O corpo do músico Chico Rey, que morreu nesta sexta-feira (26) em Maceió (AL), após parada cardíaca, será velado e sepultado neste domingo (28) em Taguatinga, no Distrito Federal, informou a família do músico. O músico fazia dupla com o irmão Paraná e morava em Vicente Pires, região administrativa do DF.
A previsão é de que o velório comece às 7h, apenas para familiares, e às 10h, para o público em geral, no centro cultural do Taguaparque. O sepultamento está programado para as 17h no cemitério de Taguatinga. O corpo do músico chegou à capital na manhã deste sábado (27).
Francisco Aparecido Gomes, o Chico Rey, tinha 63 anos e estava de férias na capital alagoana. Paciente renal crônico há sete anos, ele se submeteu a sessões de hemodiálise e há alguns dias teve um sangramento em uma fístula criada para possibilitar o procedimento.
A hemorragia aumentou nesta sexta, por isso o músico foi levado para o hospital, onde teve sucessivas paradas cardiorrespiratórias e não resistiu. Chico chegou a se submeter a um transplante renal em 2010, mas houve rejeição.
“É uma dor muito grande, a perda do irmão, do parceiro, do companheiro desde criança. Difícil a gente se imaginar cantando com outra pessoa. Ele lutou muito, foi muito forte, pegou infecção hospitalar, teve dificuldades, mas foi muito forte”, disse Paraná ao G1.
Após a morte do músico, a irmã Iara Gomes o descreveu como um irmão querido, um amigo dedicado e um cantor admirado. Ela disse que a família estava em choque. “Estou sem chão. Acho que só no velório vou acreditar que perdi o meu irmão querido, que considerava como um pai."
O cantor Daniel publicou em redes sociais que Chico Rey era "bom caráter e boa gente". "Tivemos mais uma perda irreparável para nossa música sertaneja, para a bandeira que levantamos", disse.
Do interior para a capital
Chico Rey e Paraná começaram a cantar juntos quando tinham 8 e 6 anos, respectivamente, por influência do pai violonista. Nascidos em Arapongas e criados em Ivaiporã, ambas cidades paranaenses, eles fizeram suas primeiras apresentações em rádios locais.
“A gente trabalhava na roça, no interior do Paraná. Plantamos arroz e algodão para poder vender para comprar instrumento, isso com 12 anos, 14 anos”, diz Paraná. A carreira profissional teve início em 1977, já em Brasília, após a dupla concluir o seviço militar.
Chico veio primeiro para o DF, em 1975. O irmão chegou no ano seguinte. Na capital, eles participaram também de programas de rádio. Um deles foi “No balanço da viola”, da rádio Alvorada. O primeiro LP foi lançado em 1981 por uma gravadora pequena.
O primeiro grande sucesso nacional foi a música “Quem será seu outro amor”, lançado em 1987. O LP rendeu o primeiro disco de ouro da trajetória da dupla. Outros composições de destaque são "Tranque a porta e me beija", "Encanto e magia", "Tá com raiva de mim", "Você não sabe amar", "Um degrau na escada", "De lá pra cá", "Em algum lugar do passado", "Operário, vida, viola", "Alma transparente", "Canarinho prisioneiro", "Leão domado" e "Amor rebelde".
Novo CD
O cantor Paraná anunciou nesta sexta que o novo trabalho da dupla chega às lojas nas próximas semanas. O novo trabalho se chama “Minha inspiração”. Uma das faixas é a música “Amo até os seus defeitos”, que já está tocando em rádios e na internet.
Paraná afirmou que o futuro da carreira dele ainda não está definido. A dupla tinha alguns shows agendados, os dois próximos em Angatuba (SP), em 12 de março, e Goiânia (GO), no dia 19, com a dupla Matogrosso e Mathias.
“Eu não tenho a liberdade para ver o que vou fazer. Temos alguns contratos agendados. Vai depender dos contratantes. Ainda não sei como vamos fazer. Fiz uns 40 shows sozinho na época em que ele [Chico] ficou internado. Tenho um irmão mais novo que vai comigo, que também canta. Vai depender deles [contratantes]”, disse.
“A gente vê que a vida da gente é passageira. Eu estava ouvindo na rádio agora, as rádios tocando nossas músicas. Fico imaginando como a matéria da gente é muito fraca. Mas fica a obra, você é lembrado pela sua obra. Ele morreu hoje, mas a voz dele estava ali no rádio.”
A produção da dupla emitiu uma nota em nome dos familiares, explicando os motivos da morte e agradecendo aos fãs.
“A família de Chico Rey agradece os sentimentos e orações emanados por toda comunidade sertaneja. Chico Rey & Paraná estará sempre nos grandes momentos daqueles que amam e apreciam suas canções. E a todos aqueles que já viveram a grandeza de ouvir essa segunda voz que abrilhantava o Brasil, o luto, a gratidão e a eterna lembrança. Eternamente Chico Rey!” Fonte:G1
sábado, 27 de fevereiro de 2016
Com bandeira verde, energia deve ficar mais barata a partir de abril
A partir de abril, o consumidor deverá pagar menos pela energia. A redução será possível com a adoção da bandeira verde no sistema de bandeiras tarifárias, que adota as cores verde, amarela e vermelha para informar o consumidor, a cada mês, se a energia está mais cara ou mais barata.
“Com isso, a partir de abril não haverá mais ônus para o consumidor”, disse o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que fez o anúncio na quinta-feira (25). Para o consumidor, isso deverá resultar em uma redução média entre 6% e 7% na conta de luz.
Neste mês, o governo anunciou que, em março, seriam desligadas sete usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 420 por megawatt-hora (MWh). Posteriormente, foi decidida uma redução incluindo 15 usinas que geravam energia a um custo de R$ 250 por MWh.
“Agora estamos anunciando o desligamento das usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 211. Com isso, a partir de abril, entraremos em regime de bandeira verde. Ao adotar a bandeira verde, deixa-se de cobrar esse ônus. Mas em março ela [bandeira] continuará amarela”, disse o ministro.
Ao todo, em abril, 5 mil MW gerados pelas térmicas já terão sido desligados do sistema, o que representará uma economia total de R$ 10 bilhões ao ano. Braga disse que, mantida a previsão positiva da situação hidrológica, mais 2 mil MW gerados em usinas térmicas poderão ser desligados nos próximos meses.
Todas essas decisões são tomadas durante as reuniões do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que avalia fatores como entrada de nova energia, capacidade dos reservatórios e comportamento de carga.
“Não é apenas uma questão de redução de consumo. A entrada da energia gerada em novas usinas, como as de Belo Monte, Jirau e Santo Antônio tem contribuído [para os desligamentos das térmicas]”, acrescentou Braga.
“Com isso, a partir de abril não haverá mais ônus para o consumidor”, disse o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que fez o anúncio na quinta-feira (25). Para o consumidor, isso deverá resultar em uma redução média entre 6% e 7% na conta de luz.
Neste mês, o governo anunciou que, em março, seriam desligadas sete usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 420 por megawatt-hora (MWh). Posteriormente, foi decidida uma redução incluindo 15 usinas que geravam energia a um custo de R$ 250 por MWh.
“Agora estamos anunciando o desligamento das usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 211. Com isso, a partir de abril, entraremos em regime de bandeira verde. Ao adotar a bandeira verde, deixa-se de cobrar esse ônus. Mas em março ela [bandeira] continuará amarela”, disse o ministro.
Ao todo, em abril, 5 mil MW gerados pelas térmicas já terão sido desligados do sistema, o que representará uma economia total de R$ 10 bilhões ao ano. Braga disse que, mantida a previsão positiva da situação hidrológica, mais 2 mil MW gerados em usinas térmicas poderão ser desligados nos próximos meses.
Todas essas decisões são tomadas durante as reuniões do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que avalia fatores como entrada de nova energia, capacidade dos reservatórios e comportamento de carga.
“Não é apenas uma questão de redução de consumo. A entrada da energia gerada em novas usinas, como as de Belo Monte, Jirau e Santo Antônio tem contribuído [para os desligamentos das térmicas]”, acrescentou Braga.
Agentes encontram focos do Aedes aegypti em 1,3 milhão de imóveis do país
Agência Brasil - Equipes de combate ao Aedes aegypti visitaram na última semana 14,1 milhões de imóveis, totalizando 41,5 milhões de casas e prédios comerciais vistoriados desde janeiro. Ao todo, foram encontrados focos do mosquito transmissor do vírus Zika e da dengue em 1,3 milhão de imóveis, o que representa 3,3% dos visitados.
Ao todo, foram vistoriados 61,8% dos imóveis previstos. No balanço da semana passada, 27,4 milhões de imóveis tinham sido percorridos pelos mais de 300 mil agentes comunitários de saúde e de controle de endemias, com apoio dos militares das Forças Armadas, destacados para identificação e eliminação de focos do mosquito.
A meta é reduzir esse índice de infestação para menos de 1% de imóveis com foco. A Sala Nacional contabilizou a recusa de acesso a 155,2 mil imóveis, além de 9,2 milhões de domicílios fechados.
Micreocefalia
O último boletim do Ministério da Saúde informa que 583 recém-nascidos foram diagnosticados com microcefalia e mais 4.107 casos estão sendo investigados para confirmação ou descarte do diagnóstico da malformação. A pasta ainda investiga quantos casos estão relacionados ao vírus Zika.
Ao todo, foram vistoriados 61,8% dos imóveis previstos. No balanço da semana passada, 27,4 milhões de imóveis tinham sido percorridos pelos mais de 300 mil agentes comunitários de saúde e de controle de endemias, com apoio dos militares das Forças Armadas, destacados para identificação e eliminação de focos do mosquito.
A meta é reduzir esse índice de infestação para menos de 1% de imóveis com foco. A Sala Nacional contabilizou a recusa de acesso a 155,2 mil imóveis, além de 9,2 milhões de domicílios fechados.
Micreocefalia
O último boletim do Ministério da Saúde informa que 583 recém-nascidos foram diagnosticados com microcefalia e mais 4.107 casos estão sendo investigados para confirmação ou descarte do diagnóstico da malformação. A pasta ainda investiga quantos casos estão relacionados ao vírus Zika.
Zika vírus pode estar ligado a lesões no cérebro de adultos
Além de lesões no cérebro de bebês, o vírus zika pode estar provocando também problemas no cérebro de adultos. É o que desconfia um grupo de cientistas do Rio, que iniciou um projeto de pesquisa no começo da semana para investigar casos de encefalite (inflamação do cérebro) e de encefalomielite (inflamação também na medula espinhal) que vêm chegando aos hospitais do Estado em pacientes que também relataram sintomas de zika.
Os casos que estão sendo investigados chamam a atenção diante de uma revelação feita na semana passada, quando foi noticiado o sequenciamento do genoma do zika, de que o vírus tem proximidade genética com o vírus da encefalite japonesa. A doença causa inflamação cerebral e sua transmissão envolve mosquitos do gênero Culex. O dado poderá ser útil para que os cientistas entendam melhor a biologia da zika.
O trabalho no Rio, coordenado por pesquisadores do Instituto D'or de Pesquisa e Ensino (Idor) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), visa a verificar se existe a relação entre o vírus e os problemas que estão sendo relatados. Para isso, é preciso antes de mais nada ter a confirmação da infecção, estabelecer a cronologia dos acontecimentos e investigar por imagens do cérebro o que de fato está acontecendo com essas pessoas.
"Não temos dados epidemiológicos, mas a impressão é que houve um aumento de relatos de encefalite e mielite nos últimos meses. São casos de acometimento da medula e do cérebro de adultos. A gente já vem trabalhando com a possibilidade de o zika causar problemas neurológicos que são reativos, que é o caso da síndrome de Guillain-Barré (reação do sistema imunológico à infecção). Mas pode ser que gere também problemas diretos", explica Fernanda Tovar Moll, diretora científica do Idor e professora da UFRJ.
Especialista em neuroimagem, ela está fazendo a análise de ressonâncias magnéticas desses pacientes. O objetivo, diz, é verificar as regiões do cérebro e da medula que possam ter sofrido alteração. "É como fazer um trabalho de cartografia das áreas mais acometidas."
De acordo com Renato Aguiar, pesquisador do Instituto Adolfo Lutz que participou do sequenciamento, publicado na revista Lancet na semana passada, a descoberta poderá ajudar a investigar se o zika pode ser transmitido por outros vetores além do Aedes aegypti. "Por terem origens comuns, os dois vírus têm características biológicas comuns. Mas os vírus associados ao ramo da encefalite japonesa são transmitidos pelo Culex e não pelo Aedes. Como sabemos agora a posição filogenética do zika, podemos investigar pistas sobre seu comportamento e possíveis vetores", afirma Aguiar.
Segundo Márcio Nunes, do Instituto Evandro Chagas, que também fez sequenciamentos completos do genoma do zika, o fato de o vírus da encefalite japonesa provocar alterações no sistema nervoso poderá ser útil para que os cientistas busquem marcadores biológicos de virulência - isto é, elementos que expliquem por que em alguns casos a infecção pode levar à microcefalia. "No caso da encefalite japonesa, esses marcadores são muito bem descritos. Esse conhecimento prévio pode servir de base para que possamos buscar os marcadores no caso do zika.
(com Estadão Conteúdo)
Os casos que estão sendo investigados chamam a atenção diante de uma revelação feita na semana passada, quando foi noticiado o sequenciamento do genoma do zika, de que o vírus tem proximidade genética com o vírus da encefalite japonesa. A doença causa inflamação cerebral e sua transmissão envolve mosquitos do gênero Culex. O dado poderá ser útil para que os cientistas entendam melhor a biologia da zika.
O trabalho no Rio, coordenado por pesquisadores do Instituto D'or de Pesquisa e Ensino (Idor) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), visa a verificar se existe a relação entre o vírus e os problemas que estão sendo relatados. Para isso, é preciso antes de mais nada ter a confirmação da infecção, estabelecer a cronologia dos acontecimentos e investigar por imagens do cérebro o que de fato está acontecendo com essas pessoas.
"Não temos dados epidemiológicos, mas a impressão é que houve um aumento de relatos de encefalite e mielite nos últimos meses. São casos de acometimento da medula e do cérebro de adultos. A gente já vem trabalhando com a possibilidade de o zika causar problemas neurológicos que são reativos, que é o caso da síndrome de Guillain-Barré (reação do sistema imunológico à infecção). Mas pode ser que gere também problemas diretos", explica Fernanda Tovar Moll, diretora científica do Idor e professora da UFRJ.
Especialista em neuroimagem, ela está fazendo a análise de ressonâncias magnéticas desses pacientes. O objetivo, diz, é verificar as regiões do cérebro e da medula que possam ter sofrido alteração. "É como fazer um trabalho de cartografia das áreas mais acometidas."
De acordo com Renato Aguiar, pesquisador do Instituto Adolfo Lutz que participou do sequenciamento, publicado na revista Lancet na semana passada, a descoberta poderá ajudar a investigar se o zika pode ser transmitido por outros vetores além do Aedes aegypti. "Por terem origens comuns, os dois vírus têm características biológicas comuns. Mas os vírus associados ao ramo da encefalite japonesa são transmitidos pelo Culex e não pelo Aedes. Como sabemos agora a posição filogenética do zika, podemos investigar pistas sobre seu comportamento e possíveis vetores", afirma Aguiar.
Segundo Márcio Nunes, do Instituto Evandro Chagas, que também fez sequenciamentos completos do genoma do zika, o fato de o vírus da encefalite japonesa provocar alterações no sistema nervoso poderá ser útil para que os cientistas busquem marcadores biológicos de virulência - isto é, elementos que expliquem por que em alguns casos a infecção pode levar à microcefalia. "No caso da encefalite japonesa, esses marcadores são muito bem descritos. Esse conhecimento prévio pode servir de base para que possamos buscar os marcadores no caso do zika.
(com Estadão Conteúdo)
No desespero, petistas começam a jogar aliados ao mar. Bumlai desmente versão de seu amigão…
Xiii… Eles começaram a bater cabeça. Daqui a pouco, reproduzem aquela cena de “Cães de Aluguel”, de Tarantino. Todo mundo atira e todo mundo morre. O que será uma glória para o Brasil.
A defesa de Lula veio a público com uma narrativa que é do balacobaco. Só se esqueceu de combinar com os russos. E aí a coisa pode começar a feder de verdade do lado de lá de moralidade.
Em petição entregue ao Supremo, a versão de Lula, arranjada depois de muitos meses de exercício criativo, é a seguinte: a iniciativa de comprar o sítio Santa Bárbara, em 2010, teria sido de Jacó Bittar, amigo do ex-presidente desde os tempos do sindicalismo. Era para os dois curtirem a aposentadoria… Também ficou combinado que a propriedade abrigaria os “presentes” que Lula ganhou “do povo brasileiro”. Entendo. Quase choro de amoção.
Jacó adoeceu e teria passado recursos de sua poupança pessoal para o filho, Fernando, fazer a compra (já começou a ficar estranha a coisa…). Como este não podia arcar com tudo sozinho, então chamou Jonas Suassuna. Entenderam?
E a reforma? Ah, segundo Lula, isso foi uma oferta de seu amigão (ou ex-amigão) José Carlos Bumlai. Sabem como é… Amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves.
A ânsia de Lula de se livrar das enrascadas e passar o peso para os ombros alheios o fez esquecer de combinar a versão com os russos. Ouvido pela Folha, Arnaldo Malheiros, advogado do pecuarista nega a versão peremptoriamente e ainda ironiza: “Só se a Odebrecht for propriedade de Bumlai, o que não me consta”.
Tanto o engenheiro da Odebrecht que supervisionou as obras, Frederico Barbosa, como a própria empresa passaram a admitir vínculos com a reforma do sítio, que contou também com a dedicação da OAS. A Oi entrou com a antena 3G.
Que coisa!
A prova de que Lula e Dilma estão no desespero é que os petistas já começaram a jogar aliados ao mar. Flagrado recebendo dinheiro da Odebrecht, João Santana e mulher não tiveram dúvida: seria pagamento por campanhas eleitorais feitas em alguns países. Atentem para a gravidade da acusação.
Agora, Lula põe nas costas de Bumlai — aquele que tinha acesso livre ao Palácio do Planalto quando o Apedeuta era presidente — a iniciativa de reformar o sítio.
O pecuarista não topou a brincadeira e desmentiu seu amigo de fé, irmão, camarada…
E agora?.Fonte:Reinaldo Azevedo
A defesa de Lula veio a público com uma narrativa que é do balacobaco. Só se esqueceu de combinar com os russos. E aí a coisa pode começar a feder de verdade do lado de lá de moralidade.
Em petição entregue ao Supremo, a versão de Lula, arranjada depois de muitos meses de exercício criativo, é a seguinte: a iniciativa de comprar o sítio Santa Bárbara, em 2010, teria sido de Jacó Bittar, amigo do ex-presidente desde os tempos do sindicalismo. Era para os dois curtirem a aposentadoria… Também ficou combinado que a propriedade abrigaria os “presentes” que Lula ganhou “do povo brasileiro”. Entendo. Quase choro de amoção.
Jacó adoeceu e teria passado recursos de sua poupança pessoal para o filho, Fernando, fazer a compra (já começou a ficar estranha a coisa…). Como este não podia arcar com tudo sozinho, então chamou Jonas Suassuna. Entenderam?
E a reforma? Ah, segundo Lula, isso foi uma oferta de seu amigão (ou ex-amigão) José Carlos Bumlai. Sabem como é… Amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves.
A ânsia de Lula de se livrar das enrascadas e passar o peso para os ombros alheios o fez esquecer de combinar a versão com os russos. Ouvido pela Folha, Arnaldo Malheiros, advogado do pecuarista nega a versão peremptoriamente e ainda ironiza: “Só se a Odebrecht for propriedade de Bumlai, o que não me consta”.
Tanto o engenheiro da Odebrecht que supervisionou as obras, Frederico Barbosa, como a própria empresa passaram a admitir vínculos com a reforma do sítio, que contou também com a dedicação da OAS. A Oi entrou com a antena 3G.
Que coisa!
A prova de que Lula e Dilma estão no desespero é que os petistas já começaram a jogar aliados ao mar. Flagrado recebendo dinheiro da Odebrecht, João Santana e mulher não tiveram dúvida: seria pagamento por campanhas eleitorais feitas em alguns países. Atentem para a gravidade da acusação.
Agora, Lula põe nas costas de Bumlai — aquele que tinha acesso livre ao Palácio do Planalto quando o Apedeuta era presidente — a iniciativa de reformar o sítio.
O pecuarista não topou a brincadeira e desmentiu seu amigo de fé, irmão, camarada…
E agora?.Fonte:Reinaldo Azevedo
Odebrecht avisou Dilma de pagamentos a marqueteiro no exterior
No começo de 2015, Dilma Rousseff recebeu, no Palácio do Planalto, o petista Fernando Pimentel. Ela acabara de conquistar a reeleição. Ele, o governo de Minas Gerais. Amigos e confidentes há mais de quarenta anos, os dois tinham motivos para comemorar, mas trataram de um assunto espinhoso, capaz de tisnar os resultados obtidos por ambos nas urnas. Pimentel trazia um recado de Emílio Odebrecht, dono da maior empreiteira do país, para a presidente da República. O empresário a advertia do risco de que os pagamentos feitos pela Odebrecht ao marqueteiro João Santana, no exterior, fossem descobertos caso a Operação Lava-Jato atingisse a construtora.
Emílio exigia blindagem, principalmente para evitar a prisão do filho Marcelo Odebrecht, sob pena de revelar às autoridades detalhes do esquema ilegal de financiamento da campanha à reeleição. Diante da ameaça de retaliação, Dilma cobrou explicações de seus assessores. Deu-se, então, o ritual de negação encenado com frequência em seu governo. Como no caso da economia, cujo desmantelo foi rechaçado durante meses a fio, os auxiliares disseram que a petista havia conquistado o segundo mandato com dinheiro limpo e declarado. Tudo dentro da lei. A "faxineira ética", portanto, não teria com o que se preocupar.
Esse discurso se manteve de pé até a semana passada, quando o juiz Sergio Moro, responsável pela Lava-Jato na primeira instância, determinou a prisão de João Santana, o criador dos figurinos de exaltação à honestidade da presidente, e da esposa dele, Monica Moura. O casal recebeu numa conta na Suíça, não declarada à Receita brasileira, 3 milhões de dólares da Odebrecht, acusada formalmente de participar do cartel que assaltou os cofres da Petrobras, e 4,5 milhões de dólares de Zwi Skornicki, um dos operadores do petrolão, o maior esquema de corrupção da história do país.
Os detalhes da investigação sobre o marqueteiro foram revelados por VEJA em janeiro passado. A decisão de Moro confirmou as tenebrosas transações descritas por Pimentel a mando de Emílio Odebrecht e fez recrudescer a discussão política e jurídica sobre a cassação da presidente. Pela letra fria da lei, utilizar-se de dinheiro sujo em campanha eleitoral é fator determinante para a perda do mandato.
A Polícia Federal e o Ministério Público suspeitam que isso tenha ocorrido na última sucessão presidencial. Delegados e procuradores dizem ter encontrado fortes indícios de que os recursos depositados para Santana na Suíça têm origem nas propinas desviadas da Petrobras. Afirmam também que o marqueteiro embolsou a dinheirama como pagamento por serviços prestados a candidatos do PT.
Dois dados em especial chamaram a atenção dos investigadores. Em 2014, quando Dilma disputava a reeleição sob a batuta de João Santana, Skornicki fez depósitos na conta do marqueteiro na Suíça. Em outubro e novembro de 2014, entre o primeiro turno e a comemoração do novo mandato de Dilma, a Odebrecht também teria repassado outros 4 milhões de reais para Santana - dessa vez no Brasil, segundo indicações de uma planilha da empreiteira apreendida pela polícia. Todos esses valores, insistem as autoridades, têm origem no petrolão e podem ter bancado a reeleição da presidente.
Os funcionários da Odebrecht chamavam propina de "acarajé". Em depoimentos na semana passada, Santana e Monica livraram Dilma de envolvimento em qualquer irregularidade. Eles alegaram que receberam os "acarajés" na Suíça como pagamento por serviços prestados em campanhas eleitorais, mas campanhas em outros países. Tudo não passaria de um caso internacional de caixa dois, considerado um crime menor. No Brasil, o trabalho de marketing teria sido realizado como manda a legislação. A reeleição de Dilma, portanto, não carregaria a mácula do esquema de corrupção. A polícia não acreditou. Na sexta-feira, o juiz Sergio Moro prorrogou a prisão do casal.
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Primeira a depor, Monica declarou que parte dos pagamentos se referia a serviços prestados na campanha eleitoral em Angola, governada por aliados do PT. Aliados antigos e generosos, como ressaltou o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Em seu acordo de delação premiada, Cerveró contou que a Petrobras fechou um contrato milionário com a estatal angolana de petróleo e que, em retribuição, voltaram ao Brasil de 40 milhões a 50 milhões de reais para financiar ilegalmente a campanha de Lula em 2006. Depois da prisão de seu marqueteiro, Dilma convocou os auxiliares de sempre para uma reunião no Planalto e cobrou esclarecimentos do ministro Edinho Silva (Comunicação Social), tesoureiro de sua última campanha presidencial.
Ele garantiu a lisura das contas eleitorais da presidente e disse que os pagamentos a João Santana no exterior diziam respeito a dívidas antigas do PT com o marqueteiro, relativas a campanhas de outros candidatos e à produção da propaganda partidária. Ou seja: eram esqueletos do ex-tesoureiro do PT João Vaccari, que nada tinham a ver com a reeleição da chefe.
Apesar do tradicional ritual de negação, sobram indícios e depoimentos que dão conta de que Dilma se beneficiou, no terreno eleitoral, do dinheiro sujo do petrolão. As primeiras evidências foram encontradas em anotações no telefone do próprio Marcelo Odebrecht, confirmando o que o pai relatara antes a Fernando Pimentel: "Liberar para o Feira (...). Dizer do risco cta suíça chegar na campanha dela". O vínculo da conta na Suíça com o marqueteiro já foi descoberto. "Feira", de acordo com os agentes, era o codinome de Monica Moura. Em outra anotação, Marcelo ressaltou a necessidade de articular com o governo uma estratégia conjunta de defesa.
"Ter contato ágil/permanente entre o grupo de crise do governo e nós para que informações sejam passadas e ações coordenadas. Quem?" A estratégia também se confirmou. O ex-presidente Lula defendeu a necessidade de combinar com as empreiteiras um discurso de defesa. Coube ao então líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), externar essa proposta a Dilma. "Presidente, a prisão (de Marcelo Odebrecht) também é um problema seu, porque a Odebrecht pagou no exterior pelos serviços prestados por João Santana à campanha", disse o senador. Não deu em nada. Convencida por Edinho e pelo então chefe da Casa Civil Aloizio Mercadante, ela manteve a fé cega na legalidade de sua campanha.
Emílio exigia blindagem, principalmente para evitar a prisão do filho Marcelo Odebrecht, sob pena de revelar às autoridades detalhes do esquema ilegal de financiamento da campanha à reeleição. Diante da ameaça de retaliação, Dilma cobrou explicações de seus assessores. Deu-se, então, o ritual de negação encenado com frequência em seu governo. Como no caso da economia, cujo desmantelo foi rechaçado durante meses a fio, os auxiliares disseram que a petista havia conquistado o segundo mandato com dinheiro limpo e declarado. Tudo dentro da lei. A "faxineira ética", portanto, não teria com o que se preocupar.
Esse discurso se manteve de pé até a semana passada, quando o juiz Sergio Moro, responsável pela Lava-Jato na primeira instância, determinou a prisão de João Santana, o criador dos figurinos de exaltação à honestidade da presidente, e da esposa dele, Monica Moura. O casal recebeu numa conta na Suíça, não declarada à Receita brasileira, 3 milhões de dólares da Odebrecht, acusada formalmente de participar do cartel que assaltou os cofres da Petrobras, e 4,5 milhões de dólares de Zwi Skornicki, um dos operadores do petrolão, o maior esquema de corrupção da história do país.
Os detalhes da investigação sobre o marqueteiro foram revelados por VEJA em janeiro passado. A decisão de Moro confirmou as tenebrosas transações descritas por Pimentel a mando de Emílio Odebrecht e fez recrudescer a discussão política e jurídica sobre a cassação da presidente. Pela letra fria da lei, utilizar-se de dinheiro sujo em campanha eleitoral é fator determinante para a perda do mandato.
A Polícia Federal e o Ministério Público suspeitam que isso tenha ocorrido na última sucessão presidencial. Delegados e procuradores dizem ter encontrado fortes indícios de que os recursos depositados para Santana na Suíça têm origem nas propinas desviadas da Petrobras. Afirmam também que o marqueteiro embolsou a dinheirama como pagamento por serviços prestados a candidatos do PT.
Dois dados em especial chamaram a atenção dos investigadores. Em 2014, quando Dilma disputava a reeleição sob a batuta de João Santana, Skornicki fez depósitos na conta do marqueteiro na Suíça. Em outubro e novembro de 2014, entre o primeiro turno e a comemoração do novo mandato de Dilma, a Odebrecht também teria repassado outros 4 milhões de reais para Santana - dessa vez no Brasil, segundo indicações de uma planilha da empreiteira apreendida pela polícia. Todos esses valores, insistem as autoridades, têm origem no petrolão e podem ter bancado a reeleição da presidente.
Os funcionários da Odebrecht chamavam propina de "acarajé". Em depoimentos na semana passada, Santana e Monica livraram Dilma de envolvimento em qualquer irregularidade. Eles alegaram que receberam os "acarajés" na Suíça como pagamento por serviços prestados em campanhas eleitorais, mas campanhas em outros países. Tudo não passaria de um caso internacional de caixa dois, considerado um crime menor. No Brasil, o trabalho de marketing teria sido realizado como manda a legislação. A reeleição de Dilma, portanto, não carregaria a mácula do esquema de corrupção. A polícia não acreditou. Na sexta-feira, o juiz Sergio Moro prorrogou a prisão do casal.
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Primeira a depor, Monica declarou que parte dos pagamentos se referia a serviços prestados na campanha eleitoral em Angola, governada por aliados do PT. Aliados antigos e generosos, como ressaltou o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Em seu acordo de delação premiada, Cerveró contou que a Petrobras fechou um contrato milionário com a estatal angolana de petróleo e que, em retribuição, voltaram ao Brasil de 40 milhões a 50 milhões de reais para financiar ilegalmente a campanha de Lula em 2006. Depois da prisão de seu marqueteiro, Dilma convocou os auxiliares de sempre para uma reunião no Planalto e cobrou esclarecimentos do ministro Edinho Silva (Comunicação Social), tesoureiro de sua última campanha presidencial.
Ele garantiu a lisura das contas eleitorais da presidente e disse que os pagamentos a João Santana no exterior diziam respeito a dívidas antigas do PT com o marqueteiro, relativas a campanhas de outros candidatos e à produção da propaganda partidária. Ou seja: eram esqueletos do ex-tesoureiro do PT João Vaccari, que nada tinham a ver com a reeleição da chefe.
Apesar do tradicional ritual de negação, sobram indícios e depoimentos que dão conta de que Dilma se beneficiou, no terreno eleitoral, do dinheiro sujo do petrolão. As primeiras evidências foram encontradas em anotações no telefone do próprio Marcelo Odebrecht, confirmando o que o pai relatara antes a Fernando Pimentel: "Liberar para o Feira (...). Dizer do risco cta suíça chegar na campanha dela". O vínculo da conta na Suíça com o marqueteiro já foi descoberto. "Feira", de acordo com os agentes, era o codinome de Monica Moura. Em outra anotação, Marcelo ressaltou a necessidade de articular com o governo uma estratégia conjunta de defesa.
"Ter contato ágil/permanente entre o grupo de crise do governo e nós para que informações sejam passadas e ações coordenadas. Quem?" A estratégia também se confirmou. O ex-presidente Lula defendeu a necessidade de combinar com as empreiteiras um discurso de defesa. Coube ao então líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), externar essa proposta a Dilma. "Presidente, a prisão (de Marcelo Odebrecht) também é um problema seu, porque a Odebrecht pagou no exterior pelos serviços prestados por João Santana à campanha", disse o senador. Não deu em nada. Convencida por Edinho e pelo então chefe da Casa Civil Aloizio Mercadante, ela manteve a fé cega na legalidade de sua campanha.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Governo nega boatos e garante que salário será pago integralmente na próxima segunda
O pagamento integral do salário dos servidores estaduais referente ao mês de fevereiro será feito em lote único na próxima segunda-feira (29), divulgou o governo do Estado. A informação foi confirmada nesta sexta (26), após boatos de que os servidores receberiam o valor parcelado começarem a circular nas redes sociais.
As datas de pagamento para o ano de 2016 foram publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 22 de janeiro. De acordo com o governo do Estado, a medida visa permitir que os trabalhadores tenham maior planejamento das contas. A data de pagamento dos servidores públicos estaduais ativos ou seus dependentes, da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo, dos inativos e pensionistas do Estado ou seus dependentes pode ser consultada no Portal do Servidor.Fonte:Bahia Noticias
As datas de pagamento para o ano de 2016 foram publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 22 de janeiro. De acordo com o governo do Estado, a medida visa permitir que os trabalhadores tenham maior planejamento das contas. A data de pagamento dos servidores públicos estaduais ativos ou seus dependentes, da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo, dos inativos e pensionistas do Estado ou seus dependentes pode ser consultada no Portal do Servidor.Fonte:Bahia Noticias
Neto de Chico Anysio está desaparecido há três dias
Rian Brito de Oliveira Paula, de 25 anos, neto de Chico Anysio, e filho de Nizo Neto, está desaparecido desde o dia 23 de fevereiro, segundo narrou o pai do rapaz no Facebook. Na manhã desta sexta-feira, o humorista usou o seu perfil na rede social para divulgar a imagem de um cartaz da Polícia Civil do Rio de Janeiro, com a foto de Rian e um telefone de contato, e fez um apelo aos seus seguidores em busca de informações que levem ao paradeiro do filho.
Segundo a publicação de Nizo, Rian foi levado para uma aula de direção em São Conrado, na Zona Sul da capital fluminense, na terça-feira, mas depois não fez mais contato com a família. "Meu filho Rian está desaparecido há quase 72 horas. Foi deixado na auto-escola São Conrado e de lá não foi mais visto", escreveu na rede social. Em entrevista ao site Ego, Nizo contou que o rapaz não foi visto na auto-escola e que a polícia está trabalhando com várias possibilidades, desde sequestro até uma fuga por vontade própria.
A assessoria da Polícia Civil do Rio de Janeiro enviou um comunicado oficial ao site de VEJA sobre o caso: "De acordo com a delegada de polícia Ellen Souto, titular da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), foi instaurado inquérito para apurar o desaparecimento. Testemunhas e familiares foram ouvidos. Agentes da unidade realizam diligências para localizar o paradeiro dele".
Segundo a publicação de Nizo, Rian foi levado para uma aula de direção em São Conrado, na Zona Sul da capital fluminense, na terça-feira, mas depois não fez mais contato com a família. "Meu filho Rian está desaparecido há quase 72 horas. Foi deixado na auto-escola São Conrado e de lá não foi mais visto", escreveu na rede social. Em entrevista ao site Ego, Nizo contou que o rapaz não foi visto na auto-escola e que a polícia está trabalhando com várias possibilidades, desde sequestro até uma fuga por vontade própria.
A assessoria da Polícia Civil do Rio de Janeiro enviou um comunicado oficial ao site de VEJA sobre o caso: "De acordo com a delegada de polícia Ellen Souto, titular da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), foi instaurado inquérito para apurar o desaparecimento. Testemunhas e familiares foram ouvidos. Agentes da unidade realizam diligências para localizar o paradeiro dele".
Justiça prorroga prisão do marqueteiro João Santana e da esposa Mônica Moura
O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, prorrogou nesta sexta-feira, por mais cinco dias, as prisões temporárias do marqueteiro petista João Santana e da mulher e sócia do publicitário, Mônica Moura. O magistrado, que havia negado, durante as investigações, decretar a prisão preventiva do casal Santana - situação em que os dois não teriam data pré-definida para deixar a cadeia - considerou que "há certos problemas no álibi" apresentado pelos dois, que, em depoimento à Polícia Federal, afirmaram que não sabiam da origem dos recursos que foram depositados na conta da empresa que mantinham no exterior e que não tinham relação com o codinome "Feira" - referência utilizada na contabilidade paralela do Grupo Odebrecht para registrar repasses de dinheiro.
Para o juiz, que chegou a dizer que considera até a hipótese de Santana e Mônica terem outras contas secretas no Brasil e no exterior, a prorrogação da prisão "prevenirá a prática de fraudes para justificar as transações já identificadas".
Segundo as investigações, entre 25 de setembro de 2013 e 4 de novembro de 2014, dias após o fim do segundo turno presidencial, o operador de propinas Zwi Skornicki repassou dinheiro à offshore panamenha Shellbill Finance SA, de João Santana e Mônica Moura. Foram nove transações, totalizando ao menos 4,5 milhões de dólares. A Shellbill Finance SA não foi declarada às autoridades brasileiras. Outros 3 milhões de dólares pagos ao marqueteiro, via Shellbill, pelo Grupo Odebrecht partiram de contas ocultas no exterior em nome das offshores Klienfeld e Innovation, que já são alvo da Lava Jato por terem sido usadas para abastecer com dinheiro sujo os ex-diretores da Petrobras Renato Duque, Paulo Roberto Costa, Jorge Zelada e Nestor Cerveró.
Além da presença da Klienfeld como fonte pagadora do casal Santana, a atuação do operador de propinas Zwi Skornicki como responsável por outros repasses - de 4,5 milhões de dólares - à dupla foi classificada como "perturbadora" pelo juiz.
A prova, em cognição sumária, da realização de outros pagamentos sub-reptícios pelo Grupo Odebrecht à "Feira", ou seja, Mônica Moura, durante o ano de 2014 e em reais no Brasil, é, em princípio, inconsistente com álibi apresentado, de que os pagamentos na Shellbill teriam sido os únicos efetuados pela Odebrecht ao casal e igualmente inconsistente com a alegação de que os valores não-contabilizados seriam referentes exclusivamente a campanhas eleitorais na Venezuela e em Angola", disse Moro ao prorrogar a prisão do casal.
"O fato é que os elementos probatórios anteriores e os ora revelados no exame sumário das provas apreendidas indicam que o relacionamento de João Santana e com Mônica Moura com a Odebrecht é muito maior que o admitido e que eles teriam recebido quantias bem mais expressivas do que aquelas já rastreadas até a conta Shellbill", completa o magistrado. Embora a defesa do casal tenha tentado resumir o caso a uma situação de empresa não declarada no exterior, o juiz foi enfático: "não vislumbro como banalizar a prática de fraudes, com utilização de recursos escusos ou pelo menos não-contabilizados, em campanhas eleitorais, quer no Brasil ou no exterior, considerando a consequente afetação da integridade do processo político democrático. Nada há de banal nessas condutas".
Entre o material apreendido na 23ª fase da Operação Lava Jato, a Polícia Federal encontrou documentos que indicam que a Odebrecht teria feito pagamentos periódicos a João Santana inclusive sobre campanhas eleitorais no Brasil, fato sempre negado pelo marqueteiro. A prova contra Santana consta de uma planilha, administrada por Maria Lúcia Tavares, secretária do empreiteiro Marcelo Odebrecht, com indicação de que o casal recebeu da empresa 4 milhões de reais no Brasil durante a campanha eleitoral de 2014.
Foram sete repasses, entre outubro e novembro daquele ano, enquanto Santana trabalhava na campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. A planilha também contém a anotação de que a "negociação" total chegaria a 24 milhões de reais.
Com a prorrogação da prisão, o juiz Sergio Moro disse considerar que os investigadores terão mais tempo para rastrear a teia de transações suspeitas de Santana e ouvir o marqueteiro mais uma vez. Também devem ser colhidos novos depoimentos de Zwi Skornicki, de Mônica Moura e da secretária Maria Lúcia Tavares, que também teve a prisão prorrogada nesta sexta-feira.
No mesmo despacho, o magistrado ainda converteu a prisão de outros investigados na 23ª fase da Lava Jato - Vinicius Veiga Borin e a Benedicto Barbosa da Silva Júnior - em medidas cautelares. Os dois têm de entregar os passaportes, estão proibidos de deixar o país ou mudar de endereço sem autorização e são obrigados a atender às convocações da Polícia Federal e do Ministério Público.
Em nota, a defesa do marqueteiro João Santana critica a prorrogação da prisão e diz que "se o próprio Juiz concorda, em sua decisão, que é prematura qualquer conclusão sobre os fatos, deveria ter prevalecido a liberdade, como corolário do milenar princípio do "In dubio pro reo", ou seja, "na dúvida, a favor do réu".Fonte:Veja
Para o juiz, que chegou a dizer que considera até a hipótese de Santana e Mônica terem outras contas secretas no Brasil e no exterior, a prorrogação da prisão "prevenirá a prática de fraudes para justificar as transações já identificadas".
Segundo as investigações, entre 25 de setembro de 2013 e 4 de novembro de 2014, dias após o fim do segundo turno presidencial, o operador de propinas Zwi Skornicki repassou dinheiro à offshore panamenha Shellbill Finance SA, de João Santana e Mônica Moura. Foram nove transações, totalizando ao menos 4,5 milhões de dólares. A Shellbill Finance SA não foi declarada às autoridades brasileiras. Outros 3 milhões de dólares pagos ao marqueteiro, via Shellbill, pelo Grupo Odebrecht partiram de contas ocultas no exterior em nome das offshores Klienfeld e Innovation, que já são alvo da Lava Jato por terem sido usadas para abastecer com dinheiro sujo os ex-diretores da Petrobras Renato Duque, Paulo Roberto Costa, Jorge Zelada e Nestor Cerveró.
Além da presença da Klienfeld como fonte pagadora do casal Santana, a atuação do operador de propinas Zwi Skornicki como responsável por outros repasses - de 4,5 milhões de dólares - à dupla foi classificada como "perturbadora" pelo juiz.
A prova, em cognição sumária, da realização de outros pagamentos sub-reptícios pelo Grupo Odebrecht à "Feira", ou seja, Mônica Moura, durante o ano de 2014 e em reais no Brasil, é, em princípio, inconsistente com álibi apresentado, de que os pagamentos na Shellbill teriam sido os únicos efetuados pela Odebrecht ao casal e igualmente inconsistente com a alegação de que os valores não-contabilizados seriam referentes exclusivamente a campanhas eleitorais na Venezuela e em Angola", disse Moro ao prorrogar a prisão do casal.
"O fato é que os elementos probatórios anteriores e os ora revelados no exame sumário das provas apreendidas indicam que o relacionamento de João Santana e com Mônica Moura com a Odebrecht é muito maior que o admitido e que eles teriam recebido quantias bem mais expressivas do que aquelas já rastreadas até a conta Shellbill", completa o magistrado. Embora a defesa do casal tenha tentado resumir o caso a uma situação de empresa não declarada no exterior, o juiz foi enfático: "não vislumbro como banalizar a prática de fraudes, com utilização de recursos escusos ou pelo menos não-contabilizados, em campanhas eleitorais, quer no Brasil ou no exterior, considerando a consequente afetação da integridade do processo político democrático. Nada há de banal nessas condutas".
Entre o material apreendido na 23ª fase da Operação Lava Jato, a Polícia Federal encontrou documentos que indicam que a Odebrecht teria feito pagamentos periódicos a João Santana inclusive sobre campanhas eleitorais no Brasil, fato sempre negado pelo marqueteiro. A prova contra Santana consta de uma planilha, administrada por Maria Lúcia Tavares, secretária do empreiteiro Marcelo Odebrecht, com indicação de que o casal recebeu da empresa 4 milhões de reais no Brasil durante a campanha eleitoral de 2014.
Foram sete repasses, entre outubro e novembro daquele ano, enquanto Santana trabalhava na campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. A planilha também contém a anotação de que a "negociação" total chegaria a 24 milhões de reais.
Com a prorrogação da prisão, o juiz Sergio Moro disse considerar que os investigadores terão mais tempo para rastrear a teia de transações suspeitas de Santana e ouvir o marqueteiro mais uma vez. Também devem ser colhidos novos depoimentos de Zwi Skornicki, de Mônica Moura e da secretária Maria Lúcia Tavares, que também teve a prisão prorrogada nesta sexta-feira.
No mesmo despacho, o magistrado ainda converteu a prisão de outros investigados na 23ª fase da Lava Jato - Vinicius Veiga Borin e a Benedicto Barbosa da Silva Júnior - em medidas cautelares. Os dois têm de entregar os passaportes, estão proibidos de deixar o país ou mudar de endereço sem autorização e são obrigados a atender às convocações da Polícia Federal e do Ministério Público.
Em nota, a defesa do marqueteiro João Santana critica a prorrogação da prisão e diz que "se o próprio Juiz concorda, em sua decisão, que é prematura qualquer conclusão sobre os fatos, deveria ter prevalecido a liberdade, como corolário do milenar princípio do "In dubio pro reo", ou seja, "na dúvida, a favor do réu".Fonte:Veja
Renda per capita do brasileiro fica em R$ 1113; Bahia registra o 6º menor valor
A renda per capita do brasileiro fechou 2015 em R$ 1113. Considerando os 26 estados e o Distrito Federal, a Bahia registrou o 6º menor valor do país, com R$ 736. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
Os dados serão encaminhados para o Tribunal de Contas da União e servirão como base para rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE). No ranking, a Bahia supera apenas Maranhão (R$ 509), Alagoas (R$ 598), Pará (R$ 672), Ceará (R$ 680) e Piauí (R$ 729).
A maior renda per capita do país foi registrada no Distrito Federal, que ficou com R$ 2252, mais que o dobro da média nacional. Na sequência, aparecem São Paulo (R$ 1482), Rio Grande do Sul (R$ 1435) e Rio de Janeiro (R$ 1285). Ao todo, unidades da federação ficaram acima da média nacional. Fonte:Bahia Noticias
Os dados serão encaminhados para o Tribunal de Contas da União e servirão como base para rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE). No ranking, a Bahia supera apenas Maranhão (R$ 509), Alagoas (R$ 598), Pará (R$ 672), Ceará (R$ 680) e Piauí (R$ 729).
A maior renda per capita do país foi registrada no Distrito Federal, que ficou com R$ 2252, mais que o dobro da média nacional. Na sequência, aparecem São Paulo (R$ 1482), Rio Grande do Sul (R$ 1435) e Rio de Janeiro (R$ 1285). Ao todo, unidades da federação ficaram acima da média nacional. Fonte:Bahia Noticias
‘Para envelhecer bem, é preciso fazer o que gosta’, diz Bruna Lombardi
Aos 63 anos, Bruna Lombardi mantém a pose de mulher poderosa e sensual que a estabeleceu no imaginário coletivo. Contra a corrente, ela desafia a cultura das "novinhas" no musical brasileiro Amor em Sampa, que chegou aos cinemas nesta quinta-feira. A atriz vive a personagem Aniz, uma empresária forte e segura de si, que protagoniza várias cenas quentes ao lado de Eduardo Moscovis. Além de atuar, Bruna também assina o roteiro do filme dirigido por seu marido Carlos Alberto Ricelli, e seu filho, Kim Ricelli.
Em entrevista ao site de VEJA, Bruna conta que queria criar uma história leve e com a qual "o público pudesse conversar e se identificar". A atriz ainda falou que apesar de viver uma personagem sensual, não pensou exatamente em ser sexy, mas buscou apenas ser ela mesma. "A verdade de cada um aflora. Você tem que gostar de viver. Para envelhecer bem, é preciso fazer aquilo que você gosta", declarou.
A nova empreitada da família presta uma homenagem à cidade de São Paulo, com cinco histórias de amor entrelaçadas, e personagens que buscam a concretização de sonhos individuais e de transformação da caótica capital paulista. No elenco estão nomes como Rodrigo Lombardi, Mariana Lima, Miá Mello, Bianca Muller, Marcelo Airoldi e Tiago Abaravanel.
Amor em Sampa ganha pontos por tentar inovar ao trazer o estilo musical para o cinema brasileiro, um gênero raro nas produções nacionais. A intenção é boa, mas o longa sofre com a execução. As letras e melodias das canções deixam a desejar -- e até a dublagem dos atores é mal editada, com a voz dos personagens não coincidindo com o movimento das bocas.
O problema está justamente na falta de profissionais especializados em música, já que os próprios produtores do filme se lançaram na tarefa de escrever as canções. "A gente não tinha nenhuma grana para as músicas", disse Bruna. "Decidi eu mesmo criar cada canção de cada personagem", declarou Carlos Alberto Ricelli. Ainda assim, a família disse ter ficado satisfeita com o resultado final.Fonte:Veja
Em entrevista ao site de VEJA, Bruna conta que queria criar uma história leve e com a qual "o público pudesse conversar e se identificar". A atriz ainda falou que apesar de viver uma personagem sensual, não pensou exatamente em ser sexy, mas buscou apenas ser ela mesma. "A verdade de cada um aflora. Você tem que gostar de viver. Para envelhecer bem, é preciso fazer aquilo que você gosta", declarou.
A nova empreitada da família presta uma homenagem à cidade de São Paulo, com cinco histórias de amor entrelaçadas, e personagens que buscam a concretização de sonhos individuais e de transformação da caótica capital paulista. No elenco estão nomes como Rodrigo Lombardi, Mariana Lima, Miá Mello, Bianca Muller, Marcelo Airoldi e Tiago Abaravanel.
Amor em Sampa ganha pontos por tentar inovar ao trazer o estilo musical para o cinema brasileiro, um gênero raro nas produções nacionais. A intenção é boa, mas o longa sofre com a execução. As letras e melodias das canções deixam a desejar -- e até a dublagem dos atores é mal editada, com a voz dos personagens não coincidindo com o movimento das bocas.
O problema está justamente na falta de profissionais especializados em música, já que os próprios produtores do filme se lançaram na tarefa de escrever as canções. "A gente não tinha nenhuma grana para as músicas", disse Bruna. "Decidi eu mesmo criar cada canção de cada personagem", declarou Carlos Alberto Ricelli. Ainda assim, a família disse ter ficado satisfeita com o resultado final.Fonte:Veja
Em operação braço da Lava Jato, PF investiga fraudes em obras de ferrovia
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira a Operação "O Recebedor" que investiga um suposto esquema de propina e fraudes na construção das ferrovias Norte-Sul e Integração Leste-Oeste com base em provas colhidas na Operação Lava Jato. Ao todo, a PF cumpre sete mandados de condução coercitiva e 44 de busca e apreensão em seis Estados - Paraná, Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Goiás - e no Distrito Federal.
A operação, que é conduzida pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal em Goiás, mira em contratos firmados entre a estatal Valec, estatal ferroviária ligada ao Ministério do Transporte, e empreiteiras investigadas no petrolão, como Odebrecht, Queiroz Galvão, Constran, OAS, Mendes Júnior, Camargo Corrêa, entre outras.
O ex-presidente da Valec José Francisco das Neves, o Juquinha, é um dos alvos de condução coercitiva.
A operação foi deflagrada a partir de um acordo de leniência firmado com a empreiteira Camargo Corrêa. As investigações apontam que o esquema pode ter gerado um rombo de 631,5 milhões de reais aos cofres públicos, considerando-se apenas os trechos construídos no Estado de Goiás. No acordo, a Camargo Corrêa revelou ter pago, sozinha, mais de 800.000 reais em propina para Juquinha.
Segundo a PF, as empreiteiras faziam pagamentos regulares, por meio de contratos simulados, a um escritório de advocacia e a mais duas empresas indicadas por Juquinha. As empresas funcionavam como fachada para maquiar a origem ilícita do dinheiro.
O nome da operação faz referência aos argumentos da defesa deJuquinha, quando ele foi preso na Operação "Trem Pagador", em 2012. Nela, o advogado do investigado alegou que "se o trem era pagador, o alvo não fora o recebedor".
O ex-presidente da Valec foi demitido do cargo pela presidente Dilma Rousseff, em 2011, por suposto envolvimento em esquemas de corrupção. Em 2012, foi preso no "Trem Pagador" por enriquecimento ilícito de 10.000% em pouco mais de uma década. Na época, reportagem de VEJA revelou que ele comprava fazendas que, anos depois, se valorizavam por causa da chegada da estrada de ferro. Ele chegou ao cargo por indicação do deputado federal Valdemar Costa (SP), condenado no mensalão.
Esta não é a primeira vez que provas levantadas na Lava Jato originam uma nova operação. Em dezembro do ano passado, a PF deflagrou a Operação Cratons contra a extração e comercialização ilegal de diamantes em terras indígenas, no interior de Rondônia. Um dos alvos em comum era o doleiro Habib Chater, que era ligado a Alberto Youssef e era o dono do posto de gasolina que supostamente lavava o dinheiro da Lava Jato.Fonte:Veja
A operação, que é conduzida pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal em Goiás, mira em contratos firmados entre a estatal Valec, estatal ferroviária ligada ao Ministério do Transporte, e empreiteiras investigadas no petrolão, como Odebrecht, Queiroz Galvão, Constran, OAS, Mendes Júnior, Camargo Corrêa, entre outras.
O ex-presidente da Valec José Francisco das Neves, o Juquinha, é um dos alvos de condução coercitiva.
A operação foi deflagrada a partir de um acordo de leniência firmado com a empreiteira Camargo Corrêa. As investigações apontam que o esquema pode ter gerado um rombo de 631,5 milhões de reais aos cofres públicos, considerando-se apenas os trechos construídos no Estado de Goiás. No acordo, a Camargo Corrêa revelou ter pago, sozinha, mais de 800.000 reais em propina para Juquinha.
Segundo a PF, as empreiteiras faziam pagamentos regulares, por meio de contratos simulados, a um escritório de advocacia e a mais duas empresas indicadas por Juquinha. As empresas funcionavam como fachada para maquiar a origem ilícita do dinheiro.
O nome da operação faz referência aos argumentos da defesa deJuquinha, quando ele foi preso na Operação "Trem Pagador", em 2012. Nela, o advogado do investigado alegou que "se o trem era pagador, o alvo não fora o recebedor".
O ex-presidente da Valec foi demitido do cargo pela presidente Dilma Rousseff, em 2011, por suposto envolvimento em esquemas de corrupção. Em 2012, foi preso no "Trem Pagador" por enriquecimento ilícito de 10.000% em pouco mais de uma década. Na época, reportagem de VEJA revelou que ele comprava fazendas que, anos depois, se valorizavam por causa da chegada da estrada de ferro. Ele chegou ao cargo por indicação do deputado federal Valdemar Costa (SP), condenado no mensalão.
Esta não é a primeira vez que provas levantadas na Lava Jato originam uma nova operação. Em dezembro do ano passado, a PF deflagrou a Operação Cratons contra a extração e comercialização ilegal de diamantes em terras indígenas, no interior de Rondônia. Um dos alvos em comum era o doleiro Habib Chater, que era ligado a Alberto Youssef e era o dono do posto de gasolina que supostamente lavava o dinheiro da Lava Jato.Fonte:Veja
Vereadora Edylene quer dias melhores para os serrinhenses
Depois de receber o Deputado Estadual Gika lopes em seu Gabinete a presidente da Câmara Edylene Ferreira vai visitar a comunidade do Barro o trabalho Segue.Fonte:Leandro Santos(facebook)
Serrinha:Vereador Lailson cunha quer mais segurança
Vereador Lailson Cunha: Reunião da diretoria do Conselho Municipal sobre Drogas , discute sobre a caminhada da paz e audiência pública sobre prevenção e recuperação de usuários de drogas. Em tempo agradecer a Polícia Militar por sediar e dar apoio logístico para que a reunião acontecesse.Fonte:Texto/Lailson Cunha
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Gika Lopes é homenageado pelos serviços prestados à assistência social
Representado pelo chefe de gabinete Luiz Sena, o deputado estadual Gika Lopes recebeu homenagem do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social (Coegemas Bahia) por todo o trabalho prestado no fortalecimento constante da assistência social do estado da Bahia e do Brasil.
A homenagem ocorreu durante o VII Encontro Baiano de Gestores Municipais de Assistência Social, realizado nesta quarta-feira, em Porto Seguro. “É uma honra ser homenageado pelo Coegemas Bahia. Vamos continuar lutando incansavelmente para a valorização e reconhecimento do trabalho dos assistentes sociais, gestores e trabalhadores do SUAS e seus usuários, uma vez que acreditamos tratar-se de uma profissão essencial para a cidadania e garantia e proteção dos direitos humanos,” afirmou o deputado Gika Lopes.
O Encontro acontece até dia 26 e tem o objetivo de contribuir para a qualificação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e sua consolidação na Bahia, além de promover um espaço de debate através da troca de informações entre gestores e técnicos sobre a capitalização de conhecimentos acerca da Política Nacional de Assistência Social (PNAS).
Realizações do mandato
Reconhecendo a importância da assistência social na sociedade baiana, que vem ampliando o acesso aos direitos sociais universais e principalmente tornando acessível políticas públicas que diminuem as desigualdades, o mandato de Gika Lopes criou a frente parlamentar em defesa da Assistência Social.
Além disso, o deputado promoveu, junto com a deputada Neusa Cadore, uma audiência pública para debater a precarização do trabalho do assistente social, o piso salarial, além de homenageá-los pelo seu dia.
O mandado também indicou ao Governo do Estado que as escolas públicas da rede estadual fossem contempladas em sua estrutura com a presença de assistente social e psicólogo, contribuindo com ações que trabalhem a educação como prática de inclusão social.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
A homenagem ocorreu durante o VII Encontro Baiano de Gestores Municipais de Assistência Social, realizado nesta quarta-feira, em Porto Seguro. “É uma honra ser homenageado pelo Coegemas Bahia. Vamos continuar lutando incansavelmente para a valorização e reconhecimento do trabalho dos assistentes sociais, gestores e trabalhadores do SUAS e seus usuários, uma vez que acreditamos tratar-se de uma profissão essencial para a cidadania e garantia e proteção dos direitos humanos,” afirmou o deputado Gika Lopes.
O Encontro acontece até dia 26 e tem o objetivo de contribuir para a qualificação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e sua consolidação na Bahia, além de promover um espaço de debate através da troca de informações entre gestores e técnicos sobre a capitalização de conhecimentos acerca da Política Nacional de Assistência Social (PNAS).
Realizações do mandato
Reconhecendo a importância da assistência social na sociedade baiana, que vem ampliando o acesso aos direitos sociais universais e principalmente tornando acessível políticas públicas que diminuem as desigualdades, o mandato de Gika Lopes criou a frente parlamentar em defesa da Assistência Social.
Além disso, o deputado promoveu, junto com a deputada Neusa Cadore, uma audiência pública para debater a precarização do trabalho do assistente social, o piso salarial, além de homenageá-los pelo seu dia.
O mandado também indicou ao Governo do Estado que as escolas públicas da rede estadual fossem contempladas em sua estrutura com a presença de assistente social e psicólogo, contribuindo com ações que trabalhem a educação como prática de inclusão social.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
16° BPM apreende armas de fogo e efetua prisões na Cidade de Lamarão
Na madrugada desta quinta-feira (25), na Cidade de Lamarão, policiais do Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar (16° BPM) prenderam em flagrante delito, por porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa, as pessoas de Fabrício Araújo da Silva, de 18 anos, e de Antônio Carlos Araújo Costa, de 21, este também com mandado de prisão em aberto, por tentativa de homicídio e corrupção de menores. Na mesma circunstância, um adolescente de 17 anos foi apreendido.
Durante a ação, 02 (duas) armas de fogo, sendo um revólver calibre. 38 e outro calibre. 32, ambos municiados, além de 03 aparelhos celulares, foram recolhidas à delegacia da Cidade de Serrinha, juntamente com os três envolvidos.
Além da guarnição local, o 16° BPM empregou em sua atuação uma guarnição da Companhia de Emprego Tático.
Ascom 16° BPM
Durante a ação, 02 (duas) armas de fogo, sendo um revólver calibre. 38 e outro calibre. 32, ambos municiados, além de 03 aparelhos celulares, foram recolhidas à delegacia da Cidade de Serrinha, juntamente com os três envolvidos.
Além da guarnição local, o 16° BPM empregou em sua atuação uma guarnição da Companhia de Emprego Tático.
Ascom 16° BPM
Saúde anuncia liberação de R$ 300 mi para compra de repelentes para gestantes
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, anunciou nesta quinta (25) no Senado, a transferência ao Ministério de Desenvolvimento Social de R$ 300 milhões para a compra de repelentes, que serão distribuídos para gestantes atendidas pelo Bolsa Família. A estratégia tem como objetivo reduzir o risco de casos de zika entre grávidas e, consequentemente, de nascimento de bebês com microcefalia. Embora não haja uma afirmação categórica de organismos internacionais de saúde, para o governo brasileiro está certa a relação entre o aumento de casos da má-formação com a transmissão vertical do vírus.
O anúncio foi feito durante uma sessão realizada no Plenário do Senado Federal para discutir a microcefalia e o zika no País. Castro se referiu ao momento pelo qual o País passa como um dos mais difíceis da saúde pública brasileira e mundial. "Não é à toa que a última vez que o Brasil havia declarado emergência pública foi em 1917, com a gripe espanhola", disse o ministro. Castro voltou a afirmar que a tarefa de se combater o mosquito não cabe apenas ao governo federal.
"O mosquito não tem filiação partidária. A responsabilidade é de todos brasileiros e de toda humanidade", completou. Ele ressaltou a necessidade do trabalho do poder municipal, da sociedade civil e chegou a sugerir que pessoas "inspecionem seus vizinhos" em busca de focos do mosquito Aedes aegypti. Questionado sobre os gastos com vigilância, Castro fez uma comparação com o que foi investido na área durante os governos de Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. De acordo com ele, entre 1995 e 2002, foram aplicados R$ 20,63 bilhões.
Durante o governo Lula, foram investidos R$ 44,1 bilhões e nos 5 anos da presidente Dilma, R$ 53 bilhões. "Todos reconhecemos que não é suficiente. Precisamos de mais", concluiu. Mais uma vez, o ministro praticamente descartou a possibilidade da incorporação da vacina contra dengue, produzida pela Sanofi Pasteur na rede pública de saúde. Ele observou que o imunizante, que já recebeu aval da Anvisa para comercialização no Brasil, é caro, tem de ser aplicado em três doses e, sobretudo, não é indicado para um público alvo considerado essencial pelo governo: crianças e idosos.
"Na vacina da dengue, as crianças abaixo de 10 anos e os mais idosos são prioridade. E essa vacina não presta para isso", completou. Castro apontou ainda o problema de a vacina ter eficácia distinta, de acordo com o subtipo do vírus da dengue. O único ponto positivo citado pelo ministro foi a possibilidade de a vacina reduzir o porcentual de casos graves e de internação de pacientes. Apesar de tantas restrições, o ministro afirmou que a decisão sobre a incorporação da vacina da dengue no SUS ainda não está tomada. "Isso precisa de uma análise mais detalhada", completou. Não há prazo para essa decisão ser tomada.Fonte:Estadão
O anúncio foi feito durante uma sessão realizada no Plenário do Senado Federal para discutir a microcefalia e o zika no País. Castro se referiu ao momento pelo qual o País passa como um dos mais difíceis da saúde pública brasileira e mundial. "Não é à toa que a última vez que o Brasil havia declarado emergência pública foi em 1917, com a gripe espanhola", disse o ministro. Castro voltou a afirmar que a tarefa de se combater o mosquito não cabe apenas ao governo federal.
"O mosquito não tem filiação partidária. A responsabilidade é de todos brasileiros e de toda humanidade", completou. Ele ressaltou a necessidade do trabalho do poder municipal, da sociedade civil e chegou a sugerir que pessoas "inspecionem seus vizinhos" em busca de focos do mosquito Aedes aegypti. Questionado sobre os gastos com vigilância, Castro fez uma comparação com o que foi investido na área durante os governos de Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. De acordo com ele, entre 1995 e 2002, foram aplicados R$ 20,63 bilhões.
Durante o governo Lula, foram investidos R$ 44,1 bilhões e nos 5 anos da presidente Dilma, R$ 53 bilhões. "Todos reconhecemos que não é suficiente. Precisamos de mais", concluiu. Mais uma vez, o ministro praticamente descartou a possibilidade da incorporação da vacina contra dengue, produzida pela Sanofi Pasteur na rede pública de saúde. Ele observou que o imunizante, que já recebeu aval da Anvisa para comercialização no Brasil, é caro, tem de ser aplicado em três doses e, sobretudo, não é indicado para um público alvo considerado essencial pelo governo: crianças e idosos.
"Na vacina da dengue, as crianças abaixo de 10 anos e os mais idosos são prioridade. E essa vacina não presta para isso", completou. Castro apontou ainda o problema de a vacina ter eficácia distinta, de acordo com o subtipo do vírus da dengue. O único ponto positivo citado pelo ministro foi a possibilidade de a vacina reduzir o porcentual de casos graves e de internação de pacientes. Apesar de tantas restrições, o ministro afirmou que a decisão sobre a incorporação da vacina da dengue no SUS ainda não está tomada. "Isso precisa de uma análise mais detalhada", completou. Não há prazo para essa decisão ser tomada.Fonte:Estadão
Cartórios de Feira de Santana terão tempo máximo para atendimento de cliente
Acabar com as longas filas nos cartórios é a proposta do projeto de lei(PL), aprovado em segunda votação na sessão desta quarta-feira (23), na Câmara de Feira de Santana.
O art. 1º define em 15 minutos tempo máximo de espera em dias comuns e até 30 minutos em vésperas de feriados, contados a partir da emissão de bilhete eletrônico para o cliente.
Multa de até R$ 4.000,00 pode ser aplicada caso ocorra reincidência do cartório, após primeira notificação. O estabelecimento que ainda não faz uso do sistema eletrônico será obrigado a fazê-lo com a aprovação do PL.
Marcos Lima (PRP), autor da matéria, falou que os usuários de cartórios sofrem diariamente no município quando precisam utilizar dos serviços disponíveis. Uma lei semelhante já existe no município, mas que garante período máximo nas agências bancárias.
A competência para fiscalizar e receber denúncias relativas ao descumprimento serão feitas pelo serviço de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), que pode ser acionando através do número 156 ou 75 3603. 2800.
Para entrar em vigor o PL depende de sanção do prefeito José Ronaldo ou promulgação da Câmara de Feira. Fonte:Acorda Cidade
O art. 1º define em 15 minutos tempo máximo de espera em dias comuns e até 30 minutos em vésperas de feriados, contados a partir da emissão de bilhete eletrônico para o cliente.
Multa de até R$ 4.000,00 pode ser aplicada caso ocorra reincidência do cartório, após primeira notificação. O estabelecimento que ainda não faz uso do sistema eletrônico será obrigado a fazê-lo com a aprovação do PL.
Marcos Lima (PRP), autor da matéria, falou que os usuários de cartórios sofrem diariamente no município quando precisam utilizar dos serviços disponíveis. Uma lei semelhante já existe no município, mas que garante período máximo nas agências bancárias.
A competência para fiscalizar e receber denúncias relativas ao descumprimento serão feitas pelo serviço de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), que pode ser acionando através do número 156 ou 75 3603. 2800.
Para entrar em vigor o PL depende de sanção do prefeito José Ronaldo ou promulgação da Câmara de Feira. Fonte:Acorda Cidade
Bebê em Salvador teve rara complicação por zika, diz pesquisa
A descoberta de um novo tipo de malformação identificada durante a gestação de uma jovem, de 20 anos, em Salvador, levou pesquisadores a descobrirem diferentes danos cerebrais relacionados ao vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Este é o primeiro caso relatado em uma revista científica de malformação fora do sistema nervoso central. Até então, pesquisadores já haviam relacionado o zika à microcefalia.
A mulher, que não apresentou qualquer sintoma de infecção por zika durante a gestação, sofreu aborto espontâneo na 32ª semana. Exames identificaram que o feto possuía hidranencefalia, condição rara em que o bebê tem parte do crânio preenchido por liquido e a ausência de grande parte do cérebro. O feto tinha ainda hidropsia, quando órgãos e tecidos ficam cheios de fluidos.
O estudo foi realizado por uma equipe do Hospital Geral Roberto Santos e relatado na revista científica PLOS Negleted Tropical Diseases. A pesquisa foi liderada por Alberto Ko, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e Antônio Raimundo de Almeida, da Universidade Federal da Bahia (Ufba). O grupo, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz e a Universidade do Texas, já havia identificado bebês com lesões na visão por conta do vírus.
"Nós estamos numa corrida porque é uma situação muito grave, nós que somos médicos e estamos na linha de frente, ficamos muito incomodados com o que está acontecendo", diz o médico Antonio Raimundo, diretor-geral do Roberto Santos.
Segundo o estudo, a jovem levava uma gravidez normal até que exames identificaram complicações no feto por volta da 18ª semana. A jovem disse não ter tido nenhum dos sintomas clássicos de infecções transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti na gravidez.Fonte:Acorda Cidade
A mulher, que não apresentou qualquer sintoma de infecção por zika durante a gestação, sofreu aborto espontâneo na 32ª semana. Exames identificaram que o feto possuía hidranencefalia, condição rara em que o bebê tem parte do crânio preenchido por liquido e a ausência de grande parte do cérebro. O feto tinha ainda hidropsia, quando órgãos e tecidos ficam cheios de fluidos.
O estudo foi realizado por uma equipe do Hospital Geral Roberto Santos e relatado na revista científica PLOS Negleted Tropical Diseases. A pesquisa foi liderada por Alberto Ko, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e Antônio Raimundo de Almeida, da Universidade Federal da Bahia (Ufba). O grupo, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz e a Universidade do Texas, já havia identificado bebês com lesões na visão por conta do vírus.
"Nós estamos numa corrida porque é uma situação muito grave, nós que somos médicos e estamos na linha de frente, ficamos muito incomodados com o que está acontecendo", diz o médico Antonio Raimundo, diretor-geral do Roberto Santos.
Segundo o estudo, a jovem levava uma gravidez normal até que exames identificaram complicações no feto por volta da 18ª semana. A jovem disse não ter tido nenhum dos sintomas clássicos de infecções transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti na gravidez.Fonte:Acorda Cidade
Sedentarismo aos 40 prejudica a saúde do cérebro
Ser sedentário aos 40 anos pode contribuir para o envelhecimento e redução do volume cerebral na terceira idade. É o que diz um estudo publicado recentemente na revista científica Neurology.
A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, analisou 1.583 pessoas, com, em média 40 anos, sem demência ou doenças cardíacas. Todos os participantes realizaram um teste de esforço na esteira e foram submetidos a tomografias do cérebro. Duas décadas depois, os procedimentos foram repetidos.
Os resultados mostraram que as pessoas que tiveram pior desempenho no primeiro teste de esforço apresentaram um menor volume cerebral na tomografia realizada 20 anos mais tarde.
O desenvolvimento de problemas cardíacos também se mostrou um indicador de aceleração do envelhecimento cerebral. Os participantes que não tinham problemas cardíacos nem usavam medicamentos para pressão alta apresentaram o equivalente a um ano de envelhecimento acelerado do cérebro. Por outro lado, aqueles que tinham problemas no coração ou usavam medicação para pressão apresentaram o equivalente a dois anos de envelhecimento cerebral.
"Encontramos uma correlação direta entre má forma física e o volume do cérebro nas décadas seguintes, o que indica envelhecimento acelerado.Além disso, os resultados sugerem que um bom condicionamento físico na meia-idade pode ser particularmente importante para milhões de pessoas ao redor do mundo que já têm alguma evidência de doenças cardíacas.", disse Nicole Spartano, principal autora do estudo.
Os autores também descobriram que as pessoas cuja pressão sanguínea e frequência cardíaca subiam de forma mais acelerada no primeiro teste de esforço corriam um risco aumentado de ter cérebros menores 20 anos depois.
A redução do volume e o envelhecimento cerebral são processos naturais do envelhecimento humano. No entanto, essa atrofia está associada ao declínio cognitivo e ao aumento do risco de demência. Cientistas argumentam que a prática de atividade física pode reverter essa deterioração.
Embora este seja apenas um estudo observacional que mostra apenas uma associação entre as condições, os autores ressaltam que é preciso lembrar que as escolhas de saúde e estilo de vida feitas pelas pessoas podem ter consequências muitos anos depois.Fonte:Veja
A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, analisou 1.583 pessoas, com, em média 40 anos, sem demência ou doenças cardíacas. Todos os participantes realizaram um teste de esforço na esteira e foram submetidos a tomografias do cérebro. Duas décadas depois, os procedimentos foram repetidos.
Os resultados mostraram que as pessoas que tiveram pior desempenho no primeiro teste de esforço apresentaram um menor volume cerebral na tomografia realizada 20 anos mais tarde.
O desenvolvimento de problemas cardíacos também se mostrou um indicador de aceleração do envelhecimento cerebral. Os participantes que não tinham problemas cardíacos nem usavam medicamentos para pressão alta apresentaram o equivalente a um ano de envelhecimento acelerado do cérebro. Por outro lado, aqueles que tinham problemas no coração ou usavam medicação para pressão apresentaram o equivalente a dois anos de envelhecimento cerebral.
"Encontramos uma correlação direta entre má forma física e o volume do cérebro nas décadas seguintes, o que indica envelhecimento acelerado.Além disso, os resultados sugerem que um bom condicionamento físico na meia-idade pode ser particularmente importante para milhões de pessoas ao redor do mundo que já têm alguma evidência de doenças cardíacas.", disse Nicole Spartano, principal autora do estudo.
Os autores também descobriram que as pessoas cuja pressão sanguínea e frequência cardíaca subiam de forma mais acelerada no primeiro teste de esforço corriam um risco aumentado de ter cérebros menores 20 anos depois.
A redução do volume e o envelhecimento cerebral são processos naturais do envelhecimento humano. No entanto, essa atrofia está associada ao declínio cognitivo e ao aumento do risco de demência. Cientistas argumentam que a prática de atividade física pode reverter essa deterioração.
Embora este seja apenas um estudo observacional que mostra apenas uma associação entre as condições, os autores ressaltam que é preciso lembrar que as escolhas de saúde e estilo de vida feitas pelas pessoas podem ter consequências muitos anos depois.Fonte:Veja
Defesa levanta hipótese de ex-mulher de Pedro Paulo ter se autoflagelado
Contratado pela defesa do secretário municipal do Rio de Janeiro, Pedro Paulo Oliveira, para analisar o laudo do Instituto Médico Legal que registrou as agressões dele à ex-mulher Alexandra Marcondes, em uma briga do casal em fevereiro de 2010, o perito Roger Ancillotti produziu um "laudo do laudo" a que o site de VEJA teve acesso: ele inverte papéis e aponta que quem partiu para a agressão foi ela; ele teria se defendido.
Recheado de suposições e tecnicalidades, o relatório independente de Ancillotti (que também é perito da Polícia Civil) desqualifica, por exemplo, a descrição do IML de "avulsão pequena" para a lesão de um dente de Alexandra durante a briga, registrada no primeiro relatório: "Avulsão usado na odontologia se refere a um dente que foi deslocado por completo", sendo assim, "doutrinariamente haveria e com certeza não houve dano estético", argumenta.
A briga entre Alexandra e Pedro Paulo, apoiado pelo prefeito Eduardo Paes à sua sucessão na eleição deste ano, ocorreu no apartamento em que moravam, quando ela descobriu indícios de traição dele. Depois da altercação, ela foi à delegacia mais próxima, registrou queixa e, como é de praxe, passou por exame de corpo de delito no IML. Horas mais tarde, foi a vez dele fazer o mesmo.
São esses dois laudos do IML que Ancillotti, passados seis anos, esmiúça na revisão da história. Na sua percepção, Pedro Paulo não pode ter dado socos em Alexandra, como consta do depoimento dela, porque no laudo do IML "não se observam lesões sequer leves" nas mãos dele. Mais: o fato de ela não ter recebido atendimento médico "nos faz depreender" que os machucados dela "são de natureza leve".Fonte:Veja
Recheado de suposições e tecnicalidades, o relatório independente de Ancillotti (que também é perito da Polícia Civil) desqualifica, por exemplo, a descrição do IML de "avulsão pequena" para a lesão de um dente de Alexandra durante a briga, registrada no primeiro relatório: "Avulsão usado na odontologia se refere a um dente que foi deslocado por completo", sendo assim, "doutrinariamente haveria e com certeza não houve dano estético", argumenta.
A briga entre Alexandra e Pedro Paulo, apoiado pelo prefeito Eduardo Paes à sua sucessão na eleição deste ano, ocorreu no apartamento em que moravam, quando ela descobriu indícios de traição dele. Depois da altercação, ela foi à delegacia mais próxima, registrou queixa e, como é de praxe, passou por exame de corpo de delito no IML. Horas mais tarde, foi a vez dele fazer o mesmo.
São esses dois laudos do IML que Ancillotti, passados seis anos, esmiúça na revisão da história. Na sua percepção, Pedro Paulo não pode ter dado socos em Alexandra, como consta do depoimento dela, porque no laudo do IML "não se observam lesões sequer leves" nas mãos dele. Mais: o fato de ela não ter recebido atendimento médico "nos faz depreender" que os machucados dela "são de natureza leve".Fonte:Veja
Mulher de João Santana admite caixa dois na campanha de Chávez e implica Odebrecht
A mulher e sócia do marqueteiro petista João Santana, Mônica Moura, afirmou à Polícia Federal que a empreiteira Odebrecht pagou, por caixa dois, despesas da campanha à reeleição do ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez, em 2011. Conforme a versão apresentada por Mônica, o custo de propaganda da campanha do presidente-ditador naquele ano foi de 35 milhões de dólares e "grande parte do valor foi recebido de maneira não contabilizada".
Segundo ela, "em razão das dificuldades de pagamento", na época procurou o então executivo da Odebrecht Fernando Miggliaccio, já que ele "colaboraria no custeio de parte da campanha". Ao longo de três anos e até 2014, os dois mantiveram "diversos contatos", inclusive encontros na sede da Odebrecht, disse Mônica à polícia.
Ela ainda estimou em "3 a 4 milhões de reais" os valores pagos pela Odebrecht no exterior, embora os investigadores da Operação Lava Jato atribuam à empreiteira repasses de pelo menos 3 milhões de dólares do grupo do herdeiro Marcelo Odebrecht por meio da empresa offshore Klienfeld. E apresentou uma versão quase vitimista sobre os milhões de dólares recebidos no exterior: "Em todas as suas campanhas, se não fosse por imposição dos contratantes, preferia que fosse tudo contabilizado".
As investigações da Operação Lava Jato encontraram uma mensagem manuscrita por Mônica Moura que evidencia a desenvoltura com que ela trata com um operador de propinas os métodos para receber recursos em contas secretas fora do Brasil. Em um bilhete endereçado ao operador Zwi Skornicki e ao filho dele, Bruno, ela envia cópia de um contrato que firmou com outra empresa para receber recursos no exterior, mas reclama ser "muito burocrático". Decide, então, recorrer a uma versão mais simples e - claro - "por motivos óbvios", nas palavras dela, sem identificação da empresa.
Para o Ministério Público, o bilhete e a ligação com o operador de propinas Zwi Skornicki mostram que "ela não pretendia deixar rastros da comunicação e, futuramente, da operação". "O contexto da investigação conduz à conclusão de que Mônica Regina Cunha Moura, João Cerqueira de Santana Filho, Zwi e Bruno Skornicki pretendiam transferir recursos entre eles de forma oculta e no exterior, fora do alcance das autoridades brasileiras, notadamente pelo caráter ilícito da transação", conclui a força-tarefa da Lava Jato.
Em depoimento à Polícia Federal, Mônica Moura disse que a maior movimentação da conta secreta Shellbill ocorreu a partir de 2011, e confessou que, para receber recursos, foi firmado um contrato fictício com a empresa Klienfeld, offshore ligada à Odebrecht. Ela ainda apresentou sua versão sobre o papel de Zwi Skornicki na trama.
Segundo ela, os pagamentos feitos por Zwi ocorreram para quitar débitos da campanha presidencial de José Eduardo Santos à presidência de Angola, em 2012. Dos 50 milhões de dólares cobrados pelo casal Santana para a pré-campanha, campanha e consultoria de discursos de Santos, que está no poder desde o final dos anos 1970, 20 milhões de dólares foram pagos por meio de um contrato de gaveta. Zwi então foi procurado em seu escritório para repassar 4,5 milhões de dólares para o casal.
Repatriação - Ao apresentar seus argumentos sobre a manutenção de dinheiro em contas secretas no exterior, Mônica Moura apresentou uma versão inusitada. Disse que "deixou de declarar suas contas no exterior pois aguardava a promulgação de eventual lei de repatriação de valores, o que retiraria o caráter ilícito da manutenção da conta na Suíça em nome da Shellbill".
Aprovada pela Câmara dos Deputados em novembro e pelo Senado em dezembro, a Lei da Repatriação era uma das medidas do governo para tentar reequilibrar as contas públicas e financiar a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A lei oferece incentivos para a declaração voluntária de bens e de recursos adquiridos até 31 de dezembro de 2014 e mantidos ao exterior. Em troca da anistia de crimes relacionados à evasão de divisas, o contribuinte pagará 15% de Imposto de Renda e 15% de multa, totalizando 30% do valor repatriado. Sem a nova lei, o devedor teria de pagar multa de até 225% do valor devido, além de responder na Justiça e na esfera administrativa, dependendo do caso.Fonte:Veja
Segundo ela, "em razão das dificuldades de pagamento", na época procurou o então executivo da Odebrecht Fernando Miggliaccio, já que ele "colaboraria no custeio de parte da campanha". Ao longo de três anos e até 2014, os dois mantiveram "diversos contatos", inclusive encontros na sede da Odebrecht, disse Mônica à polícia.
Ela ainda estimou em "3 a 4 milhões de reais" os valores pagos pela Odebrecht no exterior, embora os investigadores da Operação Lava Jato atribuam à empreiteira repasses de pelo menos 3 milhões de dólares do grupo do herdeiro Marcelo Odebrecht por meio da empresa offshore Klienfeld. E apresentou uma versão quase vitimista sobre os milhões de dólares recebidos no exterior: "Em todas as suas campanhas, se não fosse por imposição dos contratantes, preferia que fosse tudo contabilizado".
As investigações da Operação Lava Jato encontraram uma mensagem manuscrita por Mônica Moura que evidencia a desenvoltura com que ela trata com um operador de propinas os métodos para receber recursos em contas secretas fora do Brasil. Em um bilhete endereçado ao operador Zwi Skornicki e ao filho dele, Bruno, ela envia cópia de um contrato que firmou com outra empresa para receber recursos no exterior, mas reclama ser "muito burocrático". Decide, então, recorrer a uma versão mais simples e - claro - "por motivos óbvios", nas palavras dela, sem identificação da empresa.
Para o Ministério Público, o bilhete e a ligação com o operador de propinas Zwi Skornicki mostram que "ela não pretendia deixar rastros da comunicação e, futuramente, da operação". "O contexto da investigação conduz à conclusão de que Mônica Regina Cunha Moura, João Cerqueira de Santana Filho, Zwi e Bruno Skornicki pretendiam transferir recursos entre eles de forma oculta e no exterior, fora do alcance das autoridades brasileiras, notadamente pelo caráter ilícito da transação", conclui a força-tarefa da Lava Jato.
Em depoimento à Polícia Federal, Mônica Moura disse que a maior movimentação da conta secreta Shellbill ocorreu a partir de 2011, e confessou que, para receber recursos, foi firmado um contrato fictício com a empresa Klienfeld, offshore ligada à Odebrecht. Ela ainda apresentou sua versão sobre o papel de Zwi Skornicki na trama.
Segundo ela, os pagamentos feitos por Zwi ocorreram para quitar débitos da campanha presidencial de José Eduardo Santos à presidência de Angola, em 2012. Dos 50 milhões de dólares cobrados pelo casal Santana para a pré-campanha, campanha e consultoria de discursos de Santos, que está no poder desde o final dos anos 1970, 20 milhões de dólares foram pagos por meio de um contrato de gaveta. Zwi então foi procurado em seu escritório para repassar 4,5 milhões de dólares para o casal.
Repatriação - Ao apresentar seus argumentos sobre a manutenção de dinheiro em contas secretas no exterior, Mônica Moura apresentou uma versão inusitada. Disse que "deixou de declarar suas contas no exterior pois aguardava a promulgação de eventual lei de repatriação de valores, o que retiraria o caráter ilícito da manutenção da conta na Suíça em nome da Shellbill".
Aprovada pela Câmara dos Deputados em novembro e pelo Senado em dezembro, a Lei da Repatriação era uma das medidas do governo para tentar reequilibrar as contas públicas e financiar a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A lei oferece incentivos para a declaração voluntária de bens e de recursos adquiridos até 31 de dezembro de 2014 e mantidos ao exterior. Em troca da anistia de crimes relacionados à evasão de divisas, o contribuinte pagará 15% de Imposto de Renda e 15% de multa, totalizando 30% do valor repatriado. Sem a nova lei, o devedor teria de pagar multa de até 225% do valor devido, além de responder na Justiça e na esfera administrativa, dependendo do caso.Fonte:Veja
Barcelona e Neymar concordam e craque só jogará a Rio-2016, diz jornal
O técnico Dunga pretendia contar com seu principal jogador na seleção brasileira tanto na Olimpíada do Rio de Janeiro, em agosto, quanto na Copa América Centenário, um mês antes. No entanto, o Barcelona só deve liberar o craque para a disputa de uma das competições e, segundo o diário Mundo Deportivo desta quinta-feira, clube e jogador já teriam se decidido: a busca pela inédita medalha de ouro deve ser prioridade.
De acordo com o colunista Miguel Rico, foi opção de Neymar privilegiar a Olimpíada em detrimento da Copa América. A seleção olímpica pode ter apenas três atletas acima de 23 anos convocados e Neymar certamente será escolhido por Dunga, pois é a grande estrela do time e já declarou sua vontade de participar. Depois de perder a reta final da Copa do Mundo por contusão, o jogador visa o ouro inédito para se consagrar como um ídolo da seleção nacional.
No último domingo, após o sorteio dos grupos da Copa América nos Estados Unidos, Dunga disse que negociaria com o Barcelona a possibilidade de contar com o atleta nas duas competições - o que deixaria Neymar sem férias. Dias antes, o técnico Luis Enrique já havia dito que a questão seria discutida no futuro, mas que a saúde do jogador deveria ser levada em consideração. A seleção argentina passou pelo mesmo dilema e concordou que Lionel Messi jogará apenas a Copa América e descansará na Olimpíada.
A seleção brasileira vem de duas eliminações consecutivas para o Paraguai em Copas América e o técnico Dunga sabe que um novo fracasso o deixaria pressionado. No entanto, o Brasil jamais conquistou uma medalha de ouro olímpica - ficou com a prata em Los Angeles-1984, Seul-1988 e Londres-2012, a última com Neymar em campo - e pretende conquistá-la no Maracanã, até para tentar diminuir um pouco a dor da torcida depois do fiasco na Copa de 2014.Fonte:Veja
De acordo com o colunista Miguel Rico, foi opção de Neymar privilegiar a Olimpíada em detrimento da Copa América. A seleção olímpica pode ter apenas três atletas acima de 23 anos convocados e Neymar certamente será escolhido por Dunga, pois é a grande estrela do time e já declarou sua vontade de participar. Depois de perder a reta final da Copa do Mundo por contusão, o jogador visa o ouro inédito para se consagrar como um ídolo da seleção nacional.
No último domingo, após o sorteio dos grupos da Copa América nos Estados Unidos, Dunga disse que negociaria com o Barcelona a possibilidade de contar com o atleta nas duas competições - o que deixaria Neymar sem férias. Dias antes, o técnico Luis Enrique já havia dito que a questão seria discutida no futuro, mas que a saúde do jogador deveria ser levada em consideração. A seleção argentina passou pelo mesmo dilema e concordou que Lionel Messi jogará apenas a Copa América e descansará na Olimpíada.
A seleção brasileira vem de duas eliminações consecutivas para o Paraguai em Copas América e o técnico Dunga sabe que um novo fracasso o deixaria pressionado. No entanto, o Brasil jamais conquistou uma medalha de ouro olímpica - ficou com a prata em Los Angeles-1984, Seul-1988 e Londres-2012, a última com Neymar em campo - e pretende conquistá-la no Maracanã, até para tentar diminuir um pouco a dor da torcida depois do fiasco na Copa de 2014.Fonte:Veja
Câmara aprova corte nos salários de Dilma,Temer e ministros
Passados quatro meses do anúncio da presidente Dilma Rousseff, o plenário da Câmara dos Deputados finalmente aprovou na noite desta quarta-feira o projeto que reduz os salários de Dilma, do vice-presidente, Michel Temer, e de todos os ministros. Com a medida, as renumerações vão passar de 30.934,70 reais para 27.841,23 reais - uma redução de 10%. Agora, a matéria segue para o Senado.
A proposta foi feita por Dilma em outubro do ano passado, junto com o anúncio da reforma ministerial, sob o argumento de que estava "cortando na própria carne" em meio ao aprofundamento da crise econômica. Cálculos do próprio governo indicam economia de 1,69 milhão de reais ao ano com a redução.
O aumento ou a redução de subsídios do presidente e dos ministros precisa ser feito por meio de decreto legislativo, conforme atribuição específica dada pela Constituição ao Congresso. Por isso, não foi encaminhada junto ao corpo da Medida Provisória que tratava da reforma administrativa para redução de ministérios. A mensagem presidencial transformou-se, então, em um projeto de decreto legislativo.Fonte:Veja
A proposta foi feita por Dilma em outubro do ano passado, junto com o anúncio da reforma ministerial, sob o argumento de que estava "cortando na própria carne" em meio ao aprofundamento da crise econômica. Cálculos do próprio governo indicam economia de 1,69 milhão de reais ao ano com a redução.
O aumento ou a redução de subsídios do presidente e dos ministros precisa ser feito por meio de decreto legislativo, conforme atribuição específica dada pela Constituição ao Congresso. Por isso, não foi encaminhada junto ao corpo da Medida Provisória que tratava da reforma administrativa para redução de ministérios. A mensagem presidencial transformou-se, então, em um projeto de decreto legislativo.Fonte:Veja
PF deflagra nova fase da Zelotes com alvo no grupo Gerdau
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira a sexta fase da Operação Zelotes contra a siderúrgica Gerdau, uma das gigantes do setor no país. Conforme a PF, a empresa é suspeita de ter tentado sonegar até 1,5 bilhão de reais por meio de lobistas que pagavam propina no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
A PF cumpre 22 mandados de condução coercitiva e dezoito de busca e apreensão em Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo e Recife. Entre os que foram intimados a ir depor na delegacia está o CEO do grupo Gerdau, André Bier Gerdau Johannpeter, filho do empresário Jorge Gerdau. Também foram autorizadas judicialmente as oitivas de dois lobistas, que foram presos anteriormente na Zelotes e estão no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília: José Ricardo da Silva e Alexandre Paes dos Santos, o APS. Eles foram levados da 10ª Vara Federal, onde participavam de audiência com o juiz Vallisney de Souza Oliveira, para a Superintendência da PF, em Brasília.
O CEO da companhia ainda não foi conduzido pelos policiais. A polícia informou que, segundo a família Gerdau, ele se apresentará espontaneamente para depor nesta quinta em São Paulo. As buscas também são realizadas em endereços da empresa.
A PF afirma que a Gerdau fechou contratos com escritórios de advocacia e consultoria alvos da Zelotes. Eles manipulavam decisões do Carf para cancelar ou reduzir a cobrança de tributos da companhia.
A polícia acusa a Gerdau e os lobistas a de terem continuado a agir ilicitamente mesmo depois do início da operação, em março do ano passado. Eles são acusados de advocacia administrativa fazendária, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A sexta-fase da Zelotes é um desdobramento dos inquéritos paralelos a cargo do procurador da República Marcelo Ribeiro, abertos para apurar, entre outros, o envolvimento da Gerdau com a quadrilha de lobistas que já responde a uma ação penal.
Em nota, a Gerdau disse que está "à disposição" das autoridades e que colabora "integralmente" com as investigações da PF. "A Gerdau reitera, portanto, que possui rigorosos padrões éticos na condução de seus pleitos junto aos órgãos públicos e reafirma que está, como sempre esteve, à disposição das autoridades competentes para prestar os esclarecimentos que vierem a ser solicitados", diz o texto.Fonte:Veja
A PF cumpre 22 mandados de condução coercitiva e dezoito de busca e apreensão em Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo e Recife. Entre os que foram intimados a ir depor na delegacia está o CEO do grupo Gerdau, André Bier Gerdau Johannpeter, filho do empresário Jorge Gerdau. Também foram autorizadas judicialmente as oitivas de dois lobistas, que foram presos anteriormente na Zelotes e estão no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília: José Ricardo da Silva e Alexandre Paes dos Santos, o APS. Eles foram levados da 10ª Vara Federal, onde participavam de audiência com o juiz Vallisney de Souza Oliveira, para a Superintendência da PF, em Brasília.
O CEO da companhia ainda não foi conduzido pelos policiais. A polícia informou que, segundo a família Gerdau, ele se apresentará espontaneamente para depor nesta quinta em São Paulo. As buscas também são realizadas em endereços da empresa.
A PF afirma que a Gerdau fechou contratos com escritórios de advocacia e consultoria alvos da Zelotes. Eles manipulavam decisões do Carf para cancelar ou reduzir a cobrança de tributos da companhia.
A polícia acusa a Gerdau e os lobistas a de terem continuado a agir ilicitamente mesmo depois do início da operação, em março do ano passado. Eles são acusados de advocacia administrativa fazendária, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A sexta-fase da Zelotes é um desdobramento dos inquéritos paralelos a cargo do procurador da República Marcelo Ribeiro, abertos para apurar, entre outros, o envolvimento da Gerdau com a quadrilha de lobistas que já responde a uma ação penal.
Em nota, a Gerdau disse que está "à disposição" das autoridades e que colabora "integralmente" com as investigações da PF. "A Gerdau reitera, portanto, que possui rigorosos padrões éticos na condução de seus pleitos junto aos órgãos públicos e reafirma que está, como sempre esteve, à disposição das autoridades competentes para prestar os esclarecimentos que vierem a ser solicitados", diz o texto.Fonte:Veja
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Dá para ser budista e terrorista ao mesmo tempo?
O primeiro e mais importante princípio de todo budista é abster-me de matar seres vivos. Muitos levam esse mandamento tão a sério que se tornam vegetarianos. Mas, em Mianmar, antiga Birmânia, o monge Ashin Wirathu, do grupo 969, prega abertamente a violência contra muçulmanos. Duas centenas de pessoas já morreram nos conflitos desde 2013. Como explicar que uma religião que prega a não-violência estimule a morte de indivíduos de outras crenças?
Ao longo dos séculos, pensadores budistas fizeram vários malabarismos intelectuais para justificar as agressões de seus colegas. Um dos mais recorrentes é usar o argumento da legítima defesa. Wirathu nunca manda seus seguidores atacarem muçulmanos. O que ele pede é para eles defenderem a raça, as pessoas e o país (Wirathu é um lesado. Segundo ele, uma maioria muçulmana quer destruir Mianmar com a ajuda dos países árabes. Na realidade, os muçulmanos são apenas 4% da população).
Outra prática comum é a de desumanizar os inimigos. Na crônica Mahavamsa, do século II, o rei budista Dutthagamani fez uma guerra santa contra invasores estrangeiros liderados pelo rei tamil Eara, atual Índia. Um monge o consolou dizendo que a morte de infiéis do mal não constituiria assassinato, uma vez que os guerreiros tamis não eram nem meritórios, nem budistas. A morte deles então não deveria carregar mais peso que a de animais.
Na definição mais básica, terrorismo é quando um grupo mata inocentes e espalha o medo em uma sociedade com o objetivo de alcançar um fim político. Os budistas radicais de Mianmar encaixam-se nessa categoria, embora não tenham algumas características normalmente ligadas ao terrorismo. Eles não fazem parte de uma minoria e contam com a proteção das autoridades locais.
“Muitas pessoas no Ocidente também têm dificuldade de pensar que budistas podem ser terroristas porque associam o budismo com meditação, tranquilidade e paz. Essas ideias estão em desacordo com o conceito ocidental de terrorismo”, diz o filósofo americano Michael Jerryson, autor dos livros Buddhist Fury e Buddhist Warfare (sem tradução para o português).
A disparidade de visões dentro do budismo é uma consequência de sua evolução histórica. As vertentes praticadas no Sudeste Asiático são formadas principalmente por homens que nasceram budistas e que valorizam principalmente os rituais, a disciplina e a vida monástica. Na escola Theravada, a mais antiga, divagações metafísicas, filosóficas e éticas são menos relevantes.
Já o budismo ocidental, que chegou à Europa e aos Estados Unidos no final do século XIX, é quase todo o oposto. Seus fiéis são, em sua maioria, pessoas que se converteram, incluindo muitas mulheres, que interpretaram as escolas budistas segundo valores próprios, como democracia, igualdade e justiça. Essa turma afastou o budismo das circunstâncias em que esse se desenvolveu e limpou todo o sangue de sua história.Fonte:Veja
Ao longo dos séculos, pensadores budistas fizeram vários malabarismos intelectuais para justificar as agressões de seus colegas. Um dos mais recorrentes é usar o argumento da legítima defesa. Wirathu nunca manda seus seguidores atacarem muçulmanos. O que ele pede é para eles defenderem a raça, as pessoas e o país (Wirathu é um lesado. Segundo ele, uma maioria muçulmana quer destruir Mianmar com a ajuda dos países árabes. Na realidade, os muçulmanos são apenas 4% da população).
Outra prática comum é a de desumanizar os inimigos. Na crônica Mahavamsa, do século II, o rei budista Dutthagamani fez uma guerra santa contra invasores estrangeiros liderados pelo rei tamil Eara, atual Índia. Um monge o consolou dizendo que a morte de infiéis do mal não constituiria assassinato, uma vez que os guerreiros tamis não eram nem meritórios, nem budistas. A morte deles então não deveria carregar mais peso que a de animais.
Na definição mais básica, terrorismo é quando um grupo mata inocentes e espalha o medo em uma sociedade com o objetivo de alcançar um fim político. Os budistas radicais de Mianmar encaixam-se nessa categoria, embora não tenham algumas características normalmente ligadas ao terrorismo. Eles não fazem parte de uma minoria e contam com a proteção das autoridades locais.
“Muitas pessoas no Ocidente também têm dificuldade de pensar que budistas podem ser terroristas porque associam o budismo com meditação, tranquilidade e paz. Essas ideias estão em desacordo com o conceito ocidental de terrorismo”, diz o filósofo americano Michael Jerryson, autor dos livros Buddhist Fury e Buddhist Warfare (sem tradução para o português).
A disparidade de visões dentro do budismo é uma consequência de sua evolução histórica. As vertentes praticadas no Sudeste Asiático são formadas principalmente por homens que nasceram budistas e que valorizam principalmente os rituais, a disciplina e a vida monástica. Na escola Theravada, a mais antiga, divagações metafísicas, filosóficas e éticas são menos relevantes.
Já o budismo ocidental, que chegou à Europa e aos Estados Unidos no final do século XIX, é quase todo o oposto. Seus fiéis são, em sua maioria, pessoas que se converteram, incluindo muitas mulheres, que interpretaram as escolas budistas segundo valores próprios, como democracia, igualdade e justiça. Essa turma afastou o budismo das circunstâncias em que esse se desenvolveu e limpou todo o sangue de sua história.Fonte:Veja
Com medo do Aedes, 85% dos brasileiros afirmam ter mudado hábitos
A população é considerada a principal responsável pela proliferação do mosquito Aedes aegypti por 74,7% dos brasileiros. O resultado foi apontado pela 130ª Pesquisa Confederação Nacional do Transporte (CNT/MDA), divulgada nesta quarta-feira (24). Outros 7,4% responderam que as prefeituras são culpadas pela proliferação do mosquito que transmite dengue, vírus Zika e a febre chikungunya.
Para 6,2%, o responsável é o governo federal e, 1% os governos estaduais. A maioria dos entrevistados (88%) disse que tem receio de contrair alguma doença transmitida pelo mosquito e 85,2% afirmaram que, para se proteger, adotaram alguma medida ou mudaram hábitos. Entre as principais medidas adotadas para evitar contrair alguma doença transmitida pelo mosquito estão o combate a focos em casa (93,2%), uso regular de repelente (30,6%), evitar locais de grandes aglomerações (2,8%) e o adiamento de viagens a locais com mais casos das doenças (1,2%).
Segundo a Agência Brasil, mais da metade dos entrevistados (55,6%) disse que conhece alguém que contraiu dengue, zika ou chikungunya nos últimos seis meses e 64,2% tiveram o domicílio visitado por agente de saúde no último semestre. A pesquisa da CNT entrevistou 2.002 pessoas de 137 municípios, em 25 unidades da Federação, entre os dias 18 e 21 de fevereiro de 2016.Fonte:Bahia Noticias
Para 6,2%, o responsável é o governo federal e, 1% os governos estaduais. A maioria dos entrevistados (88%) disse que tem receio de contrair alguma doença transmitida pelo mosquito e 85,2% afirmaram que, para se proteger, adotaram alguma medida ou mudaram hábitos. Entre as principais medidas adotadas para evitar contrair alguma doença transmitida pelo mosquito estão o combate a focos em casa (93,2%), uso regular de repelente (30,6%), evitar locais de grandes aglomerações (2,8%) e o adiamento de viagens a locais com mais casos das doenças (1,2%).
Segundo a Agência Brasil, mais da metade dos entrevistados (55,6%) disse que conhece alguém que contraiu dengue, zika ou chikungunya nos últimos seis meses e 64,2% tiveram o domicílio visitado por agente de saúde no último semestre. A pesquisa da CNT entrevistou 2.002 pessoas de 137 municípios, em 25 unidades da Federação, entre os dias 18 e 21 de fevereiro de 2016.Fonte:Bahia Noticias
Manobras escondem mortes cometidas pela polícia no Brasil, acusa ONU
A Organização das Nações Unidas (ONU) acusa o Brasil de manter prisioneiros em condições "cruéis e desumanas" e alerta que os assassinatos cometidos por policiais são classificados "ocorrências regulares". Em um informe produzido pelo relator da ONU contra a Tortura, Juan Mendez, e que será apresentado na semana que vem em Genebra, na Suíça, a entidade denuncia ainda os "esforços" das autoridades brasileiras por tornar "invisíveis" os homicídios cometidos por policiais. Usando dados nacionais, a ONU indica que em média seis pessoas por dia morreram no Brasil em 2013 em operações policiais. Nos últimos meses, as mortes com participação da polícias aumentaram 2%, enquanto a taxa geral de homicídios caiu.
"Ainda que algumas mortes cometidas por policiais resultem de uso legítimo da força, muitas, não", disse Mendez. "Na vasta maioria dos casos de uso excessivo de força, a polícia apresenta com frequência informes indicando resistência à prisão, seguida por morte. Isso, portanto, evita o dever de trazer os autores diante de uma Corte", indicou. Em 220 investigações, apenas uma resultou em condenação. A ONU, portanto, pede o fim da classificação de "atos de resistência". "Nas prisões, a taxa de mortes é muito alta", disse Mendez.
Usando dados do Infopen, ele aponta que 545 mortes foram registradas na primeira metade de 2014, com cerca de metade sendo intencional. A taxa é de 167,5 por cada 100 mil pessoas por ano. Mas, em um dos Estados, a taxa seria de 1,5 mil por 100 mil. Segundo a ONU, existe um protocolo do Ministério da Justiça para investigar homicídios. Mas não existe um para investigar casos atribuídos a forças de ordem.
"Esforços significativos são feitos para torná-los invisíveis", escreveu Mendez, em uma referência aos homicídios cometidos pela polícia. Ele, porém, não especifica a quem é a acusação. O informe também ataca a situação das prisões. "Condições de detenção são equivalentes a um tratamento cruel, desumano e degradante", avalia o relator da ONU. "Superlotação severa leva a uma condição caótica dentro das instalações.
Impunidade continua a regra". De acordo com a ONU, o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, com 711 mil pessoas. Há 30 anos, a população era de 60 mil. Entre 2005 e 2012, a alta foi de 74% e 60,8% dos prisioneiros eram de descendência africana. A entidade também critica a estratégia brasileira. "Apesar de investimentos do governo de R$ 1,2 bilhão para criar uma capacidade adicional de prisões, o aumento contínuo de detentos criou um sistema penitenciário marcado por uma superlotação endêmica", escreveu Mendez.
Segundo ele, em um dos Estados, a taxa de ocupação é 265% acima da capacidade. Mendez pede que o governo foque suas atenções em reduzir a população carcerária, e não aumentar prisões. Para isso, sugere medidas alternativas. Mas deixa claro que abrir mão de penas contra violência doméstica também não é o caminho.Estadão
"Ainda que algumas mortes cometidas por policiais resultem de uso legítimo da força, muitas, não", disse Mendez. "Na vasta maioria dos casos de uso excessivo de força, a polícia apresenta com frequência informes indicando resistência à prisão, seguida por morte. Isso, portanto, evita o dever de trazer os autores diante de uma Corte", indicou. Em 220 investigações, apenas uma resultou em condenação. A ONU, portanto, pede o fim da classificação de "atos de resistência". "Nas prisões, a taxa de mortes é muito alta", disse Mendez.
Usando dados do Infopen, ele aponta que 545 mortes foram registradas na primeira metade de 2014, com cerca de metade sendo intencional. A taxa é de 167,5 por cada 100 mil pessoas por ano. Mas, em um dos Estados, a taxa seria de 1,5 mil por 100 mil. Segundo a ONU, existe um protocolo do Ministério da Justiça para investigar homicídios. Mas não existe um para investigar casos atribuídos a forças de ordem.
"Esforços significativos são feitos para torná-los invisíveis", escreveu Mendez, em uma referência aos homicídios cometidos pela polícia. Ele, porém, não especifica a quem é a acusação. O informe também ataca a situação das prisões. "Condições de detenção são equivalentes a um tratamento cruel, desumano e degradante", avalia o relator da ONU. "Superlotação severa leva a uma condição caótica dentro das instalações.
Impunidade continua a regra". De acordo com a ONU, o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, com 711 mil pessoas. Há 30 anos, a população era de 60 mil. Entre 2005 e 2012, a alta foi de 74% e 60,8% dos prisioneiros eram de descendência africana. A entidade também critica a estratégia brasileira. "Apesar de investimentos do governo de R$ 1,2 bilhão para criar uma capacidade adicional de prisões, o aumento contínuo de detentos criou um sistema penitenciário marcado por uma superlotação endêmica", escreveu Mendez.
Segundo ele, em um dos Estados, a taxa de ocupação é 265% acima da capacidade. Mendez pede que o governo foque suas atenções em reduzir a população carcerária, e não aumentar prisões. Para isso, sugere medidas alternativas. Mas deixa claro que abrir mão de penas contra violência doméstica também não é o caminho.Estadão
STF arquiva investigação contra Jaques Wagner no âmbito da Lava Jato
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu pelo arquivamento da investigação contra o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, nesta quarta-feira (24). Além do ex-governador baiano, os deputados federais Paulinho da Força (SD-SP) e Luiz Sérgio (PT-RJ) foram citados em depoimentos de delatores da Operação Lava Jato.
Mello acolheu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), de que não há provas para abertura de investigação contra os acusados. Na mesma decisão, o ministro determinou o envio de remessa do conteúdo da investigação para o juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, responsável pela Lava Jato. Esta parte da investigação se refere ao ex-ministro das Comunicações, Hélio Costa, e ao ex-deputado federal Valdemar Costa Neto.
De acordo com a Agência Brasil Mello avaliou ainda que os supostos crimes cometidos pelos investigados não têm ligações com a operação que apura esquemas de corrupção na Petrobras. O ministro também determinou que os dados sobre doações eleitorais para a campanha de Fernando Haddad (PT) à Prefeitura de São Paulo sejam enviados à Justiça Eleitoral para apuração, e que novas informações sobre Aloizio Mercadante, ministro da Educação, e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) sejam anexadas ao inquérito no qual ambos são investigados no STF.Fonte:Bahia Noticias
Mello acolheu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), de que não há provas para abertura de investigação contra os acusados. Na mesma decisão, o ministro determinou o envio de remessa do conteúdo da investigação para o juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, responsável pela Lava Jato. Esta parte da investigação se refere ao ex-ministro das Comunicações, Hélio Costa, e ao ex-deputado federal Valdemar Costa Neto.
De acordo com a Agência Brasil Mello avaliou ainda que os supostos crimes cometidos pelos investigados não têm ligações com a operação que apura esquemas de corrupção na Petrobras. O ministro também determinou que os dados sobre doações eleitorais para a campanha de Fernando Haddad (PT) à Prefeitura de São Paulo sejam enviados à Justiça Eleitoral para apuração, e que novas informações sobre Aloizio Mercadante, ministro da Educação, e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) sejam anexadas ao inquérito no qual ambos são investigados no STF.Fonte:Bahia Noticias
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