terça-feira, 12 de janeiro de 2016
Presidente da Embasa recebe Gika Lopes com comitiva de Serrinha, Teofilândia, Santanópolis e Quijingue
E mesmo em período de recesso parlamentar, o deputado Gika Lopes não para. Nesta segunda-feira (11), logo após audiência na Secretaria de Relações Institucionais, ele esteve com o presidente da Embasa, Rogério Cedraz, e conversou sobre demandas dos municípios de Serrinha, Teofilândia, Santanópolis e Quijingue.
Dentre as solicitações, a de maior destaque foi a implantação e extensão das redes de abastecimento de água. Rogério Cedraz se comprometeu em avaliar cada uma delas. “O número de povoados em toda a Bahia é muito grande, mas temos aumentando a nossa abrangência, buscando alternativas e parcerias para atendermos a todos. Verificarei cada necessidade aqui apresentada e darei um retorno o mais breve possível,” disse o presidente da Embasa.
As demandas de cada município foram apresentadas por seus representantes, dentre eles, Renildo de Miranda (Nininho), secretário de Agricultura de Serrinha; o prefeito de Teofilândia, Adriano de Araújo; e o vice-prefeito de Santanópolis, Geraldo Cunha.
Deputado busca soluções para problemas com energia e sinal de celular
Para reivindicar solução para os problemas com a energia elétrica e sinal das operadoras Tim e Vivo em diversos povoados de Serrinha e região, o deputado Gika Lopes esteve, nesta segunda-feira (11), em audiência com o secretário de Energia e Comunicações do Estado, Silvano Ragno.
Na oportunidade, por intermédio do secretário, Gika entrou em contato com o superintendente de operações da Coelba, Sergio Melo, e relatou a falta de energia elétrica, dando ênfase aos municípios de Serrinha, Biritinga e Lamarão.
Melo explicou que a ocorrência foi devido aos dois mil raios que caíram na região do sisal nos últimos dias e garantiu que, em dois dias, todo o fornecimento de energia será restabelecido. “Além disso, todos aqueles que tiveram algum prejuízo com a falta de energia pode mandar um ofício, acompanhado de comprovantes, para ressarcimento,” esclareceu.
SINAL DAS OPERADORAS
Ainda por intermédio do secretário Silvano Ragno, o deputado Gika falou com representantes das operadoras Tim e Vivo e solicitou melhoria nos sinais. Em resposta, eles se comprometeram em mandar equipe técnica na região para verificação e solução do problema.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Brasil registra 3.530 casos suspeitos de microcefalia
O total de casos suspeitos de microcefalia subiu de 3.174 para 3.530, segundo novo boletim divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde. De acordo com o levantamento, o número de municípios com notificações de nascimentos de bebês com a má-formação também aumentou, passando de 684 para 724. Até agora, a doença foi registrada em 21 Estados.
Pernambuco, o primeiro a identificar aumento de microcefalia, continua com o maior número de casos suspeitos, 1.236, o que representa 35% do total registrado em todo o país. Em seguida, estão os Estados da Paraíba (569), Bahia (450), Ceará (192), Rio Grande do Norte (181), Sergipe (155), Alagoas (149), Mato Grosso (129) e Rio de Janeiro (122).
A pasta informou também que estão em investigação 46 mortes de bebês com microcefalia possivelmente relacionadas ao vírus zika - todas na região Nordeste. Segundo o boletim, somente quatro mortes relacionadas ao zika já foram confirmadas após análise realizada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. Dois desses casos eram fetos que foram abortados e dois eram recém-nascidos que faleceram nas primeiras 24 horas de vida. As vítimas foram submetidas a dois testes: um laboratorial, chamado PCR, e um teste de imuno-histoquímica - ambos positivos para o vírus zika.
"Esses resultados somam-se às demais evidências obtidas em 2015 e reforçam a hipótese de relação entre a infecção pelo vírus zika e a ocorrência de microcefalia e outras malformações congênitas", diz o boletim. "No entanto, o Ministério reforça a necessidade de prosseguimento das investigações e pesquisas da alteração do número de microcefalias e outras malformações em decorrência de processos infecciosos."
Zika e microcefalia - O vírus zika é transmitido pelo Aedes aegypt, mosquito transmissor da dengue e da febre chigungunya. Embora os sintomas - dores nas articulações, no corpo e na cabeça, febre, náuseas e diarreia - do zika sejam mais leves que das outras doenças transmitidas pelo vetor, recentemente o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o vírus e a microcefalia em bebês.
A microcefalia é uma anomalia que prejudica o desenvolvimento do cérebro dos recém-nascidos e se caracteriza pelo perímetro cefálico igual ou inferior a 32 centímetros. O problema também pode ser provocado por uma série de fatores, desde desnutrição da mãe e abuso de drogas até infecções durante a gestação, como rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus.
Pernambuco, o primeiro a identificar aumento de microcefalia, continua com o maior número de casos suspeitos, 1.236, o que representa 35% do total registrado em todo o país. Em seguida, estão os Estados da Paraíba (569), Bahia (450), Ceará (192), Rio Grande do Norte (181), Sergipe (155), Alagoas (149), Mato Grosso (129) e Rio de Janeiro (122).
A pasta informou também que estão em investigação 46 mortes de bebês com microcefalia possivelmente relacionadas ao vírus zika - todas na região Nordeste. Segundo o boletim, somente quatro mortes relacionadas ao zika já foram confirmadas após análise realizada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. Dois desses casos eram fetos que foram abortados e dois eram recém-nascidos que faleceram nas primeiras 24 horas de vida. As vítimas foram submetidas a dois testes: um laboratorial, chamado PCR, e um teste de imuno-histoquímica - ambos positivos para o vírus zika.
"Esses resultados somam-se às demais evidências obtidas em 2015 e reforçam a hipótese de relação entre a infecção pelo vírus zika e a ocorrência de microcefalia e outras malformações congênitas", diz o boletim. "No entanto, o Ministério reforça a necessidade de prosseguimento das investigações e pesquisas da alteração do número de microcefalias e outras malformações em decorrência de processos infecciosos."
Zika e microcefalia - O vírus zika é transmitido pelo Aedes aegypt, mosquito transmissor da dengue e da febre chigungunya. Embora os sintomas - dores nas articulações, no corpo e na cabeça, febre, náuseas e diarreia - do zika sejam mais leves que das outras doenças transmitidas pelo vetor, recentemente o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o vírus e a microcefalia em bebês.
A microcefalia é uma anomalia que prejudica o desenvolvimento do cérebro dos recém-nascidos e se caracteriza pelo perímetro cefálico igual ou inferior a 32 centímetros. O problema também pode ser provocado por uma série de fatores, desde desnutrição da mãe e abuso de drogas até infecções durante a gestação, como rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus.
Lula intermediou reunião entre Collor e diretoria da BR Distribuidora, diz Cerveró
Em depoimento prestado em acordo de delação premiada, o ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró relatou à força-tarefa da Operação Lava Jato que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva agendou uma reunião entre o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e a diretoria da BR Distribuidora em 2010 em que Collor teria atuado pela concessão de um crédito de 1 bilhão de reais a usinas de álcool de Alagoas.
Na ocasião, Collor reuniu toda a diretoria da BR para intermediar uma transação envolvendo a compra de álcool de uma safra antecipada de usinas do Estado. Na prática, a operação foi interpretada como uma concessão de crédito a usineiros. O senador justificou a medida em razão de "uma grande enchente que havia acometido Alagoas". O senador petebista chegou a classificar o usineiro João Lyra como "altruísta" por supostamente estar ajudando na recuperação dos prejuízos causados pelas enchentes em Alagoas. Collor teria dito que levou Lula para conferir a situação no Estado por causa das chuvas e que o ex-presidente ficou 'chocado'.
O negócio não foi concretizado, afirmou Cerveró, mas na sequência Lyra recebeu um empréstimo de 50 milhões de reais do Banco do Brasil por meio de uma usina de etanol em situação de falência em Alagoas. Ex-deputado do PSD alagoano e aliado político de Collor, Lyra é empresário em Alagoas e pai de Thereza Collor, que foi casada com Pedro Collor de Mello (morto em 1994), irmão do senador.
O repasse do dinheiro, segundo Cerveró, irritou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O delator disse que Renan vinculou o financiamento à campanha de Collor no Estado. Cerveró relatou aos investigadores que foi cobrado pessoalmente pelo presidente do Senado sobre a concessão do empréstimo a João Lyra. Ele não soube informar quais foram as condições do contrato de empréstimo. À época ele era diretor na BR Distribuidora e dizia que quem dava as cartas na empresa era Collor.
"Sobre esse fato [empréstimo de 50 milhões de reais] o declarante [Cerveró] foi chamado por Renan Calheiros a fornecer explicações. O declarante se reuniu no gabinete de Renan Calheiros no Senado Federal. Na ocasião, Renan Calheiros perguntou: 'Nestor, eu soube que você concedeu R$ 50.000,000,00 (cinquenta milhões de reais) ao João Lyra'. Renan Calheiros demonstrava estar chateado com a situação", diz trecho da delação. "O declarante então explicou que a BR Distribuidora não havia concedido o financiamento em questão. O declarante explicou que o Banco do Brasil havia concedido o financiamento. Renan Calheiros afirmou: 'Ah, agora eu entendi, então é por isso que a campanha do Collor está deslanchando'. O declarante entendeu com isso que o dinheiro do financiamento havia sido usado na campanha de Fernando Collor de Mello em Alagoas."
O delator também relatou a procuradores e delegados da força-tarefa da Lava Jato que "tinha reuniões periódicas, mensais ou bimestrais" com políticos e intermediários deles para acertar o repasse de propiona na BR Distribuidora. Os encontros ocorriam, entre 2010 e 2013, em hotéis de luxo da orla do Rio de Janeiro, como o Copacabana Palace e Leme Palace. Participaram dos encontros, entre outros, Pedro Paulo Leoni Ramos, apontado como operador de Collor na estatal, José Zonis, ex-diretor da BR Distribuidora, e o senador preso e ex-líder do governo Dilma Rousseff Delcídio do Amaral (PT-MS), responsável pela indicação de Cerveró para a BR Distribuidora e também tinha "ascendência grande sobre o presidente da José Lima de Andrade Neto.
O Instituto Lula divulgou nota a respeito das declarações de Cerveró, e afirma que Lula já tratou do assunto em depoimento em 16 de dezembro:
No depoimento à PF, Lula negou ter tratado com qualquer pessoa sobre supostos empréstimos ao PT ou sobre a contratação de sondas pela Petrobras, que são objetos de investigação. Esclareceu ainda que fez apenas duas indicações pessoais na Petrobrás: os ex-presidentes José Eduardo Dutra e José Sérgio Gabrielli. Os demais diretores da estatal e de empresas controladas foram indicados por partidos, como aliás ocorreu e ocorre em outros governos no Brasil e em outras democracias ao redor do mundo.
Apesar da campanha de boatos e falsas denúncias de que tem sido alvo, Lula não responde a nenhuma ação judicial, porque sempre atuou dentro da lei, antes, durante e depois de ser presidente do Brasil.Fonte:Veja
Na ocasião, Collor reuniu toda a diretoria da BR para intermediar uma transação envolvendo a compra de álcool de uma safra antecipada de usinas do Estado. Na prática, a operação foi interpretada como uma concessão de crédito a usineiros. O senador justificou a medida em razão de "uma grande enchente que havia acometido Alagoas". O senador petebista chegou a classificar o usineiro João Lyra como "altruísta" por supostamente estar ajudando na recuperação dos prejuízos causados pelas enchentes em Alagoas. Collor teria dito que levou Lula para conferir a situação no Estado por causa das chuvas e que o ex-presidente ficou 'chocado'.
O negócio não foi concretizado, afirmou Cerveró, mas na sequência Lyra recebeu um empréstimo de 50 milhões de reais do Banco do Brasil por meio de uma usina de etanol em situação de falência em Alagoas. Ex-deputado do PSD alagoano e aliado político de Collor, Lyra é empresário em Alagoas e pai de Thereza Collor, que foi casada com Pedro Collor de Mello (morto em 1994), irmão do senador.
O repasse do dinheiro, segundo Cerveró, irritou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O delator disse que Renan vinculou o financiamento à campanha de Collor no Estado. Cerveró relatou aos investigadores que foi cobrado pessoalmente pelo presidente do Senado sobre a concessão do empréstimo a João Lyra. Ele não soube informar quais foram as condições do contrato de empréstimo. À época ele era diretor na BR Distribuidora e dizia que quem dava as cartas na empresa era Collor.
"Sobre esse fato [empréstimo de 50 milhões de reais] o declarante [Cerveró] foi chamado por Renan Calheiros a fornecer explicações. O declarante se reuniu no gabinete de Renan Calheiros no Senado Federal. Na ocasião, Renan Calheiros perguntou: 'Nestor, eu soube que você concedeu R$ 50.000,000,00 (cinquenta milhões de reais) ao João Lyra'. Renan Calheiros demonstrava estar chateado com a situação", diz trecho da delação. "O declarante então explicou que a BR Distribuidora não havia concedido o financiamento em questão. O declarante explicou que o Banco do Brasil havia concedido o financiamento. Renan Calheiros afirmou: 'Ah, agora eu entendi, então é por isso que a campanha do Collor está deslanchando'. O declarante entendeu com isso que o dinheiro do financiamento havia sido usado na campanha de Fernando Collor de Mello em Alagoas."
O delator também relatou a procuradores e delegados da força-tarefa da Lava Jato que "tinha reuniões periódicas, mensais ou bimestrais" com políticos e intermediários deles para acertar o repasse de propiona na BR Distribuidora. Os encontros ocorriam, entre 2010 e 2013, em hotéis de luxo da orla do Rio de Janeiro, como o Copacabana Palace e Leme Palace. Participaram dos encontros, entre outros, Pedro Paulo Leoni Ramos, apontado como operador de Collor na estatal, José Zonis, ex-diretor da BR Distribuidora, e o senador preso e ex-líder do governo Dilma Rousseff Delcídio do Amaral (PT-MS), responsável pela indicação de Cerveró para a BR Distribuidora e também tinha "ascendência grande sobre o presidente da José Lima de Andrade Neto.
O Instituto Lula divulgou nota a respeito das declarações de Cerveró, e afirma que Lula já tratou do assunto em depoimento em 16 de dezembro:
No depoimento à PF, Lula negou ter tratado com qualquer pessoa sobre supostos empréstimos ao PT ou sobre a contratação de sondas pela Petrobras, que são objetos de investigação. Esclareceu ainda que fez apenas duas indicações pessoais na Petrobrás: os ex-presidentes José Eduardo Dutra e José Sérgio Gabrielli. Os demais diretores da estatal e de empresas controladas foram indicados por partidos, como aliás ocorreu e ocorre em outros governos no Brasil e em outras democracias ao redor do mundo.
Apesar da campanha de boatos e falsas denúncias de que tem sido alvo, Lula não responde a nenhuma ação judicial, porque sempre atuou dentro da lei, antes, durante e depois de ser presidente do Brasil.Fonte:Veja
Cerveró diz que arrecadava propina para Delcídio e Renan
O ex-diretor internacional da Petrobras, condenado na Operação Lava Jato, revelou à Polícia Federal e ao Ministério Público em acordo de delação premiada que era o responsável por arrecadar propina na estatal BR Distribuidora para Renan Calheiros (PMDB-AL), atual presidente do Senado, e Delcídio do Amaral (PT-MS), o ex-líder do governo Dilma Rousseff. A informação consta no depoimento que Cerveró prestou, em dezembro do ano passado.
Delcídio está preso desde o fim de novembro por tentar comprar o silêncio e facilitar uma fuga de Cerveró. O petista foi flagrado em gravações de conversas feitas pelo filho do delator, o ator Bernardo Cerveró, e disse à Polícia Federal que agiu por uma "questão humanitária". Cerveró foi diretor da área internacional da Petrobras, envolvida na compra da refinaria-sucata de Pasadena, nos Estados Unidos, e diretor Financeiro e de Serviços na BR Distribuidora. Ele disse que Delcídio do Amaral, além de ter influência direta na presidência da BR Distribuidora, era considerado "um dos responsáveis por sua indicação" para a subsidiária da Petrobras.
Cerveró disse que combinou a função criminosa em uma reunião de "acerto geral" com políticos e diretores da estatal em 2010, no hotel Leme Palace, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O encontro ocorreu depois das eleições gerais daquele ano e decidiu o regime de partilha dos propinodutos das diretorias da BR Distribuidora entre senadores, como Fernando Collor de Mello (PTB-AL), e deputados petistas como Cândido Vaccarezza (SP), Vander Loubet (MS), José Mentor (SP), Jilmar Tatto (SP) e André Vargas (PR). Na reunião também estavam outros diretores da empresa, como José Zonis, Luis Claudio Caseira Sanches e Andurte de Barros Duarte Filho.
"Nessa reunião ficou definido que José Zonis e Luis Claudio Caseira Sanches, por meio da Diretoria de Operações e Logística e da Diretoria de Rede de Postos de Serviço, arrecadariam propina em favor de Fernando Collor de Mello, por meio do operador Pedro Paulo Leoni Ramos. O declarante, por meio da Diretoria Financeira e de Serviços, arrecadaria propina para Delcídio do Amaral e Renan Calheiros, bem como atenderia solicitações de Fernando Collor de Mello (por meio de Pedro Paulo Leoni Ramos) e Cândido Vaccarezza", disse o delator, conforme trecho do documento.
"Andurte de Barros Duarte Filho, por meio da Diretoria de Mercado Consumidor, arrecadaria propina destinada à bancada do PT na Câmara dos Deputados."
Cerveró também afirmou que, em 2012, Renan Calheiros "reclamou da falta de repasse de propina" e ameaçou retalia-lo em uma reunião em seu gabinete no Senado. "O declarante [Cerveró] explicou que não estava arrecadando propina na BR Distribuidora, então Renan Calheiros disse que a partir de então 'deixaria de prestar apoio político ao declarante'". Cerveró, no entanto, continuou com o cargo na estatal. Ele ainda citou reclamações por parte de Collor e seu operador Leoni Ramos. Eles reclamaram que José Zonis, em 2012, "também não estava atendendo a contento aos compromissos assumidos."
Cerveró não indicou contratos em que houve cobrança de propina para os políticos, nem os valores pagos. Ele declarou, porém, que um ano antes do "acerto geral", noutra reunião no luxuoso hotel Copacabana Palace, também no Rio, os políticos foram informados quais contratos poderiam render propina mais substancial na BR Distribuidora. Na ocasião, o então presidente José Lima de Andrade Neto "se disponibilizou a ajudar os políticos interessados" e foi "bastante didático": a propina viria da compra de álcool, do aluguel de caminhões para transporte de combustível e da construção de bases de distribuição de combustíveis.
A PARTILHA DA BR DISTRIBUIDORA
a) A Diretoria de Redes de Postos de Serviço, ocupada por Luiz Claudio Caseira Sanches entre 2009 e 2013 e por Luís Alves de Lima Filho entre 2013 e 2015, era de indicação do Partido Trabalhista Brasileiro - PTB, em especial do senador Fernando Collor de Mello
b) A Diretoria de Operações e Logística, ocupada por José Zonis entre 2009 e 2013 e por Vilson Reichemback Silva entre 2013 e 2015, também era de indicação do Partido Trabalhista Brasileiro - PTB, em especial do senador Fernando Collor de Mello
c) A Diretoria de Mercado Consumidor, ocupada por Anduarte de Barros Duarte Filho entre 2009 e 2015, era de indicação do Partido dos Trabalhadores - PT
d) A Diretoria Financeira e de Serviços, ocupada por Nestor Cerveró entre 2008 e 2014, também era de indicação do Partido dos Trabalhadores - PT. Cerveró diz que um dos responsáveis era o senador Delcídio do Amaral
Delcídio está preso desde o fim de novembro por tentar comprar o silêncio e facilitar uma fuga de Cerveró. O petista foi flagrado em gravações de conversas feitas pelo filho do delator, o ator Bernardo Cerveró, e disse à Polícia Federal que agiu por uma "questão humanitária". Cerveró foi diretor da área internacional da Petrobras, envolvida na compra da refinaria-sucata de Pasadena, nos Estados Unidos, e diretor Financeiro e de Serviços na BR Distribuidora. Ele disse que Delcídio do Amaral, além de ter influência direta na presidência da BR Distribuidora, era considerado "um dos responsáveis por sua indicação" para a subsidiária da Petrobras.
Cerveró disse que combinou a função criminosa em uma reunião de "acerto geral" com políticos e diretores da estatal em 2010, no hotel Leme Palace, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O encontro ocorreu depois das eleições gerais daquele ano e decidiu o regime de partilha dos propinodutos das diretorias da BR Distribuidora entre senadores, como Fernando Collor de Mello (PTB-AL), e deputados petistas como Cândido Vaccarezza (SP), Vander Loubet (MS), José Mentor (SP), Jilmar Tatto (SP) e André Vargas (PR). Na reunião também estavam outros diretores da empresa, como José Zonis, Luis Claudio Caseira Sanches e Andurte de Barros Duarte Filho.
"Nessa reunião ficou definido que José Zonis e Luis Claudio Caseira Sanches, por meio da Diretoria de Operações e Logística e da Diretoria de Rede de Postos de Serviço, arrecadariam propina em favor de Fernando Collor de Mello, por meio do operador Pedro Paulo Leoni Ramos. O declarante, por meio da Diretoria Financeira e de Serviços, arrecadaria propina para Delcídio do Amaral e Renan Calheiros, bem como atenderia solicitações de Fernando Collor de Mello (por meio de Pedro Paulo Leoni Ramos) e Cândido Vaccarezza", disse o delator, conforme trecho do documento.
"Andurte de Barros Duarte Filho, por meio da Diretoria de Mercado Consumidor, arrecadaria propina destinada à bancada do PT na Câmara dos Deputados."
Cerveró também afirmou que, em 2012, Renan Calheiros "reclamou da falta de repasse de propina" e ameaçou retalia-lo em uma reunião em seu gabinete no Senado. "O declarante [Cerveró] explicou que não estava arrecadando propina na BR Distribuidora, então Renan Calheiros disse que a partir de então 'deixaria de prestar apoio político ao declarante'". Cerveró, no entanto, continuou com o cargo na estatal. Ele ainda citou reclamações por parte de Collor e seu operador Leoni Ramos. Eles reclamaram que José Zonis, em 2012, "também não estava atendendo a contento aos compromissos assumidos."
Cerveró não indicou contratos em que houve cobrança de propina para os políticos, nem os valores pagos. Ele declarou, porém, que um ano antes do "acerto geral", noutra reunião no luxuoso hotel Copacabana Palace, também no Rio, os políticos foram informados quais contratos poderiam render propina mais substancial na BR Distribuidora. Na ocasião, o então presidente José Lima de Andrade Neto "se disponibilizou a ajudar os políticos interessados" e foi "bastante didático": a propina viria da compra de álcool, do aluguel de caminhões para transporte de combustível e da construção de bases de distribuição de combustíveis.
A PARTILHA DA BR DISTRIBUIDORA
a) A Diretoria de Redes de Postos de Serviço, ocupada por Luiz Claudio Caseira Sanches entre 2009 e 2013 e por Luís Alves de Lima Filho entre 2013 e 2015, era de indicação do Partido Trabalhista Brasileiro - PTB, em especial do senador Fernando Collor de Mello
b) A Diretoria de Operações e Logística, ocupada por José Zonis entre 2009 e 2013 e por Vilson Reichemback Silva entre 2013 e 2015, também era de indicação do Partido Trabalhista Brasileiro - PTB, em especial do senador Fernando Collor de Mello
c) A Diretoria de Mercado Consumidor, ocupada por Anduarte de Barros Duarte Filho entre 2009 e 2015, era de indicação do Partido dos Trabalhadores - PT
d) A Diretoria Financeira e de Serviços, ocupada por Nestor Cerveró entre 2008 e 2014, também era de indicação do Partido dos Trabalhadores - PT. Cerveró diz que um dos responsáveis era o senador Delcídio do Amaral
40% dos bebês com microcefalia têm lesão ocular, indica mutirão
Um mutirão feito pela Fundação Altino Ventura iniciou nesta segunda-feira (11) o atendimento a 50 bebês portadores de microcefalia. O foco da ação é investigar o comprometimento na visão dos pacientes. "No mês de dezembro, fizemos o primeiro atendimento a um grupo de 40 bebês e percebemos que pelo menos 40% deles apresentaram algum tipo de alteração na visão, especialmente na retina. Por isso decidimos aprofundar o atendimento com novos exames e testes mais específicos", explicou a médica oftalmologista Camila Ventura, da FAV.
O atendimento é feito de forma gratuita e a expectativa dos especialistas é de que a partir da elaboração de diagnósticos os pacientes possam ter um acompanhamento personalizado. Desde dezembro, foram atendidos 79 bebês com suspeita de microcefalia e os exames de 55 já foram concluídos. A má-formação de 40 desses bebês está relacionada ao zika vírus e, destes, cerca de 40% apresentaram problemas na visão.
A FAV deve manter o auxílio permanente a cerca de 100 crianças. "Ao que tudo indica, de fato a infecção pelo zika vírus parece afetar a visão de uma grande parcela das crianças com microcefalia. Mas sabemos também que há situações em que podemos minimizar os efeitos desses problemas", destacou a oftalmologista Liana Ventura. Entre as complicações mais observadas pelos especialistas estão o estrabismo neurológico, a atrofia da retina e a alteração pigmentar (manchas na retina).
Além dos exames de visão, os bebês estão passando pelo teste da orelhinha, para saber se a audição foi comprometida. A dona de casa Fátima da Silva, de 32 anos, foi uma das mães que levaram o filho com microcefalia para atendimento na FAV. O pequeno Lucas, de 2 meses, foi examinado por três especialistas. "Eu dei graças a Deus quando consegui uma vaga para meu filho neste serviço porque sei que ele vai ser bem cuidado.
Não é fácil conseguir entender direito quais os problemas de saúde que ele tem. Por isso quero que tenha o melhor atendimento possível", destacou. A hipótese de que o zika vírus esteja relacionado também com a ocorrência de lesões oculares em recém-nascidos foi relatada pela primeira vez na literatura científica internacional na quinta-feira, em artigo publicado na revista britânica The Lancet, uma das mais importantes do mundo.
O texto, assinado por pesquisadores da Fundação Altino Ventura, de Pernambuco, e da Universidade Federal de São Paulo, relata os casos de três bebês nascidos com microcefalia e alterações oftalmológicas severas.
O atendimento é feito de forma gratuita e a expectativa dos especialistas é de que a partir da elaboração de diagnósticos os pacientes possam ter um acompanhamento personalizado. Desde dezembro, foram atendidos 79 bebês com suspeita de microcefalia e os exames de 55 já foram concluídos. A má-formação de 40 desses bebês está relacionada ao zika vírus e, destes, cerca de 40% apresentaram problemas na visão.
A FAV deve manter o auxílio permanente a cerca de 100 crianças. "Ao que tudo indica, de fato a infecção pelo zika vírus parece afetar a visão de uma grande parcela das crianças com microcefalia. Mas sabemos também que há situações em que podemos minimizar os efeitos desses problemas", destacou a oftalmologista Liana Ventura. Entre as complicações mais observadas pelos especialistas estão o estrabismo neurológico, a atrofia da retina e a alteração pigmentar (manchas na retina).
Além dos exames de visão, os bebês estão passando pelo teste da orelhinha, para saber se a audição foi comprometida. A dona de casa Fátima da Silva, de 32 anos, foi uma das mães que levaram o filho com microcefalia para atendimento na FAV. O pequeno Lucas, de 2 meses, foi examinado por três especialistas. "Eu dei graças a Deus quando consegui uma vaga para meu filho neste serviço porque sei que ele vai ser bem cuidado.
Não é fácil conseguir entender direito quais os problemas de saúde que ele tem. Por isso quero que tenha o melhor atendimento possível", destacou. A hipótese de que o zika vírus esteja relacionado também com a ocorrência de lesões oculares em recém-nascidos foi relatada pela primeira vez na literatura científica internacional na quinta-feira, em artigo publicado na revista britânica The Lancet, uma das mais importantes do mundo.
O texto, assinado por pesquisadores da Fundação Altino Ventura, de Pernambuco, e da Universidade Federal de São Paulo, relata os casos de três bebês nascidos com microcefalia e alterações oftalmológicas severas.
Governo estaria estudando venda de 49% da Embasa; Casa Civil nega
Informações divulgadas pelo blog Relatório Reservado, do iG, apontam que o governo da Bahia estaria em análise da possibilidade de venda de até 49% das ações da Embasa, mantendo o controle acionário da empresa.
Em contato com o Bahia Notícias, a Casa Civil negou que tal situação esteja em avaliação. Porém, segundo os dados do blog, a captação de recursos via debêntures conversíveis encontraria amparo na política de capitalização estatal, sinalizada pelo próprio titular da Casa Civil, Bruno Dauster, em entrevista ao BN. Em nota, todavia, a secretaria negou.
“A Casa Civil do Governo da Bahia esclarece que, até atual momento, não há nada concreto nem estudo em andamento sobre uma possível venda de parte da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) à iniciativa privada”. Outras empresas de saneamento, a exemplo da paulista Sabesp e da mineira Copasa, já adotam capital misto. Em tempos de crise, iniciativas assim podem ser uma janela de oportunidade – ou o primeiro passo para uma discussão polêmica.Fonte:Bahia Noticias
Em contato com o Bahia Notícias, a Casa Civil negou que tal situação esteja em avaliação. Porém, segundo os dados do blog, a captação de recursos via debêntures conversíveis encontraria amparo na política de capitalização estatal, sinalizada pelo próprio titular da Casa Civil, Bruno Dauster, em entrevista ao BN. Em nota, todavia, a secretaria negou.
“A Casa Civil do Governo da Bahia esclarece que, até atual momento, não há nada concreto nem estudo em andamento sobre uma possível venda de parte da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) à iniciativa privada”. Outras empresas de saneamento, a exemplo da paulista Sabesp e da mineira Copasa, já adotam capital misto. Em tempos de crise, iniciativas assim podem ser uma janela de oportunidade – ou o primeiro passo para uma discussão polêmica.Fonte:Bahia Noticias
Neusa diz que política de convivência garantirá futuro da população do semiárido
Já está na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) o Projeto de Lei (PL) 21.718/2015 que institui a Política Estadual de Convivência com o Semiárido. A proposta do governo estadual tem como finalidade diminuir os efeitos da seca e das mudanças climáticas por meio da adoção de práticas de prevenção e adaptação.
A deputada estadual Neusa Cadore (PT) comemorou a apresentação do projeto. Neusa destacou a construção coletiva feita pelo Estado com apoio das organizações da sociedade civil e disse que a proposta é um avanço importante para a população. "O Estado precisa implantar uma política eficiente que crie melhores condições de convivência com o semiárido e o aproveitamento dos recursos de maneira sustentável. Com mais investimentos, gestão e planejamento vamos garantir um futuro melhor para essas populações", afirmou Neusa.
A iniciativa tem como objetivo assegurar o desenvolvimento das populações do semiárido, considerando e integrando os aspectos social, cultural, ambiental, econômico, étnico-racial, geracional e de gênero. Além disso, pretende fortalecer e promover a autonomia das pessoas que vivem nessas regiões por meio da inclusão socioprodutiva e geração de emprego e renda.
O projeto prevê ainda a articulação, de forma integrada e transversal, o planejamento, a gestão e o monitoramento de planos, programas, projetos e ações governamentais para a promoção da convivência com o semiárido.
Garantir acesso à água e a direitos
A Bahia tem mais da metade dos municípios no semiárido, 265 de um total de 417. Praticamente a metade da população também vive nessa região, cerca de 6,7 milhões dos baianos. Por isso, um outro objetivo é garantir o acesso à terra e à permanência das populações do semiárido em seus territórios.
Mas um dos grandes desafios é a escassez de água. A ideia do governo é universalizar o acesso à água para o consumo humano, dessedentação animal e uso produtivo, com tecnologias apropriadas ao semiárido e capazes de garantir a segurança hídrica.
A proposta quer articular políticas e garantir direitos como a promoção da soberania e segurança alimentar e nutricional, o acesso integral ao Sistema Único de Saúde, além de estimular a produção associada ao turismo e a geração de energia eólica, solar e por meio de biomassa no semiárido baiano.
Mais participação
O PL foi elaborado a partir da realização, em 2014, Seminário Interestadual de Convivência com o Semiárido. Uma consulta pública também foi feita, além de várias atividades promovidas pelo Grupo de Trabalho instituído pela Governadoria.
A deputada Neusa sempre cobrou a criação de uma política para o semiárido. Segundo a parlamentar essa é uma luta que partiu dos movimentos sociais e a implantação também precisa ser participativa. "Acompanhamos e cobramos a apresentação desse projeto a pedido das organizações sociais. Agora, precisamos assegurar a participação efetiva da sociedade na implantação, na gestão e no controle dessas políticas", ressaltou Neusa.
Sistema Estadual de Convivência
Se aprovado, o projeto criará também o Sistema Estadual de Convivência com o Semiárido, composto pelo Fórum Estadual de Convivência com o Semiárido e por um Comitê Governamental. O Sistema será formado por instituições públicas, entidades privadas sem fins lucrativos e outras organizações da sociedade que serão responsáveis pela formulação, implantação e monitoramento da Política Estadual. Fonte:Lino Filho-
Ascom-Neusa Cadore.
16° BPM/Serrinha - Carro furtado em Feira de Santana é recuperado pela PM em Santa Bárbara
Um veículo Fiat Uno Mille de placa policial JQP-6027, furtado na madrugada de domingo (10), no Bairro Aeroporto, em Feira de Santana, foi recuperado horas depois por Policiais Militares lotados no Pelotão da Cidade de Santa Bárbara, pertencente à Terceira Companhia do Décimo Sexto Batalhão.
Os policiais encontraram o carro abandonado às margens da BR 116 Norte, próximo à entrada de uma via que dá acesso ao Povoado Sítio das Flores, zona rural do Município.
O veículo foi conduzido para delegacia da Cidade, onde foram adotadas as medidas legais cabíveis.
Ascom 16° BPM
Os policiais encontraram o carro abandonado às margens da BR 116 Norte, próximo à entrada de uma via que dá acesso ao Povoado Sítio das Flores, zona rural do Município.
O veículo foi conduzido para delegacia da Cidade, onde foram adotadas as medidas legais cabíveis.
Ascom 16° BPM
Relatório que aponta superfaturamento na Via Expressa isenta Wagner de culpa em ilícitos
O Tribunal de Contas da União (TCU) não apontou o ex-governador da Bahia e atual ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, ou qualquer outro gestor público como responsável pelo superfaturamento em, ao menos, R$ 9,368 milhões nas obras da Via Expressa Baía de Todos os Santos e outros 14 viadutos construídos pela OAS em 2013 em Salvador (leia aqui). De acordo com o relatório que aponta o superfaturamento, o Coordenador-Geral de Desenvolvimento e Projetos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Hugo Sternick, e o diretor de operações da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), Armindo Gonzales Miranda, foram os responsáveis pelas inconformidades encontradas na obra.
O relator do processo, o ministro-substituto Weder de Oliveira diz na peça que Sternick teve “conduta omissiva” quanto à aprovação dos quantitativos constantes do projeto básico e do orçamento. “Conforme foi ressaltado pela Secex-BA, não há comprovação nos autos de que as unidades internas do Dnit checaram os quantitativos de serviços adotados pelos engenheiros contratados pela Conder para a elaboração do projeto”, alega. Ainda segundo o ministro, “ o responsável [Hugo Sternick] não colacionou aos autos um único documento concernente a qualquer análise técnica em que tenha se baseado para aprovar o orçamento relativo às obras de implantação da via expressa de acesso ao porto de Salvador”.
Em oitiva enviada ao TCU, Armindo Gonzalez Miranda reconhece os erros cometidos na obra. “Esta celeridade nas providências indispensáveis à liberação dos recursos pelo Dnit propiciou tanto a ausência de percepção do equívoco no orçamento apresentado pela projetista, quanto a nossa declaração de que teríamos calculado e verificado os quantitativos do projeto, pelo que nos penitenciamos”, admite. A OAS também foi chamada para se manifestar e, em sua defesa, afirmou que atendeu “à solicitação da Conder com vistas a promover o ajuste dos quantitativos contratados”. Em contato com o Bahia Notícias, o TCU também afastou qualquer responsabilidade do ex-governador.
“Normalmente, esse agente político não é o gestor financeiro do contrato. Não autoriza pagamentos, analisa contratos e nem confere as medições. Assim, não havendo elementos de sua participação no ilícito, não há por que o responsabilizar”, indicou. No último sábado (9), o Estadão apontou sobrepreço nas obras na capital baiana. Segundo o Estadão, as obras passaram por um pente-fino e, ao se debruçar sobre o contrato de R$ 399,705 milhões firmado entre a Conder, o Dnit e a OAS, o tribunal identificou um volume de pedidos materiais muito acima daqueles previstos no projeto básico do empreendimento.Fonte:Bahia Noticias
O relator do processo, o ministro-substituto Weder de Oliveira diz na peça que Sternick teve “conduta omissiva” quanto à aprovação dos quantitativos constantes do projeto básico e do orçamento. “Conforme foi ressaltado pela Secex-BA, não há comprovação nos autos de que as unidades internas do Dnit checaram os quantitativos de serviços adotados pelos engenheiros contratados pela Conder para a elaboração do projeto”, alega. Ainda segundo o ministro, “ o responsável [Hugo Sternick] não colacionou aos autos um único documento concernente a qualquer análise técnica em que tenha se baseado para aprovar o orçamento relativo às obras de implantação da via expressa de acesso ao porto de Salvador”.
Em oitiva enviada ao TCU, Armindo Gonzalez Miranda reconhece os erros cometidos na obra. “Esta celeridade nas providências indispensáveis à liberação dos recursos pelo Dnit propiciou tanto a ausência de percepção do equívoco no orçamento apresentado pela projetista, quanto a nossa declaração de que teríamos calculado e verificado os quantitativos do projeto, pelo que nos penitenciamos”, admite. A OAS também foi chamada para se manifestar e, em sua defesa, afirmou que atendeu “à solicitação da Conder com vistas a promover o ajuste dos quantitativos contratados”. Em contato com o Bahia Notícias, o TCU também afastou qualquer responsabilidade do ex-governador.
“Normalmente, esse agente político não é o gestor financeiro do contrato. Não autoriza pagamentos, analisa contratos e nem confere as medições. Assim, não havendo elementos de sua participação no ilícito, não há por que o responsabilizar”, indicou. No último sábado (9), o Estadão apontou sobrepreço nas obras na capital baiana. Segundo o Estadão, as obras passaram por um pente-fino e, ao se debruçar sobre o contrato de R$ 399,705 milhões firmado entre a Conder, o Dnit e a OAS, o tribunal identificou um volume de pedidos materiais muito acima daqueles previstos no projeto básico do empreendimento.Fonte:Bahia Noticias
Rui descarta 'problema no presente' após denúncias sobre Wagner e TCU
O governador Rui Costa descarta “ter problema no presente” por conta das denúncias envolvendo o ministro da Casa Civil e ex-governador do Estado, Jaques Wagner, e o pente fino realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que aponta que a obra da Via Expressa e de 14 viadutos foram superfaturadas.
“A maior prova de que não tinha nenhum polêmica nenhuma é a presença do ministro que fiscalizava no ato de inauguração, tudo aquilo foi referendado e aprovou com o rigor que o tribunal tem, que os órgãos de controle tem, nós não tivemos problema no passado nem vamos ter problema no presente”, disse Rui, durante a inauguração do Terminal de Integração de Passageiros Acesso Norte, na manhã desta segunda-feira (11).
O ministro que compareceu a inauguração da Via Expressa, realizada no dia 1º de novembro, foi Weder de Oliveira, relator das contas da obra. No acórdão do TCU, Oliveira apontou os responsáveis pelo sobrepreço sem citar Wagner (veja aqui). Rui ainda destacou que o andamento de sua gestão não vai paralisar com o que classificou como “disse-me-disse”.
“O governo continua, não vai parar, a Bahia não vai parar, por conta de quem prioriza os ataques políticos sem fundamento. A palavra é trabalho, trabalho, trabalho. Eu não vou perder tempo com disse-me-disse, com fofoca, com mentira. Então nós temos que trabalhar. As coisas todas foram feitas, aprovadas, fiscalizadas”, pontuou.Fonte:Bahia Noticias
“A maior prova de que não tinha nenhum polêmica nenhuma é a presença do ministro que fiscalizava no ato de inauguração, tudo aquilo foi referendado e aprovou com o rigor que o tribunal tem, que os órgãos de controle tem, nós não tivemos problema no passado nem vamos ter problema no presente”, disse Rui, durante a inauguração do Terminal de Integração de Passageiros Acesso Norte, na manhã desta segunda-feira (11).
O ministro que compareceu a inauguração da Via Expressa, realizada no dia 1º de novembro, foi Weder de Oliveira, relator das contas da obra. No acórdão do TCU, Oliveira apontou os responsáveis pelo sobrepreço sem citar Wagner (veja aqui). Rui ainda destacou que o andamento de sua gestão não vai paralisar com o que classificou como “disse-me-disse”.
“O governo continua, não vai parar, a Bahia não vai parar, por conta de quem prioriza os ataques políticos sem fundamento. A palavra é trabalho, trabalho, trabalho. Eu não vou perder tempo com disse-me-disse, com fofoca, com mentira. Então nós temos que trabalhar. As coisas todas foram feitas, aprovadas, fiscalizadas”, pontuou.Fonte:Bahia Noticias
Benefícios do INSS acima do salário mínimo são reajustados em 11,28%
Agência Brasil - Os benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram reajustados em 11,28%, de acordo com portaria dos ministérios do Trabalho e Previdência Social e da Fazenda, publicada na edição de hoje (11) do Diário Oficial da União. O reajuste, válido a partir deste mês, é para benefícios superiores ao salário mínimo (R$ 880).
O teto do benefício do INSS foi estabelecido em R$ 5.189,82. Em 2015, esse limite era R$ 4.663,75.
A portaria também define as alíquotas de contribuição de segurados empregados, empregados domésticos e trabalhadores avulsos. Se o salário for de até 1.556,94, a alíquota de recolhimento ao INSS é 8%. Acima desse valor até 2.594,92, a alíquota sobe para 9%. De 2.594,93 até 5.189,82, a contribuição é de 11%.
A portaria também define regras para benefícios concedidos a pescador, seringueiros, auxílio-reclusão e salário família.
O teto do benefício do INSS foi estabelecido em R$ 5.189,82. Em 2015, esse limite era R$ 4.663,75.
A portaria também define as alíquotas de contribuição de segurados empregados, empregados domésticos e trabalhadores avulsos. Se o salário for de até 1.556,94, a alíquota de recolhimento ao INSS é 8%. Acima desse valor até 2.594,92, a alíquota sobe para 9%. De 2.594,93 até 5.189,82, a contribuição é de 11%.
A portaria também define regras para benefícios concedidos a pescador, seringueiros, auxílio-reclusão e salário família.
Falta de transparência origina mais de 3 mil recomendações a municípios
O Ministério Público Federal emitiu recomendações a 3 298 municípios que têm descumprido a Lei de Acesso à Informação e a da transparência.
Entre as unidades da federação com pior avaliação está o Piauí que somou 220 recomendações, atingindo 98 por cento dos municípios do estado, e Alagoas, chegando a 86% dos municípios, com 87 recomendações.
Os problemas identificados vão desde a ausência de portais da transparência até o atraso na divulgação de contas e a não individualização da remuneração de agentes públicos.Os municípios terão 120 dias para sanar as irregularidades.
Entre as unidades da federação com pior avaliação está o Piauí que somou 220 recomendações, atingindo 98 por cento dos municípios do estado, e Alagoas, chegando a 86% dos municípios, com 87 recomendações.
Os problemas identificados vão desde a ausência de portais da transparência até o atraso na divulgação de contas e a não individualização da remuneração de agentes públicos.Os municípios terão 120 dias para sanar as irregularidades.
Nome de Lula é citado por segundo delator em tramoia envolvendo empréstimo fraudulento
Ai, ai… Pobre petelândia! Mal teve tempo de comemorar, e uma nova bomba estoura no quintal dos vermelhos de raiva, mas nunca de vergonha. Na edição de ontem, o jornal Valor Econômico publicou a informação de que, em sua delação premiada, Nestor Cerveró resolvera implicar o governo FHC. Já chego lá. Os companheiros soltaram rojão. O foguetório durou pouco. A Folha informa nesta terça que o mesmo Cerveró afirmou, em seu depoimento, que o então presidente Lula só lhe deu um cargo, em 2009, na BR Distribuidora porque ele, Cerveró, contribuíra para resolver uma questão envolvendo um empréstimo fraudulento, mais um, para o PT.
E como é que a questão foi resolvida? Ora, com dinheiro público, é claro! Atenção! É a segunda vez que o nome de Lula aparece envolvido nessa operação. E, ora vejam, não há nem mesmo um inquérito em que ele conste como investigado. São os mistérios da Operação Lava-Jato.
Delação Cerveró um
Relembro. Em 2004, o braço financeiro do Grupo Schahin emprestou R$ 12 milhões ao pecuarista José Carlos Bumlai, amigão de Lula. O homem era apenas laranja da operação. O dinheiro, na verdade, era destinado ao PT — parte dessa grana, pelo menos R$ 6 milhões, seria para o pagamento de chantagistas, que ameaçavam envolver Lula e Gilberto Carvalho no assassinato de Celso Daniel.
Muito bem! Em 2006, essa dívida já andava na casa dos R$ 60 milhões. Como pagar? Simples: o então diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, confessa que ele viabilizou um contrato para que o Grupo Schahin passasse a administrar o navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras. Valor da transação: US$ 1,6 bilhão. E o banco esqueceu a dívida, que, então, na prática, foi paga pela Petrobras.
Só para lembrar: os diretores do Grupo Schahin já admitiram que o dinheiro era para o PT, não para Bumlai, e que a dívida nunca foi paga — ou melhor: foi, mas por intermédio do contrato com a Petrobras. Bumlai já admitiu que serviu de laranja e que parte daqueles R$ 12 milhões foi enviada ao PT de Santo André. Agora sabemos que Cerveró também confirma que o contrato do navio-sonda foi usado para saldar a pendência. Só o PT continua a negar a tramoia.
Em seu depoimento, Cerveró, que foi diretor da área Internacional da Petrobras entre 2003 e 2008, admite que Lula lhe ficou muito grato por ter viabilizado a operação do navio-sonda, o que lhe teria rendido também o apreço do PT. Em 2008, o então presidente decidiu indicá-lo para a diretoria financeira da BR Distribuidora, onde entrou em 2009. Atenção! Ele só se tornou o titular absoluto do cargo, o diretor pra valer, a partir de 2011, já no governo… Dilma Rousseff. Permaneceu na função até março de 2014, quando estourou a Operação Lava-Jato. Lembre-se: àquela altura, Cerveró já tinha em seu currículo a desastrada compra da refinaria de Pasadena. É asqueroso.
Há mais: o depoimento de Cerveró coincide, no detalhe, com o de Fernando Baiano. Este já havia afirmado que se mobilizara para tentar manter o outro na diretoria Internacional, mas que isso se mostrava impossível. Bumlai, o amigão de Lula, então lhe telefonou de Brasília afirmando que havia conversado com o então presidente e que este lhe assegurara que Cerveró seria beneficiado com o cargo na BR Distribuidora. E ele foi.
Outros
Cerveró disse mais. Afirmou que Lula encarregara José Eduardo Dutra, então presidente da Petrobras, de esvaziar a CPI que investigava lambanças na estatal. Em 2012, teria sido chamado por Renan Calheiros (PMDB-AL), hoje presidente do Senado, que andava inconformado com o fato de a BR Distribuidora não estar fazendo o pagamento regular de propina. Em 2013, o senador Fernando Collor (PTB-AL) lhe teria dito que Dilma, em pessoa, havia posto todas as diretorias da BR Distribuidora à sua disposição…
E o governo FHC?
O ex-diretor da Petrobras afirmou ainda que, durante o governo FHC, a aquisição do conglomerado de energia argentino PeCom (Pérez Companc) pela Petrobras envolveu propina de US$ 100 milhões. Mas isso é tudo o que se tem. Não está claro quem teria recebido o dinheiro, que conexões haveria com autoridades do governo ou mesmo com políticos e partidos. Ora, ora… Que se investigue tudo, não é mesmo?
Ainda que a acusação seja nebulosa e um pouco frouxa, é preciso ir atrás, sim. E, por óbvio, à diferença do que pensam os petistas, ainda que tudo fosse verdade, uma mão não justificaria a sujeira da outra.
Concluo
A esta altura, parece restar poucas dúvidas de que o empréstimo do Grupo Schahin era para o PT, não para Bumlai; de que o empréstimo jamais foi pago — e a parte que lhe era devida, o grupo tirou do acordo para a operação do navio-sonda, uma bolada de US$ 1,6 bilhão. É o que dizem os próprios diretores do Schahin, que emprestaram a grana. É o que diz Bumlai, que serviu de laranja. Agora, dois outros depoimentos ligam Lula diretamente à operação fraudulenta: o de Fernando Baiano e o do próprio Cerveró, que viabilizou o contrato do navio-sonda e admite ter recebido, como paga, um cargo na BR Distribuidora. Em 2011, foi promovido por Dilma Rousseff.
E, acreditem, depois de tudo isso, Lula não figura ainda como investigado na Operação Lava-Jato.
Como explicar? Não há explicação!Fonte:Reinaldo Azevedo
E como é que a questão foi resolvida? Ora, com dinheiro público, é claro! Atenção! É a segunda vez que o nome de Lula aparece envolvido nessa operação. E, ora vejam, não há nem mesmo um inquérito em que ele conste como investigado. São os mistérios da Operação Lava-Jato.
Delação Cerveró um
Relembro. Em 2004, o braço financeiro do Grupo Schahin emprestou R$ 12 milhões ao pecuarista José Carlos Bumlai, amigão de Lula. O homem era apenas laranja da operação. O dinheiro, na verdade, era destinado ao PT — parte dessa grana, pelo menos R$ 6 milhões, seria para o pagamento de chantagistas, que ameaçavam envolver Lula e Gilberto Carvalho no assassinato de Celso Daniel.
Muito bem! Em 2006, essa dívida já andava na casa dos R$ 60 milhões. Como pagar? Simples: o então diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, confessa que ele viabilizou um contrato para que o Grupo Schahin passasse a administrar o navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras. Valor da transação: US$ 1,6 bilhão. E o banco esqueceu a dívida, que, então, na prática, foi paga pela Petrobras.
Só para lembrar: os diretores do Grupo Schahin já admitiram que o dinheiro era para o PT, não para Bumlai, e que a dívida nunca foi paga — ou melhor: foi, mas por intermédio do contrato com a Petrobras. Bumlai já admitiu que serviu de laranja e que parte daqueles R$ 12 milhões foi enviada ao PT de Santo André. Agora sabemos que Cerveró também confirma que o contrato do navio-sonda foi usado para saldar a pendência. Só o PT continua a negar a tramoia.
Em seu depoimento, Cerveró, que foi diretor da área Internacional da Petrobras entre 2003 e 2008, admite que Lula lhe ficou muito grato por ter viabilizado a operação do navio-sonda, o que lhe teria rendido também o apreço do PT. Em 2008, o então presidente decidiu indicá-lo para a diretoria financeira da BR Distribuidora, onde entrou em 2009. Atenção! Ele só se tornou o titular absoluto do cargo, o diretor pra valer, a partir de 2011, já no governo… Dilma Rousseff. Permaneceu na função até março de 2014, quando estourou a Operação Lava-Jato. Lembre-se: àquela altura, Cerveró já tinha em seu currículo a desastrada compra da refinaria de Pasadena. É asqueroso.
Há mais: o depoimento de Cerveró coincide, no detalhe, com o de Fernando Baiano. Este já havia afirmado que se mobilizara para tentar manter o outro na diretoria Internacional, mas que isso se mostrava impossível. Bumlai, o amigão de Lula, então lhe telefonou de Brasília afirmando que havia conversado com o então presidente e que este lhe assegurara que Cerveró seria beneficiado com o cargo na BR Distribuidora. E ele foi.
Outros
Cerveró disse mais. Afirmou que Lula encarregara José Eduardo Dutra, então presidente da Petrobras, de esvaziar a CPI que investigava lambanças na estatal. Em 2012, teria sido chamado por Renan Calheiros (PMDB-AL), hoje presidente do Senado, que andava inconformado com o fato de a BR Distribuidora não estar fazendo o pagamento regular de propina. Em 2013, o senador Fernando Collor (PTB-AL) lhe teria dito que Dilma, em pessoa, havia posto todas as diretorias da BR Distribuidora à sua disposição…
E o governo FHC?
O ex-diretor da Petrobras afirmou ainda que, durante o governo FHC, a aquisição do conglomerado de energia argentino PeCom (Pérez Companc) pela Petrobras envolveu propina de US$ 100 milhões. Mas isso é tudo o que se tem. Não está claro quem teria recebido o dinheiro, que conexões haveria com autoridades do governo ou mesmo com políticos e partidos. Ora, ora… Que se investigue tudo, não é mesmo?
Ainda que a acusação seja nebulosa e um pouco frouxa, é preciso ir atrás, sim. E, por óbvio, à diferença do que pensam os petistas, ainda que tudo fosse verdade, uma mão não justificaria a sujeira da outra.
Concluo
A esta altura, parece restar poucas dúvidas de que o empréstimo do Grupo Schahin era para o PT, não para Bumlai; de que o empréstimo jamais foi pago — e a parte que lhe era devida, o grupo tirou do acordo para a operação do navio-sonda, uma bolada de US$ 1,6 bilhão. É o que dizem os próprios diretores do Schahin, que emprestaram a grana. É o que diz Bumlai, que serviu de laranja. Agora, dois outros depoimentos ligam Lula diretamente à operação fraudulenta: o de Fernando Baiano e o do próprio Cerveró, que viabilizou o contrato do navio-sonda e admite ter recebido, como paga, um cargo na BR Distribuidora. Em 2011, foi promovido por Dilma Rousseff.
E, acreditem, depois de tudo isso, Lula não figura ainda como investigado na Operação Lava-Jato.
Como explicar? Não há explicação!Fonte:Reinaldo Azevedo
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
Deputados apresentam requerimento para que Wagner deponha na CPI do BNDES
Os deputados Paulo Azi (DEM-BA) e Raul Jungmann (PPS-PE) apresentarem requerimento à CPI do BNDES, nesta segunda-feira (11), para que Jaques Wagner seja convocado. A apresentação ocorre um dia depois de o deputado Efraim Filho (DEM-PB), presidente da comisssão, dizer que é prioridade ouvir o ministro da Casa Civil sobre suposto de tráfico de influência na Fundação dos Economiários Federais (Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa). Há grandes chances de o requerimento ser aprovado.
A oposição, além de presidir a comissão, tem conquistado vitórias nas aprovações de requerimentos desde o início do funcionamento da comissão. A CPI tem até 19 de março para encerrar seus trabalhos. Mensagens encontradas no celular do ex-presidente da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, indicam que Wagner atuou na intermediação de negócios entre a empreiteira e os fundos de pensão.
De diz que o tráfico de influência fica claro nas mensagens. "Temos muitas quebras de sigilos decretadas em dezembro que estão chegando. Também decretamos um pente em investimentos da OAS em fundos de pensão. Além disso, o Ministério Público Federal já deu parecer favorável ao compartilha,ento de inquéritos no âmbito da Lava Jato", explicou.
A oposição, além de presidir a comissão, tem conquistado vitórias nas aprovações de requerimentos desde o início do funcionamento da comissão. A CPI tem até 19 de março para encerrar seus trabalhos. Mensagens encontradas no celular do ex-presidente da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, indicam que Wagner atuou na intermediação de negócios entre a empreiteira e os fundos de pensão.
De diz que o tráfico de influência fica claro nas mensagens. "Temos muitas quebras de sigilos decretadas em dezembro que estão chegando. Também decretamos um pente em investimentos da OAS em fundos de pensão. Além disso, o Ministério Público Federal já deu parecer favorável ao compartilha,ento de inquéritos no âmbito da Lava Jato", explicou.
MEC autoriza sete cursos superiores na Bahia e abre 1070 vagas de estudo
O Ministério da Educação autorizou a o funcionamento de 16 cursos de ensino superior no Brasil, deste, sete na Bahia. Com isso, Irecê, Vitória da Conquista, Barreiras, Alagoinhas e Monte Santo ganharão 1070 vagas. Em Irecê, a Faculdade de Irecê irá poder ofertar 150 cadeiras para o curso de psicologia. Em Vitória da Conquista a Faculdade Maurício de Nassau irá ofertar 200 vagas para quem quiser cursar Arquitetura e Urbanismo.
Em Barreiras, 200 vagas serão oferecidas pela Faculdade João Calvino para o curso de Enfermagem e outras 120 pela Unyahna para o curso tecnológico de Gestão de Recursos Humanos. Em alagoinhas, 200 vagas serão abertas pela Faculdade Regional de Alagoinhas para o curso de Pedagogia.
Em Monte Santo, 100 cadeiras serão disponibilizadas para Processos Gerenciais e mais 100 para Construção de Edifícios pela Faculdade do Sertão Baiana Fasb. De acordo com a Agência Brasil, o MEC negou ainda o funcionamento de 17 cursos superiores de graduação. A autorização é uma primeira etapa. Para que os diplomas tenham validade nacional, os cursos precisam ser reconhecidos pela pasta.
O reconhecimento deve ser solicitado quando a primeira turma do curso de graduação tiver completado 50% da carga horária total. As situações das instituições e dos cursos de ensino superior junto ao MEC de todo o país podem ser consultados no portal e-MEC.Fonte:Bahia Noticias
Em Barreiras, 200 vagas serão oferecidas pela Faculdade João Calvino para o curso de Enfermagem e outras 120 pela Unyahna para o curso tecnológico de Gestão de Recursos Humanos. Em alagoinhas, 200 vagas serão abertas pela Faculdade Regional de Alagoinhas para o curso de Pedagogia.
Em Monte Santo, 100 cadeiras serão disponibilizadas para Processos Gerenciais e mais 100 para Construção de Edifícios pela Faculdade do Sertão Baiana Fasb. De acordo com a Agência Brasil, o MEC negou ainda o funcionamento de 17 cursos superiores de graduação. A autorização é uma primeira etapa. Para que os diplomas tenham validade nacional, os cursos precisam ser reconhecidos pela pasta.
O reconhecimento deve ser solicitado quando a primeira turma do curso de graduação tiver completado 50% da carga horária total. As situações das instituições e dos cursos de ensino superior junto ao MEC de todo o país podem ser consultados no portal e-MEC.Fonte:Bahia Noticias
Em audiência, Gika Lopes cobra retomada das obras da BA 409 e melhorias nos serviços da Coelba
Na manhã desta segunda-feira (11), o deputado estadual Gika Lopes esteve em audiência com Josias Gomes, secretário de Relações Institucionais do Estado, para solicitar a retomada das obras na BA 409, que liga Conceição do Coité a Serrinha; cobrar a continuidade da implantação da praça de Quijingue e melhorias nos serviços oferecidos pela Coelba em Serrinha e região.
Em relação às obras da BA 409, o secretário se comprometeu em cobrar a retomada aos órgãos competentes, o mais breve possível. Assim como ficou de verificar sobre as obras da praça de Quijingue.
Sobre a melhoria dos serviços da Coelba em Serrinha e região, o secretário Josias Gomes argumentou de trata-se de uma empresa privada, sem possibilidades da interferência do Estado, e aconselhou que o deputado fale diretamente com o diretor da organização.
“Estou entusiasmado porque achei o secretário bastante comprometido com as nossas demandas. Espero que ele nos dê um retorno positivo sobre as obras da BA 409, visto sua urgência. No que se refere aos problemas da falta de energia nos nossos povoados, o que acontece sempre que temos chuvas na região, vou entrar em contato, ainda hoje, com os responsáveis. Nosso povo não pode ficar sem luz, essencial para sua sobrevivência,” explicou Gika Lopes.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
'Não me pauto em pesquisa', afirma Rui Costa
Embora considere “notícia boa” o resultado da pesquisa do Instituto Paraná, divulgada na última semana, que o aponta como terceiro melhor governador do país, Rui Costa garante que não pauta o seu trabalho em pesquisa de avaliação ou eleitoral. “Me pauto pelo trabalho, seriedade, olhar no olho da população. Acho que isso é que traz o resultado e aprovação das pessoas”, declarou em entrevista coletiva, durante visita a Feira de Santana, na última sexta-feira (8).
Questionado pela reportagem do Acorda Cidade se o fato de a mesma pesquisa ter avaliado o prefeito de Salvador, ACM neto (DEM), como o melhor prefeito do Brasil pode prejudicar o PT na eleição municipal deste ano e também para o governo, em 2018 (já que o democrata pode se candidatar ao Palácio de Ondina), Rui Foi novamente enfático.
“Eleição se dá no processo eleitoral. (...) Eu olho a pesquisa, mas não me pauto por ela para nada, muito menos para eleição. Vocês são testemunhas que se eu acreditasse em pesquisa, estava deprimido no processo eleitoral e não tinha ganho”. O governador ressaltou ainda que vai continuar trabalhando e que 2016 será um ano difícil, mas espera que seja pelo menos “um pouquinho melhor que 2015”.Fonte:Acorda Cidade
Questionado pela reportagem do Acorda Cidade se o fato de a mesma pesquisa ter avaliado o prefeito de Salvador, ACM neto (DEM), como o melhor prefeito do Brasil pode prejudicar o PT na eleição municipal deste ano e também para o governo, em 2018 (já que o democrata pode se candidatar ao Palácio de Ondina), Rui Foi novamente enfático.
“Eleição se dá no processo eleitoral. (...) Eu olho a pesquisa, mas não me pauto por ela para nada, muito menos para eleição. Vocês são testemunhas que se eu acreditasse em pesquisa, estava deprimido no processo eleitoral e não tinha ganho”. O governador ressaltou ainda que vai continuar trabalhando e que 2016 será um ano difícil, mas espera que seja pelo menos “um pouquinho melhor que 2015”.Fonte:Acorda Cidade
Menopausa precoce aumenta risco de depressão
Quanto mais tarde a mulher entra na menopausa, menor será o risco de desenvolvimento de depressão. É o que diz um estudo publicado recentemente na revista científica JAMA Psychiatry.
Os pesquisadores da Universidade Nacional e Kapodistrian de Atenas, na Grécia, realizaram uma revisão de 14 estudos que englobavam 68 mil mulheres. Os resultados mostraram que mulheres que entraram na menopausa a partir dos 50 anos apresentaram uma redução no risco de depressão na pós-menopausa, em comparação com aquelas que tiveram menopausa precoce (antes dos 40 anos).
Os autores concluíram que, para cada dois anos que a menopausa demora a ocorrer, o risco de depressão diminui 2%. Segundo o estudo, isso ocorre devido a um período mais longo de reprodução e a um maior tempo de exposição aos estrogênios, que teriam um efeito protetor contra a doença.
"Se confirmadas em estudos posteriores, essas descobertas podem ter um efeito clínico significativo, permitindo a identificação de um grupo de mulheres em maior risco de depressão, que podem se beneficiar de acompanhamento psiquiátrico ou terapias à base de estrogênio", concluíram os autores.Fonte:Veja
Os pesquisadores da Universidade Nacional e Kapodistrian de Atenas, na Grécia, realizaram uma revisão de 14 estudos que englobavam 68 mil mulheres. Os resultados mostraram que mulheres que entraram na menopausa a partir dos 50 anos apresentaram uma redução no risco de depressão na pós-menopausa, em comparação com aquelas que tiveram menopausa precoce (antes dos 40 anos).
Os autores concluíram que, para cada dois anos que a menopausa demora a ocorrer, o risco de depressão diminui 2%. Segundo o estudo, isso ocorre devido a um período mais longo de reprodução e a um maior tempo de exposição aos estrogênios, que teriam um efeito protetor contra a doença.
"Se confirmadas em estudos posteriores, essas descobertas podem ter um efeito clínico significativo, permitindo a identificação de um grupo de mulheres em maior risco de depressão, que podem se beneficiar de acompanhamento psiquiátrico ou terapias à base de estrogênio", concluíram os autores.Fonte:Veja
Pais e mães solteiros tendem a dormir menos – e mal
Uma pesquisa realizada pelo Centro de Estatísticas Médicas dos Estados Unidos revelou que mães e pais solteiros de crianças e jovens com idade até 18 anos têm uma péssima qualidade de sono. Segundo o levantamento, 42,6% deles dormem menos de sete horas por noite, em comparação com 32,7% daqueles que vivem com o cônjuge e 31% dos que não têm filhos. Além disso, eles têm mais dificuldade para adormecer e, quando conseguem, não possuem um sono reparador. Ou seja, acordam com a sensação de não ter descansado.
A mulher - ou mãe solteira - é a mais prejudicada. De acordo com o levantamento, 43,5% delas afirmaram dormir menos de sete horas por noite, em comparação com 37,5% dos homens. Mais da metade das mães solteiras afirmaram acordar ao menos quatro vezes por semana com a sensação de não ter descansado durante o sono - 39,7% dos pais solteiros enfrentaram o mesmo problema. Em contrapartida, entre os casais com um filho, são os pais que tendem a dormir menos de sete horas por dia.
O estudo mostrou ainda que os adultos que não têm ou não moram com seus filhos foram aqueles que, curiosamente, mais recorreram aos medicamentos indutores de sono. Do total, 7,9% deles afirmaram utilizar esse tipo de remédio para conseguir dormir com mais facilidade durante a semana em que foram questionados, em comparação com 7,3% dos pais ou mães solitários e 3,9% dos casais com filhos.
Recomenda-se que adultos com idades entre 18 e 64 anos durmam de 7 a 9 horas a cada noite. Dezenas de estudos associam o sono precário ao risco aumentado de desenvolver doenças como depressão, diabetes e problemas cardiovasculares.Fonte:Veja
A mulher - ou mãe solteira - é a mais prejudicada. De acordo com o levantamento, 43,5% delas afirmaram dormir menos de sete horas por noite, em comparação com 37,5% dos homens. Mais da metade das mães solteiras afirmaram acordar ao menos quatro vezes por semana com a sensação de não ter descansado durante o sono - 39,7% dos pais solteiros enfrentaram o mesmo problema. Em contrapartida, entre os casais com um filho, são os pais que tendem a dormir menos de sete horas por dia.
O estudo mostrou ainda que os adultos que não têm ou não moram com seus filhos foram aqueles que, curiosamente, mais recorreram aos medicamentos indutores de sono. Do total, 7,9% deles afirmaram utilizar esse tipo de remédio para conseguir dormir com mais facilidade durante a semana em que foram questionados, em comparação com 7,3% dos pais ou mães solitários e 3,9% dos casais com filhos.
Recomenda-se que adultos com idades entre 18 e 64 anos durmam de 7 a 9 horas a cada noite. Dezenas de estudos associam o sono precário ao risco aumentado de desenvolver doenças como depressão, diabetes e problemas cardiovasculares.Fonte:Veja
Messi preferiu Suárez a Neymar, e Cristiano votou em Benzema na Bola de Ouro
Instantes depois da entrega da quinta Bola de Ouro da carreira de Lionel Messi, a Fifa divulgou a relação completa dos votos dos capitães e treinadores das seleções afiliadas, além de um grupo de jornalistas. Como de costume, a relação teve algumas bizarrices e bastante corporativismo: segundo colocado, Cristiano Ronaldo só votou em colegas do Real Madrid, apesar do fraco ano do time. Já o campeão Messi deixou Neymar em segundo e elegeu o outro companheiro de ataque, o uruguaio Luis Suárez, como melhor do mundo em 2015. Pela primeira vez, os três finalistas votaram, pelo fato de serem capitães de suas seleções.
Apesar de ter dito na entrevista coletiva prévia que Messi e Cristiano eram os melhores atletas que já havia visto em campo, Neymar ignorou o português. Votou, nesta ordem, em Lionel Messi, Luis Suárez e no croata Ivan Rakitic. Messi também elegeu apenas atletas do Barcelona, mas escolheu Suárez, Neymar e Andrés Iniesta. Cristiano Ronaldo, por sua vez, chutou o balde: apesar do ano sem títulos do Real Madrid e de domínio absoluto do rival Barcelona, votou em seus colegas de ataque: Karim Benzema, James Rodríguez e Gareth Bale.
O técnico da seleção brasileira Dunga acertou os finalistas, mas em ordem diferente: Neymar, Messi e Cristiano. O técnico da Argentina, Gerardo Martino, foi mais ainda mais "patriota": Messi, Sergio Agüero e Javier Mascherano. O técnico alemão Joachim Low repetiu a estratégia de votar apenas em compatriotas e nomeou Manuel Neuer, Thomas Müller e Toni Kroos.
Neymar recebeu 14 votos como melhor do mundo: além de Dunga, escolheram o brasileiro do Barcelona os capitães da Costa Rica, Bryan Ruiz, do Equador, Walter Ayovi, das Filipinas, James Younghusband, das Ilhas Salomão, Faarodo Henry, da Zâmbia, Kalaba Rainford, e os técnicos de Curaçao, o ex-jogador holandês Patric Kluivert, de Gana, Grant Abraham, de Honduras, Jorge Luis Pinto, da Nova Caledônia, Thierry Sardo, de Zâmbia, George Lwandamina,do Azerbaijão, Mövsümov Rasim, e o jornalistas das Ilhas Turcas e Caicos, Faizool Del e da Ucrânia, Linnyk Igor.
Único jornalista brasileiro na eleição, Cleber Machado, da Rede Globo, "gabaritou" a lista, com votos para Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar. A jornalista portuguesa, Rita Joaquim, também repetiu as escolhas, deixando Cristiano em segundo. Pentacampeão, o argentino terminou com 41,33% dos votos, à frente de Cristiano Ronaldo, com 27,66%, e de Neymar, com 7,86%.
Protesto - Quatro figuras importantes do futebol mundial não votaram na eleição da Bola de Ouro, dois deles por suposto protesto. Irritado por não ter seu nome incluído na pré-lista de melhores goleiros do ano apesar de ter sido vice-campeão da Liga dos Campeões pela Juventus, o capitão italiano Gianluigi Buffon abriu mão de votar e recebeu a solidariedade de seu treinador, Antonio Conte, segundo diversos jornais da Itália . As outras ausência também foram de goleiros: o espanhol Iker Casillas teria perdido o prazo para votar e o chileno Claudio Bravo também não teve o voto computado, por motivos desconhecidos, segundo informações da emissora local Cadena Cope
Apesar de ter dito na entrevista coletiva prévia que Messi e Cristiano eram os melhores atletas que já havia visto em campo, Neymar ignorou o português. Votou, nesta ordem, em Lionel Messi, Luis Suárez e no croata Ivan Rakitic. Messi também elegeu apenas atletas do Barcelona, mas escolheu Suárez, Neymar e Andrés Iniesta. Cristiano Ronaldo, por sua vez, chutou o balde: apesar do ano sem títulos do Real Madrid e de domínio absoluto do rival Barcelona, votou em seus colegas de ataque: Karim Benzema, James Rodríguez e Gareth Bale.
O técnico da seleção brasileira Dunga acertou os finalistas, mas em ordem diferente: Neymar, Messi e Cristiano. O técnico da Argentina, Gerardo Martino, foi mais ainda mais "patriota": Messi, Sergio Agüero e Javier Mascherano. O técnico alemão Joachim Low repetiu a estratégia de votar apenas em compatriotas e nomeou Manuel Neuer, Thomas Müller e Toni Kroos.
Neymar recebeu 14 votos como melhor do mundo: além de Dunga, escolheram o brasileiro do Barcelona os capitães da Costa Rica, Bryan Ruiz, do Equador, Walter Ayovi, das Filipinas, James Younghusband, das Ilhas Salomão, Faarodo Henry, da Zâmbia, Kalaba Rainford, e os técnicos de Curaçao, o ex-jogador holandês Patric Kluivert, de Gana, Grant Abraham, de Honduras, Jorge Luis Pinto, da Nova Caledônia, Thierry Sardo, de Zâmbia, George Lwandamina,do Azerbaijão, Mövsümov Rasim, e o jornalistas das Ilhas Turcas e Caicos, Faizool Del e da Ucrânia, Linnyk Igor.
Único jornalista brasileiro na eleição, Cleber Machado, da Rede Globo, "gabaritou" a lista, com votos para Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar. A jornalista portuguesa, Rita Joaquim, também repetiu as escolhas, deixando Cristiano em segundo. Pentacampeão, o argentino terminou com 41,33% dos votos, à frente de Cristiano Ronaldo, com 27,66%, e de Neymar, com 7,86%.
Protesto - Quatro figuras importantes do futebol mundial não votaram na eleição da Bola de Ouro, dois deles por suposto protesto. Irritado por não ter seu nome incluído na pré-lista de melhores goleiros do ano apesar de ter sido vice-campeão da Liga dos Campeões pela Juventus, o capitão italiano Gianluigi Buffon abriu mão de votar e recebeu a solidariedade de seu treinador, Antonio Conte, segundo diversos jornais da Itália . As outras ausência também foram de goleiros: o espanhol Iker Casillas teria perdido o prazo para votar e o chileno Claudio Bravo também não teve o voto computado, por motivos desconhecidos, segundo informações da emissora local Cadena Cope
Messi conquista 5ª Bola de Ouro; Neymar fica em 3º
O craque do Barcelona, Lionel Messi, foi eleito nesta segunda-feira, pela quinta vez na carreira, o melhor jogador de futebol do mundo, na premiação da Bola de Ouro da Fifa de 2015, em Zurique, na Suíça.
O argentino, que recebeu o troféu das mãos do ídolo brasileiro Kaká, bateu seu maior rival nos últimos anos, o português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, e o brasileiro Neymar - companheiro no Barcelona e indicado pela primeira vez na carreira entre os três finalistas. "É incrível, isso é muito mais do que eu já sonhei. Quero agradecer a todos os meus companheiros, pois sem eles eu não estaria aqui", agradeceu Lionel Messi, que ficou no final com uma votação de 41,33%, à frente de Cristiano Ronaldo, com 27,76%, e Neymar, com 7,86%.
De 2009 a 2012, Messi foi absoluto e ganhou consecutivamente a maior premiação da Fifa. Nos últimos dois anos, Cristiano Ronaldo desbancou a soberania do argentino, mas, desta vez, a indicação a Messi parecia inevitável, com uma temporada primorosa do argentino, que teve como principal coadjuvante o parceiro de ataque e amigo Neymar. Foram cinco títulos com o Barcelona: Campeonato Espanhol, Copa do Rei, Supercopa da Europa, Liga dos Campeões e Mundial de Clubes.
Apesar de Cristiano Ronaldo ter sido artilheiro do ano - com 57 gols, contra 49 de Messi e 45 de Neymar - Messi foi mais uma vez o principal jogador do elenco do Barcelona, formando um dos melhores trios de ataques da história do futebol, com o uruguaio Luiz Suárez e Neymar. Só no Campeonato Espanhol, o argentino marcou 43 gols em 38 jogos, deu dezoito assistências, e terminou a Liga dos Campeões como artilheiro, com dez gols, empatado justamente com os seus concorrentes à Bola de Ouro, Cristiano Ronaldo e Neymar.
Messi ainda teve uma lesão no final de setembro que o tirou dos gramados por dois meses. Neymar aproveitou a oportunidade e mostrou liderança, com boas atuações na fase de grupos da Liga dos Campeões 2015/16 e no Campeonato Espanhol. Pela maturidade e protagonismo no Barcelona quando Messi estava fora, o brasileiro conseguiu chegar como finalista na Bola de Ouro após oito anos sem um atleta nacional aparecer na premiação da Fifa - o último deles foi Kaká, que faturou a Bola de Ouro em 2007.
Outras premiações - Carli Lloyd, artilheira da Copa do Mundo feminina pela seleção americana, campeã do Mundial, foi eleita a melhor jogadora do mundo, batendo a japonesa Aya Miyama e a alemã Celia Sasic. É a primeira vez em dez anos que Marta, detentora de cinco Bolas de Ouro, não aparece entre as finalistas.
Como melhor técnico, o espanhol Luis Enrique, do Barcelona, - que não estava presente na cerimônia - foi o escolhido, ficando à frente na votação do compatriota Josep Guardiola, do Bayern de Munique, e do treinador da seleção chilena, Jorge Sampaoli.
A técnica da seleção americana, Jill Ellis, foi eleita a melhor entre os treinadores de equipes femininas, batendo os adversários Mark Sampson, da seleção inglesa, e Norio Sasak, da seleção japonesa.
A seleção ideal da Fifa também foi anunciada durante a cerimônia, com três brasileiros na lista: Manuel Neuer (Bayern de Munique), Daniel Alves (Barcelona), Thiago Silva (PSG), Sergio Ramos (Real Madrid), Marcelo (Real Madrid), Paul Pogba (Juventus), Andrés Iniesta (Barcelona), Luka Modríc (Real Madrid), Lionel Messi (Barcelona), Neymar (Barcelona) e Cristiano Ronaldo (Real Madrid).Fonte:Veja
O argentino, que recebeu o troféu das mãos do ídolo brasileiro Kaká, bateu seu maior rival nos últimos anos, o português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, e o brasileiro Neymar - companheiro no Barcelona e indicado pela primeira vez na carreira entre os três finalistas. "É incrível, isso é muito mais do que eu já sonhei. Quero agradecer a todos os meus companheiros, pois sem eles eu não estaria aqui", agradeceu Lionel Messi, que ficou no final com uma votação de 41,33%, à frente de Cristiano Ronaldo, com 27,76%, e Neymar, com 7,86%.
De 2009 a 2012, Messi foi absoluto e ganhou consecutivamente a maior premiação da Fifa. Nos últimos dois anos, Cristiano Ronaldo desbancou a soberania do argentino, mas, desta vez, a indicação a Messi parecia inevitável, com uma temporada primorosa do argentino, que teve como principal coadjuvante o parceiro de ataque e amigo Neymar. Foram cinco títulos com o Barcelona: Campeonato Espanhol, Copa do Rei, Supercopa da Europa, Liga dos Campeões e Mundial de Clubes.
Apesar de Cristiano Ronaldo ter sido artilheiro do ano - com 57 gols, contra 49 de Messi e 45 de Neymar - Messi foi mais uma vez o principal jogador do elenco do Barcelona, formando um dos melhores trios de ataques da história do futebol, com o uruguaio Luiz Suárez e Neymar. Só no Campeonato Espanhol, o argentino marcou 43 gols em 38 jogos, deu dezoito assistências, e terminou a Liga dos Campeões como artilheiro, com dez gols, empatado justamente com os seus concorrentes à Bola de Ouro, Cristiano Ronaldo e Neymar.
Messi ainda teve uma lesão no final de setembro que o tirou dos gramados por dois meses. Neymar aproveitou a oportunidade e mostrou liderança, com boas atuações na fase de grupos da Liga dos Campeões 2015/16 e no Campeonato Espanhol. Pela maturidade e protagonismo no Barcelona quando Messi estava fora, o brasileiro conseguiu chegar como finalista na Bola de Ouro após oito anos sem um atleta nacional aparecer na premiação da Fifa - o último deles foi Kaká, que faturou a Bola de Ouro em 2007.
Outras premiações - Carli Lloyd, artilheira da Copa do Mundo feminina pela seleção americana, campeã do Mundial, foi eleita a melhor jogadora do mundo, batendo a japonesa Aya Miyama e a alemã Celia Sasic. É a primeira vez em dez anos que Marta, detentora de cinco Bolas de Ouro, não aparece entre as finalistas.
Como melhor técnico, o espanhol Luis Enrique, do Barcelona, - que não estava presente na cerimônia - foi o escolhido, ficando à frente na votação do compatriota Josep Guardiola, do Bayern de Munique, e do treinador da seleção chilena, Jorge Sampaoli.
A técnica da seleção americana, Jill Ellis, foi eleita a melhor entre os treinadores de equipes femininas, batendo os adversários Mark Sampson, da seleção inglesa, e Norio Sasak, da seleção japonesa.
A seleção ideal da Fifa também foi anunciada durante a cerimônia, com três brasileiros na lista: Manuel Neuer (Bayern de Munique), Daniel Alves (Barcelona), Thiago Silva (PSG), Sergio Ramos (Real Madrid), Marcelo (Real Madrid), Paul Pogba (Juventus), Andrés Iniesta (Barcelona), Luka Modríc (Real Madrid), Lionel Messi (Barcelona), Neymar (Barcelona) e Cristiano Ronaldo (Real Madrid).Fonte:Veja
FHC rebate denúncia de Cerveró sobre propina de US$ 100 milhões
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso usou as redes sociais nesta segunda-feira para rebater a denúncia do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró de que a compra da petrolífera argentina Pérez Companc pela Petrobras envolveu o pagamento de 100 milhões de dólares em propina ao seu governo.
"Afirmações vagas como essa, que se referem genericamente a um período no qual eu era presidente e a um ex-presidente da Petrobras já falecido (Francisco Gros), sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação", escreveu o ex-presidente.
Em outubro de 2002, então presidida por Gros, a Petrobras comprou 58,62% das ações da Pérez Companc e 47,1% da Fundação Pérez Companc por 1,027 bilhão de dólares. Na época, a Pecom, como é conhecida, era a maior empresa petrolífera independente da América Latina.
No documento em que cita o pagamento de propina na compra da petrolífera, o ex-diretor da Petrobras não explica para quem teria ido a suposta propina ou quem teria feito o pagamento. Nestor Cerveró cita apenas que a venda rendeu um milhão de dólares a cada diretor da Pecom e mais 6 milhões de dólares a um homem chamado Oscar Vicente, suposto operador do ex-presidente argentino Carlos Menem. FHC diz não ter "a menor ideia" do que diz Cerveró e lembra que "na época, o presidente da Petrobras era Francisco Gros, pessoa de reputação ilibada e sem qualquer ligação político partidária."
As informações do ex-diretor da Petrobras constam de documento apreendido no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS), ex-líder do governo no Senado, e que é parte do resumo das informações que Cerveró prestou à Procuradoria-Geral antes de fechar seu acordo de delação premiada. O papel foi apreendido no dia 25 de novembro, quando Delcídio foi preso sob acusação de tramar contra a Operação Lava Jato. O senador, que continua detido em Brasília, temia a delação de Nestor Cerveró.
(com Estadão Conteúdo)
"Afirmações vagas como essa, que se referem genericamente a um período no qual eu era presidente e a um ex-presidente da Petrobras já falecido (Francisco Gros), sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação", escreveu o ex-presidente.
Em outubro de 2002, então presidida por Gros, a Petrobras comprou 58,62% das ações da Pérez Companc e 47,1% da Fundação Pérez Companc por 1,027 bilhão de dólares. Na época, a Pecom, como é conhecida, era a maior empresa petrolífera independente da América Latina.
No documento em que cita o pagamento de propina na compra da petrolífera, o ex-diretor da Petrobras não explica para quem teria ido a suposta propina ou quem teria feito o pagamento. Nestor Cerveró cita apenas que a venda rendeu um milhão de dólares a cada diretor da Pecom e mais 6 milhões de dólares a um homem chamado Oscar Vicente, suposto operador do ex-presidente argentino Carlos Menem. FHC diz não ter "a menor ideia" do que diz Cerveró e lembra que "na época, o presidente da Petrobras era Francisco Gros, pessoa de reputação ilibada e sem qualquer ligação político partidária."
As informações do ex-diretor da Petrobras constam de documento apreendido no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS), ex-líder do governo no Senado, e que é parte do resumo das informações que Cerveró prestou à Procuradoria-Geral antes de fechar seu acordo de delação premiada. O papel foi apreendido no dia 25 de novembro, quando Delcídio foi preso sob acusação de tramar contra a Operação Lava Jato. O senador, que continua detido em Brasília, temia a delação de Nestor Cerveró.
(com Estadão Conteúdo)
Reajuste de aposentadorias acima do salário mínimo custará R$ 21,5 bi em 2016
O reajuste de 11,28% dado aos benefícios do INSS acima do salário mínimo vai elevar os gastos da Previdência Social em 21,5 bilhões de reais em 2016, segundo cálculos do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. O percentual do reajuste foi publicado na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União (DOU).
O impacto é maior do que os 19,6 bilhões de reais de crescimento das despesas públicas neste ano com o aumento de 11,68% para as aposentadorias e pensões de um salário mínimo (que subiu de 788 reais para 880 reais).
Os aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo têm os benefícios reajustados de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que foi divulgado na última sexta-feira. No fim do ano passado, o Congresso manteve o veto da presidente Dilma Rousseff ao reajuste do benefício de acordo com as regras do salário mínimo, que levam em conta a variação da inflação mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.
(Com Estadão Conteúdo)
O impacto é maior do que os 19,6 bilhões de reais de crescimento das despesas públicas neste ano com o aumento de 11,68% para as aposentadorias e pensões de um salário mínimo (que subiu de 788 reais para 880 reais).
Os aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo têm os benefícios reajustados de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que foi divulgado na última sexta-feira. No fim do ano passado, o Congresso manteve o veto da presidente Dilma Rousseff ao reajuste do benefício de acordo com as regras do salário mínimo, que levam em conta a variação da inflação mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.
(Com Estadão Conteúdo)
Rui defende Wagner sobre financiamento: 'Qual é o político que não pedia dinheiro?'
O governador Rui Costa defendeu o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, em relação às suspeitas sobre o financiamento de sua campanha ao governo da Bahia em 2006. Delator da Operação Lava Jato, Nestor Cerveró declarou que a campanha de Wagner recebeu dinheiro desviado da Petrobras (leia mais). "Qual é o político que não pedia dinheiro as empresas para cumprir a lei?", afirmou Rui durante a inauguração do Terminal de Integração de Passageiros Acesso Norte do metrô. "Vou repetir as palavras dele, nada melhor que um processo de investigação para separar o joio do trigo".
Ele também defendeu o ex-governador da acusação do Tribunal de Contas da União (TCU) que aponta que as obras de 14 viadutos e da Via Expressa em Salvador foram superfaturadas (leia mais). Rui disse que tomou a denúncia como "surpresa" e lembrou que o ministro do TCU esteve na inauguração da Via Expressa. "O TCU acompanhou detalhadamente aquela obra", afirmou Rui.
Um conjunto de mensagens trocadas entre Wagner e o empreiteiro Léo Pinheiro, da construtora OAS, também revela a negociação de apoio financeiro à campanha de Nelson Pelegrino para as eleições municipais de 2012 (leia mais). Pinheiro foi condenado a 16 anos de prisão pela Operação Lava Jato. O governador aproveitou as denúncias contra Wagner para voltar a defender o financiamento público de campanha. "Você vai encontrar uma posição sempre clara do ex-governador, como é a minha, contra o financiamento privado.
Ele sempre teve essa opinião, eu também sempre tive. Quando chegava a campanha, 100%, 200% dos políticos pediam ajuda aos entes privados. Era isso que nós éramos contra, por isso que ele sempre defendeu e eu sempre defendi que tivesse financiamento público, para não ter esse constrangimento, mesmo cumprindo a lei, como foi o caso", disse Rui. Fonte:Bahia Noticias
Ele também defendeu o ex-governador da acusação do Tribunal de Contas da União (TCU) que aponta que as obras de 14 viadutos e da Via Expressa em Salvador foram superfaturadas (leia mais). Rui disse que tomou a denúncia como "surpresa" e lembrou que o ministro do TCU esteve na inauguração da Via Expressa. "O TCU acompanhou detalhadamente aquela obra", afirmou Rui.
Um conjunto de mensagens trocadas entre Wagner e o empreiteiro Léo Pinheiro, da construtora OAS, também revela a negociação de apoio financeiro à campanha de Nelson Pelegrino para as eleições municipais de 2012 (leia mais). Pinheiro foi condenado a 16 anos de prisão pela Operação Lava Jato. O governador aproveitou as denúncias contra Wagner para voltar a defender o financiamento público de campanha. "Você vai encontrar uma posição sempre clara do ex-governador, como é a minha, contra o financiamento privado.
Ele sempre teve essa opinião, eu também sempre tive. Quando chegava a campanha, 100%, 200% dos políticos pediam ajuda aos entes privados. Era isso que nós éramos contra, por isso que ele sempre defendeu e eu sempre defendi que tivesse financiamento público, para não ter esse constrangimento, mesmo cumprindo a lei, como foi o caso", disse Rui. Fonte:Bahia Noticias
16° BPM/Serrinha - Mulher é presa por tráfico de drogas no Bairro da Rodagem
No início da noite deste domingo (10), em Serrinha, uma guarnição da Primeira Companhia do Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar prendeu em flagrante delito, por tráfico de drogas, uma mulher de 44 anos chamada Maria José de Jesus, com quem foram encontradas 44 Pedras de Crack e uma "dola" de Maconha.
A acusada tentou fugir dos policiais quando viu que a guarnição abordaria dois homens de quem ela se aproximava, na Av. Manoel Novais, Bairro da Rodagem, na mesma Cidade. Ao serem indagados sobre quem era a mulher e o porquê da sua atitude suspeita, os indivíduos, quando abordados, revelaram que se tratava de alguém com quem comprariam droga, uma mulher chamada Maria José. A senhora foi alcançada quando tentava descartar a droga apreendida.
Os procedimentos legais referentes ao flagrante foram realizados pela Décima Quinta Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (COORPIN), em Serrinha.
Ascom 16° BPM
A acusada tentou fugir dos policiais quando viu que a guarnição abordaria dois homens de quem ela se aproximava, na Av. Manoel Novais, Bairro da Rodagem, na mesma Cidade. Ao serem indagados sobre quem era a mulher e o porquê da sua atitude suspeita, os indivíduos, quando abordados, revelaram que se tratava de alguém com quem comprariam droga, uma mulher chamada Maria José. A senhora foi alcançada quando tentava descartar a droga apreendida.
Os procedimentos legais referentes ao flagrante foram realizados pela Décima Quinta Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (COORPIN), em Serrinha.
Ascom 16° BPM
Serrinha:Água de qualidade para as famílias baixa renda da zona rural
A Prefeitura de Serrinha, através da Secretaria de Agricultura, em parceria com o Consórcio Público de Desenvolvimento do Território do Sisal – Consisal, entregaram nesta sexta-feira (08/01), 47 cisternas de captação de água da chuva para consumo humano e os certificados do curso de gerenciamento de recursos hídricos, para os beneficiários da comunidade do Campo Limpo. O projeto 1º água é uma realização do CONSISAL em parceria com o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e é executado juntamente com o município consorciado.
O Ato contou com a presença do Prefeito de Serrinha e Presidente do Consisal; Osni Cardoso, do Deputado Estadual; Gika Lopes, do Secretário de Agricultura; Renildo de Miranda, do Secretário de Governo e Relações Institucionais; Edvaldo Teixeira, do Secretário de Administração; Jivaldo Oliveira, do Secretário de Saúde; Jorge Gonçalves, da Secretária de Desenvolvimento Social; Helena Barreto, o Secretário de Cultura, Esporte e Lazer; Waldson Abreu, além do Diretor do Núcleo Regional de Educação 04; Carlos Carneiro, os Vereadores Flávio Ferreira, Gerinaldo Ferreira e Reginaldo Mota, a sub-cordenadora do projeto; Daniele Ferraz, líderes comunitários e beneficiários.
Cada cisterna tem capacidade de armazenar 16 mil litros de água, tendo como sistema de captação o telhada da casa. Para cada família possa ser contemplada pela tecnologia, técnicos capacitados pelo CONSISAL realizam cadastros das famílias dentro dos critérios determinados pelo MDS, como a capacidade de retenção de água no telhado da casa do beneficiado, e estar cadastrado no programa Bolsa Família.
Após os cadastros as famílias são capacitadas em curso de gerenciamento de recursos hídricos onde recebem orientações da forma como manusear as cisternas e cuidados que devem ter com a água para evitar contaminação da mesma e evitar doenças, posterior a isso as cisternas são construídas por pedreiros contratados pelo CONSISAL e também capacitados a construir a tecnologia. Um ciclo que dá a família e a comunidade oportunidade de sanar a falta de água boa e ainda gera renda nos municípios e comunidades contempladas.
Em sua fala, o Prefeito Osni Cardoso agradeceu à todos os envolvidos pelo apoio ao projeto e destacou a luta de anos para levar água para a zona rural. “No ano de 2008, trinta e duas mil pessoas residiam na zona rural de Serrinha e apenas sete mil tinham acesso a água. Hoje, são trinta mil moradores residindo nas comunidades rurais do município, e vinte e cinco mil tem água encanada e de qualidade em casa. Nossa missão é não deixar ninguém sem acesso à água.” Finalizou Osni.
‘’Antigamente não tinha água em casa, subia e descia carregando balde na cabeça. Hoje tudo melhorou.” Destacou a beneficiária Maria Conceição
O secretário da agricultura Renildo de Miranda falou das grandes lutas e conquistas alcançadas e destacou que como morador da zona rural sabe da importância desse benefício e que todo o esforço da gestão é para atender a todos.Fonte:ASCOM-PMS
O Ato contou com a presença do Prefeito de Serrinha e Presidente do Consisal; Osni Cardoso, do Deputado Estadual; Gika Lopes, do Secretário de Agricultura; Renildo de Miranda, do Secretário de Governo e Relações Institucionais; Edvaldo Teixeira, do Secretário de Administração; Jivaldo Oliveira, do Secretário de Saúde; Jorge Gonçalves, da Secretária de Desenvolvimento Social; Helena Barreto, o Secretário de Cultura, Esporte e Lazer; Waldson Abreu, além do Diretor do Núcleo Regional de Educação 04; Carlos Carneiro, os Vereadores Flávio Ferreira, Gerinaldo Ferreira e Reginaldo Mota, a sub-cordenadora do projeto; Daniele Ferraz, líderes comunitários e beneficiários.
Cada cisterna tem capacidade de armazenar 16 mil litros de água, tendo como sistema de captação o telhada da casa. Para cada família possa ser contemplada pela tecnologia, técnicos capacitados pelo CONSISAL realizam cadastros das famílias dentro dos critérios determinados pelo MDS, como a capacidade de retenção de água no telhado da casa do beneficiado, e estar cadastrado no programa Bolsa Família.
Após os cadastros as famílias são capacitadas em curso de gerenciamento de recursos hídricos onde recebem orientações da forma como manusear as cisternas e cuidados que devem ter com a água para evitar contaminação da mesma e evitar doenças, posterior a isso as cisternas são construídas por pedreiros contratados pelo CONSISAL e também capacitados a construir a tecnologia. Um ciclo que dá a família e a comunidade oportunidade de sanar a falta de água boa e ainda gera renda nos municípios e comunidades contempladas.
Em sua fala, o Prefeito Osni Cardoso agradeceu à todos os envolvidos pelo apoio ao projeto e destacou a luta de anos para levar água para a zona rural. “No ano de 2008, trinta e duas mil pessoas residiam na zona rural de Serrinha e apenas sete mil tinham acesso a água. Hoje, são trinta mil moradores residindo nas comunidades rurais do município, e vinte e cinco mil tem água encanada e de qualidade em casa. Nossa missão é não deixar ninguém sem acesso à água.” Finalizou Osni.
‘’Antigamente não tinha água em casa, subia e descia carregando balde na cabeça. Hoje tudo melhorou.” Destacou a beneficiária Maria Conceição
O secretário da agricultura Renildo de Miranda falou das grandes lutas e conquistas alcançadas e destacou que como morador da zona rural sabe da importância desse benefício e que todo o esforço da gestão é para atender a todos.Fonte:ASCOM-PMS
Lava Jato investiga 13 bancos por crime de lavagem
A força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, investiga qual foi o papel de um grupo de bancos privados, de grande e médio porte, em crimes financeiros envolvendo contratos avaliados em US$ 15 bilhões entre o grupo Schahin e a Petrobras. Os detalhes das transações consideradas suspeitas e os argumentos que apontam o envolvimento dessas instituições constam de uma representação fiscal para fins penais da Delegacia da Receita Federal em São Paulo, encaminhada ao Ministério Público Federal. Segundo o documento da Receita, 13 instituições privadas participaram dessas transações.
Os bancos fazem parte de grupo de credores que emprestaram US$ 500 milhões ao Schahin e alegam que ficaram sem receber US$ 350 milhões. Para cobrar a dívida, teriam se organizado em bloco. Procurados pela reportagem, declararam que não há irregularidade nas transações com o Schahin. A Receita listou as instituições pela ordem de atuação no bloco.
Há os "bancos credores", que liberaram financiamentos: Itaú BBA, Bradesco, o inglês HSBC, o espanhol Santander, Votorantim, Bonsucesso, Fibra, ABC Brasil, Bic, Pine, Tricury e Rural (hoje em liquidação extrajudicial). Os "bancos coordenadores", que, além de emprestar o dinheiro, tinham um papel mais atuante nas negociação das condições dos empréstimos: Itaú BBA, Votorantim e HSBC. Por fim, há o que a Receita chama de agente administrativo, fiduciário e colateral, que fazia a administração das contas. Essa tarefa, segundo a Receita, cabia ao alemão Deutsche Bank. Na avaliação do órgão, há indícios de que os bancos foram "coautores" do crime de lavagem de dinheiro.
Isso seria possível, segundo a Receita, porque os bancos criaram uma estrutura para emprestar e receber dinheiro em paraísos fiscais que, ao final, abriu espaço para dar "aparência lícita" a dinheiro que poderia ter sido obtido em operações ilegais no Brasil, como fraude a licitações e sonegação fiscal, realizadas entre o grupo Schahin e a Petrobras. Todas as transações - liberação e pagamento dos créditos - desses bancos eram referentes ao contrato do navio-sonda Vitória 10.000 - contratação da Petrobras já sob investigação na Operação Lava Jato.
Como os envolvidos estão em São Paulo, a fiscalização foi feita pela delegacia regional da Receita no Estado e as conclusões foram encaminhadas a procuradores da República do Ministério Público Federal em São Paulo. Ocorre que a representação terminou ficando sob a responsabilidade do Ministério Público Federal no Paraná, porque se entendeu que o caso tem relação com as investigações da Lava Jato. Hoje a representação é uma das provas anexadas ao processo de prisão do pecuarista José Carlos Bumlai e, segundo informou a assessoria de imprensa do Ministério Público Federal no Paraná, caberá ao órgão local avaliar se vai instaurar inquérito contra os bancos.Fonte:Estadao
Os bancos fazem parte de grupo de credores que emprestaram US$ 500 milhões ao Schahin e alegam que ficaram sem receber US$ 350 milhões. Para cobrar a dívida, teriam se organizado em bloco. Procurados pela reportagem, declararam que não há irregularidade nas transações com o Schahin. A Receita listou as instituições pela ordem de atuação no bloco.
Há os "bancos credores", que liberaram financiamentos: Itaú BBA, Bradesco, o inglês HSBC, o espanhol Santander, Votorantim, Bonsucesso, Fibra, ABC Brasil, Bic, Pine, Tricury e Rural (hoje em liquidação extrajudicial). Os "bancos coordenadores", que, além de emprestar o dinheiro, tinham um papel mais atuante nas negociação das condições dos empréstimos: Itaú BBA, Votorantim e HSBC. Por fim, há o que a Receita chama de agente administrativo, fiduciário e colateral, que fazia a administração das contas. Essa tarefa, segundo a Receita, cabia ao alemão Deutsche Bank. Na avaliação do órgão, há indícios de que os bancos foram "coautores" do crime de lavagem de dinheiro.
Isso seria possível, segundo a Receita, porque os bancos criaram uma estrutura para emprestar e receber dinheiro em paraísos fiscais que, ao final, abriu espaço para dar "aparência lícita" a dinheiro que poderia ter sido obtido em operações ilegais no Brasil, como fraude a licitações e sonegação fiscal, realizadas entre o grupo Schahin e a Petrobras. Todas as transações - liberação e pagamento dos créditos - desses bancos eram referentes ao contrato do navio-sonda Vitória 10.000 - contratação da Petrobras já sob investigação na Operação Lava Jato.
Como os envolvidos estão em São Paulo, a fiscalização foi feita pela delegacia regional da Receita no Estado e as conclusões foram encaminhadas a procuradores da República do Ministério Público Federal em São Paulo. Ocorre que a representação terminou ficando sob a responsabilidade do Ministério Público Federal no Paraná, porque se entendeu que o caso tem relação com as investigações da Lava Jato. Hoje a representação é uma das provas anexadas ao processo de prisão do pecuarista José Carlos Bumlai e, segundo informou a assessoria de imprensa do Ministério Público Federal no Paraná, caberá ao órgão local avaliar se vai instaurar inquérito contra os bancos.Fonte:Estadao
Governo tenta minimizar denúncia contra Wagner, aquele que passeou com Dilma na lancha de empreiteiro preso…
O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, tornou-se personagem graúda da Operação Lava Jato. A Procuradoria-Geral da República ainda não pediu nem mesmo a abertura de um inquérito contra ele. Os critérios de Rodrigo Janot, nesses casos, têm um quê de insondável — ou de bastante sondável —, mas os motivos para tanto estão dados. O governo tenta minimizar as suspeitas. É inútil. Elas são muito graves. Antes que continue, uma lembrança importante: dois dos homens fortes de Dilma — o outro é Edinho Silva, da Comunicação Social, já um investigado — foram atropelados pela operação. Sigamos.
Conforme revelou o Estadão na quinta passada, mensagens de telefone interceptadas pela Operação Lava Jato apontam relações, vamos dizer, muito especiais entre Wagner, então governador da Bahia, e Léo Pinheiro, que presidia a empreiteira OAS. As conversas foram mantidas entre agosto de 2012 e outubro de 2014.
E o que revelam os diálogos de Pinheiro com subordinados e com o próprio Wagner? Que a empreiteira apelou aos préstimos do governador para resolver pendências que mantinha com o Funcef — fundo de pensão dos funcionários da CEF, comandado por petistas — e com o Ministério dos Transportes. Isso, por si, constitui crime ou indício de crime? É claro que não!
Empresas, assim como sindicatos de trabalhadores, podem apelar à autoridade política de um governador para que interceda em favor de um pleito seu — desde que tudo seja feito às claras, à luz do dia, fora de uma relação de troca. Ocorre…
Ocorre que não é isso o que sugerem os diálogos que vieram a público. As conversas apontam que a OAS pagou despesas de campanha de Nelson Pellegrino, candidato derrotado do PT à Prefeitura de Salvador em 2012. E Wagner, em razão da autoridade política que detinha, aparece no centro dessa articulação.
Na linguagem cifrada empregada pela turma, com bem pouca imaginação, diga-se, o chefão petista é chamado de “maestro”, numa alusão ao compositor alemão Richard Wagner, e de JW — o que não requer nenhum voo interpretativo. Nota à margem: Wagner, o compositor, era alemão e antissemita. Wagner, o agora ministro, é judeu. Não é senso de ironia de quem se mete em tramoia. É só ignorância mesmo.
Léo Pinheiro foi condenado em primeira instância a 16 anos de prisão. Especulou-se, inicialmente, que pudesse fazer delação premiada. Até agora, nada. Trata-se de um dos empresários mais próximos de Luiz Inácio Lula da Silva. A OAS reformou o tríplex de Lula no Guarujá e um sítio em Atibaia, feito ao gosto do Apedeuta, que, no entanto, está no nome de dois sócios de Lulinha, um de seus filhos.
Voltemos a Wagner. Há duas questões relevantes aí. É claro que o ministro mais importante da articulação política não pode estar empenhado em se defender. Na verdade, a ele caberia a defesa do governo. Em segundo lugar, evidencia-se, mais uma vez, que, com o PT, chegou ao paroxismo a transformação do estado e seus entes em mero guichê de demandas privadas, desde que os interessados paguem o preço da intermediação. Com o partido, o velho patrimonialismo assumiu a dimensão do assalto puro e simples.
É preciso ainda ter um pouco de memória. Em 2007, a Polícia Federal deflagrou a Operação Navalha, que colocou na cadeia 46 pessoas. O centro do escândalo era a empreiteira Gautama, da Bahia. Seu proprietário, Zuleido Veras, tinha uma carteira enorme de amigos poderosos. Entre eles, contavam-se, por exemplo, José Sarney, Renan Calheiros e, sim!, Jaques Wagner.
No dia 25 de novembro de 2006, Zuleido emprestou sua lancha, batizada de Clara — um espetáculo de US$ 1,5 milhão, com 52 pés e três suítes — ao então governador da Bahia. Sim, era Jaques Wagner. Ele resolveu oferecer um passeio pelas águas da Baía de Todos os Santos à então ministra da Casa Civil. Ela atendia pelo nome de Dilma Rousseff.
Seis meses depois, Zuleido estava na cadeia. E o PT vendeu a patacoada de que isso só havia acontecido porque o partido combatia a corrupção. Entenderam?.Fonte:Reinaldo Azevedo
Conforme revelou o Estadão na quinta passada, mensagens de telefone interceptadas pela Operação Lava Jato apontam relações, vamos dizer, muito especiais entre Wagner, então governador da Bahia, e Léo Pinheiro, que presidia a empreiteira OAS. As conversas foram mantidas entre agosto de 2012 e outubro de 2014.
E o que revelam os diálogos de Pinheiro com subordinados e com o próprio Wagner? Que a empreiteira apelou aos préstimos do governador para resolver pendências que mantinha com o Funcef — fundo de pensão dos funcionários da CEF, comandado por petistas — e com o Ministério dos Transportes. Isso, por si, constitui crime ou indício de crime? É claro que não!
Empresas, assim como sindicatos de trabalhadores, podem apelar à autoridade política de um governador para que interceda em favor de um pleito seu — desde que tudo seja feito às claras, à luz do dia, fora de uma relação de troca. Ocorre…
Ocorre que não é isso o que sugerem os diálogos que vieram a público. As conversas apontam que a OAS pagou despesas de campanha de Nelson Pellegrino, candidato derrotado do PT à Prefeitura de Salvador em 2012. E Wagner, em razão da autoridade política que detinha, aparece no centro dessa articulação.
Na linguagem cifrada empregada pela turma, com bem pouca imaginação, diga-se, o chefão petista é chamado de “maestro”, numa alusão ao compositor alemão Richard Wagner, e de JW — o que não requer nenhum voo interpretativo. Nota à margem: Wagner, o compositor, era alemão e antissemita. Wagner, o agora ministro, é judeu. Não é senso de ironia de quem se mete em tramoia. É só ignorância mesmo.
Léo Pinheiro foi condenado em primeira instância a 16 anos de prisão. Especulou-se, inicialmente, que pudesse fazer delação premiada. Até agora, nada. Trata-se de um dos empresários mais próximos de Luiz Inácio Lula da Silva. A OAS reformou o tríplex de Lula no Guarujá e um sítio em Atibaia, feito ao gosto do Apedeuta, que, no entanto, está no nome de dois sócios de Lulinha, um de seus filhos.
Voltemos a Wagner. Há duas questões relevantes aí. É claro que o ministro mais importante da articulação política não pode estar empenhado em se defender. Na verdade, a ele caberia a defesa do governo. Em segundo lugar, evidencia-se, mais uma vez, que, com o PT, chegou ao paroxismo a transformação do estado e seus entes em mero guichê de demandas privadas, desde que os interessados paguem o preço da intermediação. Com o partido, o velho patrimonialismo assumiu a dimensão do assalto puro e simples.
É preciso ainda ter um pouco de memória. Em 2007, a Polícia Federal deflagrou a Operação Navalha, que colocou na cadeia 46 pessoas. O centro do escândalo era a empreiteira Gautama, da Bahia. Seu proprietário, Zuleido Veras, tinha uma carteira enorme de amigos poderosos. Entre eles, contavam-se, por exemplo, José Sarney, Renan Calheiros e, sim!, Jaques Wagner.
No dia 25 de novembro de 2006, Zuleido emprestou sua lancha, batizada de Clara — um espetáculo de US$ 1,5 milhão, com 52 pés e três suítes — ao então governador da Bahia. Sim, era Jaques Wagner. Ele resolveu oferecer um passeio pelas águas da Baía de Todos os Santos à então ministra da Casa Civil. Ela atendia pelo nome de Dilma Rousseff.
Seis meses depois, Zuleido estava na cadeia. E o PT vendeu a patacoada de que isso só havia acontecido porque o partido combatia a corrupção. Entenderam?.Fonte:Reinaldo Azevedo
domingo, 10 de janeiro de 2016
Dependência de famílias do programa Bolsa Família cresce na crise
A previsão de um reajuste abaixo da inflação de 2015 para o programa Bolsa Família neste ano deverá ter um impacto direto na renda das residências mais pobres do Brasil. Considerado o gasto efetivo do ano passado, de R$ 27,7 bilhões, e o orçamento para o programa deste ano, de R$ 28,1 bilhões, o máximo reajuste possível para o benefício será de 1,4%.
Sem especificar números, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) divulgou na semana passada que haverá R$ 1 bilhão a mais para o programa em 2016, o que permitiria uma correção maior, de até 3,7%. Ainda assim, o porcentual ficará bem abaixo do IPCA, índice de inflação oficial do País, que ficou em 10,67% no ano passado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Durante uma década, o orçamento do Bolsa Família cresceu consistentemente acima da inflação (ver quadro acima), mas a situação se inverteu desde o ano passado, quando o total liberado para o programa subiu só 1,8% em relação a 2014. "O Bolsa Família impacta bastante o consumo e a vida de seus beneficiários, que possuem renda extremamente baixa. Entretanto, o valor desembolsado tem baixa representatividade.
Corresponde a aproximadamente 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro", afirma Renato Meirelles, diretor do Data Popular. Segundo o instituto, 50% dos pagamentos são feitos na região Nordeste do País, que concentra 6,9 milhões do total de 13,9 milhões de beneficiários. Diante do perfil dos beneficiários, a perda do poder de compra do Bolsa Família deverá impactar justamente a camada mais carente da população.
Em 2014, a consultoria Plano CDE, especializada na base da pirâmide, realizou um estudo que subdividiu beneficiários do programa em quatro categorias sociais distintas. Segundo o sócio-diretor da Plano CDE, Maurício de Almeida Prado, o Bolsa Família representava 23% do rendimento doméstico total do mais pobre dos quatro grupos. "O Bolsa Família garante a recorrência de renda para as famílias mais pobres. Nos meses em que o trabalho é escasso, pois a informalidade é alta entre essa população, é o benefício que coloca a comida na mesa", diz o especialista.
Com a crise econômica e o consequente aumento do desemprego, a tendência é que as famílias fiquem mais dependentes do programa. Em Cajamar, uma das cidades paulistas que mais dependem do programa em termos relativos (o município recebe R$ 156 por habitante, contra a média estadual de R$ 56, conforme dados oficiais de repasses do benefício e população), o Estado encontrou duas famílias que hoje sobrevivem graças ao Bolsa Família. Morador da comunidade Km 42, área de invasão que fica na beira da estrada que dá acesso a Cajamar, o pedreiro Cosme Costa dos Santos, 25 anos, perdeu o emprego com carteira assinada em novembro, que lhe pagava um salário líquido de R$ 1,3 mil. "Foi culpa da crise.
A empresa disse que não tem mais obra", explica Cosme. Na semana passada, ele deu entrada na papelada do seguro-desemprego, que deve começar a ser pago em fevereiro. Em janeiro, porém, a única renda constante da família foi o Bolsa Família. A esposa de Cosme, Tatiana Aparecida Martins, 35 anos, está grávida de sete meses. O pequeno Isaac é esperado para o fim de março. Será o primeiro filho biológico dele e o quinto dela - viúva de um primeiro casamento, Tatiana tem duas filhas adultas (de 20 e 18 anos) e também um casal de gêmeos de 8 anos.
Ela se cadastrou no programa há seis anos e hoje recebe R$ 380 mensais. Como a renda da família caiu muito desde que o marido perdeu o emprego, Tatiana decretou o fim de todos os supérfluos. "Não estamos fazendo mais dívidas para comprar eletrodomésticos", diz a dona de casa. "Com R$ 400, hoje você vai no mercado e consegue carregar toda a compra para casa.
As sacolas nem ficam pesadas." Em outra região de Cajamar, no bairro Jordanésia, o Bolsa Família também é a única renda da residência comandada por Dalva Aparecida Ochini. O marido dela, que também é pedreiro, hoje depende de bicos. Os R$ 300 do Bolsa Família precisam ser suficientes para o sustento dos três filhos do segundo casamento de Dalva - DeJuan Carlos, 11 anos, é o mais jovem - e da irmã Creusa, que também vive na casa herdada pelos pais de ambas.
Um novo membro da família - um neto recém-nascido - já foi incluído no programa pela avó. Mas o valor recebido não sofreu reajuste, segundo a dona de casa. "Continuo recebendo R$ 300, mas a minha filha tira os R$ 35 do bebê. E eu falo para ela: com esse valor, você pode comprar um pacote de fraldas num mês e uma lata de noite no outro." Sem perspectiva de aumento de renda, Dalva diz que todos os projetos - incluindo uma pequena reforma na casa, para o conserto de goteiras - foram abandonados. "Quando chove, tenho de cobrir meus móveis", conta.Fonte:Estadão
Sem especificar números, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) divulgou na semana passada que haverá R$ 1 bilhão a mais para o programa em 2016, o que permitiria uma correção maior, de até 3,7%. Ainda assim, o porcentual ficará bem abaixo do IPCA, índice de inflação oficial do País, que ficou em 10,67% no ano passado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Durante uma década, o orçamento do Bolsa Família cresceu consistentemente acima da inflação (ver quadro acima), mas a situação se inverteu desde o ano passado, quando o total liberado para o programa subiu só 1,8% em relação a 2014. "O Bolsa Família impacta bastante o consumo e a vida de seus beneficiários, que possuem renda extremamente baixa. Entretanto, o valor desembolsado tem baixa representatividade.
Corresponde a aproximadamente 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro", afirma Renato Meirelles, diretor do Data Popular. Segundo o instituto, 50% dos pagamentos são feitos na região Nordeste do País, que concentra 6,9 milhões do total de 13,9 milhões de beneficiários. Diante do perfil dos beneficiários, a perda do poder de compra do Bolsa Família deverá impactar justamente a camada mais carente da população.
Em 2014, a consultoria Plano CDE, especializada na base da pirâmide, realizou um estudo que subdividiu beneficiários do programa em quatro categorias sociais distintas. Segundo o sócio-diretor da Plano CDE, Maurício de Almeida Prado, o Bolsa Família representava 23% do rendimento doméstico total do mais pobre dos quatro grupos. "O Bolsa Família garante a recorrência de renda para as famílias mais pobres. Nos meses em que o trabalho é escasso, pois a informalidade é alta entre essa população, é o benefício que coloca a comida na mesa", diz o especialista.
Com a crise econômica e o consequente aumento do desemprego, a tendência é que as famílias fiquem mais dependentes do programa. Em Cajamar, uma das cidades paulistas que mais dependem do programa em termos relativos (o município recebe R$ 156 por habitante, contra a média estadual de R$ 56, conforme dados oficiais de repasses do benefício e população), o Estado encontrou duas famílias que hoje sobrevivem graças ao Bolsa Família. Morador da comunidade Km 42, área de invasão que fica na beira da estrada que dá acesso a Cajamar, o pedreiro Cosme Costa dos Santos, 25 anos, perdeu o emprego com carteira assinada em novembro, que lhe pagava um salário líquido de R$ 1,3 mil. "Foi culpa da crise.
A empresa disse que não tem mais obra", explica Cosme. Na semana passada, ele deu entrada na papelada do seguro-desemprego, que deve começar a ser pago em fevereiro. Em janeiro, porém, a única renda constante da família foi o Bolsa Família. A esposa de Cosme, Tatiana Aparecida Martins, 35 anos, está grávida de sete meses. O pequeno Isaac é esperado para o fim de março. Será o primeiro filho biológico dele e o quinto dela - viúva de um primeiro casamento, Tatiana tem duas filhas adultas (de 20 e 18 anos) e também um casal de gêmeos de 8 anos.
Ela se cadastrou no programa há seis anos e hoje recebe R$ 380 mensais. Como a renda da família caiu muito desde que o marido perdeu o emprego, Tatiana decretou o fim de todos os supérfluos. "Não estamos fazendo mais dívidas para comprar eletrodomésticos", diz a dona de casa. "Com R$ 400, hoje você vai no mercado e consegue carregar toda a compra para casa.
As sacolas nem ficam pesadas." Em outra região de Cajamar, no bairro Jordanésia, o Bolsa Família também é a única renda da residência comandada por Dalva Aparecida Ochini. O marido dela, que também é pedreiro, hoje depende de bicos. Os R$ 300 do Bolsa Família precisam ser suficientes para o sustento dos três filhos do segundo casamento de Dalva - DeJuan Carlos, 11 anos, é o mais jovem - e da irmã Creusa, que também vive na casa herdada pelos pais de ambas.
Um novo membro da família - um neto recém-nascido - já foi incluído no programa pela avó. Mas o valor recebido não sofreu reajuste, segundo a dona de casa. "Continuo recebendo R$ 300, mas a minha filha tira os R$ 35 do bebê. E eu falo para ela: com esse valor, você pode comprar um pacote de fraldas num mês e uma lata de noite no outro." Sem perspectiva de aumento de renda, Dalva diz que todos os projetos - incluindo uma pequena reforma na casa, para o conserto de goteiras - foram abandonados. "Quando chove, tenho de cobrir meus móveis", conta.Fonte:Estadão
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