O internauta conta que em algumas relações sexuais o volume de esperma que ele ejacula é pouco ou quase nenhum. Ele enviou uma mensagem para o médico e especialista em sexualidade Jairo Bouer e quer saber por que isso acontece.
"Minha mulher, agora ex, levantou suspeita de uma relação extraconjugal só porque nas últimas três vezes que fizemos sexo, quando gozei, saiu pouco esperma. E isso acabou trazendo uma crise para nosso casamento. Falei para ela que era porque estava esperando para termos orgasmos juntos, mas ela disse que não era possível não sair nada ou muito pouco. Hoje estamos separados. O que pode ter acontecido?"
Segundo Bouer, é normal que o volume do esperma ejaculado varie de uma relação sexual para outra. Se o homem se masturba pouco tempo antes da transa, isso pode explicar um volume menor ejaculado. Por outro lado, muita excitação pode fazer o homem ejacular mais.
O médico explica também que a alimentação e a hidratação podem causar efeitos no volume de esperma produzido e ejaculado.Fonte:saúde com Jairo Bouer(Uol)
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Sem Neymar e Messi, Barcelona vence time de Felipão com 3 de Suárez
O Barcelona entrou em campo nesta quinta-feira sem duas das estrelas de seu trio de ataque. Com a ausência de Lionel Messi, com cólicas, e Neymar, que se recupera de lesão, a responsabilidade de liderar o time catalão recaiu sobre Luis Suárez.
E o uruguaio superou as expectativas: marcou os três gols da vitória por 3 a 0 sobre o chinês Guangzhou Evergrande, time dirigido por Luiz Felipe Scolari, em Yokohama, no Japão. Com isso, o Barcelona se classificou para decisão, domingo, às 8h30 (de Brasília), contra o River Plate, da Argentina.
O brasileiro Neymar já era desfalque certo, por causa de uma lesão muscular na coxa esquerda, mas a grande surpresa foi a ausência de Lionel Messi, que reclamou de cólicas renais momentos antes da partida.
Os desfalques deram esperanças ao campeão chinês, que além de Felipão conta com os brasileiros Paulinho, Ricardo Goulart, Elkesson e Robinho - o último não saiu do banco de reservas. Mas, mesmo sem a dupla que concorre à Bola de Ouro da Fifa, o Barça não deu chances, graças ao talento de Suárez e também do meia espanhol Andrés Iniesta.
E o uruguaio superou as expectativas: marcou os três gols da vitória por 3 a 0 sobre o chinês Guangzhou Evergrande, time dirigido por Luiz Felipe Scolari, em Yokohama, no Japão. Com isso, o Barcelona se classificou para decisão, domingo, às 8h30 (de Brasília), contra o River Plate, da Argentina.
O brasileiro Neymar já era desfalque certo, por causa de uma lesão muscular na coxa esquerda, mas a grande surpresa foi a ausência de Lionel Messi, que reclamou de cólicas renais momentos antes da partida.
Os desfalques deram esperanças ao campeão chinês, que além de Felipão conta com os brasileiros Paulinho, Ricardo Goulart, Elkesson e Robinho - o último não saiu do banco de reservas. Mas, mesmo sem a dupla que concorre à Bola de Ouro da Fifa, o Barça não deu chances, graças ao talento de Suárez e também do meia espanhol Andrés Iniesta.
STF só vai julgar afastamento de Eduardo Cunha em 2016
Diante da possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) colocar em julgamento na manhã desta sexta-feira o pedido de afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do mandato parlamentar, a corte confirmou nesta quinta que, por falta de tempo hábil, o caso só será analisado em 2016. O parecer em que o procurador-geral Rodrigo Janot pede que o STF determine o afastamento do peemedebista do mandato e, consequentemente, da presidência da Casa tem 190 páginas. Os argumentos do chefe do Ministério Público terão de ser analisados pelo ministro Teori Zavascki, relator do petrolão no STF, e depois submetidos aos demais integrantes do tribunal.
Janot protocolou nesta quarta-feira no Supremo pedido de afastamento do presidente da Câmara por considerar que há indícios suficientes de que o deputado tem utilizado o cargo de congressista para travar investigações contra ele no bilionário escândalo do petrolão. Nesta terça, para colher provas contra políticos que podem ter atuado para blindar as apurações do propinoduto na Petrobras, a Polícia Federal deflagrou a Operação Catilinárias, cumprindo 53 mandados de busca e apreensão na casa de diversos políticos, essencialmente do PMDB.
Na avaliação de Janot, o afastamento de Eduardo Cunha é crucial para "garantir a ordem pública", a regularidade das investigações e a atuação normal das investigações do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
A seguir os onze episódios em que o Ministério Público diz que Eduardo Cunha usou o mandato de deputado federal e a presidência da Câmara em proveito próprio.
Obstrução de investigações e pressão a desafetos: Segundo o Ministério Público, Eduardo Cunha utilizou correligionários para apresentar dois requerimentos perante a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara como forma de pressionar o lobista Julio Camargo, delator da Lava Jato e responsável pela acusação de que o peemedebista recebeu 5 milhões de dólares em propina. Em 2011, a ex-deputada Solange Almeida, aliada de Cunha, solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao então ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), informações muito similares às que o doleiro Alberto Youssef indicou em seu depoimento: dados de contratos, auditorias, aditivos e licitações que envolviam "o Grupo Mitsui com a Petrobras ou qualquer das suas subsidiárias no Brasil ou no exterior". Os requerimentos comprovariam, na avaliação do Ministério Público, que aliados de Cunha fizeram pressão política sobre a Mitsui e o lobista Julio Camargo depois de supostos atrasos no pagamento de propina.
Pressão ao Grupo Schahin: Em episódio semelhante aos requerimentos apresentados pela deputada Solange Almeida, o procurador-geral Rodrigo Janot disse que Eduardo Cunha utilizou sua influência política junto a aliados para intimidar o Grupo Schahin. A PGR aponta que Cunha utilizou deputados para encaminhar requerimentos envolvendo a Barragem de Apertadinho (RO) e, com isso, pressionar para que houvesse pagamento de propina Grupo Schahin. Em depoimento, Milton Schahin disse que o doleiro Lúcio Funaro atuava em nome de Cunha na estratégia de pressão ao Grupo Schahin.
A relação entre Eduardo Cunha e Funaro também é reforçada pelo fato de estar registrado em nome da empresa C3 Produções Artísticas e Jornalísticas, do deputado e da esposa dele Cláudia Cruz, dois cargos de luxo pagos com cheques das empresas Cingular e Royster, de Funaro.
Pressão e convocação da advogada Beatriz Catta Preta na CPI da Petrobras: O Ministério Público acusa Eduardo Cunha de ter trabalhado para a convocação da advogada criminalista Beatriz Catta Preta na CPI da Petrobras depois de um dos clientes dela, o lobista Julio Camargo, ter revelado que pagou propina de 5 milhões de dólares ao deputado por contratos de navios-sonda com a Petrobras. "Relevante notar que um dos atos que antecedeu as investidas contra Catta Preta foi justamente a oitiva que Julio Camargo realizada no dia 10 de junho de 2015, no qual revela que Eduardo Cunha foi uma dos beneficiários da propina paga em razão da aquisição dos navios-sonda da Samsung", relata o MP.
Contratação da empresa de investigação Kroll: No embasamento do pedido de afastamento de Eduardo Cunha, o MP diz que a Câmara dos Deputados contratou a empresa de espionagem Kroll exclusivamente para investigar delatores da Operação Lava Jato e, se encontrasse inconsistências nos depoimentos deles, colocar em xeque a credibilidade das revelações trazidas pela Operação Lava Jato. Sobre a atuação da Kroll, diz o Ministério Público: "chama a atenção o fato de nenhum político ter sido incluído na lista e 75% dos alvos serem colaboradores da Justiça. Não que os colaboradores estejam 'blin-dados' de serem investigados, mas salta aos olhos o direcionamento dado à empresa contratada".
Direcionamento da CPI da Petrobras contra o Grupo Schahin e contra Alberto Youssef: Utilizando aliados na fracassada CPI da Petrobras, Eduardo Cunha instruiu deputados a pressionar e constranger o Grupo Schahin, mais uma vez por meio do doleiro Lúcio Funaro. "No exato dia da instauração da CPI da Petrobras, Funaro enviou e-mail afirmando que o Grupo Schahin seria convocado", diz o Ministério Público. Para a acusação, o direcionamento contra a empresa, que não integrava o Clube do Bilhão de empreiteiras da Lava Jato, por exemplo, evidencia o uso do poder de Eduardo Cunha na perseguição a desafetos. "Os fatos narrados visam tão somente demonstrar o desvio de finalidade dos parlamentares mencionados ao exercer a relevante função fiscalizadora ínsita ao Poder Legislativo".
Apontado como um dos principais delatores da Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef teve a família utilizada como forma de pressão na CPI da Petrobras. Nos trabalhos da comissão, o então deputado Celso Pansera (PMDB-RJ), atual ministro de Ciência e Tecnologia, apresentava requerimentos de convocação de quebra de sigilo contra as filhas, a ex-mulher e a irmã do delator. Pansera foi classificado por Youssef como "pau mandado de Cunha". "Este requerimento de convocação da filhas de Alberto Youssef e de sua ex-mulher teve o único objetivo de intimidar o Colaborador que revelou em depoimento formal à Justiça e ao Ministério Público que Eduardo Cunha foi um dos beneficiários da propina da Petrobras", explica o MP.
Projeto de lei para derrubar acordos de delação premiada: Por meio do deputado aliado Heráclito Fortes (PSB-PI), Eduardo Cunha teria pressionado pela apresentação de um projeto de lei que impede que delatores corrijam informações ou acrescentem dados novos em depoimentos já prestados. Para o procurador-geral, a iniciativa seria uma retaliação ao lobista Julio Camargo, que em depoimento extra disse que pegou 5 milhões de dólares em propina a Eduardo Cunha em uma transação envolvendo a Petrobras e a Samsung Heavy Industries. Ao justificar porque só citou o deputado federal em uma oitiva complementar, Camargo disse que temia a atuação do presidente da Câmara.
Demissão de servidor que contrariou interesses: O Ministério Público aponta ainda que Eduardo Cunha, utilizando sua influência política, demitiu o servidor Luiz Antônio Souza da Eira, então Diretor do Centro de Informática da Câmara dos Deputados, depois de ele ter reconhecido que era de Cunha a autoria de requerimentos de pressão de desafetos, como Julio Camargo.
Atrapalhar funcionamento do Conselho de Ética: A PGR lista as tentativas de Cunha e aliados de barrar o andamento do processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Câmara. Parlamentares do conselho levaram ao Ministério Público evidências de que aliados do peemedebista tentaram travar as votações com questões de ordem, de que Cunha demorou a ceder um auditório para realizar a sessão inicial e abriu votações no plenário - a chamada ordem do dia - antes do horário comum para forçar o encerramento da reunião no colegiado. Um aliado de Cunha, o deputado Felipe Bornier (PSD-RJ) chegou a anular a sessão por completo. Na última cartada, um recurso à Mesa Diretora, o primeiro relator do caso, deputado Fausto Pinato (PRB-SP), foi destituído do cargo.
Ameaças a Fausto Pinato, ex-relator do processo de cassação no Conselho de Ética: Janot ligou a Eduardo Cunha as ameaças que o ex-relator do processo contra o peemedebista no Conselho de Ética, deputado Fausto Pinato (PRB-SP), contou ter recebido por meio de seu motorista, depois de assumir o caso. O deputado disse que mantinha bom relacionamento geral, mas passou a ser assediado depois de relatar a representação contra Cunha. Um funcionário do gabinete de Pinato contou ter sido abordado em Fernandópolis (SP), ao deixar a mulher e a filha do deputado em casa, por dois motoqueiros que faziam menção ao processo e em mandar o deputado "para o céu". O motorista depôs e confirmou o teor da denúncia.
Novas ameaças e oferta de propina a Fausto Pinato: Pinato também afirmou ter recebido oferta de propina de desconhecidos. A Polícia Federal apreendeu no bolso de um paletó e no escritório da residência de Cunha boletins de ocorrência referentes às denúncias de Pinato.
Oferecer o mandato como 'balcão de negócios' ao BTG e à OAS: A PGR obteve cópias de mensagens em que Cunha, por e-mail e Whatsapp, combina com Léo Pinheiro, executivo da OAS, e Manuel Ribeiro, também da OAS, a aprovação de emendas em Medidas Provisórias (MPs) para beneficiar os interesses da empreiteira. Apelidado de "escriba", Ribeiro era o elo da OAS com Cunha e "elaborava os projetos e medidas para tramitar na Câmara.
O Ministério Público também obteve indícios de que Cunha atuava em conluio com André Esteves, do BTG Pactual, a fim de ter favorecimento a bancos em processo de liquidação. Rodrigo Janot apontou ao todo onze MPs em que Cunha articulou para beneficiar as empresas, em detrimento do interesse público. Segundo a PGR, Cunha pôs o mandato à disposição das empresas pelo menos desde 2012 e usava influência em parlamentares aliados para conseguir modificar os textos das leis. Em troca, obtinha propina e doações eleitorais para si e para aliados. Um dos indícios é o manuscrito com relato de que ele teria recebido 45 milhões de reais para beneficiar o BTG.Fonte:Veja
Janot protocolou nesta quarta-feira no Supremo pedido de afastamento do presidente da Câmara por considerar que há indícios suficientes de que o deputado tem utilizado o cargo de congressista para travar investigações contra ele no bilionário escândalo do petrolão. Nesta terça, para colher provas contra políticos que podem ter atuado para blindar as apurações do propinoduto na Petrobras, a Polícia Federal deflagrou a Operação Catilinárias, cumprindo 53 mandados de busca e apreensão na casa de diversos políticos, essencialmente do PMDB.
Na avaliação de Janot, o afastamento de Eduardo Cunha é crucial para "garantir a ordem pública", a regularidade das investigações e a atuação normal das investigações do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
A seguir os onze episódios em que o Ministério Público diz que Eduardo Cunha usou o mandato de deputado federal e a presidência da Câmara em proveito próprio.
Obstrução de investigações e pressão a desafetos: Segundo o Ministério Público, Eduardo Cunha utilizou correligionários para apresentar dois requerimentos perante a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara como forma de pressionar o lobista Julio Camargo, delator da Lava Jato e responsável pela acusação de que o peemedebista recebeu 5 milhões de dólares em propina. Em 2011, a ex-deputada Solange Almeida, aliada de Cunha, solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao então ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), informações muito similares às que o doleiro Alberto Youssef indicou em seu depoimento: dados de contratos, auditorias, aditivos e licitações que envolviam "o Grupo Mitsui com a Petrobras ou qualquer das suas subsidiárias no Brasil ou no exterior". Os requerimentos comprovariam, na avaliação do Ministério Público, que aliados de Cunha fizeram pressão política sobre a Mitsui e o lobista Julio Camargo depois de supostos atrasos no pagamento de propina.
Pressão ao Grupo Schahin: Em episódio semelhante aos requerimentos apresentados pela deputada Solange Almeida, o procurador-geral Rodrigo Janot disse que Eduardo Cunha utilizou sua influência política junto a aliados para intimidar o Grupo Schahin. A PGR aponta que Cunha utilizou deputados para encaminhar requerimentos envolvendo a Barragem de Apertadinho (RO) e, com isso, pressionar para que houvesse pagamento de propina Grupo Schahin. Em depoimento, Milton Schahin disse que o doleiro Lúcio Funaro atuava em nome de Cunha na estratégia de pressão ao Grupo Schahin.
A relação entre Eduardo Cunha e Funaro também é reforçada pelo fato de estar registrado em nome da empresa C3 Produções Artísticas e Jornalísticas, do deputado e da esposa dele Cláudia Cruz, dois cargos de luxo pagos com cheques das empresas Cingular e Royster, de Funaro.
Pressão e convocação da advogada Beatriz Catta Preta na CPI da Petrobras: O Ministério Público acusa Eduardo Cunha de ter trabalhado para a convocação da advogada criminalista Beatriz Catta Preta na CPI da Petrobras depois de um dos clientes dela, o lobista Julio Camargo, ter revelado que pagou propina de 5 milhões de dólares ao deputado por contratos de navios-sonda com a Petrobras. "Relevante notar que um dos atos que antecedeu as investidas contra Catta Preta foi justamente a oitiva que Julio Camargo realizada no dia 10 de junho de 2015, no qual revela que Eduardo Cunha foi uma dos beneficiários da propina paga em razão da aquisição dos navios-sonda da Samsung", relata o MP.
Contratação da empresa de investigação Kroll: No embasamento do pedido de afastamento de Eduardo Cunha, o MP diz que a Câmara dos Deputados contratou a empresa de espionagem Kroll exclusivamente para investigar delatores da Operação Lava Jato e, se encontrasse inconsistências nos depoimentos deles, colocar em xeque a credibilidade das revelações trazidas pela Operação Lava Jato. Sobre a atuação da Kroll, diz o Ministério Público: "chama a atenção o fato de nenhum político ter sido incluído na lista e 75% dos alvos serem colaboradores da Justiça. Não que os colaboradores estejam 'blin-dados' de serem investigados, mas salta aos olhos o direcionamento dado à empresa contratada".
Direcionamento da CPI da Petrobras contra o Grupo Schahin e contra Alberto Youssef: Utilizando aliados na fracassada CPI da Petrobras, Eduardo Cunha instruiu deputados a pressionar e constranger o Grupo Schahin, mais uma vez por meio do doleiro Lúcio Funaro. "No exato dia da instauração da CPI da Petrobras, Funaro enviou e-mail afirmando que o Grupo Schahin seria convocado", diz o Ministério Público. Para a acusação, o direcionamento contra a empresa, que não integrava o Clube do Bilhão de empreiteiras da Lava Jato, por exemplo, evidencia o uso do poder de Eduardo Cunha na perseguição a desafetos. "Os fatos narrados visam tão somente demonstrar o desvio de finalidade dos parlamentares mencionados ao exercer a relevante função fiscalizadora ínsita ao Poder Legislativo".
Apontado como um dos principais delatores da Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef teve a família utilizada como forma de pressão na CPI da Petrobras. Nos trabalhos da comissão, o então deputado Celso Pansera (PMDB-RJ), atual ministro de Ciência e Tecnologia, apresentava requerimentos de convocação de quebra de sigilo contra as filhas, a ex-mulher e a irmã do delator. Pansera foi classificado por Youssef como "pau mandado de Cunha". "Este requerimento de convocação da filhas de Alberto Youssef e de sua ex-mulher teve o único objetivo de intimidar o Colaborador que revelou em depoimento formal à Justiça e ao Ministério Público que Eduardo Cunha foi um dos beneficiários da propina da Petrobras", explica o MP.
Projeto de lei para derrubar acordos de delação premiada: Por meio do deputado aliado Heráclito Fortes (PSB-PI), Eduardo Cunha teria pressionado pela apresentação de um projeto de lei que impede que delatores corrijam informações ou acrescentem dados novos em depoimentos já prestados. Para o procurador-geral, a iniciativa seria uma retaliação ao lobista Julio Camargo, que em depoimento extra disse que pegou 5 milhões de dólares em propina a Eduardo Cunha em uma transação envolvendo a Petrobras e a Samsung Heavy Industries. Ao justificar porque só citou o deputado federal em uma oitiva complementar, Camargo disse que temia a atuação do presidente da Câmara.
Demissão de servidor que contrariou interesses: O Ministério Público aponta ainda que Eduardo Cunha, utilizando sua influência política, demitiu o servidor Luiz Antônio Souza da Eira, então Diretor do Centro de Informática da Câmara dos Deputados, depois de ele ter reconhecido que era de Cunha a autoria de requerimentos de pressão de desafetos, como Julio Camargo.
Atrapalhar funcionamento do Conselho de Ética: A PGR lista as tentativas de Cunha e aliados de barrar o andamento do processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Câmara. Parlamentares do conselho levaram ao Ministério Público evidências de que aliados do peemedebista tentaram travar as votações com questões de ordem, de que Cunha demorou a ceder um auditório para realizar a sessão inicial e abriu votações no plenário - a chamada ordem do dia - antes do horário comum para forçar o encerramento da reunião no colegiado. Um aliado de Cunha, o deputado Felipe Bornier (PSD-RJ) chegou a anular a sessão por completo. Na última cartada, um recurso à Mesa Diretora, o primeiro relator do caso, deputado Fausto Pinato (PRB-SP), foi destituído do cargo.
Ameaças a Fausto Pinato, ex-relator do processo de cassação no Conselho de Ética: Janot ligou a Eduardo Cunha as ameaças que o ex-relator do processo contra o peemedebista no Conselho de Ética, deputado Fausto Pinato (PRB-SP), contou ter recebido por meio de seu motorista, depois de assumir o caso. O deputado disse que mantinha bom relacionamento geral, mas passou a ser assediado depois de relatar a representação contra Cunha. Um funcionário do gabinete de Pinato contou ter sido abordado em Fernandópolis (SP), ao deixar a mulher e a filha do deputado em casa, por dois motoqueiros que faziam menção ao processo e em mandar o deputado "para o céu". O motorista depôs e confirmou o teor da denúncia.
Novas ameaças e oferta de propina a Fausto Pinato: Pinato também afirmou ter recebido oferta de propina de desconhecidos. A Polícia Federal apreendeu no bolso de um paletó e no escritório da residência de Cunha boletins de ocorrência referentes às denúncias de Pinato.
Oferecer o mandato como 'balcão de negócios' ao BTG e à OAS: A PGR obteve cópias de mensagens em que Cunha, por e-mail e Whatsapp, combina com Léo Pinheiro, executivo da OAS, e Manuel Ribeiro, também da OAS, a aprovação de emendas em Medidas Provisórias (MPs) para beneficiar os interesses da empreiteira. Apelidado de "escriba", Ribeiro era o elo da OAS com Cunha e "elaborava os projetos e medidas para tramitar na Câmara.
O Ministério Público também obteve indícios de que Cunha atuava em conluio com André Esteves, do BTG Pactual, a fim de ter favorecimento a bancos em processo de liquidação. Rodrigo Janot apontou ao todo onze MPs em que Cunha articulou para beneficiar as empresas, em detrimento do interesse público. Segundo a PGR, Cunha pôs o mandato à disposição das empresas pelo menos desde 2012 e usava influência em parlamentares aliados para conseguir modificar os textos das leis. Em troca, obtinha propina e doações eleitorais para si e para aliados. Um dos indícios é o manuscrito com relato de que ele teria recebido 45 milhões de reais para beneficiar o BTG.Fonte:Veja
Bloqueio do WhatsApp no Brasil ganha destaque na mídia global
O bloqueio do aplicativo de troca de mensagens WhatsApp chamou atenção não apenas dos brasileiros e do Mark Zuckerberg, dono do Facebook e do app, mas também da mídia mundial nesta quinta-feira. A rede britânica BBC citou que cerca de 93% dos usuários de internet no país fazem uso do app e que os brasileiros gastam o dobro de tempo dos americanos nas redes sociais.
De acordo com o também britânico The Guardian, dos mais de 900 milhões dos usuários ativos do Whatsapp ao redor do mundo, cerca de 100 milhões estão no Brasil. A edição americana do site Buzzfeed destacou que o aplicativo foi bloqueado "apesar de quase todo mundo no Brasil usá-lo". O principal jornal americano de finanças e negócios, The Wall Street Journal, escreveu que as empresas de comunicação reclamam há meses que o aplicativo, em especial seu recurso de mensagens de voz, é ilegal.
O francês Le Monde destacou que a Justiça de "São Paulo deu pouca informação sobre as razões" para a decisão. "Apenas informou que foi feita no âmbito de uma investigação criminal na qual o WhatsApp se recusou a cooperar". O aplicativo de comunicação mais usado pelos brasileiros foi suspenso a partir desta meia-noite em todo o país devido a uma determinação da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, em São Paulo.
Razões - O bloqueio ao aplicativo foi iniciado em todo o território nacional a partir das 0h desta quinta-feira e deve permanecer por 48 horas. As operadoras brasileiras de telefonia celular aceitaram a decisão, sob pena de multa pela Justiça de São Paulo, informou o O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) ainda na noite desta quarta-feira. A decisão foi tomada pela 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo e o autor da ação não teve sua identidade revelada.
A não colaboração do WhatsApp em uma investigação criminal foi o motivo do bloqueio. As autoridades que investigam um crime obtiveram autorização judicial para que a empresa quebrasse o sigilo de mensagens trocadas pelos suspeitos. No entanto, o WhatsApp não atendeu à solicitação e teve seu serviço bloqueado no país como represália.
Segundo informações do site Consultor Jurídico, o processo que causou o bloqueio investiga um homem preso pela Polícia Civil de São Paulo em 2013, acusado de latrocínio, tráfico de drogas e associação ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele teria sido solto pelo Supremo Tribunal Federal, graças a um Habeas Corpus, em novembro deste ano.
De acordo com o também britânico The Guardian, dos mais de 900 milhões dos usuários ativos do Whatsapp ao redor do mundo, cerca de 100 milhões estão no Brasil. A edição americana do site Buzzfeed destacou que o aplicativo foi bloqueado "apesar de quase todo mundo no Brasil usá-lo". O principal jornal americano de finanças e negócios, The Wall Street Journal, escreveu que as empresas de comunicação reclamam há meses que o aplicativo, em especial seu recurso de mensagens de voz, é ilegal.
O francês Le Monde destacou que a Justiça de "São Paulo deu pouca informação sobre as razões" para a decisão. "Apenas informou que foi feita no âmbito de uma investigação criminal na qual o WhatsApp se recusou a cooperar". O aplicativo de comunicação mais usado pelos brasileiros foi suspenso a partir desta meia-noite em todo o país devido a uma determinação da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, em São Paulo.
Razões - O bloqueio ao aplicativo foi iniciado em todo o território nacional a partir das 0h desta quinta-feira e deve permanecer por 48 horas. As operadoras brasileiras de telefonia celular aceitaram a decisão, sob pena de multa pela Justiça de São Paulo, informou o O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) ainda na noite desta quarta-feira. A decisão foi tomada pela 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo e o autor da ação não teve sua identidade revelada.
A não colaboração do WhatsApp em uma investigação criminal foi o motivo do bloqueio. As autoridades que investigam um crime obtiveram autorização judicial para que a empresa quebrasse o sigilo de mensagens trocadas pelos suspeitos. No entanto, o WhatsApp não atendeu à solicitação e teve seu serviço bloqueado no país como represália.
Segundo informações do site Consultor Jurídico, o processo que causou o bloqueio investiga um homem preso pela Polícia Civil de São Paulo em 2013, acusado de latrocínio, tráfico de drogas e associação ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele teria sido solto pelo Supremo Tribunal Federal, graças a um Habeas Corpus, em novembro deste ano.
Criador do WhatsApp diz que Brasil 'se isola do mundo'
Assim como fez Mark Zuckerberg, Jan Koum, cofundador e presidente-executivo do WhatsApp, criticou o bloqueio do aplicativo de mensagens no país. O empresário americano de origem ucraniana afirmou nesta quinta-feira, em sua conta no Facebook, que a decisão "míope" tomada pela 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo "isola o Brasil" do resto do mundo.
"Nós estamos desapontados com a decisão míope de bloquear o acesso ao WhatsApp, uma ferramenta de comunicação da qual tantos brasileiros dependem, e tristes de ver o Brasil se isolar resto do mundo", afirmou Koum .
O bloqueio ao aplicativo foi iniciado em todo o território nacional a partir das 0h desta quinta-feira e deve permanecer por 48 horas. As operadoras brasileiras de telefonia celular aceitaram a decisão, sob pena de multa pela Justiça de São Paulo, informou o O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) ainda na noite desta quarta-feira. A decisão foi tomada pela 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo e o autor da ação não teve sua identidade revelada.
A não colaboração do WhatsApp em uma investigação criminal foi o motivo do bloqueio. As autoridades que investigam um crime obtiveram autorização judicial para que a empresa quebrasse o sigilo de mensagens trocadas pelos suspeitos. No entanto, o WhatsApp não atendeu à solicitação e teve seu serviço bloqueado no país como represália.
Segundo informações do site Consultor Jurídico, o processo que causou o bloqueio investiga um homem preso pela Polícia Civil de São Paulo em 2013, acusado de latrocínio, tráfico de drogas e associação ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele teria sido solto pelo Supremo Tribunal Federal, graças a um Habeas Corpus, em novembro deste ano.Fonte:Veja
"Nós estamos desapontados com a decisão míope de bloquear o acesso ao WhatsApp, uma ferramenta de comunicação da qual tantos brasileiros dependem, e tristes de ver o Brasil se isolar resto do mundo", afirmou Koum .
O bloqueio ao aplicativo foi iniciado em todo o território nacional a partir das 0h desta quinta-feira e deve permanecer por 48 horas. As operadoras brasileiras de telefonia celular aceitaram a decisão, sob pena de multa pela Justiça de São Paulo, informou o O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) ainda na noite desta quarta-feira. A decisão foi tomada pela 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo e o autor da ação não teve sua identidade revelada.
A não colaboração do WhatsApp em uma investigação criminal foi o motivo do bloqueio. As autoridades que investigam um crime obtiveram autorização judicial para que a empresa quebrasse o sigilo de mensagens trocadas pelos suspeitos. No entanto, o WhatsApp não atendeu à solicitação e teve seu serviço bloqueado no país como represália.
Segundo informações do site Consultor Jurídico, o processo que causou o bloqueio investiga um homem preso pela Polícia Civil de São Paulo em 2013, acusado de latrocínio, tráfico de drogas e associação ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele teria sido solto pelo Supremo Tribunal Federal, graças a um Habeas Corpus, em novembro deste ano.Fonte:Veja
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Ex-governador tucano é condenado a 20 anos de cadeia por valerioduto mineiro
O ex-governador de Minas Gerais e ex-deputado Eduardo Azeredo (PSDB) foi condenado nesta quarta-feira a 20 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. A decisão foi da juíza Melissa Pinheiro Costa Lage, da 9ª Vara Criminal de Minas. Cabe recurso. O Ministério Público acusa o ex-parlamentar de ter sido o principal beneficiário de um esquema de desvio de recursos do governo mineiro, operado pelo conhecido Marcos Valério de Souza, para abastecer o caixa dois de sua campanha à reeleição em 1998.
De acordo com denúncia, Azeredo determinou que as empresas Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig) repassassem valores superfaturados em supostas cotas de patrocínio de eventos esportivos. A peça de acusação registra que foram deslocados 1,5 milhão de reais de cada uma das empresas, em recursos públicos, para arcar com custos do Enduro Internacional da Independência. As cotas são muito maiores que os valores normais de patrocínio e serviriam, conforme a acusação, para que parte do dinheiro fosse desviado para a campanha e outra parcela aplicada no pagamento dos serviços criminosos do operador do esquema, Marcos Valério de Souza.
Para tentar despistar os altos valores desviados, simulou-se o patrocínio de outros dois eventos, o "Iron Biker": o desafio das montanhas e o Campeonato Mundial de Supercross. Durante o esquema, o Grupo Financeiro do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), também vinculado ao então governador Eduardo Azeredo, começou a repassar recursos públicos para cotas fictícias de patrocínio.
Lavagem - Para o Ministério Público, os recursos públicos desviados da Copasa, da Comig e do Bemge, além de valores repassados de empresas privadas com interesses econômicos em Minas Gerais, como empreiteiras e bancos, foram empregados para quitar empréstimos bancários fictícios e dar ares de legitimidade ao repasse do dinheiro. A simulação de empréstimos junto a instituições financeiras também foi o expediente utilizado no mensalão, cujo julgamento levou à condenação de 25 políticos e empresários, entre os quais o próprio Valério - com a diferença que no mensalão, o dinheiro foi usado para compra de votos no Congresso.
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Na triangulação do esquema do valerioduto mineiro, o valor líquido dos empréstimos, descontada a remuneração ao grupo de Marcos Valério pela lavagem de dinheiro, era repassado para a campanha eleitoral de Azeredo. Os pagamentos pelos serviços prestados por Valério foram feitos em espécie.
Uma lista elaborada por Cláudio Mourão, então responsável pelas finanças da campanha de Azeredo, registra terem sido arrecadados mais de 100 milhões de reais para o processo eleitoral na reta final do governo do tucano. Desse montante, só as empresas SMP&B e DNA, de Valério, movimentaram quase 54 milhões de reais. De acordo com a lista, Azeredo embolsou 4,5 milhões de reais para "questões pessoais" e mais de 90 milhões de reais não foram declarados à Justiça Eleitoral.
STF - Em junho de 2011, em decisão individual, o ministro Joaquim Barbosa desmembrou o processo e devolveu para a Justiça de primeira instância de Minas Gerais a ação penal. Apenas Azeredo e o ex-senador Clésio Andrade (PMDB-MG), réu em outra ação penal sobre o mesmo episódio, continuram no Supremo. Com as renúncias de Clésio e Azeredo em 2014, o processo voltou para a primeira instância em Minas.
A renúncia de Azeredo ao mandato parlamentar aconteceu em 19 de fevereiro de 2014, doze dias depois de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação do ex-governador a 22 anos de cadeia por peculato e lavagem de dinheiro ao desviar recursos de empresas estatais para a campanha por sua reeleição ao Palácio da Liberdade, em 1998.Fonte:Veja
De acordo com denúncia, Azeredo determinou que as empresas Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig) repassassem valores superfaturados em supostas cotas de patrocínio de eventos esportivos. A peça de acusação registra que foram deslocados 1,5 milhão de reais de cada uma das empresas, em recursos públicos, para arcar com custos do Enduro Internacional da Independência. As cotas são muito maiores que os valores normais de patrocínio e serviriam, conforme a acusação, para que parte do dinheiro fosse desviado para a campanha e outra parcela aplicada no pagamento dos serviços criminosos do operador do esquema, Marcos Valério de Souza.
Para tentar despistar os altos valores desviados, simulou-se o patrocínio de outros dois eventos, o "Iron Biker": o desafio das montanhas e o Campeonato Mundial de Supercross. Durante o esquema, o Grupo Financeiro do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), também vinculado ao então governador Eduardo Azeredo, começou a repassar recursos públicos para cotas fictícias de patrocínio.
Lavagem - Para o Ministério Público, os recursos públicos desviados da Copasa, da Comig e do Bemge, além de valores repassados de empresas privadas com interesses econômicos em Minas Gerais, como empreiteiras e bancos, foram empregados para quitar empréstimos bancários fictícios e dar ares de legitimidade ao repasse do dinheiro. A simulação de empréstimos junto a instituições financeiras também foi o expediente utilizado no mensalão, cujo julgamento levou à condenação de 25 políticos e empresários, entre os quais o próprio Valério - com a diferença que no mensalão, o dinheiro foi usado para compra de votos no Congresso.
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Na triangulação do esquema do valerioduto mineiro, o valor líquido dos empréstimos, descontada a remuneração ao grupo de Marcos Valério pela lavagem de dinheiro, era repassado para a campanha eleitoral de Azeredo. Os pagamentos pelos serviços prestados por Valério foram feitos em espécie.
Uma lista elaborada por Cláudio Mourão, então responsável pelas finanças da campanha de Azeredo, registra terem sido arrecadados mais de 100 milhões de reais para o processo eleitoral na reta final do governo do tucano. Desse montante, só as empresas SMP&B e DNA, de Valério, movimentaram quase 54 milhões de reais. De acordo com a lista, Azeredo embolsou 4,5 milhões de reais para "questões pessoais" e mais de 90 milhões de reais não foram declarados à Justiça Eleitoral.
STF - Em junho de 2011, em decisão individual, o ministro Joaquim Barbosa desmembrou o processo e devolveu para a Justiça de primeira instância de Minas Gerais a ação penal. Apenas Azeredo e o ex-senador Clésio Andrade (PMDB-MG), réu em outra ação penal sobre o mesmo episódio, continuram no Supremo. Com as renúncias de Clésio e Azeredo em 2014, o processo voltou para a primeira instância em Minas.
A renúncia de Azeredo ao mandato parlamentar aconteceu em 19 de fevereiro de 2014, doze dias depois de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação do ex-governador a 22 anos de cadeia por peculato e lavagem de dinheiro ao desviar recursos de empresas estatais para a campanha por sua reeleição ao Palácio da Liberdade, em 1998.Fonte:Veja
Folha de São Paulo:Justiça determina bloqueio do WhatsApp em todo o país
As operadoras brasileiras de telefonia celular receberam nesta quarta-feira uma determinação judicial para bloquear o funcionamento do WhatsApp em todo o país por 48 horas, a partir de 0h desta quinta-feira, informou o jornal Folha de S. Paulo nesta quarta-feira.
O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) informou que as empresas irão cumprir a decisão, sob pena de multa pela Justiça de São Paulo. A decisão foi tomada pela 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo. O autor da ação não teve sua identidade revelada.
"O WhatsApp não atendeu a uma determinação judicial de 23 de julho de 2015. Em 7 de agosto de 2015, a empresa foi novamente notificada, sendo fixada multa em caso de não cumprimento", afirmou o tribunal em comunicado à imprensa. "Como a empresa não atendeu à determinação judicial, o Ministério Público requereu o bloqueio dos serviços pelo prazo de 48 horas, com base na lei do Marco Civil da Internet, o que foi deferido pela juíza Sandra Regina Nostre Marques", acrescentou o tribunal.
Ainda segundo o jornal, a determinação judicial atende a reclamações das próprias operadoras, que exigiam a regulamentação do aplicativo de mensagens. O motivo da discórdia seria o serviço de chamadas de voz via internet, que funciona como ligações telefônicas comuns, o que, segundo as empresas, configuraria um serviço não regulamentado.
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Um caso semelhante ocorreu em fevereiro. A Justiça de Teresina (PI) determinou que todas as operadoras suspendessem temporariamente o funcionamento do WhatsApp no país. Na ocasião, as operadoras recorreram e o serviço foi reestabelecido.
(Com Reuters)
O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) informou que as empresas irão cumprir a decisão, sob pena de multa pela Justiça de São Paulo. A decisão foi tomada pela 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo. O autor da ação não teve sua identidade revelada.
"O WhatsApp não atendeu a uma determinação judicial de 23 de julho de 2015. Em 7 de agosto de 2015, a empresa foi novamente notificada, sendo fixada multa em caso de não cumprimento", afirmou o tribunal em comunicado à imprensa. "Como a empresa não atendeu à determinação judicial, o Ministério Público requereu o bloqueio dos serviços pelo prazo de 48 horas, com base na lei do Marco Civil da Internet, o que foi deferido pela juíza Sandra Regina Nostre Marques", acrescentou o tribunal.
Ainda segundo o jornal, a determinação judicial atende a reclamações das próprias operadoras, que exigiam a regulamentação do aplicativo de mensagens. O motivo da discórdia seria o serviço de chamadas de voz via internet, que funciona como ligações telefônicas comuns, o que, segundo as empresas, configuraria um serviço não regulamentado.
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Um caso semelhante ocorreu em fevereiro. A Justiça de Teresina (PI) determinou que todas as operadoras suspendessem temporariamente o funcionamento do WhatsApp no país. Na ocasião, as operadoras recorreram e o serviço foi reestabelecido.
(Com Reuters)
Fachin impõe derrotas a Dilma em voto sobre rito do impeachment
O Supremo Tribunal Federal deu início nesta quarta-feira ao julgamento em que definirá o que vale ou não no processo que poderá resultar no impedimento da presidente Dilma Rousseff. E a sessão não trouxe boas notícias para a petista. Relator do caso na corte, o ministro Edson Fachin apresentou seu voto ao longo da sessão - impondo importantes derrotas ao Planalto. O STF analisa a ação em que o PCdoB pede que os ministros interpretem como deve tramitar um pedido de impeachment, uma vez que a lei que trata do assunto é de 1950 e o país é regido pela Constituição de 1988.
A sessão foi encerrada pouco depois das 18h40 e será retomada nesta quinta-feira, com o voto do ministros Roberto Barroso.
Fachin rejeitou os principais pedidos dos governistas e do PCdoB, à exceção do direito de Dilma ser notificada e poder se defender antes do parecer final da comissão especial do impeachment na Câmara e do processo e julgamento no Senado. "Trago apenas uma proposta ao debate em homenagem a à colegialidade e à segurança jurídica", disse o relator.
O ministro, que paralisou o processo de impeachment no início do mês por meio de uma liminar concedida ao PCdoB, era visto entre os próceres petistas como um voto certo em favor da anulação de boa parte da tramitação das discussões que podem levar à deposição da presidente. Ele foi indicado por ela para ocupar uma vaga na mais alta corte do país e havia participado de um ato público em prol da petista nas eleições de 2010.
Mas ao longo de mais de duas horas e meia de voto, Fachin disse que não cabe ao Supremo interferir em um processo político-jurídico com o do impeachment, a não ser para deixar claro que a Constituição deve balizar todo o andamento do pedido de deposição e garantir o direito de defesa. O relator negou, por exemplo, a possibilidade de declarar suspeito o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da condução do processo - ele é investigado na Operação Lava Jato por suspeitas de receber propina do escândalo do petrolão e já teve pedido de afastamento protocolado pela Procuradoria Geral da República.
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Desapontou os governistas o fato de Fachin ter confirmado que cabe à Câmara "expedir autorização" para que o Senado processe e julgue a presidente - ela só será afastada quando os senadores instaurarem o processo, além de ter rejeitado a argumentação de que houve cerceamento de defesa porque Dilma não pode ser manifestar antes de Cunha decidir se despacharia ou não favoravelmente ao impeachment. "O recebimento da denúncia operado pelo presidente da Câmara configura juízo sumário e não há obrigatoriedade de defesa prévia a essa decisão. A manifestação prévia [deve ocorrer antes] do parecer da comissão especial", disse.
Em mais uma sinalização contra o governo, o ministro Edson Fachin afirmou que foi legítima a formação de chapas avulsas para atuar na comissão especial do impeachment [a governista foi derrotada] e alegou que não cabe ao Poder Judiciário interferir neste ponto. Fachin disse que a questão era restrita à "auto-organização do Legislativo", assim como a validação de uma votação secreta para eleição dos membros.
O governo foi derrotado por 272 votos a 199 na eleição dos integrantes da comissão especial. "Apesar de a publicidade ser a regra geral, a própria Constituição admite que o poder possa ser exercido de forma secreta", disse. "Não cabe ao Poder Judiciário tolher uma opção legitimamente feita pela Câmara dos Deputados no pleno exercício de uma liberdade política que lhe é conferida pela Constituição Federal", explicou o relator.
Depois de rejeitar a possibilidade de defesa prévia, o ministro Fachin afirma que a presidente Dilma tem direito ao contraditório na comissão especial da Câmara. Ele disse ainda que no parecer do colegiado sobre a deposição da presidente, é preciso ficar claro e fundamentado qual crime de responsabilidade a petista teria cometido. "A oportunidade de contradizer o parecer da comissão especial configura meio inerente ao contraditório. É induvidoso que o parecer repercute na decisão do plenário", explicou.
O ministro ainda refutou o entendimento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do governo Dilma de que os senadores poderiam barrar o impeachment mesmo se a Câmara dos Deputados já tiver decidido pelo impedimento da petista. Para Fachin, ao Senado caberá apenas a instauração e o processamento do julgamento.
Os demais ministros devem apresentar seus votos na ação de descumprimento de preceito fundamental em sessão plenária nesta quinta-feira.
A sessão foi encerrada pouco depois das 18h40 e será retomada nesta quinta-feira, com o voto do ministros Roberto Barroso.
Fachin rejeitou os principais pedidos dos governistas e do PCdoB, à exceção do direito de Dilma ser notificada e poder se defender antes do parecer final da comissão especial do impeachment na Câmara e do processo e julgamento no Senado. "Trago apenas uma proposta ao debate em homenagem a à colegialidade e à segurança jurídica", disse o relator.
O ministro, que paralisou o processo de impeachment no início do mês por meio de uma liminar concedida ao PCdoB, era visto entre os próceres petistas como um voto certo em favor da anulação de boa parte da tramitação das discussões que podem levar à deposição da presidente. Ele foi indicado por ela para ocupar uma vaga na mais alta corte do país e havia participado de um ato público em prol da petista nas eleições de 2010.
Mas ao longo de mais de duas horas e meia de voto, Fachin disse que não cabe ao Supremo interferir em um processo político-jurídico com o do impeachment, a não ser para deixar claro que a Constituição deve balizar todo o andamento do pedido de deposição e garantir o direito de defesa. O relator negou, por exemplo, a possibilidade de declarar suspeito o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da condução do processo - ele é investigado na Operação Lava Jato por suspeitas de receber propina do escândalo do petrolão e já teve pedido de afastamento protocolado pela Procuradoria Geral da República.
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Desapontou os governistas o fato de Fachin ter confirmado que cabe à Câmara "expedir autorização" para que o Senado processe e julgue a presidente - ela só será afastada quando os senadores instaurarem o processo, além de ter rejeitado a argumentação de que houve cerceamento de defesa porque Dilma não pode ser manifestar antes de Cunha decidir se despacharia ou não favoravelmente ao impeachment. "O recebimento da denúncia operado pelo presidente da Câmara configura juízo sumário e não há obrigatoriedade de defesa prévia a essa decisão. A manifestação prévia [deve ocorrer antes] do parecer da comissão especial", disse.
Em mais uma sinalização contra o governo, o ministro Edson Fachin afirmou que foi legítima a formação de chapas avulsas para atuar na comissão especial do impeachment [a governista foi derrotada] e alegou que não cabe ao Poder Judiciário interferir neste ponto. Fachin disse que a questão era restrita à "auto-organização do Legislativo", assim como a validação de uma votação secreta para eleição dos membros.
O governo foi derrotado por 272 votos a 199 na eleição dos integrantes da comissão especial. "Apesar de a publicidade ser a regra geral, a própria Constituição admite que o poder possa ser exercido de forma secreta", disse. "Não cabe ao Poder Judiciário tolher uma opção legitimamente feita pela Câmara dos Deputados no pleno exercício de uma liberdade política que lhe é conferida pela Constituição Federal", explicou o relator.
Depois de rejeitar a possibilidade de defesa prévia, o ministro Fachin afirma que a presidente Dilma tem direito ao contraditório na comissão especial da Câmara. Ele disse ainda que no parecer do colegiado sobre a deposição da presidente, é preciso ficar claro e fundamentado qual crime de responsabilidade a petista teria cometido. "A oportunidade de contradizer o parecer da comissão especial configura meio inerente ao contraditório. É induvidoso que o parecer repercute na decisão do plenário", explicou.
O ministro ainda refutou o entendimento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do governo Dilma de que os senadores poderiam barrar o impeachment mesmo se a Câmara dos Deputados já tiver decidido pelo impedimento da petista. Para Fachin, ao Senado caberá apenas a instauração e o processamento do julgamento.
Os demais ministros devem apresentar seus votos na ação de descumprimento de preceito fundamental em sessão plenária nesta quinta-feira.
Bahia anuncia contratação do técnico Doriva
O Esporte Clube Bahia anunciou na manhã desta quarta-feira (16), através de um SMS para os sócios do clube, que já tem um novo técnico. Ex-jogador, Doriva, de 43 anos, será o responsável por comandar o tricolor na temporada de 2016. O técnico, que estava no São Paulo até novembro deste ano, acumula passagens por Ituano, Atlético Paranaense, Vasco e Ponte Preta, e carrega consigo as conquistas do Campeonato Paulista de 2014 e o Campeonato Carioca de 2015. Como atleta, o ex-volante conquistou, pelo São Paulo, o Campeonato Brasileiro de 1991, a Libertadores da América e o Mundial de 1993. O novo técnico do Esquadrão será apresentado oficialmente na próxima segunda-feira (21).Fonte:Bahia Noticias
Deputado Gika Lopes busca ações para a convivência com a seca em Serrinha e região
A previsão é que os próximos meses sejam se escassez de água e temperatura muito alta e, preocupado com a situação do semiárido, em reunião com a coordenadora de Habitação e Saneamento da Casa Civil, Neli Cerqueira, o deputado Gilka Lopes questionou sobre as ações do Governo do Estado para a convivência com a seca voltadas para Serrinha e região.
Em resposta, Neli afirmou que algumas cidades do território do sisal, inclusive Serrinha, serão contempladas com carros-pipas e falou da necessidade de documentações para que alguns municípios sejam beneficiados com as ações programadas.
Em tempo, Gika entrou em contato com o responsável pelas documentações dos municípios e pediu agilidade. Uma outra ação resultante deste encontro foi o compromisso para realização de uma palestra em Serrinha com a Secretaria de Desenvolvimento Rural com informações sobre a convivência com a seca.
“A ideia é passar informações para os órgãos de Serrinha e região ligados ao assunto sobre o cenário da seca que vem se aproximando e as alternativas para conviver com ela. O esclarecimento ajudará a tomar decisões que vão interferir diretamente na vida do povo. Continuaremos buscando todas as formas de convivermos da melhor maneira possível com a seca,” esclareceu Gika Lopes.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Em resposta, Neli afirmou que algumas cidades do território do sisal, inclusive Serrinha, serão contempladas com carros-pipas e falou da necessidade de documentações para que alguns municípios sejam beneficiados com as ações programadas.
Em tempo, Gika entrou em contato com o responsável pelas documentações dos municípios e pediu agilidade. Uma outra ação resultante deste encontro foi o compromisso para realização de uma palestra em Serrinha com a Secretaria de Desenvolvimento Rural com informações sobre a convivência com a seca.
“A ideia é passar informações para os órgãos de Serrinha e região ligados ao assunto sobre o cenário da seca que vem se aproximando e as alternativas para conviver com ela. O esclarecimento ajudará a tomar decisões que vão interferir diretamente na vida do povo. Continuaremos buscando todas as formas de convivermos da melhor maneira possível com a seca,” esclareceu Gika Lopes.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Internet brasileira passa vergonha em ranking que avalia a velocidade de conexão ao redor do planeta
Um ranking que será divulgado hoje, globalmente, aponta um cenário que o brasileiro sente em seu dia a dia: a internet daqui é bem pior do que a que se usa lá fora. O levantamento foi feito pela Akamai, uma empresa americana que poucos conhecem, mas que está por trás da infraestrutura de serviços como Netflix, Facebook, Twitter e Amazon. Seu principal serviço é o aluguel de servidores para armazenamento de arquivos pesados, como vídeos e fotos.
Para isso, a Akamai conta com 140 mil unidades dessas máquinas, espalhadas pelo planeta, e que dominam 30% do tráfego global de dados. No estudo que divulga hoje, pesquisadores da empresa analisaram 808 milhões de endereços de IP (o registro de cada aparelho conectado; ou seja, smartphones, tablets, computadores e afins) de 242 países. O Brasil, como disse, se saiu bem mal.
Com velocidade média pífia de 3,6 megabytes por segundo (os Mbps), a internet brasileira nem se qualifica como de banda larga – o mínimo para tal é 4 Mbps –, em ranking liderado pela Coreia do Sul (20,5 Mbps). A média global? 5,1 Mbps. Em que colocação ficou o Brasil? 93ª. Ficamos para trás mesmo entre latino-americanos. No Uruguai, por exemplo, a velocidade é de 5,9 Mbps – ao menos estamos à frente da Venezuela, com 1,5.
Quando se considera internet realmente veloz, de ponta, o país passa ainda mais vergonha. Apenas 2,2% dos brasileiros conectados navegam a mais de 10 megabytes por segundo. Entre americanos, a porcentagem é de 46%. Injusto comparar com nações ricas? Ok. No Uruguai, é 7,7%. No Chile? 7,1%. México? 6,4%. Estamos atrás até da Argentina, com 3,1%.
Em resumo, a vida online continua bem lenta aqui no Brasil.Fonte:
Para isso, a Akamai conta com 140 mil unidades dessas máquinas, espalhadas pelo planeta, e que dominam 30% do tráfego global de dados. No estudo que divulga hoje, pesquisadores da empresa analisaram 808 milhões de endereços de IP (o registro de cada aparelho conectado; ou seja, smartphones, tablets, computadores e afins) de 242 países. O Brasil, como disse, se saiu bem mal.
Com velocidade média pífia de 3,6 megabytes por segundo (os Mbps), a internet brasileira nem se qualifica como de banda larga – o mínimo para tal é 4 Mbps –, em ranking liderado pela Coreia do Sul (20,5 Mbps). A média global? 5,1 Mbps. Em que colocação ficou o Brasil? 93ª. Ficamos para trás mesmo entre latino-americanos. No Uruguai, por exemplo, a velocidade é de 5,9 Mbps – ao menos estamos à frente da Venezuela, com 1,5.
Quando se considera internet realmente veloz, de ponta, o país passa ainda mais vergonha. Apenas 2,2% dos brasileiros conectados navegam a mais de 10 megabytes por segundo. Entre americanos, a porcentagem é de 46%. Injusto comparar com nações ricas? Ok. No Uruguai, é 7,7%. No Chile? 7,1%. México? 6,4%. Estamos atrás até da Argentina, com 3,1%.
Em resumo, a vida online continua bem lenta aqui no Brasil.Fonte:
Levy já acertou sua saída do governo, diz jornal
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já acertou sua saída do governo com a presidente Dilma Rousseff, segundo a edição desta quarta -feira do jornal Valor Econômico. O acerto ocorreu há alguns dias e prevê que Levy permaneça no cargo por um breve período, até que a presidente defina seu substituto, de acordo com a publicação.
Nesta terça, o governo enviou ao Congresso uma proposta de superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) para 2016 que corresponde a 0,5% do produto interno bruto (PIB), mas com a possibilidade de abatimentos que podem até zerar essa meta. A proposta contraria o plano de Levy, de meta fiscal de 0,7% do PIB.
Antes da decisão do governo, havia afirmado que seria "inconveniente" reduzir a meta. A proposta de redução mostra que o governo já não estava mais de acordo com a proposta do ministro da Fazenda. Levy, aliás, sequer participou das discussões para a alteração da meta fiscal, segundo a presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, senadora Rose de Freitas (PMDB-ES). Ela classificou a investida como "mais um erro de articulação do governo".
Nesta terça, o governo enviou ao Congresso uma proposta de superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) para 2016 que corresponde a 0,5% do produto interno bruto (PIB), mas com a possibilidade de abatimentos que podem até zerar essa meta. A proposta contraria o plano de Levy, de meta fiscal de 0,7% do PIB.
Antes da decisão do governo, havia afirmado que seria "inconveniente" reduzir a meta. A proposta de redução mostra que o governo já não estava mais de acordo com a proposta do ministro da Fazenda. Levy, aliás, sequer participou das discussões para a alteração da meta fiscal, segundo a presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, senadora Rose de Freitas (PMDB-ES). Ela classificou a investida como "mais um erro de articulação do governo".
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Sessão especial do SUAS reúne mais de 100 municípios baianos
Mais de 100 municípios baianos lotaram o auditório da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (15), durante a Sessão Especial para debater os 10 Anos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). A iniciativa, promovida pelos deputados estaduais Gika Lopes e Neusa Cadore, teve o objetivo de falar sobre os fundamentos, avanços e desafios do SUAS, buscando melhorias que abrangem a luta por respeito, condições dignas de trabalho e reconhecimento dos profissionais da Assistência Social.
Para Geraldo Reis, secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Estado (SJDHDS), discutir o trabalho dos assistentes sociais é falar sobre a construção de um estado, do bem estar social. “Os assistentes não devem ser substituídos por máquinas ou outros profissionais porque na esfera dos cuidados e acolhimentos tem que ter gente que gosta de gente, e essa é a nossa maior tarefa,” afirmou.
Dentre os desafios do SUAS expostos durante a sessão destacam-se o de ampliar a divulgação da política da assistência social para a sociedade; realizar concursos públicos; ampliar o volume de recursos disponíveis para o setor; e criar uma matriz de articulação das diferentes políticas que vai atender as múltiplas dimensões do ser humano, implantando espaços de diálogo entre os setores que compõem a assistência social.
Em seu discurso, Gika Lopes ressaltou a importância do evento: “Hoje é um dia ímpar para todos nós, em que debatemos e homenageamos os profissionais da assistência social. Estamos aqui na Assembleia atentos às suas necessidades porque sabemos da importância de seu trabalho para termos uma sociedade mais humana e mais justa.”
E no ritmo das reivindicações, Iêda Castro, da secretaria Nacional de Assistência Social, do Ministério de Desenvolvimento Social; convocou todos os assistentes a estarem atentos: “Vamos estar unidos para enfrentarmos as adversidades e construirmos estratégias para que possamos construir a verdadeira igualdade.”
Ao final da sessão, seis profissionais receberam placa de homenagem por estarem contribuindo ativamente na luta dos assistentes sociais.
Composição da mesa
Ainda comporam a mesa autoridades como Mara Moraes, superintendente de Assistência Social da SJDHDS; Edlene Paim, do Colegiado Nacional de Gestores Municipais da Assistência Social; Maria Dolores, vice-presidente Conselho Estadual de Assistência Social (CEAS); Geová Moraes, do Fórum Estadual de Trabalhadores do SUAS; Jailton Fernandes, do Colegiado Municipal de Gestores Municipais da Assistência Social; Marleide Santos, do Sindicatos dos Assistentes Sociais da Bahia; Luiz Sena, chefe de gabinete de Gika Lope e ex-secretário de Assistência Social de Serrinha e Yulo Oiticica, ouvidor-geral da Bahia.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Para Geraldo Reis, secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Estado (SJDHDS), discutir o trabalho dos assistentes sociais é falar sobre a construção de um estado, do bem estar social. “Os assistentes não devem ser substituídos por máquinas ou outros profissionais porque na esfera dos cuidados e acolhimentos tem que ter gente que gosta de gente, e essa é a nossa maior tarefa,” afirmou.
Dentre os desafios do SUAS expostos durante a sessão destacam-se o de ampliar a divulgação da política da assistência social para a sociedade; realizar concursos públicos; ampliar o volume de recursos disponíveis para o setor; e criar uma matriz de articulação das diferentes políticas que vai atender as múltiplas dimensões do ser humano, implantando espaços de diálogo entre os setores que compõem a assistência social.
Em seu discurso, Gika Lopes ressaltou a importância do evento: “Hoje é um dia ímpar para todos nós, em que debatemos e homenageamos os profissionais da assistência social. Estamos aqui na Assembleia atentos às suas necessidades porque sabemos da importância de seu trabalho para termos uma sociedade mais humana e mais justa.”
E no ritmo das reivindicações, Iêda Castro, da secretaria Nacional de Assistência Social, do Ministério de Desenvolvimento Social; convocou todos os assistentes a estarem atentos: “Vamos estar unidos para enfrentarmos as adversidades e construirmos estratégias para que possamos construir a verdadeira igualdade.”
Ao final da sessão, seis profissionais receberam placa de homenagem por estarem contribuindo ativamente na luta dos assistentes sociais.
Composição da mesa
Ainda comporam a mesa autoridades como Mara Moraes, superintendente de Assistência Social da SJDHDS; Edlene Paim, do Colegiado Nacional de Gestores Municipais da Assistência Social; Maria Dolores, vice-presidente Conselho Estadual de Assistência Social (CEAS); Geová Moraes, do Fórum Estadual de Trabalhadores do SUAS; Jailton Fernandes, do Colegiado Municipal de Gestores Municipais da Assistência Social; Marleide Santos, do Sindicatos dos Assistentes Sociais da Bahia; Luiz Sena, chefe de gabinete de Gika Lope e ex-secretário de Assistência Social de Serrinha e Yulo Oiticica, ouvidor-geral da Bahia.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Lucas Lucco: Estou com medo muito grande de tudo
No último sábado, dia 12, Lucas Lucco não compareceu à gravação do DVD da dupla Fernando e Sorocaba em Curitiba, no Paraná. Por meio de sua conta no Instagram, o cantor justificou a sua ausência e revelou que passa por um momento difícil.
O sertanejo voltou a utilizar as redes sociais nesta terça-feira, dia 15, e escolheu o Snapchat para dar novas explicações aos fãs.
"Realmente foi um dia muito difícil. Eu participei do campeonato de crossfit e fiquei muito nervoso com aquilo. Eu sou o tipo de pessoa que absorve muito as coisas, a energia. Acabo exagerando, como se fosse uma lupa. Aumento a cobrança dentro de mim. Na sexta, tive febre por causa disso", relatou.
Lucco revelou que teve uma crise de choro antes mesmo de sair de casa: "Vim para casa me arrumar, e meus pais estão praticamente morando comigo, antes eu morava sozinho. Por conta disso tudo, eles estão comigo, até pra se sentirem mais seguros.
E, sem mais nem menos, enquanto arrumava minhas coisas, comecei a chorar muito, como se tivesse um medo muito grande de sair de casa. Meus pais não estavam entendendo nada, ou até estavam, por saberem de tudo o que se passava. Só eu sei o que eu sinto. Quem teve algo parecido sabe do que estou falando. A gente não consegue se expressar. Só a gente entende".
"No caminho começou a chover. Desde pequeno tenho medo de chuva. Tomei dois comprimidos enquanto esperava para ver se liberava o voo, e veio a notícia de que não dava para voar, tinha que esperar meia hora para ver se passava o mau tempo.
Só que eu não quis esperar. O pior de tudo é o meu medo. Estou há vários meses com medo muito grande de tudo. Minha psicanalista preferiu que não dirigisse por um tempo. Quando a gente está nessa situação, só pensa em coisa ruim. O que me deixou mais triste foi não poder ir ao show. No caminho, tomei quase todos os remédios que tinha na mochila. Fui acordar meio-dia do outro dia. Aí escrevi aquele post no Instagram", continou.
Por fim, o cantor revelou que acha que é importante dividir esse momento com os fãs. "Muita gente acha que estou errado em abrir isso nas redes sociais. Eu não acho. Como artista, minhas palavras podem ajudar outras pessoas, mudar o conceito da vida do artista. A minha não é só festa, só alegria, só sorriso", afirmou.Fonte:Fonte:entretenimento.band.uol.com.br
O sertanejo voltou a utilizar as redes sociais nesta terça-feira, dia 15, e escolheu o Snapchat para dar novas explicações aos fãs.
"Realmente foi um dia muito difícil. Eu participei do campeonato de crossfit e fiquei muito nervoso com aquilo. Eu sou o tipo de pessoa que absorve muito as coisas, a energia. Acabo exagerando, como se fosse uma lupa. Aumento a cobrança dentro de mim. Na sexta, tive febre por causa disso", relatou.
Lucco revelou que teve uma crise de choro antes mesmo de sair de casa: "Vim para casa me arrumar, e meus pais estão praticamente morando comigo, antes eu morava sozinho. Por conta disso tudo, eles estão comigo, até pra se sentirem mais seguros.
E, sem mais nem menos, enquanto arrumava minhas coisas, comecei a chorar muito, como se tivesse um medo muito grande de sair de casa. Meus pais não estavam entendendo nada, ou até estavam, por saberem de tudo o que se passava. Só eu sei o que eu sinto. Quem teve algo parecido sabe do que estou falando. A gente não consegue se expressar. Só a gente entende".
"No caminho começou a chover. Desde pequeno tenho medo de chuva. Tomei dois comprimidos enquanto esperava para ver se liberava o voo, e veio a notícia de que não dava para voar, tinha que esperar meia hora para ver se passava o mau tempo.
Só que eu não quis esperar. O pior de tudo é o meu medo. Estou há vários meses com medo muito grande de tudo. Minha psicanalista preferiu que não dirigisse por um tempo. Quando a gente está nessa situação, só pensa em coisa ruim. O que me deixou mais triste foi não poder ir ao show. No caminho, tomei quase todos os remédios que tinha na mochila. Fui acordar meio-dia do outro dia. Aí escrevi aquele post no Instagram", continou.
Por fim, o cantor revelou que acha que é importante dividir esse momento com os fãs. "Muita gente acha que estou errado em abrir isso nas redes sociais. Eu não acho. Como artista, minhas palavras podem ajudar outras pessoas, mudar o conceito da vida do artista. A minha não é só festa, só alegria, só sorriso", afirmou.Fonte:Fonte:entretenimento.band.uol.com.br
Filhos de mulheres que tiveram Zika durante a gestação apresentam alterações oculares
Mulheres que tiveram Zika Vírus durante o período da gravidez compareceram na manhã desta terça-feira (15), acompanhadas dos filhos numa Ação Social realizada pela Clihon, que teve por objetivo identificar possíveis lesões oculares causadas pelo Zika Vírus em crianças de zero a um ano.
Leonice Lima das Virgens teve Zika Vírus durante o período da gestação. A criança nasceu sem nenhum tipo de malformação, mas ela fez questão de comparecer para realizar os exames oftalmológicos. “Estou aqui pra saber se ela teve alguma lesão ocular. Essa iniciativa é muita boa, pois muitas vezes as mães não têm condições de fazer essa consulta particular”, afirmou.
A médica oftalmologista Lamylya Ferreira informou que foram detectadas alterações oftalmológicas em duas crianças, sendo uma mais grave, com alterações na retina, e em outra criança com microcefalia foi detectada uma catarata leve.
Segundo ela, os médicos solicitaram de todas as crianças que compareceram na Ação Social exames laboratoriais para saber realmente se foi o Zika que causou as alterações oculares.
“As mães vão retornar com o resultado dos exames para a gente fazer um levantamento. Essas lesões oculares associadas ao Zika Vírus ainda são casos de estudo. Ainda não tem nada estabelecido, pois é tudo muito novo”, afirmou.
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
Leonice Lima das Virgens teve Zika Vírus durante o período da gestação. A criança nasceu sem nenhum tipo de malformação, mas ela fez questão de comparecer para realizar os exames oftalmológicos. “Estou aqui pra saber se ela teve alguma lesão ocular. Essa iniciativa é muita boa, pois muitas vezes as mães não têm condições de fazer essa consulta particular”, afirmou.
A médica oftalmologista Lamylya Ferreira informou que foram detectadas alterações oftalmológicas em duas crianças, sendo uma mais grave, com alterações na retina, e em outra criança com microcefalia foi detectada uma catarata leve.
Segundo ela, os médicos solicitaram de todas as crianças que compareceram na Ação Social exames laboratoriais para saber realmente se foi o Zika que causou as alterações oculares.
“As mães vão retornar com o resultado dos exames para a gente fazer um levantamento. Essas lesões oculares associadas ao Zika Vírus ainda são casos de estudo. Ainda não tem nada estabelecido, pois é tudo muito novo”, afirmou.
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
Vacina contra a dengue será testada em mil voluntários em Manaus
Agência Brasil - Manaus é uma das 13 cidades brasileiras onde a vacina contra o vírus da dengue será testada em humanos e, para isso, mil voluntários vão ser selecionados em uma área da capital amazonense, ainda a ser definida, para começar os testes no primeiro semestre de 2016, com duração de cinco anos.
A Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado, que é um centro de referência em pesquisas na área, ficará responsável pela coleta de dados na cidade. A superintendente da instituição, Graça Alecrim, explica como os voluntários serão selecionados.
“Os pesquisadores vão detectar um local onde se tem uma maior densidade do vetor, que é o Aedes aegypit. Daí, vão procurar essas pessoas, conversar com elas dentro de suas residências. Elas farão uma bateria de exames. A gente precisa saber como elas estão, desde o cardiológico até o simples exame de sangue. Elas serão selecionadas e aquelas que quiserem colaborar com a pesquisa tem que assinar um termo de responsabilidade e serão vacinadas”, explicou a pesquisadora.
Serão selecionadas pessoas de dois até 59 anos de idade, sem doenças crônicas. Grávidas não vão poder participar. Esta é a terceira etapa de desenvolvimento da vacina, que é feita com o vírus inativado da dengue. O Instituto Butantã, em São Paulo, está à frente das pesquisas. De acordo com a Graça Alecrim, as etapas anteriores foram satisfatórias e, se comprovada a eficácia em humanos, a vacina vai combater os quatro tipos de vírus da dengue. Os testes iniciais já mostraram que ela não tem eficácia contra o vírus da febre chikungunya e o zika vírus.
A expectativa do Instituto Butantã é que a vacina já esteja disponível para a população em 2017. Além de Manaus, os testes serão feitos em Porto Velho, Boa Vista, Aracaju, Recife, Fortaleza, Brasília, Cuiabá, Campo Grande, São Paulo, São José do Rio Preto (SP), Belo Horizonte e Porto Alegre.
A Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado, que é um centro de referência em pesquisas na área, ficará responsável pela coleta de dados na cidade. A superintendente da instituição, Graça Alecrim, explica como os voluntários serão selecionados.
“Os pesquisadores vão detectar um local onde se tem uma maior densidade do vetor, que é o Aedes aegypit. Daí, vão procurar essas pessoas, conversar com elas dentro de suas residências. Elas farão uma bateria de exames. A gente precisa saber como elas estão, desde o cardiológico até o simples exame de sangue. Elas serão selecionadas e aquelas que quiserem colaborar com a pesquisa tem que assinar um termo de responsabilidade e serão vacinadas”, explicou a pesquisadora.
Serão selecionadas pessoas de dois até 59 anos de idade, sem doenças crônicas. Grávidas não vão poder participar. Esta é a terceira etapa de desenvolvimento da vacina, que é feita com o vírus inativado da dengue. O Instituto Butantã, em São Paulo, está à frente das pesquisas. De acordo com a Graça Alecrim, as etapas anteriores foram satisfatórias e, se comprovada a eficácia em humanos, a vacina vai combater os quatro tipos de vírus da dengue. Os testes iniciais já mostraram que ela não tem eficácia contra o vírus da febre chikungunya e o zika vírus.
A expectativa do Instituto Butantã é que a vacina já esteja disponível para a população em 2017. Além de Manaus, os testes serão feitos em Porto Velho, Boa Vista, Aracaju, Recife, Fortaleza, Brasília, Cuiabá, Campo Grande, São Paulo, São José do Rio Preto (SP), Belo Horizonte e Porto Alegre.
Governo Dilma continua com 70% de desaprovação, diz CNI/Ibope
Agência Brasil - O governo Dilma Rousseff foi considerado ruim ou péssimo para 70% da população, em dezembro, um ponto percentual acima dos 69% registrados em setembro, revela a pesquisa CNI/Ibope, divulgada hoje (15) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a CNI, é um novo recorde negativo da popularidade da presidenta.
O percentual de pessoas que consideram o governo ótimo ou bom é 9%. Na pesquisa anterior, era 10%. Para 20%, o governo da presidenta é avaliado como regular. Em setembro, era 21%.
A pesquisa mostra que 82% desaprovam e 14% aprovam a maneira de a presidenta governar. Na pesquisa anterior, esses percentuais eram os mesmos.
São 78% os brasileiros que não confiam na presidenta, enquanto 18% confiam, segundo o Ibope. Em setembro, esses índices estavam em 77% e 20%, respectivamente. O levantamento mostra que 81% da população avaliram que o segundo governo Dilma está sendo pior do que o primeiro.
Sobre as perspectivas com relação ao restante do governo Dilma, apenas 9% acreditam que será ótimo ou bom e 65% pensam que será ruim ou péssimo.
O levantamento também avaliou as ações do governo em nove áreas. As áreas com as melhores avaliações são combate à fome e à pobreza com 27% de aprovação e educação, com 22%. As ações do governo com as piores avaliações são: impostos em que 91% desaprovam e taxa de juros, com 91% de desaprovação. Além dessas, as outras políticas analisadas foram combate ao desemprego, meio ambiente, saúde, combate à inflação e segurança pública.
A pesquisa foi feita entre os dias 4 e 7 deste mês com 2.002 pessoas, em 143 municípios. A margem de erro é dois pontos percentuais e, segundo a CNI, o grau de confiança da pesquisa é 95%.
O percentual de pessoas que consideram o governo ótimo ou bom é 9%. Na pesquisa anterior, era 10%. Para 20%, o governo da presidenta é avaliado como regular. Em setembro, era 21%.
A pesquisa mostra que 82% desaprovam e 14% aprovam a maneira de a presidenta governar. Na pesquisa anterior, esses percentuais eram os mesmos.
São 78% os brasileiros que não confiam na presidenta, enquanto 18% confiam, segundo o Ibope. Em setembro, esses índices estavam em 77% e 20%, respectivamente. O levantamento mostra que 81% da população avaliram que o segundo governo Dilma está sendo pior do que o primeiro.
Sobre as perspectivas com relação ao restante do governo Dilma, apenas 9% acreditam que será ótimo ou bom e 65% pensam que será ruim ou péssimo.
O levantamento também avaliou as ações do governo em nove áreas. As áreas com as melhores avaliações são combate à fome e à pobreza com 27% de aprovação e educação, com 22%. As ações do governo com as piores avaliações são: impostos em que 91% desaprovam e taxa de juros, com 91% de desaprovação. Além dessas, as outras políticas analisadas foram combate ao desemprego, meio ambiente, saúde, combate à inflação e segurança pública.
A pesquisa foi feita entre os dias 4 e 7 deste mês com 2.002 pessoas, em 143 municípios. A margem de erro é dois pontos percentuais e, segundo a CNI, o grau de confiança da pesquisa é 95%.
Sefaz divulga tabela do IPVA 2016, com redução de 3% para automóveis
Os proprietários de automóveis vão pagar 3% a menos, em 2016, no valor do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), de acordo com tabela publicada hoje (15) no site da Secretaria da Fazenda do Estado. A redução toma por base os cálculos da Fundação de Pesquisas Econômicas (Fipe), feitos a partir dos valores de mercado dos veículos usados.
Em média, o IPVA do próximo ano ficou 2,7% menor em relação a 2015. A redução será de 2,8% para motos, 2,7% para caminhões, 2,5% para ônibus e micro-ônibus e 2,8% para utilitários. A pesquisa foi realizada pela Fipe com base nos preços praticados em outubro de 2015. No site da Sefaz, os valores poderão ser consultados no canal Inspetoria Eletrônica =>IPVA=>Base de Cálculo dos Veículos Automotores.
A Sefaz-Ba também definiu que 5 de fevereiro é o prazo final para quitação da cota única com desconto de 10% sobre o valor do imposto devido, de acordo com o calendário de pagamento estabelecido em portaria publicada na edição do Diário Oficial do Estado que circulou no último sábado (12). O diretor de Arrecadação da Sefaz-Ba, Augusto Guenem, ressalta que o IPVA é a segunda fonte de arrecadação tributária do Governo do Estado. A frota tributável da Bahia é de cerca de 1,8 milhão de veículos. “Vale lembrar que o valor arrecadado é dividido meio a meio com o município onde o veículo foi emplacado”, observa.
Descontos permanecem os mesmos
Além do desconto de 10% no IPVA para quitação em cota única até 5 de fevereiro de 2016, existe ainda a opção de pagar com 5% de abatimento. Para isso, é só quitar o valor integral do imposto no dia do vencimento da primeira cota, data que varia de acordo com o número final da placa do veículo.
Os proprietários de veículos podem optar também por parcelar o imposto em três vezes, observando o vencimento da primeira cota na tabela, de acordo com o número final da placa do automóvel. O pagamento pode ser feito em qualquer agência do Banco do Brasil, Bradesco ou Bancoob, bastando apenas apresentar o número do Renavam.
Os débitos referentes à taxa de licenciamento e multas de trânsito deverão ser pagos até a data de vencimento da terceira parcela, e os débitos anteriores do IPVA também podem ser divididos em três vezes, juntamente com o IPVA 2016. Vale ressaltar que o proprietário que perder o prazo da primeira cota deixa de ter o direito ao parcelamento em três vezes.
Isenção e imunidade
Estão isentos do pagamento do IPVA as embarcações de empresas concessionárias de serviço público de transporte coletivo, veículos com mais de 15 anos de fabricação, veículos terrestres com motor de potência inferior a 50 cilindradas e embarcações com motor de potência inferior a 25 HP.
Também estão na faixa de isenção máquinas agrícolas, táxis de propriedade de motoristas profissionais autônomos, veículos pertencentes a embaixadas, a representações consulares, a funcionários de carreira diplomática e a pessoas jurídicas de direito privado instituídas pelo poder público estadual ou municipal.
Os veículos da União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios, dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais, das instituições de educação ou assistência social sem fins lucrativos e dos templos religiosos são imunes ao imposto.
O governo baiano, além disso, estabeleceu que a redução da alíquota de IPVA, de 2,5% para 1%, que já era válida para veículos adquiridos em compras diretas por locadoras atuantes na Bahia, passará a ser aplicada também nas compras feitas por essas empresas via contratos de leasing. A medida consta na lei estadual 13.461/15, aprovada pela Assembleia Legislativa da Bahia, sancionada pelo governador Rui Costa e publicada no Diário Oficial do último dia 11. O objetivo é estimular o desenvolvimento do setor e o emplacamento dos veículos no Estado.
Todas as informações poderão ser consultadas também através do site www.sefaz.ba.gov.br ou do call center da Secretaria, pelo 0800 071 0071.Fonte:Acorda Cidade
Em média, o IPVA do próximo ano ficou 2,7% menor em relação a 2015. A redução será de 2,8% para motos, 2,7% para caminhões, 2,5% para ônibus e micro-ônibus e 2,8% para utilitários. A pesquisa foi realizada pela Fipe com base nos preços praticados em outubro de 2015. No site da Sefaz, os valores poderão ser consultados no canal Inspetoria Eletrônica =>IPVA=>Base de Cálculo dos Veículos Automotores.
A Sefaz-Ba também definiu que 5 de fevereiro é o prazo final para quitação da cota única com desconto de 10% sobre o valor do imposto devido, de acordo com o calendário de pagamento estabelecido em portaria publicada na edição do Diário Oficial do Estado que circulou no último sábado (12). O diretor de Arrecadação da Sefaz-Ba, Augusto Guenem, ressalta que o IPVA é a segunda fonte de arrecadação tributária do Governo do Estado. A frota tributável da Bahia é de cerca de 1,8 milhão de veículos. “Vale lembrar que o valor arrecadado é dividido meio a meio com o município onde o veículo foi emplacado”, observa.
Descontos permanecem os mesmos
Além do desconto de 10% no IPVA para quitação em cota única até 5 de fevereiro de 2016, existe ainda a opção de pagar com 5% de abatimento. Para isso, é só quitar o valor integral do imposto no dia do vencimento da primeira cota, data que varia de acordo com o número final da placa do veículo.
Os proprietários de veículos podem optar também por parcelar o imposto em três vezes, observando o vencimento da primeira cota na tabela, de acordo com o número final da placa do automóvel. O pagamento pode ser feito em qualquer agência do Banco do Brasil, Bradesco ou Bancoob, bastando apenas apresentar o número do Renavam.
Os débitos referentes à taxa de licenciamento e multas de trânsito deverão ser pagos até a data de vencimento da terceira parcela, e os débitos anteriores do IPVA também podem ser divididos em três vezes, juntamente com o IPVA 2016. Vale ressaltar que o proprietário que perder o prazo da primeira cota deixa de ter o direito ao parcelamento em três vezes.
Isenção e imunidade
Estão isentos do pagamento do IPVA as embarcações de empresas concessionárias de serviço público de transporte coletivo, veículos com mais de 15 anos de fabricação, veículos terrestres com motor de potência inferior a 50 cilindradas e embarcações com motor de potência inferior a 25 HP.
Também estão na faixa de isenção máquinas agrícolas, táxis de propriedade de motoristas profissionais autônomos, veículos pertencentes a embaixadas, a representações consulares, a funcionários de carreira diplomática e a pessoas jurídicas de direito privado instituídas pelo poder público estadual ou municipal.
Os veículos da União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios, dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais, das instituições de educação ou assistência social sem fins lucrativos e dos templos religiosos são imunes ao imposto.
O governo baiano, além disso, estabeleceu que a redução da alíquota de IPVA, de 2,5% para 1%, que já era válida para veículos adquiridos em compras diretas por locadoras atuantes na Bahia, passará a ser aplicada também nas compras feitas por essas empresas via contratos de leasing. A medida consta na lei estadual 13.461/15, aprovada pela Assembleia Legislativa da Bahia, sancionada pelo governador Rui Costa e publicada no Diário Oficial do último dia 11. O objetivo é estimular o desenvolvimento do setor e o emplacamento dos veículos no Estado.
Todas as informações poderão ser consultadas também através do site www.sefaz.ba.gov.br ou do call center da Secretaria, pelo 0800 071 0071.Fonte:Acorda Cidade
Nome da operação é impróprio; em certa medida, Cunha está mais para Cícero do que para Catilina
Em todos os lugares — e também na Wikipedia, acabei de constatar — se faz um resumo bastante insuficiente da vida do senador romano Catilina, apresentando só como um pilantra que tentou derrubar a República por motivos pessoais.
“Catilinárias” é o nome que recebeu a série de quatro discursos que o também senador Cícero proferiu contra Catilina no ano de 63 a.C.
Mas Catilina era um pouco mais do que um patrício arruinado que punha em risco a República para cuidar apenas de seus interesses. Ao escolher esse nome para a nova fase da operação, é evidente que a Lava Jato deixa claro que o alvo principal é Eduardo Cunha. Da mesma sorte, há aí uma apreciação crítica do trabalho do deputado.
Sabem o que está profundamente errado aí? Eduardo Cunha está mais para Cícero do que para Catilina. Refiro-me, no caso, ao padrão ideológico.
Cícero era um conservador brilhante e um inimigo, para colocar em termos contemporâneos, de populistas à moda Catilina, que vivia vociferando contra os ricos, contra, ora vejam, a “Dona Zelite”. E que partiu para a luta armada.
Não por acaso, o brilhante orador se opôs também a Cesar. Se não participou do complô para mata-lo, parece que não, ajudou a criar o clima. E chegou a escrever que gostaria, sim, de ter participado.
Cícero sabia que as circunstâncias conspiravam em favor do fim da República, antevê o seu declínio, luta contra o inexorável e perde a vida por isso. Seu confronto com Marco Antonio custou-lhe a vida.
Cabeça e mãos foram cortadas: o órgão que tramava e os que escreviam.
Só para registro: ainda que em dimensões estupidamente menores, sabem quem está mais para Catilina na política brasileira? Não é Eduardo Cunha, não, mas Guilherme Boulos: pertence à elite, usa causa pública em benefício de seus interesses (ainda que sejam os ideológicos), faz discurso rancoroso contra as elites, mobiliza seu próprio exército e adota praticas que o Código Penal define como criminosas.Fonte:Reinaldo Azevedo
“Catilinárias” é o nome que recebeu a série de quatro discursos que o também senador Cícero proferiu contra Catilina no ano de 63 a.C.
Mas Catilina era um pouco mais do que um patrício arruinado que punha em risco a República para cuidar apenas de seus interesses. Ao escolher esse nome para a nova fase da operação, é evidente que a Lava Jato deixa claro que o alvo principal é Eduardo Cunha. Da mesma sorte, há aí uma apreciação crítica do trabalho do deputado.
Sabem o que está profundamente errado aí? Eduardo Cunha está mais para Cícero do que para Catilina. Refiro-me, no caso, ao padrão ideológico.
Cícero era um conservador brilhante e um inimigo, para colocar em termos contemporâneos, de populistas à moda Catilina, que vivia vociferando contra os ricos, contra, ora vejam, a “Dona Zelite”. E que partiu para a luta armada.
Não por acaso, o brilhante orador se opôs também a Cesar. Se não participou do complô para mata-lo, parece que não, ajudou a criar o clima. E chegou a escrever que gostaria, sim, de ter participado.
Cícero sabia que as circunstâncias conspiravam em favor do fim da República, antevê o seu declínio, luta contra o inexorável e perde a vida por isso. Seu confronto com Marco Antonio custou-lhe a vida.
Cabeça e mãos foram cortadas: o órgão que tramava e os que escreviam.
Só para registro: ainda que em dimensões estupidamente menores, sabem quem está mais para Catilina na política brasileira? Não é Eduardo Cunha, não, mas Guilherme Boulos: pertence à elite, usa causa pública em benefício de seus interesses (ainda que sejam os ideológicos), faz discurso rancoroso contra as elites, mobiliza seu próprio exército e adota praticas que o Código Penal define como criminosas.Fonte:Reinaldo Azevedo
STJ nega habeas corpus e mantém Odebrecht na cadeia
A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sepultou nesta terça-feira as esperanças do empreiteiro Marcelo Odebrecht e negou, por quatro votos a um, o pedido de liberdade do executivo. No mais aguardado julgamento da Lava Jato, os ministros do tribunal mandaram um recado aos empresários que usurparam contratos da Petrobras e distribuíram propina a agentes políticos. "Os brasileiros não aguentam mais serem apunhalados pelas costas de maneira sórdida. Já chega, basta. Esta sangria precisa ser estancada. Os limites da paciência já se esgotaram", resumiu o ministro Jorge Mussi.
Com a decisão de hoje, Odebrecht deve passar o Natal no Complexo Médico-Penal em Curitiba, onde divide cela com executivos acusados de integrar o esquema do petrolão. A defesa anunciou que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Em um voto exemplar, Mussi relembrou o bilionário esquema de arrombou os cofres da petroleira, disse que a estatal foi "manchada" pelo esquema criminoso e afirmou que o executivo tinha plena ciência do esquema criminoso e atuava em cumplicidade com seus subordinados na maior empreiteira do país. Ainda segundo o magistrado, empresários que atuaram no escândalo do petrolão buscavam lucros extravagantes com as fraudes sucessivas em contratos, sendo que a Marcelo Odebrecht caberia, por sua posição de liderança no grupo da família, "orientar" atividades criminosas.
O entendimento do STJ sobre o risco que representaria a liberdade de Marcelo Odebrecht coincide com a avaliação do juiz federal Sergio Moro, que decretou a prisão do executivo em 19 de junho. Mas antes de amargar os atuais 179 dias de cadeia, o executivo se considerava intocável e tinha a certeza de que seu amplo leque de contatos políticos o livraria dos temidos mandados de prisão assinados pelo juiz Sergio Moro.
Mensagens cifradas apreendidas no telefone celular do empreiteiro indicam que o executivo listava o próprio presidente do STJ Francisco Falcão como uma das autoridades que, no limite, podiam atuar em seu benefício em caso de problemas judiciais. Em Brasília, Falcão tinha como um dos principais interesses conseguir emplacar o desembargador Marcelo Navarro Ribeiro Dantas para a vaga aberta no STJ com a aposentadoria de Ari Pargendler.
Ribeiro Dantas acabou chegando ao tribunal e assumiu a relatoria de todos os processos da Operação Lava Jato na Corte. Foi dele, aliás, o único voto em favor de Marcelo Odebrecht na Quinta Turma. O entendimento do relator, contrário às evidências colhidas pela Força-tarefa da Lava Jato, é o de que personagens do escândalo do petrolão, como o próprio Odebrecht, poderiam ser colocados em liberdade por não haver risco de cometerem crimes e nem de continuarem a atuar no bilionário esquema de fraudes em licitações na Petrobras.
Nas mensagens encontradas no celular do executivo aparecem referências a "Falcão" e a "Aprox STJ". O contexto da conversa não foi decodificado pela Polícia Federal. Do STJ também há referências aos ministros Raul Araújo, João Otávio de Noronha e Nancy Andrighi. Nenhum dele integra a turma que julga os pedidos de liberdade relacionados ao petrolão.Fonte:Veja
Com a decisão de hoje, Odebrecht deve passar o Natal no Complexo Médico-Penal em Curitiba, onde divide cela com executivos acusados de integrar o esquema do petrolão. A defesa anunciou que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Em um voto exemplar, Mussi relembrou o bilionário esquema de arrombou os cofres da petroleira, disse que a estatal foi "manchada" pelo esquema criminoso e afirmou que o executivo tinha plena ciência do esquema criminoso e atuava em cumplicidade com seus subordinados na maior empreiteira do país. Ainda segundo o magistrado, empresários que atuaram no escândalo do petrolão buscavam lucros extravagantes com as fraudes sucessivas em contratos, sendo que a Marcelo Odebrecht caberia, por sua posição de liderança no grupo da família, "orientar" atividades criminosas.
O entendimento do STJ sobre o risco que representaria a liberdade de Marcelo Odebrecht coincide com a avaliação do juiz federal Sergio Moro, que decretou a prisão do executivo em 19 de junho. Mas antes de amargar os atuais 179 dias de cadeia, o executivo se considerava intocável e tinha a certeza de que seu amplo leque de contatos políticos o livraria dos temidos mandados de prisão assinados pelo juiz Sergio Moro.
Mensagens cifradas apreendidas no telefone celular do empreiteiro indicam que o executivo listava o próprio presidente do STJ Francisco Falcão como uma das autoridades que, no limite, podiam atuar em seu benefício em caso de problemas judiciais. Em Brasília, Falcão tinha como um dos principais interesses conseguir emplacar o desembargador Marcelo Navarro Ribeiro Dantas para a vaga aberta no STJ com a aposentadoria de Ari Pargendler.
Ribeiro Dantas acabou chegando ao tribunal e assumiu a relatoria de todos os processos da Operação Lava Jato na Corte. Foi dele, aliás, o único voto em favor de Marcelo Odebrecht na Quinta Turma. O entendimento do relator, contrário às evidências colhidas pela Força-tarefa da Lava Jato, é o de que personagens do escândalo do petrolão, como o próprio Odebrecht, poderiam ser colocados em liberdade por não haver risco de cometerem crimes e nem de continuarem a atuar no bilionário esquema de fraudes em licitações na Petrobras.
Nas mensagens encontradas no celular do executivo aparecem referências a "Falcão" e a "Aprox STJ". O contexto da conversa não foi decodificado pela Polícia Federal. Do STJ também há referências aos ministros Raul Araújo, João Otávio de Noronha e Nancy Andrighi. Nenhum dele integra a turma que julga os pedidos de liberdade relacionados ao petrolão.Fonte:Veja
Rumores de que Cunha vai renunciar nesta terça circulam no Congresso Nacional
Desde que foi divulgada a ação da Polícia Federal na casa do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ficaram mais fortes os rumores de que ele vai anunciar ainda nesta terça-feira (15) sua renúncia da presidência da Câmara dos Deputados.
A possibilidade era levantada desde esta segunda (14), quando o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, divulgou que Cunha articulava a saída do cargo para não perder o mandato de deputado – o que faria com que ele perdesse o foro privilegiado e enfrentasse as acusações de corrupção na Justiça Federal, em Curitiba.
O acordo seria que, em seu lugar, o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) seria eleito como presidente da Casa, o que garantiria legitimidade para manter o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Os rumores, que já circulavam com a ação da PF, ganharam mais força com a aprovação da admissibilidade do processo de cassação de Cunha no Conselho de Ética (veja aqui). O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) chegou a comentar que a possibilidade foi ventilada pelos próprios membros do gabinete do deputado.
“Vamos ver como o presidente fica. Se sai ou se não sai”, comentou durante sessão do conselho. Os advogados de Cunha negam qualquer decisão, mas o parlamentar já marcou uma coletiva de imprensa em Brasília, às 14h30.
A possibilidade era levantada desde esta segunda (14), quando o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, divulgou que Cunha articulava a saída do cargo para não perder o mandato de deputado – o que faria com que ele perdesse o foro privilegiado e enfrentasse as acusações de corrupção na Justiça Federal, em Curitiba.
O acordo seria que, em seu lugar, o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) seria eleito como presidente da Casa, o que garantiria legitimidade para manter o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Os rumores, que já circulavam com a ação da PF, ganharam mais força com a aprovação da admissibilidade do processo de cassação de Cunha no Conselho de Ética (veja aqui). O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) chegou a comentar que a possibilidade foi ventilada pelos próprios membros do gabinete do deputado.
“Vamos ver como o presidente fica. Se sai ou se não sai”, comentou durante sessão do conselho. Os advogados de Cunha negam qualquer decisão, mas o parlamentar já marcou uma coletiva de imprensa em Brasília, às 14h30.
No amigo secreto da Record, Xuxa é fria com Gugu e diz que não perdoa
A Record gravou ontem o especial de fim de ano Família Record, um amigo secreto com seus principais apresentadores, no ar no próximo dia 22. Se você não quer saber o que vai acontecer na atração, não leia o que vem a seguir. O programa marca o reencontro de Xuxa Meneghel com Gugu Liberato, que estão estremecidos há quase quatro anos. Na gravação, Xuxa foi educada e elegante com Gugu (que também foi elegante e educado), mas agiu de forma extremamente fria com o apresentador, que comanda o especial ao lado de Sabrina Sato.
Xuxa entrou no palco acompanhada de paquitas e apresentou um pout-pourri de sucessos. Após o minishow, ela cumprimentou Gugu, mas não da mesma forma efusiva que fez com Sabrina Sato, a quem beijou e abraçou calorosamente. Xuxa e Gugu não conversaram. Numa tentativa de desencadear uma reconciliação no palco, Sabrina disse para a loira que esta época do ano é tempo de perdoar. Ela discordou. "Acho que perdão é uma coisa muito forte. Agora é época de desejar coisas boas para as pessoas", respondeu, sem se referir ou olhar para Gugu. O constrangimento do apresentador foi visível, de acordo com pessoas que acompanharam o especial.
Xuxa participou de brincadeiras no palco e interagiu com Marcos Mion, seu amigo secreto, e com Rodrigo Faro. Ela brincou até com Marcelo Rezende. Com Gugu, só o essencial para o andamento do programa.
Gugu e Xuxa, que chegaram a fazer filme juntos nos anos 1990, estão abalados desde que o antigo programa do ex-pupilo de Silvio Santos, em 2012, mostrou fotos de Xuxa na revista Playboy, em ensaio feito nos anos 1980. Xuxa processou a Record e Gugu por causa do material. Depois de assinar contrato com a Record, no início deste ano, Gugu fez diversas tentativas de reaproximação, mas foi completamente ignorado por Xuxa.
O programa começou com Roberto Justus. O publicitário deu a Rodrigo Faro um par de sapatos da marca Louis Vuitton. Em seguida, Faro protagonizou o momento mais emocionante. Fez um discurso que levou Chris Flores (e vários outros apresentadores) às lágrimas. Faro disse que Chris, que começou 2015 afastada do Hoje em Dia, tinha tudo para ter um ano difícil, mas soube dar a volta por cima, já que a versão reciclada de Troca de Família, que ela apresenta, é uma das maiores audiências da emissora. Para acelerar no Ibope em 2016, ela ganhou uma motocicleta.
Para Celso Russomanno, Chris Flores entregou uma gravata e um lenço de grife. Russomanno tirou Justus, que ganhou uma camisa e uma gravata.
O amigo secreto recomeçou com Sabrina Sato. Ela presenteou Ana Hickmann com um jogo de xícaras comprado em uma loja badalada do Jardim Europa, bairro nobre de São Paulo. Sabrina foi muito zoada pelos colegas. "Xícaras?", perguntavam Mion e Faro, questinando a escolha.
O presente de Ana Hickmann para Xuxa, um casaco do estilista Lino Villaventura, também gerou piadas. A roupa é amassado como papel crepon. Marcelo Rezende quis saber se era uma barraca de camping.
Para Marcos Mion, Xuxa entregou um álbum com fotos da família do apresentador e um tênis top de linha da Nike. Marcos Mion deu roupa para Celso Freitas, que presenteou Roberta Piza com uma bolsa. Para a atriz Camila Rodrigues, Roberta entregou um kit para fazer cup cakes. De Camila, a apresentadora do Domingo Espetacular Thalita Oliveira ganhou chocolates e apetrechos para cachorros. Ela presenteou Domingos Meirelles com uma camisa.
Meirelles, por sua vez, ofereceu a Marcelo Rezende um jogo de abridores de garrafas de vinho. O titular do Cidade Alerta tirou Renata Alves, do Hoje em Dia, e deu a ela um seat garden (um banco de jardim que parece um barril), já que ela está montando casa em São Paulo. Renata entregou a César Filho uma Apple TV. A Janine Borba, do Domingo Espetacular, César Filho deu um terninho. Janine presenteou o colega de cenário Paulo Henrique Amorim com uma roupa para ele curtir férias na Bahia, bermuda e camisa.
Amorim tirou outra jornalista, Carla Cecato, do Fala Brasil. E a presenteou com uma blusa. A Luiz Bacci, Carla deu uma casinha de cachorro. De Bacci, Mylena Ceribelli ganhou um livro sobre Ayrton Senna. A apresentadora do Esporte Fantástico presenteou Ticiane Pinheiro com um vestido branco para ela usar no Réveillon.
Ticiane quebrou a monotonia e entregou a Gugu três pintinhos amarelinhos, vivos. Disse que eram da fazenda do ex-marido, Roberto Justus. Logo surgiram piadas de conotação sexual _que não devem ir ao ar. Sabrina Sato observou que pintos crescem e quis saber de Gugu onde ele os colocará quando isso acontecer.
Para Sidney Sampaio, protagonista de A Terra Prometida (próxima novela da emissora), Gugu entregou um cobertor com a estampa da foto do cantor e seu filho. Geraldo Luís, que chegou atrasado porque estava em hospital tirando pontos de cirurgia, ganhou de Sampaio uma gravata de grife inglesa. Geraldo fechou o ciclo entregando a Sabrina Sato um kit, incluindo flores e um boneco de Shrek (ela o apelidou de Shrek), e um presente para ele mesmo: um convite para um jantar a dois em um restaurante japonês.
Britto Junior, que participa do amigo secreto da Record desde que foi criado, nos primórdios do Hoje em Dia, não foi convidado, como o Notícias da TV antecipou.
Marcelo Rezende (que tinha de apresentar o Cidade Alerta) e Xuxa saíram mais cedo, antes do final da gravação.
Xuxa entrou no palco acompanhada de paquitas e apresentou um pout-pourri de sucessos. Após o minishow, ela cumprimentou Gugu, mas não da mesma forma efusiva que fez com Sabrina Sato, a quem beijou e abraçou calorosamente. Xuxa e Gugu não conversaram. Numa tentativa de desencadear uma reconciliação no palco, Sabrina disse para a loira que esta época do ano é tempo de perdoar. Ela discordou. "Acho que perdão é uma coisa muito forte. Agora é época de desejar coisas boas para as pessoas", respondeu, sem se referir ou olhar para Gugu. O constrangimento do apresentador foi visível, de acordo com pessoas que acompanharam o especial.
Xuxa participou de brincadeiras no palco e interagiu com Marcos Mion, seu amigo secreto, e com Rodrigo Faro. Ela brincou até com Marcelo Rezende. Com Gugu, só o essencial para o andamento do programa.
Gugu e Xuxa, que chegaram a fazer filme juntos nos anos 1990, estão abalados desde que o antigo programa do ex-pupilo de Silvio Santos, em 2012, mostrou fotos de Xuxa na revista Playboy, em ensaio feito nos anos 1980. Xuxa processou a Record e Gugu por causa do material. Depois de assinar contrato com a Record, no início deste ano, Gugu fez diversas tentativas de reaproximação, mas foi completamente ignorado por Xuxa.
O programa começou com Roberto Justus. O publicitário deu a Rodrigo Faro um par de sapatos da marca Louis Vuitton. Em seguida, Faro protagonizou o momento mais emocionante. Fez um discurso que levou Chris Flores (e vários outros apresentadores) às lágrimas. Faro disse que Chris, que começou 2015 afastada do Hoje em Dia, tinha tudo para ter um ano difícil, mas soube dar a volta por cima, já que a versão reciclada de Troca de Família, que ela apresenta, é uma das maiores audiências da emissora. Para acelerar no Ibope em 2016, ela ganhou uma motocicleta.
Para Celso Russomanno, Chris Flores entregou uma gravata e um lenço de grife. Russomanno tirou Justus, que ganhou uma camisa e uma gravata.
O amigo secreto recomeçou com Sabrina Sato. Ela presenteou Ana Hickmann com um jogo de xícaras comprado em uma loja badalada do Jardim Europa, bairro nobre de São Paulo. Sabrina foi muito zoada pelos colegas. "Xícaras?", perguntavam Mion e Faro, questinando a escolha.
O presente de Ana Hickmann para Xuxa, um casaco do estilista Lino Villaventura, também gerou piadas. A roupa é amassado como papel crepon. Marcelo Rezende quis saber se era uma barraca de camping.
Para Marcos Mion, Xuxa entregou um álbum com fotos da família do apresentador e um tênis top de linha da Nike. Marcos Mion deu roupa para Celso Freitas, que presenteou Roberta Piza com uma bolsa. Para a atriz Camila Rodrigues, Roberta entregou um kit para fazer cup cakes. De Camila, a apresentadora do Domingo Espetacular Thalita Oliveira ganhou chocolates e apetrechos para cachorros. Ela presenteou Domingos Meirelles com uma camisa.
Meirelles, por sua vez, ofereceu a Marcelo Rezende um jogo de abridores de garrafas de vinho. O titular do Cidade Alerta tirou Renata Alves, do Hoje em Dia, e deu a ela um seat garden (um banco de jardim que parece um barril), já que ela está montando casa em São Paulo. Renata entregou a César Filho uma Apple TV. A Janine Borba, do Domingo Espetacular, César Filho deu um terninho. Janine presenteou o colega de cenário Paulo Henrique Amorim com uma roupa para ele curtir férias na Bahia, bermuda e camisa.
Amorim tirou outra jornalista, Carla Cecato, do Fala Brasil. E a presenteou com uma blusa. A Luiz Bacci, Carla deu uma casinha de cachorro. De Bacci, Mylena Ceribelli ganhou um livro sobre Ayrton Senna. A apresentadora do Esporte Fantástico presenteou Ticiane Pinheiro com um vestido branco para ela usar no Réveillon.
Ticiane quebrou a monotonia e entregou a Gugu três pintinhos amarelinhos, vivos. Disse que eram da fazenda do ex-marido, Roberto Justus. Logo surgiram piadas de conotação sexual _que não devem ir ao ar. Sabrina Sato observou que pintos crescem e quis saber de Gugu onde ele os colocará quando isso acontecer.
Para Sidney Sampaio, protagonista de A Terra Prometida (próxima novela da emissora), Gugu entregou um cobertor com a estampa da foto do cantor e seu filho. Geraldo Luís, que chegou atrasado porque estava em hospital tirando pontos de cirurgia, ganhou de Sampaio uma gravata de grife inglesa. Geraldo fechou o ciclo entregando a Sabrina Sato um kit, incluindo flores e um boneco de Shrek (ela o apelidou de Shrek), e um presente para ele mesmo: um convite para um jantar a dois em um restaurante japonês.
Britto Junior, que participa do amigo secreto da Record desde que foi criado, nos primórdios do Hoje em Dia, não foi convidado, como o Notícias da TV antecipou.
Marcelo Rezende (que tinha de apresentar o Cidade Alerta) e Xuxa saíram mais cedo, antes do final da gravação.
Mães do sertão vivem angústia de não ter diagnóstico definitivo de microcefalia
Em Itapetim, no sertão de Pernambuco, 11 mães que foram notificadas por estarem com seus bebês suspeitos de terem contraído microcefalia enfrentam a angústia de não terem diagnóstico definitivo sobre uma condição que pode mudar a vida de suas famílias.
Elas moram a cerca de 400 km do Recife, e mesmo notificadas no final do mês de novembro, terão que esperar até o dia 28 de dezembro para que seus bebês sejam examinados no Hospital Oswaldo Cruz, na capital, centro de referência para a investigação da má-formação.
Em todo o Estado, já são 804 notificações - 251 dos bebês são crianças com o perímetro cefálico (medida da cabeça em sua parte maior) de 32 cm ou menos, que se enquadram na definição de microcefalia da Organização Mundial de Saúde.
Tanto as mães como as autoridades locais têm mais dúvidas do que respostas sobre a má-formação e sua relação com o zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
"Na realidade, para nós é tudo novo. Tem menos de um mês que soubemos, a coisa estourou de uma vez. Soubemos que Pernambuco tinha 300 casos, logo já estava em 700. Tivemos que notificar logo as que chegaram", disse a BBC Brasil Arquimedes Machado, prefeito da cidade.
Em Itapetim, a maior parte das mães foi notificada quando Pernambuco ainda admitia em seu protocolo de microcefalia bebês que nasceram com 33 cm de perímetro cefálico. A mudança, anunciada na semana em que a reportagem visitou a cidade, causou confusão entre elas. Cinco bebês atendem ao novo protocolo, mas todos serão examinados, para garantir que nenhum deles teve lesões causadas por uma possível infecção por zika vírus nas mães.
"Eu não queria ir pra Recife por que as pessoas da minha família ficavam dizendo que a criança não precisa. Mas pelo bem do meu filho e pra tirar aquele peso, decidi ir", conta Valéria Barros, de 17 anos, mãe do pequeno Arthur Emanuel, de 2 meses.
"Se a criança tiver alguma coisa no futuro e eu não tiver feito os exames, posso me sentir culpada."
Arthur nasceu com o perímetro cefálico de 33 cm. Portanto, fora do protocolo atual. Valéria, no entanto, teve os sintomas do zika pouco antes de completar quatro meses de gravidez. Segundo as autoridades de saúde pernambucanas, foram encontradas lesões no cérebro de um pequeno percentual de bebês com essa medida.
"A pediatra me explicou que estavam confirmando que a microcefalia era por causa do zika e que poderia dar paralisia, falta de visão, falta de audição, essas doenças físicas, falta de desenvolvimento no corpo. Eu fiquei preocupada, deu vontade de chorar."
"Mas se a gente for pra Recife e o médico disser que ele tem algum problema, eu vou amar do mesmo jeito. O que vale é o amor da mãe", afirma.Fonte:Uol
Elas moram a cerca de 400 km do Recife, e mesmo notificadas no final do mês de novembro, terão que esperar até o dia 28 de dezembro para que seus bebês sejam examinados no Hospital Oswaldo Cruz, na capital, centro de referência para a investigação da má-formação.
Em todo o Estado, já são 804 notificações - 251 dos bebês são crianças com o perímetro cefálico (medida da cabeça em sua parte maior) de 32 cm ou menos, que se enquadram na definição de microcefalia da Organização Mundial de Saúde.
Tanto as mães como as autoridades locais têm mais dúvidas do que respostas sobre a má-formação e sua relação com o zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
"Na realidade, para nós é tudo novo. Tem menos de um mês que soubemos, a coisa estourou de uma vez. Soubemos que Pernambuco tinha 300 casos, logo já estava em 700. Tivemos que notificar logo as que chegaram", disse a BBC Brasil Arquimedes Machado, prefeito da cidade.
Em Itapetim, a maior parte das mães foi notificada quando Pernambuco ainda admitia em seu protocolo de microcefalia bebês que nasceram com 33 cm de perímetro cefálico. A mudança, anunciada na semana em que a reportagem visitou a cidade, causou confusão entre elas. Cinco bebês atendem ao novo protocolo, mas todos serão examinados, para garantir que nenhum deles teve lesões causadas por uma possível infecção por zika vírus nas mães.
"Eu não queria ir pra Recife por que as pessoas da minha família ficavam dizendo que a criança não precisa. Mas pelo bem do meu filho e pra tirar aquele peso, decidi ir", conta Valéria Barros, de 17 anos, mãe do pequeno Arthur Emanuel, de 2 meses.
"Se a criança tiver alguma coisa no futuro e eu não tiver feito os exames, posso me sentir culpada."
Arthur nasceu com o perímetro cefálico de 33 cm. Portanto, fora do protocolo atual. Valéria, no entanto, teve os sintomas do zika pouco antes de completar quatro meses de gravidez. Segundo as autoridades de saúde pernambucanas, foram encontradas lesões no cérebro de um pequeno percentual de bebês com essa medida.
"A pediatra me explicou que estavam confirmando que a microcefalia era por causa do zika e que poderia dar paralisia, falta de visão, falta de audição, essas doenças físicas, falta de desenvolvimento no corpo. Eu fiquei preocupada, deu vontade de chorar."
"Mas se a gente for pra Recife e o médico disser que ele tem algum problema, eu vou amar do mesmo jeito. O que vale é o amor da mãe", afirma.Fonte:Uol
Cunha, ministros, senadores: quem é quem na nova fase da Lava Jato
Em nova fase da Operação Lava Jato, a Polícia Federal cumpre nesta terça-feira (15) mandados de busca e apreensão em locais associados a vários investigados. A lista é encabeçada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os agentes da PF estão mobilizados no Distrito Federal (nove mandados) e em outros sete Estados: São Paulo (15), Rio de Janeiro (14), Pará (seis), Pernambuco (quatro), Alagoas (dois), Ceará (dois) e Rio Grande do Norte (um).
A ação envolve ainda os ministros Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), além do senador e ex-ministro Edison Lobão, todos do PMDB. São alvos também o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) e Fábio Cleto, aliado de Cunha, entre outros.
No total, policiais tentam cumprir 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro Teori Zavascki. As diligências ocorrem em endereços residenciais, funcionais, sedes de empresas, escritórios de advocacia e órgãos públicos. De acordo com a PF, os investigados respondem a crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, entre outros.Fonte:Uol
A ação envolve ainda os ministros Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), além do senador e ex-ministro Edison Lobão, todos do PMDB. São alvos também o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) e Fábio Cleto, aliado de Cunha, entre outros.
No total, policiais tentam cumprir 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro Teori Zavascki. As diligências ocorrem em endereços residenciais, funcionais, sedes de empresas, escritórios de advocacia e órgãos públicos. De acordo com a PF, os investigados respondem a crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, entre outros.Fonte:Uol
Saiba o que fez do Brasil a "casa ideal" para o Aedes Aegypti
Vencer o mosquito Aedes aegypti se tornou uma das prioridades da saúde pública no Brasil. Mas por que o país ao longo de tantos anos de epidemias não conseguiu? Em 2015, foram notificados 1,5 milhão de casos de dengue --recorde histórico-- e há uma estimativa de que entre 500 mil e 1,5 milhão de pessoas possam ter sido infectadas por zika.
Integrantes de sociedades médicas e de professores conversaram com o UOL e afirmam que houve, sim, descaso do poder público ao problema e falhas no combate ao mosquito, mas que grande parte da culpa estaria na urbanização precária das cidades e no clima tropical propício para o mosquito. Tudo isso tornou o Brasil a "casa ideal" para o mosquito viver e reproduzir.
"O mosquito vive muito bem próximo ao ser humano, e como a maioria das pessoas mora de forma inadequada, sobrevivendo em grandes cidades com desigualdades sociais e alta densidade, produzindo muito lixo, facilita a manutenção dos focos. A urbanização desordenada é um fator determinante", diz a professora titular de doenças infecciosas da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), Vera Magalhães.
Cidades impermeabilizadas e com lixo são ideais para mosquito
A caça aos focos do mosquito serve como uma medida emergencial, mas não é a ideal a longo prazo.
"O poder público tem que traçar politicas públicas no sentido de tentar melhorar a qualidade de vida da população, como coletar o lixo em todas as áreas. O saneamento é fundamental. Estamos passando agora por um racionamento de água nas cidades do interior [de Pernambuco], principalmente a população de baixa renda não tem recipientes adequados, mas precisa acumular água. Isso tudo facilita a manutenção dos focos", relata Vera.
O presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arbovirose e integrante do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Artur Timerman crava que, sem mudança na concepção das cidades, não há como eliminar o mosquito.
"Nossa urbanização caótica sempre deu as melhores condições de vida para o mosquito, não para os seres humanos. Ou nós discutimos a urbanização que vivemos, ou vamos viver com o Aedes, aprender a usar repelentes, usar roupas compridas em meio a 50º C. Ou então precisaremos conseguir ser mais eficaz no desenvolvimento de vacinas. São discussões que devem ser postas na mesa", diz.
Para Timerman, a ação de combate aos focos do mosquito é praticamente ineficaz, e a participação individual das famílias em suas casas tem importância menor do que se imagina. "É importante? É! Mas é apagar incêndio jogando copo d'água. Todos já sabem, viram em propaganda de que não deve deixar recipiente aberto, virado não deve deixar água. Mas se não mudarmos nosso planejamento urbano, vamos cuidar da nossa casa, mas o que vamos nos deparar na rua? Com nossa urbanização, com muitos desses lugares com uma impermeabilização enorme, o mosquito vai ficar", afirma.
O especialista continua: "O mosquito é estruturado muito bem para resistir. Se por exemplo, uma fêmea põe os ovos na natureza, e a natureza tem as condições propícias que aquele ovo ecloda, ou seja, dá calor e água para ele, ele vai eclodir rapidamente. Mas se tiver frio, seco, ele tem a capacidade de ficar num estado latente, que pode ficar viável até um ano e meio aguardando condições de calor e água para que ele ecloda", explica.
Ação fragmentada
O presidente da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), Gastão Wagner de Sousa Campos, acredita que a urbanização pesou, mas a gestão de saúde na área falhou ao longo dos anos por omissão do poder público.
Integrantes de sociedades médicas e de professores conversaram com o UOL e afirmam que houve, sim, descaso do poder público ao problema e falhas no combate ao mosquito, mas que grande parte da culpa estaria na urbanização precária das cidades e no clima tropical propício para o mosquito. Tudo isso tornou o Brasil a "casa ideal" para o mosquito viver e reproduzir.
"O mosquito vive muito bem próximo ao ser humano, e como a maioria das pessoas mora de forma inadequada, sobrevivendo em grandes cidades com desigualdades sociais e alta densidade, produzindo muito lixo, facilita a manutenção dos focos. A urbanização desordenada é um fator determinante", diz a professora titular de doenças infecciosas da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), Vera Magalhães.
Cidades impermeabilizadas e com lixo são ideais para mosquito
A caça aos focos do mosquito serve como uma medida emergencial, mas não é a ideal a longo prazo.
"O poder público tem que traçar politicas públicas no sentido de tentar melhorar a qualidade de vida da população, como coletar o lixo em todas as áreas. O saneamento é fundamental. Estamos passando agora por um racionamento de água nas cidades do interior [de Pernambuco], principalmente a população de baixa renda não tem recipientes adequados, mas precisa acumular água. Isso tudo facilita a manutenção dos focos", relata Vera.
O presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arbovirose e integrante do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Artur Timerman crava que, sem mudança na concepção das cidades, não há como eliminar o mosquito.
"Nossa urbanização caótica sempre deu as melhores condições de vida para o mosquito, não para os seres humanos. Ou nós discutimos a urbanização que vivemos, ou vamos viver com o Aedes, aprender a usar repelentes, usar roupas compridas em meio a 50º C. Ou então precisaremos conseguir ser mais eficaz no desenvolvimento de vacinas. São discussões que devem ser postas na mesa", diz.
Para Timerman, a ação de combate aos focos do mosquito é praticamente ineficaz, e a participação individual das famílias em suas casas tem importância menor do que se imagina. "É importante? É! Mas é apagar incêndio jogando copo d'água. Todos já sabem, viram em propaganda de que não deve deixar recipiente aberto, virado não deve deixar água. Mas se não mudarmos nosso planejamento urbano, vamos cuidar da nossa casa, mas o que vamos nos deparar na rua? Com nossa urbanização, com muitos desses lugares com uma impermeabilização enorme, o mosquito vai ficar", afirma.
O especialista continua: "O mosquito é estruturado muito bem para resistir. Se por exemplo, uma fêmea põe os ovos na natureza, e a natureza tem as condições propícias que aquele ovo ecloda, ou seja, dá calor e água para ele, ele vai eclodir rapidamente. Mas se tiver frio, seco, ele tem a capacidade de ficar num estado latente, que pode ficar viável até um ano e meio aguardando condições de calor e água para que ele ecloda", explica.
Ação fragmentada
O presidente da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), Gastão Wagner de Sousa Campos, acredita que a urbanização pesou, mas a gestão de saúde na área falhou ao longo dos anos por omissão do poder público.
Policiais Militares do Batalhão e comunidade serrinhenses juntos
Na manhã de domingo (13), aconteceu a Primeira Corrida pela Paz em Serrinha-BA, com percursos de quatro e sete quilômetros pelas ruas da Cidade.
O evento, que foi organizado pelo Comando do Décimo Batalhão de Polícia Militar em parceria com o grupo de corrida da Cidade, Gtraining, contou com a presença de mais de trezentos corredores, Policiais Militares do Batalhão e comunidade serrinhese.
Foram distribuídas medalhas de participação para todos que completaram os percursos, e troféus para várias categorias, incluindo a Categoria Corredor de Honra, troféu que recebeu o nome do Sub Ten PM da reserva remunerada, Manoel Paixão dos Santos, morador da Cidade de Serrinha, exemplo de esportista dentro e fora da PMBA, oitavo Dan de Judô. Os Corredores de Honra foram todos aqueles, da comunidade serrinhense, que contribuiram para realização do evento, além de terem sido premiados nessa Categoria, o corredor mais velho e o corredor mais jovem.
O Comandante do Batalhão, Tenente Coronel Gilson Paixão Silva Santos, fez a abertura do evento, dando o toque de largada, acompanhado do seu irmão, Tenente Coronel Nilton Paixão Silva Santos, Comandante do Batalhão da Polícia Rodoviária do Estado da Bahia. Ambos são filhos do Sub Ten PM Paixão, que, como dito, dá nome ao Troféu Corredor de Honra. Também esteve presente, dando o toque de largada, o Senhor Gelmeris, treinador do Grupo se Corrida Gtraining.
Ascom 16° BPM/SERRINHA
O evento, que foi organizado pelo Comando do Décimo Batalhão de Polícia Militar em parceria com o grupo de corrida da Cidade, Gtraining, contou com a presença de mais de trezentos corredores, Policiais Militares do Batalhão e comunidade serrinhese.
Foram distribuídas medalhas de participação para todos que completaram os percursos, e troféus para várias categorias, incluindo a Categoria Corredor de Honra, troféu que recebeu o nome do Sub Ten PM da reserva remunerada, Manoel Paixão dos Santos, morador da Cidade de Serrinha, exemplo de esportista dentro e fora da PMBA, oitavo Dan de Judô. Os Corredores de Honra foram todos aqueles, da comunidade serrinhense, que contribuiram para realização do evento, além de terem sido premiados nessa Categoria, o corredor mais velho e o corredor mais jovem.
O Comandante do Batalhão, Tenente Coronel Gilson Paixão Silva Santos, fez a abertura do evento, dando o toque de largada, acompanhado do seu irmão, Tenente Coronel Nilton Paixão Silva Santos, Comandante do Batalhão da Polícia Rodoviária do Estado da Bahia. Ambos são filhos do Sub Ten PM Paixão, que, como dito, dá nome ao Troféu Corredor de Honra. Também esteve presente, dando o toque de largada, o Senhor Gelmeris, treinador do Grupo se Corrida Gtraining.
Ascom 16° BPM/SERRINHA
Sessão especial debate os desafios e avanços do Sistema Único de Assistência Social
Nesta terça-feira (dia 15), os deputados estaduais Gika Lopes e Neusa Cadore promoverão a Sessão Especial para Debater os 10 Anos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O evento será realizado na Assembleia Legislativa da Bahia, a partir das 9 horas.
A inciativa tem o objetivo de falar sobre os fundamentos, avanços e desafios do Suas, buscando melhorias que abrangem a luta por respeito, condições dignas de trabalho e reconhecimento do Assistente Social, considerando a importância deste profissional na promoção e garantia dos direitos humanos.
Além da equipe do SUAS, marcarão presença na sessão representantes do Coegemas e do Congemas (Colegiado Nacional e Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social); do Conselho Estadual de Assistência Social; da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Estado; E do Fórum Estadual dos Trabalhadores do SUAS.
O Sistema Único de Assistência Social tem como objetivo assegurar, difundir, planejar, articular e controlar a gestão da política pública de Assistência Social, por meio de ações que são essenciais à implementação do SUAS na Bahia.
Para cumprir seus objetivos, a coordenação conta com a seguinte estrutura interna: Vigilância Social, Regulação e Rede SUAS, Gestão do Trabalho e Educação Permanente, Secretaria Executiva da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e Rede Socioassistencial.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
SERRINHA RESPIROU CULTURA DURANTE UMA SEMANA
Entre os dias 08 a 13 de dezembro, o município de Serrinha respirou cultura. Com uma programação diversificada, um novo sertão foi celebrado através das mais variadas manifestações artísticas que fazem parte da tradição nordestina.
Os artistas locais mostraram todo o potencial da cultura serrinhense nos espetáculos de música, feiras de artesanato, exposições, oficinas, sessão de cinema, teatro, grafite, festivais, dança e na literatura. Simbolicamente o evento iniciou com a alvorada, ao som de charangas, mas foi na noite da última terça-feira (08/12) que aconteceu a abertura oficial do evento no Salão da Filarmônica 30 de Junho. O segundo dia foi marcado pela Feira de Artesanatos, oficinas de penteados afro e turbante e pela exposição ‘Imagens dos Vaqueiros da Bahia’ de Josué Ribeiro, Bauer Sá e Elias Mascarenhas, com curadoria de Washington Queiroz.
Durante a semana de cultura vários momentos de emoção tomaram conta do público. Um deles foi quando mestres da cultura popular como Galego do Gavião, Doda, Raimundo, Galeguinho do Subaé, Antônio Queiroz e Bráulio Pinto, homenagearam com versos e aboios, o repentista Manoelzinho Aboiador, ícone na cultura artística regional. O Velho Uirapurú como era conhecido faleceu em 03 de agosto de 2015.
A arte se espalhou pelas ruas no terceiro dia de programação, o Estádio Municipal Mariano Santana ganhou novas cores pelas mãos dos participantes da oficina de Grafitti, ministrada pelo professor e grafiteiro Maurício (MIR). O Taipeiro de Arte Encantos da Serra promovido pelo Colégio 30 de Junho, ocupou a Praça Morena Bela com o momento literário do escritor Serrinhense; Samuel Nogueira, a ciranda flores do sertão, apresentação teatral "Vidas Secas", grupo de samba de roda Pé Quentinho da Escola Olavo Coutinho, contou com a poesia de alunos e professores e de ,Fredson Costa, diretor de cultura de Conceição do Coité, estátuas vivas e o grupo Quaisquer Fulanos com a apresentação "Miss Feiura Nenhuma", do poeta Jessier Querino brilharam na praça. A semana de cultura foi palco também da mostra teatral: As mãos de Eurídice, apresentado pelo dramaturgo Murilo Carvalho.
A capoeira teve seu espaço nas rodas promovidas pelos grupos e também no curta documentário "Deixa a Criança Jogar", exibido na sala de cinema Orient do Shopping Serrinha. O curta conta a trajetória do Mestre Gival da Capoeira e tem a direção André Matos e produção da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Serrinha (ASCOM/SEMAD).
A exposição “Ancestrais” do artista plástico Luis Esteves abriu a programação na última sexta-feira(11/12), que teve seguimento com o Festival da Canção Negra, os jovens talentos da cidade soltaram a voz na Praça Morena Bela. E por falar em canção, os shows musicais com Izaias Moreno, Victor Lopez e o projeto Axé Pra Nóiz e a 16º Edição do Rock Show embalaram a noite.
No penúltimo dia do evento, o secretário de cultura do estado, Jorge Portugal, prestigiou a semana de cultura ao lado do prefeito Osni Cardoso, do superintendente da cultura da Bahia, Sandro Magalhães e demais autoridades. Na programação a apresentação da Orquestra Regional do Sisal composta por 80 músicos do programa NEOJIBA que aconteceu na Catedral de Senhora Santa'Anna e foi promovido pelo Ministério da Cultura e CCR Metrô Bahia. Os músicos são integrantes da Orquestra Santo Antônio, sediada no município de Conceição do Coité, e da Filarmônica 30 de Junho, em Serrinha.
A Trupe Debaixo do Pé de Espinho, que tem como direção Tiago Tabatelle, realizou a apresentação teatral ''Nordeste e Seus Encantos". Os shows dos artistas locais Vanessa Oliveira, Gabriel Lima e dos soteropolitanos Renata Bastos com o Three Little Birds - Tributo a Bob Marley e a Banda A Unidade fecharam a noite com chave de ouro.
O último dia de programação contou com a participação da etnomusicóloga e educadora Lydia Hortélio, com o projeto Cultura da Infância - Brincar na Praça. Pais, educadores e crianças participaram do bate-papo e das brincadeiras, que favorecem o desenvolvimento da cultura na criança, ressaltando o papel da natureza por meio da roda, jogo e da cantiga.O fim de tarde contou com apresentações de grupos de capoeira, Kung Fu, o improviso dos repentistas Antônio Queiroz e Braúlio pinto, Grupo da Alegria, a cultura popular com o grupo de samba de roda Pavão Dourado e muito mais samba no pé com o Grupo Sem Segredo.
A comemoração ao Dia Nacional do Forró e data que também o Rei do Baião, Luiz Gongaza, completaria mais um aniversário, ficou por conta de Braúna e Sua Gente, Fábio Paes e Gereba, finalizando assim mais uma Semana de Cultura, Celebrando o Novo Sertão. O tema Celebrando remete a importância de exaltar as raízes sertanejas, em consonância com políticas públicas exitosas que compõem o novo contexto que o nosso povo vive.
O evento que foi pensado para todas faixas etárias e é resultado da união de forças entre o Conselho Municipal de Cultura, Prefeitura Municipal de Serrinha através da Secretaria de Cultura do município, Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, Governo da Bahia – Terra Mãe do Brasil e com o apoio cultural de muitos parceiros que aproveitaram para debater a Importância de Políticas Culturais para o desenvolvimento de Serrinha construindo o planejamento para a Semana de Cultura 2016.Fonte:ASCOM/PMS
Os artistas locais mostraram todo o potencial da cultura serrinhense nos espetáculos de música, feiras de artesanato, exposições, oficinas, sessão de cinema, teatro, grafite, festivais, dança e na literatura. Simbolicamente o evento iniciou com a alvorada, ao som de charangas, mas foi na noite da última terça-feira (08/12) que aconteceu a abertura oficial do evento no Salão da Filarmônica 30 de Junho. O segundo dia foi marcado pela Feira de Artesanatos, oficinas de penteados afro e turbante e pela exposição ‘Imagens dos Vaqueiros da Bahia’ de Josué Ribeiro, Bauer Sá e Elias Mascarenhas, com curadoria de Washington Queiroz.
Durante a semana de cultura vários momentos de emoção tomaram conta do público. Um deles foi quando mestres da cultura popular como Galego do Gavião, Doda, Raimundo, Galeguinho do Subaé, Antônio Queiroz e Bráulio Pinto, homenagearam com versos e aboios, o repentista Manoelzinho Aboiador, ícone na cultura artística regional. O Velho Uirapurú como era conhecido faleceu em 03 de agosto de 2015.
A arte se espalhou pelas ruas no terceiro dia de programação, o Estádio Municipal Mariano Santana ganhou novas cores pelas mãos dos participantes da oficina de Grafitti, ministrada pelo professor e grafiteiro Maurício (MIR). O Taipeiro de Arte Encantos da Serra promovido pelo Colégio 30 de Junho, ocupou a Praça Morena Bela com o momento literário do escritor Serrinhense; Samuel Nogueira, a ciranda flores do sertão, apresentação teatral "Vidas Secas", grupo de samba de roda Pé Quentinho da Escola Olavo Coutinho, contou com a poesia de alunos e professores e de ,Fredson Costa, diretor de cultura de Conceição do Coité, estátuas vivas e o grupo Quaisquer Fulanos com a apresentação "Miss Feiura Nenhuma", do poeta Jessier Querino brilharam na praça. A semana de cultura foi palco também da mostra teatral: As mãos de Eurídice, apresentado pelo dramaturgo Murilo Carvalho.
A capoeira teve seu espaço nas rodas promovidas pelos grupos e também no curta documentário "Deixa a Criança Jogar", exibido na sala de cinema Orient do Shopping Serrinha. O curta conta a trajetória do Mestre Gival da Capoeira e tem a direção André Matos e produção da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Serrinha (ASCOM/SEMAD).
A exposição “Ancestrais” do artista plástico Luis Esteves abriu a programação na última sexta-feira(11/12), que teve seguimento com o Festival da Canção Negra, os jovens talentos da cidade soltaram a voz na Praça Morena Bela. E por falar em canção, os shows musicais com Izaias Moreno, Victor Lopez e o projeto Axé Pra Nóiz e a 16º Edição do Rock Show embalaram a noite.
No penúltimo dia do evento, o secretário de cultura do estado, Jorge Portugal, prestigiou a semana de cultura ao lado do prefeito Osni Cardoso, do superintendente da cultura da Bahia, Sandro Magalhães e demais autoridades. Na programação a apresentação da Orquestra Regional do Sisal composta por 80 músicos do programa NEOJIBA que aconteceu na Catedral de Senhora Santa'Anna e foi promovido pelo Ministério da Cultura e CCR Metrô Bahia. Os músicos são integrantes da Orquestra Santo Antônio, sediada no município de Conceição do Coité, e da Filarmônica 30 de Junho, em Serrinha.
A Trupe Debaixo do Pé de Espinho, que tem como direção Tiago Tabatelle, realizou a apresentação teatral ''Nordeste e Seus Encantos". Os shows dos artistas locais Vanessa Oliveira, Gabriel Lima e dos soteropolitanos Renata Bastos com o Three Little Birds - Tributo a Bob Marley e a Banda A Unidade fecharam a noite com chave de ouro.
O último dia de programação contou com a participação da etnomusicóloga e educadora Lydia Hortélio, com o projeto Cultura da Infância - Brincar na Praça. Pais, educadores e crianças participaram do bate-papo e das brincadeiras, que favorecem o desenvolvimento da cultura na criança, ressaltando o papel da natureza por meio da roda, jogo e da cantiga.O fim de tarde contou com apresentações de grupos de capoeira, Kung Fu, o improviso dos repentistas Antônio Queiroz e Braúlio pinto, Grupo da Alegria, a cultura popular com o grupo de samba de roda Pavão Dourado e muito mais samba no pé com o Grupo Sem Segredo.
A comemoração ao Dia Nacional do Forró e data que também o Rei do Baião, Luiz Gongaza, completaria mais um aniversário, ficou por conta de Braúna e Sua Gente, Fábio Paes e Gereba, finalizando assim mais uma Semana de Cultura, Celebrando o Novo Sertão. O tema Celebrando remete a importância de exaltar as raízes sertanejas, em consonância com políticas públicas exitosas que compõem o novo contexto que o nosso povo vive.
O evento que foi pensado para todas faixas etárias e é resultado da união de forças entre o Conselho Municipal de Cultura, Prefeitura Municipal de Serrinha através da Secretaria de Cultura do município, Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, Governo da Bahia – Terra Mãe do Brasil e com o apoio cultural de muitos parceiros que aproveitaram para debater a Importância de Políticas Culturais para o desenvolvimento de Serrinha construindo o planejamento para a Semana de Cultura 2016.Fonte:ASCOM/PMS
Papa Francisco, enfim, faz seu primeiro selfie (ou quase isso)
Acostumado a posar para fotos ao lado de admiradores, o papa Francisco fez, finalmente, seu primeiro selfie. Porém, não foi um "selfie tradicional", com ele mesmo segurando a câmera, mas uma captura de tela durante um chat com seus seguidores. A imagem, que mostra o sumo pontífice com um largo sorriso, foi publicada nesta segunda-feira no Instagram do Vaticano. Como era de se esperar, rapidamente a fotografia começou a ganhar popularidade nas redes sociais, sendo amplamente "curtida" e compartilhada. A "quase selfie" pode representar uma mudança do perfil do Vaticano no Instagram, que sempre publicou fotos oficiais mais formais e nada descontraídas.
PF cumpre mandado de busca e apreensão nas residências de Eduardo Cunha
Além de Eduardo Cunha, também são alvos de busca e apreensão o ministro da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (PMDB), o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB), o senador Edison Lobão (PMDB-MA), o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) e o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado. Ao todo, a PF cumpre 53 mandados de busca e apreensão em oito Estados - Distrito Federal (9), São Paulo (15), Rio de Janeiro (14), Pará (6), Pernambuco (4), Alagoas (2), Ceará (2) e Rio Grande do Norte (1).
A busca na residência de Cunha foi autorizada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O objetivo é coletar provas para os inquéritos que apuram se Cunha cometeu os crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
O peemedebista foi denunciado pelo Ministério Público Federal por ter recebido suposta propina de 5 milhões de reais para viabilizar a construção de navios-sonda da Petrobras, entre junho de 2006 e outubro de 2012.
Agentes da PF também vasculharam escritórios da diretoria-geral e da presidência da Câmara dos Deputados.
Não há mandados de prisões nessa fase da Lava Jato batizada de Catilinárias, que se restringe a autoridades políticas com foro privilegiado. Catilinárias é o nome dado a um dos mais célebres discursos do orador romano Cícero contra um senador que planejava tomar o poder. O trecho mais famoso do discurso é: "Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia nostra", ou "Até quando, ó Catilina, abusarás da nossa paciência".
Nesta terça-feira, o Conselho de Ética da Câmara pode votar o parecer sobre a representação contra Eduardo Cunha por suposta quebra de decoro parlamentar. O novo relator da representação movida pelo PSOL e pela Rede, o deputado Marcos Rogério (PDT-RO), deve apresentar o parecer favorável ao prosseguimento das investigações.
O governo se manifestou, por meio de nota, sobre a ação da Polícia Federal. "O governo federal espera que todos os fatos investigados na nova fase da Operação Lava Jato envolvendo Ministros de Estado e outras autoridades sejam esclarecidos o mais breve possível, e que a verdade se estabeleça. Que todos os investigados possam apresentar suas defesas dentro do princípio do contraditório e que esse processo fortaleça as instituições brasileiras."
Antes de embarcar para Minas Gerais, onde cumpre agenda nesta terça-feira, a presidente Dilma Rousseff foi informada sobre a Operação Catilinárias por alguns ministros, com quem conversou por telefone.Fonte:Veja
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