Após ter se reunido com governadores e com juristas na última semana, após a aceitação do pedido de impeachment, a presidente Dilma Rousseff receberá prefeitos contrários a seu afastamento. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o encontro correrá nesta segunda-feira (14), às 17h, no Palácio da Alvorada, residência oficial da petista.
Comparecerão os prefeitos do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), de Palmas, Carlos Enrique Franco Amastha (PSB), de Macapá, Clécio Luís Vilhena Vieira (sem partido), de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), de Goiânia, Paulo Garcia (PT), e de Fortaleza, Roberto Cláudio Rodrigues Bezerra (PDT).
As reuniões da última semana foram alvo de críticas da oposição por terem sido realizadas no Palácio do Planalto e o senador Aécio Neves (PSDB) afirmou que entraria na Justiça para questionar o que avaliou como uso da estrutura do governo em sua defesa. Assim como no encontro de governadores, os prefeitos devem entregar um manifesto pela permanência da presidente, assinado por 15 prefeitos.
O texto foi divulgado no site da prefeitura de Goiânia por Paulo Garcia (PT-GO), que estará presente na reunião, e cita que Dilma "tem demonstrado retidão institucional e compromisso público no exercício de suas funções".Fonte:Bahia Noticias
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Comandante Hamilton não voa mais para o "Cidade Alerta"
A maioria dos telespectadores do "Cidade Alerta" ainda não se tocou, mas já de alguns dias o Comandante Hamilton não integra mais a equipe do programa policial. Embora nenhum dos dois admita, internamente, fala-se num desentendimento entre Marcelo Rezende e ele.
O Comandante continua na Record, só que agora prestando serviços das 6 às 9 da manhã.
E com o fim do "Batalha dos Confeiteiros Brasil" e a reprise que existia dele nas tardes de sábado, o "Cidade Alerta" passará a ser apresentado como era antes.
Ou voltará a ser levado ao ar a partir das 17h20.
O Comandante continua na Record, só que agora prestando serviços das 6 às 9 da manhã.
E com o fim do "Batalha dos Confeiteiros Brasil" e a reprise que existia dele nas tardes de sábado, o "Cidade Alerta" passará a ser apresentado como era antes.
Ou voltará a ser levado ao ar a partir das 17h20.
Apenas 10% das cidades brasileiras têm cinema
Apenas 10,4% dos 5.570 municípios brasileiros têm ao menos um cinema, 23,4% possuem teatro ou sala de espetáculos, 27,2%, museu, e 37%, centro cultural. Os dados, de 2014, são da Perfil dos Estados e Municípios Brasileiros, e foram divulgados nesta segunda-feira, 14, pelo IBGE. Apesar da baixa oferta desses equipamentos culturais, concentrados no Sudeste, no Sul e no Centro-Oeste e em cidades com mais de 500.000 habitantes, houve crescimento em todos esses porcentuais na comparação com o cenário de 1999, quando o levantamento começou.
As bibliotecas públicas são o equipamento mais presente no país: estão em 97,1% das cidades, o que significou um crescimento de 9% em relação aos dados de 2006. Provedores de internet estão em 65,4% das cidades, um aumento de 43,6% ante o ano de 2006. A TV aberta é o meio de comunicação mais usado, acessível em praticamente 100% dos municípios. O estudo também mostra declínio na proporção de videolocadoras (menos 34,5%, em relação a 2006), lojas de CDs (menos 32,4%) e livrarias (menos 8,7%).
A pesquisa revela ainda que 94,5% dos municípios contam com algum órgão pra tratar da cultura em sua estrutura administrativa. Esse porcentual era maior em 2006: 97,5%. A redução aconteceu em todo o Brasil. Em nível estadual, só Santa Catarina e Rondônia têm uma secretaria em conjunto com outras políticas (turismo, esporte, lazer), conforme a Pesquisa de Informações Básicas Estaduais, divulgada em conjunto. A meia-entrada para atividades culturais para idosos e deficientes não é prevista em doze Estados.
O número de pontos de cultura (projetos apoiados pelo Ministério da Cultura para estimular o acesso e fortalecer identidades culturais) estimado pelo IBGE em 2014 foi de 3.422. O montante levantado pelo IBGE é ligeiramente maior do que o total de pontos que o MinC tinha em 2010, de acordo com seu site: 3.405. O programa, um dos principais do governo federal para a área da cultura, foi criado em 2004.
A produção cinematográfica apoiada por Estados e municípios somou 1.849 filmes. Vinte e quatro Estados investem, com destaque para o Rio Grande do Sul (60), Pernambuco (54) e São Paulo (42). Dos municípios, 6% apoiam financeiramente a produção de filmes.
Os dados foram coletados nos órgãos governamentais das 27 unidades da federação e 5.570 municípios entre julho de 2014 e março de 2015. O objetivo foi investigar a infraestrutura dos governos para o setor cultural, os recursos humanos, a legislação específica, os projetos desenvolvidos, entre outras características.
(Da redação com Estadão Conteúdo)
As bibliotecas públicas são o equipamento mais presente no país: estão em 97,1% das cidades, o que significou um crescimento de 9% em relação aos dados de 2006. Provedores de internet estão em 65,4% das cidades, um aumento de 43,6% ante o ano de 2006. A TV aberta é o meio de comunicação mais usado, acessível em praticamente 100% dos municípios. O estudo também mostra declínio na proporção de videolocadoras (menos 34,5%, em relação a 2006), lojas de CDs (menos 32,4%) e livrarias (menos 8,7%).
A pesquisa revela ainda que 94,5% dos municípios contam com algum órgão pra tratar da cultura em sua estrutura administrativa. Esse porcentual era maior em 2006: 97,5%. A redução aconteceu em todo o Brasil. Em nível estadual, só Santa Catarina e Rondônia têm uma secretaria em conjunto com outras políticas (turismo, esporte, lazer), conforme a Pesquisa de Informações Básicas Estaduais, divulgada em conjunto. A meia-entrada para atividades culturais para idosos e deficientes não é prevista em doze Estados.
O número de pontos de cultura (projetos apoiados pelo Ministério da Cultura para estimular o acesso e fortalecer identidades culturais) estimado pelo IBGE em 2014 foi de 3.422. O montante levantado pelo IBGE é ligeiramente maior do que o total de pontos que o MinC tinha em 2010, de acordo com seu site: 3.405. O programa, um dos principais do governo federal para a área da cultura, foi criado em 2004.
A produção cinematográfica apoiada por Estados e municípios somou 1.849 filmes. Vinte e quatro Estados investem, com destaque para o Rio Grande do Sul (60), Pernambuco (54) e São Paulo (42). Dos municípios, 6% apoiam financeiramente a produção de filmes.
Os dados foram coletados nos órgãos governamentais das 27 unidades da federação e 5.570 municípios entre julho de 2014 e março de 2015. O objetivo foi investigar a infraestrutura dos governos para o setor cultural, os recursos humanos, a legislação específica, os projetos desenvolvidos, entre outras características.
(Da redação com Estadão Conteúdo)
Polícia rastreia ligações de ex-diretor da Odebrecht para Instituto Lula
Preso pela Operação Lava Jato em junho, o ex-diretor da Odebrecht Alexandrino Alencar atuava em parceria com o ex-presidente Lula para tentar desmoralizar a cobertura da imprensa sobre o petrolão e as investigações do Ministério Público Federal sobre as relações do petista com a empreiteira. Perícia realizada pela Polícia Federal no iPhone de Alexandrino revela que um dos assessores de Lula, José Chrispiniano, era o responsável por informar o ex-diretor da empreiteira sobre cada passo dado pelo Instituto Lula ao divulgar notas oficiais e versões favoráveis ao ex-presidente e à empreiteira. Entre janeiro e junho desse ano, Chrispiniano e Alexandrino Alencar trocaram 58 telefonemas.
O ex-diretor da Odebrecht também telefonou 16 vezes para o Instituto Lula. No auge das revelações das relações comerciais de Lula com a Odebrecht, em abril, o assessor de Lula e Alexandrino se encontraram em São Paulo. Alexandrino chegava a dar a palavra final sobre alguns dos textos que o instituto iria divulgar à imprensa.
No aplicativo de mensagens usado por Alexandrino, os investigadores também encontraram várias conversas entre o assessor de Lula e o ex-diretor. Em uma das trocas de mensgaens, ocorrida em abril deste ano, Chrispiniano relata para Alexandrino a resposta que enviaria à imprensa sobre reportagens que mostravam a relação de proximidade de Lula e a Odebrecht. "Gostei muito", diz Alexandrino. Em outro trecho, Alexandrino diz ao assessor de Lula que o "chefe ligou p..." ao ler uma reportagem sobre as relações da empreiteira com Lula. Não fica claro se Alexandrino se refere a Marcelo Odebrecht ou Lula, a quem ele também costumava chamar de "chefe".
Ainda no mesmo mês, o assessor de Lula combina com Alexandrino as respostas que deveriam ser enviadas a VEJA, sobre os pagamentos milionários da empreiteira pelas palestras do ex-presidente Lula.
No material analisado pela Polícia Federal, Alexandrino também conversa com o deputado federal Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians e amigo de Lula. O deputado se diz "um soldado" da Odebrecht e mostra que também fazia a ponte da empreiteira com Lula. Numa troca de mensagens de março, Alexandrino fala com o deputado sobre uma reunião com Lula. "O Instituto ainda não confirmou a reunião de sexta-feira, estou cobrando.
Se não puder, pode ser segunda-feira?", pergunta Alexandrino ao deputado. "Pode", diz Sanchez que então sugere que a reunião com Lula seja no sábado. "Não sei, acho difícil porque acho que vai pro sítio", diz Alexandrino, possivelmente se referindo ao sítio usado por Lula em Atibaia. Em outra conversa, o deputado petista e Alexandrino falam sobre o doleiro Adir Assad, também preso pela Operação Lava-Jato: "Como chama o doleiro?", pergunta Sanchez. "Assad", responde o ex-diretor.
Alexandrino foi preso na 14ª fase da Lava Jato, junto com o dono da empreiteira, Marcelo Odebrecht. O ex-diretor é acusado de ser o responsável por organizar com o doleiro Alberto Youssef o esquema de pagamento de propina no exterior para os corruptos do petrolão. Alexandrino era o diretor mais próximo do ex-presidente Lula. As investigações do petrolão já revelaram conversas telefônicas em que o ex-presidente Lula trata com o ex-diretor dos movimentos da Odebrecht para tentar evitar a prisão do seu então presidente Marcelo Odebrecht.Fonte:Veja
O ex-diretor da Odebrecht também telefonou 16 vezes para o Instituto Lula. No auge das revelações das relações comerciais de Lula com a Odebrecht, em abril, o assessor de Lula e Alexandrino se encontraram em São Paulo. Alexandrino chegava a dar a palavra final sobre alguns dos textos que o instituto iria divulgar à imprensa.
No aplicativo de mensagens usado por Alexandrino, os investigadores também encontraram várias conversas entre o assessor de Lula e o ex-diretor. Em uma das trocas de mensgaens, ocorrida em abril deste ano, Chrispiniano relata para Alexandrino a resposta que enviaria à imprensa sobre reportagens que mostravam a relação de proximidade de Lula e a Odebrecht. "Gostei muito", diz Alexandrino. Em outro trecho, Alexandrino diz ao assessor de Lula que o "chefe ligou p..." ao ler uma reportagem sobre as relações da empreiteira com Lula. Não fica claro se Alexandrino se refere a Marcelo Odebrecht ou Lula, a quem ele também costumava chamar de "chefe".
Ainda no mesmo mês, o assessor de Lula combina com Alexandrino as respostas que deveriam ser enviadas a VEJA, sobre os pagamentos milionários da empreiteira pelas palestras do ex-presidente Lula.
No material analisado pela Polícia Federal, Alexandrino também conversa com o deputado federal Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians e amigo de Lula. O deputado se diz "um soldado" da Odebrecht e mostra que também fazia a ponte da empreiteira com Lula. Numa troca de mensagens de março, Alexandrino fala com o deputado sobre uma reunião com Lula. "O Instituto ainda não confirmou a reunião de sexta-feira, estou cobrando.
Se não puder, pode ser segunda-feira?", pergunta Alexandrino ao deputado. "Pode", diz Sanchez que então sugere que a reunião com Lula seja no sábado. "Não sei, acho difícil porque acho que vai pro sítio", diz Alexandrino, possivelmente se referindo ao sítio usado por Lula em Atibaia. Em outra conversa, o deputado petista e Alexandrino falam sobre o doleiro Adir Assad, também preso pela Operação Lava-Jato: "Como chama o doleiro?", pergunta Sanchez. "Assad", responde o ex-diretor.
Alexandrino foi preso na 14ª fase da Lava Jato, junto com o dono da empreiteira, Marcelo Odebrecht. O ex-diretor é acusado de ser o responsável por organizar com o doleiro Alberto Youssef o esquema de pagamento de propina no exterior para os corruptos do petrolão. Alexandrino era o diretor mais próximo do ex-presidente Lula. As investigações do petrolão já revelaram conversas telefônicas em que o ex-presidente Lula trata com o ex-diretor dos movimentos da Odebrecht para tentar evitar a prisão do seu então presidente Marcelo Odebrecht.Fonte:Veja
Para diminuir déficit, Correios aumentam tarifas dos serviços a partir desta segunda
Os Correios aumentam as tarifas dos seus serviços a partir desta segunda-feira (14). A mudança foi divulgada através do Diário Oficial da União e busca diminuir o déficit no orçamento da empresa estatal, que deve chegar a R$ 2 bilhões até o final do ano, segundo a Agência Brasil.
Com a alteração nos preços, o custo do envio de uma carta não comercial passou de R$ 0,95 para R$ 1,05, por exemplo. Já o valor da carta comercial aumentou de R$ 1,40 para R$ 1,50. A expectativa da empresa é que as receitas cresçam R$ 780 milhões por ano com o reajuste.
"A recomposição é de centavos, não onerando a população nem impactando a inflação, mas de grande importância para nosso equilíbrio fiscal da empresa", afirma comunicado dos Correios. Ainda de acordo com a Agência Brasil, a atualização não se aplica ao segmento de encomendas.Fonte:Bahia Noticias
Ricardo Pessoa diz que empreiteiras se reuniram para definir caixa 2 para Lula em 2006
As empreiteiras Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, IESA e UTC aceitaram, em reunião, pagar R$ 2,4 milhões em caixa 2 para a campanha de reeleição do então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2006. Segundo o Estado de S. Paulo, o dono da UTC, Ricardo Pessoa, informou à Polícia Federal que o pedido para a doação “não oficial” partiu do tesoureiro da campanha, José de Filippi Júnior. As empresas envolvidas participavam do consórcio QUIP, que construía uma plataforma da Petrobras. A solicitação foi discutida entre os representantes das empresas, inclusive Pessoa.
“O atendimento da solicitação (de dinheiro vivo para a campanha de Lula) foi aprovado pelo conselho da QUIP, em uma reunião entre o declarante (UTC), Ildefonso Colares (então presidente da Queiroz Galvão), Valdir Carreiro (executivo da Iesa) e Camerato (executivo da Camargo Corrêa)”, detalhou o empreiteiro, que seria o responsável por operacionalizar os repasses. Na prestação de contas da campanha petista à Justiça Eleitoral constam quatro doações oficiais da UTC, no total de R$ 1,2 milhão – valor que não estaria incluso no caixa 2. O PT, a assessoria do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Camargo Corrêa não quiseram comentar o caso.
A UTC não respondeu aos contatos da reportagem. A reportagem não localizou representantes da Iesa para comentar o caso. A Queiroz Galvão defendeu que “as atividades da companhia são pautadas pelo respeito aos padrões internacionais de ética corporativa”. Já José de Filippi alegou que não solicitou a retirada de qualquer quantia em seu nome e que todas as contribuições que recebeu de Pessoa foram recebidas formalmente via Transferência Eletrônica Direta (TED) e registradas à Justiça.
“Refuto veementemente todas as acusações que o Sr. Ricardo Pessoa dirige a mim. Ao longo de mais de 20 anos, ocupei cinco mandatos populares, tosos eles conquistados sobretudo pela confiança que a população de Diadema me conferiu. Jamais solicitei ou recebi vantagens indevidas nos cargos que exerci. Este é meu maior patrimônio e que ninguém irá me tirar”, afirma.Fonte:Bahia Noticias
“O atendimento da solicitação (de dinheiro vivo para a campanha de Lula) foi aprovado pelo conselho da QUIP, em uma reunião entre o declarante (UTC), Ildefonso Colares (então presidente da Queiroz Galvão), Valdir Carreiro (executivo da Iesa) e Camerato (executivo da Camargo Corrêa)”, detalhou o empreiteiro, que seria o responsável por operacionalizar os repasses. Na prestação de contas da campanha petista à Justiça Eleitoral constam quatro doações oficiais da UTC, no total de R$ 1,2 milhão – valor que não estaria incluso no caixa 2. O PT, a assessoria do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Camargo Corrêa não quiseram comentar o caso.
A UTC não respondeu aos contatos da reportagem. A reportagem não localizou representantes da Iesa para comentar o caso. A Queiroz Galvão defendeu que “as atividades da companhia são pautadas pelo respeito aos padrões internacionais de ética corporativa”. Já José de Filippi alegou que não solicitou a retirada de qualquer quantia em seu nome e que todas as contribuições que recebeu de Pessoa foram recebidas formalmente via Transferência Eletrônica Direta (TED) e registradas à Justiça.
“Refuto veementemente todas as acusações que o Sr. Ricardo Pessoa dirige a mim. Ao longo de mais de 20 anos, ocupei cinco mandatos populares, tosos eles conquistados sobretudo pela confiança que a população de Diadema me conferiu. Jamais solicitei ou recebi vantagens indevidas nos cargos que exerci. Este é meu maior patrimônio e que ninguém irá me tirar”, afirma.Fonte:Bahia Noticias
Estudo diz que 37% das mulheres têm orgasmos durante o sono
Uma pesquisa apontou que 37% das mulheres - com até 45 anos de idade - têm orgasmos durante o sono. O estudo ainda mostrou que, ao longo da vida, todos os homens têm sonhos eróticos enquanto somente 70% das mulheres passam pela experiência.
O estudo foi feito pelo departamento de pesquisas em sexo, gênero e reprodução do Kinsey Institute, na Universidade de Indiana (Estados Unidos).
De acordo com os pesquisadores, 5% das entrevistadas afirmaram que tiveram seu primeiro orgasmo durante o sono. No caso dos homens, 13% tiveram a primeira ejaculação enquanto dormiam. A pesquisa ainda mostrou que quase metade das mulheres casadas têm orgasmos frequentes durante o sexo com o marido.
O estudo ainda afirma que, para as mulheres, os 'orgasmos noturnos' são mais frequentes quando estão com idade entre 40 e 50 anos. Nos homens, o fenômeno acontece bastante durante a adolescência e então diminui até 30 anos. Além disso, enquanto eles têm 'sonhos molhados', o êxtase feminino não deixa nenhum sinal.
A professora e pesquisadora Debby Herbenick, da Universidade de Indiana, afirma que os orgasmos femininos são psicológicos. Segundo ela, muitos fatores (parceiro egoísta, desinformação e preocupações com o próprio corpo) podem impedir o êxtase durante o sexo. Para a especialista, o tempo e a experiência ajudam a "chegar lá".
"O orgasmo geralmente fica mais fácil com a idade e a experiência, e quando as mulheres fazem sexo com parceiros fixos que se importam com elas", afirma Debby.
O estudo levou em conta dados de entrevistas sobre a vida sexual de 11 mil pessoas. Fonte:redetv.uol.com.br
O estudo foi feito pelo departamento de pesquisas em sexo, gênero e reprodução do Kinsey Institute, na Universidade de Indiana (Estados Unidos).
De acordo com os pesquisadores, 5% das entrevistadas afirmaram que tiveram seu primeiro orgasmo durante o sono. No caso dos homens, 13% tiveram a primeira ejaculação enquanto dormiam. A pesquisa ainda mostrou que quase metade das mulheres casadas têm orgasmos frequentes durante o sexo com o marido.
O estudo ainda afirma que, para as mulheres, os 'orgasmos noturnos' são mais frequentes quando estão com idade entre 40 e 50 anos. Nos homens, o fenômeno acontece bastante durante a adolescência e então diminui até 30 anos. Além disso, enquanto eles têm 'sonhos molhados', o êxtase feminino não deixa nenhum sinal.
A professora e pesquisadora Debby Herbenick, da Universidade de Indiana, afirma que os orgasmos femininos são psicológicos. Segundo ela, muitos fatores (parceiro egoísta, desinformação e preocupações com o próprio corpo) podem impedir o êxtase durante o sexo. Para a especialista, o tempo e a experiência ajudam a "chegar lá".
"O orgasmo geralmente fica mais fácil com a idade e a experiência, e quando as mulheres fazem sexo com parceiros fixos que se importam com elas", afirma Debby.
O estudo levou em conta dados de entrevistas sobre a vida sexual de 11 mil pessoas. Fonte:redetv.uol.com.br
Ana Maria Braga revela que teve câncer de pulmão
A apresentadora Ana Maria Braga revelou nesta segunda-feira que descobriu um câncer de pulmão em estágio inicial recentemente e que foi submetida a uma cirurgia para removê-lo. "Preferi estar mais forte, estar bem para falar como um alerta para todo mundo que quer viver mais e com mais saúde", disse a global, que já havia sido diagnosticada com um tumor de pele, em 1991, e colorretal, em 2001.
Durante o programa Mais Você, que nesta segunda-feira abordou os malefícios do cigarro, a apresentadora de 66 anos disse que fumou durante muitos anos e que abandonou o hábito "em uma circunstância terrível". Ela afirmou que não sentia nenhum sintoma relacionado ao câncer, mas, incentivada pelo seu atual companheiro, decidiu fazer um exame de rotina para melhorar o seu desempenho na ginástica.
"Aconteceu por acaso. Eu poderia estar até hoje sem saber. Câncer no pulmão não tem dor, não tem sintoma, por isso é tão difícil de combatê-lo depois", contou. "É um risco que toda pessoa que fuma tem. Mas você acha que está imune".
A cirurgia da apresentadora aconteceu em setembro deste ano, em São Paulo, e removeu um tumor de 6 milímetros do seu pulmão esquerdo. Seu médico, o oncologista Carlos Buzaid, esteve no Mais Você e comentou o caso. "Acho que você teve muita sorte, foi o menos grave. Se esperasse ter sintomas, poderia ser pior. Mas a sua cura é próxima de 100%". Ana Maria disse que está "muito bem de saúde, obrigada", mas que precisou de ajuda de remédios e adesivos de nicotina para deixar de fumar. "Me maltratei muito. É um preço que eu pago."Fonte:Veja
Com menor adesão aos protestos, governo vê espaço para refutar impeachment
A menor presença de manifestantes nos atos pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff, que aconteceram neste domingo em cidades de todo o país, deixaram o governo aliviado, embora a postura de cautela tenha predominado nas análises feitas ao longo do dia. Agora, o Palácio do Planalto espera poder fazer o que tem chamado de "debate com a sociedade" para evitar o afastamento da petista. Os movimentos chamaram a manifestação de "esquenta" e anunciaram um grande ato para o dia 13 de março.
O único a comentar publicamente os protestos foi o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva. Após conversar por telefone com o colega da Casa Civil, Jaques Wagner, Edinho fez declarações diplomáticas em relação às manifestações, chamadas de "normais em um regime democrático", e sem estimular o embate com os adversários do governo. "Tudo dentro da normalidade em um país democrático, que respeita a legalidade, que respeita as instituições, um Brasil que estamos construindo com muita dedicação democrática", afirmou o ministro.
Segundo a assessoria do Planalto, Dilma permaneceu o dia todo no Palácio da Alvorada, sem receber visitas. As vias de acesso à residência oficial tiveram um dia típico de domingo, com pouco trânsito e turistas ao redor. A poucos quilômetros dali, na Esplanada dos Ministérios, o ato pelo impeachment reunia 3.000 pessoas, segundo a Polícia Militar.
Nas análises repassadas a Dilma por telefone, auxiliares do governo registraram que a presidente não foi poupada nos protestos, mas nenhuma outra figura política foi cortejada pelos manifestantes. Também houve protestos contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que acolheu o pedido de impeachment da presidente no dia 2 de dezembro, dando o pontapé inicial ao processo.
O governo avalia que terá o período de festas de fim de ano e de férias escolares para tentar esfriar o clima de tensão política. Pelo menos até março não estão previstas grandes manifestações. É o tempo que o Planalto considera fundamental para reavaliar estratégias políticas e ganhar força na opinião pública. Para auxiliares da presidente, a tese do impeachment, emplacada pela oposição na última semana, ainda não chegou totalmente à sociedade. Nessa análise, o governo ainda teria espaço para disputar a opinião pública.
A meta é intensificar, nas próximas semanas, iniciativas de "esclarecimento" à população de que os argumentos usados para pedir o impeachment seriam políticos e não jurídicos. Ministros próximos da presidente defendem reforçar o discurso de ligar a aceitação do pedido de impeachment a Cunha ao fato de ele ter sido denunciado por suspeita de manter dinheiro de propina no exterior.
(Com Estadão Conteúdo)
O único a comentar publicamente os protestos foi o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva. Após conversar por telefone com o colega da Casa Civil, Jaques Wagner, Edinho fez declarações diplomáticas em relação às manifestações, chamadas de "normais em um regime democrático", e sem estimular o embate com os adversários do governo. "Tudo dentro da normalidade em um país democrático, que respeita a legalidade, que respeita as instituições, um Brasil que estamos construindo com muita dedicação democrática", afirmou o ministro.
Segundo a assessoria do Planalto, Dilma permaneceu o dia todo no Palácio da Alvorada, sem receber visitas. As vias de acesso à residência oficial tiveram um dia típico de domingo, com pouco trânsito e turistas ao redor. A poucos quilômetros dali, na Esplanada dos Ministérios, o ato pelo impeachment reunia 3.000 pessoas, segundo a Polícia Militar.
Nas análises repassadas a Dilma por telefone, auxiliares do governo registraram que a presidente não foi poupada nos protestos, mas nenhuma outra figura política foi cortejada pelos manifestantes. Também houve protestos contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que acolheu o pedido de impeachment da presidente no dia 2 de dezembro, dando o pontapé inicial ao processo.
O governo avalia que terá o período de festas de fim de ano e de férias escolares para tentar esfriar o clima de tensão política. Pelo menos até março não estão previstas grandes manifestações. É o tempo que o Planalto considera fundamental para reavaliar estratégias políticas e ganhar força na opinião pública. Para auxiliares da presidente, a tese do impeachment, emplacada pela oposição na última semana, ainda não chegou totalmente à sociedade. Nessa análise, o governo ainda teria espaço para disputar a opinião pública.
A meta é intensificar, nas próximas semanas, iniciativas de "esclarecimento" à população de que os argumentos usados para pedir o impeachment seriam políticos e não jurídicos. Ministros próximos da presidente defendem reforçar o discurso de ligar a aceitação do pedido de impeachment a Cunha ao fato de ele ter sido denunciado por suspeita de manter dinheiro de propina no exterior.
(Com Estadão Conteúdo)
Congresso tem semana agitada com votações sobre Orçamento e processo de impeachment
O Congresso Nacional terá uma das semanas mais agitadas do ano em função das votações de vetos e matérias orçamentárias, que precisam ser apreciadas antes do final deste ano. Essa é praticamente a última semana legislativa de 2015, já que deputados e senadores devem entrar em recesso parlamentar ainda nesta semana. Mas não são as votações que vão agitar mais o Parlamento.
A maior expectativa dos deputados e senadores é com a decisão que o Supremo Tribunal Federal (STF) deverá proferir na quarta-feira (16) sobre o rito de tramitação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Isso porque o ministro Edson Fachin, do STF, suspendeu a tramitação do processo até uma decisão do plenário da Corte. Se houver pedido de vista do voto de Fachin a decisão poderá ficar para o ano que vem, porque o Judiciário entra de recesso na sexta-feira.
Outro assunto que vai movimentar a semana no Parlamento é a discussão, no Conselho de Ética da Câmara, do parecer sobre a representação movida pelo PSOL e pela Rede contra o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por quebra de decoro parlamentar. Na semana passada, o relator original do processo, deputado Fausto Pinato (PRB-SP), foi retirado da relatoria do caso. No lugar dele ficou o deputado Marcos Rogério (PDT-RO). O novo relator disse que vai apresentar parecer na terça-feira, que, se não for votado, poderá ficar para o ano que vem.
O relator do Orçamento-Geral da União para 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse que vai apresentar relatório final nesta segunda ou, no máximo, terça-feira à Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional. Barros informou que a ideia é votar o relatório na comissão na quarta-feira pela manhã, para que o mesmo seja votado à noite no plenário do Congresso.
Na terça-feira, às 19 horas, haverá sessão do Congresso para apreciação de vetos presidenciais a projetos de lei aprovados pela Câmara e pelo Senado. Esses vetos trancam a pauta e impedem a apreciação de outras matérias. Depois de apreciados os vetos, deputados e senadores devem votar os projetos da Lei de Diretrizes Orçamentária e o Plano Plurianual (PPA). Segundo o deputado Ricardo Barros, o Orçamento só pode ser votado depois que o Congresso aprovar o PPA.Fonte:Estadão
A maior expectativa dos deputados e senadores é com a decisão que o Supremo Tribunal Federal (STF) deverá proferir na quarta-feira (16) sobre o rito de tramitação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Isso porque o ministro Edson Fachin, do STF, suspendeu a tramitação do processo até uma decisão do plenário da Corte. Se houver pedido de vista do voto de Fachin a decisão poderá ficar para o ano que vem, porque o Judiciário entra de recesso na sexta-feira.
Outro assunto que vai movimentar a semana no Parlamento é a discussão, no Conselho de Ética da Câmara, do parecer sobre a representação movida pelo PSOL e pela Rede contra o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por quebra de decoro parlamentar. Na semana passada, o relator original do processo, deputado Fausto Pinato (PRB-SP), foi retirado da relatoria do caso. No lugar dele ficou o deputado Marcos Rogério (PDT-RO). O novo relator disse que vai apresentar parecer na terça-feira, que, se não for votado, poderá ficar para o ano que vem.
O relator do Orçamento-Geral da União para 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse que vai apresentar relatório final nesta segunda ou, no máximo, terça-feira à Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional. Barros informou que a ideia é votar o relatório na comissão na quarta-feira pela manhã, para que o mesmo seja votado à noite no plenário do Congresso.
Na terça-feira, às 19 horas, haverá sessão do Congresso para apreciação de vetos presidenciais a projetos de lei aprovados pela Câmara e pelo Senado. Esses vetos trancam a pauta e impedem a apreciação de outras matérias. Depois de apreciados os vetos, deputados e senadores devem votar os projetos da Lei de Diretrizes Orçamentária e o Plano Plurianual (PPA). Segundo o deputado Ricardo Barros, o Orçamento só pode ser votado depois que o Congresso aprovar o PPA.Fonte:Estadão
Brasil cai no ranking de desenvolvimento humano da ONU
Após subir três degraus entre 2009 e 2014, o Brasil perdeu uma posição no ranking do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) deste ano, segundo o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado nesta segunda-feira. O país foi ultrapassado pelo Sri Lanka, ocupando a 75ª colocação, entre 188 nações.
O índice mede o desenvolvimento humano por meio de três componentes - expectativa de vida, educação e renda. Apesar de descer um degrau, o Brasil registrou uma melhora no IDH, passando de 0,752 em 2013 para 0,755 em 2014. Quando mais próximo de 1, maior o IDH.
Mesmo assim, o Brasil ainda continua bem atrás de países latino-americanos como a Argentina (40°), Chile (42°), Uruguai (52°), Cuba (67°) e a Venezuela (71°). O primeiro lugar no ranking pertence à Noruega, seguida por Austrália e Suíça. Em último, aparece o Niger.
A coordenadora do Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional, Andréa Bolzon, afirmou que a queda do país se deve ao ritmo de crescimento mais acelerado de outros países. "Apesar de o Brasil ter crescido no IDH, outros países cresceram em ritmo um pouco mais acelerado que o nosso. A isso se deve nossa queda", explicou.
Dentre os indicadores, o documento mostra que o Brasil melhorou na expectativa de vida, de 74,2 para 74,5 anos, mas caiu na renda per capita, de 15.288 para 15.175 dólares - desde 1990, o país não tinha uma retração nesse componente. Andréa, no entanto, afirmou que a crise econômica pela qual passa o país atualmente pode ter um impacto mais negativo sobre o IDH no próximos ano. "Agora, daqui para a frente, precisamos aguardar para ver como as coisas vão se refletir no relatório", afirmou.
Bolsa família e PAC - O relatório de 272 páginas menciona o Brasil dez vezes. Em três delas, a referência é ao Bolsa Família, programa social do governo federal lançado no ano de 2003. O documento afirma que, "apesar das preocupações iniciais de que a transferência de renda poderia causar declínio nas taxas de emprego, a experiência tem sido encorajadora" e "pode ser replicada em outras partes do mundo". O documento destaca que desde seu lançamento, o programa permitiu que cinco milhões de pessoas deixassem de viver na pobreza extrema.
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também é citado como uma iniciativa que poderia reduzir a desigualdade de oportunidades. "Com os incentivos corretos, o setor privado pode ser induzido a cumprir um papel importante na construção de infraestrutura física. Esses investimentos vão imediatamente criar trabalho para trabalhadores pouco qualificados."
Trabalho - O tema central do relatório neste ano é "O Trabalho como Motor do Desenvolvimento Humano", uma relação que nem sempre é automática: no mundo inteiro, há 168 milhões de crianças em situação de trabalho infantil, 21 milhões de pessoas submetidas ao trabalho escravo e 30 milhões de empregados em setores que oferecem riscos, como os trabalhos em minas.
Mais: 830 milhões são trabalhadores pobres, ou seja, trabalham, mas vivem com menos de 2 dólares por dia. Do levantamento com índices oficiais dos 188 países, concluiu-se que mais de 204 milhões estão desempregados. Os jovens respondem por 36% do total. Apesar desses indicativos, o relatório afirma que, nos últimos 25 anos, "graças à melhoria na áreas de saúde e educação, além da redução da pobreza extrema", 2 bilhões de pessoas deixaram os baixos níveis de desenvolvimento humano no mundo.Fonte:Veja
O índice mede o desenvolvimento humano por meio de três componentes - expectativa de vida, educação e renda. Apesar de descer um degrau, o Brasil registrou uma melhora no IDH, passando de 0,752 em 2013 para 0,755 em 2014. Quando mais próximo de 1, maior o IDH.
Mesmo assim, o Brasil ainda continua bem atrás de países latino-americanos como a Argentina (40°), Chile (42°), Uruguai (52°), Cuba (67°) e a Venezuela (71°). O primeiro lugar no ranking pertence à Noruega, seguida por Austrália e Suíça. Em último, aparece o Niger.
A coordenadora do Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional, Andréa Bolzon, afirmou que a queda do país se deve ao ritmo de crescimento mais acelerado de outros países. "Apesar de o Brasil ter crescido no IDH, outros países cresceram em ritmo um pouco mais acelerado que o nosso. A isso se deve nossa queda", explicou.
Dentre os indicadores, o documento mostra que o Brasil melhorou na expectativa de vida, de 74,2 para 74,5 anos, mas caiu na renda per capita, de 15.288 para 15.175 dólares - desde 1990, o país não tinha uma retração nesse componente. Andréa, no entanto, afirmou que a crise econômica pela qual passa o país atualmente pode ter um impacto mais negativo sobre o IDH no próximos ano. "Agora, daqui para a frente, precisamos aguardar para ver como as coisas vão se refletir no relatório", afirmou.
Bolsa família e PAC - O relatório de 272 páginas menciona o Brasil dez vezes. Em três delas, a referência é ao Bolsa Família, programa social do governo federal lançado no ano de 2003. O documento afirma que, "apesar das preocupações iniciais de que a transferência de renda poderia causar declínio nas taxas de emprego, a experiência tem sido encorajadora" e "pode ser replicada em outras partes do mundo". O documento destaca que desde seu lançamento, o programa permitiu que cinco milhões de pessoas deixassem de viver na pobreza extrema.
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também é citado como uma iniciativa que poderia reduzir a desigualdade de oportunidades. "Com os incentivos corretos, o setor privado pode ser induzido a cumprir um papel importante na construção de infraestrutura física. Esses investimentos vão imediatamente criar trabalho para trabalhadores pouco qualificados."
Trabalho - O tema central do relatório neste ano é "O Trabalho como Motor do Desenvolvimento Humano", uma relação que nem sempre é automática: no mundo inteiro, há 168 milhões de crianças em situação de trabalho infantil, 21 milhões de pessoas submetidas ao trabalho escravo e 30 milhões de empregados em setores que oferecem riscos, como os trabalhos em minas.
Mais: 830 milhões são trabalhadores pobres, ou seja, trabalham, mas vivem com menos de 2 dólares por dia. Do levantamento com índices oficiais dos 188 países, concluiu-se que mais de 204 milhões estão desempregados. Os jovens respondem por 36% do total. Apesar desses indicativos, o relatório afirma que, nos últimos 25 anos, "graças à melhoria na áreas de saúde e educação, além da redução da pobreza extrema", 2 bilhões de pessoas deixaram os baixos níveis de desenvolvimento humano no mundo.Fonte:Veja
Zika pode ser transmitido pelo sêmen e pelo leite materno
Sabe aquelas dúvidas sobre o zika vírus que todo mundo tem, mas que ninguém responde direito? Pois é, hoje a gente veio pra acabar com os mitos e falar toda a verdade sobre esse vírus que está causando muitos problemas e gerando muitas dúvidas na população.
1. Zika vírus pode ser transmitido pelo sêmen e pelo leite materno.
VERDADE. O Zika já foi encontrado no sêmen e no leite materno em surtos da doença em outros países, e por isso o mais seguro é usar camisinha e parar de amamentar enquanto estiver com a doença, seguindo com esses cuidados por até 1 mês depois da recuperação.
No entanto, a maioria das pessoas que estão com Zika não vão transmitir a doença para os outros e a única forma comprovada de pegar a doença é através da picada do Aedes Aegypti. Pesquisadores ainda estão estudando os casos para conhecer melhor o comportamento do vírus e todas as suas formas de transmissão e possíveis complicações.
2. Mulheres que tiveram Zika não podem engravidar porque terão bebês com microcefalia.
MITO. Mulheres que tiveram essa doença podem engravidar sem riscos para o bebê, mas o ideal é que esperem pelo menos 1 mês após a cura da doença, para garantir a recuperação completa e eliminação do vírus. Quem está tentando engravidar deve redobrar os cuidados usando repelente diariamente para se proteger dos mosquitos, evitando a doença e suas complicações.
3. A microcefalia só é detectada no nascimento do bebê.
MITO. A microcefalia pode ser detectada nos exames de ultrassom que devem ser feitos ao longo da gravidez. No entanto, se a mulher não seguir o pré-natal adequadamente, pode acontecer de a microcefalia ser diagnosticada apenas após o nascimento da criança. Mas os bebês que não foram diagnosticados na gestação ou logo após o nascimento não podem desenvolver microcefalia porque esta é uma alteração genética que não se desenvolve após o nascimento.
4. Microcefalia não é motivo para aborto.
VERDADE. O diagnóstico de microcefalia não é motivo para fazer aborto, sendo proibido por lei a realização desse procedimento. Assim, as mães que recebem esta triste notícia devem buscar ajuda dos médicos e familiares para cuidar do bebê com microcefalia para que ela possa se desenvolver da melhor forma possível. Veja como pode ser a vida da criança que nasce com microcefalia.
Zika pode ser transmitido pelo sêmen e pelo leite materno
5. Vacina da rubéola é a causa do aumento dos casos de microcefalia.
MITO. A vacina da rubéola não tem qualquer relação com a microcefalia, além disso as grávidas não podem tomar essa vacina durante a gestação. A rubéola é uma doença que causa problemas neurológicos em bebês, mas já foi erradicada do Brasil, e a vacinação protege os bebês desta doença.
6. Zika vírus pode causar a Síndrome de Guillain-Barré.
VERDADE. A Síndrome de Guillain-Barré pode aparecer algumas semanas após o Zika, surgindo como uma complicação grave desta doença. Veja os sintomas e como tratar a Síndrome de Guillain-Barré.
7. O Zika provoca danos neurológicos em crianças menores de 5 anos.
MITO. O Zika não provoca problemas mentais em crianças, mas é importante que toda a população se proteja dessa doença, usando repelentes e eliminando focos de água parada em casa e na rua.
8. Repelentes caseiros não são eficazes para afastar o mosquito.
MITO. Os repelentes caseiros são eficazes para afastar o mosquito, mas têm um tempo de duração menor, devendo ser reaplicados a cada 2 horas. Além disso, por serem mais sensíveis à doença, mulheres grávidas e crianças devem dar preferência ao uso de repelentes industrializados. Veja quais são os repelentes mais indicados para grávidas.
9. Vitamina B1 funciona como repelente.
VERDADE. A vitamina B1 presente em alimentos como arroz integral e aveia funciona como repelente natural se consumida diariamente através do alimentos, mas não pode ser usada como única forma para afastar o mosquito. Além da vitamina, ainda é necessário usar o repelente e cuidar da casa para evitar os focos do mosquito.
10. Posso pegar Zika mais de uma vez.
NÃO ESTÁ CONFIRMADO. Ainda não está confirmado se é possível pegar o zika mais de uma vez, pois o vírus atual pode mudar e atingir novamente pessoas que já tiveram a doença, como acontece com a dengue. Assim, o melhor é manter os cuidados mesmo se já tiver sido infectado por esse vírus.Fonte:Tua saúde.com
1. Zika vírus pode ser transmitido pelo sêmen e pelo leite materno.
VERDADE. O Zika já foi encontrado no sêmen e no leite materno em surtos da doença em outros países, e por isso o mais seguro é usar camisinha e parar de amamentar enquanto estiver com a doença, seguindo com esses cuidados por até 1 mês depois da recuperação.
No entanto, a maioria das pessoas que estão com Zika não vão transmitir a doença para os outros e a única forma comprovada de pegar a doença é através da picada do Aedes Aegypti. Pesquisadores ainda estão estudando os casos para conhecer melhor o comportamento do vírus e todas as suas formas de transmissão e possíveis complicações.
2. Mulheres que tiveram Zika não podem engravidar porque terão bebês com microcefalia.
MITO. Mulheres que tiveram essa doença podem engravidar sem riscos para o bebê, mas o ideal é que esperem pelo menos 1 mês após a cura da doença, para garantir a recuperação completa e eliminação do vírus. Quem está tentando engravidar deve redobrar os cuidados usando repelente diariamente para se proteger dos mosquitos, evitando a doença e suas complicações.
3. A microcefalia só é detectada no nascimento do bebê.
MITO. A microcefalia pode ser detectada nos exames de ultrassom que devem ser feitos ao longo da gravidez. No entanto, se a mulher não seguir o pré-natal adequadamente, pode acontecer de a microcefalia ser diagnosticada apenas após o nascimento da criança. Mas os bebês que não foram diagnosticados na gestação ou logo após o nascimento não podem desenvolver microcefalia porque esta é uma alteração genética que não se desenvolve após o nascimento.
4. Microcefalia não é motivo para aborto.
VERDADE. O diagnóstico de microcefalia não é motivo para fazer aborto, sendo proibido por lei a realização desse procedimento. Assim, as mães que recebem esta triste notícia devem buscar ajuda dos médicos e familiares para cuidar do bebê com microcefalia para que ela possa se desenvolver da melhor forma possível. Veja como pode ser a vida da criança que nasce com microcefalia.
Zika pode ser transmitido pelo sêmen e pelo leite materno
5. Vacina da rubéola é a causa do aumento dos casos de microcefalia.
MITO. A vacina da rubéola não tem qualquer relação com a microcefalia, além disso as grávidas não podem tomar essa vacina durante a gestação. A rubéola é uma doença que causa problemas neurológicos em bebês, mas já foi erradicada do Brasil, e a vacinação protege os bebês desta doença.
6. Zika vírus pode causar a Síndrome de Guillain-Barré.
VERDADE. A Síndrome de Guillain-Barré pode aparecer algumas semanas após o Zika, surgindo como uma complicação grave desta doença. Veja os sintomas e como tratar a Síndrome de Guillain-Barré.
7. O Zika provoca danos neurológicos em crianças menores de 5 anos.
MITO. O Zika não provoca problemas mentais em crianças, mas é importante que toda a população se proteja dessa doença, usando repelentes e eliminando focos de água parada em casa e na rua.
8. Repelentes caseiros não são eficazes para afastar o mosquito.
MITO. Os repelentes caseiros são eficazes para afastar o mosquito, mas têm um tempo de duração menor, devendo ser reaplicados a cada 2 horas. Além disso, por serem mais sensíveis à doença, mulheres grávidas e crianças devem dar preferência ao uso de repelentes industrializados. Veja quais são os repelentes mais indicados para grávidas.
9. Vitamina B1 funciona como repelente.
VERDADE. A vitamina B1 presente em alimentos como arroz integral e aveia funciona como repelente natural se consumida diariamente através do alimentos, mas não pode ser usada como única forma para afastar o mosquito. Além da vitamina, ainda é necessário usar o repelente e cuidar da casa para evitar os focos do mosquito.
10. Posso pegar Zika mais de uma vez.
NÃO ESTÁ CONFIRMADO. Ainda não está confirmado se é possível pegar o zika mais de uma vez, pois o vírus atual pode mudar e atingir novamente pessoas que já tiveram a doença, como acontece com a dengue. Assim, o melhor é manter os cuidados mesmo se já tiver sido infectado por esse vírus.Fonte:Tua saúde.com
domingo, 13 de dezembro de 2015
Protestos pelo impeachment têm adesão menor; organizadores chamam de 'esquenta' 27
Apontadas como uma espécie de termômetro para o impeachment da presidente da República, as primeiras grandes manifestações antigoverno ocorridas depois da acolhida do processo de impedimento de Dilma Rousseff pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, não contaram com um comparecimento massivo da população. Mas, para os organizadores, os protestos deste domingo (13) foram eram apenas um "esquenta" para manifestações maiores em 2016.
Em São Paulo, foi estimado de 40 mil (segundo o Instituto Datafolha) a 80 mil pessoas (segundo os organizadores) o número de manifestantes presentes na Avenida Paulista --de acordo com a PM, foram 30 mil. O número é bem abaixo do registrado no protesto ocorrido no dia 15 de março, quando 210 mil pessoas, segundo o Instituto Datafolha, estiveram presentes no local --para a PM, foram cerca de 1 milhão de manifestantes.
Na capital Brasília, a manifestação fez com que vias da Esplanada dos Ministérios fossem fechadas e reuniu 6.000 pessoas, de acordo com a Polícia Militar (PM), e 30 mil, segundo os organizadores. No Rio, o ato se deu na Praia de Copacabana e reuniu cerca de 5.000, segundo organizadores. A PM afirmou que não fará estimativa de público.
Em Belo Horizonte, a Polícia Militar estimou em 3.000 os manifestantes que ocuparam a região da Praça da Liberdade. Para organizadores, havia o dobro: 6.000 pessoas.
Em outras capitais, públicos modestos também foram registrados. Em Porto Alegre, organizadores estimaram o público em 3.000 pessoas, mas a Brigada Militar apontou número bem menor: cerca de 400 pessoas. Em Curitiba, o número de manifestantes ficou entre 7.000 pessoas (segundo a Polícia Militar) e 20 mil (de acordo com organizadores).
A manifestação em Recife contou público estimado entre 500 e mil pessoas, de acordo com organizadores (a PM não calculou o público). Em Salvador, a Polícia Militar estimou em 500 o número de pessoas que participaram do protesto a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff --organizadores apontaram um público de até 2.000 pessoas.
A maior adesão de manifestantes em protestos anti-governo pelo país, até o momento, se deu no dia 15 de março. Naquela ocasião, cerca de 2 milhões de pessoas foram às ruas para protestar contra o governo federal.
sábado, 12 de dezembro de 2015
Bahia seria estado mais atingido com corte no Bolsa Família; MDS diz ser contrário à redução
Caso a proposta de reduzir em R$ 10 bilhões os recursos do Bolsa Família (veja aqui) seja aprovada, a Bahia será o estado com maior corte de verba, em números absolutos. Dados divulgados nesta sexta-feira (11) pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) mostram que o estado perderia aproximadamente R$ 1,3 bilhão anualmente. Proporcionalmente, o corte atingiria 38,4% dos beneficiários do programa na Bahia.
O estado com a maior porcentagem de pessoas que sairiam do Bolsa Família seria o Paraná: 75,2%. Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) afirmou que é contra o corte proposto pelo deputado Ricardo Barros (PP-PR). "O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) reitera ser impossível cortar parcela da dotação do Bolsa Família no Orçamento de 2016 sem provocar um gravíssimo retrocesso social no país, com impacto inclusive nos indicadores de saúde e educação", diz o texto.
Ainda segundo a nota, 23 milhões de pessoas seriam retiradas do programa, das quais 11 milhões são crianças e adolescentes de até 18 anos de idade. "Esse corte colocaria em risco conquistas como a superação da extrema pobreza, aumento da frequência escolar e redução da mortalidade infantil", completa.Fonte:Bahia Noticias
O estado com a maior porcentagem de pessoas que sairiam do Bolsa Família seria o Paraná: 75,2%. Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) afirmou que é contra o corte proposto pelo deputado Ricardo Barros (PP-PR). "O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) reitera ser impossível cortar parcela da dotação do Bolsa Família no Orçamento de 2016 sem provocar um gravíssimo retrocesso social no país, com impacto inclusive nos indicadores de saúde e educação", diz o texto.
Ainda segundo a nota, 23 milhões de pessoas seriam retiradas do programa, das quais 11 milhões são crianças e adolescentes de até 18 anos de idade. "Esse corte colocaria em risco conquistas como a superação da extrema pobreza, aumento da frequência escolar e redução da mortalidade infantil", completa.Fonte:Bahia Noticias
Ex-goleiro Marcos inaugura seu busto no Palmeiras
Uma dia depois da grande homenagem a Rogério Ceni, que se despediu do São Paulo após 23 anos como profissional, o Palmeiras aproveitou para também exaltar um grande ídolo da posição neste sábado. Marcos, goleiro do clube entre 1992 e 2012, inaugurou seu busto de bronze nas alamedas na sede do social clube, na Barra Funda, em São Paulo.
Ao lado da família, do presidente Paulo Nobre e de alguns torcedores, o próprio ex-atleta puxou o pano para revelar a escultura. "A gente ensaia tanto para falar alguma coisa e, quando chega aqui, esquece tudo. Isso aqui é uma honra. Jamais na minha vida, quando saí de Oriente, poderia imaginar algo como isso", disse o ex-goleiro de 42 anos, emocionado.
"Nunca me coloquei como maior goleiro da história do clube, até porque sei que muitos grandes passaram por aqui nessa história centenária, mas tive a felicidade e a sorte de vestir a camisa do time que torço por 20 anos. Estou muito honrado, pouca gente no mundo tem uma homenagem com essa. Só tenho que agradecer a todos", completou o goleiro da seleção brasileira no pentacampeonato em 2002.
A data escolhida para a inauguração da estátua, 12/12, é sugestiva, já que este foi o número que o goleiro mais usou pelo Palmeiras. E, desde o dia 12/12/12, ano de sua aposentadoria, é comemorado o "Dia de São Marcos", uma homenagem feita pela torcida alviverde.
Marcos é apenas o quinto jogador da história palmeirense a ganhar um busto no clube. Sua estátua ficará ao lado das de Junqueira, Waldemar Fiúme, Ademir da Guia e do também goleiro Oberdan Cattani. Contratado em 1992 junto ao Lençoense, Marcos fez 532 partidas e conquistou 13 títulos (cinco como titular), o mais marcante deles o da Copa Libertadores de 1999, da qual foi eleito o melhor jogador da competição.
Ao lado da família, do presidente Paulo Nobre e de alguns torcedores, o próprio ex-atleta puxou o pano para revelar a escultura. "A gente ensaia tanto para falar alguma coisa e, quando chega aqui, esquece tudo. Isso aqui é uma honra. Jamais na minha vida, quando saí de Oriente, poderia imaginar algo como isso", disse o ex-goleiro de 42 anos, emocionado.
"Nunca me coloquei como maior goleiro da história do clube, até porque sei que muitos grandes passaram por aqui nessa história centenária, mas tive a felicidade e a sorte de vestir a camisa do time que torço por 20 anos. Estou muito honrado, pouca gente no mundo tem uma homenagem com essa. Só tenho que agradecer a todos", completou o goleiro da seleção brasileira no pentacampeonato em 2002.
A data escolhida para a inauguração da estátua, 12/12, é sugestiva, já que este foi o número que o goleiro mais usou pelo Palmeiras. E, desde o dia 12/12/12, ano de sua aposentadoria, é comemorado o "Dia de São Marcos", uma homenagem feita pela torcida alviverde.
Marcos é apenas o quinto jogador da história palmeirense a ganhar um busto no clube. Sua estátua ficará ao lado das de Junqueira, Waldemar Fiúme, Ademir da Guia e do também goleiro Oberdan Cattani. Contratado em 1992 junto ao Lençoense, Marcos fez 532 partidas e conquistou 13 títulos (cinco como titular), o mais marcante deles o da Copa Libertadores de 1999, da qual foi eleito o melhor jogador da competição.
Bia, 20 anos, a nova estrela do clã Lula
Bia Lula - Aposta do PT do Rio de Janeiro para 2018, a neta de 20 anos do ex-presidente já sabe fazer gestos mal-educados(VEJA.com/VEJA):
Maria Beatriz da Silva Sato Rosa, nom de guerre Bia Lula, 20 anos, a neta mais velha de todos sabem quem, é uma estrela em ascensão no PT do Rio. À frente de uma comissão de quinze jovens de Maricá, cidade fluminense onde é dirigente partidária, ela foi uma das estrelas do Terceiro Congresso da Juventude do partido, realizado no mês passado em Brasília, com direito a discurso de abertura de seu avô.
No evento, em que gritou "Fora Levy" e "Fora Cunha", Bia conclamou correligionários a defender o partido: "É nesses momentos difíceis que vemos os verdadeiros petistas. Se desistirmos, tudo vai piorar. Temos de ir para a rua, não fugiremos à luta". Sobre os sentenciados do mensalão e da Lava-Jato, afirmou: "O companheiro Dirceu foi condenado sendo inocente, assim como muitos do nosso partido. Sou uma eterna defensora dele e do companheiro José Genoino. São presos políticos, infelizmente".
Primogênita de Lurian Lula da Silva, a filha de Lula com a ex-enfermeira Miriam Cordeiro, Bia é a aposta do presidente do PT do Rio, Washington Quaquá, para alavancar o partido nas eleições de 2018, ocasião em que deverá disputar um cargo. Estudante de psicologia, apresenta-se também como atriz. Em 2011, apareceu pela primeira vez no noticiário quando a empresa de telefonia Oi - a mesma que já havia feito um aporte milionário em uma empresa de seu tio Lulinha - decidiu patrocinar com 300 000 reais uma peça que ela estrelava.
Na semana passada, voltou a ganhar os holofotes ao postar em seu Facebook um texto intitulado "Terrorismo midiático", reproduzido no mesmo dia pelo site oficial do PT. Nele, dizia estar sendo "incomodada e, por que não dizer, assediada" por uma repórter do jornal O Globo que queria escrever um perfil seu - "eu querendo ou não". Ao lado do texto, a neta de Lula publicou uma selfie em que faz um gesto mal-educado.
A troca de mensagens entre Bia e a repórter, divulgada no dia seguinte pelo Globo, revelou que a jornalista teve comportamento irrepreensível e que a correspondência entre as duas seguiu em tom afável e cordial. Bia chegou a concordar duas vezes em dar entrevista - desistiu mais tarde alegando não estar bem de saúde. Bia ainda é novinha, mas já demonstra que o talento para fazer a realidade adaptar-se às suas conveniências está no sangue.
Maria Beatriz da Silva Sato Rosa, nom de guerre Bia Lula, 20 anos, a neta mais velha de todos sabem quem, é uma estrela em ascensão no PT do Rio. À frente de uma comissão de quinze jovens de Maricá, cidade fluminense onde é dirigente partidária, ela foi uma das estrelas do Terceiro Congresso da Juventude do partido, realizado no mês passado em Brasília, com direito a discurso de abertura de seu avô.
No evento, em que gritou "Fora Levy" e "Fora Cunha", Bia conclamou correligionários a defender o partido: "É nesses momentos difíceis que vemos os verdadeiros petistas. Se desistirmos, tudo vai piorar. Temos de ir para a rua, não fugiremos à luta". Sobre os sentenciados do mensalão e da Lava-Jato, afirmou: "O companheiro Dirceu foi condenado sendo inocente, assim como muitos do nosso partido. Sou uma eterna defensora dele e do companheiro José Genoino. São presos políticos, infelizmente".
Primogênita de Lurian Lula da Silva, a filha de Lula com a ex-enfermeira Miriam Cordeiro, Bia é a aposta do presidente do PT do Rio, Washington Quaquá, para alavancar o partido nas eleições de 2018, ocasião em que deverá disputar um cargo. Estudante de psicologia, apresenta-se também como atriz. Em 2011, apareceu pela primeira vez no noticiário quando a empresa de telefonia Oi - a mesma que já havia feito um aporte milionário em uma empresa de seu tio Lulinha - decidiu patrocinar com 300 000 reais uma peça que ela estrelava.
Na semana passada, voltou a ganhar os holofotes ao postar em seu Facebook um texto intitulado "Terrorismo midiático", reproduzido no mesmo dia pelo site oficial do PT. Nele, dizia estar sendo "incomodada e, por que não dizer, assediada" por uma repórter do jornal O Globo que queria escrever um perfil seu - "eu querendo ou não". Ao lado do texto, a neta de Lula publicou uma selfie em que faz um gesto mal-educado.
A troca de mensagens entre Bia e a repórter, divulgada no dia seguinte pelo Globo, revelou que a jornalista teve comportamento irrepreensível e que a correspondência entre as duas seguiu em tom afável e cordial. Bia chegou a concordar duas vezes em dar entrevista - desistiu mais tarde alegando não estar bem de saúde. Bia ainda é novinha, mas já demonstra que o talento para fazer a realidade adaptar-se às suas conveniências está no sangue.
Zika vírus faz explodir o mercado de repelentes no Brasil
Grávida de oito meses, a administradora Michelle (que pediu para não ter seu sobrenome divulgado) visitou seis farmácias em São Paulo na última semana para tentar achar repelente. Ela não encontrou, mas ainda não se deu por vencida. Michelle pôs seu nome na lista de espera de duas drogarias e pediu ajuda para amigos e familiares - dois primos seus também colocaram seus nomes em listas e estão esperando contato. Por enquanto, nenhuma resposta. "A procura está horrível. A demanda é muito alta", afirma a administradora.
O Ministério da Saúde confirmou, até o dia 5 de dezembro, 1.761 casos de microcefalia, doença que compromete a formação cerebral de bebês e está associada ao vírus. Como o vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, a epidemia transformou o repelente em produto de primeira necessidade para gestantes em todo o Brasil. Em um país com economia sob forte retração, esse é um caso raro de segmento industrial em franca expansão.
A cada fim de ano, as farmácias reforçam seus estoques do produto, mais procurado durante as férias de verão - mas os estoques têm sido reabastecidos muito antes do que é habitual. "As pessoas podem ter dificuldade em encontrar, mas as entregas são diárias e as importações, semanais", diz Paulo Guerra, diretor geral do laboratório Osler, que fabrica o repelente Exposis, um dos mais vendidos.
Logo depois que o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o zika víris e a microcefalia, no dia 28 de novembro, as vendas dispararam. O laboratório Osler, por exemplo, aumentou sua produção em 1.100% nos dez dias que se seguiram ao anúncio do Ministério.
A psicóloga Mariá Monteiro Cristo, grávida de cinco meses, comprou um repelente da marca Exposis há um mês por recomendação de seu médico. "Ele disse que o repelente dura dez horas no corpo, mas recomendou que eu passasse de seis em seis horas para prevenir", disse. "Inclusive por cima da roupa." É o que Mariá tem feito. Outros especialistas consideram a prática inócua, mas o medo impôs a prática a muitas gestantes.
A alta das vendas é expressiva também na concorrência. Em outubro e novembro, as vendas das marcas Raid, OFF! e Baygon, da SC Johnson, cresceram, respectivamente, 41%, 55% e 35% na comparação com os mesmos meses de 2014, segundo informou a empresa ao site de VEJA. A companhia não revelou o volume ou a receita das vendas.
Gestantes, mas não só elas - A explosão do mercado de repelentes no Brasil não se deve apenas à demanda criada pelas gestantes. Mães de crianças pequenas também têm buscado o produto. A publicitária Cátia Munhoili, mãe de dois filhos, de 5 e 9 anos, comprou dois repelentes infantis para um passeio de uma semana no Nordeste. Ela disse que comprou por indicação do pediatra dos meninos. "É muita informação cruzada. Ainda não sabemos ao certo quem é o principal alvo, mas comprei e acredito que estou agindo da forma que tem que ser", diz.
Os fabricantes já receberam relatos das farmácias de mães que compram 50 tubos de uma só vez, para estocar. Com tanta procura, a lei da oferta e da procura se impôs: um tubo de Exposis, por exemplo, que podia ser encontrado por 40 reais em farmácias de São Paulo antes da epidemia, agora já sai por até 100 reais.
Houve um pico caso similar de consumo em maio deste ano, com a multiplicação de casos de dengue na cidade de São Paulo. Os fabricantes dizem que não há desabastecimento, mas, com tanta procura, às vezes a reposição de estoques acaba sendo mais lenta que a corrida de mães e gestantes pelo produto.
Em 2015, as vendas de repelente já cresceram 36%, segundo dados da consultoria Nielsen obtidos pelo site de VEJA. A empresa está trabalhando em um relatório específico para mensurar o efeito apenas do zika vírus sobre as vendas - e a projeção é de que elas tenham crescido ainda mais que os 36% já apurados.Fonte:Veja
O Ministério da Saúde confirmou, até o dia 5 de dezembro, 1.761 casos de microcefalia, doença que compromete a formação cerebral de bebês e está associada ao vírus. Como o vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, a epidemia transformou o repelente em produto de primeira necessidade para gestantes em todo o Brasil. Em um país com economia sob forte retração, esse é um caso raro de segmento industrial em franca expansão.
A cada fim de ano, as farmácias reforçam seus estoques do produto, mais procurado durante as férias de verão - mas os estoques têm sido reabastecidos muito antes do que é habitual. "As pessoas podem ter dificuldade em encontrar, mas as entregas são diárias e as importações, semanais", diz Paulo Guerra, diretor geral do laboratório Osler, que fabrica o repelente Exposis, um dos mais vendidos.
Logo depois que o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o zika víris e a microcefalia, no dia 28 de novembro, as vendas dispararam. O laboratório Osler, por exemplo, aumentou sua produção em 1.100% nos dez dias que se seguiram ao anúncio do Ministério.
A psicóloga Mariá Monteiro Cristo, grávida de cinco meses, comprou um repelente da marca Exposis há um mês por recomendação de seu médico. "Ele disse que o repelente dura dez horas no corpo, mas recomendou que eu passasse de seis em seis horas para prevenir", disse. "Inclusive por cima da roupa." É o que Mariá tem feito. Outros especialistas consideram a prática inócua, mas o medo impôs a prática a muitas gestantes.
A alta das vendas é expressiva também na concorrência. Em outubro e novembro, as vendas das marcas Raid, OFF! e Baygon, da SC Johnson, cresceram, respectivamente, 41%, 55% e 35% na comparação com os mesmos meses de 2014, segundo informou a empresa ao site de VEJA. A companhia não revelou o volume ou a receita das vendas.
Gestantes, mas não só elas - A explosão do mercado de repelentes no Brasil não se deve apenas à demanda criada pelas gestantes. Mães de crianças pequenas também têm buscado o produto. A publicitária Cátia Munhoili, mãe de dois filhos, de 5 e 9 anos, comprou dois repelentes infantis para um passeio de uma semana no Nordeste. Ela disse que comprou por indicação do pediatra dos meninos. "É muita informação cruzada. Ainda não sabemos ao certo quem é o principal alvo, mas comprei e acredito que estou agindo da forma que tem que ser", diz.
Os fabricantes já receberam relatos das farmácias de mães que compram 50 tubos de uma só vez, para estocar. Com tanta procura, a lei da oferta e da procura se impôs: um tubo de Exposis, por exemplo, que podia ser encontrado por 40 reais em farmácias de São Paulo antes da epidemia, agora já sai por até 100 reais.
Houve um pico caso similar de consumo em maio deste ano, com a multiplicação de casos de dengue na cidade de São Paulo. Os fabricantes dizem que não há desabastecimento, mas, com tanta procura, às vezes a reposição de estoques acaba sendo mais lenta que a corrida de mães e gestantes pelo produto.
Em 2015, as vendas de repelente já cresceram 36%, segundo dados da consultoria Nielsen obtidos pelo site de VEJA. A empresa está trabalhando em um relatório específico para mensurar o efeito apenas do zika vírus sobre as vendas - e a projeção é de que elas tenham crescido ainda mais que os 36% já apurados.Fonte:Veja
PF encontra lista de políticos que receberam dinheiro de sócio de Bumlai
Em um dos endereços vasculhados pela Polícia Federal em São Paulo, há três semanas, os investigadores da Operação Lava Jato encontraram o que pode ser um tesouro. Na agenda de Natalino Bertim, parceiro de negócios do pecuarista José Carlos Bumlai, os nomes de alguns dos principais políticos da República aparecem associados a valores doados na eleição de 2010. Os investigadores ainda irão analisar as informações para descobrir se os recursos foram, de fato, repassados aos políticos.
O passo seguinte será descobrir se as doações foram registradas na Justiça Eleitoral ou se foram realizadas por meio de caixa dois. Na maioria das anotações, o empresário registra "valores combinados" com os políticos, parcelas pagas e as respectivas datas em que cada valor foi entregue, e ainda especifica se o dinheiro foi pago "em reais".
Um dos primeiros nomes a surgir na agenda do dono do Grupo Bertim é o do vice-presidente Michel Temer (PMDB), que teria recebido 2 milhões de reais na campanha de 2010. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), é citado como beneficiário de 1 milhão de reais. Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, o petista Edinho Silva aparece em dois trechos da agenda. Ele teria recebido 650.000 reais. A lista ainda inclui parlamentares da oposição. Os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) e Ronaldo Caiado (DEM) são citados como beneficiários de 500.000 reais cada um. "A pedido do ex-ministro da Agricultura Pratini de Moraes", como registra na agenda Natalino Bertim, a senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP) teria recebido 100.000 reais.
A lista de políticos é extensa, chegando a quase 30 nomes de candidatos dos mais diferentes estados, entre deputados estaduais e federais, candidatos a governos estaduais e, claro, candidatos à Câmara e ao Senado. Nelson Trad Filho, prefeito de Campo Grande, é citado como beneficiário de 500.000 reais. Candidato ao Senado por São Paulo, em 2010, o cantor Netinho teria recebido 500.000 reais. Ex-governador do Mato Grosso do Sul, o petita Zeca do PT teria recebido 1 milhão de reais. Preso em Curitiba, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto recebe 250 000 reais. Por ser "amigo de Vaccari", o também ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira leva 515 000 reais.
Na agenda de Natalino Bertim também aparecem os nomes dos deputados federais, eleitos em 2010, Domingos Sávio (50.000 reais), Jorge Tadeu Mudalen (500 000 reais), Arnaldo Jardim (500 000 reais) e Jilmar Tatto (100 000 reais). Atual primeiro-secretário da Mesa Diretora da Câmara, o deputado Beto Mansur (PRP-SP) teria recebido 300 000 reais. Eleito deputado federal em 2010, o petista Cândido Vaccarezza é outro agraciado com 1 milhão de reais.
Os investigadores da Operação Lava Jato apreenderam o material durante a operação "Passe Livre", que levou para a prisão o pecuarista José Carlos Bumlai. Amigo de Lula, Bumlai aparece ao lado do ex-presidente e da ex-primeira-dama Marisa Letícia em diferentes ocasiões sociais. Bumlai foi citado por diversos delatores da Lava Jato como integrante da quadrilha que desviou mais de 21 bilhões de reais dos cofres da estatal.
Ouvidos por VEJA, os políticos citados apresentaram versões divergentes sobre as anotações de Natalino Bertim. O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, negou ter recebido qualquer recurso do empresário. "O Grupo Bertin nunca foi doador de minhas campanhas a prefeito de Araraquara ou deputado estadual; tampouco foi doador do PT estadual paulista, quando da minha gestão como presidente". Jardim disse que não recebeu a doação de 500.000 reais do Grupo Bertim e que todas as doações eleitorais estão registradas na prestação de contas no site do Tribunal Superior Eleitoral.
O senador Aloysio Nunes afirma que não recebeu dinheiro de campanha do Grupo Bertin, de empresas relacionadas ou do Natalino Bertin nas eleições de 2010. Diz Zeca do PT: "O ex-governador, hoje, deputado federal Zeca do PT recebeu uma doação, que foi legalmente declarada na Justiça Eleitoral no valor de R$ 1.000.000,00 realizada pelo JBS S/A, por meio do comitê eleitoral de campanha, no pleito eleitoral de 2010, quando foi candidato ao governo do Estado".
A senadora Ana Amélia confirma que recebeu a doação de 100.000 reais. O valor está confirmado na prestação de conta da candidata, via a empresa Bracol do Grupo Bertim. Já Vaccarezza afirma que não recebeu um milhão de reais do Grupo Bertim. "Se alguma empresa de grupo fez doação, não foi com esse valor", diz.
"Duas doações recebidas pelo Diretório Regional do Democratas de Goiás foram feitas pelo Grupo Bertin por meio das empresas Macleny Distribuidora (R$ 100 mil) e Orchiade (R$ 100 mil). Todas as doações ao Diretório, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral, foram repassadas a candidatos do partido, conforme a legislação eleitoral à época determinava. O senador Ronaldo Caiado, então candidato à reeleição a deputado federal, já era presidente e responsável pelo diretório estadual, posto ocupado até hoje", diz nota enviada pelo senador Caiado. Ele desconhece o valor atribuído por Bertim (500 000 reais) a seu nome e diz que só recebeu os 200 000 reais.
"Não conheço Natalino Bertin, nunca recebi nada dele ou do Grupo Bertin. Posso assegurar que nunca recebi nenhum recurso deste senhor, que não conheço ou desta empresa com a qual também nunca tive nenhum contato e nem sei onde fica", alega o tucano Domingos Sávio. Em nota enviada depois da publicação da reportagem, o deputado afirmou:
"Na campanha de 2010 recebi 50.000 reais da empresa Bracol Holding Ltda, que está devidamente declarado em minha prestação de contas à Justiça Eleitoral. O setor produtivo rural apoiou minha candidatura e indicou meu nome à referida empresa Bracol, que fez a doação pelos meios legais. Só agora, vendo a informação na própria VEJA de que a senadora Ana Amélia também recebeu recursos da Bracol, soube que a referida empresa é ligada ao Grupo Bertin. Portanto, a ajuda que recebi foi absolutamente legal e foi em razão da minha dedicação ao setor rural que sempre me apoiou".
O petista Jilmar Tatto afirma que todas as contribuições de campanha do então candidato a deputado federal foram aprovadas pela Justiça Eleitoral e estã à disposição para consulta pública.
O vice-presidente, Michel Temer, confirmou o recebimento de 1,5 milhão de reais em três parcelas de 500.000 reais, o que confere com parte das anotações de Natalino Bertim. Foi o próprio vice que pediu a Natalino Bertim a doação, posteriormente declarada na prestação de contas do Diretório Nacional do PMDB. Eduardo Cunha também confirmou ter recebido a doação do empresário. VEJA entrou em contato com os demais políticos citados e aguarda retorno.Fonte:Veja
O passo seguinte será descobrir se as doações foram registradas na Justiça Eleitoral ou se foram realizadas por meio de caixa dois. Na maioria das anotações, o empresário registra "valores combinados" com os políticos, parcelas pagas e as respectivas datas em que cada valor foi entregue, e ainda especifica se o dinheiro foi pago "em reais".
Um dos primeiros nomes a surgir na agenda do dono do Grupo Bertim é o do vice-presidente Michel Temer (PMDB), que teria recebido 2 milhões de reais na campanha de 2010. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), é citado como beneficiário de 1 milhão de reais. Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, o petista Edinho Silva aparece em dois trechos da agenda. Ele teria recebido 650.000 reais. A lista ainda inclui parlamentares da oposição. Os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) e Ronaldo Caiado (DEM) são citados como beneficiários de 500.000 reais cada um. "A pedido do ex-ministro da Agricultura Pratini de Moraes", como registra na agenda Natalino Bertim, a senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP) teria recebido 100.000 reais.
A lista de políticos é extensa, chegando a quase 30 nomes de candidatos dos mais diferentes estados, entre deputados estaduais e federais, candidatos a governos estaduais e, claro, candidatos à Câmara e ao Senado. Nelson Trad Filho, prefeito de Campo Grande, é citado como beneficiário de 500.000 reais. Candidato ao Senado por São Paulo, em 2010, o cantor Netinho teria recebido 500.000 reais. Ex-governador do Mato Grosso do Sul, o petita Zeca do PT teria recebido 1 milhão de reais. Preso em Curitiba, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto recebe 250 000 reais. Por ser "amigo de Vaccari", o também ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira leva 515 000 reais.
Na agenda de Natalino Bertim também aparecem os nomes dos deputados federais, eleitos em 2010, Domingos Sávio (50.000 reais), Jorge Tadeu Mudalen (500 000 reais), Arnaldo Jardim (500 000 reais) e Jilmar Tatto (100 000 reais). Atual primeiro-secretário da Mesa Diretora da Câmara, o deputado Beto Mansur (PRP-SP) teria recebido 300 000 reais. Eleito deputado federal em 2010, o petista Cândido Vaccarezza é outro agraciado com 1 milhão de reais.
Os investigadores da Operação Lava Jato apreenderam o material durante a operação "Passe Livre", que levou para a prisão o pecuarista José Carlos Bumlai. Amigo de Lula, Bumlai aparece ao lado do ex-presidente e da ex-primeira-dama Marisa Letícia em diferentes ocasiões sociais. Bumlai foi citado por diversos delatores da Lava Jato como integrante da quadrilha que desviou mais de 21 bilhões de reais dos cofres da estatal.
Ouvidos por VEJA, os políticos citados apresentaram versões divergentes sobre as anotações de Natalino Bertim. O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, negou ter recebido qualquer recurso do empresário. "O Grupo Bertin nunca foi doador de minhas campanhas a prefeito de Araraquara ou deputado estadual; tampouco foi doador do PT estadual paulista, quando da minha gestão como presidente". Jardim disse que não recebeu a doação de 500.000 reais do Grupo Bertim e que todas as doações eleitorais estão registradas na prestação de contas no site do Tribunal Superior Eleitoral.
O senador Aloysio Nunes afirma que não recebeu dinheiro de campanha do Grupo Bertin, de empresas relacionadas ou do Natalino Bertin nas eleições de 2010. Diz Zeca do PT: "O ex-governador, hoje, deputado federal Zeca do PT recebeu uma doação, que foi legalmente declarada na Justiça Eleitoral no valor de R$ 1.000.000,00 realizada pelo JBS S/A, por meio do comitê eleitoral de campanha, no pleito eleitoral de 2010, quando foi candidato ao governo do Estado".
A senadora Ana Amélia confirma que recebeu a doação de 100.000 reais. O valor está confirmado na prestação de conta da candidata, via a empresa Bracol do Grupo Bertim. Já Vaccarezza afirma que não recebeu um milhão de reais do Grupo Bertim. "Se alguma empresa de grupo fez doação, não foi com esse valor", diz.
"Duas doações recebidas pelo Diretório Regional do Democratas de Goiás foram feitas pelo Grupo Bertin por meio das empresas Macleny Distribuidora (R$ 100 mil) e Orchiade (R$ 100 mil). Todas as doações ao Diretório, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral, foram repassadas a candidatos do partido, conforme a legislação eleitoral à época determinava. O senador Ronaldo Caiado, então candidato à reeleição a deputado federal, já era presidente e responsável pelo diretório estadual, posto ocupado até hoje", diz nota enviada pelo senador Caiado. Ele desconhece o valor atribuído por Bertim (500 000 reais) a seu nome e diz que só recebeu os 200 000 reais.
"Não conheço Natalino Bertin, nunca recebi nada dele ou do Grupo Bertin. Posso assegurar que nunca recebi nenhum recurso deste senhor, que não conheço ou desta empresa com a qual também nunca tive nenhum contato e nem sei onde fica", alega o tucano Domingos Sávio. Em nota enviada depois da publicação da reportagem, o deputado afirmou:
"Na campanha de 2010 recebi 50.000 reais da empresa Bracol Holding Ltda, que está devidamente declarado em minha prestação de contas à Justiça Eleitoral. O setor produtivo rural apoiou minha candidatura e indicou meu nome à referida empresa Bracol, que fez a doação pelos meios legais. Só agora, vendo a informação na própria VEJA de que a senadora Ana Amélia também recebeu recursos da Bracol, soube que a referida empresa é ligada ao Grupo Bertin. Portanto, a ajuda que recebi foi absolutamente legal e foi em razão da minha dedicação ao setor rural que sempre me apoiou".
O petista Jilmar Tatto afirma que todas as contribuições de campanha do então candidato a deputado federal foram aprovadas pela Justiça Eleitoral e estã à disposição para consulta pública.
O vice-presidente, Michel Temer, confirmou o recebimento de 1,5 milhão de reais em três parcelas de 500.000 reais, o que confere com parte das anotações de Natalino Bertim. Foi o próprio vice que pediu a Natalino Bertim a doação, posteriormente declarada na prestação de contas do Diretório Nacional do PMDB. Eduardo Cunha também confirmou ter recebido a doação do empresário. VEJA entrou em contato com os demais políticos citados e aguarda retorno.Fonte:Veja
A terrível máquina de retrocesso econômico de Dilma Rousseff
"Pode ser que ele tenha sido varrido para o passado e esteja agora entre os canibais hirsutos da Idade da Pedra; ou caído nas profundezas abissais do Mar do Cretáceo; ou esteja fugindo de lagartos grotescos, gigantescos monstros reptilianos dos tempos jurássicos..."
H.G. Wells, em A Máquina do Tempo
A passagem, extraída do epílogo do famoso livro do escritor inglês de ficção científica, pinta, mais de um século depois de sua publicação, um quadro real da viagem ao passado que a presidente Dilma fez o Brasil empreender. Em raros outros momentos da história o Brasil regrediu tão rapidamente em tão pouco tempo. Em certos aspectos, foram cinquenta anos em cinco - mas de atraso! É o caso da indústria.
A produção regride continuamente, e a sua participação na produção econômica do país (produto interno bruto, o PIB) desabou para 10,9% em 2014, algo não visto há mais de seis décadas. Sua importância para a economia não era tão baixa desde 1950, ano em que o Brasil festejava a realização de sua primeira Copa do Mundo e vivia o início da industrialização, com a política de substituição de importações e a instalação de fábricas de carros e eletrodomésticos. Foi quando também a televisão chegou ao país, com a TV Tupi, de Assis Chateaubriand. A derrocada da indústria, nos anos Dilma, continua a se aprofundar. A projeção é que entre 2015 e 2016 a sua fatia no PIB ficará abaixo de 10%.
A indústria sem dúvida representa um caso extremo, mas está longe de ser a única vítima do retrocesso. A atual recessão, já classificada como depressão econômica pela sua extensão e profundidade, é a mais severa desde a registrada entre 1981 e 1983. A inflação passou dos 10% e, pela primeira vez desde 2002, deverá encerrar o ano em dois dígitos. Trata-se de um exemplo de como o país voltou a ser assombrado por fantasmas dos quais havia imaginado ter se livrado. Isso para não falar da indústria do petróleo. Depois da descoberta do pré-sal, o governo decidiu reassumir o monopólio da exploração, inspirado pela Lei do Petróleo de 1953, editada por Getúlio Vargas no embalo da campanha O Petróleo é Nosso. Agora, graças às investigações da Operação Lava-Jato e a seus desdobramentos, sabe-se mais claramente o que os petistas tinham em mente quando gritavam "o petróleo é nosso".
O estado das contas públicas é trágico. Retroagiu aos anos anteriores à Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000. O governo funciona no vermelho. Registra déficits recorrentes no seu resultado primário (excluindo os gastos com os juros), algo que não ocorria desde o início da publicação dessas estatísticas pelo Tesouro Nacional, em 1997. O descalabro do Orçamento federal, resultado de uma gastança em um volume superior em muito às possibilidades do país, havia sido mascarado por algum tempo pelas infames "pedaladas fiscais", as manobras contábeis criadas por Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, e seu secretário do Tesouro, Arno Augustin.
A estratégia de usar bancos públicos para financiar o excesso de gastos remonta à chamada "conta movimento", usada à larga nos anos finais da ditadura militar e que se imaginava extinta em 1986. Essa conta teve seu ápice nos anos 70. O Banco Central provia créditos para o Banco do Brasil, que emprestava dinheiro livremente a fim de manter inflada a bolha de crescimento do "milagre econômico". Era a ilusão de que se podia criar riqueza a partir do éter, sem nenhuma base material, apenas imprimindo dinheiro e liberando crédito estatal.
Naquele período, alguns economistas ainda imaginavam que os incentivos estatais para os investimentos e o consumo poderiam levar ao crescimento. Mas esse era um mecanismo de uso temporário, em fases de recessão, e não para se tornar a razão de ser de uma política econômica. Qualquer pessoa letrada em economia sabe que o desenvolvimento decorre de incentivos para o investimento privado, de regras estáveis, de concorrência externa, de qualidade da educação e da atuação de trabalhadores qualificados. O capitalismo requer estado, mas o setor privado deve ser o protagonista. Não o inverso. Capitalismo de estado, ao gosto bolivariano, não passa de um socialismo disfarçado ou populismo.
"Depois da última crise do real, em 1999, e da criação da Lei de Responsabilidade Fiscal, convergimos para uma política fiscal sensata", diz o economista Heron do Carmo, professor da FEA-USP. "No fim do governo Lula, a orientação da política econômica começou a mudar, mas os efeitos não foram imediatos porque estávamos em meio ao ciclo das commodities e a economia mundial ainda crescia rapidamente.
Houve uma tentativa de incentivar o crescimento por meio de um ativismo fiscal, que gerou diversos desequilíbrios no orçamento. Uma das principais características dessa política foi o represamento dos preços administrados." Para Mantega, entretanto, o modelo fundado no Brasil seria uma "nova matriz econômica", que de nova não tinha nada. De quebra, ela arrasou a economia. Espera-se, apenas, que de maneira não terminal, como há trinta anos.Fonte:Veja
H.G. Wells, em A Máquina do Tempo
A passagem, extraída do epílogo do famoso livro do escritor inglês de ficção científica, pinta, mais de um século depois de sua publicação, um quadro real da viagem ao passado que a presidente Dilma fez o Brasil empreender. Em raros outros momentos da história o Brasil regrediu tão rapidamente em tão pouco tempo. Em certos aspectos, foram cinquenta anos em cinco - mas de atraso! É o caso da indústria.
A produção regride continuamente, e a sua participação na produção econômica do país (produto interno bruto, o PIB) desabou para 10,9% em 2014, algo não visto há mais de seis décadas. Sua importância para a economia não era tão baixa desde 1950, ano em que o Brasil festejava a realização de sua primeira Copa do Mundo e vivia o início da industrialização, com a política de substituição de importações e a instalação de fábricas de carros e eletrodomésticos. Foi quando também a televisão chegou ao país, com a TV Tupi, de Assis Chateaubriand. A derrocada da indústria, nos anos Dilma, continua a se aprofundar. A projeção é que entre 2015 e 2016 a sua fatia no PIB ficará abaixo de 10%.
A indústria sem dúvida representa um caso extremo, mas está longe de ser a única vítima do retrocesso. A atual recessão, já classificada como depressão econômica pela sua extensão e profundidade, é a mais severa desde a registrada entre 1981 e 1983. A inflação passou dos 10% e, pela primeira vez desde 2002, deverá encerrar o ano em dois dígitos. Trata-se de um exemplo de como o país voltou a ser assombrado por fantasmas dos quais havia imaginado ter se livrado. Isso para não falar da indústria do petróleo. Depois da descoberta do pré-sal, o governo decidiu reassumir o monopólio da exploração, inspirado pela Lei do Petróleo de 1953, editada por Getúlio Vargas no embalo da campanha O Petróleo é Nosso. Agora, graças às investigações da Operação Lava-Jato e a seus desdobramentos, sabe-se mais claramente o que os petistas tinham em mente quando gritavam "o petróleo é nosso".
O estado das contas públicas é trágico. Retroagiu aos anos anteriores à Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000. O governo funciona no vermelho. Registra déficits recorrentes no seu resultado primário (excluindo os gastos com os juros), algo que não ocorria desde o início da publicação dessas estatísticas pelo Tesouro Nacional, em 1997. O descalabro do Orçamento federal, resultado de uma gastança em um volume superior em muito às possibilidades do país, havia sido mascarado por algum tempo pelas infames "pedaladas fiscais", as manobras contábeis criadas por Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, e seu secretário do Tesouro, Arno Augustin.
A estratégia de usar bancos públicos para financiar o excesso de gastos remonta à chamada "conta movimento", usada à larga nos anos finais da ditadura militar e que se imaginava extinta em 1986. Essa conta teve seu ápice nos anos 70. O Banco Central provia créditos para o Banco do Brasil, que emprestava dinheiro livremente a fim de manter inflada a bolha de crescimento do "milagre econômico". Era a ilusão de que se podia criar riqueza a partir do éter, sem nenhuma base material, apenas imprimindo dinheiro e liberando crédito estatal.
Naquele período, alguns economistas ainda imaginavam que os incentivos estatais para os investimentos e o consumo poderiam levar ao crescimento. Mas esse era um mecanismo de uso temporário, em fases de recessão, e não para se tornar a razão de ser de uma política econômica. Qualquer pessoa letrada em economia sabe que o desenvolvimento decorre de incentivos para o investimento privado, de regras estáveis, de concorrência externa, de qualidade da educação e da atuação de trabalhadores qualificados. O capitalismo requer estado, mas o setor privado deve ser o protagonista. Não o inverso. Capitalismo de estado, ao gosto bolivariano, não passa de um socialismo disfarçado ou populismo.
"Depois da última crise do real, em 1999, e da criação da Lei de Responsabilidade Fiscal, convergimos para uma política fiscal sensata", diz o economista Heron do Carmo, professor da FEA-USP. "No fim do governo Lula, a orientação da política econômica começou a mudar, mas os efeitos não foram imediatos porque estávamos em meio ao ciclo das commodities e a economia mundial ainda crescia rapidamente.
Houve uma tentativa de incentivar o crescimento por meio de um ativismo fiscal, que gerou diversos desequilíbrios no orçamento. Uma das principais características dessa política foi o represamento dos preços administrados." Para Mantega, entretanto, o modelo fundado no Brasil seria uma "nova matriz econômica", que de nova não tinha nada. De quebra, ela arrasou a economia. Espera-se, apenas, que de maneira não terminal, como há trinta anos.Fonte:Veja
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Mandato apoia a campanha “Homens Unidos pelo Fim da Violência contra as Mulheres”
Como um mandato que defende as causas das mulheres, o chefe de gabinete do deputado Gika Lopes, Luiz Sena (Professor Luizinho), esteve presente no lançamento da campanha Homens Unidos pelo Fim da Violência contra as Mulheres, realizado dia 8, em Serrinha.
O objetivo foi criar um ambiente para que os homens não agressores reflitam sobre realidade de constante violência contra a mulher e possa pensar em um projeto com ações para a Campanha Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha em Serrinha, o qual prevê um ciclo de palestras para sensibilizar mais homens para as questões de gênero.
De acordo com a OMS, quase metade das mulheres assassinadas são mortas pelo marido ou namorado, atual ou ex. Pelo menos uma, em cada três mulheres, apanham, são violentadas ou forçadas a manter relações sexuais em algum momento de sua vida. No Brasil, uma mulher é espancada a cada 15 segundos.
“Esses dados refletem uma dura realidade que deve ser combatida de todas as formas e, nós homens, estamos unidos para esse fim. As mulheres já conquistaram avanços, mas ainda há muito o que fazer. Não podemos aceitar o retrocesso, avante mulheres,” desabafa Luiz Sena.
Sessão especial debate os desafios e avanços do Sistema Único de Assistência Social
Na próxima terça-feira (dia 15), os deputados estaduais Gika Lopes e Neusa Cadore promoverão a Sessão Especial para Debater os 10 Anos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O evento será realizado na Assembleia Legislativa da Bahia, a partir das 9 horas.
A inciativa tem o objetivo de falar sobre os fundamentos, avanços e desafios do Suas, buscando melhorias que abrangem a luta por respeito, condições dignas de trabalho e reconhecimento do Assistente Social, considerando a importância deste profissional na promoção e garantia dos direitos humanos.
Além da equipe do SUAS, marcarão presença na sessão representantes do Coegemas e do Congemas (Colegiado Nacional e Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social); da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Estado; do Fórum Estadual dos Trabalhadores do SUAS e do Sindicato dos Assistentes Sociais.
O Sistema Único de Assistência Social tem como objetivo assegurar, difundir, planejar, articular e controlar a gestão da política pública de Assistência Social, por meio de ações que são essenciais à implementação do SUAS na Bahia.
Para cumprir seus objetivos, a coordenação conta com a seguinte estrutura interna: Vigilância Social, Regulação e Rede SUAS, Gestão do Trabalho e Educação Permanente, Secretaria Executiva da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e Rede Socioassistencial.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Exército diz que não tem condições de produzir repelente em larga escala
Após o Ministério da Saúde anunciar que faria uma parceria com o laboratório do Exército para a produção de repelentes que seriam distribuídos para as gestantes do país (leia aqui), o Comando Militar do Leste, ao qual o laboratório é subordinado, divulgou uma nota na noite desta quinta-feira (10) informando que não tem condições de produzir o item em larga escala. Com o revés, o ministério decidiu convocar os fabricantes nacionais de repelente para negociação.
A oferta do produto para grávidas seria uma das estratégias do ministério para tentar frear a alta no número de casos de microcefalia associados ao zika vírus. Boletim divulgado na terça-feira (8) aponta 1.761 casos da má formação em 14 unidades da federação. Na nota, o Exército afirma que o repelente em gel produzido pelo órgão "é um produto de defesa, utilizado exclusivamente pelas tropas empregadas em operações militares, em áreas inóspitas, a fim de manter o estado de higidez dos efetivos militares".
Ressalta ainda que, "para que o Laboratório Químico-Farmacêutico do Exército (LQFE) possa produzir o repelente em larga escala, são necessários investimentos em maquinário moderno e em obras para instalação desses equipamentos" e que, "até o presente momento, não recebeu qualquer demanda a respeito da produção e fornecimento de repelentes para atender a população". Questionado sobre a posição do Exército, o Ministério da Saúde informou que a pasta teve uma reunião nesta quinta na Casa Civil na qual ficou decidido que os representantes de empresas nacionais fabricantes do item serão convidadas para uma conversa na próxima semana. No encontro, serão discutidos pontos como preço, capacidade de produção e estoque disponível. A pasta disse que, apesar da reunião com as empresas, segue dialogando com o Exército para saber a real capacidade do LQFE.Fonte:por Fabiana Cambricoli /Estadão Conteúdo
A oferta do produto para grávidas seria uma das estratégias do ministério para tentar frear a alta no número de casos de microcefalia associados ao zika vírus. Boletim divulgado na terça-feira (8) aponta 1.761 casos da má formação em 14 unidades da federação. Na nota, o Exército afirma que o repelente em gel produzido pelo órgão "é um produto de defesa, utilizado exclusivamente pelas tropas empregadas em operações militares, em áreas inóspitas, a fim de manter o estado de higidez dos efetivos militares".
Ressalta ainda que, "para que o Laboratório Químico-Farmacêutico do Exército (LQFE) possa produzir o repelente em larga escala, são necessários investimentos em maquinário moderno e em obras para instalação desses equipamentos" e que, "até o presente momento, não recebeu qualquer demanda a respeito da produção e fornecimento de repelentes para atender a população". Questionado sobre a posição do Exército, o Ministério da Saúde informou que a pasta teve uma reunião nesta quinta na Casa Civil na qual ficou decidido que os representantes de empresas nacionais fabricantes do item serão convidadas para uma conversa na próxima semana. No encontro, serão discutidos pontos como preço, capacidade de produção e estoque disponível. A pasta disse que, apesar da reunião com as empresas, segue dialogando com o Exército para saber a real capacidade do LQFE.Fonte:por Fabiana Cambricoli /Estadão Conteúdo
Atacar adversário em campanha eleitoral rende voto, diz pesquisa
O embate político agora tem precedência científica. Um pesquisa feita pelo cientista político Jairo Pimentel, da USP, concluiu que "bater" no adversário durante as propagandas pode ser eficiente e render votos. A tese de doutorado do pesquisador vai ser lançada no livro 'Quem bate perde?'.
De acordo com informações da coluna Radar Online, de Veja, Pimentel se debruçou sobre a disputa pela presidência entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), em 2010. Spots, peças televisivas de curta duração, que pegao o espectador de surpresa na programação, foram apresentados a 1.780 eleitores de cinco capitais durante o primeiro e segundo turno. Baseado em modelos de neurociência, Pimentel concluiu que as campanhas negativas causaram um grau elevado de ansiedade, gerando dúvida e reflexão.
Por isso aumentam as chances de mudança de voto e rejeição do candidato atacado. O poder da "mensagem negativa", segundo a pesquisa, é maior em eleições polarizadas ou no segundo turno. No caso do objeto de estudo, a avaliação é que Serra começou a disputa de forma mais agressiva em relação a Dilma. Mas a petista, no segundo turno, mudou de estratégia e passou a bater no adversário. Isso teria contribuído para a vitória.Fonte:Bahia Noticias
De acordo com informações da coluna Radar Online, de Veja, Pimentel se debruçou sobre a disputa pela presidência entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), em 2010. Spots, peças televisivas de curta duração, que pegao o espectador de surpresa na programação, foram apresentados a 1.780 eleitores de cinco capitais durante o primeiro e segundo turno. Baseado em modelos de neurociência, Pimentel concluiu que as campanhas negativas causaram um grau elevado de ansiedade, gerando dúvida e reflexão.
Por isso aumentam as chances de mudança de voto e rejeição do candidato atacado. O poder da "mensagem negativa", segundo a pesquisa, é maior em eleições polarizadas ou no segundo turno. No caso do objeto de estudo, a avaliação é que Serra começou a disputa de forma mais agressiva em relação a Dilma. Mas a petista, no segundo turno, mudou de estratégia e passou a bater no adversário. Isso teria contribuído para a vitória.Fonte:Bahia Noticias
Produtos da ceia de Natal têm alta de 16,12% em relação a 2014, diz FGV/Ibre
A ceia de Natal deve ficar 16,12% mais cara este ano em relação a 2014, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre). Entre os itens que apresentaram as maiores variações de preço entre dezembro de 2014 e novembro de 2015 estão a cebola (60,87%), a batata-inglesa (54,61%) e o bacalhau (43,28%). A inflação dos produtos típicos de Natal é maior do que os 10,39% registrados pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da FGV no mesmo período analisado.
Outros itens típicos também subiram acima da inflação, como o vinho (24,57%), o azeite (18,21%), a maionese (15,18%), a couve (14,62%) e os ovos (13,62%). As menores variações foram do pernil (1,79%) e do lombo suíno (1,98%). Nenhum dos 17 itens selecionados registrou queda nos preços. Por outro lado, a média dos preços dos presentes entre dezembro de 2014 e novembro de 2015 ficou abaixo da inflação medida pelo IPC da FGV.
A variação desses produtos foi de 3,63%. A lista de presentes inclui 23 produtos, entre os quais eletrodomésticos, livros, jogos, vestuário e acessórios. As altas mais expressivas foram de instrumentos musicais (11,04%), bijuterias em geral (9,97%) e bonecas (9,80%). Registraram variação negativa aparelho telefônico celular (-3,74%), vídeo game (-2,45%), máquina de fotografar e filmar (-2,36%) e aparelho de TV (-0,75%).Fonte:Bahia Noticias
Outros itens típicos também subiram acima da inflação, como o vinho (24,57%), o azeite (18,21%), a maionese (15,18%), a couve (14,62%) e os ovos (13,62%). As menores variações foram do pernil (1,79%) e do lombo suíno (1,98%). Nenhum dos 17 itens selecionados registrou queda nos preços. Por outro lado, a média dos preços dos presentes entre dezembro de 2014 e novembro de 2015 ficou abaixo da inflação medida pelo IPC da FGV.
A variação desses produtos foi de 3,63%. A lista de presentes inclui 23 produtos, entre os quais eletrodomésticos, livros, jogos, vestuário e acessórios. As altas mais expressivas foram de instrumentos musicais (11,04%), bijuterias em geral (9,97%) e bonecas (9,80%). Registraram variação negativa aparelho telefônico celular (-3,74%), vídeo game (-2,45%), máquina de fotografar e filmar (-2,36%) e aparelho de TV (-0,75%).Fonte:Bahia Noticias
Acordar tarde nos fins de semana pode prejudicar sua saúde
Você já deve ter ouvido falar em jet lag, aquele mal-estar que as pessoas sentem depois de viajar para uma região em que o fuso-horário é diferente ao do país de origem. Segundo pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, não é preciso ir longe para ter o problema. Acordar mais tarde nos fins de semana já é suficiente para ter o que os especialistas chamam de “jet lag social”.
De acordo com a equipe, essa tendência a compensar as horas a menos de descanso de segunda a sexta pode interferir no nosso relógio biológico, e aumentar o risco de diabetes e doenças cardíacas. A informação foi publicada no Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, e divulgada pela agência Reuters.
O experimento, coordenado pela pesquisadora Patricia Wong, contou com cerca de 450 adultos de meia-idade, que tiveram seu sono monitorado. Os resultados mostraram que, quanto maior a mudança na rotina de sono os indivíduos tinham entre os dias úteis e os de folga, maior era a propensão a diabetes e doença cardíaca. Vale lembrar que pessoas que já apresentavam esse risco foram excluídas do estudo.
Os autores sugerem que o jet lag social é ainda mais prejudicial à saúde do que o jet lag normal, por ser algo contínuo. A tentação de dormir um pouco mais no fim de semana é grande, mas quem sabe não seja possível conseguir um meio-termo, dormindo um pouco mais nos dias úteis?.Fonte:doutorjairo.blogosfera.uol.com.br
De acordo com a equipe, essa tendência a compensar as horas a menos de descanso de segunda a sexta pode interferir no nosso relógio biológico, e aumentar o risco de diabetes e doenças cardíacas. A informação foi publicada no Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, e divulgada pela agência Reuters.
O experimento, coordenado pela pesquisadora Patricia Wong, contou com cerca de 450 adultos de meia-idade, que tiveram seu sono monitorado. Os resultados mostraram que, quanto maior a mudança na rotina de sono os indivíduos tinham entre os dias úteis e os de folga, maior era a propensão a diabetes e doença cardíaca. Vale lembrar que pessoas que já apresentavam esse risco foram excluídas do estudo.
Os autores sugerem que o jet lag social é ainda mais prejudicial à saúde do que o jet lag normal, por ser algo contínuo. A tentação de dormir um pouco mais no fim de semana é grande, mas quem sabe não seja possível conseguir um meio-termo, dormindo um pouco mais nos dias úteis?.Fonte:doutorjairo.blogosfera.uol.com.br
Relator do orçamento propõe cortar R$ 10 bi do Bolsa Família
O relator do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), apresentou nesta sexta-feira seu relatório final sobre o tema com cortes de 12,2 bilhões de reais, sendo 10 bilhões de reais do Bolsa Família. Assim, o deputado não acatou os pedidos do governo de preservar o programa social.
O relatório será votado na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional na próxima semana e também mantém a meta de superávit primário do setor público consolidado equivalente a 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) para o próximo ano. A meta é defendida pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
"Entregarei o relatório do orçamento com a meta de superávit estabelecida. Esses cortes, por mais duros que sejam, são necessários", afirmou o relator a jornalistas.
A meta de economia para o pagamento de juros da dívida do setor público consolidado - governo central, Estados, municípios e estatais - é de 43,8 bilhões de reais para 2016, ou 0,7% do PIB. Só para o governo central (governo federal, Banco Central e Previdência), o objetivo é de 34,4 bilhões de reais. Nesta sexta-feira circulou o rumor de que Levy teria dito que deixará o governo caso a meta de superávit primário para o próximo ano fosse zerada pelo Congresso.
CPMF - Segundo o relator, caso o governo e o PT queiram manter o orçamento do Bolsa Família sem cortes, terão de apresentar destaque na reunião da comissão com outra opção de corte. Barros também incluiu em seu relatório receitas de 10,3 bilhões de reais relacionadas à CPMF, imposto proposto pela equipe econômica que enfrenta resistência de parlamentares, e mais 21 bilhões de reais com a regularização dos ativos no exterior, cujo projeto ainda tramita no Congresso. "Haverá certamente contingenciamento para aguardar a confirmação da receita no ano que vem", disse.
O deputado afirmou ainda esperar a conclusão da votação geral do Orçamento de 2016 até a próxima quinta-feira, dia 17, em meio às intensas discussões no Congresso sobre o processo de abertura de impeachment da presidente Dilma Rousseff.Fonte:
(Com Reuters)
O relatório será votado na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional na próxima semana e também mantém a meta de superávit primário do setor público consolidado equivalente a 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) para o próximo ano. A meta é defendida pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
"Entregarei o relatório do orçamento com a meta de superávit estabelecida. Esses cortes, por mais duros que sejam, são necessários", afirmou o relator a jornalistas.
A meta de economia para o pagamento de juros da dívida do setor público consolidado - governo central, Estados, municípios e estatais - é de 43,8 bilhões de reais para 2016, ou 0,7% do PIB. Só para o governo central (governo federal, Banco Central e Previdência), o objetivo é de 34,4 bilhões de reais. Nesta sexta-feira circulou o rumor de que Levy teria dito que deixará o governo caso a meta de superávit primário para o próximo ano fosse zerada pelo Congresso.
CPMF - Segundo o relator, caso o governo e o PT queiram manter o orçamento do Bolsa Família sem cortes, terão de apresentar destaque na reunião da comissão com outra opção de corte. Barros também incluiu em seu relatório receitas de 10,3 bilhões de reais relacionadas à CPMF, imposto proposto pela equipe econômica que enfrenta resistência de parlamentares, e mais 21 bilhões de reais com a regularização dos ativos no exterior, cujo projeto ainda tramita no Congresso. "Haverá certamente contingenciamento para aguardar a confirmação da receita no ano que vem", disse.
O deputado afirmou ainda esperar a conclusão da votação geral do Orçamento de 2016 até a próxima quinta-feira, dia 17, em meio às intensas discussões no Congresso sobre o processo de abertura de impeachment da presidente Dilma Rousseff.Fonte:
(Com Reuters)
PF intima Lula para prestar depoimento na Operação Zelotes
A Polícia Federal expediu mandado para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja intimado a prestar depoimento na Operação Zelotes. O mandado 6262 é do dia 3 de dezembro e define o comparecimento de Lula na próxima quinta-feira, dia 17, na sede da Polícia Federal, em Brasília.
Lula assinou as medidas provisórias 471/2009 e 512/2010, que estão sob suspeita de terem sido compradas por esquema de corrupção que envolve lobistas e montadoras de veículos que se beneficiaram de prorrogação de incentivos fiscais definidas por essas normas.
O filho mais novo de Lula, Luís Claudio Lula da Silva, recebeu 2,5 milhões de reais da Marcondes & Mautoni, consultoria contratada pelas montadoras para fazer o lobby pelas MPs. Os sócios da consultoria, Mauro e Cristina Marcondes, estão presos pela PF e já foram denunciados.
O filho de Lula prestou depoimento e é alvo de um novo inquérito que investiga sua relação com a empresa de lobby. Perícia da PF identificou que o trabalho que Luís Claudio diz ter prestado para a Mautoni se resume a cópia de material produzido na internet, em especial o site Wikipedia.
O ex-ministro Gilberto Carvalho também é alvo das investigações sobre a suposta compra de MPs na época em que ele era chefe de gabinete de Lula. E-mails indicam relação de proximidade do ex-ministro com Mauro Marcondes.
(Com Estadão Conteúdo)
Janot recomenda anular eleição de comissão do impeachment
Parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhado na tarde desta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal recomenda a procedência parcial da ação que questiona o rito de impeachment de Dilma Rousseff adotado pela Câmara.
Janot considera inconstitucional a sessão secreta que escolheu os integrantes da comissão especial do impeachment, e recomenda aos ministros do STF que decidam pela anulação da sessão e determinem a realização de uma nova, aberta.
O procurador-geral indefere, porém, o pedido dos partidos governistas na ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) para que Dilma tivesse direito a defesa prévia.
Por fim, Janot opina que o afastamento da presidente só se daria quando o Senado aprovar, por maioria simples, o início do processo de impeachment, depois de decisão de pelo menos 2/3 da Câmara. Janot indica que o rito se dará “em consoância” com o adotado no processo de afastamento de Fernando Collor em 1992.Fonte:Radar-on-line
Dilma pede que STF anule início do processo de impeachment
A presidente Dilma Rousseff apresentou nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) manifestação em que defende que a Justiça anule a decisão do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de ter dado o pontapé inicial ao processo de impeachment da petista. Para a Advocacia-geral da União (AGU), Dilma deveria ter apresentado defesa prévia antes mesmo de Cunha ter recebido a denúncia contra ela por crime de responsabilidade. Sem isso, o governo alega que o direito à ampla defesa estaria violado e todo o processo de impeachment, comprometido.
"É de inegável prejuízo a autorização para prosseguimento do processo pelo Presidente da Câmara dos Deputados sem a indispensável oitiva prévia do denunciado, pois é neste momento que ele poderá influenciar o juízo sobre a existência ou não de justa causa ou de outras condições de procedibilidade", diz. "Somente uma pessoa que vivesse em estado de alienação acerca do que o País está a testemunhar nos últimos dias poderia dizer que não traz nenhum prejuízo para o denunciado e para o próprio País a decisão de recebimento da denúncia e a sua consequente leitura no Plenário da Câmara", completa o governo.
A manifestação da AGU defende que o Supremo atue como árbitro para determinar quais legislações podem ser utilizadas para embasar o processo de deposição de Dilma. "Não proceder a tal 'filtragem constitucional' em momento que já se tem uma denúncia por crime de responsabilidade em tramitação na Câmara dos Deputados significará mergulhar esse processo e eventuais futuros, bem como o próprio País, em grave insegurança jurídica e institucional", diz a advocacia-geral, que ainda afirma que, ao contrário do que entendem deputados federais e boa parte dos juristas, cabe ao Senado Federal, e não à Câmara, determinar um eventual afastamento de Dilma do poder.
No julgamento em que o STF analisará como deve ser a tramitação de um pedido de impeachment, os ministros deverão decidir, se aceito o processo de deposição, em que momento a presidente é obrigada a se afastar do cargo: se após votação na Câmara ou apenas por ordem do Senado Federal. Isso porque, segundo a Lei 1079/50, a suspensão do exercício das funções da presidente ocorre imediatamente após a Câmara receber a acusação. O artigo 86 da Constituição, no entanto, diverge e diz que "o presidente ficará suspenso de suas funções nos crimes de responsabilidade após a instauração do processo pelo Senado Federal".
Segundo a defesa do governo, independentemente de uma eventual decisão dos deputados de aprovar o pedido de impeachment, o Senado pode tomar uma decisão diferente, inclusive a arquivando a possibilidade de impedimento da presidente. "Por óbvio que a decisão autorizativa da Câmara não vincula o Senado Federal, que poderá deliberar pela não instauração do processo. Note-se que caberá ao Senado Federal fazer um juízo de valor sobre a instauração ou não do processo, no caso dos crimes de responsabilidade", alega a AGU.
A argumentação coincide, neste ponto, com a manifestação entregue nesta sexta-feira pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao STF. Entre os senadores, a base governista é menos fluida e poderia, em tese, livrar a presidente Dilma. "É natural que esse juízo acerca da instauração ou não do processo seja de fato objeto de deliberação pelos Senadores da República, já que dessa instauração é que decorrerá a gravíssima consequência da suspensão do Presidente da República de suas funções. Não se pode admitir que tal consequência possa decorrer de um ato protocolar, sem conteúdo volitivo, como se os senhores Senadores fossem meros executores. O nonsense seria absoluto".
No pedido, a AGU contesta ainda o fato de a comissão especial que dará parecer prévio sobre o impeachment ter sido escolhida por meio de votação secreta e argumenta que os regimentos internos da Câmara e do Senado não podem ser utilizados para balizar o passo a passo do impeachment.Fonte:Veja
"É de inegável prejuízo a autorização para prosseguimento do processo pelo Presidente da Câmara dos Deputados sem a indispensável oitiva prévia do denunciado, pois é neste momento que ele poderá influenciar o juízo sobre a existência ou não de justa causa ou de outras condições de procedibilidade", diz. "Somente uma pessoa que vivesse em estado de alienação acerca do que o País está a testemunhar nos últimos dias poderia dizer que não traz nenhum prejuízo para o denunciado e para o próprio País a decisão de recebimento da denúncia e a sua consequente leitura no Plenário da Câmara", completa o governo.
A manifestação da AGU defende que o Supremo atue como árbitro para determinar quais legislações podem ser utilizadas para embasar o processo de deposição de Dilma. "Não proceder a tal 'filtragem constitucional' em momento que já se tem uma denúncia por crime de responsabilidade em tramitação na Câmara dos Deputados significará mergulhar esse processo e eventuais futuros, bem como o próprio País, em grave insegurança jurídica e institucional", diz a advocacia-geral, que ainda afirma que, ao contrário do que entendem deputados federais e boa parte dos juristas, cabe ao Senado Federal, e não à Câmara, determinar um eventual afastamento de Dilma do poder.
No julgamento em que o STF analisará como deve ser a tramitação de um pedido de impeachment, os ministros deverão decidir, se aceito o processo de deposição, em que momento a presidente é obrigada a se afastar do cargo: se após votação na Câmara ou apenas por ordem do Senado Federal. Isso porque, segundo a Lei 1079/50, a suspensão do exercício das funções da presidente ocorre imediatamente após a Câmara receber a acusação. O artigo 86 da Constituição, no entanto, diverge e diz que "o presidente ficará suspenso de suas funções nos crimes de responsabilidade após a instauração do processo pelo Senado Federal".
Segundo a defesa do governo, independentemente de uma eventual decisão dos deputados de aprovar o pedido de impeachment, o Senado pode tomar uma decisão diferente, inclusive a arquivando a possibilidade de impedimento da presidente. "Por óbvio que a decisão autorizativa da Câmara não vincula o Senado Federal, que poderá deliberar pela não instauração do processo. Note-se que caberá ao Senado Federal fazer um juízo de valor sobre a instauração ou não do processo, no caso dos crimes de responsabilidade", alega a AGU.
A argumentação coincide, neste ponto, com a manifestação entregue nesta sexta-feira pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao STF. Entre os senadores, a base governista é menos fluida e poderia, em tese, livrar a presidente Dilma. "É natural que esse juízo acerca da instauração ou não do processo seja de fato objeto de deliberação pelos Senadores da República, já que dessa instauração é que decorrerá a gravíssima consequência da suspensão do Presidente da República de suas funções. Não se pode admitir que tal consequência possa decorrer de um ato protocolar, sem conteúdo volitivo, como se os senhores Senadores fossem meros executores. O nonsense seria absoluto".
No pedido, a AGU contesta ainda o fato de a comissão especial que dará parecer prévio sobre o impeachment ter sido escolhida por meio de votação secreta e argumenta que os regimentos internos da Câmara e do Senado não podem ser utilizados para balizar o passo a passo do impeachment.Fonte:Veja
Rui Costa sanciona lei de auxílio permanência e de incentivo ao estágio
O governador Rui Costa (PT) sancionou as quatro leis aprovadas durante a conturbada sessão da Assembleia Legislativa da Bahia da última quarta-feira (9) (clique e veja aqui). Entre as novas legislações publicadas no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (10) está a instituição do Projeto Estadual de Incentivo à Concessão de Estágio e Primeira Experiência Profissional, que foi alvo de críticas de estudantes.
Os alunos da rede pública, que serão atingidos pela decisão, alegam que a proposta na verdade os prejudica (clique aqui e veja). O Governo do Estado também sancionou o Projeto Estadual de Incentivo à Concessão de Estágio e Primeira Experiência Profissional.
O programa busca beneficiar egressos da Rede Estadual de Educação Profissional, além de jovens e adolescentes qualificados por programas governamentais executados pelo Estado. Também foi instituído o Programa Estadual de Inclusão Socioprodutiva - Vida Melhor e a taxa de prestação de serviços nas áreas dos distritos industriais da Bahia.Fonte:Bahia Noticias
Os alunos da rede pública, que serão atingidos pela decisão, alegam que a proposta na verdade os prejudica (clique aqui e veja). O Governo do Estado também sancionou o Projeto Estadual de Incentivo à Concessão de Estágio e Primeira Experiência Profissional.
O programa busca beneficiar egressos da Rede Estadual de Educação Profissional, além de jovens e adolescentes qualificados por programas governamentais executados pelo Estado. Também foi instituído o Programa Estadual de Inclusão Socioprodutiva - Vida Melhor e a taxa de prestação de serviços nas áreas dos distritos industriais da Bahia.Fonte:Bahia Noticias
MS envia 17,9 toneladas de larvicida para combate ao Aedes no Nordeste e Sudeste
O Ministério da Saúde enviou, nesta semana, 17,9 toneladas de larvicida aos estados do Nordeste e Sudeste. Com o objetivo de eliminar as larvas do mosquito Aedes aegypti, a quantidade é suficiente para tratar 8,9 bilhões de litros de água, o equivalente a 3.560 piscinas. A pasta informou que o produto deve manter as secretarias de Saúde abastecidas.
Para o próximo ano, já foram adquiridas mais 100 toneladas de larvicida, que deve garantir o abastecimento até junho de 2016. Entre outubro deste ano e junho do próximo ano, o Ministério da Saúde investiu cerca de R$ 10 milhões. A quantidade enviada pelo Ministério da Saúde corresponde à demanda apresentada pelas próprias Secretarias Estaduais de Saúde, levando em consideração a situação epidemiológica local e o histórico de consumo.
A orientação é que os órgãos municipais e estaduais verifiquem se a utilização do insumo está de acordo com as normas do Programa Nacional de Controle da Dengue. Além disso, a secretarias devem realizar uma avaliação de risco, utilizando as informações do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa).Fonte:Bahia Noticias
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu liberar a fase três de pesquisa da vacina contra dengue desenvolvida pelo Instituto Butantã. O anúncio será feito nesta sexta-feira (11) para o instituto. Apresentado em abril na agência, o pedido foi analisado em regime de prioridade, por se tratar de um tema de relevância para saúde pública. Na última etapa do estudo é avaliada a eficácia da vacina na proteção contra a doença e novos dados sobre a segurança são agregados.
"Se a vacina se revelar eficiente, será uma grande notícia. Embora ela não traga impacto sobre a grande preocupação em saúde pública neste momento, que é o aumento de casos de microcefalia provavelmente relacionada com a infecção por zika, um imunizante contra dengue eficaz significará um alívio. Uma arma a mais para combater problemas trazidos pelo Aedes aegypti", disse o presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa.
A previsão inicial do Instituto Butantã era de iniciar esta nova etapa de estudos entre o fim deste ano e o início de 2016. A vacina, desenvolvida em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH na sigla em inglês), tem o objetivo de proteger contra os quatro subtipos de vírus da dengue. A proposta é que a última etapa de estudos envolva 17 mil voluntários, divididos em três faixas etárias: 2 a 6 anos; 7 a 17 anos e 18 a 59 anos. A duração da fase 3 vai depender de alguns fatores, como a velocidade no recrutamento dos voluntários e a circulação dos quatro subtipos de vírus no País.
A ideia inicial do instituto é que, simultaneamente à condução da pesquisa, seja iniciada a construção de uma fábrica para produção do imunizante. O presidente da Anvisa observou que a liberação da fase 3 da pesquisa somente não foi mais rápida porque a agência aguardava do Butantã o envio de informações consideradas essenciais para a análise da segurança do processo. "Estamos falando de um produto que é totalmente novo e seria usado num número muito significativo de voluntários. Não houve burocracia: demos a prioridade necessária, mas sem esquecer cuidados importantes de segurança", completou.
Para o próximo ano, já foram adquiridas mais 100 toneladas de larvicida, que deve garantir o abastecimento até junho de 2016. Entre outubro deste ano e junho do próximo ano, o Ministério da Saúde investiu cerca de R$ 10 milhões. A quantidade enviada pelo Ministério da Saúde corresponde à demanda apresentada pelas próprias Secretarias Estaduais de Saúde, levando em consideração a situação epidemiológica local e o histórico de consumo.
A orientação é que os órgãos municipais e estaduais verifiquem se a utilização do insumo está de acordo com as normas do Programa Nacional de Controle da Dengue. Além disso, a secretarias devem realizar uma avaliação de risco, utilizando as informações do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa).Fonte:Bahia Noticias
Anvisa libera fase 3 de vacina contra dengue do Butantã
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu liberar a fase três de pesquisa da vacina contra dengue desenvolvida pelo Instituto Butantã. O anúncio será feito nesta sexta-feira (11) para o instituto. Apresentado em abril na agência, o pedido foi analisado em regime de prioridade, por se tratar de um tema de relevância para saúde pública. Na última etapa do estudo é avaliada a eficácia da vacina na proteção contra a doença e novos dados sobre a segurança são agregados.
"Se a vacina se revelar eficiente, será uma grande notícia. Embora ela não traga impacto sobre a grande preocupação em saúde pública neste momento, que é o aumento de casos de microcefalia provavelmente relacionada com a infecção por zika, um imunizante contra dengue eficaz significará um alívio. Uma arma a mais para combater problemas trazidos pelo Aedes aegypti", disse o presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa.
A previsão inicial do Instituto Butantã era de iniciar esta nova etapa de estudos entre o fim deste ano e o início de 2016. A vacina, desenvolvida em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH na sigla em inglês), tem o objetivo de proteger contra os quatro subtipos de vírus da dengue. A proposta é que a última etapa de estudos envolva 17 mil voluntários, divididos em três faixas etárias: 2 a 6 anos; 7 a 17 anos e 18 a 59 anos. A duração da fase 3 vai depender de alguns fatores, como a velocidade no recrutamento dos voluntários e a circulação dos quatro subtipos de vírus no País.
A ideia inicial do instituto é que, simultaneamente à condução da pesquisa, seja iniciada a construção de uma fábrica para produção do imunizante. O presidente da Anvisa observou que a liberação da fase 3 da pesquisa somente não foi mais rápida porque a agência aguardava do Butantã o envio de informações consideradas essenciais para a análise da segurança do processo. "Estamos falando de um produto que é totalmente novo e seria usado num número muito significativo de voluntários. Não houve burocracia: demos a prioridade necessária, mas sem esquecer cuidados importantes de segurança", completou.
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