Metade dos brasileiros, hoje, não votaria em Lula de jeito nenhum: a rejeição, segundo o Datafolha, é de 49%. Não me parece que seja um caso de copo meio cheio e meio vazio. Acho que o Apedeuta se danou. É copo vazio. Até porque, não fosse assim, Aécio Neves (PSDB), Michel Temer (PMDB), José Serra (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB) poderiam comemorar. Suas respectivas rejeições são de 23%, 21%, 19% e 17%. Haveria copo aí com 83% de “cheiura”, né?
Os números são do Datafolha. É evidente que são devastadores para o chefão petista. Um político com 49% de rejeição só serve para eleger adversário ou, na hipótese desastrosa, alguém ainda pior do que ele próprio.
Segundo o Datafolha, se a eleição fosse hoje, o tucano Aécio Neves teria 24% dos votos, contra 20% de Lula (PT) e 19% de Marina (Rede). Jair Bolsonaro (PP) aparece com 6%, e Ciro Gomes (PDT), com 5%. Quando Geraldo Alckmin (PSDB) disputa, marca 12%. O chefão petista fica onde está, e a líder da Rede vai par 23%. Os nomes do PP e PDT oscilam, respectivamente, para 7% e 6%. Se o tucano for José Serra, o candidato do PSDB fica com 15%, atrás de Lula (21%) e Marina (23%). Bolsonaro e Ciro marcam 6% e 5%.
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A disputa eleitoral ainda não está em curso. Convém não repetir os fragorosos erros de análise de 2014, quando se chegou a prever que Dilma liquidaria a fatura com facilidade porque, afinal, a oposição não empolgava ninguém.
A rejeição, esta sim, nesta fase, é importante. O fato de a maioria do eleitorado não depositar num nome em particular da oposição as suas esperanças deve, sim, preocupar os adversários do PT, mas só como um elemento da pauta, não como um sintoma de coisas como “crise de representação”.
Quem está em crise é o PT, não a representação. É natural que o eleitor não veja hoje em Aécio, Serra, Alckmin ou outro qualquer “a solução”. Até porque, por força das circunstâncias, essas lideranças são hoje mais reativas do que propositivas.
Mas chegará a hora.
O dado realmente relevante é o fato de 49% rejeitarem Lula. Aí, meus caros, não tem jeito. Se e quando ele for candidato, será um excelente nome para eleger aquele que conseguir encarnar o anti-Lula.Fonte:Reinaldo Azevedo
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Entrega de 110 cisternas para a comunidade do Cajueiro de Ernesto
O objetivo de garantir aos moradores das comunidades rurais, acesso às tecnologias sociais de convivência com o semiárido, vem se consolidando no município. Nesta sexta-feira (26/02), a Prefeitura de Serrinha através da Secretaria de Agricultura e Consisal, entregaram 110 cisternas na Comunidade Cajueiro de Ernesto.
A presidente da associação, Noêmia Ferreira, no uso da palavra, destacou a importância do diálogo constante com o governo para que as necessidades da comunidade sejam ouvidas e atendidas, o deputado estadual, Gika Lopes, presente ao evento, ressaltou que mais do que ninguém “o homem do campo entende o valor de uma cisterna”.
Numa cerimônia que aconteceu na Associação de Moradores, os beneficiários receberam o certificado de gerenciamento de recursos hídricos das mãos do secretário de agricultura, Renildo de Miranda, do secretário de administração, Jivaldo Oliveira, secretária de serviços públicos, Vânia da Get, secretário de cultura, esporte e lazer, Wal Abreu, dos vereadores Edylene Ferreira e Flávio Ferreira, da representante da Fatres, Daniele Ferraz e do diretor do Posto Luiz Eduardo Magalhães, Ubaldo Santana, que aproveitou para lembrar à população que o município está intensificando as ações de combate ao mosquito aedes aegypti e que conta com o apoio de todos.
Prefeitura de Serrinha
Assessoria de Comunicação
domingo, 28 de fevereiro de 2016
Alckmin diz que Lula está 'sitiado' e ironiza fim da fase 'Lulinha paz e amor'
O governador Geraldo Alckmin ironizou neste domingo (28) as declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva feitas neste sábado (27) na festa de aniversário do PT, no Rio de Janeiro. Lula disse que os petistas "não podem levar desaforo para casa" e que acabou a fase "Lulinha paz e amor". Ao sair de uma escola no Morumbi onde votou nas prévias do PSDB que definirão o candidato tucano na capital, Alckmin fez um trocadilho com a polêmica envolvendo o sítio frequentado por Lula e sua família. "Lula está sitiado". O Ministério Público investiga se Lula foi beneficiado por construtoras na reforma de um sítio em Atibaia, utilizado por ele e por familiares.Fonte:O Estadão
Contra a ciência: como a dramática epidemia de zika foi usada por defender uma causa oportunista e ideias retrógradas
Na área de saúde pública, doenças e epidemias desafiadoras para a ciência são, historicamente, um prato cheio para a defesa de causas oportunistas e ideias retrógradas. Nos últimos dias, enquanto os pesquisadores estavam lutando para descobrir qual a relação exata entre o vírus zika e o número elevado de bebês nascidos com microcefalia no Brasil, o rumor de que um larvicida estaria por trás das malformações se espalhou pelas redes sociais. Notas e reportagens em blogs e colunas ambientalistas em inglês e espanhol diziam que médicos brasileiros e argentinos estariam atribuindo a microcefalia ao piriproxifeno (pyriproxifen, em inglês), um larvicida aprovado pela Anvisa e usado para combater o Aedes agypti em todo o mundo.
Sem qualquer base científica e, mesmo desmentida, a teoria foi o suficiente para que o governo do Rio Grande do Sul suspendesse o uso do larvicida na água potável, colocando em risco cerca de 10% da população que não recebe água tratada no Estado.
"Entre os inúmeros interesses que devem existir por trás desse tipo de iniciativa, o único que certamente não está presente é o interesse pela saúde pública", diz o médico Flávio Zambrone, presidente do Instituto Brasileiro de Toxicologia (IBTox), em Campinas. "Esse tipo de especulação, sem qualquer aval da ciência, só traz problemas. A epidemia que vivemos é séria, grave e precisamos usar contra ela todas as ferramentas conhecidas e eficazes. Impedir uma das formas de combate ao mosquito é, no mínimo, temerário e só vai trazer danos e prejuízos à população."
As reportagens que circularam em redes sociais nos últimos dias citavam um relatório publicado no início de fevereiro pela Red Universitaria de Ambiente y Salud - Médicos de los Pueblos Fumigados (Reduas, na sigla em espanhol), uma associação argentina de médicos e pesquisadores que são, em sua maioria da Universidade de Córdoba, e combatem o uso de pesticidas e o modelo moderno de agricultura, com o uso de insumos químicos e industriais.
O texto menciona incorretamente uma nota técnica da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), sobre os métodos de combate ao Aedes aegypti, dizendo que "não é uma coincidência" o uso do piriproxifeno em água potável e o aumento dos casos de microcefalia no Nordeste brasileiro. Segundo o artigo, a Abrasco sugeria que fossem feitos estudos epidemiológicos que levem em consideração a "relação causal" entre as más-formações dos bebês e o uso de piriproxifeno.
Mas o estudo argentino, que apenas reúne informações de fontes diversas, está longe de ter a seriedade de pesquisas científicas que passaram pela rigorosa revisão dos pares. Seus autores são o "time Reduas", coordenado pelo pediatra Medardo Avila Vazquez. Vazquez é conhecido pela luta contra os pesticidas na Argentina e, em abril do ano passado, esteve a ponto de ser denunciado formalmente pelo decano da faculdade de agronomia da Universidade Nacional de Córdoba com a acusação de divulgar na imprensa dados de suas investigações científicas de maneira enganosa.
Usando uma emergência de saúde pública, a entidade procurou defender a bandeira dos "povos fumigados" de forma irresponsável, usando a ciência apenas como verniz. A entidade é conhecida por promover discussões contra o modelo industrial de agricultura, usando para isso seus relatórios e estudos. Uma dessas reuniões, o Congresso Nacional dos Médicos de Povos Fumigados, teve entre os apoiadores de 2015 Ongs e a rede de advogados contra o uso de pesticidas, além de um sindicato e um grupo entitulado ecossocialista. O vídeo de apresentação da Reduas se encerra com a frase "o modelo industrial está gerando morte", deixando claras as intenções do grupo - mesmo que elas não tenham qualquer base ou aval vindo de pesquisas sérias.
A força de um boato - O uso político de teorias científicas falsas ou sem comprovação é uma forma especialmente perniciosa de manipulação. Os danos são ainda maiores quando a ciência isenta ainda engatinha para decifrar o enigma de uma doença ou epidemia.
Para os cientistas, é exemplar o episódio do estudo do médico britânico Andrew Wakefileld, que sugeriu que a vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) estava na origem do autismo, uma doença cujas causas, até hoje, são um desafio para os pesquisadores. O artigo, publicado em 1998 por Wakefield e outros 12 autores na conhecida revista científica Lancet, causou imensa repercussão. Diversas equipes tentaram, sem sucesso, reproduzir o estudo e, quase dez anos depois, uma longa investigação revelou que o estudo era uma fraude: além dos dados fabricados, a pesquisa havia sido patrocinada por advogados que trabalhavam contra indústrias produtoras de vacinas. O estudo foi retratado e Wakefield teve o registro médico cassado, mas o estrago estava feito.
Apesar de jamais ter sido encontrada qualquer evidência científica da ligação entre o autismo e a vacina, milhares de pais até hoje se recusam a imunizar os filhos por temer as consequências apontadas pelos estudo fraudulento de Wakefield. Muitos pagaram por isso. Em 2014, os Estados Unidos viveram um surto de sarampo, o maior desde 2000, quando a doença foi considerada eliminada do país.
"É muito fácil fazer associações equivocadas em cima de metade das evidências. Foi o que aconteceu no caso antigo da associação entre as vacinas e o autismo e nesse episódio recente do larvicida. Algumas pessoas usaram uma doença séria de forma oportunista em defesa de seus próprios interesses, contra todos o progresso científico. Para demonstrar causa e efeito é preciso não de um, mas de vários estudos experimentais, em modelos animais, que demonstrem claramente a relação. Sem isso, tudo o mais é especulação", diz Zambrone.
Larvicida causa microcefalia? - Poucos dias depois da divulgação do texto da Reduas, que se espalhou rapidamente pela internet, o verbete da Wikipedia sobre o piriproxifeno em português, inglês e francês afirmava que médicos tinham levantando a hipótese de que o composto pudesse estar relacionado ao aumento da incidência de microcefalia no Brasil. A discussão foi o suficiente para que o Rio Grande do Sul suspendesse o uso do pesticida como medida preventiva, apesar de o Ministério da Saúde ter divulgado em nota que "não existe nenhum estudo epidemiológico que comprove a associação do uso de piriproxifeno e a microcefalia".
Em nota enviada ao site de VEJA, a Abrasco afirmou que em "momento nenhum afirmou que os pesticidas, larvicidas ou outro produto químico sejam responsáveis pelo aumento do número de casos de microcefalia no Brasil" e que a nota técnica publicada em seu site afirma apenas que considera perigoso que o controle do Aedes seja feito, principalmente, por meio de larvicidas. Não há qualquer estudo científico estabelecendo uma relação direta de causa e efeito entre o uso de larvicidas e a microcefalia.
"É sabido que um cenário de incerteza como este provoca insegurança na população e é terreno fértil para a disseminação de inverdades e de conteúdos sem qualquer (ou suficiente) embasamento científico. A Abrasco repudia tal comportamento, que desrespeita a angústia e o sofrimento das pessoas em situação mais vulnerável, e solicita prudência aos pesquisadores e à imprensa neste grave momento, pois todas as hipóteses devem ser investigadas antes de negá-las ou de confirmá-las", diz a Abrasco.
Além disso, de acordo com o infectologista Kleber Luz, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e um dos primeiros cientistas a perceber a relação entre as infecções de zika no país e o aumento dos casos de microcefalia na região Nordeste, as cidades com o maior número de casos de microcefalia em Pernambuco, como Recife, não usam o piriproxifeno como larvicida, mas o BTI, um composto biológico.
"Nesse momento, atribuir a um larvicida o número elevado dos casos de microcefalia não faz sentido. Quem está na linha de frente das pesquisas sabe que a relação entre o vírus e a má-formação de bebês é clara. Ainda não sabemos os detalhes dessa relação, que é complexa e, possivelmente, envolve vários fatores, mas ela é bastante forte", diz Luz. "Em momentos como esses, de várias dúvidas sobre uma epidemia de consequências tão dramáticas, é natural que tente se encontrar um único culpado. Isso tornaria mais fácil lidar com a situação. Mas, infelizmente, não será uma 'teoria da conspiração' que vai solucionar a epidemia que vivemos."
Estratégia de saúde pública - Apesar de ter ficado claro que não há relação entre o piriproxifeno e o número elevado de bebês nascidos com microcefalia no Brasil, o governo do Rio Grande do Sul decidiu manter a proibição do uso do produto em água potável. Ele continua sendo usado em locais públicos, como fontes, chafarizes ou reservatórios.
"Se possível, o melhor é que a água que bebemos não tenha nenhum veneno", disse ao site de VEJA o médico João Gabbardo Reis, secretário de saúde do Rio Grande do Sul. "Não há evidências científicas da relação de causa e efeito entre o piriproxifeno e a microcefalia, mas há muitas dúvidas em relação ao zika e não se sabe se o larvicida não pode ser um fator coadjuvante."
É consenso entre os profissionais de saúde pública que as decisões nessa área devem ser tomadas visando o bem-estar do maior número de pessoas, levando-se em consideração o que há de mais avançado em pesquisas médicas e científicas. Contudo, segundo os especialistas, uma das fragilidades brasileiras em lidar com a epidemia de zika é a ausência de autoridades capacitadas e confiáveis, que concentrem as informações sobre a epidemia, tomem decisões corretas e transmitam à população as últimas descobertas de maneira transparente.
"O que me preocupa nesse episódio é que, além da decisão equivocada tomada com base em uma especulação, a responsabilidade pela epidemia está sendo transmitida unicamente para a população. As medidas sanitárias básicas são um encargo do governo e é uma decisão unânime entre os cientistas que controlar o mosquito é uma forma de combate eficaz do vetor", diz o médico Zambrone. "Em saúde pública devemos equilibrar os benefícios e malefícios e, em seguida, tomar decisões que beneficiem o maior número de pessoas. Por que, então, eliminar uma forma de combate ao Aedes, recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e usada em todo o mundo?"
No Brasil, estão em curso estudos sobre o zika feitas com a ajuda do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) americano e da Organização Mundial de Saúde (OMS), cuja comissão está no país. O vírus complexo ainda está sendo decifrado pela ciência e os pesquisadores esperam que, em pouco tempo, respostas concretas sobre sua ação comecem a ser elaboradas. Ainda não foi descoberto quais anticorpos o vírus forma ao entrar no organismo, um primeiro passo fundamental para o desenvolvimento de um exame que identifique a doença e, futuramente, tratamentos e uma vacina.
"Nesse momento, em que aguardamos que a ciência descubra o mecanismo básico do vírus, precisamos saber onde buscar informações confiáveis e isso deveria vir de uma liderança oficial. É preciso deixar bem claro que qualquer afirmação feita sem o aval científico, nesse momento, não passa de boato", diz o infectologista Artur Timerman. "Só as respostas vindas dos laboratórios, aliadas a uma coordenação eficaz, nos ajudarão a lidar com essa epidemia que se tornou tão dramática no país."Fonte:Bahia Noticias
Sem qualquer base científica e, mesmo desmentida, a teoria foi o suficiente para que o governo do Rio Grande do Sul suspendesse o uso do larvicida na água potável, colocando em risco cerca de 10% da população que não recebe água tratada no Estado.
"Entre os inúmeros interesses que devem existir por trás desse tipo de iniciativa, o único que certamente não está presente é o interesse pela saúde pública", diz o médico Flávio Zambrone, presidente do Instituto Brasileiro de Toxicologia (IBTox), em Campinas. "Esse tipo de especulação, sem qualquer aval da ciência, só traz problemas. A epidemia que vivemos é séria, grave e precisamos usar contra ela todas as ferramentas conhecidas e eficazes. Impedir uma das formas de combate ao mosquito é, no mínimo, temerário e só vai trazer danos e prejuízos à população."
As reportagens que circularam em redes sociais nos últimos dias citavam um relatório publicado no início de fevereiro pela Red Universitaria de Ambiente y Salud - Médicos de los Pueblos Fumigados (Reduas, na sigla em espanhol), uma associação argentina de médicos e pesquisadores que são, em sua maioria da Universidade de Córdoba, e combatem o uso de pesticidas e o modelo moderno de agricultura, com o uso de insumos químicos e industriais.
O texto menciona incorretamente uma nota técnica da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), sobre os métodos de combate ao Aedes aegypti, dizendo que "não é uma coincidência" o uso do piriproxifeno em água potável e o aumento dos casos de microcefalia no Nordeste brasileiro. Segundo o artigo, a Abrasco sugeria que fossem feitos estudos epidemiológicos que levem em consideração a "relação causal" entre as más-formações dos bebês e o uso de piriproxifeno.
Mas o estudo argentino, que apenas reúne informações de fontes diversas, está longe de ter a seriedade de pesquisas científicas que passaram pela rigorosa revisão dos pares. Seus autores são o "time Reduas", coordenado pelo pediatra Medardo Avila Vazquez. Vazquez é conhecido pela luta contra os pesticidas na Argentina e, em abril do ano passado, esteve a ponto de ser denunciado formalmente pelo decano da faculdade de agronomia da Universidade Nacional de Córdoba com a acusação de divulgar na imprensa dados de suas investigações científicas de maneira enganosa.
Usando uma emergência de saúde pública, a entidade procurou defender a bandeira dos "povos fumigados" de forma irresponsável, usando a ciência apenas como verniz. A entidade é conhecida por promover discussões contra o modelo industrial de agricultura, usando para isso seus relatórios e estudos. Uma dessas reuniões, o Congresso Nacional dos Médicos de Povos Fumigados, teve entre os apoiadores de 2015 Ongs e a rede de advogados contra o uso de pesticidas, além de um sindicato e um grupo entitulado ecossocialista. O vídeo de apresentação da Reduas se encerra com a frase "o modelo industrial está gerando morte", deixando claras as intenções do grupo - mesmo que elas não tenham qualquer base ou aval vindo de pesquisas sérias.
A força de um boato - O uso político de teorias científicas falsas ou sem comprovação é uma forma especialmente perniciosa de manipulação. Os danos são ainda maiores quando a ciência isenta ainda engatinha para decifrar o enigma de uma doença ou epidemia.
Para os cientistas, é exemplar o episódio do estudo do médico britânico Andrew Wakefileld, que sugeriu que a vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) estava na origem do autismo, uma doença cujas causas, até hoje, são um desafio para os pesquisadores. O artigo, publicado em 1998 por Wakefield e outros 12 autores na conhecida revista científica Lancet, causou imensa repercussão. Diversas equipes tentaram, sem sucesso, reproduzir o estudo e, quase dez anos depois, uma longa investigação revelou que o estudo era uma fraude: além dos dados fabricados, a pesquisa havia sido patrocinada por advogados que trabalhavam contra indústrias produtoras de vacinas. O estudo foi retratado e Wakefield teve o registro médico cassado, mas o estrago estava feito.
Apesar de jamais ter sido encontrada qualquer evidência científica da ligação entre o autismo e a vacina, milhares de pais até hoje se recusam a imunizar os filhos por temer as consequências apontadas pelos estudo fraudulento de Wakefield. Muitos pagaram por isso. Em 2014, os Estados Unidos viveram um surto de sarampo, o maior desde 2000, quando a doença foi considerada eliminada do país.
"É muito fácil fazer associações equivocadas em cima de metade das evidências. Foi o que aconteceu no caso antigo da associação entre as vacinas e o autismo e nesse episódio recente do larvicida. Algumas pessoas usaram uma doença séria de forma oportunista em defesa de seus próprios interesses, contra todos o progresso científico. Para demonstrar causa e efeito é preciso não de um, mas de vários estudos experimentais, em modelos animais, que demonstrem claramente a relação. Sem isso, tudo o mais é especulação", diz Zambrone.
Larvicida causa microcefalia? - Poucos dias depois da divulgação do texto da Reduas, que se espalhou rapidamente pela internet, o verbete da Wikipedia sobre o piriproxifeno em português, inglês e francês afirmava que médicos tinham levantando a hipótese de que o composto pudesse estar relacionado ao aumento da incidência de microcefalia no Brasil. A discussão foi o suficiente para que o Rio Grande do Sul suspendesse o uso do pesticida como medida preventiva, apesar de o Ministério da Saúde ter divulgado em nota que "não existe nenhum estudo epidemiológico que comprove a associação do uso de piriproxifeno e a microcefalia".
Em nota enviada ao site de VEJA, a Abrasco afirmou que em "momento nenhum afirmou que os pesticidas, larvicidas ou outro produto químico sejam responsáveis pelo aumento do número de casos de microcefalia no Brasil" e que a nota técnica publicada em seu site afirma apenas que considera perigoso que o controle do Aedes seja feito, principalmente, por meio de larvicidas. Não há qualquer estudo científico estabelecendo uma relação direta de causa e efeito entre o uso de larvicidas e a microcefalia.
"É sabido que um cenário de incerteza como este provoca insegurança na população e é terreno fértil para a disseminação de inverdades e de conteúdos sem qualquer (ou suficiente) embasamento científico. A Abrasco repudia tal comportamento, que desrespeita a angústia e o sofrimento das pessoas em situação mais vulnerável, e solicita prudência aos pesquisadores e à imprensa neste grave momento, pois todas as hipóteses devem ser investigadas antes de negá-las ou de confirmá-las", diz a Abrasco.
Além disso, de acordo com o infectologista Kleber Luz, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e um dos primeiros cientistas a perceber a relação entre as infecções de zika no país e o aumento dos casos de microcefalia na região Nordeste, as cidades com o maior número de casos de microcefalia em Pernambuco, como Recife, não usam o piriproxifeno como larvicida, mas o BTI, um composto biológico.
"Nesse momento, atribuir a um larvicida o número elevado dos casos de microcefalia não faz sentido. Quem está na linha de frente das pesquisas sabe que a relação entre o vírus e a má-formação de bebês é clara. Ainda não sabemos os detalhes dessa relação, que é complexa e, possivelmente, envolve vários fatores, mas ela é bastante forte", diz Luz. "Em momentos como esses, de várias dúvidas sobre uma epidemia de consequências tão dramáticas, é natural que tente se encontrar um único culpado. Isso tornaria mais fácil lidar com a situação. Mas, infelizmente, não será uma 'teoria da conspiração' que vai solucionar a epidemia que vivemos."
Estratégia de saúde pública - Apesar de ter ficado claro que não há relação entre o piriproxifeno e o número elevado de bebês nascidos com microcefalia no Brasil, o governo do Rio Grande do Sul decidiu manter a proibição do uso do produto em água potável. Ele continua sendo usado em locais públicos, como fontes, chafarizes ou reservatórios.
"Se possível, o melhor é que a água que bebemos não tenha nenhum veneno", disse ao site de VEJA o médico João Gabbardo Reis, secretário de saúde do Rio Grande do Sul. "Não há evidências científicas da relação de causa e efeito entre o piriproxifeno e a microcefalia, mas há muitas dúvidas em relação ao zika e não se sabe se o larvicida não pode ser um fator coadjuvante."
É consenso entre os profissionais de saúde pública que as decisões nessa área devem ser tomadas visando o bem-estar do maior número de pessoas, levando-se em consideração o que há de mais avançado em pesquisas médicas e científicas. Contudo, segundo os especialistas, uma das fragilidades brasileiras em lidar com a epidemia de zika é a ausência de autoridades capacitadas e confiáveis, que concentrem as informações sobre a epidemia, tomem decisões corretas e transmitam à população as últimas descobertas de maneira transparente.
"O que me preocupa nesse episódio é que, além da decisão equivocada tomada com base em uma especulação, a responsabilidade pela epidemia está sendo transmitida unicamente para a população. As medidas sanitárias básicas são um encargo do governo e é uma decisão unânime entre os cientistas que controlar o mosquito é uma forma de combate eficaz do vetor", diz o médico Zambrone. "Em saúde pública devemos equilibrar os benefícios e malefícios e, em seguida, tomar decisões que beneficiem o maior número de pessoas. Por que, então, eliminar uma forma de combate ao Aedes, recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e usada em todo o mundo?"
No Brasil, estão em curso estudos sobre o zika feitas com a ajuda do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) americano e da Organização Mundial de Saúde (OMS), cuja comissão está no país. O vírus complexo ainda está sendo decifrado pela ciência e os pesquisadores esperam que, em pouco tempo, respostas concretas sobre sua ação comecem a ser elaboradas. Ainda não foi descoberto quais anticorpos o vírus forma ao entrar no organismo, um primeiro passo fundamental para o desenvolvimento de um exame que identifique a doença e, futuramente, tratamentos e uma vacina.
"Nesse momento, em que aguardamos que a ciência descubra o mecanismo básico do vírus, precisamos saber onde buscar informações confiáveis e isso deveria vir de uma liderança oficial. É preciso deixar bem claro que qualquer afirmação feita sem o aval científico, nesse momento, não passa de boato", diz o infectologista Artur Timerman. "Só as respostas vindas dos laboratórios, aliadas a uma coordenação eficaz, nos ajudarão a lidar com essa epidemia que se tornou tão dramática no país."Fonte:Bahia Noticias
BJ, o elo da Odebrecht com os políticos
Benedicto Barbosa da Silva Junior, de 55 anos, passou trinta deles na Odebrecht. Entrou como trainee, recém-saído da Escola de Engenharia Civil de Lins, no interior de São Paulo, e tornou-se presidente da Construtora Norberto Odebrecht (CNO) - terceiro nome na hierarquia do grupo, considerado o patrimônio da divisão que comanda. Nesse período, construiu não apenas uma carreira de sucesso, mas também uma relação de proximidade com o herdeiro da gigante, Marcelo Odebrecht. Alvo da Acarajé, 23ª fase da Operação Lava Jato, Barbosa juntou-se ao chefe novamente nesta semana, ao ser preso pela Polícia Federal. Ele foi solto na tarde desta sexta-feira após expirar o prazo de cinco dias da prisão temporária.
Foi justamente a proximidade com Odebrecht que contribuiu para levar BJ, como o executivo é mais conhecido, para trás das grades. Segundo os investigadores, há indícios de que Barbosa era quem fazia a ponte entre a empresa e os políticos, o homem a ser "acionado" quando houvesse necessidade de intermediação de autoridades públicas. "É possível verificar que Benedicto é pessoa acionada por Marcelo para tratar de assuntos referentes ao meio político, inclusive a obtenção de apoio financeiro", diz inquérito da PF assinado pelo delegado Filipe Hille Pace.
Segundo o advogado Nélio Machado, em depoimento na quarta-feira, BJ explicou à PF como a Odebrecht repassou recursos - segundo ele, legais - aos políticos. "Ele explicou como é que se faz. Durante décadas as empresas fizeram doações eleitorais, é um critério plural", disse o defensor. Em decisão desta sexta, o juiz federal Sergio Moro decidiu liberá-lo, com a ressalva de que ele não pode sair do país nem mudar de endereço. "Apesar apesar de seu posto executivo elevado no Grupo Odebrecht, consta que, aparentemente, os principais executivos da empresa envolvidos com as operações financeiras secretas já se encontram presos cautelarmente", escreveu Moro.
O principal fundamento do pedido de prisão apresentado pelo Ministério Público Federal é o de que, assim como Marcelo, BJ teria pleno conhecimento do esquema criminoso instaurado na Petrobras. "No curso das investigações relacionadas ao Grupo Odebrecht, foi possível identificar outros executivos que se encontravam proximamente vinculados ao presidente Marcelo Bahia Odebrecht, e sob os quais pairam indícios de que tenham ativamente participado da organização criminosa formada no âmbito daquele conglomerado empresarial para a prática de ilícitos penais. Um deles é Benedicto Barbosa da Silva Junior", diz o texto.Fonte:Veja
Foi justamente a proximidade com Odebrecht que contribuiu para levar BJ, como o executivo é mais conhecido, para trás das grades. Segundo os investigadores, há indícios de que Barbosa era quem fazia a ponte entre a empresa e os políticos, o homem a ser "acionado" quando houvesse necessidade de intermediação de autoridades públicas. "É possível verificar que Benedicto é pessoa acionada por Marcelo para tratar de assuntos referentes ao meio político, inclusive a obtenção de apoio financeiro", diz inquérito da PF assinado pelo delegado Filipe Hille Pace.
Segundo o advogado Nélio Machado, em depoimento na quarta-feira, BJ explicou à PF como a Odebrecht repassou recursos - segundo ele, legais - aos políticos. "Ele explicou como é que se faz. Durante décadas as empresas fizeram doações eleitorais, é um critério plural", disse o defensor. Em decisão desta sexta, o juiz federal Sergio Moro decidiu liberá-lo, com a ressalva de que ele não pode sair do país nem mudar de endereço. "Apesar apesar de seu posto executivo elevado no Grupo Odebrecht, consta que, aparentemente, os principais executivos da empresa envolvidos com as operações financeiras secretas já se encontram presos cautelarmente", escreveu Moro.
O principal fundamento do pedido de prisão apresentado pelo Ministério Público Federal é o de que, assim como Marcelo, BJ teria pleno conhecimento do esquema criminoso instaurado na Petrobras. "No curso das investigações relacionadas ao Grupo Odebrecht, foi possível identificar outros executivos que se encontravam proximamente vinculados ao presidente Marcelo Bahia Odebrecht, e sob os quais pairam indícios de que tenham ativamente participado da organização criminosa formada no âmbito daquele conglomerado empresarial para a prática de ilícitos penais. Um deles é Benedicto Barbosa da Silva Junior", diz o texto.Fonte:Veja
Ocorrência envolvendo estupro sensibiliza Policiais Militares em Serrinha
No final da tarde deste sábado (27), uma guarnição do Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar (16° BPM) foi acionada para atender uma ocorrência envolvendo um suposto estupro na sede da Cidade de Serrinha.
Chegando ao local, as medidas que se esperam da PM em circunstâncias como essa foram adotadas: a pessoa que fez a denúncia; o acusado, um homem de 32 anos; e a suposta vítima, uma criança de 06 anos; foram conduzidos até a delegacia local, onde as formalidades legais foram cumpridas (o sujeito foi preso em flagrante).
Entretando, os policiais, sensibilizados com a situação da criança, que estava apavorada e chorando bastante, resolveram ir além do seu dever legal, e para acalmar o menor, presentearam-lhe com um brinquedo.
Ascom 16° BPM
Menino que sonha ser cantor profissional faz visita a policiais do 16° BPM em Serrinha
Depois de patrulharem o dia todo, policiais do Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar (16° BPM) tiveram a felicidade de receber uma visita mais que especial, na noite deste sábado (27), na sede da Segunda Companhia, em Serrinha.
O menino Luann da Silva Cruz, de 10 anos, que além de ser fã da PM sonha ser cantor profissional, em clima de muita interação, fez a alegria da guarnição. Luann, que estava acompanhado de sua mãe durante a visita, a senhora Maria Luiza da Silva Cruz, mostrou o seu talento, cantou e encantou a todos.
Luann é uma criança com deficiência visual que cativou os militares com a sua inteligência, o menino cantor também toca instrumentos. E de fã, Luann passa a ser um amigo da PM.Ascom 16° BPM
sábado, 27 de fevereiro de 2016
DIRETÓRIO MUNICIPAL DO PT DEFINE O DEPUTADO GIKA LOPES COMO PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO DE SERRINHA
No dia 10 de fevereiro, o Partido dos Trabalhadores (PT) completou 36 anos de existência, entretanto, a comemoração oficial do Diretório de Serrinha aconteceu na noite de ontem (26), com a presença dos militantes, lideranças, vereadores, do prefeito Osni Cardoso e partidos da base aliada.
A noite de ontem mostrou a vontade política dos militantes do PT em continuar democratizando o acesso às políticas públicas e garantindo a população serrinhense mais oportunidades e desenvolvimento.
O CHAMADO DO PT E O COMPROMISSO COM POVO
O PT de Serrinha apresentou três pré-candidatos a prefeitura de Serrinha: o secretário de Relações Institucionais, Edvaldo Teixeira; o secretário de Administração, Jivaldo Oliveira; e o deputado Gika Lopes, que foi anunciado pelo Presidente do Partido, Josenildo Carneiro (Shodan), como o nome para sucessão do prefeito Osni Cardoso.
“Gika, eu sei que você tem vontade de ser prefeito e, você chegando lá, escolha gente que trabalhe por Serrinha para o município continuar crescendo. Escolha gente honesta e trabalhadora, escolha fazer política para todo mundo e não para meia dúzia... Se apaixone pela campanha e com certeza você sairá vencedor”, ressaltou o prefeito Osni.
“Eu tenho que atender esse chamado, o chamado do Partido dos Trabalhadores, o melhor partido que este país já teve. Quero agradecer a Deus, a minha família que me dar o suporte para continuar na luta, aos partidos aliados, lideranças e ao prefeito Osni e toda essa militância”, disse Gika Lopes.
Emocionado, o deputado Gika Lopes falou sobre como o Partido dos Trabalhadores transforma a vida das pessoas e cita seu exemplo pessoal: "Eu fico alegre quando um homem que veio da roça, borracheiro e o Partido dos Trabalhadores lhe dá oportunidades de ser vice-prefeito, deputado estadual e agora pré-candidato a prefeito de Serrinha. Isso é um partido que dá oportunidade a todos”, frisou Gika Bezerrão, como é apelidado carinhosamente por todos os presentes.
O deputado Gika Lopes afirma também que não irá abandonar as lideranças e os municípios que o apoiaram, caso seja vitorioso nas eleições a prefeito de Serrinha. Com articulações a nível estadual e federal, ele promete que continuará em defesa do desenvolvimento territorial, da agricultura familiar e dos municípios.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
A noite de ontem mostrou a vontade política dos militantes do PT em continuar democratizando o acesso às políticas públicas e garantindo a população serrinhense mais oportunidades e desenvolvimento.
O CHAMADO DO PT E O COMPROMISSO COM POVO
O PT de Serrinha apresentou três pré-candidatos a prefeitura de Serrinha: o secretário de Relações Institucionais, Edvaldo Teixeira; o secretário de Administração, Jivaldo Oliveira; e o deputado Gika Lopes, que foi anunciado pelo Presidente do Partido, Josenildo Carneiro (Shodan), como o nome para sucessão do prefeito Osni Cardoso.
“Gika, eu sei que você tem vontade de ser prefeito e, você chegando lá, escolha gente que trabalhe por Serrinha para o município continuar crescendo. Escolha gente honesta e trabalhadora, escolha fazer política para todo mundo e não para meia dúzia... Se apaixone pela campanha e com certeza você sairá vencedor”, ressaltou o prefeito Osni.
“Eu tenho que atender esse chamado, o chamado do Partido dos Trabalhadores, o melhor partido que este país já teve. Quero agradecer a Deus, a minha família que me dar o suporte para continuar na luta, aos partidos aliados, lideranças e ao prefeito Osni e toda essa militância”, disse Gika Lopes.
Emocionado, o deputado Gika Lopes falou sobre como o Partido dos Trabalhadores transforma a vida das pessoas e cita seu exemplo pessoal: "Eu fico alegre quando um homem que veio da roça, borracheiro e o Partido dos Trabalhadores lhe dá oportunidades de ser vice-prefeito, deputado estadual e agora pré-candidato a prefeito de Serrinha. Isso é um partido que dá oportunidade a todos”, frisou Gika Bezerrão, como é apelidado carinhosamente por todos os presentes.
O deputado Gika Lopes afirma também que não irá abandonar as lideranças e os municípios que o apoiaram, caso seja vitorioso nas eleições a prefeito de Serrinha. Com articulações a nível estadual e federal, ele promete que continuará em defesa do desenvolvimento territorial, da agricultura familiar e dos municípios.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Operação Sisal em Paz do 16° BPM efetua prisão em Araci e apreende motocicleta roubada
Na madrugada deste sábado (27), policiais do Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar (16° BPM) prenderam em flagrante delito Álef Evangelista da Silva, de 20 anos, e apreenderam um adolescente de 16. Os dois transitavam pela BR 116 a bordo de uma motocicleta Honda CB 300 e empreenderam fuga quando perceberam que seriam abordados por duas guarnições da Terceira Companhia do 16° BPM que estavam realizando ações da Operação Sisal em Paz.
Quando alcançaram os jovens, os policiais constataram que a motocicleta, com a placa adulterada, as letras e números originais EQR-3451 foram transformados em FQP-8451, havia sido roubada na Cidade de Tucano. Álef Evangelista, que inicialmente mentiu para os policiais dizendo se chamar Lucas Antunes Vitorino, foi conduzido para a Delegacia de Polícia Civil da Cidade de Serrinha, juntamente com o menor e o veículo, para adoção das medidas legais previstas.
Ascom 16° BPM
Quando alcançaram os jovens, os policiais constataram que a motocicleta, com a placa adulterada, as letras e números originais EQR-3451 foram transformados em FQP-8451, havia sido roubada na Cidade de Tucano. Álef Evangelista, que inicialmente mentiu para os policiais dizendo se chamar Lucas Antunes Vitorino, foi conduzido para a Delegacia de Polícia Civil da Cidade de Serrinha, juntamente com o menor e o veículo, para adoção das medidas legais previstas.
Ascom 16° BPM
Ministério da Justiça confirma inquérito sigiloso sobre Fernando Henrique
O Ministério da Justiça confirmou nesta sexta-feira (26) que a Polícia Federal instaurou um inquérito sigiloso para investigar declarações dadas pela jornalista Mirian Dutra, ex-amante do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, segundo informações do Jornal Nesta sexta, a coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, já havia adiantado que a investigação seria realizada.
“O Ministério da Justiça determinou à Polícia Federal, nesta sexta-feira (26), a abertura de inquérito para apurar a ocorrência de eventuais ilícitos criminais informados por Mirian Dutra Schimidt, em matéria publicada pela Folha de São Paulo, na coluna Mônica Bergamo, no último dia 17 de fevereiro de 2016. O inquérito tramitará em sigilo, na forma da legislação em vigor’’.
Miriam Dutra afirmou que a Brasif S.A. Exportação e Importação ajudou Fernando Henrique a enviar recursos ao exterior, destinados a ela e a seu filho, Tomás Dutra, que foi registrado pelo ex-presidente.
A jornalista ainda informou que a transferência ocorreu por meio da assinatura de um contrato fictício de trabalho, com validade entre dezembro de 2002 e dezembro de 2006 – Fernando Henrique foi presidente entre 1º de janeiro de 1995 e 1º de janeiro de 2003. Pelo contrato, Miriam receberia US$ 3 mil por mês para fazer pesquisas “tanto em lojas convencionais como em duty free shops e tax free shops” em países da Europa. Ela declarou, no entanto, que nunca teve que realizar o trabalho.Fonte:Bahia Noticias
“O Ministério da Justiça determinou à Polícia Federal, nesta sexta-feira (26), a abertura de inquérito para apurar a ocorrência de eventuais ilícitos criminais informados por Mirian Dutra Schimidt, em matéria publicada pela Folha de São Paulo, na coluna Mônica Bergamo, no último dia 17 de fevereiro de 2016. O inquérito tramitará em sigilo, na forma da legislação em vigor’’.
Miriam Dutra afirmou que a Brasif S.A. Exportação e Importação ajudou Fernando Henrique a enviar recursos ao exterior, destinados a ela e a seu filho, Tomás Dutra, que foi registrado pelo ex-presidente.
A jornalista ainda informou que a transferência ocorreu por meio da assinatura de um contrato fictício de trabalho, com validade entre dezembro de 2002 e dezembro de 2006 – Fernando Henrique foi presidente entre 1º de janeiro de 1995 e 1º de janeiro de 2003. Pelo contrato, Miriam receberia US$ 3 mil por mês para fazer pesquisas “tanto em lojas convencionais como em duty free shops e tax free shops” em países da Europa. Ela declarou, no entanto, que nunca teve que realizar o trabalho.Fonte:Bahia Noticias
Dilma diz que não governa só para o PT e faltará à festa do partido
A presidente Dilma Rousseff disse neste sábado que governa para toda a população, e não apenas para o PT, partido ao qual é filiada e se elegeu duas vezes para comandar o país. "Eu não governo só para o PT. Eu governo para 204 milhões de brasileiros.
Tenho que governar olhando todos os interesses", disse Dilma neste sábado em Santiago, onde se encontrou com a presidente do Chile, Michele Bachelet. A declaração foi dada por Dilma ao comentar que não irá participar da festa pelos 36 anos do Partido dos Trabalhadores, hoje à noite, no Rio de Janeiro.
A ausência de Dilma reflete um momento de estremecimento de suas relações com o PT. As divergências se encontram principalmente na área econômica: convencida da gravidade da crise e da necessidade de medidas que restaurem a confiança de investidores e empresários, a presidente aceitou tomar medidas recomendadas por especialistas, como abrir discussão sobre a reforma da Previdência e a limitação de gastos do governo federal.
O PT, por sua vez, age como se não tivesse nada a ver com o governo e não estivesse desde 2003 no poder e acaba de lançar um programa com propostas econômicas inviáveis para supostamente tentar tirar o país da recessão.
A presidente Dilma, no entanto, disse que a sociedade precisa encarar com naturalidade eventuais críticas do PT ao governo e que não há obrigação de endosso do partido a todas as suas decisões. "Um partido é um partido. Um governo é um governo", afirmou. Segundo ela, o PT foi avisado sobre a sua ausência na festa.
(Com Estadão Conteúdo)
Tenho que governar olhando todos os interesses", disse Dilma neste sábado em Santiago, onde se encontrou com a presidente do Chile, Michele Bachelet. A declaração foi dada por Dilma ao comentar que não irá participar da festa pelos 36 anos do Partido dos Trabalhadores, hoje à noite, no Rio de Janeiro.
A ausência de Dilma reflete um momento de estremecimento de suas relações com o PT. As divergências se encontram principalmente na área econômica: convencida da gravidade da crise e da necessidade de medidas que restaurem a confiança de investidores e empresários, a presidente aceitou tomar medidas recomendadas por especialistas, como abrir discussão sobre a reforma da Previdência e a limitação de gastos do governo federal.
O PT, por sua vez, age como se não tivesse nada a ver com o governo e não estivesse desde 2003 no poder e acaba de lançar um programa com propostas econômicas inviáveis para supostamente tentar tirar o país da recessão.
A presidente Dilma, no entanto, disse que a sociedade precisa encarar com naturalidade eventuais críticas do PT ao governo e que não há obrigação de endosso do partido a todas as suas decisões. "Um partido é um partido. Um governo é um governo", afirmou. Segundo ela, o PT foi avisado sobre a sua ausência na festa.
(Com Estadão Conteúdo)
Monica e João Santana: unidos na vida e nos negócios
"Se você precisar arrastar um rochedo para uma filmagem, a Monica dá um jeito de arrastar." A definição, de um publicitário que trabalhou com Monica Moura, resume o estilo da sétima mulher do marqueteiro João Santana - e a importância que ela tem em sua vida e seus negócios.
No fim de 2015, com a Lava-Jato já a todo o vapor e a presidente Dilma Rousseff mergulhada na crise, o casal ainda tratava com um misto de ironia e indignação as primeiras investigações da Polícia Federal sobre seus negócios. Fazia planos para um período sabático neste ano. Monica era a maior entusiasta da ideia de passar um tempo estudando em Nova York, onde os dois têm um apartamento.
Decidida, falante e sempre aparentando bom humor, ela queria tirar o marido do turbilhão da política brasileira. Dizia preocupar-se com a saúde de Santana, que deu um susto na família com um mal-estar em plena campanha de 2014.
A dinâmica que o casal mostra socialmente combina com a narrativa de defesa que adotou: Santana brinca que não sabe quanto uma campanha custa, pois é a mulher quem paga as contas. De fato, Monica é ciosa da própria importância nos negócios: diz que cuida dos problemas burocráticos para que o marido brilhe na criação.
Os dois adoram viagens, bons restaurantes e vinhos caros, e compartilham o drinque favorito: dry martini. Ela está sempre impecável, de cabelo escovado e com bolsas caras. Frequenta exposições e galerias de arte e é assídua nas redes sociais.
Cada um tem dois filhos dos casamentos anteriores e netos, que chamam de "os meus, os seus e os nossos". Nove anos mais nova que ele, é Monica a ciumenta do casal. Santana, ex-mulherengo, afirma não ver razão para isso. "Ela é a mulher da minha vida", costuma dizer.Fonte:Veja
No fim de 2015, com a Lava-Jato já a todo o vapor e a presidente Dilma Rousseff mergulhada na crise, o casal ainda tratava com um misto de ironia e indignação as primeiras investigações da Polícia Federal sobre seus negócios. Fazia planos para um período sabático neste ano. Monica era a maior entusiasta da ideia de passar um tempo estudando em Nova York, onde os dois têm um apartamento.
Decidida, falante e sempre aparentando bom humor, ela queria tirar o marido do turbilhão da política brasileira. Dizia preocupar-se com a saúde de Santana, que deu um susto na família com um mal-estar em plena campanha de 2014.
A dinâmica que o casal mostra socialmente combina com a narrativa de defesa que adotou: Santana brinca que não sabe quanto uma campanha custa, pois é a mulher quem paga as contas. De fato, Monica é ciosa da própria importância nos negócios: diz que cuida dos problemas burocráticos para que o marido brilhe na criação.
Os dois adoram viagens, bons restaurantes e vinhos caros, e compartilham o drinque favorito: dry martini. Ela está sempre impecável, de cabelo escovado e com bolsas caras. Frequenta exposições e galerias de arte e é assídua nas redes sociais.
Cada um tem dois filhos dos casamentos anteriores e netos, que chamam de "os meus, os seus e os nossos". Nove anos mais nova que ele, é Monica a ciumenta do casal. Santana, ex-mulherengo, afirma não ver razão para isso. "Ela é a mulher da minha vida", costuma dizer.Fonte:Veja
Bahia enfrenta Orlando City e Sportv2 mostra o jogo
A noite deste sábado será especial para a história do Esporte Clube Bahia. Às 21h30 (horário de Brasília), o Esquadrão enfrenta o Orlando City no estádio Citrus Bowl, na cidade de Orlando, no estado da Flórida.
O Esquadrão retorna ao país norte-americano após 52 anos. Em 1964, o clube representou o Brasil na International Soccer League (confira a campanha tricolor).
Cauteloso, o técnico Doriva vai escalar um time misto diante do time americano. Com isso, os atletas que não vinham atuando devem ganhar oportunidade. Vale lembrar que a última partida com os titulares foi na última quinta-feira (25), contra o Confiança, pela Copa do Nordeste.
"A ideia é entrar com uma equipe bem mista, pois não temos um elenco numeroso e a gente tem que ter cautela, pois teremos uma sequência de jogos importantes e que valem. É um amistoso importante, mas não é o principal foco", afirmou.
O Orlando City conta com Kaká, melhor jogador do mundo no ano de 2007. Em entrevista nesta sexta-feira (26), ele agradeceu a ida do tricolor ao país.
A partida promete ir além da bola rolando, pois lgumas ações serão promovidas pelo Esquadrão. Torcedora do Bahia, a cantora Cláudia Leitte se fará presente no estádio. Destaque no amistoso contra o Santos, o Robozão também estará na partida.
FICHA TÉCNICA
Orlando City x Bahia
Amistoso internacional
Local: Estádio Citrus Bowl, em Orlando (FL)
Data: 27/02/2016
Horário: 21h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Ted Unkel
Assistentes: Kevin Klinger e Matthew Miscannon
Orlando City: Bendik; Shea, Mateos, Hines e Ramos; Carrasco, Cerén, Laryea e Kaká; Winter e Larin. Técnico: Adrian Heath
Bahia: Marcelo Lomba, Hayner, Robson, Dedé e Moisés; YURI, Paulo Roberto, Gustavo Blanco e Rômulo; Cristiano e Zé Roberto. Técnico: Doriva.Fonte:Bahia Noticias
O Esquadrão retorna ao país norte-americano após 52 anos. Em 1964, o clube representou o Brasil na International Soccer League (confira a campanha tricolor).
Cauteloso, o técnico Doriva vai escalar um time misto diante do time americano. Com isso, os atletas que não vinham atuando devem ganhar oportunidade. Vale lembrar que a última partida com os titulares foi na última quinta-feira (25), contra o Confiança, pela Copa do Nordeste.
"A ideia é entrar com uma equipe bem mista, pois não temos um elenco numeroso e a gente tem que ter cautela, pois teremos uma sequência de jogos importantes e que valem. É um amistoso importante, mas não é o principal foco", afirmou.
O Orlando City conta com Kaká, melhor jogador do mundo no ano de 2007. Em entrevista nesta sexta-feira (26), ele agradeceu a ida do tricolor ao país.
A partida promete ir além da bola rolando, pois lgumas ações serão promovidas pelo Esquadrão. Torcedora do Bahia, a cantora Cláudia Leitte se fará presente no estádio. Destaque no amistoso contra o Santos, o Robozão também estará na partida.
FICHA TÉCNICA
Orlando City x Bahia
Amistoso internacional
Local: Estádio Citrus Bowl, em Orlando (FL)
Data: 27/02/2016
Horário: 21h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Ted Unkel
Assistentes: Kevin Klinger e Matthew Miscannon
Orlando City: Bendik; Shea, Mateos, Hines e Ramos; Carrasco, Cerén, Laryea e Kaká; Winter e Larin. Técnico: Adrian Heath
Bahia: Marcelo Lomba, Hayner, Robson, Dedé e Moisés; YURI, Paulo Roberto, Gustavo Blanco e Rômulo; Cristiano e Zé Roberto. Técnico: Doriva.Fonte:Bahia Noticias
Que tipo de exercício é melhor para a saúde do seu cérebro?
Alguns tipos de exercícios físicos podem ser muito mais efetivos para melhorar o funcionamento do cérebro, segundo um novo estudo feito em ratos. Pela primeira vez, os cientistas compararam os efeitos neurológicos de três exercícios: corrida, musculação e treinos intervalados de alta intensidade. Os resultados surpreendentes sugerem que se esforçar demais pode não ser a melhor opção para a saúde do cérebro no longo prazo.
Os exercícios mudam a estrutura e a função do cérebro. Estudos em animais e pessoas mostram que a atividade física em geral aumenta o volume do cérebro e pode reduzir o número e o tamanho de lacunas relacionadas com a matéria branca e cinzenta desse órgão.
Os exercícios também, e isso talvez até seja mais importante, aumentam a neurogênese nos adultos, ou seja, a criação de novas células em um cérebro já maduro. Em estudos com animais, exercícios, na forma de corridas em rodas ou em esteiras, duplicaram ou mesmo triplicaram o número de neurônios que apareceram depois nos hipocampos dos animais, uma área chave do cérebro para o aprendizado e a memória, comparado com o cérebro de animais que continuam sedentários. Os cientistas acreditam que esses exercício tem efeitos parecidos no hipocampo humano.
Roedores de laboratório sabem correr. Mas não se sabia se outras formas de exercícios também causariam aumentos na neurogênese, e essa é uma questão que vêm atraindo cada vez mais interesse, dado o aumento da popularidade de exercícios como musculação e intervalos de alta intensidade.
E musculação?
Assim, para o novo estudo, publicado este mês no The Journal of Physiology, pesquisadores da Universidade de Jyvaskyla, na Finlândia, e de outras instituições reuniram um grande grupo de ratos machos. Os pesquisadores injetaram nos animais uma substância que marca novas células cerebrais e os distribuíram em grupos, cada um com uma série de exercícios diferentes, sendo que um deles permaneceu sedentário para servir de controle.
Em algumas gaiolas foram colocadas rodas, que permitiam que os animais corressem o quanto quisessem. A maioria corria moderadamente todos os dias por vários quilômetros, embora a distância individual variasse.
Outros começaram um treino de resistência, o que para ratos quer dizer subir em um muro com pequenos pesos presos a seus rabos.
Outros ainda fizeram o equivalente para ratos de treino intervalado de alta-intensidade. Para isso, os animais foram colocados em pequenas esteiras e precisavam correr rapidamente por três minutos, seguido de dois minutos de corrida lenta, com a sequência toda repetida duas vezes, totalizando 15 minutos de corrida.
Essa rotina continuou por sete semanas, depois das quais os pesquisadores examinaram em microscópios o tecido cerebral do hipocampo de cada animal.
Eles descobriram vários níveis de neurogênese, dependendo de como cada animal havia se exercitado.
Os ratos que correram nas rodas mostraram níveis muito bons de neurogênese. O tecido de seu hipocampo tinha vários neurônios novos, muito mais do que os cérebros dos animais sedentários. Quanto maior a distância que um corredor cobriu durante a experiência, mais células novas havia em seu cérebro.
Os animais que fizeram o treino intervalado de alta intensidade apresentaram muito menos neurônios novos no cérebro. Eles tiveram quantidades maiores do que os animais sedentários, mas muito menos do que os corredores de longa distância.Fonte:noticias.uol.com.br
Os exercícios mudam a estrutura e a função do cérebro. Estudos em animais e pessoas mostram que a atividade física em geral aumenta o volume do cérebro e pode reduzir o número e o tamanho de lacunas relacionadas com a matéria branca e cinzenta desse órgão.
Os exercícios também, e isso talvez até seja mais importante, aumentam a neurogênese nos adultos, ou seja, a criação de novas células em um cérebro já maduro. Em estudos com animais, exercícios, na forma de corridas em rodas ou em esteiras, duplicaram ou mesmo triplicaram o número de neurônios que apareceram depois nos hipocampos dos animais, uma área chave do cérebro para o aprendizado e a memória, comparado com o cérebro de animais que continuam sedentários. Os cientistas acreditam que esses exercício tem efeitos parecidos no hipocampo humano.
Roedores de laboratório sabem correr. Mas não se sabia se outras formas de exercícios também causariam aumentos na neurogênese, e essa é uma questão que vêm atraindo cada vez mais interesse, dado o aumento da popularidade de exercícios como musculação e intervalos de alta intensidade.
E musculação?
Assim, para o novo estudo, publicado este mês no The Journal of Physiology, pesquisadores da Universidade de Jyvaskyla, na Finlândia, e de outras instituições reuniram um grande grupo de ratos machos. Os pesquisadores injetaram nos animais uma substância que marca novas células cerebrais e os distribuíram em grupos, cada um com uma série de exercícios diferentes, sendo que um deles permaneceu sedentário para servir de controle.
Em algumas gaiolas foram colocadas rodas, que permitiam que os animais corressem o quanto quisessem. A maioria corria moderadamente todos os dias por vários quilômetros, embora a distância individual variasse.
Outros começaram um treino de resistência, o que para ratos quer dizer subir em um muro com pequenos pesos presos a seus rabos.
Outros ainda fizeram o equivalente para ratos de treino intervalado de alta-intensidade. Para isso, os animais foram colocados em pequenas esteiras e precisavam correr rapidamente por três minutos, seguido de dois minutos de corrida lenta, com a sequência toda repetida duas vezes, totalizando 15 minutos de corrida.
Essa rotina continuou por sete semanas, depois das quais os pesquisadores examinaram em microscópios o tecido cerebral do hipocampo de cada animal.
Eles descobriram vários níveis de neurogênese, dependendo de como cada animal havia se exercitado.
Os ratos que correram nas rodas mostraram níveis muito bons de neurogênese. O tecido de seu hipocampo tinha vários neurônios novos, muito mais do que os cérebros dos animais sedentários. Quanto maior a distância que um corredor cobriu durante a experiência, mais células novas havia em seu cérebro.
Os animais que fizeram o treino intervalado de alta intensidade apresentaram muito menos neurônios novos no cérebro. Eles tiveram quantidades maiores do que os animais sedentários, mas muito menos do que os corredores de longa distância.Fonte:noticias.uol.com.br
Estudo liga obesidade a memória ruim
Um pequeno estudo realizado na Grã-Bretanha sugeriu que pessoas obesas podem ter memória pior do que as magras.
Pesquisadores da Universidade de Cambridge realizaram testes em 50 pessoas e identificaram relação entre sobrepeso e pior "memória episódica", a habilidade de lembrar experiências passadas.
O estudo foi publicado na revista especializada Quartely Journal of Experimental Psychology. O trabalho afirma que uma memória menos intensa de refeições recentes pode levar a pessoa a comer em excesso.
No entanto, outros aspectos da memória, como conhecimento geral, não foram afetados.
Experiências anteriores em ratos já mostraram que excesso de peso afeta o desempenho em testes de memória, mas estudos em humanos eram inconclusivos até o momento.
As experiências em Cambridge analisaram a memória episódica, a que leva a pessoa a lembrar do cheiro de uma xícara de café ou o tato no momento em que segura a mão de outra pessoa.
Metodologia
Para a experiência, os cientistas recrutaram 50 pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) variando de 18 (considerado saudável) a 51 (muito obeso).
Nos testes, participantes ficavam em frente à tela de um computador e tinham que "esconder" objetos em momentos diferentes e em cenas diferentes que apareciam na tela.
Depois eles tinham que lembrar o que haviam escondido, quando e onde.
Os acertos entre pessoas obesas foram 15% mais baixos do que entre as magras.
"O que estamos sugerindo é que um IMC mais alto reduz de alguma forma a vivacidade da memória, mas eles (os obesos) não estão tendo brancos ou amnésia", disse à BBC Lucy Cheke, da Universidade de Cambridge.
"Mas se eles têm uma memória mais fraca de uma refeição recente, com um impacto menor em suas mentes, então eles podem ter uma habilidade menor de regular o quanto vão comer depois."
Fome e memória
Os hormônios ligados à fome têm um papel muito importante na quantidade de comida que consumimos, mas cientistas já reconhecem que a memória também tem sua importância no processo.
Pesquisas já indicaram, por exemplo, que pessoas que assistem televisão enquanto se alimentam comem mais ou sentem fome mais rápido depois de comer.
E que pessoas que sofrem de amnésia acabam fazendo várias refeições em um período curto de tempo.
"Ainda é muito cedo para falar em conselhos (para a população), mas certamente estamos começando a observar os mecanismos que a obesidade usa para se perpetuar", disse Cheke.
"Concentrar-se no que você está comendo já é uma mensagem (para as pessoas) há muito tempo, mas pode ser um pouco mais difícil se você está acima do peso. Esperamos que, sabendo o que está acontecendo, possamos desenvolver formas de ajudar as pessoas", concluiu a pesquisadora.Fonte:G1
Pesquisadores da Universidade de Cambridge realizaram testes em 50 pessoas e identificaram relação entre sobrepeso e pior "memória episódica", a habilidade de lembrar experiências passadas.
O estudo foi publicado na revista especializada Quartely Journal of Experimental Psychology. O trabalho afirma que uma memória menos intensa de refeições recentes pode levar a pessoa a comer em excesso.
No entanto, outros aspectos da memória, como conhecimento geral, não foram afetados.
Experiências anteriores em ratos já mostraram que excesso de peso afeta o desempenho em testes de memória, mas estudos em humanos eram inconclusivos até o momento.
As experiências em Cambridge analisaram a memória episódica, a que leva a pessoa a lembrar do cheiro de uma xícara de café ou o tato no momento em que segura a mão de outra pessoa.
Metodologia
Para a experiência, os cientistas recrutaram 50 pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) variando de 18 (considerado saudável) a 51 (muito obeso).
Nos testes, participantes ficavam em frente à tela de um computador e tinham que "esconder" objetos em momentos diferentes e em cenas diferentes que apareciam na tela.
Depois eles tinham que lembrar o que haviam escondido, quando e onde.
Os acertos entre pessoas obesas foram 15% mais baixos do que entre as magras.
"O que estamos sugerindo é que um IMC mais alto reduz de alguma forma a vivacidade da memória, mas eles (os obesos) não estão tendo brancos ou amnésia", disse à BBC Lucy Cheke, da Universidade de Cambridge.
"Mas se eles têm uma memória mais fraca de uma refeição recente, com um impacto menor em suas mentes, então eles podem ter uma habilidade menor de regular o quanto vão comer depois."
Fome e memória
Os hormônios ligados à fome têm um papel muito importante na quantidade de comida que consumimos, mas cientistas já reconhecem que a memória também tem sua importância no processo.
Pesquisas já indicaram, por exemplo, que pessoas que assistem televisão enquanto se alimentam comem mais ou sentem fome mais rápido depois de comer.
E que pessoas que sofrem de amnésia acabam fazendo várias refeições em um período curto de tempo.
"Ainda é muito cedo para falar em conselhos (para a população), mas certamente estamos começando a observar os mecanismos que a obesidade usa para se perpetuar", disse Cheke.
"Concentrar-se no que você está comendo já é uma mensagem (para as pessoas) há muito tempo, mas pode ser um pouco mais difícil se você está acima do peso. Esperamos que, sabendo o que está acontecendo, possamos desenvolver formas de ajudar as pessoas", concluiu a pesquisadora.Fonte:G1
Chico Rey será velado e sepultado neste domingo em Taguatinga, no DF
O corpo do músico Chico Rey, que morreu nesta sexta-feira (26) em Maceió (AL), após parada cardíaca, será velado e sepultado neste domingo (28) em Taguatinga, no Distrito Federal, informou a família do músico. O músico fazia dupla com o irmão Paraná e morava em Vicente Pires, região administrativa do DF.
A previsão é de que o velório comece às 7h, apenas para familiares, e às 10h, para o público em geral, no centro cultural do Taguaparque. O sepultamento está programado para as 17h no cemitério de Taguatinga. O corpo do músico chegou à capital na manhã deste sábado (27).
Francisco Aparecido Gomes, o Chico Rey, tinha 63 anos e estava de férias na capital alagoana. Paciente renal crônico há sete anos, ele se submeteu a sessões de hemodiálise e há alguns dias teve um sangramento em uma fístula criada para possibilitar o procedimento.
A hemorragia aumentou nesta sexta, por isso o músico foi levado para o hospital, onde teve sucessivas paradas cardiorrespiratórias e não resistiu. Chico chegou a se submeter a um transplante renal em 2010, mas houve rejeição.
“É uma dor muito grande, a perda do irmão, do parceiro, do companheiro desde criança. Difícil a gente se imaginar cantando com outra pessoa. Ele lutou muito, foi muito forte, pegou infecção hospitalar, teve dificuldades, mas foi muito forte”, disse Paraná ao G1.
Após a morte do músico, a irmã Iara Gomes o descreveu como um irmão querido, um amigo dedicado e um cantor admirado. Ela disse que a família estava em choque. “Estou sem chão. Acho que só no velório vou acreditar que perdi o meu irmão querido, que considerava como um pai."
O cantor Daniel publicou em redes sociais que Chico Rey era "bom caráter e boa gente". "Tivemos mais uma perda irreparável para nossa música sertaneja, para a bandeira que levantamos", disse.
Do interior para a capital
Chico Rey e Paraná começaram a cantar juntos quando tinham 8 e 6 anos, respectivamente, por influência do pai violonista. Nascidos em Arapongas e criados em Ivaiporã, ambas cidades paranaenses, eles fizeram suas primeiras apresentações em rádios locais.
“A gente trabalhava na roça, no interior do Paraná. Plantamos arroz e algodão para poder vender para comprar instrumento, isso com 12 anos, 14 anos”, diz Paraná. A carreira profissional teve início em 1977, já em Brasília, após a dupla concluir o seviço militar.
Chico veio primeiro para o DF, em 1975. O irmão chegou no ano seguinte. Na capital, eles participaram também de programas de rádio. Um deles foi “No balanço da viola”, da rádio Alvorada. O primeiro LP foi lançado em 1981 por uma gravadora pequena.
O primeiro grande sucesso nacional foi a música “Quem será seu outro amor”, lançado em 1987. O LP rendeu o primeiro disco de ouro da trajetória da dupla. Outros composições de destaque são "Tranque a porta e me beija", "Encanto e magia", "Tá com raiva de mim", "Você não sabe amar", "Um degrau na escada", "De lá pra cá", "Em algum lugar do passado", "Operário, vida, viola", "Alma transparente", "Canarinho prisioneiro", "Leão domado" e "Amor rebelde".
Novo CD
O cantor Paraná anunciou nesta sexta que o novo trabalho da dupla chega às lojas nas próximas semanas. O novo trabalho se chama “Minha inspiração”. Uma das faixas é a música “Amo até os seus defeitos”, que já está tocando em rádios e na internet.
Paraná afirmou que o futuro da carreira dele ainda não está definido. A dupla tinha alguns shows agendados, os dois próximos em Angatuba (SP), em 12 de março, e Goiânia (GO), no dia 19, com a dupla Matogrosso e Mathias.
“Eu não tenho a liberdade para ver o que vou fazer. Temos alguns contratos agendados. Vai depender dos contratantes. Ainda não sei como vamos fazer. Fiz uns 40 shows sozinho na época em que ele [Chico] ficou internado. Tenho um irmão mais novo que vai comigo, que também canta. Vai depender deles [contratantes]”, disse.
“A gente vê que a vida da gente é passageira. Eu estava ouvindo na rádio agora, as rádios tocando nossas músicas. Fico imaginando como a matéria da gente é muito fraca. Mas fica a obra, você é lembrado pela sua obra. Ele morreu hoje, mas a voz dele estava ali no rádio.”
A produção da dupla emitiu uma nota em nome dos familiares, explicando os motivos da morte e agradecendo aos fãs.
“A família de Chico Rey agradece os sentimentos e orações emanados por toda comunidade sertaneja. Chico Rey & Paraná estará sempre nos grandes momentos daqueles que amam e apreciam suas canções. E a todos aqueles que já viveram a grandeza de ouvir essa segunda voz que abrilhantava o Brasil, o luto, a gratidão e a eterna lembrança. Eternamente Chico Rey!” Fonte:G1
A previsão é de que o velório comece às 7h, apenas para familiares, e às 10h, para o público em geral, no centro cultural do Taguaparque. O sepultamento está programado para as 17h no cemitério de Taguatinga. O corpo do músico chegou à capital na manhã deste sábado (27).
Francisco Aparecido Gomes, o Chico Rey, tinha 63 anos e estava de férias na capital alagoana. Paciente renal crônico há sete anos, ele se submeteu a sessões de hemodiálise e há alguns dias teve um sangramento em uma fístula criada para possibilitar o procedimento.
A hemorragia aumentou nesta sexta, por isso o músico foi levado para o hospital, onde teve sucessivas paradas cardiorrespiratórias e não resistiu. Chico chegou a se submeter a um transplante renal em 2010, mas houve rejeição.
“É uma dor muito grande, a perda do irmão, do parceiro, do companheiro desde criança. Difícil a gente se imaginar cantando com outra pessoa. Ele lutou muito, foi muito forte, pegou infecção hospitalar, teve dificuldades, mas foi muito forte”, disse Paraná ao G1.
Após a morte do músico, a irmã Iara Gomes o descreveu como um irmão querido, um amigo dedicado e um cantor admirado. Ela disse que a família estava em choque. “Estou sem chão. Acho que só no velório vou acreditar que perdi o meu irmão querido, que considerava como um pai."
O cantor Daniel publicou em redes sociais que Chico Rey era "bom caráter e boa gente". "Tivemos mais uma perda irreparável para nossa música sertaneja, para a bandeira que levantamos", disse.
Do interior para a capital
Chico Rey e Paraná começaram a cantar juntos quando tinham 8 e 6 anos, respectivamente, por influência do pai violonista. Nascidos em Arapongas e criados em Ivaiporã, ambas cidades paranaenses, eles fizeram suas primeiras apresentações em rádios locais.
“A gente trabalhava na roça, no interior do Paraná. Plantamos arroz e algodão para poder vender para comprar instrumento, isso com 12 anos, 14 anos”, diz Paraná. A carreira profissional teve início em 1977, já em Brasília, após a dupla concluir o seviço militar.
Chico veio primeiro para o DF, em 1975. O irmão chegou no ano seguinte. Na capital, eles participaram também de programas de rádio. Um deles foi “No balanço da viola”, da rádio Alvorada. O primeiro LP foi lançado em 1981 por uma gravadora pequena.
O primeiro grande sucesso nacional foi a música “Quem será seu outro amor”, lançado em 1987. O LP rendeu o primeiro disco de ouro da trajetória da dupla. Outros composições de destaque são "Tranque a porta e me beija", "Encanto e magia", "Tá com raiva de mim", "Você não sabe amar", "Um degrau na escada", "De lá pra cá", "Em algum lugar do passado", "Operário, vida, viola", "Alma transparente", "Canarinho prisioneiro", "Leão domado" e "Amor rebelde".
Novo CD
O cantor Paraná anunciou nesta sexta que o novo trabalho da dupla chega às lojas nas próximas semanas. O novo trabalho se chama “Minha inspiração”. Uma das faixas é a música “Amo até os seus defeitos”, que já está tocando em rádios e na internet.
Paraná afirmou que o futuro da carreira dele ainda não está definido. A dupla tinha alguns shows agendados, os dois próximos em Angatuba (SP), em 12 de março, e Goiânia (GO), no dia 19, com a dupla Matogrosso e Mathias.
“Eu não tenho a liberdade para ver o que vou fazer. Temos alguns contratos agendados. Vai depender dos contratantes. Ainda não sei como vamos fazer. Fiz uns 40 shows sozinho na época em que ele [Chico] ficou internado. Tenho um irmão mais novo que vai comigo, que também canta. Vai depender deles [contratantes]”, disse.
“A gente vê que a vida da gente é passageira. Eu estava ouvindo na rádio agora, as rádios tocando nossas músicas. Fico imaginando como a matéria da gente é muito fraca. Mas fica a obra, você é lembrado pela sua obra. Ele morreu hoje, mas a voz dele estava ali no rádio.”
A produção da dupla emitiu uma nota em nome dos familiares, explicando os motivos da morte e agradecendo aos fãs.
“A família de Chico Rey agradece os sentimentos e orações emanados por toda comunidade sertaneja. Chico Rey & Paraná estará sempre nos grandes momentos daqueles que amam e apreciam suas canções. E a todos aqueles que já viveram a grandeza de ouvir essa segunda voz que abrilhantava o Brasil, o luto, a gratidão e a eterna lembrança. Eternamente Chico Rey!” Fonte:G1
Com bandeira verde, energia deve ficar mais barata a partir de abril
A partir de abril, o consumidor deverá pagar menos pela energia. A redução será possível com a adoção da bandeira verde no sistema de bandeiras tarifárias, que adota as cores verde, amarela e vermelha para informar o consumidor, a cada mês, se a energia está mais cara ou mais barata.
“Com isso, a partir de abril não haverá mais ônus para o consumidor”, disse o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que fez o anúncio na quinta-feira (25). Para o consumidor, isso deverá resultar em uma redução média entre 6% e 7% na conta de luz.
Neste mês, o governo anunciou que, em março, seriam desligadas sete usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 420 por megawatt-hora (MWh). Posteriormente, foi decidida uma redução incluindo 15 usinas que geravam energia a um custo de R$ 250 por MWh.
“Agora estamos anunciando o desligamento das usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 211. Com isso, a partir de abril, entraremos em regime de bandeira verde. Ao adotar a bandeira verde, deixa-se de cobrar esse ônus. Mas em março ela [bandeira] continuará amarela”, disse o ministro.
Ao todo, em abril, 5 mil MW gerados pelas térmicas já terão sido desligados do sistema, o que representará uma economia total de R$ 10 bilhões ao ano. Braga disse que, mantida a previsão positiva da situação hidrológica, mais 2 mil MW gerados em usinas térmicas poderão ser desligados nos próximos meses.
Todas essas decisões são tomadas durante as reuniões do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que avalia fatores como entrada de nova energia, capacidade dos reservatórios e comportamento de carga.
“Não é apenas uma questão de redução de consumo. A entrada da energia gerada em novas usinas, como as de Belo Monte, Jirau e Santo Antônio tem contribuído [para os desligamentos das térmicas]”, acrescentou Braga.
“Com isso, a partir de abril não haverá mais ônus para o consumidor”, disse o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que fez o anúncio na quinta-feira (25). Para o consumidor, isso deverá resultar em uma redução média entre 6% e 7% na conta de luz.
Neste mês, o governo anunciou que, em março, seriam desligadas sete usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 420 por megawatt-hora (MWh). Posteriormente, foi decidida uma redução incluindo 15 usinas que geravam energia a um custo de R$ 250 por MWh.
“Agora estamos anunciando o desligamento das usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 211. Com isso, a partir de abril, entraremos em regime de bandeira verde. Ao adotar a bandeira verde, deixa-se de cobrar esse ônus. Mas em março ela [bandeira] continuará amarela”, disse o ministro.
Ao todo, em abril, 5 mil MW gerados pelas térmicas já terão sido desligados do sistema, o que representará uma economia total de R$ 10 bilhões ao ano. Braga disse que, mantida a previsão positiva da situação hidrológica, mais 2 mil MW gerados em usinas térmicas poderão ser desligados nos próximos meses.
Todas essas decisões são tomadas durante as reuniões do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que avalia fatores como entrada de nova energia, capacidade dos reservatórios e comportamento de carga.
“Não é apenas uma questão de redução de consumo. A entrada da energia gerada em novas usinas, como as de Belo Monte, Jirau e Santo Antônio tem contribuído [para os desligamentos das térmicas]”, acrescentou Braga.
Agentes encontram focos do Aedes aegypti em 1,3 milhão de imóveis do país
Agência Brasil - Equipes de combate ao Aedes aegypti visitaram na última semana 14,1 milhões de imóveis, totalizando 41,5 milhões de casas e prédios comerciais vistoriados desde janeiro. Ao todo, foram encontrados focos do mosquito transmissor do vírus Zika e da dengue em 1,3 milhão de imóveis, o que representa 3,3% dos visitados.
Ao todo, foram vistoriados 61,8% dos imóveis previstos. No balanço da semana passada, 27,4 milhões de imóveis tinham sido percorridos pelos mais de 300 mil agentes comunitários de saúde e de controle de endemias, com apoio dos militares das Forças Armadas, destacados para identificação e eliminação de focos do mosquito.
A meta é reduzir esse índice de infestação para menos de 1% de imóveis com foco. A Sala Nacional contabilizou a recusa de acesso a 155,2 mil imóveis, além de 9,2 milhões de domicílios fechados.
Micreocefalia
O último boletim do Ministério da Saúde informa que 583 recém-nascidos foram diagnosticados com microcefalia e mais 4.107 casos estão sendo investigados para confirmação ou descarte do diagnóstico da malformação. A pasta ainda investiga quantos casos estão relacionados ao vírus Zika.
Ao todo, foram vistoriados 61,8% dos imóveis previstos. No balanço da semana passada, 27,4 milhões de imóveis tinham sido percorridos pelos mais de 300 mil agentes comunitários de saúde e de controle de endemias, com apoio dos militares das Forças Armadas, destacados para identificação e eliminação de focos do mosquito.
A meta é reduzir esse índice de infestação para menos de 1% de imóveis com foco. A Sala Nacional contabilizou a recusa de acesso a 155,2 mil imóveis, além de 9,2 milhões de domicílios fechados.
Micreocefalia
O último boletim do Ministério da Saúde informa que 583 recém-nascidos foram diagnosticados com microcefalia e mais 4.107 casos estão sendo investigados para confirmação ou descarte do diagnóstico da malformação. A pasta ainda investiga quantos casos estão relacionados ao vírus Zika.
Zika vírus pode estar ligado a lesões no cérebro de adultos
Além de lesões no cérebro de bebês, o vírus zika pode estar provocando também problemas no cérebro de adultos. É o que desconfia um grupo de cientistas do Rio, que iniciou um projeto de pesquisa no começo da semana para investigar casos de encefalite (inflamação do cérebro) e de encefalomielite (inflamação também na medula espinhal) que vêm chegando aos hospitais do Estado em pacientes que também relataram sintomas de zika.
Os casos que estão sendo investigados chamam a atenção diante de uma revelação feita na semana passada, quando foi noticiado o sequenciamento do genoma do zika, de que o vírus tem proximidade genética com o vírus da encefalite japonesa. A doença causa inflamação cerebral e sua transmissão envolve mosquitos do gênero Culex. O dado poderá ser útil para que os cientistas entendam melhor a biologia da zika.
O trabalho no Rio, coordenado por pesquisadores do Instituto D'or de Pesquisa e Ensino (Idor) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), visa a verificar se existe a relação entre o vírus e os problemas que estão sendo relatados. Para isso, é preciso antes de mais nada ter a confirmação da infecção, estabelecer a cronologia dos acontecimentos e investigar por imagens do cérebro o que de fato está acontecendo com essas pessoas.
"Não temos dados epidemiológicos, mas a impressão é que houve um aumento de relatos de encefalite e mielite nos últimos meses. São casos de acometimento da medula e do cérebro de adultos. A gente já vem trabalhando com a possibilidade de o zika causar problemas neurológicos que são reativos, que é o caso da síndrome de Guillain-Barré (reação do sistema imunológico à infecção). Mas pode ser que gere também problemas diretos", explica Fernanda Tovar Moll, diretora científica do Idor e professora da UFRJ.
Especialista em neuroimagem, ela está fazendo a análise de ressonâncias magnéticas desses pacientes. O objetivo, diz, é verificar as regiões do cérebro e da medula que possam ter sofrido alteração. "É como fazer um trabalho de cartografia das áreas mais acometidas."
De acordo com Renato Aguiar, pesquisador do Instituto Adolfo Lutz que participou do sequenciamento, publicado na revista Lancet na semana passada, a descoberta poderá ajudar a investigar se o zika pode ser transmitido por outros vetores além do Aedes aegypti. "Por terem origens comuns, os dois vírus têm características biológicas comuns. Mas os vírus associados ao ramo da encefalite japonesa são transmitidos pelo Culex e não pelo Aedes. Como sabemos agora a posição filogenética do zika, podemos investigar pistas sobre seu comportamento e possíveis vetores", afirma Aguiar.
Segundo Márcio Nunes, do Instituto Evandro Chagas, que também fez sequenciamentos completos do genoma do zika, o fato de o vírus da encefalite japonesa provocar alterações no sistema nervoso poderá ser útil para que os cientistas busquem marcadores biológicos de virulência - isto é, elementos que expliquem por que em alguns casos a infecção pode levar à microcefalia. "No caso da encefalite japonesa, esses marcadores são muito bem descritos. Esse conhecimento prévio pode servir de base para que possamos buscar os marcadores no caso do zika.
(com Estadão Conteúdo)
Os casos que estão sendo investigados chamam a atenção diante de uma revelação feita na semana passada, quando foi noticiado o sequenciamento do genoma do zika, de que o vírus tem proximidade genética com o vírus da encefalite japonesa. A doença causa inflamação cerebral e sua transmissão envolve mosquitos do gênero Culex. O dado poderá ser útil para que os cientistas entendam melhor a biologia da zika.
O trabalho no Rio, coordenado por pesquisadores do Instituto D'or de Pesquisa e Ensino (Idor) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), visa a verificar se existe a relação entre o vírus e os problemas que estão sendo relatados. Para isso, é preciso antes de mais nada ter a confirmação da infecção, estabelecer a cronologia dos acontecimentos e investigar por imagens do cérebro o que de fato está acontecendo com essas pessoas.
"Não temos dados epidemiológicos, mas a impressão é que houve um aumento de relatos de encefalite e mielite nos últimos meses. São casos de acometimento da medula e do cérebro de adultos. A gente já vem trabalhando com a possibilidade de o zika causar problemas neurológicos que são reativos, que é o caso da síndrome de Guillain-Barré (reação do sistema imunológico à infecção). Mas pode ser que gere também problemas diretos", explica Fernanda Tovar Moll, diretora científica do Idor e professora da UFRJ.
Especialista em neuroimagem, ela está fazendo a análise de ressonâncias magnéticas desses pacientes. O objetivo, diz, é verificar as regiões do cérebro e da medula que possam ter sofrido alteração. "É como fazer um trabalho de cartografia das áreas mais acometidas."
De acordo com Renato Aguiar, pesquisador do Instituto Adolfo Lutz que participou do sequenciamento, publicado na revista Lancet na semana passada, a descoberta poderá ajudar a investigar se o zika pode ser transmitido por outros vetores além do Aedes aegypti. "Por terem origens comuns, os dois vírus têm características biológicas comuns. Mas os vírus associados ao ramo da encefalite japonesa são transmitidos pelo Culex e não pelo Aedes. Como sabemos agora a posição filogenética do zika, podemos investigar pistas sobre seu comportamento e possíveis vetores", afirma Aguiar.
Segundo Márcio Nunes, do Instituto Evandro Chagas, que também fez sequenciamentos completos do genoma do zika, o fato de o vírus da encefalite japonesa provocar alterações no sistema nervoso poderá ser útil para que os cientistas busquem marcadores biológicos de virulência - isto é, elementos que expliquem por que em alguns casos a infecção pode levar à microcefalia. "No caso da encefalite japonesa, esses marcadores são muito bem descritos. Esse conhecimento prévio pode servir de base para que possamos buscar os marcadores no caso do zika.
(com Estadão Conteúdo)
No desespero, petistas começam a jogar aliados ao mar. Bumlai desmente versão de seu amigão…
Xiii… Eles começaram a bater cabeça. Daqui a pouco, reproduzem aquela cena de “Cães de Aluguel”, de Tarantino. Todo mundo atira e todo mundo morre. O que será uma glória para o Brasil.
A defesa de Lula veio a público com uma narrativa que é do balacobaco. Só se esqueceu de combinar com os russos. E aí a coisa pode começar a feder de verdade do lado de lá de moralidade.
Em petição entregue ao Supremo, a versão de Lula, arranjada depois de muitos meses de exercício criativo, é a seguinte: a iniciativa de comprar o sítio Santa Bárbara, em 2010, teria sido de Jacó Bittar, amigo do ex-presidente desde os tempos do sindicalismo. Era para os dois curtirem a aposentadoria… Também ficou combinado que a propriedade abrigaria os “presentes” que Lula ganhou “do povo brasileiro”. Entendo. Quase choro de amoção.
Jacó adoeceu e teria passado recursos de sua poupança pessoal para o filho, Fernando, fazer a compra (já começou a ficar estranha a coisa…). Como este não podia arcar com tudo sozinho, então chamou Jonas Suassuna. Entenderam?
E a reforma? Ah, segundo Lula, isso foi uma oferta de seu amigão (ou ex-amigão) José Carlos Bumlai. Sabem como é… Amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves.
A ânsia de Lula de se livrar das enrascadas e passar o peso para os ombros alheios o fez esquecer de combinar a versão com os russos. Ouvido pela Folha, Arnaldo Malheiros, advogado do pecuarista nega a versão peremptoriamente e ainda ironiza: “Só se a Odebrecht for propriedade de Bumlai, o que não me consta”.
Tanto o engenheiro da Odebrecht que supervisionou as obras, Frederico Barbosa, como a própria empresa passaram a admitir vínculos com a reforma do sítio, que contou também com a dedicação da OAS. A Oi entrou com a antena 3G.
Que coisa!
A prova de que Lula e Dilma estão no desespero é que os petistas já começaram a jogar aliados ao mar. Flagrado recebendo dinheiro da Odebrecht, João Santana e mulher não tiveram dúvida: seria pagamento por campanhas eleitorais feitas em alguns países. Atentem para a gravidade da acusação.
Agora, Lula põe nas costas de Bumlai — aquele que tinha acesso livre ao Palácio do Planalto quando o Apedeuta era presidente — a iniciativa de reformar o sítio.
O pecuarista não topou a brincadeira e desmentiu seu amigo de fé, irmão, camarada…
E agora?.Fonte:Reinaldo Azevedo
A defesa de Lula veio a público com uma narrativa que é do balacobaco. Só se esqueceu de combinar com os russos. E aí a coisa pode começar a feder de verdade do lado de lá de moralidade.
Em petição entregue ao Supremo, a versão de Lula, arranjada depois de muitos meses de exercício criativo, é a seguinte: a iniciativa de comprar o sítio Santa Bárbara, em 2010, teria sido de Jacó Bittar, amigo do ex-presidente desde os tempos do sindicalismo. Era para os dois curtirem a aposentadoria… Também ficou combinado que a propriedade abrigaria os “presentes” que Lula ganhou “do povo brasileiro”. Entendo. Quase choro de amoção.
Jacó adoeceu e teria passado recursos de sua poupança pessoal para o filho, Fernando, fazer a compra (já começou a ficar estranha a coisa…). Como este não podia arcar com tudo sozinho, então chamou Jonas Suassuna. Entenderam?
E a reforma? Ah, segundo Lula, isso foi uma oferta de seu amigão (ou ex-amigão) José Carlos Bumlai. Sabem como é… Amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves.
A ânsia de Lula de se livrar das enrascadas e passar o peso para os ombros alheios o fez esquecer de combinar a versão com os russos. Ouvido pela Folha, Arnaldo Malheiros, advogado do pecuarista nega a versão peremptoriamente e ainda ironiza: “Só se a Odebrecht for propriedade de Bumlai, o que não me consta”.
Tanto o engenheiro da Odebrecht que supervisionou as obras, Frederico Barbosa, como a própria empresa passaram a admitir vínculos com a reforma do sítio, que contou também com a dedicação da OAS. A Oi entrou com a antena 3G.
Que coisa!
A prova de que Lula e Dilma estão no desespero é que os petistas já começaram a jogar aliados ao mar. Flagrado recebendo dinheiro da Odebrecht, João Santana e mulher não tiveram dúvida: seria pagamento por campanhas eleitorais feitas em alguns países. Atentem para a gravidade da acusação.
Agora, Lula põe nas costas de Bumlai — aquele que tinha acesso livre ao Palácio do Planalto quando o Apedeuta era presidente — a iniciativa de reformar o sítio.
O pecuarista não topou a brincadeira e desmentiu seu amigo de fé, irmão, camarada…
E agora?.Fonte:Reinaldo Azevedo
Odebrecht avisou Dilma de pagamentos a marqueteiro no exterior
No começo de 2015, Dilma Rousseff recebeu, no Palácio do Planalto, o petista Fernando Pimentel. Ela acabara de conquistar a reeleição. Ele, o governo de Minas Gerais. Amigos e confidentes há mais de quarenta anos, os dois tinham motivos para comemorar, mas trataram de um assunto espinhoso, capaz de tisnar os resultados obtidos por ambos nas urnas. Pimentel trazia um recado de Emílio Odebrecht, dono da maior empreiteira do país, para a presidente da República. O empresário a advertia do risco de que os pagamentos feitos pela Odebrecht ao marqueteiro João Santana, no exterior, fossem descobertos caso a Operação Lava-Jato atingisse a construtora.
Emílio exigia blindagem, principalmente para evitar a prisão do filho Marcelo Odebrecht, sob pena de revelar às autoridades detalhes do esquema ilegal de financiamento da campanha à reeleição. Diante da ameaça de retaliação, Dilma cobrou explicações de seus assessores. Deu-se, então, o ritual de negação encenado com frequência em seu governo. Como no caso da economia, cujo desmantelo foi rechaçado durante meses a fio, os auxiliares disseram que a petista havia conquistado o segundo mandato com dinheiro limpo e declarado. Tudo dentro da lei. A "faxineira ética", portanto, não teria com o que se preocupar.
Esse discurso se manteve de pé até a semana passada, quando o juiz Sergio Moro, responsável pela Lava-Jato na primeira instância, determinou a prisão de João Santana, o criador dos figurinos de exaltação à honestidade da presidente, e da esposa dele, Monica Moura. O casal recebeu numa conta na Suíça, não declarada à Receita brasileira, 3 milhões de dólares da Odebrecht, acusada formalmente de participar do cartel que assaltou os cofres da Petrobras, e 4,5 milhões de dólares de Zwi Skornicki, um dos operadores do petrolão, o maior esquema de corrupção da história do país.
Os detalhes da investigação sobre o marqueteiro foram revelados por VEJA em janeiro passado. A decisão de Moro confirmou as tenebrosas transações descritas por Pimentel a mando de Emílio Odebrecht e fez recrudescer a discussão política e jurídica sobre a cassação da presidente. Pela letra fria da lei, utilizar-se de dinheiro sujo em campanha eleitoral é fator determinante para a perda do mandato.
A Polícia Federal e o Ministério Público suspeitam que isso tenha ocorrido na última sucessão presidencial. Delegados e procuradores dizem ter encontrado fortes indícios de que os recursos depositados para Santana na Suíça têm origem nas propinas desviadas da Petrobras. Afirmam também que o marqueteiro embolsou a dinheirama como pagamento por serviços prestados a candidatos do PT.
Dois dados em especial chamaram a atenção dos investigadores. Em 2014, quando Dilma disputava a reeleição sob a batuta de João Santana, Skornicki fez depósitos na conta do marqueteiro na Suíça. Em outubro e novembro de 2014, entre o primeiro turno e a comemoração do novo mandato de Dilma, a Odebrecht também teria repassado outros 4 milhões de reais para Santana - dessa vez no Brasil, segundo indicações de uma planilha da empreiteira apreendida pela polícia. Todos esses valores, insistem as autoridades, têm origem no petrolão e podem ter bancado a reeleição da presidente.
Os funcionários da Odebrecht chamavam propina de "acarajé". Em depoimentos na semana passada, Santana e Monica livraram Dilma de envolvimento em qualquer irregularidade. Eles alegaram que receberam os "acarajés" na Suíça como pagamento por serviços prestados em campanhas eleitorais, mas campanhas em outros países. Tudo não passaria de um caso internacional de caixa dois, considerado um crime menor. No Brasil, o trabalho de marketing teria sido realizado como manda a legislação. A reeleição de Dilma, portanto, não carregaria a mácula do esquema de corrupção. A polícia não acreditou. Na sexta-feira, o juiz Sergio Moro prorrogou a prisão do casal.
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Primeira a depor, Monica declarou que parte dos pagamentos se referia a serviços prestados na campanha eleitoral em Angola, governada por aliados do PT. Aliados antigos e generosos, como ressaltou o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Em seu acordo de delação premiada, Cerveró contou que a Petrobras fechou um contrato milionário com a estatal angolana de petróleo e que, em retribuição, voltaram ao Brasil de 40 milhões a 50 milhões de reais para financiar ilegalmente a campanha de Lula em 2006. Depois da prisão de seu marqueteiro, Dilma convocou os auxiliares de sempre para uma reunião no Planalto e cobrou esclarecimentos do ministro Edinho Silva (Comunicação Social), tesoureiro de sua última campanha presidencial.
Ele garantiu a lisura das contas eleitorais da presidente e disse que os pagamentos a João Santana no exterior diziam respeito a dívidas antigas do PT com o marqueteiro, relativas a campanhas de outros candidatos e à produção da propaganda partidária. Ou seja: eram esqueletos do ex-tesoureiro do PT João Vaccari, que nada tinham a ver com a reeleição da chefe.
Apesar do tradicional ritual de negação, sobram indícios e depoimentos que dão conta de que Dilma se beneficiou, no terreno eleitoral, do dinheiro sujo do petrolão. As primeiras evidências foram encontradas em anotações no telefone do próprio Marcelo Odebrecht, confirmando o que o pai relatara antes a Fernando Pimentel: "Liberar para o Feira (...). Dizer do risco cta suíça chegar na campanha dela". O vínculo da conta na Suíça com o marqueteiro já foi descoberto. "Feira", de acordo com os agentes, era o codinome de Monica Moura. Em outra anotação, Marcelo ressaltou a necessidade de articular com o governo uma estratégia conjunta de defesa.
"Ter contato ágil/permanente entre o grupo de crise do governo e nós para que informações sejam passadas e ações coordenadas. Quem?" A estratégia também se confirmou. O ex-presidente Lula defendeu a necessidade de combinar com as empreiteiras um discurso de defesa. Coube ao então líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), externar essa proposta a Dilma. "Presidente, a prisão (de Marcelo Odebrecht) também é um problema seu, porque a Odebrecht pagou no exterior pelos serviços prestados por João Santana à campanha", disse o senador. Não deu em nada. Convencida por Edinho e pelo então chefe da Casa Civil Aloizio Mercadante, ela manteve a fé cega na legalidade de sua campanha.
Emílio exigia blindagem, principalmente para evitar a prisão do filho Marcelo Odebrecht, sob pena de revelar às autoridades detalhes do esquema ilegal de financiamento da campanha à reeleição. Diante da ameaça de retaliação, Dilma cobrou explicações de seus assessores. Deu-se, então, o ritual de negação encenado com frequência em seu governo. Como no caso da economia, cujo desmantelo foi rechaçado durante meses a fio, os auxiliares disseram que a petista havia conquistado o segundo mandato com dinheiro limpo e declarado. Tudo dentro da lei. A "faxineira ética", portanto, não teria com o que se preocupar.
Esse discurso se manteve de pé até a semana passada, quando o juiz Sergio Moro, responsável pela Lava-Jato na primeira instância, determinou a prisão de João Santana, o criador dos figurinos de exaltação à honestidade da presidente, e da esposa dele, Monica Moura. O casal recebeu numa conta na Suíça, não declarada à Receita brasileira, 3 milhões de dólares da Odebrecht, acusada formalmente de participar do cartel que assaltou os cofres da Petrobras, e 4,5 milhões de dólares de Zwi Skornicki, um dos operadores do petrolão, o maior esquema de corrupção da história do país.
Os detalhes da investigação sobre o marqueteiro foram revelados por VEJA em janeiro passado. A decisão de Moro confirmou as tenebrosas transações descritas por Pimentel a mando de Emílio Odebrecht e fez recrudescer a discussão política e jurídica sobre a cassação da presidente. Pela letra fria da lei, utilizar-se de dinheiro sujo em campanha eleitoral é fator determinante para a perda do mandato.
A Polícia Federal e o Ministério Público suspeitam que isso tenha ocorrido na última sucessão presidencial. Delegados e procuradores dizem ter encontrado fortes indícios de que os recursos depositados para Santana na Suíça têm origem nas propinas desviadas da Petrobras. Afirmam também que o marqueteiro embolsou a dinheirama como pagamento por serviços prestados a candidatos do PT.
Dois dados em especial chamaram a atenção dos investigadores. Em 2014, quando Dilma disputava a reeleição sob a batuta de João Santana, Skornicki fez depósitos na conta do marqueteiro na Suíça. Em outubro e novembro de 2014, entre o primeiro turno e a comemoração do novo mandato de Dilma, a Odebrecht também teria repassado outros 4 milhões de reais para Santana - dessa vez no Brasil, segundo indicações de uma planilha da empreiteira apreendida pela polícia. Todos esses valores, insistem as autoridades, têm origem no petrolão e podem ter bancado a reeleição da presidente.
Os funcionários da Odebrecht chamavam propina de "acarajé". Em depoimentos na semana passada, Santana e Monica livraram Dilma de envolvimento em qualquer irregularidade. Eles alegaram que receberam os "acarajés" na Suíça como pagamento por serviços prestados em campanhas eleitorais, mas campanhas em outros países. Tudo não passaria de um caso internacional de caixa dois, considerado um crime menor. No Brasil, o trabalho de marketing teria sido realizado como manda a legislação. A reeleição de Dilma, portanto, não carregaria a mácula do esquema de corrupção. A polícia não acreditou. Na sexta-feira, o juiz Sergio Moro prorrogou a prisão do casal.
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Primeira a depor, Monica declarou que parte dos pagamentos se referia a serviços prestados na campanha eleitoral em Angola, governada por aliados do PT. Aliados antigos e generosos, como ressaltou o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Em seu acordo de delação premiada, Cerveró contou que a Petrobras fechou um contrato milionário com a estatal angolana de petróleo e que, em retribuição, voltaram ao Brasil de 40 milhões a 50 milhões de reais para financiar ilegalmente a campanha de Lula em 2006. Depois da prisão de seu marqueteiro, Dilma convocou os auxiliares de sempre para uma reunião no Planalto e cobrou esclarecimentos do ministro Edinho Silva (Comunicação Social), tesoureiro de sua última campanha presidencial.
Ele garantiu a lisura das contas eleitorais da presidente e disse que os pagamentos a João Santana no exterior diziam respeito a dívidas antigas do PT com o marqueteiro, relativas a campanhas de outros candidatos e à produção da propaganda partidária. Ou seja: eram esqueletos do ex-tesoureiro do PT João Vaccari, que nada tinham a ver com a reeleição da chefe.
Apesar do tradicional ritual de negação, sobram indícios e depoimentos que dão conta de que Dilma se beneficiou, no terreno eleitoral, do dinheiro sujo do petrolão. As primeiras evidências foram encontradas em anotações no telefone do próprio Marcelo Odebrecht, confirmando o que o pai relatara antes a Fernando Pimentel: "Liberar para o Feira (...). Dizer do risco cta suíça chegar na campanha dela". O vínculo da conta na Suíça com o marqueteiro já foi descoberto. "Feira", de acordo com os agentes, era o codinome de Monica Moura. Em outra anotação, Marcelo ressaltou a necessidade de articular com o governo uma estratégia conjunta de defesa.
"Ter contato ágil/permanente entre o grupo de crise do governo e nós para que informações sejam passadas e ações coordenadas. Quem?" A estratégia também se confirmou. O ex-presidente Lula defendeu a necessidade de combinar com as empreiteiras um discurso de defesa. Coube ao então líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), externar essa proposta a Dilma. "Presidente, a prisão (de Marcelo Odebrecht) também é um problema seu, porque a Odebrecht pagou no exterior pelos serviços prestados por João Santana à campanha", disse o senador. Não deu em nada. Convencida por Edinho e pelo então chefe da Casa Civil Aloizio Mercadante, ela manteve a fé cega na legalidade de sua campanha.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Governo nega boatos e garante que salário será pago integralmente na próxima segunda
O pagamento integral do salário dos servidores estaduais referente ao mês de fevereiro será feito em lote único na próxima segunda-feira (29), divulgou o governo do Estado. A informação foi confirmada nesta sexta (26), após boatos de que os servidores receberiam o valor parcelado começarem a circular nas redes sociais.
As datas de pagamento para o ano de 2016 foram publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 22 de janeiro. De acordo com o governo do Estado, a medida visa permitir que os trabalhadores tenham maior planejamento das contas. A data de pagamento dos servidores públicos estaduais ativos ou seus dependentes, da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo, dos inativos e pensionistas do Estado ou seus dependentes pode ser consultada no Portal do Servidor.Fonte:Bahia Noticias
As datas de pagamento para o ano de 2016 foram publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 22 de janeiro. De acordo com o governo do Estado, a medida visa permitir que os trabalhadores tenham maior planejamento das contas. A data de pagamento dos servidores públicos estaduais ativos ou seus dependentes, da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo, dos inativos e pensionistas do Estado ou seus dependentes pode ser consultada no Portal do Servidor.Fonte:Bahia Noticias
Neto de Chico Anysio está desaparecido há três dias
Rian Brito de Oliveira Paula, de 25 anos, neto de Chico Anysio, e filho de Nizo Neto, está desaparecido desde o dia 23 de fevereiro, segundo narrou o pai do rapaz no Facebook. Na manhã desta sexta-feira, o humorista usou o seu perfil na rede social para divulgar a imagem de um cartaz da Polícia Civil do Rio de Janeiro, com a foto de Rian e um telefone de contato, e fez um apelo aos seus seguidores em busca de informações que levem ao paradeiro do filho.
Segundo a publicação de Nizo, Rian foi levado para uma aula de direção em São Conrado, na Zona Sul da capital fluminense, na terça-feira, mas depois não fez mais contato com a família. "Meu filho Rian está desaparecido há quase 72 horas. Foi deixado na auto-escola São Conrado e de lá não foi mais visto", escreveu na rede social. Em entrevista ao site Ego, Nizo contou que o rapaz não foi visto na auto-escola e que a polícia está trabalhando com várias possibilidades, desde sequestro até uma fuga por vontade própria.
A assessoria da Polícia Civil do Rio de Janeiro enviou um comunicado oficial ao site de VEJA sobre o caso: "De acordo com a delegada de polícia Ellen Souto, titular da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), foi instaurado inquérito para apurar o desaparecimento. Testemunhas e familiares foram ouvidos. Agentes da unidade realizam diligências para localizar o paradeiro dele".
Segundo a publicação de Nizo, Rian foi levado para uma aula de direção em São Conrado, na Zona Sul da capital fluminense, na terça-feira, mas depois não fez mais contato com a família. "Meu filho Rian está desaparecido há quase 72 horas. Foi deixado na auto-escola São Conrado e de lá não foi mais visto", escreveu na rede social. Em entrevista ao site Ego, Nizo contou que o rapaz não foi visto na auto-escola e que a polícia está trabalhando com várias possibilidades, desde sequestro até uma fuga por vontade própria.
A assessoria da Polícia Civil do Rio de Janeiro enviou um comunicado oficial ao site de VEJA sobre o caso: "De acordo com a delegada de polícia Ellen Souto, titular da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), foi instaurado inquérito para apurar o desaparecimento. Testemunhas e familiares foram ouvidos. Agentes da unidade realizam diligências para localizar o paradeiro dele".
Justiça prorroga prisão do marqueteiro João Santana e da esposa Mônica Moura
O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, prorrogou nesta sexta-feira, por mais cinco dias, as prisões temporárias do marqueteiro petista João Santana e da mulher e sócia do publicitário, Mônica Moura. O magistrado, que havia negado, durante as investigações, decretar a prisão preventiva do casal Santana - situação em que os dois não teriam data pré-definida para deixar a cadeia - considerou que "há certos problemas no álibi" apresentado pelos dois, que, em depoimento à Polícia Federal, afirmaram que não sabiam da origem dos recursos que foram depositados na conta da empresa que mantinham no exterior e que não tinham relação com o codinome "Feira" - referência utilizada na contabilidade paralela do Grupo Odebrecht para registrar repasses de dinheiro.
Para o juiz, que chegou a dizer que considera até a hipótese de Santana e Mônica terem outras contas secretas no Brasil e no exterior, a prorrogação da prisão "prevenirá a prática de fraudes para justificar as transações já identificadas".
Segundo as investigações, entre 25 de setembro de 2013 e 4 de novembro de 2014, dias após o fim do segundo turno presidencial, o operador de propinas Zwi Skornicki repassou dinheiro à offshore panamenha Shellbill Finance SA, de João Santana e Mônica Moura. Foram nove transações, totalizando ao menos 4,5 milhões de dólares. A Shellbill Finance SA não foi declarada às autoridades brasileiras. Outros 3 milhões de dólares pagos ao marqueteiro, via Shellbill, pelo Grupo Odebrecht partiram de contas ocultas no exterior em nome das offshores Klienfeld e Innovation, que já são alvo da Lava Jato por terem sido usadas para abastecer com dinheiro sujo os ex-diretores da Petrobras Renato Duque, Paulo Roberto Costa, Jorge Zelada e Nestor Cerveró.
Além da presença da Klienfeld como fonte pagadora do casal Santana, a atuação do operador de propinas Zwi Skornicki como responsável por outros repasses - de 4,5 milhões de dólares - à dupla foi classificada como "perturbadora" pelo juiz.
A prova, em cognição sumária, da realização de outros pagamentos sub-reptícios pelo Grupo Odebrecht à "Feira", ou seja, Mônica Moura, durante o ano de 2014 e em reais no Brasil, é, em princípio, inconsistente com álibi apresentado, de que os pagamentos na Shellbill teriam sido os únicos efetuados pela Odebrecht ao casal e igualmente inconsistente com a alegação de que os valores não-contabilizados seriam referentes exclusivamente a campanhas eleitorais na Venezuela e em Angola", disse Moro ao prorrogar a prisão do casal.
"O fato é que os elementos probatórios anteriores e os ora revelados no exame sumário das provas apreendidas indicam que o relacionamento de João Santana e com Mônica Moura com a Odebrecht é muito maior que o admitido e que eles teriam recebido quantias bem mais expressivas do que aquelas já rastreadas até a conta Shellbill", completa o magistrado. Embora a defesa do casal tenha tentado resumir o caso a uma situação de empresa não declarada no exterior, o juiz foi enfático: "não vislumbro como banalizar a prática de fraudes, com utilização de recursos escusos ou pelo menos não-contabilizados, em campanhas eleitorais, quer no Brasil ou no exterior, considerando a consequente afetação da integridade do processo político democrático. Nada há de banal nessas condutas".
Entre o material apreendido na 23ª fase da Operação Lava Jato, a Polícia Federal encontrou documentos que indicam que a Odebrecht teria feito pagamentos periódicos a João Santana inclusive sobre campanhas eleitorais no Brasil, fato sempre negado pelo marqueteiro. A prova contra Santana consta de uma planilha, administrada por Maria Lúcia Tavares, secretária do empreiteiro Marcelo Odebrecht, com indicação de que o casal recebeu da empresa 4 milhões de reais no Brasil durante a campanha eleitoral de 2014.
Foram sete repasses, entre outubro e novembro daquele ano, enquanto Santana trabalhava na campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. A planilha também contém a anotação de que a "negociação" total chegaria a 24 milhões de reais.
Com a prorrogação da prisão, o juiz Sergio Moro disse considerar que os investigadores terão mais tempo para rastrear a teia de transações suspeitas de Santana e ouvir o marqueteiro mais uma vez. Também devem ser colhidos novos depoimentos de Zwi Skornicki, de Mônica Moura e da secretária Maria Lúcia Tavares, que também teve a prisão prorrogada nesta sexta-feira.
No mesmo despacho, o magistrado ainda converteu a prisão de outros investigados na 23ª fase da Lava Jato - Vinicius Veiga Borin e a Benedicto Barbosa da Silva Júnior - em medidas cautelares. Os dois têm de entregar os passaportes, estão proibidos de deixar o país ou mudar de endereço sem autorização e são obrigados a atender às convocações da Polícia Federal e do Ministério Público.
Em nota, a defesa do marqueteiro João Santana critica a prorrogação da prisão e diz que "se o próprio Juiz concorda, em sua decisão, que é prematura qualquer conclusão sobre os fatos, deveria ter prevalecido a liberdade, como corolário do milenar princípio do "In dubio pro reo", ou seja, "na dúvida, a favor do réu".Fonte:Veja
Para o juiz, que chegou a dizer que considera até a hipótese de Santana e Mônica terem outras contas secretas no Brasil e no exterior, a prorrogação da prisão "prevenirá a prática de fraudes para justificar as transações já identificadas".
Segundo as investigações, entre 25 de setembro de 2013 e 4 de novembro de 2014, dias após o fim do segundo turno presidencial, o operador de propinas Zwi Skornicki repassou dinheiro à offshore panamenha Shellbill Finance SA, de João Santana e Mônica Moura. Foram nove transações, totalizando ao menos 4,5 milhões de dólares. A Shellbill Finance SA não foi declarada às autoridades brasileiras. Outros 3 milhões de dólares pagos ao marqueteiro, via Shellbill, pelo Grupo Odebrecht partiram de contas ocultas no exterior em nome das offshores Klienfeld e Innovation, que já são alvo da Lava Jato por terem sido usadas para abastecer com dinheiro sujo os ex-diretores da Petrobras Renato Duque, Paulo Roberto Costa, Jorge Zelada e Nestor Cerveró.
Além da presença da Klienfeld como fonte pagadora do casal Santana, a atuação do operador de propinas Zwi Skornicki como responsável por outros repasses - de 4,5 milhões de dólares - à dupla foi classificada como "perturbadora" pelo juiz.
A prova, em cognição sumária, da realização de outros pagamentos sub-reptícios pelo Grupo Odebrecht à "Feira", ou seja, Mônica Moura, durante o ano de 2014 e em reais no Brasil, é, em princípio, inconsistente com álibi apresentado, de que os pagamentos na Shellbill teriam sido os únicos efetuados pela Odebrecht ao casal e igualmente inconsistente com a alegação de que os valores não-contabilizados seriam referentes exclusivamente a campanhas eleitorais na Venezuela e em Angola", disse Moro ao prorrogar a prisão do casal.
"O fato é que os elementos probatórios anteriores e os ora revelados no exame sumário das provas apreendidas indicam que o relacionamento de João Santana e com Mônica Moura com a Odebrecht é muito maior que o admitido e que eles teriam recebido quantias bem mais expressivas do que aquelas já rastreadas até a conta Shellbill", completa o magistrado. Embora a defesa do casal tenha tentado resumir o caso a uma situação de empresa não declarada no exterior, o juiz foi enfático: "não vislumbro como banalizar a prática de fraudes, com utilização de recursos escusos ou pelo menos não-contabilizados, em campanhas eleitorais, quer no Brasil ou no exterior, considerando a consequente afetação da integridade do processo político democrático. Nada há de banal nessas condutas".
Entre o material apreendido na 23ª fase da Operação Lava Jato, a Polícia Federal encontrou documentos que indicam que a Odebrecht teria feito pagamentos periódicos a João Santana inclusive sobre campanhas eleitorais no Brasil, fato sempre negado pelo marqueteiro. A prova contra Santana consta de uma planilha, administrada por Maria Lúcia Tavares, secretária do empreiteiro Marcelo Odebrecht, com indicação de que o casal recebeu da empresa 4 milhões de reais no Brasil durante a campanha eleitoral de 2014.
Foram sete repasses, entre outubro e novembro daquele ano, enquanto Santana trabalhava na campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. A planilha também contém a anotação de que a "negociação" total chegaria a 24 milhões de reais.
Com a prorrogação da prisão, o juiz Sergio Moro disse considerar que os investigadores terão mais tempo para rastrear a teia de transações suspeitas de Santana e ouvir o marqueteiro mais uma vez. Também devem ser colhidos novos depoimentos de Zwi Skornicki, de Mônica Moura e da secretária Maria Lúcia Tavares, que também teve a prisão prorrogada nesta sexta-feira.
No mesmo despacho, o magistrado ainda converteu a prisão de outros investigados na 23ª fase da Lava Jato - Vinicius Veiga Borin e a Benedicto Barbosa da Silva Júnior - em medidas cautelares. Os dois têm de entregar os passaportes, estão proibidos de deixar o país ou mudar de endereço sem autorização e são obrigados a atender às convocações da Polícia Federal e do Ministério Público.
Em nota, a defesa do marqueteiro João Santana critica a prorrogação da prisão e diz que "se o próprio Juiz concorda, em sua decisão, que é prematura qualquer conclusão sobre os fatos, deveria ter prevalecido a liberdade, como corolário do milenar princípio do "In dubio pro reo", ou seja, "na dúvida, a favor do réu".Fonte:Veja
Renda per capita do brasileiro fica em R$ 1113; Bahia registra o 6º menor valor
A renda per capita do brasileiro fechou 2015 em R$ 1113. Considerando os 26 estados e o Distrito Federal, a Bahia registrou o 6º menor valor do país, com R$ 736. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
Os dados serão encaminhados para o Tribunal de Contas da União e servirão como base para rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE). No ranking, a Bahia supera apenas Maranhão (R$ 509), Alagoas (R$ 598), Pará (R$ 672), Ceará (R$ 680) e Piauí (R$ 729).
A maior renda per capita do país foi registrada no Distrito Federal, que ficou com R$ 2252, mais que o dobro da média nacional. Na sequência, aparecem São Paulo (R$ 1482), Rio Grande do Sul (R$ 1435) e Rio de Janeiro (R$ 1285). Ao todo, unidades da federação ficaram acima da média nacional. Fonte:Bahia Noticias
Os dados serão encaminhados para o Tribunal de Contas da União e servirão como base para rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE). No ranking, a Bahia supera apenas Maranhão (R$ 509), Alagoas (R$ 598), Pará (R$ 672), Ceará (R$ 680) e Piauí (R$ 729).
A maior renda per capita do país foi registrada no Distrito Federal, que ficou com R$ 2252, mais que o dobro da média nacional. Na sequência, aparecem São Paulo (R$ 1482), Rio Grande do Sul (R$ 1435) e Rio de Janeiro (R$ 1285). Ao todo, unidades da federação ficaram acima da média nacional. Fonte:Bahia Noticias
‘Para envelhecer bem, é preciso fazer o que gosta’, diz Bruna Lombardi
Aos 63 anos, Bruna Lombardi mantém a pose de mulher poderosa e sensual que a estabeleceu no imaginário coletivo. Contra a corrente, ela desafia a cultura das "novinhas" no musical brasileiro Amor em Sampa, que chegou aos cinemas nesta quinta-feira. A atriz vive a personagem Aniz, uma empresária forte e segura de si, que protagoniza várias cenas quentes ao lado de Eduardo Moscovis. Além de atuar, Bruna também assina o roteiro do filme dirigido por seu marido Carlos Alberto Ricelli, e seu filho, Kim Ricelli.
Em entrevista ao site de VEJA, Bruna conta que queria criar uma história leve e com a qual "o público pudesse conversar e se identificar". A atriz ainda falou que apesar de viver uma personagem sensual, não pensou exatamente em ser sexy, mas buscou apenas ser ela mesma. "A verdade de cada um aflora. Você tem que gostar de viver. Para envelhecer bem, é preciso fazer aquilo que você gosta", declarou.
A nova empreitada da família presta uma homenagem à cidade de São Paulo, com cinco histórias de amor entrelaçadas, e personagens que buscam a concretização de sonhos individuais e de transformação da caótica capital paulista. No elenco estão nomes como Rodrigo Lombardi, Mariana Lima, Miá Mello, Bianca Muller, Marcelo Airoldi e Tiago Abaravanel.
Amor em Sampa ganha pontos por tentar inovar ao trazer o estilo musical para o cinema brasileiro, um gênero raro nas produções nacionais. A intenção é boa, mas o longa sofre com a execução. As letras e melodias das canções deixam a desejar -- e até a dublagem dos atores é mal editada, com a voz dos personagens não coincidindo com o movimento das bocas.
O problema está justamente na falta de profissionais especializados em música, já que os próprios produtores do filme se lançaram na tarefa de escrever as canções. "A gente não tinha nenhuma grana para as músicas", disse Bruna. "Decidi eu mesmo criar cada canção de cada personagem", declarou Carlos Alberto Ricelli. Ainda assim, a família disse ter ficado satisfeita com o resultado final.Fonte:Veja
Em entrevista ao site de VEJA, Bruna conta que queria criar uma história leve e com a qual "o público pudesse conversar e se identificar". A atriz ainda falou que apesar de viver uma personagem sensual, não pensou exatamente em ser sexy, mas buscou apenas ser ela mesma. "A verdade de cada um aflora. Você tem que gostar de viver. Para envelhecer bem, é preciso fazer aquilo que você gosta", declarou.
A nova empreitada da família presta uma homenagem à cidade de São Paulo, com cinco histórias de amor entrelaçadas, e personagens que buscam a concretização de sonhos individuais e de transformação da caótica capital paulista. No elenco estão nomes como Rodrigo Lombardi, Mariana Lima, Miá Mello, Bianca Muller, Marcelo Airoldi e Tiago Abaravanel.
Amor em Sampa ganha pontos por tentar inovar ao trazer o estilo musical para o cinema brasileiro, um gênero raro nas produções nacionais. A intenção é boa, mas o longa sofre com a execução. As letras e melodias das canções deixam a desejar -- e até a dublagem dos atores é mal editada, com a voz dos personagens não coincidindo com o movimento das bocas.
O problema está justamente na falta de profissionais especializados em música, já que os próprios produtores do filme se lançaram na tarefa de escrever as canções. "A gente não tinha nenhuma grana para as músicas", disse Bruna. "Decidi eu mesmo criar cada canção de cada personagem", declarou Carlos Alberto Ricelli. Ainda assim, a família disse ter ficado satisfeita com o resultado final.Fonte:Veja
Em operação braço da Lava Jato, PF investiga fraudes em obras de ferrovia
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira a Operação "O Recebedor" que investiga um suposto esquema de propina e fraudes na construção das ferrovias Norte-Sul e Integração Leste-Oeste com base em provas colhidas na Operação Lava Jato. Ao todo, a PF cumpre sete mandados de condução coercitiva e 44 de busca e apreensão em seis Estados - Paraná, Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Goiás - e no Distrito Federal.
A operação, que é conduzida pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal em Goiás, mira em contratos firmados entre a estatal Valec, estatal ferroviária ligada ao Ministério do Transporte, e empreiteiras investigadas no petrolão, como Odebrecht, Queiroz Galvão, Constran, OAS, Mendes Júnior, Camargo Corrêa, entre outras.
O ex-presidente da Valec José Francisco das Neves, o Juquinha, é um dos alvos de condução coercitiva.
A operação foi deflagrada a partir de um acordo de leniência firmado com a empreiteira Camargo Corrêa. As investigações apontam que o esquema pode ter gerado um rombo de 631,5 milhões de reais aos cofres públicos, considerando-se apenas os trechos construídos no Estado de Goiás. No acordo, a Camargo Corrêa revelou ter pago, sozinha, mais de 800.000 reais em propina para Juquinha.
Segundo a PF, as empreiteiras faziam pagamentos regulares, por meio de contratos simulados, a um escritório de advocacia e a mais duas empresas indicadas por Juquinha. As empresas funcionavam como fachada para maquiar a origem ilícita do dinheiro.
O nome da operação faz referência aos argumentos da defesa deJuquinha, quando ele foi preso na Operação "Trem Pagador", em 2012. Nela, o advogado do investigado alegou que "se o trem era pagador, o alvo não fora o recebedor".
O ex-presidente da Valec foi demitido do cargo pela presidente Dilma Rousseff, em 2011, por suposto envolvimento em esquemas de corrupção. Em 2012, foi preso no "Trem Pagador" por enriquecimento ilícito de 10.000% em pouco mais de uma década. Na época, reportagem de VEJA revelou que ele comprava fazendas que, anos depois, se valorizavam por causa da chegada da estrada de ferro. Ele chegou ao cargo por indicação do deputado federal Valdemar Costa (SP), condenado no mensalão.
Esta não é a primeira vez que provas levantadas na Lava Jato originam uma nova operação. Em dezembro do ano passado, a PF deflagrou a Operação Cratons contra a extração e comercialização ilegal de diamantes em terras indígenas, no interior de Rondônia. Um dos alvos em comum era o doleiro Habib Chater, que era ligado a Alberto Youssef e era o dono do posto de gasolina que supostamente lavava o dinheiro da Lava Jato.Fonte:Veja
A operação, que é conduzida pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal em Goiás, mira em contratos firmados entre a estatal Valec, estatal ferroviária ligada ao Ministério do Transporte, e empreiteiras investigadas no petrolão, como Odebrecht, Queiroz Galvão, Constran, OAS, Mendes Júnior, Camargo Corrêa, entre outras.
O ex-presidente da Valec José Francisco das Neves, o Juquinha, é um dos alvos de condução coercitiva.
A operação foi deflagrada a partir de um acordo de leniência firmado com a empreiteira Camargo Corrêa. As investigações apontam que o esquema pode ter gerado um rombo de 631,5 milhões de reais aos cofres públicos, considerando-se apenas os trechos construídos no Estado de Goiás. No acordo, a Camargo Corrêa revelou ter pago, sozinha, mais de 800.000 reais em propina para Juquinha.
Segundo a PF, as empreiteiras faziam pagamentos regulares, por meio de contratos simulados, a um escritório de advocacia e a mais duas empresas indicadas por Juquinha. As empresas funcionavam como fachada para maquiar a origem ilícita do dinheiro.
O nome da operação faz referência aos argumentos da defesa deJuquinha, quando ele foi preso na Operação "Trem Pagador", em 2012. Nela, o advogado do investigado alegou que "se o trem era pagador, o alvo não fora o recebedor".
O ex-presidente da Valec foi demitido do cargo pela presidente Dilma Rousseff, em 2011, por suposto envolvimento em esquemas de corrupção. Em 2012, foi preso no "Trem Pagador" por enriquecimento ilícito de 10.000% em pouco mais de uma década. Na época, reportagem de VEJA revelou que ele comprava fazendas que, anos depois, se valorizavam por causa da chegada da estrada de ferro. Ele chegou ao cargo por indicação do deputado federal Valdemar Costa (SP), condenado no mensalão.
Esta não é a primeira vez que provas levantadas na Lava Jato originam uma nova operação. Em dezembro do ano passado, a PF deflagrou a Operação Cratons contra a extração e comercialização ilegal de diamantes em terras indígenas, no interior de Rondônia. Um dos alvos em comum era o doleiro Habib Chater, que era ligado a Alberto Youssef e era o dono do posto de gasolina que supostamente lavava o dinheiro da Lava Jato.Fonte:Veja
Vereadora Edylene quer dias melhores para os serrinhenses
Depois de receber o Deputado Estadual Gika lopes em seu Gabinete a presidente da Câmara Edylene Ferreira vai visitar a comunidade do Barro o trabalho Segue.Fonte:Leandro Santos(facebook)
Serrinha:Vereador Lailson cunha quer mais segurança
Vereador Lailson Cunha: Reunião da diretoria do Conselho Municipal sobre Drogas , discute sobre a caminhada da paz e audiência pública sobre prevenção e recuperação de usuários de drogas. Em tempo agradecer a Polícia Militar por sediar e dar apoio logístico para que a reunião acontecesse.Fonte:Texto/Lailson Cunha
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