A presidente Dilma Rousseff embarcou na manhã deste sábado para São Paulo aonde irá se encontrar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com a assessoria de imprensa da Presidência da República, Dilma deve chegar a São Paulo no final da manhã e se encontrará com Lula no apartamento do ex-presidente em São Bernardo do Campo.
Ontem, Dilma telefonou para Lula e disse estar solidária com o ex-presidente, que foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento na Polícia Federal no âmbito da 24ª fase da Operação Lava Jato. Em nota divulgada, Dilma disse estar inconformada com a condução coercitiva do ex-presidente.
"Manifesto meu integral inconformismo com o fato de um ex-presidente da República que, por várias vezes, compareceu voluntariamente para prestar esclarecimentos perante as autoridades competentes, seja agora submetido a uma desnecessária condução coercitiva para prestar um depoimento", diz a nota. Mais tarde, a presidenta fez um pronunciamento em que reafirmou o teor da nota. Segundo a assessoria, após o encontro, Dilma embarca para Porto Alegre onde deve descansar no final de semana, ao lado de sua família.Fonte:Veja
sábado, 5 de março de 2016
Lula fez comício em vez de dar explicações
Lula ama suas plateias. As plateias de Lula o amam. Mas isso não é suficiente para apagar as evidências de prática de crimes que levaram a Polícia Federal a escoltá-lo para depor, na sexta-feira passada, em uma delegação do órgão instalada no Aeroporto de Congonhas. Como todo populista, Lula é um defensor do igualitarismo, desde que ele seja sempre mais igual do que os outros. Um suspeito da autoria de crimes pelos quais ele é investigado, em especial o delito de ter enriquecido com repasses de dinheiro desviado de uma estatal que pertence ao povo brasileiro, é levado por policiais a depor coercitivamente.
Basta que as autoridades decidam assim. Ponto. Mas Lula se acha acima da lei. Ele se sentiu no direito de debochar da Justiça e dos agentes policiais. Fez um pronunciamento depois de depor durante três horas à Polícia Federal sobre as razões pelas quais recebeu 30 milhões de reais de empreiteiras pegas na Operação Lava-Jato por usufruírem um esquema de corrupção na Petrobras.
Lula nada explicou. Nada disse que ajudasse os brasileiros a entender por que recebeu milhões de reais de empresas condenadas por esquemas de propina na Petrobras e de lobistas traficantes de medidas provisórias no seu governo. Fez-se de vítima e encenou o número de sempre diante de sua plateia. Enalteceu as próprias qualidades e magnificou seus feitos nos oito anos em que presidiu o Brasil. Feitos, aliás, que ninguém discute. Lula foi um governante de imensa sorte, presidindo um país cuja economia recebeu mais de 200 bilhões de dólares de recursos extras produzidos por exportações de minerais e grãos que tiveram preços recordes no período.
Se no lugar de Lula tivesse sido eleito um "poste", essa massa espetacular de recursos teria sido injetada na economia brasileira da mesma maneira. Mas ter sorte não é um elemento desprezível na vida privada nem na pública. O problema para Lula é que, no âmbito da Justiça e nas encrencas que claramente ele tem com a polícia, a sorte não conta muito.
Foi louvável a tentativa de Lula de politizar os eventos de sexta-feira passada. Politizar é o instinto básico do ex-presidente. Mas, como a sorte, esse atributo não ajuda muito Lula em suas atuais atribulações. Carlos Fernando Lima, um dos procuradores da Lava-Jato, explicou o objetivo e a abrangência da Operação Aletheia (verdade, em uma tradução livre do grego). Disse ele: "Não temos nenhuma motivação política.
A única consideração do Ministério Público é o legal versus o ilegal. Esta é apenas mais uma etapa da Operação Lava-Jato". O procurador esclareceu que, ao levar Lula coercitivamente para depor - em vez de marcar uma hora para recebê-lo na delegacia -, o MP quis evitar manifestações públicas de parte a parte. "Sabemos da polarização que existe no país e, para evitar maiores manifestações, procuramos fazer da maneira mais silenciosa possível."Fonte:Uol
Basta que as autoridades decidam assim. Ponto. Mas Lula se acha acima da lei. Ele se sentiu no direito de debochar da Justiça e dos agentes policiais. Fez um pronunciamento depois de depor durante três horas à Polícia Federal sobre as razões pelas quais recebeu 30 milhões de reais de empreiteiras pegas na Operação Lava-Jato por usufruírem um esquema de corrupção na Petrobras.
Lula nada explicou. Nada disse que ajudasse os brasileiros a entender por que recebeu milhões de reais de empresas condenadas por esquemas de propina na Petrobras e de lobistas traficantes de medidas provisórias no seu governo. Fez-se de vítima e encenou o número de sempre diante de sua plateia. Enalteceu as próprias qualidades e magnificou seus feitos nos oito anos em que presidiu o Brasil. Feitos, aliás, que ninguém discute. Lula foi um governante de imensa sorte, presidindo um país cuja economia recebeu mais de 200 bilhões de dólares de recursos extras produzidos por exportações de minerais e grãos que tiveram preços recordes no período.
Se no lugar de Lula tivesse sido eleito um "poste", essa massa espetacular de recursos teria sido injetada na economia brasileira da mesma maneira. Mas ter sorte não é um elemento desprezível na vida privada nem na pública. O problema para Lula é que, no âmbito da Justiça e nas encrencas que claramente ele tem com a polícia, a sorte não conta muito.
Foi louvável a tentativa de Lula de politizar os eventos de sexta-feira passada. Politizar é o instinto básico do ex-presidente. Mas, como a sorte, esse atributo não ajuda muito Lula em suas atuais atribulações. Carlos Fernando Lima, um dos procuradores da Lava-Jato, explicou o objetivo e a abrangência da Operação Aletheia (verdade, em uma tradução livre do grego). Disse ele: "Não temos nenhuma motivação política.
A única consideração do Ministério Público é o legal versus o ilegal. Esta é apenas mais uma etapa da Operação Lava-Jato". O procurador esclareceu que, ao levar Lula coercitivamente para depor - em vez de marcar uma hora para recebê-lo na delegacia -, o MP quis evitar manifestações públicas de parte a parte. "Sabemos da polarização que existe no país e, para evitar maiores manifestações, procuramos fazer da maneira mais silenciosa possível."Fonte:Uol
sexta-feira, 4 de março de 2016
Chance de Dilma concluir mandato é de 50%, segundo agência de risco
Os desdobramentos da Operação Lava Jato nesta sexta-feira (4) levaram a agência de risco político Eurasia a atualizar suas estimativas em relação à presidência do Brasil. Segundo relatório divulgado nesta tarde, as chances de Dilma Rousseff (PT) concluir seu mandato de quatro anos é de 50%, já que aumentaram os riscos de a petista sair do cargo. Antes avaliado em 40%, hoje o risco está entre 40% e 50%.
"A decisão dos procuradores e da Polícia Federal de fazer buscas na casa de Lula não apenas sugere que as investigações encontraram evidências mais fortes para implicar o ex-presidente, mas, de forma mais ampla, o tamanho e o escopo das investigações devem se aprofundar nos próximos meses", indica relatório, conforme trecho publicado na coluna Radar Online.
Apesar da perspectiva, a Eurasia ressalta que o impeachment em si pode não resolver a questão econômica, porque o vice-presidente Michel Temer (PMDB) dificilmente terá cacife para implementar as medidas de ajustes fiscais necessárias. Isso porque ou o PMDB também será implicado nas investigações ou porque a polarização política com um PT radicalizado na oposição pode embaralhar o cenário. Segundo a agência, o melhor seria a convocação de novas eleições pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).Fonte:Bahia Noticias
"A decisão dos procuradores e da Polícia Federal de fazer buscas na casa de Lula não apenas sugere que as investigações encontraram evidências mais fortes para implicar o ex-presidente, mas, de forma mais ampla, o tamanho e o escopo das investigações devem se aprofundar nos próximos meses", indica relatório, conforme trecho publicado na coluna Radar Online.
Apesar da perspectiva, a Eurasia ressalta que o impeachment em si pode não resolver a questão econômica, porque o vice-presidente Michel Temer (PMDB) dificilmente terá cacife para implementar as medidas de ajustes fiscais necessárias. Isso porque ou o PMDB também será implicado nas investigações ou porque a polarização política com um PT radicalizado na oposição pode embaralhar o cenário. Segundo a agência, o melhor seria a convocação de novas eleições pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).Fonte:Bahia Noticias
SERRINHA TEM NOVO COMANDANTE DA GUARDA MUNICIPAL
Em cerimônia realizada pela Prefeitura de Serrinha por meio da Secretaria de Administração, o novo comando da Guarda Civil Municipal tomou posse nesta sexta-feira (04/03). O Tenente Carneiro que esteve à frente da GCM por oito anos, passou oficialmente o título de Comandante ao Sr. Ednaldo Lisboa.
Antecipando a lei nacional que determina que até agosto de 2016 o comandante deve ser membro da Guarda, o prefeito Osni Cardoso nomeou os servidores que farão parte da nova configuração. O evento aconteceu no Centro Social Urbano e contou com a presença de várias autoridades militares, locais, secretariado e a sociedade civil, além de representantes da Guarda de Araci, Alagoinhas, Biritinga e Conceição do Coité.
Prefeitura de Serrinha l Secretaria de Administração
Assessoria de Comunicação
Antecipando a lei nacional que determina que até agosto de 2016 o comandante deve ser membro da Guarda, o prefeito Osni Cardoso nomeou os servidores que farão parte da nova configuração. O evento aconteceu no Centro Social Urbano e contou com a presença de várias autoridades militares, locais, secretariado e a sociedade civil, além de representantes da Guarda de Araci, Alagoinhas, Biritinga e Conceição do Coité.
Prefeitura de Serrinha l Secretaria de Administração
Assessoria de Comunicação
Dilma defende Lula e ataca 'vingança' de Delcídio na TV
A presidente da República, Dilma Rousseff, fez um pronunciamento de 10 minutos a jornalistas na tarde desta sexta-feira, transmitido por canais de televisão, para defender o ex-presidente Lula, seu antecessor e padrinho político, e rebater a delação premiada de seu ex-líder no Senado, Delcídio do Amaral. Ela afirmou que a condução de Lula à força na Operação Lava Jato era "desnecessária" e que as denúncias de Delcídio são "vingança" movida de maneira "imoral e mesquinha". Dilma foi alvo de panelaços durante a transmissão.
"Quero manifestar o meu mais absoluto inconformismo com o fato de o ex-presidente Lula, que por várias vezes compareceu de forma voluntária para prestar esclarecimentos perante as autoridades competentes, seja agora submetido a uma desnecessária condução coercitiva para prestar outro depoimento", disse a presidente no Palácio do Planalto, em Brasília. "Num ambiente republicano e democrático, o protagonismo da Constituição sob orientação do Supremo Tribunal Federal constitui importante salvaguarda, segundo o entendimento de nossa Suprema Corte, o respeito aos direitos individuais passa, nas investigações, pela adoção de medidas proporcionais que jamais impliquem em providências mais fortes e gravosas do que as necessárias para o esclarecimento dos fatos."
Em São Paulo, houve protestos em bairros nobres como Vila Leopoldina, Perdizes, Itaim Bibi e Higienópolis durante a fala de Dilma. No Rio, panelaços foram ouvidos em bairros de classe média como Barra da Tijuca e Copacabana.
A presidente gastou a maior parte do tempo para rebater o acordo de colaboração premiada de Delcídio. Ela disse que está inconformada com o vazamento de trechos do que o senador se comprometeu a revelar ao Ministério Público Federal e indignada com as denúncias do petista. "É lamentável que ocorra o vazamento de uma hipotética delação premiada, que, se chegou a ser feita, teve como motivo único a tentativa de atingir a minha pessoa e o meu governo. Provavelmente, pelo imoral e mesquinho desejo de vingança e de retaliação de quem não defendeu quem não poderia ser defendido pelos atos que praticou", afirmou Dilma.
Dilma disse que a Procuradoria-Geral da República arquivou a investigação sobre a responsabilidade de integrantes do Conselho de Administração da Petrobras, instância que presidiu, na compra desvantajosa da refinaria-sucata de Pasadena, nos Estados Unidos. Delcídio diz que ela sabia das irregularidades no negócio. "Observo que nas declarações atribuídas ao senador Delcídio nenhum elemento novo foi apresentado de forma a propiciar qualquer alteração dessa compreensão formada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base em atas do conselho", disse Dilma. "O senador Delcídio não integrava nem a diretoria executiva nem o Conselho de Administração à época."
Dilma também negou que seu governo tenha feito gestões junto ao Poder Judiciário para mudar os rumos e interferir na Lava Jato, beneficiando empreiteiros presos. Disse que a reunião relatada pelo senador, entre ela e o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, na cidade do Porto, em Portugal, serviu apenas para debater o reajuste de servidores da Justiça. A presidente rechaçou que tenha "negociado de forma imoral" a nomeação de ministros do Superior Tribunal de Justiça. "Jamais falei com o senador a esse respeito. Não teria nenhuma razão de pedir ao senador para conversar com um juiz. Não é um senador que participa da nomeação de ministros do STJ ou do Supremo. É subjetiva e insidiosa a fala do senador, se ela foi feita."
Dilma afirmou ainda que "carece de qualquer credibilidade a afirmação de que o encerramento da CPI dos Bingos teria sido feito para beneficiar minha campanha presidencial", quatro anos antes da indicação dela para suceder a Lula como candidata nas eleições de 2010. "Não antecipei o fim dessa CPI dos Bingos. É um absurdo supor que eu, em 2006, sabia o que aconteceria em 2010."Fonte:Veja
"Quero manifestar o meu mais absoluto inconformismo com o fato de o ex-presidente Lula, que por várias vezes compareceu de forma voluntária para prestar esclarecimentos perante as autoridades competentes, seja agora submetido a uma desnecessária condução coercitiva para prestar outro depoimento", disse a presidente no Palácio do Planalto, em Brasília. "Num ambiente republicano e democrático, o protagonismo da Constituição sob orientação do Supremo Tribunal Federal constitui importante salvaguarda, segundo o entendimento de nossa Suprema Corte, o respeito aos direitos individuais passa, nas investigações, pela adoção de medidas proporcionais que jamais impliquem em providências mais fortes e gravosas do que as necessárias para o esclarecimento dos fatos."
Em São Paulo, houve protestos em bairros nobres como Vila Leopoldina, Perdizes, Itaim Bibi e Higienópolis durante a fala de Dilma. No Rio, panelaços foram ouvidos em bairros de classe média como Barra da Tijuca e Copacabana.
A presidente gastou a maior parte do tempo para rebater o acordo de colaboração premiada de Delcídio. Ela disse que está inconformada com o vazamento de trechos do que o senador se comprometeu a revelar ao Ministério Público Federal e indignada com as denúncias do petista. "É lamentável que ocorra o vazamento de uma hipotética delação premiada, que, se chegou a ser feita, teve como motivo único a tentativa de atingir a minha pessoa e o meu governo. Provavelmente, pelo imoral e mesquinho desejo de vingança e de retaliação de quem não defendeu quem não poderia ser defendido pelos atos que praticou", afirmou Dilma.
Dilma disse que a Procuradoria-Geral da República arquivou a investigação sobre a responsabilidade de integrantes do Conselho de Administração da Petrobras, instância que presidiu, na compra desvantajosa da refinaria-sucata de Pasadena, nos Estados Unidos. Delcídio diz que ela sabia das irregularidades no negócio. "Observo que nas declarações atribuídas ao senador Delcídio nenhum elemento novo foi apresentado de forma a propiciar qualquer alteração dessa compreensão formada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base em atas do conselho", disse Dilma. "O senador Delcídio não integrava nem a diretoria executiva nem o Conselho de Administração à época."
Dilma também negou que seu governo tenha feito gestões junto ao Poder Judiciário para mudar os rumos e interferir na Lava Jato, beneficiando empreiteiros presos. Disse que a reunião relatada pelo senador, entre ela e o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, na cidade do Porto, em Portugal, serviu apenas para debater o reajuste de servidores da Justiça. A presidente rechaçou que tenha "negociado de forma imoral" a nomeação de ministros do Superior Tribunal de Justiça. "Jamais falei com o senador a esse respeito. Não teria nenhuma razão de pedir ao senador para conversar com um juiz. Não é um senador que participa da nomeação de ministros do STJ ou do Supremo. É subjetiva e insidiosa a fala do senador, se ela foi feita."
Dilma afirmou ainda que "carece de qualquer credibilidade a afirmação de que o encerramento da CPI dos Bingos teria sido feito para beneficiar minha campanha presidencial", quatro anos antes da indicação dela para suceder a Lula como candidata nas eleições de 2010. "Não antecipei o fim dessa CPI dos Bingos. É um absurdo supor que eu, em 2006, sabia o que aconteceria em 2010."Fonte:Veja
Lula ataca Moro e chama petistas às ruas: 'A jararaca está viva'
Poucas horas após prestar depoimento à Polícia Federal em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu entrevista coletiva na sede do diretório nacional do PT na capital paulista para dizer-se "ultrajado", "ofendido" e "magoado" com a decisão da força-tarefa da Operação Lava Jato de conduzi-lo coercitivamente para depor. Sem responder a perguntas dos jornalistas, Lula fez um discurso em que abusou do papel de vítima e proferiu duros ataques contra o juiz federal Sergio Moro, responsável por conduzir os processos da Lava Jato em Curitiba. O petista sugeriu que Moro é arrogante e serve ao inimigo de sempre do PT: a imprensa livre. "O juiz poderia ter me convidado a prestar depoimento e eu iria, como já fui outras três vezes."
Depois de proferir uma série de ataques a Moro e ao Ministério Público, chegando a dizer que o salário dos membros do Judiciário é custeado com o imposto pago pelas empresas investigadas no petrolão, como se isso obrigasse os membros da Justiça a serem gratos às empresas responsáveis por desvios bilionários de verba dos cofres da Petrobras, Lula afirmou que esta sexta-feira representará um marco para a história do PT. E que sairá em caravana pelo país a partir da semana que vem para 'defender o partido'. "Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça. Bateram no rabo, e a jararaca está viva como sempre esteve."
Em um discurso para convertidos, Lula não usou sequer um segundo para dar explicações ao país sobre as graves acusações que pesam contra ele, como a de que enriqueceu à custa do petrolão. Aproveitou o tempo para chorar, pedir desculpas aos 'companheiros' do Instituto Lula, como Paulo Oakamatto, e à mulher, Marisa Letícia, pelos transtornos provocados pela operação desta sexta-feira. Lula afirmou que, ao contrário dos agentes que foram à sua casa em São Bernardo nesta manhã, Marisa trabalha desde os 11 anos e não merecia passar por tamanho constrangimento.
Em um recado direto a Moro e aos demais integrantes da força-tarefa da Lava Jato, afirmou que "antes deles, nós já éramos democráticos". Depois de discursar sobre a própria importância para a liberdade de expressão, Lula aproveitou para atacar os meios de comunicação - cujo controle é um sonho histórico do PT. Lamentou a "arrogância e prepotência" de Moro, um juiz que, segundo ele, está trabalhando em associação com a imprensa. "Hoje a primeira coisa que você faz é determinar quem é o criminoso. Depois que você coloca a cara dele na imprensa você cria os crimes que ele cometeu", afirmou.
Reforçando o discurso petista de que o partido por trás do maior escândalo de corrupção já descoberto no país é, na verdade, vítima de uma conspiração da elite em resposta aos avanços sociais promovidos pela legenda, Lula afirmou: "É preciso criminalizar o PT". E continuou: "Ser amigo do Lula hoje é uma coisa perigosa". "A gente trabalhou durante todos esses anos para fazer com que as pessoas do andar de baixo subissem um degrau. E já haviam me avisado: 'Lula, você precisa parar de querer subir os do degrau de baixo, os do andar de cima não vão deixar você chegar lá'", afirmou.
Lula ainda sugeriu que é um dos responsáveis pela autonomia que detêm hoje a Polícia Federal e o Ministério Público. Afirmou que "não se arrepende" disso, mas que ao MP cabe um alerta: autonomia requer responsabilidade. Ele disse também que, atualmente, quem mais precisa de autonomia é a presidente Dilma Rousseff. "Porque desde outubro de 2014 não querem deixar que ela governe o país."
O ex-presidente afirmou reiteradas vezes que se sentiu um "prisioneiro" e que está magoado e indignado com o tratamento que recebeu hoje. "Nada justifica irem atrás dos meus filhos", disse. "Eu mereço um pouco mais de respeito deste país", prosseguiu. Para encerrar, Lula conclamou os petistas a erguerem a cabeça e saírem às ruas. "O que eles fizeram hoje foi fazer com que, a partir da semana que vem, eu saia por esse país em passeatas. Podem me convidar, quem quiser discurso de Lula, é só comprar passagem", disse. "Há muito tempo o PT estava de cabeça baixa. Há muito tempo todo dia alguém faz o PT sangrar. É preciso recomeçar. Vamos recomeçar."Fonte:Veja
Depois de proferir uma série de ataques a Moro e ao Ministério Público, chegando a dizer que o salário dos membros do Judiciário é custeado com o imposto pago pelas empresas investigadas no petrolão, como se isso obrigasse os membros da Justiça a serem gratos às empresas responsáveis por desvios bilionários de verba dos cofres da Petrobras, Lula afirmou que esta sexta-feira representará um marco para a história do PT. E que sairá em caravana pelo país a partir da semana que vem para 'defender o partido'. "Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça. Bateram no rabo, e a jararaca está viva como sempre esteve."
Em um discurso para convertidos, Lula não usou sequer um segundo para dar explicações ao país sobre as graves acusações que pesam contra ele, como a de que enriqueceu à custa do petrolão. Aproveitou o tempo para chorar, pedir desculpas aos 'companheiros' do Instituto Lula, como Paulo Oakamatto, e à mulher, Marisa Letícia, pelos transtornos provocados pela operação desta sexta-feira. Lula afirmou que, ao contrário dos agentes que foram à sua casa em São Bernardo nesta manhã, Marisa trabalha desde os 11 anos e não merecia passar por tamanho constrangimento.
Em um recado direto a Moro e aos demais integrantes da força-tarefa da Lava Jato, afirmou que "antes deles, nós já éramos democráticos". Depois de discursar sobre a própria importância para a liberdade de expressão, Lula aproveitou para atacar os meios de comunicação - cujo controle é um sonho histórico do PT. Lamentou a "arrogância e prepotência" de Moro, um juiz que, segundo ele, está trabalhando em associação com a imprensa. "Hoje a primeira coisa que você faz é determinar quem é o criminoso. Depois que você coloca a cara dele na imprensa você cria os crimes que ele cometeu", afirmou.
Reforçando o discurso petista de que o partido por trás do maior escândalo de corrupção já descoberto no país é, na verdade, vítima de uma conspiração da elite em resposta aos avanços sociais promovidos pela legenda, Lula afirmou: "É preciso criminalizar o PT". E continuou: "Ser amigo do Lula hoje é uma coisa perigosa". "A gente trabalhou durante todos esses anos para fazer com que as pessoas do andar de baixo subissem um degrau. E já haviam me avisado: 'Lula, você precisa parar de querer subir os do degrau de baixo, os do andar de cima não vão deixar você chegar lá'", afirmou.
Lula ainda sugeriu que é um dos responsáveis pela autonomia que detêm hoje a Polícia Federal e o Ministério Público. Afirmou que "não se arrepende" disso, mas que ao MP cabe um alerta: autonomia requer responsabilidade. Ele disse também que, atualmente, quem mais precisa de autonomia é a presidente Dilma Rousseff. "Porque desde outubro de 2014 não querem deixar que ela governe o país."
O ex-presidente afirmou reiteradas vezes que se sentiu um "prisioneiro" e que está magoado e indignado com o tratamento que recebeu hoje. "Nada justifica irem atrás dos meus filhos", disse. "Eu mereço um pouco mais de respeito deste país", prosseguiu. Para encerrar, Lula conclamou os petistas a erguerem a cabeça e saírem às ruas. "O que eles fizeram hoje foi fazer com que, a partir da semana que vem, eu saia por esse país em passeatas. Podem me convidar, quem quiser discurso de Lula, é só comprar passagem", disse. "Há muito tempo o PT estava de cabeça baixa. Há muito tempo todo dia alguém faz o PT sangrar. É preciso recomeçar. Vamos recomeçar."Fonte:Veja
STF nega pedido para parar investigações contra Lula
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou na noite desta sexta-feira pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para interromper as investigações contra ele e definir qual braço do Ministério Público estaria apto a apurar irregularidades atribuídas ao petista.
Nos últimos dias, a defesa do ex-presidente havia recorrido ao Judiciário, com pedido de liminar, alegando ser alvo de duas apurações simultâneas, do Ministério Público de São Paulo e do Ministério Público Federal. Ele alegava que não deveria ser investigado na Lava Jato e pediu ao STF que decidisse onde o processo deve tramitar. Sem decisão da ministra até o início da noite desta sexta, foi deflagrada na manhã de hoje a 24ª fase das apurações, batizada de Aletheia e centralizada no petista.
A mais recente etapa das investigações sobre o escândalo do petrolão foca nas suspeitas de que o petista tenha recebido vantagens indevidas durante o mandato presidencial e depois que deixou o Palácio do Planalto. Lula foi alvo hoje de um mandado de condução coercitiva. Ele prestou depoimento por cerca de quatro horas no aeroporto de Congonhas e depois foi liberado.
Em seu despacho, a ministra disse que o Supremo é, sim, o foro competente para dirimir conflitos de competência dessa natureza, mas afirmou que, no momento, não é possível afirmar que haja duplicidade nas investigações. "Afastadas eventuais situações teratológicas, em princípio ao encerramento das investigações, quando bem delineados e esclarecidos os fatos, é que é possível identificar a existência de conteúdos conflitantes", disse.
A magistrada destacou que o MP-SP e o Ministério Público Federal, em Curitiba, não reconhecem haver conflito nas apurações envolvendo o ex-presidente Lula e afirmou que, "sob o ângulo objetivo, carece de plausibilidade a própria tese de que efetivamente foi configurado o conflito positivo de atribuições entre os Ministérios Públicos apontados na exordial".
"Reputo que os crimes em apuração no procedimento instaurado pelo Ministério Público Federal, aparentemente, não se confundem com o objeto da investigação do Ministério Público do Estado de São Paulo. Ainda que de qualquer modo interseccionados e que, no curso ambas as investigações, tenham sido suscitadas questões pertinentes aos mesmos imóveis, vislumbro contemplarem objetivos distintos", completou ela.Fonte:Veja
Nos últimos dias, a defesa do ex-presidente havia recorrido ao Judiciário, com pedido de liminar, alegando ser alvo de duas apurações simultâneas, do Ministério Público de São Paulo e do Ministério Público Federal. Ele alegava que não deveria ser investigado na Lava Jato e pediu ao STF que decidisse onde o processo deve tramitar. Sem decisão da ministra até o início da noite desta sexta, foi deflagrada na manhã de hoje a 24ª fase das apurações, batizada de Aletheia e centralizada no petista.
A mais recente etapa das investigações sobre o escândalo do petrolão foca nas suspeitas de que o petista tenha recebido vantagens indevidas durante o mandato presidencial e depois que deixou o Palácio do Planalto. Lula foi alvo hoje de um mandado de condução coercitiva. Ele prestou depoimento por cerca de quatro horas no aeroporto de Congonhas e depois foi liberado.
Em seu despacho, a ministra disse que o Supremo é, sim, o foro competente para dirimir conflitos de competência dessa natureza, mas afirmou que, no momento, não é possível afirmar que haja duplicidade nas investigações. "Afastadas eventuais situações teratológicas, em princípio ao encerramento das investigações, quando bem delineados e esclarecidos os fatos, é que é possível identificar a existência de conteúdos conflitantes", disse.
A magistrada destacou que o MP-SP e o Ministério Público Federal, em Curitiba, não reconhecem haver conflito nas apurações envolvendo o ex-presidente Lula e afirmou que, "sob o ângulo objetivo, carece de plausibilidade a própria tese de que efetivamente foi configurado o conflito positivo de atribuições entre os Ministérios Públicos apontados na exordial".
"Reputo que os crimes em apuração no procedimento instaurado pelo Ministério Público Federal, aparentemente, não se confundem com o objeto da investigação do Ministério Público do Estado de São Paulo. Ainda que de qualquer modo interseccionados e que, no curso ambas as investigações, tenham sido suscitadas questões pertinentes aos mesmos imóveis, vislumbro contemplarem objetivos distintos", completou ela.Fonte:Veja
Ato de filiação de Berg da Aragom ao PSD é marcado por adesão de Ferreirinha ao grupo de Dr. Plínio
Um clima de muitas especulações e boatos, mas as coisas vão se desenhando e se encaixando aos poucos na política de Serrinha.
Nesta quinta-feira (3), no ato de filiação do pré-candidato a prefeito de Serrinha, Berg da Aragom ao Partido Social Democrático (PSD) aconteceu também a adesão de Dr. Ferreirinha ao grupo liderado por Dr. Plínio Carneiro da Silva.
O ex-prefeito, Ferreirinha estava em viagem, mas enviou a presidente da Câmera de Vereadores, Edylene Ferreira, como representante. A vereadora, além de fazer a afirmação do apoio de Dr. Ferreirinha, também confirmou que é pré-candidata e que vai para a disputa dentro do grupo.
Todos se mostraram como soldados a serviço do grupo para resgatar Serrinha e dar um novo rumo à este município, inclusive Alex da Saúde, Gerinaldo Ferreira, Rogério da Cerâmica, Wlisses Morais, Dr. Bira, Lailson Cunha, o próprio Berg da Aragom, além da ex-vereadora, Aloísia Carneiro, que deixou o DEM e também se filiou ao PSD.
Os políticos e público presente na residência de Dr. Plínio saíram da reunião da noite desta quinta-feira com a sensação que daqueles que se manifestaram como pré-candidatos sai a chapa da vitória para as eleições de outubro deste ano.
Em seu discurso, o empresário Vardinho Serra se mostrou entusiasmado com a reunião e feliz com a filiação de Berg da Aragom, um nome novo para somar com o grupo, no intuito de ter uma Serrinha que toda a população sonha.
Por Cival Anjos
Nesta quinta-feira (3), no ato de filiação do pré-candidato a prefeito de Serrinha, Berg da Aragom ao Partido Social Democrático (PSD) aconteceu também a adesão de Dr. Ferreirinha ao grupo liderado por Dr. Plínio Carneiro da Silva.
O ex-prefeito, Ferreirinha estava em viagem, mas enviou a presidente da Câmera de Vereadores, Edylene Ferreira, como representante. A vereadora, além de fazer a afirmação do apoio de Dr. Ferreirinha, também confirmou que é pré-candidata e que vai para a disputa dentro do grupo.
Todos se mostraram como soldados a serviço do grupo para resgatar Serrinha e dar um novo rumo à este município, inclusive Alex da Saúde, Gerinaldo Ferreira, Rogério da Cerâmica, Wlisses Morais, Dr. Bira, Lailson Cunha, o próprio Berg da Aragom, além da ex-vereadora, Aloísia Carneiro, que deixou o DEM e também se filiou ao PSD.
Os políticos e público presente na residência de Dr. Plínio saíram da reunião da noite desta quinta-feira com a sensação que daqueles que se manifestaram como pré-candidatos sai a chapa da vitória para as eleições de outubro deste ano.
Em seu discurso, o empresário Vardinho Serra se mostrou entusiasmado com a reunião e feliz com a filiação de Berg da Aragom, um nome novo para somar com o grupo, no intuito de ter uma Serrinha que toda a população sonha.
Por Cival Anjos
Jornalistas param redação do A Tarde para discutir mudanças: ‘Lenhados nós já estamos’
Os profissionais que trabalham no jornal A Tarde paralisaram as atividades na manhã desta sexta-feira (4) para discutir o imbróglio judicial que resultou na ação de ex-acionistas – com a ajuda da polícia (clique aqui e leia).
Os jornalistas fizeram uma reunião na redação para tentar definir uma solução menos traumática para andamento do jornal, com a presença de André Blumberg, recém-empossado diretor-geral do jornal. "Eu acho que a gente deve assumir uma posição de que nós não aceitamos esses novos patrões.
Lenhados nós já estamos", chegou a afirmar Levi Vasconcelos, um dos mais antigos na casa. Na segunda-feira (7), haverá uma passeata saindo da Unifacs para cobrar a solução acerca dos 160 demitidos, além do pagamento do 13º salário, férias e FGTS.Fonte:Bahia Noticias
Os jornalistas fizeram uma reunião na redação para tentar definir uma solução menos traumática para andamento do jornal, com a presença de André Blumberg, recém-empossado diretor-geral do jornal. "Eu acho que a gente deve assumir uma posição de que nós não aceitamos esses novos patrões.
Lenhados nós já estamos", chegou a afirmar Levi Vasconcelos, um dos mais antigos na casa. Na segunda-feira (7), haverá uma passeata saindo da Unifacs para cobrar a solução acerca dos 160 demitidos, além do pagamento do 13º salário, férias e FGTS.Fonte:Bahia Noticias
MPF investiga R$ 30 milhões em doações e pagamentos a Lula
A 24ª fase da Operação Lava Jato investiga a relação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus familiares com empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras. O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) encontraram indícios de que Lula recebeu vantagens indevidas, como um apartamento e reformas em imóveis, além de doações e pagamentos por palestras via Instituto Lula e a empresa LILS Palestras, que pertence ao ex-presidente.
O MPF diz que o instituto recebeu de empreiteiras R$ 20 milhões em doações e que a LILS Palestras recebeu R$ 10 milhões. Investigadores querem saber se os recursos vieram de desvios da Petrobras e se foram usados de forma lícita. Parte do dinheiro foi transferido do Instituto Lula para empresas de filhos do ex-presidente, e o MPF apura se serviços foram de fato prestados.
“São realmente, que nós sabemos, [empresas] que caracterizavam o núcleo duro do cartel que dilapidou o patrimônio da Petrobras. Isso deve ser investigado com o aprofundamento das investigações”, disse o procurador Carlos Fernandes dos Santos Lima, em entrevista coletiva em Curitiba, nesta sexta-feira (4).
"Os favores são muitos e são difíceis de quantificar", disse ele, sobre relação do ex-presidente com as empreiteiras. "Não há nenhuma conclusão no momento, mas os indicativos eram suficientes."
O Instituto Lula nega envolvimento do ex-presidente em irregularidades apuradas na Lava Jato e diz que ele nunca cometeu qualquer ilegalidade (confira nota ao final do texto). A defesa de Lula pediu à Justiça a suspensão da nova fase da Lava Jato, que foi batizada de "Aletheia" (busca da verdade).
RESUMO DA COLETIVA
O MPF e a PF citaram, em entrevista em Curitiba, as suspeitas sobre o ex-presidente:
- 47% dos recursos recebidos pela LILS Palestras, entre 2011 e 2014, vieram de empreiteiras envolvidas na Lava Jato: Camargo Corrêa, Odebrecht, UTC, OAS, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez.
- 60% dos recursos do Instituto Lula vieram das mesmas empresas.
- A LILS Palestras e o Instituto Lula, que tem isenção fiscal, tinham uma "confusão operacional".
- Cerca de R$ 1 milhão foi transferido do Instituto Lula para a G4, empresa de um dos filhos do ex-presidente, Fábio Luís. A PF apura se serviços foram prestados.
- Da OAS, Lula teria recebido um triplex no Guarujá, além de reforma e móveis de luxo no valor de R$ 1 milhão;
- Ele teria comprado dois sítios em Atibaia, em nome de terceiros, no valor de R$ 1,5 milhão;
- Crimes investigados na Lava Jato enriqueceram PT, PMDB e PP e financiaram campanhas eleitorais.
- A OAS teria pagado R$ 1,3 milhão para guardar itens retirados do Palácio Planalto quando Lula terminou o mandato;
- MPF apura se o ex-presidente sabia do esquema de desvio de recursos da petrolífera e se foi beneficiado por ele;
DEPOIMENTO DE LULA
Foi expedido um mandado de condução coercitiva contra o ex-presidente, que foi ouvido no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O procurador afirmou que não quis marcar um depoimento com antecedência para evitar manifestações.
"Era necessário ouvi-lo. O MPF tem uma investigação, necessitava ouvir o ex-presidente. Não havia como não fazer a oitiva. Se tivéssemos ter marcado com antecedência, teríamos um risco maior de segurança", disse Santos Lima.
O delegado Igor Romário de Paula afirmou que, provavelmente, o depoimento de Lula foi o mais longo de todas as conduções coercitivas cumpridas na Lava Jato. O depoimento começou às 8h e terminou perto das 11h40.
Nesta sexta, três locais onde a PF cumpria mandados de busca e apreensão foram alvo de protestos: o Instituto Lula, a casa do ex-presidente, em São Bernardo do Campo, e no aeroporto de Congonhas. Manifestantes pró e a anti-Lula chegaram a se enfrentar em alguns momentos.
A 24ª fase cumpre 44 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva. Duzendo policiais participam da operação.
Em São Paulo, a ação ocorre na capital, em São Bernardo do Campo, Atibaia, Guarujá, Diadema, Santo André e Manduri. Agentes também cumprem mandados no Rio de Janeiro e em Salvador.
VAZAMENTOS
O procurador Carlos Fernandes Santos Lima afirmou que vazamentos estão atrapalhando investigações da força-tarefa da Lava Jato: "Provas são destruídas. [...] Infelizmente, verificamos que houve vazamento e houve prejuízo da atuação da Polícia Federal. Vamos apurar."
O MPF avaliou que não há pressupostos para pedir a prisão do ex-presidente. "Nesse momento, as investigações não são conclusivas ao ponto de pedir a prisão."
Segundo o procurador, a Operação Lava Jato não tem "nenhuma motivação política". “Nós não temos nenhuma, nenhuma, repito, motivação política. A questão, então, portanto, de hoje foi apenas mais uma etapa da Operação Lava Jato. Outras se seguirão, certamente”. "Somos republicanos: não há ninguém isento de ser investigado no país. Lula não tem foro privilegiado."
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
O procurador afirmou que a Lava Jato investiga uma organização criminosa infiltrada no governo federal que se utilizava da Petrobras e outras empresas para financiamento político (veja no vídeo abaixo).
"Essa organização criminosa certamente possui um comando. Foi verificado que o ex-ministro José Dirceu fazia parte deste comando, junto com o ex-tesoureiro Vaccari, entre outros. Entretando, mesmo após a prisão do ex-ministro, a organização criminosa continuou a existir."
"Hoje estamos analisando evidências de que o ex-presidente e sua família receberam vantagens para eventualmente consecução de atos no governo. Isso ainda é uma hipótese investigativa. Não há nenhuma motivação plausível para esse pagamento de vantagens", disse Santos Lima.
Questionado, ele não respondeu se Lula integra o grupo, mas afirmou que o governo dele foi beneficiado. “O governo dele foi um dos beneficiados pela compra do apoio político e partidário. Estamos investigando", afirmou.
SUSPEITAS
Segundo o procurador Carlos Fernandes, as nomeações na Petrobras estão sob análise. “Está sob análise todos os atos de nomeação de diretores da Petrobras e outros cargos envolvendo outras empresas e órgãos estatais."
Roberto Lima, auditor da Receita Federal, afirmou que houve uma confusão operacional entre a LILS Palestra e o Instituto Lula.
Segundo ele, existe a suspeita de que a estrutura do Instituto Lula foi utilizada para atender a LILS, o que é irregular porque o Instituto é uma organização voltada para fins de direito e cidadania e só deve atuar neste ramo. “Provavelmente, as duas entidades – a empresa e o instituto – se misturaram em função de serem ligadas ao ex-presidente.”
Além disso, o procurador afirmou que apura se o ex-presidente sabia do esquema de desvio de recursos da petrolífera.
Nesta fase da Lava Jato também é investigada a armazenagem de 10 contêineres, com custos bancados pela OAS – empresa investigada por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.
“Também se verificou que os custos de armazenagem de bens retirados do Palácio do Planalto, que nós estamos tentando localização, neste momento, foram pagos pela empreiteira OAS. Esses custos decorrem de depósito de contêineres numa empresa de transporte.” Isso seria um suposto favor ao ex-presidente que precisa ser investigado, segundo o procurador. O conteúdo dos contêineres também precisa ser apurado.
DEFESA E NOTAS
A defesa do ex-presidente pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão de procedimentos relacionados às investigações relacionadas a ele dentro da Operação Lava Jato.
A peça diz que a condução coercitiva do ex-presidente (em que é levado à força para depor) é "desnecessária". "O suscitante [Lula] já prestou um depoimento à Polícia Federal quando
notificado a fazê-lo em inquérito policial que corre em Brasília, deste ano, conforme documento anexo. Portanto, não há nenhuma base para presumir que, regularmente notificado, não iria repetir um ato de cuja realização não relutara", diz o pedido de suspensão.
Em nota, o Instituto Lula afirmou nesta sexta que a ação da Polícia Federal que realizou buscas na casa do ex-presidente e a condução coercitiva foi "arbitrária, ilegal e injustificável".
"A violência praticada hoje (4/3) contra o ex-presidente Lula e sua família, contra o Instituto Lula, a ex-deputada Clara Ant e outros cidadãos ligados ao ex-presidente, é uma agressão ao estado de direito que atinge toda sociedade brasileira. A ação da chamada Força Tarefa da Lava Jato é arbitrária, ilegal, e injustificável, além de constituir grave afronta ao Supremo Tribunal Federal", diz o texto divulgado pelo instituto que representa o ex-presidente.
Em outro trecho da nota, o Instituto Lula diz que o resultado da "violência" desencadeada nesta sexta pela Operação Lava Jato é "submeter o ex-presidente a um constrangimento público".
"Não é a credibilidade de Lula, mas da Operação Lava Jato que fica comprometida, quando seus dirigentes voltam-se para um alvo político sob os mais frágeis pretextos", diz a nota.
A assessoria do ex-presidente reafirmou ainda que Lula não ocultou ser o dono dos imóveis em Atibaia e em Guarujá ou recebeu vantagem indevida antes, durante ou depois do seu mandato como presidente da República. Ele também jamais se envolver, diz o instituto, em qualquer ilegalidade.Fonte:G1
O MPF diz que o instituto recebeu de empreiteiras R$ 20 milhões em doações e que a LILS Palestras recebeu R$ 10 milhões. Investigadores querem saber se os recursos vieram de desvios da Petrobras e se foram usados de forma lícita. Parte do dinheiro foi transferido do Instituto Lula para empresas de filhos do ex-presidente, e o MPF apura se serviços foram de fato prestados.
“São realmente, que nós sabemos, [empresas] que caracterizavam o núcleo duro do cartel que dilapidou o patrimônio da Petrobras. Isso deve ser investigado com o aprofundamento das investigações”, disse o procurador Carlos Fernandes dos Santos Lima, em entrevista coletiva em Curitiba, nesta sexta-feira (4).
"Os favores são muitos e são difíceis de quantificar", disse ele, sobre relação do ex-presidente com as empreiteiras. "Não há nenhuma conclusão no momento, mas os indicativos eram suficientes."
O Instituto Lula nega envolvimento do ex-presidente em irregularidades apuradas na Lava Jato e diz que ele nunca cometeu qualquer ilegalidade (confira nota ao final do texto). A defesa de Lula pediu à Justiça a suspensão da nova fase da Lava Jato, que foi batizada de "Aletheia" (busca da verdade).
RESUMO DA COLETIVA
O MPF e a PF citaram, em entrevista em Curitiba, as suspeitas sobre o ex-presidente:
- 47% dos recursos recebidos pela LILS Palestras, entre 2011 e 2014, vieram de empreiteiras envolvidas na Lava Jato: Camargo Corrêa, Odebrecht, UTC, OAS, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez.
- 60% dos recursos do Instituto Lula vieram das mesmas empresas.
- A LILS Palestras e o Instituto Lula, que tem isenção fiscal, tinham uma "confusão operacional".
- Cerca de R$ 1 milhão foi transferido do Instituto Lula para a G4, empresa de um dos filhos do ex-presidente, Fábio Luís. A PF apura se serviços foram prestados.
- Da OAS, Lula teria recebido um triplex no Guarujá, além de reforma e móveis de luxo no valor de R$ 1 milhão;
- Ele teria comprado dois sítios em Atibaia, em nome de terceiros, no valor de R$ 1,5 milhão;
- Crimes investigados na Lava Jato enriqueceram PT, PMDB e PP e financiaram campanhas eleitorais.
- A OAS teria pagado R$ 1,3 milhão para guardar itens retirados do Palácio Planalto quando Lula terminou o mandato;
- MPF apura se o ex-presidente sabia do esquema de desvio de recursos da petrolífera e se foi beneficiado por ele;
DEPOIMENTO DE LULA
Foi expedido um mandado de condução coercitiva contra o ex-presidente, que foi ouvido no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O procurador afirmou que não quis marcar um depoimento com antecedência para evitar manifestações.
"Era necessário ouvi-lo. O MPF tem uma investigação, necessitava ouvir o ex-presidente. Não havia como não fazer a oitiva. Se tivéssemos ter marcado com antecedência, teríamos um risco maior de segurança", disse Santos Lima.
O delegado Igor Romário de Paula afirmou que, provavelmente, o depoimento de Lula foi o mais longo de todas as conduções coercitivas cumpridas na Lava Jato. O depoimento começou às 8h e terminou perto das 11h40.
Nesta sexta, três locais onde a PF cumpria mandados de busca e apreensão foram alvo de protestos: o Instituto Lula, a casa do ex-presidente, em São Bernardo do Campo, e no aeroporto de Congonhas. Manifestantes pró e a anti-Lula chegaram a se enfrentar em alguns momentos.
A 24ª fase cumpre 44 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva. Duzendo policiais participam da operação.
Em São Paulo, a ação ocorre na capital, em São Bernardo do Campo, Atibaia, Guarujá, Diadema, Santo André e Manduri. Agentes também cumprem mandados no Rio de Janeiro e em Salvador.
VAZAMENTOS
O procurador Carlos Fernandes Santos Lima afirmou que vazamentos estão atrapalhando investigações da força-tarefa da Lava Jato: "Provas são destruídas. [...] Infelizmente, verificamos que houve vazamento e houve prejuízo da atuação da Polícia Federal. Vamos apurar."
O MPF avaliou que não há pressupostos para pedir a prisão do ex-presidente. "Nesse momento, as investigações não são conclusivas ao ponto de pedir a prisão."
Segundo o procurador, a Operação Lava Jato não tem "nenhuma motivação política". “Nós não temos nenhuma, nenhuma, repito, motivação política. A questão, então, portanto, de hoje foi apenas mais uma etapa da Operação Lava Jato. Outras se seguirão, certamente”. "Somos republicanos: não há ninguém isento de ser investigado no país. Lula não tem foro privilegiado."
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
O procurador afirmou que a Lava Jato investiga uma organização criminosa infiltrada no governo federal que se utilizava da Petrobras e outras empresas para financiamento político (veja no vídeo abaixo).
"Essa organização criminosa certamente possui um comando. Foi verificado que o ex-ministro José Dirceu fazia parte deste comando, junto com o ex-tesoureiro Vaccari, entre outros. Entretando, mesmo após a prisão do ex-ministro, a organização criminosa continuou a existir."
"Hoje estamos analisando evidências de que o ex-presidente e sua família receberam vantagens para eventualmente consecução de atos no governo. Isso ainda é uma hipótese investigativa. Não há nenhuma motivação plausível para esse pagamento de vantagens", disse Santos Lima.
Questionado, ele não respondeu se Lula integra o grupo, mas afirmou que o governo dele foi beneficiado. “O governo dele foi um dos beneficiados pela compra do apoio político e partidário. Estamos investigando", afirmou.
SUSPEITAS
Segundo o procurador Carlos Fernandes, as nomeações na Petrobras estão sob análise. “Está sob análise todos os atos de nomeação de diretores da Petrobras e outros cargos envolvendo outras empresas e órgãos estatais."
Roberto Lima, auditor da Receita Federal, afirmou que houve uma confusão operacional entre a LILS Palestra e o Instituto Lula.
Segundo ele, existe a suspeita de que a estrutura do Instituto Lula foi utilizada para atender a LILS, o que é irregular porque o Instituto é uma organização voltada para fins de direito e cidadania e só deve atuar neste ramo. “Provavelmente, as duas entidades – a empresa e o instituto – se misturaram em função de serem ligadas ao ex-presidente.”
Além disso, o procurador afirmou que apura se o ex-presidente sabia do esquema de desvio de recursos da petrolífera.
Nesta fase da Lava Jato também é investigada a armazenagem de 10 contêineres, com custos bancados pela OAS – empresa investigada por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.
“Também se verificou que os custos de armazenagem de bens retirados do Palácio do Planalto, que nós estamos tentando localização, neste momento, foram pagos pela empreiteira OAS. Esses custos decorrem de depósito de contêineres numa empresa de transporte.” Isso seria um suposto favor ao ex-presidente que precisa ser investigado, segundo o procurador. O conteúdo dos contêineres também precisa ser apurado.
DEFESA E NOTAS
A defesa do ex-presidente pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão de procedimentos relacionados às investigações relacionadas a ele dentro da Operação Lava Jato.
A peça diz que a condução coercitiva do ex-presidente (em que é levado à força para depor) é "desnecessária". "O suscitante [Lula] já prestou um depoimento à Polícia Federal quando
notificado a fazê-lo em inquérito policial que corre em Brasília, deste ano, conforme documento anexo. Portanto, não há nenhuma base para presumir que, regularmente notificado, não iria repetir um ato de cuja realização não relutara", diz o pedido de suspensão.
Em nota, o Instituto Lula afirmou nesta sexta que a ação da Polícia Federal que realizou buscas na casa do ex-presidente e a condução coercitiva foi "arbitrária, ilegal e injustificável".
"A violência praticada hoje (4/3) contra o ex-presidente Lula e sua família, contra o Instituto Lula, a ex-deputada Clara Ant e outros cidadãos ligados ao ex-presidente, é uma agressão ao estado de direito que atinge toda sociedade brasileira. A ação da chamada Força Tarefa da Lava Jato é arbitrária, ilegal, e injustificável, além de constituir grave afronta ao Supremo Tribunal Federal", diz o texto divulgado pelo instituto que representa o ex-presidente.
Em outro trecho da nota, o Instituto Lula diz que o resultado da "violência" desencadeada nesta sexta pela Operação Lava Jato é "submeter o ex-presidente a um constrangimento público".
"Não é a credibilidade de Lula, mas da Operação Lava Jato que fica comprometida, quando seus dirigentes voltam-se para um alvo político sob os mais frágeis pretextos", diz a nota.
A assessoria do ex-presidente reafirmou ainda que Lula não ocultou ser o dono dos imóveis em Atibaia e em Guarujá ou recebeu vantagem indevida antes, durante ou depois do seu mandato como presidente da República. Ele também jamais se envolver, diz o instituto, em qualquer ilegalidade.Fonte:G1
Receita faz devassa fiscal em empresa e instituto de Lula
O auditor da Receita Federal Roberto Lima, que trabalha nas investigações da Operação Lava Jato, afirmou nesta sexta-feira que detectou uma "confusão operacional, financeira e estrutural" entre a empresa que o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu com o amigo Paulo Okamotto, a LILS Palestras, e o Instituto Lula, criado por ele após deixar a Presidência e dirigido por Okamotto. A Receita vai fazer uma devassa, por meio de uma ação fiscal, nas movimentações financeiras da empresa e do instituto do petista.
"Existia uma confusão operacional e financeira entre as duas entidades. A LILS Palestras é uma empresa cuja sede é no endereço residencial do ex-presidente e não possui atividade operacional. A principal atividade são as palestras dadas pelo ex-presidente. Todas as atividades, do ponto de vista de controle da LILS Palestras, são feitas por empregados e pessoas ligadas ao instituto. Há uma confusão operacional e estrutural entre as duas entidades, uma que tem receitas tributadas e outra que tem receitas isentas", disse o auditor.
A LILS declara sede no apartamento do ex-presidente em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e não tem funcionários, enquanto o Instituto Lula fica em um prédio no Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo. A empresa e o instituto receberam recursos milionários, entre 2011 e 2014, de empreiteiras do cartel que fraudou concorrências da Petrobras. Conforme a Lava Jato, as cinco maiores construtoras do petrolão doaram 47% dos recursos do Instituto Lula e também responderam por 60% da receita da LILS Palestras. A empresa é obrigada a pagar impostos, mas o instituto tem isenções e não pode distribuir lucros - os recursos arrecadados devem ser aplicados nas funções declaradas, como a defesa da cidadania e democracia.
Conforme o Ministério Público Federal, há suspeitas por causa da entrada e da saída de valores da empresa e do instituto. Entre 2011 e 2014, as construtoras Camargo Correa, OAS, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e UTC doaram 20,7 milhões de reais ao Instituto Lula e pagaram 10 milhões de reais à LILS Palestras.
"Ambas receberam recursos expressivos de 2011 e 2014 vindas de mais de duas dezenas de grandes empreiteiras. Algumas doando recursos, e outras pagando palestras. Nós teremos a verificação da coincidência de que as cinco maiores empresas que pagaram palestras de 2011 a 2014 são as mesmas que doaram os maiores valores ao Instituto Lula", disse Lima.
Exterior - A Receita realiza diligências fiscais nas empresas que fizeram doações e bancaram palestras para verificar se a legislação tributária foi cumprida. O auditor afirmou também que palestras de Lula realizadas no exterior são alvo de investigação para verificar se foram pagas no Brasil ou por companhias estrangeiras. O Ministério Público Federal quer saber se as palestras fora do país - para empresas e governos - foram de fato realizadas ou serviram apenas para repasse de dinheiro a Lula. "Se em algum outro pagamento dessas palestras for confirmado que a mesma não ocorreu efetivamente, esse fato também entra nas fontes pagadoras como pagamento sem causa", explicou o auditor.Fonte:Veja
"Existia uma confusão operacional e financeira entre as duas entidades. A LILS Palestras é uma empresa cuja sede é no endereço residencial do ex-presidente e não possui atividade operacional. A principal atividade são as palestras dadas pelo ex-presidente. Todas as atividades, do ponto de vista de controle da LILS Palestras, são feitas por empregados e pessoas ligadas ao instituto. Há uma confusão operacional e estrutural entre as duas entidades, uma que tem receitas tributadas e outra que tem receitas isentas", disse o auditor.
A LILS declara sede no apartamento do ex-presidente em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e não tem funcionários, enquanto o Instituto Lula fica em um prédio no Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo. A empresa e o instituto receberam recursos milionários, entre 2011 e 2014, de empreiteiras do cartel que fraudou concorrências da Petrobras. Conforme a Lava Jato, as cinco maiores construtoras do petrolão doaram 47% dos recursos do Instituto Lula e também responderam por 60% da receita da LILS Palestras. A empresa é obrigada a pagar impostos, mas o instituto tem isenções e não pode distribuir lucros - os recursos arrecadados devem ser aplicados nas funções declaradas, como a defesa da cidadania e democracia.
Conforme o Ministério Público Federal, há suspeitas por causa da entrada e da saída de valores da empresa e do instituto. Entre 2011 e 2014, as construtoras Camargo Correa, OAS, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e UTC doaram 20,7 milhões de reais ao Instituto Lula e pagaram 10 milhões de reais à LILS Palestras.
"Ambas receberam recursos expressivos de 2011 e 2014 vindas de mais de duas dezenas de grandes empreiteiras. Algumas doando recursos, e outras pagando palestras. Nós teremos a verificação da coincidência de que as cinco maiores empresas que pagaram palestras de 2011 a 2014 são as mesmas que doaram os maiores valores ao Instituto Lula", disse Lima.
Exterior - A Receita realiza diligências fiscais nas empresas que fizeram doações e bancaram palestras para verificar se a legislação tributária foi cumprida. O auditor afirmou também que palestras de Lula realizadas no exterior são alvo de investigação para verificar se foram pagas no Brasil ou por companhias estrangeiras. O Ministério Público Federal quer saber se as palestras fora do país - para empresas e governos - foram de fato realizadas ou serviram apenas para repasse de dinheiro a Lula. "Se em algum outro pagamento dessas palestras for confirmado que a mesma não ocorreu efetivamente, esse fato também entra nas fontes pagadoras como pagamento sem causa", explicou o auditor.Fonte:Veja
Lula não está imune à investigação, diz Sergio Moro
Acuado pela avalanche de evidências de que recebeu vantagens indevidas de empreiteiras ligadas ao escândalo do petrolão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva forjou em janeiro a pérola "não tem uma viva alma mais honesta do que eu". Na manhã desta sexta-feira, porém, na mais recente fase da Operação Lava Jato, o petista foi levado para prestar depoimento à Polícia Federal e esclarecer as suspeitas de que pode ter recebido dinheiro do esquema de corrupção instalado na Petrobras e ter atuado diretamente para que os crimes perpetrados contra a maior estatal do país tivessem continuidade por anos a fio.
Na decisão judicial que determinou a condução coercitiva do ex-presidente, o juiz Sergio Moro, considerado implacável na condução dos processos relacionados Operação Lava Jato, ressaltou, porém, o que o petista parece não acreditar: "ele não está imune à investigação". "Embora o ex-presidente mereça todo o respeito, em virtude da dignidade do cargo que ocupou (sem prejuízo do respeito devido a qualquer pessoa), isso não significa que está imune à investigação, já que presentes justificativas para tanto", ressaltou Moro em seu despacho.
Embora o cerco contra o ex-presidente venha se fechando nos últimos tempos, em especial com a deflagração da fase Triplo X, em janeiro, o Ministério Público Federal informou nesta sexta-feira que, nas investigações contra o petista, pouco importa "o significado histórico dessa personalidade". "Dentro de uma República, mesmo pessoas ilustres e poderosas devem estar sujeitas ao escrutínio judicial quando houver fundada suspeita de atividade criminosa, a qual se apoia, neste caso, em dezenas de depoimentos e ampla prova documental", diz o MP.Fonte:Veja
Na decisão judicial que determinou a condução coercitiva do ex-presidente, o juiz Sergio Moro, considerado implacável na condução dos processos relacionados Operação Lava Jato, ressaltou, porém, o que o petista parece não acreditar: "ele não está imune à investigação". "Embora o ex-presidente mereça todo o respeito, em virtude da dignidade do cargo que ocupou (sem prejuízo do respeito devido a qualquer pessoa), isso não significa que está imune à investigação, já que presentes justificativas para tanto", ressaltou Moro em seu despacho.
Embora o cerco contra o ex-presidente venha se fechando nos últimos tempos, em especial com a deflagração da fase Triplo X, em janeiro, o Ministério Público Federal informou nesta sexta-feira que, nas investigações contra o petista, pouco importa "o significado histórico dessa personalidade". "Dentro de uma República, mesmo pessoas ilustres e poderosas devem estar sujeitas ao escrutínio judicial quando houver fundada suspeita de atividade criminosa, a qual se apoia, neste caso, em dezenas de depoimentos e ampla prova documental", diz o MP.Fonte:Veja
Lula enriqueceu às custas do petrolão, afirma o Ministério Público
Principal alvo da 24ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enriqueceu às custas dos crimes investigados no petrolão e teve sua campanha política abastecida com dinheiro sujo.
A conclusão é do Ministério Público Federal, que investiga o petista por suspeitas de que ele tenha recebido vantagens indevidas durante os oito anos em que ficou à frente do Palácio do Planalto - inclusive do propinoduto instalado na Petrobras.
"Há evidências de que o ex-presidente Lula recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destinação e reforma de um apartamento triplex e de um sítio em Atibaia, da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora", informou a força-tarefa da Lava Jato.
As investigações conduzidas pela força-tarefa da Lava Jato e pela Polícia Federal mostram que "surgiram evidências de que os crimes o enriqueceram e financiaram campanhas eleitorais e o caixa de sua agremiação política" e que existem repasses a Lula - um deles, de pelo menos 1 milhão de reais, feito pela OAS - "sem aparente justificativa econômica lícita".
O dinheiro, aponta a investigação, foi utilizado em reformas e imóveis de luxo como o tríplex 164-A do Condomínio Solaris, no Guarujá. Em janeiro, documento assinado pela delegada da Polícia Federal Erika Marena já elencava o tríplex do ex-presidente Lula no condomínio Solaris como um dos imóveis que indicam "alto grau de suspeita" quanto à real titularidade.
Em um organograma organizado pelos policiais, a unidade residencial é registrada como de propriedade da OAS, uma das empreiteiras que integravam o chamado clube do bilhão, cujos executivos, incluindo o ex-presidente Leo Pinheiro, já foram condenados na Lava Jato pelo juiz Sergio Moro. Mas os indícios apontam que o imóvel, conforme revelou VEJA, é, sim, do ex-presidente petista.
"Embora o ex-presidente tenha alegado que o apartamento não é seu, por estar em nome da empreiteira, várias provas dizem o contrário, como depoimentos de zelador, porteira, síndico, dois engenheiros da OAS, bem como dirigentes e empregado da empresa contratada para a reforma, os quais apontam o envolvimento de seu núcleo familiar em visitas e tratativas sobre a reforma do apartamento", diz o MP.
Conforme os investigadores, existem evidências de que a empreiteira OAS tenha desembolsado mais de 750.000 reais para reformar o tríplex de Lula no Guarujá, além de ter quitado despesas de mais de 320.000 reais em móveis de luxo para a cozinha e para os quartos do imóvel. "A suspeita é de que a reforma e os móveis constituem propinas decorrentes do favorecimento ilícito da OAS no esquema da Petrobras", diz o Ministério Público.
Além das suspeitas que recaem contra Lula, argumentam os procuradores da Lava Jato, "há fortes evidências de que outros líderes e integrantes do Partido dos Trabalhadores foram agraciados com propinas decorrentes de contratos da Petrobras". Entre eles, o ex-homem-forte do governo petista José Dirceu, preso em Curitiba.Fonte:Veja
A conclusão é do Ministério Público Federal, que investiga o petista por suspeitas de que ele tenha recebido vantagens indevidas durante os oito anos em que ficou à frente do Palácio do Planalto - inclusive do propinoduto instalado na Petrobras.
"Há evidências de que o ex-presidente Lula recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destinação e reforma de um apartamento triplex e de um sítio em Atibaia, da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora", informou a força-tarefa da Lava Jato.
As investigações conduzidas pela força-tarefa da Lava Jato e pela Polícia Federal mostram que "surgiram evidências de que os crimes o enriqueceram e financiaram campanhas eleitorais e o caixa de sua agremiação política" e que existem repasses a Lula - um deles, de pelo menos 1 milhão de reais, feito pela OAS - "sem aparente justificativa econômica lícita".
O dinheiro, aponta a investigação, foi utilizado em reformas e imóveis de luxo como o tríplex 164-A do Condomínio Solaris, no Guarujá. Em janeiro, documento assinado pela delegada da Polícia Federal Erika Marena já elencava o tríplex do ex-presidente Lula no condomínio Solaris como um dos imóveis que indicam "alto grau de suspeita" quanto à real titularidade.
Em um organograma organizado pelos policiais, a unidade residencial é registrada como de propriedade da OAS, uma das empreiteiras que integravam o chamado clube do bilhão, cujos executivos, incluindo o ex-presidente Leo Pinheiro, já foram condenados na Lava Jato pelo juiz Sergio Moro. Mas os indícios apontam que o imóvel, conforme revelou VEJA, é, sim, do ex-presidente petista.
"Embora o ex-presidente tenha alegado que o apartamento não é seu, por estar em nome da empreiteira, várias provas dizem o contrário, como depoimentos de zelador, porteira, síndico, dois engenheiros da OAS, bem como dirigentes e empregado da empresa contratada para a reforma, os quais apontam o envolvimento de seu núcleo familiar em visitas e tratativas sobre a reforma do apartamento", diz o MP.
Conforme os investigadores, existem evidências de que a empreiteira OAS tenha desembolsado mais de 750.000 reais para reformar o tríplex de Lula no Guarujá, além de ter quitado despesas de mais de 320.000 reais em móveis de luxo para a cozinha e para os quartos do imóvel. "A suspeita é de que a reforma e os móveis constituem propinas decorrentes do favorecimento ilícito da OAS no esquema da Petrobras", diz o Ministério Público.
Além das suspeitas que recaem contra Lula, argumentam os procuradores da Lava Jato, "há fortes evidências de que outros líderes e integrantes do Partido dos Trabalhadores foram agraciados com propinas decorrentes de contratos da Petrobras". Entre eles, o ex-homem-forte do governo petista José Dirceu, preso em Curitiba.Fonte:Veja
quinta-feira, 3 de março de 2016
'Crime de epidemia': Mãe e filha são presas por não combaterem focos de Aedes aegypti
Mãe e filha foram presas na manhã desta quinta-feira (3) por deixarem no quintal de casa caixa d'água com buraco na tampa, recipientes que acumulam água e uma fossa aberta. O caso aconteceu em Aripuanã, no Maro Grosso, e as prisões preventivas foram decretadas a pedido do Ministério Público do Estado, sem prazo para terminar.
Mãe e filha vão responder pelo crime de epidemia, relacionado à saúde pública, por não combaterem os focos do Aedes aegypti, vetor da dengue, febre chikungunya e zika vírus. O imóvel já havia sido multado e notiicado, inclusive, a mãe chegou a agredir os agentes com palavrões e deve responder à Justiça por este crime. Depois do episódio, a filha chegou a se comprometer com a Promotoria de Justiça do município que tomaria as medidas necessárias para combater o mosquito, o que não aconteceu.
A Justiça entendeu que as prisões eram encessárias para que não fosse agrava a epidemia na cidade, já que as duas insisitam em não tomar providências acerca do terreno. Aripuanã decretou situação de emergência por causa da epidemia da dengue e em função da introdução dos vírus que causam as demais doenças, de acordo com o G1. Dados da Vigilância Epidemiológica indicam a notificação de 397 casos suspeitos de dengue, dos quais 36 foram confirmados, e 60 casos suspeitos de Zika. Mãe e filha devem ficar em uma cela especial na cadeia pública de Aripuanã, já que a cidade não possui presídio feminino.Fonte:G1
Foto:Mercado demolido no centro da cidade de Serrinha.
Mãe e filha vão responder pelo crime de epidemia, relacionado à saúde pública, por não combaterem os focos do Aedes aegypti, vetor da dengue, febre chikungunya e zika vírus. O imóvel já havia sido multado e notiicado, inclusive, a mãe chegou a agredir os agentes com palavrões e deve responder à Justiça por este crime. Depois do episódio, a filha chegou a se comprometer com a Promotoria de Justiça do município que tomaria as medidas necessárias para combater o mosquito, o que não aconteceu.
A Justiça entendeu que as prisões eram encessárias para que não fosse agrava a epidemia na cidade, já que as duas insisitam em não tomar providências acerca do terreno. Aripuanã decretou situação de emergência por causa da epidemia da dengue e em função da introdução dos vírus que causam as demais doenças, de acordo com o G1. Dados da Vigilância Epidemiológica indicam a notificação de 397 casos suspeitos de dengue, dos quais 36 foram confirmados, e 60 casos suspeitos de Zika. Mãe e filha devem ficar em uma cela especial na cadeia pública de Aripuanã, já que a cidade não possui presídio feminino.Fonte:G1
Foto:Mercado demolido no centro da cidade de Serrinha.
Aécio Neves pede renúncia de Dilma, após delação de Delcídio
O senador e presidente nacional do PSDB Aécio Neves (MG) disse nesta quinta-feira (3) que a queda de 3,8% no PIB de 2015 deve ser atribuída exclusivamente ao governo federal, que, por causa de medidas equivocadas, vem permitindo a volta da inflação e produzindo endividamento e desemprego.
De acordo com a Agência Senado, Aécio também comentou as supostas informações prestadas pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS), em delação premiada, de que a presidente Dilma Rousseff tentou interferir nas apurações da Operação Lava Jato (leia aqui), inclusive nomeando para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma pessoa de sua confiança.
Para o senador, é preciso aguardar a comprovação do que disse Delcídio, mas a gravidade do momento pelo qual o país atravessa exige uma postura da presidente Dilma Rousseff. “Será que não está no momento de a presidente da República, pensando não agora no seu partido e sequer no seu futuro, mas pensando no país, renunciar ao mandato de presidência da República para que, a partir desse gesto, nós possamos iniciar uma grande concertação e, a partir dela, a construção de uma agenda de retomada da confiança e, a partir dela, dos investimentos e, a partir deles, dos empregos para os brasileiros?”, questionou.Fonte:Bahia Noticias
De acordo com a Agência Senado, Aécio também comentou as supostas informações prestadas pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS), em delação premiada, de que a presidente Dilma Rousseff tentou interferir nas apurações da Operação Lava Jato (leia aqui), inclusive nomeando para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma pessoa de sua confiança.
Para o senador, é preciso aguardar a comprovação do que disse Delcídio, mas a gravidade do momento pelo qual o país atravessa exige uma postura da presidente Dilma Rousseff. “Será que não está no momento de a presidente da República, pensando não agora no seu partido e sequer no seu futuro, mas pensando no país, renunciar ao mandato de presidência da República para que, a partir desse gesto, nós possamos iniciar uma grande concertação e, a partir dela, a construção de uma agenda de retomada da confiança e, a partir dela, dos investimentos e, a partir deles, dos empregos para os brasileiros?”, questionou.Fonte:Bahia Noticias
Aquecimento do planeta ampliará área geográfica do Aedes, alerta OMS
A OMS (Organização Mundial da Saúde) alerta que o aquecimento do planeta deve levar a uma ampliação das zonas do planeta com a presença do mosquito Aedes aegypti, responsável por ser o vetor de doenças como zika e dengue. A análise foi apresentada nesta quinta-feira, 3, pela diretora-geral da entidade, Margaret Chan, em um debate na ONU.
"Mais da metade da população mundial vive em áreas onde os mosquitos Aedes aegypti, o principal vetor de zika, dengue e chikungunya, estão presentes", disse. "A elevação de temperaturas ameaça expandir esse espaço geográfico ainda mais." Nesta quinta-feira, 2, um grupo de pesquisadores brasileiros apresentou em Brasília o estudo Riscos de Mudanças Climáticas no Brasil e Limites à Adaptação, em que também abordam a situação do Aedes.
Para ela, em termos de saúde pública, as mudanças climáticas podem ser "a questão decisiva" no século 21. "Os humanos são, sem dúvida, a espécie mais ameaçada pelas mudanças climáticas", insistiu Margaret.
Segundo ela, a OMS estima que 7 milhões de mortes acontecem a cada ano por conta da poluição do ar. A elevação das temperaturas só deve incrementar esse problema. "2015 já foi o ano mais quente da história e, em 2016, devemos bater o recorde de novo", disse. "Surtos de cólera explodiram."
Para a diretora-geral, "mudanças climáticas deram para a dengue uma expansão de sua área geográfica". "E agora pode acontecer o mesmo com a malária. Especialistas apontam que, até 2050, as mudanças climáticas podem causar 250 mil mortes adicionais por ano, além de malária, diarreia, ondas de calor e má nutrição", apontou.
Em seus debates internos, a OMS tem aproveitado a onda de surto de vírus zika pelos países latino-americanos para reforçar as pesquisas sobre o Aedes. Para os departamentos que se ocupam há anos da dengue dentro da OMS, porém, o reconhecimento do problema é "tardio".
A OMS tem sugerido que governos latino-americanos reforcem o controle sobre o mosquito, insistindo em planos detalhados e na necessidade de que as iniciativas sejam mantidas por um longo período.Fonte:Uol
"Mais da metade da população mundial vive em áreas onde os mosquitos Aedes aegypti, o principal vetor de zika, dengue e chikungunya, estão presentes", disse. "A elevação de temperaturas ameaça expandir esse espaço geográfico ainda mais." Nesta quinta-feira, 2, um grupo de pesquisadores brasileiros apresentou em Brasília o estudo Riscos de Mudanças Climáticas no Brasil e Limites à Adaptação, em que também abordam a situação do Aedes.
Para ela, em termos de saúde pública, as mudanças climáticas podem ser "a questão decisiva" no século 21. "Os humanos são, sem dúvida, a espécie mais ameaçada pelas mudanças climáticas", insistiu Margaret.
Segundo ela, a OMS estima que 7 milhões de mortes acontecem a cada ano por conta da poluição do ar. A elevação das temperaturas só deve incrementar esse problema. "2015 já foi o ano mais quente da história e, em 2016, devemos bater o recorde de novo", disse. "Surtos de cólera explodiram."
Para a diretora-geral, "mudanças climáticas deram para a dengue uma expansão de sua área geográfica". "E agora pode acontecer o mesmo com a malária. Especialistas apontam que, até 2050, as mudanças climáticas podem causar 250 mil mortes adicionais por ano, além de malária, diarreia, ondas de calor e má nutrição", apontou.
Em seus debates internos, a OMS tem aproveitado a onda de surto de vírus zika pelos países latino-americanos para reforçar as pesquisas sobre o Aedes. Para os departamentos que se ocupam há anos da dengue dentro da OMS, porém, o reconhecimento do problema é "tardio".
A OMS tem sugerido que governos latino-americanos reforcem o controle sobre o mosquito, insistindo em planos detalhados e na necessidade de que as iniciativas sejam mantidas por um longo período.Fonte:Uol
João Santana e Mônica Moura: sem data para deixar a prisão
O juiz federal Sergio Moro, que conduz os processos da Operação Lava Jato em Curitiba, determinou hoje a prisão preventiva do marqueteiro João Santana e de sua mulher e sócia, Mônica Moura.
Os dois estão presos temporariamente desde a semana passada, quando foi deflagrada a Operação Acarajé, 23ª fase da Lava Jato. Santana e Mônica teriam recebido por meio de uma offshore não declarada no Panamá, a Shelbill Finance, 3 milhões de dólares de duas offshores da Odebrecht, a Klienfeld e a Innovation, e outros 4,5 milhões de dólares de Zwi Skornicki, apontado pelos investigadores como operador de propinas do estaleiro Keppel Fels na Petrobras. Com a decisão do magistrado, o guru das últimas três campanhas presidenciais do PT e sua mulher ficarão presos em Curitiba por tempo indeterminado.
De acordo com o juiz federal, as prisões preventivas são necessárias porque há indícios de "participação prolongada na prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, com recebimento, sub-reptício e doloso, de recursos de natureza criminosa do esquema criminoso que vitimou a Petrobras, isso em um quadro de corrupção sistêmica".
Moro atendeu aos pedidos da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), que pediram a conversão das prisões temporárias, que tem prazos para expirar, em preventivas, que não tem prazo definido. Para a PF, o fato de João Santana ter excluído, no dia 22 de fevereiro, data deflagração da Acarajé, uma conta que tinha no Dropbox, apagando dados de celulares e computadores antes armazenados em arquivos em nuvem, foi uma "clara tentativa de eliminar eventuais elementos probatórios relevantes que ali pudessem ser encontrados". Na decisão de hoje, Moro afirma que "apagar os arquivos em nuvem equivale a destruir documentos que podem interessar à investigação".
No pedido do MPF, os procuradores citam, além dos 7,5 milhões de dólares recebidos por Santana e sua esposa na Shelbill, 21,5 milhões de reais recebidos por Santana da Odebrecht entre outubro de 2014, durante as eleições presidenciais que terminaram com a reeleição de Dilma, e maio de 2015. Segundo o MPF, o recebimento oculto do dinheiro "revela claramente que sabiam da origem ilícita dos recursos e que participaram da empreitada para que os valores fossem recebidos à margem da lei, provavelmente em remessas feitas em espécie, controladas apenas a partir da contabilidade paralela armazenada de forma aparentemente segura na residência da secretária do Grupo Odebrecht".
O magistrado lembrou que já havia negado pedidos anteriores da PF e do MPF por prisões preventivas do casal quando a Operação Acarajé foi deflagrada, mas afirma que "ao contrário do esperado", João Santana e Mônica Moura apresentaram um álibi inconsistente com as provas colhidas de pagamentos que "remontam a 2008, estendendo-se até 2015, além de incluir também pagamentos subreptícios em reais, tornando sem muito sentido a alegação de que os depósitos no exterior seriam pagamentos por campanhas no exterior".
Em seus depoimentos à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba na semana passada, Santana e Mônica Moura atribuíram os pagamentos da Odebrecht no exterior à prática de caixa dois na campanha do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez em 2012 e, no caso de Zwi Skornicki, o dinheiro teria sido referente à campanha do presidente angolano José Eduardo dos Santos, em 2012.
Na tentativa de desqualificar as acusações de lavagem de dinheiro, o publicitário declarou que não sabia a origem dos milhões de dólares repassados às suas contas - dinheiro que, diz o Ministério Público, foi desviado do esquema de corrupção instalado na Petrobras. Para os investigadores não há dúvida: João Santana e a mulher, Mônica Moura, sabiam da "origem espúria" do dinheiro que escondiam no exterior. Santana também negou qualquer relação com o apelido Feira, encontrado na agenda de Marcelo Odebrecht.Fonte:Veja
Os dois estão presos temporariamente desde a semana passada, quando foi deflagrada a Operação Acarajé, 23ª fase da Lava Jato. Santana e Mônica teriam recebido por meio de uma offshore não declarada no Panamá, a Shelbill Finance, 3 milhões de dólares de duas offshores da Odebrecht, a Klienfeld e a Innovation, e outros 4,5 milhões de dólares de Zwi Skornicki, apontado pelos investigadores como operador de propinas do estaleiro Keppel Fels na Petrobras. Com a decisão do magistrado, o guru das últimas três campanhas presidenciais do PT e sua mulher ficarão presos em Curitiba por tempo indeterminado.
De acordo com o juiz federal, as prisões preventivas são necessárias porque há indícios de "participação prolongada na prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, com recebimento, sub-reptício e doloso, de recursos de natureza criminosa do esquema criminoso que vitimou a Petrobras, isso em um quadro de corrupção sistêmica".
Moro atendeu aos pedidos da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), que pediram a conversão das prisões temporárias, que tem prazos para expirar, em preventivas, que não tem prazo definido. Para a PF, o fato de João Santana ter excluído, no dia 22 de fevereiro, data deflagração da Acarajé, uma conta que tinha no Dropbox, apagando dados de celulares e computadores antes armazenados em arquivos em nuvem, foi uma "clara tentativa de eliminar eventuais elementos probatórios relevantes que ali pudessem ser encontrados". Na decisão de hoje, Moro afirma que "apagar os arquivos em nuvem equivale a destruir documentos que podem interessar à investigação".
No pedido do MPF, os procuradores citam, além dos 7,5 milhões de dólares recebidos por Santana e sua esposa na Shelbill, 21,5 milhões de reais recebidos por Santana da Odebrecht entre outubro de 2014, durante as eleições presidenciais que terminaram com a reeleição de Dilma, e maio de 2015. Segundo o MPF, o recebimento oculto do dinheiro "revela claramente que sabiam da origem ilícita dos recursos e que participaram da empreitada para que os valores fossem recebidos à margem da lei, provavelmente em remessas feitas em espécie, controladas apenas a partir da contabilidade paralela armazenada de forma aparentemente segura na residência da secretária do Grupo Odebrecht".
O magistrado lembrou que já havia negado pedidos anteriores da PF e do MPF por prisões preventivas do casal quando a Operação Acarajé foi deflagrada, mas afirma que "ao contrário do esperado", João Santana e Mônica Moura apresentaram um álibi inconsistente com as provas colhidas de pagamentos que "remontam a 2008, estendendo-se até 2015, além de incluir também pagamentos subreptícios em reais, tornando sem muito sentido a alegação de que os depósitos no exterior seriam pagamentos por campanhas no exterior".
Em seus depoimentos à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba na semana passada, Santana e Mônica Moura atribuíram os pagamentos da Odebrecht no exterior à prática de caixa dois na campanha do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez em 2012 e, no caso de Zwi Skornicki, o dinheiro teria sido referente à campanha do presidente angolano José Eduardo dos Santos, em 2012.
Na tentativa de desqualificar as acusações de lavagem de dinheiro, o publicitário declarou que não sabia a origem dos milhões de dólares repassados às suas contas - dinheiro que, diz o Ministério Público, foi desviado do esquema de corrupção instalado na Petrobras. Para os investigadores não há dúvida: João Santana e a mulher, Mônica Moura, sabiam da "origem espúria" do dinheiro que escondiam no exterior. Santana também negou qualquer relação com o apelido Feira, encontrado na agenda de Marcelo Odebrecht.Fonte:Veja
Se acusações de Delcídio forem comprovadas, Lula e Dilma podem parar na cadeia
A presidente Dilma Rousseff chegou ao fim da linha. Acabou. O melhor que ela pode fazer agora, já afirmei isso aqui tantas vezes, é renunciar ao mandato, o que ensejaria também que a máquina petista, cada vez mais embrenhada no crime, fosse apeada do estado brasileiro.
Mas ela ainda vai resistir. Se o fizer, será deposta pelas leis. Quanto mais tempo isso demorar, pior para o Brasil.
A delação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) é devastadora. Não deixa pedra sobre pedra. Todos sabem que ele não era um qualquer.
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Antes de cair em desgraça, era o líder do governo no Senado e homem escalado para fazer os altos diálogos da República. Parlamentar bem quisto por todos, transitava bem também entre oposicionistas e era talvez o petista mais cordato com a imprensa.
Acontece que o civilizado Dr. Jekyll, para citar o clássico de Stevenson, também tinha em si um Mr. Hyde, o ser que se metia, para citar o petista Chico Buarque, em tenebrosas transações. Ele conhecia os porões do PT.
Se agiu também em benefício pessoal — e tudo indica que sim —, isso o dirá a continuidade das investigações. Mas, ele assegura, atuou em benefício da máquina criminosa em que se transformou o PT.
O que é novo do que vem à luz da delação de Delcídio? Agora não há mais dúvida: Lula sempre esteve no comando. Não havia ser racional que desconfiasse de tal evidência desde que veio à luz o mensalão. Mas nunca uma figura graduada do partido havia dito isso antes com todas as letras.
Que sítio o quê! Que pedalinho o quê! Que barquinho de lata o quê! Que tríplex fubango o quê! Isso tudo não passava de distrações para Lula. A máquina que ele sempre comandou e manipulou é estupidamente maior e mais poderosa.
Mas as coisas não param em Lula. Também Dilma tinha consciência de parte da engenharia criminosa que chegou ao poder, evidencia Delcídio. Mais do que isso: ela tentou obstruir a Justiça, ele confessa. Associada essa acusação às lambanças de Pasadena, os crimes de responsabilidade de Dilma não se limitariam às questões fiscais. E, se tudo for comprovado, também ela pode ir para a cadeia. Junto com Lula.
Disse aqui tantas vezes: “Saia daí, Dilma, enquanto a sua honra é atingida apenas pelas lambanças da pedalada. Você sabe que pode vir coisa pior”. Mas sabem como é… Ela quis ficar. Quanto mais tempo demorar para deixar a Presidência, mais desmoralizada será.
Agora acabou. Agora a casa caiu. Agora não resta mais pedra sobre pedra.
A presidente tentou ainda reagir, falando em nome da presunção de inocência, na necessidade das provas etc. e tal. Isso tudo diz respeito, vamos dizer, ao aspecto penal dos crimes que estão sendo denunciados.
A Presidência da República é um cargo político. Dilma sabe que o cronômetro da deposição foi disparado e que ninguém pode pará-lo. É questão de tempo. Que seja pouco tempo.Fonte:Reinaldo Azevedo
Mas ela ainda vai resistir. Se o fizer, será deposta pelas leis. Quanto mais tempo isso demorar, pior para o Brasil.
A delação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) é devastadora. Não deixa pedra sobre pedra. Todos sabem que ele não era um qualquer.
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Antes de cair em desgraça, era o líder do governo no Senado e homem escalado para fazer os altos diálogos da República. Parlamentar bem quisto por todos, transitava bem também entre oposicionistas e era talvez o petista mais cordato com a imprensa.
Acontece que o civilizado Dr. Jekyll, para citar o clássico de Stevenson, também tinha em si um Mr. Hyde, o ser que se metia, para citar o petista Chico Buarque, em tenebrosas transações. Ele conhecia os porões do PT.
Se agiu também em benefício pessoal — e tudo indica que sim —, isso o dirá a continuidade das investigações. Mas, ele assegura, atuou em benefício da máquina criminosa em que se transformou o PT.
O que é novo do que vem à luz da delação de Delcídio? Agora não há mais dúvida: Lula sempre esteve no comando. Não havia ser racional que desconfiasse de tal evidência desde que veio à luz o mensalão. Mas nunca uma figura graduada do partido havia dito isso antes com todas as letras.
Que sítio o quê! Que pedalinho o quê! Que barquinho de lata o quê! Que tríplex fubango o quê! Isso tudo não passava de distrações para Lula. A máquina que ele sempre comandou e manipulou é estupidamente maior e mais poderosa.
Mas as coisas não param em Lula. Também Dilma tinha consciência de parte da engenharia criminosa que chegou ao poder, evidencia Delcídio. Mais do que isso: ela tentou obstruir a Justiça, ele confessa. Associada essa acusação às lambanças de Pasadena, os crimes de responsabilidade de Dilma não se limitariam às questões fiscais. E, se tudo for comprovado, também ela pode ir para a cadeia. Junto com Lula.
Disse aqui tantas vezes: “Saia daí, Dilma, enquanto a sua honra é atingida apenas pelas lambanças da pedalada. Você sabe que pode vir coisa pior”. Mas sabem como é… Ela quis ficar. Quanto mais tempo demorar para deixar a Presidência, mais desmoralizada será.
Agora acabou. Agora a casa caiu. Agora não resta mais pedra sobre pedra.
A presidente tentou ainda reagir, falando em nome da presunção de inocência, na necessidade das provas etc. e tal. Isso tudo diz respeito, vamos dizer, ao aspecto penal dos crimes que estão sendo denunciados.
A Presidência da República é um cargo político. Dilma sabe que o cronômetro da deposição foi disparado e que ninguém pode pará-lo. É questão de tempo. Que seja pouco tempo.Fonte:Reinaldo Azevedo
Abertura do Março Mulher - 2016
A Prefeitura Municipal de Serrinha, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, realizou a abertura do Março Mulher, este ano o evento tem como Tema: Mais Mulheres na Política e nos Espaços de Poder e Decisão - Lugar de Mulher é Onde Ela Quiser.
O Março Mulher estimula a reflexão, visibilidade e enfrentamento às várias violações dos direitos das mulheres. A abertura aconteceu no auditório da FUNASA e reuniu numa mesa redonda pré-candidatas a vereadoras do município, o objetivo: promover um espaço de diálogo, apresentação das pré-candidaturas e oportunizar a sociedade acesso as suas propostas para a condução de futura campanha e de um possível mandato.
Na oportunidade, foram apresentados projetos juntamente que visam buscar através de ações precisas e bem planejadas, ajudar ainda mais no desenvolvimento do município de Serrinha.A mesa de abertura esteve composta pela secretária de desenvolvimento social, Helena Barreto, representante da Diretoria de Igualdade, Cleuza Juriti, presidente da Câmara de Vereadores, Edylene Ferreira, representante da Secretaria de Política para as mulheres, Kátia Santos, deputada estadual, Fátima Nunes, vereadora Rose de João Grilo e pelo Presidente do PT Serrinha, Josenildo Carneiro (Shodan).
Participaram da mesa redonda as pré-candidatas: Helena Barreto; Suca; Edna da Saúde ;Professora Luciana; Edylene Ferreira; Binha ; Rose de João Grilo; Luiza de Mané Preto; Vânia da GET; Noélia Bastos e Cleide do Murici.
Prefeitura de Serrinha l Secretaria de Administração
Assessoria de Comunicação
O Março Mulher estimula a reflexão, visibilidade e enfrentamento às várias violações dos direitos das mulheres. A abertura aconteceu no auditório da FUNASA e reuniu numa mesa redonda pré-candidatas a vereadoras do município, o objetivo: promover um espaço de diálogo, apresentação das pré-candidaturas e oportunizar a sociedade acesso as suas propostas para a condução de futura campanha e de um possível mandato.
Na oportunidade, foram apresentados projetos juntamente que visam buscar através de ações precisas e bem planejadas, ajudar ainda mais no desenvolvimento do município de Serrinha.A mesa de abertura esteve composta pela secretária de desenvolvimento social, Helena Barreto, representante da Diretoria de Igualdade, Cleuza Juriti, presidente da Câmara de Vereadores, Edylene Ferreira, representante da Secretaria de Política para as mulheres, Kátia Santos, deputada estadual, Fátima Nunes, vereadora Rose de João Grilo e pelo Presidente do PT Serrinha, Josenildo Carneiro (Shodan).
Participaram da mesa redonda as pré-candidatas: Helena Barreto; Suca; Edna da Saúde ;Professora Luciana; Edylene Ferreira; Binha ; Rose de João Grilo; Luiza de Mané Preto; Vânia da GET; Noélia Bastos e Cleide do Murici.
Prefeitura de Serrinha l Secretaria de Administração
Assessoria de Comunicação
Representantes do Estado respondem à população em novo programa de rádio: Uma iniciativa do deputado Gika Lopes
Com o objetivo de proporcionar que a população dos municípios baianos, principalmente do interior, possa tirar dúvidas com representantes do Estado acerca de diversos assuntos, o deputado estadual Gika Lopes lança o Programa de Rádio Papo de Estado.
Quinzenalmente, Gika apresentará em seu facebook um representante do Estado de diferentes pastas e segmentos para que a população faça perguntas. Algumas delas serão respondidas em transmissão pela Rádio Regional e Continental, em data a ser divulgada.
O Programa será lançado esta semana e o primeiro entrevistado será o Diretor-Geral do Hospital Ana Nery, Dr. Luiz Carlos Passos, que responderá as perguntas enviadas pelo povo sobre o acesso da população baiana ao atendimento cardiovascular no Hospital Ana Nery. Além do facebook do deputado, as perguntas podem ser enviadas por áudio no whatsapp 99614-4622.
O dia de exibição do programa com Dr. Luiz Carlos Passos será divulgado em breve.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Em nota, Delcídio não confirma delação. Nem nega
Em uma nota evasiva depois de as revelações de sua delação premiada terem atingido em cheio o governo Dilma Rousseff, o ex-líder do governo no Senado Delcídio do Amaral (afastado do PT-MS) não confirmou - nem negou - ter celebrado um acordo de colaboração com a justiça. Desde a manhã desta quinta, quando veio à tona parte dos depoimentos do parlamentar, a defesa do senador, capitaneada pelo criminalista Antonio Figueiredo Basto, esteve reunida com o próprio Delcídio para discutir o caso.
Na breve manifestação, o congressista fala em "respeito ao povo brasileiro e ao interesse público", diz que "nem o senador Delcídio nem a sua defesa confirmam" a delação premiada e declara que "reitera o seu respeito e o seu comprometimento com o Senado da República". (Laryssa Borges, de Brasília)
Confira a seguir a íntegra do documento:
Em respeito ao povo brasileiro e ao interesse público, o senador Delcídio do Amaral e a sua defesa vêm se manifestar sobre a matéria publicada na revista IstoÉ na data de hoje. À partida, nem o senador Delcídio, nem a sua defesa confirmam o conteúdo da matéria assinada pela jornalista Débora Bergamasco.
Não conhecemos a origem, tampouco reconhecemos a autenticidade dos documentos que vão acostados ao texto. Esclarecemos que em momento algum, nem antes, nem depois da matéria, fomos contatados pela referida jornalista para nos manifestarmos sobre a fidedignidade dos fatos relatados. Por fim, o senador Delcídio do Amaral reitera o seu respeito e o seu comprometimento com o Senado da República.Fonte:Veja
Na breve manifestação, o congressista fala em "respeito ao povo brasileiro e ao interesse público", diz que "nem o senador Delcídio nem a sua defesa confirmam" a delação premiada e declara que "reitera o seu respeito e o seu comprometimento com o Senado da República". (Laryssa Borges, de Brasília)
Confira a seguir a íntegra do documento:
Em respeito ao povo brasileiro e ao interesse público, o senador Delcídio do Amaral e a sua defesa vêm se manifestar sobre a matéria publicada na revista IstoÉ na data de hoje. À partida, nem o senador Delcídio, nem a sua defesa confirmam o conteúdo da matéria assinada pela jornalista Débora Bergamasco.
Não conhecemos a origem, tampouco reconhecemos a autenticidade dos documentos que vão acostados ao texto. Esclarecemos que em momento algum, nem antes, nem depois da matéria, fomos contatados pela referida jornalista para nos manifestarmos sobre a fidedignidade dos fatos relatados. Por fim, o senador Delcídio do Amaral reitera o seu respeito e o seu comprometimento com o Senado da República.Fonte:Veja
Dilma critica 'vazamentos de delações', e nada diz sobre acusações de Delcídio
Depois de ter convocado uma reunião de emergência nesta quinta-feira para avaliar o estrago político das primeiras revelações do acordo de delação premiada do seu ex-líder do governo Delcídio do Amaral (afastado do PT-MS), ainda não homologado pela Justiça, a presidente Dilma Rousseff criticou o que classificou como "vazamentos apócrifos, seletivos e ilegais" de informações sobre colaborações judiciais na Operação Lava Jato.
Dilma, no entanto, não negou taxativamente nenhuma das acusações de Delcídio, como a de que teria aparelhado o Poder Judiciário, com a nomeação do ministro Navarro Dantas para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), para libertar empreiteiros enrolados no petrolão, ou a de que tinha completo conhecimento da inviabilidade e teria feito ingerência para a compra da refinaria de Pasadena.
Acuada pelas suspeitas levantadas por Delcídio, Dilma se limitou a afirmar que os vazamentos de trechos da delação "ferem a lei, a justiça e a verdade". Nenhuma palavra sobre as tentativas de travar as investigações da Operação Lava Jato. Nenhuma linha sobre o padrinho político Luiz Inácio Lula da Silva, também alvejado por Delcídio. "À luz de nossa lei maior defendemos o cumprimento estrito do devido processo legal. Os vazamentos apócrifos, seletivos e ilegais devem ser repudiados e ter sua origem rigorosamente apurada, já que ferem a lei, a justiça e a verdade", disse Dilma.
"Todas as ações de meu governo têm se pautado pelo compromisso com o fortalecimento das instituições de Estado, pelo respeito aos direitos individuais, o combate à corrupção e a defesa dos princípios que regem o Estado Democrático de Direito. Nós cumprimos rigorosamente o que estipula a nossa Constituição", completou ela. "Em meu governo, a lei é o instrumento, o respeito ao cidadão é a norma e a Constituição é, pois, o guia fundamental de nossa atuação."Fonte:Veja
Dilma, no entanto, não negou taxativamente nenhuma das acusações de Delcídio, como a de que teria aparelhado o Poder Judiciário, com a nomeação do ministro Navarro Dantas para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), para libertar empreiteiros enrolados no petrolão, ou a de que tinha completo conhecimento da inviabilidade e teria feito ingerência para a compra da refinaria de Pasadena.
Acuada pelas suspeitas levantadas por Delcídio, Dilma se limitou a afirmar que os vazamentos de trechos da delação "ferem a lei, a justiça e a verdade". Nenhuma palavra sobre as tentativas de travar as investigações da Operação Lava Jato. Nenhuma linha sobre o padrinho político Luiz Inácio Lula da Silva, também alvejado por Delcídio. "À luz de nossa lei maior defendemos o cumprimento estrito do devido processo legal. Os vazamentos apócrifos, seletivos e ilegais devem ser repudiados e ter sua origem rigorosamente apurada, já que ferem a lei, a justiça e a verdade", disse Dilma.
"Todas as ações de meu governo têm se pautado pelo compromisso com o fortalecimento das instituições de Estado, pelo respeito aos direitos individuais, o combate à corrupção e a defesa dos princípios que regem o Estado Democrático de Direito. Nós cumprimos rigorosamente o que estipula a nossa Constituição", completou ela. "Em meu governo, a lei é o instrumento, o respeito ao cidadão é a norma e a Constituição é, pois, o guia fundamental de nossa atuação."Fonte:Veja
Beber de um a três copos de água a mais por dia pode ajudar a perder peso
O aumento no consumo de água pode ajudar quem quer perder peso. Pesquisadores da Universidade de Illinois (EUA) descobriram pessoas que bebem de um a três copos a mais de água por dia consomem menos calorias. Mais de 18 mil pessoas foram avaliadas no estudo, que revelou uma redução de 68 a 205 calorias diariamente. De acordo com O Globo, os níveis de gordura saturada, sal, açúcar e colesterol consumidos também caíram. Não existe diferença nos resultados entre quem bebeu água filtrada da pia ou água mineral engarrafada, tampouco em decorrência da etnia, nível educacional, renda familiar ou peso corporal.
Ex-ministro Cardozo diz que Delcídio mentiu por vingança
O senador Delcídio Amaral (PT-MS) decidiu fazer acordo de delação premiada perante o grupo de trabalho da Procuradoria-Geral da República na Operação Lava Jato.
Segundo a revista "IstoÉ", ele citou vários nomes, entre eles o da presidente Dilma Rousseff e o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e detalhou os bastidores da compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras, entre outros assuntos. As primeiras revelações do ex-líder do governo fazem parte de um documento preliminar da colaboração.
Nesta fase, o delator indica temas e nomes que pretende citar em seus futuros depoimentos após a homologação do acordo.
Delcídio foi preso no dia 25 de novembro do ano passado acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e solto no dia 19 de fevereiro. Desde que saiu da prisão, Delcídio nega ter feito delação premiada.
Reprodução da delação premiada do senador Delcídio Amaral, em que cita Lula e Dilma
A revista "IstoÉ" divulgou os detalhes da delação de Delcídio que teria 400 páginas e trechos do depoimento. Segundo Delcídio, partiu de Lula a ordem para que o senador tentasse convencer o ex-diretor da área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró, preso na Lava Jato, a não implicar o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente, em uma eventual delação premiada.
Delcídio foi preso após ser gravado pelo filho de Cerveró prometendo atuar junto a ministros para interferir na Lava Jato. "No caso, Delcídio intermediaria o pagamento de valores à família de Cerveró".
Segundo a "IstoÉ", os R$ 50 mil entregues pelo senador ao advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, saíram do bolso do empresário Maurício Bumlai. No total, foram R$ 250 mil.
A "IstoÉ" diz que a revelação pode indicar que o ex-presidente Lula tentou interferir na Lava Jato --mesmo motivo que levou a prisão de Delcídio.
De acordo com a "IstoÉ", Delcídio afirmou que um dos temas que "mais aflige" o ex-presidente Lula é a CPI do Carf, que apura a compra de Medidas Provisórias durante o governo do petista para favorecer montadoras e o envolvimento do seu filho, Luiz Claudio, no esquema.
O Instituto Lula divulgou nota em que diz que "o ex-presidente jamais participou, direta ou indiretamente, de qualquer ilegalidade, seja nos fatos investigados pela operação Lava Jato, ou em qualquer outro, antes, durante ou depois de seu governo".Fonte:Uol
Segundo a revista "IstoÉ", ele citou vários nomes, entre eles o da presidente Dilma Rousseff e o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e detalhou os bastidores da compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras, entre outros assuntos. As primeiras revelações do ex-líder do governo fazem parte de um documento preliminar da colaboração.
Nesta fase, o delator indica temas e nomes que pretende citar em seus futuros depoimentos após a homologação do acordo.
Delcídio foi preso no dia 25 de novembro do ano passado acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e solto no dia 19 de fevereiro. Desde que saiu da prisão, Delcídio nega ter feito delação premiada.
Reprodução da delação premiada do senador Delcídio Amaral, em que cita Lula e Dilma
A revista "IstoÉ" divulgou os detalhes da delação de Delcídio que teria 400 páginas e trechos do depoimento. Segundo Delcídio, partiu de Lula a ordem para que o senador tentasse convencer o ex-diretor da área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró, preso na Lava Jato, a não implicar o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente, em uma eventual delação premiada.
Delcídio foi preso após ser gravado pelo filho de Cerveró prometendo atuar junto a ministros para interferir na Lava Jato. "No caso, Delcídio intermediaria o pagamento de valores à família de Cerveró".
Segundo a "IstoÉ", os R$ 50 mil entregues pelo senador ao advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, saíram do bolso do empresário Maurício Bumlai. No total, foram R$ 250 mil.
A "IstoÉ" diz que a revelação pode indicar que o ex-presidente Lula tentou interferir na Lava Jato --mesmo motivo que levou a prisão de Delcídio.
De acordo com a "IstoÉ", Delcídio afirmou que um dos temas que "mais aflige" o ex-presidente Lula é a CPI do Carf, que apura a compra de Medidas Provisórias durante o governo do petista para favorecer montadoras e o envolvimento do seu filho, Luiz Claudio, no esquema.
O Instituto Lula divulgou nota em que diz que "o ex-presidente jamais participou, direta ou indiretamente, de qualquer ilegalidade, seja nos fatos investigados pela operação Lava Jato, ou em qualquer outro, antes, durante ou depois de seu governo".Fonte:Uol
Fiocruz de Pernambuco suspeita que muriçoca também seja vetor do zika vírus
Resultados preliminares de um estudo feito pela Fiocruz Pernambuco indicam que o Aedes aegypti pode não ser o único vetor do zika vírus. O estudo liderado pela bióloga Constância Ayres Lopes detectou a presença do zika em alta carga viral na glândula salivar do Culex quinquefasciatus, a conhecida muriçoca. Foram realizadas três infecções, em laboratório, em 200 mosquitos. "Se o vírus alcança a glândula salivar, significa que o Culex pode disseminá-lo. Para comprovar isso, são necessários outros experimentos, com amostras de mosquito de campo", explicou Constância, para destacar em seguida que ainda cedo para assegurar a transmissão do Zika pela muriçoca. De acordo com o JC Online, para testar a possibilidade é preciso encontrar na natureza uma espécie de mosquito infectado com o vírus. Em seguida, o material de campo coletado deve ser analisado, sob acompanhamento da Secretaria Estadual de Saúde. A meta é analisar 10 mil pools de mosquito. "Vamos trazer o material para o laboratório e fazer o teste molecular na tentativa de detectar o vírus nessas espécies. Com esse resultado a partir da análise de uma grande quantidade de amostras, poderemos idealizar se o Aedes é vetor exclusivo, se existem outros vetores e qual importância de cada um no papel de transmissão", acrescentou. Os estudos seguintes podem mostrar o período de incubação do vírus no mosquito, a eficiência da transmissão e a rapidez de dispersão da doença no Brasil. O Culex passou a ser alvo de Constância depois que a pesquisadora perceber que a primeia epidemia do Zika fora do ambiente silvestre aconteceu na Micronésia (Oceania). Lá o Aedes é raro e os pesquisadores não analisaram o Culex, abundante em toda a região tropical.Fonte:Bahia Noticias
Delegado que suspendeu WhatsApp em dezembro ameaça pedir bloqueio novamente
O delegado Fabiano Barbeiro, do Departamento Especializado em Investigação Criminal (Deic) de São Paulo, ameaçou voltar a pedir o bloqueio do WhatsApp no país. Segundo o jornal Zero Hora, a intenção foi revelada nesta quarta-feira (2) durante uma CPI da Câmara dos Deputados que investiga crimes cibernéticos. Ele alega que a empresa ainda não forneceu informações sobre investigados que teriam relações com a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Barbeiro foi o responsável pelo pedido à Justiça que bloqueou o aplicativo no Brasil em dezembro do ano passado. A decisão foi revogada no mesmo dia .
quarta-feira, 2 de março de 2016
Maluf é condenado na França a três anos de prisão por lavagem de dinheiro
A Justiça da França condenou o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) em outubro de 2015 a três anos de prisão por lavar no país, entre 1996 e 2005, dinheiro desviado da prefeitura de São Paulo. Na decisão da 11ª Câmara do Tribunal Criminal de Paris, Maluf também teve bloqueados 1,8 milhão de euros, o equivalente a 7,5 milhões de reais, no país europeu. A acusação na França contra o deputado foi baseada em provas compartilhadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, a partir de ações que tramitam contra Maluf no Brasil.
A Procuradoria-Geral da República pediu a transferência do processo para que ele seja julgado pela Justiça brasileira.
Além de Paulo Maluf, foram condenados pelo mesmo crime seu filho, Flávio Maluf, cuja pena também é de três anos de prisão, e sua esposa, Sylvia Lutfalla Maluf, condenada a dois anos de prisão. Segundo o tribunal, que ordenou a manutenção dos mandados de captura internacional contra Maluf, a esposa e o filho, os três enviaram a empresas offshore recursos que são fruto de corrupção e peculato no Brasil ocultaram a origem e a natureza do dinheiro. Eles ainda deverão pagar multas que somam 500.000 euros, cerca de 2,1 milhões de reais.
A condenação, no entanto, ainda depende de decisão da Corte de Apelação de Paris, à qual os três recorreram. Em caso de condenação definitiva na França, o país europeu não poderá pedir à Justiça brasileira a homologação da sentença para execução da pena no Brasil.
A Procuradoria-Geral da República, que pediu a transferência do processo contra Maluf e a repatriação do valor confiscado pela justiça francesa, argumenta que, segundo a Constituição, cidadãos brasileiros não podem ser extraditados, mesmo quando condenados no exterior.
Os pedidos da PGR tramitaram via Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), do Ministério da Justiça.
Além da condenação na França, Maluf é réu em duas ações penais no STF, que correm em segredo de Justiça, acusado de formação de quadrilha, corrupção passiva, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.Fonte:Veja
A Procuradoria-Geral da República pediu a transferência do processo para que ele seja julgado pela Justiça brasileira.
Além de Paulo Maluf, foram condenados pelo mesmo crime seu filho, Flávio Maluf, cuja pena também é de três anos de prisão, e sua esposa, Sylvia Lutfalla Maluf, condenada a dois anos de prisão. Segundo o tribunal, que ordenou a manutenção dos mandados de captura internacional contra Maluf, a esposa e o filho, os três enviaram a empresas offshore recursos que são fruto de corrupção e peculato no Brasil ocultaram a origem e a natureza do dinheiro. Eles ainda deverão pagar multas que somam 500.000 euros, cerca de 2,1 milhões de reais.
A condenação, no entanto, ainda depende de decisão da Corte de Apelação de Paris, à qual os três recorreram. Em caso de condenação definitiva na França, o país europeu não poderá pedir à Justiça brasileira a homologação da sentença para execução da pena no Brasil.
A Procuradoria-Geral da República, que pediu a transferência do processo contra Maluf e a repatriação do valor confiscado pela justiça francesa, argumenta que, segundo a Constituição, cidadãos brasileiros não podem ser extraditados, mesmo quando condenados no exterior.
Os pedidos da PGR tramitaram via Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), do Ministério da Justiça.
Além da condenação na França, Maluf é réu em duas ações penais no STF, que correm em segredo de Justiça, acusado de formação de quadrilha, corrupção passiva, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.Fonte:Veja
terça-feira, 1 de março de 2016
Bahia registra 817 casos de microcefalia e 24 mortes por causa da condição
Entre outubro de 2015 e 27 de fevereiro deste ano, já foram notificados 817 casos de microcefalia em 136 municípios baianos. Entre eles, Salvaodr continua com maior número de casos, 395.
Os dados são da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). O balanço divulgado nesta terça-feira (1º) informa que dos 214 casos investigados, 136 foram confirmados e outros 78 foram descartados.
Em relação às mortes, 24 bebês com a condição neurológica vieram a óbito em 17 municípios: Salvador (7), Camaçari (2), Alagoinhas (1), Barro Preto (1), Cravolândia (1), Campo Formoso (1), Crisópolis (1), Itabuna (1), Cruz das Almas (1), Itapetinga (1), Eunápolis (1), Olindina (1), Tanhaçu (1), Senhor do Bonfim (1), Esplanada (1), Feira de Santana (1) e Presidente Tancredo Neves (1).Fonte:Bahia Noticias
Os dados são da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). O balanço divulgado nesta terça-feira (1º) informa que dos 214 casos investigados, 136 foram confirmados e outros 78 foram descartados.
Em relação às mortes, 24 bebês com a condição neurológica vieram a óbito em 17 municípios: Salvador (7), Camaçari (2), Alagoinhas (1), Barro Preto (1), Cravolândia (1), Campo Formoso (1), Crisópolis (1), Itabuna (1), Cruz das Almas (1), Itapetinga (1), Eunápolis (1), Olindina (1), Tanhaçu (1), Senhor do Bonfim (1), Esplanada (1), Feira de Santana (1) e Presidente Tancredo Neves (1).Fonte:Bahia Noticias
Após quase um mês do sorteio, ganhador da Mega-Sena ainda não retirou R$ 17 milhões
O sorteio da Mega-Sena realizado no último dia 4 de fevereiro premiou um apostador da cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo. No entanto, ele ainda não retirou os R$ 17 milhões a que tem direito. Em entrevista ao G1, a dona da casa lotérica, Célia Regina Sonada, levanta motivos para a demora. "Podem ter vários motivos.
Pode ser que ele queira deixar a poeira baixar, não conferiu ou ele perdeu o jogo", afirma. O economista Messias Mercadante analisa que a cada dia sem retirar o prêmio, o apostador deixa de ganhar um pouco mais com a poupança.
Com rendimento de 0,4% ao mês, ela poderia dar R$ 2.200 por dia, caso os R$ 17 milhões fossem investidos. "É o inverso do poder de compra da moeda. Se ele deixa de receber 1% sobre R$ 17 milhões, que da R$ 170 mil a cada 30 dias, em princípio, também vai perder R$ 170 mil de poder de compra em função do aumento de preço dos bens de serviço, a inflação no país", explica ao G1.
Pode ser que ele queira deixar a poeira baixar, não conferiu ou ele perdeu o jogo", afirma. O economista Messias Mercadante analisa que a cada dia sem retirar o prêmio, o apostador deixa de ganhar um pouco mais com a poupança.
Com rendimento de 0,4% ao mês, ela poderia dar R$ 2.200 por dia, caso os R$ 17 milhões fossem investidos. "É o inverso do poder de compra da moeda. Se ele deixa de receber 1% sobre R$ 17 milhões, que da R$ 170 mil a cada 30 dias, em princípio, também vai perder R$ 170 mil de poder de compra em função do aumento de preço dos bens de serviço, a inflação no país", explica ao G1.
Em audiência no STF, Rui questiona distribuição do salário-educação
O governador Rui Costa defendeu nesta terça-feira (1º), em audiência no Supremo Tribunal Federal (STF), mudanças na atual regulamentação da distribuição do salário-educação, contribuição social prevista na Constituição Federal que serve como fonte adicional do financiamento do ensino fundamental público.
Ao ministro Luiz Fachin, Rui e outros governadores do Nordeste que o salário-educação deve ter como critério único de distribuição de cotas estaduais o número de alunos matriculados.
O argumento foi apresentado no contexto da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 188, impetrada pelos mandatários. "O que os estados do Nordeste recebem não corresponde nem de longe à proporção de alunos matriculados", apontou Rui. Os recursos da contribuição vêm de empresas geralmente vinculadas ao Regime Geral da Previdência Social. O governador retorna de Brasília no início da noite.
Ao ministro Luiz Fachin, Rui e outros governadores do Nordeste que o salário-educação deve ter como critério único de distribuição de cotas estaduais o número de alunos matriculados.
O argumento foi apresentado no contexto da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 188, impetrada pelos mandatários. "O que os estados do Nordeste recebem não corresponde nem de longe à proporção de alunos matriculados", apontou Rui. Os recursos da contribuição vêm de empresas geralmente vinculadas ao Regime Geral da Previdência Social. O governador retorna de Brasília no início da noite.
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