Uma reportagem do jornal Italiano Quotidiano Nazionale afirma que o papa Francisco está com câncer no cérebro. A publicação desta quarta-feira (21) informa que o líder da Igreja Católica está sendo acompanhado pelo médico japonês Takanori Fukushima, da Duke University Medical Center, nos EUA, especialista em tumores e aneurismas.
A equipe médica teria descartado uma intervenção cirúrgica por acreditar na eficácia de outros tratamentos. De acordo com a Agência Italiana de Notícias, o porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, nega as informações.
"Posso confirmar que o papa goza de boa saúde. [...] Faço isso depois de verificar a informação com fontes confiáveis, inclusive o papa. Nenhum médico japonês veio visita-lo no Vaticano e não foram feitos exames”.Fonte:Bahia Noticias
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Morre ex-presidente do Bahia Antonio Pithon
O arquiteto e ex-presidente do Bahia Antonio Pedreira Pithon morreu na madrugada desta hoje (21). Ele dirigiu o Tricolor em 1996 e 1997 e, na década de 1970, foi mentor do projeto do atual centro de treinamentos do clube, o Fazendão. Antonio Pithon presidiu a Federação Bahiana de Futebol (FBF).
Aos 74 anos, Pithon estava internado no Hospital Santa Izabel desde o último sábado e sofreu falência múltipla de órgãos. Deixa três filhos e dois netos. Ainda não há confirmação do horário e local do sepultamento.
Confira abaixo texto enviado pela família:
Futebol brasileiro perde Antonio Pedreira Pithon
Faleceu na manhã desta quarta-feira (21), de falência múltipla dos órgãos, aos 74 anos, o ex-presidente do Esporte Clube Bahia Antonio Pedreira Pithon.
Arquiteto e construtor, deixou seu traço e seu estilo perfeccionista em casas, prédios, escolas, bancos, teatros e cinemas de Salvador, em outras cidades do Brasil e até em outros países.
Mas foi no futebol que ficou conhecido nacionalmente. Primeiro, Antonio Pithon deixou seu nome na história do Bahia. Foi diretor social, em 1970, quando criou a Revista do Bahia e a campanha de sócios "Sou Bahia e estou em dia".
Idealizador do Fazendão – já como diretor de Patrimônio –, por muitos anos teve participação decisiva na vida do clube também como vice-presidente de Marketing e conselheiro Grande Benemérito. Projetou e construiu o Ginásio de Esportes que levava o seu nome, na antiga sede da Boca do Rio.
Em 1985 foi eleito presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF) e logo revolucionou a forma de administrar a instituição. Deu grande apoio às categorias de base, fortaleceu os clubes do interior e introduziu ações de marketing, com a atração de patrocínios para o campeonato. Recebeu, em 1986, a Bola de Ouro como o melhor presidente de Federação do Brasil. O Campeonato Baiano ganhou álbum de figurinhas e teve jogos transmitidos pela tevê para todo o Brasil.
Ainda na FBF participou da criação do Clube dos 13 e ajudou a incluir o Bahia na elite do futebol brasileiro.
O sucesso na federação valeu o convite para trabalhar como diretor da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Criou e planejou a Copa do Brasil com entusiasmo, dizendo à época que ali nascia o campeonato mais democrático do País. Tinha razão.
Foi também presidente do Conselho Regional de Desportos da Bahia, quando teve a oportunidade de prestigiar todos os esportes e desburocratizar a entidade, e o único baiano a ocupar uma cadeira no Conselho Nacional de Desportos.
Em 1996 realizou o grande sonho: presidir o Esporte Clube Bahia. Conseguiu, em 1 ano e 4 meses, promover um trabalho de recuperação do Fazendão e conquistar a Copa Renner, mas não teve tempo suficiente para realizar seu grande sonho: fazer do Bahia um clube maior, competitivo e respeitado em nível mundial.
Pithon estava internado no Hospital Santa Isabel, no bairro de Nazaré, desde o último sábado. Foi casado com Kiliana Kruschewsky, com quem teve três filhos: Alessandro, Rogerio e Thomaz. Deixa três netos: Caroline e Giovanna, filhas de Alessandro, e o filho de Rogério, que nascerá em abril.
Fonte: Correio 24h
Aos 74 anos, Pithon estava internado no Hospital Santa Izabel desde o último sábado e sofreu falência múltipla de órgãos. Deixa três filhos e dois netos. Ainda não há confirmação do horário e local do sepultamento.
Confira abaixo texto enviado pela família:
Futebol brasileiro perde Antonio Pedreira Pithon
Faleceu na manhã desta quarta-feira (21), de falência múltipla dos órgãos, aos 74 anos, o ex-presidente do Esporte Clube Bahia Antonio Pedreira Pithon.
Arquiteto e construtor, deixou seu traço e seu estilo perfeccionista em casas, prédios, escolas, bancos, teatros e cinemas de Salvador, em outras cidades do Brasil e até em outros países.
Mas foi no futebol que ficou conhecido nacionalmente. Primeiro, Antonio Pithon deixou seu nome na história do Bahia. Foi diretor social, em 1970, quando criou a Revista do Bahia e a campanha de sócios "Sou Bahia e estou em dia".
Idealizador do Fazendão – já como diretor de Patrimônio –, por muitos anos teve participação decisiva na vida do clube também como vice-presidente de Marketing e conselheiro Grande Benemérito. Projetou e construiu o Ginásio de Esportes que levava o seu nome, na antiga sede da Boca do Rio.
Em 1985 foi eleito presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF) e logo revolucionou a forma de administrar a instituição. Deu grande apoio às categorias de base, fortaleceu os clubes do interior e introduziu ações de marketing, com a atração de patrocínios para o campeonato. Recebeu, em 1986, a Bola de Ouro como o melhor presidente de Federação do Brasil. O Campeonato Baiano ganhou álbum de figurinhas e teve jogos transmitidos pela tevê para todo o Brasil.
Ainda na FBF participou da criação do Clube dos 13 e ajudou a incluir o Bahia na elite do futebol brasileiro.
O sucesso na federação valeu o convite para trabalhar como diretor da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Criou e planejou a Copa do Brasil com entusiasmo, dizendo à época que ali nascia o campeonato mais democrático do País. Tinha razão.
Foi também presidente do Conselho Regional de Desportos da Bahia, quando teve a oportunidade de prestigiar todos os esportes e desburocratizar a entidade, e o único baiano a ocupar uma cadeira no Conselho Nacional de Desportos.
Em 1996 realizou o grande sonho: presidir o Esporte Clube Bahia. Conseguiu, em 1 ano e 4 meses, promover um trabalho de recuperação do Fazendão e conquistar a Copa Renner, mas não teve tempo suficiente para realizar seu grande sonho: fazer do Bahia um clube maior, competitivo e respeitado em nível mundial.
Pithon estava internado no Hospital Santa Isabel, no bairro de Nazaré, desde o último sábado. Foi casado com Kiliana Kruschewsky, com quem teve três filhos: Alessandro, Rogerio e Thomaz. Deixa três netos: Caroline e Giovanna, filhas de Alessandro, e o filho de Rogério, que nascerá em abril.
Fonte: Correio 24h
Tchau, Dilma! Déficit pode chegar a 1,53% do PIB. É crime! Bolsa Família pode perder R$ 10 bilhões
Tirou-se o manto diáfano da fantasia do governo Dilma, mas a governanta parece ainda não se ter dado conta da nudez crua da verdade, para lembrar Eça de Queirós. E, por isso, tende a insistir em permanecer no Palácio do Planalto, embora os fatos insistam em conspirar contra ela, lembrando-lhe não mais do que a sua biografia de governo.
Como era esperado e como sabia qualquer pessoa que analisasse os números, e já se tratou disso aqui tantas vezes, o governo não vai fazer neste ano aquele 0,15% de superávit primário. Nesta quinta, deve assumir um déficit que chegará, no mínimo, a 0,85% do PIB. Mais um. E ainda será um número falso. No ano passado, as contas já ficaram no vermelho. Por isso Dilma pedalou. E por isso tem de perder o mandato — por isso também, note-se.
O rombo neste ano deve chegar a R$ 50 bilhões — no ano passado, foi de R$ 32,5 bilhões. Embora ela o tenha negado de pés juntos. Atenção! Para tentar se livrar de uma reprovação das contas no Congresso, o governo prometeu compensar os bancos públicos pelo bicletismo. Aí o rombo pode chegar perto de R$ 90 bilhões. Sim, só de assalto aos bancos públicos, aquele que o governo negava, há um passivo de uns R$ 40 bilhões relativo a 2014. Aí o déficit primário chegará a espantoso 1,53% do PIB.
Segundo, no entanto, a Fundação Perseu Abramo, do PT, o próprio partido e os economistas de esquerda, não há crise nenhuma no Brasil. Tudo seria uma invenção de neoliberais. No congresso da CUT da semana passada, onde Dilma ouviu, impassível, “Fora, Levy”, Lula recomendou incentivar o crédito e aumentar os gastos públicos.
Alguma surpresa? Não! Foi preciso desacelerar a economia e praticar recessão, não por boniteza, como diria Guimarães Rosa, que Dilma gosta de citar, mas por necessidade. A arrecadação despencou, e o dinheiro faltou. Simples assim. Dramático assim.
É por isso que as agências de classificação de risco deram um downgrade no país. Assumir a piaba, no entanto, não quer dizer resolver o problema. Para lembrar: o Brasil já está no primeiro degrau do patamar especulativo na Standard & Poor’s e a apenas um de atingir a mesma condição da Fitch na Moddy’s.
A expectativa é que, assumindo o tamanho do problema, o país evite novo rebaixamento em razão da sua sinceridade. Não me parece que possa dar certo. Um sincero quebrado continua… quebrado.
Orçamento de 2016
O país insiste num superávit de 0,7% no ano que vem — lembre-se de que, também nesse caso, a ideia era admitir o déficit. Como consequência, veio o rebaixamento da S&P. Para tanto, o relator da peça orçamentária, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), vai propor um corte de, atenção!, 35% nos gastos do Bolsa Família. Estão previstos, no ano que vem, R$ 28,8 bilhões para a área — que ficaria com pouco menos de R$ 19 bilhões.
O deputado fez um raciocínio que costuma levar ruminantes de esquerda e do PT a uma concussão cerebral: “No Bolsa Família há uma grande rotatividade. As famílias que estão no programa serão mantidas e as que saem não serão substituídas, é simples o raciocínio. Precisamos ser racionais, e não agir com emoção. Não vou votar um Orçamento deficitário”.
O que dirá Dilma? O que dirão os petistas? Não custa lembrar que a governanta venceu a eleição por uma estreita margem, e uma das campanhas terroristas do petismo insistia que Aécio Neves, do PSDB, se vencesse a disputa, iria pôr fim ao Bolsa Família. Digamos que esse se tornou o território sagrado do PT.
Atenção! O governo estuprou a Lei de Responsabilidade Fiscal no ano passado. Fez o mesmo neste ano. Tende a repetir a dose no ano que vem. Isso, por si só, se querem saber, caracteriza crime de responsabilidade.
Qual é o espírito da LRF, a cada item? Não se cria despesa sem receita que a cubra. Se vale para cada parte, tem de valer para o todo. Dilma sustentou o último ano de seu governo e o primeiro do novo na base dos crimes fiscais. Sem contar o resto da bandalheira.
Esta senhora está contribuindo para afundar a economia do país. Mais uma vez, volta-se ao ponto: tire-se Eduardo Cunha do meio do caminho, que os tontos juram ser o problema, e resta o quê?
Dilma poderia encurtar a agonia de todos nós e pedir para sair. A crise econômica já está aí. A política está dada. A de governança é evidente. Essa costuma ser a receita de uma crise social, que é sempre mais feia.
Atenda ao chamado do bom senso, Dilma, e peça para sair. Enquanto é tempo.Fonte:Reinaldo Azevedo(Veja)
Como era esperado e como sabia qualquer pessoa que analisasse os números, e já se tratou disso aqui tantas vezes, o governo não vai fazer neste ano aquele 0,15% de superávit primário. Nesta quinta, deve assumir um déficit que chegará, no mínimo, a 0,85% do PIB. Mais um. E ainda será um número falso. No ano passado, as contas já ficaram no vermelho. Por isso Dilma pedalou. E por isso tem de perder o mandato — por isso também, note-se.
O rombo neste ano deve chegar a R$ 50 bilhões — no ano passado, foi de R$ 32,5 bilhões. Embora ela o tenha negado de pés juntos. Atenção! Para tentar se livrar de uma reprovação das contas no Congresso, o governo prometeu compensar os bancos públicos pelo bicletismo. Aí o rombo pode chegar perto de R$ 90 bilhões. Sim, só de assalto aos bancos públicos, aquele que o governo negava, há um passivo de uns R$ 40 bilhões relativo a 2014. Aí o déficit primário chegará a espantoso 1,53% do PIB.
Segundo, no entanto, a Fundação Perseu Abramo, do PT, o próprio partido e os economistas de esquerda, não há crise nenhuma no Brasil. Tudo seria uma invenção de neoliberais. No congresso da CUT da semana passada, onde Dilma ouviu, impassível, “Fora, Levy”, Lula recomendou incentivar o crédito e aumentar os gastos públicos.
Alguma surpresa? Não! Foi preciso desacelerar a economia e praticar recessão, não por boniteza, como diria Guimarães Rosa, que Dilma gosta de citar, mas por necessidade. A arrecadação despencou, e o dinheiro faltou. Simples assim. Dramático assim.
É por isso que as agências de classificação de risco deram um downgrade no país. Assumir a piaba, no entanto, não quer dizer resolver o problema. Para lembrar: o Brasil já está no primeiro degrau do patamar especulativo na Standard & Poor’s e a apenas um de atingir a mesma condição da Fitch na Moddy’s.
A expectativa é que, assumindo o tamanho do problema, o país evite novo rebaixamento em razão da sua sinceridade. Não me parece que possa dar certo. Um sincero quebrado continua… quebrado.
Orçamento de 2016
O país insiste num superávit de 0,7% no ano que vem — lembre-se de que, também nesse caso, a ideia era admitir o déficit. Como consequência, veio o rebaixamento da S&P. Para tanto, o relator da peça orçamentária, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), vai propor um corte de, atenção!, 35% nos gastos do Bolsa Família. Estão previstos, no ano que vem, R$ 28,8 bilhões para a área — que ficaria com pouco menos de R$ 19 bilhões.
O deputado fez um raciocínio que costuma levar ruminantes de esquerda e do PT a uma concussão cerebral: “No Bolsa Família há uma grande rotatividade. As famílias que estão no programa serão mantidas e as que saem não serão substituídas, é simples o raciocínio. Precisamos ser racionais, e não agir com emoção. Não vou votar um Orçamento deficitário”.
O que dirá Dilma? O que dirão os petistas? Não custa lembrar que a governanta venceu a eleição por uma estreita margem, e uma das campanhas terroristas do petismo insistia que Aécio Neves, do PSDB, se vencesse a disputa, iria pôr fim ao Bolsa Família. Digamos que esse se tornou o território sagrado do PT.
Atenção! O governo estuprou a Lei de Responsabilidade Fiscal no ano passado. Fez o mesmo neste ano. Tende a repetir a dose no ano que vem. Isso, por si só, se querem saber, caracteriza crime de responsabilidade.
Qual é o espírito da LRF, a cada item? Não se cria despesa sem receita que a cubra. Se vale para cada parte, tem de valer para o todo. Dilma sustentou o último ano de seu governo e o primeiro do novo na base dos crimes fiscais. Sem contar o resto da bandalheira.
Esta senhora está contribuindo para afundar a economia do país. Mais uma vez, volta-se ao ponto: tire-se Eduardo Cunha do meio do caminho, que os tontos juram ser o problema, e resta o quê?
Dilma poderia encurtar a agonia de todos nós e pedir para sair. A crise econômica já está aí. A política está dada. A de governança é evidente. Essa costuma ser a receita de uma crise social, que é sempre mais feia.
Atenda ao chamado do bom senso, Dilma, e peça para sair. Enquanto é tempo.Fonte:Reinaldo Azevedo(Veja)
'Diários da Presidência': em livro de memórias, FHC julga e se deixa julgar
Convencido por Luiz Schwarz, seu editor, e por João Moreira Salles, cineasta, roteirista e jornalista, Fernando Henrique Cardoso decidiu publicar ainda em vida o que planejou ser suas memórias póstumas, registradas em gravações ao fim de cada dia de trabalho nos oito anos em que presidiu o Brasil (1995 a 2002). Divididas em quatro volumes, as gravações estão sendo editadas pela Companhia das Letras sob o título de Diários da Presidência. O primeiro dos quatro volumes, que cobre o período de 1995 a 1996, chegará às livrarias brasileiras a partir de 29 de outubro.
As revelações contidas nas 929 páginas do primeiro volume atestam, antes de qualquer coisa, uma grande ousadia. São poucos os líderes políticos que, como decidiu fazer FHC, tiveram arrojo suficiente para expor publicamente suas perplexidades, assombros e indecisões no exercício do cargo - emoções que ele, originalmente, imaginou serem conhecidas só depois de sua morte. Nos Diários da Presidência, FHC julga os homens e mulheres de seu tempo. Mas, principalmente, dá todos os subsídios que faltavam para que ele e seu governo sejam julgados.
Os dois primeiros anos de FHC no Palácio do Planalto são marcados, principalmente, pelo esforço para consolidar o Plano Real, com que debelara a hiperinflação como ministro da Fazenda de Itamar Franco, que o precedeu na presidência. A inflação brasileira parecia ser invencível, tendo derrotado impiedosamente quase uma dezena de planos heterodoxos e ortodoxos anteriores. O feito de FHC na Fazenda fora extraordinário. Tão extraordinário que se dizia, com o aulicismo que FHC, com razão, despertava entre tantos, que ele foi um presidente "que fez seu antecessor".
Foram dois anos de descobertas. FHC descobriu que a presidência podia ser frustrante a ponto do dia a dia ser "desesperador" e a luta política interna de tal forma desprovida de princípios que ele se sentia cercado de "chantagens por todos os lados".
Descobriu também o "isolamento" que todo primeiro mandatário diz ter vivido, mas que só quem chega ao topo experimenta na própria pele. Descobriu que, muitas vezes, é mais complexo e difícil lidar com os amigos do que com os inimigos. Teoricamente seu grande aliado, Antônio Carlos Magalhães, governador da Bahia, agia como um vice-rei atrabiliário que, inconformado com a proeminência de FHC no campo de atuação dele, a política, vivia tentando roubar a cena, alimentando jornalistas amigos com "dossiês" ou dando entrevistas em termos grosseiros que, curiosamente, nunca utilizava contra adversários. Em uma dessas entrevistas, FHC registrou nas gravações, Antônio Carlos chamou "de marginais os diretores do Banco Central".
FHC descobriu logo que "imprensa é imprensa" -- ou seja, os jornalistas decidem o que acham ser mais importante publicar e nem sempre isso coincide com a opinião do presidente ou do governo, por melhor avaliados ou populares que sejam. FHC não se conforma com reportagens que considera injustas com ele e seu governo. Reclama com os jornalistas, diz que eles "exageram, distorcem", agem assim por competição com os concorrentes. Reclama com os donos de jornais, televisões e revista, diz-se "indignado", mas "aguenta firme". Nesse particular, é notável que, por mais abalado ou ofendido que tenha se sentido por alguma reportagem jornalística, em nenhum momento, passa-lhe pela mente qualquer pensamento de controle ou de limitação da liberdade de expressão. "Imprensa é imprensa".
Em maio de 2016, sai o segundo volume dos "Diários da Presidência" com as revelações de FHC sobre os eventos de 1997 e 1998 - período mais turbulento, em que enfrentou crises políticas e econômicas ainda mais graves, com a mudança da Constituição para que ele pudesse disputar a reeleição - o que fez, vencendo Lula no primeiro turno. Foi o biênio em que, paradoxalmente, a população brasileira sentia com mais força os efeitos positivos da vitória contra a hiperinflação, enquanto o Plano Real perdia as condições de manter o câmbio fixo, um de seus sustentáculos até então, e o governo rumava para quatro anos de travessia, mantendo a economia equilibrada e a inflação sob controle sem a ajuda da "âncora cambial".Fonte:Veja
As revelações contidas nas 929 páginas do primeiro volume atestam, antes de qualquer coisa, uma grande ousadia. São poucos os líderes políticos que, como decidiu fazer FHC, tiveram arrojo suficiente para expor publicamente suas perplexidades, assombros e indecisões no exercício do cargo - emoções que ele, originalmente, imaginou serem conhecidas só depois de sua morte. Nos Diários da Presidência, FHC julga os homens e mulheres de seu tempo. Mas, principalmente, dá todos os subsídios que faltavam para que ele e seu governo sejam julgados.
Os dois primeiros anos de FHC no Palácio do Planalto são marcados, principalmente, pelo esforço para consolidar o Plano Real, com que debelara a hiperinflação como ministro da Fazenda de Itamar Franco, que o precedeu na presidência. A inflação brasileira parecia ser invencível, tendo derrotado impiedosamente quase uma dezena de planos heterodoxos e ortodoxos anteriores. O feito de FHC na Fazenda fora extraordinário. Tão extraordinário que se dizia, com o aulicismo que FHC, com razão, despertava entre tantos, que ele foi um presidente "que fez seu antecessor".
Foram dois anos de descobertas. FHC descobriu que a presidência podia ser frustrante a ponto do dia a dia ser "desesperador" e a luta política interna de tal forma desprovida de princípios que ele se sentia cercado de "chantagens por todos os lados".
Descobriu também o "isolamento" que todo primeiro mandatário diz ter vivido, mas que só quem chega ao topo experimenta na própria pele. Descobriu que, muitas vezes, é mais complexo e difícil lidar com os amigos do que com os inimigos. Teoricamente seu grande aliado, Antônio Carlos Magalhães, governador da Bahia, agia como um vice-rei atrabiliário que, inconformado com a proeminência de FHC no campo de atuação dele, a política, vivia tentando roubar a cena, alimentando jornalistas amigos com "dossiês" ou dando entrevistas em termos grosseiros que, curiosamente, nunca utilizava contra adversários. Em uma dessas entrevistas, FHC registrou nas gravações, Antônio Carlos chamou "de marginais os diretores do Banco Central".
FHC descobriu logo que "imprensa é imprensa" -- ou seja, os jornalistas decidem o que acham ser mais importante publicar e nem sempre isso coincide com a opinião do presidente ou do governo, por melhor avaliados ou populares que sejam. FHC não se conforma com reportagens que considera injustas com ele e seu governo. Reclama com os jornalistas, diz que eles "exageram, distorcem", agem assim por competição com os concorrentes. Reclama com os donos de jornais, televisões e revista, diz-se "indignado", mas "aguenta firme". Nesse particular, é notável que, por mais abalado ou ofendido que tenha se sentido por alguma reportagem jornalística, em nenhum momento, passa-lhe pela mente qualquer pensamento de controle ou de limitação da liberdade de expressão. "Imprensa é imprensa".
Em maio de 2016, sai o segundo volume dos "Diários da Presidência" com as revelações de FHC sobre os eventos de 1997 e 1998 - período mais turbulento, em que enfrentou crises políticas e econômicas ainda mais graves, com a mudança da Constituição para que ele pudesse disputar a reeleição - o que fez, vencendo Lula no primeiro turno. Foi o biênio em que, paradoxalmente, a população brasileira sentia com mais força os efeitos positivos da vitória contra a hiperinflação, enquanto o Plano Real perdia as condições de manter o câmbio fixo, um de seus sustentáculos até então, e o governo rumava para quatro anos de travessia, mantendo a economia equilibrada e a inflação sob controle sem a ajuda da "âncora cambial".Fonte:Veja
Lava Jato: ex-vereador petista diz que dividia propina com ex-ministros
O ex-vereador do PT Alexandre Romano, preso na 18ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Pixuleco II, disse em depoimento que as propinas ligadas a contratos do Ministério do Planejamento eram divididas com o ex-ministro Paulo Bernardo e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, entre 2010 e 2012. As informações são da edição desta quarta-feira do jornal Folha de S. Paulo. Segundo Romano, que fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público, os valores eram divididos em partes iguais. O delator informou ainda que, depois de 2012, o ex-ministro da Previdência Carlos Gabbas também começou a se beneficiar do esquema de corrupção.
De acordo com o jornal, o ministério contratou, em 2010, sem licitação, a empresa Consist para avaliar aos bancos qual era a capacidade financeira de funcionários da pasta para tomarem empréstimos consignados. O ministro à época era Bernardo. O que esquema funcionava da seguinte forma: a Consist contratava escritórios de advocacia em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre e o valor que a empresa pagava a eles era repassado para os petistas. Segundo a Folha, um e-mail apreendido pela Polícia Federal aponta que Paulo Bernardo era quem indicava o que deveria ser feito com os recursos. A PF também diz que um motorista da senadora e ex-ministra da Casa Civil Gleisi Roffmann (PT-PR) foi pago com dinheiro do esquema.
Investigadores da Lava Jato avaliam que os desvios na pasta somam 51 milhões de reais. O esquema de corrupção começou a ser investigado pela força-tarefa, mas o Supremo Tribunal Federal decidiu que o inquérito deve ser enviado à Justiça Federal de São Paulo. O STF entendeu que ele não tem conexão com a Petrobras.
Romano estava preso desde 13 de agosto em Curitiba, mas foi libertado no último sábado, depois de fechar acordo de delação premiada. Ele vai ficar em regime de prisão domiciliar. Por possuir foro privilegiado, Gleisi está sendo investigada pelo STF. Já o inquérito sobre o ex-ministro Paulo Bernardo, que não ocupa nenhum cargo atualmente, corre em São Paulo.
O ex-ministro e o PT não se manifestaram sobre as acusações feitas por Romano. Já Carlos Gabbas negou ao jornal ter recebido recursos ilegais e disse que a acusação "não tem lógica nem fundamento" porque a Consist nunca trabalhou para o Ministério da Previdência. Luiz Flavio Borges D'Urso, advogado do ex-tesoureiro João Vaccari Neto, disse que o petista só recebia doações legais. A senadora Gleisi Hoffmann disse que não teve acesso à delação, que não conhece Romano e que não recebeu doações ou repasses da Consist. Já o advogado de Alexandre Romano, Antonio Augusto Figueiredo Basto, disse que o ex-vereador não fechou acordo de delação.Fonte:Veja
De acordo com o jornal, o ministério contratou, em 2010, sem licitação, a empresa Consist para avaliar aos bancos qual era a capacidade financeira de funcionários da pasta para tomarem empréstimos consignados. O ministro à época era Bernardo. O que esquema funcionava da seguinte forma: a Consist contratava escritórios de advocacia em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre e o valor que a empresa pagava a eles era repassado para os petistas. Segundo a Folha, um e-mail apreendido pela Polícia Federal aponta que Paulo Bernardo era quem indicava o que deveria ser feito com os recursos. A PF também diz que um motorista da senadora e ex-ministra da Casa Civil Gleisi Roffmann (PT-PR) foi pago com dinheiro do esquema.
Investigadores da Lava Jato avaliam que os desvios na pasta somam 51 milhões de reais. O esquema de corrupção começou a ser investigado pela força-tarefa, mas o Supremo Tribunal Federal decidiu que o inquérito deve ser enviado à Justiça Federal de São Paulo. O STF entendeu que ele não tem conexão com a Petrobras.
Romano estava preso desde 13 de agosto em Curitiba, mas foi libertado no último sábado, depois de fechar acordo de delação premiada. Ele vai ficar em regime de prisão domiciliar. Por possuir foro privilegiado, Gleisi está sendo investigada pelo STF. Já o inquérito sobre o ex-ministro Paulo Bernardo, que não ocupa nenhum cargo atualmente, corre em São Paulo.
O ex-ministro e o PT não se manifestaram sobre as acusações feitas por Romano. Já Carlos Gabbas negou ao jornal ter recebido recursos ilegais e disse que a acusação "não tem lógica nem fundamento" porque a Consist nunca trabalhou para o Ministério da Previdência. Luiz Flavio Borges D'Urso, advogado do ex-tesoureiro João Vaccari Neto, disse que o petista só recebia doações legais. A senadora Gleisi Hoffmann disse que não teve acesso à delação, que não conhece Romano e que não recebeu doações ou repasses da Consist. Já o advogado de Alexandre Romano, Antonio Augusto Figueiredo Basto, disse que o ex-vereador não fechou acordo de delação.Fonte:Veja
Cunha recebe novo pedido de impeachment de Dilma
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recebeu nesta terça-feira o novo pedido de impeachment elaborado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr e pela criminalista Janaina Paschoal. No documento, os juristas alegam que a presidente Dilma Rousseff deve perder o cargo por ter cometido crimes de responsabilidade. A peça, endossada por partidos de oposição, é considerada fundamental pelos oposicionistas para cimentar o processo de afastamento da petista. Reale e Bicudo já haviam apresentado um outro pedido de impeachment, mas desistiram do processo e elaboraram o protocolado hoje com argumentos mais amplos contra Dilma, como a acusação de que a prática de pedaladas fiscais, já condenada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), se perpetuou também em 2015, ou seja, no mandato atual da presidente.
Uma das novas argumentações a favor do impeachment é a recente representação apresentada pelo procurador do Ministério Público no TCU, Julio Marcelo de Oliveira, segundo o qual as chamadas pedaladas fiscais continuam a ser praticadas pelo governo em 2015. Oliveira já pediu que o TCU apure a continuidade dos crimes praticados pelo Executivo com a maquiagem fiscal e cita casos em que o Executivo segue atrasando o repasse de recursos do Tesouro a bancos públicos, como o Banco do Brasil, o BNDES e a Caixa Econômica, e omitindo passivos da União junto a essas instituições.
"Não obstante a forma clara e categórica com que este TCU reprovou essa conduta, o governo federal, em 2015, não promoveu qualquer alteração na forma como os valores das equalizações são apurados e pagos ao BNDES", diz o MP junto ao TCU. A adoção de pedaladas fiscais viola a Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe que instituições como o BNDES e a Caixa financiem seu controlador - neste caso, o governo.
"Essa notitia criminis demonstra que a Presidente, que sempre se apresentou como valorosa economista, pessoalmente responsável pelas finanças públicas, deixou de contabilizar empréstimos tomados de Instituições Financeiras públicas (Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil), contrariando, a um só tempo, a proibição de fazer referidos empréstimos e o dever de transparência quanto à situação financeira do país.
Em suma, houve uma maquiagem deliberadamente orientada a passar para a nação (e também aos investidores internacionais) a sensação de que o Brasil estaria economicamente saudável e, portanto, teria condições de manter os programas em favor das classes mais vulneráveis", dizem os autores do pedido, que acusam Dilma de ter cometido falsidade ideológica e crimes contra as finanças públicas. Antes de oficializar o pedido, partidos de oposição se reuniram com o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a quem cabe preliminarmente receber ou arquivar o caso.
No pedido de impeachment, Reale, Bicudo e Janaína Paschoal alegam ainda que, ao contrário do que diz o governo, as instituições estão funcionando e, por isso, a tese de que o impeachment colocaria em xeque a estrutura republicana não deve prosperar. "No teatro sem fim em que vivem engendrados a Presidente da República e seus consortes, insiste-se que apenas a elite está descontente, supostamente com a elevação das classes menos favorecidas. Trata-se de mais uma falácia. A população, cansada, indignada, mas ainda esperançosa na devida separação dos poderes, tem saído às ruas, para pedir o básico: observância à lei e à Constituição Federal", resumem.
"Alguns analistas têm advertido que o processo de Impeachment seria muito custoso à nação. Não há dúvida de que será. No entanto, a sanha de poder que orienta o grupo da denunciada, a qual se torna mais clara a cada dia, certamente se revela ainda mais deletéria. O processo de Impeachment tem previsão constitucional e os remédios, por mais que tenham efeitos colaterais, devem ser ministrados, quando necessários e cabíveis", dizem.
Na peça que pede o impedimento da petista, os autores citam ainda a corrupção sistêmica desvendada pela Operação Lava Jato e dizem que "a Operação Lava Jato realizou verdadeira devassa em todos os negócios feitos pela Petrobrás, constatando, a partir de colaborações premiadas intentadas por Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, que as obras e realizações propaladas como grandes conquistas do Governo Dilma não passavam de meio para sangrar a promissora estatal que, atualmente, encontra-se completamente descapitalizada e desacreditada".
Os juristas ainda afirmam que os crimes denunciados na Lava Jato continuam até hoje, o que significaria "continuidade delitiva". Para defender essa tese, os autores citam os repasses de dinheiro feitos pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, ao então tesoureiro da campanha de Dilma, o atual ministro da Secretaria de Comunicação Edinho Silva. Eles afirmam que irregularidades cometidas no primeiro mandato, como a desastrosa compra da refinaria de Pasadena, no Texas, onde foram encontrados indícios de corrupção, também devem ser consideradas no pedido de impeachment para comprovar os crimes de responsabilidade.
"Se a reeleição é uma continuidade, só há que se falar em continuidade quando há o que se continuar. Portanto, para o candidato reeleito, o segundo mandato é, nada mais nada menos, que o prolongamento do primeiro mandato, tornando-se, ao final do período, uma só administração", argumentam. "Mesmo com todas as notícias veiculadas, a denunciada [Dilma} insistiu na estapafúrdia tese de que as denúncias seriam uma espécie de golpe, mera tentativa de fragilizar a Petrobras, sempre destacando sua expertise na área de economia e de energia, ou seja, a Presidente dava sua palavra acerca da higidez da empresa", completam.
Os autores do pedido de impeachment condenam também a postura do ex-presidente Lula e o acusam de ser o "verdadeiro operador" da empreiteira Odebrecht, uma das construtoras investigadas na Lava Jato e cujo presidente, Marcelo Odebrecht, está preso em Curitiba por determinação do juiz Sergio Moro. "A Operação Lava Jato jogou luz sobre a promíscua relação havida entre o ex- Presidente Lula e a maior empreiteira envolvida no escândalo, cujo presidente já está preso, há um bom tempo. Não há mais como negar que o ex- Presidente se transformou em verdadeiro operador da empreiteira, intermediando seus negócios junto a órgãos públicos, em troca de pagamentos milionários por supostas palestras, dentre outras vantagens econômicas".
Na peça, os signatários destacam também reportagem de VEJA que revelou que Lula recebeu 27 milhões de reais em quatro anos, sendo que 10 milhões de reais arrecadados pela LILS, empresa com as iniciais do petista e criada para gerenciar suas palestras, tiveram como origem empresas que estão sendo investigadas por corrupção na Operação Lava Jato. "Ao invés de mandar investigar os estranhos recebimentos, a Presidente da República, por meio de seu Ministro mais próximo, mandou apurar o vazamento da informação, em mais um sinal de que está disposta a tudo para proteger seu antecessor", criticam eles.Fonte:Veja
Uma das novas argumentações a favor do impeachment é a recente representação apresentada pelo procurador do Ministério Público no TCU, Julio Marcelo de Oliveira, segundo o qual as chamadas pedaladas fiscais continuam a ser praticadas pelo governo em 2015. Oliveira já pediu que o TCU apure a continuidade dos crimes praticados pelo Executivo com a maquiagem fiscal e cita casos em que o Executivo segue atrasando o repasse de recursos do Tesouro a bancos públicos, como o Banco do Brasil, o BNDES e a Caixa Econômica, e omitindo passivos da União junto a essas instituições.
"Não obstante a forma clara e categórica com que este TCU reprovou essa conduta, o governo federal, em 2015, não promoveu qualquer alteração na forma como os valores das equalizações são apurados e pagos ao BNDES", diz o MP junto ao TCU. A adoção de pedaladas fiscais viola a Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe que instituições como o BNDES e a Caixa financiem seu controlador - neste caso, o governo.
"Essa notitia criminis demonstra que a Presidente, que sempre se apresentou como valorosa economista, pessoalmente responsável pelas finanças públicas, deixou de contabilizar empréstimos tomados de Instituições Financeiras públicas (Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil), contrariando, a um só tempo, a proibição de fazer referidos empréstimos e o dever de transparência quanto à situação financeira do país.
Em suma, houve uma maquiagem deliberadamente orientada a passar para a nação (e também aos investidores internacionais) a sensação de que o Brasil estaria economicamente saudável e, portanto, teria condições de manter os programas em favor das classes mais vulneráveis", dizem os autores do pedido, que acusam Dilma de ter cometido falsidade ideológica e crimes contra as finanças públicas. Antes de oficializar o pedido, partidos de oposição se reuniram com o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a quem cabe preliminarmente receber ou arquivar o caso.
No pedido de impeachment, Reale, Bicudo e Janaína Paschoal alegam ainda que, ao contrário do que diz o governo, as instituições estão funcionando e, por isso, a tese de que o impeachment colocaria em xeque a estrutura republicana não deve prosperar. "No teatro sem fim em que vivem engendrados a Presidente da República e seus consortes, insiste-se que apenas a elite está descontente, supostamente com a elevação das classes menos favorecidas. Trata-se de mais uma falácia. A população, cansada, indignada, mas ainda esperançosa na devida separação dos poderes, tem saído às ruas, para pedir o básico: observância à lei e à Constituição Federal", resumem.
"Alguns analistas têm advertido que o processo de Impeachment seria muito custoso à nação. Não há dúvida de que será. No entanto, a sanha de poder que orienta o grupo da denunciada, a qual se torna mais clara a cada dia, certamente se revela ainda mais deletéria. O processo de Impeachment tem previsão constitucional e os remédios, por mais que tenham efeitos colaterais, devem ser ministrados, quando necessários e cabíveis", dizem.
Na peça que pede o impedimento da petista, os autores citam ainda a corrupção sistêmica desvendada pela Operação Lava Jato e dizem que "a Operação Lava Jato realizou verdadeira devassa em todos os negócios feitos pela Petrobrás, constatando, a partir de colaborações premiadas intentadas por Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, que as obras e realizações propaladas como grandes conquistas do Governo Dilma não passavam de meio para sangrar a promissora estatal que, atualmente, encontra-se completamente descapitalizada e desacreditada".
Os juristas ainda afirmam que os crimes denunciados na Lava Jato continuam até hoje, o que significaria "continuidade delitiva". Para defender essa tese, os autores citam os repasses de dinheiro feitos pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, ao então tesoureiro da campanha de Dilma, o atual ministro da Secretaria de Comunicação Edinho Silva. Eles afirmam que irregularidades cometidas no primeiro mandato, como a desastrosa compra da refinaria de Pasadena, no Texas, onde foram encontrados indícios de corrupção, também devem ser consideradas no pedido de impeachment para comprovar os crimes de responsabilidade.
"Se a reeleição é uma continuidade, só há que se falar em continuidade quando há o que se continuar. Portanto, para o candidato reeleito, o segundo mandato é, nada mais nada menos, que o prolongamento do primeiro mandato, tornando-se, ao final do período, uma só administração", argumentam. "Mesmo com todas as notícias veiculadas, a denunciada [Dilma} insistiu na estapafúrdia tese de que as denúncias seriam uma espécie de golpe, mera tentativa de fragilizar a Petrobras, sempre destacando sua expertise na área de economia e de energia, ou seja, a Presidente dava sua palavra acerca da higidez da empresa", completam.
Os autores do pedido de impeachment condenam também a postura do ex-presidente Lula e o acusam de ser o "verdadeiro operador" da empreiteira Odebrecht, uma das construtoras investigadas na Lava Jato e cujo presidente, Marcelo Odebrecht, está preso em Curitiba por determinação do juiz Sergio Moro. "A Operação Lava Jato jogou luz sobre a promíscua relação havida entre o ex- Presidente Lula e a maior empreiteira envolvida no escândalo, cujo presidente já está preso, há um bom tempo. Não há mais como negar que o ex- Presidente se transformou em verdadeiro operador da empreiteira, intermediando seus negócios junto a órgãos públicos, em troca de pagamentos milionários por supostas palestras, dentre outras vantagens econômicas".
Na peça, os signatários destacam também reportagem de VEJA que revelou que Lula recebeu 27 milhões de reais em quatro anos, sendo que 10 milhões de reais arrecadados pela LILS, empresa com as iniciais do petista e criada para gerenciar suas palestras, tiveram como origem empresas que estão sendo investigadas por corrupção na Operação Lava Jato. "Ao invés de mandar investigar os estranhos recebimentos, a Presidente da República, por meio de seu Ministro mais próximo, mandou apurar o vazamento da informação, em mais um sinal de que está disposta a tudo para proteger seu antecessor", criticam eles.Fonte:Veja
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Serrinha:Palestra no Centro de Referência e Atendimento à Mulher
Como parte da programação do Outubro Rosa, mês de prevenção contra o câncer de mama, foi realizado nesta terça-feira (20/10) palestras com profissionais da área da saúde conscientizando as mulheres sobre a necessidade da prevenção e do autoexame, além da questão relacionada à alimentação. O evento aconteceu no Centro de Referência e Atendimento a Mulher – Dandara.
Marcaram presença na palestra as mulheres assistidas pela equipe do Dandara, a coordenadora de políticas para as mulheres Ivoneide Bispo, a coordenadora do centro Cleuza Juriti.
Dando ênfase à necessidade da realização dos exames a enfermeira Taíse Oliveira alertou para a anuidade da realização dos exames, como a alimentação faz parte de uma boa saúde a nutricionista Taíse Goes reforçou o papel de uma boa alimentação, bem como a frequência de realizá-la.Fonte:Prefeitura de Serrinha Secretaria de Administração
Marcaram presença na palestra as mulheres assistidas pela equipe do Dandara, a coordenadora de políticas para as mulheres Ivoneide Bispo, a coordenadora do centro Cleuza Juriti.
Dando ênfase à necessidade da realização dos exames a enfermeira Taíse Oliveira alertou para a anuidade da realização dos exames, como a alimentação faz parte de uma boa saúde a nutricionista Taíse Goes reforçou o papel de uma boa alimentação, bem como a frequência de realizá-la.Fonte:Prefeitura de Serrinha Secretaria de Administração
SERRINHA:Campanha de alerta para o combate a sífilis
Com o objetivo de sensibilizar a população para as doenças sexualmente transmissíveis, a secretaria de saúde por meio do programa DST/AIDS, realiza durante o mês de outubro a Campanha de Alerta para o Combate das Sífilis.
Mulheres, homens e sobre tudo gestantes podem realizar exame ou teste rápido nas unidades de saúde e no Centro de Testagens e Aconselhamento/Serviço de Assistência Especializadas para DST, HIV e AIDS, localizado no Centro de Saúde Luis Eduardo Magalhães.
A sífilis é uma doença infectocontagiosa, adquirida essencialmente por transmissão sexual. Acomete praticamente todos os órgãos e sistemas e quando não tratada ou tratada inadequadamente pode evoluir para complicações graves. A doença tem cura e o tratamento está disponível nas unidades de saúde pública.Fonte:ASCOM/SMS
Mulheres, homens e sobre tudo gestantes podem realizar exame ou teste rápido nas unidades de saúde e no Centro de Testagens e Aconselhamento/Serviço de Assistência Especializadas para DST, HIV e AIDS, localizado no Centro de Saúde Luis Eduardo Magalhães.
A sífilis é uma doença infectocontagiosa, adquirida essencialmente por transmissão sexual. Acomete praticamente todos os órgãos e sistemas e quando não tratada ou tratada inadequadamente pode evoluir para complicações graves. A doença tem cura e o tratamento está disponível nas unidades de saúde pública.Fonte:ASCOM/SMS
Homenagem aos professores da rede municipal de ensino pelo seu dia continua
Em clima de alegria, descontração e confraternização, a Secretaria Municipal de Educação - SEMED, realizou no último dia (17), o evento em homenagem aos professores da rede municipal de ensino pelo seu dia.
Tendo como palco o Shopping Serrinha, várias atividades foram desenvolvidas como: serviços de manicure, pedicure, limpeza de pele, massagem, dança aeróbica com uma equipe da Academia Aerofitness e sorteio de vários brindes patrocinados por alguns empresários da cidade. A participação musical foi feita pelo cantor Izaias Moreno.
Além dos professores e equipe da secretaria, estiveram presentes o Prefeito Osni Cardoso, o secretário de governo; Edvaldo Teixeira, a secretária de educação Gelcivânia Mota, entre outros.Fonte:ASCOM/PMS
Tendo como palco o Shopping Serrinha, várias atividades foram desenvolvidas como: serviços de manicure, pedicure, limpeza de pele, massagem, dança aeróbica com uma equipe da Academia Aerofitness e sorteio de vários brindes patrocinados por alguns empresários da cidade. A participação musical foi feita pelo cantor Izaias Moreno.
Além dos professores e equipe da secretaria, estiveram presentes o Prefeito Osni Cardoso, o secretário de governo; Edvaldo Teixeira, a secretária de educação Gelcivânia Mota, entre outros.Fonte:ASCOM/PMS
O sentimento de raiva aumenta o risco de morte precoce
Homens que ficam nervosos e com raiva frequentemente correm um risco 1,7 vezes maior de morrer precocemente, em comparação com aqueles que têm temperamento mais calmo, de acordo com nova pesquisa. Publicado recentemente na revista científica Social Science & Medicine, o estudo foi realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Iowa, nos Estados Unidos.
Para chegar aos resultados, os cientistas coletaram dados de 1 307 homens ao longo de quase 40 anos. Os níveis de raiva foram mensurados anualmente por meio da pergunta: "Você fica com raiva facilmente?". A frequência das respostas positivas à questão foi relacionada com o aumento do risco de morte prematura.
De acordo com os autores, essa correlação se manteve mesmo após outros fatores que afetam a mortalidade prematura serem considerados, como renda, estado civil e tabagismo. A idade média dos homens no início do estudo foi de 30 anos, mas os efeitos do sentimento de raiva no aumento do risco de morte foram encontrados até 35 anos mais tarde.
O estudo também revelou que traços da personalidade que costumam proteger uma pessoa contra morte prematura, como elevada capacidade cognitiva, por exemplo, não foram capazes de reduzir o risco de morte entre os mais irritados.
De acordo com o jornal britânico The Guardian, uma possível explicação para os resultados encontrados está no fato de que a irritação aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial. Dessa forma, sentir raiva constantemente pode prejudicar o coração. "Este estudo não lidou com pessoas que sentem raiva de vez em quando.
Elas eram constantemente irritadas. Não há problema em ter uma tarde ou um ano mais estressante, por exemplo. A questão tratada aqui não é uma raiva passageira, mas uma predisposição à ira.", disse Amelia Karraker, principal autora do estudo, ao jornal britânico.Fonte:Veja
Para chegar aos resultados, os cientistas coletaram dados de 1 307 homens ao longo de quase 40 anos. Os níveis de raiva foram mensurados anualmente por meio da pergunta: "Você fica com raiva facilmente?". A frequência das respostas positivas à questão foi relacionada com o aumento do risco de morte prematura.
De acordo com os autores, essa correlação se manteve mesmo após outros fatores que afetam a mortalidade prematura serem considerados, como renda, estado civil e tabagismo. A idade média dos homens no início do estudo foi de 30 anos, mas os efeitos do sentimento de raiva no aumento do risco de morte foram encontrados até 35 anos mais tarde.
O estudo também revelou que traços da personalidade que costumam proteger uma pessoa contra morte prematura, como elevada capacidade cognitiva, por exemplo, não foram capazes de reduzir o risco de morte entre os mais irritados.
De acordo com o jornal britânico The Guardian, uma possível explicação para os resultados encontrados está no fato de que a irritação aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial. Dessa forma, sentir raiva constantemente pode prejudicar o coração. "Este estudo não lidou com pessoas que sentem raiva de vez em quando.
Elas eram constantemente irritadas. Não há problema em ter uma tarde ou um ano mais estressante, por exemplo. A questão tratada aqui não é uma raiva passageira, mas uma predisposição à ira.", disse Amelia Karraker, principal autora do estudo, ao jornal britânico.Fonte:Veja
Audiência sobe, mas fãs criticam baixarias de Belo e Gracyanne na Xuxa
Saber que Belo solta flatos na hora do rala-e-rola e que ele e a mulher, o adbôme-sarado Gracyanne, adoram uma certa posição na cama, é informação demais para um ser humano. Foi esse o sentimento que moveu fãs de Xuxa, criticada nas redes sociais por receber o casal na noite desta segunda-feira em seu programa na Record, onde a dupla falou de sexo.
"Xuxa 10! Convidados 0!", escreveu uma seguidora da apresentadora no Facebook. "Quanta gente sem conteúdo! Não gostei de ontem :( espero que possa vir mais gente pensante ou normal!", postou outra no Instagram. "Esses dois são ridículos. o Belo comentou que as ex são derrotas. Ingrato. Essa Graciane não iria visitá-lo na prisão feito a Viviane (Araújo)", disparou uma terceira.
A conversa apimentada de Xuxa, Belo e Gracyanne aconteceu no quadro Contos de Fadas, providencialmente exibido após a meia-noite. O casal contou que a sua primeira vez foi em um motel, que o pagodeiro adora ouvir baixarias (jura?), que eles adotam brinquedinhos e sonham em fazer amor em um avião e... numa academia. Gracyanne e Belo são conhecidos por cultuar os músculos. "Agora que estou todo fitness, todo gostoso", se vangloriou o pagodeiro.
Apesar das críticas de uma parte de seu público, Xuxa voltou a registrar a sua segunda melhor audiência na Record: 8 pontos de média, índice obtido depois do fim de Verdades Secretas, a novela que aqueceu o fim de noite da Globo. E, embora tenha chegado à sua segunda melhor marca, a apresentadora voltou a perder para o Ratinho, do SBT. Os dois programas estiveram em confronto direto das 22h29 às 23h24. Ratinho fez apenas 0,1 ponto a mais no Ibope da Grande São Paulo.
Bolsa Família vira alvo do relator do orçamento 2016
Criado em 2003 pelo governo Lula a partir da junção de uma série de programas sociais, o Bolsa Família entrou na mira do deputado Ricardo Barros (PP-PR), relator-geral do Orçamento de 2016. Na manhã desta terça-feira, em reunião no Planalto, Barros avisou ao ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, que poderá cortar até 10 bilhões de reais dos 28,8 bilhões previstos no programa.
O deputado disse ao jornal O Estado de S. Paulo, Barros que não terá "dó" de cortar recursos do programa para compensar a frustração da arrecadação da nova CMPF - que, ao que tudo indica, tem poucas chances de ser aprovada pelo Congresso. Fraudes no programa permitiriam o corte, segundo o parlamentar.
Com a ameaça de corte em uma das vitrines da gestão do PT, Barros pressiona a equipe econômica para tomar uma decisão rápida em relação a medidas de aumento de impostos. Ele já avisou que não pretende incluir a nova CPMF e tem defendido enfaticamente o aumento da Cide do combustível, que não precisa de aprovação no Congresso.
Com o Bolsa Família sob pressão de cortes, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, defendeu os 28,8 bilhões de reais previstos no Orçamento de 2016 para o programa de transferência de renda, cuja medida provisória original completa doze anos nesta terça-feira. Qualquer corte no programa, segundo ela, terá impacto no aumento da extrema pobreza. Segundo ela, nos últimos anos, o Bolsa Família contribuiu para retirar 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza, sendo 8 milhões de crianças.
A ministra afirma que o "debate político" está contaminado as políticas públicas. "Não está sobrando dinheiro. Os valores presentes no Orçamento do ano que vem são muito exatos. Fizemos a conta na ponta do lápis. Não fizemos uma conta aproximada", afirmou a ministra. Segundo ela, fiscalizações de órgãos de controle apontam que as fraudes no programa não ultrapassam 1% das 14 milhões de famílias que ganham o benefício.
De acordo com a ministra, há um cruzamento de dados que comprovam a condição vulnerável das pessoas que recebem o Bolsa Família. São checadas informações sobre trabalho, renda e até a possibilidade de o beneficiário ter morrido, afirma. "Pouco se discute o Bolsa Família, principalmente no Sul e no Sudeste, a não ser com base em preconceitos", diz. A ministra desafiou as pessoas que afirmam conhecer "vizinho" ou "alguém" que receba o benefício sem necessidade a denunciá-lo.
(Com Estadão Conteúdo)
O deputado disse ao jornal O Estado de S. Paulo, Barros que não terá "dó" de cortar recursos do programa para compensar a frustração da arrecadação da nova CMPF - que, ao que tudo indica, tem poucas chances de ser aprovada pelo Congresso. Fraudes no programa permitiriam o corte, segundo o parlamentar.
Com a ameaça de corte em uma das vitrines da gestão do PT, Barros pressiona a equipe econômica para tomar uma decisão rápida em relação a medidas de aumento de impostos. Ele já avisou que não pretende incluir a nova CPMF e tem defendido enfaticamente o aumento da Cide do combustível, que não precisa de aprovação no Congresso.
Com o Bolsa Família sob pressão de cortes, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, defendeu os 28,8 bilhões de reais previstos no Orçamento de 2016 para o programa de transferência de renda, cuja medida provisória original completa doze anos nesta terça-feira. Qualquer corte no programa, segundo ela, terá impacto no aumento da extrema pobreza. Segundo ela, nos últimos anos, o Bolsa Família contribuiu para retirar 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza, sendo 8 milhões de crianças.
A ministra afirma que o "debate político" está contaminado as políticas públicas. "Não está sobrando dinheiro. Os valores presentes no Orçamento do ano que vem são muito exatos. Fizemos a conta na ponta do lápis. Não fizemos uma conta aproximada", afirmou a ministra. Segundo ela, fiscalizações de órgãos de controle apontam que as fraudes no programa não ultrapassam 1% das 14 milhões de famílias que ganham o benefício.
De acordo com a ministra, há um cruzamento de dados que comprovam a condição vulnerável das pessoas que recebem o Bolsa Família. São checadas informações sobre trabalho, renda e até a possibilidade de o beneficiário ter morrido, afirma. "Pouco se discute o Bolsa Família, principalmente no Sul e no Sudeste, a não ser com base em preconceitos", diz. A ministra desafiou as pessoas que afirmam conhecer "vizinho" ou "alguém" que receba o benefício sem necessidade a denunciá-lo.
(Com Estadão Conteúdo)
Tiroteio Dilma x Cunha, dia 3
A troca de farpas entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou ao terceiro dia nesta terça-feira. Os dois travam uma disputa para tirar de si o foco do escândalo de corrupção da Petrobras.
O embate começou quando Dilma, no último domingo, lamentou que a descoberta das contas secretas do deputado na Suíça ocorra "com um brasileiro". Em resposta, o peemedebista lamentou que o governo brasileiro tenha patrocinado "o maior escândalo de corrupção do mundo".
Nesta manhã, Dilma voltou à carga: "Meu governo não está envolvido em nenhum esquema de corrupção. Não é meu governo que está sendo acusado", afirmou, durante viagem a Helsinque, na Finlândia. Cunha rebateu de forma irônica: "Eu não sabia que a Petrobras não era do governo", disse, durante entrevista à tarde na Câmara dos Deputados. (Marcela Mattos, de Brasília)
O embate começou quando Dilma, no último domingo, lamentou que a descoberta das contas secretas do deputado na Suíça ocorra "com um brasileiro". Em resposta, o peemedebista lamentou que o governo brasileiro tenha patrocinado "o maior escândalo de corrupção do mundo".
Nesta manhã, Dilma voltou à carga: "Meu governo não está envolvido em nenhum esquema de corrupção. Não é meu governo que está sendo acusado", afirmou, durante viagem a Helsinque, na Finlândia. Cunha rebateu de forma irônica: "Eu não sabia que a Petrobras não era do governo", disse, durante entrevista à tarde na Câmara dos Deputados. (Marcela Mattos, de Brasília)
Renan dará 45 dias para Dilma se defender sobre pedaladas
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), concederá prazo de 45 dias para a presidente Dilma Rousseff defender-se ao Congresso do parecer do Tribunal de Contas da União (TCU), que rejeitou a prestação de contas do governo de 2014.
A decisão será divulgada nesta quarta-feira, 21, no Diário Oficial do Senado e tem como objetivo abrir um espaço para que o governo apresente o "contraditório", evitando assim contestações no Supremo Tribunal Federal (STF) que possam suscitar a nulidade do processo que deverá tramitar na Comissão Mista do Orçamento (CMO).
Auxiliado pela equipe técnica da Casa, o senador Renan Calheiros vai amparar a sua decisão no Código de Processo Civil, que prevê que o prazo para a União se defender em juízo é de quinze dias, podendo ser prorrogado em até quatro vezes.
Somente após o decurso desse prazo é que deverá ser feita a leitura do parecer do TCU, para em seguida ser encaminhado ao colegiado responsável pelo caso.
De acordo com o regimento interno da CMO, a partir do recebimento do parecer, o prazo para discussão e votação é de até 77 dias. Somado o período da defesa do governo ao de tramitação do processo no colegiado, a definição sobre as pedaladas na comissão deverá ocorrer apenas em 2016. As "pedaladas fiscais" embasam pedidos de impeachment contra Dilma Rousseff.
- Passo a passo da análise das contas de Dilma Rousseff 2014 na CMO:
- 40 dias de prazo para o relator elaborar o parecer preliminar, a partir do recebimento da documentação do TCU
- 15 dias para apresentação de emendas pelos membros da comissão
- 15 dias para o relator apresentar parecer sobre as emendas
- 7 dias para todos tomarem conhecimento do relatório final e votarem na CMO
Total: 77 dias corridos
A presidente da CMO ainda terá mais sete dias para encaminhar o projeto de decreto legislativo à presidência do Congresso Nacional, para votação em sessão conjunta.
(Com Estadão Conteúdo)
A decisão será divulgada nesta quarta-feira, 21, no Diário Oficial do Senado e tem como objetivo abrir um espaço para que o governo apresente o "contraditório", evitando assim contestações no Supremo Tribunal Federal (STF) que possam suscitar a nulidade do processo que deverá tramitar na Comissão Mista do Orçamento (CMO).
Auxiliado pela equipe técnica da Casa, o senador Renan Calheiros vai amparar a sua decisão no Código de Processo Civil, que prevê que o prazo para a União se defender em juízo é de quinze dias, podendo ser prorrogado em até quatro vezes.
Somente após o decurso desse prazo é que deverá ser feita a leitura do parecer do TCU, para em seguida ser encaminhado ao colegiado responsável pelo caso.
De acordo com o regimento interno da CMO, a partir do recebimento do parecer, o prazo para discussão e votação é de até 77 dias. Somado o período da defesa do governo ao de tramitação do processo no colegiado, a definição sobre as pedaladas na comissão deverá ocorrer apenas em 2016. As "pedaladas fiscais" embasam pedidos de impeachment contra Dilma Rousseff.
- Passo a passo da análise das contas de Dilma Rousseff 2014 na CMO:
- 40 dias de prazo para o relator elaborar o parecer preliminar, a partir do recebimento da documentação do TCU
- 15 dias para apresentação de emendas pelos membros da comissão
- 15 dias para o relator apresentar parecer sobre as emendas
- 7 dias para todos tomarem conhecimento do relatório final e votarem na CMO
Total: 77 dias corridos
A presidente da CMO ainda terá mais sete dias para encaminhar o projeto de decreto legislativo à presidência do Congresso Nacional, para votação em sessão conjunta.
(Com Estadão Conteúdo)
‘Diga aí, Governador’: Bahiafarma vai produzir remédios para tratamento de câncer
Acordos assinados pelo governador Rui Costa na Europa vão permitir que a Bahiafarma produza medicamentos para o tratamento de câncer e da anemia falciforme. A informação foi divulgada pelo governador Rui Costa no programa “Diga aí, Governador!” desta semana. “Nós fizemos um acordo para a produção de medicamentos na Bahiafarma. Eu destaco dois medicamentos.
Um para tratamento da anemia falciforme, que incide mais sobre a população negra. Assinamos também o remédio para tratamento de oncologia, do câncer, medicamento de última geração, já aplicado nos Estados Unidos, na Europa, e aqui, na rede particular; nós vamos tratar de hoje por diante para que o SUS também inclua no seu tratamento e, a partir daí, a Bahiafarma possa fornecer”, explicou.
A Bahiafarma também já recebeu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar a produção de próteses e outros materiais para saúde, como testes diagnósticos e materiais descartáveis. A produção, que vai atender ao SUS da Bahia e de todo o Brasil, deve ser iniciada em até oito meses.Fonte:Bahia Noticias
Um para tratamento da anemia falciforme, que incide mais sobre a população negra. Assinamos também o remédio para tratamento de oncologia, do câncer, medicamento de última geração, já aplicado nos Estados Unidos, na Europa, e aqui, na rede particular; nós vamos tratar de hoje por diante para que o SUS também inclua no seu tratamento e, a partir daí, a Bahiafarma possa fornecer”, explicou.
A Bahiafarma também já recebeu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar a produção de próteses e outros materiais para saúde, como testes diagnósticos e materiais descartáveis. A produção, que vai atender ao SUS da Bahia e de todo o Brasil, deve ser iniciada em até oito meses.Fonte:Bahia Noticias
Oposição adia novo pedido de impeachment contra Dilma
Partidos da oposição adiaram para esta quarta-feira (21) o protocolo do pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. A entrega do documento assinado pelos juristas Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça no governo Fernando Henrique, e Janaína Conceição Paschoal estava prevista para as 10h desta terça (20). Em nota, contudo, a oposição disse que a mudança “foi necessária para a inclusão de dados e informações no pedido”.
Bicudo, Reale e Janaína Conceição Paschoal já tinham apresentado um pedido em setembro, mas ao lado de parlamentares do DEM e do PSDB entre outros, decidiram reformular o texto incluindo informações do procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio Marcelo de Oliveira. Oliveira recomendou a abertura de um novo processo para analisar operações do governo federal que teriam violado a Lei de Responsabilidade Fiscal este ano, a partir de demonstrativos contábeis oficiais da Caixa Econômica, do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), já encaminhados ao TCU.
Segundo a Agência Brasil, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já indeferiu mais de dez pedidos que aguardavam sua análise. A aposta da oposição que defende a saída de Dilma é neste documento que ainda será protocolado e tem o apoio de 45 movimentos, entre eles Brasil Livre e Vem Pra Rua.Fonte:Bahia Noticias
Bicudo, Reale e Janaína Conceição Paschoal já tinham apresentado um pedido em setembro, mas ao lado de parlamentares do DEM e do PSDB entre outros, decidiram reformular o texto incluindo informações do procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio Marcelo de Oliveira. Oliveira recomendou a abertura de um novo processo para analisar operações do governo federal que teriam violado a Lei de Responsabilidade Fiscal este ano, a partir de demonstrativos contábeis oficiais da Caixa Econômica, do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), já encaminhados ao TCU.
Segundo a Agência Brasil, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já indeferiu mais de dez pedidos que aguardavam sua análise. A aposta da oposição que defende a saída de Dilma é neste documento que ainda será protocolado e tem o apoio de 45 movimentos, entre eles Brasil Livre e Vem Pra Rua.Fonte:Bahia Noticias
Morre aos 80 anos a atriz Yoná Magalhães
A atriz Yoná Magalhães morreu às 10h05 da manhã desta terça-feira (20) na Casa de Saúde São José, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo a instituição, Yoná deu entrada no pronto-atendimento de cardiologia no dia 18 de setembro e foi submetida a uma cirurgia para corrigir uma insuficiência cardíaca. Após o procedimento, ela foi internada na UTI, mas apresentou complicações pós-operatórias que resultaram na morte.
Ela deixa o filho Marcos Mendes, de seu casamento com o produtor Luis Augusto Mendes. Até o começo da tarde, não havia informações sobre velório.
Yoná foi a mocinha pioneira na teledramaturgia da TV Globo. Participou de dezenas de novelas, na Globo, na Bandeirantes e na Tupi, além de filmes como "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964), de Glauber Rocha.
Em depoimento ao UOL em 2014, 50 anos depois do lançamento de "Deus e o Diabo", Yoná Magalhães contou que o então marido, Luiz Augusto, foi quem convenceu Glauber a chamá-la para o papel de Rosa, uma personagem sofrida que lhe proporcionou umas das atuações mais importantes de sua carreira.
"Creio que Glauber teria outra atriz em mente, porém se viu levado a me aceitar, cofiando mais em sua habilidade como diretor do que em meu talento. E ele estava certo: criou a Rosa e conseguiu fazer com que uma atriz iniciante, apesar de já ser profissional, realizasse uma grande performance", disse a atriz.
Yoná fez parte do elenco das novelas "Paraíso Tropical", "Senhora do Destino", "As Filhas da Mãe", "A Próxima Vítima", "Meu Bem, Meu Mal", "Tieta" e "Roque Santeiro" e das séries "Tapas & Beijos", "Carga Pesada", "Engraçadinha" e "Grande Sertão: Veredas". Seu último trabalho na TV foi em "Sangue Bom", em 2013.
Artistas que conviveram e atuaram com Yoná lamentaram a sua morte. "Eu estou muito emocionado, acho que é uma perda tremenda, porque além de ser uma excepcional atriz, ela foi uma pioneira. Lamentavelmente, agora, nós perdemos a grandiosa Yoná Magalhães. Tudo que Yoná tocou, tudo foi excepcional, é terrível, uma pessoa excepcional, uma amiga leal, generosa, muito dedicada, sempre presente, sempre disposta a ajudar", disse Juca de Oliveira à GloboNews.
29 das 30 cidades com mais geração de empregos estão no interior do país
Em meio à perda de 573 mil vagas de trabalho no país em 2015, cidades pelo interior do país vão na contramão da crise e registram saldo de vagas com carteira assinada neste ano.
Com base nos dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o UOL encontrou as ilhas do emprego no Brasil. Das 30 maiores geradoras, 29 são cidades do interior do país –apenas Goiânia (GO) foge à regra. Nove estão no Estado de São Paulo.
Juntas, as 30 cidades geraram 63 mil novas vagas e vivem um momento à parte na economia. A atividade que mais se destacou entre esses municípios foi a agropecuária (dominante em 12 cidades). Em seguida, vêm indústria (oito cidades), serviços (cinco), construção civil (quatro) e administração pública (uma cidade).
Foram consideradas apenas as cidades com mais de 30 mil habitantes para fazer esse ranking.
O número de empregos gerados é o saldo, ou seja, o total de contratações menos o de demissões no período. Por exemplo, se em uma cidade foram contratadas 20 mil pessoas, mas outras 15 mil perderam seus empregos, o saldo é de 5.000, que é o número de vagas geradas (20.000 - 15.000 = 5.000).
Veja as dez cidades que mais geraram empregos neste ano (até agosto):
Franca (SP) - 5.026
Juazeiro (BA) - 4.268
Pontal (SP) - 4.211
Bebedouro (SP) - 3.569
Cristalina (GO) - 3.511
Petrolina (PE) - 3.141
Matão (SP) - 2.888
Arapiraca (AL) - 2.829
Goianesia (GO) - 2.312
Nova Serrana (MG) - 2.168
Franca (SP) gerou mais empregos
A cidade campeã na geração de empregos neste ano é Franca (400 km a norte de São Paulo). Conhecida como polo calçadista, gerou 5.026 vagas nos oito primeiros meses, sendo 4.311 na indústria de calçados.
Segundo o professor de economia Hélio Braga Filho, do Centro Universitário Uni Facef, de Franca, o bom resultado da cidade pode ser explicado por dois fatores: a sazonalidade e a recuperação econômica das indústrias depois do mau resultado registrado em 2014.
No ano passado, foram fechadas 2.371 vagas na indústria. "O setor calçadista começa a demitir em novembro, em um processo que dura até o fim de dezembro", disse.
Alta do dólar ajuda
O economista Antonio Vicente Golfeto diz que outro fator positivo é a alta do dólar. "Boa parte da produção de calçados de Franca é exportada e, para quem exporta, o dólar alto sempre é um bom negócio", disse. "Isso também ajuda no desempenho do setor de cítrus [como laranja] e da cana, embora com peso menor", completou.
O presidente do Sindifranca (Sindicato da Indústria de Calçados de Franca), José Carlos Brigagão do Couto, prevê tempos difíceis para o setor, mesmo com a geração de vagas em 2015. "Para ilustrar a gravidade da situação, em outubro de 2013 tínhamos 30.381 funcionários e, em junho, tínhamos 25.162, portanto, um saldo negativo de 5.219 vagas", disse.Fonte:UOL
Com base nos dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o UOL encontrou as ilhas do emprego no Brasil. Das 30 maiores geradoras, 29 são cidades do interior do país –apenas Goiânia (GO) foge à regra. Nove estão no Estado de São Paulo.
Juntas, as 30 cidades geraram 63 mil novas vagas e vivem um momento à parte na economia. A atividade que mais se destacou entre esses municípios foi a agropecuária (dominante em 12 cidades). Em seguida, vêm indústria (oito cidades), serviços (cinco), construção civil (quatro) e administração pública (uma cidade).
Foram consideradas apenas as cidades com mais de 30 mil habitantes para fazer esse ranking.
O número de empregos gerados é o saldo, ou seja, o total de contratações menos o de demissões no período. Por exemplo, se em uma cidade foram contratadas 20 mil pessoas, mas outras 15 mil perderam seus empregos, o saldo é de 5.000, que é o número de vagas geradas (20.000 - 15.000 = 5.000).
Veja as dez cidades que mais geraram empregos neste ano (até agosto):
Franca (SP) - 5.026
Juazeiro (BA) - 4.268
Pontal (SP) - 4.211
Bebedouro (SP) - 3.569
Cristalina (GO) - 3.511
Petrolina (PE) - 3.141
Matão (SP) - 2.888
Arapiraca (AL) - 2.829
Goianesia (GO) - 2.312
Nova Serrana (MG) - 2.168
Franca (SP) gerou mais empregos
A cidade campeã na geração de empregos neste ano é Franca (400 km a norte de São Paulo). Conhecida como polo calçadista, gerou 5.026 vagas nos oito primeiros meses, sendo 4.311 na indústria de calçados.
Segundo o professor de economia Hélio Braga Filho, do Centro Universitário Uni Facef, de Franca, o bom resultado da cidade pode ser explicado por dois fatores: a sazonalidade e a recuperação econômica das indústrias depois do mau resultado registrado em 2014.
No ano passado, foram fechadas 2.371 vagas na indústria. "O setor calçadista começa a demitir em novembro, em um processo que dura até o fim de dezembro", disse.
Alta do dólar ajuda
O economista Antonio Vicente Golfeto diz que outro fator positivo é a alta do dólar. "Boa parte da produção de calçados de Franca é exportada e, para quem exporta, o dólar alto sempre é um bom negócio", disse. "Isso também ajuda no desempenho do setor de cítrus [como laranja] e da cana, embora com peso menor", completou.
O presidente do Sindifranca (Sindicato da Indústria de Calçados de Franca), José Carlos Brigagão do Couto, prevê tempos difíceis para o setor, mesmo com a geração de vagas em 2015. "Para ilustrar a gravidade da situação, em outubro de 2013 tínhamos 30.381 funcionários e, em junho, tínhamos 25.162, portanto, um saldo negativo de 5.219 vagas", disse.Fonte:UOL
Em greve há duas semanas, bancários tentam negociação nesta terça (20)
Ele avalia a greve de forma positiva, mas criticou a posição dos banqueiros pela demora em apresentar uma resposta, uma vez que só por volta das 19h de ontem (19), 14 dias de greve, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) agendou um encontro para negociação às 16h de hoje (20).
De acordo com o sindicato, os bancários aguardam com expectativa o que as empresas têm a apresentar, mas lembra que a paralisação continua.
“A greve está aí firme e forte com adesão total dos bancários. Estamos aguardando que as grandes empresas e associações comerciais comecem a ligar para os banqueiros para tentar resolver o impasse, porque pelo que foi proposto até agora os bancários não vão voltar”, ressalta Edmilson Cerqueira, em entrevista ao Acorda Cidade.
A categoria reivindica 16% de reajuste (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), entre outras pautas, como o fim do assédio moral e das metas abusivas, informou a Contraf-CUT. A Fenaban ofereceu 5,5% de reajuste salarial e nos vales, além de abono de R$ 2,5 mil, não incorporado aos salários. Entre 2004 e 2014, os bancários conquistaram 20,7% de ganho real nos salários e 42,1% no piso, segundo a Contraf.Fonte:Acorda Cidade
Justiça denuncia caso de canibalismo em presídio brasileiro
Um homem preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), foi torturado, morto, esquartejado e teve o fígado assado e servido para os próprios algozes, denunciou o promotor Gilberto Câmara Júnior, da 12ª Promotoria de Justiça de Substituição Plena. Segundo o G1, a ação aponta que o caso ocorreu em dezembro de 2013, em uma unidade que abriga detentos condenados a regime fechado.
O crime só foi denunciado muito tempo depois por uma testemunha que havia sido transferido de Pedrinhas. Gilberto contou que o homem identificado como Edson Carlos Mesquita da Silva se envolveu em uma briga com integrantes de sua facção. Após ofender um dos líderes do grupo criminoso, ele foi amarrado e torturado por horas. De acordo com os autos, após ser morto a facadas, Edson não teve o corpo entregue à direção do presídio.
Ele foi dividido em 59 pedaços, espalhados em sacos plásticos colocados em diversas lixeiras, com sal para evitar o mau cheiro. Seu fígado, contudo, foi assado em fogo em brasa e ingerido pelos executores. De acordo com o promotor, a vítima só foi reconhecida por causa de uma tatuagem. "Foi reconhecido por seu cunhado, em razão de uma tatuagem que a vítima possuía cuja inscrição homenageava a sua filha: 'Vitória razão do meu viver'", explica Câmara Júnior.
Para que o crime não fosse delatado, os acusados mudaram para as celas próximas ao portão de acesso à unidade. Os autores foram acusados por homicídio qualificado por motivo torpe e por meios que dificultaram a defesa da vítima (vantagem numérica), tortura e destruição e vilipêndio de cadáver. "Considerando o imoral inconformismo dos agentes, que diante deste fato, agiram de forma sórdida e repugnante", justifica Câmara.
O promotor contou que investiga outros dois casos de canibalismo, já confirmados, mas que a “Lei do Silêncio” que impera nos presídios dificulta a descoberta de crimes parecidos. O Complexo de Pedrinhas é considerado um dos mais violentos do país. Somente em 2013, 47 homicídios ocorreram dentro da unidade.Fonte:G1
O crime só foi denunciado muito tempo depois por uma testemunha que havia sido transferido de Pedrinhas. Gilberto contou que o homem identificado como Edson Carlos Mesquita da Silva se envolveu em uma briga com integrantes de sua facção. Após ofender um dos líderes do grupo criminoso, ele foi amarrado e torturado por horas. De acordo com os autos, após ser morto a facadas, Edson não teve o corpo entregue à direção do presídio.
Ele foi dividido em 59 pedaços, espalhados em sacos plásticos colocados em diversas lixeiras, com sal para evitar o mau cheiro. Seu fígado, contudo, foi assado em fogo em brasa e ingerido pelos executores. De acordo com o promotor, a vítima só foi reconhecida por causa de uma tatuagem. "Foi reconhecido por seu cunhado, em razão de uma tatuagem que a vítima possuía cuja inscrição homenageava a sua filha: 'Vitória razão do meu viver'", explica Câmara Júnior.
Para que o crime não fosse delatado, os acusados mudaram para as celas próximas ao portão de acesso à unidade. Os autores foram acusados por homicídio qualificado por motivo torpe e por meios que dificultaram a defesa da vítima (vantagem numérica), tortura e destruição e vilipêndio de cadáver. "Considerando o imoral inconformismo dos agentes, que diante deste fato, agiram de forma sórdida e repugnante", justifica Câmara.
O promotor contou que investiga outros dois casos de canibalismo, já confirmados, mas que a “Lei do Silêncio” que impera nos presídios dificulta a descoberta de crimes parecidos. O Complexo de Pedrinhas é considerado um dos mais violentos do país. Somente em 2013, 47 homicídios ocorreram dentro da unidade.Fonte:G1
Casos no inverno indicam surto de dengue em 2016
O Ministério da Saúde não descarta o risco de o país viver, em 2016, uma nova epidemia de dengue. Uma das maiores preocupações das autoridades sanitárias é o comportamento que a doença apresentou no inverno, quando tradicionalmente o número de casos chega a quase zero. "Não constatamos isso neste ano. Houve um número de casos importante em alguns Estados do Nordeste e em São Paulo", comentou o diretor da Divisão de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch. Essa alteração no padrão da epidemia pode estar relacionada ao clima.
"Este ano teve vários períodos de chuva, intercalados com calor, algo que favorece a proliferação do mosquito", disse Maierovitch. Os casos registrados durante o inverno também podem ser atribuídos à dimensão da epidemia em 2015. "Como o número de casos era muito alto, leva-se um tempo até chegar a patamares de transmissão próximos de zero". Além do comportamento atípico, outra preocupação é com o subtipo de vírus da doença atualmente de maior circulação.
Em 2015, a epidemia estava associada sobretudo aos vírus 1 e 4. Se o padrão se repetir, há um risco menor de a epidemia ser nas mesmas proporções da que foi registrada este ano, pois o número de pessoas suscetíveis será menor. O Instituto Butantã concluiu recentemente a fase 2 da pesquisa contra dengue e aguarda sinal verde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Comissão de Ética em Pesquisa para iniciar a vacinação de 17 mil voluntários para a fase 3 dos estudos. A expectativa do instituto é de que o aval seja dado nos próximos dois meses. A fase 3 avalia a resposta imunológica e eficácia do produto e deve ser iniciada ainda neste ano.Fonte:Estadão
"Este ano teve vários períodos de chuva, intercalados com calor, algo que favorece a proliferação do mosquito", disse Maierovitch. Os casos registrados durante o inverno também podem ser atribuídos à dimensão da epidemia em 2015. "Como o número de casos era muito alto, leva-se um tempo até chegar a patamares de transmissão próximos de zero". Além do comportamento atípico, outra preocupação é com o subtipo de vírus da doença atualmente de maior circulação.
Em 2015, a epidemia estava associada sobretudo aos vírus 1 e 4. Se o padrão se repetir, há um risco menor de a epidemia ser nas mesmas proporções da que foi registrada este ano, pois o número de pessoas suscetíveis será menor. O Instituto Butantã concluiu recentemente a fase 2 da pesquisa contra dengue e aguarda sinal verde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Comissão de Ética em Pesquisa para iniciar a vacinação de 17 mil voluntários para a fase 3 dos estudos. A expectativa do instituto é de que o aval seja dado nos próximos dois meses. A fase 3 avalia a resposta imunológica e eficácia do produto e deve ser iniciada ainda neste ano.Fonte:Estadão
Ministro do STF defende que liberação de substância contra câncer foi caso excepcional
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin afirmou nesta segunda-feira (19) que a decisão de liberar o acesso à substância fosfoetalonamina sintética, uma suposta cura para o câncer, foi "excepcional" no caso de uma paciente que alegava estar em fase terminal. O medicamento ainda não foi testado em seres humanos. "Se tratava de uma senhora que estava em estado terminal, com alguns dias de vida, e que buscava o fornecimento dessas cápsulas, que já estavam sendo fornecidas como um lenitivo da dor", disse em entrevista à Agência Brasil.
A decisão do ministro foi tomada no último dia 8 e suspendia determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que impedia o acesso à substância fornecida pela Universidade de São Paulo (campi de São Carlos), cuja eficácia ainda não foi comprovada e não tem registro na Anvisa. Após a decisão do ministro do STF de liberar o acesso à substância, o TJSP estendeu os efeitos da liminar para todas as pessoas.
Com isso, segundo Fachin, o processo perdeu o seu objeto, levando-o a extingui-lo no Supremo. "Esse procedimento eu extingui por falta de objeto porque, quando recebi aquele caso [do Rio de Janeiro], que acabei deferindo pela excepcionalidade das circunstâncias, posteriormente o presidente do TJSP [José Renato Nalini] emitiu a liminar estendo-a para todos. Essa extensão alcançou inclusive aquela senhora [do Rio de Janeiro] que havia recorrido ao STF.
Portanto, ela foi abarcada pela decisão aqui de São Paulo, e o procedimento no Supremo perdeu seu objeto". Apesar de ter extinguido o processo, o ministro defendeu uma ampla discussão sobre o uso da fosfoetalonamina sintética. "É fundamental que a comunidade e científica discutam para ver se vão levar adiante essa pesquisa, se isso significa uma contribuição que a pesquisa brasileira pode ofertar ou não. Jogar luz nessa matéria me parece muito importante neste momento, porque aflorou o debate e é desse debate que se pode resultar alguma consequência, pelo menos de se verificar a possibilidade de se ter algo útil para essa moléstia".Fonte:Bahia Noticias
A decisão do ministro foi tomada no último dia 8 e suspendia determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que impedia o acesso à substância fornecida pela Universidade de São Paulo (campi de São Carlos), cuja eficácia ainda não foi comprovada e não tem registro na Anvisa. Após a decisão do ministro do STF de liberar o acesso à substância, o TJSP estendeu os efeitos da liminar para todas as pessoas.
Com isso, segundo Fachin, o processo perdeu o seu objeto, levando-o a extingui-lo no Supremo. "Esse procedimento eu extingui por falta de objeto porque, quando recebi aquele caso [do Rio de Janeiro], que acabei deferindo pela excepcionalidade das circunstâncias, posteriormente o presidente do TJSP [José Renato Nalini] emitiu a liminar estendo-a para todos. Essa extensão alcançou inclusive aquela senhora [do Rio de Janeiro] que havia recorrido ao STF.
Portanto, ela foi abarcada pela decisão aqui de São Paulo, e o procedimento no Supremo perdeu seu objeto". Apesar de ter extinguido o processo, o ministro defendeu uma ampla discussão sobre o uso da fosfoetalonamina sintética. "É fundamental que a comunidade e científica discutam para ver se vão levar adiante essa pesquisa, se isso significa uma contribuição que a pesquisa brasileira pode ofertar ou não. Jogar luz nessa matéria me parece muito importante neste momento, porque aflorou o debate e é desse debate que se pode resultar alguma consequência, pelo menos de se verificar a possibilidade de se ter algo útil para essa moléstia".Fonte:Bahia Noticias
Pessoas que preferem alimentos amargos podem ser psicopatas, segundo pesquisa
Um estudo realizado por psicólogos da Universidade de Innsbruck, na Áustria, descobriu que pessoas que preferem alimentos amargos têm maior tendência ao diagnóstico de psicopatia. De acordo com o Daily Mail, 500 homens e mulheres com média de 35 anos de idade analisaram uma lista com o mesmo número de alimentos doces, salgados, azedos e amargos.
Em uma escala de seis pontos, os voluntários avaliaram o quanto gostavam ou odiavam cada alimento. Foram respondidas ainda questões relacionadas à personalidade e uma Avaliação Compreensiva de Tendência Sádica, teste que revela a tendência de uma pessoa para o "sadismo cotidiano". Os pesquisadores chegaram à conclusão de que pessoas com traços sádicos preferem alimentos amargos. De acordo com a autora do estudo,
Christina Sagioglou, a maioria dos seres humanos não gosta de alimentos amargos porque, na natureza, esse gosto é associado a plantas venenosas. "Pode haver prazer no fato de que o corpo está sinalizando rejeição, mas a pessoa sabe que não há nenhuma ameaça real", afirmou.
Em uma escala de seis pontos, os voluntários avaliaram o quanto gostavam ou odiavam cada alimento. Foram respondidas ainda questões relacionadas à personalidade e uma Avaliação Compreensiva de Tendência Sádica, teste que revela a tendência de uma pessoa para o "sadismo cotidiano". Os pesquisadores chegaram à conclusão de que pessoas com traços sádicos preferem alimentos amargos. De acordo com a autora do estudo,
Christina Sagioglou, a maioria dos seres humanos não gosta de alimentos amargos porque, na natureza, esse gosto é associado a plantas venenosas. "Pode haver prazer no fato de que o corpo está sinalizando rejeição, mas a pessoa sabe que não há nenhuma ameaça real", afirmou.
Ministério Público quer mandar Dirceu ao regime fechado
A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) determine que o ex-ministro petista José Dirceu (Casa Civil) cumpra pena em regime fechado por sua condenação no julgamento do mensalão. O regime mais grave a que ele havia sido submetido no mensalão era o semiaberto. Dirceu já estava em prisão domiciliar em Brasília (DF) quando foi preso preventivamente na Operação Lava Jato e acabou transferido para Curitiba (PR).
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, requereu a regressão do regime de prisão por causa dos crimes investigados na Lava Jato. A força-tarefa do Ministério Público afirma que ele cometeu crimes de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. "[Há] prova contundente e abundante da prática criminosa", afirmou o procurador-geral.
Dirceu é réu em ação na 13ª Vara Federal, do juiz Sergio Moro, mas cabe ao ministro do STF Luís Roberto Barroso decidir sobre o tipo de prisão do mensaleiro - ele é o relator do mensalão no Supremo. Janot afirma que já existem provas de que o ex-ministro, condenado por comandar o mensalão, voltou a praticar crimes depois de a ação penal transitar em julgado no Supremo.
Conforme a PGR, a condenação de Dirceu transitou em julgado em 10 de outubro de 2013. Ele começou a cumprir pena em regime semiaberto. Pouco mais de um ano depois, em 28 de outubro do ano passado, o Supremo concedeu a progressão para o regime aberto - como não há prisão compatível no Distrito Federal, ele passou para a prisão domiciliar no dia 4 de novembro. Ele continuou a praticar crimes de colarinho branco até 23 de dezembro de 2014, segundo os investigadores da Lava Jato.
O Ministério Público argumenta que, seguindo decisões anteriores de turmas do STF, não será necessário aguardar o fim da tramitação da ação penal da Lava Jato a que Dirceu responde em Curitiba para iniciar o cumprimento da pena em regime fechado. Segundo o procurador-geral, a Lei de Execução Penal prevê que basta que o condenado tenha praticado "fato definido como crime doloso" ou "falta grave" para ser decretada a regressão do regime.
Janot também sustenta que o Superior Tribunal de Justiça tem jurisprudência pacífica para casos em que a regressão leva o condenado a um regime mais grave do que o inicialmente estabelecido na sentença - como poderá ocorrer agora com Dirceu.Fonte:Veja
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, requereu a regressão do regime de prisão por causa dos crimes investigados na Lava Jato. A força-tarefa do Ministério Público afirma que ele cometeu crimes de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. "[Há] prova contundente e abundante da prática criminosa", afirmou o procurador-geral.
Dirceu é réu em ação na 13ª Vara Federal, do juiz Sergio Moro, mas cabe ao ministro do STF Luís Roberto Barroso decidir sobre o tipo de prisão do mensaleiro - ele é o relator do mensalão no Supremo. Janot afirma que já existem provas de que o ex-ministro, condenado por comandar o mensalão, voltou a praticar crimes depois de a ação penal transitar em julgado no Supremo.
Conforme a PGR, a condenação de Dirceu transitou em julgado em 10 de outubro de 2013. Ele começou a cumprir pena em regime semiaberto. Pouco mais de um ano depois, em 28 de outubro do ano passado, o Supremo concedeu a progressão para o regime aberto - como não há prisão compatível no Distrito Federal, ele passou para a prisão domiciliar no dia 4 de novembro. Ele continuou a praticar crimes de colarinho branco até 23 de dezembro de 2014, segundo os investigadores da Lava Jato.
O Ministério Público argumenta que, seguindo decisões anteriores de turmas do STF, não será necessário aguardar o fim da tramitação da ação penal da Lava Jato a que Dirceu responde em Curitiba para iniciar o cumprimento da pena em regime fechado. Segundo o procurador-geral, a Lei de Execução Penal prevê que basta que o condenado tenha praticado "fato definido como crime doloso" ou "falta grave" para ser decretada a regressão do regime.
Janot também sustenta que o Superior Tribunal de Justiça tem jurisprudência pacífica para casos em que a regressão leva o condenado a um regime mais grave do que o inicialmente estabelecido na sentença - como poderá ocorrer agora com Dirceu.Fonte:Veja
Dilma versus Cunha: 'Meu governo não está envolvido em corrupção', diz a presidente
A guerra retórica entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ganhou nesta terça-feira um novo capítulo. De Helsinque, na Finlândia, Dilma rebateu as declarações dadas pelo peemedebista na tarde de segunda, quando Cunha lamentou "que seja com um governo brasileiro o maior escândalo de corrupção do mundo". Ignorando que em sua administração a Polícia Federal desarticulou um esquema de corrupção sem precedentes no país, que sangrou os cofres da Petrobras e serviu para abastecer o bolso e o caixa de campanha de políticos que davam sustentação a seu governo e ao de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, a petista afirmou nesta manhã que seu governo não está envolvido em nenhum escândalo de corrupção.
Instada a comentar a frase de Cunha durante entrevista coletiva após encontro com o presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, nesta terça, Dilma afirmou que não falaria sobre caso, mas disse: "Meu governo não está envolvido em nenhum esquema de corrupção. Não é meu governo que está sendo acusado". A afirmação faz referência à denúncia apresentada contra o presidente da Câmara pela Procuradoria-Geral da República por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.
A fala do peemedebista na segunda foi uma resposta à entrevista concedida por Dilma no domingo, quando, indagada sobre a repercussão internacional do escândalo de corrupção envolvendo o presidente da Câmara, repetiu, três vezes, lamentar que o caso "seja com um brasileiro". Cunha copiou a frase de Dilma, mas jogou no colo do governo o escândalo de desvio de cifras bilionárias.
Sobre os pedidos de impeachment apresentados na Câmara, Dilma disse que seu governo não será inviabilizado pela "ação da oposição". "Acredito que o objetivo da oposição é inviabilizar a ação do governo. A ação do governo não vai ser inviabilizada pela oposição, faça ela quantos pedidos de impeachment fizer" afirmou a petista.
Na avaliação de parlamentares, a declaração de Dilma no domingo pode aumentar o desgaste entre o governo e o Congresso num momento em que se discute o impeachment da petista, muito embora tenha sido estudada a hipótese de um acordão entre Cunha e o Planalto para que ambos se ajudem a salvar os mandatos.Fonte:Veja
Instada a comentar a frase de Cunha durante entrevista coletiva após encontro com o presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, nesta terça, Dilma afirmou que não falaria sobre caso, mas disse: "Meu governo não está envolvido em nenhum esquema de corrupção. Não é meu governo que está sendo acusado". A afirmação faz referência à denúncia apresentada contra o presidente da Câmara pela Procuradoria-Geral da República por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.
A fala do peemedebista na segunda foi uma resposta à entrevista concedida por Dilma no domingo, quando, indagada sobre a repercussão internacional do escândalo de corrupção envolvendo o presidente da Câmara, repetiu, três vezes, lamentar que o caso "seja com um brasileiro". Cunha copiou a frase de Dilma, mas jogou no colo do governo o escândalo de desvio de cifras bilionárias.
Sobre os pedidos de impeachment apresentados na Câmara, Dilma disse que seu governo não será inviabilizado pela "ação da oposição". "Acredito que o objetivo da oposição é inviabilizar a ação do governo. A ação do governo não vai ser inviabilizada pela oposição, faça ela quantos pedidos de impeachment fizer" afirmou a petista.
Na avaliação de parlamentares, a declaração de Dilma no domingo pode aumentar o desgaste entre o governo e o Congresso num momento em que se discute o impeachment da petista, muito embora tenha sido estudada a hipótese de um acordão entre Cunha e o Planalto para que ambos se ajudem a salvar os mandatos.Fonte:Veja
Vendedor de doces mantém tradição há meio século em Serrinha
Conhecido por Zé da Maça, este senhor mantem uma tradição que já dura, aproximadamente, 50 anos.
Com seu tabuleiro em frente a uma tradicional farmácia na Praça Luiz Nogueira, em Serrinha, daqui ele tirou seu sustento e criou seus 7 filhos.
Pessoa muito querida, senhor Zé da Maça conquistou uma legião de clientes que dura até os dias atuais e que vai passando de pais para filhos.
Ele reside na Rua João Antonio da Silva no Bairro de Oséias, em Serrinha e todos os dias, de segunda a sábado, que chova ou que faça sol arma o seu tabuleiro para atender ao público fiel.
Por Cival Anjos/Foto; Facebook de Marconde Keter Maia
Com seu tabuleiro em frente a uma tradicional farmácia na Praça Luiz Nogueira, em Serrinha, daqui ele tirou seu sustento e criou seus 7 filhos.
Pessoa muito querida, senhor Zé da Maça conquistou uma legião de clientes que dura até os dias atuais e que vai passando de pais para filhos.
Ele reside na Rua João Antonio da Silva no Bairro de Oséias, em Serrinha e todos os dias, de segunda a sábado, que chova ou que faça sol arma o seu tabuleiro para atender ao público fiel.
Por Cival Anjos/Foto; Facebook de Marconde Keter Maia
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Cerca de 40% dos profissionais brasileiros se dizem felizes no trabalho, diz pesquisa
Uma pesquisa realizada pela Etalent com apoio da Catho mostrou que 39% dos profissionais brasileiros se declaram felizes em sua atual ocupação. Os dados também apontam que o grau de satisfação no trabalho atingiu 61,3 pontos, em uma escala de 0 a 100.
A Pesquisa sobre Felicidade no Trabalho e Otimismo Profissional apresenta dados sobre a satisfação do brasileiro em relação ao emprego. Um dos principais pontos abordados é quão felizes os profissionais se consideram em cada uma das regiões do país.
Segundo os dados, a região Sudeste aparece como a menos satisfeita. A pontuação da área é de 60,4, abaixo da média nacional de 61,3 pontos. Na região Sul, o grau de satisfação com o trabalho atingiu 62,3 pontos. Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste o índice foi de 64,4 pontos.
De acordo com Jorge Matos, presidente da Etalent, o estudo aprofundado do perfil do candidato antes da contratação é um aspecto relevante para o aumento ou diminuição dos índices de satisfação no trabalho.
“Analisar o comportamento do indivíduo e uni-lo com o comportamento que a vaga exige é fundamental para o processo de seleção ser eficiente. Dessa maneira, tanto a companhia como o candidato ficam satisfeitos” afirma Matos.
Outro ponto tratado na pesquisa é o nível mais alto de satisfação de profissionais com salários maiores. Segundo os dados, a média de satisfação dos profissionais que recebem abaixo de R$ 2 mil é de 58,5, enquanto quem recebe acima desse valor tem satisfação de 62,4 pontos.
“Aspectos como as oportunidades de desenvolvimento, o ambiente, a rotina de trabalho, relacionamento com colegas e gestores, além da remuneração são os principais componentes da satisfação do profissional”, afirma Murilo Cavellucci, Diretor de Gente e Gestão da Catho.
A pesquisa também avaliou o nível de satisfação em relação a empresa em que o profissional atua. Em uma escala de 0 a 100, o índice ficou em 64,8 pontos.
“Muitas pessoas se dizem infelizes em sua trajetória profissional, mas ao mesmo tempo confessam que não conhecem seu principal talento. Saber seu talento é fundamental para a felicidade na carreira, pois quando o indivíduo sabe qual cargo está mais de acordo com o seu perfil, mas perto ele está do sucesso”, conclui Matos, da Etalent.
Sobre a pesquisa
A Pesquisa sobre Felicidade no Trabalho e Otimismo Profissional da Etalent foi realizada com base em 10.893 entrevistas realizadas, via questionário eletrônico, entre os dias 19 e 29 de agosto de 2015.
Cada índice é medido em uma escala de 0 a 100 pontos, onde a escala 50 divide as barreiras entre otimismo e pessimismo, felicidade e infelicidade.
Fonte:Acorda Cidade
A Pesquisa sobre Felicidade no Trabalho e Otimismo Profissional apresenta dados sobre a satisfação do brasileiro em relação ao emprego. Um dos principais pontos abordados é quão felizes os profissionais se consideram em cada uma das regiões do país.
Segundo os dados, a região Sudeste aparece como a menos satisfeita. A pontuação da área é de 60,4, abaixo da média nacional de 61,3 pontos. Na região Sul, o grau de satisfação com o trabalho atingiu 62,3 pontos. Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste o índice foi de 64,4 pontos.
De acordo com Jorge Matos, presidente da Etalent, o estudo aprofundado do perfil do candidato antes da contratação é um aspecto relevante para o aumento ou diminuição dos índices de satisfação no trabalho.
“Analisar o comportamento do indivíduo e uni-lo com o comportamento que a vaga exige é fundamental para o processo de seleção ser eficiente. Dessa maneira, tanto a companhia como o candidato ficam satisfeitos” afirma Matos.
Outro ponto tratado na pesquisa é o nível mais alto de satisfação de profissionais com salários maiores. Segundo os dados, a média de satisfação dos profissionais que recebem abaixo de R$ 2 mil é de 58,5, enquanto quem recebe acima desse valor tem satisfação de 62,4 pontos.
“Aspectos como as oportunidades de desenvolvimento, o ambiente, a rotina de trabalho, relacionamento com colegas e gestores, além da remuneração são os principais componentes da satisfação do profissional”, afirma Murilo Cavellucci, Diretor de Gente e Gestão da Catho.
A pesquisa também avaliou o nível de satisfação em relação a empresa em que o profissional atua. Em uma escala de 0 a 100, o índice ficou em 64,8 pontos.
“Muitas pessoas se dizem infelizes em sua trajetória profissional, mas ao mesmo tempo confessam que não conhecem seu principal talento. Saber seu talento é fundamental para a felicidade na carreira, pois quando o indivíduo sabe qual cargo está mais de acordo com o seu perfil, mas perto ele está do sucesso”, conclui Matos, da Etalent.
Sobre a pesquisa
A Pesquisa sobre Felicidade no Trabalho e Otimismo Profissional da Etalent foi realizada com base em 10.893 entrevistas realizadas, via questionário eletrônico, entre os dias 19 e 29 de agosto de 2015.
Cada índice é medido em uma escala de 0 a 100 pontos, onde a escala 50 divide as barreiras entre otimismo e pessimismo, felicidade e infelicidade.
Fonte:Acorda Cidade
Gestantes não devem beber uma só gota de álcool -- e em qualquer fase da gravidez
Não há quantidade de álcool segura a ser consumida durante a gravidez. Essa é a nova recomendação da Academia Americana de Pediatria, baseada em estudo publicado no periódico científico Pediatrics.
A ingestão de bebidas alcoólicas na gestação tem sido associada a problemas neurocognitivos e comportamentais na criança, assim como a diversas deformidades faciais. O grupo de sintomas é conhecido como 'espectro de desordens fetais alcoólicas' (FASD, na sigla em inglês).
Ainda de acordo com o estudo, todas as formas de álcool representam risco ao feto. Isso porque o álcool ingerido pela gestante ultrapassa a barreira da placenta e se acumula no líquido amniótico.
De acordo com a pediatra Conceição Segre, coordenadora da obra "Efeitos do Álcool na Gestante, no Feto e no Recém-Nascido", o álcool consumido pela gestante também atinge o feto por meio do sangue do cordão umbilical, prejudicando a transferência de nutrientes e oxigênio. Cerca de uma hora depois de a gestante ingerir a bebida, o nível de álcool no sangue do feto se iguala ao medido no organismo da mãe. Mas, como o bebê tem massa corporal menor e o fígado imaturo para metabolizar a substância, calcula-se que o efeito tóxico para ele seja até oito vezes maior. As consequências dessa intoxicação permanecem a vida inteira, com intensidade variável, explicou Conceição.
Mas de acordo com os autores do trabalho, o grande problema na medicina é não haver ainda consenso em relação ao assunto. As recomendações entre os médicos variam muito de acordo com a cultura do país de origem. Além disso, alguns estudos afirmam que beber moderadamente e esporadicamente durante a gravidez não causa problemas no feto e não causa atrasos no desenvolvimento da criança.
"Os trabalhos que analisaram os riscos do consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação e afirmaram que há não grandes problemas na ingestão de doses baixas podem ter utilizado métodos insuficientemente sensíveis para detectar as afecções. É ingenuidade afirmar que é seguro tomar bebidas alcoólicas na gravidez.", disse Janet Williams, principal autora do trabalho que embasou a decisão da Academia Americana de Pediatria.Fonte:Veja
A ingestão de bebidas alcoólicas na gestação tem sido associada a problemas neurocognitivos e comportamentais na criança, assim como a diversas deformidades faciais. O grupo de sintomas é conhecido como 'espectro de desordens fetais alcoólicas' (FASD, na sigla em inglês).
Ainda de acordo com o estudo, todas as formas de álcool representam risco ao feto. Isso porque o álcool ingerido pela gestante ultrapassa a barreira da placenta e se acumula no líquido amniótico.
De acordo com a pediatra Conceição Segre, coordenadora da obra "Efeitos do Álcool na Gestante, no Feto e no Recém-Nascido", o álcool consumido pela gestante também atinge o feto por meio do sangue do cordão umbilical, prejudicando a transferência de nutrientes e oxigênio. Cerca de uma hora depois de a gestante ingerir a bebida, o nível de álcool no sangue do feto se iguala ao medido no organismo da mãe. Mas, como o bebê tem massa corporal menor e o fígado imaturo para metabolizar a substância, calcula-se que o efeito tóxico para ele seja até oito vezes maior. As consequências dessa intoxicação permanecem a vida inteira, com intensidade variável, explicou Conceição.
Mas de acordo com os autores do trabalho, o grande problema na medicina é não haver ainda consenso em relação ao assunto. As recomendações entre os médicos variam muito de acordo com a cultura do país de origem. Além disso, alguns estudos afirmam que beber moderadamente e esporadicamente durante a gravidez não causa problemas no feto e não causa atrasos no desenvolvimento da criança.
"Os trabalhos que analisaram os riscos do consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação e afirmaram que há não grandes problemas na ingestão de doses baixas podem ter utilizado métodos insuficientemente sensíveis para detectar as afecções. É ingenuidade afirmar que é seguro tomar bebidas alcoólicas na gravidez.", disse Janet Williams, principal autora do trabalho que embasou a decisão da Academia Americana de Pediatria.Fonte:Veja
Cunha apresenta recurso contra suspensão do rito de impeachment
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) apresentou recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra liminares que suspenderam regras de tramitação, na própria Câmara, para a abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O agravo foi protocolado no início da noite desta segunda-feira, de acordo com a assessoria do peemedebista. Na semana passada, o STF concedeu três liminares que suspenderam as regras de tramitação determinadas por Cunha para a abertura dos processos.
Os ministros Teori Zavascki e Rosa Weber acolheram dois mandados de segurança e uma reclamação apresentados por deputados da base governista. Cunha havia defendido prazo de cinco sessões para a análise de recurso no caso do indeferimento de pedido de impeachment.
Os deputados petistas Paulo Teixeira (SP) e Paulo Pimenta (RS) recorreram ao STF argumentando que não há previsão legal para a apresentação desse recurso. O segundo mandado de segurança, dos deputados Wadih Damous (PT-RJ) e Rubens Pereira Júnior (PC do B-MA), também questiona a tramitação estabelecida por Cunha.
(Com Estadão Conteúdo)
O agravo foi protocolado no início da noite desta segunda-feira, de acordo com a assessoria do peemedebista. Na semana passada, o STF concedeu três liminares que suspenderam as regras de tramitação determinadas por Cunha para a abertura dos processos.
Os ministros Teori Zavascki e Rosa Weber acolheram dois mandados de segurança e uma reclamação apresentados por deputados da base governista. Cunha havia defendido prazo de cinco sessões para a análise de recurso no caso do indeferimento de pedido de impeachment.
Os deputados petistas Paulo Teixeira (SP) e Paulo Pimenta (RS) recorreram ao STF argumentando que não há previsão legal para a apresentação desse recurso. O segundo mandado de segurança, dos deputados Wadih Damous (PT-RJ) e Rubens Pereira Júnior (PC do B-MA), também questiona a tramitação estabelecida por Cunha.
(Com Estadão Conteúdo)
‘O Exército pode ser chamado a intervir’, diz comandante geral do Exército sobre crise
No comando geral do Exército desde fevereiro, o general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas disse que as Forças Armadas podem ser chamadas a intervir caso a crise política e econômica brasileira evolua para uma crise social. Em entrevista ao jornal Diário de Pernambuco, ele classificou como “uma questão complexa” as manifestações de rua que pedem a volta do regime militar.
“Nossa interpretação é que as pessoas não pedem a volta do governo militar, com algumas exceções. Estão reclamando dos valores. Estamos em crise econômica, política e ética. Se transformar em crise social, pode gerar problemas de segurança pública e o Exército pode ser chamado a intervir”, avaliou. De acordo com o texto, Villas Bôas comentou ainda sobre os cortes de 40% em projetos estratégicos do Exército, como o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras.
“A previsão era concluir em 2022, mas hoje, com o ritmo orçamentário que nós temos, ele não estará pronto antes de 2035. São tecnologias sensíveis, que correm o risco de ficar obsoletas até lá. A Polícia Federal estima que 80% da criminalidade urbana são ligadas ao tráfico de drogas. E tudo passa pela fronteira”, alertou.Fonte:Bahia Noticias
“Nossa interpretação é que as pessoas não pedem a volta do governo militar, com algumas exceções. Estão reclamando dos valores. Estamos em crise econômica, política e ética. Se transformar em crise social, pode gerar problemas de segurança pública e o Exército pode ser chamado a intervir”, avaliou. De acordo com o texto, Villas Bôas comentou ainda sobre os cortes de 40% em projetos estratégicos do Exército, como o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras.
“A previsão era concluir em 2022, mas hoje, com o ritmo orçamentário que nós temos, ele não estará pronto antes de 2035. São tecnologias sensíveis, que correm o risco de ficar obsoletas até lá. A Polícia Federal estima que 80% da criminalidade urbana são ligadas ao tráfico de drogas. E tudo passa pela fronteira”, alertou.Fonte:Bahia Noticias
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