Nesta segunda-feira(31) no programa PASSANDO À LIMPO 8:00 hrs na Rádio Regional AM, tudo sobre as novas propostas que poderão virar lei e entrar em vigor nos próximos dias na Câmara de vereadores de Serrinha.Na ausência de Edylene Ferreira,Presidente do Legislativo, pelo menos 13 vereadores aproveitaram a sessão da última quinta-feira para promover algumas mudanças.Ao ouvir pela NET a transmissão da sessão, Edylene tratou de escrever na sua página no facebook e demostrou seu descontentamento com as iniciativas dos colegas: "Estou assustada e muito triste com o que está acontecendo agora na Câmara",disse."O MOTIM" leva a assinatura de 14 vereadores que pedem a aprovação das reivindicações em caráter de urgência. Confira alguns pontos que poderá gerar revolta e indignação também na população desta cidade.
DIÁRIAS EXAGERADAS:
Diárias para viagens de vereadores que podem chegar a 400 reais,com direito a acompanhamento de um assessor, que também receberá até 200 reais.
SALÁRIOS DE MARAJÁ:
Cada vereador terá direito a até três assessores com salários que poderá chegar a 3 mil reais.
MEDIDA ACERTADA:
Os vereadores também pedem o fim da reeleição para presidente da casa.
QUESTÃO DE JUSTIÇA:
Pela proposta,o vereador mais votado na próxima eleição será também, o novo Presidente da Câmara.
domingo, 30 de agosto de 2015
'Então é o seguinte: voltei a voar outra vez', afirma Lula
Um dia depois de fazer declaração explícita de que pode ser candidato à Presidência em 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste sábado (29) que, em resposta às críticas que vem sofrendo de adversários e movimentos antipetistas, vai "voltar a voar" no sentido de que pretende fazer política com mais intensidade. "Na verdade estou naquela fase de quem está esperando o dia da aposentadoria mas as pessoas não me deixam em paz.
Os adversários todo santo dia falam do meu nome. E eu aprendi uma coisa. Você só consegue matar um pássaro se ele ficar parado no mesmo galho. Se ele ficar pulando, é difícil. Então é o seguinte: eu voltei a voar outra vez", disse Lula, ontem, durante seminário sobre as cidades do século 21 promovido pela prefeitura de São Bernardo, do qual também participou o ex-presidente do Uruguai, José Pepe Mujica. "Eu agora vou falar, vou viajar, vou dar entrevistas", completou o petista.
Nos últimos dias, em conversas reservadas, Lula tem dito que o risco de afastamento da presidente Dilma Rousseff passou e os alvos agora são ele próprio e o PT. Por isso, decidiu se colocar na disputa e servir como uma espécie de anteparo do governo. "Como tenho as costas largas e já apanhei demais na vida vou ver se eles dão um pouco de sossego para nossa querida Dilma e começam a se incomodar comigo outra vez", afirmou o ex-presidente, que condenou o que chamou de "ódio contra o PT". Depois de ouvir de Mujica que "não há homens imprescindíveis, há causas imprescindíveis", Lula concordou, mas fez uma ressalva.
"Todo homem que se sente insubstituível e imprescindível, quando começa a pensar isso é porque está nascendo dentro dele um ditador. Não existe ninguém insubstituível, mas também não se criam lideranças do mesmo jeito que você faz pão". Em um discurso de mais de uma hora, Lula fez críticas indiretas à presidente Dilma Rousseff ao dizer que nenhum governo pode se afastar da população. "Um governo só pode dar certo se ouvir os movimentos sociais, e ouvir mais de uma vez", disse Lula que, também em conversas reservadas, reclama frequentemente da falta de disposição de Dilma para o diálogo.
Embora tenha admitido que o PT e o governo cometeram "alguns erros", Lula não falou sobre os escândalos de corrupção protagonizados por petistas e aliados. 'praga'. Em Cuiabá, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, um dos tucanos cotados para disputar a Presidência em 2018, fez o discurso mais veemente do ato que marcou a entrada do governador de Mato Grosso, Pedro Taques, no PSDB. "Temos que nos livrar dessa praga que é o PT. O PT do desemprego, da inflação, dos juros pornográficos e dessa praga do desvio do dinheiro público. Hoje é tempo de honestidade."Fonte:Bahia Noticias
Os adversários todo santo dia falam do meu nome. E eu aprendi uma coisa. Você só consegue matar um pássaro se ele ficar parado no mesmo galho. Se ele ficar pulando, é difícil. Então é o seguinte: eu voltei a voar outra vez", disse Lula, ontem, durante seminário sobre as cidades do século 21 promovido pela prefeitura de São Bernardo, do qual também participou o ex-presidente do Uruguai, José Pepe Mujica. "Eu agora vou falar, vou viajar, vou dar entrevistas", completou o petista.
Nos últimos dias, em conversas reservadas, Lula tem dito que o risco de afastamento da presidente Dilma Rousseff passou e os alvos agora são ele próprio e o PT. Por isso, decidiu se colocar na disputa e servir como uma espécie de anteparo do governo. "Como tenho as costas largas e já apanhei demais na vida vou ver se eles dão um pouco de sossego para nossa querida Dilma e começam a se incomodar comigo outra vez", afirmou o ex-presidente, que condenou o que chamou de "ódio contra o PT". Depois de ouvir de Mujica que "não há homens imprescindíveis, há causas imprescindíveis", Lula concordou, mas fez uma ressalva.
"Todo homem que se sente insubstituível e imprescindível, quando começa a pensar isso é porque está nascendo dentro dele um ditador. Não existe ninguém insubstituível, mas também não se criam lideranças do mesmo jeito que você faz pão". Em um discurso de mais de uma hora, Lula fez críticas indiretas à presidente Dilma Rousseff ao dizer que nenhum governo pode se afastar da população. "Um governo só pode dar certo se ouvir os movimentos sociais, e ouvir mais de uma vez", disse Lula que, também em conversas reservadas, reclama frequentemente da falta de disposição de Dilma para o diálogo.
Embora tenha admitido que o PT e o governo cometeram "alguns erros", Lula não falou sobre os escândalos de corrupção protagonizados por petistas e aliados. 'praga'. Em Cuiabá, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, um dos tucanos cotados para disputar a Presidência em 2018, fez o discurso mais veemente do ato que marcou a entrada do governador de Mato Grosso, Pedro Taques, no PSDB. "Temos que nos livrar dessa praga que é o PT. O PT do desemprego, da inflação, dos juros pornográficos e dessa praga do desvio do dinheiro público. Hoje é tempo de honestidade."Fonte:Bahia Noticias
Xuxa responde a mulher que fez proposta ousada para Junno Andrade
Xuxa Meneghel resolveu entrar na brincadeira e respondeu a uma mulher que fez uma proposta ousada a Junno Andrade - ela ofereceu dinheiro em troca de um beijo do ator.
"Gente, amo saber que ele é desejado, mas por outro lado fico triste, por isso a mulher é tão desvalorizada", escreveu Xuxa no Instagram do namorado. "Além do mais, esse sapo já tem dona e dar em cima de homem casado, dando preço é demonstrar que o preço "dela" é nenhum. Sem valor essa senhora", continuou. "Mas se você quiser dar esse dinheiro pras minhas crianças da Fundação, tenho certeza que ele irá te agradecer com um afetuoso beijo no rosto. Depois não gostam de serem chamadas de "kenga"", finalizou a apresentadora, que recebeu apoio dos fãs.
Junno, que estará na novela A Escrava Mãe, da Record, divulgou a proposta em suas redes sociais. "Olha o Book Azul!! É pra rir ou pra chorar?!? Meu beijo está valendo só 500 reauuuuus??? Ou é muito??? E aí Dona Xuxuca, pode isso? Acho que a pessoa não está sabendo que te amo!!! Hahaha adorei, quando penso que já tinha visto de tudo, me chega esse correio "elegante"", brincou o ator.Fonte:Caras
"Gente, amo saber que ele é desejado, mas por outro lado fico triste, por isso a mulher é tão desvalorizada", escreveu Xuxa no Instagram do namorado. "Além do mais, esse sapo já tem dona e dar em cima de homem casado, dando preço é demonstrar que o preço "dela" é nenhum. Sem valor essa senhora", continuou. "Mas se você quiser dar esse dinheiro pras minhas crianças da Fundação, tenho certeza que ele irá te agradecer com um afetuoso beijo no rosto. Depois não gostam de serem chamadas de "kenga"", finalizou a apresentadora, que recebeu apoio dos fãs.
Junno, que estará na novela A Escrava Mãe, da Record, divulgou a proposta em suas redes sociais. "Olha o Book Azul!! É pra rir ou pra chorar?!? Meu beijo está valendo só 500 reauuuuus??? Ou é muito??? E aí Dona Xuxuca, pode isso? Acho que a pessoa não está sabendo que te amo!!! Hahaha adorei, quando penso que já tinha visto de tudo, me chega esse correio "elegante"", brincou o ator.Fonte:Caras
Veja:PT prega violência durante protestos
Com o estímulo da direção do PT, arruaceiros estão tentando forçar o confronto físico com os que pedem a saída de Dilma Rousseff. Vimos o que se deu na sexta-feira, em frente à Prefeitura. Um brucutu apareceu para bater nas pessoas. O Lula Inflado, apelidado de PIxuleko, sofreu um ataque com um estilete. Pessoas presentes ao protesto acusam a estudante de direito da FMU Emmanuelle Thomazielo. Ela é membro da União da Juventude Socialista, que pertence ao PC do B. Ai, ai…
“Manu”, como é conhecida, nega a agressão — o PT já assumiu oficialmente a sua defesa. Difícil é saber o que alguém com o seu perfil fazia lá, naquela hora, tão perto do Pixuleko. Pode-se inferir qualquer coisa, menos boa intenção, não é mesmo? No Facebook, a moça aparece abraçada a Lula, Fernando Haddad e Alexandre Padilha. É uma profissional da causa.
Muito bem! O Pixuleko está na Avenida Paulista, já restaurado, em frente ao TCU. Nas redes sociais, defensores do governo continuam a incentivar a violência, como vocês veem lá no alto.
Petistas e assemelhados estão estimulando confrontos de rua. Parece que os valentes não reconhecem o conteúdo do Artigo V da Constituição, que garante a livre manifestação e a livre expressão do pensamento. A tal “Manu”, uma estudante de direito!!!, deve ter arrancado essa página do seu exemplar da Carta — na hipótese de ela já ter posto as mãos em um, é claro!
Os que cobram a saída de Dilma não podem nem se intimidar nem ceder às provocações. A arruaça só interessa hoje a quem está no poder.Fonte:Por Reinaldo Azevedo(Veja)
“Manu”, como é conhecida, nega a agressão — o PT já assumiu oficialmente a sua defesa. Difícil é saber o que alguém com o seu perfil fazia lá, naquela hora, tão perto do Pixuleko. Pode-se inferir qualquer coisa, menos boa intenção, não é mesmo? No Facebook, a moça aparece abraçada a Lula, Fernando Haddad e Alexandre Padilha. É uma profissional da causa.
Muito bem! O Pixuleko está na Avenida Paulista, já restaurado, em frente ao TCU. Nas redes sociais, defensores do governo continuam a incentivar a violência, como vocês veem lá no alto.
Petistas e assemelhados estão estimulando confrontos de rua. Parece que os valentes não reconhecem o conteúdo do Artigo V da Constituição, que garante a livre manifestação e a livre expressão do pensamento. A tal “Manu”, uma estudante de direito!!!, deve ter arrancado essa página do seu exemplar da Carta — na hipótese de ela já ter posto as mãos em um, é claro!
Os que cobram a saída de Dilma não podem nem se intimidar nem ceder às provocações. A arruaça só interessa hoje a quem está no poder.Fonte:Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Repercussão negativa faz governo desistir de nova CPMF
A presidente Dilma Rousseff desistiu da recriação da CPMF, o imposto sobre movimentações financeiras, ao menos para o próximo ano. A decisão foi tomada neste sábado à tarde, em reunião em Brasília com os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Pesou para o recuo da presidente a forte repercussão negativa em torno da volta da CPMF e o anúncio de oposição à medida por parte de políticos e governadores, além das críticas de empresários, num momento em que o país já está em recessão e o clima de confiança na economia só piora.
O governo havia divulgado na semana que passou a intenção de propor a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, com o intuito de reforçar a arrecadação federal em até 80 bilhões de reais no próximo ano, de acordo com estimativas preliminares, e ajudar no reequilíbrio das contas públicas. A medida seria incluída na proposta para o orçamento do governo federal em 2016, que será encaminhada nesta segunda-feira, dia 31, ao Congresso.
Em Campos do Jordão representando o governo em um evento do setor financeiro, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, havia defendido durante a tarde a recriação da CPMF. "Acho que ninguém concorda que o aumento da despesa sem o aumento de impostos é um caminho viável", disse o ministro, que criticara a resistência da sociedade. "Se a gente quiser dar uma de Grécia e disser não a todo tipo de imposto, vai ter consequências", afirmou Levy.
A CPMF esteve em vigor até 2007, mas deixou de ser cobrada a partir do ano seguinte depois que o Senado rejeitou a sua prorrogação. Na época, ela gerava cerca de 40 bilhões de reais para os cofres do governo.
(Da Redação, com Estadão Conteúdo e agência Reuters)
O governo havia divulgado na semana que passou a intenção de propor a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, com o intuito de reforçar a arrecadação federal em até 80 bilhões de reais no próximo ano, de acordo com estimativas preliminares, e ajudar no reequilíbrio das contas públicas. A medida seria incluída na proposta para o orçamento do governo federal em 2016, que será encaminhada nesta segunda-feira, dia 31, ao Congresso.
Em Campos do Jordão representando o governo em um evento do setor financeiro, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, havia defendido durante a tarde a recriação da CPMF. "Acho que ninguém concorda que o aumento da despesa sem o aumento de impostos é um caminho viável", disse o ministro, que criticara a resistência da sociedade. "Se a gente quiser dar uma de Grécia e disser não a todo tipo de imposto, vai ter consequências", afirmou Levy.
A CPMF esteve em vigor até 2007, mas deixou de ser cobrada a partir do ano seguinte depois que o Senado rejeitou a sua prorrogação. Na época, ela gerava cerca de 40 bilhões de reais para os cofres do governo.
(Da Redação, com Estadão Conteúdo e agência Reuters)
A conta dos empréstimos do BNDES para o Porto de Mariel não fecha
Desde a inauguração, em janeiro de 2014, do Porto de Mariel, em Cuba, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) é questionado quanto aos critérios técnicos para o empréstimo de 682 milhões de dólares para a obra (cujo custo total foi de quase 1 bilhão de dólares), que ficou a cargo da empreiteira Odebrecht.
A operação, feita com dinheiro dos contribuintes brasileiros, era vantajosa para o banco? Qual era o benefício econômico da obra para os interesses brasileiros? Por que o governo classificou o conteúdo do contrato como "secreto", com validade até 2027? O BNDES e a Odebrecht sempre deram a mesma resposta: que 100% do dinheiro investido não saiu do Brasil, ficando aqui na forma de pagamento de salários, de custos de engenharia e administração e de exportação de bens (cimento, aço, máquinas, carros, etc) destinados à construção. Na semana passada, Luciano Coutinho, do BNDES, repetiu a explicação em depoimento que marcou o início dos trabalhos da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), instalada na primeira semana de agosto no Congresso para investigar possíveis irregularidades na atuação do banco.
Falando não apenas de Mariel, Coutinho voltou a garantir que as operações de incentivo a obras no exterior são rentáveis e que os 12 bilhões de dólares concedidos em empréstimos foram integralmente destinados à compra de bens e à contratação de serviços no Brasil. Esta, aliás, é a regra para que o dinheiro seja concedido. Mas, como as obras são realizadas no exterior e não estão sujeitas ao escrutínio do Tribunal de Contas da União, a forma como esse dinheiro é gasto é uma caixa-preta que as empreiteiras e o próprio BNDES se recusam abrir.
Um levantamento realizado por VEJA, a partir da análise da balança comercial Brasil-Cuba, revela o abismo entre as explicações do presidente do BNDES e os números oficiais disponíveis. O total da exportação de produtos brasileiros que podem ser associados à construção civil (incluindo máquinas, caminhões, tratores e peças de reposição) para Cuba, entre 2010 e 2013, corresponde a apenas 22% do valor do empréstimo para construção do porto neste mesmo período. Trata-se de uma estimativa otimista, pois é possível que parte desses produtos exportados tenham sido destinados a outros empreendimentos, sem qualquer relação com Mariel.
Além das exportações de produtos, mediu-se o valor da contratação dos serviços sobre o total da obra. Para isso, baseou-se na referência utilizada pelo TCU para os empreendimentos no Brasil. Para calcular a relação dos custos dos serviços de engenharia e arquitetura, o tribunal se vale de uma pesquisa da Associação Brasileira de Consultores de Engenharia que montou uma tabela a partir das informações fornecidas por seus associados.
Segundo a experiência auferida no Brasil, quanto maior o valor da obra, menor o impacto do preço dos projetos em seu custo final. Em uma obra como a de Mariel, esse percentual seria de cerca de 3,5% do valor do orçamento (ou seja, 3,5% sobre os quase 1 bilhão de reais do total da obra). E, ainda conforme estimativas do TCU, que considerou mais de 2 000 obras no Brasil para estabelecer um indicador, os custos indiretos de uma obra portuária são de 27,5%, em média (também sobre o valor total da obra). Este percentual inclui a administração da obra, despesas financeiras e o lucro da empreiteira.
Portanto, a soma da exportação de produtos para construção civil, além de carros e outros bens, dos serviços de engenharia e dos custos indiretos (incluindo a margem de lucro da empreiteira) mal chega 65% do valor do empréstimo concedido pelo BNDES. Onde foram aplicados os 35% restantes, que equivalem a 238,7 milhões de dólares?
Procurada por VEJA, a Odebrecht não informou como é composto o custo da obra. Limitou-se a enviar uma lista de fornecedores e afirmou ter gerado 130.000 postos de trabalho no Brasil. O BNDES sustentou que 100% dos recursos destinados às obras foram gastos na aquisição de produtos e serviços brasileiros. "Muita gente tem pensado que a CPI tem por objetivo destruir o BNDES. A nossa missão é justamente o contrário. Vamos revisar cada um desses contratos e caso existam problemas, ninguém será poupado", diz o deputado Marcos Rotta (PMDB-AM), que preside a CPI.
Na semana passada, a CPI definiu a estratégia de trabalho. Serão convidados a depor nas próximas sessões três ex-presidentes que comandaram a instituição desde 2003 - Carlos Lessa, Guido Mantega e Demian Fiocca. Requerimentos que previam a convocação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de seu filho Fábio Luis e de empresários como Eike Batista, Joesley Batista e Marcelo Odebrecht não serão votados até que a comissão consiga analisar um total de 270.000 contratos firmados pelo BNDES desde 2003. Para esse trabalho, os deputados pediram reforço. Farão parte da "força-tarefa" técnicos do Tribunal de Contas da União, do Coaf e da Polícia Federal.
A CPI do BNDES foi instalada no início de agosto para investigar os contratos firmados pelo banco nos últimos doze anos. Somente em projetos de infraestrutura em onze países, o BNDES destinou mais de 12 bilhões de dólares, no período. Angola, Venezuela e República Dominicana foram beneficiadas com cerca de 66% do total. Em junho, o banco publicou na internet informações sobre as taxas de juros e os prazos de pagamento de cada um dos 516 contratos firmados com onze países. A abertura parcial dos dados sequer resvalou no nível de transparência necessário para as operações.Fonte:Veja
A operação, feita com dinheiro dos contribuintes brasileiros, era vantajosa para o banco? Qual era o benefício econômico da obra para os interesses brasileiros? Por que o governo classificou o conteúdo do contrato como "secreto", com validade até 2027? O BNDES e a Odebrecht sempre deram a mesma resposta: que 100% do dinheiro investido não saiu do Brasil, ficando aqui na forma de pagamento de salários, de custos de engenharia e administração e de exportação de bens (cimento, aço, máquinas, carros, etc) destinados à construção. Na semana passada, Luciano Coutinho, do BNDES, repetiu a explicação em depoimento que marcou o início dos trabalhos da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), instalada na primeira semana de agosto no Congresso para investigar possíveis irregularidades na atuação do banco.
Falando não apenas de Mariel, Coutinho voltou a garantir que as operações de incentivo a obras no exterior são rentáveis e que os 12 bilhões de dólares concedidos em empréstimos foram integralmente destinados à compra de bens e à contratação de serviços no Brasil. Esta, aliás, é a regra para que o dinheiro seja concedido. Mas, como as obras são realizadas no exterior e não estão sujeitas ao escrutínio do Tribunal de Contas da União, a forma como esse dinheiro é gasto é uma caixa-preta que as empreiteiras e o próprio BNDES se recusam abrir.
Um levantamento realizado por VEJA, a partir da análise da balança comercial Brasil-Cuba, revela o abismo entre as explicações do presidente do BNDES e os números oficiais disponíveis. O total da exportação de produtos brasileiros que podem ser associados à construção civil (incluindo máquinas, caminhões, tratores e peças de reposição) para Cuba, entre 2010 e 2013, corresponde a apenas 22% do valor do empréstimo para construção do porto neste mesmo período. Trata-se de uma estimativa otimista, pois é possível que parte desses produtos exportados tenham sido destinados a outros empreendimentos, sem qualquer relação com Mariel.
Além das exportações de produtos, mediu-se o valor da contratação dos serviços sobre o total da obra. Para isso, baseou-se na referência utilizada pelo TCU para os empreendimentos no Brasil. Para calcular a relação dos custos dos serviços de engenharia e arquitetura, o tribunal se vale de uma pesquisa da Associação Brasileira de Consultores de Engenharia que montou uma tabela a partir das informações fornecidas por seus associados.
Segundo a experiência auferida no Brasil, quanto maior o valor da obra, menor o impacto do preço dos projetos em seu custo final. Em uma obra como a de Mariel, esse percentual seria de cerca de 3,5% do valor do orçamento (ou seja, 3,5% sobre os quase 1 bilhão de reais do total da obra). E, ainda conforme estimativas do TCU, que considerou mais de 2 000 obras no Brasil para estabelecer um indicador, os custos indiretos de uma obra portuária são de 27,5%, em média (também sobre o valor total da obra). Este percentual inclui a administração da obra, despesas financeiras e o lucro da empreiteira.
Portanto, a soma da exportação de produtos para construção civil, além de carros e outros bens, dos serviços de engenharia e dos custos indiretos (incluindo a margem de lucro da empreiteira) mal chega 65% do valor do empréstimo concedido pelo BNDES. Onde foram aplicados os 35% restantes, que equivalem a 238,7 milhões de dólares?
Procurada por VEJA, a Odebrecht não informou como é composto o custo da obra. Limitou-se a enviar uma lista de fornecedores e afirmou ter gerado 130.000 postos de trabalho no Brasil. O BNDES sustentou que 100% dos recursos destinados às obras foram gastos na aquisição de produtos e serviços brasileiros. "Muita gente tem pensado que a CPI tem por objetivo destruir o BNDES. A nossa missão é justamente o contrário. Vamos revisar cada um desses contratos e caso existam problemas, ninguém será poupado", diz o deputado Marcos Rotta (PMDB-AM), que preside a CPI.
Na semana passada, a CPI definiu a estratégia de trabalho. Serão convidados a depor nas próximas sessões três ex-presidentes que comandaram a instituição desde 2003 - Carlos Lessa, Guido Mantega e Demian Fiocca. Requerimentos que previam a convocação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de seu filho Fábio Luis e de empresários como Eike Batista, Joesley Batista e Marcelo Odebrecht não serão votados até que a comissão consiga analisar um total de 270.000 contratos firmados pelo BNDES desde 2003. Para esse trabalho, os deputados pediram reforço. Farão parte da "força-tarefa" técnicos do Tribunal de Contas da União, do Coaf e da Polícia Federal.
A CPI do BNDES foi instalada no início de agosto para investigar os contratos firmados pelo banco nos últimos doze anos. Somente em projetos de infraestrutura em onze países, o BNDES destinou mais de 12 bilhões de dólares, no período. Angola, Venezuela e República Dominicana foram beneficiadas com cerca de 66% do total. Em junho, o banco publicou na internet informações sobre as taxas de juros e os prazos de pagamento de cada um dos 516 contratos firmados com onze países. A abertura parcial dos dados sequer resvalou no nível de transparência necessário para as operações.Fonte:Veja
sábado, 29 de agosto de 2015
Documentos secretos: Como Lula intermediou negócios da Odebrecht em Cuba
No dia 31 de maio de 2011, meses após deixar o Palácio do Planalto, o petista Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Cuba pela primeira vez como ex-presidente, ao lado de José Dirceu. O presidente Raúl Castro, autoridade máxima da ditadura cubana desde que seu irmão Fidel vergara-se à velhice, recebeu Lula efusivamente. O ex-presidente estava entre companheiros. Em seus dois mandatos, Lula, com ajuda de Dirceu, fizera de tudo para aproximar o Brasil de Cuba – um esforço diplomático e, sobretudo, comercial. Com dinheiro público do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, o Brasil passara a investir centenas de milhões de dólares nas obras do Porto de Mariel, tocadas pela Odebrecht. Um mês antes da visita, Lula começara a receber dinheiro da empreiteira para dar palestras – e apenas palestras, segundo mantém até hoje.
Naquele dia, porém, Lula pousava em Havana não somente como ex-presidente. Pousava como lobista informal da Odebrecht. Pousava como o único homem que detinha aquilo que a empreiteira brasileira mais precisava naquele momento: acesso privilegiado tanto ao governo de sua sucessora, a presidente Dilma Rousseff, quanto no governo dos irmãos Castro. Somente o uso desse acesso poderia assegurar os lucrativos negócios da Odebrecht em Cuba. Para que o dinheiro do BNDES continuasse irrigando as obras da empreiteira, era preciso mover as canetas certas no Brasil e em Cuba.
A visita de Lula aos irmãos Castro, naquele dia 31 de maio de 2011, é de conhecimento público. O que eles conversaram, não – e, se dependesse do governo de Dilma Rousseff, permaneceria em sigilo até 2029. Nas últimas semanas, contudo, ÉPOCA investigou os bastidores da atuação de Lula como lobista da Odebrecht em Havana, o país em que a empreiteira faturou US$ 898 milhões, o correspondente a 98% dos financiamentos do BNDES em Cuba. A reportagem obteve telegramas secretos do Itamaraty, cujos diplomatas acompanhavam boa parte das conversas reservadas do ex-presidente em Havana, e documentos confidenciais do governo brasileiro, em que burocratas descrevem as condições camaradas dos empréstimos do BNDES às obras da Odebrecht em Cuba. A papelada, e entrevistas reservadas com fontes envolvidas, confirma que, sim, Lula intermediou negócios para a Odebrecht em Cuba. E demonstra, em detalhes, como Lula fez isso: usava até o nome da presidente Dilma. Chegava a discutir, em reuniões com executivos da Odebrecht e Raúl Castro, minúcias dos projetos da empreiteira em Cuba, como os tipos de garantia que poderiam ser aceitas pelo BNDES para investir nas obras.
Parte expressiva dos documentos obtidos com exclusividade por ÉPOCA foi classificada como secreta pelo governo Dilma. Isso significa que só viriam a público em 15 anos. A maioria deles, porém, foi entregue ao Ministério Público Federal, em inquéritos em que se apuram irregularidades nos financiamentos do BNDES às obras em Mariel. Num outro inquérito, revelado por ÉPOCA em abril, Lula é investigado pelos procuradores pela suspeita de ter praticado o crime de tráfico de influência internacional (Artigos 332 e 337 do Código Penal), ao usar seu prestígio para unir BNDES, governos amigos na América Latina e na África e projetos de interesse da Odebrecht. Sempre que Lula se encontrava com um presidente amigo, a Odebrecht obtinha mais dinheiro do BNDES para obras contratadas pelo governo visitado pelo petista. O MPF investiga se a sincronia de pagamentos é coincidência – ou obra da influência de Lula. Na ocasião, por meio do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o ex-presidente negou que suas viagens fossem lobby em favor da Odebrecht e que prestasse consultoria à empresa. Segundo Lula, suas palestras tinham como objetivo “cooperar para o desenvolvimento da África e apoiar a integração latino-americana”.
Outro lado
Procurado, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, afirma que, no período em que exerceu o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, “não atuou em favor de empresas, nem tampouco a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”. Diz o texto que várias empresas brasileiras participaram de consulta do governo uruguaio sobre o Porto de Rocha e o governo não atuou em favor de nenhuma das empresas. A Odebrecht afirma em nota que o ex-presidente não teve “qualquer influência” nas suas duas obras em Cuba, o Aeroporto de Havana e o Porto de Mariel. A empresa diz que as discussões sobre bioenergia com o governo cubano não avançaram, mas ainda estuda oportunidades nesse setor em Cuba, a partir da reformulação da Lei de Investimento Estrangeiro. A Odebrecht diz que a empresa na qual trabalha o ex-ministro Silas Rondeau foi uma das contratadas como parceira de estudos na área de energia.
Em nota, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto informou desconhecer o conteúdo dos documentos aos quais ÉPOCA teve acesso. Contudo, o Planalto destaca a importância estratégica do projeto de Porto de Mariel para as relações de Brasil e Cuba. “A possibilidade crescente de abertura econômica de Cuba e a recente reaproximação entre Cuba e Estados Unidos vão impulsionar ainda mais o potencial econômico de exportação para empresas brasileiras.” O BNDES afirma que a Odebrecht é a construtora brasileira com maior presença em Cuba, portanto faz sentido que a maior parcela das exportações para aquele país financiadas pelo banco seja realizada pela empresa. Diz ainda que mantém com a Odebrecht relacionamento rigorosamente igual a qualquer outra empresa. O BNDES nega que esteja financiando projetos envolvendo direta ou indiretamente a Odebrecht no setor de energia, bioenergia ou sucroalcooleiro em Cuba. Sobre entendimento para financiamento de um porto no Uruguai, como indicou o então ministro Pimentel, o BNDES disse que não há nenhuma tratativa referente ao projeto em curso no Banco. Procurado por ÉPOCA, o ex-presidente Lula não quis se manifestar.
Em depoimento à CPI do BNDES, o presidente do banco, Luciano Coutinho, disse que Lula jamais interferiu em qualquer projeto de financiamento. Os documentos obtidos por ÉPOCA mostram uma versão diferente. Caberá ao MPF e à PF apurar os fatos.Fonte:Revista Epoca
Naquele dia, porém, Lula pousava em Havana não somente como ex-presidente. Pousava como lobista informal da Odebrecht. Pousava como o único homem que detinha aquilo que a empreiteira brasileira mais precisava naquele momento: acesso privilegiado tanto ao governo de sua sucessora, a presidente Dilma Rousseff, quanto no governo dos irmãos Castro. Somente o uso desse acesso poderia assegurar os lucrativos negócios da Odebrecht em Cuba. Para que o dinheiro do BNDES continuasse irrigando as obras da empreiteira, era preciso mover as canetas certas no Brasil e em Cuba.
A visita de Lula aos irmãos Castro, naquele dia 31 de maio de 2011, é de conhecimento público. O que eles conversaram, não – e, se dependesse do governo de Dilma Rousseff, permaneceria em sigilo até 2029. Nas últimas semanas, contudo, ÉPOCA investigou os bastidores da atuação de Lula como lobista da Odebrecht em Havana, o país em que a empreiteira faturou US$ 898 milhões, o correspondente a 98% dos financiamentos do BNDES em Cuba. A reportagem obteve telegramas secretos do Itamaraty, cujos diplomatas acompanhavam boa parte das conversas reservadas do ex-presidente em Havana, e documentos confidenciais do governo brasileiro, em que burocratas descrevem as condições camaradas dos empréstimos do BNDES às obras da Odebrecht em Cuba. A papelada, e entrevistas reservadas com fontes envolvidas, confirma que, sim, Lula intermediou negócios para a Odebrecht em Cuba. E demonstra, em detalhes, como Lula fez isso: usava até o nome da presidente Dilma. Chegava a discutir, em reuniões com executivos da Odebrecht e Raúl Castro, minúcias dos projetos da empreiteira em Cuba, como os tipos de garantia que poderiam ser aceitas pelo BNDES para investir nas obras.
Parte expressiva dos documentos obtidos com exclusividade por ÉPOCA foi classificada como secreta pelo governo Dilma. Isso significa que só viriam a público em 15 anos. A maioria deles, porém, foi entregue ao Ministério Público Federal, em inquéritos em que se apuram irregularidades nos financiamentos do BNDES às obras em Mariel. Num outro inquérito, revelado por ÉPOCA em abril, Lula é investigado pelos procuradores pela suspeita de ter praticado o crime de tráfico de influência internacional (Artigos 332 e 337 do Código Penal), ao usar seu prestígio para unir BNDES, governos amigos na América Latina e na África e projetos de interesse da Odebrecht. Sempre que Lula se encontrava com um presidente amigo, a Odebrecht obtinha mais dinheiro do BNDES para obras contratadas pelo governo visitado pelo petista. O MPF investiga se a sincronia de pagamentos é coincidência – ou obra da influência de Lula. Na ocasião, por meio do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o ex-presidente negou que suas viagens fossem lobby em favor da Odebrecht e que prestasse consultoria à empresa. Segundo Lula, suas palestras tinham como objetivo “cooperar para o desenvolvimento da África e apoiar a integração latino-americana”.
Outro lado
Procurado, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, afirma que, no período em que exerceu o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, “não atuou em favor de empresas, nem tampouco a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”. Diz o texto que várias empresas brasileiras participaram de consulta do governo uruguaio sobre o Porto de Rocha e o governo não atuou em favor de nenhuma das empresas. A Odebrecht afirma em nota que o ex-presidente não teve “qualquer influência” nas suas duas obras em Cuba, o Aeroporto de Havana e o Porto de Mariel. A empresa diz que as discussões sobre bioenergia com o governo cubano não avançaram, mas ainda estuda oportunidades nesse setor em Cuba, a partir da reformulação da Lei de Investimento Estrangeiro. A Odebrecht diz que a empresa na qual trabalha o ex-ministro Silas Rondeau foi uma das contratadas como parceira de estudos na área de energia.
Em nota, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto informou desconhecer o conteúdo dos documentos aos quais ÉPOCA teve acesso. Contudo, o Planalto destaca a importância estratégica do projeto de Porto de Mariel para as relações de Brasil e Cuba. “A possibilidade crescente de abertura econômica de Cuba e a recente reaproximação entre Cuba e Estados Unidos vão impulsionar ainda mais o potencial econômico de exportação para empresas brasileiras.” O BNDES afirma que a Odebrecht é a construtora brasileira com maior presença em Cuba, portanto faz sentido que a maior parcela das exportações para aquele país financiadas pelo banco seja realizada pela empresa. Diz ainda que mantém com a Odebrecht relacionamento rigorosamente igual a qualquer outra empresa. O BNDES nega que esteja financiando projetos envolvendo direta ou indiretamente a Odebrecht no setor de energia, bioenergia ou sucroalcooleiro em Cuba. Sobre entendimento para financiamento de um porto no Uruguai, como indicou o então ministro Pimentel, o BNDES disse que não há nenhuma tratativa referente ao projeto em curso no Banco. Procurado por ÉPOCA, o ex-presidente Lula não quis se manifestar.
Em depoimento à CPI do BNDES, o presidente do banco, Luciano Coutinho, disse que Lula jamais interferiu em qualquer projeto de financiamento. Os documentos obtidos por ÉPOCA mostram uma versão diferente. Caberá ao MPF e à PF apurar os fatos.Fonte:Revista Epoca
Joaquim Barbosa: TCU não tem porte para desencadear processo de impeachment
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa disse, neste sábado, não acreditar que o Tribunal de Contas da União (TCU) seja um órgão capaz de desencadear um processo grave como o de impeachment de um presidente da República. "Não acredito no Tribunal de Contas da União como um órgão sério desencadeador de um processo de tal gravidade, o Tribunal de Contas é um playground de políticos fracassados", disse. Segundo Barbosa, o TCU é um lugar onde políticos sem expectativa de se eleger buscam uma "boquinha". "(O TCU) não tem estatura institucional", afirmou no 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, organizado pela BM&FBovespa.
A questão para Barbosa, portanto, residiria na capacidade de o TCU lidar com a questão das pedaladas, e não com a gravidade das manobras fiscais do governo Dilma. "Uma das características da prática jurídica brasileira é a dualidade entre o que está escrito nas normas, nas leis, e a sua execução prática. Uma coisa é eu dizer que sim, é viável juridicamente uma pedalada fiscal conduzir ao impeachment de um presidente da República regularmente eleito. Outra coisa é eu saber como realmente funcionam as instituições e acreditar nisso", disse o ex-ministro do Supremo.
Barbosa afirmou que, para prosseguir com um processo de impeachment, é preciso que as provas sejam "incontestáveis" e que envolvam diretamente o presidente da República. Ele lembrou que esse movimento é algo que precisa ser muito bem pensado, já que ele representa um "abalo sísmico" para as instituições do país.
Candidatura -- O ex-presidente do STF voltou a negar que pretenda se candidtar à Presidência da República. Ele classificou como "impossível" uma candidatura. "Olhe para mim, para esse meu jeitão, essa minha franqueza, meu modo de dizer as coisas, a minha transparência... Eu seria massacrado se resolvesse entrar na briga pela Presidência da República, a começar pelos políticos, eles não gostam de outsiders, e eu sou um", disse.
Barbosa disse que ele segue na vida pública "dialogando com as pessoas". "Estou conhecendo um Brasil que não conhecia. Tem sido muito gratificante", disse o ex-presidente do STF, que foi aplaudido de pé pelos presentes após finalizar sua palestra.
(Com Estadão Conteúdo)
A questão para Barbosa, portanto, residiria na capacidade de o TCU lidar com a questão das pedaladas, e não com a gravidade das manobras fiscais do governo Dilma. "Uma das características da prática jurídica brasileira é a dualidade entre o que está escrito nas normas, nas leis, e a sua execução prática. Uma coisa é eu dizer que sim, é viável juridicamente uma pedalada fiscal conduzir ao impeachment de um presidente da República regularmente eleito. Outra coisa é eu saber como realmente funcionam as instituições e acreditar nisso", disse o ex-ministro do Supremo.
Barbosa afirmou que, para prosseguir com um processo de impeachment, é preciso que as provas sejam "incontestáveis" e que envolvam diretamente o presidente da República. Ele lembrou que esse movimento é algo que precisa ser muito bem pensado, já que ele representa um "abalo sísmico" para as instituições do país.
Candidatura -- O ex-presidente do STF voltou a negar que pretenda se candidtar à Presidência da República. Ele classificou como "impossível" uma candidatura. "Olhe para mim, para esse meu jeitão, essa minha franqueza, meu modo de dizer as coisas, a minha transparência... Eu seria massacrado se resolvesse entrar na briga pela Presidência da República, a começar pelos políticos, eles não gostam de outsiders, e eu sou um", disse.
Barbosa disse que ele segue na vida pública "dialogando com as pessoas". "Estou conhecendo um Brasil que não conhecia. Tem sido muito gratificante", disse o ex-presidente do STF, que foi aplaudido de pé pelos presentes após finalizar sua palestra.
(Com Estadão Conteúdo)
"Vou servir a Deus", anuncia Joelma em show
A cantora Joelma anunciou a data em que subirá ao palco pela última vez com a banda Calypso: 31 de dezembro. Depois da apresentação ela diz que irá "servir a Deus", o que indica que poderá seguir carreira gospel.
"Eu sei que está sendo difícil, tudo no ínicio é difícil, mas não é impossivel. Para Deus não existe impossível. Obrigada a todos que me acompanharam até aqui no Calypso. Dia 31 de dezembro é meu último show aqui nessa banda. A partir daí eu vou servir a Deus", disse durante show na noite de sexta-feira, 28, em Goiânia. A declaração foi registrada em vídeo por um fã que estava na plateia.
A decisão de Joelma de deixar a banda veio depois do anúncio da separação de Chimbinha, confirmada pela assessoria de imprensa no dia 19 de agosto. Em outro vídeo publicado na internet, Joelma reforça os rumores de que o motivo do término seria uma traição do marido - a cantora aponta para ele no refrão da música A Lua Me Traiu (veja abaixo). O músico nega que tenha traído a mulher e afirmou em nota que deseja a reconciliação. Já Joelma não dá sinais de que pretende reatar o relacionamento.Fonte:Caras
"Eu sei que está sendo difícil, tudo no ínicio é difícil, mas não é impossivel. Para Deus não existe impossível. Obrigada a todos que me acompanharam até aqui no Calypso. Dia 31 de dezembro é meu último show aqui nessa banda. A partir daí eu vou servir a Deus", disse durante show na noite de sexta-feira, 28, em Goiânia. A declaração foi registrada em vídeo por um fã que estava na plateia.
A decisão de Joelma de deixar a banda veio depois do anúncio da separação de Chimbinha, confirmada pela assessoria de imprensa no dia 19 de agosto. Em outro vídeo publicado na internet, Joelma reforça os rumores de que o motivo do término seria uma traição do marido - a cantora aponta para ele no refrão da música A Lua Me Traiu (veja abaixo). O músico nega que tenha traído a mulher e afirmou em nota que deseja a reconciliação. Já Joelma não dá sinais de que pretende reatar o relacionamento.Fonte:Caras
Recuperado de caxumba, Neymar é relacionado para duelo contra o Málaga
Depois de perder as decisões da Supercopa da Europa e da Supercopa da Espanha para se recuperar de uma caxumba, o atacante Neymar foi relacionado pelo técnico Luis Henrique para enfrentar o Málaga neste sábado, no Camp Nou, em jogo válido pela segunda rodada do Campeonato Espanhol, às 15h30.
Outra novidade da lista do técnico é o zagueiro Jérémy Mathieu, que não jogou a estreia da equipe no torneio, contra o Athletic Bilbao, para cumprir uma punição recebida na última temporada.
O volante Sergio Busquets, dúvida depois de sentir o tornozelo direito após uma forte entrada de Aritz Adúriz na primeira rodada, também está entre os relacionados para o confronto contra o Málaga.
Para a partida de logo mais, Luis Enrique tem uma série de desfalques. Daniel Alves lesionou o músculo adutor da perna direita e ficará um mês fora dos gramados; Gérard Piqué cumprirá o segundo das quatro jogos de punição após ser expulso no duelo de volta da Supercopa da Espanha. Outras duas baixas são os laterais brasileiros Adriano e Douglas, que também estão no departamento médico.Fonte:UOL
Outra novidade da lista do técnico é o zagueiro Jérémy Mathieu, que não jogou a estreia da equipe no torneio, contra o Athletic Bilbao, para cumprir uma punição recebida na última temporada.
O volante Sergio Busquets, dúvida depois de sentir o tornozelo direito após uma forte entrada de Aritz Adúriz na primeira rodada, também está entre os relacionados para o confronto contra o Málaga.
Para a partida de logo mais, Luis Enrique tem uma série de desfalques. Daniel Alves lesionou o músculo adutor da perna direita e ficará um mês fora dos gramados; Gérard Piqué cumprirá o segundo das quatro jogos de punição após ser expulso no duelo de volta da Supercopa da Espanha. Outras duas baixas são os laterais brasileiros Adriano e Douglas, que também estão no departamento médico.Fonte:UOL
Câmara quer punir quem fala mal de político na internet
A Câmara prepara um projeto de lei para acelerar a identificação e a punição de pessoas que criam páginas ofensivas e difamatórias contra parlamentares na internet. O texto também vai responsabilizar criminalmente os provedores, portais e redes sociais que hospedam esses sites. A proposta, que tem o apoio do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está em fase final de elaboração e deve ser apresentada em setembro pelo procurador parlamentar, deputado Cláudio Cajado (DEM-BA).
O procurador adiantou ao Congresso em Foco que vai propor uma mudança no Marco Civil da Internet para facilitar a retirada das postagens ofensivas contra políticos em geral. Pela proposta, sites, provedores e portais serão corresponsáveis pelas publicações. Por exemplo: se um usuário criar um perfil falso (o chamado fake) no Facebook que ironize ou atinja a honra de um deputado, tanto o responsável pela página quanto o próprio Facebook serão acionados criminalmente e estarão sujeitos a processos penais e cíveis.
O objetivo, explica Cajado, é obrigar os grandes provedores e empresas de internet a analisarem, de modo célere, as denúncias de ofensa contra parlamentares. Nesse caso, o conteúdo classificado como ofensivo terá de ser retirado do ar imediatamente, sob pena de abertura de processo por crime de injúria e difamação.
“Às vezes, a pessoa faz um ‘fake’ ofensivo à honra de qualquer pessoa e essas empresas não têm nenhum tipo de controle sobre esses atos criminosos e permitem que eles sejam divulgados”, exemplifica Cajado. “A nossa tese é que quem pratica o crime tem de responder. E quem ajuda a divulgar esse crime tem de ser corresponsável”, afirma.
Avalizada por Cunha, a proposta pode ser votada em regime de urgência pela Câmara nos próximos meses. O projeto terá caráter institucional. Isso porque cabe à Procuradoria Parlamentar, conduzida por Cajado, defender a Câmara e seus integrantes no exercício do mandato ou de suas funções institucionais quando atingidos em sua honra ou imagem perante a sociedade.
A Câmara também quer coibir a “indústria” de criação de páginas ofensivas contra deputados. Este mês a Polícia Federal desencadeou a Operação Face to Fake, que desarticulou uma quadrilha especializada na elaboração de sites e perfis ofensivos contra políticos de Mato Grosso do Sul. Nesta investigação, a PF identificou 60 perfis falsos e 35 comunidades no Facebook – todos criados para atacar políticos. Um dos investigados chegou a receber R$ 6 mil para elaborar fakes e montagens que feriam a honra de políticos locais.
Segundo a Procuradoria Parlamentar da Câmara, nos últimos quatro anos cresceu em 30% o número de ações judiciais e extrajudiciais movidas pela Casa contra veículos de imprensa e empresas como o Google e o Facebook. “Ninguém quer aqui cercear a liberdade de expressão, ninguém está contra o direito do usuário. Agora, o que não pode é a pessoa se esconder no anonimato para praticar crimes. Temos de estipular regras contra isso”, disse Cajado ao Congresso em Foco.
Coleta de dados
Nesta mesma linha, o deputado Silvio Costa (PSC-PE) apresentou, no início de junho, um projeto de lei (PL 1879/15) que obriga os provedores de internet e sites a coletar dados pessoais de usuários que postarem comentários em matérias, fóruns ou mesmo atualizações de redes sociais institucionais.
Na justificativa da proposta, o parlamentar afirma que a medida visa coibir a incitação ao ódio e responsabilizar criminalmente pessoas que cometam crimes de injúria e difamação. “Esta vedação [do anonimato na internet] é fundamental para que se possa punir aqueles que, por exemplo, se utilizem da liberdade de expressão para incitar o ódio, para caluniar pessoas ou para fazer apologia ao crime”, explica o deputado. O projeto tramita na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara.
“No caso da internet, a responsabilização daqueles que, por ventura, pratiquem crimes é bastante complicada. Ainda que o Marco Civil [da internet] tenha avançado neste aspecto, ao estabelecer a obrigatoriedade de guarda de registros por provedores de acesso e de aplicações, o fato é que as informações tecnicamente coletáveis são, muitas vezes, insuficientes”, acrescenta Silvio Costa.Fonte:Congresso em Foco
O procurador adiantou ao Congresso em Foco que vai propor uma mudança no Marco Civil da Internet para facilitar a retirada das postagens ofensivas contra políticos em geral. Pela proposta, sites, provedores e portais serão corresponsáveis pelas publicações. Por exemplo: se um usuário criar um perfil falso (o chamado fake) no Facebook que ironize ou atinja a honra de um deputado, tanto o responsável pela página quanto o próprio Facebook serão acionados criminalmente e estarão sujeitos a processos penais e cíveis.
O objetivo, explica Cajado, é obrigar os grandes provedores e empresas de internet a analisarem, de modo célere, as denúncias de ofensa contra parlamentares. Nesse caso, o conteúdo classificado como ofensivo terá de ser retirado do ar imediatamente, sob pena de abertura de processo por crime de injúria e difamação.
“Às vezes, a pessoa faz um ‘fake’ ofensivo à honra de qualquer pessoa e essas empresas não têm nenhum tipo de controle sobre esses atos criminosos e permitem que eles sejam divulgados”, exemplifica Cajado. “A nossa tese é que quem pratica o crime tem de responder. E quem ajuda a divulgar esse crime tem de ser corresponsável”, afirma.
Avalizada por Cunha, a proposta pode ser votada em regime de urgência pela Câmara nos próximos meses. O projeto terá caráter institucional. Isso porque cabe à Procuradoria Parlamentar, conduzida por Cajado, defender a Câmara e seus integrantes no exercício do mandato ou de suas funções institucionais quando atingidos em sua honra ou imagem perante a sociedade.
A Câmara também quer coibir a “indústria” de criação de páginas ofensivas contra deputados. Este mês a Polícia Federal desencadeou a Operação Face to Fake, que desarticulou uma quadrilha especializada na elaboração de sites e perfis ofensivos contra políticos de Mato Grosso do Sul. Nesta investigação, a PF identificou 60 perfis falsos e 35 comunidades no Facebook – todos criados para atacar políticos. Um dos investigados chegou a receber R$ 6 mil para elaborar fakes e montagens que feriam a honra de políticos locais.
Segundo a Procuradoria Parlamentar da Câmara, nos últimos quatro anos cresceu em 30% o número de ações judiciais e extrajudiciais movidas pela Casa contra veículos de imprensa e empresas como o Google e o Facebook. “Ninguém quer aqui cercear a liberdade de expressão, ninguém está contra o direito do usuário. Agora, o que não pode é a pessoa se esconder no anonimato para praticar crimes. Temos de estipular regras contra isso”, disse Cajado ao Congresso em Foco.
Coleta de dados
Nesta mesma linha, o deputado Silvio Costa (PSC-PE) apresentou, no início de junho, um projeto de lei (PL 1879/15) que obriga os provedores de internet e sites a coletar dados pessoais de usuários que postarem comentários em matérias, fóruns ou mesmo atualizações de redes sociais institucionais.
Na justificativa da proposta, o parlamentar afirma que a medida visa coibir a incitação ao ódio e responsabilizar criminalmente pessoas que cometam crimes de injúria e difamação. “Esta vedação [do anonimato na internet] é fundamental para que se possa punir aqueles que, por exemplo, se utilizem da liberdade de expressão para incitar o ódio, para caluniar pessoas ou para fazer apologia ao crime”, explica o deputado. O projeto tramita na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara.
“No caso da internet, a responsabilização daqueles que, por ventura, pratiquem crimes é bastante complicada. Ainda que o Marco Civil [da internet] tenha avançado neste aspecto, ao estabelecer a obrigatoriedade de guarda de registros por provedores de acesso e de aplicações, o fato é que as informações tecnicamente coletáveis são, muitas vezes, insuficientes”, acrescenta Silvio Costa.Fonte:Congresso em Foco
Saiba como observar a superlua deste sábado
A partir das 18h deste sábado (29), o céu será iluminado por uma superlua, nome dado ao fenômeno em que a Lua aparece maior e mais brilhante. Ela será visível em todo o país, e a recomendação dos astrônomos é observar o satélite no início da noite, para aproveitar uma "ilusão de ótica" que a faz parecer maior.
"Ao observar a Lua próxima ao horizonte, podemos compará-la com prédios, árvores ou acidentes geográficos. Assim ela parece bem maior e luminosa", explica Rundsthen Vasques de Nader, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e astrônomo do Observatório do Valongo, na UFRJ.
Nesta noite, com céu claro, a superlua pode se mostrar até 14% maior e até 30% mais brilhante, de acordo com cálculos dos astrônomos.
A superlua acontece quando o perigeu lunar, ponto da órbita em que o satélite está o mais próximo possível da Terra, coincide com a Lua cheia. Neste sábado, a Lua vai atingir sua fase cheia 20 horas antes do perigeu, fazendo com que seu brilho não seja tão intenso (o ideal é que o ápice da Lua cheia aconteça ao mesmo tempo em que o perigeu ou em um intervalo muito pequeno).
O fenômeno se repetirá em 28 de setembro (quando haverá também um eclipse lunar que promete "colorir" a Lua) e em 27 de outubro.
Previsão do tempo - As condições climáticas para a observação do fenômeno estarão favoráveis no domingo para a maior parte do Brasil. De acordo com o meteorologista César Soares, da Climatempo, o tempo estará aberto na região Sul, Nordeste e nos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, com céu limpo e estrelado. Em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, Bahia e Mato Grosso haverá nebulosidade e dificuldades para enxergar o fenômeno.
"Ao observar a Lua próxima ao horizonte, podemos compará-la com prédios, árvores ou acidentes geográficos. Assim ela parece bem maior e luminosa", explica Rundsthen Vasques de Nader, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e astrônomo do Observatório do Valongo, na UFRJ.
Nesta noite, com céu claro, a superlua pode se mostrar até 14% maior e até 30% mais brilhante, de acordo com cálculos dos astrônomos.
A superlua acontece quando o perigeu lunar, ponto da órbita em que o satélite está o mais próximo possível da Terra, coincide com a Lua cheia. Neste sábado, a Lua vai atingir sua fase cheia 20 horas antes do perigeu, fazendo com que seu brilho não seja tão intenso (o ideal é que o ápice da Lua cheia aconteça ao mesmo tempo em que o perigeu ou em um intervalo muito pequeno).
O fenômeno se repetirá em 28 de setembro (quando haverá também um eclipse lunar que promete "colorir" a Lua) e em 27 de outubro.
Previsão do tempo - As condições climáticas para a observação do fenômeno estarão favoráveis no domingo para a maior parte do Brasil. De acordo com o meteorologista César Soares, da Climatempo, o tempo estará aberto na região Sul, Nordeste e nos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, com céu limpo e estrelado. Em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, Bahia e Mato Grosso haverá nebulosidade e dificuldades para enxergar o fenômeno.
Pesquisa – Na melhor das hipóteses para ele, Lula é um fantasma; na pior, alguém que terá de se entender com a Justiça
Os petistas podem acender a luz e cuidar de outros assuntos. O bicho-papão Lula nem seduz nem assusta mais ninguém. Já era! Ele já saiu da vida política para entrar na história. É preciso, agora, que se cuide dessa narrativa para que as mentiras petistas não triunfem. O Instituto Paraná Pesquisas fez um levantamento nacional para saber em quem os brasileiros votariam se a eleição fosse hoje. Foram entrevistadas 2.060 pessoas, entre os dias 24 e 27 de agosto, em 154 municípios, com margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. Os companheiros certamente não vão gostar do resultado. Vamos lá.
No cenário em que o senador Aécio Neves (MG) é o candidato do PSDB, este aparece com 36,2% dos votos. Marina Silva (Rede) e Lula (PT) surgem tecnicamente empatados, com respectivos 20,4% e 19,6%. Jair Bolsonaro (PP) marca 4,6%; Eduardo Cunha (PMDB), 3,2%, e Ronaldo Caiado (DEM), 1,3%. Notem que a lista é elaborada pensando no nome de um possível candidato para cada um dos grandes partidos. É pouco provável que PP e DEM tenham candidaturas próprias. Dizem não saber 7,2%, e 7,4% afirmam que não votariam em ninguém.
Nesse cenário, o melhor desempenho de Aécio se dá no Norte/Centro Oeste (41%) e no Sudeste (40%), e o pior, no Nordeste (27,1%). Lula, ao contrário, obtém entre os nordestinos a sua melhor marca, mas, ainda assim, modesta: 26,8%, e seu pior desempenho está no Sul (13%) e no Norte/Centro-Oeste (16,7%).
O Paraná Pesquisas simulou mais dois cenários, substituindo os candidatos tucanos. Se o nome do PSDB for Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, ele empata tecnicamente com Marina Silva: 25,4% e 26,6% respectivamente. Lula fica praticamente no mesmo lugar, com 20,5%. Os demais candidatos sofrem uma variação irrelevante.
Quando a alternativa tucana é o senador José Serra (SP), Lula se mantém no mesmo terceiro lugar, com 20,1%, e o candidato do PSDB empata na liderança com Marina: 27,2% para ele a 26,2% para ela.
Numa simulação de segundo turno entre Aécio e Lula, o tucano venceria o petista por 54,7% a 28,3%; contra Marina, o peessedebista levaria a disputa por 49,2% a 35,2%. Os demais cenários não foram testados.
Desaprovação
O governo Dilma segue batendo todos os recordes negativos. Nada menos de 83,6% dizem desaprovar a sua gestão, contra apenas 13,7% que a aprovam. Também o Paraná Pesquisas constatou um fenômeno já identificado por outros levantamentos: não existem mais bolsões de repulsa a Dilma ou de resistência do petismo: a desaprovação bate recorde no Sudeste, com 86,7%. Na sequência, está o Norte-Centro-Oeste, com 85,2%. No Sul, esse índice é de 83,9%. No Nordeste, que os petistas tinham como o seu reduto, desaprovam o governo nada menos de 77,8%.
Cai ou não cai?
Indagados se a presidente encerra ou não o seu mandato, os ouvidos se dividem ao meio: 48,8% acham que ela consegue se segurar até 31 de dezembro de 2018, mas 48,5% creem que não. A pesquisa investigou se as pessoas sabem exatamente o que acontece caso Dilma sofra um processo de impeachment. A maioria relativa ainda está um tanto confusa: 41,5% acham que haverá nova eleição. Acertaram a resposta 37,3%, que disseram que o vice assume a Presidência. Acreditam que o candidato que chegou em segundo lugar tomaria posse 9,9% dos entrevistados.
A vida das pessoas melhorou ou piorou nos últimos seis meses? Os números ajudam a entender a avaliação que se faz do governo Dilma: 68,4% afirmam que piorou (48,9%) ou piorou muito (19,5%). Só 7,1,% dizem ter melhorado (6,3%) ou melhorado muito (0,8%). Mesmo com esses dados, boa parte do país ainda está otimista ou muito otimista: 38,9%. A maioria, no entanto, se mostra pessimista ou muito pessimista: 48,2%.
É claro que esse é um retrato do momento. Pode mudar? Pode. Salvo uma cassação da chapa vencedora em 2014, as eleições ainda estão bastante distantes. O problema é que o governo Dilma, ainda que sobreviva, não terá boas notícias a dar aos brasileiros por muito tempo. De resto, ninguém sabe o que pode acontecer, não é mesmo? O impeachment, hipótese cada vez mais presente, implicaria uma significativa alteração no cenário político.
Mas que se fique com a síntese das sínteses: o PT pode parar de brandir a ameaça Lula. Hoje, essa ameaça é o que é: na melhor das hipóteses para ele, um fantasma; na pior, alguém a dar explicações à Justiça.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
No cenário em que o senador Aécio Neves (MG) é o candidato do PSDB, este aparece com 36,2% dos votos. Marina Silva (Rede) e Lula (PT) surgem tecnicamente empatados, com respectivos 20,4% e 19,6%. Jair Bolsonaro (PP) marca 4,6%; Eduardo Cunha (PMDB), 3,2%, e Ronaldo Caiado (DEM), 1,3%. Notem que a lista é elaborada pensando no nome de um possível candidato para cada um dos grandes partidos. É pouco provável que PP e DEM tenham candidaturas próprias. Dizem não saber 7,2%, e 7,4% afirmam que não votariam em ninguém.
Nesse cenário, o melhor desempenho de Aécio se dá no Norte/Centro Oeste (41%) e no Sudeste (40%), e o pior, no Nordeste (27,1%). Lula, ao contrário, obtém entre os nordestinos a sua melhor marca, mas, ainda assim, modesta: 26,8%, e seu pior desempenho está no Sul (13%) e no Norte/Centro-Oeste (16,7%).
O Paraná Pesquisas simulou mais dois cenários, substituindo os candidatos tucanos. Se o nome do PSDB for Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, ele empata tecnicamente com Marina Silva: 25,4% e 26,6% respectivamente. Lula fica praticamente no mesmo lugar, com 20,5%. Os demais candidatos sofrem uma variação irrelevante.
Quando a alternativa tucana é o senador José Serra (SP), Lula se mantém no mesmo terceiro lugar, com 20,1%, e o candidato do PSDB empata na liderança com Marina: 27,2% para ele a 26,2% para ela.
Numa simulação de segundo turno entre Aécio e Lula, o tucano venceria o petista por 54,7% a 28,3%; contra Marina, o peessedebista levaria a disputa por 49,2% a 35,2%. Os demais cenários não foram testados.
Desaprovação
O governo Dilma segue batendo todos os recordes negativos. Nada menos de 83,6% dizem desaprovar a sua gestão, contra apenas 13,7% que a aprovam. Também o Paraná Pesquisas constatou um fenômeno já identificado por outros levantamentos: não existem mais bolsões de repulsa a Dilma ou de resistência do petismo: a desaprovação bate recorde no Sudeste, com 86,7%. Na sequência, está o Norte-Centro-Oeste, com 85,2%. No Sul, esse índice é de 83,9%. No Nordeste, que os petistas tinham como o seu reduto, desaprovam o governo nada menos de 77,8%.
Cai ou não cai?
Indagados se a presidente encerra ou não o seu mandato, os ouvidos se dividem ao meio: 48,8% acham que ela consegue se segurar até 31 de dezembro de 2018, mas 48,5% creem que não. A pesquisa investigou se as pessoas sabem exatamente o que acontece caso Dilma sofra um processo de impeachment. A maioria relativa ainda está um tanto confusa: 41,5% acham que haverá nova eleição. Acertaram a resposta 37,3%, que disseram que o vice assume a Presidência. Acreditam que o candidato que chegou em segundo lugar tomaria posse 9,9% dos entrevistados.
A vida das pessoas melhorou ou piorou nos últimos seis meses? Os números ajudam a entender a avaliação que se faz do governo Dilma: 68,4% afirmam que piorou (48,9%) ou piorou muito (19,5%). Só 7,1,% dizem ter melhorado (6,3%) ou melhorado muito (0,8%). Mesmo com esses dados, boa parte do país ainda está otimista ou muito otimista: 38,9%. A maioria, no entanto, se mostra pessimista ou muito pessimista: 48,2%.
É claro que esse é um retrato do momento. Pode mudar? Pode. Salvo uma cassação da chapa vencedora em 2014, as eleições ainda estão bastante distantes. O problema é que o governo Dilma, ainda que sobreviva, não terá boas notícias a dar aos brasileiros por muito tempo. De resto, ninguém sabe o que pode acontecer, não é mesmo? O impeachment, hipótese cada vez mais presente, implicaria uma significativa alteração no cenário político.
Mas que se fique com a síntese das sínteses: o PT pode parar de brandir a ameaça Lula. Hoje, essa ameaça é o que é: na melhor das hipóteses para ele, um fantasma; na pior, alguém a dar explicações à Justiça.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Dilma é rejeitada até no Nordeste
Uma pesquisa inédita encomendada pelo PMDB do Ceará ao Ibope conseguiu fazer uma fotografia sem photoshop do que aconteceu com Dilma Rousseff da eleição para cá.
Na cidade de Lavras da Mangabeira, de 31 000 habitantes, Dilma obteve a inacreditável marca de 86,6% dos votos no segundo turno, em outubro passado. Agora, de acordo com a pesquisa realizada em agosto, ou seja, dez meses depois, 76% dos habitantes reprovam o governo.
Sua popularidade, portanto, esfarelou-se, até em pequenas cidades nordestinas que a apoiaram de forma esmagadora.
Por Lauro Jardim(Veja)
Na cidade de Lavras da Mangabeira, de 31 000 habitantes, Dilma obteve a inacreditável marca de 86,6% dos votos no segundo turno, em outubro passado. Agora, de acordo com a pesquisa realizada em agosto, ou seja, dez meses depois, 76% dos habitantes reprovam o governo.
Sua popularidade, portanto, esfarelou-se, até em pequenas cidades nordestinas que a apoiaram de forma esmagadora.
Por Lauro Jardim(Veja)
Divergências entre Dilma e Temer crescem – e eles mal se falam
Dilma Rousseff e Michel Temer nunca foram muito próximos. Durante boa parte do primeiro mandato, o grau de consideração da presidente por seu vice podia ser medido pela importância das tarefas que lhe eram delegadas no dia a dia do governo. O vice sempre pairou em Brasília como figura decorativa, encarregado basicamente das agendas internacionais que a presidente não se dispunha a cumprir. Com a popularidade alta, a economia cambaleante mas ainda de pé e sem as revelações demolidoras da Operação Lava-Jato, manter Temer à margem das decisões importantes, mesmo ele carregando a faixa de representante do maior partido do Congresso, o PMDB, nunca chegou a gerar maiores abalos para Dilma.
As dificuldades econômicas, as revelações da roubalheira no petrolão e a meteórica queda de popularidade construíram um cenário ideal para uma crise sem precedentes. Em momentos assim, dizem os especialistas, se não houver o mínimo de tranquilidade no Parlamento, o risco de um tsunami atingir o Palácio do Planalto não pode ser minimizado. Há quatro meses, Temer recebeu da presidente autorização para atuar e evitar que isso acontecesse. Obteve sinal verde para negociar cargos, emendas e até projetos em nome da estabilidade. Na semana passada, ele renunciou à tarefa. O motivo: Dilma, de novo, tirou-lhe os poderes.
Diferentemente do primeiro mandato, as relações da presidente e seu vice não podem mais ser definidas nem como apenas protocolares. Dilma acredita que Temer conspira contra ela. Temer acredita que Dilma conspira contra ele. Os dois mal se falavam desde que o vice-presidente concedeu uma surpreendente entrevista em que reconheceu a gravidade da crise instalada no governo e, ao que parecia, desincumbia a presidente da tarefa de conciliadora. "É preciso que alguém tenha a capacidade de reunificar a todos", disse Temer. Dilma não gostou. Os assessores mais próximos da presidente interpretaram o movimento do vice como um aceno pessoal aos setores mais insatisfeitos da sociedade.
Ele seria a solução da crise, não ela. A teoria da conspiração ganhou mais um ingrediente quando Dilma tomou conhecimento pela imprensa de encontros de Temer com empresários para discutir a agenda política do país. Na versão de um auxiliar do vice, até uma reunião com o ex-presidente Lula com a bancada do PMDB foi classificada como ação conspiratória. "Era como se existisse um governo Temer e outro governo Dilma", diz um auxiliar palaciano. Aconselhada pelos ministros mais próximos, a presidente mudou de estratégia.
Enquanto Temer se desgastava para reconstruir pontes com a base aliada do Congresso, Dilma tentou cooptar aliados do vice dentro de seu próprio partido, o PMDB. Sem que ele soubesse, ela chamou ao Palácio o líder da bancada do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani, e o presidente do diretório do partido no Rio de Janeiro, Jorge Picciani, pai do líder do PMDB, ambos ligados ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Em troca de cargos, Dilma queria que os dois peemedebistas atuassem para tentar frear as hostilidades de Cunha. O problema é que essa era uma das missões de Michel Temer.
Também sem avisar, Dilma autorizou Giles Azevedo, seu antigo chefe de gabinete, a negociar diretamente com parlamentares da base a defesa do governo diante de CPIs criadas no Congresso. Para agradar aos parlamentares, Temer prometera liberar 500 milhões de reais em emendas e se comprometera a viabilizar centenas de nomeações para cargos do segundo e terceiro escalão da máquina federal. Dilma não só ignorou solenemente as tratativas que o vice já havia chancelado como passou a refazer pessoalmente os acordos.Fonte:Veja
As dificuldades econômicas, as revelações da roubalheira no petrolão e a meteórica queda de popularidade construíram um cenário ideal para uma crise sem precedentes. Em momentos assim, dizem os especialistas, se não houver o mínimo de tranquilidade no Parlamento, o risco de um tsunami atingir o Palácio do Planalto não pode ser minimizado. Há quatro meses, Temer recebeu da presidente autorização para atuar e evitar que isso acontecesse. Obteve sinal verde para negociar cargos, emendas e até projetos em nome da estabilidade. Na semana passada, ele renunciou à tarefa. O motivo: Dilma, de novo, tirou-lhe os poderes.
Diferentemente do primeiro mandato, as relações da presidente e seu vice não podem mais ser definidas nem como apenas protocolares. Dilma acredita que Temer conspira contra ela. Temer acredita que Dilma conspira contra ele. Os dois mal se falavam desde que o vice-presidente concedeu uma surpreendente entrevista em que reconheceu a gravidade da crise instalada no governo e, ao que parecia, desincumbia a presidente da tarefa de conciliadora. "É preciso que alguém tenha a capacidade de reunificar a todos", disse Temer. Dilma não gostou. Os assessores mais próximos da presidente interpretaram o movimento do vice como um aceno pessoal aos setores mais insatisfeitos da sociedade.
Ele seria a solução da crise, não ela. A teoria da conspiração ganhou mais um ingrediente quando Dilma tomou conhecimento pela imprensa de encontros de Temer com empresários para discutir a agenda política do país. Na versão de um auxiliar do vice, até uma reunião com o ex-presidente Lula com a bancada do PMDB foi classificada como ação conspiratória. "Era como se existisse um governo Temer e outro governo Dilma", diz um auxiliar palaciano. Aconselhada pelos ministros mais próximos, a presidente mudou de estratégia.
Enquanto Temer se desgastava para reconstruir pontes com a base aliada do Congresso, Dilma tentou cooptar aliados do vice dentro de seu próprio partido, o PMDB. Sem que ele soubesse, ela chamou ao Palácio o líder da bancada do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani, e o presidente do diretório do partido no Rio de Janeiro, Jorge Picciani, pai do líder do PMDB, ambos ligados ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Em troca de cargos, Dilma queria que os dois peemedebistas atuassem para tentar frear as hostilidades de Cunha. O problema é que essa era uma das missões de Michel Temer.
Também sem avisar, Dilma autorizou Giles Azevedo, seu antigo chefe de gabinete, a negociar diretamente com parlamentares da base a defesa do governo diante de CPIs criadas no Congresso. Para agradar aos parlamentares, Temer prometera liberar 500 milhões de reais em emendas e se comprometera a viabilizar centenas de nomeações para cargos do segundo e terceiro escalão da máquina federal. Dilma não só ignorou solenemente as tratativas que o vice já havia chancelado como passou a refazer pessoalmente os acordos.Fonte:Veja
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Empregado doméstico demitido sem justa causa já pode pedir seguro-desemprego
Agência Brasil - A resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) que regulamenta a concessão do seguro-desemprego ao empregado doméstico dispensado sem justa causa foi publicada na edição de hoje (28) do Diário Oficial da União. O benefício pago será de um salário mínimo por, no máximo, três meses. Para ter direito ao benefício, o empregado doméstico precisa ter trabalhado pelo menos 15 meses nos últimos 24 meses.
O acesso ao benefício já consta em lei complementar e, com a publicação da resolução, os trabalhadores domésticos já podem requerê-lo. O empregado que for demitido por justa causa não terá acesso ao benefício.
O requerimento precisa ser apresentado às unidades de atendimento do Ministério do Trabalho e Emprego ou aos órgãos autorizados, no prazo de 7 a 90 dias contados da data da dispensa. É preciso levar a carteira de trabalho, termo de rescisão do contrato de trabalho atestando a dispensa sem justa causa, declaração de que não recebe benefício de prestação continuada – exceto auxílio-acidente e pensão por morte – e também declaração de que não tem renda suficiente para manter a família.
O benefício será concedido pelo período máximo de três meses de forma contínua ou alternada, a cada período aquisitivo de 16 meses, contados da data da dispensa que originou habilitação anterior.
A habilitação do empregado doméstico no programa será cancelada pela recusa por parte do trabalhador desempregado de outro emprego condizendo com sua qualificação e sua remuneração anterior, por comprovação de falsidade na prestação das informações, por morte do desempregado, ou comprovação de fraude.
O acesso ao benefício já consta em lei complementar e, com a publicação da resolução, os trabalhadores domésticos já podem requerê-lo. O empregado que for demitido por justa causa não terá acesso ao benefício.
O requerimento precisa ser apresentado às unidades de atendimento do Ministério do Trabalho e Emprego ou aos órgãos autorizados, no prazo de 7 a 90 dias contados da data da dispensa. É preciso levar a carteira de trabalho, termo de rescisão do contrato de trabalho atestando a dispensa sem justa causa, declaração de que não recebe benefício de prestação continuada – exceto auxílio-acidente e pensão por morte – e também declaração de que não tem renda suficiente para manter a família.
O benefício será concedido pelo período máximo de três meses de forma contínua ou alternada, a cada período aquisitivo de 16 meses, contados da data da dispensa que originou habilitação anterior.
A habilitação do empregado doméstico no programa será cancelada pela recusa por parte do trabalhador desempregado de outro emprego condizendo com sua qualificação e sua remuneração anterior, por comprovação de falsidade na prestação das informações, por morte do desempregado, ou comprovação de fraude.
Nasce primeiro filho da apresentadora Fernanda Gentil
Fernanda Gentil comemorou nesta sexta-feira o nascimento de seu primeiro filho. O nascimento de Gabriel, foi confirmado porque o cunhado da jornalista da TV Globo, Pedro Braga, postou uma foto ao lado do sobrinho. O bebê nasceu na Perinatal, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Gabriel nasceu às 15h20, de cesariana. O bebê tem 48 cm e pesa 3,1 kg.
“Eu e Matheus queremos, acima de tudo, agradecer às inúmeras mensagens de carinho que recebemos nos últimos dias e ao longo de toda a gravidez. Gabriel nasceu – com narizinho de batata como previsto – e passa muito bem! Esse momento já é o melhor de nossas vidas, e que ele seja de muita paz e boas energias para a nossa família'', declarou Fernanda Gentil em nota.
A apresentadora completou 40 semanas de gravidez na última quinta-feira e entrou em trabalho de parto nesta sexta-feira. Apesar de Gabriel ter nascido por parto cesariana, Fernanda ressaltava sempre que podia que queria que o filho viesse em parto natural.
Ela estava afastada da televisão desde o dia 14 de agosto, quando fez um anúncio em seu Instagram. A apresentadora só fez aparições em programas como o de Fátima Bernardes na expectativa do nascimento do herdeiro.
Gabriel é fruto do relacionamento de Fernanda com Matheus Braga. Os dois também vivem com o menino Lucas, afilhado da apresentadora.
O último post de Fernanda Gentil sobre a maternidade foi feito nesta quinta (27), quando a apresentadora da Globo escreveu sobre o seu relacionamento com Matheus Braga. “Que comecem as noites em claro, os choros na madrugada, as fraldas sujas, as cólicas doloridas e os gases fedidos! E que eu me encante com você mais uma vez. Meu amor, obrigada. Eu, que agradecia por ter te escolhido, passei a te agradecer por ter me escolhido. Amo a gente'', dizia uma parte do texto.Fonte:UOL
Gabriel nasceu às 15h20, de cesariana. O bebê tem 48 cm e pesa 3,1 kg.
“Eu e Matheus queremos, acima de tudo, agradecer às inúmeras mensagens de carinho que recebemos nos últimos dias e ao longo de toda a gravidez. Gabriel nasceu – com narizinho de batata como previsto – e passa muito bem! Esse momento já é o melhor de nossas vidas, e que ele seja de muita paz e boas energias para a nossa família'', declarou Fernanda Gentil em nota.
A apresentadora completou 40 semanas de gravidez na última quinta-feira e entrou em trabalho de parto nesta sexta-feira. Apesar de Gabriel ter nascido por parto cesariana, Fernanda ressaltava sempre que podia que queria que o filho viesse em parto natural.
Ela estava afastada da televisão desde o dia 14 de agosto, quando fez um anúncio em seu Instagram. A apresentadora só fez aparições em programas como o de Fátima Bernardes na expectativa do nascimento do herdeiro.
Gabriel é fruto do relacionamento de Fernanda com Matheus Braga. Os dois também vivem com o menino Lucas, afilhado da apresentadora.
O último post de Fernanda Gentil sobre a maternidade foi feito nesta quinta (27), quando a apresentadora da Globo escreveu sobre o seu relacionamento com Matheus Braga. “Que comecem as noites em claro, os choros na madrugada, as fraldas sujas, as cólicas doloridas e os gases fedidos! E que eu me encante com você mais uma vez. Meu amor, obrigada. Eu, que agradecia por ter te escolhido, passei a te agradecer por ter me escolhido. Amo a gente'', dizia uma parte do texto.Fonte:UOL
Cristiano Ronaldo revela seu maior medo: ‘Não quero morrer jovem'
O atacante português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, contou à revista espanhola Líbero detalhes de sua intimidade e revelou qual o seu maior medo. "Morrer jovem. Quero morrer de velhice, com 80 ou 90 anos", afirmou o craque de 30 anos, eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa nas últimas duas temporadas.
Cristiano Ronaldo se irrita com perguntas sobre 'Caso Fifa' e abandona entrevista
Cristiano mudou recentemente a forma como utiliza suas redes sociais: tem postado menos fotos para promover seus produtos e mais imagens de sua vida pessoal, com destaque para o convívio com os familiares. Na entrevista, o jogador citou o filho Cristiano Jr. e contou o que mais gosta de fazer fora dos gramados.
"Sou uma pessoa normal. Tento fazer coisas normais com minha família, meus amigos, meu filho. Treino pela manhã e quando chego em casa faço as coisas que mais gosto. Tenho muitos hobbies, mas para ficar com uma só opção diria que o maior de todos é brincar com meu filho."Fonte:Veja
Cristiano Ronaldo se irrita com perguntas sobre 'Caso Fifa' e abandona entrevista
Cristiano mudou recentemente a forma como utiliza suas redes sociais: tem postado menos fotos para promover seus produtos e mais imagens de sua vida pessoal, com destaque para o convívio com os familiares. Na entrevista, o jogador citou o filho Cristiano Jr. e contou o que mais gosta de fazer fora dos gramados.
"Sou uma pessoa normal. Tento fazer coisas normais com minha família, meus amigos, meu filho. Treino pela manhã e quando chego em casa faço as coisas que mais gosto. Tenho muitos hobbies, mas para ficar com uma só opção diria que o maior de todos é brincar com meu filho."Fonte:Veja
População brasileira supera os 204 milhões, aponta IBGE; Bahia é 4º maior estado
A população brasileira superou a marca dos 204 milhões de habitantes neste ano. Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta sexta-feira (28) no Diário Oficial da União, o país tinha em 1° de julho deste ano, 204.450.649 habitantes. No ano passado a população estimada era 202.768.562. O IBGE também divulgou as populações estimadas das 27 unidades da federação e dos municípios brasileiros. O estado mais populoso do país, São Paulo, tem 44,4 milhões de pessoas. Outros cinco estados têm populações que superam os 10 milhões de habitantes: Minas Gerais (20,87 milhões), Rio de Janeiro (16,55 milhões), Bahia (15,2 milhões), Rio Grande do Sul (11,25 milhões) e Paraná (11,16 milhões). Três estados têm populações menores do que 1 milhão: Roraima (505,7 mil), Amapá (766,7 mil) e Acre (803,5 mil).Fonte:Bahia Noticias
"Eu não tinha nada a ver com a Jovem Guarda", diz Ronnie Von
No momento que a Jovem Guarda comemora 50 anos, um dos cantores que representou a cara daquele movimento, Ronnie Von, esclarece: "Eu não tinha nada ver com a Jovem Guarda, mas as pessoas insistem".
Em meados dos anos 60, enquanto Roberto Carlos apresentava o programa "Jovem Guarda" na Record, o cantor comandava, na mesma emissora, "O Pequeno Mundo de Ronnie Von" --o apelido "Príncipe" surgiu nessa época, de uma suposta rivalidade com o "Rei" Roberto Carlos.
"Todo mundo fala: o Ronnie da Jovem Guarda. Eu nunca fui ao programa 'Jovem Guarda', nem tinha relações mais diretas com o pessoal que fazia a Jovem Guarda", contou Ronnie em entrevista ao programa "UOL Vê TV". "Achava interessante. A minha escola, afinal, é rock and roll também, mas o meu texto era outro".
Ronnie falou também do seu flerte com o Tropicalismo. Tanto os Mutantes quanto Caetano Veloso frequentaram muito o seu programa na Record. "Ouvi 'Revolver', dos Beatles, com a Ritinha", conta. "Embarquei um pouco no Tropicalismo", diz sobre o famoso disco "A Misteriosa Luta do Reino de Parassempre Contra o Império do Nuncamais" (1969).
Mas o insucesso comercial acabou afetando o seu interesse musical. "Por que não continuei? Porque o produto representa interesse comercial. Me deixei convencer pelo empresário."
Há 11 anos à frente de um talk show na TV Gazeta, em São Paulo, o "Todo Seu", Ronnie Von não cogita voltar a cantar. "Sou filhote de gravadora. E disco não vende. Teria que fazer show, mas não tem como", diz.Fonte:
Em meados dos anos 60, enquanto Roberto Carlos apresentava o programa "Jovem Guarda" na Record, o cantor comandava, na mesma emissora, "O Pequeno Mundo de Ronnie Von" --o apelido "Príncipe" surgiu nessa época, de uma suposta rivalidade com o "Rei" Roberto Carlos.
"Todo mundo fala: o Ronnie da Jovem Guarda. Eu nunca fui ao programa 'Jovem Guarda', nem tinha relações mais diretas com o pessoal que fazia a Jovem Guarda", contou Ronnie em entrevista ao programa "UOL Vê TV". "Achava interessante. A minha escola, afinal, é rock and roll também, mas o meu texto era outro".
Ronnie falou também do seu flerte com o Tropicalismo. Tanto os Mutantes quanto Caetano Veloso frequentaram muito o seu programa na Record. "Ouvi 'Revolver', dos Beatles, com a Ritinha", conta. "Embarquei um pouco no Tropicalismo", diz sobre o famoso disco "A Misteriosa Luta do Reino de Parassempre Contra o Império do Nuncamais" (1969).
Mas o insucesso comercial acabou afetando o seu interesse musical. "Por que não continuei? Porque o produto representa interesse comercial. Me deixei convencer pelo empresário."
Há 11 anos à frente de um talk show na TV Gazeta, em São Paulo, o "Todo Seu", Ronnie Von não cogita voltar a cantar. "Sou filhote de gravadora. E disco não vende. Teria que fazer show, mas não tem como", diz.Fonte:
Um ano depois, personagem de racismo no Grêmio tem medo de voltar a estádio
Era 28 de agosto de 2014, o Grêmio perdia para o Santos por 2 a 0 em jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O goleiro Aranha iria cobrar um tiro de meta, mas antes sinalizou insistentemente para o árbitro Wilton Pereira Sampaio. Apontava para a torcida localizada na arquibancada da Arena. Indicava que tinha sido alvo de injúria racial. As câmeras de televisão voltaram-se para os supostos agressores. E flagraram Patrícia Moreira, aos gritos, chamando o camisa 1 de 'macaco'. A partir dali a vida da jovem de 23 anos mudou completamente.
Antes anônima, Patrícia virou o símbolo do caso de racismo contra o goleiro santista. De cara, teve perfis em redes sociais bombardeados por xingamentos. Cancelou todos. Sua casa foi apedrejada. As imagens rodaram o mundo. Virou caso de polícia.
Aranha registrou ocorrência, ela respondeu com outros três torcedores (Fernando Ascal, Éder Braga e Rodrigo Rychter) e teve transação penal para comparecer a uma delegacia uma hora antes e sair uma hora depois dos jogos do clube. A pena acaba neste sábado.
E não foi somente isso. Um vizinho tentou atear fogo na casa onde ele residiu. Ela já não morava mais ali, tinha se mudado para Alvorada, na região metropolitana de Porto Alegre. O responsável admitiu à polícia que tinha feito isso por ficar 'com nojo' da atitude da jovem loira.
Pediu desculpas, chorou, foi perdoada por Aranha (veja no vídeo acima, de 2014) e viu com o tempo o caso ser 'esquecido'. Mas não completamente. Nos meses que seguiram à decisão de transação penal, Patrícia cumpriu rigorosamente a determinação. Apresentou-se em uma delegacia nos dias de jogo. O celular virou alternativa para acompanhar o Grêmio.
E busca voltar a ter uma 'vida normal'. Criou perfis novos nas redes sociais, mas em uma delas acabou tendo problemas. Postou uma foto com o ídolo do Internacional, D'Alessandro. Voltou a ser alvo de xingamentos.
Por isso, a repercussão do caso ainda assusta. Patrícia Moreira promete jamais voltar à Arena do Grêmio. Tem medo de ser reconhecida e que os torcedores tentem agredi-la. "Imagina se ela vai e é reconhecida, o que pode acontecer?", diz uma pessoa próxima a jovem.
Novamente morando em Porto Alegre, ela conseguiu novo emprego (tinha sido demitida depois do caso) e segue tratamento psicológico, que dura um ano. A casa onde residia foi alugada.
"Nunca mais a vi. Por aqui nunca mais esteve. Nem os familiares eu não tenho visto", disse Altair Salgado, vizinho da antiga casa de Patrícia.Fonte:UOL
Se for necessário, serei candidato em 2018, diz Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou na manhã desta sexta-feira (28) que, se for preciso, poderá disputar a Presidência da República em 2018. Esta é a primeira vez que ele falou publicamente sobre a possibilidade de se candidatar.
"Não posso dizer que sou, nem que não sou [candidato]. Sinceramente, espero que tenha outras pessoas para serem candidatas. Agora, uma coisa pode ficar certa. Se a oposição pensa que vai ganhar, que não vai ter disputa e que o PT está acabado, ela pode ficar certa do seguinte: se for necessário, eu vou para a disputa e vou trabalhar para que a oposição não ganhe as eleições", afirmou Lula em entrevista à Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, na cidade de Montes Claros (417 km de Belo Horizonte).
Ontem, o ex-presidente participou de evento na cidade mineira que serviu de estreia para as viagens que ele fará pelo país para tentar melhorar a imagem do PT.
A fala de Lula se deu após questionamento sobre a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo Lula, a oposição tem de "esperar 2018", aludindo à próxima eleição para a Presidência da República.
"A oposição tem que ter paciência neste país. Eu perdi três eleições, voltava para casa. Eu não ficava xingando as pessoas. Eu não ficava falando palavrão. Eu ia para casa me preparar. Como diria o [Leonel] Brizola [1922-2004], se estive vivo, eu ia para casa lamber minhas feridas, ou seja, para me preparar para a outra eleição. Foi assim que eu fiz durante 12 anos. A oposição precisa parar de resmungar, tem de parar de xingar a presidenta, ela tem que torcer para que esse país melhore", afirmou.
O ex-mandatário afirmou ainda que a população do Brasil não "aceita golpe'.
"Ninguém quer mais golpe neste país. Quem quiser ser candidato à Presidência da República que espere 2018, dispute democraticamente e vê se ganha as eleições", afirmou.
Lula ainda alfinetou a oposição ao afirmar que ela nunca "fez nada por esse país" e que governava apenas para "um terço da população".
Ele disse não acreditar na interrupção do mandato de Dilma antes do término dele.
"Não acredito em impeachment da presidente Dilma. Acredito que as dificuldades que nós estamos passando agora serão vencidas na medida que a economia comece a se recuperar e os programas anunciados pela presidenta Dilma comecem a dar resultado', disse Lula.
Lula também defendeu a Petrobras e as investigações que versam sobre corrupção nas esferas públicas do governo. Ele afirmou que as administrações petistas permitiram a criação de instrumentos para a investigação dos casos de corrupção.
"PT cometeu desvios"
O ex-presidente avaliou que o PT "cometeu desvios" porque "passou a fazer política igual aos outros partidos políticos. O PT era para ser diferente de verdade", declarou.
"Teve gente do PT que errou, teve. Eu dizia, quando estava na presidência, que só tem um jeito, neste país, de você não ser molestado por uma investigação, é você ser honesto", afirmou.
Lula ainda declarou que Dilma não era conhecedora dos desvios de dinheiro público na Petrobras.
"Gostaria de ter sabido antes. A Polícia Federal não sabia, o Ministério Público não sabia, a direção da Petrobras não sabia. Só se ficou sabendo depois que houve um grampeamento e pegou o [doleiro] Alberto Youssef, que já tinha muitas passagens pela polícia, falando com outros caras", afirmou.
Palpites
O ex-presidente ainda disse que passará a falar mais com a imprensa para, segundo ele, rebater "palpiteiros" e que fiou mais quieto quando deixou o cargo de presidente da República para não ficar dando "palpites".
"Desde que eu deixei a Presidência, eu tomei uma decisão de não dar mais entrevistas, porque quem tem que governar é a Dilma. Eu não posso ficar dando palpite. Eu, sinceramente, estou até com saudade de um microfone (....). Eu vou voltar a falar, dar palpite nas coisas, porque eu vejo muita gente que já governou esse país, eu vejo muita gente que já foi deputado, eu vejo muita gente que já foi governador e que não fez nada e agora fica dando palpite como se fosse salvador da pátria. Então ele pode ficar certo do seguinte: o Lula vai voltar a uma atividade política mais intensa, vou viajar o Brasil e vou disputar com eles ideias."Fonte:UOL
"Não posso dizer que sou, nem que não sou [candidato]. Sinceramente, espero que tenha outras pessoas para serem candidatas. Agora, uma coisa pode ficar certa. Se a oposição pensa que vai ganhar, que não vai ter disputa e que o PT está acabado, ela pode ficar certa do seguinte: se for necessário, eu vou para a disputa e vou trabalhar para que a oposição não ganhe as eleições", afirmou Lula em entrevista à Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, na cidade de Montes Claros (417 km de Belo Horizonte).
Ontem, o ex-presidente participou de evento na cidade mineira que serviu de estreia para as viagens que ele fará pelo país para tentar melhorar a imagem do PT.
A fala de Lula se deu após questionamento sobre a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo Lula, a oposição tem de "esperar 2018", aludindo à próxima eleição para a Presidência da República.
"A oposição tem que ter paciência neste país. Eu perdi três eleições, voltava para casa. Eu não ficava xingando as pessoas. Eu não ficava falando palavrão. Eu ia para casa me preparar. Como diria o [Leonel] Brizola [1922-2004], se estive vivo, eu ia para casa lamber minhas feridas, ou seja, para me preparar para a outra eleição. Foi assim que eu fiz durante 12 anos. A oposição precisa parar de resmungar, tem de parar de xingar a presidenta, ela tem que torcer para que esse país melhore", afirmou.
O ex-mandatário afirmou ainda que a população do Brasil não "aceita golpe'.
"Ninguém quer mais golpe neste país. Quem quiser ser candidato à Presidência da República que espere 2018, dispute democraticamente e vê se ganha as eleições", afirmou.
Lula ainda alfinetou a oposição ao afirmar que ela nunca "fez nada por esse país" e que governava apenas para "um terço da população".
Ele disse não acreditar na interrupção do mandato de Dilma antes do término dele.
"Não acredito em impeachment da presidente Dilma. Acredito que as dificuldades que nós estamos passando agora serão vencidas na medida que a economia comece a se recuperar e os programas anunciados pela presidenta Dilma comecem a dar resultado', disse Lula.
Lula também defendeu a Petrobras e as investigações que versam sobre corrupção nas esferas públicas do governo. Ele afirmou que as administrações petistas permitiram a criação de instrumentos para a investigação dos casos de corrupção.
"PT cometeu desvios"
O ex-presidente avaliou que o PT "cometeu desvios" porque "passou a fazer política igual aos outros partidos políticos. O PT era para ser diferente de verdade", declarou.
"Teve gente do PT que errou, teve. Eu dizia, quando estava na presidência, que só tem um jeito, neste país, de você não ser molestado por uma investigação, é você ser honesto", afirmou.
Lula ainda declarou que Dilma não era conhecedora dos desvios de dinheiro público na Petrobras.
"Gostaria de ter sabido antes. A Polícia Federal não sabia, o Ministério Público não sabia, a direção da Petrobras não sabia. Só se ficou sabendo depois que houve um grampeamento e pegou o [doleiro] Alberto Youssef, que já tinha muitas passagens pela polícia, falando com outros caras", afirmou.
Palpites
O ex-presidente ainda disse que passará a falar mais com a imprensa para, segundo ele, rebater "palpiteiros" e que fiou mais quieto quando deixou o cargo de presidente da República para não ficar dando "palpites".
"Desde que eu deixei a Presidência, eu tomei uma decisão de não dar mais entrevistas, porque quem tem que governar é a Dilma. Eu não posso ficar dando palpite. Eu, sinceramente, estou até com saudade de um microfone (....). Eu vou voltar a falar, dar palpite nas coisas, porque eu vejo muita gente que já governou esse país, eu vejo muita gente que já foi deputado, eu vejo muita gente que já foi governador e que não fez nada e agora fica dando palpite como se fosse salvador da pátria. Então ele pode ficar certo do seguinte: o Lula vai voltar a uma atividade política mais intensa, vou viajar o Brasil e vou disputar com eles ideias."Fonte:UOL
Boneco de Lula inflado já está nas ruas de São Paulo
Um boneco inflável que representa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vestido com roupa de presidiário foi montado na manhã desta sexta-feira em um dos principais cartões postais de São Paulo: a Ponte Estaiada Octávio Frias de Oliveira, na Zona Sul da capital paulista.
Após aparecer pela primeira vez nos protestos do dia 16 de agosto, em Brasília, e fazer sucesso nas redes sociais, o “Lula Inflado” estava passando por reparos em São Paulo. O boneco tem 12 metros de altura e, além da roupa de presidiário, possui uma placa no peito com os números “13” e “171”.
Embora tenha amanhecido na ponte, o “Lula Inflado” já estava desinflado por volta das 7h45. A figura foi criada pelo Movimento Brasil, um dos grupos que têm organizado protestos contra a presidente Dilma Rousseff, e custou R$ 12 mil. Segundo Ricardo Honorato, um dos líderes do movimento, a ideia é que o boneco faça uma turnê pelo Brasil.
Um dia após os protestos do dia 16, o Instituto Lula enviou nota afirmando que o ex-presidente foi preso na ditadura “porque defendia a liberdade de expressão e organização política”. Ainda segundo o texto, “o povo brasileiro sabe que ele só pode ser acusado de ter promovido a melhora das condições de vida e acabado com a fome de milhões de brasileiros, o que para alguns, parece ser um crime político intolerável. Lula jamais cometeu qualquer ilegalidade antes, durante ou depois de seus dois governos”, termina o texto.
Na internet, o boneco virou piada e aparece em montagens feitas com várias cenas icônicas, como na derrota do Brasil para a Alemanha na Copa do Mundo, em capas de álbuns como ‘‘Nevermind’’, do Nirvana, em cenas de filmes como “Titanic”, perdido na capa do livro “Onde está Wally”.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Após aparecer pela primeira vez nos protestos do dia 16 de agosto, em Brasília, e fazer sucesso nas redes sociais, o “Lula Inflado” estava passando por reparos em São Paulo. O boneco tem 12 metros de altura e, além da roupa de presidiário, possui uma placa no peito com os números “13” e “171”.
Embora tenha amanhecido na ponte, o “Lula Inflado” já estava desinflado por volta das 7h45. A figura foi criada pelo Movimento Brasil, um dos grupos que têm organizado protestos contra a presidente Dilma Rousseff, e custou R$ 12 mil. Segundo Ricardo Honorato, um dos líderes do movimento, a ideia é que o boneco faça uma turnê pelo Brasil.
Um dia após os protestos do dia 16, o Instituto Lula enviou nota afirmando que o ex-presidente foi preso na ditadura “porque defendia a liberdade de expressão e organização política”. Ainda segundo o texto, “o povo brasileiro sabe que ele só pode ser acusado de ter promovido a melhora das condições de vida e acabado com a fome de milhões de brasileiros, o que para alguns, parece ser um crime político intolerável. Lula jamais cometeu qualquer ilegalidade antes, durante ou depois de seus dois governos”, termina o texto.
Na internet, o boneco virou piada e aparece em montagens feitas com várias cenas icônicas, como na derrota do Brasil para a Alemanha na Copa do Mundo, em capas de álbuns como ‘‘Nevermind’’, do Nirvana, em cenas de filmes como “Titanic”, perdido na capa do livro “Onde está Wally”.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Alvo da Lava Jato, gráfica da campanha de Dilma também está na mira do TSE
Além de ser investigada na Operação Lava Jato, a gráfica Braspor está entre os alvos da investigação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as contas da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Segundo a edição desta sexta-feira do jornal Folha de S. Paulo, o órgão encontrou uma nota fiscal de 350.000 reais, emitida pela empresa como comprovante de prestação de serviços à campanha, que não foi declarada pelo comitê da petista à Justiça Eleitoral.
Por isso, o ministro Gilmar Mendes, que promove a apuração, enviou à Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo uma lista para a checagem de vinte empresas que prestaram serviços à campanha da então candidata à reeleição, entre elas a Braspor, sediada em Osasco, região metropolitana do Estado. Os pedidos de investigação também foram enviados ao órgão de Santa Catarina.
Os fiscais da Fazenda paulista, de acordo com o jornal, informaram a Mendes que a gráfica confirma ter sido contratada pelo PT, mas diz que até hoje não recebeu o pagamento pelo serviço. No período das eleições, a empresa produziu 35.000 peças de papelão que seriam afixadas em cavaletes e que tinham imagens de Dilma e do então candidato do PT a governador de São Paulo, Alexandre Padilha.
Em nota enviada à Folha, o partido afirmou que a Braspor nunca foi contratada pela campanha de Dilma Roussef do ano passado e que, por isso, não aparece na prestação de contas. A Braspor, por outro lado, diz que prestou o serviço, entregou o material, mas ainda não recebeu o pagamento. "Não faço ideia de por que a campanha não declarou. Lançamos a nota porque era nossa obrigação de fornecedor", disse Paulo André dos Santos Gomes, um dos sócios da gráfica.
Lava Jato - A Braspor é investigada na Operação Lava Jato por suspeita de ter repassado propina ao ex-deputado André Vargas, que deixou o PT no ano passado, por meio de uma empresa fantasma. Vargas está preso atualmente em Curitiba por suspeita de envolvimento no petrolão.
Entre 2013 e 2014, a gráfica fez ao menos três depósitos na conta bancária da LSI, empresa mantida pelo ex-deputado, que somaram 79.000 reais. O valor era repassado por indicação da agência publicitária Borghi/Lowe. Ela subcontratava firmas para executar serviços e, em troca, pedia que parte dos ganhos fossem repassados a ela.
Questionado sobre o repasse de valores, Gomes disse ao jornal que não se lembrava dos pagamentos à empresa de André Vargas.Fonte:Veja
Por isso, o ministro Gilmar Mendes, que promove a apuração, enviou à Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo uma lista para a checagem de vinte empresas que prestaram serviços à campanha da então candidata à reeleição, entre elas a Braspor, sediada em Osasco, região metropolitana do Estado. Os pedidos de investigação também foram enviados ao órgão de Santa Catarina.
Os fiscais da Fazenda paulista, de acordo com o jornal, informaram a Mendes que a gráfica confirma ter sido contratada pelo PT, mas diz que até hoje não recebeu o pagamento pelo serviço. No período das eleições, a empresa produziu 35.000 peças de papelão que seriam afixadas em cavaletes e que tinham imagens de Dilma e do então candidato do PT a governador de São Paulo, Alexandre Padilha.
Em nota enviada à Folha, o partido afirmou que a Braspor nunca foi contratada pela campanha de Dilma Roussef do ano passado e que, por isso, não aparece na prestação de contas. A Braspor, por outro lado, diz que prestou o serviço, entregou o material, mas ainda não recebeu o pagamento. "Não faço ideia de por que a campanha não declarou. Lançamos a nota porque era nossa obrigação de fornecedor", disse Paulo André dos Santos Gomes, um dos sócios da gráfica.
Lava Jato - A Braspor é investigada na Operação Lava Jato por suspeita de ter repassado propina ao ex-deputado André Vargas, que deixou o PT no ano passado, por meio de uma empresa fantasma. Vargas está preso atualmente em Curitiba por suspeita de envolvimento no petrolão.
Entre 2013 e 2014, a gráfica fez ao menos três depósitos na conta bancária da LSI, empresa mantida pelo ex-deputado, que somaram 79.000 reais. O valor era repassado por indicação da agência publicitária Borghi/Lowe. Ela subcontratava firmas para executar serviços e, em troca, pedia que parte dos ganhos fossem repassados a ela.
Questionado sobre o repasse de valores, Gomes disse ao jornal que não se lembrava dos pagamentos à empresa de André Vargas.Fonte:Veja
Paraná Pesquisas: se eleição fosse hoje, Aécio bateria Lula com 54,7% dos votos
Levantamento do instituto Paraná Pesquisas aponta que o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, venceria o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um eventual segundo turno caso houvesse hoje eleições presidenciais no país. O tucano aparece com 54,7% das intenções de voto, contra 28,3% do petista. Outros 8,5% não souberam opinar e 8,5% disseram que não votariam em nenhum dos dois.
Segundo a pesquisa, Aécio venceria também a ex-ministra Marina Silva, mas com menor diferença: 49,2% contra 35,2% - 6,8% estão indecisos e 8,9% não votariam em ambos. A margem de erro é de dois pontos porcentuais.
O instituto ouviu 2.060 eleitores entre 24 e 27 de agosto em 154 cidades de 23 Estados e no Distrito Federal. A pesquisa estimulada (quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados) indica que Aécio é, hoje, o tucano com mais chances de vencer as eleições para o Planalto. Em um cenário contra Marina Silva (PSB), Lula (PT), Jair Bolsonaro (PP), Eduardo Cunha (PMDB) e Ronaldo Caiado (DEM), o senador tucano ficaria com 36,2% dos votos, ante 20,4% da ex-ministra, 19,6% do petista, 4,6% de Bolsonaro, 3,2% do presidente da Câmara e 1,3% de Caiado. Outros 7,2% não souberam opinar e 7,4% votariam em branco ou nulo.
Já se o candidato fosse o governador paulista Geraldo Alckmin, Marina Silva ficaria com 26,6% dos votos, contra 25,4% do tucano - uma diferença dentro da margem de erro. Lula teria 20,5%, Bolsonaro, 5,1%, Cunha, 3,9% e Caiado, 1,5%. O total de indecisos nesse cenário é de 8,4% e o de brancos e nulos, 8,6%. Caso o senador José Serra disputasse hoje eleições presidenciais, ficaria com 27,2% dos votos, contra 26,2% de Marina - tecnicamente empatados, portanto. Na sequência vêm Lula (20,1%), Bolsonaro (5%), Cunha (3,3%) e Caiado (1,5%). Indecisos somam 8,2% e os que não estão dispostos a votar em nenhum desses nomes são 8,4%.
O levantamento mostra ainda o descontentamento dos brasileiros com o governo da presidente Dilma Rousseff: 83,6% dos entrevistados desaprovam a gestão da petista. O porcentual de aprovação é de meros 13,7%. Outros 2,7% não souberam ou quiseram opinar. Para 48,8% dos eleitores ouvidos, Dilma não terminará o mandato. Já 48,7% acreditam que o atual governo chegará a 2018 e 2,5% não souberam ou quiseram opinar sobre a questão.Fonte:Veja
Segundo a pesquisa, Aécio venceria também a ex-ministra Marina Silva, mas com menor diferença: 49,2% contra 35,2% - 6,8% estão indecisos e 8,9% não votariam em ambos. A margem de erro é de dois pontos porcentuais.
O instituto ouviu 2.060 eleitores entre 24 e 27 de agosto em 154 cidades de 23 Estados e no Distrito Federal. A pesquisa estimulada (quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados) indica que Aécio é, hoje, o tucano com mais chances de vencer as eleições para o Planalto. Em um cenário contra Marina Silva (PSB), Lula (PT), Jair Bolsonaro (PP), Eduardo Cunha (PMDB) e Ronaldo Caiado (DEM), o senador tucano ficaria com 36,2% dos votos, ante 20,4% da ex-ministra, 19,6% do petista, 4,6% de Bolsonaro, 3,2% do presidente da Câmara e 1,3% de Caiado. Outros 7,2% não souberam opinar e 7,4% votariam em branco ou nulo.
Já se o candidato fosse o governador paulista Geraldo Alckmin, Marina Silva ficaria com 26,6% dos votos, contra 25,4% do tucano - uma diferença dentro da margem de erro. Lula teria 20,5%, Bolsonaro, 5,1%, Cunha, 3,9% e Caiado, 1,5%. O total de indecisos nesse cenário é de 8,4% e o de brancos e nulos, 8,6%. Caso o senador José Serra disputasse hoje eleições presidenciais, ficaria com 27,2% dos votos, contra 26,2% de Marina - tecnicamente empatados, portanto. Na sequência vêm Lula (20,1%), Bolsonaro (5%), Cunha (3,3%) e Caiado (1,5%). Indecisos somam 8,2% e os que não estão dispostos a votar em nenhum desses nomes são 8,4%.
O levantamento mostra ainda o descontentamento dos brasileiros com o governo da presidente Dilma Rousseff: 83,6% dos entrevistados desaprovam a gestão da petista. O porcentual de aprovação é de meros 13,7%. Outros 2,7% não souberam ou quiseram opinar. Para 48,8% dos eleitores ouvidos, Dilma não terminará o mandato. Já 48,7% acreditam que o atual governo chegará a 2018 e 2,5% não souberam ou quiseram opinar sobre a questão.Fonte:Veja
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Bahia possui 100 municípios com conexão à internet via WI-FI público
O estado da Bahia está entre os estados brasileiros que oferecem conexão à internet por Wi-Fi público, sendo que o serviço oferecido gratuitamente à população já chegou a 100 municípios. O número só é inferior a São Paulo (207), Minas (155) e Rio Grande do Sul (116), segundo o Perfil dos Estados e dos Municípios Brasileiros realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Também de acordo com a pesquisa, divulgada na quarta-feira (26), no Nordeste, estados como Pernambuco (51) e Ceará (65) estão bem abaixo em número de cidades alcançadas pela internet sem fio, e o Acre só possui duas com o serviço, que cresceu 83,2% no Brasil entre 2012-2014. Catorze administrações estaduais, ou 51,9% do total, disponibilizavam o serviço WI-FI público, entre elas, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Os outros 13, como Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, não ofereciam o serviço até o ano passado.
Para o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jorge Hereda, a disponibilidade do serviço Wi-Fi é mais um diferencial que a Bahia oferece na atração de novos investimentos. “O Governo da Bahia está fazendo um grande esforço para tirar o atraso nos investimentos em infraestrutura, como rodovias, ferrovias, portos, além de eletricidade, água e telecomunicações”.
Segundo ele, essas “são condições básicas para que possamos transformar em realidade uma carteira de investimentos privados, que hoje está na faixa dos R$ 70 bilhões, entre cartas de intenção, projetos e empreendimentos em implantação ou ampliação”. O Nordeste registrou o maior crescimento entre as regiões do País com WI-FI. A região saltou de 10,6%, em 2012, para 28,9%, em 2014, segundo os dados revelados pela pesquisa do IBGE, que também analisou os serviços oferecidos pelos municípios na internet.
Em 2014, 1.548 cidades ofereceriam páginas capazes não só de exibir ou enviar informações aos cidadãos mas também de realizar transações. Isso inclui o pagamento de contas e efetuação de matrículas em escolas da rede pública. O número representa 31,3% do total, acima dos 6,8% de 2012.Fonte:Acorda Cidade
Também de acordo com a pesquisa, divulgada na quarta-feira (26), no Nordeste, estados como Pernambuco (51) e Ceará (65) estão bem abaixo em número de cidades alcançadas pela internet sem fio, e o Acre só possui duas com o serviço, que cresceu 83,2% no Brasil entre 2012-2014. Catorze administrações estaduais, ou 51,9% do total, disponibilizavam o serviço WI-FI público, entre elas, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Os outros 13, como Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, não ofereciam o serviço até o ano passado.
Para o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jorge Hereda, a disponibilidade do serviço Wi-Fi é mais um diferencial que a Bahia oferece na atração de novos investimentos. “O Governo da Bahia está fazendo um grande esforço para tirar o atraso nos investimentos em infraestrutura, como rodovias, ferrovias, portos, além de eletricidade, água e telecomunicações”.
Segundo ele, essas “são condições básicas para que possamos transformar em realidade uma carteira de investimentos privados, que hoje está na faixa dos R$ 70 bilhões, entre cartas de intenção, projetos e empreendimentos em implantação ou ampliação”. O Nordeste registrou o maior crescimento entre as regiões do País com WI-FI. A região saltou de 10,6%, em 2012, para 28,9%, em 2014, segundo os dados revelados pela pesquisa do IBGE, que também analisou os serviços oferecidos pelos municípios na internet.
Em 2014, 1.548 cidades ofereceriam páginas capazes não só de exibir ou enviar informações aos cidadãos mas também de realizar transações. Isso inclui o pagamento de contas e efetuação de matrículas em escolas da rede pública. O número representa 31,3% do total, acima dos 6,8% de 2012.Fonte:Acorda Cidade
Expresso Cidadania leva serviços ao povoado de Cajueiro Grande
A ação ocorreu durante a quinta-feira (27) e ofereceu serviços através da dentista; enfermagem, com exames preventivos; atendimentos médicos; realização de identidade, através do Ponto Cidadão e dos Correios; e atendimentos sobre o Centro de Referência de Assistência Social - CRAS, Bolsa Família e do Centro Comunitário de Qualificação.
Além disso, também esteve presente os Agentes de Combate a Endemias da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde que fizeram um mutirão nas casas. O coordenador, Valdete, realizou uma palestra sobre os cuidados para o combate aos focos do mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika para alunos da escola.
As atividades foi uma ação conjunta entre Secretaria de Saúde e a Secretaria de Assistência Social.Fonte:Secretário Gilberto Carvalho(Finanças)
Além disso, também esteve presente os Agentes de Combate a Endemias da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde que fizeram um mutirão nas casas. O coordenador, Valdete, realizou uma palestra sobre os cuidados para o combate aos focos do mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika para alunos da escola.
As atividades foi uma ação conjunta entre Secretaria de Saúde e a Secretaria de Assistência Social.Fonte:Secretário Gilberto Carvalho(Finanças)
Cresce o número de famílias que acham que não pagarão dívidas
Pressionada pelo aumento da inflação, queda real na renda e avanço do desemprego, a inadimplência das famílias brasileiras aumentou em agosto e a perspectiva é que continue subindo nos próximos meses. Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) mostra que neste mês 8,4% do total das famílias acreditam que não vão conseguir pagar suas dívidas nos próximos meses. É o maior resultado da enquete para esse quesito desde junho de 2011, quando o porcentual também foi de 8,4%. O recorde de famílias que não conseguiram quitar as dívidas foi atingido em janeiro de 2010, quando 10,2% delas se declararam nessa condição.
"A inadimplência das famílias deve aumentar nos próximos meses por incapacidade de renegociar dívidas antigas", afirma a economista da CNC Marianne Hanson. Entre as dívidas não pagas estão cheque pré-datado, faturas de cartão de crédito, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e de seguro. A economista explica que a fatia de famílias endividadas hoje, de 62,7%, é um porcentual menor comparado a agosto de 2014, quando 63,3% acumulavam dívidas.
Neste mês, 22,4% das famílias informaram que estavam inadimplentes, o maior resultado desde julho de 2013. O porcentual de famílias inadimplentes cresceu em agosto pelo 6º mês consecutivo.
Marianne observa que o critério usado para medir a inadimplência neste caso não é o mesmo do Banco Central (BC). A autoridade monetária considera inadimplente os atrasos superiores a 30 dias. Já pelo critério adotado pela CNC é considerada atrasada a conta que não foi paga a partir de um dia após a data estipulada.
(Com Estadão Conteúdo)
"A inadimplência das famílias deve aumentar nos próximos meses por incapacidade de renegociar dívidas antigas", afirma a economista da CNC Marianne Hanson. Entre as dívidas não pagas estão cheque pré-datado, faturas de cartão de crédito, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e de seguro. A economista explica que a fatia de famílias endividadas hoje, de 62,7%, é um porcentual menor comparado a agosto de 2014, quando 63,3% acumulavam dívidas.
Neste mês, 22,4% das famílias informaram que estavam inadimplentes, o maior resultado desde julho de 2013. O porcentual de famílias inadimplentes cresceu em agosto pelo 6º mês consecutivo.
Marianne observa que o critério usado para medir a inadimplência neste caso não é o mesmo do Banco Central (BC). A autoridade monetária considera inadimplente os atrasos superiores a 30 dias. Já pelo critério adotado pela CNC é considerada atrasada a conta que não foi paga a partir de um dia após a data estipulada.
(Com Estadão Conteúdo)
STF rejeita anulação da delação do doleiro Alberto Youssef
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta quinta-feira recurso que pedia a anulação da delação premiada do doleiro Alberto Youssef, um dos principais colaboradores da força-tarefa da Operação Lava Jato. O pedido para derrubar a delação foi apresentado pela defesa do empreiteiro Erton Medeiros, da Galvão Engenharia, empresa apontada pelo Ministério Público como uma das participantes do cartel de empreiteiras que fraudou contratos com a Petrobras e distribuiu propina a agentes políticos. Esta foi a primeira vez que o plenário do STF analisou a legitimidade de um acordo de colaboração feito por um criminoso pego na Lava Jato.
O principal argumento de Medeiros era o de que Youssef não teria credibilidade para prestar depoimentos contra outras autoridades em uma delação premiada porque ele próprio já violou um acordo de colaboração anterior. Youssef foi o primeiro investigado a firmar no Brasil uma delação premiada com o Ministério Público no início dos anos 2000. Na época, ele forneceu provas no caso Banestado, mas teve o acordo anulado em 2014 pelo MP porque voltou a cometer crimes. Para a defesa do empreiteiro, o Ministério Público omitiu propositadamente o cancelamento da delação de Youssef no Banestado. Sem essa informação, alega Erton Medeiros, o ministro Teori Zavascki teria sido induzido ao erro. Zavascki é relator dos processos do petrolão no Supremo e homologou a colaboração premiada do doleiro.
Ao analisar o caso, os ministros da corte consideraram, porém, que nem a personalidade do delator nem a quebra de acordos anteriores são argumentos capazes de anular uma delação premiada. "O depoimento desse agente colaborador tem permitido ao Estado penetrar nas entranhas desse grupo que buscou se apoderar do aparelho de Estado para cometer atos iníquos de criminalidade organizada, promovendo o assalto imoral e inaceitável ao Erário", disse o decano do STF, Celso de Mello. "Os depoimentos desse agente colaborador como meio de obtenção de prova revelaram-se eficazes na solução e no afastamento desse véu que coibia a ação e o conluio fraudulento de delinquentes", completou ele.
Na manifestação dos ministros, o plenário do STF enfatizou à exaustão que acordos de colaboração premiada não são provas cabais da culpabilidade de um suspeito, e sim um dos meios de investigação para se conseguir apurar o envolvimento dos citados pelo delator. "Uma delação premiada não é celebrada de forma tão abstrata como se imagina. Em todo caso, há uma completa desinfluência da personalidade do agente. Se ele é uma boa pessoa ou uma má pessoa, isso vai influir na esfera jurídica dele próprio mas não tem validade na delação premiada", disse o ministro Luiz Fux.
"A personalidade é elemento apenas acidental no contexto da colaboração. O que importa é o resultado e a utilidade do acordo, independentemente do etiquetamento e da qualificação que pode ser dado ao colaborador", afirmou a ministra Rosa Weber.
Para o relator do caso, ministro Dias Toffoli, além de investigados citados em delações premiadas não poderem contestar os acordos na Justiça, o simples fato de haver uma homologação da colaboração premiada não significa que todas as declarações do delator sejam verdadeiras. O magistrado considerou ainda que não são relevantes para o acordo de delação o histórico criminal ou o fato de uma outra delação ter sido ou não descumprida no passado.
"A idoneidade do colaborador não é requisito de legalidade do acordo de colaboração", afirmou. "A colaboração premiada não é prova. É meio de obtenção de prova. O acordo de colaboração não se confunde com os depoimentos prestados pelos colaboradores. Os depoimentos constituem meio de prova, que somente se mostrarão hábeis à formação do convencimento judicial se vierem a ser corroborados por outros meios idôneos de prova", resumiu o relator.Fonte:Veja
O principal argumento de Medeiros era o de que Youssef não teria credibilidade para prestar depoimentos contra outras autoridades em uma delação premiada porque ele próprio já violou um acordo de colaboração anterior. Youssef foi o primeiro investigado a firmar no Brasil uma delação premiada com o Ministério Público no início dos anos 2000. Na época, ele forneceu provas no caso Banestado, mas teve o acordo anulado em 2014 pelo MP porque voltou a cometer crimes. Para a defesa do empreiteiro, o Ministério Público omitiu propositadamente o cancelamento da delação de Youssef no Banestado. Sem essa informação, alega Erton Medeiros, o ministro Teori Zavascki teria sido induzido ao erro. Zavascki é relator dos processos do petrolão no Supremo e homologou a colaboração premiada do doleiro.
Ao analisar o caso, os ministros da corte consideraram, porém, que nem a personalidade do delator nem a quebra de acordos anteriores são argumentos capazes de anular uma delação premiada. "O depoimento desse agente colaborador tem permitido ao Estado penetrar nas entranhas desse grupo que buscou se apoderar do aparelho de Estado para cometer atos iníquos de criminalidade organizada, promovendo o assalto imoral e inaceitável ao Erário", disse o decano do STF, Celso de Mello. "Os depoimentos desse agente colaborador como meio de obtenção de prova revelaram-se eficazes na solução e no afastamento desse véu que coibia a ação e o conluio fraudulento de delinquentes", completou ele.
Na manifestação dos ministros, o plenário do STF enfatizou à exaustão que acordos de colaboração premiada não são provas cabais da culpabilidade de um suspeito, e sim um dos meios de investigação para se conseguir apurar o envolvimento dos citados pelo delator. "Uma delação premiada não é celebrada de forma tão abstrata como se imagina. Em todo caso, há uma completa desinfluência da personalidade do agente. Se ele é uma boa pessoa ou uma má pessoa, isso vai influir na esfera jurídica dele próprio mas não tem validade na delação premiada", disse o ministro Luiz Fux.
"A personalidade é elemento apenas acidental no contexto da colaboração. O que importa é o resultado e a utilidade do acordo, independentemente do etiquetamento e da qualificação que pode ser dado ao colaborador", afirmou a ministra Rosa Weber.
Para o relator do caso, ministro Dias Toffoli, além de investigados citados em delações premiadas não poderem contestar os acordos na Justiça, o simples fato de haver uma homologação da colaboração premiada não significa que todas as declarações do delator sejam verdadeiras. O magistrado considerou ainda que não são relevantes para o acordo de delação o histórico criminal ou o fato de uma outra delação ter sido ou não descumprida no passado.
"A idoneidade do colaborador não é requisito de legalidade do acordo de colaboração", afirmou. "A colaboração premiada não é prova. É meio de obtenção de prova. O acordo de colaboração não se confunde com os depoimentos prestados pelos colaboradores. Os depoimentos constituem meio de prova, que somente se mostrarão hábeis à formação do convencimento judicial se vierem a ser corroborados por outros meios idôneos de prova", resumiu o relator.Fonte:Veja
Boechat fica afastado da Band após sofrer surto depressivo
O âncora Ricardo Boechat revelou, nesta quinta-feira (27), que ficou afastado da Band por cerca de uma semana depois de sofrer um surto depressivo agudo. Em sua página no Facebook, ele afirmou que sofreu um "apagão" minutos antes de começar a apresentar o programa de rádio do dia 19.
"Nada na minha cabeça fazia sentido. Nenhum texto era compreensível. Os pensamentos não fechavam e uma pressão insuportável dava a nítida sensação de que o peito ia explodir. Fiquei completamente desnorteado e achei melhor me refugiar no meu camarim e esperar socorro médico. Quando finalmente minha doce Veruska me levou ao doutor e eu descrevi o que estava sentindo ele foi categórico em dizer que era depressão. Que o estado de pânico, a balbúrdia mental, a insegurança e tudo mais eram sintomas clássicos do surto depressivo", explicou Boechat. O apresentador afirmou que resolveu divulgar o que aconteceu porque "é importante não esconder a doença, não esconder a depressão".
"É importante aceitá-la para combatê-la - e todo o silêncio, do próprio doente ou de quem está à sua volta, dificulta a recuperação. Essa necessidade de não fazer segredo, além da sinceridade que faço questão de manter na relação com os ouvintes, é a razão deste depoimento pessoal. O texto que eu li fala do 'transtorno depressivo maior' lembrando que isso não significa apenas um dia ruim, ou um contratempo, ou momentos de desânimo ou ansiedade, que são coisas que todos temos normalmente", falou Boechat. O jornalista falou que passou dos limites e ignorou "todos os sinais físicos e avisos domésticos de que estava prestes a pifar", publicou. Ele ainda pediu desculpas aos ouvintes por falar sobre o tema durante o programa.
"Eu sei que quem liga o rádio numa estação de notícias quer receber informações de interesse geral, quer saber da política, da economia, dos acidentes, do engarrafamento nosso de cada dia. Então peço desculpas por não entregar nada disso a vocês neste papo inicial no dia de minha volta. Nada de impeachment, de renúncia, de Cunha, de Renan, de inflação, do ajuste fiscal e de tantas outras coisas que só tem feito infernizar nossas vidas mas que são as manchetes do momento", afirmou.Fonte:Bahia Noticias
"Nada na minha cabeça fazia sentido. Nenhum texto era compreensível. Os pensamentos não fechavam e uma pressão insuportável dava a nítida sensação de que o peito ia explodir. Fiquei completamente desnorteado e achei melhor me refugiar no meu camarim e esperar socorro médico. Quando finalmente minha doce Veruska me levou ao doutor e eu descrevi o que estava sentindo ele foi categórico em dizer que era depressão. Que o estado de pânico, a balbúrdia mental, a insegurança e tudo mais eram sintomas clássicos do surto depressivo", explicou Boechat. O apresentador afirmou que resolveu divulgar o que aconteceu porque "é importante não esconder a doença, não esconder a depressão".
"É importante aceitá-la para combatê-la - e todo o silêncio, do próprio doente ou de quem está à sua volta, dificulta a recuperação. Essa necessidade de não fazer segredo, além da sinceridade que faço questão de manter na relação com os ouvintes, é a razão deste depoimento pessoal. O texto que eu li fala do 'transtorno depressivo maior' lembrando que isso não significa apenas um dia ruim, ou um contratempo, ou momentos de desânimo ou ansiedade, que são coisas que todos temos normalmente", falou Boechat. O jornalista falou que passou dos limites e ignorou "todos os sinais físicos e avisos domésticos de que estava prestes a pifar", publicou. Ele ainda pediu desculpas aos ouvintes por falar sobre o tema durante o programa.
"Eu sei que quem liga o rádio numa estação de notícias quer receber informações de interesse geral, quer saber da política, da economia, dos acidentes, do engarrafamento nosso de cada dia. Então peço desculpas por não entregar nada disso a vocês neste papo inicial no dia de minha volta. Nada de impeachment, de renúncia, de Cunha, de Renan, de inflação, do ajuste fiscal e de tantas outras coisas que só tem feito infernizar nossas vidas mas que são as manchetes do momento", afirmou.Fonte:Bahia Noticias
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