O marqueteiro do PT, João Santana, e a mulher dele, Monica Moura, ficaram calados nesta quinta-feira em depoimento à Polícia Federal. O casal está preso desde 22 de fevereiro, quando foi deflagrada a Operação Acarajé, 23ª fase da Lava Jato. Santana e Mônica teriam recebido por meio de uma offshore não declarada no Panamá, a Shelbill Finance, 3 milhões de dólares de duas offshores da Odebrecht, a Klienfeld e a Innovation, e outros 4,5 milhões de dólares de Zwi Skornicki, apontado pelos investigadores como operador de propinas do estaleiro Keppel Fels na Petrobras.
Na semana passada, o juz Sergio Moro converteu a prisão deles em preventiva - e agora a dupla não tem mais data para deixar a cadeia. De acordo com a defesa do casal, com a conversão da prisão já não há mais o que ser esclarecido à autoridade polícial. Os dois agora só falarão diante do juiz.
De acordo com o juiz federal, as prisões preventivas foram necessárias porque há indícios de "participação prolongada na prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, com recebimento, sub-reptício e doloso, de recursos de natureza criminosa do esquema criminoso que vitimou a Petrobras, isso em um quadro de corrupção sistêmica".
Moro atendeu aos pedidos da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), que pediram a conversão das prisões temporárias, que tem prazos para expirar, em preventivas, que não têm prazo definido. Para a PF, o fato de João Santana ter excluído, no dia 22 de fevereiro, data deflagração da Acarajé, uma conta que tinha no Dropbox, apagando dados de celulares e computadores antes armazenados em arquivos em nuvem, foi uma "clara tentativa de eliminar eventuais elementos probatórios relevantes que ali pudessem ser encontrados". Na decisão de hoje, Moro afirma que "apagar os arquivos em nuvem equivale a destruir documentos que podem interessar à investigação".
No pedido do MPF, os procuradores citam, além dos 7,5 milhões de dólares recebidos por Santana e sua esposa na Shelbill, 21,5 milhões de reais recebidos por Santana da Odebrecht entre outubro de 2014, durante as eleições presidenciais que terminaram com a reeleição de Dilma, e maio de 2015. Segundo o MPF, o recebimento oculto do dinheiro "revela claramente que sabiam da origem ilícita dos recursos e que participaram da empreitada para que os valores fossem recebidos à margem da lei, provavelmente em remessas feitas em espécie, controladas apenas a partir da contabilidade paralela armazenada de forma aparentemente segura na residência da secretária do Grupo Odebrecht".
Em seus depoimentos à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Santana e Mônica Moura atribuíram os pagamentos da Odebrecht no exterior à prática de caixa dois na campanha do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez em 2012 e, no caso de Zwi Skornicki, à campanha do presidente angolano José Eduardo dos Santos, em 2012.
Na tentativa de desqualificar as acusações de lavagem de dinheiro, o publicitário declarou que não sabia a origem dos milhões de dólares repassados às suas contas - dinheiro que, diz o Ministério Público, foi desviado do esquema de corrupção instalado na Petrobras. Para os investigadores, não há dúvida: João Santana e a mulher, Mônica Moura, sabiam da "origem espúria" do dinheiro que escondiam no exterior. Santana também negou qualquer relação com o apelido Feira, encontrado na agenda de Marcelo Odebrecht.
quinta-feira, 10 de março de 2016
Ministério Público de SP pede prisão preventiva de Lula
Na denúncia enviada nesta quarta-feira à Justiça contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministério Público de São Paulo pediu sua prisão preventiva. Os promotores também pediram a prisão de Léo Pinheiro e de executivos da OAS, além do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. O pedido de prisão consta de um anexo da denúncia, cuja íntegra pode ser lida aqui. O caso será analisado pela juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga, de São Paulo. Criminalistas consultados pelo site de VEJA explicam que o pedido de prisão feito de forma separada se dá pela necessidade de sigilo, justamente para não afetar a eficácia da decisão judicial. Ou seja, para evitar uma eventual fuga do denunciado.
Segundo o anexo, publicado pelo site jurídico Jota, os promotores acusam Lula de atentar contra a ordem pública ao desrespeitar as instituições que compõem o sistema de Justiça, especialmente a partir do momento em que as investigações do Ministério Público do Estado de São Paulo e da Operação Lava Jato se voltaram contra ele. O Ministério Público alega ainda que, se não for preso, Lula poderia fugir facilmente, além de inflamar a militância para blindá-lo de qualquer investigação. "Os motivos são suficientes para permitir a conclusão de que movimentará ele toda a sua 'rede' violenta de apoio para evitar que o processo crime que se inicia com a presente denúncia tenha seu curso natural, com probabilidade evidente de ameaças a vítimas e testemunhas e prejuízo na produção das demais provas do caso", diz o MP.
Dilma - Os promotores atacam também a postura da presidente Dilma Rousseff, que nos últimos discursos criticou a Operação Lava Jato e as investigações contra o padrinho político.
"A sociedade civil, a imprensa livre e as instituições públicas assistiram, surpresas, a uma presidente da República, em pleno exercício de seu mandato, interromper seus caros compromissos presidenciais para vir a público defender pessoa que não ocupa qualquer cargo público, mas que guarda em comum com a chefe máxima do Governo Federal a mesma filiação partidária", criticam os promotores, que classificaram como "lamentável" a viagem às pressas feita por Dilma para se solidarizar com o ex-presidente. "A presidente da República veio novamente a público externar sua opinião em defesa do denunciado sobre fatos de que deveria se abster, porquanto relativos a decisão judicial relacionada a investigação que não guarda qualquer relação com os atos do governo federal", resume o MP.
Confrontos - A despeito de o ex-presidente ter inflamado sua militância para afirmar que ele nunca se furtou a prestar esclarecimentos à Justiça, os promotores evidenciam que o petista "não aceitava ser investigado" e buscou "manobras" para interromper o caso, seja por meio de recursos ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), seja por pedido direto contra os investigadores encaminhado à Corregedoria-Geral do MP. "Valendo-se de sua rede político-partidária o denunciado Luiz Inácio Lula da Silva sempre buscou manobras para evitar que a investigação criminal do Ministério Público avançasse. Sempre tentou ele se valer de terceiras e interpostas pessoas para evitar que tivesse de comparecer na investigação criminal do Ministério Público do Estado de São Paulo para ser ouvido na condição de 'investigado'", registraram os promotores.
Os conflitos e quebra-quebras quando da intimação para que Lula prestasse esclarecimentos sobre possíveis irregularidades do tríplex do Guarujá também foram lembrados pelo MP para embasar o pedido de prisão. "O denunciado se vale de sua força político-partidária para movimentar grupos de pessoas que promovem tumultos e confusões generalizadas, com agressões a outras pessoas, com evidente cunho de tentar blindá-lo do alvo de investigações e de eventuais processos criminais, trazendo verdadeiro caos para o tão sofrido povo brasileiro", acusa o Ministério Público.
Os promotores afirmam que "Lula jamais poderia inflamar a população a se voltar contra investigações criminais a cargo do Ministério Público, da polícia, tampouco contra decisões do Poder Judiciário", mas teria feito exatamente isso ao convocar entrevista coletiva após ser conduzido coercitivamente para ser ouvido em etapa da Operação Lava Jato.
Super-homem - Para o MP, não é razoável dizer que Lula, por ser primário, não precisaria ter a prisão preventiva decretada. "O denunciado se vale de sua condição de ex-presidente da República para se colocar 'acima ou à margem da lei'. Assim é que deseja 'ser convidado' para ser ouvido, deseja 'escolher' quem poderá investigá-lo, decide se seus familiares poderão ou não sofrer investigações", relatam os promotores.
No pedido de prisão, os promotores citam o filósofo niilista Friedrich Nietzsche para alegar que o ex-presidente Lula, embora já tenha ocupado o mais alto cargo da administração pública federal, não é um "super-homem" e, portanto, não estaria imune às leis. "Nunca houve um Super-homem. Tenho visto a nu todos os homens, o maior e o menor. Parecem-se ainda demais uns com os outros: até o maior era demasiado humano", descreve o Ministério Público de São Paulo na introdução do pedido de prisão do petista. "Ninguém está acima ou à margem da lei. A lei vale para todos, indistintamente, ricos ou pobres, pouco importando a cor, credo, raça ou profissão", resumem os promotores.
Pedido de prisão - Consultados pelo site de VEJA, criminalistas explicam que o pedido de preventiva não poderia constar da íntegra da denúncia. "Em caso de pedidos cautelares, como a prisão preventiva, o segredo de Justiça pode ser determinado para que a medida seja cumprida satisfatoriamente, já que, de outro lado, a eventual ordem judicial poderia perder sua eficácia. Por exemplo, antes mesmo de o juiz decidir, a defesa já seria capaz de impetrar habeas corpus preventivo", afirma a advogada Sylvia Urquiza, presidente do Instituto Compliance Brasil. "´É de praxe, para não causar qualquer tipo de pressão em cima do juiz. Esta é a formalidade", afirma Daniel Bialski, criminalista e sócio do Bialski Advogados Associados.
O Instituto Lula divulgou nota sobre a decisão dos promotores:
O promotor paulista que antecipou sua decisão de denunciar Luiz Inácio Lula da Silva antes mesmo de ouvir o ex-presidente dá mais uma prova de sua parcialidade ao pedir a prisão preventiva de Lula. Cássio Conserino, que não é o promotor natural deste caso, possui documentos que provam que o ex-presidente Lula não é proprietário nem de triplex no Guarujá nem de sítio em Atibaia, e tampouco cometeu qualquer ilegalidade. Mesmo assim, solicita medida cautelar contra o ex-presidente em mais uma triste tentativa de usar seu cargo para fins políticos.
(Com reportagem de Rafaela Lara)
Segundo o anexo, publicado pelo site jurídico Jota, os promotores acusam Lula de atentar contra a ordem pública ao desrespeitar as instituições que compõem o sistema de Justiça, especialmente a partir do momento em que as investigações do Ministério Público do Estado de São Paulo e da Operação Lava Jato se voltaram contra ele. O Ministério Público alega ainda que, se não for preso, Lula poderia fugir facilmente, além de inflamar a militância para blindá-lo de qualquer investigação. "Os motivos são suficientes para permitir a conclusão de que movimentará ele toda a sua 'rede' violenta de apoio para evitar que o processo crime que se inicia com a presente denúncia tenha seu curso natural, com probabilidade evidente de ameaças a vítimas e testemunhas e prejuízo na produção das demais provas do caso", diz o MP.
Dilma - Os promotores atacam também a postura da presidente Dilma Rousseff, que nos últimos discursos criticou a Operação Lava Jato e as investigações contra o padrinho político.
"A sociedade civil, a imprensa livre e as instituições públicas assistiram, surpresas, a uma presidente da República, em pleno exercício de seu mandato, interromper seus caros compromissos presidenciais para vir a público defender pessoa que não ocupa qualquer cargo público, mas que guarda em comum com a chefe máxima do Governo Federal a mesma filiação partidária", criticam os promotores, que classificaram como "lamentável" a viagem às pressas feita por Dilma para se solidarizar com o ex-presidente. "A presidente da República veio novamente a público externar sua opinião em defesa do denunciado sobre fatos de que deveria se abster, porquanto relativos a decisão judicial relacionada a investigação que não guarda qualquer relação com os atos do governo federal", resume o MP.
Confrontos - A despeito de o ex-presidente ter inflamado sua militância para afirmar que ele nunca se furtou a prestar esclarecimentos à Justiça, os promotores evidenciam que o petista "não aceitava ser investigado" e buscou "manobras" para interromper o caso, seja por meio de recursos ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), seja por pedido direto contra os investigadores encaminhado à Corregedoria-Geral do MP. "Valendo-se de sua rede político-partidária o denunciado Luiz Inácio Lula da Silva sempre buscou manobras para evitar que a investigação criminal do Ministério Público avançasse. Sempre tentou ele se valer de terceiras e interpostas pessoas para evitar que tivesse de comparecer na investigação criminal do Ministério Público do Estado de São Paulo para ser ouvido na condição de 'investigado'", registraram os promotores.
Os conflitos e quebra-quebras quando da intimação para que Lula prestasse esclarecimentos sobre possíveis irregularidades do tríplex do Guarujá também foram lembrados pelo MP para embasar o pedido de prisão. "O denunciado se vale de sua força político-partidária para movimentar grupos de pessoas que promovem tumultos e confusões generalizadas, com agressões a outras pessoas, com evidente cunho de tentar blindá-lo do alvo de investigações e de eventuais processos criminais, trazendo verdadeiro caos para o tão sofrido povo brasileiro", acusa o Ministério Público.
Os promotores afirmam que "Lula jamais poderia inflamar a população a se voltar contra investigações criminais a cargo do Ministério Público, da polícia, tampouco contra decisões do Poder Judiciário", mas teria feito exatamente isso ao convocar entrevista coletiva após ser conduzido coercitivamente para ser ouvido em etapa da Operação Lava Jato.
Super-homem - Para o MP, não é razoável dizer que Lula, por ser primário, não precisaria ter a prisão preventiva decretada. "O denunciado se vale de sua condição de ex-presidente da República para se colocar 'acima ou à margem da lei'. Assim é que deseja 'ser convidado' para ser ouvido, deseja 'escolher' quem poderá investigá-lo, decide se seus familiares poderão ou não sofrer investigações", relatam os promotores.
No pedido de prisão, os promotores citam o filósofo niilista Friedrich Nietzsche para alegar que o ex-presidente Lula, embora já tenha ocupado o mais alto cargo da administração pública federal, não é um "super-homem" e, portanto, não estaria imune às leis. "Nunca houve um Super-homem. Tenho visto a nu todos os homens, o maior e o menor. Parecem-se ainda demais uns com os outros: até o maior era demasiado humano", descreve o Ministério Público de São Paulo na introdução do pedido de prisão do petista. "Ninguém está acima ou à margem da lei. A lei vale para todos, indistintamente, ricos ou pobres, pouco importando a cor, credo, raça ou profissão", resumem os promotores.
Pedido de prisão - Consultados pelo site de VEJA, criminalistas explicam que o pedido de preventiva não poderia constar da íntegra da denúncia. "Em caso de pedidos cautelares, como a prisão preventiva, o segredo de Justiça pode ser determinado para que a medida seja cumprida satisfatoriamente, já que, de outro lado, a eventual ordem judicial poderia perder sua eficácia. Por exemplo, antes mesmo de o juiz decidir, a defesa já seria capaz de impetrar habeas corpus preventivo", afirma a advogada Sylvia Urquiza, presidente do Instituto Compliance Brasil. "´É de praxe, para não causar qualquer tipo de pressão em cima do juiz. Esta é a formalidade", afirma Daniel Bialski, criminalista e sócio do Bialski Advogados Associados.
O Instituto Lula divulgou nota sobre a decisão dos promotores:
O promotor paulista que antecipou sua decisão de denunciar Luiz Inácio Lula da Silva antes mesmo de ouvir o ex-presidente dá mais uma prova de sua parcialidade ao pedir a prisão preventiva de Lula. Cássio Conserino, que não é o promotor natural deste caso, possui documentos que provam que o ex-presidente Lula não é proprietário nem de triplex no Guarujá nem de sítio em Atibaia, e tampouco cometeu qualquer ilegalidade. Mesmo assim, solicita medida cautelar contra o ex-presidente em mais uma triste tentativa de usar seu cargo para fins políticos.
(Com reportagem de Rafaela Lara)
Denúncia contra Lula está ligada a triplex no Guarujá, mas não faz parte da Lava Jato
A denúncia feita pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) está relacionada à ligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o triplex no Condomínio Solaris, no Guarujá, mas não faz parte da operação Lava Jato.
De acordo com o promotor José Carlos Blat, a investigação envolve empreendimentos da Bancoop – cooperativa habitacional dos bancários – que foram transferidos para a OAS. Criada em 1996 para construir casas e apartamentos a preço de custo, a cooperativa não teria conseguido levar adiante os empreendimentos.
Blat explicou que a Bancoop repassou os imóveis para a OAS, que começou a cobrar taxas ilegais e a fracionar os terrenos para construir prédios de alto luxo, vendidos a pessoas que não eram cooperados.
Segundo o promotor, o dinheiro que deveria ter sido aplicado na construção dos imóveis foi desviado para financiar campanhas eleitorais do PT. Nas contas dos investigadores, 6 mil cooperados foram prejudicados. Na denúncia, o ex-presidente Lula foi acusado de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.Fonte;Bahia Noticias
De acordo com o promotor José Carlos Blat, a investigação envolve empreendimentos da Bancoop – cooperativa habitacional dos bancários – que foram transferidos para a OAS. Criada em 1996 para construir casas e apartamentos a preço de custo, a cooperativa não teria conseguido levar adiante os empreendimentos.
Blat explicou que a Bancoop repassou os imóveis para a OAS, que começou a cobrar taxas ilegais e a fracionar os terrenos para construir prédios de alto luxo, vendidos a pessoas que não eram cooperados.
Segundo o promotor, o dinheiro que deveria ter sido aplicado na construção dos imóveis foi desviado para financiar campanhas eleitorais do PT. Nas contas dos investigadores, 6 mil cooperados foram prejudicados. Na denúncia, o ex-presidente Lula foi acusado de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.Fonte;Bahia Noticias
Microcefalia é apenas 'ponta do iceberg' de lesões associadas à zika
Desde novembro de 2015, quando o Ministério da Saúde declarou situação de emergência em saúde pública no país por conta do aumento repentino do número de bebês nascidos com uma má-formação congênita no cérebro, o termo microcefalia entrou no cotidiano de noticiários e conversas.
A microcefalia, condição em que a criança nasce com um crânio menor do que a média, é considerada apenas a "ponta do iceberg" de complicações associadas ao vírus da zika.
Médicos e pesquisadores começam a falar em uma síndrome congênita da zika, que inclui outros dados relatados, como calcificações no tecido cerebral, hidrocefalia, problemas nos olhos, nos ouvidos e nas articulações e até membros com má-formação.
"Em uma grávida que teve sintomas de zika com 18 semanas, o bebê tinha catarata em um dos olhos, um olho menor que o outro, além de cérebro e cerebelo quase inexistentes", apontou a médica Adriana Melo, da Paraíba, um dos Estados com maior número de crianças afetadas.
Casos de bebês com sobreposição de dedos, braços e pernas curvadas e até com um braço maior que o outro foram apresentados durante um seminário sobre zika no Recife, que reuniu profissionais de vários Estados para compartilharem experiências.Fonte:Uol
A microcefalia, condição em que a criança nasce com um crânio menor do que a média, é considerada apenas a "ponta do iceberg" de complicações associadas ao vírus da zika.
Médicos e pesquisadores começam a falar em uma síndrome congênita da zika, que inclui outros dados relatados, como calcificações no tecido cerebral, hidrocefalia, problemas nos olhos, nos ouvidos e nas articulações e até membros com má-formação.
"Em uma grávida que teve sintomas de zika com 18 semanas, o bebê tinha catarata em um dos olhos, um olho menor que o outro, além de cérebro e cerebelo quase inexistentes", apontou a médica Adriana Melo, da Paraíba, um dos Estados com maior número de crianças afetadas.
Casos de bebês com sobreposição de dedos, braços e pernas curvadas e até com um braço maior que o outro foram apresentados durante um seminário sobre zika no Recife, que reuniu profissionais de vários Estados para compartilharem experiências.Fonte:Uol
Infecção cerebral causada pelo Zika deixa francês em coma
Um francês de 81 anos entrou em coma, após uma infecção cerebral causada pelo zika vírus. O idoso contraiu o vírus durante cruzeiro por ilhas do Sul do Pacífico e deu entrada no hospital inconsciente, dez dias depois de retornar de viagem. O francês só recobrou os sentidos após 24 horas na UTI, sob respiração artificial. De acordo com o Bem Estar, o problema foi causado por uma meningoencefalite (infecção combinada de meningite e encefalite), causada diretamente pelo vírus. O paciente recebeu alta 17 dias depois da internação, mas alguns sintomas da infecção, como a confusão mental, só melhoraram depois de 38 dias. No entanto, o homem ainda continuou sentindo fraqueza no braço esquedo. O caso foi publicado na revista New England Journal of Medicine nesta quarta-feira (9). Os autores do relato, liderados pelo médico Guillaume Carteaux, da Assistance Publique-Hôpitaux de Paris, associam o vírus à infecção após terem detectado o zika no fluido cerebrospinal, líquido no sistema nervoso central do paciente. O diagnóstico foi feito por PCR, método que detecta o material genético do vírus no organismo.Fonte:Bahia Noticias
CPI dos Correios: Delcídio vai dar detalhes sobre negociações com Aécio, diz coluna
O senador Delcídio do Amaral revelou a interlocutores que pode dar detalhes sobre negociações feitas entre ele e o tucano Aécio Neves na CPI dos Correios, a partir da qual veio à tona no mensalão mineiro. As investigações, iniciadas em 2006, resultou na condenação do ex-governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB), por lavagem de dinheiro e peculato, por conta de esquema de financiamento eleitoral de sua campanha, semelhante ao do mensalão. "Aécio Neves nunca tratou de assuntos relacionados à CPI dos Correios com o senador Delcídio do Amaral e nem sequer estava no Congresso Nacional na época", afirma a assessoria de Aécio, que era governador de Minas Gerais no período da CPI.
PMDB avalia liberar voto contra Dilma no Congresso
Com aval do vice-presidente da República, Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Jucá (RR) e parte da ala oposicionista do PMDB na Câmara costuram um documento que defende a liberação dos membros do partido na votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff e de todas as matérias que a legenda decida por não fechar questão, inclusive as da pauta econômica.
O documento será apresentado na convenção nacional do partido, que acontecerá neste sábado, e aparece como uma alternativa mais branda à proposta de desembarque imediato do governo, defendida pela ala mais radical da legenda e que vem crescendo conforme a data da convenção se aproxima.
Deputados da ala oposicionista estiveram na tarde desta quarta-feira com Temer, presidente nacional do PMDB. Disseram, contudo, que não chegaram a abordar o assunto. A previsão era de que se reunissem com um emissário do vice-presidente da República ainda na noite desta quarta-feira para fechar a redação do texto - a cargo do deputado Osmar Terra (RS). Romero Jucá também esteve nesta quarta no Palácio do Jaburu, residência oficial de Temer.
Um dia antes, seis peemedebistas antigoverno estiveram com Renan. De acordo com um deles, o presidente do Senado se disse preocupado com a situação atual do país, mas defendeu que este não é o momento de rompimento. "Radicalizamos, mas temos consciência de que é difícil chegar [à aprovação do desembarque]. Vamos trabalhar por uma nota de independência. Entendo isso como um passo para o desembarque", disse Darcísio Perondi (RS), um dos articuladores do documento.
A saída alternativa não é consenso. Parte da sigla ainda defende o rompimento imediato com o governo federal, com a entrega de cargos e ministérios. "Não existe meio grávida ou meio virgem. Ou se está no governo ou não. Não se consegue construir uma candidatura ocupando cargo. É hora de o PMDB tomar posição. Não somos sócios da crise e o PT quer que a gente assuma este papel", afirmou Lúcio Vieira Lima (BA). No Senado, Valdir Raupp (RO), também defende a entrega de todos os cargos.
A ala antigoverno contabiliza que dez Estados já aderiram à chamada Carta de Porto Alegre, que pede o rompimento total com o governo. Os Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco, Bahia, Acre, Rondônia, Roraima e Espírito Santo, juntos, contabilizam 241 dos 655 votos. Eles acreditam que também têm parte dos votos em São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Paraíba e Sergipe, que concentram 172 votos.
Segundo interlocutores de Temer, o diretório de São Paulo pode ser liberado pelo vice-presidente para apoiar oficialmente o rompimento. Mas os peemedebistas paulistas negam estar envolvidos em qualquer conversa com Temer. O presidente do PMDB-SP, Baleia Rossi, tem dito a interlocutores que tem posição mais amena, condizente com a linha defendida no documento em gestação.
Ainda não há previsão de que nenhum documento seja votado na convenção. No entanto parlamentares defendem sua apresentação ao menos como demonstração de posição política e um sinal de que os parlamentares da sigla podem vir a apoiar o impeachment da presidente.
(Com Estadão Conteúdo)
O documento será apresentado na convenção nacional do partido, que acontecerá neste sábado, e aparece como uma alternativa mais branda à proposta de desembarque imediato do governo, defendida pela ala mais radical da legenda e que vem crescendo conforme a data da convenção se aproxima.
Deputados da ala oposicionista estiveram na tarde desta quarta-feira com Temer, presidente nacional do PMDB. Disseram, contudo, que não chegaram a abordar o assunto. A previsão era de que se reunissem com um emissário do vice-presidente da República ainda na noite desta quarta-feira para fechar a redação do texto - a cargo do deputado Osmar Terra (RS). Romero Jucá também esteve nesta quarta no Palácio do Jaburu, residência oficial de Temer.
Um dia antes, seis peemedebistas antigoverno estiveram com Renan. De acordo com um deles, o presidente do Senado se disse preocupado com a situação atual do país, mas defendeu que este não é o momento de rompimento. "Radicalizamos, mas temos consciência de que é difícil chegar [à aprovação do desembarque]. Vamos trabalhar por uma nota de independência. Entendo isso como um passo para o desembarque", disse Darcísio Perondi (RS), um dos articuladores do documento.
A saída alternativa não é consenso. Parte da sigla ainda defende o rompimento imediato com o governo federal, com a entrega de cargos e ministérios. "Não existe meio grávida ou meio virgem. Ou se está no governo ou não. Não se consegue construir uma candidatura ocupando cargo. É hora de o PMDB tomar posição. Não somos sócios da crise e o PT quer que a gente assuma este papel", afirmou Lúcio Vieira Lima (BA). No Senado, Valdir Raupp (RO), também defende a entrega de todos os cargos.
A ala antigoverno contabiliza que dez Estados já aderiram à chamada Carta de Porto Alegre, que pede o rompimento total com o governo. Os Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco, Bahia, Acre, Rondônia, Roraima e Espírito Santo, juntos, contabilizam 241 dos 655 votos. Eles acreditam que também têm parte dos votos em São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Paraíba e Sergipe, que concentram 172 votos.
Segundo interlocutores de Temer, o diretório de São Paulo pode ser liberado pelo vice-presidente para apoiar oficialmente o rompimento. Mas os peemedebistas paulistas negam estar envolvidos em qualquer conversa com Temer. O presidente do PMDB-SP, Baleia Rossi, tem dito a interlocutores que tem posição mais amena, condizente com a linha defendida no documento em gestação.
Ainda não há previsão de que nenhum documento seja votado na convenção. No entanto parlamentares defendem sua apresentação ao menos como demonstração de posição política e um sinal de que os parlamentares da sigla podem vir a apoiar o impeachment da presidente.
(Com Estadão Conteúdo)
quarta-feira, 9 de março de 2016
Ministros mais próximos de Dilma defendem que Lula assuma ministério
Principais auxiliares da presidente Dilma Rousseff, os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e Edinho Silva (Comunicação Social), todos do PT e com gabinete no Palácio do Planalto, defendem internamente que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assuma o comando de uma pasta no ministério da presidente Dilma Rousseff.
Lula foi o alvo principal da 24ª fase da Operação Lava Jato, na semana passada. Na última sexta (4), a PF cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do petista, na sede do Instituto Lula e levou o ex-presidente para prestar depoimento.
O Ministério Público apura se Lula recebeu vantagens indevidas por meio do esquema de corrupção que atuou na Petrobras, o que ele nega.
Nos últimos dias, aliados de Lula e integrantes do primeiro escalão voltaram a defender que o ex-presidente assuma uma cadeira na Esplanada dos Ministérios.
Com isso, ele poderia ganhar novamente o foro privilegiado, o que faria com que investigações sobre o suposto envolvimento do ex-presidente nas irregularidades investigadas pela Operação Lava Jato fossem transferidas da Justiça Federal em Curitiba para o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.
O assunto chegou a ser discutido no jantar oferecido nesta terça (8) por Dilma a Lula no Palácio da Alvorada. Segundo assessores presidenciais, no jantar, a presidente não chegou a convidar Lula para ser ministro. Auxiliares dela, contudo, sugeriram que ele assumisse um posto no governo.
Sob a condição de anonimato, esses assessores dizem que, na avaliação dos ministros, Lula poderia contribuir na articulação política, na batalha do impeachment e na elaboração de propostas para a recuperação da economia.
Nesta quarta-feira (9), o ministro Ricardo Berzoini, responsável pela interlocução do Planalto com o Congresso, falou sobre o assunto e comparou Lula na política a Pelé no futebol.
Interlocutores de Berzoini dizem que, para o ministro, Lula deveria assumir um dos cargos no Palácio do Planalto.
Dentro do governo já se falou na possibilidade de Lula assumir o Ministério das Relações Exteriores, mas, agora, a alternativa seria a Secretaria de Governo. Nesse cenário, Berzoini passaria a exercer a função de secretário-executivo de Lula na pasta.
Conforme interlocutores do Planalto, Jaques Wagner, Ricardo Berzoini e Edinho Silva avaliam que Lula e Dilma "trabalham bem" juntos, e os resultados para o país "seriam os melhores".
"Mas é preciso ressaltar que uma coisa é pessoas defenderem a presença de Lula no governo como ministro. Outra é ele vir a ser ministro de fato", destacou um desses assessores.
Segundo a colunista do G1 e da GloboNews Cristiana Lôbo, aliados de Lula relatam que ele ainda resiste à proposta de se tornar ministro, pois passaria a mensagem de que estaria tentando buscar prerrogativa de foro para escapar da jurisdição do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, em Curitiba.Fonte:G1
Lula foi o alvo principal da 24ª fase da Operação Lava Jato, na semana passada. Na última sexta (4), a PF cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do petista, na sede do Instituto Lula e levou o ex-presidente para prestar depoimento.
O Ministério Público apura se Lula recebeu vantagens indevidas por meio do esquema de corrupção que atuou na Petrobras, o que ele nega.
Nos últimos dias, aliados de Lula e integrantes do primeiro escalão voltaram a defender que o ex-presidente assuma uma cadeira na Esplanada dos Ministérios.
Com isso, ele poderia ganhar novamente o foro privilegiado, o que faria com que investigações sobre o suposto envolvimento do ex-presidente nas irregularidades investigadas pela Operação Lava Jato fossem transferidas da Justiça Federal em Curitiba para o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.
O assunto chegou a ser discutido no jantar oferecido nesta terça (8) por Dilma a Lula no Palácio da Alvorada. Segundo assessores presidenciais, no jantar, a presidente não chegou a convidar Lula para ser ministro. Auxiliares dela, contudo, sugeriram que ele assumisse um posto no governo.
Sob a condição de anonimato, esses assessores dizem que, na avaliação dos ministros, Lula poderia contribuir na articulação política, na batalha do impeachment e na elaboração de propostas para a recuperação da economia.
Nesta quarta-feira (9), o ministro Ricardo Berzoini, responsável pela interlocução do Planalto com o Congresso, falou sobre o assunto e comparou Lula na política a Pelé no futebol.
Interlocutores de Berzoini dizem que, para o ministro, Lula deveria assumir um dos cargos no Palácio do Planalto.
Dentro do governo já se falou na possibilidade de Lula assumir o Ministério das Relações Exteriores, mas, agora, a alternativa seria a Secretaria de Governo. Nesse cenário, Berzoini passaria a exercer a função de secretário-executivo de Lula na pasta.
Conforme interlocutores do Planalto, Jaques Wagner, Ricardo Berzoini e Edinho Silva avaliam que Lula e Dilma "trabalham bem" juntos, e os resultados para o país "seriam os melhores".
"Mas é preciso ressaltar que uma coisa é pessoas defenderem a presença de Lula no governo como ministro. Outra é ele vir a ser ministro de fato", destacou um desses assessores.
Segundo a colunista do G1 e da GloboNews Cristiana Lôbo, aliados de Lula relatam que ele ainda resiste à proposta de se tornar ministro, pois passaria a mensagem de que estaria tentando buscar prerrogativa de foro para escapar da jurisdição do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, em Curitiba.Fonte:G1
CBF divulga tabela básica e Bahia conhece primeiros adversários da Série B
Em reunião do conselho técnico do Campeonato Brasileiro da Série B realizada nesta quarta-feira (9), a Confederação Brasileira de futebol (CBF) divulgou a tabela básica da competição de acesso à elite do futebol nacional.
O Esporte Clube Bahia fará a sua estreia no certame nacional na Arena Fonte Nova, contra o Avaí, no dia 13 de maio (sexta) ou no dia 14 (sábado). Na segunda rodada, o Esquadrão viaja até Curitiba, onde enfrentará o Paraná Clube no dia 17 (terça-feira), 20 (sexta-feira) ou 21 de maio (sábado).
No dia 24 de maio, uma terça-feira, o tricolor volta para a Arena Fonte Nova, onde enfrentará o Joinville. O Bahia volta a disputar a segunda divisão após ter fracassado em 2015, ficando apenas na nona posição.Fonte:Bahia Noticias
O Esporte Clube Bahia fará a sua estreia no certame nacional na Arena Fonte Nova, contra o Avaí, no dia 13 de maio (sexta) ou no dia 14 (sábado). Na segunda rodada, o Esquadrão viaja até Curitiba, onde enfrentará o Paraná Clube no dia 17 (terça-feira), 20 (sexta-feira) ou 21 de maio (sábado).
No dia 24 de maio, uma terça-feira, o tricolor volta para a Arena Fonte Nova, onde enfrentará o Joinville. O Bahia volta a disputar a segunda divisão após ter fracassado em 2015, ficando apenas na nona posição.Fonte:Bahia Noticias
Privação de sono tem impacto no apetite semelhante à maconha
A privação do sono aumenta a vontade por alimentos com excesso de sal, açúcar ou gordura, em um efeito similar ao da fome excessiva ou "larica" comum em usuários de maconha. É o que diz um estudo publicado recentemente na revista científica Sleep.
Pesquisadores da Universidade de Chicago submeteram 14 voluntários com cerca de 20 anos de idade a um experimento para analisar os efeitos da privação do sono no apetite. Durante oito dias, os participantes ficaram "internados" em um laboratório da universidade. Nos primeiros quatro dias, eles puderam dormir, em média, sete horas e meia por noite. Já nas últimas quatro noites, o tempo de sono foi reduzido para quatro horas e 15 minutos.
Durante todo o estudo eles receberam as mesmas porções de café da manhã, almoço e jantar. No último dia, porém, os participantes relataram sentir fome, mesmo após terem ingerido 90% das calorias diárias recomendadas. Os pesquisadores, então, ofereceram diversos lanches, entre alimentos saudáveis e gordurosos e os quitutes foram mais populares. A ingestão destes alimentos correspondeu a um consumo de calorias 50% maior e duas vezes mais gordurosos em relação aos dias em que eles haviam dormido bem.
Os pesquisadores também mediram os níveis de grelina e leptina, hormônios respectivamente associados ao estímulo do apetite e à sensação de saciedade e, pela primeira vez, do endocanabinoide 2-araquidonoilglicerol (2-AG). Este componente amplifica o desejo pela ingestão de alimentos e faz parte do mesmo sistema que é alvo do ingrediente ativo da maconha. Os resultados mostraram que o 2-AG estava 33% mais alto após os voluntários dormirem pouco.
Normalmente, os níveis de 2-AG atingem seu pico por volta de meio-dia e diminuem ao longo do dia. Entretanto, entre as pessoas que dormem poucas horas, esse índice é mais elevado desde cedo -- chega ao pico por volta das 14h00 e permanece alto até às 21h00, o que aumenta a tentação pelos "lanchinhos" gordurosos.
"Sabemos que a maconha ativa o sistema endocanabinoide e leva as pessoas a comerem demais quando não estão com fome, e normalmente elas se alimentam de doces saborosos e gordurosos. A privação de sono pode causar excessos na dieta ao agir da mesma maneira", disse Erin Hanlon, principal autora do estudo.Fonte:Veja
Pesquisadores da Universidade de Chicago submeteram 14 voluntários com cerca de 20 anos de idade a um experimento para analisar os efeitos da privação do sono no apetite. Durante oito dias, os participantes ficaram "internados" em um laboratório da universidade. Nos primeiros quatro dias, eles puderam dormir, em média, sete horas e meia por noite. Já nas últimas quatro noites, o tempo de sono foi reduzido para quatro horas e 15 minutos.
Durante todo o estudo eles receberam as mesmas porções de café da manhã, almoço e jantar. No último dia, porém, os participantes relataram sentir fome, mesmo após terem ingerido 90% das calorias diárias recomendadas. Os pesquisadores, então, ofereceram diversos lanches, entre alimentos saudáveis e gordurosos e os quitutes foram mais populares. A ingestão destes alimentos correspondeu a um consumo de calorias 50% maior e duas vezes mais gordurosos em relação aos dias em que eles haviam dormido bem.
Os pesquisadores também mediram os níveis de grelina e leptina, hormônios respectivamente associados ao estímulo do apetite e à sensação de saciedade e, pela primeira vez, do endocanabinoide 2-araquidonoilglicerol (2-AG). Este componente amplifica o desejo pela ingestão de alimentos e faz parte do mesmo sistema que é alvo do ingrediente ativo da maconha. Os resultados mostraram que o 2-AG estava 33% mais alto após os voluntários dormirem pouco.
Normalmente, os níveis de 2-AG atingem seu pico por volta de meio-dia e diminuem ao longo do dia. Entretanto, entre as pessoas que dormem poucas horas, esse índice é mais elevado desde cedo -- chega ao pico por volta das 14h00 e permanece alto até às 21h00, o que aumenta a tentação pelos "lanchinhos" gordurosos.
"Sabemos que a maconha ativa o sistema endocanabinoide e leva as pessoas a comerem demais quando não estão com fome, e normalmente elas se alimentam de doces saborosos e gordurosos. A privação de sono pode causar excessos na dieta ao agir da mesma maneira", disse Erin Hanlon, principal autora do estudo.Fonte:Veja
Cachorro chamado Jedi salva a vida do menino Luke, seu dono de 7 anos
Luke Nuttall, um menino de 7 anos com diabetes tipo 1, foi salvo por seu cachorro Jedi enquanto dormia em sua casa na Califórnia, nos Estados Unidos, na semana passada. A história já foi compartilhada mais de 180.000 vezes no Facebook e mostra como cães treinados podem socorrer diabéticos.
A mãe de Luke estava dormindo ao lado do filho quando Jedi começou a pular na cama, subindo e descendo, na tentativa de acordá-la. Dorrie Nuttall resolveu checar o equipamento de monitoramento do filho e constatou que os números estavam normais. Mesmo assim, o cachorro continuou curvado, repetindo o sinal ensinado por seus donos para quando o nível de açúcar do sangue de Luke caísse em excesso. Diante da insistência de Jedi, ela decidiu picar o dedo do menino para fazer um novo teste de glicose e descobriu que, de fato, o índice estava bem abaixo do indicado no equipamento do quarto.
Logo após dar um tablete de glicose ao menino, a mãe postou a foto abaixo em seu perfil no Facebook. "Precisamos aumentar a conscientização desta doença que a maior parte do mundo não entende e mostrar ao mundo que necessitamos de uma cura desesperadamente", escreveu.
Quando tinha apenas 2 anos, Luke foi diagnosticado com diabetes tipo 1 e, desde então, sua mãe mantém um site em que conta os desafios da doença e pede doações para bancar as despesas mensais do fiel Jedi, um labrador treinado para identificar os níveis de glicose em seres humanos - só a adoção do animal custou 15.000 dólares (55.500 reais).
Segundo reportagem do jornal Washington Post, cientistas indicam que o olfato desses cães pode ser 10.000 vezes mais poderoso do que o de um ser humano e que, embora não se saiba exatamente como eles notam alterações da taxa de açúcar no sangue, já foi demonstrado que cachorros são realmente bons nisso.Fonte:Veja
A mãe de Luke estava dormindo ao lado do filho quando Jedi começou a pular na cama, subindo e descendo, na tentativa de acordá-la. Dorrie Nuttall resolveu checar o equipamento de monitoramento do filho e constatou que os números estavam normais. Mesmo assim, o cachorro continuou curvado, repetindo o sinal ensinado por seus donos para quando o nível de açúcar do sangue de Luke caísse em excesso. Diante da insistência de Jedi, ela decidiu picar o dedo do menino para fazer um novo teste de glicose e descobriu que, de fato, o índice estava bem abaixo do indicado no equipamento do quarto.
Logo após dar um tablete de glicose ao menino, a mãe postou a foto abaixo em seu perfil no Facebook. "Precisamos aumentar a conscientização desta doença que a maior parte do mundo não entende e mostrar ao mundo que necessitamos de uma cura desesperadamente", escreveu.
Quando tinha apenas 2 anos, Luke foi diagnosticado com diabetes tipo 1 e, desde então, sua mãe mantém um site em que conta os desafios da doença e pede doações para bancar as despesas mensais do fiel Jedi, um labrador treinado para identificar os níveis de glicose em seres humanos - só a adoção do animal custou 15.000 dólares (55.500 reais).
Segundo reportagem do jornal Washington Post, cientistas indicam que o olfato desses cães pode ser 10.000 vezes mais poderoso do que o de um ser humano e que, embora não se saiba exatamente como eles notam alterações da taxa de açúcar no sangue, já foi demonstrado que cachorros são realmente bons nisso.Fonte:Veja
Os devotos de Lula saberão no dia 13 que estão lidando com multidões sem medo
Atingida em cheio pela indignação do país que presta e ferida de morte pela Operação Lava Jato, a seita dos adoradores de Lula resolveu assustar a imensa maioria de cidadãos indignados com o que Nelson Rodrigues chamaria de arrancos de cachorro atropelado. Perda de tempo. As bravatas e bazófias do chefão não intimidam mais ninguém.
As ameaças difundidas pelas redes sociais são tão assustadoras quanto latidos de vira-lata. As milícias do PT já não dão quórum sequer para procissão de vilarejo. Bandos de fanáticos só ousam enfrentar multidões em filmes épicos tão comprometidos com a verdade quanto os discursos de Lula e as promessas de Dilma Rousseff.
No Brasil real, confrontos desmesuradamente assimétricos acabam sem ter começado. Assim, para que os valentões de Facebook tratem de esconder-se no porão neste 13 de março, basta que todo brasileiro decente se engaje fisicamente nas manifestações de protesto. É hora de deixar claro aos embusteiros quem é que manda nas ruas.
Os provocadores que desafiarem a imensidão de oposicionistas descobrirão que as vítimas da incompetência, da corrupção, da cegueira ideológica e da canalhice perderam a paciência de vez. Em alguns minutos, aprenderão que estão lidando com gente sem medo.Fonte:blog augusto nunes
As ameaças difundidas pelas redes sociais são tão assustadoras quanto latidos de vira-lata. As milícias do PT já não dão quórum sequer para procissão de vilarejo. Bandos de fanáticos só ousam enfrentar multidões em filmes épicos tão comprometidos com a verdade quanto os discursos de Lula e as promessas de Dilma Rousseff.
No Brasil real, confrontos desmesuradamente assimétricos acabam sem ter começado. Assim, para que os valentões de Facebook tratem de esconder-se no porão neste 13 de março, basta que todo brasileiro decente se engaje fisicamente nas manifestações de protesto. É hora de deixar claro aos embusteiros quem é que manda nas ruas.
Os provocadores que desafiarem a imensidão de oposicionistas descobrirão que as vítimas da incompetência, da corrupção, da cegueira ideológica e da canalhice perderam a paciência de vez. Em alguns minutos, aprenderão que estão lidando com gente sem medo.Fonte:blog augusto nunes
MP de São Paulo denuncia Lula por lavagem de dinheiro
O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta quarta-feira o ex-presidente Lula pelos crimes de ocultação de patrimônio, uma modalidade de lavagem de dinheiro, e falsidade ideológica. A denúncia foi apresentada nesta tarde pelo promotor Cássio Conserino, que comanda as investigações contra o petista. Outras quinze pessoas, incluindo a ex-primeira-dama Marisa Letícia e Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, um dos filhos do casal, também foram acusadas.
Segundo o MP, Lula é o verdadeiro dono do tríplex no Guarujá (SP), reformado pela construtora OAS. Em entrevista a VEJA em janeiro deste ano, Conserino já havia informado que havia indícios suficientes para apresentar denúncia contra o ex-presidente.
A denúncia contra o ex-presidente decorre da investigação de fraudes em negócios realizados pela Bancoop, cooperativa habitacional de bancários que deu calote em seus associados enquanto desviava recursos para os cofres do PT. A Bancoop quebrou em 2006 e deixou quase 3 000 famílias sem seus imóveis, enquanto viam, inermes, petistas estrelados receber seus apartamentos.
Em abril do ano passado, VEJA revelou que, depois de um pedido feito por Lula ao então presidente da OAS, Léo Pinheiro, seu amigo do peito condenado a dezesseis anos de prisão no petrolão, a empreiteira assumiu a construção de vários prédios da cooperativa.
O favor garantiu a conclusão das obras nos apartamentos de João Vaccari Neto, aquele mesmo que, até ser preso pela Operação Lava-Jato, comandou a própria Bancoop e a tesouraria do PT. A OAS assumiu também a reforma do tríplex de 297 metros quadrados no Edifício Solaris, de frente para o mar do Guarujá, pertencente ao ex-presidente Lula e a sua esposa, Marisa Letícia.
A OAS desempenhou ainda o papel de "laranja" de Lula, passando-se por dona do tríplex. A manobra foi cuidadosamente apurada pelos promotores do Ministério Público de São Paulo, que trabalham a apenas quinze minutos de carro da sede do Instituto Lula. Durante seis meses, eles se dedicaram a esquadrinhar a relação entre a OAS e o patrimônio imobiliário dos chefes petistas.
Concluíram que o tríplex no Guarujá é a evidência material mais visível da rentável parceria de Lula com os empresários corruptores que hoje respondem por seus crimes diante do juiz Sergio Moro, que preside a Operação Lava-Jato. Os promotores ouviram testemunhas e obtiveram recibos e contratos que colocam o ex-presidente na posição de ter de explicar na Justiça as razões pelas quais tentou de todas as maneiras negar ser o dono do tríplex. Para os promotores, as negaças de Lula configuram o crime de lavagem de dinheiro.Fonte:Veja
Segundo o MP, Lula é o verdadeiro dono do tríplex no Guarujá (SP), reformado pela construtora OAS. Em entrevista a VEJA em janeiro deste ano, Conserino já havia informado que havia indícios suficientes para apresentar denúncia contra o ex-presidente.
A denúncia contra o ex-presidente decorre da investigação de fraudes em negócios realizados pela Bancoop, cooperativa habitacional de bancários que deu calote em seus associados enquanto desviava recursos para os cofres do PT. A Bancoop quebrou em 2006 e deixou quase 3 000 famílias sem seus imóveis, enquanto viam, inermes, petistas estrelados receber seus apartamentos.
Em abril do ano passado, VEJA revelou que, depois de um pedido feito por Lula ao então presidente da OAS, Léo Pinheiro, seu amigo do peito condenado a dezesseis anos de prisão no petrolão, a empreiteira assumiu a construção de vários prédios da cooperativa.
O favor garantiu a conclusão das obras nos apartamentos de João Vaccari Neto, aquele mesmo que, até ser preso pela Operação Lava-Jato, comandou a própria Bancoop e a tesouraria do PT. A OAS assumiu também a reforma do tríplex de 297 metros quadrados no Edifício Solaris, de frente para o mar do Guarujá, pertencente ao ex-presidente Lula e a sua esposa, Marisa Letícia.
A OAS desempenhou ainda o papel de "laranja" de Lula, passando-se por dona do tríplex. A manobra foi cuidadosamente apurada pelos promotores do Ministério Público de São Paulo, que trabalham a apenas quinze minutos de carro da sede do Instituto Lula. Durante seis meses, eles se dedicaram a esquadrinhar a relação entre a OAS e o patrimônio imobiliário dos chefes petistas.
Concluíram que o tríplex no Guarujá é a evidência material mais visível da rentável parceria de Lula com os empresários corruptores que hoje respondem por seus crimes diante do juiz Sergio Moro, que preside a Operação Lava-Jato. Os promotores ouviram testemunhas e obtiveram recibos e contratos que colocam o ex-presidente na posição de ter de explicar na Justiça as razões pelas quais tentou de todas as maneiras negar ser o dono do tríplex. Para os promotores, as negaças de Lula configuram o crime de lavagem de dinheiro.Fonte:Veja
Vitória oficializa a contratação do atacante Dagoberto
Agora é oficial! Dagoberto é o novo reforço do Vitória para a sequência da temporada. A contratação foi confirmada nesta quarta-feira (9) pela diretoria do clube por meio do site oficial. O atacante, de 32 anos, estava sem equipe e ficará na Toca do Leão até o fim da temporada. No fim do treino desta manhã, o jogador apareceu no CT Manoel Pontes Tanajura para acertar os últimos detalhes de sua transferência e bateu um papo com Diego Renan, seu ex-companheiro no Cruzeiro. Após concluir os exames médicos, ele será apresentado à imprensa. Além da Celeste, Dagoberto acumula passagens pelo Atlético-PR, São Paulo, Internacional e Vasco da Gama.
Pernambuco confirma primeira morte por chikungunya
Pernambuco confirmou a primeira morte causada por febre chikungunya no Estado. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretária de Saúde, a vítima é uma mulher de 88 anos que estava internada em um hospital particular do Recife e o óbito ocorreu em 21 de fevereiro.
Entre os dias 3 de janeiro e 5 de março deste ano, foram notificados 9.160 casos suspeitos de chikungunya em Pernambuco, dos quais 226 foram confirmados. Em 2015, ocorreram 2.605 notificações e 450 confirmações. Os dados foram registrados em 151 dos 184 municípios pernambucanos.
Outro dado impressionante do balanço: 84 das 184 cidades do Estado estão correndo risco de surto de casos diversos de infecções virais associados ao Aedes aegypti. Inclusive, 63 delas (80%) já ligaram o alerta.Fonte:Veja
Entre os dias 3 de janeiro e 5 de março deste ano, foram notificados 9.160 casos suspeitos de chikungunya em Pernambuco, dos quais 226 foram confirmados. Em 2015, ocorreram 2.605 notificações e 450 confirmações. Os dados foram registrados em 151 dos 184 municípios pernambucanos.
Outro dado impressionante do balanço: 84 das 184 cidades do Estado estão correndo risco de surto de casos diversos de infecções virais associados ao Aedes aegypti. Inclusive, 63 delas (80%) já ligaram o alerta.Fonte:Veja
Para tirar Lula das mãos de Moro, PT pressiona ex-presidente a assumir ministério
Com o cerco da Polícia Federal se fechando contra Lula, o PT está pressionando o ex-presidente para que ele assuma um ministério, a fim de conseguir foro privilegiado. A estratégia é que, se ocupar uma pasta, o petista não ficará nas mãos do juiz Sergio Moro, que conduz os processos da Lava Jato em Curitiba (PR) e foi quem expediu o mandado de condução coercitiva contra o petista, na última sexta-feira, no âmbito da 24ª fase da operação.
O assunto foi tratado em uma reunião na noite desta terça-feira entre Lula, Dilma e ministros, no Palácio da Alvorada, em Brasília. "Aumentou no PT a pressão para que Lula assuma um ministério, para tentar também esboçar uma reação do governo às arbitrariedades que estão ocorrendo", afirmou um amigo do ex-presidente. Lula, porém, está resistindo à ideia.
Ele não quer aceitar nenhum cargo no governo sob o argumento de que isso passaria a impressão de confissão de culpa. Apesar da pressão, Lula tem feito um diagnóstico positivo sobre a ação da Lava Jato. "A partir de agora, se me prenderem, eu viro herói. Se me matarem, viro mártir. E, se me deixarem solto, viro presidente de novo", disse Lula a mais de um interlocutor. (Com Estadão Conteúdo)
O assunto foi tratado em uma reunião na noite desta terça-feira entre Lula, Dilma e ministros, no Palácio da Alvorada, em Brasília. "Aumentou no PT a pressão para que Lula assuma um ministério, para tentar também esboçar uma reação do governo às arbitrariedades que estão ocorrendo", afirmou um amigo do ex-presidente. Lula, porém, está resistindo à ideia.
Ele não quer aceitar nenhum cargo no governo sob o argumento de que isso passaria a impressão de confissão de culpa. Apesar da pressão, Lula tem feito um diagnóstico positivo sobre a ação da Lava Jato. "A partir de agora, se me prenderem, eu viro herói. Se me matarem, viro mártir. E, se me deixarem solto, viro presidente de novo", disse Lula a mais de um interlocutor. (Com Estadão Conteúdo)
Para salvar Cunha, assinatura de deputado do Conselho de Ética foi falsificada
A manobra para tentar evitar o processo de cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), envolveu até a falsificação de uma assinatura. Dois especialistas, técnicos em grafotecnia ouvidos pelo jornal Folha de S. Paulo, disseram que a renúncia do deputado Vinícius Gurgel (PR-AP) do Conselho de Ética, na sessão que aprovou a abertura de investigação contra Cunha, foi forjada. Segundo eles, a falsificação é "grosseira" e "primária". A denúncia está na edição desta quarta-feira do jornal.
Aliado e voto declarado a favor de Cunha, Gurgel não estava em Brasília na noite de 1º de março e na madrugada do dia 2, quando o Conselho de Ética decidiu investigar se o peemedebista ocultou contas bancárias secretas na Suíça e se ele mentiu sobre a existência delas em depoimento à CPI da Petrobras, no ano passado. Para evitar que o suplente de Gurgel, um deputado do PT e contrário a Cunha, votasse, era preciso que Gurgel renunciasse.
A fim de atrasar a votação no Conselho - que só poderia ocorrer após o plenário encerrar as atividades - até que a renúncia chegasse, Cunha esticou a sessão, de forma atípica, até depois das 23 horas. A carta de renúncia de Gurgel chegou ao Conselho às 22h40. Segundo o jornal, a indicação para a vaga, do líder da bancada Maurício Quintella Lessa (AL), que votou a favor de Cunha, chegou seis minutos depois, às 22h46. A votação do processo que pode culminar na cassação do mandato de Cunha foi apertada e terminou com 11 votos a 10.
Uma cópia da carta de renúncia de Gurgel e três assinaturas do deputado apresentadas anteriormente ao Conselho de Ética e reconhecidamente autênticas, foram encaminhadas pela Folha à perícia. O Instituto Del Picchia, de São Paulo, emitiu laudo afirmando que a assinatura da carta de renúncia tem características "peculiares às falsificações produzidas por processo de imitação lenta, quais seja, imitação servil ou decalque", com "inequívocos índices primários das falsificações gráficas".
Os peritos Maria Regina Hellmeister e Orlando Garcia - que integrou, oficialmente, a CPI que investigou o esquema PC Farias, em 1990 - afirmam que os exames comparativos mostram variados antagonistas gráficos, que levam à conclusão de que a assinatura é "produto de falsificação grosseira".
Ao jornal, o deputado Vinícius Gurgel disse que a falsificação apontada pode decorrer de uma ressaca. "Se eu assinei com pressa, se eu tava [de] porre, se eu tava de ressaca, se eu assinei com letra diferente, não vou ficar me batendo por isso", afirmou. "Não tô, assim, justificando nem tirando a coisa. Eu bebo. Podia estar de ressaca. Quando a pessoa está de ressaca, não escreve do mesmo jeito, fica tremendo, acho que tinha bebido um dia antes, assinei com pressa no aeroporto, pode não ter sido igual, rabisquei lá."
"A assinatura realmente era minha, acho que tinha bebido muito no dia anterior, estava de ressaca, assinei com pressa, e não posso fazer nada se eles acham que não é minha", concluiu. O deputado também disse que informou ao PR por telefone sua intenção de renúncia e que deixou diversas cartas de renúncia assinadas em seu gabinete. Sobre isso, ele justificou que era para impedir que o suplente do PT assumisse e votasse contra Cunha.
Já Maurício Quintella Lessa afirmou que recebeu a carta da assessoria de Gurgel e negou interferência de Cunha.Fonte:Veja
Aliado e voto declarado a favor de Cunha, Gurgel não estava em Brasília na noite de 1º de março e na madrugada do dia 2, quando o Conselho de Ética decidiu investigar se o peemedebista ocultou contas bancárias secretas na Suíça e se ele mentiu sobre a existência delas em depoimento à CPI da Petrobras, no ano passado. Para evitar que o suplente de Gurgel, um deputado do PT e contrário a Cunha, votasse, era preciso que Gurgel renunciasse.
A fim de atrasar a votação no Conselho - que só poderia ocorrer após o plenário encerrar as atividades - até que a renúncia chegasse, Cunha esticou a sessão, de forma atípica, até depois das 23 horas. A carta de renúncia de Gurgel chegou ao Conselho às 22h40. Segundo o jornal, a indicação para a vaga, do líder da bancada Maurício Quintella Lessa (AL), que votou a favor de Cunha, chegou seis minutos depois, às 22h46. A votação do processo que pode culminar na cassação do mandato de Cunha foi apertada e terminou com 11 votos a 10.
Uma cópia da carta de renúncia de Gurgel e três assinaturas do deputado apresentadas anteriormente ao Conselho de Ética e reconhecidamente autênticas, foram encaminhadas pela Folha à perícia. O Instituto Del Picchia, de São Paulo, emitiu laudo afirmando que a assinatura da carta de renúncia tem características "peculiares às falsificações produzidas por processo de imitação lenta, quais seja, imitação servil ou decalque", com "inequívocos índices primários das falsificações gráficas".
Os peritos Maria Regina Hellmeister e Orlando Garcia - que integrou, oficialmente, a CPI que investigou o esquema PC Farias, em 1990 - afirmam que os exames comparativos mostram variados antagonistas gráficos, que levam à conclusão de que a assinatura é "produto de falsificação grosseira".
Ao jornal, o deputado Vinícius Gurgel disse que a falsificação apontada pode decorrer de uma ressaca. "Se eu assinei com pressa, se eu tava [de] porre, se eu tava de ressaca, se eu assinei com letra diferente, não vou ficar me batendo por isso", afirmou. "Não tô, assim, justificando nem tirando a coisa. Eu bebo. Podia estar de ressaca. Quando a pessoa está de ressaca, não escreve do mesmo jeito, fica tremendo, acho que tinha bebido um dia antes, assinei com pressa no aeroporto, pode não ter sido igual, rabisquei lá."
"A assinatura realmente era minha, acho que tinha bebido muito no dia anterior, estava de ressaca, assinei com pressa, e não posso fazer nada se eles acham que não é minha", concluiu. O deputado também disse que informou ao PR por telefone sua intenção de renúncia e que deixou diversas cartas de renúncia assinadas em seu gabinete. Sobre isso, ele justificou que era para impedir que o suplente do PT assumisse e votasse contra Cunha.
Já Maurício Quintella Lessa afirmou que recebeu a carta da assessoria de Gurgel e negou interferência de Cunha.Fonte:Veja
terça-feira, 8 de março de 2016
Neymar forçou suspensão para ir à festa da irmã, diz jornal
O atacante Neymar organizou um esquema para conseguir comparecer à festa de 20 anos da irmã Rafaella em São Paulo, nesta segunda-feira, de acordo com o diário espanhol Sport. O jogador fez um pacto, primeiramente com o treinador Luis Enrique, e depois consultou alguns dos líderes do elenco como Iniesta, Mascherano, Messi e Busquets para, assim, poder viajar ao Brasil e curtir uma folga. O jornal revela que Neymar teria propositadamente forçado o quinto cartão amarelo na goleada do Barcelona contra o Rayo Vallecano por 5 a 1, na quinta-feira passada, para ser suspenso.
O craque brasileiro não participou da vitória por 4 a 0 sobre o Eibar e aproveitou a deixa para ter alguns dias a mais e encontrar os amigos e familiares em sua casa no Guarujá. Como a equipe não teria compromissos no meio desta semana, o jogador solicitou liberação ao técnico e aos companheiros para viajar ao Brasil e se reapresentar na quinta-feira - o próximo jogo da equipe catalã será no sábado contra o Getafe.
Na última temporada, o atacante havia feito o mesmo pedido para comparecer ao aniversário da irmã. Na ocasião, Neymar também havia sido suspenso por acúmulo de cartões amarelos.Fonte:Veja
O craque brasileiro não participou da vitória por 4 a 0 sobre o Eibar e aproveitou a deixa para ter alguns dias a mais e encontrar os amigos e familiares em sua casa no Guarujá. Como a equipe não teria compromissos no meio desta semana, o jogador solicitou liberação ao técnico e aos companheiros para viajar ao Brasil e se reapresentar na quinta-feira - o próximo jogo da equipe catalã será no sábado contra o Getafe.
Na última temporada, o atacante havia feito o mesmo pedido para comparecer ao aniversário da irmã. Na ocasião, Neymar também havia sido suspenso por acúmulo de cartões amarelos.Fonte:Veja
Lula recorre da decisão do STF que não paralisou investigações contra ele
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu nesta terça-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido para que a ministra Rosa Weber reconsidere a decisão de não paralisar as investigações contra o petista. Na última sexta-feira, data em que Lula foi levado para depor sobre o escândalo do petrolão, a ministra rejeitou a tese da defesa de que as apurações envolvendo o político deveriam ser interrompidas até que a corte decida qual Ministério Público - se o de São Paulo ou o Federal - deve investigar as suspeitas de vantagens indevidas recebidas pelo ex-presidente. Se Rosa Weber não reformar a decisão, os advogados de Lula pedem que o caso seja decidido pelo plenário do STF.
Segundo a defesa, o Ministério Público de São Paulo e a força-tarefa da Operação Lava Jato estão investigando simultaneamente indícios de que Lula recebeu um tríplex no edifício Solaris, no Guarujá (SP), como contrapartida por favores prestados à empreiteira OAS, já investigada no petrolão, e se um sítio em Atibaia (SP) foi alvo de benfeitorias de empreiteiras como forma de beneficiar o petista.
De acordo com os advogados do ex-presidente, entre as provas de que haveria duplicidade das investigações sobre o sítio em Atibaia estariam, por exemplo, requisição de imagens do Google Maps partindo da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, e um despacho do Promotor de Justiça em São Paulo afirmando averiguar a relação entre a OAS, o empreiteiro Leo Pinheiro e Lula.
"A despeito do evidente absurdo, é de clareza solar que o Ministério Público Federal, através da Força Tarefa Lava Jato, de Curitiba (PR) está (...) promovendo investigações relativas à propriedade e, ainda, a benfeitorias realizadas no tríplex do Edifício Solaris, no Município do Guarujá e no Sítio Santa Bárbara, no município de Atibaia, ambos no Estado de São Paulo", dizem os advogados. "É certo, ainda, que tanto o Ministério Público Federal como o Ministério Público Estadual têm conhecimento da existência de dois procedimentos investigatórios versando os mesmos fatos, e, a despeito disso, ambos afirmam atribuição para essa finalidade, havendo até mesmo compartilhamento de prova", completam eles.
Os advogados alegam que Lula, como suspeito, não pode ser investigado duas vezes pelos mesmos fatos. Em sua decisão, a ministra Rosa Weber entendeu, porém, que é possível que o Ministério Público Federal e o Ministério Público em São Paulo apurem "a mesma realidade em perspectivas diferentes". "Não basta comparar eventos em perspectiva puramente naturalística", disse ela no despacho de sexta.
O recurso original dos advogados do ex-presidente Lula chegou ao Supremo sob a alegação que não haveria motivo para o petista ser investigado na Operação Lava Jato porque qualquer relação envolvendo o tríplex ou o sítio em Atibaia não teria vínculo com o escândalo de corrupção na Petrobras. "Não se pode cogitar de qualquer interesse da União Federal na apuração de assuntos relacionados a duas propriedades privadas e, ainda, relacionados a benfeitorias que igualmente envolvem apenas agentes privados. O MPF pretende justificar sua atribuição em virtude de uma - impensável - conexão presumida com a chamada 'Operação Lava Jato'", dizem os defensores.
"O MPF reivindica atribuição para investigar os mesmos fatos já em apuração no âmbito do MP/SP apenas porque envolveria pessoas investigadas na chamada Operação Lava Jato. Essa argumentação revela uma temeridade. Admitir esse quadro significa dizer que toda e qualquer investigação que possa envolver uma pessoa já envolvida na mencionada Operação Lava Jato - ou, ainda, qualquer parente de uma pessoa envolvida nessa Operação - atrairá, presumidamente, a atribuição da Força Tarefa do MPF e da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba", completam.
Para os procuradores de Curitiba, porém, o ex-presidente Lula enriqueceu à custa dos crimes investigados no petrolão e teve sua campanha política abastecida com dinheiro sujo, o que justificaria a competência do Ministério Público Federal para investigar o caso. "Há evidências de que o ex-presidente Lula recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destinação e reforma de um apartamento tríplex e de um sítio em Atibaia, da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora", informou a força-tarefa da Lava Jato após a condução coercitiva do ex-presidente na última semana.
As investigações conduzidas pela força-tarefa da Lava Jato e pela Polícia Federal mostram que "surgiram evidências de que os crimes o enriqueceram e financiaram campanhas eleitorais e o caixa de sua agremiação política" e que existem repasses a Lula - um deles, de pelo menos 1 milhão de reais, feito pela OAS - "sem aparente justificativa econômica lícita".
Segundo a defesa, o Ministério Público de São Paulo e a força-tarefa da Operação Lava Jato estão investigando simultaneamente indícios de que Lula recebeu um tríplex no edifício Solaris, no Guarujá (SP), como contrapartida por favores prestados à empreiteira OAS, já investigada no petrolão, e se um sítio em Atibaia (SP) foi alvo de benfeitorias de empreiteiras como forma de beneficiar o petista.
De acordo com os advogados do ex-presidente, entre as provas de que haveria duplicidade das investigações sobre o sítio em Atibaia estariam, por exemplo, requisição de imagens do Google Maps partindo da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, e um despacho do Promotor de Justiça em São Paulo afirmando averiguar a relação entre a OAS, o empreiteiro Leo Pinheiro e Lula.
"A despeito do evidente absurdo, é de clareza solar que o Ministério Público Federal, através da Força Tarefa Lava Jato, de Curitiba (PR) está (...) promovendo investigações relativas à propriedade e, ainda, a benfeitorias realizadas no tríplex do Edifício Solaris, no Município do Guarujá e no Sítio Santa Bárbara, no município de Atibaia, ambos no Estado de São Paulo", dizem os advogados. "É certo, ainda, que tanto o Ministério Público Federal como o Ministério Público Estadual têm conhecimento da existência de dois procedimentos investigatórios versando os mesmos fatos, e, a despeito disso, ambos afirmam atribuição para essa finalidade, havendo até mesmo compartilhamento de prova", completam eles.
Os advogados alegam que Lula, como suspeito, não pode ser investigado duas vezes pelos mesmos fatos. Em sua decisão, a ministra Rosa Weber entendeu, porém, que é possível que o Ministério Público Federal e o Ministério Público em São Paulo apurem "a mesma realidade em perspectivas diferentes". "Não basta comparar eventos em perspectiva puramente naturalística", disse ela no despacho de sexta.
O recurso original dos advogados do ex-presidente Lula chegou ao Supremo sob a alegação que não haveria motivo para o petista ser investigado na Operação Lava Jato porque qualquer relação envolvendo o tríplex ou o sítio em Atibaia não teria vínculo com o escândalo de corrupção na Petrobras. "Não se pode cogitar de qualquer interesse da União Federal na apuração de assuntos relacionados a duas propriedades privadas e, ainda, relacionados a benfeitorias que igualmente envolvem apenas agentes privados. O MPF pretende justificar sua atribuição em virtude de uma - impensável - conexão presumida com a chamada 'Operação Lava Jato'", dizem os defensores.
"O MPF reivindica atribuição para investigar os mesmos fatos já em apuração no âmbito do MP/SP apenas porque envolveria pessoas investigadas na chamada Operação Lava Jato. Essa argumentação revela uma temeridade. Admitir esse quadro significa dizer que toda e qualquer investigação que possa envolver uma pessoa já envolvida na mencionada Operação Lava Jato - ou, ainda, qualquer parente de uma pessoa envolvida nessa Operação - atrairá, presumidamente, a atribuição da Força Tarefa do MPF e da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba", completam.
Para os procuradores de Curitiba, porém, o ex-presidente Lula enriqueceu à custa dos crimes investigados no petrolão e teve sua campanha política abastecida com dinheiro sujo, o que justificaria a competência do Ministério Público Federal para investigar o caso. "Há evidências de que o ex-presidente Lula recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destinação e reforma de um apartamento tríplex e de um sítio em Atibaia, da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora", informou a força-tarefa da Lava Jato após a condução coercitiva do ex-presidente na última semana.
As investigações conduzidas pela força-tarefa da Lava Jato e pela Polícia Federal mostram que "surgiram evidências de que os crimes o enriqueceram e financiaram campanhas eleitorais e o caixa de sua agremiação política" e que existem repasses a Lula - um deles, de pelo menos 1 milhão de reais, feito pela OAS - "sem aparente justificativa econômica lícita".
STF julga recursos contra rito do impeachment na próxima semana
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar na quarta-feira da próxima semana o recurso contra o rito do impeachment estabelecido pela Corte no fim do ano passado. Na ocasião, o STF deu mais poder ao Senado no processo e mandou a Câmara refazer a eleição da comissão especial que analisa a denúncia de crime de responsabilidade contra a presidente Dilma Rousseff.
O presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, recebeu líderes de partidos de oposição na tarde desta terça-feira, em Brasília. A oposição decidiu entrar em obstrução na Câmara até que o Judiciário se pronuncie sobre o assunto. De acordo com Rubens Bueno (PR), líder do PPS, Lewandowski prometeu pautar o recurso, como item prioritário, na próxima quarta ou quinta-feira. O prazo para manifestação das partes termina no início da semana.
"Ponderamos a gravidade da crise econômica e política que se arrasta e precisamos desatar esse nó que foi dado pelo Supremo no ano passado, disse Bueno. "O ministro se sensibilizou e disse que vai ser o item primeiro da pauta."
"A obstrução não é contra o STF, mas sim um freio de arrumação para o país", disse o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM).
No mérito, a oposição contesta a exigência de votação aberta para eleição dos integrantes da comissão especial, a necessidade de os indicados serem escolhidos pelos líderes partidários (e não poderem se inscrever de maneira avulsa) e também o entendimento de que o Senado pode reavaliar a decisão do plenário da Câmara e enterrar o impeachment caso os deputados optem por abrir o processo de impedimento de Dilma.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), afirmou que retomará a instalação da comissão especial do impeachment assim que o Supremo se pronunciar sobre os embargos de declaração apresentados por ele. Cunha disse que os advogados da Presidência da Câmara reapresentaram o recurso nesta terça, depois que a Corte publicou o acórdão com o rito do impeachment.Fonte:Veja
O presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, recebeu líderes de partidos de oposição na tarde desta terça-feira, em Brasília. A oposição decidiu entrar em obstrução na Câmara até que o Judiciário se pronuncie sobre o assunto. De acordo com Rubens Bueno (PR), líder do PPS, Lewandowski prometeu pautar o recurso, como item prioritário, na próxima quarta ou quinta-feira. O prazo para manifestação das partes termina no início da semana.
"Ponderamos a gravidade da crise econômica e política que se arrasta e precisamos desatar esse nó que foi dado pelo Supremo no ano passado, disse Bueno. "O ministro se sensibilizou e disse que vai ser o item primeiro da pauta."
"A obstrução não é contra o STF, mas sim um freio de arrumação para o país", disse o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM).
No mérito, a oposição contesta a exigência de votação aberta para eleição dos integrantes da comissão especial, a necessidade de os indicados serem escolhidos pelos líderes partidários (e não poderem se inscrever de maneira avulsa) e também o entendimento de que o Senado pode reavaliar a decisão do plenário da Câmara e enterrar o impeachment caso os deputados optem por abrir o processo de impedimento de Dilma.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), afirmou que retomará a instalação da comissão especial do impeachment assim que o Supremo se pronunciar sobre os embargos de declaração apresentados por ele. Cunha disse que os advogados da Presidência da Câmara reapresentaram o recurso nesta terça, depois que a Corte publicou o acórdão com o rito do impeachment.Fonte:Veja
Gika Lopes cria projetos e faz indicações na Assembleia voltadas para as mulheres
Com o objetivo de buscar medidas de proteção e criar políticas públicas que garantam a segurança, autonomia e a saúde das mulheres, o deputado estadual Gika Lopes vem dando uma atenção especial ao tema com indicações e solicitações na Casa Legislativa.
Dentre as ações do parlamentar destacam-se a criação do Projeto de Lei para que haja uma Delegacia Especializada de Atenção a Mulher (DEAM) em cada região, principalmente em municípios que existem altos índices de crimes direcionados às mulheres; e a criação do Centro Estadual de Educação e Reabilitação de Agressores de Violência Contra a Mulher.
E ainda, seguindo na luta com o objetivo de diminuir as diversas formas de violências sofridas pelas mulheres na Bahia, Gika indicou na Assembleia Legislativa a solicitação de que o Centro de Referência da Mulher torne política de Estado, ampliando assim a implantação de novos centros; e a criação do Projeto de Lei “Parada Segura” que assegura critérios para desembarque de mulheres fora da parada de ônibus, em período noturno, nos veículos de transporte coletivo em todo Estado da Bahia.
“A questão das mulheres é uma das bandeiras prioritárias no meu mandato em que criamos, inclusive, um setorial especifico para pensar projetos, leis, campanhas e participar de espaços que busquem o fortalecimento das políticas de proteção as mulheres. Parabéns a todas vocês que tornam nossos dias mais bonitos e produtivos, que contribuem no desenvolvimento de nosso Estado e, com muita garra, conquistam espaços mais que merecidos. Um grande abraço,” disse Gika Lopes.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
16° BPM/Serrinha promove curso de motopatrulhamento em parceria com o Esquadrão Asa Branca
O Comando do Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar (16° BPM), mais uma vez pensando em prestar ao povo da região sisaleira um serviço de segurança pública eficiente, deu início nesta segunda-feira (07), em Serrinha, a um curso de capacitação de policiais militares para atuarem no processo de policiamento motorizado em veículos duas rodas, o conhecido motopatrulhamento.
O curso, que ocorre até o final desta semana, está sendo realizado em parceria com o Esquadrão Asa Branca, de Feira de Santana, que encaminhou à Serrinha a sua equipe de instrutores. O Esquadrão Asa Branca é autoridade quando o assunto é motopatrulhamento na Região Leste do Estado.
A turma é formada por vinte policiais de todas as companhias do 16° BPM, que, após capacitados, serão multiplicadores, entre os demais policiais, dos conhecimentos adquiridos.
Entre outros objetivos, o curso visa agregar novos conhecimentos teóricos e práticos que possam assegurar uma ação eficaz do policial militar embarcado em viaturas de duas rodas, trabalhando técnicas modernas de pilotagem e de abordagem, nesse processo de policiamento que é diferenciado, o motopatrulhamento.
Ascom 16° BPM
O curso, que ocorre até o final desta semana, está sendo realizado em parceria com o Esquadrão Asa Branca, de Feira de Santana, que encaminhou à Serrinha a sua equipe de instrutores. O Esquadrão Asa Branca é autoridade quando o assunto é motopatrulhamento na Região Leste do Estado.
A turma é formada por vinte policiais de todas as companhias do 16° BPM, que, após capacitados, serão multiplicadores, entre os demais policiais, dos conhecimentos adquiridos.
Entre outros objetivos, o curso visa agregar novos conhecimentos teóricos e práticos que possam assegurar uma ação eficaz do policial militar embarcado em viaturas de duas rodas, trabalhando técnicas modernas de pilotagem e de abordagem, nesse processo de policiamento que é diferenciado, o motopatrulhamento.
Ascom 16° BPM
Violência doméstica mata cinco mulheres por hora diariamente em todo o mundo
A violência doméstica é responsável pela morte de cinco mulheres por hora no mundo, mostra a organização não governamental (ONG) Action Aid. A informação é resultado de análise do estudo global de crimes das Nações Unidas e indica um número estimado de 119 mulheres assassinadas diariamente por um parceiro ou parente. De acordo com a Agência Brasil, a ActionAid prevê que mais de 500 mil mulheres serão mortas por seus parceiros ou familiares até 2030. O documento faz um apelo a governos, doadores e à comunidade internacional para que se unam a fim de dar prioridade a ações que preservem os diretos das mulheres.
O estudo considera dados levantados em 70 países e revela que, apesar de diversas campanhas pelo mundo, a violência ou a ameaça dela ainda é uma realidade diária para milhões de mulheres. “A intenção do relatório é fazer um levantamento sobre as diversas formas de violência que a mulher sofre no mundo. Na África, por exemplo, temos países que até hoje têm práticas de mutilação genital. Aqui, na América Latina, o Brasil é o quinto país em violência contra as mulheres. Segundo dados do Instituto Avon, três em cada cinco mulheres já sofreram violência nos relacionamentos em nosso país”, informa a assistente do programa de direitos das mulheres da Action Aid Brasil, Jéssica Barbosa.
O relatório considera as diferenças regionais entre os países e, além disso, observa o universo de denúncias subnotificadas, de mulheres que sofrem assédio, estupro ou outros tipos de violência e têm vergonha de denunciar. “A forma de contar é sempre muito difícil, existe uma cultura de silenciar a violência contra a mulher. É a cultura da naturalização, onde há um investimento social para naturalizar a violência contra a mulher com o que se ouve na música, nas novelas, na rua.
Tudo isso é muito banalizado e a mulher se questiona: 'será que o que aconteceu comigo foi uma violência? Será que se eu denunciar vão acreditar em mim?”, diz Jéssica Barbosa. No Brasil, a organização promove a campanha Cidade Segura para as Mulheres, que busca o compromisso do Poder Público com uma cidade justa e igualitária para todos os gêneros. “Muitas mulheres não conseguem exercer seu direito de ir e vir. A cidade não foi pensada para as mulheres, os becos são muito estreitos e escuros no Brasil. É necessário que haja o empoderamento das mulheres para superar a situação de violência. Por mais que o Estado tenha a obrigação de garantir instrumentos, é preciso que a gente invista na autonomia dessas mulheres”, acrescenta Jéssica.Fonte:Bahia Noticias
O estudo considera dados levantados em 70 países e revela que, apesar de diversas campanhas pelo mundo, a violência ou a ameaça dela ainda é uma realidade diária para milhões de mulheres. “A intenção do relatório é fazer um levantamento sobre as diversas formas de violência que a mulher sofre no mundo. Na África, por exemplo, temos países que até hoje têm práticas de mutilação genital. Aqui, na América Latina, o Brasil é o quinto país em violência contra as mulheres. Segundo dados do Instituto Avon, três em cada cinco mulheres já sofreram violência nos relacionamentos em nosso país”, informa a assistente do programa de direitos das mulheres da Action Aid Brasil, Jéssica Barbosa.
O relatório considera as diferenças regionais entre os países e, além disso, observa o universo de denúncias subnotificadas, de mulheres que sofrem assédio, estupro ou outros tipos de violência e têm vergonha de denunciar. “A forma de contar é sempre muito difícil, existe uma cultura de silenciar a violência contra a mulher. É a cultura da naturalização, onde há um investimento social para naturalizar a violência contra a mulher com o que se ouve na música, nas novelas, na rua.
Tudo isso é muito banalizado e a mulher se questiona: 'será que o que aconteceu comigo foi uma violência? Será que se eu denunciar vão acreditar em mim?”, diz Jéssica Barbosa. No Brasil, a organização promove a campanha Cidade Segura para as Mulheres, que busca o compromisso do Poder Público com uma cidade justa e igualitária para todos os gêneros. “Muitas mulheres não conseguem exercer seu direito de ir e vir. A cidade não foi pensada para as mulheres, os becos são muito estreitos e escuros no Brasil. É necessário que haja o empoderamento das mulheres para superar a situação de violência. Por mais que o Estado tenha a obrigação de garantir instrumentos, é preciso que a gente invista na autonomia dessas mulheres”, acrescenta Jéssica.Fonte:Bahia Noticias
Secretária que cuidava dos 'acarajés' da Odebrecht negocia delação premiada
A secretária da Odebrecht Maria Lúcia Tavares está negociando acordo de delação premiada com os investigadores da Lava Jato, segundo a edição desta terça-feira do jornal Folha de S. Paulo. Era Maria Lúcia, lotada na sede da empresa em Salvador (BA), quem guardava as planilhas de contabilidade dos "acarajés", codinome que a força-tarefa atribui ao pagamento de propina.
A funcionária foi presa na 23ª fase da Lava Jato, batizada Acarajé, deflagrada em 22 de fevereiro. Essa etapa da operação apontou mais indícios do envolvimento de Marcelo Odebrecht no petrolão e teve como principal alvo o publicitário João Santana, responsável pelas campanhas eleitorais de Lula e Dilma.
Documentos em posse da força-tarefa do Ministério Público apontam que Maria Lúcia era quem controlava as planilhas de pagamentos ilícitos feitos pela empreiteira. Em uma delas, constavam destinatários como "Feira", uma referência a João Santana, e JD, em alusão ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Ao explicar, em depoimento à Polícia Federal, a origem do termo "acarajé", a funcionária apresentou uma versão fantasiosa e nada convincente.
Disse que "as baianas em Salvador vendem pequenas porções para aperitivo, em caixa, e então cabia [a ela] providenciar essas entregas a pedido de Hilberto". Por essa narrativa, os acarajés - em porções de 50 - seriam supostamente remetidos de Salvador para o Rio de Janeiro e chegavam "quentinhos".
Essa é a primeira vez que um funcionário da maior empreiteira do país vai colaborar com as investigações. Se fechar o acordo, Maria Lúcia pode esclarecer os pagamentos paralelos feitos a Santana. De acordo com a Folha, o acordo de delação ainda não foi homologado pela Justiça, mas a negociação foi confirmada ao jornal por três fontes.
Maria Lúcia decidiu colaborar com a Lava Jato depois que ganhou a liberdade, no dia 2 de março. Nesse dia, uma reunião foi convocada às pressas pelos advogados da empreiteira para debater a delação - negociada fora do controle da Odebrecht. Um advogado disse ao jornal que um dos principais pontos debatidos no encontro foi que os responsáveis pela defesa da secretária não souberam dar o suporte necessário a ela.Fonte:Veja
A funcionária foi presa na 23ª fase da Lava Jato, batizada Acarajé, deflagrada em 22 de fevereiro. Essa etapa da operação apontou mais indícios do envolvimento de Marcelo Odebrecht no petrolão e teve como principal alvo o publicitário João Santana, responsável pelas campanhas eleitorais de Lula e Dilma.
Documentos em posse da força-tarefa do Ministério Público apontam que Maria Lúcia era quem controlava as planilhas de pagamentos ilícitos feitos pela empreiteira. Em uma delas, constavam destinatários como "Feira", uma referência a João Santana, e JD, em alusão ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Ao explicar, em depoimento à Polícia Federal, a origem do termo "acarajé", a funcionária apresentou uma versão fantasiosa e nada convincente.
Disse que "as baianas em Salvador vendem pequenas porções para aperitivo, em caixa, e então cabia [a ela] providenciar essas entregas a pedido de Hilberto". Por essa narrativa, os acarajés - em porções de 50 - seriam supostamente remetidos de Salvador para o Rio de Janeiro e chegavam "quentinhos".
Essa é a primeira vez que um funcionário da maior empreiteira do país vai colaborar com as investigações. Se fechar o acordo, Maria Lúcia pode esclarecer os pagamentos paralelos feitos a Santana. De acordo com a Folha, o acordo de delação ainda não foi homologado pela Justiça, mas a negociação foi confirmada ao jornal por três fontes.
Maria Lúcia decidiu colaborar com a Lava Jato depois que ganhou a liberdade, no dia 2 de março. Nesse dia, uma reunião foi convocada às pressas pelos advogados da empreiteira para debater a delação - negociada fora do controle da Odebrecht. Um advogado disse ao jornal que um dos principais pontos debatidos no encontro foi que os responsáveis pela defesa da secretária não souberam dar o suporte necessário a ela.Fonte:Veja
Moro condena Marcelo Odebrecht a 19 anos de prisão
O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, condenou nesta terça-feira o empreiteiro Marcelo Odebrecht, herdeiro do conglomerado que leva seu nome, a 19 anos e quatro meses de prisão, em regime fechado, pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Segundo o magistrado, em apenas um dos crimes de corrupção envolvendo o réu foram movimentados 46,7 milhões de reais em propina. Conhecido como o "príncipe das empreiteiras", Odebrecht está preso há 263 dias.
A condenação de Marcelo Odebrecht é a primeira dele no escândalo do petrolão. O executivo responde a outros processos na Lava Jato e pode ter a pena majorada se for condenado nas outras ações a que responde. Nos bastidores, Odebrecht é pressionado para fechar um acordo de delação premiada. Conforme a Lei 12.850/2013, em caso de delação firmada depois da sentença, a pena poderá ser reduzida até a metade ou será admitida a progressão de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos - ou seja, acelera a progressão de regime.
No processo em que foi condenado, Marcelo Odebrecht respondia por irregularidades e pagamento de propina em seis contratos de obras e serviços da Petrobras: no consórcio Conpar (Odebrecht, UTC Engenharia e OAS) que atuou em obras da Carteira de Coque da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no consórcio RNEST-Conest (Odebrecht e OAS) na refinaria Abreu e Lima (PE), no consórcio Pipe Rack no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), no consórcio TUC Construções (Odebrecht, UTC PPI - Projeto de Plantas Industriais Ltda.)
para obras das Unidades de Geração de Vapor e Energia no Comperj, no consórcio OCCH (Odebrecht, Camargo Correa e Hochtief do Brasil) para construção do prédio sede da Petrobras em Vitória e no contrato de fornecimento de nafta da Petrobras para a Braskem, empresa controlada pela Odebrecht.
Apesar dos apelos do Ministério Público Federal, que havia imputado a Marcelo Odebrecht a direção de todos os demais executivos que integravam o propinoduto instalado na Petrobras, o magistrado não imputou ao executivo a direção dos crimes.
Ao longo das investigações, a Polícia Federal mapeou detalhadamente a movimentação financeira das diversas companhias que compõem o conglomerado do executivo Marcelo Odebrecht e concluiu que essas empresas movimentaram, entre 2006 e 2014, 277,78 milhões de reais. Os recursos passaram por pelo menos seis offshores utilizadas depois para abastecer o esquema de corrupção desvendado pela Operação Lava Jato.
Parte desse dinheiro foi utilizada para irrigar os cofres de ex-dirigentes da Petrobras, como os ex-diretores Paulo Roberto Costa e Renato Duque e o ex-gerente de Serviços da estatal Pedro Barusco, de acordo com os investigadores. Os três também foram condenados nesta sexta-feira pelo juiz Sergio Moro.
Para a PF, o uso de intrincados mecanismos de transferências internacionais sucessivas, típicos de esquemas de lavagem de dinheiro, indicaria que apenas uma "coordenação em nível macro de gestão", como ordens expressas do então presidente da holding Marcelo Odebrecht, permitiria garantir o sucesso da sistemática de pagamento de dinheiro desviado a ex-diretores da Petrobras.
Na sentença que selou o destino de Odebrecht, o juiz Moro afirmou que "a lavagem envolveu especial sofisticação, com utilização de recursos em contas do Grupo Odebrecht no exterior, abertura de contas secretas em nome de offshores no exterior, interposição fraudulenta de contas offshores entre as contas offshores do Grupo Odebrecht e as contas offshores dos agentes da Petrobras".Fonte:Veja
A condenação de Marcelo Odebrecht é a primeira dele no escândalo do petrolão. O executivo responde a outros processos na Lava Jato e pode ter a pena majorada se for condenado nas outras ações a que responde. Nos bastidores, Odebrecht é pressionado para fechar um acordo de delação premiada. Conforme a Lei 12.850/2013, em caso de delação firmada depois da sentença, a pena poderá ser reduzida até a metade ou será admitida a progressão de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos - ou seja, acelera a progressão de regime.
No processo em que foi condenado, Marcelo Odebrecht respondia por irregularidades e pagamento de propina em seis contratos de obras e serviços da Petrobras: no consórcio Conpar (Odebrecht, UTC Engenharia e OAS) que atuou em obras da Carteira de Coque da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no consórcio RNEST-Conest (Odebrecht e OAS) na refinaria Abreu e Lima (PE), no consórcio Pipe Rack no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), no consórcio TUC Construções (Odebrecht, UTC PPI - Projeto de Plantas Industriais Ltda.)
para obras das Unidades de Geração de Vapor e Energia no Comperj, no consórcio OCCH (Odebrecht, Camargo Correa e Hochtief do Brasil) para construção do prédio sede da Petrobras em Vitória e no contrato de fornecimento de nafta da Petrobras para a Braskem, empresa controlada pela Odebrecht.
Apesar dos apelos do Ministério Público Federal, que havia imputado a Marcelo Odebrecht a direção de todos os demais executivos que integravam o propinoduto instalado na Petrobras, o magistrado não imputou ao executivo a direção dos crimes.
Ao longo das investigações, a Polícia Federal mapeou detalhadamente a movimentação financeira das diversas companhias que compõem o conglomerado do executivo Marcelo Odebrecht e concluiu que essas empresas movimentaram, entre 2006 e 2014, 277,78 milhões de reais. Os recursos passaram por pelo menos seis offshores utilizadas depois para abastecer o esquema de corrupção desvendado pela Operação Lava Jato.
Parte desse dinheiro foi utilizada para irrigar os cofres de ex-dirigentes da Petrobras, como os ex-diretores Paulo Roberto Costa e Renato Duque e o ex-gerente de Serviços da estatal Pedro Barusco, de acordo com os investigadores. Os três também foram condenados nesta sexta-feira pelo juiz Sergio Moro.
Para a PF, o uso de intrincados mecanismos de transferências internacionais sucessivas, típicos de esquemas de lavagem de dinheiro, indicaria que apenas uma "coordenação em nível macro de gestão", como ordens expressas do então presidente da holding Marcelo Odebrecht, permitiria garantir o sucesso da sistemática de pagamento de dinheiro desviado a ex-diretores da Petrobras.
Na sentença que selou o destino de Odebrecht, o juiz Moro afirmou que "a lavagem envolveu especial sofisticação, com utilização de recursos em contas do Grupo Odebrecht no exterior, abertura de contas secretas em nome de offshores no exterior, interposição fraudulenta de contas offshores entre as contas offshores do Grupo Odebrecht e as contas offshores dos agentes da Petrobras".Fonte:Veja
segunda-feira, 7 de março de 2016
Exame detecta lesão no ligamento do joelho e Hernane desfalca o Bahia por até 90 dias
O Bahia ficará sem o seu artilheiro por até três meses. Hernane Brocador, que sofreu uma torção no joelho na partida do tricolor contra o Bahia de Feira neste domingo (6) realizou exame nesta segunda-feira (7) e o resultado detectou uma lesão nos ligamentos do joelho esquerdo do atleta.
Médico do clube, Luiz Sapucaia explicou a situação. "O atleta Hernane teve uma lesão no ligamento colateral medial. Uma lesão de tratamento conservador. Não houve lesão que indique intervenção cirúrgica", disse, em entrevista ao Programa do Esquadrão, da Rádio Sociedade FM.
Ainda segundo Sapucaia, o camisa 9 fará tratamento fisioterápico e passará de quatro a seis semanas com o joelho imobilizado. Primeiro contratado do Bahia para a temporada de 2016, Hernane somou oito gols em sete jogos oficiais. Através do seu Twitter, ele enviou uma mensagem aos tricolores.
Médico do clube, Luiz Sapucaia explicou a situação. "O atleta Hernane teve uma lesão no ligamento colateral medial. Uma lesão de tratamento conservador. Não houve lesão que indique intervenção cirúrgica", disse, em entrevista ao Programa do Esquadrão, da Rádio Sociedade FM.
Ainda segundo Sapucaia, o camisa 9 fará tratamento fisioterápico e passará de quatro a seis semanas com o joelho imobilizado. Primeiro contratado do Bahia para a temporada de 2016, Hernane somou oito gols em sete jogos oficiais. Através do seu Twitter, ele enviou uma mensagem aos tricolores.
Ministério da Saúde tem maior corte de despesas no Orçamento federal
O Ministério da Saúde sofreu mais corte nas despesas discricionárias, em valores absolutos, no Orçamento federal, cujo decreto fora editado em fevereiro. De acordo com a coluna Radar Online, de Veja, a pasta perdeu R$ 4,88 bilhões em despesas discricionárias (não obrigatórias e que possuem flexibilidade na aplicação), equivalente a 26% do total. A economia acontece no momento em que o país enfrenta epidemia de zika vírus, possível causador da microcefalia em recém-nascidos, e tenta combater o mosquito Aedes aegypti, vetor do zika, da dengue e do chikungunya. A segunda pasta que mais sofreu cortes foi a de Minas e Energia, com R$ 3,18 bilhões. O corte equivale a 48% do total de despesas discricionárias.Fonte:Bahia Noticias
Especulado no Vitória, Kieza diz que Bahia não o quis. Dirigente rebate
Em baixa no São Paulo, o atacante Kieza utilizou o Twitter neste domingo para responder questionamentos de torcedores sobre uma possível ida para o Vitória. Em uma das respostas, o K9 criticou o Bahia e disse que o clube não acreditou no seu trabalho.
Tudo começou com a mensagem de um torcedor do Bahia para Kieza, que foi negociado pelo Shangai – clube da China que detinha seus direitos – ao São Paulo no início deste ano. "Time chinês faz uma palhaçada para depois liberar para o vice", postou o torcedor, referindo-se ao Vitória, frequentemente chamado de "vice" pelos torcedores do Bahia.
Kieza, por sua vez, esclareceu que não tem mais ligação com o clube chinês. E cutucou o Bahia. "Amigo, não tenho mais nada com o time chinês. Sou jogador do SPFC, clube que teve a coragem e acreditou no meu trabalho, tal coisa que o Bahia não teve e não quis", afirmou.
A resposta do Bahia não demorou. Também pelo Twitter, o vice-presidente Pedro Henriques se disse surpreso com a declaração de Kieza e recordou que o clube baiano se esforçou ao máximo para manter o atacante no elenco para esta temporada.
"Só não é mais engraçado que surpreendente esse posicionamento de Kieza. Nos esforçamos ao máximo e fizemos proposta elevadíssima para mantê-lo aqui. Elevadíssima também foi a pedida salarial e de luvas do atleta. Que aceitamos, diga-se. E mais, posso afirmar que o Bahia seguia conversando com o SPFC, sempre demonstrando interesse no jogador. Essa postagem dele pareceu coisa encomendada de quem quer arrumar a cama pra ir pra outro lugar", disse.
Vale lembrar que, em sua despedida do Bahia, Kieza divulgou uma nota agradecendo o clube tricolor: "Eu só posso dizer muito obrigado por tudo Bahia, desde o porteiro ao presidente. Agradeço a diretoria todo o empenho que tiveram para me trazer e me manter no Brasil nas ultimas temporadas".
Vitória não nega
Procurado pelo UOL Esporte, o presidente do Vitória, Raimundo Viana, não confirmou a busca por Kieza. Porém, ao mesmo tempo, não negou que o clube esteja interessado no jogador. "O Vitória está atento ao mercado. Qualquer jogador de qualidade interessa ao Vitória, mas não há nenhum alvo específico neste momento", disse o dirigente rubro-negro.
Tudo começou com a mensagem de um torcedor do Bahia para Kieza, que foi negociado pelo Shangai – clube da China que detinha seus direitos – ao São Paulo no início deste ano. "Time chinês faz uma palhaçada para depois liberar para o vice", postou o torcedor, referindo-se ao Vitória, frequentemente chamado de "vice" pelos torcedores do Bahia.
Kieza, por sua vez, esclareceu que não tem mais ligação com o clube chinês. E cutucou o Bahia. "Amigo, não tenho mais nada com o time chinês. Sou jogador do SPFC, clube que teve a coragem e acreditou no meu trabalho, tal coisa que o Bahia não teve e não quis", afirmou.
A resposta do Bahia não demorou. Também pelo Twitter, o vice-presidente Pedro Henriques se disse surpreso com a declaração de Kieza e recordou que o clube baiano se esforçou ao máximo para manter o atacante no elenco para esta temporada.
"Só não é mais engraçado que surpreendente esse posicionamento de Kieza. Nos esforçamos ao máximo e fizemos proposta elevadíssima para mantê-lo aqui. Elevadíssima também foi a pedida salarial e de luvas do atleta. Que aceitamos, diga-se. E mais, posso afirmar que o Bahia seguia conversando com o SPFC, sempre demonstrando interesse no jogador. Essa postagem dele pareceu coisa encomendada de quem quer arrumar a cama pra ir pra outro lugar", disse.
Vale lembrar que, em sua despedida do Bahia, Kieza divulgou uma nota agradecendo o clube tricolor: "Eu só posso dizer muito obrigado por tudo Bahia, desde o porteiro ao presidente. Agradeço a diretoria todo o empenho que tiveram para me trazer e me manter no Brasil nas ultimas temporadas".
Vitória não nega
Procurado pelo UOL Esporte, o presidente do Vitória, Raimundo Viana, não confirmou a busca por Kieza. Porém, ao mesmo tempo, não negou que o clube esteja interessado no jogador. "O Vitória está atento ao mercado. Qualquer jogador de qualidade interessa ao Vitória, mas não há nenhum alvo específico neste momento", disse o dirigente rubro-negro.
Sérgio Moro intima Lula para novo depoimento
Em vez de ser conduzido coercitivamente pela Política Federal, Lula agora terá de comparecer em horário pré-determinado pelo juiz da Lava Jato: 9h30 da próxima segunda-feira (14). O ex-presidente não precisará viajar a Curitiba. Falará desde São Paulo, por videoconferência.
A Justiça tentava intimar Lula, sem sucesso, havia semanas. Na última sexta-feira, o morubixaba do PT não teve como se esquivar. Os agentes federais que foram buscá-lo para depor sobre as suspeitas que o rondam aproveitaram a viagem para entregar, finalmente, a intimação a Lula.
Bumlai, o amigo que arrolou Lula como testemunha, foi em cana depois que seu nome saltou dos lábios de dois delatores. Um deles, o lobista Fernando Baiano, disse ter repassado ao primeiro-amigo propina de R$ 2 milhões. Contou ter ouvido de Bumlai que o dinheiro seria usado para liquidar dívida imobiliária de uma nora de Lula.
Outro delator, o empresário Salim Schahin, disse ter perdoado um empréstimo de R$ 12 milhões contraído por Bumlai no Banco Schahin. Fez sumir a dívida depois que o grupo Schahin obteve, graças à intermediação do amigo de Lula, um contrato de R$ 1,6 bilhão na Petrobras. Nessa versão, Bumlai repassou para o PT o empréstimo de R$ 12 milhões, aquele que jamais foi cobrado.Fonte:Blog do Josias
Justiça Federal manda prender Luiz Estevão
A Justiça Federal em São Paulo decretou a imediata prisão do ex-senador Luiz Estevão. A ordem é do juiz Alessandro Diaferia, da 1.ª Vara Criminal Federal.
Estevão foi condenado a 31 anos de cadeia por desvio de verbas das obras do Fórum Trabalhista de São Paulo, mas pelo caminho dos recursos processuais. A condenação foi imposta em 2006 pelo TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3.ª Região). Na mesma ação foi condenado o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, que presidiu o TRT2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2.ª Região). Ainda nesta segunda, a Justiça do Distrito Federal havia concedido perdão da pena ao ex-senador.
Nesses dez anos que se seguiram à condenação, Estevão apresentou 34 recursos aos tribunais superiores. Na mesma decisão, o juiz Alessandro Diaferia mandou prender o empresário Fabio Monteiro de Barros Filho, também condenado pelo desvio de recursos do Fórum.
Segundo a Procuradoria da República, em valores atualizados, o rombo seria de R$ 1 bilhão.
Em janeiro, o Ministério Público Federal requereu ao ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), o início da execução da pena de prisão imposta pelo TRF3.
A petição foi assinada pelo subprocurador-geral da República Edson Oliveira de Almeida, que fez o pedido a Fachin com base na recente decisão do Supremo que determinou o início do cumprimento da pena de condenados já em segunda instância, antes de se esgotar todos os recursos judiciais.
Em 2000, Luiz Estevão teve o mandato cassado em função de sua participação no desvio de verbas públicas destinadas à construção do Fórum Trabalhista de São Paulo. Os crimes, cometidos durante o período de 1992 a 1998, deram origem a sete processos criminais e duas ações civis públicas movidas pelo Ministério Público Federal entre 1998 e 2001.
Somente em um deles ocorreu, às vésperas da prescrição, o trânsito em julgado da decisão condenando Luiz Estevão, pela prática do crime de uso de documento falso. Atualmente o ex-senador cumpre pena de três anos e seis meses em regime aberto.
Várias das condenações impostas aos réus do caso TRT-SP já prescreveram, outras correm risco de prescrição. Em valores atualizados, a cifra desviada pelo esquema criminoso ultrapassa a quantia de R$ 3 bilhões, cobrada pelo Ministério Público Federal em uma das ações cíveis.
Luiz Estevão entrou na vida pública em 1994, quando foi eleito deputado distrital pelo PP. Em 1998, foi eleito senador da República pelo Distrito Federal pelo PMDB. Por causa do processo, seu mandato foi cassado em junho de 2000.Fonte:Uol
Estevão foi condenado a 31 anos de cadeia por desvio de verbas das obras do Fórum Trabalhista de São Paulo, mas pelo caminho dos recursos processuais. A condenação foi imposta em 2006 pelo TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3.ª Região). Na mesma ação foi condenado o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, que presidiu o TRT2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2.ª Região). Ainda nesta segunda, a Justiça do Distrito Federal havia concedido perdão da pena ao ex-senador.
Nesses dez anos que se seguiram à condenação, Estevão apresentou 34 recursos aos tribunais superiores. Na mesma decisão, o juiz Alessandro Diaferia mandou prender o empresário Fabio Monteiro de Barros Filho, também condenado pelo desvio de recursos do Fórum.
Segundo a Procuradoria da República, em valores atualizados, o rombo seria de R$ 1 bilhão.
Em janeiro, o Ministério Público Federal requereu ao ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), o início da execução da pena de prisão imposta pelo TRF3.
A petição foi assinada pelo subprocurador-geral da República Edson Oliveira de Almeida, que fez o pedido a Fachin com base na recente decisão do Supremo que determinou o início do cumprimento da pena de condenados já em segunda instância, antes de se esgotar todos os recursos judiciais.
Em 2000, Luiz Estevão teve o mandato cassado em função de sua participação no desvio de verbas públicas destinadas à construção do Fórum Trabalhista de São Paulo. Os crimes, cometidos durante o período de 1992 a 1998, deram origem a sete processos criminais e duas ações civis públicas movidas pelo Ministério Público Federal entre 1998 e 2001.
Somente em um deles ocorreu, às vésperas da prescrição, o trânsito em julgado da decisão condenando Luiz Estevão, pela prática do crime de uso de documento falso. Atualmente o ex-senador cumpre pena de três anos e seis meses em regime aberto.
Várias das condenações impostas aos réus do caso TRT-SP já prescreveram, outras correm risco de prescrição. Em valores atualizados, a cifra desviada pelo esquema criminoso ultrapassa a quantia de R$ 3 bilhões, cobrada pelo Ministério Público Federal em uma das ações cíveis.
Luiz Estevão entrou na vida pública em 1994, quando foi eleito deputado distrital pelo PP. Em 1998, foi eleito senador da República pelo Distrito Federal pelo PMDB. Por causa do processo, seu mandato foi cassado em junho de 2000.Fonte:Uol
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