John Lennon não queria que o sonho acabasse. O fundador dos Beatles resistiu o quanto pôde antes de assinar o contrato de dissolução que determinou o fim oficial do grupo musical mais bem-sucedido da história, afirma May Pang, ex-assistente pessoal do músico. "John não queria assinar. No dia marcado para a reunião, ele enrolou até o último minuto e acabou decidindo não comparecer. Ele repetia 'não consigo assinar, eu simplesmente não consigo assinar'", contou May Pang, que está em Liverpool, cidade natal dos Beatles, por ocasião do festival International Beatleweek, que promove encontros e palestras com pessoas que fizeram parte da história da banda.
Em Londres, Paul refaz clássico dos Beatles com Dave Grohl
Apesar de o grupo ter se separado em 1970, a dissolução oficial só veio a acontecer em 1974, por causa de uma série de questões legais que ainda mantinham John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr atados uns aos outros. A reunião que deveria selar o divórcio oficial dos Beatles foi marcada para acontecer em Nova York. Harrison e McCartney viajaram da Inglaterra para os Estados Unidos, enquanto Starr assinou os papéis previamente e participou do encontro por telefone. Mas Lennon, que morava a poucos quarteirões do local escolhido para a reunião, acabou por não aparecer, o que enfureceu os antigos companheiros de banda.
"George estava possesso, porque ele tinha feito uma longa viagem para resolver a situação, e John preferiu não ir. Recebemos a ligação de um dos presentes ao encontro e ele disse que George repetia sem parar que nunca perdoaria John por não ter ido. Quando John nos perguntou a respeito do telefonema, dissemos a ele que George tinha sido compreensivo e até o tinha convidado para uma festa", lembrou a ex-assistente.
O contrato acabou por ser assinado somente no fim de dezembro daquele ano, quando Lennon estava com May Pang e o filho, Julian, na Disney. "Viajamos para as férias de fim de ano e um advogado nos levou os papéis. Foi uma situação surreal. Nós, na Disney, com aquela pilha de papéis com termos legais para ler e assinar", disse.
A trajetória dos Beatles
Anos iniciais
No verão de 1956, John Lennon forma a banda The Quarrymen com colegas de escola. Em julho de 1957, ele conhece Paul McCartney durante um show e o convida para fazer parte do grupo. Em fevereiro de 1958, George Harrison assiste a um show da banda por convite de Paul, seu amigo de escola, e entra para o grupo um mês depois. Em agosto de 1960, eles passam a se chamar The Beatles (beetle = besouro) por sugestão de Stuart Sutcliffe, amigo de John e então baixista do grupo, em homenagem a Buddy Holly and the Crickets (grilos). Começam temporada de shows em Hamburgo e no Cavern Club, em Liverpool, que duraria dois anos e seria essencial para a banda ganhar experiência em cima do palco – e fãs. Em 1961, por sugestão da noiva de Sutcliffe, a alemã Astrid Kirchherr, cortam o cabelo “tigelinha”.
Durante um dos shows no Cavern, a banda conhece Brian Epstein, dono de uma loja local de discos e colunista musical, que insistiu durante meses para que a banda o contratasse como empresário, o que aconteceu em janeiro de 1962. Em maio daquele ano, após serem rejeitados pela gravadora Decca, que acreditava que “o rock já era”, assinam contrato com a Parlophone. O produtor da gravadora, George Martin, reclama do baterista do grupo, Pete Best, e os Beatles contratam Ringo Starr, que então tocava em uma banda chamada Rory Storm and the Hurricanes – apesar disso, o produtor prefere contratar um baterista experiente, Andy White, para a gravação de Love Me Do – o primeiro single da banda – deixando Starr apenas no tamborim, em 6 de junho de 1962. Lançada em outubro de 1962, a música não fez grande sucesso, mas sua sucessora, Please Please Me, entrou para o topo das listas de mais tocadas no Reino Unido.
Em fevereiro de 1963, a banda entra em estúdio novamente em Abbey Road para gravar o álbum Please Please Me em apenas 9 horas e 45 minutos, em três sessões divididas ao longo do mesmo dia. A gravação foi apressada mais por falta de dinheiro da gravadora para pagar o estúdio do que por pressa – as três sessões custaram, na época, o que hoje equivale a cerca de 10.000 libras (30.000 reais). She Loves You, quarto single do grupo, lançado em agosto de 1963, vende mais rápido do que qualquer outra gravação já feita no Reino Unido na época. Em novembro daquele ano, a polícia britânica usa jatos de água para dispersar fãs histéricas em um show em Plymouth. Era o início da Beatlemania.
Sucesso nos EUA e novas influências
Se no Reino Unido os Beatles já despontam, em outros lugares do mundo ainda são quase desconhecidos. Mas para tentar resolver a questão, em dezembro de 1963, o empresário Brian Epstein convence a gravadora americana Capitol Records a lançar o single de I Want to Hold Your Hand, além de 50.000 dólares para fazer o marketing da banda nos Estados Unidos. O DJ Carrol James, da rádio WWDC, de Washington, também contribui para a conquista da América pelos Beatles e coloca a música para tocar na rádio. O esforço-tarefa dá certo e, no começo do ano seguinte, I Want to Hold Your Hand já é um hit e está no topo da lista da Billboard.
Era só o começo da jornada nos EUA. Em 7 de fevereiro, a banda deixa a cidade de Londres com fãs acenando para o avião e chega em Nova York recebida com igual entusiasmo pelos americanos. Nos dias 9 e 16, as apresentações dos Beatles no programa de televisão de Ed Sullivan são vistas por mais de 70 milhões de pessoas. Dos televisores para as salas de cinema, o grupo tem seu primeiro filme, Os Reis do Ié-Ié-Ié (A Hard Day’s Night), dirigido por Richard Lester e lançado em julho com a trilha sonora, o álbum A Hard Day’s Night. O diretor ainda faria Help!, o segundo longa da banda, em julho de 1965, que tem a música Yesterday em sua trilha sonora, a canção mais regravada de todos os tempos.
Em agosto de 1964, no Delmonico Hotel em Nova York, os Beatles conhecem o músico Bob Dylan por intermédio do jornalista americano Al Aronowitz, do New York Post. Dylan está então em evidência como o autor de canções como Blowin’ in the Wind e Masters of War, que se tornariam hinos a favor da liberdade e contra a Guerra do Vietnã, deflagrada em 1955. Durante o encontro informal, além de apresentar a banda à maconha, Dylan conquista a simpatia de John Lennon, inspirado pelo músico a escrever letras mais maduras, além do famoso iê-iê-iê.
A experiência dos Beatles com as drogas não se limita à maconha e, no início de 1965, durante um jantar entre amigos, o dentista John Riley coloca LSD no café de Lennon e George Harrison, a primeira, das muitas vezes, que os músicos usariam a substância. Em outubro, ao final da terceira turnê americana da banda, os rapazes conhecem Elvis Presley em sua casa, na Califórnia. Apesar de se encontrar com os Beatles apenas uma vez, o ícone do rock seria outra grande influência na música do grupo de Liverpool.
Mudança de rumo
Em dezembro, é lançado o sexto álbum de estúdio dos Beatles, Rubber Soul, conhecido como o momento crucial de amadurecimento da banda. As canções se tornam mais complexas, com letras poéticas e filosóficas como a de In My Life (Há lugares de que vou me lembrar/ por toda a vida, embora alguns tenham mudado/ alguns para sempre, não para melhor,/ alguns se foram, outros permanecem). Eles deixam de ser considerados rapazes que só sabem cantar o amor adolescente para figurar ao lado de Bob Dylan como os representantes de uma geração.
Mas a mudança não vem apenas nas letras das músicas: o som dos Beatles também apresenta ares de novidade com a cítara da canção Norwegian Wood (This Bird Has Flown) um acréscimo valioso de Harrison às clássicas guitarras e baixos da música pop. Em 1966, o beatle conhece Ravi Shankar, indiano mestre da cítara que acaba se tornando seu guru e professor do instrumento.
Uma controvérsia entraria na trajetória da banda em agosto de 1966, quando a revista americana Datebook, destinada ao público adolescente, publica uma entrevista que John Lennon havia concedido ao jornal britânico London Evening Standard em março do mesmo ano. Durante a conversa com a jornalista Maureen Cleave, Lennon declara que o cristianismo iria desaparecer. “O cristianismo vai sumir e encolher. Não é necessário discutir, estou certo e isso vai ser provado. Nós [os Beatles] somos mais populares do que Jesus agora”, diz. Para azar da banda, a publicação acontece apenas duas semanas antes de os músicos começarem uma turnê pelos Estados Unidos. John Lennon é ameaçado de morte antes de pedir desculpas em uma coletiva de imprensa, em Chicago.
A fama é dura
A euforia das fãs durante os shows, quem diria, se transforma em empecilho para os Beatles em agosto de 1966. Cansados de competir com os gritos nas apresentações – a banda chega a ter de comprar amplificadores mais potentes para que a música pudesse ser ouvida – eles se cansam da rotina e encerram a turnê no dia 29, em São Francisco. A alternativa para o tédio é apenas uma: entrar em estúdio novamente.
As experimentações, iniciadas quando George Harrison inclui a cítara em Norwegian Wood e ampliadas no disco Revolver, de 1966, ressurgem no novo álbum, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, frequentemente chamado apenas de Sgt. Pepper's. Com vontade de inovar em tudo, os músicos gravam canções com influências psicodélicas e clássicas e contam até mesmo com a participação de uma orquestra em A Day in the Life.
Quatro meses e 75.000 dólares depois, o álbum está pronto para ser lançado. Quando isso acontece, em junho de 1967, o disco vende oito milhões de cópias e fica quinze semanas em primeiro lugar na lista dos mais vendidos. A glória não para por aí e Sgt. Pepper's é considerado, em 2003, o melhor álbum da história pela revista Rolling Stone. Em 25 de junho, a banda apresenta o novo single All You Need Is Love no programa de televisão Our World, o primeiro a ter transmissão global ao vivo, que reúne artistas de dezenove países. A audiência é de 350 milhões de pessoas e a canção logo se transforma em um hino hippie.
Baque
Em agosto de 1967, o empresário da banda, Brian Epstein, morre de overdose acidental por excesso de pílulas para dormir em seu apartamento em Londres. Já sob a liderança de Paul McCartney, em dezembro do mesmo ano os Beatles fazem o filme Magical Mystery Tour, transmitido pela BBC, e cuja trilha sonora não difere muito das experimentações anteriores de Sgt. Pepper’s. Yellow Submarine, filme animado com os garotos como personagens, é considerado visualmente inovador para a época. Sem Epstein como mentor, a banda "elege" como guru o indiano Maharishi Mahesh Yogi, que depois percebem se tratar de um aproveitador, como todos os Beatles declararam mais tarde.
Cresciam as tensões na banda, devido a diferenças criativas -- foi nessa mesma época que Lennon foi criticado pelos colegas por levar a então namorada, Yoko Ono, para as gravações, quando a política da banda era de não envolver namoradas nas coisas da banda. Desse cenário, veio The Beatles (1968), conhecido como White Album (álbum branco). Embora hoje seja considerado um dos grandes discos da banda, na época a crítica não foi favorável.
Em julho de 1969, Lennon lançou a sua primeira música solo, Give Peace a Chance. Dois meses depois, ele anuncia sua saída da banda para os colegas, e só não o faz publicamente para não atrapalhar as gravações do disco Abbey Road, que seria lançado dias depois -- o anúncio público só foi feito em abril de 1970, um mês antes do lançamento de Let It Be, o último álbum do grupo, que na verdade havia sido gravado antes de Abbey Road. A banda acabou oficialmente no dia 29 de dezembro de 1974.
Caso - Além de assistente pessoal de John Lennon, May Pang teve um relacionamento amoroso de 18 meses com o astro, um período que ficou conhecido como o "Fim de semana perdido" do músico, em que ele se mudou de Nova York para Los Angeles. Segundo Pang, a relação foi proposta pela própria Yoko Ono, mulher de Lennon.
"Yoko entrou no meu escritório num dia pela manhã e disse que precisávamos conversar. Nós, os funcionários do casal, sabíamos que o relacionamento deles não estava bom, mas nunca falávamos sobre o assunto. Ela então me disse que eles não estavam mais se entendendo e que John começaria a ver outras pessoas. Foi nesse momento que ela sugeriu que ficássemos juntos, pois eu era solteira e seria uma boa companhia para ele", contou May Pang, que no começo resistiu à ideia.
"Eu trabalhava para eles havia quatro anos, não queria de maneira nenhuma fazer isso. E John também se assustou quando ficou sabendo da ideia. A gente passou a se evitar, porque não sabia como lidar com essa situação. Mas depois acabou acontecendo", afirmou.
Ainda de acordo com Pang, Lennon só voltou a morar com Yoko Ono porque ajudaria no seu processo para conseguir o 'green card' americano. "Nós estávamos para comprar uma casa juntos, mas Yoko ligou e disse que ele estava pronto para voltar para casa. Perguntei a John como ficaríamos e ele disse que nada mudaria, que seria apenas para ajudar no seu processo de imigração. Mesmo depois que ele e Yoko voltaram a morar juntos, nós continuamos a nos encontrar. Nos encontramos por vários anos, até 1980 (ano em que o músico foi assassinado)", afirmou ela.Fonte:Veja
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Pesquisa exclusiva revela que para 83% dos brasileiros Dilma sabia do petrolão
A corrupção colou na imagem que os brasileiros têm da presidente Dilma Rousseff. Um levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas revelou que 83,5% dos entrevistados acreditam que ela sabia dos esquemas de corrupção na Petrobras desvendados pela Operação Lava Jato. O índice chega a 86,3% na região Sudeste e cai para 78% no Nordeste. De acordo com 75,7%, diante da corrupção na Petrobras e no governo federal revelada pela justiça federal, caberia à presidente fazer um pedido de desculpas ao país.
O ex-presidente Lula também foi contaminado pelo escândalo. Para 84,2% dos entrevistados, ele também sabia dos desvios na estatal. Os índices oscilam entre 87,3% no Sudeste e 76,9% no Nordeste.
Apesar da convicção ser predominante, 66,3% acham que Lula não será preso na operação. Para 65,6%, as investigações correm o risco de acabar em pizza. Outros 24,6% discordam que a operação terá desse desfecho. Quanto ao que foi apurado até o momento pela operação, 47,2% acham que há muita corrupção que nem virá a público e 45,9% dizem que ainda há muita corrupção a ser apurada e trazida a público. Apenas 5,9% acham que a maior parte da corrupção já foi investigada e divulgada.
O estudo mostra que a falta de fiscalização dos tribunais competentes (42,9%), o governo (26%) e os partidos políticos e campanhas eleitorais (13,3%) são os principais responsáveis pelo petrolão.
A pesquisa também testou a popularidade do juiz Sergio Moro: 16,8% dos entrevistados souberam citar o nome do juiz federal que comanda a Lava Jato, índice que sobe para 26% no sul do país. Os números traduzem ainda o desejo da população de ver punidos os envolvidos. Para 54,2%, as prisões ordenadas até o momento são penas leves, outros 40,6% dizem serem justas e apenas 3,8% disseram ver exagero nas medidas. Em relação às delações premiadas, 55% defendem o método como forma de os investigados contribuírem com a justiça e 37,5% são contra. Sobre a confiabilidade das informações dos delatores, 34,6% as classificam como confiáveis, enquanto 50,5% afirmam não confiar nas declarações dos envolvidos.
O universo da pesquisa é de 2.060 pessoas, estratificadas por sexo, faixa etária, escolaridade e posição geográfica. Foram colhidas entrevistas pessoais com habitantes maiores de 16 anos em 23 Estados e Distrito Federal e 154 municípios brasileiros entre os dias 24 a 27 de agosto deste ano. O grau de confiança é de 95% para uma margem estimada de erro de dois pontos percentuais. O instituto Paraná Pesquisas está registrado no Conselho Regional de Estatística da 3ª Região sob o nº 6288/10 e é filiado à Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) desde 2003. Para a seleção da amostra, foi usado o método de amostragem estratificada proporcional conforme o mapeamento do Brasil nas cinco regiões (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), segundo o IBGE. Dentro de cada região, agruparam-se os municípios em grupos homogêneos para a estratificação proporcional final da amostra.Fonte:Veja
O ex-presidente Lula também foi contaminado pelo escândalo. Para 84,2% dos entrevistados, ele também sabia dos desvios na estatal. Os índices oscilam entre 87,3% no Sudeste e 76,9% no Nordeste.
Apesar da convicção ser predominante, 66,3% acham que Lula não será preso na operação. Para 65,6%, as investigações correm o risco de acabar em pizza. Outros 24,6% discordam que a operação terá desse desfecho. Quanto ao que foi apurado até o momento pela operação, 47,2% acham que há muita corrupção que nem virá a público e 45,9% dizem que ainda há muita corrupção a ser apurada e trazida a público. Apenas 5,9% acham que a maior parte da corrupção já foi investigada e divulgada.
O estudo mostra que a falta de fiscalização dos tribunais competentes (42,9%), o governo (26%) e os partidos políticos e campanhas eleitorais (13,3%) são os principais responsáveis pelo petrolão.
A pesquisa também testou a popularidade do juiz Sergio Moro: 16,8% dos entrevistados souberam citar o nome do juiz federal que comanda a Lava Jato, índice que sobe para 26% no sul do país. Os números traduzem ainda o desejo da população de ver punidos os envolvidos. Para 54,2%, as prisões ordenadas até o momento são penas leves, outros 40,6% dizem serem justas e apenas 3,8% disseram ver exagero nas medidas. Em relação às delações premiadas, 55% defendem o método como forma de os investigados contribuírem com a justiça e 37,5% são contra. Sobre a confiabilidade das informações dos delatores, 34,6% as classificam como confiáveis, enquanto 50,5% afirmam não confiar nas declarações dos envolvidos.
O universo da pesquisa é de 2.060 pessoas, estratificadas por sexo, faixa etária, escolaridade e posição geográfica. Foram colhidas entrevistas pessoais com habitantes maiores de 16 anos em 23 Estados e Distrito Federal e 154 municípios brasileiros entre os dias 24 a 27 de agosto deste ano. O grau de confiança é de 95% para uma margem estimada de erro de dois pontos percentuais. O instituto Paraná Pesquisas está registrado no Conselho Regional de Estatística da 3ª Região sob o nº 6288/10 e é filiado à Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) desde 2003. Para a seleção da amostra, foi usado o método de amostragem estratificada proporcional conforme o mapeamento do Brasil nas cinco regiões (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), segundo o IBGE. Dentro de cada região, agruparam-se os municípios em grupos homogêneos para a estratificação proporcional final da amostra.Fonte:Veja
Agenda cheia: ‘Lulão’ terá turnê internacional, mas não tem previsão para visita a Salvador
O Pixuleco, boneco inflável de Lula vestido de presidiário, está fazendo tanto sucesso que já tem uma turnê internacional prevista. Nomeado por seus criadores com o nome de uma das fases da Operação Lava Jato, o “Lulão” pode ir para os EUA e países da Europa ainda este ano.
De acordo com o fundador do grupo Revoltados Online, Marcello Reis, a decisão sobre o tour deve ser tomada após os atos de 7 de setembro. “Ele vai estar todo escrito em inglês, nas costas. Vamos pensar isso depois de 7 de setembro. Por enquanto temos apenas os atos do dia 3 no Rio [de Janeiro] e no dia 7 em Brasília”, explicou Reis ao Bahia Notícias.
O fundador do grupo anti-petista explicou que a capital baiana ainda não está nos planos. “Salvador ainda não é um quadro que a gente está colocando. Mas eu vou ter que ir de qualquer jeito por causa do processo, quando eu apanhei aí no hotel”, contou.
“Ele já tem outros compromissos, está com a agenda cheia. Nunca foi tão requisitado na vida. O Brasil inteiro quer o Pixuleco representando sua cidade, seu estado. Coitado. Vai ter que ter pelo menos uns 40 deles. O Pixuleco e seus quarenta ladrões”, brincou.Fonte:Bahia Noticias
De acordo com o fundador do grupo Revoltados Online, Marcello Reis, a decisão sobre o tour deve ser tomada após os atos de 7 de setembro. “Ele vai estar todo escrito em inglês, nas costas. Vamos pensar isso depois de 7 de setembro. Por enquanto temos apenas os atos do dia 3 no Rio [de Janeiro] e no dia 7 em Brasília”, explicou Reis ao Bahia Notícias.
O fundador do grupo anti-petista explicou que a capital baiana ainda não está nos planos. “Salvador ainda não é um quadro que a gente está colocando. Mas eu vou ter que ir de qualquer jeito por causa do processo, quando eu apanhei aí no hotel”, contou.
“Ele já tem outros compromissos, está com a agenda cheia. Nunca foi tão requisitado na vida. O Brasil inteiro quer o Pixuleco representando sua cidade, seu estado. Coitado. Vai ter que ter pelo menos uns 40 deles. O Pixuleco e seus quarenta ladrões”, brincou.Fonte:Bahia Noticias
Brasil tem 7 milhões de idosos inadimplentes, aponta estudo da Serasa
Quase sete milhões de idosos são inadimplentes no Brasil e estão impedidos de obter crédito, de acordo com um levantamento feito pela Serasa Experian. Eles são consumidores que não conseguiram pagar dívidas bancárias (financiamento de carros, imóveis e outros) ou contas de luz, água, telefonia e do varejo (lojas e redes). Segundo o levantamento, a constatação aconteceu em junho e representa 12,4% do total de inadimplentes inscritos no cadastro da Serasa, 56,4 milhões.
De maio para junho deste ano, 210 mil consumidores dessa faixa etária se tornaram inadimplentes, o que equivale dizer que 7.000 pessoas por dia não conseguiram quitar suas dívidas. Na comparação de junho com igual mês do ano passado, 610 mil idosos ingressaram na lista de devedores, com total de 54,1 milhões de inadimplentes. Segundo a Folha de S. Paulo, os consumidores têm recorrido ao crédito consignado para ajudar ou manter a renda da família.
"Fazem o empréstimo, mas não conseguem se manter em dia com o pagamento. Essa faixa é uma das que mais sofre com a alta de preços de remédios, plano de saúde e alimentos", disse Fernando Rosolem. Em julho, o governo adotou medidas, por exemplo, para evitar o endividamento na modalidade do empréstimo consignado, elevando de 30% para 35% o limite de comprometimento de renda para esse tipo de crédito.Fonte:Bahia Noticias
De maio para junho deste ano, 210 mil consumidores dessa faixa etária se tornaram inadimplentes, o que equivale dizer que 7.000 pessoas por dia não conseguiram quitar suas dívidas. Na comparação de junho com igual mês do ano passado, 610 mil idosos ingressaram na lista de devedores, com total de 54,1 milhões de inadimplentes. Segundo a Folha de S. Paulo, os consumidores têm recorrido ao crédito consignado para ajudar ou manter a renda da família.
"Fazem o empréstimo, mas não conseguem se manter em dia com o pagamento. Essa faixa é uma das que mais sofre com a alta de preços de remédios, plano de saúde e alimentos", disse Fernando Rosolem. Em julho, o governo adotou medidas, por exemplo, para evitar o endividamento na modalidade do empréstimo consignado, elevando de 30% para 35% o limite de comprometimento de renda para esse tipo de crédito.Fonte:Bahia Noticias
Serrinha não aparece na lista de classificados do Intermunicipal
A quarta rodada do Campeonato Intermunicipal 2015, realizada neste domingo (30) definiu os primeiros 18 classificados para a segunda fase do torneio, que ainda tem 30 vagas para a segunda fase do maior campeonato amador do estado.
Já estão garantidas para a segunda fase as equipes municipais de Feira de Santana, Crisópolis, Catú, Santo Amaro, Lauro de Freitas, Sapeaçú, Valença, Ibirataia, Gandú, Uruçuca, Itororó, Ibicaraí, Buerarema, Itapetinga, Brumado, Eunápolis, Itabela e Itamarajú.
Dentre elas, as seleções de Santo Amaro, Uruçuca, Valença, Itapetinga e Itamaraju são as únicas com 100% de aproveitamento. No próximo domingo (6), mais 30 partidas serão realizadas pelo Intermunicipal 2015.
Já estão garantidas para a segunda fase as equipes municipais de Feira de Santana, Crisópolis, Catú, Santo Amaro, Lauro de Freitas, Sapeaçú, Valença, Ibirataia, Gandú, Uruçuca, Itororó, Ibicaraí, Buerarema, Itapetinga, Brumado, Eunápolis, Itabela e Itamarajú.
Dentre elas, as seleções de Santo Amaro, Uruçuca, Valença, Itapetinga e Itamaraju são as únicas com 100% de aproveitamento. No próximo domingo (6), mais 30 partidas serão realizadas pelo Intermunicipal 2015.
Sesab anuncia pagamento de mais de R$ 71 milhões a municípios, a partir de setembro
O secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, anunciou neste domingo (31) que mais de R$ 71 milhões serão pagos aos 417 municípios baianos como forma de equacionar os débitos de anos anteriores referentes às contrapartidas relacionadas a medicamentos, laboratórios, Estratégia Saúde da Família e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
"É um volume de recurso expressivo, autorizado pelo governador Rui Costa, e cujo cronograma de desembolso foi acordado com o Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems)", disse o secretário durante a abertura do 5° Congresso dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems-BA), em Ilhéus. De acordo com informações da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), o valor é proveniente do tesouro estadual e será repassado a partir de setembro deste ano até dezembro de 2016.
Para o presidente do conselho, Raul Molina, o recurso garante fôlego extra às prefeituras e ainda aproxima a gestão estadual dos municípios. Durante o evento, Vilas-Boas anunciou também a criação de uma fila única para a realização de cirurgias eletivas. Segundo o gestor, a ideia é levantar a demanda de todos os municípios por cirurgias eletivas, em especial, as ortopédicas. "Além de otimizar os recursos disponíveis para este fim, ampliamos a resolutividade a partir do credenciamento de prestadores de serviço em todo o estado, o que contribuirá para descentralizar a assistência", pontuou.Fonte:Bahia Noticias
"É um volume de recurso expressivo, autorizado pelo governador Rui Costa, e cujo cronograma de desembolso foi acordado com o Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems)", disse o secretário durante a abertura do 5° Congresso dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems-BA), em Ilhéus. De acordo com informações da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), o valor é proveniente do tesouro estadual e será repassado a partir de setembro deste ano até dezembro de 2016.
Para o presidente do conselho, Raul Molina, o recurso garante fôlego extra às prefeituras e ainda aproxima a gestão estadual dos municípios. Durante o evento, Vilas-Boas anunciou também a criação de uma fila única para a realização de cirurgias eletivas. Segundo o gestor, a ideia é levantar a demanda de todos os municípios por cirurgias eletivas, em especial, as ortopédicas. "Além de otimizar os recursos disponíveis para este fim, ampliamos a resolutividade a partir do credenciamento de prestadores de serviço em todo o estado, o que contribuirá para descentralizar a assistência", pontuou.Fonte:Bahia Noticias
Sem Ramon, Pedro Ken e Elton, Mancini convoca 18 atletas para jogo contra Bragantino
O técnico Vagner Mancini, do Vitória, convocou 18 atletas para o duelo contra o Bragantino, terça-feira (1º), às 20h30, no Estádio Nabi Abi Chedid, em jogo válido pela 22ª rodada da Série B.
A principal ausência foi do zagueiro Ramon. O defensor está fora do jogo por questão administrativa. O Vitória adquiriu 100% dos direitos econômicos do atleta. Com isso, será feito um novo contrato. A outra metade pertencia ao Bahia de Feira.
O meia Pedro Ken se recuperou de uma entorse no tornozelo e foi liberado pelo departamento médico, mas ele alegou que está sem confiança para atuar no jogo. Já o atacante Elton foi vetado para a partida. Ele teve uma lesão no joelho.
A boa notícia foi Rhayner. O atacante sofreu um derrame no olho, mas conseguiu se recuperar e está na lista de convocados.
Confira a lista de relacionados:
Goleiros: Júnior Gatito e Caíque
Zagueiros: Kanu, Guilherme Mattis e Vínicius
Laterais: Euller, Diego Renan e Diogo Mateus
Volantes: Amaral, Flávio, Marcelo Mattos, Marcelo
Meias: David, Vander, Pereira e Jorge Wagner
Atacantes: Rhayner e Robert
Fonte:Bahia Noticias
A principal ausência foi do zagueiro Ramon. O defensor está fora do jogo por questão administrativa. O Vitória adquiriu 100% dos direitos econômicos do atleta. Com isso, será feito um novo contrato. A outra metade pertencia ao Bahia de Feira.
O meia Pedro Ken se recuperou de uma entorse no tornozelo e foi liberado pelo departamento médico, mas ele alegou que está sem confiança para atuar no jogo. Já o atacante Elton foi vetado para a partida. Ele teve uma lesão no joelho.
A boa notícia foi Rhayner. O atacante sofreu um derrame no olho, mas conseguiu se recuperar e está na lista de convocados.
Confira a lista de relacionados:
Goleiros: Júnior Gatito e Caíque
Zagueiros: Kanu, Guilherme Mattis e Vínicius
Laterais: Euller, Diego Renan e Diogo Mateus
Volantes: Amaral, Flávio, Marcelo Mattos, Marcelo
Meias: David, Vander, Pereira e Jorge Wagner
Atacantes: Rhayner e Robert
Fonte:Bahia Noticias
Marcelo Sant'Ana reconhece queda do Bahia e se defende quanto ao 'sumiço'
O presidente Marcelo Sant'Ana utilizou seus perfis nas redes sociais, após o empate diante do Mogi Mirim, em São Paulo, para falar sobre o atual momento da equipe, que não vence há quatro partidas e recentemente foi eliminado da Copa Sul-Americana.
O dirigente do tricolor baiano, primeiro, justificou estar ausente e atribuiu tal postura ao 'ambiente antissocial'. Marcelo Sant'Ana, além disso, reconheceu que o elenco do Bahia apresentou uma queda produção.
Em seguida, o presidente disse entender a cobrança dos torcedores, após um excelente primeiro, mas garantiu estar trabalhando internamente para que este momento ruim, com o time na sétima posição da Série B, passe o quanto antes.
"Há semanas, diminuí as postagens em redes sociais. Qual motivo? O ambiente tem sido antissocial. Prefiro conversa real, humana, olho no olho. Sigo cobrado,criticado e elogiado. Converso e valorizo todos. Sempre soube que o desafio seria e é reconstruir o Bahia. Felizmente a maioria também sabe. Após meses bons, caiu o nível do nosso jogo. Saímos da Sul-Americana e, mesmo invictos há 6 jogos na Série B, acumulamos 4 empates seguidos. A pressão externa é natural. Nós também nos exigimos. Faz parte do futebol e é por isso que nos envolve tanto. Em clube da grandeza do Bahia então", escreveu.
Por fim, como mensagem ao torcedor, Marcelo Sant'Ana ressaltou a importância da união e comprotimento para que o objetivo final da temporada seja alcançado.
"Internamente, trabalhamos para ter equilíbrio e superar essa oscilação. Grupo e trabalho vencedores se fazem com sorrisos e também com superação. Nada de lamentos.A fase dura mostra com quem contamos. E com estes vamos seguir. Se for fácil não é Bahia.Fonte:Bahia Noticias
O dirigente do tricolor baiano, primeiro, justificou estar ausente e atribuiu tal postura ao 'ambiente antissocial'. Marcelo Sant'Ana, além disso, reconheceu que o elenco do Bahia apresentou uma queda produção.
Em seguida, o presidente disse entender a cobrança dos torcedores, após um excelente primeiro, mas garantiu estar trabalhando internamente para que este momento ruim, com o time na sétima posição da Série B, passe o quanto antes.
"Há semanas, diminuí as postagens em redes sociais. Qual motivo? O ambiente tem sido antissocial. Prefiro conversa real, humana, olho no olho. Sigo cobrado,criticado e elogiado. Converso e valorizo todos. Sempre soube que o desafio seria e é reconstruir o Bahia. Felizmente a maioria também sabe. Após meses bons, caiu o nível do nosso jogo. Saímos da Sul-Americana e, mesmo invictos há 6 jogos na Série B, acumulamos 4 empates seguidos. A pressão externa é natural. Nós também nos exigimos. Faz parte do futebol e é por isso que nos envolve tanto. Em clube da grandeza do Bahia então", escreveu.
Por fim, como mensagem ao torcedor, Marcelo Sant'Ana ressaltou a importância da união e comprotimento para que o objetivo final da temporada seja alcançado.
"Internamente, trabalhamos para ter equilíbrio e superar essa oscilação. Grupo e trabalho vencedores se fazem com sorrisos e também com superação. Nada de lamentos.A fase dura mostra com quem contamos. E com estes vamos seguir. Se for fácil não é Bahia.Fonte:Bahia Noticias
Os deputados sob investigação no Supremo
Dando continuidade à série de reportagens sobre as acusações criminais contra os parlamentares da legislatura iniciada em 1º fevereiro, publicamos hoje a lista dos mais de 130 deputados que no dia 19 de agosto respondiam a inquéritos ou ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF).
Isso significa que cerca de 26% dos deputados são suspeitos de participação em crimes. No Senado, o índice já se aproxima de 40%. Dois fatos podem explicar a diferença. O primeiro é que, provavelmente, o Supremo – foro exclusivo para julgamento de conduta criminosa de senadores e deputados federais – não recebeu ainda todos os processos que tramitavam nos estados contra parlamentares que estrearam no Congresso neste ano. O segundo é que o tempo acumulado por alguns deputados na atividade política não foi suficiente para a identificação de eventuais ilícitos por parte de um sistema flagrantemente ineficaz tanto para denunciar quanto para julgar políticos pegos com a mão na botija.
Basta dizer que, dos mais de 500 congressistas acusados de atos criminosos desde a promulgação da Constituição de 1988, somente 16 foram condenados e apenas oito chegaram a cumprir a pena. Em muitos casos, os processos simplesmente prescreveram sem que os ministros do STF tivessem julgado o comportamento dos réus.
Assim como havia sido feito com os senadores, todos os deputados listados foram procurados. As explicações daqueles que deram retorno aparecem, na relação abaixo, juntamente com a indicação dos números das ações ou inquéritos em tramitação no STF e a natureza dos crimes atribuídos aos acusados.
Para outras informações sobre processos contra parlamentares já publicadas em nosso site, clique aqui.
Se você quer saber mais, uma visão ainda mais abrangente do tema está disponíveis na edição 18 da Revista Congresso em Foco.
Se você não é assinante da revista, entre aqui e faça sua assinatura agora
DEPUTADOS FEDERAIS COM PENDÊNCIAS CRIMINAIS
Adilton Sachetti (PSB-MT)
Adail Carneiro (PHS-CE)
Aelton Freitas (PR-MG)
Afonso Florence (PT-BA)
Afonso Hamm (PP-RS)
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
Alberto Fraga (DEM-DF)
Alex Manente (PPS-PR)
Alfredo Kaefer (PSDB-PR)
Alfredo Nascimento (PR-AM)
André Moura (PSC-SE)
Andrés Sanchez (PT-SP)
Aníbal Gomes (PMDB-CE)
Antônio Bulhões (PRB-SP)
Antônio Balhmann (Pros-CE)
Arthur Lira (PP-AL)
Arthur Oliveira Maia (SD-BA)
Assis Carvalho (PT-PI)
Bacelar (PTN-BA)
Benito Gama (PTB-BA)
Benjamin Maranhão (SD-PB)
Beto Faro (PT-PA)
Beto Mansur (PRB-SP)
Bonifácio de Andrada (PSDB-MG)
Cabo Daciolo (sem-partido-RJ)
Caetano (PT-BA)
Carlos Bezerra (PMDB-MT)
Carlos Manato (SD-ES)
Célio Silveira (PSDB-GO)
César Halum (PRB-TO)
Dagoberto (PDT-MS)
Danilo Forte (PMDB-CE)
Décio Lima (PT-SC)
Delegado Edson Moreira (PTN-MG)
Dilceu Sperafico (PP-PR)
Édio Lopes (PMDB-RR)
Eduardo Barbosa (PSDB-MG)
Eduardo da Fonte (PP-PE)
Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
Eduardo Cury (PSDB-SP)
Efraim Filho (DEM-PB)
Erika Kokay (PT-DF)
Ezequiel Ângelo Fonseca (PP-MT)
Fábio Faria (PSD-RN)
Fábio Reis (PMDB-SE)
Fausto Pinato (PRB-SP)
Félix Mendonça Júnior (PDT-BA)
Fernando Jordão (PMDB-RJ)
Fernando Torres (PSD-BA)
Flaviano Melo (PMDB-AC)
Genecias Noronha (SD-CE)
Geraldo Resende (PMDB-MS)
Giacobo (PR-PR)
Giovani Feltes (PMDB-RS)
Gorete Pereira (PR-CE)
Iracema Portella (PP-PI)
Izalci (PSDB-DF)
Jair Bolsonaro (PP-RJ)
Jerônimo Goergen (PP-RS)
João Carlos Bacelar (PR-BA)
João Castelo (PSDB-MA)
João Paulo Kleinübing (PSD-SC)
José Mentor (PT-SP)
José Otávio Germano (PP-RS)
José Stédile (PSB-RS)
Josué Bengtson (PTB-PA)
Jozi Rocha (PTB-AP)
Júlio Lopes (PP-RJ)
Lázaro Botelho (PP-TO)
Lelo Coimbra (PMDB-ES)
Lincoln Portela (PR-MG)
Lindomar Garçon (PMDB-RO)
Luciana Santos (PCdoB-PE)
Lúcio Mosquini (PMDB-RO)
Luiz Carlos Heinze (PP-RS)
Luís Tibé (PTdoB-MG)
Luiz Cláudio (PR-RO)
Luiz Fernando Faria (PP-MG)
Luiz Nishimori (PR-PR)
Magda Mofatto (PR-GO)
Mandetta (DEM-MS)
Marcelo Belinati (PP-PR)
Marcelo Matos (PDT-RJ)
Marcelo Squassoni (PRB-SP)
Márcio Alvino (PR-SP)
Marco Tebaldi (PSDB-SC)
Marquinho Mendes (PMDB-RJ)
Marx Beltrão (PMDB-AL)
Maurício Quintella Lessa (PR-AL)
Missionário José Olimpio (PP-SP)
Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS)
Nelson Meurer (PP-PR)
Nilson Leitão (PSDB-MT)
Nilton Capixaba (PTB-RO)
Osmar Terra (PMDB-RS)
Paulo Feijó (PR-RJ)
Paulo Magalhães (PSD-BA)
Paulo Maluf (PP-SP)
Paulo Pereira da Silva (SD-SP)
Paulo Pimenta (PT-RS)
Pedro Fernandes (PTB-MA)
Pedro Uczai (PT-SC)
Pastor Marco Feliciano (PSC-SP)
Professora Dorinha Seabra (DEM-TO)
Renata Abreu (PTN-SP)
Renato Molling (PP-RS)
Roberto Balestra (PP-GO)
Roberto Brito (PP-BA)
Roberto Góes (PDT-AP)
Rocha (PSDB-AC)
Rogério Marinho (PSDB-RN)
Ronaldo Carletto (PP-BA)
Ronaldo Lessa (PDT-AL)
Roney Nemer (PMDB-DF)
Rubens Otoni (PT-GO)
Sandes Junior (PP-GO)
Shéridan (PSDB-RR)
Silas Câmara (PSD-AM)
Simão Sessim (PP-RJ)
Simone Morgado (PMDB-PA)
Subtente Gonzaga (PDT-MG)
Takayama (PSC-PR)
Valmir Assunção (PT-BA)
Valtenir Pereira (Pros-CE)
Vander Loubet (PT-MS)
Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB)
Vinícius Gurgel (PR-AP)
Waldir Maranhão (PP-MA)
Washington Reis (PMDB-RJ)
Weverton Rocha (PDT-MA)
Wladimir Costa (SD-PA)
Zeca Cavalcanti (PTB-PE)
Fonte:Congresso em Foco
Isso significa que cerca de 26% dos deputados são suspeitos de participação em crimes. No Senado, o índice já se aproxima de 40%. Dois fatos podem explicar a diferença. O primeiro é que, provavelmente, o Supremo – foro exclusivo para julgamento de conduta criminosa de senadores e deputados federais – não recebeu ainda todos os processos que tramitavam nos estados contra parlamentares que estrearam no Congresso neste ano. O segundo é que o tempo acumulado por alguns deputados na atividade política não foi suficiente para a identificação de eventuais ilícitos por parte de um sistema flagrantemente ineficaz tanto para denunciar quanto para julgar políticos pegos com a mão na botija.
Basta dizer que, dos mais de 500 congressistas acusados de atos criminosos desde a promulgação da Constituição de 1988, somente 16 foram condenados e apenas oito chegaram a cumprir a pena. Em muitos casos, os processos simplesmente prescreveram sem que os ministros do STF tivessem julgado o comportamento dos réus.
Assim como havia sido feito com os senadores, todos os deputados listados foram procurados. As explicações daqueles que deram retorno aparecem, na relação abaixo, juntamente com a indicação dos números das ações ou inquéritos em tramitação no STF e a natureza dos crimes atribuídos aos acusados.
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DEPUTADOS FEDERAIS COM PENDÊNCIAS CRIMINAIS
Adilton Sachetti (PSB-MT)
Adail Carneiro (PHS-CE)
Aelton Freitas (PR-MG)
Afonso Florence (PT-BA)
Afonso Hamm (PP-RS)
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
Alberto Fraga (DEM-DF)
Alex Manente (PPS-PR)
Alfredo Kaefer (PSDB-PR)
Alfredo Nascimento (PR-AM)
André Moura (PSC-SE)
Andrés Sanchez (PT-SP)
Aníbal Gomes (PMDB-CE)
Antônio Bulhões (PRB-SP)
Antônio Balhmann (Pros-CE)
Arthur Lira (PP-AL)
Arthur Oliveira Maia (SD-BA)
Assis Carvalho (PT-PI)
Bacelar (PTN-BA)
Benito Gama (PTB-BA)
Benjamin Maranhão (SD-PB)
Beto Faro (PT-PA)
Beto Mansur (PRB-SP)
Bonifácio de Andrada (PSDB-MG)
Cabo Daciolo (sem-partido-RJ)
Caetano (PT-BA)
Carlos Bezerra (PMDB-MT)
Carlos Manato (SD-ES)
Célio Silveira (PSDB-GO)
César Halum (PRB-TO)
Dagoberto (PDT-MS)
Danilo Forte (PMDB-CE)
Décio Lima (PT-SC)
Delegado Edson Moreira (PTN-MG)
Dilceu Sperafico (PP-PR)
Édio Lopes (PMDB-RR)
Eduardo Barbosa (PSDB-MG)
Eduardo da Fonte (PP-PE)
Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
Eduardo Cury (PSDB-SP)
Efraim Filho (DEM-PB)
Erika Kokay (PT-DF)
Ezequiel Ângelo Fonseca (PP-MT)
Fábio Faria (PSD-RN)
Fábio Reis (PMDB-SE)
Fausto Pinato (PRB-SP)
Félix Mendonça Júnior (PDT-BA)
Fernando Jordão (PMDB-RJ)
Fernando Torres (PSD-BA)
Flaviano Melo (PMDB-AC)
Genecias Noronha (SD-CE)
Geraldo Resende (PMDB-MS)
Giacobo (PR-PR)
Giovani Feltes (PMDB-RS)
Gorete Pereira (PR-CE)
Iracema Portella (PP-PI)
Izalci (PSDB-DF)
Jair Bolsonaro (PP-RJ)
Jerônimo Goergen (PP-RS)
João Carlos Bacelar (PR-BA)
João Castelo (PSDB-MA)
João Paulo Kleinübing (PSD-SC)
José Mentor (PT-SP)
José Otávio Germano (PP-RS)
José Stédile (PSB-RS)
Josué Bengtson (PTB-PA)
Jozi Rocha (PTB-AP)
Júlio Lopes (PP-RJ)
Lázaro Botelho (PP-TO)
Lelo Coimbra (PMDB-ES)
Lincoln Portela (PR-MG)
Lindomar Garçon (PMDB-RO)
Luciana Santos (PCdoB-PE)
Lúcio Mosquini (PMDB-RO)
Luiz Carlos Heinze (PP-RS)
Luís Tibé (PTdoB-MG)
Luiz Cláudio (PR-RO)
Luiz Fernando Faria (PP-MG)
Luiz Nishimori (PR-PR)
Magda Mofatto (PR-GO)
Mandetta (DEM-MS)
Marcelo Belinati (PP-PR)
Marcelo Matos (PDT-RJ)
Marcelo Squassoni (PRB-SP)
Márcio Alvino (PR-SP)
Marco Tebaldi (PSDB-SC)
Marquinho Mendes (PMDB-RJ)
Marx Beltrão (PMDB-AL)
Maurício Quintella Lessa (PR-AL)
Missionário José Olimpio (PP-SP)
Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS)
Nelson Meurer (PP-PR)
Nilson Leitão (PSDB-MT)
Nilton Capixaba (PTB-RO)
Osmar Terra (PMDB-RS)
Paulo Feijó (PR-RJ)
Paulo Magalhães (PSD-BA)
Paulo Maluf (PP-SP)
Paulo Pereira da Silva (SD-SP)
Paulo Pimenta (PT-RS)
Pedro Fernandes (PTB-MA)
Pedro Uczai (PT-SC)
Pastor Marco Feliciano (PSC-SP)
Professora Dorinha Seabra (DEM-TO)
Renata Abreu (PTN-SP)
Renato Molling (PP-RS)
Roberto Balestra (PP-GO)
Roberto Brito (PP-BA)
Roberto Góes (PDT-AP)
Rocha (PSDB-AC)
Rogério Marinho (PSDB-RN)
Ronaldo Carletto (PP-BA)
Ronaldo Lessa (PDT-AL)
Roney Nemer (PMDB-DF)
Rubens Otoni (PT-GO)
Sandes Junior (PP-GO)
Shéridan (PSDB-RR)
Silas Câmara (PSD-AM)
Simão Sessim (PP-RJ)
Simone Morgado (PMDB-PA)
Subtente Gonzaga (PDT-MG)
Takayama (PSC-PR)
Valmir Assunção (PT-BA)
Valtenir Pereira (Pros-CE)
Vander Loubet (PT-MS)
Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB)
Vinícius Gurgel (PR-AP)
Waldir Maranhão (PP-MA)
Washington Reis (PMDB-RJ)
Weverton Rocha (PDT-MA)
Wladimir Costa (SD-PA)
Zeca Cavalcanti (PTB-PE)
Fonte:Congresso em Foco
Após silêncio, Dirceu e presidente da Andrade Gutierrez são dispensados da CPI
O ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu (PT) e o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, e mais dois depoentes ficaram em silêncio durante sessão da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras, em Curitiba, nesta segunda-feira (31).
Dirceu foi questionado sobre sua suposta participação no esquema investigado pela operação Lava Jato, mas disse que, seguindo orientação de seus advogados, iria se manter calado. Ele chegou à CPI por volta das 10h e permaneceu menos de meia hora no local.
Dirceu está preso desde o dia 3 de agosto deste ano por suspeitas de participar do esquema investigado pela operação Lava Jato. Ele já tinha sido preso antes por condenação no julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), quando foi condenado a sete anos e 11 meses.
O petista cumpriu um ano de sua pena em na penitenciária da Papuda, em Brasília, mas cumpria prisão domiciliar quando foi preso novamente pela operação Lava Jato. Segundo o Ministério Público Federal, o ex-ministro "repetiu" na Petrobras o esquema do mensalão, um esquema ilegal de financiamento político organizado pelo PT para garantir apoio de parlamentares ao governo do ex-presidente Lula no Congresso. Dirceu também é apontado pelos investigadores da operação Lava Jato como mentor do esquema de corrupção da Petrobras.
O silêncio de Dirceu, que tinha ar abatido durante a CPI da Petrobras, já era esperado. O deputado Delegado Waldir (PSDB-GO) perguntou a Dirceu se ele seria o líder do esquema conhecido como petrolão. "O senhor é o líder dessa organização? Ou existe alguém acima do senhor?", perguntou Waldir. "Seguindo orientação de meus advogados, vou permanecer em silêncio", foi a resposta padrão de Dirceu, que estava ao lado de seu defensor, Roberto Podval.
Segundo as investigações, José Dirceu teria recebido um "mensalinho" de R$ 96 mil entre 2004 e 2013 fruto de desvios de recursos da Petrobras.
A operação Lava Jato investiga irregularidades em contratos da Petrobras com empreiteiras. Segundo as investigações, um grupo de empreiteiras superfaturava contratos com a estatal e repassavam parte do dinheiro obtido ilegalmente para políticos e partidos.
Depoimentos em Curitiba
Nesta segunda-feira, a previsão é que a CPI ouça cinco depoentes. Até agora, quatro ficaram em silêncio. João Antônio Bernardi Filho, que era representante da empresa italiana Saipem, foi ouvido pela comissão após Dirceu e também não respondeu às questões dos deputados.
Ele foi denunciado pelo MPF por corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro. De acordo com o órgão, Bernardi Filho teria oferecido propina ao ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque para obter contratos com a estatal.
Segundo a denúncia, ele controlava uma empresa offshore com sede no Uruguai e mantinha uma conta bancária na Suíça. Era por meio dessa conta que Bernardi estaria lavando dinheiro para o pagamento de propina ao ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco.
O presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, também decidiu se manter em silêncio durante seu depoimento à CPI da Petrobras. Azevedo está preso desde junho deste ano, quando foi detido pela 14ª fase da operação Lava Jato.
Ele foi questionado pelos deputados da CPI sobre seu papel e o da Andrade Gutierrez no esquema investigado pela operação Lava Jato. Segundo a denúncia feita pelo MPF, a Andrade Gutierrez pagou propina em pelo menos dez obras, entre elas o Comperj, no Rio de Janeiro. Segundo a denúncia, o pagamento de propina era de em torno de 3% sobre o valor total dos contratos.
Azevedo responde a processo pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.
O ex-diretor da área Internacional da Petrobras Jorge Zelada também adotou a estratégia de se manter em silêncio. Zelada é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ele já teve € 10 milhões bloqueados pela justiça do principado de Mônaco. Segundo as investigações, os recursos são fruto do pagamento de propina.
Zelada foi questionado sobre a origem dos recursos bloqueados em Mônaco e sua participação no esquema investigado pela operação Lava Jato. Assim como os demais interrogados, Zelada alegou que, por orientação de seus advogados, ele iria se manter em silêncio.
Também será ouvido Elton Negrão de Azevedo, executivo da Andrade Gutierrez.
O relator da comissão, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), afirmou que a logística para os depoentes se deslocarem a Brasília é complicada, porque requer policiamento e aviões, e por isso a CPI decidiu se deslocar até o Paraná. A previsão é que membros da comissão fiquem em Curitiba até quinta-feira. Os depoimentos estão sendo realizados no Foro da Seção Judiciária do Paraná.Fonte:noticias.uol.com.br
Dirceu foi questionado sobre sua suposta participação no esquema investigado pela operação Lava Jato, mas disse que, seguindo orientação de seus advogados, iria se manter calado. Ele chegou à CPI por volta das 10h e permaneceu menos de meia hora no local.
Dirceu está preso desde o dia 3 de agosto deste ano por suspeitas de participar do esquema investigado pela operação Lava Jato. Ele já tinha sido preso antes por condenação no julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), quando foi condenado a sete anos e 11 meses.
O petista cumpriu um ano de sua pena em na penitenciária da Papuda, em Brasília, mas cumpria prisão domiciliar quando foi preso novamente pela operação Lava Jato. Segundo o Ministério Público Federal, o ex-ministro "repetiu" na Petrobras o esquema do mensalão, um esquema ilegal de financiamento político organizado pelo PT para garantir apoio de parlamentares ao governo do ex-presidente Lula no Congresso. Dirceu também é apontado pelos investigadores da operação Lava Jato como mentor do esquema de corrupção da Petrobras.
O silêncio de Dirceu, que tinha ar abatido durante a CPI da Petrobras, já era esperado. O deputado Delegado Waldir (PSDB-GO) perguntou a Dirceu se ele seria o líder do esquema conhecido como petrolão. "O senhor é o líder dessa organização? Ou existe alguém acima do senhor?", perguntou Waldir. "Seguindo orientação de meus advogados, vou permanecer em silêncio", foi a resposta padrão de Dirceu, que estava ao lado de seu defensor, Roberto Podval.
Segundo as investigações, José Dirceu teria recebido um "mensalinho" de R$ 96 mil entre 2004 e 2013 fruto de desvios de recursos da Petrobras.
A operação Lava Jato investiga irregularidades em contratos da Petrobras com empreiteiras. Segundo as investigações, um grupo de empreiteiras superfaturava contratos com a estatal e repassavam parte do dinheiro obtido ilegalmente para políticos e partidos.
Depoimentos em Curitiba
Nesta segunda-feira, a previsão é que a CPI ouça cinco depoentes. Até agora, quatro ficaram em silêncio. João Antônio Bernardi Filho, que era representante da empresa italiana Saipem, foi ouvido pela comissão após Dirceu e também não respondeu às questões dos deputados.
Ele foi denunciado pelo MPF por corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro. De acordo com o órgão, Bernardi Filho teria oferecido propina ao ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque para obter contratos com a estatal.
Segundo a denúncia, ele controlava uma empresa offshore com sede no Uruguai e mantinha uma conta bancária na Suíça. Era por meio dessa conta que Bernardi estaria lavando dinheiro para o pagamento de propina ao ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco.
O presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, também decidiu se manter em silêncio durante seu depoimento à CPI da Petrobras. Azevedo está preso desde junho deste ano, quando foi detido pela 14ª fase da operação Lava Jato.
Ele foi questionado pelos deputados da CPI sobre seu papel e o da Andrade Gutierrez no esquema investigado pela operação Lava Jato. Segundo a denúncia feita pelo MPF, a Andrade Gutierrez pagou propina em pelo menos dez obras, entre elas o Comperj, no Rio de Janeiro. Segundo a denúncia, o pagamento de propina era de em torno de 3% sobre o valor total dos contratos.
Azevedo responde a processo pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.
O ex-diretor da área Internacional da Petrobras Jorge Zelada também adotou a estratégia de se manter em silêncio. Zelada é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ele já teve € 10 milhões bloqueados pela justiça do principado de Mônaco. Segundo as investigações, os recursos são fruto do pagamento de propina.
Zelada foi questionado sobre a origem dos recursos bloqueados em Mônaco e sua participação no esquema investigado pela operação Lava Jato. Assim como os demais interrogados, Zelada alegou que, por orientação de seus advogados, ele iria se manter em silêncio.
Também será ouvido Elton Negrão de Azevedo, executivo da Andrade Gutierrez.
O relator da comissão, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), afirmou que a logística para os depoentes se deslocarem a Brasília é complicada, porque requer policiamento e aviões, e por isso a CPI decidiu se deslocar até o Paraná. A previsão é que membros da comissão fiquem em Curitiba até quinta-feira. Os depoimentos estão sendo realizados no Foro da Seção Judiciária do Paraná.Fonte:noticias.uol.com.br
Milicianos petistas, como os chavistas, tentam bater em manifestantes contra o governo
Escrevi aqui na manhã de ontem um post alertando para uma página no Facebook — e muitas outras havia e há — em que petistas e esquerdistas no geral incitavam o confronto de rua com aqueles que marcaram um protesto contra o governo Dilma, exibindo o Lula Inflado, que virou um ícone desses tempos. Seu nome de batismo não poderia ser mais adequado : “Pixuleko”. Os petistas deveriam reclamar com João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do partido.
Dito e feito. O protesto, pacífico, como sempre, acontecia na Avenida Paulista quando chegaram os milicianos do PT. Prontos para a briga. Prontos para o confronto. Prontos para resolver as coisas na base dos socos e dos chutes.
Quem sãos os responsáveis por isso? Muita geste. Mas citro os três principais Lula, Rui Falcão e Dilma Rousseff.
Lembremo-nos de que, na sexta-feira, alguém atacou o boneco com uma faca ou estilete. Imaginem a chance de uma tragédia acontecer num caso assim, em que o confronto se torna inevitável. Os manifestantes acusam pelo ato a estudante de direito da FMU Emmanuelle Thomazielo. Ela nega. Só não conseguiu explicar o que fazia lá no meio, ao lado do boneco.
Os três chefões petistas citados estão, na prática, incitando o confronto de rua quando tacham a liberdade de manifestação e a liberdade de expressão, garantidas pelo Artigo V da Constituição, de golpismo. Mais de uma vez, Dilma associou um bomba caseira jogada em frente ao Instituto Lula a manifestantes de oposição. Ela já pertenceu a dois grupos terroristas. Conhece a lógica interna dessas coisas. Sabe muito bem que não interessa às oposições e àqueles que cobram a sua deposição que os petistas sejam vistos como vítimas. Quem jogou aquela bomba quer o PT na condição de agredido. Como nós vimos na Paulista neste domingo, o PT é o agressor.
Os petistas que resolveram invadir o protesto exigiam, ora vejam!, que o boneco fosse retirado de lá. É mesmo? Com que autoridade? Quantas foram as vezes, são ainda, em que petistas e esquerdistas fazem caricaturas de seus desafetos? Quantos foram os enterros simbólicos a que os “companheiros” submeteram adversários ao longo de sua trajetória? Em quantas ocasiões as imagens de políticos tucanos e de outros partidos foram associadas às piores práticas nas ruas? Quando é que seus adversários foram molestá-los?
O que quer Dilma? O que quer Lula? O que quer Rui Falcão? Sangue nas ruas? Pois não terão. Torço muito para que não tenham. Espero que os que se manifestam contra o governo e pedem o impeachment não abandonem jamais a luta pacífica. Será preciso muito cuidado para não ceder à provocação de profissionais do crime.
Atenção! As pessoas que se oferecem para esse tipo de enfrentamento não são os coxinhas vermelhos, não! É gente da viração. É gente treinada para enfrentar os outros no braço. São profissionais da arruaça.
Cardozo
José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, resolveu dar pinta na Paulista neste domingo. Por mais desavisado que seja — consta que até sua sala foi invadida —, um dos homens mais bem-guardados do país certamente sabia que havia manifestação de protesto na Avenida. Se não tinha sido informado, então a coisa por lá anda pior do que parece.
Foi hostilizado e ouviu coisas como “Pega ladrão!”, “Fora PT” e “Fora Dilma”. Acabou conversando com manifestantes e, ao fim, parece que se esboçou a cordialidade possível. Na conversa, acabou dizendo que as manifestações são “absolutamente legítimas”, mesmo discordando da pauta, e que “democracia é divergência”. E acrescentou: “O que não pode é xingar, ofender pessoalmente, que foi o que alguns fizeram.”
É? Então por que ele também já se referiu à defesa do impeachment — que só acontecerá, se acontecer, dentro da lei — como golpe? Por que, na condição de petista e ministro da Justiça, não censura os truculentos do seu partido, que foram para a Avenida Paulista para puxar briga? E se a maioria antipetista decidisse interromper protestos da minoria petista ou de esquerda?
Já disse que não apoio, e reitero aqui, atos hostis a petistas nas ruas. Não acho que seja um bom caminho. É fácil manifestações dessa natureza acabarem fugindo ao controle. Agora é absolutamente inaceitável que o PT estimule seus milicianos a partir para a briga e que acabe assumindo publicamente a defesa de agressores.
O Brasil não e não será a Venezuela. Já está claro que nós não permitimos e não vamos permitir que isso aconteça.
Ah, sim: Cardozo mandou a Polícia Federal investigar o suposto atentado ao Instituto Lula. Deveria aproveitar e mandar apurar também quem anda a estimular confrontos de rua.Fonte:VEJA(REINALDO AZEVEDO)
Dito e feito. O protesto, pacífico, como sempre, acontecia na Avenida Paulista quando chegaram os milicianos do PT. Prontos para a briga. Prontos para o confronto. Prontos para resolver as coisas na base dos socos e dos chutes.
Quem sãos os responsáveis por isso? Muita geste. Mas citro os três principais Lula, Rui Falcão e Dilma Rousseff.
Lembremo-nos de que, na sexta-feira, alguém atacou o boneco com uma faca ou estilete. Imaginem a chance de uma tragédia acontecer num caso assim, em que o confronto se torna inevitável. Os manifestantes acusam pelo ato a estudante de direito da FMU Emmanuelle Thomazielo. Ela nega. Só não conseguiu explicar o que fazia lá no meio, ao lado do boneco.
Os três chefões petistas citados estão, na prática, incitando o confronto de rua quando tacham a liberdade de manifestação e a liberdade de expressão, garantidas pelo Artigo V da Constituição, de golpismo. Mais de uma vez, Dilma associou um bomba caseira jogada em frente ao Instituto Lula a manifestantes de oposição. Ela já pertenceu a dois grupos terroristas. Conhece a lógica interna dessas coisas. Sabe muito bem que não interessa às oposições e àqueles que cobram a sua deposição que os petistas sejam vistos como vítimas. Quem jogou aquela bomba quer o PT na condição de agredido. Como nós vimos na Paulista neste domingo, o PT é o agressor.
Os petistas que resolveram invadir o protesto exigiam, ora vejam!, que o boneco fosse retirado de lá. É mesmo? Com que autoridade? Quantas foram as vezes, são ainda, em que petistas e esquerdistas fazem caricaturas de seus desafetos? Quantos foram os enterros simbólicos a que os “companheiros” submeteram adversários ao longo de sua trajetória? Em quantas ocasiões as imagens de políticos tucanos e de outros partidos foram associadas às piores práticas nas ruas? Quando é que seus adversários foram molestá-los?
O que quer Dilma? O que quer Lula? O que quer Rui Falcão? Sangue nas ruas? Pois não terão. Torço muito para que não tenham. Espero que os que se manifestam contra o governo e pedem o impeachment não abandonem jamais a luta pacífica. Será preciso muito cuidado para não ceder à provocação de profissionais do crime.
Atenção! As pessoas que se oferecem para esse tipo de enfrentamento não são os coxinhas vermelhos, não! É gente da viração. É gente treinada para enfrentar os outros no braço. São profissionais da arruaça.
Cardozo
José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, resolveu dar pinta na Paulista neste domingo. Por mais desavisado que seja — consta que até sua sala foi invadida —, um dos homens mais bem-guardados do país certamente sabia que havia manifestação de protesto na Avenida. Se não tinha sido informado, então a coisa por lá anda pior do que parece.
Foi hostilizado e ouviu coisas como “Pega ladrão!”, “Fora PT” e “Fora Dilma”. Acabou conversando com manifestantes e, ao fim, parece que se esboçou a cordialidade possível. Na conversa, acabou dizendo que as manifestações são “absolutamente legítimas”, mesmo discordando da pauta, e que “democracia é divergência”. E acrescentou: “O que não pode é xingar, ofender pessoalmente, que foi o que alguns fizeram.”
É? Então por que ele também já se referiu à defesa do impeachment — que só acontecerá, se acontecer, dentro da lei — como golpe? Por que, na condição de petista e ministro da Justiça, não censura os truculentos do seu partido, que foram para a Avenida Paulista para puxar briga? E se a maioria antipetista decidisse interromper protestos da minoria petista ou de esquerda?
Já disse que não apoio, e reitero aqui, atos hostis a petistas nas ruas. Não acho que seja um bom caminho. É fácil manifestações dessa natureza acabarem fugindo ao controle. Agora é absolutamente inaceitável que o PT estimule seus milicianos a partir para a briga e que acabe assumindo publicamente a defesa de agressores.
O Brasil não e não será a Venezuela. Já está claro que nós não permitimos e não vamos permitir que isso aconteça.
Ah, sim: Cardozo mandou a Polícia Federal investigar o suposto atentado ao Instituto Lula. Deveria aproveitar e mandar apurar também quem anda a estimular confrontos de rua.Fonte:VEJA(REINALDO AZEVEDO)
Reforma política: Senado vota projeto que reduz poder de 'nanicos'
O projeto de reforma política que o plenário do Senado deve votar nesta semana reforça o poder dos grandes partidos e dificulta a eleição de parlamentares pelas chamadas legendas "nanicas". Se aprovada, a proposta deve reduzir a fragmentação do Congresso já nas próximas eleições.
Há três itens no projeto que beneficiam especialmente os partidos com grandes bancadas, como PT, PMDB e PSDB. O principal é o artigo que torna inócuas as coligações nas eleições para deputado. O texto também restringe o acesso de nanicos a debates e reduz seu "valor" nas coligações majoritárias - para prefeito, governador e presidente - ao reduzir suas cotas no tempo de TV do horário eleitoral.
Como compensação, a proposta oferece a partidos ameaçados de encolhimento a possibilidade de se unir em uma federação, organismo formado por duas legendas ou mais, mas que funcionaria como uma única.
As coligações nas eleições para a Câmara são importantes para os "nanicos" porque nem sempre eles obtêm, sozinhos, o quociente eleitoral - número mínimo de votos para eleger um deputado. Alianças com legendas maiores eliminam esse obstáculo, já que quem precisa atingir esse número mínimo de votos é a coligação, ou seja, a soma do resultado eleitoral de todos os seus integrantes.
O projeto do Senado, porém, determina que as vagas para a Câmara sejam divididas com base no desempenho de cada partido, independentemente do fato de ele fazer ou não parte de coligação.
Essa mudança deve trazer alterações significativas no quadro político. Se a eleição de 2014 tivesse sido realizada sem coligações, o número de partidos representados na Câmara teria sido de 22, em vez de 28. PMDB, PT e PSDB, que elegeram pouco mais de um terço dos deputados, teriam ocupado mais da metade das vagas.
A restrição às coligações não constava do projeto de reforma política já aprovado pelos deputados - foi inserida relator da proposta no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Se aprovada pelos senadores, só entrará de fato em vigor se passar por uma segunda votação na Câmara.
O Congresso corre contra o tempo para que a reforma seja válida já nas eleições municipais de 2016. Para que isso ocorra, o trâmite das novas regras precisa ser concluído um ano antes do pleito.
O projeto que o Senado deve votar nesta semana é o PLC 75/2015, que altera a Lei dos Partidos Políticos, a Lei Eleitoral e o Código Eleitoral. Ainda não há data para os senadores votarem a proposta de emenda constitucional que concentra outros pontos importantes, como o fim da reeleição e a manutenção do financiamento privado de campanhas.
Presidente da Comissão de Reforma Política, o senador Jorge Viana (PT-AC) lamenta que não tenha ocorrido a mudança na forma de financiamento. "Tive de abrir mão [do fim do financiamento privado]. Mesmo com a Operação Lava Jato, estamos jogando fora uma oportunidade de mudar isso", disse. Apesar da frustração, Viana aponta vitórias na proposta: o provável fim das coligações proporcionais e algumas medidas para reduzir o custo das campanhas.
"Lamentavelmente, essa uma reforma é tímida", disse o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). "Ela não acabou com o financiamento de empresas para campanhas." Segundo ele, as mudanças previstas são "cosméticas". "O fim da reeleição deve ser a única mudança substancial."
Presidente do DEM, o senador José Agripino (RN) prevê que os senadores e a Câmara devem convergir pelo fim da reeleição. "Isso é consenso, mas ainda há dúvidas sobre a duração do mandato, de quatro ou cinco anos. Foi a reforma possível dentro de um quadro instável. Não houve vencedor."
(Com Estadão Conteúdo)
Há três itens no projeto que beneficiam especialmente os partidos com grandes bancadas, como PT, PMDB e PSDB. O principal é o artigo que torna inócuas as coligações nas eleições para deputado. O texto também restringe o acesso de nanicos a debates e reduz seu "valor" nas coligações majoritárias - para prefeito, governador e presidente - ao reduzir suas cotas no tempo de TV do horário eleitoral.
Como compensação, a proposta oferece a partidos ameaçados de encolhimento a possibilidade de se unir em uma federação, organismo formado por duas legendas ou mais, mas que funcionaria como uma única.
As coligações nas eleições para a Câmara são importantes para os "nanicos" porque nem sempre eles obtêm, sozinhos, o quociente eleitoral - número mínimo de votos para eleger um deputado. Alianças com legendas maiores eliminam esse obstáculo, já que quem precisa atingir esse número mínimo de votos é a coligação, ou seja, a soma do resultado eleitoral de todos os seus integrantes.
O projeto do Senado, porém, determina que as vagas para a Câmara sejam divididas com base no desempenho de cada partido, independentemente do fato de ele fazer ou não parte de coligação.
Essa mudança deve trazer alterações significativas no quadro político. Se a eleição de 2014 tivesse sido realizada sem coligações, o número de partidos representados na Câmara teria sido de 22, em vez de 28. PMDB, PT e PSDB, que elegeram pouco mais de um terço dos deputados, teriam ocupado mais da metade das vagas.
A restrição às coligações não constava do projeto de reforma política já aprovado pelos deputados - foi inserida relator da proposta no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Se aprovada pelos senadores, só entrará de fato em vigor se passar por uma segunda votação na Câmara.
O Congresso corre contra o tempo para que a reforma seja válida já nas eleições municipais de 2016. Para que isso ocorra, o trâmite das novas regras precisa ser concluído um ano antes do pleito.
O projeto que o Senado deve votar nesta semana é o PLC 75/2015, que altera a Lei dos Partidos Políticos, a Lei Eleitoral e o Código Eleitoral. Ainda não há data para os senadores votarem a proposta de emenda constitucional que concentra outros pontos importantes, como o fim da reeleição e a manutenção do financiamento privado de campanhas.
Presidente da Comissão de Reforma Política, o senador Jorge Viana (PT-AC) lamenta que não tenha ocorrido a mudança na forma de financiamento. "Tive de abrir mão [do fim do financiamento privado]. Mesmo com a Operação Lava Jato, estamos jogando fora uma oportunidade de mudar isso", disse. Apesar da frustração, Viana aponta vitórias na proposta: o provável fim das coligações proporcionais e algumas medidas para reduzir o custo das campanhas.
"Lamentavelmente, essa uma reforma é tímida", disse o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). "Ela não acabou com o financiamento de empresas para campanhas." Segundo ele, as mudanças previstas são "cosméticas". "O fim da reeleição deve ser a única mudança substancial."
Presidente do DEM, o senador José Agripino (RN) prevê que os senadores e a Câmara devem convergir pelo fim da reeleição. "Isso é consenso, mas ainda há dúvidas sobre a duração do mandato, de quatro ou cinco anos. Foi a reforma possível dentro de um quadro instável. Não houve vencedor."
(Com Estadão Conteúdo)
'Bicicleta pode quebrar', diz ministro do TCU sobre pedaladas do governo
O ministro relator do processo sobre as contas de Dilma Rousseff no Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, reforçou que vence no dia 11 de setembro o prazo dado ao governo para explicar as irregularidades apontadas pela corte. Na última quarta-feira, o TCU decidiu conceder mais quinze dias para o governo explicar dois pontos adicionais sobre as contas do governo de 2014. A decisão foi tomada após uma solicitação feita pelo Executivo, no início da semana passada. O prazo passou a ser contabilizado após notificação feita à Presidência. Nardes participa do Exame Fórum 2015, promovido em São Paulo pela revista EXAME, da Editora Abril, que também publica VEJA.
Nardes ainda afirmou que se não for tomada alguma atitude no país "a bicicleta pode quebrar", em referência às chamadas pedaladas fiscais do governo. O nome foi dado à prática de atraso no repasse do governo a bancos públicos para o pagamento de despesas, que incluem programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida. Em defesa de um projeto nacional de governança, que aumentaria a transparência na prestação de contas públicas, Nardes, que é do Rio Grande do Sul, ainda disse que, em seu Estado, "a bicicleta já quebrou", criticando a deterioração da situação fiscal do país.
Nardes fez um alerta ao dizer que o Brasil não pode se igualar à Argentina no quesito transparência. Mas, segundo, ele, não há no país um direcionamento adequado, tampouco um acompanhamento, da gestão das contas públicas. Com isso, segundo Nardes, o país jamais será competitivo a nível regional ou global. "Além das pedaladas, nossa competitividade está muito baixa. Nosso ambiente macroeconômico esta positivo pra melhorar a situação do país?", questionou.
Sobre o possível envio do projeto de Orçamento para 2016 com projeção de déficit, ele disse que é positivo. "Nós temos que mostrar a realidade. Não podemos continuar pedalando", afirmou.
Histórico - No dia 17 de junho, o TCU havia dado um prazo de trinta dias para o governo explicar as treze irregularidades encontradas pelos técnicos do tribunal nas contas do governo de 2014. As explicações foram entregues em 22 de julho. Com isso, o julgamento do processo passaria para o final de agosto. Contudo, em 12 de agosto, depois de uma articulação do governo com o presidente do Senado, Renan Calheiros, foi dado um novo prazo, de 15 dias.
As duas novas questões levantadas pelo Ministério Público de Contas são a edição de decretos presidenciais de abertura de crédito suplementar pelo Ministério do Trabalho e as omissões sobre financiamentos concedidos a grandes empresas. No total, as irregularidades das contas do governo Dilma no ano de 2014 teriam somado 104 bilhões de reais, estima o TCU.Fonte:Veja
Nardes ainda afirmou que se não for tomada alguma atitude no país "a bicicleta pode quebrar", em referência às chamadas pedaladas fiscais do governo. O nome foi dado à prática de atraso no repasse do governo a bancos públicos para o pagamento de despesas, que incluem programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida. Em defesa de um projeto nacional de governança, que aumentaria a transparência na prestação de contas públicas, Nardes, que é do Rio Grande do Sul, ainda disse que, em seu Estado, "a bicicleta já quebrou", criticando a deterioração da situação fiscal do país.
Nardes fez um alerta ao dizer que o Brasil não pode se igualar à Argentina no quesito transparência. Mas, segundo, ele, não há no país um direcionamento adequado, tampouco um acompanhamento, da gestão das contas públicas. Com isso, segundo Nardes, o país jamais será competitivo a nível regional ou global. "Além das pedaladas, nossa competitividade está muito baixa. Nosso ambiente macroeconômico esta positivo pra melhorar a situação do país?", questionou.
Sobre o possível envio do projeto de Orçamento para 2016 com projeção de déficit, ele disse que é positivo. "Nós temos que mostrar a realidade. Não podemos continuar pedalando", afirmou.
Histórico - No dia 17 de junho, o TCU havia dado um prazo de trinta dias para o governo explicar as treze irregularidades encontradas pelos técnicos do tribunal nas contas do governo de 2014. As explicações foram entregues em 22 de julho. Com isso, o julgamento do processo passaria para o final de agosto. Contudo, em 12 de agosto, depois de uma articulação do governo com o presidente do Senado, Renan Calheiros, foi dado um novo prazo, de 15 dias.
As duas novas questões levantadas pelo Ministério Público de Contas são a edição de decretos presidenciais de abertura de crédito suplementar pelo Ministério do Trabalho e as omissões sobre financiamentos concedidos a grandes empresas. No total, as irregularidades das contas do governo Dilma no ano de 2014 teriam somado 104 bilhões de reais, estima o TCU.Fonte:Veja
'Perdemos a dignidade', diz Moro sobre a corrupção
O juiz federal Sergio Moro, responsável pelas ações penais da Operação Lava Jato, afirmou nesta segunda-feira que o Brasil "perdeu a sua dignidade", diante de um quadro de corrupção sistêmica escancarado pelo esquema bilionário de desvios de recursos que se instalou na Petrobras. "Perdemos a dignidade. Temos dificuldade de nos encarar a nós mesmos diante do espelho, perante a comunidade internacional, diante de um quadro de corrupção sistêmica", disse Moro no Exame Fórum 2015, promovido em São Paulo pela revista EXAME, da Editora Abril, que também publica VEJA.
Moro, que foi fortemente aplaudido por mais de uma vez, afirmou que, no caso da Lava Jato, mais "assustador" do que a corrupção em si - que segundo ele, sempre irá ocorrer - é a naturalização do pagamento de propina. Além dos custos diretos, como o reconhecimento dos desvios de 6 bilhões de reais na Petrobras, há custos indiretos, como a interferência de agentes públicos e privados no planejamento econômico. "O enfrentamento da corrupção sistêmica trará ganhos significativos a todos: às empresas, e à economia em geral. O custo da corrupção sistêmica é extraordinário", disse, citando o caso da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, que deve causar um prejuízo de 2 bilhões de dólares à Petrobras.
O magistrado disse que a corrupção faz o país "andar pra trás". Para o juiz, os crimes de colarinho branco tiram a confiança de agentes do mercado na concorrência justa e dos cidadãos e das instituições privadas nas leis. "Afinal, estamos em um governo de leis ou em um governo de homens? A lei se aplica para todos ou não?, questionou.
Ao comentar a onda de protestos contra o governo federal no país, Moro disse que é preciso aproveitar o momento em que as pessoas deixam a condição de consumidores para se tornarem cidadãs. "Esse momento é muito raro. Apesar de o quadro econômico ser ruim há esperança - desde que não nos acomodemos", disse.
O juiz também contestou o argumento de advogados de defesa dos empreiteiros presos na Lava Jato e afirmou que as prisões decretadas ao longo da operação são um recurso sempre excepcional, porque a "regra é que o suspeito só pode ser punido depois de ser julgado". "O que eu entendo é que o que existe [na Lava Jato] são indícios de um quadro de corrupção sistêmica, e nesses casos há a necessidade de estancar a hemorragia dos cofres públicos. E os tribunais têm entendido dessa forma, o que me deixa em posição de maior conforto", afirmou.
Faxina - Moro disse que "não é contra acordos" para que as empresas possam voltar a ter contratos com o setor público, mas afirmou que eles precisam seguir regras e prever a colaboração das companhias. Segundo o juiz, as empreiteiras têm de se comprometer em acabar com a corrupção, a revelar todos os fatos pregressos e indenizar o poder público em toda sua extensão. Ele também cobrou que as empresas trocam os cargos de comando. "Não é possível seguir com acordos com os mesmos dirigentes que estavam quando houve corrupção. É preciso que a empresa faça uma faxina interna", disse.
Moro evitou comentar sobre as medidas que toma para manter sua segurança pessoal e sobre o medo de retaliações. O magistrado arrancou risos da plateia ao dizer que "por questões de segurança, não fala sobre segurança". Ele também disse que não se sente confortável em responder se a Lava Jato atingiria "o topo" do poder nacional.Fonte:Veja
Moro, que foi fortemente aplaudido por mais de uma vez, afirmou que, no caso da Lava Jato, mais "assustador" do que a corrupção em si - que segundo ele, sempre irá ocorrer - é a naturalização do pagamento de propina. Além dos custos diretos, como o reconhecimento dos desvios de 6 bilhões de reais na Petrobras, há custos indiretos, como a interferência de agentes públicos e privados no planejamento econômico. "O enfrentamento da corrupção sistêmica trará ganhos significativos a todos: às empresas, e à economia em geral. O custo da corrupção sistêmica é extraordinário", disse, citando o caso da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, que deve causar um prejuízo de 2 bilhões de dólares à Petrobras.
O magistrado disse que a corrupção faz o país "andar pra trás". Para o juiz, os crimes de colarinho branco tiram a confiança de agentes do mercado na concorrência justa e dos cidadãos e das instituições privadas nas leis. "Afinal, estamos em um governo de leis ou em um governo de homens? A lei se aplica para todos ou não?, questionou.
Ao comentar a onda de protestos contra o governo federal no país, Moro disse que é preciso aproveitar o momento em que as pessoas deixam a condição de consumidores para se tornarem cidadãs. "Esse momento é muito raro. Apesar de o quadro econômico ser ruim há esperança - desde que não nos acomodemos", disse.
O juiz também contestou o argumento de advogados de defesa dos empreiteiros presos na Lava Jato e afirmou que as prisões decretadas ao longo da operação são um recurso sempre excepcional, porque a "regra é que o suspeito só pode ser punido depois de ser julgado". "O que eu entendo é que o que existe [na Lava Jato] são indícios de um quadro de corrupção sistêmica, e nesses casos há a necessidade de estancar a hemorragia dos cofres públicos. E os tribunais têm entendido dessa forma, o que me deixa em posição de maior conforto", afirmou.
Faxina - Moro disse que "não é contra acordos" para que as empresas possam voltar a ter contratos com o setor público, mas afirmou que eles precisam seguir regras e prever a colaboração das companhias. Segundo o juiz, as empreiteiras têm de se comprometer em acabar com a corrupção, a revelar todos os fatos pregressos e indenizar o poder público em toda sua extensão. Ele também cobrou que as empresas trocam os cargos de comando. "Não é possível seguir com acordos com os mesmos dirigentes que estavam quando houve corrupção. É preciso que a empresa faça uma faxina interna", disse.
Moro evitou comentar sobre as medidas que toma para manter sua segurança pessoal e sobre o medo de retaliações. O magistrado arrancou risos da plateia ao dizer que "por questões de segurança, não fala sobre segurança". Ele também disse que não se sente confortável em responder se a Lava Jato atingiria "o topo" do poder nacional.Fonte:Veja
domingo, 30 de agosto de 2015
19ª EDIÇÃO DA VAQUEJADA EM SERRINHA APOSTA NA MISTURA DE RITMOS
Sertanejo, arrocha, axé e pagode. Essa é mistura de ritmos que vai agitar a galera durante a 19ª edição da Vaquejada em Serrinha, de 3 a 6 de setembro. O evento promete agradar a todos os públicos com shows de grandes estrelas da música baiana e nacional. Destaque para o romantismo dos sertanejos Henrique e Juliano, a suingueira do Harmonia do Samba, a sofrência de Pablo e o forró elétrico de Wesley Safadão.
A vaqueirama começa na quinta-feira (3), a partir das 10h, com a abertura das competições. Vaqueiros de todo o Brasil disputam R$350 mil reais em prêmios nas categorias profissional, amador, amazonas e gp throwin a fit.
Para o grande público, o agito inicia na sexta-feira (4), com a Festa do ‘Bezerro Manhoso’, a partir das 18h, ao som de May e Karen, Saulo Fernandes, Tayrone Cigano, Pablo e Arreio de Ouro.
No sábado (5), a festa acontece mais cedo. A partir das 13h se apresentam na ‘Vaca Atolada’, Luan Santana, Aviões do Forró, Saul Baldivieso, Léo Santana, Chicabana, Fernando e Sorocaba e Frank Aguiar.
Já domingo (6), na festa do ‘Boi Malandro’, que também começa às 13h, o público vai curtir shows de Wesley Safadão, Harmonia do Samba, Wagner Simão, Cavaleiros do forró, Henrique e Juliano e Torres da Lapa.
As entradas variam de R$50 (Bezerro Manhoso / pista meia) a R$450 (Boi Malandro /Camarote Vou Sim “all inclusive”). Os ingressos podem ser adquiridos na loja oficial da vaquejada, no 2º piso do Shopping da Bahia, no site da vaquejada e em postos credenciados. Confira a lista completa em: http://www.vaquejadadeserrinha.com.br
Atrações musicais: Tayrone Cigano, Pablo, Arreio de Ouro, May e Karen, Saulo Fernandes, Luan Santana, Aviões do Forró , Saul Baldivieso, Chicabana, Fernando e Sorocaba, Léo Santana, Frank Aguiar, Wesley Safadão, Harmonia do Samba, Wagner Simão, Cavaleiros do forró, Henrique e Juliano, Torres da Lapa.
Mais informações: http://www.vaquejadadeserrinha.com.br/
Gika Lopes solicita criação de hospital com especialidade em Geriatria e Gerontologia Social
Além do projeto de lei que reserva 5% de mesas em shoppings para idosos, deficientes e gestantes, o deputado estadual Gika Lopes protocolou na Assembleia Legislativa indicação ao governador Rui Costa para a construção de um hospital com especialidade em Geriatria e Gerontologia Social no município de Salvador.
A indicação já foi aprovada pela Comissão Diretora da Assembleia Legislativa e encaminhada para o governador para sua apreciação. Na Bahia, no último censo de 2013, o Instituto de Estatística apontou um total de 1.885 milhão de pessoas entre 60 e 70 anos ou mais. Em Salvador e Região Metropolitana, esse número chega a 408 mil.
“Visto a nossa alta demanda, percebe-se a relevância na busca de ações do Estado que melhorem a qualidade de vida dos idosos, traçando políticas públicas para prevenção e tratamento de sua saúde. Neste sentido, precisamos de profissionais especializados, para permitirmos a eles um envelhecimento saudável e em condições de dignidade,” defende Gika Lopes.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
VIGILÂNCIA SANITÁRIA CONFIRMA LIVRE COMERCIALIZAÇÃO DE FITOTERÁPICOS
O Diário Oficial de Minas Gerais publica nesta sexta-feira, 28/08, notificação da Superintendência de Vigilância Sanitária de Minas Gerais (Visa) que assegura a livre comercialização de 15 fitoterápicos do laboratório Belém Jardim Fitoterápicos.
A venda dos medicamentos Dissol, Figabom, Reumatel, João da Costa, Depuratone, Apiflora, Agoniada, Cabiflex, Calmi, Castanha da Índia, Japadi, Piolêndia, Sexotone, Verton e Vinho Jatobeba havia sido questionada pela Visa devido à composição múltipla desses produtos. A nova legislação brasileira para a área estabelece que os fitoterápicos devem ter apenas um componente ativo. Porém, autoriza a produção e venda de compostos produzidos e testados há 30 anos ou mais, como é o caso do portfólio do Belém Jardim.
A comercialização estava assegurada por liminar concedida pela Justiça estadual em 13 de agosto de 2015, contestando ato administrativo de interdição cautelar da Visa. A decisão publicada nesta sexta-feira desinterdita definitivamente a comercialização e distribuição de toda a linha.
Um dos maiores fabricantes de produtos fitoterápicos do país, o Belém Jardim Fitoterápicos realizou diversos investimentos para sua completa adequação às Boas Práticas de Fabricação exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O laboratório iniciou suas atividades há 50 anos, em Belo Horizonte, e seu portfólio é amplamente testado e aprovado pelos usuários.Fonte:Ana Cláudia Vieira
(Laboratório Belém Jardim Fitoterápicos)
A venda dos medicamentos Dissol, Figabom, Reumatel, João da Costa, Depuratone, Apiflora, Agoniada, Cabiflex, Calmi, Castanha da Índia, Japadi, Piolêndia, Sexotone, Verton e Vinho Jatobeba havia sido questionada pela Visa devido à composição múltipla desses produtos. A nova legislação brasileira para a área estabelece que os fitoterápicos devem ter apenas um componente ativo. Porém, autoriza a produção e venda de compostos produzidos e testados há 30 anos ou mais, como é o caso do portfólio do Belém Jardim.
A comercialização estava assegurada por liminar concedida pela Justiça estadual em 13 de agosto de 2015, contestando ato administrativo de interdição cautelar da Visa. A decisão publicada nesta sexta-feira desinterdita definitivamente a comercialização e distribuição de toda a linha.
Um dos maiores fabricantes de produtos fitoterápicos do país, o Belém Jardim Fitoterápicos realizou diversos investimentos para sua completa adequação às Boas Práticas de Fabricação exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O laboratório iniciou suas atividades há 50 anos, em Belo Horizonte, e seu portfólio é amplamente testado e aprovado pelos usuários.Fonte:Ana Cláudia Vieira
(Laboratório Belém Jardim Fitoterápicos)
PODER ressalta as semelhanças – e muitas diferenças – de Victor e Leo
Ao longo de mais de três horas da sessão de fotos deste ensaio, foi ficando cada vez mais claro para a reportagem de PODER que a única coisa que mantém a dupla Victor & Leo firme e forte é o fato de os dois serem irmãos. Não que eles não se deem bem, longe disso. São companheiros e carinhosos um com o outro o tempo todo, mas têm personalidades, estilos, hobbies, gostos e opiniões completamente diferentes. “O que nos mantém juntos é amor de irmão. Se não fosse isso, não estaríamos aqui”, admite Victor. “Para mim, é o fato de termos passado por tantas dificuldades durante esses 23 anos de carreira e também de termos nos divertido tanto juntos, principalmente antes da fama”, completa Leo.
Nascidos e criados na pequena cidade de Abre Campo, interior de Minas Gerais, Vitor – assim mesmo, sem o “c”, que foi colocado apenas no nome artístico para diferenciar o profissional do pessoal – Chaves Zapalá Pimentel, hoje com 40 anos, e Leonardo Chaves Zapalá Pimentel, 38, são filhos de um gerente de banco e de uma dona de casa e netos de fazendeiros, o que fez com que a infância dos dois acontecesse em meio ao barro das criações e plantações ao som de clássicos sertanejos, como Sérgio Reis, Renato Teixeira e Almir Sater. Logo os mineirinhos estavam de violão em punho, cantando em barzinhos e casas noturnas na região e, mais tarde, em Belo Horizonte – a pouco mais de 200 km de Abre Campo – e São Paulo. “Os primeiros anos foram difíceis. Um pouco antes de a gente ‘estourar’, houve momentos em que duvidei que daria certo e por isso nunca fechei as portas para outros negócios, cheguei a prestar vestibular para comunicação”, conta Leo. “Eu não, eu amava cantar nos botecos, sempre amei”, contrapõe Victor. Inúmeras vezes eles ouviram promessas de empresários de que o sucesso viria com uma ou outra música, mas as decepções eram frequentes. Foi só em 2006, 15 anos depois de começar a cantar juntos, que a fama chegou para ficar. “Fomos a Uberlândia (no Triângulo Mineiro) para fazer um show e o Coliseu (casa de shows da cidade) estava completamente lotado. Teve gente que não conseguiu entrar, ficou para fora”, lembra Leo. “Foi tão emocionante ver milhares de pessoas cantando nossas músicas em coro que eu chorei, o Victor chorou, o sanfoneiro, o violeiro… Foi um divisor de águas.”
Desde então, o sucesso só cresceu. Foram 13 CDs, 6 DVDs e prêmios a perder de vista, dentro e fora do Brasil. “Mas a maior conquista não é ser autor do disco mais vendido ou da música mais tocada do ano, mas, sim, se manter no topo. É preciso se reinventar sempre e manter o foco e isso é muito mais trabalhoso do que ‘estourar’ com um hit”, afirma Leo.
Separadamente, os irmãos se dedicam a projetos pessoais. Leo tem negócios no ramo imobiliário, cria gado e é dono de uma gravadora que lança jovens talentos da música sertaneja. Já Victor investe apenas em imóveis, tendo a música como principal fonte de renda. Tanto que, por três anos consecutivos (2008, 2009 e 2010), ele foi o artista que mais arrecadou em direitos autorais no Brasil e, nos últimos cinco anos, fica sempre no Top 5. “O curioso é que nunca fiz músicas para outros cantores. Os direitos autorais vêm todos das minhas próprias gravações com o Leo”, explica Victor, que já teve suas canções gravadas por Daniel, Leonardo, Renato Teixeira, Sérgio Reis, Paula Fernandes e Roberta Miranda. E juntos, com a ajuda de um sócio, os irmãos cuidam da Vida Boa, empresa que gerencia a carreira deles. “É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo”, resume Leo.
Recentemente, correram alguns rumores de que a dupla estaria se separando. Talvez o motivo das fofocas seja justamente o fato de eles serem praticamente opostos. Vitor é notívago, sedutor, cita Platão e Aristóteles, mora sozinho em um apartamento e tem livros, filmes, música, pôquer e o gosto por charutos como hobbies. Já Leonardo é do dia, tem esposa e dois filhos, é fã de Michael Jackson, Axl Rose e Freddie Mercury, passa mais tempo na fazenda do que em casa e pratica quase todos os tipos de esporte. Em comum, são espiritualizados, não ligam para dinheiro e são vaidosos – apesar de não admitirem. “Hora nenhuma eu disse nem que vou nem que não vou me separar do meu irmão. Não sei por que as pessoas falam isso, não devem ter o que fazer!”, reclama Victor. “A gente só vai ficar juntos enquanto quiser, só eu e ele somos capazes de decidir isso. Enquanto a gente estiver feliz, vamos em frente”, completa Leo.Fonte:glamurama.uol.com.b
Nascidos e criados na pequena cidade de Abre Campo, interior de Minas Gerais, Vitor – assim mesmo, sem o “c”, que foi colocado apenas no nome artístico para diferenciar o profissional do pessoal – Chaves Zapalá Pimentel, hoje com 40 anos, e Leonardo Chaves Zapalá Pimentel, 38, são filhos de um gerente de banco e de uma dona de casa e netos de fazendeiros, o que fez com que a infância dos dois acontecesse em meio ao barro das criações e plantações ao som de clássicos sertanejos, como Sérgio Reis, Renato Teixeira e Almir Sater. Logo os mineirinhos estavam de violão em punho, cantando em barzinhos e casas noturnas na região e, mais tarde, em Belo Horizonte – a pouco mais de 200 km de Abre Campo – e São Paulo. “Os primeiros anos foram difíceis. Um pouco antes de a gente ‘estourar’, houve momentos em que duvidei que daria certo e por isso nunca fechei as portas para outros negócios, cheguei a prestar vestibular para comunicação”, conta Leo. “Eu não, eu amava cantar nos botecos, sempre amei”, contrapõe Victor. Inúmeras vezes eles ouviram promessas de empresários de que o sucesso viria com uma ou outra música, mas as decepções eram frequentes. Foi só em 2006, 15 anos depois de começar a cantar juntos, que a fama chegou para ficar. “Fomos a Uberlândia (no Triângulo Mineiro) para fazer um show e o Coliseu (casa de shows da cidade) estava completamente lotado. Teve gente que não conseguiu entrar, ficou para fora”, lembra Leo. “Foi tão emocionante ver milhares de pessoas cantando nossas músicas em coro que eu chorei, o Victor chorou, o sanfoneiro, o violeiro… Foi um divisor de águas.”
Desde então, o sucesso só cresceu. Foram 13 CDs, 6 DVDs e prêmios a perder de vista, dentro e fora do Brasil. “Mas a maior conquista não é ser autor do disco mais vendido ou da música mais tocada do ano, mas, sim, se manter no topo. É preciso se reinventar sempre e manter o foco e isso é muito mais trabalhoso do que ‘estourar’ com um hit”, afirma Leo.
Separadamente, os irmãos se dedicam a projetos pessoais. Leo tem negócios no ramo imobiliário, cria gado e é dono de uma gravadora que lança jovens talentos da música sertaneja. Já Victor investe apenas em imóveis, tendo a música como principal fonte de renda. Tanto que, por três anos consecutivos (2008, 2009 e 2010), ele foi o artista que mais arrecadou em direitos autorais no Brasil e, nos últimos cinco anos, fica sempre no Top 5. “O curioso é que nunca fiz músicas para outros cantores. Os direitos autorais vêm todos das minhas próprias gravações com o Leo”, explica Victor, que já teve suas canções gravadas por Daniel, Leonardo, Renato Teixeira, Sérgio Reis, Paula Fernandes e Roberta Miranda. E juntos, com a ajuda de um sócio, os irmãos cuidam da Vida Boa, empresa que gerencia a carreira deles. “É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo”, resume Leo.
Recentemente, correram alguns rumores de que a dupla estaria se separando. Talvez o motivo das fofocas seja justamente o fato de eles serem praticamente opostos. Vitor é notívago, sedutor, cita Platão e Aristóteles, mora sozinho em um apartamento e tem livros, filmes, música, pôquer e o gosto por charutos como hobbies. Já Leonardo é do dia, tem esposa e dois filhos, é fã de Michael Jackson, Axl Rose e Freddie Mercury, passa mais tempo na fazenda do que em casa e pratica quase todos os tipos de esporte. Em comum, são espiritualizados, não ligam para dinheiro e são vaidosos – apesar de não admitirem. “Hora nenhuma eu disse nem que vou nem que não vou me separar do meu irmão. Não sei por que as pessoas falam isso, não devem ter o que fazer!”, reclama Victor. “A gente só vai ficar juntos enquanto quiser, só eu e ele somos capazes de decidir isso. Enquanto a gente estiver feliz, vamos em frente”, completa Leo.Fonte:glamurama.uol.com.b
Entrevista: David Nicholls, de 'Um Dia', um best-seller de respeito
Depois de vender 5 milhões de cópias do romance Um Dia pelo mundo - 450.000 só no Brasil - e de adaptar a obra para um filme estrelado por Anne Hathaway e Jim Sturgess em 2011, o inglês David Nicholls se lança novamente no universo dos relacionamentos em Nós (tradução de Alexandre Raposo, Intrínseca, 384 páginas, 39,90 reais a versão impressa ou 24,90 reais o e-book), publicado no país no começo de agosto.
Ao contrário do livro que o alçou à fama internacional, no entanto, a nova história não é centrada apenas na relação amorosa entre um homem e uma mulher, mas abre espaço para as interações nem sempre amistosas entre pai e filho. Os personagens são o bioquímico Douglas, sua esposa, Connie, e o filho adolescente do casal, Albie. Eles fazem uma viagem juntos - talvez sua última jornada como família.
A narrativa de Nicholls, longe daquela dos best-sellers açucarados que entopem as prateleiras das livrarias, escapa ao sentimentalismo e oferece uma visão realista dos relacionamentos. A diferença foi reconhecida pelo prestigiado Man Booker Prize, que colocou o escritor em sua lista de treze pré-finalistas, em 2014. David Nicholls, que desembarca no Brasil para participar da Bienal do Livro do Rio nesta semana, é um best-seller de respeito.
"A tristeza, a ansiedade, o constrangimento e o arrependimento estão sempre à espreita, mesmo nos nossos momentos de maior alegria", diz o inglês em entrevista ao site de VEJA. O tom agridoce de fato impera em Nós, que começa com uma discussão de relacionamento (a famosa DR) no meio da noite entre Douglas Petersen, de 54 anos, e Connie, que o acorda para dizer que quer se separar após mais de duas décadas.
Apesar da decisão, o casal decide manter os planos de levar o filho, Albie, adolescente e rebelde, a uma viagem pelos museus e galerias da Europa, em uma espécie de versão econômica do Grand Tour, roteiro feito por jovens nos séculos XVII e XVIII para aprender história e arte, como uma espécie de rito de passagem para a vida adulta. Albie, que está prestes a entrar para a faculdade, preferia curtir as férias com os amigos em Ibiza ou fazer um mochilão pela Colômbia, mas é convencido pela mãe, com quem sempre teve uma relação mais próxima, a ir, pois essas seriam as últimas férias que os três teriam juntos. O narrador é Douglas, que confidencia ao leitor apostar na viagem para reconquistar mulher e filho. Ele também relembra, ao longo das páginas, os momentos mais importantes da sua vida desde o encontro com Connie.
De início, Douglas chega a despertar pena por se mostrar um homem metódico que parece venerar a mulher e que só recebe olhares de desprezo do filho, mas no avançar das páginas fica claro que ele não é tão "inocente" quanto aparentava ser. Seu jeito organizado demais sempre bate de frente com o espírito livre de Connie, que na juventude tinha o sonho de ganhar a vida com as artes plásticas, universo que Douglas nunca compreendeu muito bem - em visitas a galerias de arte, seus comentários se resumem ao que ele aprendera em guias turísticos e a observações óbvias ("L'Automne, por Arcimboldo. Veja, Albie, o rosto é feito de frutas e legumes!"). Com o nascimento do filho, a situação não melhora. Douglas transforma sua neurose em implicância com Albie, que acredita ser uma decepção para o pai.
O livro de Nicholls, que vendeu 15.000 exemplares no Brasil em menos de um mês, foi recebido com festa também pelo mercado editorial britânico. Além de uma indicação a um prêmio importante, o escritor colheu diversos elogios da crítica especializada.Fonte:Veja
Ao contrário do livro que o alçou à fama internacional, no entanto, a nova história não é centrada apenas na relação amorosa entre um homem e uma mulher, mas abre espaço para as interações nem sempre amistosas entre pai e filho. Os personagens são o bioquímico Douglas, sua esposa, Connie, e o filho adolescente do casal, Albie. Eles fazem uma viagem juntos - talvez sua última jornada como família.
A narrativa de Nicholls, longe daquela dos best-sellers açucarados que entopem as prateleiras das livrarias, escapa ao sentimentalismo e oferece uma visão realista dos relacionamentos. A diferença foi reconhecida pelo prestigiado Man Booker Prize, que colocou o escritor em sua lista de treze pré-finalistas, em 2014. David Nicholls, que desembarca no Brasil para participar da Bienal do Livro do Rio nesta semana, é um best-seller de respeito.
"A tristeza, a ansiedade, o constrangimento e o arrependimento estão sempre à espreita, mesmo nos nossos momentos de maior alegria", diz o inglês em entrevista ao site de VEJA. O tom agridoce de fato impera em Nós, que começa com uma discussão de relacionamento (a famosa DR) no meio da noite entre Douglas Petersen, de 54 anos, e Connie, que o acorda para dizer que quer se separar após mais de duas décadas.
Apesar da decisão, o casal decide manter os planos de levar o filho, Albie, adolescente e rebelde, a uma viagem pelos museus e galerias da Europa, em uma espécie de versão econômica do Grand Tour, roteiro feito por jovens nos séculos XVII e XVIII para aprender história e arte, como uma espécie de rito de passagem para a vida adulta. Albie, que está prestes a entrar para a faculdade, preferia curtir as férias com os amigos em Ibiza ou fazer um mochilão pela Colômbia, mas é convencido pela mãe, com quem sempre teve uma relação mais próxima, a ir, pois essas seriam as últimas férias que os três teriam juntos. O narrador é Douglas, que confidencia ao leitor apostar na viagem para reconquistar mulher e filho. Ele também relembra, ao longo das páginas, os momentos mais importantes da sua vida desde o encontro com Connie.
De início, Douglas chega a despertar pena por se mostrar um homem metódico que parece venerar a mulher e que só recebe olhares de desprezo do filho, mas no avançar das páginas fica claro que ele não é tão "inocente" quanto aparentava ser. Seu jeito organizado demais sempre bate de frente com o espírito livre de Connie, que na juventude tinha o sonho de ganhar a vida com as artes plásticas, universo que Douglas nunca compreendeu muito bem - em visitas a galerias de arte, seus comentários se resumem ao que ele aprendera em guias turísticos e a observações óbvias ("L'Automne, por Arcimboldo. Veja, Albie, o rosto é feito de frutas e legumes!"). Com o nascimento do filho, a situação não melhora. Douglas transforma sua neurose em implicância com Albie, que acredita ser uma decepção para o pai.
O livro de Nicholls, que vendeu 15.000 exemplares no Brasil em menos de um mês, foi recebido com festa também pelo mercado editorial britânico. Além de uma indicação a um prêmio importante, o escritor colheu diversos elogios da crítica especializada.Fonte:Veja
Serrinha:14 vereadores 'COMPRAM BRIGA' com a Presdente do Legislativo Edylene Ferreira
Nesta segunda-feira(31) no programa PASSANDO À LIMPO 8:00 hrs na Rádio Regional AM, tudo sobre as novas propostas que poderão virar lei e entrar em vigor nos próximos dias na Câmara de vereadores de Serrinha.Na ausência de Edylene Ferreira,Presidente do Legislativo, pelo menos 13 vereadores aproveitaram a sessão da última quinta-feira para promover algumas mudanças.Ao ouvir pela NET a transmissão da sessão, Edylene tratou de escrever na sua página no facebook e demostrou seu descontentamento com as iniciativas dos colegas: "Estou assustada e muito triste com o que está acontecendo agora na Câmara",disse."O MOTIM" leva a assinatura de 14 vereadores que pedem a aprovação das reivindicações em caráter de urgência. Confira alguns pontos que poderá gerar revolta e indignação também na população desta cidade.
DIÁRIAS EXAGERADAS:
Diárias para viagens de vereadores que podem chegar a 400 reais,com direito a acompanhamento de um assessor, que também receberá até 200 reais.
SALÁRIOS DE MARAJÁ:
Cada vereador terá direito a até três assessores com salários que poderá chegar a 3 mil reais.
MEDIDA ACERTADA:
Os vereadores também pedem o fim da reeleição para presidente da casa.
QUESTÃO DE JUSTIÇA:
Pela proposta,o vereador mais votado na próxima eleição será também, o novo Presidente da Câmara.
DIÁRIAS EXAGERADAS:
Diárias para viagens de vereadores que podem chegar a 400 reais,com direito a acompanhamento de um assessor, que também receberá até 200 reais.
SALÁRIOS DE MARAJÁ:
Cada vereador terá direito a até três assessores com salários que poderá chegar a 3 mil reais.
MEDIDA ACERTADA:
Os vereadores também pedem o fim da reeleição para presidente da casa.
QUESTÃO DE JUSTIÇA:
Pela proposta,o vereador mais votado na próxima eleição será também, o novo Presidente da Câmara.
'Então é o seguinte: voltei a voar outra vez', afirma Lula
Um dia depois de fazer declaração explícita de que pode ser candidato à Presidência em 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste sábado (29) que, em resposta às críticas que vem sofrendo de adversários e movimentos antipetistas, vai "voltar a voar" no sentido de que pretende fazer política com mais intensidade. "Na verdade estou naquela fase de quem está esperando o dia da aposentadoria mas as pessoas não me deixam em paz.
Os adversários todo santo dia falam do meu nome. E eu aprendi uma coisa. Você só consegue matar um pássaro se ele ficar parado no mesmo galho. Se ele ficar pulando, é difícil. Então é o seguinte: eu voltei a voar outra vez", disse Lula, ontem, durante seminário sobre as cidades do século 21 promovido pela prefeitura de São Bernardo, do qual também participou o ex-presidente do Uruguai, José Pepe Mujica. "Eu agora vou falar, vou viajar, vou dar entrevistas", completou o petista.
Nos últimos dias, em conversas reservadas, Lula tem dito que o risco de afastamento da presidente Dilma Rousseff passou e os alvos agora são ele próprio e o PT. Por isso, decidiu se colocar na disputa e servir como uma espécie de anteparo do governo. "Como tenho as costas largas e já apanhei demais na vida vou ver se eles dão um pouco de sossego para nossa querida Dilma e começam a se incomodar comigo outra vez", afirmou o ex-presidente, que condenou o que chamou de "ódio contra o PT". Depois de ouvir de Mujica que "não há homens imprescindíveis, há causas imprescindíveis", Lula concordou, mas fez uma ressalva.
"Todo homem que se sente insubstituível e imprescindível, quando começa a pensar isso é porque está nascendo dentro dele um ditador. Não existe ninguém insubstituível, mas também não se criam lideranças do mesmo jeito que você faz pão". Em um discurso de mais de uma hora, Lula fez críticas indiretas à presidente Dilma Rousseff ao dizer que nenhum governo pode se afastar da população. "Um governo só pode dar certo se ouvir os movimentos sociais, e ouvir mais de uma vez", disse Lula que, também em conversas reservadas, reclama frequentemente da falta de disposição de Dilma para o diálogo.
Embora tenha admitido que o PT e o governo cometeram "alguns erros", Lula não falou sobre os escândalos de corrupção protagonizados por petistas e aliados. 'praga'. Em Cuiabá, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, um dos tucanos cotados para disputar a Presidência em 2018, fez o discurso mais veemente do ato que marcou a entrada do governador de Mato Grosso, Pedro Taques, no PSDB. "Temos que nos livrar dessa praga que é o PT. O PT do desemprego, da inflação, dos juros pornográficos e dessa praga do desvio do dinheiro público. Hoje é tempo de honestidade."Fonte:Bahia Noticias
Os adversários todo santo dia falam do meu nome. E eu aprendi uma coisa. Você só consegue matar um pássaro se ele ficar parado no mesmo galho. Se ele ficar pulando, é difícil. Então é o seguinte: eu voltei a voar outra vez", disse Lula, ontem, durante seminário sobre as cidades do século 21 promovido pela prefeitura de São Bernardo, do qual também participou o ex-presidente do Uruguai, José Pepe Mujica. "Eu agora vou falar, vou viajar, vou dar entrevistas", completou o petista.
Nos últimos dias, em conversas reservadas, Lula tem dito que o risco de afastamento da presidente Dilma Rousseff passou e os alvos agora são ele próprio e o PT. Por isso, decidiu se colocar na disputa e servir como uma espécie de anteparo do governo. "Como tenho as costas largas e já apanhei demais na vida vou ver se eles dão um pouco de sossego para nossa querida Dilma e começam a se incomodar comigo outra vez", afirmou o ex-presidente, que condenou o que chamou de "ódio contra o PT". Depois de ouvir de Mujica que "não há homens imprescindíveis, há causas imprescindíveis", Lula concordou, mas fez uma ressalva.
"Todo homem que se sente insubstituível e imprescindível, quando começa a pensar isso é porque está nascendo dentro dele um ditador. Não existe ninguém insubstituível, mas também não se criam lideranças do mesmo jeito que você faz pão". Em um discurso de mais de uma hora, Lula fez críticas indiretas à presidente Dilma Rousseff ao dizer que nenhum governo pode se afastar da população. "Um governo só pode dar certo se ouvir os movimentos sociais, e ouvir mais de uma vez", disse Lula que, também em conversas reservadas, reclama frequentemente da falta de disposição de Dilma para o diálogo.
Embora tenha admitido que o PT e o governo cometeram "alguns erros", Lula não falou sobre os escândalos de corrupção protagonizados por petistas e aliados. 'praga'. Em Cuiabá, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, um dos tucanos cotados para disputar a Presidência em 2018, fez o discurso mais veemente do ato que marcou a entrada do governador de Mato Grosso, Pedro Taques, no PSDB. "Temos que nos livrar dessa praga que é o PT. O PT do desemprego, da inflação, dos juros pornográficos e dessa praga do desvio do dinheiro público. Hoje é tempo de honestidade."Fonte:Bahia Noticias
Xuxa responde a mulher que fez proposta ousada para Junno Andrade
Xuxa Meneghel resolveu entrar na brincadeira e respondeu a uma mulher que fez uma proposta ousada a Junno Andrade - ela ofereceu dinheiro em troca de um beijo do ator.
"Gente, amo saber que ele é desejado, mas por outro lado fico triste, por isso a mulher é tão desvalorizada", escreveu Xuxa no Instagram do namorado. "Além do mais, esse sapo já tem dona e dar em cima de homem casado, dando preço é demonstrar que o preço "dela" é nenhum. Sem valor essa senhora", continuou. "Mas se você quiser dar esse dinheiro pras minhas crianças da Fundação, tenho certeza que ele irá te agradecer com um afetuoso beijo no rosto. Depois não gostam de serem chamadas de "kenga"", finalizou a apresentadora, que recebeu apoio dos fãs.
Junno, que estará na novela A Escrava Mãe, da Record, divulgou a proposta em suas redes sociais. "Olha o Book Azul!! É pra rir ou pra chorar?!? Meu beijo está valendo só 500 reauuuuus??? Ou é muito??? E aí Dona Xuxuca, pode isso? Acho que a pessoa não está sabendo que te amo!!! Hahaha adorei, quando penso que já tinha visto de tudo, me chega esse correio "elegante"", brincou o ator.Fonte:Caras
"Gente, amo saber que ele é desejado, mas por outro lado fico triste, por isso a mulher é tão desvalorizada", escreveu Xuxa no Instagram do namorado. "Além do mais, esse sapo já tem dona e dar em cima de homem casado, dando preço é demonstrar que o preço "dela" é nenhum. Sem valor essa senhora", continuou. "Mas se você quiser dar esse dinheiro pras minhas crianças da Fundação, tenho certeza que ele irá te agradecer com um afetuoso beijo no rosto. Depois não gostam de serem chamadas de "kenga"", finalizou a apresentadora, que recebeu apoio dos fãs.
Junno, que estará na novela A Escrava Mãe, da Record, divulgou a proposta em suas redes sociais. "Olha o Book Azul!! É pra rir ou pra chorar?!? Meu beijo está valendo só 500 reauuuuus??? Ou é muito??? E aí Dona Xuxuca, pode isso? Acho que a pessoa não está sabendo que te amo!!! Hahaha adorei, quando penso que já tinha visto de tudo, me chega esse correio "elegante"", brincou o ator.Fonte:Caras
Veja:PT prega violência durante protestos
Com o estímulo da direção do PT, arruaceiros estão tentando forçar o confronto físico com os que pedem a saída de Dilma Rousseff. Vimos o que se deu na sexta-feira, em frente à Prefeitura. Um brucutu apareceu para bater nas pessoas. O Lula Inflado, apelidado de PIxuleko, sofreu um ataque com um estilete. Pessoas presentes ao protesto acusam a estudante de direito da FMU Emmanuelle Thomazielo. Ela é membro da União da Juventude Socialista, que pertence ao PC do B. Ai, ai…
“Manu”, como é conhecida, nega a agressão — o PT já assumiu oficialmente a sua defesa. Difícil é saber o que alguém com o seu perfil fazia lá, naquela hora, tão perto do Pixuleko. Pode-se inferir qualquer coisa, menos boa intenção, não é mesmo? No Facebook, a moça aparece abraçada a Lula, Fernando Haddad e Alexandre Padilha. É uma profissional da causa.
Muito bem! O Pixuleko está na Avenida Paulista, já restaurado, em frente ao TCU. Nas redes sociais, defensores do governo continuam a incentivar a violência, como vocês veem lá no alto.
Petistas e assemelhados estão estimulando confrontos de rua. Parece que os valentes não reconhecem o conteúdo do Artigo V da Constituição, que garante a livre manifestação e a livre expressão do pensamento. A tal “Manu”, uma estudante de direito!!!, deve ter arrancado essa página do seu exemplar da Carta — na hipótese de ela já ter posto as mãos em um, é claro!
Os que cobram a saída de Dilma não podem nem se intimidar nem ceder às provocações. A arruaça só interessa hoje a quem está no poder.Fonte:Por Reinaldo Azevedo(Veja)
“Manu”, como é conhecida, nega a agressão — o PT já assumiu oficialmente a sua defesa. Difícil é saber o que alguém com o seu perfil fazia lá, naquela hora, tão perto do Pixuleko. Pode-se inferir qualquer coisa, menos boa intenção, não é mesmo? No Facebook, a moça aparece abraçada a Lula, Fernando Haddad e Alexandre Padilha. É uma profissional da causa.
Muito bem! O Pixuleko está na Avenida Paulista, já restaurado, em frente ao TCU. Nas redes sociais, defensores do governo continuam a incentivar a violência, como vocês veem lá no alto.
Petistas e assemelhados estão estimulando confrontos de rua. Parece que os valentes não reconhecem o conteúdo do Artigo V da Constituição, que garante a livre manifestação e a livre expressão do pensamento. A tal “Manu”, uma estudante de direito!!!, deve ter arrancado essa página do seu exemplar da Carta — na hipótese de ela já ter posto as mãos em um, é claro!
Os que cobram a saída de Dilma não podem nem se intimidar nem ceder às provocações. A arruaça só interessa hoje a quem está no poder.Fonte:Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Repercussão negativa faz governo desistir de nova CPMF
A presidente Dilma Rousseff desistiu da recriação da CPMF, o imposto sobre movimentações financeiras, ao menos para o próximo ano. A decisão foi tomada neste sábado à tarde, em reunião em Brasília com os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Pesou para o recuo da presidente a forte repercussão negativa em torno da volta da CPMF e o anúncio de oposição à medida por parte de políticos e governadores, além das críticas de empresários, num momento em que o país já está em recessão e o clima de confiança na economia só piora.
O governo havia divulgado na semana que passou a intenção de propor a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, com o intuito de reforçar a arrecadação federal em até 80 bilhões de reais no próximo ano, de acordo com estimativas preliminares, e ajudar no reequilíbrio das contas públicas. A medida seria incluída na proposta para o orçamento do governo federal em 2016, que será encaminhada nesta segunda-feira, dia 31, ao Congresso.
Em Campos do Jordão representando o governo em um evento do setor financeiro, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, havia defendido durante a tarde a recriação da CPMF. "Acho que ninguém concorda que o aumento da despesa sem o aumento de impostos é um caminho viável", disse o ministro, que criticara a resistência da sociedade. "Se a gente quiser dar uma de Grécia e disser não a todo tipo de imposto, vai ter consequências", afirmou Levy.
A CPMF esteve em vigor até 2007, mas deixou de ser cobrada a partir do ano seguinte depois que o Senado rejeitou a sua prorrogação. Na época, ela gerava cerca de 40 bilhões de reais para os cofres do governo.
(Da Redação, com Estadão Conteúdo e agência Reuters)
O governo havia divulgado na semana que passou a intenção de propor a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, com o intuito de reforçar a arrecadação federal em até 80 bilhões de reais no próximo ano, de acordo com estimativas preliminares, e ajudar no reequilíbrio das contas públicas. A medida seria incluída na proposta para o orçamento do governo federal em 2016, que será encaminhada nesta segunda-feira, dia 31, ao Congresso.
Em Campos do Jordão representando o governo em um evento do setor financeiro, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, havia defendido durante a tarde a recriação da CPMF. "Acho que ninguém concorda que o aumento da despesa sem o aumento de impostos é um caminho viável", disse o ministro, que criticara a resistência da sociedade. "Se a gente quiser dar uma de Grécia e disser não a todo tipo de imposto, vai ter consequências", afirmou Levy.
A CPMF esteve em vigor até 2007, mas deixou de ser cobrada a partir do ano seguinte depois que o Senado rejeitou a sua prorrogação. Na época, ela gerava cerca de 40 bilhões de reais para os cofres do governo.
(Da Redação, com Estadão Conteúdo e agência Reuters)
A conta dos empréstimos do BNDES para o Porto de Mariel não fecha
Desde a inauguração, em janeiro de 2014, do Porto de Mariel, em Cuba, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) é questionado quanto aos critérios técnicos para o empréstimo de 682 milhões de dólares para a obra (cujo custo total foi de quase 1 bilhão de dólares), que ficou a cargo da empreiteira Odebrecht.
A operação, feita com dinheiro dos contribuintes brasileiros, era vantajosa para o banco? Qual era o benefício econômico da obra para os interesses brasileiros? Por que o governo classificou o conteúdo do contrato como "secreto", com validade até 2027? O BNDES e a Odebrecht sempre deram a mesma resposta: que 100% do dinheiro investido não saiu do Brasil, ficando aqui na forma de pagamento de salários, de custos de engenharia e administração e de exportação de bens (cimento, aço, máquinas, carros, etc) destinados à construção. Na semana passada, Luciano Coutinho, do BNDES, repetiu a explicação em depoimento que marcou o início dos trabalhos da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), instalada na primeira semana de agosto no Congresso para investigar possíveis irregularidades na atuação do banco.
Falando não apenas de Mariel, Coutinho voltou a garantir que as operações de incentivo a obras no exterior são rentáveis e que os 12 bilhões de dólares concedidos em empréstimos foram integralmente destinados à compra de bens e à contratação de serviços no Brasil. Esta, aliás, é a regra para que o dinheiro seja concedido. Mas, como as obras são realizadas no exterior e não estão sujeitas ao escrutínio do Tribunal de Contas da União, a forma como esse dinheiro é gasto é uma caixa-preta que as empreiteiras e o próprio BNDES se recusam abrir.
Um levantamento realizado por VEJA, a partir da análise da balança comercial Brasil-Cuba, revela o abismo entre as explicações do presidente do BNDES e os números oficiais disponíveis. O total da exportação de produtos brasileiros que podem ser associados à construção civil (incluindo máquinas, caminhões, tratores e peças de reposição) para Cuba, entre 2010 e 2013, corresponde a apenas 22% do valor do empréstimo para construção do porto neste mesmo período. Trata-se de uma estimativa otimista, pois é possível que parte desses produtos exportados tenham sido destinados a outros empreendimentos, sem qualquer relação com Mariel.
Além das exportações de produtos, mediu-se o valor da contratação dos serviços sobre o total da obra. Para isso, baseou-se na referência utilizada pelo TCU para os empreendimentos no Brasil. Para calcular a relação dos custos dos serviços de engenharia e arquitetura, o tribunal se vale de uma pesquisa da Associação Brasileira de Consultores de Engenharia que montou uma tabela a partir das informações fornecidas por seus associados.
Segundo a experiência auferida no Brasil, quanto maior o valor da obra, menor o impacto do preço dos projetos em seu custo final. Em uma obra como a de Mariel, esse percentual seria de cerca de 3,5% do valor do orçamento (ou seja, 3,5% sobre os quase 1 bilhão de reais do total da obra). E, ainda conforme estimativas do TCU, que considerou mais de 2 000 obras no Brasil para estabelecer um indicador, os custos indiretos de uma obra portuária são de 27,5%, em média (também sobre o valor total da obra). Este percentual inclui a administração da obra, despesas financeiras e o lucro da empreiteira.
Portanto, a soma da exportação de produtos para construção civil, além de carros e outros bens, dos serviços de engenharia e dos custos indiretos (incluindo a margem de lucro da empreiteira) mal chega 65% do valor do empréstimo concedido pelo BNDES. Onde foram aplicados os 35% restantes, que equivalem a 238,7 milhões de dólares?
Procurada por VEJA, a Odebrecht não informou como é composto o custo da obra. Limitou-se a enviar uma lista de fornecedores e afirmou ter gerado 130.000 postos de trabalho no Brasil. O BNDES sustentou que 100% dos recursos destinados às obras foram gastos na aquisição de produtos e serviços brasileiros. "Muita gente tem pensado que a CPI tem por objetivo destruir o BNDES. A nossa missão é justamente o contrário. Vamos revisar cada um desses contratos e caso existam problemas, ninguém será poupado", diz o deputado Marcos Rotta (PMDB-AM), que preside a CPI.
Na semana passada, a CPI definiu a estratégia de trabalho. Serão convidados a depor nas próximas sessões três ex-presidentes que comandaram a instituição desde 2003 - Carlos Lessa, Guido Mantega e Demian Fiocca. Requerimentos que previam a convocação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de seu filho Fábio Luis e de empresários como Eike Batista, Joesley Batista e Marcelo Odebrecht não serão votados até que a comissão consiga analisar um total de 270.000 contratos firmados pelo BNDES desde 2003. Para esse trabalho, os deputados pediram reforço. Farão parte da "força-tarefa" técnicos do Tribunal de Contas da União, do Coaf e da Polícia Federal.
A CPI do BNDES foi instalada no início de agosto para investigar os contratos firmados pelo banco nos últimos doze anos. Somente em projetos de infraestrutura em onze países, o BNDES destinou mais de 12 bilhões de dólares, no período. Angola, Venezuela e República Dominicana foram beneficiadas com cerca de 66% do total. Em junho, o banco publicou na internet informações sobre as taxas de juros e os prazos de pagamento de cada um dos 516 contratos firmados com onze países. A abertura parcial dos dados sequer resvalou no nível de transparência necessário para as operações.Fonte:Veja
A operação, feita com dinheiro dos contribuintes brasileiros, era vantajosa para o banco? Qual era o benefício econômico da obra para os interesses brasileiros? Por que o governo classificou o conteúdo do contrato como "secreto", com validade até 2027? O BNDES e a Odebrecht sempre deram a mesma resposta: que 100% do dinheiro investido não saiu do Brasil, ficando aqui na forma de pagamento de salários, de custos de engenharia e administração e de exportação de bens (cimento, aço, máquinas, carros, etc) destinados à construção. Na semana passada, Luciano Coutinho, do BNDES, repetiu a explicação em depoimento que marcou o início dos trabalhos da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), instalada na primeira semana de agosto no Congresso para investigar possíveis irregularidades na atuação do banco.
Falando não apenas de Mariel, Coutinho voltou a garantir que as operações de incentivo a obras no exterior são rentáveis e que os 12 bilhões de dólares concedidos em empréstimos foram integralmente destinados à compra de bens e à contratação de serviços no Brasil. Esta, aliás, é a regra para que o dinheiro seja concedido. Mas, como as obras são realizadas no exterior e não estão sujeitas ao escrutínio do Tribunal de Contas da União, a forma como esse dinheiro é gasto é uma caixa-preta que as empreiteiras e o próprio BNDES se recusam abrir.
Um levantamento realizado por VEJA, a partir da análise da balança comercial Brasil-Cuba, revela o abismo entre as explicações do presidente do BNDES e os números oficiais disponíveis. O total da exportação de produtos brasileiros que podem ser associados à construção civil (incluindo máquinas, caminhões, tratores e peças de reposição) para Cuba, entre 2010 e 2013, corresponde a apenas 22% do valor do empréstimo para construção do porto neste mesmo período. Trata-se de uma estimativa otimista, pois é possível que parte desses produtos exportados tenham sido destinados a outros empreendimentos, sem qualquer relação com Mariel.
Além das exportações de produtos, mediu-se o valor da contratação dos serviços sobre o total da obra. Para isso, baseou-se na referência utilizada pelo TCU para os empreendimentos no Brasil. Para calcular a relação dos custos dos serviços de engenharia e arquitetura, o tribunal se vale de uma pesquisa da Associação Brasileira de Consultores de Engenharia que montou uma tabela a partir das informações fornecidas por seus associados.
Segundo a experiência auferida no Brasil, quanto maior o valor da obra, menor o impacto do preço dos projetos em seu custo final. Em uma obra como a de Mariel, esse percentual seria de cerca de 3,5% do valor do orçamento (ou seja, 3,5% sobre os quase 1 bilhão de reais do total da obra). E, ainda conforme estimativas do TCU, que considerou mais de 2 000 obras no Brasil para estabelecer um indicador, os custos indiretos de uma obra portuária são de 27,5%, em média (também sobre o valor total da obra). Este percentual inclui a administração da obra, despesas financeiras e o lucro da empreiteira.
Portanto, a soma da exportação de produtos para construção civil, além de carros e outros bens, dos serviços de engenharia e dos custos indiretos (incluindo a margem de lucro da empreiteira) mal chega 65% do valor do empréstimo concedido pelo BNDES. Onde foram aplicados os 35% restantes, que equivalem a 238,7 milhões de dólares?
Procurada por VEJA, a Odebrecht não informou como é composto o custo da obra. Limitou-se a enviar uma lista de fornecedores e afirmou ter gerado 130.000 postos de trabalho no Brasil. O BNDES sustentou que 100% dos recursos destinados às obras foram gastos na aquisição de produtos e serviços brasileiros. "Muita gente tem pensado que a CPI tem por objetivo destruir o BNDES. A nossa missão é justamente o contrário. Vamos revisar cada um desses contratos e caso existam problemas, ninguém será poupado", diz o deputado Marcos Rotta (PMDB-AM), que preside a CPI.
Na semana passada, a CPI definiu a estratégia de trabalho. Serão convidados a depor nas próximas sessões três ex-presidentes que comandaram a instituição desde 2003 - Carlos Lessa, Guido Mantega e Demian Fiocca. Requerimentos que previam a convocação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de seu filho Fábio Luis e de empresários como Eike Batista, Joesley Batista e Marcelo Odebrecht não serão votados até que a comissão consiga analisar um total de 270.000 contratos firmados pelo BNDES desde 2003. Para esse trabalho, os deputados pediram reforço. Farão parte da "força-tarefa" técnicos do Tribunal de Contas da União, do Coaf e da Polícia Federal.
A CPI do BNDES foi instalada no início de agosto para investigar os contratos firmados pelo banco nos últimos doze anos. Somente em projetos de infraestrutura em onze países, o BNDES destinou mais de 12 bilhões de dólares, no período. Angola, Venezuela e República Dominicana foram beneficiadas com cerca de 66% do total. Em junho, o banco publicou na internet informações sobre as taxas de juros e os prazos de pagamento de cada um dos 516 contratos firmados com onze países. A abertura parcial dos dados sequer resvalou no nível de transparência necessário para as operações.Fonte:Veja
sábado, 29 de agosto de 2015
Documentos secretos: Como Lula intermediou negócios da Odebrecht em Cuba
No dia 31 de maio de 2011, meses após deixar o Palácio do Planalto, o petista Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Cuba pela primeira vez como ex-presidente, ao lado de José Dirceu. O presidente Raúl Castro, autoridade máxima da ditadura cubana desde que seu irmão Fidel vergara-se à velhice, recebeu Lula efusivamente. O ex-presidente estava entre companheiros. Em seus dois mandatos, Lula, com ajuda de Dirceu, fizera de tudo para aproximar o Brasil de Cuba – um esforço diplomático e, sobretudo, comercial. Com dinheiro público do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, o Brasil passara a investir centenas de milhões de dólares nas obras do Porto de Mariel, tocadas pela Odebrecht. Um mês antes da visita, Lula começara a receber dinheiro da empreiteira para dar palestras – e apenas palestras, segundo mantém até hoje.
Naquele dia, porém, Lula pousava em Havana não somente como ex-presidente. Pousava como lobista informal da Odebrecht. Pousava como o único homem que detinha aquilo que a empreiteira brasileira mais precisava naquele momento: acesso privilegiado tanto ao governo de sua sucessora, a presidente Dilma Rousseff, quanto no governo dos irmãos Castro. Somente o uso desse acesso poderia assegurar os lucrativos negócios da Odebrecht em Cuba. Para que o dinheiro do BNDES continuasse irrigando as obras da empreiteira, era preciso mover as canetas certas no Brasil e em Cuba.
A visita de Lula aos irmãos Castro, naquele dia 31 de maio de 2011, é de conhecimento público. O que eles conversaram, não – e, se dependesse do governo de Dilma Rousseff, permaneceria em sigilo até 2029. Nas últimas semanas, contudo, ÉPOCA investigou os bastidores da atuação de Lula como lobista da Odebrecht em Havana, o país em que a empreiteira faturou US$ 898 milhões, o correspondente a 98% dos financiamentos do BNDES em Cuba. A reportagem obteve telegramas secretos do Itamaraty, cujos diplomatas acompanhavam boa parte das conversas reservadas do ex-presidente em Havana, e documentos confidenciais do governo brasileiro, em que burocratas descrevem as condições camaradas dos empréstimos do BNDES às obras da Odebrecht em Cuba. A papelada, e entrevistas reservadas com fontes envolvidas, confirma que, sim, Lula intermediou negócios para a Odebrecht em Cuba. E demonstra, em detalhes, como Lula fez isso: usava até o nome da presidente Dilma. Chegava a discutir, em reuniões com executivos da Odebrecht e Raúl Castro, minúcias dos projetos da empreiteira em Cuba, como os tipos de garantia que poderiam ser aceitas pelo BNDES para investir nas obras.
Parte expressiva dos documentos obtidos com exclusividade por ÉPOCA foi classificada como secreta pelo governo Dilma. Isso significa que só viriam a público em 15 anos. A maioria deles, porém, foi entregue ao Ministério Público Federal, em inquéritos em que se apuram irregularidades nos financiamentos do BNDES às obras em Mariel. Num outro inquérito, revelado por ÉPOCA em abril, Lula é investigado pelos procuradores pela suspeita de ter praticado o crime de tráfico de influência internacional (Artigos 332 e 337 do Código Penal), ao usar seu prestígio para unir BNDES, governos amigos na América Latina e na África e projetos de interesse da Odebrecht. Sempre que Lula se encontrava com um presidente amigo, a Odebrecht obtinha mais dinheiro do BNDES para obras contratadas pelo governo visitado pelo petista. O MPF investiga se a sincronia de pagamentos é coincidência – ou obra da influência de Lula. Na ocasião, por meio do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o ex-presidente negou que suas viagens fossem lobby em favor da Odebrecht e que prestasse consultoria à empresa. Segundo Lula, suas palestras tinham como objetivo “cooperar para o desenvolvimento da África e apoiar a integração latino-americana”.
Outro lado
Procurado, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, afirma que, no período em que exerceu o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, “não atuou em favor de empresas, nem tampouco a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”. Diz o texto que várias empresas brasileiras participaram de consulta do governo uruguaio sobre o Porto de Rocha e o governo não atuou em favor de nenhuma das empresas. A Odebrecht afirma em nota que o ex-presidente não teve “qualquer influência” nas suas duas obras em Cuba, o Aeroporto de Havana e o Porto de Mariel. A empresa diz que as discussões sobre bioenergia com o governo cubano não avançaram, mas ainda estuda oportunidades nesse setor em Cuba, a partir da reformulação da Lei de Investimento Estrangeiro. A Odebrecht diz que a empresa na qual trabalha o ex-ministro Silas Rondeau foi uma das contratadas como parceira de estudos na área de energia.
Em nota, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto informou desconhecer o conteúdo dos documentos aos quais ÉPOCA teve acesso. Contudo, o Planalto destaca a importância estratégica do projeto de Porto de Mariel para as relações de Brasil e Cuba. “A possibilidade crescente de abertura econômica de Cuba e a recente reaproximação entre Cuba e Estados Unidos vão impulsionar ainda mais o potencial econômico de exportação para empresas brasileiras.” O BNDES afirma que a Odebrecht é a construtora brasileira com maior presença em Cuba, portanto faz sentido que a maior parcela das exportações para aquele país financiadas pelo banco seja realizada pela empresa. Diz ainda que mantém com a Odebrecht relacionamento rigorosamente igual a qualquer outra empresa. O BNDES nega que esteja financiando projetos envolvendo direta ou indiretamente a Odebrecht no setor de energia, bioenergia ou sucroalcooleiro em Cuba. Sobre entendimento para financiamento de um porto no Uruguai, como indicou o então ministro Pimentel, o BNDES disse que não há nenhuma tratativa referente ao projeto em curso no Banco. Procurado por ÉPOCA, o ex-presidente Lula não quis se manifestar.
Em depoimento à CPI do BNDES, o presidente do banco, Luciano Coutinho, disse que Lula jamais interferiu em qualquer projeto de financiamento. Os documentos obtidos por ÉPOCA mostram uma versão diferente. Caberá ao MPF e à PF apurar os fatos.Fonte:Revista Epoca
Naquele dia, porém, Lula pousava em Havana não somente como ex-presidente. Pousava como lobista informal da Odebrecht. Pousava como o único homem que detinha aquilo que a empreiteira brasileira mais precisava naquele momento: acesso privilegiado tanto ao governo de sua sucessora, a presidente Dilma Rousseff, quanto no governo dos irmãos Castro. Somente o uso desse acesso poderia assegurar os lucrativos negócios da Odebrecht em Cuba. Para que o dinheiro do BNDES continuasse irrigando as obras da empreiteira, era preciso mover as canetas certas no Brasil e em Cuba.
A visita de Lula aos irmãos Castro, naquele dia 31 de maio de 2011, é de conhecimento público. O que eles conversaram, não – e, se dependesse do governo de Dilma Rousseff, permaneceria em sigilo até 2029. Nas últimas semanas, contudo, ÉPOCA investigou os bastidores da atuação de Lula como lobista da Odebrecht em Havana, o país em que a empreiteira faturou US$ 898 milhões, o correspondente a 98% dos financiamentos do BNDES em Cuba. A reportagem obteve telegramas secretos do Itamaraty, cujos diplomatas acompanhavam boa parte das conversas reservadas do ex-presidente em Havana, e documentos confidenciais do governo brasileiro, em que burocratas descrevem as condições camaradas dos empréstimos do BNDES às obras da Odebrecht em Cuba. A papelada, e entrevistas reservadas com fontes envolvidas, confirma que, sim, Lula intermediou negócios para a Odebrecht em Cuba. E demonstra, em detalhes, como Lula fez isso: usava até o nome da presidente Dilma. Chegava a discutir, em reuniões com executivos da Odebrecht e Raúl Castro, minúcias dos projetos da empreiteira em Cuba, como os tipos de garantia que poderiam ser aceitas pelo BNDES para investir nas obras.
Parte expressiva dos documentos obtidos com exclusividade por ÉPOCA foi classificada como secreta pelo governo Dilma. Isso significa que só viriam a público em 15 anos. A maioria deles, porém, foi entregue ao Ministério Público Federal, em inquéritos em que se apuram irregularidades nos financiamentos do BNDES às obras em Mariel. Num outro inquérito, revelado por ÉPOCA em abril, Lula é investigado pelos procuradores pela suspeita de ter praticado o crime de tráfico de influência internacional (Artigos 332 e 337 do Código Penal), ao usar seu prestígio para unir BNDES, governos amigos na América Latina e na África e projetos de interesse da Odebrecht. Sempre que Lula se encontrava com um presidente amigo, a Odebrecht obtinha mais dinheiro do BNDES para obras contratadas pelo governo visitado pelo petista. O MPF investiga se a sincronia de pagamentos é coincidência – ou obra da influência de Lula. Na ocasião, por meio do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o ex-presidente negou que suas viagens fossem lobby em favor da Odebrecht e que prestasse consultoria à empresa. Segundo Lula, suas palestras tinham como objetivo “cooperar para o desenvolvimento da África e apoiar a integração latino-americana”.
Outro lado
Procurado, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, afirma que, no período em que exerceu o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, “não atuou em favor de empresas, nem tampouco a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”. Diz o texto que várias empresas brasileiras participaram de consulta do governo uruguaio sobre o Porto de Rocha e o governo não atuou em favor de nenhuma das empresas. A Odebrecht afirma em nota que o ex-presidente não teve “qualquer influência” nas suas duas obras em Cuba, o Aeroporto de Havana e o Porto de Mariel. A empresa diz que as discussões sobre bioenergia com o governo cubano não avançaram, mas ainda estuda oportunidades nesse setor em Cuba, a partir da reformulação da Lei de Investimento Estrangeiro. A Odebrecht diz que a empresa na qual trabalha o ex-ministro Silas Rondeau foi uma das contratadas como parceira de estudos na área de energia.
Em nota, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto informou desconhecer o conteúdo dos documentos aos quais ÉPOCA teve acesso. Contudo, o Planalto destaca a importância estratégica do projeto de Porto de Mariel para as relações de Brasil e Cuba. “A possibilidade crescente de abertura econômica de Cuba e a recente reaproximação entre Cuba e Estados Unidos vão impulsionar ainda mais o potencial econômico de exportação para empresas brasileiras.” O BNDES afirma que a Odebrecht é a construtora brasileira com maior presença em Cuba, portanto faz sentido que a maior parcela das exportações para aquele país financiadas pelo banco seja realizada pela empresa. Diz ainda que mantém com a Odebrecht relacionamento rigorosamente igual a qualquer outra empresa. O BNDES nega que esteja financiando projetos envolvendo direta ou indiretamente a Odebrecht no setor de energia, bioenergia ou sucroalcooleiro em Cuba. Sobre entendimento para financiamento de um porto no Uruguai, como indicou o então ministro Pimentel, o BNDES disse que não há nenhuma tratativa referente ao projeto em curso no Banco. Procurado por ÉPOCA, o ex-presidente Lula não quis se manifestar.
Em depoimento à CPI do BNDES, o presidente do banco, Luciano Coutinho, disse que Lula jamais interferiu em qualquer projeto de financiamento. Os documentos obtidos por ÉPOCA mostram uma versão diferente. Caberá ao MPF e à PF apurar os fatos.Fonte:Revista Epoca
Joaquim Barbosa: TCU não tem porte para desencadear processo de impeachment
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa disse, neste sábado, não acreditar que o Tribunal de Contas da União (TCU) seja um órgão capaz de desencadear um processo grave como o de impeachment de um presidente da República. "Não acredito no Tribunal de Contas da União como um órgão sério desencadeador de um processo de tal gravidade, o Tribunal de Contas é um playground de políticos fracassados", disse. Segundo Barbosa, o TCU é um lugar onde políticos sem expectativa de se eleger buscam uma "boquinha". "(O TCU) não tem estatura institucional", afirmou no 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, organizado pela BM&FBovespa.
A questão para Barbosa, portanto, residiria na capacidade de o TCU lidar com a questão das pedaladas, e não com a gravidade das manobras fiscais do governo Dilma. "Uma das características da prática jurídica brasileira é a dualidade entre o que está escrito nas normas, nas leis, e a sua execução prática. Uma coisa é eu dizer que sim, é viável juridicamente uma pedalada fiscal conduzir ao impeachment de um presidente da República regularmente eleito. Outra coisa é eu saber como realmente funcionam as instituições e acreditar nisso", disse o ex-ministro do Supremo.
Barbosa afirmou que, para prosseguir com um processo de impeachment, é preciso que as provas sejam "incontestáveis" e que envolvam diretamente o presidente da República. Ele lembrou que esse movimento é algo que precisa ser muito bem pensado, já que ele representa um "abalo sísmico" para as instituições do país.
Candidatura -- O ex-presidente do STF voltou a negar que pretenda se candidtar à Presidência da República. Ele classificou como "impossível" uma candidatura. "Olhe para mim, para esse meu jeitão, essa minha franqueza, meu modo de dizer as coisas, a minha transparência... Eu seria massacrado se resolvesse entrar na briga pela Presidência da República, a começar pelos políticos, eles não gostam de outsiders, e eu sou um", disse.
Barbosa disse que ele segue na vida pública "dialogando com as pessoas". "Estou conhecendo um Brasil que não conhecia. Tem sido muito gratificante", disse o ex-presidente do STF, que foi aplaudido de pé pelos presentes após finalizar sua palestra.
(Com Estadão Conteúdo)
A questão para Barbosa, portanto, residiria na capacidade de o TCU lidar com a questão das pedaladas, e não com a gravidade das manobras fiscais do governo Dilma. "Uma das características da prática jurídica brasileira é a dualidade entre o que está escrito nas normas, nas leis, e a sua execução prática. Uma coisa é eu dizer que sim, é viável juridicamente uma pedalada fiscal conduzir ao impeachment de um presidente da República regularmente eleito. Outra coisa é eu saber como realmente funcionam as instituições e acreditar nisso", disse o ex-ministro do Supremo.
Barbosa afirmou que, para prosseguir com um processo de impeachment, é preciso que as provas sejam "incontestáveis" e que envolvam diretamente o presidente da República. Ele lembrou que esse movimento é algo que precisa ser muito bem pensado, já que ele representa um "abalo sísmico" para as instituições do país.
Candidatura -- O ex-presidente do STF voltou a negar que pretenda se candidtar à Presidência da República. Ele classificou como "impossível" uma candidatura. "Olhe para mim, para esse meu jeitão, essa minha franqueza, meu modo de dizer as coisas, a minha transparência... Eu seria massacrado se resolvesse entrar na briga pela Presidência da República, a começar pelos políticos, eles não gostam de outsiders, e eu sou um", disse.
Barbosa disse que ele segue na vida pública "dialogando com as pessoas". "Estou conhecendo um Brasil que não conhecia. Tem sido muito gratificante", disse o ex-presidente do STF, que foi aplaudido de pé pelos presentes após finalizar sua palestra.
(Com Estadão Conteúdo)
"Vou servir a Deus", anuncia Joelma em show
A cantora Joelma anunciou a data em que subirá ao palco pela última vez com a banda Calypso: 31 de dezembro. Depois da apresentação ela diz que irá "servir a Deus", o que indica que poderá seguir carreira gospel.
"Eu sei que está sendo difícil, tudo no ínicio é difícil, mas não é impossivel. Para Deus não existe impossível. Obrigada a todos que me acompanharam até aqui no Calypso. Dia 31 de dezembro é meu último show aqui nessa banda. A partir daí eu vou servir a Deus", disse durante show na noite de sexta-feira, 28, em Goiânia. A declaração foi registrada em vídeo por um fã que estava na plateia.
A decisão de Joelma de deixar a banda veio depois do anúncio da separação de Chimbinha, confirmada pela assessoria de imprensa no dia 19 de agosto. Em outro vídeo publicado na internet, Joelma reforça os rumores de que o motivo do término seria uma traição do marido - a cantora aponta para ele no refrão da música A Lua Me Traiu (veja abaixo). O músico nega que tenha traído a mulher e afirmou em nota que deseja a reconciliação. Já Joelma não dá sinais de que pretende reatar o relacionamento.Fonte:Caras
"Eu sei que está sendo difícil, tudo no ínicio é difícil, mas não é impossivel. Para Deus não existe impossível. Obrigada a todos que me acompanharam até aqui no Calypso. Dia 31 de dezembro é meu último show aqui nessa banda. A partir daí eu vou servir a Deus", disse durante show na noite de sexta-feira, 28, em Goiânia. A declaração foi registrada em vídeo por um fã que estava na plateia.
A decisão de Joelma de deixar a banda veio depois do anúncio da separação de Chimbinha, confirmada pela assessoria de imprensa no dia 19 de agosto. Em outro vídeo publicado na internet, Joelma reforça os rumores de que o motivo do término seria uma traição do marido - a cantora aponta para ele no refrão da música A Lua Me Traiu (veja abaixo). O músico nega que tenha traído a mulher e afirmou em nota que deseja a reconciliação. Já Joelma não dá sinais de que pretende reatar o relacionamento.Fonte:Caras
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