A presidente Dilma Rousseff pretende recriar o Ministério do Trabalho e da Previdência Social. Essa pasta já existiu algumas vezes.
Durante a ditadura militar, houve um Ministério do Trabalho e da Previdência Social até 1974, quando foi divididos em dois –uma pasta para o Trabalho e outra para a Previdência.
Depois de 16 anos, em 1990, foi recriado o ministério unificado pelo então presidente Fernando Collor de Mello. Durou até 1992, quando Itamar Franco, que sucedeu Collor, separou novamente Trabalho e Previdência Social –situação que perdura até este ano de 2015.
Hoje, a Previdência Social é ocupada por Carlos Gabas, ligado ao PT. O Trabalho tem como titular Manoel Dias, do PDT.
A intenção de Dilma é deixar o novo Ministério do Trabalho e da Previdência Social com Carlos Gabas. Ou seja, o PDT perderia a vaga.
A presidente prometeu em agosto que faria uma reforma para reduzir, pelo menos, 10 dos atuais 39 ministérios.
A petista disse a aliados que pretende finalizar as fusões e extinção de pastas antes de viajar para Nova York, no dia 25, quando vai para os Estados Unidos participar da sessão de abertura da 70ª Assembleia Geral da ONU.
REAÇÃO DO PDT
O líder do PDT no Senado, Acir Gurgacz, de Rondônia, disse estar ciente da intenção da presidente Dilma Rousseff a respeito da fusão das pastas do Trabalho e da Previdência Social. Ele afirma que até já fez a mesma sugestão em reuniões a respeito do Orçamento de 2016.
Apesar de pessoalmente favorável à ideia, Gurgacz informa que não houve ainda uma orientação ou discussão dentro do PDT sobre como se daria esse processo, relata o repórter do UOL Mateus Netzel.
“Fica a critério da presidenta se esse novo ministério vai ficar com PT ou com o PDT. Nós vamos respeitar. Não vamos para a oposição. Tem que haver cortes. O que não pode é cortar investimentos”, diz Gurgacz.
O líder do PDT no Senado é relator da receita da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2016. Nesta 5ª feira (17.set.2015) ele vai receber os estudos da consultoria de Orçamento sobre possíveis novas fontes de receita.
O líder do PDT na Câmara, o deputado André Figueiredo, do Ceará, afirma que o partido já comunicou à presidente Dilma Rousseff que o Ministério do Trabalho estava a disposição. O partido está rompido com o governo. A petista pediu que o PDT ficasse com a pasta até a reforma ministerial, para não aprofundar a crise política.
O fato é que o PDT já há algum tempo não participa de reuniões relevantes com governo. A bancada pedetista na Câmara (hoje com 19 deputados) já atua de maneira independente do Planalto desde começo de agosto. Não faz, entretanto, oposição ostensiva. Se houver uma votação de impeachment presidencial, o PDT decidiu –pelo menos neste momento– fechar questão contra o afastamento de Dilma.
André Figueiredo se diz pessoalmente favorável à fusão das pastas do Trabalho e da Previdência Social.
“Para nós não interfere muito. Temos validade determinada dentro da estrutura ministerial. Talvez seja o momento adequado de o PDT deixar o governo”, declara o líder pedetista na Câmara.
“O ministério do Trabalho hoje está esvaziado de atribuições e de recursos. Hoje só exerce funções de fiscalização do trabalho e do emprego. As políticas ativas já não estão mais lá”, diz André Figueiredo.
OUTROS MINISTÉRIOS
Não está clara ainda como será a reforma ministerial a ser anunciada por Dilma antes do final de setembro.
O que se sabe, por enquanto:
1) Banco Central e Advocacia-Geral da União: os titulares têm hoje status de ministro e devem continuar, diferentemente do que estava inicialmente nos planos iniciais da reforma;
2) Ministério da Cultura e Ministério do Esporte: Dilma gostaria de incorporar essas pastas à da Educação. Mas há resistências.
No caso da Cultura, muitos protestos começam a chegar ao Planalto por parte de petistas ligados ao setor.
E no caso do Esporte, essa pasta é ocupada pelo pastor licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus George Hilton, ligado ao PRB, um partido de 20 deputados na Câmara e fiel aliado ao Planalto.
3) Secretaria de Assuntos Estratégicos: com a saída ontem (14.set.2015) de Mangabeira Unger, a pasta será extinta.
4) Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e Gabinete de Segurança Institucional (GSI): os ocupantes dessas secretarias devem perder o status de ministro.
5) Secretaria da Aviação Civil e Secretaria de Portos: podem virar um ministério único ou serem incorporadas ao Ministério dos Transportes.
6) Secretaria da Micro e Pequena Empresa: deve ser incorporada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Como o titular dessa secretaria é Guilherme Afif Domingos, há grande resistência do PSD (partido do ministro e de Gilberto Kassab).
7) Ministério do Desenvolvimento Agrário: ocupado pelo petista Patrus Ananias, deve ser fundido com o Ministério do Desenvolvimento Social, comandado por Tereza Campello.
8) Ministério da Pesca e Aquicultura: comandada por Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), essa pasta pode ser fundida ao Ministério da Agricultura. Mas ainda não se sabe como fazer para acomodar o filho do senador em outro cargo no governo.Fonte:fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br
terça-feira, 15 de setembro de 2015
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Governo anuncia corte de ministérios e oito medidas para economizar R$ 64,9 bilhões
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou na tarde desta segunda-feira (14), acompanhado do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, nove medidas para economizar R$ 64,9 bilhões no orçamento. A redução de ministérios e cargos de confiança é uma das medidas adotadas pelo governo federal, inclusas no pacote de custeio administrativo, junto com a renegociação de contratos e limites para gastos com servidores. A expectativa é reduzir R$ 2 bilhões no gasto discricionário e obrigatório, como parte da reforma administrativa. Outra medida é o adiamento do reajuste dos servidores públicos do Executivo de janeiro para agosto de 2016. Se concordada entre as partes, a medida deve economizar R$ 7 bilhões da folha.
O governo decidiu ainda pela suspensão de concursos público no âmbito dos três poderes e pretende economia de R$ 1,5 bilhão. Outra iniciativa, que prevê redução de R$ 1,2 bilhão na despesa obrigatória, é a eliminação do abono de permanência - benefício pago a servidores que adquire posição de aposentadoria, mas permanece no trabalho. Atualmente, há 101 mil servidores nessa condição e em cinco anos o número deve subir para 123 mil.
A garantia da implementação do teto remuneratório do serviço público, mais uma medida anunciada nesta segunda, terá impacto de R$ 0,8 bilhão no orçamento, mas precisa de uma lei para melhor disciplinar a metodologia de cálculo e aplicação. A fonte de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também será modificada, como no caso do Minha Casa, Minha Vida. O governo pretende incluir recursos do FGTS para cobrir despesas da faixa 1 do programa (antes coberto apenas pela União), e assim garantir economia de R$ 4,8 bilhões.
Quanto as outras áreas do PAC, a mudança na fonte de recursos deve impactar em R$ 3,8 bilhões o orçamento, por meio de emendas parlamentares impositivas que serão direcionadas para execução de programas do PAC de preferência do parlamentar. A mesma iniciativa vale para o gasto constitucional em Saúde. O governo pretende transferir o custeio mínimo para emendas parlamentares impositivas, das quais 50% já vão para a saúde, que as demais sejam destinadas aos programas que o Ministério da Saúde tenha elencado como prioridade. A economia que essa medida traz é de R$ 3,8 bilhões. A última iniciativa anunciada foi a revisão do gasto com subvenção de garantia de preços agrícolas, com possível redução de R$ 1,1 bilhão. O Programa de Garantia do Preço Mínimo será revisado para a média de execução em vigor nos últimos quatro anos, de R$ 600 milhões.Fonte:Bahia Noticias
O governo decidiu ainda pela suspensão de concursos público no âmbito dos três poderes e pretende economia de R$ 1,5 bilhão. Outra iniciativa, que prevê redução de R$ 1,2 bilhão na despesa obrigatória, é a eliminação do abono de permanência - benefício pago a servidores que adquire posição de aposentadoria, mas permanece no trabalho. Atualmente, há 101 mil servidores nessa condição e em cinco anos o número deve subir para 123 mil.
A garantia da implementação do teto remuneratório do serviço público, mais uma medida anunciada nesta segunda, terá impacto de R$ 0,8 bilhão no orçamento, mas precisa de uma lei para melhor disciplinar a metodologia de cálculo e aplicação. A fonte de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também será modificada, como no caso do Minha Casa, Minha Vida. O governo pretende incluir recursos do FGTS para cobrir despesas da faixa 1 do programa (antes coberto apenas pela União), e assim garantir economia de R$ 4,8 bilhões.
Quanto as outras áreas do PAC, a mudança na fonte de recursos deve impactar em R$ 3,8 bilhões o orçamento, por meio de emendas parlamentares impositivas que serão direcionadas para execução de programas do PAC de preferência do parlamentar. A mesma iniciativa vale para o gasto constitucional em Saúde. O governo pretende transferir o custeio mínimo para emendas parlamentares impositivas, das quais 50% já vão para a saúde, que as demais sejam destinadas aos programas que o Ministério da Saúde tenha elencado como prioridade. A economia que essa medida traz é de R$ 3,8 bilhões. A última iniciativa anunciada foi a revisão do gasto com subvenção de garantia de preços agrícolas, com possível redução de R$ 1,1 bilhão. O Programa de Garantia do Preço Mínimo será revisado para a média de execução em vigor nos últimos quatro anos, de R$ 600 milhões.Fonte:Bahia Noticias
Universidade Aberta à Terceira Idade informa
Aviso:
A Universidade Aberta à Terceira Idade - UATI, projeto de extensão da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, informa que retornou as atividades normalmente funcionamento no Centro de Pesquisas em Culturas e Tecnologias - CPCT, localizado na Praça Morena Bela em Serrinha. Nesse retorno, contamos com novas oficinas. Participe!
Atenciosamente,
Fernando Nunes
Coordenador da UATI
UNEB Campus XI - Serrinha
A Universidade Aberta à Terceira Idade - UATI, projeto de extensão da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, informa que retornou as atividades normalmente funcionamento no Centro de Pesquisas em Culturas e Tecnologias - CPCT, localizado na Praça Morena Bela em Serrinha. Nesse retorno, contamos com novas oficinas. Participe!
Atenciosamente,
Fernando Nunes
Coordenador da UATI
UNEB Campus XI - Serrinha
Público leva Joelma às lágrimas em show sem Chimbinha
Se depender do público de João Pessoa, a carreira-solo de Joelma tem sucesso garantido. Neste domingo, a paraense caiu em prantos ao ser ovacionada pela plateia do festival Forrock, que gritava "Joelma, eu te amo" para ela, que chegou a parar de cantar para enxugar as lágrimas. A paraense se apresentava com a banda Calypso, com a qual cumprirá agenda até dezembro, antes de se lançar sozinha no mercado. O guitarrista Chimbinha, de quem está se divorciando por uma possível traição, está asfatado do grupo e não viu a ex-mulher ser aclamada.
O irônico é que Joelma cantou no show, entre outras músicas, Vamos Ficar de Bem, que tem versos como "Às vezes, a gente / erra sem querer (...) Fala, não se cala / Guarda essa mala / Diz que não acabou", enquanto dava giros no palco e sacudia a cabeleira. A cantora já deixou claro que não pretende perdoar Chimbinha, que chegou a enviar um comunicado à imprensa pedindo perdão e prometendo reconquistar a cantora.
O drama público de Joelma já tem quase um mês. Começou com o anúncio do divórcio de Chimbinha, acompanhado de rumores sobre a infidelidade do guitarrista e o anúncio da separação profissional no Programa da Sabrina, da Record. Na semana passada, vazou na internet o áudio do que seria uma confissão de traição de Chimbinha e Joelma procurou uma delegacia na Grande Belém por se sentir ameaçada pelo músico.Fonte:Veja
O irônico é que Joelma cantou no show, entre outras músicas, Vamos Ficar de Bem, que tem versos como "Às vezes, a gente / erra sem querer (...) Fala, não se cala / Guarda essa mala / Diz que não acabou", enquanto dava giros no palco e sacudia a cabeleira. A cantora já deixou claro que não pretende perdoar Chimbinha, que chegou a enviar um comunicado à imprensa pedindo perdão e prometendo reconquistar a cantora.
O drama público de Joelma já tem quase um mês. Começou com o anúncio do divórcio de Chimbinha, acompanhado de rumores sobre a infidelidade do guitarrista e o anúncio da separação profissional no Programa da Sabrina, da Record. Na semana passada, vazou na internet o áudio do que seria uma confissão de traição de Chimbinha e Joelma procurou uma delegacia na Grande Belém por se sentir ameaçada pelo músico.Fonte:Veja
‘Não estamos trabalhando para concorrência com aliados’, defende Otto sobre 2016
O PSD não trabalha com o projeto de expansão do número de prefeituras nas eleições de 2016, garantiu o presidente da legenda na Bahia, senador Otto Alencar. “Nós vamos ampliar com os nossos aliados. Nós fizemos alianças em 2010, em 2014, e a nossa pretensão é crescer dentro da aliança, para que todos os partidos possam crescer também. Crescer sem atrapalhar o crescimento dos outros”, explicou o parlamentar, durante o Encontro Estadual o partido. “Não estamos trabalhando para concorrência com os aliados, mas para aumentar estrutura do estado”, complementou. Otto disse que o PSD votará, “preferencialmente”, com os partidos da base e que tem uma “aliança sólida” com o governador da Bahia, Rui Costa. Ele ainda alfinetou aqueles que mudam de lado em momentos de crise. "É na hora da dificuldade que você conhece o amigo. [...] Eu seria uma pessoa que não estava nas minhas faculdades mentais normais se não apoiasse o governo. Vou apoiar o governo Rui até o último momento e o governo Dilma pra sair da crise. A nossa aliança é formada e eu não quero atropelar isso”.Fonte:Bahia Noticias
Emprego na crise: veja 10 dicas para se destacar e conseguir uma vaga
Segundo especialistas de carreira ouvidos pelo G1, os candidatos devem manter seu currículo atualizado, especialmente o on-line cadastrado em sites de vagas, e buscar oportunidades que realmente tenham relação com sua formação e experiência profissional.
"A chance de conseguir um emprego atirando para todo o lado aumenta muito pouco. E, eventualmente, gera mais expectativa, um desgaste muito maior para um retorno muito baixo", afirma Luis Testa, diretor da Catho.
Fernanda Diez, especialista de carreiras da Vagas.com, lembra que a atualização do currículo em sites é muito importante, já que uma das ferramentas para formar o ranking de candidatos é a data da última atualização.
Elaine Saad, vice-presidente da ABRH Brasil, também lembra que é importante o candidato adequar seu currículo para o momento da sua carreira. "O jovem precisa mostrar sua formação, ter atitude e ser persistente e colaborativo. Quem tem uma carreira mais avançada deve mostrar o que tem a oferecer para as empresas", acrescenta.
Muitos profissionais ainda se esquecem de atualizar seu currículo e acabam se inscrevendo em oportunidades em sites de emprego com um documento antigo, e algumas chegam até a enviar para empresas.
"Quanto mais atualizado o currículo estiver, mais no topo do ranking de candidatos ele vai ficar na hora que os recrutadores estão fazendo a seleção", ressalta Fernanda Diez, especialista de carreiras da Vagas.com.
O candidato deve saber se tem aderência a vaga, mesmo tendo necessidade de recolocação rápida. Quem envia o currículo para qualquer vaga tem pouca chance de ser chamado, já que existem outras pessoas com o perfil mais adequado.
"Isso gera uma expectativa de que ninguém chama o candidato e pode causar frustração", comenta Luis Testa, diretor da Catho.
Identificar seu principal talento, descobrir qual é o seu ponto forte e o que precisa ser desenvolvimento são ações importantes para que o profissional tenha autoconhecimento. A partir do conhecimento dos seus talentos e habilidades, o candidato pode identificar que tipo de trabalho gosta e que tipo de cultura tem a ver com seu jeito de ser.
"É importante que o candidato saiba o que gosta e o que desempenha bem para fazer escolhas certas ao invés de se candidatar a toda e qualquer vaga", afirma Fernanda.
Fernanda lembra que outra opção é tentar encontrar empresas com que o candidato se identifique e que tenham a ver com sua cultura e valores. O profissional pode buscar informação sobre as companhias, encontra-las nas redes sociais e procurar se aproximar da marca de certa forma.
"Isso pode ajudar a encontrar emprego em uma empresa que ele terá uma sinergia maior. As empresas querem contratar pessoas que compartilham os mesmos sonhos", ressalta Testa.
"Esse momento pode ser uma oportunidade para o candidato se manter atualizado. Ele pode aproveitar a internet para fazer cursos gratuitos e dar um upgrade no seu conhecimento com ferramentas gratuitas. O currículo vai ganhar relevância frente a outros candidatos", afirma Fernanda.
Testa lembra que muitas áreas estão mudando rapidamente por conta da tecnologia, da internet e do uso do celular, e isso muda a interação entre empresa e cliente e entre cliente e produto. "Quem não acompanha fica defasado".
Mesmo com todas as possibilidades que a internet oferece na hora de buscar emprego, o candidato não deve esquecer de acionar sua rede de contatos e falar com os amigos.
Testa ressalta que para fazer um bom uso desse tipo de relacionamento, o profissional deve ter fomentado o contato. "Se esse networking não foi alimentado no passado, essa não parece ser a melhor hora para fazer isso. É uma vida de mão dupla, mas muito de o candidato ser lembrado pelo colega".
Buscar emprego em centros de intermediação de trabalho e ir até empresas são ações que devem estar na rotina do candidato. Já a internet pode complementar essa estratégia como uma ferramenta que auxilia o profissional a se candidatar a mais oportunidades em menos tempo e também a conhecer as empresas.
O candidato também pode utilizar aplicativos de celulares para acompanhar mais de perto e responder mais rapidamente.
Fernanda lembra que quanto mais informações estiverem disponíveis no currículo on-line, mais chance o profissional terá de ser encontrado para as oportunidades em aberto. "O sistema usa cruzamentos com palavras-chave, logo quanto mais informação melhor".
Pesquisar sobre a empresa é essencial para ter um bom desempenho na entrevista. O profissional deve conhecer a companhia e demonstrar interesse nela também, e não somente no cargo.
Segundo Testa, o candidato deve evitar mostrar interesse excessivo para não passar a mensagem de que topa qualquer proposta. "É importante demonstrar que existe um interesse na empresa e na oportunidade. Ela também quer saber o que o candidato pode oferecer e contribuir".
"Nas entrevistas, a pessoa deve ser ela mesma e não tentar forçar a barra", alerta Elaine Saad, vice-presidente da ABRH Brasil. Ela reitera que o candidato não deve passar uma na entrevista e depois mudar seu comportamento quando for contratado.
"Muitos profissionais dizem que as empresas contratam por competência e demitem por comportamento", alerta Testa.
"Tem que ter paciência porque a concorrência aumentou com mais pessoas buscando emprego ativamente do que antes, seja pela falta de oportunidades ou por mais gente precisar entrar no mercado", lembra Testa.
Elaine ressalta que o profissional deve continuar sua busca. "Não pode se retrair e ficar somente em casa. Tem que ter iniciativa e persistência".
Testa lembra que não existe uma estratégia pronta para buscar emprego, os profissionais devem utilizar todas as ferramentas que estão ao seu alcance. "Não existe uma fórmula mágica na hora da busca. Existem várias ferramentas e cada pessoa precisa analisar quais podem trazer mais retorno para sua área e para o tipo de emprego que ela procura."
Segundo Elaine, o profissional também precisa avaliar o momento de sua carreira para adequar sua apresentação. Segundo ela, os jovens têm que mostrar atitude, já que não tem experiência. Eles também têm que ter iniciativa, ser persistente, colaborativo e saber trabalhar em equipe.
Para quem já está com a carreira mais avançada, é importante que o profissional avalie o que ele tem para oferecer e quem se interessará por isso dentro do mercado.G1
Taxa média do cartão de crédito em agosto é a maior desde março de 1999
A taxa de juros média geral para pessoas físicas subiu de julho para agosto, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Das seis linhas de crédito pesquisadas, como cheque especial e cartão de crédito rotativo, todas ficaram mais caras.
No caso do cartão de crédito, houve uma elevação de 2,61%. Com isso, a taxa subiu de 13,03% ao mês (334,84% ao ano) em julho para 13,37% ao mês (350,79% ao ano) em agosto. A taxa deste mês é a maior desde março de 1999, quando chegou a 13,45% ao mês ou 354,63% ao ano).
O juro médio, considerando todas as modalidades de empréstimo pessoal, subiu 1,13% no mês ao passar de 7,06% ao mês (126,74% ao ano) em julho para 7,14% ao mês (128,78% ao ano) em agosto - a maior taxa de juros desde julho de 2009.
A taxa de juros média geral para pessoa jurídica também aumentou, correspondente a uma elevação de 0,74% no mês, passando 4,06% ao mês (61,22% ao ano) em julho para 4,09% ao mês (61,77% ao ano) em agosto - a maior taxa de juros desde junho de 2009.
Para a Anefac, "tendo em vista o cenário econômico atual que aumenta o risco de elevação dos índices de inadimplência, a tendência é de que as taxas de juros das operações de crédito voltem a ser elevadas nos próximos meses".Fonte:G1
No caso do cartão de crédito, houve uma elevação de 2,61%. Com isso, a taxa subiu de 13,03% ao mês (334,84% ao ano) em julho para 13,37% ao mês (350,79% ao ano) em agosto. A taxa deste mês é a maior desde março de 1999, quando chegou a 13,45% ao mês ou 354,63% ao ano).
O juro médio, considerando todas as modalidades de empréstimo pessoal, subiu 1,13% no mês ao passar de 7,06% ao mês (126,74% ao ano) em julho para 7,14% ao mês (128,78% ao ano) em agosto - a maior taxa de juros desde julho de 2009.
A taxa de juros média geral para pessoa jurídica também aumentou, correspondente a uma elevação de 0,74% no mês, passando 4,06% ao mês (61,22% ao ano) em julho para 4,09% ao mês (61,77% ao ano) em agosto - a maior taxa de juros desde junho de 2009.
Para a Anefac, "tendo em vista o cenário econômico atual que aumenta o risco de elevação dos índices de inadimplência, a tendência é de que as taxas de juros das operações de crédito voltem a ser elevadas nos próximos meses".Fonte:G1
Veja:Lula, o inimigo público. Ou: Morto-vivo quer a quadratura imoral do círculo para se candidatar em 2018
Brinco que Lula é uma espécie de morto-vivo da política, um zumbi. No programa “Os Pingos nos Is”, que comando na Jovem Pan, a cada vez que cito seu nome, toco a música tema de “Walking Dead”. Acho a metáfora perfeita. Sustento que ele já está morto para a política, mas ainda não lhe passaram o recado. Por essa razão, fica perturbando o mundo dos vivos. De qualquer um e de qualquer lugar.
É Lula quem está por trás de uma articulação de movimentos e parlamentares de esquerda para tentar impedir o governo Dilma de efetuar os cortes no Orçamento. Aliás, ele já se manifestou publicamente contra as medidas.
Em proselitismo recente na Argentina e no Peru, voltou a condenar os cortes de despesa e as medidas necessárias de contenção de crédito. Ou por outra: ele se opõe àquela que é a única — e não uma entre muitas — chance que Dilma tem de concluir o mandato. Eu, por exemplo, já acho que não dá mais tempo. Mas ainda há quem pense o contrário.
Ou por outra: Lula concorre, queira ou não, para desestabilizar a presidente.
Ao mesmo tempo, ficamos sabendo que ele está empenhado em tentar impedir que o PMDB adote de vez e mais às claras uma posição favorável ao impeachment. Assim, informa-se, o ex-presidente estaria procurando costurar com Michel Temer uma reaproximação entre o PMDB e o PT.
Como se faz isso, ao mesmo tempo em que se combatem as medidas de austeridade? Não tem sentido lógico. É que Lula e o PT só sabem ser governo com vacas gordas e se podem ter o estado nas mãos pra distribuir prebendas. Se não é assim, falam uma linguagem de oposição. Ora, para que a reaproximação que ele está buscando seja viável, e dado que fala abertamente contra o ajuste fiscal e incentiva as correntes ideológicas que pregam que é preciso começar a tirar mais dos ricos, forçoso seria que o PMDB se engajasse nessa agenda, o que não parece que vá acontecer.
Essa movimentação buliçosa de Lula, por outro lado, arranha a autoridade de Dilma, deixa claro que ela tem uma influência muito reduzida sobre o PT, sugere que os setores do governo entregues ao partido não seguem o seu comando e ainda acenam com o risco da volta do fanfarrão — ainda que a população dê mostras crescentes de que o antes imbatível seria fragorosamente derrotado caso se lançasse na aventura.
Mais: a presença permanente de Lula no debate, comportando-se ainda como dono da bola, serve de liga a juntar movimentos críticos ao governo, ainda que possam não ter assim tanta identidade.
A popularidade alcançada pelo boneco “Pixuleco” evidencia bem o que amplas camadas da população brasileira pensam do ex-presidente e onde o querem. Mas ele, obviamente, não se dá por vencido e insiste em circular como um fantasma onipresente no processo político. A cada vez que sai pontificando sobre isso e aquilo, milhões de brasileiros se perguntam como pode o PT ter sido protagonista de dois grandes escândalos, mas com seu poderoso chefão a salvo de qualquer investigação.
O que, afinal de contas, quer Lula? A esta altura, ninguém sabe, nem ele próprio. Ele só queria não ter de se comprometer com as “medidas amargas” de Dilma, mandar o petismo para a oposição, manter a presidente no palácio e conservar a máquina trilionária que garante o poder a seu partido.
Lula quer a quadratura imoral do círculo para ver se consegue ainda se candidatar em 2018. Os mortos-vivos, nos filmes, podem reparar, sempre querem coisas impossíveis.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
É Lula quem está por trás de uma articulação de movimentos e parlamentares de esquerda para tentar impedir o governo Dilma de efetuar os cortes no Orçamento. Aliás, ele já se manifestou publicamente contra as medidas.
Em proselitismo recente na Argentina e no Peru, voltou a condenar os cortes de despesa e as medidas necessárias de contenção de crédito. Ou por outra: ele se opõe àquela que é a única — e não uma entre muitas — chance que Dilma tem de concluir o mandato. Eu, por exemplo, já acho que não dá mais tempo. Mas ainda há quem pense o contrário.
Ou por outra: Lula concorre, queira ou não, para desestabilizar a presidente.
Ao mesmo tempo, ficamos sabendo que ele está empenhado em tentar impedir que o PMDB adote de vez e mais às claras uma posição favorável ao impeachment. Assim, informa-se, o ex-presidente estaria procurando costurar com Michel Temer uma reaproximação entre o PMDB e o PT.
Como se faz isso, ao mesmo tempo em que se combatem as medidas de austeridade? Não tem sentido lógico. É que Lula e o PT só sabem ser governo com vacas gordas e se podem ter o estado nas mãos pra distribuir prebendas. Se não é assim, falam uma linguagem de oposição. Ora, para que a reaproximação que ele está buscando seja viável, e dado que fala abertamente contra o ajuste fiscal e incentiva as correntes ideológicas que pregam que é preciso começar a tirar mais dos ricos, forçoso seria que o PMDB se engajasse nessa agenda, o que não parece que vá acontecer.
Essa movimentação buliçosa de Lula, por outro lado, arranha a autoridade de Dilma, deixa claro que ela tem uma influência muito reduzida sobre o PT, sugere que os setores do governo entregues ao partido não seguem o seu comando e ainda acenam com o risco da volta do fanfarrão — ainda que a população dê mostras crescentes de que o antes imbatível seria fragorosamente derrotado caso se lançasse na aventura.
Mais: a presença permanente de Lula no debate, comportando-se ainda como dono da bola, serve de liga a juntar movimentos críticos ao governo, ainda que possam não ter assim tanta identidade.
A popularidade alcançada pelo boneco “Pixuleco” evidencia bem o que amplas camadas da população brasileira pensam do ex-presidente e onde o querem. Mas ele, obviamente, não se dá por vencido e insiste em circular como um fantasma onipresente no processo político. A cada vez que sai pontificando sobre isso e aquilo, milhões de brasileiros se perguntam como pode o PT ter sido protagonista de dois grandes escândalos, mas com seu poderoso chefão a salvo de qualquer investigação.
O que, afinal de contas, quer Lula? A esta altura, ninguém sabe, nem ele próprio. Ele só queria não ter de se comprometer com as “medidas amargas” de Dilma, mandar o petismo para a oposição, manter a presidente no palácio e conservar a máquina trilionária que garante o poder a seu partido.
Lula quer a quadratura imoral do círculo para ver se consegue ainda se candidatar em 2018. Os mortos-vivos, nos filmes, podem reparar, sempre querem coisas impossíveis.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
domingo, 13 de setembro de 2015
TESE do impeachment ganha força no Congresso com PSDB. FHC é contra
1. Bloco da oposição constituido por PSDB-DEM-Solidariedade e PPS lançou uma forte campanha pelo impeachment da presidente Dilma, gestora que não consegue uma luz no final do túnel para amenizar a crise. Hoje, um dia após tirar selo de bom pagador do país, a agência S&P também rebaixa nota da Petrobras. Ou seja, novos investimentos estrangeiros no país estão ficando a cada dia mais difíceis.
2. Pra complicar a situação o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, considerada uma pessoa sensata, continua a defender aumento de impostos e começou a trombrar com o Congresso querendo dividir a responsabilidade do fracasso do governo com a Casa Legislativa. Isso, no nosso entendimento, só faz piorar a situação.
3. Há, pelo menos um von sensata nesse processo. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não estimula a participação de parlamentares do PSDB no movimento em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, formalizado nesta quinta-feira, 10. Um grupo suprapartidário de deputados e senadores criou um site e pretende recolher assinaturas para uma petição pela saída da presidente. Já tinha 180 mil assinaturas na largada.
4. "Não estimulo porque impeachment é algo que pode acontecer, mas por alguma coisa que seja visível, de forma que não precise ser estimulado. Pode acontecer por alguma coisa que se perceba que não dá (para continuar o governo). Por enquanto, isso não aconteceu", afirmou o presidente de honra do PSDB, na noite de quarta-feira, 9, após debate de lançamento de seu livro "A miséria da política - crônicas do lulopetismo e outros escritos".
5. Fernando Henrique lembrou que inicialmente resistiu à ideia de impeachment do presidente Fernando Collor de Mello, em 1992. "Eu e outros tínhamos medo da desorganização institucional, até que veio a declaração do irmão dele (Pedro Collor), que era indiscutível. Tem que ter responsabilidade pessoal, criminal. Não adianta estimular. Ou aconteceu ou não aconteceu."
6. O ex-presidente reiterou, no entanto, que um governo, para se manter, precisa inspirar confiança na população e ter credibilidade. Questionado se a presidente ainda tem condições de continuar governando, respondeu: "Se não tivesse, tinha caído. Está num processo difícil, debatendo para ver se consegue sobreviver".
7. O mais recente pedido de impedimento de Dilma foi apresentado à Câmara na semana passada pelo jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT e integrante do Ministério Público. Para o deputado Antonio Imbassahy (PSDB), vice-presidente da CPI da Petrobras, esse é um dos mais emblemáticos, pois além do embasamento jurídico, tem grande simbolismo político.
8. “Vamos juntar esse requerimento do Hélio com outros razoáveis que estamos elaborando. Nos próximos dias daremos entrada em um pedido de abertura junto à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Basta que o regimento seja cumprido para que o Impeachment chegue ao final com o afastamento da presidente”, afirmou o deputado Antonio Imbassahy.
9. Disse ainda que esse é um dia histórico. Lembrou que a presidente Dilma perdeu a credibilidade do povo brasileiro, e que, se ela não tem a grandeza para renunciar, resta uma solução constitucional que é o impeachment. ‘Ninguém aguenta mais conviver com a república do “pixuleco”. O Brasil não é isso. O Brasil é muito maior, e a presidente Dilma tem que sair”, pregou.Fonte:Bahia Já
2. Pra complicar a situação o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, considerada uma pessoa sensata, continua a defender aumento de impostos e começou a trombrar com o Congresso querendo dividir a responsabilidade do fracasso do governo com a Casa Legislativa. Isso, no nosso entendimento, só faz piorar a situação.
3. Há, pelo menos um von sensata nesse processo. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não estimula a participação de parlamentares do PSDB no movimento em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, formalizado nesta quinta-feira, 10. Um grupo suprapartidário de deputados e senadores criou um site e pretende recolher assinaturas para uma petição pela saída da presidente. Já tinha 180 mil assinaturas na largada.
4. "Não estimulo porque impeachment é algo que pode acontecer, mas por alguma coisa que seja visível, de forma que não precise ser estimulado. Pode acontecer por alguma coisa que se perceba que não dá (para continuar o governo). Por enquanto, isso não aconteceu", afirmou o presidente de honra do PSDB, na noite de quarta-feira, 9, após debate de lançamento de seu livro "A miséria da política - crônicas do lulopetismo e outros escritos".
5. Fernando Henrique lembrou que inicialmente resistiu à ideia de impeachment do presidente Fernando Collor de Mello, em 1992. "Eu e outros tínhamos medo da desorganização institucional, até que veio a declaração do irmão dele (Pedro Collor), que era indiscutível. Tem que ter responsabilidade pessoal, criminal. Não adianta estimular. Ou aconteceu ou não aconteceu."
6. O ex-presidente reiterou, no entanto, que um governo, para se manter, precisa inspirar confiança na população e ter credibilidade. Questionado se a presidente ainda tem condições de continuar governando, respondeu: "Se não tivesse, tinha caído. Está num processo difícil, debatendo para ver se consegue sobreviver".
7. O mais recente pedido de impedimento de Dilma foi apresentado à Câmara na semana passada pelo jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT e integrante do Ministério Público. Para o deputado Antonio Imbassahy (PSDB), vice-presidente da CPI da Petrobras, esse é um dos mais emblemáticos, pois além do embasamento jurídico, tem grande simbolismo político.
8. “Vamos juntar esse requerimento do Hélio com outros razoáveis que estamos elaborando. Nos próximos dias daremos entrada em um pedido de abertura junto à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Basta que o regimento seja cumprido para que o Impeachment chegue ao final com o afastamento da presidente”, afirmou o deputado Antonio Imbassahy.
9. Disse ainda que esse é um dia histórico. Lembrou que a presidente Dilma perdeu a credibilidade do povo brasileiro, e que, se ela não tem a grandeza para renunciar, resta uma solução constitucional que é o impeachment. ‘Ninguém aguenta mais conviver com a república do “pixuleco”. O Brasil não é isso. O Brasil é muito maior, e a presidente Dilma tem que sair”, pregou.Fonte:Bahia Já
Escocesa cria 'alarme antiestupro' após amiga sofrer abuso
Após uma amiga sofrer abuso sexual, a escocesa Rebecca Pick, 22 anos, formada pela Universidade de Strathclyde, no Reino Unido, desenvolveu um pequeno alarme antiestupro, o “Guardião Pessoal”. Segundo informações do portal Catraca Livre, o dispositivo transmite à polícia a localização exata da mulher ao ser acionado e possui gravação de áudio e um alarme sonoro.
O gadget também é vinculado a um aplicativo no smartphone que permite acionar contatos de emergência e notifica as usuárias sobre o caso de violência na região onde ele ocorre. O aparelho deve ser preso à alça do sutiã. Para ativá-lo, a usuária deve pressionar os dois botões laterais por três segundos, o que faz o smartphone enviar o sinal as autoridades policiais.
Em caso de alarme falso, para desativar o equipamento é preciso entrar em contato com a estação de monitoramento para esclarecer o chamado. A expectativa é de que o Guardião Pessoal seja lançado em outubro, pelo custo mensal 5 a 10 libras esterlinas (cerca de R$ 54) pelo serviço da central de monitoramento.Fonte:BAHIA NOTICIAS
Morre atriz Betty Lago aos 60 anos
A atriz e ex-modelo Betty Lago morreu aos 60 anos neste domingo, no Rio de Janeiro, vítima de câncer. A informação foi divulgada pela filha Patrícia Lago, pelo Instagram: "E o dia amanheceu assim, triste e lindo ao mesmo tempo". Betty morreu em casa, durante a madrugada, à 1h30.
A atriz lutava contra o câncer desde 2012. Ela recebeu o diagnóstico da doença após realizar uma cirurgia de vesícula. Betty foi submetida ao tratamento com quimioterapia para combater o tumor que atingiu o fígado.
Uma das primeiras brasileiras a fazer sucesso no exterior, Betty desfilou para grifes como Yves Saint Laurent e estampou capas de revistas internacionais. Na TV, estreou como atriz em 1992, com a série Anos Rebeldes, e na sequência fez sucesso na novela Quatro por Quatro, em 1994, da Globo.
Ao longo da carreira, também fez parte de folhetins da Record. Seu último trabalho em dramaturgia foi na novela Pecado Mortal, da Record. Atualmente, Betty apresentava o programa Desafio da Beleza, no canal GNT, ao lado da modelo Mariana Weickert.Fonte:Veja
A atriz lutava contra o câncer desde 2012. Ela recebeu o diagnóstico da doença após realizar uma cirurgia de vesícula. Betty foi submetida ao tratamento com quimioterapia para combater o tumor que atingiu o fígado.
Uma das primeiras brasileiras a fazer sucesso no exterior, Betty desfilou para grifes como Yves Saint Laurent e estampou capas de revistas internacionais. Na TV, estreou como atriz em 1992, com a série Anos Rebeldes, e na sequência fez sucesso na novela Quatro por Quatro, em 1994, da Globo.
Ao longo da carreira, também fez parte de folhetins da Record. Seu último trabalho em dramaturgia foi na novela Pecado Mortal, da Record. Atualmente, Betty apresentava o programa Desafio da Beleza, no canal GNT, ao lado da modelo Mariana Weickert.Fonte:Veja
Na crise, brasileiro corta salgadinho e compra menos cerveja
Com a inflação beirando os 10% no ano, o comportamento dos brasileiros no supermercado mudou. A mesa está menos farta, a variedade de produtos é menor, mas, ao economizar comprando menos quantidade e menos itens, sobra um trocado para levar ao menos um "luxo", como que em um afago à memória dos tempos de bonança - ou, ao menos, para se sentir menos pobre. Essas são algumas das conclusões da pesquisa feita pela Dunnhumby, consultoria de mercado com sede em Londres, obtido com exclusividade pelo site de VEJA.
"A crise força os clientes a tomar decisões mais fortes e conscientes", diz Adriano Araújo, diretor geral da Dunnhumby no Brasil, onde a empresa tem como clientes empresas como Pão de Açúcar, Coca-Cola, Drogasil e Unilever. "Assim, ele escolhe categorias que realmente fazem a diferença para ele. Nas categorias menos importantes, ele vai para o mais barato."
Os salgadinhos são os primeiros a serem riscados da lista: 30% dos entrevistados disseram que não os compram mais.
Em relação aos produtos de limpeza, os mais baratos agora são os mais procurados - 38% dos consumidores ouvidos afirmaram ter optado por marcas mais econômicas. Já com bebidas alcóolicas (cerveja, vodca e vinho), a qualidade é o que mais importa - 42% afirmaram ter mantido a marca, mas reduzido a quantidade. Obviamente, os alimentos básicos (arroz, feijão e açúcar) continuam a vender a todo vapor - 54% disseram ter conservado o mesmo padrão de consumo de antes da crise.
Sim, a crise força compras menores e de versões mais baratas de produtos essenciais. Mas, no Brasil pós-ascensão da classe C, agora a carestia dá chance a um mínimo de autoindulgência. "Os dois extremos - o dos produtos mais baratos e o dos mais caros - são os menos afetados. A faixa intermediária é a que se dá pior", afirma Araújo. A Dunnhumby ouviu 700 consumidores das classes A, B e C entre os dias 25 e 28 de agosto deste ano.
Segundo a pesquisa, 80% dos entrevistados declararam economizar em determinados produtos para manter o luxo em outros. É o caso da empregada doméstica Alcione Souza, de 26 anos. Mãe de uma menina de 4 anos, ela diz que cortou tudo o que podia. "Mas com criança não dá para cortar leite, biscoito e 'Danone'. Por isso, economizo no material de limpeza. Nem sei mais o nome do sabão em pó que compro", diz. O mesmo raciocínio, embora com outros itens, fez a funcionária pública Ivete Santos, de 46 anos. Ela diz ter eliminado de sua lista de compras o que chama de "besteirinhas" - salgadinho e biscoito -, mas na sua geladeira não podem faltar os iogurtes funcionais. "Para mim, eles são saúde".
"O necessário, somente o necessário. O extraordinário é demais", cantarola a professora Maria Rosa, de 83 anos, ao ser perguntada sobre o que continua comprando com o orçamento mais apertado. "Antes eu comia mais fruta do que arroz e feijão. Agora, é o contrário", conta. Ainda assim, ela não eliminou alguns luxos, como tomar uma taça de vinho à noite no jantar. Em vez das caras frutas, arroz e feijão - e vinho.
As principais vítimas da alta dos preços são os mais pobres. Nos cálculos da Associação Paulista de Supermercados (Apas), enquanto as classes A e B gastam, em média, 22% da sua renda com o abastecimento de produtos básicos, as classe C, D e E consomem 40% da renda. "O brasileiro tentar manter o seu padrão de consumo. O país teve uma evolução muito rápida nos últimos anos. E essas pessoas que nunca tiveram acesso a certos produtos não querem mais perdê-lo", diz Rodrigo Mariano, economista da entidade.Fonte:Veja
"A crise força os clientes a tomar decisões mais fortes e conscientes", diz Adriano Araújo, diretor geral da Dunnhumby no Brasil, onde a empresa tem como clientes empresas como Pão de Açúcar, Coca-Cola, Drogasil e Unilever. "Assim, ele escolhe categorias que realmente fazem a diferença para ele. Nas categorias menos importantes, ele vai para o mais barato."
Os salgadinhos são os primeiros a serem riscados da lista: 30% dos entrevistados disseram que não os compram mais.
Em relação aos produtos de limpeza, os mais baratos agora são os mais procurados - 38% dos consumidores ouvidos afirmaram ter optado por marcas mais econômicas. Já com bebidas alcóolicas (cerveja, vodca e vinho), a qualidade é o que mais importa - 42% afirmaram ter mantido a marca, mas reduzido a quantidade. Obviamente, os alimentos básicos (arroz, feijão e açúcar) continuam a vender a todo vapor - 54% disseram ter conservado o mesmo padrão de consumo de antes da crise.
Sim, a crise força compras menores e de versões mais baratas de produtos essenciais. Mas, no Brasil pós-ascensão da classe C, agora a carestia dá chance a um mínimo de autoindulgência. "Os dois extremos - o dos produtos mais baratos e o dos mais caros - são os menos afetados. A faixa intermediária é a que se dá pior", afirma Araújo. A Dunnhumby ouviu 700 consumidores das classes A, B e C entre os dias 25 e 28 de agosto deste ano.
Segundo a pesquisa, 80% dos entrevistados declararam economizar em determinados produtos para manter o luxo em outros. É o caso da empregada doméstica Alcione Souza, de 26 anos. Mãe de uma menina de 4 anos, ela diz que cortou tudo o que podia. "Mas com criança não dá para cortar leite, biscoito e 'Danone'. Por isso, economizo no material de limpeza. Nem sei mais o nome do sabão em pó que compro", diz. O mesmo raciocínio, embora com outros itens, fez a funcionária pública Ivete Santos, de 46 anos. Ela diz ter eliminado de sua lista de compras o que chama de "besteirinhas" - salgadinho e biscoito -, mas na sua geladeira não podem faltar os iogurtes funcionais. "Para mim, eles são saúde".
"O necessário, somente o necessário. O extraordinário é demais", cantarola a professora Maria Rosa, de 83 anos, ao ser perguntada sobre o que continua comprando com o orçamento mais apertado. "Antes eu comia mais fruta do que arroz e feijão. Agora, é o contrário", conta. Ainda assim, ela não eliminou alguns luxos, como tomar uma taça de vinho à noite no jantar. Em vez das caras frutas, arroz e feijão - e vinho.
As principais vítimas da alta dos preços são os mais pobres. Nos cálculos da Associação Paulista de Supermercados (Apas), enquanto as classes A e B gastam, em média, 22% da sua renda com o abastecimento de produtos básicos, as classe C, D e E consomem 40% da renda. "O brasileiro tentar manter o seu padrão de consumo. O país teve uma evolução muito rápida nos últimos anos. E essas pessoas que nunca tiveram acesso a certos produtos não querem mais perdê-lo", diz Rodrigo Mariano, economista da entidade.Fonte:Veja
Recomeço: a vida dos refugiados sírios em São Paulo
Em março deste ano, cinco meses antes da imagem do corpo do menino Aylan Kurdi, de três anos, estirado nas areias da praia de Bodrum dar um tapa na cara da humanidade, o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, o português Antônio Guterres, classificou a guerra civil da Síria como "a pior crise humanitária da nossa era" - ou pelo menos a mais grave pós-Segunda Guerra. Em quatro anos e meio, o conflito insano que destruiu o país árabe deixou mais de 250.000 mortos e espalhou 4 milhões de refugiados pelo mundo - 25% deles menores de idade.
Do grupo que arriscou cruzar o Atlântico rumo às Américas, a maioria desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. No Brasil, o primeiro destino foi bater à porta da mesquita de Guarulhos, a 10 quilômetros de onde aterrissaram, em busca de abrigo.
Foi esse o caminho percorrido no ano passado por Marah Khamis, de 23 anos, ao lado do marido, dos pais e de três irmãs, que deixaram Damasco depois que um familiar desenvolveu um câncer em consequência de uma bomba química. Os bens foram convertidos em passagens aéreas para o Brasil. Desembarcaram com poucas malas e economias suficientes para algumas semanas. O único endereço em mente era a mesquita de Guarulhos, onde foram acolhidos e se juntaram a cerca de 150 conterrâneos que seguiram o mesmo itinerário - hoje, o país contabiliza 2.077 refugiados sírios, segundo a ONU.
Uma tragédia também foi o motivo que trouxe ao Brasil a síria Fateh Saymeh, de 29 anos, o marido, Mohamed Saymeh, e as duas filhas de cinco anos. "Minha casa explodiu na minha frente", lembra Fateh, de fala calma e serena ante as memórias da guerra. A indignação fica por conta do marido, que assumiu uma dura rotina para sustentar a família. Saymeh é funcionário de um restaurante das 9h às 18h, o que lhe rende 1.000 reais por mês - dinheiro que tem como destino o aluguel da casa. Para complementar a renda, ele trabalha na Feira da Madrugada, no Brás. Embora ainda não consiga se comunicar em português, ele já aprendeu a pronunciar as únicas palavras que definem sua realidade - e a de milhares de brasileiros: "Muito cansado".
Neste ano, por causa da superlotação, a mesquita de Guarulhos deixou de abrigar os refugiados, que passaram a ser encaminhados para duas ONGs, Livro Aberto e Oasis, criadas pelo xeique Mohamed Al Bukai. As mesquitas do Brás, no Centro de São Paulo, e de Santo Amaro, na Zona Sul, mantêm projetos de ressocialização para os sírios, com cursos de português para iniciantes, distribuição de cestas básicas e encaminhamento para unidades públicas de saúde.
O amparo das comunidades árabes, contudo, é uma tentativa de suprir a falta de assistência do governo brasileiro. De acordo com o Estatuto do Refugiado, promulgado em 1997, compete ao Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), órgão ligado ao Ministério da Justiça, "orientar e coordenar as ações necessárias à eficácia da proteção, assistência e apoio jurídico aos refugiados".
"O governo federal não só é responsável pelo aspecto jurídico de analisar os casos de refúgio e reconhecer os refugiados, como também tem a obrigação perante organizações internacionais de dar suporte de infraestrutura, como moradia, emprego e formas de integração", afirma Manuel Nabais da Furriela, presidente da comissão de Refugiados da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP).
Emprego - A maioria dos sírios em solo paulista tem uma queixa comum: apesar de possuírem diploma de nível superior, não conseguem trabalho em suas profissões, especialmente pela dificuldade em validar seus diplomas. É o caso de Talal Al-Tinawi, de 42 anos, que chegou ao Brasil há dois anos com a mulher, Ghazal, e dois filhos. Formado em engenharia mecânica, ele até conseguiu emprego em sua profissão graças à ajuda de uma voluntária, mas o trabalho durou pouco porque seu diploma jamais foi validado. A saída foi se virar: Talal Al-Tinawi montou um serviço delivery de comida árabe numa das galerias do comércio efervecente do bairro do Brás.
Al-Tinawi também contou com a ajuda do sírio Amer Mesarani, que vive no Brasil há duas décadas. Masarani cedeu sua casa à família, ensinou a língua portuguesa e matriculou as crianças em uma escola pública. "Do governo, só recebi os documentos", reclama Al-Tinawi. Voltar para a Síria faz parte dos planos? Ele baixa os olhos e a mente é invadida pelas lembranças dos três meses que ficou preso, confundido com um procurado pelo exército de Bashar Assad. "Não quero começar tudo do zero mais uma vez", diz.
Sala de aula - "Muito difícil". Assim o marceneiro Sami Sheji Al Najjar, de 52 anos, resume a angústia comum dos alunos enfileirados, atentos às aulas de alfabetização na mesquita de Santo Amaro. Nas últimas semanas, Najjar aprendeu a formar as primeiras frases em português: "Eu sou da Síria. Agora moro no Brasil". A professora brasileira, de religião muçulmana, usa um lenço cobrindo a cabeça e abre mão de qualquer tipo de maquiagem. Na última quarta-feira, ela pedia que a classe - com alunos de todas as idades - repetisse fonemas e algumas formações silábicas. De repente, o silêncio tomou conta da sala: era o "nh".
"É um som muito típico que eles não conhecem. Assim como as letras E, G, O e P, que não existem na língua árabe", afirma a professora voluntária Laisa Vasconcellos.
Como ela não fala árabe, a tradução fica a cargo do próprio xeique Mohamed Al Bukai. "As aulas são o princípio base para que eles consigam viver no Brasil. Só sobreviverão se arrumarem trabalho e só arrumarão trabalho se falarem português", diz.
Futuro - Meses depois de buscar refúgio na mesquita de Guarulhos, a família de Marah Khamis mudou-se para uma casa na vizinhança. A moradia foi cedida ao pai dela por um amigo para quem ele trabalhou como pedreiro. "Minhas irmãs estão na escola, estão se socializando. Fizeram amigos e sabem falar português melhor do que eu", diz Marah, hoje com um sorriso marcante no rosto. Mais de um ano depois do embarque incerto para a América, ela está grávida - e feliz em terra firme. Em janeiro, o menino Amer nascerá bem longe da guerra.Fonte:Veja
Do grupo que arriscou cruzar o Atlântico rumo às Américas, a maioria desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. No Brasil, o primeiro destino foi bater à porta da mesquita de Guarulhos, a 10 quilômetros de onde aterrissaram, em busca de abrigo.
Foi esse o caminho percorrido no ano passado por Marah Khamis, de 23 anos, ao lado do marido, dos pais e de três irmãs, que deixaram Damasco depois que um familiar desenvolveu um câncer em consequência de uma bomba química. Os bens foram convertidos em passagens aéreas para o Brasil. Desembarcaram com poucas malas e economias suficientes para algumas semanas. O único endereço em mente era a mesquita de Guarulhos, onde foram acolhidos e se juntaram a cerca de 150 conterrâneos que seguiram o mesmo itinerário - hoje, o país contabiliza 2.077 refugiados sírios, segundo a ONU.
Uma tragédia também foi o motivo que trouxe ao Brasil a síria Fateh Saymeh, de 29 anos, o marido, Mohamed Saymeh, e as duas filhas de cinco anos. "Minha casa explodiu na minha frente", lembra Fateh, de fala calma e serena ante as memórias da guerra. A indignação fica por conta do marido, que assumiu uma dura rotina para sustentar a família. Saymeh é funcionário de um restaurante das 9h às 18h, o que lhe rende 1.000 reais por mês - dinheiro que tem como destino o aluguel da casa. Para complementar a renda, ele trabalha na Feira da Madrugada, no Brás. Embora ainda não consiga se comunicar em português, ele já aprendeu a pronunciar as únicas palavras que definem sua realidade - e a de milhares de brasileiros: "Muito cansado".
Neste ano, por causa da superlotação, a mesquita de Guarulhos deixou de abrigar os refugiados, que passaram a ser encaminhados para duas ONGs, Livro Aberto e Oasis, criadas pelo xeique Mohamed Al Bukai. As mesquitas do Brás, no Centro de São Paulo, e de Santo Amaro, na Zona Sul, mantêm projetos de ressocialização para os sírios, com cursos de português para iniciantes, distribuição de cestas básicas e encaminhamento para unidades públicas de saúde.
O amparo das comunidades árabes, contudo, é uma tentativa de suprir a falta de assistência do governo brasileiro. De acordo com o Estatuto do Refugiado, promulgado em 1997, compete ao Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), órgão ligado ao Ministério da Justiça, "orientar e coordenar as ações necessárias à eficácia da proteção, assistência e apoio jurídico aos refugiados".
"O governo federal não só é responsável pelo aspecto jurídico de analisar os casos de refúgio e reconhecer os refugiados, como também tem a obrigação perante organizações internacionais de dar suporte de infraestrutura, como moradia, emprego e formas de integração", afirma Manuel Nabais da Furriela, presidente da comissão de Refugiados da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP).
Emprego - A maioria dos sírios em solo paulista tem uma queixa comum: apesar de possuírem diploma de nível superior, não conseguem trabalho em suas profissões, especialmente pela dificuldade em validar seus diplomas. É o caso de Talal Al-Tinawi, de 42 anos, que chegou ao Brasil há dois anos com a mulher, Ghazal, e dois filhos. Formado em engenharia mecânica, ele até conseguiu emprego em sua profissão graças à ajuda de uma voluntária, mas o trabalho durou pouco porque seu diploma jamais foi validado. A saída foi se virar: Talal Al-Tinawi montou um serviço delivery de comida árabe numa das galerias do comércio efervecente do bairro do Brás.
Al-Tinawi também contou com a ajuda do sírio Amer Mesarani, que vive no Brasil há duas décadas. Masarani cedeu sua casa à família, ensinou a língua portuguesa e matriculou as crianças em uma escola pública. "Do governo, só recebi os documentos", reclama Al-Tinawi. Voltar para a Síria faz parte dos planos? Ele baixa os olhos e a mente é invadida pelas lembranças dos três meses que ficou preso, confundido com um procurado pelo exército de Bashar Assad. "Não quero começar tudo do zero mais uma vez", diz.
Sala de aula - "Muito difícil". Assim o marceneiro Sami Sheji Al Najjar, de 52 anos, resume a angústia comum dos alunos enfileirados, atentos às aulas de alfabetização na mesquita de Santo Amaro. Nas últimas semanas, Najjar aprendeu a formar as primeiras frases em português: "Eu sou da Síria. Agora moro no Brasil". A professora brasileira, de religião muçulmana, usa um lenço cobrindo a cabeça e abre mão de qualquer tipo de maquiagem. Na última quarta-feira, ela pedia que a classe - com alunos de todas as idades - repetisse fonemas e algumas formações silábicas. De repente, o silêncio tomou conta da sala: era o "nh".
"É um som muito típico que eles não conhecem. Assim como as letras E, G, O e P, que não existem na língua árabe", afirma a professora voluntária Laisa Vasconcellos.
Como ela não fala árabe, a tradução fica a cargo do próprio xeique Mohamed Al Bukai. "As aulas são o princípio base para que eles consigam viver no Brasil. Só sobreviverão se arrumarem trabalho e só arrumarão trabalho se falarem português", diz.
Futuro - Meses depois de buscar refúgio na mesquita de Guarulhos, a família de Marah Khamis mudou-se para uma casa na vizinhança. A moradia foi cedida ao pai dela por um amigo para quem ele trabalhou como pedreiro. "Minhas irmãs estão na escola, estão se socializando. Fizeram amigos e sabem falar português melhor do que eu", diz Marah, hoje com um sorriso marcante no rosto. Mais de um ano depois do embarque incerto para a América, ela está grávida - e feliz em terra firme. Em janeiro, o menino Amer nascerá bem longe da guerra.Fonte:Veja
sábado, 12 de setembro de 2015
Internauta: "Jaques Wagner ex-trabalhador ..."
Djair Brandão Maracajá Maracajá:
Sr ex deputado federal, ex governador , ex trabalhador , aposentado e ministro do gpverno do PT Jaques Wagner. Não poderia ser diferente a postura dos Senadores eleitos pelo PT. O que me admirou foi Você como governador encaminhar , enquanto era governador do PT, emcaminhar uma lei extinguindo a Pesquisa e Extensão Rural Estatal, para precarizar a contratação fe técnico s , qual objetivo? Além de fugir dos princípios partidários, financiar campanha politica com a contratação de ONGS AMIGAS?
Prefeito Osni cobrou de Rui Costa recuperação de estradas via Consisal
O prefeito de Serrinha e também presidente do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável do Território do Sisal – Consisal e da Federação dos Consórcios Públicos da Bahia - FECBAHIA, esteve reunido com o Governador da Bahia, Rui Costa, tratando sobre a recuperação de estradas via consórcio.
A formação de consórcios entre entes públicos (municípios, estados e União) para gestão de atividades específicas e consecução de objetivos de interesse comum constitui-se em alternativa válida e importante para melhorar a eficiência da prestação de serviços públicos. Além do prefeito de Serrinha, Osni Cardoso, Zé Cocá de Lafayete Coutinho também esteve reunido com o Governador.
Destacou-se a necessidade de descentralização e dessa parceria com consórcios para assim transferir os recursos garantindo uma maior conservação das nossas estradas.
Sobre os consórcios municipais para recuperação de estradas, o governador afirma que é uma nova ferramenta de gestão que vai resultar em estradas mais conservadas e em otimização dos recursos do Estado.
“Nós acertamos com três consórcios no dia de hoje. Eu pretendo chamar os outros nos próximos dias. Eu digo sempre assim, o prefeito, o vereador, são quem primeiro sabe quando apareceu um buraco na estrada, porque ele está usando a estrada todo dia. Uma estrada, quando você tapa o primeiro buraco, vai durar muito tempo. E se você não atua rapidamente, pode se perder um investimento de valor muito alto. ”. Destacou Rui Costa.Fonte: Prefeitura Municipal de Serrinha
Assessoria de Comunicação
A formação de consórcios entre entes públicos (municípios, estados e União) para gestão de atividades específicas e consecução de objetivos de interesse comum constitui-se em alternativa válida e importante para melhorar a eficiência da prestação de serviços públicos. Além do prefeito de Serrinha, Osni Cardoso, Zé Cocá de Lafayete Coutinho também esteve reunido com o Governador.
Destacou-se a necessidade de descentralização e dessa parceria com consórcios para assim transferir os recursos garantindo uma maior conservação das nossas estradas.
Sobre os consórcios municipais para recuperação de estradas, o governador afirma que é uma nova ferramenta de gestão que vai resultar em estradas mais conservadas e em otimização dos recursos do Estado.
“Nós acertamos com três consórcios no dia de hoje. Eu pretendo chamar os outros nos próximos dias. Eu digo sempre assim, o prefeito, o vereador, são quem primeiro sabe quando apareceu um buraco na estrada, porque ele está usando a estrada todo dia. Uma estrada, quando você tapa o primeiro buraco, vai durar muito tempo. E se você não atua rapidamente, pode se perder um investimento de valor muito alto. ”. Destacou Rui Costa.Fonte: Prefeitura Municipal de Serrinha
Assessoria de Comunicação
COITÉ homenageia Genebaldo Queiroz com busto e Serrinha fica devendo
O prefeito de Conceição do Coité, Francisco de Assis Alves dos Santos (PT) ao lado do governador Rui Costa (PT), deputados e dezenas de prefeitos da região, entregou esta semana 250 casas de um conjunto habitacional que recebeu o nome de Genebaldo de Lima Queiroz. O prefeito abriu seu discurso no ato de entrega destacando o histórico de luta pela implantação da democracia atribuída a um ilustre cidadão de Serrinha, que faleceu em 07 de novembro de 2010, aos 65 anos, vitima de infarto.
Um busto de Genebaldo foi colocado na entrada do condomínio com a informação do ano de nascimento, 1943 e falecimento, 2010, além da informação de uma das suas ações, ou seja, a fundação da Ordem dos Advogados da Bahia – OAB na região do sisal, entidade que presidiu por dois mandatos.
Em 18 de fevereiro de 1972, foi preso pela Operação Bandeirante, órgão da Ditadura Militar, por ser dirigente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), ficando preso até outubro de 1973. Neste período de tensão e fuga, no estado do Rio de Janeiro, nasceu sua primeira filha, Nara de Almeida Queiroz Gama. Além de Nara, Genebaldo teve mais três filhos, Raul, Ivan e Aldo, com exceção de Ivan que não compareceu ao evento, os outros posaram para foto em frente ao busto.
enebaldo estudou até o 4º ano na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, sendo expulso pela Ditadura Militar, com o Ato Institucional n° 05, de 13/12/1968, por sua participação no Movimento Estudantil, quando foi preso algumas vezes e passou a estudar em São Paulo, para onde fugiu. Concluiu o curso na Faculdade de Direito Brás Cubas, em Mogi das Cruzes, interior de São Paulo, no ano de 1970 e foi funcionário do Departamento dos Correios e Telégrafos, (DCT), atual Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos, onde exerceu a função de defensor em Comissões de Inquéritos. Também no Correios trabalhou no Serviço de Relações Publicas, como Teletipista na Sala de Aparelhos, e como Auxiliar de Tesouraria no Setor de Taxas Telegráficas.
.
Queiroz trabalhou também no então Banco Econômico da Bahia e advogou em São Paulo e no Rio de Janeiro como solicitador Acadêmico, na Praça João Mendes como advogados conhecidos na época, a exemplo de José de Kauffman, Marisa Diegues e Ieda Martins.
Ele advogou ainda para a Editora Panamericana e trabalhou como Free Lancer, corrigindo livros e chegou a escrever sobre assuntos jurídicos, ou seja, prática das sociedades, manual prático das locações e prática das transações Imobiliárias. Os dois primeiros publicados pela Editora Themis, em nome de Dantas Batista Jota, pois Genebaldo estava condenado com base na Lei de Segurança Nacional pela Auditoria Militar da Bahia. Conta à história que o terceiro teve seus originais apreendidos, junto com todos os livros que possuía aproximadamente 300, exemplares pelos prepostos da Ditadura Militar, no instante da sua última prisão em São Paulo.Fonte:Bahia Já
Um busto de Genebaldo foi colocado na entrada do condomínio com a informação do ano de nascimento, 1943 e falecimento, 2010, além da informação de uma das suas ações, ou seja, a fundação da Ordem dos Advogados da Bahia – OAB na região do sisal, entidade que presidiu por dois mandatos.
Em 18 de fevereiro de 1972, foi preso pela Operação Bandeirante, órgão da Ditadura Militar, por ser dirigente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), ficando preso até outubro de 1973. Neste período de tensão e fuga, no estado do Rio de Janeiro, nasceu sua primeira filha, Nara de Almeida Queiroz Gama. Além de Nara, Genebaldo teve mais três filhos, Raul, Ivan e Aldo, com exceção de Ivan que não compareceu ao evento, os outros posaram para foto em frente ao busto.
enebaldo estudou até o 4º ano na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, sendo expulso pela Ditadura Militar, com o Ato Institucional n° 05, de 13/12/1968, por sua participação no Movimento Estudantil, quando foi preso algumas vezes e passou a estudar em São Paulo, para onde fugiu. Concluiu o curso na Faculdade de Direito Brás Cubas, em Mogi das Cruzes, interior de São Paulo, no ano de 1970 e foi funcionário do Departamento dos Correios e Telégrafos, (DCT), atual Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos, onde exerceu a função de defensor em Comissões de Inquéritos. Também no Correios trabalhou no Serviço de Relações Publicas, como Teletipista na Sala de Aparelhos, e como Auxiliar de Tesouraria no Setor de Taxas Telegráficas.
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Queiroz trabalhou também no então Banco Econômico da Bahia e advogou em São Paulo e no Rio de Janeiro como solicitador Acadêmico, na Praça João Mendes como advogados conhecidos na época, a exemplo de José de Kauffman, Marisa Diegues e Ieda Martins.
Ele advogou ainda para a Editora Panamericana e trabalhou como Free Lancer, corrigindo livros e chegou a escrever sobre assuntos jurídicos, ou seja, prática das sociedades, manual prático das locações e prática das transações Imobiliárias. Os dois primeiros publicados pela Editora Themis, em nome de Dantas Batista Jota, pois Genebaldo estava condenado com base na Lei de Segurança Nacional pela Auditoria Militar da Bahia. Conta à história que o terceiro teve seus originais apreendidos, junto com todos os livros que possuía aproximadamente 300, exemplares pelos prepostos da Ditadura Militar, no instante da sua última prisão em São Paulo.Fonte:Bahia Já
Partido Solidariedade une antigos adversários políticos em Coité
Em fase de articulação de pré-candidaturas, o partido Solidariedade foi lançado no município de Conceição de Coité unindo ex - adversários políticos. A oposição à atual administração na cidade deu o tom dos discursos, no evento que contou com a participação de muitos coiteenses e lideranças políticas da região. O presidente estadual Luciano Araújo comemorou a adesão à sigla no município.
Antagonistas em pleitos políticos anteriores, o ex-prefeito por três mandatos Éwerton Rios, conhecido popularmente por Vertinho e o médico Robson Cedraz, juntaram forças, numa demonstração de unidade para a eleição do ano que vem.
Além de selarem um projeto político para Coité, as lideranças, destacaram as pré-candidaturas para 2016, sendo Cedraz citado como um nome para concorrer à prefeitura do município. “Não tenho ambição pessoal, política, própria, ser ou não ser candidato, mas acho que temos que mudar”, considerou. Ambos deram ênfase ao diálogo com o partido Solidariedade, na meta por mudanças. O ex- prefeito aceitou o convite do dirigente estadual para integrar os quadros do Solidariedade. “O Solidariedade vem a Coité para consolidar a democracia, e o melhor pilar da democracia é o direito de expressão, sendo o maior pilar a alternância do poder”, enfatizou.
O presidente Luciano ressaltou a sua ligação com o município e a contribuição que o Solidariedade pode dar a cidade. Ele pediu a união das oposições na expectativa de um projeto alternativo que ofereça uma gestão mais eficiente, melhorando a vida da população. “Farei de tudo para que o número do partido da oposição que será levado para a urna seja o 77 e nós possamos sair muito mais fortes da disputa”, disse numa referência a eleição municipal. Entre os políticos participaram do lançamento, o presidente municipal do Solidariedade, Bruno Gomes, o presidente da Câmara Ivaldo Araújo e os vereadores oposicionistas Nego Jai, Elizane, Lindo, César, Pedrinho e Elder.Fonte:Acorda Cidade
Confira as praias que estão impróprias para banho neste final de semana
O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) informou que, das 37 praias avaliadas pelo órgão, nas cidades de Salvador e Lauro de Freitas, 18 estão impróprias para o banho.
O Inema chama atenção para que os banhistas evitem a praia de Periperi (na saída de acesso à praia após travessia da via férrea), Penha (situada em frente à barraca do Valença ), Bogari (em frente ao Colégio da PM), Pedra Furada (rua Rio Negro, em frente a ladeira que dá acesso a praia), Roma (rua Prof. Roberto Correia, junto a descida de acesso à praia, fundo do Hospital São Jorge), Farol da Barra (próximo a escada de acesso à praia), Rio Vermelho (próximo a escada de acesso à praia), Amaralina (em frente à Escola Cupertino de Lacerda e em frente à rua do Balneário e ao Edifício Atlântico), Pituba (Em frente a escada de acesso à praia e atrás da Praça), Armação (em frente ao clube Inter Pass- Jardim de Alá), Boca do Rio (em frente ao posto Salva Vidas), Corsário (em frente ao Posto Salva Vidas e ao posto Salva Vidas Patamares), Piatã (atrás do Supermercado), Placafor (em frente ao posto Salva Vidas) e Buraquinho (em frente à barraca de Praia Chalé).
De acordo com a resolução Conama a praia é considerada imprópria quando mais de 20% das amostras coletadas em cinco semanas consecutivas, apresentar resultado superior a 1.000 coliformes fecais ou 800 Escherichia coli, ou quando, na última coleta, o resultado for superior a 2500 coliformes termotolerantes ou 2000 Escherichia coli ou 400 enterococos por 100 mL de água.
No período em que o tempo estiver chuvoso, as praias podem ser contaminadas por arraste de detritos diversos, carregados das ruas através das galerias pluviais, podendo causar doenças. Além disso, é desaconselhável, ainda em dias de sol, o banho próximo à saída de esgotos, desembocadura dos rios urbanos, córregos e canais de drenagem.
Baía de Todos os Santos
O Inema chama atenção para que os banhistas evitem também a praias de Madre de Deus (sob a ponte em Madre de Deus), Conceição de Salinas (no meio da praia) e Cairu de Salinas (em frente as casas de nativos).
Costa dos Coqueiros
Na Costa dos Coqueiros, estão impróprias para o banho a praia de Busca Vista (em frente à guarita de segurança nº 42 – Lote 42A) e Imbassaí (em frente às barracas de praias da localidade próximo a foz/canal do rio Imbassai).
Em Ilhéus
Na Costa do Cacau, Litoral Sul – BA, estão impróprias para o banho neste fim de semana as praias de Malhado (próximo à escultura da sereia), Marciano (próximo ao Bar Litrão), Cristo (próximo a Barraca Point Conde Badaró) e Opaba (próximo à barraca Brilho do Luau). Nas demais praias de Ilhéus, as condições são normais, lembrando que deve-se evitar o banho de mar em tempo chuvoso.Fonte:Acorda Cidade
O Inema chama atenção para que os banhistas evitem a praia de Periperi (na saída de acesso à praia após travessia da via férrea), Penha (situada em frente à barraca do Valença ), Bogari (em frente ao Colégio da PM), Pedra Furada (rua Rio Negro, em frente a ladeira que dá acesso a praia), Roma (rua Prof. Roberto Correia, junto a descida de acesso à praia, fundo do Hospital São Jorge), Farol da Barra (próximo a escada de acesso à praia), Rio Vermelho (próximo a escada de acesso à praia), Amaralina (em frente à Escola Cupertino de Lacerda e em frente à rua do Balneário e ao Edifício Atlântico), Pituba (Em frente a escada de acesso à praia e atrás da Praça), Armação (em frente ao clube Inter Pass- Jardim de Alá), Boca do Rio (em frente ao posto Salva Vidas), Corsário (em frente ao Posto Salva Vidas e ao posto Salva Vidas Patamares), Piatã (atrás do Supermercado), Placafor (em frente ao posto Salva Vidas) e Buraquinho (em frente à barraca de Praia Chalé).
De acordo com a resolução Conama a praia é considerada imprópria quando mais de 20% das amostras coletadas em cinco semanas consecutivas, apresentar resultado superior a 1.000 coliformes fecais ou 800 Escherichia coli, ou quando, na última coleta, o resultado for superior a 2500 coliformes termotolerantes ou 2000 Escherichia coli ou 400 enterococos por 100 mL de água.
No período em que o tempo estiver chuvoso, as praias podem ser contaminadas por arraste de detritos diversos, carregados das ruas através das galerias pluviais, podendo causar doenças. Além disso, é desaconselhável, ainda em dias de sol, o banho próximo à saída de esgotos, desembocadura dos rios urbanos, córregos e canais de drenagem.
Baía de Todos os Santos
O Inema chama atenção para que os banhistas evitem também a praias de Madre de Deus (sob a ponte em Madre de Deus), Conceição de Salinas (no meio da praia) e Cairu de Salinas (em frente as casas de nativos).
Costa dos Coqueiros
Na Costa dos Coqueiros, estão impróprias para o banho a praia de Busca Vista (em frente à guarita de segurança nº 42 – Lote 42A) e Imbassaí (em frente às barracas de praias da localidade próximo a foz/canal do rio Imbassai).
Em Ilhéus
Na Costa do Cacau, Litoral Sul – BA, estão impróprias para o banho neste fim de semana as praias de Malhado (próximo à escultura da sereia), Marciano (próximo ao Bar Litrão), Cristo (próximo a Barraca Point Conde Badaró) e Opaba (próximo à barraca Brilho do Luau). Nas demais praias de Ilhéus, as condições são normais, lembrando que deve-se evitar o banho de mar em tempo chuvoso.Fonte:Acorda Cidade
Rádio Sociedade de Feira leva serviços gratuitos à comunidade segunda-feira (14)
Pelo quarto ano consecutivo a Rádio Sociedade de Feira de Santana comemora aniversário com um dia inteiro de ações voltadas para a comunidade. Nesta segunda-feira (14), das 8 às 18h, diversos serviços serão disponibilizados no Espaço de Cultura Marcos Morais, na Avenida Getúlio Vargas, através do projeto Sociedade em Ação, coordenado pela radialista Lourdes Rocha.
A população também vai ter a oportunidade de conhecer as equipes dos programas que compõe a programação da rádio. Com um estúdio móvel no local da ação, as pessoas poderão acompanhar de perto os programas Acorda Cidade, com Dilton Coutinho, Programa da Manhã, com Tanúrio Brito, Nas ruas e na polícia, com Aldo Matos, Linha Direta, com Luís Santos e Fernando Moreira, Jornal das Duas com Paulo José, e muito mais.
Os serviços que estarão à disposição do publico são do: Hcoe - com serviço de acuidade visual. Os casos mais graves serão encaminhados para a unidade de saúde, que está disponibilizado 50 consultas; Hemoba, com cadastro de doação de medula óssea; Centro Médicos dos Remédios; OdontoCompany, com serviços odontológicos; Equipe de cabeleireiros; Secretaria municipal do Meio ambiente; Secretaria de Ação Social; Hospital Dom Pedro, que fará o cadastramento para 60 mamografias; Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), com serviços de assessoria jurídica, enfermagem, nutrição, fisioterapia; SAC, com emissão de carteira de identidade, CPF e certidão negativa de antecedentes criminais, além dos serviços da Previdência Estadual e da Ouvidoria-Geral; Coelba; Embasa; O Boticário; INSS e massagem.
A Rádio Sociedade AM 970 completou 67 anos no dia 7 de setembro. A emissora está localizada na Rua Frei Hermenegildo, no bairro Capuchinhos, e faz parte da Rede de Rádio Comunicação Capuchinhos - grupo de comunicação que leva informação com credibilidade, entretenimento, esporte, mensagens religiosas e música para Feira de Santana e diversas cidades da região.Fonte:Acorda Cidade
A população também vai ter a oportunidade de conhecer as equipes dos programas que compõe a programação da rádio. Com um estúdio móvel no local da ação, as pessoas poderão acompanhar de perto os programas Acorda Cidade, com Dilton Coutinho, Programa da Manhã, com Tanúrio Brito, Nas ruas e na polícia, com Aldo Matos, Linha Direta, com Luís Santos e Fernando Moreira, Jornal das Duas com Paulo José, e muito mais.
Os serviços que estarão à disposição do publico são do: Hcoe - com serviço de acuidade visual. Os casos mais graves serão encaminhados para a unidade de saúde, que está disponibilizado 50 consultas; Hemoba, com cadastro de doação de medula óssea; Centro Médicos dos Remédios; OdontoCompany, com serviços odontológicos; Equipe de cabeleireiros; Secretaria municipal do Meio ambiente; Secretaria de Ação Social; Hospital Dom Pedro, que fará o cadastramento para 60 mamografias; Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), com serviços de assessoria jurídica, enfermagem, nutrição, fisioterapia; SAC, com emissão de carteira de identidade, CPF e certidão negativa de antecedentes criminais, além dos serviços da Previdência Estadual e da Ouvidoria-Geral; Coelba; Embasa; O Boticário; INSS e massagem.
A Rádio Sociedade AM 970 completou 67 anos no dia 7 de setembro. A emissora está localizada na Rua Frei Hermenegildo, no bairro Capuchinhos, e faz parte da Rede de Rádio Comunicação Capuchinhos - grupo de comunicação que leva informação com credibilidade, entretenimento, esporte, mensagens religiosas e música para Feira de Santana e diversas cidades da região.Fonte:Acorda Cidade
Um médico sem fronteiras:O paulistano Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo faz 750 cirurgias por ano, marca imbatível no Brasil.
Opera como um Deus", dizem dele os melhores médicos do Brasil. Acusam-no de operar demais, em casos desnecessários, mas é puro despeito, dito quase em tom de brincadeira, para tentar explicar os recordes do cirurgião paulistano Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo, de 65 anos, do Hospital Albert Einstein. São 750 cirurgias por ano, portanto sessenta mensais, duas por dia. Ele calcula já ter realizado pelo menos 20 000 operações. São números quase inacreditáveis, que o próprio Macedo, avesso a qualquer celebração pública, homem discreto e calado, compara a feitos dos esportes.
Diz ele: "O cirurgião não é um atleta, mas é solicitado como se fosse". Para, pensa e busca no ar uma metáfora ainda mais esclarecedora de sua rotina: "A cirurgia exige esforço semelhante ao de uma maratona". Macedo se comporta como um campeão olímpico para fazer jus à sua fama de craque dos bisturis, especializado em aparelho digestivo. Para Ben-Hur Ferraz Neto, cirurgião de fígado e pâncreas lotado na Universidade de Birmingham, na Inglaterra, outro que não descansa, Macedo "tem uma força de trabalho tão espetacular que é difícil para qualquer jovem acompanhá-lo".
Por considerar sua atividade como a de um esportista, Macedo faz do cotidiano uma travessia espartana. Um único toque de alarme do despertador, às 6h30, de segunda a segunda, o tira da cama. Uma xícara grande de café puro e amargo é a primeira refeição. A caminho do hospital, ouve no carro alguma peça para piano de Mozart ("calma", descreve) ou preferencialmente Nessun Dorma, ária de Puccini, na voz de Luciano Pavarotti, porque dali em diante nada de dormir. Mentalmente desenha o que fará durante o dia. A depender da técnica utilizada na cirurgia, ele terá de ficar sentado, praticamente imóvel, ao longo de seis horas.
É assim no caso dos procedimentos robóticos, quando manipula um equipamento com 3 metros de altura e quatro braços compridos de metal que farão as vezes das mãos humanas sobre o corpo do paciente, o que é comum na extração de tumores no pâncreas, nos rins e nos intestinos. Em operações convencionais, não é raro ele permanecer por nove horas em pé, manipulando o doente.
Meticuloso, preciso, cuidadoso, Macedo trata de seu corpo como se fosse o de seus pacientes. Ao se aproximar dos 60 anos, sentiu uma natural queda no vigor. Sofria com gripes constantes, que chegavam a incomodar durante vinte dias. O pequeno sinal de debilidade dificilmente afetaria a qualidade do trabalho. Mas foi o suficiente para que o médico mudasse o estilo de vida de maneira drástica. Passou a devorar artigos científicos sobre alimentação, atividade física e taxas sanguíneas. Estudioso compulsivo, leu 25 pesquisas científicas. O objetivo era criar um programa de saúde personalizado que lhe permitisse recuperar a disposição para as longas e duras jornadas de trabalho. Como não havia um Macedo que tratasse dele, fez tudo solitariamente.
Um dos maiores desafios era permanecer por horas a fio em jejum sem ficar com fome nem se sentir fraco. A questão foi resolvida da seguinte forma: passou a seguir a ferro e fogo o jejum, sem concessão nem mesmo à badalada barrinha de cereal. A medida teve como base o princípio fisiológico de que em longos períodos de privação alimentar perde-se a fome. Há uma lógica - o hábito do jejum faz com que o organismo fabrique um produto químico chamado corpo cetônico. Esse composto, feito de gordura corporal, tem duas funções primordiais. Uma delas é dar energia ao coração e ao cérebro ante a carência alimentar. A outra é inibir a ação do hipotálamo, região cerebral administradora da fome. Macedo ainda queria evitar mais uma condição resultante do consumo de alimentos durante a cirurgia. Comer estimula a liberação de serotonina no cérebro, substância do relaxamento, atalho para a perigosa desatenção.
A alimentação do cirurgião é regradíssima. Macedo adotou um programa inspirado na chamada "dieta paleolítica". Criado em 1975 pelo gastroenterologista americano Walter L. Voegtlin, o regime prega um retorno à alimentação dos homens pré-históricos. Dez anos depois, os médicos americanos Melvin Konner e Boyd Eaton consolidaram o modelo em artigo na revista The New England Journal of Medicine: só se devem ingerir os alimentos que nossos ancestrais consumiam. Incluem-se carnes magras, frutas, raízes e vegetais. Excluem-se os produtos industrializados. Macedo faz raras exceções. Vez ou outra come quatro quadradinhos de chocolate amargo e degusta duas taças de vinho. Evita ao máximo o sabor dos alimentos feitos com farinha branca, os chamados carboidratos simples. Os compostos aumentam subitamente a taxa de insulina, o hormônio que carrega a glicose para dentro das células. O pico da substância no organismo estimula a fome.
O médico ainda precisava ganhar músculos na medida certa para um cirurgião. Sem exageros, portanto. Braços pesados demais podem atrapalhar o manejo dos instrumentos. Para isso, Macedo passou a seguir um programa específico de exercícios. Praticada em uma academia montada no porão de casa, a musculação não vai além de meia hora. Períodos mais longos estimulam no organismo a produção de hormônios que prejudicam a formação do tecido muscular. A ginástica é feita sempre à noite. O esforço pela manhã causa pequenos tremores temporários nas mãos, algo inimaginável para um cirurgião.
Macedo está habituado aos desafios, e às tentativas de superá-los, desde os tempos de menino. Aos 12 anos, ao cair de um cavalo, sofreu uma paralisia do lado direito do rosto. Logo depois do acidente, seus pais acharam que o "sorriso de lado" era uma imitação de John Wayne, o ator predileto do filho. Descobriu-se mais tarde ser uma lesão incontornável, diagnosticada por um médico amigo da família. O acidente fez Macedo seguir a medicina, para entender como funciona o organismo humano e que há poesia entre sangue e músculos.
A correção associada à timidez faz de sua agenda um livro fechado - e, ao contrário de um mau hábito disseminado, ele se recusa a citar o nome de famosos que passaram por suas mãos (Silvio Santos, Fausto Silva, Dercy Gonçalves e Ana Maria Braga, entre tantos outros). Ele apenas aceitou aparecer em fotografia ao lado de Hebe Camargo, em 2012, a quem operara para a extração de um tumor cancerígeno na região abdominal, porque a força de persuasão da apresentadora era lendária - e só ela mesmo poderia quebrar o gelo de um homem incapaz de brilharecos, mas sinônimo de certeza e segurança. Nas palavras do prêmio Nobel de Literatura Saul Bellow (1915-2005), mestre em entender os desvãos do ser humano: "Com um romancista, como com um cirurgião, você tem de ter a sensação de ter caído em boas mãos - alguém de quem você pode aceitar o anestésico com confiança".Fonte:Veja
Diz ele: "O cirurgião não é um atleta, mas é solicitado como se fosse". Para, pensa e busca no ar uma metáfora ainda mais esclarecedora de sua rotina: "A cirurgia exige esforço semelhante ao de uma maratona". Macedo se comporta como um campeão olímpico para fazer jus à sua fama de craque dos bisturis, especializado em aparelho digestivo. Para Ben-Hur Ferraz Neto, cirurgião de fígado e pâncreas lotado na Universidade de Birmingham, na Inglaterra, outro que não descansa, Macedo "tem uma força de trabalho tão espetacular que é difícil para qualquer jovem acompanhá-lo".
Por considerar sua atividade como a de um esportista, Macedo faz do cotidiano uma travessia espartana. Um único toque de alarme do despertador, às 6h30, de segunda a segunda, o tira da cama. Uma xícara grande de café puro e amargo é a primeira refeição. A caminho do hospital, ouve no carro alguma peça para piano de Mozart ("calma", descreve) ou preferencialmente Nessun Dorma, ária de Puccini, na voz de Luciano Pavarotti, porque dali em diante nada de dormir. Mentalmente desenha o que fará durante o dia. A depender da técnica utilizada na cirurgia, ele terá de ficar sentado, praticamente imóvel, ao longo de seis horas.
É assim no caso dos procedimentos robóticos, quando manipula um equipamento com 3 metros de altura e quatro braços compridos de metal que farão as vezes das mãos humanas sobre o corpo do paciente, o que é comum na extração de tumores no pâncreas, nos rins e nos intestinos. Em operações convencionais, não é raro ele permanecer por nove horas em pé, manipulando o doente.
Meticuloso, preciso, cuidadoso, Macedo trata de seu corpo como se fosse o de seus pacientes. Ao se aproximar dos 60 anos, sentiu uma natural queda no vigor. Sofria com gripes constantes, que chegavam a incomodar durante vinte dias. O pequeno sinal de debilidade dificilmente afetaria a qualidade do trabalho. Mas foi o suficiente para que o médico mudasse o estilo de vida de maneira drástica. Passou a devorar artigos científicos sobre alimentação, atividade física e taxas sanguíneas. Estudioso compulsivo, leu 25 pesquisas científicas. O objetivo era criar um programa de saúde personalizado que lhe permitisse recuperar a disposição para as longas e duras jornadas de trabalho. Como não havia um Macedo que tratasse dele, fez tudo solitariamente.
Um dos maiores desafios era permanecer por horas a fio em jejum sem ficar com fome nem se sentir fraco. A questão foi resolvida da seguinte forma: passou a seguir a ferro e fogo o jejum, sem concessão nem mesmo à badalada barrinha de cereal. A medida teve como base o princípio fisiológico de que em longos períodos de privação alimentar perde-se a fome. Há uma lógica - o hábito do jejum faz com que o organismo fabrique um produto químico chamado corpo cetônico. Esse composto, feito de gordura corporal, tem duas funções primordiais. Uma delas é dar energia ao coração e ao cérebro ante a carência alimentar. A outra é inibir a ação do hipotálamo, região cerebral administradora da fome. Macedo ainda queria evitar mais uma condição resultante do consumo de alimentos durante a cirurgia. Comer estimula a liberação de serotonina no cérebro, substância do relaxamento, atalho para a perigosa desatenção.
A alimentação do cirurgião é regradíssima. Macedo adotou um programa inspirado na chamada "dieta paleolítica". Criado em 1975 pelo gastroenterologista americano Walter L. Voegtlin, o regime prega um retorno à alimentação dos homens pré-históricos. Dez anos depois, os médicos americanos Melvin Konner e Boyd Eaton consolidaram o modelo em artigo na revista The New England Journal of Medicine: só se devem ingerir os alimentos que nossos ancestrais consumiam. Incluem-se carnes magras, frutas, raízes e vegetais. Excluem-se os produtos industrializados. Macedo faz raras exceções. Vez ou outra come quatro quadradinhos de chocolate amargo e degusta duas taças de vinho. Evita ao máximo o sabor dos alimentos feitos com farinha branca, os chamados carboidratos simples. Os compostos aumentam subitamente a taxa de insulina, o hormônio que carrega a glicose para dentro das células. O pico da substância no organismo estimula a fome.
O médico ainda precisava ganhar músculos na medida certa para um cirurgião. Sem exageros, portanto. Braços pesados demais podem atrapalhar o manejo dos instrumentos. Para isso, Macedo passou a seguir um programa específico de exercícios. Praticada em uma academia montada no porão de casa, a musculação não vai além de meia hora. Períodos mais longos estimulam no organismo a produção de hormônios que prejudicam a formação do tecido muscular. A ginástica é feita sempre à noite. O esforço pela manhã causa pequenos tremores temporários nas mãos, algo inimaginável para um cirurgião.
Macedo está habituado aos desafios, e às tentativas de superá-los, desde os tempos de menino. Aos 12 anos, ao cair de um cavalo, sofreu uma paralisia do lado direito do rosto. Logo depois do acidente, seus pais acharam que o "sorriso de lado" era uma imitação de John Wayne, o ator predileto do filho. Descobriu-se mais tarde ser uma lesão incontornável, diagnosticada por um médico amigo da família. O acidente fez Macedo seguir a medicina, para entender como funciona o organismo humano e que há poesia entre sangue e músculos.
A correção associada à timidez faz de sua agenda um livro fechado - e, ao contrário de um mau hábito disseminado, ele se recusa a citar o nome de famosos que passaram por suas mãos (Silvio Santos, Fausto Silva, Dercy Gonçalves e Ana Maria Braga, entre tantos outros). Ele apenas aceitou aparecer em fotografia ao lado de Hebe Camargo, em 2012, a quem operara para a extração de um tumor cancerígeno na região abdominal, porque a força de persuasão da apresentadora era lendária - e só ela mesmo poderia quebrar o gelo de um homem incapaz de brilharecos, mas sinônimo de certeza e segurança. Nas palavras do prêmio Nobel de Literatura Saul Bellow (1915-2005), mestre em entender os desvãos do ser humano: "Com um romancista, como com um cirurgião, você tem de ter a sensação de ter caído em boas mãos - alguém de quem você pode aceitar o anestésico com confiança".Fonte:Veja
Youssef diz que empresário reclamou: PT estava ‘enchendo o saco’ por propina
Um dos principais delatores da Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef detalhou, em depoimento à Polícia Federal, como operacionalizou o pagamento de propinas para o Partido dos Trabalhadores (PT). Youssef disse, por exemplo, que nos pagamentos de dinheiro sujo feitos pela Toshiba Infraestrutura por obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), o executivo da empresa, José Alberto Piva Campana, chegou a reclamar que o PT estaria "enchendo o saco" para receber uma parcela de propina acertada com a empresa.
Segundo Youssef, em 2010 ou 2011, a Toshiba procurou seus serviços para que o então diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, intercedesse em favor da companhia em uma obra do Comperj. Neste momento, disse o delator, Piva e o presidente da Toshiba, José Borba, foram informados que teriam de pagar propina não só ao Partido Progressista (PP), que dava sustentação política a Costa, mas também ao PT por meio do então tesoureiro do partido, João Vaccari Neto. Pelo acordo, relatou Youssef, parte do dinheiro sujo devido ao PT foi entregue à cunhada de Vaccari, Marice, no escritório da empresa de fachada GDF, de propriedade do doleiro.
No depoimento que prestou à Polícia Federal, Alberto Youssef disse ainda acreditar que "todos" os repasses ao PT feitos pelas empresas Treviso, Auguri Empreendimentos e Piemonte Investimentos, ligadas ao também delator Julio Camargo, eram o mais puro pagamento de propina. Ao detalhar o caminho do dinheiro sujo até os cofres petistas, o doleiro citou o envio de cerca de 160.000 reais da Empreiteira Rigidez, uma empresa fantasma, à LXC Artes Gráficas. O pagamento teria ocorrido a mando do empreiteiro Ricardo Pessoa, que havia se comprometido a repassar 2,5 milhões de reais ao partido. O recebimento da parcela de propina por meio da gráfica, segundo Youssef, foi feita por um emissário de Vaccari identificado como Chicão.Fonte:Veja
Segundo Youssef, em 2010 ou 2011, a Toshiba procurou seus serviços para que o então diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, intercedesse em favor da companhia em uma obra do Comperj. Neste momento, disse o delator, Piva e o presidente da Toshiba, José Borba, foram informados que teriam de pagar propina não só ao Partido Progressista (PP), que dava sustentação política a Costa, mas também ao PT por meio do então tesoureiro do partido, João Vaccari Neto. Pelo acordo, relatou Youssef, parte do dinheiro sujo devido ao PT foi entregue à cunhada de Vaccari, Marice, no escritório da empresa de fachada GDF, de propriedade do doleiro.
No depoimento que prestou à Polícia Federal, Alberto Youssef disse ainda acreditar que "todos" os repasses ao PT feitos pelas empresas Treviso, Auguri Empreendimentos e Piemonte Investimentos, ligadas ao também delator Julio Camargo, eram o mais puro pagamento de propina. Ao detalhar o caminho do dinheiro sujo até os cofres petistas, o doleiro citou o envio de cerca de 160.000 reais da Empreiteira Rigidez, uma empresa fantasma, à LXC Artes Gráficas. O pagamento teria ocorrido a mando do empreiteiro Ricardo Pessoa, que havia se comprometido a repassar 2,5 milhões de reais ao partido. O recebimento da parcela de propina por meio da gráfica, segundo Youssef, foi feita por um emissário de Vaccari identificado como Chicão.Fonte:Veja
Governo já cortou quase 800 mil famílias do Bolsa-Família
Primeiro, chega a "cartinha". Com carimbo do Ministério do Desenvolvimento Social, ela pede ao beneficiário do Bolsa Família que se apresente na prefeitura da cidade para agendar a visita de um assistente social à sua casa. A partir desse momento, o dinheiro do programa já para de entrar na conta da família. Semanas depois, o assistente social toca a campainha. Prancheta, caneta e almofadinha de carimbo na mão (para os casos em que o beneficiado não sabe escrever), ele faz perguntas sobre cada morador da casa: quem estuda, quem trabalha, quanto ganha. Caso note a presença de uma moto, de uma TV de LED ou de qualquer elemento que destoe do cenário de pobreza obrigatório, indaga quando a família adquiriu o bem e com que recursos. Encerrada a entrevista, pede ao beneficiário que assine o formulário preenchido e encaminha o papel à prefeitura. Feito isso, o resultado é quase sempre o mesmo: adeus, Bolsa Família. Poucos dos que recebem a visita do assistente social conseguem manter o benefício.
Sem anúncio nem alarde, o governo federal começou a passar a tesoura nos programas sociais. O Bolsa Família, carro-chefe da administração petista, sofreu neste ano o mais profundo corte desde que foi criado, há onze anos. Apenas no primeiro semestre de 2015, 782.313 famílias deixaram de receber o benefício.
Para diminuir os custos do programa sem admitir sua redução, o governo passou a promover um pente-fino silencioso entre os cadastrados. Desde maio, vem cruzando seus dados com informações do INSS e do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), por exemplo. O objetivo é identificar quem possui bens incompatíveis com o teto de renda permitido aos participantes do programa (até 154 reais por membro da família, o que torna difícil a compra de um carro, por exemplo) ou está acumulando benefícios indevidamente. Os que já recebem a aposentadoria rural de um salário mínimo não podem ganhar Bolsa Família.
Também estão impedidos de integrar o programa pescadores que recebem o seguro-defeso - pago durante o período de procriação dos peixes. Esse veto surgiu de uma portaria criada pelo governo federal em março deste ano. Desde então, em cidades do Nordeste que vivem da pesca, como Saubara, na Bahia, a queda no número de beneficiários do Bolsa Família foi de quase 70%.Fonte:Veja
Sem anúncio nem alarde, o governo federal começou a passar a tesoura nos programas sociais. O Bolsa Família, carro-chefe da administração petista, sofreu neste ano o mais profundo corte desde que foi criado, há onze anos. Apenas no primeiro semestre de 2015, 782.313 famílias deixaram de receber o benefício.
Para diminuir os custos do programa sem admitir sua redução, o governo passou a promover um pente-fino silencioso entre os cadastrados. Desde maio, vem cruzando seus dados com informações do INSS e do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), por exemplo. O objetivo é identificar quem possui bens incompatíveis com o teto de renda permitido aos participantes do programa (até 154 reais por membro da família, o que torna difícil a compra de um carro, por exemplo) ou está acumulando benefícios indevidamente. Os que já recebem a aposentadoria rural de um salário mínimo não podem ganhar Bolsa Família.
Também estão impedidos de integrar o programa pescadores que recebem o seguro-defeso - pago durante o período de procriação dos peixes. Esse veto surgiu de uma portaria criada pelo governo federal em março deste ano. Desde então, em cidades do Nordeste que vivem da pesca, como Saubara, na Bahia, a queda no número de beneficiários do Bolsa Família foi de quase 70%.Fonte:Veja
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
PF suspeita que esquema na Petrobras beneficiou Lula e pediu depoimento
A Polícia Federal solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma autorização para colher depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no inquérito que investiga o envolvimento de políticos na Operação Lava Jato. Segundo a revista Época, a suspeita é de que o ex-presidente teria se beneficiado dos desvios da Petrobras para obter vantagens pessoais, para o PT e para o governo. “Atenta ao aspecto político dos acontecimentos, a presente investigação não pode se furtar de trazer à luz da apuração dos fatos a pessoa do então presidente da República, LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA que, na condição de mandatário máximo do país, pode ter sido beneficiado pela esquema em curso na PETROBRAS, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo, com a manutenção de uma base de apoio partidário sustentada â custa de negócios ilícitos na referida estatal”, diria o documento, que foi enviado ao STF nesta quarta-feira (9). Para a PF, “os fatos evidenciam que o esquema que ora se apura é, antes de tudo, um esquema de poder político alimentado com vultosos recursos da maior empresa do Brasil”. A PF teria, ainda, elencado a lista do “primeiro escalão” de pessoas que deveriam ser ouvidas, entre as quais está Lula. Os investigadores, contudo, não justificam por que solicitaram a autorização ao STF e não à primeira instância, já que o ex-presidente não tem mais foro privilegiado.Fonte:Epoca
Argôlo alega inocência: ‘Nunca recebi propina de Youssef, nunca vi dólar na mão dele’
O ex-deputado federal Luiz Argôlo (ex-PP e atualmente afastado do Solidariedade – BA), afirmou em depoimento ao juiz Sérgio Moro que o doleiro Alberto Youssef não efetuou pagamentos de propinas a ele. Ao juiz Moro, Argôlo afirmou que teve dois negócios com o doleiro, um envolvendo a venda de um terreno por R$ 900 mil em Camaçari (BA) e outro a compra de um helicóptero.
Como justificativa para troca de mensagens contatos com o doleiro, o ex-deputado disse que era porque nunca recebeu o que lhe era devido e por isso cobrava Youssef com frequência. “Ele tinha consciência de que as coisas não eram acertadas pontualmente.
Eu tinha que chorar. Excelência, Alberto Youssef tem algo, uma facilidade como comerciante muito grande, se vende muito bem do ponto de vista empresarial. Mas todas as tratativas financeiras dificilmente ele conseguia cumprir, sempre tinha dificuldade, dizia ‘passa a conta que eu deposito’ e não depositava, ‘aguarde que vou sacar e lhe levo em dinheiro, vou mandar lhe entregar’ e não entregava, ‘vou mandar um pagamento único na conta de seu irmão’ e não fazia. Ele não cumpriu as diversas negociações, não formalizou, não concretizou o que se falava. Daí a insistência”, afirmou em depoimento.
Argôlo é réu da Operação Jato por corrupção e lavagem de dinheiro após a força-tarefa constatar que o então deputado esteve 52 vezes em um escritório do doleiro, na Avenida São Gabriel, em São Paulo, entre fevereiro de 2011 e outubro de 2012. E mais 26 vezes em outros escritório de Youssef, na rua Renato Paes de Barros, entre março de 2013 e fevereiro de 2014.
Os investigadores constataram ainda que o então deputado recebeu R$ 1,24 milhão do doleiro entre setembro de 2012 e janeiro de 2014, em 17 pagamentos, de acordo com o Estado de S. Paulo. Em sua delação premiada Youssef, que teria conhecido Argôlo na casa de Mario Negromonte, afirmou que o PP mantinha o domínio dos negócios da Diretoria de Abastecimento da Petrobras.
“Eu sempre relatava a ele (Youssef) a falta de oportunidade que o partido não me dava, eu era o mais jovem do PP, nunca me davam inserção na TV, não participava das emendas dentro do partido, um sistema muito conservador. Eu me queixava nesse sentido. Nunca recebi propina de Alberto Youssef, nunca vi dólar na mão dele. Não fiz campanha custeada por empresa contratada pela Petrobras”, declarou.Fonte Bahia Noticias
Como justificativa para troca de mensagens contatos com o doleiro, o ex-deputado disse que era porque nunca recebeu o que lhe era devido e por isso cobrava Youssef com frequência. “Ele tinha consciência de que as coisas não eram acertadas pontualmente.
Eu tinha que chorar. Excelência, Alberto Youssef tem algo, uma facilidade como comerciante muito grande, se vende muito bem do ponto de vista empresarial. Mas todas as tratativas financeiras dificilmente ele conseguia cumprir, sempre tinha dificuldade, dizia ‘passa a conta que eu deposito’ e não depositava, ‘aguarde que vou sacar e lhe levo em dinheiro, vou mandar lhe entregar’ e não entregava, ‘vou mandar um pagamento único na conta de seu irmão’ e não fazia. Ele não cumpriu as diversas negociações, não formalizou, não concretizou o que se falava. Daí a insistência”, afirmou em depoimento.
Argôlo é réu da Operação Jato por corrupção e lavagem de dinheiro após a força-tarefa constatar que o então deputado esteve 52 vezes em um escritório do doleiro, na Avenida São Gabriel, em São Paulo, entre fevereiro de 2011 e outubro de 2012. E mais 26 vezes em outros escritório de Youssef, na rua Renato Paes de Barros, entre março de 2013 e fevereiro de 2014.
Os investigadores constataram ainda que o então deputado recebeu R$ 1,24 milhão do doleiro entre setembro de 2012 e janeiro de 2014, em 17 pagamentos, de acordo com o Estado de S. Paulo. Em sua delação premiada Youssef, que teria conhecido Argôlo na casa de Mario Negromonte, afirmou que o PP mantinha o domínio dos negócios da Diretoria de Abastecimento da Petrobras.
“Eu sempre relatava a ele (Youssef) a falta de oportunidade que o partido não me dava, eu era o mais jovem do PP, nunca me davam inserção na TV, não participava das emendas dentro do partido, um sistema muito conservador. Eu me queixava nesse sentido. Nunca recebi propina de Alberto Youssef, nunca vi dólar na mão dele. Não fiz campanha custeada por empresa contratada pela Petrobras”, declarou.Fonte Bahia Noticias
Cassia Kis rouba a cena e dispara: ‘Novela você grava e joga no lixo'
Cassia Kis, 57 anos, não se deslumbra com os elogios que vem recebendo da crítica e do público sobre sua atuação em A Regra do Jogo, novela das nove da Globo. Na pele da professora Djanira, uma mulher que guarda mágoas e é dona de uma trajetória de vida difícil, ela afirma que novela é um produto descartável, que se joga no lixo. Com 31 anos de carreira diante das câmeras, a veterana ensina que o trabalho do ator de TV é no gerúndio: "Fazendo, construindo, amadurecendo o personagem".
Cassia conta que no começo de uma trama o intérprete ainda sabe pouco sobre essa personalidade que encarna. "A gente imagina, faz uma viagem e diz coisas que podem não acontecer", comenta. Questionada sobre sua preparação para viver o conflito de uma mãe que colocou o filho biológico para fora de casa e adotou duas crianças, ela revela que tem alguns instrumentos muito pessoais para isso, mas que em um folhetim não existe um grande laboratório. "Novela é muito impermanente. Você grava e joga no lixo", dispara a atriz.Fonte:Na Telinha
São Bernardo e Santo André, que viram Lula nascer, dão as costas para o petista e lhe aplicariam uma surra eleitoral homérica
O ABC é o berço político do petista Luiz Inácio Lula da Silva. Foi no então Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo que ele despontou como figura nacional. Comandou a entidade, liderou greves, fundou o PT em 1980 e, 22 anos depois, venceu a primeira de duas eleições presidenciais, após ter sido derrotado três vezes seguidas. Seu partido está no poder há 13 anos — podendo chegar a 16, mas hoje pouca gente aposta nisso. Pois é… Lula teve seu patrimônio eleitoral dilapidado na região que fez dele um líder nacional.
O Instituto Paraná Pesquisas resolveu saber o que andam pensando os eleitores de São Bernardo e Santo André. As duas cidades são administradas pelo PT. Os “companheiros” certamente não vão gostar muito do resultado.
Em São Bernardo, cujo prefeito é Luiz Marinho, já em segundo mandato, foram ouvidos 648 eleitores entre os dias 5 e 8 de setembro. Em Santo André, administrada por Carlos Grana, foram entrevistadas 643, entre 3 e 6. A margem de erro é de quatro pontos para mais ou para menos. O instituto não testou cenários com os nomes dos tucanos Geraldo Alckmin e José Serra para a Presidência.
São Bernardo
Em pesquisa estimulada, se a eleição fosse hoje e se fossem estes os candidatos, vejam como votariam os eleitores de São Bernardo:
Aécio Neves (PSDB) – 36,8%
Maria Silva (Rede) – 23,6%
Lula (PT) – 20,3%
Jair Bolsonaro (PP) – 4%
Eduardo Cunha (PMDB) – 2%
Ronaldo Caiado (DEM) – 0,3%
Nenhum – 6,7%
Não sabe – 6,2%
Num eventual segundo turno entre Aécio e Lula, eis os números, péssimos para o petista:
Aécio Neves (PSDB) – 57%
Lula (PT) – 26,1%
Nenhum – 9,1%
Não sabe – 7,8%
Numa disputa entre Marina e Aécio, a disputa seria mais equilibrada:
Aécio Neves (PSDB) – 47%
Marina Silva (Rede) – 36,6%
Nenhum – 8,8%
Não sabe – 7,6%
A avaliação que os moradores de São Bernardo fazem do governo federal é devastadora:
Aprovam o governo Dilma – 12,2%
Reprovam o governo Dilma – 84,6%
Não sabem/Não responderam – 3,2%
Santo André
Em Santo André, o resultado não seria muito diferente. Também nessa cidade, muito provavelmente, Marina tomaria de Lula o segundo lugar no primeiro turno, e o ex-presidente seria derrotado de forma acachapante no segundo:
Aécio Neves (PSDB) – 36,5%
Maria Silva (Rede) – 23,3%
Lula (PT) – 18,2%
Jair Bolsonaro (PP) – 4,2%
Eduardo Cunha (PMDB) – 3,9%
Ronaldo Caiado (DEM) – 1%
Nenhum – 6,7%
Não sabe – 6,2%
Num eventual segundo turno, o petista leva outra surra:
Aécio Neves (PSDB) – 58,6%
Lula (PT) – 23%
Nenhum – 10%
Não sabe – 8,4%
Numa disputa entre Marina e Aécio, a distância seria bem menor, a exemplo do que se viu em São Bernardo:
Aécio Neves (PSDB) – 48,7%
Marina Silva (Rede) – 36,6%
Nenhum – 10,4%
Não sabe – 7,4%
Os moradores de Santo André também não gostam do governo Dilma:
Aprovam o gestão – 12,1%
Reprovam a gestão – 84,4%
Não sabem/Não responderam – 2,5%
Pois é… Os petistas vivem usando a figura de Lula como uma espécie de ameaça e de fantasma a assombrar o quadro político. Certos setores da sociedade resistem a aderir à defesa do impeachment de Dilma porque temem a eventual volta do demiurgo em 2018.
Eu, como sabem, estou entre aqueles que defendem que Lula dispute, sim, a próxima eleição presidencial — caso, claro!, a Justiça permita. O povo brasileiro tem o direito de derrotá-lo uma quarta vez nas eleições presidenciais.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
O Instituto Paraná Pesquisas resolveu saber o que andam pensando os eleitores de São Bernardo e Santo André. As duas cidades são administradas pelo PT. Os “companheiros” certamente não vão gostar muito do resultado.
Em São Bernardo, cujo prefeito é Luiz Marinho, já em segundo mandato, foram ouvidos 648 eleitores entre os dias 5 e 8 de setembro. Em Santo André, administrada por Carlos Grana, foram entrevistadas 643, entre 3 e 6. A margem de erro é de quatro pontos para mais ou para menos. O instituto não testou cenários com os nomes dos tucanos Geraldo Alckmin e José Serra para a Presidência.
São Bernardo
Em pesquisa estimulada, se a eleição fosse hoje e se fossem estes os candidatos, vejam como votariam os eleitores de São Bernardo:
Aécio Neves (PSDB) – 36,8%
Maria Silva (Rede) – 23,6%
Lula (PT) – 20,3%
Jair Bolsonaro (PP) – 4%
Eduardo Cunha (PMDB) – 2%
Ronaldo Caiado (DEM) – 0,3%
Nenhum – 6,7%
Não sabe – 6,2%
Num eventual segundo turno entre Aécio e Lula, eis os números, péssimos para o petista:
Aécio Neves (PSDB) – 57%
Lula (PT) – 26,1%
Nenhum – 9,1%
Não sabe – 7,8%
Numa disputa entre Marina e Aécio, a disputa seria mais equilibrada:
Aécio Neves (PSDB) – 47%
Marina Silva (Rede) – 36,6%
Nenhum – 8,8%
Não sabe – 7,6%
A avaliação que os moradores de São Bernardo fazem do governo federal é devastadora:
Aprovam o governo Dilma – 12,2%
Reprovam o governo Dilma – 84,6%
Não sabem/Não responderam – 3,2%
Santo André
Em Santo André, o resultado não seria muito diferente. Também nessa cidade, muito provavelmente, Marina tomaria de Lula o segundo lugar no primeiro turno, e o ex-presidente seria derrotado de forma acachapante no segundo:
Aécio Neves (PSDB) – 36,5%
Maria Silva (Rede) – 23,3%
Lula (PT) – 18,2%
Jair Bolsonaro (PP) – 4,2%
Eduardo Cunha (PMDB) – 3,9%
Ronaldo Caiado (DEM) – 1%
Nenhum – 6,7%
Não sabe – 6,2%
Num eventual segundo turno, o petista leva outra surra:
Aécio Neves (PSDB) – 58,6%
Lula (PT) – 23%
Nenhum – 10%
Não sabe – 8,4%
Numa disputa entre Marina e Aécio, a distância seria bem menor, a exemplo do que se viu em São Bernardo:
Aécio Neves (PSDB) – 48,7%
Marina Silva (Rede) – 36,6%
Nenhum – 10,4%
Não sabe – 7,4%
Os moradores de Santo André também não gostam do governo Dilma:
Aprovam o gestão – 12,1%
Reprovam a gestão – 84,4%
Não sabem/Não responderam – 2,5%
Pois é… Os petistas vivem usando a figura de Lula como uma espécie de ameaça e de fantasma a assombrar o quadro político. Certos setores da sociedade resistem a aderir à defesa do impeachment de Dilma porque temem a eventual volta do demiurgo em 2018.
Eu, como sabem, estou entre aqueles que defendem que Lula dispute, sim, a próxima eleição presidencial — caso, claro!, a Justiça permita. O povo brasileiro tem o direito de derrotá-lo uma quarta vez nas eleições presidenciais.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Obama faz um minuto de silêncio por aniversário do 11 de Setembro
O presidente Barack Obama, sua mulher, Michelle, e o vice Joe Biden fizeram nesta sexta-feira, nos jardins da Casa Branca, um minuto de silêncio para marcar o 14º aniversário dos ataques do 11 de Setembro de 2001, que deixaram cerca de 3.000 mortos. O momento de silêncio foi observado às 08h46 (09h46 de Brasília), o momento exato em que o primeiro avião atingiu a torre norte do World Trade Center em Nova York.
No chamado Marco Zero, em Nova York, a cerimônia foi realizada no National September 11 Memorial Plaza, inaugurada em 2011, no local onde se erguiam as Torres Gêmeas do World Trade Center, na presença do prefeito Bill de Blasio, seus predecessores Rudolph Giuliani e Michael Bloomberg e o chefe da polícia, Bill Bratton. "Emoções e recordações do 11/9 estão conosco de maneira tão viva hoje e sempre. Jamais esqueceremos nossos entes queridos e as equipes de socorro", afirmou De Blasio em uma mensagem no Twitter. O presidente do Memorial do 11/9, Joe Daniels, recordou que "é uma honra solene e uma obrigação nacional reunir-se para ler os 2.983 nomes que estarão gravados para sempre neste lugar".
Os ataques do 11/9 causaram a invasão do Afeganistão por parte de uma coalizão liderada pelos Estados Unidos para desalojar o regime talibã, que ofereceu santuário ao comandante da Al Qaeda, Osama bin Laden, que estava por trás dos ataques. Dois anos mais tarde, em 2003, os americanos, envolvidos na chamada "guerra ao terror", invadiram o Iraque, acusando o então presidente Sadam Hussein de ocultar armas de destruição em massa. Hussein foi capturado e executado pelas autoridades locais e as armas de destruição em massa jamais foram encontradas. Bin Laden foi eliminado pelas forças especiais americanas em uma operação secreta em maio de 2011, no Paquistão.Fonte:Veja
No chamado Marco Zero, em Nova York, a cerimônia foi realizada no National September 11 Memorial Plaza, inaugurada em 2011, no local onde se erguiam as Torres Gêmeas do World Trade Center, na presença do prefeito Bill de Blasio, seus predecessores Rudolph Giuliani e Michael Bloomberg e o chefe da polícia, Bill Bratton. "Emoções e recordações do 11/9 estão conosco de maneira tão viva hoje e sempre. Jamais esqueceremos nossos entes queridos e as equipes de socorro", afirmou De Blasio em uma mensagem no Twitter. O presidente do Memorial do 11/9, Joe Daniels, recordou que "é uma honra solene e uma obrigação nacional reunir-se para ler os 2.983 nomes que estarão gravados para sempre neste lugar".
Os ataques do 11/9 causaram a invasão do Afeganistão por parte de uma coalizão liderada pelos Estados Unidos para desalojar o regime talibã, que ofereceu santuário ao comandante da Al Qaeda, Osama bin Laden, que estava por trás dos ataques. Dois anos mais tarde, em 2003, os americanos, envolvidos na chamada "guerra ao terror", invadiram o Iraque, acusando o então presidente Sadam Hussein de ocultar armas de destruição em massa. Hussein foi capturado e executado pelas autoridades locais e as armas de destruição em massa jamais foram encontradas. Bin Laden foi eliminado pelas forças especiais americanas em uma operação secreta em maio de 2011, no Paquistão.Fonte:Veja
Delator reafirma que doação oficial ao PT era dinheiro desviado
O empresário Augusto Ribeiro Mendonça, do grupo Setal, voltou a afirmar nesta quinta-feira à Justiça Federal, em Curitiba, que fez doações oficiais ao PT que serviram para ocultar propina do esquema de corrupção na Petrobras. Delator da Operação Lava Jato, ele foi ouvido na ação penal na qual são réus o presidente da Andrade Gutierrez e executivos do grupo.
"Foram feitas doações oficiais ao PT a pedido do Renato Duque", afirmou Mendonça. Duque era o diretor de Serviços da estatal, sustentado no cargo pelo PT, em especial pelo ex-ministro José Dirceu. Mendonça confirmou a prática de cartel e combinação de divisão de contratos entre empreiteiras fornecedoras da Petrobras.
Na semana passada, o empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC, confirmou em depoimento ao juiz Sérgio Moro também ter feito doações ao partido que ocultaram propina. O empresário fechou acordo de delação premiada no mês passado com a Procuradoria-Geral da República.
Mendonça já havia entregue à Justiça Federal os recibos de doações partidárias e eleitorais feitas por suas empresas para o PT entre 2008 e 2012, que, segundo ele, ocultaram valores desviados da Petrobras.
O ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto e Renato Duque - presos preventivamente pela Lava Jato - são apontados como peças centrais da lavagem de dinheiro, que transformava recursos ilegais em legais dentro do sistema oficial de repasses para partidos e campanhas.
Mendonça, Vaccari e Duque são réus em outro processo criminal da Lava Jato, em fase final, que envolve o suposto pagamento dos 4 milhões de reais ao PT. No material, estão quatro recibos no valor de 500.000 reais emitidos pelo PT de doações para o Diretório Nacional do partido em 2010. O valor repassado em 7 de abril, quando era dada a largada para a campanha de Dilma Rousseff, foi o mais alto doado dentro de uma lista de 24 repasses partidários e de campanha listados pelo delator.
Refinarias - Conforme o Ministério Público Federal, teriam sido desviados recursos de duas obras de refinarias (Repar, no Paraná, e Replan, em Paulínia). Foram beneficiados: o Diretório Nacional, o Diretório da Bahia, o Diretório Municipal de Porto Alegre e o Diretório Municipal de São Paulo. A Andrade Gutierrez foi uma das integrantes dos consórcios que participaram das obras destes empreendimentos.
Primeiro executivo a fazer delação premiada com a Operação Lava Jato, em 2014, Augusto Mendonça confessou que pagou propinas "acertadas com Duque" em forma de doações oficiais.
(Com Estadão Conteúdo)
"Foram feitas doações oficiais ao PT a pedido do Renato Duque", afirmou Mendonça. Duque era o diretor de Serviços da estatal, sustentado no cargo pelo PT, em especial pelo ex-ministro José Dirceu. Mendonça confirmou a prática de cartel e combinação de divisão de contratos entre empreiteiras fornecedoras da Petrobras.
Na semana passada, o empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC, confirmou em depoimento ao juiz Sérgio Moro também ter feito doações ao partido que ocultaram propina. O empresário fechou acordo de delação premiada no mês passado com a Procuradoria-Geral da República.
Mendonça já havia entregue à Justiça Federal os recibos de doações partidárias e eleitorais feitas por suas empresas para o PT entre 2008 e 2012, que, segundo ele, ocultaram valores desviados da Petrobras.
O ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto e Renato Duque - presos preventivamente pela Lava Jato - são apontados como peças centrais da lavagem de dinheiro, que transformava recursos ilegais em legais dentro do sistema oficial de repasses para partidos e campanhas.
Mendonça, Vaccari e Duque são réus em outro processo criminal da Lava Jato, em fase final, que envolve o suposto pagamento dos 4 milhões de reais ao PT. No material, estão quatro recibos no valor de 500.000 reais emitidos pelo PT de doações para o Diretório Nacional do partido em 2010. O valor repassado em 7 de abril, quando era dada a largada para a campanha de Dilma Rousseff, foi o mais alto doado dentro de uma lista de 24 repasses partidários e de campanha listados pelo delator.
Refinarias - Conforme o Ministério Público Federal, teriam sido desviados recursos de duas obras de refinarias (Repar, no Paraná, e Replan, em Paulínia). Foram beneficiados: o Diretório Nacional, o Diretório da Bahia, o Diretório Municipal de Porto Alegre e o Diretório Municipal de São Paulo. A Andrade Gutierrez foi uma das integrantes dos consórcios que participaram das obras destes empreendimentos.
Primeiro executivo a fazer delação premiada com a Operação Lava Jato, em 2014, Augusto Mendonça confessou que pagou propinas "acertadas com Duque" em forma de doações oficiais.
(Com Estadão Conteúdo)
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