Ao apresentar nesta segunda-feira a defesa da presidente Dilma Rousseff à Comissão Especial de Impeachment, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, retomou discursos petistas que classificam a deposição da presidente como 'golpe' e atribuiu a um desejo de vingança do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a abertura do processo contra a presidente. Cardozo afirmou que o impeachment é uma iniciativa "excepcionalíssima" no presidencialismo e só se justifica em casos de "atentado" à Lei. Disse ainda que o processo tem "ilegalidades e invalidades". Ele ainda questionou a legitimidade do vice-presidente Michel Temer para conduzir o país caso Dilma seja deposta.
Cardozo argumentou que o crime de responsabilidade passível de impeachment "exige ação dolosa, de má fé e direta" do presidente da República. Para o ministro, o crime de responsabilidade que justifique o impedimento tem de ser "um atentado capaz de abalar os alicerces centrais da ordem jurídica" - e não uma violação qualquer da lei. "Fora desses pressupostos qualquer processo de impeachment é inconstitucional, é ilegal.
Impeachment é golpe? Pode ser ou não. É fato que o impeachment está na Constituição. Se todos esses pressupostos forem atendidos, tudo bem, o impeachment não será golpe, será uma situação extraordinária. Mas, se esses pressupostos não forem atendidos, se não houve atendado à Constituição, se não houver ato imputável ao presidente, se não for ação dolosa, se não for tipificada a tentativa do impeachment é golpe de Estado sim", disse o ministro, sob aplausos dos governistas.
"Golpe é ruptura da institucionalidade, é o rompimento de uma Constituição, a negação do Estado de Direito. Não importa se ele é feito por armas, com canhões ou baionetas caladas, se ele é feito com o simples rasgar de uma Constituição. Sem base fática, ele é golpe. O mundo atual não tem assistido mais, em vários continentes, golpes militares. Por isso, se buscam discursos retóricos, de formulação de falsos ingredientes jurídicos para se justificar o golpe. E isto é grave. Golpe com ruptura da constituição abala a institucionalidade de um país, ofende o Estado democrático de Direito. Golpe ou o rasgar de um texto constitucional como o nosso, que custou tanto sangue, tantas dores, tantas lutar para ser afirmado, é algo que jamais será perdoado em nossa história, será mal visto internacionalmente e trata insegurança jurídica e incertezas institucionais e conflitos inaceitáveis."
Ele levou um calhamaço com cerca de 1.000 páginas e fez uma sustentação oral aos parlamentares da comissão. Logo após sua explanação, a sessão foi encerrada. Cardozo afirmou que o afastamento do presidente só ocorre em "situações extremas" de "atentado" à Constituição no regime de governo adotado no Brasil, o presidencialismo. "É uma hipótese excepcionalíssima, que pode ser equiparada, segundo muitos juristas, à intervenção da União nos Estados, ao Estado de Sítio, ao Estado de Defesa", disse Cardozo. "A análise dessa denúncia revelará de forma clara a absoluta improcedência dos crimes que, por força da denúncia, são em tese imputados à presidente", disse o ministro. "Não existem efetivamente crimes de responsabilidade. A peça inicial é marcada por absolutos vícios e a defesa mostrará."
Cardozo acusou o presidente da Câmara de negociar a troca de votos favoráveis a ele no Conselho de Ética pela abertura do processo de impeachment, "em movimento pendular" entre governistas e oposicionistas. Segundo o ministro, Cunha cometeu "desvio de poder", "não visava o cumprimento da Constituição" e retaliou o Dilma porque ela "se recusou a fazer qualquer gestão junto a bancada de seu partido". "Eduardo Cunha usou da sua competência para fazer uma vingança e uma retaliação à chefe do Executivo porque ela se recusara a garantir no Conselho de Ética os votos para evitar que fosse processado", afirmou. "O ato de abertura do processo de impeachment está viciado e esse processo é nulo."
O advogado-geral de Dilma também questionou o ato de Cunha que juntou aos autos do processo a delação premiada do ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), porque Delcídio cita fatos ocorridos no mandato anterior. Para a AGU, Cunha praticou novamente desvio de finalidade. "A simples presença da delação nesse processo é fator insuplantável de nulidade", alegou Cardozo.
A AGU argumenta que Dilma só poderá ser processada por fatos ocorridos no atual mandato - pós-2015 - e tenta restringir as discussões na comissão especial a dois motivos que levaram Cunha a acatar a denúncia por crime de responsabilidade: seis decretos não numerados de abertura de crédito adicional e as pedaladas fiscais - atrasos nos repasses do Tesouro ao Banco do Brasil. "A defesa da presidente da República se recusa a discutir qualquer outro fato. Se houver discussão, esse processo de impeachment é nulo."
Cardozo alfinetou indiretamente o PMDB, partido aliado que decidiu desembarcar do governo Dilma - embora os ministros não tenham ainda deixado os cargos formalmente. Sem citar o partido nem o nome do vice-presidente Michel Temer, beneficiário direto do afastamento de Dilma, o advogado-geral da União afirmou que a ruptura conflituosa faz nascer um "governo sem legitimidade e governabilidade" e que "pouco importa se o novo governo será integrado por homens probos ou não". "Se a Constituição foi rasgada e o povo não foi às ruas não há legitimidade", afirmou. "Não há segurança jurídica e institucional com ruptura da ordem e com o rasgar de uma Constituição. Impeachment é excepcional. Tratar isso como disputa política corriqueira é um erro imperdoável em nossa história."
O ministro afirmou que os juristas que denunciaram Dilma cometeram erros "básicos, grosseiros e pueris" e "clamorosos equívocos" de direito financeiro. A documentação da AGU indica que governadores de Estado e prefeitos em todo o país seriam alvo de impeachment se os decretos de modificação do crédito fossem considerados ilegais e disse que Dilma agiu respaldada por técnicos de mais de vinte órgãos, e sem má fé. Cardozo alegou que o plenário Tribunal de Contas da União não analisou ainda os decretos.
Ele negou que os decretos de crédito editados pelo governo tenham causado gastos maiores ao governo. O ministro explicou que a lei orçamentária é uma previsão, uma programação de acordo com a estimativa da receita e que os seis decretos de crédito suplementar alteravam apenas a finalidade do gasto, mas não confirmavam o empenho e os pagamentos nem alteraram a meta fiscal. "Os créditos adicionais têm a ver com programação, com orçamento e não com gastos efetivamente realizados, que são controlados pelos decretos de contingenciamento", disse.
Cardozo afirmou que quando o Tribunal de Contas da União publicou acórdão mudando a jurisprudência, Dilma não editou mais decretos suplementares e nem deixou de realizar pagamentos aos bancos públicos, que passaram a ser considerados ofensas à Lei de Responsabilidade Fiscal.
"Ao defender a presidente Dilma Rousseff, defendo portanto todos os senhores governadores e prefeitos que de acordo com a lei e a jurisprudência agiram dessa mesma forma", disse o ministro, em tentativa de sensibilizar e envolver outros chefes do Executivo na defesa de Dilma.
Sobre as pedaladas fiscais referentes ao Plano Safra, o ministro rebateu a ideia de que o não pagamento ou atraso nos repasses do Tesouro para o Banco do Brasil pode ser considerado a tomada de um "empréstimo" pelo governo. Cardozo disse que o Plano é de responsabilidade do Ministério da Fazenda e não diretamente da presidente.Fonte:Uol
segunda-feira, 4 de abril de 2016
Zavascki nega seguimento de ações que questionam posse de Lula como ministro da Casa Civil
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta segunda-feira (4) o seguimento de duas ações que questionavam a legalidade da posse do ex-presidente Lula na Casa Civil. Com a negativa, o ministro Gilmar Mendes segue como relator dos principais pedidos para impedir que o ex-presidente assuma o ministério. A decisão liminar de Mendes, que impede a posse, continua válida e não há data para que seja avaliada pelo plenário do STF. As duas ações alegavam que Lula foi nomeado para ganhar foro privilegiado e deixar de ser julgado pelo juiz Sérgio Moro. Para o ministro, há outros mecanismos para resolver o impasse e que não seria ideal discutir o problema por ser um caso específico. Zavascki, entretanto, segue como relator de uma ação que pede para que a investigação de Lula na Lava Jato continuem no STF. O STF recebeu, no total, 24 ações sobre a posse de Lula como ministro da Casa Civil. As ações devem ser julgadas em conjunto pelo plenário do STF, ainda sem data marcada.
Morre no Rio a atriz Tereza Rachel, aos 82 anos
Conhecida do grande público por papéis em novelas como "A Próxima Vítima" e "Que Rei Sou Eu?", a atriz Tereza Rachel morreu na tarde do último sábado (2), no Rio, aos 82 anos. Ela estava internada desde o dia 30 de dezembro do ano passado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital São Lucas, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, em decorrência de um quadro agudo de obstrução intestinal.
Terezinha Brandwain, nome de batismo da atriz, interpretou na TV personagens marcantes como Clô Hayalla em "O Astro" (1978), Lola em "Marrom Glacê" (1979), Marta Gama em "Baila Comigo" (1981), Renata Dumont em "Louco Amor" (1983), a Rainha Valentine em "Que Rei Sou Eu?" (1989) e Francesca Ferreto em "A Próxima Vitima" (1995).
Nos palcos, onde começou a carreira na década de 50, encenou espetáculos como "Fedra", "Édipo Rei", "A Gaivota" e "Um Bonde Chamado Desejo". No Rio, batizou um teatro com seu nome, inaugurado em 1971 no bairro de Copacabana, com um show de Gal Costa. Entre os artistas que passaram pelo palco de lá estão: Paulo Gracindo, Bibi Ferreira, Marília Pera e Juca de Oliveira. Caetano Veloso, Gilberto Gil, Novos Baianos e Luiz Gonzaga também já se apresentaram no local.
No cinema, Tereza Rachel atuou em longas como "Ganga Zumba", "Revólver de Brinquedo" e "Águia na Cabeça".
Amigos lamentam perda
Stenio Garcia lamentou a morte da amiga, com quem trabalhou em "Que Rei Sou Eu?. "Fizemos uma dupla fantástica e estabelecemos uma relação de intimidade nesta novela. Ela criou uma série de palavras em relação ao bobo da corte. A Tereza tinha uma presença muito forte sempre, vou ficar com muita saudade. A gente estreou junto, em 1956, na peça 'O Anjo'. O que vou fazer é plantar uma árvore com o nome dela e vou abraçá-la, a última que plantei foi a da Marília Pêra", contou Stenio Garcia ao UOL.
O ator disse ainda que se encontrou recentemente com a atriz. "Foi há pouco tempo quando ensaiei minha peça 'O Último Lutador' no teatro dela. Sempre que nos encontrávamos falávamos de trabalho", disse.
Rosamaria Murtinho trabalhou com Tereza em "A Próxima Vítima" e destacou a atuação da atriz no teatro.
"A Tereza era uma atriz brilhante, gostava de vê-la no palco. Ela foi colega do Mauro Mendonça do Teatro Brasileiro de Comédia. Ela era uma atriz muito boa, teatro é uma coisa que precisa de dedicação".
De férias no Estados Unidos, Stepan Nercessian lamentou a morte da atriz. "Estou muito triste porque é mais um parceiro que parte. Trabalhamos juntos no filme "Amante Muito Louca" e ela era uma extraordinária amiga, uma mulher empreendedora e uma produtora brilhante. Amava seu ofício e era também algumas vezes incompreendida por sua paixão, por sua defesa pela classe. Tereza era uma pessoa de teatro e sofreu bastante para manter sem grandes verbas a sua sala em Copacabana, que hoje já não tem o seu nome, mas continua sendo um espaço para as artes", contou.
Amiga de Tereza Rachel, Rogéria afirmou que ficou "chocada" ao receber a notícia. "Meu Deus! Encontrei com ela no final do ano passado e conversamos um pouco. Estava muito acima do peso e eu fiquei surpresa porque ela era uma pessoa que se cuidava muito, vivia preocupada em manter a forma. Perguntei se ela estava bem e disse que estava ótima", lamentou.
Com tom de voz emocionado, Tony Ramos lembrou, durante o "Vídeo Show" desta segunda-feira (4), de quando trabalhou com a atriz em "O Astro" (1977).
"Soube dessa notícia da excepcional Tereza, uma atriz do teatro brasileiro. Fui apresentado a ela na época da novela 'O Astro' e imediatamente nos entendemos perfeitamente porque eu percebia nela aquela grandeza de atriz. Depois fomos nos reencontrando pela vida, principalmente quando fui ao teatro... Ela sempre interpretou suas personagens de uma forma absoluta, é isso que move nossa profissão. Quero me lembrar em silêncio da grande Tereza e dos momentos lindos que pude gravar com ela. É uma perda absoluta, que ela descanse em paz".
Terezinha Brandwain, nome de batismo da atriz, interpretou na TV personagens marcantes como Clô Hayalla em "O Astro" (1978), Lola em "Marrom Glacê" (1979), Marta Gama em "Baila Comigo" (1981), Renata Dumont em "Louco Amor" (1983), a Rainha Valentine em "Que Rei Sou Eu?" (1989) e Francesca Ferreto em "A Próxima Vitima" (1995).
Nos palcos, onde começou a carreira na década de 50, encenou espetáculos como "Fedra", "Édipo Rei", "A Gaivota" e "Um Bonde Chamado Desejo". No Rio, batizou um teatro com seu nome, inaugurado em 1971 no bairro de Copacabana, com um show de Gal Costa. Entre os artistas que passaram pelo palco de lá estão: Paulo Gracindo, Bibi Ferreira, Marília Pera e Juca de Oliveira. Caetano Veloso, Gilberto Gil, Novos Baianos e Luiz Gonzaga também já se apresentaram no local.
No cinema, Tereza Rachel atuou em longas como "Ganga Zumba", "Revólver de Brinquedo" e "Águia na Cabeça".
Amigos lamentam perda
Stenio Garcia lamentou a morte da amiga, com quem trabalhou em "Que Rei Sou Eu?. "Fizemos uma dupla fantástica e estabelecemos uma relação de intimidade nesta novela. Ela criou uma série de palavras em relação ao bobo da corte. A Tereza tinha uma presença muito forte sempre, vou ficar com muita saudade. A gente estreou junto, em 1956, na peça 'O Anjo'. O que vou fazer é plantar uma árvore com o nome dela e vou abraçá-la, a última que plantei foi a da Marília Pêra", contou Stenio Garcia ao UOL.
O ator disse ainda que se encontrou recentemente com a atriz. "Foi há pouco tempo quando ensaiei minha peça 'O Último Lutador' no teatro dela. Sempre que nos encontrávamos falávamos de trabalho", disse.
Rosamaria Murtinho trabalhou com Tereza em "A Próxima Vítima" e destacou a atuação da atriz no teatro.
"A Tereza era uma atriz brilhante, gostava de vê-la no palco. Ela foi colega do Mauro Mendonça do Teatro Brasileiro de Comédia. Ela era uma atriz muito boa, teatro é uma coisa que precisa de dedicação".
De férias no Estados Unidos, Stepan Nercessian lamentou a morte da atriz. "Estou muito triste porque é mais um parceiro que parte. Trabalhamos juntos no filme "Amante Muito Louca" e ela era uma extraordinária amiga, uma mulher empreendedora e uma produtora brilhante. Amava seu ofício e era também algumas vezes incompreendida por sua paixão, por sua defesa pela classe. Tereza era uma pessoa de teatro e sofreu bastante para manter sem grandes verbas a sua sala em Copacabana, que hoje já não tem o seu nome, mas continua sendo um espaço para as artes", contou.
Amiga de Tereza Rachel, Rogéria afirmou que ficou "chocada" ao receber a notícia. "Meu Deus! Encontrei com ela no final do ano passado e conversamos um pouco. Estava muito acima do peso e eu fiquei surpresa porque ela era uma pessoa que se cuidava muito, vivia preocupada em manter a forma. Perguntei se ela estava bem e disse que estava ótima", lamentou.
Com tom de voz emocionado, Tony Ramos lembrou, durante o "Vídeo Show" desta segunda-feira (4), de quando trabalhou com a atriz em "O Astro" (1977).
"Soube dessa notícia da excepcional Tereza, uma atriz do teatro brasileiro. Fui apresentado a ela na época da novela 'O Astro' e imediatamente nos entendemos perfeitamente porque eu percebia nela aquela grandeza de atriz. Depois fomos nos reencontrando pela vida, principalmente quando fui ao teatro... Ela sempre interpretou suas personagens de uma forma absoluta, é isso que move nossa profissão. Quero me lembrar em silêncio da grande Tereza e dos momentos lindos que pude gravar com ela. É uma perda absoluta, que ela descanse em paz".
Campeonato Baiano: FBF define programação de Flu de Feira e Bahia
A Federação Bahiana de Futebol (FBF) anunciou na noite deste domingo (3) a programação das semifinais do Campeonato Baiano. Nesta fase da competição, o Esporte Clube Bahia enfrentará o Fluminense de Feira.
O primeiro confronto entre as duas equipes será no próximo sábado (9), às 18h30, no Estádio Metropolitano de Pituaçu. A decisão da vaga para a grande final ficou marcada para o dia 20 de abril, uma quarta-feira, às 21h45, na Arena Fonte Nova.
Bahia e Fluminense de Feira se enfrentaram pela última vez em uma semifinal de estadual no ano de 2009. Naquela ocasião, o Esquadrão se classificou para a final.
O primeiro confronto entre as duas equipes será no próximo sábado (9), às 18h30, no Estádio Metropolitano de Pituaçu. A decisão da vaga para a grande final ficou marcada para o dia 20 de abril, uma quarta-feira, às 21h45, na Arena Fonte Nova.
Bahia e Fluminense de Feira se enfrentaram pela última vez em uma semifinal de estadual no ano de 2009. Naquela ocasião, o Esquadrão se classificou para a final.
Destaque em Esporte: Messi e dirigentes da Conmebol aparecem em denúncias de fraude
O craque Lionel Messi está entre os nomes envolvidos no caso “Panamá Papers”, investigação feita pelo Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo que teve acesso a 11,5 milhões de documentos da empresa panamenha Mossack Fonseca, consultoria especializada em abrir empresas em paraísos fiscais. Além do craque argentino e de outras personalidades da política e do cinema, também estão envolvidos dirigentes de futebol, clubes e confederações como a Conmebol.
De acordo com a investigação, o jogador argentino e seu pai, Jorge Messi, possuem empresas offshore (situadas em paraísos fiscais) que foram compradas para “esconder” os seus bens. Além deles, nomes como o do cineasta Pedro Almodovar e o presidente russo Vladimir Putin também aparecem nos documentos.
Os documentos também revelam que o ex-presidente da Conmebol, Nicolás Leoz, e outros dirigentes da entidade recebiam propinas como garantia de pagamentos anuais pelo prazo de 20 anos pelos direitos de transmissão em TV da Taça Libertadores da América referente ao período de 2008 a 2018.Fonte:Bahia Noticias
De acordo com a investigação, o jogador argentino e seu pai, Jorge Messi, possuem empresas offshore (situadas em paraísos fiscais) que foram compradas para “esconder” os seus bens. Além deles, nomes como o do cineasta Pedro Almodovar e o presidente russo Vladimir Putin também aparecem nos documentos.
Os documentos também revelam que o ex-presidente da Conmebol, Nicolás Leoz, e outros dirigentes da entidade recebiam propinas como garantia de pagamentos anuais pelo prazo de 20 anos pelos direitos de transmissão em TV da Taça Libertadores da América referente ao período de 2008 a 2018.Fonte:Bahia Noticias
Além de zika, grávidas agora buscam 'blindagem' contra H1N1
Após aprender a conviver com os cuidados para evitar a contaminação com o vírus zika, as gestantes ganharam uma nova preocupação: prevenir-se do surto antecipado de H1N1. Repelente e álcool em gel viraram itens do dia a dia das grávidas, que fazem parte do grupo de risco para as duas doenças. Para evitar a gripe, que já fez 55 vítimas no Estado de São Paulo, elas também enfrentam a saga para conseguir a vacina, em falta em várias clínicas.
No fim do ano passado, a empresária Catarina Leite de Macedo, de 35 anos, deixou de ir ao casamento da cunhada e de visitar os parentes em Pernambuco com medo da zika. "Cancelei a passagem e meus pais vieram para cá. Só saio na base do repelente, meu médico mandou usar blusa de manga, roupas claras." Com a chegada fora de época da gripe, ela recebeu novas orientações. "Meu médico começou a mandar mensagem para todas as pacientes para a gente se vacinar. Saiu alertando."
Foi quando começou a peregrinação para conseguir o imunizante. "Fui em seis clínicas de vacinação e só consegui na última. Fiquei quase três horas. Já tinha ligado para mais três e não tinha conseguido." A indicação foi tomar a vacina tetravalente, mas só estava disponível a versão trivalente. Mesmo assim, ela tomou. "É o meu primeiro filho. Já perdi (bebês) duas vezes e essa gestação está sendo supermonitorada. Fiz cirurgia de tireoide e tenho de fazer consultas e ultrassons a cada 15 dias."
Ao saber que estava grávida, a hoteleira Fernanda Guerreiro Dourado, de 29 anos, deixou de visitar os pais em Águas de São Pedro, no interior paulista, por medo dos casos de gripe em Piracicaba, cidade próxima. "Meus pais vêm todo mês para me ver. A minha filha é prioridade", diz.
Mas ela ainda não conseguiu tomar a vacina. "Entrei duas vezes na lista de espera, mas não fui vacinada. Se a clínica abre às 8 horas, as senhas já acabam uma hora antes. Tem de chegar muito cedo." Fernanda diz que a gestação tem sido diferente do que ela imaginava. "Achei que ia andar de vestidinho. Não tenho problema, não tive enjoo, mas tenho de me preocupar com essas coisas."
Para evitar o estresse em um período que deveria ser especial, a hoteleira optou por evitar acompanhar as notícias sobre as doenças. "No começo, eu pesquisava e ficava paranoica. Agora, procuro me informar sobre os cuidados."
Ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, Paola Fasano diz que as grávidas devem seguir as recomendações para evitar a contaminação tanto pelo vírus zika quanto pelo H1N1, mas sem criar uma situação de pânico. "O stress nunca é bom. Sabemos que a informação corre rápida e de maneira descontrolada, leva a um medo. A gestação é um momento de muita expectativa e as grávidas devem conversar com o obstetra que vai colocá-las a par de tudo sobre a gestação."
Paola diz que, no caso da gripe, é importante que as gestantes evitem locais com aglomeração, mantenham as mãos higienizadas e não tenham contato com pessoas contaminadas. "O H1N1 pode ser mais perigoso no segundo e no terceiro trimestre da gestação, pois a mulher está com o abdome aumentado, o que diminui a expansão pulmonar. Se ela tiver febre, tosse e dificuldade respiratória, deve procurar um médico imediatamente", alerta. A ginecologista afirma que já tem recomendado para pacientes máscaras ao frequentar ambientes com aglomeração e o uso do álcool em gel, além da vacinação.
Graciela Morgado, ginecologista da Maternidade Pro Matre Paulista, recomenda ainda que as mulheres invistam em bons hábitos alimentares para aumentar a imunidade. "É importante ter uma dieta saudável, alimentando-se de três em três horas e se mantendo hidratada." Ela também fala sobre a importância de não se desesperar. "A gestante deve se acalmar e não precisa ficar enclausurada."
Desde a terceira semana de gravidez, a assessora de imprensa Carla Caroline, de 28 anos, colocou uma regra em casa: as janelas não podem ficar abertas. Usa repelente diariamente e evita roupas que deixem as pernas ou os braços expostos.
A ida e a volta para o trabalho ganharam cuidados especiais. "Ando de transporte público, quando alguém tira o lenço do bolso ou espirra, entro em pânico. Faço três baldeações no metrô. Fico mais tempo na plataforma para pegar um vagão mais vazio. E saio mais tarde de casa para pegar um horário mais tranquilo."
(Com Estadão Conteúdo)
No fim do ano passado, a empresária Catarina Leite de Macedo, de 35 anos, deixou de ir ao casamento da cunhada e de visitar os parentes em Pernambuco com medo da zika. "Cancelei a passagem e meus pais vieram para cá. Só saio na base do repelente, meu médico mandou usar blusa de manga, roupas claras." Com a chegada fora de época da gripe, ela recebeu novas orientações. "Meu médico começou a mandar mensagem para todas as pacientes para a gente se vacinar. Saiu alertando."
Foi quando começou a peregrinação para conseguir o imunizante. "Fui em seis clínicas de vacinação e só consegui na última. Fiquei quase três horas. Já tinha ligado para mais três e não tinha conseguido." A indicação foi tomar a vacina tetravalente, mas só estava disponível a versão trivalente. Mesmo assim, ela tomou. "É o meu primeiro filho. Já perdi (bebês) duas vezes e essa gestação está sendo supermonitorada. Fiz cirurgia de tireoide e tenho de fazer consultas e ultrassons a cada 15 dias."
Ao saber que estava grávida, a hoteleira Fernanda Guerreiro Dourado, de 29 anos, deixou de visitar os pais em Águas de São Pedro, no interior paulista, por medo dos casos de gripe em Piracicaba, cidade próxima. "Meus pais vêm todo mês para me ver. A minha filha é prioridade", diz.
Mas ela ainda não conseguiu tomar a vacina. "Entrei duas vezes na lista de espera, mas não fui vacinada. Se a clínica abre às 8 horas, as senhas já acabam uma hora antes. Tem de chegar muito cedo." Fernanda diz que a gestação tem sido diferente do que ela imaginava. "Achei que ia andar de vestidinho. Não tenho problema, não tive enjoo, mas tenho de me preocupar com essas coisas."
Para evitar o estresse em um período que deveria ser especial, a hoteleira optou por evitar acompanhar as notícias sobre as doenças. "No começo, eu pesquisava e ficava paranoica. Agora, procuro me informar sobre os cuidados."
Ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, Paola Fasano diz que as grávidas devem seguir as recomendações para evitar a contaminação tanto pelo vírus zika quanto pelo H1N1, mas sem criar uma situação de pânico. "O stress nunca é bom. Sabemos que a informação corre rápida e de maneira descontrolada, leva a um medo. A gestação é um momento de muita expectativa e as grávidas devem conversar com o obstetra que vai colocá-las a par de tudo sobre a gestação."
Paola diz que, no caso da gripe, é importante que as gestantes evitem locais com aglomeração, mantenham as mãos higienizadas e não tenham contato com pessoas contaminadas. "O H1N1 pode ser mais perigoso no segundo e no terceiro trimestre da gestação, pois a mulher está com o abdome aumentado, o que diminui a expansão pulmonar. Se ela tiver febre, tosse e dificuldade respiratória, deve procurar um médico imediatamente", alerta. A ginecologista afirma que já tem recomendado para pacientes máscaras ao frequentar ambientes com aglomeração e o uso do álcool em gel, além da vacinação.
Graciela Morgado, ginecologista da Maternidade Pro Matre Paulista, recomenda ainda que as mulheres invistam em bons hábitos alimentares para aumentar a imunidade. "É importante ter uma dieta saudável, alimentando-se de três em três horas e se mantendo hidratada." Ela também fala sobre a importância de não se desesperar. "A gestante deve se acalmar e não precisa ficar enclausurada."
Desde a terceira semana de gravidez, a assessora de imprensa Carla Caroline, de 28 anos, colocou uma regra em casa: as janelas não podem ficar abertas. Usa repelente diariamente e evita roupas que deixem as pernas ou os braços expostos.
A ida e a volta para o trabalho ganharam cuidados especiais. "Ando de transporte público, quando alguém tira o lenço do bolso ou espirra, entro em pânico. Faço três baldeações no metrô. Fico mais tempo na plataforma para pegar um vagão mais vazio. E saio mais tarde de casa para pegar um horário mais tranquilo."
(Com Estadão Conteúdo)
PANAMA PAPERS 2 – Investigação descobre novas contas secretas da Odebrecht
Na Folha:
Uma investigação internacional sobre um escritório do Panamá conhecido por abrir empresas para esconder dinheiro ilícito aponta que a Odebrecht criou três firmas que operam contas secretas que são desconhecidas pelos investigadores da Operação Lava Jato, segundo reportagem do UOL deste domingo (4).
As empresas offshores controladas pela Odebrecht são as seguintes, de acordo com a reportagem: Davos Holdings Group SA, Crystal Research Services Pesquisa e Salmet Trad Corp. A Odebrechet negocia um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República e não quis comentar o caso. O escritório panamenho que criou as empresas é o Mossack Fonseca, que tem uma filial em São Paulo e também é investigado pela Lava Jato.
A apuração internacional começou quando o jornal alemão “Süddeustche Zeitung” obteve 11,5 milhões de documentos sobre o escritório do Panamá e compartilhou os papéis com 376 jornalistas de 109 veículos em 76 países, todos ligados ao ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos), uma entidade sem fins lucrativos com sede em Washington, nos Estados Unidos.
No Brasil, a investigação foi conduzida pelo UOL, que faz parte do grupo Folha, pelo jornal “O Estado de S. Paulo” e pela Rede TV!. A série de reportagens foi batizada internacionalmente de “Panama Papers”. A apuração revela que o escritório panamenho criou empresas para 57 investigados no esquema de corrupção da Petrobras, de acordo com o UOL. Para esses investigados foram criadas 107 empresas offshores, ainda segundo o UOL. Essas firmas podem ser legais ou ilegais, mas tem em comum o fato de operarem em paraísos fiscais para pagar menos impostos e dificultar que as autoridades descubram quem são seus verdadeiros donos.
LOBÃO E O BVA
Os papéis do Mossack Fonseca mostram que um operador de propinas do PMDB chamado João Henriques é sócio em uma offshore do ex-controlador do banco BVA, José Augusto Ferreira dos Santos.
O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró havia citado em sua delação premiada a relação do BVA com o senador Edison Lobão (PMDB-MA). Segundo Cerveró, Lobão lhe deu ordens para não “atrapalhar” um investimento do fundo de pensão Petros, de funcionário da Petrobras, no BVA.
Esse banco quebrou em 2012, deixando um rombo de R$ 4,5 bilhões. Setenta fundos de pensão perderam recursos no BVA. O maior prejudicado foi o Petros, conforme a Folha revelou em janeiro de 2014. As defesas de Lobão e de João Henriques não quiseram comentar o caso.
CUNHA
A documentação confirma que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), controla uma empresa offshore, a Penbur Holdings, que foi usada para receber suborno no exterior, de acordo com outro delator, o empresário Ricardo Pernambuco, da Carioca Engenharia.
O empresário disse em acordo de delação que pagou US$ 3,9 milhões a Cunha entre 2011 e 2014 para obter recursos da Caixa para investir no Porto Maravilha, um dos principais projetos do prefeito daquela cidade, Eduardo Paes (PMDB-RJ).
Documentos entregues pelo empresário à Procuradoria Geral da República mostram que a Penbur recebeu US$ 702,3 mil do total do suposto suborno pago ao presidente da Câmara. Cunha nega com veemência que tenha recebido propina e que tenha contas ilegais no exterior.
Os papéis mostram que um empresário português que é suspeito de ter pago propina para Cunha, Idalécio de Oliveira, abriu empresas offshore pouco antes de vender campos de petróleo em Benin para a Petrobras, em 2011. O negócio resultou em prejuízo para a estatal brasileira. Investigadores da Lava Jato suspeitam que Cunha tenha recebido propina na Suíça por conta dessa transação, o que o presidente da Câmara refuta.
QUEIROZ GALVÃO
Uma das empresas investigadas na Lava Jato, a Queiroz Galvão, usou o escritório do Panamá para abrir duas offshores em junho de 2014, três meses depois de a Polícia Federal e do Ministério Público Federal desencadearam a operação.
A empresa foi aberta por Carlos Queiroz Galvão, sócio da empreiteira. A troca de correspondência com a Mossack Fonseca sugere que ele tinha pressa em criar as offshores.
Um outro documento da Queiroz Galvão aponta que a empreiteira pagava 3% de comissão de tudo o que receber do governo da Venezuela em um projeto de irrigação naquele país.
Carlos Queiroz Galvão diz que não ocupa nenhum cargo na empresa. Sobre o contrato na Venezuela, a empresa afirma que não fez nenhum pagamento ilegal no exterior.
SCHAHIN
O escritório do Panamá criou também uma empresa para Carlos Eduardo Schahin, sobrinho de Milton Schahin, que era controlador do banco que leva o seu sobrenome até ser vendido ao BMG em 2011.
A offshore, chamada Lardner Inverstiments Ltd. e aberta em 1996, tinha como sócios outros três executivos do banco: Eugênio Bergamo, Robert Van Dijk e Teruo Hyai.
Investigado pela Lava Jato, Milton Schahin fez um acordo de delação com os investigadores e revelou que o banco fez um empréstimo de R$ 12 milhões ao empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, que nunca foi pago.
Preso pela Lava Jato, Bumlai confessou que os recursos foram repassados ao PT e que o partido nunca quitou o empréstimo, mas recompensou a família com um contrato de R$ 1,6 bilhão da Petrobras, para operação de sondas de petróleo.
O PT nega que tenha recebido recursos ilícitos. Carlos Eduardo não quis fazer comentários sobre a offshore.
MENDES JÚNIOR
A empreiteira também adquiriu uma offshore da Mossack Fonseca, em 1997, chamada Lanite Development. Aparecem como sócios da offshore Jésus Murilo Vale Mendes, Ângelo Marcus de Lima Cota e Jefferson Eustáquio, que são, respectivamente, presidente, diretor financeiro e superintendente da Mendes Júnior.
A empreiteira diz que a Lanite foi aberta como parte de um projeto de internacionalização da Mendes Júnior que não foi adiante. Por isso, segundo a empresa, a offshore ficou inativa.
OUTRO LADO
A Mossack Fonseca disse em nota que só abre as empresas offshores, mas não tem interferência na operação delas. O escritório afirma respeitar a lei e, em 40 anos, nunca foi acusada de nenhum crime. “Temos orgulho do trabalho que fazemos, independentemente das ações recentes de alguns que buscam caracterizar nossa trabalho de forma errônea”.Fonte:Reinaldo Azevedo
Uma investigação internacional sobre um escritório do Panamá conhecido por abrir empresas para esconder dinheiro ilícito aponta que a Odebrecht criou três firmas que operam contas secretas que são desconhecidas pelos investigadores da Operação Lava Jato, segundo reportagem do UOL deste domingo (4).
As empresas offshores controladas pela Odebrecht são as seguintes, de acordo com a reportagem: Davos Holdings Group SA, Crystal Research Services Pesquisa e Salmet Trad Corp. A Odebrechet negocia um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República e não quis comentar o caso. O escritório panamenho que criou as empresas é o Mossack Fonseca, que tem uma filial em São Paulo e também é investigado pela Lava Jato.
A apuração internacional começou quando o jornal alemão “Süddeustche Zeitung” obteve 11,5 milhões de documentos sobre o escritório do Panamá e compartilhou os papéis com 376 jornalistas de 109 veículos em 76 países, todos ligados ao ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos), uma entidade sem fins lucrativos com sede em Washington, nos Estados Unidos.
No Brasil, a investigação foi conduzida pelo UOL, que faz parte do grupo Folha, pelo jornal “O Estado de S. Paulo” e pela Rede TV!. A série de reportagens foi batizada internacionalmente de “Panama Papers”. A apuração revela que o escritório panamenho criou empresas para 57 investigados no esquema de corrupção da Petrobras, de acordo com o UOL. Para esses investigados foram criadas 107 empresas offshores, ainda segundo o UOL. Essas firmas podem ser legais ou ilegais, mas tem em comum o fato de operarem em paraísos fiscais para pagar menos impostos e dificultar que as autoridades descubram quem são seus verdadeiros donos.
LOBÃO E O BVA
Os papéis do Mossack Fonseca mostram que um operador de propinas do PMDB chamado João Henriques é sócio em uma offshore do ex-controlador do banco BVA, José Augusto Ferreira dos Santos.
O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró havia citado em sua delação premiada a relação do BVA com o senador Edison Lobão (PMDB-MA). Segundo Cerveró, Lobão lhe deu ordens para não “atrapalhar” um investimento do fundo de pensão Petros, de funcionário da Petrobras, no BVA.
Esse banco quebrou em 2012, deixando um rombo de R$ 4,5 bilhões. Setenta fundos de pensão perderam recursos no BVA. O maior prejudicado foi o Petros, conforme a Folha revelou em janeiro de 2014. As defesas de Lobão e de João Henriques não quiseram comentar o caso.
CUNHA
A documentação confirma que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), controla uma empresa offshore, a Penbur Holdings, que foi usada para receber suborno no exterior, de acordo com outro delator, o empresário Ricardo Pernambuco, da Carioca Engenharia.
O empresário disse em acordo de delação que pagou US$ 3,9 milhões a Cunha entre 2011 e 2014 para obter recursos da Caixa para investir no Porto Maravilha, um dos principais projetos do prefeito daquela cidade, Eduardo Paes (PMDB-RJ).
Documentos entregues pelo empresário à Procuradoria Geral da República mostram que a Penbur recebeu US$ 702,3 mil do total do suposto suborno pago ao presidente da Câmara. Cunha nega com veemência que tenha recebido propina e que tenha contas ilegais no exterior.
Os papéis mostram que um empresário português que é suspeito de ter pago propina para Cunha, Idalécio de Oliveira, abriu empresas offshore pouco antes de vender campos de petróleo em Benin para a Petrobras, em 2011. O negócio resultou em prejuízo para a estatal brasileira. Investigadores da Lava Jato suspeitam que Cunha tenha recebido propina na Suíça por conta dessa transação, o que o presidente da Câmara refuta.
QUEIROZ GALVÃO
Uma das empresas investigadas na Lava Jato, a Queiroz Galvão, usou o escritório do Panamá para abrir duas offshores em junho de 2014, três meses depois de a Polícia Federal e do Ministério Público Federal desencadearam a operação.
A empresa foi aberta por Carlos Queiroz Galvão, sócio da empreiteira. A troca de correspondência com a Mossack Fonseca sugere que ele tinha pressa em criar as offshores.
Um outro documento da Queiroz Galvão aponta que a empreiteira pagava 3% de comissão de tudo o que receber do governo da Venezuela em um projeto de irrigação naquele país.
Carlos Queiroz Galvão diz que não ocupa nenhum cargo na empresa. Sobre o contrato na Venezuela, a empresa afirma que não fez nenhum pagamento ilegal no exterior.
SCHAHIN
O escritório do Panamá criou também uma empresa para Carlos Eduardo Schahin, sobrinho de Milton Schahin, que era controlador do banco que leva o seu sobrenome até ser vendido ao BMG em 2011.
A offshore, chamada Lardner Inverstiments Ltd. e aberta em 1996, tinha como sócios outros três executivos do banco: Eugênio Bergamo, Robert Van Dijk e Teruo Hyai.
Investigado pela Lava Jato, Milton Schahin fez um acordo de delação com os investigadores e revelou que o banco fez um empréstimo de R$ 12 milhões ao empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, que nunca foi pago.
Preso pela Lava Jato, Bumlai confessou que os recursos foram repassados ao PT e que o partido nunca quitou o empréstimo, mas recompensou a família com um contrato de R$ 1,6 bilhão da Petrobras, para operação de sondas de petróleo.
O PT nega que tenha recebido recursos ilícitos. Carlos Eduardo não quis fazer comentários sobre a offshore.
MENDES JÚNIOR
A empreiteira também adquiriu uma offshore da Mossack Fonseca, em 1997, chamada Lanite Development. Aparecem como sócios da offshore Jésus Murilo Vale Mendes, Ângelo Marcus de Lima Cota e Jefferson Eustáquio, que são, respectivamente, presidente, diretor financeiro e superintendente da Mendes Júnior.
A empreiteira diz que a Lanite foi aberta como parte de um projeto de internacionalização da Mendes Júnior que não foi adiante. Por isso, segundo a empresa, a offshore ficou inativa.
OUTRO LADO
A Mossack Fonseca disse em nota que só abre as empresas offshores, mas não tem interferência na operação delas. O escritório afirma respeitar a lei e, em 40 anos, nunca foi acusada de nenhum crime. “Temos orgulho do trabalho que fazemos, independentemente das ações recentes de alguns que buscam caracterizar nossa trabalho de forma errônea”.Fonte:Reinaldo Azevedo
Escândalo: 'Panama Papers' abalam governos e países decidem investigar
As revelações dos Panama Papers apontando a existência de empresas em paraísos fiscais ligadas a políticos abalaram governos e muitos países já enfrentam protestos nesta segunda-feira. O terremoto político - que que já está sendo chamado do maior vazamento de dados da história - atingiu a Grã-Bretanha, França, Suíça, Austrália, Nova Zelândia, Islândia e outros países. Já no Brasil, os documentos relevam 107 empresas offshores ligadas a pessoas citadas na Operação Lava Jato e a outros políticos e partidos.
A chefe da autoridade fiscal britânica, Jennie Grainger, afirmou que vai pedir acesso oficial ao material para fazer uma investigação. "Vamos examinar os dados e agir de forma adequada. Nossa mensagem é clara: os dias de esconder dinheiro acabaram". O primeiro-ministro David Cameron ainda quer convocar uma cúpula para lidar com paraísos fiscais, em maio. O próprio pai do chefe do governo britânico apareceu na lista das pessoas envolvidas como beneficiário de um empresa em paraíso fiscal usada para burlar o fisco.
O governo da França anunciou que vai abrir inquéritos sobre evasão fiscal. Políticos, empresários e celebridades do país são apontadas como sócias ou beneficiárias de offshores. A Suíça figura como um dos países mais ativos no Panama Papers. Mais de 1.200 companhias suíças figuram entre os 14.000 bancos, escritórios de advocacia e outros intermediários que teriam ajudado a criar offshores destinadas à ocultação de fundos e à lavagem de dinheiro. Apenas Hong Kong e Grã-Bretanha superam a Suíça neste aspecto, com 2.200 e 1.900 empresas, respectivamente.
O primeiro-ministro da Islândia, Sigmundur Gunnlaugsson, está sendo pressionado a renunciar depois que o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, por sua sigla em inglês) revelou neste domingo que ele é beneficiário de uma empresa offshore usada para burlar o fisco islandês. Caso não renunciar, Gunnlaugsson deve enfrentar uma "votação de confiança" no Parlamento - um referendo para validar seu mandato.
Reinaldo Azevedo: Investigação descobre novas contas secretas da Odebrecht
Austrália e Nova Zelândia - Documentos atestam que a Nova Zelândia foi utilizada por companhias e políticos estrangeiros como um paraíso fiscal para movimentação financeira. Mais de 12.000 empresas registradas na Nova Zelândia não pagam impostos locais pelos lucros obtidos no exterior e a identidade dos beneficiários é mantida em segredo - num indício de ocultação de bens. O governo neozelandês informou que ira investigar a "situação fiscal" das empresas. Já as autoridades da Austrália estão investigando 800 cidadãos do país por possíveis evasões fiscais reveladas pelos Panama Papers.
Brasil - Os documentos mostram que políticos brasileiros e seus familiares utilizaram serviços, foram ou são donos de empresas em paraísos fiscais. Há ligações com PDT, PMDB, PP, PSB, PSD, PSDB e PTB. Entre outros, aparecem vinculados a empresas offshores o deputado federal Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG) e o pai dele, o ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso; o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto; os ex-deputados João Lyra (PSD-AL) e Vadão Gomes (PP-SP), e o ex-senador e presidente do PSDB Sérgio Guerra, morto em 2014. Há também alguns parentes de políticos que têm ou tiveram offshores, como Gabriel Nascimento Lacerda, filho do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB); e Luciano Lobão, filho do senador Edison Lobão (PMDB-MA).
Os vazamentos incluem 11,5 milhões de documentos de quase quatro décadas da companhia panamenha Mossack Fonseca, especializada em criar e gerir empresas em paraísos fiscais, com informação de mais de 214.000 offshores em duas centenas de países e territórios. A ICIJ, em parceria com veículos de mídia do mundo todo, promete lançar as informações gradualmente nos próximos dias. Participaram da apuração 376 jornalistas, de 109 veículos de mídia, em 76 países. No Brasil, participaram da apuração o UOL, o jornal O Estado de S. Paulo e a RedeTV!.
Governo apresenta hoje defesa de Dilma na comissão do impeachment
O governo apresenta formalmente nesta segunda-feira a defesa da presidente Dilma Rousseff à Comissão Especial de Impeachment na Câmara. Além de um documento com aproximadamente 100 páginas, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, fará uma sustentação oral para combater a tese do impeachment, baseada nos argumentos de que a presidente não cometeu crime de responsabilidade.
A essência da defesa e o arcabouço jurídico usado por Cardozo será muito semelhante ao que já foi apresentado à Comissão Mista de Orçamento e ao Tribunal de Contas da União (TCU), que analisaram as contas do governo de 2014 e as chamadas pedaladas ficais, argumentos que embasaram o pedido de impeachment em curso. Entretanto, a linguagem será atualizada para se adequar ao ambiente parlamentar e evitar jargões jurídicos. O objetivo é usar fala fácil e sensibilizar os deputados.
"O governo está seguro e vai apresentar uma defesa que desconstrói tecnicamente o pedido de impeachment", afirmou o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).
Cardozo teria preparado uma sustentação oral de duas horas de duração para apresentar aos deputados. Entretanto, como tem feito durante as oitivas até hoje, a comissão deve conceder apenas 30 minutos para a apresentação da defesa da presidente. O advogado-geral pretende conceder entrevista coletiva e responder à imprensa logo após a audiência.
O relator do processo na comissão, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), confirmou que já conhece os documentos apresentados pela defesa no processo em curso na Comissão de Orçamento, bem como no âmbito do TCU, mas que deve levar em consideração apenas o que for entregue à comissão de impeachment hoje. Ele pretende adiantar o seu relatório e conceder o pedido de vistas ainda nesta semana, para que a votação seja realizada no máximo até a próxima segunda-feira.
Três argumentos - De acordo com Guimarães, a exposição de Cardozo deve se pautar nos mesmos argumentos usados pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, que falou à comissão do impeachment na semana passada. Na ocasião, Barbosa concentrou sua fala nos três pontos principais acolhidos pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao aceitar o pedido de impeachment. O primeiro deles é que o processo deve se basear em fatos do atual mandato, ou seja, a partir de 2015.
Em seu despacho, Cunha também cita os decretos que autorizaram o aumento dos gastos públicos em 2,5 bilhões de reais. Na época, o governo já reconhecia que a meta de superávit não seria alcançada. Barbosa rebateu o argumento de que a criação de crédito suplementar gera aumento de despesa. "Nenhum dos seis decretos mencionados modificou a programação financeira de 2015 e não modificou o limite global de gasto discricionário", destacou.
O último ponto acolhido por Cunha diz respeito às pedaladas fiscais e de que o governo estaria, reiteradamente, adotando as mesmas práticas das contas de 2014, condenadas pelo TCU, também em 2015. Em sua exposição, Barbosa disse que o governo não continuou com as práticas consideradas irregulares pelo órgão de fiscalização. "Quando (as mudanças) se traduziram em decisões formais, apesar de não concordar com todas, o governo passou a aplicar o novo entendimento do TCU", defendeu o ministro.
(Com Estadão Conteúdo)
Saiba quais são as Doenças que o Facebook pode Causa
O uso excessivo e abusivo de redes sociais como o Facebook pode causar tristeza, inveja, solidão e insatisfação para com a vida, ao mesmo tempo que o vicio é alimentado pelo medo de ficar de fora ou de perder alguma coisa. O acúmulo desses sentimentos negativos pode causar problemas psicológicos como excesso de estresse, ansiedade ou depressão, sendo isto um problema para pessoas que usam a rede social mais de 1 hora por dia.
A depressão é uma doença psicológica que no inicio pode ser silenciosa, pois os principais sintomas que surgem incluem a tristeza constante e sem razão, cansaço excessivo, falta de energia, esquecimentos, perda de apetite e problemas de sono como a insônia. Por outro lado, o excesso de estresse pode causar palpitações e a ansiedade provoca sensação de falta de ar, respiração ofegante e pensamentos negativos.
Como saber se estou viciado
É importante saber identificar quando pode estar viciado nas redes sociais e por isso deve estar atento aos seguintes sinais:
Se fica ansioso ou se tem palpitações só de pensar em ficar sem internet ou sem celular;
Ficar olhando o tempo todo para os seus posts para saber quem curtiu ou quem comentou;
Tem dificuldade em ficar um jantar ou um almoço sem olhar no celular;
Se sempre que sai precisa de comentar ou que tem colocar uma foto na rede social.
Estes comportamentos tendem a afetar mais adolescentes, pessoas com baixa auto estima, introvertidas, com poucos amigos ou que terminaram recentemente relacionamentos, sendo por isso muito importante ficar bem atento ao vício, especialmente nestas situações.
Problemas de saúde que podem ser causados
Seja Facebook, YouTube, Twitter, Google Plus, Instagram, Snapchat, Reddit, Tumblr ou Pinterest o uso excessivo e abusivo qualquer uma dessas redes sociais pode provocar diversos sentimentos negativos como:
Além disso, o vicio nas redes sociais também pode causar um sentimento conhecido como o medo de ficar de fora ou o medo de perder alguma coisa, do inglês “Fear Of Missing Out - F.O.M.O”, que aumenta a necessidade de continuar atualizando e consultando a rede social.
Estes sentimentos podem variar de pessoa para pessoa, mas acabam afetando de forma severa o humor e estado de espírito, mudando a forma como a pessoa vê a vida.
Em casos mais graves, estes sentimentos podem mesmo levar ao surgimento de transtornos psicológico como a depressão ou ansiedade, por exemplo.
Como usar as redes sociais sem prejudicar a saúde
Quando usar redes sociais, o importante é fazer uso destas plataformas com moderação para não prejudicar a saúde. Assim, algumas regras a seguir para não abusar incluem:
Não consultar a rede social a toda a hora;
Quando estiver na sua hora de almoço, opte por conversar com os colegas e não almoce enquanto olha as redes sociais;
Quando for sair ou lanchar com amigos, desligue as redes sociais do seu celular e aproveite a companhia;
Estipule períodos curtos do dia para olhar as redes sociais;
Se estiver sentindo algum vazio, tristeza ou sentimentos depressivos, saia para dar um passeio ou combine um programinha com algum amigo ou familiar;
Quando for sair com seus amigos, tire fotos pra você e não apenas para postar nas redes sociais.
Além disso, lembre-se que as redes sociais muitas vezes apenas mostram os melhores momentos do dia dos seus amigos, ficando de fora as suas frustrações, tristezas e momentos menos bons que os dias que são normais. Por isso, é muito importante estar atento e aprender a diferenciar a tristeza simples da depressão que necessita de acompanhamento médico.
Para quem está se recuperando de uma depressão, é importante colocar de lado as redes sociais e investir o seu tempo na sua recuperação e no seu tratamento. As redes sociais podem acabar agravando os sentimentos de tristeza e solidão, e impedindo a relações e interações com outras pessoas que são essenciais para recuperar dessa doença. Além disso, o consumo de alimentos ricos em Seretonina como espinafres, banana, tomate e nozes podem ajudar a sair da depressão completando o tratamento.
A depressão é uma doença psicológica que no inicio pode ser silenciosa, pois os principais sintomas que surgem incluem a tristeza constante e sem razão, cansaço excessivo, falta de energia, esquecimentos, perda de apetite e problemas de sono como a insônia. Por outro lado, o excesso de estresse pode causar palpitações e a ansiedade provoca sensação de falta de ar, respiração ofegante e pensamentos negativos.
Como saber se estou viciado
É importante saber identificar quando pode estar viciado nas redes sociais e por isso deve estar atento aos seguintes sinais:
Se fica ansioso ou se tem palpitações só de pensar em ficar sem internet ou sem celular;
Ficar olhando o tempo todo para os seus posts para saber quem curtiu ou quem comentou;
Tem dificuldade em ficar um jantar ou um almoço sem olhar no celular;
Se sempre que sai precisa de comentar ou que tem colocar uma foto na rede social.
Estes comportamentos tendem a afetar mais adolescentes, pessoas com baixa auto estima, introvertidas, com poucos amigos ou que terminaram recentemente relacionamentos, sendo por isso muito importante ficar bem atento ao vício, especialmente nestas situações.
Problemas de saúde que podem ser causados
Seja Facebook, YouTube, Twitter, Google Plus, Instagram, Snapchat, Reddit, Tumblr ou Pinterest o uso excessivo e abusivo qualquer uma dessas redes sociais pode provocar diversos sentimentos negativos como:
Além disso, o vicio nas redes sociais também pode causar um sentimento conhecido como o medo de ficar de fora ou o medo de perder alguma coisa, do inglês “Fear Of Missing Out - F.O.M.O”, que aumenta a necessidade de continuar atualizando e consultando a rede social.
Estes sentimentos podem variar de pessoa para pessoa, mas acabam afetando de forma severa o humor e estado de espírito, mudando a forma como a pessoa vê a vida.
Em casos mais graves, estes sentimentos podem mesmo levar ao surgimento de transtornos psicológico como a depressão ou ansiedade, por exemplo.
Como usar as redes sociais sem prejudicar a saúde
Quando usar redes sociais, o importante é fazer uso destas plataformas com moderação para não prejudicar a saúde. Assim, algumas regras a seguir para não abusar incluem:
Não consultar a rede social a toda a hora;
Quando estiver na sua hora de almoço, opte por conversar com os colegas e não almoce enquanto olha as redes sociais;
Quando for sair ou lanchar com amigos, desligue as redes sociais do seu celular e aproveite a companhia;
Estipule períodos curtos do dia para olhar as redes sociais;
Se estiver sentindo algum vazio, tristeza ou sentimentos depressivos, saia para dar um passeio ou combine um programinha com algum amigo ou familiar;
Quando for sair com seus amigos, tire fotos pra você e não apenas para postar nas redes sociais.
Além disso, lembre-se que as redes sociais muitas vezes apenas mostram os melhores momentos do dia dos seus amigos, ficando de fora as suas frustrações, tristezas e momentos menos bons que os dias que são normais. Por isso, é muito importante estar atento e aprender a diferenciar a tristeza simples da depressão que necessita de acompanhamento médico.
Para quem está se recuperando de uma depressão, é importante colocar de lado as redes sociais e investir o seu tempo na sua recuperação e no seu tratamento. As redes sociais podem acabar agravando os sentimentos de tristeza e solidão, e impedindo a relações e interações com outras pessoas que são essenciais para recuperar dessa doença. Além disso, o consumo de alimentos ricos em Seretonina como espinafres, banana, tomate e nozes podem ajudar a sair da depressão completando o tratamento.
domingo, 3 de abril de 2016
Procurador do TJD-BA decide arquivar denúncia de irregularidade de Victor Ramos
Segundo informações do site globoesporte.com, o 2º Sub-Procurador do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-BA), Hélio Santos Menezes Júnior, afirmou que arquivará a denúncia feita pelo Flamengo de Guanambi sobre uma suposta escalação irregular do zagueiro Victor Ramos, na partida válida pelas quartas de final do Campeonato Baiano 2016. De acordo com o site, Menezes Júnior afirma que não encontrou indícios de que o atleta rubro-negro apresentava alguma irregularidade e entregará o parecer na próxima segunda-feira (4). Em contato com o Bahia Notícias ao longo da semana, o Flamengo de Guanambi afirma que recorrerá a todas as instâncias cabíveis e levará o caso até o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
A diretoria da equipe do Beija-Flor do Sertão sustenta a tese que a transferência de Victor Ramos foi internacional, já que o jogador foi cedido por empréstimo pelo Monterrey. E por isso, para o atleta ganhar condições de jogo, teria que ser regularizado no Boletim Informativo Diário da CBF até o dia 16 de março. No entanto, VR3 só apareceu no BID dois dias depois. O Vitoria, que conta com o aval da CBF e FBF, garante que a transação foi nacional, já que o ITC (Certificado de Transferência Internacional) não saiu do Brasil, após o término do empréstimo do defensor com o Palmeiras no fim do ano passado.
Segundo a CBF, o ITC (Certificado de Transferência Internacional) não saiu do Brasil. Em ofício divulgado pelo jornal Correio no último sábado (2), com data do dia 28 de março, a Confederação aponta que o Monterrey, dono do passe de VR3, autorizou a entidade a transferir o defensor diretamente do Palmeiras para o Vitória. Entretanto, o atleta já não tinha mais vínculo com o clube paulista na data de inscrição com o Leão e os próprios alviverdes declararam desconhecer a transação. Apesar do aval da entidade nacional e estadual, esse acordo pode ser considerado nulo pela Fifa, já que fere o Regulamento de Transferência de Jogadores da Federação Internacional.Fonte:Bahia Noticias
A diretoria da equipe do Beija-Flor do Sertão sustenta a tese que a transferência de Victor Ramos foi internacional, já que o jogador foi cedido por empréstimo pelo Monterrey. E por isso, para o atleta ganhar condições de jogo, teria que ser regularizado no Boletim Informativo Diário da CBF até o dia 16 de março. No entanto, VR3 só apareceu no BID dois dias depois. O Vitoria, que conta com o aval da CBF e FBF, garante que a transação foi nacional, já que o ITC (Certificado de Transferência Internacional) não saiu do Brasil, após o término do empréstimo do defensor com o Palmeiras no fim do ano passado.
Segundo a CBF, o ITC (Certificado de Transferência Internacional) não saiu do Brasil. Em ofício divulgado pelo jornal Correio no último sábado (2), com data do dia 28 de março, a Confederação aponta que o Monterrey, dono do passe de VR3, autorizou a entidade a transferir o defensor diretamente do Palmeiras para o Vitória. Entretanto, o atleta já não tinha mais vínculo com o clube paulista na data de inscrição com o Leão e os próprios alviverdes declararam desconhecer a transação. Apesar do aval da entidade nacional e estadual, esse acordo pode ser considerado nulo pela Fifa, já que fere o Regulamento de Transferência de Jogadores da Federação Internacional.Fonte:Bahia Noticias
No sufoco, Bahia empata com o Fortaleza e está nas semifinais da Copa do Nordeste
Foi sofrido, mas o Bahia está classificado para as semifinais da Copa do Nordeste. Em jogo realizado na Fonte Nova, neste domingo (3), o Tricolor empatou com o Fortaleza por 1 a 1, num jogo dramático.
Com a expulsão de Paulo Roberto, ainda no primeiro tempo, a pressão do Fortaleza foi grande. O time visitante colocou bolas na trave e abriu o placar com Eduardo. No finalzinho do jogo, Juninho fez um golaço e garantiu a classificação do Tricolor de Aço. Na próxima fase, o adversário do Esquadrão será o Santa Cruz.
PRIMEIRO TEMPO
Pênalti desperdiçado pelo Bahia
Logo aos cinco minutos, o primeiro lance real do jogo. Dentro da área, Juliano segura Thiago Ribeiro. O juiz marcou a penalidade máxima. Na cobrança, Ricardo Berna defendeu a bola cobrada pelo próprio Thiago.
Resposta do Fortaleza
Era tudo ou nada para os cearenses. Aos 11 minutos, o time foi para cima do Bahia. No cruzamento, Daniel Sobralense recebe e manda a bola na trave. Aos 15 minutos, outra chance dos visitantes. Cara a cara com Lomba, Anselmo perdeu a chance de abrir o placar. No rebote, a zaga intercepta o chute de Juninho.
Mais Fortaleza
O Bahia sofria para manter a boa vantagem. Aos 19 minutos, Max Oliveira recebe bom cruzamento de Juninho. Na conclusão, a bola passou raspando a trave de Marcelo Lomba.
Paulo Roberto expulso
Aos 26 minutos, uma baixa no Bahia. Paulo Roberto faz falta muito dura em Lima e recebe
SEGUNDO TEMPO
Só dava Fortaleza
Após o intervalo, o Tricolor cearense voltou na mesma pegada. Aos quatro minutos, mais uma bola na trave, dessa vez de Pio, que recebeu de Daniel Sobralense e carimbou o poste.
Um gol anunciado
Aos 20 minutos, enfim o gol saiu. Numa tabela rápida do ataque do Fortaleza, Daniel Sobralense dá bom passe para Eduardo vencer Marcelo Lomba e abrir o placar: 0 a 1 no placar.
Tentativa de resposta
Aos 24 minutos, uma chegada do Bahia. Uma boa troca de passes fez João Paulo Gomes chegar na cara do gol. Na conclusão, o lateral perdeu um gol incrível.
Mais uma chance do Fortaleza
Aos 32 minutos, mais uma jogada de perigo para os visitantes. Everton avançou pela esquerda, chutou, e a bola tirou tinta da trave esquerda de Lomba.
Gol do Bahia
Aos 39 minutos, Juninho entrou novamente em cena. Herói da primeira partida, o camisa 10 do Bahia recebeu na entrada da área e deu uma paulada na bola, fazendo um golaço para o Tricolor.
Mais pressão
Aos 45 do segundo tempo, o Fortaleza quase faz o segundo gol. Mas perdeu a oportunidade. No final, ainda houve uma bola na trave.
Com a expulsão de Paulo Roberto, ainda no primeiro tempo, a pressão do Fortaleza foi grande. O time visitante colocou bolas na trave e abriu o placar com Eduardo. No finalzinho do jogo, Juninho fez um golaço e garantiu a classificação do Tricolor de Aço. Na próxima fase, o adversário do Esquadrão será o Santa Cruz.
PRIMEIRO TEMPO
Pênalti desperdiçado pelo Bahia
Logo aos cinco minutos, o primeiro lance real do jogo. Dentro da área, Juliano segura Thiago Ribeiro. O juiz marcou a penalidade máxima. Na cobrança, Ricardo Berna defendeu a bola cobrada pelo próprio Thiago.
Resposta do Fortaleza
Era tudo ou nada para os cearenses. Aos 11 minutos, o time foi para cima do Bahia. No cruzamento, Daniel Sobralense recebe e manda a bola na trave. Aos 15 minutos, outra chance dos visitantes. Cara a cara com Lomba, Anselmo perdeu a chance de abrir o placar. No rebote, a zaga intercepta o chute de Juninho.
Mais Fortaleza
O Bahia sofria para manter a boa vantagem. Aos 19 minutos, Max Oliveira recebe bom cruzamento de Juninho. Na conclusão, a bola passou raspando a trave de Marcelo Lomba.
Paulo Roberto expulso
Aos 26 minutos, uma baixa no Bahia. Paulo Roberto faz falta muito dura em Lima e recebe
SEGUNDO TEMPO
Só dava Fortaleza
Após o intervalo, o Tricolor cearense voltou na mesma pegada. Aos quatro minutos, mais uma bola na trave, dessa vez de Pio, que recebeu de Daniel Sobralense e carimbou o poste.
Um gol anunciado
Aos 20 minutos, enfim o gol saiu. Numa tabela rápida do ataque do Fortaleza, Daniel Sobralense dá bom passe para Eduardo vencer Marcelo Lomba e abrir o placar: 0 a 1 no placar.
Tentativa de resposta
Aos 24 minutos, uma chegada do Bahia. Uma boa troca de passes fez João Paulo Gomes chegar na cara do gol. Na conclusão, o lateral perdeu um gol incrível.
Mais uma chance do Fortaleza
Aos 32 minutos, mais uma jogada de perigo para os visitantes. Everton avançou pela esquerda, chutou, e a bola tirou tinta da trave esquerda de Lomba.
Gol do Bahia
Aos 39 minutos, Juninho entrou novamente em cena. Herói da primeira partida, o camisa 10 do Bahia recebeu na entrada da área e deu uma paulada na bola, fazendo um golaço para o Tricolor.
Mais pressão
Aos 45 do segundo tempo, o Fortaleza quase faz o segundo gol. Mas perdeu a oportunidade. No final, ainda houve uma bola na trave.
Dilma rebate editorial da Folha que pede sua renúncia e afirma: ‘jamais renunciarei’
A presidente Dilma Rousseff respondeu neste domingo (3) ao editorial publicado neste sábado (2) pelo jornal Folha de S. Paulo, que pede a sua renúncia. Em texto publicado em seu perfil oficial no Facebook, Dilma afirma que “jamais” renunciará.
"Setores favoráveis à saída de Dilma, antes apoiadores do impeachment, agora pedem a sua renúncia. Evitam, assim, o constrangimento de respaldar uma ação 'indevida, ilegal e criminosa'. Ao editorial da Folha de S. Paulo publicado neste domingo (3), fica a resposta da presidente: 'Jamais renunciarei'", diz a publicação, que é seguida de um vídeo com trechos de discursos feitos anteriormente pela presidente. Intitulado “Nem Dilma nem Temer”, o editorial da Folha afirma que Dilma perdeu as condições de governar o país e, com isto, deveria renunciar.
O texto pede ainda que o vice-presidente Michel Temer faça o mesmo, para que sejam convocadas novas eleições no país. A publicação rebateu a resposta da presidente e afirmou que “nunca defendeu o impeachment de Dilma”.
Ao menos 261 deputados querem abertura de processo de impeachment; 117 são contrários
A menos de duas semanas da data estimada para a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara, 261 deputados afirmaram ao jornal O Estado de S. Paulo que votariam a favor da abertura do procedimento e 117 se posicionaram contra. Nove não quiseram se manifestar, 55 disseram estar indecisos ou preferiam esperar a orientação partidária e 71 não foram localizados pela reportagem.
Para a abertura do processo de impeachment na Câmara são necessários 2/3 do plenário: 342 votos. Para arquivar o processo o governo precisa do apoio de 171 deputados, entre votos a favor, faltas e abstenções. Entre os que querem o impeachment já se fala em estender a sessão, que deve começar na quinta-feira, dia 14, se não houver recurso do governo, até o domingo. O objetivo é atrair mais atenção da população.
A consulta aos deputados começou na quarta-feira, dia seguinte ao anúncio de desembarque do PMDB do governo, e se estendeu até a tarde desta sexta-feira. Na bancada do partido do vice-presidente Michel Temer, que conta com 67 deputados, 34 disseram que votariam pela abertura do processo, 5 revelaram ser contra, 11 afirmaram não ter posição formada e 17 não foram localizados.
Entre os que são contra a abertura do processo do impeachment estão o líder da bancada, Leonardo Picciani (RJ) - responsável pela negociação que resultou na nomeação dos ministros Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) -, e Zé Augusto Nalin (RJ). Dono de uma rede de shoppings centers, Nalin era suplente de Pansera e virou deputado em outubro passado, quando o titular assumiu a pasta.
As entrevistas foram realizadas na semana em que o governo, nas palavras de mais de um deputado de oposição, abriu o "balcão de negócios", oferecendo abertamente cargos e ministérios a parlamentares e partidos em troca de votos na sessão que decidirá a abertura ou não do processo de impeachment. Legendas que estiveram na mira do governo nesta semana, como o PR, PP, PSD, PRB e PTN tiveram comportamentos semelhantes.
Apesar de lideranças negociarem troca de uma maior participação no governo por apoio, o levantamento registrava alto índice de deputados favoráveis ao impeachment. Em partidos como PP e PR, as reuniões para definir uma posição oficial sobre o impeachment só ocorrem às vésperas da votação.
No plenário, deputados do PTN ainda discutiam como reagir diante das ofertas do Planalto. Ainda perto, um deputado de outra sigla nanica reclamava que nunca antes sido convidado para cerimônia ou conversa organizada pelo gestão Dilma.
Enquanto avançava na negociação com o governo para assumir o Ministério da Saúde, o maior orçamento da Esplanada, deputados do PP, dono da terceira maior bancada, declaravam que era urgente a saída da presidente. Muitos deles disseram que não mudariam de posição caso o partido assuma o controle de um ministério. A sigla já controla o Ministério de Integração Nacional. Dos 42 parlamentares consultados, 24 disseram que votariam pela abertura do processo, 8 afirmaram ser contra e 10 falaram que não tinham definido qualquer lado.
O PR, que hoje comanda o Ministério dos Transportes, negocia herdar a pasta de Minas e Energia, por enquanto loteada ao PMDB. O partido tem uma bancada de 40 deputados. Dos 26 provocados, 16 disseram que vão votar sim para o impeachment, 4 são contra e 6 preferem esperar posicionamento do partido.
No maleável clima do plenário em relação ao impeachment, não são poucos os deputados que, mesmo com posição favorável ao impedimento da presidente, avaliam que ela pode escapar do processo. "Tem um monte de gente dizendo que não vem no dia da votação para não ficar mal com ninguém", disse o deputado Adalberto Cavalcanti (PTB-PE). "O melhor é vazar", respondeu quando questionado sobre sua posição com relação ao impeachment.
"Vamos monitorar aquela dor de barriga estratégica daqueles que pretendem faltar no dia da votação e justificar com aquele atestado amigo de que estava doente", disse o deputado Major Olímpio (SD-SP).
(Com Estadão Conteúdo)
Para a abertura do processo de impeachment na Câmara são necessários 2/3 do plenário: 342 votos. Para arquivar o processo o governo precisa do apoio de 171 deputados, entre votos a favor, faltas e abstenções. Entre os que querem o impeachment já se fala em estender a sessão, que deve começar na quinta-feira, dia 14, se não houver recurso do governo, até o domingo. O objetivo é atrair mais atenção da população.
A consulta aos deputados começou na quarta-feira, dia seguinte ao anúncio de desembarque do PMDB do governo, e se estendeu até a tarde desta sexta-feira. Na bancada do partido do vice-presidente Michel Temer, que conta com 67 deputados, 34 disseram que votariam pela abertura do processo, 5 revelaram ser contra, 11 afirmaram não ter posição formada e 17 não foram localizados.
Entre os que são contra a abertura do processo do impeachment estão o líder da bancada, Leonardo Picciani (RJ) - responsável pela negociação que resultou na nomeação dos ministros Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) -, e Zé Augusto Nalin (RJ). Dono de uma rede de shoppings centers, Nalin era suplente de Pansera e virou deputado em outubro passado, quando o titular assumiu a pasta.
As entrevistas foram realizadas na semana em que o governo, nas palavras de mais de um deputado de oposição, abriu o "balcão de negócios", oferecendo abertamente cargos e ministérios a parlamentares e partidos em troca de votos na sessão que decidirá a abertura ou não do processo de impeachment. Legendas que estiveram na mira do governo nesta semana, como o PR, PP, PSD, PRB e PTN tiveram comportamentos semelhantes.
Apesar de lideranças negociarem troca de uma maior participação no governo por apoio, o levantamento registrava alto índice de deputados favoráveis ao impeachment. Em partidos como PP e PR, as reuniões para definir uma posição oficial sobre o impeachment só ocorrem às vésperas da votação.
No plenário, deputados do PTN ainda discutiam como reagir diante das ofertas do Planalto. Ainda perto, um deputado de outra sigla nanica reclamava que nunca antes sido convidado para cerimônia ou conversa organizada pelo gestão Dilma.
Enquanto avançava na negociação com o governo para assumir o Ministério da Saúde, o maior orçamento da Esplanada, deputados do PP, dono da terceira maior bancada, declaravam que era urgente a saída da presidente. Muitos deles disseram que não mudariam de posição caso o partido assuma o controle de um ministério. A sigla já controla o Ministério de Integração Nacional. Dos 42 parlamentares consultados, 24 disseram que votariam pela abertura do processo, 8 afirmaram ser contra e 10 falaram que não tinham definido qualquer lado.
O PR, que hoje comanda o Ministério dos Transportes, negocia herdar a pasta de Minas e Energia, por enquanto loteada ao PMDB. O partido tem uma bancada de 40 deputados. Dos 26 provocados, 16 disseram que vão votar sim para o impeachment, 4 são contra e 6 preferem esperar posicionamento do partido.
No maleável clima do plenário em relação ao impeachment, não são poucos os deputados que, mesmo com posição favorável ao impedimento da presidente, avaliam que ela pode escapar do processo. "Tem um monte de gente dizendo que não vem no dia da votação para não ficar mal com ninguém", disse o deputado Adalberto Cavalcanti (PTB-PE). "O melhor é vazar", respondeu quando questionado sobre sua posição com relação ao impeachment.
"Vamos monitorar aquela dor de barriga estratégica daqueles que pretendem faltar no dia da votação e justificar com aquele atestado amigo de que estava doente", disse o deputado Major Olímpio (SD-SP).
(Com Estadão Conteúdo)
Mais pobre, pessimista e vulnerável: este é o brasileiro da atualidade
As incertezas com o cenário político e econômico do país têm minado as esperanças dos brasileiros tanto em relação ao presente quanto ao futuro. Essa é uma das principais conclusões que saltam de uma pesquisa realizada em todo o país pela consultoria A Ponte Estratégia, à qual o site de VEJA teve acesso. O levantamento, realizado com 915 pessoas de todas as classes sociais, mostra que 82% dos entrevistados são pessimistas com a situação atual e que 68% não acreditam que haverá melhora nos próximos dois anos.
Com menos renda e medo de perder o emprego, mais da metade dos consultados admitem, por exemplo, ter barateado o plano de celular e cortado gastos com alimentação fora de casa. Além disso, 88% dos entrevistados declaram se sentir vulneráveis. "Os brasileiros reclamam que sentem na pele os efeitos da deterioração econômica, com mais desemprego e menor poder de compra", diz André Torretta, coordenador da pesquisa. O levantamento foi feito entre os dias 10 e 15 de fevereiro com moradores de 250 cidades, distribuídas nas cinco regiões do país.
A deterioração do mercado de trabalho é uma das preocupações apontadas no levantamento, com 68% dos entrevistados admitindo ter receio de perder o emprego. "Eu me sinto vulnerável porque não sei se continuo a trabalhar. Eu sei que a demissão vem, estou só esperando ela aparecer", disse ao site de VEJA Carlos Taveiros, de 56 anos, que trabalha em um banco de investimentos.
A situação da estudante de direito Giuliana Rodrigues, de 20 anos, é mais crítica. Ela está sem emprego há um mês, quando foi demitida do escritório em que trabalhava como estagiária. "Fui mandada embora porque a empresa estava cortando custos, então começaram da base", conta a futura advogada.
Para os próximos dois anos, 73% dos entrevistados esperam um aumento do desemprego. O índice médio de desocupação ficou em 8,5% no ano passado, segundo dados da Pnad Contínua, do Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A percepção de piora declarada pelos entrevistados é ancaroda nas estimativas de analistas. José Pastore, professor da Faculdade de Economia da USP (FEA/USP), um dos maiores especialistas da área no país, prevê um aumento da taxa de desocupação para até 11% este ano e 13% no que vem, puxado pela queda do investimento.
Menos TV e jantar fora - Para tentar proteger o poder de compra, os entrevistados afirmaram que têm reduzido suas despesas com serviços. Das pessoas que participaram da pesquisa. 70% dizem ter atualmente um plano de celular mais barato que o anterior e 72% assumem ter reduzido gastos com comidas fora de casa. Carlos Taveiros, por exemplo, conta que se saía para comer duas vezes por semana. "Agora, só a cada 15 dias", disse. Outra medida: economizar 200 reais por mês com a mudança no pacote de televisão. "Eu tinha mais de 200 canais, mas cortei. Hoje tenho TV aberta e gasto só 80 reais com internet", conta.
Ainda segundo dados da Pnad, a renda média do brasileiro foi de 1.913 reais no último trimestre de 2015, queda de 2% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Enquanto isso, a inflação não dá trégua: alcançou 10,67% em 2015 e já acumula alta de 10,36% em 12 meses até fevereiro. Diante de um cenário com menos dinheiro e mais inflação, 76% dos pesquisados também declararam que piorou a capacidade de fazer uma compra maior, como a de um carro ou uma casa.
"No atual cenário, a cautela é predominante: a pessoa física não consome e o empresário não investe. Temos uma questão histórica de grandes empresários associados à demanda do setor público, que já não pode gastar", diz Ricardo Macedo, coordenador adjunto da graduação em Economia do Ibmec/RJ.
Para minimizar o impacto da crise no bolso, o manobrista César Augusto, de 26 anos, trocou os supermercados mais conhecidos pelos atacados, passando a fazer compras mensais e de produtos em quantidades maiores. Além disso, deixou de comer o que queria. "Só temos comido frango e carne de porco. Carne bovina aparece só de vez em quando", conta.
Outro dado que chama a atenção na pesquisa é o que reforça a fragilidade dos brasileiros diante do atual cenário politico e econômico. Dos entrevistados, 88% dizem se sentir vulneráveis com a situação atual. "O brasileiro viveu 15 anos de bonanças, aumentou seu poder de compra, mas as conquistas estagnaram-se ou foram subtraídas com a deterioração econômica", diz Torretta, organizador da pesquisa. "Hoje, a vida dele não está totalmente ruim. Está melhor que a de seus pais. Mas ele já começa a sentir, de forma prática, os efeitos dessa piora de cenário.
O tal sentimento de vulnerabilidade também pode ser explicado pelo maior medo das pessoas de que que a deterioração econômica alimente a criminalidade. "Em uma ambiente de crise econômica, sem perspectiva de reversão, a tendência é que as pessoas fiquem mais receosas de que haja um aumento da violência, com roubos ou assaltos, por exemplo", diz Macedo, do Ibmec.
Índice de confiança - O cenário de pessimismo também é refletido pelo Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador atingiu em dezembro do ano passado o menor valor da história: 64,9 pontos. Depois disso, subiu em janeiro e fevereiro, mas voltou a cair em março.
"As perspectivas realmente não são favoráveis. Houve uma melhora por dois meses, mas ela não deve se sustentar. O cenário deverá ser bem difícil nos próximos meses", diz Viviane Seda, economista do Ibre/FGV, responsável pelo ICC.Fonte:Veja
Com menos renda e medo de perder o emprego, mais da metade dos consultados admitem, por exemplo, ter barateado o plano de celular e cortado gastos com alimentação fora de casa. Além disso, 88% dos entrevistados declaram se sentir vulneráveis. "Os brasileiros reclamam que sentem na pele os efeitos da deterioração econômica, com mais desemprego e menor poder de compra", diz André Torretta, coordenador da pesquisa. O levantamento foi feito entre os dias 10 e 15 de fevereiro com moradores de 250 cidades, distribuídas nas cinco regiões do país.
A deterioração do mercado de trabalho é uma das preocupações apontadas no levantamento, com 68% dos entrevistados admitindo ter receio de perder o emprego. "Eu me sinto vulnerável porque não sei se continuo a trabalhar. Eu sei que a demissão vem, estou só esperando ela aparecer", disse ao site de VEJA Carlos Taveiros, de 56 anos, que trabalha em um banco de investimentos.
A situação da estudante de direito Giuliana Rodrigues, de 20 anos, é mais crítica. Ela está sem emprego há um mês, quando foi demitida do escritório em que trabalhava como estagiária. "Fui mandada embora porque a empresa estava cortando custos, então começaram da base", conta a futura advogada.
Para os próximos dois anos, 73% dos entrevistados esperam um aumento do desemprego. O índice médio de desocupação ficou em 8,5% no ano passado, segundo dados da Pnad Contínua, do Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A percepção de piora declarada pelos entrevistados é ancaroda nas estimativas de analistas. José Pastore, professor da Faculdade de Economia da USP (FEA/USP), um dos maiores especialistas da área no país, prevê um aumento da taxa de desocupação para até 11% este ano e 13% no que vem, puxado pela queda do investimento.
Menos TV e jantar fora - Para tentar proteger o poder de compra, os entrevistados afirmaram que têm reduzido suas despesas com serviços. Das pessoas que participaram da pesquisa. 70% dizem ter atualmente um plano de celular mais barato que o anterior e 72% assumem ter reduzido gastos com comidas fora de casa. Carlos Taveiros, por exemplo, conta que se saía para comer duas vezes por semana. "Agora, só a cada 15 dias", disse. Outra medida: economizar 200 reais por mês com a mudança no pacote de televisão. "Eu tinha mais de 200 canais, mas cortei. Hoje tenho TV aberta e gasto só 80 reais com internet", conta.
Ainda segundo dados da Pnad, a renda média do brasileiro foi de 1.913 reais no último trimestre de 2015, queda de 2% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Enquanto isso, a inflação não dá trégua: alcançou 10,67% em 2015 e já acumula alta de 10,36% em 12 meses até fevereiro. Diante de um cenário com menos dinheiro e mais inflação, 76% dos pesquisados também declararam que piorou a capacidade de fazer uma compra maior, como a de um carro ou uma casa.
"No atual cenário, a cautela é predominante: a pessoa física não consome e o empresário não investe. Temos uma questão histórica de grandes empresários associados à demanda do setor público, que já não pode gastar", diz Ricardo Macedo, coordenador adjunto da graduação em Economia do Ibmec/RJ.
Para minimizar o impacto da crise no bolso, o manobrista César Augusto, de 26 anos, trocou os supermercados mais conhecidos pelos atacados, passando a fazer compras mensais e de produtos em quantidades maiores. Além disso, deixou de comer o que queria. "Só temos comido frango e carne de porco. Carne bovina aparece só de vez em quando", conta.
Outro dado que chama a atenção na pesquisa é o que reforça a fragilidade dos brasileiros diante do atual cenário politico e econômico. Dos entrevistados, 88% dizem se sentir vulneráveis com a situação atual. "O brasileiro viveu 15 anos de bonanças, aumentou seu poder de compra, mas as conquistas estagnaram-se ou foram subtraídas com a deterioração econômica", diz Torretta, organizador da pesquisa. "Hoje, a vida dele não está totalmente ruim. Está melhor que a de seus pais. Mas ele já começa a sentir, de forma prática, os efeitos dessa piora de cenário.
O tal sentimento de vulnerabilidade também pode ser explicado pelo maior medo das pessoas de que que a deterioração econômica alimente a criminalidade. "Em uma ambiente de crise econômica, sem perspectiva de reversão, a tendência é que as pessoas fiquem mais receosas de que haja um aumento da violência, com roubos ou assaltos, por exemplo", diz Macedo, do Ibmec.
Índice de confiança - O cenário de pessimismo também é refletido pelo Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador atingiu em dezembro do ano passado o menor valor da história: 64,9 pontos. Depois disso, subiu em janeiro e fevereiro, mas voltou a cair em março.
"As perspectivas realmente não são favoráveis. Houve uma melhora por dois meses, mas ela não deve se sustentar. O cenário deverá ser bem difícil nos próximos meses", diz Viviane Seda, economista do Ibre/FGV, responsável pelo ICC.Fonte:Veja
sábado, 2 de abril de 2016
AGU acionará Ministério da Justiça após reportagens sobre presidente Dilma
A Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou na tarde deste sábado (2) que acionará o Ministério da Justiça após reportagens publicadas pela Revista ISTOÉ. A AGU pedirá que seja aberto inquérito para apurar crime de ofensa contra a honra da presidente Dilma Rousseff em produções da publicação.
Em publicação em sua página no Facebook, a AGU anunciou ainda que invocará a Lei de Direito de Resposta para garantir, junto ao Poder Judiciário, o mesmo espaço destinado pela revista à difusão de informações inverídicas e acusações levianas.
"Eventuais ações judiciais de reparação de danos morais também estão sob análise de advogados privados da presidenta Dilma Rousseff", diz o texto. O anúncio vem após publicação da Revista ISTOÉ sobre o comportamento da presidente diante da crise política pela qual vem passando. Segundo a reportagem, Dilma está "irascível, fora de si e mais agressiva do que nunca". Fonte>Bahia noticias
Em publicação em sua página no Facebook, a AGU anunciou ainda que invocará a Lei de Direito de Resposta para garantir, junto ao Poder Judiciário, o mesmo espaço destinado pela revista à difusão de informações inverídicas e acusações levianas.
"Eventuais ações judiciais de reparação de danos morais também estão sob análise de advogados privados da presidenta Dilma Rousseff", diz o texto. O anúncio vem após publicação da Revista ISTOÉ sobre o comportamento da presidente diante da crise política pela qual vem passando. Segundo a reportagem, Dilma está "irascível, fora de si e mais agressiva do que nunca". Fonte>Bahia noticias
Dez tentativas de acabar com o Aedes no Brasil
O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, é extremamente adaptado aos ambientes urbanos. Ao longo dos séculos, suas fêmeas aprenderam a colocar ovos apenas em ambientes artificiais que retêm água e a não colocar todos os ovos em um só lugar. Garantindo assim, que alguma porção sobreviva. Além disso, os ovos podem sobreviver por meses (mesmo sem água). Todas essas características fazem com que as medidas atuais de combate ao mosquito - uso de larvicidas, inseticidas e adulticidas (fumacê) - não sejam suficientes para acabar com ele. Pensando nisso, pesquisadores do Brasil e no exterior estão buscando alternativas para eliminar os criadouros que vão desde o uso de radiação e mosquitos transgênicos até o desenvolvimento de biodetergentes.
"Os esforços que temos hoje são insuficientes no combate ao Aedes. O fumacê, por exemplo, é uma medida duvidosa. Não sabemos se o mosquito é resistente ou não ao inseticida borrifado nas casas, e depois da chuva os efeitos dele são nulos. É uma medida que precisa ser aprimorada e analisada, para compreendermos a toxicidade em humanos", explica Paulo Ribolla, entomologista especialista em Aedes aegypti da Unesp. Por isso, investir em iniciativas que visam combater o mosquito é a melhor estratégia para lutar contra as doenças transmitidas por ele. Além do governo, a população tem uma grande parte no papel de combate ao vetor, segundo o especialista. "A informação é uma das principais medidas que devem ser adotadas. As crianças deveriam aprender na escola como evitar a criação de focos do mosquito, e quais as doenças que ele transmite", afirma.
Recorde de casos - Em 2015 o avanço da dengue no Brasil foi recorde. Este ano, que mal começou, promete superar o anterior e não só no aumento exponencial no número de casos de dengue, mas também de outras duas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: zika e chikungunya. De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, o número de casos de dengue este ano já é 52,3% maior do que o do mesmo período de 2015. Nas primeiras oito semanas do ano, foram registrados 396.582 casos prováveis de dengue. No mesmo período de 2015, tinham sido 259.827 casos.
Em relação à febre chikungunya, até a oitava semana epidemiológica o país registrou 3.748 casos, em 18 unidades da federação, dos quais 284 tiveram confirmação com exames laboratoriais. Houve um aumento expressivo nas notificações de casos suspeitos da doença em São Paulo (líder nos casos de dengue), no Rio de Janeiro e em Pernambuco. Já o zika, que ao contrário das outras infecções o ministério não tem divulgado o número total de casos de infecção pelo vírus no país. Mas, o último boletim, publicado na terça-feira (29) confirmou que o vírus já tem circulação autóctone em todos os estados do país.
Embora existam diversas linhas de pesquisa que buscam maneiras de combater essas três doenças e, inclusive, uma vacina aprovada para dengue, o método mais eficaz para acabar com elas - mas que também é a principal dificuldade - é eliminar o vetor. "Esse é um mosquito oportunista, que vai encontrar maneiras de se reproduzir mesmo em ambientes difíceis", explica a bióloga Denise Valle, pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Esse inseto astuto, que desenvolveu uma série de mecanismos evolutivos para sobreviver, tem escapado de todas as táticas de prevenção e controle da doença.
Para Ribolla, as iniciativas que visam matar o Aedes são muito importantes nos momentos de crise como o que estamos vivendo. "No entanto, é importante lembrar que elas são paliativas e que a ação primordial é o controle dos criadouros com medidas educativas", disse o entomologista.Fonte:Veja
"Os esforços que temos hoje são insuficientes no combate ao Aedes. O fumacê, por exemplo, é uma medida duvidosa. Não sabemos se o mosquito é resistente ou não ao inseticida borrifado nas casas, e depois da chuva os efeitos dele são nulos. É uma medida que precisa ser aprimorada e analisada, para compreendermos a toxicidade em humanos", explica Paulo Ribolla, entomologista especialista em Aedes aegypti da Unesp. Por isso, investir em iniciativas que visam combater o mosquito é a melhor estratégia para lutar contra as doenças transmitidas por ele. Além do governo, a população tem uma grande parte no papel de combate ao vetor, segundo o especialista. "A informação é uma das principais medidas que devem ser adotadas. As crianças deveriam aprender na escola como evitar a criação de focos do mosquito, e quais as doenças que ele transmite", afirma.
Recorde de casos - Em 2015 o avanço da dengue no Brasil foi recorde. Este ano, que mal começou, promete superar o anterior e não só no aumento exponencial no número de casos de dengue, mas também de outras duas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: zika e chikungunya. De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, o número de casos de dengue este ano já é 52,3% maior do que o do mesmo período de 2015. Nas primeiras oito semanas do ano, foram registrados 396.582 casos prováveis de dengue. No mesmo período de 2015, tinham sido 259.827 casos.
Em relação à febre chikungunya, até a oitava semana epidemiológica o país registrou 3.748 casos, em 18 unidades da federação, dos quais 284 tiveram confirmação com exames laboratoriais. Houve um aumento expressivo nas notificações de casos suspeitos da doença em São Paulo (líder nos casos de dengue), no Rio de Janeiro e em Pernambuco. Já o zika, que ao contrário das outras infecções o ministério não tem divulgado o número total de casos de infecção pelo vírus no país. Mas, o último boletim, publicado na terça-feira (29) confirmou que o vírus já tem circulação autóctone em todos os estados do país.
Embora existam diversas linhas de pesquisa que buscam maneiras de combater essas três doenças e, inclusive, uma vacina aprovada para dengue, o método mais eficaz para acabar com elas - mas que também é a principal dificuldade - é eliminar o vetor. "Esse é um mosquito oportunista, que vai encontrar maneiras de se reproduzir mesmo em ambientes difíceis", explica a bióloga Denise Valle, pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Esse inseto astuto, que desenvolveu uma série de mecanismos evolutivos para sobreviver, tem escapado de todas as táticas de prevenção e controle da doença.
Para Ribolla, as iniciativas que visam matar o Aedes são muito importantes nos momentos de crise como o que estamos vivendo. "No entanto, é importante lembrar que elas são paliativas e que a ação primordial é o controle dos criadouros com medidas educativas", disse o entomologista.Fonte:Veja
Lula diz que assume Casa Civil na quinta, caso STF aprove
Em manifestação pró-Dilma realizada neste sábado, em Fortaleza, Lula discursou rapidamente e afirmou que pretende assumir a Casa Civil. "Na próxima quinta-feira, se tudo der certo, se a Corte Suprema aceitar, eu estarei assumindo o ministério. Eu volto para ajudar a companheira Dilma".
Indicado para comandar uma das pastas mais importantes do governo, o ex-presidente chegou a tomar posse, mas não pôde assumir o cargo por causa de uma liminar do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Mendes entendeu que houve "desvio de finalidade" na indicação feita por Dilma. Para ele, a presidente nomeou Lula para que ele deixasse de ser investigado e julgado na primeira instância, pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, já que ministros de Estado têm foro privilegiado no STF. A decisão de Gilmar Mendes será submetida ao plenário do Supremo.
No pronunciamento, o ex-presidente não chegou a mencionar diretamente a Operação Lava-Jato ou as investigações que ligam o petrolão e o mensalão ao caso do prefeito Celso Daniel, assassinado em 2002. No entanto, voltou a afirmar que não é dono de um tríplex no Guarujá e de um sítio em Atibaia. "Eles inventam que eu tenho tudo isso", ironizou.
Michel Temer, do PMDB, não escapou das críticas de Lula. "Como constitucionalista, como professor de Direito, Temer sabe que o impeachment é golpe", disse. Alfinetando o vice-presidente, que assume a presidência caso a impedição de Dilma se concretize, o petista afirmou que "a forma mais vergonhosa de chegar ao poder é tentar derrubar um mandato legal".
Além do ex-presidente, também falaram os governadores Camilo Santana, do Ceará, e Wellington Dias, do Piauí - ambos do PT. Lula encerrou seu discurso dizendo: "Cunha, Temer, não vai ter golpe". Cerca de 2.000 pessoas participaram da manifestação, de acordo com a organização.Fonte:Veja
Indicado para comandar uma das pastas mais importantes do governo, o ex-presidente chegou a tomar posse, mas não pôde assumir o cargo por causa de uma liminar do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Mendes entendeu que houve "desvio de finalidade" na indicação feita por Dilma. Para ele, a presidente nomeou Lula para que ele deixasse de ser investigado e julgado na primeira instância, pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, já que ministros de Estado têm foro privilegiado no STF. A decisão de Gilmar Mendes será submetida ao plenário do Supremo.
No pronunciamento, o ex-presidente não chegou a mencionar diretamente a Operação Lava-Jato ou as investigações que ligam o petrolão e o mensalão ao caso do prefeito Celso Daniel, assassinado em 2002. No entanto, voltou a afirmar que não é dono de um tríplex no Guarujá e de um sítio em Atibaia. "Eles inventam que eu tenho tudo isso", ironizou.
Michel Temer, do PMDB, não escapou das críticas de Lula. "Como constitucionalista, como professor de Direito, Temer sabe que o impeachment é golpe", disse. Alfinetando o vice-presidente, que assume a presidência caso a impedição de Dilma se concretize, o petista afirmou que "a forma mais vergonhosa de chegar ao poder é tentar derrubar um mandato legal".
Além do ex-presidente, também falaram os governadores Camilo Santana, do Ceará, e Wellington Dias, do Piauí - ambos do PT. Lula encerrou seu discurso dizendo: "Cunha, Temer, não vai ter golpe". Cerca de 2.000 pessoas participaram da manifestação, de acordo com a organização.Fonte:Veja
Teori mantém sigilo de denúncia que acusa Collor de 327 crimes
Uma decisão de Teori Zavascki intriga o MPF: por que o relator da Lava-Jato mantém há tantos meses o sigilo da denúncia contra Fernando Collor?
Um número ajuda a entender o tamanho da encrenca: na peça, o senador é acusado de ter praticado 327 crimes.
Um número ajuda a entender o tamanho da encrenca: na peça, o senador é acusado de ter praticado 327 crimes.
Um cadáver na Operação Lava Jato:Com dinheiro sujo, o PT comprou o silêncio de um empresário que ameaçava dar informações sobre o suposto envolvimento de Lula, José Dirceu e Gilberto Carvalho no assassinato de Celso Daniel. A Polícia Federal prendeu esse empresário
José Dirceu conversava animadamente em um restaurante de Brasília, no ápice da campanha presidencial, em 2002, quando foi interrompido por um homem bem vestido, de terno. Carregando uma valise, ele chegou apressado e fez sinal com as mãos de que precisava falar reservadamente. O então coordenador da campanha de Lula se levantou e apresentou o interlocutor: "Este aqui é o Delúbio, nosso tesoureiro". Os dois seguiram para um canto vazio e cochicharam por alguns minutos. Delúbio Soares passou rapidamente pela mesa, acenou e foi embora. Dirceu voltou ao seu lugar.
Parecia transtornado. "Os tucanos estão preparando uma armadilha para nos destruir." "Que armadilha?", alguém perguntou. "Fizeram um dossiê para nos envolver no assassinato do Celso Daniel. Dizem que tem gravações telefônicas, depoimentos, gente do PT...". Antes de se despedir, Dirceu dimensionou o que estaria por vir:
"Isso é muito grave. Precisamos reagir rápido, abortar o plano de qualquer maneira". Na conversa, que VEJA testemunhou, petistas e simpatizantes que estavam à mesa combinaram uma estratégia de defesa. Era preciso que se antecipassem, denunciando a farsa antes que viesse a público. Era preciso esclarecer que o caso constituía uma tentativa de golpe sujo e desesperado do governo tucano para atrapalhar a eleição de Lula.
O assassinato do prefeito Celso Daniel, de Santo André, ocorrido em janeiro de 2002, nunca deixou de assombrar o PT, fosse na forma de chantagens eleitorais ou de investigações policiais que, até hoje, não esclareceram a morte do prefeito. Assim, a dúvida sobre o envolvimento de petistas no caso paira no ar como uma nuvem de enxofre capaz de contaminar ainda mais o pântano em que se meteu o partido.
Na semana passada, a mais recente fase da Lava-Jato voltou a agitar o fantasma de Celso Daniel. A operação foi chamada de Carbono 14, numa referência ao elemento usado pela ciência para desenterrar o passado. Mas o que um homicídio de catorze anos atrás tem a ver com a roubalheira na Petrobras? As conexões são um pouco intrincadas, mas, seguindo-se o calendário das investigações, tudo fica mais claro.
O começo se dá em 2012. VEJA revelou que Marcos Valério ainda guardava consigo segredos devastadores. Em depoimento à Procuradoria-Geral da República, o famoso operador do mensalão resolveu detalhar alguns deles. Um, em especial, parecia mirabolante. Valério disse que um obscuro empresário de Santo André, Ronan Maria Pinto, acionou o então secretário do PT, Silvio Pereira, para chantagear o ex-presidente Lula.
A chantagem: ou o PT lhe dava 6 milhões de reais ou ele revelaria o envolvimento de Lula, José Dirceu e Gilberto Carvalho no assassinato de Celso Daniel. Disse mais: os 6 milhões de reais foram negociados pelo pecuarista José Carlos Bumlai, que tomou o dinheiro do cesto de picaretagens petistas na Petrobras. Diante dessa história, os investigadores arregalaram os olhos - era forte, mas também poderia ser resultado de imaginação positivamente fértil.
Em 2014, dois anos depois, durante as investigações da Lava-Jato, a polícia encontrou num escritório de contabilidade um contrato confidencial. Pelo documento, Marcos Valério emprestava 6 milhões de reais ao empresário chantagista Ronan Maria Pinto. O valor e o nome dos personagens acenderam uma luz vermelha. A polícia então interrogou a dona do escritório de contabilidade, Meire Poza.
Ela contou que o contrato pertencia a um notório lavador de dinheiro chamado Enivaldo Quadrado.
E Enivaldo Quadrado dizia que guardava uma via do tal contrato para resguardar-se. Era seu "seguro de vida contra o PT", uma "arma que derrubaria o Lula". E, claro, um instrumento para arrancar uma graninha do PT. E explicava que os tais 6 milhões do empréstimo serviriam para pagar a chantagem que Ronan Maria Pinto vinha fazendo contra o PT. O quebra-cabeça começava a tomar uma forma mais clara.Fonte:Veja
Parecia transtornado. "Os tucanos estão preparando uma armadilha para nos destruir." "Que armadilha?", alguém perguntou. "Fizeram um dossiê para nos envolver no assassinato do Celso Daniel. Dizem que tem gravações telefônicas, depoimentos, gente do PT...". Antes de se despedir, Dirceu dimensionou o que estaria por vir:
"Isso é muito grave. Precisamos reagir rápido, abortar o plano de qualquer maneira". Na conversa, que VEJA testemunhou, petistas e simpatizantes que estavam à mesa combinaram uma estratégia de defesa. Era preciso que se antecipassem, denunciando a farsa antes que viesse a público. Era preciso esclarecer que o caso constituía uma tentativa de golpe sujo e desesperado do governo tucano para atrapalhar a eleição de Lula.
O assassinato do prefeito Celso Daniel, de Santo André, ocorrido em janeiro de 2002, nunca deixou de assombrar o PT, fosse na forma de chantagens eleitorais ou de investigações policiais que, até hoje, não esclareceram a morte do prefeito. Assim, a dúvida sobre o envolvimento de petistas no caso paira no ar como uma nuvem de enxofre capaz de contaminar ainda mais o pântano em que se meteu o partido.
Na semana passada, a mais recente fase da Lava-Jato voltou a agitar o fantasma de Celso Daniel. A operação foi chamada de Carbono 14, numa referência ao elemento usado pela ciência para desenterrar o passado. Mas o que um homicídio de catorze anos atrás tem a ver com a roubalheira na Petrobras? As conexões são um pouco intrincadas, mas, seguindo-se o calendário das investigações, tudo fica mais claro.
O começo se dá em 2012. VEJA revelou que Marcos Valério ainda guardava consigo segredos devastadores. Em depoimento à Procuradoria-Geral da República, o famoso operador do mensalão resolveu detalhar alguns deles. Um, em especial, parecia mirabolante. Valério disse que um obscuro empresário de Santo André, Ronan Maria Pinto, acionou o então secretário do PT, Silvio Pereira, para chantagear o ex-presidente Lula.
A chantagem: ou o PT lhe dava 6 milhões de reais ou ele revelaria o envolvimento de Lula, José Dirceu e Gilberto Carvalho no assassinato de Celso Daniel. Disse mais: os 6 milhões de reais foram negociados pelo pecuarista José Carlos Bumlai, que tomou o dinheiro do cesto de picaretagens petistas na Petrobras. Diante dessa história, os investigadores arregalaram os olhos - era forte, mas também poderia ser resultado de imaginação positivamente fértil.
Em 2014, dois anos depois, durante as investigações da Lava-Jato, a polícia encontrou num escritório de contabilidade um contrato confidencial. Pelo documento, Marcos Valério emprestava 6 milhões de reais ao empresário chantagista Ronan Maria Pinto. O valor e o nome dos personagens acenderam uma luz vermelha. A polícia então interrogou a dona do escritório de contabilidade, Meire Poza.
Ela contou que o contrato pertencia a um notório lavador de dinheiro chamado Enivaldo Quadrado.
E Enivaldo Quadrado dizia que guardava uma via do tal contrato para resguardar-se. Era seu "seguro de vida contra o PT", uma "arma que derrubaria o Lula". E, claro, um instrumento para arrancar uma graninha do PT. E explicava que os tais 6 milhões do empréstimo serviriam para pagar a chantagem que Ronan Maria Pinto vinha fazendo contra o PT. O quebra-cabeça começava a tomar uma forma mais clara.Fonte:Veja
'Cunha é o bandido que mais gosto', diz Roberto Jefferson
Condenado a sete anos e 14 dias de prisão no processo do mensalão, o ex-deputado Roberto Jefferson obteve perdão da pena no último dia 22 e se prepara para reassumir em 14 de abril, a presidência do PTB, atualmente ocupada por sua filha, a deputada Cristiane Brasil. Quer voltar ao comando partidário ainda durante o processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff, do qual é favorável. Jefferson, de 62 anos, disparou que Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o presidente da Câmara, é o "bandido" que ele diz mais gostar, pois "foi o adversário mais à altura do Lula", que "nunca esperou encontrar um bandido da mesma qualidade moral, intelectual que ele".
Jefferson manifestou ainda sua "preocupação" com a prisão da mulher e filha de Cunha. "São mulheres bonitas, cheirosas", que vão ser assediadas por companheiras de cela, "vão apanhar na cara". Questionado se tinha conhecimento das irregularidades na Petrobras quando ainda atuava no Congresso, o ex-deputado disse que não sabia dos detalhes. A estatal, segundo ele, "sempre foi a empresa elite dos partidos mais poderosos". "A estatal é a semente da corrupção no Brasil. Partidos disputam cargos nas estatais para seu financiamento.
O que vão assaltar nos seis meses enquanto durar o processo de impeachment é uma loucura. Vai todo mundo querer fazer caixa, porque ela (Dilma) cai em seis meses", afirmou. O ex-deputado disse acreditar que Lula será condenado no âmbito da operação Lava Jato. "Penso que Lula não vai escapar. O mensalão parou na antessala dele, na Casa Civil.
Mas o petrolão entrou dentro do Palácio (do Planalto). Ou esse (Marcelo) Odebrecht fala ou vai levar 30 anos na cadeia", afirmou. "Marcos Valério levou uma martelada de 40 anos. O processo do petrolão é diferente do mensalão. O mensalão surgiu do embate político, da denúncia que fiz. No petrolão não tem nem voz da oposição. A oposição está em silêncio porque muito dos seus estão comprometidos, tem muita gente da oposição enroscada nas empreiteiras", disse.Fonte:O Estadão
Jefferson manifestou ainda sua "preocupação" com a prisão da mulher e filha de Cunha. "São mulheres bonitas, cheirosas", que vão ser assediadas por companheiras de cela, "vão apanhar na cara". Questionado se tinha conhecimento das irregularidades na Petrobras quando ainda atuava no Congresso, o ex-deputado disse que não sabia dos detalhes. A estatal, segundo ele, "sempre foi a empresa elite dos partidos mais poderosos". "A estatal é a semente da corrupção no Brasil. Partidos disputam cargos nas estatais para seu financiamento.
O que vão assaltar nos seis meses enquanto durar o processo de impeachment é uma loucura. Vai todo mundo querer fazer caixa, porque ela (Dilma) cai em seis meses", afirmou. O ex-deputado disse acreditar que Lula será condenado no âmbito da operação Lava Jato. "Penso que Lula não vai escapar. O mensalão parou na antessala dele, na Casa Civil.
Mas o petrolão entrou dentro do Palácio (do Planalto). Ou esse (Marcelo) Odebrecht fala ou vai levar 30 anos na cadeia", afirmou. "Marcos Valério levou uma martelada de 40 anos. O processo do petrolão é diferente do mensalão. O mensalão surgiu do embate político, da denúncia que fiz. No petrolão não tem nem voz da oposição. A oposição está em silêncio porque muito dos seus estão comprometidos, tem muita gente da oposição enroscada nas empreiteiras", disse.Fonte:O Estadão
Caso VR3: procurador analisa documentos e garante que irá dar parecer na segunda
O Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA) recebeu da Federação Bahiana de Futebol (FBF) um documento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em que reafirma que a transferência do zagueiro Victor Ramos, cedido por empréstimo pelo Monterrey (MEX) ao Vitória, foi nacional.
O ofício foi revelado pelo jornal Correio*, em matéria publicada na edição deste sábado (2). Segundo a CBF, o ITC (Certificado de Transferência Internacional) não saiu do Brasil. O documento aponta que o Monterrey autorizou a entidade a transferir o defensor diretamente do Palmeiras para o Vitória.
No entanto, o Flamengo de Guanambi entende que a transferência de Victor foi internacional. E por isso entrou com uma ação na qual acusa o jogador de ter atuado irregularmente no revés para o Leão por 3 a 0, no último sábado (26), no Barradão, pelas quartas de final do Campeonato Baiano. Responsável por analisar o caso , Hélio Menezes, subprocurador do TJD-BA, espera dar um parecer na segunda-feira (4).
O ofício foi revelado pelo jornal Correio*, em matéria publicada na edição deste sábado (2). Segundo a CBF, o ITC (Certificado de Transferência Internacional) não saiu do Brasil. O documento aponta que o Monterrey autorizou a entidade a transferir o defensor diretamente do Palmeiras para o Vitória.
No entanto, o Flamengo de Guanambi entende que a transferência de Victor foi internacional. E por isso entrou com uma ação na qual acusa o jogador de ter atuado irregularmente no revés para o Leão por 3 a 0, no último sábado (26), no Barradão, pelas quartas de final do Campeonato Baiano. Responsável por analisar o caso , Hélio Menezes, subprocurador do TJD-BA, espera dar um parecer na segunda-feira (4).
PGR deve pedir inclusão de Lula no principal inquérito da Lava Jato no Supremo
A Procuradoria-Geral da República (PGR) deve pedir a inclusão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no principal inquérito da Operação Lava Jato que tramita no Supremo Tribunal Federal. Segundo o jornal O Globo, o pedido deve ser feito tomando como base informações fornecidas pelo senador Delcídio do Amaral em sua delação premiada, homologada no último dia 15 de março. As citações a Lula seriam encaminhadas ao procedimento já existente.
O ex-presidente foi mencionado pelo parlamentar em oito acusações. O inquérito número 3989 é considerado o principal da Lava Jato no STF. Ele investiga 39 políticos e é o único que apura o crime de formação de quadrilha. O processo cita políticos do PP, PMDB, além do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Ainda de acordo com o jornal O Globo, ele pode esclarecer a relação entre o fatiamento das diretorias da Petrobras, o pagamento de propinas e os contratos superfaturados. A delação de Delcídio pode ainda provocar a abertura de inquéritos contra presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer e o principal líder da oposição, Aécio Neves (PSDB-MG).
O ex-presidente foi mencionado pelo parlamentar em oito acusações. O inquérito número 3989 é considerado o principal da Lava Jato no STF. Ele investiga 39 políticos e é o único que apura o crime de formação de quadrilha. O processo cita políticos do PP, PMDB, além do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Ainda de acordo com o jornal O Globo, ele pode esclarecer a relação entre o fatiamento das diretorias da Petrobras, o pagamento de propinas e os contratos superfaturados. A delação de Delcídio pode ainda provocar a abertura de inquéritos contra presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer e o principal líder da oposição, Aécio Neves (PSDB-MG).
A partir de agosto, diploma em medicina dependerá de teste final
O diploma de medicina estará, a partir de agosto, condicionado à participação em um exame de avaliação dos estudantes, informou o Ministério da Educação (MEC) nesta sexta-feira. As provas serão aplicadas em caráter pedagógico a alunos dos segundo e quarto anos de faculdade; no sexto (e último) ano, porém, quem não atingir a nota de corte não poderá se formar.
Cerca de 20.000 estudantes que ingressaram nos cursos de medicina em 2015 já devem ser submetidos ao exame, aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no segundo semestre deste ano. A medida responde a uma resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) publicada em 2014 - e que estimava um prazo de dois anos para sua implementação.
A Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem) será um componente curricular obrigatório e os alunos e as instituições que não se inscreverem ou não participarem estarão sujeitos a "penalidades" que ainda não foram definidas. O conteúdo da prova será nos moldes do Revalida - exame que certifica diplomas médicos expedidos por instituições estrangeiras para que passem a valer também no Brasil.
No segundo e quarto anos, a prova será apenas escrita e com conteúdo proporcional ao que o estudante já aprendeu. "Isso vai permitir que as escolas de medicina acompanhem a evolução de seus alunos e trabalhem para melhorar seu processo de formação", disse o reitor da Universidade Federal do Ceará (UFCE) Henry Campos, representante da subcomissão do Revalida. Já no ano final, além de uma prova de conhecimentos médicos, haverá uma segunda etapa que avaliará as habilidades clínicas do formando, fundamental para o acesso a programas de residência médica.
Segundo o ministro Aloizio Mercadante, instituições e entidades médicas já apelavam para que existisse uma maneira de avaliar o progresso do estudante durante a faculdade. "O exame possibilita que problemas sejam corrigidos ao longo da formação do aluno, que terá um parâmetro para saber como está se saindo. Vamos ter um salto de qualidade. Queremos mais médicos, mas mais médicos bons", pontuou o ministro.
Campos frisou que o Anasem para graduandos em medicina será mais frequente que o Revalida, atualmente realizado uma vez por ano. "Assim, quem não alcançou um bom resultado terá a oportunidade de, em um curto espaço de tempo, tentar de novo", disse.
A nota de corte vai variar de acordo com a prova. O escore é definido da seguinte maneira: um painel de educadores médicos, que não participaram da elaboração do exame, se debruça sobre as duas etapas do exame e, com base em seu conteúdo, estabelecem o porcentual de acertos esperados para um aluno considerado "médio". Além da residência médica, outros programas de pós-graduação como mestrados e doutorados, podem optar por avaliar a nota do candidato no Anasem. O MEC também lembrou que, uma vez que a reprovação no exame impede a expedição do diploma, o aluno que conclui a faculdade também não poderá solicitar o registro profissional (CRM).
Revalida - O MEC divulgou também nesta sexta-feira os resultados do Revalida. Apesar de o número de participantes e de aprovados serem crescentes nos últimos cinco anos, o exame ainda reprova mais de 57% de seus candidatos.
Os índices são considerados satisfatórios pelo órgão, já que, em 2013, a taxa de reprovação era de 93%. Mercadante afirmou que a alta no número de participantes - em 2015, foram 1.031 candidatos a mais do que em 2014 - é em função da experiência vivida pelos profissionais do programa Mais Médicos, que atuam na atenção primária em locais remotos, estabelecidos pelo Ministério da Saúde, sob supervisão de médicos brasileiros.
Por meio do teste, aplicado desde 2011, diplomas expedidos por faculdades de Medicina no exterior podem ser validados por mais de 44 universidades públicas brasileiras, dando ao médico o direito ao pleno exercício da profissão no país.
A prova abrange cinco grandes áreas (clínica médica, ginecologia e obstetrícia, pediatria, cirurgia e medicina da família) e se dá em duas fases. Na primeira, uma prova escrita é aplicada em dez capitais, que contemplam as cinco regiões do Brasil. A segunda consiste em um teste de habilidades médicas que dura dois dias e pode ser realizado em Fortaleza (CE), Natal (RN), Campinas (SP) e Brasília (DF).
(Com Estadão Conteúdo)
Cerca de 20.000 estudantes que ingressaram nos cursos de medicina em 2015 já devem ser submetidos ao exame, aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no segundo semestre deste ano. A medida responde a uma resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) publicada em 2014 - e que estimava um prazo de dois anos para sua implementação.
A Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem) será um componente curricular obrigatório e os alunos e as instituições que não se inscreverem ou não participarem estarão sujeitos a "penalidades" que ainda não foram definidas. O conteúdo da prova será nos moldes do Revalida - exame que certifica diplomas médicos expedidos por instituições estrangeiras para que passem a valer também no Brasil.
No segundo e quarto anos, a prova será apenas escrita e com conteúdo proporcional ao que o estudante já aprendeu. "Isso vai permitir que as escolas de medicina acompanhem a evolução de seus alunos e trabalhem para melhorar seu processo de formação", disse o reitor da Universidade Federal do Ceará (UFCE) Henry Campos, representante da subcomissão do Revalida. Já no ano final, além de uma prova de conhecimentos médicos, haverá uma segunda etapa que avaliará as habilidades clínicas do formando, fundamental para o acesso a programas de residência médica.
Segundo o ministro Aloizio Mercadante, instituições e entidades médicas já apelavam para que existisse uma maneira de avaliar o progresso do estudante durante a faculdade. "O exame possibilita que problemas sejam corrigidos ao longo da formação do aluno, que terá um parâmetro para saber como está se saindo. Vamos ter um salto de qualidade. Queremos mais médicos, mas mais médicos bons", pontuou o ministro.
Campos frisou que o Anasem para graduandos em medicina será mais frequente que o Revalida, atualmente realizado uma vez por ano. "Assim, quem não alcançou um bom resultado terá a oportunidade de, em um curto espaço de tempo, tentar de novo", disse.
A nota de corte vai variar de acordo com a prova. O escore é definido da seguinte maneira: um painel de educadores médicos, que não participaram da elaboração do exame, se debruça sobre as duas etapas do exame e, com base em seu conteúdo, estabelecem o porcentual de acertos esperados para um aluno considerado "médio". Além da residência médica, outros programas de pós-graduação como mestrados e doutorados, podem optar por avaliar a nota do candidato no Anasem. O MEC também lembrou que, uma vez que a reprovação no exame impede a expedição do diploma, o aluno que conclui a faculdade também não poderá solicitar o registro profissional (CRM).
Revalida - O MEC divulgou também nesta sexta-feira os resultados do Revalida. Apesar de o número de participantes e de aprovados serem crescentes nos últimos cinco anos, o exame ainda reprova mais de 57% de seus candidatos.
Os índices são considerados satisfatórios pelo órgão, já que, em 2013, a taxa de reprovação era de 93%. Mercadante afirmou que a alta no número de participantes - em 2015, foram 1.031 candidatos a mais do que em 2014 - é em função da experiência vivida pelos profissionais do programa Mais Médicos, que atuam na atenção primária em locais remotos, estabelecidos pelo Ministério da Saúde, sob supervisão de médicos brasileiros.
Por meio do teste, aplicado desde 2011, diplomas expedidos por faculdades de Medicina no exterior podem ser validados por mais de 44 universidades públicas brasileiras, dando ao médico o direito ao pleno exercício da profissão no país.
A prova abrange cinco grandes áreas (clínica médica, ginecologia e obstetrícia, pediatria, cirurgia e medicina da família) e se dá em duas fases. Na primeira, uma prova escrita é aplicada em dez capitais, que contemplam as cinco regiões do Brasil. A segunda consiste em um teste de habilidades médicas que dura dois dias e pode ser realizado em Fortaleza (CE), Natal (RN), Campinas (SP) e Brasília (DF).
(Com Estadão Conteúdo)
Fábio Jr. pensa em se casar - pela sétima vez
Nesta sexta-feira, Fábio Jr. foi o convidado de Ana Maria Braga no programa da TV Globo Mais Você. A conversa, inicialmente sobre a carreira do artista, começou a abranger também sua vida pessoal, até que o foco se voltou para a atual namorada do cantor, a bancária Fernanda Pascucci. Questionado sobre a situação do relacionamento, que já dura quatro anos, ele foi direto: "Estou praticamente casado", respondeu.
O cantor aproveitou ainda para elogiar a companheira e deu a entender que um casamento entre os dois pode acontecer em breve. Ao revelar por que se apaixonou pela moça, Fábio se declarou: "A simplicidade dela. Pode parecer clichê, mas ela sempre namorou o Fábio Galvão (verdadeiro nome do cantor), nunca foi o Fábio Jr.. E está muito bacana com as crianças. Penso: 'Se me casar, será que vai estragar tudo?'. Mas com ela tenho certeza que não corro esse risco".
Se o casamento acontecer, será a sétima vez que o cantor troca alianças no altar. A última vez em que o paulistano se casou foi em 2007, com a modelo Mari Alexandre, em um relacionamento que acabou em 2010.
O cantor aproveitou ainda para elogiar a companheira e deu a entender que um casamento entre os dois pode acontecer em breve. Ao revelar por que se apaixonou pela moça, Fábio se declarou: "A simplicidade dela. Pode parecer clichê, mas ela sempre namorou o Fábio Galvão (verdadeiro nome do cantor), nunca foi o Fábio Jr.. E está muito bacana com as crianças. Penso: 'Se me casar, será que vai estragar tudo?'. Mas com ela tenho certeza que não corro esse risco".
Se o casamento acontecer, será a sétima vez que o cantor troca alianças no altar. A última vez em que o paulistano se casou foi em 2007, com a modelo Mari Alexandre, em um relacionamento que acabou em 2010.
Expelida pela Fortune da lista dos mais influentes, Dilma brilha no ranking dos líderes mais decepcionantes do mundo
Expelida do ranking da revista Fortune que classificou os 50 líderes mais influentes do mundo neste ano, Dilma Rousseff está fazendo bonito em outra lista organizada pela publicação. A presidente brasileira disparou na ponta do ranking que agrupa os 19 líderes mais decepcionantes do planeta neste outono de 2016.
A votação começou em 30 de março, uma semana depois de Sérgio Moro ter aparecido em 13 lugar no grupo de elite. Nesta sexta-feira, Dilma vai se aproximando dos 60 mil votos, que poderão chegar a altitudes cósmicas se o eleitorado brasileiro decidir ajudá-la. Anote o caminho das urnas: http://fortune.com/2016/03/30/rank-most-disappointing-leaders/
A vantagem arrasadora já autoriza a representante do Brasil a festejar a vitória. O segundo colocado ainda se arrasta abaixo de 6 mil votos. Os demais candidatos, todos escolhidos pelos editores da Fortune, ficarão satisfeitos se conseguirem ultrapassar a barreira dos três dígitos.
Entre os humilhados pelo recorde de Dilma, destinado a durar milênios, está o supergatuno Joseph Blatter, ex-presidente da FIFA. Embora o rival seja suíço, a cabeça tumultuada pelo impeachment iminente pode achar que o Brasil se vingou daquele 7 a 1 contra a Alemanha.Coluna do Augusto Nunes
A votação começou em 30 de março, uma semana depois de Sérgio Moro ter aparecido em 13 lugar no grupo de elite. Nesta sexta-feira, Dilma vai se aproximando dos 60 mil votos, que poderão chegar a altitudes cósmicas se o eleitorado brasileiro decidir ajudá-la. Anote o caminho das urnas: http://fortune.com/2016/03/30/rank-most-disappointing-leaders/
A vantagem arrasadora já autoriza a representante do Brasil a festejar a vitória. O segundo colocado ainda se arrasta abaixo de 6 mil votos. Os demais candidatos, todos escolhidos pelos editores da Fortune, ficarão satisfeitos se conseguirem ultrapassar a barreira dos três dígitos.
Entre os humilhados pelo recorde de Dilma, destinado a durar milênios, está o supergatuno Joseph Blatter, ex-presidente da FIFA. Embora o rival seja suíço, a cabeça tumultuada pelo impeachment iminente pode achar que o Brasil se vingou daquele 7 a 1 contra a Alemanha.Coluna do Augusto Nunes
sexta-feira, 1 de abril de 2016
Em vídeo, Lula diz que não se conserta um país andando para trás
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira, 31, que o brasileiro "não fecha os olhos" para os problemas do País, mas que também não aceita "andar para trás". Mesmo sem citar o vice-presidente Michel Temer ou o PMDB diretamente, Lula segue na estratégia alinhada com o Planalto de evidenciar o suposto risco de regressão de direitos sociais em eventual governo Temer. Lula também reforçou o argumento petista de que Dilma não cometeu crime de responsabilidade e que, portanto, seu impeachment seria golpe.
"A sociedade brasileira sabe o quanto custou recuperar a liberdade e a legalidade, quanta luta, quanto sacrifício, quantos mártires. E nessas três décadas de vida democrática, aprendemos que um grande pais se constrói caminhando sempre adiante, consolidando e conquistando novos direitos coletivos e individuais", afirmou Lula no vídeo postado nesta tarde nas redes sociais. "O povo brasileiro não fecha os olhos para os problemas, nem se conforma com o que está errado e precisa ser corrigido, mas o Brasil sabe que não existe solução fora da democracia, que não se conserta um País andando para trás, que não há poder legítimo se a fonte não for o voto popular", continuou.
O PMDB comandado por Temer apresentou, ainda no ano passado, o programa do partido chamado "Uma ponte para o futuro". De teor liberal, o texto é considerado um plano para a possível gestão Temer, se o impeachment vingar. O plano traz propostas como reduzir o tamanho do Estado, desburocratizar licenciamentos ambientais, ampliar o espaço de atuação da iniciativa privada e, o que gera mais polêmica com centrais sindicais e movimentos sociais, uma 'flexibilização' de regras trabalhistas, dando mais poder de negociação direta entre patrões e empregados ou entidades de classe e menos à legislação. Centrais veem a proposta como um perigoso enfraquecimento da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
"O povo brasileiro está mostrando o quanto valoriza a democracia e se manifesta em defesa da Constituição, do Estado de direito e das conquistas sociais", frisa Lula no vídeo. O ex-presidente petista saúda o movimento de manifestações "pela democracia" que acontecem hoje pelo País. "Eu tenho certeza que essa energia nova, que vem do coração do Brasil, vai dar o impulso necessário para o País vencer a crise e retomar o caminho do desenvolvimento. Viva a liberdade, viva a democracia", diz no encerramento da gravação.
Lula era esperado para participar do ato 'contra o golpe' em Brasília, em passeata que vai do estádio Mané Garrincha à Esplanada dos Ministérios. Sua presença chegou a ser confirmada ontem pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), ao lado do presidente da central, Vagner Freitas, na capital federal. Lula desistiu de participar pessoalmente do ato em Brasília nesta quinta, postou o vídeo e veio para São Paulo. Sua assessoria não informou o motivo da decisão de não participar da manifestação.Fonte:Estadão
"A sociedade brasileira sabe o quanto custou recuperar a liberdade e a legalidade, quanta luta, quanto sacrifício, quantos mártires. E nessas três décadas de vida democrática, aprendemos que um grande pais se constrói caminhando sempre adiante, consolidando e conquistando novos direitos coletivos e individuais", afirmou Lula no vídeo postado nesta tarde nas redes sociais. "O povo brasileiro não fecha os olhos para os problemas, nem se conforma com o que está errado e precisa ser corrigido, mas o Brasil sabe que não existe solução fora da democracia, que não se conserta um País andando para trás, que não há poder legítimo se a fonte não for o voto popular", continuou.
O PMDB comandado por Temer apresentou, ainda no ano passado, o programa do partido chamado "Uma ponte para o futuro". De teor liberal, o texto é considerado um plano para a possível gestão Temer, se o impeachment vingar. O plano traz propostas como reduzir o tamanho do Estado, desburocratizar licenciamentos ambientais, ampliar o espaço de atuação da iniciativa privada e, o que gera mais polêmica com centrais sindicais e movimentos sociais, uma 'flexibilização' de regras trabalhistas, dando mais poder de negociação direta entre patrões e empregados ou entidades de classe e menos à legislação. Centrais veem a proposta como um perigoso enfraquecimento da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
"O povo brasileiro está mostrando o quanto valoriza a democracia e se manifesta em defesa da Constituição, do Estado de direito e das conquistas sociais", frisa Lula no vídeo. O ex-presidente petista saúda o movimento de manifestações "pela democracia" que acontecem hoje pelo País. "Eu tenho certeza que essa energia nova, que vem do coração do Brasil, vai dar o impulso necessário para o País vencer a crise e retomar o caminho do desenvolvimento. Viva a liberdade, viva a democracia", diz no encerramento da gravação.
Lula era esperado para participar do ato 'contra o golpe' em Brasília, em passeata que vai do estádio Mané Garrincha à Esplanada dos Ministérios. Sua presença chegou a ser confirmada ontem pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), ao lado do presidente da central, Vagner Freitas, na capital federal. Lula desistiu de participar pessoalmente do ato em Brasília nesta quinta, postou o vídeo e veio para São Paulo. Sua assessoria não informou o motivo da decisão de não participar da manifestação.Fonte:Estadão
Buscando apoio de religiosos, Dilma Rousseff telefona a Edir Macedo
Na busca por votos contra o impeachment, a presidente Dilma Rousseff também busca apoio de bancadas religiosas no Congresso Nacional. Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, ela já entrou em contato por telefone com Edir Macedo, líder da Igreja Universal. A presidente pediu o apoio da bancada do PRB, que rompeu com o governo em março. Como resposta, o bispo prometeu apenas “orar por ela e pelo país”. Nesta quinta-feira (31), ela também falou com o ex-ministro Gilberto Carvalho pedindo o apoio de parlamentares católicos.
Serrinha:John Nunes – Desenho realista
Natural de São Paulo, mas baiano de criação e coração, Jonathan Nunes de Almeida, percebeu que tinha dom para o desenho aos 11 anos de idade, arriscando os primeiros traços desenhando dois personagens (Snoop e Popeye) que marcaram a infância de muitas pessoas, inclusive a dele. Esse foi o primeiro passo para que John Nunes, como é mais conhecido, começasse a se envolver cada vez mais com a arte.
Seu desejo pelas expressões artísticas se expandiu para o Teatro, que conheceu na época em que iniciou os estudos na Escola Agrotécnica no município Baiano de Catu, no ano de 2010, encenando em peças com o Auto da Compadecida do escritor Ariano Suassuna. A relação com o desenho se fortaleceu nesse mesmo período e após conhecer o trabalho do artista plástico Charles M. Laveso, decidiu que adotaria o estilo realista nos seus trabalhos. Com muita vontade de aprender, inspirou-se nos desenhos do ídolo, aguçou a percepção nos detalhes e passou a treinar sozinho, autodidata, John Nunes não teve professores, mas teve como grande incentivador seu padrinho, Hamilton Barreto, que também é artista plástico.
Atualmente é aluno da Universidade do Estado da Bahia, no curso de Comunicação Social e atua profissionalmente como cinegrafista, porém sonha um dia poder viver da sua arte e vem buscando reconhecimento. A exposição vai oportunizar ao público acesso a uma atividade artística-cultural gratuita e será uma oportunidade do jovem mostrar a precisão dos seus traços através de 10 (dez) telas.
Por Tainan Rangel
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