Dos 21 deputados que compõem o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, sete são alvo de ações do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo levantamento feito pelo jornal Estado de S. Paulo. Entre estes, três já respondem como réus a ações penais após denúncia formal. Fausto Pinato (PRB-SP) é acusado por falso testemunho em processo que subiu para o STF após sua eleição, enquanto Wladimir Costa (SD-PA) supostamente nomeou funcionários fantasma na Câmara. Já Washington Reis (PMDB-RJ) é réu por crime ambiental. Os três negam as acusações. Reis ainda é investigado em mais três inquéritos por suposto envolvimento em esquema de fraudes de licitações.
"Se você for prefeito de uma cidade de mil habitantes, vai responder a responder a 50 inquéritos no Brasil. Isso não quer dizer nada, eu sou o político mais arrumado do mundo", defendeu-se. Os procedimentos podem influenciar em um eventual processo de cassação do mandato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para definição do nome de um relator.
Se cassado, o peemedebista perde foro privilegiado e poderá responder em ação na primeira instância, conduzida pelo juiz federal Sérgio Moro. Um dos principais opositores de Cunha na Comissão de Ética, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) também é suspeito de fazer parte do esquema investigado na Operação Lava Jato. Ainda assim, ele acredita que o processo não terá resultados significativos. "Tenho plena convicção que a investigação que eu respondo não vai dar em nada", garantiu.Fonte:Estadão
domingo, 25 de outubro de 2015
'PT criou uma máquina de corrupção para financiar seu projeto de poder'
Após o fim melancólico da CPI da Petrobras, encerrada nesta semana depois de poupar todos os políticos e parlamentares envolvidos no propinoduto que sangrou a estatal, deve ganhar os holofotes na Câmara dos Deputados outra comissão de inquérito com potencial avassalador para o governo e o PT. Ainda despercebida, a CPI dos Fundos de Pensão se debruça, há dois meses, sobre contratos com indícios de também terem sofrido influência de figuras petistas já conhecidas do noticiário policial, como o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, ambos presos na Operação Lava Jato.
De acordo com o presidente da CPI, o deputado Efraim Filho (DEM-PB), já está constatado que o mesmo modus operandi usado nos escândalos do mensalão e do petrolão foi repetido nos recursos destinados a aposentados e pensionistas. "O que a gente identifica é que há uma máquina de corrupção do PT para financiar um projeto de poder", afirma o parlamentar. O foco da comissão, nos próximos dias, será conseguir aprovar a convocação do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, suspeito de articular o pagamento de propina à nora do petista com recursos da Sete Brasil, empresa ligada à Petrobras. Leia a entrevista ao site de VEJA.
A CPI dos Fundos de Pensão também corre o risco de acabar em pizza? Toda CPI começa com a presunção de pizza, mas eu estou otimista de que teremos bons resultados. Há uma diferença de que essa CPI está sendo comandada pela oposição, então o governo não influencia aqui. Ainda há a questão do apelo social da comissão, estamos defendendo aposentados e pensionistas, e isso dificulta também o discurso de blindagem do governo. A CPI é protagonista dos seus fatos. Nós vamos produzir as provas da nossa investigação. Nós não temos uma operação Lava Jato ao lado que pauta a comissão. Para nos ajudar nas apurações, nós requisitamos o apoio de servidores do Banco Central, do Tribunal de Contas da União, da Comissão de Valores Mobiliários, da Previc e da Polícia Federal.
Em dois meses, o que a CPI já pôde constatar? Logo percebemos que o mesmo modus operandi do mensalão e do petrolão pode ser identificado nos fundos de pensão, que é o aparelhamento das instituições, o tráfico de influência e o direcionamento dos negócios para interesses pessoais. Isso em um montante de 350 bilhões de reais em quatro fundos de pensão (Petros, Previ, Funcef e Postalis).
As delações da Lava Jato podem ajudar nas investigações? Sem dúvidas. Já estávamos debruçados sobre o Postalis e a delação do Fernando Baiano jogou ainda mais luz sobre esse processo, identificando interesses de pessoas como Eike Batista, João Ferraz (ex-presidente da Sete Brasil), José Carlos Bumlai (amigo do ex-presidente Lula) e Lula. O Ferraz esteve na comissão no início do mês e afirmou que se encontrou com o Lula. Ele falou isso antes da delação, o que já legitima pelo menos parte das declarações do delator. Agora, há informações de bastidores de que o próprio Ferraz está em processo de delação na Lava Jato. Ou seja, podem surgir novas evidências em breve.
Como os dois escândalos de corrupção se relacionam? O que a gente identifica é que há uma máquina de corrupção do PT para financiar um projeto de poder. E essa máquina de corrupção agiu onde ela identificou potencial para isso. Nós já vemos aparecer nomes como João Vaccari Neto e José Dirceu, figuras que estão nas duas frentes das investigações. Dirceu, inclusive, já está convocado para a CPI para explicar a atuação dele na Funcef. No relatório de indiciamento do ex-ministro no âmbito da Java Jato, há uma tabela feita pela Polícia Federal que aponta duas notas frias do Milton Pascowitch (lobista também preso) que somam mais de 3 milhões de reais. E a nota era para a articulação de recursos junto aos fundos de pensão.
E qual o envolvimento do ex-tesoureiro do PT? A Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), da qual Vaccari foi presidente, acabou fornecendo muita mão de obra para ocupar cargos de direção das entidades. Muitos dos atuais diretores dos fundos de pensão têm origem lá no sindicato dos bancários, entre eles o Antônio Carlos Conquista, presidente da Postalis. Há ainda a suspeita de tráfico de influência de Vaccari e o doleiro Alberto Youssef para influenciar decisões nos fundos.
Qual a relação entre partidos políticos e as irregularidades nos fundos de pensão? Dos quatro fundos hoje investigados, três deles são comandados por filiados ao PT: Petros, Funcep e Postalis. Por "mera coincidência", os três que apresentam déficit. O único que não é filiado ao PT é a Previ, e é o único fundo que apresenta balanço positivo. É sintomático. Já podemos perceber uma grande influência do José Dirceu, do João Vaccari Neto, e, em acordo de delação, o Fernando Baiano disse que quem indicou o João Ferraz à Sete Brasil foi o Antônio Pallocci (ex-ministro da Fazenda). Também queremos entender a particpação de José Carlos Bumlai, que é próximo a João Ferraz e ao ex-presidente Lula.A CPI está fazendo um levantamento que mostra como as indicações de investidores acabou virando cabide de empregos para apadrinhamentos e pretende apresentar uma certa vinculação entre designações para esses conselhos e militância partidária.
Há a garantia de que, se convocado, o Bumlai vai prestar depoimento? Ele será chamado a depor nem que seja à força. Para ele ir, depende de um ato exclusivamente meu, que sou presidente. Por isso que eu digo que uma CPI comandada pela oposição é diferente. A minha dificuldade é que para aprovar o requerimento é necessário o apoio da maioria do colegiado. Depois de aprovado, ele senta lá no outro dia - ele vai e vai rápido. Agora, está claro que a blindagem do governo é para não deixar aprovar essa convocação. O governo mobilizou a sua base e tenta tratorar a votação. Mas há um lado bom que, com a divulgação do envolvimento dele, a gente tem ganhado um tempo para que a própria opinião pública tome conhecimento da atuação do amigo do Lula. Eu consigo identificar alguns votos flutuantes que são muito sensíveis à opinião pública. A gente acaba trazendo esses votos para contribuir com o aprofundamento das investigações na CPI.
A CPI já teve acesso a documentos relacionados à Lava Jato? Eu estive em uma audiência com o juiz Sergio Moro e ficou acertado o compartilhamento das informações e ainda a liberação do doleiro Alberto Youssef para prestar depoimento. Pedimos também o compartilhamento da quebra de sigilo do Vaccari e do próprio Youssef. A Lava Jato tem documentos que para eles eram questões secundárias, mas que são o nosso foco, como a descoberta de uma relação dos investigados com a Funcef.
O que já está em investigação sobre os fundos de pensão? São mais de trinta inquéritos da Polícia Federal relacionados a fundos de pensão - o Postalis é recordista deles e também está sendo investigado. A Funcef e a Petros também têm algumas investigações em curso. Já a Previ, que tem uma governança mais sólida, tem um processo menor.
Faltam menos de dois meses para o fim da CPI. Haverá tempo suficiente para a análise de toda essa documentação? O prazo de encerramento é no dia 8 de dezembro, mas, obviamente, vamos solicitar a prorrogação. Ainda que estejamos no recesso, a investigação não para. Nós temos um volume de informação tão grande que teremos um trabalho volumoso para a equipe de consultoria. Pedimos todas as informações de todos os contratos desses quatro fundos. Tem muita coisa que a gente ainda não conseguiu se debruçar. Quatro meses é um tempo extremamente exíguo, eu espero contar com a prorrogação. A Operação Lava Jato tem dois anos e meio. Nós ainda estamos na primeira fase. A ideia é que a seja só o primeiro passo para uma investigação maior.Fonte:Veja
De acordo com o presidente da CPI, o deputado Efraim Filho (DEM-PB), já está constatado que o mesmo modus operandi usado nos escândalos do mensalão e do petrolão foi repetido nos recursos destinados a aposentados e pensionistas. "O que a gente identifica é que há uma máquina de corrupção do PT para financiar um projeto de poder", afirma o parlamentar. O foco da comissão, nos próximos dias, será conseguir aprovar a convocação do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, suspeito de articular o pagamento de propina à nora do petista com recursos da Sete Brasil, empresa ligada à Petrobras. Leia a entrevista ao site de VEJA.
A CPI dos Fundos de Pensão também corre o risco de acabar em pizza? Toda CPI começa com a presunção de pizza, mas eu estou otimista de que teremos bons resultados. Há uma diferença de que essa CPI está sendo comandada pela oposição, então o governo não influencia aqui. Ainda há a questão do apelo social da comissão, estamos defendendo aposentados e pensionistas, e isso dificulta também o discurso de blindagem do governo. A CPI é protagonista dos seus fatos. Nós vamos produzir as provas da nossa investigação. Nós não temos uma operação Lava Jato ao lado que pauta a comissão. Para nos ajudar nas apurações, nós requisitamos o apoio de servidores do Banco Central, do Tribunal de Contas da União, da Comissão de Valores Mobiliários, da Previc e da Polícia Federal.
Em dois meses, o que a CPI já pôde constatar? Logo percebemos que o mesmo modus operandi do mensalão e do petrolão pode ser identificado nos fundos de pensão, que é o aparelhamento das instituições, o tráfico de influência e o direcionamento dos negócios para interesses pessoais. Isso em um montante de 350 bilhões de reais em quatro fundos de pensão (Petros, Previ, Funcef e Postalis).
As delações da Lava Jato podem ajudar nas investigações? Sem dúvidas. Já estávamos debruçados sobre o Postalis e a delação do Fernando Baiano jogou ainda mais luz sobre esse processo, identificando interesses de pessoas como Eike Batista, João Ferraz (ex-presidente da Sete Brasil), José Carlos Bumlai (amigo do ex-presidente Lula) e Lula. O Ferraz esteve na comissão no início do mês e afirmou que se encontrou com o Lula. Ele falou isso antes da delação, o que já legitima pelo menos parte das declarações do delator. Agora, há informações de bastidores de que o próprio Ferraz está em processo de delação na Lava Jato. Ou seja, podem surgir novas evidências em breve.
Como os dois escândalos de corrupção se relacionam? O que a gente identifica é que há uma máquina de corrupção do PT para financiar um projeto de poder. E essa máquina de corrupção agiu onde ela identificou potencial para isso. Nós já vemos aparecer nomes como João Vaccari Neto e José Dirceu, figuras que estão nas duas frentes das investigações. Dirceu, inclusive, já está convocado para a CPI para explicar a atuação dele na Funcef. No relatório de indiciamento do ex-ministro no âmbito da Java Jato, há uma tabela feita pela Polícia Federal que aponta duas notas frias do Milton Pascowitch (lobista também preso) que somam mais de 3 milhões de reais. E a nota era para a articulação de recursos junto aos fundos de pensão.
E qual o envolvimento do ex-tesoureiro do PT? A Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), da qual Vaccari foi presidente, acabou fornecendo muita mão de obra para ocupar cargos de direção das entidades. Muitos dos atuais diretores dos fundos de pensão têm origem lá no sindicato dos bancários, entre eles o Antônio Carlos Conquista, presidente da Postalis. Há ainda a suspeita de tráfico de influência de Vaccari e o doleiro Alberto Youssef para influenciar decisões nos fundos.
Qual a relação entre partidos políticos e as irregularidades nos fundos de pensão? Dos quatro fundos hoje investigados, três deles são comandados por filiados ao PT: Petros, Funcep e Postalis. Por "mera coincidência", os três que apresentam déficit. O único que não é filiado ao PT é a Previ, e é o único fundo que apresenta balanço positivo. É sintomático. Já podemos perceber uma grande influência do José Dirceu, do João Vaccari Neto, e, em acordo de delação, o Fernando Baiano disse que quem indicou o João Ferraz à Sete Brasil foi o Antônio Pallocci (ex-ministro da Fazenda). Também queremos entender a particpação de José Carlos Bumlai, que é próximo a João Ferraz e ao ex-presidente Lula.A CPI está fazendo um levantamento que mostra como as indicações de investidores acabou virando cabide de empregos para apadrinhamentos e pretende apresentar uma certa vinculação entre designações para esses conselhos e militância partidária.
Há a garantia de que, se convocado, o Bumlai vai prestar depoimento? Ele será chamado a depor nem que seja à força. Para ele ir, depende de um ato exclusivamente meu, que sou presidente. Por isso que eu digo que uma CPI comandada pela oposição é diferente. A minha dificuldade é que para aprovar o requerimento é necessário o apoio da maioria do colegiado. Depois de aprovado, ele senta lá no outro dia - ele vai e vai rápido. Agora, está claro que a blindagem do governo é para não deixar aprovar essa convocação. O governo mobilizou a sua base e tenta tratorar a votação. Mas há um lado bom que, com a divulgação do envolvimento dele, a gente tem ganhado um tempo para que a própria opinião pública tome conhecimento da atuação do amigo do Lula. Eu consigo identificar alguns votos flutuantes que são muito sensíveis à opinião pública. A gente acaba trazendo esses votos para contribuir com o aprofundamento das investigações na CPI.
A CPI já teve acesso a documentos relacionados à Lava Jato? Eu estive em uma audiência com o juiz Sergio Moro e ficou acertado o compartilhamento das informações e ainda a liberação do doleiro Alberto Youssef para prestar depoimento. Pedimos também o compartilhamento da quebra de sigilo do Vaccari e do próprio Youssef. A Lava Jato tem documentos que para eles eram questões secundárias, mas que são o nosso foco, como a descoberta de uma relação dos investigados com a Funcef.
O que já está em investigação sobre os fundos de pensão? São mais de trinta inquéritos da Polícia Federal relacionados a fundos de pensão - o Postalis é recordista deles e também está sendo investigado. A Funcef e a Petros também têm algumas investigações em curso. Já a Previ, que tem uma governança mais sólida, tem um processo menor.
Faltam menos de dois meses para o fim da CPI. Haverá tempo suficiente para a análise de toda essa documentação? O prazo de encerramento é no dia 8 de dezembro, mas, obviamente, vamos solicitar a prorrogação. Ainda que estejamos no recesso, a investigação não para. Nós temos um volume de informação tão grande que teremos um trabalho volumoso para a equipe de consultoria. Pedimos todas as informações de todos os contratos desses quatro fundos. Tem muita coisa que a gente ainda não conseguiu se debruçar. Quatro meses é um tempo extremamente exíguo, eu espero contar com a prorrogação. A Operação Lava Jato tem dois anos e meio. Nós ainda estamos na primeira fase. A ideia é que a seja só o primeiro passo para uma investigação maior.Fonte:Veja
Pecuarista amigo de Lula admite empréstimo com lobista Fernando Baiano
Em sua bombástica delação premiada, o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, envolveu o nome de um dos amigos mais próximos de Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, o pecuarista José Carlos Bumlai recebeu 2 milhões de reais de propina para intermediar negócios no setor de petróleo, valor entregue a uma nora do ex-presidente da República. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Bumlai negou a acusação. Mas admitiu ter contraído um empréstimo de 1,5 milhão de reais. O curioso é que o empresário, de 71 anos, não esclarece se devolveu o dinheiro ao operador de propinas do PMDB, com quem jamais teve intimidade na vida.
"Ele fala que me deu 3 milhões de reais, depois virou 2 milhões de reais, ele até se confunde na delação. Em 2011, no mês de setembro, eu tive uma dificuldade, eu não lembro porque, dificuldade financeira. Como eu estava com aquele meu negócio que renderia um bom… eu tinha aberto um canal de conversa com o Fernando, eu pedi a ele, 'Fernando, me arruma um milhão e meio, nem três, nem dois, me arruma um milhão e quinhetos mil, eu te devolvo. Ele me arrumou, esta é a minha verdade. Paguei a minha folha que estava bastante atrasada. Fiquei de devolver o dinheiro para ele, tive um problema de saúde muito sério. Não tem nada a ver com a OSX, nada a ver", afirmou Bumlai ao jornal.
Fernando Baiano, que está preso em Curitiba desde dezembro de 2014, revelou em sua delação que a sua aproximação do pecuarista - que sempre teve acesso livre ao Palácio do Planalto -- tinha como interesse os contratos dos navios-sonda para o grupo OSX, do empresário Eike Batista. E disse que Lula recebeu Bumlai e o presidente da Sete Brasil para discutir o negócio.
O pecuarista confirmou a reunião, que ocorreu dentro do Instituto Lula, em São Paulo, mas disse que diferentes negócios estão sendo confundidos. "Conheci o Fernando Baiano como empresário de uma companhia internacional, a Acciona, trabalhando no ramo de energia. Ele falou agora que fizemos um projeto da OSX com a Sete Brasil. Eu fui apresentado ao grupo Eike Batista pelo Baiano, tentando vender um projeto termelétrico meu, uma usina de 660 megas. Ele teria dito que o Grupo Eike Batista teria interesse em comprar. Me apresentou lá, eu fui, abrimos uma relação de negócios, certo? Aí, começam a misturar as coisas", defendeu-se.
Bumlai disse que a conversa não teve relação e que mal participou dela: "Almocei com o Baiano no restaurante Tatina, ele me apresentou o (João Carlos, presidente da Sete Brasil) Ferraz nesse momento. Eu não conhecia o Ferraz, não tinha noção de quem era. Ele contou lá as preocupações com respeito ao setor e tal. Eu disse, 'Olha, não entendo nada disso, vou até dar uma recomendação. Vai conversar com o presidente, seja sucinto e coloca teu problema rápido porque é um entra e sai. Terminado o almoço, o Baiano foi embora. Eu levei o Ferraz lá no Instituto (Lula), apresentei o Ferraz. Ele não conhecia o presidente. Eu fiquei olhando um livro do Corinthians e saí. Tinha uma outra pessoa na sala, eu não lembro quem era, acho que era o (Paulo) Okamoto (presidente do Instituto Lula).
Fiquei lá, conversando, quando terminou não sei se foi mais de 30 ou 40 minutos, dei carona para ele até o aeroporto. Eu não conversei, fiquei sabendo depois do negócio da indústria naval, sondas, OSX", diz o pecuarista
Em relação à denúncia de que teria intermediado - junto ao Banco Shahin - o pagamento de uma conta de 60 milhões de reais do PT referente à campanha presidencial de Lula na eleição de 2006, Bumlai classificou como 'último absurdo'. "Meu Deus, eu não sou filiado ao PT, esse Rui Falcão (presidente nacional do PT), até posso ter sido apresentado a ele, muito prazer... Mas não tenho nenhuma ligação com ele, não faço política e, de repente, vou fazer uma negociação para pagar 60 milhões de dívida do PT? Eu lá sei de dívida do PT! Nunca recebi conta de ninguém para botar dinheiro na conta deles (do PT), nunca. Nunca dei um tostão para campanha de Lula. Por que eu iria intermediar? Por que eu intermediar dívida do PT na Petrobrás? Não tem sentido".
Ao longo da entrevista Bumlai tenta minimizar a amizade com o ex-presidente, a quem classifica como "uma boa pessoa cativante, eclética, que fala de tudo e tem boas tiradas". Ele admitiu conhecer as quatro noras de Lula, mas jurou não ter negócios com a família. "A amizade não é amizade de negócio, de empresa. Lula nunca foi na minha fazenda depois de 2002, nunca visitou empreendimento nosso, nunca tive qualquer relação comercial com ele, até porque, depois que ele foi eleito, fiz questão de que assim fosse".
O discurso contrasta com os fatos. Bumlai tinha um crachá e autorização expressa para que tivesse livre acesso ao Palácio do Planalto durante o governo do ex-presidente. "Eu não sabia que tinha aquilo lá, esse crachá. Aliás, o crachá tinha que estar comigo, não?. Muito bem, nunca soube daquele crachá. Durante os oito anos que o presidente Lula esteve no Palácio do Planalto eu fui duas vezes no gabinete dele", diz.
Ele negou também ter pago o apartamento de um dos filhos do ex-presidente. Lula, aliás, em uma reunião com diretores do Movimento dos Sem Terra (MST), realizada no sábado, disse estar "muito irritado" com as citações de nomes de seus familiares na Lava Jato.
"Ele fala que me deu 3 milhões de reais, depois virou 2 milhões de reais, ele até se confunde na delação. Em 2011, no mês de setembro, eu tive uma dificuldade, eu não lembro porque, dificuldade financeira. Como eu estava com aquele meu negócio que renderia um bom… eu tinha aberto um canal de conversa com o Fernando, eu pedi a ele, 'Fernando, me arruma um milhão e meio, nem três, nem dois, me arruma um milhão e quinhetos mil, eu te devolvo. Ele me arrumou, esta é a minha verdade. Paguei a minha folha que estava bastante atrasada. Fiquei de devolver o dinheiro para ele, tive um problema de saúde muito sério. Não tem nada a ver com a OSX, nada a ver", afirmou Bumlai ao jornal.
Fernando Baiano, que está preso em Curitiba desde dezembro de 2014, revelou em sua delação que a sua aproximação do pecuarista - que sempre teve acesso livre ao Palácio do Planalto -- tinha como interesse os contratos dos navios-sonda para o grupo OSX, do empresário Eike Batista. E disse que Lula recebeu Bumlai e o presidente da Sete Brasil para discutir o negócio.
O pecuarista confirmou a reunião, que ocorreu dentro do Instituto Lula, em São Paulo, mas disse que diferentes negócios estão sendo confundidos. "Conheci o Fernando Baiano como empresário de uma companhia internacional, a Acciona, trabalhando no ramo de energia. Ele falou agora que fizemos um projeto da OSX com a Sete Brasil. Eu fui apresentado ao grupo Eike Batista pelo Baiano, tentando vender um projeto termelétrico meu, uma usina de 660 megas. Ele teria dito que o Grupo Eike Batista teria interesse em comprar. Me apresentou lá, eu fui, abrimos uma relação de negócios, certo? Aí, começam a misturar as coisas", defendeu-se.
Bumlai disse que a conversa não teve relação e que mal participou dela: "Almocei com o Baiano no restaurante Tatina, ele me apresentou o (João Carlos, presidente da Sete Brasil) Ferraz nesse momento. Eu não conhecia o Ferraz, não tinha noção de quem era. Ele contou lá as preocupações com respeito ao setor e tal. Eu disse, 'Olha, não entendo nada disso, vou até dar uma recomendação. Vai conversar com o presidente, seja sucinto e coloca teu problema rápido porque é um entra e sai. Terminado o almoço, o Baiano foi embora. Eu levei o Ferraz lá no Instituto (Lula), apresentei o Ferraz. Ele não conhecia o presidente. Eu fiquei olhando um livro do Corinthians e saí. Tinha uma outra pessoa na sala, eu não lembro quem era, acho que era o (Paulo) Okamoto (presidente do Instituto Lula).
Fiquei lá, conversando, quando terminou não sei se foi mais de 30 ou 40 minutos, dei carona para ele até o aeroporto. Eu não conversei, fiquei sabendo depois do negócio da indústria naval, sondas, OSX", diz o pecuarista
Em relação à denúncia de que teria intermediado - junto ao Banco Shahin - o pagamento de uma conta de 60 milhões de reais do PT referente à campanha presidencial de Lula na eleição de 2006, Bumlai classificou como 'último absurdo'. "Meu Deus, eu não sou filiado ao PT, esse Rui Falcão (presidente nacional do PT), até posso ter sido apresentado a ele, muito prazer... Mas não tenho nenhuma ligação com ele, não faço política e, de repente, vou fazer uma negociação para pagar 60 milhões de dívida do PT? Eu lá sei de dívida do PT! Nunca recebi conta de ninguém para botar dinheiro na conta deles (do PT), nunca. Nunca dei um tostão para campanha de Lula. Por que eu iria intermediar? Por que eu intermediar dívida do PT na Petrobrás? Não tem sentido".
Ao longo da entrevista Bumlai tenta minimizar a amizade com o ex-presidente, a quem classifica como "uma boa pessoa cativante, eclética, que fala de tudo e tem boas tiradas". Ele admitiu conhecer as quatro noras de Lula, mas jurou não ter negócios com a família. "A amizade não é amizade de negócio, de empresa. Lula nunca foi na minha fazenda depois de 2002, nunca visitou empreendimento nosso, nunca tive qualquer relação comercial com ele, até porque, depois que ele foi eleito, fiz questão de que assim fosse".
O discurso contrasta com os fatos. Bumlai tinha um crachá e autorização expressa para que tivesse livre acesso ao Palácio do Planalto durante o governo do ex-presidente. "Eu não sabia que tinha aquilo lá, esse crachá. Aliás, o crachá tinha que estar comigo, não?. Muito bem, nunca soube daquele crachá. Durante os oito anos que o presidente Lula esteve no Palácio do Planalto eu fui duas vezes no gabinete dele", diz.
Ele negou também ter pago o apartamento de um dos filhos do ex-presidente. Lula, aliás, em uma reunião com diretores do Movimento dos Sem Terra (MST), realizada no sábado, disse estar "muito irritado" com as citações de nomes de seus familiares na Lava Jato.
sábado, 24 de outubro de 2015
Vitória empata sem gols com o CRB e vê Botafogo se distanciar
Após o empate em 0 a 0 entre Vitória e CRB neste sábado (24), o técnico Vagner Mancini, em entrevista coletiva, pontuou que o resultado no estádio Rei Pelé foi justo. Segundo o comandante rubro-negro, houve falta de inspiração por parte de seus comandados.
"Foi um jogo diferente. Um jogo esquisito até certo ponto porque o CRB tem uma marcação forte e tem um bom aproveitamento dentro de casa, a gente sabia disso. Ao longo do jogo o time foi oscilando, tivemos chances de matar a partida e o CRB também. Acho que faltou um pouquinho de inspiração. Diante daquilo que foi o jogo, o empate foi justo", analisou.
O Vitória tem 57 pontos e está na segunda posição da Série B. A equipe volta a jogar no próximo sábado (31), contra o Náutico.Fonte:Bahia Noticias
"Foi um jogo diferente. Um jogo esquisito até certo ponto porque o CRB tem uma marcação forte e tem um bom aproveitamento dentro de casa, a gente sabia disso. Ao longo do jogo o time foi oscilando, tivemos chances de matar a partida e o CRB também. Acho que faltou um pouquinho de inspiração. Diante daquilo que foi o jogo, o empate foi justo", analisou.
O Vitória tem 57 pontos e está na segunda posição da Série B. A equipe volta a jogar no próximo sábado (31), contra o Náutico.Fonte:Bahia Noticias
Bancários devem aceitar reajuste de 10% e encerrar a greve
O Comando Nacional dos Bancários recomendará que a categoria aprove a proposta de reajuste salarial apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o que pode levar ao fim da greve. Depois de quase 20 dias de paralisação, os bancos ofereceram reajuste de 10% para os salários, para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e para o piso; e de 14% para os vales refeição e alimentação.
"Foi uma vitória dos trabalhadores porque os bancos queriam um reajuste abaixo da inflação", disse a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e uma das coordenadoras do Comando, Juvandia Moreira, em nota.
Segundo o Comando Nacional dos Bancários, a nova proposta oferecida pelos bancos "significou a manutenção do modelo que vinha sendo colocado em prática nos últimos anos, de reposição integral da inflação mais aumento real e abono parcial dos dias parados". Os bancários farão uma assembleia nesta segunda-feira para decidir sobre a continuidade da greve.
A proposta inicial da categoria reivindicava um reajuste de 16% no salário. Já os bancos chegaram a oferecer primeiramente um aumento de 5,5%, o que foi rejeitado pelo sindicato.Fonte:VEJA
"Foi uma vitória dos trabalhadores porque os bancos queriam um reajuste abaixo da inflação", disse a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e uma das coordenadoras do Comando, Juvandia Moreira, em nota.
Segundo o Comando Nacional dos Bancários, a nova proposta oferecida pelos bancos "significou a manutenção do modelo que vinha sendo colocado em prática nos últimos anos, de reposição integral da inflação mais aumento real e abono parcial dos dias parados". Os bancários farão uma assembleia nesta segunda-feira para decidir sobre a continuidade da greve.
A proposta inicial da categoria reivindicava um reajuste de 16% no salário. Já os bancos chegaram a oferecer primeiramente um aumento de 5,5%, o que foi rejeitado pelo sindicato.Fonte:VEJA
Sem perder há oito jogos, Vitória encara o CRB no Rei Pelé
O Vitória não perde há oito jogos. E para melhorar ainda mais esse retrospecto e colocar pressão no líder Botafogo, o Leão encara o CRB neste sábado (24), às 16h30 (horário da Bahia), no Rei Pelé, em Maceió (AL), pela 32ª rodada da Série B. O time Rubro-negro é o segundo colocado com 56 pontos, três a menos que o Alvinegro carioca.
Para o confronto, o técnico Vagner Mancini não poderá contar com Diego Renan e Pedro Ken, que estão suspensos. Com isso, Euller e Jorge Wagner, serão os substitutos, respectivamente. Em entrevista coletiva, o comandante Rubro-negro justificou a escolha por Jorge, já que Flávio era o favorito para assumir a posição.
“Vamos entrar com Jorge Wagner, muito por conta da equipe que vamos enfrentar. O CRB é um time experiente. Flávio é um atleta jovem e ajudaria, mas a entrada de Jorge nos dá uma sustentação maior, pela experiência, e também porque o Jorge tem entrado bem nas partidas, então estava na hora de ele entrar de primeira. Flávio vai seguir como opção”, justificou o treinador.
No banco de reservas, as novidades são Fernando Miguel e José Welison. O goleiro era titular absoluto antes de sofrer uma lesão muscular no dia 8 de agosto durante o triunfo por 2 a 1 sobre o Ceará. Já José Welison passou por cirurgia no joelho esquerdo, após romper o ligamento cruzado em fevereiro deste ano. Ele estava no time sub-20 para ganhar ritmo de jogo.
FICHA TÉCNICA
CRB X Vitória
32ª rodada – Série B
Local: Rei Pelé, em Maceió (AL)
Data: 24/10/2015
Horário: 16h30
Árbitro: Thiago Duarte Peixoto (SP)
Assistentes: Herman Brumel Vani (SP) e Gustavo Rodrigues de Oliveira (SP)
CRB: Júlio César; Somália, Diego Jussani, Gabriel e Pery; Olívio, Josa (Glaydson Almeida), Clebinho, Danilo Bueno (Maxwell) e Gérson Magrão; Zé Carlos. Técnico: Mazola Júnior.
Vitória: Júnior Gatito, Diogo Mateus, Kanu, Ramon e Euller; Amaral, Jorge Wagner, Escudero e Rhayner; Vander e Elton. Técnico: Vagner Mancini.
Para o confronto, o técnico Vagner Mancini não poderá contar com Diego Renan e Pedro Ken, que estão suspensos. Com isso, Euller e Jorge Wagner, serão os substitutos, respectivamente. Em entrevista coletiva, o comandante Rubro-negro justificou a escolha por Jorge, já que Flávio era o favorito para assumir a posição.
“Vamos entrar com Jorge Wagner, muito por conta da equipe que vamos enfrentar. O CRB é um time experiente. Flávio é um atleta jovem e ajudaria, mas a entrada de Jorge nos dá uma sustentação maior, pela experiência, e também porque o Jorge tem entrado bem nas partidas, então estava na hora de ele entrar de primeira. Flávio vai seguir como opção”, justificou o treinador.
No banco de reservas, as novidades são Fernando Miguel e José Welison. O goleiro era titular absoluto antes de sofrer uma lesão muscular no dia 8 de agosto durante o triunfo por 2 a 1 sobre o Ceará. Já José Welison passou por cirurgia no joelho esquerdo, após romper o ligamento cruzado em fevereiro deste ano. Ele estava no time sub-20 para ganhar ritmo de jogo.
FICHA TÉCNICA
CRB X Vitória
32ª rodada – Série B
Local: Rei Pelé, em Maceió (AL)
Data: 24/10/2015
Horário: 16h30
Árbitro: Thiago Duarte Peixoto (SP)
Assistentes: Herman Brumel Vani (SP) e Gustavo Rodrigues de Oliveira (SP)
CRB: Júlio César; Somália, Diego Jussani, Gabriel e Pery; Olívio, Josa (Glaydson Almeida), Clebinho, Danilo Bueno (Maxwell) e Gérson Magrão; Zé Carlos. Técnico: Mazola Júnior.
Vitória: Júnior Gatito, Diogo Mateus, Kanu, Ramon e Euller; Amaral, Jorge Wagner, Escudero e Rhayner; Vander e Elton. Técnico: Vagner Mancini.
Lava Jato reduz contratação de Lula para palestras, diz Folha
As consequências da Operação Lava Jato já repercutiram nos negócios do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo reportagem da Folha, os efeitos da operação causaram diminuição nas palestras remuneradas de Lula. No intervalo de 15 meses, de março de 2014, quando a investigação foi deflagrada, a junho de 2015, o ex-presidente foi contratado para seis palestras, média de um evento pago a cada 75 dias.
Ainda segundo o jornal, o caso é diferente quando se toma como referência o período anterior a 20 de março do ano passado, quando o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa foi preso pela Polícia Federal, dias após da deflagração da Lava Jato. De 2011 até aquela data, Lula proferiu 64 palestras pagas, média de uma a cada 18 dias. Os dados são de um dossiê entregue pelo Instituto Lula ao Ministério Público Federal no Distrito Federal, que investiga supostas irregularidades na relação de Lula com empreiteiras brasileiras e governos estrangeiros.
Segundo a assessoria do Instituto Lula, o volume maior de palestras feitas pelo ex-presidente se deve ao fato de que ele se dedicou mais, em 2014, "às atividades políticas" por se tratar de um ano eleitoral e, em 2015, ao instituto e "a discutir o Plano Nacional de Educação". O instituto ainda disse que, diferente da Folha, o foco do ex-presidente "não é o lucro”, mas "trabalhar pelo Brasil, sempre dentro da lei".
Ainda segundo o jornal, o caso é diferente quando se toma como referência o período anterior a 20 de março do ano passado, quando o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa foi preso pela Polícia Federal, dias após da deflagração da Lava Jato. De 2011 até aquela data, Lula proferiu 64 palestras pagas, média de uma a cada 18 dias. Os dados são de um dossiê entregue pelo Instituto Lula ao Ministério Público Federal no Distrito Federal, que investiga supostas irregularidades na relação de Lula com empreiteiras brasileiras e governos estrangeiros.
Segundo a assessoria do Instituto Lula, o volume maior de palestras feitas pelo ex-presidente se deve ao fato de que ele se dedicou mais, em 2014, "às atividades políticas" por se tratar de um ano eleitoral e, em 2015, ao instituto e "a discutir o Plano Nacional de Educação". O instituto ainda disse que, diferente da Folha, o foco do ex-presidente "não é o lucro”, mas "trabalhar pelo Brasil, sempre dentro da lei".
Euclides da Cunha: Após briga, policial rodoviário é morto a tiros por PM
Um policial rodoviário federal morreu depois de ser atingido por tiros por um soldado da PM após uma discussão em Euclides da Cunha, no agreste baiano. Tanto a vítima fatal, o inspetor Hamilton Safira Borges, como o soldado Ubiratan dos Santos Borges, foram transferidos para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, onde o policial rodoviário veio a óbito. Depois do crime, os carros do PRF e do promotor Pedro Costa Safira Andrade foram incendiados. O crime ocorreu na madrugada deste sábado (24), depois de o PM, que tinha sido baleado pelo inspetor antes, ter atirado contra o policial federal na Praça Duque de Caxias. Ainda conforme a polícia, o policial militar teve quatro perfurações, incluindo uma no peito e foi levado para o centro cirúrgico do Clériston Andrade. Já o policial rodoviário foi atingido na pélvis direita e não resistiu.Fonte:Bahia Noticias
Qual é a origem da fé?
Já ouviu falar daquele louco que acendeu uma lanterna numa manhã clara, correu para a praça do mercado e se pôs a gritar incessantemente: 'Eu procuro Deus! Eu procuro Deus!'? Como muitos dos que não acreditam em Deus estivessem justamente por ali naquele instante, ele provocou muitas risadas... 'Onde está Deus?!', ele gritava. 'Eu devo dizer-lhes: nós o matamos - você e eu. Todos somos assassinos... Deus está morto. Deus continua morto. E nós o matamos...' " A definitiva descrição da morte de Deus, ideia cunhada por Friedrich Nietzsche em A Gaia Ciência, de 1882, é o mais bem-acabado registro do fim de um período em que tudo era explicado a partir da revelação divina. O racionalismo de Nietzsche pôs o homem no lugar de Deus, subtraindo do cotidiano a crença no sobrenatural.
A busca pelas razões da fé, em movimentos de sístole e diástole que ora nos põem mais próximos a Deus, ora nos afastam dele, é humana, demasiado humana. Como traduzir algo tão poderoso e impalpável que por milênios nos move? Enfim, por que alguns creem e outros não? Convencionou-se imaginar que pessoas menos instruídas tendem a ter contato mais amistoso com a religião - os mais letrados seriam majoritariamente céticos, avessos à fé.
Não é assim, necessariamente, e que bom que não seja. Não se trata de formação intelectual. Um recente estudo conduzido pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, chegou a uma conclusão bem mais instigante. O mote: as pessoas intuitivas são naturalmente mais religiosas do que as reflexivas. Os pesquisadores primeiramente avaliaram a capacidade intuitiva e reflexiva dos voluntários. Cerca de 1 200 homens e mulheres com idade média de 30 anos foram desafiados a resolver um questionário que exige um raciocínio extremamente lógico. Por meio desse teste, adotado há pelo menos cinco décadas em investigações comportamentais, aqueles que erram as questões são classificados como intuitivos, por tentar resolvê-las com pressa, impetuosos. Os que acertam são os reflexivos, que pensam, pensam e pensam. Em outro momento do estudo, ambos os grupos tiveram de falar sobre fé. Do cruzamento das respostas, despontaram as conclusões. Os intuitivos afirmaram ser mais religiosos que os reflexivos. A premissa faz sentido. Diz o psiquiatra Frederico Leão, coordenador do Programa Saúde, Espiritualidade e Religiosidade, do Instituto de Psiquiatria da USP: "É mais simples para os menos racionais acreditar em algo impreciso".
A intuição e a reflexão são fundamentais no mecanismo cognitivo do cérebro humano. Os intuitivos tomam decisões a partir de processos que ocorrem com pouco esforço e atenção. "Eles usam naturalmente a primeira ideia que vem à mente", diz o psiquiatra Arthur Guerra de Andrade, do departamento de psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e supervisor do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas. Os reflexivos concentram-se mais e usam um raciocínio mais elaborado para chegar a conclusões. Não há como afirmar, portanto, que os reflexivos sejam mais inteligentes que os intuitivos, apesar de essa ser a impressão inicial. Um pouco antes da realização do estudo da Universidade Harvard, o mesmo teste de avaliação cognitiva foi aplicado entre os alunos dos prestigiosos Instituto de Tecnologia de Massachusetts e Universidade Harvard, nos Estados Unidos, com o objetivo de avaliar a capacidade lógica de pessoas tão aptas. Metade dos estudantes errou as respostas. Metade, portanto, tinha um raciocínio essencialmente intuitivo.
Até muito pouco tempo atrás, seria inimaginável ciência e religião, duas maneiras de pensar o mundo tão diferentes, caminharem na mesma direção. Uma das primeiras teorias a pô-las lado a lado é do início de 2000. A fé, assim como as religiões surgidas em torno dela, seria um ingrediente seminal para a evolução da espécie humana. O homem, o único ser vivo com a capacidade de ter consciência da finitude, precisaria recorrer a algo maior e impalpável para conviver com tal ideia. Além disso, as religiões estimulam a solidariedade e a compaixão, sentimentos que levariam à proteção em momentos de risco, como procura por comida, guerras e catástrofes naturais. O biólogo americano David Sloan Wilson, da Universidade Binghamton, ateu, um dos grandes defensores do papel da crença em Deus na sobrevivência humana, sustenta que a fé evolui com o homem porque confere vantagens àqueles que a desenvolvem.
A tese de que a religiosidade acompanha o ser humano em sua evolução ganhou força ruidosa um pouco mais para a frente, quando o biólogo americano Dean Hamer, coordenador do setor de genética do National Cancer Institute, afirmou que a fé em Deus estaria no gene, no "gene de Deus". Ao avaliar o grau de espiritualidade de 1 000 adultos, Hamer descobriu uma coincidência: aqueles que tinham sentimentos religiosos compartilhavam o gene VMAT2, responsável pela regulação das chamadas monoaminas, grupo de compostos que incluem a adrenalina (substância excitante) e a serotonina (sensação de prazer). As monoaminas têm papel importante na construção da realidade e na percepção das alterações da consciência, situações comuns em experiências místicas.
O rompimento entre ciência e religião não é tão antigo. Ocorreu no século XVIII, com o iluminismo. Despontado na França, o movimento viu na razão e no progresso científico um instrumento de emancipação do homem, pondo os dogmas cristãos em xeque. A Igreja logo reagiu, com a publicação da primeira encíclica da história. O documento (Ubi Primum - Tão Pronto Como), assinado pelo papa Bento XIV (1675-1758), reforçou questões cruciais da Igreja: a rígida formação intelectual dos bispos e a importância da conduta moral no magistério eclesiástico. O ponto máximo da cisão ocorreu no século XIX, quando Charles Darwin negou o criacionismo, definindo a clássica teoria da evolução das espécies.
O papa Pio XII (1876-1958) sinalizou uma reaproximação, em 1943, ao escrever a encíclica Divino Afflante Spiritu (Sob a Inspiração do Espírito). No documento, ele reconhecia hipóteses defendidas pela ciência, como a da evolução e a do Big Bang. Agora o papa Francisco foi além. No fim do ano passado, soltou uma das frases mais bombásticas de seu pontificado, diante de oitenta pesquisadores de vários países que compõem a tradicional Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano, instituição fundada em 1603: "Quando lemos no Gênesis sobre a criação, corremos o risco de imaginar que Deus tenha agido como um mago, com uma varinha mágica capaz de criar todas as coisas. Mas não é assim.
O Big Bang, que hoje temos como a origem do mundo, não contradiz a intervenção criadora, mas a exige. A evolução na natureza não é incompatível com a noção de criação, pois a evolução exige a criação de seres que evoluem". Há quatro meses, o pontífice argentino utilizou novamente ferramentas da ciência para lidar com questões religiosas. Na encíclica Laudato Si (Louvado Sejas), documento que tratou de questões ambientais, o jesuíta escreveu: "Sobre muitas questões concretas, a Igreja não tem motivo para propor uma palavra definitiva e entende que deve escutar e promover o debate honesto entre os cientistas, respeitando a diversidade de opiniões".
A postura de Francisco merece atenção, é corajosa, não aparta religião de ciência, de modo a não separar fiéis crentes de outros nem tanto assim. Para uns e outros, prossegue a busca eterna pela compreensão da fé, de como ela nasce e cresce, para além de constatações evidentes (como a fé alimentada por uma tragédia familiar). Não há como explicar o inexplicável, o misterioso, possivelmente porque Deus talvez seja mesmo um conceito pelo qual medimos e aplacamos nossa dor. Lembre-se aqui o momento bíblico em que Jesus, no auge do sofrimento físico e psicológico, pergunta a Deus: "Por que me abandonaste?". Cristo morreu sem resposta para a sua incerteza. Mas em sua última frase, dita ainda na cruz, retomou a força brutal da fé: "Nas tuas mãos eu entrego meu espírito". Jesus Cristo entregou tudo o que tinha a Deus. Até mesmo sua racionalidade.Fonte:Veja
A busca pelas razões da fé, em movimentos de sístole e diástole que ora nos põem mais próximos a Deus, ora nos afastam dele, é humana, demasiado humana. Como traduzir algo tão poderoso e impalpável que por milênios nos move? Enfim, por que alguns creem e outros não? Convencionou-se imaginar que pessoas menos instruídas tendem a ter contato mais amistoso com a religião - os mais letrados seriam majoritariamente céticos, avessos à fé.
Não é assim, necessariamente, e que bom que não seja. Não se trata de formação intelectual. Um recente estudo conduzido pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, chegou a uma conclusão bem mais instigante. O mote: as pessoas intuitivas são naturalmente mais religiosas do que as reflexivas. Os pesquisadores primeiramente avaliaram a capacidade intuitiva e reflexiva dos voluntários. Cerca de 1 200 homens e mulheres com idade média de 30 anos foram desafiados a resolver um questionário que exige um raciocínio extremamente lógico. Por meio desse teste, adotado há pelo menos cinco décadas em investigações comportamentais, aqueles que erram as questões são classificados como intuitivos, por tentar resolvê-las com pressa, impetuosos. Os que acertam são os reflexivos, que pensam, pensam e pensam. Em outro momento do estudo, ambos os grupos tiveram de falar sobre fé. Do cruzamento das respostas, despontaram as conclusões. Os intuitivos afirmaram ser mais religiosos que os reflexivos. A premissa faz sentido. Diz o psiquiatra Frederico Leão, coordenador do Programa Saúde, Espiritualidade e Religiosidade, do Instituto de Psiquiatria da USP: "É mais simples para os menos racionais acreditar em algo impreciso".
A intuição e a reflexão são fundamentais no mecanismo cognitivo do cérebro humano. Os intuitivos tomam decisões a partir de processos que ocorrem com pouco esforço e atenção. "Eles usam naturalmente a primeira ideia que vem à mente", diz o psiquiatra Arthur Guerra de Andrade, do departamento de psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e supervisor do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas. Os reflexivos concentram-se mais e usam um raciocínio mais elaborado para chegar a conclusões. Não há como afirmar, portanto, que os reflexivos sejam mais inteligentes que os intuitivos, apesar de essa ser a impressão inicial. Um pouco antes da realização do estudo da Universidade Harvard, o mesmo teste de avaliação cognitiva foi aplicado entre os alunos dos prestigiosos Instituto de Tecnologia de Massachusetts e Universidade Harvard, nos Estados Unidos, com o objetivo de avaliar a capacidade lógica de pessoas tão aptas. Metade dos estudantes errou as respostas. Metade, portanto, tinha um raciocínio essencialmente intuitivo.
Até muito pouco tempo atrás, seria inimaginável ciência e religião, duas maneiras de pensar o mundo tão diferentes, caminharem na mesma direção. Uma das primeiras teorias a pô-las lado a lado é do início de 2000. A fé, assim como as religiões surgidas em torno dela, seria um ingrediente seminal para a evolução da espécie humana. O homem, o único ser vivo com a capacidade de ter consciência da finitude, precisaria recorrer a algo maior e impalpável para conviver com tal ideia. Além disso, as religiões estimulam a solidariedade e a compaixão, sentimentos que levariam à proteção em momentos de risco, como procura por comida, guerras e catástrofes naturais. O biólogo americano David Sloan Wilson, da Universidade Binghamton, ateu, um dos grandes defensores do papel da crença em Deus na sobrevivência humana, sustenta que a fé evolui com o homem porque confere vantagens àqueles que a desenvolvem.
A tese de que a religiosidade acompanha o ser humano em sua evolução ganhou força ruidosa um pouco mais para a frente, quando o biólogo americano Dean Hamer, coordenador do setor de genética do National Cancer Institute, afirmou que a fé em Deus estaria no gene, no "gene de Deus". Ao avaliar o grau de espiritualidade de 1 000 adultos, Hamer descobriu uma coincidência: aqueles que tinham sentimentos religiosos compartilhavam o gene VMAT2, responsável pela regulação das chamadas monoaminas, grupo de compostos que incluem a adrenalina (substância excitante) e a serotonina (sensação de prazer). As monoaminas têm papel importante na construção da realidade e na percepção das alterações da consciência, situações comuns em experiências místicas.
O rompimento entre ciência e religião não é tão antigo. Ocorreu no século XVIII, com o iluminismo. Despontado na França, o movimento viu na razão e no progresso científico um instrumento de emancipação do homem, pondo os dogmas cristãos em xeque. A Igreja logo reagiu, com a publicação da primeira encíclica da história. O documento (Ubi Primum - Tão Pronto Como), assinado pelo papa Bento XIV (1675-1758), reforçou questões cruciais da Igreja: a rígida formação intelectual dos bispos e a importância da conduta moral no magistério eclesiástico. O ponto máximo da cisão ocorreu no século XIX, quando Charles Darwin negou o criacionismo, definindo a clássica teoria da evolução das espécies.
O papa Pio XII (1876-1958) sinalizou uma reaproximação, em 1943, ao escrever a encíclica Divino Afflante Spiritu (Sob a Inspiração do Espírito). No documento, ele reconhecia hipóteses defendidas pela ciência, como a da evolução e a do Big Bang. Agora o papa Francisco foi além. No fim do ano passado, soltou uma das frases mais bombásticas de seu pontificado, diante de oitenta pesquisadores de vários países que compõem a tradicional Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano, instituição fundada em 1603: "Quando lemos no Gênesis sobre a criação, corremos o risco de imaginar que Deus tenha agido como um mago, com uma varinha mágica capaz de criar todas as coisas. Mas não é assim.
O Big Bang, que hoje temos como a origem do mundo, não contradiz a intervenção criadora, mas a exige. A evolução na natureza não é incompatível com a noção de criação, pois a evolução exige a criação de seres que evoluem". Há quatro meses, o pontífice argentino utilizou novamente ferramentas da ciência para lidar com questões religiosas. Na encíclica Laudato Si (Louvado Sejas), documento que tratou de questões ambientais, o jesuíta escreveu: "Sobre muitas questões concretas, a Igreja não tem motivo para propor uma palavra definitiva e entende que deve escutar e promover o debate honesto entre os cientistas, respeitando a diversidade de opiniões".
A postura de Francisco merece atenção, é corajosa, não aparta religião de ciência, de modo a não separar fiéis crentes de outros nem tanto assim. Para uns e outros, prossegue a busca eterna pela compreensão da fé, de como ela nasce e cresce, para além de constatações evidentes (como a fé alimentada por uma tragédia familiar). Não há como explicar o inexplicável, o misterioso, possivelmente porque Deus talvez seja mesmo um conceito pelo qual medimos e aplacamos nossa dor. Lembre-se aqui o momento bíblico em que Jesus, no auge do sofrimento físico e psicológico, pergunta a Deus: "Por que me abandonaste?". Cristo morreu sem resposta para a sua incerteza. Mas em sua última frase, dita ainda na cruz, retomou a força brutal da fé: "Nas tuas mãos eu entrego meu espírito". Jesus Cristo entregou tudo o que tinha a Deus. Até mesmo sua racionalidade.Fonte:Veja
Cigarro suspeito de Luciano Huck incendeia a internet
Luciano Huck fez um selfie enquanto cortava o cabelo com o badalado Celso Kamura - o mesmo que é responsável pelas madeixas presidenciais de Dilma Rousseff. Até ai, quem nunca? Selfies são comuns como chinelos de dedo, hoje. O problema é que, sobre a bancada do cabeleireiro, bem em frente ao seu famoso cliente, aparecia na foto um cigarro com cara de suspeito.
Não demorou para os seguidores mais atentos do apresentador apontarem o objeto, no lado inferior esquerdo da foto, sugerindo que Huck "esqueceu o baseado" na mesa. Huck não disse nada, mas apagou a imagem, como se nada tivesse acontecido.
"Vir de São Paulo só para dar um trato no telhado do amigo que estava mega descabelado é firmeza total. Obrigado, querido Celso Kamura. E de quebra ainda assisto a A Regra do Jogo", diz a legenda escrita pelo apresentador na imagem apagada. Apesar da tentativa de acabar com os comentários, Huck agora tem que lidar com os usuários do Twitter, que continuam a ironizá-lo.
"Luciano Huck é flagrado fumando o famoso 'Vou de táxi'", diz um dos comentários. "Gente, não era um baseado na mesa do Luciano Huck. Era um livro de índios", ironiza outro.
Vale lembrar que Luciano Huck não é a primeira celebridade a ser flagrada com algo parecido com um cigarrinho de maconha. Há um penca delas. No último Rock in Rio, para citar um exemplo próximo, o ator Johnny Depp fumou um no palco.Fonte:Veja
Não demorou para os seguidores mais atentos do apresentador apontarem o objeto, no lado inferior esquerdo da foto, sugerindo que Huck "esqueceu o baseado" na mesa. Huck não disse nada, mas apagou a imagem, como se nada tivesse acontecido.
"Vir de São Paulo só para dar um trato no telhado do amigo que estava mega descabelado é firmeza total. Obrigado, querido Celso Kamura. E de quebra ainda assisto a A Regra do Jogo", diz a legenda escrita pelo apresentador na imagem apagada. Apesar da tentativa de acabar com os comentários, Huck agora tem que lidar com os usuários do Twitter, que continuam a ironizá-lo.
"Luciano Huck é flagrado fumando o famoso 'Vou de táxi'", diz um dos comentários. "Gente, não era um baseado na mesa do Luciano Huck. Era um livro de índios", ironiza outro.
Vale lembrar que Luciano Huck não é a primeira celebridade a ser flagrada com algo parecido com um cigarrinho de maconha. Há um penca delas. No último Rock in Rio, para citar um exemplo próximo, o ator Johnny Depp fumou um no palco.Fonte:Veja
Patricia, o maior furacão registrado no mundo, chega à costa do México
O furacão Patricia, o mais poderoso fenômeno do tipo já registrado na história, perdeu força na manhã deste sábado, atingindo a categoria 1 de tempestade, durante sua passagem pelo México. Na madrugada, os ventos máximos alcançavam 122 quilômetros por hora, mas a expectativa é que ele continue perdendo força com rapidez.
Patrícia avançou por uma região montanhosa, com pequenos povoados, no oeste mexicano. Apesar de mais fraco, o fenômeno ainda tem capacidade de provocar fortes chuvas e traz riscos. O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, disse em mensagem veiculada na TV que os estragos eram "menores que os correspondentes para um furacão dessa magnitude", mas apontou que "a parte mais perigosa" ainda estava por vir. Houve inundações e deslizamentos, mas não há notícias até o momento sobre mortes nem danos graves, segundo as autoridades.
Na sexta, o furacão atingiu o povoado de Emiliano Zapata, no Estado mexicano de Jalisco, com ventos que passavam dos 270 quilômetros por hora - antes de chegar à costa, a velocidade registrada alcançou uma média de 325 quilômetros por hora. Autoridades e população estão em alerta máximo para a passagem do furacão, que deve atravessar o país da costa oeste à leste.
O aquecimento do Oceano Pacífico fortaleceu o Patricia, que alcançou categoria 5, a maior na escala Saffir-Simpson, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC). O furacão avança em direção a Manzanillo, no Estado de Colima (costa oeste do México), informou o NHC. "Espera-se que Patricia ganhe mais força esta noite e continue sendo um furacão extremamente perigoso", acrescentou o órgão.
O governo mexicano declarou estado de emergência e ordenou a evacuação de povoados e a retirada de 21.000 turistas mexicanos e cerca de 7.000 visitantes estrangeiros do balneário de Puerto Vallarta, em Jalisco.
As autoridades advertem que um furacão dessa magnitude é capaz de levantar carros, destruir casas que não são cimentadas e, portanto, pode facilmente arrastar as pessoas que estiverem nas ruas. De acordo com o Fundo Nacional de Desastres do Interior, há cerca de 400.000 habitantes em áreas vulneráveis ao fenômeno.
Segundo o coordenador nacional de Defesa Civil do México, Luis Felipe Puente, há na zona de risco "1.782 abrigos com capacidade para 259.000 pessoas, que serão ativados, se for necessário", informou em entrevista coletiva. "Continuamos patrulhando as comunidades aqui na costa, tanto na área de Puerto Vallarta, como em Melaque e La Huerta, alertando a população mais vulnerável para colocar em segurança", disse o diretor da Devesa Civil em Jalisco, José Trinidad López Rivas.
O Patricia suspendeu aulas em diversas localidades nesta sexta-feira. O Serviço Meteorológico do México transmitiu um aviso de "zona de vigilância pelos efeitos do furacão" nos estados de Guerrero, na região sul, e Michoacán, Jalisco, Colima e Nayarit, região oeste. Em praticamente toda a costa do Pacífico estão previstas chuvas intensas.
Escala Saffir-Simpson - Formulada pelos engenheiros Herbert Saffir e Robert Simpson em 1969, a escala Saffir-Simpson vai de 1 a 5 e estima o potencial de destruição dos furacões de acordo com a força do vento. Furacões classificados entre 1 e 2 na escala Saffir-Simpson registram ventos de no máximo 177 quilômetros por hora capazes de derrubar algumas árvores, mas não afetam construções de alvenaria.
Na categoria 4, os ventos entre 209 e 251 quilômetros por hora podem provocar sérios danos a construções consideradas seguras, como a destruição do telhado, e derrubar muitas árvores e postes de sustentação da rede elétrica na região, o que deixaria a região inabitável por várias semanas. Entram na categoria 5, a mais alta da escala, os furacões com ventos acima de 252 quilômetros por hora. Eles causam danos "catastróficos", de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos: muitas casas serão destruídas, com o colapso total de telhado e paredes. Além disso, a queda de árvores e postes de energia deve isolar áreas residenciais por meses.Fonte:Veja
Patrícia avançou por uma região montanhosa, com pequenos povoados, no oeste mexicano. Apesar de mais fraco, o fenômeno ainda tem capacidade de provocar fortes chuvas e traz riscos. O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, disse em mensagem veiculada na TV que os estragos eram "menores que os correspondentes para um furacão dessa magnitude", mas apontou que "a parte mais perigosa" ainda estava por vir. Houve inundações e deslizamentos, mas não há notícias até o momento sobre mortes nem danos graves, segundo as autoridades.
Na sexta, o furacão atingiu o povoado de Emiliano Zapata, no Estado mexicano de Jalisco, com ventos que passavam dos 270 quilômetros por hora - antes de chegar à costa, a velocidade registrada alcançou uma média de 325 quilômetros por hora. Autoridades e população estão em alerta máximo para a passagem do furacão, que deve atravessar o país da costa oeste à leste.
O aquecimento do Oceano Pacífico fortaleceu o Patricia, que alcançou categoria 5, a maior na escala Saffir-Simpson, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC). O furacão avança em direção a Manzanillo, no Estado de Colima (costa oeste do México), informou o NHC. "Espera-se que Patricia ganhe mais força esta noite e continue sendo um furacão extremamente perigoso", acrescentou o órgão.
O governo mexicano declarou estado de emergência e ordenou a evacuação de povoados e a retirada de 21.000 turistas mexicanos e cerca de 7.000 visitantes estrangeiros do balneário de Puerto Vallarta, em Jalisco.
As autoridades advertem que um furacão dessa magnitude é capaz de levantar carros, destruir casas que não são cimentadas e, portanto, pode facilmente arrastar as pessoas que estiverem nas ruas. De acordo com o Fundo Nacional de Desastres do Interior, há cerca de 400.000 habitantes em áreas vulneráveis ao fenômeno.
Segundo o coordenador nacional de Defesa Civil do México, Luis Felipe Puente, há na zona de risco "1.782 abrigos com capacidade para 259.000 pessoas, que serão ativados, se for necessário", informou em entrevista coletiva. "Continuamos patrulhando as comunidades aqui na costa, tanto na área de Puerto Vallarta, como em Melaque e La Huerta, alertando a população mais vulnerável para colocar em segurança", disse o diretor da Devesa Civil em Jalisco, José Trinidad López Rivas.
O Patricia suspendeu aulas em diversas localidades nesta sexta-feira. O Serviço Meteorológico do México transmitiu um aviso de "zona de vigilância pelos efeitos do furacão" nos estados de Guerrero, na região sul, e Michoacán, Jalisco, Colima e Nayarit, região oeste. Em praticamente toda a costa do Pacífico estão previstas chuvas intensas.
Escala Saffir-Simpson - Formulada pelos engenheiros Herbert Saffir e Robert Simpson em 1969, a escala Saffir-Simpson vai de 1 a 5 e estima o potencial de destruição dos furacões de acordo com a força do vento. Furacões classificados entre 1 e 2 na escala Saffir-Simpson registram ventos de no máximo 177 quilômetros por hora capazes de derrubar algumas árvores, mas não afetam construções de alvenaria.
Na categoria 4, os ventos entre 209 e 251 quilômetros por hora podem provocar sérios danos a construções consideradas seguras, como a destruição do telhado, e derrubar muitas árvores e postes de sustentação da rede elétrica na região, o que deixaria a região inabitável por várias semanas. Entram na categoria 5, a mais alta da escala, os furacões com ventos acima de 252 quilômetros por hora. Eles causam danos "catastróficos", de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos: muitas casas serão destruídas, com o colapso total de telhado e paredes. Além disso, a queda de árvores e postes de energia deve isolar áreas residenciais por meses.Fonte:Veja
Serrinha:Planejamento Operacional do Décimo Sexto Batalhão e Policia Civil
Na manhã desta sexta-feira (23) a Coordenação de Planejamento Operacional do Décimo Sexto Batalhão realizou, na Cidade de Serrinha, uma reunião com o Delegado da Polícia Civil, Dr. Mozart Cavalcanti de Oliveira, Coordenador da 15ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (COORPIN).
A reunião, que contou com a participação de Capitães, Tenentes e Sub Tenentes de toda área do 16° Batalhão, teve como pauta principal discutir formas para que as duas polícias, Civil e Militar, desenvolvam um melhor trabalho em situações que envolvam prisões em flagrante ou lavratura de Termos Circunstanciados de Ocorrência.Ascom 16° BPM
Inauguração da Residência Universitária e da Biblioteca Paulo Freire – UNEB Campus XI.
Em meio a muita emoção para os discentes e ex-discentes, aconteceu na manhã desta sexta-feira (23), a solenidade de entrega da Residência Universitária (RUES) e da Biblioteca Paulo Freire, ambas estruturas da Uneb Campus XI - Serrinha.
O evento realizado no auditório do campus, contou com a presença da comunidade acadêmica, além do Reitor da Universidade do estado da Bahia, o professor José Bites de Carvalho, a Diretora do Campus; professora Elivânia Reis de Andrade, a Vice-Reitora; Carla Liane Nascimento santos, o Secretário de Administração; José Jivaldo, o discente e Coordenador Geral do Diretório Central dos Estudantes da Uneb (DCE);
Ícaro Rebouças, representando os residentes universitários do departamento; Taise Lima de Menezes, o diretor do Departamento de Educação campus XIV - Conceição do Coité; Deijair Ferreira e demais convidados. A construção de residências universitárias e a qualificação dos espaços acadêmicos se constituem como ações prioritárias apresentadas pelo Projeto de Gestão 2014-2017.
Na oportunidade, o Reitor José Bites de Carvalho salientou que mesmo com as dificuldades enfrentadas nos dias atuais, a universidade tem dado prioridade a questões de acordo com as demandas mais “urgentes”, ou seja, é preciso selecionar o que é necessidade e o que é prioridade, nesse caso, o momento em que se inauguram os dois equipamentos mencionados a cima, enfatiza o olhar da universidade enquanto melhoria na qualidade de ensino e mudança nos aspectos sociais. Pontuou.
Ainda dentro das políticas sociais, o Secretário de Administração de Serrinha; José Jivaldo Oliveira, representando o Prefeito Osni Cardoso, relembrou que ambos são ex-discentes da Uneb e também militantes na luta pela concretização de espaços conquistados e entregues para os alunos do campus XI.Fonte:ASCOM/PMS
O evento realizado no auditório do campus, contou com a presença da comunidade acadêmica, além do Reitor da Universidade do estado da Bahia, o professor José Bites de Carvalho, a Diretora do Campus; professora Elivânia Reis de Andrade, a Vice-Reitora; Carla Liane Nascimento santos, o Secretário de Administração; José Jivaldo, o discente e Coordenador Geral do Diretório Central dos Estudantes da Uneb (DCE);
Ícaro Rebouças, representando os residentes universitários do departamento; Taise Lima de Menezes, o diretor do Departamento de Educação campus XIV - Conceição do Coité; Deijair Ferreira e demais convidados. A construção de residências universitárias e a qualificação dos espaços acadêmicos se constituem como ações prioritárias apresentadas pelo Projeto de Gestão 2014-2017.
Na oportunidade, o Reitor José Bites de Carvalho salientou que mesmo com as dificuldades enfrentadas nos dias atuais, a universidade tem dado prioridade a questões de acordo com as demandas mais “urgentes”, ou seja, é preciso selecionar o que é necessidade e o que é prioridade, nesse caso, o momento em que se inauguram os dois equipamentos mencionados a cima, enfatiza o olhar da universidade enquanto melhoria na qualidade de ensino e mudança nos aspectos sociais. Pontuou.
Ainda dentro das políticas sociais, o Secretário de Administração de Serrinha; José Jivaldo Oliveira, representando o Prefeito Osni Cardoso, relembrou que ambos são ex-discentes da Uneb e também militantes na luta pela concretização de espaços conquistados e entregues para os alunos do campus XI.Fonte:ASCOM/PMS
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Serrinha: Prefeito vai cortar 15% de salários; gestor elogia custo do Mais Médicos
O prefeito de Serrinha, Osni Cardoso (PT), anunciou que vai cortar 15% do próprio salário e dos vencimentos dos cargos comissionados da prefeitura. Osni ainda garantiu que vai reduzir em 30% as gratificações dos agentes públicos. Como forma de enfrentar o momento de redução de verba, vivido pela maioria dos municípios, Osni ainda afirmou que haverá "turnão" no expediente de trabalho e serviços não essenciais serão diminuídos. Ao jornal A Tarde, o prefeito disse que a meta é reduzir em R$ 120 mil por mês os gastos da prefeitura. Segundo Osni, um dos programas com êxito no município com custos baixos é o Mais Médicos. "A prefeitura tem que arcar apenas com a moradia e o carro para o transporte do profissional. Com isso, tem um custo mensal de R$ 1.500", disse. No caso dos médicos brasileiros, Osni contou que o custo é maior, tendo que a prefeitura arcar com um salário líquido mensal de R$ 12 mil, o que custa ao erário cerca de R$ 30 mil por mês, incluindo salário bruto e pagamento de plantões.Fonte:Bahia Noticias
Liminar proíbe cobrança de juros e multas para baianos durante greve dos bancos
Os bancos estão proibidos de realizar cobrança de “juros, multa e outros encargos moratório de débitos, que vencerem durante a greve, cujo pagamento obrigatoriamente devesse ser efetuado perante as agências”, de acordo com ordem liminar concedida, nesta quinta-feira (22), pelo juízo da 3ª Vara de Relações de Consumo do Estado da Bahia.
A Ação Civil Pública que originou a proibição foi ajuizada pela Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-BA) contra a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A liminar também proíbe a inclusão dos nomes dos consumidores nos órgãos de proteção ao crédito em razão da dificuldade no pagamento de dívidas vencidas durante o período da greve.
O descumprimento da decisão judicial resultará no pagamento de multa diária de R$ 50 mil. A ação do Procon também visa garantir efetivamente o funcionamento dos terminais de autoatendimento (caixas eletrônicos), por meio da disponibilização de cédulas, cheques e envelopes durante a paralisação.Fonte:Bahia Noticias
A Ação Civil Pública que originou a proibição foi ajuizada pela Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-BA) contra a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A liminar também proíbe a inclusão dos nomes dos consumidores nos órgãos de proteção ao crédito em razão da dificuldade no pagamento de dívidas vencidas durante o período da greve.
O descumprimento da decisão judicial resultará no pagamento de multa diária de R$ 50 mil. A ação do Procon também visa garantir efetivamente o funcionamento dos terminais de autoatendimento (caixas eletrônicos), por meio da disponibilização de cédulas, cheques e envelopes durante a paralisação.Fonte:Bahia Noticias
Lula diz que imprensa inventou reunião sobre possível acordo com Cunha
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou que tenha feito um acordo com a bancada para proteger o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e consequentemente acalmar os ânimos da oposição contra a presidente Dilma Rousseff. Em entrevista à Mário Kertézs, na Rádio Metrópole, Lula disse que a então reunião noticiada pela mídia se tratou de um encontro com dez deputados da base para discutir uma ação conjunta do Partido dos Trabalhadores (PT) e que foi surpreendido com a “falsa notícia”.
Quando o assunto é a situação de Cunha, o petista é enfático. “Ao invés de ficar querendo afundar ele, eu quero que ele vote as pautas e aprove medidas que estão lá [na Câmara] e que são importantes”.
Para Lula, o destino de Cunha deve ser definido após a conclusão das investigações. “Eduardo Cunha tem direito a defesa como todo mundo, ele tem que ter apenas o direito de se defender. Se for culpado, vai pagar como todos têm que pagar. É só isso que eu quero”, diz.Fonte:Bahia Noticias
Quando o assunto é a situação de Cunha, o petista é enfático. “Ao invés de ficar querendo afundar ele, eu quero que ele vote as pautas e aprove medidas que estão lá [na Câmara] e que são importantes”.
Para Lula, o destino de Cunha deve ser definido após a conclusão das investigações. “Eduardo Cunha tem direito a defesa como todo mundo, ele tem que ter apenas o direito de se defender. Se for culpado, vai pagar como todos têm que pagar. É só isso que eu quero”, diz.Fonte:Bahia Noticias
MP quer novo processo contra Pizzolato por lavagem e uso de documento falso
Em dez fotografias, o mesmo número de sua lendária camisa, o maior jogador da história do futebol empreende para VEJA um passeio pela memória dos melhores anos da seleção brasileira, quando, em quatro Copas, de 1958 a 1970, a equipe de camisa amarela conquistou três títulos mundiais e se inscreveu na galeria dos grandes mitos esportivos de todos os tempos. Pelé foi o único jogador presente em todas aquelas batalhas e o maior símbolo de um Brasil vencedor.
As cenas escolhidas pelo rei do futebol reconstroem os anos que tornaram a camisa verde e amarela sinônimo do melhor futebol do planeta, mistura de arte, força, habilidade, invenção e competitividade. Um tempo que o mundo relembra como mítico. Em poucas palavras: a era Pelé.
Campeão em seu primeiro Mundial, quando tinha 17 anos, Pelé garante que não se sentiu cobrado: "Foi tudo muito rápido, um sonho". O peso de ser a estrela da companhia veio depois, à medida que as atuações de gala no Santos e na seleção consolidavam seu nome como marca de alcance mundial. Uma marca tão poderosa que o próprio homem que a encarnava, o mineiro Edson, passou a se referir ao supercraque na terceira pessoa. "O Pelé tinha uma impulsão danada", afirma, olhos brilhando, diante da foto de seu gol de cabeça contra a Itália na final de 1970, o primeiro da vitória de 4 a 1 que deu ao Brasil o tricampeonato. "O pessoal esquece porque na época não havia televisão."
Trata-se de uma meia verdade. A transformação de Pelé num fenômeno provavelmente insuperável - o homem que, em vez de quinze minutos, terá "quinze séculos de fama", segundo Andy Warhol - deve-se tanto ao seu gênio quanto à difusão cada vez maior do futebol via TV e às lutas pelos direitos civis dos negros que a sociedade americana exportava para o mundo, processos amadurecidos junto com sua carreira. "Mas naquela época apagavam os videoteipes, gravavam por cima", lamenta. O que não havia mesmo nos anos 1960 era a cobertura exaustiva dos últimos tempos, à qual ele atribui as contestações à sua majestade.
É evidente que as comparações que o perseguem há décadas - em especial com Maradona, mas hoje também com Messi - machucam o Rei. Sobretudo quando partem de seus compatriotas, numa rejeição que parece ter menos a ver com futebol do que com o espírito naturalmente conciliador e o conservadorismo que marcam suas atuações fora de campo. Sem que o interlocutor toque no assunto, o único jogador a ganhar três Copas do Mundo e a marcar 1 283 gols se defende: "Sou brasileiro! Maradona e Messi só chutam de esquerda".
É desnecessário recorrer ao patriotismo. Antes de morrer, em 2006, o húngaro Ferenc Puskas, líder da lendária seleção húngara de 1954, teve tempo de votar no melhor jogador da história. Escolheu o argentino Di Stéfano e explicou: "Recuso-me a classificar Pelé como jogador. Ele estava acima disso".Fonte:Veja
As cenas escolhidas pelo rei do futebol reconstroem os anos que tornaram a camisa verde e amarela sinônimo do melhor futebol do planeta, mistura de arte, força, habilidade, invenção e competitividade. Um tempo que o mundo relembra como mítico. Em poucas palavras: a era Pelé.
Campeão em seu primeiro Mundial, quando tinha 17 anos, Pelé garante que não se sentiu cobrado: "Foi tudo muito rápido, um sonho". O peso de ser a estrela da companhia veio depois, à medida que as atuações de gala no Santos e na seleção consolidavam seu nome como marca de alcance mundial. Uma marca tão poderosa que o próprio homem que a encarnava, o mineiro Edson, passou a se referir ao supercraque na terceira pessoa. "O Pelé tinha uma impulsão danada", afirma, olhos brilhando, diante da foto de seu gol de cabeça contra a Itália na final de 1970, o primeiro da vitória de 4 a 1 que deu ao Brasil o tricampeonato. "O pessoal esquece porque na época não havia televisão."
Trata-se de uma meia verdade. A transformação de Pelé num fenômeno provavelmente insuperável - o homem que, em vez de quinze minutos, terá "quinze séculos de fama", segundo Andy Warhol - deve-se tanto ao seu gênio quanto à difusão cada vez maior do futebol via TV e às lutas pelos direitos civis dos negros que a sociedade americana exportava para o mundo, processos amadurecidos junto com sua carreira. "Mas naquela época apagavam os videoteipes, gravavam por cima", lamenta. O que não havia mesmo nos anos 1960 era a cobertura exaustiva dos últimos tempos, à qual ele atribui as contestações à sua majestade.
É evidente que as comparações que o perseguem há décadas - em especial com Maradona, mas hoje também com Messi - machucam o Rei. Sobretudo quando partem de seus compatriotas, numa rejeição que parece ter menos a ver com futebol do que com o espírito naturalmente conciliador e o conservadorismo que marcam suas atuações fora de campo. Sem que o interlocutor toque no assunto, o único jogador a ganhar três Copas do Mundo e a marcar 1 283 gols se defende: "Sou brasileiro! Maradona e Messi só chutam de esquerda".
É desnecessário recorrer ao patriotismo. Antes de morrer, em 2006, o húngaro Ferenc Puskas, líder da lendária seleção húngara de 1954, teve tempo de votar no melhor jogador da história. Escolheu o argentino Di Stéfano e explicou: "Recuso-me a classificar Pelé como jogador. Ele estava acima disso".Fonte:Veja
Dilma veta aposentadoria compulsória no serviço público aos 75 anos
A presidente Dilma Rousseff vetou o projeto de lei que previa a aposentadoria compulsória de servidores públicos aos 75 anos, informou o Diário Oficial da União nesta sexta-feira. Na justificativa para o veto, o governo afirma que a aposentadoria de servidores públicos da União é tema de iniciativa privativa do presidente da República, o que significa que o projeto de lei complementar contraria a Constituição.
"Por tratar da aposentadoria de servidores públicos da União, tema de iniciativa privativa do presidente da República, o projeto contraria o disposto no art. 61, parágrafo 1º, inciso II, da Constituição", sustenta a mensagem.
De autoria do senador José Serra (PSDB-SP), o projeto foi aprovado pelo Senado no final de agosto deste ano e amplia em cinco anos o afastamento obrigatório por idade do servidor público do Executivo, Legislativo e do Judiciário, além do Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunais de Contas. Hoje, o servidor público é obrigado a se aposentar aos 70 anos.
Apesar do argumento de inconstitucionalidade apresentado para o veto, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu neste mês que a possível sanção do projeto por Dilma não infringiria a Constituição, de acordo com o site Consultor Jurídico.Fonte:Veja
Arrecadação cai pelo sexto mês e tem pior setembro desde 2010
Com a crise econômica afetando a atividade econômica e o pagamento de impostos, a arrecadação de tributos pela Receita Federal registrou queda pelo sexto mês consecutivo. Dados divulgados pelo órgão mostram que o recolhimento de impostos e contribuições federais somou 95,23 bilhões de reais em setembro, uma queda real (descontada a inflação) de 4,12% na comparação com o mesmo mês de 2014.
Em relação a agosto, houve um aumento de 1,06% na arrecadação. Foi o pior desempenho para meses de setembro desde 2010, quando as receitas somaram 90,49 bilhões de reais. A arrecadação veio dentro do intervalo das estimativas coletadas pela Agência Estado, de 88,90 bilhões a 97,60 bilhões de reais, mas abaixo da mediana de 93,85 bilhões de reais.
De janeiro a setembro, período de Joaquim Levy à frente do Ministério da Fazenda, a arrecadação federal somou 901,05 bilhões de reais, um recuo de 3,72% na comparação com o mesmo período do ano passado. O valor é o menor para o período desde 2010, quando o resultado acumulado até o nono mês do ano foi de 825,43 bilhões de reais.
A queda na arrecadação é um dos motivos para a redução da meta fiscal deste ano que está sendo preparada pela junta orçamentária composta pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Casa Civil, Jaques Wagner.
Desonerações - As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de 79,49 bilhões de reais entre janeiro e setembro, valor 10,16% superior ao mesmo período do ano passado. Em setembro, as desonerações concedidas pelo governo totalizaram 7,89 bilhões de reais, 1,35% menor do que no mesmo mês de 2014.
A desoneração de folha de pagamento custou 2,01 bilhões de reais em setembro e 18,11 bilhões de reais nos nove primeiros meses do ano. A redução do benefício é uma das mais polêmicas medidas adotadas pela nova equipe econômica durante o ajuste fiscal.
O governo federal arrecadou ainda 1,85 bilhão de reais com o Refis no mês passado, programa de parcelamento concedido através da lei 12.996 de 2014. A arrecadação com o programa nos nove primeiros meses do ano foi de 9,54 bilhões de reais.
(Com Estadão Conteúdo)
Em relação a agosto, houve um aumento de 1,06% na arrecadação. Foi o pior desempenho para meses de setembro desde 2010, quando as receitas somaram 90,49 bilhões de reais. A arrecadação veio dentro do intervalo das estimativas coletadas pela Agência Estado, de 88,90 bilhões a 97,60 bilhões de reais, mas abaixo da mediana de 93,85 bilhões de reais.
De janeiro a setembro, período de Joaquim Levy à frente do Ministério da Fazenda, a arrecadação federal somou 901,05 bilhões de reais, um recuo de 3,72% na comparação com o mesmo período do ano passado. O valor é o menor para o período desde 2010, quando o resultado acumulado até o nono mês do ano foi de 825,43 bilhões de reais.
A queda na arrecadação é um dos motivos para a redução da meta fiscal deste ano que está sendo preparada pela junta orçamentária composta pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Casa Civil, Jaques Wagner.
Desonerações - As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de 79,49 bilhões de reais entre janeiro e setembro, valor 10,16% superior ao mesmo período do ano passado. Em setembro, as desonerações concedidas pelo governo totalizaram 7,89 bilhões de reais, 1,35% menor do que no mesmo mês de 2014.
A desoneração de folha de pagamento custou 2,01 bilhões de reais em setembro e 18,11 bilhões de reais nos nove primeiros meses do ano. A redução do benefício é uma das mais polêmicas medidas adotadas pela nova equipe econômica durante o ajuste fiscal.
O governo federal arrecadou ainda 1,85 bilhão de reais com o Refis no mês passado, programa de parcelamento concedido através da lei 12.996 de 2014. A arrecadação com o programa nos nove primeiros meses do ano foi de 9,54 bilhões de reais.
(Com Estadão Conteúdo)
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Sudoeste: PF deflagra Operação que fraudava contracheques de prefeitura
Uma operação da Polícia Federal (PF) deflagrada na manhã desta quinta-feira (22) cumpre sete mandados de condução coercitiva e seis de busca e apreensão nas cidades de Caatiba, Poções, Planalto e Ibicuí, no sudoeste do estado. Intitulada de Hollerith [por conta do criador do contracheque], a ação visa desbaratar uma quadrilha acusada de fraudar a folha de pagamentos de Caatiba, que funcionaria como centro das irregularidades.
Conforme informou o delegado Marcelo Andrade Siqueira, o crime teria ocorrido de janeiro de 2010 a janeiro de 2015, com rombo estimado inicialmente de R$ 800 mil a R$ 1 milhão. “A depender do seguimento da operação, esta estimativa pode ser superior”, disse o delegado em entrevista ao Bahia Notícias. O grupo era formado por servidores da ativa e funcionários fantasmas.Fonte:Bahia Noticias
Conforme informou o delegado Marcelo Andrade Siqueira, o crime teria ocorrido de janeiro de 2010 a janeiro de 2015, com rombo estimado inicialmente de R$ 800 mil a R$ 1 milhão. “A depender do seguimento da operação, esta estimativa pode ser superior”, disse o delegado em entrevista ao Bahia Notícias. O grupo era formado por servidores da ativa e funcionários fantasmas.Fonte:Bahia Noticias
16˚ BPM/SERRINHA EFETUA PRISÃO EM FLAGRANTE POR TRÁFICO DE DROGAS
Na manhã da quarta-feira (21), uma guarnição da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO) do Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar, após ter recebido denúncia anônima, prendeu em flagrante delito, por ter cometido crime de tráfico de drogas, uma mulher chamada Camila Silva de Jesus. A mesma foi encontrada no Bairro da Santa, em Serrinha, e estava acompanhada de um adolescente que também foi conduzido à Delegacia. Os dois estavam de posse de 41 (quarenta e uma) pedras de uma substância aparentando ser Crack, prontas para o consumo, além da quantia de R$ 34,00 (trinta e quatro reais) em cédulas de dois reais.
Durante a ocorrência, a guarnição recebeu informações de que a substância comercializada pela dupla teria vindo de Feira de Santana; e ainda, que outros indivíduos de Serrinha estariam se preparando para trazer uma quantidade de entorpecentes daquela Cidade. Então, com o apoio imprescindível da Rondesp Leste, o 16º BPM/CETO apreendeu, no Bairro Asa Branca, em Feira de Santana, outros dois adolescentes serrinhenses, ambos de 16 anos.
Com os adolescentes encontrados em Feira de Santana, que também são residentes no Bairro da Santa, Serrinha, foi encontrado o seguinte material: (um) tablete de uma erva prensada, aparentando ser Maconha, pronta para o consumo, 02 (duas) munições de revólver calibre .38 e uma motocicleta HONDA TITAN 150, de cor preta, placa policial OLC-4877, licença de Feira de Santana, com restrição de ROUBO.
Tanto Camila quanto os três menores foram conduzidos à Delegacia, juntamente com todo material apreendido, para que fossem adotadas as medidas cabíveis.
Redação: ASCOM 16º BPM
Joelma se declara aos fãs em música sem Chimbinha
Com saída anunciada da banda Calypso para dezembro, quando termina de cumprir a agenda de shows previamente marcada com o ex-marido Chimbinha, a cantora Joelma lançou, nesta quinta-feira, uma música sem o guitarrista. Intitulada Amor de Fã, a canção, entoada em parceria com Priscila Senna, da banda Musa, é uma verdadeira declaração de amor... aos fãs de artistas como Joelma, que os seguem pelos quatro cantos do país.
A própria Priscila, fã declarada da ex-mulher de Chimbinha, começa a música falando: "Sonhei a vida inteira com esse momento, em dividir o palco com ela, Joelma Calypso!". Ao entrar na canção, a vocalista do Calypso agradece a reverência. "Obrigada, meu amor. São pessoas como você que inspiram a minha vida e o meu trabalho", diz ela, antes de entoar um verso que, após tantos capítulos da novela Joelma e Chimbinha, parece ser uma indireta ao ex. "Amor sem medida é amor de fã", canta, como se dissesse que o único amor verdadeiro é aquele que vem do público.
Histórico - Recentemente, Chimbinha anunciou que tinha planos de seguir com a banda Calypso após a saída de Joelma. A vocalista, porém, comprometeu o planejamento do guitarrista, de quem se separou em meados de agosto, ao dizer que é dona de 60% da marca Calypso - uma vez sócia majoritária da empresa que opera sob a marca, caberia a ela tomar decisões sobre a companhia.
Joelma e Chimbinha estão em pé de guerra desde que anunciaram a separação após 18 anos de casamento. Logo em seguida, surgiram rumores sobre a infidelidade do guitarrista e o anúncio da separação profissional dos dois no Programa da Sabrina, da Record. Depois, vazou na internet o áudio do que seria uma confissão de traição de Chimbinha. No mesmo dia, Joelma procurou uma delegacia na Grande Belém dizendo se sentir ameaçada pelo músico.
Dias mais tarde, a cantora obteve uma liminar, apoiada na Lei Maria da Penha, que impede o músico de chegar a menos de 100 metros dela. Uma nova liminar foi aprovada pouco depois, favorável a Chimbinha, afrouxando a anterior e permitindo que o guitarrista se aproximasse de Joelma para compromissos profissionais da banda Calypso, como ensaios e shows.
O guitarrista até tentou se apresentar com o resto da banda, mas sua presença no palco deixou Joelma desconfortável. Os fãs da cantora, então, começaram a vaiar e a atirar objetos ao palco, expulsando Chimbinha. Poucos dias depois, o Fantástico exibiu uma entrevista com ele, em que o guitarrista dizia que a ex-mulher havia sido influenciada por um guru espiritual.Fonte:Veja
A própria Priscila, fã declarada da ex-mulher de Chimbinha, começa a música falando: "Sonhei a vida inteira com esse momento, em dividir o palco com ela, Joelma Calypso!". Ao entrar na canção, a vocalista do Calypso agradece a reverência. "Obrigada, meu amor. São pessoas como você que inspiram a minha vida e o meu trabalho", diz ela, antes de entoar um verso que, após tantos capítulos da novela Joelma e Chimbinha, parece ser uma indireta ao ex. "Amor sem medida é amor de fã", canta, como se dissesse que o único amor verdadeiro é aquele que vem do público.
Histórico - Recentemente, Chimbinha anunciou que tinha planos de seguir com a banda Calypso após a saída de Joelma. A vocalista, porém, comprometeu o planejamento do guitarrista, de quem se separou em meados de agosto, ao dizer que é dona de 60% da marca Calypso - uma vez sócia majoritária da empresa que opera sob a marca, caberia a ela tomar decisões sobre a companhia.
Joelma e Chimbinha estão em pé de guerra desde que anunciaram a separação após 18 anos de casamento. Logo em seguida, surgiram rumores sobre a infidelidade do guitarrista e o anúncio da separação profissional dos dois no Programa da Sabrina, da Record. Depois, vazou na internet o áudio do que seria uma confissão de traição de Chimbinha. No mesmo dia, Joelma procurou uma delegacia na Grande Belém dizendo se sentir ameaçada pelo músico.
Dias mais tarde, a cantora obteve uma liminar, apoiada na Lei Maria da Penha, que impede o músico de chegar a menos de 100 metros dela. Uma nova liminar foi aprovada pouco depois, favorável a Chimbinha, afrouxando a anterior e permitindo que o guitarrista se aproximasse de Joelma para compromissos profissionais da banda Calypso, como ensaios e shows.
O guitarrista até tentou se apresentar com o resto da banda, mas sua presença no palco deixou Joelma desconfortável. Os fãs da cantora, então, começaram a vaiar e a atirar objetos ao palco, expulsando Chimbinha. Poucos dias depois, o Fantástico exibiu uma entrevista com ele, em que o guitarrista dizia que a ex-mulher havia sido influenciada por um guru espiritual.Fonte:Veja
Lula pede que todo mundo que não roubou chame petistas de ladrões
Quem disse que Luiz Inácio Lula da Silva não pode afirmar coisas certas de vez em quando? Pode, sim. Atenção, leitor! Você já sentiu vontade de chamar petistas de ladrões e se conteve, sentiu-se intimidado, temendo estar cometendo uma injustiça? Pois agora isso acabou. Devemos seguir a orientação do líder máximo da turma. O ex-presidente esteve no Piauí para participar de um evento do PT local. Na noite de quarta, em discurso à militância, ele disse uma frase que define a sua moral, o seu caráter e que, a rigor, pode ser entendida como uma confissão.
Prestem atenção: “Queria pedir para vocês é que os petistas voltem a ter orgulho do PT. Se alguém nosso errou, vai pagar, como qualquer cidadão. Mas o que não se pode admitir é que gente que a gente sabe que roubou a vida inteira venha a chamar o PT de ladrão. A gente não pode permitir”.
Entendi. Então fica combinado. Ladrão não chama ladrão de ladrão.
Mas quem não roubou, então, pode, certo? Você, meu bom brasileiro, que não mete a mão na carteira de ninguém, que vive com o suor do seu rosto, que oferece a seus filhos apenas o que o seu trabalho honesto pode obter, que tem senso de moral, que tem decência, que não vive pendurado nas tetas públicas, que tem nojo dessa corja que se apoderou do país… Bem, você pode chamar os petistas de ladrões.
Lula precisa tomar cuidado com o que fala, não é mesmo? Imaginem um estádio de futebol lotado, com milhares de pessoas. Uns, deixem-me ver, 98% não são ladrões. Pensem nessa gente toda gritando para os petistas, inclusive para Lula, agora que ele próprio autorizou: “Ladrão! Ladrão! Ladrão!”.
Eu estou liberado. Você, leitor, está liberado. A esmagadora maioria do Brasil está.
No discurso, o Apedeuta veio com a cascata de que chamou atenção do partido para o suposto processo de criminalização do PT. E voltou a fazer uma comparação moralmente criminosa, associando os petistas aos judeus e seus críticos aos nazistas. Pela ordem: judeus não eram criminosos e foram vítimas de uma campanha de ódio contra uma condição que lhes era imanente.
O petismo que se combate é aquele que assalta o estado, e se é petista por escolha. Os judeus eram as vítimas. Os petistas são os algozes da decência. Mais: comparar simples divergência política, que se dá num ambiente democrático, com o Holocausto é de uma delinquência intelectual sem-par. Lula deveria se envergonhar. Mas isso só acontece com gente capaz de sentir vergonha.
Lula, que falava de Dilma, passou, como sempre, a falar de si mesmo, não é? E lembrou que não é Getúlio Vargas, querendo dizer que vai dar um tiro no peito. Bem, ninguém cobra isso dele, não é? Como diria Camus, o suicídio é a questão filosófica verdadeiramente relevante. A decisão é pessoal e intransferível. Só na Argentina de Cristina Kirchner, o verbo “suicidar-se” tem agente da passiva, e um inimigo do governo é suicidado por outra pessoa…
Ciente de ser o ignorante mais famoso do Brasil, Lula resolveu espalhar a sua ignorância. E afirmou o seguinte sobre uma tal elite brasileira:
“Ela dizia que ‘o Juscelino não pode disputar, se disputar não pode ganhar, se ganhar não toma posse e se tomar posse a gente derruba’. E eu disse para eles: eu não sou Getúlio, não vou me matar, não sou Jango, não vou sair do Brasil e não sou Juscelino, eu sou o Lula. A minha arma é o povo brasileiro e essa é a arma da Dilma”.
Pra começo de conversa, quem escreveu algo parecido no jornal Tribuna da Imprensa, em 1º de junho de 1950, foi Carlos Lacerda. E não estava se referindo a Juscelino, mas a Getúlio Vargas. A frase completa é esta: “O senhor Getúlio Vargas, senador, não deve ser candidato à Presidência. Candidato, não deve ser eleito. Eleito, não deve tomar posse. Empossado, devemos recorrer à revolução para impedi-lo de governar”.
A vigarice intelectual de Lula insiste em associar um movimento democrático, ancorado na Constituição e nas leis, a um golpe. É má-fé, sempre piorada, no seu caso, pela ignorância.
A troca de Getúlio por Juscelino em seu discurso não deixa de ser emblemática. O mineiro só assumiu a Presidência porque o marechal Lott, ministro da Guerra, deu o que pode ser considerado um… golpe! Pesquisem a respeito.
Lula acha que pode fazer com a história o que ele e seus companheiros fizeram com o Brasil.
São, além de tudo, ladrões da verdade.Fonte:Reinaldo Azevedo
Prestem atenção: “Queria pedir para vocês é que os petistas voltem a ter orgulho do PT. Se alguém nosso errou, vai pagar, como qualquer cidadão. Mas o que não se pode admitir é que gente que a gente sabe que roubou a vida inteira venha a chamar o PT de ladrão. A gente não pode permitir”.
Entendi. Então fica combinado. Ladrão não chama ladrão de ladrão.
Mas quem não roubou, então, pode, certo? Você, meu bom brasileiro, que não mete a mão na carteira de ninguém, que vive com o suor do seu rosto, que oferece a seus filhos apenas o que o seu trabalho honesto pode obter, que tem senso de moral, que tem decência, que não vive pendurado nas tetas públicas, que tem nojo dessa corja que se apoderou do país… Bem, você pode chamar os petistas de ladrões.
Lula precisa tomar cuidado com o que fala, não é mesmo? Imaginem um estádio de futebol lotado, com milhares de pessoas. Uns, deixem-me ver, 98% não são ladrões. Pensem nessa gente toda gritando para os petistas, inclusive para Lula, agora que ele próprio autorizou: “Ladrão! Ladrão! Ladrão!”.
Eu estou liberado. Você, leitor, está liberado. A esmagadora maioria do Brasil está.
No discurso, o Apedeuta veio com a cascata de que chamou atenção do partido para o suposto processo de criminalização do PT. E voltou a fazer uma comparação moralmente criminosa, associando os petistas aos judeus e seus críticos aos nazistas. Pela ordem: judeus não eram criminosos e foram vítimas de uma campanha de ódio contra uma condição que lhes era imanente.
O petismo que se combate é aquele que assalta o estado, e se é petista por escolha. Os judeus eram as vítimas. Os petistas são os algozes da decência. Mais: comparar simples divergência política, que se dá num ambiente democrático, com o Holocausto é de uma delinquência intelectual sem-par. Lula deveria se envergonhar. Mas isso só acontece com gente capaz de sentir vergonha.
Lula, que falava de Dilma, passou, como sempre, a falar de si mesmo, não é? E lembrou que não é Getúlio Vargas, querendo dizer que vai dar um tiro no peito. Bem, ninguém cobra isso dele, não é? Como diria Camus, o suicídio é a questão filosófica verdadeiramente relevante. A decisão é pessoal e intransferível. Só na Argentina de Cristina Kirchner, o verbo “suicidar-se” tem agente da passiva, e um inimigo do governo é suicidado por outra pessoa…
Ciente de ser o ignorante mais famoso do Brasil, Lula resolveu espalhar a sua ignorância. E afirmou o seguinte sobre uma tal elite brasileira:
“Ela dizia que ‘o Juscelino não pode disputar, se disputar não pode ganhar, se ganhar não toma posse e se tomar posse a gente derruba’. E eu disse para eles: eu não sou Getúlio, não vou me matar, não sou Jango, não vou sair do Brasil e não sou Juscelino, eu sou o Lula. A minha arma é o povo brasileiro e essa é a arma da Dilma”.
Pra começo de conversa, quem escreveu algo parecido no jornal Tribuna da Imprensa, em 1º de junho de 1950, foi Carlos Lacerda. E não estava se referindo a Juscelino, mas a Getúlio Vargas. A frase completa é esta: “O senhor Getúlio Vargas, senador, não deve ser candidato à Presidência. Candidato, não deve ser eleito. Eleito, não deve tomar posse. Empossado, devemos recorrer à revolução para impedi-lo de governar”.
A vigarice intelectual de Lula insiste em associar um movimento democrático, ancorado na Constituição e nas leis, a um golpe. É má-fé, sempre piorada, no seu caso, pela ignorância.
A troca de Getúlio por Juscelino em seu discurso não deixa de ser emblemática. O mineiro só assumiu a Presidência porque o marechal Lott, ministro da Guerra, deu o que pode ser considerado um… golpe! Pesquisem a respeito.
Lula acha que pode fazer com a história o que ele e seus companheiros fizeram com o Brasil.
São, além de tudo, ladrões da verdade.Fonte:Reinaldo Azevedo
De olho em receita, prefeitos apoiam CPMF com alíquota de 0,38%
O governo federal conquistou nesta quarta-feira apoio dos prefeitos para recriar a CPMF com uma alíquota de 0,38%, a ser dividida entre União, Estados e municípios. A proposta recebeu dos chefes dos Executivos estaduais a promessa de acionar parlamentares no Congresso para aprovar a recriação do tributo. Após reunião com Dilma, representantes das associações de prefeitos que compõe a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) defenderam ainda que os recursos da CPMF estejam vinculados ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que tem transferência automática da União para os demais entes federados.
O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, admitiu que a proposta que está sendo discutida entre União, Estados e municípios é de uma CPMF com alíquota de 0,38%, 0,18 ponto percentual a mais do que a proposta inicial do governo. A ideia é dividir os recursos arrecadados com o tributo com os demais entes federados. "Essa é a possibilidade, a proposta que está sendo articulada com prefeitos e governadores para agregar à proposta que o governo mandou de 0,20, como forma de assegurar um adicional de financiamento para todos os entes da Federação", afirmou o ministro logo depois do encontro entre prefeitos e Dilma.
Os prefeitos defendem, ainda, que a nova CPMF passe a ser vinculada ao FPM. O Fundo, criado pela Constituição de 1988, é formado por impostos cobrados pela União e redistribuídos aos Estados e Municípios. No entanto, nos últimos 20 anos, a União criou apenas contribuições que, por terem natureza jurídica diferente, não exigem que o governo federal as compartilhem com os demais entes.
"Nós prefeitos defendemos a CPMF, desde que ela seja compartilhada com os Estados e municípios, não do jeito que foi mandada para o Congresso. Nossa proposta é os 0,20 do jeito que está colocado para o governo federal, 0,09 para os Estados e 0,09 para os municípios, vinculado ao FPM", afirmou o vice-presidente da CNM, Luiz Lázaro Sorvos.
Apesar da promessa de empenho dos prefeitos junto aos parlamentares, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem reiterado considerar difícil a aprovação da recriação da CPMF pelos parlamentares e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também já manifestou contrariedade à recriação do tributo.
(Com agência Reuters)
O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, admitiu que a proposta que está sendo discutida entre União, Estados e municípios é de uma CPMF com alíquota de 0,38%, 0,18 ponto percentual a mais do que a proposta inicial do governo. A ideia é dividir os recursos arrecadados com o tributo com os demais entes federados. "Essa é a possibilidade, a proposta que está sendo articulada com prefeitos e governadores para agregar à proposta que o governo mandou de 0,20, como forma de assegurar um adicional de financiamento para todos os entes da Federação", afirmou o ministro logo depois do encontro entre prefeitos e Dilma.
Os prefeitos defendem, ainda, que a nova CPMF passe a ser vinculada ao FPM. O Fundo, criado pela Constituição de 1988, é formado por impostos cobrados pela União e redistribuídos aos Estados e Municípios. No entanto, nos últimos 20 anos, a União criou apenas contribuições que, por terem natureza jurídica diferente, não exigem que o governo federal as compartilhem com os demais entes.
"Nós prefeitos defendemos a CPMF, desde que ela seja compartilhada com os Estados e municípios, não do jeito que foi mandada para o Congresso. Nossa proposta é os 0,20 do jeito que está colocado para o governo federal, 0,09 para os Estados e 0,09 para os municípios, vinculado ao FPM", afirmou o vice-presidente da CNM, Luiz Lázaro Sorvos.
Apesar da promessa de empenho dos prefeitos junto aos parlamentares, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem reiterado considerar difícil a aprovação da recriação da CPMF pelos parlamentares e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também já manifestou contrariedade à recriação do tributo.
(Com agência Reuters)
Pizzolato está em avião a caminho do Brasil
O mensaleiro-fujão Henrique Pizzolato foi entregue pelas autoridades italianas à Polícia Federal nesta quinta-feira e está em um voo comercial a caminho do Brasil. Três agentes da PF e uma médica escoltam o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, condenado a 12 anos e 7 meses de prisão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
Para escapar da Justiça, ele usou a cidadania italiana e fugiu para a Europa com o passaporte falso de um irmão morto. O voo da TAM com Pizzolato a bordo saiu de Milão e aterrissará no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, de onde ele embarcará novamente em um jatinho da PF para Brasília (DF). Na capital federal, o mensaleiro passará por exames no Instituto Médico Legal e depois será transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda. (Felipe Frazão, de São Paulo)
Para escapar da Justiça, ele usou a cidadania italiana e fugiu para a Europa com o passaporte falso de um irmão morto. O voo da TAM com Pizzolato a bordo saiu de Milão e aterrissará no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, de onde ele embarcará novamente em um jatinho da PF para Brasília (DF). Na capital federal, o mensaleiro passará por exames no Instituto Médico Legal e depois será transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda. (Felipe Frazão, de São Paulo)
STF determina sequestro de dinheiro de Cunha na Suíça
O ministro Teori Zavascki, relator dos processos do petrolão no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira o sequestro do dinheiro depositado nas contas secretas do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Com isso, os valores - cerca de 2,4 milhões de francos suíços, o equivalente a 9,6 milhões de reais - serão transferidos para uma conta judicial no Brasil. O objetivo é garantir recursos para ressarcir os cofres públicos caso o peemedebista seja condenado.
O sequestro do dinheiro ocorreu porque as investigações das autoridades suíças foram transferidas para o Ministério Público brasileiro e, com isso, o bloqueio inicial do dinheiro de Cunha nas contas secretas poderia perder a eficácia. As autoridades de investigação suíças encontraram contras secretas do peemedebista e de familiares no país europeu e bloquearam o saldo das contas. Parte dos recursos, segundo os investigadores, foi utilizado para pagar despesas da esposa do parlamentar em uma escola de tênis nos Estados Unidos.
Na última semana, a Procuradoria-Geral da República protocolou no Supremo um novo pedido de abertura de inquérito contra o presidente da Câmara dos Deputados para que seja investigada a origem do dinheiro depositado nas contas secretas e apurado se os valores são resultado de propina recolhida no escândalo do petrolão. A abertura do inquérito contra Cunha, já determinada pelo ministro Teori Zavascki, envolve também a esposa de Cunha, Claudia Cruz, e a filha Danielle Cunha.
Para complicar ainda mais a situação política do presidente da Câmara, o lobista Fernando "Baiano" Soares, apontado como operador de propinas do PMDB, afirmou à Procuradoria-Geral da República, em delação premiada, que Cunha pediu propina em forma de doação eleitoral para o partido. O modelo recomendado para o pagamento teria sido o mesmo que a Operação Lava Jato atribui ao PT. O ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto, já condenado a 15 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, teria exigido propina para sua agremiação em forma de doação eleitoral.
Embora negue ter recebido propina ou manter contas secretas no exterior, Eduardo Cunha foi citado diversas vezes por delatores e investigados na Lava Jato. O engenheiro João Augusto Henriques, por exemplo, apontado pelo Ministério Público como um dos operadores do PMDB na Lava Jato, foi um dos investigados no petrolão que citou o peemedebista como um dos beneficiários de dinheiro em contas secretas no exterior. Em depoimento à Polícia Federal, ele disse que repassou dinheiro a uma conta corrente cujo verdadeiro destinatário era o presidente da Câmara.
À Justiça, o lobista Julio Camargo, que atuou a favor da empresa Toyo Setal, afirmou que o deputado pediu 5 milhões de dólares do propinoduto da Petrobras em um contrato de navios-sonda. O ex-gerente da Área Internacional da Petrobras Eduardo Musa também afirmou que cabia a Cunha dar a "palavra final" nas decisões da diretoria Internacional - na época, a área era comandada pelo réu no petrolão Jorge Zelada.Fonte:Veja
O sequestro do dinheiro ocorreu porque as investigações das autoridades suíças foram transferidas para o Ministério Público brasileiro e, com isso, o bloqueio inicial do dinheiro de Cunha nas contas secretas poderia perder a eficácia. As autoridades de investigação suíças encontraram contras secretas do peemedebista e de familiares no país europeu e bloquearam o saldo das contas. Parte dos recursos, segundo os investigadores, foi utilizado para pagar despesas da esposa do parlamentar em uma escola de tênis nos Estados Unidos.
Na última semana, a Procuradoria-Geral da República protocolou no Supremo um novo pedido de abertura de inquérito contra o presidente da Câmara dos Deputados para que seja investigada a origem do dinheiro depositado nas contas secretas e apurado se os valores são resultado de propina recolhida no escândalo do petrolão. A abertura do inquérito contra Cunha, já determinada pelo ministro Teori Zavascki, envolve também a esposa de Cunha, Claudia Cruz, e a filha Danielle Cunha.
Para complicar ainda mais a situação política do presidente da Câmara, o lobista Fernando "Baiano" Soares, apontado como operador de propinas do PMDB, afirmou à Procuradoria-Geral da República, em delação premiada, que Cunha pediu propina em forma de doação eleitoral para o partido. O modelo recomendado para o pagamento teria sido o mesmo que a Operação Lava Jato atribui ao PT. O ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto, já condenado a 15 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, teria exigido propina para sua agremiação em forma de doação eleitoral.
Embora negue ter recebido propina ou manter contas secretas no exterior, Eduardo Cunha foi citado diversas vezes por delatores e investigados na Lava Jato. O engenheiro João Augusto Henriques, por exemplo, apontado pelo Ministério Público como um dos operadores do PMDB na Lava Jato, foi um dos investigados no petrolão que citou o peemedebista como um dos beneficiários de dinheiro em contas secretas no exterior. Em depoimento à Polícia Federal, ele disse que repassou dinheiro a uma conta corrente cujo verdadeiro destinatário era o presidente da Câmara.
À Justiça, o lobista Julio Camargo, que atuou a favor da empresa Toyo Setal, afirmou que o deputado pediu 5 milhões de dólares do propinoduto da Petrobras em um contrato de navios-sonda. O ex-gerente da Área Internacional da Petrobras Eduardo Musa também afirmou que cabia a Cunha dar a "palavra final" nas decisões da diretoria Internacional - na época, a área era comandada pelo réu no petrolão Jorge Zelada.Fonte:Veja
Eliminatórias: Dunga convoca Seleção para dois próximos jogos
O técnico da Seleção Brasileira de futebol, Dunga, convocou, na manhã desta quinta-feira (22), os jogadores para as duas próximas partidas das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, contra Argentina e Peru.
O destaque da convocação foi o Corinthians, líder do Campeoanto Brasileiro, que terá quatro jogadores no grupo convocado: o goleiro Cassio, o zagueiro Gil, e os meias Renato Augusto e Elias. Cássio aparece na lista no lugar de Marcelo Grohe, do Grêmio, que está contundido. Ricardo Oliveira e Lucas Lima, dupla de destaque do Santos no segundo semestre da temporada, também foi convocada.
O Brasil vai enfrentar a Argentina no dia 12 de novembro, no estádio Monumental de Nuñez, às 21h (horário local). Depois, a Seleção brasileira chegará em Salvador, no dia 17 de novembro, para enfrentar o Peru pela 4ª rodada das Eliminatórias.
Confira a lista de convocados:
Goleiros
Alisson
Cassio
Jefferson
Zagueiros
Miranda
Marquinhos
David Luiz
Gil
Laterais
Danilo
Daniel Alves
Felipe Luis
Marcelo
Meias/Atacantes
Luis Gustavo
Fernandinho
Elias
Renato Augusto
Oscar
Lucas Lima
Kaká
Douglas Costa
Neymar
Hulk
Ricardo Oliveira
Fonte:Bahia Noticias
O destaque da convocação foi o Corinthians, líder do Campeoanto Brasileiro, que terá quatro jogadores no grupo convocado: o goleiro Cassio, o zagueiro Gil, e os meias Renato Augusto e Elias. Cássio aparece na lista no lugar de Marcelo Grohe, do Grêmio, que está contundido. Ricardo Oliveira e Lucas Lima, dupla de destaque do Santos no segundo semestre da temporada, também foi convocada.
O Brasil vai enfrentar a Argentina no dia 12 de novembro, no estádio Monumental de Nuñez, às 21h (horário local). Depois, a Seleção brasileira chegará em Salvador, no dia 17 de novembro, para enfrentar o Peru pela 4ª rodada das Eliminatórias.
Confira a lista de convocados:
Goleiros
Alisson
Cassio
Jefferson
Zagueiros
Miranda
Marquinhos
David Luiz
Gil
Laterais
Danilo
Daniel Alves
Felipe Luis
Marcelo
Meias/Atacantes
Luis Gustavo
Fernandinho
Elias
Renato Augusto
Oscar
Lucas Lima
Kaká
Douglas Costa
Neymar
Hulk
Ricardo Oliveira
Fonte:Bahia Noticias
Ídolo holandês, Cruyff é diagnosticado com câncer no pulmão
Ídolo holandês e um dos melhores jogadores da história do futebol, Johan Cruyff deixou todos os fãs da modalidade mais preocupados nesta quinta-feira. O ex-jogador de Ajax e Barcelona foi diagnosticado com câncer no pulmão. A informação teria sido passada a ele na última terça-feira.
Quem confirmou o diagnóstico foi a porta-voz do craque, Carol Thate. Ela também admitiu que o holandês foi submetido a exames médicos, que confirmaram a doença, durante a semana. Agora, resta esperar para saber os próximos passos para o tratamento do craque.
O câncer pode ter sido causado pelo cigarro, já que Cruyff era fumante até precisar passar por uma cirurgia de ponte de safena emergencial em 1991, quando era técnico do Barcelona. De lá para cá, inclusive chegou a participar de campanhas contra o tabagismo.
Assim que a notícia foi confirmada, Ajax e Barcelona, clubes pelo qual Cruyff brilhou mais intensamente, manifestaram solidariedade ao craque. Presidente do clube catalão, Josep Maria Bartomeu escreveu em seu Twitter: "Johan, esta partida você também ganhará. Ânimo e muita força em nome de todo o clube".
Já no Ajax, quem falou foi o dirigente e ex-goleiro Edwin van der Sar. "Nós falamos com sua porta-voz, Carol Thate, e ela confirmou que Johan está com câncer no pulmão. Em nome do clube, eu desejo a Johan e a sua família muita força e uma rápida recuperação."
Cruyff foi tricampeão da Liga dos Campeões com o Ajax, além de oito vezes campeão do Campeonato Holandês. Pelo Barcelona, faturou o Espanhol de 1973/1974 e a Copa do Rei de 1977/1978. Foi também o principal nome da seleção holandesa que trouxe para o futebol a "Laranja Mecânica" e se sagrou vice-campeã da Copa do Mundo de 1974, que ficou com a Alemanha.
Como técnico, comandou o Ajax, o Barcelona e a seleção da Catalunha, tendo levado o time espanhol ao seu primeiro título da Liga dos Campeões, em 1991/1992. Estava afastado de qualquer função no futebol desde que deixou o cargo de consultor do Chivas Guadalajara em 2012.Fonte:por Estadão Conteúdo
Quem confirmou o diagnóstico foi a porta-voz do craque, Carol Thate. Ela também admitiu que o holandês foi submetido a exames médicos, que confirmaram a doença, durante a semana. Agora, resta esperar para saber os próximos passos para o tratamento do craque.
O câncer pode ter sido causado pelo cigarro, já que Cruyff era fumante até precisar passar por uma cirurgia de ponte de safena emergencial em 1991, quando era técnico do Barcelona. De lá para cá, inclusive chegou a participar de campanhas contra o tabagismo.
Assim que a notícia foi confirmada, Ajax e Barcelona, clubes pelo qual Cruyff brilhou mais intensamente, manifestaram solidariedade ao craque. Presidente do clube catalão, Josep Maria Bartomeu escreveu em seu Twitter: "Johan, esta partida você também ganhará. Ânimo e muita força em nome de todo o clube".
Já no Ajax, quem falou foi o dirigente e ex-goleiro Edwin van der Sar. "Nós falamos com sua porta-voz, Carol Thate, e ela confirmou que Johan está com câncer no pulmão. Em nome do clube, eu desejo a Johan e a sua família muita força e uma rápida recuperação."
Cruyff foi tricampeão da Liga dos Campeões com o Ajax, além de oito vezes campeão do Campeonato Holandês. Pelo Barcelona, faturou o Espanhol de 1973/1974 e a Copa do Rei de 1977/1978. Foi também o principal nome da seleção holandesa que trouxe para o futebol a "Laranja Mecânica" e se sagrou vice-campeã da Copa do Mundo de 1974, que ficou com a Alemanha.
Como técnico, comandou o Ajax, o Barcelona e a seleção da Catalunha, tendo levado o time espanhol ao seu primeiro título da Liga dos Campeões, em 1991/1992. Estava afastado de qualquer função no futebol desde que deixou o cargo de consultor do Chivas Guadalajara em 2012.Fonte:por Estadão Conteúdo
Orçamento de 2016 – Os petistas nos ensinam uma lição: ser irresponsável é bem mais gostoso
Dados todos os defeitos de caráter, o que disputa o topo da minha irritação é a hipocrisia. Por que digo isso? O deputado Ricardo Barros (PP-PR), relator do Orçamento de 2016, afirmou que se negava a produzir uma peça que resultasse em déficit e que proporia, sim, cortes drásticos de gastos. E tocou na vaca sagrada do petismo, o que restou ao partido de tanta conversa mole: o Bolsa Família! Barros diz que proporá um corte de R$ 10 bilhões de uma previsão de R$ 28,8 bilhões para a área. Bem, foi um deus-nos-acuda, claro! E os oportunistas, a começar da presidente Dilma, saíram por aí deitando falação.
A assessoria de Dilma, que faz seu Twitter, escreveu que o Bolsa Família “é prioridade máxima do seu governo, como foi para Lula”; que “cortar verba do programa é atentar contra 50 milhões de brasileiros”, que “não podemos permitir que isso aconteça”. Certo! Então tá.
Humberto Costa (PE), líder do PT no Senado, foi mais duro. Chamou Barros de “Robin Hood às avessas” — logo, entende-se que o relator quer roubar dos pobres para dar aos ricos. Disse ser a sugestão “piada de mau gosto, absurda, descabida”. E sugeriu que o deputado proponha, então, o corte de todas as emendas parlamentares. O senador pregou ainda o imposto sobre grandes fortunas.
Pois é… Ah, se me coubesse decidir… É claro que eu deixaria a peça orçamentária nas mãos de um petista. Eles que embalassem Mateus, não é?, já que o pariram. Hoje nem é possível, mas digamos que fosse: que a companheirada cortasse, então, as verbas de emendas; que a companheira propusesse o imposto sobre grandes fortunas; que metesse lá na previsão da receita a CPMF, ora… E veríamos quanto sobraria de apoio parlamentar a Dilma.
Então a brincadeira não consiste nisto, num campeonato de generosidades? Barros acabou, no fim das contas, dando palanque à presidente e ao petismo, que não têm a mais remota de ideia de onde sairá o dinheiro, mas se opõem a qualquer tentativa de fazer os gastos caberem no Orçamento.
Até Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, que anda com um discurso crescentemente “social”, saiu vituperando contra o corte.
Então, deputado Barros, deixe isso pra lá. Não mexa no Bolsa Família. Mas não conte com a CPMF, que isso é ovo em barriga de galinha arisca. Não vai sair. Também não há a graninha do imposto que Costa quer, o tal sobre grandes fortunas.
Quer saber, deputado? Bata um papo com a presidente Dilma e veja que ideia genial ela sugere. Quem tem tanta certeza sobre o que não fazer certamente tem algumas dicas sobre o que fazer, não é mesmo?
Não custará lembrar à preclara que teremos recessão também em 2016 e que a arrecadação continuará sofrível. Como o Congresso não está disposto a partir para o suicídio e aprovar um novo imposto, contemos com os valentes para tirar o coelho da cartola.
Ah, qual é? Os políticos, com algum frequência, são acusados de populismo e irresponsabilidade. Quando alguém se atreve a ter um discurso minimamente racional, é acusado de querer roubar dos pobres para dar aos ricos.
Gente como Dilma, Humberto Costa e Renan Calheiros produziu a maravilha que aí está. Eles certamente têm ideias muito precisas sobre o que tem de ser feito.
Estou até pensando em fazer como os petistas. Vou começar a negar a crise, cobrar aumento de gastos sociais e gritar “Fora, Levy”. Ser irresponsável é bem mais gostoso! De resto, fazia tempo que o petismo aparecia no noticiário só roubando o povo. Surgiu uma chance de posar de defensor dos pobres. Asco!Fonte:Veja
A assessoria de Dilma, que faz seu Twitter, escreveu que o Bolsa Família “é prioridade máxima do seu governo, como foi para Lula”; que “cortar verba do programa é atentar contra 50 milhões de brasileiros”, que “não podemos permitir que isso aconteça”. Certo! Então tá.
Humberto Costa (PE), líder do PT no Senado, foi mais duro. Chamou Barros de “Robin Hood às avessas” — logo, entende-se que o relator quer roubar dos pobres para dar aos ricos. Disse ser a sugestão “piada de mau gosto, absurda, descabida”. E sugeriu que o deputado proponha, então, o corte de todas as emendas parlamentares. O senador pregou ainda o imposto sobre grandes fortunas.
Pois é… Ah, se me coubesse decidir… É claro que eu deixaria a peça orçamentária nas mãos de um petista. Eles que embalassem Mateus, não é?, já que o pariram. Hoje nem é possível, mas digamos que fosse: que a companheirada cortasse, então, as verbas de emendas; que a companheira propusesse o imposto sobre grandes fortunas; que metesse lá na previsão da receita a CPMF, ora… E veríamos quanto sobraria de apoio parlamentar a Dilma.
Então a brincadeira não consiste nisto, num campeonato de generosidades? Barros acabou, no fim das contas, dando palanque à presidente e ao petismo, que não têm a mais remota de ideia de onde sairá o dinheiro, mas se opõem a qualquer tentativa de fazer os gastos caberem no Orçamento.
Até Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, que anda com um discurso crescentemente “social”, saiu vituperando contra o corte.
Então, deputado Barros, deixe isso pra lá. Não mexa no Bolsa Família. Mas não conte com a CPMF, que isso é ovo em barriga de galinha arisca. Não vai sair. Também não há a graninha do imposto que Costa quer, o tal sobre grandes fortunas.
Quer saber, deputado? Bata um papo com a presidente Dilma e veja que ideia genial ela sugere. Quem tem tanta certeza sobre o que não fazer certamente tem algumas dicas sobre o que fazer, não é mesmo?
Não custará lembrar à preclara que teremos recessão também em 2016 e que a arrecadação continuará sofrível. Como o Congresso não está disposto a partir para o suicídio e aprovar um novo imposto, contemos com os valentes para tirar o coelho da cartola.
Ah, qual é? Os políticos, com algum frequência, são acusados de populismo e irresponsabilidade. Quando alguém se atreve a ter um discurso minimamente racional, é acusado de querer roubar dos pobres para dar aos ricos.
Gente como Dilma, Humberto Costa e Renan Calheiros produziu a maravilha que aí está. Eles certamente têm ideias muito precisas sobre o que tem de ser feito.
Estou até pensando em fazer como os petistas. Vou começar a negar a crise, cobrar aumento de gastos sociais e gritar “Fora, Levy”. Ser irresponsável é bem mais gostoso! De resto, fazia tempo que o petismo aparecia no noticiário só roubando o povo. Surgiu uma chance de posar de defensor dos pobres. Asco!Fonte:Veja
Governo vai propor idade mínima para aposentadoria
O governo indicou que vai propor a idade mínima para aposentadoria em 60 anos e 65 anos, respectivamente, para mulheres e homens. O Brasil é um dos poucos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que não estipula uma idade mínima.
Numa lista de 35 nações, o país tem o piso da idade em que as pessoas se aposentam: 57,5 anos. A média é considerada muito baixa para honrar os pagamentos dos benefícios no futuro. Os outros países da OCDE tem média de 64,2 anos. O governo defende que a experiência internacional aponta idade mínima próxima de 65 anos.
Preocupada em mostrar que não está de braços cruzados com o aumento do rombo das contas públicas, a equipe econômica resolveu acelerar as mudanças com o objetivo de conter os gastos e resolveu que não vai esperar o debate das centrais sindicais e dos movimentos sociais no fórum criado com esse objetivo. Apenas apresentará a proposta formalmente ao Congresso.
A estratégia do governo é mostrar que não está preocupado apenas com o ajuste fiscal deste e do próximo ano, mas também com medidas estruturais de longo prazo. Por isso, membros da equipe econômica consideram que não é possível esperar o consenso do fórum, composto por representantes dos empregadores, dos trabalhadores e dos aposentados e pensionistas.
A meta é apresentar as mudanças em novembro, embora haja resistência da ala do governo ligada aos movimentos sociais. Em reunião nesta quarta-feira, os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e do Trabalho e da Previdência Social, Miguel Rossetto, estabeleceram um plano de trabalho para fechar a proposta da reforma.
Qualquer mudança deve ter impacto somente no futuro, ou seja, não deve atingir as pessoas que já trabalham e contribuem para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os efeitos devem ser graduais, mas crescentes, sobre o resultado da Previdência e o resto da economia.
De acordo com os dados do governo, a concessão das aposentadorias para os trabalhadores da iniciativa privada começa, em média, aos 59,5 anos para os homens e aos 57,8 anos para as mulheres, quando somados a idade e o tempo de contribuição. A média é ainda mais baixa para os benefícios concedidos apenas com base no tempo de contribuição. Sob esse critério, os homens se aposentam aos 55 anos e as mulheres, aos 52 anos.
Salto - Pelas projeções do governo, as despesas da Previdência vão saltar de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 para 8,3% em 2019. Já as receitas, vão recuar de 6,1% do total de riquezas produzidas no país para 5,8%.
O governo deve desembolsar neste ano 88,9 bilhões de reais apenas com o pagamento das aposentadorias da iniciativa privada, sem contar os benefícios assistenciais. Para 2016, a estimativa é que esse valor suba para 124,9 bilhões de reais.
O documento que faz o diagnóstico da situação do agravamento dos custos com a aposentadoria e outros benefícios previdenciários aponta quais serão os pontos que o governo deve mexer para conter o aumento desenfreado dessas despesas. Além de propor uma idade mínima, a equipe econômica deve restringir o acesso aos chamados benefícios assistenciais.
Previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), o benefício garante o pagamento de um salário mínimo mensal às pessoas com 65 anos ou mais que não possam manter seus sustentos e que, ao longo da vida, não tenham contribuído para o INSS.
De acordo com o governo, de 2002 para 2014, os desembolsos desse benefício saltaram de 6,8 bilhões de reais para 35,1 bilhões de reais. A quantidade de benefícios emitidos nesse período subiu de 2 milhões para 4,3 milhões.
(Com Estadão Conteúdo)
Numa lista de 35 nações, o país tem o piso da idade em que as pessoas se aposentam: 57,5 anos. A média é considerada muito baixa para honrar os pagamentos dos benefícios no futuro. Os outros países da OCDE tem média de 64,2 anos. O governo defende que a experiência internacional aponta idade mínima próxima de 65 anos.
Preocupada em mostrar que não está de braços cruzados com o aumento do rombo das contas públicas, a equipe econômica resolveu acelerar as mudanças com o objetivo de conter os gastos e resolveu que não vai esperar o debate das centrais sindicais e dos movimentos sociais no fórum criado com esse objetivo. Apenas apresentará a proposta formalmente ao Congresso.
A estratégia do governo é mostrar que não está preocupado apenas com o ajuste fiscal deste e do próximo ano, mas também com medidas estruturais de longo prazo. Por isso, membros da equipe econômica consideram que não é possível esperar o consenso do fórum, composto por representantes dos empregadores, dos trabalhadores e dos aposentados e pensionistas.
A meta é apresentar as mudanças em novembro, embora haja resistência da ala do governo ligada aos movimentos sociais. Em reunião nesta quarta-feira, os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e do Trabalho e da Previdência Social, Miguel Rossetto, estabeleceram um plano de trabalho para fechar a proposta da reforma.
Qualquer mudança deve ter impacto somente no futuro, ou seja, não deve atingir as pessoas que já trabalham e contribuem para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os efeitos devem ser graduais, mas crescentes, sobre o resultado da Previdência e o resto da economia.
De acordo com os dados do governo, a concessão das aposentadorias para os trabalhadores da iniciativa privada começa, em média, aos 59,5 anos para os homens e aos 57,8 anos para as mulheres, quando somados a idade e o tempo de contribuição. A média é ainda mais baixa para os benefícios concedidos apenas com base no tempo de contribuição. Sob esse critério, os homens se aposentam aos 55 anos e as mulheres, aos 52 anos.
Salto - Pelas projeções do governo, as despesas da Previdência vão saltar de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 para 8,3% em 2019. Já as receitas, vão recuar de 6,1% do total de riquezas produzidas no país para 5,8%.
O governo deve desembolsar neste ano 88,9 bilhões de reais apenas com o pagamento das aposentadorias da iniciativa privada, sem contar os benefícios assistenciais. Para 2016, a estimativa é que esse valor suba para 124,9 bilhões de reais.
O documento que faz o diagnóstico da situação do agravamento dos custos com a aposentadoria e outros benefícios previdenciários aponta quais serão os pontos que o governo deve mexer para conter o aumento desenfreado dessas despesas. Além de propor uma idade mínima, a equipe econômica deve restringir o acesso aos chamados benefícios assistenciais.
Previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), o benefício garante o pagamento de um salário mínimo mensal às pessoas com 65 anos ou mais que não possam manter seus sustentos e que, ao longo da vida, não tenham contribuído para o INSS.
De acordo com o governo, de 2002 para 2014, os desembolsos desse benefício saltaram de 6,8 bilhões de reais para 35,1 bilhões de reais. A quantidade de benefícios emitidos nesse período subiu de 2 milhões para 4,3 milhões.
(Com Estadão Conteúdo)
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