A partir desta quarta-feira (28) o Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar contará com um reforço significativo na Operação que tem garantido a segurança nas áreas de maior circulação de pessoas na Cidade de Serrinha.
Os cinquenta e nove homens que estão sendo treinados pelo Núcleo de Formação de Soldados do 16º BPM já estão colocando em prática os conhecimentos adquiridos durante a primeira etapa do curso de formação.
Esses policiais, em conjunto com outros empregados há mais tempo, estão atuando no processo de Policiamento Ostensivo a pé, tanto na modalidade de patrulhamento, prioritariamente, quanto na de permanência em alguns postos fixos. Como já mencionado, a atuação ocorrerá nas áreas de maior movimento de pessoas, que, conseqüentemente, são consideradas pontos sensíveis e notáveis dentro do planejamento operacional feito pelo Batalhão, como é o caso da feira livre, por exemplo.
“Preservar o interesse geral de segurança pública nas comunidades, resguardando o bem comum em sua maior amplitude, essa será sempre a nossa intenção”; disse o Tenente Coronel PM Nilton Paixão Silva Santos, Comandante do 16º BPM, se referindo ao aporte na quantidade de policiais que agora realizam o policiamento a pé na Cidade de Serrinha.
Ascom 16° BPM
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
Governo aprova aumento do valor de imóveis do Minha Casa, Minha Vida
O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aprovou o aumento do limite de preços dos imóveis do Minha Casa, Minha Vida. A decisão tomada nesta terça-feira (27) pode passar a valer já no final deste ano. De acordo com o G1, os imóveis localizados em regiões metropolitanas das regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste podem custar até R$ 180 mil.
As casas mais caras seguem sendo as localizadas nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, que valem até R$ 225 mil. Nas regiões metropolitanas da região Sul, de Minas Gerais e do Espírito Santo o limite aumentou para R$ 200 mil. Nas cidades com menos de 20 mil habitantes o preço passou a ser de até R$ 90 mil.
O último reajuste nos valores dos imóveis do Minha Casa, Minha Vida havia acontecido em 2012. Em entrevista ao G1, o secretário-executivo do Ministério das Cidades, Elton Santa Fé Zacarias, lembrou que a meta da presidente Dilma Rousseff é entregar três milhões de imóveis até 2018. "Não tem mais meta física. Não vai haver mais Medida Provisória. A meta dela [presidente da República] continua sendo os três milhões de contratações. Se ela [Dilma Rousseff] quiser mandar uma MP escrevendo isso, tudo bem", afirmou Zacarias.Fonte:Bahia Noticias
As casas mais caras seguem sendo as localizadas nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, que valem até R$ 225 mil. Nas regiões metropolitanas da região Sul, de Minas Gerais e do Espírito Santo o limite aumentou para R$ 200 mil. Nas cidades com menos de 20 mil habitantes o preço passou a ser de até R$ 90 mil.
O último reajuste nos valores dos imóveis do Minha Casa, Minha Vida havia acontecido em 2012. Em entrevista ao G1, o secretário-executivo do Ministério das Cidades, Elton Santa Fé Zacarias, lembrou que a meta da presidente Dilma Rousseff é entregar três milhões de imóveis até 2018. "Não tem mais meta física. Não vai haver mais Medida Provisória. A meta dela [presidente da República] continua sendo os três milhões de contratações. Se ela [Dilma Rousseff] quiser mandar uma MP escrevendo isso, tudo bem", afirmou Zacarias.Fonte:Bahia Noticias
Genildo Lawinscky e Wanda Chase são demitidos da Rede Bahia
Os jornalistas Genildo Lawinscky e Wanda Chase, da Rede Bahia, foram demitidos na manhã desta quarta-feira (28). De acordo com fontes próximas, as dispensas aconteceram por conta da crise econômica que a emissora filiada da Rede Globo enfrenta. Lawinscky, que já foi âncora dos telejornais da Rede Bahia, em especial do BA TV, havia sido transferido para coberturas de trânsito e rondas policiais. Já Wanda, após a extinção do Rede Bahia Revista, foi deslocada para entrevistas especiais exibidas aos sábados, no telejornal Bahia Meio Dia. Além deles, a editora Graça Campos foi demitida, e há rumores de que outros figurões da casa podem cair.Fonte:Bahia Noticias
SUS terá novo medicamento para pacientes com HIV
Os portadores do vírus HIV poderão contar com um novo medicamento para seu tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) deu aval para que seja disponibilizado aos pacientes o Dolutegravir Sódico, produzido pela multinacional britânica GSK.
O medicamento era amplamente aguardado, pois faz parte do tratamento de primeira linha em países como Estados Unidos, França, Espanha e Portugal. Por lá, costuma ser ministrado assim que o paciente inicia o tratamento.
No Brasil, será utilizado principalmente para o tratamento de segunda linha, quando o soropositivo vem apresentando resistência ao tratamento inicial. Entre as vantagens reportadas por médicos e pacientes está a maior potência do princípio ativo, a conveniência de ser ministrado em uma dose diária e poucas interações com outros medicamentos.
O medicamento era amplamente aguardado, pois faz parte do tratamento de primeira linha em países como Estados Unidos, França, Espanha e Portugal. Por lá, costuma ser ministrado assim que o paciente inicia o tratamento.
No Brasil, será utilizado principalmente para o tratamento de segunda linha, quando o soropositivo vem apresentando resistência ao tratamento inicial. Entre as vantagens reportadas por médicos e pacientes está a maior potência do princípio ativo, a conveniência de ser ministrado em uma dose diária e poucas interações com outros medicamentos.
Receita recomenda quebra de sigilo de firma do filho de Lula
A Receita Federal recomendou ao Ministério Público Federal que peça a quebra dos sigilos bancário e fiscal da LFT Marketing Esportivo, que tem como sócio Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os auditores que trabalham nas investigações da Operação Zelotes também sugerem que as mesmas medidas sejam adotadas em relação ao restaurante Sanfelice Comércio de Massa Artesanal, que está em nome de Myriam Carvalho, filha de Gilberto Carvalho, ex-ministro e ex-chefe de gabinete de Lula.
Nos dois casos, a recomendação é que as quebras sejam feitas entre 2008 e 2015, abarcando todo o período de funcionamento das empresas. Ambas foram abertas em 2011.
As solicitações, da área de Inteligência da Receita, foram encaminhadas aos procuradores da República que atuam na força-tarefa da Zelotes. Cabe a eles enviar os pedidos à Justiça Federal.
A empresa do filho de Lula entrou no foco das investigações após a descoberta de que recebeu repasses da Marcondes & Mautoni Empreendimentos, empresa de lobby contratada por montadoras de veículos para supostamente "comprar" medidas provisórias nos governos de Lula e da presidente Dilma Rousseff. A quebra de sigilo da Marcondes revelou a transferência de ao menos 1,5 milhão de reais para a LFT em 2014.
Os investigadores querem levantar outras eventuais fontes de receita da empresa de Luís Claudio, além do destino do dinheiro recebido da Marcondes & Mautoni. A suspeita é de que os repasses para a LFT tenham relação com a MP 627/2013, uma das três normas que teriam sido encomendadas pelo setor automotivo. Por causa dos indícios de irregularidade, a Justiça autorizou busca e apreensão na sede da empresa, em São Paulo. No escritório, também funcionam outras duas firmas de Luís Cláudio - a Touchdown e a Cassaro.
A defesa de Luís Cláudio nega irregularidades nos contratos.
Questionado no início do mês, o filho de Lula confirmou ter recebido 2,4 milhões de reais da Mautoni por serviços prestados em sua área de atuação. Os recursos seriam referentes ao período de 2014 e 2015.
Em 2014, 97% do que a Mautoni faturou veio de contratos com montadoras. O dinheiro que saiu da empresa em 2014, segundo relatórios da Receita, foi para os sócios e o filho de Lula. Os advogados da LFT informaram que, "infelizmente", não poderiam comentar a recomendação de quebra de sigilos, pois se trata de algo que desconhecem.
Os pedidos sobre o restaurante Sanfelice, em nome da filha do ex-ministro Gilberto Carvalho, seguem a mesma lógica. Os investigadores querem saber se o petista usou a empresa em nome da filha para receber dinheiro da Marcondes & Mautoni.
Documentos apreendidos em fases anteriores da Zelotes mostram o nome do ex-chefe de gabinete de Lula associado a inscrições sobre a MP 471, de 2009, editada pelo então presidente. Para os investigadores, havia um "conluio" entre ele e a consultoria na defesa de "interesses do setor automobilístico".
Segundo dados públicos da Receita, o restaurante foi aberto em 25 de maio de 2011, em Brasília, com capital de 20.000 reais, e tem como sócios Myriam e Gabriel de Albuquerque Carvalho. A cantina vende massas congeladas para preparo em casa e chegou a ter uma filial, funcionando como restaurante, fechada recentemente.
A reportagem não conseguiu contato ontem com Carvalho ou com os sócios do restaurante. O ex-ministro nega conluio com os investigados e sustenta nunca ter feito gestões a respeito no governo ou recebido valores do grupo.
(Com Estadão Conteúdo)
Nos dois casos, a recomendação é que as quebras sejam feitas entre 2008 e 2015, abarcando todo o período de funcionamento das empresas. Ambas foram abertas em 2011.
As solicitações, da área de Inteligência da Receita, foram encaminhadas aos procuradores da República que atuam na força-tarefa da Zelotes. Cabe a eles enviar os pedidos à Justiça Federal.
A empresa do filho de Lula entrou no foco das investigações após a descoberta de que recebeu repasses da Marcondes & Mautoni Empreendimentos, empresa de lobby contratada por montadoras de veículos para supostamente "comprar" medidas provisórias nos governos de Lula e da presidente Dilma Rousseff. A quebra de sigilo da Marcondes revelou a transferência de ao menos 1,5 milhão de reais para a LFT em 2014.
Os investigadores querem levantar outras eventuais fontes de receita da empresa de Luís Claudio, além do destino do dinheiro recebido da Marcondes & Mautoni. A suspeita é de que os repasses para a LFT tenham relação com a MP 627/2013, uma das três normas que teriam sido encomendadas pelo setor automotivo. Por causa dos indícios de irregularidade, a Justiça autorizou busca e apreensão na sede da empresa, em São Paulo. No escritório, também funcionam outras duas firmas de Luís Cláudio - a Touchdown e a Cassaro.
A defesa de Luís Cláudio nega irregularidades nos contratos.
Questionado no início do mês, o filho de Lula confirmou ter recebido 2,4 milhões de reais da Mautoni por serviços prestados em sua área de atuação. Os recursos seriam referentes ao período de 2014 e 2015.
Em 2014, 97% do que a Mautoni faturou veio de contratos com montadoras. O dinheiro que saiu da empresa em 2014, segundo relatórios da Receita, foi para os sócios e o filho de Lula. Os advogados da LFT informaram que, "infelizmente", não poderiam comentar a recomendação de quebra de sigilos, pois se trata de algo que desconhecem.
Os pedidos sobre o restaurante Sanfelice, em nome da filha do ex-ministro Gilberto Carvalho, seguem a mesma lógica. Os investigadores querem saber se o petista usou a empresa em nome da filha para receber dinheiro da Marcondes & Mautoni.
Documentos apreendidos em fases anteriores da Zelotes mostram o nome do ex-chefe de gabinete de Lula associado a inscrições sobre a MP 471, de 2009, editada pelo então presidente. Para os investigadores, havia um "conluio" entre ele e a consultoria na defesa de "interesses do setor automobilístico".
Segundo dados públicos da Receita, o restaurante foi aberto em 25 de maio de 2011, em Brasília, com capital de 20.000 reais, e tem como sócios Myriam e Gabriel de Albuquerque Carvalho. A cantina vende massas congeladas para preparo em casa e chegou a ter uma filial, funcionando como restaurante, fechada recentemente.
A reportagem não conseguiu contato ontem com Carvalho ou com os sócios do restaurante. O ex-ministro nega conluio com os investigados e sustenta nunca ter feito gestões a respeito no governo ou recebido valores do grupo.
(Com Estadão Conteúdo)
Movimentos pró-impeachment cobram apoio do PMDB
Integrantes da Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos cobram, em carta aberta à liderança do PMDB, apoio do partido aos pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O documento está assinado por 43 movimentos que integram a aliança e será entregue durante ato, nesta quarta-feira, no Salão Verde da Câmara dos Deputados.
Na carta, os movimentos afirmam que o Brasil está "à deriva, com poucas chances de recuperar a governança, a credibilidade e o equilíbrio econômico enquanto o PT não for apeado do poder". "Não obstante, o PMDB ainda não se alinhou ao desejo da população, que não aceita ser comandada por uma presidente que se mostra omissa, protetora de corruptos e inepta para conferir credibilidade ao nosso país", dizem.
Os movimentos pedem que parlamentares do PMDB não sejam "omissos". "Honrem os seus mandatos e o passado do PMDB, sob pena de serem punidos com a execração pública: posicionem-se e apoiem o processo de impeachment já", cobram na carta, que deve ser lida nesta quarta. Alguns deputados do PMDB aguardavam no local para participar da manifestação.
O PMDB na Câmara está dividido em relação ao afastamento de Dilma. Enquanto o líder do partido na Casa, Leonardo Picciani (RJ), que indicou ministros na última reforma ministerial, critica as iniciativas pró-impeachment, alguns deputados, como Darcício Perondi (RS), apoiam os pedidos de saída da presidente.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por sua vez, tem utilizado os processos de impeachment para negociar, tanto com oposição quanto com governo, apoio contra sua cassação por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Casa. O peemedebista é investigado por ter contas secretas na Suíça, por meio das quais teria recebido dinheiro oriundo de propina do esquema do petrolão.
(Com Estadão Conteúdo)
Na carta, os movimentos afirmam que o Brasil está "à deriva, com poucas chances de recuperar a governança, a credibilidade e o equilíbrio econômico enquanto o PT não for apeado do poder". "Não obstante, o PMDB ainda não se alinhou ao desejo da população, que não aceita ser comandada por uma presidente que se mostra omissa, protetora de corruptos e inepta para conferir credibilidade ao nosso país", dizem.
Os movimentos pedem que parlamentares do PMDB não sejam "omissos". "Honrem os seus mandatos e o passado do PMDB, sob pena de serem punidos com a execração pública: posicionem-se e apoiem o processo de impeachment já", cobram na carta, que deve ser lida nesta quarta. Alguns deputados do PMDB aguardavam no local para participar da manifestação.
O PMDB na Câmara está dividido em relação ao afastamento de Dilma. Enquanto o líder do partido na Casa, Leonardo Picciani (RJ), que indicou ministros na última reforma ministerial, critica as iniciativas pró-impeachment, alguns deputados, como Darcício Perondi (RS), apoiam os pedidos de saída da presidente.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por sua vez, tem utilizado os processos de impeachment para negociar, tanto com oposição quanto com governo, apoio contra sua cassação por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Casa. O peemedebista é investigado por ter contas secretas na Suíça, por meio das quais teria recebido dinheiro oriundo de propina do esquema do petrolão.
(Com Estadão Conteúdo)
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Pesquisadores identificam nova virose transmitida pelo Aedes aegypti
Conhecido por transmitir dengue, febre chikungunya e zika, doenças que causaram recente epidemia na Bahia, o mosquito Aedes aegypti transmite também a nyong-nyong, uma virose descoberta recentemente.
De acordo com o infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rivaldo Venâncio, a enfermidade causa dores ainda mais intensas nas articulações, quando comparada à chikungunya.
Em entrevista ao G1, ele afirmou ainda que não há registros da nyong-nyong no Brasil. Segundo o médico patologista e pesquisador da Fiocruz e da Universidade Federal da Bahia (UFB), Mitermayere Galvão dos Reis, são necessárias políticas públicas voltadas ao controle do mosquito para controlar epidemias de virose. Reis explicou ainda que atualmente a disseminação de vírus acontece mais rapidamente que no passado.
"No passado os vírus eram transmitidos pelas aves migratórias. Levava cinco ou seis meses para que um vírus que aparecia na Ásia chegar ao Brasil ou ao Polo Norte. Hoje, com os aviões, o indivíduo pode se infectar lá na Ásia e dois dias depois ele está aqui no Brasil com o vírus".Fonte:Bahia Noticias
De acordo com o infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rivaldo Venâncio, a enfermidade causa dores ainda mais intensas nas articulações, quando comparada à chikungunya.
Em entrevista ao G1, ele afirmou ainda que não há registros da nyong-nyong no Brasil. Segundo o médico patologista e pesquisador da Fiocruz e da Universidade Federal da Bahia (UFB), Mitermayere Galvão dos Reis, são necessárias políticas públicas voltadas ao controle do mosquito para controlar epidemias de virose. Reis explicou ainda que atualmente a disseminação de vírus acontece mais rapidamente que no passado.
"No passado os vírus eram transmitidos pelas aves migratórias. Levava cinco ou seis meses para que um vírus que aparecia na Ásia chegar ao Brasil ou ao Polo Norte. Hoje, com os aviões, o indivíduo pode se infectar lá na Ásia e dois dias depois ele está aqui no Brasil com o vírus".Fonte:Bahia Noticias
José Mayer critica abordagem das novelas: "Universo doentio demais"
Em uma crítica sobre a produção atual da teledramaturgia no Brasil, José Mayer fez um desabafo em conversa com Ana Maria Braga no "Mais Você" desta terça-feira (27). Na opinião do ator, a principal mudança que ele percebe em relação às novelas está no conteúdo.
"O universo que as novelas abordam no meu modo de ver é um tanto quanto doentio demais, há muita glamourização do vilão, da maldade. O país tem já tem tantos problemas graves, de pilhagem da coisa pública, e ai você liga a TV e vê um universo de negatividade", analisou.
De acordo com Mayer, atualmente há uma valorização excessiva do mal. "A novela tenta capturar qual é o desejo do telespectador, é uma procura incessante. É um espectador difícil o de hoje, tem muitos meios de informação", disse.
O ator ainda relembrou o seu personagem Cláudio Bolgari, da novela "Império" (2014-2015), que tinha um relacionamento fora do casamento com outro homem. "Foi um personagem fantástico, tinha um conteúdo muito interessante. É uma abordagem que tem que ser feita sobre a homossexualidade. É sempre libertador. Eu amei fazer", afirmou.
Mayer se prepapra para estrear o musical "Kiss Me Kate - O Beijo da Megera" na quarta-feira no Teatro Bradesco, no Rio de Janeiro.Fonte:tvefamosos
"O universo que as novelas abordam no meu modo de ver é um tanto quanto doentio demais, há muita glamourização do vilão, da maldade. O país tem já tem tantos problemas graves, de pilhagem da coisa pública, e ai você liga a TV e vê um universo de negatividade", analisou.
De acordo com Mayer, atualmente há uma valorização excessiva do mal. "A novela tenta capturar qual é o desejo do telespectador, é uma procura incessante. É um espectador difícil o de hoje, tem muitos meios de informação", disse.
O ator ainda relembrou o seu personagem Cláudio Bolgari, da novela "Império" (2014-2015), que tinha um relacionamento fora do casamento com outro homem. "Foi um personagem fantástico, tinha um conteúdo muito interessante. É uma abordagem que tem que ser feita sobre a homossexualidade. É sempre libertador. Eu amei fazer", afirmou.
Mayer se prepapra para estrear o musical "Kiss Me Kate - O Beijo da Megera" na quarta-feira no Teatro Bradesco, no Rio de Janeiro.Fonte:tvefamosos
Silvia Poppovic vai substituir Rachel Sheherazade na rádio Jovem Pan
A jornalista e apresentadora Silvia Poppovic, que tem passagens pelos principais canais de TV, fechou com a rádio Jovem Pan nesta semana e irá substituir Rachel Sheherazade no "Jornal da Manhã".
"Estreio na próxima terça (3/11) , assim que chegar de viagem! Estou animada com a nova experiência e acho que vai ser muito bom ancorar o tradicional e querido 'Jornal da Manhã'", declarou Poppovic à coluna.
Direto da Alemanha, há poucos dias, ela havia confirmado à coluna que estava em negociação com a emissora. Martelo batido.
Rachel Sheherazade foi oficialmente desligada da rádio Jovem Pan no dia 19 de outubro. Ela fora contratada em novembro de 2014 e a rescisão foi amigável.
De acordo com informação da assessoria da rádio, Sheherazade alegou que estava muito difícil conciliar os dois empregos e que quase não tinha mais tempo para se dedicar à família.
Estava "muito puxado", segundo ela, todo esse tempo, devido ao trabalho realizado também no "SBT Brasil". Após uma reunião com Tutinha, a saída foi acertada.
* Colaboração de José Carlos Nery(tvefamosos)
"Estreio na próxima terça (3/11) , assim que chegar de viagem! Estou animada com a nova experiência e acho que vai ser muito bom ancorar o tradicional e querido 'Jornal da Manhã'", declarou Poppovic à coluna.
Direto da Alemanha, há poucos dias, ela havia confirmado à coluna que estava em negociação com a emissora. Martelo batido.
Rachel Sheherazade foi oficialmente desligada da rádio Jovem Pan no dia 19 de outubro. Ela fora contratada em novembro de 2014 e a rescisão foi amigável.
De acordo com informação da assessoria da rádio, Sheherazade alegou que estava muito difícil conciliar os dois empregos e que quase não tinha mais tempo para se dedicar à família.
Estava "muito puxado", segundo ela, todo esse tempo, devido ao trabalho realizado também no "SBT Brasil". Após uma reunião com Tutinha, a saída foi acertada.
* Colaboração de José Carlos Nery(tvefamosos)
Como acertar na escolha de produtos saudáveis no supermercado
No lugar do pão de forma feito com farinha branca, entram as misturas integrais. O iogurte precisa ser light, o suco é livre de conservantes e açúcar e a salada só se for feita com verduras orgânicas. Nos últimos anos, tem aumentado o número de brasileiros que estão trocando alimentos gordurosos e fast food por produtos mais saudáveis.
Uma recente pesquisa divulgada pela PROTESTE aponta que as pessoas estão dispostas a pagar mais por alimentos orgânicos e socialmente sustentáveis. Dos entrevistados, 51% disseram que estão retirando doce da dieta. Quatro em cada dez estão comprando menos carne vermelha e 48% comendo menos proteína animal e mais vegetal.
Atualmente, o Brasil é o quarto maior mercado do mundo de alimentação natural (o que engloba os alimentos funcionais, com adição de ingredientes saudáveis e redução de sal, açúcar e gorduras), atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão."Existe uma tendência, principalmente fora do lar, de que a alimentação precisa ser mais saudável, com produtos cada vez mais frescos", diz Victor Trujillo, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing, em São Paulo. Segundo ele, frente à demanda, as indústrias estão investindo cada vez mais no setor.
Para se ter uma ideia, de 2009 a 2014, o segmento cresceu 95% no país e movimentou quase R$ 80 bilhões de reais apenas em 2014, segundo a Euromonitor, empresa europeia de monitoramento. No mundo, o crescimento de produtos saudáveis é de três a quatro vezes maior que o da venda de alimentos convencionais.
De acordo com os especialistas, os brasileiros apoiam a alimentação saudável, mas ainda não possuem uma visão muito clara do que isso realmente significa. "Muitas pessoas têm a sensação de que os produtos integrais, por exemplo, são realmente muito saudáveis.
No entanto, quando observamos a embalagem, a quantidade de farinha integral de alguns pães não passa de 10%. Não é saudável, mas pensamos que é", diz Jacqueline Hochberg, do departamento de nutrição da Universidade de São Paulo. "A visão do consumidor sobre o produto ainda é muito superficial. Muitas vezes, as pessoas acreditam que apenas a forma do preparo pode determinar se aquele alimento é saudável ou não", completa Trujillo.
Na lista dos alimentos que parecem saudáveis, mas nem tanto, estão as barrinhas de frutas, que possuem excesso de açúcar. Os pães multigrãos também enganam, já que nem sempre trazem sementes integrais, entre outros. Para quem quer entrar no time da alimentação saudável, a nutricionista Jacqueline dá quatro dicas para a escolha dos produtos:
4 dicas para escolher produtos mais saudáveis
Busque alimentos com poucos ingredientes na composição
A famosa regra ''nunca coma um alimento que leve ingredientes que sua vó não conheça'' se encaixa perfeitamente por aqui. Ao escolher um molho de tomate, por exemplo, opte por aquele com menor variedade de ingredientes. ''Assim, deixamos de levar um produto cheio de conservantes e estabilizantes'', explica Jacqueline.
Leia o rótulo
O rótulo é uma espécie de ficha técnica do alimento. Além da tabela nutricional, ele traz a lista dos ingredientes que compõe o produto, sempre em ordem decrescente. Assim, o primeiro ingrediente é sempre aquele que vem em maior quantidade. Modere o consumo dos alimentos que trazem açúcar ou gorduras já nas primeiras posições.
Procure cozinhar mais em casa
Mesmo com uma vida corrida, experimente cozinhar mais em casa. É mais saudável comer uma lasanha feita com ingredientes naturais do que descongelar uma opção light. Não tem milagre, o produto industrializado possui conservantes, mais sódio e não tem comparação com a opção fresquinha.
Fique de olho nos orgânicos
No supermercado ou em grandes redes de hortifrúti, cheque se o produto tem certificações de orgânico, que indicam que o produto cumpre as normas determinadas pela Anvisa. Em estabelecimentos menores, é provável que os itens não tenham os selos, mas não quer dizer que não sejam naturais. Muitas vezes, os pequenos produtores não conseguem a certificação por ser caro e burocrático.Fonte:UOL
Uma recente pesquisa divulgada pela PROTESTE aponta que as pessoas estão dispostas a pagar mais por alimentos orgânicos e socialmente sustentáveis. Dos entrevistados, 51% disseram que estão retirando doce da dieta. Quatro em cada dez estão comprando menos carne vermelha e 48% comendo menos proteína animal e mais vegetal.
Atualmente, o Brasil é o quarto maior mercado do mundo de alimentação natural (o que engloba os alimentos funcionais, com adição de ingredientes saudáveis e redução de sal, açúcar e gorduras), atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão."Existe uma tendência, principalmente fora do lar, de que a alimentação precisa ser mais saudável, com produtos cada vez mais frescos", diz Victor Trujillo, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing, em São Paulo. Segundo ele, frente à demanda, as indústrias estão investindo cada vez mais no setor.
Para se ter uma ideia, de 2009 a 2014, o segmento cresceu 95% no país e movimentou quase R$ 80 bilhões de reais apenas em 2014, segundo a Euromonitor, empresa europeia de monitoramento. No mundo, o crescimento de produtos saudáveis é de três a quatro vezes maior que o da venda de alimentos convencionais.
De acordo com os especialistas, os brasileiros apoiam a alimentação saudável, mas ainda não possuem uma visão muito clara do que isso realmente significa. "Muitas pessoas têm a sensação de que os produtos integrais, por exemplo, são realmente muito saudáveis.
No entanto, quando observamos a embalagem, a quantidade de farinha integral de alguns pães não passa de 10%. Não é saudável, mas pensamos que é", diz Jacqueline Hochberg, do departamento de nutrição da Universidade de São Paulo. "A visão do consumidor sobre o produto ainda é muito superficial. Muitas vezes, as pessoas acreditam que apenas a forma do preparo pode determinar se aquele alimento é saudável ou não", completa Trujillo.
Na lista dos alimentos que parecem saudáveis, mas nem tanto, estão as barrinhas de frutas, que possuem excesso de açúcar. Os pães multigrãos também enganam, já que nem sempre trazem sementes integrais, entre outros. Para quem quer entrar no time da alimentação saudável, a nutricionista Jacqueline dá quatro dicas para a escolha dos produtos:
4 dicas para escolher produtos mais saudáveis
Busque alimentos com poucos ingredientes na composição
A famosa regra ''nunca coma um alimento que leve ingredientes que sua vó não conheça'' se encaixa perfeitamente por aqui. Ao escolher um molho de tomate, por exemplo, opte por aquele com menor variedade de ingredientes. ''Assim, deixamos de levar um produto cheio de conservantes e estabilizantes'', explica Jacqueline.
Leia o rótulo
O rótulo é uma espécie de ficha técnica do alimento. Além da tabela nutricional, ele traz a lista dos ingredientes que compõe o produto, sempre em ordem decrescente. Assim, o primeiro ingrediente é sempre aquele que vem em maior quantidade. Modere o consumo dos alimentos que trazem açúcar ou gorduras já nas primeiras posições.
Procure cozinhar mais em casa
Mesmo com uma vida corrida, experimente cozinhar mais em casa. É mais saudável comer uma lasanha feita com ingredientes naturais do que descongelar uma opção light. Não tem milagre, o produto industrializado possui conservantes, mais sódio e não tem comparação com a opção fresquinha.
Fique de olho nos orgânicos
No supermercado ou em grandes redes de hortifrúti, cheque se o produto tem certificações de orgânico, que indicam que o produto cumpre as normas determinadas pela Anvisa. Em estabelecimentos menores, é provável que os itens não tenham os selos, mas não quer dizer que não sejam naturais. Muitas vezes, os pequenos produtores não conseguem a certificação por ser caro e burocrático.Fonte:UOL
Por que consumir bacon não faz tão mal quanto o hábito de fumar
Carnes processadas -- bacon, salame, salsicha, linguiça, presunto, entre outras -- entraram para a lista de substâncias que aumentam o risco de desenvolver câncer. A inclusão foi divulgada na segunda-feira pela Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (IARC, na sigla em inglês), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS). Com a mudança, os alimentos embutidos entram para a mesma categoria que o tabaco, amianto e fumaça de diesel. Mas, afinal, o que isso quer dizer?
Em primeiro lugar, os especialistas alertam que consumir um sanduíche com presunto casualmente não é tão grave para a saúde quanto fumar 20 cigarros por dia. "A lista quer dizer que determinada substância 'causa câncer', mas não é específica em relação à intensidade desse risco", explica Samuel Aguiar Junior, oncologista e diretor de Tumores Colorretais do A.C.Camargo Cancer Center. Sabe-se que o cigarro, por exemplo, aumenta em mais de 400% o risco de desenvolver câncer de pulmão. Já a ingestão de um cachorro-quente (50 gramas equivale a uma salsicha) por dia corresponde a um aumento de 18% no risco tumores no intestino. Ou seja, a mensagem é que o consumo excessivo desses alimentos é prejudicial e deve ser evitado.
Carne processada - O grande problema desse tipo de alimento é o processo de conservação: salga, defumação ou industrialização. Acredita-se que as intervenções estejam ligadas ao surgimento de substâncias químicas que causam dano ao DNA da mucosa do intestino, podendo levar ao câncer.
O câncer colorretal é um tipo de tumor que afeta o cólon (um segmento do intestino grosso) e o reto. Entre os fatores ambientais que aumentam o risco de desenvolvimento estão o alto consumo de carne vermelha, ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, tabagismo e o sedentarismo. De acordo com o Cancer Research UK, 21% dos casos de câncer de intestino estão ligados ao consumo de carne processada e vermelha. Entre os tumores de pulmão, o tabaco é responsável por 86% dos casos.
Aguiar explica que não existem estudos que atestem a existência de uma quantidade segura para o consumo de embutidos. "Não se deve consumir acima de 100 gramas por dia de carne - processada ou in natura. Diante disso, a recomendação é que as pessoas consumam carne vermelha no máximo duas vezes por semana. No caso das carnes processadas, o ideal é sejam ingeridas raramente, entre uma e duas vezes por mês", disse o oncologista.
Grupos - A inclusão dos alimentos processados só foi possível após a avaliação de mais de 800 estudos científicos sobre o tema por uma equipe composta por 22 cientistas de dez países. Em geral, as substâncias cancerígenas são divididas em quatro grupos: carcinogênico (grupo 1), provavelmente carcinogênico (grupo 2A), possivelmente carcinogênico (grupo 2B), carcinogenicidade não classificável (grupo 3) e provavelmente não carcinogênico (grupo 4).
Por exemplo, no grupo 1, no qual os embutidos foram classificados, também estão os raios solares e o tabaco. Isso significa que os cientistas sabem que a exposição de uma pessoa ao sol pode aumentar o risco de desenvolvimento de câncer de pele, que o tabagismo aumenta o risco de câncer de pulmão e que o consumo excessivo de carnes processadas aumenta o risco de câncer colorretal.
Já as carnes vermelhas (vaca, porco, cordeiro, carneiro, cavalo ou cabra) foram incluídas pelo IARC no grupo 2A. As substâncias dessa categoria são aquelas que podem causar câncer em animais, mas que ainda não existem evidências suficientes confirmando sua associação com o aumento do risco da doença em humanos. Fazem parte desse grupo os anabolizantes e as frituras.
O grupo 2B contempla as substâncias para as quais as evidências de associação com o aumento do risco de câncer em animais e humanos são limitadas ou insuficientes. Nesta categoria estão o café e a gasolina. As substâncias "não classificáveis" fazem parte do grupo 3 e são as que os pesquisadores não sabem se podem ou não causar câncer. Alguns dos itens desta categoria são os chás e os campos magnéticos estáticos. Por fim, está o grupo 4 com apenas um item: a caprolactama, uma substância tóxica e irritante, mas que não tem nenhuma ligação com o desenvolvimento de tumores.Fonte:Veja
Em primeiro lugar, os especialistas alertam que consumir um sanduíche com presunto casualmente não é tão grave para a saúde quanto fumar 20 cigarros por dia. "A lista quer dizer que determinada substância 'causa câncer', mas não é específica em relação à intensidade desse risco", explica Samuel Aguiar Junior, oncologista e diretor de Tumores Colorretais do A.C.Camargo Cancer Center. Sabe-se que o cigarro, por exemplo, aumenta em mais de 400% o risco de desenvolver câncer de pulmão. Já a ingestão de um cachorro-quente (50 gramas equivale a uma salsicha) por dia corresponde a um aumento de 18% no risco tumores no intestino. Ou seja, a mensagem é que o consumo excessivo desses alimentos é prejudicial e deve ser evitado.
Carne processada - O grande problema desse tipo de alimento é o processo de conservação: salga, defumação ou industrialização. Acredita-se que as intervenções estejam ligadas ao surgimento de substâncias químicas que causam dano ao DNA da mucosa do intestino, podendo levar ao câncer.
O câncer colorretal é um tipo de tumor que afeta o cólon (um segmento do intestino grosso) e o reto. Entre os fatores ambientais que aumentam o risco de desenvolvimento estão o alto consumo de carne vermelha, ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, tabagismo e o sedentarismo. De acordo com o Cancer Research UK, 21% dos casos de câncer de intestino estão ligados ao consumo de carne processada e vermelha. Entre os tumores de pulmão, o tabaco é responsável por 86% dos casos.
Aguiar explica que não existem estudos que atestem a existência de uma quantidade segura para o consumo de embutidos. "Não se deve consumir acima de 100 gramas por dia de carne - processada ou in natura. Diante disso, a recomendação é que as pessoas consumam carne vermelha no máximo duas vezes por semana. No caso das carnes processadas, o ideal é sejam ingeridas raramente, entre uma e duas vezes por mês", disse o oncologista.
Grupos - A inclusão dos alimentos processados só foi possível após a avaliação de mais de 800 estudos científicos sobre o tema por uma equipe composta por 22 cientistas de dez países. Em geral, as substâncias cancerígenas são divididas em quatro grupos: carcinogênico (grupo 1), provavelmente carcinogênico (grupo 2A), possivelmente carcinogênico (grupo 2B), carcinogenicidade não classificável (grupo 3) e provavelmente não carcinogênico (grupo 4).
Por exemplo, no grupo 1, no qual os embutidos foram classificados, também estão os raios solares e o tabaco. Isso significa que os cientistas sabem que a exposição de uma pessoa ao sol pode aumentar o risco de desenvolvimento de câncer de pele, que o tabagismo aumenta o risco de câncer de pulmão e que o consumo excessivo de carnes processadas aumenta o risco de câncer colorretal.
Já as carnes vermelhas (vaca, porco, cordeiro, carneiro, cavalo ou cabra) foram incluídas pelo IARC no grupo 2A. As substâncias dessa categoria são aquelas que podem causar câncer em animais, mas que ainda não existem evidências suficientes confirmando sua associação com o aumento do risco da doença em humanos. Fazem parte desse grupo os anabolizantes e as frituras.
O grupo 2B contempla as substâncias para as quais as evidências de associação com o aumento do risco de câncer em animais e humanos são limitadas ou insuficientes. Nesta categoria estão o café e a gasolina. As substâncias "não classificáveis" fazem parte do grupo 3 e são as que os pesquisadores não sabem se podem ou não causar câncer. Alguns dos itens desta categoria são os chás e os campos magnéticos estáticos. Por fim, está o grupo 4 com apenas um item: a caprolactama, uma substância tóxica e irritante, mas que não tem nenhuma ligação com o desenvolvimento de tumores.Fonte:Veja
Marte, Júpiter e Vênus formam belo “triângulo celeste” na madrugada desta quarta-feira
Um belo e luminoso encontro celeste está marcado para esta madrugada. Os planetas Marte, Vênus e Júpiter estarão alinhados e tão "próximos" que parecerão um "triângulo" brilhante, visíveis a olho nu. Conhecido com o nome científico de apulso (que indica a aproximação de ao menos dois corpos celestes), os planetas estão chegando "mais perto" uns dos outros desde o início deste mês e o ápice do encontro será aproximadamente às 5h desta quarta-feira (28), pelo horário de Brasília. Outro evento como esse só será visível em 2021.
Para observá-lo, basta olhar na direção Leste do céu pouco antes do nascer do Sol, quando parecerão mais brilhantes e "próximos". A aproximação é apenas aparente, pois Vênus está a 90 milhões de quilômetros da Terra, Marte está a mais de 55 milhões de quilômetros (em sua maior aproximação da Terra, em abril do ano passado o planeta esteve a 54,6 milhões de quilômetros) e Júpiter está a uma distância de 890 milhões de quilômetros.
Cada um deles possui uma velocidade de deslocamento diferente ao redor do Sol - quanto mais próximo do Sol, mais veloz. Vênus demora cerca de 225 dias para orbitar em torno do Sol, Marte leva dois anos e Júpiter, 12 anos. Assim, em algum momento ao longo de suas trajetórias, eles passam "mais perto" uns dos outros - vistos da Terra, parecem estar alinhados no céu.
"Os planetas mudam de posição e tendem a ficar mais próximos ou mais afastados entre eles. Entre 24 e 29 de outubro, eles estarão no ponto mais perto entre si. Com o passar dos dias, tendem a se separar novamente", afirma Daniel Mello, astrônomo do Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Posição no céu - No auge do encontro, se fosse possível desenhar um círculo ao redor dos três planetas, seu diâmetro não teria mais de cinco graus de distância. Por estar mais próximo da Terra, Vênus será o mais brilhante dos três, seguido por Júpiter, o maior planeta e mais distante, que aparecerá mais afastado do horizonte. O menos luminoso será Marte, que terá uma leve coloração vermelha e estará mais próximo do horizonte.
"Apulsos envolvendo três planetas são mais raraos, acontecem apenas algumas vezes durante uma década. Depois desta madrugada, este fenômeno só voltará a acontecer em 2021", afirma Gustavo Rojas, astrofísico da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O mais comum é que ocorram aproximações entre dois planetas, como a vista em junho, entre Júpiter e Vênus.
Apesar de poder ser visto em todo o país, o fenômeno é melhor observado longe dos grandes centros urbanos, onde a poluição luminosa não ofusca a visualização, de acordo com os astrônomos.Fonte:
Para observá-lo, basta olhar na direção Leste do céu pouco antes do nascer do Sol, quando parecerão mais brilhantes e "próximos". A aproximação é apenas aparente, pois Vênus está a 90 milhões de quilômetros da Terra, Marte está a mais de 55 milhões de quilômetros (em sua maior aproximação da Terra, em abril do ano passado o planeta esteve a 54,6 milhões de quilômetros) e Júpiter está a uma distância de 890 milhões de quilômetros.
Cada um deles possui uma velocidade de deslocamento diferente ao redor do Sol - quanto mais próximo do Sol, mais veloz. Vênus demora cerca de 225 dias para orbitar em torno do Sol, Marte leva dois anos e Júpiter, 12 anos. Assim, em algum momento ao longo de suas trajetórias, eles passam "mais perto" uns dos outros - vistos da Terra, parecem estar alinhados no céu.
"Os planetas mudam de posição e tendem a ficar mais próximos ou mais afastados entre eles. Entre 24 e 29 de outubro, eles estarão no ponto mais perto entre si. Com o passar dos dias, tendem a se separar novamente", afirma Daniel Mello, astrônomo do Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Posição no céu - No auge do encontro, se fosse possível desenhar um círculo ao redor dos três planetas, seu diâmetro não teria mais de cinco graus de distância. Por estar mais próximo da Terra, Vênus será o mais brilhante dos três, seguido por Júpiter, o maior planeta e mais distante, que aparecerá mais afastado do horizonte. O menos luminoso será Marte, que terá uma leve coloração vermelha e estará mais próximo do horizonte.
"Apulsos envolvendo três planetas são mais raraos, acontecem apenas algumas vezes durante uma década. Depois desta madrugada, este fenômeno só voltará a acontecer em 2021", afirma Gustavo Rojas, astrofísico da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O mais comum é que ocorram aproximações entre dois planetas, como a vista em junho, entre Júpiter e Vênus.
Apesar de poder ser visto em todo o país, o fenômeno é melhor observado longe dos grandes centros urbanos, onde a poluição luminosa não ofusca a visualização, de acordo com os astrônomos.Fonte:
Governo Dilma é ruim ou péssimo para 70% dos brasileiros, diz pesquisa CNT/MDA
A avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff ficou praticamente estável entre julho e outubro, de acordo com levantamento produzido pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), em conjunto com a MDA Pesquisa, divulgado nesta terça-feira (27). Entre os entrevistados, 70% avaliaram negativamente o governo da petista. Na última pesquisa, divulgada em 21 de julho, o porcentual estava em 70,9% - a variação ficou dentro da margem de erro de 2,2 pontos porcentuais. O governo foi avaliado positivamente por 8,8% dos entrevistados, proporção superior a do levantamento anterior (7,7%).
De acordo com a pesquisa, 18,1% dos entrevistados avaliaram o governo Dilma como "ruim" e 51,9% o consideraram "péssimo". Já para 20,4% dos entrevistados o governo da petista é "regular", enquanto para 7,5% ele é "bom". Apenas 1,3% dos entrevistados classificou o governo como "ótimo". O porcentual dos entrevistados que não souberam ou não responderam foi de 0,8%.
Desempenho pessoal
Com relação ao desempenho pessoal de Dilma Rousseff, também houve oscilações dentro da margem de erro do levantamento. A desaprovação atingiu 80,7% enquanto a aprovação ficou em 15,9%. Em julho, o desempenho pessoal da petista era desaprovado por 79,9% dos entrevistados e aprovado por 15,3%. A mudança nos porcentuais se deu em razão da diminuição dos entrevistados que não sabem ou não responderam, que passou de 4,8%, na pesquisa de julho, para 3,4% no levantamento atual.
Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 136 municípios de 24 unidades federativas entre os dias 20 e 24 de outubro de 2015. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com 95% de nível de confiança. Isso significa que, em 100 pesquisas feitas com a mesma metodologia, 95 terão resultados dentro da margem de erro prevista pelo instituto.Fonte:UOL
De acordo com a pesquisa, 18,1% dos entrevistados avaliaram o governo Dilma como "ruim" e 51,9% o consideraram "péssimo". Já para 20,4% dos entrevistados o governo da petista é "regular", enquanto para 7,5% ele é "bom". Apenas 1,3% dos entrevistados classificou o governo como "ótimo". O porcentual dos entrevistados que não souberam ou não responderam foi de 0,8%.
Desempenho pessoal
Com relação ao desempenho pessoal de Dilma Rousseff, também houve oscilações dentro da margem de erro do levantamento. A desaprovação atingiu 80,7% enquanto a aprovação ficou em 15,9%. Em julho, o desempenho pessoal da petista era desaprovado por 79,9% dos entrevistados e aprovado por 15,3%. A mudança nos porcentuais se deu em razão da diminuição dos entrevistados que não sabem ou não responderam, que passou de 4,8%, na pesquisa de julho, para 3,4% no levantamento atual.
Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 136 municípios de 24 unidades federativas entre os dias 20 e 24 de outubro de 2015. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com 95% de nível de confiança. Isso significa que, em 100 pesquisas feitas com a mesma metodologia, 95 terão resultados dentro da margem de erro prevista pelo instituto.Fonte:UOL
Bancários aceitam reajuste de 10% e encerram greve na Bahia
Os trabalhadores de bancos públicos e privados na Bahia decidiram, na noite desta segunda-feira (26), encerrar a greve da categoria e reabrir as agências nesta terça (27). No estado, apenas o Banco do Nordeste da Bahia (BNB) permanece com as atividades suspensas. A paralisação já durava 21 dias e afetou mais de mil unidades no território baiano. O grupo aceitou a última proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que consistia no reajuste de 10% nos salários – e ganho real de 0,12% –, além de PLR (Participação nos Lucros e Resultados), índice de 14% para os vales refeição e alimentação, e o abono de 72% para quem trabalha 8 horas, de um total de 112 horas.
Com o acordo, os bancários devem compensar, no máximo, uma hora por dia útil, até o dia 15 de dezembro. O presidente do Sindicato dos Bancários na Bahia, Augusto Vasconcelos, confirmou nesta segunda que, graças a uma liminar obtida na Justiça, os clientes que não puderam quitar dívidas por causa da greve não serão penalizados com juros e multas. Ao todo, 24 estados e o Distrito Federal acataram a alternativa dada pela Fenaban. Apenas Mato Grosso, Roraima, Pernambuco e Rio Grande do Norte mantiveram a paralisação - nos dois últimos, apenas os funcionários de bancos privados voltarão ao trabalho nesta terça.Fonte:Bahia Noticias
Com o acordo, os bancários devem compensar, no máximo, uma hora por dia útil, até o dia 15 de dezembro. O presidente do Sindicato dos Bancários na Bahia, Augusto Vasconcelos, confirmou nesta segunda que, graças a uma liminar obtida na Justiça, os clientes que não puderam quitar dívidas por causa da greve não serão penalizados com juros e multas. Ao todo, 24 estados e o Distrito Federal acataram a alternativa dada pela Fenaban. Apenas Mato Grosso, Roraima, Pernambuco e Rio Grande do Norte mantiveram a paralisação - nos dois últimos, apenas os funcionários de bancos privados voltarão ao trabalho nesta terça.Fonte:Bahia Noticias
FHC: Qualquer um de nós na presidência, hoje, estaria enrolado
O ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso disse que falou a amigos que, se qualquer um estivesse na Presidência, neste momento, estaria enrolado. "Como se forma maioria?", questionou, durante o primeiro bloco do programa Roda Viva, da TV Cultura. Para FHC, o sistema político fracassou e, recentemente, o Congresso perdeu uma oportunidade de fazer uma reforma que reduzisse a tendência de fragmentação do Congresso, que dificulta a formação de uma base de sustentação do governo.
"Hoje o Brasil vive o apogeu desse sistema político que não está funcionando [...] O sistema está viciado e isso é mais grave do que o problema da economia", afirmou. Segundo o tucano, os partidos hoje não são verdadeiramente partidos porque não organizam as opiniões, o que impede a formação de uma coalizão em torno de ideias. FHC apontou que nem os líderes das legendas têm controle das bancadas, o que dificulta os acordos, mas defendeu o diálogo com todas as forças e com a sociedade. Ele lembrou a crise energética de 2001 para exemplificar sua atitude em um momento difícil.
"O que eu fiz no apagão? Chamei todos os partidos, a sociedade civil", disse. "Perdi popularidade, sem dúvida, mas não se está no governo para ter popularidade", avaliou. O ex-presidente afirmou que, embora às vezes se queixe, recebeu apoio do PSDB em sua gestão. "Não tinha uma questão como a do PT hoje, que é contra o ministro da Fazenda", afirmou, em referência às falas de lideranças petistas sobre Joaquim Levy.Fonte:Bahia Noticias
"Hoje o Brasil vive o apogeu desse sistema político que não está funcionando [...] O sistema está viciado e isso é mais grave do que o problema da economia", afirmou. Segundo o tucano, os partidos hoje não são verdadeiramente partidos porque não organizam as opiniões, o que impede a formação de uma coalizão em torno de ideias. FHC apontou que nem os líderes das legendas têm controle das bancadas, o que dificulta os acordos, mas defendeu o diálogo com todas as forças e com a sociedade. Ele lembrou a crise energética de 2001 para exemplificar sua atitude em um momento difícil.
"O que eu fiz no apagão? Chamei todos os partidos, a sociedade civil", disse. "Perdi popularidade, sem dúvida, mas não se está no governo para ter popularidade", avaliou. O ex-presidente afirmou que, embora às vezes se queixe, recebeu apoio do PSDB em sua gestão. "Não tinha uma questão como a do PT hoje, que é contra o ministro da Fazenda", afirmou, em referência às falas de lideranças petistas sobre Joaquim Levy.Fonte:Bahia Noticias
MPF considera 'muito suspeito' valor recebido pela empresa de Luís Cláudio
O Ministério Público Federal alega ser "muito suspeito" a LFT Marketing Esportivo, que pertence a Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, receber valores "expressivos" de uma firma que mantém "contatos" com o governo. Relatório da investigação diz que, apesar dos dividendos milionários, a empresa não tem funcionários, nem pagou salários ou recolheu contribuição previdenciária nos últimos anos, indicativo de que seria de fachada.
Os argumentos do MPF e da Receita Federal embasaram busca e apreensão na sede da LFT na manhã desta segunda-feira (26). A empresa recebeu dinheiro da Marcondes & Mautoni, consultoria investigada por atuar na "compra" de medidas provisórias nos governos Lula e Dilma. Luís Cláudio confirma que os pagamentos alcançam R$ 2,4 milhões e foram "declarados".
Os documentos da Operação Zelotes mostram que a Marcondes & Mautoni recebeu R$ 16,8 milhões da MMC Automotores, que fabrica veículos Mitsubishi, e da CAOA, que monta modelos Hyundai, para viabilizar a MP 627, de 2013. Em 2014, 97% do faturamento da Marcondes veio desses negócios. Naquele mesmo ano, o escritório repassou, além de recursos para seus sócios, R$ 1,5 milhão para a LFT.
"Tem razão o MPF ao afirmar ser 'muito suspeito uma empresa de marketing esportivo receber valor tão expressivo de uma empresa especializada em manter contatos com a administração pública (Marcondes & Mautoni)', o que justifica a execução de busca e apreensão na sede da empresa", escreveu a juíza Célia Regina Ody Bernardes, da 10ª Vara Federal em Brasília, em sua decisão.Fonte:Bahia Noticias
Os argumentos do MPF e da Receita Federal embasaram busca e apreensão na sede da LFT na manhã desta segunda-feira (26). A empresa recebeu dinheiro da Marcondes & Mautoni, consultoria investigada por atuar na "compra" de medidas provisórias nos governos Lula e Dilma. Luís Cláudio confirma que os pagamentos alcançam R$ 2,4 milhões e foram "declarados".
Os documentos da Operação Zelotes mostram que a Marcondes & Mautoni recebeu R$ 16,8 milhões da MMC Automotores, que fabrica veículos Mitsubishi, e da CAOA, que monta modelos Hyundai, para viabilizar a MP 627, de 2013. Em 2014, 97% do faturamento da Marcondes veio desses negócios. Naquele mesmo ano, o escritório repassou, além de recursos para seus sócios, R$ 1,5 milhão para a LFT.
"Tem razão o MPF ao afirmar ser 'muito suspeito uma empresa de marketing esportivo receber valor tão expressivo de uma empresa especializada em manter contatos com a administração pública (Marcondes & Mautoni)', o que justifica a execução de busca e apreensão na sede da empresa", escreveu a juíza Célia Regina Ody Bernardes, da 10ª Vara Federal em Brasília, em sua decisão.Fonte:Bahia Noticias
Morre a atriz carioca Ada Chaseliov, aos 63 anos
A atriz Ada Chaseliov morreu na manhã desta terça-feira, aos 63 anos, no Rio de Janeiro, vítima de um câncer. A notícia foi divulgada pela atriz Thalita Lippi, filha do ex-marido de Ada, o cineasta Ney Sant'Anna, filho de Nelson Pereira dos Santos.
"É com muito pesar que informo que a atriz Ada Chaseliov, mãe da minha irmã, minha madrasta amada, faleceu hoje! Dia triste! Grande atriz", escreveu Thalita no Twitter. "Mais uma vítima dessa doença maldita! Betty, Ada...", completou a atriz, citando a recente morte de Betty Lago, também vítima de um câncer. Ada teve uma filha com o diretor de cinema, que também foi casado com a atriz Nádia Lippi, mãe de Thalita.
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Com mais de quarenta anos de profissão, Ada fez carreira na TV, teatro e cinema. Sua última novela foi Amor À Vida, de 2013, no papel da juíza que acompanhou o caso de Paulinha (Klara Castanho). Antes ela atuou em Cheias de Charme (2012) e em Passione (2010). Uma de suas personagens mais marcantes foi a vilã Leonor, da série A Muralha (2000). Ada estreou no cinema no filme Um Virgem na Praça, comédia de 1973. Seu último papel na telona foi em De Pernas pro Ar (2010).
Apesar dos muitos papéis em cinema e TV, Ada ganhou respeito no meio teatral, especialmente em peças musicais. Em seu currículo estão títulos como Gypsy (2010), O Abre Alas (1998), Ópera do Malandro (2003), A Noviça Rebelde (2008), As Malvadas (1997), Cole Porter - Ele Nunca Disse que Me Amava (2000) e Cristal Bacharach (2004).Fonte:Veja
"É com muito pesar que informo que a atriz Ada Chaseliov, mãe da minha irmã, minha madrasta amada, faleceu hoje! Dia triste! Grande atriz", escreveu Thalita no Twitter. "Mais uma vítima dessa doença maldita! Betty, Ada...", completou a atriz, citando a recente morte de Betty Lago, também vítima de um câncer. Ada teve uma filha com o diretor de cinema, que também foi casado com a atriz Nádia Lippi, mãe de Thalita.
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Com mais de quarenta anos de profissão, Ada fez carreira na TV, teatro e cinema. Sua última novela foi Amor À Vida, de 2013, no papel da juíza que acompanhou o caso de Paulinha (Klara Castanho). Antes ela atuou em Cheias de Charme (2012) e em Passione (2010). Uma de suas personagens mais marcantes foi a vilã Leonor, da série A Muralha (2000). Ada estreou no cinema no filme Um Virgem na Praça, comédia de 1973. Seu último papel na telona foi em De Pernas pro Ar (2010).
Apesar dos muitos papéis em cinema e TV, Ada ganhou respeito no meio teatral, especialmente em peças musicais. Em seu currículo estão títulos como Gypsy (2010), O Abre Alas (1998), Ópera do Malandro (2003), A Noviça Rebelde (2008), As Malvadas (1997), Cole Porter - Ele Nunca Disse que Me Amava (2000) e Cristal Bacharach (2004).Fonte:Veja
Lula culpa Dilma por operação da PF que investiga seu filho
A já desgastada relação da presidente Dilma Rousseff com seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, ficou ainda pior nesta segunda-feira: em conversas com aliados, Lula não escondeu a mágoa com sua criatura, e responsabilizou a sucessora pela operação de busca e apreensão feita pela Polícia Federal na empresa LFT Marketing Esportivo, pertencente a Luís Cláudio, seu filho mais novo.
O ex-presidente completa nesta terça-feira 70 anos, mas o clima não é de comemoração. Em conversa com pelo menos três amigos na segunda, em momentos distintos, Lula se queixou de Dilma e disse que a situação "passou dos limites", segundo o jornal O Estado de S. Paulo.
Para o ex-presidente, Dilma só ouve o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo - que, na sua avaliação, quer apenas "aparecer" -, e não entende que, em nome do combate à corrupção, pode destruir o projeto político do PT.
Em São Paulo, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, tentou ontem pôr panos quentes na crise e acalmar Lula. Não conseguiu. "O governo não tem qualquer interferência nas investigações. Agora, nem a Operação Lava Jato nem a Zelotes podem ser a agenda do país", disse Wagner. "Precisamos virar essa página."
Lula estará em Brasília na quinta-feira para participar da reunião do Diretório Nacional petista, e vai pregar uma forte reação do partido ao que chama de "ofensiva" para destruir o PT e o seu legado. Além de Luís Cláudio, o presidente do Sesi, Gilberto Carvalho - chefe de gabinete de Lula de 2003 a 2010 e ministro da Secretaria-Geral da Presidência no primeiro mandato de Dilma - também foi citado no relatório da Operação Zelotes.
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Braço direito de Lula, apelidado por ele de "Gilbertinho", Carvalho prestou depoimento ontem no inquérito que investiga a denúncia de compra de medidas provisórias para favorecer o setor automotivo.
'Mentirão' - Um dos amigos que conversaram com Lula contou que ele estava "furioso" e chegou a chamar a delação premiada feita em outras operações, como a Lava Jato, de "mentirão premiado". Disse, ainda, que o governo Dilma "perdeu o controle" das investigações e que ilações são vazadas, sem prova, para enfraquecê-lo e impedir uma nova candidatura dele, em 2018.
O ex-presidente disse ter perdido até mesmo o ânimo para comemorar seu aniversário. O Instituto Lula, porém, vai organizar uma reunião para lembrar a data. Os amigos queriam promover uma festa para Lula na quinta-feira, no restaurante São Judas, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, mas ele pediu para que a confraternização fosse cancelada.
Em nota, o Instituto Lula afirmou que "não têm qualquer fundamento" as informações de que o ex-presidente responsabilizou Dilma pela ação da Polícia Federal.
(Com Estadão Conteúdo)
O ex-presidente completa nesta terça-feira 70 anos, mas o clima não é de comemoração. Em conversa com pelo menos três amigos na segunda, em momentos distintos, Lula se queixou de Dilma e disse que a situação "passou dos limites", segundo o jornal O Estado de S. Paulo.
Para o ex-presidente, Dilma só ouve o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo - que, na sua avaliação, quer apenas "aparecer" -, e não entende que, em nome do combate à corrupção, pode destruir o projeto político do PT.
Em São Paulo, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, tentou ontem pôr panos quentes na crise e acalmar Lula. Não conseguiu. "O governo não tem qualquer interferência nas investigações. Agora, nem a Operação Lava Jato nem a Zelotes podem ser a agenda do país", disse Wagner. "Precisamos virar essa página."
Lula estará em Brasília na quinta-feira para participar da reunião do Diretório Nacional petista, e vai pregar uma forte reação do partido ao que chama de "ofensiva" para destruir o PT e o seu legado. Além de Luís Cláudio, o presidente do Sesi, Gilberto Carvalho - chefe de gabinete de Lula de 2003 a 2010 e ministro da Secretaria-Geral da Presidência no primeiro mandato de Dilma - também foi citado no relatório da Operação Zelotes.
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Braço direito de Lula, apelidado por ele de "Gilbertinho", Carvalho prestou depoimento ontem no inquérito que investiga a denúncia de compra de medidas provisórias para favorecer o setor automotivo.
'Mentirão' - Um dos amigos que conversaram com Lula contou que ele estava "furioso" e chegou a chamar a delação premiada feita em outras operações, como a Lava Jato, de "mentirão premiado". Disse, ainda, que o governo Dilma "perdeu o controle" das investigações e que ilações são vazadas, sem prova, para enfraquecê-lo e impedir uma nova candidatura dele, em 2018.
O ex-presidente disse ter perdido até mesmo o ânimo para comemorar seu aniversário. O Instituto Lula, porém, vai organizar uma reunião para lembrar a data. Os amigos queriam promover uma festa para Lula na quinta-feira, no restaurante São Judas, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, mas ele pediu para que a confraternização fosse cancelada.
Em nota, o Instituto Lula afirmou que "não têm qualquer fundamento" as informações de que o ex-presidente responsabilizou Dilma pela ação da Polícia Federal.
(Com Estadão Conteúdo)
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Carnes processadas podem causar câncer
Se já era um consenso que carnes processadas - como bacon, presunto, salsicha e linguiça - faziam mal à saúde, agora a Organização Mundial da Saúde (OMS) coloca um ponto final na discussão: eles são cancerígenas. De acordo com um relatório realizado pela Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (IARC) e publicado nesta segunda-feira, no periódico científico The Lancet, a ingestão de cerca de 50 gramas desse tipo de alimento por dia aumenta em 18% a chance de desenvolvimento de câncer colorretal, neoplasia maligna que afeta o intestino grosso e/ou reto, podendo comprometer outros órgãos.
As carnes processadass são alimentos modificados por fumagem, adição de sal e conservantes, para que o sabor seja alterado e para que tenham maior prazo de validade. De acordo com o relatório, essas modificações são as responsáveis pelo aumento do risco de câncer. "Para um indivíduo, o risco de desenvolver câncer colorretal (intestino) por causa do consumo de carne processada permanece pequeno, mas este risco aumenta dependendo da quantidade de carne consumida," disse Kurt Straif, médico da OMS.
A IARC categorizou os embutidos em sua lista do grupo 1 (substâncias com evidências suficientes de ligação com o câncer), que já inclui o tabaco, amianto e fumaça de diesel. Além disso, os pesquisadores disseram que o consumo de carne vermelha em geral também pode causar câncer, embora ainda não tenham sido encontradas evidências sobre essa associação.
(Veja)
As carnes processadass são alimentos modificados por fumagem, adição de sal e conservantes, para que o sabor seja alterado e para que tenham maior prazo de validade. De acordo com o relatório, essas modificações são as responsáveis pelo aumento do risco de câncer. "Para um indivíduo, o risco de desenvolver câncer colorretal (intestino) por causa do consumo de carne processada permanece pequeno, mas este risco aumenta dependendo da quantidade de carne consumida," disse Kurt Straif, médico da OMS.
A IARC categorizou os embutidos em sua lista do grupo 1 (substâncias com evidências suficientes de ligação com o câncer), que já inclui o tabaco, amianto e fumaça de diesel. Além disso, os pesquisadores disseram que o consumo de carne vermelha em geral também pode causar câncer, embora ainda não tenham sido encontradas evidências sobre essa associação.
(Veja)
Um ano após a eleição, 7 promessas 'furadas' de Dilma
Em pronunciamento na noite de 26 de outubro de 2014, pouco depois de o Tribunal Superior Eleitoral confirmar sua vitória nas urnas, a presidente Dilma Rousseff afirmou: "Seguirei combatendo a inflação e avançando no terreno da responsabilidade fiscal". Exatos doze meses depois, Dilma não cessa de fazer exatamente o contrário do que afirmou naquele discurso e durante toda a campanha. Já estavam claros ali todos os ingredientes da crise que cercava o segundo mandato da petista:
o escândalo do petrolão atingia em cheio o governo e o PT e a economia encolhia enquanto a inflação aumentava. Passado um ano da eleição, a desastrosa articulação política da presidente resultou ainda em uma rebelião da base no Congresso. Diante desse cenário e com suas contas rejeitadas pelo TCU, Dilma enfrenta uma crise política sem precedentes. Enquanto luta para se manter no cargo, a presidente tem de administrar um país muito diferente daquele que apresentou na campanha.
o escândalo do petrolão atingia em cheio o governo e o PT e a economia encolhia enquanto a inflação aumentava. Passado um ano da eleição, a desastrosa articulação política da presidente resultou ainda em uma rebelião da base no Congresso. Diante desse cenário e com suas contas rejeitadas pelo TCU, Dilma enfrenta uma crise política sem precedentes. Enquanto luta para se manter no cargo, a presidente tem de administrar um país muito diferente daquele que apresentou na campanha.
Jaques Wagner se finge de bobo ao justificar pedaladas para financiar empresas
O ministro Jaques Wagner, da Casa Civil, veio a público para defender as pedaladas fiscais que contribuíram para financiar as grandes empresas, conforme revelou a Folha nesta segunda.
Ah, bom! É que a gente tinha entendido que, segundo a presidente Dilma, as ditas-cujas haviam financiado apenas programas sociais. Então era mentira, mesmo, certo?
Segundo ele, tudo foi feito para gerar empregos. Entendo… Disse ele:
“Fui governador [da Bahia] e sou testemunha de que não teria chegado de muitas empresas em meu Estado se o BNDES não bancasse esses investimentos com juros compatíveis com o mercado internacional.
O outro lado da moeda é igual. Acabamos de fechar contrato [para fornecimento de caças] com a Gripen da Suécia. Claro que o banco de desenvolvimento sueco nos ofereceu juros convidativos abaixo do mercado para que a gente conseguisse realizar a compra. É um caminho normal, com retorno extremamente positivo de geração de emprego e de desenvolvimento de regiões mais deprimidas, como o Norte e o Nordeste”.
Não consta que o governo sueco tenha pedalado para financiar os caças…
Wagner só está se fazendo de bobo, porque bobo ele não é. Sabe que não se está discutindo uma política de incentivo a este ou àquele setor da economia. Tampouco está em debate o caráter do BNDES. Não que isso não possa e não deva ser tempestivamente debatido. Fazer de conta que a atuação desse banco, no Brasil, é um dado da natureza é uma picaretagem. Mas não é isso que está em debate agora.
O ponto é rigorosamente outro. A questão está na dupla mentira contada. A primeira diz respeito às contas propriamente; e a segunda, à justificativa. As contas eram mentirosas porque governo omitiu as pedaladas. E depois se justificou o crime, atribuindo os gastos apenas às políticas sociais.Fonte:Reinaldo Azevedo(Veja)
Ah, bom! É que a gente tinha entendido que, segundo a presidente Dilma, as ditas-cujas haviam financiado apenas programas sociais. Então era mentira, mesmo, certo?
Segundo ele, tudo foi feito para gerar empregos. Entendo… Disse ele:
“Fui governador [da Bahia] e sou testemunha de que não teria chegado de muitas empresas em meu Estado se o BNDES não bancasse esses investimentos com juros compatíveis com o mercado internacional.
O outro lado da moeda é igual. Acabamos de fechar contrato [para fornecimento de caças] com a Gripen da Suécia. Claro que o banco de desenvolvimento sueco nos ofereceu juros convidativos abaixo do mercado para que a gente conseguisse realizar a compra. É um caminho normal, com retorno extremamente positivo de geração de emprego e de desenvolvimento de regiões mais deprimidas, como o Norte e o Nordeste”.
Não consta que o governo sueco tenha pedalado para financiar os caças…
Wagner só está se fazendo de bobo, porque bobo ele não é. Sabe que não se está discutindo uma política de incentivo a este ou àquele setor da economia. Tampouco está em debate o caráter do BNDES. Não que isso não possa e não deva ser tempestivamente debatido. Fazer de conta que a atuação desse banco, no Brasil, é um dado da natureza é uma picaretagem. Mas não é isso que está em debate agora.
O ponto é rigorosamente outro. A questão está na dupla mentira contada. A primeira diz respeito às contas propriamente; e a segunda, à justificativa. As contas eram mentirosas porque governo omitiu as pedaladas. E depois se justificou o crime, atribuindo os gastos apenas às políticas sociais.Fonte:Reinaldo Azevedo(Veja)
Em 2015, três de cada quatro trabalhadores usarão 13º para pagar dívidas
Três de cada quatro trabalhadores brasileiros vão usar o 13º salário para pagar dívidas neste fim de ano, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). O número é maior que o registrado em 2014, quando 68% dos entrevistados no levantamento utilizaram o salário extra para diminuir seu endividamento.
"Isso demonstra que a redução da atividade econômica, o aumento das taxas de juros e a inflação mais alta elevaram o endividamento dos consumidores", diz a Anefac, em nota. O número daqueles que usarão o 13º para comprar presentes caiu de 11% no ano passado para 8% neste ano.
O percentual daqueles que pretendem usar o 13º para pagar as despesas de começo de ano, como IPVA, IPTU e matrícula escolar, por sua vez, caiu de 11% para 8% entre 2014 e 2015. O movimento ocorre, segundo a Anefac, porque, com o crescente endividamento das famílias, a maior parte dos recursos será destinada ao pagamento de dívidas, o que reduz o volume de recursos que sobram para compromissos financeiros futuros.
Entre as principais dívidas que devem ser quitadas com o 13º estão cartão de crédito (para 44% dos entrevistados), cheque especial (39%) e financiamento bancário (7%). Já entre aqueles que gastarão o salário extra para presentear amigos e familiares, 75% pretendem compras roupas, 73%, celulares e 65%, bens diversos. A intenção de compra de produtos duráveis, de maior valor, diminuiu de um ano para o outro. A linha branca, por exemplo, recuou de 16% para 12%.
A maioria dos consumidores (42%) pretende gastar entre 200 reais e 500 reais com presentes, seguido de outra parcela significativa (32%) que vai desembolsar entre 100 reais e 200 reais. Caiu o percentual dos que vão gastar mais (entre 1.000 reais e 2.000 reais), para 2% do total (no ano passado, foram 3%), e subiu de 14% para 16% o grupo dos que querem desembolsar menos (até 100 reais).
(Com Estadão Conteúdo)
"Isso demonstra que a redução da atividade econômica, o aumento das taxas de juros e a inflação mais alta elevaram o endividamento dos consumidores", diz a Anefac, em nota. O número daqueles que usarão o 13º para comprar presentes caiu de 11% no ano passado para 8% neste ano.
O percentual daqueles que pretendem usar o 13º para pagar as despesas de começo de ano, como IPVA, IPTU e matrícula escolar, por sua vez, caiu de 11% para 8% entre 2014 e 2015. O movimento ocorre, segundo a Anefac, porque, com o crescente endividamento das famílias, a maior parte dos recursos será destinada ao pagamento de dívidas, o que reduz o volume de recursos que sobram para compromissos financeiros futuros.
Entre as principais dívidas que devem ser quitadas com o 13º estão cartão de crédito (para 44% dos entrevistados), cheque especial (39%) e financiamento bancário (7%). Já entre aqueles que gastarão o salário extra para presentear amigos e familiares, 75% pretendem compras roupas, 73%, celulares e 65%, bens diversos. A intenção de compra de produtos duráveis, de maior valor, diminuiu de um ano para o outro. A linha branca, por exemplo, recuou de 16% para 12%.
A maioria dos consumidores (42%) pretende gastar entre 200 reais e 500 reais com presentes, seguido de outra parcela significativa (32%) que vai desembolsar entre 100 reais e 200 reais. Caiu o percentual dos que vão gastar mais (entre 1.000 reais e 2.000 reais), para 2% do total (no ano passado, foram 3%), e subiu de 14% para 16% o grupo dos que querem desembolsar menos (até 100 reais).
(Com Estadão Conteúdo)
Presidente da CPI do Carf quer convocar filho de Lula
Após o cumprimento de mandado de busca e apreensão em uma das empresas de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, o senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO), presidente da CPI do Carf, afirmou nesta segunda-feira que há relação entre as fraudes em julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que deram início à Operação Zelotes, e as suspeitas de compra de medidas provisórias para favorecer montadoras de automóveis. Ele pediu que a convocação de Luís Cláudio à CPI, além da dos ex-ministros Erenice Guerra e Gilberto Carvalho, seja revista pelos demais senadores.
"Quero ouvir a ex-ministra Erenice, o ex-ministro Gilberto Carvalho e o filho do Lula, Luís Claudio", afirmou Ataídes de Oliveira. Segundo as investigações, a LFT Marketing Esportivo, empresa de Luís Cláudio, recebeu pagamentos do escritório Marcondes e Mautoni, investigado na Zelotes por supostamente ter atuado de forma ilegal pela aprovação da MP 471, que beneficiou o setor automotivo.
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"É claro que a compra de medidas provisórias deve ser tratada pela CPI do Carf. Há interferência dos escritórios de José Ricardo e Alexandre Paes Santos, pelo que a Operação Zelotes já apurou, e nós vamos, sim, ter que rever a história dessas medidas provisórias", disse Oliveira.
O senador já havia feito requerimento para que eles fossem convocados à CPI, mas a maioria dos parlamentares rejeitou os requerimentos em 8 de outubro. De acordo com os senadores, a investigação sobre compra de medidas provisórias não era assunto correlato à investigação sobre fraudes no Carf.
Ataídes disse que vai tentar novamente aprovar a convocação de Luís Cláudio e dos ex-ministros. Mas antes de fazer novo requerimento, ele vai falar pessoalmente com os demais senadores.
Em ação da conjunta, a Polícia Federal, Ministério Público e Corregedoria do Ministério da Fazenda deflagraram nesta segunda-feira uma nova fase da Operação Zelotes. Foram presos o lobista Alexandre Paes dos Santos, o ex-conselheiro do Carf José Ricardo da Silva, o sócio dele, Eduardo Valadão, e dois sócios de escritórios suspeitos de captar clientes para o suposto esquema, Cristina Mautoni e Mauro Marcondes, que também é vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea).
'Muito suspeito' - O Ministério Público Federal (MPF) sustentou ser "muito suspeito" a empresa LFT Marketing Esportivo receber valores "expressivos" de uma firma que mantém "contatos" com o governo. A juíza Célia Regina Ody Bernardes, da 10ª Vara Federal de Brasília, que autorizou a deflagração da nova etapa da Zelotes, destacou que o filho de Lula foi o segundo maior beneficiário de pagamentos supostamente ilícitos realizados pelo setor automotivo. Os valores teriam sido repassados em troca da aprovação da Medida Provisória 471, segundo as investigações.
A PF investiga as suspeitas de que a MP, editada em 2009, durante o governo Lula, tenha sido negociada por meio de lobby e de corrupção para favorecer montadoras. Empresas do setor teriam negociado pagamentos de até 36 milhões de reais a lobistas para conseguir do Executivo um "ato normativo" que estendesse incentivos fiscais de 1,3 bilhão de reais por ano, segundo as investigações. Mensagens interceptadas pela PF citam a oferta de propina a agentes públicos para viabilizar o texto, que vigora até o fim deste ano.
De acordo com as investigações, a Marcondes e Mautoni Empreendimentos repassou à LFT 2,4 milhões de reais - o valor foi transferido em parcelas de 400.000 reais. A empresa foi aberta por Luís Claudio em 2011, ano em que a MP começou a vigorar.
"Tem razão o Ministério Público Federal ao afirmar ser 'muito suspeito uma empresa de marketing esportivo receber valor tão expressivo de uma empresa especializada em manter contatos com a administração pública (Marcondes e Mautoni)', o que justifica a execução de busca e apreensão na sede da empresa", escreveu ela ao justificar a medida cumprida pela Polícia Federal nesta segunda-feira.Fonte:Bahia Noticias
"Quero ouvir a ex-ministra Erenice, o ex-ministro Gilberto Carvalho e o filho do Lula, Luís Claudio", afirmou Ataídes de Oliveira. Segundo as investigações, a LFT Marketing Esportivo, empresa de Luís Cláudio, recebeu pagamentos do escritório Marcondes e Mautoni, investigado na Zelotes por supostamente ter atuado de forma ilegal pela aprovação da MP 471, que beneficiou o setor automotivo.
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"É claro que a compra de medidas provisórias deve ser tratada pela CPI do Carf. Há interferência dos escritórios de José Ricardo e Alexandre Paes Santos, pelo que a Operação Zelotes já apurou, e nós vamos, sim, ter que rever a história dessas medidas provisórias", disse Oliveira.
O senador já havia feito requerimento para que eles fossem convocados à CPI, mas a maioria dos parlamentares rejeitou os requerimentos em 8 de outubro. De acordo com os senadores, a investigação sobre compra de medidas provisórias não era assunto correlato à investigação sobre fraudes no Carf.
Ataídes disse que vai tentar novamente aprovar a convocação de Luís Cláudio e dos ex-ministros. Mas antes de fazer novo requerimento, ele vai falar pessoalmente com os demais senadores.
Em ação da conjunta, a Polícia Federal, Ministério Público e Corregedoria do Ministério da Fazenda deflagraram nesta segunda-feira uma nova fase da Operação Zelotes. Foram presos o lobista Alexandre Paes dos Santos, o ex-conselheiro do Carf José Ricardo da Silva, o sócio dele, Eduardo Valadão, e dois sócios de escritórios suspeitos de captar clientes para o suposto esquema, Cristina Mautoni e Mauro Marcondes, que também é vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea).
'Muito suspeito' - O Ministério Público Federal (MPF) sustentou ser "muito suspeito" a empresa LFT Marketing Esportivo receber valores "expressivos" de uma firma que mantém "contatos" com o governo. A juíza Célia Regina Ody Bernardes, da 10ª Vara Federal de Brasília, que autorizou a deflagração da nova etapa da Zelotes, destacou que o filho de Lula foi o segundo maior beneficiário de pagamentos supostamente ilícitos realizados pelo setor automotivo. Os valores teriam sido repassados em troca da aprovação da Medida Provisória 471, segundo as investigações.
A PF investiga as suspeitas de que a MP, editada em 2009, durante o governo Lula, tenha sido negociada por meio de lobby e de corrupção para favorecer montadoras. Empresas do setor teriam negociado pagamentos de até 36 milhões de reais a lobistas para conseguir do Executivo um "ato normativo" que estendesse incentivos fiscais de 1,3 bilhão de reais por ano, segundo as investigações. Mensagens interceptadas pela PF citam a oferta de propina a agentes públicos para viabilizar o texto, que vigora até o fim deste ano.
De acordo com as investigações, a Marcondes e Mautoni Empreendimentos repassou à LFT 2,4 milhões de reais - o valor foi transferido em parcelas de 400.000 reais. A empresa foi aberta por Luís Claudio em 2011, ano em que a MP começou a vigorar.
"Tem razão o Ministério Público Federal ao afirmar ser 'muito suspeito uma empresa de marketing esportivo receber valor tão expressivo de uma empresa especializada em manter contatos com a administração pública (Marcondes e Mautoni)', o que justifica a execução de busca e apreensão na sede da empresa", escreveu ela ao justificar a medida cumprida pela Polícia Federal nesta segunda-feira.Fonte:Bahia Noticias
Ibope: Lula, Serra, Alckmin e Ciro Gomes lideram rejeição dos eleitores
A três anos das próximas eleições presidenciais, pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira (26) aponta um nível alto de rejeição entre os políticos mais cotados como possíveis candidatos em 2018.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece numericamente na frente, com 55% de rejeição (não votaria "de jeito nenhum") entre os prováveis candidatos ao Planalto. Estão empatados tecnicamente com ele --a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais-- José Serra (PSDB), com 54%, Geraldo Alckmin (PSDB), com 52%, e Ciro Gomes (PDT), com 52%.
Além dos quatro, o Ibope mediu a rejeição a uma eventual candidatura de Aécio Neves (PSDB) e de Marina Silva (Rede). Marina é rejeitada por 50% dos entrevistados, e Aécio, por 47%.
Lula fica à frente quando os entrevistados são perguntados em quem votariam "com certeza": 23% apontaram o ex-presidente, ante 15% de Aécio e 11% de Marina. Serra tem 8%, Alckmin tem 7%, Ciro, 4%.
A pesquisa, realizada entre 17 e 21 de outubro, mede o potencial de voto nos possíveis candidatos por meio da resposta a qual frase descreve melhor a opinião do eleitor: se com certeza votaria no nome apresentado para a Presidência da República, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum ou se não o conhece o suficiente para opinar. Também é possível deixar sem resposta a questão.
É possível responder que votaria com certeza –ou que não votaria de jeito nenhum— em mais de um nome. Por isso os totais não somam 100% como numa pesquisa de intenção de voto tradicional.
A sondagem do Ibope mostra um empate técnico entre Aécio (42%), Lula (41%) e Marina (39%) no potencial de voto --a soma de eleitores que afirmara votar neles com certeza ou disseram que poderiam votar.
Serra e Alckmin apresentaram potencial de voto no mesmo nível, com 32% e 30%, respectivamente. Ciro aparece com 20%.
A pesquisa aponta Ciro (24%) e Alckmin (16%) como os mais desconhecidos dos eleitores, seguidos por Serra (11%), Marina (10%) e Aécio (9%). Só 2% dos entrevistados disseram não conhecer Lula.
Foram entrevistadas 2.002 pessoas maiores de 16 anos, ou seja, com idade para votar nas eleições, em 140 municípios brasileiros.FONTE:Uol
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece numericamente na frente, com 55% de rejeição (não votaria "de jeito nenhum") entre os prováveis candidatos ao Planalto. Estão empatados tecnicamente com ele --a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais-- José Serra (PSDB), com 54%, Geraldo Alckmin (PSDB), com 52%, e Ciro Gomes (PDT), com 52%.
Além dos quatro, o Ibope mediu a rejeição a uma eventual candidatura de Aécio Neves (PSDB) e de Marina Silva (Rede). Marina é rejeitada por 50% dos entrevistados, e Aécio, por 47%.
Lula fica à frente quando os entrevistados são perguntados em quem votariam "com certeza": 23% apontaram o ex-presidente, ante 15% de Aécio e 11% de Marina. Serra tem 8%, Alckmin tem 7%, Ciro, 4%.
A pesquisa, realizada entre 17 e 21 de outubro, mede o potencial de voto nos possíveis candidatos por meio da resposta a qual frase descreve melhor a opinião do eleitor: se com certeza votaria no nome apresentado para a Presidência da República, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum ou se não o conhece o suficiente para opinar. Também é possível deixar sem resposta a questão.
É possível responder que votaria com certeza –ou que não votaria de jeito nenhum— em mais de um nome. Por isso os totais não somam 100% como numa pesquisa de intenção de voto tradicional.
A sondagem do Ibope mostra um empate técnico entre Aécio (42%), Lula (41%) e Marina (39%) no potencial de voto --a soma de eleitores que afirmara votar neles com certeza ou disseram que poderiam votar.
Serra e Alckmin apresentaram potencial de voto no mesmo nível, com 32% e 30%, respectivamente. Ciro aparece com 20%.
A pesquisa aponta Ciro (24%) e Alckmin (16%) como os mais desconhecidos dos eleitores, seguidos por Serra (11%), Marina (10%) e Aécio (9%). Só 2% dos entrevistados disseram não conhecer Lula.
Foram entrevistadas 2.002 pessoas maiores de 16 anos, ou seja, com idade para votar nas eleições, em 140 municípios brasileiros.FONTE:Uol
domingo, 25 de outubro de 2015
16º BATALHÃO INTENSIFICA RONDAS E ABORDAGENS NA CIDADE DE SERRINHA.
Policiais militares do 16º BPM (Batalhão de Polícia Militar) em Serrinha (BA), estão intensificando as ações de combate à criminalidade através de suas companhias.
O efetivo vai a pontos considerados ‘quentes’ e críticos para a segurança pública. A operação começou sem previsão de termino.
A operação conta com guarnições policiais que tem responsabilidade territorial em Serrinha, visando o combate, principalmente, dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), mas também, dos Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVP).Fonte:ASCOM/PMS (Fotos/divulgação)
O efetivo vai a pontos considerados ‘quentes’ e críticos para a segurança pública. A operação começou sem previsão de termino.
A operação conta com guarnições policiais que tem responsabilidade territorial em Serrinha, visando o combate, principalmente, dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), mas também, dos Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVP).Fonte:ASCOM/PMS (Fotos/divulgação)
USP pode sofrer sanção se distribuir ‘pílula do câncer’
A USP informou que não vai se pronunciar sobre o caso. A pílula com suposta ação contra o câncer vinha sendo produzida no Instituto de Química da USP de São Carlos, onde foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores liderados pelo químico Gilberto Orivaldo Chierice, hoje professor aposentado. Mesmo sem ter passado pelos testes exigidos pela legislação, foi fornecida gratuitamente a interessados até o dia 29 de setembro, quando o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) vetou a distribuição.
No dia 8 deste mês, porém, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em favor de uma pessoa que solicitou judicialmente o acesso à droga, levando o TJ-SP a voltar atrás e desencadeando uma chuva de liminares pela liberação. A universidade recebia, na semana passada, de 40 a 50 pedidos diários com base em liminares. "Como por enquanto a USP parou a fabricação (para distribuição), tudo fica como está. Mas se a universidade voltar a fabricar a pílula, seguramente pode-se fazer uma inspeção sanitária e fechar o laboratório", disse Barbosa.
O diretor da Anvisa, no entanto, admite que o caso é complicado, já que a própria agência não considera que a substância seja um medicamento, o que pode dificultar as sanções. "Do ponto de vista da legislação brasileira, a pílula não é um medicamento, porque só são consideradas dessa forma substâncias que passaram pelos testes clínicos e foram aprovadas pela Anvisa. E a agência só exerce sua função regulatória quando há testes clínicos, ou seja, quando há ensaios em humanos, o que não foi feito." Dessa forma, segundo Barbosa, a pílula tem permanecido em uma espécie de zona cinzenta da legislação.
"Mas, se for encarada como medicamento, é completamente ilegal: foi produzida em local não autorizado para fabricação de produtos para uso em humanos (em um laboratório de química) e foi distribuída para a população, como se fosse uma espécie de ensaio clínico informal, sem autorização da Anvisa nem das comissões de ética", afirmou. "Um laboratório produtor de medicamentos que vende drogas sem registro sofre sanções gravíssimas, incluindo o fechamento. Mas é verdade que, nesse caso, não se trata de um medicamento nem de um laboratório de medicamentos.
" Crime. Barbosa afirma que o artigo 273 do Código Penal caracteriza claramente como crime vender, distribuir ou entregar para consumo produto medicinal falsificado ou adulterado sem registro no órgão de vigilância sanitária competente. "A USP deveria interpelar esses pesquisadores e, se os resultados de seus estudos são promissores, ela deve estimular a realização dos testes clínicos." Fonte:Estadão
Nos EUA, Dilma alerta que tentativa de impeachment é ameaça à democracia
A presidente Dilma Rousseff afirmou, em entrevista que foi ao ar neste domingo (25) na rede de TV norte-americana CNN, que a democracia brasileira tem sido colocada em risco com as tentativas de abrir um processo de impeachment. "Temos que ter muito cuidado com isso, porque ainda temos uma democracia, eu diria, adolescente". Segundo a Folha de S. Paulo, Dilma ainda disse que a reforma da previdência e o ajuste fiscal são alguns dos príncipais legados de seu governo, além de lamentar o ainda recente conflito das eleições de 2014.
Apesar de exibida neste domingo, a entrevista foi concedida em 25 de setembro, durante a passagem da presidente pela cidade de Nova York, nos Estados Unidos, para a Assembleia Geral da ONU. Na introdução à entrevista, o apresentador Fareed Zakaria descreveu o cenário de crises vivido pelo Brasil. Ao ser abordada sobre economia, Dilma discordou que a crise representa um desperdício por parte do país da "oportunidade de ouro" oferecida quando o contexto internacional era mais favorável. "Não perdemos essa oportunidade.
O maior valor que nós conquistamos nesse período foi transformar o Brasil numa economia de classe média com um grande mercado consumidor", defendeu. A presidente ainda foi questionada sobre seu passado de luta contra ditadura e os anos em que foi presa e torturada.Fonte:Bahia Noticias
Apesar de exibida neste domingo, a entrevista foi concedida em 25 de setembro, durante a passagem da presidente pela cidade de Nova York, nos Estados Unidos, para a Assembleia Geral da ONU. Na introdução à entrevista, o apresentador Fareed Zakaria descreveu o cenário de crises vivido pelo Brasil. Ao ser abordada sobre economia, Dilma discordou que a crise representa um desperdício por parte do país da "oportunidade de ouro" oferecida quando o contexto internacional era mais favorável. "Não perdemos essa oportunidade.
O maior valor que nós conquistamos nesse período foi transformar o Brasil numa economia de classe média com um grande mercado consumidor", defendeu. A presidente ainda foi questionada sobre seu passado de luta contra ditadura e os anos em que foi presa e torturada.Fonte:Bahia Noticias
Levantamento mostra que um terço do Conselho de Ética é alvo de inquéritos
Dos 21 deputados que compõem o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, sete são alvo de ações do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo levantamento feito pelo jornal Estado de S. Paulo. Entre estes, três já respondem como réus a ações penais após denúncia formal. Fausto Pinato (PRB-SP) é acusado por falso testemunho em processo que subiu para o STF após sua eleição, enquanto Wladimir Costa (SD-PA) supostamente nomeou funcionários fantasma na Câmara. Já Washington Reis (PMDB-RJ) é réu por crime ambiental. Os três negam as acusações. Reis ainda é investigado em mais três inquéritos por suposto envolvimento em esquema de fraudes de licitações.
"Se você for prefeito de uma cidade de mil habitantes, vai responder a responder a 50 inquéritos no Brasil. Isso não quer dizer nada, eu sou o político mais arrumado do mundo", defendeu-se. Os procedimentos podem influenciar em um eventual processo de cassação do mandato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para definição do nome de um relator.
Se cassado, o peemedebista perde foro privilegiado e poderá responder em ação na primeira instância, conduzida pelo juiz federal Sérgio Moro. Um dos principais opositores de Cunha na Comissão de Ética, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) também é suspeito de fazer parte do esquema investigado na Operação Lava Jato. Ainda assim, ele acredita que o processo não terá resultados significativos. "Tenho plena convicção que a investigação que eu respondo não vai dar em nada", garantiu.Fonte:Estadão
"Se você for prefeito de uma cidade de mil habitantes, vai responder a responder a 50 inquéritos no Brasil. Isso não quer dizer nada, eu sou o político mais arrumado do mundo", defendeu-se. Os procedimentos podem influenciar em um eventual processo de cassação do mandato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para definição do nome de um relator.
Se cassado, o peemedebista perde foro privilegiado e poderá responder em ação na primeira instância, conduzida pelo juiz federal Sérgio Moro. Um dos principais opositores de Cunha na Comissão de Ética, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) também é suspeito de fazer parte do esquema investigado na Operação Lava Jato. Ainda assim, ele acredita que o processo não terá resultados significativos. "Tenho plena convicção que a investigação que eu respondo não vai dar em nada", garantiu.Fonte:Estadão
'PT criou uma máquina de corrupção para financiar seu projeto de poder'
Após o fim melancólico da CPI da Petrobras, encerrada nesta semana depois de poupar todos os políticos e parlamentares envolvidos no propinoduto que sangrou a estatal, deve ganhar os holofotes na Câmara dos Deputados outra comissão de inquérito com potencial avassalador para o governo e o PT. Ainda despercebida, a CPI dos Fundos de Pensão se debruça, há dois meses, sobre contratos com indícios de também terem sofrido influência de figuras petistas já conhecidas do noticiário policial, como o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, ambos presos na Operação Lava Jato.
De acordo com o presidente da CPI, o deputado Efraim Filho (DEM-PB), já está constatado que o mesmo modus operandi usado nos escândalos do mensalão e do petrolão foi repetido nos recursos destinados a aposentados e pensionistas. "O que a gente identifica é que há uma máquina de corrupção do PT para financiar um projeto de poder", afirma o parlamentar. O foco da comissão, nos próximos dias, será conseguir aprovar a convocação do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, suspeito de articular o pagamento de propina à nora do petista com recursos da Sete Brasil, empresa ligada à Petrobras. Leia a entrevista ao site de VEJA.
A CPI dos Fundos de Pensão também corre o risco de acabar em pizza? Toda CPI começa com a presunção de pizza, mas eu estou otimista de que teremos bons resultados. Há uma diferença de que essa CPI está sendo comandada pela oposição, então o governo não influencia aqui. Ainda há a questão do apelo social da comissão, estamos defendendo aposentados e pensionistas, e isso dificulta também o discurso de blindagem do governo. A CPI é protagonista dos seus fatos. Nós vamos produzir as provas da nossa investigação. Nós não temos uma operação Lava Jato ao lado que pauta a comissão. Para nos ajudar nas apurações, nós requisitamos o apoio de servidores do Banco Central, do Tribunal de Contas da União, da Comissão de Valores Mobiliários, da Previc e da Polícia Federal.
Em dois meses, o que a CPI já pôde constatar? Logo percebemos que o mesmo modus operandi do mensalão e do petrolão pode ser identificado nos fundos de pensão, que é o aparelhamento das instituições, o tráfico de influência e o direcionamento dos negócios para interesses pessoais. Isso em um montante de 350 bilhões de reais em quatro fundos de pensão (Petros, Previ, Funcef e Postalis).
As delações da Lava Jato podem ajudar nas investigações? Sem dúvidas. Já estávamos debruçados sobre o Postalis e a delação do Fernando Baiano jogou ainda mais luz sobre esse processo, identificando interesses de pessoas como Eike Batista, João Ferraz (ex-presidente da Sete Brasil), José Carlos Bumlai (amigo do ex-presidente Lula) e Lula. O Ferraz esteve na comissão no início do mês e afirmou que se encontrou com o Lula. Ele falou isso antes da delação, o que já legitima pelo menos parte das declarações do delator. Agora, há informações de bastidores de que o próprio Ferraz está em processo de delação na Lava Jato. Ou seja, podem surgir novas evidências em breve.
Como os dois escândalos de corrupção se relacionam? O que a gente identifica é que há uma máquina de corrupção do PT para financiar um projeto de poder. E essa máquina de corrupção agiu onde ela identificou potencial para isso. Nós já vemos aparecer nomes como João Vaccari Neto e José Dirceu, figuras que estão nas duas frentes das investigações. Dirceu, inclusive, já está convocado para a CPI para explicar a atuação dele na Funcef. No relatório de indiciamento do ex-ministro no âmbito da Java Jato, há uma tabela feita pela Polícia Federal que aponta duas notas frias do Milton Pascowitch (lobista também preso) que somam mais de 3 milhões de reais. E a nota era para a articulação de recursos junto aos fundos de pensão.
E qual o envolvimento do ex-tesoureiro do PT? A Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), da qual Vaccari foi presidente, acabou fornecendo muita mão de obra para ocupar cargos de direção das entidades. Muitos dos atuais diretores dos fundos de pensão têm origem lá no sindicato dos bancários, entre eles o Antônio Carlos Conquista, presidente da Postalis. Há ainda a suspeita de tráfico de influência de Vaccari e o doleiro Alberto Youssef para influenciar decisões nos fundos.
Qual a relação entre partidos políticos e as irregularidades nos fundos de pensão? Dos quatro fundos hoje investigados, três deles são comandados por filiados ao PT: Petros, Funcep e Postalis. Por "mera coincidência", os três que apresentam déficit. O único que não é filiado ao PT é a Previ, e é o único fundo que apresenta balanço positivo. É sintomático. Já podemos perceber uma grande influência do José Dirceu, do João Vaccari Neto, e, em acordo de delação, o Fernando Baiano disse que quem indicou o João Ferraz à Sete Brasil foi o Antônio Pallocci (ex-ministro da Fazenda). Também queremos entender a particpação de José Carlos Bumlai, que é próximo a João Ferraz e ao ex-presidente Lula.A CPI está fazendo um levantamento que mostra como as indicações de investidores acabou virando cabide de empregos para apadrinhamentos e pretende apresentar uma certa vinculação entre designações para esses conselhos e militância partidária.
Há a garantia de que, se convocado, o Bumlai vai prestar depoimento? Ele será chamado a depor nem que seja à força. Para ele ir, depende de um ato exclusivamente meu, que sou presidente. Por isso que eu digo que uma CPI comandada pela oposição é diferente. A minha dificuldade é que para aprovar o requerimento é necessário o apoio da maioria do colegiado. Depois de aprovado, ele senta lá no outro dia - ele vai e vai rápido. Agora, está claro que a blindagem do governo é para não deixar aprovar essa convocação. O governo mobilizou a sua base e tenta tratorar a votação. Mas há um lado bom que, com a divulgação do envolvimento dele, a gente tem ganhado um tempo para que a própria opinião pública tome conhecimento da atuação do amigo do Lula. Eu consigo identificar alguns votos flutuantes que são muito sensíveis à opinião pública. A gente acaba trazendo esses votos para contribuir com o aprofundamento das investigações na CPI.
A CPI já teve acesso a documentos relacionados à Lava Jato? Eu estive em uma audiência com o juiz Sergio Moro e ficou acertado o compartilhamento das informações e ainda a liberação do doleiro Alberto Youssef para prestar depoimento. Pedimos também o compartilhamento da quebra de sigilo do Vaccari e do próprio Youssef. A Lava Jato tem documentos que para eles eram questões secundárias, mas que são o nosso foco, como a descoberta de uma relação dos investigados com a Funcef.
O que já está em investigação sobre os fundos de pensão? São mais de trinta inquéritos da Polícia Federal relacionados a fundos de pensão - o Postalis é recordista deles e também está sendo investigado. A Funcef e a Petros também têm algumas investigações em curso. Já a Previ, que tem uma governança mais sólida, tem um processo menor.
Faltam menos de dois meses para o fim da CPI. Haverá tempo suficiente para a análise de toda essa documentação? O prazo de encerramento é no dia 8 de dezembro, mas, obviamente, vamos solicitar a prorrogação. Ainda que estejamos no recesso, a investigação não para. Nós temos um volume de informação tão grande que teremos um trabalho volumoso para a equipe de consultoria. Pedimos todas as informações de todos os contratos desses quatro fundos. Tem muita coisa que a gente ainda não conseguiu se debruçar. Quatro meses é um tempo extremamente exíguo, eu espero contar com a prorrogação. A Operação Lava Jato tem dois anos e meio. Nós ainda estamos na primeira fase. A ideia é que a seja só o primeiro passo para uma investigação maior.Fonte:Veja
De acordo com o presidente da CPI, o deputado Efraim Filho (DEM-PB), já está constatado que o mesmo modus operandi usado nos escândalos do mensalão e do petrolão foi repetido nos recursos destinados a aposentados e pensionistas. "O que a gente identifica é que há uma máquina de corrupção do PT para financiar um projeto de poder", afirma o parlamentar. O foco da comissão, nos próximos dias, será conseguir aprovar a convocação do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, suspeito de articular o pagamento de propina à nora do petista com recursos da Sete Brasil, empresa ligada à Petrobras. Leia a entrevista ao site de VEJA.
A CPI dos Fundos de Pensão também corre o risco de acabar em pizza? Toda CPI começa com a presunção de pizza, mas eu estou otimista de que teremos bons resultados. Há uma diferença de que essa CPI está sendo comandada pela oposição, então o governo não influencia aqui. Ainda há a questão do apelo social da comissão, estamos defendendo aposentados e pensionistas, e isso dificulta também o discurso de blindagem do governo. A CPI é protagonista dos seus fatos. Nós vamos produzir as provas da nossa investigação. Nós não temos uma operação Lava Jato ao lado que pauta a comissão. Para nos ajudar nas apurações, nós requisitamos o apoio de servidores do Banco Central, do Tribunal de Contas da União, da Comissão de Valores Mobiliários, da Previc e da Polícia Federal.
Em dois meses, o que a CPI já pôde constatar? Logo percebemos que o mesmo modus operandi do mensalão e do petrolão pode ser identificado nos fundos de pensão, que é o aparelhamento das instituições, o tráfico de influência e o direcionamento dos negócios para interesses pessoais. Isso em um montante de 350 bilhões de reais em quatro fundos de pensão (Petros, Previ, Funcef e Postalis).
As delações da Lava Jato podem ajudar nas investigações? Sem dúvidas. Já estávamos debruçados sobre o Postalis e a delação do Fernando Baiano jogou ainda mais luz sobre esse processo, identificando interesses de pessoas como Eike Batista, João Ferraz (ex-presidente da Sete Brasil), José Carlos Bumlai (amigo do ex-presidente Lula) e Lula. O Ferraz esteve na comissão no início do mês e afirmou que se encontrou com o Lula. Ele falou isso antes da delação, o que já legitima pelo menos parte das declarações do delator. Agora, há informações de bastidores de que o próprio Ferraz está em processo de delação na Lava Jato. Ou seja, podem surgir novas evidências em breve.
Como os dois escândalos de corrupção se relacionam? O que a gente identifica é que há uma máquina de corrupção do PT para financiar um projeto de poder. E essa máquina de corrupção agiu onde ela identificou potencial para isso. Nós já vemos aparecer nomes como João Vaccari Neto e José Dirceu, figuras que estão nas duas frentes das investigações. Dirceu, inclusive, já está convocado para a CPI para explicar a atuação dele na Funcef. No relatório de indiciamento do ex-ministro no âmbito da Java Jato, há uma tabela feita pela Polícia Federal que aponta duas notas frias do Milton Pascowitch (lobista também preso) que somam mais de 3 milhões de reais. E a nota era para a articulação de recursos junto aos fundos de pensão.
E qual o envolvimento do ex-tesoureiro do PT? A Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), da qual Vaccari foi presidente, acabou fornecendo muita mão de obra para ocupar cargos de direção das entidades. Muitos dos atuais diretores dos fundos de pensão têm origem lá no sindicato dos bancários, entre eles o Antônio Carlos Conquista, presidente da Postalis. Há ainda a suspeita de tráfico de influência de Vaccari e o doleiro Alberto Youssef para influenciar decisões nos fundos.
Qual a relação entre partidos políticos e as irregularidades nos fundos de pensão? Dos quatro fundos hoje investigados, três deles são comandados por filiados ao PT: Petros, Funcep e Postalis. Por "mera coincidência", os três que apresentam déficit. O único que não é filiado ao PT é a Previ, e é o único fundo que apresenta balanço positivo. É sintomático. Já podemos perceber uma grande influência do José Dirceu, do João Vaccari Neto, e, em acordo de delação, o Fernando Baiano disse que quem indicou o João Ferraz à Sete Brasil foi o Antônio Pallocci (ex-ministro da Fazenda). Também queremos entender a particpação de José Carlos Bumlai, que é próximo a João Ferraz e ao ex-presidente Lula.A CPI está fazendo um levantamento que mostra como as indicações de investidores acabou virando cabide de empregos para apadrinhamentos e pretende apresentar uma certa vinculação entre designações para esses conselhos e militância partidária.
Há a garantia de que, se convocado, o Bumlai vai prestar depoimento? Ele será chamado a depor nem que seja à força. Para ele ir, depende de um ato exclusivamente meu, que sou presidente. Por isso que eu digo que uma CPI comandada pela oposição é diferente. A minha dificuldade é que para aprovar o requerimento é necessário o apoio da maioria do colegiado. Depois de aprovado, ele senta lá no outro dia - ele vai e vai rápido. Agora, está claro que a blindagem do governo é para não deixar aprovar essa convocação. O governo mobilizou a sua base e tenta tratorar a votação. Mas há um lado bom que, com a divulgação do envolvimento dele, a gente tem ganhado um tempo para que a própria opinião pública tome conhecimento da atuação do amigo do Lula. Eu consigo identificar alguns votos flutuantes que são muito sensíveis à opinião pública. A gente acaba trazendo esses votos para contribuir com o aprofundamento das investigações na CPI.
A CPI já teve acesso a documentos relacionados à Lava Jato? Eu estive em uma audiência com o juiz Sergio Moro e ficou acertado o compartilhamento das informações e ainda a liberação do doleiro Alberto Youssef para prestar depoimento. Pedimos também o compartilhamento da quebra de sigilo do Vaccari e do próprio Youssef. A Lava Jato tem documentos que para eles eram questões secundárias, mas que são o nosso foco, como a descoberta de uma relação dos investigados com a Funcef.
O que já está em investigação sobre os fundos de pensão? São mais de trinta inquéritos da Polícia Federal relacionados a fundos de pensão - o Postalis é recordista deles e também está sendo investigado. A Funcef e a Petros também têm algumas investigações em curso. Já a Previ, que tem uma governança mais sólida, tem um processo menor.
Faltam menos de dois meses para o fim da CPI. Haverá tempo suficiente para a análise de toda essa documentação? O prazo de encerramento é no dia 8 de dezembro, mas, obviamente, vamos solicitar a prorrogação. Ainda que estejamos no recesso, a investigação não para. Nós temos um volume de informação tão grande que teremos um trabalho volumoso para a equipe de consultoria. Pedimos todas as informações de todos os contratos desses quatro fundos. Tem muita coisa que a gente ainda não conseguiu se debruçar. Quatro meses é um tempo extremamente exíguo, eu espero contar com a prorrogação. A Operação Lava Jato tem dois anos e meio. Nós ainda estamos na primeira fase. A ideia é que a seja só o primeiro passo para uma investigação maior.Fonte:Veja
Pecuarista amigo de Lula admite empréstimo com lobista Fernando Baiano
Em sua bombástica delação premiada, o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, envolveu o nome de um dos amigos mais próximos de Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, o pecuarista José Carlos Bumlai recebeu 2 milhões de reais de propina para intermediar negócios no setor de petróleo, valor entregue a uma nora do ex-presidente da República. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Bumlai negou a acusação. Mas admitiu ter contraído um empréstimo de 1,5 milhão de reais. O curioso é que o empresário, de 71 anos, não esclarece se devolveu o dinheiro ao operador de propinas do PMDB, com quem jamais teve intimidade na vida.
"Ele fala que me deu 3 milhões de reais, depois virou 2 milhões de reais, ele até se confunde na delação. Em 2011, no mês de setembro, eu tive uma dificuldade, eu não lembro porque, dificuldade financeira. Como eu estava com aquele meu negócio que renderia um bom… eu tinha aberto um canal de conversa com o Fernando, eu pedi a ele, 'Fernando, me arruma um milhão e meio, nem três, nem dois, me arruma um milhão e quinhetos mil, eu te devolvo. Ele me arrumou, esta é a minha verdade. Paguei a minha folha que estava bastante atrasada. Fiquei de devolver o dinheiro para ele, tive um problema de saúde muito sério. Não tem nada a ver com a OSX, nada a ver", afirmou Bumlai ao jornal.
Fernando Baiano, que está preso em Curitiba desde dezembro de 2014, revelou em sua delação que a sua aproximação do pecuarista - que sempre teve acesso livre ao Palácio do Planalto -- tinha como interesse os contratos dos navios-sonda para o grupo OSX, do empresário Eike Batista. E disse que Lula recebeu Bumlai e o presidente da Sete Brasil para discutir o negócio.
O pecuarista confirmou a reunião, que ocorreu dentro do Instituto Lula, em São Paulo, mas disse que diferentes negócios estão sendo confundidos. "Conheci o Fernando Baiano como empresário de uma companhia internacional, a Acciona, trabalhando no ramo de energia. Ele falou agora que fizemos um projeto da OSX com a Sete Brasil. Eu fui apresentado ao grupo Eike Batista pelo Baiano, tentando vender um projeto termelétrico meu, uma usina de 660 megas. Ele teria dito que o Grupo Eike Batista teria interesse em comprar. Me apresentou lá, eu fui, abrimos uma relação de negócios, certo? Aí, começam a misturar as coisas", defendeu-se.
Bumlai disse que a conversa não teve relação e que mal participou dela: "Almocei com o Baiano no restaurante Tatina, ele me apresentou o (João Carlos, presidente da Sete Brasil) Ferraz nesse momento. Eu não conhecia o Ferraz, não tinha noção de quem era. Ele contou lá as preocupações com respeito ao setor e tal. Eu disse, 'Olha, não entendo nada disso, vou até dar uma recomendação. Vai conversar com o presidente, seja sucinto e coloca teu problema rápido porque é um entra e sai. Terminado o almoço, o Baiano foi embora. Eu levei o Ferraz lá no Instituto (Lula), apresentei o Ferraz. Ele não conhecia o presidente. Eu fiquei olhando um livro do Corinthians e saí. Tinha uma outra pessoa na sala, eu não lembro quem era, acho que era o (Paulo) Okamoto (presidente do Instituto Lula).
Fiquei lá, conversando, quando terminou não sei se foi mais de 30 ou 40 minutos, dei carona para ele até o aeroporto. Eu não conversei, fiquei sabendo depois do negócio da indústria naval, sondas, OSX", diz o pecuarista
Em relação à denúncia de que teria intermediado - junto ao Banco Shahin - o pagamento de uma conta de 60 milhões de reais do PT referente à campanha presidencial de Lula na eleição de 2006, Bumlai classificou como 'último absurdo'. "Meu Deus, eu não sou filiado ao PT, esse Rui Falcão (presidente nacional do PT), até posso ter sido apresentado a ele, muito prazer... Mas não tenho nenhuma ligação com ele, não faço política e, de repente, vou fazer uma negociação para pagar 60 milhões de dívida do PT? Eu lá sei de dívida do PT! Nunca recebi conta de ninguém para botar dinheiro na conta deles (do PT), nunca. Nunca dei um tostão para campanha de Lula. Por que eu iria intermediar? Por que eu intermediar dívida do PT na Petrobrás? Não tem sentido".
Ao longo da entrevista Bumlai tenta minimizar a amizade com o ex-presidente, a quem classifica como "uma boa pessoa cativante, eclética, que fala de tudo e tem boas tiradas". Ele admitiu conhecer as quatro noras de Lula, mas jurou não ter negócios com a família. "A amizade não é amizade de negócio, de empresa. Lula nunca foi na minha fazenda depois de 2002, nunca visitou empreendimento nosso, nunca tive qualquer relação comercial com ele, até porque, depois que ele foi eleito, fiz questão de que assim fosse".
O discurso contrasta com os fatos. Bumlai tinha um crachá e autorização expressa para que tivesse livre acesso ao Palácio do Planalto durante o governo do ex-presidente. "Eu não sabia que tinha aquilo lá, esse crachá. Aliás, o crachá tinha que estar comigo, não?. Muito bem, nunca soube daquele crachá. Durante os oito anos que o presidente Lula esteve no Palácio do Planalto eu fui duas vezes no gabinete dele", diz.
Ele negou também ter pago o apartamento de um dos filhos do ex-presidente. Lula, aliás, em uma reunião com diretores do Movimento dos Sem Terra (MST), realizada no sábado, disse estar "muito irritado" com as citações de nomes de seus familiares na Lava Jato.
"Ele fala que me deu 3 milhões de reais, depois virou 2 milhões de reais, ele até se confunde na delação. Em 2011, no mês de setembro, eu tive uma dificuldade, eu não lembro porque, dificuldade financeira. Como eu estava com aquele meu negócio que renderia um bom… eu tinha aberto um canal de conversa com o Fernando, eu pedi a ele, 'Fernando, me arruma um milhão e meio, nem três, nem dois, me arruma um milhão e quinhetos mil, eu te devolvo. Ele me arrumou, esta é a minha verdade. Paguei a minha folha que estava bastante atrasada. Fiquei de devolver o dinheiro para ele, tive um problema de saúde muito sério. Não tem nada a ver com a OSX, nada a ver", afirmou Bumlai ao jornal.
Fernando Baiano, que está preso em Curitiba desde dezembro de 2014, revelou em sua delação que a sua aproximação do pecuarista - que sempre teve acesso livre ao Palácio do Planalto -- tinha como interesse os contratos dos navios-sonda para o grupo OSX, do empresário Eike Batista. E disse que Lula recebeu Bumlai e o presidente da Sete Brasil para discutir o negócio.
O pecuarista confirmou a reunião, que ocorreu dentro do Instituto Lula, em São Paulo, mas disse que diferentes negócios estão sendo confundidos. "Conheci o Fernando Baiano como empresário de uma companhia internacional, a Acciona, trabalhando no ramo de energia. Ele falou agora que fizemos um projeto da OSX com a Sete Brasil. Eu fui apresentado ao grupo Eike Batista pelo Baiano, tentando vender um projeto termelétrico meu, uma usina de 660 megas. Ele teria dito que o Grupo Eike Batista teria interesse em comprar. Me apresentou lá, eu fui, abrimos uma relação de negócios, certo? Aí, começam a misturar as coisas", defendeu-se.
Bumlai disse que a conversa não teve relação e que mal participou dela: "Almocei com o Baiano no restaurante Tatina, ele me apresentou o (João Carlos, presidente da Sete Brasil) Ferraz nesse momento. Eu não conhecia o Ferraz, não tinha noção de quem era. Ele contou lá as preocupações com respeito ao setor e tal. Eu disse, 'Olha, não entendo nada disso, vou até dar uma recomendação. Vai conversar com o presidente, seja sucinto e coloca teu problema rápido porque é um entra e sai. Terminado o almoço, o Baiano foi embora. Eu levei o Ferraz lá no Instituto (Lula), apresentei o Ferraz. Ele não conhecia o presidente. Eu fiquei olhando um livro do Corinthians e saí. Tinha uma outra pessoa na sala, eu não lembro quem era, acho que era o (Paulo) Okamoto (presidente do Instituto Lula).
Fiquei lá, conversando, quando terminou não sei se foi mais de 30 ou 40 minutos, dei carona para ele até o aeroporto. Eu não conversei, fiquei sabendo depois do negócio da indústria naval, sondas, OSX", diz o pecuarista
Em relação à denúncia de que teria intermediado - junto ao Banco Shahin - o pagamento de uma conta de 60 milhões de reais do PT referente à campanha presidencial de Lula na eleição de 2006, Bumlai classificou como 'último absurdo'. "Meu Deus, eu não sou filiado ao PT, esse Rui Falcão (presidente nacional do PT), até posso ter sido apresentado a ele, muito prazer... Mas não tenho nenhuma ligação com ele, não faço política e, de repente, vou fazer uma negociação para pagar 60 milhões de dívida do PT? Eu lá sei de dívida do PT! Nunca recebi conta de ninguém para botar dinheiro na conta deles (do PT), nunca. Nunca dei um tostão para campanha de Lula. Por que eu iria intermediar? Por que eu intermediar dívida do PT na Petrobrás? Não tem sentido".
Ao longo da entrevista Bumlai tenta minimizar a amizade com o ex-presidente, a quem classifica como "uma boa pessoa cativante, eclética, que fala de tudo e tem boas tiradas". Ele admitiu conhecer as quatro noras de Lula, mas jurou não ter negócios com a família. "A amizade não é amizade de negócio, de empresa. Lula nunca foi na minha fazenda depois de 2002, nunca visitou empreendimento nosso, nunca tive qualquer relação comercial com ele, até porque, depois que ele foi eleito, fiz questão de que assim fosse".
O discurso contrasta com os fatos. Bumlai tinha um crachá e autorização expressa para que tivesse livre acesso ao Palácio do Planalto durante o governo do ex-presidente. "Eu não sabia que tinha aquilo lá, esse crachá. Aliás, o crachá tinha que estar comigo, não?. Muito bem, nunca soube daquele crachá. Durante os oito anos que o presidente Lula esteve no Palácio do Planalto eu fui duas vezes no gabinete dele", diz.
Ele negou também ter pago o apartamento de um dos filhos do ex-presidente. Lula, aliás, em uma reunião com diretores do Movimento dos Sem Terra (MST), realizada no sábado, disse estar "muito irritado" com as citações de nomes de seus familiares na Lava Jato.
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