Representado pelo chefe de gabinete Luiz Sena, o deputado estadual Gika Lopes recebeu homenagem do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social (Coegemas Bahia) por todo o trabalho prestado no fortalecimento constante da assistência social do estado da Bahia e do Brasil.
A homenagem ocorreu durante o VII Encontro Baiano de Gestores Municipais de Assistência Social, realizado nesta quarta-feira, em Porto Seguro. “É uma honra ser homenageado pelo Coegemas Bahia. Vamos continuar lutando incansavelmente para a valorização e reconhecimento do trabalho dos assistentes sociais, gestores e trabalhadores do SUAS e seus usuários, uma vez que acreditamos tratar-se de uma profissão essencial para a cidadania e garantia e proteção dos direitos humanos,” afirmou o deputado Gika Lopes.
O Encontro acontece até dia 26 e tem o objetivo de contribuir para a qualificação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e sua consolidação na Bahia, além de promover um espaço de debate através da troca de informações entre gestores e técnicos sobre a capitalização de conhecimentos acerca da Política Nacional de Assistência Social (PNAS).
Realizações do mandato
Reconhecendo a importância da assistência social na sociedade baiana, que vem ampliando o acesso aos direitos sociais universais e principalmente tornando acessível políticas públicas que diminuem as desigualdades, o mandato de Gika Lopes criou a frente parlamentar em defesa da Assistência Social.
Além disso, o deputado promoveu, junto com a deputada Neusa Cadore, uma audiência pública para debater a precarização do trabalho do assistente social, o piso salarial, além de homenageá-los pelo seu dia.
O mandado também indicou ao Governo do Estado que as escolas públicas da rede estadual fossem contempladas em sua estrutura com a presença de assistente social e psicólogo, contribuindo com ações que trabalhem a educação como prática de inclusão social.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
16° BPM apreende armas de fogo e efetua prisões na Cidade de Lamarão
Na madrugada desta quinta-feira (25), na Cidade de Lamarão, policiais do Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar (16° BPM) prenderam em flagrante delito, por porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa, as pessoas de Fabrício Araújo da Silva, de 18 anos, e de Antônio Carlos Araújo Costa, de 21, este também com mandado de prisão em aberto, por tentativa de homicídio e corrupção de menores. Na mesma circunstância, um adolescente de 17 anos foi apreendido.
Durante a ação, 02 (duas) armas de fogo, sendo um revólver calibre. 38 e outro calibre. 32, ambos municiados, além de 03 aparelhos celulares, foram recolhidas à delegacia da Cidade de Serrinha, juntamente com os três envolvidos.
Além da guarnição local, o 16° BPM empregou em sua atuação uma guarnição da Companhia de Emprego Tático.
Ascom 16° BPM
Durante a ação, 02 (duas) armas de fogo, sendo um revólver calibre. 38 e outro calibre. 32, ambos municiados, além de 03 aparelhos celulares, foram recolhidas à delegacia da Cidade de Serrinha, juntamente com os três envolvidos.
Além da guarnição local, o 16° BPM empregou em sua atuação uma guarnição da Companhia de Emprego Tático.
Ascom 16° BPM
Saúde anuncia liberação de R$ 300 mi para compra de repelentes para gestantes
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, anunciou nesta quinta (25) no Senado, a transferência ao Ministério de Desenvolvimento Social de R$ 300 milhões para a compra de repelentes, que serão distribuídos para gestantes atendidas pelo Bolsa Família. A estratégia tem como objetivo reduzir o risco de casos de zika entre grávidas e, consequentemente, de nascimento de bebês com microcefalia. Embora não haja uma afirmação categórica de organismos internacionais de saúde, para o governo brasileiro está certa a relação entre o aumento de casos da má-formação com a transmissão vertical do vírus.
O anúncio foi feito durante uma sessão realizada no Plenário do Senado Federal para discutir a microcefalia e o zika no País. Castro se referiu ao momento pelo qual o País passa como um dos mais difíceis da saúde pública brasileira e mundial. "Não é à toa que a última vez que o Brasil havia declarado emergência pública foi em 1917, com a gripe espanhola", disse o ministro. Castro voltou a afirmar que a tarefa de se combater o mosquito não cabe apenas ao governo federal.
"O mosquito não tem filiação partidária. A responsabilidade é de todos brasileiros e de toda humanidade", completou. Ele ressaltou a necessidade do trabalho do poder municipal, da sociedade civil e chegou a sugerir que pessoas "inspecionem seus vizinhos" em busca de focos do mosquito Aedes aegypti. Questionado sobre os gastos com vigilância, Castro fez uma comparação com o que foi investido na área durante os governos de Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. De acordo com ele, entre 1995 e 2002, foram aplicados R$ 20,63 bilhões.
Durante o governo Lula, foram investidos R$ 44,1 bilhões e nos 5 anos da presidente Dilma, R$ 53 bilhões. "Todos reconhecemos que não é suficiente. Precisamos de mais", concluiu. Mais uma vez, o ministro praticamente descartou a possibilidade da incorporação da vacina contra dengue, produzida pela Sanofi Pasteur na rede pública de saúde. Ele observou que o imunizante, que já recebeu aval da Anvisa para comercialização no Brasil, é caro, tem de ser aplicado em três doses e, sobretudo, não é indicado para um público alvo considerado essencial pelo governo: crianças e idosos.
"Na vacina da dengue, as crianças abaixo de 10 anos e os mais idosos são prioridade. E essa vacina não presta para isso", completou. Castro apontou ainda o problema de a vacina ter eficácia distinta, de acordo com o subtipo do vírus da dengue. O único ponto positivo citado pelo ministro foi a possibilidade de a vacina reduzir o porcentual de casos graves e de internação de pacientes. Apesar de tantas restrições, o ministro afirmou que a decisão sobre a incorporação da vacina da dengue no SUS ainda não está tomada. "Isso precisa de uma análise mais detalhada", completou. Não há prazo para essa decisão ser tomada.Fonte:Estadão
O anúncio foi feito durante uma sessão realizada no Plenário do Senado Federal para discutir a microcefalia e o zika no País. Castro se referiu ao momento pelo qual o País passa como um dos mais difíceis da saúde pública brasileira e mundial. "Não é à toa que a última vez que o Brasil havia declarado emergência pública foi em 1917, com a gripe espanhola", disse o ministro. Castro voltou a afirmar que a tarefa de se combater o mosquito não cabe apenas ao governo federal.
"O mosquito não tem filiação partidária. A responsabilidade é de todos brasileiros e de toda humanidade", completou. Ele ressaltou a necessidade do trabalho do poder municipal, da sociedade civil e chegou a sugerir que pessoas "inspecionem seus vizinhos" em busca de focos do mosquito Aedes aegypti. Questionado sobre os gastos com vigilância, Castro fez uma comparação com o que foi investido na área durante os governos de Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. De acordo com ele, entre 1995 e 2002, foram aplicados R$ 20,63 bilhões.
Durante o governo Lula, foram investidos R$ 44,1 bilhões e nos 5 anos da presidente Dilma, R$ 53 bilhões. "Todos reconhecemos que não é suficiente. Precisamos de mais", concluiu. Mais uma vez, o ministro praticamente descartou a possibilidade da incorporação da vacina contra dengue, produzida pela Sanofi Pasteur na rede pública de saúde. Ele observou que o imunizante, que já recebeu aval da Anvisa para comercialização no Brasil, é caro, tem de ser aplicado em três doses e, sobretudo, não é indicado para um público alvo considerado essencial pelo governo: crianças e idosos.
"Na vacina da dengue, as crianças abaixo de 10 anos e os mais idosos são prioridade. E essa vacina não presta para isso", completou. Castro apontou ainda o problema de a vacina ter eficácia distinta, de acordo com o subtipo do vírus da dengue. O único ponto positivo citado pelo ministro foi a possibilidade de a vacina reduzir o porcentual de casos graves e de internação de pacientes. Apesar de tantas restrições, o ministro afirmou que a decisão sobre a incorporação da vacina da dengue no SUS ainda não está tomada. "Isso precisa de uma análise mais detalhada", completou. Não há prazo para essa decisão ser tomada.Fonte:Estadão
Cartórios de Feira de Santana terão tempo máximo para atendimento de cliente
Acabar com as longas filas nos cartórios é a proposta do projeto de lei(PL), aprovado em segunda votação na sessão desta quarta-feira (23), na Câmara de Feira de Santana.
O art. 1º define em 15 minutos tempo máximo de espera em dias comuns e até 30 minutos em vésperas de feriados, contados a partir da emissão de bilhete eletrônico para o cliente.
Multa de até R$ 4.000,00 pode ser aplicada caso ocorra reincidência do cartório, após primeira notificação. O estabelecimento que ainda não faz uso do sistema eletrônico será obrigado a fazê-lo com a aprovação do PL.
Marcos Lima (PRP), autor da matéria, falou que os usuários de cartórios sofrem diariamente no município quando precisam utilizar dos serviços disponíveis. Uma lei semelhante já existe no município, mas que garante período máximo nas agências bancárias.
A competência para fiscalizar e receber denúncias relativas ao descumprimento serão feitas pelo serviço de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), que pode ser acionando através do número 156 ou 75 3603. 2800.
Para entrar em vigor o PL depende de sanção do prefeito José Ronaldo ou promulgação da Câmara de Feira. Fonte:Acorda Cidade
O art. 1º define em 15 minutos tempo máximo de espera em dias comuns e até 30 minutos em vésperas de feriados, contados a partir da emissão de bilhete eletrônico para o cliente.
Multa de até R$ 4.000,00 pode ser aplicada caso ocorra reincidência do cartório, após primeira notificação. O estabelecimento que ainda não faz uso do sistema eletrônico será obrigado a fazê-lo com a aprovação do PL.
Marcos Lima (PRP), autor da matéria, falou que os usuários de cartórios sofrem diariamente no município quando precisam utilizar dos serviços disponíveis. Uma lei semelhante já existe no município, mas que garante período máximo nas agências bancárias.
A competência para fiscalizar e receber denúncias relativas ao descumprimento serão feitas pelo serviço de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), que pode ser acionando através do número 156 ou 75 3603. 2800.
Para entrar em vigor o PL depende de sanção do prefeito José Ronaldo ou promulgação da Câmara de Feira. Fonte:Acorda Cidade
Bebê em Salvador teve rara complicação por zika, diz pesquisa
A descoberta de um novo tipo de malformação identificada durante a gestação de uma jovem, de 20 anos, em Salvador, levou pesquisadores a descobrirem diferentes danos cerebrais relacionados ao vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Este é o primeiro caso relatado em uma revista científica de malformação fora do sistema nervoso central. Até então, pesquisadores já haviam relacionado o zika à microcefalia.
A mulher, que não apresentou qualquer sintoma de infecção por zika durante a gestação, sofreu aborto espontâneo na 32ª semana. Exames identificaram que o feto possuía hidranencefalia, condição rara em que o bebê tem parte do crânio preenchido por liquido e a ausência de grande parte do cérebro. O feto tinha ainda hidropsia, quando órgãos e tecidos ficam cheios de fluidos.
O estudo foi realizado por uma equipe do Hospital Geral Roberto Santos e relatado na revista científica PLOS Negleted Tropical Diseases. A pesquisa foi liderada por Alberto Ko, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e Antônio Raimundo de Almeida, da Universidade Federal da Bahia (Ufba). O grupo, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz e a Universidade do Texas, já havia identificado bebês com lesões na visão por conta do vírus.
"Nós estamos numa corrida porque é uma situação muito grave, nós que somos médicos e estamos na linha de frente, ficamos muito incomodados com o que está acontecendo", diz o médico Antonio Raimundo, diretor-geral do Roberto Santos.
Segundo o estudo, a jovem levava uma gravidez normal até que exames identificaram complicações no feto por volta da 18ª semana. A jovem disse não ter tido nenhum dos sintomas clássicos de infecções transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti na gravidez.Fonte:Acorda Cidade
A mulher, que não apresentou qualquer sintoma de infecção por zika durante a gestação, sofreu aborto espontâneo na 32ª semana. Exames identificaram que o feto possuía hidranencefalia, condição rara em que o bebê tem parte do crânio preenchido por liquido e a ausência de grande parte do cérebro. O feto tinha ainda hidropsia, quando órgãos e tecidos ficam cheios de fluidos.
O estudo foi realizado por uma equipe do Hospital Geral Roberto Santos e relatado na revista científica PLOS Negleted Tropical Diseases. A pesquisa foi liderada por Alberto Ko, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e Antônio Raimundo de Almeida, da Universidade Federal da Bahia (Ufba). O grupo, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz e a Universidade do Texas, já havia identificado bebês com lesões na visão por conta do vírus.
"Nós estamos numa corrida porque é uma situação muito grave, nós que somos médicos e estamos na linha de frente, ficamos muito incomodados com o que está acontecendo", diz o médico Antonio Raimundo, diretor-geral do Roberto Santos.
Segundo o estudo, a jovem levava uma gravidez normal até que exames identificaram complicações no feto por volta da 18ª semana. A jovem disse não ter tido nenhum dos sintomas clássicos de infecções transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti na gravidez.Fonte:Acorda Cidade
Sedentarismo aos 40 prejudica a saúde do cérebro
Ser sedentário aos 40 anos pode contribuir para o envelhecimento e redução do volume cerebral na terceira idade. É o que diz um estudo publicado recentemente na revista científica Neurology.
A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, analisou 1.583 pessoas, com, em média 40 anos, sem demência ou doenças cardíacas. Todos os participantes realizaram um teste de esforço na esteira e foram submetidos a tomografias do cérebro. Duas décadas depois, os procedimentos foram repetidos.
Os resultados mostraram que as pessoas que tiveram pior desempenho no primeiro teste de esforço apresentaram um menor volume cerebral na tomografia realizada 20 anos mais tarde.
O desenvolvimento de problemas cardíacos também se mostrou um indicador de aceleração do envelhecimento cerebral. Os participantes que não tinham problemas cardíacos nem usavam medicamentos para pressão alta apresentaram o equivalente a um ano de envelhecimento acelerado do cérebro. Por outro lado, aqueles que tinham problemas no coração ou usavam medicação para pressão apresentaram o equivalente a dois anos de envelhecimento cerebral.
"Encontramos uma correlação direta entre má forma física e o volume do cérebro nas décadas seguintes, o que indica envelhecimento acelerado.Além disso, os resultados sugerem que um bom condicionamento físico na meia-idade pode ser particularmente importante para milhões de pessoas ao redor do mundo que já têm alguma evidência de doenças cardíacas.", disse Nicole Spartano, principal autora do estudo.
Os autores também descobriram que as pessoas cuja pressão sanguínea e frequência cardíaca subiam de forma mais acelerada no primeiro teste de esforço corriam um risco aumentado de ter cérebros menores 20 anos depois.
A redução do volume e o envelhecimento cerebral são processos naturais do envelhecimento humano. No entanto, essa atrofia está associada ao declínio cognitivo e ao aumento do risco de demência. Cientistas argumentam que a prática de atividade física pode reverter essa deterioração.
Embora este seja apenas um estudo observacional que mostra apenas uma associação entre as condições, os autores ressaltam que é preciso lembrar que as escolhas de saúde e estilo de vida feitas pelas pessoas podem ter consequências muitos anos depois.Fonte:Veja
A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, analisou 1.583 pessoas, com, em média 40 anos, sem demência ou doenças cardíacas. Todos os participantes realizaram um teste de esforço na esteira e foram submetidos a tomografias do cérebro. Duas décadas depois, os procedimentos foram repetidos.
Os resultados mostraram que as pessoas que tiveram pior desempenho no primeiro teste de esforço apresentaram um menor volume cerebral na tomografia realizada 20 anos mais tarde.
O desenvolvimento de problemas cardíacos também se mostrou um indicador de aceleração do envelhecimento cerebral. Os participantes que não tinham problemas cardíacos nem usavam medicamentos para pressão alta apresentaram o equivalente a um ano de envelhecimento acelerado do cérebro. Por outro lado, aqueles que tinham problemas no coração ou usavam medicação para pressão apresentaram o equivalente a dois anos de envelhecimento cerebral.
"Encontramos uma correlação direta entre má forma física e o volume do cérebro nas décadas seguintes, o que indica envelhecimento acelerado.Além disso, os resultados sugerem que um bom condicionamento físico na meia-idade pode ser particularmente importante para milhões de pessoas ao redor do mundo que já têm alguma evidência de doenças cardíacas.", disse Nicole Spartano, principal autora do estudo.
Os autores também descobriram que as pessoas cuja pressão sanguínea e frequência cardíaca subiam de forma mais acelerada no primeiro teste de esforço corriam um risco aumentado de ter cérebros menores 20 anos depois.
A redução do volume e o envelhecimento cerebral são processos naturais do envelhecimento humano. No entanto, essa atrofia está associada ao declínio cognitivo e ao aumento do risco de demência. Cientistas argumentam que a prática de atividade física pode reverter essa deterioração.
Embora este seja apenas um estudo observacional que mostra apenas uma associação entre as condições, os autores ressaltam que é preciso lembrar que as escolhas de saúde e estilo de vida feitas pelas pessoas podem ter consequências muitos anos depois.Fonte:Veja
Defesa levanta hipótese de ex-mulher de Pedro Paulo ter se autoflagelado
Contratado pela defesa do secretário municipal do Rio de Janeiro, Pedro Paulo Oliveira, para analisar o laudo do Instituto Médico Legal que registrou as agressões dele à ex-mulher Alexandra Marcondes, em uma briga do casal em fevereiro de 2010, o perito Roger Ancillotti produziu um "laudo do laudo" a que o site de VEJA teve acesso: ele inverte papéis e aponta que quem partiu para a agressão foi ela; ele teria se defendido.
Recheado de suposições e tecnicalidades, o relatório independente de Ancillotti (que também é perito da Polícia Civil) desqualifica, por exemplo, a descrição do IML de "avulsão pequena" para a lesão de um dente de Alexandra durante a briga, registrada no primeiro relatório: "Avulsão usado na odontologia se refere a um dente que foi deslocado por completo", sendo assim, "doutrinariamente haveria e com certeza não houve dano estético", argumenta.
A briga entre Alexandra e Pedro Paulo, apoiado pelo prefeito Eduardo Paes à sua sucessão na eleição deste ano, ocorreu no apartamento em que moravam, quando ela descobriu indícios de traição dele. Depois da altercação, ela foi à delegacia mais próxima, registrou queixa e, como é de praxe, passou por exame de corpo de delito no IML. Horas mais tarde, foi a vez dele fazer o mesmo.
São esses dois laudos do IML que Ancillotti, passados seis anos, esmiúça na revisão da história. Na sua percepção, Pedro Paulo não pode ter dado socos em Alexandra, como consta do depoimento dela, porque no laudo do IML "não se observam lesões sequer leves" nas mãos dele. Mais: o fato de ela não ter recebido atendimento médico "nos faz depreender" que os machucados dela "são de natureza leve".Fonte:Veja
Recheado de suposições e tecnicalidades, o relatório independente de Ancillotti (que também é perito da Polícia Civil) desqualifica, por exemplo, a descrição do IML de "avulsão pequena" para a lesão de um dente de Alexandra durante a briga, registrada no primeiro relatório: "Avulsão usado na odontologia se refere a um dente que foi deslocado por completo", sendo assim, "doutrinariamente haveria e com certeza não houve dano estético", argumenta.
A briga entre Alexandra e Pedro Paulo, apoiado pelo prefeito Eduardo Paes à sua sucessão na eleição deste ano, ocorreu no apartamento em que moravam, quando ela descobriu indícios de traição dele. Depois da altercação, ela foi à delegacia mais próxima, registrou queixa e, como é de praxe, passou por exame de corpo de delito no IML. Horas mais tarde, foi a vez dele fazer o mesmo.
São esses dois laudos do IML que Ancillotti, passados seis anos, esmiúça na revisão da história. Na sua percepção, Pedro Paulo não pode ter dado socos em Alexandra, como consta do depoimento dela, porque no laudo do IML "não se observam lesões sequer leves" nas mãos dele. Mais: o fato de ela não ter recebido atendimento médico "nos faz depreender" que os machucados dela "são de natureza leve".Fonte:Veja
Mulher de João Santana admite caixa dois na campanha de Chávez e implica Odebrecht
A mulher e sócia do marqueteiro petista João Santana, Mônica Moura, afirmou à Polícia Federal que a empreiteira Odebrecht pagou, por caixa dois, despesas da campanha à reeleição do ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez, em 2011. Conforme a versão apresentada por Mônica, o custo de propaganda da campanha do presidente-ditador naquele ano foi de 35 milhões de dólares e "grande parte do valor foi recebido de maneira não contabilizada".
Segundo ela, "em razão das dificuldades de pagamento", na época procurou o então executivo da Odebrecht Fernando Miggliaccio, já que ele "colaboraria no custeio de parte da campanha". Ao longo de três anos e até 2014, os dois mantiveram "diversos contatos", inclusive encontros na sede da Odebrecht, disse Mônica à polícia.
Ela ainda estimou em "3 a 4 milhões de reais" os valores pagos pela Odebrecht no exterior, embora os investigadores da Operação Lava Jato atribuam à empreiteira repasses de pelo menos 3 milhões de dólares do grupo do herdeiro Marcelo Odebrecht por meio da empresa offshore Klienfeld. E apresentou uma versão quase vitimista sobre os milhões de dólares recebidos no exterior: "Em todas as suas campanhas, se não fosse por imposição dos contratantes, preferia que fosse tudo contabilizado".
As investigações da Operação Lava Jato encontraram uma mensagem manuscrita por Mônica Moura que evidencia a desenvoltura com que ela trata com um operador de propinas os métodos para receber recursos em contas secretas fora do Brasil. Em um bilhete endereçado ao operador Zwi Skornicki e ao filho dele, Bruno, ela envia cópia de um contrato que firmou com outra empresa para receber recursos no exterior, mas reclama ser "muito burocrático". Decide, então, recorrer a uma versão mais simples e - claro - "por motivos óbvios", nas palavras dela, sem identificação da empresa.
Para o Ministério Público, o bilhete e a ligação com o operador de propinas Zwi Skornicki mostram que "ela não pretendia deixar rastros da comunicação e, futuramente, da operação". "O contexto da investigação conduz à conclusão de que Mônica Regina Cunha Moura, João Cerqueira de Santana Filho, Zwi e Bruno Skornicki pretendiam transferir recursos entre eles de forma oculta e no exterior, fora do alcance das autoridades brasileiras, notadamente pelo caráter ilícito da transação", conclui a força-tarefa da Lava Jato.
Em depoimento à Polícia Federal, Mônica Moura disse que a maior movimentação da conta secreta Shellbill ocorreu a partir de 2011, e confessou que, para receber recursos, foi firmado um contrato fictício com a empresa Klienfeld, offshore ligada à Odebrecht. Ela ainda apresentou sua versão sobre o papel de Zwi Skornicki na trama.
Segundo ela, os pagamentos feitos por Zwi ocorreram para quitar débitos da campanha presidencial de José Eduardo Santos à presidência de Angola, em 2012. Dos 50 milhões de dólares cobrados pelo casal Santana para a pré-campanha, campanha e consultoria de discursos de Santos, que está no poder desde o final dos anos 1970, 20 milhões de dólares foram pagos por meio de um contrato de gaveta. Zwi então foi procurado em seu escritório para repassar 4,5 milhões de dólares para o casal.
Repatriação - Ao apresentar seus argumentos sobre a manutenção de dinheiro em contas secretas no exterior, Mônica Moura apresentou uma versão inusitada. Disse que "deixou de declarar suas contas no exterior pois aguardava a promulgação de eventual lei de repatriação de valores, o que retiraria o caráter ilícito da manutenção da conta na Suíça em nome da Shellbill".
Aprovada pela Câmara dos Deputados em novembro e pelo Senado em dezembro, a Lei da Repatriação era uma das medidas do governo para tentar reequilibrar as contas públicas e financiar a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A lei oferece incentivos para a declaração voluntária de bens e de recursos adquiridos até 31 de dezembro de 2014 e mantidos ao exterior. Em troca da anistia de crimes relacionados à evasão de divisas, o contribuinte pagará 15% de Imposto de Renda e 15% de multa, totalizando 30% do valor repatriado. Sem a nova lei, o devedor teria de pagar multa de até 225% do valor devido, além de responder na Justiça e na esfera administrativa, dependendo do caso.Fonte:Veja
Segundo ela, "em razão das dificuldades de pagamento", na época procurou o então executivo da Odebrecht Fernando Miggliaccio, já que ele "colaboraria no custeio de parte da campanha". Ao longo de três anos e até 2014, os dois mantiveram "diversos contatos", inclusive encontros na sede da Odebrecht, disse Mônica à polícia.
Ela ainda estimou em "3 a 4 milhões de reais" os valores pagos pela Odebrecht no exterior, embora os investigadores da Operação Lava Jato atribuam à empreiteira repasses de pelo menos 3 milhões de dólares do grupo do herdeiro Marcelo Odebrecht por meio da empresa offshore Klienfeld. E apresentou uma versão quase vitimista sobre os milhões de dólares recebidos no exterior: "Em todas as suas campanhas, se não fosse por imposição dos contratantes, preferia que fosse tudo contabilizado".
As investigações da Operação Lava Jato encontraram uma mensagem manuscrita por Mônica Moura que evidencia a desenvoltura com que ela trata com um operador de propinas os métodos para receber recursos em contas secretas fora do Brasil. Em um bilhete endereçado ao operador Zwi Skornicki e ao filho dele, Bruno, ela envia cópia de um contrato que firmou com outra empresa para receber recursos no exterior, mas reclama ser "muito burocrático". Decide, então, recorrer a uma versão mais simples e - claro - "por motivos óbvios", nas palavras dela, sem identificação da empresa.
Para o Ministério Público, o bilhete e a ligação com o operador de propinas Zwi Skornicki mostram que "ela não pretendia deixar rastros da comunicação e, futuramente, da operação". "O contexto da investigação conduz à conclusão de que Mônica Regina Cunha Moura, João Cerqueira de Santana Filho, Zwi e Bruno Skornicki pretendiam transferir recursos entre eles de forma oculta e no exterior, fora do alcance das autoridades brasileiras, notadamente pelo caráter ilícito da transação", conclui a força-tarefa da Lava Jato.
Em depoimento à Polícia Federal, Mônica Moura disse que a maior movimentação da conta secreta Shellbill ocorreu a partir de 2011, e confessou que, para receber recursos, foi firmado um contrato fictício com a empresa Klienfeld, offshore ligada à Odebrecht. Ela ainda apresentou sua versão sobre o papel de Zwi Skornicki na trama.
Segundo ela, os pagamentos feitos por Zwi ocorreram para quitar débitos da campanha presidencial de José Eduardo Santos à presidência de Angola, em 2012. Dos 50 milhões de dólares cobrados pelo casal Santana para a pré-campanha, campanha e consultoria de discursos de Santos, que está no poder desde o final dos anos 1970, 20 milhões de dólares foram pagos por meio de um contrato de gaveta. Zwi então foi procurado em seu escritório para repassar 4,5 milhões de dólares para o casal.
Repatriação - Ao apresentar seus argumentos sobre a manutenção de dinheiro em contas secretas no exterior, Mônica Moura apresentou uma versão inusitada. Disse que "deixou de declarar suas contas no exterior pois aguardava a promulgação de eventual lei de repatriação de valores, o que retiraria o caráter ilícito da manutenção da conta na Suíça em nome da Shellbill".
Aprovada pela Câmara dos Deputados em novembro e pelo Senado em dezembro, a Lei da Repatriação era uma das medidas do governo para tentar reequilibrar as contas públicas e financiar a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A lei oferece incentivos para a declaração voluntária de bens e de recursos adquiridos até 31 de dezembro de 2014 e mantidos ao exterior. Em troca da anistia de crimes relacionados à evasão de divisas, o contribuinte pagará 15% de Imposto de Renda e 15% de multa, totalizando 30% do valor repatriado. Sem a nova lei, o devedor teria de pagar multa de até 225% do valor devido, além de responder na Justiça e na esfera administrativa, dependendo do caso.Fonte:Veja
Barcelona e Neymar concordam e craque só jogará a Rio-2016, diz jornal
O técnico Dunga pretendia contar com seu principal jogador na seleção brasileira tanto na Olimpíada do Rio de Janeiro, em agosto, quanto na Copa América Centenário, um mês antes. No entanto, o Barcelona só deve liberar o craque para a disputa de uma das competições e, segundo o diário Mundo Deportivo desta quinta-feira, clube e jogador já teriam se decidido: a busca pela inédita medalha de ouro deve ser prioridade.
De acordo com o colunista Miguel Rico, foi opção de Neymar privilegiar a Olimpíada em detrimento da Copa América. A seleção olímpica pode ter apenas três atletas acima de 23 anos convocados e Neymar certamente será escolhido por Dunga, pois é a grande estrela do time e já declarou sua vontade de participar. Depois de perder a reta final da Copa do Mundo por contusão, o jogador visa o ouro inédito para se consagrar como um ídolo da seleção nacional.
No último domingo, após o sorteio dos grupos da Copa América nos Estados Unidos, Dunga disse que negociaria com o Barcelona a possibilidade de contar com o atleta nas duas competições - o que deixaria Neymar sem férias. Dias antes, o técnico Luis Enrique já havia dito que a questão seria discutida no futuro, mas que a saúde do jogador deveria ser levada em consideração. A seleção argentina passou pelo mesmo dilema e concordou que Lionel Messi jogará apenas a Copa América e descansará na Olimpíada.
A seleção brasileira vem de duas eliminações consecutivas para o Paraguai em Copas América e o técnico Dunga sabe que um novo fracasso o deixaria pressionado. No entanto, o Brasil jamais conquistou uma medalha de ouro olímpica - ficou com a prata em Los Angeles-1984, Seul-1988 e Londres-2012, a última com Neymar em campo - e pretende conquistá-la no Maracanã, até para tentar diminuir um pouco a dor da torcida depois do fiasco na Copa de 2014.Fonte:Veja
De acordo com o colunista Miguel Rico, foi opção de Neymar privilegiar a Olimpíada em detrimento da Copa América. A seleção olímpica pode ter apenas três atletas acima de 23 anos convocados e Neymar certamente será escolhido por Dunga, pois é a grande estrela do time e já declarou sua vontade de participar. Depois de perder a reta final da Copa do Mundo por contusão, o jogador visa o ouro inédito para se consagrar como um ídolo da seleção nacional.
No último domingo, após o sorteio dos grupos da Copa América nos Estados Unidos, Dunga disse que negociaria com o Barcelona a possibilidade de contar com o atleta nas duas competições - o que deixaria Neymar sem férias. Dias antes, o técnico Luis Enrique já havia dito que a questão seria discutida no futuro, mas que a saúde do jogador deveria ser levada em consideração. A seleção argentina passou pelo mesmo dilema e concordou que Lionel Messi jogará apenas a Copa América e descansará na Olimpíada.
A seleção brasileira vem de duas eliminações consecutivas para o Paraguai em Copas América e o técnico Dunga sabe que um novo fracasso o deixaria pressionado. No entanto, o Brasil jamais conquistou uma medalha de ouro olímpica - ficou com a prata em Los Angeles-1984, Seul-1988 e Londres-2012, a última com Neymar em campo - e pretende conquistá-la no Maracanã, até para tentar diminuir um pouco a dor da torcida depois do fiasco na Copa de 2014.Fonte:Veja
Câmara aprova corte nos salários de Dilma,Temer e ministros
Passados quatro meses do anúncio da presidente Dilma Rousseff, o plenário da Câmara dos Deputados finalmente aprovou na noite desta quarta-feira o projeto que reduz os salários de Dilma, do vice-presidente, Michel Temer, e de todos os ministros. Com a medida, as renumerações vão passar de 30.934,70 reais para 27.841,23 reais - uma redução de 10%. Agora, a matéria segue para o Senado.
A proposta foi feita por Dilma em outubro do ano passado, junto com o anúncio da reforma ministerial, sob o argumento de que estava "cortando na própria carne" em meio ao aprofundamento da crise econômica. Cálculos do próprio governo indicam economia de 1,69 milhão de reais ao ano com a redução.
O aumento ou a redução de subsídios do presidente e dos ministros precisa ser feito por meio de decreto legislativo, conforme atribuição específica dada pela Constituição ao Congresso. Por isso, não foi encaminhada junto ao corpo da Medida Provisória que tratava da reforma administrativa para redução de ministérios. A mensagem presidencial transformou-se, então, em um projeto de decreto legislativo.Fonte:Veja
A proposta foi feita por Dilma em outubro do ano passado, junto com o anúncio da reforma ministerial, sob o argumento de que estava "cortando na própria carne" em meio ao aprofundamento da crise econômica. Cálculos do próprio governo indicam economia de 1,69 milhão de reais ao ano com a redução.
O aumento ou a redução de subsídios do presidente e dos ministros precisa ser feito por meio de decreto legislativo, conforme atribuição específica dada pela Constituição ao Congresso. Por isso, não foi encaminhada junto ao corpo da Medida Provisória que tratava da reforma administrativa para redução de ministérios. A mensagem presidencial transformou-se, então, em um projeto de decreto legislativo.Fonte:Veja
PF deflagra nova fase da Zelotes com alvo no grupo Gerdau
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira a sexta fase da Operação Zelotes contra a siderúrgica Gerdau, uma das gigantes do setor no país. Conforme a PF, a empresa é suspeita de ter tentado sonegar até 1,5 bilhão de reais por meio de lobistas que pagavam propina no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
A PF cumpre 22 mandados de condução coercitiva e dezoito de busca e apreensão em Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo e Recife. Entre os que foram intimados a ir depor na delegacia está o CEO do grupo Gerdau, André Bier Gerdau Johannpeter, filho do empresário Jorge Gerdau. Também foram autorizadas judicialmente as oitivas de dois lobistas, que foram presos anteriormente na Zelotes e estão no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília: José Ricardo da Silva e Alexandre Paes dos Santos, o APS. Eles foram levados da 10ª Vara Federal, onde participavam de audiência com o juiz Vallisney de Souza Oliveira, para a Superintendência da PF, em Brasília.
O CEO da companhia ainda não foi conduzido pelos policiais. A polícia informou que, segundo a família Gerdau, ele se apresentará espontaneamente para depor nesta quinta em São Paulo. As buscas também são realizadas em endereços da empresa.
A PF afirma que a Gerdau fechou contratos com escritórios de advocacia e consultoria alvos da Zelotes. Eles manipulavam decisões do Carf para cancelar ou reduzir a cobrança de tributos da companhia.
A polícia acusa a Gerdau e os lobistas a de terem continuado a agir ilicitamente mesmo depois do início da operação, em março do ano passado. Eles são acusados de advocacia administrativa fazendária, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A sexta-fase da Zelotes é um desdobramento dos inquéritos paralelos a cargo do procurador da República Marcelo Ribeiro, abertos para apurar, entre outros, o envolvimento da Gerdau com a quadrilha de lobistas que já responde a uma ação penal.
Em nota, a Gerdau disse que está "à disposição" das autoridades e que colabora "integralmente" com as investigações da PF. "A Gerdau reitera, portanto, que possui rigorosos padrões éticos na condução de seus pleitos junto aos órgãos públicos e reafirma que está, como sempre esteve, à disposição das autoridades competentes para prestar os esclarecimentos que vierem a ser solicitados", diz o texto.Fonte:Veja
A PF cumpre 22 mandados de condução coercitiva e dezoito de busca e apreensão em Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo e Recife. Entre os que foram intimados a ir depor na delegacia está o CEO do grupo Gerdau, André Bier Gerdau Johannpeter, filho do empresário Jorge Gerdau. Também foram autorizadas judicialmente as oitivas de dois lobistas, que foram presos anteriormente na Zelotes e estão no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília: José Ricardo da Silva e Alexandre Paes dos Santos, o APS. Eles foram levados da 10ª Vara Federal, onde participavam de audiência com o juiz Vallisney de Souza Oliveira, para a Superintendência da PF, em Brasília.
O CEO da companhia ainda não foi conduzido pelos policiais. A polícia informou que, segundo a família Gerdau, ele se apresentará espontaneamente para depor nesta quinta em São Paulo. As buscas também são realizadas em endereços da empresa.
A PF afirma que a Gerdau fechou contratos com escritórios de advocacia e consultoria alvos da Zelotes. Eles manipulavam decisões do Carf para cancelar ou reduzir a cobrança de tributos da companhia.
A polícia acusa a Gerdau e os lobistas a de terem continuado a agir ilicitamente mesmo depois do início da operação, em março do ano passado. Eles são acusados de advocacia administrativa fazendária, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A sexta-fase da Zelotes é um desdobramento dos inquéritos paralelos a cargo do procurador da República Marcelo Ribeiro, abertos para apurar, entre outros, o envolvimento da Gerdau com a quadrilha de lobistas que já responde a uma ação penal.
Em nota, a Gerdau disse que está "à disposição" das autoridades e que colabora "integralmente" com as investigações da PF. "A Gerdau reitera, portanto, que possui rigorosos padrões éticos na condução de seus pleitos junto aos órgãos públicos e reafirma que está, como sempre esteve, à disposição das autoridades competentes para prestar os esclarecimentos que vierem a ser solicitados", diz o texto.Fonte:Veja
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Dá para ser budista e terrorista ao mesmo tempo?
O primeiro e mais importante princípio de todo budista é abster-me de matar seres vivos. Muitos levam esse mandamento tão a sério que se tornam vegetarianos. Mas, em Mianmar, antiga Birmânia, o monge Ashin Wirathu, do grupo 969, prega abertamente a violência contra muçulmanos. Duas centenas de pessoas já morreram nos conflitos desde 2013. Como explicar que uma religião que prega a não-violência estimule a morte de indivíduos de outras crenças?
Ao longo dos séculos, pensadores budistas fizeram vários malabarismos intelectuais para justificar as agressões de seus colegas. Um dos mais recorrentes é usar o argumento da legítima defesa. Wirathu nunca manda seus seguidores atacarem muçulmanos. O que ele pede é para eles defenderem a raça, as pessoas e o país (Wirathu é um lesado. Segundo ele, uma maioria muçulmana quer destruir Mianmar com a ajuda dos países árabes. Na realidade, os muçulmanos são apenas 4% da população).
Outra prática comum é a de desumanizar os inimigos. Na crônica Mahavamsa, do século II, o rei budista Dutthagamani fez uma guerra santa contra invasores estrangeiros liderados pelo rei tamil Eara, atual Índia. Um monge o consolou dizendo que a morte de infiéis do mal não constituiria assassinato, uma vez que os guerreiros tamis não eram nem meritórios, nem budistas. A morte deles então não deveria carregar mais peso que a de animais.
Na definição mais básica, terrorismo é quando um grupo mata inocentes e espalha o medo em uma sociedade com o objetivo de alcançar um fim político. Os budistas radicais de Mianmar encaixam-se nessa categoria, embora não tenham algumas características normalmente ligadas ao terrorismo. Eles não fazem parte de uma minoria e contam com a proteção das autoridades locais.
“Muitas pessoas no Ocidente também têm dificuldade de pensar que budistas podem ser terroristas porque associam o budismo com meditação, tranquilidade e paz. Essas ideias estão em desacordo com o conceito ocidental de terrorismo”, diz o filósofo americano Michael Jerryson, autor dos livros Buddhist Fury e Buddhist Warfare (sem tradução para o português).
A disparidade de visões dentro do budismo é uma consequência de sua evolução histórica. As vertentes praticadas no Sudeste Asiático são formadas principalmente por homens que nasceram budistas e que valorizam principalmente os rituais, a disciplina e a vida monástica. Na escola Theravada, a mais antiga, divagações metafísicas, filosóficas e éticas são menos relevantes.
Já o budismo ocidental, que chegou à Europa e aos Estados Unidos no final do século XIX, é quase todo o oposto. Seus fiéis são, em sua maioria, pessoas que se converteram, incluindo muitas mulheres, que interpretaram as escolas budistas segundo valores próprios, como democracia, igualdade e justiça. Essa turma afastou o budismo das circunstâncias em que esse se desenvolveu e limpou todo o sangue de sua história.Fonte:Veja
Ao longo dos séculos, pensadores budistas fizeram vários malabarismos intelectuais para justificar as agressões de seus colegas. Um dos mais recorrentes é usar o argumento da legítima defesa. Wirathu nunca manda seus seguidores atacarem muçulmanos. O que ele pede é para eles defenderem a raça, as pessoas e o país (Wirathu é um lesado. Segundo ele, uma maioria muçulmana quer destruir Mianmar com a ajuda dos países árabes. Na realidade, os muçulmanos são apenas 4% da população).
Outra prática comum é a de desumanizar os inimigos. Na crônica Mahavamsa, do século II, o rei budista Dutthagamani fez uma guerra santa contra invasores estrangeiros liderados pelo rei tamil Eara, atual Índia. Um monge o consolou dizendo que a morte de infiéis do mal não constituiria assassinato, uma vez que os guerreiros tamis não eram nem meritórios, nem budistas. A morte deles então não deveria carregar mais peso que a de animais.
Na definição mais básica, terrorismo é quando um grupo mata inocentes e espalha o medo em uma sociedade com o objetivo de alcançar um fim político. Os budistas radicais de Mianmar encaixam-se nessa categoria, embora não tenham algumas características normalmente ligadas ao terrorismo. Eles não fazem parte de uma minoria e contam com a proteção das autoridades locais.
“Muitas pessoas no Ocidente também têm dificuldade de pensar que budistas podem ser terroristas porque associam o budismo com meditação, tranquilidade e paz. Essas ideias estão em desacordo com o conceito ocidental de terrorismo”, diz o filósofo americano Michael Jerryson, autor dos livros Buddhist Fury e Buddhist Warfare (sem tradução para o português).
A disparidade de visões dentro do budismo é uma consequência de sua evolução histórica. As vertentes praticadas no Sudeste Asiático são formadas principalmente por homens que nasceram budistas e que valorizam principalmente os rituais, a disciplina e a vida monástica. Na escola Theravada, a mais antiga, divagações metafísicas, filosóficas e éticas são menos relevantes.
Já o budismo ocidental, que chegou à Europa e aos Estados Unidos no final do século XIX, é quase todo o oposto. Seus fiéis são, em sua maioria, pessoas que se converteram, incluindo muitas mulheres, que interpretaram as escolas budistas segundo valores próprios, como democracia, igualdade e justiça. Essa turma afastou o budismo das circunstâncias em que esse se desenvolveu e limpou todo o sangue de sua história.Fonte:Veja
Com medo do Aedes, 85% dos brasileiros afirmam ter mudado hábitos
A população é considerada a principal responsável pela proliferação do mosquito Aedes aegypti por 74,7% dos brasileiros. O resultado foi apontado pela 130ª Pesquisa Confederação Nacional do Transporte (CNT/MDA), divulgada nesta quarta-feira (24). Outros 7,4% responderam que as prefeituras são culpadas pela proliferação do mosquito que transmite dengue, vírus Zika e a febre chikungunya.
Para 6,2%, o responsável é o governo federal e, 1% os governos estaduais. A maioria dos entrevistados (88%) disse que tem receio de contrair alguma doença transmitida pelo mosquito e 85,2% afirmaram que, para se proteger, adotaram alguma medida ou mudaram hábitos. Entre as principais medidas adotadas para evitar contrair alguma doença transmitida pelo mosquito estão o combate a focos em casa (93,2%), uso regular de repelente (30,6%), evitar locais de grandes aglomerações (2,8%) e o adiamento de viagens a locais com mais casos das doenças (1,2%).
Segundo a Agência Brasil, mais da metade dos entrevistados (55,6%) disse que conhece alguém que contraiu dengue, zika ou chikungunya nos últimos seis meses e 64,2% tiveram o domicílio visitado por agente de saúde no último semestre. A pesquisa da CNT entrevistou 2.002 pessoas de 137 municípios, em 25 unidades da Federação, entre os dias 18 e 21 de fevereiro de 2016.Fonte:Bahia Noticias
Para 6,2%, o responsável é o governo federal e, 1% os governos estaduais. A maioria dos entrevistados (88%) disse que tem receio de contrair alguma doença transmitida pelo mosquito e 85,2% afirmaram que, para se proteger, adotaram alguma medida ou mudaram hábitos. Entre as principais medidas adotadas para evitar contrair alguma doença transmitida pelo mosquito estão o combate a focos em casa (93,2%), uso regular de repelente (30,6%), evitar locais de grandes aglomerações (2,8%) e o adiamento de viagens a locais com mais casos das doenças (1,2%).
Segundo a Agência Brasil, mais da metade dos entrevistados (55,6%) disse que conhece alguém que contraiu dengue, zika ou chikungunya nos últimos seis meses e 64,2% tiveram o domicílio visitado por agente de saúde no último semestre. A pesquisa da CNT entrevistou 2.002 pessoas de 137 municípios, em 25 unidades da Federação, entre os dias 18 e 21 de fevereiro de 2016.Fonte:Bahia Noticias
Manobras escondem mortes cometidas pela polícia no Brasil, acusa ONU
A Organização das Nações Unidas (ONU) acusa o Brasil de manter prisioneiros em condições "cruéis e desumanas" e alerta que os assassinatos cometidos por policiais são classificados "ocorrências regulares". Em um informe produzido pelo relator da ONU contra a Tortura, Juan Mendez, e que será apresentado na semana que vem em Genebra, na Suíça, a entidade denuncia ainda os "esforços" das autoridades brasileiras por tornar "invisíveis" os homicídios cometidos por policiais. Usando dados nacionais, a ONU indica que em média seis pessoas por dia morreram no Brasil em 2013 em operações policiais. Nos últimos meses, as mortes com participação da polícias aumentaram 2%, enquanto a taxa geral de homicídios caiu.
"Ainda que algumas mortes cometidas por policiais resultem de uso legítimo da força, muitas, não", disse Mendez. "Na vasta maioria dos casos de uso excessivo de força, a polícia apresenta com frequência informes indicando resistência à prisão, seguida por morte. Isso, portanto, evita o dever de trazer os autores diante de uma Corte", indicou. Em 220 investigações, apenas uma resultou em condenação. A ONU, portanto, pede o fim da classificação de "atos de resistência". "Nas prisões, a taxa de mortes é muito alta", disse Mendez.
Usando dados do Infopen, ele aponta que 545 mortes foram registradas na primeira metade de 2014, com cerca de metade sendo intencional. A taxa é de 167,5 por cada 100 mil pessoas por ano. Mas, em um dos Estados, a taxa seria de 1,5 mil por 100 mil. Segundo a ONU, existe um protocolo do Ministério da Justiça para investigar homicídios. Mas não existe um para investigar casos atribuídos a forças de ordem.
"Esforços significativos são feitos para torná-los invisíveis", escreveu Mendez, em uma referência aos homicídios cometidos pela polícia. Ele, porém, não especifica a quem é a acusação. O informe também ataca a situação das prisões. "Condições de detenção são equivalentes a um tratamento cruel, desumano e degradante", avalia o relator da ONU. "Superlotação severa leva a uma condição caótica dentro das instalações.
Impunidade continua a regra". De acordo com a ONU, o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, com 711 mil pessoas. Há 30 anos, a população era de 60 mil. Entre 2005 e 2012, a alta foi de 74% e 60,8% dos prisioneiros eram de descendência africana. A entidade também critica a estratégia brasileira. "Apesar de investimentos do governo de R$ 1,2 bilhão para criar uma capacidade adicional de prisões, o aumento contínuo de detentos criou um sistema penitenciário marcado por uma superlotação endêmica", escreveu Mendez.
Segundo ele, em um dos Estados, a taxa de ocupação é 265% acima da capacidade. Mendez pede que o governo foque suas atenções em reduzir a população carcerária, e não aumentar prisões. Para isso, sugere medidas alternativas. Mas deixa claro que abrir mão de penas contra violência doméstica também não é o caminho.Estadão
"Ainda que algumas mortes cometidas por policiais resultem de uso legítimo da força, muitas, não", disse Mendez. "Na vasta maioria dos casos de uso excessivo de força, a polícia apresenta com frequência informes indicando resistência à prisão, seguida por morte. Isso, portanto, evita o dever de trazer os autores diante de uma Corte", indicou. Em 220 investigações, apenas uma resultou em condenação. A ONU, portanto, pede o fim da classificação de "atos de resistência". "Nas prisões, a taxa de mortes é muito alta", disse Mendez.
Usando dados do Infopen, ele aponta que 545 mortes foram registradas na primeira metade de 2014, com cerca de metade sendo intencional. A taxa é de 167,5 por cada 100 mil pessoas por ano. Mas, em um dos Estados, a taxa seria de 1,5 mil por 100 mil. Segundo a ONU, existe um protocolo do Ministério da Justiça para investigar homicídios. Mas não existe um para investigar casos atribuídos a forças de ordem.
"Esforços significativos são feitos para torná-los invisíveis", escreveu Mendez, em uma referência aos homicídios cometidos pela polícia. Ele, porém, não especifica a quem é a acusação. O informe também ataca a situação das prisões. "Condições de detenção são equivalentes a um tratamento cruel, desumano e degradante", avalia o relator da ONU. "Superlotação severa leva a uma condição caótica dentro das instalações.
Impunidade continua a regra". De acordo com a ONU, o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, com 711 mil pessoas. Há 30 anos, a população era de 60 mil. Entre 2005 e 2012, a alta foi de 74% e 60,8% dos prisioneiros eram de descendência africana. A entidade também critica a estratégia brasileira. "Apesar de investimentos do governo de R$ 1,2 bilhão para criar uma capacidade adicional de prisões, o aumento contínuo de detentos criou um sistema penitenciário marcado por uma superlotação endêmica", escreveu Mendez.
Segundo ele, em um dos Estados, a taxa de ocupação é 265% acima da capacidade. Mendez pede que o governo foque suas atenções em reduzir a população carcerária, e não aumentar prisões. Para isso, sugere medidas alternativas. Mas deixa claro que abrir mão de penas contra violência doméstica também não é o caminho.Estadão
STF arquiva investigação contra Jaques Wagner no âmbito da Lava Jato
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu pelo arquivamento da investigação contra o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, nesta quarta-feira (24). Além do ex-governador baiano, os deputados federais Paulinho da Força (SD-SP) e Luiz Sérgio (PT-RJ) foram citados em depoimentos de delatores da Operação Lava Jato.
Mello acolheu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), de que não há provas para abertura de investigação contra os acusados. Na mesma decisão, o ministro determinou o envio de remessa do conteúdo da investigação para o juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, responsável pela Lava Jato. Esta parte da investigação se refere ao ex-ministro das Comunicações, Hélio Costa, e ao ex-deputado federal Valdemar Costa Neto.
De acordo com a Agência Brasil Mello avaliou ainda que os supostos crimes cometidos pelos investigados não têm ligações com a operação que apura esquemas de corrupção na Petrobras. O ministro também determinou que os dados sobre doações eleitorais para a campanha de Fernando Haddad (PT) à Prefeitura de São Paulo sejam enviados à Justiça Eleitoral para apuração, e que novas informações sobre Aloizio Mercadante, ministro da Educação, e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) sejam anexadas ao inquérito no qual ambos são investigados no STF.Fonte:Bahia Noticias
Mello acolheu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), de que não há provas para abertura de investigação contra os acusados. Na mesma decisão, o ministro determinou o envio de remessa do conteúdo da investigação para o juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, responsável pela Lava Jato. Esta parte da investigação se refere ao ex-ministro das Comunicações, Hélio Costa, e ao ex-deputado federal Valdemar Costa Neto.
De acordo com a Agência Brasil Mello avaliou ainda que os supostos crimes cometidos pelos investigados não têm ligações com a operação que apura esquemas de corrupção na Petrobras. O ministro também determinou que os dados sobre doações eleitorais para a campanha de Fernando Haddad (PT) à Prefeitura de São Paulo sejam enviados à Justiça Eleitoral para apuração, e que novas informações sobre Aloizio Mercadante, ministro da Educação, e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) sejam anexadas ao inquérito no qual ambos são investigados no STF.Fonte:Bahia Noticias
EUA investigam 14 casos de zika transmitida pelo sexo
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) divulgou nesta terça-feira (23) que investiga 14 novos casos de transmissão do Zika Vírus. De acordo com a CNN, o órgão informou que a maioria dos casos envolvem mulheres grávidas, apesar de não especificar quantos.
Dois dos casos teriam como única possibilidade de contágio a relação sexual com parceiros que exibiam os sintomas após estarem em áreas infectadas.
O CDC não informou onde as mulheres infectadas residem porque o risco afeta “todas as mulheres dos EUA”. “Os novos registros sugerem que a transmissão sexual pode ser um meio de transmissão mais provável do que o considerado anteriormente”, avaliou o órgão. “Nós ficamos um pouco surpresos com o número de casos suspeitos que nós recebemos”, confessou a gerente do CDC, Jennifer MCQuiston.
Índices de aprovação de Dilma melhoram, mas avaliação negativa fica em 62,4%
Os índices de aprovação de Dilma Rousseff melhoraram entre outubro do ano passado e fevereiro deste ano. No entanto, a avaliação negativa do governo da presidente segue alta, passando de 70% para 62,4%. A avaliação positiva da gestão apresentou crescimento de 2,4%, chegando a 11,4%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (24) em pesquisa feita pelo instituto MDA sob encomenda da Confederação Nacional do Transporte (CNT).
Quanto ao desempenho pessoal, 21,8% dos entrevistados aprovaram Dilma Rousseff, contra 15,9% em outubro de 2015. Já o índice de desaprovação do desempenho pessoal passou de 80,7% para 73,9%. O levantamento também indica que 67,8% das pessoas consideram a presidente culpada pelo esquema de corrupção na Petrobras, contra 69,2% na última pesquisa.
A melhora no desempenho não se aplica para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre os entrevistados, 70,3% acreditam que ele é culpado pela corrupção na estatal, enquanto em outubro do ano passado o índice era de 68,4%. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas, em 136 municípios de 25 estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.Fonte:
Quanto ao desempenho pessoal, 21,8% dos entrevistados aprovaram Dilma Rousseff, contra 15,9% em outubro de 2015. Já o índice de desaprovação do desempenho pessoal passou de 80,7% para 73,9%. O levantamento também indica que 67,8% das pessoas consideram a presidente culpada pelo esquema de corrupção na Petrobras, contra 69,2% na última pesquisa.
A melhora no desempenho não se aplica para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre os entrevistados, 70,3% acreditam que ele é culpado pela corrupção na estatal, enquanto em outubro do ano passado o índice era de 68,4%. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas, em 136 municípios de 25 estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.Fonte:
Sem papas na língua, Francisco dispara contra 'políticos corruptos e arrogantes'
Na primeira audiência geral desde que retornou da viagem ao México, o papa Francisco criticou duramente os políticos corruptos e criticou os "poderosos" que têm sempre mais sede de poder. "Hoje os poderosos, para ter mais dinheiro, exploram as pessoas, é a história do tráfico, do trabalho escravo, das pessoas pobres que trabalharam no escuro para enriquecer os poderosos. É a história dos políticos corruptos que querem sempre mais, mais e mais", afirmou o sumo pontífice nesta quarta-feira.
O pontífice se apoiou no relato bíblico de Nabot, vítima da ambição de poder do rei Acab, que mencionou na audiência geral na Praça de São Pedro, para indicar que aquela "não é uma história de outros tempos", mas, sim, de hoje. Porém, segundo o líder católico, "Deus é maior que a maldade e do que os jogos sujos feitos pelos seres humanos", e envia o profeta Elias para converter o rei Acab. Com humor, Jorge Mario Bergoglio ainda brincou e disse que "o profeta Elias não era comunista" ao mostrar as benesses divinas aos poderosos.
Ao menos 20.000 fiéis acompanharam a audiência do papa na Praça de São Pedro. Francisco também alertou para quando o poder dos políticos se transforma "em arrogância" e acrescentou essas pessoas deveriam se arrepender e "pedir perdão ao Senhor".
A homilia seguiu a linha adotada pelo papa no México, onde criticou duramente o tráfico de pessoas e de drogas e a corrupção nas cidades. Durante suas missas e encontros, o argentino pediu que os mexicanos, especialmente os mais jovens, não se "entreguem" ao tráfico e busquem se ajudar mais para impedir o avanço dos crimes. Ele também pediu que os religiosos "não se escondam" nas igrejas e lutem pelos direitos da população.Fonte:Veja
O pontífice se apoiou no relato bíblico de Nabot, vítima da ambição de poder do rei Acab, que mencionou na audiência geral na Praça de São Pedro, para indicar que aquela "não é uma história de outros tempos", mas, sim, de hoje. Porém, segundo o líder católico, "Deus é maior que a maldade e do que os jogos sujos feitos pelos seres humanos", e envia o profeta Elias para converter o rei Acab. Com humor, Jorge Mario Bergoglio ainda brincou e disse que "o profeta Elias não era comunista" ao mostrar as benesses divinas aos poderosos.
Ao menos 20.000 fiéis acompanharam a audiência do papa na Praça de São Pedro. Francisco também alertou para quando o poder dos políticos se transforma "em arrogância" e acrescentou essas pessoas deveriam se arrepender e "pedir perdão ao Senhor".
A homilia seguiu a linha adotada pelo papa no México, onde criticou duramente o tráfico de pessoas e de drogas e a corrupção nas cidades. Durante suas missas e encontros, o argentino pediu que os mexicanos, especialmente os mais jovens, não se "entreguem" ao tráfico e busquem se ajudar mais para impedir o avanço dos crimes. Ele também pediu que os religiosos "não se escondam" nas igrejas e lutem pelos direitos da população.Fonte:Veja
Lula posa de vítima na TV. Brasil responde com panelaço
No dia seguinte à deflagração da fase da Lava Jato que levou para a cadeia o marqueteiro do partido, o PT exibiu na noite desta terça-feira sua propaganda partidária em rede nacional de rádio e televisão. E o programa foi recebido com panelaços país afora. Houve protestos pelo menos em São Paulo, Rio Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Salvador, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A grande estrela do programa foi o ex-presidente Lula, que apareceu culpando os inimigos de sempre e nada falou sobre as graves suspeitas que pesam contra ele. A hashtag #panelaço rapidamente subiu aos Trending Topics do Twitter no Brasil.
Na capital paulista, houve manifestações em Moema, Vila Olímpia, Bela Vista, Jardins, Santa Cecília, Higienópolis, Vila Madalena, Pinheiros, Tatuapé, Perdizes, Lapa e Vila Romana. Na Região Metropolitana, ouviram-se panelas em São Bernardo do Campo, reduto político do ex-presidente. A cidade de Santos, no litoral paulista, registrou panelaços. Em Campinas e Ribeirão Preto, também houve manifestações. No Rio, houve protestos em Copacabana, Lebon, no Meier, no Flamengo, na Penha e em Petrópolis. Em Minas, manifestantes bateram panelas em Belo Horizonte.
Enquanto as panelas rugiam, o locutor do comercial petista classificava como "ofensas e acusações de preconceituosos" as diversas frentes de apuração oficiais contra o ex-presidente, como as investigações sobre tráfico de influência internacional, sobre o tríplex e o sítio em nome de sócios de um dos filhos de Lula e sobre as medidas provisórias que beneficiaram o setor automotivo, aprovadas, conforme o MP, com pagamento de propina. "Os que hoje tentam manchar sua história, Lula, são os mesmos de ontem. Os preconceituosos que nunca aceitaram suas ideias e suas origens. Mas não vão conseguir. As ofensas, as acusações, a privacidade invadida. Tudo isso passa, Lula", afirma o PT.
Com pose de vítima, Lula afirma: "De um tempo para cá parece que virou moda falar mal do Brasil. As pessoas que ficam falando em crise, crise, crise, repetem isso todo santo dia e ficam minando a confiança no Brasil. É verdade que erramos, mas acertamos muito mais". Ele ainda atribiu a "gente que não gosta de dividir a poltrona do avião" a falta de credibilidade do governo para recuperar a economia - um argumento que ignora os seguidos rebaixamentos da nota de crédito do país e as previsões cada vez mais assustadoras do Banco Central para o país.
O programa petista também recupera os argumentos já desgastados durante a campanha eleitoral de 2014 e cita a crise econômica mundial de 2008 para justificar o enfraquecimento da economia brasileira. Como os seguidos panelaços durante pronunciamentos de petistas deixam claro: são desculpas em que os brasileiros já não acreditam - e não têm mais paciência para ouvir.Fonte:Veja
Na capital paulista, houve manifestações em Moema, Vila Olímpia, Bela Vista, Jardins, Santa Cecília, Higienópolis, Vila Madalena, Pinheiros, Tatuapé, Perdizes, Lapa e Vila Romana. Na Região Metropolitana, ouviram-se panelas em São Bernardo do Campo, reduto político do ex-presidente. A cidade de Santos, no litoral paulista, registrou panelaços. Em Campinas e Ribeirão Preto, também houve manifestações. No Rio, houve protestos em Copacabana, Lebon, no Meier, no Flamengo, na Penha e em Petrópolis. Em Minas, manifestantes bateram panelas em Belo Horizonte.
Enquanto as panelas rugiam, o locutor do comercial petista classificava como "ofensas e acusações de preconceituosos" as diversas frentes de apuração oficiais contra o ex-presidente, como as investigações sobre tráfico de influência internacional, sobre o tríplex e o sítio em nome de sócios de um dos filhos de Lula e sobre as medidas provisórias que beneficiaram o setor automotivo, aprovadas, conforme o MP, com pagamento de propina. "Os que hoje tentam manchar sua história, Lula, são os mesmos de ontem. Os preconceituosos que nunca aceitaram suas ideias e suas origens. Mas não vão conseguir. As ofensas, as acusações, a privacidade invadida. Tudo isso passa, Lula", afirma o PT.
Com pose de vítima, Lula afirma: "De um tempo para cá parece que virou moda falar mal do Brasil. As pessoas que ficam falando em crise, crise, crise, repetem isso todo santo dia e ficam minando a confiança no Brasil. É verdade que erramos, mas acertamos muito mais". Ele ainda atribiu a "gente que não gosta de dividir a poltrona do avião" a falta de credibilidade do governo para recuperar a economia - um argumento que ignora os seguidos rebaixamentos da nota de crédito do país e as previsões cada vez mais assustadoras do Banco Central para o país.
O programa petista também recupera os argumentos já desgastados durante a campanha eleitoral de 2014 e cita a crise econômica mundial de 2008 para justificar o enfraquecimento da economia brasileira. Como os seguidos panelaços durante pronunciamentos de petistas deixam claro: são desculpas em que os brasileiros já não acreditam - e não têm mais paciência para ouvir.Fonte:Veja
Em depoimento à PF, João Santana dirá que não tem dinheiro no exterior de campanhas brasileiras
O marqueteiro do PT João Santana, que foi preso terça-feira no âmbito da 23ª fase da Lava Jato, deve dizer nesta quarta-feira, no primeiro depoimento à Polícia Federal, que os recursos recebidos no exterior não se referem a campanhas brasileiras, mas a trabalhos feitos fora do país. A informação é do criminalista Fábio Tofic Simantob, que defende o publicitário e a sua mulher, Mônica Moura, que se reuniu com os seus clientes ontem na Superintendência da PF, em Curitiba.
Segundo o advogado, Santana falará que "não tem um centavo de valor recebido no exterior que diga respeito a campanhas brasileiras". "Basta lembrar que de nove campanhas presidenciais que ele fez nos últimos anos seis foram fora do Brasil", completou. O defensor ainda afirmou acreditar que a prisão será revertida. "Confiamos que nesse depoimento, depois de dar todos os esclarecimentos que precisam ser dados, essa prisão absurda seja revogada", disse.
A força-tarefa da Lava Jato investiga se o marqueteiro recebeu em contas secretas no exterior dinheiro desviado da Petrobras por serviços prestados ao PT. João Santana comandou as três últimas campanhas presidenciais do PT, que levaram às vitórias eleitorais de Lula (2006) e Dilma Rousseff (2010 e 2014).
Segundo as investigações, o suposto operador de propinas Zwi Skornicki repassou dinheiro para a offshore ShellBill Finance SA, do publicitário e da sua mulher, em 4 de novembro de 2014, dias após o término do segundo turno das eleições. Ao todo, ele teria recebido 4,5 milhões de dólares do lobista, que também é acusado de fazer pagamentos a outros alvos do petrolão, como os funcionários da Petrobras Renato Duque e Paulo Barusco.
Segundo o criminalista, Santana detalhará os valores recebidos aos delegados e procuradores da Lava Jato no interrogatório desta quarta-feira. Santana e a mulher voaram, ontem, da República Dominicana, onde ele atuava na campanha à reeleição do presidente do país caribenho, Danilo Medina, até o Aeroporto de Guarulhos, onde foi preso e levado sob custódia à carceragem da PF, em Curitiba.
Questionado sobre o fato de o casal ter se entregado aos policiais sem portar seus aparelhos celulares e computadores portáteis, Tofic respondeu: "Você já viu alguém ser preso com celular, você viu alguém usar celular na prisão?". O defensor afirmou que, assim que solicitado, os clientes apresentarão os equipamentos, se for necessário.
(Com Estadão Conteúdo)
Segundo o advogado, Santana falará que "não tem um centavo de valor recebido no exterior que diga respeito a campanhas brasileiras". "Basta lembrar que de nove campanhas presidenciais que ele fez nos últimos anos seis foram fora do Brasil", completou. O defensor ainda afirmou acreditar que a prisão será revertida. "Confiamos que nesse depoimento, depois de dar todos os esclarecimentos que precisam ser dados, essa prisão absurda seja revogada", disse.
A força-tarefa da Lava Jato investiga se o marqueteiro recebeu em contas secretas no exterior dinheiro desviado da Petrobras por serviços prestados ao PT. João Santana comandou as três últimas campanhas presidenciais do PT, que levaram às vitórias eleitorais de Lula (2006) e Dilma Rousseff (2010 e 2014).
Segundo as investigações, o suposto operador de propinas Zwi Skornicki repassou dinheiro para a offshore ShellBill Finance SA, do publicitário e da sua mulher, em 4 de novembro de 2014, dias após o término do segundo turno das eleições. Ao todo, ele teria recebido 4,5 milhões de dólares do lobista, que também é acusado de fazer pagamentos a outros alvos do petrolão, como os funcionários da Petrobras Renato Duque e Paulo Barusco.
Segundo o criminalista, Santana detalhará os valores recebidos aos delegados e procuradores da Lava Jato no interrogatório desta quarta-feira. Santana e a mulher voaram, ontem, da República Dominicana, onde ele atuava na campanha à reeleição do presidente do país caribenho, Danilo Medina, até o Aeroporto de Guarulhos, onde foi preso e levado sob custódia à carceragem da PF, em Curitiba.
Questionado sobre o fato de o casal ter se entregado aos policiais sem portar seus aparelhos celulares e computadores portáteis, Tofic respondeu: "Você já viu alguém ser preso com celular, você viu alguém usar celular na prisão?". O defensor afirmou que, assim que solicitado, os clientes apresentarão os equipamentos, se for necessário.
(Com Estadão Conteúdo)
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
‘Com tranquilidade’, Alex da Piatã formaliza saída do PMDB
Depois de externar a sua vontade de deixar o PMDB (leia aqui), o deputado estadual Alex da Piatã oficializou a sua saída da agremiação. Segundo o parlamentar, a sua desfiliação aconteceu nesta segunda-feira (23) e foi "com muita tranquilidade".
"Desde a eleição eles [o PMDB] perceberam que minha base caminha com o Rui e essa afinamento do PMDB com ACM Neto não dá para ser", descreveu, em entrevista ao Bahia Notícias. Ainda de acordo com Alex, a sua relação com os irmãos Vieira Lima continua a mesma. "Fui do PMDB por dez anos.
Eles são meus amigos", garantiu. Apesar da desfiliação, Alex da Piatã ainda não decidiu a qual agremiação política irá ingressar, mas sabe que o partido fará parte da base de apoio ao governador Rui Costa e ao prefeito de Conceição de Coite, Assis (PT).Fonte:Bahia Noticias
"Desde a eleição eles [o PMDB] perceberam que minha base caminha com o Rui e essa afinamento do PMDB com ACM Neto não dá para ser", descreveu, em entrevista ao Bahia Notícias. Ainda de acordo com Alex, a sua relação com os irmãos Vieira Lima continua a mesma. "Fui do PMDB por dez anos.
Eles são meus amigos", garantiu. Apesar da desfiliação, Alex da Piatã ainda não decidiu a qual agremiação política irá ingressar, mas sabe que o partido fará parte da base de apoio ao governador Rui Costa e ao prefeito de Conceição de Coite, Assis (PT).Fonte:Bahia Noticias
Ministério da Saúde confirma 120 casos de microcefalia na Bahia
Os casos suspeitos de microcefalia em investigação pelo Ministério da Saúde já chegam a 4.107 em todo o país. Os números fazem parte do Informe Epidemiológico de Microcefalia, divulgado nesta terça-feira (23).
O boletim aponta, ainda, que 950 notificações já foram descartadas e 583 confirmadas para microcefalia e outras alterações do sistema nervoso. Na Bahia, foram registrados 775 casos de microcefalia notificados entre 2015 e 2016. Destes, 120 já foram confirmados, 73 descartados e 582 ainda estão sob investigação.
Em todo o país, os 583 casos confirmados ocorreram em 235 municípios, localizados em 16 unidades da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Rondônia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Até o momento, foram notificados 120 óbitos por microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação. Destes, 30 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 80 continuam em investigação e 10 já foram descartados.Fonte:Bahia Noticias
O boletim aponta, ainda, que 950 notificações já foram descartadas e 583 confirmadas para microcefalia e outras alterações do sistema nervoso. Na Bahia, foram registrados 775 casos de microcefalia notificados entre 2015 e 2016. Destes, 120 já foram confirmados, 73 descartados e 582 ainda estão sob investigação.
Em todo o país, os 583 casos confirmados ocorreram em 235 municípios, localizados em 16 unidades da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Rondônia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Até o momento, foram notificados 120 óbitos por microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação. Destes, 30 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 80 continuam em investigação e 10 já foram descartados.Fonte:Bahia Noticias
Dirigir triste ou com raiva causa mais acidentes do que falar ao celular
Se estiver com raiva ou triste, não dirija. Essa é recomendação de um estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). A pesquisa, realizada por cientistas do Instituto de Transportes da Virginia Tech, nos Estados Unidos, mostrou que dirigir quando se está com o estado emocional alterado é muito mais perigoso do que distrações, como usar o telefone ou o painel de entretenimento do carro.
Para chegar a estas conclusões os pesquisadores analisaram dados de 905 acidentes graves e mediram os riscos com a direção. Os veículos envolvidos nos acidentes faziam parte do Programa de Direção Naturalista e eram equipados com radares, câmeras e sensores. Isso permitiu que os autores tivessem acesso a informações detalhadas sobre a dinâmica dos acidentes.
Os resultados mostraram que fatores relacionados ao motorista, como fadiga, erro, alterações emocionais e distração, estavam presentes em quase 90% das colisões. Os autores concluíram também que distrações, como falar o telefone ou o painel de entretenimento do veículo, dobram as chances de colisões. Dirigir com o estado emocional visivelmente abalado aumenta esse risco em 9,8 vezes. As ações que mais aumentam o risco de acidentes de trânsito são: digitar no celular (12 vezes), guiar bem acima dos limites de velocidade (13 vezes) e dirigir drogado ou embriagado (35 vezes).
"Sabemos há anos que fatores relacionados ao motorista estão presentes na maioria dos acidentes, mas esta é a primeira vez que fomos capazes de determinar definitivamente a extensão da contribuição de cada fator nos acidentes.", disse Tom Dingus, principal autor do estudo e diretor do instituto.
Por outro lado, para surpresa dos pesquisadores, aplicar maquiagem enquanto dirige ou ficar muito próximo ao veículo da frente praticamente não estiveram presentes nos acidentes analisados. Já interagir com crianças que estão sentadas no banco traseiro mostrou ter um efeito protetor, diminuindo a probabilidade de risco.
"Nosso objetivo é identificar esses riscos para ajudar na criação de medidas necessárias para garantir a segurança dos usuários de transportes terrestres", concluiu Dingus.Fonte:Veja
Para chegar a estas conclusões os pesquisadores analisaram dados de 905 acidentes graves e mediram os riscos com a direção. Os veículos envolvidos nos acidentes faziam parte do Programa de Direção Naturalista e eram equipados com radares, câmeras e sensores. Isso permitiu que os autores tivessem acesso a informações detalhadas sobre a dinâmica dos acidentes.
Os resultados mostraram que fatores relacionados ao motorista, como fadiga, erro, alterações emocionais e distração, estavam presentes em quase 90% das colisões. Os autores concluíram também que distrações, como falar o telefone ou o painel de entretenimento do veículo, dobram as chances de colisões. Dirigir com o estado emocional visivelmente abalado aumenta esse risco em 9,8 vezes. As ações que mais aumentam o risco de acidentes de trânsito são: digitar no celular (12 vezes), guiar bem acima dos limites de velocidade (13 vezes) e dirigir drogado ou embriagado (35 vezes).
"Sabemos há anos que fatores relacionados ao motorista estão presentes na maioria dos acidentes, mas esta é a primeira vez que fomos capazes de determinar definitivamente a extensão da contribuição de cada fator nos acidentes.", disse Tom Dingus, principal autor do estudo e diretor do instituto.
Por outro lado, para surpresa dos pesquisadores, aplicar maquiagem enquanto dirige ou ficar muito próximo ao veículo da frente praticamente não estiveram presentes nos acidentes analisados. Já interagir com crianças que estão sentadas no banco traseiro mostrou ter um efeito protetor, diminuindo a probabilidade de risco.
"Nosso objetivo é identificar esses riscos para ajudar na criação de medidas necessárias para garantir a segurança dos usuários de transportes terrestres", concluiu Dingus.Fonte:Veja
Relatório da CBF mostra que 96% dos jogadores ganham até R$ 5 mil por mês
A CBF divulgou nesta terça-feira um relatório sobre o futebol brasileiro que aponta uma profunda desigualdade salarial entre os atletas que atuam no país. De acordo com a Diretoria de Registro e Transferência da entidade, 96,08% dos jogadores receberam até 5.000 reais por mês em 2015.
O Brasil, segundo o estudo, possui 28.203 jogadores profissionais sob contrato. Desse universo, 23.238 (82,4%) ganham salários de até 1.000 reais - atualmente o salário mínimo é de 880 reais. Um contingente de 3.859 atletas, ou 13,68%, estão no patamar seguinte, que vai de 1.000 reais até 5.000 reais.
Ainda segundo os dados, apenas 226 jogadores (0,8% do total) estão incluídos no que pode ser considerada a elite do futebol brasileiro, com salários que vão de 50.000 até mais de 500.000 reais. Desses atletas, de acordo com a CBF, apenas um teve salário superior a 500 mil no ano passado.
Vale lembrar que alguns contratos feitos pelos jogadores com seus clubes são feitos de forma separada, ou seja, a quantia salarial é dividida em pagamentos de direitos de imagem e outros dividendos que não são contados no registro profissional. O estudo da CBF só aponta os salários registrados nas carteiras de trabalho.
(Com Estadão Conteúdo)
O Brasil, segundo o estudo, possui 28.203 jogadores profissionais sob contrato. Desse universo, 23.238 (82,4%) ganham salários de até 1.000 reais - atualmente o salário mínimo é de 880 reais. Um contingente de 3.859 atletas, ou 13,68%, estão no patamar seguinte, que vai de 1.000 reais até 5.000 reais.
Ainda segundo os dados, apenas 226 jogadores (0,8% do total) estão incluídos no que pode ser considerada a elite do futebol brasileiro, com salários que vão de 50.000 até mais de 500.000 reais. Desses atletas, de acordo com a CBF, apenas um teve salário superior a 500 mil no ano passado.
Vale lembrar que alguns contratos feitos pelos jogadores com seus clubes são feitos de forma separada, ou seja, a quantia salarial é dividida em pagamentos de direitos de imagem e outros dividendos que não são contados no registro profissional. O estudo da CBF só aponta os salários registrados nas carteiras de trabalho.
(Com Estadão Conteúdo)
A queda de Dilma fica mais próxima, e o Brasil fica mais otimista. É um fato!
Tenho insistido aqui e em toda parte para Dilma Rousseff renunciar ao mandato. A situação do Brasil é muito difícil, mas pode melhorar. E melhora se a presidente deixar a cadeira, se o PT sair do poder. Falo em renúncia porque é o caminho mais curto. É o que mais economiza o sofrimento dos brasileiros.
Vejam o que aconteceu com os mercados ontem. É bem verdade que notícias sobre o petróleo e sobre a China ajudaram, mas o que mais contou foi a deflagração da 23ª fase da Operação Lava Jato, a Acarajé, que decretou a prisão provisória de João Santana, marqueteiro do PT.
Que cheiro ficou no ar? O de que o impeachment está mais forte e, de maneira ainda mais radical, quem sabe a cassação pelo TSE da chapa que elegeu Dilma. Em qualquer dos casos, a petista deixaria o poder. E, com ela, o ciclo de irresoluções e incompetência que toma conta do país.
Notem: ninguém é ingênuo. Seja pelo caminho do impeachment, com a ascensão de Michel Temer à Presidência, seja com a cassação da chapa — e aí duas possibilidades se abrem: ou nova eleição ou posse de Aécio Neves —, todos sabemos que a Operação Lava Jato e seus sobressaltos continuam.
Ocorre que, se é verdade que a dita-cuja causa alguma turbulência, é evidente que o país não está nessa pindaíba por causa dela.
A Lava Jato não fez uma recessão de 4% no ano passado nem fará outra que pode até superar essa marca neste ano; a Lava Jato não derrubou a arrecadação; a Lava Jato não provocou desordem no Orçamento. A Lava Jato não responde pela desarticulação política que toma conta do Planalto.
Isso tudo estaria aí com ou sem operação. Isso decorre do mais genuíno modo petista de governar em tempos de vacas magras, especialmente sob a coordenação de Dilma Rousseff.
O barril do petróleo teve alta nesta segunda no mercado internacional. Seria normal esperar alguma valorização da Petrobras, mas não de 13% nas ações PN (sem direito a voto) e 16,14% na ON (com direito a voto). Não por acaso, a empresa está no epicentro do petrolão. Sempre que o mercado acha que a queda de Dilma fica mais próxima, a reação é positiva.
Esses dados, diga-se, desmentem em essência o programa político do PT que vai ao ar nesta terça. No seu ponto alto mais baixo, Lula transmite uma mensagem de otimismo, de fé no Brasil.
O Brasil tem, sim, fé, Lula! Tem fé de que vocês vão nos deixar em paz. A queda de Dilma e do PT não vai resolver todos os nossos males num passe de mágica. Mas nós nem conseguiremos equacionar o problema enquanto eles estiverem por aí.
Isso já não é mais uma opinião. É só matéria de fato.Fonte:Reinaldo Azevedo
Vejam o que aconteceu com os mercados ontem. É bem verdade que notícias sobre o petróleo e sobre a China ajudaram, mas o que mais contou foi a deflagração da 23ª fase da Operação Lava Jato, a Acarajé, que decretou a prisão provisória de João Santana, marqueteiro do PT.
Que cheiro ficou no ar? O de que o impeachment está mais forte e, de maneira ainda mais radical, quem sabe a cassação pelo TSE da chapa que elegeu Dilma. Em qualquer dos casos, a petista deixaria o poder. E, com ela, o ciclo de irresoluções e incompetência que toma conta do país.
Notem: ninguém é ingênuo. Seja pelo caminho do impeachment, com a ascensão de Michel Temer à Presidência, seja com a cassação da chapa — e aí duas possibilidades se abrem: ou nova eleição ou posse de Aécio Neves —, todos sabemos que a Operação Lava Jato e seus sobressaltos continuam.
Ocorre que, se é verdade que a dita-cuja causa alguma turbulência, é evidente que o país não está nessa pindaíba por causa dela.
A Lava Jato não fez uma recessão de 4% no ano passado nem fará outra que pode até superar essa marca neste ano; a Lava Jato não derrubou a arrecadação; a Lava Jato não provocou desordem no Orçamento. A Lava Jato não responde pela desarticulação política que toma conta do Planalto.
Isso tudo estaria aí com ou sem operação. Isso decorre do mais genuíno modo petista de governar em tempos de vacas magras, especialmente sob a coordenação de Dilma Rousseff.
O barril do petróleo teve alta nesta segunda no mercado internacional. Seria normal esperar alguma valorização da Petrobras, mas não de 13% nas ações PN (sem direito a voto) e 16,14% na ON (com direito a voto). Não por acaso, a empresa está no epicentro do petrolão. Sempre que o mercado acha que a queda de Dilma fica mais próxima, a reação é positiva.
Esses dados, diga-se, desmentem em essência o programa político do PT que vai ao ar nesta terça. No seu ponto alto mais baixo, Lula transmite uma mensagem de otimismo, de fé no Brasil.
O Brasil tem, sim, fé, Lula! Tem fé de que vocês vão nos deixar em paz. A queda de Dilma e do PT não vai resolver todos os nossos males num passe de mágica. Mas nós nem conseguiremos equacionar o problema enquanto eles estiverem por aí.
Isso já não é mais uma opinião. É só matéria de fato.Fonte:Reinaldo Azevedo
Brasileiro demora oito meses para achar novo emprego, diz SPC
O brasileiro que fica desempregado está demorando cerca de oito meses para se recolocar no mercado de trabalho, o que levanta outra preocupação além do avanço da taxa de desemprego em si. A estimativa é do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"Os oito meses estimados pelo SPC Brasil são um período significativamente maior que os 6,8 meses que eram necessários no final de 2014, um aumento de 36 dias", analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, em nota. "O tempo maior para a recolocação é reflexo da conjuntura econômica atual, em que se observa o fechamento de postos de trabalho ao invés da criação de outros novos."
Segundo o IBGE informou no último dia 19, o país registrou em novembro do ano passado o maior número de desempregados da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada no primeiro trimestre de 2012. No trimestre encerrado em novembro do ano passado, havia 9,12 milhões de desocupados no país, um aumento de 41,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado equivale a 2,67 milhões de pessoas a mais na fila do desemprego.
(Com Estadão Conteúdo)
"Os oito meses estimados pelo SPC Brasil são um período significativamente maior que os 6,8 meses que eram necessários no final de 2014, um aumento de 36 dias", analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, em nota. "O tempo maior para a recolocação é reflexo da conjuntura econômica atual, em que se observa o fechamento de postos de trabalho ao invés da criação de outros novos."
Segundo o IBGE informou no último dia 19, o país registrou em novembro do ano passado o maior número de desempregados da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada no primeiro trimestre de 2012. No trimestre encerrado em novembro do ano passado, havia 9,12 milhões de desocupados no país, um aumento de 41,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado equivale a 2,67 milhões de pessoas a mais na fila do desemprego.
(Com Estadão Conteúdo)
Investigação sobre tríplex de Lula continua, decide conselho do MP
Por unanimidade, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) deu aval nesta terça-feira à atuação do promotor de Justiça Cássio Conserino na investigação criminal sobre a propriedade de um tríplex em Guarujá (SP) reformado para o ex-presidente Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia. O promotor disse a VEJA que já tem indícios suficientes para denunciar Lula e a mulher por ocultação de patrimônio, caso típico de lavagem de dinheiro. Por catorze votos a zero, incluindo o do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o plenário do CNMP optou por manter o inquérito nas mãos de Conserino.
Nesta semana, VEJA revelou novos diálogos que mostram Lula e Marisa Letícia tratados como "o chefe e a madame" pela cúpula da empreiteira OAS, que assumiu a obra da cooperativa Bancoop, ligada ao PT, e reformou a cobertura para o ex-presidente na praia das Astúrias, litoral paulista.
O conselheiro Valter Shuenquener de Araújo havia suspendido, por meio de liminar, o andamento da investigação na véspera do depoimento de Lula e Marisa, no último dia 17, depois de o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) alegar irregularidades, como a antecipação de decisão, supostamente cometidas pelo promotor. O deputado e o advogado de Lula, Cristiano Zanin, pediam a redistribuição do inquérito de maneira livre ou ao promotor natural do caso, José Carlos Blat, que desde 2007 atua na investigação sobre a Bancoop.
Conserino, porém, foi designado no ano passado pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Elias Rosa, para auxiliar Blat nos desdobramentos do caso Bancoop, que está em fase final na 5ª Vara Criminal de São Paulo. A ação penal tem seis réus, entre eles o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso na Lava Jato. Blat também tem auxílio dos promotores Fernando Henrique de Moraes Araújo e José Reinaldo Carneiro.
Elias Rosa e o presidente da Associação Paulista do Ministério Público, Felipe Locke Cavalcanti, defenderam no plenário a "isenção" do MP paulista e a designação dos promotores, por meio da portaria 10.941/2015. Paulo Teixeira e Cristiano Zanin pediam a observância de normas mais benéficas a Lula, por se tratar de uma investigação criminal, e argumentaram que o PIC não foi instaurado de ofício por Conserino, mas a partir de uma representação de três advogados, o que exigiria a distribuição livre.
O conselheiro Shuenquener defendeu na sessão plenária a livre distribuição dos procedimentos investigatórios criminais (PICs) em todas as esferas do Ministério Público, inclusive no caso do tríplex, e a atuação do promotor natural dos casos. Ele reconheceu, porém, que Conserino conduz o caso respaldado por decisão do procurador-geral de Justiça de São Paulo e votou pelo arquivamento do pedido para instauração de procedimento disciplinar contra o promotor. Para o conselheiro, a regra deverá ser observada somente a partir desta terça, sem alterar a atual investigação contra Lula "por segurança jurídica". "Não posso impor interpretação com efeitos retroativos", disse.
O conselheiro relator também defendeu uma revisão nas normas do CNMP, como o artigo 3º da Resolução 13, que autoriza a instauração de ofício de procedimento investigatório criminal, para atualizá-la ao entendimento do Supremo Tribunal Federal.
O conselho também autorizou a remessa dos autos à Corregedoria Nacional do órgão para supervisionar apuração em curso na Corregedoria do Ministério Público de São Paulo sobre eventuais excessos cometidos por Conserino ao falar do inquérito a jornalistas.Fonte:Veja
Nesta semana, VEJA revelou novos diálogos que mostram Lula e Marisa Letícia tratados como "o chefe e a madame" pela cúpula da empreiteira OAS, que assumiu a obra da cooperativa Bancoop, ligada ao PT, e reformou a cobertura para o ex-presidente na praia das Astúrias, litoral paulista.
O conselheiro Valter Shuenquener de Araújo havia suspendido, por meio de liminar, o andamento da investigação na véspera do depoimento de Lula e Marisa, no último dia 17, depois de o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) alegar irregularidades, como a antecipação de decisão, supostamente cometidas pelo promotor. O deputado e o advogado de Lula, Cristiano Zanin, pediam a redistribuição do inquérito de maneira livre ou ao promotor natural do caso, José Carlos Blat, que desde 2007 atua na investigação sobre a Bancoop.
Conserino, porém, foi designado no ano passado pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Elias Rosa, para auxiliar Blat nos desdobramentos do caso Bancoop, que está em fase final na 5ª Vara Criminal de São Paulo. A ação penal tem seis réus, entre eles o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso na Lava Jato. Blat também tem auxílio dos promotores Fernando Henrique de Moraes Araújo e José Reinaldo Carneiro.
Elias Rosa e o presidente da Associação Paulista do Ministério Público, Felipe Locke Cavalcanti, defenderam no plenário a "isenção" do MP paulista e a designação dos promotores, por meio da portaria 10.941/2015. Paulo Teixeira e Cristiano Zanin pediam a observância de normas mais benéficas a Lula, por se tratar de uma investigação criminal, e argumentaram que o PIC não foi instaurado de ofício por Conserino, mas a partir de uma representação de três advogados, o que exigiria a distribuição livre.
O conselheiro Shuenquener defendeu na sessão plenária a livre distribuição dos procedimentos investigatórios criminais (PICs) em todas as esferas do Ministério Público, inclusive no caso do tríplex, e a atuação do promotor natural dos casos. Ele reconheceu, porém, que Conserino conduz o caso respaldado por decisão do procurador-geral de Justiça de São Paulo e votou pelo arquivamento do pedido para instauração de procedimento disciplinar contra o promotor. Para o conselheiro, a regra deverá ser observada somente a partir desta terça, sem alterar a atual investigação contra Lula "por segurança jurídica". "Não posso impor interpretação com efeitos retroativos", disse.
O conselheiro relator também defendeu uma revisão nas normas do CNMP, como o artigo 3º da Resolução 13, que autoriza a instauração de ofício de procedimento investigatório criminal, para atualizá-la ao entendimento do Supremo Tribunal Federal.
O conselho também autorizou a remessa dos autos à Corregedoria Nacional do órgão para supervisionar apuração em curso na Corregedoria do Ministério Público de São Paulo sobre eventuais excessos cometidos por Conserino ao falar do inquérito a jornalistas.Fonte:Veja
PSDB formaliza pedido para que provas da Acarajé sejam incluídas em ação contra Dilma
O PSDB protocolou nesta terça-feira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedido para que as provas recolhidas na 23ª fase da Operação Lava Jato sejam anexadas ao processo de cassação da presidente Dilma Rousseff.
A prisão do marqueteiro João Santana, decretada pelo juiz Sergio Moro na fase Acarajé, é considerada mais um catalisador para a ação que pode tirar a petista e o vice-presidente Michel Temer do poder.
No pedido, os tucanos alegam que são "públicos e notórios" os fatos que apontam para uma arrecadação irregular da campanha à reeleição de Dilma Rousseff e dizem que as novas informações sobre repasses de dinheiro a João Santana no exterior devem embasar o processo de cassação. Na epígrafe do documento, o PSDB lembra a notória frase de Dilma Rousseff "nós podemos fazer o diabo quando é a hora da eleição" e responde: "Vade retro, satanás".
A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira a 23ª fase da Operação Lava Jato, que tem como alvo preferencial o marqueteiro João Santana. A nova etapa das investigações cumpriu 51 mandados judiciais na Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo e atinge em cheio as campanhas presidenciais de Lula e Dilma.
Conforme revelou VEJA, depois do repasse de documentos encontrados em fevereiro de 2015, durante a nona fase da Lava Jato, investigadores detectaram indícios de que subsidiárias da empreiteira Odebrecht repassaram dinheiro a contas no exterior controladas por João Santana, marqueteiro responsável pelas campanhas que levaram Lula e Dilma a vitórias nas últimas três eleições presidenciais. Os indícios são de que o publicitário recebeu secretamente dinheiro por meio de contas que o Grupo Odebrecht mantinha no exterior para quitar despesas de campanhas do PT.
VEJA também mostrou que, ao analisarem o material apreendido ainda na nona fase da Lava Jato, os investigadores encontraram uma carta enviada em 2013 pela esposa de João Santana, Mônica Moura, ao engenheiro Zwi Skornicki com as coordenadas de duas contas no exterior. Sócia do marido, Mônica indicava uma conta nos Estados Unidos e a outra na Inglaterra.
O envolvimento direto de um marqueteiro em suspeitas de corrupção não é novidade nos mais de 13 anos de governo petista. No auge do escândalo do mensalão, o publicitário Duda Mendonça, que dominava as campanhas petistas na época, admitiu à CPI dos Correios que recebera no exterior o pagamento por serviços prestados durante a eleição de Lula.
A prisão do marqueteiro João Santana, decretada pelo juiz Sergio Moro na fase Acarajé, é considerada mais um catalisador para a ação que pode tirar a petista e o vice-presidente Michel Temer do poder.
No pedido, os tucanos alegam que são "públicos e notórios" os fatos que apontam para uma arrecadação irregular da campanha à reeleição de Dilma Rousseff e dizem que as novas informações sobre repasses de dinheiro a João Santana no exterior devem embasar o processo de cassação. Na epígrafe do documento, o PSDB lembra a notória frase de Dilma Rousseff "nós podemos fazer o diabo quando é a hora da eleição" e responde: "Vade retro, satanás".
A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira a 23ª fase da Operação Lava Jato, que tem como alvo preferencial o marqueteiro João Santana. A nova etapa das investigações cumpriu 51 mandados judiciais na Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo e atinge em cheio as campanhas presidenciais de Lula e Dilma.
Conforme revelou VEJA, depois do repasse de documentos encontrados em fevereiro de 2015, durante a nona fase da Lava Jato, investigadores detectaram indícios de que subsidiárias da empreiteira Odebrecht repassaram dinheiro a contas no exterior controladas por João Santana, marqueteiro responsável pelas campanhas que levaram Lula e Dilma a vitórias nas últimas três eleições presidenciais. Os indícios são de que o publicitário recebeu secretamente dinheiro por meio de contas que o Grupo Odebrecht mantinha no exterior para quitar despesas de campanhas do PT.
VEJA também mostrou que, ao analisarem o material apreendido ainda na nona fase da Lava Jato, os investigadores encontraram uma carta enviada em 2013 pela esposa de João Santana, Mônica Moura, ao engenheiro Zwi Skornicki com as coordenadas de duas contas no exterior. Sócia do marido, Mônica indicava uma conta nos Estados Unidos e a outra na Inglaterra.
O envolvimento direto de um marqueteiro em suspeitas de corrupção não é novidade nos mais de 13 anos de governo petista. No auge do escândalo do mensalão, o publicitário Duda Mendonça, que dominava as campanhas petistas na época, admitiu à CPI dos Correios que recebera no exterior o pagamento por serviços prestados durante a eleição de Lula.
Astronautas da missão Apollo ouviram ‘música inexplicável’ ao dar a volta na lua
A tripulação da missão Apollo 10, que pousou na lua em 1969, teria ouvido uma “música estranha” nos fones de ouvido ao entrar na órbita do astro. Segundo o jornal britânico The Huffington Post, a transmissão foi ouvida quando a nave espacial passava pelo lado escuro da lua, região em que supostamente não é possível ter nenhum contato de áudio com a Terra por ao menos uma hora. Quase 40 anos depois, a situação veio à tona depois que uma gravação sobre o caso foi encontrada.
De acordo com a publicação, a fita contém “uma música estranha e transcendental vindo dos módulos de rádio da Apollo”. A descoberta foi divulgada na série da Science Channel, “NASA's Unexplained Files" (Arquivos inexplicáveis da Nasa, em tradução livre). A conversa entre os três astronautas indica que eles nunca tinham ouvido algo parecido. “Isso soa como, você sabe, uma música do espaço sideral”, disse um deles.
“Você ouviu isso? Esse som de assobio? Uau”, respondeu outro. “Bem, com certeza é uma música estranha”. O áudio foi ouvido durante quase uma hora, mas os astronautas não tinham certeza se deveriam reportar o incidente para a Nasa. “A tripulação da Apollo 10 estava bem acostumada ao tipo de barulho que eles deveriam ouvir. A lógica é que se fosse algo gravado lá, então há algo lá”, explicou o astronauta da Apollo 15, Al Worden. “A Nasa iria reter essa informação do público se eles acreditassem que isso era melhor para o interesse público”, avaliou.
De acordo com a publicação, a fita contém “uma música estranha e transcendental vindo dos módulos de rádio da Apollo”. A descoberta foi divulgada na série da Science Channel, “NASA's Unexplained Files" (Arquivos inexplicáveis da Nasa, em tradução livre). A conversa entre os três astronautas indica que eles nunca tinham ouvido algo parecido. “Isso soa como, você sabe, uma música do espaço sideral”, disse um deles.
“Você ouviu isso? Esse som de assobio? Uau”, respondeu outro. “Bem, com certeza é uma música estranha”. O áudio foi ouvido durante quase uma hora, mas os astronautas não tinham certeza se deveriam reportar o incidente para a Nasa. “A tripulação da Apollo 10 estava bem acostumada ao tipo de barulho que eles deveriam ouvir. A lógica é que se fosse algo gravado lá, então há algo lá”, explicou o astronauta da Apollo 15, Al Worden. “A Nasa iria reter essa informação do público se eles acreditassem que isso era melhor para o interesse público”, avaliou.
Robozão do Bahia estará presente em amistoso nos Estados Unidos
Além da presença da cantora e torcedora Claudia Leitte (confira aqui), o Esporte Clube Bahia já tem outra atração confirmada para o amistoso contra o Orlando City, nos Estados Unidos. Destaque do amistoso contra o Santos em janeiro, o "Robozão" estará presente na no estádio Citrus Bowl. A ida do robô para a terra do Tio Sam foi confirmada na manhã desta terça-feira (23) e, segundo o clube, será uma das ações preparadas pela diretoria de mercado e marketing. Vale ressaltar que o "Robozão" tem contrato de exclusividade com o tricolor em eventos esportivos.Fonte:Bahia Noticias
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