O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, recebeu três vinhos no valor total de R$ 6.797,84, de acordo com comprovantes apresentados pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa, em sua delação premiada. O empresário afirmou que as bebidas foram um presente para o então governador da Bahia, em março de 2014, devido ao seu aniversário. Cada garrafa de Vega Sicília Gran Reserva 2003 custou, segundo informações da Folha de S. Paulo, R$ 2.059,95, além dos impostos. Os produtos foram comprados em uma importadora de vinhos em São Paulo. Junto à nota fiscal, foi entregue um e-mail da secretária de Pessoa, Maria de Brotas Neves. "Abaixo o endereço para a retirada dos vinhos para dr. Jaques Wagner.
Dr. Ricardo irá escrever um bilhete", diz a mensagem. "Meu caro governador. Não podia deixar de lhe cumprimentar pela passagem do seu aniversário", escreveu o empreiteiro em bilhete manuscrito, citado na mensagem eletrônica. De acordo com declarações de Pessoa, os brindes "especiais" eram enviados para "clientes específicos e agentes públicos, como governantes e parlamentares" com a intenção de "manter bom relacionamento". O Código de Conduta Ética dos Agentes Públicos federais estabelece que não é permitido receber presentes que ultrapassem R$ 100.
No entanto, a norma não é obrigatória a governos regionais. Em outro depoimento, o dono da UTC explicou que fazia doações de forma oficial a candidatos "que estavam na linha de interesse" da empresa, a exemplo de Wagner. "Nunca foi pedido nada em troca, mas as doações abriram portas de acesso e colocavam a UTC em uma posição de destaque", justificou o empreiteiro. Registros da Justiça Eleitoral apontam que Wagner recebeu R$ 2,4 milhões em doações da UTC em 2010, ano de sua reeleição ao governo baiano. A assessoria do ministro informou não haver registros de presentes e que o próprio Wagner não se recorda de receber os vinhos.Fonte:Bahia Noticias
sábado, 16 de janeiro de 2016
Irmão de Céline Dion sofre de câncer terminal
A cantora Céline Dion acaba de perder seu marido, René Angélil, para o câncer e já enfrenta outra batalha contra a doença. Agora ela está ao lado de seu irmão, Daniel, que tem câncer terminal. De acordo com o site TMZ, ele estaria em seus últimos momentos de vida.
Daniel tem tumores no cérebro, língua e garganta. Ele mora em Montreal, no Canadá, e a notícia de seus últimos dias foi dada pela irmã, Claudette.
René Angélil faleceu na quinta-feira, 14, em sua casa em Las Vegas, nos EUA. Ele deixou seis filhos, sendo que três com Céline.Fonte:Caras
Daniel tem tumores no cérebro, língua e garganta. Ele mora em Montreal, no Canadá, e a notícia de seus últimos dias foi dada pela irmã, Claudette.
René Angélil faleceu na quinta-feira, 14, em sua casa em Las Vegas, nos EUA. Ele deixou seis filhos, sendo que três com Céline.Fonte:Caras
Você pode usar papel higiênico, só não pode esfregar
O uso do papel higiênico é tão rotineiro que não paramos para questionar se é, de fato, higiênico ou não se limpar com ele. Por incrível que pareça, passar o papel nas partes íntimas não é a melhor solução para manter a limpeza, mas isso não quer dizer que o hábito deve ser interrompido.
De acordo com Márcia Araújo, ginecologista da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), o papel higiênico não limpa totalmente e essa falta de excelência em sua função pode acabar nos prejudicando. Mas se usado de forma correta, o papel continua sendo nosso aliado.
O primeiro passo para fazer bom uso do papel higiênico é que entender que ele é usado para secar ou limpar os excessos, não para esfregar na pele. "Principalmente para as mulheres ao fazer xixi, é importante não ficar esfregando, pois pode ferir a região genital. O papel higiênico é usado para ser comprimido contra a pele, sem causar atrito".
Papel colorido pode causar alergias
Além disso, a ginecologista afirma que é muito comum ter alergia ao papel, pois ele contém produtos químicos que podem gerar uma dermatite de contato. Quanto mais características o papel tiver, como cor ou perfume, maior será a chance de alergia na região íntima. "Existem até casos em que os produtos branqueadores do papel, os alvejantes, causam irritação", afirma Márcia.
Falando em "número dois", os homens podem confiar mais no papel higiênico do que as mulheres, uma vez que o ânus e o buraco da uretra no pênis ficam distantes e as chances de contaminação são menores. Já as mulheres, precisam ficar atentas: ""É preciso sempre limpar o ânus tomando cuidado para não levar resquícios de fezes para a vagina. Uma vez que isso acontece é possível gerar inflamação, corrimento ou infecção vaginal", diz Márcia.
Para garantir a limpeza total das áreas íntimas depois do xixi e do cocô é preciso dar atenção a região na hora do banho, lavando com água corrente. Uma opção que também ajuda na remoção de resquícios das necessidades é o lencinho de bebê. Segundo a ginecologista, os lencinhos umedecidos usados para limpar bumbum de bebês também podem ser usados por adultos. "A umidade aumenta a eficácia da limpeza e a textura do produto evita machucados por atrito". Fonte:Uol
De acordo com Márcia Araújo, ginecologista da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), o papel higiênico não limpa totalmente e essa falta de excelência em sua função pode acabar nos prejudicando. Mas se usado de forma correta, o papel continua sendo nosso aliado.
O primeiro passo para fazer bom uso do papel higiênico é que entender que ele é usado para secar ou limpar os excessos, não para esfregar na pele. "Principalmente para as mulheres ao fazer xixi, é importante não ficar esfregando, pois pode ferir a região genital. O papel higiênico é usado para ser comprimido contra a pele, sem causar atrito".
Papel colorido pode causar alergias
Além disso, a ginecologista afirma que é muito comum ter alergia ao papel, pois ele contém produtos químicos que podem gerar uma dermatite de contato. Quanto mais características o papel tiver, como cor ou perfume, maior será a chance de alergia na região íntima. "Existem até casos em que os produtos branqueadores do papel, os alvejantes, causam irritação", afirma Márcia.
Falando em "número dois", os homens podem confiar mais no papel higiênico do que as mulheres, uma vez que o ânus e o buraco da uretra no pênis ficam distantes e as chances de contaminação são menores. Já as mulheres, precisam ficar atentas: ""É preciso sempre limpar o ânus tomando cuidado para não levar resquícios de fezes para a vagina. Uma vez que isso acontece é possível gerar inflamação, corrimento ou infecção vaginal", diz Márcia.
Para garantir a limpeza total das áreas íntimas depois do xixi e do cocô é preciso dar atenção a região na hora do banho, lavando com água corrente. Uma opção que também ajuda na remoção de resquícios das necessidades é o lencinho de bebê. Segundo a ginecologista, os lencinhos umedecidos usados para limpar bumbum de bebês também podem ser usados por adultos. "A umidade aumenta a eficácia da limpeza e a textura do produto evita machucados por atrito". Fonte:Uol
Ministro da Saúde descarta distribuição de repelentes a todas as grávidas
Agência Brasil - O ministro da Saúde, Marcelo Castro, descartou ontem (15) a distribuição de repelentes para todas as grávidas do país. A entrega foi anunciada em dezembro pelo governo, em uma tentativa de conter os casos de microcefalia associados ao vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
O ministério voltou atrás na estratégia, segundo o ministro, porque os laboratórios brasileiros não têm capacidade de suprir a demanda de repelentes para distribuição a todas as grávidas do país. Castro disse que agora serão definidos novos critérios para a distribuição, mas reconheceu que ministério ainda não sabe a quantidade exata de repelente que pode ser adquirida.
“O Exército Brasileiro nos passou a informação de que tinha um laboratório que produzia repelentes para os soldados e deu entender que teria capacidade de produzir isso para o Brasil. E qual foi a conclusão que nós chegamos? O Exército e todos os laboratórios do país que consultamos, de um a um, todos juntos, não estão preparados para produzir essa quantidade de repelente que nós precisamos de imediato”, explicou.
Antes da mudança de plano, a ideia do ministério era começar a distribuição de repelente até fevereiro, auge do verão, quando o Aedes aegypti atinge seu pico de proliferação. Além do vírus Zika, o mosquito também transmite dengue e febre chikungunya.
O ministério voltou atrás na estratégia, segundo o ministro, porque os laboratórios brasileiros não têm capacidade de suprir a demanda de repelentes para distribuição a todas as grávidas do país. Castro disse que agora serão definidos novos critérios para a distribuição, mas reconheceu que ministério ainda não sabe a quantidade exata de repelente que pode ser adquirida.
“O Exército Brasileiro nos passou a informação de que tinha um laboratório que produzia repelentes para os soldados e deu entender que teria capacidade de produzir isso para o Brasil. E qual foi a conclusão que nós chegamos? O Exército e todos os laboratórios do país que consultamos, de um a um, todos juntos, não estão preparados para produzir essa quantidade de repelente que nós precisamos de imediato”, explicou.
Antes da mudança de plano, a ideia do ministério era começar a distribuição de repelente até fevereiro, auge do verão, quando o Aedes aegypti atinge seu pico de proliferação. Além do vírus Zika, o mosquito também transmite dengue e febre chikungunya.
Casos de dengue aumentam 178% e matam 843 brasileiros em 2015
Agência Brasil - O Brasil fechou 2015 com o registro de 1.649.008 casos prováveis de dengue, número 178% maior que o de 2014. Os dados são do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde de 2015, publicado ontem (15). O documento também indica que, no período, foram confirmadas 843 mortes pela doença. Em 2014, foram 473 mortes.
Nesse volume estão incluídos casos diagnosticados por exame laboratorial e método clínico-epidemiológico, baseado em sintomas e na ocorrência no local, critério também indicado pelo Ministério da Saúde.
Em São Paulo, estado com maior número absoluto de casos, o salto foi de 226.866 (2014) para 733.490 (2015). Goiás foi o estado com a maior proporção de pessoas com dengue: 2,5 mil casos por 100 mil habitantes. Em seguida, São Paulo, com 1.665, e Pernambuco, com 1.107.
Em 2015, foram confirmados 1.569 casos de dengue grave e 20.329 casos de dengue com sinais de alarme. No mesmo período de 2014, foram 764 casos de dengue grave e 8.436 casos de dengue com sinais de alarme. Em 2015, o pico de incidência de infecções por dengue ocorreu em abril.
Chikungunya
Em 2015 foram notificados 20.661 casos autóctones suspeitos de febre de chikungunya, que, assim com a dengue, também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Em 2014, o quantitativo chegou a 3.657. Ao todo, 7.823 foram confirmados, sendo 560 por critério laboratorial e 7.263 clínico-epidemiológico. O restante ainda está em investigação. De acordo com os dados,18 estados registraram a circulação do vírus.
No período, registraram-se três óbitos pela doença no Brasil, sendo dois na Bahia e um em Sergipe. Conforme as investigações, esses óbitos ocorreram em pessoas com idade avançada – 85, 83 e 75 anos – e com histórico de doenças crônicas preexistentes.
As infecções por dengue e por chikungunya têm os mesmos vetores e praticamente os mesmos sintomas. As peculiaridades são que, enquanto a dengue tem evolução mais grave, a febre chikungunya é considerada mais leve, mas com dores mais intensas nas articulações.
Zika
Ao contrário da dengue e da febre chikungunya, a infecção pelo vírus Zika, também transmitida pelo Aedes aegypti, não tem notificação obrigatória no Brasil, já que 80% dos casos não apresentam sintomas.
Dessa forma, o Ministério da Saúde não tem registro do número de casos. Entretanto, o boletim epidemiológico revela que, em 2015, o vírus foi transmitido em 19 estados. Em 2016, o Distrito Federal foi a 20ª unidade da Federação a entrar nesta lista.
A princípio, o Zika era considerado o vírus mais brando entre os três transmitidos pelo Aedes aegypti. Porém, em novembro do ano passado, o Ministério da Saúde confirmou que, quando uma gestante é infectada pelo vírus, ela pode gerar uma criança com microcefalia, uma malformação irreversível.
Nesse volume estão incluídos casos diagnosticados por exame laboratorial e método clínico-epidemiológico, baseado em sintomas e na ocorrência no local, critério também indicado pelo Ministério da Saúde.
Em São Paulo, estado com maior número absoluto de casos, o salto foi de 226.866 (2014) para 733.490 (2015). Goiás foi o estado com a maior proporção de pessoas com dengue: 2,5 mil casos por 100 mil habitantes. Em seguida, São Paulo, com 1.665, e Pernambuco, com 1.107.
Em 2015, foram confirmados 1.569 casos de dengue grave e 20.329 casos de dengue com sinais de alarme. No mesmo período de 2014, foram 764 casos de dengue grave e 8.436 casos de dengue com sinais de alarme. Em 2015, o pico de incidência de infecções por dengue ocorreu em abril.
Chikungunya
Em 2015 foram notificados 20.661 casos autóctones suspeitos de febre de chikungunya, que, assim com a dengue, também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Em 2014, o quantitativo chegou a 3.657. Ao todo, 7.823 foram confirmados, sendo 560 por critério laboratorial e 7.263 clínico-epidemiológico. O restante ainda está em investigação. De acordo com os dados,18 estados registraram a circulação do vírus.
No período, registraram-se três óbitos pela doença no Brasil, sendo dois na Bahia e um em Sergipe. Conforme as investigações, esses óbitos ocorreram em pessoas com idade avançada – 85, 83 e 75 anos – e com histórico de doenças crônicas preexistentes.
As infecções por dengue e por chikungunya têm os mesmos vetores e praticamente os mesmos sintomas. As peculiaridades são que, enquanto a dengue tem evolução mais grave, a febre chikungunya é considerada mais leve, mas com dores mais intensas nas articulações.
Zika
Ao contrário da dengue e da febre chikungunya, a infecção pelo vírus Zika, também transmitida pelo Aedes aegypti, não tem notificação obrigatória no Brasil, já que 80% dos casos não apresentam sintomas.
Dessa forma, o Ministério da Saúde não tem registro do número de casos. Entretanto, o boletim epidemiológico revela que, em 2015, o vírus foi transmitido em 19 estados. Em 2016, o Distrito Federal foi a 20ª unidade da Federação a entrar nesta lista.
A princípio, o Zika era considerado o vírus mais brando entre os três transmitidos pelo Aedes aegypti. Porém, em novembro do ano passado, o Ministério da Saúde confirmou que, quando uma gestante é infectada pelo vírus, ela pode gerar uma criança com microcefalia, uma malformação irreversível.
Janot pede ao STF perda de mandato de Collor e Delcídio
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal a perda do mandato dos senadores Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e Delcídio do Amaral (PT-MS) nas denúncias apresentadas no ano passado contra os parlamentares. As informações são do Jornal Nacional, da Rede Globo. Os processos contra os senadores correm em segredo de Justiça.
Denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro, Collor foi citado pelo delator Alberto Youssef como beneficiário de propina em uma operação da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. A distribuição do dinheiro sujo contava com a participação do ex-ministro de Collor, Pedro Paulo Leoni Ramos, dono da GPI Investimentos e amigo de longa data do senador.
Na triangulação do suborno, foi fechado um contrato com uma rede de postos de combustível de São Paulo e que previa a troca de bandeira da rede, para que o grupo se tornasse um revendedor da BR Distribuidora. O negócio totalizou 300 milhões de reais, e a cota de propina, equivalente a 1% do contrato, foi repassada a Leoni Ramos, que encaminhava finalmente a Collor. Na explosiva delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, Fernando Collor também foi citado como o destinatário de 20 milhões de reais em propina, pagos pela construtora entre 2010 e 2012, para que o senador defendesse interesses da companhia com a BR Distribuidora.
Já Delcídio foi preso em novembro passado após suspeitas de que estivesse obstruindo as investigações sobre o escândalo do petrolão. O procurador-geral da República apresentou denúncia no mesmo mês contra o senador e o banqueiro André Esteves, que recentemente deixou o controle do BTG Pactual, por embaraçar investigação de ação penal que envolve organização criminosa, que prevê até oito anos de prisão, e crime de patrocínio infiel, cuja detenção pode chegar a três anos de reclusão.
Janot também pediu em denúncias apresentadas ao STF as cassações do deputado federal Arthur Lira (PP-AL) e de seu pai, o senador Benedito de Lira (PP-AL). Ambos são acusados de lavagem de dinheiro e corrupção passiva, a partir dos indícios colhidos na Operação Lava Jato. Também recomendou a perda de mandato do deputado petista Vander Loubet (MS) e do deputado Nelson Meurer (PP-PR).
Na denúncia contra Loubet, o procurador-geral revela como Collor e o petista repartiram as quatro diretorias estratégicas da subsidiária da Petrobras - a de Redes de Postos de Serviço, a de Operações e Logística, a de Mercado Consumidor e a de Financeira e Serviços. "Assim, as forças políticas que dominavam a Petrobras Distribuidora S/A eram o senador Fernando Collor, do PTB, e o Partido dos Trabalhadores". É nessa denúncia que o procurador-geral afirma que Collor obteve do então presidente Lula "ascendência" sobre a BR "em troca de apoio político à base governista no Congresso Nacional".Fonte:Veja
Denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro, Collor foi citado pelo delator Alberto Youssef como beneficiário de propina em uma operação da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. A distribuição do dinheiro sujo contava com a participação do ex-ministro de Collor, Pedro Paulo Leoni Ramos, dono da GPI Investimentos e amigo de longa data do senador.
Na triangulação do suborno, foi fechado um contrato com uma rede de postos de combustível de São Paulo e que previa a troca de bandeira da rede, para que o grupo se tornasse um revendedor da BR Distribuidora. O negócio totalizou 300 milhões de reais, e a cota de propina, equivalente a 1% do contrato, foi repassada a Leoni Ramos, que encaminhava finalmente a Collor. Na explosiva delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, Fernando Collor também foi citado como o destinatário de 20 milhões de reais em propina, pagos pela construtora entre 2010 e 2012, para que o senador defendesse interesses da companhia com a BR Distribuidora.
Já Delcídio foi preso em novembro passado após suspeitas de que estivesse obstruindo as investigações sobre o escândalo do petrolão. O procurador-geral da República apresentou denúncia no mesmo mês contra o senador e o banqueiro André Esteves, que recentemente deixou o controle do BTG Pactual, por embaraçar investigação de ação penal que envolve organização criminosa, que prevê até oito anos de prisão, e crime de patrocínio infiel, cuja detenção pode chegar a três anos de reclusão.
Janot também pediu em denúncias apresentadas ao STF as cassações do deputado federal Arthur Lira (PP-AL) e de seu pai, o senador Benedito de Lira (PP-AL). Ambos são acusados de lavagem de dinheiro e corrupção passiva, a partir dos indícios colhidos na Operação Lava Jato. Também recomendou a perda de mandato do deputado petista Vander Loubet (MS) e do deputado Nelson Meurer (PP-PR).
Na denúncia contra Loubet, o procurador-geral revela como Collor e o petista repartiram as quatro diretorias estratégicas da subsidiária da Petrobras - a de Redes de Postos de Serviço, a de Operações e Logística, a de Mercado Consumidor e a de Financeira e Serviços. "Assim, as forças políticas que dominavam a Petrobras Distribuidora S/A eram o senador Fernando Collor, do PTB, e o Partido dos Trabalhadores". É nessa denúncia que o procurador-geral afirma que Collor obteve do então presidente Lula "ascendência" sobre a BR "em troca de apoio político à base governista no Congresso Nacional".Fonte:Veja
‘Rei’ Roberto Carlos faz show ’em casa’ pelos 75 anos
Roberto Carlos fará o primeiro show em sua cidade natal, Cachoeiro do Itapemirim (ES), desde 2009, na abertura da turnê de seus 50 anos de carreira.
A volta para casa será no dia 19 de abril, quando o cantor completará 75 anos. O show realizado há sete anos também coincidiu com o aniversário do “Rei”.
O espetáculo, organizado pela Kassu Produções Artísticas, deverá contar com convidados especiais e acontecerá no estádio Mário Monteiro, mesmo local do show anterior, que reuniu 12 mil espectadores.
A volta para casa será no dia 19 de abril, quando o cantor completará 75 anos. O show realizado há sete anos também coincidiu com o aniversário do “Rei”.
O espetáculo, organizado pela Kassu Produções Artísticas, deverá contar com convidados especiais e acontecerá no estádio Mário Monteiro, mesmo local do show anterior, que reuniu 12 mil espectadores.
Lula começa a ver real perigo nas investigações
Em 2014, a Polícia Federal teve de esperar cerca de dez meses para ouvir Lula num inquérito complementar ao mensalão.
No ano passado, entre um convite para prestar esclarecimentos sobre a Lava-Jato e o depoimento, foram aproximadamente três meses.
Por fim, no caso da Zelotes, menos de um mês separou a revelação da intimação da oitiva.
Quem acompanha os casos de perto diz que, além do enfraquecimento do ex-presidente, o encurtamento dos prazos mostra que Lula, que nunca sabia de nada, começa a enxergar perigo real nas investigações — tanto que reforçou sua defesa, contratando o ex-governador Nilo Batista.Fonte:Radar On-line
No ano passado, entre um convite para prestar esclarecimentos sobre a Lava-Jato e o depoimento, foram aproximadamente três meses.
Por fim, no caso da Zelotes, menos de um mês separou a revelação da intimação da oitiva.
Quem acompanha os casos de perto diz que, além do enfraquecimento do ex-presidente, o encurtamento dos prazos mostra que Lula, que nunca sabia de nada, começa a enxergar perigo real nas investigações — tanto que reforçou sua defesa, contratando o ex-governador Nilo Batista.Fonte:Radar On-line
João Santana pode ter recebido dinheiro do petrolão no exterior
Um empreiteiro do primeiro time está diante de um advogado de sua empresa e, pensando alto, reclama da atitude da presidente Dilma Rousseff, que, na visão dele, estava pouco se lixando para a sorte dos empresários pegos na Operação Lava-Jato. Diz ele: "A Dilma fica posando de virtuosa como se não tivesse nada com o que está acontecendo. Ela declarou pouco mais de 300 milhões de gastos de campanha, e nós demos para ela quase 1 bilhão.
Como ela pensa que o restante do dinheiro foi parar na campanha?". Esse desabafo reflete uma situação de fato e, além de ser uma confissão de crime, descreve com exatidão o sentimento comum entre muitos dos maiores doadores do PT na campanha presidencial de 2014. Eles deram dinheiro contabilizado, devidamente registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas também fizeram contribuições clandestinas das mais diversas maneiras usando suas poderosas estruturas empresariais. Outro empreiteiro avança mais: "Essas doações foram feitas a partir da contratação de consultorias indicadas pelos políticos ou por meio de pagamentos a publicitários diretamente no exterior".
A Polícia Federal já encontrou evidências dessas operações casadas em que empresas são agraciadas com obras e financiamentos públicos generosos e, em troca, contratam aqui ou no exterior "consultorias" ou agências de publicidade às quais devolvem parte do butim. Um exemplo dessa triangulação criminosa está sendo investigado em um inquérito sigiloso que tramita em Curitiba e tem como personagem principal o marqueteiro João Santana, artífice das campanhas eleitorais do ex-presidente Lula e da presidente Dilma.
A história começa nas primeiras horas da manhã do dia 5 de fevereiro do ano passado, quando uma equipe de policiais federais bateu na porta do engenheiro Zwi Skornicki, em um condomínio da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Os agentes estavam atrás de computadores e documentos. As buscas eram parte da nona fase da Operacão Lava-Jato, batizada de My Way. Estavam na mira dos policiais onze operadores do petrolão que haviam sido denunciados por Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras. Em acordo de delação, Barusco revelou os detalhes de como funcionava o esquema de corrupção na diretoria de Serviços da estatal.
Apenas ele, um funcionário de terceiro escalão, havia embolsado 97 milhões de dólares, dinheiro que escondia em contas secretas no exterior. Barusco contou como eram pagas as propinas em troca dos contratos, em especial aqueles destinados à construção de plataformas e sondas para exploração de petróleo em águas profundas. Organizado, ele tinha uma lista com o nome de todos os operadores, quem cada um deles representava e, principalmente, o que cada um fazia.
Zwi Skornicki, o morador do condomínio de luxo da Barra da Tijuca visitado pelos federais, era um dos nomes da lista de pagadores de propina. Havia anos ele era o representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels, de Singapura, dono de contratos bilionários com a Petrobras. Segundo Barusco, de 2003 a 2013 Zwi foi o responsável por pagar - a ele, a outros funcionários da Petrobras e também ao PT - as comissões devidas pelo estaleiro asiático. Eram provas desses pagamentos que os agentes procuravam na casa do operador, mas a busca acabaria abrindo uma nova linha de investigação.
Ao analisarem o material apreendido, os investigadores encontraram uma carta enviada em 2013 a Zwi com as coordenadas de duas contas no exterior, uma nos Estados Unidos e a outra na Inglaterra. A remetente da correspondência, manuscrita, era Mônica Moura, mulher e sócia do marqueteiro João Santana. Intrigante. Que ligação financeira poderia haver entre a esposa e sócia do marqueteiro da presidente da República e um operador de propinas do petrolão? Estranho. Num mundo digital, a comunicação ainda se deu por carta - talvez para não deixar rastros em e-mail ou mesmo em mensagem telefônica.Fonte:Veja
Como ela pensa que o restante do dinheiro foi parar na campanha?". Esse desabafo reflete uma situação de fato e, além de ser uma confissão de crime, descreve com exatidão o sentimento comum entre muitos dos maiores doadores do PT na campanha presidencial de 2014. Eles deram dinheiro contabilizado, devidamente registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas também fizeram contribuições clandestinas das mais diversas maneiras usando suas poderosas estruturas empresariais. Outro empreiteiro avança mais: "Essas doações foram feitas a partir da contratação de consultorias indicadas pelos políticos ou por meio de pagamentos a publicitários diretamente no exterior".
A Polícia Federal já encontrou evidências dessas operações casadas em que empresas são agraciadas com obras e financiamentos públicos generosos e, em troca, contratam aqui ou no exterior "consultorias" ou agências de publicidade às quais devolvem parte do butim. Um exemplo dessa triangulação criminosa está sendo investigado em um inquérito sigiloso que tramita em Curitiba e tem como personagem principal o marqueteiro João Santana, artífice das campanhas eleitorais do ex-presidente Lula e da presidente Dilma.
A história começa nas primeiras horas da manhã do dia 5 de fevereiro do ano passado, quando uma equipe de policiais federais bateu na porta do engenheiro Zwi Skornicki, em um condomínio da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Os agentes estavam atrás de computadores e documentos. As buscas eram parte da nona fase da Operacão Lava-Jato, batizada de My Way. Estavam na mira dos policiais onze operadores do petrolão que haviam sido denunciados por Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras. Em acordo de delação, Barusco revelou os detalhes de como funcionava o esquema de corrupção na diretoria de Serviços da estatal.
Apenas ele, um funcionário de terceiro escalão, havia embolsado 97 milhões de dólares, dinheiro que escondia em contas secretas no exterior. Barusco contou como eram pagas as propinas em troca dos contratos, em especial aqueles destinados à construção de plataformas e sondas para exploração de petróleo em águas profundas. Organizado, ele tinha uma lista com o nome de todos os operadores, quem cada um deles representava e, principalmente, o que cada um fazia.
Zwi Skornicki, o morador do condomínio de luxo da Barra da Tijuca visitado pelos federais, era um dos nomes da lista de pagadores de propina. Havia anos ele era o representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels, de Singapura, dono de contratos bilionários com a Petrobras. Segundo Barusco, de 2003 a 2013 Zwi foi o responsável por pagar - a ele, a outros funcionários da Petrobras e também ao PT - as comissões devidas pelo estaleiro asiático. Eram provas desses pagamentos que os agentes procuravam na casa do operador, mas a busca acabaria abrindo uma nova linha de investigação.
Ao analisarem o material apreendido, os investigadores encontraram uma carta enviada em 2013 a Zwi com as coordenadas de duas contas no exterior, uma nos Estados Unidos e a outra na Inglaterra. A remetente da correspondência, manuscrita, era Mônica Moura, mulher e sócia do marqueteiro João Santana. Intrigante. Que ligação financeira poderia haver entre a esposa e sócia do marqueteiro da presidente da República e um operador de propinas do petrolão? Estranho. Num mundo digital, a comunicação ainda se deu por carta - talvez para não deixar rastros em e-mail ou mesmo em mensagem telefônica.Fonte:Veja
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Comando do 16° BPM/Serrinha participa de Audiência Pública em Santa Bárbara
Na noite da quarta-feira (13), o Tenente Coronel PM Gilson Paixão, Comandante do Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar (16° BPM), participou de uma Audiência Pública na Câmara Municipal da Cidade de Santa Bárbara, a 135 Km de Salvador, onde fica sediado um Pelotão da Terceira Companhia do Batalhão.
A Audiência teve como pauta discutir estratégias para que o Batalhão, contando com o apoio imprescindível da comunidade e dos agentes públicos e políticos municipais, possa oferecer um serviço de excelência na manutenção da Ordem Pública na Cidade de Santa Bárbara, com ênfase nas questões relacionadas à segurança das pessoas no trânsito local.
Além da comunidade e de vereadores do Município, estiveram presentes ainda na Audiência, acompanhando o Tenente Coronel, o Capitão PM Diz Pazos, Subcomandante do Batalhão, e o Tenente PM França, Comandante do Pelotão.
Para o Comandante, é louvável esse estreitamento das relações da PM, seja com a comunidade ou com os seus representantes democraticamente escolhidos, visto que é em prol de um bem comum, no que diz respeito à Segurança Pública.
"Ficamos, porque não dizer, entusiasmados, sempre que nos aproximamos um pouco da ideia constitucionalmente estabelecida de que Segurança Pública é dever do Estado e responsabilidade de todos”, enfatizou o Comandante, dizendo que a população de Santa Bárbara, assim como das outras 13 Cidades da áreas de responsabilidade do 16° BPM, pode contar com a PM.
ASCOM 16º BPM
A Audiência teve como pauta discutir estratégias para que o Batalhão, contando com o apoio imprescindível da comunidade e dos agentes públicos e políticos municipais, possa oferecer um serviço de excelência na manutenção da Ordem Pública na Cidade de Santa Bárbara, com ênfase nas questões relacionadas à segurança das pessoas no trânsito local.
Além da comunidade e de vereadores do Município, estiveram presentes ainda na Audiência, acompanhando o Tenente Coronel, o Capitão PM Diz Pazos, Subcomandante do Batalhão, e o Tenente PM França, Comandante do Pelotão.
Para o Comandante, é louvável esse estreitamento das relações da PM, seja com a comunidade ou com os seus representantes democraticamente escolhidos, visto que é em prol de um bem comum, no que diz respeito à Segurança Pública.
"Ficamos, porque não dizer, entusiasmados, sempre que nos aproximamos um pouco da ideia constitucionalmente estabelecida de que Segurança Pública é dever do Estado e responsabilidade de todos”, enfatizou o Comandante, dizendo que a população de Santa Bárbara, assim como das outras 13 Cidades da áreas de responsabilidade do 16° BPM, pode contar com a PM.
ASCOM 16º BPM
Dilma mata, aos poucos, o programa de fiscalização dos municípios
No primeiro ano do governo Lula, a Controladoria-Geral da União (CGU) iniciou um programa de fiscalização aleatória da aplicação de recursos federais em municípios. Cidades eram sorteadas em Brasília. As sortudas receberiam funcionários da controladoria para auditar o uso dos recursos federais recebidos pela cidade.
Em Presidente Médici, no Maranhão, a CGU relatou: “Quanto à execução do programa ‘Infraestrutura para a Educação Básica’ no município, não foi possível proceder à identificação de bens adquiridos com esses recursos”. Traduzindo do tucanês: o dinheiro sumiu.
O governo federal mandou R$ 193 mil para que a prefeitura comprasse 649 escrivaninhas, 334 ventiladores (imagina estudar no calor maranhense sem ventilador?) e 268 itens diversos como armários, arquivos, cadeiras, mesas etc. Nada disso foi encontrado pelos funcionários da CGU. Repetindo: o dinheiro sumiu.
Um excelente estudo dos economistas Claudio Ferraz e Frederico Finan, publicado em 2008 pelo Quarterly Journal of Economics, mostra que os prefeitos corruptos cujas cidades foram auditadas pela CGU têm menos chances de reeleição – sobretudo quando há mídia independente para divulgar o resultado da fiscalização.
Nos oito anos do governo Lula, 1.934 cidades foram auditadas – média de 241 por ano. Nos cinco anos de Dilma, apenas 426 cidades foram fiscalizadas – média anual de 85.
O descaso com o programa tem se acentuado. Em relatório interno sobre 2014, a CGU afirma que “estavam previstas a realização de três sorteios, para fiscalizar 180 municípios, mas, em função da restrição orçamentária, apenas um sorteio foi feito”.
“Em função da restrição orçamentária”? Isso certamente não ajudou, mas está longe de ser o único problema. Em 2012 – ano de eleição municipal -, apenas 24 cidades foram fiscalizadas.
O futuro parece ainda pior. No site da CGU , o link para saber mais sobre o programa de fiscalização por sorteios públicos está quebrado. No Plano Plurianual para 2016-2019, 25 metas são definidas para o órgão. Nenhuma delas trata de fiscalizar recursos federais nos municípios.
Os prefeitos podem ficar tranquilos para desviar dinheiro federal nessas eleições.Fonte:SÉRGIO PRAÇA(BLOG)
Em Presidente Médici, no Maranhão, a CGU relatou: “Quanto à execução do programa ‘Infraestrutura para a Educação Básica’ no município, não foi possível proceder à identificação de bens adquiridos com esses recursos”. Traduzindo do tucanês: o dinheiro sumiu.
O governo federal mandou R$ 193 mil para que a prefeitura comprasse 649 escrivaninhas, 334 ventiladores (imagina estudar no calor maranhense sem ventilador?) e 268 itens diversos como armários, arquivos, cadeiras, mesas etc. Nada disso foi encontrado pelos funcionários da CGU. Repetindo: o dinheiro sumiu.
Um excelente estudo dos economistas Claudio Ferraz e Frederico Finan, publicado em 2008 pelo Quarterly Journal of Economics, mostra que os prefeitos corruptos cujas cidades foram auditadas pela CGU têm menos chances de reeleição – sobretudo quando há mídia independente para divulgar o resultado da fiscalização.
Nos oito anos do governo Lula, 1.934 cidades foram auditadas – média de 241 por ano. Nos cinco anos de Dilma, apenas 426 cidades foram fiscalizadas – média anual de 85.
O descaso com o programa tem se acentuado. Em relatório interno sobre 2014, a CGU afirma que “estavam previstas a realização de três sorteios, para fiscalizar 180 municípios, mas, em função da restrição orçamentária, apenas um sorteio foi feito”.
“Em função da restrição orçamentária”? Isso certamente não ajudou, mas está longe de ser o único problema. Em 2012 – ano de eleição municipal -, apenas 24 cidades foram fiscalizadas.
O futuro parece ainda pior. No site da CGU , o link para saber mais sobre o programa de fiscalização por sorteios públicos está quebrado. No Plano Plurianual para 2016-2019, 25 metas são definidas para o órgão. Nenhuma delas trata de fiscalizar recursos federais nos municípios.
Os prefeitos podem ficar tranquilos para desviar dinheiro federal nessas eleições.Fonte:SÉRGIO PRAÇA(BLOG)
Novas regras obrigam planos de saúde a aprimorar atendimento
De acordo com a norma, as operadoras devem prestar imediatamente aos beneficiários as informações e orientações sobre procedimentos ou serviços assistenciais solicitados, esclarecendo se há cobertura ou não. Também determina que a unidade de atendimento presencial a ser implementada pela operadora deverá funcionar em horário comercial durante os dias úteis nas capitais dos Estados ou regiões de maior atuação dos planos. Essa exigência não se estende para as operadoras de pequeno porte, as exclusivamente odontológicas, as filantrópicas e autogestões.
As grandes empresas ainda terão de oferecer atendimento telefônico ao consumidor durante 24 horas, sete dias por semana, e as médias e pequenas, as exclusivamente odontológicas e filantrópicas deverão ter canal telefônico para atendimento em horário comercial nos dias úteis. Para situações de urgência e emergência, todas as operadoras deverão prestar atendimento telefônico 24 horas, todos os dias da semana.
"A operadora é o primeiro canal de atendimento do consumidor e ela precisa dar uma resposta rápida e satisfatória ao beneficiário", destacou em nota a diretora de Fiscalização da ANS, Simone Freire. "Com essas regras, queremos reforçar e disciplinar o atendimento às solicitações de procedimentos e serviços de cobertura assistencial, estimulando os planos de saúde a qualificarem o contato com seus beneficiários, melhorando, de forma geral, o serviço prestado", completou.
Para Renata Vilhena Silva, advogada especializada em direito à saúde, mais importante do que as novas regras, é a fiscalização de seu cumprimento. "As exigências são válidas, desde que haja fiscalização para acompanhar o cumprimento das novas regras", afirmou ao site de VEJA. "O que acompanhamos é que a ANS tem uma publicação exagerada de resoluções, mas não há um acompanhamento." Segundo ela, a população tem o dever de cobrar esse compromisso. "E também se deve cobrar da ANS uma postura imparcial. Não podemos ter um órgão de fiscalização com uma gestão notadamente política", acrescenta.
Prazos - Em relação a prazos, nos casos em que a operadora não puder dar resposta imediata à solicitação de procedimento ou serviço de cobertura ao usuário, a empresa terá até cinco dias úteis para responder diretamente o beneficiário. Se a resposta negar a realização do procedimento, deve informar detalhadamente o motivo e o dispositivo legal que a justifique. Nas solicitações de procedimentos de alta complexidade (APAC) ou de atendimento em regime de internação eletiva, o prazo para resposta é de até dez dias úteis. Já para procedimentos de urgência e emergência, a resposta deve ser imediata.
O consumidor também poderá pedir o envio das informações por escrito em até 24 horas e requerer reanálise de sua solicitação, que será avaliada pela Ouvidoria da empresa. Além disso, ele poderá ter acesso aos registros de seus atendimentos, em até 72 horas a contar da realização do pedido.
As empresas que descumprirem as novas determinações estão sujeitas à multa de 30.000 reais. Mas se a infração resultar em negativa de cobertura, a punição será mais rigorosa. Nesse caso, a operadora também estará sujeita a multa com valores que vão de 80.000 reais a 100.000 reais.
(Com Estadão Conteúdo)
92% dos municípios não pagam piso dos professores; ‘Sem condições de arcar’, diz UPB
O anúncio do reajuste do piso salarial dos professores de escolas públicas, anunciado nesta quinta-feira (14) pelo Ministério da Educação (MEC) (leia aqui), não é unanimidade entre o sindicato da categoria e as prefeituras baianas, que precisarão desembolsar mais para pagar o novo vencimento dos profissionais de ensino. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato), Rui Oliveira, o novo aumento seria comemorado se grande parte dos municípios baianos pagassem o piso destinado aos professores.
No entanto, quase a totalidade das prefeituras não remunera os profissionais com este valor, segundo Oliveira. “92% dos municípios da Bahia pagam abaixo do piso”, afirmou em entrevista nesta quinta ao Bahia Notícias. De acordo com o presidente do sindicato da categoria, um encontro com lideranças regionais da entidade nos próximos dias 29, 30 e 31 de janeiro discutirá, em Salvador, medidas para obrigarem os prefeitos a pagar o piso, considerado constitucional desde 2013 pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Questionado se a crise econômica vivida pelas prefeituras não dificultaria a remuneração, Rui respondeu que “antes da crise, eles não pagavam”. “Nós não estamos desconhecendo a crise atual, mas isso não é de agora. Eles preferem contratos, não pagar servidores concursados, para pagar menos. A gente quer fazer luta, manifestação, pressão. Vamos esperar o tempo das eleições para fazer uma pauta de luta pela educação”, criticou.
Já para a presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria, o problema não está no novo piso salarial, mas na incidência dele em vantagens atreladas aos vencimentos dos profissionais, previstas em planos de cargos e salários. “Você tem professores que não ganham esse valor do piso. Os professores quarenta horas ganham R$ 4 mil, R$ 5 mil, por exemplo. O valor do piso é justo.
O problema mais grave é o plano de cargos e salários, é o que incide sobre ele”, explicou. Ela destacou que o valor-aluno pago pelo governo federal às prefeituras “não é suficiente” e relatou que há municípios em que 100% da verba destinada pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é gasta apenas com salários dos professores.
“Por isso que o piso se tornou algo tão discutido, é um dos maiores salários dos municípios, são vantagens e benefícios que se colocam acima do piso. Se a gente tivesse repasse para pagar, não tem problema. A gente não vai ter condições de arcar, muitos municípios terão dificuldades”, afirmou. Fonte:Bahia Noticias
No entanto, quase a totalidade das prefeituras não remunera os profissionais com este valor, segundo Oliveira. “92% dos municípios da Bahia pagam abaixo do piso”, afirmou em entrevista nesta quinta ao Bahia Notícias. De acordo com o presidente do sindicato da categoria, um encontro com lideranças regionais da entidade nos próximos dias 29, 30 e 31 de janeiro discutirá, em Salvador, medidas para obrigarem os prefeitos a pagar o piso, considerado constitucional desde 2013 pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Questionado se a crise econômica vivida pelas prefeituras não dificultaria a remuneração, Rui respondeu que “antes da crise, eles não pagavam”. “Nós não estamos desconhecendo a crise atual, mas isso não é de agora. Eles preferem contratos, não pagar servidores concursados, para pagar menos. A gente quer fazer luta, manifestação, pressão. Vamos esperar o tempo das eleições para fazer uma pauta de luta pela educação”, criticou.
Já para a presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria, o problema não está no novo piso salarial, mas na incidência dele em vantagens atreladas aos vencimentos dos profissionais, previstas em planos de cargos e salários. “Você tem professores que não ganham esse valor do piso. Os professores quarenta horas ganham R$ 4 mil, R$ 5 mil, por exemplo. O valor do piso é justo.
O problema mais grave é o plano de cargos e salários, é o que incide sobre ele”, explicou. Ela destacou que o valor-aluno pago pelo governo federal às prefeituras “não é suficiente” e relatou que há municípios em que 100% da verba destinada pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é gasta apenas com salários dos professores.
“Por isso que o piso se tornou algo tão discutido, é um dos maiores salários dos municípios, são vantagens e benefícios que se colocam acima do piso. Se a gente tivesse repasse para pagar, não tem problema. A gente não vai ter condições de arcar, muitos municípios terão dificuldades”, afirmou. Fonte:Bahia Noticias
Samuel Celestino:Collor e Lula complicados
O ex-presidente Fernando Collor de Mello está mergulhado em dificuldades que poderão levá-lo à prisão, mas, em se tratando de quem é, tudo é possível. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou que o senador “tinha um bando de asseclas agindo na BR Distribuidora”.
Janot produziu uma peça de 199 páginas sobre o esquema dos “asseclas de Collor” e encaminhou a Supremo Tribunal Federal (STF) não somente contra o senador, mas, ainda, contra o deputado Vander Loubet (PT-MS), a quem ele acusa de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A BR Distribuidora, posta à venda pela Petrobras era, portanto, um antro de ladrões. O procurador diz que a Distribuidora da Petrobras estava dividida entre o “grupo de Loubet, e os asseclas de Collor, este integrante do PTB , mas os dois grupos agiam de forma conexa”. O elo era uma certo Pedro Paulo Bergamaschi Leoni Ramos e o doleiro Aberto Youssef.
O operador era Pedro Paulo que atuava sobre o comando de Collor. Nesta denúncia, Lula entra na dança na medida em que Janot afirma que o ex-presidente concedeu ao senador alagoano a “ascendência” sobre a BR Distribuidora em troca de apoio político. É bem provável que Fernando Collor de Mello não vai perder somente a sua senatoria, mas terá um lugar só seu se for condenado à prisão.Fonte:por Samuel Celestino
Janot produziu uma peça de 199 páginas sobre o esquema dos “asseclas de Collor” e encaminhou a Supremo Tribunal Federal (STF) não somente contra o senador, mas, ainda, contra o deputado Vander Loubet (PT-MS), a quem ele acusa de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A BR Distribuidora, posta à venda pela Petrobras era, portanto, um antro de ladrões. O procurador diz que a Distribuidora da Petrobras estava dividida entre o “grupo de Loubet, e os asseclas de Collor, este integrante do PTB , mas os dois grupos agiam de forma conexa”. O elo era uma certo Pedro Paulo Bergamaschi Leoni Ramos e o doleiro Aberto Youssef.
O operador era Pedro Paulo que atuava sobre o comando de Collor. Nesta denúncia, Lula entra na dança na medida em que Janot afirma que o ex-presidente concedeu ao senador alagoano a “ascendência” sobre a BR Distribuidora em troca de apoio político. É bem provável que Fernando Collor de Mello não vai perder somente a sua senatoria, mas terá um lugar só seu se for condenado à prisão.Fonte:por Samuel Celestino
Prestação mínima do Minha Casa, Minha Vida sobe de R$ 25 para R$ 80
A menor prestação do Minha Casa, Minha Vida vai passar de R$25 para R$80 nas novas moradias do programa federal. O reajuste vale para as pessoas que pertencem à primeira faixa, com renda entre R$800 e R$1.800. Aqueles que têm renda mensal de no máximo R$800 passarão a pagar prestações de R$80 pelas casas.
Segundo o Ministério das Cidades, as famílias que recebem entre R$ 800 e R$ 1.200 pagarão valor correspondente a 10% do salário. E para quem tem salário médio entre R$1.200 e R$1.800, a prestação corresponde a 15% da renda. Anteriormente, todos os beneficiários da primeira faixa do programa pagavam R$25. Segundo a presidenta da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, as famílias de renda mais baixa não sofriam reajuste desde o lançamento do programa, em 2009. "O salário mínimo subiu. A renda das pessoas subiu.
O valor dos imóveis também subiu. Esse aumento da prestação está em linha com o crescimento da renda das pessoas e com o crescimento do imóvel. O subsídio [pago pelo governo] continua o mesmo. Estou só fazendo isso. Não tem uma penalização", disse Belchior na última terça-feira (13), quando o valor ainda não havia sido definido.Fonte:Bahia Noticias
Segundo o Ministério das Cidades, as famílias que recebem entre R$ 800 e R$ 1.200 pagarão valor correspondente a 10% do salário. E para quem tem salário médio entre R$1.200 e R$1.800, a prestação corresponde a 15% da renda. Anteriormente, todos os beneficiários da primeira faixa do programa pagavam R$25. Segundo a presidenta da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, as famílias de renda mais baixa não sofriam reajuste desde o lançamento do programa, em 2009. "O salário mínimo subiu. A renda das pessoas subiu.
O valor dos imóveis também subiu. Esse aumento da prestação está em linha com o crescimento da renda das pessoas e com o crescimento do imóvel. O subsídio [pago pelo governo] continua o mesmo. Estou só fazendo isso. Não tem uma penalização", disse Belchior na última terça-feira (13), quando o valor ainda não havia sido definido.Fonte:Bahia Noticias
Cardeal próximo ao papa diz que há 'lobby gay' no Vaticano
O cardeal hondurenho Oscar Rodríguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa e um dos mais estreitos colaboradores do papa Francisco no grupo que estuda a reforma da cúria, afirmou que existe um "lobby gay" dentro do Vaticano. Em uma entrevista ao jornal hondurenho El Heraldo sobre a reforma levada adiante pelo papa argentino, o cardeal afirmou que "o próprio papa já disse: 'existe um lobby'. Pouco a pouco, Francisco está tentando purificar isso através de várias coisas. Uma delas é entender os homossexuais, e existe uma legislação para atender os gays pastoralmente, mas o que é equivocado nunca poderá ser uma verdade", disse Maradiaga.
"Quando o Papa fez algumas declarações sobre gays e lésbicas, muitos chegaram a considerar que o Papa estava colocando em sua agenda a possibilidade da Igreja aprovar o matrimônio do mesmo sexo. Não, devemos entender que há coisas que podem ser reformadas e outras não. A lei natural não pode ser reformada", defendeu o religioso.
Em 2013, na viagem de regresso a Roma após visitar o Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o papa Francisco se referiu, pela primeira vez, com simpatia aos gays. "Se uma pessoa é gay e procura Jesus, e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la? O catecismo diz que não se deve marginalizar essas pessoas, devem ser integradas à sociedade. Devemos ser irmãos", afirmou o sumo potífice.
A declaração do Papa foi manchete de jornais de todo o mundo, pois foi uma das raras vezes em que um Pontífice demonstrou publicamente abertura para que a Igreja acolha pastoralmente homossexuais. Nesta semana, o tema voltou à tona graças à publicação do primeiro livro-entrevista de Francisco, "O nome de Deus é Misericórdia". Em um dos trechos, o Papa diz que o caráter de uma pessoa não é definido pela orientação sexual dela.Fonte:ANSA
"Quando o Papa fez algumas declarações sobre gays e lésbicas, muitos chegaram a considerar que o Papa estava colocando em sua agenda a possibilidade da Igreja aprovar o matrimônio do mesmo sexo. Não, devemos entender que há coisas que podem ser reformadas e outras não. A lei natural não pode ser reformada", defendeu o religioso.
Em 2013, na viagem de regresso a Roma após visitar o Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o papa Francisco se referiu, pela primeira vez, com simpatia aos gays. "Se uma pessoa é gay e procura Jesus, e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la? O catecismo diz que não se deve marginalizar essas pessoas, devem ser integradas à sociedade. Devemos ser irmãos", afirmou o sumo potífice.
A declaração do Papa foi manchete de jornais de todo o mundo, pois foi uma das raras vezes em que um Pontífice demonstrou publicamente abertura para que a Igreja acolha pastoralmente homossexuais. Nesta semana, o tema voltou à tona graças à publicação do primeiro livro-entrevista de Francisco, "O nome de Deus é Misericórdia". Em um dos trechos, o Papa diz que o caráter de uma pessoa não é definido pela orientação sexual dela.Fonte:ANSA
Collor tinha 'bando de asseclas' na BR Distribuidora, diz Janot
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o senador Fernando Collor (PTB-AL) tinha um "bando de asseclas" agindo na BR Distribuidora. Na denúncia que entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 17 de dezembro contra o deputado Vander Loubet (PT-MS), a quem acusa de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o procurador descreve em 199 páginas o esquema de corrupção instalado na subsidiária da Petrobras.
É nesse documento que Janot destaca que Lula repartiu BR Distribuidora entre Collor e o PT. "O grupo do deputado Vander Loubet era distinto do bando de asseclas do senador Fernando Affonso Collor de Mello, mas os dois grupos agiam de modo conexo", assinala Rodrigo Janot.
O procurador registra que os grupos de Collor e Loubet tinham como elos o empresário Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos - ex-ministro na gestão do então presidente Collor (1990-1992) - e o doleiro Alberto Youssef, réu confesso e um dos princiapais delatores da Operação Lava Jato. Na avaliação de Janot, o petista e o petebista formaram "uma grande, complexa e estruturada quadrilha". Segundo o procurador-geral, as "investigações realizadas no Inquérito 3883/DF conduziram à identificação de uma complexa organização criminosa em atuação no âmbito da BR Distribuidora".
Janot aponta categoricamente para o envolvimento de Loubet no esquema. "As investigações do Inquérito 3990/DF evidenciaram que, para que o grupo criminoso em questão atuasse, era necessário o repasse de valores ilícitos para o deputado federal Vander Luís dos Santos Loubet, em função da ascendência que o Partido dos Trabalhadores exercia sobre parte da Petrobras Distribuidora S/A. O parlamentar, em conjunto com seus auxiliares, acabou aderindo à organização criminosa preordenada à prática de crimes de peculato, de corrupção ativa e passiva e de lavagem de dinheiro no âmbito da BR Distribuidora."
Na denúncia contra Loubet, o procurador-geral revela como Collor e o petista repartiram as quatro diretorias estratégicas da subsidiária da Petrobras - a de Redes de Postos de Serviço, a de Operações e Logística, a de Mercado Consumidor e a de Financeira e Serviços. "Assim, as forças políticas que dominavam a Petrobras Distribuidora S/A eram o senador Fernando Collor, do PTB, e o Partido dos Trabalhadores". É nessa denúncia que o procurador-geral afirma que Collor obteve do então presidente Lula "ascendência" sobre a BR "em troca de apoio político à base governista no Congresso Nacional".
Núcleos - O procurador-geral da República destaca que o esquema de corrupção instalado na BR é similar ao relacionado à Petrobras, com atuação simultânea de quatro núcleos: administrativo, econômico, financeiro e político. Este, segundo Janot, "formado tanto pelos parlamentares responsáveis pela indicação e manutenção em seus cargos dos diretores e funcionários de alto escalão da BR Distribuidora que, sob orientação sua, principalmente por meio de seus operadores, cometeram ilegalidades que beneficiaram empresas contratadas pela sociedade de economia mista, como pelos auxiliares que colaboraram diretamente para o recebimento de vantagens indevidas pelos políticos em questão, como contrapartida pela viabilização do funcionamento do esquema".
Segundo Rogério Marcolini, advogado do senador, "Fernando Collor não é acusado na referida denúncia, não é parte no mencionado processo, e, portanto, não comentará as conjecturas e especulações do Dr. Rodrigo Janot".
A assessoria de Vander Loubet informou que o deputado não iria comentar a acusação porque ainda não teve acesso à denúncia do procurador-geral da República nem à delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Já a assessoria de imprensa de Pedro Paulo Leoni Ramos disse que ele não vai se manifestar por não ter tido acesso ao teor da denúncia.Fonte:Estadão
É nesse documento que Janot destaca que Lula repartiu BR Distribuidora entre Collor e o PT. "O grupo do deputado Vander Loubet era distinto do bando de asseclas do senador Fernando Affonso Collor de Mello, mas os dois grupos agiam de modo conexo", assinala Rodrigo Janot.
O procurador registra que os grupos de Collor e Loubet tinham como elos o empresário Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos - ex-ministro na gestão do então presidente Collor (1990-1992) - e o doleiro Alberto Youssef, réu confesso e um dos princiapais delatores da Operação Lava Jato. Na avaliação de Janot, o petista e o petebista formaram "uma grande, complexa e estruturada quadrilha". Segundo o procurador-geral, as "investigações realizadas no Inquérito 3883/DF conduziram à identificação de uma complexa organização criminosa em atuação no âmbito da BR Distribuidora".
Janot aponta categoricamente para o envolvimento de Loubet no esquema. "As investigações do Inquérito 3990/DF evidenciaram que, para que o grupo criminoso em questão atuasse, era necessário o repasse de valores ilícitos para o deputado federal Vander Luís dos Santos Loubet, em função da ascendência que o Partido dos Trabalhadores exercia sobre parte da Petrobras Distribuidora S/A. O parlamentar, em conjunto com seus auxiliares, acabou aderindo à organização criminosa preordenada à prática de crimes de peculato, de corrupção ativa e passiva e de lavagem de dinheiro no âmbito da BR Distribuidora."
Na denúncia contra Loubet, o procurador-geral revela como Collor e o petista repartiram as quatro diretorias estratégicas da subsidiária da Petrobras - a de Redes de Postos de Serviço, a de Operações e Logística, a de Mercado Consumidor e a de Financeira e Serviços. "Assim, as forças políticas que dominavam a Petrobras Distribuidora S/A eram o senador Fernando Collor, do PTB, e o Partido dos Trabalhadores". É nessa denúncia que o procurador-geral afirma que Collor obteve do então presidente Lula "ascendência" sobre a BR "em troca de apoio político à base governista no Congresso Nacional".
Núcleos - O procurador-geral da República destaca que o esquema de corrupção instalado na BR é similar ao relacionado à Petrobras, com atuação simultânea de quatro núcleos: administrativo, econômico, financeiro e político. Este, segundo Janot, "formado tanto pelos parlamentares responsáveis pela indicação e manutenção em seus cargos dos diretores e funcionários de alto escalão da BR Distribuidora que, sob orientação sua, principalmente por meio de seus operadores, cometeram ilegalidades que beneficiaram empresas contratadas pela sociedade de economia mista, como pelos auxiliares que colaboraram diretamente para o recebimento de vantagens indevidas pelos políticos em questão, como contrapartida pela viabilização do funcionamento do esquema".
Segundo Rogério Marcolini, advogado do senador, "Fernando Collor não é acusado na referida denúncia, não é parte no mencionado processo, e, portanto, não comentará as conjecturas e especulações do Dr. Rodrigo Janot".
A assessoria de Vander Loubet informou que o deputado não iria comentar a acusação porque ainda não teve acesso à denúncia do procurador-geral da República nem à delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Já a assessoria de imprensa de Pedro Paulo Leoni Ramos disse que ele não vai se manifestar por não ter tido acesso ao teor da denúncia.Fonte:Estadão
Desemprego fica em 9% no trimestre até outubro, diz IBGE
A taxa de desemprego no Brasil subiu a 9% no trimestre encerrado em outubro e renovou o maior patamar da série iniciada em 2012, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou em linha com pesquisa da Reuters com economistas. No trimestre encerrado em julho, a taxa foi 8,6% e no período de agosto a outubro de 2014, chegou a 6,6%.
A população desocupada alcançou 9,1 milhões de pessoas, um aumento de 5,3% em relação ao trimestre de maio a julho e de 38,3% em comparação com o mesmo período de 2014. Já a população ocupada atingiu 92,3 milhões de pessoas, mostrando estabilidade nas comparações mensal e anual.
O rendimento médio real foi 1.895 reais, estável frente ao trimestre de maio a julho e em relação ao mesmo trimestre de 2014. A massa de renda real somou 169,6 bilhões de reais no trimestre até outubro, queda de 1,2% ante igual período de 2014 e recuo de 0,3% ante o trimestre até julho de 2015.
Entre os setores, a indústria foi o que mais dispensou trabalhadores em um ano, com queda de 5,6% no total de pessoal ocupado no período, o equivalente a 751.000 postos de trabalho. O segundo setor que mais demitiu foi o de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com extinção de 429.000 postos na mesma base de comparação.
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa tem por objetivo substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas e será encerrada em fevereiro de 2016, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.
(Com Estadão Conteúdo e Reuters)
A população desocupada alcançou 9,1 milhões de pessoas, um aumento de 5,3% em relação ao trimestre de maio a julho e de 38,3% em comparação com o mesmo período de 2014. Já a população ocupada atingiu 92,3 milhões de pessoas, mostrando estabilidade nas comparações mensal e anual.
O rendimento médio real foi 1.895 reais, estável frente ao trimestre de maio a julho e em relação ao mesmo trimestre de 2014. A massa de renda real somou 169,6 bilhões de reais no trimestre até outubro, queda de 1,2% ante igual período de 2014 e recuo de 0,3% ante o trimestre até julho de 2015.
Entre os setores, a indústria foi o que mais dispensou trabalhadores em um ano, com queda de 5,6% no total de pessoal ocupado no período, o equivalente a 751.000 postos de trabalho. O segundo setor que mais demitiu foi o de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com extinção de 429.000 postos na mesma base de comparação.
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa tem por objetivo substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas e será encerrada em fevereiro de 2016, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.
(Com Estadão Conteúdo e Reuters)
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
‘Daria para pagar plantonista por 20 anos’, diz médico do HGE sobre cachês para cantores
Um médico do Hospital Geral do Estado (HGE) utilizou uma comparação com cachês no Carnaval de 2016 para acusar o governo da Bahia de descaso com a saúde pública estadual. Em seu perfil no Facebook, Djalma Dutra conta que havia acabado de sair de um plantão em que faltavam médicos para atender a todos os pacientes. No texto, o homem relata que seriam necessários cinco funcionários para atender a demanda, mas dos três que haviam há seis meses, só dois continuavam porque faltavam recursos.
“Pois é gente... DINHEIRO, porque médico não falta, se o Governador ou o Secretário de Saúde tiver alguma dificuldade de encontrar plantonistas, peço que me liguem que eu gastarei uns 15 minutos para encontrar uns 10 colegas dispostos a trabalhar. Mas para pagar a Ivete e Bell o governador tem dinheiro”, afirmou. Apesar da informação ainda não ser confirmada pelo governo do Estado, fontes garantem que Ivete Sangalo e Bell Marques devem receber R$ 840 mil apenas para tocar no primeiro dia de carnaval, em trios sem cordas – cada um deve receber, respectivamente, R$ 500 mil e R$ 340 mil.
“Essa quantia relatada aí na reportagem daria para pagar um plantonista por cerca de DUZENTOS E QUARENTA MESES, isso mesmo, 20 anos”, compara Dutra. No texto, o médico alega ainda que, além de servidores, faltam computadores para permitir a impressão dos prontuários e um especialista que possa realizar os exames de Ecocardiograma. Segundo Djalma, apesar de o equipamento estar funcionando, ele só funciona dois dias na semana por falta de alguém que opere a máquina. “Com o dinheiro que eles vão dar para esses dois cantores poderíamos colocar o aparelho de Ecocardiograma para funcionar TODOS OS DIAS, durante 34 meses, isso mesmo, dois anos e dez meses. Mas eles vão dar R$ 840.000,00 para uma comemoração de Carnaval, apenas cerca de 6 horas para cada cantor”, critica o Dutra.Fonte:Bahia Noticias
“Pois é gente... DINHEIRO, porque médico não falta, se o Governador ou o Secretário de Saúde tiver alguma dificuldade de encontrar plantonistas, peço que me liguem que eu gastarei uns 15 minutos para encontrar uns 10 colegas dispostos a trabalhar. Mas para pagar a Ivete e Bell o governador tem dinheiro”, afirmou. Apesar da informação ainda não ser confirmada pelo governo do Estado, fontes garantem que Ivete Sangalo e Bell Marques devem receber R$ 840 mil apenas para tocar no primeiro dia de carnaval, em trios sem cordas – cada um deve receber, respectivamente, R$ 500 mil e R$ 340 mil.
“Essa quantia relatada aí na reportagem daria para pagar um plantonista por cerca de DUZENTOS E QUARENTA MESES, isso mesmo, 20 anos”, compara Dutra. No texto, o médico alega ainda que, além de servidores, faltam computadores para permitir a impressão dos prontuários e um especialista que possa realizar os exames de Ecocardiograma. Segundo Djalma, apesar de o equipamento estar funcionando, ele só funciona dois dias na semana por falta de alguém que opere a máquina. “Com o dinheiro que eles vão dar para esses dois cantores poderíamos colocar o aparelho de Ecocardiograma para funcionar TODOS OS DIAS, durante 34 meses, isso mesmo, dois anos e dez meses. Mas eles vão dar R$ 840.000,00 para uma comemoração de Carnaval, apenas cerca de 6 horas para cada cantor”, critica o Dutra.Fonte:Bahia Noticias
Piso salarial dos professores terá reajuste de 11,36% em 2016
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta quinta-feira (14) que o novo piso salarial dos professores terá aumento de 11,36% a partir de janeiro de 2016. O salário base passa de R$ 1.917,78 para R$ 2.135,64.
2015: piso salarial de professores teve aumento de 13,01% e passou para R$ 1.917,78
O valor deve ser pago para docentes com formação de nível médio com atuação em escolas públicas com 40 horas de trabalho semanais.
O ministro destacou que, entre 2009 e 2015, o crescimento real para o piso de 46% além da inflação. "Seguramente foi um dos melhores crescimentos salariais para todas as categorias", disse.
De acordo com o ministro, prefeitos e governadores têm buscado a pasta para tentar mudar a fórmula de cálculo do reajuste anual para tentar diminuir o índice. Hoje, o reajuste do salário dos professores é computado com base em números do censo escolar e calculado pelo Ministério da Fazenda.
Conforme a legislação vigente, a correção do piso reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Evolução do piso nacional
Como contribuição, o ministério repassa 10% do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para 10 estados e 1,9 mil municípios.
Segundo Mercadante, o MEC também foi procurado para fazer mudança na forma com que o dinheiro é repassado. Em 2015, o governo federal liberou R$ 1,19 bilhão pelo Fundeb. Neste ano, a previsão é de R$ 1,34 bilhão.
O ministro ressaltou que a atual forma de cálculo possibilitou aumentos reais, mas os administradores alegam que as receitas de cidades e estados não tem crescido no mesmo ritmo.
"Isso tem gerado fortes conflitos sindicais, greves prolongadas e disputas judiciais. Evidentemente não contribui para a qualidade da educação no Brasil", alertou.
2015: piso salarial de professores teve aumento de 13,01% e passou para R$ 1.917,78
O valor deve ser pago para docentes com formação de nível médio com atuação em escolas públicas com 40 horas de trabalho semanais.
O ministro destacou que, entre 2009 e 2015, o crescimento real para o piso de 46% além da inflação. "Seguramente foi um dos melhores crescimentos salariais para todas as categorias", disse.
De acordo com o ministro, prefeitos e governadores têm buscado a pasta para tentar mudar a fórmula de cálculo do reajuste anual para tentar diminuir o índice. Hoje, o reajuste do salário dos professores é computado com base em números do censo escolar e calculado pelo Ministério da Fazenda.
Conforme a legislação vigente, a correção do piso reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Evolução do piso nacional
Como contribuição, o ministério repassa 10% do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para 10 estados e 1,9 mil municípios.
Segundo Mercadante, o MEC também foi procurado para fazer mudança na forma com que o dinheiro é repassado. Em 2015, o governo federal liberou R$ 1,19 bilhão pelo Fundeb. Neste ano, a previsão é de R$ 1,34 bilhão.
O ministro ressaltou que a atual forma de cálculo possibilitou aumentos reais, mas os administradores alegam que as receitas de cidades e estados não tem crescido no mesmo ritmo.
"Isso tem gerado fortes conflitos sindicais, greves prolongadas e disputas judiciais. Evidentemente não contribui para a qualidade da educação no Brasil", alertou.
Anvisa suspende lotes de anti-inflamatórios diclofenaco e nimesulida
Agência Brasil - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária suspendeu hoje (14) a distribuição e a venda dos lotes dos anti-inflamatórios diclofenaco, estolato de eritromicina e nimesulida da empresa Prati Donaduzzi. A decisão foi tomada porque a empresa alterou o processo de produção dos três medicamentos sem prévia avaliação da agência reguladora.
A Anvisa também determina que a empresa recolha o estoque existente no mercado e recomenda que quem tenha o produto em casa não faça uso.
Os lotes do diclofenaco sódico 50 mg suspensos são todos produzidos até dia 19 de outubro de 2015. Já o estolato de eritromicina 50 mg/mL suspensão oral e a nimesulida 50 mg/mL suspensão oral tiveram suspensos todos os lotes produzidos com irregularidade, sem especificação de data.
Procurada pela Agência Brasil, a empresa Pratti Donaduzzi disse que as alterações feitas sem autorização da Anvisa visam à modernização dos processos produtivos e do parque fabril, com instalação de novos equipamentos com a mais alta tecnologia disponível no mercado mundial.
Em nota, a empresa afirma que seus produtos atendem os mais altos padrões de qualidade e eficácia na sua plenitude, “uma vez que as constatações pós-registro são de ordem documental”. A empresa diz que está tomando todas as medidas cabíveis para resolver a situação o mais breve possível.
A Anvisa também determina que a empresa recolha o estoque existente no mercado e recomenda que quem tenha o produto em casa não faça uso.
Os lotes do diclofenaco sódico 50 mg suspensos são todos produzidos até dia 19 de outubro de 2015. Já o estolato de eritromicina 50 mg/mL suspensão oral e a nimesulida 50 mg/mL suspensão oral tiveram suspensos todos os lotes produzidos com irregularidade, sem especificação de data.
Procurada pela Agência Brasil, a empresa Pratti Donaduzzi disse que as alterações feitas sem autorização da Anvisa visam à modernização dos processos produtivos e do parque fabril, com instalação de novos equipamentos com a mais alta tecnologia disponível no mercado mundial.
Em nota, a empresa afirma que seus produtos atendem os mais altos padrões de qualidade e eficácia na sua plenitude, “uma vez que as constatações pós-registro são de ordem documental”. A empresa diz que está tomando todas as medidas cabíveis para resolver a situação o mais breve possível.
Nordeste tem maior aumento de consumidores com contas em atraso
Agência Brasil- A região Nordeste foi a que registrou o maior crescimento da inadimplência em 2015, em a 2014. O índice chegou a 7,62%, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), vinculado à Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
A entidade divulgou hoje (14) pesquisa sobre o endividamento do brasileiro em todas as regiões, exceto o Sudeste, onde o acompanhamento dos registros está suspenso desde outubro do ano passado. Devido à ausência do Sudeste, não foi calculado o índice nacional de inadimplência em 2015. O SPC não divulga também os números regionais de pessoas com contas atrasadas.
O motivo para o Sudeste ser excluído do levantamento é a entrada em vigor de uma lei estadual em São Paulo determinando que consumidores só tenham o nome negativado após assinarem um aviso de recebimento (AR) enviado pelos correios.
Segundo a confederação, que questiona a constitucionalidade da lei no Supremo Tribunal Federal, a determinação dificultou o cadastro de inadimplentes no estado. Por isso, a entidade interrompeu o acompanhamento de dados no Sudeste e deixou de calcular a inadimplência nacional.
De acordo com a CNDL, o Sudeste reúne 45% da população adulta inadimplente do país, o que equivale a 57 milhões de pessoas com idade entre 18 e 95 anos. Segundo a entidade, devido à representatividade da região, haveria distorção no cálculo da inadimplência nacional sem levar o Sudeste em conta.
A região com a segunda maior alta da inadimplência em 2015 foi o Centro-Oeste, que teve elevação de 6,24% em relação a 2014. Em terceiro lugar ficou o Sul, com alta de 5,1% e, em quarto, o Norte, com o menor crescimento da inadimplência, de 3,92%.
Na avaliação dos lojistas, o aumento do número de consumidores endividados em 2015 reflete as dificuldades da economia do país, com piora nos índices de emprego e avanço da inflação.
Apesar da alta da inadimplência nas quatro regiões ante 2014 houve recuo na comparação mensal. Segundo o SPC, entre novembro e dezembro de 2015 a região Sul apresentou queda de 1,78% no número de consumidores endividados. No Norte, a redução foi 1,1%. No Centro-Oeste, o número de consumidores com dívidas em atraso caiu 0,89% no último mês do ano e, no Nordeste, recuou 0,88%.
A entidade divulgou hoje (14) pesquisa sobre o endividamento do brasileiro em todas as regiões, exceto o Sudeste, onde o acompanhamento dos registros está suspenso desde outubro do ano passado. Devido à ausência do Sudeste, não foi calculado o índice nacional de inadimplência em 2015. O SPC não divulga também os números regionais de pessoas com contas atrasadas.
O motivo para o Sudeste ser excluído do levantamento é a entrada em vigor de uma lei estadual em São Paulo determinando que consumidores só tenham o nome negativado após assinarem um aviso de recebimento (AR) enviado pelos correios.
Segundo a confederação, que questiona a constitucionalidade da lei no Supremo Tribunal Federal, a determinação dificultou o cadastro de inadimplentes no estado. Por isso, a entidade interrompeu o acompanhamento de dados no Sudeste e deixou de calcular a inadimplência nacional.
De acordo com a CNDL, o Sudeste reúne 45% da população adulta inadimplente do país, o que equivale a 57 milhões de pessoas com idade entre 18 e 95 anos. Segundo a entidade, devido à representatividade da região, haveria distorção no cálculo da inadimplência nacional sem levar o Sudeste em conta.
A região com a segunda maior alta da inadimplência em 2015 foi o Centro-Oeste, que teve elevação de 6,24% em relação a 2014. Em terceiro lugar ficou o Sul, com alta de 5,1% e, em quarto, o Norte, com o menor crescimento da inadimplência, de 3,92%.
Na avaliação dos lojistas, o aumento do número de consumidores endividados em 2015 reflete as dificuldades da economia do país, com piora nos índices de emprego e avanço da inflação.
Apesar da alta da inadimplência nas quatro regiões ante 2014 houve recuo na comparação mensal. Segundo o SPC, entre novembro e dezembro de 2015 a região Sul apresentou queda de 1,78% no número de consumidores endividados. No Norte, a redução foi 1,1%. No Centro-Oeste, o número de consumidores com dívidas em atraso caiu 0,89% no último mês do ano e, no Nordeste, recuou 0,88%.
Empresário é baleado com cinco tiros após sair de academia
A Polícia Civil de Feira de Santana está investigando um crime ocorrido na noite de quarta-feira (13), em frente a uma academia, na Avenida Nóide Cerqueira, em Feira de Santana.
De acordo com o delegado José Luiz Lapa, o empresário Ricardo Peixoto Silva, 35 anos, morador do conjunto Morada das Árvores, foi alvejado com cinco tiros após ser surpreendido por dois homens ao sair da academia. Não é possível afirmar ainda se houve uma tentativa de homicídio ou de latrocínio (roubo seguido de morte).
Em depoimento prestado ao delegado no leito no Hospital Emec, para onde foi socorrido, Ricardo informou que foi seguido pelos homens e que ouviu falarem: “Perdeu, perdeu”.
“Como o fato ocorreu a noite, ele apenas percebeu que os dois homens tinham estatura mediana e cor parda. Foram disparados diversos tiros contra ele, e cinco o atingiram. Os demais atingiram o estacionamento da academia, o carro dele, e uns carros de outros alunos do estabelecimento”, informou o delegado em entrevista ao Acorda Cidade.
A polícia acredita que os bandidos sabiam que ele estava no local e apenas esperaram o momento da saída dele para cometerem o crime. Após o tiroteio, a delegada Ana Cristina esteve na academia e solicitou perícia no local. O carro da vítima também será periciado e as imagens das câmeras de segurança serão analisadas.
“Após alta médica ele prestará novo depoimento para tentar elucidar este crime. Vamos ouvir algumas testemunhas também. Ele é uma pessoa saudável, tem um bom porte físico, está bem e o quadro dele é estável. Os tiros foram em diversas partes, mas o que me recordo que mais marcou foi um que transfixou o fígado da vítima, foi o que causou o maior risco de morte”, informou o delegado.
Informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
De acordo com o delegado José Luiz Lapa, o empresário Ricardo Peixoto Silva, 35 anos, morador do conjunto Morada das Árvores, foi alvejado com cinco tiros após ser surpreendido por dois homens ao sair da academia. Não é possível afirmar ainda se houve uma tentativa de homicídio ou de latrocínio (roubo seguido de morte).
Em depoimento prestado ao delegado no leito no Hospital Emec, para onde foi socorrido, Ricardo informou que foi seguido pelos homens e que ouviu falarem: “Perdeu, perdeu”.
“Como o fato ocorreu a noite, ele apenas percebeu que os dois homens tinham estatura mediana e cor parda. Foram disparados diversos tiros contra ele, e cinco o atingiram. Os demais atingiram o estacionamento da academia, o carro dele, e uns carros de outros alunos do estabelecimento”, informou o delegado em entrevista ao Acorda Cidade.
A polícia acredita que os bandidos sabiam que ele estava no local e apenas esperaram o momento da saída dele para cometerem o crime. Após o tiroteio, a delegada Ana Cristina esteve na academia e solicitou perícia no local. O carro da vítima também será periciado e as imagens das câmeras de segurança serão analisadas.
“Após alta médica ele prestará novo depoimento para tentar elucidar este crime. Vamos ouvir algumas testemunhas também. Ele é uma pessoa saudável, tem um bom porte físico, está bem e o quadro dele é estável. Os tiros foram em diversas partes, mas o que me recordo que mais marcou foi um que transfixou o fígado da vítima, foi o que causou o maior risco de morte”, informou o delegado.
Informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
Lula está com medo. E decidiu contratar um criminalista de peso. É o especialista certo para sua biografia
É, companheiros… Quem tem a biografia de Lula também tem de ter medo. Até há alguns dias, o ex-presidente e o PT iam levando no gogó as acusações que citam o nome do chefão: “Conspiração! Antipetismo! Estão tentando destruir o partido! Querem minar a liderança maior da legenda”…
À medida que dados das delações premiadas começaram a vir à luz, bateu no Apedeuta a certeza de que chegou a hora de contratar um criminalista de peso. Profissionais assim ou defendem inocentes injustiçados ou procuram minorar a sanção que certamente virá contra um criminoso.
O escolhido foi Nilo Batista, que governou o Rio em 1994, depois que Leonel Brizola, de quem era vice, renunciou para disputar a Presidência da República. Ouvido pela Folha, Batista, um medalhão na área, diz que não cobra honorários de Lula… Então tá! Vai ver o milionário não pode pagar, não é mesmo?
Os petistas promovem uma grande gritaria para tentar blindar Lula, que hoje é investigado apenas pela Procuradoria- Geral, em Brasília, por supostamente fazer tráfico de influência em favor da Odebrecht. Esse aspecto em particular, não as acusações contra a empreiteira, é quase marginal no conjunto da Lava Jato.
O PT e o próprio Lula fizeram um balanço da situação e chegaram à conclusão de que os fatos vão convergindo para aquele que governava quase como o Rei Sol. A delação de Fernando Baiano já havia complicado a vida de Lula. A de Nestor Cerveró referendou a do outro. No centro da questão, como vocês devem se lembrar, está um empréstimo que o PT contraiu junto ao grupo Schahin de R$ 12 milhões, valor que já chegava a R$ 60 milhões em 2008.
Foi quando o grupo assinou um contrato de US$ 1,6 bilhão para operar um navio-sonda da Petrobras.
A dívida foi esquecida — ou, na prática, foi paga pela estatal. Delações acusam as digitais de Lula no acordo. Não só isso! A Procuradoria-Geral da República afirma também que, quando presidente, Lula loteou as diretorias da BR Distribuidora entre Fernando Collor e o PT. E a propina rolava solta.
Na Operação Zelotes, o investigado é Luís Cláudio, um dos filhos do poderoso chefão do PT. Burro, definitivamente, Lula nunca foi e sente que o cerco dos fatos começa a se estreitar e que diminui o seu espaço para esperneio.
Ouvido pela Folha, Batista tenta insistir na tese da perseguição, mas sabe que se trata de conversa mole: “Há um esforço para a criminalização do ex-presidente”. Não diz esforço de quem: “Não quero fulanizar”. Bem, nem conseguiria, uma vez que isso não existe. Trata-se apenas de uma pressão para ver se intimida os investigadores.
Batista se junta, assim, aos advogados Cristiano Zanin e Roberto Teixeira. A Folha informa que a sugestão foi do deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), ex-presidente da OAB-RJ, que é amigo de Lula e uma espécie de seu conselheiro em questões jurídicas. Busca ocupar o lugar que foi de Márcio Thomaz Bastos, mas é visível que lhe falta o cérebro que tinha aquele e que seu fígado é muito mais avantajado.
Damous endossou a estratégia até agora seguida de sair gritando por aí “Preconceito! Perseguição!” — coisa, admita-se, que Bastos não fazia. Preferia lidar com a, digamos, tecnologia do direito, não com a do gogó.
Os fatos estão um pouco mais encaixados agora. Lula já tem um criminalista. É o especialista necessário para alguém com a sua história.Fonte:Reinaldo Azevedo
À medida que dados das delações premiadas começaram a vir à luz, bateu no Apedeuta a certeza de que chegou a hora de contratar um criminalista de peso. Profissionais assim ou defendem inocentes injustiçados ou procuram minorar a sanção que certamente virá contra um criminoso.
O escolhido foi Nilo Batista, que governou o Rio em 1994, depois que Leonel Brizola, de quem era vice, renunciou para disputar a Presidência da República. Ouvido pela Folha, Batista, um medalhão na área, diz que não cobra honorários de Lula… Então tá! Vai ver o milionário não pode pagar, não é mesmo?
Os petistas promovem uma grande gritaria para tentar blindar Lula, que hoje é investigado apenas pela Procuradoria- Geral, em Brasília, por supostamente fazer tráfico de influência em favor da Odebrecht. Esse aspecto em particular, não as acusações contra a empreiteira, é quase marginal no conjunto da Lava Jato.
O PT e o próprio Lula fizeram um balanço da situação e chegaram à conclusão de que os fatos vão convergindo para aquele que governava quase como o Rei Sol. A delação de Fernando Baiano já havia complicado a vida de Lula. A de Nestor Cerveró referendou a do outro. No centro da questão, como vocês devem se lembrar, está um empréstimo que o PT contraiu junto ao grupo Schahin de R$ 12 milhões, valor que já chegava a R$ 60 milhões em 2008.
Foi quando o grupo assinou um contrato de US$ 1,6 bilhão para operar um navio-sonda da Petrobras.
A dívida foi esquecida — ou, na prática, foi paga pela estatal. Delações acusam as digitais de Lula no acordo. Não só isso! A Procuradoria-Geral da República afirma também que, quando presidente, Lula loteou as diretorias da BR Distribuidora entre Fernando Collor e o PT. E a propina rolava solta.
Na Operação Zelotes, o investigado é Luís Cláudio, um dos filhos do poderoso chefão do PT. Burro, definitivamente, Lula nunca foi e sente que o cerco dos fatos começa a se estreitar e que diminui o seu espaço para esperneio.
Ouvido pela Folha, Batista tenta insistir na tese da perseguição, mas sabe que se trata de conversa mole: “Há um esforço para a criminalização do ex-presidente”. Não diz esforço de quem: “Não quero fulanizar”. Bem, nem conseguiria, uma vez que isso não existe. Trata-se apenas de uma pressão para ver se intimida os investigadores.
Batista se junta, assim, aos advogados Cristiano Zanin e Roberto Teixeira. A Folha informa que a sugestão foi do deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), ex-presidente da OAB-RJ, que é amigo de Lula e uma espécie de seu conselheiro em questões jurídicas. Busca ocupar o lugar que foi de Márcio Thomaz Bastos, mas é visível que lhe falta o cérebro que tinha aquele e que seu fígado é muito mais avantajado.
Damous endossou a estratégia até agora seguida de sair gritando por aí “Preconceito! Perseguição!” — coisa, admita-se, que Bastos não fazia. Preferia lidar com a, digamos, tecnologia do direito, não com a do gogó.
Os fatos estão um pouco mais encaixados agora. Lula já tem um criminalista. É o especialista necessário para alguém com a sua história.Fonte:Reinaldo Azevedo
Metade da população brasileira não tem acesso à internet
Embora o número de usuários da internet no mundo tenha mais do que triplicado em dez anos, 4,2 bilhões de pessoas ainda não têm acesso à rede. Isso representa 60% da população mundial, segundo relatório do Banco Mundial divulgado nesta quarta-feira. No Brasil, 98 milhões de pessoas não têm acesso à internet. O país é o sétimo com o maior número de pessoas offline.
Índia e China lideram o ranking. Em número de usuários, o Brasil é o quinto da lista. "A internet continua indisponível, inacessível e fora do alcance econômico para a maioria da população mundial", diz o documento. O estudo menciona que apenas 31% da população dos países em desenvolvimento tinham acesso à internet, em comparação com 80% nos países de renda alta, pelos dados de 2014.
O documento afirma que os benefícios da rápida expansão digital estão sendo melhor aproveitados por "pessoas de maior renda, qualificadas e influentes".
O estudo também estima que 5,2 bilhões de pessoas no mundo têm um celular. "Entre os 20% dos domicílios mais pobres, quase sete de cada dez têm telefone celular. É mais provável que as residências mais pobres tenham mais acesso a celulares do que a sanitários ou água potável", diz o Banco Mundial.
Mesmo assim, 2 bilhões de pessoas ainda não têm o aparelho e cerca de 500 milhões estão em áreas sem sinal de telefonia móvel.
(Com Estadão Conteúdo)
Índia e China lideram o ranking. Em número de usuários, o Brasil é o quinto da lista. "A internet continua indisponível, inacessível e fora do alcance econômico para a maioria da população mundial", diz o documento. O estudo menciona que apenas 31% da população dos países em desenvolvimento tinham acesso à internet, em comparação com 80% nos países de renda alta, pelos dados de 2014.
O documento afirma que os benefícios da rápida expansão digital estão sendo melhor aproveitados por "pessoas de maior renda, qualificadas e influentes".
O estudo também estima que 5,2 bilhões de pessoas no mundo têm um celular. "Entre os 20% dos domicílios mais pobres, quase sete de cada dez têm telefone celular. É mais provável que as residências mais pobres tenham mais acesso a celulares do que a sanitários ou água potável", diz o Banco Mundial.
Mesmo assim, 2 bilhões de pessoas ainda não têm o aparelho e cerca de 500 milhões estão em áreas sem sinal de telefonia móvel.
(Com Estadão Conteúdo)
MP investiga destino de R$ 1,8 mi doado a vítimas de Mariana
O Ministério Público de Minas Gerais abriu nesta quarta-feira um inquérito civil para apurar a aplicação de recursos que deveriam ter sido distribuídos a famílias afetadas pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana (MG), em novembro do ano passado. A prefeitura recebeu doações da ordem de 1 milhão de reais, e a arquidiocese local, outros 800.000 reais.
A decisão foi tomada depois que o Ministério Público recebeu reclamações de moradores de Bento Rodrigues e de outras localidades afetadas pela lama que não tiveram acesso aos recursos. O promotor de Justiça Guilherme de Sá Meneghin vai solicitar informações como números de contas bancárias e extratos à prefeitura de Mariana e também à arquidiocese. A gestão municipal e a arquidiocese terão cinco dias para atender à solicitação da promotoria de Justiça.
Nesta quarta-feira, a Polícia Federal indiciou executivos da Samarco, da Vale e da VogBr por crime ambiental em decorrência da tragédia. A VogBr foi responsável por emitir os pareceres que atestavam a estabilidade da barragem de Fundão, que recebia rejeito de minério de ferro também da Mina de Alegria, da Vale - dona da Samarco juntamente com a mineradora anglo-australiana BHP Billiton.Fonte:Veja
Baiano reitera envolvimento de Palocci e assessor em propina para campanha de Dilma
Operador de políticos do PMDB no escândalo do petrolão e um dos delatores da Operação Lava Jato, o lobista Fernando Baiano reiterou nesta quinta-feira à Polícia Federal a participação do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci no esquema de arrecadação de propina para a campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010 e voltou a confirmar que o ex-assessor Charles Capella foi apontado pelo próprio petista como a pessoa a ser procurada para organizar a logística de pagamento de dinheiro sujo para o cofre eleitoral.
Baiano participou de uma acareação com Capella na Polícia Federal em Curitiba e detalhou que o acordo para repassar o dinheiro - ao todo 2 milhões de reais - foi fechado no comitê eleitoral em Brasília depois de uma reunião entre ele, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o ex-ministro Antonio Palocci. Coordenador-geral da campanha, o ex-ministro recomendou que acertassem a logística do repasse do dinheiro com "o Dr. Charles", seu assessor no comitê, conforme revelou reportagem de VEJA. O pagamento foi feito pelo doleiro Alberto Youssef. Hoje, Youssef, que também participou de uma acareação na Polícia Federal, disse não reconhecer Charles Capella.
"Charles realmente tem a fisionomia muito parecida com a daquela pessoa (...) em que esteve em Brasília na reunião entre Paulo Roberto Costa e Antonio Palocci. Ou seja, o primeiro acareado acredita que é mais provável que se trata da mesma pessoa. (...) Tem certeza que o nome da pessoa citada por Antonio Palocci naquela ocasião era Charles, ao qual Palocci se referiu como um assessor dele", registrou a Polícia Federal sobre as declarações de Baiano.
Desde que se tornou delator da Operação Lava Jato, Baiano apontou o envolvimento de políticos, como o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e da Petrobras e de suas subsidiárias, como a BR Distribuidora, no esquema bilionário de pagamento de propina e de loteamento político. Parte das revelações do operador do PMDB permanece em sigilo. Em um dos depoimentos ainda confidenciais, ele detalhou o papel de Antonio Palocci no esquema de arrecadação de propina para fins eleitorais e afirmou que "Alberto Youssef disse que fez uma entrega de 2 milhões de reais, em valores em espécie, a pedido de Paulo Roberto Costa, em um hotel em São Paulo, a uma pessoa desconhecida em apartamento indicado por Paulo Roberto".
Na versão apresentada nesta quinta-feira aos policiais e já relatada em seus depoimentos de delação, Fernando Baiano apontou Charles Capella como um dos arrecadadores de propina. Na colaboração com a justiça, ele havia declarado que "Antonio Palocci disse que havia uma pessoa que trabalhava com ele, possivelmente um assessor dele, que o estava ajudando nessa parte de arrecadação" e que "o nome dessa pessoa era Charles".
"Fernando manteve o que já havia dito na delação. A reunião [com o pedido de propina] existiu. Como já havia feito, ele reconheceu o Charles, [embora] Charles negou que tenha estado no local em que o Baiano esteve com ele", resumiu o advogado Sergio Riera, que atua na defesa de Baiano.
Em outra acareação promovida nesta quinta-feira, José Carlos Bumlai negou, como já havia feito em depoimento à Polícia Federal, que tenha buscado apoio político do PT e de Palocci para que Paulo Roberto Costa permanecesse na diretoria da Petrobras. A versão de Baiano é a de que 2 milhões de reais em propina foram desviados da cota de propina comandada por Costa e repassada à campanha de Dilma em 2010.Fonte:Veja
Baiano participou de uma acareação com Capella na Polícia Federal em Curitiba e detalhou que o acordo para repassar o dinheiro - ao todo 2 milhões de reais - foi fechado no comitê eleitoral em Brasília depois de uma reunião entre ele, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o ex-ministro Antonio Palocci. Coordenador-geral da campanha, o ex-ministro recomendou que acertassem a logística do repasse do dinheiro com "o Dr. Charles", seu assessor no comitê, conforme revelou reportagem de VEJA. O pagamento foi feito pelo doleiro Alberto Youssef. Hoje, Youssef, que também participou de uma acareação na Polícia Federal, disse não reconhecer Charles Capella.
"Charles realmente tem a fisionomia muito parecida com a daquela pessoa (...) em que esteve em Brasília na reunião entre Paulo Roberto Costa e Antonio Palocci. Ou seja, o primeiro acareado acredita que é mais provável que se trata da mesma pessoa. (...) Tem certeza que o nome da pessoa citada por Antonio Palocci naquela ocasião era Charles, ao qual Palocci se referiu como um assessor dele", registrou a Polícia Federal sobre as declarações de Baiano.
Desde que se tornou delator da Operação Lava Jato, Baiano apontou o envolvimento de políticos, como o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e da Petrobras e de suas subsidiárias, como a BR Distribuidora, no esquema bilionário de pagamento de propina e de loteamento político. Parte das revelações do operador do PMDB permanece em sigilo. Em um dos depoimentos ainda confidenciais, ele detalhou o papel de Antonio Palocci no esquema de arrecadação de propina para fins eleitorais e afirmou que "Alberto Youssef disse que fez uma entrega de 2 milhões de reais, em valores em espécie, a pedido de Paulo Roberto Costa, em um hotel em São Paulo, a uma pessoa desconhecida em apartamento indicado por Paulo Roberto".
Na versão apresentada nesta quinta-feira aos policiais e já relatada em seus depoimentos de delação, Fernando Baiano apontou Charles Capella como um dos arrecadadores de propina. Na colaboração com a justiça, ele havia declarado que "Antonio Palocci disse que havia uma pessoa que trabalhava com ele, possivelmente um assessor dele, que o estava ajudando nessa parte de arrecadação" e que "o nome dessa pessoa era Charles".
"Fernando manteve o que já havia dito na delação. A reunião [com o pedido de propina] existiu. Como já havia feito, ele reconheceu o Charles, [embora] Charles negou que tenha estado no local em que o Baiano esteve com ele", resumiu o advogado Sergio Riera, que atua na defesa de Baiano.
Em outra acareação promovida nesta quinta-feira, José Carlos Bumlai negou, como já havia feito em depoimento à Polícia Federal, que tenha buscado apoio político do PT e de Palocci para que Paulo Roberto Costa permanecesse na diretoria da Petrobras. A versão de Baiano é a de que 2 milhões de reais em propina foram desviados da cota de propina comandada por Costa e repassada à campanha de Dilma em 2010.Fonte:Veja
Deputado Gika Lopes presta contas à população das ações de seu mandato em 2015
O Boletim Anual do deputado estadual Gika Lopes, disponível em sua página do Facebook, tem o objetivo de prestar contas à população baiana das ações desenvolvidas em 2015 pelo seu mandato, resultados das intervenções junto aos órgãos do governo do Estado na busca por realizações de demandas e por captação de recursos de diversas ordens que tragam melhorias para os municípios e para seu povo.
O deputado assumiu o mandato em fevereiro de 2015. Para ele, apesar de enfrentar um ano de dificuldades, o mandato avançou bastante: “No nosso primeiro ano de mandato, tivemos que arrumar a casa, organizarmos a equipe e estrutura física e, ao mesmo tempo, botarmos à mão na massa no sentido de sermos um mandato diferenciado. Vivemos um cenário de dificuldades, mas com muita determinação, avançamos e conseguimos realizar várias demandas. Confira no nosso Boletim Anual.”
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
16° BPM/Serrinha - Homem é preso em flagrante por tráfico de drogas no Bairro da
Na tarde desta quarta-feira (13), no Bairro da Santa, em Serrinha, uma guarnição da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO) do Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar prendeu em flagrante delito por tráfico de drogas, um homem de 26 anos chamado Sidney Silva Sena Filho, vulgo "Chupô". Com o mesmo, os policiais encontraram 21 "dolões" de Maconha e 02 pedras de Crack.
Sidney, juntamente com o material apreendido, foi conduzido para delegacia da Cidade, onde os procedimentos legais referentes ao flagrante foram realizados. O acusado foi autuado no Artigo 33 da Lei 11.343 de 23 de agosto de 2006 (Lei de Tóxicos).
Ascom 16° BPM
Sidney, juntamente com o material apreendido, foi conduzido para delegacia da Cidade, onde os procedimentos legais referentes ao flagrante foram realizados. O acusado foi autuado no Artigo 33 da Lei 11.343 de 23 de agosto de 2006 (Lei de Tóxicos).
Ascom 16° BPM
Em conversas interceptadas pela Lava Jato, Lula e Dilma são 'Luma'
Dentre os tantos apelidos descobertos pela Operação Lava Jato, até a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinham um... em conjunto. Mensagens obtidas do celular do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro mostram que executivos da empresa se referiam a Lula e Dilma como "Luma". "Vai ser duro! Haja Luma [Lula + Dilma]", disse um deles sobre a vantagem de ACM Neto (DEM) sobre Nelson Pellegrino (PT) na campanha à prefeitura de Salvador em 2012. ACM Neto acabou vencendo o pleito.
Na troca de mensagens, Pinheiro e o ex-diretor da OAS parecem bastante empenhados em salvar a campanha do petista diante do avanço de ACM Neto nas pesquisas. "Dilma/ Lula/Militância ofensiva. São as únicas formas de vencer", escreveu Ribeiro Filho. O apoio da OAS a Pellegrino foi intermediado pelo então governador da Bahia e hoje ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, segundo os investigadores. "Só Lula e o Papa. Ainda bem que cheguei em Roma", escreve um número que seria ligado a Pinheiro, em outubro de 2012, sobre possível vitória do PT.
"Leo: A propaganda [de ACM Neto] está inteligente. Neto não bate ou bate com elegância", diz o ex-diretor. Em 2014, Ribeiro Filho foi nomeado secretário de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia, na gestão Wagner.
Em 2014, César Mata Pires, fundador da OAS, diz a Pinheiro que "acabou o tempo de eleger poste" e faz referência à derrota de Pellegrino em 2012. "LP [Léo Pinheiro], Acabou o tempo de eleger poste. JW [Jaques Wagner] que se cuide... não aprendeu com a vitória do Grampinho [ACM Neto]. Temos que pensar nessa hipótese X nossos interesses na Bahia. Deus nos proteja. CMP [César Mata Pires]." Wagner já disse estar à disposição para prestar esclarecimentos sobre o caso. A OAS afirmou que "não tem nada a comentar".
(Com Estadão Conteúdo)
Na troca de mensagens, Pinheiro e o ex-diretor da OAS parecem bastante empenhados em salvar a campanha do petista diante do avanço de ACM Neto nas pesquisas. "Dilma/ Lula/Militância ofensiva. São as únicas formas de vencer", escreveu Ribeiro Filho. O apoio da OAS a Pellegrino foi intermediado pelo então governador da Bahia e hoje ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, segundo os investigadores. "Só Lula e o Papa. Ainda bem que cheguei em Roma", escreve um número que seria ligado a Pinheiro, em outubro de 2012, sobre possível vitória do PT.
"Leo: A propaganda [de ACM Neto] está inteligente. Neto não bate ou bate com elegância", diz o ex-diretor. Em 2014, Ribeiro Filho foi nomeado secretário de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia, na gestão Wagner.
Em 2014, César Mata Pires, fundador da OAS, diz a Pinheiro que "acabou o tempo de eleger poste" e faz referência à derrota de Pellegrino em 2012. "LP [Léo Pinheiro], Acabou o tempo de eleger poste. JW [Jaques Wagner] que se cuide... não aprendeu com a vitória do Grampinho [ACM Neto]. Temos que pensar nessa hipótese X nossos interesses na Bahia. Deus nos proteja. CMP [César Mata Pires]." Wagner já disse estar à disposição para prestar esclarecimentos sobre o caso. A OAS afirmou que "não tem nada a comentar".
(Com Estadão Conteúdo)
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