O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou na noite desta quinta-feira (17) uma carta aberta em que se defende e comenta as conversas interceptadas pela Polícia Federal, tornadas públicas na quarta-feira (16) pelo juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Segundo Lula, "sob o manto de processos conhecidos primeiro pela imprensa e só depois pelos diretamente e legalmente interessados, foram praticados atos injustificáveis de violência contra minha pessoa e de minha família".
O ex-presidente diz não se conformar com que "o juízo personalíssimo de valores se sobreponha ao direito".
"Não tive acesso a grandes estudos formais, como sabem os brasileiros. Não sou doutor, letrado, jurisconsulto", afirma. "Mas sei, como todo ser humano, distinguir o certo do errado; o justo do injusto."
Lula finaliza a carta com um apelo: "Justiça, simplesmente justiça, é o que espero, para mim e para todos, na vigência plena do estado de direito democrático".
Leia a íntegra da carta aberta de Lula, divulgada na noite desta quinta-feira (17):
Creio nas instituições democráticas, na relação independente e harmônica entre os Poderes da República, conforme estabelecido na Constituição Federal.
Dos membros do Poder Judiciário espero, como todos os brasileiros, isenção e firmeza para distribuir a Justiça e garantir o cumprimento da lei e o respeito inarredável ao estado de direito.
Creio também nos critérios da impessoalidade, imparcialidade e equilíbrio que norteiam os magistrados incumbidos desta nobre missão.
Por acreditar nas instituições e nas pessoas que as encarnam, recorri ao Supremo Tribunal Federal sempre que necessário, especialmente nestas últimas semanas, para garantir direitos e prerrogativas que não me alcançam exclusivamente, mas a cada cidadão e a toda a sociedade.
Nos oito anos em que exerci a Presidência da República, por decisão soberana do povo -- fonte primeira e insubstituível do exercício do poder nas democracias -- tive oportunidade de demonstrar apreço e respeito pelo Judiciário.
Não o fiz apenas por palavras, mas mantendo uma relação cotidiana de respeito, diálogo e cooperação; na prática, que é o critério mais justo da verdade.
Em meu governo, quando o Supremo Tribunal Federal considerou-se afrontado pela suspeita de que seu então presidente teria sido vítima de escuta telefônica, não me perdi em considerações sobre a origem ou a veracidade das evidências apresentadas.
Naquela ocasião, apresentei de pleno a resposta que me pareceu adequada para preservar a dignidade da Suprema Corte, e para que as suspeitas fossem livremente investigadas e se chegasse, assim, à verdade dos fatos.
Agi daquela forma não apenas porque teriam sido expostas a intimidade e as opiniões dos interlocutores.
Agi por respeito à instituição do Judiciário e porque me pareceu também a atitude adequada diante das responsabilidades que me haviam sido confiadas pelo povo brasileiro.
Nas últimas semanas, como todos sabem, é a minha intimidade, de minha esposa e meus filhos, dos meus companheiros de trabalho que tem sido violentada por meio de vazamentos ilegais de informações que deveriam estar sob a guarda da Justiça.
Sob o manto de processos conhecidos primeiro pela imprensa e só depois pelos diretamente e legalmente interessados, foram praticados atos injustificáveis de violência contra minha pessoa e de minha família.
Nesta situação extrema, em que me foram subtraídos direitos fundamentais por agentes do estado, externei minha inconformidade em conversas pessoais, que jamais teriam ultrapassado os limites da confidencialidade, se não fossem expostas publicamente por uma decisão judicial que ofende a lei e o direito.
Não espero que ministros e ministras da Suprema Corte compartilhem minhas posições pessoais e políticas.
Mas não me conformo que, neste episódio, palavras extraídas ilegalmente de conversas pessoais, protegidas pelo Artigo 5º da Constituição, tornem-se objeto de juízos derrogatórios sobre meu caráter.
Não me conformo que se palavras ditas em particular sejam tratadas como ofensa pública, antes de se proceder a um exame imparcial, isento e corajoso do levantamento ilegal do sigilo das informações.
Não me conformo que o juízo personalíssimo de valores se sobreponha ao direito.
Não tive acesso a grandes estudos formais, como sabem os brasileiros. Não sou doutor, letrado, jurisconsulto. Mas sei, como todo ser humano, distinguir o certo do errado; o justo do injusto.
Os tristes e vergonhosos episódios das últimas semanas não me farão descrer da instituição do Poder Judiciário. Nem me farão perder a esperança no discernimento, no equilíbrio e no senso de proporção de ministros e ministras da Suprema Corte.
Justiça, simplesmente justiça, é o que espero, para mim e para todos, na vigência plena do estado de direito democrático.Fonte:Uol
sexta-feira, 18 de março de 2016
quinta-feira, 17 de março de 2016
No grampo, Lula fala de imperador louco de Roma: 'Eu poderia incendiar o País'
Em conversa interceptada pela Polícia Federal na Operação Aletheia, o ex-presidente Lula diz que "não quer fazer como Nero" - o terrível imperador alucinado que pôs fogo em Roma e matou a própria mãe. "Eu não quero incendiar o país, eu sou a única pessoa que poderia incendiar o país. Não quero fazer como Nero, não quero, sou um homem de paz, tenho família", disse o ex-presidente em conversa com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas.
O presidente da CUT diz a Lula que "os advogados vieram aqui, conversaram… possibilidade de uma batida policial no sindicato, na CUT". Lula responde: "Mas tudo isso, ô Vagner, é o seguinte, tudo isso que for exagero deles termina sendo um benefício pra nós. Importante é não deixar a CUT sozinha, percebe. É o seguinte: se eles puderem acabar com o PT, acabar com a CUT, acabar comigo, eles acabam comigo." "Eles vão ter que brigar muito", diz o presidente da Central. Lula conta, então, que "teve uma reunião boa com 26 senadores, foi boa a conversa".
"Agora, é o seguinte, o problema é que nós precisamos montar uma equipe para trabalhar esse País e eu tô disposto meu caro a percorrer este País. Eu tô muito à vontade, muito à vontade." Depois, o ex-presidente reitera a seu interlocutor a necessidade de "ter um esquema de segurança pra CUT, pode ter vândalos que podem querer quebrar a CUT, tem que ter um esquema tá bom, querido?". O petista fala de uma entrevista que deu. Em sua própria avaliação ele "foi muito bem". "Sem falsa modéstia, na entrevista eu tava muito bem, eu tava com muita vontade de falar." Vagner Freitas incentivou. "Você deu um show, foi brilhante, deu show. Mudou as coisas no Brasil. Tenha força que a gente tá no jogo." Neste momento, Lula se despede citando o imperador incendiário.Fonte:Bahia Noticias
O presidente da CUT diz a Lula que "os advogados vieram aqui, conversaram… possibilidade de uma batida policial no sindicato, na CUT". Lula responde: "Mas tudo isso, ô Vagner, é o seguinte, tudo isso que for exagero deles termina sendo um benefício pra nós. Importante é não deixar a CUT sozinha, percebe. É o seguinte: se eles puderem acabar com o PT, acabar com a CUT, acabar comigo, eles acabam comigo." "Eles vão ter que brigar muito", diz o presidente da Central. Lula conta, então, que "teve uma reunião boa com 26 senadores, foi boa a conversa".
"Agora, é o seguinte, o problema é que nós precisamos montar uma equipe para trabalhar esse País e eu tô disposto meu caro a percorrer este País. Eu tô muito à vontade, muito à vontade." Depois, o ex-presidente reitera a seu interlocutor a necessidade de "ter um esquema de segurança pra CUT, pode ter vândalos que podem querer quebrar a CUT, tem que ter um esquema tá bom, querido?". O petista fala de uma entrevista que deu. Em sua própria avaliação ele "foi muito bem". "Sem falsa modéstia, na entrevista eu tava muito bem, eu tava com muita vontade de falar." Vagner Freitas incentivou. "Você deu um show, foi brilhante, deu show. Mudou as coisas no Brasil. Tenha força que a gente tá no jogo." Neste momento, Lula se despede citando o imperador incendiário.Fonte:Bahia Noticias
SÃO PAULO:PT promete levar 150 mil pessoas nesta sexta-feira
Às vésperas das manifestações marcada para esta sexta-feira (18) pelos movimentos sociais em apoio ao governo de Dilma Rousseff na Avenida Paulista o clima é de apreensão. Manifestantes contra o governo e que pedem a saída da presidente ocupam o local desde a noite de quarta-feira (16), em protesto pela nomeação do ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil e prometem ficar ali até a saída de Dilma. O temor é de que o ato marcado pelo PT e pelos movimentos sociais para acontecer no Masp, há poucas centenas de metros de onde se concentra o outro grupo termine em violência;
Os anti-governistas afirmam que vão ocupar a avenida até que a presidente Dilma renuncie. No local, começam a crescer o número de barracas de camping. Nas redes sociais, a hashtag #OcupaAvPaulista chama as pessoas à se juntarem ao grupo. Muitos manifestantes carregam bandeiras do Brasil e alguns vestem camisas da seleção brasileira. Além de gritarem palavras de ordem, os participantes do ato fazem barulho com apitos e cornetas.
A Polícia Militar tentou negociar por diversas vezes com o grupo para que ao menos as faixas exclusivas de ônibus fossem liberadas. Os manifestantes se negaram e chegaram a hostilizar o secretário de estado da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, que esteve no local para tentar negociar uma saída para o impasse, mas teve que ir embora. Concentrados em frente ao prédio da Fiesp, os manifestantes bloqueiam o trânsito de veículos nos dois sentidos da avenida, inclusive as faixas de ônibus.
Por outro lado, os movimentos sociais que organizam o ato desta sexta-feira, marcado desde a semana passada, estimam que 150 mil pessoas devem ir até a Avenida Paulista em apoio ao governo e cobram do Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) Alexandre de Moraes, que a Polícia Militar de São Paulo (PMSP) desocupe o local para evitar confrontos. Segundo eles, o secretário teria garantido que retiraria as pessoas às 21h desta quinta-feira.
“Na semana passada o governador e o secretário deram entrevista coletiva dizendo que os manifestantes podiam ir tranquilamente à manifestação que ocorreu domingo. Deixaram de fazer isso agora e nós cobramos isso”, afirmou Emídio Souza, presidente do PT paulista.
Segundo o presidente do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará no palco principal, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). “Não queremos tratamento diferenciado nas ruas”, afirmou Marianna Dias, diretora da UNE, que também participou do encontro. O secretário garantiu que mobilizará a mesma quantidade de policiais que trabalharam no domingo passado.Fonte:ISTOÉ
Os anti-governistas afirmam que vão ocupar a avenida até que a presidente Dilma renuncie. No local, começam a crescer o número de barracas de camping. Nas redes sociais, a hashtag #OcupaAvPaulista chama as pessoas à se juntarem ao grupo. Muitos manifestantes carregam bandeiras do Brasil e alguns vestem camisas da seleção brasileira. Além de gritarem palavras de ordem, os participantes do ato fazem barulho com apitos e cornetas.
A Polícia Militar tentou negociar por diversas vezes com o grupo para que ao menos as faixas exclusivas de ônibus fossem liberadas. Os manifestantes se negaram e chegaram a hostilizar o secretário de estado da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, que esteve no local para tentar negociar uma saída para o impasse, mas teve que ir embora. Concentrados em frente ao prédio da Fiesp, os manifestantes bloqueiam o trânsito de veículos nos dois sentidos da avenida, inclusive as faixas de ônibus.
Por outro lado, os movimentos sociais que organizam o ato desta sexta-feira, marcado desde a semana passada, estimam que 150 mil pessoas devem ir até a Avenida Paulista em apoio ao governo e cobram do Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) Alexandre de Moraes, que a Polícia Militar de São Paulo (PMSP) desocupe o local para evitar confrontos. Segundo eles, o secretário teria garantido que retiraria as pessoas às 21h desta quinta-feira.
“Na semana passada o governador e o secretário deram entrevista coletiva dizendo que os manifestantes podiam ir tranquilamente à manifestação que ocorreu domingo. Deixaram de fazer isso agora e nós cobramos isso”, afirmou Emídio Souza, presidente do PT paulista.
Segundo o presidente do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará no palco principal, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). “Não queremos tratamento diferenciado nas ruas”, afirmou Marianna Dias, diretora da UNE, que também participou do encontro. O secretário garantiu que mobilizará a mesma quantidade de policiais que trabalharam no domingo passado.Fonte:ISTOÉ
Mais uma juíza susta posse de Lula em ministério
Mais uma juíza acaba de proibir Lula de assumir o posto de ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, informa Thiago Prado. A decisão agora é da 6ª Vara Federal do Rio de Janeiro. No despacho, a juíza Regina Coeli Formisano defere liminar na ação popular proposta por Thiago Schettino Godim Coutinho. Abaixo alguns trechos da decisão:
“Ao nomear o Senhor Luiz Inácio Lula da Silva, para o cargo de Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República e estando o mesmo sob investigação, na Justiça Federal do Paraná, acusado de crimes os mais diversos, teve por objetivo, tão somente, conceder-lhe o foro privilegiado, inerente ao cargo, tipificando “escolha de Juízo”, incorrendo assim em desvio de finalidade e ilegalidade do objeto”
“Efetivamente, tal assertiva não foge à realidade, vez que amplamente divulgado pela mídia nacional, que a intenção da Presidente da República, era, exatamente, “blindar” referido cidadão e redirecionar os processos referentes à Operação Lava Jato para a Suprema Corte Nacional, vez que naquela Corte.
sete dos onze Ministros atuantes, foram indicados pelo partido do Governo. Longe desta Magistrada julgar tão ilustres Ministros, como se estes fossem descurar da lei e atuar politicamente em favor dos que os escolheram para tão relevante cargo na Nação Brasileira. No entanto, tal proceder fere de morte o princípio constitucional do Juiz Natural e o Sistema Jurídico Brasileiro. Por outro lado, não se afigura razoável que a Presidente da República deste País, tente obstruir o curso da Justiça em qualquer grau de jurisdição”.
“Uma vez retirado o sigilo dos processos oriundos da operação Lava Jato, tenho que os fatos ali veiculados maculam, de forma indelével, a reputação do referido cidadão que pretende agora o cargo de Ministro de Estado, para obter o privilégio de foro. Assim, bem examinados os presentes autos, tenho que merecem acolhida as razões declinadas pelos autores”.Fonte:Radar On-line
“Ao nomear o Senhor Luiz Inácio Lula da Silva, para o cargo de Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República e estando o mesmo sob investigação, na Justiça Federal do Paraná, acusado de crimes os mais diversos, teve por objetivo, tão somente, conceder-lhe o foro privilegiado, inerente ao cargo, tipificando “escolha de Juízo”, incorrendo assim em desvio de finalidade e ilegalidade do objeto”
“Efetivamente, tal assertiva não foge à realidade, vez que amplamente divulgado pela mídia nacional, que a intenção da Presidente da República, era, exatamente, “blindar” referido cidadão e redirecionar os processos referentes à Operação Lava Jato para a Suprema Corte Nacional, vez que naquela Corte.
sete dos onze Ministros atuantes, foram indicados pelo partido do Governo. Longe desta Magistrada julgar tão ilustres Ministros, como se estes fossem descurar da lei e atuar politicamente em favor dos que os escolheram para tão relevante cargo na Nação Brasileira. No entanto, tal proceder fere de morte o princípio constitucional do Juiz Natural e o Sistema Jurídico Brasileiro. Por outro lado, não se afigura razoável que a Presidente da República deste País, tente obstruir o curso da Justiça em qualquer grau de jurisdição”.
“Uma vez retirado o sigilo dos processos oriundos da operação Lava Jato, tenho que os fatos ali veiculados maculam, de forma indelével, a reputação do referido cidadão que pretende agora o cargo de Ministro de Estado, para obter o privilégio de foro. Assim, bem examinados os presentes autos, tenho que merecem acolhida as razões declinadas pelos autores”.Fonte:Radar On-line
Minuta de contrato de 2012 mostra que sítio de Atibaia seria transferido para Lula
Na operação de busca realizada pela Polícia Federal no dia 4 de março, durante a 24ª fase da Operação Lava Jato, os investigadores da Operação Lava-Jato encontraram a minuta de um contrato de compra e venda (clique para ler o documento em PDF) no qual Fernando Bittar -- dono no papel do sítio de Atibaia frequentado pelo ex-presidente Lula e reformado por empreiteiras do petrolão - transfere a propriedade para o petista e sua mulher, Marisa Letícia.
Na minuta, não assinada, Fernando Bittar repassa a propriedade para Lula e Marisa pelo valor de 800 000 reais.
O documento foi localizado pela Polícia Federal durante as buscas no apartamento de Lula em São Bernardo. Pelo texto, Lula se comprometia a pagar pelo sítio 200 000 reais de entrada, no ato da compra, e quitar o restante da dívida com Bittar em três parcelas iguais de 200 000 reais.
Diz a minuta de contrato: "Pelo preço adiante ajustado, vendem, ao comprador, o imóvel descrito, transmitindo-lhe desde já, a posse, domínio, direitos e ações que sobre o mesmo tinham e exerciam, para que dele, o comprador use, goze e livremente disponha como bem e melhor lhe convier".
Apesar de ser uma minuta, sem a assinatura das partes envolvidas, o documento é mais um forte indício de que Lula é, de fato, o verdadeiro dono do Sítio Santa Bárbara. Em abril de 2015, VEJA revelou a existência do sítio usado por Lula para passar os fins de semana de descanso em Atibaia. Lula sempre negou ser o proprietário, embora tenha sido obrigado a admitir o uso do sítio. A propriedade é investigada pela Operação Lava Jato desde que VEJA revelou que a construtora OAS havia realizado obras de reforma no sítio.
Os investigadores também localizaram no apartamento do ex-presidente Lula em São Bernardo notas fiscais relacionadas à obra do Sítio Santa Bárbara. Um cronograma (imagem abaixo) detalhado das melhorias realizadas na propriedade durante a reforma também foi apreendido. No documento é possível identificar as principais obras realizadas na propriedade.Fonte:Veja
Decano do STF rebate Lula, fala em arrogância do petista e diz que criminosos não serão tolerados
Decano do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Celso de Mello atacou nesta quinta-feira a postura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, flagrado em grampo telefônico, disse que a Justiça brasileira está "totalmente acovardada". Mello abriu a sessão plenária no início da tarde de hoje para protestar contra o líder petista, a quem atribuiu ser detentor de uma "mente autocrática e leviana" que teme os rigores da lei brasileira.
Em uma conversa grampeada no dia 4 de março com a presidente Dilma Rousseff, Lula afirmou que as cúpulas dos poderes Judiciário e Legislativo estariam "acovardadas" e criticou a Operação Lava Jato e o juiz federal Sergio Moro no que chamou de "República de Curitiba". "Nós temos uma Suprema Corte totalmente acovardada, temos um Superior Tribunal de Justiça totalmente acovardado, um parlamento totalmente acovardado", disse o petista. "Estou sinceramente assustado com a República de Curitiba. Porque a partir de um juiz da primeira instância tudo pode acontecer nesse país. Tudo pode acontecer", completou ele.
As críticas de Lula, empossado hoje como ministro da Casa Civil para ser blindado no Judiciário e conseguir levar para o Supremo o processo em que é investigado no petrolão, foram classificadas por Celso de Mello como um reflexo evidente de "temor pela prevalência do império da lei e o receio pela atuação firme, justa, impessoal e isenta de juízes livres e independentes".
"A República, além de não admitir privilégios, repudia a outorga de favores especiais e rejeita a concessão de tratamentos diferenciados aos detentores do poder ou a quem quer que seja", continuou o decano. "Por isso, cumpre não desconhecer que o dogma da isonomia, que constitui uma das mais expressivas virtudes republicanas, a todos iguala, governantes e governados, sem qualquer distinção, indicando que ninguém, absolutamente ninguém, está acima da autoridade das leis e da Constituição de nosso país, a significar que condutas criminosas perpetradas à sombra do poder jamais serão toleradas e os agentes que as houverem praticado, posicionados ou não nas culminâncias da hierarquia governamental, serão punidos por seu juiz natural na exata medida e na justa extensão de sua responsabilidade criminal", disse.
Confira a íntegra da manifestação do decano:
Os meios de comunicação revelaram ontem que conhecida figura política de nosso país, em diálogo telefônico com terceira pessoa, ofendeu gravemente a dignidade institucional do Poder Judiciário, imputando a este tribunal a grosseira e injusta qualificação de ser 'uma Suprema Corte totalmente acovardada'.
Esse insulto ao Poder Judiciário, além de absolutamente inaceitável e passível da mais veemente repulsa por parte desta corte suprema, traduz no presente contexto da profunda crise moral que envolve os altos escalões da República, uma reação torpe e indigna, típica de mentes autocráticas e arrogantes que não conseguem esconder, até mesmo em razão do primarismo de seu gesto leviano e irresponsável, o temor pela prevalência do império da lei e o receio pela atuação firme, justa, impessoal e isenta de juízes livres e independentes, que tanto honram a magistratura brasileira e que não hesitarão, observados os grandes princípios consagrados pelo regime democrático e respeitada a garantia constitucional do devido processo legal, em fazer recair sobre aqueles considerados culpados em regular processo judicial todo o peso e toda a autoridade das leis criminais de nosso país.
A República, além de não admitir privilégios, repudia a outorga de favores especiais e rejeita a concessão de tratamentos diferenciados aos detentores do poder ou a quem quer que seja. Por isso, cumpre não desconhecer que o dogma da isonomia, que constitui uma das mais expressivas virtudes republicanas, a todos iguala, governantes e governados sem qualquer distinção, indicando que ninguém, absolutamente ninguém, está acima da autoridade das leis e da Constituição de nosso país, a significar que condutas criminosas perpetradas à sombra do poder jamais serão toleradas e os agentes que as houverem praticado, posicionados ou não nas culminâncias da hierarquia governamental, serão punidos por seu juiz natural na exata medida e na justa extensão de sua responsabilidade criminal.Fonte:Veja
Em uma conversa grampeada no dia 4 de março com a presidente Dilma Rousseff, Lula afirmou que as cúpulas dos poderes Judiciário e Legislativo estariam "acovardadas" e criticou a Operação Lava Jato e o juiz federal Sergio Moro no que chamou de "República de Curitiba". "Nós temos uma Suprema Corte totalmente acovardada, temos um Superior Tribunal de Justiça totalmente acovardado, um parlamento totalmente acovardado", disse o petista. "Estou sinceramente assustado com a República de Curitiba. Porque a partir de um juiz da primeira instância tudo pode acontecer nesse país. Tudo pode acontecer", completou ele.
As críticas de Lula, empossado hoje como ministro da Casa Civil para ser blindado no Judiciário e conseguir levar para o Supremo o processo em que é investigado no petrolão, foram classificadas por Celso de Mello como um reflexo evidente de "temor pela prevalência do império da lei e o receio pela atuação firme, justa, impessoal e isenta de juízes livres e independentes".
"A República, além de não admitir privilégios, repudia a outorga de favores especiais e rejeita a concessão de tratamentos diferenciados aos detentores do poder ou a quem quer que seja", continuou o decano. "Por isso, cumpre não desconhecer que o dogma da isonomia, que constitui uma das mais expressivas virtudes republicanas, a todos iguala, governantes e governados, sem qualquer distinção, indicando que ninguém, absolutamente ninguém, está acima da autoridade das leis e da Constituição de nosso país, a significar que condutas criminosas perpetradas à sombra do poder jamais serão toleradas e os agentes que as houverem praticado, posicionados ou não nas culminâncias da hierarquia governamental, serão punidos por seu juiz natural na exata medida e na justa extensão de sua responsabilidade criminal", disse.
Confira a íntegra da manifestação do decano:
Os meios de comunicação revelaram ontem que conhecida figura política de nosso país, em diálogo telefônico com terceira pessoa, ofendeu gravemente a dignidade institucional do Poder Judiciário, imputando a este tribunal a grosseira e injusta qualificação de ser 'uma Suprema Corte totalmente acovardada'.
Esse insulto ao Poder Judiciário, além de absolutamente inaceitável e passível da mais veemente repulsa por parte desta corte suprema, traduz no presente contexto da profunda crise moral que envolve os altos escalões da República, uma reação torpe e indigna, típica de mentes autocráticas e arrogantes que não conseguem esconder, até mesmo em razão do primarismo de seu gesto leviano e irresponsável, o temor pela prevalência do império da lei e o receio pela atuação firme, justa, impessoal e isenta de juízes livres e independentes, que tanto honram a magistratura brasileira e que não hesitarão, observados os grandes princípios consagrados pelo regime democrático e respeitada a garantia constitucional do devido processo legal, em fazer recair sobre aqueles considerados culpados em regular processo judicial todo o peso e toda a autoridade das leis criminais de nosso país.
A República, além de não admitir privilégios, repudia a outorga de favores especiais e rejeita a concessão de tratamentos diferenciados aos detentores do poder ou a quem quer que seja. Por isso, cumpre não desconhecer que o dogma da isonomia, que constitui uma das mais expressivas virtudes republicanas, a todos iguala, governantes e governados sem qualquer distinção, indicando que ninguém, absolutamente ninguém, está acima da autoridade das leis e da Constituição de nosso país, a significar que condutas criminosas perpetradas à sombra do poder jamais serão toleradas e os agentes que as houverem praticado, posicionados ou não nas culminâncias da hierarquia governamental, serão punidos por seu juiz natural na exata medida e na justa extensão de sua responsabilidade criminal.Fonte:Veja
MPF em Curitiba preparava pedido de prisão de Lula
O Ministério Público Federal em Curitiba preparava a denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula a Silva e pediria sua prisão preventiva. Ambos os pedidos estavam sendo ultimados para ser apresentados ao juiz Sergio Moro nesta quinta-feira — antes da primeira previsão de posse de Lula na Casa Civil, que deveria ser na próxima terça-feira.
A fundamentação do pedido de preventiva seriam as tentativas de obstrução da Justiça evidenciadas pelos grampos com autorização judicial — os anteriores à conversa com Lula, que só foi flagrada na reta final da interceptação telefônica
Assim como fora informado previamente de que haveria mandado de busca e apreensão em sua casa e nas dos filhos e assessores, Lula foi informado previamente da movimentação da força-tarefa.
O vazamento de que a prisão estava sendo preparada levou à conversa entre Lula e Dilma interceptada pela Polícia Federal. Por isso também a pressa da presidente para enviar ao novo “assessor”, já no aeroporto, o termo de posse antecipadamente, caso fosse “necessário”.
Por isso também foram antecipadas a publicação da nomeação de Lula e a data de sua posse.Fonte:Vera Magalhães(Radar On-line)
A fundamentação do pedido de preventiva seriam as tentativas de obstrução da Justiça evidenciadas pelos grampos com autorização judicial — os anteriores à conversa com Lula, que só foi flagrada na reta final da interceptação telefônica
Assim como fora informado previamente de que haveria mandado de busca e apreensão em sua casa e nas dos filhos e assessores, Lula foi informado previamente da movimentação da força-tarefa.
O vazamento de que a prisão estava sendo preparada levou à conversa entre Lula e Dilma interceptada pela Polícia Federal. Por isso também a pressa da presidente para enviar ao novo “assessor”, já no aeroporto, o termo de posse antecipadamente, caso fosse “necessário”.
Por isso também foram antecipadas a publicação da nomeação de Lula e a data de sua posse.Fonte:Vera Magalhães(Radar On-line)
Câmara escolhe membros da comissão do impeachment
Quatro dias após a maior manifestação da história do país e com as ruas ainda tomadas por protestos contra a acomodação do ex-presidente Lula na Casa Civil, a Câmara dos Deputados deu a largada nesta quinta-feira à tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O primeiro passo foi a eleição dos membros da comissão especial que vai elaborar um parecer sobre a continuidade ou não da ação contra Dilma. O colegiado é composto de 65 deputados de todos os partidos na Casa.
Partidos que oficialmente apoiam o impeachment ocupam apenas dezoito cadeiras do colegiado. Dos oito representantes do PMDB, três parlamentares são abertamente pró-impeachment (Lúcio Vieira Lima, Mauro Mariani e Osmar Terra). A expectativa da oposição é que a insatisfação das ruas faça com que deputados aliados do Planalto acabem se rebelando e unindo-se contra Dilma. Nesta quarta-feira, o PRB deu início à debandada na base do governo e rompeu a aliança com Dilma. No fim deste mês, o PMDB vai deliberar se segue o mesmo caminho. Oposicionistas calculam que têm pelo menos 34 dos 65 votos, o que seria suficiente para aprovar o processo.
Os congressistas vão avaliar se Dilma cometeu crime de responsabilidade ao incidir na prática das chamadas pedaladas fiscais, condenadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), e ao editar decretos com aumento de despesa sem o aval do Congresso Nacional, o que é vetado por lei. Novas denúncias contra a petista, como a delação do ex-senador Delcídio do Amaral e os áudios que mostram que a presidente agiu para salvar Lula da Operação Lava Jato, podem ser incluídas para investigação do colegiado.
Essa é a segunda vez que o plenário da Câmara monta a comissão do impeachment. Em dezembro do ano passado, em uma dura derrota do governo, os parlamentares elegeram uma chapa articulada pela oposição e por dissidentes, contrariando o esforço do Planalto em alocar apenas membros governistas. A chapa alternativa, no entanto, acabou vetada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que motivou a realização de uma nova eleição.
Trâmite - Depois de eleita a comissão especial, abre-se prazo de 48 horas para a eleição do presidente e do relator do colegiado responsável pelo parecer prévio do impeachment. A proposta, no entanto, é que o comando do colegiado seja definido ainda nesta quinta-feira. A ideia da cúpula da Câmara é notificar a presidente Dilma Rousseff logo em seguida para que possa começar a contar o prazo de até 10 sessões para a apresentação de defesa pela petista.
A comissão especial tem prazo máximo de cinco sessões, contados a partir da manifestação da presidente ou do término das dez sessões, para apresentar um parecer a favor ou contrário ao pedido de derrubada de Dilma. Depois de o parecer lido no plenário da Câmara dos Deputados e publicado, o mesmo plenário tem 48 horas para pautar o tema para votação. O processo de impeachment é admitido se tiver apoio de pelo menos 342 votos.
Encerrada a fase de tramitação do processo de impeachment na Câmara, o caso é encaminhado em até duas sessões para o Senado Federal. É nesta Casa, segundo o Supremo Tribunal Federal, que é definida a abertura da ação de impedimento e decretado, como consequência, o afastamento da presidente. O Artigo 86 da Constituição estabelece que, "admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento (...) perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade".
Mesmo com o governo em crise permanente, o Palácio do Planalto ainda considera sua base aliada no Senado mais confiável do que na Câmara dos Deputados.
Confira abaixo quem são os integrantes da comissão do impeachment:
PMDB: João Marcelo Souza (MA), Leonardo Quintão (MG), Leonardo Picciani (RJ), Lúcio Vieira Lima (BA), Mauro Mariani (SC), Osmar Terra (RS), Valtenir Pereira (MT), Washington Reis (RJ)
PT: Arlindo Chinaglia (SP), Henrique Fontana (RS), José Mentor (SP), Paulo Teixeira (SP), Pepe Vargas (RS), Vicente Cândido (SP), Wadih Damous (RJ), Zé Geraldo (PA)
PSDB: Bruno Covas (SP), Carlos Sampaio (SP), Jutahy Junior (BA), Nilson Leitão (MT), Paulo Abi-Ackel (MG), Shéridan (RR)
PP: Aguinaldo Ribeiro (PB), Jerônimo Goergen (RS), Julio Lopes (RJ), Paulo Maluf (SP), Roberto Brito (BA)
PR: Edio Lopes (RR), José Rocha (BA), Maurício Quintella Lessa (AL), Zenaide Maia RN)
PTB: Benito Gama (BA), Jovair Arantes (GO), Luiz Carlos Busato (RS)
DEM: Elmar Nascimento (BA), Mendonça Filho (PE), Rodrigo Maia (RJ)
PRB: Jhonatan de Jesus (PRB), Marcelo Squassoni (SP)
PSC: Eduardo Bolsonaro (SP), Marco Feliciano (SP)
SD: Fernando Francischini (PR), Paulo Pereira da Silva (SP)
PEN: Junior Marreca (MA)
PHS: Marcelo Aro (MG)
PTN: Bacelar (BA)
PSD: Rogério Rosso (DF), Júlio César (PI), Paulo Magalhães (BA), Marcos Montes (MG)
PROS: Eros Biondini (MG), Ronaldo Fonseca (DF)
PCdoB: Jandira Feghali (RJ)
PSB: Bebeto (BA), Danilo Forte (CE), Fernando Coelho Filho (PE), Thadeu Alencar (PE)
PDT: Weverton Rocha (MA), Flávio Nogueira (PI)
PPS: Alex Manente (SP)
PSOL: Chico Alencar (RJ)
PV: Evair de Melo (ES)
PTdoB: Silvio Costa (PE)
PMB: Weliton Prado (MG)
Rede: Aliel Machado (PR)
Fonte:Veja
Partidos que oficialmente apoiam o impeachment ocupam apenas dezoito cadeiras do colegiado. Dos oito representantes do PMDB, três parlamentares são abertamente pró-impeachment (Lúcio Vieira Lima, Mauro Mariani e Osmar Terra). A expectativa da oposição é que a insatisfação das ruas faça com que deputados aliados do Planalto acabem se rebelando e unindo-se contra Dilma. Nesta quarta-feira, o PRB deu início à debandada na base do governo e rompeu a aliança com Dilma. No fim deste mês, o PMDB vai deliberar se segue o mesmo caminho. Oposicionistas calculam que têm pelo menos 34 dos 65 votos, o que seria suficiente para aprovar o processo.
Os congressistas vão avaliar se Dilma cometeu crime de responsabilidade ao incidir na prática das chamadas pedaladas fiscais, condenadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), e ao editar decretos com aumento de despesa sem o aval do Congresso Nacional, o que é vetado por lei. Novas denúncias contra a petista, como a delação do ex-senador Delcídio do Amaral e os áudios que mostram que a presidente agiu para salvar Lula da Operação Lava Jato, podem ser incluídas para investigação do colegiado.
Essa é a segunda vez que o plenário da Câmara monta a comissão do impeachment. Em dezembro do ano passado, em uma dura derrota do governo, os parlamentares elegeram uma chapa articulada pela oposição e por dissidentes, contrariando o esforço do Planalto em alocar apenas membros governistas. A chapa alternativa, no entanto, acabou vetada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que motivou a realização de uma nova eleição.
Trâmite - Depois de eleita a comissão especial, abre-se prazo de 48 horas para a eleição do presidente e do relator do colegiado responsável pelo parecer prévio do impeachment. A proposta, no entanto, é que o comando do colegiado seja definido ainda nesta quinta-feira. A ideia da cúpula da Câmara é notificar a presidente Dilma Rousseff logo em seguida para que possa começar a contar o prazo de até 10 sessões para a apresentação de defesa pela petista.
A comissão especial tem prazo máximo de cinco sessões, contados a partir da manifestação da presidente ou do término das dez sessões, para apresentar um parecer a favor ou contrário ao pedido de derrubada de Dilma. Depois de o parecer lido no plenário da Câmara dos Deputados e publicado, o mesmo plenário tem 48 horas para pautar o tema para votação. O processo de impeachment é admitido se tiver apoio de pelo menos 342 votos.
Encerrada a fase de tramitação do processo de impeachment na Câmara, o caso é encaminhado em até duas sessões para o Senado Federal. É nesta Casa, segundo o Supremo Tribunal Federal, que é definida a abertura da ação de impedimento e decretado, como consequência, o afastamento da presidente. O Artigo 86 da Constituição estabelece que, "admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento (...) perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade".
Mesmo com o governo em crise permanente, o Palácio do Planalto ainda considera sua base aliada no Senado mais confiável do que na Câmara dos Deputados.
Confira abaixo quem são os integrantes da comissão do impeachment:
PMDB: João Marcelo Souza (MA), Leonardo Quintão (MG), Leonardo Picciani (RJ), Lúcio Vieira Lima (BA), Mauro Mariani (SC), Osmar Terra (RS), Valtenir Pereira (MT), Washington Reis (RJ)
PT: Arlindo Chinaglia (SP), Henrique Fontana (RS), José Mentor (SP), Paulo Teixeira (SP), Pepe Vargas (RS), Vicente Cândido (SP), Wadih Damous (RJ), Zé Geraldo (PA)
PSDB: Bruno Covas (SP), Carlos Sampaio (SP), Jutahy Junior (BA), Nilson Leitão (MT), Paulo Abi-Ackel (MG), Shéridan (RR)
PP: Aguinaldo Ribeiro (PB), Jerônimo Goergen (RS), Julio Lopes (RJ), Paulo Maluf (SP), Roberto Brito (BA)
PR: Edio Lopes (RR), José Rocha (BA), Maurício Quintella Lessa (AL), Zenaide Maia RN)
PTB: Benito Gama (BA), Jovair Arantes (GO), Luiz Carlos Busato (RS)
DEM: Elmar Nascimento (BA), Mendonça Filho (PE), Rodrigo Maia (RJ)
PRB: Jhonatan de Jesus (PRB), Marcelo Squassoni (SP)
PSC: Eduardo Bolsonaro (SP), Marco Feliciano (SP)
SD: Fernando Francischini (PR), Paulo Pereira da Silva (SP)
PEN: Junior Marreca (MA)
PHS: Marcelo Aro (MG)
PTN: Bacelar (BA)
PSD: Rogério Rosso (DF), Júlio César (PI), Paulo Magalhães (BA), Marcos Montes (MG)
PROS: Eros Biondini (MG), Ronaldo Fonseca (DF)
PCdoB: Jandira Feghali (RJ)
PSB: Bebeto (BA), Danilo Forte (CE), Fernando Coelho Filho (PE), Thadeu Alencar (PE)
PDT: Weverton Rocha (MA), Flávio Nogueira (PI)
PPS: Alex Manente (SP)
PSOL: Chico Alencar (RJ)
PV: Evair de Melo (ES)
PTdoB: Silvio Costa (PE)
PMB: Weliton Prado (MG)
Rede: Aliel Machado (PR)
Fonte:Veja
Gravação mostra que era filho de Lula quem autorizava visitas no sítio de Atibaia
Em conversa telefônica analisada pelo MPF (Ministério Público Federal), Fábio Luís Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, era o responsável por autorizar a entrada de visitantes no sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP).
O relato está em uma série de documentos da MPF e da Polícia Federal divulgada nesta quarta-feira (16) pelo juiz Sergio Moro, que conduz em primeira instância a investigação da Operação Lava Jato.
Para o MPF, Fabio Luis era responsável por autorizar a entrada de pessoas no sítio. Isso acontecia até mesmo com Kalil Bittar, irmão do empresário Fernando Bittar que ao menos no papel é dono do sítio.
De acordo com a investigação, “soa bastante estranho” que seja Fabio Luiz o responsável por autorizar a visita do irmão de Fernando Bittar.
Segundo a transcrição do grampo feita pelo MPF, em uma conversa ocorrida no dia 26 de fevereiro, Kalil pede a Fábio autorização para levar alguém ao sítio de Atibaia. No dia seguinte a este, é Fábio quem liga para o caseiro anunciando a chegada de Kalil.
DONO DA CHAVE
Dias antes, Lula questiona um de seus empregados a localização da chave do sítio Santa Bárbara. Lula é avisado de que a chave está com Marcos, que para o MPF é Marcos Cláudio Lula da Silva, filho de Lula. O ex-presidente cobra a chave do sítio, pois gostaria de ir ao local na manhã do dia seguinte. De acordo com o MPF, “tal circunstância, em harmonia com outros elementos colhidos na investigação, dão conta que de fato o sítio é pertencente a Lula, pois a chave não fica com Fernando Bittar e Jonas Suassuna, mas com LULA e seus filhos”.Fonte:Reinaldo Azevedo
O relato está em uma série de documentos da MPF e da Polícia Federal divulgada nesta quarta-feira (16) pelo juiz Sergio Moro, que conduz em primeira instância a investigação da Operação Lava Jato.
Para o MPF, Fabio Luis era responsável por autorizar a entrada de pessoas no sítio. Isso acontecia até mesmo com Kalil Bittar, irmão do empresário Fernando Bittar que ao menos no papel é dono do sítio.
De acordo com a investigação, “soa bastante estranho” que seja Fabio Luiz o responsável por autorizar a visita do irmão de Fernando Bittar.
Segundo a transcrição do grampo feita pelo MPF, em uma conversa ocorrida no dia 26 de fevereiro, Kalil pede a Fábio autorização para levar alguém ao sítio de Atibaia. No dia seguinte a este, é Fábio quem liga para o caseiro anunciando a chegada de Kalil.
DONO DA CHAVE
Dias antes, Lula questiona um de seus empregados a localização da chave do sítio Santa Bárbara. Lula é avisado de que a chave está com Marcos, que para o MPF é Marcos Cláudio Lula da Silva, filho de Lula. O ex-presidente cobra a chave do sítio, pois gostaria de ir ao local na manhã do dia seguinte. De acordo com o MPF, “tal circunstância, em harmonia com outros elementos colhidos na investigação, dão conta que de fato o sítio é pertencente a Lula, pois a chave não fica com Fernando Bittar e Jonas Suassuna, mas com LULA e seus filhos”.Fonte:Reinaldo Azevedo
Dilma critica ‘violação das prerrogativas da Presidência da República’ com grampos
Diferente da nota mais amena publicada ainda na noite desta quarta-feira (17) após a divulgação dos grampos telefônicos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (veja aqui), a presidente Dilma Rousseff criticou o que chamou de “violação das prerrogativas da Presidência da República”. “Mudaram tempos de verbo. Mudaram agentes e ocultaram e estou guardando essa assinatura desse termo de posse como uma prova. Ocultaram que fomos buscar essa assinatura [mostrando o documento]. A posse ocorreria aqui. A dona Marisa está doente. Ele está aqui para mostrar a determinação em participar do governo”, atacou Dilma, apontando que as gravações foram feitas de maneira ilegal. “Repudio – total e integralmente – as versões contra esse fato”, bradou a presidente. “Não há justiça quando gravações são tornadas públicas de força seletiva para execração de alguns investigados e quando depoimentos são considerados fatos”, citou Dilma, ao tratar como “fato grave”, “uma agressão à cidadania e a nossa Constituição”.Fonte:Bahia Noticias
Gilmar Mendes afirma que gravação de conversa de Dilma e Lula é válida
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que o episódio desta quarta-feira (16), envolvendo o vazamento do áudio da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, através do juiz Sérgio Moro, “não é bom para a Justiça como um todo”. A declaração foi dada ao Jornal da CBN. Gilmar Mendes ainda declarou que considera as gravações válidas e que não há dúvida sobre a legalidade da gravação.
O ministro também pontuou que a nomeação de Lula para a Casa Civil tinha o objetivo de blindar o ex-presidente e que as gravações confirmaram a tentativa de obstrução da justiça. “A proteção que se buscou com esse tipo de expediente tinha não só o objetivo da retirada do processo de Curitiba. É também como se tivesse buscando um refúgio da procuradoria de Curitiba, e isso requer da procuradoria geral maiores cuidados”, avaliou Gilmar. Sobre as críticas feitas por Lula ao Supremo, o ministro diz que pode ser encarado como elogios, pois Lula queria que o “tribunal ficasse de cócoras para atender aos seus pedidos”.
“Ele reclama que não está sendo atendido, e isso quer dizer que as instituições estão funcionando normalmente”, salienta. O ministro também pondera que a tentativa de mudar o processo para o STF é diante de uma tradição da Corte em não decretar prisão preventiva, por não ser um tribunal criminal, mas pontua que o Supremo tem seriedade e atua bem nessas demandas. Ele ainda avalia que o quadro político se agrava a todo momento no país e que isso afeta a economia, e que é preciso que as “instituições mantenha o país em funcionamento e combater a desinstitucionalização e não permitir que abusos sejam perpetrados”. Por fim, ele disse que é as autoridades tomem providências contra o ex-presidente por insuflar a violência, ao falar que ‘coxinhas’ seriam espancados.Fonte:Bahia Noticias
O ministro também pontuou que a nomeação de Lula para a Casa Civil tinha o objetivo de blindar o ex-presidente e que as gravações confirmaram a tentativa de obstrução da justiça. “A proteção que se buscou com esse tipo de expediente tinha não só o objetivo da retirada do processo de Curitiba. É também como se tivesse buscando um refúgio da procuradoria de Curitiba, e isso requer da procuradoria geral maiores cuidados”, avaliou Gilmar. Sobre as críticas feitas por Lula ao Supremo, o ministro diz que pode ser encarado como elogios, pois Lula queria que o “tribunal ficasse de cócoras para atender aos seus pedidos”.
“Ele reclama que não está sendo atendido, e isso quer dizer que as instituições estão funcionando normalmente”, salienta. O ministro também pondera que a tentativa de mudar o processo para o STF é diante de uma tradição da Corte em não decretar prisão preventiva, por não ser um tribunal criminal, mas pontua que o Supremo tem seriedade e atua bem nessas demandas. Ele ainda avalia que o quadro político se agrava a todo momento no país e que isso afeta a economia, e que é preciso que as “instituições mantenha o país em funcionamento e combater a desinstitucionalização e não permitir que abusos sejam perpetrados”. Por fim, ele disse que é as autoridades tomem providências contra o ex-presidente por insuflar a violência, ao falar que ‘coxinhas’ seriam espancados.Fonte:Bahia Noticias
Rui diz que grampos são ilegais: ‘Esse é o primeiro passo para uma tragédia no país’
O governador Rui Costa defendeu, nesta quinta-feira (17), as acusações contra a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva feitas após a divulgação de grampos telefônicos de ligações feitas pela Polícia Federal. Durante evento de formatura de soldados da Polícia Militar, simultâneo à posse de Lula como ministro da Casa Civil em Brasília, Rui se recusou a comentar o conteúdo da série de conversas do ex-presidente – liberada nesta quarta (16) pelo juiz federal Sérgio Moro. “Eu não vou comentar conteúdo obtido ilegalmente.
Se pegam uma escuta de quem tem foro privilegiado [é ilegal]. O Moro não tinha autorização pra fazer grampo telefônico de presidente e ministro. Ele não tem autoridade legal. Eu não sou advogado, mas é um Bê-a-Bá. Quando você grampeia uma pessoa que não tem foro, mas se comunicou com uma pessoa que tem, aquele trecho não pode ser revelado, a não ser pela autoridade competente do caso, o STF. E ao invés de enviar para o STF, ele enviou pra rede de televisão. Então ele cometeu uma ilegalidade, um crime.
[Hoje é] uma ligação do ministro Jaques Wagner. Pode ser a sua amanhã”, criticou o governador. Para o petista, a liberação destes dados é “o primeiro passo para uma tragédia no país” e o próximo será o vazamento da vida privada das pessoas. “Eu espero que todos os partidos, inclusive o PT, sejam colocados do avesso, seja tudo apurado. O que não pode é engavetar a denúncia de uns e a de outro ser exposta.
Do mesmo jeito que a gente tem famílias em que um é Bahia e outro é Vitória, nós podemos ter um que seja de um partido e outro que seja de outro partido. Nós não precisamos nos agredir porque somos de partidos diferentes. Não podemos cultuar o ódio entre as pessoas só porque pensam diferente. Isso não vai levar o Brasil para um lugar bom”, avaliou.Fonte:Bahia Noticias
Se pegam uma escuta de quem tem foro privilegiado [é ilegal]. O Moro não tinha autorização pra fazer grampo telefônico de presidente e ministro. Ele não tem autoridade legal. Eu não sou advogado, mas é um Bê-a-Bá. Quando você grampeia uma pessoa que não tem foro, mas se comunicou com uma pessoa que tem, aquele trecho não pode ser revelado, a não ser pela autoridade competente do caso, o STF. E ao invés de enviar para o STF, ele enviou pra rede de televisão. Então ele cometeu uma ilegalidade, um crime.
[Hoje é] uma ligação do ministro Jaques Wagner. Pode ser a sua amanhã”, criticou o governador. Para o petista, a liberação destes dados é “o primeiro passo para uma tragédia no país” e o próximo será o vazamento da vida privada das pessoas. “Eu espero que todos os partidos, inclusive o PT, sejam colocados do avesso, seja tudo apurado. O que não pode é engavetar a denúncia de uns e a de outro ser exposta.
Do mesmo jeito que a gente tem famílias em que um é Bahia e outro é Vitória, nós podemos ter um que seja de um partido e outro que seja de outro partido. Nós não precisamos nos agredir porque somos de partidos diferentes. Não podemos cultuar o ódio entre as pessoas só porque pensam diferente. Isso não vai levar o Brasil para um lugar bom”, avaliou.Fonte:Bahia Noticias
Rui: Lula é único que pode ‘mudar rumo’ do país e minimiza nomeação para ministério
A nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a vaga de ministro-chefe da Casa Civil foi anunciada sob forte polêmica. E as críticas só aumentaram após a divulgação, nesta quarta-feira (16), de grampos telefônicos feitos em ligações do mais novo membro do Palácio do Planalto. Mesmo assim, o governador Rui Costa acredita que a nomeação não vai interferir nos inquéritos que envolvem o ex-presidente. “Qual é o problema? Ele vai poder ser intimado, vai poder prestar contas, vai poder ser investigado, tudo”, minimizou. Para Rui, Lula deve ser condenado caso tenha cometido irregularidades, mas antes ele precisa ser condenado.
“Eu não estou pedindo tratamento diferente pra ninguém. Se comprovar que ele emitiu o patrimônio, que haja condenação. Evidente que se um irmão, uma pessoa que a gente gosta, cometer uma irregularidade, nós vamos ficar tristes. Mas entendemos que ele em que pagar pelo erro. Agora, ele tem que ter direito ao processo normal, direito a se defender”, avaliou.
O governador defendeu, ainda, a manutenção do governo federal e a nomeação de Lula como saídas para a crise. “Não acredito no processo de impeachment. Eu acho que pro Brasil voltar a crescer nós temos que superar esse assunto. [...] Eu acho que ele [Lula], hoje, é a única pessoa que tem condições de mudar o rumo da política macroeconômica e da condução do nosso país.
Fora isso qual é a alternativa? É o golpe? É a interrupção do mandato? É o caos? Nós vamos passar mais dois anos com o país paralisado? Eu não quero isso”, concluiu.Fonte:Bahia Noticias
“Eu não estou pedindo tratamento diferente pra ninguém. Se comprovar que ele emitiu o patrimônio, que haja condenação. Evidente que se um irmão, uma pessoa que a gente gosta, cometer uma irregularidade, nós vamos ficar tristes. Mas entendemos que ele em que pagar pelo erro. Agora, ele tem que ter direito ao processo normal, direito a se defender”, avaliou.
O governador defendeu, ainda, a manutenção do governo federal e a nomeação de Lula como saídas para a crise. “Não acredito no processo de impeachment. Eu acho que pro Brasil voltar a crescer nós temos que superar esse assunto. [...] Eu acho que ele [Lula], hoje, é a única pessoa que tem condições de mudar o rumo da política macroeconômica e da condução do nosso país.
Fora isso qual é a alternativa? É o golpe? É a interrupção do mandato? É o caos? Nós vamos passar mais dois anos com o país paralisado? Eu não quero isso”, concluiu.Fonte:Bahia Noticias
quarta-feira, 16 de março de 2016
Lula diz que bancada do PT tem que colocar medo em Moro
Em conversa com o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), o ex-presidente Lula combinou estratégias ofensivas contra a equipe da Operação Lava Jato. Segundo Lula, ele estava "botando muita fé de que se nossa bancada tiver animada ela pode fazer a diferença nesse processo com o Moro, com Lava Jato, com qualquer coisa, sabe?". "Eu acho que eles têm que ter em conta o seguinte, bicho, eles têm que ter medo. Eles têm que ter preocupação... um filho da puta desses qualquer que fala merda, ele tem que dormir sabendo que no dia seguinte vai ter dez deputados na casa dele enchendo o saco, no escritório dele, enchendo o saco, vai ter uma representação no Supremo Tribunal Federal, vai ter qualquer coisa", afirma o ex-presidente. Na conversa, Lula sugere ainda: "porque a gente não pode achincalhar?".Fonte:Bahia Noticias
STF pode manter investigação sobre Lula com Moro, avalia Mendes
"É como nomear um empreiteiro para o Ministério dos Transportes." Foi com essa metáfora que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou nesta quarta-feira a escolha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil.
Segundo ele, o tribunal já tem jurisprudência para rever o foro privilegiado em caso de tentativa de burla à Justiça. Em outubro de 2010, às vésperas de ser julgado pelo plenário, o então deputado Natan Donadon renunciou ao mandato parlamentar para retirar a tramitação de seu caso do STF. Na época, porém, o Supremo reconheceu a clara tentativa do então parlamentar de enganar a Justiça e atrasar a conclusão do caso e manteve o processo no tribunal.
Na avaliação de Gilmar Mendes, o STF deve ser provocado para deliberar se a investigação contra o ex-presidente Lula na Operação Lava Jato pode ser mantida na primeira instância e sob responsabilidade do juiz Sergio Moro, mesmo com a nomeação de Lula para a Casa Civil. "Se o tribunal, numa questão de ordem, puder chegar à conclusão de que, para esses fins, a nomeação não é válida, mantém-se o processo no âmbito do primeiro grau", disse o ministro do STF.
"Acho que é um assunto digno de preocupação para o tribunal. Imaginem os senhores que daqui a pouco a presidente da República decida nomear um desses empreiteiros que estão presos em Curitiba como ministro do Transporte ou da Infraestrutura. Nós passamos a ter uma interferência muito grave no processo judicial. Precisamos meditar sobre isso", completou Mendes. "Se amanhã houvesse a designação de um empreiteiro como ministro do Transporte, um empreiteiro preso, teríamos a cessação da competência do juiz Moro? Essa é a pergunta que nós temos que nos fazer."
E prosseguiu: "[Lula] Vem para fugir da investigação que se faz em Curitiba, deixando este tribunal muito mal no contexto geral. É preciso muita desfaçatez para manobrar dessa forma as instituições. É preciso ter perdido aquele limite que distingue civilização de barbárie".
Tutor - No julgamento que a corte faz nesta quarta-feira, de recursos que contestam o rito de impeachment a ser seguido no processo contra a presidente Dilma Rousseff, Gilmar Mendes voltou a condenar, desta vez em plenário, a escolha do ex-presidente para o primeiro escalão do governo e disse que, com o agravamento da crise política no país, Dilma teve de recorrer a um "tutor" para governar em seu lugar.
Segundo o ministro, desde que o Supremo definiu, em dezembro, as regras para o rito de impeachment de Dilma, "a crise política só piorou" e "se agravou a ponto de a presidente buscar agora um tutor para colocar no seu lugar de presidente". "Ela assume aí outro papel. Eu disse naquele momento [no julgamento do rito de impeachment] que não se salva quem não merece ser salvo. [Lula] É um tutor que vem com problemas criminais muitos sérios, mudando inclusive a competência do Supremo Tribunal Federal, tema que vamos ter que discutir", declarou.Fonte:Veja
Segundo ele, o tribunal já tem jurisprudência para rever o foro privilegiado em caso de tentativa de burla à Justiça. Em outubro de 2010, às vésperas de ser julgado pelo plenário, o então deputado Natan Donadon renunciou ao mandato parlamentar para retirar a tramitação de seu caso do STF. Na época, porém, o Supremo reconheceu a clara tentativa do então parlamentar de enganar a Justiça e atrasar a conclusão do caso e manteve o processo no tribunal.
Na avaliação de Gilmar Mendes, o STF deve ser provocado para deliberar se a investigação contra o ex-presidente Lula na Operação Lava Jato pode ser mantida na primeira instância e sob responsabilidade do juiz Sergio Moro, mesmo com a nomeação de Lula para a Casa Civil. "Se o tribunal, numa questão de ordem, puder chegar à conclusão de que, para esses fins, a nomeação não é válida, mantém-se o processo no âmbito do primeiro grau", disse o ministro do STF.
"Acho que é um assunto digno de preocupação para o tribunal. Imaginem os senhores que daqui a pouco a presidente da República decida nomear um desses empreiteiros que estão presos em Curitiba como ministro do Transporte ou da Infraestrutura. Nós passamos a ter uma interferência muito grave no processo judicial. Precisamos meditar sobre isso", completou Mendes. "Se amanhã houvesse a designação de um empreiteiro como ministro do Transporte, um empreiteiro preso, teríamos a cessação da competência do juiz Moro? Essa é a pergunta que nós temos que nos fazer."
E prosseguiu: "[Lula] Vem para fugir da investigação que se faz em Curitiba, deixando este tribunal muito mal no contexto geral. É preciso muita desfaçatez para manobrar dessa forma as instituições. É preciso ter perdido aquele limite que distingue civilização de barbárie".
Tutor - No julgamento que a corte faz nesta quarta-feira, de recursos que contestam o rito de impeachment a ser seguido no processo contra a presidente Dilma Rousseff, Gilmar Mendes voltou a condenar, desta vez em plenário, a escolha do ex-presidente para o primeiro escalão do governo e disse que, com o agravamento da crise política no país, Dilma teve de recorrer a um "tutor" para governar em seu lugar.
Segundo o ministro, desde que o Supremo definiu, em dezembro, as regras para o rito de impeachment de Dilma, "a crise política só piorou" e "se agravou a ponto de a presidente buscar agora um tutor para colocar no seu lugar de presidente". "Ela assume aí outro papel. Eu disse naquele momento [no julgamento do rito de impeachment] que não se salva quem não merece ser salvo. [Lula] É um tutor que vem com problemas criminais muitos sérios, mudando inclusive a competência do Supremo Tribunal Federal, tema que vamos ter que discutir", declarou.Fonte:Veja
IF Baiano – Campus Serrinha abre seleção para tradutor/intérprete de libras
O Instituto Federal Baiano – Campus Serrinha está com inscrições abertas e gratuitas, no período de 14 a 18 de março, para seleção simplificada com vistas a contratar 1 (um) tradutor/intérprete de libras.
O contrato com duração de doze meses é para um regime de 40 horas semanais. A remuneração (vencimento mais auxílios) tem como vencimento básico R$ 2.175,17.
O profissional irá atuar no ensino básico, técnico e tecnológico para garantir que estudantes, que não se comunicam oralmente, tenham acesso ao currículo.
Contato:
Estrada Vicinal de Aparecida, s/n,
Bairro Aparecida
Serrinha – Bahia
CEP 48.700-000
Quem somos: O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano) foi criado em 2008 e é uma instituição de ensino médio e superior, focado na Educação Profissional e Tecnológica. Agrega as antigas Escolas Agrotécnicas Federais e as Escolas Médias de Agropecuária Regionais da Ceplac (EMARC) presentes na Bahia. Atualmente, possui campus nos municípios de Catu, Senhor do Bonfim, Santa Inês, Serrinha, Guanambi, Valença, Teixeira de Freitas, Itapetinga, Uruçuca, Bom Jesus da Lapa e Governador Mangabeira. Em breve, terá mais 3 (quatro) campi nas cidades de Alagoinhas, Itaberaba e Xique-Xique (em fase de construção).
COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - ASCOM - REITORIA
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano - IF Baiano
O contrato com duração de doze meses é para um regime de 40 horas semanais. A remuneração (vencimento mais auxílios) tem como vencimento básico R$ 2.175,17.
O profissional irá atuar no ensino básico, técnico e tecnológico para garantir que estudantes, que não se comunicam oralmente, tenham acesso ao currículo.
Contato:
Estrada Vicinal de Aparecida, s/n,
Bairro Aparecida
Serrinha – Bahia
CEP 48.700-000
Quem somos: O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano) foi criado em 2008 e é uma instituição de ensino médio e superior, focado na Educação Profissional e Tecnológica. Agrega as antigas Escolas Agrotécnicas Federais e as Escolas Médias de Agropecuária Regionais da Ceplac (EMARC) presentes na Bahia. Atualmente, possui campus nos municípios de Catu, Senhor do Bonfim, Santa Inês, Serrinha, Guanambi, Valença, Teixeira de Freitas, Itapetinga, Uruçuca, Bom Jesus da Lapa e Governador Mangabeira. Em breve, terá mais 3 (quatro) campi nas cidades de Alagoinhas, Itaberaba e Xique-Xique (em fase de construção).
COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - ASCOM - REITORIA
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano - IF Baiano
Em grampo, senador petista fala em 'enfrentar' Moro
Em conversas monitoradas com autorização judicial, o advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, fala com o senador Jorge Viana (PT-AC) em 4 de março. Ante o avanço das investigações da Lava-Jato sobre Lula, o senador fala em "subir o tom" e "enfrentar" o juiz Moro.
JORGE: Alô?
ROBERTO TEIXEIRA: JORGE?
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JORGE: Oi, ROBERTO. Eu sei que você tá tão atarefado, mas eu precisava.. eu to aqui no Acre, no interior, querendo ir pra Brasília, desde cedo tô me deslocando de carro, mas primeiro ser solidário aí com vocês e eu vi a nota de vocês, eu acho que foi a coisa mais coerente que eu vi até agora..
ROBERTO TEIXEIRA: Perfeito.
JORGE: Eu quero só passar uma ideia de quem tá longe, e que ao mesmo tempo sofre como se tivesse perto.
ROBERTO TEIXEIRA: Perfeito.
JORGE: Eu acho que a fala do presidente foi bom, mas ela foi muitos tons abaixo do que deveria ser.
ROBERTO TEIXEIRA: Certo.
JORGE: Talvez.. olha a minha ideia.. falei até com o DAMOUS. Talvez seja a única oportunidade que o presidente tem de por fim à essa perseguição, essa caçada contra ele. Se numa segunda-feira, por exemplo, reflitam sobre isso, ele chamar uma coletiva e comprar e estabelecer uma relação, um diálogo com seu MORO pela, ao vivo, MORO, PROMOTORES, DELEGADOS, dizendo que ele não aceita mais que ele persiga a família dele porque ele tá agindo fora da lei, os promotores fulano e ciclano estão agindo fora da lei, os delegados fulano e ciclano e quem age fora da lei é bandido e que se ele quiser agora vim prendê-lo, que venha, mas não venha prender minha mulher, prender meus netos, nem meus filhos.. E forçar a mão nele pra ver se ele tem coragem de prender por desacato a autoridade, porque aí, aí eles vão ter uma comoção no país, porque ele vai tá defendendo a família dele, a honra dele.. dizer: olha, eu estou defendendo a minha honra, você está agindo fora da lei, quem age fora da lei é bandido.. me sequestraram, me colocaram.. eu não sei, tinha que pensar algo parecido com isso e dar uma coletiva e provocar e dizer que não vai aceitar mais..
ROBERTO TEIXEIRA: Perfeito.
JORGE: Não aceita, em hipótese nenhuma.. se rebelar.. greve de fome, alguma situação.. você tem também alguma insubordinação judicial, não aceito mais ser investigado por esse bando que tá agindo fora da lei e querendo alcançar minha família, minha mulher, meus filhos e meus netos. Não aceito mais. Me prendam. Se prenderem ele, aí vão prender e tornar um preso político, aí nós fazemos esse país virar de cabeça pra baixo. Fora disso eu não vejo saída (ininteligível)
ROBERTO TEIXEIRA: É.. mas isso, mas viu, JORGE, ele anunciou isso, falou isso, ele disse que vai varrer o Brasil inteiro, vai denunciar isso o tempo todo..
JORGE: Isso não funciona.
ROBERTO TEIXEIRA: E agora..
JORGE: Não tem clima no interior do Brasil pra ele vir, pra ele andar. Ele tem que fazer uma ação ao vivo chamando coletivas, isso é mais forte do que ele fazer comício, fazer coisa.. gente, o clima tá muito ruim contra nós, não há uma comoção. Ele tem que botar a família dele, fazer a defesa e virar a fazer..
ROBERTO TEIXEIRA: Entendi.
JORGE: E fazer um confronto direto com eles. Se não fizer isso agora, não tem clima pra andar no Brasil.
ROBERTO TEIXEIRA: Perfeito.
JORGE: Esses caras tão trabalhando há muito tempo esse ambiente. (ininteligível).
JORGE: Diga: me prenda, eu estou aqui. Vou ficar nesse endereço esperando a chegada dos seus subalternos com o mandado de prisão. Se ele prender, o LULA vira um preso político e vira uma vítima, se não prender, ele também se desmoraliza. Tem que virar o jogo agora. Esse negócio de andar o Brasil, de falar, isso não vai funcionar, isso foi num passado distante. Tem clima, e isso tem que ser feito urgente, porque senão no dia 13 vai ter milhões de pessoas na rua querendo a prisão do LULA. Eu to dando um toque, eu to no andar de baixo andando e é só mais pra vocês refletirem um pouco se puder.
ROBERTO TEIXEIRA: Perfeito. Vamo, vamo refletir sim, vamo transferir isso aqui. Ele agora vai estar num ato aqui dos bancários, que ele vai agora falar pro povo, né? E..
JORGE: Eu não sei, mas você fala, diz: ó, foi uma possibilidade, LULA, existe greve de fome quando alguém se rebela e não aceita determinadas coisas, na parte judicial, porque ninguém do Supremo vai dar colhida mais ao LULA, mas tem muitas manifestações favoráveis. Se o LULA colocar como o defensor da família dele, da mulher, dos filhos e desafiar e dizer que eles tão agindo fora da lei, como agiram hoje fora da lei, quem age fora da lei é bandido e dizer: vocês são bandidos, agiram foram da lei. Só vai ter uma saída: ou o cara prende ele ou fica desmoralizado. Não aceito mais. Que o judiciário ponha um juiz isento pra me investigar, ponha um promotor isento pra me investigar, ponha é.. é.. delegado da polícia federal isento.. esse MOSCARDI veio aqui no Acre, fez uma operação contra o PT, nós denunciamos pro ZÉ EDUARDO CARDOSO, entramos com uma representação há seis anos contra esse delegado que pegou o presidente hoje. Ele é um inimigo do PT e tava lá. Agora, o presidente não tem outra oportunidade. Pra mim ele tem que fazer no máximo até segunda-feira, chamar uma coletiva e insubordinar e dizer que não aceita mais, não aceita mais e dizer: olha, vocês estão agindo fora da lei, e quem age fora da lei é bandido (ininteligível) o senhor está agindo como bandido, e o senhor não tem moral de me apurar de me investigar, eu to falando como cidadão, não é como ex-presidente, cidadão. Aqui está a constituição. Pense nisso. Reflita, porque nós não vamos ter outra oportunidade igual ao dia de hoje, não.
ROBERTO TEIXEIRA: Perfeito. Eu vou pensar e transferir. Eu vou passar essa informação. Qual é o nome daquele delegado que você falou que já fez problemas aí?
JORGE: O.. esse MOSCARDI. O MOSCARDI, eram três.
ROBERTO TEIXEIRA: MOSCARDI?
JORGE: MOSCARDI. Esse cara fez uma operação, G7, aqui no Acre, contra o governador TIÃO VIANA. Ele declaradamente (ininteligível) eleição, contra o PT, contra tudo. Denunciamos pro ZÉ EDUARDO CARDOSO várias vezes que era uma ação dirigida, que ele tem ódio. Ele demonstrou várias vezes. Agora ele tá lá agindo contra o presidente LULA. É o mesmo.
ROBERTO TEIXEIRA: Perfeito. MOSCARDI. Tá bom.
JORGE: O governador TIÃO VIANA sabe bem disso.
ROBERTO TEIXEIRA: Perfeito. Eu vou.. (ininteligível)
JORGE: Agora, ROBERTO, reflita. Têm coisas que só tem um momento de virar o jogo.
ROBERTO TEIXEIRA: Certo.
JORGE: Essa ação deles hoje foi uma barbeiragem. O ministro MARCO AURÉLIO, todo mundo, mas na segunda ou na terça eles vão consertar.
ROBERTO TEIXEIRA: Sei.
JORGE: (ininteligível) Eles tão botando a receita agora. Se o presidente LULA fizer isso ele vai virar e vai deixar de ser uma ação jurídica e vai ser uma ação política. O presidente LULA precisa transformar esse confronto numa ação política. Eles tão se rebelando, só dizendo que não aceita mais o MORO, que agora se ele mandar um ofício ele não vai, e dizer que ele tá agindo fora da lei, chamar de bandido. E diga: venha me prender, agora eu que estou desafiando, venha me prender. Mas não venha prender minha mulher, nem meus netos, nem meus.. a mim, eu to aqui nesse endereço esperando. Os seus policiais. Aí o povo vai pra rua, aí a gente faz um confronto institucional pela política, que é o campo do LULA, e não pelo jurídico que é o campo deles. Pensa nisso. Era.. era alguma observação que eu queria fazer.
ROBERTO TEIXEIRA: Tá ótimo, então.
JORGE: Tá bom, querido.
ROBERTO TEIXEIRA: Ok, então.
JORGE: Um abraço.
ROBERTO TEIXEIRA: Um abraço.
JORGE: Sorte aí, que Deus ajude você.
ROBERTO TEIXEIRA: Tchau.
Fonte:Veja
JORGE: Alô?
ROBERTO TEIXEIRA: JORGE?
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JORGE: Oi, ROBERTO. Eu sei que você tá tão atarefado, mas eu precisava.. eu to aqui no Acre, no interior, querendo ir pra Brasília, desde cedo tô me deslocando de carro, mas primeiro ser solidário aí com vocês e eu vi a nota de vocês, eu acho que foi a coisa mais coerente que eu vi até agora..
ROBERTO TEIXEIRA: Perfeito.
JORGE: Eu quero só passar uma ideia de quem tá longe, e que ao mesmo tempo sofre como se tivesse perto.
ROBERTO TEIXEIRA: Perfeito.
JORGE: Eu acho que a fala do presidente foi bom, mas ela foi muitos tons abaixo do que deveria ser.
ROBERTO TEIXEIRA: Certo.
JORGE: Talvez.. olha a minha ideia.. falei até com o DAMOUS. Talvez seja a única oportunidade que o presidente tem de por fim à essa perseguição, essa caçada contra ele. Se numa segunda-feira, por exemplo, reflitam sobre isso, ele chamar uma coletiva e comprar e estabelecer uma relação, um diálogo com seu MORO pela, ao vivo, MORO, PROMOTORES, DELEGADOS, dizendo que ele não aceita mais que ele persiga a família dele porque ele tá agindo fora da lei, os promotores fulano e ciclano estão agindo fora da lei, os delegados fulano e ciclano e quem age fora da lei é bandido e que se ele quiser agora vim prendê-lo, que venha, mas não venha prender minha mulher, prender meus netos, nem meus filhos.. E forçar a mão nele pra ver se ele tem coragem de prender por desacato a autoridade, porque aí, aí eles vão ter uma comoção no país, porque ele vai tá defendendo a família dele, a honra dele.. dizer: olha, eu estou defendendo a minha honra, você está agindo fora da lei, quem age fora da lei é bandido.. me sequestraram, me colocaram.. eu não sei, tinha que pensar algo parecido com isso e dar uma coletiva e provocar e dizer que não vai aceitar mais..
ROBERTO TEIXEIRA: Perfeito.
JORGE: Não aceita, em hipótese nenhuma.. se rebelar.. greve de fome, alguma situação.. você tem também alguma insubordinação judicial, não aceito mais ser investigado por esse bando que tá agindo fora da lei e querendo alcançar minha família, minha mulher, meus filhos e meus netos. Não aceito mais. Me prendam. Se prenderem ele, aí vão prender e tornar um preso político, aí nós fazemos esse país virar de cabeça pra baixo. Fora disso eu não vejo saída (ininteligível)
ROBERTO TEIXEIRA: É.. mas isso, mas viu, JORGE, ele anunciou isso, falou isso, ele disse que vai varrer o Brasil inteiro, vai denunciar isso o tempo todo..
JORGE: Isso não funciona.
ROBERTO TEIXEIRA: E agora..
JORGE: Não tem clima no interior do Brasil pra ele vir, pra ele andar. Ele tem que fazer uma ação ao vivo chamando coletivas, isso é mais forte do que ele fazer comício, fazer coisa.. gente, o clima tá muito ruim contra nós, não há uma comoção. Ele tem que botar a família dele, fazer a defesa e virar a fazer..
ROBERTO TEIXEIRA: Entendi.
JORGE: E fazer um confronto direto com eles. Se não fizer isso agora, não tem clima pra andar no Brasil.
ROBERTO TEIXEIRA: Perfeito.
JORGE: Esses caras tão trabalhando há muito tempo esse ambiente. (ininteligível).
JORGE: Diga: me prenda, eu estou aqui. Vou ficar nesse endereço esperando a chegada dos seus subalternos com o mandado de prisão. Se ele prender, o LULA vira um preso político e vira uma vítima, se não prender, ele também se desmoraliza. Tem que virar o jogo agora. Esse negócio de andar o Brasil, de falar, isso não vai funcionar, isso foi num passado distante. Tem clima, e isso tem que ser feito urgente, porque senão no dia 13 vai ter milhões de pessoas na rua querendo a prisão do LULA. Eu to dando um toque, eu to no andar de baixo andando e é só mais pra vocês refletirem um pouco se puder.
ROBERTO TEIXEIRA: Perfeito. Vamo, vamo refletir sim, vamo transferir isso aqui. Ele agora vai estar num ato aqui dos bancários, que ele vai agora falar pro povo, né? E..
JORGE: Eu não sei, mas você fala, diz: ó, foi uma possibilidade, LULA, existe greve de fome quando alguém se rebela e não aceita determinadas coisas, na parte judicial, porque ninguém do Supremo vai dar colhida mais ao LULA, mas tem muitas manifestações favoráveis. Se o LULA colocar como o defensor da família dele, da mulher, dos filhos e desafiar e dizer que eles tão agindo fora da lei, como agiram hoje fora da lei, quem age fora da lei é bandido e dizer: vocês são bandidos, agiram foram da lei. Só vai ter uma saída: ou o cara prende ele ou fica desmoralizado. Não aceito mais. Que o judiciário ponha um juiz isento pra me investigar, ponha um promotor isento pra me investigar, ponha é.. é.. delegado da polícia federal isento.. esse MOSCARDI veio aqui no Acre, fez uma operação contra o PT, nós denunciamos pro ZÉ EDUARDO CARDOSO, entramos com uma representação há seis anos contra esse delegado que pegou o presidente hoje. Ele é um inimigo do PT e tava lá. Agora, o presidente não tem outra oportunidade. Pra mim ele tem que fazer no máximo até segunda-feira, chamar uma coletiva e insubordinar e dizer que não aceita mais, não aceita mais e dizer: olha, vocês estão agindo fora da lei, e quem age fora da lei é bandido (ininteligível) o senhor está agindo como bandido, e o senhor não tem moral de me apurar de me investigar, eu to falando como cidadão, não é como ex-presidente, cidadão. Aqui está a constituição. Pense nisso. Reflita, porque nós não vamos ter outra oportunidade igual ao dia de hoje, não.
ROBERTO TEIXEIRA: Perfeito. Eu vou pensar e transferir. Eu vou passar essa informação. Qual é o nome daquele delegado que você falou que já fez problemas aí?
JORGE: O.. esse MOSCARDI. O MOSCARDI, eram três.
ROBERTO TEIXEIRA: MOSCARDI?
JORGE: MOSCARDI. Esse cara fez uma operação, G7, aqui no Acre, contra o governador TIÃO VIANA. Ele declaradamente (ininteligível) eleição, contra o PT, contra tudo. Denunciamos pro ZÉ EDUARDO CARDOSO várias vezes que era uma ação dirigida, que ele tem ódio. Ele demonstrou várias vezes. Agora ele tá lá agindo contra o presidente LULA. É o mesmo.
ROBERTO TEIXEIRA: Perfeito. MOSCARDI. Tá bom.
JORGE: O governador TIÃO VIANA sabe bem disso.
ROBERTO TEIXEIRA: Perfeito. Eu vou.. (ininteligível)
JORGE: Agora, ROBERTO, reflita. Têm coisas que só tem um momento de virar o jogo.
ROBERTO TEIXEIRA: Certo.
JORGE: Essa ação deles hoje foi uma barbeiragem. O ministro MARCO AURÉLIO, todo mundo, mas na segunda ou na terça eles vão consertar.
ROBERTO TEIXEIRA: Sei.
JORGE: (ininteligível) Eles tão botando a receita agora. Se o presidente LULA fizer isso ele vai virar e vai deixar de ser uma ação jurídica e vai ser uma ação política. O presidente LULA precisa transformar esse confronto numa ação política. Eles tão se rebelando, só dizendo que não aceita mais o MORO, que agora se ele mandar um ofício ele não vai, e dizer que ele tá agindo fora da lei, chamar de bandido. E diga: venha me prender, agora eu que estou desafiando, venha me prender. Mas não venha prender minha mulher, nem meus netos, nem meus.. a mim, eu to aqui nesse endereço esperando. Os seus policiais. Aí o povo vai pra rua, aí a gente faz um confronto institucional pela política, que é o campo do LULA, e não pelo jurídico que é o campo deles. Pensa nisso. Era.. era alguma observação que eu queria fazer.
ROBERTO TEIXEIRA: Tá ótimo, então.
JORGE: Tá bom, querido.
ROBERTO TEIXEIRA: Ok, então.
JORGE: Um abraço.
ROBERTO TEIXEIRA: Um abraço.
JORGE: Sorte aí, que Deus ajude você.
ROBERTO TEIXEIRA: Tchau.
Fonte:Veja
Grampos indicam que Dilma agiu para tentar evitar prisão de Lula
Grampos da Polícia Federal, feitos com autorização do juiz federal Sergio Moro, indicam que a presidente Dilma Rousseff agiu para evitar a prisão do ex-presidente Lula pela Lava Jato, nomeando-o Ministro da Casa Civil. O juiz Moro incluiu hoje no inquérito que investiga o ex-presidente um audio em que Dilma telefona para Lula - o número discado é de um assessor do ex-presidente, usado frequentemente por ele e o único grampeado, segundo os autos - e explica que encaminhará a ele um "termo de posse", a ser usado "em caso de necessidade". O cargo de ministro concede ao seu ocupante foro privilegiado, no Supremo Tribunal Federal (STF). O diálogo foi gravado hoje às 13h32.
Pouco mais tarde, por volta das 16h, Dilma Rousseff concedeu entrevista coletiva em que negou enfaticamente que a nomeação de Lula tivesse por objetivo garantir-lhe o foro no STF e tirar seu caso da alçada de Moro. Dilma afirmou que a transferência do processo de Lula para o Supremo não lhe traria qualquer proteção especial e qualquer ideia em contrario seria mera intriga das "oposições", incomodadas com a ideia de que o retorno do ex-presidente ao Palácio do Planalto fortaleceria o seu governo.
"Então, por trás dessa afirmação de que seria se esconder, estaria uma desconfiança da Suprema Corte do país? É isso que as oposições querem colocar? A única diferença que existe em ser investigado na primeira instância ou na última é quem é a corte que manda investigar. Prerrogativa de foro não é impedir a investigação, é fazê-la em determinada instância e não em outra", afirmou Dilma.
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Dilma - mais uma vez deixando de lado o figurino de presidente para assumir o de juíza - prosseguiu dizendo que toda a investigação em torno de Lula era "muito estranha", uma vez que ele já havia negado ser proprietário do tríplex no Guarujá e do sítio em Atibaia, e que essas suas explicações deveriam ser consideradas "suficientes".
A divulgação do audio desmente o seu discurso.
Confira a seguir a transcrição da conversa:
(intervalo - música de ramal)
DILMA: Alô.
LILS: Alô.
DILMA: LULA, deixa eu te falar uma coisa.
LILS: Fala querida. "Ahn"
DILMA: Seguinte, eu tô mandando o "BESSIAS" junto com o PAPEL pra gente ter ele, e só usa em caso de necessidade, que é o TERMO DE POSSE, tá?!
LILS: "Uhum". Tá bom, tá bom.
DILMA: Só isso, você espera aí que ele tá indo aí.
LILS: Tá bom, eu tô aqui, eu fico aguardando.
DILMA: Tá?!
LILS: Tá bom.
DILMA: Tchau
LILS: Tchau, querida
Presidente do Vitória confirma contratação de Kieza; atleta chega nesta quarta em Salvador
Acabou a novela. Após uma longa negociação, o atacante Kieza finalmente foi confirmado como o novo reforço do Vitória. Presidente do clube, Raimundo Viana, revelou o acerto.O jogador desembarca em Salvador na tarde desta quarta-feira (16). “Kieza vai chegar em Salvador hoje às 15h20. Estarei lá para recepcioná-lo.
Está tudo certo”, disse Viana, em entrevista ao Bahia Notícias. O atleta chega em definitivo na Toca do Leão, com contrato válido até 2019. Kieza, de 29 anos, atuou na última temporada pelo arquirrival Bahia e chegou ao tricolor paulista no início deste ano, mas não conseguiu se firmar no Morumbi. Ele ainda acumula passagens pelo Náutico, Fluminense, Cruzeiro, Shanghai Shenxin (CHI), Ponte Preta, entre outros.
Para selar o acordo com o tricolor paulista, o Leão pagou US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,6 milhões) e envolveu dois jogadores da base na negociação, mas o nome da dupla ainda não foi divulgado pelo clube baiano. A tendência é que o Rubro-negro ceda 50% dos direitos econômicos dos jovens Ruan Café e Geovane para o São Paulo.Fonte:Bahia Noticias
Está tudo certo”, disse Viana, em entrevista ao Bahia Notícias. O atleta chega em definitivo na Toca do Leão, com contrato válido até 2019. Kieza, de 29 anos, atuou na última temporada pelo arquirrival Bahia e chegou ao tricolor paulista no início deste ano, mas não conseguiu se firmar no Morumbi. Ele ainda acumula passagens pelo Náutico, Fluminense, Cruzeiro, Shanghai Shenxin (CHI), Ponte Preta, entre outros.
Para selar o acordo com o tricolor paulista, o Leão pagou US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,6 milhões) e envolveu dois jogadores da base na negociação, mas o nome da dupla ainda não foi divulgado pelo clube baiano. A tendência é que o Rubro-negro ceda 50% dos direitos econômicos dos jovens Ruan Café e Geovane para o São Paulo.Fonte:Bahia Noticias
Em busca de reforços, Bahia negocia com atacante Borges
Próximo de anunciar o atacante Thiago Ribeiro, o Bahia está em negociação para contratar mais um reforço para o seu setor ofensivo. O atacante Borges, de 35 anos, pode ser mais um contratado. Entrevistado pelo Bahia Notícias nesta quarta-feira (16), o jogador confirmou a conversa com o Esquadrão, mas desconversou sobre um acerto.
"Existe uma conversa, até o momento nada definido. Não sei o que vai acontecer amanhã ou hoje, mas estou analisando algumas coisas para a minha carreira", afirmou. O atleta, que se encontra em Salvador, falou também sobre a possibilidade de defender o clube.
"Seria bom. Eu sou baiano, de Salvador, sou nascido e criado aqui", resumiu. Borges já passou pelo Paraná Clube, São Paulo, Cruzeiro, Santos, Grêmio e no ano passado defendeu a Ponte Preta, onde marcou cinco gols em 28 jogos na Série A do Campeonato Brasileiro.Fonte:Bahia Noticias
"Existe uma conversa, até o momento nada definido. Não sei o que vai acontecer amanhã ou hoje, mas estou analisando algumas coisas para a minha carreira", afirmou. O atleta, que se encontra em Salvador, falou também sobre a possibilidade de defender o clube.
"Seria bom. Eu sou baiano, de Salvador, sou nascido e criado aqui", resumiu. Borges já passou pelo Paraná Clube, São Paulo, Cruzeiro, Santos, Grêmio e no ano passado defendeu a Ponte Preta, onde marcou cinco gols em 28 jogos na Série A do Campeonato Brasileiro.Fonte:Bahia Noticias
Disfarçado de ministro, Lula assume seu terceiro mandato (e foge de Moro)
Alvo de uma denúncia por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica e na mira da Operação Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu nesta quarta-feira assumir o Ministério da Casa Civil do governo Dilma Rousseff. A manobra garante ao petista foro privilegiado - e o livra das mãos do juiz federal Sergio Moro, que conduz as ações da Lava Jato em Curitiba. Já Dilma, que há muito não governa, apenas se contorce em manobras para permanecer no cargo, entrega ao antecessor o pouco poder que lhe restava.
A nomeação de Lula, oficialmente tratada pelo governo como uma estratégia para evitar o impeachment, coloca o petista no mais importante ministério do governo - pasta que o PT transformou em uma usina de escândalos desde que chegou ao poder. Pouco mais de cinco anos após tomar posse pela primeira vez, Dilma inverte a propalada 'faxina' a que deu início quando assumiu a Presidência: ao invés de expulsar do governo alguém pilhado em malfeitos, a presidente abre as portas do Planalto a quem foge da Justiça.
Depois de dias de negociação, o martelo sobre a questão foi batido durante café da manhã no Palácio do Planalto. A informação foi confirmada por parlamentares petistas pouco após a reunião, na Câmara dos Deputados. O Palácio do Planalto ainda não se pronunciou oficialmente sobre a troca ministerial. Embora a presidente tenha simbolicamente entregado a faixa ao seu padrinho político, o líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), afirmou que a nomeação não reduzirá o poder da presidente Dilma Rousseff. "Lula vai ajudar a impedir o impeachment", disse. Segundo o petista, a decisão não transformará a presidente em uma "rainha da Inglaterra".
Ou seja, alguém cujo poder é meramente simbólico. Pelo Twitter, o deputado José Guimarães (PT-CE) afirmou: "Ministro Wagner, no dia de seu aniversário, mostra grandeza e desprendimento ao deixar a Casa Civil! Lula novo ministro da pasta!". Jaques Wagner, o ministro aniversariante que acaba de perder o emprego, será alocado na chefia de gabinete de Dilma. O presidente do PT, Rui Falcão, anunciou também pelas redes sociais que a posse de Lula será na próxima terça-feira.
A avaliação do governo é que a nomeação de Lula para a Casa Civil não estranca a crise política, já que, segundo um aliado do Planalto,"ainda é preciso administrar o problema Mercadante". O atual titular da Educação foi flagrado em gravações tentando comprar o silêncio do senador Delcídio do Amaral, como revelou VEJA na terça-feira. Nos bastidores, calcula-se que a ida de Lula para a Casa Civil deve provocar um rearranjo ministerial, a começar justamente pela Educação. Lula e Mercadante sempre foram desafetos e o ex-presidente já teria pedido a cabeça do colega de partido, um dos maiores aliados da presidente Dilma no governo. Com a saída de Mercadante, Lula ficaria ainda com uma pasta de orçamento polpudo nas mãos para dar início à sua articulação política.
Na noite de quarta-feira, parlamentares especulavam que a Educação pudesse ser oferecida justamente ao PMDB do Senado, Casa que será o fiel da balança no processo de impeachment. "90% da atual crise estão localizados no Congresso. Agora, Dilma contratou Pep Guardiola, o melhor técnico do mundo, para cuidar de seus jogadores", afirma o deputado Silvio Costa (PTdoB), vice-líder do governo na Câmara.
As mudanças não devem parar por ai. Como informa a coluna Radar, ida de Lula para a Casa Civil também pode abortar a nomeação de Eugenio Aragão para o Ministério da Justiça. O novo ministro sondou Nelson Jobim, ex-ministro do STF, para assumir o posto. Outro que deve deixar o governo em breve é Alexandre Tombini, presidente do Banco Central. Lula já convidou Henrique Meirelles para reassumir o BC.
O ministério assumido por Lula articula o funcionamento interno do governo e os interesses do Planalto no Congresso. Caberá ao ex-presidente, que costuma indicar ministros a Dilma Rousseff, referendar ou não nomeações a diretorias de estatais e a cargos no segundo e terceiro escalões do governo. A liberação de emendas parlamentares, decisiva em votações de interesse da presidência no Congresso, e a negociação delas com os parlamentares será outra das atribuições de Lula. O ex-presidente também deverá acompanhar o andamento de grandes obras e projetos do governo, como a usina de Belo Monte e o Minha Casa Minha Vida.
A nomeação de Lula, oficialmente tratada pelo governo como uma estratégia para evitar o impeachment, coloca o petista no mais importante ministério do governo - pasta que o PT transformou em uma usina de escândalos desde que chegou ao poder. Pouco mais de cinco anos após tomar posse pela primeira vez, Dilma inverte a propalada 'faxina' a que deu início quando assumiu a Presidência: ao invés de expulsar do governo alguém pilhado em malfeitos, a presidente abre as portas do Planalto a quem foge da Justiça.
Depois de dias de negociação, o martelo sobre a questão foi batido durante café da manhã no Palácio do Planalto. A informação foi confirmada por parlamentares petistas pouco após a reunião, na Câmara dos Deputados. O Palácio do Planalto ainda não se pronunciou oficialmente sobre a troca ministerial. Embora a presidente tenha simbolicamente entregado a faixa ao seu padrinho político, o líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), afirmou que a nomeação não reduzirá o poder da presidente Dilma Rousseff. "Lula vai ajudar a impedir o impeachment", disse. Segundo o petista, a decisão não transformará a presidente em uma "rainha da Inglaterra".
Ou seja, alguém cujo poder é meramente simbólico. Pelo Twitter, o deputado José Guimarães (PT-CE) afirmou: "Ministro Wagner, no dia de seu aniversário, mostra grandeza e desprendimento ao deixar a Casa Civil! Lula novo ministro da pasta!". Jaques Wagner, o ministro aniversariante que acaba de perder o emprego, será alocado na chefia de gabinete de Dilma. O presidente do PT, Rui Falcão, anunciou também pelas redes sociais que a posse de Lula será na próxima terça-feira.
A avaliação do governo é que a nomeação de Lula para a Casa Civil não estranca a crise política, já que, segundo um aliado do Planalto,"ainda é preciso administrar o problema Mercadante". O atual titular da Educação foi flagrado em gravações tentando comprar o silêncio do senador Delcídio do Amaral, como revelou VEJA na terça-feira. Nos bastidores, calcula-se que a ida de Lula para a Casa Civil deve provocar um rearranjo ministerial, a começar justamente pela Educação. Lula e Mercadante sempre foram desafetos e o ex-presidente já teria pedido a cabeça do colega de partido, um dos maiores aliados da presidente Dilma no governo. Com a saída de Mercadante, Lula ficaria ainda com uma pasta de orçamento polpudo nas mãos para dar início à sua articulação política.
Na noite de quarta-feira, parlamentares especulavam que a Educação pudesse ser oferecida justamente ao PMDB do Senado, Casa que será o fiel da balança no processo de impeachment. "90% da atual crise estão localizados no Congresso. Agora, Dilma contratou Pep Guardiola, o melhor técnico do mundo, para cuidar de seus jogadores", afirma o deputado Silvio Costa (PTdoB), vice-líder do governo na Câmara.
As mudanças não devem parar por ai. Como informa a coluna Radar, ida de Lula para a Casa Civil também pode abortar a nomeação de Eugenio Aragão para o Ministério da Justiça. O novo ministro sondou Nelson Jobim, ex-ministro do STF, para assumir o posto. Outro que deve deixar o governo em breve é Alexandre Tombini, presidente do Banco Central. Lula já convidou Henrique Meirelles para reassumir o BC.
O ministério assumido por Lula articula o funcionamento interno do governo e os interesses do Planalto no Congresso. Caberá ao ex-presidente, que costuma indicar ministros a Dilma Rousseff, referendar ou não nomeações a diretorias de estatais e a cargos no segundo e terceiro escalões do governo. A liberação de emendas parlamentares, decisiva em votações de interesse da presidência no Congresso, e a negociação delas com os parlamentares será outra das atribuições de Lula. O ex-presidente também deverá acompanhar o andamento de grandes obras e projetos do governo, como a usina de Belo Monte e o Minha Casa Minha Vida.
terça-feira, 15 de março de 2016
Juiz do TJ-BA vai responder PAD por receber passagens áreas indevidamente da Chesf
O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acolheu por unanimidade, na sessão desta terça-feira (15), proposta de abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o juiz Rosalino dos Santos Almeida, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). A proposição foi feita pela corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, que entendeu que o magistrado infringiu seus deveres constitucionais e o Código de Ética da Magistratura Nacional ao aceitar, a título de “cortesia”, passagens aéreas fornecidas pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) para seus familiares. Almeida é titular da 1ª Vara Cível da Comarca de Paulo Afonso, a cerca de 450 km de Salvador, município onde está localizada a Chesf, empresa energética de economia mista ligada ao Governo Federal.
Segundo os autos analisados pela Corregedoria, o magistrado é responsável pelo processamento e julgamento de diversos feitos de interesse da empresa estatal. Portanto, não seria admissível que o juiz e sua família se beneficiassem de qualquer tipo de vantagem. O próprio juiz reconheceu ter recebido passagens aéreas da Chesf para o transporte de sua esposa e sua filha no trecho entre Paulo Afonso e Salvador.
Almeida alegou que se tratava de uma “cortesia” e que seus familiares estariam passando por tratamento médico na capital baiana. Em seu voto, a corregedora Nancy Andrighi destacou a vedação explícita no artigo 95, parágrafo único, inciso VI, da Carta Magna: “Aos juízes é vedado: (...) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei".Fonte:Bahia Noticias
Segundo os autos analisados pela Corregedoria, o magistrado é responsável pelo processamento e julgamento de diversos feitos de interesse da empresa estatal. Portanto, não seria admissível que o juiz e sua família se beneficiassem de qualquer tipo de vantagem. O próprio juiz reconheceu ter recebido passagens aéreas da Chesf para o transporte de sua esposa e sua filha no trecho entre Paulo Afonso e Salvador.
Almeida alegou que se tratava de uma “cortesia” e que seus familiares estariam passando por tratamento médico na capital baiana. Em seu voto, a corregedora Nancy Andrighi destacou a vedação explícita no artigo 95, parágrafo único, inciso VI, da Carta Magna: “Aos juízes é vedado: (...) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei".Fonte:Bahia Noticias
Lula aceita ser ministro. Mas fator Delcídio complica anúncio
O ex-presidente Lula bateu o martelo nesta terça-feira e decidiu aceitar o convite feito pela presidente Dilma Rousseff para integrar o mais alto escalão do governo federal. O ministério que o petista vai assumir, porém, ainda não está definido.
Lula é cotado para a Secretaria de Governo, comandada por Ricardo Berzoini, ou para substituir Jaques Wagner na Casa Civil - pastas hoje nas mãos de petistas, o que evita conflito com aliados da base para abrigar Lula. A decisão, no entanto, foi tomada antes da divulgação, por VEJA, de novas revelações feitas pelo senador Delcídio do Amaral em acordo de delação premiada.
Delcídio joga o ministro Aloizio Mercadante (Educação) no centro das investigações e também complica Lula, o que pode acabar mudando a composição feita anteriormente. "Isso já é fato consumado. A delação talvez apenas force o governo a reavaliar a distribuição das pastas", afirma um parlamentar.
Virtual candidato em 2018, o ex-presidente quer assumir um ministério não de olho em suas pretensões eleitorais ou em busca de ajudar o país no momento de mais profunda crise. Lula, quer, na verdade, ganhar sobrevida nas investigações da Operação Lava Jato: com foro privilegiado, seu caso sai das mãos do juiz Sergio Moro e passa a ser analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). (Marcela Mattos, de Brasília)
Lula é cotado para a Secretaria de Governo, comandada por Ricardo Berzoini, ou para substituir Jaques Wagner na Casa Civil - pastas hoje nas mãos de petistas, o que evita conflito com aliados da base para abrigar Lula. A decisão, no entanto, foi tomada antes da divulgação, por VEJA, de novas revelações feitas pelo senador Delcídio do Amaral em acordo de delação premiada.
Delcídio joga o ministro Aloizio Mercadante (Educação) no centro das investigações e também complica Lula, o que pode acabar mudando a composição feita anteriormente. "Isso já é fato consumado. A delação talvez apenas force o governo a reavaliar a distribuição das pastas", afirma um parlamentar.
Virtual candidato em 2018, o ex-presidente quer assumir um ministério não de olho em suas pretensões eleitorais ou em busca de ajudar o país no momento de mais profunda crise. Lula, quer, na verdade, ganhar sobrevida nas investigações da Operação Lava Jato: com foro privilegiado, seu caso sai das mãos do juiz Sergio Moro e passa a ser analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). (Marcela Mattos, de Brasília)
Delcídio detalha propina a Marcos Valério a mando do governo Lula
Na bombástica delação premiada do senador Delcídio do Amaral, o parlamentar e ex-homem de confiança do governo Dilma Rousseff relata detalhes nebulosos de como o governo do ex-presidente Lula atuou para comprar o silêncio de Marcos Valério, publicitário e operador do primeiro escândalo político da gestão petista. Em depoimento de colaboração com a Justiça, Delcídio disse que Valério tinha um "trânsito violento" com os mais altos escalões do governo Lula, inclusive com o próprio ex-presidente petista.
Delcídio relata que soube do próprio Marcos Valério as minúcias do contrato de afretamento do navio-sonda Vitoria 10000, uma transação que beneficiou irregularmente o Grupo Schahin e serviu para arrecadar propina para ex-diretores da Petrobras e para os cofres do PT. "Isto mostrava que [Valério] tinha um 'trânsito violento' e era 'avalizado' pelo governo, ou seja, detinha muita influência", diz trecho da delação do senador.
Edição de VEJA de maio de 2015 já havia desvendado como Lula escapou do risco de ser apontado como o chefe do mensalão e de responder a um processo de impeachment durante a CPI dos Correios. O PT negociou o silêncio do empresário Marcos Valério quando ele - às vésperas da conclusão da CPI dos Correios - avisou que acusaria Lula de comandar o mensalão se não recebesse uma ajuda financeira milionária. O valor, segundo Delcídio, chegaria a 220 milhões de reais e envolveria dívidas com o próprio Valério e com o pagamento de propina a parlamentares. De acordo com Delcídio, o recado de Marcos Valério não poderia ser mais claro: "Se estas coisas não forem resolvidas, se a situação está ruim, vai ficar pior ainda".
O senador que se tornou o delator com maior potencial destrutivo entre todos os colaboradores da Lava Jato revelou ainda que Marcos Valério era "muito próximo" do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, também condenado no mensalão, e que o ex-ministro José Dirceu, hoje preso em Curitiba por envolvimento com o petrolão, tinha pleno conhecimento dos tentáculos de Valério no governo petista. "Havia uma preocupação em conter os danos, que já eram grandes. Marcos Valério disse ao depoente [Delcídio] que não resistiria por muito tempo e que a questão deveria ser resolvida logo", registra trecho da delação.
Como promessa de que a fatura com o operador do mensalão seria quitada, o hoje presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, foi enviado pelo PT a Belo Horizonte para confirmar o acerto. Ao final, conforme revelou VEJA, um empresário amigo foi convocado para pagar a fatura e Valério se recolheu. Em 2012, Valério contou parte de seus segredos ao Ministério Público, tentando um acordo de delação premiada, mas não conseguiu.Fonte:Veja
Delcídio relata que soube do próprio Marcos Valério as minúcias do contrato de afretamento do navio-sonda Vitoria 10000, uma transação que beneficiou irregularmente o Grupo Schahin e serviu para arrecadar propina para ex-diretores da Petrobras e para os cofres do PT. "Isto mostrava que [Valério] tinha um 'trânsito violento' e era 'avalizado' pelo governo, ou seja, detinha muita influência", diz trecho da delação do senador.
Edição de VEJA de maio de 2015 já havia desvendado como Lula escapou do risco de ser apontado como o chefe do mensalão e de responder a um processo de impeachment durante a CPI dos Correios. O PT negociou o silêncio do empresário Marcos Valério quando ele - às vésperas da conclusão da CPI dos Correios - avisou que acusaria Lula de comandar o mensalão se não recebesse uma ajuda financeira milionária. O valor, segundo Delcídio, chegaria a 220 milhões de reais e envolveria dívidas com o próprio Valério e com o pagamento de propina a parlamentares. De acordo com Delcídio, o recado de Marcos Valério não poderia ser mais claro: "Se estas coisas não forem resolvidas, se a situação está ruim, vai ficar pior ainda".
O senador que se tornou o delator com maior potencial destrutivo entre todos os colaboradores da Lava Jato revelou ainda que Marcos Valério era "muito próximo" do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, também condenado no mensalão, e que o ex-ministro José Dirceu, hoje preso em Curitiba por envolvimento com o petrolão, tinha pleno conhecimento dos tentáculos de Valério no governo petista. "Havia uma preocupação em conter os danos, que já eram grandes. Marcos Valério disse ao depoente [Delcídio] que não resistiria por muito tempo e que a questão deveria ser resolvida logo", registra trecho da delação.
Como promessa de que a fatura com o operador do mensalão seria quitada, o hoje presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, foi enviado pelo PT a Belo Horizonte para confirmar o acerto. Ao final, conforme revelou VEJA, um empresário amigo foi convocado para pagar a fatura e Valério se recolheu. Em 2012, Valério contou parte de seus segredos ao Ministério Público, tentando um acordo de delação premiada, mas não conseguiu.Fonte:Veja
Belo Monte e o triunvirato da propina de R$ 45 milhões
Em seu acordo de colaboração premiada homologado nesta terça-feira, o senador Delcídio do Amaral, ex-líder do governo Dilma Rousseff, afirmou que a construção da Usina de Belo Monte foi "decisiva" para abastecer campanhas eleitorais em 2010 e 2014. Delcídio acusou três ex-ministros do governo petista de formarem um triunvirato que influenciou o projeto de Belo Monte e harmonizava a divisão de propinas entre o PT e o PMDB: Antônio Palocci, Erenice Guerra e Silas Rondeau.
Segundo Delcídio, em 2010, o consórcio formado pelas principais empreiteiras do país desistiu, três dias antes, de disputar o leilão de Belo Monte. A alternativa foi costurada, "em algumas horas", com influência do triunvirato Palocci-Erenice-Rondeau. A Chesf e a Eletronorte entraram na disputa pública aliadas a Queiroz Galvão, Galvão Engenharia, Contern, J, Malucelli, Gaia Energia, Cetenco, Mendes Jr, Trading Engenharia e Serveng-Civilsan. Só houve uma proposta.
Conforme o senador, meses depois empresas que não disputaram o certame viraram sócias do empreendimento e contrataram as integrantes do consórcio vencedor como prestadoras de serviço - nas palavras de Delcídio, o controle da obra "mudou de mãos" e as empresas principais passaram a desempenhar "papel secundário". Delcídio apontou o executivo Flávio Barra, da Andrade Gutierrez como principal agente negociador do projeto.
Delcídio disse que a propina destinada a campanhas girava em torno de 30 milhões de reais - ele não detalhou para que partidos ou candidatos. O senador ponderou, no entanto, que "os números finais da propina" podem ser maiores: "Durante a campanha, houve acordo com relação a 'claims' de cerca de 1,5 bilhão de reais, apresentadas pelo consórcio. O acordo com relação a 'cIaims' era uma das condições exigidas para aumentar a contribuição eleitoral das empresas".
Ele ainda estimou que o valor destinado para as contribuições das campanhas do PT e do PMDB, em 2010 e 2014, chegue a 45 milhões de reais.
Os custos das obras civis de Belo Monte, conforme testemunho de Delcídio, giraram em torno de 19 bilhões de reais, e o fornecimento de equipamentos, em 4,5 bilhões de reais. O parlamentar afirmou que sabe de "ilicitudes envolvendo o fornecimento de equipamentos" para a obra. Havia uma disputa, segundo ele, entre empresas chinesas - patrocinadas por José Carlos Bumlai, amigo de Lula - e fabricantes já estabelecidas no Brasil, como Alstom, Siemens, Impsa e Iesa, apoiadas pelo triunvirato de ex-ministros.
Delcídio disse que o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em 2014, intercedeu em favor da Impsa, que teria "cadeira cativa" no fornecimento de peças, embora sem aptidão para a empreitada. Ele acusa Palocci, Erenice e Silas Rondeau de interferir na questão a favor das empresas que já estavam no país. O petista afirmou que a contratação dos equipamentos rendeu entre 15 e 10 milhões de reais em caixa dois para campanhas do PT e do PMDB. "O triunvirato agiu rapidamente, definindo que o fornecimento dos equipamentos seria realizado pelos fabricantes 'nacionais', tudo na busca da contrapartida, revelada nas contribuições de campanha. Antônio Palocci e Erenice Guerra, especialmente, foram fundamentais nessa definição".
Delcídio descreveu Palocci como "a pessoa que conversa objetivamente sobre recursos (ilícitos e lícitos) de campanha e definição dos grandes negócios de interesse do PT em todo o país". "Palocci é, sem dúvida, a cabeça pensante do partido com relação a temas econômicos, financeiros e de infraestrutura."
Erenice, segundo ele, tinha uma aliança extremamente produtiva com o PT, por meio de Palocci, e com o PMDB, por meio de Silas Rondeau. O ex-líder do governo Dilma Rousseff afirmou que ela "articulava os interesses dos dois grandes partidos aliados com grande competência"
Silas Rondeau, segundo ele, agia "em harmonia com Erenice" e "vocalizava os interesses do PMDB do Senado" no setor de Energia, enquanto comandou o Ministério de Minas Energia e estatais com a Eletronorte e a Eletrobrás. Ele também foi conselheiro da Petrobras.
O triunvirato contaria ainda com "braços armados" para facilitar negócios espúrios em partidos, empresas públicas e bancos públicos, como a Caixa, o BNDES e o Banco do Brasil. Na área de Energia, esses colaboradores eram Adhemar Palocci (irmão do ex-ministro de Lula e Dilma) e Valter Cardeal, nome "absolutamente vinculado" à presidente Dilma Rousseff e Erenice Guerra. No setor de Petróleo e Gás, os "implementadores de projetos ilegais" eram os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró e Renato Duque.
Nos fundos de pensão, o nome era Milton Lyra. O empresário afirma que "repele rigorosamente" as suspeitas lançadas pelo senador. "Ele nada mais fez que repetir notícias e fantasias publicadas na imprensa, certamente com o objetivo de comprar sua liberdade", afirma Lyra. "O próprio senador afirma não ter conhecimento de qualquer fato concreto que possa fundamentar suas ilações, o que faz da difusão dessas inverdades um ato criminoso", completa.
"A despeito das eventuais divergências, existia uma harmonização das ações ilegais dos dois grandes partidos no sentido de divisão das propinas. Tal harmonização só foi possível graças à ação do triunvirato. A ação integrada entre os partidos aliados passava por construção, montagem e aquisição de equipamentos, consolidação de parcerias público-privados e fundos de pensão", diz o documento do senador.Fonte:Veja
STJ nega recurso do 'Japonês da Federal' em caso de corrupção
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um recurso de três agentes da Polícia Federal investigados pela Operação Sucuri, deflagrada em 2003. Entre os réus envolvidos está Newton Hidenori Ishii, que ficou conhecido como “Japonês da Federal” por conta da sua atuação na Operação Lava Jato.
A Operação Sucuri apura a atuação de 19 policiais federais, além de agentes da Receita Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Eles teriam facilitado o contrabando no país pela fronteira com o Paraguai. Segundo o G1, o advogado de Ishii e outros 14 réus afirma que os processos correm em segredo de justiça.
O 'Japonês da Federal' responde a três processos por conta da operação, sendo um na esfera criminal, outro administrativo e um terceiro por improbidade administrativa.Fonte:Bahia Noticias
A Operação Sucuri apura a atuação de 19 policiais federais, além de agentes da Receita Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Eles teriam facilitado o contrabando no país pela fronteira com o Paraguai. Segundo o G1, o advogado de Ishii e outros 14 réus afirma que os processos correm em segredo de justiça.
O 'Japonês da Federal' responde a três processos por conta da operação, sendo um na esfera criminal, outro administrativo e um terceiro por improbidade administrativa.Fonte:Bahia Noticias
Governo altera regulamento da Previdência Social para disciplinar auxílio-doença
O governo federal alterou o regulamento da Previdência Social para dispor sobre novas regras do auxílio-doença. O texto, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (15) diz que, "quando a incapacidade ultrapassar quinze dias consecutivos, o segurado será encaminhado à perícia médica do INSS", para avaliação médica por profissional de seus quadros ou do Sistema Único de Saúde (SUS).
A norma estabelece que "a impossibilidade de atendimento pela Previdência Social ao segurado antes do término do período de recuperação indicado pelo médico assistente na documentação autoriza o retorno do empregado ao trabalho no dia seguinte à data indicada pelo médico assistente".
O decreto ainda esclarece que "o reconhecimento da incapacidade para concessão ou prorrogação do auxílio-doença decorre da realização de avaliação pericial ou da recepção da documentação médica do segurado, hipótese em que o benefício será concedido com base no período de recuperação indicado pelo médico assistente". O novo regulamento altera o Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999. As novas regras já estão em vigor.Fonte:Estadão
A norma estabelece que "a impossibilidade de atendimento pela Previdência Social ao segurado antes do término do período de recuperação indicado pelo médico assistente na documentação autoriza o retorno do empregado ao trabalho no dia seguinte à data indicada pelo médico assistente".
O decreto ainda esclarece que "o reconhecimento da incapacidade para concessão ou prorrogação do auxílio-doença decorre da realização de avaliação pericial ou da recepção da documentação médica do segurado, hipótese em que o benefício será concedido com base no período de recuperação indicado pelo médico assistente". O novo regulamento altera o Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999. As novas regras já estão em vigor.Fonte:Estadão
Operação Remenda: PF e CGU deflagra operação em Pernambuco e outros 3 estados
A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagrou na manhã desta terça-feira (15), em Pernambuco, a Operação Remenda para desarticular uma quadrilha que desviava recursos da agricultura e do turismo por uma organização não governamental (ONG) de fachada.
Segundo informações do Agência Brasil, ao todo são 13 mandados de busca e apreensão, sete de prisão temporária e um de prisão preventiva, a serem cumpridos também no Ceará, no Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Também há mandados de intimação imediata dos investigados. Cerca de 90 pessoas, entre policiais e auditores da CGU.
Em nota, o CGU informou que a investigação foi iniciada há três anos, a partir de irregularidades apuradas pela CGU, e envolve diretores de entidades, assessores e ex-políticos. O esquema resultou em de cerca de R$ 4 milhões aos cofres públicos.
A operação apura desvio de recursos dos Ministérios da Agricultura e do Turismo or diretores de entidade não governamental e por ex-assessor de um ex-deputado federal de Pernambuco, responsável pelas emendas parlamentares dos convênios. Os crimes investigados são de formação de quadrilha ou bando, peculato ou apropriação indébita de recursos públicos; e lavagem de dinheiro.Fonte:Bahia Noticias
Segundo informações do Agência Brasil, ao todo são 13 mandados de busca e apreensão, sete de prisão temporária e um de prisão preventiva, a serem cumpridos também no Ceará, no Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Também há mandados de intimação imediata dos investigados. Cerca de 90 pessoas, entre policiais e auditores da CGU.
Em nota, o CGU informou que a investigação foi iniciada há três anos, a partir de irregularidades apuradas pela CGU, e envolve diretores de entidades, assessores e ex-políticos. O esquema resultou em de cerca de R$ 4 milhões aos cofres públicos.
A operação apura desvio de recursos dos Ministérios da Agricultura e do Turismo or diretores de entidade não governamental e por ex-assessor de um ex-deputado federal de Pernambuco, responsável pelas emendas parlamentares dos convênios. Os crimes investigados são de formação de quadrilha ou bando, peculato ou apropriação indébita de recursos públicos; e lavagem de dinheiro.Fonte:Bahia Noticias
LULA MINISTRO – Ex-presidente e Dilma debocham do povo e das instituições; ele quer nos enterrar por várias gerações
Se for nomeado ministro, Luiz Inácio Lula da Silva será, na prática, primeiro-ministro. Como esse cargo inexiste no Brasil, ele se transforma, então, em presidente da República, e Dilma passa a exercer uma função meramente decorativa. A rigor, hoje, ela já dispõe de muito menos prerrogativas do que o cargo lhe confere, uma vez que entregou parte considerável das suas tarefas a dois prepostos de Lula: Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo).
Um dos dois abriria lugar para o superministro. Em entrevista a Amanda Klein, da RedeTV, levada ao ar na noite desta segunda, Rui Falcão, presidente do PT, diz cheio de orgulho que seria isto mesmo: Lula como uma espécie de primeiro-ministro.
É um acinte e um descalabro. Um primeiro-ministro pode ser destituído por um voto de desconfiança do Parlamento. Um presidente, como sabemos, só deixa o cargo em circunstâncias bem mais complicadas: crime comum no exercício do mandato, crime de responsabilidade ou se cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Na prática, então, ao menos enquanto o Ministério Público e o Supremo deixassem, Lula seria uma espécie de ditador do Brasil, atuando como presidente, por delegação de Dilma, mas sem ser eleito por ninguém.
Aqui, é preciso que se digam as coisas com clareza. Embora as questões de polícia os tenham aproximado, as de política os distanciam bastante. O leitor talvez não saiba, mas é preciso que se diga: hoje, Lula e Dilma se detestam. E há quem jure que um se refere ao outro, privadamente, aos palavrões, daqueles que ofendem a ascendência… E daí? Lula está se impondo a Dilma, e o PT a convenceu de que ele pode salvá-la do impeachment. Mas, para tanto, precisa ter todo o poder.
E ela lhe ofereceu. Lula não quer ver seu nome colado a uma recessão. Ao contrário: ele quer ser o ministro do “renascimento econômico” e, ora vejam, para assumir a Presidência informal exige mudança da política econômica. Uma das ideias de jerico dos companheiros é passar a usar as reservas para fazer bombar a economia. Lula está disposto a destruir o Brasil por muitas gerações.
Golpe
Eis aí o verdadeiro golpe. É evidente que, se assumir um ministério, Lula está em busca do foro especial por prerrogativa de função. A investigação do tríplex — seja a que já estava com o Ministério Público Federal, seja a que caminhava no MP de São Paulo — e do resto migra para o Supremo.
A decisão de fazer Lula ministro indica o que o PT entende ser o sistema político brasileiro: aposta-se que ele pode ser refém de um homem e de uma única vontade.
Há mais: nas conversas reservadas que anda tendo, Lula passa a certeza a uma parcela dos políticos, especialmente do PMDB, de que consegue pôr um freio na Operação Lava Jato. A suposição, desde sempre, é que falta pulso ao governo para enquadrar a Polícia Federal.
A operação é típica de republiqueta de banana e de bananas. Se Dilma e o PT realmente fizerem essa escolha, estarão jogando a Presidência da República, como instituição, na lama. A dupla estaria debochando do povo brasileiro, na certeza de que Polícia Federal, Ministério Público, Congresso e Justiça não passam de marionetes da vontade de um “condutor”, de um líder.
No depoimento ao Ministério Público Estadual, Lula expressou a convicção de que é mesmo um Super-Homem. Anunciou que vai se candidatar em 2018 e desafiou: vamos ver quem terá coragem de barrá-lo.
Essa reta final do petismo não será fácil. E que fique claro para todos: Lula ministro é a escolha do tudo ou nada.
Vamos ver: ou as instituições reagem ou vamos para o buraco.Fonte:Reinaldo Azevedo
Um dos dois abriria lugar para o superministro. Em entrevista a Amanda Klein, da RedeTV, levada ao ar na noite desta segunda, Rui Falcão, presidente do PT, diz cheio de orgulho que seria isto mesmo: Lula como uma espécie de primeiro-ministro.
É um acinte e um descalabro. Um primeiro-ministro pode ser destituído por um voto de desconfiança do Parlamento. Um presidente, como sabemos, só deixa o cargo em circunstâncias bem mais complicadas: crime comum no exercício do mandato, crime de responsabilidade ou se cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Na prática, então, ao menos enquanto o Ministério Público e o Supremo deixassem, Lula seria uma espécie de ditador do Brasil, atuando como presidente, por delegação de Dilma, mas sem ser eleito por ninguém.
Aqui, é preciso que se digam as coisas com clareza. Embora as questões de polícia os tenham aproximado, as de política os distanciam bastante. O leitor talvez não saiba, mas é preciso que se diga: hoje, Lula e Dilma se detestam. E há quem jure que um se refere ao outro, privadamente, aos palavrões, daqueles que ofendem a ascendência… E daí? Lula está se impondo a Dilma, e o PT a convenceu de que ele pode salvá-la do impeachment. Mas, para tanto, precisa ter todo o poder.
E ela lhe ofereceu. Lula não quer ver seu nome colado a uma recessão. Ao contrário: ele quer ser o ministro do “renascimento econômico” e, ora vejam, para assumir a Presidência informal exige mudança da política econômica. Uma das ideias de jerico dos companheiros é passar a usar as reservas para fazer bombar a economia. Lula está disposto a destruir o Brasil por muitas gerações.
Golpe
Eis aí o verdadeiro golpe. É evidente que, se assumir um ministério, Lula está em busca do foro especial por prerrogativa de função. A investigação do tríplex — seja a que já estava com o Ministério Público Federal, seja a que caminhava no MP de São Paulo — e do resto migra para o Supremo.
A decisão de fazer Lula ministro indica o que o PT entende ser o sistema político brasileiro: aposta-se que ele pode ser refém de um homem e de uma única vontade.
Há mais: nas conversas reservadas que anda tendo, Lula passa a certeza a uma parcela dos políticos, especialmente do PMDB, de que consegue pôr um freio na Operação Lava Jato. A suposição, desde sempre, é que falta pulso ao governo para enquadrar a Polícia Federal.
A operação é típica de republiqueta de banana e de bananas. Se Dilma e o PT realmente fizerem essa escolha, estarão jogando a Presidência da República, como instituição, na lama. A dupla estaria debochando do povo brasileiro, na certeza de que Polícia Federal, Ministério Público, Congresso e Justiça não passam de marionetes da vontade de um “condutor”, de um líder.
No depoimento ao Ministério Público Estadual, Lula expressou a convicção de que é mesmo um Super-Homem. Anunciou que vai se candidatar em 2018 e desafiou: vamos ver quem terá coragem de barrá-lo.
Essa reta final do petismo não será fácil. E que fique claro para todos: Lula ministro é a escolha do tudo ou nada.
Vamos ver: ou as instituições reagem ou vamos para o buraco.Fonte:Reinaldo Azevedo
STF homologa delação premiada de Delcídio do Amaral
O ministro Teori Zavascki, relator dos processos do petrolão no Supremo Tribunal Federal (STF), homologou o acordo de delação premiada do ex-líder do governo no Senado Delcídio do Amaral (afastado do PT-MS). Entre as revelações feitas pelo senador nos depoimentos de colaboração com a justiça estão a de que a presidente Dilma Rousseff teria aparelhado o Poder Judiciário, com a nomeação do ministro Marcelo Navarro Ribeiro Dantas para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), para libertar empreiteiros enrolados no petrolão, e a de que a petista tinha completo conhecimento da inviabilidade e teria feito ingerência para a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
Ao homologar a delação, Zavascki atesta a validade dos depoimentos e confirma que o senador prestou informações espontaneamente às autoridades, sem coação de qualquer natureza. Com a confirmação pelo STF, deve ser suspenso o sigilo dos depoimentos feitos pelo parlamentar.
O atestado da legalidade da delação do senador ocorre às vésperas de o STF julgar recursos sobre o rito de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O levantamento do sigilo dos depoimentos prestados por Delcídio do Amaral deve ampliar a pressão política contra a petista e contra senadores citados pelo congressista, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
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A homologação do acordo de colaboração com a Justiça acontece também em meio às articulações para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se torne ministro no governo Dilma e, com isso, adquira foro privilegiado e consiga remeter o processo que o investiga na Operação Lava Jato para o Supremo. Nos depoimentos que prestou no início do ano, o ex-líder do governo no Senado implicou Lula ao afirmar que ele tinha pleno conhecimento do propinoduto instalado na Petrobras e de que atuou diretamente como o mandante do pagamento de dinheiro para calar testemunhas.
Não é a primeira vez que o ex-presidente é citado como o articulador para o silêncio de pessoas que poderiam o implicar. Delcídio também revelou que Lula e o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil, Antonio Palocci, atuaram em 2006 para pagar o operador do mensalão, o notório Marcos Valério, em troca do silêncio dele sobre o esquema de pagamento a parlamentares para a formação da base governista no primeiro mandato do PT no Palácio do Planalto.Fonte:Veja
Ao homologar a delação, Zavascki atesta a validade dos depoimentos e confirma que o senador prestou informações espontaneamente às autoridades, sem coação de qualquer natureza. Com a confirmação pelo STF, deve ser suspenso o sigilo dos depoimentos feitos pelo parlamentar.
O atestado da legalidade da delação do senador ocorre às vésperas de o STF julgar recursos sobre o rito de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O levantamento do sigilo dos depoimentos prestados por Delcídio do Amaral deve ampliar a pressão política contra a petista e contra senadores citados pelo congressista, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
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A homologação do acordo de colaboração com a Justiça acontece também em meio às articulações para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se torne ministro no governo Dilma e, com isso, adquira foro privilegiado e consiga remeter o processo que o investiga na Operação Lava Jato para o Supremo. Nos depoimentos que prestou no início do ano, o ex-líder do governo no Senado implicou Lula ao afirmar que ele tinha pleno conhecimento do propinoduto instalado na Petrobras e de que atuou diretamente como o mandante do pagamento de dinheiro para calar testemunhas.
Não é a primeira vez que o ex-presidente é citado como o articulador para o silêncio de pessoas que poderiam o implicar. Delcídio também revelou que Lula e o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil, Antonio Palocci, atuaram em 2006 para pagar o operador do mensalão, o notório Marcos Valério, em troca do silêncio dele sobre o esquema de pagamento a parlamentares para a formação da base governista no primeiro mandato do PT no Palácio do Planalto.Fonte:Veja
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