sábado, 5 de março de 2016
Nos templos da crise:O desemprego leva mais brasileiros às igrejas.
Na paróquia Nossa Senhora das Graças, em Santo André (SP), a cena nas quintas-feiras é habitual: uma fila de fiéis com a carteira de trabalho em punho à espera de uma gota de água benta. Na missa dos desempregados, que lota a paróquia, alguns levam mais de um documento para pedir ajuda a Deus para familiares sem emprego. É a hora em que o padre Vanderlei Ribeiro benze as carteiras em branco, que simbolizam a pior face da crise econômica que o Brasil enfrenta. Os olhos de fé se fecham, e filas e filas se alinham em direção ao altar.
O designer gráfico Anderson Prates, 38 anos, é um dos 9 milhões de brasileiros sem carteira assinada e um dos fiéis que busca na fé uma chance de recomeçar. Anderson perdeu o emprego no início do ano passado depois de passar por um problema de saúde e ter síndrome de pânico. Apesar de fazer parte de uma família católica, ele não frequentava missas. Foi à igreja de Santo Expedito, na região Central de São Paulo, onde entregou uma carta ao santo para alcançar a graça e reconquistar o emprego. “A partir daquele momento, comecei a aumentar minha fé e ir à missa sempre que posso.”, conta.
Anderson não é o único. A escalada da crise econômica tem levado fiéis a recorrerem à fé em busca de uma nova oportunidade. A taxa de desemprego fechou em 8,9% no terceiro trimestre do ano passado. O consumo caiu e as dívidas aumentaram (leia quadro ao final da reportagem). No cenário desalentador e, sem perspectiva, a procura por um auxílio divino tem sido uma opção cada vez mais recorrente. “A cultura brasileira é mais aberta para a espiritualidade do que as demais”, diz Rodrigo Franklin, professor de ciências de religião da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
“É natural buscar a religião quando há uma crise. Quando o País está em uma situação econômica mais favorável, há uma tendência de estabilização ou de diminuição no número de fiéis que frequentam cultos.” A crise econômicachegou às igrejas, independentemente das religiões, de duas formas: diminuiu a receita com a redução do dízimo e da queda na venda de artigos religiosos e aumentou a circulação de pessoas nos templos em busca do apoio de Deus para conseguir trabalho.
O padre Waldecir Gonzaga, doutor em Sagrada Família, professor de Teologia no Instituto Superior das Ciências Religiosas e da Pontifícia Universidade Católica (PUC), ambos no Rio de Janeiro, calcula que a procura por missas aumentou cerca de 500%. “Eu celebrava missas para seis pessoas nas favelas de Cerro-Corá e Guararapes (no Cosme Velho, zona sul carioca). Hoje são 40, mais ou menos”, diz ele, para exemplificar sua estimativa. Em Manaus, a gerente de vendas Jucileide Maciel, da livraria Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPDA), contou que a redução do dízimo acarretou queda de 99% no investimento em publicidade e fez o negócio despencar.
“Pela primeira vez, nós estamos dando descontos acima de 20%.” Em Belo Horizonte, o culto Bom Samaritano, da Igreja Batista da Lagoinha, lota de fiéis atrás da palavra de Deus e também do mural com as ofertas de emprego do site VagaZ, parceiro da entidade religiosa. Em todo o Brasil. o fenômeno se repete: pessoas buscam a solução divina para a falta de emprego e excesso de problemas financeiros. O pastor mineiro Eduardo Oliveira, responsável pelo culto Bom Samaritano, em Belo Horizonte, afirma que “as pessoas até podem ir à igreja para procurar emprego, mas é a palavra de Deus que ajuda a passar pela crise, aguentar a tempestade junto com a família.”
Do lado evangélico, a Igreja Universal do Reino de Deus também tem recebido novos visitantes. “Muitas pessoas estão ingressando na Igreja agora por conta desse problema”, diz Jadson Santos, bispo da Universal, autor do livro “50 Tons Para o Sucesso”. “Esse sofrimento está estampado no semblante daqueles que estão sendo afetados pela crise, principalmente pelo desemprego.” Segundo o bispo, as pessoas que chegam pela primeira vez à Universal se queixam por não ter condições de manter a família e pagar suas dívidas. A mesma cena da fila para benzer a carteira de trabalho se repete nas missas do Santuário Nacional de Aparecida, no interior de São Paulo.
Brasileiros viajaram de longe para levar o documento para receber água benta no final do ano passado, quando a crise se agravava. Em 1º de maio, Dia do Trabalho, católicos preocupados com a onda de desemprego apelaram a São José Operário, padroeiro dos trabalhadores, e outros santos. A tendência é que, neste ano, as igrejas recebam ainda mais brasileiros em busca de alento para a crise. A previsão é que 700 mil brasileiros percam seus empregos em 2016, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).Fonte:IstoÉ
Mais crise, menos PAC: Em meio à crise econômica, algumas regiões sofreram mais que outras
Em meio à crise econômica, algumas regiões sofreram mais que outras nos cortes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em 2015. Coincidência ou não, o centro-oeste – região que concentra quatro governadores de oposição – foi o mais impactado com o contingenciamento em termos absolutos. Em valores corrigidos pelo IPCA de dezembro de 2014 a dezembro de 2015, a região teve uma redução de 52% no total pago. Os gastos, que somaram R$ 2,99 bilhões em 2014, caíram para R$ 1,42 bilhão em 2015.
Nacionalmente, os cortes de R$ 64,4 bilhões para R$ 47,3 bilhões representaram uma queda de 26,6% no programa. Base eleitoral de Dilma, o Nordeste foi quem menos perdeu recursos, em valores reais. Com uma redução de 18,46%, os valores investidos na região
caíram de R$ 7,89 para R$ 6,43 bilhões.
No Sul, o corte foi de 40%. De R$ 3,31 bilhões em 2014 passou para R$ 1,99 bilhão no ano seguinte. Sudeste e Norte empataram: redução de 36% nos valores absolutos. No Sudeste, passaram de R$ 4,2 para R$ 2,7 bi. No Norte caíram de R$ 2,1 para R$ 1,3 bi.Fonte:por Débora Bergamasco-IstoÉ
Nacionalmente, os cortes de R$ 64,4 bilhões para R$ 47,3 bilhões representaram uma queda de 26,6% no programa. Base eleitoral de Dilma, o Nordeste foi quem menos perdeu recursos, em valores reais. Com uma redução de 18,46%, os valores investidos na região
caíram de R$ 7,89 para R$ 6,43 bilhões.
No Sul, o corte foi de 40%. De R$ 3,31 bilhões em 2014 passou para R$ 1,99 bilhão no ano seguinte. Sudeste e Norte empataram: redução de 36% nos valores absolutos. No Sudeste, passaram de R$ 4,2 para R$ 2,7 bi. No Norte caíram de R$ 2,1 para R$ 1,3 bi.Fonte:por Débora Bergamasco-IstoÉ
Magistratura: Inveja europeia
Os juízes do Brasil não têm do que reclamar. Na Europa, a média salarial dos magistrados foi de 47,7 mil euros, em 2012 – o que na época equivalia a R$ 118 mil. Naquele ano, um juiz federal brasileiro recebeu cerca de R$ 312 mil.
Isso, sem falar nos penduricalhos agregados aos salários. Enquanto o teto constitucional seguido pelo STF é de R$ 33,7 mil por mês, o que dá R$ 460 mil por ano, há juízes federais apoiados pela população que conseguiram receber R$ 47,1 mil por mês em 2015, totalizando R$ 651 mil por ano.Fonte:Ricardo Boechat.
Isso, sem falar nos penduricalhos agregados aos salários. Enquanto o teto constitucional seguido pelo STF é de R$ 33,7 mil por mês, o que dá R$ 460 mil por ano, há juízes federais apoiados pela população que conseguiram receber R$ 47,1 mil por mês em 2015, totalizando R$ 651 mil por ano.Fonte:Ricardo Boechat.
"Estamos perdidos", diz assessor de Dilma
As últimas 48 horas foram as mais dramáticas para a presidente Dilma Rousseff desde que assumiu a Presidência, em janeiro de 2011. Consternada com as revelações do senador Delcídio do Amaral à força-tarefa da Lava Jato, divulgadas com exclusividade por ISTOÉ, Dilma demonstrou ter acusado o golpe.
Em duas reuniões emergenciais com auxiliares, a presidente gritou, xingou e desferiu ameaças em alto e bom som. Ela, afinal, não esperava que o quadro se deteriorasse tão rapidamente depois da reportagem publicada por ISTOÉ. Na manhã desta sexta-feira 4, a presidente convocou uma nova reunião com auxiliares. Desta vez, além dos quatro participantes do encontro da quinta-feira, estavam presentes Edinho Silva, da Secom, e Wellington César, novo ministro da Justiça. As conversas foram novamente tensas e Dilma parecia mais abatida do que nunca. Foi Giles Azevedo, o assessor especial da presidente, quem resumiu o estado de espírito de Dilma e do alto escalão do governo. “Estamos perdidos”, declarou.
Na manhã da quinta-feira 3, pouco depois de ISTOÉ ir às bancas, a presidente convocou quatro de seus principais auxiliares para uma reunião de emergência no gabinete presidencial, que fica no terceiro andar do Planalto. Estavam na sala, além de Dilma, os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), além do assessor especial da Presidência, Giles Azevedo.
Consternada, Dilma leu a reportagem da ISTOÉ e comentou cada um dos pontos que faziam referência a ela e a Lula. Ao ler a citação em que Delcídio diz que conversou com a presidente em uma caminhada nos jardins do Palácio da Alvorada, Dilma gritou: “Isso não existiu! Não existiu! Não tenho intimidade para passear com ele no jardim”.
Agitada, andando de um lado para o outro e batendo as mãos sobre a mesa, Dilma chamou Delcídio de mentiroso e classificou o vazamento da deleção do senador como “um crime”. O ponto alto do chilique presidencial foi quando usou um palavrão (f.d.p.) para se referir a seu ex-aliado.
A tensa reunião precisou ser interrompida por conta de um compromisso agendado há semanas: Dilma, com o semblante carrancudo, deixou o encontro por um breve período para se encontrar com atletas olímpicas da ginástica artística. Impaciente, dispensou as ginastas, voltou ao gabinete e reiniciou as discussões a respeito da reportagem da ISTOÉ. No final da conversa, numa mistura de pânico e choque, Dilma chorou. Fonte:ISTOÉ
Em duas reuniões emergenciais com auxiliares, a presidente gritou, xingou e desferiu ameaças em alto e bom som. Ela, afinal, não esperava que o quadro se deteriorasse tão rapidamente depois da reportagem publicada por ISTOÉ. Na manhã desta sexta-feira 4, a presidente convocou uma nova reunião com auxiliares. Desta vez, além dos quatro participantes do encontro da quinta-feira, estavam presentes Edinho Silva, da Secom, e Wellington César, novo ministro da Justiça. As conversas foram novamente tensas e Dilma parecia mais abatida do que nunca. Foi Giles Azevedo, o assessor especial da presidente, quem resumiu o estado de espírito de Dilma e do alto escalão do governo. “Estamos perdidos”, declarou.
Na manhã da quinta-feira 3, pouco depois de ISTOÉ ir às bancas, a presidente convocou quatro de seus principais auxiliares para uma reunião de emergência no gabinete presidencial, que fica no terceiro andar do Planalto. Estavam na sala, além de Dilma, os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), além do assessor especial da Presidência, Giles Azevedo.
Consternada, Dilma leu a reportagem da ISTOÉ e comentou cada um dos pontos que faziam referência a ela e a Lula. Ao ler a citação em que Delcídio diz que conversou com a presidente em uma caminhada nos jardins do Palácio da Alvorada, Dilma gritou: “Isso não existiu! Não existiu! Não tenho intimidade para passear com ele no jardim”.
Agitada, andando de um lado para o outro e batendo as mãos sobre a mesa, Dilma chamou Delcídio de mentiroso e classificou o vazamento da deleção do senador como “um crime”. O ponto alto do chilique presidencial foi quando usou um palavrão (f.d.p.) para se referir a seu ex-aliado.
A tensa reunião precisou ser interrompida por conta de um compromisso agendado há semanas: Dilma, com o semblante carrancudo, deixou o encontro por um breve período para se encontrar com atletas olímpicas da ginástica artística. Impaciente, dispensou as ginastas, voltou ao gabinete e reiniciou as discussões a respeito da reportagem da ISTOÉ. No final da conversa, numa mistura de pânico e choque, Dilma chorou. Fonte:ISTOÉ
Crezo Dourado diz que A Tarde vai acabar e culpa família e diretores por ‘rombo’
O imbróglio entre o grupo Piatra SP Participações – representado pelo empresário Crezo Dourado – e a família Simões, fundadora do jornal A Tarde, parece estar muito longe de um fim pacífico (veja aqui o desenrolar da confusão). Em entrevista ao Bahia Notícias nesta sexta-feira (4), Crezo Dourado afirmou que os desentendimentos irão acabar com a centenária publicação e que a família foi avisada disso. “É [vai acabar o jornal].
Não só pela confusão de hoje, que foi só o início de tudo. Eu falei a eles que a empresa não aguentaria uma confusão”, asseverou. De acordo com o empresário, ele foi enganado pelo diretor-geral do jornal, André Blumberg, e por um membro da família – que não foi nomeado – no momento da compra do noticiário. “Em janeiro, eu fui procurado numa sexta-feira por Blumberg e um Simões.
Eles me falaram que, na terça-feira seguinte, o jornal iria parar de circular por falta de recursos e, com a urgência de vender o jornal, me apresentaram uma auditoria. Eu confiei neles. O demonstrativo mostrava que o passivo do jornal era de R$ 120 milhões e, deste montante, R$ 70 milhões eram tributários. Depois que entrei na empresa, vi outra realidade. O passivo era de R$ 250 milhões e, só de tributário, R$ 176 milhões”, apontou.
A auditoria da Piatra SP Participações identificou ainda, segundo Crezo, que eles cometeram atos arbitrários e que na auditoria se constatou a prática de crimes de sonegação fiscal, apropriação indébita previdenciária de forma continuada, retenção dos tributos dos funcionários e o não repasse aos cofres públicos. “Uma fiscalização e o jornal não aguenta 15 dias. A sonegação existe e é muito séria”, concluiu. Com as contas no vermelho, Crezo disse ao BN que cumpriu o prometido com a família: em dois meses, depositou R$ 600 mil do pagamento parcelado que havia sido acertado no momento da venda. “Paguei a primeira parcela de R$ 300 mil e a segunda, no mesmo valor, eu paguei até adiantado”, relembra, ao enfatizar que não descumpriu nenhuma cláusula do contrato assinado.
O empresário afirmou ainda que as demissões promovidas pelo grupo dele na quinta-feira (3) foram para equilibrar as contas do jornal. “Eu cheguei lá e encontrei diretor que se achava dono do jornal. Para você ter ideia, nestes 20 dias à frente do jornal, eu não vi um real da circulação. Todo dia saiam 40 mil jornais e não voltava nada para o caixa da empresa. No carnaval, saíram dez páginas de anúncios no jornal e não entrou um real e nem chegou uma camisa de bloco. Todos os diretores do jornal ficaram ricos.
O Blumberg mesmo, depois eu descobri, tirava todo mês R$ 300 mil de lá de dentro, recebia por fora de fornecedor e a família achava que colocar ele foi a melhor coisa que fizeram na vida. Ele [Blumberg] é um mentiroso. Mentiu o passivo da empresa para mim”, acusou. A confusão desta sexta-feira (4), na concepção do empresário, foi “orquestrada” por um ex-deputado federal (que não foi identificado pelo empresário), por Blumberg e dois acionistas. “Foi uma coisa que só acontecia na Ditatura Militar [a presença da família no jornal na sexta]. Eu nunca vi isso no Brasil.
Um contrato firme, vigente, eles pegarem e entrarem dessa maneira. Invadiram uma empresa particular. Tinha um carro da PM lá que já era errado e, frise-se, o secretário de Segurança Pública [Maurício Barbosa] não sabia de nada. Quando soube, mandou o carro da PM sair”, relatou. Crezo classificou ainda as especulações de uma nova venda da empresa para o diretor da Bahiatursa, Diogo Medrado, como “absurda”. “Como é que eles querem vender o jornal duas vezes? O meu contrato está vigente. Eu conversei com o Diogo e disse que estava recuperando a empresa. O meu plano era, em dois anos, ter um jornal recuperado (veja aqui o plano feito pela empresa de Crezo).
Todo mundo diz que ele [Diogo] ‘Está por trás disso’ [confusão com a família], mas eu não acredito”, afirmou. Uma solução pacífica para o problema, de acordo com Dourado, seria a família devolver os R$ 600 mil pagos por ele e devolver o dinheiro aplicado. “Depois de receber os 600 mil, o mínimo que eles poderiam fazer é devolver meu dinheiro para fazer o destrato e não como está. Eles dizem até que eu não pago os funcionários que saíram. É mentira, eu pago, mas em parcelas, como estava combinado”, alegou, ao revelar que “está triste com toda a situação”.
Após a entrevista, Crezo enviou ao Bahia Notícias documentos que provam os pagamentos foram efetuados à família (clique aqui e veja os documentos). Uma folha mostra ainda adiantamentos de publicidade pela empresa através das construtoras OAS e Odebrecht. Segundo o documento, a Odebrecht, por publicidade adiantada pagou R$3,6 milhões. Já a OAS, pelo mesmo serviço, injetou pouco mais de R$ 2 milhões no jornal. Em conversa “em off” com Dilson Santiago, um dos diretores do grupo (ouça o áudio abaixo), Crezo tomou conhecimento da estrutura deficitária do jornal.
Além disso, o conglomerado, segundo a conversa, passou a ser sucateado com a chegada dos netos de Ernesto Simões Filho. “O velho Simões era milionário, tinha fazendas e mais fazendas aqui, Simões Filho era uma fazenda, Mata de São João também. O velho deixou muitos bens, muitos apartamentos, não só aqui. Administrava no Rio de Janeiro. A crise começou quando os netos vieram para cá.
" O ano de 2010 foi o pior ano da empresa. Em 2012 lançaram o Massa!, que foi a maior burrada da empresa, perderam dinheiro e o jornal nunca se pagou”, revela Dilson em áudio divulgado por Crezo. O empresário questiona Dilson sobre a forma com que a empresa consegue sustentar a família, uma vez que “ela [a empresa] sangrou”. “O faturamento médio líquido era de R$ 900 mil, R$ 1 milhão. Todo mês esse dinheiro ficava lá, quando acontecia desse dinheiro vir para aqui era um tipo de empréstimo. Consegui acabar com isso metendo medo, demorou uns cinco anos. Daí então o dinheiro começou a vir para cá e a contabilizar, era um caixa 2. Comecei a botar medo.
A família sangrou muito a empresa”, informou. Consta ainda na conversa uma declaração sobre um empréstimo feito pela Odebrecht. “Odebrecht emprestou [dinheiro] em 2012, mas esse dinheiro foi um adiantamento de publicidade. Em janeiro o faturamento [do jornal] foi 3,9 milhões, a gente faturava 8, 10 milhões. Nunca entendi como se fazia o orçamento e no orçamento nunca se colocou um percentual de investimento.
A gente não tem controle de prateleira de almoxarifado. Então tem muitas coisas de errado aqui no ambiente familiar. Acabaram com muitos dos sistemas que eu criei, não sei como é que funciona”, concluiu. Após as revelações feitas ao BN, Crezo Dourado promete ainda liberar “uma ficha corrida” dos desmandos de André Blumberg. “É um bandido”, arrematou.Fonte:Bahia Noticias
Juíza que barrou nomeação de ministro da Justiça é acusada de cinco crimes, diz coluna
A juíza que concedeu liminar suspendendo a nomeação do novo ministro da Justiça, o baiano Wellington César Lima e Silva, (ver aqui) foi denunciada pela Procuradoria Regional da República da 1ª Região.
Solange Salgado da Silva Ramos de Vasconcelos é acusada por gestão fraudulenta, falsidade ideológica, apropriação indébita, uso de documento falso e lavagem de dinheiro.
De acordo com a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, as acusações se devem à passagem de Solange pela presidência da Associação dos Juízes Federais da 1ª Região (Ajufer).
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), durante dez anos a Ajufer firmou contratos fictícios com a Fundação Habitacional do Exército e usou indevidamente o nome de juízes federais que desconheciam a fraude. No suposto modus operandi, o dinheiro era sacado na boca do caixa e passado a laranjas. O caso começou a ser julgado nesta sexta-feira (4) pela Corte Especial do TRF-1, mas uma desembargadora pediu vistas.Fonte:Bahia Noticias
Solange Salgado da Silva Ramos de Vasconcelos é acusada por gestão fraudulenta, falsidade ideológica, apropriação indébita, uso de documento falso e lavagem de dinheiro.
De acordo com a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, as acusações se devem à passagem de Solange pela presidência da Associação dos Juízes Federais da 1ª Região (Ajufer).
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), durante dez anos a Ajufer firmou contratos fictícios com a Fundação Habitacional do Exército e usou indevidamente o nome de juízes federais que desconheciam a fraude. No suposto modus operandi, o dinheiro era sacado na boca do caixa e passado a laranjas. O caso começou a ser julgado nesta sexta-feira (4) pela Corte Especial do TRF-1, mas uma desembargadora pediu vistas.Fonte:Bahia Noticias
Vacina japonesa contra a dengue entra na última fase de testes
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta sexta-feira (4) o início da última fase de testes clínicos de uma vacina contra a dengue desenvolvida pela empresa farmacêutica japonesa Takeda Pharma. Em dezembro, a Anvisa havia autorizado o início da terceira fase dos testes clínicos da vacina desenvolvida pelo Instituto Butantã, além de aprovar o registro da vacina da Sanofi-Pasteur.
Segundo a Anvisa, o Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento enviado à agência pela Takeda Pharma foi aprovado. No documento, constam os resultados não clínicos e clínicos obtidos até agora com o produto, além dos cumprimentos das exigências técnicas realizadas pela agência reguladora para verificar a qualidade e segurança necessárias antes da realização da fase 3 dos testes clínicos, pleiteada pela empresa.
Os testes consistem na última etapa necessária para que o pedido de registro possa ser feito na agência. Ainda segundo a Anvisa, ao contrário das outras candidatas à vacina, o produto desenvolvido pela empresa japonesa será investigado em um regime de duas doses: uma ao início do tratamento e outra ao final de um período de três meses. Os testes clínicos serão conduzidos no Brasil e em outros países, incluindo a Tailândia, o Panamá, a Colômbia, as Filipinas e o Vietnã. Os testes terão participação total de mais de 20 mil crianças e adolescentes de 4 a 16 anos. Segundo a Anvisa, espera-se que 4.770 participantes sejam provenientes do Brasil.
A vacina, desenvolvida em parceria com o National Institutes of Health, dos Estados Unidos, tem potencial para proteger contra os quatro tipos de vírus da dengue com uma dose. A vacina produzida pela Sanofi-Pasteur também oferece proteção contra os quatro sorotipos da dengue e deve ser aplicada em três doses, ao longo de um ano para a imunização. Além do Brasil, o produto já teve registro concedido no México e nas Filipinas.Fonte:Estadão
Segundo a Anvisa, o Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento enviado à agência pela Takeda Pharma foi aprovado. No documento, constam os resultados não clínicos e clínicos obtidos até agora com o produto, além dos cumprimentos das exigências técnicas realizadas pela agência reguladora para verificar a qualidade e segurança necessárias antes da realização da fase 3 dos testes clínicos, pleiteada pela empresa.
Os testes consistem na última etapa necessária para que o pedido de registro possa ser feito na agência. Ainda segundo a Anvisa, ao contrário das outras candidatas à vacina, o produto desenvolvido pela empresa japonesa será investigado em um regime de duas doses: uma ao início do tratamento e outra ao final de um período de três meses. Os testes clínicos serão conduzidos no Brasil e em outros países, incluindo a Tailândia, o Panamá, a Colômbia, as Filipinas e o Vietnã. Os testes terão participação total de mais de 20 mil crianças e adolescentes de 4 a 16 anos. Segundo a Anvisa, espera-se que 4.770 participantes sejam provenientes do Brasil.
A vacina, desenvolvida em parceria com o National Institutes of Health, dos Estados Unidos, tem potencial para proteger contra os quatro tipos de vírus da dengue com uma dose. A vacina produzida pela Sanofi-Pasteur também oferece proteção contra os quatro sorotipos da dengue e deve ser aplicada em três doses, ao longo de um ano para a imunização. Além do Brasil, o produto já teve registro concedido no México e nas Filipinas.Fonte:Estadão
Galisteu revela que Senna não queria mais Xuxa: "Tinha se machucado muito"
Adriane Galisteu concedeu uma entrevista para o humorista Rafinha Bastos em seu canal do Youtube. Ela falou sobre sua boa forma, Xuxa, Senna e televisão.
Galisteu está afastada da TV aberta desde 2014, quando apresentou um reality show na Band. "Na primeira semana falei, me leva para o hospital. Me dá remédio. Eu quero dormir, não quero nunca mais acordar enquanto não voltar a trabalhar. Depois que passou uma semana, eu passei a ser feliz. Eu comecei a ver que tinha ar, que eu podia comer, que eu podia sobreviver", disse sobre ficar afastada da TV.
A apresentadora fez questão de falar sobre Ayrton Senna e sua relação com ele: "Ele foi um grande homem, muito maior do que acham que ele foi. Ele era tão incrível que namorava uma menina que morava na Lapa, que não tinha um pau pra dar num gato, sendo que ele podia estar com a mulher que ele quisesse. Eu tinha 19 anos e o que eu sabia dele é o que todo mundo sabia. Que ele namorou a Xuxa, tinha informação de fã.".
Xuxa também foi assunto da conversa entre Rafinha e Galisteu. A apresentadora da Record também namorou o piloto: "Na primeira oportunidade que tive perguntei tudo a ele. Sobre ela, inclusive. Ele me disse que foi completamente apaixonado por ela, mas que também não queria mais porque ele tinha se machucado muito, foi o que ele me disse. Isso eu ouvi dele".
Com o corpo magrinho, Galisteu falou sobre as críticas: "Quer me deixar feliz é andar na rua e as pessoas me falarem: 'Tá doente, hein?', 'Tá magra!', 'Tá só dente e nariz", Adoro! Se me falarem "Tá gostosa", já me dá uma travada. Só sou feliz entrando numa calça 38, 36. Se eu fico no quarenta, fico com raiva".natelinha.uol.com.br
Galisteu está afastada da TV aberta desde 2014, quando apresentou um reality show na Band. "Na primeira semana falei, me leva para o hospital. Me dá remédio. Eu quero dormir, não quero nunca mais acordar enquanto não voltar a trabalhar. Depois que passou uma semana, eu passei a ser feliz. Eu comecei a ver que tinha ar, que eu podia comer, que eu podia sobreviver", disse sobre ficar afastada da TV.
A apresentadora fez questão de falar sobre Ayrton Senna e sua relação com ele: "Ele foi um grande homem, muito maior do que acham que ele foi. Ele era tão incrível que namorava uma menina que morava na Lapa, que não tinha um pau pra dar num gato, sendo que ele podia estar com a mulher que ele quisesse. Eu tinha 19 anos e o que eu sabia dele é o que todo mundo sabia. Que ele namorou a Xuxa, tinha informação de fã.".
Xuxa também foi assunto da conversa entre Rafinha e Galisteu. A apresentadora da Record também namorou o piloto: "Na primeira oportunidade que tive perguntei tudo a ele. Sobre ela, inclusive. Ele me disse que foi completamente apaixonado por ela, mas que também não queria mais porque ele tinha se machucado muito, foi o que ele me disse. Isso eu ouvi dele".
Com o corpo magrinho, Galisteu falou sobre as críticas: "Quer me deixar feliz é andar na rua e as pessoas me falarem: 'Tá doente, hein?', 'Tá magra!', 'Tá só dente e nariz", Adoro! Se me falarem "Tá gostosa", já me dá uma travada. Só sou feliz entrando numa calça 38, 36. Se eu fico no quarenta, fico com raiva".natelinha.uol.com.br
Lula continua um irresponsável
Luiz Inácio Lula da Silva se acostumou a falar as maiores barbaridades sem que isso tivesse muitas consequências práticas, além da contínua degradação da civilidade política, da convivência entre divergentes, da normalidade democrática.
Não é verdade que, ao longo destes quase 14 anos de poder, o partido tenha se comportado nos limites aceitáveis de um regime democrático. Ao contrário. De forma deliberada, contínua, organizada, assistimos ao crescente aparelhamento do Estado, à demonização da divergência, às tentativas de deslegitimar a oposição, à indústria de denúncias e difamação em que se transformou o partido, especialmente em campanhas eleitorais.
Às vezes, a gente se esquece deste aspecto: o PT se especializou em montar dossiês contra adversários, recorrendo, inclusive, aos préstimos de militantes seus enfronhados em estruturas do Estado.
Muito bem! Lula Não está imune à investigação. É um cidadão, como qualquer outro, no que respeita às obrigações e direitos essenciais. Vive as circunstâncias privilegiadas de quem foi presidente da República, mas isso não o torna imune à lei.
Que seu partido tenha se comportado, ao longo desses anos, como organização criminosa, isso já não é juízo de valor, mas um fato evidenciado pelas investigações da Lava Jato. Que ele próprio, mesmo com homem comum, viva uma vida nada ortodoxa, idem.
Desde quando a Operação Lava Jato se aproximou do partido, Lula, ao contrário do que diz, fugiu de todas as respostas. Preferiu excitar a sua turba contra a investigação, denunciando uma suposta conspiração, abusando, uma vez mais, de sua tradicional irresponsabilidade, a opor permanentemente um certo “nós” a “eles”.
O “nós” dele são os petistas, fonte original de todo bem da terra e da honestidade acima de qualquer suspeita. “Eles” são todos aqueles que não são petistas. Ah, estes são a fonte do mal.
Na fórmula pervertida de Lula, os petistas são sempre inocentes, mesmo quando culpados. E os adversários são sempre culpados, mesmo quando são inocentes.
Infelizmente, a fórmula se mostrou politicamente eficaz para eles enquanto a economia, ainda que caminhando no trilho errado, crescia a um índice satisfatório. Mas parte daquele crescimento se dava à custa de medidas que iam sendo postergadas. O lulo-petismo trocou o planejamento do futuro pela farra do presente. E o país chegou ao ponto em que está hoje.
É evidente que Lula deveria ter caído em 2005, quando vieram à luz os crimes do mensalão. Mas justamente a economia e certa letargia da oposição — além da ausência de uma sociedade organizada — permitiram que ele fosse ficando por aí.
A Operação Lava Jato coincidiu com a derrocada do modelo econômico. E chegamos à situação atual.
Sim, Lula segue sendo o irresponsável de sempre. O pronunciamento feito há pouco (farei outro post a respeito) trouxe de volta o “pobre orgulhoso”, o ressentido terno, o ignorante que brilha no salão das elites, o homem que não sabe a diferença entre um decanter e um vaso, mas que dá aula aos doutores.
Lula decidiu partir para o pau. É a sociedade civil que vai dizer até onde ele consegue chegar.Fonte:Reinaldo Azevedo
Não é verdade que, ao longo destes quase 14 anos de poder, o partido tenha se comportado nos limites aceitáveis de um regime democrático. Ao contrário. De forma deliberada, contínua, organizada, assistimos ao crescente aparelhamento do Estado, à demonização da divergência, às tentativas de deslegitimar a oposição, à indústria de denúncias e difamação em que se transformou o partido, especialmente em campanhas eleitorais.
Às vezes, a gente se esquece deste aspecto: o PT se especializou em montar dossiês contra adversários, recorrendo, inclusive, aos préstimos de militantes seus enfronhados em estruturas do Estado.
Muito bem! Lula Não está imune à investigação. É um cidadão, como qualquer outro, no que respeita às obrigações e direitos essenciais. Vive as circunstâncias privilegiadas de quem foi presidente da República, mas isso não o torna imune à lei.
Que seu partido tenha se comportado, ao longo desses anos, como organização criminosa, isso já não é juízo de valor, mas um fato evidenciado pelas investigações da Lava Jato. Que ele próprio, mesmo com homem comum, viva uma vida nada ortodoxa, idem.
Desde quando a Operação Lava Jato se aproximou do partido, Lula, ao contrário do que diz, fugiu de todas as respostas. Preferiu excitar a sua turba contra a investigação, denunciando uma suposta conspiração, abusando, uma vez mais, de sua tradicional irresponsabilidade, a opor permanentemente um certo “nós” a “eles”.
O “nós” dele são os petistas, fonte original de todo bem da terra e da honestidade acima de qualquer suspeita. “Eles” são todos aqueles que não são petistas. Ah, estes são a fonte do mal.
Na fórmula pervertida de Lula, os petistas são sempre inocentes, mesmo quando culpados. E os adversários são sempre culpados, mesmo quando são inocentes.
Infelizmente, a fórmula se mostrou politicamente eficaz para eles enquanto a economia, ainda que caminhando no trilho errado, crescia a um índice satisfatório. Mas parte daquele crescimento se dava à custa de medidas que iam sendo postergadas. O lulo-petismo trocou o planejamento do futuro pela farra do presente. E o país chegou ao ponto em que está hoje.
É evidente que Lula deveria ter caído em 2005, quando vieram à luz os crimes do mensalão. Mas justamente a economia e certa letargia da oposição — além da ausência de uma sociedade organizada — permitiram que ele fosse ficando por aí.
A Operação Lava Jato coincidiu com a derrocada do modelo econômico. E chegamos à situação atual.
Sim, Lula segue sendo o irresponsável de sempre. O pronunciamento feito há pouco (farei outro post a respeito) trouxe de volta o “pobre orgulhoso”, o ressentido terno, o ignorante que brilha no salão das elites, o homem que não sabe a diferença entre um decanter e um vaso, mas que dá aula aos doutores.
Lula decidiu partir para o pau. É a sociedade civil que vai dizer até onde ele consegue chegar.Fonte:Reinaldo Azevedo
Dilma viaja para São Paulo e vai se encontrar com Lula
A presidente Dilma Rousseff embarcou na manhã deste sábado para São Paulo aonde irá se encontrar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com a assessoria de imprensa da Presidência da República, Dilma deve chegar a São Paulo no final da manhã e se encontrará com Lula no apartamento do ex-presidente em São Bernardo do Campo.
Ontem, Dilma telefonou para Lula e disse estar solidária com o ex-presidente, que foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento na Polícia Federal no âmbito da 24ª fase da Operação Lava Jato. Em nota divulgada, Dilma disse estar inconformada com a condução coercitiva do ex-presidente.
"Manifesto meu integral inconformismo com o fato de um ex-presidente da República que, por várias vezes, compareceu voluntariamente para prestar esclarecimentos perante as autoridades competentes, seja agora submetido a uma desnecessária condução coercitiva para prestar um depoimento", diz a nota. Mais tarde, a presidenta fez um pronunciamento em que reafirmou o teor da nota. Segundo a assessoria, após o encontro, Dilma embarca para Porto Alegre onde deve descansar no final de semana, ao lado de sua família.Fonte:Veja
Ontem, Dilma telefonou para Lula e disse estar solidária com o ex-presidente, que foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento na Polícia Federal no âmbito da 24ª fase da Operação Lava Jato. Em nota divulgada, Dilma disse estar inconformada com a condução coercitiva do ex-presidente.
"Manifesto meu integral inconformismo com o fato de um ex-presidente da República que, por várias vezes, compareceu voluntariamente para prestar esclarecimentos perante as autoridades competentes, seja agora submetido a uma desnecessária condução coercitiva para prestar um depoimento", diz a nota. Mais tarde, a presidenta fez um pronunciamento em que reafirmou o teor da nota. Segundo a assessoria, após o encontro, Dilma embarca para Porto Alegre onde deve descansar no final de semana, ao lado de sua família.Fonte:Veja
Lula fez comício em vez de dar explicações
Lula ama suas plateias. As plateias de Lula o amam. Mas isso não é suficiente para apagar as evidências de prática de crimes que levaram a Polícia Federal a escoltá-lo para depor, na sexta-feira passada, em uma delegação do órgão instalada no Aeroporto de Congonhas. Como todo populista, Lula é um defensor do igualitarismo, desde que ele seja sempre mais igual do que os outros. Um suspeito da autoria de crimes pelos quais ele é investigado, em especial o delito de ter enriquecido com repasses de dinheiro desviado de uma estatal que pertence ao povo brasileiro, é levado por policiais a depor coercitivamente.
Basta que as autoridades decidam assim. Ponto. Mas Lula se acha acima da lei. Ele se sentiu no direito de debochar da Justiça e dos agentes policiais. Fez um pronunciamento depois de depor durante três horas à Polícia Federal sobre as razões pelas quais recebeu 30 milhões de reais de empreiteiras pegas na Operação Lava-Jato por usufruírem um esquema de corrupção na Petrobras.
Lula nada explicou. Nada disse que ajudasse os brasileiros a entender por que recebeu milhões de reais de empresas condenadas por esquemas de propina na Petrobras e de lobistas traficantes de medidas provisórias no seu governo. Fez-se de vítima e encenou o número de sempre diante de sua plateia. Enalteceu as próprias qualidades e magnificou seus feitos nos oito anos em que presidiu o Brasil. Feitos, aliás, que ninguém discute. Lula foi um governante de imensa sorte, presidindo um país cuja economia recebeu mais de 200 bilhões de dólares de recursos extras produzidos por exportações de minerais e grãos que tiveram preços recordes no período.
Se no lugar de Lula tivesse sido eleito um "poste", essa massa espetacular de recursos teria sido injetada na economia brasileira da mesma maneira. Mas ter sorte não é um elemento desprezível na vida privada nem na pública. O problema para Lula é que, no âmbito da Justiça e nas encrencas que claramente ele tem com a polícia, a sorte não conta muito.
Foi louvável a tentativa de Lula de politizar os eventos de sexta-feira passada. Politizar é o instinto básico do ex-presidente. Mas, como a sorte, esse atributo não ajuda muito Lula em suas atuais atribulações. Carlos Fernando Lima, um dos procuradores da Lava-Jato, explicou o objetivo e a abrangência da Operação Aletheia (verdade, em uma tradução livre do grego). Disse ele: "Não temos nenhuma motivação política.
A única consideração do Ministério Público é o legal versus o ilegal. Esta é apenas mais uma etapa da Operação Lava-Jato". O procurador esclareceu que, ao levar Lula coercitivamente para depor - em vez de marcar uma hora para recebê-lo na delegacia -, o MP quis evitar manifestações públicas de parte a parte. "Sabemos da polarização que existe no país e, para evitar maiores manifestações, procuramos fazer da maneira mais silenciosa possível."Fonte:Uol
Basta que as autoridades decidam assim. Ponto. Mas Lula se acha acima da lei. Ele se sentiu no direito de debochar da Justiça e dos agentes policiais. Fez um pronunciamento depois de depor durante três horas à Polícia Federal sobre as razões pelas quais recebeu 30 milhões de reais de empreiteiras pegas na Operação Lava-Jato por usufruírem um esquema de corrupção na Petrobras.
Lula nada explicou. Nada disse que ajudasse os brasileiros a entender por que recebeu milhões de reais de empresas condenadas por esquemas de propina na Petrobras e de lobistas traficantes de medidas provisórias no seu governo. Fez-se de vítima e encenou o número de sempre diante de sua plateia. Enalteceu as próprias qualidades e magnificou seus feitos nos oito anos em que presidiu o Brasil. Feitos, aliás, que ninguém discute. Lula foi um governante de imensa sorte, presidindo um país cuja economia recebeu mais de 200 bilhões de dólares de recursos extras produzidos por exportações de minerais e grãos que tiveram preços recordes no período.
Se no lugar de Lula tivesse sido eleito um "poste", essa massa espetacular de recursos teria sido injetada na economia brasileira da mesma maneira. Mas ter sorte não é um elemento desprezível na vida privada nem na pública. O problema para Lula é que, no âmbito da Justiça e nas encrencas que claramente ele tem com a polícia, a sorte não conta muito.
Foi louvável a tentativa de Lula de politizar os eventos de sexta-feira passada. Politizar é o instinto básico do ex-presidente. Mas, como a sorte, esse atributo não ajuda muito Lula em suas atuais atribulações. Carlos Fernando Lima, um dos procuradores da Lava-Jato, explicou o objetivo e a abrangência da Operação Aletheia (verdade, em uma tradução livre do grego). Disse ele: "Não temos nenhuma motivação política.
A única consideração do Ministério Público é o legal versus o ilegal. Esta é apenas mais uma etapa da Operação Lava-Jato". O procurador esclareceu que, ao levar Lula coercitivamente para depor - em vez de marcar uma hora para recebê-lo na delegacia -, o MP quis evitar manifestações públicas de parte a parte. "Sabemos da polarização que existe no país e, para evitar maiores manifestações, procuramos fazer da maneira mais silenciosa possível."Fonte:Uol
sexta-feira, 4 de março de 2016
Chance de Dilma concluir mandato é de 50%, segundo agência de risco
Os desdobramentos da Operação Lava Jato nesta sexta-feira (4) levaram a agência de risco político Eurasia a atualizar suas estimativas em relação à presidência do Brasil. Segundo relatório divulgado nesta tarde, as chances de Dilma Rousseff (PT) concluir seu mandato de quatro anos é de 50%, já que aumentaram os riscos de a petista sair do cargo. Antes avaliado em 40%, hoje o risco está entre 40% e 50%.
"A decisão dos procuradores e da Polícia Federal de fazer buscas na casa de Lula não apenas sugere que as investigações encontraram evidências mais fortes para implicar o ex-presidente, mas, de forma mais ampla, o tamanho e o escopo das investigações devem se aprofundar nos próximos meses", indica relatório, conforme trecho publicado na coluna Radar Online.
Apesar da perspectiva, a Eurasia ressalta que o impeachment em si pode não resolver a questão econômica, porque o vice-presidente Michel Temer (PMDB) dificilmente terá cacife para implementar as medidas de ajustes fiscais necessárias. Isso porque ou o PMDB também será implicado nas investigações ou porque a polarização política com um PT radicalizado na oposição pode embaralhar o cenário. Segundo a agência, o melhor seria a convocação de novas eleições pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).Fonte:Bahia Noticias
"A decisão dos procuradores e da Polícia Federal de fazer buscas na casa de Lula não apenas sugere que as investigações encontraram evidências mais fortes para implicar o ex-presidente, mas, de forma mais ampla, o tamanho e o escopo das investigações devem se aprofundar nos próximos meses", indica relatório, conforme trecho publicado na coluna Radar Online.
Apesar da perspectiva, a Eurasia ressalta que o impeachment em si pode não resolver a questão econômica, porque o vice-presidente Michel Temer (PMDB) dificilmente terá cacife para implementar as medidas de ajustes fiscais necessárias. Isso porque ou o PMDB também será implicado nas investigações ou porque a polarização política com um PT radicalizado na oposição pode embaralhar o cenário. Segundo a agência, o melhor seria a convocação de novas eleições pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).Fonte:Bahia Noticias
SERRINHA TEM NOVO COMANDANTE DA GUARDA MUNICIPAL
Em cerimônia realizada pela Prefeitura de Serrinha por meio da Secretaria de Administração, o novo comando da Guarda Civil Municipal tomou posse nesta sexta-feira (04/03). O Tenente Carneiro que esteve à frente da GCM por oito anos, passou oficialmente o título de Comandante ao Sr. Ednaldo Lisboa.
Antecipando a lei nacional que determina que até agosto de 2016 o comandante deve ser membro da Guarda, o prefeito Osni Cardoso nomeou os servidores que farão parte da nova configuração. O evento aconteceu no Centro Social Urbano e contou com a presença de várias autoridades militares, locais, secretariado e a sociedade civil, além de representantes da Guarda de Araci, Alagoinhas, Biritinga e Conceição do Coité.
Prefeitura de Serrinha l Secretaria de Administração
Assessoria de Comunicação
Antecipando a lei nacional que determina que até agosto de 2016 o comandante deve ser membro da Guarda, o prefeito Osni Cardoso nomeou os servidores que farão parte da nova configuração. O evento aconteceu no Centro Social Urbano e contou com a presença de várias autoridades militares, locais, secretariado e a sociedade civil, além de representantes da Guarda de Araci, Alagoinhas, Biritinga e Conceição do Coité.
Prefeitura de Serrinha l Secretaria de Administração
Assessoria de Comunicação
Dilma defende Lula e ataca 'vingança' de Delcídio na TV
A presidente da República, Dilma Rousseff, fez um pronunciamento de 10 minutos a jornalistas na tarde desta sexta-feira, transmitido por canais de televisão, para defender o ex-presidente Lula, seu antecessor e padrinho político, e rebater a delação premiada de seu ex-líder no Senado, Delcídio do Amaral. Ela afirmou que a condução de Lula à força na Operação Lava Jato era "desnecessária" e que as denúncias de Delcídio são "vingança" movida de maneira "imoral e mesquinha". Dilma foi alvo de panelaços durante a transmissão.
"Quero manifestar o meu mais absoluto inconformismo com o fato de o ex-presidente Lula, que por várias vezes compareceu de forma voluntária para prestar esclarecimentos perante as autoridades competentes, seja agora submetido a uma desnecessária condução coercitiva para prestar outro depoimento", disse a presidente no Palácio do Planalto, em Brasília. "Num ambiente republicano e democrático, o protagonismo da Constituição sob orientação do Supremo Tribunal Federal constitui importante salvaguarda, segundo o entendimento de nossa Suprema Corte, o respeito aos direitos individuais passa, nas investigações, pela adoção de medidas proporcionais que jamais impliquem em providências mais fortes e gravosas do que as necessárias para o esclarecimento dos fatos."
Em São Paulo, houve protestos em bairros nobres como Vila Leopoldina, Perdizes, Itaim Bibi e Higienópolis durante a fala de Dilma. No Rio, panelaços foram ouvidos em bairros de classe média como Barra da Tijuca e Copacabana.
A presidente gastou a maior parte do tempo para rebater o acordo de colaboração premiada de Delcídio. Ela disse que está inconformada com o vazamento de trechos do que o senador se comprometeu a revelar ao Ministério Público Federal e indignada com as denúncias do petista. "É lamentável que ocorra o vazamento de uma hipotética delação premiada, que, se chegou a ser feita, teve como motivo único a tentativa de atingir a minha pessoa e o meu governo. Provavelmente, pelo imoral e mesquinho desejo de vingança e de retaliação de quem não defendeu quem não poderia ser defendido pelos atos que praticou", afirmou Dilma.
Dilma disse que a Procuradoria-Geral da República arquivou a investigação sobre a responsabilidade de integrantes do Conselho de Administração da Petrobras, instância que presidiu, na compra desvantajosa da refinaria-sucata de Pasadena, nos Estados Unidos. Delcídio diz que ela sabia das irregularidades no negócio. "Observo que nas declarações atribuídas ao senador Delcídio nenhum elemento novo foi apresentado de forma a propiciar qualquer alteração dessa compreensão formada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base em atas do conselho", disse Dilma. "O senador Delcídio não integrava nem a diretoria executiva nem o Conselho de Administração à época."
Dilma também negou que seu governo tenha feito gestões junto ao Poder Judiciário para mudar os rumos e interferir na Lava Jato, beneficiando empreiteiros presos. Disse que a reunião relatada pelo senador, entre ela e o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, na cidade do Porto, em Portugal, serviu apenas para debater o reajuste de servidores da Justiça. A presidente rechaçou que tenha "negociado de forma imoral" a nomeação de ministros do Superior Tribunal de Justiça. "Jamais falei com o senador a esse respeito. Não teria nenhuma razão de pedir ao senador para conversar com um juiz. Não é um senador que participa da nomeação de ministros do STJ ou do Supremo. É subjetiva e insidiosa a fala do senador, se ela foi feita."
Dilma afirmou ainda que "carece de qualquer credibilidade a afirmação de que o encerramento da CPI dos Bingos teria sido feito para beneficiar minha campanha presidencial", quatro anos antes da indicação dela para suceder a Lula como candidata nas eleições de 2010. "Não antecipei o fim dessa CPI dos Bingos. É um absurdo supor que eu, em 2006, sabia o que aconteceria em 2010."Fonte:Veja
"Quero manifestar o meu mais absoluto inconformismo com o fato de o ex-presidente Lula, que por várias vezes compareceu de forma voluntária para prestar esclarecimentos perante as autoridades competentes, seja agora submetido a uma desnecessária condução coercitiva para prestar outro depoimento", disse a presidente no Palácio do Planalto, em Brasília. "Num ambiente republicano e democrático, o protagonismo da Constituição sob orientação do Supremo Tribunal Federal constitui importante salvaguarda, segundo o entendimento de nossa Suprema Corte, o respeito aos direitos individuais passa, nas investigações, pela adoção de medidas proporcionais que jamais impliquem em providências mais fortes e gravosas do que as necessárias para o esclarecimento dos fatos."
Em São Paulo, houve protestos em bairros nobres como Vila Leopoldina, Perdizes, Itaim Bibi e Higienópolis durante a fala de Dilma. No Rio, panelaços foram ouvidos em bairros de classe média como Barra da Tijuca e Copacabana.
A presidente gastou a maior parte do tempo para rebater o acordo de colaboração premiada de Delcídio. Ela disse que está inconformada com o vazamento de trechos do que o senador se comprometeu a revelar ao Ministério Público Federal e indignada com as denúncias do petista. "É lamentável que ocorra o vazamento de uma hipotética delação premiada, que, se chegou a ser feita, teve como motivo único a tentativa de atingir a minha pessoa e o meu governo. Provavelmente, pelo imoral e mesquinho desejo de vingança e de retaliação de quem não defendeu quem não poderia ser defendido pelos atos que praticou", afirmou Dilma.
Dilma disse que a Procuradoria-Geral da República arquivou a investigação sobre a responsabilidade de integrantes do Conselho de Administração da Petrobras, instância que presidiu, na compra desvantajosa da refinaria-sucata de Pasadena, nos Estados Unidos. Delcídio diz que ela sabia das irregularidades no negócio. "Observo que nas declarações atribuídas ao senador Delcídio nenhum elemento novo foi apresentado de forma a propiciar qualquer alteração dessa compreensão formada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base em atas do conselho", disse Dilma. "O senador Delcídio não integrava nem a diretoria executiva nem o Conselho de Administração à época."
Dilma também negou que seu governo tenha feito gestões junto ao Poder Judiciário para mudar os rumos e interferir na Lava Jato, beneficiando empreiteiros presos. Disse que a reunião relatada pelo senador, entre ela e o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, na cidade do Porto, em Portugal, serviu apenas para debater o reajuste de servidores da Justiça. A presidente rechaçou que tenha "negociado de forma imoral" a nomeação de ministros do Superior Tribunal de Justiça. "Jamais falei com o senador a esse respeito. Não teria nenhuma razão de pedir ao senador para conversar com um juiz. Não é um senador que participa da nomeação de ministros do STJ ou do Supremo. É subjetiva e insidiosa a fala do senador, se ela foi feita."
Dilma afirmou ainda que "carece de qualquer credibilidade a afirmação de que o encerramento da CPI dos Bingos teria sido feito para beneficiar minha campanha presidencial", quatro anos antes da indicação dela para suceder a Lula como candidata nas eleições de 2010. "Não antecipei o fim dessa CPI dos Bingos. É um absurdo supor que eu, em 2006, sabia o que aconteceria em 2010."Fonte:Veja
Lula ataca Moro e chama petistas às ruas: 'A jararaca está viva'
Poucas horas após prestar depoimento à Polícia Federal em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu entrevista coletiva na sede do diretório nacional do PT na capital paulista para dizer-se "ultrajado", "ofendido" e "magoado" com a decisão da força-tarefa da Operação Lava Jato de conduzi-lo coercitivamente para depor. Sem responder a perguntas dos jornalistas, Lula fez um discurso em que abusou do papel de vítima e proferiu duros ataques contra o juiz federal Sergio Moro, responsável por conduzir os processos da Lava Jato em Curitiba. O petista sugeriu que Moro é arrogante e serve ao inimigo de sempre do PT: a imprensa livre. "O juiz poderia ter me convidado a prestar depoimento e eu iria, como já fui outras três vezes."
Depois de proferir uma série de ataques a Moro e ao Ministério Público, chegando a dizer que o salário dos membros do Judiciário é custeado com o imposto pago pelas empresas investigadas no petrolão, como se isso obrigasse os membros da Justiça a serem gratos às empresas responsáveis por desvios bilionários de verba dos cofres da Petrobras, Lula afirmou que esta sexta-feira representará um marco para a história do PT. E que sairá em caravana pelo país a partir da semana que vem para 'defender o partido'. "Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça. Bateram no rabo, e a jararaca está viva como sempre esteve."
Em um discurso para convertidos, Lula não usou sequer um segundo para dar explicações ao país sobre as graves acusações que pesam contra ele, como a de que enriqueceu à custa do petrolão. Aproveitou o tempo para chorar, pedir desculpas aos 'companheiros' do Instituto Lula, como Paulo Oakamatto, e à mulher, Marisa Letícia, pelos transtornos provocados pela operação desta sexta-feira. Lula afirmou que, ao contrário dos agentes que foram à sua casa em São Bernardo nesta manhã, Marisa trabalha desde os 11 anos e não merecia passar por tamanho constrangimento.
Em um recado direto a Moro e aos demais integrantes da força-tarefa da Lava Jato, afirmou que "antes deles, nós já éramos democráticos". Depois de discursar sobre a própria importância para a liberdade de expressão, Lula aproveitou para atacar os meios de comunicação - cujo controle é um sonho histórico do PT. Lamentou a "arrogância e prepotência" de Moro, um juiz que, segundo ele, está trabalhando em associação com a imprensa. "Hoje a primeira coisa que você faz é determinar quem é o criminoso. Depois que você coloca a cara dele na imprensa você cria os crimes que ele cometeu", afirmou.
Reforçando o discurso petista de que o partido por trás do maior escândalo de corrupção já descoberto no país é, na verdade, vítima de uma conspiração da elite em resposta aos avanços sociais promovidos pela legenda, Lula afirmou: "É preciso criminalizar o PT". E continuou: "Ser amigo do Lula hoje é uma coisa perigosa". "A gente trabalhou durante todos esses anos para fazer com que as pessoas do andar de baixo subissem um degrau. E já haviam me avisado: 'Lula, você precisa parar de querer subir os do degrau de baixo, os do andar de cima não vão deixar você chegar lá'", afirmou.
Lula ainda sugeriu que é um dos responsáveis pela autonomia que detêm hoje a Polícia Federal e o Ministério Público. Afirmou que "não se arrepende" disso, mas que ao MP cabe um alerta: autonomia requer responsabilidade. Ele disse também que, atualmente, quem mais precisa de autonomia é a presidente Dilma Rousseff. "Porque desde outubro de 2014 não querem deixar que ela governe o país."
O ex-presidente afirmou reiteradas vezes que se sentiu um "prisioneiro" e que está magoado e indignado com o tratamento que recebeu hoje. "Nada justifica irem atrás dos meus filhos", disse. "Eu mereço um pouco mais de respeito deste país", prosseguiu. Para encerrar, Lula conclamou os petistas a erguerem a cabeça e saírem às ruas. "O que eles fizeram hoje foi fazer com que, a partir da semana que vem, eu saia por esse país em passeatas. Podem me convidar, quem quiser discurso de Lula, é só comprar passagem", disse. "Há muito tempo o PT estava de cabeça baixa. Há muito tempo todo dia alguém faz o PT sangrar. É preciso recomeçar. Vamos recomeçar."Fonte:Veja
Depois de proferir uma série de ataques a Moro e ao Ministério Público, chegando a dizer que o salário dos membros do Judiciário é custeado com o imposto pago pelas empresas investigadas no petrolão, como se isso obrigasse os membros da Justiça a serem gratos às empresas responsáveis por desvios bilionários de verba dos cofres da Petrobras, Lula afirmou que esta sexta-feira representará um marco para a história do PT. E que sairá em caravana pelo país a partir da semana que vem para 'defender o partido'. "Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça. Bateram no rabo, e a jararaca está viva como sempre esteve."
Em um discurso para convertidos, Lula não usou sequer um segundo para dar explicações ao país sobre as graves acusações que pesam contra ele, como a de que enriqueceu à custa do petrolão. Aproveitou o tempo para chorar, pedir desculpas aos 'companheiros' do Instituto Lula, como Paulo Oakamatto, e à mulher, Marisa Letícia, pelos transtornos provocados pela operação desta sexta-feira. Lula afirmou que, ao contrário dos agentes que foram à sua casa em São Bernardo nesta manhã, Marisa trabalha desde os 11 anos e não merecia passar por tamanho constrangimento.
Em um recado direto a Moro e aos demais integrantes da força-tarefa da Lava Jato, afirmou que "antes deles, nós já éramos democráticos". Depois de discursar sobre a própria importância para a liberdade de expressão, Lula aproveitou para atacar os meios de comunicação - cujo controle é um sonho histórico do PT. Lamentou a "arrogância e prepotência" de Moro, um juiz que, segundo ele, está trabalhando em associação com a imprensa. "Hoje a primeira coisa que você faz é determinar quem é o criminoso. Depois que você coloca a cara dele na imprensa você cria os crimes que ele cometeu", afirmou.
Reforçando o discurso petista de que o partido por trás do maior escândalo de corrupção já descoberto no país é, na verdade, vítima de uma conspiração da elite em resposta aos avanços sociais promovidos pela legenda, Lula afirmou: "É preciso criminalizar o PT". E continuou: "Ser amigo do Lula hoje é uma coisa perigosa". "A gente trabalhou durante todos esses anos para fazer com que as pessoas do andar de baixo subissem um degrau. E já haviam me avisado: 'Lula, você precisa parar de querer subir os do degrau de baixo, os do andar de cima não vão deixar você chegar lá'", afirmou.
Lula ainda sugeriu que é um dos responsáveis pela autonomia que detêm hoje a Polícia Federal e o Ministério Público. Afirmou que "não se arrepende" disso, mas que ao MP cabe um alerta: autonomia requer responsabilidade. Ele disse também que, atualmente, quem mais precisa de autonomia é a presidente Dilma Rousseff. "Porque desde outubro de 2014 não querem deixar que ela governe o país."
O ex-presidente afirmou reiteradas vezes que se sentiu um "prisioneiro" e que está magoado e indignado com o tratamento que recebeu hoje. "Nada justifica irem atrás dos meus filhos", disse. "Eu mereço um pouco mais de respeito deste país", prosseguiu. Para encerrar, Lula conclamou os petistas a erguerem a cabeça e saírem às ruas. "O que eles fizeram hoje foi fazer com que, a partir da semana que vem, eu saia por esse país em passeatas. Podem me convidar, quem quiser discurso de Lula, é só comprar passagem", disse. "Há muito tempo o PT estava de cabeça baixa. Há muito tempo todo dia alguém faz o PT sangrar. É preciso recomeçar. Vamos recomeçar."Fonte:Veja
STF nega pedido para parar investigações contra Lula
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou na noite desta sexta-feira pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para interromper as investigações contra ele e definir qual braço do Ministério Público estaria apto a apurar irregularidades atribuídas ao petista.
Nos últimos dias, a defesa do ex-presidente havia recorrido ao Judiciário, com pedido de liminar, alegando ser alvo de duas apurações simultâneas, do Ministério Público de São Paulo e do Ministério Público Federal. Ele alegava que não deveria ser investigado na Lava Jato e pediu ao STF que decidisse onde o processo deve tramitar. Sem decisão da ministra até o início da noite desta sexta, foi deflagrada na manhã de hoje a 24ª fase das apurações, batizada de Aletheia e centralizada no petista.
A mais recente etapa das investigações sobre o escândalo do petrolão foca nas suspeitas de que o petista tenha recebido vantagens indevidas durante o mandato presidencial e depois que deixou o Palácio do Planalto. Lula foi alvo hoje de um mandado de condução coercitiva. Ele prestou depoimento por cerca de quatro horas no aeroporto de Congonhas e depois foi liberado.
Em seu despacho, a ministra disse que o Supremo é, sim, o foro competente para dirimir conflitos de competência dessa natureza, mas afirmou que, no momento, não é possível afirmar que haja duplicidade nas investigações. "Afastadas eventuais situações teratológicas, em princípio ao encerramento das investigações, quando bem delineados e esclarecidos os fatos, é que é possível identificar a existência de conteúdos conflitantes", disse.
A magistrada destacou que o MP-SP e o Ministério Público Federal, em Curitiba, não reconhecem haver conflito nas apurações envolvendo o ex-presidente Lula e afirmou que, "sob o ângulo objetivo, carece de plausibilidade a própria tese de que efetivamente foi configurado o conflito positivo de atribuições entre os Ministérios Públicos apontados na exordial".
"Reputo que os crimes em apuração no procedimento instaurado pelo Ministério Público Federal, aparentemente, não se confundem com o objeto da investigação do Ministério Público do Estado de São Paulo. Ainda que de qualquer modo interseccionados e que, no curso ambas as investigações, tenham sido suscitadas questões pertinentes aos mesmos imóveis, vislumbro contemplarem objetivos distintos", completou ela.Fonte:Veja
Nos últimos dias, a defesa do ex-presidente havia recorrido ao Judiciário, com pedido de liminar, alegando ser alvo de duas apurações simultâneas, do Ministério Público de São Paulo e do Ministério Público Federal. Ele alegava que não deveria ser investigado na Lava Jato e pediu ao STF que decidisse onde o processo deve tramitar. Sem decisão da ministra até o início da noite desta sexta, foi deflagrada na manhã de hoje a 24ª fase das apurações, batizada de Aletheia e centralizada no petista.
A mais recente etapa das investigações sobre o escândalo do petrolão foca nas suspeitas de que o petista tenha recebido vantagens indevidas durante o mandato presidencial e depois que deixou o Palácio do Planalto. Lula foi alvo hoje de um mandado de condução coercitiva. Ele prestou depoimento por cerca de quatro horas no aeroporto de Congonhas e depois foi liberado.
Em seu despacho, a ministra disse que o Supremo é, sim, o foro competente para dirimir conflitos de competência dessa natureza, mas afirmou que, no momento, não é possível afirmar que haja duplicidade nas investigações. "Afastadas eventuais situações teratológicas, em princípio ao encerramento das investigações, quando bem delineados e esclarecidos os fatos, é que é possível identificar a existência de conteúdos conflitantes", disse.
A magistrada destacou que o MP-SP e o Ministério Público Federal, em Curitiba, não reconhecem haver conflito nas apurações envolvendo o ex-presidente Lula e afirmou que, "sob o ângulo objetivo, carece de plausibilidade a própria tese de que efetivamente foi configurado o conflito positivo de atribuições entre os Ministérios Públicos apontados na exordial".
"Reputo que os crimes em apuração no procedimento instaurado pelo Ministério Público Federal, aparentemente, não se confundem com o objeto da investigação do Ministério Público do Estado de São Paulo. Ainda que de qualquer modo interseccionados e que, no curso ambas as investigações, tenham sido suscitadas questões pertinentes aos mesmos imóveis, vislumbro contemplarem objetivos distintos", completou ela.Fonte:Veja
Ato de filiação de Berg da Aragom ao PSD é marcado por adesão de Ferreirinha ao grupo de Dr. Plínio
Um clima de muitas especulações e boatos, mas as coisas vão se desenhando e se encaixando aos poucos na política de Serrinha.
Nesta quinta-feira (3), no ato de filiação do pré-candidato a prefeito de Serrinha, Berg da Aragom ao Partido Social Democrático (PSD) aconteceu também a adesão de Dr. Ferreirinha ao grupo liderado por Dr. Plínio Carneiro da Silva.
O ex-prefeito, Ferreirinha estava em viagem, mas enviou a presidente da Câmera de Vereadores, Edylene Ferreira, como representante. A vereadora, além de fazer a afirmação do apoio de Dr. Ferreirinha, também confirmou que é pré-candidata e que vai para a disputa dentro do grupo.
Todos se mostraram como soldados a serviço do grupo para resgatar Serrinha e dar um novo rumo à este município, inclusive Alex da Saúde, Gerinaldo Ferreira, Rogério da Cerâmica, Wlisses Morais, Dr. Bira, Lailson Cunha, o próprio Berg da Aragom, além da ex-vereadora, Aloísia Carneiro, que deixou o DEM e também se filiou ao PSD.
Os políticos e público presente na residência de Dr. Plínio saíram da reunião da noite desta quinta-feira com a sensação que daqueles que se manifestaram como pré-candidatos sai a chapa da vitória para as eleições de outubro deste ano.
Em seu discurso, o empresário Vardinho Serra se mostrou entusiasmado com a reunião e feliz com a filiação de Berg da Aragom, um nome novo para somar com o grupo, no intuito de ter uma Serrinha que toda a população sonha.
Por Cival Anjos
Nesta quinta-feira (3), no ato de filiação do pré-candidato a prefeito de Serrinha, Berg da Aragom ao Partido Social Democrático (PSD) aconteceu também a adesão de Dr. Ferreirinha ao grupo liderado por Dr. Plínio Carneiro da Silva.
O ex-prefeito, Ferreirinha estava em viagem, mas enviou a presidente da Câmera de Vereadores, Edylene Ferreira, como representante. A vereadora, além de fazer a afirmação do apoio de Dr. Ferreirinha, também confirmou que é pré-candidata e que vai para a disputa dentro do grupo.
Todos se mostraram como soldados a serviço do grupo para resgatar Serrinha e dar um novo rumo à este município, inclusive Alex da Saúde, Gerinaldo Ferreira, Rogério da Cerâmica, Wlisses Morais, Dr. Bira, Lailson Cunha, o próprio Berg da Aragom, além da ex-vereadora, Aloísia Carneiro, que deixou o DEM e também se filiou ao PSD.
Os políticos e público presente na residência de Dr. Plínio saíram da reunião da noite desta quinta-feira com a sensação que daqueles que se manifestaram como pré-candidatos sai a chapa da vitória para as eleições de outubro deste ano.
Em seu discurso, o empresário Vardinho Serra se mostrou entusiasmado com a reunião e feliz com a filiação de Berg da Aragom, um nome novo para somar com o grupo, no intuito de ter uma Serrinha que toda a população sonha.
Por Cival Anjos
Jornalistas param redação do A Tarde para discutir mudanças: ‘Lenhados nós já estamos’
Os profissionais que trabalham no jornal A Tarde paralisaram as atividades na manhã desta sexta-feira (4) para discutir o imbróglio judicial que resultou na ação de ex-acionistas – com a ajuda da polícia (clique aqui e leia).
Os jornalistas fizeram uma reunião na redação para tentar definir uma solução menos traumática para andamento do jornal, com a presença de André Blumberg, recém-empossado diretor-geral do jornal. "Eu acho que a gente deve assumir uma posição de que nós não aceitamos esses novos patrões.
Lenhados nós já estamos", chegou a afirmar Levi Vasconcelos, um dos mais antigos na casa. Na segunda-feira (7), haverá uma passeata saindo da Unifacs para cobrar a solução acerca dos 160 demitidos, além do pagamento do 13º salário, férias e FGTS.Fonte:Bahia Noticias
Os jornalistas fizeram uma reunião na redação para tentar definir uma solução menos traumática para andamento do jornal, com a presença de André Blumberg, recém-empossado diretor-geral do jornal. "Eu acho que a gente deve assumir uma posição de que nós não aceitamos esses novos patrões.
Lenhados nós já estamos", chegou a afirmar Levi Vasconcelos, um dos mais antigos na casa. Na segunda-feira (7), haverá uma passeata saindo da Unifacs para cobrar a solução acerca dos 160 demitidos, além do pagamento do 13º salário, férias e FGTS.Fonte:Bahia Noticias
MPF investiga R$ 30 milhões em doações e pagamentos a Lula
A 24ª fase da Operação Lava Jato investiga a relação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus familiares com empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras. O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) encontraram indícios de que Lula recebeu vantagens indevidas, como um apartamento e reformas em imóveis, além de doações e pagamentos por palestras via Instituto Lula e a empresa LILS Palestras, que pertence ao ex-presidente.
O MPF diz que o instituto recebeu de empreiteiras R$ 20 milhões em doações e que a LILS Palestras recebeu R$ 10 milhões. Investigadores querem saber se os recursos vieram de desvios da Petrobras e se foram usados de forma lícita. Parte do dinheiro foi transferido do Instituto Lula para empresas de filhos do ex-presidente, e o MPF apura se serviços foram de fato prestados.
“São realmente, que nós sabemos, [empresas] que caracterizavam o núcleo duro do cartel que dilapidou o patrimônio da Petrobras. Isso deve ser investigado com o aprofundamento das investigações”, disse o procurador Carlos Fernandes dos Santos Lima, em entrevista coletiva em Curitiba, nesta sexta-feira (4).
"Os favores são muitos e são difíceis de quantificar", disse ele, sobre relação do ex-presidente com as empreiteiras. "Não há nenhuma conclusão no momento, mas os indicativos eram suficientes."
O Instituto Lula nega envolvimento do ex-presidente em irregularidades apuradas na Lava Jato e diz que ele nunca cometeu qualquer ilegalidade (confira nota ao final do texto). A defesa de Lula pediu à Justiça a suspensão da nova fase da Lava Jato, que foi batizada de "Aletheia" (busca da verdade).
RESUMO DA COLETIVA
O MPF e a PF citaram, em entrevista em Curitiba, as suspeitas sobre o ex-presidente:
- 47% dos recursos recebidos pela LILS Palestras, entre 2011 e 2014, vieram de empreiteiras envolvidas na Lava Jato: Camargo Corrêa, Odebrecht, UTC, OAS, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez.
- 60% dos recursos do Instituto Lula vieram das mesmas empresas.
- A LILS Palestras e o Instituto Lula, que tem isenção fiscal, tinham uma "confusão operacional".
- Cerca de R$ 1 milhão foi transferido do Instituto Lula para a G4, empresa de um dos filhos do ex-presidente, Fábio Luís. A PF apura se serviços foram prestados.
- Da OAS, Lula teria recebido um triplex no Guarujá, além de reforma e móveis de luxo no valor de R$ 1 milhão;
- Ele teria comprado dois sítios em Atibaia, em nome de terceiros, no valor de R$ 1,5 milhão;
- Crimes investigados na Lava Jato enriqueceram PT, PMDB e PP e financiaram campanhas eleitorais.
- A OAS teria pagado R$ 1,3 milhão para guardar itens retirados do Palácio Planalto quando Lula terminou o mandato;
- MPF apura se o ex-presidente sabia do esquema de desvio de recursos da petrolífera e se foi beneficiado por ele;
DEPOIMENTO DE LULA
Foi expedido um mandado de condução coercitiva contra o ex-presidente, que foi ouvido no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O procurador afirmou que não quis marcar um depoimento com antecedência para evitar manifestações.
"Era necessário ouvi-lo. O MPF tem uma investigação, necessitava ouvir o ex-presidente. Não havia como não fazer a oitiva. Se tivéssemos ter marcado com antecedência, teríamos um risco maior de segurança", disse Santos Lima.
O delegado Igor Romário de Paula afirmou que, provavelmente, o depoimento de Lula foi o mais longo de todas as conduções coercitivas cumpridas na Lava Jato. O depoimento começou às 8h e terminou perto das 11h40.
Nesta sexta, três locais onde a PF cumpria mandados de busca e apreensão foram alvo de protestos: o Instituto Lula, a casa do ex-presidente, em São Bernardo do Campo, e no aeroporto de Congonhas. Manifestantes pró e a anti-Lula chegaram a se enfrentar em alguns momentos.
A 24ª fase cumpre 44 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva. Duzendo policiais participam da operação.
Em São Paulo, a ação ocorre na capital, em São Bernardo do Campo, Atibaia, Guarujá, Diadema, Santo André e Manduri. Agentes também cumprem mandados no Rio de Janeiro e em Salvador.
VAZAMENTOS
O procurador Carlos Fernandes Santos Lima afirmou que vazamentos estão atrapalhando investigações da força-tarefa da Lava Jato: "Provas são destruídas. [...] Infelizmente, verificamos que houve vazamento e houve prejuízo da atuação da Polícia Federal. Vamos apurar."
O MPF avaliou que não há pressupostos para pedir a prisão do ex-presidente. "Nesse momento, as investigações não são conclusivas ao ponto de pedir a prisão."
Segundo o procurador, a Operação Lava Jato não tem "nenhuma motivação política". “Nós não temos nenhuma, nenhuma, repito, motivação política. A questão, então, portanto, de hoje foi apenas mais uma etapa da Operação Lava Jato. Outras se seguirão, certamente”. "Somos republicanos: não há ninguém isento de ser investigado no país. Lula não tem foro privilegiado."
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
O procurador afirmou que a Lava Jato investiga uma organização criminosa infiltrada no governo federal que se utilizava da Petrobras e outras empresas para financiamento político (veja no vídeo abaixo).
"Essa organização criminosa certamente possui um comando. Foi verificado que o ex-ministro José Dirceu fazia parte deste comando, junto com o ex-tesoureiro Vaccari, entre outros. Entretando, mesmo após a prisão do ex-ministro, a organização criminosa continuou a existir."
"Hoje estamos analisando evidências de que o ex-presidente e sua família receberam vantagens para eventualmente consecução de atos no governo. Isso ainda é uma hipótese investigativa. Não há nenhuma motivação plausível para esse pagamento de vantagens", disse Santos Lima.
Questionado, ele não respondeu se Lula integra o grupo, mas afirmou que o governo dele foi beneficiado. “O governo dele foi um dos beneficiados pela compra do apoio político e partidário. Estamos investigando", afirmou.
SUSPEITAS
Segundo o procurador Carlos Fernandes, as nomeações na Petrobras estão sob análise. “Está sob análise todos os atos de nomeação de diretores da Petrobras e outros cargos envolvendo outras empresas e órgãos estatais."
Roberto Lima, auditor da Receita Federal, afirmou que houve uma confusão operacional entre a LILS Palestra e o Instituto Lula.
Segundo ele, existe a suspeita de que a estrutura do Instituto Lula foi utilizada para atender a LILS, o que é irregular porque o Instituto é uma organização voltada para fins de direito e cidadania e só deve atuar neste ramo. “Provavelmente, as duas entidades – a empresa e o instituto – se misturaram em função de serem ligadas ao ex-presidente.”
Além disso, o procurador afirmou que apura se o ex-presidente sabia do esquema de desvio de recursos da petrolífera.
Nesta fase da Lava Jato também é investigada a armazenagem de 10 contêineres, com custos bancados pela OAS – empresa investigada por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.
“Também se verificou que os custos de armazenagem de bens retirados do Palácio do Planalto, que nós estamos tentando localização, neste momento, foram pagos pela empreiteira OAS. Esses custos decorrem de depósito de contêineres numa empresa de transporte.” Isso seria um suposto favor ao ex-presidente que precisa ser investigado, segundo o procurador. O conteúdo dos contêineres também precisa ser apurado.
DEFESA E NOTAS
A defesa do ex-presidente pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão de procedimentos relacionados às investigações relacionadas a ele dentro da Operação Lava Jato.
A peça diz que a condução coercitiva do ex-presidente (em que é levado à força para depor) é "desnecessária". "O suscitante [Lula] já prestou um depoimento à Polícia Federal quando
notificado a fazê-lo em inquérito policial que corre em Brasília, deste ano, conforme documento anexo. Portanto, não há nenhuma base para presumir que, regularmente notificado, não iria repetir um ato de cuja realização não relutara", diz o pedido de suspensão.
Em nota, o Instituto Lula afirmou nesta sexta que a ação da Polícia Federal que realizou buscas na casa do ex-presidente e a condução coercitiva foi "arbitrária, ilegal e injustificável".
"A violência praticada hoje (4/3) contra o ex-presidente Lula e sua família, contra o Instituto Lula, a ex-deputada Clara Ant e outros cidadãos ligados ao ex-presidente, é uma agressão ao estado de direito que atinge toda sociedade brasileira. A ação da chamada Força Tarefa da Lava Jato é arbitrária, ilegal, e injustificável, além de constituir grave afronta ao Supremo Tribunal Federal", diz o texto divulgado pelo instituto que representa o ex-presidente.
Em outro trecho da nota, o Instituto Lula diz que o resultado da "violência" desencadeada nesta sexta pela Operação Lava Jato é "submeter o ex-presidente a um constrangimento público".
"Não é a credibilidade de Lula, mas da Operação Lava Jato que fica comprometida, quando seus dirigentes voltam-se para um alvo político sob os mais frágeis pretextos", diz a nota.
A assessoria do ex-presidente reafirmou ainda que Lula não ocultou ser o dono dos imóveis em Atibaia e em Guarujá ou recebeu vantagem indevida antes, durante ou depois do seu mandato como presidente da República. Ele também jamais se envolver, diz o instituto, em qualquer ilegalidade.Fonte:G1
O MPF diz que o instituto recebeu de empreiteiras R$ 20 milhões em doações e que a LILS Palestras recebeu R$ 10 milhões. Investigadores querem saber se os recursos vieram de desvios da Petrobras e se foram usados de forma lícita. Parte do dinheiro foi transferido do Instituto Lula para empresas de filhos do ex-presidente, e o MPF apura se serviços foram de fato prestados.
“São realmente, que nós sabemos, [empresas] que caracterizavam o núcleo duro do cartel que dilapidou o patrimônio da Petrobras. Isso deve ser investigado com o aprofundamento das investigações”, disse o procurador Carlos Fernandes dos Santos Lima, em entrevista coletiva em Curitiba, nesta sexta-feira (4).
"Os favores são muitos e são difíceis de quantificar", disse ele, sobre relação do ex-presidente com as empreiteiras. "Não há nenhuma conclusão no momento, mas os indicativos eram suficientes."
O Instituto Lula nega envolvimento do ex-presidente em irregularidades apuradas na Lava Jato e diz que ele nunca cometeu qualquer ilegalidade (confira nota ao final do texto). A defesa de Lula pediu à Justiça a suspensão da nova fase da Lava Jato, que foi batizada de "Aletheia" (busca da verdade).
RESUMO DA COLETIVA
O MPF e a PF citaram, em entrevista em Curitiba, as suspeitas sobre o ex-presidente:
- 47% dos recursos recebidos pela LILS Palestras, entre 2011 e 2014, vieram de empreiteiras envolvidas na Lava Jato: Camargo Corrêa, Odebrecht, UTC, OAS, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez.
- 60% dos recursos do Instituto Lula vieram das mesmas empresas.
- A LILS Palestras e o Instituto Lula, que tem isenção fiscal, tinham uma "confusão operacional".
- Cerca de R$ 1 milhão foi transferido do Instituto Lula para a G4, empresa de um dos filhos do ex-presidente, Fábio Luís. A PF apura se serviços foram prestados.
- Da OAS, Lula teria recebido um triplex no Guarujá, além de reforma e móveis de luxo no valor de R$ 1 milhão;
- Ele teria comprado dois sítios em Atibaia, em nome de terceiros, no valor de R$ 1,5 milhão;
- Crimes investigados na Lava Jato enriqueceram PT, PMDB e PP e financiaram campanhas eleitorais.
- A OAS teria pagado R$ 1,3 milhão para guardar itens retirados do Palácio Planalto quando Lula terminou o mandato;
- MPF apura se o ex-presidente sabia do esquema de desvio de recursos da petrolífera e se foi beneficiado por ele;
DEPOIMENTO DE LULA
Foi expedido um mandado de condução coercitiva contra o ex-presidente, que foi ouvido no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O procurador afirmou que não quis marcar um depoimento com antecedência para evitar manifestações.
"Era necessário ouvi-lo. O MPF tem uma investigação, necessitava ouvir o ex-presidente. Não havia como não fazer a oitiva. Se tivéssemos ter marcado com antecedência, teríamos um risco maior de segurança", disse Santos Lima.
O delegado Igor Romário de Paula afirmou que, provavelmente, o depoimento de Lula foi o mais longo de todas as conduções coercitivas cumpridas na Lava Jato. O depoimento começou às 8h e terminou perto das 11h40.
Nesta sexta, três locais onde a PF cumpria mandados de busca e apreensão foram alvo de protestos: o Instituto Lula, a casa do ex-presidente, em São Bernardo do Campo, e no aeroporto de Congonhas. Manifestantes pró e a anti-Lula chegaram a se enfrentar em alguns momentos.
A 24ª fase cumpre 44 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva. Duzendo policiais participam da operação.
Em São Paulo, a ação ocorre na capital, em São Bernardo do Campo, Atibaia, Guarujá, Diadema, Santo André e Manduri. Agentes também cumprem mandados no Rio de Janeiro e em Salvador.
VAZAMENTOS
O procurador Carlos Fernandes Santos Lima afirmou que vazamentos estão atrapalhando investigações da força-tarefa da Lava Jato: "Provas são destruídas. [...] Infelizmente, verificamos que houve vazamento e houve prejuízo da atuação da Polícia Federal. Vamos apurar."
O MPF avaliou que não há pressupostos para pedir a prisão do ex-presidente. "Nesse momento, as investigações não são conclusivas ao ponto de pedir a prisão."
Segundo o procurador, a Operação Lava Jato não tem "nenhuma motivação política". “Nós não temos nenhuma, nenhuma, repito, motivação política. A questão, então, portanto, de hoje foi apenas mais uma etapa da Operação Lava Jato. Outras se seguirão, certamente”. "Somos republicanos: não há ninguém isento de ser investigado no país. Lula não tem foro privilegiado."
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
O procurador afirmou que a Lava Jato investiga uma organização criminosa infiltrada no governo federal que se utilizava da Petrobras e outras empresas para financiamento político (veja no vídeo abaixo).
"Essa organização criminosa certamente possui um comando. Foi verificado que o ex-ministro José Dirceu fazia parte deste comando, junto com o ex-tesoureiro Vaccari, entre outros. Entretando, mesmo após a prisão do ex-ministro, a organização criminosa continuou a existir."
"Hoje estamos analisando evidências de que o ex-presidente e sua família receberam vantagens para eventualmente consecução de atos no governo. Isso ainda é uma hipótese investigativa. Não há nenhuma motivação plausível para esse pagamento de vantagens", disse Santos Lima.
Questionado, ele não respondeu se Lula integra o grupo, mas afirmou que o governo dele foi beneficiado. “O governo dele foi um dos beneficiados pela compra do apoio político e partidário. Estamos investigando", afirmou.
SUSPEITAS
Segundo o procurador Carlos Fernandes, as nomeações na Petrobras estão sob análise. “Está sob análise todos os atos de nomeação de diretores da Petrobras e outros cargos envolvendo outras empresas e órgãos estatais."
Roberto Lima, auditor da Receita Federal, afirmou que houve uma confusão operacional entre a LILS Palestra e o Instituto Lula.
Segundo ele, existe a suspeita de que a estrutura do Instituto Lula foi utilizada para atender a LILS, o que é irregular porque o Instituto é uma organização voltada para fins de direito e cidadania e só deve atuar neste ramo. “Provavelmente, as duas entidades – a empresa e o instituto – se misturaram em função de serem ligadas ao ex-presidente.”
Além disso, o procurador afirmou que apura se o ex-presidente sabia do esquema de desvio de recursos da petrolífera.
Nesta fase da Lava Jato também é investigada a armazenagem de 10 contêineres, com custos bancados pela OAS – empresa investigada por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.
“Também se verificou que os custos de armazenagem de bens retirados do Palácio do Planalto, que nós estamos tentando localização, neste momento, foram pagos pela empreiteira OAS. Esses custos decorrem de depósito de contêineres numa empresa de transporte.” Isso seria um suposto favor ao ex-presidente que precisa ser investigado, segundo o procurador. O conteúdo dos contêineres também precisa ser apurado.
DEFESA E NOTAS
A defesa do ex-presidente pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão de procedimentos relacionados às investigações relacionadas a ele dentro da Operação Lava Jato.
A peça diz que a condução coercitiva do ex-presidente (em que é levado à força para depor) é "desnecessária". "O suscitante [Lula] já prestou um depoimento à Polícia Federal quando
notificado a fazê-lo em inquérito policial que corre em Brasília, deste ano, conforme documento anexo. Portanto, não há nenhuma base para presumir que, regularmente notificado, não iria repetir um ato de cuja realização não relutara", diz o pedido de suspensão.
Em nota, o Instituto Lula afirmou nesta sexta que a ação da Polícia Federal que realizou buscas na casa do ex-presidente e a condução coercitiva foi "arbitrária, ilegal e injustificável".
"A violência praticada hoje (4/3) contra o ex-presidente Lula e sua família, contra o Instituto Lula, a ex-deputada Clara Ant e outros cidadãos ligados ao ex-presidente, é uma agressão ao estado de direito que atinge toda sociedade brasileira. A ação da chamada Força Tarefa da Lava Jato é arbitrária, ilegal, e injustificável, além de constituir grave afronta ao Supremo Tribunal Federal", diz o texto divulgado pelo instituto que representa o ex-presidente.
Em outro trecho da nota, o Instituto Lula diz que o resultado da "violência" desencadeada nesta sexta pela Operação Lava Jato é "submeter o ex-presidente a um constrangimento público".
"Não é a credibilidade de Lula, mas da Operação Lava Jato que fica comprometida, quando seus dirigentes voltam-se para um alvo político sob os mais frágeis pretextos", diz a nota.
A assessoria do ex-presidente reafirmou ainda que Lula não ocultou ser o dono dos imóveis em Atibaia e em Guarujá ou recebeu vantagem indevida antes, durante ou depois do seu mandato como presidente da República. Ele também jamais se envolver, diz o instituto, em qualquer ilegalidade.Fonte:G1
Receita faz devassa fiscal em empresa e instituto de Lula
O auditor da Receita Federal Roberto Lima, que trabalha nas investigações da Operação Lava Jato, afirmou nesta sexta-feira que detectou uma "confusão operacional, financeira e estrutural" entre a empresa que o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu com o amigo Paulo Okamotto, a LILS Palestras, e o Instituto Lula, criado por ele após deixar a Presidência e dirigido por Okamotto. A Receita vai fazer uma devassa, por meio de uma ação fiscal, nas movimentações financeiras da empresa e do instituto do petista.
"Existia uma confusão operacional e financeira entre as duas entidades. A LILS Palestras é uma empresa cuja sede é no endereço residencial do ex-presidente e não possui atividade operacional. A principal atividade são as palestras dadas pelo ex-presidente. Todas as atividades, do ponto de vista de controle da LILS Palestras, são feitas por empregados e pessoas ligadas ao instituto. Há uma confusão operacional e estrutural entre as duas entidades, uma que tem receitas tributadas e outra que tem receitas isentas", disse o auditor.
A LILS declara sede no apartamento do ex-presidente em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e não tem funcionários, enquanto o Instituto Lula fica em um prédio no Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo. A empresa e o instituto receberam recursos milionários, entre 2011 e 2014, de empreiteiras do cartel que fraudou concorrências da Petrobras. Conforme a Lava Jato, as cinco maiores construtoras do petrolão doaram 47% dos recursos do Instituto Lula e também responderam por 60% da receita da LILS Palestras. A empresa é obrigada a pagar impostos, mas o instituto tem isenções e não pode distribuir lucros - os recursos arrecadados devem ser aplicados nas funções declaradas, como a defesa da cidadania e democracia.
Conforme o Ministério Público Federal, há suspeitas por causa da entrada e da saída de valores da empresa e do instituto. Entre 2011 e 2014, as construtoras Camargo Correa, OAS, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e UTC doaram 20,7 milhões de reais ao Instituto Lula e pagaram 10 milhões de reais à LILS Palestras.
"Ambas receberam recursos expressivos de 2011 e 2014 vindas de mais de duas dezenas de grandes empreiteiras. Algumas doando recursos, e outras pagando palestras. Nós teremos a verificação da coincidência de que as cinco maiores empresas que pagaram palestras de 2011 a 2014 são as mesmas que doaram os maiores valores ao Instituto Lula", disse Lima.
Exterior - A Receita realiza diligências fiscais nas empresas que fizeram doações e bancaram palestras para verificar se a legislação tributária foi cumprida. O auditor afirmou também que palestras de Lula realizadas no exterior são alvo de investigação para verificar se foram pagas no Brasil ou por companhias estrangeiras. O Ministério Público Federal quer saber se as palestras fora do país - para empresas e governos - foram de fato realizadas ou serviram apenas para repasse de dinheiro a Lula. "Se em algum outro pagamento dessas palestras for confirmado que a mesma não ocorreu efetivamente, esse fato também entra nas fontes pagadoras como pagamento sem causa", explicou o auditor.Fonte:Veja
"Existia uma confusão operacional e financeira entre as duas entidades. A LILS Palestras é uma empresa cuja sede é no endereço residencial do ex-presidente e não possui atividade operacional. A principal atividade são as palestras dadas pelo ex-presidente. Todas as atividades, do ponto de vista de controle da LILS Palestras, são feitas por empregados e pessoas ligadas ao instituto. Há uma confusão operacional e estrutural entre as duas entidades, uma que tem receitas tributadas e outra que tem receitas isentas", disse o auditor.
A LILS declara sede no apartamento do ex-presidente em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e não tem funcionários, enquanto o Instituto Lula fica em um prédio no Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo. A empresa e o instituto receberam recursos milionários, entre 2011 e 2014, de empreiteiras do cartel que fraudou concorrências da Petrobras. Conforme a Lava Jato, as cinco maiores construtoras do petrolão doaram 47% dos recursos do Instituto Lula e também responderam por 60% da receita da LILS Palestras. A empresa é obrigada a pagar impostos, mas o instituto tem isenções e não pode distribuir lucros - os recursos arrecadados devem ser aplicados nas funções declaradas, como a defesa da cidadania e democracia.
Conforme o Ministério Público Federal, há suspeitas por causa da entrada e da saída de valores da empresa e do instituto. Entre 2011 e 2014, as construtoras Camargo Correa, OAS, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e UTC doaram 20,7 milhões de reais ao Instituto Lula e pagaram 10 milhões de reais à LILS Palestras.
"Ambas receberam recursos expressivos de 2011 e 2014 vindas de mais de duas dezenas de grandes empreiteiras. Algumas doando recursos, e outras pagando palestras. Nós teremos a verificação da coincidência de que as cinco maiores empresas que pagaram palestras de 2011 a 2014 são as mesmas que doaram os maiores valores ao Instituto Lula", disse Lima.
Exterior - A Receita realiza diligências fiscais nas empresas que fizeram doações e bancaram palestras para verificar se a legislação tributária foi cumprida. O auditor afirmou também que palestras de Lula realizadas no exterior são alvo de investigação para verificar se foram pagas no Brasil ou por companhias estrangeiras. O Ministério Público Federal quer saber se as palestras fora do país - para empresas e governos - foram de fato realizadas ou serviram apenas para repasse de dinheiro a Lula. "Se em algum outro pagamento dessas palestras for confirmado que a mesma não ocorreu efetivamente, esse fato também entra nas fontes pagadoras como pagamento sem causa", explicou o auditor.Fonte:Veja
Lula não está imune à investigação, diz Sergio Moro
Acuado pela avalanche de evidências de que recebeu vantagens indevidas de empreiteiras ligadas ao escândalo do petrolão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva forjou em janeiro a pérola "não tem uma viva alma mais honesta do que eu". Na manhã desta sexta-feira, porém, na mais recente fase da Operação Lava Jato, o petista foi levado para prestar depoimento à Polícia Federal e esclarecer as suspeitas de que pode ter recebido dinheiro do esquema de corrupção instalado na Petrobras e ter atuado diretamente para que os crimes perpetrados contra a maior estatal do país tivessem continuidade por anos a fio.
Na decisão judicial que determinou a condução coercitiva do ex-presidente, o juiz Sergio Moro, considerado implacável na condução dos processos relacionados Operação Lava Jato, ressaltou, porém, o que o petista parece não acreditar: "ele não está imune à investigação". "Embora o ex-presidente mereça todo o respeito, em virtude da dignidade do cargo que ocupou (sem prejuízo do respeito devido a qualquer pessoa), isso não significa que está imune à investigação, já que presentes justificativas para tanto", ressaltou Moro em seu despacho.
Embora o cerco contra o ex-presidente venha se fechando nos últimos tempos, em especial com a deflagração da fase Triplo X, em janeiro, o Ministério Público Federal informou nesta sexta-feira que, nas investigações contra o petista, pouco importa "o significado histórico dessa personalidade". "Dentro de uma República, mesmo pessoas ilustres e poderosas devem estar sujeitas ao escrutínio judicial quando houver fundada suspeita de atividade criminosa, a qual se apoia, neste caso, em dezenas de depoimentos e ampla prova documental", diz o MP.Fonte:Veja
Na decisão judicial que determinou a condução coercitiva do ex-presidente, o juiz Sergio Moro, considerado implacável na condução dos processos relacionados Operação Lava Jato, ressaltou, porém, o que o petista parece não acreditar: "ele não está imune à investigação". "Embora o ex-presidente mereça todo o respeito, em virtude da dignidade do cargo que ocupou (sem prejuízo do respeito devido a qualquer pessoa), isso não significa que está imune à investigação, já que presentes justificativas para tanto", ressaltou Moro em seu despacho.
Embora o cerco contra o ex-presidente venha se fechando nos últimos tempos, em especial com a deflagração da fase Triplo X, em janeiro, o Ministério Público Federal informou nesta sexta-feira que, nas investigações contra o petista, pouco importa "o significado histórico dessa personalidade". "Dentro de uma República, mesmo pessoas ilustres e poderosas devem estar sujeitas ao escrutínio judicial quando houver fundada suspeita de atividade criminosa, a qual se apoia, neste caso, em dezenas de depoimentos e ampla prova documental", diz o MP.Fonte:Veja
Lula enriqueceu às custas do petrolão, afirma o Ministério Público
Principal alvo da 24ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enriqueceu às custas dos crimes investigados no petrolão e teve sua campanha política abastecida com dinheiro sujo.
A conclusão é do Ministério Público Federal, que investiga o petista por suspeitas de que ele tenha recebido vantagens indevidas durante os oito anos em que ficou à frente do Palácio do Planalto - inclusive do propinoduto instalado na Petrobras.
"Há evidências de que o ex-presidente Lula recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destinação e reforma de um apartamento triplex e de um sítio em Atibaia, da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora", informou a força-tarefa da Lava Jato.
As investigações conduzidas pela força-tarefa da Lava Jato e pela Polícia Federal mostram que "surgiram evidências de que os crimes o enriqueceram e financiaram campanhas eleitorais e o caixa de sua agremiação política" e que existem repasses a Lula - um deles, de pelo menos 1 milhão de reais, feito pela OAS - "sem aparente justificativa econômica lícita".
O dinheiro, aponta a investigação, foi utilizado em reformas e imóveis de luxo como o tríplex 164-A do Condomínio Solaris, no Guarujá. Em janeiro, documento assinado pela delegada da Polícia Federal Erika Marena já elencava o tríplex do ex-presidente Lula no condomínio Solaris como um dos imóveis que indicam "alto grau de suspeita" quanto à real titularidade.
Em um organograma organizado pelos policiais, a unidade residencial é registrada como de propriedade da OAS, uma das empreiteiras que integravam o chamado clube do bilhão, cujos executivos, incluindo o ex-presidente Leo Pinheiro, já foram condenados na Lava Jato pelo juiz Sergio Moro. Mas os indícios apontam que o imóvel, conforme revelou VEJA, é, sim, do ex-presidente petista.
"Embora o ex-presidente tenha alegado que o apartamento não é seu, por estar em nome da empreiteira, várias provas dizem o contrário, como depoimentos de zelador, porteira, síndico, dois engenheiros da OAS, bem como dirigentes e empregado da empresa contratada para a reforma, os quais apontam o envolvimento de seu núcleo familiar em visitas e tratativas sobre a reforma do apartamento", diz o MP.
Conforme os investigadores, existem evidências de que a empreiteira OAS tenha desembolsado mais de 750.000 reais para reformar o tríplex de Lula no Guarujá, além de ter quitado despesas de mais de 320.000 reais em móveis de luxo para a cozinha e para os quartos do imóvel. "A suspeita é de que a reforma e os móveis constituem propinas decorrentes do favorecimento ilícito da OAS no esquema da Petrobras", diz o Ministério Público.
Além das suspeitas que recaem contra Lula, argumentam os procuradores da Lava Jato, "há fortes evidências de que outros líderes e integrantes do Partido dos Trabalhadores foram agraciados com propinas decorrentes de contratos da Petrobras". Entre eles, o ex-homem-forte do governo petista José Dirceu, preso em Curitiba.Fonte:Veja
A conclusão é do Ministério Público Federal, que investiga o petista por suspeitas de que ele tenha recebido vantagens indevidas durante os oito anos em que ficou à frente do Palácio do Planalto - inclusive do propinoduto instalado na Petrobras.
"Há evidências de que o ex-presidente Lula recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destinação e reforma de um apartamento triplex e de um sítio em Atibaia, da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora", informou a força-tarefa da Lava Jato.
As investigações conduzidas pela força-tarefa da Lava Jato e pela Polícia Federal mostram que "surgiram evidências de que os crimes o enriqueceram e financiaram campanhas eleitorais e o caixa de sua agremiação política" e que existem repasses a Lula - um deles, de pelo menos 1 milhão de reais, feito pela OAS - "sem aparente justificativa econômica lícita".
O dinheiro, aponta a investigação, foi utilizado em reformas e imóveis de luxo como o tríplex 164-A do Condomínio Solaris, no Guarujá. Em janeiro, documento assinado pela delegada da Polícia Federal Erika Marena já elencava o tríplex do ex-presidente Lula no condomínio Solaris como um dos imóveis que indicam "alto grau de suspeita" quanto à real titularidade.
Em um organograma organizado pelos policiais, a unidade residencial é registrada como de propriedade da OAS, uma das empreiteiras que integravam o chamado clube do bilhão, cujos executivos, incluindo o ex-presidente Leo Pinheiro, já foram condenados na Lava Jato pelo juiz Sergio Moro. Mas os indícios apontam que o imóvel, conforme revelou VEJA, é, sim, do ex-presidente petista.
"Embora o ex-presidente tenha alegado que o apartamento não é seu, por estar em nome da empreiteira, várias provas dizem o contrário, como depoimentos de zelador, porteira, síndico, dois engenheiros da OAS, bem como dirigentes e empregado da empresa contratada para a reforma, os quais apontam o envolvimento de seu núcleo familiar em visitas e tratativas sobre a reforma do apartamento", diz o MP.
Conforme os investigadores, existem evidências de que a empreiteira OAS tenha desembolsado mais de 750.000 reais para reformar o tríplex de Lula no Guarujá, além de ter quitado despesas de mais de 320.000 reais em móveis de luxo para a cozinha e para os quartos do imóvel. "A suspeita é de que a reforma e os móveis constituem propinas decorrentes do favorecimento ilícito da OAS no esquema da Petrobras", diz o Ministério Público.
Além das suspeitas que recaem contra Lula, argumentam os procuradores da Lava Jato, "há fortes evidências de que outros líderes e integrantes do Partido dos Trabalhadores foram agraciados com propinas decorrentes de contratos da Petrobras". Entre eles, o ex-homem-forte do governo petista José Dirceu, preso em Curitiba.Fonte:Veja
quinta-feira, 3 de março de 2016
'Crime de epidemia': Mãe e filha são presas por não combaterem focos de Aedes aegypti
Mãe e filha foram presas na manhã desta quinta-feira (3) por deixarem no quintal de casa caixa d'água com buraco na tampa, recipientes que acumulam água e uma fossa aberta. O caso aconteceu em Aripuanã, no Maro Grosso, e as prisões preventivas foram decretadas a pedido do Ministério Público do Estado, sem prazo para terminar.
Mãe e filha vão responder pelo crime de epidemia, relacionado à saúde pública, por não combaterem os focos do Aedes aegypti, vetor da dengue, febre chikungunya e zika vírus. O imóvel já havia sido multado e notiicado, inclusive, a mãe chegou a agredir os agentes com palavrões e deve responder à Justiça por este crime. Depois do episódio, a filha chegou a se comprometer com a Promotoria de Justiça do município que tomaria as medidas necessárias para combater o mosquito, o que não aconteceu.
A Justiça entendeu que as prisões eram encessárias para que não fosse agrava a epidemia na cidade, já que as duas insisitam em não tomar providências acerca do terreno. Aripuanã decretou situação de emergência por causa da epidemia da dengue e em função da introdução dos vírus que causam as demais doenças, de acordo com o G1. Dados da Vigilância Epidemiológica indicam a notificação de 397 casos suspeitos de dengue, dos quais 36 foram confirmados, e 60 casos suspeitos de Zika. Mãe e filha devem ficar em uma cela especial na cadeia pública de Aripuanã, já que a cidade não possui presídio feminino.Fonte:G1
Foto:Mercado demolido no centro da cidade de Serrinha.
Mãe e filha vão responder pelo crime de epidemia, relacionado à saúde pública, por não combaterem os focos do Aedes aegypti, vetor da dengue, febre chikungunya e zika vírus. O imóvel já havia sido multado e notiicado, inclusive, a mãe chegou a agredir os agentes com palavrões e deve responder à Justiça por este crime. Depois do episódio, a filha chegou a se comprometer com a Promotoria de Justiça do município que tomaria as medidas necessárias para combater o mosquito, o que não aconteceu.
A Justiça entendeu que as prisões eram encessárias para que não fosse agrava a epidemia na cidade, já que as duas insisitam em não tomar providências acerca do terreno. Aripuanã decretou situação de emergência por causa da epidemia da dengue e em função da introdução dos vírus que causam as demais doenças, de acordo com o G1. Dados da Vigilância Epidemiológica indicam a notificação de 397 casos suspeitos de dengue, dos quais 36 foram confirmados, e 60 casos suspeitos de Zika. Mãe e filha devem ficar em uma cela especial na cadeia pública de Aripuanã, já que a cidade não possui presídio feminino.Fonte:G1
Foto:Mercado demolido no centro da cidade de Serrinha.
Aécio Neves pede renúncia de Dilma, após delação de Delcídio
O senador e presidente nacional do PSDB Aécio Neves (MG) disse nesta quinta-feira (3) que a queda de 3,8% no PIB de 2015 deve ser atribuída exclusivamente ao governo federal, que, por causa de medidas equivocadas, vem permitindo a volta da inflação e produzindo endividamento e desemprego.
De acordo com a Agência Senado, Aécio também comentou as supostas informações prestadas pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS), em delação premiada, de que a presidente Dilma Rousseff tentou interferir nas apurações da Operação Lava Jato (leia aqui), inclusive nomeando para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma pessoa de sua confiança.
Para o senador, é preciso aguardar a comprovação do que disse Delcídio, mas a gravidade do momento pelo qual o país atravessa exige uma postura da presidente Dilma Rousseff. “Será que não está no momento de a presidente da República, pensando não agora no seu partido e sequer no seu futuro, mas pensando no país, renunciar ao mandato de presidência da República para que, a partir desse gesto, nós possamos iniciar uma grande concertação e, a partir dela, a construção de uma agenda de retomada da confiança e, a partir dela, dos investimentos e, a partir deles, dos empregos para os brasileiros?”, questionou.Fonte:Bahia Noticias
De acordo com a Agência Senado, Aécio também comentou as supostas informações prestadas pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS), em delação premiada, de que a presidente Dilma Rousseff tentou interferir nas apurações da Operação Lava Jato (leia aqui), inclusive nomeando para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma pessoa de sua confiança.
Para o senador, é preciso aguardar a comprovação do que disse Delcídio, mas a gravidade do momento pelo qual o país atravessa exige uma postura da presidente Dilma Rousseff. “Será que não está no momento de a presidente da República, pensando não agora no seu partido e sequer no seu futuro, mas pensando no país, renunciar ao mandato de presidência da República para que, a partir desse gesto, nós possamos iniciar uma grande concertação e, a partir dela, a construção de uma agenda de retomada da confiança e, a partir dela, dos investimentos e, a partir deles, dos empregos para os brasileiros?”, questionou.Fonte:Bahia Noticias
Aquecimento do planeta ampliará área geográfica do Aedes, alerta OMS
A OMS (Organização Mundial da Saúde) alerta que o aquecimento do planeta deve levar a uma ampliação das zonas do planeta com a presença do mosquito Aedes aegypti, responsável por ser o vetor de doenças como zika e dengue. A análise foi apresentada nesta quinta-feira, 3, pela diretora-geral da entidade, Margaret Chan, em um debate na ONU.
"Mais da metade da população mundial vive em áreas onde os mosquitos Aedes aegypti, o principal vetor de zika, dengue e chikungunya, estão presentes", disse. "A elevação de temperaturas ameaça expandir esse espaço geográfico ainda mais." Nesta quinta-feira, 2, um grupo de pesquisadores brasileiros apresentou em Brasília o estudo Riscos de Mudanças Climáticas no Brasil e Limites à Adaptação, em que também abordam a situação do Aedes.
Para ela, em termos de saúde pública, as mudanças climáticas podem ser "a questão decisiva" no século 21. "Os humanos são, sem dúvida, a espécie mais ameaçada pelas mudanças climáticas", insistiu Margaret.
Segundo ela, a OMS estima que 7 milhões de mortes acontecem a cada ano por conta da poluição do ar. A elevação das temperaturas só deve incrementar esse problema. "2015 já foi o ano mais quente da história e, em 2016, devemos bater o recorde de novo", disse. "Surtos de cólera explodiram."
Para a diretora-geral, "mudanças climáticas deram para a dengue uma expansão de sua área geográfica". "E agora pode acontecer o mesmo com a malária. Especialistas apontam que, até 2050, as mudanças climáticas podem causar 250 mil mortes adicionais por ano, além de malária, diarreia, ondas de calor e má nutrição", apontou.
Em seus debates internos, a OMS tem aproveitado a onda de surto de vírus zika pelos países latino-americanos para reforçar as pesquisas sobre o Aedes. Para os departamentos que se ocupam há anos da dengue dentro da OMS, porém, o reconhecimento do problema é "tardio".
A OMS tem sugerido que governos latino-americanos reforcem o controle sobre o mosquito, insistindo em planos detalhados e na necessidade de que as iniciativas sejam mantidas por um longo período.Fonte:Uol
"Mais da metade da população mundial vive em áreas onde os mosquitos Aedes aegypti, o principal vetor de zika, dengue e chikungunya, estão presentes", disse. "A elevação de temperaturas ameaça expandir esse espaço geográfico ainda mais." Nesta quinta-feira, 2, um grupo de pesquisadores brasileiros apresentou em Brasília o estudo Riscos de Mudanças Climáticas no Brasil e Limites à Adaptação, em que também abordam a situação do Aedes.
Para ela, em termos de saúde pública, as mudanças climáticas podem ser "a questão decisiva" no século 21. "Os humanos são, sem dúvida, a espécie mais ameaçada pelas mudanças climáticas", insistiu Margaret.
Segundo ela, a OMS estima que 7 milhões de mortes acontecem a cada ano por conta da poluição do ar. A elevação das temperaturas só deve incrementar esse problema. "2015 já foi o ano mais quente da história e, em 2016, devemos bater o recorde de novo", disse. "Surtos de cólera explodiram."
Para a diretora-geral, "mudanças climáticas deram para a dengue uma expansão de sua área geográfica". "E agora pode acontecer o mesmo com a malária. Especialistas apontam que, até 2050, as mudanças climáticas podem causar 250 mil mortes adicionais por ano, além de malária, diarreia, ondas de calor e má nutrição", apontou.
Em seus debates internos, a OMS tem aproveitado a onda de surto de vírus zika pelos países latino-americanos para reforçar as pesquisas sobre o Aedes. Para os departamentos que se ocupam há anos da dengue dentro da OMS, porém, o reconhecimento do problema é "tardio".
A OMS tem sugerido que governos latino-americanos reforcem o controle sobre o mosquito, insistindo em planos detalhados e na necessidade de que as iniciativas sejam mantidas por um longo período.Fonte:Uol
João Santana e Mônica Moura: sem data para deixar a prisão
O juiz federal Sergio Moro, que conduz os processos da Operação Lava Jato em Curitiba, determinou hoje a prisão preventiva do marqueteiro João Santana e de sua mulher e sócia, Mônica Moura.
Os dois estão presos temporariamente desde a semana passada, quando foi deflagrada a Operação Acarajé, 23ª fase da Lava Jato. Santana e Mônica teriam recebido por meio de uma offshore não declarada no Panamá, a Shelbill Finance, 3 milhões de dólares de duas offshores da Odebrecht, a Klienfeld e a Innovation, e outros 4,5 milhões de dólares de Zwi Skornicki, apontado pelos investigadores como operador de propinas do estaleiro Keppel Fels na Petrobras. Com a decisão do magistrado, o guru das últimas três campanhas presidenciais do PT e sua mulher ficarão presos em Curitiba por tempo indeterminado.
De acordo com o juiz federal, as prisões preventivas são necessárias porque há indícios de "participação prolongada na prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, com recebimento, sub-reptício e doloso, de recursos de natureza criminosa do esquema criminoso que vitimou a Petrobras, isso em um quadro de corrupção sistêmica".
Moro atendeu aos pedidos da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), que pediram a conversão das prisões temporárias, que tem prazos para expirar, em preventivas, que não tem prazo definido. Para a PF, o fato de João Santana ter excluído, no dia 22 de fevereiro, data deflagração da Acarajé, uma conta que tinha no Dropbox, apagando dados de celulares e computadores antes armazenados em arquivos em nuvem, foi uma "clara tentativa de eliminar eventuais elementos probatórios relevantes que ali pudessem ser encontrados". Na decisão de hoje, Moro afirma que "apagar os arquivos em nuvem equivale a destruir documentos que podem interessar à investigação".
No pedido do MPF, os procuradores citam, além dos 7,5 milhões de dólares recebidos por Santana e sua esposa na Shelbill, 21,5 milhões de reais recebidos por Santana da Odebrecht entre outubro de 2014, durante as eleições presidenciais que terminaram com a reeleição de Dilma, e maio de 2015. Segundo o MPF, o recebimento oculto do dinheiro "revela claramente que sabiam da origem ilícita dos recursos e que participaram da empreitada para que os valores fossem recebidos à margem da lei, provavelmente em remessas feitas em espécie, controladas apenas a partir da contabilidade paralela armazenada de forma aparentemente segura na residência da secretária do Grupo Odebrecht".
O magistrado lembrou que já havia negado pedidos anteriores da PF e do MPF por prisões preventivas do casal quando a Operação Acarajé foi deflagrada, mas afirma que "ao contrário do esperado", João Santana e Mônica Moura apresentaram um álibi inconsistente com as provas colhidas de pagamentos que "remontam a 2008, estendendo-se até 2015, além de incluir também pagamentos subreptícios em reais, tornando sem muito sentido a alegação de que os depósitos no exterior seriam pagamentos por campanhas no exterior".
Em seus depoimentos à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba na semana passada, Santana e Mônica Moura atribuíram os pagamentos da Odebrecht no exterior à prática de caixa dois na campanha do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez em 2012 e, no caso de Zwi Skornicki, o dinheiro teria sido referente à campanha do presidente angolano José Eduardo dos Santos, em 2012.
Na tentativa de desqualificar as acusações de lavagem de dinheiro, o publicitário declarou que não sabia a origem dos milhões de dólares repassados às suas contas - dinheiro que, diz o Ministério Público, foi desviado do esquema de corrupção instalado na Petrobras. Para os investigadores não há dúvida: João Santana e a mulher, Mônica Moura, sabiam da "origem espúria" do dinheiro que escondiam no exterior. Santana também negou qualquer relação com o apelido Feira, encontrado na agenda de Marcelo Odebrecht.Fonte:Veja
Os dois estão presos temporariamente desde a semana passada, quando foi deflagrada a Operação Acarajé, 23ª fase da Lava Jato. Santana e Mônica teriam recebido por meio de uma offshore não declarada no Panamá, a Shelbill Finance, 3 milhões de dólares de duas offshores da Odebrecht, a Klienfeld e a Innovation, e outros 4,5 milhões de dólares de Zwi Skornicki, apontado pelos investigadores como operador de propinas do estaleiro Keppel Fels na Petrobras. Com a decisão do magistrado, o guru das últimas três campanhas presidenciais do PT e sua mulher ficarão presos em Curitiba por tempo indeterminado.
De acordo com o juiz federal, as prisões preventivas são necessárias porque há indícios de "participação prolongada na prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, com recebimento, sub-reptício e doloso, de recursos de natureza criminosa do esquema criminoso que vitimou a Petrobras, isso em um quadro de corrupção sistêmica".
Moro atendeu aos pedidos da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), que pediram a conversão das prisões temporárias, que tem prazos para expirar, em preventivas, que não tem prazo definido. Para a PF, o fato de João Santana ter excluído, no dia 22 de fevereiro, data deflagração da Acarajé, uma conta que tinha no Dropbox, apagando dados de celulares e computadores antes armazenados em arquivos em nuvem, foi uma "clara tentativa de eliminar eventuais elementos probatórios relevantes que ali pudessem ser encontrados". Na decisão de hoje, Moro afirma que "apagar os arquivos em nuvem equivale a destruir documentos que podem interessar à investigação".
No pedido do MPF, os procuradores citam, além dos 7,5 milhões de dólares recebidos por Santana e sua esposa na Shelbill, 21,5 milhões de reais recebidos por Santana da Odebrecht entre outubro de 2014, durante as eleições presidenciais que terminaram com a reeleição de Dilma, e maio de 2015. Segundo o MPF, o recebimento oculto do dinheiro "revela claramente que sabiam da origem ilícita dos recursos e que participaram da empreitada para que os valores fossem recebidos à margem da lei, provavelmente em remessas feitas em espécie, controladas apenas a partir da contabilidade paralela armazenada de forma aparentemente segura na residência da secretária do Grupo Odebrecht".
O magistrado lembrou que já havia negado pedidos anteriores da PF e do MPF por prisões preventivas do casal quando a Operação Acarajé foi deflagrada, mas afirma que "ao contrário do esperado", João Santana e Mônica Moura apresentaram um álibi inconsistente com as provas colhidas de pagamentos que "remontam a 2008, estendendo-se até 2015, além de incluir também pagamentos subreptícios em reais, tornando sem muito sentido a alegação de que os depósitos no exterior seriam pagamentos por campanhas no exterior".
Em seus depoimentos à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba na semana passada, Santana e Mônica Moura atribuíram os pagamentos da Odebrecht no exterior à prática de caixa dois na campanha do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez em 2012 e, no caso de Zwi Skornicki, o dinheiro teria sido referente à campanha do presidente angolano José Eduardo dos Santos, em 2012.
Na tentativa de desqualificar as acusações de lavagem de dinheiro, o publicitário declarou que não sabia a origem dos milhões de dólares repassados às suas contas - dinheiro que, diz o Ministério Público, foi desviado do esquema de corrupção instalado na Petrobras. Para os investigadores não há dúvida: João Santana e a mulher, Mônica Moura, sabiam da "origem espúria" do dinheiro que escondiam no exterior. Santana também negou qualquer relação com o apelido Feira, encontrado na agenda de Marcelo Odebrecht.Fonte:Veja
Se acusações de Delcídio forem comprovadas, Lula e Dilma podem parar na cadeia
A presidente Dilma Rousseff chegou ao fim da linha. Acabou. O melhor que ela pode fazer agora, já afirmei isso aqui tantas vezes, é renunciar ao mandato, o que ensejaria também que a máquina petista, cada vez mais embrenhada no crime, fosse apeada do estado brasileiro.
Mas ela ainda vai resistir. Se o fizer, será deposta pelas leis. Quanto mais tempo isso demorar, pior para o Brasil.
A delação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) é devastadora. Não deixa pedra sobre pedra. Todos sabem que ele não era um qualquer.
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Antes de cair em desgraça, era o líder do governo no Senado e homem escalado para fazer os altos diálogos da República. Parlamentar bem quisto por todos, transitava bem também entre oposicionistas e era talvez o petista mais cordato com a imprensa.
Acontece que o civilizado Dr. Jekyll, para citar o clássico de Stevenson, também tinha em si um Mr. Hyde, o ser que se metia, para citar o petista Chico Buarque, em tenebrosas transações. Ele conhecia os porões do PT.
Se agiu também em benefício pessoal — e tudo indica que sim —, isso o dirá a continuidade das investigações. Mas, ele assegura, atuou em benefício da máquina criminosa em que se transformou o PT.
O que é novo do que vem à luz da delação de Delcídio? Agora não há mais dúvida: Lula sempre esteve no comando. Não havia ser racional que desconfiasse de tal evidência desde que veio à luz o mensalão. Mas nunca uma figura graduada do partido havia dito isso antes com todas as letras.
Que sítio o quê! Que pedalinho o quê! Que barquinho de lata o quê! Que tríplex fubango o quê! Isso tudo não passava de distrações para Lula. A máquina que ele sempre comandou e manipulou é estupidamente maior e mais poderosa.
Mas as coisas não param em Lula. Também Dilma tinha consciência de parte da engenharia criminosa que chegou ao poder, evidencia Delcídio. Mais do que isso: ela tentou obstruir a Justiça, ele confessa. Associada essa acusação às lambanças de Pasadena, os crimes de responsabilidade de Dilma não se limitariam às questões fiscais. E, se tudo for comprovado, também ela pode ir para a cadeia. Junto com Lula.
Disse aqui tantas vezes: “Saia daí, Dilma, enquanto a sua honra é atingida apenas pelas lambanças da pedalada. Você sabe que pode vir coisa pior”. Mas sabem como é… Ela quis ficar. Quanto mais tempo demorar para deixar a Presidência, mais desmoralizada será.
Agora acabou. Agora a casa caiu. Agora não resta mais pedra sobre pedra.
A presidente tentou ainda reagir, falando em nome da presunção de inocência, na necessidade das provas etc. e tal. Isso tudo diz respeito, vamos dizer, ao aspecto penal dos crimes que estão sendo denunciados.
A Presidência da República é um cargo político. Dilma sabe que o cronômetro da deposição foi disparado e que ninguém pode pará-lo. É questão de tempo. Que seja pouco tempo.Fonte:Reinaldo Azevedo
Mas ela ainda vai resistir. Se o fizer, será deposta pelas leis. Quanto mais tempo isso demorar, pior para o Brasil.
A delação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) é devastadora. Não deixa pedra sobre pedra. Todos sabem que ele não era um qualquer.
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Antes de cair em desgraça, era o líder do governo no Senado e homem escalado para fazer os altos diálogos da República. Parlamentar bem quisto por todos, transitava bem também entre oposicionistas e era talvez o petista mais cordato com a imprensa.
Acontece que o civilizado Dr. Jekyll, para citar o clássico de Stevenson, também tinha em si um Mr. Hyde, o ser que se metia, para citar o petista Chico Buarque, em tenebrosas transações. Ele conhecia os porões do PT.
Se agiu também em benefício pessoal — e tudo indica que sim —, isso o dirá a continuidade das investigações. Mas, ele assegura, atuou em benefício da máquina criminosa em que se transformou o PT.
O que é novo do que vem à luz da delação de Delcídio? Agora não há mais dúvida: Lula sempre esteve no comando. Não havia ser racional que desconfiasse de tal evidência desde que veio à luz o mensalão. Mas nunca uma figura graduada do partido havia dito isso antes com todas as letras.
Que sítio o quê! Que pedalinho o quê! Que barquinho de lata o quê! Que tríplex fubango o quê! Isso tudo não passava de distrações para Lula. A máquina que ele sempre comandou e manipulou é estupidamente maior e mais poderosa.
Mas as coisas não param em Lula. Também Dilma tinha consciência de parte da engenharia criminosa que chegou ao poder, evidencia Delcídio. Mais do que isso: ela tentou obstruir a Justiça, ele confessa. Associada essa acusação às lambanças de Pasadena, os crimes de responsabilidade de Dilma não se limitariam às questões fiscais. E, se tudo for comprovado, também ela pode ir para a cadeia. Junto com Lula.
Disse aqui tantas vezes: “Saia daí, Dilma, enquanto a sua honra é atingida apenas pelas lambanças da pedalada. Você sabe que pode vir coisa pior”. Mas sabem como é… Ela quis ficar. Quanto mais tempo demorar para deixar a Presidência, mais desmoralizada será.
Agora acabou. Agora a casa caiu. Agora não resta mais pedra sobre pedra.
A presidente tentou ainda reagir, falando em nome da presunção de inocência, na necessidade das provas etc. e tal. Isso tudo diz respeito, vamos dizer, ao aspecto penal dos crimes que estão sendo denunciados.
A Presidência da República é um cargo político. Dilma sabe que o cronômetro da deposição foi disparado e que ninguém pode pará-lo. É questão de tempo. Que seja pouco tempo.Fonte:Reinaldo Azevedo
Abertura do Março Mulher - 2016
A Prefeitura Municipal de Serrinha, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, realizou a abertura do Março Mulher, este ano o evento tem como Tema: Mais Mulheres na Política e nos Espaços de Poder e Decisão - Lugar de Mulher é Onde Ela Quiser.
O Março Mulher estimula a reflexão, visibilidade e enfrentamento às várias violações dos direitos das mulheres. A abertura aconteceu no auditório da FUNASA e reuniu numa mesa redonda pré-candidatas a vereadoras do município, o objetivo: promover um espaço de diálogo, apresentação das pré-candidaturas e oportunizar a sociedade acesso as suas propostas para a condução de futura campanha e de um possível mandato.
Na oportunidade, foram apresentados projetos juntamente que visam buscar através de ações precisas e bem planejadas, ajudar ainda mais no desenvolvimento do município de Serrinha.A mesa de abertura esteve composta pela secretária de desenvolvimento social, Helena Barreto, representante da Diretoria de Igualdade, Cleuza Juriti, presidente da Câmara de Vereadores, Edylene Ferreira, representante da Secretaria de Política para as mulheres, Kátia Santos, deputada estadual, Fátima Nunes, vereadora Rose de João Grilo e pelo Presidente do PT Serrinha, Josenildo Carneiro (Shodan).
Participaram da mesa redonda as pré-candidatas: Helena Barreto; Suca; Edna da Saúde ;Professora Luciana; Edylene Ferreira; Binha ; Rose de João Grilo; Luiza de Mané Preto; Vânia da GET; Noélia Bastos e Cleide do Murici.
Prefeitura de Serrinha l Secretaria de Administração
Assessoria de Comunicação
O Março Mulher estimula a reflexão, visibilidade e enfrentamento às várias violações dos direitos das mulheres. A abertura aconteceu no auditório da FUNASA e reuniu numa mesa redonda pré-candidatas a vereadoras do município, o objetivo: promover um espaço de diálogo, apresentação das pré-candidaturas e oportunizar a sociedade acesso as suas propostas para a condução de futura campanha e de um possível mandato.
Na oportunidade, foram apresentados projetos juntamente que visam buscar através de ações precisas e bem planejadas, ajudar ainda mais no desenvolvimento do município de Serrinha.A mesa de abertura esteve composta pela secretária de desenvolvimento social, Helena Barreto, representante da Diretoria de Igualdade, Cleuza Juriti, presidente da Câmara de Vereadores, Edylene Ferreira, representante da Secretaria de Política para as mulheres, Kátia Santos, deputada estadual, Fátima Nunes, vereadora Rose de João Grilo e pelo Presidente do PT Serrinha, Josenildo Carneiro (Shodan).
Participaram da mesa redonda as pré-candidatas: Helena Barreto; Suca; Edna da Saúde ;Professora Luciana; Edylene Ferreira; Binha ; Rose de João Grilo; Luiza de Mané Preto; Vânia da GET; Noélia Bastos e Cleide do Murici.
Prefeitura de Serrinha l Secretaria de Administração
Assessoria de Comunicação
Representantes do Estado respondem à população em novo programa de rádio: Uma iniciativa do deputado Gika Lopes
Com o objetivo de proporcionar que a população dos municípios baianos, principalmente do interior, possa tirar dúvidas com representantes do Estado acerca de diversos assuntos, o deputado estadual Gika Lopes lança o Programa de Rádio Papo de Estado.
Quinzenalmente, Gika apresentará em seu facebook um representante do Estado de diferentes pastas e segmentos para que a população faça perguntas. Algumas delas serão respondidas em transmissão pela Rádio Regional e Continental, em data a ser divulgada.
O Programa será lançado esta semana e o primeiro entrevistado será o Diretor-Geral do Hospital Ana Nery, Dr. Luiz Carlos Passos, que responderá as perguntas enviadas pelo povo sobre o acesso da população baiana ao atendimento cardiovascular no Hospital Ana Nery. Além do facebook do deputado, as perguntas podem ser enviadas por áudio no whatsapp 99614-4622.
O dia de exibição do programa com Dr. Luiz Carlos Passos será divulgado em breve.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Em nota, Delcídio não confirma delação. Nem nega
Em uma nota evasiva depois de as revelações de sua delação premiada terem atingido em cheio o governo Dilma Rousseff, o ex-líder do governo no Senado Delcídio do Amaral (afastado do PT-MS) não confirmou - nem negou - ter celebrado um acordo de colaboração com a justiça. Desde a manhã desta quinta, quando veio à tona parte dos depoimentos do parlamentar, a defesa do senador, capitaneada pelo criminalista Antonio Figueiredo Basto, esteve reunida com o próprio Delcídio para discutir o caso.
Na breve manifestação, o congressista fala em "respeito ao povo brasileiro e ao interesse público", diz que "nem o senador Delcídio nem a sua defesa confirmam" a delação premiada e declara que "reitera o seu respeito e o seu comprometimento com o Senado da República". (Laryssa Borges, de Brasília)
Confira a seguir a íntegra do documento:
Em respeito ao povo brasileiro e ao interesse público, o senador Delcídio do Amaral e a sua defesa vêm se manifestar sobre a matéria publicada na revista IstoÉ na data de hoje. À partida, nem o senador Delcídio, nem a sua defesa confirmam o conteúdo da matéria assinada pela jornalista Débora Bergamasco.
Não conhecemos a origem, tampouco reconhecemos a autenticidade dos documentos que vão acostados ao texto. Esclarecemos que em momento algum, nem antes, nem depois da matéria, fomos contatados pela referida jornalista para nos manifestarmos sobre a fidedignidade dos fatos relatados. Por fim, o senador Delcídio do Amaral reitera o seu respeito e o seu comprometimento com o Senado da República.Fonte:Veja
Na breve manifestação, o congressista fala em "respeito ao povo brasileiro e ao interesse público", diz que "nem o senador Delcídio nem a sua defesa confirmam" a delação premiada e declara que "reitera o seu respeito e o seu comprometimento com o Senado da República". (Laryssa Borges, de Brasília)
Confira a seguir a íntegra do documento:
Em respeito ao povo brasileiro e ao interesse público, o senador Delcídio do Amaral e a sua defesa vêm se manifestar sobre a matéria publicada na revista IstoÉ na data de hoje. À partida, nem o senador Delcídio, nem a sua defesa confirmam o conteúdo da matéria assinada pela jornalista Débora Bergamasco.
Não conhecemos a origem, tampouco reconhecemos a autenticidade dos documentos que vão acostados ao texto. Esclarecemos que em momento algum, nem antes, nem depois da matéria, fomos contatados pela referida jornalista para nos manifestarmos sobre a fidedignidade dos fatos relatados. Por fim, o senador Delcídio do Amaral reitera o seu respeito e o seu comprometimento com o Senado da República.Fonte:Veja
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