Um dos principais aliados do presidente da Câmara, o deputado Paulinho da Força (SD) disse que a nota divulgada pela oposição no último sábado (10) foi “um erro, uma besteira”. O texto, assinado pelo PSDB, DEM, PPS, PSB e pelo próprio Solidariedade, cobrava publicamente que Cunha renunciasse após as denúncias de que teria contas secretas na Suíça.
"O Eduardo ficou puto. Agora temos que consertar a m. que fizemos”, afirmou. Segundo a Folha de S. Paulo, o deputado acredita que o presidente da Casa não deve romper com a oposição, mas estaria chateado. "Eu achei que tínhamos jogado a criança fora junto com a água, fiquei com essa impressão", contou. Com isso, os planos para que o peemedebista ajudasse no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff estaria ameaçado.
Para Paulinho, o problema foi “culpa” do PSDB, "que tem medo da opinião pública", e que só assinou a nota porque recebeu um telefonema do deputado tucano Carlos Sampaio, líder do PSDB na Câmara. "Eu entendi que os termos já estavam combinados com o próprio Eduardo Cunha", afirma. "Confiei e não era bem assim”, completou.Fonte:Bahia Noticias
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Brasil precisa vencer Venezuela em Fortaleza para recuperar confiança
A seleção brasileira voltará a campo nesta terça-feira, na Arena Castelão, em Fortaleza, contra a Venezuela, às 22h (de Brasília), em busca de seus primeiros pontos nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. A derrota por 2 a 0 para o Chile na estreia abalou a confiança do time e mostrou que o caminho rumo à Rússia deve ser cheio de percalços. O técnico Dunga, que justificou a escolha de Fortaleza como sede da partida dizendo que os cearenses costumam receber bem a seleção, sabe que só uma vitória irá realmente convencer os torcedores.
Depois do trauma do 7 a 1 para os alemães e de outro vexame na Copa América, um fracasso nas Eliminatórias causaria danos inimagináveis para a única seleção que participou de todas as edições do Mundial. A Venezuela deve ser um adversário bem mais frágil que o campeão continental Chile, mas é encarado com cautela. "A evolução da Venezuela não é de agora, mas de dez anos. O futebol não é mais amador lá. Eles têm dez, 15 jogadores na Europa, atuando em grandes times", elogiou Dunga, na coletiva desta segunda-feira. O treinador voltou a ressaltar o calor da torcida em Fortaleza e disse que a seleção quer devolver a alegria aos fãs.
"Nós queremos carinho, mas o torcedor também quer um pouco de alegria, e nós temos plena consciência disso. Eu e minha comissão técnica não dormimos bem. Tentamos buscar algo porque o futebol sempre foi uma das alegrias do
Na Copa América, o Brasil suou para vencer os venezuelanos por 2 a 1, justamente na primeira partida sem Neymar, expulso na rodada anterior, na derrota para a Colômbia.
O jogo desta terça será o último da suspensão de quatro jogos imposta ao craque do Barcelona, que poderá retornar na terceira rodada, contra a Argentina.Sem o camisa 10 e capitão do time, o protagonismo tem sido de Willian, que aproveitou bem os espaços deixados pelo Chile nos contra-ataques, mas mostrou pouca eficiência no último passe e nas finalizações. Perguntado sobre a necessidade de vencer a Venezuela de forma convincente, o meia do Chelsea preferiu usar um tom pragmático. "Uma vitória por 1 a 0 é um bom resultado, o objetivo é ganhar os três pontos, é isso que importa. Antes, poderia até ser goleada certa, mas hoje é mais difícil."
A Venezuela garante entrar sem medo dos pentacampeões. "Vamos enfrentá-los de igual para igual, como na Copa América. O nosso forte é coletivo", avisou a estrela do time, Salomón Rondón. "Na Copa América, eles abriram vantagem de 2 a 0, mas passaram sufoco quando fizemos um gol, por isso temos que tentar marcar logo", avisou o ex-companheiro do brasileiro Hulk no Zenit São Peterburgo e que joga hoje no West Ham, da Inglaterra
Mudanças - Para evitar outra surpresa desagradável, Dunga deve fazer algumas mudanças em relação à estreia contra o Chile.
A única certeza é que David Luiz, lesionado, não joga e deve ser substituído por Marquinhos, seu companheiro de clube no Paris Saint-Germain. Outro atleta do PSG, Lucas Moura chegou a treinar entre os titulares no domingo, no lugar de Willian, e seu xará Lucas Lima, do Santos, pode entrar na vaga de Oscar.
Na lateral esquerda, a expectativa é que Marcelo dê lugar a Filipe Luís, titular habitual de Dunga da posição. Ainda existe a possibilidade de o veterano Ricardo Oliveira, artilheiro do Brasileirão, começar jogando, deixando Hulk no banco. O santista tem a vantagem de ser um centroavante de estilo mais tradicional, que serve de referência na área, como deseja Dunga, enquanto o paraibano não está acostumado a jogar desta forma no seu clube.
No total, Brasil e Venezuela se enfrentaram 22 vezes, com 19 vitórias para equipe brasileira e apenas uma da seleção "Vinho Tinto", em amistoso disputado em 2008, em Boston, nos Estados Unidos: 2 a 0. Na ocasião, Dunga também era o técnico, em sua primeira passagem pela seleção.Fonte:Veja
Depois do trauma do 7 a 1 para os alemães e de outro vexame na Copa América, um fracasso nas Eliminatórias causaria danos inimagináveis para a única seleção que participou de todas as edições do Mundial. A Venezuela deve ser um adversário bem mais frágil que o campeão continental Chile, mas é encarado com cautela. "A evolução da Venezuela não é de agora, mas de dez anos. O futebol não é mais amador lá. Eles têm dez, 15 jogadores na Europa, atuando em grandes times", elogiou Dunga, na coletiva desta segunda-feira. O treinador voltou a ressaltar o calor da torcida em Fortaleza e disse que a seleção quer devolver a alegria aos fãs.
"Nós queremos carinho, mas o torcedor também quer um pouco de alegria, e nós temos plena consciência disso. Eu e minha comissão técnica não dormimos bem. Tentamos buscar algo porque o futebol sempre foi uma das alegrias do
Na Copa América, o Brasil suou para vencer os venezuelanos por 2 a 1, justamente na primeira partida sem Neymar, expulso na rodada anterior, na derrota para a Colômbia.
O jogo desta terça será o último da suspensão de quatro jogos imposta ao craque do Barcelona, que poderá retornar na terceira rodada, contra a Argentina.Sem o camisa 10 e capitão do time, o protagonismo tem sido de Willian, que aproveitou bem os espaços deixados pelo Chile nos contra-ataques, mas mostrou pouca eficiência no último passe e nas finalizações. Perguntado sobre a necessidade de vencer a Venezuela de forma convincente, o meia do Chelsea preferiu usar um tom pragmático. "Uma vitória por 1 a 0 é um bom resultado, o objetivo é ganhar os três pontos, é isso que importa. Antes, poderia até ser goleada certa, mas hoje é mais difícil."
A Venezuela garante entrar sem medo dos pentacampeões. "Vamos enfrentá-los de igual para igual, como na Copa América. O nosso forte é coletivo", avisou a estrela do time, Salomón Rondón. "Na Copa América, eles abriram vantagem de 2 a 0, mas passaram sufoco quando fizemos um gol, por isso temos que tentar marcar logo", avisou o ex-companheiro do brasileiro Hulk no Zenit São Peterburgo e que joga hoje no West Ham, da Inglaterra
Mudanças - Para evitar outra surpresa desagradável, Dunga deve fazer algumas mudanças em relação à estreia contra o Chile.
A única certeza é que David Luiz, lesionado, não joga e deve ser substituído por Marquinhos, seu companheiro de clube no Paris Saint-Germain. Outro atleta do PSG, Lucas Moura chegou a treinar entre os titulares no domingo, no lugar de Willian, e seu xará Lucas Lima, do Santos, pode entrar na vaga de Oscar.
Na lateral esquerda, a expectativa é que Marcelo dê lugar a Filipe Luís, titular habitual de Dunga da posição. Ainda existe a possibilidade de o veterano Ricardo Oliveira, artilheiro do Brasileirão, começar jogando, deixando Hulk no banco. O santista tem a vantagem de ser um centroavante de estilo mais tradicional, que serve de referência na área, como deseja Dunga, enquanto o paraibano não está acostumado a jogar desta forma no seu clube.
No total, Brasil e Venezuela se enfrentaram 22 vezes, com 19 vitórias para equipe brasileira e apenas uma da seleção "Vinho Tinto", em amistoso disputado em 2008, em Boston, nos Estados Unidos: 2 a 0. Na ocasião, Dunga também era o técnico, em sua primeira passagem pela seleção.Fonte:Veja
Dinheiro traz felicidade? Não, diz Nobel de Economia
Dinheiro traz felicidade? A pergunta, combustível para algazarrentas conversas de mesa de bar, também tem sido objeto de estudos de alguns dos cérebros mais brilhantes do mundo. O professor Angus Deaton, da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, anunciado nesta segunda-feira como vencedor do Prêmio Nobel de Economia de 2015, é uma das mentes que já se dedicaram à questão. A conclusão do professor: dinheiro não necessariamente traz felicidade - mas a falta dele pode acentuar a angústia de quem já não anda muito animado.
Deaton escreveu sobre o tema em 2010, em parceria com Daniel Kahneman - também ele vencedor do Nobel de Economia, em 2002. No estudo publicado pela dupla, eles fizeram a correlação entre o nível de renda de diferentes estratos da população americana e uma série respostas sobre satisfação pessoal e bem-estar emocional colhidas entre 2008 e 2009 pelo Instituto Gallup. Ao longo desses dois anos, o instituto ouviu diariamente um grupo de mais de mil pessoas que moram nos Estados Unidos. Ao fim do levantamento, havia mais de 450 000 respostas para ser dissecadas.
Primeiro, escreveu Deaton, é preciso mostrar que existe diferença entre bem-estar emocional e avaliação de vida. Embora a diferença pareça ser apenas semântica, ela é fundamental para dar profundidade ao debate - e a confusão entre os conceitos é a origem de tantas pesquisas inócuas sobre o tema, afirma o professor. Bem-estar refere-se a sensações do cotidiano, como alegria, tristeza, raiva e estresse, e a avaliação de vida é a leitura "de fundo" que o indivíduo faz sobre si mesmo. "Como você estava ontem?" é uma pergunta sobre bem-estar. "No geral, você está satisfeito com a vida que leva?" trata de avaliação de vida.
Ao separar esses dois grupos de respostas e cruzar os dados com os diferentes níveis de renda, Deaton e Kahneman descobriram que pessoas que ganham bons salários aparecem com mais frequência entre as que têm uma avaliação positiva sobre suas vidas - mas não necessariamente se dizem felizes. "Nós concluímos", diz a pesquisa, "que renda alta compra satisfação de vida, mas não felicidade." O que não quer dizer que o dinheiro não seja um bom estimulante para o estado de espírito: na pesquisa, pessoas com renda muito baixa foram as que disseram com mais frequência estar insatisfeitas tanto com seu cotidiano quanto com sua vida em linhas mais gerais.
Deaton e Kahneman escreveram ainda que o grau de bem-estar é maior quanto mais alta é a renda, segundo as respostas da pesquisa, mas, a partir de uma renda de 75 mil dólares anuais (montante 25% maior que a renda per capita americana, que é de 55 mil dólares), o teor das respostas praticamente não muda. Em outras palavras: aumentar a renda indefinidamente não aumenta a felicidade indefinidamente.
O tema do estudo publicado em 2010 pode soar demasiadamente "mundano", mas isso não diminui sua relevância. Ao dar ênfase à diferenciação de dois "tipos" de felicidade, os autores ajudam a dar norte para pesquisas de amostragem sobre renda, consumo e saúde pública, por exemplo, o que pode abrir novas perspectivas para a definição de políticas públicas. "Se ambos os aspectos de bem-estar subjetivo são considerados importantes, a separação de suas medidas é uma vantagem", dizem os economistas.
Ênfase aos desiguais - É claro que não foi um artigo de cinco páginas, com a resposta (que não é definitiva, salientaram os autores) a uma pergunta tão prosaica, que deu ao escocês Angus Deaton o Nobel de Economia de 2015. Mas esse artigo é uma amostra dos temas abordados e também do modus operandi do professor: a valorização da voz dos indivíduos em detrimento de amostragens sem rosto, a recusa a mensurar bem-estar apenas com base exclusivamente em consumo - uma prática comum entre acadêmicos na atualidade - e o esforço de cruzar teorias e dados para encontrar onde está o ponto cego das conclusões de seus colegas.
A primeira grande contribuição de Deaton à literatura acadêmica foi a de atestar que as medidas agregadas de consumo nacional não são a previsão exata do comportamento de cada indivíduo. Embora isso soe óbvio hoje, era um tema controverso quando Deaton começou a se debruçar sobre ele, no começo da década de 70.
Ao se dedicar ao estudo da diferença entre os indivíduos - o que exige a criação de modelos mais precisos para estudar o conjunto da população -, Deaton acabou seguindo um caminho correlato: o de estudar o comportamento dos consumidores. Dessa linha de estudo surgiu o "Paradoxo de Deaton", segundo o qual o consumo varia muito lentamente, mesmo com variações bruscas de renda.
Por se debruçar sobre a identificação de desigualdades, Deaton acabou enveredando para o estudo dos mais desiguais entre os desiguais: as economias pobres e emergentes. Nessa seara, o Nobel de Economia de 2015 tem tentado entender a origem e as consequências da pobreza dos países e apontar como são imprecisos os critérios de mensuração de consumo e pobreza adotados por acadêmicos e organismos internacionais, como o Banco Mundial. A Índia tem sido um objeto de particular atenção de Deaton. Mais uma vez, não parece ser casualidade: a Índia é o país mais desigual do G-20, segundo a Organização das Nações Unidas, e um dos mais desiguais do mundo.Fonte:Veja
Deaton escreveu sobre o tema em 2010, em parceria com Daniel Kahneman - também ele vencedor do Nobel de Economia, em 2002. No estudo publicado pela dupla, eles fizeram a correlação entre o nível de renda de diferentes estratos da população americana e uma série respostas sobre satisfação pessoal e bem-estar emocional colhidas entre 2008 e 2009 pelo Instituto Gallup. Ao longo desses dois anos, o instituto ouviu diariamente um grupo de mais de mil pessoas que moram nos Estados Unidos. Ao fim do levantamento, havia mais de 450 000 respostas para ser dissecadas.
Primeiro, escreveu Deaton, é preciso mostrar que existe diferença entre bem-estar emocional e avaliação de vida. Embora a diferença pareça ser apenas semântica, ela é fundamental para dar profundidade ao debate - e a confusão entre os conceitos é a origem de tantas pesquisas inócuas sobre o tema, afirma o professor. Bem-estar refere-se a sensações do cotidiano, como alegria, tristeza, raiva e estresse, e a avaliação de vida é a leitura "de fundo" que o indivíduo faz sobre si mesmo. "Como você estava ontem?" é uma pergunta sobre bem-estar. "No geral, você está satisfeito com a vida que leva?" trata de avaliação de vida.
Ao separar esses dois grupos de respostas e cruzar os dados com os diferentes níveis de renda, Deaton e Kahneman descobriram que pessoas que ganham bons salários aparecem com mais frequência entre as que têm uma avaliação positiva sobre suas vidas - mas não necessariamente se dizem felizes. "Nós concluímos", diz a pesquisa, "que renda alta compra satisfação de vida, mas não felicidade." O que não quer dizer que o dinheiro não seja um bom estimulante para o estado de espírito: na pesquisa, pessoas com renda muito baixa foram as que disseram com mais frequência estar insatisfeitas tanto com seu cotidiano quanto com sua vida em linhas mais gerais.
Deaton e Kahneman escreveram ainda que o grau de bem-estar é maior quanto mais alta é a renda, segundo as respostas da pesquisa, mas, a partir de uma renda de 75 mil dólares anuais (montante 25% maior que a renda per capita americana, que é de 55 mil dólares), o teor das respostas praticamente não muda. Em outras palavras: aumentar a renda indefinidamente não aumenta a felicidade indefinidamente.
O tema do estudo publicado em 2010 pode soar demasiadamente "mundano", mas isso não diminui sua relevância. Ao dar ênfase à diferenciação de dois "tipos" de felicidade, os autores ajudam a dar norte para pesquisas de amostragem sobre renda, consumo e saúde pública, por exemplo, o que pode abrir novas perspectivas para a definição de políticas públicas. "Se ambos os aspectos de bem-estar subjetivo são considerados importantes, a separação de suas medidas é uma vantagem", dizem os economistas.
Ênfase aos desiguais - É claro que não foi um artigo de cinco páginas, com a resposta (que não é definitiva, salientaram os autores) a uma pergunta tão prosaica, que deu ao escocês Angus Deaton o Nobel de Economia de 2015. Mas esse artigo é uma amostra dos temas abordados e também do modus operandi do professor: a valorização da voz dos indivíduos em detrimento de amostragens sem rosto, a recusa a mensurar bem-estar apenas com base exclusivamente em consumo - uma prática comum entre acadêmicos na atualidade - e o esforço de cruzar teorias e dados para encontrar onde está o ponto cego das conclusões de seus colegas.
A primeira grande contribuição de Deaton à literatura acadêmica foi a de atestar que as medidas agregadas de consumo nacional não são a previsão exata do comportamento de cada indivíduo. Embora isso soe óbvio hoje, era um tema controverso quando Deaton começou a se debruçar sobre ele, no começo da década de 70.
Ao se dedicar ao estudo da diferença entre os indivíduos - o que exige a criação de modelos mais precisos para estudar o conjunto da população -, Deaton acabou seguindo um caminho correlato: o de estudar o comportamento dos consumidores. Dessa linha de estudo surgiu o "Paradoxo de Deaton", segundo o qual o consumo varia muito lentamente, mesmo com variações bruscas de renda.
Por se debruçar sobre a identificação de desigualdades, Deaton acabou enveredando para o estudo dos mais desiguais entre os desiguais: as economias pobres e emergentes. Nessa seara, o Nobel de Economia de 2015 tem tentado entender a origem e as consequências da pobreza dos países e apontar como são imprecisos os critérios de mensuração de consumo e pobreza adotados por acadêmicos e organismos internacionais, como o Banco Mundial. A Índia tem sido um objeto de particular atenção de Deaton. Mais uma vez, não parece ser casualidade: a Índia é o país mais desigual do G-20, segundo a Organização das Nações Unidas, e um dos mais desiguais do mundo.Fonte:Veja
E-mails indicam que lobby de montadoras alterou conteúdo de MP
E-mails revelam que lobistas de montadoras de veículos conseguiram alterar o texto original da Medida Provisória 471 antes de ela ser assinada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2009. As mudanças favoreceram fábricas investigadas por contratar os serviços de intermediação no governo. As empresas interessadas ainda tiveram acesso à versão final antes do texto ser publicado no Diário Oficial da União e enviado ao Congresso, o que ocorreu dias depois da assinatura por Lula.
Graças à MP, montadoras instaladas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste prorrogaram incentivos fiscais por mais cinco anos. Um suposto esquema de corrupção para comprá-la está sob investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Outras duas MPs editadas nos anos seguintes pelos governos Lula (512/2010) e Dilma Rousseff (638/2014) também estão sob suspeita.
As mensagens mostram que os lobistas convenceram o governo a enxertar na MP regras de interesse de ao menos três montadoras antes de Lula assiná-la, o que ocorreu em 20 de novembro de 2009, uma sexta-feira. A versão final da norma, que seria publicada na segunda-feira, dia 23, foi enviada a eles antes de ser publicada no Diário Oficial.
Numa das mensagens, o advogado José Ricardo da Silva, dono de uma consultoria que atuou para montadoras, avisa ao empresário Mauro Marcondes Machado que, por sua "intervenção", o texto que sairia do Planalto contemplaria o que as montadoras haviam pleiteado. Silva confirma ter feito gestões para alterar o conteúdo original da MP e diz que recebeu uma "cópia" dela, já com as mudanças, no domingo, véspera da publicação.
Em nota, ele disse que apresentou "sugestões" antes de a norma ser assinada, "algumas acatadas", já que governos "têm o saudável hábito de ouvir as partes interessadas".
O advogado é dono da SGR Consultoria, empresa que, conforme documentos apreendidos na Operação Zelotes, formou um "consórcio" com a Marcondes & Mautoni Empreendimentos, de Mauro Marcondes, para viabilizar a edição da MP pelo Executivo e sua posterior aprovação pelo Congresso. Para isso, negociaram pagamentos com a MMC Automotores, a fabricante Mitsubishi, e a CAOA, que monta veículos da Hyundai e revende modelos Ford e Subaru. Ao escrever para Marcondes, José Ricardo avisa que está enviando "anexos contendo o inteiro teor da MP". Em seguida, descreve "o que de importante foi alterado" após sua atuação no governo.
Ele explica que os créditos de IPI desejados pelas fábricas, a vencer em 31 de dezembro de 2010, seriam esticados de 2011 até o fim deste ano. Para a Ford, o benefício teria um redutor, a ser aplicado gradualmente.
"No texto original da MP, estava previsto também um redutor, até 2015, para o crédito presumido de 32% do IPI, afeto à MMC e CAOA. Contudo, essa redução foi retirada do texto na última hora, decorrente de nossa intervenção, mantendo-se, assim, integralmente, os 32% até 2015", escreveu Silva.
Em seguida, o advogado avisa que, como contrapartida, as três montadoras seriam obrigadas a aplicar 10% dos incentivos recebidos em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica. "O que nós pedimos, com ênfase, e foi atendido, foi a possibilidade de esses investimentos (10%) serem absorvidos pela área de engenharia automotiva, a ser implementada pelas empresas."
Silva não menciona nas mensagens seus interlocutores dentro no governo nas tratativas de influenciar na elaboração da MP. Além da exposição de motivos, ele envia ao parceiro os "dados embasadores da edição da medida provisória" por Lula. "Não consegui saber ainda, com certeza, se a MP será publicada amanhã ou na terça-feira. Tudo indica que será amanhã", conclui.
A medida provisória foi publicada na segunda, contendo as mesmas regras descritas nas mensagens. Além de Lula, são signatários os então ministros Guido Mantega (Fazenda), Miguel Jorge (Desenvolvimento) e Luiz Antônio Rodrigues Elias (Ciência e Tecnologia). Com a MP 471, o governo deixou de arrecadar anualmente 1,3 bilhão de reais. Em março de 2010, o Congresso a converteu na Lei 12.218 sem fazer alterações no texto. Editada por Lula no mesmo ano, a MP 512 estendeu benefícios da medida anterior a novas interessadas. Por causa da conexão entre as duas normas, a Polícia Federal também suspeita de encomenda nesse caso.
(Com Estadão Conteúdo)
Graças à MP, montadoras instaladas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste prorrogaram incentivos fiscais por mais cinco anos. Um suposto esquema de corrupção para comprá-la está sob investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Outras duas MPs editadas nos anos seguintes pelos governos Lula (512/2010) e Dilma Rousseff (638/2014) também estão sob suspeita.
As mensagens mostram que os lobistas convenceram o governo a enxertar na MP regras de interesse de ao menos três montadoras antes de Lula assiná-la, o que ocorreu em 20 de novembro de 2009, uma sexta-feira. A versão final da norma, que seria publicada na segunda-feira, dia 23, foi enviada a eles antes de ser publicada no Diário Oficial.
Numa das mensagens, o advogado José Ricardo da Silva, dono de uma consultoria que atuou para montadoras, avisa ao empresário Mauro Marcondes Machado que, por sua "intervenção", o texto que sairia do Planalto contemplaria o que as montadoras haviam pleiteado. Silva confirma ter feito gestões para alterar o conteúdo original da MP e diz que recebeu uma "cópia" dela, já com as mudanças, no domingo, véspera da publicação.
Em nota, ele disse que apresentou "sugestões" antes de a norma ser assinada, "algumas acatadas", já que governos "têm o saudável hábito de ouvir as partes interessadas".
O advogado é dono da SGR Consultoria, empresa que, conforme documentos apreendidos na Operação Zelotes, formou um "consórcio" com a Marcondes & Mautoni Empreendimentos, de Mauro Marcondes, para viabilizar a edição da MP pelo Executivo e sua posterior aprovação pelo Congresso. Para isso, negociaram pagamentos com a MMC Automotores, a fabricante Mitsubishi, e a CAOA, que monta veículos da Hyundai e revende modelos Ford e Subaru. Ao escrever para Marcondes, José Ricardo avisa que está enviando "anexos contendo o inteiro teor da MP". Em seguida, descreve "o que de importante foi alterado" após sua atuação no governo.
Ele explica que os créditos de IPI desejados pelas fábricas, a vencer em 31 de dezembro de 2010, seriam esticados de 2011 até o fim deste ano. Para a Ford, o benefício teria um redutor, a ser aplicado gradualmente.
"No texto original da MP, estava previsto também um redutor, até 2015, para o crédito presumido de 32% do IPI, afeto à MMC e CAOA. Contudo, essa redução foi retirada do texto na última hora, decorrente de nossa intervenção, mantendo-se, assim, integralmente, os 32% até 2015", escreveu Silva.
Em seguida, o advogado avisa que, como contrapartida, as três montadoras seriam obrigadas a aplicar 10% dos incentivos recebidos em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica. "O que nós pedimos, com ênfase, e foi atendido, foi a possibilidade de esses investimentos (10%) serem absorvidos pela área de engenharia automotiva, a ser implementada pelas empresas."
Silva não menciona nas mensagens seus interlocutores dentro no governo nas tratativas de influenciar na elaboração da MP. Além da exposição de motivos, ele envia ao parceiro os "dados embasadores da edição da medida provisória" por Lula. "Não consegui saber ainda, com certeza, se a MP será publicada amanhã ou na terça-feira. Tudo indica que será amanhã", conclui.
A medida provisória foi publicada na segunda, contendo as mesmas regras descritas nas mensagens. Além de Lula, são signatários os então ministros Guido Mantega (Fazenda), Miguel Jorge (Desenvolvimento) e Luiz Antônio Rodrigues Elias (Ciência e Tecnologia). Com a MP 471, o governo deixou de arrecadar anualmente 1,3 bilhão de reais. Em março de 2010, o Congresso a converteu na Lei 12.218 sem fazer alterações no texto. Editada por Lula no mesmo ano, a MP 512 estendeu benefícios da medida anterior a novas interessadas. Por causa da conexão entre as duas normas, a Polícia Federal também suspeita de encomenda nesse caso.
(Com Estadão Conteúdo)
Edvaldo Teixeira:"As crianças me causam orgulho e me enchem de esperança"
Hoje estive presente em algumas atividades com crianças, pude ter o prazer de reviver a emoção da infância: A deliciosa sensação de ganhar um presente, de correr livremente, de buscar a diversão sem maiores complicações.
As crianças me causam orgulho e me enchem de esperança. Em sua simplicidade ensinam como é fácil e gostoso viver em harmonia.
Nelas eu vejo uma centelha da vida que, imagino eu, Deus projetou para a humanidade.
Mas, também, reflito que há muito por fazer para garantir melhores condições emocionais, educacionais, intelectual e humana para todas as crianças. Afinal se as mesmas são o futuro desse nosso país, podemos garantir que elas tenham o que não tivemos e que possam ser melhores do que fomos, e transformar sociedade em algo mais evoluído e com maior equidade.Texto:Secretário Edvaldo Teixeira:
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Consultoria eleva para 50% probabilidade de impeachment de Dilma Rousseff
A probabilidade de a presidente Dilma Rousseff sofrer um impeachment subiu para 50%, segundo a consultoria política Arko Advice. "Os acontecimentos da semana passada fortaleceram o movimento em favor do impeachment", escreveram os analistas da consultoria em relatório enviado a clientes. Até a semana passada, a Arko Advice atribuía uma probabilidade 45% para o impeachment da presidente.
Entre as razões citadas pela consultoria para o aumento das chances de impeachment, estão a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que rejeitou por unanimidade as contas do governo de 2014, e também o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que votou pela abertura de investigação das contas da campanha eleitoral da chapa Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014.
"A rejeição das contas de 2014 pelo TCU expõe deputados e senadores a uma posição difícil: destruir de vez a Lei de Responsabilidade Fiscal ou rejeitar as contas de Dilma, dilema de um Congresso enfraquecido e sem liderança", afirmaram os analistas Murillo de Aragão, Cristiano Noronha, Carlos Bellini, José Negreiros e Marcos Queiroz, que assinam o relatório da Arko Advice. De acordo com pesquisa da consultoria na Câmara dos Deputados, 51 deputados de 100 ouvidos no levantamento consideram que o debate do impeachment é provável ou muito provável nos próximos meses. "Nossas fontes informam que existem entre 240 e 290 deputados a favor da abertura do processo", dizem os analistas da Arko Advice.
"O bastante para aprovar sua admissibilidade, mas insuficiente para autorizar a abertura do processo." Os analistas da consultoria ressaltam que o aumento da possibilidade de o mandato de Dilma ser interrompido não significa que o governo tenha perdido condições de resistir e recuperar alguns pontos. "No entanto, os sinais captados no Planalto e no Congresso indicam que a qualidade da resistência é ruim", escreveram os analistas da consultoria. "Por mais que o País tenha um compromisso com a institucionalidade e não esteja disposto a promover um impeachment 'à paraguaia', o risco de sua ocorrência é real. Dilma deverá conviver por algum tempo com o enfrentamento da questão."Fonte:por Fábio Alves | Estadão Conteúdo
Dunga testa mudanças no ataque da seleção em Fortaleza
O técnico Dunga manteve o mistério, mas certamente a seleção brasileira terá mudanças para a partida contra a Venezuela, na terça-feira, às 22h (de Brasília), no Castelão, pela segunda rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo. Nos últimos treinamentos, Dunga testou um time diferente daquele que perdeu para o Chile na estreia, com Filipe Luis no lugar de Marcelo, na lateral-esquerda, e com a entrada dos dois Lucas como titulares: Lucas Lima treinou no lugar de Oscar e Lucas Moura na vaga de Willian.
A atividade foi fechada à imprensa na maior parte do tempo. Quando os jornalistas tiveram acesso ao Castelão, Lucas Moura, do Paris Saint-Germain, já estava sendo avaliado na vaga do meia do Chelsea - essa alteração, no entanto, pode ser opção para o segundo tempo do jogo contra os venezuelanos. A seleção terminou a movimentação deste fim de semana com a seguinte formação: Jefferson; Daniel Alves, Miranda, Marquinhos e Filipe Luís; Luiz Gustavo, Elias, Lucas, Lucas Lima e Douglas Costa; Hulk. Lesionados, o zagueiro David Luiz e o goleiro Marcelo Grohe foram cortados do time.
A atividade foi fechada à imprensa na maior parte do tempo. Quando os jornalistas tiveram acesso ao Castelão, Lucas Moura, do Paris Saint-Germain, já estava sendo avaliado na vaga do meia do Chelsea - essa alteração, no entanto, pode ser opção para o segundo tempo do jogo contra os venezuelanos. A seleção terminou a movimentação deste fim de semana com a seguinte formação: Jefferson; Daniel Alves, Miranda, Marquinhos e Filipe Luís; Luiz Gustavo, Elias, Lucas, Lucas Lima e Douglas Costa; Hulk. Lesionados, o zagueiro David Luiz e o goleiro Marcelo Grohe foram cortados do time.
Dirceu, o ‘cadeieiro’
Cumprindo a sua terceira temporada na prisão, o ex-ministro José Dirceu tem se mostrado bem aclimatado nas celas de Curitiba. Dirceu, que levou consigo uma camisa do Corinthians — um presente do atacante Guerrero, hoje jogador do Flamengo — foi questionado se estava deprimido com a prisão.
Sua resposta: “Vou ficar aqui uns sete ou oito meses. Se for condenado, passo mais uns cinco anos preso e depois vou para casa. Tá tudo bem. Eu sou cadeieiro mesmo”.Fonte:RADAR-ON-LINE
Sua resposta: “Vou ficar aqui uns sete ou oito meses. Se for condenado, passo mais uns cinco anos preso e depois vou para casa. Tá tudo bem. Eu sou cadeieiro mesmo”.Fonte:RADAR-ON-LINE
Com impeachment na pauta, Dilma reúne ministros pela 3ª vez
A presidente da República, Dilma Rousseff, se reuniu pelo terceiro dia consecutivo com o núcleo duro do governo federal no Palácio da Alvorada, em Brasília. Sem divulgar agenda pública, Dilma convocou os ministros às vésperas de o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), analisar pedidos de impeachment protocolados no Legislativo que ainda estão pendentes de resposta.
Nesta segunda-feira, feriado de Nossa Senhora Aparecida, foram ao encontro de Dilma os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Governo) e o assessor especial Gilles Azevedo. Desde sexta-feira, quando realizou sua primeira reunião com todos os ministros após a reforma ministerial e deflagrou a estratégia de defesa das chamadas pedaladas fiscais, além de uma ofensiva para enquadrar os parlamentares da base para tentar assegurar votações no Congresso, Dilma passou a receber reservadamente os ministros com maior trânsito no Legislativo.
Nesta terça, Cunha deve se posicionar oficialmente sobre o mais sólido pedido de abertura de um processo de afastamento de Dilma, o que leva assinatura dos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Junior. O roteiro traçado por Cunha e oposicionistas previa que o presidente da Câmara rejeitasse o pedido nesta terça, o que provocaria um recurso ao Plenário para tentar aprovar o pedido até a semana que vem - seriam necessários 257 votos.
No entanto, há possibilidade de Cunha aceitar a denúncia de Bicudo e Reale Junior de maneira sumária. Isso porque o PSDB pode anexar indícios de que as pedaladas fiscais teriam se repetido em 2015, conforme indica o Ministério Público de Contas.
Na semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU) considerou por unanimidade que as manobras orçamentárias são irregulares. Para a oposição, este é o maior indicativo de que Dilma cometeu crime de responsabilidade no ano de 2014. O relatório do TCU ainda precisa passar pela Comissão Mista de Orçamento e depois ser votado, já como projeto de decreto legislativo, em sessão do Congresso Nacional. Senadores e deputados darão a palavra final sobre a rejeição das contas presidenciais. Mas o trâmite só deve ocorrer a partir de fevereiro de 2016.
Se Cunha aceitar o requerimento em vez de rejeitá-lo, será formada uma comissão especial, encarregada de emitir um parecer a ser enviado ao plenário. Os deputados só se manifestariam sobre o parecer da comissão especial. Para ser aprovada a abertura do processo de impeachment, seria necessário o voto favorável de pelo menos 342 deputados.
A aposta de que Cunha vai deferir o pedido cresceu depois do encontro do peemedebista com líderes da oposição na casa do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), no Rio de Janeiro, no sábado. O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), ficou encarregado de preparar a emenda ao requerimento de Bicudo e Reale Júnior com a equipe jurídica do partido.
Após o encontro, a oposição também divulgou nota em que defende o afastamento de Cunha do cargo por causa da confirmação, pelo Ministério Público, de que o peemedebista possui contas bancárias com ao menos 2,4 milhões de dólares bloqueados na Suíça. Ele é acusado de ter recebido propina no esquema do petrolão. Cunha nega ser beneficiário das contas secretas e rejeita deixar a presidência da Câmara.Fonte:Veja
Nesta segunda-feira, feriado de Nossa Senhora Aparecida, foram ao encontro de Dilma os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Governo) e o assessor especial Gilles Azevedo. Desde sexta-feira, quando realizou sua primeira reunião com todos os ministros após a reforma ministerial e deflagrou a estratégia de defesa das chamadas pedaladas fiscais, além de uma ofensiva para enquadrar os parlamentares da base para tentar assegurar votações no Congresso, Dilma passou a receber reservadamente os ministros com maior trânsito no Legislativo.
Nesta terça, Cunha deve se posicionar oficialmente sobre o mais sólido pedido de abertura de um processo de afastamento de Dilma, o que leva assinatura dos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Junior. O roteiro traçado por Cunha e oposicionistas previa que o presidente da Câmara rejeitasse o pedido nesta terça, o que provocaria um recurso ao Plenário para tentar aprovar o pedido até a semana que vem - seriam necessários 257 votos.
No entanto, há possibilidade de Cunha aceitar a denúncia de Bicudo e Reale Junior de maneira sumária. Isso porque o PSDB pode anexar indícios de que as pedaladas fiscais teriam se repetido em 2015, conforme indica o Ministério Público de Contas.
Na semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU) considerou por unanimidade que as manobras orçamentárias são irregulares. Para a oposição, este é o maior indicativo de que Dilma cometeu crime de responsabilidade no ano de 2014. O relatório do TCU ainda precisa passar pela Comissão Mista de Orçamento e depois ser votado, já como projeto de decreto legislativo, em sessão do Congresso Nacional. Senadores e deputados darão a palavra final sobre a rejeição das contas presidenciais. Mas o trâmite só deve ocorrer a partir de fevereiro de 2016.
Se Cunha aceitar o requerimento em vez de rejeitá-lo, será formada uma comissão especial, encarregada de emitir um parecer a ser enviado ao plenário. Os deputados só se manifestariam sobre o parecer da comissão especial. Para ser aprovada a abertura do processo de impeachment, seria necessário o voto favorável de pelo menos 342 deputados.
A aposta de que Cunha vai deferir o pedido cresceu depois do encontro do peemedebista com líderes da oposição na casa do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), no Rio de Janeiro, no sábado. O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), ficou encarregado de preparar a emenda ao requerimento de Bicudo e Reale Júnior com a equipe jurídica do partido.
Após o encontro, a oposição também divulgou nota em que defende o afastamento de Cunha do cargo por causa da confirmação, pelo Ministério Público, de que o peemedebista possui contas bancárias com ao menos 2,4 milhões de dólares bloqueados na Suíça. Ele é acusado de ter recebido propina no esquema do petrolão. Cunha nega ser beneficiário das contas secretas e rejeita deixar a presidência da Câmara.Fonte:Veja
16˚ BPM/Serrinha - Operação Ronda Maria da Penha Será Intensificada Durante Outubro Rosa
A Coordenação de Planejamento Operacional do Décimo Sexto Batalhão se reuniu com a equipe do Centro de Referência da Mulher Dandara. A pauta principal da reunião foi a intensificação, durante o Outubro Rosa, da Operação Ronda Maria da Penha, implantada pelo Batalhão desde o último mês de junho na Cidade de Serrinha.
A partir desse mês de outubro a Operação conta com um diferencial, uma vez que o Comandante do Batalhão, Tenente Coronel PM Nilton Paixão, encaminhou à capital baiana, durante o último mês de setembro, uma Policial Militar do seu efetivo, a Aspirante a Oficial Manuela Silva, para que esta passasse por curso de capacitação promovido pela Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres em parceria com o Grupo de Atuação Especial em Defesa da Mulher (GEDEM) do Ministério Público.
Para o Comandante: “a Aspirante Paula será a multiplicadora entre os policiais do 16º BPM dos conhecimentos específicos imprescindíveis para que a guarnição da Operação Ronda Maria da Penha possa dar melhor assistência, por exemplo, a mulheres que foram vítimas dos crimes previstos na Lei Maria da Penha e que estão sob proteção de medidas de urgência impostas pela justiça.
A intensificação da Operação é mais que oportuna, tendo em vista a Campanha Institucional do Outubro Rosa, promovida pelo Departamento de Comunicação Social da Policia Militar da Bahia, que está sendo amplamente divulgada na área de responsabilidade do Batalhão Guardião da Região Sisaleira. O momento no 16º BPM é de total valorização e proteção da figura feminina.
A Operação em Serrinha, além da parceria com o Centro de Referência da Mulher Dandara, conta como o apoio do Ministério Público.
FONTE:ASCOM 16º BPM
Mutirão do TJ-BA busca conciliação em mais de dois mil processos de indenização do DPVat
A Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça da Bahia (TJB-BA) realiza nos dias 24 e 25 de outubro o primeiro mutirão do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores Terrestres (DPVat), no Fórum das Famílias, no Campo da Pólvora, bairro de Nazaré, em Salvador.
O seguro é obrigatório para amparar as vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional, não importando de quem seja a culpa dos acidentes. O mutirão vai promover audiências de conciliação de mais de dois mil processos ajuizados em Salvador.
Todas se referem à indenização do seguro. Inicialmente, o mutirão deve atender 500 pessoas em cada turno. As partes ainda poderão ser submetidas a perícias médicas, em sala específica, para verificação do grau de lesão e avaliação da concessão do direito à indenização.
Após a conciliação, as partes já sairão com o termo de audiência com força de alvará para recebimento, em 30 dias, do valor que for reconhecido como devido. É a primeira vez que esta ação é realizada de forma unificada no estado da Bahia.Fonte:Bahia Noticias
Governo dá como certo pedido de impeachment de Dilma
O governo já dá como certa a abertura de um processo de impeachment contra Dilma Rousseff no Congresso e montou um time de advogados e juristas para defender a presidente. A decisão do Palácio do Planalto é recorrer ao Supremo Tribunal Federal assim que algum requerimento solicitando o afastamento de Dilma for aceito pela Câmara. Em nova reunião realizada no domingo (11) com ministros, no Palácio da Alvorada, Dilma foi informada de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comandará uma "manobra" pró-impeachment.
A avaliação do governo é de que, acuado após a denúncia do Ministério Público da Suíça mostrando contas secretas atribuídas a ele e abastecidas com dinheiro desviado da Petrobrás, Cunha vai pôr em prática o jogo combinado com a oposição para atingir Dilma. Por esse script, o presidente da Câmara rejeitará, amanhã, o pedido dos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior, propondo a deposição da presidente.
A ideia, porém, seria deixar o caminho aberto para que um deputado da oposição apresente recurso ao plenário da Câmara. Nesse caso, ainda no roteiro idealizado por Cunha, esse recurso poderia ser aprovado por maioria simples, composta por 50% mais um dos deputados, com qualquer número de presentes à sessão. O advogado Flávio Caetano, coordenador jurídico da campanha de Dilma à reeleição, foi escalado para coordenar a defesa da presidente na possível ação de impeachment. O governo pretende contestar a questão do quórum para a abertura do processo pela Câmara, uma vez que a Constituição exige dois terços dos parlamentares.Fonte:Por Isadora Peron e Vera Rosa | Estadão Conteúdo
Rhayner revela ter sido traficante e diz que usava drogas até o ano passado
Titular da equipe do Vitória na luta por uma vaga na primeira divisão nacional, o atacante Rhayner confessou em entrevista ao jornal Correio, na edição desta segunda-feira (12), que era usuário de drogas até o ano passado e chegou a traficar para manter o vício na sua adolescência. Entretanto, por conta de sua esposa e da religião evangélica, o atleta conseguiu largar o vício e renovou a sua carreira como jogador de futebol. “Fui viciado em maconha, cheguei a usar cocaína também, entre outras drogas, como lança-perfume e outros tipos que são burladas para não cair no exame antidoping”, afirma o rubro-negro, que também admitiu já ter vendido as substâncias antes de iniciar sua carreira no esporte.
“Eu vendia também, além de usar. Eu vendia pra manter meu vício, vendia mais cocaína. Isso foi antes de eu iniciar minha carreira, eu tinha 16 ou 17 anos. No meu bairro, tinha muito tráfico. Quando eu comecei a jogar, eu larguei”. Em boa fase no Leão, Rhayner admite que sua mudança de conduta aconteceu em 2015 desde que se converteu e espera que o seu exemplo seja o diferencial para novos jogadores que se deslumbram com a profissionalização precoce.
“Eu converso muito com David, Flávio, Vinícius (jogadores recém-promovidos da base), porque sei o quanto esse deslumbre da subida para o profissional me prejudicou, o quanto é complicado e tem que ter a cabeça no lugar. Pelo que eu passei, desde o meu envolvimento com álcool, baladas, até envolvimento com tráfico, com drogas, pra mim foi muito complicado. Eu não tive esse suporte, alguém que chegasse pra mim e falasse ‘olha, sai desse caminho, vem pra esse que é melhor’. Eu não tive isso. Recebo muitos e-mails, muitas mensagens de pessoas que estão lendo meus testemunhos e levando como exemplo de vida. Fico muito feliz. É muito gratificante saber que, com palavras e histórias de vida, eu vou poder ajudar, quem sabe, alguns futuros brasileiros no futebol”, concluiu.Fonte:Bahia Noticias
“Eu vendia também, além de usar. Eu vendia pra manter meu vício, vendia mais cocaína. Isso foi antes de eu iniciar minha carreira, eu tinha 16 ou 17 anos. No meu bairro, tinha muito tráfico. Quando eu comecei a jogar, eu larguei”. Em boa fase no Leão, Rhayner admite que sua mudança de conduta aconteceu em 2015 desde que se converteu e espera que o seu exemplo seja o diferencial para novos jogadores que se deslumbram com a profissionalização precoce.
“Eu converso muito com David, Flávio, Vinícius (jogadores recém-promovidos da base), porque sei o quanto esse deslumbre da subida para o profissional me prejudicou, o quanto é complicado e tem que ter a cabeça no lugar. Pelo que eu passei, desde o meu envolvimento com álcool, baladas, até envolvimento com tráfico, com drogas, pra mim foi muito complicado. Eu não tive esse suporte, alguém que chegasse pra mim e falasse ‘olha, sai desse caminho, vem pra esse que é melhor’. Eu não tive isso. Recebo muitos e-mails, muitas mensagens de pessoas que estão lendo meus testemunhos e levando como exemplo de vida. Fico muito feliz. É muito gratificante saber que, com palavras e histórias de vida, eu vou poder ajudar, quem sabe, alguns futuros brasileiros no futebol”, concluiu.Fonte:Bahia Noticias
O choro de Chimbinha: 'Joelma foi influenciada por guru'
Joelma chegou a conseguir uma ordem judicial para manter Chimbinha afastado dela e do filho deles, mas a medida foi revogada. Segundo ele, a "guia espiritual" da cantora enviou mensagens ao celular dele com ameaças.
"A Joelma tem algumas pessoas que ela considera como guru e essas pessoas tem uma influência muito grande na vida dela. Tinha hora que ela estava bem comigo, aí saía com essa guia dela e vinha diferente. Acho que a Jolema foi influenciada por essas pessoas", disse Chimbinha. "O que ela tem feito tem me magoado muito."
O casal se separou após 18 anos de casamento por causa de uma traição. Chimbinha admitiu a traição em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, mas negou que tenha agredido a cantora: "Nunca maltratei essa mulher. Sempre tratei a Joelma como uma princesa", disse ele. "Sim isso [a traição] aconteceu. Peço perdão ao meu público, aos meus filhos e a ela. Ela pegou uma mensagem no meu celular."
Chimbinha disse que a traição ocorreu depois da rotina da banda ter afastado o casal de um convívio familiar. "O excesso de trabalho levou a um desgaste muito grande, a gente não conversava mais."
O guitarrista também afirmou que a banda continuará a carreira depois de Joelma se afastar do grupo, o que deve ocorrer em dezembro. Ele disse que "adoece" quando vê a banda no palco sem participar dos shows.
"A banda é um sonho que eu tive há muitos anos, deu certo e vai continuar dando certo. Não é só a Joelma. Existe uma produção e um diferencial que é o meu tocar. A banda Calypso não pode acabar. Se não for com ela vai ser com outra pessoa. Ela não vai conseguir calar a minha guitarra".Fonte:Veja
Denúncia contra Dilma pode começar a caminhar na terça e independe de votação do TCU
Leio na Folha uma reportagem informando que a oposição deflagra nesta terça processo para afastar Dilma sem esperar que Congresso aprecie o relatório do TCU. E daí? Desde quando é preciso agurdar que o Parlamento vote isso ou aquilo?
Vamos pôr os pingos nos is. Nesta terça, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deve acatar orientação técnica da Casa e mandar arquivar a denúncia encabeçada por Hélio Bicudo, que tem o apoio da oposição. Certo!
Oposicionistas devem recorrer, e aí dependerá do plenário da Casa. Havendo quórum — metade mais um dos votos: 257 —, os deputados podem decidir, por maioria simples, instalar a comissão especial que vai avaliar a denúncia. É grande a chance de isso acontecer.
O que isso tem a ver com o TCU? RIGOROSAMENTE NADA! SE O TRIBUNAL TIVESSE APROVADO AS CONTAS DA PRESIDENTE, O RITO SERIA O MESMO.
O Congresso só vai avaliar o relatório do TCU no ano que vem. É claro que a recomendação unânime de rejeição das contas é um reforço moral e político considerável. Mas é apenas e tão-somente isso.
Mais: não houvesse denúncia nenhuma, e ainda que o Congresso acatasse o relatório do TCU, isso não implicaria a deposição de Dilma. Quem criou um vínculo direito entre voto do TCU e impeachment foi o governo. Existe, sim, mas é, reitero, de natureza política.
Assim, é evidente que a oposição não precisa esperar uma decisão do Congresso para deflagrar o processo que pode resultar no impedimento da presidente. Ou os que quiseram e promoveram a deposição de Collor ficaram no aguardo de relatórios do TCU? Ora…
Sim, a votação do tribunal consagra a argumentação de Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal, mas a denúncia que está na Câmara e o que quer que a Casa faça dela têm vida própria.
O processo que pode resultar, em suma, no impeachment encontra na votação do TCU apenas um reforço, mas não depende técnica ou juridicamente dele para prosperar.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Vamos pôr os pingos nos is. Nesta terça, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deve acatar orientação técnica da Casa e mandar arquivar a denúncia encabeçada por Hélio Bicudo, que tem o apoio da oposição. Certo!
Oposicionistas devem recorrer, e aí dependerá do plenário da Casa. Havendo quórum — metade mais um dos votos: 257 —, os deputados podem decidir, por maioria simples, instalar a comissão especial que vai avaliar a denúncia. É grande a chance de isso acontecer.
O que isso tem a ver com o TCU? RIGOROSAMENTE NADA! SE O TRIBUNAL TIVESSE APROVADO AS CONTAS DA PRESIDENTE, O RITO SERIA O MESMO.
O Congresso só vai avaliar o relatório do TCU no ano que vem. É claro que a recomendação unânime de rejeição das contas é um reforço moral e político considerável. Mas é apenas e tão-somente isso.
Mais: não houvesse denúncia nenhuma, e ainda que o Congresso acatasse o relatório do TCU, isso não implicaria a deposição de Dilma. Quem criou um vínculo direito entre voto do TCU e impeachment foi o governo. Existe, sim, mas é, reitero, de natureza política.
Assim, é evidente que a oposição não precisa esperar uma decisão do Congresso para deflagrar o processo que pode resultar no impedimento da presidente. Ou os que quiseram e promoveram a deposição de Collor ficaram no aguardo de relatórios do TCU? Ora…
Sim, a votação do tribunal consagra a argumentação de Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal, mas a denúncia que está na Câmara e o que quer que a Casa faça dela têm vida própria.
O processo que pode resultar, em suma, no impeachment encontra na votação do TCU apenas um reforço, mas não depende técnica ou juridicamente dele para prosperar.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
'Dossiê Petrobras' na Suíça reúne mais de 100 contas bloqueadas
Nos escritórios de Lausanne do Ministério Público da Suíça, um tema é recorrente: o Brasil. Se os suíços já revelaram importantes informações sobre ex-diretores da Petrobras, Odebrecht, operadores, doleiros e, mais recentemente, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), investigadores próximos do caso afirmaram ao jornal O Estado de S. Paulo que existem mais de cem contas congeladas e que ainda não tiveram seus nomes publicados. O volume de dinheiro movimentado poderia chegar a 1 bilhão de reais.
Para pessoas próximas à investigação, o processo e envio de dados ao Brasil vai continuar em 2016. No mês que vem, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve fazer uma viagem para Berna, no que acarretaria em novos anúncios sobre os resultados da cooperação entre os dois Ministérios Públicos.
Os suíços iniciaram a investigação sobre os ex-diretores da Petrobras ainda no final de 2013. Uma intensa colaboração foi iniciada com o Brasil e centenas de páginas de extratos bancários e informações começaram a ser enviadas ao país. Em novembro de 2014, os procuradores Orlando Martello, Deltan Dallagnol e Eduardo Pelella estiveram na Suíça à procura de documentos para as investigações da Operação Lava Jato. Para pessoas próximas ao caso, foi a capacidade de confiscar as movimentações de milhões de dólares nas principais praças financeiras suíças que permitiu a Lava Jato caminhar.
Do lado do Brasil, a delação premiada de diferentes atores também alimentou a busca na Suíça. A cada nova revelação, os investigadores brasileiros acionavam os suíços que, então, ampliavam as buscas. Fontes do MP do país europeu confirmaram ao Estado que a investigação ganhou tal dimensão que o "dossiê Petrobras" foi dividido em mais de uma dezena de subcasos.
Apuração - Para os suíços, a constatação é de que a onda de revelações não vai se secar por enquanto. Se muitos dos nomes dos envolvidos já são conhecidos, os investigadores garantem que mais de cem contas já bloqueadas ainda não tiveram seus detalhes revelados e que a apuração ainda continua para traçar a origem do dinheiro e seu destino final. Segundo as investigações, diversos operadores criaram uma rede complexa de empresas de fachada, fundos abertos em paraísos fiscais e camuflaram seus nomes para dificultar a busca de informações.
Ainda assim, uma parte substancial desse volume inicial de dinheiro congelado já começou a ser devolvido ao país - valores em contas de suspeitos que concordaram em fechar acordos de delação premiada. Até o momento, cerca de 390 milhões de reais foram repatriados ao Brasil, incluindo cerca de 189 milhões de reais pertencentes ao ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco e outros 89 milhões de reais de Paulo Roberto Costa (ex-diretor de Abastecimento). No total, porém, os suíços confiscaram cerca de 400 milhões de dólares (1,5 bilhão de reais, ainda que nem todo o dinheiro tenha o direito de retornar ao Brasil, mesmo com as condenações).
(Com Estadão Conteúdo)
Para pessoas próximas à investigação, o processo e envio de dados ao Brasil vai continuar em 2016. No mês que vem, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve fazer uma viagem para Berna, no que acarretaria em novos anúncios sobre os resultados da cooperação entre os dois Ministérios Públicos.
Os suíços iniciaram a investigação sobre os ex-diretores da Petrobras ainda no final de 2013. Uma intensa colaboração foi iniciada com o Brasil e centenas de páginas de extratos bancários e informações começaram a ser enviadas ao país. Em novembro de 2014, os procuradores Orlando Martello, Deltan Dallagnol e Eduardo Pelella estiveram na Suíça à procura de documentos para as investigações da Operação Lava Jato. Para pessoas próximas ao caso, foi a capacidade de confiscar as movimentações de milhões de dólares nas principais praças financeiras suíças que permitiu a Lava Jato caminhar.
Do lado do Brasil, a delação premiada de diferentes atores também alimentou a busca na Suíça. A cada nova revelação, os investigadores brasileiros acionavam os suíços que, então, ampliavam as buscas. Fontes do MP do país europeu confirmaram ao Estado que a investigação ganhou tal dimensão que o "dossiê Petrobras" foi dividido em mais de uma dezena de subcasos.
Apuração - Para os suíços, a constatação é de que a onda de revelações não vai se secar por enquanto. Se muitos dos nomes dos envolvidos já são conhecidos, os investigadores garantem que mais de cem contas já bloqueadas ainda não tiveram seus detalhes revelados e que a apuração ainda continua para traçar a origem do dinheiro e seu destino final. Segundo as investigações, diversos operadores criaram uma rede complexa de empresas de fachada, fundos abertos em paraísos fiscais e camuflaram seus nomes para dificultar a busca de informações.
Ainda assim, uma parte substancial desse volume inicial de dinheiro congelado já começou a ser devolvido ao país - valores em contas de suspeitos que concordaram em fechar acordos de delação premiada. Até o momento, cerca de 390 milhões de reais foram repatriados ao Brasil, incluindo cerca de 189 milhões de reais pertencentes ao ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco e outros 89 milhões de reais de Paulo Roberto Costa (ex-diretor de Abastecimento). No total, porém, os suíços confiscaram cerca de 400 milhões de dólares (1,5 bilhão de reais, ainda que nem todo o dinheiro tenha o direito de retornar ao Brasil, mesmo com as condenações).
(Com Estadão Conteúdo)
Planalto cria força-tarefa para defender Dilma de impeachment
O governo já dá como certa a abertura de um processo de impeachment contra Dilma Rousseff no Congresso e montou um time de advogados e juristas para defender a presidente. A decisão do Palácio do Planalto é recorrer ao Supremo Tribunal Federal assim que algum requerimento solicitando o afastamento de Dilma for aceito pela Câmara.
Em reunião realizada na tarde deste domingo com ministros no Palácio da Alvorada, Dilma foi informada de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comandará uma "manobra" pró-impeachment. A avaliação do governo é de que, acuado após a denúncia do Ministério Público da Suíça mostrando contas secretas atribuídas a ele e abastecidas com dinheiro desviado da Petrobras, Cunha vai pôr em prática o jogo combinado com a oposição para atingir Dilma.
Por esse script, o presidente da Câmara rejeitará, na terça-feira, o pedido dos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior, propondo a deposição da presidente. A ideia, porém, seria deixar o caminho aberto para que um deputado da oposição apresente recurso ao plenário da Câmara. Nesse caso, ainda no roteiro idealizado por Cunha, esse recurso poderia ser aprovado por maioria simples, composta por 50% mais um dos deputados, com qualquer número de presentes à sessão. Outro caminho, segundo edição desta segunda-feira do jornal Folha de S. Paulo, será a anexação ao pedido dos juristas, pelo PSDB, de informações de que as pedaladas fiscais tiveram prosseguimento em 2015. Cunha, então, aceitaria o pedido porque os crimes apontados se referem a este ano.
O advogado Flávio Caetano, coordenador jurídico da campanha de Dilma à reeleição, foi escalado para coordenar a defesa da presidente na possível ação de impeachment. O governo pretende contestar a questão do quórum para a abertura do processo pela Câmara, uma vez que a Constituição exige dois terços dos parlamentares.
Na reunião de domingo, os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), Aldo Rebelo (Defesa) e o assessor especial Giles Azevedo traçaram cenários para a presidente e disseram que a decisão do PSDB, DEM, PPS, PSB e Solidariedade de divulgar uma nota pedindo o afastamento de Cunha do comando da Câmara não passa de um jogo de cena. "Fizeram isso para dar satisfação às bases, mas precisam dele para deflagrar o impeachment", disse ao jornal O Estado de S. Paulo um auxiliar direto de Dilma. "É tudo combinado."
Acordo - Ministros ainda continuam conversando com Cunha, na tentativa de fazer um acordo com ele, mas têm poucas esperanças. Uma das propostas consiste em segurar o PT para não pedir a cassação do mandato do peemedebista no Conselho de Ética da Câmara, em troca da salvação de Dilma.
No diagnóstico do Planalto, o maior sustentáculo da presidente, agora, está no Senado, que pode barrar o impeachment. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é aliado do governo.
Além de Caetano, nomes de peso do meio jurídico, como Celso Antonio Bandeira de Mello, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e Dalmo Dallari, professor emérito da Universidade de São Paulo (USP), farão parte da equipe que defenderá Dilma. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto também foi sondado para se juntar ao grupo.
Os juristas prepararam pareceres para dar sustentação à defesa de Dilma. Documento assinado por Bandeira de Mello e Fabio Konder Comparato diz que a reprovação das contas do governo pelo Tribunal de Contas da União (TCU) não representa crime de responsabilidade e, portanto, é insuficiente para embasar a abertura de um processo de impeachment no Congresso.
Na semana passada, diante da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de abrir uma ação de impugnação contra a chapa formada por Dilma e pelo vice Michel Temer, Dalmo Dallari também sustentou que o órgão não tem competência para cassar mandato de presidente da República.
(Com Estadão Conteúdo)
Em reunião realizada na tarde deste domingo com ministros no Palácio da Alvorada, Dilma foi informada de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comandará uma "manobra" pró-impeachment. A avaliação do governo é de que, acuado após a denúncia do Ministério Público da Suíça mostrando contas secretas atribuídas a ele e abastecidas com dinheiro desviado da Petrobras, Cunha vai pôr em prática o jogo combinado com a oposição para atingir Dilma.
Por esse script, o presidente da Câmara rejeitará, na terça-feira, o pedido dos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior, propondo a deposição da presidente. A ideia, porém, seria deixar o caminho aberto para que um deputado da oposição apresente recurso ao plenário da Câmara. Nesse caso, ainda no roteiro idealizado por Cunha, esse recurso poderia ser aprovado por maioria simples, composta por 50% mais um dos deputados, com qualquer número de presentes à sessão. Outro caminho, segundo edição desta segunda-feira do jornal Folha de S. Paulo, será a anexação ao pedido dos juristas, pelo PSDB, de informações de que as pedaladas fiscais tiveram prosseguimento em 2015. Cunha, então, aceitaria o pedido porque os crimes apontados se referem a este ano.
O advogado Flávio Caetano, coordenador jurídico da campanha de Dilma à reeleição, foi escalado para coordenar a defesa da presidente na possível ação de impeachment. O governo pretende contestar a questão do quórum para a abertura do processo pela Câmara, uma vez que a Constituição exige dois terços dos parlamentares.
Na reunião de domingo, os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), Aldo Rebelo (Defesa) e o assessor especial Giles Azevedo traçaram cenários para a presidente e disseram que a decisão do PSDB, DEM, PPS, PSB e Solidariedade de divulgar uma nota pedindo o afastamento de Cunha do comando da Câmara não passa de um jogo de cena. "Fizeram isso para dar satisfação às bases, mas precisam dele para deflagrar o impeachment", disse ao jornal O Estado de S. Paulo um auxiliar direto de Dilma. "É tudo combinado."
Acordo - Ministros ainda continuam conversando com Cunha, na tentativa de fazer um acordo com ele, mas têm poucas esperanças. Uma das propostas consiste em segurar o PT para não pedir a cassação do mandato do peemedebista no Conselho de Ética da Câmara, em troca da salvação de Dilma.
No diagnóstico do Planalto, o maior sustentáculo da presidente, agora, está no Senado, que pode barrar o impeachment. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é aliado do governo.
Além de Caetano, nomes de peso do meio jurídico, como Celso Antonio Bandeira de Mello, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e Dalmo Dallari, professor emérito da Universidade de São Paulo (USP), farão parte da equipe que defenderá Dilma. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto também foi sondado para se juntar ao grupo.
Os juristas prepararam pareceres para dar sustentação à defesa de Dilma. Documento assinado por Bandeira de Mello e Fabio Konder Comparato diz que a reprovação das contas do governo pelo Tribunal de Contas da União (TCU) não representa crime de responsabilidade e, portanto, é insuficiente para embasar a abertura de um processo de impeachment no Congresso.
Na semana passada, diante da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de abrir uma ação de impugnação contra a chapa formada por Dilma e pelo vice Michel Temer, Dalmo Dallari também sustentou que o órgão não tem competência para cassar mandato de presidente da República.
(Com Estadão Conteúdo)
sábado, 10 de outubro de 2015
Em retorno ao Barradão, Vitória bate Boa Esporte e encosta no líder
No retorno ao seu santuário, o rubro-negro levou a melhor. Na tarde deste sábado (10), no Barradão, o Vitória bateu o Boa Esporte por 2 a 1, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Os gols foram marcados por Elton e Escudero, para o Vitória e Felipe Alves, para a equipe mineira.
Com o resultado, o Leão chegou aos 55 pontos - um ponto a menos que o líder Botafogo - e ocupa a segunda posição da competição nacional.
O Vitória volta ao gramado na próxima sexta-feira (16). Na Arena Fonte Nova, às 21h30, a equipe comandada por Vágner Mancini enfrenta o Paraná Clube, pela 31ª rodada.
O JOGO
Depois de um mês sem jogar no Estádio Barradão, o Vitória começou a partida mostrando vonntade de abrir o placar. Aos dois minutos de partida, Rhayner, com liberdade, recebeu lançamento e finalizou para a linha de fundo. Com sete minutos, o time mineiro tentou a sua primeira investida, entretanto, a jogada foi anulada pois Chapinha estava em posição de impedimento.
Elton abre o placar
Na sequência, aos oito minutos, veio o primeiro gol rubro-negro. Em boa jogada pela direita, Diego Renan toca para Vander pelo lado direito de ataque. O meia, por sua vez, achou Elton livre na pequena área. O atacante finalizou com a perna esquerda e fez a festa da torcida.
Superior no placar e dentro de campo, o Leão seguiu pressionando. Aos 13, Escudero, em cobrança de falta, fez bom lançamento para o zagueiro Kanu, que cabeceou pra fora. Aos 17, Rhayner recebeu passe em profundidade e emendou para ótima defesa de Douglas. No rebote, Elton não cabecebou bem. O Boa deu o seu primeiro chute ao gol um minuto depois. O lance, entretanto, não causou dificuldade para Júnior Gatito, que defendeu a bola.
Aos 20 minutos, em um tiro de canto, Escudero levantou para Rhayner, que cabeceou por cima da meta defendida por Douglas. Com 24 minutos de jogo, o time mineiro trocou passes e voltou a chutar ao gol com Thaciano, mas a bola não causou perigo.
Douglas faz grande defesa
O Vitória voltou a causar perigo ao Boa Esporte aos 33 minutos. Em falta próxima do gol, Escudero fez cobrança com precisão, mas Douglas foi ágil e fez grande defesa. O Boa tentou responder dois minutos depois. Bruno Felipe recebeu passe pelo lado esquerdo e cruzou para a área, entretanto, Kanu, bem posicionado, afastou.
Vitória perde chances
A equipe comandada por Vágner Mancini perdeu grandes chances de ampliar o marcador nos últimos minutos da primeira etapa. Aos 40, após levantamento na área e toque de cabeça por Rhayner, Elton cabeceou pra fora. Um minuto depois, o mesmo atacante recebeu passe na entrada da área e chutou de esquerda para grande defesa de Douglas. Aos 44, Vander recebeu passe em profundidade e de frente para Douglas finalizou rasteiro para a linha de fundo.
Segundo tempo
Com uma formação mais ofensiva para a segunda etapa, o Boa Esporte teve uma oportunidade logo no primeiro minuto. Pelo lado direito, Felipe Alves mandou um chute forte que passou perto da meta defendida por Júnior Gatito. Aos seis minutos, Escudero voltou a cobrar falta com perigo e exigir trabalho para o goleiro Douglas.
Escudero amplia para o rubro-negro
Aos oito, após passe de Flávio para Elton, o zagueiro Rafael Silva dividiu com o atacante, colocou a mão na bola e o juiz acusou a penalidade máxima. Na cobrança, aos 10, Escudero cobrou e o goleiro Douglas defendeu. No rebote, o argentino finalizou para a rede.
Boa diminui
O time mineiro não demorou a reagir. Aos 15 minutos, Felipe Alves, da meia lua da grande área, finalizou com a perna esquerda e não deu chances para Júnior Gatito.
Quatro minutos depois, o zagueiro Raphael Silva quase marcou um gol contra após cruzamento de Euller. Entretanto, Douglas estava atento e fez a defesa. Aos 23, mais Vitória no ataque. Vander cruzou para a área e a defesa desviou. Na sobra, Elton dividiu com Douglas e a bola foi para a linha de fundo.
Com 27 minutos, o Vitória fez boa jogada com Vander pela direita e cruzou para Elton. O atacante dominou e ajeitou para Diego Renan, que emendou um chute que passou por cima da meta.
Nos minutos seguintes, o confronto perdeu velocidade e nenhuma chance de gol houve para os dois lados. Aos 43, Tadeu recebeu cruzamento e cabeceou sem força para defesa de Gatito. Foi a última chance da partida
FICHA TÉCNICA
Vitória x Boa Esporte
Série B – 30ª rodada
Local: Barradão, em Salvador
Data: 10/10/2015
Horário: 16h30
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC)
Assistentes: Rosnei Hoffmann Scherer (SC) e Thiaggo Americano Labes (SC)
Cartões Amarelos: Thaciano, Moacir, Bruno Felipe, Raphael Silva (Boa Esporte) / Rhayner (Vitória)
Cartões Vermelhos:
Gols: Elton, Escudero (Vitória) / Felipe Alves (Boa Esporte)
Vitória: Júnior Gatito; Diego Renan, Kanu, Guilherme Mattis e Euller; Amaral, Pedro Ken (Flávio), Escudero (David) e Rhayner (Jorge Wagner); Vander e Elton. Técnico: Vagner Mancini.
Boa Esporte: Douglas; Wende (Jarlan)l, Raphael Silva, Everton Sena e Bruno Felipe; Léo Baiano, Jonatas Paulista (Tadeu), Moacir e Chapinha; Thaciano e Felipe Alves (Erick Luis). Técnico: Nedo Xavier
Fonte:Bahia Noticias
Com o resultado, o Leão chegou aos 55 pontos - um ponto a menos que o líder Botafogo - e ocupa a segunda posição da competição nacional.
O Vitória volta ao gramado na próxima sexta-feira (16). Na Arena Fonte Nova, às 21h30, a equipe comandada por Vágner Mancini enfrenta o Paraná Clube, pela 31ª rodada.
O JOGO
Depois de um mês sem jogar no Estádio Barradão, o Vitória começou a partida mostrando vonntade de abrir o placar. Aos dois minutos de partida, Rhayner, com liberdade, recebeu lançamento e finalizou para a linha de fundo. Com sete minutos, o time mineiro tentou a sua primeira investida, entretanto, a jogada foi anulada pois Chapinha estava em posição de impedimento.
Elton abre o placar
Na sequência, aos oito minutos, veio o primeiro gol rubro-negro. Em boa jogada pela direita, Diego Renan toca para Vander pelo lado direito de ataque. O meia, por sua vez, achou Elton livre na pequena área. O atacante finalizou com a perna esquerda e fez a festa da torcida.
Superior no placar e dentro de campo, o Leão seguiu pressionando. Aos 13, Escudero, em cobrança de falta, fez bom lançamento para o zagueiro Kanu, que cabeceou pra fora. Aos 17, Rhayner recebeu passe em profundidade e emendou para ótima defesa de Douglas. No rebote, Elton não cabecebou bem. O Boa deu o seu primeiro chute ao gol um minuto depois. O lance, entretanto, não causou dificuldade para Júnior Gatito, que defendeu a bola.
Aos 20 minutos, em um tiro de canto, Escudero levantou para Rhayner, que cabeceou por cima da meta defendida por Douglas. Com 24 minutos de jogo, o time mineiro trocou passes e voltou a chutar ao gol com Thaciano, mas a bola não causou perigo.
Douglas faz grande defesa
O Vitória voltou a causar perigo ao Boa Esporte aos 33 minutos. Em falta próxima do gol, Escudero fez cobrança com precisão, mas Douglas foi ágil e fez grande defesa. O Boa tentou responder dois minutos depois. Bruno Felipe recebeu passe pelo lado esquerdo e cruzou para a área, entretanto, Kanu, bem posicionado, afastou.
Vitória perde chances
A equipe comandada por Vágner Mancini perdeu grandes chances de ampliar o marcador nos últimos minutos da primeira etapa. Aos 40, após levantamento na área e toque de cabeça por Rhayner, Elton cabeceou pra fora. Um minuto depois, o mesmo atacante recebeu passe na entrada da área e chutou de esquerda para grande defesa de Douglas. Aos 44, Vander recebeu passe em profundidade e de frente para Douglas finalizou rasteiro para a linha de fundo.
Segundo tempo
Com uma formação mais ofensiva para a segunda etapa, o Boa Esporte teve uma oportunidade logo no primeiro minuto. Pelo lado direito, Felipe Alves mandou um chute forte que passou perto da meta defendida por Júnior Gatito. Aos seis minutos, Escudero voltou a cobrar falta com perigo e exigir trabalho para o goleiro Douglas.
Escudero amplia para o rubro-negro
Aos oito, após passe de Flávio para Elton, o zagueiro Rafael Silva dividiu com o atacante, colocou a mão na bola e o juiz acusou a penalidade máxima. Na cobrança, aos 10, Escudero cobrou e o goleiro Douglas defendeu. No rebote, o argentino finalizou para a rede.
Boa diminui
O time mineiro não demorou a reagir. Aos 15 minutos, Felipe Alves, da meia lua da grande área, finalizou com a perna esquerda e não deu chances para Júnior Gatito.
Quatro minutos depois, o zagueiro Raphael Silva quase marcou um gol contra após cruzamento de Euller. Entretanto, Douglas estava atento e fez a defesa. Aos 23, mais Vitória no ataque. Vander cruzou para a área e a defesa desviou. Na sobra, Elton dividiu com Douglas e a bola foi para a linha de fundo.
Com 27 minutos, o Vitória fez boa jogada com Vander pela direita e cruzou para Elton. O atacante dominou e ajeitou para Diego Renan, que emendou um chute que passou por cima da meta.
Nos minutos seguintes, o confronto perdeu velocidade e nenhuma chance de gol houve para os dois lados. Aos 43, Tadeu recebeu cruzamento e cabeceou sem força para defesa de Gatito. Foi a última chance da partida
FICHA TÉCNICA
Vitória x Boa Esporte
Série B – 30ª rodada
Local: Barradão, em Salvador
Data: 10/10/2015
Horário: 16h30
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC)
Assistentes: Rosnei Hoffmann Scherer (SC) e Thiaggo Americano Labes (SC)
Cartões Amarelos: Thaciano, Moacir, Bruno Felipe, Raphael Silva (Boa Esporte) / Rhayner (Vitória)
Cartões Vermelhos:
Gols: Elton, Escudero (Vitória) / Felipe Alves (Boa Esporte)
Vitória: Júnior Gatito; Diego Renan, Kanu, Guilherme Mattis e Euller; Amaral, Pedro Ken (Flávio), Escudero (David) e Rhayner (Jorge Wagner); Vander e Elton. Técnico: Vagner Mancini.
Boa Esporte: Douglas; Wende (Jarlan)l, Raphael Silva, Everton Sena e Bruno Felipe; Léo Baiano, Jonatas Paulista (Tadeu), Moacir e Chapinha; Thaciano e Felipe Alves (Erick Luis). Técnico: Nedo Xavier
Fonte:Bahia Noticias
Por conta de lesão, David Luiz e Marcelo Grohe são cortados da Seleção Brasileira
Os atletas Marcelo Grohe e David Luiz foram cortados da equipe do Brasil para o jogo contra a Venezuela, válido pela segunda rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo 2018. A informação foi divulgada neste sábado (10) pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que divulgou nota em seu site oficial. O zagueiro do Paris Saint-Germain sentiu o joelho esquerdo e teve que ser substituído no confronto contra o Chile, realizado na última quinta-feira (9). Já o goleiro gremista sentiu problemas durante os treinos e também não apresenta condições de jogo. Ainda segundo a nota, o treinador Dunga não irá repor os cortes. Brasil e Venezuela se enfrentam na próxima terça-feira (13) na Arena Castelão, em Fortaleza.
Até aliados de Eduardo Cunha pedem seu afastamento
Culminando uma semana em que suas dificuldades só aumentaram, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, acaba de perder o apoio dos que vinham lhe sustentando. Em nota divulgada neste sábado, os principais partidos de oposição pedem seu afastamento do cargo. Desde que se tornou alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal por participação no esquema de corrupção da Petrobras, o pedido dos oposicionistas constitui a principal derrota de Cunha.
A nota vem assinada pelos líderes do PSDB, DEM, PPS, PSB e Solidariedade e defende o "afastamento do cargo de presidente até mesmo para que ele (Eduardo Cunha) possa exercer, de forma adequada, seu direito constitucional à ampla defesa". Questionado neste sábado sobre eventual saída do cargo caso líderes cobrassem o afastamento, Cunha disse simplesmente que se manteria no cargo.
A situação de Cunha piorou na semana passada. Um dossiê entregue pelo Ministério Público da Suíça à Procuradoria Geral da República mostra que o dinheiro de uma propina paga para viabilizar um negócio da Petrobras na África foi parar em contas secretas de Cunha e sua mulher, a jornalista Claudia Cruz.
Os documentos suíços mostram que da conta em nome da mulher do deputado saíram recursos para o pagamento de despesas pessoais de US$ 1,09 milhão (o equivalente a R$ 4,1 milhões) em sete anos, incluindo faturas de dois cartões de crédito e pagamentos a uma famosa academia de tênis na Flórida.
Dispostos a emplacar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso, que depende do aval do presidente da Câmara para tramitar, os oposicionistas se alinharam a Cunha e ofereceram sustentação política desde que ele se tornou alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal. Agora, porém, diante das evidências cada vez mais claras de que mentiu aos seus pares quando afirmou que não tinha contas no exterior, a situação de Cunha ficou insustentável.
Nos bastidores, deputados da oposição defendem que Cunha renuncie ao cargo de presidente da Câmara e, em troca, sugerem que não cassariam seu mandato, preservando seu mandato parlamentar. Se ele perder o mandato e, consequentemente, o foro privilegiado, eventual investigação de novas denúncias será feita pela Justiça comum, e não mais pelo STF.
(Da redação-Veja)
A nota vem assinada pelos líderes do PSDB, DEM, PPS, PSB e Solidariedade e defende o "afastamento do cargo de presidente até mesmo para que ele (Eduardo Cunha) possa exercer, de forma adequada, seu direito constitucional à ampla defesa". Questionado neste sábado sobre eventual saída do cargo caso líderes cobrassem o afastamento, Cunha disse simplesmente que se manteria no cargo.
A situação de Cunha piorou na semana passada. Um dossiê entregue pelo Ministério Público da Suíça à Procuradoria Geral da República mostra que o dinheiro de uma propina paga para viabilizar um negócio da Petrobras na África foi parar em contas secretas de Cunha e sua mulher, a jornalista Claudia Cruz.
Os documentos suíços mostram que da conta em nome da mulher do deputado saíram recursos para o pagamento de despesas pessoais de US$ 1,09 milhão (o equivalente a R$ 4,1 milhões) em sete anos, incluindo faturas de dois cartões de crédito e pagamentos a uma famosa academia de tênis na Flórida.
Dispostos a emplacar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso, que depende do aval do presidente da Câmara para tramitar, os oposicionistas se alinharam a Cunha e ofereceram sustentação política desde que ele se tornou alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal. Agora, porém, diante das evidências cada vez mais claras de que mentiu aos seus pares quando afirmou que não tinha contas no exterior, a situação de Cunha ficou insustentável.
Nos bastidores, deputados da oposição defendem que Cunha renuncie ao cargo de presidente da Câmara e, em troca, sugerem que não cassariam seu mandato, preservando seu mandato parlamentar. Se ele perder o mandato e, consequentemente, o foro privilegiado, eventual investigação de novas denúncias será feita pela Justiça comum, e não mais pelo STF.
(Da redação-Veja)
Homem leva lanche na prisão para mulher que tentou matá-lo duas vezes
Um homem entrega todos os dias o café da manhã para a ex-mulher que está presa na Divisão de Homicídios, em Fortaleza, por ter tentado matá-lo duas vezes com chumbinho, veneno usado contra ratos. De acordo com a Polícia Civil, a mulher, de 32 anos, foi presa na última terça-feira (6).
De acordo com informações do G1, a primeira vez que ela envenenou José Maria foi no dia 11 de setembro, quando colocou chumbinho na comida. Ele passou mal e se recuperou. Quatro dias depois, ela tentou de novo. Dessa vez, José Maria foi parar no hospital e ficou duas semanas internado. A família dele suspeitou e denunciou a mulher para polícia, que decretou a prisão preventiva.
Apesar do crime, José Maria diz que perdoa a mulher e que ela está arrependida pelo que fez. José Maria quer retomar o casamento.
“É certo que ela errou, mas não é com erro que vamos pagar com outro. Ela está bem arrependida, pois ela mesmo me socorreu, ligou para hospital. Eu vi o arrependimento dela. Inclusive ela me visitou no hospital. Se ela não tivesse se arrependido, tinha deixado eu morrer. Eu perdoo, mas minha família não”, afirmou ao G1, sorrindo.
Preocupado com a mulher, José Maria leva todos os dias café, biscoitos e água.
“Trago o que posso. Uma merenda. Trago biscoito, todo tipo de merenda para ela ficar bem. Trago também água. Não sei como é o sistema aqui. Quero que ela seja bem tratada e nada de ruim aconteça com ela”, disse.
De acordo com informações do G1, a primeira vez que ela envenenou José Maria foi no dia 11 de setembro, quando colocou chumbinho na comida. Ele passou mal e se recuperou. Quatro dias depois, ela tentou de novo. Dessa vez, José Maria foi parar no hospital e ficou duas semanas internado. A família dele suspeitou e denunciou a mulher para polícia, que decretou a prisão preventiva.
Apesar do crime, José Maria diz que perdoa a mulher e que ela está arrependida pelo que fez. José Maria quer retomar o casamento.
“É certo que ela errou, mas não é com erro que vamos pagar com outro. Ela está bem arrependida, pois ela mesmo me socorreu, ligou para hospital. Eu vi o arrependimento dela. Inclusive ela me visitou no hospital. Se ela não tivesse se arrependido, tinha deixado eu morrer. Eu perdoo, mas minha família não”, afirmou ao G1, sorrindo.
Preocupado com a mulher, José Maria leva todos os dias café, biscoitos e água.
“Trago o que posso. Uma merenda. Trago biscoito, todo tipo de merenda para ela ficar bem. Trago também água. Não sei como é o sistema aqui. Quero que ela seja bem tratada e nada de ruim aconteça com ela”, disse.
Ou Cunha se afasta da Presidência da Câmara ou afasta de vez as contas na Suíça.
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) concedeu uma entrevista à Folha desta quinta. Diz que não renuncia de jeito nenhum e que se tornou um alvo seletivo — entende-se que da Procuradoria-Geral da República. EU JÁ DISSE AQUI QUE CONCORDO COM ELE NESSE PARTICULAR. É evidente o especial interesse em pegá-lo.
Isso, no entanto, não anula uma questão relevante: ele tem ou não tem contas na Suíça. Na entrevista concedida à Folha, ele se nega a falar do assunto. Caramba! Quantas instâncias há entre o “sim” e o “não” nesse caso, além de nenhuma?
Se alguém disser que tenho conta da Suíça, afirmarei: “É mentira! Achem a zorra da conta!”. E a razão é simples: eu não tenho conta na Suíça. Infelizmente! Gostaria de ter: legal e com a devida comunicação a todos os órgãos competentes. Mas não tenho. Nem o gerente do banco do bairro se interessa pelo meu saldo…
Cunha sabe que essa situação não pode perdurar. Já escrevi que o ódio que as esquerdas sempre tiveram dele — antes de qualquer denúncia — é ódio à democracia. Mas é evidente que deveria se afastar da Presidência da Câmara. Ou afastar de vez o cálice das contas. Ou uma coisa ou outra.
Dito isso, adiante: é realmente uma piada grotesca que seja ele hoje o político mais enrolado com o petrolão, embora esse escândalo, como é evidente, tenha o PT como protagonista.
Ignorar que, no seu caso, as coisas andaram mais depressa é ignorar o óbvio.
Ignorar que, no seu caso, existe uma estrutura armada para vazar informações é ignorar o óbvio.
Ignorar que, no seu caso, o calendário anda a uma velocidade que interessa ao Palácio do Planalto é ignorar o óbvio.
É comum que as pessoas perguntem: “Reinaldo, você acha que ele tem ou que não tem conta?”. Eu acho que tem. E é uma pena. Isso não muda os relevantíssimos serviços que ele prestou à democracia na Presidência da Câmara, mas é claro que cria a ilusão em certos círculos de que Dilma é sua vítima. Nota à margem: relevantíssimos serviços à democracia? Cito dois: 1) colaborou ativamente para tirar da Dilma a chance de indicar mais cinco ministros do Supremo caso ela fique até 2018; 2) enterrou a reforma política fascistoide do PT.
Posso até pedir uma estátua pra ele. Mas considero inaceitável a sua postura. Para que não tenhamos nenhuma dúvida: um presidente da República ou um presidente do Supremo poderiam dar a resposta que ele dá? É claro que não! Então o da Câmara também não pode.
Mas sejamos claros: que a sua situação indica um Ministério Público Federal especialmente mobilizado para pegar o principal adversário do Planalto, também isso é escancarado.
Para começar a encerrar: vocês notaram que a investigação sobre Renan Calheiros parece mesmo estar na geladeira? Depois que ele se tornou uma das âncoras da, como é mesmo?, governabilidade, foi saindo do noticiário, e ninguém mais se dispõe a vazar informações sobre o seu caso.
Olhem aqui, meus caros! Em situações como essa, a gente não tem de escolher esse lado ou aquele, isso ou aquilo. Não se trata disso. A gente tem de escolher a lei, a gente tem de escolher a verdade.
Tenho certeza absoluta de que seria outra a situação de Cunha se ele fosse um fiel escudeiro do Planalto. Isso não muda o seu passado. Só é relevante para o seu presente e para o seu futuro.
O mundo não é plano. Temos de conviver com o fato de que Cunha é um excelente presidente da Câmara; de que prestou um serviço inestimável à democracia; de que nos protegeu de golpes do petismo e de que está sendo alvo de uma investigação direcionada. Mas também é verdade que não consegue se defender de uma acusação grave, que o inabilita para continuar na Presidência da Câmara.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Isso, no entanto, não anula uma questão relevante: ele tem ou não tem contas na Suíça. Na entrevista concedida à Folha, ele se nega a falar do assunto. Caramba! Quantas instâncias há entre o “sim” e o “não” nesse caso, além de nenhuma?
Se alguém disser que tenho conta da Suíça, afirmarei: “É mentira! Achem a zorra da conta!”. E a razão é simples: eu não tenho conta na Suíça. Infelizmente! Gostaria de ter: legal e com a devida comunicação a todos os órgãos competentes. Mas não tenho. Nem o gerente do banco do bairro se interessa pelo meu saldo…
Cunha sabe que essa situação não pode perdurar. Já escrevi que o ódio que as esquerdas sempre tiveram dele — antes de qualquer denúncia — é ódio à democracia. Mas é evidente que deveria se afastar da Presidência da Câmara. Ou afastar de vez o cálice das contas. Ou uma coisa ou outra.
Dito isso, adiante: é realmente uma piada grotesca que seja ele hoje o político mais enrolado com o petrolão, embora esse escândalo, como é evidente, tenha o PT como protagonista.
Ignorar que, no seu caso, as coisas andaram mais depressa é ignorar o óbvio.
Ignorar que, no seu caso, existe uma estrutura armada para vazar informações é ignorar o óbvio.
Ignorar que, no seu caso, o calendário anda a uma velocidade que interessa ao Palácio do Planalto é ignorar o óbvio.
É comum que as pessoas perguntem: “Reinaldo, você acha que ele tem ou que não tem conta?”. Eu acho que tem. E é uma pena. Isso não muda os relevantíssimos serviços que ele prestou à democracia na Presidência da Câmara, mas é claro que cria a ilusão em certos círculos de que Dilma é sua vítima. Nota à margem: relevantíssimos serviços à democracia? Cito dois: 1) colaborou ativamente para tirar da Dilma a chance de indicar mais cinco ministros do Supremo caso ela fique até 2018; 2) enterrou a reforma política fascistoide do PT.
Posso até pedir uma estátua pra ele. Mas considero inaceitável a sua postura. Para que não tenhamos nenhuma dúvida: um presidente da República ou um presidente do Supremo poderiam dar a resposta que ele dá? É claro que não! Então o da Câmara também não pode.
Mas sejamos claros: que a sua situação indica um Ministério Público Federal especialmente mobilizado para pegar o principal adversário do Planalto, também isso é escancarado.
Para começar a encerrar: vocês notaram que a investigação sobre Renan Calheiros parece mesmo estar na geladeira? Depois que ele se tornou uma das âncoras da, como é mesmo?, governabilidade, foi saindo do noticiário, e ninguém mais se dispõe a vazar informações sobre o seu caso.
Olhem aqui, meus caros! Em situações como essa, a gente não tem de escolher esse lado ou aquele, isso ou aquilo. Não se trata disso. A gente tem de escolher a lei, a gente tem de escolher a verdade.
Tenho certeza absoluta de que seria outra a situação de Cunha se ele fosse um fiel escudeiro do Planalto. Isso não muda o seu passado. Só é relevante para o seu presente e para o seu futuro.
O mundo não é plano. Temos de conviver com o fato de que Cunha é um excelente presidente da Câmara; de que prestou um serviço inestimável à democracia; de que nos protegeu de golpes do petismo e de que está sendo alvo de uma investigação direcionada. Mas também é verdade que não consegue se defender de uma acusação grave, que o inabilita para continuar na Presidência da Câmara.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Negócio da Petrobras na África irrigou contas de Cunha e de sua mulher, diz Suíça
Documentos enviados pelo Ministério Público suíço à Procuradoria-Geral da República (PGR) no Brasil indicam que um negócio de 34,5 milhões de dólares fechado em 2011 pela Petrobras, em Benin (África), serviu para irrigar quatro contas na Suíça cujos beneficiários são o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e sua mulher, Cláudia Cordeiro Cruz.
Os documentos enviados pelas autoridades suíças à PGR indicam que as quatro contas receberam, nos últimos anos, repasses de 4,8 milhões de dólares e 1,3 milhão de francos suíços, que somados equivalem a 23,2 milhões de reais.
O "giro do dinheiro", como classificam os investigadores o caminho para chegar até o parlamentar, supera o valor bloqueado pelas autoridades suíças em 17 de abril, no total de 2,468 milhões de francos suíços. Convertido em reais pelo câmbio atual, o montante corresponde a 9,638 milhões. Cunha tem negado reiteradas vezes a existência de contas no exterior em seu nome. Procurado nesta sexta-feira, 9, não se manifestou a respeito das investigações.
O caminho do dinheiro, segundo os investigadores suíços, começa no pagamento da Petrobras à petroleira africana Companie Beninoise des Hydrocarbures Sarl (CBH), que celebrou em Benin a venda de 50% de um bloco de petróleo à estatal brasileira. A conta da empresa tem como titular o brasileiro Idalécio de Oliveira, que repassou 31 milhões de dólares à Lusitânia Petroleum Ltd, controladora da CBH, que permaneceu com a outra metade do bloco. De acordo com as investigações, a conta da Lusitânia está em nome de Idalécio. Por meio desta conta foram destinados 10 milhões de dólares, em maio de 2011, ao empresário João Henriques.
Conforme o jornal O Estado de S.Paulo, Henriques, apontado como lobista do PMDB no esquema de corrupção na Diretoria Internacional da Petrobras, disse em depoimento à força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, que fez uma transferência bancária a um político no âmbito de um contrato da estatal para aquisição do campo de exploração em Benin.
O material suíço enviado à Procuradoria-Geral da República confirma cinco repasses feitos por Henriques para uma das contas em nome de uma das três offshores que têm Cunha como beneficiário. No total, esses depósitos somam 1,3 milhão de francos suíços. Cunha abriu três contas em nome das offshores Orion SP, Netherton Investments Ltd e Triumph SP, todas no banco suíço Julius Baer. A primeira recebeu o dinheiro do operador do PMDB, no mês seguinte ao negócio na África, e alimentou as outras duas.
Um dos documentos usados pelo parlamentar para conseguir registrar as contas é o seu passaporte diplomático. Os registros mostram ainda endereço de Cunha na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Além dos repasses de Henriques, as contas das offshores de Cunha receberam valores de chamadas "contas de custódia", sediadas, por exemplo, no Merrill Lynch International. A suspeita de investigadores é que estas sejam meras "contas de passagem", utilizadas por exemplo para operadores viabilizarem a chegada do dinheiro ao destinatário final. Desde quarta-feira, 7, a PGR recebeu os documentos e iniciou a investigação para chegar aos dados que não foram apurados pela Suíça.
Os documentos, entre os quais extratos bancários, foram encaminhados em alemão ao Brasil e as comunicações diplomáticas do Ministério Público suíço, em francês. Investigadores brasileiros calculam em ao menos 15 dias o tempo para fechar a primeira etapa da análise das contas do parlamentar e decidir pela abertura de um inquérito perante o Supremo Tribunal Federal ou oferecimento direto de uma denúncia à Corte.
As autoridades suíças conseguiram bloquear apenas duas das quatro contas ligadas ao parlamentar. Isso porque o deputado encerrou as outras duas em abril e em maio do ano passado, após o início das investigações da Operação Lava Jato. Nos registro da Netherton Investments, que tem sede em Cingapura, a Suíça congelou 2,322 milhões de francos suíços. A conta é considerada a principal pelos investigadores.
Já a quarta conta ligada ao peemedebista, que também teve saldo bloqueado, tem a mulher de Cunha como titular e recebeu o nome fantasia de Kopek. O saldo em conta bloqueado neste caso foi de 146,375 mil francos suíços.
As quatro contas foram abertas entre maio de 2007 e setembro de 2008. Anos antes, portanto, do recebimento dos valores oriundos do negócio da África. Investigadores brasileiros apuram a partir de agora como os negócios foram irrigados antes de 2011 e a existência de possíveis outras contas ligadas ao deputado.
(Com Estadão Conteúdo)
Os documentos enviados pelas autoridades suíças à PGR indicam que as quatro contas receberam, nos últimos anos, repasses de 4,8 milhões de dólares e 1,3 milhão de francos suíços, que somados equivalem a 23,2 milhões de reais.
O "giro do dinheiro", como classificam os investigadores o caminho para chegar até o parlamentar, supera o valor bloqueado pelas autoridades suíças em 17 de abril, no total de 2,468 milhões de francos suíços. Convertido em reais pelo câmbio atual, o montante corresponde a 9,638 milhões. Cunha tem negado reiteradas vezes a existência de contas no exterior em seu nome. Procurado nesta sexta-feira, 9, não se manifestou a respeito das investigações.
O caminho do dinheiro, segundo os investigadores suíços, começa no pagamento da Petrobras à petroleira africana Companie Beninoise des Hydrocarbures Sarl (CBH), que celebrou em Benin a venda de 50% de um bloco de petróleo à estatal brasileira. A conta da empresa tem como titular o brasileiro Idalécio de Oliveira, que repassou 31 milhões de dólares à Lusitânia Petroleum Ltd, controladora da CBH, que permaneceu com a outra metade do bloco. De acordo com as investigações, a conta da Lusitânia está em nome de Idalécio. Por meio desta conta foram destinados 10 milhões de dólares, em maio de 2011, ao empresário João Henriques.
Conforme o jornal O Estado de S.Paulo, Henriques, apontado como lobista do PMDB no esquema de corrupção na Diretoria Internacional da Petrobras, disse em depoimento à força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, que fez uma transferência bancária a um político no âmbito de um contrato da estatal para aquisição do campo de exploração em Benin.
O material suíço enviado à Procuradoria-Geral da República confirma cinco repasses feitos por Henriques para uma das contas em nome de uma das três offshores que têm Cunha como beneficiário. No total, esses depósitos somam 1,3 milhão de francos suíços. Cunha abriu três contas em nome das offshores Orion SP, Netherton Investments Ltd e Triumph SP, todas no banco suíço Julius Baer. A primeira recebeu o dinheiro do operador do PMDB, no mês seguinte ao negócio na África, e alimentou as outras duas.
Um dos documentos usados pelo parlamentar para conseguir registrar as contas é o seu passaporte diplomático. Os registros mostram ainda endereço de Cunha na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Além dos repasses de Henriques, as contas das offshores de Cunha receberam valores de chamadas "contas de custódia", sediadas, por exemplo, no Merrill Lynch International. A suspeita de investigadores é que estas sejam meras "contas de passagem", utilizadas por exemplo para operadores viabilizarem a chegada do dinheiro ao destinatário final. Desde quarta-feira, 7, a PGR recebeu os documentos e iniciou a investigação para chegar aos dados que não foram apurados pela Suíça.
Os documentos, entre os quais extratos bancários, foram encaminhados em alemão ao Brasil e as comunicações diplomáticas do Ministério Público suíço, em francês. Investigadores brasileiros calculam em ao menos 15 dias o tempo para fechar a primeira etapa da análise das contas do parlamentar e decidir pela abertura de um inquérito perante o Supremo Tribunal Federal ou oferecimento direto de uma denúncia à Corte.
As autoridades suíças conseguiram bloquear apenas duas das quatro contas ligadas ao parlamentar. Isso porque o deputado encerrou as outras duas em abril e em maio do ano passado, após o início das investigações da Operação Lava Jato. Nos registro da Netherton Investments, que tem sede em Cingapura, a Suíça congelou 2,322 milhões de francos suíços. A conta é considerada a principal pelos investigadores.
Já a quarta conta ligada ao peemedebista, que também teve saldo bloqueado, tem a mulher de Cunha como titular e recebeu o nome fantasia de Kopek. O saldo em conta bloqueado neste caso foi de 146,375 mil francos suíços.
As quatro contas foram abertas entre maio de 2007 e setembro de 2008. Anos antes, portanto, do recebimento dos valores oriundos do negócio da África. Investigadores brasileiros apuram a partir de agora como os negócios foram irrigados antes de 2011 e a existência de possíveis outras contas ligadas ao deputado.
(Com Estadão Conteúdo)
Dilma determina entrega de cargos do segundo e terceiro escalões à base aliada
Em esforço para evitar a abertura de um processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff determinou aos ministros responsáveis pela articulação política que entreguem cargos no segundo e terceiro escalões aos partidos aliados, ainda que isso implique em mais sacrifício ao PT, que já perdeu espaço nos ministérios. As negociações serão conduzidas pelo ministro Jaques Wagner, novo titular da Casa Civil.
O governo tem pressa para sinalizar aos aliados que todos os compromissos assumidos durante a negociação da reforma ministerial serão cumpridos. "O PT vai ter de entender o momento grave e a necessidade de governar em parceria, repartindo espaço com os demais partidos da base aliada", diz um dos interlocutores da presidente. Segundo ele, Dilma avisou que todos os ministros têm de reservar horários em suas agendas para atender os parlamentares.
O PDT, por exemplo, que assumiu o Ministério das Comunicações, já avisou que vai trocar o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, com aval do Planalto. O mesmo se repetirá no Ministério da Saúde, que saiu das mãos do petista Arthur Chioro e foi para as do peemedebista Marcelo Castro. "Na Saúde, nem a secretária executiva do ministro Chioro atendia os parlamentes, fosse recomendado por quem fosse", lembrou um interlocutor do Planalto. Apesar da resistência do PT, o PMDB já colocou seus "tanques" nos corredores para abrir passagem e vários secretários já estão desocupando suas salas.
A promessa é que muitos outros entraves sejam solucionados. O PTB, por exemplo, reclama que não conseguiu ocupar os cargos prometidos no Incra e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Aguardam ainda a liberação da Superintendência de Seguros Privados (Susep), da Casa da Moeda e do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB). O PRB, partido que ocupa o Ministério dos Esportes, com George Hilton, ameaça se rebelar se o PC do B não abrir espaço nos segundo e terceiros escalões para que o seu partido ocupe o espaço.
Da mesma forma, o PP se queixa de que não conseguiu assumir ainda o Ministério da Integração. E o PSD, por sua vez, reclama que as Cidades não foram entregues a eles, de fato, apesar de Gilberto Kassab estar no posto desde janeiro. Até nomeações para as quais havia acordo político, como do Banco da Amazônia (Basa) e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), estão paradas, assim como algumas vice-presidências da Caixa Econômica Federal.
(Com Estadão Conteúdo)
O governo tem pressa para sinalizar aos aliados que todos os compromissos assumidos durante a negociação da reforma ministerial serão cumpridos. "O PT vai ter de entender o momento grave e a necessidade de governar em parceria, repartindo espaço com os demais partidos da base aliada", diz um dos interlocutores da presidente. Segundo ele, Dilma avisou que todos os ministros têm de reservar horários em suas agendas para atender os parlamentares.
O PDT, por exemplo, que assumiu o Ministério das Comunicações, já avisou que vai trocar o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, com aval do Planalto. O mesmo se repetirá no Ministério da Saúde, que saiu das mãos do petista Arthur Chioro e foi para as do peemedebista Marcelo Castro. "Na Saúde, nem a secretária executiva do ministro Chioro atendia os parlamentes, fosse recomendado por quem fosse", lembrou um interlocutor do Planalto. Apesar da resistência do PT, o PMDB já colocou seus "tanques" nos corredores para abrir passagem e vários secretários já estão desocupando suas salas.
A promessa é que muitos outros entraves sejam solucionados. O PTB, por exemplo, reclama que não conseguiu ocupar os cargos prometidos no Incra e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Aguardam ainda a liberação da Superintendência de Seguros Privados (Susep), da Casa da Moeda e do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB). O PRB, partido que ocupa o Ministério dos Esportes, com George Hilton, ameaça se rebelar se o PC do B não abrir espaço nos segundo e terceiros escalões para que o seu partido ocupe o espaço.
Da mesma forma, o PP se queixa de que não conseguiu assumir ainda o Ministério da Integração. E o PSD, por sua vez, reclama que as Cidades não foram entregues a eles, de fato, apesar de Gilberto Kassab estar no posto desde janeiro. Até nomeações para as quais havia acordo político, como do Banco da Amazônia (Basa) e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), estão paradas, assim como algumas vice-presidências da Caixa Econômica Federal.
(Com Estadão Conteúdo)
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
SERRINHA:ADOLESCENTE REALIZA O SONHO DE CONHECER A COMPANHIA DA PM EM CONCEIÇÃO DO COITÉ
Na manhã da última quinta-feira (08), a 4ª Companhia do Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar, que fica sediada na Cidade de Conceição do Coité, teve a grata satisfação de receber a visita do estudante Daniel Carneiro Pastor, 14 anos, que na ocasião realizou o sonho de conhecer as dependências do quartel.
No ultimo mês de agosto o Comandante da Companhia, o Tenente PM Laerth Lopes Alves, recebeu uma carta do estudante. Nessa carta o jovem manifestava o interesse em ver de perto o trabalho da Polícia Militar e contava sobre o sonho de ser policial quando se tornasse adulto. Uma equipe comandada pelo Tenente buscou informações e foi até a residência do adolescente, no Povoado de Gangorra, em Conceição do Coité, a fim de conhecer Daniel e sua família.
O convite foi feito e prontamente aceito pelo garoto. Daniel teve a oportunidade de vivenciar a rotina do quartel da Polícia Militar acompanhado de familiares, conhecendo as seções da Companhia enquanto ouvia os policiais militares relatarem sobre o desenvolvimento do trabalho tanto no serviço administrativo quanto no serviço operacional.
A visita do estudante à sede da Companhia de Conceição do Coité faz parte das ações do Projeto Quartel de Portas Abertas, que é desenvolvido no 16º Batalhão de Polícia Militar/Serrinha. Essa ação veio a somar com outras desenvolvidas pelo Comando da Unidade nesse mês de outubro durante a Campanha do dia das Crianças.
O Projeto Quartel de Portas Abertas visa promover a aproximação da Polícia Militar com a comunidade, por meio de uma total transparência sobre as atividades da Instituição. A iniciativa possibilita a visitação de grupos interessados em ir aos quartéis do 16º Batalhão. Respeitando todas as normas de segurança do local e regimento interno, a comunidade é convidada a conhecer o dia-a-dia do policial militar.
Daniel, que já era só alegria em estar no ambiente do quartel, surpreendeu-se com uma homenagem recebida dos policiais. Os PMs confeccionaram um bolo com as cores da farda da Polícia Militar e com o nome do estudante, que também recebeu alguns presentes, a exemplo de uma camisa com sua identificação e a nomenclatura “Amigo da Polícia Militar”. O estudante afirmou que estava muito feliz com a visita e espera poder fazer parte do grupo de policiais militares da Quarta Companhia do 16º BPM no futuro.
A Companhia de Conceição do Coité já tem uma programação para receber, nas suas dependências, várias turmas de estudantes do município até o fim do ano letivo. Durante a visita de Daniel e seus familiares, a Companhia recebeu também o estudante Jeferson Marcelo, 19 anos, que assim como o mais novo conheceu as dependências do quartel da Polícia Militar e comentou sobre o sonho em comum de se tornar policial militar do Estado da Bahia em breve.
Redação: ASCOM 16º BPM
Informação e fotos: Tenente PM Laerth Lopes
CBF dá aval, e Liga Sul-Minas-Rio começará em 2016
O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, deu aval nesta sexta-feira para a criação da Liga Sul-Minas-Rio. Ele recebeu Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético-MG e CEO da nova liga, pela manhã e disse novamente que "abraça a ideia", colocando a estrutura da CBF à disposição. O torneio, que reunirá equipes de Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, terá início já em 2016 e será disputado entre fevereiro e março, simultaneamente aos Estaduais.
Os integrantes da competição - que receberá o nome oficial de "Primeira Liga" - já vinham garantindo que o torneio aconteceria no próximo ano com ou sem aval da CBF. A entidade decidiu acatar a realização do torneio e, de alguma forma, mantê-lo sob seu controle. "Foi um encontro ótimo porque o Kalil trouxe parte das informações sobre a competição. O presidente Del Nero deu o seu aval e disse que tem toda a simpatia por uma competição que não colida com os estaduais", afirmou o secretário-geral da CBF, Walter Feldman. "Politicamente, o Kalil conseguiu aquilo que veio buscar."
Um novo encontro entre as partes foi agendado para a próxima semana. Representantes da Primeira Liga e diretores da CBF discutirão aspectos técnicos da competição, com assuntos que irão do calendário de jogos até a questões jurídicas e de arbitragem.
A intenção da Liga Sul-Minas-Rio é a de que a competição de 2016 seja de tiro curto em função de problemas de calendário. É provável que o torneio seja disputado em apenas cinco datas. Neste caso, os 12 times participantes seriam divididos em grupos de quatro integrantes e os primeiros colocados, além do melhor segundo, avançariam para as semifinais. Assim como a decisão, elas seriam disputadas em jogo único.
Flamengo, Fluminense, Coritiba, Atlético-PR, Cruzeiro, Atlético-MG, Internacional, Grêmio, Figueirense e Avaí já estão confirmados na competição. Os outros dois integrantes serão definidos entre Chapecoense, Criciúma, Joinville, Paraná e América-MG, que também integram a liga.
(com Estadão Conteúdo)
'Prefeita ostentação' é solta por decisão da Justiça
A prefeita afastada de Bom Jardim (MA), Lidiane Rocha, foi solta nesta sexta-feira por decisão da Justiça Federal do Maranhão. Ela estava presa desde 28 de setembro, quando se entregou à polícia depois de passar mais de um mês foragida. Conhecida como 'prefeita ostentação', Lidiane foi denunciada pelo Ministério Público por fraudes na merenda escolar da cidade.
A decisão foi tomada pelo juiz titular da 2ª Vara da Justiça Federal, José Magno Linhares Moraes, que considerou que a prefeita não tem condições de interferir nas investigações nem impedirá a coleta de provas, uma vez que está afastada do cargo. Na decisão, os advogados de Lidiane negam que ela tenha praticado os crimes e afirmam que a ex-prefeita colaborou com o trabalho de investigação da polícia.
Em 28 de setembro, dentro do prazo estabelecido, a requerente se apresentou à sede da Polícia Federal, ocasião em que foi dado cumprimento ao mandado.
Agora, Lidiane será monitorada por tornozeleira eletrônica e terá que justificar suas atividades mensalmente à Justiça. Entre as medidas definidas pelo juiz estão a proibição de ir até a sede da prefeitura de Bom Jardim e a de se ausentar da cidade sem autorização judicial.Fonte:Veja
A decisão foi tomada pelo juiz titular da 2ª Vara da Justiça Federal, José Magno Linhares Moraes, que considerou que a prefeita não tem condições de interferir nas investigações nem impedirá a coleta de provas, uma vez que está afastada do cargo. Na decisão, os advogados de Lidiane negam que ela tenha praticado os crimes e afirmam que a ex-prefeita colaborou com o trabalho de investigação da polícia.
Em 28 de setembro, dentro do prazo estabelecido, a requerente se apresentou à sede da Polícia Federal, ocasião em que foi dado cumprimento ao mandado.
Agora, Lidiane será monitorada por tornozeleira eletrônica e terá que justificar suas atividades mensalmente à Justiça. Entre as medidas definidas pelo juiz estão a proibição de ir até a sede da prefeitura de Bom Jardim e a de se ausentar da cidade sem autorização judicial.Fonte:Veja
MP pede mais de 30 anos de prisão para ex-deputado Luiz Argôlo
O Ministério Público Federal apresentou ao juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, as últimas alegações antes da sentença judicial e defendeu que o ex-deputado federal Luiz Argôlo seja penalizado a mais de 30 anos de prisão por 76 atos de peculato, dez de corrupção e dez de lavagem de dinheiro. Segundo a acusação, o ex-parlamentar do Partido Progressista (PP) era um dos políticos mais próximos do doleiro Alberto Youssef ele foi beneficiado no esquema do petrolão tanto por ter sido filiado ao PP, partido que se beneficiou em larga escala do propinoduto, quanto por uma decisão pessoal do doleiro, que admitiu ter "interesse pessoal" na carreira política do ex-parlamentar.
Conforme o MP, Argôlo recebia propina e presentes específicos, como móveis, cadeiras de rodas e até um helicóptero. Para o procurador Paulo Roberto Galvão, Argôlo pode ser classificado "quase como sócio" de Alberto Youssef em negócios ilícitos. A proximidade dos dois era tanta que os investigadores conseguiram mapear 78 visitas de Argôlo aos escritórios de Youssef em viagens cujas passagens aéreas acabaram custeadas pela Câmara dos Deputados. Foram pelo menos 40 visitas (93 trechos aéreos) entre 2011 e 2014 pagas pela Câmara ao custo aproximado de 55.000 reais.
Na manifestação final contra Argôlo antes da sentença, o MP alega que o ex-deputado sabia da origem criminosa dos recursos que recebia do doleiro e que colocava o mandato parlamentar na Câmara a serviço dos interesses de Youssef. "Cuida-se de crimes praticados com o intuito de impedir que fosse traçado qualquer tipo de conexão entre o então deputado federal e um lavador de dinheiro profissional, de modo que Luiz Argôlo pudesse usufruir dos valores sem maiores preocupações", disse o Ministério Público. Ao "trabalhar" para Youssef, Argôlo intercedeu, em nome do doleiro, junto ao Banco do Nordeste para a liberação de uma linha de crédito para a empresa de fachada GFD Investimentos.
Durante a apresentação de sua defesa, Luiz Argôlo chegou a afirmar que achava que Youssef era um "vendedor de joias" ou um "empresário do estado da Bahia" e justificou parte dos recursos recebidos do doleiro alegando ter vendido a ele um terreno em Camaçari (BA).Fonte:Veja
Conforme o MP, Argôlo recebia propina e presentes específicos, como móveis, cadeiras de rodas e até um helicóptero. Para o procurador Paulo Roberto Galvão, Argôlo pode ser classificado "quase como sócio" de Alberto Youssef em negócios ilícitos. A proximidade dos dois era tanta que os investigadores conseguiram mapear 78 visitas de Argôlo aos escritórios de Youssef em viagens cujas passagens aéreas acabaram custeadas pela Câmara dos Deputados. Foram pelo menos 40 visitas (93 trechos aéreos) entre 2011 e 2014 pagas pela Câmara ao custo aproximado de 55.000 reais.
Na manifestação final contra Argôlo antes da sentença, o MP alega que o ex-deputado sabia da origem criminosa dos recursos que recebia do doleiro e que colocava o mandato parlamentar na Câmara a serviço dos interesses de Youssef. "Cuida-se de crimes praticados com o intuito de impedir que fosse traçado qualquer tipo de conexão entre o então deputado federal e um lavador de dinheiro profissional, de modo que Luiz Argôlo pudesse usufruir dos valores sem maiores preocupações", disse o Ministério Público. Ao "trabalhar" para Youssef, Argôlo intercedeu, em nome do doleiro, junto ao Banco do Nordeste para a liberação de uma linha de crédito para a empresa de fachada GFD Investimentos.
Durante a apresentação de sua defesa, Luiz Argôlo chegou a afirmar que achava que Youssef era um "vendedor de joias" ou um "empresário do estado da Bahia" e justificou parte dos recursos recebidos do doleiro alegando ter vendido a ele um terreno em Camaçari (BA).Fonte:Veja
Greve dos bancários fecha mais de 10 mil agências no país
A greve dos bancários chegou ao seu quarto dia de paralisação nesta sexta-feira com mais de 10 000 agências fechadas no país, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Só na região metropolitana de São Paulo, já são mais de 52 000 funcionários de braços cruzados e mais de 700 locais de trabalho com as atividades suspensas, diz o último balanço divulgado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior da categoria no país. Os caixas de autotendimento seguem funcionando normalmente.
Os bancários pedem o reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,6%), vale-refeição e vale-alimentação no valor de um salário mínimo (788 reais) e manutenção do emprego. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propõe reajuste de 5,5% - projeção de inflação calculada pela entidade para os próximos 12 meses.
A greve começou nesta terça-feira, após cinco rodadas de negociações sem sucesso. Na próxima terça, os líderes sindicais se reúnem em São Paulo, na Quadra dos Bancários, para decidir os próximos passos do movimento. "A semana termina com os bancários fazendo uma das greves mais fortes dos últimos anos", disse a presidente do sindicato, Juvandia Moreira, em nota.Fonte:Veja
Os bancários pedem o reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,6%), vale-refeição e vale-alimentação no valor de um salário mínimo (788 reais) e manutenção do emprego. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propõe reajuste de 5,5% - projeção de inflação calculada pela entidade para os próximos 12 meses.
A greve começou nesta terça-feira, após cinco rodadas de negociações sem sucesso. Na próxima terça, os líderes sindicais se reúnem em São Paulo, na Quadra dos Bancários, para decidir os próximos passos do movimento. "A semana termina com os bancários fazendo uma das greves mais fortes dos últimos anos", disse a presidente do sindicato, Juvandia Moreira, em nota.Fonte:Veja
Quatro de cada dez brasileiros já têm contas atrasadas
O número de consumidores brasileiros com contas atrasadas registrou um crescimento de 5,45% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. De acordo com o indicador de inadimplência do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), até o fim do mês passado, havia um total de 57 milhões de pessoas com o nome registrado em cadastro de devedores, o equivalente a 38,9% da população adulta do país.
Entre janeiro e setembro, o número de CPFs negativados cresceu em aproximadamente 2,4 milhões. Em setembro, também cresceu a quantidade de dívidas não pagas: 6,63%, comparado com o mesmo mês de 2014. Na avaliação do SPC Brasil, os dados refletem a perda de dinamismo da economia brasileira e a deterioração do mercado de trabalho.
"Fatores econômicos como a inflação elevada, alto custo das taxas de juros e o aumento do desemprego têm afetado a capacidade de pagamento dos consumidores", diz o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
O estudo traz também a expectativa para o Dia das Crianças. Na média, as pessoas disseram que vão gastar 159 reais com a data comemorativa, o que representa uma queda de 43% em relação a 2014. "O Dia das Crianças em 2015 certamente vai ser bem mais fraco do que a gente viu no ano passado", disse a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Maiores atrasos - No levantamento de setores com as maiores taxas de atraso, as altas mais expressivas estão nas pendências de serviços básicos, como contas de luz e água (12,55%). Em seguida, aparecem as dívidas bancárias (10,32%), que correspondem a quase a metade das dívidas do País.
Com relação à divisão por regiões, o Nordeste foi o que mais avançou nas dívidas em atraso, com 7,85%, quando a média nacional foi de 5,45%. O estudo pondera que o Sudeste mantém a maior participação do país nas dívidas em atraso, com 40,31% do total.
De acordo com a economista do SPC, está difícil traçar perspectivas de melhora, porque as variáveis políticas têm tido forte impacto na economia e não há certeza sobre como a situação vai se desenrolar. "A luz no fim do túnel não está no início de 2016. Está do meio para o fim do ano que vem", avalia.
O estudo registra ainda que a inadimplência de consumidores com idade entre 65 e 84 anos cresceu 10,92% no mês. Por outro lado, entre os mais jovens, entre 18 e 24 anos, o número de endividados caiu 8,95%.
O SPC Brasil levantou ainda a variação nas consultas feitas por lojistas ao banco de devedores no momento das vendas a prazo. No mês de setembro, houve queda de 6,87% nessas buscas, o que reflete a retração no nível de atividade no varejo.
De acordo com a entidade, o brasileiro está reticente com relação ao consumo. "O principal fator responsável pela retração das vendas nos últimos meses é a falta de confiança do consumidor, que tem evitado tomar crédito para não comprometer ainda mais o orçamento familiar", avalia.
(Com Estadão Conteúdo)
Assinar:
Postagens (Atom)