estivemos com o líder do governo na Alba, deputado Zé Neto, para saber a situação do projeto ele nos disse: ‘se o Tribunal disser de onde vai sair o dinheiro, a gente aprova’.
O TJ estaria contando com verba suplementar do Executivo, mas o governo já disse que não vai mais suplementar. Ficou claro que o TJ encaminhou o projeto para se livrar da ação que o SINTAJ abriu no CNJ pedindo o reajuste”, atestou Antônio Jair, coordenador-geral do Sintaj.Fonte:Bahia Noticias
Inadimplência das empresas registra alta de 6,6%, mostra Serasa
A inadimplência das empresas teve crescimento de 6,6% em julho, na comparação com junho, segundo a empresa de consultoria Serasa Experian. De acordo com a Agência Brasil, na comparação com julho de 2014, o índice teve elevação de 12,6%. No acumulado deste ano até julho, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice teve elevação de 12,9%.
Este foi o maior percentual nesta comparação desde 2012, quando foi observado aumento de 15,2%. Os títulos protestados foram os que mais pesaram para a alta do índice no mês, com crescimento de 14,2%. As dívidas não bancárias, como de cartões de crédito, financeiras, lojas em geral, prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água, subiram 4,2%.
Os cheques sem fundos, 11,9%. A inadimplência com os bancos teve queda de 1,9%. O valor médio dos títulos protestados cresceu 14,1% de janeiro a julho, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O valor médio dos cheques sem fundos e das dívidas não bancárias apresentaram alta de 8,5% e 0,5%, respectivamente.
O valor médio da inadimplência com os bancos registrou queda de 17,6%. Segundo os economistas da Serasa Experian, a recessão econômica vem afetando negativamente a geração de caixa das empresas e o encarecimento do crédito pelas sucessivas elevações das taxas de juros, aumentando as despesas financeiras e prejudicado a saúde financeira das empresas brasileiras.Fonte:Bahia Noticias
Este foi o maior percentual nesta comparação desde 2012, quando foi observado aumento de 15,2%. Os títulos protestados foram os que mais pesaram para a alta do índice no mês, com crescimento de 14,2%. As dívidas não bancárias, como de cartões de crédito, financeiras, lojas em geral, prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água, subiram 4,2%.
Os cheques sem fundos, 11,9%. A inadimplência com os bancos teve queda de 1,9%. O valor médio dos títulos protestados cresceu 14,1% de janeiro a julho, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O valor médio dos cheques sem fundos e das dívidas não bancárias apresentaram alta de 8,5% e 0,5%, respectivamente.
O valor médio da inadimplência com os bancos registrou queda de 17,6%. Segundo os economistas da Serasa Experian, a recessão econômica vem afetando negativamente a geração de caixa das empresas e o encarecimento do crédito pelas sucessivas elevações das taxas de juros, aumentando as despesas financeiras e prejudicado a saúde financeira das empresas brasileiras.Fonte:Bahia Noticias
44% dos brasileiros sofrem com problemas respiratórios
Uma pesquisa recém-divulgada pelo Ibope mostrou que 44% dos brasileiros apresentam sintomas de doenças respiratórias -- asma e bronquite crônica em sua maioria.
O trabalho, realizado com 2 010 brasileiros entre 18 e 65 anos, de todas as regiões do país, mostrou que a maior prevalência dos sintomas respiratórios (65%) se dá nos estados do Sul do país. O pneumologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Clystenes Odyr Soares, atribui esse dado ao clima da região, caracterizado por invernos mais rigorosos e secos, em comparação com os outros estados. "Temperaturas mais baixas associadas com pouca umidade relativa do ar são consideradas um risco para a funcionamento do aparelho respiratório", explica o médico.
Um dado curioso e preocupante apontado pelo levantamento é o fato de que apesar de 91% dos asmáticos considerarem que sua doença está "controlada", 72% afirmaram que a doença impacta de forma negativa em suas atividades cotidianas, como praticar exercícios físicos (74%), respirar (64%), dormir (53%) e trabalhar (45%).
A percepção da gravidade da doença foi maior entre as pessoas que dizem tratá-la. "Esse levantamento nos alerta para a percepção equivocada que os pacientes têm em relação aos sintomas respiratórios. E, consequetemente, podem não receber a avaliação médica adequada", disse Soares.
De acordo com o médico, alguns sinais de que a asma não está controlada são: apresentar sintomas diários (tosse, falta de ar, chiado e sensação de aperto no peito), usar medicamentos mais que duas vezes na semana, acordar durante a noite ou perceber qualquer limitação nas atividades diárias por causa da doença.
A asma é uma das doenças crônicas respiratórias mais comuns e afeta tanto crianças quanto adultos. Não existe uma causa única para a afecção, mas alguns fatores como genética, ambiente (poeira, pelos de animais) e o tabagismo, podem aumentar a probabilidade de seu desenvolvimento.
Estima-se que cerca de 300 milhões de pessoas no mundo convivam com o problema e que sua prevalência aumente em 50% a cada dez anos. No Brasil são 20 milhões pacientes asmáticos, o que significa uma prevalência de 10% na população. A asma é a quarta causa de internação pelo Sistema Único de Saúde, com 160 mil hospitalizações em 2011. De acordo com Soares, no Brasil, a cada quatro horas uma pessoa morre devido a complicações da doença.
A asma consiste na inflamação crônica das vias aéreas, que se estreitam dificultando a respiração. Embora não tenha cura, é uma doença controlável se tratada. Se não tratado, o estreitamento das vias aéreas torna-se ainda mais espesso.
A única forma de controlar a asma é pelo uso de medicamentos de manutenção. Tratam-se de remédios de uso diário, com ação prolongada e compostos por anti-inflamatório (corticoide) -- com ou sem broncodilatador (que age no músculo que envolve o brônquio, reduzindo a inflamação e permitindo maior entrada de ar). Entretanto, estudos mostram que cerca de 40% dos pacientes asmáticos não conseguem controlar a doença mesmo com o uso destes medicamentos. Nesses casos, eles precisam usar um tratamento de manutenção adicional -- na maioria das vezes, da classe dos broncodilatadores.
Novo tratamento - Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo tratamento de apoio para pacientes com asma grave. De acordo com um estudo realizado com cerca de 1.000 pacientes, o brometo de tiotrópio melhora significativamente a função pulmonar, ou seja, facilita a entrada do ar nos pulmões e reduz em 21% o risco de crise grave.Fonte:Veja
O trabalho, realizado com 2 010 brasileiros entre 18 e 65 anos, de todas as regiões do país, mostrou que a maior prevalência dos sintomas respiratórios (65%) se dá nos estados do Sul do país. O pneumologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Clystenes Odyr Soares, atribui esse dado ao clima da região, caracterizado por invernos mais rigorosos e secos, em comparação com os outros estados. "Temperaturas mais baixas associadas com pouca umidade relativa do ar são consideradas um risco para a funcionamento do aparelho respiratório", explica o médico.
Um dado curioso e preocupante apontado pelo levantamento é o fato de que apesar de 91% dos asmáticos considerarem que sua doença está "controlada", 72% afirmaram que a doença impacta de forma negativa em suas atividades cotidianas, como praticar exercícios físicos (74%), respirar (64%), dormir (53%) e trabalhar (45%).
A percepção da gravidade da doença foi maior entre as pessoas que dizem tratá-la. "Esse levantamento nos alerta para a percepção equivocada que os pacientes têm em relação aos sintomas respiratórios. E, consequetemente, podem não receber a avaliação médica adequada", disse Soares.
De acordo com o médico, alguns sinais de que a asma não está controlada são: apresentar sintomas diários (tosse, falta de ar, chiado e sensação de aperto no peito), usar medicamentos mais que duas vezes na semana, acordar durante a noite ou perceber qualquer limitação nas atividades diárias por causa da doença.
A asma é uma das doenças crônicas respiratórias mais comuns e afeta tanto crianças quanto adultos. Não existe uma causa única para a afecção, mas alguns fatores como genética, ambiente (poeira, pelos de animais) e o tabagismo, podem aumentar a probabilidade de seu desenvolvimento.
Estima-se que cerca de 300 milhões de pessoas no mundo convivam com o problema e que sua prevalência aumente em 50% a cada dez anos. No Brasil são 20 milhões pacientes asmáticos, o que significa uma prevalência de 10% na população. A asma é a quarta causa de internação pelo Sistema Único de Saúde, com 160 mil hospitalizações em 2011. De acordo com Soares, no Brasil, a cada quatro horas uma pessoa morre devido a complicações da doença.
A asma consiste na inflamação crônica das vias aéreas, que se estreitam dificultando a respiração. Embora não tenha cura, é uma doença controlável se tratada. Se não tratado, o estreitamento das vias aéreas torna-se ainda mais espesso.
A única forma de controlar a asma é pelo uso de medicamentos de manutenção. Tratam-se de remédios de uso diário, com ação prolongada e compostos por anti-inflamatório (corticoide) -- com ou sem broncodilatador (que age no músculo que envolve o brônquio, reduzindo a inflamação e permitindo maior entrada de ar). Entretanto, estudos mostram que cerca de 40% dos pacientes asmáticos não conseguem controlar a doença mesmo com o uso destes medicamentos. Nesses casos, eles precisam usar um tratamento de manutenção adicional -- na maioria das vezes, da classe dos broncodilatadores.
Novo tratamento - Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo tratamento de apoio para pacientes com asma grave. De acordo com um estudo realizado com cerca de 1.000 pacientes, o brometo de tiotrópio melhora significativamente a função pulmonar, ou seja, facilita a entrada do ar nos pulmões e reduz em 21% o risco de crise grave.Fonte:Veja
Lava Jato: PGR vai denunciar Cunha por corrupção
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai apresentar denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF), entre esta quarta-feira e quinta-feira, contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por envolvimento no propinoduto montado na Petrobras. A tendência é que ele seja enquadrado nos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Além de Cunha, devem ser acusados pelo Ministério Público os senadores Fernando Collor (PTB-AL) e Ciro Nogueira (PP-PI). As denúncias, por corrupção e lavagem de dinheiro, serão as primeiras envolvendo políticos com prerrogativa de foro. Elas são baseadas em depoimentos de delatores da Operação Lava Jato e em provas colhidas pelo Ministério Público Federal em diversas fases da investigação, entre elas as buscas em imóveis de Collor, na chamada Operação Politeia, em julho.
Eduardo Cunha foi apontado num dos depoimentos do lobista Júlio Camargo, que representava a empresa Toyo Setal, como destinatário de 5 milhões de dólares desviados de um contrato da estatal para a compra de navios-sonda. O contrato foi firmado entre a empresa Samsung Heavy Industries e a Diretoria de Internacional da Petrobras, comandada pelo PMDB, sigla de Cunha.
Já Fernando Collor é investigado por suspeita de desviar 26 milhões de reais da empresa, dinheiro que teria sido usado para a compra de uma frota de carros de luxo.
Silêncio - Cunha disse na tarde desta quarta-feira que "não vai comentar absolutamente nada". Ele recebeu a notícia por meio do sistema de mensagens em seu telefone celular. Fez, então, uma pequena pausa para mostrar o conteúdo à sua assessora direta, que o acompanhava, e perguntou se ela já havia lido a informação.
Logo depois de ler a mensagem, Cunha seguiu tranquilamente rumo a uma mesa no fundo do salão do restaurante da Câmara onde foi oferecido almoço a integrantes do Parlamento Latino-americano (Parlatino). Cunha sentou-se ao lado da senadora mexicana Blanca María Alcalá, presidente do Parlatino. Fez um pronunciamento breve e trocou presentes protocolares com a mexicana. Depois do almoço, o peemedebista continuou conversando com a parlamentar e foi interrompido apenas uma vez pelos cumprimentos dos deputados Rubens Bueno (PPS-PR) e Raul Jungmann (PPS-PE).
(Com Estadão Conteúdo)
Além de Cunha, devem ser acusados pelo Ministério Público os senadores Fernando Collor (PTB-AL) e Ciro Nogueira (PP-PI). As denúncias, por corrupção e lavagem de dinheiro, serão as primeiras envolvendo políticos com prerrogativa de foro. Elas são baseadas em depoimentos de delatores da Operação Lava Jato e em provas colhidas pelo Ministério Público Federal em diversas fases da investigação, entre elas as buscas em imóveis de Collor, na chamada Operação Politeia, em julho.
Eduardo Cunha foi apontado num dos depoimentos do lobista Júlio Camargo, que representava a empresa Toyo Setal, como destinatário de 5 milhões de dólares desviados de um contrato da estatal para a compra de navios-sonda. O contrato foi firmado entre a empresa Samsung Heavy Industries e a Diretoria de Internacional da Petrobras, comandada pelo PMDB, sigla de Cunha.
Já Fernando Collor é investigado por suspeita de desviar 26 milhões de reais da empresa, dinheiro que teria sido usado para a compra de uma frota de carros de luxo.
Silêncio - Cunha disse na tarde desta quarta-feira que "não vai comentar absolutamente nada". Ele recebeu a notícia por meio do sistema de mensagens em seu telefone celular. Fez, então, uma pequena pausa para mostrar o conteúdo à sua assessora direta, que o acompanhava, e perguntou se ela já havia lido a informação.
Logo depois de ler a mensagem, Cunha seguiu tranquilamente rumo a uma mesa no fundo do salão do restaurante da Câmara onde foi oferecido almoço a integrantes do Parlamento Latino-americano (Parlatino). Cunha sentou-se ao lado da senadora mexicana Blanca María Alcalá, presidente do Parlatino. Fez um pronunciamento breve e trocou presentes protocolares com a mexicana. Depois do almoço, o peemedebista continuou conversando com a parlamentar e foi interrompido apenas uma vez pelos cumprimentos dos deputados Rubens Bueno (PPS-PR) e Raul Jungmann (PPS-PE).
(Com Estadão Conteúdo)
Campus Serrinha realiza audiência pública no próximo sábado
No próximo sábado, 22 de agosto, o Instituto Federal Baiano (IF Baiano) – Campus Serrinha realizará audiência pública para ouvir a comunidade da região sisaleira no processo de implantação dos cursos. O evento, programado para acontecer na Universidade do Estado da Bahia (Uneb) – Campus XI, será durante toda a manhã e, com início das atividades, às 8h30.
O Campus Serrinha está, entre as novas unidades de ensino da expansão ao lado de Alagoinhas, Itaberaba e Xique-Xique, com previsão de entrega das obras no próximo mês. Com oferta inicial de atendimento para 280 estudantes regulares, ele também terá atividades de extensão que irão alcançar as comunidades.
Segundo a diretora-geral pró-tempore do campus, Kelly Brito, há a dependência de autorização da Presidência da República para a inauguração oficial. Mas, existe o planejamento de oferta de cursos para o primeiro semestre de 2016. Kelly comenta ainda que, atualmente, está na fase de equipar e mobiliar os ambientes que serão utilizados. “São espaços amplos, suficientes para garantir com tranquilidade a comodidade o bem-estar de toda a comunidade acadêmica”, afirma.
Local do evento:
Local: UNEB - Campus XI
Rua Álvaro Augusto s/n, Rodoviária, Serrinha, BA
Data: 22 de agosto
Horário: 8h30
O Campus Serrinha está, entre as novas unidades de ensino da expansão ao lado de Alagoinhas, Itaberaba e Xique-Xique, com previsão de entrega das obras no próximo mês. Com oferta inicial de atendimento para 280 estudantes regulares, ele também terá atividades de extensão que irão alcançar as comunidades.
Segundo a diretora-geral pró-tempore do campus, Kelly Brito, há a dependência de autorização da Presidência da República para a inauguração oficial. Mas, existe o planejamento de oferta de cursos para o primeiro semestre de 2016. Kelly comenta ainda que, atualmente, está na fase de equipar e mobiliar os ambientes que serão utilizados. “São espaços amplos, suficientes para garantir com tranquilidade a comodidade o bem-estar de toda a comunidade acadêmica”, afirma.
Local do evento:
Local: UNEB - Campus XI
Rua Álvaro Augusto s/n, Rodoviária, Serrinha, BA
Data: 22 de agosto
Horário: 8h30
Fonte:Ascom/PMS
Viagra feminino foi aprovado nos Estados Unidos
O primeiro medicamento para estimular a libido feminina, a flibanserina, foi aprovado hoje pela FDA, a agência reguladora de alimentos e remédios nos Estados Unidos. Essa é primeira vez que as mulheres com baixo interesse sexual têm uma alternativa para tratar o problema. O nome comercial do remédio será Addyi.
De acordo com os documentos oficiais da FDA, as mulheres que usaram o remédio no período de um mês afirmaram ter, em média, 4,4 experiências sexuais satisfatórias. O grupo que tomou placebo relatou uma média de 3,7. O medicamento é destinado para mulheres que ainda não entraram na menopausa.
As propriedades da molécula da flibanserina foram descobertas acidentalmente, durante testes para remédios antidepressivos. Uma situação semelhante havia já ocorrido com o Viagra masculino -- a pílula azul fora inicialmente desenvolvida para combater a hipertensão.
Desenvolvida pelo laboratório Sprout Pharmaceuticals, a flibanserina já havia sido rejeitada duas vezes pela FDA. A primeira desaprovação ocorreu em 2010 e, posteriormente, em 2013. A agência alegara que a eficácia do remédio era muito modesta em comparação aos efeitos do grupo que tomou placebo.
A grande dificuldade da ciência em encontrar um medicamento para resolver os problemas das mulheres reside na complexidade da sexualidade feminina. Considerado mais subjetivo, o desejo feminino depende de elementos que não são apenas sexuais, como humor, estresse cotidiano, bem-estar, confiança e atração pelo parceiro.
A flibanserina tem um mecanismo de ação completamente diferente do Viagra. O comprimido azul age apenas localmente, com o aumento do fluxo sanguíneo para o pênis para estabelecer e manter uma ereção. Outra diferença em relação à pílula dos homens é que a flibanserina não funciona de forma imediata. As mulheres que receberem a prescrição deverão ingerir o comprimido todas as noites antes de dormir por, pelo menos, quatro semanas até sentirem os primeiros efeitos positivos. O auge da melhora só ocorre após dois meses de tratamento.Fonte:Veja
De acordo com os documentos oficiais da FDA, as mulheres que usaram o remédio no período de um mês afirmaram ter, em média, 4,4 experiências sexuais satisfatórias. O grupo que tomou placebo relatou uma média de 3,7. O medicamento é destinado para mulheres que ainda não entraram na menopausa.
As propriedades da molécula da flibanserina foram descobertas acidentalmente, durante testes para remédios antidepressivos. Uma situação semelhante havia já ocorrido com o Viagra masculino -- a pílula azul fora inicialmente desenvolvida para combater a hipertensão.
Desenvolvida pelo laboratório Sprout Pharmaceuticals, a flibanserina já havia sido rejeitada duas vezes pela FDA. A primeira desaprovação ocorreu em 2010 e, posteriormente, em 2013. A agência alegara que a eficácia do remédio era muito modesta em comparação aos efeitos do grupo que tomou placebo.
A grande dificuldade da ciência em encontrar um medicamento para resolver os problemas das mulheres reside na complexidade da sexualidade feminina. Considerado mais subjetivo, o desejo feminino depende de elementos que não são apenas sexuais, como humor, estresse cotidiano, bem-estar, confiança e atração pelo parceiro.
A flibanserina tem um mecanismo de ação completamente diferente do Viagra. O comprimido azul age apenas localmente, com o aumento do fluxo sanguíneo para o pênis para estabelecer e manter uma ereção. Outra diferença em relação à pílula dos homens é que a flibanserina não funciona de forma imediata. As mulheres que receberem a prescrição deverão ingerir o comprimido todas as noites antes de dormir por, pelo menos, quatro semanas até sentirem os primeiros efeitos positivos. O auge da melhora só ocorre após dois meses de tratamento.Fonte:Veja
Aposentados vão ao STF contra o adiamento do pagamento de metade do 13º
O Sindicato Nacional dos Aposentados Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi) protocolou nesta terça-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação para questionar a decisão do governo de não pagar neste mês o adiantamento do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS.
O órgão reclama da decisão do governo, ainda não oficializada, de não seguir o que vem sendo feito há nove anos e pede que a antecipação seja garantida como um preceito fundamental dos beneficiários. Embora não seja obrigatório, o adiantamento de 50% do valor do 13º salário tem sido feito pelo governo desde 2006, após acordo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com centrais sindicais. No ano passado, a Previdência transferiu 13,9 bilhões de reais para a antecipação para aposentados e pensionistas. 27 milhões de beneficiários receberam a antecipação.
Caso a Corte não entenda pela obrigatoriedade do pagamento, o sindicato "requer que seja concedida a suspensão da cobrança por parte das instituições financeiras àqueles que adquiriram crédito junto a estas a titulo de antecipação do décimo terceiro salário", diz o texto. No pedido é solicitada ainda prioridade à tramitação processual àqueles maiores de 60 anos.
No documento, o sindicato argumenta que os aposentados e pensionistas já contam com o valor para sua subsistência. "O acordo que garante a antecipação do abono salarial dos aposentados e pensionistas no mês de agosto de cada ano vem sendo cumprido desde 2006, inclusive de forma tácita, desde 2010, de modo que já incorporou o patrimônio jurídico destes se tornando um direito adquirido", diz o pedido.
O sindicato reforça que representa interesses de 30 milhões de aposentados e que o não pagamento da antecipação da parcela poderá gerar um cenário de "insegurança jurídica" e deixar de injetar bilhões na economia do país.
Ministros ainda trabalham para convencer a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para que o adiantamento da parcela seja pago ainda este mês. "Há um grande movimento para que o governo tente pagar ainda este mês", disse uma fonte ligada ao assunto. Contudo, o governo ainda não encontrou uma solução para o problema orçamentário.
Como publicou o jornal "O Estado de S. Paulo", a dificuldade enfrentada pelo governo em fechar as contas fez com que fosse tomada a decisão de não pagar o adiantamento do 13.º salário de aposentados e pensionistas do INSS. Contudo, a medida ainda não foi anunciada oficialmente. A decisão foi tomada em meio a divergências entre Levy e o ministro da Previdência Social, Carlos Gabas. O mandatário da Fazenda não quis assinar o pagamento devido aos resultados fiscais ruins nos últimos meses.
(Com Estadão Conteúdo)
O órgão reclama da decisão do governo, ainda não oficializada, de não seguir o que vem sendo feito há nove anos e pede que a antecipação seja garantida como um preceito fundamental dos beneficiários. Embora não seja obrigatório, o adiantamento de 50% do valor do 13º salário tem sido feito pelo governo desde 2006, após acordo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com centrais sindicais. No ano passado, a Previdência transferiu 13,9 bilhões de reais para a antecipação para aposentados e pensionistas. 27 milhões de beneficiários receberam a antecipação.
Caso a Corte não entenda pela obrigatoriedade do pagamento, o sindicato "requer que seja concedida a suspensão da cobrança por parte das instituições financeiras àqueles que adquiriram crédito junto a estas a titulo de antecipação do décimo terceiro salário", diz o texto. No pedido é solicitada ainda prioridade à tramitação processual àqueles maiores de 60 anos.
No documento, o sindicato argumenta que os aposentados e pensionistas já contam com o valor para sua subsistência. "O acordo que garante a antecipação do abono salarial dos aposentados e pensionistas no mês de agosto de cada ano vem sendo cumprido desde 2006, inclusive de forma tácita, desde 2010, de modo que já incorporou o patrimônio jurídico destes se tornando um direito adquirido", diz o pedido.
O sindicato reforça que representa interesses de 30 milhões de aposentados e que o não pagamento da antecipação da parcela poderá gerar um cenário de "insegurança jurídica" e deixar de injetar bilhões na economia do país.
Ministros ainda trabalham para convencer a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para que o adiantamento da parcela seja pago ainda este mês. "Há um grande movimento para que o governo tente pagar ainda este mês", disse uma fonte ligada ao assunto. Contudo, o governo ainda não encontrou uma solução para o problema orçamentário.
Como publicou o jornal "O Estado de S. Paulo", a dificuldade enfrentada pelo governo em fechar as contas fez com que fosse tomada a decisão de não pagar o adiantamento do 13.º salário de aposentados e pensionistas do INSS. Contudo, a medida ainda não foi anunciada oficialmente. A decisão foi tomada em meio a divergências entre Levy e o ministro da Previdência Social, Carlos Gabas. O mandatário da Fazenda não quis assinar o pagamento devido aos resultados fiscais ruins nos últimos meses.
(Com Estadão Conteúdo)
terça-feira, 18 de agosto de 2015
Serrinha: População da região do Sisal está convidada
O Instituto Federal Baiano – Campus Serrinha tem a honra de convidá-lo para Audiência Pública que discutirá a implantação dos cursos a serem ofertados no Território do Sisal.
Local: UNEB - Campus XI. Rua Álvaro Augusto s/n, Rodoviária, Serrinha, BA
Data: 22 de agosto
Horário: 8h30
Apoio: UNEB e Secretaria de Educação/Serrinha:Texto:Edvaldo Teixeira(Secretário de Governo)
Local: UNEB - Campus XI. Rua Álvaro Augusto s/n, Rodoviária, Serrinha, BA
Data: 22 de agosto
Horário: 8h30
Apoio: UNEB e Secretaria de Educação/Serrinha:Texto:Edvaldo Teixeira(Secretário de Governo)
Nelsinho Piquet afirma que Brasil é piada no exterior: 'é tudo corrupto'
Em entrevista ao diário Lance, o piloto Nelsinho Piquet afirmou o Brasil é visto como uma piada no exterior e questionou o patrocínio do Banco do Brasil para o seu compatriota Felipe Nasr, atualmente na Fórmula 1. “"Nunca quis me meter com coisa governamental, é tudo corrupto.
O mundo inteiro zoa o Brasil, qualquer notícia o mundo zoa. Lógico que companheiros e o pessoal da equipe comentam sobre as notícias de corrupção. Em qualquer lugar todo mundo sabe que o Brasil é uma piada. O pessoal rouba dinheiro como se fosse bala. É o Brasil, infelizmente”, respondeu ao ser questionado de nunca ter recebido patrocínio do governo. Atual campeão da Fórmula E, Piquet também criticou o patrocínio do Banco do Brasil ao brasileiro Felipe Nasr, atualmente na Sauber.
"Precisa ter um cheque de dez milhões para correr na Fórmula 1. É injusto, mas, bom, é a crise da economia no momento. Na minha época, quando um piloto pagava para correr, eram dois milhões no máximo. O Banco do Brasil está enchendo o Felipe Nasr de dinheiro, não entendo o porquê".
Sobre Flávio Briatore, seu ex-chefe e pivô do caso polêmico onde o atleta bateu propositalmente para ajudar o seu companheiro Fernando Alonso, Nelsinho não poupou críticas ao empresário. “Todo mundo sabe o que ele é. Vai ser preso agora por não pagar imposto, todo mundo sabe o que ele é. Ele é um nada, um cara com ego gigante. Em algum ponto, ele deve ter sido bom empresário. Se ele está onde está, é porque fez alguma coisa”.Fonte:Bahia Noticias
O mundo inteiro zoa o Brasil, qualquer notícia o mundo zoa. Lógico que companheiros e o pessoal da equipe comentam sobre as notícias de corrupção. Em qualquer lugar todo mundo sabe que o Brasil é uma piada. O pessoal rouba dinheiro como se fosse bala. É o Brasil, infelizmente”, respondeu ao ser questionado de nunca ter recebido patrocínio do governo. Atual campeão da Fórmula E, Piquet também criticou o patrocínio do Banco do Brasil ao brasileiro Felipe Nasr, atualmente na Sauber.
"Precisa ter um cheque de dez milhões para correr na Fórmula 1. É injusto, mas, bom, é a crise da economia no momento. Na minha época, quando um piloto pagava para correr, eram dois milhões no máximo. O Banco do Brasil está enchendo o Felipe Nasr de dinheiro, não entendo o porquê".
Sobre Flávio Briatore, seu ex-chefe e pivô do caso polêmico onde o atleta bateu propositalmente para ajudar o seu companheiro Fernando Alonso, Nelsinho não poupou críticas ao empresário. “Todo mundo sabe o que ele é. Vai ser preso agora por não pagar imposto, todo mundo sabe o que ele é. Ele é um nada, um cara com ego gigante. Em algum ponto, ele deve ter sido bom empresário. Se ele está onde está, é porque fez alguma coisa”.Fonte:Bahia Noticias
Veja:A história de que nada existe contra Dilma é uma cascata monumental
Estou cansado de ouvir a mesma ladainha, repetida indefinidamente por aí, a partir, diga-se, de um parecer de Rodrigo Janot, procurador-geral da República. Ele afirmou duas coisas a Teori Zavascki, relator do petrolão:
a: que não existem elementos fáticos contra Dilma;
b: que ela não pode ser investigada por fatos estranhos ao exercício de sua função.
Bem, por alguma razão, meras citações no caso de outros políticos foram consideradas pelo procurador-geral “elementos fáticos”; no caso de Dilma, não. Mas nem vou entrar nesse particular agora. Quero centrar no item “b”, este, sim, passível das leituras as mais exóticas, muito especialmente na imprensa.
Diz o parágrafo 4º do Artigo 86 da Constituição:
“§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.”
Existe o texto constitucional, e existe o seu espírito. Vamos ver. Esse artigo foi redigido em 1988, quando não havia reeleição no Brasil. Portanto, um presidente jamais poderia cometer crimes no primeiro mandato para se beneficiar deles no segundo.
Quando a emenda da reeleição foi aprovada, em 1992, é evidente que o fundamento que vai naquele parágrafo 4º passou a pedir uma leitura aplicada, ora bolas! O que quer que Dilma tenha feito na Presidência entre 2011 e 2014 não é “estranho ao exercício de suas funções” entre 2015 e 2018, caso cumpra todo o mandato.
Não pudesse um presidente responder no segundo mandato pelo que fez no primeiro, teríamos uma Constituição absurda, que daria ao presidente o poder de cometer crimes com o propósito de se reeleger, sem poder responder por eles. Aliás, não foi esse precisamente o caso das pedaladas? As contas não foram maquiadas, e os repasses de bancos públicos para programas sociais não continuaram a ser feitos, mesmo sem os aportes do Tesouro, justamente porque os programas não poderiam parar em ano eleitoral?
Assim, é evidente que a leitura que Janot fez da Constituição para não pedir que Dilma seja investigada é, para dizer pouco, pífia.
Seja em razão dos descalabros da Petrobras, seja em razão das pedaladas fiscais, é claro que o procurador-geral teria como defender, sim, diante do Supremo, que a presidente respondesse legalmente. Mais: quando menos, e sobre isto não há controvérsia, ele poderia encaminhar um pedido de abertura de inquérito.
Congresso
Mas saiamos do terreno da Procuradoria-Geral da República para o do Congresso. Caso o TCU realmente recomende a rejeição das contas de Dilma em razão das pedaladas, é certo que se abre a possibilidade de se apresentar mais uma denúncia à Câmara.
A Lei 1.079 é claríssima a respeito. Os artigos 10 e 11 definem como crimes de responsabilidade isso a que se passou chamar “pedaladas”. Não se trata, como andam a dizer por aí, de mera desculpa contábil. A propósito: uma eventual recomendação do TCU fortaleceria uma consequente denúncia, mas quem disse que o dito-cujo é necessário? Não é, não!
Numa entrevista à Folha, um professor argumenta que uma denúncia ancorada no relatório do TCU iria parar no Supremo. Não sei quem disse isso a ele. O afastamento ou não de Dilma do cargo vai depender, professor, nesse caso, apenas e tão-somente da Câmara. Se uma comissão decidir aceitar a denúncia e recomendar ao plenário que faça o mesmo, Dilma será afastada da Presidência se houver os 342 votos de concordância. E o Supremo nada poderá fazer. A Justiça não tem nada com isso. E o julgamento será feito pelo Senado.
Entenderam o ponto? O juízo da Câmara é olímpico na admissibilidade ou não da denúncia, desde que todos os ritos sejam cumpridos.
OK: admitamos que possa haver divergência sobre se Dilma transgrediu ou não os itens 10 e 11; só não se pode dizer que os ditos-cujos não conduzam ao impeachment. Nesse caso, estamos apenas diante de uma vigarice intelectual. Ou, então, alguém pregue abertamente que se ignorem as leis.
A síntese é a seguinte:
1 – não seria difícil ao procurador-geral evidenciar os crimes de responsabilidade se quisesse; a leitura feita, até agora, da Constituição é bisonha;
2 – ainda que não quisesse oferecer uma denúncia, Janot poderia pedir a abertura de inquérito;
3 – a Câmara não precisa que o TCU vote assim ou assado um relatório para aceitar uma denúncia;
4 – se a denúncia for aceita por 342 votos, não adianta apelar ao Supremo; talvez ao Espírito Santo, mas acho que Deus anda ocupado com outras coisas;
5 – a versão de que nada há contra Dilma é só uma leitura política, que agride os fatos. E olhem que falo isso sem nem mesmo apelar ao arsenal da Lava-Jato.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
a: que não existem elementos fáticos contra Dilma;
b: que ela não pode ser investigada por fatos estranhos ao exercício de sua função.
Bem, por alguma razão, meras citações no caso de outros políticos foram consideradas pelo procurador-geral “elementos fáticos”; no caso de Dilma, não. Mas nem vou entrar nesse particular agora. Quero centrar no item “b”, este, sim, passível das leituras as mais exóticas, muito especialmente na imprensa.
Diz o parágrafo 4º do Artigo 86 da Constituição:
“§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.”
Existe o texto constitucional, e existe o seu espírito. Vamos ver. Esse artigo foi redigido em 1988, quando não havia reeleição no Brasil. Portanto, um presidente jamais poderia cometer crimes no primeiro mandato para se beneficiar deles no segundo.
Quando a emenda da reeleição foi aprovada, em 1992, é evidente que o fundamento que vai naquele parágrafo 4º passou a pedir uma leitura aplicada, ora bolas! O que quer que Dilma tenha feito na Presidência entre 2011 e 2014 não é “estranho ao exercício de suas funções” entre 2015 e 2018, caso cumpra todo o mandato.
Não pudesse um presidente responder no segundo mandato pelo que fez no primeiro, teríamos uma Constituição absurda, que daria ao presidente o poder de cometer crimes com o propósito de se reeleger, sem poder responder por eles. Aliás, não foi esse precisamente o caso das pedaladas? As contas não foram maquiadas, e os repasses de bancos públicos para programas sociais não continuaram a ser feitos, mesmo sem os aportes do Tesouro, justamente porque os programas não poderiam parar em ano eleitoral?
Assim, é evidente que a leitura que Janot fez da Constituição para não pedir que Dilma seja investigada é, para dizer pouco, pífia.
Seja em razão dos descalabros da Petrobras, seja em razão das pedaladas fiscais, é claro que o procurador-geral teria como defender, sim, diante do Supremo, que a presidente respondesse legalmente. Mais: quando menos, e sobre isto não há controvérsia, ele poderia encaminhar um pedido de abertura de inquérito.
Congresso
Mas saiamos do terreno da Procuradoria-Geral da República para o do Congresso. Caso o TCU realmente recomende a rejeição das contas de Dilma em razão das pedaladas, é certo que se abre a possibilidade de se apresentar mais uma denúncia à Câmara.
A Lei 1.079 é claríssima a respeito. Os artigos 10 e 11 definem como crimes de responsabilidade isso a que se passou chamar “pedaladas”. Não se trata, como andam a dizer por aí, de mera desculpa contábil. A propósito: uma eventual recomendação do TCU fortaleceria uma consequente denúncia, mas quem disse que o dito-cujo é necessário? Não é, não!
Numa entrevista à Folha, um professor argumenta que uma denúncia ancorada no relatório do TCU iria parar no Supremo. Não sei quem disse isso a ele. O afastamento ou não de Dilma do cargo vai depender, professor, nesse caso, apenas e tão-somente da Câmara. Se uma comissão decidir aceitar a denúncia e recomendar ao plenário que faça o mesmo, Dilma será afastada da Presidência se houver os 342 votos de concordância. E o Supremo nada poderá fazer. A Justiça não tem nada com isso. E o julgamento será feito pelo Senado.
Entenderam o ponto? O juízo da Câmara é olímpico na admissibilidade ou não da denúncia, desde que todos os ritos sejam cumpridos.
OK: admitamos que possa haver divergência sobre se Dilma transgrediu ou não os itens 10 e 11; só não se pode dizer que os ditos-cujos não conduzam ao impeachment. Nesse caso, estamos apenas diante de uma vigarice intelectual. Ou, então, alguém pregue abertamente que se ignorem as leis.
A síntese é a seguinte:
1 – não seria difícil ao procurador-geral evidenciar os crimes de responsabilidade se quisesse; a leitura feita, até agora, da Constituição é bisonha;
2 – ainda que não quisesse oferecer uma denúncia, Janot poderia pedir a abertura de inquérito;
3 – a Câmara não precisa que o TCU vote assim ou assado um relatório para aceitar uma denúncia;
4 – se a denúncia for aceita por 342 votos, não adianta apelar ao Supremo; talvez ao Espírito Santo, mas acho que Deus anda ocupado com outras coisas;
5 – a versão de que nada há contra Dilma é só uma leitura política, que agride os fatos. E olhem que falo isso sem nem mesmo apelar ao arsenal da Lava-Jato.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Aloysio Nunes: PSDB votará a favor do impeachment de Dilma
Um dia depois do terceiro domingo de protestos contra o governo Dilma nos últimos cinco meses, o senador tucano Aloysio Nunes Ferreira (SP) disse que o PSDB apoiará o impeachment da presidente caso o processo seja aberto pela Câmara dos Deputados. Ele afirmou, porém, que as condições políticas para o afastamento da petista só estarão reunidas no momento em que o PMDB decidir deixar o governo. "O fato é que nós, hoje, vivemos uma situação de impasse. O governo não consegue governar, e não há alternativa política para ele ainda configurada", disse.
Em discurso na tribuna do Senado, o tucano defendeu que já existem elementos jurídicos para pedir a abertura do processo de impeachment da presidente. Ele citou como argumentos a "afronta" à Lei de Responsabilidade Fiscal devido às "pedaladas" e também fato de Dilma não ter afastado da Petrobras os dirigentes da estatal envolvidos no esquema de corrupção na empresa. Segundo Aloysio Nunes, a "sorte" de Dilma é que grandes empresários começaram a exprimir, nas últimas semanas, um "temor de que os custos de um impeachment sejam mais graves, sejam mais pesados do que o custo da manutenção da presidente Dilma".
O tucano, no entanto, afirmou que a atual avaliação poderá mudar, especialmente se a crise econômica piorar e as investigações da Operação Lava Jato chegarem mais perto do Palácio do Planalto. "Se o empresariado, especialmente o empresariado do setor das comunicações, entender que o custo da permanência da presidente é maior do que o custo da sua saída, o PMDB desembarca (do governo)", disse.
O tucano defendeu ainda a legitimidade do impeachment, dizendo que o instrumento estava previsto na Constituição e já havia sido usado para tirar o atual senador Fernando Collor (PTB-AL) da Presidência. "Cabe ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, dar prosseguimento a um dos inúmeros pedidos de impeachment que estão sobre a sua mesa. Se isso acontecer, não tenho dúvida nenhuma de que o PSDB votará a favor. O Congresso estará pronto para sancionar a vontade constatada em pesquisas de opinião que mostram que 70% dos brasileiros querem ver a presidente Dilma pelas costas", afirmou.
Apesar de declarar seu apoio ao impeachment, Aloysio afirmou que o PSDB não fará nada para "agravar a crise" e que o "caminho ideal" era que Dilma recuperasse a capacidade de governar e concluísse o seu mandato.
(Com Estadão Conteúdo)
Em discurso na tribuna do Senado, o tucano defendeu que já existem elementos jurídicos para pedir a abertura do processo de impeachment da presidente. Ele citou como argumentos a "afronta" à Lei de Responsabilidade Fiscal devido às "pedaladas" e também fato de Dilma não ter afastado da Petrobras os dirigentes da estatal envolvidos no esquema de corrupção na empresa. Segundo Aloysio Nunes, a "sorte" de Dilma é que grandes empresários começaram a exprimir, nas últimas semanas, um "temor de que os custos de um impeachment sejam mais graves, sejam mais pesados do que o custo da manutenção da presidente Dilma".
O tucano, no entanto, afirmou que a atual avaliação poderá mudar, especialmente se a crise econômica piorar e as investigações da Operação Lava Jato chegarem mais perto do Palácio do Planalto. "Se o empresariado, especialmente o empresariado do setor das comunicações, entender que o custo da permanência da presidente é maior do que o custo da sua saída, o PMDB desembarca (do governo)", disse.
O tucano defendeu ainda a legitimidade do impeachment, dizendo que o instrumento estava previsto na Constituição e já havia sido usado para tirar o atual senador Fernando Collor (PTB-AL) da Presidência. "Cabe ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, dar prosseguimento a um dos inúmeros pedidos de impeachment que estão sobre a sua mesa. Se isso acontecer, não tenho dúvida nenhuma de que o PSDB votará a favor. O Congresso estará pronto para sancionar a vontade constatada em pesquisas de opinião que mostram que 70% dos brasileiros querem ver a presidente Dilma pelas costas", afirmou.
Apesar de declarar seu apoio ao impeachment, Aloysio afirmou que o PSDB não fará nada para "agravar a crise" e que o "caminho ideal" era que Dilma recuperasse a capacidade de governar e concluísse o seu mandato.
(Com Estadão Conteúdo)
Prova prática para obtenção de CNH será filmada em SP
Os carros usados em provas técnicas para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em São Paulo terão câmeras para registrar os alunos e os funcionários do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) que avaliam os futuros motoristas. Além disso, o órgão vai determinar que todos os veículos tenham um sistema de telemetria para comparar o resultado do teste com o que realmente aconteceu na hora da prova, evitando fraudes.
Segundo Daniel Annenberg, diretor-presidente do departamento, o órgão vai lançar a licitação até o fim de setembro para a compra dos equipamentos necessários. A medida, segundo ele, é para combater o chamado "quebra", prática feita entre motoristas, avaliadores e autoescolas corruptas para obter a carteira, burlando a prova.
Hoje, é possível comprar o resultado da prova prática pagando valores entre 500 e 800 reais. De acordo Annenberg, "o Detran ainda estuda detalhes da licitação" antes da publicação no Diário Oficial do Estado. "O ideal seria que o Detran comprasse os carros que serão usados nas provas práticas", afirmou. No entanto, ainda segundo ele, isso pode ter um custo alto para o órgão. Para ficar economicamente viável, a possibilidade mais forte é a de que as autoescolas fiquem responsáveis pela instalação das câmeras e dos sensores de telemetria, sob a avaliação do Detran.
O presidente do Sindicato das Auto Motoescolas e Centros de Formação de Condutores do Estado de São Paulo (Sindautoescola), Aldari Onofre Leite, diz que o setor deve instalar a tecnologia nos veículos. "Os alunos fazem todas as aulas práticas em um determinado tipo de carro. Com essa mudança, ele corre o risco de fazer a prova em um modelo de veículo que ele não dirigiu durante seu processo de formação", disse.
Leite também acredita que o Estado "não deve ter um custo tão grande, tendo outros gastos mais importantes para fazer". De acordo com a entidade, em média, cada uma das 700 autoescolas da capital leva ao menos dois veículos, diariamente, para uma das doze bancas de avaliação do Detran. Com a telemetria vai ser possível saber se o aluno trocou de marcha de forma errada ou se pisou na embreagem em vez de acionar o freio, erros que tiram ponto durante a execução do teste e podem custar a habilitação de um futuro motorista.
Após ser reprovado em duas provas e não conseguir a permissão para dirigir (primeira CNH), um advogado de 23 anos, que preferiu não se identificar, pagou para fazer o teste sem ser avaliado. "Cheguei na autoescola e perguntei pelo 'quebra'. Saiu 800 reais e comprei a carta. Não me orgulho disso", afirma o motorista. O advogado se diz um "bom motorista" e que nunca foi multado ou se envolveu em acidentes. Segundo o Detran, 80.491 candidatos fizeram o teste para a CNH no primeiro trimestre de 2015 - sendo que 25.776 foram reprovados.
(Com Estadão Conteúdo)
Segundo Daniel Annenberg, diretor-presidente do departamento, o órgão vai lançar a licitação até o fim de setembro para a compra dos equipamentos necessários. A medida, segundo ele, é para combater o chamado "quebra", prática feita entre motoristas, avaliadores e autoescolas corruptas para obter a carteira, burlando a prova.
Hoje, é possível comprar o resultado da prova prática pagando valores entre 500 e 800 reais. De acordo Annenberg, "o Detran ainda estuda detalhes da licitação" antes da publicação no Diário Oficial do Estado. "O ideal seria que o Detran comprasse os carros que serão usados nas provas práticas", afirmou. No entanto, ainda segundo ele, isso pode ter um custo alto para o órgão. Para ficar economicamente viável, a possibilidade mais forte é a de que as autoescolas fiquem responsáveis pela instalação das câmeras e dos sensores de telemetria, sob a avaliação do Detran.
O presidente do Sindicato das Auto Motoescolas e Centros de Formação de Condutores do Estado de São Paulo (Sindautoescola), Aldari Onofre Leite, diz que o setor deve instalar a tecnologia nos veículos. "Os alunos fazem todas as aulas práticas em um determinado tipo de carro. Com essa mudança, ele corre o risco de fazer a prova em um modelo de veículo que ele não dirigiu durante seu processo de formação", disse.
Leite também acredita que o Estado "não deve ter um custo tão grande, tendo outros gastos mais importantes para fazer". De acordo com a entidade, em média, cada uma das 700 autoescolas da capital leva ao menos dois veículos, diariamente, para uma das doze bancas de avaliação do Detran. Com a telemetria vai ser possível saber se o aluno trocou de marcha de forma errada ou se pisou na embreagem em vez de acionar o freio, erros que tiram ponto durante a execução do teste e podem custar a habilitação de um futuro motorista.
Após ser reprovado em duas provas e não conseguir a permissão para dirigir (primeira CNH), um advogado de 23 anos, que preferiu não se identificar, pagou para fazer o teste sem ser avaliado. "Cheguei na autoescola e perguntei pelo 'quebra'. Saiu 800 reais e comprei a carta. Não me orgulho disso", afirma o motorista. O advogado se diz um "bom motorista" e que nunca foi multado ou se envolveu em acidentes. Segundo o Detran, 80.491 candidatos fizeram o teste para a CNH no primeiro trimestre de 2015 - sendo que 25.776 foram reprovados.
(Com Estadão Conteúdo)
Por impeachment, líderes de protestos vão pressionar TCU
Dois dos principais movimentos que organizaram os protestos de domingo contra a presidente Dilma Rousseff decidiram que as próximas manifestações serão focadas na questão do julgamento das contas do governo petista em 2014. O Vem Pra Rua e o Movimento Brasil Livre (MBL) pretendem realizar atos em Brasília em frente ao Tribunal de Contas da União (TCU) - que está analisando o balanço contábil da presidente - e também diante da residência do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) - que deve ser o responsável por conduzir a votação das contas de Dilma no Congresso Nacional.
Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso decidiu, em caráter liminar, que as contas de Dilma precisam ser votadas por uma sessão conjunta - formada por deputados e senadores e não pelas Casas Legislativas separadas. A decisão tirou poder do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que vinha ditando o ritmo do processo de apreciação do balanço contábil da petista.
Com a determinação de Barroso, uma eventual votação pelos parlamentares das contas deveria ser conduzida por Renan, que já foi alvo dos protestos de domingo por ter se aproximado do Palácio do Planalto e ter feito gestos políticos que têm ajudado Dilma a sair das cordas.
"Nossos próximos atos, que não serão em massa, estarão focados na questão do julgamento das pedaladas fiscais e demais irregularidades nas contas da Dilma pelo TCU. Não temos data ainda. Vamos começar a decidir isso hoje [segunda-feira]", disse um dos líderes do Vem Pra Rua, o empresário Rogério Chequer. "É necessário que a campanha de Dilma também seja investigada".
A avaliação dos movimentos sobre as manifestações de domingo foi de que os grupos que organizam os atos conseguiram alinhar os discursos uns com os outros. "Não foi a menor manifestação, nem a maior. Mas foi a melhor, pela unificação do discurso dos movimentos e pela maior politização dos manifestantes", afirmou Renan Haas Santos, um dos porta-vozes do MBL.
Chequer atribuiu a uniformização dos discursos ao levantamento das insatisfações feito pelos movimentos. "Foi interessante ver que o coro estava mais uniforme de norte a sul do Brasil. O que se ouviu foram as mesmas coisas: impeachment [de Dilma], apoio a investigações [em relação à Operação Lava Jato] e o repúdio ao retorno de Lula", disse Chequer. "É resultado de levantamento de quais são as insatisfações.
O empresário afirmou ainda discordar do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que escreveu, nesta segunda-feira, no Facebook, que uma eventual renúncia de Dilma seria um "gesto de grandeza" para a petista.
"O problema da renúncia é que a gente depende única e exclusivamente de Dilma, que não tem tomado as melhores decisões ultimamente. O impeachment não acaba dependendo dela. Acontece que o país vai sofrer muito pelo tempo que isso pode demorar", disse Chequer. "Ainda sinto falta de mensagem mais alinhada vindo do PSDB", afirmou.Fonte:Veja
Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso decidiu, em caráter liminar, que as contas de Dilma precisam ser votadas por uma sessão conjunta - formada por deputados e senadores e não pelas Casas Legislativas separadas. A decisão tirou poder do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que vinha ditando o ritmo do processo de apreciação do balanço contábil da petista.
Com a determinação de Barroso, uma eventual votação pelos parlamentares das contas deveria ser conduzida por Renan, que já foi alvo dos protestos de domingo por ter se aproximado do Palácio do Planalto e ter feito gestos políticos que têm ajudado Dilma a sair das cordas.
"Nossos próximos atos, que não serão em massa, estarão focados na questão do julgamento das pedaladas fiscais e demais irregularidades nas contas da Dilma pelo TCU. Não temos data ainda. Vamos começar a decidir isso hoje [segunda-feira]", disse um dos líderes do Vem Pra Rua, o empresário Rogério Chequer. "É necessário que a campanha de Dilma também seja investigada".
A avaliação dos movimentos sobre as manifestações de domingo foi de que os grupos que organizam os atos conseguiram alinhar os discursos uns com os outros. "Não foi a menor manifestação, nem a maior. Mas foi a melhor, pela unificação do discurso dos movimentos e pela maior politização dos manifestantes", afirmou Renan Haas Santos, um dos porta-vozes do MBL.
Chequer atribuiu a uniformização dos discursos ao levantamento das insatisfações feito pelos movimentos. "Foi interessante ver que o coro estava mais uniforme de norte a sul do Brasil. O que se ouviu foram as mesmas coisas: impeachment [de Dilma], apoio a investigações [em relação à Operação Lava Jato] e o repúdio ao retorno de Lula", disse Chequer. "É resultado de levantamento de quais são as insatisfações.
O empresário afirmou ainda discordar do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que escreveu, nesta segunda-feira, no Facebook, que uma eventual renúncia de Dilma seria um "gesto de grandeza" para a petista.
"O problema da renúncia é que a gente depende única e exclusivamente de Dilma, que não tem tomado as melhores decisões ultimamente. O impeachment não acaba dependendo dela. Acontece que o país vai sofrer muito pelo tempo que isso pode demorar", disse Chequer. "Ainda sinto falta de mensagem mais alinhada vindo do PSDB", afirmou.Fonte:Veja
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Presidente da CPI da Petrobras contratou empresa de fachada, diz procuradoria
O presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), pagou R$ 180 mil de sua verba parlamentar para alugar veículos de uma empresa de fachada. De acordo com o Ministério Público de Pernambuco, a empresa KMC Locadora não existe fisicamente e tem apenas um carro registrado em seu nome.
Segundo dados publicados pela Folha, Motta contratou a empresa entre fevereiro e dezembro de 2011 e, depois, entre julho de 2012 e março de 2013, com pagamentos mensais de R$ 5 mil a R$ 10 mil de sua cota para atividade parlamentar. Os pagamentos de Motta à empresa chamaram a atenção do Ministério Público, que citou o fato em uma ação de improbidade administrativa ajuizada contra a gestão do município de Santa Cruz do Capibaribe (PE) por contratar a empresa sem licitação.
Investigações apontam que a sede da KMC não existe, não há registro de funcionáros da empresa e a frota se resume a um veículo Toyota Corolla - não aceito no contrato com a prefeitura. Segundo o MP,a empresa é administrada pelos donos de uma outra locadora e manobrada só para obter contratos com a administração pública.
Em depoimento, a proprietária da KMC, Rafaela Cavalcanti, disse não saber quantos veículos a empresa possuía. Por não ter competência legal para investigar o deputado Hugo Motta, o MP enviou as informações à Procuradoria-Geral da República e ao Ministério Público Federal em Patos, cidade na qual nasceu. A assessoria do deputado disse à Folha que "todos os contratos de locação já foram auditados pela Câmara dos Deputados e pelo Ministério Público Federal", que verificaram a comprovação da prestação efetiva dos serviços.Fonte:Bahia Noticias
Segundo dados publicados pela Folha, Motta contratou a empresa entre fevereiro e dezembro de 2011 e, depois, entre julho de 2012 e março de 2013, com pagamentos mensais de R$ 5 mil a R$ 10 mil de sua cota para atividade parlamentar. Os pagamentos de Motta à empresa chamaram a atenção do Ministério Público, que citou o fato em uma ação de improbidade administrativa ajuizada contra a gestão do município de Santa Cruz do Capibaribe (PE) por contratar a empresa sem licitação.
Investigações apontam que a sede da KMC não existe, não há registro de funcionáros da empresa e a frota se resume a um veículo Toyota Corolla - não aceito no contrato com a prefeitura. Segundo o MP,a empresa é administrada pelos donos de uma outra locadora e manobrada só para obter contratos com a administração pública.
Em depoimento, a proprietária da KMC, Rafaela Cavalcanti, disse não saber quantos veículos a empresa possuía. Por não ter competência legal para investigar o deputado Hugo Motta, o MP enviou as informações à Procuradoria-Geral da República e ao Ministério Público Federal em Patos, cidade na qual nasceu. A assessoria do deputado disse à Folha que "todos os contratos de locação já foram auditados pela Câmara dos Deputados e pelo Ministério Público Federal", que verificaram a comprovação da prestação efetiva dos serviços.Fonte:Bahia Noticias
Após vídeo, Caio Castro comenta participação no Faustão: 'Sacanagem comigo'
O ator Caio Castro foi o convidado do quadro Arquivo Confidencial no 'Domingão do Faustão, no domingo (16), e passou por uma saia justa durante a atração.
Caio demonstrou ficar incomodado com a exibição de um vídeo onde o casal Clélia e Ademir falava do presente que o galã deu à filha deles, Juliane, que morreu na última sexta-feira (14), após perder a luta contra um câncer.
O ator chegou a cochichar no ouvido de Faustão, que se justificou logo em seguida, dizendo que a matéria só foi ao ar por causa de um pedido dos pais, que viram no vídeo uma forma de agradecer a Caio por ter realizado o sonho da jovem antes da morte.
Apesar do incômodo, Caio ficou bastante emocionado. "Sacanagem comigo isso, cara", afirmou.
Caio demonstrou ficar incomodado com a exibição de um vídeo onde o casal Clélia e Ademir falava do presente que o galã deu à filha deles, Juliane, que morreu na última sexta-feira (14), após perder a luta contra um câncer.
O ator chegou a cochichar no ouvido de Faustão, que se justificou logo em seguida, dizendo que a matéria só foi ao ar por causa de um pedido dos pais, que viram no vídeo uma forma de agradecer a Caio por ter realizado o sonho da jovem antes da morte.
Apesar do incômodo, Caio ficou bastante emocionado. "Sacanagem comigo isso, cara", afirmou.
Aloysio Nunes diz que PSDB apoiará impeachment de Dilma
Um dia depois das manifestações que pediram o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) disse que o PSDB apoiará o processo, caso seja aberto pela Câmara dos Deputados. Ele afirmou, porém, que as condições políticas para o afastamento da petista ainda não estão reunidas e que só estarão no momento em que o PMDB decidir deixar o governo. "O fato é que nós, hoje, vivemos uma situação de impasse. O governo não consegue governar, e não há alternativa política para ele ainda configurada", disse.
Em discurso na tribuna do Senado, o tucano defendeu que já existem elementos jurídicos para pedir a abertura do processo de impeachment da presidente, e que a "sorte" de Dilma era que os grandes empresários começaram a exprimir, nas últimas semanas, um "temor de que os custos de um impeachment sejam mais graves, sejam mais pesados do que o custo da manutenção da presidente Dilma".
O tucano, no entanto, afirmou que a atual avaliação poderá mudar, especialmente se a crise econômica piorar e as investigações da Operação Lava Jato chegarem mais perto do Palácio do Planalto. "Se o empresariado, especialmente o empresariado do setor das comunicações, entender que o custo da permanência da presidente é maior do que o custo da sua saída, o PMDB desembarca (do governo)", disse.
O tucano defendeu ainda a legitimidade do impeachment, dizendo que o instrumento estava previsto na Constituição e já havia sido usado para tirar o atual senador Fernando Collor (PTB-AL) da Presidência.
"Cabe ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, dar prosseguimento a um dos inúmeros pedidos de impeachment que estão sobre a sua mesa. Se isso acontecer, não tenho dúvida nenhuma de que o PSDB votará a favor. O Congresso estará pronto para sancionar a vontade constatada em pesquisas de opinião que mostram que 70% dos brasileiros querem ver a presidente Dilma pelas costas", afirmou.
Apesar de declarar seu apoio ao impeachment, Aloysio afirmou que o PSDB não fará nada para "agravar a crise" e que o "caminho ideal" era que Dilma recuperasse a capacidade de governar e concluísse o seu mandato.Fonte:Uol
Em discurso na tribuna do Senado, o tucano defendeu que já existem elementos jurídicos para pedir a abertura do processo de impeachment da presidente, e que a "sorte" de Dilma era que os grandes empresários começaram a exprimir, nas últimas semanas, um "temor de que os custos de um impeachment sejam mais graves, sejam mais pesados do que o custo da manutenção da presidente Dilma".
O tucano, no entanto, afirmou que a atual avaliação poderá mudar, especialmente se a crise econômica piorar e as investigações da Operação Lava Jato chegarem mais perto do Palácio do Planalto. "Se o empresariado, especialmente o empresariado do setor das comunicações, entender que o custo da permanência da presidente é maior do que o custo da sua saída, o PMDB desembarca (do governo)", disse.
O tucano defendeu ainda a legitimidade do impeachment, dizendo que o instrumento estava previsto na Constituição e já havia sido usado para tirar o atual senador Fernando Collor (PTB-AL) da Presidência.
"Cabe ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, dar prosseguimento a um dos inúmeros pedidos de impeachment que estão sobre a sua mesa. Se isso acontecer, não tenho dúvida nenhuma de que o PSDB votará a favor. O Congresso estará pronto para sancionar a vontade constatada em pesquisas de opinião que mostram que 70% dos brasileiros querem ver a presidente Dilma pelas costas", afirmou.
Apesar de declarar seu apoio ao impeachment, Aloysio afirmou que o PSDB não fará nada para "agravar a crise" e que o "caminho ideal" era que Dilma recuperasse a capacidade de governar e concluísse o seu mandato.Fonte:Uol
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