Aos 50 anos, Daniela Mercury aparece completamente nua e abraçada à sua mulher, Malu Verçosa, na capa de seu próximo disco, Vinil Virtual. A imagem, divulgada pela cantora nesta segunda-feira, é uma referência à foto de John Lennon e Yoko Ono que estampou a capa da revista americana Rolling Stone em janeiro de 1981, um mês depois do assassinato do músico.
Na foto, Daniela abraça Malu, que usa um vestido preto, e observa a amada, que tem um olhar distante. Segundo a cantora anunciou em suas redes sociais, o novo álbum é um "manifesto pela paz, pelo amor, contra todo tipo de violência e sofrimento no mundo!". O disco será lançado no dia 27 de novembro.
Daniela e Malu se casaram em outubro de 2013 em Salvador, em uma festa fechada para 250 convidados. As duas haviam assumido o romance em março daquele ano.
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Caixa é, mais uma vez, a líder no ranking de reclamações de clientes
Em outubro, a Caixa Econômica Federal ficou mais uma vez no topo da lista de bancos com maiores índices de reclamações de clientes apurado pelo Banco Central, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira. Foi o quarto mês consecutivo de liderança da Caixa nessa lista.
O banco estatal teve índice de reclamações subindo dos 10,88 de setembro para 11,09 em outubro. O indicador leva em consideração queixas consideradas procedentes em relação ao número de clientes, multiplicado por 1 milhão.
Assim como em setembro, o tema que teve o maior número de reclamações na Caixa em outubro foi relacionado cartões de crédito, com 355 queixas de clientes. Na sequência apareceram serviços (106) e insatisfação dos clientes sobre resposta do banco a reclamações feitas ao BC (59).
O Bradesco permaneceu na segunda posição no ranking, com índice de queixas de 9,19 - em setembro, o índice do banco havia sido de 9,28. No caso do Bradesco, das 705 reclamações em outubro, 177 envolveram cobrança irregular de tarifa por serviços não-contratados.
O Itaú Unibanco ficou em terceiro em outubro, mesma posição do mês anterior, com 426 reclamações e índice de 7,16. O HSBC Brasil, que está sendo comprado pelo Bradesco, subiu da quinta para a quarta posição no ranking de reclamações, com 83 queixas e índice de 6,54. O Santanter Brasil encerra a lista dos mais citados pelos clientes nas queixas ao Banco Central, com índice de 6,34. O banco foi ultrapassado pelo HSBC no ranking.
(Com Reuters)
Lava Jato: ex-deputado Luiz Argôlo é condenado a mais de 11 anos de prisão
O juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, condenou nesta segunda-feira o ex-deputado federal Luiz Argôlo a 11 anos e 11 meses de prisão, em regime fechado, pelos crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro. Segundo o magistrado, o ex-deputado recebeu pelo menos 1,47 milhão de reais em dinheiro sujo no escândalo do petrolão. Em um dos casos, Argôlo recebeu 250.000 reais de uma só vez em propina do esquema de fraude em contratos e desvio de recursos de obras das Petrobras. Ele foi o terceiro político condenado por Moro nos processos relacionados ao propinoduto na estatal - André Vargas (ex-PT-PR) foi apenado em 14 anos e quatro meses; Pedro Corrêa (ex-PP-PE) recebeu vinte anos, sete meses e dez dias de prisão.
O ex-deputado Luiz Argôlo havia sido denunciado dez vezes por corrupção, dez vezes por lavagem de dinheiro e 93 vezes por peculato depois de ser apontado pelo Ministério Público como um dos políticos mais próximos do doleiro Alberto Youssef, criminoso que atuava como operador do PP no escândalo do petrolão. Para os investigadores da Lava Jato, ele pode ser classificado "quase como sócio" de Alberto Youssef em negócios ilícitos. Foram mapeadas 78 visitas do ex-parlamentar aos escritórios de Youssef - pelo menos quarenta visitas (93 trechos aéreos) entre 2011 e 2014 pagas pela Câmara ao custo aproximado de 55.000 reais.
"Alberto Youssef também teria pagado propina a João Luiz Correia Argolo dos Santos em interesse próprio e em razão da função por ele então ocupada, buscando obter atos do deputado em seu favor na realização de negócios, como interferência para obtenção de financiamentos em instituições financeiras oficiais", relata o juiz Moro no despacho em que aceitou a denúncia contra o ex-deputado. Hoje, o magistrado criticou a possibilidade de os eleitores correrem o rsico de terem parlamentares no mundo do crime e disse que Argôlo pode recorrer da sentença, mas vai continuar preso no Complexo Médico Penal em Pinhais (PR).
"Em um esquema criminoso de maxipropina e maxilavagem de dinheiro, é imprescindível a prisão cautelar para proteção da ordem pública, seja pela gravidade concreta dos crimes, seja para prevenir reiteração delitiva, incluindo a prática de novos atos de lavagem do produto do crime ainda não recuperado. A necessidade da prisão cautelar decorre ainda do fato de João Luiz Argolo ter sido eleito como suplente de deputado federal. Em liberdade, pode, a depender das circunstâncias, assumir o mandato parlamentar, o que seria intolerável. Não é possível que pessoa condenada por crimes possa exercer mandato parlamentar e a sociedade não deveria correr jamais o risco de ter criminosos como parlamentares", afirmou o juiz.
Na decisão em que condenou Luiz Argôlo, o juiz Sergio Moro absolveu o ex-deputado do crime de peculato, mas impôs a ele o confisco do helicóptero que ganhou de presente do doleiro Alberto Youssef e determinou que o valor recebido pelo ex-congressista em propina - 1,47 milhão de reais - seja imposto como indenização mínima à Petrobras, vítima do escândalo bilionário do petrolão. Na sentença, o juiz ainda condenou o ex-deputado a não mais poder ocupar cargo ou função pública ou de posto de diretor pelos mesmos 11 anos e 11 meses impostos a ele como pena.
Em meados de agosto, depois de ficar preso por mais de cinco meses em Curitiba por suspeitas de ter colocado o mandato parlamentar a serviço de Youssef, o ex-deputado chegou a cogitar um acordo de colaboração com a Justiça para contar em detalhes como parlamentares do PP embolsaram por anos a fio dinheiro de propina desviado de contratos de empreiteiras com a Petrobras. Ele foi beneficiado no esquema do petrolão tanto por ter sido filiado ao PP quanto por uma decisão pessoal do doleiro, que admitiu ter "interesse pessoal" na carreira política do ex-parlamentar. O acordo, contudo, não foi levado adiante.Fonte:Veja
O ex-deputado Luiz Argôlo havia sido denunciado dez vezes por corrupção, dez vezes por lavagem de dinheiro e 93 vezes por peculato depois de ser apontado pelo Ministério Público como um dos políticos mais próximos do doleiro Alberto Youssef, criminoso que atuava como operador do PP no escândalo do petrolão. Para os investigadores da Lava Jato, ele pode ser classificado "quase como sócio" de Alberto Youssef em negócios ilícitos. Foram mapeadas 78 visitas do ex-parlamentar aos escritórios de Youssef - pelo menos quarenta visitas (93 trechos aéreos) entre 2011 e 2014 pagas pela Câmara ao custo aproximado de 55.000 reais.
"Alberto Youssef também teria pagado propina a João Luiz Correia Argolo dos Santos em interesse próprio e em razão da função por ele então ocupada, buscando obter atos do deputado em seu favor na realização de negócios, como interferência para obtenção de financiamentos em instituições financeiras oficiais", relata o juiz Moro no despacho em que aceitou a denúncia contra o ex-deputado. Hoje, o magistrado criticou a possibilidade de os eleitores correrem o rsico de terem parlamentares no mundo do crime e disse que Argôlo pode recorrer da sentença, mas vai continuar preso no Complexo Médico Penal em Pinhais (PR).
"Em um esquema criminoso de maxipropina e maxilavagem de dinheiro, é imprescindível a prisão cautelar para proteção da ordem pública, seja pela gravidade concreta dos crimes, seja para prevenir reiteração delitiva, incluindo a prática de novos atos de lavagem do produto do crime ainda não recuperado. A necessidade da prisão cautelar decorre ainda do fato de João Luiz Argolo ter sido eleito como suplente de deputado federal. Em liberdade, pode, a depender das circunstâncias, assumir o mandato parlamentar, o que seria intolerável. Não é possível que pessoa condenada por crimes possa exercer mandato parlamentar e a sociedade não deveria correr jamais o risco de ter criminosos como parlamentares", afirmou o juiz.
Na decisão em que condenou Luiz Argôlo, o juiz Sergio Moro absolveu o ex-deputado do crime de peculato, mas impôs a ele o confisco do helicóptero que ganhou de presente do doleiro Alberto Youssef e determinou que o valor recebido pelo ex-congressista em propina - 1,47 milhão de reais - seja imposto como indenização mínima à Petrobras, vítima do escândalo bilionário do petrolão. Na sentença, o juiz ainda condenou o ex-deputado a não mais poder ocupar cargo ou função pública ou de posto de diretor pelos mesmos 11 anos e 11 meses impostos a ele como pena.
Em meados de agosto, depois de ficar preso por mais de cinco meses em Curitiba por suspeitas de ter colocado o mandato parlamentar a serviço de Youssef, o ex-deputado chegou a cogitar um acordo de colaboração com a Justiça para contar em detalhes como parlamentares do PP embolsaram por anos a fio dinheiro de propina desviado de contratos de empreiteiras com a Petrobras. Ele foi beneficiado no esquema do petrolão tanto por ter sido filiado ao PP quanto por uma decisão pessoal do doleiro, que admitiu ter "interesse pessoal" na carreira política do ex-parlamentar. O acordo, contudo, não foi levado adiante.Fonte:Veja
Após propor coalizão, Hollande anuncia encontro com secretário de Estado americano
O presidente francês, François Hollande, irá se encontrar com o secretário de Estado americano, John Kerry, no Palácio do Eliseu, nesta terça-feira, quatro dias após os mais sangrentos atentados já cometidos na França desde a II Guerra Mundial.
Em pronunciamento ao Parlamento francês nesta segunda-feira, Hollande propôs uma coalizão com Estados Unidos e Rússia para combater o Estado Islâmico e acrescentou que, para isso, Washington e Moscou devem deixar de lado suas diferenças políticas em relação à Síria. Hollande anunciou que quer se encontrar, "nos próximos dias", com seus colegas russo e americano, os presidentes Vladimir Putin e Barack Obama, "para unir nossas forças" contra o Estado Islâmico na Síria.
O presidente francês apresentou um pacote de medidas antiterror em pronunciamento, realizado no Palácio de Versalhes. "A França está em guerra", declarou, ao pedir que os parlamentares e a população reajam com "sangue frio" ao terrorismo. Hollande afirmou que o estado de emergência, decretado após os atentados da última sexta-feira que deixaram 129 mortos em Paris, deve se estender por três meses.
De acordo com o Departamento de Estado americano, Kerry chegou nesta segunda à noite a Paris para testemunhar a "relação forte" que liga os Estados Unidos e a França e manifestar a "determinação" dos dois aliados de lutar contra o terrorismo. O encontro está previsto para acontecer amanhã, às 9h40 (6h40 no horário de Brasília).
Durante sua visita, que não foi divulgada com antecedência por questões de segurança, Kerry "reafirmará o compromisso dos Estados Unidos com nossa forte relação com a França", disse seu porta-voz John Kirby, no desembarque do secretário. John Kerry estava em Antalya, na Turquia, onde participou da cúpula do G20.
Ajuda britânica - A Grã-Bretanha pode reforçar a coalizão contra o EI. Londres deve reconsiderar sua ausência nos bombardeios internacionais contra o grupo jihadista na Síria, disse nesta segunda-feira o ministro britânico da Defesa, Michael Fallon. "Temos que pensar novamente como podemos ajudar a atingir mais fortemente o Estado islâmico e isto leva inevitavelmente a considerar participar dos bombardeios na Síria", disse Fallon.
O Reino Unido participa dos ataques ao EI no Iraque, mas não na Síria. O governo de David Cameron quer um amplo apoio do Parlamento e, embora conte com a maioria absoluta, quer um consenso entre os partidos. No entanto, o líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn, se opõe a qualquer ação.
"A luta da França é a nossa luta", acrescentou Fallon, "e temos que examinar todas as opções para ajudar". O ministro disse que franceses, americanos e turcos agradeceriam a participação britânica.
(Com agência France Presse)
Em pronunciamento ao Parlamento francês nesta segunda-feira, Hollande propôs uma coalizão com Estados Unidos e Rússia para combater o Estado Islâmico e acrescentou que, para isso, Washington e Moscou devem deixar de lado suas diferenças políticas em relação à Síria. Hollande anunciou que quer se encontrar, "nos próximos dias", com seus colegas russo e americano, os presidentes Vladimir Putin e Barack Obama, "para unir nossas forças" contra o Estado Islâmico na Síria.
O presidente francês apresentou um pacote de medidas antiterror em pronunciamento, realizado no Palácio de Versalhes. "A França está em guerra", declarou, ao pedir que os parlamentares e a população reajam com "sangue frio" ao terrorismo. Hollande afirmou que o estado de emergência, decretado após os atentados da última sexta-feira que deixaram 129 mortos em Paris, deve se estender por três meses.
De acordo com o Departamento de Estado americano, Kerry chegou nesta segunda à noite a Paris para testemunhar a "relação forte" que liga os Estados Unidos e a França e manifestar a "determinação" dos dois aliados de lutar contra o terrorismo. O encontro está previsto para acontecer amanhã, às 9h40 (6h40 no horário de Brasília).
Durante sua visita, que não foi divulgada com antecedência por questões de segurança, Kerry "reafirmará o compromisso dos Estados Unidos com nossa forte relação com a França", disse seu porta-voz John Kirby, no desembarque do secretário. John Kerry estava em Antalya, na Turquia, onde participou da cúpula do G20.
Ajuda britânica - A Grã-Bretanha pode reforçar a coalizão contra o EI. Londres deve reconsiderar sua ausência nos bombardeios internacionais contra o grupo jihadista na Síria, disse nesta segunda-feira o ministro britânico da Defesa, Michael Fallon. "Temos que pensar novamente como podemos ajudar a atingir mais fortemente o Estado islâmico e isto leva inevitavelmente a considerar participar dos bombardeios na Síria", disse Fallon.
O Reino Unido participa dos ataques ao EI no Iraque, mas não na Síria. O governo de David Cameron quer um amplo apoio do Parlamento e, embora conte com a maioria absoluta, quer um consenso entre os partidos. No entanto, o líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn, se opõe a qualquer ação.
"A luta da França é a nossa luta", acrescentou Fallon, "e temos que examinar todas as opções para ajudar". O ministro disse que franceses, americanos e turcos agradeceriam a participação britânica.
(Com agência France Presse)
Com menos de 30 anos, filhos de Eduardo Cunha têm 8 empresas, diz colunista
Parece que a venda de carne enlatada para países africanos não é o único negócio promissor da família do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). Segundo o colunista de O Globo, Lauro Jardim, Daniele Cunha tem cinco CNPJs vinculados ao seu nome. Entre os negócios da mulher, que tem 28 anos, estão desde serviços de publicidade até consultoria empresarial. Já Felipe, de 22 anos, teria outras três empresas. O jovem advogado – que teve aulas de tênis pagas com o dinheiro das contas de Cunha na Suíça – atuaria nos setores de treinamento educacional e de comércio de artigos esportivos.
Lama de Minas Gerais pode afetar recifes na Bahia
A lama de rejeitos de minério que afetam o Rio Doce, após o rompimento das barragens de Mariana (MG), pode ameaçar os recifes de corais de Abrolhos. Ambientalistas que atuam na região, que fica no sul da Bahia, formaram uma força-tarefa para tentar impedir que os possíveis impactos da lama cheguem até o banco de Abrolhos – considerado a “Amazônia oceânica”, habitat de mais de 500 espécies. Segundo O Globo, apesar de ficar a 221 quilômetros do estuário – encontro do Rio Doce com o mar, no vilarejo de Regência, em Linhares (ES) – não se sabe a que distância os resíduos serão levados.
O coordenador nacional do Tamar/ICMBio, João Carlos Thomé, explica que o alcance da lama dependerá da posição de mar e vento. “Não sabemos a magnitude do impacto, já que não temos certeza sobre o que chegará. Se o padrão de impacto nas cabeceiras se mantiver, será um arraso na fauna e na flora”, prevê Thomé. “Nossa preocupação é com a possível contaminação da foz com metais pesados e a mortalidade de animais aquáticos por onde a lama passa. A quantidade de partículas em suspensão está asfixiando os bichos”, completou Antônio Serra de Almeida, gestor da Reserva Biológica de Comboios. O recife de Abrolhos é considerado área prioritária de conservação pelo governo federal.
O local é o principal ponto de desova da tartaruga de couro, ameaçada de extinção, e segundo maior ponto de desova de tartaruga cabeçuda. Algumas ações de prevenção foram tomadas pelos ambientalistas. No fim de semana, duas dúzias de ninhos foram deslocados. Além disso, retroescavadeiras tentam abrir a passagem do rio para o mar, bloqueada por uma faixa de areia e que pode ser fechada caso a lama fique retida.Fonte:Bahia Noticias
O coordenador nacional do Tamar/ICMBio, João Carlos Thomé, explica que o alcance da lama dependerá da posição de mar e vento. “Não sabemos a magnitude do impacto, já que não temos certeza sobre o que chegará. Se o padrão de impacto nas cabeceiras se mantiver, será um arraso na fauna e na flora”, prevê Thomé. “Nossa preocupação é com a possível contaminação da foz com metais pesados e a mortalidade de animais aquáticos por onde a lama passa. A quantidade de partículas em suspensão está asfixiando os bichos”, completou Antônio Serra de Almeida, gestor da Reserva Biológica de Comboios. O recife de Abrolhos é considerado área prioritária de conservação pelo governo federal.
O local é o principal ponto de desova da tartaruga de couro, ameaçada de extinção, e segundo maior ponto de desova de tartaruga cabeçuda. Algumas ações de prevenção foram tomadas pelos ambientalistas. No fim de semana, duas dúzias de ninhos foram deslocados. Além disso, retroescavadeiras tentam abrir a passagem do rio para o mar, bloqueada por uma faixa de areia e que pode ser fechada caso a lama fique retida.Fonte:Bahia Noticias
A culpa de Obama e aliados europeus na ascensão do terror: nunca houve “Primavera Árabe”
Potências ocidentais são, sim, em parte culpadas pela dimensão que tomou o terror, mas não pelas razões perturbadas apontadas pelas esquerdas, que pretendem voltar às Cruzadas para justificar os assassinos.
Eu sei o quanto apanhei neste blog e em alguns outros veículos porque chamei, desde o início, de terrorismo aquilo a que se assistia na Síria e na Líbia, por exemplo. Aliás, nunca cai no conto da Primavera Árabe — que primavera nunca foi. Aqueles que assistiram a um debate de que participei no clube Hebraica, em São Paulo, há mais de três anos, sabem disso.
No dia 18 de julho de 2012, por exemplo, depois de um atentando na Síria, escrevi aqui:
“Eu não sou um entusiasta disso que chamam ‘Primavera Árabe’, vocês sabem. Acho que, infelizmente, é o radicalismo islâmico que está ganhando espaço nessa jornada. Custará caro. E espero, obviamente, estar errado. O fato de Bashar Al Assad ser um ditador asqueroso, a exemplo de outros que já caíram, não deve servir de pretexto para considerar aceitáveis certos métodos. Aquilo a que se assistiu na Síria nesta quarta-feira tem nome: atentado terrorista. Condescender com isso corresponde a aceitar qualquer método, inclusive os de Assad, ora essa!”.
Síria 1
Dias antes da derrocada de Muamar Kadhafi, na Líbia, apontei os erros cometidos pela Otan, sob os auspícios de EUA e Reino Unido, que prepararam o caminho para que os terroristas derrubassem o ditador. Escrevi no dia 22 de agosto de 2011:
“A Líbia de Kadafi foi, durante muitos anos, um celeiro de terroristas — aliás, era governado por um. Aí o homem se engraçou com o Ocidente, declarou inimigos os jihadistas e passou a colaborar efetivamente com o combate ao terrorismo, tanto que recebeu o afago dos governos dos EUA e da Grã-Bretanha. O jihadismo se alinhou com os rebeldes. Alguns de seus soldados são veteranos ainda da guerra do Afeganistão contra a… União Soviética! Quem dará o tom do novo governo? É uma tolice imaginar que toda a sociedade líbia repudia Kadaf.”
Líbia
Há quem aposte na memória curta de leitores, de ouvintes, de telespectadores, de internautas. É claro que, naqueles dias, o mais difícil era defender a opinião de que EUA e Europa faziam muito mal em estimular a queda de, digamos, ditadores amigos, estimulando os defensores da suposta “Primavera”, que abriu caminho para o jihadismo. Mas era a coisa sensata a fazer.
Como o sensato, em dias recentes, não era, claro!, escorraçar os refugiados, mas, quando menos, criar critérios mais severos para a entrada deles na Europa. Ou alguém duvidava de que aquele movimento estivesse na mira do terror e de que se abria uma janela formidável para a entrada em massa de terroristas? Se o Estado islâmico blefa ou não quando anuncia que infiltrou milhares de seus militantes no continente, não sei. Basta, meus caros, que isso fosse possível — e é claro que era.
Mas o Ocidente gosta de se enganar. Gosta de pensar que a democracia é dessas coisas que fazem parte do ar que respiramos, como se ela não fosse uma construção humana, uma escolha, um conjunto de princípios volitivos.
O mundo pagará caro, por muitos anos, pelos erros cometidos por Barack Obama e por seus aliados europeus quando, sob o pretexto de apoiar a Primavera Árabe, pavimentaram o caminho do terror.Fonte:Reinaldo Azevedo
Eu sei o quanto apanhei neste blog e em alguns outros veículos porque chamei, desde o início, de terrorismo aquilo a que se assistia na Síria e na Líbia, por exemplo. Aliás, nunca cai no conto da Primavera Árabe — que primavera nunca foi. Aqueles que assistiram a um debate de que participei no clube Hebraica, em São Paulo, há mais de três anos, sabem disso.
No dia 18 de julho de 2012, por exemplo, depois de um atentando na Síria, escrevi aqui:
“Eu não sou um entusiasta disso que chamam ‘Primavera Árabe’, vocês sabem. Acho que, infelizmente, é o radicalismo islâmico que está ganhando espaço nessa jornada. Custará caro. E espero, obviamente, estar errado. O fato de Bashar Al Assad ser um ditador asqueroso, a exemplo de outros que já caíram, não deve servir de pretexto para considerar aceitáveis certos métodos. Aquilo a que se assistiu na Síria nesta quarta-feira tem nome: atentado terrorista. Condescender com isso corresponde a aceitar qualquer método, inclusive os de Assad, ora essa!”.
Síria 1
Dias antes da derrocada de Muamar Kadhafi, na Líbia, apontei os erros cometidos pela Otan, sob os auspícios de EUA e Reino Unido, que prepararam o caminho para que os terroristas derrubassem o ditador. Escrevi no dia 22 de agosto de 2011:
“A Líbia de Kadafi foi, durante muitos anos, um celeiro de terroristas — aliás, era governado por um. Aí o homem se engraçou com o Ocidente, declarou inimigos os jihadistas e passou a colaborar efetivamente com o combate ao terrorismo, tanto que recebeu o afago dos governos dos EUA e da Grã-Bretanha. O jihadismo se alinhou com os rebeldes. Alguns de seus soldados são veteranos ainda da guerra do Afeganistão contra a… União Soviética! Quem dará o tom do novo governo? É uma tolice imaginar que toda a sociedade líbia repudia Kadaf.”
Líbia
Há quem aposte na memória curta de leitores, de ouvintes, de telespectadores, de internautas. É claro que, naqueles dias, o mais difícil era defender a opinião de que EUA e Europa faziam muito mal em estimular a queda de, digamos, ditadores amigos, estimulando os defensores da suposta “Primavera”, que abriu caminho para o jihadismo. Mas era a coisa sensata a fazer.
Como o sensato, em dias recentes, não era, claro!, escorraçar os refugiados, mas, quando menos, criar critérios mais severos para a entrada deles na Europa. Ou alguém duvidava de que aquele movimento estivesse na mira do terror e de que se abria uma janela formidável para a entrada em massa de terroristas? Se o Estado islâmico blefa ou não quando anuncia que infiltrou milhares de seus militantes no continente, não sei. Basta, meus caros, que isso fosse possível — e é claro que era.
Mas o Ocidente gosta de se enganar. Gosta de pensar que a democracia é dessas coisas que fazem parte do ar que respiramos, como se ela não fosse uma construção humana, uma escolha, um conjunto de princípios volitivos.
O mundo pagará caro, por muitos anos, pelos erros cometidos por Barack Obama e por seus aliados europeus quando, sob o pretexto de apoiar a Primavera Árabe, pavimentaram o caminho do terror.Fonte:Reinaldo Azevedo
Deputados que discutem tragédia de Mariana e lei de mineração receberam R$ 6,6 mi do setor
Empresas mineradoras doaram ao menos 6,6 milhões de reais às campanhas de deputados federais que tratam diretamente do novo Código de Mineração aos parlamentares da comissão da Câmara criada para monitorar os efeitos do rompimento das barragens da Samarco no município de Mariana, em Minas Gerais. Nesta segunda-feira, eles visitarão a região do desastre. As doações declaradas à Justiça Eleitoral foram feitas aos comitês dos candidatos ou aos diretórios dos partidos.
De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 28 dos 36 deputados de três comissões sobre mineração receberam doações do setor no ano passado. Na recém-criada comissão especial para discutir o Código de Mineração, onze dos vinte parlamentares já indicados receberam 3,39 milhões de reais. O valor pode aumentar, uma vez que ainda faltam sete indicações para o colegiado. Dos dezoito deputados do grupo que viajará a Mariana, treze foram financiados por mineradoras, no total de 2,5 milhões de reais.
Só a Vale, controladora da Samarco com a anglo-australiana BHP, doou 4,2 milhões de reais aos deputados. Foram contabilizadas apenas empresas que trabalham com mineração em seus grupos.
O líder de doações é justamente o relator do texto que propõe novas regras para o setor, deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG). Ele recebeu 1,4 milhão de reais em doações diretas e indiretas. É também o maior beneficiário das mineradoras quando analisados os dezoito deputados da comissão criada no início do ano que receberam doações do setor.
Quintão diz que o "apoio" que recebe das mineradoras não interfere em seu trabalho. "Não cedi a lobby de mineradora. Recebo apoio financeiro, como tenho sido acusado pelos ambientalistas, legalmente do setor. Mas o projeto não tem nada de minha parte que isente mineradora. Ao contrário, estou aumentando [as cobranças às empresas]", afirma.
A Câmara manteve em funcionamento uma comissão especial que, por sete meses, discutiu o Código de Mineração, mas foi encerrada sem votar o relatório de Quintão. Agora, um novo colegiado será constituído.
Coordenador da Frente Parlamentar Mista da Agropecuária, a chamada bancada ruralista, o deputado Marcos Montes (PSD-MG) recebeu 788,7 mil reais de mineradoras. Integrante das duas comissões, a encerrada e a recém-criada, ele diz acreditar "ser extremamente normal" a situação. "Não é o fato lamentável do acidente que vai tirar o mérito das mineradoras", diz. "Já fui ajudado por muitas empresas, porque acho que confiam em mim e sabem que posso fazer a defesa de setores que prestam serviço ao país."
Urgência - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pretende submeter aos deputados nos próximos dias um pedido de urgência para a votação do texto do novo Código de Mineração no plenário. Com isso, o relatório do deputado Leonardo Quintão poderá ser apreciado sem passar por uma nova comissão especial. A proposta de nova redação para as regras estabelecidas em 1967 está em discussão desde 2013, mas não foi votada até hoje.
Uma comissão especial foi criada em março deste ano para discutir o marco regulatório da mineração e o relator apresentou seu parecer em agosto, mas o texto não foi votado. O Código de Mineração tinha selo de urgência constitucional, que foi retirado pelo governo em 2013 porque o Planalto tem ressalvas ao texto de Quintão. Agora, para levar a proposta ao plenário, será preciso aprovar o requerimento de urgência.
Com o fracasso da comissão, Cunha deu sinal verde a um novo colegiado - a terceira tentativa desde 2013. Mas a comissão ainda não começou a funcionar porque apenas 20 dos 27 deputados titulares foram indicados pelos líderes partidários. A ideia de Cunha é negociar a votação da urgência o quanto antes. A pauta da Casa, porém, tem duas medidas provisórias na fila com prioridade para apreciação e outros projetos de lei. Com isso, o requerimento de urgência só deve entrar na pauta a partir da próxima semana.
Organizações de defesa do meio ambiente apontam que o relatório de Quintão favorece as mineradoras, o que ele nega. Para o deputado, ambientalistas e parlamentares pressionados pelo lobby das mineradoras são os principais responsáveis por protelar a votação. "O setor ambientalista que não quer [votar], é contra a mineração no Brasil. Mas o meu Estado [Minas Gerais] depende do setor, a vida humana depende disso [da mineração]", diz Quintão.
(Com Estadão Conteúdo)
De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 28 dos 36 deputados de três comissões sobre mineração receberam doações do setor no ano passado. Na recém-criada comissão especial para discutir o Código de Mineração, onze dos vinte parlamentares já indicados receberam 3,39 milhões de reais. O valor pode aumentar, uma vez que ainda faltam sete indicações para o colegiado. Dos dezoito deputados do grupo que viajará a Mariana, treze foram financiados por mineradoras, no total de 2,5 milhões de reais.
Só a Vale, controladora da Samarco com a anglo-australiana BHP, doou 4,2 milhões de reais aos deputados. Foram contabilizadas apenas empresas que trabalham com mineração em seus grupos.
O líder de doações é justamente o relator do texto que propõe novas regras para o setor, deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG). Ele recebeu 1,4 milhão de reais em doações diretas e indiretas. É também o maior beneficiário das mineradoras quando analisados os dezoito deputados da comissão criada no início do ano que receberam doações do setor.
Quintão diz que o "apoio" que recebe das mineradoras não interfere em seu trabalho. "Não cedi a lobby de mineradora. Recebo apoio financeiro, como tenho sido acusado pelos ambientalistas, legalmente do setor. Mas o projeto não tem nada de minha parte que isente mineradora. Ao contrário, estou aumentando [as cobranças às empresas]", afirma.
A Câmara manteve em funcionamento uma comissão especial que, por sete meses, discutiu o Código de Mineração, mas foi encerrada sem votar o relatório de Quintão. Agora, um novo colegiado será constituído.
Coordenador da Frente Parlamentar Mista da Agropecuária, a chamada bancada ruralista, o deputado Marcos Montes (PSD-MG) recebeu 788,7 mil reais de mineradoras. Integrante das duas comissões, a encerrada e a recém-criada, ele diz acreditar "ser extremamente normal" a situação. "Não é o fato lamentável do acidente que vai tirar o mérito das mineradoras", diz. "Já fui ajudado por muitas empresas, porque acho que confiam em mim e sabem que posso fazer a defesa de setores que prestam serviço ao país."
Urgência - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pretende submeter aos deputados nos próximos dias um pedido de urgência para a votação do texto do novo Código de Mineração no plenário. Com isso, o relatório do deputado Leonardo Quintão poderá ser apreciado sem passar por uma nova comissão especial. A proposta de nova redação para as regras estabelecidas em 1967 está em discussão desde 2013, mas não foi votada até hoje.
Uma comissão especial foi criada em março deste ano para discutir o marco regulatório da mineração e o relator apresentou seu parecer em agosto, mas o texto não foi votado. O Código de Mineração tinha selo de urgência constitucional, que foi retirado pelo governo em 2013 porque o Planalto tem ressalvas ao texto de Quintão. Agora, para levar a proposta ao plenário, será preciso aprovar o requerimento de urgência.
Com o fracasso da comissão, Cunha deu sinal verde a um novo colegiado - a terceira tentativa desde 2013. Mas a comissão ainda não começou a funcionar porque apenas 20 dos 27 deputados titulares foram indicados pelos líderes partidários. A ideia de Cunha é negociar a votação da urgência o quanto antes. A pauta da Casa, porém, tem duas medidas provisórias na fila com prioridade para apreciação e outros projetos de lei. Com isso, o requerimento de urgência só deve entrar na pauta a partir da próxima semana.
Organizações de defesa do meio ambiente apontam que o relatório de Quintão favorece as mineradoras, o que ele nega. Para o deputado, ambientalistas e parlamentares pressionados pelo lobby das mineradoras são os principais responsáveis por protelar a votação. "O setor ambientalista que não quer [votar], é contra a mineração no Brasil. Mas o meu Estado [Minas Gerais] depende do setor, a vida humana depende disso [da mineração]", diz Quintão.
(Com Estadão Conteúdo)
Em novo vídeo, EI ameaça atacar outros países
Em vídeo divulgado nesta segunda-feira, o Estado Islâmico (EI) alertou que países que participam de ataques aéreos contra a Síria e o Iraque, como Estados Unidos, Canadá, Austrália e Bélgica, vão sofrer as mesmas consequências que a França. Na última sexta-feira, atos terroristas em Paris deixaram 129 mortos e cerca de 350 feridos.
"Digo aos países da coalizão que não viverão seguros até que os muçulmanos vivam seguros em seus países", disse um militante na gravação, que foi intitulada "Até que chegou o castigo" e divulgada por um braço do EI na região iraquiana de Kirkuk, Segundo os militantes que aparecem no vídeo, os atentados em Paris foram uma "simples resposta" à França, e os próximos ataques serão "piores e mais amargos".
O grupo ainda lançou ameaças específicas contra os Estados Unidos. "Dizemos aos Estados que participaram na campanha de cruzada que, por Alá, vocês terão um dia a vontade de Alá, como a França. Juramos que vamos atingir a América em seu centro em Washington", disse um homem no vídeo, que não pôde ter a sua autenticidade verificada.
A gravação contém imagens gravadas por veículos de comunicação dos atentados em Paris. Os jihadistas que aparecem no vídeo têm o rosto à mostra, mas não se identificam. Um deles ainda pediu que os "fiéis sigam o exemplo de seus irmãos (franceses) e ataquem os infiéis em seus próprios lares (países)".
Reação - Neste domingo, a França realizou uma série de bombardeios em um reduto do Estado Islâmico (Isis) em Raqq, na Síria. Foram destruídos um posto de comando, um campo de treinamento de jihadistas e um depósito de armas e munições. A ação foi uma resposta do país europeu aos atentados cometidos pelo EI em Paris.Fonte:Veja
"Digo aos países da coalizão que não viverão seguros até que os muçulmanos vivam seguros em seus países", disse um militante na gravação, que foi intitulada "Até que chegou o castigo" e divulgada por um braço do EI na região iraquiana de Kirkuk, Segundo os militantes que aparecem no vídeo, os atentados em Paris foram uma "simples resposta" à França, e os próximos ataques serão "piores e mais amargos".
O grupo ainda lançou ameaças específicas contra os Estados Unidos. "Dizemos aos Estados que participaram na campanha de cruzada que, por Alá, vocês terão um dia a vontade de Alá, como a França. Juramos que vamos atingir a América em seu centro em Washington", disse um homem no vídeo, que não pôde ter a sua autenticidade verificada.
A gravação contém imagens gravadas por veículos de comunicação dos atentados em Paris. Os jihadistas que aparecem no vídeo têm o rosto à mostra, mas não se identificam. Um deles ainda pediu que os "fiéis sigam o exemplo de seus irmãos (franceses) e ataquem os infiéis em seus próprios lares (países)".
Reação - Neste domingo, a França realizou uma série de bombardeios em um reduto do Estado Islâmico (Isis) em Raqq, na Síria. Foram destruídos um posto de comando, um campo de treinamento de jihadistas e um depósito de armas e munições. A ação foi uma resposta do país europeu aos atentados cometidos pelo EI em Paris.Fonte:Veja
domingo, 15 de novembro de 2015
PGR vai ouvir Assembleia de Deus sobre intermediação de propina para Cunha
As investigações do Ministério Público Federal (MPF) contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, chegaram agora ao plano religioso. De acordo com a coluna Lauro Jardim, do jornal o Globo, a Procuradoria-Geral da República vai ouvir pastores da Assembleia de Deus de Madureira, em São Paulo, sobre denúncia de Rodrigo Janot de que a igreja teria sido usada como intermediária do pagamento de pelo menos R$ 250 mil em propina para o peemedebista.
Segundo a denúncia apresentada em agosto, o homem do PMDB nos esquemas de corrupção na Petrobras, Fernando Baiano, orientou o lobista Júlio Camargo, que prestava serviços para a Toyo Setal, a fazer dois depósitos de R$ 125 mil em nome da Assembleia de Deus de Madureira.
Na época, o procurador-geral afirmou que “não há dúvidas de que referidas transferências foram feitas por indicação de Eduardo Cunha para pagamento de parte do valor residual da propina referente às sondas”, em referência ao valor de R$ 5 milhões em propina que Cunha teria recebido para viabilizar contratos de construção de dois navios-sondas usados pela estatal.
Sete suspeitos de ataques são presos na Bélgica; polícia divulga foto de procurado
As forças de segurança francesas divulgaram neste domingo (15) a foto de um fugitivo suspeito de envolvimento nos ataques terroristas que mataram 129 pessoas e deixaram cerca de 350 feridos nesta sexta-feira (13), em Paris. Com advertência sobre ele ser muito perigoso, o comunicado policial alerta: "Não mexam diretamente com ele".
Identificado como Salah Abdeslam, de 26 anos, o homem alugou o carro que levou terroristas à casa de shows Bataclan, onde 89 pessoas foram executadas a tiros. As forças de segurança do país acreditam que Abdeslam, que nasceu em Bruxelas, na Bélgica, esteja diretamente envolvido com o massacre de sexta. De acordo com a Folha de S. Paulo, ele é um de três irmãos suspeitos de envolvimento nos ataques. Um deles já foi capturado na Bélgica, enquanto o outro morreu nos atos terroristas.
Sete pessoas foram presas neste domingo na Bélgica, suspeitas de conexão com os ataques na capital francesa, enquanto outras três foram detidas no país no sábado (14). Ao menos três dos sete homens bombas eram francesas, assim como é francês um dos presos na Bélgica. No Brasil, pessoas foram às ruas em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Recife, em atos de luto pelas vítimas dos ataques em Paris. Durante as manifestações, eles protestaram contra os atos terroristas e fizeram homenagens aos mortos.
Coaraci: homem é morto ao sair para encontrar mulher que conheceu na internet
Aquilo que deveria ser apenas um encontro amoroso entre pessoas que se conheceram pela internet acabou em morte na noite da última sexta-feira (13) em Coaraci, no litoral sul do estado. De acordo com o blog Verdinho Itabuna, Rogério Paiva da Silva, de 25 anos, foi assassinado ao sair para conhecer pessoalmente a jovem Amanda, que havia encontrado em uma rede social.
O homicídio aconteceu na casa dela e Rogério morreu ainda no local. O principal suspeito do crime é o ex-namorado da mulher. Segundo a publicação, o homem invadiu a residência da ex com mais outros dois comparsas e executou o ajudante de pedreiro com um tiro no peito. Momentos antes do crime, ele teria, ainda, cumprimentado a vítima em um bar. A polícia acredita que o suspeito, que está foragido, ficou com ciúmes ao saber que a ex-namorada estava saindo com outro.
Rogério e Amanda se conheceram pelo Facebook e ele havia saído de Itabuna para Coaraci, somente para encontrá-la. Ainda não se sabe como o suspeito do homicídio soube do encontro. Ele e a mulher já estavam separados há meses. Rogério era casado e deixa uma filha de seis anos.Fonte:Bahia Noticias
UFC: Ronda é nocauteada com chute incrível e perde cinturão para Holm
Chegou ao fim o reinado de Ronda Rousey no UFC. Na madrugada deste domingo, a lutadora americana foi nocauteada de forma espetacular pela compatriota Holly Holm, a nova campeã peso-galo feminino, no UFC 193, realizado no Etihad Stadium, um estádio de futebol que recebeu cerca de 70.000,em Melbourne, na Austrália.
Holm adotou uma estratégia bem definida desde o início do duelo. A ex-campeã de boxe fez Ronda sangrar com os seus golpes em linha reta logo no primeiro round e acertou um chute certeiro no rosto de Ronda aos 59 segundos do segundo round. A ex-campeã foi ao chão e ainda levou uma sequência de socos no rosto antes de o juiz interromper o combate e decretar a vitória de Holm, de 34 anos.
"Estou tentando absorver isso, mas é muito doido. Eu não poderia fazer nada disso sem o apoio que tive. Não queria chutá-la no corpo para evitar que ela pegasse no meu pé, e deu certo", afirmou, em lágrimas, a nova campeã do UFC logo após a luta.
Com isso, caiu o reinado de Ronda Rousey, cuja invencibilidade já durava 12 lutas na carreira. Já Holly Holm se tornou a nova campeã dos galos da competição e agora acumula 10 vitórias em 10 lutas no MMA.
Pezão - Antes da luta que fechou o evento, o brasileiro Antônio Pezão sofreu nocaute técnico diante do neozelandês Mark Hunt logo no primeiro round, na reedição da luta que terminou empatada em 2013. O rival acertou um cruzado na têmpora do brasileiro, que caiu de joelhos.
(com Estadão Conteúdo)
sábado, 14 de novembro de 2015
Bahia perde por 3x0 e disputará a Série B em 2016
O Bahia foi derrotado pelo já rebaixado Boa Esporte por 3x0, neste sábado (14) e está fora da briga pelo acesso para a série A. Com a derrota no Estádio Melão, pela 36ª rodada, em Varginha, o Bahia não tem mais chances matemáticas de subir para a 1ª divisão. A equipe adversária ainda não havia vencido no 2º turno.
Com o resultado, o Bahia ocupa agora a 9ª colocação na competição. O time mineiro está no 19º lugar na tabela. Pela 37ª rodada, o Tricolor de Aço enfrentará o Náutico, no Arruda, em Recife, às 16:30 (horário da Bahia). O Boa enfrentará o Macaé, no Rio de Janeiro, no mesmo horário.Fonte:Bahia Noticias
O Ocidente pode derrotar o Estado Islâmico. Basta querer
Paris enfrentou, na noite desta sexta-feira, o seu 11 de setembro. Desde a II Guerra Mundial a França não sofria uma agressão armada de tal magnitude. Neste sábado, o Estado Islâmico, um grupo terrorista que controla vastas áreas da Síria e do Iraque, reivindicou a autoria do atentado, algo que o presidenteFrançois Hollande já havia revelado horas antes, com base nas informações do serviço de inteligência francês. Não é o primeiro ataque do grupo ou de seus seguidores à França ou a outros países. Se o Ocidente e seus aliados há muito sabem das intenções assassinas do grupo, por que os ataques continuam, cada vez mais letais? É possível derrotar o Estado Islâmico e reduzir sua capacidade de espalhar o terror nas cidades-símbolo da civilização?
O quartel-general do Estado Islâmico fica em Raqqa, na Síria. Seu contingente estimado é de algo entre 30.000 e 50.000 jihadistas. Eles têm uma grande quantidade de armas de pequeno porte e também equipamentos mais pesados, como metralhadoras, lançadores de mísseis e baterias antiaéreas, além de veículos blindados e tanques capturados dos exércitos da Síria e do Iraque. Do ponto de vista militar, nada disso deveria amedrontar os exércitos convencionais da maioria dos países ocidentais. Ainda assim, nas grandes porções de território controladas pelo grupo terrorista, seus integrantes circulam praticamente sem inconvenientes. "A força do EI está na fraqueza de seus inimigos. Qualquer exército acabaria com eles. Até os curdos já mostraram superioridade no combate", diz Yoram Schweitzer, ex-oficial de inteligência israelense e diretor do Programa sobre Terrorismo da Universidade de Tel Aviv.
Os atuais bombardeios na Síria e no Iraque contra alvos do EI não são suficientes. "Se os Estados Unidos têm 50 especialistas em operações especiais lá, precisa colocar 500", diz Schweitzer. O fato de os americanos ou mesmo os europeus não estarem dispostos a enviar seus soldados para território alheio não quer dizer que não se possa fazer mais para coibir as ações do grupo. "A intervenção militar que existe hoje é tão fraca que o Ocidente comemora a morte de um único militante como o Jihadi John como se fosse uma grande vitória", diz Lorenzo Vidino, especialista em violência política e Islã da Universidade George Washington, nos Estados Unidos. "É possível acabar com o EI com uma operação terrestre sólida, com apoio aéreo, em bem pouco tempo. O que impressiona é que, com tantos satélites espiões do Ocidente, eles passeiem em carreatas livremente", completa.
A relutância ocidental é de ordem política. Os governos dos Estados Unidos e das potências europeias temem o caos e a responsabilidade de estabilizar a Síria e Iraque depois de eliminar as bases do grupo nesses país. Não se quer repetir a experiência do Afeganistão e do Iraque, países invadidos pelos Estados Unidos e seus aliados em 2001 e 2003, respectivamente, e que até hoje não conseguiram se estabilizar. Cada vez mais fica claro, porém, que, se as potências ocidentais não tomarem uma atitude implacável contra o Estado Islâmico como foi feito contra a Al Qaeda no Afeganistão, o grupo não dará trégua.
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As dificuldades de uma ação militar que extirpasse o EI existem, mas não são intransponíveis. Bem organizado, com alta capacidade de recrutamento e sem um território definido, o Estado Islâmico provou suas habilidades. "O grau de coordenação dos ataques em Paris mostra que eles formam um proto-Estado", diz o cientista político francês Stephane Monclaire, da Universidade Sorbonne, em Paris. Enquanto o grupo tiver seu santuário, continuará atraindo recrutas e se multiplicando. Uma operação militar mais contundente poderia conter os sucessos do EI e prejudicar seu esforço de propaganda, destinado a atrair novos recrutas.
O envio de tropas aos territórios sírios e iraquianos é delicado: uma entrada americana poderia ajudar a campanha do EI, demonizados como conquistadores, e possivelmente outro grupo semelhante ressurgiria das cinzas do EI, assim como o EI surgiu das cinzas da Al Qaeda. Para não alimentar a rivalidade entre xiitas e sunitas, seria mais prudente deixar os xiitas de fora do esforço de guerra.
O presidente francês disse hoje que será implacável contra os culpados pelo atentado. Se isso significar mais empenho militar contra o Estado Islâmico, pode ser o ponto de virada na guerra civil da Síria, que serviu de caldo de cultura para a proliferação dessa cepa de bárbaros que não suporta os valores de igualdade, fraternidade e liberdade.
O quartel-general do Estado Islâmico fica em Raqqa, na Síria. Seu contingente estimado é de algo entre 30.000 e 50.000 jihadistas. Eles têm uma grande quantidade de armas de pequeno porte e também equipamentos mais pesados, como metralhadoras, lançadores de mísseis e baterias antiaéreas, além de veículos blindados e tanques capturados dos exércitos da Síria e do Iraque. Do ponto de vista militar, nada disso deveria amedrontar os exércitos convencionais da maioria dos países ocidentais. Ainda assim, nas grandes porções de território controladas pelo grupo terrorista, seus integrantes circulam praticamente sem inconvenientes. "A força do EI está na fraqueza de seus inimigos. Qualquer exército acabaria com eles. Até os curdos já mostraram superioridade no combate", diz Yoram Schweitzer, ex-oficial de inteligência israelense e diretor do Programa sobre Terrorismo da Universidade de Tel Aviv.
Os atuais bombardeios na Síria e no Iraque contra alvos do EI não são suficientes. "Se os Estados Unidos têm 50 especialistas em operações especiais lá, precisa colocar 500", diz Schweitzer. O fato de os americanos ou mesmo os europeus não estarem dispostos a enviar seus soldados para território alheio não quer dizer que não se possa fazer mais para coibir as ações do grupo. "A intervenção militar que existe hoje é tão fraca que o Ocidente comemora a morte de um único militante como o Jihadi John como se fosse uma grande vitória", diz Lorenzo Vidino, especialista em violência política e Islã da Universidade George Washington, nos Estados Unidos. "É possível acabar com o EI com uma operação terrestre sólida, com apoio aéreo, em bem pouco tempo. O que impressiona é que, com tantos satélites espiões do Ocidente, eles passeiem em carreatas livremente", completa.
A relutância ocidental é de ordem política. Os governos dos Estados Unidos e das potências europeias temem o caos e a responsabilidade de estabilizar a Síria e Iraque depois de eliminar as bases do grupo nesses país. Não se quer repetir a experiência do Afeganistão e do Iraque, países invadidos pelos Estados Unidos e seus aliados em 2001 e 2003, respectivamente, e que até hoje não conseguiram se estabilizar. Cada vez mais fica claro, porém, que, se as potências ocidentais não tomarem uma atitude implacável contra o Estado Islâmico como foi feito contra a Al Qaeda no Afeganistão, o grupo não dará trégua.
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As dificuldades de uma ação militar que extirpasse o EI existem, mas não são intransponíveis. Bem organizado, com alta capacidade de recrutamento e sem um território definido, o Estado Islâmico provou suas habilidades. "O grau de coordenação dos ataques em Paris mostra que eles formam um proto-Estado", diz o cientista político francês Stephane Monclaire, da Universidade Sorbonne, em Paris. Enquanto o grupo tiver seu santuário, continuará atraindo recrutas e se multiplicando. Uma operação militar mais contundente poderia conter os sucessos do EI e prejudicar seu esforço de propaganda, destinado a atrair novos recrutas.
O envio de tropas aos territórios sírios e iraquianos é delicado: uma entrada americana poderia ajudar a campanha do EI, demonizados como conquistadores, e possivelmente outro grupo semelhante ressurgiria das cinzas do EI, assim como o EI surgiu das cinzas da Al Qaeda. Para não alimentar a rivalidade entre xiitas e sunitas, seria mais prudente deixar os xiitas de fora do esforço de guerra.
O presidente francês disse hoje que será implacável contra os culpados pelo atentado. Se isso significar mais empenho militar contra o Estado Islâmico, pode ser o ponto de virada na guerra civil da Síria, que serviu de caldo de cultura para a proliferação dessa cepa de bárbaros que não suporta os valores de igualdade, fraternidade e liberdade.
Na luta pelo acesso, Vitória recebe o Ceará no Barradão
O Vitória encara o Ceará, neste sábado (14), às 16h30, no Barradão, em jogo válido pela 36ª rodada da Série B. O Leão ocupa a terceira colocação com 60 pontos e a ordem é conquistar os três para ficar bem próximo de retornar à elite do futebol brasileiro.
Para o confronto, o técnico Vagner Mancini não poderá contar com o atacante Rhayner, suspenso por conta da expulsão durante o revés por 4 a 0 para o América-MG. Em contrapartida, o comandante Rubro-negro tem a volta do zagueiro Kanu, que ficou de fora do último após receber o terceiro amarelo.
A principal dúvida de Mancini é Escudero. O argentino será reavaliado minutos antes da partida, já que não atuou nas duas últimas rodadas por problemas na coxa.
Quem perdeu a vaga no time foi o atacante Rafaelson. Após duas partidas como titular, ele voltará ao banco de reservas e Elton reassumirá a posição.
“O Elton é o meu titular hoje. Depois de muita gente pedindo a saída de Elton, agora o que mais encontro na rua é que Elton deve jogar. Veja como os são os técnicos que não trabalham no Vitória, que trabalham fora de campo. Mas enfim, isso faz parte do futebol. Para esse momento, Elton é o mais indicado. Não podemos jogar um peso excessivo em cima de um menino de 18 anos, que tem entrado e tentando ajudar. Mas Elton tem um carimbo a mais, para que nessa hora, nessa decisão, possa fazer a diferença”, justificou o treinador.
Até pouco tempo, o Vozão era considerado por muitos um virtual rebaixado para a Terceira Divisão. No entanto, a equipe conseguiu engrenar uma boa sequência de triunfos e hoje ocupa a 16ª posição com 41 pontos. E Mancini espera um jogo complicado.
“[Jogo] duríssimo, dificílimo. O adversário se arrumou, vinha muito mal na competição, em um momento que muita gente achava que não escaparia e hoje muita gente acha que o Ceará não vai cair mais, fruto dessa modificação após a chegada do Lisca e evolução de alguns atletas. Hoje, o Ceará não é aquele que perdia dentro e fora de Fortaleza. É um time arrumado. E eu prefiro times assim. Não gosto de jogar quando todo mundo acha que o Vitória vai ganhar o jogo porque o atleta entra mais concentrado. É uma atmosfera de mais concentração e isso faz com que a gente consiga se motivar mais para a partida”, afirmou o comandante Rubro-negro.
FICHA TÉCNICA
Vitória x Ceará
Série B – 36ª rodada
Local: Barradão, em Salvador
Data: 14/11/2015
Horário: 16h30 (horário de Salvador)
Árbitro: Anderson Daronco (RS-Fifa)
Assistentes: José Javel Silveira (RS) e Elio Nepomuceno de Andrade Júnior (RS).
Vitória: Júnior Gatito; Diogo Mateus, Kanu, Ramon e Diego Renan; Amaral, Flávio, Pedro Ken e Escudero (David); Vander e Elton. Técnico: Vagner Mancini.
Ceará: Éverson; Cametá, Charles, Sandro, Victor Luís; João Marcos, Baraka, Ricardinho, Wescley; Rafael Costa e Alex Amado. Técnico: Lisca.
Para a partida decisiva, o técnico Charles Fabian não deverá efetuar muitas mudanças em relação a equipe que empatou com o ABC na Arena Fonte Nova na última terça (10). O volante Paulinho Dias, que retorna após suspensão, deverá entrar no lugar de Yuri. Na lateral direita, a briga fica entre Railan e Adriano, já que Cicinho ficou fora da relação.
"Não tem outra maneira que não seja uma decisão. Quem não vê dessa maneira não é digno de incorporar o grupo do Bahia. Todos aqui estão encarando esse jogo como uma grande decisão, o jogo das nossas vidas", afirmou o zagueiro Gabriel Valongo.
No confronto entre as duas equipes no primeiro turno do certame, o Esquadrão goleou por 4 a 1. Relembre aqui.
FICHA TÉCNICA
Bahia x ABC
Série B - 36ª rodada
Local: estádio Dilzon Mello, em Varginha (MG)
Horário: 16h30 (horário da Bahia)
Data: 14/11/2015
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC)
Auxiliares: Helton Nunes e Thiaggo Americano Labes (ambos de SC)
Boa Esporte: Douglas, Wendel, Raphael Silva, Léo Baiano, Leonadro; Moacir, Mardley, Thaciano e Clébson; Bruno Felipe e Erick Luis.
Bahia: Douglas Pires; Railan (Adriano), Gabriel Valongo, Gustavo e Vitor; Paulinho Dias; Tiago Real; Eduardo; Maxi Biancucchi, Roger e Kieza. Técnico: Charles Fabian
Para o confronto, o técnico Vagner Mancini não poderá contar com o atacante Rhayner, suspenso por conta da expulsão durante o revés por 4 a 0 para o América-MG. Em contrapartida, o comandante Rubro-negro tem a volta do zagueiro Kanu, que ficou de fora do último após receber o terceiro amarelo.
A principal dúvida de Mancini é Escudero. O argentino será reavaliado minutos antes da partida, já que não atuou nas duas últimas rodadas por problemas na coxa.
Quem perdeu a vaga no time foi o atacante Rafaelson. Após duas partidas como titular, ele voltará ao banco de reservas e Elton reassumirá a posição.
“O Elton é o meu titular hoje. Depois de muita gente pedindo a saída de Elton, agora o que mais encontro na rua é que Elton deve jogar. Veja como os são os técnicos que não trabalham no Vitória, que trabalham fora de campo. Mas enfim, isso faz parte do futebol. Para esse momento, Elton é o mais indicado. Não podemos jogar um peso excessivo em cima de um menino de 18 anos, que tem entrado e tentando ajudar. Mas Elton tem um carimbo a mais, para que nessa hora, nessa decisão, possa fazer a diferença”, justificou o treinador.
Até pouco tempo, o Vozão era considerado por muitos um virtual rebaixado para a Terceira Divisão. No entanto, a equipe conseguiu engrenar uma boa sequência de triunfos e hoje ocupa a 16ª posição com 41 pontos. E Mancini espera um jogo complicado.
“[Jogo] duríssimo, dificílimo. O adversário se arrumou, vinha muito mal na competição, em um momento que muita gente achava que não escaparia e hoje muita gente acha que o Ceará não vai cair mais, fruto dessa modificação após a chegada do Lisca e evolução de alguns atletas. Hoje, o Ceará não é aquele que perdia dentro e fora de Fortaleza. É um time arrumado. E eu prefiro times assim. Não gosto de jogar quando todo mundo acha que o Vitória vai ganhar o jogo porque o atleta entra mais concentrado. É uma atmosfera de mais concentração e isso faz com que a gente consiga se motivar mais para a partida”, afirmou o comandante Rubro-negro.
FICHA TÉCNICA
Vitória x Ceará
Série B – 36ª rodada
Local: Barradão, em Salvador
Data: 14/11/2015
Horário: 16h30 (horário de Salvador)
Árbitro: Anderson Daronco (RS-Fifa)
Assistentes: José Javel Silveira (RS) e Elio Nepomuceno de Andrade Júnior (RS).
Vitória: Júnior Gatito; Diogo Mateus, Kanu, Ramon e Diego Renan; Amaral, Flávio, Pedro Ken e Escudero (David); Vander e Elton. Técnico: Vagner Mancini.
Ceará: Éverson; Cametá, Charles, Sandro, Victor Luís; João Marcos, Baraka, Ricardinho, Wescley; Rafael Costa e Alex Amado. Técnico: Lisca.
Ainda sonhando com o acesso, Bahia visita o Boa Esporte
Ainda com o sonho de subir para a elite do futebol nacional, o Bahia entra em campo na tarde deste sábado (14), contra o Boa Esporte, no estádio Dilzon Mello, em Varginha (MG), para voltar a vencer no Campeonato Brasileiro da Série B após uma sequência de três jogos sem triunfos.Para a partida decisiva, o técnico Charles Fabian não deverá efetuar muitas mudanças em relação a equipe que empatou com o ABC na Arena Fonte Nova na última terça (10). O volante Paulinho Dias, que retorna após suspensão, deverá entrar no lugar de Yuri. Na lateral direita, a briga fica entre Railan e Adriano, já que Cicinho ficou fora da relação.
"Não tem outra maneira que não seja uma decisão. Quem não vê dessa maneira não é digno de incorporar o grupo do Bahia. Todos aqui estão encarando esse jogo como uma grande decisão, o jogo das nossas vidas", afirmou o zagueiro Gabriel Valongo.
No confronto entre as duas equipes no primeiro turno do certame, o Esquadrão goleou por 4 a 1. Relembre aqui.
FICHA TÉCNICA
Bahia x ABC
Série B - 36ª rodada
Local: estádio Dilzon Mello, em Varginha (MG)
Horário: 16h30 (horário da Bahia)
Data: 14/11/2015
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC)
Auxiliares: Helton Nunes e Thiaggo Americano Labes (ambos de SC)
Boa Esporte: Douglas, Wendel, Raphael Silva, Léo Baiano, Leonadro; Moacir, Mardley, Thaciano e Clébson; Bruno Felipe e Erick Luis.
Bahia: Douglas Pires; Railan (Adriano), Gabriel Valongo, Gustavo e Vitor; Paulinho Dias; Tiago Real; Eduardo; Maxi Biancucchi, Roger e Kieza. Técnico: Charles Fabian
Fonte:Bahia Noticias
PT de Serrinha realiza encontro municipal e apresenta os pré-candidatos a prefeito e vereadores
Foi realizado na noite de sexta-feira (13) em um auditório em Serrinha um encontro municipal do Partido dos Trabalhadores. O ato político contou com um bom número de militantes que foi conhecer também os pré-candidatos a prefeito e vereador (a).
O encontro contou com a presença do prefeito Osni Cardoso, deputados estaduais Gika Lopes e Joseildo Ramos e federal Moema Gramacho, todos do PT, além de secretários municipais, vereadores da base governista, e o presidente do partido no município Josenildo Amorim, conhecido por ‘Shodan’, ele que apresentou os pré-candidatos a vereador e vereadora para as eleições de 2016 e os três pré-candidatos: deputado Gika Lopes, secretário de Relações Institucionais Edvaldo Teixeira e Jivaldo Oliveira, secretário de Administração.
De acordo com Shodan eram seis candidatos, mas três deles optaram por ajudar na campanha de sucessão a Osni de outra forma, e que ali estavam os três pré-candidatos e um deles vai para o embate no ano que vem em busca do terceiro mandato petista consecutivo em Serrinha, “o grande desafio nosso é enfrentar toda elite e a grande mídia que não aceitam o PT, responsável pelo projeto que tirou o povo da miséria e colocou o pobre na universidade”, afirmou o presidente.
Foi franqueada a palavra para cada pré-candidato a prefeito e o primeiro a se pronunciar foi o secretário de Relações Institucionais Edvaldo Teixeira, ele disse que milita no partido desde os anos 80 em Jeremoabo, onde ajudou a fundar. Lembrou que foi uma época difícil, pois o município era comandado pelos coronéis “e tudo que o povo fazia era obedecer aquela gente que dizia ser dono da cidade, e eu fazendo parte de um grupo de jovem que lutava consolidar o partido dos trabalhadores. Afirmou Teixeira.
Edvaldo disse que na ocasião seu grupo criou um jornal que se chamava a ‘estrela vermelha’ que tinha dificuldade até para distribuir, porque as pessoas não se arriscavam a fazer a distribuição com medo dos coronéis não colocá-los para trabalhar nas suas fazendas. Ainda assim, capitaneado pelo padre Alcides Modesto então deputado estadual criou a diretoria do partido dos trabalhadores de Jeremoabo e Paulo Afonso. “Minha luta começou naquele tempo, mas tive que me calar para não perder o emprego, já que era funcionário do extinto BANEB, me calei por 23 anos, com medo do coroné ACM, e fui convidado a voltar a liberdade após a vitória de Osni em Serrinha”, Finalizou Teixeira.
Jivaldo Oliveira secretário de Administração disse que aquele era um momento histórico para a politica de Serrinha, assim como Padre Alcides Modesto teve uma grande importancia na vida política de Edvaldo, ele buscou inspiração no padre Leopoldo na cidade de ichu de onde é natural. Segundo ele sua luta teve inicio ainda jovem, aos 16 anos, e sempre participou de todos movimentos de esquerda, e estudantil, participou de movimentos em vários municípios.
Jivaldo disse que está muito satisfeito por estar entre os três nomes para ser escolhido pré-candidato a prefeito, segundo ele, Osni transformou Serrinha e o município precisa ter continuidade desse mesmo projeto, e ele garante que ganhou experiência por ter ficado por cerca de 5 anos frente a DIREC “e agora na secretaria de Administração é resultado de um trabalho sério que tem contribuído para o desenvolvimento de Serrinha e isso fez com que meu nome fosse lembrado e eu só tenho a agradecer,” finalizou Jivaldo.
Gika Lopes tem aparecido com destaque na Assembleia Legislativa no seu primeiro mandato, mas figura como um dos nomes para suceder Osni Cardoso, ele que foi eleito vice ao lado de Osni em 2012. Segundo ele está com seu nome em apreciação, mas está tranquilo para caso não seja o escolhido apoiar aquele que for, pois o PT não é a escolha de um nome e sim de um projeto que deve ser abraçado por todos. “Tenho a maior satisfação em dizer que sou do PT, na assembleia legislativa, partido que mais fez para os pobres, foi desse partido que de borracheiro virei vice-prefeito, de borracheiro virei deputado” Lembrou o parlamentar.
Moema Gramacho disse ficar emocionada em ver essa militância com essa garra, essa força “que os caras não aguentam, o que Osni tem feito mudou a cara de Serrinha, reeleito continuou fazendo as transformações e o sucessor de Osni vai sair desse espaço, mas o nosso futuro prefeito vai precisar ter uma bancada forte que também vai sair daqui”, Afirmou Moema.
Moema aproveitou para fazer a defesa do Governo Dilma e mandou a oposição “tirar o cavalinho da chuva” dizendo que a gente (partido) veio pra ficar e é osso duro de roer e vai continuar. “O momento é difícil, vai precisar muito da militância pra superar o ataque da mídia e da oposição que quer o terceiro turno para tirar Dilma no tapetão, Lula perdeu três vezes sempre se fortalecendo e venceu depois de três derrotas, ele (Aécio) só concorreu uma vez e não aceita a derrota, mas não venha querer tirar Dilma no tapetão”, desafia a parlamentar.
Joseildo deu exemplo de unidade quando sendo o deputado majoritário de Serrinha aceitou de forma natural a candidatura de Gika e se manteve firme em luta de projetos para o município.
Joseildo Ramos disse que recebeu o convite através do presidente Shodan e lembrou que faz politica com melhoria na qualidade de vida, aqui existe uma moeda forte e o pt foi protagonista das mais profundas mudanças na qualidade de vida de Serrinha, qualquer uma que seja sucessor de Osni será priorizado, e seguirá a cartilha do partido dos trabalhadores e o prefeito eleito que vai sair desses três aqui, será um prefeito melhor que Osni, porque vai encontrar uma prefeitura organizada” afirma o parlamentar,
Prefeito Osni Cardoso pediu para a militância tratar com inteligência a pré-campanha, segundo ele quem pensa individualmente na pré-campanha a tendência que seja individualista no governo, por isso esse exercício é fundamental, é um teste interno, e aquele que não consegue numa família ser um bom irmão, um bom filho, um bom pai, ele não será nada melhor fora dali, e a minha companheirada pra mim é uma família e trabalha por um projeto”, afirma o prefeito,
Osni chamou atenção da militância para usar as redes sociais para o bem, disse que muitas pessoas usam as redes sociais para difamar, e isto ele não gostaria que tivesse por parte da militância. Cardoso criticou o modelo politico no Brasil, onde existe uma grande jogo de interesse e acaba dificultado uma gestão.Fonte:Calila Noticias
O encontro contou com a presença do prefeito Osni Cardoso, deputados estaduais Gika Lopes e Joseildo Ramos e federal Moema Gramacho, todos do PT, além de secretários municipais, vereadores da base governista, e o presidente do partido no município Josenildo Amorim, conhecido por ‘Shodan’, ele que apresentou os pré-candidatos a vereador e vereadora para as eleições de 2016 e os três pré-candidatos: deputado Gika Lopes, secretário de Relações Institucionais Edvaldo Teixeira e Jivaldo Oliveira, secretário de Administração.
De acordo com Shodan eram seis candidatos, mas três deles optaram por ajudar na campanha de sucessão a Osni de outra forma, e que ali estavam os três pré-candidatos e um deles vai para o embate no ano que vem em busca do terceiro mandato petista consecutivo em Serrinha, “o grande desafio nosso é enfrentar toda elite e a grande mídia que não aceitam o PT, responsável pelo projeto que tirou o povo da miséria e colocou o pobre na universidade”, afirmou o presidente.
Foi franqueada a palavra para cada pré-candidato a prefeito e o primeiro a se pronunciar foi o secretário de Relações Institucionais Edvaldo Teixeira, ele disse que milita no partido desde os anos 80 em Jeremoabo, onde ajudou a fundar. Lembrou que foi uma época difícil, pois o município era comandado pelos coronéis “e tudo que o povo fazia era obedecer aquela gente que dizia ser dono da cidade, e eu fazendo parte de um grupo de jovem que lutava consolidar o partido dos trabalhadores. Afirmou Teixeira.
Edvaldo disse que na ocasião seu grupo criou um jornal que se chamava a ‘estrela vermelha’ que tinha dificuldade até para distribuir, porque as pessoas não se arriscavam a fazer a distribuição com medo dos coronéis não colocá-los para trabalhar nas suas fazendas. Ainda assim, capitaneado pelo padre Alcides Modesto então deputado estadual criou a diretoria do partido dos trabalhadores de Jeremoabo e Paulo Afonso. “Minha luta começou naquele tempo, mas tive que me calar para não perder o emprego, já que era funcionário do extinto BANEB, me calei por 23 anos, com medo do coroné ACM, e fui convidado a voltar a liberdade após a vitória de Osni em Serrinha”, Finalizou Teixeira.
Jivaldo Oliveira secretário de Administração disse que aquele era um momento histórico para a politica de Serrinha, assim como Padre Alcides Modesto teve uma grande importancia na vida política de Edvaldo, ele buscou inspiração no padre Leopoldo na cidade de ichu de onde é natural. Segundo ele sua luta teve inicio ainda jovem, aos 16 anos, e sempre participou de todos movimentos de esquerda, e estudantil, participou de movimentos em vários municípios.
Jivaldo disse que está muito satisfeito por estar entre os três nomes para ser escolhido pré-candidato a prefeito, segundo ele, Osni transformou Serrinha e o município precisa ter continuidade desse mesmo projeto, e ele garante que ganhou experiência por ter ficado por cerca de 5 anos frente a DIREC “e agora na secretaria de Administração é resultado de um trabalho sério que tem contribuído para o desenvolvimento de Serrinha e isso fez com que meu nome fosse lembrado e eu só tenho a agradecer,” finalizou Jivaldo.
Gika Lopes tem aparecido com destaque na Assembleia Legislativa no seu primeiro mandato, mas figura como um dos nomes para suceder Osni Cardoso, ele que foi eleito vice ao lado de Osni em 2012. Segundo ele está com seu nome em apreciação, mas está tranquilo para caso não seja o escolhido apoiar aquele que for, pois o PT não é a escolha de um nome e sim de um projeto que deve ser abraçado por todos. “Tenho a maior satisfação em dizer que sou do PT, na assembleia legislativa, partido que mais fez para os pobres, foi desse partido que de borracheiro virei vice-prefeito, de borracheiro virei deputado” Lembrou o parlamentar.
Moema Gramacho disse ficar emocionada em ver essa militância com essa garra, essa força “que os caras não aguentam, o que Osni tem feito mudou a cara de Serrinha, reeleito continuou fazendo as transformações e o sucessor de Osni vai sair desse espaço, mas o nosso futuro prefeito vai precisar ter uma bancada forte que também vai sair daqui”, Afirmou Moema.
Moema aproveitou para fazer a defesa do Governo Dilma e mandou a oposição “tirar o cavalinho da chuva” dizendo que a gente (partido) veio pra ficar e é osso duro de roer e vai continuar. “O momento é difícil, vai precisar muito da militância pra superar o ataque da mídia e da oposição que quer o terceiro turno para tirar Dilma no tapetão, Lula perdeu três vezes sempre se fortalecendo e venceu depois de três derrotas, ele (Aécio) só concorreu uma vez e não aceita a derrota, mas não venha querer tirar Dilma no tapetão”, desafia a parlamentar.
Joseildo deu exemplo de unidade quando sendo o deputado majoritário de Serrinha aceitou de forma natural a candidatura de Gika e se manteve firme em luta de projetos para o município.
Joseildo Ramos disse que recebeu o convite através do presidente Shodan e lembrou que faz politica com melhoria na qualidade de vida, aqui existe uma moeda forte e o pt foi protagonista das mais profundas mudanças na qualidade de vida de Serrinha, qualquer uma que seja sucessor de Osni será priorizado, e seguirá a cartilha do partido dos trabalhadores e o prefeito eleito que vai sair desses três aqui, será um prefeito melhor que Osni, porque vai encontrar uma prefeitura organizada” afirma o parlamentar,
Prefeito Osni Cardoso pediu para a militância tratar com inteligência a pré-campanha, segundo ele quem pensa individualmente na pré-campanha a tendência que seja individualista no governo, por isso esse exercício é fundamental, é um teste interno, e aquele que não consegue numa família ser um bom irmão, um bom filho, um bom pai, ele não será nada melhor fora dali, e a minha companheirada pra mim é uma família e trabalha por um projeto”, afirma o prefeito,
Osni chamou atenção da militância para usar as redes sociais para o bem, disse que muitas pessoas usam as redes sociais para difamar, e isto ele não gostaria que tivesse por parte da militância. Cardoso criticou o modelo politico no Brasil, onde existe uma grande jogo de interesse e acaba dificultado uma gestão.Fonte:Calila Noticias
Michel Teme:Ele conversa com políticos, juristas e empresários
"Vá buscar o funcionário a quem compete me substituir." Essa foi a ordem de Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente da República, em 1891, mandando avisar a seu vice e desafeto, Floriano Peixoto, que o cargo estava vago. Desde o nascimento da República, em momentos de impasse, vices se ergueram do segundo plano para assumir o poder. Em 1909, Nilo Peçanha assumiu depois da morte do presidente Affonso Penna. Delfim Moreira, oitavo vice-presidente, tornou-se o terceiro a assumir a Presidência, pelo falecimento de Rodrigues Alves, vítima da gripe espanhola. Café Filho, pela morte de Getúlio Vargas, a caminho do impeachment. Jango, pela renúncia de Jânio Quadros. A Junta Militar, pela doença do general Costa e Silva. José Sarney, pela morte de Tancredo Neves, e Itamar Franco, pelo impeachment de Fernando Collor.
Agora, Michel Temer, pelo sim, pelo não, decidiu se preparar para a possibilidade, cada dia mais real, de Dilma Rousseff ser afastada do poder. Em trinta anos de carreira política, Temer se portou sempre com discrição, evitou polêmicas e mediu cuidadosamente cada palavra dita, a fim de se equilibrar entre interesses diversos e muitas vezes contraditórios. Aos olhos do público, tornou-se o retrato do político sem sal. Nos bastidores, no entanto, consolidou-se como um especialista na arte de trabalhar em silêncio, costurar acordos de coxia e escalar degraus na hierarquia do poder. Mesmo sem despertar paixões, Temer conquistou três vezes a presidência da Câmara dos Deputados e elegeu-se duas vezes vice-presidente da República. Mesmo sem brilhar nas urnas, prepara-se agora para o maior desafio de sua trajetória.
Temer e caciques do PMDB, partido que ele preside, estão certos de que Dilma Rousseff será cassada no começo do próximo ano. Em vez de ajudá-la, querem substituí-la. E o plano, ousado, vai muito além da simples intenção. Eles já têm em mãos uma tese jurídica para garantir a posse do vice, uma proposta destinada a tirar a economia da UTI e até alianças fechadas no Congresso.
A presidente Dilma Rousseff, como se sabe, enfrenta um momento inédito de fragilidade. Não tem apoio popular nem parlamentar, lida com um cenário de recessão e inflação e está ameaçada pela possibilidade de abertura do processo de impeachment. Além disso, corre o risco de ter o mandato cassado pela Justiça Eleitoral, caso seja acolhida a denúncia de que abusou de poder político e econômico, incluindo dinheiro sujo do petrolão, para se reeleger. É justamente na frente aberta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que Temer e o PMDB apostam para assumir o governo.
As ações na corte têm a chapa Dilma e Temer como alvo. A estratégia do peemedebista é separar a análise das contas de campanha da presidente da análise das contas de campanha do vice. A meta é imputar os crimes cometidos apenas à mandatária, excluindo o vice de eventual punição, o que lhe daria o direito de ascender ao cargo de presidente. Especialista em direito constitucional, Temer elaborou de próprio punho um parecer preliminar que, em sua avaliação, permite ao TSE desvincular as duas contas. O texto já foi apresentado a ministros de tribunais superiores, juristas renomados e especialistas em direito eleitoral. A receptividade animou Temer.Fonte:Veja
Agora, Michel Temer, pelo sim, pelo não, decidiu se preparar para a possibilidade, cada dia mais real, de Dilma Rousseff ser afastada do poder. Em trinta anos de carreira política, Temer se portou sempre com discrição, evitou polêmicas e mediu cuidadosamente cada palavra dita, a fim de se equilibrar entre interesses diversos e muitas vezes contraditórios. Aos olhos do público, tornou-se o retrato do político sem sal. Nos bastidores, no entanto, consolidou-se como um especialista na arte de trabalhar em silêncio, costurar acordos de coxia e escalar degraus na hierarquia do poder. Mesmo sem despertar paixões, Temer conquistou três vezes a presidência da Câmara dos Deputados e elegeu-se duas vezes vice-presidente da República. Mesmo sem brilhar nas urnas, prepara-se agora para o maior desafio de sua trajetória.
Temer e caciques do PMDB, partido que ele preside, estão certos de que Dilma Rousseff será cassada no começo do próximo ano. Em vez de ajudá-la, querem substituí-la. E o plano, ousado, vai muito além da simples intenção. Eles já têm em mãos uma tese jurídica para garantir a posse do vice, uma proposta destinada a tirar a economia da UTI e até alianças fechadas no Congresso.
A presidente Dilma Rousseff, como se sabe, enfrenta um momento inédito de fragilidade. Não tem apoio popular nem parlamentar, lida com um cenário de recessão e inflação e está ameaçada pela possibilidade de abertura do processo de impeachment. Além disso, corre o risco de ter o mandato cassado pela Justiça Eleitoral, caso seja acolhida a denúncia de que abusou de poder político e econômico, incluindo dinheiro sujo do petrolão, para se reeleger. É justamente na frente aberta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que Temer e o PMDB apostam para assumir o governo.
As ações na corte têm a chapa Dilma e Temer como alvo. A estratégia do peemedebista é separar a análise das contas de campanha da presidente da análise das contas de campanha do vice. A meta é imputar os crimes cometidos apenas à mandatária, excluindo o vice de eventual punição, o que lhe daria o direito de ascender ao cargo de presidente. Especialista em direito constitucional, Temer elaborou de próprio punho um parecer preliminar que, em sua avaliação, permite ao TSE desvincular as duas contas. O texto já foi apresentado a ministros de tribunais superiores, juristas renomados e especialistas em direito eleitoral. A receptividade animou Temer.Fonte:Veja
Hollande acusa Estado Islâmico e promete ser implacável
O presidente francês, François Hollande, disse na manhã desta sexta-feira que o grupo Estado Islâmico orquestrou o pior ataque na França desde a Segunda Guerra Mundial e prometeu ser implacável contra o grupo terrorista. A polícia encontrou um passaporte sírio perto do corpo do homem-bomba que se explodiu perto do Stade de France, o estádio de futebol onde a seleção nacional disputava um amistoso com a Alemanha.
Hollande disse após a reunião de segurança de emergência, neste sábado, que o número de mortos oficial subiu para 127, na série de ataques simultâneos na sexta à noite. No entanto, outras fontes afirmam que as vítimas fatais já passam de 150.
O presidente declarou três dias de luto nacional e colocou a segurança da nação em seu nível mais alto. Ele disse que a França "vai ser implacável para com os bárbaros do Estado Islâmico". "A França vai agir por todos os meios em qualquer lugar, dentro ou fora da país". A França já está bombardeando alvos dos extremistas na Síria e no Iraque e tem tropas lutando com extremistas na África.
Mais cedo, o Vaticano condenou "da maneira mais radical" os ataques terroristas em Paris. O reverendo Federico Lombardi disse em um comunicado que a madrugada de sábado foi "um atentado à paz para toda a humanidade".Lombardi disse que o Vaticano estava rezando pelas vítimas e feridos.Fonte:Veja
Hollande disse após a reunião de segurança de emergência, neste sábado, que o número de mortos oficial subiu para 127, na série de ataques simultâneos na sexta à noite. No entanto, outras fontes afirmam que as vítimas fatais já passam de 150.
O presidente declarou três dias de luto nacional e colocou a segurança da nação em seu nível mais alto. Ele disse que a França "vai ser implacável para com os bárbaros do Estado Islâmico". "A França vai agir por todos os meios em qualquer lugar, dentro ou fora da país". A França já está bombardeando alvos dos extremistas na Síria e no Iraque e tem tropas lutando com extremistas na África.
Mais cedo, o Vaticano condenou "da maneira mais radical" os ataques terroristas em Paris. O reverendo Federico Lombardi disse em um comunicado que a madrugada de sábado foi "um atentado à paz para toda a humanidade".Lombardi disse que o Vaticano estava rezando pelas vítimas e feridos.Fonte:Veja
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
16º BPM, EM NOITE DE FESTA, FORMA MAIS TREZENTOS ALUNOS NO PROGRAMA PROERD
O Comando do Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar realizou na noite de quinta-feira (12), na Praça Astrogilda Paiva Guimarães (Praça Morena Bela), em Serrinha, a cerimônia de formatura da Turma 2015.2 do PROERD - Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência - que vem sendo aplicado pelo Batalhão, em parceria com a rede municipal de ensino.
Este Programa Educacional tem por objetivo prevenir os discentes contra os males causados pelo uso das drogas. Ensina crianças e adolescentes, na prática, a resistirem às ofertas e pressões dos grupos, no que diz respeito tanto ao uso de drogas quanto à prática de atos de violência.
O PROERD, que é desenvolvido por Corporações Policiais Militares em todo Brasil, tem sido amplamente incentivado pelo Comandante Geral da Polícia Militar da Bahia, Coronel PM Anselmo Alves Brandão.
Nesta última edição em Serrinha, o Programa atendeu 300 (trezentas) crianças e adolescentes do 5º e 7º anos da rede municipal de ensino. Nas três últimas turmas já foram contemplados 850 (oitocentos e cinquenta) alunos.
A solenidade de formatura, presidida pelo Comandante do 16º Batalhão, Tenente Coronel PM Nilton Paixão Silva Santos, foi uma verdadeira festa, com direito a muita diversão e entrega de prêmios. Estiveram presentes ainda, os professores e diretores das escolas; o Diretor do Núcleo Regional da Educação de Serrinha (antiga DIREC 12) e a Secretária de Educação do Município; além de outras autoridades e representantes da imprensa local.
O Tenente Coronel PM Nilton Paixão, assim como a equipe do PROERD, foi homenageado pela comunidade escolar, que agradeceu à Polícia Militar e ao 16º Batalhão pelo trabalho desenvolvido nas escolas. Ao final do evento, o Comandante, em clima de total interação com os estudantes e demais pessoas presentes, declarou entender o PROERD como: “um exemplo das ações que vêm sendo desenvolvidas no 16º Batalhão, e que acabam com quaisquer resquícios, que porventura ainda existam, de um pensamento equivocado, de que a PM atua somente nos efeitos e não nas causas”. REDAÇÃO/FOTOS: ASCOM 16º BPM
Este Programa Educacional tem por objetivo prevenir os discentes contra os males causados pelo uso das drogas. Ensina crianças e adolescentes, na prática, a resistirem às ofertas e pressões dos grupos, no que diz respeito tanto ao uso de drogas quanto à prática de atos de violência.
O PROERD, que é desenvolvido por Corporações Policiais Militares em todo Brasil, tem sido amplamente incentivado pelo Comandante Geral da Polícia Militar da Bahia, Coronel PM Anselmo Alves Brandão.
Nesta última edição em Serrinha, o Programa atendeu 300 (trezentas) crianças e adolescentes do 5º e 7º anos da rede municipal de ensino. Nas três últimas turmas já foram contemplados 850 (oitocentos e cinquenta) alunos.
A solenidade de formatura, presidida pelo Comandante do 16º Batalhão, Tenente Coronel PM Nilton Paixão Silva Santos, foi uma verdadeira festa, com direito a muita diversão e entrega de prêmios. Estiveram presentes ainda, os professores e diretores das escolas; o Diretor do Núcleo Regional da Educação de Serrinha (antiga DIREC 12) e a Secretária de Educação do Município; além de outras autoridades e representantes da imprensa local.
O Tenente Coronel PM Nilton Paixão, assim como a equipe do PROERD, foi homenageado pela comunidade escolar, que agradeceu à Polícia Militar e ao 16º Batalhão pelo trabalho desenvolvido nas escolas. Ao final do evento, o Comandante, em clima de total interação com os estudantes e demais pessoas presentes, declarou entender o PROERD como: “um exemplo das ações que vêm sendo desenvolvidas no 16º Batalhão, e que acabam com quaisquer resquícios, que porventura ainda existam, de um pensamento equivocado, de que a PM atua somente nos efeitos e não nas causas”. REDAÇÃO/FOTOS: ASCOM 16º BPM
Minha coluna na Folha: “O tarado da lógica elementar”
Peço licença para não tratar do rame-rame do terceiro mandato de Lula, que já deu um golpe em Dilma. Só falta Henrique Meirelles no lugar de Joaquim Levy. Também me dispensarei de falar de Eduardo Cunha e suas contas na Suíça, a não ser isto: “Fora, Dilma! Fora, Cunha!”.
Vou para outra dimensão, lá nas esferas do mundo sonhático de Marina Silva, a líder da Rede, que já nasce soterrada por ideias velhas, ainda que aqui e ali as pererecas coaxem utopias, os passarinhos piem amanhãs, as florestas assoviem redenções… Podem faltar ideias, mas sobram efeitos sonoros.
Marina é contra o impeachment de Dilma, cuja permanência no poder lhe é útil. Uma presidente exangue em 2018 leva o PT para as cordas e deixa o eleitorado de esquerda à procura de uma… Silva! Ou será que só os outros podem ser santos do pau oco, mas não ela, que vem do seringal? Ora…
Nesta quinta, Marina concedeu uma entrevista a Roberto D’Ávila, da Globo News. E se saiu com esta pérola:
“As lideranças políticas do país têm que ter uma curva de aprendizagem. Se foi possível ao Fernando Henrique manter diálogo com o Antônio Carlos Magalhães, e ao Lula manter diálogo com o Sarney, com o Collor, com o Renan Calheiros, com o Eduardo Cunha, por que não é possível o diálogo entre o Fernando Henrique sociólogo e o Lula operário? Esse é o momento de cada um daqueles que já cumpriram a sua função darem as mãos ao Brasil.”Fonte:Reinaldo Azevedo
Vou para outra dimensão, lá nas esferas do mundo sonhático de Marina Silva, a líder da Rede, que já nasce soterrada por ideias velhas, ainda que aqui e ali as pererecas coaxem utopias, os passarinhos piem amanhãs, as florestas assoviem redenções… Podem faltar ideias, mas sobram efeitos sonoros.
Marina é contra o impeachment de Dilma, cuja permanência no poder lhe é útil. Uma presidente exangue em 2018 leva o PT para as cordas e deixa o eleitorado de esquerda à procura de uma… Silva! Ou será que só os outros podem ser santos do pau oco, mas não ela, que vem do seringal? Ora…
Nesta quinta, Marina concedeu uma entrevista a Roberto D’Ávila, da Globo News. E se saiu com esta pérola:
“As lideranças políticas do país têm que ter uma curva de aprendizagem. Se foi possível ao Fernando Henrique manter diálogo com o Antônio Carlos Magalhães, e ao Lula manter diálogo com o Sarney, com o Collor, com o Renan Calheiros, com o Eduardo Cunha, por que não é possível o diálogo entre o Fernando Henrique sociólogo e o Lula operário? Esse é o momento de cada um daqueles que já cumpriram a sua função darem as mãos ao Brasil.”Fonte:Reinaldo Azevedo
Homens abrem fogo em bar de Paris e deixam 35 mortos
Dois homens armados abriram fogo em um bar de Paris, deixando ao menos 18 mortos e dezenas de feridos, de acordo com o jornal francês Libération. Segundo a imprensa local, os atiradores atacaram o bar Le Carillon, no 10º distrito, na noite desta sexta-feira, usando armas automáticas.
A polícia de Paris informou que houve outro ataque próximo dali, na boate Bataclan, no 11º distrito, e há rumores de que reféns estariam sendo mantidos no local.
Em outro ataque, explosões foram ouvidas em um bar próximo ao Stade de France, onde acontece o amistoso entre França e Alemanha. A rede de televisão iTélé informou que o presidente da França, François Hollande, foi retirado do estádio por precaução. Ainda não se sabe se os episódios têm relação.
A polícia de Paris informou que houve outro ataque próximo dali, na boate Bataclan, no 11º distrito, e há rumores de que reféns estariam sendo mantidos no local.
Em outro ataque, explosões foram ouvidas em um bar próximo ao Stade de France, onde acontece o amistoso entre França e Alemanha. A rede de televisão iTélé informou que o presidente da França, François Hollande, foi retirado do estádio por precaução. Ainda não se sabe se os episódios têm relação.
‘Arca de Noé’ salvará peixes de ‘mar de lama’ no ES
O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público Estadual do Espírito Santo (MPE-ES) se preparam para deflagrar o que denominaram de "Operação Arca de Noé" para retirada de peixes vivos ao longo do curso do Rio Doce, que corta o Estado. A lama proveniente do rompimento das barragens em Mariana (MG) tem matado 100% dos peixes por onde passou até agora e se aproxima da divisa de Minas Gerais com o Estado capixaba.
O plano visa a evitar a mortandade dos animais e contará com o apoio da mineradora Samarco, dona das barragens rompidas em Minas. Segundo o MPF, a empresa está oferecendo suprimentos para captura e transporte dos peixes. A medida emergencial será realizada com ajuda de pescadores da região, profissionais ou não.
O local de destino dos peixes ainda não foi definido. "A princípio, serão alocados nas lagoas da Cobra Verde, em Colatina, e na do Limão, em Linhares. Também estão sendo sondados locais próximos à hidrelétrica de Mascarenhas, em Baixo Guandu", informou o MPF em nota. O Ministério Público declarou não ter certeza sobre o nível de contaminação dos peixes na região e ressaltou que não foi permitido a pesca indiscriminada, mas, sim, o resgate e a soltura dos animais em locais predeterminados.Fonte:ESTADÃO
As cidades de Baixo Guandu, Colatina e Linhares, no noroeste capixaba, vivem a expectativa da chegada da onda de rejeitos, que deverá causar uma série de transtornos para a região. Além dos danos ambientais, um problema previsto será a interrupção na captação de água do Rio Doce para abastecimento humano. Os municípios elaboraram planos emergenciais para contar com caminhões-pipa no período e também buscam fontes alternativas.
O plano visa a evitar a mortandade dos animais e contará com o apoio da mineradora Samarco, dona das barragens rompidas em Minas. Segundo o MPF, a empresa está oferecendo suprimentos para captura e transporte dos peixes. A medida emergencial será realizada com ajuda de pescadores da região, profissionais ou não.
O local de destino dos peixes ainda não foi definido. "A princípio, serão alocados nas lagoas da Cobra Verde, em Colatina, e na do Limão, em Linhares. Também estão sendo sondados locais próximos à hidrelétrica de Mascarenhas, em Baixo Guandu", informou o MPF em nota. O Ministério Público declarou não ter certeza sobre o nível de contaminação dos peixes na região e ressaltou que não foi permitido a pesca indiscriminada, mas, sim, o resgate e a soltura dos animais em locais predeterminados.Fonte:ESTADÃO
As cidades de Baixo Guandu, Colatina e Linhares, no noroeste capixaba, vivem a expectativa da chegada da onda de rejeitos, que deverá causar uma série de transtornos para a região. Além dos danos ambientais, um problema previsto será a interrupção na captação de água do Rio Doce para abastecimento humano. Os municípios elaboraram planos emergenciais para contar com caminhões-pipa no período e também buscam fontes alternativas.
Mais de 280 mil pessoas ficam sem água após lama atingir o Rio Doce
A cidade de Governador Valadares, em Minas Gerais, foi a mais afetada pela interrupção no abastecimento de água depois que a lama proveniente do rompimento das barragens em Mariana chegou ao Rio Doce. O município, que fica a 300 quilômetros do local do acidente, possui 280 mil habitantes que agora fazem filas para comprar água mineral. O prefeito decretou estado de calamidade pública. Nessa quinta-feira (12), moradores protestaram contra a Vale, que junto com a mineradora BHP controla a Samarco, responsável pelas barragens que se romperam em Mariana.
Eles bloquearam a linha férrea usada pela mineradora, pedindo uma solução para a falta de abastecimento. A prefeitura de Governador Valadares informou que fez um projeto para captar água de outros rios. Enquanto isso não ocorre, 38 caminhões-pipa percorrem cidades da região, para encher os tanques, e retornam a Valadares para, prioritariamente, abastecer hospitais e estabelecimentos como escolas e creches.
A Samarco informou à Agência Brasil que enviou ao município mais de 2,5 milhões litros de água para ajudar no abastecimento, além de 13 mil litros de água potável, e que a partir de hoje enviará 2,4 milhões de litros por dia. Neste fim de semana, a lama deve interromper o abastecimento de água nas cidades capixabas de Baixo Gandu e Colatina.
Eles bloquearam a linha férrea usada pela mineradora, pedindo uma solução para a falta de abastecimento. A prefeitura de Governador Valadares informou que fez um projeto para captar água de outros rios. Enquanto isso não ocorre, 38 caminhões-pipa percorrem cidades da região, para encher os tanques, e retornam a Valadares para, prioritariamente, abastecer hospitais e estabelecimentos como escolas e creches.
A Samarco informou à Agência Brasil que enviou ao município mais de 2,5 milhões litros de água para ajudar no abastecimento, além de 13 mil litros de água potável, e que a partir de hoje enviará 2,4 milhões de litros por dia. Neste fim de semana, a lama deve interromper o abastecimento de água nas cidades capixabas de Baixo Gandu e Colatina.
Moro recusa homenagem na Câmara por não se sentir ‘confortável’ com deputados denunciados
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, recusou a medalha do mérito legislativo que receberia da Câmara dos Deputados. A homenagem foi sugerida por Rubens Bueno (PPS-PR) e seria entregue na próxima semana. Apesar de agradecer pelo prêmio, Moro disse que não se sentiria “confortável” em receber a medalha por causa da presença de “parlamentares federais denunciados” na Lava Jato. Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o magistrado encaminhou um ofício à Casa alegando que “poderia ser mal interpretado ou gerar constrangimento”.Fonte:Bahia Noticias
População brasileira chegou a 203,2 milhões em 2014, diz Pnad
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2014), divulgada nesta sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o Brasil tinha 203,2 milhões de residentes no ano passado, o que significou um crescimento populacional de 0,9% em relação a 2013, ou 1,7 milhão de pessoas.
A faixa de 60 anos ou mais já corresponde a 13,7% dos brasileiros - em 2004, o índice era de 9,7%. A participação do grupo etário até 24 anos foi de 38%, 0,8 ponto porcentual a menos do que em 2013. Os dados foram coletados no mês de setembro.
Mulheres representam 51,6% da população; pretos e pardos são 53,6% (de acordo com autodeclaração de cor/raça). Até os 19 anos, os homens são maioria; após essa idade, as mulheres passam à frente.
Norte e Centro-oeste foram as regiões que apresentaram as maiores variações de população residente na comparação com 2013, 1,4% e 1,5%. A menor está no Nordeste, 0,7%. O maior contingente populacional reside no Sudeste, 85,3 milhões de pessoas, e o menor, no Centro-oeste, 15,3 milhões.
Última pesquisa - Em 2016, o IBGE divulgará a última edição da Pnad anual, referente a 2015. A coleta de dados está atualmente em campo. Há pelo menos dois anos o instituto vem prometendo extinguir a Pnad anual. A pesquisa será substituída pela Pnad Contínua, que já apresenta mensalmente indicadores sobre o mercado de trabalho.
Ano passado, o instituto esteve envolvido em uma polêmica, após a divulgação da Pnad 2013. Um erro em dados da pesquisa levou a uma suposta melhora nos números do analfabetismo e piora nos de desigualdade. O engano foi assumido e corrigido pelo IBGE no dia seguinte à divulgação.
(Com Estadão Conteúdo)
A faixa de 60 anos ou mais já corresponde a 13,7% dos brasileiros - em 2004, o índice era de 9,7%. A participação do grupo etário até 24 anos foi de 38%, 0,8 ponto porcentual a menos do que em 2013. Os dados foram coletados no mês de setembro.
Mulheres representam 51,6% da população; pretos e pardos são 53,6% (de acordo com autodeclaração de cor/raça). Até os 19 anos, os homens são maioria; após essa idade, as mulheres passam à frente.
Norte e Centro-oeste foram as regiões que apresentaram as maiores variações de população residente na comparação com 2013, 1,4% e 1,5%. A menor está no Nordeste, 0,7%. O maior contingente populacional reside no Sudeste, 85,3 milhões de pessoas, e o menor, no Centro-oeste, 15,3 milhões.
Última pesquisa - Em 2016, o IBGE divulgará a última edição da Pnad anual, referente a 2015. A coleta de dados está atualmente em campo. Há pelo menos dois anos o instituto vem prometendo extinguir a Pnad anual. A pesquisa será substituída pela Pnad Contínua, que já apresenta mensalmente indicadores sobre o mercado de trabalho.
Ano passado, o instituto esteve envolvido em uma polêmica, após a divulgação da Pnad 2013. Um erro em dados da pesquisa levou a uma suposta melhora nos números do analfabetismo e piora nos de desigualdade. O engano foi assumido e corrigido pelo IBGE no dia seguinte à divulgação.
(Com Estadão Conteúdo)
Mulheres recebem, em média, 74,5% do salário dos homens, diz Pnad
A diferença salarial entre homens e mulheres diminuiu, mas muito pouco, entre 2013 e 2014. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada nesta sexta-feira, pelo IBGE, as mulheres receberam, em média, 74,5% do rendimento dos homens no ano passado - em 2013, foi de 73,5%. Em termos absolutos, o rendimento médio da população masculina foi de 1.987 reais por mês, e o das mulheres, de 1.480 reais.
Segundo a Pnad, a menor diferença do rendimento médio por sexo foi registrada em Roraima, onde as mulheres receberam 88,8% do salário dos homens. Mato Grosso do Sul, por sua vez, teve a maior diferença. No Estado, as mulheres receberam 65,1% do rendimento dos homens no ano passado.
No geral, considerando homens e mulheres, o rendimento médio mensal foi de 1.774 reais em 2014, valor 0,8% superior à média do resultado de 2013 (1.760 reais).
Segundo a Pnad, a menor diferença do rendimento médio por sexo foi registrada em Roraima, onde as mulheres receberam 88,8% do salário dos homens. Mato Grosso do Sul, por sua vez, teve a maior diferença. No Estado, as mulheres receberam 65,1% do rendimento dos homens no ano passado.
No geral, considerando homens e mulheres, o rendimento médio mensal foi de 1.774 reais em 2014, valor 0,8% superior à média do resultado de 2013 (1.760 reais).
Número de desempregados subiu 9,3% em 2014, mostra Pnad
O número de brasileiros desempregados cresceu 9,3% em 2014, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre 2013 e 2014, o contingente passou de 6,63 milhões para 7,25 milhões de desocupados, um acréscimo de 617,2 mil.
Já a taxa de desemprego, que foi de 6,5% em 2013, passou a 6,9% no ano passado. Em 2012, o desemprego foi de 6,1% e, em 2011, de 6,7%. O cálculo do número de desempregados considera as pessoas que estão sem trabalho, mas em busca de uma nova colocação.
Diferentemente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que analisa apenas as seis principais regiões metropolitanas do país, a Pnad mostra a desocupação em todo o território nacional. Seus dados saem com defasagem maior que a PME, mas são considerados mais abrangentes.
Do total de desocupados em 2014, a maioria era de mulheres (56,7%), com idade entre 18 e 24 anos (34,3%), negra (60,3%) e sem ensino médio completo (50,1%). O quadro é similar ao registrado de 2013.
Segundo a Pnad, as variações mais significativas foram dos percentuais dos desocupados que não tinham trabalhado anteriormente -- queda de 2,7 pontos percentuais -- e dos jovens de 18 a 24 anos de idade (crescimento de 1,6 ponto percentual). No recorte geográfico, todas as regiões tiveram aumento da desocupação, principalmente o Sudeste, onde a taxa passou de 6,5% em 2013 para 7,3% em 2014.
Ocupados - O número de pessoas que ocupavam uma vaga de trabalho em 2014 totalizou 98,6 milhões em 2014, o que representa um crescimento de 2,9% em relação a 2013. O fato de o indicador ter subido mostra a entrada de mais brasileiros no mercado de trabalho e o aumento do criação de vagas - porém, em quantidade insuficiente para suprir os novos brasileiros em idade ativa.
Ainda entre os que tinham trabalho, o nível de instrução predominante foi o ensino fundamental incompleto ou equivalente (26,4%) e os com ensino médio completo ou equivalente (30,1%). Os ocupados com ensino superior completo registraram participação de 13,9% em 2013 e de 14,3% em 2014.
Já entre os setores econômicos, quase metade dos ocupados (45,2% ou 44,6 milhões dos trabalhadores) atuavam em serviços. Em seguida, o setor que mais empregou foi o comércio, com aproximadamente 17,9 milhões de pessoas (18,2% dos ocupados). Já os trabalhadores das atividades agrícolas somaram 14 milhões de pessoas (14,2% dos ocupados). Nas duas últimas colocações, aparecem a indústria (com 13 milhões de trabalhadores, ou 13,1%) e a construção (9 milhões de trabalhadores ou 9,2%).
Trabalho infantil - Em 2014, havia 3,3 milhões de pessoas com idades entre 5 a 17 anos trabalhando no Brasil - os homens representavam cerca de dois terços desse número. Comparando com 2013, houve um aumento de 4,5% no número de crianças e adolescentes ocupados, ou um contingente de 143,5 mil a mais nesta condição.FONTE:Veja
Já a taxa de desemprego, que foi de 6,5% em 2013, passou a 6,9% no ano passado. Em 2012, o desemprego foi de 6,1% e, em 2011, de 6,7%. O cálculo do número de desempregados considera as pessoas que estão sem trabalho, mas em busca de uma nova colocação.
Diferentemente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que analisa apenas as seis principais regiões metropolitanas do país, a Pnad mostra a desocupação em todo o território nacional. Seus dados saem com defasagem maior que a PME, mas são considerados mais abrangentes.
Do total de desocupados em 2014, a maioria era de mulheres (56,7%), com idade entre 18 e 24 anos (34,3%), negra (60,3%) e sem ensino médio completo (50,1%). O quadro é similar ao registrado de 2013.
Segundo a Pnad, as variações mais significativas foram dos percentuais dos desocupados que não tinham trabalhado anteriormente -- queda de 2,7 pontos percentuais -- e dos jovens de 18 a 24 anos de idade (crescimento de 1,6 ponto percentual). No recorte geográfico, todas as regiões tiveram aumento da desocupação, principalmente o Sudeste, onde a taxa passou de 6,5% em 2013 para 7,3% em 2014.
Ocupados - O número de pessoas que ocupavam uma vaga de trabalho em 2014 totalizou 98,6 milhões em 2014, o que representa um crescimento de 2,9% em relação a 2013. O fato de o indicador ter subido mostra a entrada de mais brasileiros no mercado de trabalho e o aumento do criação de vagas - porém, em quantidade insuficiente para suprir os novos brasileiros em idade ativa.
Ainda entre os que tinham trabalho, o nível de instrução predominante foi o ensino fundamental incompleto ou equivalente (26,4%) e os com ensino médio completo ou equivalente (30,1%). Os ocupados com ensino superior completo registraram participação de 13,9% em 2013 e de 14,3% em 2014.
Já entre os setores econômicos, quase metade dos ocupados (45,2% ou 44,6 milhões dos trabalhadores) atuavam em serviços. Em seguida, o setor que mais empregou foi o comércio, com aproximadamente 17,9 milhões de pessoas (18,2% dos ocupados). Já os trabalhadores das atividades agrícolas somaram 14 milhões de pessoas (14,2% dos ocupados). Nas duas últimas colocações, aparecem a indústria (com 13 milhões de trabalhadores, ou 13,1%) e a construção (9 milhões de trabalhadores ou 9,2%).
Trabalho infantil - Em 2014, havia 3,3 milhões de pessoas com idades entre 5 a 17 anos trabalhando no Brasil - os homens representavam cerca de dois terços desse número. Comparando com 2013, houve um aumento de 4,5% no número de crianças e adolescentes ocupados, ou um contingente de 143,5 mil a mais nesta condição.FONTE:Veja
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Jogadores do Vasco vão receber R$ 300 mil cada se evitarem rebaixamento
Os jogadores do Vasco terão um incentivo a mais para tentar evitar o terceiro rebaixamento para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Faltando apenas quatro rodadas para o término da competição, a diretoria vai pagar um "bicho" de 300 mil a cada atleta se o time conseguir permanecer na elite do futebol nacional. A equipe carioca aparece na penúltima colocação, com 33 pontos, dois atrás do Avaí, primeiro time fora da zona de rebaixamento.
Empresários ligados ao presidente Eurico Miranda conseguiram arrecadar o dinheiro caso o Vasco não caia. No entanto, o acordo seria de produtividade, isto é, apenas os jogadores que forem relacionados nos jogos restantes vão receber a premiação.
O pagamento de "bicho" se tornou uma das apostas da atual diretoria. Antes da partida contra o Palmeiras ficou acertado que a vitória teria um preço de 40 mil reais para quem começasse jogando e de 20 mil para quem entrasse no decorrer do confronto. A medida parece ter dado certo: o Vasco venceu o Palmeiras por 2 a 0 em pleno Allianz Parque.
O Vasco, que já foi rebaixado em 2008 e 2013, receberá na próxima rodada o líder Corinthians, no estádio de São Januário, no Rio, na próxima quinta-feira. Além do Corinthians, os cariocas vão ter confrontos contra Joinville, em Santa Catarina, Santos, no Rio, e Coritiba, no Paraná.Fonte:Veja
Empresários ligados ao presidente Eurico Miranda conseguiram arrecadar o dinheiro caso o Vasco não caia. No entanto, o acordo seria de produtividade, isto é, apenas os jogadores que forem relacionados nos jogos restantes vão receber a premiação.
O pagamento de "bicho" se tornou uma das apostas da atual diretoria. Antes da partida contra o Palmeiras ficou acertado que a vitória teria um preço de 40 mil reais para quem começasse jogando e de 20 mil para quem entrasse no decorrer do confronto. A medida parece ter dado certo: o Vasco venceu o Palmeiras por 2 a 0 em pleno Allianz Parque.
O Vasco, que já foi rebaixado em 2008 e 2013, receberá na próxima rodada o líder Corinthians, no estádio de São Januário, no Rio, na próxima quinta-feira. Além do Corinthians, os cariocas vão ter confrontos contra Joinville, em Santa Catarina, Santos, no Rio, e Coritiba, no Paraná.Fonte:Veja
STF derruba doações ocultas de campanha
Depois de ter vetado a possibilidade de financiamento empresarial para campanhas políticas, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou nesta quinta-feira, por unanimidade, a possibilidade de candidatos receberem doações ocultas para disputas de campanha. O mecanismo consistia em autorizar doações a partidos políticos, que, na sequência, repassavam os recursos aos candidatos sem identificar o doador original. Com o veredicto de hoje, as doações ocultas não podem mais ser realizadas e os maiores efeitos práticos começarão a ser vistos nas eleições municipais de 2016.
Apesar de as doações ocultas terem sido, anos a fio, colocadas em prática pelos partidos políticos, esse tipo de repasse financeiro reduzia a transparência das contas eleitorais e era duramente combatido pelo Ministério Público e por entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), autora do processo julgado hoje no STF. Na prática, essa espécie de doação impedia que o dinheiro desembolsado por pessoas físicas para financiar campanhas eleitorais fosse rastreado nas prestações de contas. Depois de chegar ao caixa das legendas, os valores eram novamente transferidos para os candidatos, mas a origem do dinheiro passava a ser o próprio partido político, impedindo que o eleitor soubesse realmente quem era o financiador de cada candidato.
"É preciso que os abusos do poder econômico e político tenham severa resposta, sob a pena de tornar ineficaz não só o modelo atual, mas também o modelo que se tenha no futuro. Informação sobre doadores interessa à sociedade como um todo", disse o relator do caso, ministro Teori Zavascki. "O conhecimento do nome dos doadores denuncia maior ou menor propensão do candidato a abandonar suas convicções ideológicas. É necessário garantir ao eleitor possibilidade de fazer esse juízo antes da escolha nas urnas", afirmou ele.
O aval às doações ocultas de campanha estava incluído também na minirreforma eleitoral recentemente aprovada pelo Congresso Nacional. A lei, que teve a parte de doações privadas de campanha vetada pela presidente Dilma Rousseff, permitia que "os valores transferidos pelos partidos políticos oriundos de doações fossem registrados na prestação de contas dos candidatos como transferência dos partidos e, na prestação de contas dos partidos, como transferência aos candidatos, sem individualização dos doadores".
"As doações só podem ser permitidas se puder haver rastreamento sobre a origem do dinheiro. O Estado democrático de direito não admite falta de transparência sobre quem financia a vida pública no país", disse a OAB na ação direta de inconstitucionalidade julgada nesta tarde. "Este dispositivo [que autoriza a doação oculta] viola o princípio da transparência e o princípio da moralidade, e favorece, ademais, a corrupção, dificultando o rastreamento das doações eleitorais", completou a entidade.
Para os políticos, a vantagem das doações ocultas era a de que nem os partidos e nem os candidatos ficavam necessariamente "carimbados" como representantes de determinado grupo ou setor - por exemplo, dos laboratórios farmacêuticos, da indústria tabagista ou de empreiteiras. Financiados secretamente por esses segmentos, deputados e senadores, depois de eleitos, trabalhavam para ser nomeados para integrar comissões temáticas do Congresso que analisam projetos de interesses específicos das empresas que bancavam suas eleições.
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