No dia 29 de abril de 2014, quando começou a atuar como informante da Polícia Federal, a contadora de Alberto Youssef, Meire Poza, forneceu à Lava Jato uma série de documentos recolhidos por ela nos escritórios do doleiro. Um deles, se divulgado à época, poderia ter efeito devastador sobre a campanha à reeleição de Dilma Rousseff. Trata-se de um bilhete escrito de próprio punho pelo doleiro em que ele menciona a presidente. No alfarrábio, o nome de Dilma aparece próximo a valores.
Guardado a sete chaves pela Lava Jato, o manuscrito de Alberto Youssef atravessou a campanha presidencial incógnito e assim permaneceu até agora. ISTOÉ teve acesso com exclusividade ao documento. Na atual circunstância política, – com a presidente cada vez mais isolada e impassível diante da crise e das denúncias envolvendo sua campanha, – a anotação do doleiro renova o seu potencial explosivo. O bilhete é a principal revelação do livro Assassinato de Reputações II – muito além da Lava Jato – de autoria do delegado Romeu Tuma Jr, previsto para ser lançado nesta semana.
É a primeira vez que surge uma prova ligando Dilma ao doleiro. No manuscrito, a referência à Dilma é o segundo item abaixo do registro “1.000.000 Bsb” (um milhão Brasília). Ao lado do nome da atual mandatária do País aparece o número 17, a palavra viagem e ao que tudo indica ser um horário “16:30”. No primeiro item, Youssef refere-se a um “novo embaixador”. Na sequência, ele sugere o desembolso de alguma quantia: “1.000 – Pagar 50”. Para a secretária do doleiro, profunda conhecedora dos submundos do Petrolão, uma das explicações para o apontamento de Youssef seria “algum pagamento que deveria ser feito à Dilma”.
De acordo com relato da contadora, ao receber o papel, em abril de 2014 na Superintendência da PF na Lapa, em São Paulo, o delegado Márcio Anselmo, da força-tarefa da Lava Jato, vibrou: “Que coisa maravilhosa”, teria dito, segundo testemunho dela que consta do livro Assassinato de Reputações II. Ao presenciar a cena, Meire pensou na hora: “Dilma estava no esquema”. Anselmo estava acompanhado do agente Rodrigo Prado. Tanto o manuscrito citando Dilma como os demais documentos entregues por Meire foram acondicionados no porta-malas de uma Range Rover Evoque, apreendida pela Lava Jato e agora a serviço da PF.
No dia seguinte, o agente Prado enviou um email à contadora de Youssef: “Nossa conversa foi muito boa. Vamos mantendo contato por aqui”. Começava ali o trabalho de Meire Poza como uma espécie de agente infiltrada da PF. Ao longo de mais de um ano, até meados de setembro de 2015, a contadora municiou os policiais federais com uma série de informações relevantes. A maioria delas foi considerada pelos integrantes da Lava Jato na hora de produzir provas contra envolvidos no esquema de desvios na Petrobras.
Os relatos se revelaram cruciais para a deflagração de operações que vieram a seguir. Estranhamente, o bilhete em que o doleiro menciona a presidente teve outro destino. Nunca foi incorporado às provas da Lava Jato. Além de não aparecer no e-Proc, sistema de consulta dos processos da força-tarefa, ISTOÉ apurou que o documento nunca foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR) – caminho obrigatório e formal de qualquer indício ou prova envolvendo um presidente da República. “Esse manuscrito nunca apareceu por aqui”, assegurou na semana passada à reportagem de ISTOÉ um alto integrante da PGR que se debruçou sobre o material relativo ao doleiro Alberto Youssef.
Para Romeu Tuma Jr, o episódio é um claro indicativo de que possa ter havido pressão do Planalto para abafar o caso. “É uma indicação forte de que houve uma tentativa de proteger Dilma”, afirmou Tuma Jr. à ISTOÉ. Hoje, no momento de maior fragilidade da presidente, desde a posse, em que as discussões sobre o impeachment ganham força e vigor, tanto a revelação do bilhete, escrito pelo doleiro, como as suspeitas de mais uma interferência do Planalto na Lava Jato contribuem para tornar a situação da petista ainda mais delicada.Fonte:ISTOÉ
sábado, 12 de março de 2016
O esquema Erenice: Como a ex-ministra da Casa Civil e fiel escudeira de Dilma operou em Belo Monte
Além de fornecer um dossiê explosivo sobre as tentativas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff para tentar barrar as investigações da operação Lava Jato, o ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), revela, em acordo de deleção premiada, um sofisticado esquema de corrupção nas obras da usina de Belo Monte. As informações estão dispostas no anexo sete da delação, obtido por ISTOÉ na quarta-feira 9.
Segundo o senador, um “triunvirato”, formado pelos ex-ministros Erenice Guerra, Antônio Palocci e Silas Rondeau, movimentou cerca de R$ 25 bilhões e desviou pelo menos R$ 45 milhões dos cofres públicos diretamente para as campanhas eleitorais do PT e do PMDB em 2010 e 2014. Nas duas disputas presidenciais os partidos estavam coligados na chapa liderada por Dilma Rousseff. “A propina de Belo Monte serviu como contribuição decisiva para as campanhas eleitorais de 2010 e 1014”, afirmou o ex-líder do governo no Senado aos procuradores.
Denúncias sobre corrupção nas obras de Belo Monte já haviam sido feitas por outros delatores, mas é a primeira vez que uma testemunha revela com detalhes como funcionava o esquema, qual o destino do dinheiro desviado e aponta o nome dos coordenadores de toda a operação. A delação feita por Delcídio leva as investigações sobre o propinoduto petista nos setores de energia e de infraestrutura para as antessalas do gabinete presidencial. Desde 2003, Erenice é tida como uma escudeira da presidente Dilma e mesmo após deixar o governo, sob a acusação de favorecer lobistas ligados a seu filho, permanece como uma das poucas interlocutoras de Dilma.
Depois de homologada pelo STF, a delação de Delcídio deverá ser encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral e engrossar o processo que pede a cassação da presidente. Os relatos feitos pelo senador mostram que a operação montada para desviar dinheiro público de Belo Monte foi complexa e contínua. Começou a ser arquitetada ainda no leilão para a escolha do consórcio que tocaria a empreitada, em 2010, e se desenrolou até pelo menos o início do ano passado, quando a Lava Jato já estava em andamento. Tida como obra prioritária do governo e carro chefe do PAC, Belo Monte era acompanhado de perto pela chefia da Casa Civil, onde estavam Dilma, então ministra, e Erenice Guerra, secretária executiva.
“A atuação do triunvirato formado por Silas Rondeau (ex-ministro de Minas e Energia), Erenice Guerra (ex-ministra da Casa Civil) e Antônio Palocci (ex-ministro da Fazenda) foi fundamental para se chegar ao desenho corporativo e empresarial definitivo do projeto Belo Monte”, afirmou Delcídio aos procuradores da Lava Jato. Em sua delação, o senador explica que os desvios de recursos do projeto da usina vieram tanto do pacote de obras civis como da compra de equipamentos. “Antônio Palocci e Erenice Guerra, especialmente, foram fundamentais nessa definição”, revelou o senador.
Ele afirmou que as obras civis consumiram cerca de R$ 19 bilhões e a compra de equipamentos chegou a R$ 4,5 bilhões. De acordo com os relatos feitos pelo ex-líder do governo, em todas as etapas do processo houve superfaturamento. Entre os procuradores que já tomaram conhecimento da delação de Delcídio há a convicção de que Erenice era a principal operadora do triunvirato, uma vez que antes de assumir o cargo na Casa Civil trabalhou, ao lado de Dilma, no Ministério de Minas e Energia, responsável pelas obras da usina.
Delcídio afirmou que o triunvirato de Erenice começou de fato a operar três dias antes da data marcada para o leilão que escolheria o consórcio responsável pelas obras. O grupo formado pelas maiores empresas de engenharia do País desistiu da disputa. “Em algumas horas foi constituído um novo grupo de empresas que venceu o leilão, tendo sido a única proposta apresentada”, afirmou o senador. Entre essas empresas estão a Queiroz Galvão, Galvão Engenharia, Contern, JMalucelli, Gaia Engenharia, Cetenco, Mendes Jr Trading Engenharia e Serveng-Civilsan.
“Alguns meses depois da realização do certame, várias empresas que não bidaran (não participaram no leilão) Belo Monte tornaram-se sócias do empreendimento e contrataram como prestadoras de serviço as empresas do consórcio vencedor”, relatou Delcídio. Com essa operação, as maiores empreiteiras do País passaram a mandar na construção sem se submeterem às regras impostas nas licitações convencionais. O ex-líder do governo no Senado afirmou aos procuradores da Lava Jato que durante as campanhas eleitorais aumentava o valor das propinas e que para isso as empresas recorriam a “claims”, instrumento usado para readequar valores de contratos.
“Os acordos com relação aos claims eram uma das condições exigidas para aumentar a contribuição eleitoral das empresas”, explicou Delcídio. O senador destacou ainda a existência de várias ilicitudes envolvendo o fornecimento de equipamentos para a usina de Belo Monte. De acordo com ele, houve uma enorme disputa entre fornecedores chineses, patrocinados por José Carlos Bumlai (o pecuarista amigo do ex-presidente Lula), e fabricantes nacionais, entre eles Alston, Siemens, IMPSA e IESA. “O triunvirato agiu rapidamente definindo os nacionais como fornecedores, tudo na busca da contrapartida, revelada nas contribuições de campanha”, denunciou Delcídio.
Erenice Guerra e Palocci, disse o ex-líder do governo no Senado, tiveram papel fundamental nessa definição. Pelo lado das empresas, segundo Delcídio, o principal negociador de Belo Monte foi o empreiteiro Flávio Barra, da Andrade Gutierrez. Na semana passada, ISTOÉ apurou que Barra já prestou depoimento de delação premiada e mencionou o propinoduto em Belo Monte. O nome do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, foi rapidamente citado por Delcídio aos procuradores. Ele afirmou que o governador exerceu influência direta em favor da IMPSA, mas não atribuiu a ele nenhuma pratica criminosa.
Ainda sobre dinheiro irregular na campanha eleitoral de 2014, no anexo nove da delação, também obtido com exclusividade por ISTOÉ na quarta-feria 9, o ex-líder do governo no Senado afirma que o atual ministro de Comunicação Social, Edinho Silva, tesoureiro da campanha da presidente Dilma em 2014 trabalhou para “esquentar” recursos provenientes da indústria farmacêutica usando a contabilidade das campanhas para governador e forjando falsas prestações de serviço. Delcídio afirmou que em 2014, quando disputava o cargo de governador do Mato Grosso do Sul, foi procurado por Edinho, “para que pagasse R$ 1 milhão do saldo da dívida de sua campanha, sendo R$ 500 mil devidos à FSB Comunicação, e mais R$ 500 mil à Zilmar Fernandes, através de um laboratório farmacêutico chamado EMS”, revelou o senador.
Zilmar Fernandes foi sócia do publicitário Duda Mendonça e já esteve envolvida no escândalo do Mensalão. O laboratório EMS é investigado pela Lava Jato por manter parceria com o doleiro Alberto Youssef. Os investigadores também apuram o pagamento de uma suposta consultoria de R$ 8 milhões que o laboratório teria contratado do ex-ministro José Dirceu. Delcídio disse que as faturas foram emitidas contra o laboratório, mas que os pagamentos não foram realizados. “Os impostos das transações financeiras para a EMS foram efetivamente pagos pela FSB e por Zilmar”, afirmou o senador.
Por fim, ele disse acreditar que a mesma situação pode ter ocorrido com outros candidatos a governador. Ao finalizar sua delação, o ex-líder do governo no Senado, apontou para a força-tarefa da Lava Jato que laboratórios e planos de saúde, em troca de indicações para cargos na ANS e na Anvisa, têm despertado grande atenção dos políticos quando são discutidos os caminhos para a arrecadação de recursos. Por outras vias, os procuradores da Lava Jato já estavam trilhando por esse caminho.Fonte:ISTOÉ
Segundo o senador, um “triunvirato”, formado pelos ex-ministros Erenice Guerra, Antônio Palocci e Silas Rondeau, movimentou cerca de R$ 25 bilhões e desviou pelo menos R$ 45 milhões dos cofres públicos diretamente para as campanhas eleitorais do PT e do PMDB em 2010 e 2014. Nas duas disputas presidenciais os partidos estavam coligados na chapa liderada por Dilma Rousseff. “A propina de Belo Monte serviu como contribuição decisiva para as campanhas eleitorais de 2010 e 1014”, afirmou o ex-líder do governo no Senado aos procuradores.
Denúncias sobre corrupção nas obras de Belo Monte já haviam sido feitas por outros delatores, mas é a primeira vez que uma testemunha revela com detalhes como funcionava o esquema, qual o destino do dinheiro desviado e aponta o nome dos coordenadores de toda a operação. A delação feita por Delcídio leva as investigações sobre o propinoduto petista nos setores de energia e de infraestrutura para as antessalas do gabinete presidencial. Desde 2003, Erenice é tida como uma escudeira da presidente Dilma e mesmo após deixar o governo, sob a acusação de favorecer lobistas ligados a seu filho, permanece como uma das poucas interlocutoras de Dilma.
Depois de homologada pelo STF, a delação de Delcídio deverá ser encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral e engrossar o processo que pede a cassação da presidente. Os relatos feitos pelo senador mostram que a operação montada para desviar dinheiro público de Belo Monte foi complexa e contínua. Começou a ser arquitetada ainda no leilão para a escolha do consórcio que tocaria a empreitada, em 2010, e se desenrolou até pelo menos o início do ano passado, quando a Lava Jato já estava em andamento. Tida como obra prioritária do governo e carro chefe do PAC, Belo Monte era acompanhado de perto pela chefia da Casa Civil, onde estavam Dilma, então ministra, e Erenice Guerra, secretária executiva.
“A atuação do triunvirato formado por Silas Rondeau (ex-ministro de Minas e Energia), Erenice Guerra (ex-ministra da Casa Civil) e Antônio Palocci (ex-ministro da Fazenda) foi fundamental para se chegar ao desenho corporativo e empresarial definitivo do projeto Belo Monte”, afirmou Delcídio aos procuradores da Lava Jato. Em sua delação, o senador explica que os desvios de recursos do projeto da usina vieram tanto do pacote de obras civis como da compra de equipamentos. “Antônio Palocci e Erenice Guerra, especialmente, foram fundamentais nessa definição”, revelou o senador.
Ele afirmou que as obras civis consumiram cerca de R$ 19 bilhões e a compra de equipamentos chegou a R$ 4,5 bilhões. De acordo com os relatos feitos pelo ex-líder do governo, em todas as etapas do processo houve superfaturamento. Entre os procuradores que já tomaram conhecimento da delação de Delcídio há a convicção de que Erenice era a principal operadora do triunvirato, uma vez que antes de assumir o cargo na Casa Civil trabalhou, ao lado de Dilma, no Ministério de Minas e Energia, responsável pelas obras da usina.
Delcídio afirmou que o triunvirato de Erenice começou de fato a operar três dias antes da data marcada para o leilão que escolheria o consórcio responsável pelas obras. O grupo formado pelas maiores empresas de engenharia do País desistiu da disputa. “Em algumas horas foi constituído um novo grupo de empresas que venceu o leilão, tendo sido a única proposta apresentada”, afirmou o senador. Entre essas empresas estão a Queiroz Galvão, Galvão Engenharia, Contern, JMalucelli, Gaia Engenharia, Cetenco, Mendes Jr Trading Engenharia e Serveng-Civilsan.
“Alguns meses depois da realização do certame, várias empresas que não bidaran (não participaram no leilão) Belo Monte tornaram-se sócias do empreendimento e contrataram como prestadoras de serviço as empresas do consórcio vencedor”, relatou Delcídio. Com essa operação, as maiores empreiteiras do País passaram a mandar na construção sem se submeterem às regras impostas nas licitações convencionais. O ex-líder do governo no Senado afirmou aos procuradores da Lava Jato que durante as campanhas eleitorais aumentava o valor das propinas e que para isso as empresas recorriam a “claims”, instrumento usado para readequar valores de contratos.
“Os acordos com relação aos claims eram uma das condições exigidas para aumentar a contribuição eleitoral das empresas”, explicou Delcídio. O senador destacou ainda a existência de várias ilicitudes envolvendo o fornecimento de equipamentos para a usina de Belo Monte. De acordo com ele, houve uma enorme disputa entre fornecedores chineses, patrocinados por José Carlos Bumlai (o pecuarista amigo do ex-presidente Lula), e fabricantes nacionais, entre eles Alston, Siemens, IMPSA e IESA. “O triunvirato agiu rapidamente definindo os nacionais como fornecedores, tudo na busca da contrapartida, revelada nas contribuições de campanha”, denunciou Delcídio.
Erenice Guerra e Palocci, disse o ex-líder do governo no Senado, tiveram papel fundamental nessa definição. Pelo lado das empresas, segundo Delcídio, o principal negociador de Belo Monte foi o empreiteiro Flávio Barra, da Andrade Gutierrez. Na semana passada, ISTOÉ apurou que Barra já prestou depoimento de delação premiada e mencionou o propinoduto em Belo Monte. O nome do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, foi rapidamente citado por Delcídio aos procuradores. Ele afirmou que o governador exerceu influência direta em favor da IMPSA, mas não atribuiu a ele nenhuma pratica criminosa.
Ainda sobre dinheiro irregular na campanha eleitoral de 2014, no anexo nove da delação, também obtido com exclusividade por ISTOÉ na quarta-feria 9, o ex-líder do governo no Senado afirma que o atual ministro de Comunicação Social, Edinho Silva, tesoureiro da campanha da presidente Dilma em 2014 trabalhou para “esquentar” recursos provenientes da indústria farmacêutica usando a contabilidade das campanhas para governador e forjando falsas prestações de serviço. Delcídio afirmou que em 2014, quando disputava o cargo de governador do Mato Grosso do Sul, foi procurado por Edinho, “para que pagasse R$ 1 milhão do saldo da dívida de sua campanha, sendo R$ 500 mil devidos à FSB Comunicação, e mais R$ 500 mil à Zilmar Fernandes, através de um laboratório farmacêutico chamado EMS”, revelou o senador.
Zilmar Fernandes foi sócia do publicitário Duda Mendonça e já esteve envolvida no escândalo do Mensalão. O laboratório EMS é investigado pela Lava Jato por manter parceria com o doleiro Alberto Youssef. Os investigadores também apuram o pagamento de uma suposta consultoria de R$ 8 milhões que o laboratório teria contratado do ex-ministro José Dirceu. Delcídio disse que as faturas foram emitidas contra o laboratório, mas que os pagamentos não foram realizados. “Os impostos das transações financeiras para a EMS foram efetivamente pagos pela FSB e por Zilmar”, afirmou o senador.
Por fim, ele disse acreditar que a mesma situação pode ter ocorrido com outros candidatos a governador. Ao finalizar sua delação, o ex-líder do governo no Senado, apontou para a força-tarefa da Lava Jato que laboratórios e planos de saúde, em troca de indicações para cargos na ANS e na Anvisa, têm despertado grande atenção dos políticos quando são discutidos os caminhos para a arrecadação de recursos. Por outras vias, os procuradores da Lava Jato já estavam trilhando por esse caminho.Fonte:ISTOÉ
Neste domingo, o país renuncia a Dilma e, simbolicamente, a expulsa do Palácio
Dilma não renuncia? Então o país renuncia a Dilma. O país assistirá neste domingo à maior manifestação política da história. Muitos milhares, talvez vários milhões, de pessoas vão às ruas em paz, em ordem, munidas de bons sentimentos e de esperança para dizer um “Basta!”. Ninguém os aguenta mais.
Os petistas foram eleitos para governar o Brasil e para tomar decisões que pudessem oferecer ao povo um futuro melhor. Em vez disso, por má-fé, por má consciência, por imperícia, conduziram o país àquela que pode ser a maior crise econômica de sua história. Mas isso não basta para os valentes: eles se mostram orgulhosos de sua obra.
A cada nova delação, o esgoto vai correndo a céu aberto. A segunda maior empreiteira do país, a Andrade Gutierrez, confessou: fez doação à campanha de Dilma em 2014 com dinheiro do propinoduto. Ainda que a transferência de recursos tenha se dado por meios regulares, os recursos provinham da máquina clandestina de superfaturar preços para poder pagar os agentes políticos.
Não! Os diretores da Andrade Gutierrez não confessam nenhuma novidade. Ricardo Pessoa, da UTC, confirmou que recorreu ao mesmo método, numa combinação, disse ele, com Edinho Silva, então tesoureiro da campanha de Dilma e hoje ministro da Comunicação Social.
Não basta o regime de permanente assalto ao estado. Há também o deboche. Investigado pelo Ministério Público Federal, denunciado pelo Ministério Público Estadual, Lula transita sem pejo por Brasília, assumindo, na prática, o papel de presidente da República. A titular do cargo deixa claro que ele assume quando quiser o ministério que lhe der na telha.
Dilma não consegue nomear um ministro da Justiça sem que a questão vire um caso de… Justiça. Assim, não bastam o assalto e o deboche, há também o ridículo, que parece não ter fim.
Enquanto isso, a economia brasileira vai afundado, os empregos vão desaparecendo, o futuro vai sendo adiado, a qualidade de vida dos brasileiros vai se deteriorando…
E tudo isso por quê? Porque o partido do poder e suas lideranças jamais abraçaram o regime democrático como o único possível numa sociedade civilizada. Ao contrário: ao longo de mais de 13 anos, tenta sabotá-lo de maneira sistemática, firme, determinada.
O Congresso brasileiro está com uma responsabilidade gigantesca nas mãos. Que os senhores parlamentares vejam bem o que está em curso e que não duvidem um só minuto: é disso para pior.
Depor Dilma, com os instrumentos que a democracia oferece, é só um primeiro passo, sem o qual não se começa a caminhar. Com sua inabilidade, com sua incapacidade de entender a política, com o passivo criminoso de seu partido, é fato que não se se segue adiante; só se vai para o fundo.
Até há duas semanas, Dilma tinha uma única agenda: não cair. Agora, ela tem duas: não cair e tentar salvar a pele de Lula. Com esse propósito, ela acorda todas as manhãs. O Brasil e os brasileiros deixaram de ser uma prioridade.
Assim, é forçoso que se reconheça: acabou! A aventura chegou ao fim. A maior manifestação da historia vai lhe dizer isso.
O melhor que ela faria em benefício de todos, até em seu próprio, seria convocar a rede nacional de rádio e TV no domingo à noite e anunciar que está passando a faixa adiante.
Mas Dilma não quer renunciar. Então nós renunciamos a Dilma.Fonte:Reinaldo Azevedo
Os petistas foram eleitos para governar o Brasil e para tomar decisões que pudessem oferecer ao povo um futuro melhor. Em vez disso, por má-fé, por má consciência, por imperícia, conduziram o país àquela que pode ser a maior crise econômica de sua história. Mas isso não basta para os valentes: eles se mostram orgulhosos de sua obra.
A cada nova delação, o esgoto vai correndo a céu aberto. A segunda maior empreiteira do país, a Andrade Gutierrez, confessou: fez doação à campanha de Dilma em 2014 com dinheiro do propinoduto. Ainda que a transferência de recursos tenha se dado por meios regulares, os recursos provinham da máquina clandestina de superfaturar preços para poder pagar os agentes políticos.
Não! Os diretores da Andrade Gutierrez não confessam nenhuma novidade. Ricardo Pessoa, da UTC, confirmou que recorreu ao mesmo método, numa combinação, disse ele, com Edinho Silva, então tesoureiro da campanha de Dilma e hoje ministro da Comunicação Social.
Não basta o regime de permanente assalto ao estado. Há também o deboche. Investigado pelo Ministério Público Federal, denunciado pelo Ministério Público Estadual, Lula transita sem pejo por Brasília, assumindo, na prática, o papel de presidente da República. A titular do cargo deixa claro que ele assume quando quiser o ministério que lhe der na telha.
Dilma não consegue nomear um ministro da Justiça sem que a questão vire um caso de… Justiça. Assim, não bastam o assalto e o deboche, há também o ridículo, que parece não ter fim.
Enquanto isso, a economia brasileira vai afundado, os empregos vão desaparecendo, o futuro vai sendo adiado, a qualidade de vida dos brasileiros vai se deteriorando…
E tudo isso por quê? Porque o partido do poder e suas lideranças jamais abraçaram o regime democrático como o único possível numa sociedade civilizada. Ao contrário: ao longo de mais de 13 anos, tenta sabotá-lo de maneira sistemática, firme, determinada.
O Congresso brasileiro está com uma responsabilidade gigantesca nas mãos. Que os senhores parlamentares vejam bem o que está em curso e que não duvidem um só minuto: é disso para pior.
Depor Dilma, com os instrumentos que a democracia oferece, é só um primeiro passo, sem o qual não se começa a caminhar. Com sua inabilidade, com sua incapacidade de entender a política, com o passivo criminoso de seu partido, é fato que não se se segue adiante; só se vai para o fundo.
Até há duas semanas, Dilma tinha uma única agenda: não cair. Agora, ela tem duas: não cair e tentar salvar a pele de Lula. Com esse propósito, ela acorda todas as manhãs. O Brasil e os brasileiros deixaram de ser uma prioridade.
Assim, é forçoso que se reconheça: acabou! A aventura chegou ao fim. A maior manifestação da historia vai lhe dizer isso.
O melhor que ela faria em benefício de todos, até em seu próprio, seria convocar a rede nacional de rádio e TV no domingo à noite e anunciar que está passando a faixa adiante.
Mas Dilma não quer renunciar. Então nós renunciamos a Dilma.Fonte:Reinaldo Azevedo
Delator de Gleisi incrimina líder do governo, ex-ministro Carlos Gabas e ex-presidente da Câmara
O ex-vereador petista Alexandre Romano, conhecido como Chambinho e delator da senadora petista Gleisi Hoffmann, listou em seus depoimentos de colaboração à Justiça como petistas das mais diversas matizes - de um então ministro de Estado ao atual líder do governo na Câmara dos Deputados - embolsaram dinheiro e receberam benesses a partir de favores políticos e desvio de recursos em estatais.
A força-tarefa da Operação Lava Jato escancarou o esquema de corrupção instalado na Petrobras, mas os tentáculos do propinoduto chegaram a outras esferas da administração pública, como estatais do setor elétrico, os Correios, empresa que já tinha sido o estopim do escândalo do mensalão, e instituições financeiras, como o Banco do Nordeste.
Chambinho se tornou alvo da Lava Jato em meados de 2015, depois de a força-tarefa do Ministério Público ter mapeado que o advogado e ex-vereador arrecadou mais de 50 milhões de reais em propina a partir de contratos de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento. O esquema criminoso, que teve início em meados de 2010, envolve empresas do grupo Consist e pagamentos de vantagens por meio de empresas de fachada e inclui a emissão de notas fiscais falsificadas para desvio de dinheiro público. Mas não é só.
Na delação premiada de Alexandre Romano, homologada recentemente pela Justiça, há detalhes de transações escusas que, muito em breve, darão muita dor de cabeça a figuras coroadas do partido. Aos investigadores, Chambinho disse, por exemplo, como dinheiro de origem ilícita irrigou o caixa dois da campanha da senadora e ex-ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR). Parte do dinheiro, revelou ele, saiu de um contrato milionário firmado nos Correios - estatal vinculada ao Ministério das Comunicações, comandado durante anos pelo marido da petista, o também ex-ministro Paulo Bernardo.
O próprio Bernardo é citado como beneficiário de dinheiro sujo repassado pelo advogado paranaense Guilherme Gonçalves, também investigado. O dinheiro, como revelou a coluna Radar, chegou à campanha de Gleisi por meio de um contrato fictício firmado com um escritório de advocacia. Quem recebeu a bolada, em nome da campanha, foi Leones Dall'Agnol, ex-chefe de gabinete de Gleisi e de Paulo Bernardo. Por Gleisi ter foro privilegiado, as investigações contra ela estão no Supremo Tribunal Federal (STF).
PF encontra cofre de Lula com joias e obras de arte
A Polícia Federal encontrou uma sala-cofre em uma agência do Banco do Brasil, em São Paulo, que guarda bens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O acervo está guardado em 23 caixas lacradas desde janeiro de 2011 - mês em que o petista deixou a presidência. No total, são 133 itens, incluindo joias e obras de arte que o ex-presidente recebeu de outros governantes enquanto estava no cargo. A descoberta foi comunicada pela PF ao juiz federal Sergio Moro em relatório que inclui fotos do local e de algumas peças.
Entre os itens encontrados no cofre está um crucifixo barroco. Segundo a coluna Radar, a obra esculpida por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, desapareceu do Planalto depois da mudança de Lula.
O cofre localizado no Banco do Brasil da Rua Líbero Badaró foi encontrado casualmente pela PF. Durante buscas na residência de Lula, em São Bernardo do Campo, em 4 de março, dia em que o petista foi conduzido coercitivamente pela PF para depor na Lava Jato, os agentes acharam um documento que fazia referência ao cofre. Depois de encontrar a pista, a PF pediu a Moro autorização para estender a busca para o Banco do Brasil, e o juiz consentiu.
"Foram encontradas nas caixas de papelão, de modo geral, peças decorativas, espadas, adagas, moedas, canetas e condecorações", diz o relatório da PF, subscrito pelo delegado Ivan Ziolkowski, que ilustrou o documento com fotos de peças do acervo. O relatório informa que "as caixas foram depositadas no dia 21 de janeiro de 2011 e foi informado que pertenciam à Presidência da República. Durante todo esse período o material não foi movimentado ou alterado. Relatou ainda que não há custo de armazenagem para o responsável pelo material."
(Com Estadão Conteúdo)
Entre os itens encontrados no cofre está um crucifixo barroco. Segundo a coluna Radar, a obra esculpida por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, desapareceu do Planalto depois da mudança de Lula.
O cofre localizado no Banco do Brasil da Rua Líbero Badaró foi encontrado casualmente pela PF. Durante buscas na residência de Lula, em São Bernardo do Campo, em 4 de março, dia em que o petista foi conduzido coercitivamente pela PF para depor na Lava Jato, os agentes acharam um documento que fazia referência ao cofre. Depois de encontrar a pista, a PF pediu a Moro autorização para estender a busca para o Banco do Brasil, e o juiz consentiu.
"Foram encontradas nas caixas de papelão, de modo geral, peças decorativas, espadas, adagas, moedas, canetas e condecorações", diz o relatório da PF, subscrito pelo delegado Ivan Ziolkowski, que ilustrou o documento com fotos de peças do acervo. O relatório informa que "as caixas foram depositadas no dia 21 de janeiro de 2011 e foi informado que pertenciam à Presidência da República. Durante todo esse período o material não foi movimentado ou alterado. Relatou ainda que não há custo de armazenagem para o responsável pelo material."
(Com Estadão Conteúdo)
Na véspera do 13 de março, PMDB ensaia abandono de Dilma
O roteiro repete os palanques da oposição. No palco, parlamentares descontentes com o governo se revezam no microfone para esbravejar contra a condução da economia e a falta de confiança no país aos olhos dos grandes investidores.
No ponto alto dos acalorados debates, propostas mais drásticas devem ensejar protestos pelo abandono da presidente Dilma Rousseff - justamente no momento de maior fragilidade desde que a petista chegou ao Palácio do Planalto, e, pior, um dia antes da primeira grande manifestação do ano contra o governo.
Ironicamente, a pressão virá do maior partido aliado da gestão da presidente petista e um dos principais beneficiários de cargos na Esplanada dos Ministérios: o PMDB.
Neste sábado, os 27 diretórios vão se reunir durante a Convenção Nacional da legenda, em Brasília, com o objetivo, oficialmente, de reconduzir o vice-presidente da República Michel Temer ao comando do partido, posto que ocupa desde 2001. Mas, diante de um governo acuado por um processo de impeachment e das chances cada vez mais reais de a legenda aliada assumir o Palácio do Planalto, o evento também vai virar espaço para peemedebistas apelarem pelo rompimento da aliança com Dilma.
O descontentamento da conhecida ala rebelde com a presidente não é novidade. Mas chama atenção o fato de que os até há pouco defensores de Dilma, concentrados principalmente no PMDB no Senado, não estão tão dispostos a conter o tiroteio contra ela. Alguns, ao contrário, também preparam o gatilho. A defesa da petista ficará restrita a ministros e a diretórios considerados mais governistas, como o do Rio de Janeiro.
Conforme o planejamento, a convenção terá como principal votação a reeleição do vice Michel Temer para o comando do PMDB. Mas haverá pressão - não encabeçada, mas tampouco contida por Temer - para mudanças na relação com o governo. O partido que desde o primeiro mandato do ex-presidente Lula orbita em torno do petismo aproveita o auge da crise para ensaiar um desembarque. "A expectativa de haver uma grande manifestação vai influenciar na convenção. O ambiente está deteriorado e não vejo a possibilidade de ninguém fazer uma defesa aberta para o governo", afirma o deputado Osmar Terra (RS), um dos principais opositores à gestão petista e defensor do impeachment.
Na véspera do encontro, peemedebistas se concentraram em produzir moções que serão lidas durante a convenção - os documentos pedem desde o desembarque da aliança com o governo a adoção de posição uma independência na relação com o Planalto, com e sem a entrega de cargos. Os mais rebeldes rascunharam o posicionamento da cada diretório, e apostam em um cenário favorável a mudanças: pelos cálculos, há sete Estados que apoiam, além do abandono da petista ou ao menos uma maior liberdade, o impeachment de Dilma. Eles constataram, porém, que há o mesmo número de "submissos" ao governo. O restante aceitaria caminhar com Dilma - mas sem compromissos em votações.
A aprovação de qualquer medida que signifique mudanças mais profundas, como um rompimento, é tida como improvável para este sábado. Mas a expectativa é a de que os peemedebistas apontem para uma maior autonomia - o que já não é pouco. Se confirmada, a independência da legenda liberaria os congressistas, por exemplo, a votarem conforme quiserem no processo de deposição da petista, e muitos se dizem pressionados por suas bases eleitorais a darem um voto favorável. Por ser uma moção, o documento não traz mudanças no Estatuto do partido, mas representa um importante gesto político.
"O país está derretendo. Nós temos de tomar posição. Agora, estamos fazendo uma análise da consequência de qualquer cenário", afirma o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE). "A insatisfação não é nossa, é das ruas. E nós temos obrigação de nos preocupar com essa insatisfação", continua o senador.
Defensor de Dilma, o líder do PMDB na Câmara minimiza os questionamentos de seus correligionários. "Está todo mundo tentando entender qual a porta de saída para a crise. Vai ter muito barulho, mas decisão política, mesmo, eu não acredito. Será algo apenas para registrar posição. Mais gesto do que prática", afirma Leonardo Picciani (RJ).
Independentemente dos efeitos práticos da convenção, o ato político recheado de críticas à petista, somado às articulações feitas nos bastidores entre peemedebistas e tucanos, apontam para uma presidente cada vez mais isolada. Já está claro que, diante de um país sem rumo, a ordem agora é manter distância do Planalto. Ao menos enquanto Dilma estiver lá.Fonte:Veja
No ponto alto dos acalorados debates, propostas mais drásticas devem ensejar protestos pelo abandono da presidente Dilma Rousseff - justamente no momento de maior fragilidade desde que a petista chegou ao Palácio do Planalto, e, pior, um dia antes da primeira grande manifestação do ano contra o governo.
Ironicamente, a pressão virá do maior partido aliado da gestão da presidente petista e um dos principais beneficiários de cargos na Esplanada dos Ministérios: o PMDB.
Neste sábado, os 27 diretórios vão se reunir durante a Convenção Nacional da legenda, em Brasília, com o objetivo, oficialmente, de reconduzir o vice-presidente da República Michel Temer ao comando do partido, posto que ocupa desde 2001. Mas, diante de um governo acuado por um processo de impeachment e das chances cada vez mais reais de a legenda aliada assumir o Palácio do Planalto, o evento também vai virar espaço para peemedebistas apelarem pelo rompimento da aliança com Dilma.
O descontentamento da conhecida ala rebelde com a presidente não é novidade. Mas chama atenção o fato de que os até há pouco defensores de Dilma, concentrados principalmente no PMDB no Senado, não estão tão dispostos a conter o tiroteio contra ela. Alguns, ao contrário, também preparam o gatilho. A defesa da petista ficará restrita a ministros e a diretórios considerados mais governistas, como o do Rio de Janeiro.
Conforme o planejamento, a convenção terá como principal votação a reeleição do vice Michel Temer para o comando do PMDB. Mas haverá pressão - não encabeçada, mas tampouco contida por Temer - para mudanças na relação com o governo. O partido que desde o primeiro mandato do ex-presidente Lula orbita em torno do petismo aproveita o auge da crise para ensaiar um desembarque. "A expectativa de haver uma grande manifestação vai influenciar na convenção. O ambiente está deteriorado e não vejo a possibilidade de ninguém fazer uma defesa aberta para o governo", afirma o deputado Osmar Terra (RS), um dos principais opositores à gestão petista e defensor do impeachment.
Na véspera do encontro, peemedebistas se concentraram em produzir moções que serão lidas durante a convenção - os documentos pedem desde o desembarque da aliança com o governo a adoção de posição uma independência na relação com o Planalto, com e sem a entrega de cargos. Os mais rebeldes rascunharam o posicionamento da cada diretório, e apostam em um cenário favorável a mudanças: pelos cálculos, há sete Estados que apoiam, além do abandono da petista ou ao menos uma maior liberdade, o impeachment de Dilma. Eles constataram, porém, que há o mesmo número de "submissos" ao governo. O restante aceitaria caminhar com Dilma - mas sem compromissos em votações.
A aprovação de qualquer medida que signifique mudanças mais profundas, como um rompimento, é tida como improvável para este sábado. Mas a expectativa é a de que os peemedebistas apontem para uma maior autonomia - o que já não é pouco. Se confirmada, a independência da legenda liberaria os congressistas, por exemplo, a votarem conforme quiserem no processo de deposição da petista, e muitos se dizem pressionados por suas bases eleitorais a darem um voto favorável. Por ser uma moção, o documento não traz mudanças no Estatuto do partido, mas representa um importante gesto político.
"O país está derretendo. Nós temos de tomar posição. Agora, estamos fazendo uma análise da consequência de qualquer cenário", afirma o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE). "A insatisfação não é nossa, é das ruas. E nós temos obrigação de nos preocupar com essa insatisfação", continua o senador.
Defensor de Dilma, o líder do PMDB na Câmara minimiza os questionamentos de seus correligionários. "Está todo mundo tentando entender qual a porta de saída para a crise. Vai ter muito barulho, mas decisão política, mesmo, eu não acredito. Será algo apenas para registrar posição. Mais gesto do que prática", afirma Leonardo Picciani (RJ).
Independentemente dos efeitos práticos da convenção, o ato político recheado de críticas à petista, somado às articulações feitas nos bastidores entre peemedebistas e tucanos, apontam para uma presidente cada vez mais isolada. Já está claro que, diante de um país sem rumo, a ordem agora é manter distância do Planalto. Ao menos enquanto Dilma estiver lá.Fonte:Veja
Lula: A SERPENTE ACUADA!
Embora a jararaca seja uma serpente endêmica na América do Sul, nenhum outro país do continente além do Brasil tem uma jararaca como Luiz Inácio Lula da Silva. "A jararaca está viva", disse o ex-presidente há duas semanas, logo depois de depor nas investigações da Lava-Jato, na barulhenta condução coercitiva de que foi alvo. Na semana passada, a jararaca provou-se realmente muito viva, mas em luta desesperada pela sobrevivência.
Jantou por três horas no Palácio da Alvorada com a presidente Dilma Rousseff, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar as investigações sobre seu patrimônio, reuniu-se com líderes do PMDB em busca de uma saída política, recebeu um convite para ser "ministro do foro privilegiado" e terminou a semana ainda pior do que começou: denunciada por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, e com um inédito pedido de prisão preventiva apresentado à Justiça pelo Ministério Público de São Paulo. Sim, a jararaca está viva, mas nunca esteve tão acuada.
A movimentação de Lula revela quanto sua situação se deteriorou nos últimos dias, desde o depoimento que prestou à Polícia Federal, no Aeroporto de Congonhas. Sua imagem, logo depois de falar por três horas e meia aos agentes federais, apareceu num vídeo divulgado pela deputada Jandira Feghalli, do PCdoB do Rio de Janeiro, no qual Lula vocifera palavrões ao telefone, irritadíssimo com a pressão das investigações.
Mas separe-se o joio do trigo: o pedido de prisão apresentado pelos procuradores do Ministério Público de São Paulo na semana passada é uma peça amadora, que em nada se compara ao trabalho cuidadoso que vem sendo feito pelos investigadores da Lava-Jato. O pedido de prisão produziu o milagre de reunir críticas uníssonas de petistas, tucanos, juristas e palpiteiros em geral. Ele será analisado pela juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo, que tem fama de linha-dura.
São muitos os pecados atribuídos ao ex-presidente. Em diferentes frentes, ele é acusado ou suspeito de corrupção, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Ou, substituindo o Código Penal pelo bom português, é investigado sob a suspeita de se beneficiar do dinheiro sujo do petrolão, o maior esquema de corrupção já investigado na história do país. Diante de tantos e tão variados indícios de crimes, Lula desembarcou em Brasília para pedir apoio a próceres da República.
Seu plano é criar uma rede de proteção capaz de contestar, constranger e intimidar os investigadores. Numa reunião com Dilma Rousseff, exigiu empenho em sua defesa e alegou que protegê-lo significa proteger o governo e o mandato da presidente, que treme à sombra do impeachment em tramitação no Congresso. O recado foi claro: o destino de um está atrelado ao destino do outro. Ou os dois se salvam, ou ninguém.
O raciocínio traz embutido um acerto de contas. Há tempos o criador reclama da deslealdade da criatura, que insiste em transferir para Lula a responsabilidade pelos escândalos. O petista tem alegado que Dilma arruinou a economia, desarranjou a política e quer salvar-se da guilhotina com o discurso do combate à corrupção.
Em mais de um cenário, Lula insinuou a Dilma que o melhor caminho para ambos seria ele, Lula, assumir de vez as rédeas do governo. O ex-presidente reclama para assessores que sua sucessora ouve seus conselhos, finge que concorda, mas não executa o combinado. Daí a necessidade de uma intervenção. Assim Lula tem resumido o balanço da relação com a presidente: "A Dilma é ótima para ser mandada (por mim), mas uma tragédia para mandar (nos outros)".
Numa tentativa de mostrar poder, Lula quer agora os ministérios da Justiça e da Fazenda sob a sua tutela. Ele defende há tempos a nomeação para a Justiça de um político ou jurista experiente, como o ex-ministro Nelson Jobim, que seja capaz de controlar a Polícia Federal com pulso firme e manter um diálogo com os ministros dos tribunais superiores, a quem cabe a palavra final sobre os escândalos de corrupção.
Da Fazenda, Lula espera uma guinada na política econômica, com a adoção de medidas de incentivo ao crédito e ao investimento, a fim de atenuar o mau humor da população. O PT considera a rua um ativo partidário e conta com ela para defender o ex-presidente e sua pupila do risco de impedimento. A pessoas próximas, Lula e seu ofidiário espalharam que o ex-presidente foi convidado por Dilma para assumir um ministério.
Lula se sentiu comovido com o gesto, mas não aceitou nem recusou a oferta. No ano passado, petistas já haviam defendido sua nomeação para a Casa Civil como forma de lhe assegurar o direito a foro privilegiado. Na época, Lula classificou a ideia de coisa de aloprado, uma vez que aceitá-la equivaleria a assinar uma confissão de culpa.
A situação, agora, é outra. O cerco dos investigadores está cada vez mais próximo, e Lula, cujo instinto de sobrevivência é historicamente aguçado, anda preocupado com sua família, que obviamente não seria beneficiada pelo foro privilegiado.Fonte:Veja
Jantou por três horas no Palácio da Alvorada com a presidente Dilma Rousseff, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar as investigações sobre seu patrimônio, reuniu-se com líderes do PMDB em busca de uma saída política, recebeu um convite para ser "ministro do foro privilegiado" e terminou a semana ainda pior do que começou: denunciada por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, e com um inédito pedido de prisão preventiva apresentado à Justiça pelo Ministério Público de São Paulo. Sim, a jararaca está viva, mas nunca esteve tão acuada.
A movimentação de Lula revela quanto sua situação se deteriorou nos últimos dias, desde o depoimento que prestou à Polícia Federal, no Aeroporto de Congonhas. Sua imagem, logo depois de falar por três horas e meia aos agentes federais, apareceu num vídeo divulgado pela deputada Jandira Feghalli, do PCdoB do Rio de Janeiro, no qual Lula vocifera palavrões ao telefone, irritadíssimo com a pressão das investigações.
Mas separe-se o joio do trigo: o pedido de prisão apresentado pelos procuradores do Ministério Público de São Paulo na semana passada é uma peça amadora, que em nada se compara ao trabalho cuidadoso que vem sendo feito pelos investigadores da Lava-Jato. O pedido de prisão produziu o milagre de reunir críticas uníssonas de petistas, tucanos, juristas e palpiteiros em geral. Ele será analisado pela juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo, que tem fama de linha-dura.
São muitos os pecados atribuídos ao ex-presidente. Em diferentes frentes, ele é acusado ou suspeito de corrupção, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Ou, substituindo o Código Penal pelo bom português, é investigado sob a suspeita de se beneficiar do dinheiro sujo do petrolão, o maior esquema de corrupção já investigado na história do país. Diante de tantos e tão variados indícios de crimes, Lula desembarcou em Brasília para pedir apoio a próceres da República.
Seu plano é criar uma rede de proteção capaz de contestar, constranger e intimidar os investigadores. Numa reunião com Dilma Rousseff, exigiu empenho em sua defesa e alegou que protegê-lo significa proteger o governo e o mandato da presidente, que treme à sombra do impeachment em tramitação no Congresso. O recado foi claro: o destino de um está atrelado ao destino do outro. Ou os dois se salvam, ou ninguém.
O raciocínio traz embutido um acerto de contas. Há tempos o criador reclama da deslealdade da criatura, que insiste em transferir para Lula a responsabilidade pelos escândalos. O petista tem alegado que Dilma arruinou a economia, desarranjou a política e quer salvar-se da guilhotina com o discurso do combate à corrupção.
Em mais de um cenário, Lula insinuou a Dilma que o melhor caminho para ambos seria ele, Lula, assumir de vez as rédeas do governo. O ex-presidente reclama para assessores que sua sucessora ouve seus conselhos, finge que concorda, mas não executa o combinado. Daí a necessidade de uma intervenção. Assim Lula tem resumido o balanço da relação com a presidente: "A Dilma é ótima para ser mandada (por mim), mas uma tragédia para mandar (nos outros)".
Numa tentativa de mostrar poder, Lula quer agora os ministérios da Justiça e da Fazenda sob a sua tutela. Ele defende há tempos a nomeação para a Justiça de um político ou jurista experiente, como o ex-ministro Nelson Jobim, que seja capaz de controlar a Polícia Federal com pulso firme e manter um diálogo com os ministros dos tribunais superiores, a quem cabe a palavra final sobre os escândalos de corrupção.
Da Fazenda, Lula espera uma guinada na política econômica, com a adoção de medidas de incentivo ao crédito e ao investimento, a fim de atenuar o mau humor da população. O PT considera a rua um ativo partidário e conta com ela para defender o ex-presidente e sua pupila do risco de impedimento. A pessoas próximas, Lula e seu ofidiário espalharam que o ex-presidente foi convidado por Dilma para assumir um ministério.
Lula se sentiu comovido com o gesto, mas não aceitou nem recusou a oferta. No ano passado, petistas já haviam defendido sua nomeação para a Casa Civil como forma de lhe assegurar o direito a foro privilegiado. Na época, Lula classificou a ideia de coisa de aloprado, uma vez que aceitá-la equivaleria a assinar uma confissão de culpa.
A situação, agora, é outra. O cerco dos investigadores está cada vez mais próximo, e Lula, cujo instinto de sobrevivência é historicamente aguçado, anda preocupado com sua família, que obviamente não seria beneficiada pelo foro privilegiado.Fonte:Veja
sexta-feira, 11 de março de 2016
Promotores querem estabelecer data para prender Lula
No pedido de prisão preventiva para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os promotores do Ministério Público de São Paulo pediram também autorização para 'fixar a data da respectiva execução e cumprimento dos mandados'. O pedido de prisão será analisado pela juíza Maria Priscilla Ernandes, da 4ª Vara Criminal da Capital.
Reportagem no jornal O Estado de S.Paulo informa que os promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique de Moraes Araújo pedem: "Em caso de deferimento, que os mandados sejam entregues em mãos a um dos promotores de Justiça subscritores da denúncia, a fim de que sejam posteriormente cumpridos na forma a ser estabelecida pelo Ministério Público, inclusive com uso de força policial, caso necessária, com evidente respeito à legislação vigente, tudo a fim de obter a melhor forma de operacionalização das medidas, evitando violação dos direitos fundamentais dos denunciados".
Os promotores também pediram a prisão de Léo Pinheiro e de executivos da OAS, além do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. O pedido de prisão consta de um anexo da denúncia, cuja íntegra pode ser lida aqui.
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Lula é acusado de atentar contra a ordem pública ao desrespeitar as instituições que compõem o sistema de Justiça, especialmente a partir do momento em que as investigações do Ministério Público do Estado de São Paulo e da Operação Lava Jato se voltaram contra ele. O Ministério Público alega que, se não for preso, Lula poderia fugir facilmente, além de inflamar a militância para blindá-lo de qualquer investigação. "Os motivos são suficientes para permitir a conclusão de que movimentará ele toda a sua 'rede' violenta de apoio para evitar que o processo crime que se inicia com a presente denúncia tenha seu curso natural, com probabilidade evidente de ameaças a vítimas e testemunhas e prejuízo na produção das demais provas do caso", diz o MP.Fonte:Veja
Reportagem no jornal O Estado de S.Paulo informa que os promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique de Moraes Araújo pedem: "Em caso de deferimento, que os mandados sejam entregues em mãos a um dos promotores de Justiça subscritores da denúncia, a fim de que sejam posteriormente cumpridos na forma a ser estabelecida pelo Ministério Público, inclusive com uso de força policial, caso necessária, com evidente respeito à legislação vigente, tudo a fim de obter a melhor forma de operacionalização das medidas, evitando violação dos direitos fundamentais dos denunciados".
Os promotores também pediram a prisão de Léo Pinheiro e de executivos da OAS, além do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. O pedido de prisão consta de um anexo da denúncia, cuja íntegra pode ser lida aqui.
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Lula é acusado de atentar contra a ordem pública ao desrespeitar as instituições que compõem o sistema de Justiça, especialmente a partir do momento em que as investigações do Ministério Público do Estado de São Paulo e da Operação Lava Jato se voltaram contra ele. O Ministério Público alega que, se não for preso, Lula poderia fugir facilmente, além de inflamar a militância para blindá-lo de qualquer investigação. "Os motivos são suficientes para permitir a conclusão de que movimentará ele toda a sua 'rede' violenta de apoio para evitar que o processo crime que se inicia com a presente denúncia tenha seu curso natural, com probabilidade evidente de ameaças a vítimas e testemunhas e prejuízo na produção das demais provas do caso", diz o MP.Fonte:Veja
Serrinha:Ferreirinha nega ser pré-candidato a prefeito e no G 6 conversou apenas com Plinio e Vardinho
A entrevista do ex-prefeito Dr.Ferreirinha na Rádio Regional AM, no programa Passando a Limpo,decepcionou os seus cabos eleitorais e simpatizantes.Todos esperavam que ele confirmasse a sua pré-candidatura para prefeito na próxima eleição, porém, Ferreirinha disse que não pretende se candidatar,e que vai batalhar um entendimento em torno do nome da Vereadora Edylene Ferreira. "Os meus amigos é que querem a minha candidatura, da minha parte, não penso nesta possibilidade", disse.Falou também que não conversa com os componentes do chamado G6: "Converso com Plínio e Vardinho, com o G6 eu nunca participei de reunião". Confira alguns momentos da fala de Ferreirinha.
O SENHOR TEM CONVERSADO COM ADRIANO LIMA?
FERREIRINHA:Tenho falado com todos os pré-candidatos, sou homem de diálogo. Mas não definimos nada ainda.
O SENHOR VÊ POSSIBILIDADE DE UMA CHAPA SUA COM ADRIANO ?
FERREIRINHA:Já disse que não pretendo me candidatar, mas também não digo que dessa água não bebo.
SERÁ QUE TEM CHANCE DE UMA COMPOSIÇÃO COM O PREFEITO OSNI?
FERREIRINHA: Acho que existe chance de uma união com todos ai, não temos nada contra a ninguém.
COMO O SENHOR VÊ O VETO DE VARDINHO AO NOME DO DEPUTADO GIKA?
FERREIRINHA:Sou contra esse negócio de vetar nomes.Gika é um homem capaz, sabe administrar, então não concordo em vetar o nome dele.
O SENHOR ESTÁ MAIS PARA ADRIANO OU OSNY?
FERREIRINHA:(risos)faço parte de um grupo político, temos que ouvir a todos.Eu, Plínio e Vardinho, vamos encontrar um nome de consenso, mas com amplas possibilidades de uma terceira chapa.
E O CHAMADO G 6,O SENHOR TEM CONVERSADO COM ELES?
FERREIRINHA:Eu nunca conversei com o G 6.Tenho conversado Vardinho e Plínio.
ENTÃO CERTO MESMO É O APOIO DE PLINIO A ADRIANO LIMA NÃO É?
FERREIRINHA:Sim,isto é certo.
PRA RESUMIR;O SENHOR É OU NÃO PRE-CANDIDATO A PREFEITO?
FERREIRINHA:Eu jamais vou dizer que dessa água eu não bebo, mas isso não passa pela minha cabeça. Pretendo trabalhar a pré-candidatura de Edylene, ou um outro nome. Nada está decidido.Finalizou.
quinta-feira, 10 de março de 2016
Mandato garante maior apoio da Sepromi para Serrinha e Território do Sisal
O mandato de Gika Lopes, representado pelo chefe de gabinete Luiz Sena (Luizinho), reuniu nesta quinta-feira (10) com Cristiano Lima, da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), e representantes do Movimento Negro de Serrinha.
Dentre os assuntos abordados estiveram o Programa Juventude Viva, A Rede de Combate ao Racismo e Intolerância Religiosa, e as ações da Sepromi para Serrinha nas questões relativas a raça, juventude, povos e comunidades tradicionais.
Segundo Luizinho, o maior fruto deste encontro é a garantia de que Serrinha e todo o Território do Sisal farão parte do Programa Juventude Viva. “Com esta ação, os municípios terão maior apoio nas questões ligadas ao combate do genocídio da juventude negra”, explica o chefe de gabinete.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Dentre os assuntos abordados estiveram o Programa Juventude Viva, A Rede de Combate ao Racismo e Intolerância Religiosa, e as ações da Sepromi para Serrinha nas questões relativas a raça, juventude, povos e comunidades tradicionais.
Segundo Luizinho, o maior fruto deste encontro é a garantia de que Serrinha e todo o Território do Sisal farão parte do Programa Juventude Viva. “Com esta ação, os municípios terão maior apoio nas questões ligadas ao combate do genocídio da juventude negra”, explica o chefe de gabinete.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
João Santana e a mulher se calam em depoimento à PF
O marqueteiro do PT, João Santana, e a mulher dele, Monica Moura, ficaram calados nesta quinta-feira em depoimento à Polícia Federal. O casal está preso desde 22 de fevereiro, quando foi deflagrada a Operação Acarajé, 23ª fase da Lava Jato. Santana e Mônica teriam recebido por meio de uma offshore não declarada no Panamá, a Shelbill Finance, 3 milhões de dólares de duas offshores da Odebrecht, a Klienfeld e a Innovation, e outros 4,5 milhões de dólares de Zwi Skornicki, apontado pelos investigadores como operador de propinas do estaleiro Keppel Fels na Petrobras.
Na semana passada, o juz Sergio Moro converteu a prisão deles em preventiva - e agora a dupla não tem mais data para deixar a cadeia. De acordo com a defesa do casal, com a conversão da prisão já não há mais o que ser esclarecido à autoridade polícial. Os dois agora só falarão diante do juiz.
De acordo com o juiz federal, as prisões preventivas foram necessárias porque há indícios de "participação prolongada na prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, com recebimento, sub-reptício e doloso, de recursos de natureza criminosa do esquema criminoso que vitimou a Petrobras, isso em um quadro de corrupção sistêmica".
Moro atendeu aos pedidos da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), que pediram a conversão das prisões temporárias, que tem prazos para expirar, em preventivas, que não têm prazo definido. Para a PF, o fato de João Santana ter excluído, no dia 22 de fevereiro, data deflagração da Acarajé, uma conta que tinha no Dropbox, apagando dados de celulares e computadores antes armazenados em arquivos em nuvem, foi uma "clara tentativa de eliminar eventuais elementos probatórios relevantes que ali pudessem ser encontrados". Na decisão de hoje, Moro afirma que "apagar os arquivos em nuvem equivale a destruir documentos que podem interessar à investigação".
No pedido do MPF, os procuradores citam, além dos 7,5 milhões de dólares recebidos por Santana e sua esposa na Shelbill, 21,5 milhões de reais recebidos por Santana da Odebrecht entre outubro de 2014, durante as eleições presidenciais que terminaram com a reeleição de Dilma, e maio de 2015. Segundo o MPF, o recebimento oculto do dinheiro "revela claramente que sabiam da origem ilícita dos recursos e que participaram da empreitada para que os valores fossem recebidos à margem da lei, provavelmente em remessas feitas em espécie, controladas apenas a partir da contabilidade paralela armazenada de forma aparentemente segura na residência da secretária do Grupo Odebrecht".
Em seus depoimentos à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Santana e Mônica Moura atribuíram os pagamentos da Odebrecht no exterior à prática de caixa dois na campanha do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez em 2012 e, no caso de Zwi Skornicki, à campanha do presidente angolano José Eduardo dos Santos, em 2012.
Na tentativa de desqualificar as acusações de lavagem de dinheiro, o publicitário declarou que não sabia a origem dos milhões de dólares repassados às suas contas - dinheiro que, diz o Ministério Público, foi desviado do esquema de corrupção instalado na Petrobras. Para os investigadores, não há dúvida: João Santana e a mulher, Mônica Moura, sabiam da "origem espúria" do dinheiro que escondiam no exterior. Santana também negou qualquer relação com o apelido Feira, encontrado na agenda de Marcelo Odebrecht.
Na semana passada, o juz Sergio Moro converteu a prisão deles em preventiva - e agora a dupla não tem mais data para deixar a cadeia. De acordo com a defesa do casal, com a conversão da prisão já não há mais o que ser esclarecido à autoridade polícial. Os dois agora só falarão diante do juiz.
De acordo com o juiz federal, as prisões preventivas foram necessárias porque há indícios de "participação prolongada na prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, com recebimento, sub-reptício e doloso, de recursos de natureza criminosa do esquema criminoso que vitimou a Petrobras, isso em um quadro de corrupção sistêmica".
Moro atendeu aos pedidos da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), que pediram a conversão das prisões temporárias, que tem prazos para expirar, em preventivas, que não têm prazo definido. Para a PF, o fato de João Santana ter excluído, no dia 22 de fevereiro, data deflagração da Acarajé, uma conta que tinha no Dropbox, apagando dados de celulares e computadores antes armazenados em arquivos em nuvem, foi uma "clara tentativa de eliminar eventuais elementos probatórios relevantes que ali pudessem ser encontrados". Na decisão de hoje, Moro afirma que "apagar os arquivos em nuvem equivale a destruir documentos que podem interessar à investigação".
No pedido do MPF, os procuradores citam, além dos 7,5 milhões de dólares recebidos por Santana e sua esposa na Shelbill, 21,5 milhões de reais recebidos por Santana da Odebrecht entre outubro de 2014, durante as eleições presidenciais que terminaram com a reeleição de Dilma, e maio de 2015. Segundo o MPF, o recebimento oculto do dinheiro "revela claramente que sabiam da origem ilícita dos recursos e que participaram da empreitada para que os valores fossem recebidos à margem da lei, provavelmente em remessas feitas em espécie, controladas apenas a partir da contabilidade paralela armazenada de forma aparentemente segura na residência da secretária do Grupo Odebrecht".
Em seus depoimentos à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Santana e Mônica Moura atribuíram os pagamentos da Odebrecht no exterior à prática de caixa dois na campanha do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez em 2012 e, no caso de Zwi Skornicki, à campanha do presidente angolano José Eduardo dos Santos, em 2012.
Na tentativa de desqualificar as acusações de lavagem de dinheiro, o publicitário declarou que não sabia a origem dos milhões de dólares repassados às suas contas - dinheiro que, diz o Ministério Público, foi desviado do esquema de corrupção instalado na Petrobras. Para os investigadores, não há dúvida: João Santana e a mulher, Mônica Moura, sabiam da "origem espúria" do dinheiro que escondiam no exterior. Santana também negou qualquer relação com o apelido Feira, encontrado na agenda de Marcelo Odebrecht.
Ministério Público de SP pede prisão preventiva de Lula
Na denúncia enviada nesta quarta-feira à Justiça contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministério Público de São Paulo pediu sua prisão preventiva. Os promotores também pediram a prisão de Léo Pinheiro e de executivos da OAS, além do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. O pedido de prisão consta de um anexo da denúncia, cuja íntegra pode ser lida aqui. O caso será analisado pela juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga, de São Paulo. Criminalistas consultados pelo site de VEJA explicam que o pedido de prisão feito de forma separada se dá pela necessidade de sigilo, justamente para não afetar a eficácia da decisão judicial. Ou seja, para evitar uma eventual fuga do denunciado.
Segundo o anexo, publicado pelo site jurídico Jota, os promotores acusam Lula de atentar contra a ordem pública ao desrespeitar as instituições que compõem o sistema de Justiça, especialmente a partir do momento em que as investigações do Ministério Público do Estado de São Paulo e da Operação Lava Jato se voltaram contra ele. O Ministério Público alega ainda que, se não for preso, Lula poderia fugir facilmente, além de inflamar a militância para blindá-lo de qualquer investigação. "Os motivos são suficientes para permitir a conclusão de que movimentará ele toda a sua 'rede' violenta de apoio para evitar que o processo crime que se inicia com a presente denúncia tenha seu curso natural, com probabilidade evidente de ameaças a vítimas e testemunhas e prejuízo na produção das demais provas do caso", diz o MP.
Dilma - Os promotores atacam também a postura da presidente Dilma Rousseff, que nos últimos discursos criticou a Operação Lava Jato e as investigações contra o padrinho político.
"A sociedade civil, a imprensa livre e as instituições públicas assistiram, surpresas, a uma presidente da República, em pleno exercício de seu mandato, interromper seus caros compromissos presidenciais para vir a público defender pessoa que não ocupa qualquer cargo público, mas que guarda em comum com a chefe máxima do Governo Federal a mesma filiação partidária", criticam os promotores, que classificaram como "lamentável" a viagem às pressas feita por Dilma para se solidarizar com o ex-presidente. "A presidente da República veio novamente a público externar sua opinião em defesa do denunciado sobre fatos de que deveria se abster, porquanto relativos a decisão judicial relacionada a investigação que não guarda qualquer relação com os atos do governo federal", resume o MP.
Confrontos - A despeito de o ex-presidente ter inflamado sua militância para afirmar que ele nunca se furtou a prestar esclarecimentos à Justiça, os promotores evidenciam que o petista "não aceitava ser investigado" e buscou "manobras" para interromper o caso, seja por meio de recursos ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), seja por pedido direto contra os investigadores encaminhado à Corregedoria-Geral do MP. "Valendo-se de sua rede político-partidária o denunciado Luiz Inácio Lula da Silva sempre buscou manobras para evitar que a investigação criminal do Ministério Público avançasse. Sempre tentou ele se valer de terceiras e interpostas pessoas para evitar que tivesse de comparecer na investigação criminal do Ministério Público do Estado de São Paulo para ser ouvido na condição de 'investigado'", registraram os promotores.
Os conflitos e quebra-quebras quando da intimação para que Lula prestasse esclarecimentos sobre possíveis irregularidades do tríplex do Guarujá também foram lembrados pelo MP para embasar o pedido de prisão. "O denunciado se vale de sua força político-partidária para movimentar grupos de pessoas que promovem tumultos e confusões generalizadas, com agressões a outras pessoas, com evidente cunho de tentar blindá-lo do alvo de investigações e de eventuais processos criminais, trazendo verdadeiro caos para o tão sofrido povo brasileiro", acusa o Ministério Público.
Os promotores afirmam que "Lula jamais poderia inflamar a população a se voltar contra investigações criminais a cargo do Ministério Público, da polícia, tampouco contra decisões do Poder Judiciário", mas teria feito exatamente isso ao convocar entrevista coletiva após ser conduzido coercitivamente para ser ouvido em etapa da Operação Lava Jato.
Super-homem - Para o MP, não é razoável dizer que Lula, por ser primário, não precisaria ter a prisão preventiva decretada. "O denunciado se vale de sua condição de ex-presidente da República para se colocar 'acima ou à margem da lei'. Assim é que deseja 'ser convidado' para ser ouvido, deseja 'escolher' quem poderá investigá-lo, decide se seus familiares poderão ou não sofrer investigações", relatam os promotores.
No pedido de prisão, os promotores citam o filósofo niilista Friedrich Nietzsche para alegar que o ex-presidente Lula, embora já tenha ocupado o mais alto cargo da administração pública federal, não é um "super-homem" e, portanto, não estaria imune às leis. "Nunca houve um Super-homem. Tenho visto a nu todos os homens, o maior e o menor. Parecem-se ainda demais uns com os outros: até o maior era demasiado humano", descreve o Ministério Público de São Paulo na introdução do pedido de prisão do petista. "Ninguém está acima ou à margem da lei. A lei vale para todos, indistintamente, ricos ou pobres, pouco importando a cor, credo, raça ou profissão", resumem os promotores.
Pedido de prisão - Consultados pelo site de VEJA, criminalistas explicam que o pedido de preventiva não poderia constar da íntegra da denúncia. "Em caso de pedidos cautelares, como a prisão preventiva, o segredo de Justiça pode ser determinado para que a medida seja cumprida satisfatoriamente, já que, de outro lado, a eventual ordem judicial poderia perder sua eficácia. Por exemplo, antes mesmo de o juiz decidir, a defesa já seria capaz de impetrar habeas corpus preventivo", afirma a advogada Sylvia Urquiza, presidente do Instituto Compliance Brasil. "´É de praxe, para não causar qualquer tipo de pressão em cima do juiz. Esta é a formalidade", afirma Daniel Bialski, criminalista e sócio do Bialski Advogados Associados.
O Instituto Lula divulgou nota sobre a decisão dos promotores:
O promotor paulista que antecipou sua decisão de denunciar Luiz Inácio Lula da Silva antes mesmo de ouvir o ex-presidente dá mais uma prova de sua parcialidade ao pedir a prisão preventiva de Lula. Cássio Conserino, que não é o promotor natural deste caso, possui documentos que provam que o ex-presidente Lula não é proprietário nem de triplex no Guarujá nem de sítio em Atibaia, e tampouco cometeu qualquer ilegalidade. Mesmo assim, solicita medida cautelar contra o ex-presidente em mais uma triste tentativa de usar seu cargo para fins políticos.
(Com reportagem de Rafaela Lara)
Segundo o anexo, publicado pelo site jurídico Jota, os promotores acusam Lula de atentar contra a ordem pública ao desrespeitar as instituições que compõem o sistema de Justiça, especialmente a partir do momento em que as investigações do Ministério Público do Estado de São Paulo e da Operação Lava Jato se voltaram contra ele. O Ministério Público alega ainda que, se não for preso, Lula poderia fugir facilmente, além de inflamar a militância para blindá-lo de qualquer investigação. "Os motivos são suficientes para permitir a conclusão de que movimentará ele toda a sua 'rede' violenta de apoio para evitar que o processo crime que se inicia com a presente denúncia tenha seu curso natural, com probabilidade evidente de ameaças a vítimas e testemunhas e prejuízo na produção das demais provas do caso", diz o MP.
Dilma - Os promotores atacam também a postura da presidente Dilma Rousseff, que nos últimos discursos criticou a Operação Lava Jato e as investigações contra o padrinho político.
"A sociedade civil, a imprensa livre e as instituições públicas assistiram, surpresas, a uma presidente da República, em pleno exercício de seu mandato, interromper seus caros compromissos presidenciais para vir a público defender pessoa que não ocupa qualquer cargo público, mas que guarda em comum com a chefe máxima do Governo Federal a mesma filiação partidária", criticam os promotores, que classificaram como "lamentável" a viagem às pressas feita por Dilma para se solidarizar com o ex-presidente. "A presidente da República veio novamente a público externar sua opinião em defesa do denunciado sobre fatos de que deveria se abster, porquanto relativos a decisão judicial relacionada a investigação que não guarda qualquer relação com os atos do governo federal", resume o MP.
Confrontos - A despeito de o ex-presidente ter inflamado sua militância para afirmar que ele nunca se furtou a prestar esclarecimentos à Justiça, os promotores evidenciam que o petista "não aceitava ser investigado" e buscou "manobras" para interromper o caso, seja por meio de recursos ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), seja por pedido direto contra os investigadores encaminhado à Corregedoria-Geral do MP. "Valendo-se de sua rede político-partidária o denunciado Luiz Inácio Lula da Silva sempre buscou manobras para evitar que a investigação criminal do Ministério Público avançasse. Sempre tentou ele se valer de terceiras e interpostas pessoas para evitar que tivesse de comparecer na investigação criminal do Ministério Público do Estado de São Paulo para ser ouvido na condição de 'investigado'", registraram os promotores.
Os conflitos e quebra-quebras quando da intimação para que Lula prestasse esclarecimentos sobre possíveis irregularidades do tríplex do Guarujá também foram lembrados pelo MP para embasar o pedido de prisão. "O denunciado se vale de sua força político-partidária para movimentar grupos de pessoas que promovem tumultos e confusões generalizadas, com agressões a outras pessoas, com evidente cunho de tentar blindá-lo do alvo de investigações e de eventuais processos criminais, trazendo verdadeiro caos para o tão sofrido povo brasileiro", acusa o Ministério Público.
Os promotores afirmam que "Lula jamais poderia inflamar a população a se voltar contra investigações criminais a cargo do Ministério Público, da polícia, tampouco contra decisões do Poder Judiciário", mas teria feito exatamente isso ao convocar entrevista coletiva após ser conduzido coercitivamente para ser ouvido em etapa da Operação Lava Jato.
Super-homem - Para o MP, não é razoável dizer que Lula, por ser primário, não precisaria ter a prisão preventiva decretada. "O denunciado se vale de sua condição de ex-presidente da República para se colocar 'acima ou à margem da lei'. Assim é que deseja 'ser convidado' para ser ouvido, deseja 'escolher' quem poderá investigá-lo, decide se seus familiares poderão ou não sofrer investigações", relatam os promotores.
No pedido de prisão, os promotores citam o filósofo niilista Friedrich Nietzsche para alegar que o ex-presidente Lula, embora já tenha ocupado o mais alto cargo da administração pública federal, não é um "super-homem" e, portanto, não estaria imune às leis. "Nunca houve um Super-homem. Tenho visto a nu todos os homens, o maior e o menor. Parecem-se ainda demais uns com os outros: até o maior era demasiado humano", descreve o Ministério Público de São Paulo na introdução do pedido de prisão do petista. "Ninguém está acima ou à margem da lei. A lei vale para todos, indistintamente, ricos ou pobres, pouco importando a cor, credo, raça ou profissão", resumem os promotores.
Pedido de prisão - Consultados pelo site de VEJA, criminalistas explicam que o pedido de preventiva não poderia constar da íntegra da denúncia. "Em caso de pedidos cautelares, como a prisão preventiva, o segredo de Justiça pode ser determinado para que a medida seja cumprida satisfatoriamente, já que, de outro lado, a eventual ordem judicial poderia perder sua eficácia. Por exemplo, antes mesmo de o juiz decidir, a defesa já seria capaz de impetrar habeas corpus preventivo", afirma a advogada Sylvia Urquiza, presidente do Instituto Compliance Brasil. "´É de praxe, para não causar qualquer tipo de pressão em cima do juiz. Esta é a formalidade", afirma Daniel Bialski, criminalista e sócio do Bialski Advogados Associados.
O Instituto Lula divulgou nota sobre a decisão dos promotores:
O promotor paulista que antecipou sua decisão de denunciar Luiz Inácio Lula da Silva antes mesmo de ouvir o ex-presidente dá mais uma prova de sua parcialidade ao pedir a prisão preventiva de Lula. Cássio Conserino, que não é o promotor natural deste caso, possui documentos que provam que o ex-presidente Lula não é proprietário nem de triplex no Guarujá nem de sítio em Atibaia, e tampouco cometeu qualquer ilegalidade. Mesmo assim, solicita medida cautelar contra o ex-presidente em mais uma triste tentativa de usar seu cargo para fins políticos.
(Com reportagem de Rafaela Lara)
Denúncia contra Lula está ligada a triplex no Guarujá, mas não faz parte da Lava Jato
A denúncia feita pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) está relacionada à ligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o triplex no Condomínio Solaris, no Guarujá, mas não faz parte da operação Lava Jato.
De acordo com o promotor José Carlos Blat, a investigação envolve empreendimentos da Bancoop – cooperativa habitacional dos bancários – que foram transferidos para a OAS. Criada em 1996 para construir casas e apartamentos a preço de custo, a cooperativa não teria conseguido levar adiante os empreendimentos.
Blat explicou que a Bancoop repassou os imóveis para a OAS, que começou a cobrar taxas ilegais e a fracionar os terrenos para construir prédios de alto luxo, vendidos a pessoas que não eram cooperados.
Segundo o promotor, o dinheiro que deveria ter sido aplicado na construção dos imóveis foi desviado para financiar campanhas eleitorais do PT. Nas contas dos investigadores, 6 mil cooperados foram prejudicados. Na denúncia, o ex-presidente Lula foi acusado de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.Fonte;Bahia Noticias
De acordo com o promotor José Carlos Blat, a investigação envolve empreendimentos da Bancoop – cooperativa habitacional dos bancários – que foram transferidos para a OAS. Criada em 1996 para construir casas e apartamentos a preço de custo, a cooperativa não teria conseguido levar adiante os empreendimentos.
Blat explicou que a Bancoop repassou os imóveis para a OAS, que começou a cobrar taxas ilegais e a fracionar os terrenos para construir prédios de alto luxo, vendidos a pessoas que não eram cooperados.
Segundo o promotor, o dinheiro que deveria ter sido aplicado na construção dos imóveis foi desviado para financiar campanhas eleitorais do PT. Nas contas dos investigadores, 6 mil cooperados foram prejudicados. Na denúncia, o ex-presidente Lula foi acusado de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.Fonte;Bahia Noticias
Microcefalia é apenas 'ponta do iceberg' de lesões associadas à zika
Desde novembro de 2015, quando o Ministério da Saúde declarou situação de emergência em saúde pública no país por conta do aumento repentino do número de bebês nascidos com uma má-formação congênita no cérebro, o termo microcefalia entrou no cotidiano de noticiários e conversas.
A microcefalia, condição em que a criança nasce com um crânio menor do que a média, é considerada apenas a "ponta do iceberg" de complicações associadas ao vírus da zika.
Médicos e pesquisadores começam a falar em uma síndrome congênita da zika, que inclui outros dados relatados, como calcificações no tecido cerebral, hidrocefalia, problemas nos olhos, nos ouvidos e nas articulações e até membros com má-formação.
"Em uma grávida que teve sintomas de zika com 18 semanas, o bebê tinha catarata em um dos olhos, um olho menor que o outro, além de cérebro e cerebelo quase inexistentes", apontou a médica Adriana Melo, da Paraíba, um dos Estados com maior número de crianças afetadas.
Casos de bebês com sobreposição de dedos, braços e pernas curvadas e até com um braço maior que o outro foram apresentados durante um seminário sobre zika no Recife, que reuniu profissionais de vários Estados para compartilharem experiências.Fonte:Uol
A microcefalia, condição em que a criança nasce com um crânio menor do que a média, é considerada apenas a "ponta do iceberg" de complicações associadas ao vírus da zika.
Médicos e pesquisadores começam a falar em uma síndrome congênita da zika, que inclui outros dados relatados, como calcificações no tecido cerebral, hidrocefalia, problemas nos olhos, nos ouvidos e nas articulações e até membros com má-formação.
"Em uma grávida que teve sintomas de zika com 18 semanas, o bebê tinha catarata em um dos olhos, um olho menor que o outro, além de cérebro e cerebelo quase inexistentes", apontou a médica Adriana Melo, da Paraíba, um dos Estados com maior número de crianças afetadas.
Casos de bebês com sobreposição de dedos, braços e pernas curvadas e até com um braço maior que o outro foram apresentados durante um seminário sobre zika no Recife, que reuniu profissionais de vários Estados para compartilharem experiências.Fonte:Uol
Infecção cerebral causada pelo Zika deixa francês em coma
Um francês de 81 anos entrou em coma, após uma infecção cerebral causada pelo zika vírus. O idoso contraiu o vírus durante cruzeiro por ilhas do Sul do Pacífico e deu entrada no hospital inconsciente, dez dias depois de retornar de viagem. O francês só recobrou os sentidos após 24 horas na UTI, sob respiração artificial. De acordo com o Bem Estar, o problema foi causado por uma meningoencefalite (infecção combinada de meningite e encefalite), causada diretamente pelo vírus. O paciente recebeu alta 17 dias depois da internação, mas alguns sintomas da infecção, como a confusão mental, só melhoraram depois de 38 dias. No entanto, o homem ainda continuou sentindo fraqueza no braço esquedo. O caso foi publicado na revista New England Journal of Medicine nesta quarta-feira (9). Os autores do relato, liderados pelo médico Guillaume Carteaux, da Assistance Publique-Hôpitaux de Paris, associam o vírus à infecção após terem detectado o zika no fluido cerebrospinal, líquido no sistema nervoso central do paciente. O diagnóstico foi feito por PCR, método que detecta o material genético do vírus no organismo.Fonte:Bahia Noticias
CPI dos Correios: Delcídio vai dar detalhes sobre negociações com Aécio, diz coluna
O senador Delcídio do Amaral revelou a interlocutores que pode dar detalhes sobre negociações feitas entre ele e o tucano Aécio Neves na CPI dos Correios, a partir da qual veio à tona no mensalão mineiro. As investigações, iniciadas em 2006, resultou na condenação do ex-governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB), por lavagem de dinheiro e peculato, por conta de esquema de financiamento eleitoral de sua campanha, semelhante ao do mensalão. "Aécio Neves nunca tratou de assuntos relacionados à CPI dos Correios com o senador Delcídio do Amaral e nem sequer estava no Congresso Nacional na época", afirma a assessoria de Aécio, que era governador de Minas Gerais no período da CPI.
PMDB avalia liberar voto contra Dilma no Congresso
Com aval do vice-presidente da República, Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Jucá (RR) e parte da ala oposicionista do PMDB na Câmara costuram um documento que defende a liberação dos membros do partido na votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff e de todas as matérias que a legenda decida por não fechar questão, inclusive as da pauta econômica.
O documento será apresentado na convenção nacional do partido, que acontecerá neste sábado, e aparece como uma alternativa mais branda à proposta de desembarque imediato do governo, defendida pela ala mais radical da legenda e que vem crescendo conforme a data da convenção se aproxima.
Deputados da ala oposicionista estiveram na tarde desta quarta-feira com Temer, presidente nacional do PMDB. Disseram, contudo, que não chegaram a abordar o assunto. A previsão era de que se reunissem com um emissário do vice-presidente da República ainda na noite desta quarta-feira para fechar a redação do texto - a cargo do deputado Osmar Terra (RS). Romero Jucá também esteve nesta quarta no Palácio do Jaburu, residência oficial de Temer.
Um dia antes, seis peemedebistas antigoverno estiveram com Renan. De acordo com um deles, o presidente do Senado se disse preocupado com a situação atual do país, mas defendeu que este não é o momento de rompimento. "Radicalizamos, mas temos consciência de que é difícil chegar [à aprovação do desembarque]. Vamos trabalhar por uma nota de independência. Entendo isso como um passo para o desembarque", disse Darcísio Perondi (RS), um dos articuladores do documento.
A saída alternativa não é consenso. Parte da sigla ainda defende o rompimento imediato com o governo federal, com a entrega de cargos e ministérios. "Não existe meio grávida ou meio virgem. Ou se está no governo ou não. Não se consegue construir uma candidatura ocupando cargo. É hora de o PMDB tomar posição. Não somos sócios da crise e o PT quer que a gente assuma este papel", afirmou Lúcio Vieira Lima (BA). No Senado, Valdir Raupp (RO), também defende a entrega de todos os cargos.
A ala antigoverno contabiliza que dez Estados já aderiram à chamada Carta de Porto Alegre, que pede o rompimento total com o governo. Os Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco, Bahia, Acre, Rondônia, Roraima e Espírito Santo, juntos, contabilizam 241 dos 655 votos. Eles acreditam que também têm parte dos votos em São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Paraíba e Sergipe, que concentram 172 votos.
Segundo interlocutores de Temer, o diretório de São Paulo pode ser liberado pelo vice-presidente para apoiar oficialmente o rompimento. Mas os peemedebistas paulistas negam estar envolvidos em qualquer conversa com Temer. O presidente do PMDB-SP, Baleia Rossi, tem dito a interlocutores que tem posição mais amena, condizente com a linha defendida no documento em gestação.
Ainda não há previsão de que nenhum documento seja votado na convenção. No entanto parlamentares defendem sua apresentação ao menos como demonstração de posição política e um sinal de que os parlamentares da sigla podem vir a apoiar o impeachment da presidente.
(Com Estadão Conteúdo)
O documento será apresentado na convenção nacional do partido, que acontecerá neste sábado, e aparece como uma alternativa mais branda à proposta de desembarque imediato do governo, defendida pela ala mais radical da legenda e que vem crescendo conforme a data da convenção se aproxima.
Deputados da ala oposicionista estiveram na tarde desta quarta-feira com Temer, presidente nacional do PMDB. Disseram, contudo, que não chegaram a abordar o assunto. A previsão era de que se reunissem com um emissário do vice-presidente da República ainda na noite desta quarta-feira para fechar a redação do texto - a cargo do deputado Osmar Terra (RS). Romero Jucá também esteve nesta quarta no Palácio do Jaburu, residência oficial de Temer.
Um dia antes, seis peemedebistas antigoverno estiveram com Renan. De acordo com um deles, o presidente do Senado se disse preocupado com a situação atual do país, mas defendeu que este não é o momento de rompimento. "Radicalizamos, mas temos consciência de que é difícil chegar [à aprovação do desembarque]. Vamos trabalhar por uma nota de independência. Entendo isso como um passo para o desembarque", disse Darcísio Perondi (RS), um dos articuladores do documento.
A saída alternativa não é consenso. Parte da sigla ainda defende o rompimento imediato com o governo federal, com a entrega de cargos e ministérios. "Não existe meio grávida ou meio virgem. Ou se está no governo ou não. Não se consegue construir uma candidatura ocupando cargo. É hora de o PMDB tomar posição. Não somos sócios da crise e o PT quer que a gente assuma este papel", afirmou Lúcio Vieira Lima (BA). No Senado, Valdir Raupp (RO), também defende a entrega de todos os cargos.
A ala antigoverno contabiliza que dez Estados já aderiram à chamada Carta de Porto Alegre, que pede o rompimento total com o governo. Os Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco, Bahia, Acre, Rondônia, Roraima e Espírito Santo, juntos, contabilizam 241 dos 655 votos. Eles acreditam que também têm parte dos votos em São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Paraíba e Sergipe, que concentram 172 votos.
Segundo interlocutores de Temer, o diretório de São Paulo pode ser liberado pelo vice-presidente para apoiar oficialmente o rompimento. Mas os peemedebistas paulistas negam estar envolvidos em qualquer conversa com Temer. O presidente do PMDB-SP, Baleia Rossi, tem dito a interlocutores que tem posição mais amena, condizente com a linha defendida no documento em gestação.
Ainda não há previsão de que nenhum documento seja votado na convenção. No entanto parlamentares defendem sua apresentação ao menos como demonstração de posição política e um sinal de que os parlamentares da sigla podem vir a apoiar o impeachment da presidente.
(Com Estadão Conteúdo)
quarta-feira, 9 de março de 2016
Ministros mais próximos de Dilma defendem que Lula assuma ministério
Principais auxiliares da presidente Dilma Rousseff, os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e Edinho Silva (Comunicação Social), todos do PT e com gabinete no Palácio do Planalto, defendem internamente que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assuma o comando de uma pasta no ministério da presidente Dilma Rousseff.
Lula foi o alvo principal da 24ª fase da Operação Lava Jato, na semana passada. Na última sexta (4), a PF cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do petista, na sede do Instituto Lula e levou o ex-presidente para prestar depoimento.
O Ministério Público apura se Lula recebeu vantagens indevidas por meio do esquema de corrupção que atuou na Petrobras, o que ele nega.
Nos últimos dias, aliados de Lula e integrantes do primeiro escalão voltaram a defender que o ex-presidente assuma uma cadeira na Esplanada dos Ministérios.
Com isso, ele poderia ganhar novamente o foro privilegiado, o que faria com que investigações sobre o suposto envolvimento do ex-presidente nas irregularidades investigadas pela Operação Lava Jato fossem transferidas da Justiça Federal em Curitiba para o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.
O assunto chegou a ser discutido no jantar oferecido nesta terça (8) por Dilma a Lula no Palácio da Alvorada. Segundo assessores presidenciais, no jantar, a presidente não chegou a convidar Lula para ser ministro. Auxiliares dela, contudo, sugeriram que ele assumisse um posto no governo.
Sob a condição de anonimato, esses assessores dizem que, na avaliação dos ministros, Lula poderia contribuir na articulação política, na batalha do impeachment e na elaboração de propostas para a recuperação da economia.
Nesta quarta-feira (9), o ministro Ricardo Berzoini, responsável pela interlocução do Planalto com o Congresso, falou sobre o assunto e comparou Lula na política a Pelé no futebol.
Interlocutores de Berzoini dizem que, para o ministro, Lula deveria assumir um dos cargos no Palácio do Planalto.
Dentro do governo já se falou na possibilidade de Lula assumir o Ministério das Relações Exteriores, mas, agora, a alternativa seria a Secretaria de Governo. Nesse cenário, Berzoini passaria a exercer a função de secretário-executivo de Lula na pasta.
Conforme interlocutores do Planalto, Jaques Wagner, Ricardo Berzoini e Edinho Silva avaliam que Lula e Dilma "trabalham bem" juntos, e os resultados para o país "seriam os melhores".
"Mas é preciso ressaltar que uma coisa é pessoas defenderem a presença de Lula no governo como ministro. Outra é ele vir a ser ministro de fato", destacou um desses assessores.
Segundo a colunista do G1 e da GloboNews Cristiana Lôbo, aliados de Lula relatam que ele ainda resiste à proposta de se tornar ministro, pois passaria a mensagem de que estaria tentando buscar prerrogativa de foro para escapar da jurisdição do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, em Curitiba.Fonte:G1
Lula foi o alvo principal da 24ª fase da Operação Lava Jato, na semana passada. Na última sexta (4), a PF cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do petista, na sede do Instituto Lula e levou o ex-presidente para prestar depoimento.
O Ministério Público apura se Lula recebeu vantagens indevidas por meio do esquema de corrupção que atuou na Petrobras, o que ele nega.
Nos últimos dias, aliados de Lula e integrantes do primeiro escalão voltaram a defender que o ex-presidente assuma uma cadeira na Esplanada dos Ministérios.
Com isso, ele poderia ganhar novamente o foro privilegiado, o que faria com que investigações sobre o suposto envolvimento do ex-presidente nas irregularidades investigadas pela Operação Lava Jato fossem transferidas da Justiça Federal em Curitiba para o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.
O assunto chegou a ser discutido no jantar oferecido nesta terça (8) por Dilma a Lula no Palácio da Alvorada. Segundo assessores presidenciais, no jantar, a presidente não chegou a convidar Lula para ser ministro. Auxiliares dela, contudo, sugeriram que ele assumisse um posto no governo.
Sob a condição de anonimato, esses assessores dizem que, na avaliação dos ministros, Lula poderia contribuir na articulação política, na batalha do impeachment e na elaboração de propostas para a recuperação da economia.
Nesta quarta-feira (9), o ministro Ricardo Berzoini, responsável pela interlocução do Planalto com o Congresso, falou sobre o assunto e comparou Lula na política a Pelé no futebol.
Interlocutores de Berzoini dizem que, para o ministro, Lula deveria assumir um dos cargos no Palácio do Planalto.
Dentro do governo já se falou na possibilidade de Lula assumir o Ministério das Relações Exteriores, mas, agora, a alternativa seria a Secretaria de Governo. Nesse cenário, Berzoini passaria a exercer a função de secretário-executivo de Lula na pasta.
Conforme interlocutores do Planalto, Jaques Wagner, Ricardo Berzoini e Edinho Silva avaliam que Lula e Dilma "trabalham bem" juntos, e os resultados para o país "seriam os melhores".
"Mas é preciso ressaltar que uma coisa é pessoas defenderem a presença de Lula no governo como ministro. Outra é ele vir a ser ministro de fato", destacou um desses assessores.
Segundo a colunista do G1 e da GloboNews Cristiana Lôbo, aliados de Lula relatam que ele ainda resiste à proposta de se tornar ministro, pois passaria a mensagem de que estaria tentando buscar prerrogativa de foro para escapar da jurisdição do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, em Curitiba.Fonte:G1
CBF divulga tabela básica e Bahia conhece primeiros adversários da Série B
Em reunião do conselho técnico do Campeonato Brasileiro da Série B realizada nesta quarta-feira (9), a Confederação Brasileira de futebol (CBF) divulgou a tabela básica da competição de acesso à elite do futebol nacional.
O Esporte Clube Bahia fará a sua estreia no certame nacional na Arena Fonte Nova, contra o Avaí, no dia 13 de maio (sexta) ou no dia 14 (sábado). Na segunda rodada, o Esquadrão viaja até Curitiba, onde enfrentará o Paraná Clube no dia 17 (terça-feira), 20 (sexta-feira) ou 21 de maio (sábado).
No dia 24 de maio, uma terça-feira, o tricolor volta para a Arena Fonte Nova, onde enfrentará o Joinville. O Bahia volta a disputar a segunda divisão após ter fracassado em 2015, ficando apenas na nona posição.Fonte:Bahia Noticias
O Esporte Clube Bahia fará a sua estreia no certame nacional na Arena Fonte Nova, contra o Avaí, no dia 13 de maio (sexta) ou no dia 14 (sábado). Na segunda rodada, o Esquadrão viaja até Curitiba, onde enfrentará o Paraná Clube no dia 17 (terça-feira), 20 (sexta-feira) ou 21 de maio (sábado).
No dia 24 de maio, uma terça-feira, o tricolor volta para a Arena Fonte Nova, onde enfrentará o Joinville. O Bahia volta a disputar a segunda divisão após ter fracassado em 2015, ficando apenas na nona posição.Fonte:Bahia Noticias
Privação de sono tem impacto no apetite semelhante à maconha
A privação do sono aumenta a vontade por alimentos com excesso de sal, açúcar ou gordura, em um efeito similar ao da fome excessiva ou "larica" comum em usuários de maconha. É o que diz um estudo publicado recentemente na revista científica Sleep.
Pesquisadores da Universidade de Chicago submeteram 14 voluntários com cerca de 20 anos de idade a um experimento para analisar os efeitos da privação do sono no apetite. Durante oito dias, os participantes ficaram "internados" em um laboratório da universidade. Nos primeiros quatro dias, eles puderam dormir, em média, sete horas e meia por noite. Já nas últimas quatro noites, o tempo de sono foi reduzido para quatro horas e 15 minutos.
Durante todo o estudo eles receberam as mesmas porções de café da manhã, almoço e jantar. No último dia, porém, os participantes relataram sentir fome, mesmo após terem ingerido 90% das calorias diárias recomendadas. Os pesquisadores, então, ofereceram diversos lanches, entre alimentos saudáveis e gordurosos e os quitutes foram mais populares. A ingestão destes alimentos correspondeu a um consumo de calorias 50% maior e duas vezes mais gordurosos em relação aos dias em que eles haviam dormido bem.
Os pesquisadores também mediram os níveis de grelina e leptina, hormônios respectivamente associados ao estímulo do apetite e à sensação de saciedade e, pela primeira vez, do endocanabinoide 2-araquidonoilglicerol (2-AG). Este componente amplifica o desejo pela ingestão de alimentos e faz parte do mesmo sistema que é alvo do ingrediente ativo da maconha. Os resultados mostraram que o 2-AG estava 33% mais alto após os voluntários dormirem pouco.
Normalmente, os níveis de 2-AG atingem seu pico por volta de meio-dia e diminuem ao longo do dia. Entretanto, entre as pessoas que dormem poucas horas, esse índice é mais elevado desde cedo -- chega ao pico por volta das 14h00 e permanece alto até às 21h00, o que aumenta a tentação pelos "lanchinhos" gordurosos.
"Sabemos que a maconha ativa o sistema endocanabinoide e leva as pessoas a comerem demais quando não estão com fome, e normalmente elas se alimentam de doces saborosos e gordurosos. A privação de sono pode causar excessos na dieta ao agir da mesma maneira", disse Erin Hanlon, principal autora do estudo.Fonte:Veja
Pesquisadores da Universidade de Chicago submeteram 14 voluntários com cerca de 20 anos de idade a um experimento para analisar os efeitos da privação do sono no apetite. Durante oito dias, os participantes ficaram "internados" em um laboratório da universidade. Nos primeiros quatro dias, eles puderam dormir, em média, sete horas e meia por noite. Já nas últimas quatro noites, o tempo de sono foi reduzido para quatro horas e 15 minutos.
Durante todo o estudo eles receberam as mesmas porções de café da manhã, almoço e jantar. No último dia, porém, os participantes relataram sentir fome, mesmo após terem ingerido 90% das calorias diárias recomendadas. Os pesquisadores, então, ofereceram diversos lanches, entre alimentos saudáveis e gordurosos e os quitutes foram mais populares. A ingestão destes alimentos correspondeu a um consumo de calorias 50% maior e duas vezes mais gordurosos em relação aos dias em que eles haviam dormido bem.
Os pesquisadores também mediram os níveis de grelina e leptina, hormônios respectivamente associados ao estímulo do apetite e à sensação de saciedade e, pela primeira vez, do endocanabinoide 2-araquidonoilglicerol (2-AG). Este componente amplifica o desejo pela ingestão de alimentos e faz parte do mesmo sistema que é alvo do ingrediente ativo da maconha. Os resultados mostraram que o 2-AG estava 33% mais alto após os voluntários dormirem pouco.
Normalmente, os níveis de 2-AG atingem seu pico por volta de meio-dia e diminuem ao longo do dia. Entretanto, entre as pessoas que dormem poucas horas, esse índice é mais elevado desde cedo -- chega ao pico por volta das 14h00 e permanece alto até às 21h00, o que aumenta a tentação pelos "lanchinhos" gordurosos.
"Sabemos que a maconha ativa o sistema endocanabinoide e leva as pessoas a comerem demais quando não estão com fome, e normalmente elas se alimentam de doces saborosos e gordurosos. A privação de sono pode causar excessos na dieta ao agir da mesma maneira", disse Erin Hanlon, principal autora do estudo.Fonte:Veja
Cachorro chamado Jedi salva a vida do menino Luke, seu dono de 7 anos
Luke Nuttall, um menino de 7 anos com diabetes tipo 1, foi salvo por seu cachorro Jedi enquanto dormia em sua casa na Califórnia, nos Estados Unidos, na semana passada. A história já foi compartilhada mais de 180.000 vezes no Facebook e mostra como cães treinados podem socorrer diabéticos.
A mãe de Luke estava dormindo ao lado do filho quando Jedi começou a pular na cama, subindo e descendo, na tentativa de acordá-la. Dorrie Nuttall resolveu checar o equipamento de monitoramento do filho e constatou que os números estavam normais. Mesmo assim, o cachorro continuou curvado, repetindo o sinal ensinado por seus donos para quando o nível de açúcar do sangue de Luke caísse em excesso. Diante da insistência de Jedi, ela decidiu picar o dedo do menino para fazer um novo teste de glicose e descobriu que, de fato, o índice estava bem abaixo do indicado no equipamento do quarto.
Logo após dar um tablete de glicose ao menino, a mãe postou a foto abaixo em seu perfil no Facebook. "Precisamos aumentar a conscientização desta doença que a maior parte do mundo não entende e mostrar ao mundo que necessitamos de uma cura desesperadamente", escreveu.
Quando tinha apenas 2 anos, Luke foi diagnosticado com diabetes tipo 1 e, desde então, sua mãe mantém um site em que conta os desafios da doença e pede doações para bancar as despesas mensais do fiel Jedi, um labrador treinado para identificar os níveis de glicose em seres humanos - só a adoção do animal custou 15.000 dólares (55.500 reais).
Segundo reportagem do jornal Washington Post, cientistas indicam que o olfato desses cães pode ser 10.000 vezes mais poderoso do que o de um ser humano e que, embora não se saiba exatamente como eles notam alterações da taxa de açúcar no sangue, já foi demonstrado que cachorros são realmente bons nisso.Fonte:Veja
A mãe de Luke estava dormindo ao lado do filho quando Jedi começou a pular na cama, subindo e descendo, na tentativa de acordá-la. Dorrie Nuttall resolveu checar o equipamento de monitoramento do filho e constatou que os números estavam normais. Mesmo assim, o cachorro continuou curvado, repetindo o sinal ensinado por seus donos para quando o nível de açúcar do sangue de Luke caísse em excesso. Diante da insistência de Jedi, ela decidiu picar o dedo do menino para fazer um novo teste de glicose e descobriu que, de fato, o índice estava bem abaixo do indicado no equipamento do quarto.
Logo após dar um tablete de glicose ao menino, a mãe postou a foto abaixo em seu perfil no Facebook. "Precisamos aumentar a conscientização desta doença que a maior parte do mundo não entende e mostrar ao mundo que necessitamos de uma cura desesperadamente", escreveu.
Quando tinha apenas 2 anos, Luke foi diagnosticado com diabetes tipo 1 e, desde então, sua mãe mantém um site em que conta os desafios da doença e pede doações para bancar as despesas mensais do fiel Jedi, um labrador treinado para identificar os níveis de glicose em seres humanos - só a adoção do animal custou 15.000 dólares (55.500 reais).
Segundo reportagem do jornal Washington Post, cientistas indicam que o olfato desses cães pode ser 10.000 vezes mais poderoso do que o de um ser humano e que, embora não se saiba exatamente como eles notam alterações da taxa de açúcar no sangue, já foi demonstrado que cachorros são realmente bons nisso.Fonte:Veja
Os devotos de Lula saberão no dia 13 que estão lidando com multidões sem medo
Atingida em cheio pela indignação do país que presta e ferida de morte pela Operação Lava Jato, a seita dos adoradores de Lula resolveu assustar a imensa maioria de cidadãos indignados com o que Nelson Rodrigues chamaria de arrancos de cachorro atropelado. Perda de tempo. As bravatas e bazófias do chefão não intimidam mais ninguém.
As ameaças difundidas pelas redes sociais são tão assustadoras quanto latidos de vira-lata. As milícias do PT já não dão quórum sequer para procissão de vilarejo. Bandos de fanáticos só ousam enfrentar multidões em filmes épicos tão comprometidos com a verdade quanto os discursos de Lula e as promessas de Dilma Rousseff.
No Brasil real, confrontos desmesuradamente assimétricos acabam sem ter começado. Assim, para que os valentões de Facebook tratem de esconder-se no porão neste 13 de março, basta que todo brasileiro decente se engaje fisicamente nas manifestações de protesto. É hora de deixar claro aos embusteiros quem é que manda nas ruas.
Os provocadores que desafiarem a imensidão de oposicionistas descobrirão que as vítimas da incompetência, da corrupção, da cegueira ideológica e da canalhice perderam a paciência de vez. Em alguns minutos, aprenderão que estão lidando com gente sem medo.Fonte:blog augusto nunes
As ameaças difundidas pelas redes sociais são tão assustadoras quanto latidos de vira-lata. As milícias do PT já não dão quórum sequer para procissão de vilarejo. Bandos de fanáticos só ousam enfrentar multidões em filmes épicos tão comprometidos com a verdade quanto os discursos de Lula e as promessas de Dilma Rousseff.
No Brasil real, confrontos desmesuradamente assimétricos acabam sem ter começado. Assim, para que os valentões de Facebook tratem de esconder-se no porão neste 13 de março, basta que todo brasileiro decente se engaje fisicamente nas manifestações de protesto. É hora de deixar claro aos embusteiros quem é que manda nas ruas.
Os provocadores que desafiarem a imensidão de oposicionistas descobrirão que as vítimas da incompetência, da corrupção, da cegueira ideológica e da canalhice perderam a paciência de vez. Em alguns minutos, aprenderão que estão lidando com gente sem medo.Fonte:blog augusto nunes
MP de São Paulo denuncia Lula por lavagem de dinheiro
O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta quarta-feira o ex-presidente Lula pelos crimes de ocultação de patrimônio, uma modalidade de lavagem de dinheiro, e falsidade ideológica. A denúncia foi apresentada nesta tarde pelo promotor Cássio Conserino, que comanda as investigações contra o petista. Outras quinze pessoas, incluindo a ex-primeira-dama Marisa Letícia e Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, um dos filhos do casal, também foram acusadas.
Segundo o MP, Lula é o verdadeiro dono do tríplex no Guarujá (SP), reformado pela construtora OAS. Em entrevista a VEJA em janeiro deste ano, Conserino já havia informado que havia indícios suficientes para apresentar denúncia contra o ex-presidente.
A denúncia contra o ex-presidente decorre da investigação de fraudes em negócios realizados pela Bancoop, cooperativa habitacional de bancários que deu calote em seus associados enquanto desviava recursos para os cofres do PT. A Bancoop quebrou em 2006 e deixou quase 3 000 famílias sem seus imóveis, enquanto viam, inermes, petistas estrelados receber seus apartamentos.
Em abril do ano passado, VEJA revelou que, depois de um pedido feito por Lula ao então presidente da OAS, Léo Pinheiro, seu amigo do peito condenado a dezesseis anos de prisão no petrolão, a empreiteira assumiu a construção de vários prédios da cooperativa.
O favor garantiu a conclusão das obras nos apartamentos de João Vaccari Neto, aquele mesmo que, até ser preso pela Operação Lava-Jato, comandou a própria Bancoop e a tesouraria do PT. A OAS assumiu também a reforma do tríplex de 297 metros quadrados no Edifício Solaris, de frente para o mar do Guarujá, pertencente ao ex-presidente Lula e a sua esposa, Marisa Letícia.
A OAS desempenhou ainda o papel de "laranja" de Lula, passando-se por dona do tríplex. A manobra foi cuidadosamente apurada pelos promotores do Ministério Público de São Paulo, que trabalham a apenas quinze minutos de carro da sede do Instituto Lula. Durante seis meses, eles se dedicaram a esquadrinhar a relação entre a OAS e o patrimônio imobiliário dos chefes petistas.
Concluíram que o tríplex no Guarujá é a evidência material mais visível da rentável parceria de Lula com os empresários corruptores que hoje respondem por seus crimes diante do juiz Sergio Moro, que preside a Operação Lava-Jato. Os promotores ouviram testemunhas e obtiveram recibos e contratos que colocam o ex-presidente na posição de ter de explicar na Justiça as razões pelas quais tentou de todas as maneiras negar ser o dono do tríplex. Para os promotores, as negaças de Lula configuram o crime de lavagem de dinheiro.Fonte:Veja
Segundo o MP, Lula é o verdadeiro dono do tríplex no Guarujá (SP), reformado pela construtora OAS. Em entrevista a VEJA em janeiro deste ano, Conserino já havia informado que havia indícios suficientes para apresentar denúncia contra o ex-presidente.
A denúncia contra o ex-presidente decorre da investigação de fraudes em negócios realizados pela Bancoop, cooperativa habitacional de bancários que deu calote em seus associados enquanto desviava recursos para os cofres do PT. A Bancoop quebrou em 2006 e deixou quase 3 000 famílias sem seus imóveis, enquanto viam, inermes, petistas estrelados receber seus apartamentos.
Em abril do ano passado, VEJA revelou que, depois de um pedido feito por Lula ao então presidente da OAS, Léo Pinheiro, seu amigo do peito condenado a dezesseis anos de prisão no petrolão, a empreiteira assumiu a construção de vários prédios da cooperativa.
O favor garantiu a conclusão das obras nos apartamentos de João Vaccari Neto, aquele mesmo que, até ser preso pela Operação Lava-Jato, comandou a própria Bancoop e a tesouraria do PT. A OAS assumiu também a reforma do tríplex de 297 metros quadrados no Edifício Solaris, de frente para o mar do Guarujá, pertencente ao ex-presidente Lula e a sua esposa, Marisa Letícia.
A OAS desempenhou ainda o papel de "laranja" de Lula, passando-se por dona do tríplex. A manobra foi cuidadosamente apurada pelos promotores do Ministério Público de São Paulo, que trabalham a apenas quinze minutos de carro da sede do Instituto Lula. Durante seis meses, eles se dedicaram a esquadrinhar a relação entre a OAS e o patrimônio imobiliário dos chefes petistas.
Concluíram que o tríplex no Guarujá é a evidência material mais visível da rentável parceria de Lula com os empresários corruptores que hoje respondem por seus crimes diante do juiz Sergio Moro, que preside a Operação Lava-Jato. Os promotores ouviram testemunhas e obtiveram recibos e contratos que colocam o ex-presidente na posição de ter de explicar na Justiça as razões pelas quais tentou de todas as maneiras negar ser o dono do tríplex. Para os promotores, as negaças de Lula configuram o crime de lavagem de dinheiro.Fonte:Veja
Vitória oficializa a contratação do atacante Dagoberto
Agora é oficial! Dagoberto é o novo reforço do Vitória para a sequência da temporada. A contratação foi confirmada nesta quarta-feira (9) pela diretoria do clube por meio do site oficial. O atacante, de 32 anos, estava sem equipe e ficará na Toca do Leão até o fim da temporada. No fim do treino desta manhã, o jogador apareceu no CT Manoel Pontes Tanajura para acertar os últimos detalhes de sua transferência e bateu um papo com Diego Renan, seu ex-companheiro no Cruzeiro. Após concluir os exames médicos, ele será apresentado à imprensa. Além da Celeste, Dagoberto acumula passagens pelo Atlético-PR, São Paulo, Internacional e Vasco da Gama.
Pernambuco confirma primeira morte por chikungunya
Pernambuco confirmou a primeira morte causada por febre chikungunya no Estado. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretária de Saúde, a vítima é uma mulher de 88 anos que estava internada em um hospital particular do Recife e o óbito ocorreu em 21 de fevereiro.
Entre os dias 3 de janeiro e 5 de março deste ano, foram notificados 9.160 casos suspeitos de chikungunya em Pernambuco, dos quais 226 foram confirmados. Em 2015, ocorreram 2.605 notificações e 450 confirmações. Os dados foram registrados em 151 dos 184 municípios pernambucanos.
Outro dado impressionante do balanço: 84 das 184 cidades do Estado estão correndo risco de surto de casos diversos de infecções virais associados ao Aedes aegypti. Inclusive, 63 delas (80%) já ligaram o alerta.Fonte:Veja
Entre os dias 3 de janeiro e 5 de março deste ano, foram notificados 9.160 casos suspeitos de chikungunya em Pernambuco, dos quais 226 foram confirmados. Em 2015, ocorreram 2.605 notificações e 450 confirmações. Os dados foram registrados em 151 dos 184 municípios pernambucanos.
Outro dado impressionante do balanço: 84 das 184 cidades do Estado estão correndo risco de surto de casos diversos de infecções virais associados ao Aedes aegypti. Inclusive, 63 delas (80%) já ligaram o alerta.Fonte:Veja
Para tirar Lula das mãos de Moro, PT pressiona ex-presidente a assumir ministério
Com o cerco da Polícia Federal se fechando contra Lula, o PT está pressionando o ex-presidente para que ele assuma um ministério, a fim de conseguir foro privilegiado. A estratégia é que, se ocupar uma pasta, o petista não ficará nas mãos do juiz Sergio Moro, que conduz os processos da Lava Jato em Curitiba (PR) e foi quem expediu o mandado de condução coercitiva contra o petista, na última sexta-feira, no âmbito da 24ª fase da operação.
O assunto foi tratado em uma reunião na noite desta terça-feira entre Lula, Dilma e ministros, no Palácio da Alvorada, em Brasília. "Aumentou no PT a pressão para que Lula assuma um ministério, para tentar também esboçar uma reação do governo às arbitrariedades que estão ocorrendo", afirmou um amigo do ex-presidente. Lula, porém, está resistindo à ideia.
Ele não quer aceitar nenhum cargo no governo sob o argumento de que isso passaria a impressão de confissão de culpa. Apesar da pressão, Lula tem feito um diagnóstico positivo sobre a ação da Lava Jato. "A partir de agora, se me prenderem, eu viro herói. Se me matarem, viro mártir. E, se me deixarem solto, viro presidente de novo", disse Lula a mais de um interlocutor. (Com Estadão Conteúdo)
O assunto foi tratado em uma reunião na noite desta terça-feira entre Lula, Dilma e ministros, no Palácio da Alvorada, em Brasília. "Aumentou no PT a pressão para que Lula assuma um ministério, para tentar também esboçar uma reação do governo às arbitrariedades que estão ocorrendo", afirmou um amigo do ex-presidente. Lula, porém, está resistindo à ideia.
Ele não quer aceitar nenhum cargo no governo sob o argumento de que isso passaria a impressão de confissão de culpa. Apesar da pressão, Lula tem feito um diagnóstico positivo sobre a ação da Lava Jato. "A partir de agora, se me prenderem, eu viro herói. Se me matarem, viro mártir. E, se me deixarem solto, viro presidente de novo", disse Lula a mais de um interlocutor. (Com Estadão Conteúdo)
Para salvar Cunha, assinatura de deputado do Conselho de Ética foi falsificada
A manobra para tentar evitar o processo de cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), envolveu até a falsificação de uma assinatura. Dois especialistas, técnicos em grafotecnia ouvidos pelo jornal Folha de S. Paulo, disseram que a renúncia do deputado Vinícius Gurgel (PR-AP) do Conselho de Ética, na sessão que aprovou a abertura de investigação contra Cunha, foi forjada. Segundo eles, a falsificação é "grosseira" e "primária". A denúncia está na edição desta quarta-feira do jornal.
Aliado e voto declarado a favor de Cunha, Gurgel não estava em Brasília na noite de 1º de março e na madrugada do dia 2, quando o Conselho de Ética decidiu investigar se o peemedebista ocultou contas bancárias secretas na Suíça e se ele mentiu sobre a existência delas em depoimento à CPI da Petrobras, no ano passado. Para evitar que o suplente de Gurgel, um deputado do PT e contrário a Cunha, votasse, era preciso que Gurgel renunciasse.
A fim de atrasar a votação no Conselho - que só poderia ocorrer após o plenário encerrar as atividades - até que a renúncia chegasse, Cunha esticou a sessão, de forma atípica, até depois das 23 horas. A carta de renúncia de Gurgel chegou ao Conselho às 22h40. Segundo o jornal, a indicação para a vaga, do líder da bancada Maurício Quintella Lessa (AL), que votou a favor de Cunha, chegou seis minutos depois, às 22h46. A votação do processo que pode culminar na cassação do mandato de Cunha foi apertada e terminou com 11 votos a 10.
Uma cópia da carta de renúncia de Gurgel e três assinaturas do deputado apresentadas anteriormente ao Conselho de Ética e reconhecidamente autênticas, foram encaminhadas pela Folha à perícia. O Instituto Del Picchia, de São Paulo, emitiu laudo afirmando que a assinatura da carta de renúncia tem características "peculiares às falsificações produzidas por processo de imitação lenta, quais seja, imitação servil ou decalque", com "inequívocos índices primários das falsificações gráficas".
Os peritos Maria Regina Hellmeister e Orlando Garcia - que integrou, oficialmente, a CPI que investigou o esquema PC Farias, em 1990 - afirmam que os exames comparativos mostram variados antagonistas gráficos, que levam à conclusão de que a assinatura é "produto de falsificação grosseira".
Ao jornal, o deputado Vinícius Gurgel disse que a falsificação apontada pode decorrer de uma ressaca. "Se eu assinei com pressa, se eu tava [de] porre, se eu tava de ressaca, se eu assinei com letra diferente, não vou ficar me batendo por isso", afirmou. "Não tô, assim, justificando nem tirando a coisa. Eu bebo. Podia estar de ressaca. Quando a pessoa está de ressaca, não escreve do mesmo jeito, fica tremendo, acho que tinha bebido um dia antes, assinei com pressa no aeroporto, pode não ter sido igual, rabisquei lá."
"A assinatura realmente era minha, acho que tinha bebido muito no dia anterior, estava de ressaca, assinei com pressa, e não posso fazer nada se eles acham que não é minha", concluiu. O deputado também disse que informou ao PR por telefone sua intenção de renúncia e que deixou diversas cartas de renúncia assinadas em seu gabinete. Sobre isso, ele justificou que era para impedir que o suplente do PT assumisse e votasse contra Cunha.
Já Maurício Quintella Lessa afirmou que recebeu a carta da assessoria de Gurgel e negou interferência de Cunha.Fonte:Veja
Aliado e voto declarado a favor de Cunha, Gurgel não estava em Brasília na noite de 1º de março e na madrugada do dia 2, quando o Conselho de Ética decidiu investigar se o peemedebista ocultou contas bancárias secretas na Suíça e se ele mentiu sobre a existência delas em depoimento à CPI da Petrobras, no ano passado. Para evitar que o suplente de Gurgel, um deputado do PT e contrário a Cunha, votasse, era preciso que Gurgel renunciasse.
A fim de atrasar a votação no Conselho - que só poderia ocorrer após o plenário encerrar as atividades - até que a renúncia chegasse, Cunha esticou a sessão, de forma atípica, até depois das 23 horas. A carta de renúncia de Gurgel chegou ao Conselho às 22h40. Segundo o jornal, a indicação para a vaga, do líder da bancada Maurício Quintella Lessa (AL), que votou a favor de Cunha, chegou seis minutos depois, às 22h46. A votação do processo que pode culminar na cassação do mandato de Cunha foi apertada e terminou com 11 votos a 10.
Uma cópia da carta de renúncia de Gurgel e três assinaturas do deputado apresentadas anteriormente ao Conselho de Ética e reconhecidamente autênticas, foram encaminhadas pela Folha à perícia. O Instituto Del Picchia, de São Paulo, emitiu laudo afirmando que a assinatura da carta de renúncia tem características "peculiares às falsificações produzidas por processo de imitação lenta, quais seja, imitação servil ou decalque", com "inequívocos índices primários das falsificações gráficas".
Os peritos Maria Regina Hellmeister e Orlando Garcia - que integrou, oficialmente, a CPI que investigou o esquema PC Farias, em 1990 - afirmam que os exames comparativos mostram variados antagonistas gráficos, que levam à conclusão de que a assinatura é "produto de falsificação grosseira".
Ao jornal, o deputado Vinícius Gurgel disse que a falsificação apontada pode decorrer de uma ressaca. "Se eu assinei com pressa, se eu tava [de] porre, se eu tava de ressaca, se eu assinei com letra diferente, não vou ficar me batendo por isso", afirmou. "Não tô, assim, justificando nem tirando a coisa. Eu bebo. Podia estar de ressaca. Quando a pessoa está de ressaca, não escreve do mesmo jeito, fica tremendo, acho que tinha bebido um dia antes, assinei com pressa no aeroporto, pode não ter sido igual, rabisquei lá."
"A assinatura realmente era minha, acho que tinha bebido muito no dia anterior, estava de ressaca, assinei com pressa, e não posso fazer nada se eles acham que não é minha", concluiu. O deputado também disse que informou ao PR por telefone sua intenção de renúncia e que deixou diversas cartas de renúncia assinadas em seu gabinete. Sobre isso, ele justificou que era para impedir que o suplente do PT assumisse e votasse contra Cunha.
Já Maurício Quintella Lessa afirmou que recebeu a carta da assessoria de Gurgel e negou interferência de Cunha.Fonte:Veja
terça-feira, 8 de março de 2016
Neymar forçou suspensão para ir à festa da irmã, diz jornal
O atacante Neymar organizou um esquema para conseguir comparecer à festa de 20 anos da irmã Rafaella em São Paulo, nesta segunda-feira, de acordo com o diário espanhol Sport. O jogador fez um pacto, primeiramente com o treinador Luis Enrique, e depois consultou alguns dos líderes do elenco como Iniesta, Mascherano, Messi e Busquets para, assim, poder viajar ao Brasil e curtir uma folga. O jornal revela que Neymar teria propositadamente forçado o quinto cartão amarelo na goleada do Barcelona contra o Rayo Vallecano por 5 a 1, na quinta-feira passada, para ser suspenso.
O craque brasileiro não participou da vitória por 4 a 0 sobre o Eibar e aproveitou a deixa para ter alguns dias a mais e encontrar os amigos e familiares em sua casa no Guarujá. Como a equipe não teria compromissos no meio desta semana, o jogador solicitou liberação ao técnico e aos companheiros para viajar ao Brasil e se reapresentar na quinta-feira - o próximo jogo da equipe catalã será no sábado contra o Getafe.
Na última temporada, o atacante havia feito o mesmo pedido para comparecer ao aniversário da irmã. Na ocasião, Neymar também havia sido suspenso por acúmulo de cartões amarelos.Fonte:Veja
O craque brasileiro não participou da vitória por 4 a 0 sobre o Eibar e aproveitou a deixa para ter alguns dias a mais e encontrar os amigos e familiares em sua casa no Guarujá. Como a equipe não teria compromissos no meio desta semana, o jogador solicitou liberação ao técnico e aos companheiros para viajar ao Brasil e se reapresentar na quinta-feira - o próximo jogo da equipe catalã será no sábado contra o Getafe.
Na última temporada, o atacante havia feito o mesmo pedido para comparecer ao aniversário da irmã. Na ocasião, Neymar também havia sido suspenso por acúmulo de cartões amarelos.Fonte:Veja
Lula recorre da decisão do STF que não paralisou investigações contra ele
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu nesta terça-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido para que a ministra Rosa Weber reconsidere a decisão de não paralisar as investigações contra o petista. Na última sexta-feira, data em que Lula foi levado para depor sobre o escândalo do petrolão, a ministra rejeitou a tese da defesa de que as apurações envolvendo o político deveriam ser interrompidas até que a corte decida qual Ministério Público - se o de São Paulo ou o Federal - deve investigar as suspeitas de vantagens indevidas recebidas pelo ex-presidente. Se Rosa Weber não reformar a decisão, os advogados de Lula pedem que o caso seja decidido pelo plenário do STF.
Segundo a defesa, o Ministério Público de São Paulo e a força-tarefa da Operação Lava Jato estão investigando simultaneamente indícios de que Lula recebeu um tríplex no edifício Solaris, no Guarujá (SP), como contrapartida por favores prestados à empreiteira OAS, já investigada no petrolão, e se um sítio em Atibaia (SP) foi alvo de benfeitorias de empreiteiras como forma de beneficiar o petista.
De acordo com os advogados do ex-presidente, entre as provas de que haveria duplicidade das investigações sobre o sítio em Atibaia estariam, por exemplo, requisição de imagens do Google Maps partindo da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, e um despacho do Promotor de Justiça em São Paulo afirmando averiguar a relação entre a OAS, o empreiteiro Leo Pinheiro e Lula.
"A despeito do evidente absurdo, é de clareza solar que o Ministério Público Federal, através da Força Tarefa Lava Jato, de Curitiba (PR) está (...) promovendo investigações relativas à propriedade e, ainda, a benfeitorias realizadas no tríplex do Edifício Solaris, no Município do Guarujá e no Sítio Santa Bárbara, no município de Atibaia, ambos no Estado de São Paulo", dizem os advogados. "É certo, ainda, que tanto o Ministério Público Federal como o Ministério Público Estadual têm conhecimento da existência de dois procedimentos investigatórios versando os mesmos fatos, e, a despeito disso, ambos afirmam atribuição para essa finalidade, havendo até mesmo compartilhamento de prova", completam eles.
Os advogados alegam que Lula, como suspeito, não pode ser investigado duas vezes pelos mesmos fatos. Em sua decisão, a ministra Rosa Weber entendeu, porém, que é possível que o Ministério Público Federal e o Ministério Público em São Paulo apurem "a mesma realidade em perspectivas diferentes". "Não basta comparar eventos em perspectiva puramente naturalística", disse ela no despacho de sexta.
O recurso original dos advogados do ex-presidente Lula chegou ao Supremo sob a alegação que não haveria motivo para o petista ser investigado na Operação Lava Jato porque qualquer relação envolvendo o tríplex ou o sítio em Atibaia não teria vínculo com o escândalo de corrupção na Petrobras. "Não se pode cogitar de qualquer interesse da União Federal na apuração de assuntos relacionados a duas propriedades privadas e, ainda, relacionados a benfeitorias que igualmente envolvem apenas agentes privados. O MPF pretende justificar sua atribuição em virtude de uma - impensável - conexão presumida com a chamada 'Operação Lava Jato'", dizem os defensores.
"O MPF reivindica atribuição para investigar os mesmos fatos já em apuração no âmbito do MP/SP apenas porque envolveria pessoas investigadas na chamada Operação Lava Jato. Essa argumentação revela uma temeridade. Admitir esse quadro significa dizer que toda e qualquer investigação que possa envolver uma pessoa já envolvida na mencionada Operação Lava Jato - ou, ainda, qualquer parente de uma pessoa envolvida nessa Operação - atrairá, presumidamente, a atribuição da Força Tarefa do MPF e da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba", completam.
Para os procuradores de Curitiba, porém, o ex-presidente Lula enriqueceu à custa dos crimes investigados no petrolão e teve sua campanha política abastecida com dinheiro sujo, o que justificaria a competência do Ministério Público Federal para investigar o caso. "Há evidências de que o ex-presidente Lula recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destinação e reforma de um apartamento tríplex e de um sítio em Atibaia, da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora", informou a força-tarefa da Lava Jato após a condução coercitiva do ex-presidente na última semana.
As investigações conduzidas pela força-tarefa da Lava Jato e pela Polícia Federal mostram que "surgiram evidências de que os crimes o enriqueceram e financiaram campanhas eleitorais e o caixa de sua agremiação política" e que existem repasses a Lula - um deles, de pelo menos 1 milhão de reais, feito pela OAS - "sem aparente justificativa econômica lícita".
Segundo a defesa, o Ministério Público de São Paulo e a força-tarefa da Operação Lava Jato estão investigando simultaneamente indícios de que Lula recebeu um tríplex no edifício Solaris, no Guarujá (SP), como contrapartida por favores prestados à empreiteira OAS, já investigada no petrolão, e se um sítio em Atibaia (SP) foi alvo de benfeitorias de empreiteiras como forma de beneficiar o petista.
De acordo com os advogados do ex-presidente, entre as provas de que haveria duplicidade das investigações sobre o sítio em Atibaia estariam, por exemplo, requisição de imagens do Google Maps partindo da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, e um despacho do Promotor de Justiça em São Paulo afirmando averiguar a relação entre a OAS, o empreiteiro Leo Pinheiro e Lula.
"A despeito do evidente absurdo, é de clareza solar que o Ministério Público Federal, através da Força Tarefa Lava Jato, de Curitiba (PR) está (...) promovendo investigações relativas à propriedade e, ainda, a benfeitorias realizadas no tríplex do Edifício Solaris, no Município do Guarujá e no Sítio Santa Bárbara, no município de Atibaia, ambos no Estado de São Paulo", dizem os advogados. "É certo, ainda, que tanto o Ministério Público Federal como o Ministério Público Estadual têm conhecimento da existência de dois procedimentos investigatórios versando os mesmos fatos, e, a despeito disso, ambos afirmam atribuição para essa finalidade, havendo até mesmo compartilhamento de prova", completam eles.
Os advogados alegam que Lula, como suspeito, não pode ser investigado duas vezes pelos mesmos fatos. Em sua decisão, a ministra Rosa Weber entendeu, porém, que é possível que o Ministério Público Federal e o Ministério Público em São Paulo apurem "a mesma realidade em perspectivas diferentes". "Não basta comparar eventos em perspectiva puramente naturalística", disse ela no despacho de sexta.
O recurso original dos advogados do ex-presidente Lula chegou ao Supremo sob a alegação que não haveria motivo para o petista ser investigado na Operação Lava Jato porque qualquer relação envolvendo o tríplex ou o sítio em Atibaia não teria vínculo com o escândalo de corrupção na Petrobras. "Não se pode cogitar de qualquer interesse da União Federal na apuração de assuntos relacionados a duas propriedades privadas e, ainda, relacionados a benfeitorias que igualmente envolvem apenas agentes privados. O MPF pretende justificar sua atribuição em virtude de uma - impensável - conexão presumida com a chamada 'Operação Lava Jato'", dizem os defensores.
"O MPF reivindica atribuição para investigar os mesmos fatos já em apuração no âmbito do MP/SP apenas porque envolveria pessoas investigadas na chamada Operação Lava Jato. Essa argumentação revela uma temeridade. Admitir esse quadro significa dizer que toda e qualquer investigação que possa envolver uma pessoa já envolvida na mencionada Operação Lava Jato - ou, ainda, qualquer parente de uma pessoa envolvida nessa Operação - atrairá, presumidamente, a atribuição da Força Tarefa do MPF e da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba", completam.
Para os procuradores de Curitiba, porém, o ex-presidente Lula enriqueceu à custa dos crimes investigados no petrolão e teve sua campanha política abastecida com dinheiro sujo, o que justificaria a competência do Ministério Público Federal para investigar o caso. "Há evidências de que o ex-presidente Lula recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destinação e reforma de um apartamento tríplex e de um sítio em Atibaia, da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora", informou a força-tarefa da Lava Jato após a condução coercitiva do ex-presidente na última semana.
As investigações conduzidas pela força-tarefa da Lava Jato e pela Polícia Federal mostram que "surgiram evidências de que os crimes o enriqueceram e financiaram campanhas eleitorais e o caixa de sua agremiação política" e que existem repasses a Lula - um deles, de pelo menos 1 milhão de reais, feito pela OAS - "sem aparente justificativa econômica lícita".
STF julga recursos contra rito do impeachment na próxima semana
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar na quarta-feira da próxima semana o recurso contra o rito do impeachment estabelecido pela Corte no fim do ano passado. Na ocasião, o STF deu mais poder ao Senado no processo e mandou a Câmara refazer a eleição da comissão especial que analisa a denúncia de crime de responsabilidade contra a presidente Dilma Rousseff.
O presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, recebeu líderes de partidos de oposição na tarde desta terça-feira, em Brasília. A oposição decidiu entrar em obstrução na Câmara até que o Judiciário se pronuncie sobre o assunto. De acordo com Rubens Bueno (PR), líder do PPS, Lewandowski prometeu pautar o recurso, como item prioritário, na próxima quarta ou quinta-feira. O prazo para manifestação das partes termina no início da semana.
"Ponderamos a gravidade da crise econômica e política que se arrasta e precisamos desatar esse nó que foi dado pelo Supremo no ano passado, disse Bueno. "O ministro se sensibilizou e disse que vai ser o item primeiro da pauta."
"A obstrução não é contra o STF, mas sim um freio de arrumação para o país", disse o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM).
No mérito, a oposição contesta a exigência de votação aberta para eleição dos integrantes da comissão especial, a necessidade de os indicados serem escolhidos pelos líderes partidários (e não poderem se inscrever de maneira avulsa) e também o entendimento de que o Senado pode reavaliar a decisão do plenário da Câmara e enterrar o impeachment caso os deputados optem por abrir o processo de impedimento de Dilma.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), afirmou que retomará a instalação da comissão especial do impeachment assim que o Supremo se pronunciar sobre os embargos de declaração apresentados por ele. Cunha disse que os advogados da Presidência da Câmara reapresentaram o recurso nesta terça, depois que a Corte publicou o acórdão com o rito do impeachment.Fonte:Veja
O presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, recebeu líderes de partidos de oposição na tarde desta terça-feira, em Brasília. A oposição decidiu entrar em obstrução na Câmara até que o Judiciário se pronuncie sobre o assunto. De acordo com Rubens Bueno (PR), líder do PPS, Lewandowski prometeu pautar o recurso, como item prioritário, na próxima quarta ou quinta-feira. O prazo para manifestação das partes termina no início da semana.
"Ponderamos a gravidade da crise econômica e política que se arrasta e precisamos desatar esse nó que foi dado pelo Supremo no ano passado, disse Bueno. "O ministro se sensibilizou e disse que vai ser o item primeiro da pauta."
"A obstrução não é contra o STF, mas sim um freio de arrumação para o país", disse o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM).
No mérito, a oposição contesta a exigência de votação aberta para eleição dos integrantes da comissão especial, a necessidade de os indicados serem escolhidos pelos líderes partidários (e não poderem se inscrever de maneira avulsa) e também o entendimento de que o Senado pode reavaliar a decisão do plenário da Câmara e enterrar o impeachment caso os deputados optem por abrir o processo de impedimento de Dilma.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), afirmou que retomará a instalação da comissão especial do impeachment assim que o Supremo se pronunciar sobre os embargos de declaração apresentados por ele. Cunha disse que os advogados da Presidência da Câmara reapresentaram o recurso nesta terça, depois que a Corte publicou o acórdão com o rito do impeachment.Fonte:Veja
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