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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

FHC rebate denúncia de Cerveró sobre propina de US$ 100 milhões

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso usou as redes sociais nesta segunda-feira para rebater a denúncia do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró de que a compra da petrolífera argentina Pérez Companc pela Petrobras envolveu o pagamento de 100 milhões de dólares em propina ao seu governo.

 "Afirmações vagas como essa, que se referem genericamente a um período no qual eu era presidente e a um ex-presidente da Petrobras já falecido (Francisco Gros), sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação", escreveu o ex-presidente.

Em outubro de 2002, então presidida por Gros, a Petrobras comprou 58,62% das ações da Pérez Companc e 47,1% da Fundação Pérez Companc por 1,027 bilhão de dólares. Na época, a Pecom, como é conhecida, era a maior empresa petrolífera independente da América Latina.

No documento em que cita o pagamento de propina na compra da petrolífera, o ex-diretor da Petrobras não explica para quem teria ido a suposta propina ou quem teria feito o pagamento. Nestor Cerveró cita apenas que a venda rendeu um milhão de dólares a cada diretor da Pecom e mais 6 milhões de dólares a um homem chamado Oscar Vicente, suposto operador do ex-presidente argentino Carlos Menem. FHC diz não ter "a menor ideia" do que diz Cerveró e lembra que "na época, o presidente da Petrobras era Francisco Gros, pessoa de reputação ilibada e sem qualquer ligação político partidária."

As informações do ex-diretor da Petrobras constam de documento apreendido no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS), ex-líder do governo no Senado, e que é parte do resumo das informações que Cerveró prestou à Procuradoria-Geral antes de fechar seu acordo de delação premiada. O papel foi apreendido no dia 25 de novembro, quando Delcídio foi preso sob acusação de tramar contra a Operação Lava Jato. O senador, que continua detido em Brasília, temia a delação de Nestor Cerveró.
(com Estadão Conteúdo)

Reajuste de aposentadorias acima do salário mínimo custará R$ 21,5 bi em 2016

O reajuste de 11,28% dado aos benefícios do INSS acima do salário mínimo vai elevar os gastos da Previdência Social em 21,5 bilhões de reais em 2016, segundo cálculos do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. O percentual do reajuste foi publicado na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União (DOU).

O impacto é maior do que os 19,6 bilhões de reais de crescimento das despesas públicas neste ano com o aumento de 11,68% para as aposentadorias e pensões de um salário mínimo (que subiu de 788 reais para 880 reais).

Os aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo têm os benefícios reajustados de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que foi divulgado na última sexta-feira. No fim do ano passado, o Congresso manteve o veto da presidente Dilma Rousseff ao reajuste do benefício de acordo com as regras do salário mínimo, que levam em conta a variação da inflação mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

(Com Estadão Conteúdo)

Rui defende Wagner sobre financiamento: 'Qual é o político que não pedia dinheiro?'

O governador Rui Costa defendeu o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, em relação às suspeitas sobre o financiamento de sua campanha ao governo da Bahia em 2006. Delator da Operação Lava Jato, Nestor Cerveró declarou que a campanha de Wagner recebeu dinheiro desviado da Petrobras (leia mais). "Qual é o político que não pedia dinheiro as empresas para cumprir a lei?", afirmou Rui durante a inauguração do Terminal de Integração de Passageiros Acesso Norte do metrô. "Vou repetir as palavras dele, nada melhor que um processo de investigação para separar o joio do trigo".

 Ele também defendeu o ex-governador da acusação do Tribunal de Contas da União (TCU) que aponta que as obras de 14 viadutos e da Via Expressa em Salvador foram superfaturadas (leia mais). Rui disse que tomou a denúncia como "surpresa" e lembrou que o ministro do TCU esteve na inauguração da Via Expressa. "O TCU acompanhou detalhadamente aquela obra", afirmou Rui.

Um conjunto de mensagens trocadas entre Wagner e o empreiteiro Léo Pinheiro, da construtora OAS, também revela a negociação de apoio financeiro à campanha de Nelson Pelegrino para as eleições municipais de 2012 (leia mais). Pinheiro foi condenado a 16 anos de prisão pela Operação Lava Jato. O governador aproveitou as denúncias contra Wagner para voltar a defender o financiamento público de campanha. "Você vai encontrar uma posição sempre clara do ex-governador, como é a minha, contra o financiamento privado.

Ele sempre teve essa opinião, eu também sempre tive. Quando chegava a campanha, 100%, 200% dos políticos pediam ajuda aos entes privados. Era isso que nós éramos contra, por isso que ele sempre defendeu e eu sempre defendi que tivesse financiamento público, para não ter esse constrangimento, mesmo cumprindo a lei, como foi o caso", disse Rui. Fonte:Bahia Noticias

16° BPM/Serrinha - Mulher é presa por tráfico de drogas no Bairro da Rodagem

No início da noite deste domingo (10), em Serrinha, uma guarnição da Primeira Companhia do Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar prendeu em flagrante delito, por tráfico de drogas, uma mulher de 44 anos chamada Maria José de Jesus, com quem foram encontradas 44 Pedras de Crack e uma "dola" de Maconha.

A acusada tentou fugir dos policiais quando viu que a guarnição abordaria dois homens de quem ela se aproximava, na Av. Manoel Novais, Bairro da Rodagem, na mesma Cidade. Ao serem indagados sobre quem era a mulher e o porquê da sua atitude suspeita, os indivíduos, quando abordados, revelaram que se tratava de alguém com quem comprariam droga, uma mulher chamada Maria José. A senhora foi alcançada quando tentava descartar a droga apreendida.

Os procedimentos legais referentes ao flagrante foram realizados pela Décima Quinta Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (COORPIN), em Serrinha.

Ascom 16° BPM

Serrinha:Água de qualidade para as famílias baixa renda da zona rural

A Prefeitura de Serrinha, através da Secretaria de Agricultura, em parceria com o Consórcio Público de Desenvolvimento do Território do Sisal – Consisal, entregaram nesta sexta-feira (08/01), 47 cisternas de captação de água da chuva para consumo humano e os certificados do curso de gerenciamento de recursos hídricos, para os beneficiários da comunidade do Campo Limpo. O projeto 1º água é uma realização do CONSISAL em parceria com o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e é executado juntamente com o município consorciado.

O Ato contou com a presença do Prefeito de Serrinha e Presidente do Consisal; Osni Cardoso, do Deputado Estadual; Gika Lopes, do Secretário de Agricultura; Renildo de Miranda, do Secretário de Governo e Relações Institucionais; Edvaldo Teixeira, do Secretário de Administração; Jivaldo Oliveira, do Secretário de Saúde; Jorge Gonçalves, da Secretária de Desenvolvimento Social; Helena Barreto, o Secretário de Cultura, Esporte e Lazer; Waldson Abreu, além do Diretor do Núcleo Regional de Educação 04; Carlos Carneiro, os Vereadores Flávio Ferreira, Gerinaldo Ferreira e Reginaldo Mota, a sub-cordenadora do projeto; Daniele Ferraz, líderes comunitários e beneficiários.
Cada cisterna tem capacidade de armazenar 16 mil litros de água, tendo como sistema de captação o telhada da casa. Para cada família possa ser contemplada pela tecnologia, técnicos capacitados pelo CONSISAL realizam cadastros das famílias dentro dos critérios determinados pelo MDS, como a capacidade de retenção de água no telhado da casa do beneficiado, e estar cadastrado no programa Bolsa Família.

Após os cadastros as famílias são capacitadas em curso de gerenciamento de recursos hídricos onde recebem orientações da forma como manusear as cisternas e cuidados que devem ter com a água para evitar contaminação da mesma e evitar doenças, posterior a isso as cisternas são construídas por pedreiros contratados pelo CONSISAL e também capacitados a construir a tecnologia. Um ciclo que dá a família e a comunidade oportunidade de sanar a falta de água boa e ainda gera renda nos municípios e comunidades contempladas.

Em sua fala, o Prefeito Osni Cardoso agradeceu à todos os envolvidos pelo apoio ao projeto e destacou a luta de anos para levar água para a zona rural. “No ano de 2008, trinta e duas mil pessoas residiam na zona rural de Serrinha e apenas sete mil tinham acesso a água. Hoje, são trinta mil moradores residindo nas comunidades rurais do município, e vinte e cinco mil tem água encanada e de qualidade em casa. Nossa missão é não deixar ninguém sem acesso à água.” Finalizou Osni.

‘’Antigamente não tinha água em casa, subia e descia carregando balde na cabeça. Hoje tudo melhorou.” Destacou a beneficiária Maria Conceição

O secretário da agricultura Renildo de Miranda falou das grandes lutas e conquistas alcançadas e destacou que como morador da zona rural sabe da importância desse benefício e que todo o esforço da gestão é para atender a todos.Fonte:ASCOM-PMS

Lava Jato investiga 13 bancos por crime de lavagem

A força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, investiga qual foi o papel de um grupo de bancos privados, de grande e médio porte, em crimes financeiros envolvendo contratos avaliados em US$ 15 bilhões entre o grupo Schahin e a Petrobras. Os detalhes das transações consideradas suspeitas e os argumentos que apontam o envolvimento dessas instituições constam de uma representação fiscal para fins penais da Delegacia da Receita Federal em São Paulo, encaminhada ao Ministério Público Federal. Segundo o documento da Receita, 13 instituições privadas participaram dessas transações.

 Os bancos fazem parte de grupo de credores que emprestaram US$ 500 milhões ao Schahin e alegam que ficaram sem receber US$ 350 milhões. Para cobrar a dívida, teriam se organizado em bloco. Procurados pela reportagem, declararam que não há irregularidade nas transações com o Schahin. A Receita listou as instituições pela ordem de atuação no bloco.

 Há os "bancos credores", que liberaram financiamentos: Itaú BBA, Bradesco, o inglês HSBC, o espanhol Santander, Votorantim, Bonsucesso, Fibra, ABC Brasil, Bic, Pine, Tricury e Rural (hoje em liquidação extrajudicial). Os "bancos coordenadores", que, além de emprestar o dinheiro, tinham um papel mais atuante nas negociação das condições dos empréstimos: Itaú BBA, Votorantim e HSBC. Por fim, há o que a Receita chama de agente administrativo, fiduciário e colateral, que fazia a administração das contas. Essa tarefa, segundo a Receita, cabia ao alemão Deutsche Bank. Na avaliação do órgão, há indícios de que os bancos foram "coautores" do crime de lavagem de dinheiro.

Isso seria possível, segundo a Receita, porque os bancos criaram uma estrutura para emprestar e receber dinheiro em paraísos fiscais que, ao final, abriu espaço para dar "aparência lícita" a dinheiro que poderia ter sido obtido em operações ilegais no Brasil, como fraude a licitações e sonegação fiscal, realizadas entre o grupo Schahin e a Petrobras. Todas as transações - liberação e pagamento dos créditos - desses bancos eram referentes ao contrato do navio-sonda Vitória 10.000 - contratação da Petrobras já sob investigação na Operação Lava Jato.

 Como os envolvidos estão em São Paulo, a fiscalização foi feita pela delegacia regional da Receita no Estado e as conclusões foram encaminhadas a procuradores da República do Ministério Público Federal em São Paulo. Ocorre que a representação terminou ficando sob a responsabilidade do Ministério Público Federal no Paraná, porque se entendeu que o caso tem relação com as investigações da Lava Jato. Hoje a representação é uma das provas anexadas ao processo de prisão do pecuarista José Carlos Bumlai e, segundo informou a assessoria de imprensa do Ministério Público Federal no Paraná, caberá ao órgão local avaliar se vai instaurar inquérito contra os bancos.Fonte:Estadao

Charge do Borega -Fonte: Bahia Notícias


Governo tenta minimizar denúncia contra Wagner, aquele que passeou com Dilma na lancha de empreiteiro preso…

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, tornou-se personagem graúda da Operação Lava Jato. A Procuradoria-Geral da República ainda não pediu nem mesmo a abertura de um inquérito contra ele. Os critérios de Rodrigo Janot, nesses casos, têm um quê de insondável — ou de bastante sondável —, mas os motivos para tanto estão dados. O governo tenta minimizar as suspeitas. É inútil. Elas são muito graves. Antes que continue, uma lembrança importante: dois dos homens fortes de Dilma — o outro é Edinho Silva, da Comunicação Social, já um investigado — foram atropelados pela operação. Sigamos.

Conforme revelou o Estadão na quinta passada, mensagens de telefone interceptadas pela Operação Lava Jato apontam relações, vamos dizer, muito especiais entre Wagner, então governador da Bahia, e Léo Pinheiro, que presidia a empreiteira OAS. As conversas foram mantidas entre agosto de 2012 e outubro de 2014.

E o que revelam os diálogos de Pinheiro com subordinados e com o próprio Wagner? Que a empreiteira apelou aos préstimos do governador para resolver pendências que mantinha com o Funcef — fundo de pensão dos funcionários da CEF, comandado por petistas — e com o Ministério dos Transportes. Isso, por si, constitui crime ou indício de crime? É claro que não!

Empresas, assim como sindicatos de trabalhadores, podem apelar à autoridade política de um governador para que interceda em favor de um pleito seu — desde que tudo seja feito às claras, à luz do dia, fora de uma relação de troca. Ocorre…

Ocorre que não é isso o que sugerem os diálogos que vieram a público. As conversas apontam que a OAS pagou despesas de campanha de Nelson Pellegrino, candidato derrotado do PT à Prefeitura de Salvador em 2012. E Wagner, em razão da autoridade política que detinha, aparece no centro dessa articulação.

Na linguagem cifrada empregada pela turma, com bem pouca imaginação, diga-se, o chefão petista é chamado de “maestro”, numa alusão ao compositor alemão Richard Wagner, e de JW — o que não requer nenhum voo interpretativo. Nota à margem: Wagner, o compositor, era alemão e antissemita. Wagner, o agora ministro, é judeu. Não é senso de ironia de quem se mete em tramoia. É só ignorância mesmo.

Léo Pinheiro foi condenado em primeira instância a 16 anos de prisão. Especulou-se, inicialmente, que pudesse fazer delação premiada. Até agora, nada. Trata-se de um dos empresários mais próximos de Luiz Inácio Lula da Silva. A OAS reformou o tríplex de Lula no Guarujá e um sítio em Atibaia, feito ao gosto do Apedeuta, que, no entanto, está no nome de dois sócios de Lulinha, um de seus filhos.

Voltemos a Wagner. Há duas questões relevantes aí. É claro que o ministro mais importante da articulação política não pode estar empenhado em se defender. Na verdade, a ele caberia a defesa do governo. Em segundo lugar, evidencia-se, mais uma vez, que, com o PT, chegou ao paroxismo a transformação do estado e seus entes em mero guichê de demandas privadas, desde que os interessados paguem o preço da intermediação. Com o partido, o velho patrimonialismo assumiu a dimensão do assalto puro e simples.

É preciso ainda ter um pouco de memória. Em 2007, a Polícia Federal deflagrou a Operação Navalha, que colocou na cadeia 46 pessoas. O centro do escândalo era a empreiteira Gautama, da Bahia. Seu proprietário, Zuleido Veras, tinha uma carteira enorme de amigos poderosos. Entre eles, contavam-se, por exemplo, José Sarney, Renan Calheiros e, sim!, Jaques Wagner.

No dia 25 de novembro de 2006, Zuleido emprestou sua lancha, batizada de Clara — um espetáculo de US$ 1,5 milhão, com 52 pés e três suítes — ao então governador da Bahia. Sim, era Jaques Wagner. Ele resolveu oferecer um passeio pelas águas da Baía de Todos os Santos à então ministra da Casa Civil. Ela atendia pelo nome de Dilma Rousseff.

Seis meses depois, Zuleido estava na cadeia. E o PT vendeu a patacoada de que isso só havia acontecido porque o partido combatia a corrupção. Entenderam?.Fonte:Reinaldo Azevedo

domingo, 10 de janeiro de 2016

Dependência de famílias do programa Bolsa Família cresce na crise

A previsão de um reajuste abaixo da inflação de 2015 para o programa Bolsa Família neste ano deverá ter um impacto direto na renda das residências mais pobres do Brasil. Considerado o gasto efetivo do ano passado, de R$ 27,7 bilhões, e o orçamento para o programa deste ano, de R$ 28,1 bilhões, o máximo reajuste possível para o benefício será de 1,4%.

Sem especificar números, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) divulgou na semana passada que haverá R$ 1 bilhão a mais para o programa em 2016, o que permitiria uma correção maior, de até 3,7%. Ainda assim, o porcentual ficará bem abaixo do IPCA, índice de inflação oficial do País, que ficou em 10,67% no ano passado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Durante uma década, o orçamento do Bolsa Família cresceu consistentemente acima da inflação (ver quadro acima), mas a situação se inverteu desde o ano passado, quando o total liberado para o programa subiu só 1,8% em relação a 2014. "O Bolsa Família impacta bastante o consumo e a vida de seus beneficiários, que possuem renda extremamente baixa. Entretanto, o valor desembolsado tem baixa representatividade.

Corresponde a aproximadamente 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro", afirma Renato Meirelles, diretor do Data Popular. Segundo o instituto, 50% dos pagamentos são feitos na região Nordeste do País, que concentra 6,9 milhões do total de 13,9 milhões de beneficiários. Diante do perfil dos beneficiários, a perda do poder de compra do Bolsa Família deverá impactar justamente a camada mais carente da população.

 Em 2014, a consultoria Plano CDE, especializada na base da pirâmide, realizou um estudo que subdividiu beneficiários do programa em quatro categorias sociais distintas. Segundo o sócio-diretor da Plano CDE, Maurício de Almeida Prado, o Bolsa Família representava 23% do rendimento doméstico total do mais pobre dos quatro grupos. "O Bolsa Família garante a recorrência de renda para as famílias mais pobres. Nos meses em que o trabalho é escasso, pois a informalidade é alta entre essa população, é o benefício que coloca a comida na mesa", diz o especialista.

 Com a crise econômica e o consequente aumento do desemprego, a tendência é que as famílias fiquem mais dependentes do programa. Em Cajamar, uma das cidades paulistas que mais dependem do programa em termos relativos (o município recebe R$ 156 por habitante, contra a média estadual de R$ 56, conforme dados oficiais de repasses do benefício e população), o Estado encontrou duas famílias que hoje sobrevivem graças ao Bolsa Família. Morador da comunidade Km 42, área de invasão que fica na beira da estrada que dá acesso a Cajamar, o pedreiro Cosme Costa dos Santos, 25 anos, perdeu o emprego com carteira assinada em novembro, que lhe pagava um salário líquido de R$ 1,3 mil. "Foi culpa da crise.

A empresa disse que não tem mais obra", explica Cosme. Na semana passada, ele deu entrada na papelada do seguro-desemprego, que deve começar a ser pago em fevereiro. Em janeiro, porém, a única renda constante da família foi o Bolsa Família. A esposa de Cosme, Tatiana Aparecida Martins, 35 anos, está grávida de sete meses. O pequeno Isaac é esperado para o fim de março. Será o primeiro filho biológico dele e o quinto dela - viúva de um primeiro casamento, Tatiana tem duas filhas adultas (de 20 e 18 anos) e também um casal de gêmeos de 8 anos.

 Ela se cadastrou no programa há seis anos e hoje recebe R$ 380 mensais. Como a renda da família caiu muito desde que o marido perdeu o emprego, Tatiana decretou o fim de todos os supérfluos. "Não estamos fazendo mais dívidas para comprar eletrodomésticos", diz a dona de casa. "Com R$ 400, hoje você vai no mercado e consegue carregar toda a compra para casa.

As sacolas nem ficam pesadas." Em outra região de Cajamar, no bairro Jordanésia, o Bolsa Família também é a única renda da residência comandada por Dalva Aparecida Ochini. O marido dela, que também é pedreiro, hoje depende de bicos. Os R$ 300 do Bolsa Família precisam ser suficientes para o sustento dos três filhos do segundo casamento de Dalva - DeJuan Carlos, 11 anos, é o mais jovem - e da irmã Creusa, que também vive na casa herdada pelos pais de ambas.

 Um novo membro da família - um neto recém-nascido - já foi incluído no programa pela avó. Mas o valor recebido não sofreu reajuste, segundo a dona de casa. "Continuo recebendo R$ 300, mas a minha filha tira os R$ 35 do bebê. E eu falo para ela: com esse valor, você pode comprar um pacote de fraldas num mês e uma lata de noite no outro." Sem perspectiva de aumento de renda, Dalva diz que todos os projetos - incluindo uma pequena reforma na casa, para o conserto de goteiras - foram abandonados. "Quando chove, tenho de cobrir meus móveis", conta.Fonte:Estadão

Papa diz em livro que se considera tão pecador quanto um preso

Em livro que começará a ser vendido na próxima terça-feira, o papa Francisco afirma que se considera tão pecado quanto os condenados à prisão. A obra O nome de Deus é Misericórdia traz entrevistas do pontífice em tom pessoal e será publicada em 86 países, incluindo o Brasil.

Na longa reflexão sobre o perdão concedido por Deus, tema central do Jubileu da Misericórdia iniciado em 8 de dezembro, Francisco afirma que "a Igreja condena o pecado porque deve dizer a verdade. Ao mesmo tempo abraça o pecador que se reconhece como tal". O papa é um homem que precisa da misericórdia de Deus, diz o pontífice.

Nas respostas às perguntas do vaticanista italiano Andrea Tornielli, o papa incide mais uma vez em sua relação especial com os presos, que já visitou diversas vezes nas penitenciárias. Ele afirma que se sente unido aos condenados porque é consciente de que também é um pecador. Francisco revela que a cada vez que entra em uma prisão se questiona por quê eles e não eu.

Destaca, ainda, que a vergonha é um dom. "Quando se sente de verdade a misericórdia de Deus, você fica com vergonha, ao perceber que, apesar de nossa história de miséria e pecado, Ele continua nos sendo fiel, afirma o pontífice". Uma ideia é ressaltada: "A vergonha permite que a pessoa reconheça que o que faz é um erro, com o que evita cair na tentação do corrupto que se cansa de pedir perdão", explica.

Francisco faz também duras críticas à corrupção, a exemplo de declarações anteriores. "O corrupto não conhece a humildade, não sente necessidade de ajuda, leva uma vida dupla", diz. Segundo o papa, o corrupto é quem peca, não se arrepende e finge ser cristão. "Quem lamenta a pouca segurança nas ruas, mas depois engana o Estado evadindo impostos".

Sobre os homossexuais, ele afirma que não devem ser marginalizados e lembra suas famosas palavras pronunciadas no voo de volta da JMJ, no Rio de Janeiro, a Roma em 2013 quando disse: "Quem sou eu para julgar? Prefiro que as pessoas homossexuais venham se confessar, que fiquem próximas do Senhor, que possamos rezar juntos". O papa ressalta que uma pessoa não é definida apenas por sua tendência sexual. "Não esqueçamos que somos todos criaturas amadas por Deus, destinatárias de seu infinito amor", prossegue.

(Com agência France-Presse)

Mensagens sugerem ação de Jaques Wagner por empreiteira em fundos de pensão

As conversas obtidas no celular do ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, mostram indicam atuação do atual ministro da Casa Civil, Jaques Wagner (PT), na intermediação de negócios entre a empreiteira e fundos de pensão. Em um dos diálogos, o executivo e outro integrante da empresa não identificado falam na atuação do ministro e então governador da Bahia para possibilitar um negócio milionário com a Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal.

As menções ao nome do ministro e conversas diretas entre Pinheiro e Wagner foram reveladas na quinta-feira passada. Os diálogos indicam, por exemplo, que Wagner teria ajudado a OAS na liberação de recursos do governo federal. Ele também teria intermediado o financiamento de campanhas municipais em Salvador em 2012, no período em que esteve no governo estadual. Os investigadores identificaram que, nas conversas, os executivos usam as iniciais JW como uma das maneiras para se referir a Wagner.

"Que ótimo, como foi na Funcef, o nosso JW me perguntou. Bjs." O emissário da mensagem escreve de um número não identificado pelos investigadores. A resposta, cerca de três minutos depois, partiu de um número da OAS a Pinheiro: "Ótimo. Foi aprovado para contratação do avaliador, deloite. Agora, precisaremos de JW, na aprovação final. Bjo".

As conversas são de julho de 2013. Quatro meses depois, em novembro do mesmo ano, a diretoria executiva da Funcef aprovou a compra de cotas de até 500 milhões de reais em um fundo da OAS - o FIP OAS Empreendimentos. A Funcef confirma ter feito um aporte de R$ 200 milhões, com participação de 11,76% no FIP. Na ocasião, além da análise interna, a Funcef contratou a consultoria Deloitte para fazer uma avaliação econômico-financeira da OAS, o que serviu para determinar o valor do investimento.

Um ano antes, as mensagens já mostravam conversas sobre "fundos" entre o ministro e o empreiteiro. Em novembro de 2012, Léo Pinheiro enviou mensagem direta para celular identificado como de Wagner na qual fala sobre "demanda vinda dos Fundos", sem identificação sobre que situação específica era tratada. "Governador, Desculpe a invasão. Na semana passada houve uma demanda vinda dos Fundos, que o Bernardo Figueiredo estaria falando para algumas pessoas sobre nossa relação com os Fundos. Queria saber se nosso amigo de ontem sabia de algo. Ele nunca tinha ouvido nada. Tive com o Bernardo e o problema era o Trem Bala. Que foi esclarecido. Obrigado pela hospitalidade. Abs.", escreveu Pinheiro a Wagner. Por mensagem, o governador respondeu: "Voce é sempre bem vindo JW".

Bernardo Figueiredo foi diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), mas teve sua recondução vetada pelo Senado em 2012, mesmo com a indicação da presidente Dilma Rousseff. Após a rejeição dos senadores, Figueiredo ajudou o Planalto a montar a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que presidiu desde a criação até o fim de 2013, após uma série de rumores de divergências com o governo. Ele foi um dos entusiastas do projeto do Trem de Alta Velocidade, o trem-bala, que ligaria Campinas (SP) ao Rio de Janeiro (RJ) - projeto que nunca saiu do papel.

O grupo que trabalha com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ainda deverá se debruçar sobre as trocas de mensagens para identificar a que negócio cada um dos diálogos se refere e verificar se há indícios de irregularidades na atuação de Wagner.

Termos - Por meio de sua assessoria, Jaques Wagner informou que "não vai se pronunciar, pois não conhece os termos exatos do material que está sendo divulgado". Quando as mensagens começaram a ser divulgadas, o ministro emitiu nota declarando-se tranquilo e à disposição do Ministério Público Federal e das autoridades para prestar esclarecimentos.

A assessoria de imprensa da Deloitte informou desconhecer o teor da menção à empresa e, por isso, disse não ter como se pronunciar. O ex-presidente da EPL Bernardo Figueiredo não foi localizado pela reportagem. A defesa de Léo Pinheiro, da OAS, afirmou que não iria se manifestar sobre o caso.

Por meio de assessoria de imprensa, a Funcef informou que o procedimento de estudo da oportunidade de negócio, com as devidas análises técnicas internas e externas até a finalização do processo e deliberação pela diretoria executiva, consumiu um ano e quatro meses, e foi realizado com "total rigor técnico".

"Refutamos qualquer ilação em relação a qualquer interferência externa em toda cadeia do processo decisório da Funcef. Em relação ao suposto diálogo que faz menção à Funcef, desconhecemos o teor e a origem das citações", diz a nota da assessoria da Fundação.

(Com Estadão Conteúdo)

Eleições 2016: as chances de quem busca a reeleição

Em 2016, nas eleições com a campanha mais curta desde a redemocratização, os atuais prefeitos vão disputar a reeleição em 22 das 26 capitais brasileiras - só quatro não podem se reeleger, mas devem tentar emplacar o sucessor.

Com a redução do tempo de propaganda eleitoral de noventa para 45 dias - o que dificulta para candidatos desconhecidos ou estreantes - e a probição das doações por empresas, os políticos com a máquina administrativa nas mãos ou mais lembrados pelo eleitorado podem levar alguma vantagem.

Esses prefeitos também devem enfrentar um número maior de adversários, por causa do aumento no número de partidos com registro na Justiça Eleitoral (35) e representação na Câmara dos Deputados - eram 22 e passaram a ser 28 em 2015, consequentemente, eles possuem tempo de TV no horário eleitoral gratuito e participação do Fundo Partidário, trunfos ainda mais importantes a partir de 2016.

 E um fator cujo impacto é difícil de estimar: um eleitorado descrente e insatisfeito, em meio ao escândalos do petrolão e à crise econômica e política do país. Pesquisa do Ibope mostrou que apenas 22% dos eleitores pretendem votar no atual prefeito.Fonte:Veja

sábado, 9 de janeiro de 2016

Cientistas preveem surto de zika até abril

Pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo), integrantes da força-tarefa criada em dezembro para investigar o zika vírus e sua relação com o aumento dos casos de microcefalia no país, afirmaram nesta sexta-feira, dia 8, que, embora não haja comprovação que a doença tenha se espalhado pelo Estado de São Paulo, é preciso se preparar para um cenário epidêmico entre os meses de março e abril, quando a população de mosquitos Aedes aegypti atinge seu pico.

"O que vai acontecer, eu não sei, mas estamos nos preparando para um surto massivo nesse verão", disse Paolo Zanotto, virologista do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP e coordenador da força-tarefa, que tem cerca de 300 pesquisadores e 40 laboratórios. Na sexta-feira, o grupo passou a contar com o reforço de cientistas do Instituto Pasteur de Dacar, no Senegal, que trazem a experiência da atuação em diversos surtos de doenças virais no mundo, entre elas o Ebola.

Uma das principais áreas de colaboração dos cientistas africanos é no desenvolvimento de métodos mais precisos e rápidos de diagnóstico do zika vírus. Entre as técnicas que estão sendo trabalhadas está um teste rápido de detecção, como já existe para a dengue. "Já temos um protótipo de teste rápido para o zika vírus, que também consegue detectar outros vírus similares, como dengue e febre amarela, o que torna o diagnóstico mais preciso. Pela nossa experiência em outros casos, o resultado desse teste pode sair no período de 15 a 20 minutos", explicou Amadou Sall, diretor científico do Instituto Pasteur de Dacar e coordenador do grupo de pesquisadores africanos no Brasil.

Ele explicou que os testes rápidos podem ser muito importantes para o diagnóstico da doença em regiões mais carentes do Brasil, como cidades do interior do Nordeste que estão vivendo surtos de microcefalia. "Você pode ir a campo, a uma pequena vila, por exemplo, permanecer o dia inteiro lá e submeter as pessoas ao teste, sem precisar enviar as amostras a um laboratório central. É possível fazer em qualquer lugar, mesmo onde não há eletricidade", disse ele.

Uma versão final do teste rápido, que poderá ser desenvolvido em larga escala e comercialmente, no entanto, pode demorar alguns meses para ser finalizado, segundo Sall.

Múltiplos fatores
Os cientistas também avaliam a possibilidade de mais de um fator estar associado ao aumento da microcefalia no Brasil. De acordo com Sall, o fato de duas coisas estarem acontecendo ao mesmo tempo em um mesmo lugar não significa que uma esteja causando a outra. E usou uma analogia simples: "O fato de o galo cantar quando o Sol nasce não significa que é o canto do galo que faz o Sol nascer".

Mesmo a presença do vírus no organismo de um bebê nascido com microcefalia não serve como uma prova definitiva. "As coisas podem estar relacionadas, mas não é necessariamente uma que causa a outra", explica. É possível que haja outros fatores envolvidos nos casos de microcefalia, como uma combinação do zika com outros vírus ou fatores imunológicos ou genéticos dos pacientes.Fonte:Uol

Operador da Lava Jato doou R$ 50 mil à campanha de Jaques Wagner em 2006

A Piemonte Empreendimentos LTDA, empresa controlada pelo lobista Julio Camargo - um dos delatores da Operação Lava Jato -, doou R$ 50 mil à campanha do então candidato ao governo da Bahia Jaques Wagner (PT) em 20 de setembro de 2006. Naquele ano, a campanha do petista - atual ministro-chefe da Casa Civil do governo Dilma - recebeu R$ 4.287.610,77 em doações eleitorais.

A Piemonte ainda doou, na época, R$ 10 mil ao candidato a deputado no Espírito Santo Neucimar Ferreira Fraga. As informações constam da prestação de contas de Jaques Wagner ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O petista informou, por meio de sua assessoria, que a doação de R$ 50 mil para sua campanha "está devidamente declarada ao TSE devidamente auditada e checada". Julio Camargo é personagem emblemático da Lava Jato.

O lobista é apontado pelo Ministério Público Federal como um dos operadores de propinas no esquema de cartel e corrupção na Petrobras, que vigorou entre 2004 e 2014. Segundo os investigadores da operação, a Piemonte Empreendimentos era usada por Julio Camargo como fachada para lavar dinheiro do esquema instalado na estatal e para repassar propinas a políticos e dirigentes da Petrobras.

Em 2006, Jaques Wagner foi eleito governador baiano e reeleito em 2010. O petista administrou a Bahia até o fim de 2014. Em outubro de 2015, ele assumiu a chefia da Casa Civil de Dilma, deixando a cadeira de ministro da Defesa, que ocupou por dez meses. A campanha de Jaques Wagner em 2006 foi citada pelo ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, um dos delatores da Lava Jato.

Segundo o executivo, houve "um grande aporte de recursos" para a campanha do petista. Cerveró declarou que o dinheiro teria sido desviado da Petrobras e "dirigido" pelo então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli.Fonte:Estadão

'Um whisky resolve', afirma Léo Pinheiro sobre Geddel

Mensagens interceptadas na Lava Jato mostram que o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro tratava de arranjos políticos com o atual ministro da Casa Civil e então governador da Bahia, Jaques Wagner. Em uma das conversas, há indicação de tentativa de se resolver o imbróglio provocado pelo apoio do peemedebista Geddel Vieira Lima, à época vice-presidente da Caixa, à candidatura de oposição ao PT na disputa pela prefeitura de Salvador em 2012.

 "Se você chamá-lo para um whisky resolve", escreveu Pinheiro a um telefone identificado pelos investigadores como sendo de Wagner. No diálogo, Geddel seria identificado pela letra "G" ou como "Gordinho". A mensagem foi enviada três dias depois do 1º turno da disputa da capital baiana. No 1º turno, o candidato do PT era Nelson Pellegrino, que concorreu com Mário Kertész (então PMDB) e ACM Neto (DEM). Pellegrino e ACM Neto foram ao 2º turno.

Na tarde de 10 de outubro de 2012, quando ainda restava dúvida sobre para qual candidato seria direcionado o apoio do PMDB no 2º turno, Pinheiro escreveu a Wagner: "Acabei uma longa conversa com o seu companheiro de avião ontem (G)". No próprio dia 10, Manuel Ribeiro Filho, da OAS, enviou mensagem a Pinheiro informando que o PMDB apoiaria ACM Neto e levantou questão sobre a permanência de Geddel na Caixa. A OAS não se manifestou. Jaques Wagner não se pronunciou até a noite dessa sexta (8).Fonte:Estadão

Oposição pede esclarecimentos de Wagner sobre acusações do TCU

A bancada de oposição da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) cobra explicações do atual ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, sobre as acusações do Tribunal de Contas da União (TCU) que apontam que as obras de 14 viadutos e da Via Expressa foram superfaturadas durante sua gestão no Governo do Estado (leia mais). Em nota, a oposição afirma que as informações podem levantar suspeitas sobre outras obras realizadas pelo então governador.

 "O relatório do TCU, que indica superfaturamento de obras, pode por em xeque todas as obras executadas na gestão do ex-governador. Assim como a bancada de oposição, os baianos aguardam que o ministro se pronuncie perante tais denúncias", diz o texto.

Segundo reportagem do Estadão, o TCU identificou um volume de pedidos de materiais muito acima daquele previsto no projeto básico em um contrato de R$ 399,705 milhões firmado entre a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a OAS. De acordo com auditores do Tribunal, o valor pode ter sido inflado em pelo menos R$ 9,368 milhões.

Em entrevista ao Bahia Notícias, o deputado estadual Sandro Régis reforçou o pedido para que Wagner esclareça as acusações e para que as investigações sigam adiante. "A bancada de oposição aguarda da que o ministro se pronuncie sobre tais denúncias e aguardamos que elas sejam apuradas e esclarecidas, para que nesse momento difícil que a política vive, a Bahia não vire manchete negativa no Brasil", disse.Fonte:Bahia Noticias

PT e Pros foram os partidos que mais perderam deputados em 2015

Ao longo de 2015, 30 deputados federais trocaram de partido. Segundo levantamento feito pelo G1, os que mais perderam foram o PT e o Pros. Em cada um deles saíram quatro parlamentares e não houve nenhuma filiação. A legenda que mais ganhou foi o recém-criado Partido da Mulher Brasileira (PMB).

Registrado em setembro, ele tem 22 novos filiados. Ainda de acordo com o G1, a crise em torno da presidente Dilma Rousseff foi um dos principais fatores que levaram às desfiliações no PT. No caso do Pros, os deputados reclamavam da falta de autonomia nas decisões políticas da sigla.

 A tendência é que em 2016 o número de trocas aumente, com a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que permite aos parlamentares trocarem de partido sem perder o mandato durante uma janela de 30 dias. Atualmente, a legislação permite a troca de partidos quando o destino é uma sigla recém-criada. Durante 2015, nenhum deputado federal baiano mudou de legenda.Fonte:Bahia Noticias

Mensagens indicam ajuda de Wagner a Marcelo Nilo

Uma troca de mensagem telefônica entre um número supostamente pertencente ao fundador da OAS, César Mata Pires Filho, e um outro número desconhecido cita, um mês antes das eleições de 2014, o então governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), e sugere que o hoje ministro da Casa Civil negociou doações para Marcelo Nilo (PDT), presidente da Assembleia Legislativa da Bahia. Nas mensagens são utilizadas siglas.

 Segundo os investigadores da Operação Lava Jato, "JW" é Jaques Wagner e "MN" é Marcelo Nilo. "Como é oficial. Estive com Ele (JW) agora me disse q poderia tirar 200 e passar pra mim. Pode confirmar com se for necessário abs MN12333 (Marcelo Nilo). Check com Kaka se é isso mesmo?", diz a mensagem encaminhada pelo número atribuído ao fundador da empreiteira na noite de 8 de setembro de 2014. MN são as iniciais de Marcelo Nilo e 1233 é o número do então candidato na urna. "Destaque para a mensagem em que o solicitante lembra que no caso é oficial", salienta a Polícia Federal no documento encaminhado à Procuradoria-Geral. Na prestação de contas de Nilo há várias doações indiretas da OAS.

A empreiteira doou R$ 100 mil via "Comitê Financeiro Único" e R$ 5.254,94 em outras 15 doações via Rui Costa (PT), aliado de Wagner e eleito governador da Bahia naquele ano. Em 7 de agosto de 2014, do telefone atribuído pela investigação a Marcelo Nilo segue a seguinte mensagem para o empresário Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, condenado a 16 anos de prisão por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobrás: "O Varjao ta muito tímido Veja o q pode fazer MN 1233 (Meu número da eleicao)".

 Varjão é Elmar Varjão, executivo que assumiu a presidência da OAS após a prisão de Pinheiro. Varjão ficou preso por três dias em dezembro passado por causa da Operação Vidas Secas, que investiga a suspeita de superfaturamento e desvio de R$ 200 milhões em dois lotes das obras da Transposição do Rio São Francisco, entre Pernambuco e Alagoas. Treze dias depois, um número não identificado pelos investigadores envia uma mensagem assinada pelas iniciais e pelo número da urna de Marcelo Nilo a outro número não identificado: "Eu sei amigo. Vc sempre foi muito legal e correto. So estou pedindo pela amizade q fizemos. Campanha perdeu o controle e o gosto pois ficou muito cara Te agradeço MN1233".Fonte:por Daniel Carvalho e Beatriz Bulla | Estadão Conteúdo

Filiação a novos partidos altera composição de bancadas na Câmara

A Câmara dos Deputados retoma as atividades em fevereiro com composição diferente de um ano atrás, quando os parlamentares eleitos para esta legislatura tomaram posse. De acordo com a Agência Câmara  Notícias, no último ano, 41 dos 513 deputados mudaram de partido, conforme informações do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

Entre as principais mudanças no cenário, está a perda, pelo Partido dos Trabalhadores (PT), de 10 deputados desde a posse, e a migração de 21 deputados para o Partido da Mulher Brasileira (PMB), que obteve registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em setembro. A Rede Sustentabilidade, que conseguiu registro no mesmo mês, passou a ter bancada de cinco deputados.

 O Supremo Tribunal Federal, no julgamento de três mandados de segurança, firmou o entendimento de que os mandatos pertencem aos partidos e que, por isso, o candidato não pode mudar para outra legenda e manter o mandato. No entanto, a desfiliação para a filiação em partido recém-criado não acarreta a perda do cargo. Com a perda de 10 dos 69 deputados eleitos, o PT deixou de ser o partido com maior bancada na Câmara, o qual, atualmente, é o PMDB, com 67 deputados. Conforme dados do Diap, apenas quatro desses dez deputados efetivamente mudaram de partido.

 “Muitos deputados do PT se licenciaram do mandato e cumprem funções de secretários de estado, de ministros de Estado, e os suplentes eram, na maioria dos casos, de outros partidos. Isso possibilitou ao PMDB ter hoje o maior número de deputados em exercício na Casa ”, explica o líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani. Porém, atualmente, o bloco mais numeroso é o integrado pelo PP, PTB, PSC e PHS, com 80 deputados, seguido do bloco formado por PR, PSD e Pros, com 75 parlamentares.

O bloco PMDB/PEN tem 69 deputados.  Oficialmente, esses três blocos integram a base do governo na Câmara, que conta ainda com o PDT (17 deputados) e o PCdoB (12 deputados), além do PT, totalizando 341 deputados. Porém, há muitos dissidentes nesses partidos e blocos, como o próprio presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que já se declarou de oposição.  Já a chamada Minoria conta com 99 deputados, sendo integrada formalmente pelos seguintes partidos de oposição ao governo: PSDB (53 deputados), DEM (21), Solidariedade (15) e PPS (10). Alguns partidos consideram-se independentes em relação ao governo, como PSB (34 deputados), Psol (5), PV (5) e Rede (5).Fonte:Bahia Noticias

Esporte Interativo oferece mais do que o dobro da Globo por Brasileiro

A proposta do Esporte Interativo para um grupo entre sete e dez clubes pelos direitos de TV Fechada do Brasileiro a partir de 2019 é mais do que o dobro da feita pela Globo. Essa é a informação de dirigentes de times que negociaram com as duas emissoras. As ofertas são individuais, por isso, o percentual de vantagem oferecido varia, mas há sempre grande superioridade do EI.

O valor global da proposta do Esporte Interativo é R$ 600 milhões para a TV Fechada, como antecipara o blog do Perrone. O período seria por seis anos. E já houve negociações com um grupo composto por Grêmio, Internacional, Bahia, Santos, Fluminense, Coritiba e Atlético-PR. Flamengo e São Paulo também têm conversas com a emissora, embora de forma mais tímida.

Já a Globo procurou todos os clubes com o seu pacote que inclui TV Aberta, fechada e pay-per-view. Não ofereceu nenhum reajuste em relação ao que paga atualmente, que gira em torno de R$ 1,3 bilhão para tudo, excluídos times que não têm cotas fixas. A fatia do contrato para a TV Fechada, Sportv, é pequena neste bolo e portanto bastante inferior ao que ofereceu o Esporte Interativo.

Isso animou os clubes. Há um grupo que já tem a expectativa de assinar um contrato com o Esporte Interativo nos próximos meses. Outras equipes ainda aguardam com cautela, mas veem a concorrência como positiva.

Um dos fatores que agradou esses clubes é a divisão de receitas mais igualitária em relação a oferecia pela Globo. Os contratos são individuais, mas as diferenças de cotas entre os times não são grandes. Tanto que o grupo de sete equipes levantou a possibilidade de fazer uma divisão no modelo da Premier League, isto é, 50% de forma igual, 25% por posição no campeonato, e 25% por audiência.

Na avaliação de alguns dos sete clubes participantes, a discussão com o Esporte Interativo pode servir para quebrar o modelo da Globo de valorizar mais Corinthians e Flamengo com valores bem maiores. Também houve flexibilidade da emissora em relação à marcação de horários dos jogos, o que é imposto pela Globo.

Há, no entanto, ressalvas em relação à exposição do Esporte Interativo. Basicamente, a Globo oferece maior espaço para os patrocinadores, o que será levado em consideração. De qualquer maneira, as negociações ainda devem se desenrolar por mais tempo porque, como o contrato é para 2019, certos clubes terão de levar a questão ao Conselho Deliberativo. Mas há uma real ameaça a hegemonia global.Fonte:rodrigomattos.blogosfera.uol.com.br

governador Rui Costa diz que tomará providência sobre serviços da Coelba e Embasa

Na manhã desta sexta-feira (8), o governador Rui Costa esteve na sede de Feira de Santana e no distrito de João Durval Carneiro, Ipuaçu, onde inaugurou simbolicamente a obra de ampliação do sistema integrado de abastecimento de água. O governador aproveitou a oportunidade para entregar máquinas retroescavadeiras para vários municípios e falou sobre os problemas que os feirenses têm enfrentado junto a Embasa e Coelba.

A população de Feira de Santana tem reclamado bastante sobre a qualidade dos serviços prestados pela Embasa e pela Coelba. As reclamações chegaram ao seu conhecimento e ele se posicionou sobre o assunto, afirmando que vai tomar as devidas providências e indicando que a resolução dos problemas está na privatização e no aumento de recursos.

“No caso da Coelba, infelizmente o problema não é só em Feira de Santana. A Coelba é uma empresa privatizada e presta um péssimo serviço ao Estado da Bahia. Eu formalizei como governador uma denúncia, uma crítica ao Ministério de Minas e Energia e a Agência Nacional de Energia cobrando providência o ano passado. Vou fazer uma nova reclamação e pedir para o procurador do estado entrar com uma ação judicial contra a Coelba pedindo ressarcimento dos prejuízos ao estado e à população da Bahia”, afirmou.

Em relação a Embasa, ele falou sobre a necessidade de uma nova adutora e uma nova estação de tratamento de água para abastecer Feira de Santana. O governador disse que está negociando uma parceria público-privada para executar investimentos nesse setor.

“São 300 milhões em execução atualmente, e eu quero realizar mais 300 milhões. Ir para 600 milhões de investimentos. Quero fazer uma parceria com a iniciativa privada porque o governo federal não tem esse recurso, o estado não tem, mas Feira não pode esperar. Feira cresce rápido e nós temos que responder a esse crescimento com a mesma velocidade”, concluiu.Fonte:Acorda Cidade

Blitz da Lei Seca continua, afirma o coronel Adelmário Xavier

A Polícia Militar continua intensificando a blitz da Lei Seca nos finais de semana em Feira de Santana. A Polícia Militar é a responsável em fiscalizar os condutores de veículos. O coronel Adelmário Xavier informou que além dos finais de semana, as blitzes devem ser realizadas durante a semana.

“Estamos dando liberdade para que os comandantes de companhias façam suas próprias operações e a Lei Seca vai continuar por tempo indeterminado. Não sabemos quando vai acabar. Recebemos mais dois etilômetros, estamos com cerca de sete para fazer a legalização, através do Imetro, e chegando, vamos aumentar ainda mais o número de abordagens. Vamos fazer um levantamento através de dados estatísticos e onde houver necessidade estaremos lançado a Operação Lei Seca”, afirmou.

O comandante avaliou a Operação Lei Seca como positiva, com várias pessoas autuadas. Ele informou que já é perceptível a diminuição no número de acidentes na cidade, principalmente com veículos de duas rodas. Adelmário destacou que o objetivo é conscientizar as pessoas de que não pode usar o álcool e o volante.

“Enquanto houver necessidade dessa operação, vamos continuar fazendo. A pessoa que faz uso de bebida alcoólica e dirige pode infringir três artigos. Um deles diz que acima de 0,34 de teor alcoólico por litro de ar expelido pelo pulmão, a pessoa é presa em flagrante imediatamente. Entre 0 e 0,34 a pessoa tem a habilitação apreendida e também o veículo.

No dia que ele quiser, paga a multa e recebe a habilitação de volta. E tem aqueles que se recusam a fazer o teste do bafômetro. Se ele se recusar e não apresentar sintoma de embriaguez, ele cai no artigo de até 0,34. Se ele apresentar o sintoma de embriaguez, ele é preso em flagrante e é feita uma comprovação que ele está embriagado”, explicou o comandante.

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

Um guia para se proteger do zika


Quem pode ser infectado pelo zika?

Qualquer pessoa que resida em uma região onde haja circulação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus.
Quais são os principais sintomas do zika?

Febre baixa de, no máximo, 38 graus, manchas avermelhadas pelo corpo que surgem até o segundo dia após a picada, coceira e dor moderada nas articulações são os sinais mais frequentes apresentados pelos doentes. Estima-se que somente 20% dos infectados tenham a manifestação clínica dos sintomas. Ainda assim, casos assintomáticos também correm risco de complicação pelo vírus.

Como saber se fui picado por um pernilongo ou pelo Aedes aegypti?

Não é possível ter absoluta certeza, já que o tamanho milimétrico e a agilidade dos mosquitos impedem distinguir um do outro. Mas, embora ambos se alimentem de sangue humano, eles apresentam alguns comportamentos distintos. O mosquito do zika caracteriza-se por hábitos diurnos e circula principalmente das 9 às 13 horas. O pernilongo é noturno. A picada do Aedes aegypti não irrita a pele. No caso do primo menos agressivo, a picada causa coceira e deixa o local avermelhado.

Se o mosquito que transmite o zika também transmite a dengue, por que há muito mais casos de dengue?

A presença do vírus zika no Brasil é recente, com os primeiros casos identificados no início do ano passado. Há um período de adaptação biológica entre o vetor e o vírus até que a transmissão atinja seu ápice. Com base em dados epidemiológicos e no histórico do que ocorreu com a disseminação do vírus da dengue, acredita-se que o zika deverá aumentar em estados do Sudeste em um prazo de dois a três anos. Em Pernambuco, o principal causador de infecções no ano passado foi o zika, e não a dengue.

É possível proteger-se do zika?

Sim, mas as medidas são paliativas. Para evitar a picada do mosquito, indica-se o uso de roupas claras e compridas. A aplicação regular de repelente nas áreas expostas do corpo também ajuda a impedir a aproximação do vetor. A eliminação de criadouros onde há água limpa parada é outra forma de diminuir a proliferação do mosquito e, consequentemente, a transmissão do vírus.

O zika pode ser sexualmente transmissível?

Até agora, houve apenas um relato de que o vírus foi encontrado no sêmen. Também há provas de que o zika pode ser propagado pelo leite materno e pelo sangue. As evidências, no entanto, ainda são insuficientes e limitadas.

Só as mulheres grávidas correm risco com o zika? Não. Crianças, jovens, adultos e idosos - de qualquer idade ou gênero - podem ter complicações pelo zika. Sabe-se que o vírus está associado à ocorrência de síndromes neurológicas graves. Desde o surgimento do zika, as autoridades de saúde registraram um aumento no número de casos de Guillain-Barré, uma afecção autoimune capaz de levar à paralisia. Não se sabe, porém, qual grupo está mais propenso a sofrer as piores consequências causadas pelo vírus.

As pessoas devem evitar ir à praia?

Cidades praianas oferecem o mesmo risco de contágio que centros urbanos. A diferença é que, nelas, mais áreas do corpo são expostas. No caso das grávidas até a 12ª semana de gestação, porém, indica-se que frequentem a praia depois das 14 horas, quando a circulação do mosquito começa a diminuir. Elas também devem usar roupas compridas e passar repelente nas áreas expostas.

O que acontece se uma pessoa é infectada mais de uma vez pelo zika?

Os cientistas ainda estudam se os anticorpos produzidos pela primeira infecção são capazes de proteger o organismo de um novo surto. A principal hipótese é que sim.

Uma única picada pode transmitir a dengue, a chikungunya e o zika ao mesmo tempo?

É pouco provável. Embora a literatura científica tenha relatado um caso de mosquitos infectados por dois vírus ao mesmo tempo, isso parece ser raro. Geralmente, o vírus domina o hospedeiro e impede a infecção por outro agente.

Há alguma forma de tratamento contra o zika?

Não. Assim como ocorre com a dengue, os remédios são indicados somente para o controle dos sintomas, com paracetamol ou dipirona para o manejo da febre e da dor e anti-histamínicos para as reações alérgicas. Ainda não há vacina disponível contra o zika.

A ingestão de complexo B evita picadas?

Não. Os comprimidos são ineficazes. Estudos realizados com o composto mostram uma taxa de sucesso muito pequena, de 20%, e somente no caso dos pernilongos.

A rotina dos internos do pavilhão 6

Para Marcelo Odebrecht, é mais um de seus 205 dias em prisão cautelar, situação em que aguarda o desenrolar do processo a que responde por corrupção, fraude e lavagem de dinheiro no escândalo do petrolão. Ele e os outros presos da Lava-­Jato são as estrelas do Pavilhão 6, com suas celas, em geral de 12 metros quadrados, ocupadas por três pessoas. São, portanto, 4 metros quadrados para cada uma - metragem acima dos padrões humanitários da União Europeia e aceitos no Brasil, sem os quais eles estariam sendo submetidos a tratamento degradante.

Caneca de plástico numa mão, tubo de pasta na outra, o interno 118065 tem apenas mais dois colegas de cela. Ele escova os dentes enquanto os outros dois se levantam para usar o "boi", como é chamada no dialeto da cadeia a latrina rente ao chão que fica ao lado do tanque, separada das camas por uma meia parede. Antes que o ralo café da prisão seja servido, o interno 118065 planeja seu dia: exercícios físicos, leitura e anotações.

Desde que a Operação Lava-Jato eclodiu, revelando aos brasileiros o maior esquema de corrupção da história, dezenas de empresários poderosos e alguns dos políticos mais influentes da República enfrentam uma realidade incomum. A tradição de impunidade foi trancafiada. É uma realidade sem precedentes. Marcelo Odebrecht está em companhia de outros catorze presos em sete celas de uma galeria antes reservada apenas a policiais que cometeram crimes. São grandes empresários como ele, executivos, ex-­diretores da Petrobras, lobistas, dirigentes partidários e políticos. Corruptos e corruptores. Tubarões e peixes pequenos envolvidos nos bilionários desvios de dinheiro da Petrobras durante os governos do ex-­presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff dividindo o mesmo espaço e compartilhando a mesma rotina.

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu é o interno número 119526. Ele divide a cela 602 com o ex-deputado Luiz Argôlo. Preso há 160 dias, Dirceu fez fortuna traficando influência no petrolão. Já Argôlo era um cliente contumaz do esquema. Dirceu passa as horas mergulhado em livros, sendo o mais recente a obra que retrata os primeiros anos de governo do ex-­presidente Fernando Henrique Cardoso. Seus amigos explicam que a leitura de Diários da Presidência é uma forma de estudar os adversários tucanos. Pode até ajudar na formação de caráter, mas a motivação intelectual do ex-­ministro é outra. Dirceu lê e produz resenhas para abater os dias de pena.

 Condenado a sete anos e onze meses de prisão no escândalo do mensalão, ele sabe que se avizinha uma nova e pesada condenação. Aos 69 anos, o "capitão do time" de Lula intui que suas chances de absolvição são remotas. Deve passar mais um bom tempo atrás das grades. Acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, "o cadeieiro", como ele mesmo se define, embolsou 39 milhões de reais em propinas.

Já Luiz Argôlo nunca foi muito afeito a assuntos acadêmicos. Ele até tentou, mas não conseguiu, concluir um curso de administração. Em alguns ramos do conhecimento, a prática de fato suplanta a teoria. Durante anos, ele administrou como poucos a coleta de propina. Era tão eficiente que ganhou da quadrilha um helicóptero de presente. Os 275 dias de prisão, porém, afloraram o seu lado intelectual. Em Pinhais, além de ler livros para abreviar os dias na cadeia, o ex-­deputado se dedica a um curso profissionalizante do Senai.

 Está aprendendo técnicas de automação. Pensando no futuro, ele se inscreveu no Enem, fez as provas e, na semana passada, aguardava ansioso o resultado. Caso tenha se classificado, a Justiça poderá autorizar sua saída da penitenciária para assistir às aulas em uma faculdade do Estado - dependendo, claro, do comportamento.Fonte:Veja

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Após ser citado por Cerveró, Wagner diz confiar nas investigações da Lava Jato

O ex-governador e ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, informou por meio de sua assessoria que está “à disposição do Ministério Público e das autoridades competentes” para esclarecer dúvidas após as declarações de Nestor Cerveró, que declarou ter doado “um grande aporte de recursos” para a campanha de Wagner ao governo do Estado em 2006.

 "Nessa época, o presidente Gabrielli decidiu realocar a parte operacional da parte financeira para Salvador, sem haver nenhuma justificativa, pois havia espaço para referida área no Rio de Janeiro", afirmou Cerveró. Ainda de acordo com a nota, Wagner diz “confiar no resultado das investigações e acredita que o Brasil será um outro país após a apuração das denúncias”.Fonte:Bahia Noticias

Em dezembro, salário mínimo deveria ser de R$ 3,5 mil, diz Dieese

Para sustentar uma família de quatro pessoas, em dezembro de 2015, o salário mínimo no Brasil deveria ser de R$ 3.518,51, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Ainda segundo o departamento, o valor é 4,47 vezes o salário válido no mês, de R$ 788.

No começo de janeiro, o valor do salário mínimo subiu para R$ 880. De acordo com o Uol, o departamento divulga mensalmente o valor necessário para o salário mínimo, que é calculado com base na cesta básica mais cara entre as 18 capitais pesquisadas. Em dezembro, o maior valor foi registrado em Porto Alegre (R$ 418,82).
Segundo o Dieese, o salário mínimo deve atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, como estabelecido na Constituição: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.

 A diferença entre o salário mínimo real e o necessário subiu de novembro para dezembro. No mês anterior, o ideal era que ele fosse de R$ 3.399,22 (4,31 vezes o salário real). Em dezembro de 2014, quando o mínimo era de R$ 724, o salário ideal era de R$ 2.975,55.Fonte:Bahia Noticias

Após dez meses, relação entre Xuxa e Record já dá sinais de desgaste

Dez meses após ter sido contratada pela Record, Xuxa Meneghel já dá sinais de que está irritada com a emissora. E executivos da Record, reservadamente, não escondem uma certa decepção com a maior contratação dos últimos cinco anos. A Record esperava que o programa de Xuxa rendesse dez pontos no Ibope. Ela só conseguiu isso na estreia, em agosto. A Record esperava de Xuxa um talk show mais interessante. Mas ela se mostrou vulgar em várias oportunidades, apelando para insinuações sexuais com Anitta e Preta Gil. A Record, então, decidiu gravar o programa da loira no final do ano.

Xuxa não gostou nada disso. Ainda tenta convencer a emissora a retornar com o Xuxa Meneghel ao vivo, a partir de 25 de janeiro. Mas a tendência é a emissora manter a atração pré-gravada. Assim, eventuais bobagens poderão ser cortadas na edição. E os custos cairão sem o pagamento de horas extras e adicionais noturnos.

Xuxa também não gostou de a Record ter terceirizado toda a sua produção no Rio de Janeiro. Ela levou dezenas de profissionais da Globo prometendo que eles trabalhariam para a Record. No final do ano, seus colaboradores tiveram que aceitar um contrato com a produtora Casablanca, que assumiu a gestão dos estúdios da emissora no Rio. Muitos profissionais fecharam novo contrato em condições menos favoráveis do que com a Record. Alguns não aceitaram a mudança e deixaram a produção.

Há um mês, na gravação do especial de fim de fim de ano Família Record, em que apresentadores da emissora trocaram presentes, Xuxa demonstrou toda a sua insatisfação. Foi embora antes de a gravação terminar e agiu de forma curta e grossa com uma repórter que cobria os bastidores da atração. "O que você espera para 2016?", perguntou a jornalista. "O que você acha? Espero trabalhar", respondeu a ex-rainha dos baixinhos, dando um recado para os chefes da repórter.

Parte da cúpula da Record observa atentamente os movimentos de Xuxa. O descontentamento com o conteúdo do programa é grande. Já há diretor defendendo que o departamento de jornalismo assuma o comando do Xuxa Meneghel, como ocorreu com o programa de Gugu Liberato em março passado, um mês após a reestreia do apresentador na emissora.

Há duas semanas, circulou na Record o boato de que o jornalista Virgilio Abranches, que já dirigiu o Domingo Show e hoje comanda Gugu, assumiria a atração de Xuxa. Era só boato, mas Abranches correu para apagar posts do Twitter, publicados por ele em 2012, em que criticava a então estrela da Globo. Nos posts, Abranches chamava Xuxa de "a criatura mais constrangedora da TV" e de "freak" (aberração).Fonte:noticiasdatv.uol.com.br

Cerveró cita propina para eleição de Jaques Wagner em 2006

Documento apreendido no gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), ex-líder do governo no Senado, atribui ao ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró a revelação de que o ministro-chefe da Casa Civil do governo Dilma, Jaques Wagner (PT), recebeu "um grande aporte de recursos" para sua campanha ao governo da Bahia em 2006.

De acordo com Cerveró, o dinheiro teria sido desviado da Petrobras e "dirigido" pelo então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli. Wagner foi eleito governador baiano naquele ano e reeleito em 2010. Em outubro de 2015, assumiu a chefia da Casa Civil de Dilma, deixando o Ministério da Defesa.

O documento é um resumo das informações que Cerveró prestou à Procuradoria-Geral da República antes de fechar seu acordo de delação premiada. Segundo o jornal Valor Econômico, os papéis foram apreendidos no dia 25 de novembro, quando Delcídio foi preso sob acusação de tramar contra a Operação Lava Jato. O senador, que continua detido em Brasília, temia a delação de Cerveró.

Os investigadores querem saber como o petista teve acesso ao conteúdo da colaboração do ex-diretor da Petrobras. Em sua delação, Cerveró falou de Delcídio e também do ministro da Casa Civil. "Na campanha para o governo do Estado da Bahia, em 2006, houve um grande aporte de recursos para o candidato do PT, Jaques Wagner, dirigida por Gabrielli.
 Nessa época, o presidente Gabrielli decidiu realocar a parte operacional da parte financeira para Salvador, sem haver nenhuma justificativa, pois havia espaço para referida área no Rio de Janeiro", informou o ex-diretor. "Para tanto, foi construído um grande prédio em Salvador, onde atualmente é o setor financeiro da Petrobras."

Cerveró relatou como teve conhecimento da questão. Segundo ele, "tal fato era de conhecimento notório de todos os diretores da Petrobras". O ex-diretor disse que não sabe qual foi a empreiteira que construiu o prédio da estatal, "sendo que muito provavelmente foi essa construtora que fez a doação para a campanha de Jaques Wagner".

"As informações sobre o dinheiro enviado para a campanha de Jaques Wagner em 2006 foram da Ouvidoria Geral Maria Augusta (falecida) e de Armando Tripodi, que foi chefe de gabinete de Gabrielli e do qual me tornei amigo". Maria Augusta Carneiro Ribeiro morreu em 2009 após um acidente de carro no Rio.

Em nota, Gabrielli se defendeu. "Repudio, mais uma vez, o método utilizado para obtenção e o conteúdo das acusações levantadas através de vazamentos seletivos de delações premiadas. Em primeiro lugar, o trecho citado no vazamento da delação, de posse do jornal e sem que eu tenha tido acesso a ela, fala de pessoas já falecidas", afirmou.

Gabrielli diz, ainda, que "não há uma acusação explícita, até pelo próprio delator, segundo a parte do material a que o jornal se refere, sobre minha participação direta nos pretensos fatos delatados". Ela afirma que "nunca soube de utilização de recursos ilegais dos fornecedores da Petrobras para a campanha do governador Jaques Wagner em 2006 ou em 2010".
(Com Estadão Conteúdo)

Inflação das famílias que ganham até 5 salários mínimos fecha 2015 em 11,3%

A inflação para famílias com renda de um a cinco salários mínimos, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ficou em 0,9% em dezembro e fechou 2015 em 11,28%. O valor foi bem mais alto do que o verificado em 2014: 6,23%. Foi, ainda, a taxa mais elevada desde 2002 (14,74%).

A alta de preços para as famílias de baixa renda foi também mais alta do que a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que ficou em 10,67% no ano passado.

O que ficou mais caro em 2015 para essas famílias de menor renda foi a moradia (alta de 18,22%).

Em seguida, aparece alimentação e bebidas (12,36%), transportes (11,77%) e despesas pessoais, como manicure, cigarro e loteria, que subiram 10,44% no ano passado.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O INPC abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.

Alta maior em Curitiba
Dos locais pesquisados, a região metropolitana de Curitiba foi a que teve a inflação mais alta para as famílias que ganham até cinco salários mínimos: 13,81%. O principal motivo foi o reajuste de 50% nas alíquotas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre vários itens. Ainda na capital paranaense, a alta da conta de luz chegou a 68,95%.

A inflação mais baixa foi o da região metropolitana de Vitória (9,50%), onde não ocorreu reajuste nas tarifas dos ônibus urbanos durante o ano passado.

Veja a inflação para a baixa renda em 2015 por região:

Curitiba: 13,81%
Goiânia: 12,19%
São Paulo: 12,02%
Rio de Janeiro: 11,86%
Porto Alegre: 11,74%
Brasília: 11,47%
Fortaleza: 11,45%
Campo Grande: 10,45%
Recife: 10,39%
Salvador: 9,96%
Belém: 9,86%
Belo Horizonte: 9,71%
Vitória: 9,50%

Vitória confirma amistoso com equipe chinesa na Arena Fonte Nova

Em seu site oficial, o Vitória confirmou a realização de um amistoso internacional na Arena Fonte Nova. O Leão da Barra enfrentará no dia 26 de janeiro, uma terça-feira, o Tianjin Quanjian, equipe da segunda divisão chinesa treinada pelo brasileiro Vanderlei Luxemburgo."O Vitória está conectado com o futebol globalizado e tem interesse em fomentar o intercâmbio com outras culturas e equipes de outros países.

Tenho certeza que a Arena Fonte Nova estará pintada de vermelho e preto mais uma vez", afirma o diretor executivo de Mercado e Comunicação do clube, Paulo César Verardi.Além do amistoso, o clube também anunciou que outros eventos serão realizados na ocasião, celebrando o início da temporada 2016 do clube baiano, que disputará a Copa do Brasil, Campeonato Baiano e o Campeonato Brasileiro da Série A.

Figurando na segunda divisão de seu país, o Tianjin Quanjian – que até 2015 se chamava Tianjin Songjiang e também já teve o nome de Hohhot Binhai – vem recebendo um alto investimento para o ano de 2016 por parte da Quanjian Natural Medicine, empresa fabricante de remédios. Além de Luxemburgo, os brasileiros Luís Fabiano e Jadson também foram contratados pelo clube do nordeste chinês.Fonte:Bahia Noticias