Para Marcelo Odebrecht, é mais um de seus 205 dias em prisão cautelar, situação em que aguarda o desenrolar do processo a que responde por corrupção, fraude e lavagem de dinheiro no escândalo do petrolão. Ele e os outros presos da Lava-Jato são as estrelas do Pavilhão 6, com suas celas, em geral de 12 metros quadrados, ocupadas por três pessoas. São, portanto, 4 metros quadrados para cada uma - metragem acima dos padrões humanitários da União Europeia e aceitos no Brasil, sem os quais eles estariam sendo submetidos a tratamento degradante.
Caneca de plástico numa mão, tubo de pasta na outra, o interno 118065 tem apenas mais dois colegas de cela. Ele escova os dentes enquanto os outros dois se levantam para usar o "boi", como é chamada no dialeto da cadeia a latrina rente ao chão que fica ao lado do tanque, separada das camas por uma meia parede. Antes que o ralo café da prisão seja servido, o interno 118065 planeja seu dia: exercícios físicos, leitura e anotações.
Desde que a Operação Lava-Jato eclodiu, revelando aos brasileiros o maior esquema de corrupção da história, dezenas de empresários poderosos e alguns dos políticos mais influentes da República enfrentam uma realidade incomum. A tradição de impunidade foi trancafiada. É uma realidade sem precedentes. Marcelo Odebrecht está em companhia de outros catorze presos em sete celas de uma galeria antes reservada apenas a policiais que cometeram crimes. São grandes empresários como ele, executivos, ex-diretores da Petrobras, lobistas, dirigentes partidários e políticos. Corruptos e corruptores. Tubarões e peixes pequenos envolvidos nos bilionários desvios de dinheiro da Petrobras durante os governos do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff dividindo o mesmo espaço e compartilhando a mesma rotina.
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu é o interno número 119526. Ele divide a cela 602 com o ex-deputado Luiz Argôlo. Preso há 160 dias, Dirceu fez fortuna traficando influência no petrolão. Já Argôlo era um cliente contumaz do esquema. Dirceu passa as horas mergulhado em livros, sendo o mais recente a obra que retrata os primeiros anos de governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Seus amigos explicam que a leitura de Diários da Presidência é uma forma de estudar os adversários tucanos. Pode até ajudar na formação de caráter, mas a motivação intelectual do ex-ministro é outra. Dirceu lê e produz resenhas para abater os dias de pena.
Condenado a sete anos e onze meses de prisão no escândalo do mensalão, ele sabe que se avizinha uma nova e pesada condenação. Aos 69 anos, o "capitão do time" de Lula intui que suas chances de absolvição são remotas. Deve passar mais um bom tempo atrás das grades. Acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, "o cadeieiro", como ele mesmo se define, embolsou 39 milhões de reais em propinas.
Já Luiz Argôlo nunca foi muito afeito a assuntos acadêmicos. Ele até tentou, mas não conseguiu, concluir um curso de administração. Em alguns ramos do conhecimento, a prática de fato suplanta a teoria. Durante anos, ele administrou como poucos a coleta de propina. Era tão eficiente que ganhou da quadrilha um helicóptero de presente. Os 275 dias de prisão, porém, afloraram o seu lado intelectual. Em Pinhais, além de ler livros para abreviar os dias na cadeia, o ex-deputado se dedica a um curso profissionalizante do Senai.
Está aprendendo técnicas de automação. Pensando no futuro, ele se inscreveu no Enem, fez as provas e, na semana passada, aguardava ansioso o resultado. Caso tenha se classificado, a Justiça poderá autorizar sua saída da penitenciária para assistir às aulas em uma faculdade do Estado - dependendo, claro, do comportamento.Fonte:Veja
sábado, 9 de janeiro de 2016
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
Após ser citado por Cerveró, Wagner diz confiar nas investigações da Lava Jato
O ex-governador e ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, informou por meio de sua assessoria que está “à disposição do Ministério Público e das autoridades competentes” para esclarecer dúvidas após as declarações de Nestor Cerveró, que declarou ter doado “um grande aporte de recursos” para a campanha de Wagner ao governo do Estado em 2006.
"Nessa época, o presidente Gabrielli decidiu realocar a parte operacional da parte financeira para Salvador, sem haver nenhuma justificativa, pois havia espaço para referida área no Rio de Janeiro", afirmou Cerveró. Ainda de acordo com a nota, Wagner diz “confiar no resultado das investigações e acredita que o Brasil será um outro país após a apuração das denúncias”.Fonte:Bahia Noticias
"Nessa época, o presidente Gabrielli decidiu realocar a parte operacional da parte financeira para Salvador, sem haver nenhuma justificativa, pois havia espaço para referida área no Rio de Janeiro", afirmou Cerveró. Ainda de acordo com a nota, Wagner diz “confiar no resultado das investigações e acredita que o Brasil será um outro país após a apuração das denúncias”.Fonte:Bahia Noticias
Em dezembro, salário mínimo deveria ser de R$ 3,5 mil, diz Dieese
Para sustentar uma família de quatro pessoas, em dezembro de 2015, o salário mínimo no Brasil deveria ser de R$ 3.518,51, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Ainda segundo o departamento, o valor é 4,47 vezes o salário válido no mês, de R$ 788.
No começo de janeiro, o valor do salário mínimo subiu para R$ 880. De acordo com o Uol, o departamento divulga mensalmente o valor necessário para o salário mínimo, que é calculado com base na cesta básica mais cara entre as 18 capitais pesquisadas. Em dezembro, o maior valor foi registrado em Porto Alegre (R$ 418,82).
Segundo o Dieese, o salário mínimo deve atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, como estabelecido na Constituição: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.
A diferença entre o salário mínimo real e o necessário subiu de novembro para dezembro. No mês anterior, o ideal era que ele fosse de R$ 3.399,22 (4,31 vezes o salário real). Em dezembro de 2014, quando o mínimo era de R$ 724, o salário ideal era de R$ 2.975,55.Fonte:Bahia Noticias
No começo de janeiro, o valor do salário mínimo subiu para R$ 880. De acordo com o Uol, o departamento divulga mensalmente o valor necessário para o salário mínimo, que é calculado com base na cesta básica mais cara entre as 18 capitais pesquisadas. Em dezembro, o maior valor foi registrado em Porto Alegre (R$ 418,82).
Segundo o Dieese, o salário mínimo deve atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, como estabelecido na Constituição: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.
A diferença entre o salário mínimo real e o necessário subiu de novembro para dezembro. No mês anterior, o ideal era que ele fosse de R$ 3.399,22 (4,31 vezes o salário real). Em dezembro de 2014, quando o mínimo era de R$ 724, o salário ideal era de R$ 2.975,55.Fonte:Bahia Noticias
Após dez meses, relação entre Xuxa e Record já dá sinais de desgaste
Dez meses após ter sido contratada pela Record, Xuxa Meneghel já dá sinais de que está irritada com a emissora. E executivos da Record, reservadamente, não escondem uma certa decepção com a maior contratação dos últimos cinco anos. A Record esperava que o programa de Xuxa rendesse dez pontos no Ibope. Ela só conseguiu isso na estreia, em agosto. A Record esperava de Xuxa um talk show mais interessante. Mas ela se mostrou vulgar em várias oportunidades, apelando para insinuações sexuais com Anitta e Preta Gil. A Record, então, decidiu gravar o programa da loira no final do ano.
Xuxa não gostou nada disso. Ainda tenta convencer a emissora a retornar com o Xuxa Meneghel ao vivo, a partir de 25 de janeiro. Mas a tendência é a emissora manter a atração pré-gravada. Assim, eventuais bobagens poderão ser cortadas na edição. E os custos cairão sem o pagamento de horas extras e adicionais noturnos.
Xuxa também não gostou de a Record ter terceirizado toda a sua produção no Rio de Janeiro. Ela levou dezenas de profissionais da Globo prometendo que eles trabalhariam para a Record. No final do ano, seus colaboradores tiveram que aceitar um contrato com a produtora Casablanca, que assumiu a gestão dos estúdios da emissora no Rio. Muitos profissionais fecharam novo contrato em condições menos favoráveis do que com a Record. Alguns não aceitaram a mudança e deixaram a produção.
Há um mês, na gravação do especial de fim de fim de ano Família Record, em que apresentadores da emissora trocaram presentes, Xuxa demonstrou toda a sua insatisfação. Foi embora antes de a gravação terminar e agiu de forma curta e grossa com uma repórter que cobria os bastidores da atração. "O que você espera para 2016?", perguntou a jornalista. "O que você acha? Espero trabalhar", respondeu a ex-rainha dos baixinhos, dando um recado para os chefes da repórter.
Parte da cúpula da Record observa atentamente os movimentos de Xuxa. O descontentamento com o conteúdo do programa é grande. Já há diretor defendendo que o departamento de jornalismo assuma o comando do Xuxa Meneghel, como ocorreu com o programa de Gugu Liberato em março passado, um mês após a reestreia do apresentador na emissora.
Há duas semanas, circulou na Record o boato de que o jornalista Virgilio Abranches, que já dirigiu o Domingo Show e hoje comanda Gugu, assumiria a atração de Xuxa. Era só boato, mas Abranches correu para apagar posts do Twitter, publicados por ele em 2012, em que criticava a então estrela da Globo. Nos posts, Abranches chamava Xuxa de "a criatura mais constrangedora da TV" e de "freak" (aberração).Fonte:noticiasdatv.uol.com.br
Xuxa não gostou nada disso. Ainda tenta convencer a emissora a retornar com o Xuxa Meneghel ao vivo, a partir de 25 de janeiro. Mas a tendência é a emissora manter a atração pré-gravada. Assim, eventuais bobagens poderão ser cortadas na edição. E os custos cairão sem o pagamento de horas extras e adicionais noturnos.
Xuxa também não gostou de a Record ter terceirizado toda a sua produção no Rio de Janeiro. Ela levou dezenas de profissionais da Globo prometendo que eles trabalhariam para a Record. No final do ano, seus colaboradores tiveram que aceitar um contrato com a produtora Casablanca, que assumiu a gestão dos estúdios da emissora no Rio. Muitos profissionais fecharam novo contrato em condições menos favoráveis do que com a Record. Alguns não aceitaram a mudança e deixaram a produção.
Há um mês, na gravação do especial de fim de fim de ano Família Record, em que apresentadores da emissora trocaram presentes, Xuxa demonstrou toda a sua insatisfação. Foi embora antes de a gravação terminar e agiu de forma curta e grossa com uma repórter que cobria os bastidores da atração. "O que você espera para 2016?", perguntou a jornalista. "O que você acha? Espero trabalhar", respondeu a ex-rainha dos baixinhos, dando um recado para os chefes da repórter.
Parte da cúpula da Record observa atentamente os movimentos de Xuxa. O descontentamento com o conteúdo do programa é grande. Já há diretor defendendo que o departamento de jornalismo assuma o comando do Xuxa Meneghel, como ocorreu com o programa de Gugu Liberato em março passado, um mês após a reestreia do apresentador na emissora.
Há duas semanas, circulou na Record o boato de que o jornalista Virgilio Abranches, que já dirigiu o Domingo Show e hoje comanda Gugu, assumiria a atração de Xuxa. Era só boato, mas Abranches correu para apagar posts do Twitter, publicados por ele em 2012, em que criticava a então estrela da Globo. Nos posts, Abranches chamava Xuxa de "a criatura mais constrangedora da TV" e de "freak" (aberração).Fonte:noticiasdatv.uol.com.br
Cerveró cita propina para eleição de Jaques Wagner em 2006
Documento apreendido no gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), ex-líder do governo no Senado, atribui ao ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró a revelação de que o ministro-chefe da Casa Civil do governo Dilma, Jaques Wagner (PT), recebeu "um grande aporte de recursos" para sua campanha ao governo da Bahia em 2006.
De acordo com Cerveró, o dinheiro teria sido desviado da Petrobras e "dirigido" pelo então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli. Wagner foi eleito governador baiano naquele ano e reeleito em 2010. Em outubro de 2015, assumiu a chefia da Casa Civil de Dilma, deixando o Ministério da Defesa.
O documento é um resumo das informações que Cerveró prestou à Procuradoria-Geral da República antes de fechar seu acordo de delação premiada. Segundo o jornal Valor Econômico, os papéis foram apreendidos no dia 25 de novembro, quando Delcídio foi preso sob acusação de tramar contra a Operação Lava Jato. O senador, que continua detido em Brasília, temia a delação de Cerveró.
Os investigadores querem saber como o petista teve acesso ao conteúdo da colaboração do ex-diretor da Petrobras. Em sua delação, Cerveró falou de Delcídio e também do ministro da Casa Civil. "Na campanha para o governo do Estado da Bahia, em 2006, houve um grande aporte de recursos para o candidato do PT, Jaques Wagner, dirigida por Gabrielli.
Nessa época, o presidente Gabrielli decidiu realocar a parte operacional da parte financeira para Salvador, sem haver nenhuma justificativa, pois havia espaço para referida área no Rio de Janeiro", informou o ex-diretor. "Para tanto, foi construído um grande prédio em Salvador, onde atualmente é o setor financeiro da Petrobras."
Cerveró relatou como teve conhecimento da questão. Segundo ele, "tal fato era de conhecimento notório de todos os diretores da Petrobras". O ex-diretor disse que não sabe qual foi a empreiteira que construiu o prédio da estatal, "sendo que muito provavelmente foi essa construtora que fez a doação para a campanha de Jaques Wagner".
"As informações sobre o dinheiro enviado para a campanha de Jaques Wagner em 2006 foram da Ouvidoria Geral Maria Augusta (falecida) e de Armando Tripodi, que foi chefe de gabinete de Gabrielli e do qual me tornei amigo". Maria Augusta Carneiro Ribeiro morreu em 2009 após um acidente de carro no Rio.
Em nota, Gabrielli se defendeu. "Repudio, mais uma vez, o método utilizado para obtenção e o conteúdo das acusações levantadas através de vazamentos seletivos de delações premiadas. Em primeiro lugar, o trecho citado no vazamento da delação, de posse do jornal e sem que eu tenha tido acesso a ela, fala de pessoas já falecidas", afirmou.
Gabrielli diz, ainda, que "não há uma acusação explícita, até pelo próprio delator, segundo a parte do material a que o jornal se refere, sobre minha participação direta nos pretensos fatos delatados". Ela afirma que "nunca soube de utilização de recursos ilegais dos fornecedores da Petrobras para a campanha do governador Jaques Wagner em 2006 ou em 2010".
(Com Estadão Conteúdo)
De acordo com Cerveró, o dinheiro teria sido desviado da Petrobras e "dirigido" pelo então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli. Wagner foi eleito governador baiano naquele ano e reeleito em 2010. Em outubro de 2015, assumiu a chefia da Casa Civil de Dilma, deixando o Ministério da Defesa.
O documento é um resumo das informações que Cerveró prestou à Procuradoria-Geral da República antes de fechar seu acordo de delação premiada. Segundo o jornal Valor Econômico, os papéis foram apreendidos no dia 25 de novembro, quando Delcídio foi preso sob acusação de tramar contra a Operação Lava Jato. O senador, que continua detido em Brasília, temia a delação de Cerveró.
Os investigadores querem saber como o petista teve acesso ao conteúdo da colaboração do ex-diretor da Petrobras. Em sua delação, Cerveró falou de Delcídio e também do ministro da Casa Civil. "Na campanha para o governo do Estado da Bahia, em 2006, houve um grande aporte de recursos para o candidato do PT, Jaques Wagner, dirigida por Gabrielli.
Nessa época, o presidente Gabrielli decidiu realocar a parte operacional da parte financeira para Salvador, sem haver nenhuma justificativa, pois havia espaço para referida área no Rio de Janeiro", informou o ex-diretor. "Para tanto, foi construído um grande prédio em Salvador, onde atualmente é o setor financeiro da Petrobras."
Cerveró relatou como teve conhecimento da questão. Segundo ele, "tal fato era de conhecimento notório de todos os diretores da Petrobras". O ex-diretor disse que não sabe qual foi a empreiteira que construiu o prédio da estatal, "sendo que muito provavelmente foi essa construtora que fez a doação para a campanha de Jaques Wagner".
"As informações sobre o dinheiro enviado para a campanha de Jaques Wagner em 2006 foram da Ouvidoria Geral Maria Augusta (falecida) e de Armando Tripodi, que foi chefe de gabinete de Gabrielli e do qual me tornei amigo". Maria Augusta Carneiro Ribeiro morreu em 2009 após um acidente de carro no Rio.
Em nota, Gabrielli se defendeu. "Repudio, mais uma vez, o método utilizado para obtenção e o conteúdo das acusações levantadas através de vazamentos seletivos de delações premiadas. Em primeiro lugar, o trecho citado no vazamento da delação, de posse do jornal e sem que eu tenha tido acesso a ela, fala de pessoas já falecidas", afirmou.
Gabrielli diz, ainda, que "não há uma acusação explícita, até pelo próprio delator, segundo a parte do material a que o jornal se refere, sobre minha participação direta nos pretensos fatos delatados". Ela afirma que "nunca soube de utilização de recursos ilegais dos fornecedores da Petrobras para a campanha do governador Jaques Wagner em 2006 ou em 2010".
(Com Estadão Conteúdo)
Inflação das famílias que ganham até 5 salários mínimos fecha 2015 em 11,3%
A inflação para famílias com renda de um a cinco salários mínimos, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ficou em 0,9% em dezembro e fechou 2015 em 11,28%. O valor foi bem mais alto do que o verificado em 2014: 6,23%. Foi, ainda, a taxa mais elevada desde 2002 (14,74%).
A alta de preços para as famílias de baixa renda foi também mais alta do que a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que ficou em 10,67% no ano passado.
O que ficou mais caro em 2015 para essas famílias de menor renda foi a moradia (alta de 18,22%).
Em seguida, aparece alimentação e bebidas (12,36%), transportes (11,77%) e despesas pessoais, como manicure, cigarro e loteria, que subiram 10,44% no ano passado.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O INPC abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.
Alta maior em Curitiba
Dos locais pesquisados, a região metropolitana de Curitiba foi a que teve a inflação mais alta para as famílias que ganham até cinco salários mínimos: 13,81%. O principal motivo foi o reajuste de 50% nas alíquotas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre vários itens. Ainda na capital paranaense, a alta da conta de luz chegou a 68,95%.
A inflação mais baixa foi o da região metropolitana de Vitória (9,50%), onde não ocorreu reajuste nas tarifas dos ônibus urbanos durante o ano passado.
Veja a inflação para a baixa renda em 2015 por região:
Curitiba: 13,81%
Goiânia: 12,19%
São Paulo: 12,02%
Rio de Janeiro: 11,86%
Porto Alegre: 11,74%
Brasília: 11,47%
Fortaleza: 11,45%
Campo Grande: 10,45%
Recife: 10,39%
Salvador: 9,96%
Belém: 9,86%
Belo Horizonte: 9,71%
Vitória: 9,50%
A alta de preços para as famílias de baixa renda foi também mais alta do que a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que ficou em 10,67% no ano passado.
O que ficou mais caro em 2015 para essas famílias de menor renda foi a moradia (alta de 18,22%).
Em seguida, aparece alimentação e bebidas (12,36%), transportes (11,77%) e despesas pessoais, como manicure, cigarro e loteria, que subiram 10,44% no ano passado.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O INPC abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.
Alta maior em Curitiba
Dos locais pesquisados, a região metropolitana de Curitiba foi a que teve a inflação mais alta para as famílias que ganham até cinco salários mínimos: 13,81%. O principal motivo foi o reajuste de 50% nas alíquotas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre vários itens. Ainda na capital paranaense, a alta da conta de luz chegou a 68,95%.
A inflação mais baixa foi o da região metropolitana de Vitória (9,50%), onde não ocorreu reajuste nas tarifas dos ônibus urbanos durante o ano passado.
Veja a inflação para a baixa renda em 2015 por região:
Curitiba: 13,81%
Goiânia: 12,19%
São Paulo: 12,02%
Rio de Janeiro: 11,86%
Porto Alegre: 11,74%
Brasília: 11,47%
Fortaleza: 11,45%
Campo Grande: 10,45%
Recife: 10,39%
Salvador: 9,96%
Belém: 9,86%
Belo Horizonte: 9,71%
Vitória: 9,50%
Vitória confirma amistoso com equipe chinesa na Arena Fonte Nova
Em seu site oficial, o Vitória confirmou a realização de um amistoso internacional na Arena Fonte Nova. O Leão da Barra enfrentará no dia 26 de janeiro, uma terça-feira, o Tianjin Quanjian, equipe da segunda divisão chinesa treinada pelo brasileiro Vanderlei Luxemburgo."O Vitória está conectado com o futebol globalizado e tem interesse em fomentar o intercâmbio com outras culturas e equipes de outros países.
Tenho certeza que a Arena Fonte Nova estará pintada de vermelho e preto mais uma vez", afirma o diretor executivo de Mercado e Comunicação do clube, Paulo César Verardi.Além do amistoso, o clube também anunciou que outros eventos serão realizados na ocasião, celebrando o início da temporada 2016 do clube baiano, que disputará a Copa do Brasil, Campeonato Baiano e o Campeonato Brasileiro da Série A.
Figurando na segunda divisão de seu país, o Tianjin Quanjian – que até 2015 se chamava Tianjin Songjiang e também já teve o nome de Hohhot Binhai – vem recebendo um alto investimento para o ano de 2016 por parte da Quanjian Natural Medicine, empresa fabricante de remédios. Além de Luxemburgo, os brasileiros Luís Fabiano e Jadson também foram contratados pelo clube do nordeste chinês.Fonte:Bahia Noticias
Tenho certeza que a Arena Fonte Nova estará pintada de vermelho e preto mais uma vez", afirma o diretor executivo de Mercado e Comunicação do clube, Paulo César Verardi.Além do amistoso, o clube também anunciou que outros eventos serão realizados na ocasião, celebrando o início da temporada 2016 do clube baiano, que disputará a Copa do Brasil, Campeonato Baiano e o Campeonato Brasileiro da Série A.
Figurando na segunda divisão de seu país, o Tianjin Quanjian – que até 2015 se chamava Tianjin Songjiang e também já teve o nome de Hohhot Binhai – vem recebendo um alto investimento para o ano de 2016 por parte da Quanjian Natural Medicine, empresa fabricante de remédios. Além de Luxemburgo, os brasileiros Luís Fabiano e Jadson também foram contratados pelo clube do nordeste chinês.Fonte:Bahia Noticias
Estação Climatológica da Uefs registra ventos de até 40km/h em Feira de Santana
Após registrar um período de seca, as chuvas que caíram nos últimos dias surpreenderam os moradores de Feira de Santana e região. Em entrevista ao Acorda Cidade, Rosângela Leal, coordenadora da Estação Climatológica da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), informou que os ventos na cidade apresentaram uma velocidade atípica. O comum é de 5 a 6km/h.
“A chuva ocorreu em áreas localizadas. Em alguns locais houve muito vento, rajadas de vento em torno de 35 a 40 km/h. A quantidade de nuvens que ocasionou a chuva não foi homogênea. Mas, essas nuvens foram chegando e ai nós tivemos em seguida, realmente uma grande quantidade de chuva, que foi uma chuva importante”, explicou a coordenadora.
Sobre a frequência dos ventos nesse período, Rosângela comentou que durante o mês de janeiro, normalmente os registros de chuvas são menores “porque o sistema gerador de vento que age na região é muito forte.” Sobre as trovoadas, ela também explicou que para que o fenômeno exista são necessárias condições muito específicas. É fundamental que ocorra uma massa de ar muito quente e a penetração das frentes frias.
“A massa de ar quente foi anormal, porque foi muito quente. Ficou durante muito tempo e não deixava as frentes frias penetrarem como geralmente acontece no período de trovoada nos meses de novembro e dezembro. Inclusive foi esse fator o responsável pela grande seca que nós tivemos nesses dois últimos meses”, contou.
“Nós tivemos praticamente três meses sem nenhuma ocorrência de chuva na nossa região. Para ter uma ideia, a última vez que foi registrada chuva em Feira de Santana, foi no mês de outubro. Isso é um fato quase inédito, que mesmo no período de maior seca, nós sempre temos alguma quantidade de chuva caindo, em novembro, por exemplo. Mas, não aconteceu absolutamente nada e agora nós estamos com estas chuvas que estão caindo”, disse.
Segundo Rosângela, a maioria das chuvas aconteceu de forma isolada, devido a distribuição das nuvens. Na madrugada de terça-feira para quarta-feira que choveu de forma mais consistente e os medidores registraram cerca de 50 milímetros.
O volume de chuvas registrado em Feira de Santana e região gerou alguns transtornos no centro da cidade e em alguns bairros, como vazamentos, entupimento de esgotos e falta de energia elétrica. Na zona rural o fenômeno foi motivo de grande festa e alegria para os moradores que vinham sofrendo com as consequências da seca.Fonte:Acorda Cidade(foto-cidade de Serrinha-facebook)
“A chuva ocorreu em áreas localizadas. Em alguns locais houve muito vento, rajadas de vento em torno de 35 a 40 km/h. A quantidade de nuvens que ocasionou a chuva não foi homogênea. Mas, essas nuvens foram chegando e ai nós tivemos em seguida, realmente uma grande quantidade de chuva, que foi uma chuva importante”, explicou a coordenadora.
Sobre a frequência dos ventos nesse período, Rosângela comentou que durante o mês de janeiro, normalmente os registros de chuvas são menores “porque o sistema gerador de vento que age na região é muito forte.” Sobre as trovoadas, ela também explicou que para que o fenômeno exista são necessárias condições muito específicas. É fundamental que ocorra uma massa de ar muito quente e a penetração das frentes frias.
“A massa de ar quente foi anormal, porque foi muito quente. Ficou durante muito tempo e não deixava as frentes frias penetrarem como geralmente acontece no período de trovoada nos meses de novembro e dezembro. Inclusive foi esse fator o responsável pela grande seca que nós tivemos nesses dois últimos meses”, contou.
“Nós tivemos praticamente três meses sem nenhuma ocorrência de chuva na nossa região. Para ter uma ideia, a última vez que foi registrada chuva em Feira de Santana, foi no mês de outubro. Isso é um fato quase inédito, que mesmo no período de maior seca, nós sempre temos alguma quantidade de chuva caindo, em novembro, por exemplo. Mas, não aconteceu absolutamente nada e agora nós estamos com estas chuvas que estão caindo”, disse.
Segundo Rosângela, a maioria das chuvas aconteceu de forma isolada, devido a distribuição das nuvens. Na madrugada de terça-feira para quarta-feira que choveu de forma mais consistente e os medidores registraram cerca de 50 milímetros.
O volume de chuvas registrado em Feira de Santana e região gerou alguns transtornos no centro da cidade e em alguns bairros, como vazamentos, entupimento de esgotos e falta de energia elétrica. Na zona rural o fenômeno foi motivo de grande festa e alegria para os moradores que vinham sofrendo com as consequências da seca.Fonte:Acorda Cidade(foto-cidade de Serrinha-facebook)
Janot estuda incluir Jaques Wagner em lista de investigados
As mensagens obtidas pela Operação Lava Jato com a apreensão do celular do ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido nos meios empresarial e político como Léo Pinheiro, devem servir de base para gerar uma nova lista de investigados a ser encaminhada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal.
Ao menos três ministros da presidente Dilma Rousseff aparecem nos diálogos obtidos na investigação: o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner (PT); o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva (PT); e o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB).
Nesta quinta-feira, o jornal O Estado de S.Paulo revelou mensagens de Pinheiro em que Jaques Wagner fala sobre a liberação de recursos do governo federal. Os diálogos, segundo os investigadores, também indicam que Wagner intermediou negociações para o financiamento de campanhas eleitorais em Salvador, em 2012, no período em que esteve à frente do governo da Bahia (2007-2014). Em uma primeira análise, o diálogo é considerado "grave" por investigadores.
A avaliação preliminar é de que as conversas de Léo Pinheiro escancaram os "intestinos de Brasília" e relações "pouco republicanas" de políticos com empresários na capital federal. Pinheiro tinha acesso a praticamente toda a classe política, de acordo com a investigação. Caberá ao grupo que auxilia Janot decifrar, nas próximas semanas, os supostos esquemas mencionados nos diálogos obtidos e identificar o que pode ser enquadrado como indício de crime - casos em que devem ser feitos pedidos de abertura de inquérito.
As mensagens do celular de Pinheiro foram transcritas pela Polícia Federal e Ministério Público Federal no Paraná, onde correm as investigações da Lava Jato na 1.ª instância. No fim de 2015, a PF encaminhou à Procuradoria os casos em que há menção a políticos com foro privilegiado. O celular de Léo Pinheiro levou ao conhecimento de investigadores tanto conversas diretas com os políticos, como contatos com intermediários e menções aos parlamentares e ministros.
Nomes - A lista de políticos mencionados nas conversas registradas no celular de Léo Pinheiro inclui, além dos três ministros de Estado, os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Também fazem parte das conversas, de acordo com fontes com acesso às investigações, os senadores Edison Lobão (PMDB-MA) e Lindbergh Farias (PT-RJ); e os deputados federais Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Osmar Terra (PMDB-RS).
Léo Pinheiro usava apelidos para se referir aos políticos, como "Brahma" sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No caso de Lindbergh, a referência identificada pelos investigadores é a alcunha "lindinho". Não há identificação, até o momento, de trocas de mensagens diretas entre Lula e o ex-presidente da OAS.
O ex-tesoureiro do PT João Vaccari e o ex-deputado federal e ex-líder do partido na Câmara Cândido Vaccarezza (PT-SP), já investigados na Lava Jato, também surgem nas mensagens. Ainda há conversas sobre o ex-tesoureiro do PT condenado no mensalão, Delúbio Soares, e sobre o advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz.
A expectativa é de que na volta do recesso do STF, em fevereiro, parte das decisões da Procuradoria seja revelada. No total, o material com mensagens de Léo Pinheiro tem quase 600 páginas. O envolvimento do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, está entrelaçado às ações de Eduardo Cunha.
Há relatos de combinação de encontro entre Cunha e o ex-presidente da OAS, por exemplo, com intermediação de Henrique Eduardo Alves, segundo fontes com acesso ao material.
Defesas - O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, disse em nota estar "à disposição do Ministério Público e demais órgãos competentes para quaisquer esclarecimentos". Ele negou irregularidades na relação com Léo Pinheiro. Na nota, o ministro manifestou "repúdio à reiterada prática de vazamentos de informações preliminares e inconsistentes, que não contribuem para andamento das apurações e do devido processo legal".
Também em nota, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB), afirmou que "refuta qualquer ilação baseada em premissas equivocadas ou interpretações absurdas".
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também criticou o "vazamento seletivo" de informações. "Supostos diálogos que a PGR (Procuradoria-Geral da República) atribuiu a mim não são comigo. Também acho estranho que só vazaram diálogos comigo quando existem 632 páginas de conversas com outras pessoas."
(Com Estadão Conteúdo)
Ao menos três ministros da presidente Dilma Rousseff aparecem nos diálogos obtidos na investigação: o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner (PT); o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva (PT); e o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB).
Nesta quinta-feira, o jornal O Estado de S.Paulo revelou mensagens de Pinheiro em que Jaques Wagner fala sobre a liberação de recursos do governo federal. Os diálogos, segundo os investigadores, também indicam que Wagner intermediou negociações para o financiamento de campanhas eleitorais em Salvador, em 2012, no período em que esteve à frente do governo da Bahia (2007-2014). Em uma primeira análise, o diálogo é considerado "grave" por investigadores.
A avaliação preliminar é de que as conversas de Léo Pinheiro escancaram os "intestinos de Brasília" e relações "pouco republicanas" de políticos com empresários na capital federal. Pinheiro tinha acesso a praticamente toda a classe política, de acordo com a investigação. Caberá ao grupo que auxilia Janot decifrar, nas próximas semanas, os supostos esquemas mencionados nos diálogos obtidos e identificar o que pode ser enquadrado como indício de crime - casos em que devem ser feitos pedidos de abertura de inquérito.
As mensagens do celular de Pinheiro foram transcritas pela Polícia Federal e Ministério Público Federal no Paraná, onde correm as investigações da Lava Jato na 1.ª instância. No fim de 2015, a PF encaminhou à Procuradoria os casos em que há menção a políticos com foro privilegiado. O celular de Léo Pinheiro levou ao conhecimento de investigadores tanto conversas diretas com os políticos, como contatos com intermediários e menções aos parlamentares e ministros.
Nomes - A lista de políticos mencionados nas conversas registradas no celular de Léo Pinheiro inclui, além dos três ministros de Estado, os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Também fazem parte das conversas, de acordo com fontes com acesso às investigações, os senadores Edison Lobão (PMDB-MA) e Lindbergh Farias (PT-RJ); e os deputados federais Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Osmar Terra (PMDB-RS).
Léo Pinheiro usava apelidos para se referir aos políticos, como "Brahma" sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No caso de Lindbergh, a referência identificada pelos investigadores é a alcunha "lindinho". Não há identificação, até o momento, de trocas de mensagens diretas entre Lula e o ex-presidente da OAS.
O ex-tesoureiro do PT João Vaccari e o ex-deputado federal e ex-líder do partido na Câmara Cândido Vaccarezza (PT-SP), já investigados na Lava Jato, também surgem nas mensagens. Ainda há conversas sobre o ex-tesoureiro do PT condenado no mensalão, Delúbio Soares, e sobre o advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz.
A expectativa é de que na volta do recesso do STF, em fevereiro, parte das decisões da Procuradoria seja revelada. No total, o material com mensagens de Léo Pinheiro tem quase 600 páginas. O envolvimento do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, está entrelaçado às ações de Eduardo Cunha.
Há relatos de combinação de encontro entre Cunha e o ex-presidente da OAS, por exemplo, com intermediação de Henrique Eduardo Alves, segundo fontes com acesso ao material.
Defesas - O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, disse em nota estar "à disposição do Ministério Público e demais órgãos competentes para quaisquer esclarecimentos". Ele negou irregularidades na relação com Léo Pinheiro. Na nota, o ministro manifestou "repúdio à reiterada prática de vazamentos de informações preliminares e inconsistentes, que não contribuem para andamento das apurações e do devido processo legal".
Também em nota, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB), afirmou que "refuta qualquer ilação baseada em premissas equivocadas ou interpretações absurdas".
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também criticou o "vazamento seletivo" de informações. "Supostos diálogos que a PGR (Procuradoria-Geral da República) atribuiu a mim não são comigo. Também acho estranho que só vazaram diálogos comigo quando existem 632 páginas de conversas com outras pessoas."
(Com Estadão Conteúdo)
Ibama tem "praticamente certeza" de que lama da Samarco chegou ao litoral da Bahia
Técnicos do Ibama estão convencidos de que a mancha de lama da barragem da mineradora Samarco, que vinha se deslocando na direção Sul, ao longo do litoral do Espírito Santo, espalhou-se também ao Norte e agora chega às proximidades do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no sul da Bahia. A inversão na rota dos sedimentos, detectada durante sobrevoos feitos por técnicos do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) na segunda e na terça-feira, foi possivelmente ocasionada pelo intenso vento sul observado na região na última semana.
Responsável pela barragem de Fundão, que se rompeu há pouco mais de dois meses, a Samarco foi notificada de que deve iniciar a coleta de amostras na região. Testes para confirmar a origem do material devem ficar prontos em 10 dias. A presidente do Ibama, Marilene Ramos, afirmou, no entanto, que os técnicos têm "praticamente certeza de que se trata da lama da Samarco".
Em Abrolhos, um dos principais patrimônios ambientais do Brasil, os sedimentos podem impactar a biodiversidade de fitoplâncton, algas e corais. Para Cláudio Maretti, presidente do ICMBio, "ter essa lama no mar é como colocar uma camada de fumaça em cima da Mata Atlântica". O órgão informou que o parque não será interditado, pois o monitoramento das águas tem indicado que não há metais pesados ou substâncias tóxicas na água.
No Espírito Santo, três praias de Linhares, na região norte do Estado, foram interditadas pela prefeitura da cidade ontem. De acordo com o ICMBio, as praias de Pontal do Ipiranga, Degredo e Barra Seca estão impróprias para banho. Toda região foi afetada pela lama de rejeitos da mineradora Samarco.
(com Estadão Conteúdo)
Responsável pela barragem de Fundão, que se rompeu há pouco mais de dois meses, a Samarco foi notificada de que deve iniciar a coleta de amostras na região. Testes para confirmar a origem do material devem ficar prontos em 10 dias. A presidente do Ibama, Marilene Ramos, afirmou, no entanto, que os técnicos têm "praticamente certeza de que se trata da lama da Samarco".
Em Abrolhos, um dos principais patrimônios ambientais do Brasil, os sedimentos podem impactar a biodiversidade de fitoplâncton, algas e corais. Para Cláudio Maretti, presidente do ICMBio, "ter essa lama no mar é como colocar uma camada de fumaça em cima da Mata Atlântica". O órgão informou que o parque não será interditado, pois o monitoramento das águas tem indicado que não há metais pesados ou substâncias tóxicas na água.
No Espírito Santo, três praias de Linhares, na região norte do Estado, foram interditadas pela prefeitura da cidade ontem. De acordo com o ICMBio, as praias de Pontal do Ipiranga, Degredo e Barra Seca estão impróprias para banho. Toda região foi afetada pela lama de rejeitos da mineradora Samarco.
(com Estadão Conteúdo)
58% não sabem que é o novo ministro da Fazenda
A segunda parte da pesquisa do instituto Ideia Inteligência, que será apresentada nesta sexta-feira no painel “O cenário desafiador do Brasil em 2016″, em Washington, procurou aprofundar as razões para o pessimismo dos entrevistados na economia e na política.
Realizada dias depois da primeira, entre os dias 3 e 6 deste mês, a pesquisa também ouviu 20 mil pessoas.
Um dado sintomático: 58% dos entrevistados não souberam dizer o nome do ministro da Fazenda espontaneamente. Outros 20% responderam Nelson Barbosa, 16% apontaram Joaquim Levy e 6% acham que o comandante da economia ainda é Guido Mantega.
Entre os 20% que apontaram Nelson Barbosa, 60% disseram que a economia vai piorar sob seu comando. Para 28%, o resultado será o mesmo, e só 10% apostaram em melhora.
O instituto quis saber se as pessoas concordavam que a operação Lava-Jato impede a recuperação da economia. Discordaram dela 65%, frente a só 10% que concordaram. O apoio à Lava-Jato é maciço: 88% foram contra a ideia de que ela deve ser paralisada para não prejudicar a economia.Fonte:Radar On-line
Realizada dias depois da primeira, entre os dias 3 e 6 deste mês, a pesquisa também ouviu 20 mil pessoas.
Um dado sintomático: 58% dos entrevistados não souberam dizer o nome do ministro da Fazenda espontaneamente. Outros 20% responderam Nelson Barbosa, 16% apontaram Joaquim Levy e 6% acham que o comandante da economia ainda é Guido Mantega.
Entre os 20% que apontaram Nelson Barbosa, 60% disseram que a economia vai piorar sob seu comando. Para 28%, o resultado será o mesmo, e só 10% apostaram em melhora.
O instituto quis saber se as pessoas concordavam que a operação Lava-Jato impede a recuperação da economia. Discordaram dela 65%, frente a só 10% que concordaram. O apoio à Lava-Jato é maciço: 88% foram contra a ideia de que ela deve ser paralisada para não prejudicar a economia.Fonte:Radar On-line
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
Apresentado no Vitória, Tiago Real se diz feliz e avisa: 'O rival é passado pra mim'
O meia Tiago Real foi apresentado oficialmente ao Vitória, em coletiva nesta quinta-feira (7). O atleta de 26 anos se diz muito feliz pela escolha e definiu a trajetória no Bahia como ‘passado’.
“A alegria é muito grande. Eu já ouvia falar coisas muito boas do Vitória. Aqui é muito melhor do que me falaram. Estou feliz demais. O clube rival é passado pra mim. Venho aqui pra ter uma história vitoriosa.
Fui muito bem acolhido e recebido. , disse o jogador, que está emprestado pelo Palmeiras até o final de 2016.Fonte:Bahia Noticias
“A alegria é muito grande. Eu já ouvia falar coisas muito boas do Vitória. Aqui é muito melhor do que me falaram. Estou feliz demais. O clube rival é passado pra mim. Venho aqui pra ter uma história vitoriosa.
Fui muito bem acolhido e recebido. , disse o jogador, que está emprestado pelo Palmeiras até o final de 2016.Fonte:Bahia Noticias
Dengue causa primeira morte no interior de SP em 2016
Um homem de 64 anos morreu após ser diagnosticado com dengue, na noite de quarta-feira, 6, em Presidente Prudente, interior de São Paulo. De acordo com familiares, o diagnóstico positivo para a doença foi dado no sábado, 2, pela equipe médica da Santa Casa de Misericórdia, onde o paciente, José Cláudio da Silva, estava internado. Para a Vigilância Epidemiológica do município, a causa do óbito precisa ainda ser confirmada por exame de laboratório oficial. É a primeira morte com diagnóstico de dengue no interior em 2016.
Conforme a família, os testes realizados no hospital deram positivo para a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O paciente foi medicado e liberado para se tratar em casa, mas seu estado de saúde piorou. Na quarta-feira, ele voltou à Santa Casa e foi internado, mas os médicos não conseguiram reverter o quadro de saúde.
Ainda segundo os familiares, a vítima tinha diabetes e hipertensão, o que pode ter contribuído para a morte. O atestado de óbito registrou choque hemorrágico, dengue, diabetes e insuficiência coronariana crônica. A Vigilância Epidemiológica não tinha sido informada oficialmente do caso até a tarde desta quinta-feira, 7, e espera a notificação para acompanhar o resultado dos exames. Em 2015, a cidade registrou 2.941 casos confirmados de dengue. Outros 552 ainda aguardam resultado de testes.Fonte:Estadão
Conforme a família, os testes realizados no hospital deram positivo para a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O paciente foi medicado e liberado para se tratar em casa, mas seu estado de saúde piorou. Na quarta-feira, ele voltou à Santa Casa e foi internado, mas os médicos não conseguiram reverter o quadro de saúde.
Ainda segundo os familiares, a vítima tinha diabetes e hipertensão, o que pode ter contribuído para a morte. O atestado de óbito registrou choque hemorrágico, dengue, diabetes e insuficiência coronariana crônica. A Vigilância Epidemiológica não tinha sido informada oficialmente do caso até a tarde desta quinta-feira, 7, e espera a notificação para acompanhar o resultado dos exames. Em 2015, a cidade registrou 2.941 casos confirmados de dengue. Outros 552 ainda aguardam resultado de testes.Fonte:Estadão
Greve de médicos peritos do INSS completa quatro meses
A greve dos médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) completou quatro meses essa semana e já é a paralisação mais longa da categoria. As negociações com o governo não avançaram nos últimos dias e não há previsão para o término da greve, de acordo com o presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP), Francisco Eduardo Cardoso.
De acordo com a Agência Brasil, entre as reivindicações dos profissionais está o aumento salarial de 27%, em no máximo duas parcelas anuais, a efetivação em lei da redução da carga horária de 40 horas para 30 horas semanais, a recomposição do quadro de servidores e o fim da terceirização da perícia médica com retorno da exclusividade da carreira médica pericial. Cardoso disse que as negociações entre o governo e a categoria estão paralisadas.
“Aparentemente, o governo está usando a estratégia de cansar os peritos. Mas estão sacrificando a população junto. É a greve mais longa da perícia do INSS como um todo. Infelizmente precisamos manter essa greve por conta de um governo que não negocia e não quer negociar”, disse. O INSS estima que 1,3 milhão de perícias não tenham sido realizadas desde o dia 4 de setembro do ano passado, quando a paralisação foi iniciada.
Nesse período, 910 mil perícias foram feitas. Já a estimativa da ANMP é que 2 milhões de perícias tenham deixado de ser realizadas. A perícia é exigida para conseguir o auxílio-doença, aposentadoria especial por invalidez e para voltar ao trabalho depois da licença. Com a greve, muitos segurados estão sem receber os benefícios porque não conseguem ser atendidos por um médico perito.
Até o fim de dezembro, cerca de 818 mil pedidos de concessão de benefícios estavam represados em função da greve, de acordo com o INSS. Em nota, a autarquia informou que os benefícios não recebidos serão pagos retroativamente à primeira data agendada e que adotou medidas administrativas para garantir a continuidade do pagamento àqueles que tentaram e não conseguiram agendar perícia médica para prorrogação do benefício. Por causa da paralisação, o tempo médio de espera para o agendamento da perícia médica passou de 20 dias para 80 dias.
De acordo com o presidente da ANMP, Francisco Cardoso, a categoria cumpre a determinação de manter 30% dos médicos trabalhando. O Ministério do Planejamento informou, por meio de nota, que o governo apresentou, em ofício enviado à ANMP no dia 8 de dezembro, proposta que contempla a maioria dos pontos exigidos na mesa de negociação. A exigência dos médicos de redução da jornada de trabalho, de 40 para 30 horas semanais, sem perda de remuneração, no entanto, é um ponto de discordância. “O governo até concorda com a redução, mas propõe que isso ocorra num contexto de reestruturação da carreira”, diz a nota. Foi proposta a criação de um comitê gestor para definir essa restruturação.Fonte>Bahia Noticias
De acordo com a Agência Brasil, entre as reivindicações dos profissionais está o aumento salarial de 27%, em no máximo duas parcelas anuais, a efetivação em lei da redução da carga horária de 40 horas para 30 horas semanais, a recomposição do quadro de servidores e o fim da terceirização da perícia médica com retorno da exclusividade da carreira médica pericial. Cardoso disse que as negociações entre o governo e a categoria estão paralisadas.
“Aparentemente, o governo está usando a estratégia de cansar os peritos. Mas estão sacrificando a população junto. É a greve mais longa da perícia do INSS como um todo. Infelizmente precisamos manter essa greve por conta de um governo que não negocia e não quer negociar”, disse. O INSS estima que 1,3 milhão de perícias não tenham sido realizadas desde o dia 4 de setembro do ano passado, quando a paralisação foi iniciada.
Nesse período, 910 mil perícias foram feitas. Já a estimativa da ANMP é que 2 milhões de perícias tenham deixado de ser realizadas. A perícia é exigida para conseguir o auxílio-doença, aposentadoria especial por invalidez e para voltar ao trabalho depois da licença. Com a greve, muitos segurados estão sem receber os benefícios porque não conseguem ser atendidos por um médico perito.
Até o fim de dezembro, cerca de 818 mil pedidos de concessão de benefícios estavam represados em função da greve, de acordo com o INSS. Em nota, a autarquia informou que os benefícios não recebidos serão pagos retroativamente à primeira data agendada e que adotou medidas administrativas para garantir a continuidade do pagamento àqueles que tentaram e não conseguiram agendar perícia médica para prorrogação do benefício. Por causa da paralisação, o tempo médio de espera para o agendamento da perícia médica passou de 20 dias para 80 dias.
De acordo com o presidente da ANMP, Francisco Cardoso, a categoria cumpre a determinação de manter 30% dos médicos trabalhando. O Ministério do Planejamento informou, por meio de nota, que o governo apresentou, em ofício enviado à ANMP no dia 8 de dezembro, proposta que contempla a maioria dos pontos exigidos na mesa de negociação. A exigência dos médicos de redução da jornada de trabalho, de 40 para 30 horas semanais, sem perda de remuneração, no entanto, é um ponto de discordância. “O governo até concorda com a redução, mas propõe que isso ocorra num contexto de reestruturação da carreira”, diz a nota. Foi proposta a criação de um comitê gestor para definir essa restruturação.Fonte>Bahia Noticias
População Serrinhense continua sofrendo com a falta de água
Moradores de Serrinha e cidades da região,reclamam que estão sofrendo com a falta de água em pleno período de seca. A EMBASA reconhece os problemas, mas diz que está trabalhando para tentar resolver a situação.
Cerca de 60 famílias que moram no Bairro da cidade nova,relataram que estão sem água há quase quatro semanas. Segundo eles,todos levam baldes para guardar o que é possível para a realização das tarefas domésticas.
A população comentou que, a cada ano, a falta de água piora no período de seca. A aposentada Isaltina Arruda, moradora do do Bairro, disse que a água não sai em nenhuma torneira de casa. “Não sai nem ar”, afirmou.
“Agora é esperar, porque prometer é todo dia”, afirmou a aposentada.
Segundo a companhia, o consumo aumentou e a captação caiu. Houve registro de falta de água em praticamente em toda a cidade de Serrinha.Reportagem:Tony Fernandes(foto)
Cerca de 60 famílias que moram no Bairro da cidade nova,relataram que estão sem água há quase quatro semanas. Segundo eles,todos levam baldes para guardar o que é possível para a realização das tarefas domésticas.
A população comentou que, a cada ano, a falta de água piora no período de seca. A aposentada Isaltina Arruda, moradora do do Bairro, disse que a água não sai em nenhuma torneira de casa. “Não sai nem ar”, afirmou.
“Agora é esperar, porque prometer é todo dia”, afirmou a aposentada.
Segundo a companhia, o consumo aumentou e a captação caiu. Houve registro de falta de água em praticamente em toda a cidade de Serrinha.Reportagem:Tony Fernandes(foto)
CHUVA FORTE DEIXA POVOADOS ALAGADOS NA REGIÃO DO SISAL
Mesmo não sendo em grande quantidade,as chuvas que cairam nos últimos dias no território do Sisal,modificaram o cenário da seca que persistia desde Junho de 2015.A chuva devolveu a alto estima do Homem do campo.
Em contra partida,o tempo bom causou alguns problemas na sede em em povoados de algumas cidades,como Riachão do Jacuipe,onde o rompimento de um açude deixou vários povoados alagado(foto).Em Serrinha,o temporal deixou boa parte da cidade sem energia elétrica.A previsão é de muita chuva até pelo menos o próximo final de semana em toda a região.Reportagem:Renilson Rosa Souza.
Em contra partida,o tempo bom causou alguns problemas na sede em em povoados de algumas cidades,como Riachão do Jacuipe,onde o rompimento de um açude deixou vários povoados alagado(foto).Em Serrinha,o temporal deixou boa parte da cidade sem energia elétrica.A previsão é de muita chuva até pelo menos o próximo final de semana em toda a região.Reportagem:Renilson Rosa Souza.
Veja:Os sete inquilinos da Casa Covil;Jaques Wagner merece ser invstigado
Desde janeiro de 2003, quando Lula transformou o Planalto no templo principal da seita que sonha com o pesadelo socialista, o ministro encarregado de comandar a Casa Civil é escolhido não pelo currículo, mas pelo prontuário; não pelas raríssimas virtudes, mas pelos defeitos incontáveis. Isso explica por que, 13 anos e sete chefes depois, o latifúndio situado no 4° andar do palácio presidencial mudou de nome. O que existe ali é uma Casa Covil.
O desfile de casos de polícia começou com José Dirceu, devolvido recentemente à cadeia por ter reprisado no Petrolão o papelão desempenhado no Mensalão. O guerrilheiro de festim repassou o gabinete à camarada de armas Dilma Rousseff, que hoje tenta escapar do impeachment fantasiada de pingo de honestidade no oceano de bandalheiras protagonizadas por delinquentes de estimação.
O que era péssimo ficou ainda pior quando o neurônio solitário indicou Erenice Guerra para substituí-la. Onde Dilma só enxergava a melhor amiga havia uma mãe de quadrilha disfarçada de mãe de família. Impedida de manter Erenice no emprego, a sucessora de Lula mostrou que não havia perigo de melhorar com a nomeação de Antonio Palocci, estuprador de contas bancárias de caseiros e médico especializado em operações ilegais.
Com o segundo despejo de Palocci, chegou a vez de Gleisi Hoffmann, que entrou para mostrar que Casa Civil não é bordel e saiu transformada em forte candidata a Musa do Petrolão. A sexta escolha contemplou Aloizio Mercadante, general da tropa de larápios que Lula chama carinhosamente de “aloprados”. A relação de antecessores informa que Jaques Wagner mereceu tornar-se o sétimo companheiro a chefiar a Casa Covil.
Ele é o homem certo numa sala cujo dono tem por missão fazer sempre a coisa errada.Fonte:Coluna Augusto Nunes(Veja)
O desfile de casos de polícia começou com José Dirceu, devolvido recentemente à cadeia por ter reprisado no Petrolão o papelão desempenhado no Mensalão. O guerrilheiro de festim repassou o gabinete à camarada de armas Dilma Rousseff, que hoje tenta escapar do impeachment fantasiada de pingo de honestidade no oceano de bandalheiras protagonizadas por delinquentes de estimação.
O que era péssimo ficou ainda pior quando o neurônio solitário indicou Erenice Guerra para substituí-la. Onde Dilma só enxergava a melhor amiga havia uma mãe de quadrilha disfarçada de mãe de família. Impedida de manter Erenice no emprego, a sucessora de Lula mostrou que não havia perigo de melhorar com a nomeação de Antonio Palocci, estuprador de contas bancárias de caseiros e médico especializado em operações ilegais.
Com o segundo despejo de Palocci, chegou a vez de Gleisi Hoffmann, que entrou para mostrar que Casa Civil não é bordel e saiu transformada em forte candidata a Musa do Petrolão. A sexta escolha contemplou Aloizio Mercadante, general da tropa de larápios que Lula chama carinhosamente de “aloprados”. A relação de antecessores informa que Jaques Wagner mereceu tornar-se o sétimo companheiro a chefiar a Casa Covil.
Ele é o homem certo numa sala cujo dono tem por missão fazer sempre a coisa errada.Fonte:Coluna Augusto Nunes(Veja)
Chikungunya avança no Brasil
O último boletim nacional divulgado pelo Ministério da Saúde notificou 17 131 infecções de chikungunya -- 34% a mais do que os números registrados até a última semana de setembro de 2015. Além disso, o vírus também se espalhou. No período de dez semanas, o número de cidades afetadas subiu de 37 para 62.
Os números confirmam, aos poucos, a previsão de que o Brasil poderá enfrentar neste ano uma tríplice epidemia. Além dos casos de chikungunya, também foi registrado um aumento expressivo -- e antecipado -- de casos de dengue. No ano passado, apenas entre outubro e novembro, foram notificadas 123 304 novas infecções - até a primeira semana de dezembro, foram registrados mais de 1,5 milhão de casos. Também houve aumento de infecções causadas pelo vírus zika, registradas pelo crescimento significativo de casos de microcefalia.
Uma das maiores preocupações na região é a dificuldade de se combater os criadouros do mosquito transmissor das três doenças, o Aedes aegypti. Segundo Claudenice, são várias as cidades em que o abastecimento de água é racionado ou intermitente, o que gera o hábito de armazenar água em casa, aumentando de forma expressiva o risco de criadouros.
Embora o risco de morte por chikungunya seja menor, em comparação com a dengue, a doença pode atingir as articulações, tornar-se crônica e deixar o paciente impossibilitado de executar tarefas simples, como vestir-se ou se alimentar durante meses. Em 2014, quando chegou ao país, a chikungunya foi identificada em 3 657 pessoas que habitavam oito cidades diferentes. Agora, contudo, os casos estão espalhados por Amazonas, Amapá, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal.
(Com Estadão Conteúdo)
Os números confirmam, aos poucos, a previsão de que o Brasil poderá enfrentar neste ano uma tríplice epidemia. Além dos casos de chikungunya, também foi registrado um aumento expressivo -- e antecipado -- de casos de dengue. No ano passado, apenas entre outubro e novembro, foram notificadas 123 304 novas infecções - até a primeira semana de dezembro, foram registrados mais de 1,5 milhão de casos. Também houve aumento de infecções causadas pelo vírus zika, registradas pelo crescimento significativo de casos de microcefalia.
Uma das maiores preocupações na região é a dificuldade de se combater os criadouros do mosquito transmissor das três doenças, o Aedes aegypti. Segundo Claudenice, são várias as cidades em que o abastecimento de água é racionado ou intermitente, o que gera o hábito de armazenar água em casa, aumentando de forma expressiva o risco de criadouros.
Embora o risco de morte por chikungunya seja menor, em comparação com a dengue, a doença pode atingir as articulações, tornar-se crônica e deixar o paciente impossibilitado de executar tarefas simples, como vestir-se ou se alimentar durante meses. Em 2014, quando chegou ao país, a chikungunya foi identificada em 3 657 pessoas que habitavam oito cidades diferentes. Agora, contudo, os casos estão espalhados por Amazonas, Amapá, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal.
(Com Estadão Conteúdo)
Moro também liberou dinheiro para pagar sistema de segurança da PF
Diante do corte de 151 milhões de reais no orçamento da Polícia Federal neste ano, delegados da corporação passaram a pressionar publicamente o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para evitar o que classificam como risco às investigações em curso, como as da Operação Lava Jato. Agora, o governo federal já admite recompor o orçamento da categoria.
Mas a falta de dinheiro não é um problema recente na PF. Ainda em 2014 o juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em Curitiba, autorizou a utilização de 1 milhão de reais do doleiro Helio Laniado para que os policiais comprassem e instalassem um sistema de câmeras de vigilância e de alarme para unidades da PF no Paraná. Laniado atuava para bancos e grandes empresas no escândalo do Banestado. Na época, com a prisão decretada, ele fugiu para Israel. De volta ao Brasil, fez um acordo de delação premiada, contou detalhes do esquema e foi colocado em liberdade.
Policiais pediram no início de 2014 autorização de Moro para utilizar recursos do doleiro para melhorias na Polícia Federal em Curitiba. Em maio daquele ano, o magistrado pediu e recebeu manifestação positiva do Ministério Público sobre o desembolso. No caso de Laniado, os recursos foram possíveis porque o doleiro pagou pela suspensão condicional de seu processo.
Ao autorizar o repasse de 1 milhão de reais daquele caso, Sergio Moro disse que o dinheiro pago pelo doleiro não tinha "destinação legal" definida e já havia sido utilizado, por exemplo, para doações a entidades beneficentes ou mesmo para a compra de equipamentos para órgãos públicos. "É inequívoco que há uma demanda da sociedade brasileira por maior segurança, especialmente diante dos elevados índices de criminalidade.
Maior segurança pública pressupõe, dentre várias outras políticas públicas, maior eficiência na investigação e persecução de crimes, sendo necessário para tanto incrementar os recursos tecnológicos disponíveis a estas atividades", afirmou o juiz ao autorizar a compra de equipamentos de segurança para a PF do Paraná. Na autorização, Moro disse que o repasse evitaria que os recursos fossem destinados a fundos federais, que depois poderiam ser alvo de contingenciamento.
Quase um ano depois, mesmo sem ter comprado os equipamentos, a PF de Curitiba pediu a Sergio Moro, em fevereiro de 2015, a liberação de mais dinheiro, desta vez 2,23 milhões de reais, para sistemas de segurança, investimento em transportes e repasses às unidades de Paranaguá, Ponta Grossa, Guarapuava e Cascavel, mas o magistrado alegou falta de caixa para não liberar novos recursos.
Em novembro do ano passado, Sergio Moro autorizou seguidos pagamentos à empresa Viga Netstore Ltda EPP, fornecedora dos equipamentos de segurança: o mais expressivo deles foi de 609.357,76 reais. A PF, porém, alegou que a alta do dólar impediu que todos os equipamentos fossem comprados com os recursos e pediu que parte dos valores fosse usada para pagamento de luz, compra de combustível e manutenção de viaturas. Conforme revelou o Radar Online, Moro permitiu que pouco mais de 172.000 reais fossem utilizados para este objetivo.
"A Operação Lava Jato tem sido um desafio em vários aspectos para todos os órgãos envolvidos. Tenho presente que a autoridade policial não solicitaria esse remanejamento da verba [para pagamento de luz e combustível] caso isso não fosse absolutamente necessário. Embora não seja muito apropriada a destinação dessas verbas para custeio, as investigações da Operação Lava Jato, por sua relevância, não podem ser interrompidas por falta de dinheiro para despesas básicas de custeio", concluiu o juiz.Fonte:Veja
Mas a falta de dinheiro não é um problema recente na PF. Ainda em 2014 o juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em Curitiba, autorizou a utilização de 1 milhão de reais do doleiro Helio Laniado para que os policiais comprassem e instalassem um sistema de câmeras de vigilância e de alarme para unidades da PF no Paraná. Laniado atuava para bancos e grandes empresas no escândalo do Banestado. Na época, com a prisão decretada, ele fugiu para Israel. De volta ao Brasil, fez um acordo de delação premiada, contou detalhes do esquema e foi colocado em liberdade.
Policiais pediram no início de 2014 autorização de Moro para utilizar recursos do doleiro para melhorias na Polícia Federal em Curitiba. Em maio daquele ano, o magistrado pediu e recebeu manifestação positiva do Ministério Público sobre o desembolso. No caso de Laniado, os recursos foram possíveis porque o doleiro pagou pela suspensão condicional de seu processo.
Ao autorizar o repasse de 1 milhão de reais daquele caso, Sergio Moro disse que o dinheiro pago pelo doleiro não tinha "destinação legal" definida e já havia sido utilizado, por exemplo, para doações a entidades beneficentes ou mesmo para a compra de equipamentos para órgãos públicos. "É inequívoco que há uma demanda da sociedade brasileira por maior segurança, especialmente diante dos elevados índices de criminalidade.
Maior segurança pública pressupõe, dentre várias outras políticas públicas, maior eficiência na investigação e persecução de crimes, sendo necessário para tanto incrementar os recursos tecnológicos disponíveis a estas atividades", afirmou o juiz ao autorizar a compra de equipamentos de segurança para a PF do Paraná. Na autorização, Moro disse que o repasse evitaria que os recursos fossem destinados a fundos federais, que depois poderiam ser alvo de contingenciamento.
Quase um ano depois, mesmo sem ter comprado os equipamentos, a PF de Curitiba pediu a Sergio Moro, em fevereiro de 2015, a liberação de mais dinheiro, desta vez 2,23 milhões de reais, para sistemas de segurança, investimento em transportes e repasses às unidades de Paranaguá, Ponta Grossa, Guarapuava e Cascavel, mas o magistrado alegou falta de caixa para não liberar novos recursos.
Em novembro do ano passado, Sergio Moro autorizou seguidos pagamentos à empresa Viga Netstore Ltda EPP, fornecedora dos equipamentos de segurança: o mais expressivo deles foi de 609.357,76 reais. A PF, porém, alegou que a alta do dólar impediu que todos os equipamentos fossem comprados com os recursos e pediu que parte dos valores fosse usada para pagamento de luz, compra de combustível e manutenção de viaturas. Conforme revelou o Radar Online, Moro permitiu que pouco mais de 172.000 reais fossem utilizados para este objetivo.
"A Operação Lava Jato tem sido um desafio em vários aspectos para todos os órgãos envolvidos. Tenho presente que a autoridade policial não solicitaria esse remanejamento da verba [para pagamento de luz e combustível] caso isso não fosse absolutamente necessário. Embora não seja muito apropriada a destinação dessas verbas para custeio, as investigações da Operação Lava Jato, por sua relevância, não podem ser interrompidas por falta de dinheiro para despesas básicas de custeio", concluiu o juiz.Fonte:Veja
Oposição pedirá que STF investigue Jaques Wagner
A liderança do PPS na Câmara dos Deputados apresentará nesta sexta-feira uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar a atuação do hoje ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e sua relação com a OAS, envolvida no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.
"Todos os escândalos do PT passam pela Casa Civil", disse mais cedo o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), citando José Dirceu, Antonio Palocci, Erenice Guerra e a própria presidente Dilma Rousseff, todos nomes que já comandaram a pasta. "É o principal cargo do governo e é preciso ter alguém com relações com o mundo empresarial, da propina, do negócio", afirmou o parlamentar.
Interceptações de mensagens de celular publicadas na edição desta quinta-feira do jornal O Estado de S.Paulo indicam que Wagner teria ajudado o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro a negociar com liberação de pagamento com o Ministério dos Transportes em 2014. Pinheiro foi condenado a 16 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa no esquema desenvolvido dentro da Petrobras.
As mensagens também apontam para supostas tratativas envolvendo Wagner, então governador da Bahia, de financiamento de campanhas da eleição municipal de Salvador em 2012.
Em nota, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse estar à disposição das autoridades e do Ministério Público para prestar esclarecimentos sobre a troca de mensagens interceptadas pela Lava Jato. Wagner disse estar "absolutamente tranquilo" quanto à sua "atividade política institucional, exclusivamente baseada na defesa dos interesses do Estado da Bahia e do Brasil".
(Com Estadão Conteúdo)
"Todos os escândalos do PT passam pela Casa Civil", disse mais cedo o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), citando José Dirceu, Antonio Palocci, Erenice Guerra e a própria presidente Dilma Rousseff, todos nomes que já comandaram a pasta. "É o principal cargo do governo e é preciso ter alguém com relações com o mundo empresarial, da propina, do negócio", afirmou o parlamentar.
Interceptações de mensagens de celular publicadas na edição desta quinta-feira do jornal O Estado de S.Paulo indicam que Wagner teria ajudado o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro a negociar com liberação de pagamento com o Ministério dos Transportes em 2014. Pinheiro foi condenado a 16 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa no esquema desenvolvido dentro da Petrobras.
As mensagens também apontam para supostas tratativas envolvendo Wagner, então governador da Bahia, de financiamento de campanhas da eleição municipal de Salvador em 2012.
Em nota, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse estar à disposição das autoridades e do Ministério Público para prestar esclarecimentos sobre a troca de mensagens interceptadas pela Lava Jato. Wagner disse estar "absolutamente tranquilo" quanto à sua "atividade política institucional, exclusivamente baseada na defesa dos interesses do Estado da Bahia e do Brasil".
(Com Estadão Conteúdo)
Dilma defende que idade mínima para aposentadoria seja elevada
Em sua primeira entrevista em 2016, a presidente Dilma Rousseff defendeu a reforma da Previdência, justificando a sua necessidade ao dizer que “não é possível que a idade média de aposentadoria no país seja de 55 anos”. A presidente defendeu a adoção de mecanismos para elevar a idade de aposentadoria, medida criticada por PT movimentos sociais.
Segundo a presidente, a alteração pode ser feita pela fixação de uma idade mínima ou de um instrumento que misture idade com tempo de contribuição, como ocorreu com a fórmula 85/95 móvel. Dilma também fez questão de insistir que o ajuste fiscal é sua prioridade na economia, que irá buscar cumprir o superavit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e que isso vai contribuir para que a inflação fique na “banda de cima” da meta, de 6,5%, neste ano.
Sobre o cenário econômico do país para este ano, depois da forte recessão no ano passado, que pode bater em uma retração de quase 4%, Dilma Rousseff falou que “vamos lutar com unhas e dentes” para que 2016 seja melhor do que 2015.
A presidente traçou três ações para atingir este objetivo. O primeiro é o reequilíbrio fiscal. O segundo, aprovar as medidas tributárias no Congresso, entre elas a recriação da CPMF. O terceiro, estimular investimentos em infraestrutura, citando leilões de aeroportos, portos, ferrovias e hidrelétricas.
Questionada sobre as medidas que o governo está elaborando para tentar reverter a desaceleração da economia, Dilma disse que qualquer ação que for tomada não poderá implicar em gasto fiscal.
“Temos como questão principal o ajuste fiscal. Vamos garantir o superavit de 0,5% do PIB. Com isto, vamos criar as condições para que a inflação se equilibre”, afirmou a presidente durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.
Inflação
Em seguida, questionada se o governo não havia perdido a batalha da inflação, que ficou acima de 10% no ano passado, a presidente afirmou “que nós achamos que vamos chegar na banda de cima da meta neste ano”. E acrescentou que a meta do Banco Central é fazer que ela se encaminhe para o centro, de 4,5%, no final de 2017.
Para isto, disse ela, será importante melhorar o “horizonte” da economia brasileira para estabilizá-la e, depois, retomar seu crescimento. Neste ano, analistas de mercado estimam que o país terá nova recessão, entre 2% e 2,5%.
Sobre as pressões do PT, em defesa de uma guinada na política econômica e por uma redução dos juros, a presidente afirmou que até agora não chegou até ela qualquer demanda de seu partido. “É bom que o PT tenha suas posições, mas o governo não responde só ao PT, PMDB, mas também a todos partidos da base aliada e à sociedade também”, disse.
Em seguida, falou especificamente sobre as pressões para que o BC não suba os juros na sua próxima reunião, nos dias 19 e 20 de janeiro. “Eu há muito tempo não me manifesto sobre juros, o que inclui não analisar, não avaliar nem tecer qualquer consideração sobre isto”, afirmou.
Acrescentando que esta é “uma área delicada” e “não é adequado que outras pessoas do governo” façam avaliações, Dilma disse ainda que assessores de sua equipe “não têm minha autorização para isto”.
Sobre erros de sua administração, ela disse que, talvez, “o maior erro do governo” foi, em sua opinião, não ter percebido o “tamanho da desaceleração” da economia que estava ocorrendo no final de 2014, provocando queda das receitas federais.
O café da manhã durou cerca de um hora e meia. Ela encerrou a conversa mais cedo, justificando que tinha de viajar para Porto Alegre para visitar seu novo neto, Guilherme, que nasceu nesta quinta-feira (7).Fonte:Folha de S.Paulo
Segundo a presidente, a alteração pode ser feita pela fixação de uma idade mínima ou de um instrumento que misture idade com tempo de contribuição, como ocorreu com a fórmula 85/95 móvel. Dilma também fez questão de insistir que o ajuste fiscal é sua prioridade na economia, que irá buscar cumprir o superavit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e que isso vai contribuir para que a inflação fique na “banda de cima” da meta, de 6,5%, neste ano.
Sobre o cenário econômico do país para este ano, depois da forte recessão no ano passado, que pode bater em uma retração de quase 4%, Dilma Rousseff falou que “vamos lutar com unhas e dentes” para que 2016 seja melhor do que 2015.
A presidente traçou três ações para atingir este objetivo. O primeiro é o reequilíbrio fiscal. O segundo, aprovar as medidas tributárias no Congresso, entre elas a recriação da CPMF. O terceiro, estimular investimentos em infraestrutura, citando leilões de aeroportos, portos, ferrovias e hidrelétricas.
Questionada sobre as medidas que o governo está elaborando para tentar reverter a desaceleração da economia, Dilma disse que qualquer ação que for tomada não poderá implicar em gasto fiscal.
“Temos como questão principal o ajuste fiscal. Vamos garantir o superavit de 0,5% do PIB. Com isto, vamos criar as condições para que a inflação se equilibre”, afirmou a presidente durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.
Inflação
Em seguida, questionada se o governo não havia perdido a batalha da inflação, que ficou acima de 10% no ano passado, a presidente afirmou “que nós achamos que vamos chegar na banda de cima da meta neste ano”. E acrescentou que a meta do Banco Central é fazer que ela se encaminhe para o centro, de 4,5%, no final de 2017.
Para isto, disse ela, será importante melhorar o “horizonte” da economia brasileira para estabilizá-la e, depois, retomar seu crescimento. Neste ano, analistas de mercado estimam que o país terá nova recessão, entre 2% e 2,5%.
Sobre as pressões do PT, em defesa de uma guinada na política econômica e por uma redução dos juros, a presidente afirmou que até agora não chegou até ela qualquer demanda de seu partido. “É bom que o PT tenha suas posições, mas o governo não responde só ao PT, PMDB, mas também a todos partidos da base aliada e à sociedade também”, disse.
Em seguida, falou especificamente sobre as pressões para que o BC não suba os juros na sua próxima reunião, nos dias 19 e 20 de janeiro. “Eu há muito tempo não me manifesto sobre juros, o que inclui não analisar, não avaliar nem tecer qualquer consideração sobre isto”, afirmou.
Acrescentando que esta é “uma área delicada” e “não é adequado que outras pessoas do governo” façam avaliações, Dilma disse ainda que assessores de sua equipe “não têm minha autorização para isto”.
Sobre erros de sua administração, ela disse que, talvez, “o maior erro do governo” foi, em sua opinião, não ter percebido o “tamanho da desaceleração” da economia que estava ocorrendo no final de 2014, provocando queda das receitas federais.
O café da manhã durou cerca de um hora e meia. Ela encerrou a conversa mais cedo, justificando que tinha de viajar para Porto Alegre para visitar seu novo neto, Guilherme, que nasceu nesta quinta-feira (7).Fonte:Folha de S.Paulo
Rui Costa é avaliado como terceiro melhor governador do país
Rui Costa (PT) foi avaliado como o terceiro melhor governador do Brasil em pesquisa do Instituto Paraná divulgada nesta quarta-feira (6). Ao todo, o petista teve 59,5% de aprovação dos baianos. Entre os entrevistados, 33,6% desaprovaram a administração e 6,9% não opinaram. A primeira posição da lista foi ocupada pelo governador Renan Filho (PMDB), de Alagoas, que teve 67,5% de aprovação.
A segunda maior marca ficou com o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), com 64,4%. No última posição do ranking está o paranaense Beto Richa (PSDB), com avaliação positiva de apenas 24,4% dos entrevistados. Logo acima dele está o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), com 27,9%. Na avaliação dos prefeitos.
A segunda maior marca ficou com o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), com 64,4%. No última posição do ranking está o paranaense Beto Richa (PSDB), com avaliação positiva de apenas 24,4% dos entrevistados. Logo acima dele está o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), com 27,9%. Na avaliação dos prefeitos.
Pesquisa aponta ACM Neto como o melhor prefeito do Brasil
Pelo terceiro ano consecutivo, o prefeito ACM Neto (DEM) foi avaliado como o melhor gestor do país. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Paraná e o ranking dos melhores gestores levou em consideração as 13 maiores capitais do país. ACM Neto lidera com 85% de aprovação popular, seguido de Rui Palmeira (PSDB) de Maceió, com 64% de aprovação, e Geraldo Júlio (PSB), prefeito do Recife, com 58% de aprovação. ACM Neto tem 21% a mais de aprovação do que o segundo colocado. Índices que dão à gestão do prefeito de Salvador uma blindagem popular para que ele continue no trabalho de mudar os rumos da cidade. Fernando Haddad (PT), de São Paulo, com 28%, e Paulo Garcia (PT), de Goiânia, com 23% disputam a lanterna para ver que é o pior prefeito do Brasil, entre as grandes capitais - posto que fica com o PT. Abaixo o ranking do Instituto Paraná.
1 - ACM Neto (DEM) - Salvador (BA): 85%
2 - Rui Palmeira (PSDB)- Maceió (AL): 64%
3 - Geraldo Júlio (PSB) - Recife (PE): 58%
4 - Marcio Lacerda (PSB) - Belo Horizonte (MG): 55%
5 - José Fortunati (PDT) - Porto Alegre (RS): 54%
6 - Cézar Souza Jr (PSD) - Florianópolis (SC): 49%
7 - Alcides Bernal (PP) - Campo Grande (MS): 49%
8 - Gustavo Fruet (PDT) - Curitiba (PR): 48%
9 - Eduardo Paes (PMDB) - Rio de Janeiro (RJ): 42%
10 - Zenaldo Coutinho (PSDB) - Belém (PA) : 37%
11 - Roberto Cláudio ( PDT ) - Fortaleza (CE): 36
12 - Fernando Haddad (PT) - São Paulo (SP): 28%
13 - Paulo Garcia (PT) - Goiânia (GO): 23%
1 - ACM Neto (DEM) - Salvador (BA): 85%
2 - Rui Palmeira (PSDB)- Maceió (AL): 64%
3 - Geraldo Júlio (PSB) - Recife (PE): 58%
4 - Marcio Lacerda (PSB) - Belo Horizonte (MG): 55%
5 - José Fortunati (PDT) - Porto Alegre (RS): 54%
6 - Cézar Souza Jr (PSD) - Florianópolis (SC): 49%
7 - Alcides Bernal (PP) - Campo Grande (MS): 49%
8 - Gustavo Fruet (PDT) - Curitiba (PR): 48%
9 - Eduardo Paes (PMDB) - Rio de Janeiro (RJ): 42%
10 - Zenaldo Coutinho (PSDB) - Belém (PA) : 37%
11 - Roberto Cláudio ( PDT ) - Fortaleza (CE): 36
12 - Fernando Haddad (PT) - São Paulo (SP): 28%
13 - Paulo Garcia (PT) - Goiânia (GO): 23%
Conta de luz pode cair cerca de 10% a partir de fevereiro
A conta de luz pode ficar cerca de 10% mais barata para os consumidores brasileiros. Segundo a Folha de S. Paulo, previsões da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) indicam que a redução deve acontecer gradualmente ao longo do primeiro semestre de 2016.
As usinas termelétricas, que produzem energia mais cara, devem ser desligadas a partir do próximo mês, com exceção das nucleares. Por conta disso, a cor da bandeira tarifária sobre a energia elétrica deve ser alterada de vermelha para verde.
Ainda de acordo com a Folha de S. Paulo, a troca anularia um encargo adicional. A bandeira vermelha eleva o custo em R$ 45 por megawatt-hora, valor que é repassado para as usinas térmicas. De acordo com o IBGE, o preço da conta de luz subiu 51,3% entre novembro de 2014 e novembro de 2015.
As usinas termelétricas, que produzem energia mais cara, devem ser desligadas a partir do próximo mês, com exceção das nucleares. Por conta disso, a cor da bandeira tarifária sobre a energia elétrica deve ser alterada de vermelha para verde.
Ainda de acordo com a Folha de S. Paulo, a troca anularia um encargo adicional. A bandeira vermelha eleva o custo em R$ 45 por megawatt-hora, valor que é repassado para as usinas térmicas. De acordo com o IBGE, o preço da conta de luz subiu 51,3% entre novembro de 2014 e novembro de 2015.
Documento da Receita indica que Eduardo Cunha teve aumento patrimonial incompatível com seus rendimentos
Um relatório da Receita Federal indica que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sua mulher, Cláudia Cruz, e sua filha Danielle Dytz da Cunha tiveram um aumento patrimonial incompatível com os seus rendimentos. O levantamento, obtido pelo jornal Folha de S. Paulo e publicado na edição desta quinta-feira, foi feito a pedido da Procuradoria-Geral da República na Operação Lava Jato. O peemedebista e seus familiares são investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de terem mantido contas secretas no exterior abastecidas com recursos do petrolão.
O documento utiliza o termo técnico "indício de variação patrimonial a descoberto", cuja soma chega a 1,8 milhão de reais entre 2011 e 2014. No entanto, não há detalhes sobre o que levou a esse aumento, apenas a informação de que são relacionados a gastos de cartão de crédito. "Os montantes dos indícios apontados estão significativamente influenciados pelos gastos efetuados com cartão de crédito", diz um trecho do relatório. O levantamento foi finalizado em 29 de outubro e foi elaborado pela Divisão de Análises Especiais da Receita (Diaes).
O salário bruto de Cunha atualmente é de 33.700 reais. Ele e a esposa também são sócios de empresas que atuam na área de comunicação. O deputado nega a informação e explica que os recursos foram levantados em negócios no exterior.
O jornal ouviu dois especialistas em direito tributário, que explicaram que altas faturas de cartão de crédito podem chamar a atenção da Receita e provocar a investigação. Eles também disseram que a descoberta não significa automaticamente sonegação fiscal, mas que isso pode ser constatado a partir de uma apuração mais profunda. Caso comprove as irregularidades, a Receita pode cobrar impostos devidos e de multas, além de fundamentar as investigações criminais que correm contra Cunha e sua família.
Em relação à filha de Danielle, o órgão detectou aumento de sete vezes no patrimônio da publicitária, em valores nominais. Em sua declaração de Imposto de Renda de 2010, ela possuía 208.000 reais, que passaram para 1,5 milhão de reais em 2014. Uma transferência de 800.000 reais feita por Cunha à filha em 2013 influenciou significativamente o aumento.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o presidente da Câmara informou que não possui patrimônio "a descoberto" e que desconhece o relatório da Receita Federal. Cunha disse também, de acordo com a assessoria, que, caso exista, o documento deveria estar sob sigilo. O deputado também argumentou que a doação de 800.000 reais à Danielle corresponde a empréstimos que tomou junto a instituições financeiras e dinheiro próprio repassados para a filha. A defesa de Danielle informou que não teve acesso ao relatório da Receita e que por isso não iria se manifestar. Já o advogado de Cláudio Cruz não se pronunciou.Fonte:Veja
O documento utiliza o termo técnico "indício de variação patrimonial a descoberto", cuja soma chega a 1,8 milhão de reais entre 2011 e 2014. No entanto, não há detalhes sobre o que levou a esse aumento, apenas a informação de que são relacionados a gastos de cartão de crédito. "Os montantes dos indícios apontados estão significativamente influenciados pelos gastos efetuados com cartão de crédito", diz um trecho do relatório. O levantamento foi finalizado em 29 de outubro e foi elaborado pela Divisão de Análises Especiais da Receita (Diaes).
O salário bruto de Cunha atualmente é de 33.700 reais. Ele e a esposa também são sócios de empresas que atuam na área de comunicação. O deputado nega a informação e explica que os recursos foram levantados em negócios no exterior.
O jornal ouviu dois especialistas em direito tributário, que explicaram que altas faturas de cartão de crédito podem chamar a atenção da Receita e provocar a investigação. Eles também disseram que a descoberta não significa automaticamente sonegação fiscal, mas que isso pode ser constatado a partir de uma apuração mais profunda. Caso comprove as irregularidades, a Receita pode cobrar impostos devidos e de multas, além de fundamentar as investigações criminais que correm contra Cunha e sua família.
Em relação à filha de Danielle, o órgão detectou aumento de sete vezes no patrimônio da publicitária, em valores nominais. Em sua declaração de Imposto de Renda de 2010, ela possuía 208.000 reais, que passaram para 1,5 milhão de reais em 2014. Uma transferência de 800.000 reais feita por Cunha à filha em 2013 influenciou significativamente o aumento.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o presidente da Câmara informou que não possui patrimônio "a descoberto" e que desconhece o relatório da Receita Federal. Cunha disse também, de acordo com a assessoria, que, caso exista, o documento deveria estar sob sigilo. O deputado também argumentou que a doação de 800.000 reais à Danielle corresponde a empréstimos que tomou junto a instituições financeiras e dinheiro próprio repassados para a filha. A defesa de Danielle informou que não teve acesso ao relatório da Receita e que por isso não iria se manifestar. Já o advogado de Cláudio Cruz não se pronunciou.Fonte:Veja
Equipe que combateu ebola chega para ajudar com o zika no Brasil
Quatro dos cinco pesquisadores do Senegal que participaram ativamente do combate à epidemia de ebola na África desembarcaram ontem (6) em São Paulo para ajudar cientistas brasileiros a lidar com o zika vírus. O chefe da equipe, um renomado especialista em controle de epidemias, deve chegar na sexta-feira (8). Eles vão se juntar à rede de pesquisadores paulistas que foi formada em caráter emergencial para responder ao surto e é coordenada pelo pesquisador Paolo Zanotto, da Universidade de São Paulo (USP).
A previsão é de que a equipe do Senegal passe pelo menos uma semana no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB-USP), trocando informações e treinando pesquisadores brasileiros em técnicas de isolamento e cultivo do vírus. "Os dias que o vírus zika era invisível estão contados", disse Zanotto à reportagem.
A grande dificuldade em responder à epidemia é que muito pouco se sabe sobre o zika, que praticamente não existia no país até o ano passado. Para montar uma estratégia eficiente de combate, os cientistas precisam entender melhor como ele funciona, seu ciclo na natureza, como interage com o mosquito Aedes aegypti e como ele se comporta dentro do organismo humano. A maioria das pessoas infectadas não apresenta sintomas e não se sabe ainda como o vírus interfere no desenvolvimento do sistema nervoso dos fetos, levando à microcefalia.
Precaução
Sem esse conhecimento básico, não há como planejar qualquer tipo de intervenção - além da precaução básica de se evitar contato com o mosquito. Uma das prioridades é acelerar o desenvolvimento de testes rápidos de diagnóstico, que permitam detectar e rastrear a disseminação do vírus. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)
A previsão é de que a equipe do Senegal passe pelo menos uma semana no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB-USP), trocando informações e treinando pesquisadores brasileiros em técnicas de isolamento e cultivo do vírus. "Os dias que o vírus zika era invisível estão contados", disse Zanotto à reportagem.
A grande dificuldade em responder à epidemia é que muito pouco se sabe sobre o zika, que praticamente não existia no país até o ano passado. Para montar uma estratégia eficiente de combate, os cientistas precisam entender melhor como ele funciona, seu ciclo na natureza, como interage com o mosquito Aedes aegypti e como ele se comporta dentro do organismo humano. A maioria das pessoas infectadas não apresenta sintomas e não se sabe ainda como o vírus interfere no desenvolvimento do sistema nervoso dos fetos, levando à microcefalia.
Precaução
Sem esse conhecimento básico, não há como planejar qualquer tipo de intervenção - além da precaução básica de se evitar contato com o mosquito. Uma das prioridades é acelerar o desenvolvimento de testes rápidos de diagnóstico, que permitam detectar e rastrear a disseminação do vírus. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)
Mensagens de executivo condenado na Lava Jato citam Wagner, Haddad e Bendine
Um conjunto de mensagens telefônicas de texto recolhidas pela Lava Jato revela a proximidade do empreiteiro Léo Pinheiro, da construtora OAS, com importantes nomes ligados direta ou indiretamente ao PT e ao governo da presidente Dilma Rousseff: Jaques Wagner, ministro da Casa Civil, Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, e Aldemir Bendine, presidente da Petrobras. Os três não são alvo da operação.
O conteúdo das mensagens mostra que o executivo, condenado a 16 anos de prisão, atuou por interesses dos petistas em episódios distintos. No caso de Wagner, há negociação de apoio financeiro ao candidato petista à prefeitura de Salvador em 2012, Nelson Pellegrino, como também pedidos de intermediação do então governador da Bahia com o governo federal a favor de empreiteiros.
Haddad é citado em uma conversa de Pinheiro com o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em 2013. Pinheiro cita Haddad para pedir a Cunha, então relator do projeto da rolagem da dívida de Estados e de municípios com a União, que aprove a medida.
No caso de Bendine, a Procuradoria-Geral da República vê indícios de que ele tenha participado de suposto esquema ilícito de compra de debêntures (títulos da dívida) da OAS quando comandava o Banco do Brasil, em 2011 e 2014. Pinheiro é conhecido por ter mantido relação de proximidade com o ex-presidente Lula, a quem se referia como "Brahma". As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
O conteúdo das mensagens mostra que o executivo, condenado a 16 anos de prisão, atuou por interesses dos petistas em episódios distintos. No caso de Wagner, há negociação de apoio financeiro ao candidato petista à prefeitura de Salvador em 2012, Nelson Pellegrino, como também pedidos de intermediação do então governador da Bahia com o governo federal a favor de empreiteiros.
Haddad é citado em uma conversa de Pinheiro com o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em 2013. Pinheiro cita Haddad para pedir a Cunha, então relator do projeto da rolagem da dívida de Estados e de municípios com a União, que aprove a medida.
No caso de Bendine, a Procuradoria-Geral da República vê indícios de que ele tenha participado de suposto esquema ilícito de compra de debêntures (títulos da dívida) da OAS quando comandava o Banco do Brasil, em 2011 e 2014. Pinheiro é conhecido por ter mantido relação de proximidade com o ex-presidente Lula, a quem se referia como "Brahma". As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
'Impeachment não está enterrado', afirma Lula em reunião com Dilma
Em reunião realizada na noite desta terça-feira (5), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aconselhou a presidente Dilma Rousseff a aproveitar este mês de recesso do Legislativo para "vender o peixe" do governo, divulgar medidas de estímulo à economia e recuperar o protagonismo político. Para Lula, o impeachment "está morto, mas não enterrado" e Dilma deve convencer a população de que precisa de um voto de confiança por ter o que entregar.
Lula desembarcou em Brasília, sem alarde, e jantou com Dilma, ao lado do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, do presidente do PT, Rui Falcão, e do assessor especial Giles Azevedo, no Palácio da Alvorada. A conversa girou sobre como construir um discurso para o governo e o PT sobreviverem, sob fogo cruzado, neste ano de eleições municipais.
O ex-presidente reiterou que é preciso agir rápido para reverter o clima de pessimismo. Preocupado com a queda de popularidade de Dilma, Lula disse que ela precisa viajar mais e visitar locais onde o PT sempre teve boa votação, mas vem perdendo cada vez mais votos. A ideia é que Dilma sempre dê entrevistas nestas cidades, principalmente a rádios do interior, que divulgam a mensagem do governo.
Moradias
Ficou acertado que a presidente fará uma espécie de "road show" para entregar moradias do plano habitacional Minha Casa Minha Vida. Além disso, retomará visitas às obras de transposição do Rio São Francisco. Dilma também pretende inaugurar, ainda neste mês, uma estação de bombeamento de água no Eixo Norte do projeto, em Pernambuco.
Base
Lula aconselhou a sucessora a chamar deputados e senadores para conversas logo que eles retornarem a Brasília. Embora as férias do Congresso terminem em 1.º de fevereiro, muitos parlamentares estarão na capital federal antes desta data. Na avaliação do ex-presidente, é preciso recompor o mais rápido possível a base de sustentação do governo no Congresso para "sepultar" o impeachment.
A cúpula do PT defende uma guinada à esquerda nos rumos da economia, mas Dilma acredita que será possível fazer inflexões, sem nenhum "cavalo de pau". Mesmo assim, Lula e Falcão cobraram o anúncio de "medidas concretas" para injetar ânimo na população. O plano já é tratado no Planalto como uma espécie de "novo PAC" e uma das prioridades é estimular a construção civil. O setor foi o que mais cortou postos de trabalho em 2015, com cerca de 500 mil demissões. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Lula desembarcou em Brasília, sem alarde, e jantou com Dilma, ao lado do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, do presidente do PT, Rui Falcão, e do assessor especial Giles Azevedo, no Palácio da Alvorada. A conversa girou sobre como construir um discurso para o governo e o PT sobreviverem, sob fogo cruzado, neste ano de eleições municipais.
O ex-presidente reiterou que é preciso agir rápido para reverter o clima de pessimismo. Preocupado com a queda de popularidade de Dilma, Lula disse que ela precisa viajar mais e visitar locais onde o PT sempre teve boa votação, mas vem perdendo cada vez mais votos. A ideia é que Dilma sempre dê entrevistas nestas cidades, principalmente a rádios do interior, que divulgam a mensagem do governo.
Moradias
Ficou acertado que a presidente fará uma espécie de "road show" para entregar moradias do plano habitacional Minha Casa Minha Vida. Além disso, retomará visitas às obras de transposição do Rio São Francisco. Dilma também pretende inaugurar, ainda neste mês, uma estação de bombeamento de água no Eixo Norte do projeto, em Pernambuco.
Base
Lula aconselhou a sucessora a chamar deputados e senadores para conversas logo que eles retornarem a Brasília. Embora as férias do Congresso terminem em 1.º de fevereiro, muitos parlamentares estarão na capital federal antes desta data. Na avaliação do ex-presidente, é preciso recompor o mais rápido possível a base de sustentação do governo no Congresso para "sepultar" o impeachment.
A cúpula do PT defende uma guinada à esquerda nos rumos da economia, mas Dilma acredita que será possível fazer inflexões, sem nenhum "cavalo de pau". Mesmo assim, Lula e Falcão cobraram o anúncio de "medidas concretas" para injetar ânimo na população. O plano já é tratado no Planalto como uma espécie de "novo PAC" e uma das prioridades é estimular a construção civil. O setor foi o que mais cortou postos de trabalho em 2015, com cerca de 500 mil demissões. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
43% dos prefeitos encerram 2015 sem fechar contas
Em pesquisa realizada na virada do ano, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) apontou que 98,5% das cidades brasileiras afirmam sentir os efeitos da crise.
De acordo com o estudo, desenvolvido com 4.080 municípios, 43% das prefeituras brasileiras não tiveram como fechar o ano com o pagamento das despesas em dia. Entre as áreas mais afetadas estão a saúde e educação.
Mais da metade dos gestores (58%) afirmam ter dificuldades em manter as frotas de transporte para estudantes ou o pagamento do Piso do Magistério (58%).
O agravamento da crise econômica, aliada ao período de pagamento do 13º salário, comprometeu a imagem de gestores que hoje estão à frente da administração pública, de acordo com a avaliação do consultor da Rima Consultoria, César Rocha, que também elenca o corte de aproximadamente R$ 11,2 bilhões, anunciado pelo Governo Federal, como mais um entrave.
“Em situações de adversidade é preciso ser ainda mais assertivo na comunicação. Ações que antes tinham uma dimensão reduzida podem contribuir na construção de marcas, figurando de forma decisiva no enfrentamento dos momentos de crise”, afirma.
Segundo a previsão da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de dezembro deveria ser 8,2% menor do que o recebido no mesmo período do ano passado.
“Os números demonstram a necessidade de ter ainda mais atenção para o planejamento de 2016, ano da disputa eleitoral. A população tem sentido de forma direta os efeitos do momento econômico no país. É preciso, no entanto, dar sinais claros de que é possível superá-la, apresentando uma perspectiva de futuro, superando o clima de pessimismo” comentou Rocha.
Neste momento de maior adversidade, segundo o consultor, a população deve entender que o problema tem causas concretas, que não podem ser encampadas como bandeira.
“O discurso, nesses momentos, não pode ser monotemático. Os gestores precisam ir além da administração da folha de pagamentos, devem buscar novas fontes de receita e não negligenciar a importância da coerência e da consistência no campo da comunicação, fundamental para a construção de um verdadeiro debate público”.Fonte:Uol
De acordo com o estudo, desenvolvido com 4.080 municípios, 43% das prefeituras brasileiras não tiveram como fechar o ano com o pagamento das despesas em dia. Entre as áreas mais afetadas estão a saúde e educação.
Mais da metade dos gestores (58%) afirmam ter dificuldades em manter as frotas de transporte para estudantes ou o pagamento do Piso do Magistério (58%).
O agravamento da crise econômica, aliada ao período de pagamento do 13º salário, comprometeu a imagem de gestores que hoje estão à frente da administração pública, de acordo com a avaliação do consultor da Rima Consultoria, César Rocha, que também elenca o corte de aproximadamente R$ 11,2 bilhões, anunciado pelo Governo Federal, como mais um entrave.
“Em situações de adversidade é preciso ser ainda mais assertivo na comunicação. Ações que antes tinham uma dimensão reduzida podem contribuir na construção de marcas, figurando de forma decisiva no enfrentamento dos momentos de crise”, afirma.
Segundo a previsão da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de dezembro deveria ser 8,2% menor do que o recebido no mesmo período do ano passado.
“Os números demonstram a necessidade de ter ainda mais atenção para o planejamento de 2016, ano da disputa eleitoral. A população tem sentido de forma direta os efeitos do momento econômico no país. É preciso, no entanto, dar sinais claros de que é possível superá-la, apresentando uma perspectiva de futuro, superando o clima de pessimismo” comentou Rocha.
Neste momento de maior adversidade, segundo o consultor, a população deve entender que o problema tem causas concretas, que não podem ser encampadas como bandeira.
“O discurso, nesses momentos, não pode ser monotemático. Os gestores precisam ir além da administração da folha de pagamentos, devem buscar novas fontes de receita e não negligenciar a importância da coerência e da consistência no campo da comunicação, fundamental para a construção de um verdadeiro debate público”.Fonte:Uol
Caetano e Gil comentam "Estaciona no Leblon" e outras manchetes inesquecíveis
Dois anos após estacionar o carro no Leblon e virar meme, Caetano Veloso encontra Gilberto Gil para comentar as manchetes absurdas envolvendo a dupla. Em vídeo publicado pelo serviço de streaming Deezer nesta quarta, 6, os músicos indicam trilhas sonoras para as notícias fofoqueiras que protagonizaram.
Veloso canta “Como Vovó Já Dizia (Óculos Escuros)”, do Raul Seixas, para confirmar que realmente usa dois óculos para ler no avião. Relembrando o dia em que foi fotografado deitado de barriga de fora na varanda de um hotel na Bélgica, a escolha é a coerente “Back In Bahia”. Cantarolando o trecho “Toda de bundinha de fora”, de “Uma Noite E ½”, da Marina, relembra a noite em que "bateu bundinha" com Psirico.
Gil sugere “Rio 40 Graus” para o momento em que deu um tapinha no bumbum de Valeska Popozuda. “Bumbum convidativo”, justifica sorrindo. Para a manchete em que diz ter fumado maconha até os 50 anos, despista dizendo que precisa “fazer força para lembrar do cheiro” e indica “Palco”. E “Odeio”, cantada pela dupla no show Dois Amigos, um século de Música, no Circo Voador, é dedicada a Eduardo Cunha.
Veloso canta “Como Vovó Já Dizia (Óculos Escuros)”, do Raul Seixas, para confirmar que realmente usa dois óculos para ler no avião. Relembrando o dia em que foi fotografado deitado de barriga de fora na varanda de um hotel na Bélgica, a escolha é a coerente “Back In Bahia”. Cantarolando o trecho “Toda de bundinha de fora”, de “Uma Noite E ½”, da Marina, relembra a noite em que "bateu bundinha" com Psirico.
Gil sugere “Rio 40 Graus” para o momento em que deu um tapinha no bumbum de Valeska Popozuda. “Bumbum convidativo”, justifica sorrindo. Para a manchete em que diz ter fumado maconha até os 50 anos, despista dizendo que precisa “fazer força para lembrar do cheiro” e indica “Palco”. E “Odeio”, cantada pela dupla no show Dois Amigos, um século de Música, no Circo Voador, é dedicada a Eduardo Cunha.
Assinar:
Postagens (Atom)