O fim da transmissão do sinal analógico de televisão pode deixar 15,1 milhões de domicílios em todo o país sem acesso à programação televisiva. Esse é o total de residências permanentes que ainda não possuem antena parabólica, televisão por assinatura ou recepção do sinal da televisão digital aberta.
Os dados são do Suplemento de Tecnologias de Informação e Comunicação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em todo o país, 65,1 milhões de domicílios particulares permanentes possuíam televisão em 2014, o equivalente a 97,1% dos 67 milhões de residências brasileiras. O total de casas com televisão representou um aumento de 2,9% em relação a 2013.
Entre as residências com televisão, 23,1% não tinham acesso à TV digital aberta, TV por assinatura nem antena parabólica. Ou seja, quase um quarto dos domicílios com televisão não teria mais acesso à programação caso fosse desligado o sinal analógico. Apesar do montante expressivo, a fatia que contava exclusivamente com TV analógica era 5,4 pontos porcentuais maior no ano anterior: 28,5% em 2013.
O Ministério das Comunicações (MC) publicou no início do ano um novo cronograma de transição do sinal de TV analógico para o digital no Brasil. A portaria nº 378 estabeleceu que Brasília seria a única capital que migraria totalmente para o sinal digital em 2016. No decorrer de 2017, todas as capitais da Região Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória), Goiânia, Salvador, Recife e Fortaleza já teriam o sinal analógico extinto, assim como outras cidades do estado de São Paulo e do Nordeste.
Em 2018, a transição para o sinal de TV digital incluirá as capitais e principais cidades das Regiões Sul, Centro-Oeste e Norte, além de todo o interior dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. O ministério ainda publicará outras portarias com a relação dos demais municípios afetados pelo fim do sinal analógico.Fonte:Veja
quarta-feira, 6 de abril de 2016
terça-feira, 5 de abril de 2016
Índice de Satisfação com a Vida é o menor já registrado por pesquisa
Os brasileiros nunca estiveram tão insatisfeitos, revela pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião e Estatística (Ibope) para a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em março, de acordo com a Agência Brasil, o Índice de Satisfação com a Vida caiu 2,8% na comparação com dezembro de 2015 e atingiu 92,4 pontos, o menor patamar desde o início da série histórica iniciada em março de 1999. Na comparação com março de 2015, a queda foi de 2,4%. O Índice de Medo do Desemprego teve alta de 4,1% em março ante dezembro de 2015 e registrou 106,5. Esse foi o segundo maior indicador da série histórica, iniciada em 1999. Na comparação com março de 2015, o índice cresceu 7,8%. Segundo a pesquisa, o medo do desemprego aumentou mais fortemente entre dezembro de 2014 e março de 2015. O levantamento foi feito com 2.002 pessoas em 142 municípios entre 17 e 20 de março.
Rui anuncia encontro para alinhar ações de combate à violência em maio
Na busca por combater os índices de violência do estado, representantes das forças de Segurança Pública vão se encontrar em maio para trocar experiências e alinhar medidas para a redução da criminalidade. A informação foi divulgada pelo governador Rui Costa, na manhã desta terça-feira (5), durante a primeira reunião do Programa Pacto pela Vida em 2016, no Hotel Sol Salvador, no bairro do Stiep. O governo, entretanto, ainda não divulgou a data, horário e local do encontro, nem os nomes do principais Promotores de Justiça, Defensores Públicos e Juízes Criminais que devem estar presentes no evento.
Para Rui, os debates vão contribuir para fortalecer a estrutura de combate à criminalidade na Bahia. “Acredito que se cada um conhecer um pouco mais do trabalho do outro, incluindo as dificuldades, vamos poder somar esforços e o resultado para a sociedade será melhor”, afirma. Na reunião do Pacto pela Vida, os representantes da Justiça, segurança pública e secretários de Estado definiram metas para o primeiro semestre deste ano. Para estimular cada vez mais o empenho do efetivo policial que garante a segurança dos baianos, foram apresentadas as alterações na legislação que rege a premiação por Desempenho Policial.
Embora a meta de redução dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) continue em 6%, as gratificações não serão mais baseadas no índice total do estado. A partir deste primeiro semestre, os prêmios serão concedidos de maneira fragmentada em área, região e território. Do total, 50% do pagamento será feito para Áreas Integradas de Segurança Pública (AISPs) que atingirem a redução exigida.
O restante do valor dependerá do desempenho da Região Integrada de Segurança Pública (RISP) a qual a AISP pertence e ao resultado total do estado, representando a outra metade das gratificações (25% de cada). “Antes, a gente percebia que, muitas vezes, a AISP que alcançava a meta de 6% não conseguia receber a gratificação pelo fato das outras não alcançarem. Isso agora mudou. Acredito que isso pode refletir em uma motivação ainda maior por parte dos nossos policiais”, argumenta o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa.Fonte:Bahia Noticias
Para Rui, os debates vão contribuir para fortalecer a estrutura de combate à criminalidade na Bahia. “Acredito que se cada um conhecer um pouco mais do trabalho do outro, incluindo as dificuldades, vamos poder somar esforços e o resultado para a sociedade será melhor”, afirma. Na reunião do Pacto pela Vida, os representantes da Justiça, segurança pública e secretários de Estado definiram metas para o primeiro semestre deste ano. Para estimular cada vez mais o empenho do efetivo policial que garante a segurança dos baianos, foram apresentadas as alterações na legislação que rege a premiação por Desempenho Policial.
Embora a meta de redução dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) continue em 6%, as gratificações não serão mais baseadas no índice total do estado. A partir deste primeiro semestre, os prêmios serão concedidos de maneira fragmentada em área, região e território. Do total, 50% do pagamento será feito para Áreas Integradas de Segurança Pública (AISPs) que atingirem a redução exigida.
O restante do valor dependerá do desempenho da Região Integrada de Segurança Pública (RISP) a qual a AISP pertence e ao resultado total do estado, representando a outra metade das gratificações (25% de cada). “Antes, a gente percebia que, muitas vezes, a AISP que alcançava a meta de 6% não conseguia receber a gratificação pelo fato das outras não alcançarem. Isso agora mudou. Acredito que isso pode refletir em uma motivação ainda maior por parte dos nossos policiais”, argumenta o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa.Fonte:Bahia Noticias
Joaquim Barbosa nega que deva impostos de apartamento nos Estados Unidos
Após ter o seu nome envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro, nos Estados Unidos, utilizando empresas offshore no último final de semana, o ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa, negou, nesta segunda (4), que não teria pago um imposto na compa de um imóvel em Miami, em 2012. Para a Folha, Barbosa disse que o assunto é "uma frivolidade impressionanete", já que ele nunca recebeu "qualquer notificação ou cobrança por parte do governo americano, referente ao imposto supostamente não pago. O caso foi divulgado no fim de semana em reportagem do jornal americano "Miami Herald" e do UOL, empresa do Grupo Folha.
O ex-presidente do STF enviou à reportagem da Folha o link para uma página do condado de Miami-Dade que mostra que não há débitos tributários pendentes em relação ao imóvel desde o ano de 2010."Desde 2012, todos os anos, as autoridades administrativas e fiscais da Flórida enviam-me por via postal os boletos relativos aos tributos anuais ordinários e extraordinários incidentes sobre o imóvel, e eu os pago nos prazos estipulados", disse o hoje advogado, em nota. De acordo com a reportagem do "Miami Herald", Barbosa deveria ter pago, a título de transferência do imóvel de US$ 335 mil, um imposto de cerca de US$ 2.000 –cujo recolhimento não apareceria no sistema do Registro Público de Miami, segundo consulta feita pelo "Miami Herald".
Ainda de acordo com o ex- presidente do STF, o valor do tributo seria ainda "nada expressivo" se comparado ao valor de compra do imóvel e aos impostos pagos atualmente –"mais de US$ 6.000 no ano de 2015". Em 2012, Barbosa usou para fazer o negócio a Assas JB1 Corp., empresa criada pela Mossack Fonseca, envolvida nos chamados Panama Papers. Pelo Twitter, o ex-ministro explicou que criou esta e uma segunda empresa para efetuar a compra, o que "não configura qualquer ilegalidade" e se justifica "à luz das sérias implicações legais de ordem fiscal e sucessória que podem advir de um investimento dessa natureza no exterior". Barbosa acrescenta que fez o pagamento do imóvel "via transferência bancária" e que a transação e a propriedade do imóvel "foram informadas à Receita Federal em tempo devido".Fonte:Bahia Noticias
O ex-presidente do STF enviou à reportagem da Folha o link para uma página do condado de Miami-Dade que mostra que não há débitos tributários pendentes em relação ao imóvel desde o ano de 2010."Desde 2012, todos os anos, as autoridades administrativas e fiscais da Flórida enviam-me por via postal os boletos relativos aos tributos anuais ordinários e extraordinários incidentes sobre o imóvel, e eu os pago nos prazos estipulados", disse o hoje advogado, em nota. De acordo com a reportagem do "Miami Herald", Barbosa deveria ter pago, a título de transferência do imóvel de US$ 335 mil, um imposto de cerca de US$ 2.000 –cujo recolhimento não apareceria no sistema do Registro Público de Miami, segundo consulta feita pelo "Miami Herald".
Ainda de acordo com o ex- presidente do STF, o valor do tributo seria ainda "nada expressivo" se comparado ao valor de compra do imóvel e aos impostos pagos atualmente –"mais de US$ 6.000 no ano de 2015". Em 2012, Barbosa usou para fazer o negócio a Assas JB1 Corp., empresa criada pela Mossack Fonseca, envolvida nos chamados Panama Papers. Pelo Twitter, o ex-ministro explicou que criou esta e uma segunda empresa para efetuar a compra, o que "não configura qualquer ilegalidade" e se justifica "à luz das sérias implicações legais de ordem fiscal e sucessória que podem advir de um investimento dessa natureza no exterior". Barbosa acrescenta que fez o pagamento do imóvel "via transferência bancária" e que a transação e a propriedade do imóvel "foram informadas à Receita Federal em tempo devido".Fonte:Bahia Noticias
Rede lança campanha por antecipação de eleição presidencial
A Rede da Sustentabilidade lançou nesta terça-feira (5) a campanha “Nem Dilma Nem Temer, Nova Eleição é a Solução”, que pede a cassação da chapa, formada pela presidente Dilma Rousseff e pelo vice Michel Temer, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No evento, a ex-senadora Marina Silva (Rede-AC) disse que a “saída para a crise política e econômica do país é uma nova eleição”.
A Rede anunciou que entrará, no TSE, com uma representação “amicus curiae” – em latim significa “amigo da corte” – que é quando uma entidade com profundo interesse em uma questão jurídica se envolve em uma ação da qual não é representante, nem representado.
Tramita no TSE uma ação, de autoria do PSDB, a qual alega que a campanha da presidente Dilma Rousseff foi permeada por irregularidades. Entre as falhas, está o recebimento de propinas desviadas da Petrobras e a suspeita de que o PT teria utilizado máquina de governo em favor da reeleição da presidente. O PT nega as irregularidades.
“A saída para a crise política e econômica é o TSE convocar uma uma nova eleição. Não são sete ministros passando por cima do voto, serão sete ministros devolvendo a 200 milhões de brasileiros a possibilidade de reparar o erro que foram induzidos a cometer em meio a uma eleição fraudada”, disse Marina Silva.
Participaram da cerimônia vários parlamentares filiados à Rede, entre eles o senador Randolfe Rodrigues (AP) e os deputados Miro Teixeira (RJ), Aliel Machado (PR), a ex-senadora Heloísa Helena e os deputados distritais Chico Leite e Cláudio Abrantes. Estiveram presentes também o deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA) e o senador Cristovam Buarque (PPS-DF).
“Nós vamos levar o nosso conhecimento do que se passou naquela campanha. A chapa Dilma-Temer não foi eleita de maneira legítima. Essa eleição foi uma eleição fraudada, como está nos autos, e nós queremos estar lá para dizer isso", disse o deputado Miro Teixeira.
Durante o evento, militantes da Rede entoaram cânticos pela saída da chapa Dilma-Temer do governo federal. Um deles dizia: “O provo brasileiro já tomou a decisão, fora Dilma, fora Temer e nova eleição”.
Caso a chapa Dilma-Temer seja cassada ainda em 2016, ou seja, antes de o mandato completar dois anos, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), assumiria o governo federal e teria que convocar novas eleições num prazo de 90 dias, de acordo com a Constituição Federal.
Se a cassação da chapa pelo TSE acontecer após o mandato presidencial ter completado dois anos, o Congresso Nacional deverá eleger, de maneira indireta, um novo presidente o qual terá de concluir o mandato.
Parlamentares da oposição acreditam que o processo no TSE deverá acontecer de maneira lenta e, por isso, apostam as fichas no processo de impeachment da presidente, que corre na Câmara dos Deputados. No caso de o Congresso Nacional aprovar o impedimento de Dilma, o vice-presidente Michel Temer assumiria o governo.
Em entrevista veiculada na semana passada no “Programa do Jô”, da TV Globo, a idealizadora da Rede da Sustentabilidade já havia defendido a cassação da chapa Dilma-Temer pelo TSE. Para Marina, há indícios de que a campanha da petista foi abastecida com dinheiro desviado da Petrobras, no esquema de corrupção investigado pela operação Lava Jato.Fonte:G1
No evento, a ex-senadora Marina Silva (Rede-AC) disse que a “saída para a crise política e econômica do país é uma nova eleição”.
A Rede anunciou que entrará, no TSE, com uma representação “amicus curiae” – em latim significa “amigo da corte” – que é quando uma entidade com profundo interesse em uma questão jurídica se envolve em uma ação da qual não é representante, nem representado.
Tramita no TSE uma ação, de autoria do PSDB, a qual alega que a campanha da presidente Dilma Rousseff foi permeada por irregularidades. Entre as falhas, está o recebimento de propinas desviadas da Petrobras e a suspeita de que o PT teria utilizado máquina de governo em favor da reeleição da presidente. O PT nega as irregularidades.
“A saída para a crise política e econômica é o TSE convocar uma uma nova eleição. Não são sete ministros passando por cima do voto, serão sete ministros devolvendo a 200 milhões de brasileiros a possibilidade de reparar o erro que foram induzidos a cometer em meio a uma eleição fraudada”, disse Marina Silva.
Participaram da cerimônia vários parlamentares filiados à Rede, entre eles o senador Randolfe Rodrigues (AP) e os deputados Miro Teixeira (RJ), Aliel Machado (PR), a ex-senadora Heloísa Helena e os deputados distritais Chico Leite e Cláudio Abrantes. Estiveram presentes também o deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA) e o senador Cristovam Buarque (PPS-DF).
“Nós vamos levar o nosso conhecimento do que se passou naquela campanha. A chapa Dilma-Temer não foi eleita de maneira legítima. Essa eleição foi uma eleição fraudada, como está nos autos, e nós queremos estar lá para dizer isso", disse o deputado Miro Teixeira.
Durante o evento, militantes da Rede entoaram cânticos pela saída da chapa Dilma-Temer do governo federal. Um deles dizia: “O provo brasileiro já tomou a decisão, fora Dilma, fora Temer e nova eleição”.
Caso a chapa Dilma-Temer seja cassada ainda em 2016, ou seja, antes de o mandato completar dois anos, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), assumiria o governo federal e teria que convocar novas eleições num prazo de 90 dias, de acordo com a Constituição Federal.
Se a cassação da chapa pelo TSE acontecer após o mandato presidencial ter completado dois anos, o Congresso Nacional deverá eleger, de maneira indireta, um novo presidente o qual terá de concluir o mandato.
Parlamentares da oposição acreditam que o processo no TSE deverá acontecer de maneira lenta e, por isso, apostam as fichas no processo de impeachment da presidente, que corre na Câmara dos Deputados. No caso de o Congresso Nacional aprovar o impedimento de Dilma, o vice-presidente Michel Temer assumiria o governo.
Em entrevista veiculada na semana passada no “Programa do Jô”, da TV Globo, a idealizadora da Rede da Sustentabilidade já havia defendido a cassação da chapa Dilma-Temer pelo TSE. Para Marina, há indícios de que a campanha da petista foi abastecida com dinheiro desviado da Petrobras, no esquema de corrupção investigado pela operação Lava Jato.Fonte:G1
Renan defende eleições antecipadas e revisão de sistema de governo
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira, 5, ver com "bons olhos" uma proposta sugerida pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO) de se fazer uma eleição geral no País. Para ele, a intenção de Raupp, ex-presidente do PMDB e aliado do vice-presidente Michel Temer, é "bem elaborada" e não se pode descartar - assim como a discussão da revisão do modelo de governo - qualquer saída política para se superar a crise.
"Acho que, se a política não arbitrar saídas para o Brasil, nós não podemos fechar nenhuma porta, deixar de discutir nenhuma alternativa, nem essa de eleição geral ou fazer uma revisão do sistema de governo e identificarmos o que há de melhor no parlamentarismo e no presidencialismo", disse Renan.
O presidente do Senado destacou que a eleição geral é para todo mundo - inclusive para a presidente Dilma Rousseff. Questionado se a medida poderia ser adotada já para as eleições municipais marcadas para outubro, Renan não respondeu e repetiu que é necessário se buscar alternativas.
Mais cedo, Dilma foi irônica ao comentar sobre a sugestão de novas eleições para todos os cargos: "Convence Câmara e Senado a abrir mãos dos seus mandatos e aí venham conversar comigo."
Renan também não quis dizer se a solução seria menos traumática do que o impeachment. Perguntado sobre se seria o caso de antecipar apenas a eleição presidencial, ele disse que isso é "outra coisa". "A tese da eleição geral que está sendo defendida é uma tese mais ampla e pode significar uma resposta da política para o Brasil que continua a demonstrar muita ansiedade", avaliou.
O peemedebista não se aprofundou sobre a viabilidade política de uma proposta de eleições gerais passar no Congresso. "Se vai ser aprovada ou não, nós não sabemos, mas acho que temos que guardá-la como alternativa", repetiu.Fonte:ISTOÉ
"Acho que, se a política não arbitrar saídas para o Brasil, nós não podemos fechar nenhuma porta, deixar de discutir nenhuma alternativa, nem essa de eleição geral ou fazer uma revisão do sistema de governo e identificarmos o que há de melhor no parlamentarismo e no presidencialismo", disse Renan.
O presidente do Senado destacou que a eleição geral é para todo mundo - inclusive para a presidente Dilma Rousseff. Questionado se a medida poderia ser adotada já para as eleições municipais marcadas para outubro, Renan não respondeu e repetiu que é necessário se buscar alternativas.
Mais cedo, Dilma foi irônica ao comentar sobre a sugestão de novas eleições para todos os cargos: "Convence Câmara e Senado a abrir mãos dos seus mandatos e aí venham conversar comigo."
Renan também não quis dizer se a solução seria menos traumática do que o impeachment. Perguntado sobre se seria o caso de antecipar apenas a eleição presidencial, ele disse que isso é "outra coisa". "A tese da eleição geral que está sendo defendida é uma tese mais ampla e pode significar uma resposta da política para o Brasil que continua a demonstrar muita ansiedade", avaliou.
O peemedebista não se aprofundou sobre a viabilidade política de uma proposta de eleições gerais passar no Congresso. "Se vai ser aprovada ou não, nós não sabemos, mas acho que temos que guardá-la como alternativa", repetiu.Fonte:ISTOÉ
Novo presidente do PMDB ataca gestão desastrosa de Dilma e rechaça ideia de novas eleições
Novo presidente nacional do PMDB, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) criticou duramente o governo da presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira. Segundo ele, o Executivo promoveu no último ano uma "eternidade de incompetência" nos campos político e econômico. Refutando a cantilena petista, Jucá disse que o processo de impeachment não pode ser considerado um "golpe" e afirmou que o partido não "troca o certo pelo duvidoso", mas sim busca um caminho e uma resposta às ruas, que pedem "fora Dilma". Jucá assumiu o controle do partido para elevar o tom do embate político e fazer frente às recentes críticas do ex-presidente Lula à sigla.
"Esse um ano e três meses se transformou em uma eternidade de incompetência. O governo se superou. Conseguiu fazer tudo da pior forma possível, e nós temos hoje esse quadro que está aí", disse Jucá. "A condução econômica desse governo e a gestão estão um desastre. Na campanha política não vimos um debate de correção de rumos", afirmou o senador.
Jucá tentou eximir o PMDB da responsabilidade pela crise político-econômica e comparou a legenda a um "comissário de bordo" em uma aeronave sob outro comando. Ele citou os projetos apresentados pelos ex-ministros Guido Mantega e Joaquim Levy e pelo atual ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e resumiu: "Não venham cobrar do PMDB a crise econômica, porque o PMDB não pilotou esse avião econômico. O Michel não era copiloto, o Michel estava fora da cabine. Nós éramos, no PMDB, comissários de bordo. A gente segurava as pessoas, mandava apertar o cinto e dava o saquinho para vomitar". "Não temos responsabilidade nem pela condução política nem pela condução econômica, que são os dois aspectos que quebraram esse país conjunturalmente", disse, fazendo coro à carta em que Temer reclamava da falta de interlocução com a presidente Dilma.
O parlamentar ainda comparou o escândalo de corrupção desvendado pela Operação Lava Jato com a situação em que o ex-presidente Fernando Collor foi retirado do governo, em 1992, e disse: "Com a Lava Jato, a situação do Collor virou juizado de pequenas causas". O próprio Jucá é alvo de inquérito no petrolão.
Em recados velados ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que havia classificado como "pouco inteligente" e "precipitada" a decisão do PMDB de deixar o governo, Jucá rebateu: "A sociedade que estava nas ruas esperava uma posição do maior partido do Brasil. Não é precipitado tomar uma posição a favor do povo. É inteligente cuidarmos da nossa vida e deixar o povo ao léu? Talvez seja o momento de se deixar o interesse pessoal próprio e cuidar do interesse coletivo de quem votou em todos nós".
Em seu discurso, Jucá ainda criticou outras propostas de peemedebistas, como a emenda constitucional pró-eleições gerais apresentada pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), e disse que alternativas como essa podem ser consideradas um "golpe". "Qualquer outra saída mirabolante aí, sim, é golpe. Eleições gerais para todo mundo. Está na Constituição? Não. Todo mundo renuncia. Está na Constituição? Não. A regra tem que ser cumprida", discursou Jucá.
Romero Jucá também reconheceu a "falta de representatividade de partidos e políticos" e defendeu a tese de que detentores de mandatos eletivos se posicionem claramente sobre o governo Dilma. Ele criticou a estratégia desesperada do governo de leiloar os cargos do PMDB para reformular a base de sustentação do Palácio do Planalto.
Sobre a disposição do governo para só consolidar a reforma ministerial depois da votação do impeachment, Jucá disse que "o governo agora vai dar um cheque pré-datado". "Se quisermos ser respeitados, temos que ter posicionamento que efetivamente represente a população que está lá fora. O que a população que vai nos acompanhar espera do Congresso e dos políticos brasileiros? Espera uma solução. A política tem que construir uma solução aqui dentro desse Congresso", disse.Fonte:Veja
"Esse um ano e três meses se transformou em uma eternidade de incompetência. O governo se superou. Conseguiu fazer tudo da pior forma possível, e nós temos hoje esse quadro que está aí", disse Jucá. "A condução econômica desse governo e a gestão estão um desastre. Na campanha política não vimos um debate de correção de rumos", afirmou o senador.
Jucá tentou eximir o PMDB da responsabilidade pela crise político-econômica e comparou a legenda a um "comissário de bordo" em uma aeronave sob outro comando. Ele citou os projetos apresentados pelos ex-ministros Guido Mantega e Joaquim Levy e pelo atual ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e resumiu: "Não venham cobrar do PMDB a crise econômica, porque o PMDB não pilotou esse avião econômico. O Michel não era copiloto, o Michel estava fora da cabine. Nós éramos, no PMDB, comissários de bordo. A gente segurava as pessoas, mandava apertar o cinto e dava o saquinho para vomitar". "Não temos responsabilidade nem pela condução política nem pela condução econômica, que são os dois aspectos que quebraram esse país conjunturalmente", disse, fazendo coro à carta em que Temer reclamava da falta de interlocução com a presidente Dilma.
O parlamentar ainda comparou o escândalo de corrupção desvendado pela Operação Lava Jato com a situação em que o ex-presidente Fernando Collor foi retirado do governo, em 1992, e disse: "Com a Lava Jato, a situação do Collor virou juizado de pequenas causas". O próprio Jucá é alvo de inquérito no petrolão.
Em recados velados ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que havia classificado como "pouco inteligente" e "precipitada" a decisão do PMDB de deixar o governo, Jucá rebateu: "A sociedade que estava nas ruas esperava uma posição do maior partido do Brasil. Não é precipitado tomar uma posição a favor do povo. É inteligente cuidarmos da nossa vida e deixar o povo ao léu? Talvez seja o momento de se deixar o interesse pessoal próprio e cuidar do interesse coletivo de quem votou em todos nós".
Em seu discurso, Jucá ainda criticou outras propostas de peemedebistas, como a emenda constitucional pró-eleições gerais apresentada pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), e disse que alternativas como essa podem ser consideradas um "golpe". "Qualquer outra saída mirabolante aí, sim, é golpe. Eleições gerais para todo mundo. Está na Constituição? Não. Todo mundo renuncia. Está na Constituição? Não. A regra tem que ser cumprida", discursou Jucá.
Romero Jucá também reconheceu a "falta de representatividade de partidos e políticos" e defendeu a tese de que detentores de mandatos eletivos se posicionem claramente sobre o governo Dilma. Ele criticou a estratégia desesperada do governo de leiloar os cargos do PMDB para reformular a base de sustentação do Palácio do Planalto.
Sobre a disposição do governo para só consolidar a reforma ministerial depois da votação do impeachment, Jucá disse que "o governo agora vai dar um cheque pré-datado". "Se quisermos ser respeitados, temos que ter posicionamento que efetivamente represente a população que está lá fora. O que a população que vai nos acompanhar espera do Congresso e dos políticos brasileiros? Espera uma solução. A política tem que construir uma solução aqui dentro desse Congresso", disse.Fonte:Veja
Cunha recorrerá contra decisão sobre impeachment de Temer: ‘Confusão inominável’
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta terça-feira que vai recorrer ao plenário do Supremo Tribunal Federal contra a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, que determinou que a Câmara instale uma comissão especial para analisar um pedido de impeachment do vice-presidente da República, Michel Temer. Cunha disse que a decisão criou uma "confusão muito grande" e abriu uma brecha para que autores de outros pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff ou Temer acionem o Supremo para verem as comissões instaladas paralelamente. Ele também disse pode haver repercussão nos debates sobre a comissão especial já em funcionamento e que decidirá até segunda-feira se aceita ou rejeita a denúncia por crime de responsabilidade contra Dilma, ajuizada pelos juristas Miguel Reale Jr, Janaina Paschoal e Hélio Bicudo.
"Criou uma confusão inominável, desnecessária, e que deveria no mínimo ser levada ao plenário", disse Cunha, em referência à decisão do ministro Luiz Edson Fachin, em dezembro, quando suspendeu a eleição da comissão especial do impeachment de Dilma por uma semana e levou o caso para deliberação colegiada dos onze ministros.
"Achamos a decisão absurda e teratológica. Entendemos que ele invade competência da Câmara." Cunha afirmou que Marco Aurélio Mello afronta a decisão plenária da Corte e o próprio voto dele no julgamento da ADPF que definiu o rito do impeachment de Dilma.
Cunha havia rejeitado o pedido contra o vice, de quem é aliado, mas o autor recorreu e Mello decidiu que o presidente da Câmara não poderia se pronunciar sobre o mérito do pedido - apenas analisar se a denúncia cumpria ou não as formalidades necessárias. O peemedebista disse que, dos 39 pedidos de impeachment de Dilma rejeitados, ao menos vinte foram barrados por conteúdo - e não por erros formais - e portanto teriam que ter comissão especial instalada, como consequência da decisão de Mello. Ele também relatou que oito pedidos de impeachment de Dilma pendentes de despacho teriam que ter a comissão instalada, porque formalmente cumprem as exigências para processamento. "Nós vamos passar a fazer na Câmara dos Deputados apenas a votação de impeachment toda semana."
"A tese dele vale para todos. Basta qualquer um dos outros pedidos rejeitados entrar com mandado de segurança que provavelmente vai ter a mesma decisão", argumentou o presidente da Câmara. "E mais, a prevalecer a decisão dele, até a aceitação do pedido de impeachment que eu fiz parcial deveria ter sido total. Ou seja, toda aquela discussão que foi feita sobre 2014, não pode falar disso ou daquilo, deixa de existir, porque o entendimento que ele adotou é que não me cabe pronunciamento de mérito. Em sendo assim, a apreciação da comissão do impeachment deveria ser pela denúncia inteira e não sobre a parte aceitada por mim".
Cunha disse que pedirá aos líderes partidários a indicação dos integrantes da comissão, para que ela seja instalada - mas, caso eles não encaminhem os nomes, a comissão não começará a funcionar tão cedo. "Na medida em que haja a indicação dos membros, a gente cria [a comissão]", disse o presidente da Câmara. "Me parece que não é a vontade deles, a maioria do colégio de líderes já manifestou que não vai fazer a indicação. Certamente não tem condição nenhuma de ser instalada a comissão, porque não vai haver número de membros suficiente para fazer eleição."
Cunha disse que os advogados da Câmara estudam os recursos a serem protocolados nesta quarta. Eles devem interpor um agravo à decisão de Mello, além de um mandado de segurança, uma reclamação na ADPF que definiu o rito do impeachment e talvez uma nova ADPF [Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental]. Cunha disse que a Câmara já prestou informações ao ministro no domingo, depois de o teor da decisão ter sido vazado erroneamente pela assessoria de comunicação do Supremo. "Não queremos prazo. Queremos que seja julgado rápido", disse Cunha.Fonte:Veja
"Criou uma confusão inominável, desnecessária, e que deveria no mínimo ser levada ao plenário", disse Cunha, em referência à decisão do ministro Luiz Edson Fachin, em dezembro, quando suspendeu a eleição da comissão especial do impeachment de Dilma por uma semana e levou o caso para deliberação colegiada dos onze ministros.
"Achamos a decisão absurda e teratológica. Entendemos que ele invade competência da Câmara." Cunha afirmou que Marco Aurélio Mello afronta a decisão plenária da Corte e o próprio voto dele no julgamento da ADPF que definiu o rito do impeachment de Dilma.
Cunha havia rejeitado o pedido contra o vice, de quem é aliado, mas o autor recorreu e Mello decidiu que o presidente da Câmara não poderia se pronunciar sobre o mérito do pedido - apenas analisar se a denúncia cumpria ou não as formalidades necessárias. O peemedebista disse que, dos 39 pedidos de impeachment de Dilma rejeitados, ao menos vinte foram barrados por conteúdo - e não por erros formais - e portanto teriam que ter comissão especial instalada, como consequência da decisão de Mello. Ele também relatou que oito pedidos de impeachment de Dilma pendentes de despacho teriam que ter a comissão instalada, porque formalmente cumprem as exigências para processamento. "Nós vamos passar a fazer na Câmara dos Deputados apenas a votação de impeachment toda semana."
"A tese dele vale para todos. Basta qualquer um dos outros pedidos rejeitados entrar com mandado de segurança que provavelmente vai ter a mesma decisão", argumentou o presidente da Câmara. "E mais, a prevalecer a decisão dele, até a aceitação do pedido de impeachment que eu fiz parcial deveria ter sido total. Ou seja, toda aquela discussão que foi feita sobre 2014, não pode falar disso ou daquilo, deixa de existir, porque o entendimento que ele adotou é que não me cabe pronunciamento de mérito. Em sendo assim, a apreciação da comissão do impeachment deveria ser pela denúncia inteira e não sobre a parte aceitada por mim".
Cunha disse que pedirá aos líderes partidários a indicação dos integrantes da comissão, para que ela seja instalada - mas, caso eles não encaminhem os nomes, a comissão não começará a funcionar tão cedo. "Na medida em que haja a indicação dos membros, a gente cria [a comissão]", disse o presidente da Câmara. "Me parece que não é a vontade deles, a maioria do colégio de líderes já manifestou que não vai fazer a indicação. Certamente não tem condição nenhuma de ser instalada a comissão, porque não vai haver número de membros suficiente para fazer eleição."
Cunha disse que os advogados da Câmara estudam os recursos a serem protocolados nesta quarta. Eles devem interpor um agravo à decisão de Mello, além de um mandado de segurança, uma reclamação na ADPF que definiu o rito do impeachment e talvez uma nova ADPF [Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental]. Cunha disse que a Câmara já prestou informações ao ministro no domingo, depois de o teor da decisão ter sido vazado erroneamente pela assessoria de comunicação do Supremo. "Não queremos prazo. Queremos que seja julgado rápido", disse Cunha.Fonte:Veja
AL-BA: 15 deputados aproveitaram janela para mudar de partido
Dos 63 deputados estaduais baianos, 15 decidiram aproveitar a janela partidária aberta pela minirreforma eleitoral para mudar de ninho. Na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), a principal legenda beneficiada foi o PSL, que recebeu os frutos do acordo feito pelo presidente da Casa, Marcelo Nilo, ao deixar o PDT.
Com ele seguiram Euclides Fernandes (ex-PDT), Jurandy Oliveira (ex-PRP), Reinaldo Braga (ex-PR), Alan Castro (ex-PTN) e Manassés (ex-PSB). Teoricamente, o ex-secretário estadual de Agricultura, Paulo Câmera, também entraria na conta dos que migraram para o PSL. Porém, apesar de Nilo garantir a filiação, os registros do Tribunal Superior Eleitoral ainda apontam Câmera como integrante do PDT.
O PPS conseguiu dois novos integrantes para sua bancada: os deputados Targino Machado (ex-DEM) e Soldado Prisco (ex-PSDB). Além disso, Jânio Natal trocou PRP pelo PTN; Alan Sanches passou do PSD para o DEM; Alex da Piatã foi do PMDB para o PSD; David Rios saiu do PROS para o PMDB; e Marquinho Viana deixou o PV para ingressar no PSB. Visando a prefeitura nas eleições de 2016, o deputado Sargento Isidório também mudou de casa: recentemente saído do PSC, decidiu deixar o PROS e ir para o PDT.Fonte:Bahia Noticias
Com ele seguiram Euclides Fernandes (ex-PDT), Jurandy Oliveira (ex-PRP), Reinaldo Braga (ex-PR), Alan Castro (ex-PTN) e Manassés (ex-PSB). Teoricamente, o ex-secretário estadual de Agricultura, Paulo Câmera, também entraria na conta dos que migraram para o PSL. Porém, apesar de Nilo garantir a filiação, os registros do Tribunal Superior Eleitoral ainda apontam Câmera como integrante do PDT.
O PPS conseguiu dois novos integrantes para sua bancada: os deputados Targino Machado (ex-DEM) e Soldado Prisco (ex-PSDB). Além disso, Jânio Natal trocou PRP pelo PTN; Alan Sanches passou do PSD para o DEM; Alex da Piatã foi do PMDB para o PSD; David Rios saiu do PROS para o PMDB; e Marquinho Viana deixou o PV para ingressar no PSB. Visando a prefeitura nas eleições de 2016, o deputado Sargento Isidório também mudou de casa: recentemente saído do PSC, decidiu deixar o PROS e ir para o PDT.Fonte:Bahia Noticias
Se Marina falasse a sério, seria uma irresponsável; como não fala, é uma irresponsável!
Critiquei aqui, como sabem, o editorial da Folha que cobrou a renúncia da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer. Expus os meus motivos. Basicamente: 1) ela cometeu crime de responsabilidade e tem de ser cassada; a renúncia apressaria as coisas; 2) Temer, que se saiba, não cometeu tal crime; 3) eleição, agora, exporia o país ao chamado ódio à política; 4) o futuro presidente teria de governar com esse mesmo Congresso; 5) num período de desajustes de economia, novas e impossíveis promessas seriam feitas; 6) o presidente eleito teria direito à reeleição; 7) precisamos de mais estabilidade, não o contrário.
Muito bem! A Folha defenda o que quiser. Não é diretamente interessada na coisa — não mais do que qualquer um de nós. Não disputa o poder.
Mas esse não é o caso de Marina Silva. Até agora, esta senhora está se esgueirando pelos cantos da política, negando-se a dizer qual é a sua. Ou melhor: ela diz! Já se manifestou contra o impeachment mais de uma vez, quando o movimento era ainda incipiente e veio com a cascata de que o país não pode ser entregue ao PMDB — ainda que diga isso com outras palavras.
Entendo! Marina não quer o país entregue ao PMDB porque o quer capturado na sua “Rede”. Por que Marina não quer o impeachment? Porque, no melhor cenário pra ela, Dilma (Lula) fica até 2018, o PT chega esfrangalhado às urnas, e ela própria, a personagem do bem fugida de Avatar, apresenta-se como a candidata dos progressistas, unindo o eleitorado de esquerda.. Não! Eu não acho que Lula se candidate em 2018 mesmo que o regime siga sendo presidencialista.
Como é confortável ser Marina, não é mesmo? Enquanto uns lutam para permanecer no poder, usando as armas mais sórdidas; enquanto outros os enfrentam para apeá-los, a chefona da Rede assiste a tudo, calma e placidamente, censurando a todos e dizendo: “Ah, não quero PT; não quero PMDB; não quero PSDB…”. Claro, ela quer Rede.
Mas não pensem, e não caiam nesta, que Marina está sendo sincera quando diz defender eleições agora. A Folha deve acreditar mesmo ser essa a saída, embora, a meu juízo, um equívoco brutal. Marina está fingindo. Houvesse hoje eleições, ela teria, sim, boas chances de levar. Vocês acham mesmo que ela se arriscaria a ser presidente a esta altura do campeonato, com o país nessa desordem, inclusive partidária? Ela posa de estranha e do outro mundo, mas é uma calculista e deste mundo.
De verdade, Marina nem quer impeachment nem quer eleições. Ela quer que Dilma/Lula continue por aí. Acha que, em meio aos mortos e feridos, o poder vai lhe cair no colo em 2018.
Está atingindo o estado da arte do oportunismo político.
Perceberam como, até agora, ela não disse se acha que Dilma cometeu crime de responsabilidade ou não? Ora, se pensa que sim, deveria defender o impeachment; se ela não defende, deve avaliar que não. Então cobraria a renúncia por quê? Por pura hipocrisia! Porque o seu discurso recheado de vento já começa a se mostrar.
Ela sabe que Dilma e Temer não renunciarão. Assim, faz o discurso da virgem moralista num lupanar de degenerados.
Se Marina falasse a sério, seria uma irresponsável. Como ela não fala, é uma irresponsável.Fonte:Reinaldo Azevedo
Muito bem! A Folha defenda o que quiser. Não é diretamente interessada na coisa — não mais do que qualquer um de nós. Não disputa o poder.
Mas esse não é o caso de Marina Silva. Até agora, esta senhora está se esgueirando pelos cantos da política, negando-se a dizer qual é a sua. Ou melhor: ela diz! Já se manifestou contra o impeachment mais de uma vez, quando o movimento era ainda incipiente e veio com a cascata de que o país não pode ser entregue ao PMDB — ainda que diga isso com outras palavras.
Entendo! Marina não quer o país entregue ao PMDB porque o quer capturado na sua “Rede”. Por que Marina não quer o impeachment? Porque, no melhor cenário pra ela, Dilma (Lula) fica até 2018, o PT chega esfrangalhado às urnas, e ela própria, a personagem do bem fugida de Avatar, apresenta-se como a candidata dos progressistas, unindo o eleitorado de esquerda.. Não! Eu não acho que Lula se candidate em 2018 mesmo que o regime siga sendo presidencialista.
Como é confortável ser Marina, não é mesmo? Enquanto uns lutam para permanecer no poder, usando as armas mais sórdidas; enquanto outros os enfrentam para apeá-los, a chefona da Rede assiste a tudo, calma e placidamente, censurando a todos e dizendo: “Ah, não quero PT; não quero PMDB; não quero PSDB…”. Claro, ela quer Rede.
Mas não pensem, e não caiam nesta, que Marina está sendo sincera quando diz defender eleições agora. A Folha deve acreditar mesmo ser essa a saída, embora, a meu juízo, um equívoco brutal. Marina está fingindo. Houvesse hoje eleições, ela teria, sim, boas chances de levar. Vocês acham mesmo que ela se arriscaria a ser presidente a esta altura do campeonato, com o país nessa desordem, inclusive partidária? Ela posa de estranha e do outro mundo, mas é uma calculista e deste mundo.
De verdade, Marina nem quer impeachment nem quer eleições. Ela quer que Dilma/Lula continue por aí. Acha que, em meio aos mortos e feridos, o poder vai lhe cair no colo em 2018.
Está atingindo o estado da arte do oportunismo político.
Perceberam como, até agora, ela não disse se acha que Dilma cometeu crime de responsabilidade ou não? Ora, se pensa que sim, deveria defender o impeachment; se ela não defende, deve avaliar que não. Então cobraria a renúncia por quê? Por pura hipocrisia! Porque o seu discurso recheado de vento já começa a se mostrar.
Ela sabe que Dilma e Temer não renunciarão. Assim, faz o discurso da virgem moralista num lupanar de degenerados.
Se Marina falasse a sério, seria uma irresponsável. Como ela não fala, é uma irresponsável.Fonte:Reinaldo Azevedo
Facebook usa inteligência artificial para fazer usuários cegos 'verem' imagens
O Facebook possui uma comunidade com mais de 39 milhões de usuários cegos e outros 246 milhões que possuem problemas sérios de visão. Para melhorar a experiência dessas pessoas, a rede social desenvolveu um sistema que usa inteligência artificial para descrever imagens de uma forma mais detalhada.
Chamada de “automatic alternative text”, a tecnologia reconhece pontos específicos nas fotos e repassa essas informações a aos sistemas conhecidos como “screen readers”, que então leem em voz alta o que estiver passando pelo feed de notícias.
Até então, quando rolava o feed e topava com uma foto, o usuário só ouvia o nome da pessoa que fez o post seguido pela palavra “foto”. Agora há uma descrição mais rica e é possível ouvir coisas como “a imagem pode conter três pessoas, sorrindo, em ambiente externo”.
Num primeiro momento, apenas quem usa o Facebook no iOS em inglês terá acesso à novidade, mas a empresa promete expansões para outros idiomas.Fonte:olhardigital.uol.com.b
Chamada de “automatic alternative text”, a tecnologia reconhece pontos específicos nas fotos e repassa essas informações a aos sistemas conhecidos como “screen readers”, que então leem em voz alta o que estiver passando pelo feed de notícias.
Até então, quando rolava o feed e topava com uma foto, o usuário só ouvia o nome da pessoa que fez o post seguido pela palavra “foto”. Agora há uma descrição mais rica e é possível ouvir coisas como “a imagem pode conter três pessoas, sorrindo, em ambiente externo”.
Num primeiro momento, apenas quem usa o Facebook no iOS em inglês terá acesso à novidade, mas a empresa promete expansões para outros idiomas.Fonte:olhardigital.uol.com.b
Testosterona pode explicar tendência a cochilar depois do sexo, diz estudo
Pesquisadores descobriram que a testosterona pode ser responsável pela tendência que certos homens – e mesmo mulheres – têm a cochilar depois do sexo. Segundo uma equipe da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, indivíduos com níveis mais altos desse hormônio têm menos interesse em bater papo depois de transar.
A chamada “comunicação pós-sexo” pode servir não apenas para melhorar as relações sexuais de um casal, como também contribuir para a satisfação com o relacionamento e aumento da intimidade. Entretanto, é possível que, nessas horas, as pessoas deixem escapar algum comentário que depois venha a gerar arrependimento.
Para o estudo, foram colhidas amostras de saliva de 253 adultos com vida sexual ativa, que revelaram os níveis de testosterona de cada um. Depois, todos foram convidados a completar um diário online por duas semanas, em que descreviam suas atividades sexuais, frequência de orgasmo e comunicação pós-sexo.
Aqueles que apresentavam níveis mais elevados do hormônio tendiam a achar que as conversas depois da transa são arriscadas e menos benéficas para o relacionamento do que aqueles com níveis mais baixos. A maior parte desses indivíduos também já tinha dito alguma coisa que não devia nessas ocasiões.
Os resultados são publicados no Journal of Social and Personal Relationships e divulgada no jornal britânico Daily Mail.Fonte:doutorjairo.blogosfera
A chamada “comunicação pós-sexo” pode servir não apenas para melhorar as relações sexuais de um casal, como também contribuir para a satisfação com o relacionamento e aumento da intimidade. Entretanto, é possível que, nessas horas, as pessoas deixem escapar algum comentário que depois venha a gerar arrependimento.
Para o estudo, foram colhidas amostras de saliva de 253 adultos com vida sexual ativa, que revelaram os níveis de testosterona de cada um. Depois, todos foram convidados a completar um diário online por duas semanas, em que descreviam suas atividades sexuais, frequência de orgasmo e comunicação pós-sexo.
Aqueles que apresentavam níveis mais elevados do hormônio tendiam a achar que as conversas depois da transa são arriscadas e menos benéficas para o relacionamento do que aqueles com níveis mais baixos. A maior parte desses indivíduos também já tinha dito alguma coisa que não devia nessas ocasiões.
Os resultados são publicados no Journal of Social and Personal Relationships e divulgada no jornal britânico Daily Mail.Fonte:doutorjairo.blogosfera
Em cobranças milionárias, bancos não acham Fittipaldi e veem contas vazias
Detalhes dos processos milionários de cobrança dívidas contra Emerson Fittipaldi, revelados pelo UOL Esporte nesta segunda-feira, expõem a situação delicada pela qual passa o bicampeão mundial de Fórmula 1. Nas ações, o ex-piloto deixa de honrar acordos e não é encontrado pelos credores; suas contas são penhoradas, mas os valores encontrados totalmente insuficiente para o pagamento das dívidas.
Uma das ações é movida pelo Banco Santander, que cobra de Fittipaldi e uma de suas empresas, a EF Marketing, o pagamento de um empréstimo de R$ 1,9 milhão. Na ação, o ex-piloto deixou de fazer os pagamentos. Em 2013, houve um acordo, que previa a quitação da dívida em um parcelamento de 80 meses. Ele também não foi cumprido. No período, Fittipaldi comprou casa de R$ 16 mi nos EUA em 2015.
Sem alternativa, o banco pediu a penhora dos valores em diversas contas de Fittipaldi e da empresa, mas não teve sucesso – a maior parte delas estava vazia. O valor encontrado foi de R$ 8 mil, longe de ser suficiente para quitar a dívida, que, a essa altura já estava em R$ 2,3 milhões.
O banco então requisitou a penhora de um sítio do piloto em Araraquara – o mesmo imóvel é alvo de penhora em pelo menos outros seis processos.
O Banco do Brasil, por sua vez, move sete ações contra o ex-piloto, com valores individuais que chegam, atualmente, a R$ 900 mil. O UOL Esporte teve acesso à integra de três delas – o banco também enfrenta problemas.
Nos processos, o Banco do Brasil não consegue encontrar Emerson Fittipaldi para que ele seja citado – em cada um deles, foram três tentativas, sem que tenha sido encontrado nos endereços oferecidos. A alternativa foi avisá-lo através de seus procuradores. Também nestas ações há penhoras de dois imóveis, ambos em Araraquara.
Considerando apenas execuções (modalidade de ação judicial específica para a cobrança de dívidas, normalmente já comprovadas), só no período entre janeiro de 2014 e os dias atuais, o ex-piloto é executado em 19 processos, entre São Paulo e Araraquara. Ao todo, aparece em mais de 60 ações em trâmite no Tribunal de Justiça de São Paulo.
A explicação do ex-piloto
Por meio de comunicado divulgado por assessoria de imprensa, Emerson Fittipaldi explicou que suas dívidas são "resultado de um cenário financeiro e político instável que o Brasil inteiro enfrenta". Leia o comunicado completo:
Com relação a recentes episódios veiculados nos meios de comunicação, Emerson Fittipaldi afirma que nunca omitiu dificuldades financeiras e que sempre esteve disposto a negociar com seus credores.
O volume de seus débitos, inferior a seu patrimônio, é resultado de um cenário financeiro e político instável que o Brasil inteiro enfrenta. Como todo brasileiro, Emerson Fittipaldi acredita que vai resolver esta questão com seu trabalho. Ele tem confiança no futuro do panorama econômico do país e na saúde financeira de suas empresas.
Emerson Fittipaldi enfatiza que nunca se negou a dar entrevistas sobre o assunto e que busca parcerias e soluções para esta situação. O escritório de Emerson sempre esteve aberto e acessível a todos no mesmo endereço há mais de 20 anos.
Os carros de competição e troféus conquistados pelo bicampeão de Fórmula 1 e das 500 milhas de Indianápolis pertencem a um Museu dedicado a todos os brasileiros que amam automobilismo e, assim que esta questão for resolvida, voltarão ao local de origem. Emerson lamenta muito o ocorrido, mas não se abate diante das dificuldades e está confiante na solução destes problemas.Fonte:esporte.uol.com.br
Uma das ações é movida pelo Banco Santander, que cobra de Fittipaldi e uma de suas empresas, a EF Marketing, o pagamento de um empréstimo de R$ 1,9 milhão. Na ação, o ex-piloto deixou de fazer os pagamentos. Em 2013, houve um acordo, que previa a quitação da dívida em um parcelamento de 80 meses. Ele também não foi cumprido. No período, Fittipaldi comprou casa de R$ 16 mi nos EUA em 2015.
Sem alternativa, o banco pediu a penhora dos valores em diversas contas de Fittipaldi e da empresa, mas não teve sucesso – a maior parte delas estava vazia. O valor encontrado foi de R$ 8 mil, longe de ser suficiente para quitar a dívida, que, a essa altura já estava em R$ 2,3 milhões.
O banco então requisitou a penhora de um sítio do piloto em Araraquara – o mesmo imóvel é alvo de penhora em pelo menos outros seis processos.
O Banco do Brasil, por sua vez, move sete ações contra o ex-piloto, com valores individuais que chegam, atualmente, a R$ 900 mil. O UOL Esporte teve acesso à integra de três delas – o banco também enfrenta problemas.
Nos processos, o Banco do Brasil não consegue encontrar Emerson Fittipaldi para que ele seja citado – em cada um deles, foram três tentativas, sem que tenha sido encontrado nos endereços oferecidos. A alternativa foi avisá-lo através de seus procuradores. Também nestas ações há penhoras de dois imóveis, ambos em Araraquara.
Considerando apenas execuções (modalidade de ação judicial específica para a cobrança de dívidas, normalmente já comprovadas), só no período entre janeiro de 2014 e os dias atuais, o ex-piloto é executado em 19 processos, entre São Paulo e Araraquara. Ao todo, aparece em mais de 60 ações em trâmite no Tribunal de Justiça de São Paulo.
A explicação do ex-piloto
Por meio de comunicado divulgado por assessoria de imprensa, Emerson Fittipaldi explicou que suas dívidas são "resultado de um cenário financeiro e político instável que o Brasil inteiro enfrenta". Leia o comunicado completo:
Com relação a recentes episódios veiculados nos meios de comunicação, Emerson Fittipaldi afirma que nunca omitiu dificuldades financeiras e que sempre esteve disposto a negociar com seus credores.
O volume de seus débitos, inferior a seu patrimônio, é resultado de um cenário financeiro e político instável que o Brasil inteiro enfrenta. Como todo brasileiro, Emerson Fittipaldi acredita que vai resolver esta questão com seu trabalho. Ele tem confiança no futuro do panorama econômico do país e na saúde financeira de suas empresas.
Emerson Fittipaldi enfatiza que nunca se negou a dar entrevistas sobre o assunto e que busca parcerias e soluções para esta situação. O escritório de Emerson sempre esteve aberto e acessível a todos no mesmo endereço há mais de 20 anos.
Os carros de competição e troféus conquistados pelo bicampeão de Fórmula 1 e das 500 milhas de Indianápolis pertencem a um Museu dedicado a todos os brasileiros que amam automobilismo e, assim que esta questão for resolvida, voltarão ao local de origem. Emerson lamenta muito o ocorrido, mas não se abate diante das dificuldades e está confiante na solução destes problemas.Fonte:esporte.uol.com.br
segunda-feira, 4 de abril de 2016
Emerson Fittipaldi se afunda em dívidas e tem carros de corrida apreendidos
Bi campeão de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi está em situação financeira bastante complicada. O programa Domingo Espetacular, da TV Record, revelou que mais de dez empresas em nome do ex-piloto - algumas que nem existem mais - acumulam dívidas que chegariam a 27 milhões de reais. Fittipaldi teve vários de seus bens penhorados pela Justiça, incluindo carros históricos e troféus.
A reportagem revela que o piloto campeão da Fórmula 1 (1972 e 1974) e da Fórmula Indy (1989) se afundou em dívidas com credores de suas empresas que agora exigem o pagamento pela prestação de serviços. Segundo advogados ouvidos pela Record, Fittipaldi está em situação de falência, pois não tem como saldar suas dívidas. A Justiça mira agora os bens que Fittipaldi mantém no exterior para tentar quitar parte das dívidas.
Na semana passada, oficiais de Justiça foram até o escritório de Fittipaldi em São Paulo e apreenderam relíquias como o carro da Copersucar, única equipe brasileira da história da Fórmula 1, fundada pelo próprio Fittipaldi, e o monoposto da Patrick com a qual o brasileiro venceu as 500 Milhas de Indianapolis de 1989.
Os carros foram levados para o Autódromo de Interlagos e devem ser leiloados, assim como os troféus do ex-piloto. A reportagem mostrou que a Justiça tentou penhorar até as laranjas da fazenda de Fittipaldi, em Araraquara, no interior de São Paulo, mas os oficiais encontraram o local abandonado.
Emerson Fittipaldi, no entanto, não parece abalado com a crise financeira. À Record, o ex-piloto informou que sua empresa enfrenta "dificuldades geradas pelo cenário econômico do país" e que irá superá-las. O ex-atleta de 69 anos está nos Estados Unidos acompanhando o início de carreira do filho Emmo, de oito anos, no kart.
A reportagem revela que o piloto campeão da Fórmula 1 (1972 e 1974) e da Fórmula Indy (1989) se afundou em dívidas com credores de suas empresas que agora exigem o pagamento pela prestação de serviços. Segundo advogados ouvidos pela Record, Fittipaldi está em situação de falência, pois não tem como saldar suas dívidas. A Justiça mira agora os bens que Fittipaldi mantém no exterior para tentar quitar parte das dívidas.
Na semana passada, oficiais de Justiça foram até o escritório de Fittipaldi em São Paulo e apreenderam relíquias como o carro da Copersucar, única equipe brasileira da história da Fórmula 1, fundada pelo próprio Fittipaldi, e o monoposto da Patrick com a qual o brasileiro venceu as 500 Milhas de Indianapolis de 1989.
Os carros foram levados para o Autódromo de Interlagos e devem ser leiloados, assim como os troféus do ex-piloto. A reportagem mostrou que a Justiça tentou penhorar até as laranjas da fazenda de Fittipaldi, em Araraquara, no interior de São Paulo, mas os oficiais encontraram o local abandonado.
Emerson Fittipaldi, no entanto, não parece abalado com a crise financeira. À Record, o ex-piloto informou que sua empresa enfrenta "dificuldades geradas pelo cenário econômico do país" e que irá superá-las. O ex-atleta de 69 anos está nos Estados Unidos acompanhando o início de carreira do filho Emmo, de oito anos, no kart.
PMDB da Bahia vai apresentar pedido de expulsão de Kátia Abreu nesta terça-feira
O presidente estadual do PMDB da Bahia e primeiro secretário nacional da legenda, Geddel Vieira Lima, ingressará no Conselho de Ética do partido nesta terça-feira com pedido de expulsão da ministra Kátia Abreu (Agricultura). De acordo com Lima, o comportamento da ministra tem sido "inapropriado".
"Além de ela descumprir uma decisão do diretório nacional, ela tem tido um comportamento provocativo, desafiador, em relação ao partido. É um comportamento inapropriado", afirmou Geddel. De acordo com ele, o processo será acompanhado de uma liminar com pedido de suspensão imediata da ministra.
Na semana passada, após a decisão do diretório nacional do PMDB de determinar a "saída imediata" dos integrantes do partido do governo Dilma Rousseff, Kátia Abreu recorreu às redes sociais para dizer que não vai deixar o cargo. "Continuaremos no governo e no PMDB. Ao lado do Brasil no enfrentamento da crise", disse a ministra no Twitter. "Deixamos a presidente à vontade caso ela necessite de espaço para recompor sua base. O importante é que na tempestade estaremos juntos", concluiu.
Além do ministério da Agricultura, o PMDB detém o comando das pastas de Minas e Energia, Saúde, Ciência e Tecnologia, Aviação Civil e Portos.
Segundo Geddel, os processos contra os ministros que insistirem em ficar no cargo devem ser encaminhados somente após o dia 12 de abril, quando se completará trinta dias da convenção nacional do PMDB, em que foi dado o prazo de um mês para convocar uma nova reunião e decidir sobre o rompimento com o governo Dilma. "Num determinado momento será feito. Não dá para fazer dez de uma vez. Além disso, os demais ministros têm sido mais discretos", ressaltou o dirigente.
(Com Estadão Conteúdo)
"Além de ela descumprir uma decisão do diretório nacional, ela tem tido um comportamento provocativo, desafiador, em relação ao partido. É um comportamento inapropriado", afirmou Geddel. De acordo com ele, o processo será acompanhado de uma liminar com pedido de suspensão imediata da ministra.
Na semana passada, após a decisão do diretório nacional do PMDB de determinar a "saída imediata" dos integrantes do partido do governo Dilma Rousseff, Kátia Abreu recorreu às redes sociais para dizer que não vai deixar o cargo. "Continuaremos no governo e no PMDB. Ao lado do Brasil no enfrentamento da crise", disse a ministra no Twitter. "Deixamos a presidente à vontade caso ela necessite de espaço para recompor sua base. O importante é que na tempestade estaremos juntos", concluiu.
Além do ministério da Agricultura, o PMDB detém o comando das pastas de Minas e Energia, Saúde, Ciência e Tecnologia, Aviação Civil e Portos.
Segundo Geddel, os processos contra os ministros que insistirem em ficar no cargo devem ser encaminhados somente após o dia 12 de abril, quando se completará trinta dias da convenção nacional do PMDB, em que foi dado o prazo de um mês para convocar uma nova reunião e decidir sobre o rompimento com o governo Dilma. "Num determinado momento será feito. Não dá para fazer dez de uma vez. Além disso, os demais ministros têm sido mais discretos", ressaltou o dirigente.
(Com Estadão Conteúdo)
Senador aliado de Temer sugere novas eleições
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO), membro da executiva nacional do PMDB, afirmou nesta segunda-feira no plenário do Senado que o vice-presidente Michel Temer disse a ele que não gostaria de assumir o governo na atual conjuntura política e econômica. "Michel Temer me ligou há uma semana dizendo 'Raupp, eu não quero ser presidente da República em uma situação dessas'. Repito, ele disse: 'Raupp, eu não quero ser presidente numa situação dessas porque, com impeachment ou sem impeachment, isso não vai acabar bem'", ressaltou.
O senador peemedebista afirmou que se tratava de um "testemunho" sobre o pensamento do vice-presidente Michel Temer. Segundo Raupp, o telefonema aconteceu antes do dia 29, quando o PMDB selou o seu desembarque do governo. "Michel estava em São Paulo e eu estava aqui (em Brasília), reunido com meia dúzia de senadores do PMDB", relatou o senador, que atribuiu o recolhimento do vice-presidente às críticas que ele tem recebido. Raupp repetiu, por uma terceira vez, que Temer disse que não gostaria de ser presidente agora.
O relato foi feito enquanto o senador defendia a criação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que convoque eleições presidenciais para outubro deste ano, quando os brasileiros vão às urnas para eleger prefeitos e vereadores. Para Valdir Raupp, o pleito seria uma alternativa ao impeachment e também a uma improvável renúncia de Dilma Rousseff. Neste fim de semana, em resposta a um editorial do jornal Folha de S. Paulo, Dilma reafirmou que "jamais renunciará".
Raupp sugeriu ainda que a presidente se reuna com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, para buscar soluções para a crise. O senador disse que Temer participaria de bom grado desta conversa.
A assessoria do vice-presidente informou que "Michel Temer desconhece este diálogo".
(com Estadão Conteúdo)
O senador peemedebista afirmou que se tratava de um "testemunho" sobre o pensamento do vice-presidente Michel Temer. Segundo Raupp, o telefonema aconteceu antes do dia 29, quando o PMDB selou o seu desembarque do governo. "Michel estava em São Paulo e eu estava aqui (em Brasília), reunido com meia dúzia de senadores do PMDB", relatou o senador, que atribuiu o recolhimento do vice-presidente às críticas que ele tem recebido. Raupp repetiu, por uma terceira vez, que Temer disse que não gostaria de ser presidente agora.
O relato foi feito enquanto o senador defendia a criação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que convoque eleições presidenciais para outubro deste ano, quando os brasileiros vão às urnas para eleger prefeitos e vereadores. Para Valdir Raupp, o pleito seria uma alternativa ao impeachment e também a uma improvável renúncia de Dilma Rousseff. Neste fim de semana, em resposta a um editorial do jornal Folha de S. Paulo, Dilma reafirmou que "jamais renunciará".
Raupp sugeriu ainda que a presidente se reuna com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, para buscar soluções para a crise. O senador disse que Temer participaria de bom grado desta conversa.
A assessoria do vice-presidente informou que "Michel Temer desconhece este diálogo".
(com Estadão Conteúdo)
Em defesa de Dilma, Cardozo fala em golpe e questiona legitimidade de Temer
Ao apresentar nesta segunda-feira a defesa da presidente Dilma Rousseff à Comissão Especial de Impeachment, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, retomou discursos petistas que classificam a deposição da presidente como 'golpe' e atribuiu a um desejo de vingança do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a abertura do processo contra a presidente. Cardozo afirmou que o impeachment é uma iniciativa "excepcionalíssima" no presidencialismo e só se justifica em casos de "atentado" à Lei. Disse ainda que o processo tem "ilegalidades e invalidades". Ele ainda questionou a legitimidade do vice-presidente Michel Temer para conduzir o país caso Dilma seja deposta.
Cardozo argumentou que o crime de responsabilidade passível de impeachment "exige ação dolosa, de má fé e direta" do presidente da República. Para o ministro, o crime de responsabilidade que justifique o impedimento tem de ser "um atentado capaz de abalar os alicerces centrais da ordem jurídica" - e não uma violação qualquer da lei. "Fora desses pressupostos qualquer processo de impeachment é inconstitucional, é ilegal.
Impeachment é golpe? Pode ser ou não. É fato que o impeachment está na Constituição. Se todos esses pressupostos forem atendidos, tudo bem, o impeachment não será golpe, será uma situação extraordinária. Mas, se esses pressupostos não forem atendidos, se não houve atendado à Constituição, se não houver ato imputável ao presidente, se não for ação dolosa, se não for tipificada a tentativa do impeachment é golpe de Estado sim", disse o ministro, sob aplausos dos governistas.
"Golpe é ruptura da institucionalidade, é o rompimento de uma Constituição, a negação do Estado de Direito. Não importa se ele é feito por armas, com canhões ou baionetas caladas, se ele é feito com o simples rasgar de uma Constituição. Sem base fática, ele é golpe. O mundo atual não tem assistido mais, em vários continentes, golpes militares. Por isso, se buscam discursos retóricos, de formulação de falsos ingredientes jurídicos para se justificar o golpe. E isto é grave. Golpe com ruptura da constituição abala a institucionalidade de um país, ofende o Estado democrático de Direito. Golpe ou o rasgar de um texto constitucional como o nosso, que custou tanto sangue, tantas dores, tantas lutar para ser afirmado, é algo que jamais será perdoado em nossa história, será mal visto internacionalmente e trata insegurança jurídica e incertezas institucionais e conflitos inaceitáveis."
Ele levou um calhamaço com cerca de 1.000 páginas e fez uma sustentação oral aos parlamentares da comissão. Logo após sua explanação, a sessão foi encerrada. Cardozo afirmou que o afastamento do presidente só ocorre em "situações extremas" de "atentado" à Constituição no regime de governo adotado no Brasil, o presidencialismo. "É uma hipótese excepcionalíssima, que pode ser equiparada, segundo muitos juristas, à intervenção da União nos Estados, ao Estado de Sítio, ao Estado de Defesa", disse Cardozo. "A análise dessa denúncia revelará de forma clara a absoluta improcedência dos crimes que, por força da denúncia, são em tese imputados à presidente", disse o ministro. "Não existem efetivamente crimes de responsabilidade. A peça inicial é marcada por absolutos vícios e a defesa mostrará."
Cardozo acusou o presidente da Câmara de negociar a troca de votos favoráveis a ele no Conselho de Ética pela abertura do processo de impeachment, "em movimento pendular" entre governistas e oposicionistas. Segundo o ministro, Cunha cometeu "desvio de poder", "não visava o cumprimento da Constituição" e retaliou o Dilma porque ela "se recusou a fazer qualquer gestão junto a bancada de seu partido". "Eduardo Cunha usou da sua competência para fazer uma vingança e uma retaliação à chefe do Executivo porque ela se recusara a garantir no Conselho de Ética os votos para evitar que fosse processado", afirmou. "O ato de abertura do processo de impeachment está viciado e esse processo é nulo."
O advogado-geral de Dilma também questionou o ato de Cunha que juntou aos autos do processo a delação premiada do ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), porque Delcídio cita fatos ocorridos no mandato anterior. Para a AGU, Cunha praticou novamente desvio de finalidade. "A simples presença da delação nesse processo é fator insuplantável de nulidade", alegou Cardozo.
A AGU argumenta que Dilma só poderá ser processada por fatos ocorridos no atual mandato - pós-2015 - e tenta restringir as discussões na comissão especial a dois motivos que levaram Cunha a acatar a denúncia por crime de responsabilidade: seis decretos não numerados de abertura de crédito adicional e as pedaladas fiscais - atrasos nos repasses do Tesouro ao Banco do Brasil. "A defesa da presidente da República se recusa a discutir qualquer outro fato. Se houver discussão, esse processo de impeachment é nulo."
Cardozo alfinetou indiretamente o PMDB, partido aliado que decidiu desembarcar do governo Dilma - embora os ministros não tenham ainda deixado os cargos formalmente. Sem citar o partido nem o nome do vice-presidente Michel Temer, beneficiário direto do afastamento de Dilma, o advogado-geral da União afirmou que a ruptura conflituosa faz nascer um "governo sem legitimidade e governabilidade" e que "pouco importa se o novo governo será integrado por homens probos ou não". "Se a Constituição foi rasgada e o povo não foi às ruas não há legitimidade", afirmou. "Não há segurança jurídica e institucional com ruptura da ordem e com o rasgar de uma Constituição. Impeachment é excepcional. Tratar isso como disputa política corriqueira é um erro imperdoável em nossa história."
O ministro afirmou que os juristas que denunciaram Dilma cometeram erros "básicos, grosseiros e pueris" e "clamorosos equívocos" de direito financeiro. A documentação da AGU indica que governadores de Estado e prefeitos em todo o país seriam alvo de impeachment se os decretos de modificação do crédito fossem considerados ilegais e disse que Dilma agiu respaldada por técnicos de mais de vinte órgãos, e sem má fé. Cardozo alegou que o plenário Tribunal de Contas da União não analisou ainda os decretos.
Ele negou que os decretos de crédito editados pelo governo tenham causado gastos maiores ao governo. O ministro explicou que a lei orçamentária é uma previsão, uma programação de acordo com a estimativa da receita e que os seis decretos de crédito suplementar alteravam apenas a finalidade do gasto, mas não confirmavam o empenho e os pagamentos nem alteraram a meta fiscal. "Os créditos adicionais têm a ver com programação, com orçamento e não com gastos efetivamente realizados, que são controlados pelos decretos de contingenciamento", disse.
Cardozo afirmou que quando o Tribunal de Contas da União publicou acórdão mudando a jurisprudência, Dilma não editou mais decretos suplementares e nem deixou de realizar pagamentos aos bancos públicos, que passaram a ser considerados ofensas à Lei de Responsabilidade Fiscal.
"Ao defender a presidente Dilma Rousseff, defendo portanto todos os senhores governadores e prefeitos que de acordo com a lei e a jurisprudência agiram dessa mesma forma", disse o ministro, em tentativa de sensibilizar e envolver outros chefes do Executivo na defesa de Dilma.
Sobre as pedaladas fiscais referentes ao Plano Safra, o ministro rebateu a ideia de que o não pagamento ou atraso nos repasses do Tesouro para o Banco do Brasil pode ser considerado a tomada de um "empréstimo" pelo governo. Cardozo disse que o Plano é de responsabilidade do Ministério da Fazenda e não diretamente da presidente.Fonte:Uol
Cardozo argumentou que o crime de responsabilidade passível de impeachment "exige ação dolosa, de má fé e direta" do presidente da República. Para o ministro, o crime de responsabilidade que justifique o impedimento tem de ser "um atentado capaz de abalar os alicerces centrais da ordem jurídica" - e não uma violação qualquer da lei. "Fora desses pressupostos qualquer processo de impeachment é inconstitucional, é ilegal.
Impeachment é golpe? Pode ser ou não. É fato que o impeachment está na Constituição. Se todos esses pressupostos forem atendidos, tudo bem, o impeachment não será golpe, será uma situação extraordinária. Mas, se esses pressupostos não forem atendidos, se não houve atendado à Constituição, se não houver ato imputável ao presidente, se não for ação dolosa, se não for tipificada a tentativa do impeachment é golpe de Estado sim", disse o ministro, sob aplausos dos governistas.
"Golpe é ruptura da institucionalidade, é o rompimento de uma Constituição, a negação do Estado de Direito. Não importa se ele é feito por armas, com canhões ou baionetas caladas, se ele é feito com o simples rasgar de uma Constituição. Sem base fática, ele é golpe. O mundo atual não tem assistido mais, em vários continentes, golpes militares. Por isso, se buscam discursos retóricos, de formulação de falsos ingredientes jurídicos para se justificar o golpe. E isto é grave. Golpe com ruptura da constituição abala a institucionalidade de um país, ofende o Estado democrático de Direito. Golpe ou o rasgar de um texto constitucional como o nosso, que custou tanto sangue, tantas dores, tantas lutar para ser afirmado, é algo que jamais será perdoado em nossa história, será mal visto internacionalmente e trata insegurança jurídica e incertezas institucionais e conflitos inaceitáveis."
Ele levou um calhamaço com cerca de 1.000 páginas e fez uma sustentação oral aos parlamentares da comissão. Logo após sua explanação, a sessão foi encerrada. Cardozo afirmou que o afastamento do presidente só ocorre em "situações extremas" de "atentado" à Constituição no regime de governo adotado no Brasil, o presidencialismo. "É uma hipótese excepcionalíssima, que pode ser equiparada, segundo muitos juristas, à intervenção da União nos Estados, ao Estado de Sítio, ao Estado de Defesa", disse Cardozo. "A análise dessa denúncia revelará de forma clara a absoluta improcedência dos crimes que, por força da denúncia, são em tese imputados à presidente", disse o ministro. "Não existem efetivamente crimes de responsabilidade. A peça inicial é marcada por absolutos vícios e a defesa mostrará."
Cardozo acusou o presidente da Câmara de negociar a troca de votos favoráveis a ele no Conselho de Ética pela abertura do processo de impeachment, "em movimento pendular" entre governistas e oposicionistas. Segundo o ministro, Cunha cometeu "desvio de poder", "não visava o cumprimento da Constituição" e retaliou o Dilma porque ela "se recusou a fazer qualquer gestão junto a bancada de seu partido". "Eduardo Cunha usou da sua competência para fazer uma vingança e uma retaliação à chefe do Executivo porque ela se recusara a garantir no Conselho de Ética os votos para evitar que fosse processado", afirmou. "O ato de abertura do processo de impeachment está viciado e esse processo é nulo."
O advogado-geral de Dilma também questionou o ato de Cunha que juntou aos autos do processo a delação premiada do ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), porque Delcídio cita fatos ocorridos no mandato anterior. Para a AGU, Cunha praticou novamente desvio de finalidade. "A simples presença da delação nesse processo é fator insuplantável de nulidade", alegou Cardozo.
A AGU argumenta que Dilma só poderá ser processada por fatos ocorridos no atual mandato - pós-2015 - e tenta restringir as discussões na comissão especial a dois motivos que levaram Cunha a acatar a denúncia por crime de responsabilidade: seis decretos não numerados de abertura de crédito adicional e as pedaladas fiscais - atrasos nos repasses do Tesouro ao Banco do Brasil. "A defesa da presidente da República se recusa a discutir qualquer outro fato. Se houver discussão, esse processo de impeachment é nulo."
Cardozo alfinetou indiretamente o PMDB, partido aliado que decidiu desembarcar do governo Dilma - embora os ministros não tenham ainda deixado os cargos formalmente. Sem citar o partido nem o nome do vice-presidente Michel Temer, beneficiário direto do afastamento de Dilma, o advogado-geral da União afirmou que a ruptura conflituosa faz nascer um "governo sem legitimidade e governabilidade" e que "pouco importa se o novo governo será integrado por homens probos ou não". "Se a Constituição foi rasgada e o povo não foi às ruas não há legitimidade", afirmou. "Não há segurança jurídica e institucional com ruptura da ordem e com o rasgar de uma Constituição. Impeachment é excepcional. Tratar isso como disputa política corriqueira é um erro imperdoável em nossa história."
O ministro afirmou que os juristas que denunciaram Dilma cometeram erros "básicos, grosseiros e pueris" e "clamorosos equívocos" de direito financeiro. A documentação da AGU indica que governadores de Estado e prefeitos em todo o país seriam alvo de impeachment se os decretos de modificação do crédito fossem considerados ilegais e disse que Dilma agiu respaldada por técnicos de mais de vinte órgãos, e sem má fé. Cardozo alegou que o plenário Tribunal de Contas da União não analisou ainda os decretos.
Ele negou que os decretos de crédito editados pelo governo tenham causado gastos maiores ao governo. O ministro explicou que a lei orçamentária é uma previsão, uma programação de acordo com a estimativa da receita e que os seis decretos de crédito suplementar alteravam apenas a finalidade do gasto, mas não confirmavam o empenho e os pagamentos nem alteraram a meta fiscal. "Os créditos adicionais têm a ver com programação, com orçamento e não com gastos efetivamente realizados, que são controlados pelos decretos de contingenciamento", disse.
Cardozo afirmou que quando o Tribunal de Contas da União publicou acórdão mudando a jurisprudência, Dilma não editou mais decretos suplementares e nem deixou de realizar pagamentos aos bancos públicos, que passaram a ser considerados ofensas à Lei de Responsabilidade Fiscal.
"Ao defender a presidente Dilma Rousseff, defendo portanto todos os senhores governadores e prefeitos que de acordo com a lei e a jurisprudência agiram dessa mesma forma", disse o ministro, em tentativa de sensibilizar e envolver outros chefes do Executivo na defesa de Dilma.
Sobre as pedaladas fiscais referentes ao Plano Safra, o ministro rebateu a ideia de que o não pagamento ou atraso nos repasses do Tesouro para o Banco do Brasil pode ser considerado a tomada de um "empréstimo" pelo governo. Cardozo disse que o Plano é de responsabilidade do Ministério da Fazenda e não diretamente da presidente.Fonte:Uol
Zavascki nega seguimento de ações que questionam posse de Lula como ministro da Casa Civil
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta segunda-feira (4) o seguimento de duas ações que questionavam a legalidade da posse do ex-presidente Lula na Casa Civil. Com a negativa, o ministro Gilmar Mendes segue como relator dos principais pedidos para impedir que o ex-presidente assuma o ministério. A decisão liminar de Mendes, que impede a posse, continua válida e não há data para que seja avaliada pelo plenário do STF. As duas ações alegavam que Lula foi nomeado para ganhar foro privilegiado e deixar de ser julgado pelo juiz Sérgio Moro. Para o ministro, há outros mecanismos para resolver o impasse e que não seria ideal discutir o problema por ser um caso específico. Zavascki, entretanto, segue como relator de uma ação que pede para que a investigação de Lula na Lava Jato continuem no STF. O STF recebeu, no total, 24 ações sobre a posse de Lula como ministro da Casa Civil. As ações devem ser julgadas em conjunto pelo plenário do STF, ainda sem data marcada.
Morre no Rio a atriz Tereza Rachel, aos 82 anos
Conhecida do grande público por papéis em novelas como "A Próxima Vítima" e "Que Rei Sou Eu?", a atriz Tereza Rachel morreu na tarde do último sábado (2), no Rio, aos 82 anos. Ela estava internada desde o dia 30 de dezembro do ano passado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital São Lucas, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, em decorrência de um quadro agudo de obstrução intestinal.
Terezinha Brandwain, nome de batismo da atriz, interpretou na TV personagens marcantes como Clô Hayalla em "O Astro" (1978), Lola em "Marrom Glacê" (1979), Marta Gama em "Baila Comigo" (1981), Renata Dumont em "Louco Amor" (1983), a Rainha Valentine em "Que Rei Sou Eu?" (1989) e Francesca Ferreto em "A Próxima Vitima" (1995).
Nos palcos, onde começou a carreira na década de 50, encenou espetáculos como "Fedra", "Édipo Rei", "A Gaivota" e "Um Bonde Chamado Desejo". No Rio, batizou um teatro com seu nome, inaugurado em 1971 no bairro de Copacabana, com um show de Gal Costa. Entre os artistas que passaram pelo palco de lá estão: Paulo Gracindo, Bibi Ferreira, Marília Pera e Juca de Oliveira. Caetano Veloso, Gilberto Gil, Novos Baianos e Luiz Gonzaga também já se apresentaram no local.
No cinema, Tereza Rachel atuou em longas como "Ganga Zumba", "Revólver de Brinquedo" e "Águia na Cabeça".
Amigos lamentam perda
Stenio Garcia lamentou a morte da amiga, com quem trabalhou em "Que Rei Sou Eu?. "Fizemos uma dupla fantástica e estabelecemos uma relação de intimidade nesta novela. Ela criou uma série de palavras em relação ao bobo da corte. A Tereza tinha uma presença muito forte sempre, vou ficar com muita saudade. A gente estreou junto, em 1956, na peça 'O Anjo'. O que vou fazer é plantar uma árvore com o nome dela e vou abraçá-la, a última que plantei foi a da Marília Pêra", contou Stenio Garcia ao UOL.
O ator disse ainda que se encontrou recentemente com a atriz. "Foi há pouco tempo quando ensaiei minha peça 'O Último Lutador' no teatro dela. Sempre que nos encontrávamos falávamos de trabalho", disse.
Rosamaria Murtinho trabalhou com Tereza em "A Próxima Vítima" e destacou a atuação da atriz no teatro.
"A Tereza era uma atriz brilhante, gostava de vê-la no palco. Ela foi colega do Mauro Mendonça do Teatro Brasileiro de Comédia. Ela era uma atriz muito boa, teatro é uma coisa que precisa de dedicação".
De férias no Estados Unidos, Stepan Nercessian lamentou a morte da atriz. "Estou muito triste porque é mais um parceiro que parte. Trabalhamos juntos no filme "Amante Muito Louca" e ela era uma extraordinária amiga, uma mulher empreendedora e uma produtora brilhante. Amava seu ofício e era também algumas vezes incompreendida por sua paixão, por sua defesa pela classe. Tereza era uma pessoa de teatro e sofreu bastante para manter sem grandes verbas a sua sala em Copacabana, que hoje já não tem o seu nome, mas continua sendo um espaço para as artes", contou.
Amiga de Tereza Rachel, Rogéria afirmou que ficou "chocada" ao receber a notícia. "Meu Deus! Encontrei com ela no final do ano passado e conversamos um pouco. Estava muito acima do peso e eu fiquei surpresa porque ela era uma pessoa que se cuidava muito, vivia preocupada em manter a forma. Perguntei se ela estava bem e disse que estava ótima", lamentou.
Com tom de voz emocionado, Tony Ramos lembrou, durante o "Vídeo Show" desta segunda-feira (4), de quando trabalhou com a atriz em "O Astro" (1977).
"Soube dessa notícia da excepcional Tereza, uma atriz do teatro brasileiro. Fui apresentado a ela na época da novela 'O Astro' e imediatamente nos entendemos perfeitamente porque eu percebia nela aquela grandeza de atriz. Depois fomos nos reencontrando pela vida, principalmente quando fui ao teatro... Ela sempre interpretou suas personagens de uma forma absoluta, é isso que move nossa profissão. Quero me lembrar em silêncio da grande Tereza e dos momentos lindos que pude gravar com ela. É uma perda absoluta, que ela descanse em paz".
Terezinha Brandwain, nome de batismo da atriz, interpretou na TV personagens marcantes como Clô Hayalla em "O Astro" (1978), Lola em "Marrom Glacê" (1979), Marta Gama em "Baila Comigo" (1981), Renata Dumont em "Louco Amor" (1983), a Rainha Valentine em "Que Rei Sou Eu?" (1989) e Francesca Ferreto em "A Próxima Vitima" (1995).
Nos palcos, onde começou a carreira na década de 50, encenou espetáculos como "Fedra", "Édipo Rei", "A Gaivota" e "Um Bonde Chamado Desejo". No Rio, batizou um teatro com seu nome, inaugurado em 1971 no bairro de Copacabana, com um show de Gal Costa. Entre os artistas que passaram pelo palco de lá estão: Paulo Gracindo, Bibi Ferreira, Marília Pera e Juca de Oliveira. Caetano Veloso, Gilberto Gil, Novos Baianos e Luiz Gonzaga também já se apresentaram no local.
No cinema, Tereza Rachel atuou em longas como "Ganga Zumba", "Revólver de Brinquedo" e "Águia na Cabeça".
Amigos lamentam perda
Stenio Garcia lamentou a morte da amiga, com quem trabalhou em "Que Rei Sou Eu?. "Fizemos uma dupla fantástica e estabelecemos uma relação de intimidade nesta novela. Ela criou uma série de palavras em relação ao bobo da corte. A Tereza tinha uma presença muito forte sempre, vou ficar com muita saudade. A gente estreou junto, em 1956, na peça 'O Anjo'. O que vou fazer é plantar uma árvore com o nome dela e vou abraçá-la, a última que plantei foi a da Marília Pêra", contou Stenio Garcia ao UOL.
O ator disse ainda que se encontrou recentemente com a atriz. "Foi há pouco tempo quando ensaiei minha peça 'O Último Lutador' no teatro dela. Sempre que nos encontrávamos falávamos de trabalho", disse.
Rosamaria Murtinho trabalhou com Tereza em "A Próxima Vítima" e destacou a atuação da atriz no teatro.
"A Tereza era uma atriz brilhante, gostava de vê-la no palco. Ela foi colega do Mauro Mendonça do Teatro Brasileiro de Comédia. Ela era uma atriz muito boa, teatro é uma coisa que precisa de dedicação".
De férias no Estados Unidos, Stepan Nercessian lamentou a morte da atriz. "Estou muito triste porque é mais um parceiro que parte. Trabalhamos juntos no filme "Amante Muito Louca" e ela era uma extraordinária amiga, uma mulher empreendedora e uma produtora brilhante. Amava seu ofício e era também algumas vezes incompreendida por sua paixão, por sua defesa pela classe. Tereza era uma pessoa de teatro e sofreu bastante para manter sem grandes verbas a sua sala em Copacabana, que hoje já não tem o seu nome, mas continua sendo um espaço para as artes", contou.
Amiga de Tereza Rachel, Rogéria afirmou que ficou "chocada" ao receber a notícia. "Meu Deus! Encontrei com ela no final do ano passado e conversamos um pouco. Estava muito acima do peso e eu fiquei surpresa porque ela era uma pessoa que se cuidava muito, vivia preocupada em manter a forma. Perguntei se ela estava bem e disse que estava ótima", lamentou.
Com tom de voz emocionado, Tony Ramos lembrou, durante o "Vídeo Show" desta segunda-feira (4), de quando trabalhou com a atriz em "O Astro" (1977).
"Soube dessa notícia da excepcional Tereza, uma atriz do teatro brasileiro. Fui apresentado a ela na época da novela 'O Astro' e imediatamente nos entendemos perfeitamente porque eu percebia nela aquela grandeza de atriz. Depois fomos nos reencontrando pela vida, principalmente quando fui ao teatro... Ela sempre interpretou suas personagens de uma forma absoluta, é isso que move nossa profissão. Quero me lembrar em silêncio da grande Tereza e dos momentos lindos que pude gravar com ela. É uma perda absoluta, que ela descanse em paz".
Campeonato Baiano: FBF define programação de Flu de Feira e Bahia
A Federação Bahiana de Futebol (FBF) anunciou na noite deste domingo (3) a programação das semifinais do Campeonato Baiano. Nesta fase da competição, o Esporte Clube Bahia enfrentará o Fluminense de Feira.
O primeiro confronto entre as duas equipes será no próximo sábado (9), às 18h30, no Estádio Metropolitano de Pituaçu. A decisão da vaga para a grande final ficou marcada para o dia 20 de abril, uma quarta-feira, às 21h45, na Arena Fonte Nova.
Bahia e Fluminense de Feira se enfrentaram pela última vez em uma semifinal de estadual no ano de 2009. Naquela ocasião, o Esquadrão se classificou para a final.
O primeiro confronto entre as duas equipes será no próximo sábado (9), às 18h30, no Estádio Metropolitano de Pituaçu. A decisão da vaga para a grande final ficou marcada para o dia 20 de abril, uma quarta-feira, às 21h45, na Arena Fonte Nova.
Bahia e Fluminense de Feira se enfrentaram pela última vez em uma semifinal de estadual no ano de 2009. Naquela ocasião, o Esquadrão se classificou para a final.
Destaque em Esporte: Messi e dirigentes da Conmebol aparecem em denúncias de fraude
O craque Lionel Messi está entre os nomes envolvidos no caso “Panamá Papers”, investigação feita pelo Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo que teve acesso a 11,5 milhões de documentos da empresa panamenha Mossack Fonseca, consultoria especializada em abrir empresas em paraísos fiscais. Além do craque argentino e de outras personalidades da política e do cinema, também estão envolvidos dirigentes de futebol, clubes e confederações como a Conmebol.
De acordo com a investigação, o jogador argentino e seu pai, Jorge Messi, possuem empresas offshore (situadas em paraísos fiscais) que foram compradas para “esconder” os seus bens. Além deles, nomes como o do cineasta Pedro Almodovar e o presidente russo Vladimir Putin também aparecem nos documentos.
Os documentos também revelam que o ex-presidente da Conmebol, Nicolás Leoz, e outros dirigentes da entidade recebiam propinas como garantia de pagamentos anuais pelo prazo de 20 anos pelos direitos de transmissão em TV da Taça Libertadores da América referente ao período de 2008 a 2018.Fonte:Bahia Noticias
De acordo com a investigação, o jogador argentino e seu pai, Jorge Messi, possuem empresas offshore (situadas em paraísos fiscais) que foram compradas para “esconder” os seus bens. Além deles, nomes como o do cineasta Pedro Almodovar e o presidente russo Vladimir Putin também aparecem nos documentos.
Os documentos também revelam que o ex-presidente da Conmebol, Nicolás Leoz, e outros dirigentes da entidade recebiam propinas como garantia de pagamentos anuais pelo prazo de 20 anos pelos direitos de transmissão em TV da Taça Libertadores da América referente ao período de 2008 a 2018.Fonte:Bahia Noticias
Além de zika, grávidas agora buscam 'blindagem' contra H1N1
Após aprender a conviver com os cuidados para evitar a contaminação com o vírus zika, as gestantes ganharam uma nova preocupação: prevenir-se do surto antecipado de H1N1. Repelente e álcool em gel viraram itens do dia a dia das grávidas, que fazem parte do grupo de risco para as duas doenças. Para evitar a gripe, que já fez 55 vítimas no Estado de São Paulo, elas também enfrentam a saga para conseguir a vacina, em falta em várias clínicas.
No fim do ano passado, a empresária Catarina Leite de Macedo, de 35 anos, deixou de ir ao casamento da cunhada e de visitar os parentes em Pernambuco com medo da zika. "Cancelei a passagem e meus pais vieram para cá. Só saio na base do repelente, meu médico mandou usar blusa de manga, roupas claras." Com a chegada fora de época da gripe, ela recebeu novas orientações. "Meu médico começou a mandar mensagem para todas as pacientes para a gente se vacinar. Saiu alertando."
Foi quando começou a peregrinação para conseguir o imunizante. "Fui em seis clínicas de vacinação e só consegui na última. Fiquei quase três horas. Já tinha ligado para mais três e não tinha conseguido." A indicação foi tomar a vacina tetravalente, mas só estava disponível a versão trivalente. Mesmo assim, ela tomou. "É o meu primeiro filho. Já perdi (bebês) duas vezes e essa gestação está sendo supermonitorada. Fiz cirurgia de tireoide e tenho de fazer consultas e ultrassons a cada 15 dias."
Ao saber que estava grávida, a hoteleira Fernanda Guerreiro Dourado, de 29 anos, deixou de visitar os pais em Águas de São Pedro, no interior paulista, por medo dos casos de gripe em Piracicaba, cidade próxima. "Meus pais vêm todo mês para me ver. A minha filha é prioridade", diz.
Mas ela ainda não conseguiu tomar a vacina. "Entrei duas vezes na lista de espera, mas não fui vacinada. Se a clínica abre às 8 horas, as senhas já acabam uma hora antes. Tem de chegar muito cedo." Fernanda diz que a gestação tem sido diferente do que ela imaginava. "Achei que ia andar de vestidinho. Não tenho problema, não tive enjoo, mas tenho de me preocupar com essas coisas."
Para evitar o estresse em um período que deveria ser especial, a hoteleira optou por evitar acompanhar as notícias sobre as doenças. "No começo, eu pesquisava e ficava paranoica. Agora, procuro me informar sobre os cuidados."
Ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, Paola Fasano diz que as grávidas devem seguir as recomendações para evitar a contaminação tanto pelo vírus zika quanto pelo H1N1, mas sem criar uma situação de pânico. "O stress nunca é bom. Sabemos que a informação corre rápida e de maneira descontrolada, leva a um medo. A gestação é um momento de muita expectativa e as grávidas devem conversar com o obstetra que vai colocá-las a par de tudo sobre a gestação."
Paola diz que, no caso da gripe, é importante que as gestantes evitem locais com aglomeração, mantenham as mãos higienizadas e não tenham contato com pessoas contaminadas. "O H1N1 pode ser mais perigoso no segundo e no terceiro trimestre da gestação, pois a mulher está com o abdome aumentado, o que diminui a expansão pulmonar. Se ela tiver febre, tosse e dificuldade respiratória, deve procurar um médico imediatamente", alerta. A ginecologista afirma que já tem recomendado para pacientes máscaras ao frequentar ambientes com aglomeração e o uso do álcool em gel, além da vacinação.
Graciela Morgado, ginecologista da Maternidade Pro Matre Paulista, recomenda ainda que as mulheres invistam em bons hábitos alimentares para aumentar a imunidade. "É importante ter uma dieta saudável, alimentando-se de três em três horas e se mantendo hidratada." Ela também fala sobre a importância de não se desesperar. "A gestante deve se acalmar e não precisa ficar enclausurada."
Desde a terceira semana de gravidez, a assessora de imprensa Carla Caroline, de 28 anos, colocou uma regra em casa: as janelas não podem ficar abertas. Usa repelente diariamente e evita roupas que deixem as pernas ou os braços expostos.
A ida e a volta para o trabalho ganharam cuidados especiais. "Ando de transporte público, quando alguém tira o lenço do bolso ou espirra, entro em pânico. Faço três baldeações no metrô. Fico mais tempo na plataforma para pegar um vagão mais vazio. E saio mais tarde de casa para pegar um horário mais tranquilo."
(Com Estadão Conteúdo)
No fim do ano passado, a empresária Catarina Leite de Macedo, de 35 anos, deixou de ir ao casamento da cunhada e de visitar os parentes em Pernambuco com medo da zika. "Cancelei a passagem e meus pais vieram para cá. Só saio na base do repelente, meu médico mandou usar blusa de manga, roupas claras." Com a chegada fora de época da gripe, ela recebeu novas orientações. "Meu médico começou a mandar mensagem para todas as pacientes para a gente se vacinar. Saiu alertando."
Foi quando começou a peregrinação para conseguir o imunizante. "Fui em seis clínicas de vacinação e só consegui na última. Fiquei quase três horas. Já tinha ligado para mais três e não tinha conseguido." A indicação foi tomar a vacina tetravalente, mas só estava disponível a versão trivalente. Mesmo assim, ela tomou. "É o meu primeiro filho. Já perdi (bebês) duas vezes e essa gestação está sendo supermonitorada. Fiz cirurgia de tireoide e tenho de fazer consultas e ultrassons a cada 15 dias."
Ao saber que estava grávida, a hoteleira Fernanda Guerreiro Dourado, de 29 anos, deixou de visitar os pais em Águas de São Pedro, no interior paulista, por medo dos casos de gripe em Piracicaba, cidade próxima. "Meus pais vêm todo mês para me ver. A minha filha é prioridade", diz.
Mas ela ainda não conseguiu tomar a vacina. "Entrei duas vezes na lista de espera, mas não fui vacinada. Se a clínica abre às 8 horas, as senhas já acabam uma hora antes. Tem de chegar muito cedo." Fernanda diz que a gestação tem sido diferente do que ela imaginava. "Achei que ia andar de vestidinho. Não tenho problema, não tive enjoo, mas tenho de me preocupar com essas coisas."
Para evitar o estresse em um período que deveria ser especial, a hoteleira optou por evitar acompanhar as notícias sobre as doenças. "No começo, eu pesquisava e ficava paranoica. Agora, procuro me informar sobre os cuidados."
Ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, Paola Fasano diz que as grávidas devem seguir as recomendações para evitar a contaminação tanto pelo vírus zika quanto pelo H1N1, mas sem criar uma situação de pânico. "O stress nunca é bom. Sabemos que a informação corre rápida e de maneira descontrolada, leva a um medo. A gestação é um momento de muita expectativa e as grávidas devem conversar com o obstetra que vai colocá-las a par de tudo sobre a gestação."
Paola diz que, no caso da gripe, é importante que as gestantes evitem locais com aglomeração, mantenham as mãos higienizadas e não tenham contato com pessoas contaminadas. "O H1N1 pode ser mais perigoso no segundo e no terceiro trimestre da gestação, pois a mulher está com o abdome aumentado, o que diminui a expansão pulmonar. Se ela tiver febre, tosse e dificuldade respiratória, deve procurar um médico imediatamente", alerta. A ginecologista afirma que já tem recomendado para pacientes máscaras ao frequentar ambientes com aglomeração e o uso do álcool em gel, além da vacinação.
Graciela Morgado, ginecologista da Maternidade Pro Matre Paulista, recomenda ainda que as mulheres invistam em bons hábitos alimentares para aumentar a imunidade. "É importante ter uma dieta saudável, alimentando-se de três em três horas e se mantendo hidratada." Ela também fala sobre a importância de não se desesperar. "A gestante deve se acalmar e não precisa ficar enclausurada."
Desde a terceira semana de gravidez, a assessora de imprensa Carla Caroline, de 28 anos, colocou uma regra em casa: as janelas não podem ficar abertas. Usa repelente diariamente e evita roupas que deixem as pernas ou os braços expostos.
A ida e a volta para o trabalho ganharam cuidados especiais. "Ando de transporte público, quando alguém tira o lenço do bolso ou espirra, entro em pânico. Faço três baldeações no metrô. Fico mais tempo na plataforma para pegar um vagão mais vazio. E saio mais tarde de casa para pegar um horário mais tranquilo."
(Com Estadão Conteúdo)
PANAMA PAPERS 2 – Investigação descobre novas contas secretas da Odebrecht
Na Folha:
Uma investigação internacional sobre um escritório do Panamá conhecido por abrir empresas para esconder dinheiro ilícito aponta que a Odebrecht criou três firmas que operam contas secretas que são desconhecidas pelos investigadores da Operação Lava Jato, segundo reportagem do UOL deste domingo (4).
As empresas offshores controladas pela Odebrecht são as seguintes, de acordo com a reportagem: Davos Holdings Group SA, Crystal Research Services Pesquisa e Salmet Trad Corp. A Odebrechet negocia um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República e não quis comentar o caso. O escritório panamenho que criou as empresas é o Mossack Fonseca, que tem uma filial em São Paulo e também é investigado pela Lava Jato.
A apuração internacional começou quando o jornal alemão “Süddeustche Zeitung” obteve 11,5 milhões de documentos sobre o escritório do Panamá e compartilhou os papéis com 376 jornalistas de 109 veículos em 76 países, todos ligados ao ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos), uma entidade sem fins lucrativos com sede em Washington, nos Estados Unidos.
No Brasil, a investigação foi conduzida pelo UOL, que faz parte do grupo Folha, pelo jornal “O Estado de S. Paulo” e pela Rede TV!. A série de reportagens foi batizada internacionalmente de “Panama Papers”. A apuração revela que o escritório panamenho criou empresas para 57 investigados no esquema de corrupção da Petrobras, de acordo com o UOL. Para esses investigados foram criadas 107 empresas offshores, ainda segundo o UOL. Essas firmas podem ser legais ou ilegais, mas tem em comum o fato de operarem em paraísos fiscais para pagar menos impostos e dificultar que as autoridades descubram quem são seus verdadeiros donos.
LOBÃO E O BVA
Os papéis do Mossack Fonseca mostram que um operador de propinas do PMDB chamado João Henriques é sócio em uma offshore do ex-controlador do banco BVA, José Augusto Ferreira dos Santos.
O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró havia citado em sua delação premiada a relação do BVA com o senador Edison Lobão (PMDB-MA). Segundo Cerveró, Lobão lhe deu ordens para não “atrapalhar” um investimento do fundo de pensão Petros, de funcionário da Petrobras, no BVA.
Esse banco quebrou em 2012, deixando um rombo de R$ 4,5 bilhões. Setenta fundos de pensão perderam recursos no BVA. O maior prejudicado foi o Petros, conforme a Folha revelou em janeiro de 2014. As defesas de Lobão e de João Henriques não quiseram comentar o caso.
CUNHA
A documentação confirma que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), controla uma empresa offshore, a Penbur Holdings, que foi usada para receber suborno no exterior, de acordo com outro delator, o empresário Ricardo Pernambuco, da Carioca Engenharia.
O empresário disse em acordo de delação que pagou US$ 3,9 milhões a Cunha entre 2011 e 2014 para obter recursos da Caixa para investir no Porto Maravilha, um dos principais projetos do prefeito daquela cidade, Eduardo Paes (PMDB-RJ).
Documentos entregues pelo empresário à Procuradoria Geral da República mostram que a Penbur recebeu US$ 702,3 mil do total do suposto suborno pago ao presidente da Câmara. Cunha nega com veemência que tenha recebido propina e que tenha contas ilegais no exterior.
Os papéis mostram que um empresário português que é suspeito de ter pago propina para Cunha, Idalécio de Oliveira, abriu empresas offshore pouco antes de vender campos de petróleo em Benin para a Petrobras, em 2011. O negócio resultou em prejuízo para a estatal brasileira. Investigadores da Lava Jato suspeitam que Cunha tenha recebido propina na Suíça por conta dessa transação, o que o presidente da Câmara refuta.
QUEIROZ GALVÃO
Uma das empresas investigadas na Lava Jato, a Queiroz Galvão, usou o escritório do Panamá para abrir duas offshores em junho de 2014, três meses depois de a Polícia Federal e do Ministério Público Federal desencadearam a operação.
A empresa foi aberta por Carlos Queiroz Galvão, sócio da empreiteira. A troca de correspondência com a Mossack Fonseca sugere que ele tinha pressa em criar as offshores.
Um outro documento da Queiroz Galvão aponta que a empreiteira pagava 3% de comissão de tudo o que receber do governo da Venezuela em um projeto de irrigação naquele país.
Carlos Queiroz Galvão diz que não ocupa nenhum cargo na empresa. Sobre o contrato na Venezuela, a empresa afirma que não fez nenhum pagamento ilegal no exterior.
SCHAHIN
O escritório do Panamá criou também uma empresa para Carlos Eduardo Schahin, sobrinho de Milton Schahin, que era controlador do banco que leva o seu sobrenome até ser vendido ao BMG em 2011.
A offshore, chamada Lardner Inverstiments Ltd. e aberta em 1996, tinha como sócios outros três executivos do banco: Eugênio Bergamo, Robert Van Dijk e Teruo Hyai.
Investigado pela Lava Jato, Milton Schahin fez um acordo de delação com os investigadores e revelou que o banco fez um empréstimo de R$ 12 milhões ao empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, que nunca foi pago.
Preso pela Lava Jato, Bumlai confessou que os recursos foram repassados ao PT e que o partido nunca quitou o empréstimo, mas recompensou a família com um contrato de R$ 1,6 bilhão da Petrobras, para operação de sondas de petróleo.
O PT nega que tenha recebido recursos ilícitos. Carlos Eduardo não quis fazer comentários sobre a offshore.
MENDES JÚNIOR
A empreiteira também adquiriu uma offshore da Mossack Fonseca, em 1997, chamada Lanite Development. Aparecem como sócios da offshore Jésus Murilo Vale Mendes, Ângelo Marcus de Lima Cota e Jefferson Eustáquio, que são, respectivamente, presidente, diretor financeiro e superintendente da Mendes Júnior.
A empreiteira diz que a Lanite foi aberta como parte de um projeto de internacionalização da Mendes Júnior que não foi adiante. Por isso, segundo a empresa, a offshore ficou inativa.
OUTRO LADO
A Mossack Fonseca disse em nota que só abre as empresas offshores, mas não tem interferência na operação delas. O escritório afirma respeitar a lei e, em 40 anos, nunca foi acusada de nenhum crime. “Temos orgulho do trabalho que fazemos, independentemente das ações recentes de alguns que buscam caracterizar nossa trabalho de forma errônea”.Fonte:Reinaldo Azevedo
Uma investigação internacional sobre um escritório do Panamá conhecido por abrir empresas para esconder dinheiro ilícito aponta que a Odebrecht criou três firmas que operam contas secretas que são desconhecidas pelos investigadores da Operação Lava Jato, segundo reportagem do UOL deste domingo (4).
As empresas offshores controladas pela Odebrecht são as seguintes, de acordo com a reportagem: Davos Holdings Group SA, Crystal Research Services Pesquisa e Salmet Trad Corp. A Odebrechet negocia um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República e não quis comentar o caso. O escritório panamenho que criou as empresas é o Mossack Fonseca, que tem uma filial em São Paulo e também é investigado pela Lava Jato.
A apuração internacional começou quando o jornal alemão “Süddeustche Zeitung” obteve 11,5 milhões de documentos sobre o escritório do Panamá e compartilhou os papéis com 376 jornalistas de 109 veículos em 76 países, todos ligados ao ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos), uma entidade sem fins lucrativos com sede em Washington, nos Estados Unidos.
No Brasil, a investigação foi conduzida pelo UOL, que faz parte do grupo Folha, pelo jornal “O Estado de S. Paulo” e pela Rede TV!. A série de reportagens foi batizada internacionalmente de “Panama Papers”. A apuração revela que o escritório panamenho criou empresas para 57 investigados no esquema de corrupção da Petrobras, de acordo com o UOL. Para esses investigados foram criadas 107 empresas offshores, ainda segundo o UOL. Essas firmas podem ser legais ou ilegais, mas tem em comum o fato de operarem em paraísos fiscais para pagar menos impostos e dificultar que as autoridades descubram quem são seus verdadeiros donos.
LOBÃO E O BVA
Os papéis do Mossack Fonseca mostram que um operador de propinas do PMDB chamado João Henriques é sócio em uma offshore do ex-controlador do banco BVA, José Augusto Ferreira dos Santos.
O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró havia citado em sua delação premiada a relação do BVA com o senador Edison Lobão (PMDB-MA). Segundo Cerveró, Lobão lhe deu ordens para não “atrapalhar” um investimento do fundo de pensão Petros, de funcionário da Petrobras, no BVA.
Esse banco quebrou em 2012, deixando um rombo de R$ 4,5 bilhões. Setenta fundos de pensão perderam recursos no BVA. O maior prejudicado foi o Petros, conforme a Folha revelou em janeiro de 2014. As defesas de Lobão e de João Henriques não quiseram comentar o caso.
CUNHA
A documentação confirma que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), controla uma empresa offshore, a Penbur Holdings, que foi usada para receber suborno no exterior, de acordo com outro delator, o empresário Ricardo Pernambuco, da Carioca Engenharia.
O empresário disse em acordo de delação que pagou US$ 3,9 milhões a Cunha entre 2011 e 2014 para obter recursos da Caixa para investir no Porto Maravilha, um dos principais projetos do prefeito daquela cidade, Eduardo Paes (PMDB-RJ).
Documentos entregues pelo empresário à Procuradoria Geral da República mostram que a Penbur recebeu US$ 702,3 mil do total do suposto suborno pago ao presidente da Câmara. Cunha nega com veemência que tenha recebido propina e que tenha contas ilegais no exterior.
Os papéis mostram que um empresário português que é suspeito de ter pago propina para Cunha, Idalécio de Oliveira, abriu empresas offshore pouco antes de vender campos de petróleo em Benin para a Petrobras, em 2011. O negócio resultou em prejuízo para a estatal brasileira. Investigadores da Lava Jato suspeitam que Cunha tenha recebido propina na Suíça por conta dessa transação, o que o presidente da Câmara refuta.
QUEIROZ GALVÃO
Uma das empresas investigadas na Lava Jato, a Queiroz Galvão, usou o escritório do Panamá para abrir duas offshores em junho de 2014, três meses depois de a Polícia Federal e do Ministério Público Federal desencadearam a operação.
A empresa foi aberta por Carlos Queiroz Galvão, sócio da empreiteira. A troca de correspondência com a Mossack Fonseca sugere que ele tinha pressa em criar as offshores.
Um outro documento da Queiroz Galvão aponta que a empreiteira pagava 3% de comissão de tudo o que receber do governo da Venezuela em um projeto de irrigação naquele país.
Carlos Queiroz Galvão diz que não ocupa nenhum cargo na empresa. Sobre o contrato na Venezuela, a empresa afirma que não fez nenhum pagamento ilegal no exterior.
SCHAHIN
O escritório do Panamá criou também uma empresa para Carlos Eduardo Schahin, sobrinho de Milton Schahin, que era controlador do banco que leva o seu sobrenome até ser vendido ao BMG em 2011.
A offshore, chamada Lardner Inverstiments Ltd. e aberta em 1996, tinha como sócios outros três executivos do banco: Eugênio Bergamo, Robert Van Dijk e Teruo Hyai.
Investigado pela Lava Jato, Milton Schahin fez um acordo de delação com os investigadores e revelou que o banco fez um empréstimo de R$ 12 milhões ao empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, que nunca foi pago.
Preso pela Lava Jato, Bumlai confessou que os recursos foram repassados ao PT e que o partido nunca quitou o empréstimo, mas recompensou a família com um contrato de R$ 1,6 bilhão da Petrobras, para operação de sondas de petróleo.
O PT nega que tenha recebido recursos ilícitos. Carlos Eduardo não quis fazer comentários sobre a offshore.
MENDES JÚNIOR
A empreiteira também adquiriu uma offshore da Mossack Fonseca, em 1997, chamada Lanite Development. Aparecem como sócios da offshore Jésus Murilo Vale Mendes, Ângelo Marcus de Lima Cota e Jefferson Eustáquio, que são, respectivamente, presidente, diretor financeiro e superintendente da Mendes Júnior.
A empreiteira diz que a Lanite foi aberta como parte de um projeto de internacionalização da Mendes Júnior que não foi adiante. Por isso, segundo a empresa, a offshore ficou inativa.
OUTRO LADO
A Mossack Fonseca disse em nota que só abre as empresas offshores, mas não tem interferência na operação delas. O escritório afirma respeitar a lei e, em 40 anos, nunca foi acusada de nenhum crime. “Temos orgulho do trabalho que fazemos, independentemente das ações recentes de alguns que buscam caracterizar nossa trabalho de forma errônea”.Fonte:Reinaldo Azevedo
Escândalo: 'Panama Papers' abalam governos e países decidem investigar
As revelações dos Panama Papers apontando a existência de empresas em paraísos fiscais ligadas a políticos abalaram governos e muitos países já enfrentam protestos nesta segunda-feira. O terremoto político - que que já está sendo chamado do maior vazamento de dados da história - atingiu a Grã-Bretanha, França, Suíça, Austrália, Nova Zelândia, Islândia e outros países. Já no Brasil, os documentos relevam 107 empresas offshores ligadas a pessoas citadas na Operação Lava Jato e a outros políticos e partidos.
A chefe da autoridade fiscal britânica, Jennie Grainger, afirmou que vai pedir acesso oficial ao material para fazer uma investigação. "Vamos examinar os dados e agir de forma adequada. Nossa mensagem é clara: os dias de esconder dinheiro acabaram". O primeiro-ministro David Cameron ainda quer convocar uma cúpula para lidar com paraísos fiscais, em maio. O próprio pai do chefe do governo britânico apareceu na lista das pessoas envolvidas como beneficiário de um empresa em paraíso fiscal usada para burlar o fisco.
O governo da França anunciou que vai abrir inquéritos sobre evasão fiscal. Políticos, empresários e celebridades do país são apontadas como sócias ou beneficiárias de offshores. A Suíça figura como um dos países mais ativos no Panama Papers. Mais de 1.200 companhias suíças figuram entre os 14.000 bancos, escritórios de advocacia e outros intermediários que teriam ajudado a criar offshores destinadas à ocultação de fundos e à lavagem de dinheiro. Apenas Hong Kong e Grã-Bretanha superam a Suíça neste aspecto, com 2.200 e 1.900 empresas, respectivamente.
O primeiro-ministro da Islândia, Sigmundur Gunnlaugsson, está sendo pressionado a renunciar depois que o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, por sua sigla em inglês) revelou neste domingo que ele é beneficiário de uma empresa offshore usada para burlar o fisco islandês. Caso não renunciar, Gunnlaugsson deve enfrentar uma "votação de confiança" no Parlamento - um referendo para validar seu mandato.
Reinaldo Azevedo: Investigação descobre novas contas secretas da Odebrecht
Austrália e Nova Zelândia - Documentos atestam que a Nova Zelândia foi utilizada por companhias e políticos estrangeiros como um paraíso fiscal para movimentação financeira. Mais de 12.000 empresas registradas na Nova Zelândia não pagam impostos locais pelos lucros obtidos no exterior e a identidade dos beneficiários é mantida em segredo - num indício de ocultação de bens. O governo neozelandês informou que ira investigar a "situação fiscal" das empresas. Já as autoridades da Austrália estão investigando 800 cidadãos do país por possíveis evasões fiscais reveladas pelos Panama Papers.
Brasil - Os documentos mostram que políticos brasileiros e seus familiares utilizaram serviços, foram ou são donos de empresas em paraísos fiscais. Há ligações com PDT, PMDB, PP, PSB, PSD, PSDB e PTB. Entre outros, aparecem vinculados a empresas offshores o deputado federal Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG) e o pai dele, o ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso; o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto; os ex-deputados João Lyra (PSD-AL) e Vadão Gomes (PP-SP), e o ex-senador e presidente do PSDB Sérgio Guerra, morto em 2014. Há também alguns parentes de políticos que têm ou tiveram offshores, como Gabriel Nascimento Lacerda, filho do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB); e Luciano Lobão, filho do senador Edison Lobão (PMDB-MA).
Os vazamentos incluem 11,5 milhões de documentos de quase quatro décadas da companhia panamenha Mossack Fonseca, especializada em criar e gerir empresas em paraísos fiscais, com informação de mais de 214.000 offshores em duas centenas de países e territórios. A ICIJ, em parceria com veículos de mídia do mundo todo, promete lançar as informações gradualmente nos próximos dias. Participaram da apuração 376 jornalistas, de 109 veículos de mídia, em 76 países. No Brasil, participaram da apuração o UOL, o jornal O Estado de S. Paulo e a RedeTV!.
Governo apresenta hoje defesa de Dilma na comissão do impeachment
O governo apresenta formalmente nesta segunda-feira a defesa da presidente Dilma Rousseff à Comissão Especial de Impeachment na Câmara. Além de um documento com aproximadamente 100 páginas, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, fará uma sustentação oral para combater a tese do impeachment, baseada nos argumentos de que a presidente não cometeu crime de responsabilidade.
A essência da defesa e o arcabouço jurídico usado por Cardozo será muito semelhante ao que já foi apresentado à Comissão Mista de Orçamento e ao Tribunal de Contas da União (TCU), que analisaram as contas do governo de 2014 e as chamadas pedaladas ficais, argumentos que embasaram o pedido de impeachment em curso. Entretanto, a linguagem será atualizada para se adequar ao ambiente parlamentar e evitar jargões jurídicos. O objetivo é usar fala fácil e sensibilizar os deputados.
"O governo está seguro e vai apresentar uma defesa que desconstrói tecnicamente o pedido de impeachment", afirmou o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).
Cardozo teria preparado uma sustentação oral de duas horas de duração para apresentar aos deputados. Entretanto, como tem feito durante as oitivas até hoje, a comissão deve conceder apenas 30 minutos para a apresentação da defesa da presidente. O advogado-geral pretende conceder entrevista coletiva e responder à imprensa logo após a audiência.
O relator do processo na comissão, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), confirmou que já conhece os documentos apresentados pela defesa no processo em curso na Comissão de Orçamento, bem como no âmbito do TCU, mas que deve levar em consideração apenas o que for entregue à comissão de impeachment hoje. Ele pretende adiantar o seu relatório e conceder o pedido de vistas ainda nesta semana, para que a votação seja realizada no máximo até a próxima segunda-feira.
Três argumentos - De acordo com Guimarães, a exposição de Cardozo deve se pautar nos mesmos argumentos usados pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, que falou à comissão do impeachment na semana passada. Na ocasião, Barbosa concentrou sua fala nos três pontos principais acolhidos pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao aceitar o pedido de impeachment. O primeiro deles é que o processo deve se basear em fatos do atual mandato, ou seja, a partir de 2015.
Em seu despacho, Cunha também cita os decretos que autorizaram o aumento dos gastos públicos em 2,5 bilhões de reais. Na época, o governo já reconhecia que a meta de superávit não seria alcançada. Barbosa rebateu o argumento de que a criação de crédito suplementar gera aumento de despesa. "Nenhum dos seis decretos mencionados modificou a programação financeira de 2015 e não modificou o limite global de gasto discricionário", destacou.
O último ponto acolhido por Cunha diz respeito às pedaladas fiscais e de que o governo estaria, reiteradamente, adotando as mesmas práticas das contas de 2014, condenadas pelo TCU, também em 2015. Em sua exposição, Barbosa disse que o governo não continuou com as práticas consideradas irregulares pelo órgão de fiscalização. "Quando (as mudanças) se traduziram em decisões formais, apesar de não concordar com todas, o governo passou a aplicar o novo entendimento do TCU", defendeu o ministro.
(Com Estadão Conteúdo)
Saiba quais são as Doenças que o Facebook pode Causa
O uso excessivo e abusivo de redes sociais como o Facebook pode causar tristeza, inveja, solidão e insatisfação para com a vida, ao mesmo tempo que o vicio é alimentado pelo medo de ficar de fora ou de perder alguma coisa. O acúmulo desses sentimentos negativos pode causar problemas psicológicos como excesso de estresse, ansiedade ou depressão, sendo isto um problema para pessoas que usam a rede social mais de 1 hora por dia.
A depressão é uma doença psicológica que no inicio pode ser silenciosa, pois os principais sintomas que surgem incluem a tristeza constante e sem razão, cansaço excessivo, falta de energia, esquecimentos, perda de apetite e problemas de sono como a insônia. Por outro lado, o excesso de estresse pode causar palpitações e a ansiedade provoca sensação de falta de ar, respiração ofegante e pensamentos negativos.
Como saber se estou viciado
É importante saber identificar quando pode estar viciado nas redes sociais e por isso deve estar atento aos seguintes sinais:
Se fica ansioso ou se tem palpitações só de pensar em ficar sem internet ou sem celular;
Ficar olhando o tempo todo para os seus posts para saber quem curtiu ou quem comentou;
Tem dificuldade em ficar um jantar ou um almoço sem olhar no celular;
Se sempre que sai precisa de comentar ou que tem colocar uma foto na rede social.
Estes comportamentos tendem a afetar mais adolescentes, pessoas com baixa auto estima, introvertidas, com poucos amigos ou que terminaram recentemente relacionamentos, sendo por isso muito importante ficar bem atento ao vício, especialmente nestas situações.
Problemas de saúde que podem ser causados
Seja Facebook, YouTube, Twitter, Google Plus, Instagram, Snapchat, Reddit, Tumblr ou Pinterest o uso excessivo e abusivo qualquer uma dessas redes sociais pode provocar diversos sentimentos negativos como:
Além disso, o vicio nas redes sociais também pode causar um sentimento conhecido como o medo de ficar de fora ou o medo de perder alguma coisa, do inglês “Fear Of Missing Out - F.O.M.O”, que aumenta a necessidade de continuar atualizando e consultando a rede social.
Estes sentimentos podem variar de pessoa para pessoa, mas acabam afetando de forma severa o humor e estado de espírito, mudando a forma como a pessoa vê a vida.
Em casos mais graves, estes sentimentos podem mesmo levar ao surgimento de transtornos psicológico como a depressão ou ansiedade, por exemplo.
Como usar as redes sociais sem prejudicar a saúde
Quando usar redes sociais, o importante é fazer uso destas plataformas com moderação para não prejudicar a saúde. Assim, algumas regras a seguir para não abusar incluem:
Não consultar a rede social a toda a hora;
Quando estiver na sua hora de almoço, opte por conversar com os colegas e não almoce enquanto olha as redes sociais;
Quando for sair ou lanchar com amigos, desligue as redes sociais do seu celular e aproveite a companhia;
Estipule períodos curtos do dia para olhar as redes sociais;
Se estiver sentindo algum vazio, tristeza ou sentimentos depressivos, saia para dar um passeio ou combine um programinha com algum amigo ou familiar;
Quando for sair com seus amigos, tire fotos pra você e não apenas para postar nas redes sociais.
Além disso, lembre-se que as redes sociais muitas vezes apenas mostram os melhores momentos do dia dos seus amigos, ficando de fora as suas frustrações, tristezas e momentos menos bons que os dias que são normais. Por isso, é muito importante estar atento e aprender a diferenciar a tristeza simples da depressão que necessita de acompanhamento médico.
Para quem está se recuperando de uma depressão, é importante colocar de lado as redes sociais e investir o seu tempo na sua recuperação e no seu tratamento. As redes sociais podem acabar agravando os sentimentos de tristeza e solidão, e impedindo a relações e interações com outras pessoas que são essenciais para recuperar dessa doença. Além disso, o consumo de alimentos ricos em Seretonina como espinafres, banana, tomate e nozes podem ajudar a sair da depressão completando o tratamento.
A depressão é uma doença psicológica que no inicio pode ser silenciosa, pois os principais sintomas que surgem incluem a tristeza constante e sem razão, cansaço excessivo, falta de energia, esquecimentos, perda de apetite e problemas de sono como a insônia. Por outro lado, o excesso de estresse pode causar palpitações e a ansiedade provoca sensação de falta de ar, respiração ofegante e pensamentos negativos.
Como saber se estou viciado
É importante saber identificar quando pode estar viciado nas redes sociais e por isso deve estar atento aos seguintes sinais:
Se fica ansioso ou se tem palpitações só de pensar em ficar sem internet ou sem celular;
Ficar olhando o tempo todo para os seus posts para saber quem curtiu ou quem comentou;
Tem dificuldade em ficar um jantar ou um almoço sem olhar no celular;
Se sempre que sai precisa de comentar ou que tem colocar uma foto na rede social.
Estes comportamentos tendem a afetar mais adolescentes, pessoas com baixa auto estima, introvertidas, com poucos amigos ou que terminaram recentemente relacionamentos, sendo por isso muito importante ficar bem atento ao vício, especialmente nestas situações.
Problemas de saúde que podem ser causados
Seja Facebook, YouTube, Twitter, Google Plus, Instagram, Snapchat, Reddit, Tumblr ou Pinterest o uso excessivo e abusivo qualquer uma dessas redes sociais pode provocar diversos sentimentos negativos como:
Além disso, o vicio nas redes sociais também pode causar um sentimento conhecido como o medo de ficar de fora ou o medo de perder alguma coisa, do inglês “Fear Of Missing Out - F.O.M.O”, que aumenta a necessidade de continuar atualizando e consultando a rede social.
Estes sentimentos podem variar de pessoa para pessoa, mas acabam afetando de forma severa o humor e estado de espírito, mudando a forma como a pessoa vê a vida.
Em casos mais graves, estes sentimentos podem mesmo levar ao surgimento de transtornos psicológico como a depressão ou ansiedade, por exemplo.
Como usar as redes sociais sem prejudicar a saúde
Quando usar redes sociais, o importante é fazer uso destas plataformas com moderação para não prejudicar a saúde. Assim, algumas regras a seguir para não abusar incluem:
Não consultar a rede social a toda a hora;
Quando estiver na sua hora de almoço, opte por conversar com os colegas e não almoce enquanto olha as redes sociais;
Quando for sair ou lanchar com amigos, desligue as redes sociais do seu celular e aproveite a companhia;
Estipule períodos curtos do dia para olhar as redes sociais;
Se estiver sentindo algum vazio, tristeza ou sentimentos depressivos, saia para dar um passeio ou combine um programinha com algum amigo ou familiar;
Quando for sair com seus amigos, tire fotos pra você e não apenas para postar nas redes sociais.
Além disso, lembre-se que as redes sociais muitas vezes apenas mostram os melhores momentos do dia dos seus amigos, ficando de fora as suas frustrações, tristezas e momentos menos bons que os dias que são normais. Por isso, é muito importante estar atento e aprender a diferenciar a tristeza simples da depressão que necessita de acompanhamento médico.
Para quem está se recuperando de uma depressão, é importante colocar de lado as redes sociais e investir o seu tempo na sua recuperação e no seu tratamento. As redes sociais podem acabar agravando os sentimentos de tristeza e solidão, e impedindo a relações e interações com outras pessoas que são essenciais para recuperar dessa doença. Além disso, o consumo de alimentos ricos em Seretonina como espinafres, banana, tomate e nozes podem ajudar a sair da depressão completando o tratamento.
domingo, 3 de abril de 2016
Procurador do TJD-BA decide arquivar denúncia de irregularidade de Victor Ramos
Segundo informações do site globoesporte.com, o 2º Sub-Procurador do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-BA), Hélio Santos Menezes Júnior, afirmou que arquivará a denúncia feita pelo Flamengo de Guanambi sobre uma suposta escalação irregular do zagueiro Victor Ramos, na partida válida pelas quartas de final do Campeonato Baiano 2016. De acordo com o site, Menezes Júnior afirma que não encontrou indícios de que o atleta rubro-negro apresentava alguma irregularidade e entregará o parecer na próxima segunda-feira (4). Em contato com o Bahia Notícias ao longo da semana, o Flamengo de Guanambi afirma que recorrerá a todas as instâncias cabíveis e levará o caso até o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
A diretoria da equipe do Beija-Flor do Sertão sustenta a tese que a transferência de Victor Ramos foi internacional, já que o jogador foi cedido por empréstimo pelo Monterrey. E por isso, para o atleta ganhar condições de jogo, teria que ser regularizado no Boletim Informativo Diário da CBF até o dia 16 de março. No entanto, VR3 só apareceu no BID dois dias depois. O Vitoria, que conta com o aval da CBF e FBF, garante que a transação foi nacional, já que o ITC (Certificado de Transferência Internacional) não saiu do Brasil, após o término do empréstimo do defensor com o Palmeiras no fim do ano passado.
Segundo a CBF, o ITC (Certificado de Transferência Internacional) não saiu do Brasil. Em ofício divulgado pelo jornal Correio no último sábado (2), com data do dia 28 de março, a Confederação aponta que o Monterrey, dono do passe de VR3, autorizou a entidade a transferir o defensor diretamente do Palmeiras para o Vitória. Entretanto, o atleta já não tinha mais vínculo com o clube paulista na data de inscrição com o Leão e os próprios alviverdes declararam desconhecer a transação. Apesar do aval da entidade nacional e estadual, esse acordo pode ser considerado nulo pela Fifa, já que fere o Regulamento de Transferência de Jogadores da Federação Internacional.Fonte:Bahia Noticias
A diretoria da equipe do Beija-Flor do Sertão sustenta a tese que a transferência de Victor Ramos foi internacional, já que o jogador foi cedido por empréstimo pelo Monterrey. E por isso, para o atleta ganhar condições de jogo, teria que ser regularizado no Boletim Informativo Diário da CBF até o dia 16 de março. No entanto, VR3 só apareceu no BID dois dias depois. O Vitoria, que conta com o aval da CBF e FBF, garante que a transação foi nacional, já que o ITC (Certificado de Transferência Internacional) não saiu do Brasil, após o término do empréstimo do defensor com o Palmeiras no fim do ano passado.
Segundo a CBF, o ITC (Certificado de Transferência Internacional) não saiu do Brasil. Em ofício divulgado pelo jornal Correio no último sábado (2), com data do dia 28 de março, a Confederação aponta que o Monterrey, dono do passe de VR3, autorizou a entidade a transferir o defensor diretamente do Palmeiras para o Vitória. Entretanto, o atleta já não tinha mais vínculo com o clube paulista na data de inscrição com o Leão e os próprios alviverdes declararam desconhecer a transação. Apesar do aval da entidade nacional e estadual, esse acordo pode ser considerado nulo pela Fifa, já que fere o Regulamento de Transferência de Jogadores da Federação Internacional.Fonte:Bahia Noticias
No sufoco, Bahia empata com o Fortaleza e está nas semifinais da Copa do Nordeste
Foi sofrido, mas o Bahia está classificado para as semifinais da Copa do Nordeste. Em jogo realizado na Fonte Nova, neste domingo (3), o Tricolor empatou com o Fortaleza por 1 a 1, num jogo dramático.
Com a expulsão de Paulo Roberto, ainda no primeiro tempo, a pressão do Fortaleza foi grande. O time visitante colocou bolas na trave e abriu o placar com Eduardo. No finalzinho do jogo, Juninho fez um golaço e garantiu a classificação do Tricolor de Aço. Na próxima fase, o adversário do Esquadrão será o Santa Cruz.
PRIMEIRO TEMPO
Pênalti desperdiçado pelo Bahia
Logo aos cinco minutos, o primeiro lance real do jogo. Dentro da área, Juliano segura Thiago Ribeiro. O juiz marcou a penalidade máxima. Na cobrança, Ricardo Berna defendeu a bola cobrada pelo próprio Thiago.
Resposta do Fortaleza
Era tudo ou nada para os cearenses. Aos 11 minutos, o time foi para cima do Bahia. No cruzamento, Daniel Sobralense recebe e manda a bola na trave. Aos 15 minutos, outra chance dos visitantes. Cara a cara com Lomba, Anselmo perdeu a chance de abrir o placar. No rebote, a zaga intercepta o chute de Juninho.
Mais Fortaleza
O Bahia sofria para manter a boa vantagem. Aos 19 minutos, Max Oliveira recebe bom cruzamento de Juninho. Na conclusão, a bola passou raspando a trave de Marcelo Lomba.
Paulo Roberto expulso
Aos 26 minutos, uma baixa no Bahia. Paulo Roberto faz falta muito dura em Lima e recebe
SEGUNDO TEMPO
Só dava Fortaleza
Após o intervalo, o Tricolor cearense voltou na mesma pegada. Aos quatro minutos, mais uma bola na trave, dessa vez de Pio, que recebeu de Daniel Sobralense e carimbou o poste.
Um gol anunciado
Aos 20 minutos, enfim o gol saiu. Numa tabela rápida do ataque do Fortaleza, Daniel Sobralense dá bom passe para Eduardo vencer Marcelo Lomba e abrir o placar: 0 a 1 no placar.
Tentativa de resposta
Aos 24 minutos, uma chegada do Bahia. Uma boa troca de passes fez João Paulo Gomes chegar na cara do gol. Na conclusão, o lateral perdeu um gol incrível.
Mais uma chance do Fortaleza
Aos 32 minutos, mais uma jogada de perigo para os visitantes. Everton avançou pela esquerda, chutou, e a bola tirou tinta da trave esquerda de Lomba.
Gol do Bahia
Aos 39 minutos, Juninho entrou novamente em cena. Herói da primeira partida, o camisa 10 do Bahia recebeu na entrada da área e deu uma paulada na bola, fazendo um golaço para o Tricolor.
Mais pressão
Aos 45 do segundo tempo, o Fortaleza quase faz o segundo gol. Mas perdeu a oportunidade. No final, ainda houve uma bola na trave.
Com a expulsão de Paulo Roberto, ainda no primeiro tempo, a pressão do Fortaleza foi grande. O time visitante colocou bolas na trave e abriu o placar com Eduardo. No finalzinho do jogo, Juninho fez um golaço e garantiu a classificação do Tricolor de Aço. Na próxima fase, o adversário do Esquadrão será o Santa Cruz.
PRIMEIRO TEMPO
Pênalti desperdiçado pelo Bahia
Logo aos cinco minutos, o primeiro lance real do jogo. Dentro da área, Juliano segura Thiago Ribeiro. O juiz marcou a penalidade máxima. Na cobrança, Ricardo Berna defendeu a bola cobrada pelo próprio Thiago.
Resposta do Fortaleza
Era tudo ou nada para os cearenses. Aos 11 minutos, o time foi para cima do Bahia. No cruzamento, Daniel Sobralense recebe e manda a bola na trave. Aos 15 minutos, outra chance dos visitantes. Cara a cara com Lomba, Anselmo perdeu a chance de abrir o placar. No rebote, a zaga intercepta o chute de Juninho.
Mais Fortaleza
O Bahia sofria para manter a boa vantagem. Aos 19 minutos, Max Oliveira recebe bom cruzamento de Juninho. Na conclusão, a bola passou raspando a trave de Marcelo Lomba.
Paulo Roberto expulso
Aos 26 minutos, uma baixa no Bahia. Paulo Roberto faz falta muito dura em Lima e recebe
SEGUNDO TEMPO
Só dava Fortaleza
Após o intervalo, o Tricolor cearense voltou na mesma pegada. Aos quatro minutos, mais uma bola na trave, dessa vez de Pio, que recebeu de Daniel Sobralense e carimbou o poste.
Um gol anunciado
Aos 20 minutos, enfim o gol saiu. Numa tabela rápida do ataque do Fortaleza, Daniel Sobralense dá bom passe para Eduardo vencer Marcelo Lomba e abrir o placar: 0 a 1 no placar.
Tentativa de resposta
Aos 24 minutos, uma chegada do Bahia. Uma boa troca de passes fez João Paulo Gomes chegar na cara do gol. Na conclusão, o lateral perdeu um gol incrível.
Mais uma chance do Fortaleza
Aos 32 minutos, mais uma jogada de perigo para os visitantes. Everton avançou pela esquerda, chutou, e a bola tirou tinta da trave esquerda de Lomba.
Gol do Bahia
Aos 39 minutos, Juninho entrou novamente em cena. Herói da primeira partida, o camisa 10 do Bahia recebeu na entrada da área e deu uma paulada na bola, fazendo um golaço para o Tricolor.
Mais pressão
Aos 45 do segundo tempo, o Fortaleza quase faz o segundo gol. Mas perdeu a oportunidade. No final, ainda houve uma bola na trave.
Dilma rebate editorial da Folha que pede sua renúncia e afirma: ‘jamais renunciarei’
A presidente Dilma Rousseff respondeu neste domingo (3) ao editorial publicado neste sábado (2) pelo jornal Folha de S. Paulo, que pede a sua renúncia. Em texto publicado em seu perfil oficial no Facebook, Dilma afirma que “jamais” renunciará.
"Setores favoráveis à saída de Dilma, antes apoiadores do impeachment, agora pedem a sua renúncia. Evitam, assim, o constrangimento de respaldar uma ação 'indevida, ilegal e criminosa'. Ao editorial da Folha de S. Paulo publicado neste domingo (3), fica a resposta da presidente: 'Jamais renunciarei'", diz a publicação, que é seguida de um vídeo com trechos de discursos feitos anteriormente pela presidente. Intitulado “Nem Dilma nem Temer”, o editorial da Folha afirma que Dilma perdeu as condições de governar o país e, com isto, deveria renunciar.
O texto pede ainda que o vice-presidente Michel Temer faça o mesmo, para que sejam convocadas novas eleições no país. A publicação rebateu a resposta da presidente e afirmou que “nunca defendeu o impeachment de Dilma”.
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