Na tentativa de salvar o pacote de medidas anunciado segunda-feira para reverter o rombo de 30,5 bilhões de reais no Orçamento do ano que vem, a presidente Dilma Rousseff admitiu alterar pontos cruciais da proposta. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o Planalto recuou na suspensão do reajuste do funcionalismo, no direcionamento das emendas parlamentares e na diminuição de recursos do Sistema S.
Se, ao fim das negociações com Congresso e entidades empresariais, o Planalto abrir mão, por exemplo, da integralidade dessas medidas, o recuo pode diminuir em até 14,6 bilhões de reais a meta dos cortes, estimada em 26 bilhões de reais. O passo atrás do Executivo na negociação com o Congresso também pode comprometer outros 6 bilhões de reais dos 45,6 bilhões de reais previstos como elevação de receita.
No caso do reajuste dos servidores, o aumento passaria a valer em abril de 2016, e não mais em agosto, como previa o pacote inicial. A medida atende ao PT, que tem reclamado da forma "pouco amistosa" no Planalto na relação com os servidores.
O governo também aceita discutir a redução do prazo de vigência da CPMF, de quatro para dois anos. A duração do tributo, segundo fontes, ainda não está definida. Parte da equipe econômica quer que a contribuição vigore por menos tempo. Um setor do governo fala em três anos, no máximo, para não ir além da gestão Dilma. O governo prevê arrecadar 32 bilhões de reais por ano com a nova CPMF.
O Planalto ainda acenou tirar menos recursos do chamado Sistema S. Em vez de utilizar 30% da contribuição paga pelas empresas ao Sistema S, para cobrir parte do rombo da Previdência, a oferta é usar apenas 20%. O recuo atende ao setor empresarial, que reclamou da medida.
Na quarta-feira o assunto foi discutido na Confederação Nacional da Indústria (CNI) com os presidentes das federações de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e do Rio (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira. Os dirigentes não se mostraram dispostos a aceitar a proposta. O Sistema S reúne entidades como Senai, Sesc, Sesi e Sebrae.
O Executivo também mostrou disposição para recuar em um dos principais pontos de rejeição dos parlamentares ao pacote. Interlocutores de Dilma afirmam que ela acenou voltar atrás na proposta para que deputados e senadores destinem emendas parlamentares às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e à Saúde. Com o direcionamento da aplicação das emendas, o governo esperava economizar 7,6 bilhões de reais no ano que vem em gastos da Saúde e do programa de infraestrutura. Só para cobrir os cortes do PAC, são 3,8 bilhões de reais. Normalmente, os parlamentares usam esses recursos para irrigar bases eleitorais.
Os parlamentares voltaram a sinalizar dificuldades do governo em aprovar o pacote. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez coro com outros deputados que têm criticado a proposta do governo de direcionar as emendas: "Além de não ser exequível, não é legal. Você tem o Orçamento impositivo que a obrigatoriedade é metade da Saúde. O governo quer que essa metade da Saúde se coloque nos programas dele de alta complexidade e não nos trabalhos de Saúde feitos em cada município. E botar em PAC? Tem município de deputado aqui que não existe PAC".
Senado - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que é melhor aprofundar a redução de despesas do que propor o aumento de impostos. "Não pode haver dúvida sobre a profundidade do corte. Se houver, você deslegitima qualquer alternativa para elevação de receita. Este é o desafio do Congresso, discutir sobre essas coisas", disse Renan. Segundo ele, a pergunta que deve ser feita é se o corte que está sendo feito pelo governo não poderia ser maior. "Na medida em que ele seja maior e que possibilite uma reestruturação (da máquina pública), você esvazia a necessidade de elevar a receita", afirmou o senador.
Novo imposto - Enquanto o governo recua, o PT tenta encampar o debate sobre a nova CPMF. Sob ameaça de perder apoio de setores ligados a movimentos sociais e diante de um provável desgaste eleitoral, petistas do Congresso iniciaram debate para alterar a proposta que estabelecerá a recriação do tributo.
Petistas do Senado defendem critérios para livrar da CPMF a "nova classe média", que ascendeu à classe C do consumo nos últimos anos. "Chamamos de faixa de isenção. Estamos conversando", afirmou ao Estado o líder do governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE). A ideia inicial é estabelecer um modelo similar de isenção adotado no Imposto de Renda da Pessoa Física. A forma de restituição, porém, não foi discutida.
(Com Estadão Conteúdo)
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Apenas 39 emissoras de rádio estão prontas para migrar da AM para FM
Apenas 39 emissoras de rádio que funcionam na banda AM estão habilitadas e em condições de migrar para a FM, de acordo com anúncio do secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Emiliano José, nesta quarta-feira (17). O governo prevê que 200 emissoras estejam habilitadas até novembro de 2015, quando inicia o processo de migração. A banda FM pode agrupar ate 894 rádios e o governo pretende ampliar este número a partir de 2018. “Analisamos recentemente cerca de mil emissoras.
Nessa análise, vimos que 39 delas estão inteiramente aptas e com a documentação absolutamente em dia para a migração. Nossa meta é chegar a 200 até 7 de novembro, Dia do Radialista, mas vamos trabalhar para que sejam até mais”, disse Emiliano durante audiência pública na Câmara dos Deputados.
“Pretendemos começar a migração no início de novembro para, em dezembro, concluirmos o primeiro lote de migração. Em março, mais 200; e em maio outras 200”, completou. Segundo o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, as emissoras AM estão interessadas na migração. “Em média, 78% das rádios querem a migração. Ou seja, das 1.781 outorgas de rádio AM, 1.386 gostariam de ir para a FM”, disse.
Entre as razões para querer a mudança, estão a baixa qualidade da faixa AM, que apresenta mais interferências e ruídos que a banda FM. Rezende destaca, no entanto, que a ampliação da banda FM deve ser bem planejada: “Por conta do número de veículos, existe necessidade de aumento das faixas. Em muitas regiões, principalmente nos grandes centros, não caberão todas rádios AM no espectro da FM”.Fonte:Bahia Noticias
Nessa análise, vimos que 39 delas estão inteiramente aptas e com a documentação absolutamente em dia para a migração. Nossa meta é chegar a 200 até 7 de novembro, Dia do Radialista, mas vamos trabalhar para que sejam até mais”, disse Emiliano durante audiência pública na Câmara dos Deputados.
“Pretendemos começar a migração no início de novembro para, em dezembro, concluirmos o primeiro lote de migração. Em março, mais 200; e em maio outras 200”, completou. Segundo o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, as emissoras AM estão interessadas na migração. “Em média, 78% das rádios querem a migração. Ou seja, das 1.781 outorgas de rádio AM, 1.386 gostariam de ir para a FM”, disse.
Entre as razões para querer a mudança, estão a baixa qualidade da faixa AM, que apresenta mais interferências e ruídos que a banda FM. Rezende destaca, no entanto, que a ampliação da banda FM deve ser bem planejada: “Por conta do número de veículos, existe necessidade de aumento das faixas. Em muitas regiões, principalmente nos grandes centros, não caberão todas rádios AM no espectro da FM”.Fonte:Bahia Noticias
Serrinha:INAUGURADA A 12° UNIDADE DO SETAF NA BAHIA
Só no Território do Sisal, 58 mil famílias serão beneficiadas com assistência técnica e extensão rural, entre outros serviços ofertados pela unidade.
Em cerimônia realizada no município de Serrinha, foi inaugurado o Serviço Territorial de Apoio à Agricultura Familiar – SETAF do Território do Sisal. O evento aconteceu na manhã desta quarta-feira (16/09).
Em toda Bahia serão implantadas 27 SETAFs, um em cada território de identidade, com a finalidade de articular políticas públicas visando à inclusão produtiva de agricultores familiares e a promoção de desenvolvimento rural sustentável. Só no Território do Sisal, 58 mil famílias serão beneficiadas com assistência técnica e extensão rural, entre outros serviços ofertados pela unidade.
Em cerimônia realizada no município de Serrinha, foi inaugurado o Serviço Territorial de Apoio à Agricultura Familiar – SETAF do Território do Sisal. O evento aconteceu na manhã desta quarta-feira (16/09).
Em toda Bahia serão implantadas 27 SETAFs, um em cada território de identidade, com a finalidade de articular políticas públicas visando à inclusão produtiva de agricultores familiares e a promoção de desenvolvimento rural sustentável. Só no Território do Sisal, 58 mil famílias serão beneficiadas com assistência técnica e extensão rural, entre outros serviços ofertados pela unidade.
MEC lança currículo único para a educação básica
O Ministério da Educação (MEC) lançou nesta quarta-feira a proposta de um currículo nacional único para a educação básica. Esse é um ponto crucial para o avanço da educação brasileira pois, apesar de ter Parâmetros Nacionais Curriculares desde 1996, o país ainda carece de um conjunto organizado de orientações diretas e precisas sobre os conteúdos do ensino básico. A Base Nacional Comum Curricular (BCN) vai determinar um currículo mínimo para os alunos das 190 000 escolas do país. Ela trará objetivos de aprendizagem para todas as matérias, divididos de acordo com o contexto de experiências dos alunos - de uma abordagem mais lúdica nos primeiros anos até conceitos mais abstratos no ensino médio.
O material preliminar disponibilizado pelo MEC mantém uma divisão em quatro categorias: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas - mesma divisão adotada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - adaptadas para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio.
A área de linguagens reúne quatro componentes curriculares: línguas portuguesa e estrangeira moderna, além de arte e educação física. A diversidade sexual e de gênero, que causou discussões nos planos estaduais e municipais de educação, é contemplada no ensino de ética, direitos humanos e cidadania, temas transversais.
Nas ciências humanas há a previsão de ensino religioso do 1º ao 9º ano escolar. Pelo programa, a disciplina assume a responsabilidade de "oportunizar o acesso aos saberes e aos conhecimentos produzidos pelas diferentes culturas, cosmovisões e tradições religiosas, sem proselitismo. O estudo dos conhecimentos religiosos na escola laica, a partir de pressupostos científicos, estéticos, éticos, culturais e linguísticos, visa à formação de cidadãos e cidadãs capazes de compreender as diferentes vivências, percepções e elaborações relacionadas ao religioso e ao não religioso, que integram e estabelecem interfaces com o substrato cultural da humanidade", diz o documento.
Articulação - A reforma curricular, com disciplinas comuns para toda a educação básica, é uma exigência do Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado no ano passado. A ideia do BCN é que 60% do currículo seja unificado pelo MEC, enquanto o restante seja definido pelos Estados conforme critérios regionais.
"Um número maior de disciplinas articuladas é muito mais produtivo que poucas disciplinas desarticuladas para cobrir aspectos variados do conhecimento", disse o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, durante o lançamento, em Brasília. Janine ainda exaltou as peculiaridades regionais e citou como exemplo a valorização de escritores de uma região específica que, embora estejam fora da bibliografia nacional, podem ser importantes para a cultura local.
Para Janine, a base disciplinar comum trará melhorias para o ensino, pois orientará a formação de professores (haverá parâmetros específicos para as licenciaturas) e também o desenvolvimento do material didático.
O texto ainda representa uma versão preliminar e está à disposição das secretariais estaduais, da sociedade civil e de conselhos de educação para receber sugestões, no site do MEC. A ideia do ministério é que ele seja colocado em prática a partir de meados do ano que vem. Contudo, de acordo com experiências internacionais, a implementação de um currículo nacional costuma levar entre cinco e dez anos.Fonte:Veja
O material preliminar disponibilizado pelo MEC mantém uma divisão em quatro categorias: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas - mesma divisão adotada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - adaptadas para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio.
A área de linguagens reúne quatro componentes curriculares: línguas portuguesa e estrangeira moderna, além de arte e educação física. A diversidade sexual e de gênero, que causou discussões nos planos estaduais e municipais de educação, é contemplada no ensino de ética, direitos humanos e cidadania, temas transversais.
Nas ciências humanas há a previsão de ensino religioso do 1º ao 9º ano escolar. Pelo programa, a disciplina assume a responsabilidade de "oportunizar o acesso aos saberes e aos conhecimentos produzidos pelas diferentes culturas, cosmovisões e tradições religiosas, sem proselitismo. O estudo dos conhecimentos religiosos na escola laica, a partir de pressupostos científicos, estéticos, éticos, culturais e linguísticos, visa à formação de cidadãos e cidadãs capazes de compreender as diferentes vivências, percepções e elaborações relacionadas ao religioso e ao não religioso, que integram e estabelecem interfaces com o substrato cultural da humanidade", diz o documento.
Articulação - A reforma curricular, com disciplinas comuns para toda a educação básica, é uma exigência do Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado no ano passado. A ideia do BCN é que 60% do currículo seja unificado pelo MEC, enquanto o restante seja definido pelos Estados conforme critérios regionais.
"Um número maior de disciplinas articuladas é muito mais produtivo que poucas disciplinas desarticuladas para cobrir aspectos variados do conhecimento", disse o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, durante o lançamento, em Brasília. Janine ainda exaltou as peculiaridades regionais e citou como exemplo a valorização de escritores de uma região específica que, embora estejam fora da bibliografia nacional, podem ser importantes para a cultura local.
Para Janine, a base disciplinar comum trará melhorias para o ensino, pois orientará a formação de professores (haverá parâmetros específicos para as licenciaturas) e também o desenvolvimento do material didático.
O texto ainda representa uma versão preliminar e está à disposição das secretariais estaduais, da sociedade civil e de conselhos de educação para receber sugestões, no site do MEC. A ideia do ministério é que ele seja colocado em prática a partir de meados do ano que vem. Contudo, de acordo com experiências internacionais, a implementação de um currículo nacional costuma levar entre cinco e dez anos.Fonte:Veja
Mendes: 'PT instalou financiamento público com dinheiro do petrolão'
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferiu nesta quarta-feira um duríssimo voto contra a possibilidade de a Justiça impedir as doações de empresas a partidos políticos e candidatos. Em cinco horas de fala, Mendes criticou o propinoduto montado na Petrobras para perpetuação do Partido dos Trabalhadores e seus aliados no poder.
Foi o segundo voto contrário na Corte no julgamento sobre o financiamento de campanhas eleitorais e partidos por empresas privadas. O ministro Teori Zavascki adotou posição similar. Os ministros Luiz Fux, Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Luis Roberto Barroso, Dias Toffoli e Joaquim Barbosa - já aposentado - se manifestaram contrários à possibilidade de pessoas jurídicas repassarem recursos a candidatos e partidos. O ministro Edson Fachin, por ter sucedido Barbosa, não participa do julgamento.
O STF analisa uma ação direta de inconstitucionalidade apresentada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que contesta trechos da Lei Eleitoral (9.504/1997) e da Lei dos Partidos Políticos (9.096/1995) e que pede que a Corte, além de declarar como inconstitucional a doação de pessoas jurídicas, delimite um teto individual e per capita para que os cidadãos possam fazer doações eleitorais e para os gastos de campanha pelos candidatos. Pelas regras atuais, empresas podem doar até 2% do seu faturamento bruto do ano anterior à eleição. No caso de pessoas físicas, a limitação é 10% do rendimento do ano anterior ao pleito.
A Câmara dos Deputados concluiu recentemente uma votação que autoriza doações de empresas a partidos políticos limitadas a 20 milhões de reais, mas como o tema ainda não foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff, hoje ainda valem as regras atuais e o julgamento do STF ganha contornos mais relevantes.
Em seu voto, Gilmar Mendes disse que barrar a possibilidade de empresas repassarem recursos a candidatos institucionalizaria o caixa dois em campanhas. Mais: uma outra alternativa, a de um teto único para doações de pessoas físicas, abriria, segundo ele, caminho para políticos utilizarem nomes de eleitores que não querem doar para lavar dinheiro de doações fictícias. "Barrar [doações de empresas] seria oficializar a clandestinidade de doações de pessoas jurídicas por meio de caixa dois. Seria praticamente a institucionalização do caixa dois.
Se fixar um limite, certamente teríamos beneficiários do Bolsa Família fazendo doação", disse ao cogitar a hipótese da instituição de um "doador laranja".
Em seu voto, o ministro atacou a OAB por supostamente estar defendendo interesses petistas no Supremo e disse que os atuais escândalos de corrupção não podem ser atribuídos à possibilidade de doações empresariais a campanhas, e sim a atitudes individuais de agentes públicos que optaram por cometer crimes. "O que tem, de uma certa forma, maculado o processo democrático brasileiro são os abusos perpetrados pelos candidatos, que podem usam a máquina administrativa em seu favor, cometendo ilícitos que podem ser evitados com o aperfeiçoamento da legislação", disse ele.
Criticado por setores do governo e partidos aliados por ter interrompido o julgamento sobre o tema em abril do ano passado, Mendes disse que se "regozijava" de ter pedido vista porque agora, com os desdobramentos da Operação Lava Jato, sabe-se dos métodos que agremiações governistas usam para engordar os caixas. "As revelações feitas pela mídia dessa Operação Lava Jato dão a dimensão da corrupção do aparato brasileiro. Na verdade, está a indicar um modo de governança em relação a não só uma empresa, mas da maior empresa do Brasil, a Petrobras", afirmou.
"A investigação revela que o patrimônio público estaria sendo saqueado pelas forças políticas. Os recursos serviriam para manter a boa vida dos mandatários, mas não só isso. O esquema é um verdadeiro método de governo: de um lado recursos do Estado fluiriam para as forças políticas, financiando campanhas e, como ninguém é de ferro, o luxo dos atores envolvido, casas, iates, reforma de apartamento de namoradas, amantes, mães e tudo mais. Foi um método criminoso de governança que visava à perpetuação de um partido no poder", completou ele.
Em seu voto, o ministro também apresentou a tese de que o fim do financiamento privado de campanha tiraria a paridade de armas entre candidatos governistas e de oposição e "aniquilaria" os oposicionistas. E disse que, ao contrário do que defenderam os seis ministros que já votaram contra o financiamento privado de campanha, não se poderia invocar neste julgamento princípios gerais previstos na Constituição, como a tese de que as doações de empresas colocariam em xeque a soberania popular ou o direito de cada eleitor à cidadania. Isso porque, disse ele, "no Brasil o constituinte decidiu não disciplinar a matéria [de financiamento de campanha] em âmbito constitucional", e sim deu liberdade ao Congresso para discutir o tema. Por isso, não haveria violações à Constituição nas doações empresariais de campanha.
"A Constituição apenas vedou aos partidos o recebimento de recursos financeiros de entidades ou governos estrangeiros. A Constituição deixou para a legislação ordinária a regulação para o financiamento de eleições", declarou.
Mensalão - Gilmar Mendes voltou a comparar o escândalo da Petrobras ao esquema do mensalão, até então o mais significativo propinoduto da história recente, e ironizou: "o mensalão foi rebaixado no rating de soberania dos escândalos". "O partido político [PT] já se locupletou ao limite e aí quer proibir a doação a outros partidos. O partido do poder já independe de doações eleitorais".
Em forte tom de crítica, o ministro disse ainda que doações individuais de pessoas físicas, se passarem a ser as únicas possíveis, estimulariam uma indústria de alugueis de CPFs para fraudar repasses de eleitores a políticos. Gilmar Mendes ainda voltou a atacar o discurso do PT favorável ao financiamento público exclusivo para campanhas.
"A Petrobras não pode ser assaltada por um grupo de pessoas. A rigor, esse partido é vanguarda porque instalou o financiamento público antes de sue aprovação, com recursos diretamente de estatais para o partido. É um modelo vanguardista. O financiamento público já tinha sido instalado para financiar as atividades partidárias.
Dinheiro da Petrobras é dinheiro público", disse. E continuou: "O partido que mais leva vantagem na captação de recursos das empresas privadas agora, como Madre Teresa de Calcutá, defende o encerramento do financiamento privado. Quase me emociona, quase vou às lagrimas. É uma conversão que certamente merece algum tipo de canonização. Será que nos tomam por idiotas? O partido consegue captar recursos na faixa de bilhões dos reais continuamente e passa a agora defende bravamente o julgamento da inconstitucionalidade da doação de empresas privadas?", disse.
"Agora entendo o discurso de que a Petrobras é nossa. A Petrobras é nossa no sentido de que nós nos apropriamos da Petrobras. Não é que é nossa do povo brasileiro. E entendo agora porque determinados segmentos partidários fazem defesa tão ferrenha de estatais. É para sua manipulação. É para transforma-la em propriedade própria", atacou o ministro. Gilmar Mendes foi o único votar na sessão plenária de hoje.
Bate-boca - No final da sessão, o secretário-geral da OAB, Cláudio Pereira de Souza, ocupou a tribuna para contestar a afirmação de Gilmar de que a entidade esteja alinhada ao PT ao defender o fim do financiamento privado de campanhas. Souza começou a expor dados de uma pesquisa Datafolha segundo a qual 74% da população seria contra o financiamento privado quando foi interrompido pelo próprio Gilmar Mendes.
O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, interrompeu: "Vossa Excelência falou por quase cinco horas. Vamos garantir a palavra ao advogado", disse a Gilmar Mendes. "Eu sou ministro desta Corte. Advogado é advogado", retrucou o magistrado. "Quem preside esta sessão sou eu", replicou Lewandowski, dando a palavra ao representante da OAB. Irritado, Gilmar Mendes deixou a sessão plenária na sequência.Fonte:Veja
Foi o segundo voto contrário na Corte no julgamento sobre o financiamento de campanhas eleitorais e partidos por empresas privadas. O ministro Teori Zavascki adotou posição similar. Os ministros Luiz Fux, Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Luis Roberto Barroso, Dias Toffoli e Joaquim Barbosa - já aposentado - se manifestaram contrários à possibilidade de pessoas jurídicas repassarem recursos a candidatos e partidos. O ministro Edson Fachin, por ter sucedido Barbosa, não participa do julgamento.
O STF analisa uma ação direta de inconstitucionalidade apresentada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que contesta trechos da Lei Eleitoral (9.504/1997) e da Lei dos Partidos Políticos (9.096/1995) e que pede que a Corte, além de declarar como inconstitucional a doação de pessoas jurídicas, delimite um teto individual e per capita para que os cidadãos possam fazer doações eleitorais e para os gastos de campanha pelos candidatos. Pelas regras atuais, empresas podem doar até 2% do seu faturamento bruto do ano anterior à eleição. No caso de pessoas físicas, a limitação é 10% do rendimento do ano anterior ao pleito.
A Câmara dos Deputados concluiu recentemente uma votação que autoriza doações de empresas a partidos políticos limitadas a 20 milhões de reais, mas como o tema ainda não foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff, hoje ainda valem as regras atuais e o julgamento do STF ganha contornos mais relevantes.
Em seu voto, Gilmar Mendes disse que barrar a possibilidade de empresas repassarem recursos a candidatos institucionalizaria o caixa dois em campanhas. Mais: uma outra alternativa, a de um teto único para doações de pessoas físicas, abriria, segundo ele, caminho para políticos utilizarem nomes de eleitores que não querem doar para lavar dinheiro de doações fictícias. "Barrar [doações de empresas] seria oficializar a clandestinidade de doações de pessoas jurídicas por meio de caixa dois. Seria praticamente a institucionalização do caixa dois.
Se fixar um limite, certamente teríamos beneficiários do Bolsa Família fazendo doação", disse ao cogitar a hipótese da instituição de um "doador laranja".
Em seu voto, o ministro atacou a OAB por supostamente estar defendendo interesses petistas no Supremo e disse que os atuais escândalos de corrupção não podem ser atribuídos à possibilidade de doações empresariais a campanhas, e sim a atitudes individuais de agentes públicos que optaram por cometer crimes. "O que tem, de uma certa forma, maculado o processo democrático brasileiro são os abusos perpetrados pelos candidatos, que podem usam a máquina administrativa em seu favor, cometendo ilícitos que podem ser evitados com o aperfeiçoamento da legislação", disse ele.
Criticado por setores do governo e partidos aliados por ter interrompido o julgamento sobre o tema em abril do ano passado, Mendes disse que se "regozijava" de ter pedido vista porque agora, com os desdobramentos da Operação Lava Jato, sabe-se dos métodos que agremiações governistas usam para engordar os caixas. "As revelações feitas pela mídia dessa Operação Lava Jato dão a dimensão da corrupção do aparato brasileiro. Na verdade, está a indicar um modo de governança em relação a não só uma empresa, mas da maior empresa do Brasil, a Petrobras", afirmou.
"A investigação revela que o patrimônio público estaria sendo saqueado pelas forças políticas. Os recursos serviriam para manter a boa vida dos mandatários, mas não só isso. O esquema é um verdadeiro método de governo: de um lado recursos do Estado fluiriam para as forças políticas, financiando campanhas e, como ninguém é de ferro, o luxo dos atores envolvido, casas, iates, reforma de apartamento de namoradas, amantes, mães e tudo mais. Foi um método criminoso de governança que visava à perpetuação de um partido no poder", completou ele.
Em seu voto, o ministro também apresentou a tese de que o fim do financiamento privado de campanha tiraria a paridade de armas entre candidatos governistas e de oposição e "aniquilaria" os oposicionistas. E disse que, ao contrário do que defenderam os seis ministros que já votaram contra o financiamento privado de campanha, não se poderia invocar neste julgamento princípios gerais previstos na Constituição, como a tese de que as doações de empresas colocariam em xeque a soberania popular ou o direito de cada eleitor à cidadania. Isso porque, disse ele, "no Brasil o constituinte decidiu não disciplinar a matéria [de financiamento de campanha] em âmbito constitucional", e sim deu liberdade ao Congresso para discutir o tema. Por isso, não haveria violações à Constituição nas doações empresariais de campanha.
"A Constituição apenas vedou aos partidos o recebimento de recursos financeiros de entidades ou governos estrangeiros. A Constituição deixou para a legislação ordinária a regulação para o financiamento de eleições", declarou.
Mensalão - Gilmar Mendes voltou a comparar o escândalo da Petrobras ao esquema do mensalão, até então o mais significativo propinoduto da história recente, e ironizou: "o mensalão foi rebaixado no rating de soberania dos escândalos". "O partido político [PT] já se locupletou ao limite e aí quer proibir a doação a outros partidos. O partido do poder já independe de doações eleitorais".
Em forte tom de crítica, o ministro disse ainda que doações individuais de pessoas físicas, se passarem a ser as únicas possíveis, estimulariam uma indústria de alugueis de CPFs para fraudar repasses de eleitores a políticos. Gilmar Mendes ainda voltou a atacar o discurso do PT favorável ao financiamento público exclusivo para campanhas.
"A Petrobras não pode ser assaltada por um grupo de pessoas. A rigor, esse partido é vanguarda porque instalou o financiamento público antes de sue aprovação, com recursos diretamente de estatais para o partido. É um modelo vanguardista. O financiamento público já tinha sido instalado para financiar as atividades partidárias.
Dinheiro da Petrobras é dinheiro público", disse. E continuou: "O partido que mais leva vantagem na captação de recursos das empresas privadas agora, como Madre Teresa de Calcutá, defende o encerramento do financiamento privado. Quase me emociona, quase vou às lagrimas. É uma conversão que certamente merece algum tipo de canonização. Será que nos tomam por idiotas? O partido consegue captar recursos na faixa de bilhões dos reais continuamente e passa a agora defende bravamente o julgamento da inconstitucionalidade da doação de empresas privadas?", disse.
"Agora entendo o discurso de que a Petrobras é nossa. A Petrobras é nossa no sentido de que nós nos apropriamos da Petrobras. Não é que é nossa do povo brasileiro. E entendo agora porque determinados segmentos partidários fazem defesa tão ferrenha de estatais. É para sua manipulação. É para transforma-la em propriedade própria", atacou o ministro. Gilmar Mendes foi o único votar na sessão plenária de hoje.
Bate-boca - No final da sessão, o secretário-geral da OAB, Cláudio Pereira de Souza, ocupou a tribuna para contestar a afirmação de Gilmar de que a entidade esteja alinhada ao PT ao defender o fim do financiamento privado de campanhas. Souza começou a expor dados de uma pesquisa Datafolha segundo a qual 74% da população seria contra o financiamento privado quando foi interrompido pelo próprio Gilmar Mendes.
O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, interrompeu: "Vossa Excelência falou por quase cinco horas. Vamos garantir a palavra ao advogado", disse a Gilmar Mendes. "Eu sou ministro desta Corte. Advogado é advogado", retrucou o magistrado. "Quem preside esta sessão sou eu", replicou Lewandowski, dando a palavra ao representante da OAB. Irritado, Gilmar Mendes deixou a sessão plenária na sequência.Fonte:Veja
Para concorrer à prefeito de SP, Datena decide se filiar a sigla relacionada com Lava Jato
O controverso apresentador José Luiz Datena, oficializará sua filiação ao PP na próxima semana para lançar a sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo. De acordo com o colunista Flávio Ricco, do Uol, Datena revela que tomou essa decisão só depois de receber garantias que ninguém falará por ele ou irá negociar coligações em seu nome: "Quero independência total, mesmo porque não vou aceitar a apertar a mão de qualquer um em troca apoio. Nem vou vender minha alma para diabo nenhum", afirmou. A filiação dele ainda não tem um dia definido, mas o apresentador garante que "não deve passar de quarta ou quinta-feira". O PP é o partido com mais membros investigados pela Operação Lava Jato por supostos envolvimentos com desvios na Petrobras. Dentre os membros da sigla, estão o vice-governador da Bahia, João Leão, e, por ora, o deputado federal Jair Bolsonaro.Fonte:Bahia Noticias
Vitória estuda mandar mais jogos na Arena Fonte Nova, diz diretor
No triunfo por 4 a 1 sobre o Mogi Mirim, na última terça-feira (15), na Arena Fonte Nova, o Vitória registrou o seu segundo maior público na Série B. Ao todo, 16.025 torcedores marcaram presença na partida. De acordo com Ricardo David, diretor de marketing do Rubro-negro, o clube estuda mandar mais algumas partidas na praça esportiva.
“Esse jogo contra o Mogi Mirim foi um teste. A torcida reclamava muito do acesso e não foram reclamações pontuais. Nós, que somos do marketing, ouvíamos isso de maneira contundente. Levamos para direção à proposta de jogar na Arena, que apostou nesta ideia. Um jogo de porte de equipes como Oeste, Bragantino e Mogi Mirim, a média de sete a oito mil pessoas no Barradão. Isso era o público esperado contra o Mogi, se fosse no Barradão.
A solução para melhorar o acesso, já tem, que é a Via Expressa. Só falta ser executada. Vamos estudar a possibilidade mandar mais alguns jogos na Arena Fonte Nova. Para a partida contra o Paysandu, acho difícil, pois de acordo com o estatuto do torcedor, é preciso fazer a solicitação dez dias antes. Acho que não tem tempo, pois ainda estamos avaliando esse primeiro jogo”, disse o dirigente, em entrevista ao Bahia Notícias.
Ainda de acordo com Ricardo David, o clube não pensa em “abandonar” o Estádio Manoel Barradas. “É muito bom quando o gestor tem opções. Não se pode pensar Barradão contra Arena. E sim, Barradão e Arena. Nós podemos escolher. Nossa casa é o Barradão. Vamos nos reunir hoje [quarta] para avaliarmos essa partida e ajustar algumas coisas”, concluiu.Fonte:
“Esse jogo contra o Mogi Mirim foi um teste. A torcida reclamava muito do acesso e não foram reclamações pontuais. Nós, que somos do marketing, ouvíamos isso de maneira contundente. Levamos para direção à proposta de jogar na Arena, que apostou nesta ideia. Um jogo de porte de equipes como Oeste, Bragantino e Mogi Mirim, a média de sete a oito mil pessoas no Barradão. Isso era o público esperado contra o Mogi, se fosse no Barradão.
A solução para melhorar o acesso, já tem, que é a Via Expressa. Só falta ser executada. Vamos estudar a possibilidade mandar mais alguns jogos na Arena Fonte Nova. Para a partida contra o Paysandu, acho difícil, pois de acordo com o estatuto do torcedor, é preciso fazer a solicitação dez dias antes. Acho que não tem tempo, pois ainda estamos avaliando esse primeiro jogo”, disse o dirigente, em entrevista ao Bahia Notícias.
Ainda de acordo com Ricardo David, o clube não pensa em “abandonar” o Estádio Manoel Barradas. “É muito bom quando o gestor tem opções. Não se pode pensar Barradão contra Arena. E sim, Barradão e Arena. Nós podemos escolher. Nossa casa é o Barradão. Vamos nos reunir hoje [quarta] para avaliarmos essa partida e ajustar algumas coisas”, concluiu.Fonte:
STF retoma o julgamento do financiamento de empresas a campanhas
O Supremo Tribunal Federal deve retomar, nesta quarta-feira, o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade que pode tornar sem efeito — a menos que uma PEC seja aprovada — parte da reforma política já aprovada pelo Congresso que permite a doação de empresas privadas a campanhas. A ADI pede que as doações de empresas sejam consideradas inconstitucionais. O julgamento da questão foi suspenso em dezembro de 2013 por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes.
Quando isso aconteceu, já havia pelo menos seis votos declarados em favor da inconstitucionalidade, o que é um absurdo autodemonstrável. Até 1994, as doações de empresas eram proibidas e só foram legalizadas justamente porque eram sobejamente feitas pelo caixa dois. Nesta quarta, ao retomar o julgamento, Mendes vai deixar isso claro mais uma vez. O ministro deve sugerir um limite para a doação. Atenção! Ainda que já existam seis votos em favor da proibição, ministros podem mudar de opinião enquanto o julgamento não é encerrado.
PEC já aprovada na Câmara constitucionaliza a doação de empresas, mas o texto ainda precisa ser aprovado por três quintos (49) dos senadores em duas votações, o que pode não acontecer. Em votação recente, o Senado, na legislação infraconstitucional, votou pela proibição da doação de empresas. Caso prevaleça mesmo essa proibição, OAB e Supremo estarão dando uma contribuição e tanto para que a política brasileira mergulhe de vez na clandestinidade.
É claro que muito dinheiro de origem ilegal vai circular nas campanhas, o que, atenção!, expõe ainda mais a política aos setores que costumam lidar principalmente com dinheiro vivo — e o crime organizado é um deles.
Espero que o bom senso baixe no Supremo; que um ou outro ministro que já votaram pela proibição se lembrem de que legislar a respeito é uma tarefa do Congresso, não do tribunal; que empresas são entes que participam da vida pública e que proibir a doação acabará levando, fatalmente, a que as eleições passem a receber um aporte muito maior de dinheiro público — isso num país que não tem receita nem para arcar com as suas despesas ordinárias.
Dada a realidade, esse aporte seria muito menor do que a necessidade, o que fatalmente faria explodir a quantidade de doações clandestinas. Chega a ser estupefaciente que um país obrigado a cortar R$ 20 bilhões do Orçamento destinado a um programa como o Minha Casa, Minha Vida flerte com financiamento público de campanha.
Não! Não é a doação de empresas que torna corruptos o país e o sistema eleitoral. Quem corrompe a ambos são os… corruptos.
Mais curioso ainda: o mesmo ministro que é o pai oculto da ideia — Luiz Roberto Barroso — é aquele que deu o mais entusiasmado voto em favor da descriminalização da posse de maconha (ainda tratarei do assunto num post específico). Barroso certamente está entre aqueles que consideram que proibir um tapa na pantera só criminaliza o tapa na pantera, certo? Mas ele quer proibir doações de empresas privadas a campanhas porque, assim, acha que vai acabar com a doação de… empresas privadas a campanhas. Obviamente, ele só vai empurrá-las para a clandestinidade.
Barroso, em suma, trata a maconha como um hábito e o financiamento do regime democrático como droga viciosa.
Está nas mãos dos ministros do Supremo contribuir para aumentar a transparência das doações privadas ou jogá-las de vez na clandestinidade, fazendo com que se confundam os dinheiros que financiam eleições e que financiam o crime organizado.
De resto, arremate-se: é mentira que o petrolão tenha nascido do financiamento de campanha. Na maior parte de sua vigência, nem mesmo havia eleição. Havia só um estado ocupado por bandidos.
PS — Ah, sim, não custa notar: o PT e as esquerdas são fanaticamente favoráveis à proibição do financiamento de campanhas por empresas. Sabem como é… Trata-se de uma gente muito correta!
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Quando isso aconteceu, já havia pelo menos seis votos declarados em favor da inconstitucionalidade, o que é um absurdo autodemonstrável. Até 1994, as doações de empresas eram proibidas e só foram legalizadas justamente porque eram sobejamente feitas pelo caixa dois. Nesta quarta, ao retomar o julgamento, Mendes vai deixar isso claro mais uma vez. O ministro deve sugerir um limite para a doação. Atenção! Ainda que já existam seis votos em favor da proibição, ministros podem mudar de opinião enquanto o julgamento não é encerrado.
PEC já aprovada na Câmara constitucionaliza a doação de empresas, mas o texto ainda precisa ser aprovado por três quintos (49) dos senadores em duas votações, o que pode não acontecer. Em votação recente, o Senado, na legislação infraconstitucional, votou pela proibição da doação de empresas. Caso prevaleça mesmo essa proibição, OAB e Supremo estarão dando uma contribuição e tanto para que a política brasileira mergulhe de vez na clandestinidade.
É claro que muito dinheiro de origem ilegal vai circular nas campanhas, o que, atenção!, expõe ainda mais a política aos setores que costumam lidar principalmente com dinheiro vivo — e o crime organizado é um deles.
Espero que o bom senso baixe no Supremo; que um ou outro ministro que já votaram pela proibição se lembrem de que legislar a respeito é uma tarefa do Congresso, não do tribunal; que empresas são entes que participam da vida pública e que proibir a doação acabará levando, fatalmente, a que as eleições passem a receber um aporte muito maior de dinheiro público — isso num país que não tem receita nem para arcar com as suas despesas ordinárias.
Dada a realidade, esse aporte seria muito menor do que a necessidade, o que fatalmente faria explodir a quantidade de doações clandestinas. Chega a ser estupefaciente que um país obrigado a cortar R$ 20 bilhões do Orçamento destinado a um programa como o Minha Casa, Minha Vida flerte com financiamento público de campanha.
Não! Não é a doação de empresas que torna corruptos o país e o sistema eleitoral. Quem corrompe a ambos são os… corruptos.
Mais curioso ainda: o mesmo ministro que é o pai oculto da ideia — Luiz Roberto Barroso — é aquele que deu o mais entusiasmado voto em favor da descriminalização da posse de maconha (ainda tratarei do assunto num post específico). Barroso certamente está entre aqueles que consideram que proibir um tapa na pantera só criminaliza o tapa na pantera, certo? Mas ele quer proibir doações de empresas privadas a campanhas porque, assim, acha que vai acabar com a doação de… empresas privadas a campanhas. Obviamente, ele só vai empurrá-las para a clandestinidade.
Barroso, em suma, trata a maconha como um hábito e o financiamento do regime democrático como droga viciosa.
Está nas mãos dos ministros do Supremo contribuir para aumentar a transparência das doações privadas ou jogá-las de vez na clandestinidade, fazendo com que se confundam os dinheiros que financiam eleições e que financiam o crime organizado.
De resto, arremate-se: é mentira que o petrolão tenha nascido do financiamento de campanha. Na maior parte de sua vigência, nem mesmo havia eleição. Havia só um estado ocupado por bandidos.
PS — Ah, sim, não custa notar: o PT e as esquerdas são fanaticamente favoráveis à proibição do financiamento de campanhas por empresas. Sabem como é… Trata-se de uma gente muito correta!
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
TSE autoriza registro do Partido Novo, 33ª sigla do país
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na noite desta terça-feira o registro do Partido Novo, que se torna a 33ª legenda do país. A sigla tem viés liberal e defesa de intervenção mínima do estado. A definição do partido no site aponta que o grupo é formado por "cidadãos insatisfeitos com o montante de impostos pagos e a qualidade dos serviços públicos recebidos".
"Analisando os partidos políticos existentes, concluímos que nenhum deles defendia claramente a maior autonomia e liberdade do indivíduo, a redução das áreas de atuação do estado, a diminuição da carga tributária e a melhoria na qualidade dos serviços essenciais, como saúde, segurança e educação. Em razão desta constatação, optamos pela formação de um novo partido político", define o grupo no site da sigla.
O pedido de registro foi formalizado ao Tribunal em julho do ano passado. No julgamento do registro nesta terça, os integrantes da Corte Eleitoral discutiram a validade das certidões de apoiamento apresentadas pelo grupo. De acordo com a sigla, foram apresentadas mais de 492.000 assinaturas favoráveis ao registro.
O ministro Gilmar Mendes, vice-presidente do TSE, afirmou durante o julgamento que a criação de novos partidos tem "lado positivo e desejado e também lado comprometedor da própria governabilidade". "É uma questão com enormes desafios", afirmou o ministro. Os integrantes do TSE entenderam que as exigências da nova lei de partidos políticos para criação de siglas não se aplicam ao caso do Partido Novo, já que a solicitação de registro foi feita antes da vigência da legislação - sancionada no início deste ano.
(Com Estadão Conteúdo)
"Analisando os partidos políticos existentes, concluímos que nenhum deles defendia claramente a maior autonomia e liberdade do indivíduo, a redução das áreas de atuação do estado, a diminuição da carga tributária e a melhoria na qualidade dos serviços essenciais, como saúde, segurança e educação. Em razão desta constatação, optamos pela formação de um novo partido político", define o grupo no site da sigla.
O pedido de registro foi formalizado ao Tribunal em julho do ano passado. No julgamento do registro nesta terça, os integrantes da Corte Eleitoral discutiram a validade das certidões de apoiamento apresentadas pelo grupo. De acordo com a sigla, foram apresentadas mais de 492.000 assinaturas favoráveis ao registro.
O ministro Gilmar Mendes, vice-presidente do TSE, afirmou durante o julgamento que a criação de novos partidos tem "lado positivo e desejado e também lado comprometedor da própria governabilidade". "É uma questão com enormes desafios", afirmou o ministro. Os integrantes do TSE entenderam que as exigências da nova lei de partidos políticos para criação de siglas não se aplicam ao caso do Partido Novo, já que a solicitação de registro foi feita antes da vigência da legislação - sancionada no início deste ano.
(Com Estadão Conteúdo)
Acuada, Dilma ataca: 'Usar crise para chegar ao poder é versão moderna de golpe'
Acuada diante da grave crise política e sem conseguir traçar estratégias sólidas para tirar o Brasil da recessão, a presidente Dilma Rousseff decidiu nesta quarta-feira reforçar o discurso petista que compara, de maneira indevida, um eventual processo de impeachment ao golpe militar de 1964. Em entrevista a uma rádio do interior paulista, Dilma afirmou que oposicionistas usam a crise financeira para tentar chegar ao poder - o que classificou como uma "versão moderna de golpe". Com a afirmação, a presidente volta a reconhecer a preocupação do seu governo com as movimentações pró-impeachment, que ganharam força no Congresso nos últimos dias.
Em entrevista à rádio Comercial de Presidente Prudente, cidade em que fará entrega de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida nesta quarta-feira, a presidente disse que há pessoas no Brasil que torcem pelo "quanto pior, melhor", à espera de "uma oportunidade para pescar em aguas turvas". E completou: "Esses método, que é querer utilizar a crise como um mecanismo para você chegar ao poder, é uma versão moderna do golpe". "Acredito que há no Brasil, infelizmente, pessoas que não se conformam que nós sejamos uma democracia sólida, cujo fundamento maior é a legitimidade dada pelo voto popular", prosseguiu.
Cinco dias depois de assistir à perda do grau de investimento do Brasil, anunciada pela agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P), o governo apresentou na segunda-feira medidas de ajuste que somam 66,2 bilhões de reais entre cortes de gastos e previsão de elevação de receitas - ou seja, maquiagem contábil e criação de imposto. Praticamente todas as ações propostas dependem de aprovação do Congresso.
E a reunião de terça-feira entre o governo e líderes na Câmara mostrou que a tarefa não será simples: parlamentares já avisaram o Planalto que a proposta de recriar a CPMF, por exemplo, dificilmente sairá do papel. Entre as medidas anunciadas para cortar gastos estão a suspensão de concursos públicos, do reajuste de servidores, corte de gastos de custeio, além de redução dos repasses ao PAC e ao Minha Casa, Minha Vida. Sobre o quadro econômico, Dilma afirmou que o governo "trabalha diuturnamente, incansavelmente, para garantir a estabilidade econômica e política do país".
Ela ainda defendeu que o país se una, "independentemente de posições e interesses pessoais e partidários", para mudar a atual situação. "Nós estamos trabalhando intensamente para que nossa macroeconomia, nossa economia, se torne cada vez mais sólida para aumentar a confiança dos agentes econômicos em relação aos investimentos, para permitir que o Brasil volte a crescer", disse a presidente.
Partidos de oposição lançaram na última semana um movimento formal pró-impeachment e deram mais um passo nesta terça-feira em favor do tema, ao apresentar uma questão de ordem ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pedindo um posicionamento sobre os diversos procedimentos relacionados ao impedimento da presidente apresentados até aqui.
Nota de crédito - Ao comentar a perda do grau de investimento do país, Dilma afirmou que o país não tem problemas de crédito internacional ou dificuldade para atrair investimentos estrageiros. Ela citou países que também tiveram a nota de crédito rebaixada na última década, como os Estados Unidos, a Espanha, França e Itália, e disse que, assim como eles, a economia brasileira vai se recuperar. Para isso, segundo ela, o governo aposta em medidas de controle da inflação, de reequilíbrio do Orçamento e de estímulo ao investimento. "Todos os países foram muito maiores que suas notas e o Brasil é maior que sua nota também. Todos voltaram a crescer e assim vai ser com o Brasil vai também."
Leia no blog de Reinaldo Azevedo:
A presidente Dilma Rousseff reuniu nesta terça líderes e presidentes de partido da base aliada para debater o seu pacote de medidas para eliminar o déficit de 2016 e ainda fazer um superávit de 0,7% do PIB. O encontro não foi bom, e Joaquim Levy, ministro da Fazenda, acabou metendo os pés pelas mãos e dizendo uma grande inverdade no encontro. E isso, definitivamente, não o ajuda na relação com o Congresso.
(Com agência Reuters e Agência Brasil)
Em entrevista à rádio Comercial de Presidente Prudente, cidade em que fará entrega de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida nesta quarta-feira, a presidente disse que há pessoas no Brasil que torcem pelo "quanto pior, melhor", à espera de "uma oportunidade para pescar em aguas turvas". E completou: "Esses método, que é querer utilizar a crise como um mecanismo para você chegar ao poder, é uma versão moderna do golpe". "Acredito que há no Brasil, infelizmente, pessoas que não se conformam que nós sejamos uma democracia sólida, cujo fundamento maior é a legitimidade dada pelo voto popular", prosseguiu.
Cinco dias depois de assistir à perda do grau de investimento do Brasil, anunciada pela agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P), o governo apresentou na segunda-feira medidas de ajuste que somam 66,2 bilhões de reais entre cortes de gastos e previsão de elevação de receitas - ou seja, maquiagem contábil e criação de imposto. Praticamente todas as ações propostas dependem de aprovação do Congresso.
E a reunião de terça-feira entre o governo e líderes na Câmara mostrou que a tarefa não será simples: parlamentares já avisaram o Planalto que a proposta de recriar a CPMF, por exemplo, dificilmente sairá do papel. Entre as medidas anunciadas para cortar gastos estão a suspensão de concursos públicos, do reajuste de servidores, corte de gastos de custeio, além de redução dos repasses ao PAC e ao Minha Casa, Minha Vida. Sobre o quadro econômico, Dilma afirmou que o governo "trabalha diuturnamente, incansavelmente, para garantir a estabilidade econômica e política do país".
Ela ainda defendeu que o país se una, "independentemente de posições e interesses pessoais e partidários", para mudar a atual situação. "Nós estamos trabalhando intensamente para que nossa macroeconomia, nossa economia, se torne cada vez mais sólida para aumentar a confiança dos agentes econômicos em relação aos investimentos, para permitir que o Brasil volte a crescer", disse a presidente.
Partidos de oposição lançaram na última semana um movimento formal pró-impeachment e deram mais um passo nesta terça-feira em favor do tema, ao apresentar uma questão de ordem ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pedindo um posicionamento sobre os diversos procedimentos relacionados ao impedimento da presidente apresentados até aqui.
Nota de crédito - Ao comentar a perda do grau de investimento do país, Dilma afirmou que o país não tem problemas de crédito internacional ou dificuldade para atrair investimentos estrageiros. Ela citou países que também tiveram a nota de crédito rebaixada na última década, como os Estados Unidos, a Espanha, França e Itália, e disse que, assim como eles, a economia brasileira vai se recuperar. Para isso, segundo ela, o governo aposta em medidas de controle da inflação, de reequilíbrio do Orçamento e de estímulo ao investimento. "Todos os países foram muito maiores que suas notas e o Brasil é maior que sua nota também. Todos voltaram a crescer e assim vai ser com o Brasil vai também."
Leia no blog de Reinaldo Azevedo:
A presidente Dilma Rousseff reuniu nesta terça líderes e presidentes de partido da base aliada para debater o seu pacote de medidas para eliminar o déficit de 2016 e ainda fazer um superávit de 0,7% do PIB. O encontro não foi bom, e Joaquim Levy, ministro da Fazenda, acabou metendo os pés pelas mãos e dizendo uma grande inverdade no encontro. E isso, definitivamente, não o ajuda na relação com o Congresso.
(Com agência Reuters e Agência Brasil)
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Em eleição entre jornalistas, baianos ficam fora de lista de melhores da Câmara Federal
Realizada anualmente pelos jornalistas que atuam na Câmara Federal, a edição de 2015 do Prêmio Congresso em Foco não traz nenhum baiano entre os mais votados. Alessandro Molon (PT) Chico Alencar (Psol), Jandira Feghali (PCdoB), Jean Wyllys (Psol), Glauber Braga (PSB) e Miro Teixeira (Pros), todos do Rio de Janeiro, Ivan Valente (Psol) e Luiza Erundina (PSB), ambos de São Paulo, e Maria do Rosário (PT-RS) e Júlio Delgado (PSB-MG) foram escolhidos os 10 melhores.
O baiano melhor posicionado no levantamento é o tucano Antônio Imbassahy, que recebeu 12 votos. Como opção para três jornalistas, Lúcio Vieira Lima (PMDB) ficou na 53ª. Alice Portugal (PCdoB), José Carlos Aleluia (DEM) e Moema Gramacho (PT) receberam dois votos cada.
Ainda foram votados por uma pessoa os deputados baianos Bebeto Galvão (PSB), Irmão Lázaro (PSC) e Jutahy Magalhães Jr. (PSDB). Ao todo, 186 jornalistas de 45 veículos de comunicação que acompanham as atividades do Congresso Nacional votaram nos parlamentares que, a seu ver, melhor representam a população no Legislativo. Os cinco nomes mais votados serão divulgados apenas no dia 8 de outubro, na entrega do prêmio.Fonte:Bahia Noticias
O baiano melhor posicionado no levantamento é o tucano Antônio Imbassahy, que recebeu 12 votos. Como opção para três jornalistas, Lúcio Vieira Lima (PMDB) ficou na 53ª. Alice Portugal (PCdoB), José Carlos Aleluia (DEM) e Moema Gramacho (PT) receberam dois votos cada.
Ainda foram votados por uma pessoa os deputados baianos Bebeto Galvão (PSB), Irmão Lázaro (PSC) e Jutahy Magalhães Jr. (PSDB). Ao todo, 186 jornalistas de 45 veículos de comunicação que acompanham as atividades do Congresso Nacional votaram nos parlamentares que, a seu ver, melhor representam a população no Legislativo. Os cinco nomes mais votados serão divulgados apenas no dia 8 de outubro, na entrega do prêmio.Fonte:Bahia Noticias
Planalto mapeia votos para barrar impeachment
O governo federal passou os últimos dias contando os votos que possui no Congresso para barrar a tramitação de um possível processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff. A maior preocupação do Palácio do Planalto, agora, é com a deterioração do relacionamento com o vice-presidente, Michel Temer, que comanda o PMDB, e com a bancada do partido.
Dilma conversou mais de uma vez por telefone, na segunda-feira, com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. À noite, ela reuniu para um jantar dezenove governadores da base aliada, no Palácio da Alvorada. Embora o encontro tenha sido para pedir apoio às medidas de austeridade fiscal, com corte de 26 bilhões de reais, congelamento de salários do funcionalismo e reedição da CPMF, o governo tentou vender ali a imagem de que está reagindo à crise. Ficou claro, ainda, que Dilma espera o respaldo dos governadores contra a tentativa de derrubá-la.
Na linha de frente do monitoramento dos aliados, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o assessor especial da Presidência, Giles Azevedo, têm mantido conversas reservadas com deputados, senadores, empresários, governadores e também com advogados. Ainda nesta segunda, antes do anúncio da nova tesourada no Orçamento, Mercadante fez outro mapeamento dos votos com os quais o governo pode contar na Câmara e no Senado. A situação mais dramática é na Câmara, onde o Planalto tem perto de 200 dos 513 votos, muito pouco diante do que precisa para frear eventual pedido de afastamento de Dilma.
No diagnóstico do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da cúpula do PT, Dilma perdeu sua base social ao endurecer o ajuste fiscal e corre o risco de ter o mandato abreviado.
O roteiro discutido por deputados de oposição do PSDB, DEM, Solidariedade e PPS e por dissidentes da base aliada, entre os quais o PMDB, prevê que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rejeitará qualquer pedido de impeachment. A partir daí, porém, um deputado deverá apresentar recurso ao plenário da Casa. A votação, neste caso, é por maioria simples. O governo não tem, até agora, nem mesmo esse apoio.
Para piorar a situação, PMDB e PT estão em pé de guerra e uma rede de intrigas alimenta a crise política. Não são poucos os petistas que lembram, nos bastidores, que a Operação Lava Jato atingirá Temer e a cúpula do PMDB, envolvendo Renan Calheiros (AL), presidente do Senado, e os senadores Romero Jucá (RR) e Valdir Raupp (RO), além de Cunha, que já foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por corrupção e lavagem de dinheiro.
O vice-presidente está em Moscou com cinco ministros do PMDB. Nesta terça-feira, Kátia Abreu (PMDB), titular da Agricultura, e Jaques Wagner (PT), da Defesa, iriam se juntar à comitiva, mas Dilma pediu que eles ficassem no Brasil. A explicação oficial foi a de que os dois precisam ajudar o governo a aprovar o pacote do corte de gastos e a reedição da CPMF no Congresso. A assessoria de Kátia informou, ainda, que ela torceu o pé. Mas, em conversas reservadas, auxiliares de Dilma admitiram que não era conveniente que os ministros mais próximos da presidente integrassem uma viagem "do PMDB".
(Com Estadão Conteúdo)
José Dirceu vira réu na Lava Jato por corrupção e lavagem
O juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, aceitou denúncia do Ministério Público nesta terça-feira contra o ex-ministro José Dirceu pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção. Outras 14 pessoas, entre elas o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, também vão responder criminalmente depois de todas terem sido denunciadas na 17ª fase da Lava Jato, batizada de Pixuleco - em alusão à forma como os petistas tratavam o dinheiro usado para pagar propina.
Esta é a primeira ação criminal contra Dirceu no escândalo do petrolão, mas os próprios investigadores não descartam que o ex-homem forte do governo Lula possa ter praticado outros crimes no esquema que movimentou pelo menos 6 bilhões de reais e sangrou os cofres da Petrobras. O petista volta ao banco dos réus quase três anos depois de ter sido condenado por corrupção ativa no julgamento do mensalão e ao final deste processo pode ser condenado também por organização criminosa..
As suspeitas são de que Dirceu atuava em um dos núcleos do esquema de corrupção na Petrobras para arrecadar propina de empreiteiras por meio de contratos simulados de consultoria com a empresa dele, a JD Consultoria e Assessoria. Os indícios nas investigações apontam que o petista recebeu 11,8 milhões de reais em dinheiro sujo, tendo lavado parte dos recursos não só em contratos fictícios de consultoria, mas também na compra e reforma de imóveis para familiares e na simulação de alugueis de jatinhos. De acordo com as investigações, o esquema do ex-chefe da Casa Civil na Lava Jato movimentou cerca de 60 milhões de reais em corrupção e 64 milhões de reais em lavagem de dinheiro. Ao todo, o Ministério Público, que apresentou acusação formal contra Dirceu na última semana, calcula que houve 129 atos de corrupção ativa e 31 atos de corrupção passiva entre 2004 e 2011, além de 684 atos de lavagem de dinheiro entre 2005 e 2014.
Enquanto José Dirceu fazia uma "vaquinha" para pagar 970.000 reais de multa imposta no julgamento do mensalão, ele amealhou 39 milhões de reais com um trabalho de consultoria que a acusação diz ser majoritariamente fruto de lavagem de dinheiro. Entre 2009 e 2014, período em que Dirceu foi julgado, condenado e em que começou a cumprir a pena do mensalão, a JD Consultoria movimentou mais de 34 milhões de reais.
"José Dirceu teria recebido, no esquema criminoso da Petrobras, pelo menos 11.884.205 reais, considerando apenas a Engevix Engenharia. Segundo a denúncia, nenhum dos repasses teria causa, sendo simulados os contratos de prestação de serviços entre Engevix, Jamp e JD Consultoria, ou no mínimo teriam sido superfaturados para embutir propinas", destaca o juiz Sergio Moro.
Outros réus - Também se tornaram réus os lobistas Fernando e Olavo Moura; o lobista Julio Camargo; o irmão de Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva; o ex-assessor Roberto "Bob" Marques; Júlio César dos Santos; o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque; o ex-gerente Pedro Barusco; os executivos da Engeviz Gerson Almada, Cristiano Kok e José Antunes Sobrinho; e os lobistas Milton Pascowitch e José Adolfo Pascowitch. O juiz rejeitou a denúncia contra a filha de Dirceu, Camila, e contra a arquiteta Daniela Facchini.
De acordo com a acusação, a montagem da organização criminosa começou em 2003, quando Renato Duque buscou apoio político do grupo de Dirceu para ser nomeado diretor de Serviços da Petrobras. Já no cargo, também segundo a peça acusatória, o então dirigente atuou em favor do cartel de empreiteiras que fraudava contratos na Petrobras, recebeu propina de operadores e repassou propina a Dirceu, Fernando Moura e Vaccari.
"A lavagem dos valores ilícitos auferidos pelos agentes criminosos em detrimento da Petrobras ocorreu em parte mediante a celebração de contratos de consultoria ideologicamente falsos com empresas controladas pelos operadores financeiros, em parte mediante transferências de altos valores em espécie entre os envolvidos, em parte mediante depósitos em contas bancárias abertas em nome de offshores no exterior e, finalmente, em parte mediante a realização de doações eleitorais ao Partido dos Trabalhadores, com participação de Vaccari, ex-tesoureiro do partido, que atuou como 'coletor' de fatia da propina direcionada a agremiação política que sustentava Duque na importante diretoria de Serviços da Petrobras", relata o MP.Fonte:Veja
Esta é a primeira ação criminal contra Dirceu no escândalo do petrolão, mas os próprios investigadores não descartam que o ex-homem forte do governo Lula possa ter praticado outros crimes no esquema que movimentou pelo menos 6 bilhões de reais e sangrou os cofres da Petrobras. O petista volta ao banco dos réus quase três anos depois de ter sido condenado por corrupção ativa no julgamento do mensalão e ao final deste processo pode ser condenado também por organização criminosa..
As suspeitas são de que Dirceu atuava em um dos núcleos do esquema de corrupção na Petrobras para arrecadar propina de empreiteiras por meio de contratos simulados de consultoria com a empresa dele, a JD Consultoria e Assessoria. Os indícios nas investigações apontam que o petista recebeu 11,8 milhões de reais em dinheiro sujo, tendo lavado parte dos recursos não só em contratos fictícios de consultoria, mas também na compra e reforma de imóveis para familiares e na simulação de alugueis de jatinhos. De acordo com as investigações, o esquema do ex-chefe da Casa Civil na Lava Jato movimentou cerca de 60 milhões de reais em corrupção e 64 milhões de reais em lavagem de dinheiro. Ao todo, o Ministério Público, que apresentou acusação formal contra Dirceu na última semana, calcula que houve 129 atos de corrupção ativa e 31 atos de corrupção passiva entre 2004 e 2011, além de 684 atos de lavagem de dinheiro entre 2005 e 2014.
Enquanto José Dirceu fazia uma "vaquinha" para pagar 970.000 reais de multa imposta no julgamento do mensalão, ele amealhou 39 milhões de reais com um trabalho de consultoria que a acusação diz ser majoritariamente fruto de lavagem de dinheiro. Entre 2009 e 2014, período em que Dirceu foi julgado, condenado e em que começou a cumprir a pena do mensalão, a JD Consultoria movimentou mais de 34 milhões de reais.
"José Dirceu teria recebido, no esquema criminoso da Petrobras, pelo menos 11.884.205 reais, considerando apenas a Engevix Engenharia. Segundo a denúncia, nenhum dos repasses teria causa, sendo simulados os contratos de prestação de serviços entre Engevix, Jamp e JD Consultoria, ou no mínimo teriam sido superfaturados para embutir propinas", destaca o juiz Sergio Moro.
Outros réus - Também se tornaram réus os lobistas Fernando e Olavo Moura; o lobista Julio Camargo; o irmão de Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva; o ex-assessor Roberto "Bob" Marques; Júlio César dos Santos; o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque; o ex-gerente Pedro Barusco; os executivos da Engeviz Gerson Almada, Cristiano Kok e José Antunes Sobrinho; e os lobistas Milton Pascowitch e José Adolfo Pascowitch. O juiz rejeitou a denúncia contra a filha de Dirceu, Camila, e contra a arquiteta Daniela Facchini.
De acordo com a acusação, a montagem da organização criminosa começou em 2003, quando Renato Duque buscou apoio político do grupo de Dirceu para ser nomeado diretor de Serviços da Petrobras. Já no cargo, também segundo a peça acusatória, o então dirigente atuou em favor do cartel de empreiteiras que fraudava contratos na Petrobras, recebeu propina de operadores e repassou propina a Dirceu, Fernando Moura e Vaccari.
"A lavagem dos valores ilícitos auferidos pelos agentes criminosos em detrimento da Petrobras ocorreu em parte mediante a celebração de contratos de consultoria ideologicamente falsos com empresas controladas pelos operadores financeiros, em parte mediante transferências de altos valores em espécie entre os envolvidos, em parte mediante depósitos em contas bancárias abertas em nome de offshores no exterior e, finalmente, em parte mediante a realização de doações eleitorais ao Partido dos Trabalhadores, com participação de Vaccari, ex-tesoureiro do partido, que atuou como 'coletor' de fatia da propina direcionada a agremiação política que sustentava Duque na importante diretoria de Serviços da Petrobras", relata o MP.Fonte:Veja
Vereadora Edylene Ferreira:" Confirmo que Ferreirinha é pré-candidato a Prefeito."
A vereadora Edylene Ferreira,presidente da Câmara de Vereadores de Serrinha,disse no programa PASSANDO À LIMPO na Rádio Regional de Serrinha,que,dá a ela própria,nota nove pela sua atuação no legislativo.Falou também que o ex-prefeito Claudionor Ferreira da Silva(seu sogro) é pré-candidato a prefeito desta cidade.Edylene também considera que a administração do prefeito Osny está sendo prejudicada pela inércia de alguns secretários."Osni precisa visitar mais a zona rural, precisa cobrar mais dos seus secretários, pois eles dificultam o trabalho do vereador e não atende a população."disse.
Presidente do TSE critica texto da Câmara que oficializa doação oculta
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, afirmou na segunda-feira (14), ser contrário ao texto aprovado pela Câmara dos Deputados, na última semana, que na prática torna ocultas as doações empresariais a políticos. "Fui contra a alteração da obrigação. Penso que o certo era manter a obrigação de sempre, informar a origem dos recursos", disse o ministro, que também compõe o Supremo Tribunal Federal, por meio de sua assessoria de imprensa. Como publicou a reportagem ontem, o texto aprovado na última semana pela Câmara vai em sentido contrário a uma resolução editada em 2014 pelo TSE que obrigava a identificação de doações empresariais que, antes de chegar a um candidato, passam pelo partido.
A Justiça Eleitoral havia fechado uma brecha legal que permitia aos financiadores passar o dinheiro aos comitês partidários, que depois faziam os repasses aos candidatos sem que fosse possível vincular os dois valores. Com o texto aprovado pela Câmara, que espera pela sanção do Executivo para entrar em vigor, a partir de 2016 as doações feitas por empresas podem ser obrigatoriamente direcionadas aos partidos, já que seriam proibidas as contribuições aos candidatos. Esses recursos recebidos pelas legendas, por sua vez, seriam distribuídos entre as campanhas da sigla.
De acordo com a nova regra, "os valores transferidos pelos partidos políticos oriundos de doações serão registrados na prestação de contas dos candidatos como transferência dos partidos e, na prestação de contas dos partidos, como transferência aos candidatos, sem individualização dos doadores", diz o texto. Ou seja, as doações repassadas a um determinado político não teriam a identificação das empresas doadoras.
Para Toffoli, a mudança provocada pelo texto aprovado pela Câmara ainda será discutida no TSE. "Isso será debatido pela corte quando da votação das resoluções para 2016." Até o ano passado, uma empresa que não quisesse ter seu nome vinculado a determinado candidato fazias doações ao partido e, depois, os recursos eram repassados ao candidato. Na prestação de contas aparecia apenas uma transferência do partido e o doador originário não era identificado.
Contudo, para as eleições de 2014, o TSE editou uma resolução que obrigou que os candidatos registrassem de onde vieram as doações antes do repasse dos partidos. O tema da doação de empresas ganha espaço paralelamente aos desdobramentos da Operação Lava Jato, que investiga suspeita de pagamento de propina oriunda de desvios em contratos da Petrobras por meio de doações oficiais. Nesta semana, o Supremo também retoma a análise sobre a constitucionalidade das doações por empresas a partidos e políticos.Fonte:Bahia Noticias
A Justiça Eleitoral havia fechado uma brecha legal que permitia aos financiadores passar o dinheiro aos comitês partidários, que depois faziam os repasses aos candidatos sem que fosse possível vincular os dois valores. Com o texto aprovado pela Câmara, que espera pela sanção do Executivo para entrar em vigor, a partir de 2016 as doações feitas por empresas podem ser obrigatoriamente direcionadas aos partidos, já que seriam proibidas as contribuições aos candidatos. Esses recursos recebidos pelas legendas, por sua vez, seriam distribuídos entre as campanhas da sigla.
De acordo com a nova regra, "os valores transferidos pelos partidos políticos oriundos de doações serão registrados na prestação de contas dos candidatos como transferência dos partidos e, na prestação de contas dos partidos, como transferência aos candidatos, sem individualização dos doadores", diz o texto. Ou seja, as doações repassadas a um determinado político não teriam a identificação das empresas doadoras.
Para Toffoli, a mudança provocada pelo texto aprovado pela Câmara ainda será discutida no TSE. "Isso será debatido pela corte quando da votação das resoluções para 2016." Até o ano passado, uma empresa que não quisesse ter seu nome vinculado a determinado candidato fazias doações ao partido e, depois, os recursos eram repassados ao candidato. Na prestação de contas aparecia apenas uma transferência do partido e o doador originário não era identificado.
Contudo, para as eleições de 2014, o TSE editou uma resolução que obrigou que os candidatos registrassem de onde vieram as doações antes do repasse dos partidos. O tema da doação de empresas ganha espaço paralelamente aos desdobramentos da Operação Lava Jato, que investiga suspeita de pagamento de propina oriunda de desvios em contratos da Petrobras por meio de doações oficiais. Nesta semana, o Supremo também retoma a análise sobre a constitucionalidade das doações por empresas a partidos e políticos.Fonte:Bahia Noticias
Oposição se une por PEC anti-Lula 2018
A oposição não quer facilitar a vida da presidente Dilma tampouco a esperança eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva.
Filha do delator do mensalão, o ex-presidiário Roberto Jefferson – que manda no PTB, agora contra o Governo – a deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) protocolou a PEC 125/2015, que pode enterrar a carreira de Lula, se aprovada, porque ele pretende se candidatar em 2018.
O texto proíbe a “reeleição por períodos descontinuados para cargos do Executivo'', desde prefeitos até presidente da República. Segue o modelo norte-americano, onde um presidente, reeleito ou não, fica proibido de tentar nova candidatura.
A proposta altera o Artigo 14 e o parágrafo 5º fica com esta nova redação:
“O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente, sendo proibida, a reeleição por períodos descontínuos''.
A referência velada ao ex-presidente Lula, que já citou que pode se candidatar novamente, está no trecho da Justificativa da PEC protocolada na Mesa Diretora:
“Ademais, um candidato recorrente possui uma vantagem desproporcional e desleal sobre os seus adversários, visto que este já possui um nome e um legado já conhecido pelo povo.''
REPERCUSSÃO NA CÂMARA
A PEC tem a simpatia de todos os partidos da oposição e de muitos do PMDB, a maior bancada do Congresso.
Questionado pela Coluna, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha – opositor declarado do PT – diz não saber de nada. Mas acredita que a PEC vai para a CCJ em breve.
Há um obstáculo para os anti-lulistas. A PEC barra também pretensões de prefeitos e governadores, que têm seus interesses e forte influência em suas bancadas no Congresso; Eles podem impedi-la.Fonte:colunaesplanada.blogosfera.uol.com.br
Filha do delator do mensalão, o ex-presidiário Roberto Jefferson – que manda no PTB, agora contra o Governo – a deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) protocolou a PEC 125/2015, que pode enterrar a carreira de Lula, se aprovada, porque ele pretende se candidatar em 2018.
O texto proíbe a “reeleição por períodos descontinuados para cargos do Executivo'', desde prefeitos até presidente da República. Segue o modelo norte-americano, onde um presidente, reeleito ou não, fica proibido de tentar nova candidatura.
A proposta altera o Artigo 14 e o parágrafo 5º fica com esta nova redação:
“O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente, sendo proibida, a reeleição por períodos descontínuos''.
A referência velada ao ex-presidente Lula, que já citou que pode se candidatar novamente, está no trecho da Justificativa da PEC protocolada na Mesa Diretora:
“Ademais, um candidato recorrente possui uma vantagem desproporcional e desleal sobre os seus adversários, visto que este já possui um nome e um legado já conhecido pelo povo.''
REPERCUSSÃO NA CÂMARA
A PEC tem a simpatia de todos os partidos da oposição e de muitos do PMDB, a maior bancada do Congresso.
Questionado pela Coluna, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha – opositor declarado do PT – diz não saber de nada. Mas acredita que a PEC vai para a CCJ em breve.
Há um obstáculo para os anti-lulistas. A PEC barra também pretensões de prefeitos e governadores, que têm seus interesses e forte influência em suas bancadas no Congresso; Eles podem impedi-la.Fonte:colunaesplanada.blogosfera.uol.com.br
Dilma vai fundir pastas do Trabalho e da Previdência
A presidente Dilma Rousseff pretende recriar o Ministério do Trabalho e da Previdência Social. Essa pasta já existiu algumas vezes.
Durante a ditadura militar, houve um Ministério do Trabalho e da Previdência Social até 1974, quando foi divididos em dois –uma pasta para o Trabalho e outra para a Previdência.
Depois de 16 anos, em 1990, foi recriado o ministério unificado pelo então presidente Fernando Collor de Mello. Durou até 1992, quando Itamar Franco, que sucedeu Collor, separou novamente Trabalho e Previdência Social –situação que perdura até este ano de 2015.
Hoje, a Previdência Social é ocupada por Carlos Gabas, ligado ao PT. O Trabalho tem como titular Manoel Dias, do PDT.
A intenção de Dilma é deixar o novo Ministério do Trabalho e da Previdência Social com Carlos Gabas. Ou seja, o PDT perderia a vaga.
A presidente prometeu em agosto que faria uma reforma para reduzir, pelo menos, 10 dos atuais 39 ministérios.
A petista disse a aliados que pretende finalizar as fusões e extinção de pastas antes de viajar para Nova York, no dia 25, quando vai para os Estados Unidos participar da sessão de abertura da 70ª Assembleia Geral da ONU.
REAÇÃO DO PDT
O líder do PDT no Senado, Acir Gurgacz, de Rondônia, disse estar ciente da intenção da presidente Dilma Rousseff a respeito da fusão das pastas do Trabalho e da Previdência Social. Ele afirma que até já fez a mesma sugestão em reuniões a respeito do Orçamento de 2016.
Apesar de pessoalmente favorável à ideia, Gurgacz informa que não houve ainda uma orientação ou discussão dentro do PDT sobre como se daria esse processo, relata o repórter do UOL Mateus Netzel.
“Fica a critério da presidenta se esse novo ministério vai ficar com PT ou com o PDT. Nós vamos respeitar. Não vamos para a oposição. Tem que haver cortes. O que não pode é cortar investimentos”, diz Gurgacz.
O líder do PDT no Senado é relator da receita da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2016. Nesta 5ª feira (17.set.2015) ele vai receber os estudos da consultoria de Orçamento sobre possíveis novas fontes de receita.
O líder do PDT na Câmara, o deputado André Figueiredo, do Ceará, afirma que o partido já comunicou à presidente Dilma Rousseff que o Ministério do Trabalho estava a disposição. O partido está rompido com o governo. A petista pediu que o PDT ficasse com a pasta até a reforma ministerial, para não aprofundar a crise política.
O fato é que o PDT já há algum tempo não participa de reuniões relevantes com governo. A bancada pedetista na Câmara (hoje com 19 deputados) já atua de maneira independente do Planalto desde começo de agosto. Não faz, entretanto, oposição ostensiva. Se houver uma votação de impeachment presidencial, o PDT decidiu –pelo menos neste momento– fechar questão contra o afastamento de Dilma.
André Figueiredo se diz pessoalmente favorável à fusão das pastas do Trabalho e da Previdência Social.
“Para nós não interfere muito. Temos validade determinada dentro da estrutura ministerial. Talvez seja o momento adequado de o PDT deixar o governo”, declara o líder pedetista na Câmara.
“O ministério do Trabalho hoje está esvaziado de atribuições e de recursos. Hoje só exerce funções de fiscalização do trabalho e do emprego. As políticas ativas já não estão mais lá”, diz André Figueiredo.
OUTROS MINISTÉRIOS
Não está clara ainda como será a reforma ministerial a ser anunciada por Dilma antes do final de setembro.
O que se sabe, por enquanto:
1) Banco Central e Advocacia-Geral da União: os titulares têm hoje status de ministro e devem continuar, diferentemente do que estava inicialmente nos planos iniciais da reforma;
2) Ministério da Cultura e Ministério do Esporte: Dilma gostaria de incorporar essas pastas à da Educação. Mas há resistências.
No caso da Cultura, muitos protestos começam a chegar ao Planalto por parte de petistas ligados ao setor.
E no caso do Esporte, essa pasta é ocupada pelo pastor licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus George Hilton, ligado ao PRB, um partido de 20 deputados na Câmara e fiel aliado ao Planalto.
3) Secretaria de Assuntos Estratégicos: com a saída ontem (14.set.2015) de Mangabeira Unger, a pasta será extinta.
4) Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e Gabinete de Segurança Institucional (GSI): os ocupantes dessas secretarias devem perder o status de ministro.
5) Secretaria da Aviação Civil e Secretaria de Portos: podem virar um ministério único ou serem incorporadas ao Ministério dos Transportes.
6) Secretaria da Micro e Pequena Empresa: deve ser incorporada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Como o titular dessa secretaria é Guilherme Afif Domingos, há grande resistência do PSD (partido do ministro e de Gilberto Kassab).
7) Ministério do Desenvolvimento Agrário: ocupado pelo petista Patrus Ananias, deve ser fundido com o Ministério do Desenvolvimento Social, comandado por Tereza Campello.
8) Ministério da Pesca e Aquicultura: comandada por Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), essa pasta pode ser fundida ao Ministério da Agricultura. Mas ainda não se sabe como fazer para acomodar o filho do senador em outro cargo no governo.Fonte:fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br
Durante a ditadura militar, houve um Ministério do Trabalho e da Previdência Social até 1974, quando foi divididos em dois –uma pasta para o Trabalho e outra para a Previdência.
Depois de 16 anos, em 1990, foi recriado o ministério unificado pelo então presidente Fernando Collor de Mello. Durou até 1992, quando Itamar Franco, que sucedeu Collor, separou novamente Trabalho e Previdência Social –situação que perdura até este ano de 2015.
Hoje, a Previdência Social é ocupada por Carlos Gabas, ligado ao PT. O Trabalho tem como titular Manoel Dias, do PDT.
A intenção de Dilma é deixar o novo Ministério do Trabalho e da Previdência Social com Carlos Gabas. Ou seja, o PDT perderia a vaga.
A presidente prometeu em agosto que faria uma reforma para reduzir, pelo menos, 10 dos atuais 39 ministérios.
A petista disse a aliados que pretende finalizar as fusões e extinção de pastas antes de viajar para Nova York, no dia 25, quando vai para os Estados Unidos participar da sessão de abertura da 70ª Assembleia Geral da ONU.
REAÇÃO DO PDT
O líder do PDT no Senado, Acir Gurgacz, de Rondônia, disse estar ciente da intenção da presidente Dilma Rousseff a respeito da fusão das pastas do Trabalho e da Previdência Social. Ele afirma que até já fez a mesma sugestão em reuniões a respeito do Orçamento de 2016.
Apesar de pessoalmente favorável à ideia, Gurgacz informa que não houve ainda uma orientação ou discussão dentro do PDT sobre como se daria esse processo, relata o repórter do UOL Mateus Netzel.
“Fica a critério da presidenta se esse novo ministério vai ficar com PT ou com o PDT. Nós vamos respeitar. Não vamos para a oposição. Tem que haver cortes. O que não pode é cortar investimentos”, diz Gurgacz.
O líder do PDT no Senado é relator da receita da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2016. Nesta 5ª feira (17.set.2015) ele vai receber os estudos da consultoria de Orçamento sobre possíveis novas fontes de receita.
O líder do PDT na Câmara, o deputado André Figueiredo, do Ceará, afirma que o partido já comunicou à presidente Dilma Rousseff que o Ministério do Trabalho estava a disposição. O partido está rompido com o governo. A petista pediu que o PDT ficasse com a pasta até a reforma ministerial, para não aprofundar a crise política.
O fato é que o PDT já há algum tempo não participa de reuniões relevantes com governo. A bancada pedetista na Câmara (hoje com 19 deputados) já atua de maneira independente do Planalto desde começo de agosto. Não faz, entretanto, oposição ostensiva. Se houver uma votação de impeachment presidencial, o PDT decidiu –pelo menos neste momento– fechar questão contra o afastamento de Dilma.
André Figueiredo se diz pessoalmente favorável à fusão das pastas do Trabalho e da Previdência Social.
“Para nós não interfere muito. Temos validade determinada dentro da estrutura ministerial. Talvez seja o momento adequado de o PDT deixar o governo”, declara o líder pedetista na Câmara.
“O ministério do Trabalho hoje está esvaziado de atribuições e de recursos. Hoje só exerce funções de fiscalização do trabalho e do emprego. As políticas ativas já não estão mais lá”, diz André Figueiredo.
OUTROS MINISTÉRIOS
Não está clara ainda como será a reforma ministerial a ser anunciada por Dilma antes do final de setembro.
O que se sabe, por enquanto:
1) Banco Central e Advocacia-Geral da União: os titulares têm hoje status de ministro e devem continuar, diferentemente do que estava inicialmente nos planos iniciais da reforma;
2) Ministério da Cultura e Ministério do Esporte: Dilma gostaria de incorporar essas pastas à da Educação. Mas há resistências.
No caso da Cultura, muitos protestos começam a chegar ao Planalto por parte de petistas ligados ao setor.
E no caso do Esporte, essa pasta é ocupada pelo pastor licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus George Hilton, ligado ao PRB, um partido de 20 deputados na Câmara e fiel aliado ao Planalto.
3) Secretaria de Assuntos Estratégicos: com a saída ontem (14.set.2015) de Mangabeira Unger, a pasta será extinta.
4) Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e Gabinete de Segurança Institucional (GSI): os ocupantes dessas secretarias devem perder o status de ministro.
5) Secretaria da Aviação Civil e Secretaria de Portos: podem virar um ministério único ou serem incorporadas ao Ministério dos Transportes.
6) Secretaria da Micro e Pequena Empresa: deve ser incorporada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Como o titular dessa secretaria é Guilherme Afif Domingos, há grande resistência do PSD (partido do ministro e de Gilberto Kassab).
7) Ministério do Desenvolvimento Agrário: ocupado pelo petista Patrus Ananias, deve ser fundido com o Ministério do Desenvolvimento Social, comandado por Tereza Campello.
8) Ministério da Pesca e Aquicultura: comandada por Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), essa pasta pode ser fundida ao Ministério da Agricultura. Mas ainda não se sabe como fazer para acomodar o filho do senador em outro cargo no governo.Fonte:fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Governo anuncia corte de ministérios e oito medidas para economizar R$ 64,9 bilhões
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou na tarde desta segunda-feira (14), acompanhado do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, nove medidas para economizar R$ 64,9 bilhões no orçamento. A redução de ministérios e cargos de confiança é uma das medidas adotadas pelo governo federal, inclusas no pacote de custeio administrativo, junto com a renegociação de contratos e limites para gastos com servidores. A expectativa é reduzir R$ 2 bilhões no gasto discricionário e obrigatório, como parte da reforma administrativa. Outra medida é o adiamento do reajuste dos servidores públicos do Executivo de janeiro para agosto de 2016. Se concordada entre as partes, a medida deve economizar R$ 7 bilhões da folha.
O governo decidiu ainda pela suspensão de concursos público no âmbito dos três poderes e pretende economia de R$ 1,5 bilhão. Outra iniciativa, que prevê redução de R$ 1,2 bilhão na despesa obrigatória, é a eliminação do abono de permanência - benefício pago a servidores que adquire posição de aposentadoria, mas permanece no trabalho. Atualmente, há 101 mil servidores nessa condição e em cinco anos o número deve subir para 123 mil.
A garantia da implementação do teto remuneratório do serviço público, mais uma medida anunciada nesta segunda, terá impacto de R$ 0,8 bilhão no orçamento, mas precisa de uma lei para melhor disciplinar a metodologia de cálculo e aplicação. A fonte de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também será modificada, como no caso do Minha Casa, Minha Vida. O governo pretende incluir recursos do FGTS para cobrir despesas da faixa 1 do programa (antes coberto apenas pela União), e assim garantir economia de R$ 4,8 bilhões.
Quanto as outras áreas do PAC, a mudança na fonte de recursos deve impactar em R$ 3,8 bilhões o orçamento, por meio de emendas parlamentares impositivas que serão direcionadas para execução de programas do PAC de preferência do parlamentar. A mesma iniciativa vale para o gasto constitucional em Saúde. O governo pretende transferir o custeio mínimo para emendas parlamentares impositivas, das quais 50% já vão para a saúde, que as demais sejam destinadas aos programas que o Ministério da Saúde tenha elencado como prioridade. A economia que essa medida traz é de R$ 3,8 bilhões. A última iniciativa anunciada foi a revisão do gasto com subvenção de garantia de preços agrícolas, com possível redução de R$ 1,1 bilhão. O Programa de Garantia do Preço Mínimo será revisado para a média de execução em vigor nos últimos quatro anos, de R$ 600 milhões.Fonte:Bahia Noticias
O governo decidiu ainda pela suspensão de concursos público no âmbito dos três poderes e pretende economia de R$ 1,5 bilhão. Outra iniciativa, que prevê redução de R$ 1,2 bilhão na despesa obrigatória, é a eliminação do abono de permanência - benefício pago a servidores que adquire posição de aposentadoria, mas permanece no trabalho. Atualmente, há 101 mil servidores nessa condição e em cinco anos o número deve subir para 123 mil.
A garantia da implementação do teto remuneratório do serviço público, mais uma medida anunciada nesta segunda, terá impacto de R$ 0,8 bilhão no orçamento, mas precisa de uma lei para melhor disciplinar a metodologia de cálculo e aplicação. A fonte de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também será modificada, como no caso do Minha Casa, Minha Vida. O governo pretende incluir recursos do FGTS para cobrir despesas da faixa 1 do programa (antes coberto apenas pela União), e assim garantir economia de R$ 4,8 bilhões.
Quanto as outras áreas do PAC, a mudança na fonte de recursos deve impactar em R$ 3,8 bilhões o orçamento, por meio de emendas parlamentares impositivas que serão direcionadas para execução de programas do PAC de preferência do parlamentar. A mesma iniciativa vale para o gasto constitucional em Saúde. O governo pretende transferir o custeio mínimo para emendas parlamentares impositivas, das quais 50% já vão para a saúde, que as demais sejam destinadas aos programas que o Ministério da Saúde tenha elencado como prioridade. A economia que essa medida traz é de R$ 3,8 bilhões. A última iniciativa anunciada foi a revisão do gasto com subvenção de garantia de preços agrícolas, com possível redução de R$ 1,1 bilhão. O Programa de Garantia do Preço Mínimo será revisado para a média de execução em vigor nos últimos quatro anos, de R$ 600 milhões.Fonte:Bahia Noticias
Universidade Aberta à Terceira Idade informa
Aviso:
A Universidade Aberta à Terceira Idade - UATI, projeto de extensão da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, informa que retornou as atividades normalmente funcionamento no Centro de Pesquisas em Culturas e Tecnologias - CPCT, localizado na Praça Morena Bela em Serrinha. Nesse retorno, contamos com novas oficinas. Participe!
Atenciosamente,
Fernando Nunes
Coordenador da UATI
UNEB Campus XI - Serrinha
A Universidade Aberta à Terceira Idade - UATI, projeto de extensão da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, informa que retornou as atividades normalmente funcionamento no Centro de Pesquisas em Culturas e Tecnologias - CPCT, localizado na Praça Morena Bela em Serrinha. Nesse retorno, contamos com novas oficinas. Participe!
Atenciosamente,
Fernando Nunes
Coordenador da UATI
UNEB Campus XI - Serrinha
Público leva Joelma às lágrimas em show sem Chimbinha
Se depender do público de João Pessoa, a carreira-solo de Joelma tem sucesso garantido. Neste domingo, a paraense caiu em prantos ao ser ovacionada pela plateia do festival Forrock, que gritava "Joelma, eu te amo" para ela, que chegou a parar de cantar para enxugar as lágrimas. A paraense se apresentava com a banda Calypso, com a qual cumprirá agenda até dezembro, antes de se lançar sozinha no mercado. O guitarrista Chimbinha, de quem está se divorciando por uma possível traição, está asfatado do grupo e não viu a ex-mulher ser aclamada.
O irônico é que Joelma cantou no show, entre outras músicas, Vamos Ficar de Bem, que tem versos como "Às vezes, a gente / erra sem querer (...) Fala, não se cala / Guarda essa mala / Diz que não acabou", enquanto dava giros no palco e sacudia a cabeleira. A cantora já deixou claro que não pretende perdoar Chimbinha, que chegou a enviar um comunicado à imprensa pedindo perdão e prometendo reconquistar a cantora.
O drama público de Joelma já tem quase um mês. Começou com o anúncio do divórcio de Chimbinha, acompanhado de rumores sobre a infidelidade do guitarrista e o anúncio da separação profissional no Programa da Sabrina, da Record. Na semana passada, vazou na internet o áudio do que seria uma confissão de traição de Chimbinha e Joelma procurou uma delegacia na Grande Belém por se sentir ameaçada pelo músico.Fonte:Veja
O irônico é que Joelma cantou no show, entre outras músicas, Vamos Ficar de Bem, que tem versos como "Às vezes, a gente / erra sem querer (...) Fala, não se cala / Guarda essa mala / Diz que não acabou", enquanto dava giros no palco e sacudia a cabeleira. A cantora já deixou claro que não pretende perdoar Chimbinha, que chegou a enviar um comunicado à imprensa pedindo perdão e prometendo reconquistar a cantora.
O drama público de Joelma já tem quase um mês. Começou com o anúncio do divórcio de Chimbinha, acompanhado de rumores sobre a infidelidade do guitarrista e o anúncio da separação profissional no Programa da Sabrina, da Record. Na semana passada, vazou na internet o áudio do que seria uma confissão de traição de Chimbinha e Joelma procurou uma delegacia na Grande Belém por se sentir ameaçada pelo músico.Fonte:Veja
‘Não estamos trabalhando para concorrência com aliados’, defende Otto sobre 2016
O PSD não trabalha com o projeto de expansão do número de prefeituras nas eleições de 2016, garantiu o presidente da legenda na Bahia, senador Otto Alencar. “Nós vamos ampliar com os nossos aliados. Nós fizemos alianças em 2010, em 2014, e a nossa pretensão é crescer dentro da aliança, para que todos os partidos possam crescer também. Crescer sem atrapalhar o crescimento dos outros”, explicou o parlamentar, durante o Encontro Estadual o partido. “Não estamos trabalhando para concorrência com os aliados, mas para aumentar estrutura do estado”, complementou. Otto disse que o PSD votará, “preferencialmente”, com os partidos da base e que tem uma “aliança sólida” com o governador da Bahia, Rui Costa. Ele ainda alfinetou aqueles que mudam de lado em momentos de crise. "É na hora da dificuldade que você conhece o amigo. [...] Eu seria uma pessoa que não estava nas minhas faculdades mentais normais se não apoiasse o governo. Vou apoiar o governo Rui até o último momento e o governo Dilma pra sair da crise. A nossa aliança é formada e eu não quero atropelar isso”.Fonte:Bahia Noticias
Emprego na crise: veja 10 dicas para se destacar e conseguir uma vaga
Segundo especialistas de carreira ouvidos pelo G1, os candidatos devem manter seu currículo atualizado, especialmente o on-line cadastrado em sites de vagas, e buscar oportunidades que realmente tenham relação com sua formação e experiência profissional.
"A chance de conseguir um emprego atirando para todo o lado aumenta muito pouco. E, eventualmente, gera mais expectativa, um desgaste muito maior para um retorno muito baixo", afirma Luis Testa, diretor da Catho.
Fernanda Diez, especialista de carreiras da Vagas.com, lembra que a atualização do currículo em sites é muito importante, já que uma das ferramentas para formar o ranking de candidatos é a data da última atualização.
Elaine Saad, vice-presidente da ABRH Brasil, também lembra que é importante o candidato adequar seu currículo para o momento da sua carreira. "O jovem precisa mostrar sua formação, ter atitude e ser persistente e colaborativo. Quem tem uma carreira mais avançada deve mostrar o que tem a oferecer para as empresas", acrescenta.
Muitos profissionais ainda se esquecem de atualizar seu currículo e acabam se inscrevendo em oportunidades em sites de emprego com um documento antigo, e algumas chegam até a enviar para empresas.
"Quanto mais atualizado o currículo estiver, mais no topo do ranking de candidatos ele vai ficar na hora que os recrutadores estão fazendo a seleção", ressalta Fernanda Diez, especialista de carreiras da Vagas.com.
O candidato deve saber se tem aderência a vaga, mesmo tendo necessidade de recolocação rápida. Quem envia o currículo para qualquer vaga tem pouca chance de ser chamado, já que existem outras pessoas com o perfil mais adequado.
"Isso gera uma expectativa de que ninguém chama o candidato e pode causar frustração", comenta Luis Testa, diretor da Catho.
Identificar seu principal talento, descobrir qual é o seu ponto forte e o que precisa ser desenvolvimento são ações importantes para que o profissional tenha autoconhecimento. A partir do conhecimento dos seus talentos e habilidades, o candidato pode identificar que tipo de trabalho gosta e que tipo de cultura tem a ver com seu jeito de ser.
"É importante que o candidato saiba o que gosta e o que desempenha bem para fazer escolhas certas ao invés de se candidatar a toda e qualquer vaga", afirma Fernanda.
Fernanda lembra que outra opção é tentar encontrar empresas com que o candidato se identifique e que tenham a ver com sua cultura e valores. O profissional pode buscar informação sobre as companhias, encontra-las nas redes sociais e procurar se aproximar da marca de certa forma.
"Isso pode ajudar a encontrar emprego em uma empresa que ele terá uma sinergia maior. As empresas querem contratar pessoas que compartilham os mesmos sonhos", ressalta Testa.
"Esse momento pode ser uma oportunidade para o candidato se manter atualizado. Ele pode aproveitar a internet para fazer cursos gratuitos e dar um upgrade no seu conhecimento com ferramentas gratuitas. O currículo vai ganhar relevância frente a outros candidatos", afirma Fernanda.
Testa lembra que muitas áreas estão mudando rapidamente por conta da tecnologia, da internet e do uso do celular, e isso muda a interação entre empresa e cliente e entre cliente e produto. "Quem não acompanha fica defasado".
Mesmo com todas as possibilidades que a internet oferece na hora de buscar emprego, o candidato não deve esquecer de acionar sua rede de contatos e falar com os amigos.
Testa ressalta que para fazer um bom uso desse tipo de relacionamento, o profissional deve ter fomentado o contato. "Se esse networking não foi alimentado no passado, essa não parece ser a melhor hora para fazer isso. É uma vida de mão dupla, mas muito de o candidato ser lembrado pelo colega".
Buscar emprego em centros de intermediação de trabalho e ir até empresas são ações que devem estar na rotina do candidato. Já a internet pode complementar essa estratégia como uma ferramenta que auxilia o profissional a se candidatar a mais oportunidades em menos tempo e também a conhecer as empresas.
O candidato também pode utilizar aplicativos de celulares para acompanhar mais de perto e responder mais rapidamente.
Fernanda lembra que quanto mais informações estiverem disponíveis no currículo on-line, mais chance o profissional terá de ser encontrado para as oportunidades em aberto. "O sistema usa cruzamentos com palavras-chave, logo quanto mais informação melhor".
Pesquisar sobre a empresa é essencial para ter um bom desempenho na entrevista. O profissional deve conhecer a companhia e demonstrar interesse nela também, e não somente no cargo.
Segundo Testa, o candidato deve evitar mostrar interesse excessivo para não passar a mensagem de que topa qualquer proposta. "É importante demonstrar que existe um interesse na empresa e na oportunidade. Ela também quer saber o que o candidato pode oferecer e contribuir".
"Nas entrevistas, a pessoa deve ser ela mesma e não tentar forçar a barra", alerta Elaine Saad, vice-presidente da ABRH Brasil. Ela reitera que o candidato não deve passar uma na entrevista e depois mudar seu comportamento quando for contratado.
"Muitos profissionais dizem que as empresas contratam por competência e demitem por comportamento", alerta Testa.
"Tem que ter paciência porque a concorrência aumentou com mais pessoas buscando emprego ativamente do que antes, seja pela falta de oportunidades ou por mais gente precisar entrar no mercado", lembra Testa.
Elaine ressalta que o profissional deve continuar sua busca. "Não pode se retrair e ficar somente em casa. Tem que ter iniciativa e persistência".
Testa lembra que não existe uma estratégia pronta para buscar emprego, os profissionais devem utilizar todas as ferramentas que estão ao seu alcance. "Não existe uma fórmula mágica na hora da busca. Existem várias ferramentas e cada pessoa precisa analisar quais podem trazer mais retorno para sua área e para o tipo de emprego que ela procura."
Segundo Elaine, o profissional também precisa avaliar o momento de sua carreira para adequar sua apresentação. Segundo ela, os jovens têm que mostrar atitude, já que não tem experiência. Eles também têm que ter iniciativa, ser persistente, colaborativo e saber trabalhar em equipe.
Para quem já está com a carreira mais avançada, é importante que o profissional avalie o que ele tem para oferecer e quem se interessará por isso dentro do mercado.G1
Taxa média do cartão de crédito em agosto é a maior desde março de 1999
A taxa de juros média geral para pessoas físicas subiu de julho para agosto, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Das seis linhas de crédito pesquisadas, como cheque especial e cartão de crédito rotativo, todas ficaram mais caras.
No caso do cartão de crédito, houve uma elevação de 2,61%. Com isso, a taxa subiu de 13,03% ao mês (334,84% ao ano) em julho para 13,37% ao mês (350,79% ao ano) em agosto. A taxa deste mês é a maior desde março de 1999, quando chegou a 13,45% ao mês ou 354,63% ao ano).
O juro médio, considerando todas as modalidades de empréstimo pessoal, subiu 1,13% no mês ao passar de 7,06% ao mês (126,74% ao ano) em julho para 7,14% ao mês (128,78% ao ano) em agosto - a maior taxa de juros desde julho de 2009.
A taxa de juros média geral para pessoa jurídica também aumentou, correspondente a uma elevação de 0,74% no mês, passando 4,06% ao mês (61,22% ao ano) em julho para 4,09% ao mês (61,77% ao ano) em agosto - a maior taxa de juros desde junho de 2009.
Para a Anefac, "tendo em vista o cenário econômico atual que aumenta o risco de elevação dos índices de inadimplência, a tendência é de que as taxas de juros das operações de crédito voltem a ser elevadas nos próximos meses".Fonte:G1
No caso do cartão de crédito, houve uma elevação de 2,61%. Com isso, a taxa subiu de 13,03% ao mês (334,84% ao ano) em julho para 13,37% ao mês (350,79% ao ano) em agosto. A taxa deste mês é a maior desde março de 1999, quando chegou a 13,45% ao mês ou 354,63% ao ano).
O juro médio, considerando todas as modalidades de empréstimo pessoal, subiu 1,13% no mês ao passar de 7,06% ao mês (126,74% ao ano) em julho para 7,14% ao mês (128,78% ao ano) em agosto - a maior taxa de juros desde julho de 2009.
A taxa de juros média geral para pessoa jurídica também aumentou, correspondente a uma elevação de 0,74% no mês, passando 4,06% ao mês (61,22% ao ano) em julho para 4,09% ao mês (61,77% ao ano) em agosto - a maior taxa de juros desde junho de 2009.
Para a Anefac, "tendo em vista o cenário econômico atual que aumenta o risco de elevação dos índices de inadimplência, a tendência é de que as taxas de juros das operações de crédito voltem a ser elevadas nos próximos meses".Fonte:G1
Veja:Lula, o inimigo público. Ou: Morto-vivo quer a quadratura imoral do círculo para se candidatar em 2018
Brinco que Lula é uma espécie de morto-vivo da política, um zumbi. No programa “Os Pingos nos Is”, que comando na Jovem Pan, a cada vez que cito seu nome, toco a música tema de “Walking Dead”. Acho a metáfora perfeita. Sustento que ele já está morto para a política, mas ainda não lhe passaram o recado. Por essa razão, fica perturbando o mundo dos vivos. De qualquer um e de qualquer lugar.
É Lula quem está por trás de uma articulação de movimentos e parlamentares de esquerda para tentar impedir o governo Dilma de efetuar os cortes no Orçamento. Aliás, ele já se manifestou publicamente contra as medidas.
Em proselitismo recente na Argentina e no Peru, voltou a condenar os cortes de despesa e as medidas necessárias de contenção de crédito. Ou por outra: ele se opõe àquela que é a única — e não uma entre muitas — chance que Dilma tem de concluir o mandato. Eu, por exemplo, já acho que não dá mais tempo. Mas ainda há quem pense o contrário.
Ou por outra: Lula concorre, queira ou não, para desestabilizar a presidente.
Ao mesmo tempo, ficamos sabendo que ele está empenhado em tentar impedir que o PMDB adote de vez e mais às claras uma posição favorável ao impeachment. Assim, informa-se, o ex-presidente estaria procurando costurar com Michel Temer uma reaproximação entre o PMDB e o PT.
Como se faz isso, ao mesmo tempo em que se combatem as medidas de austeridade? Não tem sentido lógico. É que Lula e o PT só sabem ser governo com vacas gordas e se podem ter o estado nas mãos pra distribuir prebendas. Se não é assim, falam uma linguagem de oposição. Ora, para que a reaproximação que ele está buscando seja viável, e dado que fala abertamente contra o ajuste fiscal e incentiva as correntes ideológicas que pregam que é preciso começar a tirar mais dos ricos, forçoso seria que o PMDB se engajasse nessa agenda, o que não parece que vá acontecer.
Essa movimentação buliçosa de Lula, por outro lado, arranha a autoridade de Dilma, deixa claro que ela tem uma influência muito reduzida sobre o PT, sugere que os setores do governo entregues ao partido não seguem o seu comando e ainda acenam com o risco da volta do fanfarrão — ainda que a população dê mostras crescentes de que o antes imbatível seria fragorosamente derrotado caso se lançasse na aventura.
Mais: a presença permanente de Lula no debate, comportando-se ainda como dono da bola, serve de liga a juntar movimentos críticos ao governo, ainda que possam não ter assim tanta identidade.
A popularidade alcançada pelo boneco “Pixuleco” evidencia bem o que amplas camadas da população brasileira pensam do ex-presidente e onde o querem. Mas ele, obviamente, não se dá por vencido e insiste em circular como um fantasma onipresente no processo político. A cada vez que sai pontificando sobre isso e aquilo, milhões de brasileiros se perguntam como pode o PT ter sido protagonista de dois grandes escândalos, mas com seu poderoso chefão a salvo de qualquer investigação.
O que, afinal de contas, quer Lula? A esta altura, ninguém sabe, nem ele próprio. Ele só queria não ter de se comprometer com as “medidas amargas” de Dilma, mandar o petismo para a oposição, manter a presidente no palácio e conservar a máquina trilionária que garante o poder a seu partido.
Lula quer a quadratura imoral do círculo para ver se consegue ainda se candidatar em 2018. Os mortos-vivos, nos filmes, podem reparar, sempre querem coisas impossíveis.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
É Lula quem está por trás de uma articulação de movimentos e parlamentares de esquerda para tentar impedir o governo Dilma de efetuar os cortes no Orçamento. Aliás, ele já se manifestou publicamente contra as medidas.
Em proselitismo recente na Argentina e no Peru, voltou a condenar os cortes de despesa e as medidas necessárias de contenção de crédito. Ou por outra: ele se opõe àquela que é a única — e não uma entre muitas — chance que Dilma tem de concluir o mandato. Eu, por exemplo, já acho que não dá mais tempo. Mas ainda há quem pense o contrário.
Ou por outra: Lula concorre, queira ou não, para desestabilizar a presidente.
Ao mesmo tempo, ficamos sabendo que ele está empenhado em tentar impedir que o PMDB adote de vez e mais às claras uma posição favorável ao impeachment. Assim, informa-se, o ex-presidente estaria procurando costurar com Michel Temer uma reaproximação entre o PMDB e o PT.
Como se faz isso, ao mesmo tempo em que se combatem as medidas de austeridade? Não tem sentido lógico. É que Lula e o PT só sabem ser governo com vacas gordas e se podem ter o estado nas mãos pra distribuir prebendas. Se não é assim, falam uma linguagem de oposição. Ora, para que a reaproximação que ele está buscando seja viável, e dado que fala abertamente contra o ajuste fiscal e incentiva as correntes ideológicas que pregam que é preciso começar a tirar mais dos ricos, forçoso seria que o PMDB se engajasse nessa agenda, o que não parece que vá acontecer.
Essa movimentação buliçosa de Lula, por outro lado, arranha a autoridade de Dilma, deixa claro que ela tem uma influência muito reduzida sobre o PT, sugere que os setores do governo entregues ao partido não seguem o seu comando e ainda acenam com o risco da volta do fanfarrão — ainda que a população dê mostras crescentes de que o antes imbatível seria fragorosamente derrotado caso se lançasse na aventura.
Mais: a presença permanente de Lula no debate, comportando-se ainda como dono da bola, serve de liga a juntar movimentos críticos ao governo, ainda que possam não ter assim tanta identidade.
A popularidade alcançada pelo boneco “Pixuleco” evidencia bem o que amplas camadas da população brasileira pensam do ex-presidente e onde o querem. Mas ele, obviamente, não se dá por vencido e insiste em circular como um fantasma onipresente no processo político. A cada vez que sai pontificando sobre isso e aquilo, milhões de brasileiros se perguntam como pode o PT ter sido protagonista de dois grandes escândalos, mas com seu poderoso chefão a salvo de qualquer investigação.
O que, afinal de contas, quer Lula? A esta altura, ninguém sabe, nem ele próprio. Ele só queria não ter de se comprometer com as “medidas amargas” de Dilma, mandar o petismo para a oposição, manter a presidente no palácio e conservar a máquina trilionária que garante o poder a seu partido.
Lula quer a quadratura imoral do círculo para ver se consegue ainda se candidatar em 2018. Os mortos-vivos, nos filmes, podem reparar, sempre querem coisas impossíveis.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
domingo, 13 de setembro de 2015
TESE do impeachment ganha força no Congresso com PSDB. FHC é contra
1. Bloco da oposição constituido por PSDB-DEM-Solidariedade e PPS lançou uma forte campanha pelo impeachment da presidente Dilma, gestora que não consegue uma luz no final do túnel para amenizar a crise. Hoje, um dia após tirar selo de bom pagador do país, a agência S&P também rebaixa nota da Petrobras. Ou seja, novos investimentos estrangeiros no país estão ficando a cada dia mais difíceis.
2. Pra complicar a situação o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, considerada uma pessoa sensata, continua a defender aumento de impostos e começou a trombrar com o Congresso querendo dividir a responsabilidade do fracasso do governo com a Casa Legislativa. Isso, no nosso entendimento, só faz piorar a situação.
3. Há, pelo menos um von sensata nesse processo. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não estimula a participação de parlamentares do PSDB no movimento em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, formalizado nesta quinta-feira, 10. Um grupo suprapartidário de deputados e senadores criou um site e pretende recolher assinaturas para uma petição pela saída da presidente. Já tinha 180 mil assinaturas na largada.
4. "Não estimulo porque impeachment é algo que pode acontecer, mas por alguma coisa que seja visível, de forma que não precise ser estimulado. Pode acontecer por alguma coisa que se perceba que não dá (para continuar o governo). Por enquanto, isso não aconteceu", afirmou o presidente de honra do PSDB, na noite de quarta-feira, 9, após debate de lançamento de seu livro "A miséria da política - crônicas do lulopetismo e outros escritos".
5. Fernando Henrique lembrou que inicialmente resistiu à ideia de impeachment do presidente Fernando Collor de Mello, em 1992. "Eu e outros tínhamos medo da desorganização institucional, até que veio a declaração do irmão dele (Pedro Collor), que era indiscutível. Tem que ter responsabilidade pessoal, criminal. Não adianta estimular. Ou aconteceu ou não aconteceu."
6. O ex-presidente reiterou, no entanto, que um governo, para se manter, precisa inspirar confiança na população e ter credibilidade. Questionado se a presidente ainda tem condições de continuar governando, respondeu: "Se não tivesse, tinha caído. Está num processo difícil, debatendo para ver se consegue sobreviver".
7. O mais recente pedido de impedimento de Dilma foi apresentado à Câmara na semana passada pelo jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT e integrante do Ministério Público. Para o deputado Antonio Imbassahy (PSDB), vice-presidente da CPI da Petrobras, esse é um dos mais emblemáticos, pois além do embasamento jurídico, tem grande simbolismo político.
8. “Vamos juntar esse requerimento do Hélio com outros razoáveis que estamos elaborando. Nos próximos dias daremos entrada em um pedido de abertura junto à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Basta que o regimento seja cumprido para que o Impeachment chegue ao final com o afastamento da presidente”, afirmou o deputado Antonio Imbassahy.
9. Disse ainda que esse é um dia histórico. Lembrou que a presidente Dilma perdeu a credibilidade do povo brasileiro, e que, se ela não tem a grandeza para renunciar, resta uma solução constitucional que é o impeachment. ‘Ninguém aguenta mais conviver com a república do “pixuleco”. O Brasil não é isso. O Brasil é muito maior, e a presidente Dilma tem que sair”, pregou.Fonte:Bahia Já
2. Pra complicar a situação o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, considerada uma pessoa sensata, continua a defender aumento de impostos e começou a trombrar com o Congresso querendo dividir a responsabilidade do fracasso do governo com a Casa Legislativa. Isso, no nosso entendimento, só faz piorar a situação.
3. Há, pelo menos um von sensata nesse processo. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não estimula a participação de parlamentares do PSDB no movimento em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, formalizado nesta quinta-feira, 10. Um grupo suprapartidário de deputados e senadores criou um site e pretende recolher assinaturas para uma petição pela saída da presidente. Já tinha 180 mil assinaturas na largada.
4. "Não estimulo porque impeachment é algo que pode acontecer, mas por alguma coisa que seja visível, de forma que não precise ser estimulado. Pode acontecer por alguma coisa que se perceba que não dá (para continuar o governo). Por enquanto, isso não aconteceu", afirmou o presidente de honra do PSDB, na noite de quarta-feira, 9, após debate de lançamento de seu livro "A miséria da política - crônicas do lulopetismo e outros escritos".
5. Fernando Henrique lembrou que inicialmente resistiu à ideia de impeachment do presidente Fernando Collor de Mello, em 1992. "Eu e outros tínhamos medo da desorganização institucional, até que veio a declaração do irmão dele (Pedro Collor), que era indiscutível. Tem que ter responsabilidade pessoal, criminal. Não adianta estimular. Ou aconteceu ou não aconteceu."
6. O ex-presidente reiterou, no entanto, que um governo, para se manter, precisa inspirar confiança na população e ter credibilidade. Questionado se a presidente ainda tem condições de continuar governando, respondeu: "Se não tivesse, tinha caído. Está num processo difícil, debatendo para ver se consegue sobreviver".
7. O mais recente pedido de impedimento de Dilma foi apresentado à Câmara na semana passada pelo jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT e integrante do Ministério Público. Para o deputado Antonio Imbassahy (PSDB), vice-presidente da CPI da Petrobras, esse é um dos mais emblemáticos, pois além do embasamento jurídico, tem grande simbolismo político.
8. “Vamos juntar esse requerimento do Hélio com outros razoáveis que estamos elaborando. Nos próximos dias daremos entrada em um pedido de abertura junto à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Basta que o regimento seja cumprido para que o Impeachment chegue ao final com o afastamento da presidente”, afirmou o deputado Antonio Imbassahy.
9. Disse ainda que esse é um dia histórico. Lembrou que a presidente Dilma perdeu a credibilidade do povo brasileiro, e que, se ela não tem a grandeza para renunciar, resta uma solução constitucional que é o impeachment. ‘Ninguém aguenta mais conviver com a república do “pixuleco”. O Brasil não é isso. O Brasil é muito maior, e a presidente Dilma tem que sair”, pregou.Fonte:Bahia Já
Escocesa cria 'alarme antiestupro' após amiga sofrer abuso
Após uma amiga sofrer abuso sexual, a escocesa Rebecca Pick, 22 anos, formada pela Universidade de Strathclyde, no Reino Unido, desenvolveu um pequeno alarme antiestupro, o “Guardião Pessoal”. Segundo informações do portal Catraca Livre, o dispositivo transmite à polícia a localização exata da mulher ao ser acionado e possui gravação de áudio e um alarme sonoro.
O gadget também é vinculado a um aplicativo no smartphone que permite acionar contatos de emergência e notifica as usuárias sobre o caso de violência na região onde ele ocorre. O aparelho deve ser preso à alça do sutiã. Para ativá-lo, a usuária deve pressionar os dois botões laterais por três segundos, o que faz o smartphone enviar o sinal as autoridades policiais.
Em caso de alarme falso, para desativar o equipamento é preciso entrar em contato com a estação de monitoramento para esclarecer o chamado. A expectativa é de que o Guardião Pessoal seja lançado em outubro, pelo custo mensal 5 a 10 libras esterlinas (cerca de R$ 54) pelo serviço da central de monitoramento.Fonte:BAHIA NOTICIAS
Morre atriz Betty Lago aos 60 anos
A atriz e ex-modelo Betty Lago morreu aos 60 anos neste domingo, no Rio de Janeiro, vítima de câncer. A informação foi divulgada pela filha Patrícia Lago, pelo Instagram: "E o dia amanheceu assim, triste e lindo ao mesmo tempo". Betty morreu em casa, durante a madrugada, à 1h30.
A atriz lutava contra o câncer desde 2012. Ela recebeu o diagnóstico da doença após realizar uma cirurgia de vesícula. Betty foi submetida ao tratamento com quimioterapia para combater o tumor que atingiu o fígado.
Uma das primeiras brasileiras a fazer sucesso no exterior, Betty desfilou para grifes como Yves Saint Laurent e estampou capas de revistas internacionais. Na TV, estreou como atriz em 1992, com a série Anos Rebeldes, e na sequência fez sucesso na novela Quatro por Quatro, em 1994, da Globo.
Ao longo da carreira, também fez parte de folhetins da Record. Seu último trabalho em dramaturgia foi na novela Pecado Mortal, da Record. Atualmente, Betty apresentava o programa Desafio da Beleza, no canal GNT, ao lado da modelo Mariana Weickert.Fonte:Veja
A atriz lutava contra o câncer desde 2012. Ela recebeu o diagnóstico da doença após realizar uma cirurgia de vesícula. Betty foi submetida ao tratamento com quimioterapia para combater o tumor que atingiu o fígado.
Uma das primeiras brasileiras a fazer sucesso no exterior, Betty desfilou para grifes como Yves Saint Laurent e estampou capas de revistas internacionais. Na TV, estreou como atriz em 1992, com a série Anos Rebeldes, e na sequência fez sucesso na novela Quatro por Quatro, em 1994, da Globo.
Ao longo da carreira, também fez parte de folhetins da Record. Seu último trabalho em dramaturgia foi na novela Pecado Mortal, da Record. Atualmente, Betty apresentava o programa Desafio da Beleza, no canal GNT, ao lado da modelo Mariana Weickert.Fonte:Veja
Na crise, brasileiro corta salgadinho e compra menos cerveja
Com a inflação beirando os 10% no ano, o comportamento dos brasileiros no supermercado mudou. A mesa está menos farta, a variedade de produtos é menor, mas, ao economizar comprando menos quantidade e menos itens, sobra um trocado para levar ao menos um "luxo", como que em um afago à memória dos tempos de bonança - ou, ao menos, para se sentir menos pobre. Essas são algumas das conclusões da pesquisa feita pela Dunnhumby, consultoria de mercado com sede em Londres, obtido com exclusividade pelo site de VEJA.
"A crise força os clientes a tomar decisões mais fortes e conscientes", diz Adriano Araújo, diretor geral da Dunnhumby no Brasil, onde a empresa tem como clientes empresas como Pão de Açúcar, Coca-Cola, Drogasil e Unilever. "Assim, ele escolhe categorias que realmente fazem a diferença para ele. Nas categorias menos importantes, ele vai para o mais barato."
Os salgadinhos são os primeiros a serem riscados da lista: 30% dos entrevistados disseram que não os compram mais.
Em relação aos produtos de limpeza, os mais baratos agora são os mais procurados - 38% dos consumidores ouvidos afirmaram ter optado por marcas mais econômicas. Já com bebidas alcóolicas (cerveja, vodca e vinho), a qualidade é o que mais importa - 42% afirmaram ter mantido a marca, mas reduzido a quantidade. Obviamente, os alimentos básicos (arroz, feijão e açúcar) continuam a vender a todo vapor - 54% disseram ter conservado o mesmo padrão de consumo de antes da crise.
Sim, a crise força compras menores e de versões mais baratas de produtos essenciais. Mas, no Brasil pós-ascensão da classe C, agora a carestia dá chance a um mínimo de autoindulgência. "Os dois extremos - o dos produtos mais baratos e o dos mais caros - são os menos afetados. A faixa intermediária é a que se dá pior", afirma Araújo. A Dunnhumby ouviu 700 consumidores das classes A, B e C entre os dias 25 e 28 de agosto deste ano.
Segundo a pesquisa, 80% dos entrevistados declararam economizar em determinados produtos para manter o luxo em outros. É o caso da empregada doméstica Alcione Souza, de 26 anos. Mãe de uma menina de 4 anos, ela diz que cortou tudo o que podia. "Mas com criança não dá para cortar leite, biscoito e 'Danone'. Por isso, economizo no material de limpeza. Nem sei mais o nome do sabão em pó que compro", diz. O mesmo raciocínio, embora com outros itens, fez a funcionária pública Ivete Santos, de 46 anos. Ela diz ter eliminado de sua lista de compras o que chama de "besteirinhas" - salgadinho e biscoito -, mas na sua geladeira não podem faltar os iogurtes funcionais. "Para mim, eles são saúde".
"O necessário, somente o necessário. O extraordinário é demais", cantarola a professora Maria Rosa, de 83 anos, ao ser perguntada sobre o que continua comprando com o orçamento mais apertado. "Antes eu comia mais fruta do que arroz e feijão. Agora, é o contrário", conta. Ainda assim, ela não eliminou alguns luxos, como tomar uma taça de vinho à noite no jantar. Em vez das caras frutas, arroz e feijão - e vinho.
As principais vítimas da alta dos preços são os mais pobres. Nos cálculos da Associação Paulista de Supermercados (Apas), enquanto as classes A e B gastam, em média, 22% da sua renda com o abastecimento de produtos básicos, as classe C, D e E consomem 40% da renda. "O brasileiro tentar manter o seu padrão de consumo. O país teve uma evolução muito rápida nos últimos anos. E essas pessoas que nunca tiveram acesso a certos produtos não querem mais perdê-lo", diz Rodrigo Mariano, economista da entidade.Fonte:Veja
"A crise força os clientes a tomar decisões mais fortes e conscientes", diz Adriano Araújo, diretor geral da Dunnhumby no Brasil, onde a empresa tem como clientes empresas como Pão de Açúcar, Coca-Cola, Drogasil e Unilever. "Assim, ele escolhe categorias que realmente fazem a diferença para ele. Nas categorias menos importantes, ele vai para o mais barato."
Os salgadinhos são os primeiros a serem riscados da lista: 30% dos entrevistados disseram que não os compram mais.
Em relação aos produtos de limpeza, os mais baratos agora são os mais procurados - 38% dos consumidores ouvidos afirmaram ter optado por marcas mais econômicas. Já com bebidas alcóolicas (cerveja, vodca e vinho), a qualidade é o que mais importa - 42% afirmaram ter mantido a marca, mas reduzido a quantidade. Obviamente, os alimentos básicos (arroz, feijão e açúcar) continuam a vender a todo vapor - 54% disseram ter conservado o mesmo padrão de consumo de antes da crise.
Sim, a crise força compras menores e de versões mais baratas de produtos essenciais. Mas, no Brasil pós-ascensão da classe C, agora a carestia dá chance a um mínimo de autoindulgência. "Os dois extremos - o dos produtos mais baratos e o dos mais caros - são os menos afetados. A faixa intermediária é a que se dá pior", afirma Araújo. A Dunnhumby ouviu 700 consumidores das classes A, B e C entre os dias 25 e 28 de agosto deste ano.
Segundo a pesquisa, 80% dos entrevistados declararam economizar em determinados produtos para manter o luxo em outros. É o caso da empregada doméstica Alcione Souza, de 26 anos. Mãe de uma menina de 4 anos, ela diz que cortou tudo o que podia. "Mas com criança não dá para cortar leite, biscoito e 'Danone'. Por isso, economizo no material de limpeza. Nem sei mais o nome do sabão em pó que compro", diz. O mesmo raciocínio, embora com outros itens, fez a funcionária pública Ivete Santos, de 46 anos. Ela diz ter eliminado de sua lista de compras o que chama de "besteirinhas" - salgadinho e biscoito -, mas na sua geladeira não podem faltar os iogurtes funcionais. "Para mim, eles são saúde".
"O necessário, somente o necessário. O extraordinário é demais", cantarola a professora Maria Rosa, de 83 anos, ao ser perguntada sobre o que continua comprando com o orçamento mais apertado. "Antes eu comia mais fruta do que arroz e feijão. Agora, é o contrário", conta. Ainda assim, ela não eliminou alguns luxos, como tomar uma taça de vinho à noite no jantar. Em vez das caras frutas, arroz e feijão - e vinho.
As principais vítimas da alta dos preços são os mais pobres. Nos cálculos da Associação Paulista de Supermercados (Apas), enquanto as classes A e B gastam, em média, 22% da sua renda com o abastecimento de produtos básicos, as classe C, D e E consomem 40% da renda. "O brasileiro tentar manter o seu padrão de consumo. O país teve uma evolução muito rápida nos últimos anos. E essas pessoas que nunca tiveram acesso a certos produtos não querem mais perdê-lo", diz Rodrigo Mariano, economista da entidade.Fonte:Veja
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