O ex-presidente Lula tem uma espécie de dupla identidade. No mundo da fantasia, ele é a viva alma mais honesta do Brasil, não está sob investigação das autoridades nem tem responsabilidade sobre o petrolão e o mensalão. O líder messiânico, o novo pai dos pobres, seria a representação da virtude e da nobreza de propósitos. Já no mundo real, onde os fatos se sobrepõem a versões, emerge uma figura bem diferente - e bastante encrencada.
A Procuradoria da República no Distrito Federal investiga se Lula fez tráfico de influência em favor da Odebrecht, que contratou a peso de ouro suas palestras enquanto atacava os cofres da Petrobras. O Ministério Público de São Paulo decidiu denunciar Lula por ocultação de patrimônio depois de colher evidências de que a OAS bancou a reforma de um tríplex no Guarujá que pertence à família do ex-presidente. Agora, é a vez de a Lava-Jato chegar ao petista. Delegados e procuradores têm "alto grau de suspeita" de que a OAS, a fim de quitar propinas, deu imóveis a políticos. O caso do tríplex de Lula será esquadrinhado nessa nova etapa da operação, que foi batizada, devido ao seu DNA incontestável, de Triplo X.
O mito imaginário, quem diria, tornou-se um cliente contumaz da Justiça. Hoje, apurações sobre corrupção grossa deságuam sucessivamente nele. Autoridades já reuniram provas das relações umbilicais de Lula com a Odebrecht, a OAS e a UTC, cujo dono, Ricardo Pessoa, disse ao Ministério Público ter repassado 2,4 milhões de reais, via caixa dois, à campanha à reeleição do ex-presidente. Suspeita de também participar do assalto à Petrobras, a Andrade Gutierrez deve engrossar o cordão de empreiteiras que cerca o petista. Preso desde junho do ano passado, o presidente licenciado da construtora, Otávio Azevedo, negocia um acordo de delação premiada com o Ministério Público.
Os procuradores insistem para que ele conte detalhes da operação de compra de participação societária na Gamecorp - empresa que tem Fábio Luís, o filho mais velho de Lula, como sócio - pela antiga Telemar, que tem a Andrade Gutierrez entre seus controladores. Azevedo recusou-se até aqui a explicar a real motivação da operação. Os procuradores, em contrapartida, não aceitam assinar o acordo de colaboração enquanto não receberem a explicação devida.
Para sair do impasse e fugir de uma condenação pesada à prisão, Azevedo decidiu narrar seus segredos aos investigadores. Ele dirá que a antiga Telemar, que foi rebatizada de Oi, comprou cerca de 30% da Gamecorp, por 5 milhões de reais, em 2005, a pedido de Lula. Naquela época, o presidente sabia que o banqueiro Daniel Dantas apresentara uma oferta para se tornar sócio da Gamecorp.
Como queria Dantas longe de seu filho e de seu governo, o petista, segundo Azevedo, pediu aos donos da Telemar/Oi, entre eles a Andrade Gutierrez, que apresentassem uma oferta agressiva de compra dos papéis da empresa de seu primogênito. Assim foi feito. Três anos depois dessa transação, o governo Lula mudou a legislação para permitir que a Telemar/Oi se fundisse com a Brasil Telecom, sob o pretexto de criar um gigante brasileiro no setor de telecomunicações.
Azevedo confidenciou a advogados e executivos que, após essa segunda transação, viabilizada graças à mudança da legislação feita sob medida por Lula, sócios da Gamecorp e integrantes do governo começaram a exigir mais ajuda financeira da Andrade Gutierrez. Pressionada, a empreiteira, por meio da Oi, passou a contratar periodicamente serviços da própria Gamecorp. Serviços que, conforme Azevedo, não eram necessários.
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Assim, estabeleceu-se um canal permanente de repasse de dinheiro para Fábio Luís e seus sócios - entre eles, Fernando Bittar e Jonas Suassuna, proprietários formais do sítio em Atibaia que é usado como refúgio por Lula e que, tal qual o tríplex no Guarujá, teve parte de sua reforma paga pela OAS. A assessoria de imprensa da Oi confirmou que a empresa contrata regularmente serviços da Gamecorp, mas se recusou a fornecer os valores dos contratos. Na campanha presidencial de 2014, integrantes da chapa de Dilma Rousseff chegaram a reclamar dos desembolsos da Andrade Gutierrez, acusando Azevedo de ser um tucano enrustido.
Ele desabafou com um amigo: "O PT não pode reclamar depois de tudo o que fiz por eles". Azevedo disse que a pressão partia do ministro Edinho Silva, então tesoureiro da campanha à reeleição, e de Giles Azevedo, ex-chefe de gabinete e atual assessor especial da presidente. Como se sabe, a parceria com a empreiteira transformou Fábio Luís, outrora um monitor de zoológico, num empresário de sucesso.Fonte:Veja
sábado, 30 de janeiro de 2016
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
Cidade com todos os vereadores presos tem acordo de 'delação coletiva'
Oito dos nove vereadores da pequena cidade mineira de Centralina, presos por desvio de dinheiro público, firmaram acordo de colaboração com o Ministério Público do Estado. A informação foi dada pelo promotor Marcus Vinicius Ribeiro Cunha, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP, nesta sexta-feira.
Em 19 de janeiro, quatro membros do Legislativo municipal foram levados pela polícia na primeira fase da Operação Viagem Fantasma, que apura o desvio de recursos públicos por meio do recebimento de diárias de viagens que na realidade nunca aconteceram. A segunda fase da operação, deflagrada nesta quinta-feira, levou os outros cinco.
Para firmar o acordo de delação premiada, os vereadores precisaram renunciar ao cargo e entregaram bens para ressarcir os cofres públicos. São eles: Eurípedes Batista Ferreira (PROS), Ismael Pereira Pere (PT), Hélio Matias de Souza (PSL), Rodrigo Lucas (SDD), Carla Rúbia Bernadino (SDD), Cleison Vieira (PDT), Roneslei do Carmo Soares (PR) e Wandriene Fereira de Moura (PR). A vereadora Sônia Martins de Medeiros Rosa (PP) ainda não fechou acordo - ela será ouvida na segunda-feira.
Segundo Cunha, a investigação mostrou que durante os anos de 2013, 2014 e 2015, assessores de deputados estaduais e federais emitiam comprovantes de viagens a Brasília e a Belo Horizonte que nunca foram realizadas. Na casa do vereador Roneslei do Carmo (PR), foi apreendido um bloco de faturas em branco. O rombo nos cofres públicos pelas diárias falsas supera 200.000 reais.
Bebidas e carne para churrasco - Além da investigação batizada de Viagem Fantasma, há outras quatro investigações sobre crimes de desvio de dinheiro público contra os nove vereadores. De acordo com Cunha, em 2013, oito membros do Legislativo receberam 2.000 reais cada um para aprovar a Lei Orçamentária da cidade nos moldes como havia pedido o prefeito da cidade, Elson Martins de Medeiros (PP).
O poder Executivo pedia autorização para remanejar 35% dos recursos públicos por meio de decreto, sem precisar passar pela aprovação da Câmara. O vereador Helio Matias (PSL), líder da oposição, recebeu 7.000 pelo favor. Em 2014, o mesmo crime voltou a ocorrer, mas, dessa vez, todos receberam 1.000 reais cada, que foram entregues pela vereadora Sônia - irmã do prefeito.
O Ministério Público também apura, em três investigações distintas, a suspeita de que os nove vereadores camuflaram a compra de bebidas alcoólicas e comida para consumo particular, incluindo carne para churrasco, por meio da emissão fraudulenta de notas fiscais de produtos que deveriam ser destinados à Câmara.
Além dessas apurações, há outras duas que não envolvem todos os vereadores. Uma delas investiga fraudes em empréstimos consignados. Conforme relatou o promotor, alguns membros do Legislativo fraudavam seus holerites, aumentando o valor do salário para subir a margem de crédito junto a instituições financeiras. Com o auxílio do ex-contador Cleber Rocha, que também foi preso nesta quinta-feira, os vereadores recebiam integralmente o salário, sem o devido abatimento da dívida, e era a Câmara quem pagava pelos empréstimos. Ainda não há estimativa de quanto o esquema custou aos cofres públicos.
A sexta investigação descobriu que, apenas no ano de 2007, foram adquiridos quase 4.000 litros de combustível pela Câmara. "Nem veículo tinha à época", disse Cunha. O vereador Cleison Vieira, então presidente da Câmara, é um dos presos desta quinta e também responde a esse inquérito.Fonte:Veja
Em 19 de janeiro, quatro membros do Legislativo municipal foram levados pela polícia na primeira fase da Operação Viagem Fantasma, que apura o desvio de recursos públicos por meio do recebimento de diárias de viagens que na realidade nunca aconteceram. A segunda fase da operação, deflagrada nesta quinta-feira, levou os outros cinco.
Para firmar o acordo de delação premiada, os vereadores precisaram renunciar ao cargo e entregaram bens para ressarcir os cofres públicos. São eles: Eurípedes Batista Ferreira (PROS), Ismael Pereira Pere (PT), Hélio Matias de Souza (PSL), Rodrigo Lucas (SDD), Carla Rúbia Bernadino (SDD), Cleison Vieira (PDT), Roneslei do Carmo Soares (PR) e Wandriene Fereira de Moura (PR). A vereadora Sônia Martins de Medeiros Rosa (PP) ainda não fechou acordo - ela será ouvida na segunda-feira.
Segundo Cunha, a investigação mostrou que durante os anos de 2013, 2014 e 2015, assessores de deputados estaduais e federais emitiam comprovantes de viagens a Brasília e a Belo Horizonte que nunca foram realizadas. Na casa do vereador Roneslei do Carmo (PR), foi apreendido um bloco de faturas em branco. O rombo nos cofres públicos pelas diárias falsas supera 200.000 reais.
Bebidas e carne para churrasco - Além da investigação batizada de Viagem Fantasma, há outras quatro investigações sobre crimes de desvio de dinheiro público contra os nove vereadores. De acordo com Cunha, em 2013, oito membros do Legislativo receberam 2.000 reais cada um para aprovar a Lei Orçamentária da cidade nos moldes como havia pedido o prefeito da cidade, Elson Martins de Medeiros (PP).
O poder Executivo pedia autorização para remanejar 35% dos recursos públicos por meio de decreto, sem precisar passar pela aprovação da Câmara. O vereador Helio Matias (PSL), líder da oposição, recebeu 7.000 pelo favor. Em 2014, o mesmo crime voltou a ocorrer, mas, dessa vez, todos receberam 1.000 reais cada, que foram entregues pela vereadora Sônia - irmã do prefeito.
O Ministério Público também apura, em três investigações distintas, a suspeita de que os nove vereadores camuflaram a compra de bebidas alcoólicas e comida para consumo particular, incluindo carne para churrasco, por meio da emissão fraudulenta de notas fiscais de produtos que deveriam ser destinados à Câmara.
Além dessas apurações, há outras duas que não envolvem todos os vereadores. Uma delas investiga fraudes em empréstimos consignados. Conforme relatou o promotor, alguns membros do Legislativo fraudavam seus holerites, aumentando o valor do salário para subir a margem de crédito junto a instituições financeiras. Com o auxílio do ex-contador Cleber Rocha, que também foi preso nesta quinta-feira, os vereadores recebiam integralmente o salário, sem o devido abatimento da dívida, e era a Câmara quem pagava pelos empréstimos. Ainda não há estimativa de quanto o esquema custou aos cofres públicos.
A sexta investigação descobriu que, apenas no ano de 2007, foram adquiridos quase 4.000 litros de combustível pela Câmara. "Nem veículo tinha à época", disse Cunha. O vereador Cleison Vieira, então presidente da Câmara, é um dos presos desta quinta e também responde a esse inquérito.Fonte:Veja
Publicitária presa disse ter ouvido ‘zum-zum-zum’ sobre tríplex de Lula no Guarujá
Segundo seu advogado, a publicitária Nelci Warken, presa temporariamente na 22ª fase da Operação Lava Jato, disse nesta sexta-feira, em depoimento à Polícia Federal, ter ouvido um "zum-zum-zum" e boatos de que o ex-presidente Lula tinha um apartamento no condomínio Solaris, no Guarujá, empreendimento da Bancoop, a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo, que foi assumido pela empreiteira OAS. De acordo com o defensor Alexandre Crepaldi, Nelci disse que apenas "ouviu dizer" que Lula teria um imóvel no condomínio, afirmou que não tem provas sobre isso e declarou que não conhece e nem viu o petista nem a ex-primeira-dama Marisa Letícia na unidade no Solaris.
A nova fase da Operação Lava Jato, batizada de Triplo X e deflagrada na quarta-feira, faz uma varredura em todos os apartamentos do condomínio Solaris, cuja construção a enrolada empreiteira OAS, investigada por participar do petrolão, assumiu a construção dos imóveis após um calote da Bancoop. A cooperativa deu calote em seus associados enquanto desviava recursos para os cofres do PT, quebrou em 2006 e deixou quase 3.000 famílias sem seus imóveis, enquanto petistas graúdos, como o ex-presidente Lula, receberam seus apartamentos. Embora oficialmente a fase esteja focada nas atividades criminosas do escritório de São Paulo da empresa Mossack Fonseca, que providenciava a abertura de offshores e tinha contas no exterior para esquemas de lavagem de dinheiro, a relação do próprio presidente Lula e de seus familiares com um tríplex reservado a eles pela construtora OAS também será investigada pela Polícia Federal e pelos procuradores da Lava Jato.
Em abril do ano passado, VEJA informou que, depois de um pedido feito por Lula ao então presidente da OAS, Leo Pinheiro, a empreiteira assumiu a construção de prédios da cooperativa. O favor garantiu a conclusão das obras nos apartamentos de João Vaccari Neto, por exemplo. Conforme revelou VEJA nesta semana, no processo que tramita em São Paulo, Lula será denunciado por ocultação de propriedade. Aliás, o nome da operação Triplo X se refere aos tríplex investigados.
Aos policiais, a publicitária Nelci Warken negou ser testa de ferro de um esquema que envolve a abertura de empresas offshore para repassar propina do petrolão, disse que "não é laranja de ninguém" e afirmou que a tríplex 163-B no Solaris, em nome da offshore Murray Holdings, é de sua propriedade e foi registrado como sendo da companhia para que ela pudesse preservar o patrimônio, que estava sendo alvo de cobranças fiscais. A defesa da publicitária, feita pelo criminalista Alexandre Crepaldi, admitiu ao site de VEJA que a transferência dos bens de Nelci para a Murray pode significar "algum ilícito é de ordem fiscal", mas negou a possibilidade de a transação ter sido uma estratégia para lavar dinheiro.
Para os investigadores da Lava Jato, chama atenção a descoberta de que a Murray teve uma execução decretada por dívidas de cerca de 1,22 milhão de reais, mas apenas o tríplex 163-B, avaliado em 1,8 milhão de reais, conseguiria quitar o débito. As suspeitas ficaram mais fortes depois da constatação que a empresa Paulista Plus Promoções Ltda, que tem Nelci Warken como proprietária, teve o imóvel transferido para a Murray. Um terreno baldio, uma consultoria de imóveis em um local atualmente disponível para locação e duas empresas registradas no mesmo endereço da Mossack Fonseca, no Panamá, reforçaram os indicativos, segundo o Ministério Público, de que Nelci era uma laranja do esquema.
Em depoimento à Polícia Federal, porém, Nelci Warken alegou que o tríplex registrado em nome da Murray no condomínio Solaris foi comprado por ela depois de a Bancoop ter sugerido que parte de uma dívida da entidade com ela fosse abatida do valor do imóvel. Segundo o advogado Alexandre Crepaldi, após o abatimento de uma dívida por serviços de banners e placas prestados à Bancoop, Nelci pagou prestações do imóvel, depois aportes mais expressivos quando o empreendimento foi repassado da cooperativa para a empreiteira OAS. Por fim, a publicitária precisou, segundo o defensor, de um empréstimo e teve de vender um flat para quitar a escrituração do tríplex.
"Tudo que ela conseguiu foi fruto de mais de 40 anos de trabalho na área de publicidade. Sempre fez publicidade para empreendimentos imobiliários e às vezes ela recebia em imóvel. No caso do Solaris, ela comprou na planta negociando uma dívida. Nunca teve relação em nível de diretoria ou presidência da Bancoop", alegou Crepaldi.Fonte:Veja
A nova fase da Operação Lava Jato, batizada de Triplo X e deflagrada na quarta-feira, faz uma varredura em todos os apartamentos do condomínio Solaris, cuja construção a enrolada empreiteira OAS, investigada por participar do petrolão, assumiu a construção dos imóveis após um calote da Bancoop. A cooperativa deu calote em seus associados enquanto desviava recursos para os cofres do PT, quebrou em 2006 e deixou quase 3.000 famílias sem seus imóveis, enquanto petistas graúdos, como o ex-presidente Lula, receberam seus apartamentos. Embora oficialmente a fase esteja focada nas atividades criminosas do escritório de São Paulo da empresa Mossack Fonseca, que providenciava a abertura de offshores e tinha contas no exterior para esquemas de lavagem de dinheiro, a relação do próprio presidente Lula e de seus familiares com um tríplex reservado a eles pela construtora OAS também será investigada pela Polícia Federal e pelos procuradores da Lava Jato.
Em abril do ano passado, VEJA informou que, depois de um pedido feito por Lula ao então presidente da OAS, Leo Pinheiro, a empreiteira assumiu a construção de prédios da cooperativa. O favor garantiu a conclusão das obras nos apartamentos de João Vaccari Neto, por exemplo. Conforme revelou VEJA nesta semana, no processo que tramita em São Paulo, Lula será denunciado por ocultação de propriedade. Aliás, o nome da operação Triplo X se refere aos tríplex investigados.
Aos policiais, a publicitária Nelci Warken negou ser testa de ferro de um esquema que envolve a abertura de empresas offshore para repassar propina do petrolão, disse que "não é laranja de ninguém" e afirmou que a tríplex 163-B no Solaris, em nome da offshore Murray Holdings, é de sua propriedade e foi registrado como sendo da companhia para que ela pudesse preservar o patrimônio, que estava sendo alvo de cobranças fiscais. A defesa da publicitária, feita pelo criminalista Alexandre Crepaldi, admitiu ao site de VEJA que a transferência dos bens de Nelci para a Murray pode significar "algum ilícito é de ordem fiscal", mas negou a possibilidade de a transação ter sido uma estratégia para lavar dinheiro.
Para os investigadores da Lava Jato, chama atenção a descoberta de que a Murray teve uma execução decretada por dívidas de cerca de 1,22 milhão de reais, mas apenas o tríplex 163-B, avaliado em 1,8 milhão de reais, conseguiria quitar o débito. As suspeitas ficaram mais fortes depois da constatação que a empresa Paulista Plus Promoções Ltda, que tem Nelci Warken como proprietária, teve o imóvel transferido para a Murray. Um terreno baldio, uma consultoria de imóveis em um local atualmente disponível para locação e duas empresas registradas no mesmo endereço da Mossack Fonseca, no Panamá, reforçaram os indicativos, segundo o Ministério Público, de que Nelci era uma laranja do esquema.
Em depoimento à Polícia Federal, porém, Nelci Warken alegou que o tríplex registrado em nome da Murray no condomínio Solaris foi comprado por ela depois de a Bancoop ter sugerido que parte de uma dívida da entidade com ela fosse abatida do valor do imóvel. Segundo o advogado Alexandre Crepaldi, após o abatimento de uma dívida por serviços de banners e placas prestados à Bancoop, Nelci pagou prestações do imóvel, depois aportes mais expressivos quando o empreendimento foi repassado da cooperativa para a empreiteira OAS. Por fim, a publicitária precisou, segundo o defensor, de um empréstimo e teve de vender um flat para quitar a escrituração do tríplex.
"Tudo que ela conseguiu foi fruto de mais de 40 anos de trabalho na área de publicidade. Sempre fez publicidade para empreendimentos imobiliários e às vezes ela recebia em imóvel. No caso do Solaris, ela comprou na planta negociando uma dívida. Nunca teve relação em nível de diretoria ou presidência da Bancoop", alegou Crepaldi.Fonte:Veja
Lula admite que usa sítio em Atibaia. Mas não explica por que empreiteiros reformaram o local
Diante do avanço das investigações da Operação Lava Jato sobre a reforma no sítio usado pelo ex-presidente Lula em Atibaia, no interior paulista, o petista decidiu nesta sexta-feira admitir que frequenta o local, cuja existência foi revelada por VEJA em abril do ano passado. Foi a pedido do próprio Lula que o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro fez uma ampla reforma no local. A empreiteira é acusada pela Operação Lava Jato de ter desviado 6 bilhões de reais dos cofres da Petrobras.
"Desde que encerrou o segundo mandato no governo federal, em 2011, o ex-presidente Lula frequenta, em dias de descanso, um sítio de propriedade de amigos da família na cidade de Atibaia", diz nota divulgada pelo Instituto Lula. O texto afirma que o fato pertence à esfera pessoal da vida de Lula, mas que há uma tentativa de associá-lo a supostos atos ilícitos com "o objetivo mal disfarçado de macular a imagem do ex-presidente". Não há uma só palavra dedicada a explicar por que o ex-presidente pediu ao empreiteiro hoje condenado a mais de dezesseis anos de cadeia uma reforma no sítio.
A escritura de posse do sítio Santa Bárbara está em nome dos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar - ambos sócios de Fábio Luís da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente. Suassuna e Bittar compraram o sítio em agosto de 2010, quatro meses antes de Lula deixar o cargo. Pagaram 1,5 milhão de reais pela propriedade. Amigos e políticos, contudo, identificam o local como sendo do ex-presidente.
Reportagem desta sexta-feira do jornal Folha de S. Paulo envolve mais uma empreiteira na reforma do sítio usado pelos Lula da Silva. A ex-dona de uma loja de materiais de construção e um prestador de serviço afirmam que a Odebrecht gastou cerca de 500.000 reais só em materiais para as obras. À época da reforma, que teve início no fim de 2010, Patrícia era proprietária do Depósito Dias, loja que forneceu produtos para a reforma. "A gente diluía esse valor total em notas para várias empresas, mas para mim todas elas eram Odebrecht", disse Patrícia, que também admitiu ter comercializado parte dos materiais sem registro fiscal.
Originalmente, na propriedade rural havia duas casas, piscina e um pequeno lago. Quando a reforma terminou, a propriedade tinha mudado de padrão. As antigas moradias foram reduzidas aos pilares estruturais e completamente refeitas, um pavilhão foi erguido, a piscina foi ampliada e servida de uma área para a churrasqueira. Também há um lago artificial para pescaria, um dos esportes preferidos do ex-presidente.Fonte:Veja
"Desde que encerrou o segundo mandato no governo federal, em 2011, o ex-presidente Lula frequenta, em dias de descanso, um sítio de propriedade de amigos da família na cidade de Atibaia", diz nota divulgada pelo Instituto Lula. O texto afirma que o fato pertence à esfera pessoal da vida de Lula, mas que há uma tentativa de associá-lo a supostos atos ilícitos com "o objetivo mal disfarçado de macular a imagem do ex-presidente". Não há uma só palavra dedicada a explicar por que o ex-presidente pediu ao empreiteiro hoje condenado a mais de dezesseis anos de cadeia uma reforma no sítio.
A escritura de posse do sítio Santa Bárbara está em nome dos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar - ambos sócios de Fábio Luís da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente. Suassuna e Bittar compraram o sítio em agosto de 2010, quatro meses antes de Lula deixar o cargo. Pagaram 1,5 milhão de reais pela propriedade. Amigos e políticos, contudo, identificam o local como sendo do ex-presidente.
Reportagem desta sexta-feira do jornal Folha de S. Paulo envolve mais uma empreiteira na reforma do sítio usado pelos Lula da Silva. A ex-dona de uma loja de materiais de construção e um prestador de serviço afirmam que a Odebrecht gastou cerca de 500.000 reais só em materiais para as obras. À época da reforma, que teve início no fim de 2010, Patrícia era proprietária do Depósito Dias, loja que forneceu produtos para a reforma. "A gente diluía esse valor total em notas para várias empresas, mas para mim todas elas eram Odebrecht", disse Patrícia, que também admitiu ter comercializado parte dos materiais sem registro fiscal.
Originalmente, na propriedade rural havia duas casas, piscina e um pequeno lago. Quando a reforma terminou, a propriedade tinha mudado de padrão. As antigas moradias foram reduzidas aos pilares estruturais e completamente refeitas, um pavilhão foi erguido, a piscina foi ampliada e servida de uma área para a churrasqueira. Também há um lago artificial para pescaria, um dos esportes preferidos do ex-presidente.Fonte:Veja
Delação de empreiteiro vai envolver dois auxiliares de Dilma no escândalo do petrolão
Em fase de negociação com a Procuradoria Geral da República, o acordo de delação premiada de Otávio Azevedo, ex-presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, tem tudo para criar novos embaraços para o Palácio do Planalto e para a presidente Dilma Rousseff.
A proposta de acordo, em que Azevedo detalha aquilo que tem para contar às autoridades, envolve dois dos auxiliares mais próximos da presidente da República em uma ofensiva para fazer com que a empreiteira despejasse mais dinheiro na campanha da então candidata petista à reeleição.
Nos chamados "anexos" da delação premiada, que resumem os tópicos principais da colaboração, Otávio Azevedo afirmou que a pressão por dinheiro, em pleno ano eleitoral de 2014, partiu do então tesoureiro da campanha petista, Edinho Silva, hoje ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, e de Giles Azevedo, ex-chefe de gabinete e atual assessor especial de Dilma Rousseff. A mensagem, segundo o executivo, era clara:
se a Andrade Gutierrez não se engajasse mais efetivamente na campanha petista, seus negócios com o governo federal e com as empresas estatais estariam em risco em caso de vitória de Dilma. Em outras palavras, o executivo, preso em junho do ano passado pela Operação Lava-Jato, relatou o que entendeu como um achaque.
A negociação, iniciada no ano passado, está em fase final na Procuradoria, mas tem enfrentado alguns empecilhos. Até recentemente, os procuradores insistiam para que o executivo fosse além do esquema de corrupção na Petrobras e no setor elétrico.
Eles queriam incluir na delação negócios suspeitos na área de telecomunicações, onde o executivo, durante anos, exerceu forte influência - antes de assumir a presidência da Andrade, Otávio Azevedo comandava a Oi, que faz parte do mesmo grupo empresarial. Ele esteve à frente, por exemplo, do polêmico processo de fusão da empresa com a Brasil Telecom. Também foi um dos responsáveis pela decisão de aportar recursos na Gamecorp, a empresa de entretenimento de Fábio Luís, o Lulinha, filho mais velho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O aporte, como se sabe, se deu pouco antes de sair a decisão do governo que abriu caminho para fusão, tão almejada pela companhia. Até recentemente, Azevedo vinha resistindo a incluir esses temas no acordo, o que fez com que a negociação emperrasse na Procuradoria.
A pressão do alto comando da campanha de Dilma Rousseff sobre a Andrade Gutierrez tinha uma explicação. Os petistas reclamavam que a empreiteira, embora fosse detentora de grandes contratos no governo e em estatais, vinha apoiando a candidatura do tucano Aécio Neves. A queixa se transformou em ameaça. A Andrade acabou abrindo os cofres.
De agosto a outubro, a empreiteira doou oficialmente 20 milhões de reais ao comitê de Dilma. A primeira contribuição, de 10 milhões de reais, se deu nove dias após Edinho Silva visitar Otávio Azevedo na sede da empreiteira -- àquela altura, a Andrade já havia repassado mais de 5 milhões à campanha de Aécio e não tinha doado ainda um centavo sequer ao comitê petista.
Por ora os procuradores têm apenas os tópicos da delação do executivo. É a partir da assinatura do acordo que começarão os depoimentos - em que ele dará os detalhes de cada um dos assuntos relacionados na proposta de delação. Nas investigações da Lava-Jato, não é a primeira vez que Edinho Silva é acusado de pressionar empreiteiras a dar dinheiro para a campanha.
Alvo de um inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal, ele já havia aparecido nesse mesmo papel na delação premiada de Ricardo Pessoa, dono da UTC. Até aqui, a menção a Giles Azevedo é tida como um dos pontos mais sensíveis da delação, justamente por seu potencial de dano à presidente da República. De todos os auxiliares de Dilma Rousseff, ele é o mais próximo da presidente. É dos poucos autorizados, no governo e fora dele, a falar em nome da petista.
Em notas enviadas a VEJA, o ministro Edinho Silva informou que se encontrou com o então presidente da Andrade Gutierrez e que as doações feitas pela empreiteira foram todas legais e declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral. Giles Azevedo, que era o coordenador da campanha de Dilma, disse que esteve uma única vez com Otávio Azevedo em 2014, mas não informou o motivo da reunião.Fonte:Veja
A proposta de acordo, em que Azevedo detalha aquilo que tem para contar às autoridades, envolve dois dos auxiliares mais próximos da presidente da República em uma ofensiva para fazer com que a empreiteira despejasse mais dinheiro na campanha da então candidata petista à reeleição.
Nos chamados "anexos" da delação premiada, que resumem os tópicos principais da colaboração, Otávio Azevedo afirmou que a pressão por dinheiro, em pleno ano eleitoral de 2014, partiu do então tesoureiro da campanha petista, Edinho Silva, hoje ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, e de Giles Azevedo, ex-chefe de gabinete e atual assessor especial de Dilma Rousseff. A mensagem, segundo o executivo, era clara:
se a Andrade Gutierrez não se engajasse mais efetivamente na campanha petista, seus negócios com o governo federal e com as empresas estatais estariam em risco em caso de vitória de Dilma. Em outras palavras, o executivo, preso em junho do ano passado pela Operação Lava-Jato, relatou o que entendeu como um achaque.
A negociação, iniciada no ano passado, está em fase final na Procuradoria, mas tem enfrentado alguns empecilhos. Até recentemente, os procuradores insistiam para que o executivo fosse além do esquema de corrupção na Petrobras e no setor elétrico.
Eles queriam incluir na delação negócios suspeitos na área de telecomunicações, onde o executivo, durante anos, exerceu forte influência - antes de assumir a presidência da Andrade, Otávio Azevedo comandava a Oi, que faz parte do mesmo grupo empresarial. Ele esteve à frente, por exemplo, do polêmico processo de fusão da empresa com a Brasil Telecom. Também foi um dos responsáveis pela decisão de aportar recursos na Gamecorp, a empresa de entretenimento de Fábio Luís, o Lulinha, filho mais velho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O aporte, como se sabe, se deu pouco antes de sair a decisão do governo que abriu caminho para fusão, tão almejada pela companhia. Até recentemente, Azevedo vinha resistindo a incluir esses temas no acordo, o que fez com que a negociação emperrasse na Procuradoria.
A pressão do alto comando da campanha de Dilma Rousseff sobre a Andrade Gutierrez tinha uma explicação. Os petistas reclamavam que a empreiteira, embora fosse detentora de grandes contratos no governo e em estatais, vinha apoiando a candidatura do tucano Aécio Neves. A queixa se transformou em ameaça. A Andrade acabou abrindo os cofres.
De agosto a outubro, a empreiteira doou oficialmente 20 milhões de reais ao comitê de Dilma. A primeira contribuição, de 10 milhões de reais, se deu nove dias após Edinho Silva visitar Otávio Azevedo na sede da empreiteira -- àquela altura, a Andrade já havia repassado mais de 5 milhões à campanha de Aécio e não tinha doado ainda um centavo sequer ao comitê petista.
Por ora os procuradores têm apenas os tópicos da delação do executivo. É a partir da assinatura do acordo que começarão os depoimentos - em que ele dará os detalhes de cada um dos assuntos relacionados na proposta de delação. Nas investigações da Lava-Jato, não é a primeira vez que Edinho Silva é acusado de pressionar empreiteiras a dar dinheiro para a campanha.
Alvo de um inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal, ele já havia aparecido nesse mesmo papel na delação premiada de Ricardo Pessoa, dono da UTC. Até aqui, a menção a Giles Azevedo é tida como um dos pontos mais sensíveis da delação, justamente por seu potencial de dano à presidente da República. De todos os auxiliares de Dilma Rousseff, ele é o mais próximo da presidente. É dos poucos autorizados, no governo e fora dele, a falar em nome da petista.
Em notas enviadas a VEJA, o ministro Edinho Silva informou que se encontrou com o então presidente da Andrade Gutierrez e que as doações feitas pela empreiteira foram todas legais e declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral. Giles Azevedo, que era o coordenador da campanha de Dilma, disse que esteve uma única vez com Otávio Azevedo em 2014, mas não informou o motivo da reunião.Fonte:Veja
OMS vê proliferação 'explosiva' do zika; Américas podem ter 4 milhões de casos
Com meses de atraso e sob pressão, a Organização Mundial da Saúde (OMS) soou o alerta sobre o zika vírus, apontou para uma proliferação "explosiva" e pode declarar emergência internacional no início da semana que vem. No total, 4 milhões de pessoas podem ser contaminadas nas Américas ainda neste ano, de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
O cálculo tem como base a previsão de que o Brasil chegue a 1,5 milhão de infectados até dezembro. A diretora da entidade, Margaret Chan, anunciou a convocação de uma reunião de especialistas para segunda-feira com a meta de definir uma estratégia e sinalização de mudança de posição de sua entidade.
Caso seja declarado como emergência, o surto seria o quarto na história a ganhar tal status - após H1N1, pólio e Ebola. A reportagem apurou, em Brasília, que a situação preocupa o Itamaraty e já estaria havendo uma pressão do governo brasileiro para que, em caso de emissão de um alerta mundial, não seja incluída a recomendação para que as pessoas não visitem o Brasil durante os próximos meses (com carnaval e Olimpíada no Rio).Fonte:Estadão
O cálculo tem como base a previsão de que o Brasil chegue a 1,5 milhão de infectados até dezembro. A diretora da entidade, Margaret Chan, anunciou a convocação de uma reunião de especialistas para segunda-feira com a meta de definir uma estratégia e sinalização de mudança de posição de sua entidade.
Caso seja declarado como emergência, o surto seria o quarto na história a ganhar tal status - após H1N1, pólio e Ebola. A reportagem apurou, em Brasília, que a situação preocupa o Itamaraty e já estaria havendo uma pressão do governo brasileiro para que, em caso de emissão de um alerta mundial, não seja incluída a recomendação para que as pessoas não visitem o Brasil durante os próximos meses (com carnaval e Olimpíada no Rio).Fonte:Estadão
Ministério Público denuncia Neymar por sonegação fiscal e falsidade ideológica
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou na última quinta-feira (28) o atacante Neymar, do Barcelona, por crimes de sonegação fiscal e falsidade ideológica. Segundo informações da coluna Bastidores FC, do globoesporte.com, o documento foi entregue sobre sigilo na 5ª Vara de Justiça Federal de Santos e também tem como indiciados o pai do atleta, Neymar dos Santos, o presidente do Barcelona, Sandro Rosell e o empresário Josep Maria Bartomeu.
Com isso, a Justiça analisará o pedido e decide se transformará os quatro em réus. A suspeita do procurador-chefe do MPF de São Paulo, Thiago Lacerda Nobre, é sobre a suspeita de dinheiro que foi recebido pelas empresas do atleta durante as negociações para o clube catalão. Por falta de declaração dos valores recebidos, o jogador foi multado e teve R$ 188 milhões retidos para garantir o pagamento das autuações.Fonte:Bahia Noticias
Com isso, a Justiça analisará o pedido e decide se transformará os quatro em réus. A suspeita do procurador-chefe do MPF de São Paulo, Thiago Lacerda Nobre, é sobre a suspeita de dinheiro que foi recebido pelas empresas do atleta durante as negociações para o clube catalão. Por falta de declaração dos valores recebidos, o jogador foi multado e teve R$ 188 milhões retidos para garantir o pagamento das autuações.Fonte:Bahia Noticias
Associação Comunitária de Tabuleiro e Adjacências ganha título de Utilidade Pública
A pedido do deputado Gika Lopes, a Associação Comunitária de Tabuleiro e Adjacências, localizada em Serrinha, ganha título de Utilidade Pública. A notícia foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (29).
Segundo o deputado, com este título, a associação de Tabuleiro e adjacências ganhará diversos benefícios que vão desde o reconhecimento de sua idoneidade e maior credibilidade, a sua participação para auxílios concedidos pelo Poder Público.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Segundo o deputado, com este título, a associação de Tabuleiro e adjacências ganhará diversos benefícios que vão desde o reconhecimento de sua idoneidade e maior credibilidade, a sua participação para auxílios concedidos pelo Poder Público.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Vereadora Edylene Ferreira: " ME PREPAREI PARA SER PREFEITA DE SERRINHA."
Edylene Ferreira,presidente da câmara de vereadores de Serrinha,será o divisor entre a vitória e a derrota entre os principais candidatos a prefeito nesta cidade.Leva no currículo a aprovação do TCM de todas as suas contas do Legislativo,também, primeira Mulher a comandar a casa da cidadania,a mais votada na última eleição,e conta com o apoio pesado do sogro,o Médico e ex-prefeito Ferreirinha." Estamos analisando com carinho o momento politico,estamos atentos."disse Edylene.
Delator que muda de versão não pode ter benefício
Há duas ocorrências envolvendo delações premiadas que, obviamente, impõem que se repensem procedimentos. Vamos ver. Fernando Moura, que já havia incriminado José Dirceu, mudou a versão na semana passada em depoimento ao juiz Sérgio Moro. Minimizou a atuação do ex-ministro no petrolão.
Os procuradores ameaçaram, então, cancelar os benefícios de sua delação. Ele não teve dúvida e mudou a história uma segunda vez, voltando a incriminar Dirceu. Disse nesta quinta, referindo-se ao pagamento de propina: “Eu tenho certeza de que ele tinha [conhecimento]”.
Moura era amigo do petista havia 30 anos. Ao falar ao juiz, chegou a sugerir que seus depoimentos tivessem sido deturpados pelos procuradores. Nesta quinta, admitiu ter mentido. E foi além. Afirmou ter sentido que sua família estava sendo ameaçada, o que teria motivado a mentira. Um homem lhe teria indagado na rua sobre seus dois netos, que moram no Rio Grande do Sul.
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Moura disse que, em 2005, a conselho de Dirceu, passou quatro meses do exterior. O esquema criminoso lhe teria repassado dinheiro a pedido do petista Renato Duque, que era diretor de Serviços da Petrobras.
Bem, parece evidente que as coisas não podem ser feitas desse modo. Não havendo a prova material, documental — e não há, porque a natureza da apuração lida com provas circunstanciais — de que uma versão ou outra é a verdadeira, em qual acreditar?
Sim, sabemos do esquema criminoso que foi montado e tendemos a apostar que fale a verdade agora. Que seja. Mas uma coisa me parece certa: alguém com esse comportamento não pode ter o benefício da delação premiada. Não fosse a ameaça feita pelos procuradores, ele teria voltado atrás da mentira contada em juízo?
Vamos à segunda ocorrência, na qual Moura também está envolvido. Seu primeiro depoimento com acusações contra Dirceu não tinha sido gravado nem em áudio nem em vídeo. Reportagem da Folha informa que há outros casos.
Há declarações sem registros audiovisuais de Alberto Youssef e seus principais auxiliares — Rafael Angulo Lopez e Carlos Alexandre de Souza Rocha — sobre a entrega de dinheiro em espécie para vários políticos. Os três teriam incriminado, por exemplo, o deputado Nelson Meurer (PP-PR), denunciado por Rodrigo Janot ao STF. Teori Zavascki ainda não se pronunciou a respeito.
De fato, a lei não impõe, apenas sugere, esse tipo de registro. Parece, quando menos, uma medida prudencial, não é mesmo? Vejam lá o caso do delator que mudou de ideia duas vezes: quando prestou depoimento ao juiz Sergio Moro, sugeriu que os procuradores haviam deturpado a sua fala.
A Procuradoria-Geral da República se limitou a lembrar a não obrigatoriedade, não explicando as razões para ter dispensado o registro audiovisual.
Não há uma só explicação boa. Se a lei não o obriga, que o bom senso o faça. Quanto ao delator que já contou uma história, desmentiu e voltou à versão original, bem, a mim parece evidente que não deve mais contar com o benefício da delação.
Concedê-lo seria aquiescer com a versão de que ele foi ameaçado, o que, convenham, requereria, então, uma investigação específica. Ele está sugerindo que a ameaça partiu de Dirceu?
Não dá para condescender com isso. Já aconteceu com Julio Camargo, lembram-se?, no caso Eduardo Cunha. Em delação, primeiro, ele negou a participação do deputado num esquema de recebimento de propina e depois voltou atrás. Tudo indica que falou a verdade nessa segunda vez. Não importa. Deveria ter perdido o benefício. Fim.
Ou esse troço ainda acaba virando uma bagunça e se desmoralizando. Não se deve dar a delatores o privilégio de ir ajustando suas narrativas segundo as conveniências da hora.Fonte:Reinaldo Azevedo
Os procuradores ameaçaram, então, cancelar os benefícios de sua delação. Ele não teve dúvida e mudou a história uma segunda vez, voltando a incriminar Dirceu. Disse nesta quinta, referindo-se ao pagamento de propina: “Eu tenho certeza de que ele tinha [conhecimento]”.
Moura era amigo do petista havia 30 anos. Ao falar ao juiz, chegou a sugerir que seus depoimentos tivessem sido deturpados pelos procuradores. Nesta quinta, admitiu ter mentido. E foi além. Afirmou ter sentido que sua família estava sendo ameaçada, o que teria motivado a mentira. Um homem lhe teria indagado na rua sobre seus dois netos, que moram no Rio Grande do Sul.
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Moura disse que, em 2005, a conselho de Dirceu, passou quatro meses do exterior. O esquema criminoso lhe teria repassado dinheiro a pedido do petista Renato Duque, que era diretor de Serviços da Petrobras.
Bem, parece evidente que as coisas não podem ser feitas desse modo. Não havendo a prova material, documental — e não há, porque a natureza da apuração lida com provas circunstanciais — de que uma versão ou outra é a verdadeira, em qual acreditar?
Sim, sabemos do esquema criminoso que foi montado e tendemos a apostar que fale a verdade agora. Que seja. Mas uma coisa me parece certa: alguém com esse comportamento não pode ter o benefício da delação premiada. Não fosse a ameaça feita pelos procuradores, ele teria voltado atrás da mentira contada em juízo?
Vamos à segunda ocorrência, na qual Moura também está envolvido. Seu primeiro depoimento com acusações contra Dirceu não tinha sido gravado nem em áudio nem em vídeo. Reportagem da Folha informa que há outros casos.
Há declarações sem registros audiovisuais de Alberto Youssef e seus principais auxiliares — Rafael Angulo Lopez e Carlos Alexandre de Souza Rocha — sobre a entrega de dinheiro em espécie para vários políticos. Os três teriam incriminado, por exemplo, o deputado Nelson Meurer (PP-PR), denunciado por Rodrigo Janot ao STF. Teori Zavascki ainda não se pronunciou a respeito.
De fato, a lei não impõe, apenas sugere, esse tipo de registro. Parece, quando menos, uma medida prudencial, não é mesmo? Vejam lá o caso do delator que mudou de ideia duas vezes: quando prestou depoimento ao juiz Sergio Moro, sugeriu que os procuradores haviam deturpado a sua fala.
A Procuradoria-Geral da República se limitou a lembrar a não obrigatoriedade, não explicando as razões para ter dispensado o registro audiovisual.
Não há uma só explicação boa. Se a lei não o obriga, que o bom senso o faça. Quanto ao delator que já contou uma história, desmentiu e voltou à versão original, bem, a mim parece evidente que não deve mais contar com o benefício da delação.
Concedê-lo seria aquiescer com a versão de que ele foi ameaçado, o que, convenham, requereria, então, uma investigação específica. Ele está sugerindo que a ameaça partiu de Dirceu?
Não dá para condescender com isso. Já aconteceu com Julio Camargo, lembram-se?, no caso Eduardo Cunha. Em delação, primeiro, ele negou a participação do deputado num esquema de recebimento de propina e depois voltou atrás. Tudo indica que falou a verdade nessa segunda vez. Não importa. Deveria ter perdido o benefício. Fim.
Ou esse troço ainda acaba virando uma bagunça e se desmoralizando. Não se deve dar a delatores o privilégio de ir ajustando suas narrativas segundo as conveniências da hora.Fonte:Reinaldo Azevedo
Fornecedora liga Odebrecht à reforma no sítio de Lula
A ex-dona de uma loja de materiais de construção e um prestador de serviço ligaram a empreiteira Odebrecht a obras no sítio do ex-presidente Lula, em Atibaia, interior de São Paulo. Conforme mostrou reportagem da revista VEJA em abril do ano passado, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, atendendo a pedidos do petista, fez uma ampla reforma no local. A empreiteira é acusada pela Operação Lava Jato de ter desviado 6 bilhões de reais dos cofres da Petrobras.
Segundo Patrícia Fabiana Melo Nunes contou ao jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira, a Odebrecht gastou cerca de 500.000 reais só em materiais para as obras. À época da reforma, que teve início no fim de 2010, Patrícia era proprietária do Depósito Dias, loja que forneceu produtos para a reforma. "A gente diluía esse valor total em notas para várias empresas, mas para mim todas elas eram Odebrecht", disse Patrícia, que também admitiu ter comercializado parte dos materiais sem registro fiscal.
O Sítio Santa Bárbara está no nome dos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar - ambos sócios de Fábio Luís da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente. Suassuna e Bittar compraram o sítio em agosto de 2010, quatro meses antes de Lula deixar o cargo, pelo valor de 1,5 milhão de reais.
Originalmente, na propriedade rural havia duas casas, piscina e um pequeno lago. Quando a reforma terminou, a propriedade tinha mudado de padrão. As antigas moradias foram reduzidas aos pilares estruturais e completamente refeitas, um pavilhão foi erguido, a piscina foi ampliada e servida de uma área para a churrasqueira.Também há um lago artificial para pescaria, um dos esportes preferidos do ex-presidente.
Alguns funcionários da obra, que terminou em pouco mais de três meses, chegavam de ônibus, ficavam em alojamentos separados e eram proibidos de falar com os operários contratados informalmente na região e orientados a não fazer perguntas. Os operários se revezavam em turnos de dia e de noite, incluindo os fins de semana, e eram pagos em dinheiro.
De acordo com Patrícia, o engenheiro da Odebrecht Frederico Barbosa realizava os pagamentos semanalmente e sempre com a orientação de outra pessoa. "Eu lembro que o Quico [apelido do engenheiro] ligava para outro senhor, que orientava sobre como era para fazer as notas. Eu não tinha o telefone, o endereço, nada desse outro senhor. Só sabia que na sexta-feira, às três horas da tarde, ele passava lá para pagar. Os pagamentos giravam em torno de 75.000 a 90.000 reais por semana, em dinheiro vivo".
"Era uma mala que tinha outros valores também para pagar para os pedreiros, serventes etc. Ele ia tirando envelopes de papel pardo. Dava para ver que tinha uma organização na mala para ser rápido, pagar o pessoal e ir embora. Ele só fazia isso", contou. A empresária também lembrou que havia grande pressa para terminar a obra até 15 de janeiro de 2011 e que, durante certo período, a loja trabalhou quase exclusivamente para a obra. Os relatos da empresária seguem a mesma linha dos depoimentos ouvidos pela reportagem de VEJA no ano passado.
Na ocasião em que a reportagem visitou o local, o servente de pedreiro Cláudio Santos disse que recebeu mais do que o combinado para que o prazo fosse cumprido. "Ajudei a fazer uma das varandas da casa principal. Me prometeram 800 reais, mas me pagaram 2.000 reais a mais só para garantir que a gente fosse mesmo cumprir o prazo, tudo em dinheiro vivo", disse. "Nessa época a gente ganhou dinheiro mesmo. Eu pedi 6 reais por metro cúbico de material transportado. Eles me pagaram o dobro para eu acabar dentro do prazo. Eram 20.000 por vez. Traziam o pacotão, chamavam no canto para ninguém ver, pagavam e iam embora", contou o caminhoneiro Dário de Jesus.
O motorista e marceneiro Antônio Calor Oliveira Santos disse ao jornal ter prestado serviços de marcenaria no sítio e afirmou que os trabalhos eram chefiados por um engenheiro chamado Frederico. "Ele [Frederico] me disse que era da Odebrecht, que a Odebrecht que estava comandando aquilo. Fui pago por ele em dinheiro vivo. Me chamou a atenção a abundância de dinheiro na obra". "Todo mundo comentava que o sítio seria para o Lula, mas o Frederico nunca me disse isso", relatou. Comerciantes da última rua antes da estrada que leva ao sítio afirmam que a mulher do ex-presidente, Marisa Letícia, passa quase toda semana pelo local em seu caminho para a propriedade.
A empreiteira é acusada pela Operação Lava Jato de envolvimento nos desvios da Petrobras que somam 6 bilhões de reais.
À Folha, a Odebrecht disse que não identificou relação da empresa com as obras. Já o ex-presidente Lula não quis comentar o caso.
Fonte:Folha/Veja
Segundo Patrícia Fabiana Melo Nunes contou ao jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira, a Odebrecht gastou cerca de 500.000 reais só em materiais para as obras. À época da reforma, que teve início no fim de 2010, Patrícia era proprietária do Depósito Dias, loja que forneceu produtos para a reforma. "A gente diluía esse valor total em notas para várias empresas, mas para mim todas elas eram Odebrecht", disse Patrícia, que também admitiu ter comercializado parte dos materiais sem registro fiscal.
O Sítio Santa Bárbara está no nome dos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar - ambos sócios de Fábio Luís da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente. Suassuna e Bittar compraram o sítio em agosto de 2010, quatro meses antes de Lula deixar o cargo, pelo valor de 1,5 milhão de reais.
Originalmente, na propriedade rural havia duas casas, piscina e um pequeno lago. Quando a reforma terminou, a propriedade tinha mudado de padrão. As antigas moradias foram reduzidas aos pilares estruturais e completamente refeitas, um pavilhão foi erguido, a piscina foi ampliada e servida de uma área para a churrasqueira.Também há um lago artificial para pescaria, um dos esportes preferidos do ex-presidente.
Alguns funcionários da obra, que terminou em pouco mais de três meses, chegavam de ônibus, ficavam em alojamentos separados e eram proibidos de falar com os operários contratados informalmente na região e orientados a não fazer perguntas. Os operários se revezavam em turnos de dia e de noite, incluindo os fins de semana, e eram pagos em dinheiro.
De acordo com Patrícia, o engenheiro da Odebrecht Frederico Barbosa realizava os pagamentos semanalmente e sempre com a orientação de outra pessoa. "Eu lembro que o Quico [apelido do engenheiro] ligava para outro senhor, que orientava sobre como era para fazer as notas. Eu não tinha o telefone, o endereço, nada desse outro senhor. Só sabia que na sexta-feira, às três horas da tarde, ele passava lá para pagar. Os pagamentos giravam em torno de 75.000 a 90.000 reais por semana, em dinheiro vivo".
"Era uma mala que tinha outros valores também para pagar para os pedreiros, serventes etc. Ele ia tirando envelopes de papel pardo. Dava para ver que tinha uma organização na mala para ser rápido, pagar o pessoal e ir embora. Ele só fazia isso", contou. A empresária também lembrou que havia grande pressa para terminar a obra até 15 de janeiro de 2011 e que, durante certo período, a loja trabalhou quase exclusivamente para a obra. Os relatos da empresária seguem a mesma linha dos depoimentos ouvidos pela reportagem de VEJA no ano passado.
Na ocasião em que a reportagem visitou o local, o servente de pedreiro Cláudio Santos disse que recebeu mais do que o combinado para que o prazo fosse cumprido. "Ajudei a fazer uma das varandas da casa principal. Me prometeram 800 reais, mas me pagaram 2.000 reais a mais só para garantir que a gente fosse mesmo cumprir o prazo, tudo em dinheiro vivo", disse. "Nessa época a gente ganhou dinheiro mesmo. Eu pedi 6 reais por metro cúbico de material transportado. Eles me pagaram o dobro para eu acabar dentro do prazo. Eram 20.000 por vez. Traziam o pacotão, chamavam no canto para ninguém ver, pagavam e iam embora", contou o caminhoneiro Dário de Jesus.
O motorista e marceneiro Antônio Calor Oliveira Santos disse ao jornal ter prestado serviços de marcenaria no sítio e afirmou que os trabalhos eram chefiados por um engenheiro chamado Frederico. "Ele [Frederico] me disse que era da Odebrecht, que a Odebrecht que estava comandando aquilo. Fui pago por ele em dinheiro vivo. Me chamou a atenção a abundância de dinheiro na obra". "Todo mundo comentava que o sítio seria para o Lula, mas o Frederico nunca me disse isso", relatou. Comerciantes da última rua antes da estrada que leva ao sítio afirmam que a mulher do ex-presidente, Marisa Letícia, passa quase toda semana pelo local em seu caminho para a propriedade.
A empreiteira é acusada pela Operação Lava Jato de envolvimento nos desvios da Petrobras que somam 6 bilhões de reais.
À Folha, a Odebrecht disse que não identificou relação da empresa com as obras. Já o ex-presidente Lula não quis comentar o caso.
Fonte:Folha/Veja
MP marca depoimento de Lula e Marisa para depois do Carnaval
O ex-presidente Lula e sua mulher, Marisa Letícia, terão pouco mais de duas semanas para elaborar uma versão para as várias perguntas que permanecem sem respostas no caso do tríplex do Guarujá, que a OAS construiu e reformou para a família presidencial. Responsável pela investigação, o promotor Cássio Conserino, do Ministério Público de São Paulo, marcou o interrogatório de Lula e dona Marisa para o dia 17 de fevereiro.
No mesmo dia, o promotor irá interrogar o empreiteiro Léo Pinheiro, amigo de Lula e ex-presidente da OAS, e o engenheiro Igor Pontes, que fazia o papel de guia de Lula e Marisa durante as visitas do casal ao tríplex. Como VEJA revelou em sua edição mais recente, o Ministério Público paulista investiga o ex-presidente Lula e dona Marisa pelo crime de lavagem de dinheiro decorrente da ocultação da propriedade do apartamento.
Será a primeira vez que Lula e dona Marisa prestarão depoimentos como investigados. Na semana passada, o Ministério Público concedeu aos advogados do ex-presidente acesso integral aos documentos colhidos na investigação. Lula continua negando ser o proprietário do tríplex, embora o Ministério Público tenha colhido uma série de depoimentos de testemunhas que relatam as visitas do ex-presidente ao apartamento, cuidadosamente reformado pela OAS para o petista. Depois de ouvir o casal petista, o promotor Cássio Conserino deverá finalizar a denúncia.Fonte:Veja
No mesmo dia, o promotor irá interrogar o empreiteiro Léo Pinheiro, amigo de Lula e ex-presidente da OAS, e o engenheiro Igor Pontes, que fazia o papel de guia de Lula e Marisa durante as visitas do casal ao tríplex. Como VEJA revelou em sua edição mais recente, o Ministério Público paulista investiga o ex-presidente Lula e dona Marisa pelo crime de lavagem de dinheiro decorrente da ocultação da propriedade do apartamento.
Será a primeira vez que Lula e dona Marisa prestarão depoimentos como investigados. Na semana passada, o Ministério Público concedeu aos advogados do ex-presidente acesso integral aos documentos colhidos na investigação. Lula continua negando ser o proprietário do tríplex, embora o Ministério Público tenha colhido uma série de depoimentos de testemunhas que relatam as visitas do ex-presidente ao apartamento, cuidadosamente reformado pela OAS para o petista. Depois de ouvir o casal petista, o promotor Cássio Conserino deverá finalizar a denúncia.Fonte:Veja
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
Ele tem o mesmo grau de confiança de qualquer outro teste de HIV
O autoteste de detecção do vírus do HIV estará disponível nas farmácias do país ainda neste semestre. A informação é do diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita, que participou nesta quinta-feira (28) do lançamento da campanha de prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids no Carnaval 2016.
“Ele tem o mesmo grau de confiança de qualquer outro teste. Será a oportunidade para uma parcela da população que tem vergonha de pedir o teste para o médico ou de ir a um posto de saúde fazer o teste”, disse, ao ressaltar que o teste é de triagem e a pessoa precisará confirmar o resultado com outro exame. A análise poderá ser feita com saliva ou sangue e já foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância e Saúde (Anvisa).
Ele já é oferecido em vários países do mundo, como Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e África do Sul. A meta da Organização das Nações Unidas é de que 90% das pessoas com HIV façam o teste até 2020. No Brasil, cerca de 83% das pessoas com o vírus já passaram pelo diagnóstico.
“E essa medida certamente ajudará a alcançar os 7 pontos de gente que tem o HIV e que ainda precisa ser testada”, comentou Mesquita. O preço do teste de farmácia ainda não está definido. Nos Estados Unidos, por exemplo, o valor varia entre US$ 40 e US$ 60. “Mas claro que no Brasil esse preço é inviável e as empresas terão que fazer um preço viável aqui”, disse o diretor. Entre janeiro e setembro de 2014, foram realizados 5,8 milhões de testes no país. No mesmo período do ano passado, foram 6,4 milhões – um crescimento de 10%.Fonte:Bahia Noticias
“Ele tem o mesmo grau de confiança de qualquer outro teste. Será a oportunidade para uma parcela da população que tem vergonha de pedir o teste para o médico ou de ir a um posto de saúde fazer o teste”, disse, ao ressaltar que o teste é de triagem e a pessoa precisará confirmar o resultado com outro exame. A análise poderá ser feita com saliva ou sangue e já foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância e Saúde (Anvisa).
Ele já é oferecido em vários países do mundo, como Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e África do Sul. A meta da Organização das Nações Unidas é de que 90% das pessoas com HIV façam o teste até 2020. No Brasil, cerca de 83% das pessoas com o vírus já passaram pelo diagnóstico.
“E essa medida certamente ajudará a alcançar os 7 pontos de gente que tem o HIV e que ainda precisa ser testada”, comentou Mesquita. O preço do teste de farmácia ainda não está definido. Nos Estados Unidos, por exemplo, o valor varia entre US$ 40 e US$ 60. “Mas claro que no Brasil esse preço é inviável e as empresas terão que fazer um preço viável aqui”, disse o diretor. Entre janeiro e setembro de 2014, foram realizados 5,8 milhões de testes no país. No mesmo período do ano passado, foram 6,4 milhões – um crescimento de 10%.Fonte:Bahia Noticias
Marinho é apresentado e se diz pronto para estrear pelo Vitória
O atacante Marinho foi apresentado oficialmente à imprensa nesta quinta-feira (28), na Toca do Leão, por Raimundo Viana, presidente do clube. O atleta comemorou o acerto com o Rubro-negro e se diz pronto para estrear, caso seja opção de Vagner Mancini para o duelo contra o Jacuipense, sábado (30), às 16h, no Barradão, pela primeira rodada do Campeonato Baiano.
“Se tivesse o jogo hoje, já estava pronto. O corpo ainda vai sentir o cansaço. Mas comigo não tem essa não. A gente tem que fazer o gosta. Se tiver a necessidade para sábado, estou aí à disposição”, afirmou. Marinho garante que não veio a Salvador para passear. Ele foi emprestado pelo Cruzeiro até o fim do ano e explicou o motivo de aceitar a proposta do Leão.
“Saí do Ceará e cheguei no Cruzeiro vivendo o meu melhor. Tive a primeira a primeira oportunidade e fiz gol na estreia. Trocou o comando e simplesmente fui tirado do time (...) Recebi esse convite para cá e não é uma cidade que eu quero vim para conhecer. Quero dar o meu melhor aqui”, garantiu. Além do Ceará e Cruzeiro, o atacante de 25 anos acumula passagens pelo Fluminense, Internacional, Caxias-SC, Paraná, Goiás, Náutico e Ituano-SP.Fonte:Bahia Noticias
“Se tivesse o jogo hoje, já estava pronto. O corpo ainda vai sentir o cansaço. Mas comigo não tem essa não. A gente tem que fazer o gosta. Se tiver a necessidade para sábado, estou aí à disposição”, afirmou. Marinho garante que não veio a Salvador para passear. Ele foi emprestado pelo Cruzeiro até o fim do ano e explicou o motivo de aceitar a proposta do Leão.
“Saí do Ceará e cheguei no Cruzeiro vivendo o meu melhor. Tive a primeira a primeira oportunidade e fiz gol na estreia. Trocou o comando e simplesmente fui tirado do time (...) Recebi esse convite para cá e não é uma cidade que eu quero vim para conhecer. Quero dar o meu melhor aqui”, garantiu. Além do Ceará e Cruzeiro, o atacante de 25 anos acumula passagens pelo Fluminense, Internacional, Caxias-SC, Paraná, Goiás, Náutico e Ituano-SP.Fonte:Bahia Noticias
Após diversas audiências de Gika Lopes com a Seinfra, obras na BA 409 são retomadas
Os serviços de conservação da BA 409, que liga Serrinha a Conceição do Coite, foram retomados e estão à todo vapor. Resultados das diversas audiências do deputado estadual Gika Lopes com o secretário de Infraestrutura do Estado, Marcus Cavalcanti, e com outros representantes do órgão.
"A notícia da retomada das obras me deixou muito feliz porque o nosso povo merece uma estrada descente. Uma importante vitória diante de tantas reuniões, contatos telefônicos e muita conversa com diversos representantes da Seinfra, solicitando o retorno imediato das obras," afirmou Gika Lopes.
Fonte:Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Após chuvas, prefeitura de Xique-Xique decreta situação de emergência
Após fortes chuvas, a prefeitura de Xique-Xique decretou situação de emergência, nesta quinta-feira (28). De acordo com o Irecê Repórter, desde o começo do mês, já foram registrados mais de 560mm de chuva. Na cidade, ruas estão completamente alagas e a forte enxurrada invadiu comércios e diversas casas.
A correnteza levou até um jacaré com quase um metro para o meio da rua. O trânsito também está caótico e oferece riscos aos motoristas e pedestres. Muitas famílias que tiveram suas casas tomadas pela água, se abrigam em casas de parentes ou amigos.
A prefeitura também disponibilizou prédios escolares para acolher os desabrigados. Por conta dos inúmeros transtornos, o início do ano letivo foi adiado para 11 de fevereiro, e o prefeito também cancelou o carnaval de rua. “Não dá para pensar em festa diante de uma situação dessa. O foco é ajudar as famílias e, depois das chuvas trabalhar para reparar os danos”, disse o prefeito, Alfredo Ricardo (PT).Fonte:Bahia Noticias
A correnteza levou até um jacaré com quase um metro para o meio da rua. O trânsito também está caótico e oferece riscos aos motoristas e pedestres. Muitas famílias que tiveram suas casas tomadas pela água, se abrigam em casas de parentes ou amigos.
A prefeitura também disponibilizou prédios escolares para acolher os desabrigados. Por conta dos inúmeros transtornos, o início do ano letivo foi adiado para 11 de fevereiro, e o prefeito também cancelou o carnaval de rua. “Não dá para pensar em festa diante de uma situação dessa. O foco é ajudar as famílias e, depois das chuvas trabalhar para reparar os danos”, disse o prefeito, Alfredo Ricardo (PT).Fonte:Bahia Noticias
Serrinha:16° BPM - confronto às margens da BR 116
Na madrugada desta quinta-feira (28), uma guarnição da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO) do Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar reforçava o policiamento ostensivo na Cidade de Santa Bárbara, onde fica sediado um Pelotão da Terceira Companhia do Batalhão, quando homens, a bordo de um veículo, em atitude suspeita, desobedeceram ordem de parada para que fossem abordados pelos agentes da lei, empreendendo fuga. O veículo, um Fiat Siena, de placa JPV-8978, licenciado em São Sebastião do Passé, seguiu pela BR 116, sentido Serrinha, em alta velocidade, negligênciando os sinais sonoros e visuais da viatura que o acompanhava, colocando em risco a segurança do trânsito na via.
Quilômetros à frente, nas proximidades do entroncamento da BR 116 com a BA 400, que liga as Cidades de Serrinha e Lamarão, os indivíduos, percebendo um bloqueio que começava a ser montado por outra guarnição da CETO, que havia sido acionada, efetuaram disparos de arma de fogo contra os policiais que faziam o acompanhamento, havendo pronto revide à injusta agressão por parte dos militares. Em seguida, os criminosos adentraram com o veículo em uma região de matagal.
Observando que o veículo parou dentro do mato, a guarnição que vinha no encalço iniciou uma progressão a pé, quando, novamente, disparos de arma de fogo foram efetuados na direção dos policiais, ao que houve novo revide. Ato contínuo, constatou-se que um homem foi alvejado e outro fugiu matagal adentro.
O homem ferido, Genilson Mário da Silva, 25 Anos, natural de Paulo Afonso - BA (dados colhidos em documento encontrado posteriormente no veículo dos criminosos) foi imediatamente socorrido para o Hospital Municipal de Serrinha. Enquanto isso, a outra equipe, que já estava no local, após ter deixado o ponto onde havia feito o bloqueio, seguiu diligência em busca do segundo criminoso.
Além do veículo, foram apresentados na Delegacia de Serrinha os seguintes materiais: 01 revólver calibre .38, que era portado pelo indivíduo ferido, contendo 04 cartuchos deflagrados e um picotado; 03 "petecas" de Cocaína; 01 relógio e 01 aparelho celular.
Nenhum dos policiais foi ferido durante a ocorrência e Genilson Mário da Silva não resistiu aos ferimentos, indo a óbito no Hospital. Até o fechamento dessa matéria não foi encontrado o segundo criminoso.
Ascom 16° BPM
Quilômetros à frente, nas proximidades do entroncamento da BR 116 com a BA 400, que liga as Cidades de Serrinha e Lamarão, os indivíduos, percebendo um bloqueio que começava a ser montado por outra guarnição da CETO, que havia sido acionada, efetuaram disparos de arma de fogo contra os policiais que faziam o acompanhamento, havendo pronto revide à injusta agressão por parte dos militares. Em seguida, os criminosos adentraram com o veículo em uma região de matagal.
Observando que o veículo parou dentro do mato, a guarnição que vinha no encalço iniciou uma progressão a pé, quando, novamente, disparos de arma de fogo foram efetuados na direção dos policiais, ao que houve novo revide. Ato contínuo, constatou-se que um homem foi alvejado e outro fugiu matagal adentro.
O homem ferido, Genilson Mário da Silva, 25 Anos, natural de Paulo Afonso - BA (dados colhidos em documento encontrado posteriormente no veículo dos criminosos) foi imediatamente socorrido para o Hospital Municipal de Serrinha. Enquanto isso, a outra equipe, que já estava no local, após ter deixado o ponto onde havia feito o bloqueio, seguiu diligência em busca do segundo criminoso.
Além do veículo, foram apresentados na Delegacia de Serrinha os seguintes materiais: 01 revólver calibre .38, que era portado pelo indivíduo ferido, contendo 04 cartuchos deflagrados e um picotado; 03 "petecas" de Cocaína; 01 relógio e 01 aparelho celular.
Nenhum dos policiais foi ferido durante a ocorrência e Genilson Mário da Silva não resistiu aos ferimentos, indo a óbito no Hospital. Até o fechamento dessa matéria não foi encontrado o segundo criminoso.
Ascom 16° BPM
Diferença cai em 2015, mas negro ganha cerca de 59% do salário do branco
A diferença de salário entre brancos e negros/pardos diminuiu em 2015. Ainda assim, os trabalhadores negros ganharam, em média, 59,2% do rendimento dos brancos no ano passado.
Apesar de negativo, o resultado mostra um avanço em relação a 2003, quando começou a ser feita a pesquisa. Naquele ano, os negros não ganhavam nem metade (48,4%) do salário dos brancos.
Os dados fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), divulgada nesta quinta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O mesmo vale para a comparação salarial entre homens e mulheres: o resultado melhorou, mas ainda há desigualdade.
Em 2015, elas ganharam, em média, 75,4% do rendimento deles --leve alta em relação a 2014, quando o resultado havia sido de 74,2%.
Média do rendimento
Em 2015, a média da renda da população, já descontando a inflação, foi de R$ 2.265,09. Houve uma queda de 3,7% em relação a 2014 --a primeira baixa desde 2004.
A pesquisa é baseada nos dados das regiões metropolitanas de Recife, Belo Horizonte, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Segundo o instituto, todas as regiões tiveram perda no rendimento do trabalhador, com destaque para Belo Horizonte (-4,6%), Rio de Janeiro (-4%) e São Paulo (-4%).
Na comparação entre 2015 com 2003, ano do início da pesquisa, o rendimento médio do trabalhador aumentou 28,4%, o que representa um ganho de cerca de R$ 501,25.
Desemprego foi de 6,9% em dezembro
Em dezembro do ano passado, o desemprego foi de 6,9%, maior para o mês desde 2007, quando tinha sido de 7,4%. De janeiro a dezembro de 2015, o desemprego no Brasil teve média de 6,8%. Em 2014, a média tinha sido de 4,8%. O aumento de 2 pontos percentuais entre os anos foi o maior registrado na série histórica, que começou em 2003.
A média de pessoas desempregadas no ano passado foi de 1,7 milhão, 42,5% maior que a de 2014 (1,2 milhão).
(Com Reuters)
Apesar de negativo, o resultado mostra um avanço em relação a 2003, quando começou a ser feita a pesquisa. Naquele ano, os negros não ganhavam nem metade (48,4%) do salário dos brancos.
Os dados fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), divulgada nesta quinta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O mesmo vale para a comparação salarial entre homens e mulheres: o resultado melhorou, mas ainda há desigualdade.
Em 2015, elas ganharam, em média, 75,4% do rendimento deles --leve alta em relação a 2014, quando o resultado havia sido de 74,2%.
Média do rendimento
Em 2015, a média da renda da população, já descontando a inflação, foi de R$ 2.265,09. Houve uma queda de 3,7% em relação a 2014 --a primeira baixa desde 2004.
A pesquisa é baseada nos dados das regiões metropolitanas de Recife, Belo Horizonte, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Segundo o instituto, todas as regiões tiveram perda no rendimento do trabalhador, com destaque para Belo Horizonte (-4,6%), Rio de Janeiro (-4%) e São Paulo (-4%).
Na comparação entre 2015 com 2003, ano do início da pesquisa, o rendimento médio do trabalhador aumentou 28,4%, o que representa um ganho de cerca de R$ 501,25.
Desemprego foi de 6,9% em dezembro
Em dezembro do ano passado, o desemprego foi de 6,9%, maior para o mês desde 2007, quando tinha sido de 7,4%. De janeiro a dezembro de 2015, o desemprego no Brasil teve média de 6,8%. Em 2014, a média tinha sido de 4,8%. O aumento de 2 pontos percentuais entre os anos foi o maior registrado na série histórica, que começou em 2003.
A média de pessoas desempregadas no ano passado foi de 1,7 milhão, 42,5% maior que a de 2014 (1,2 milhão).
(Com Reuters)
Mau cheiro das axilas
Muitas vezes, nós percebemos mau cheiro proveniente das nossas axilas ou mesmo das axilas de outras pessoas próximas a nós. Sem dúvida, é algo extremamente desagradável de se perceber ou saber que outros estão percebendo o mau cheiro proveniente de nós. Você já se perguntou por que ocorre o mau cheiro nas axilas de uma pessoa? Essa é uma pergunta muito importante que necessita de uma resposta esclarecedora. O famoso “cecê” é explicado tanto pela Química quanto pela Biologia.
A Biologia explica que, na região das axilas, existe um grupo de glândulas sudoríparas chamadas de apócrinas, que contribuem, e muito, para o mau cheiro nessa região. A função de toda e qualquer glândula sudorípara é eliminar o suor para abaixar a temperatura interna do corpo.
O suor apresenta algumas substâncias químicas comuns, como a água, sais minerais, ureia etc. Todavia, o suor eliminado pelas glândulas apócrinas é diferente, pois, junto às substâncias já relatadas, elas também eliminam restos celulares. Como na região das axilas existem diversas bactérias, estas acabam realizando o metabolismo dos restos celulares e produzindo algumas substâncias químicas denominadas de ácidos carboxílicos. Veja a estrutura química desses compostos:
Os ácidos carboxílicos produzidos pela metabolização dos restos celulares apresentam odores fortes característicos. Veja alguns ácidos e os cheiros que eles provocam:
Ácido butírico (cheiro de manteiga rançosa)
Ácido caproico (cheiro de cabra)
CURIOSIDADE: Existem pessoas que apresentam suor excessivo na região axilar, condição conhecida como hiper-hidrose. Esse fator pode aumentar a proliferação bacteriana e, consequentemente, o mau odor.
Existe ainda a possibilidade de substâncias que apresentam enxofre na sua composição serem produzidas quando consumismos alimentos como álcool, cebola, alho e pimenta. Após a digestão, os componentes químicos desses alimentos são transformados em substâncias que apresentam odor forte e são eliminados por vários poros do corpo e também pelas glândulas sudoríparas.
Para resolver o problema do mau cheiro nas axilas, é necessário tomar alguns cuidados e medidas, a saber:
Uso de sabonetes antibacterianos e desodorantes com ação antibacteriana (as substâncias com ação antibacteriana eliminarão a presença das bactérias nas axilas);
Não usar esponjas muito ásperas. Elas podem irritar a pele na região axilar e provocar uma maior produção de suor;
O uso de desodorantes ajuda a melhorar o cheiro na região em virtude da presença de substâncias com odor agradável;
Ter menos pelos na região axilar diminui a proliferação de bactérias, mas a retirada desses pelos não pode ser feita de forma agressiva (como na depilação com cera);
Utilizar bicarbonato de sódio dissolvido em água na região axilar e nas roupas que utilizamos neutraliza os ácidos carboxílicos produzidos pelas bactérias.
Fonte:Diogo Lopes Dias-escolakids.uol.com.br
A Biologia explica que, na região das axilas, existe um grupo de glândulas sudoríparas chamadas de apócrinas, que contribuem, e muito, para o mau cheiro nessa região. A função de toda e qualquer glândula sudorípara é eliminar o suor para abaixar a temperatura interna do corpo.
O suor apresenta algumas substâncias químicas comuns, como a água, sais minerais, ureia etc. Todavia, o suor eliminado pelas glândulas apócrinas é diferente, pois, junto às substâncias já relatadas, elas também eliminam restos celulares. Como na região das axilas existem diversas bactérias, estas acabam realizando o metabolismo dos restos celulares e produzindo algumas substâncias químicas denominadas de ácidos carboxílicos. Veja a estrutura química desses compostos:
Os ácidos carboxílicos produzidos pela metabolização dos restos celulares apresentam odores fortes característicos. Veja alguns ácidos e os cheiros que eles provocam:
Ácido butírico (cheiro de manteiga rançosa)
Ácido caproico (cheiro de cabra)
CURIOSIDADE: Existem pessoas que apresentam suor excessivo na região axilar, condição conhecida como hiper-hidrose. Esse fator pode aumentar a proliferação bacteriana e, consequentemente, o mau odor.
Existe ainda a possibilidade de substâncias que apresentam enxofre na sua composição serem produzidas quando consumismos alimentos como álcool, cebola, alho e pimenta. Após a digestão, os componentes químicos desses alimentos são transformados em substâncias que apresentam odor forte e são eliminados por vários poros do corpo e também pelas glândulas sudoríparas.
Para resolver o problema do mau cheiro nas axilas, é necessário tomar alguns cuidados e medidas, a saber:
Uso de sabonetes antibacterianos e desodorantes com ação antibacteriana (as substâncias com ação antibacteriana eliminarão a presença das bactérias nas axilas);
Não usar esponjas muito ásperas. Elas podem irritar a pele na região axilar e provocar uma maior produção de suor;
O uso de desodorantes ajuda a melhorar o cheiro na região em virtude da presença de substâncias com odor agradável;
Ter menos pelos na região axilar diminui a proliferação de bactérias, mas a retirada desses pelos não pode ser feita de forma agressiva (como na depilação com cera);
Utilizar bicarbonato de sódio dissolvido em água na região axilar e nas roupas que utilizamos neutraliza os ácidos carboxílicos produzidos pelas bactérias.
Fonte:Diogo Lopes Dias-escolakids.uol.com.br
Como decifrar o claro enigma?
Lula continua fazendo de conta que nada sabe sobre o triplex no Guarujá reformado de graça pela OAS, uma das empreiteiras afundadas no Petrolão. As investigações policiais já constataram que o ex-presidente e seus parentes inspecionaram as obras mais de uma vez. Como decifrar o claro enigma?
São três as explicações possíveis. Primeira: para os Lulas, visitar imóveis que não lhes pertencem é programa turístico. Segunda: já que os convites para palestras minguaram, o camelô de empreiteira se prepara para seguir ampliando a fortuna como corretor de imóveis. Terceira: Lula está mentindo de novo.
Examine as opções e responda: qual é a única que não parece absurda aos olhos dos investigadores da Lava Jato?.Fonte:Coluna do Augusto Nunes
São três as explicações possíveis. Primeira: para os Lulas, visitar imóveis que não lhes pertencem é programa turístico. Segunda: já que os convites para palestras minguaram, o camelô de empreiteira se prepara para seguir ampliando a fortuna como corretor de imóveis. Terceira: Lula está mentindo de novo.
Examine as opções e responda: qual é a única que não parece absurda aos olhos dos investigadores da Lava Jato?.Fonte:Coluna do Augusto Nunes
Moro mantém depoimento de Dirceu nesta sexta
O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em Curitiba, rejeitou nesta quinta-feira pedido da defesa do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu para ser informado se o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque está negociando um acordo de delação premiada. O criminalista Roberto Podval, responsável pela defesa de Dirceu, alegava que, se o Ministério Público confirmasse as tratativas para a colaboração do ex-dirigente, o depoimento do petista, agendado para esta sexta-feira, deveria ser adiado até que todas as eventuais revelações de Duque pudessem ser conhecidas.
Moro, porém, rejeitou o pedido por considerar que "não há previsão legal para suspensão da ação penal porque um dos coacusados pode estar interessado ou negociando alguma espécie de acordo com a acusação". "O acordo de colaboração premiada e a negociação que a precede devem permanecer, pela lei, em sigilo, até pelo menos a sua homologação". Com isso, está mantido para esta sexta-feira a oitiva de Dirceu.
Entre os pontos que o próprio Dirceu deve mencionar em seu depoimento ao juiz Moro estão a tese de que o lobista Milton Pascowitch teria utilizado indevidamente seu nome para comprar um jatinho do também lobista Julio Camargo e a argumentação de que a escolha do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque não passou por suas mãos.
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Segundo o Ministério Público, responsável pela acusação na Lava Jato, as suspeitas são de que Dirceu, réu pelos crimes de corrupção, crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa, atuava em um dos núcleos do esquema de corrupção na Petrobras para arrecadar propina de empreiteiras por meio de contratos simulados de consultoria com a empresa dele, a JD Consultoria e Assessoria. Os indícios nas investigações apontam que o petista recebeu 11,8 milhões de reais em dinheiro sujo, tendo lavado parte dos recursos não só em serviços fictícios de consultoria, mas também na compra e reforma de imóveis para familiares e na simulação de aluguéis de jatinhos.
De acordo com as investigações, o esquema do ex-chefe da Casa Civil na Lava Jato movimentou cerca de 60 milhões de reais em corrupção e 64 milhões de reais em lavagem de dinheiro. Ao todo, o MP calcula que houve 129 atos de corrupção ativa e 31 atos de corrupção passiva entre 2004 e 2011, além de 684 atos de lavagem de dinheiro entre 2005 e 2014.
Conforme o Ministério Público, a montagem da organização criminosa começou em 2003, quando Renato Duque buscou apoio político do grupo de Dirceu para ser nomeado diretor de Serviços da Petrobras. Já no cargo, também segundo a peça acusatória, o então dirigente atuou em favor do cartel de empreiteiras que fraudava contratos na Petrobras, recebeu propina de operadores e repassou propina a Dirceu, Fernando Moura e Vaccari.
"A lavagem dos valores ilícitos auferidos pelos agentes criminosos em detrimento da Petrobras ocorreu em parte mediante a celebração de contratos de consultoria ideologicamente falsos com empresas controladas pelos operadores financeiros, em parte mediante transferências de altos valores em espécie entre os envolvidos, em parte mediante depósitos em contas bancárias abertas em nome de offshores no exterior e, finalmente, em parte mediante a realização de doações eleitorais ao Partido dos Trabalhadores, com participação de Vaccari, ex-tesoureiro do partido, que atuou como 'coletor' de fatia da propina direcionada a agremiação política que sustentava Duque na importante diretoria de Serviços da Petrobras", relata o MP.Fonte:Veja
Moro, porém, rejeitou o pedido por considerar que "não há previsão legal para suspensão da ação penal porque um dos coacusados pode estar interessado ou negociando alguma espécie de acordo com a acusação". "O acordo de colaboração premiada e a negociação que a precede devem permanecer, pela lei, em sigilo, até pelo menos a sua homologação". Com isso, está mantido para esta sexta-feira a oitiva de Dirceu.
Entre os pontos que o próprio Dirceu deve mencionar em seu depoimento ao juiz Moro estão a tese de que o lobista Milton Pascowitch teria utilizado indevidamente seu nome para comprar um jatinho do também lobista Julio Camargo e a argumentação de que a escolha do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque não passou por suas mãos.
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Segundo o Ministério Público, responsável pela acusação na Lava Jato, as suspeitas são de que Dirceu, réu pelos crimes de corrupção, crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa, atuava em um dos núcleos do esquema de corrupção na Petrobras para arrecadar propina de empreiteiras por meio de contratos simulados de consultoria com a empresa dele, a JD Consultoria e Assessoria. Os indícios nas investigações apontam que o petista recebeu 11,8 milhões de reais em dinheiro sujo, tendo lavado parte dos recursos não só em serviços fictícios de consultoria, mas também na compra e reforma de imóveis para familiares e na simulação de aluguéis de jatinhos.
De acordo com as investigações, o esquema do ex-chefe da Casa Civil na Lava Jato movimentou cerca de 60 milhões de reais em corrupção e 64 milhões de reais em lavagem de dinheiro. Ao todo, o MP calcula que houve 129 atos de corrupção ativa e 31 atos de corrupção passiva entre 2004 e 2011, além de 684 atos de lavagem de dinheiro entre 2005 e 2014.
Conforme o Ministério Público, a montagem da organização criminosa começou em 2003, quando Renato Duque buscou apoio político do grupo de Dirceu para ser nomeado diretor de Serviços da Petrobras. Já no cargo, também segundo a peça acusatória, o então dirigente atuou em favor do cartel de empreiteiras que fraudava contratos na Petrobras, recebeu propina de operadores e repassou propina a Dirceu, Fernando Moura e Vaccari.
"A lavagem dos valores ilícitos auferidos pelos agentes criminosos em detrimento da Petrobras ocorreu em parte mediante a celebração de contratos de consultoria ideologicamente falsos com empresas controladas pelos operadores financeiros, em parte mediante transferências de altos valores em espécie entre os envolvidos, em parte mediante depósitos em contas bancárias abertas em nome de offshores no exterior e, finalmente, em parte mediante a realização de doações eleitorais ao Partido dos Trabalhadores, com participação de Vaccari, ex-tesoureiro do partido, que atuou como 'coletor' de fatia da propina direcionada a agremiação política que sustentava Duque na importante diretoria de Serviços da Petrobras", relata o MP.Fonte:Veja
Rio-2016: COI divulgará recomendações sobre o zika
O Comitê Olímpico Internacional (COI) divulgará nesta semana uma nota com recomendações sobre o vírus zika, em meio ao surto da doença que está se espalhando rapidamente pela América do Sul, meses antes do início dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto.
O presidente do COI, Thomas Bach, disse nesta quinta-feira que as orientações serão enviadas aos comitês olímpicos nacionais até sexta-feira. "Vamos fazer tudo para assegurar a saúde dos atletas e de todos os visitantes", declarou Bach durante visita a Atenas, na Grécia. "Estamos em contato direto com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e também com o comitê organizador e as autoridades brasileiras", completou o dirigente alemão.
A OMS alertou nesta quinta-feira que a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, ligada a má formações no nascimento de milhares de bebês, estava se espalhando de maneira "explosiva" e poderia afetar até 4 milhões de pessoas nas Américas.
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Os organizadores da Olimpíada afirmaram em comunicado que os Jogos serão disputados no inverno brasileiro, entre 5 e 21 de agosto, quando "o clima mais seco e menos quente reduz significativamente a presença dos mosquitos". O Comitê informou que uma reunião está programada na sede do COI, em Lausanne, na Suíça, a partir de 1° e 2 de fevereiro, para que os comitês nacionais discutam o tema.
"Os locais de competição das Olimpíadas e Paraolimpíadas serão inspecionados diariamente durante os Jogos no Rio para assegurar que não haja nenhuma poça de água parada e, assim, minimizar o risco do contato com mosquitos", afirmaram os organizadores.
O vírus, transmitido pelo mesmo mosquito da dengue e o da chikungunya, causa irritação na pele, febre e olhos vermelhos. Cerca de 80 % dos infectados não apresentam sintomas, tornando difícil para as gestantes determinarem se elas contraíram o vírus. Não há vacina ou tratamento disponível atualmente.
Nesta semana casos de zika foram identificados na Dinamarca e na Áustria em pacientes que haviam retornado de viagem à América Latina. A Nicarágua também registrou seus dois primeiros casos de pessoas infectadas pelo vírus. No entanto, ainda não se sabe se houve transmissão local ou se os casos são importados.
Alerta - O ministro de Esportes da Rússia, Vitaly Mutko, disse a uma emissora local que os atletas são particularmente vulneráveis a doenças infecciosas, já que treinamento pesado diminui o sistema imunológico. "Nós estamos empregando todas as medidas de proteção", comentou, em meio aos rumores sobre os perigos do zika vírus.
Autoridades australianas estão alertando atletas em idade para ter filhos sobre a necessidade de estar consciente sobre os riscos específicos da microcefalia para recém-nascidos, e todos os integrantes da equipe estão sendo aconselhados a usar mangas compridas em pontos de água parada e vegetação densa.
A equipe australiana também recomendou que os seus integrantes não deixem portas ou janelas abertas na Vila Olímpica e usem, como alternativa, o ar-condicionado. "A saúde e o bem-estar de todos os integrantes da nossa equipe é primordial, especialmente as mulheres que estão em idade para ser mãe", disse Kitty Chiller, chefe da delegação australiana.
Diversas outras equipes estão dando conselhos médicos a atletas, recomendações que serão atualizadas constantemente com a proximidade dos Jogos e de acordo com o desenvolvimento do surto de zika.
(com agência Reuters)
O presidente do COI, Thomas Bach, disse nesta quinta-feira que as orientações serão enviadas aos comitês olímpicos nacionais até sexta-feira. "Vamos fazer tudo para assegurar a saúde dos atletas e de todos os visitantes", declarou Bach durante visita a Atenas, na Grécia. "Estamos em contato direto com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e também com o comitê organizador e as autoridades brasileiras", completou o dirigente alemão.
A OMS alertou nesta quinta-feira que a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, ligada a má formações no nascimento de milhares de bebês, estava se espalhando de maneira "explosiva" e poderia afetar até 4 milhões de pessoas nas Américas.
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Os organizadores da Olimpíada afirmaram em comunicado que os Jogos serão disputados no inverno brasileiro, entre 5 e 21 de agosto, quando "o clima mais seco e menos quente reduz significativamente a presença dos mosquitos". O Comitê informou que uma reunião está programada na sede do COI, em Lausanne, na Suíça, a partir de 1° e 2 de fevereiro, para que os comitês nacionais discutam o tema.
"Os locais de competição das Olimpíadas e Paraolimpíadas serão inspecionados diariamente durante os Jogos no Rio para assegurar que não haja nenhuma poça de água parada e, assim, minimizar o risco do contato com mosquitos", afirmaram os organizadores.
O vírus, transmitido pelo mesmo mosquito da dengue e o da chikungunya, causa irritação na pele, febre e olhos vermelhos. Cerca de 80 % dos infectados não apresentam sintomas, tornando difícil para as gestantes determinarem se elas contraíram o vírus. Não há vacina ou tratamento disponível atualmente.
Nesta semana casos de zika foram identificados na Dinamarca e na Áustria em pacientes que haviam retornado de viagem à América Latina. A Nicarágua também registrou seus dois primeiros casos de pessoas infectadas pelo vírus. No entanto, ainda não se sabe se houve transmissão local ou se os casos são importados.
Alerta - O ministro de Esportes da Rússia, Vitaly Mutko, disse a uma emissora local que os atletas são particularmente vulneráveis a doenças infecciosas, já que treinamento pesado diminui o sistema imunológico. "Nós estamos empregando todas as medidas de proteção", comentou, em meio aos rumores sobre os perigos do zika vírus.
Autoridades australianas estão alertando atletas em idade para ter filhos sobre a necessidade de estar consciente sobre os riscos específicos da microcefalia para recém-nascidos, e todos os integrantes da equipe estão sendo aconselhados a usar mangas compridas em pontos de água parada e vegetação densa.
A equipe australiana também recomendou que os seus integrantes não deixem portas ou janelas abertas na Vila Olímpica e usem, como alternativa, o ar-condicionado. "A saúde e o bem-estar de todos os integrantes da nossa equipe é primordial, especialmente as mulheres que estão em idade para ser mãe", disse Kitty Chiller, chefe da delegação australiana.
Diversas outras equipes estão dando conselhos médicos a atletas, recomendações que serão atualizadas constantemente com a proximidade dos Jogos e de acordo com o desenvolvimento do surto de zika.
(com agência Reuters)
Serrinha vai abrigar o I Campeonato de Skate
No dia 31 de janeiro, Serrinha vai abrigar o I Campeonato de Skate nas categorias mirim, feminina, iniciante e amador 2. O campeonato vai acontecer na Praça Miguel Carneiro a partir das 09 horas.
Nesta terça-feira (26), organizadores estiveram com o secretário de Governo, Edvaldo Teixeira e com o secretário de Cultura, Esportes e Lazer, Wal Abreu, para tratar sobre a organização do evento que é uma realização do Grupo 100 Noção Diretoria, União dos Skatistas de Serrinha e conta com o patrocínio da Prefeitura de Serrinha, através da Secretaria de Cultura Esporte e Lazer e patrocinadores locais.Fonte:Gilberto Cravalho(Secretário)
Nesta terça-feira (26), organizadores estiveram com o secretário de Governo, Edvaldo Teixeira e com o secretário de Cultura, Esportes e Lazer, Wal Abreu, para tratar sobre a organização do evento que é uma realização do Grupo 100 Noção Diretoria, União dos Skatistas de Serrinha e conta com o patrocínio da Prefeitura de Serrinha, através da Secretaria de Cultura Esporte e Lazer e patrocinadores locais.Fonte:Gilberto Cravalho(Secretário)
Wagner defende Lula e diz que ex-presidente merece ‘mais respeito’ por trabalho no país
O ex-governador da Bahia e ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou, nesta quarta-feira (27), que há uma certa “obsessão” para que as investigações da Operação Lava Jato cheguem no ex-presidente Lula. "Ele é uma figura evidentemente que tem uma liderança bastante sólida no País, é uma referência, um nome superconhecido, oito anos presidente da República. Então, virou objeto de desejo", disse, segundo o Estadão, após participar de evento pelo Dia Internacional em memória às vítimas do holocausto, na sede do conselho federal da OAB, em Brasília.
A fala de Wagner vem logo após a operação Triplo X (leia aqui), que aconteceu nesta quarta e incluiu o triplex 164-A, ao qual a família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria direito, no Edifício Solaris, no Guarujá, litoral de São Paulo, no rol de imóveis com “alto grau de suspeita quanto à sua real titularidade”. O ministro destacou que o ex-presidente já disse não ser proprietário do apartamento.
"Ele já disse que não é dele o apartamento, que ele pretendeu e depois desistiu de comprar", afirmou. "Eu acho só que as pessoas têm que aguardar um pouquinho as investigações antes de colocar os carimbos. Porque depois que coloca o carimbo fica mais difícil. Isso vale para todo mundo, pro pessoal que é do meu lado, pra oposição", completou Wagner, que também teve seu nome citado em troca de mensagens com o Léo Pinheiro, presidente da OAS, que está preso. O ministro afirmou que Lula deveria ter um tratamento "mais respeitoso". "Ele é uma liderança importante. Deu uma contribuição, independente da convicção de cada um, que considero inestimável à sociedade brasileira e ao Brasil".
A fala de Wagner vem logo após a operação Triplo X (leia aqui), que aconteceu nesta quarta e incluiu o triplex 164-A, ao qual a família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria direito, no Edifício Solaris, no Guarujá, litoral de São Paulo, no rol de imóveis com “alto grau de suspeita quanto à sua real titularidade”. O ministro destacou que o ex-presidente já disse não ser proprietário do apartamento.
"Ele já disse que não é dele o apartamento, que ele pretendeu e depois desistiu de comprar", afirmou. "Eu acho só que as pessoas têm que aguardar um pouquinho as investigações antes de colocar os carimbos. Porque depois que coloca o carimbo fica mais difícil. Isso vale para todo mundo, pro pessoal que é do meu lado, pra oposição", completou Wagner, que também teve seu nome citado em troca de mensagens com o Léo Pinheiro, presidente da OAS, que está preso. O ministro afirmou que Lula deveria ter um tratamento "mais respeitoso". "Ele é uma liderança importante. Deu uma contribuição, independente da convicção de cada um, que considero inestimável à sociedade brasileira e ao Brasil".
Lula e os petistas continuam a exigir a inimputabilidade para o poderoso chefão do partido
Luiz Inácio Lula da Silva, ministros do governo Dilma e a própria presidente se dedicam a um trabalho de intimidação da Polícia Federal e do Ministério Público para tentar impedir que o chefão petista seja investigado. Assim tem sido desde o início da Lava Jato.
Mas, afinal de contas, Lula é ou não é um investigado? A Força Tarefa deflagrou a 22ª fase da operação, batizada de Tiplo X. Não é preciso ser muito bidu para perceber aí o trocadilho com “tríplex”, e o tríplex mais famoso da República é um que a assessoria de Lula disse já ter sido seu e que, no momento, pertence oficialmente à empreiteira OAS. Trata-se da unidade 164 A do Edifício Solaris, no Guarujá.
Qual é o busílis? O Edifício Solares pertencia à Bancoop, cooperativa que já foi dirigida por João Vaccari Neto e que deu um beiço em pelo menos três mil associados, que não receberam seus imóveis. A entidade foi acusada de transferir dinheiro para o PT.
A Bancoop passou o edifício para a OAS. A força-tarefa desconfia que imóveis foram “doados” a petistas em troca de facilidades com a Petrobras. Todos os apartamentos estão sob investigação, concentrada, informa o MP, em 11 unidades. Entre estas, está aquela que já teria pertencido ao ex-presidente, segundo sua própria assessoria.
Em outra frente, o Ministério Público Estadual, de São Paulo, já investiga o imóvel que pertenceu a Lula. Em entrevista à mais recente edição da revista VEJA, o promotor Cássio Conserino afirmou que vai denunciar o ex-presidente por lavagem de dinheiro.
Pelo menos oito unidades das onze apontadas nas investigações continuam em nome da OAS, entre eles o apartamento de Lula. Outros dois estão em nome de Freud Godoy (133-A), ex-assessor especial da Presidência da República no governo do PT, e de Sueli Falsoni Cavalcante (43-A), funcionária da construtora. O apartamento de Sueli seria da mulher do Vaccari. O terceiro está em nome da offshore Murray, alvo principal das investigações desta quarta-feira.
Notem: o apartamento de Lula está sob investigação, mas ele, oficialmente ao menos, não.
Esta quarta foi um deus nos acuda! Tão logo começou a circular a informação de que o imóvel está na mira da PF, uma porção de autoridades graúdas do partido resolveu se manifestar — inclusive Dilma Rousseff, que disse coisas incompreensíveis (farei um post a respeito). Em nota, o Instituto Lula negou que o ex-presidente tenha cometido alguma irregularidade e acusa uma espécie de complô.
Mas não foi o único. Jaques Wagner, da Casa Civil, esquecendo-se de que deve falar como ministro de estado, não como esbirro de partido, saiu a anunciar a inocência de Lula. Como ele sabe? Conhece os detalhes do caso?
Embora, para todos os efeitos, Lula não seja um investigado, Wagner saiu em sua defesa e disse que o ex-presidente “virou objeto de desejo”.
José Eduardo Cardozo, da Justiça, também falou sobre o caso, afirmando que não passa de especulação a afirmação de que o alvo dessa fase seja Lula.
Gritaria
Já revelei aqui o truque do chefão petista e do partido. Consiste em sair gritando por aí que “estão querendo pegar Lula” para que jamais se pegue Lula mesmo que existam motivos para isso. Em parte ao menos, a manobra funciona. Formalmente falando, o ex-presidente, saibam, não é um investigado. E não deixa de ser um rebaixamento de sua, digamos assim, grandeza o fato de a investigação que mais se aproxima dele ser esta da Bancoop.
Há sinais de que houve lambança nisso tudo? Aos montes. Observem que não existe papo direto e reto com petistas. As explicações são sempre rocambolescas e nebulosas. Dado o número de associados prejudicados, é coisa grande.
Mas pergunto: esse lance de certa lateralidade da Lava Jato faz justiça à importância de Lula na investigação? A resposta, lamentavelmente, é não. Acho um espanto que, depois das delações de Fernando Baiano e de Nestor Cerveró, ambas homologadas, não haja um procedimento formalmente aberto para investigar a atuação de Lula no contrato que o Grupo Schahin fez para administrar um navio-sonda. Uma vez celebrado, o grupo esqueceu uma dívida do PT que estava na casa dos R$ 60 milhões.
Entenderam meu ponto? Mesmo com essa investigação em curso, Lula continua a ser tratado como inimputável. Sim, é certo que ele pode se enrolar se ficar provada uma tramoia envolvendo o apartamento. Mas convenham: isso é muito pouco, não é mesmo?, depois das delações de Baiano e Cerveró.
Alguém dirá que se trata de uma tática do Ministério Público Federal. Pode ser. Mas eu acho que chegou a hora de parar com esse negócio. Ao contrário do que sugere Jaques Wagner, Lula não está acima de qualquer suspeita. A considerar as delações de Baiano e Cerveró, ele é o fio que ajuda a desenrolar o resto.Fonte:Veja
Mas, afinal de contas, Lula é ou não é um investigado? A Força Tarefa deflagrou a 22ª fase da operação, batizada de Tiplo X. Não é preciso ser muito bidu para perceber aí o trocadilho com “tríplex”, e o tríplex mais famoso da República é um que a assessoria de Lula disse já ter sido seu e que, no momento, pertence oficialmente à empreiteira OAS. Trata-se da unidade 164 A do Edifício Solaris, no Guarujá.
Qual é o busílis? O Edifício Solares pertencia à Bancoop, cooperativa que já foi dirigida por João Vaccari Neto e que deu um beiço em pelo menos três mil associados, que não receberam seus imóveis. A entidade foi acusada de transferir dinheiro para o PT.
A Bancoop passou o edifício para a OAS. A força-tarefa desconfia que imóveis foram “doados” a petistas em troca de facilidades com a Petrobras. Todos os apartamentos estão sob investigação, concentrada, informa o MP, em 11 unidades. Entre estas, está aquela que já teria pertencido ao ex-presidente, segundo sua própria assessoria.
Em outra frente, o Ministério Público Estadual, de São Paulo, já investiga o imóvel que pertenceu a Lula. Em entrevista à mais recente edição da revista VEJA, o promotor Cássio Conserino afirmou que vai denunciar o ex-presidente por lavagem de dinheiro.
Pelo menos oito unidades das onze apontadas nas investigações continuam em nome da OAS, entre eles o apartamento de Lula. Outros dois estão em nome de Freud Godoy (133-A), ex-assessor especial da Presidência da República no governo do PT, e de Sueli Falsoni Cavalcante (43-A), funcionária da construtora. O apartamento de Sueli seria da mulher do Vaccari. O terceiro está em nome da offshore Murray, alvo principal das investigações desta quarta-feira.
Notem: o apartamento de Lula está sob investigação, mas ele, oficialmente ao menos, não.
Esta quarta foi um deus nos acuda! Tão logo começou a circular a informação de que o imóvel está na mira da PF, uma porção de autoridades graúdas do partido resolveu se manifestar — inclusive Dilma Rousseff, que disse coisas incompreensíveis (farei um post a respeito). Em nota, o Instituto Lula negou que o ex-presidente tenha cometido alguma irregularidade e acusa uma espécie de complô.
Mas não foi o único. Jaques Wagner, da Casa Civil, esquecendo-se de que deve falar como ministro de estado, não como esbirro de partido, saiu a anunciar a inocência de Lula. Como ele sabe? Conhece os detalhes do caso?
Embora, para todos os efeitos, Lula não seja um investigado, Wagner saiu em sua defesa e disse que o ex-presidente “virou objeto de desejo”.
José Eduardo Cardozo, da Justiça, também falou sobre o caso, afirmando que não passa de especulação a afirmação de que o alvo dessa fase seja Lula.
Gritaria
Já revelei aqui o truque do chefão petista e do partido. Consiste em sair gritando por aí que “estão querendo pegar Lula” para que jamais se pegue Lula mesmo que existam motivos para isso. Em parte ao menos, a manobra funciona. Formalmente falando, o ex-presidente, saibam, não é um investigado. E não deixa de ser um rebaixamento de sua, digamos assim, grandeza o fato de a investigação que mais se aproxima dele ser esta da Bancoop.
Há sinais de que houve lambança nisso tudo? Aos montes. Observem que não existe papo direto e reto com petistas. As explicações são sempre rocambolescas e nebulosas. Dado o número de associados prejudicados, é coisa grande.
Mas pergunto: esse lance de certa lateralidade da Lava Jato faz justiça à importância de Lula na investigação? A resposta, lamentavelmente, é não. Acho um espanto que, depois das delações de Fernando Baiano e de Nestor Cerveró, ambas homologadas, não haja um procedimento formalmente aberto para investigar a atuação de Lula no contrato que o Grupo Schahin fez para administrar um navio-sonda. Uma vez celebrado, o grupo esqueceu uma dívida do PT que estava na casa dos R$ 60 milhões.
Entenderam meu ponto? Mesmo com essa investigação em curso, Lula continua a ser tratado como inimputável. Sim, é certo que ele pode se enrolar se ficar provada uma tramoia envolvendo o apartamento. Mas convenham: isso é muito pouco, não é mesmo?, depois das delações de Baiano e Cerveró.
Alguém dirá que se trata de uma tática do Ministério Público Federal. Pode ser. Mas eu acho que chegou a hora de parar com esse negócio. Ao contrário do que sugere Jaques Wagner, Lula não está acima de qualquer suspeita. A considerar as delações de Baiano e Cerveró, ele é o fio que ajuda a desenrolar o resto.Fonte:Veja
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
16° BPM/Serrinha - droga e arma são apreendidas no Bairro Vila Fátima.
Na tarde desta quarta-feira (27), uma guarnição da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO) do Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar apreendeu 129 "dolões" de Maconha, uma espingarda de fabricação caseira e 04 aparelhos celulares. O material foi encontrado em uma residência localizada do Bairro Vila de Fátima, em Serrinha, onde os policiais foram averiguar denúncia de tráfico de drogas. A moradora da casa, suposta dona da droga e da arma, não foi encontrada. Durante a ocorrência uma mulher de 18 anos e quatro adolescentes foram conduzidos à delegacia da Cidade para prestarem declarações. Até o momento ninguém foi preso.
Ascom 16° BPM
Ascom 16° BPM
PF diz ter “alto grau de suspeita” sobre tríplex de Lula no Guarujá
Documento assinado pela delegada da Polícia Federal Erika Marena elenca o tríplex do ex-presidente Lula no condomínio Solaris, no Guarujá (SP), como um dos imóveis que indicam "alto grau de suspeita" quanto à real titularidade. No organograma dos policiais, a unidade residencial é registrada como de propriedade da OAS, investigada por integrar o clube do bilhão de empreiteiras e que já teve seus executivos, incluindo o ex-presidente Leo Pinheiro, condenados na Lava Jato pelo juiz Sergio Moro.
Nesta quarta-feira a PF deflagrou a 22ª fase da Lava Jato, batizada de Triplo X, que investiga a atuação casada entre a offshore Murray, criada pela empresa Mossack Fonseca no Panamá, e a empreiteira OAS. As suspeitas são de que imóveis no condomínio Solaris, construídos pela OAS, possam estar sendo utilizados para camuflar o pagamento de propina do escândalo do petrolão. Segundo o delegado Igor Romário de Paula e o procurador Carlos Fernando Lima, o apartamento de luxo do ex-presidente petista é alvo de investigação.
Em abril do ano passado, VEJA revelou que, depois de um pedido feito por Lula ao então presidente da OAS, Léo Pinheiro, a empreiteira assumiu a construção de prédios da cooperativa. O favor garantiu a conclusão das obras nos apartamentos do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, enquanto outros cooperativados ainda aguardam - e brigam na justiça - para conseguir receber seus imóveis.
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As atividades da OAS e o estreito relacionamento da empreiteira com próceres do PT, em especial o ex-presidente, estão há tempos na mira da Promotoria de Justiça de São Paulo. Conforme revelou VEJA, no processo que tramita em São Paulo e não tem relação direta com o escândalo de corrupção da Lava Jato, Lula será denunciado por ocultação de propriedade. A cooperativa habitacional de bancários deu calote em seus associados enquanto desviava recursos para os cofres do PT. A Bancoop quebrou em 2006 e deixou quase 3 000 famílias sem seus imóveis, enquanto petistas graúdos, como Lula, receberam seus apartamentos.
Ao listar diversos apartamentos que seriam objeto de possíveis irregularidades, a PF destaca que "manobras financeiras e comerciais complexas envolvendo a empreiteira OAS, a cooperativa Bancoop e pessoas vinculadas a esta última e ao Partido dos Trabalhadores apontam que unidades do condomínio Solaris, localizado na Av. Gal. Monteiro de Barros, 638, em Guarujá-SP, podem ter sido repassadas a título de propina pela OAS em troca de benesses junto aos contratos da Petrobras". Depois da observação da delegada Erika Marena, a PF lista o tríplex de Lula, identificado como a unidade 164 da torre A do Solaris, como um dos alvos suspeitos.
"Além das inconsistências já detectadas quanto ao imóvel que pertencera a Marice Correa de Lima, igualmente chamaram a atenção outros imóveis do mesmo condomínio que indicaram alto grau de suspeita quanto à sua real titularidade", diz a polícia. O nome de Marice já havia aparecido em depoimentos do doleiro Alberto Youssef, que apontou o PT como beneficiário direto do dinheiro sujo do petrolão.
Ele disse, por exemplo, que a sigla recebeu propina em uma obra da empresa Toshiba, a licitação da casa de força do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e, segundo seu depoimento, foram entregues 400.000 reais à cunhada do tesoureiro petista, Marice. As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público já haviam mostrado "inconsistências fiscais" nas declarações de Imposto de Renda de Marice e indicativos de que parte de seu patrimônio pode ter sido construído a partir do pagamento de propina envolvendo a construtora OAS.Fonte:Veja
Nesta quarta-feira a PF deflagrou a 22ª fase da Lava Jato, batizada de Triplo X, que investiga a atuação casada entre a offshore Murray, criada pela empresa Mossack Fonseca no Panamá, e a empreiteira OAS. As suspeitas são de que imóveis no condomínio Solaris, construídos pela OAS, possam estar sendo utilizados para camuflar o pagamento de propina do escândalo do petrolão. Segundo o delegado Igor Romário de Paula e o procurador Carlos Fernando Lima, o apartamento de luxo do ex-presidente petista é alvo de investigação.
Em abril do ano passado, VEJA revelou que, depois de um pedido feito por Lula ao então presidente da OAS, Léo Pinheiro, a empreiteira assumiu a construção de prédios da cooperativa. O favor garantiu a conclusão das obras nos apartamentos do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, enquanto outros cooperativados ainda aguardam - e brigam na justiça - para conseguir receber seus imóveis.
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As atividades da OAS e o estreito relacionamento da empreiteira com próceres do PT, em especial o ex-presidente, estão há tempos na mira da Promotoria de Justiça de São Paulo. Conforme revelou VEJA, no processo que tramita em São Paulo e não tem relação direta com o escândalo de corrupção da Lava Jato, Lula será denunciado por ocultação de propriedade. A cooperativa habitacional de bancários deu calote em seus associados enquanto desviava recursos para os cofres do PT. A Bancoop quebrou em 2006 e deixou quase 3 000 famílias sem seus imóveis, enquanto petistas graúdos, como Lula, receberam seus apartamentos.
Ao listar diversos apartamentos que seriam objeto de possíveis irregularidades, a PF destaca que "manobras financeiras e comerciais complexas envolvendo a empreiteira OAS, a cooperativa Bancoop e pessoas vinculadas a esta última e ao Partido dos Trabalhadores apontam que unidades do condomínio Solaris, localizado na Av. Gal. Monteiro de Barros, 638, em Guarujá-SP, podem ter sido repassadas a título de propina pela OAS em troca de benesses junto aos contratos da Petrobras". Depois da observação da delegada Erika Marena, a PF lista o tríplex de Lula, identificado como a unidade 164 da torre A do Solaris, como um dos alvos suspeitos.
"Além das inconsistências já detectadas quanto ao imóvel que pertencera a Marice Correa de Lima, igualmente chamaram a atenção outros imóveis do mesmo condomínio que indicaram alto grau de suspeita quanto à sua real titularidade", diz a polícia. O nome de Marice já havia aparecido em depoimentos do doleiro Alberto Youssef, que apontou o PT como beneficiário direto do dinheiro sujo do petrolão.
Ele disse, por exemplo, que a sigla recebeu propina em uma obra da empresa Toshiba, a licitação da casa de força do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e, segundo seu depoimento, foram entregues 400.000 reais à cunhada do tesoureiro petista, Marice. As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público já haviam mostrado "inconsistências fiscais" nas declarações de Imposto de Renda de Marice e indicativos de que parte de seu patrimônio pode ter sido construído a partir do pagamento de propina envolvendo a construtora OAS.Fonte:Veja
Bebês com microcefalia receberão salário mínimo mensalmente
O governo deve anunciar nos próximos dias uma medida que busca proteger famílias pobres com crianças portadoras de microcefalia. Os bebês terão direito a receber um salário mínimo por mês, desde que a família comprove renda mensal de até R$ 220 por pessoa.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a lista de municípios onde foram registrados casos da má-formação já foi repassada pelo Ministério da Saúde para que o Ministério do Desenvolvimento Social cruze os dados com o cadastro de benefícios sociais do governo.
O recurso oferecido às crianças com microcefalia faz parte do Benefício de Proteção Continuada (BPC), que garante um salário mínimo mensal a idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência que não tenham como se sustentar e não podem ser sustentadas pela família. Sem incluir os casos do problema que pode estar ligado ao Zika vírus, o orçamento do BPC estima pagamento de R$ 48,3 bilhões neste ano.
Com dados até 16 de janeiro, o último boletim do Ministério da Saúde registra 3.893 casos suspeitos de microcefalia no país. Para solicitar o benefício, é necessário agendar uma perícia no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a lista de municípios onde foram registrados casos da má-formação já foi repassada pelo Ministério da Saúde para que o Ministério do Desenvolvimento Social cruze os dados com o cadastro de benefícios sociais do governo.
O recurso oferecido às crianças com microcefalia faz parte do Benefício de Proteção Continuada (BPC), que garante um salário mínimo mensal a idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência que não tenham como se sustentar e não podem ser sustentadas pela família. Sem incluir os casos do problema que pode estar ligado ao Zika vírus, o orçamento do BPC estima pagamento de R$ 48,3 bilhões neste ano.
Com dados até 16 de janeiro, o último boletim do Ministério da Saúde registra 3.893 casos suspeitos de microcefalia no país. Para solicitar o benefício, é necessário agendar uma perícia no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Rui admite que estado vai ultrapassar limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal
O governador Rui Costa utilizou a Lei de Responsabilidade Fiscal como impeditivo para a contratação de mais policiais. A queixa foi feita publicamente, nesta quarta-feira (27), durante a apresentação do esquema de segurança para o Carnaval 2016, quando o governador voltou a falar sobre o déficit de pessoal na Polícia Militar. “O estado está fechando o balanço até dia 30 vai ultrapassar o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Ou seja, vai passar e muito doas 46,17% de gasto de pessoal. E, portanto, nem se o governador quisesse, nem se tivesse recurso em caixa, nós poderíamos admitir mais pessoas em qualquer área”, afirmou Rui. “. É óbvio e evidente que nós não temos o número ideal de policiais. Os números apontam que o ideal seria em torno de 42 mil homens na Polícia Militar para ter um padrão de segurança melhor.
Hoje nós temos com 32 mil ou 33 mil, portanto 9 mil ou 10 mil homens a menos que o número ideal. E é mais evidente que nós não temos margem legal nem orçamentária, nem financeira para contratar mais policiais”, completou o governador.Fonte:Bahia Noticias
Ou seja, vai passar e muito doas 46,17% de gasto de pessoal. E, portanto, nem se o governador quisesse, nem se tivesse recurso em caixa, nós poderíamos admitir mais pessoas em qualquer área”, afirmou Rui. “. É óbvio e evidente que nós não temos o número ideal de policiais. Os números apontam que o ideal seria em torno de 42 mil homens na Polícia Militar para ter um padrão de segurança melhor.
Hoje nós temos com 32 mil ou 33 mil, portanto 9 mil ou 10 mil homens a menos que o número ideal. E é mais evidente que nós não temos margem legal nem orçamentária, nem financeira para contratar mais policiais”, completou o governador.Fonte:Bahia Noticias
Sob nova legislação, governo vai pagar R$ 40 milhões em gratificações para policiais
O Governo do Estado vai pagar R$ 40 milhões em gratificações para policiais civis e militares em abril deste ano. Este será o primeiro pagamento do Prêmio por Desempenho Policial (PDP) após a mudança da legislação, sancionada em dezembro do ano passado (veja aqui). Durante entrevista coletiva em que divulgou o esquema de segurança para o Carnaval, o governador Rui Costa disse que 24 Áreas Integradas de Segurança Pública (Aisp) apresentaram resultados positivos e serão beneficiadas em abril.
"Das 52 Aisps, nós estaremos fazendo premiação para 24 Aisps, 18 que conseguiram atingir a meta e outras seis que reduziram os indicadores de violência. São 24 unidades, microrregiões que se esforçaram, se empenharam e que não poderiam deixar de ter esse reconhecimento de um programa que, na minha opinião, tem que lançar um olhar sobre o local, o regional e o estadual", explicou o governador.
Com as novas regras para o pagamento da PDP, os policiais de uma determinada Aisp ou Região Integrada de Segurança Pública (Risp) não dependem de uma melhora dos números em todo o estado para conseguirem a gratificação pelos resultados positivos locais. "Apesar de muitos conselhos contrários, principalmente da área da Fazenda, eu resolvi mudar a lei e agradeço aos deputados que votaram", lembrou Rui.Fonte:Bahia Noticias
"Das 52 Aisps, nós estaremos fazendo premiação para 24 Aisps, 18 que conseguiram atingir a meta e outras seis que reduziram os indicadores de violência. São 24 unidades, microrregiões que se esforçaram, se empenharam e que não poderiam deixar de ter esse reconhecimento de um programa que, na minha opinião, tem que lançar um olhar sobre o local, o regional e o estadual", explicou o governador.
Com as novas regras para o pagamento da PDP, os policiais de uma determinada Aisp ou Região Integrada de Segurança Pública (Risp) não dependem de uma melhora dos números em todo o estado para conseguirem a gratificação pelos resultados positivos locais. "Apesar de muitos conselhos contrários, principalmente da área da Fazenda, eu resolvi mudar a lei e agradeço aos deputados que votaram", lembrou Rui.Fonte:Bahia Noticias
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