O Football Leaks, site especializado no vazamento de contratos de jogadores de futebol, revelou nesta segunda-feira as cláusulas do acordo entre o Barcelona e o brasileiro Neymar, assinado em 3 de junho de 2013. Só por acertar com o clube, Neymar recebeu 8,5 milhões de euros (23,7 milhões de reais pela cotação da época) em luvas. O contrato garante ao jogador um salário total mínimo de 45,9 milhões de euros (190 milhões de reais pela cotação atual) por cinco temporadas e inclui uma série de bonificações e exigências - como aprender catalão.
De salário fixo, Neymar recebe 5 milhões de euros (20 milhões de reais) brutos por temporada, ou 416.000 euros mensais (1,7 milhão de reais), mas o valor cresce bastante com o pagamento de bônus. Caso participe de 60% dos jogos do Barcelona na temporada, Neymar recebe 1 milhão de euros (4,1 milhões de reais). Há ainda uma série de bonificações por objetivos: o título da Liga dos Campeões, por exemplo, lhe rende 850.000 euros (3,5 milhões de reais) e o "triplete" (título da liga espanhola, da Liga dos Campeões e da Copa do Rei, conquistado em 2015) vale 1,7 milhão de euros (7 milhões de reais).
Há ainda uma cláusula referente à Bola de Ouro da Fifa. Caso Neymar seja eleito o melhor jogador do mundo, receberá 425.000 euros (1,7 milhão de reais). O contrato prevê que Neymar deverá receber, no mínimo, 45,9 milhões de euros em cinco anos. Caso não atinja esse valor com as bonificações, o clube deve pagar a diferença.
Exigências - O contrato com o Barcelona apresenta também uma série de imposições ao atleta. O Barcelona deve liberar o jogador para jogos amistosos da seleção brasileira e torneios previstos no calendário internacional, as chamadas "datas-Fifa", mas Neymar pode ter parte de seus pagamentos suspensos se optar por também participar de torneios ou jogos não oficiais, como, por exemplo, os Jogos Olímpicos - o jogador deve ser convocado para a Olimpíada do Rio.
O contrato proíbe Neymar de andar de moto ou praticar esportes radicais e prevê ainda que o jogador aprenda o idioma catalão e demonstre "máximos esforços para se integrar à sociedade catalã, respeitando e assumindo os valores culturais da mesma". Com exceção a algumas frases prontas como "Visca el Barça" (viva o Barça, em catalão), Neymar não costuma se comunicar no idioma local em suas entrevistas - nem mesmo Lionel Messi, que está na Catalunha desde os 13 anos, abre mão de seu castelhano (e com sotaque bem argentino).
O Barcelona exige ainda que Neymar esteja presente a atos sociais do clube, incluindo eventos caritativos, culturais ou comemorativos e estipula sua multa rescisória em 190 milhões de euros (788 milhões de reais).Fonte:Veja
segunda-feira, 11 de abril de 2016
Japão começa a testar serviço de entregas com drones
O governo do Japão e várias companhias do país começaram a testar nesta segunda-feira um potencial serviço de entrega com drones na cidade de Chiba (leste de Tóquio), o que representa o primeiro teste deste tipo em uma área urbana no país.
Os drones transportaram mercadorias como garrafas de vinho e caixas de leite entre vários pontos de Chiba, uma área onde não se aplica a legislação vigente que restringe o uso das aeronaves deste tipo, informou a agência "Kyodo".
O aparelho aterrissou sem problema em parques, shoppings e até no telhado de um edifício residencial sem que os bens que transportava fossem danificados.
Em uma próxima fase de testes os drones transportarão pacotes desde a baía de Tóquio até Chiba, a cerca de dez quilômetros da capital japonesa, e o objetivo será conseguir uma tecnologia que permita voos estáveis, apesar do vento e da chuva, além do desenvolvimento de uma legislação de tráfego específica para drones.
O gigante japonês do comércio eletrônico Rakuten, a empresa de tecnologia NEC e a rede de supermercados Aeon, entre outras companhias, esperam que o serviço esteja funcionando em 2020, ano no qual Tóquio sediará os Jogos Olímpicos.
O executivo japonês quer também implementar um sistema de entrega de remédios através de drones para regiões isoladas e com poucas instalações médicas em 2018, por isso que terá que aprovar uma nova legislação para regular as rotas e as mercadorias permitidas para o transporte em aviões não tripulados.
O Japão só começou a contar com legislação específica sobre drones em setembro do ano passado, quando foram adotadas medidas depois que um homem pousou um destes aparelhos com material radioativo no telhado da residência do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.Fonte:(Com agência EFE)
Os drones transportaram mercadorias como garrafas de vinho e caixas de leite entre vários pontos de Chiba, uma área onde não se aplica a legislação vigente que restringe o uso das aeronaves deste tipo, informou a agência "Kyodo".
O aparelho aterrissou sem problema em parques, shoppings e até no telhado de um edifício residencial sem que os bens que transportava fossem danificados.
Em uma próxima fase de testes os drones transportarão pacotes desde a baía de Tóquio até Chiba, a cerca de dez quilômetros da capital japonesa, e o objetivo será conseguir uma tecnologia que permita voos estáveis, apesar do vento e da chuva, além do desenvolvimento de uma legislação de tráfego específica para drones.
O gigante japonês do comércio eletrônico Rakuten, a empresa de tecnologia NEC e a rede de supermercados Aeon, entre outras companhias, esperam que o serviço esteja funcionando em 2020, ano no qual Tóquio sediará os Jogos Olímpicos.
O executivo japonês quer também implementar um sistema de entrega de remédios através de drones para regiões isoladas e com poucas instalações médicas em 2018, por isso que terá que aprovar uma nova legislação para regular as rotas e as mercadorias permitidas para o transporte em aviões não tripulados.
O Japão só começou a contar com legislação específica sobre drones em setembro do ano passado, quando foram adotadas medidas depois que um homem pousou um destes aparelhos com material radioativo no telhado da residência do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.Fonte:(Com agência EFE)
CPI aponta fraude de R$ 3 bilhões em fundos de pensão
A CPI dos Fundos de Pensão, cujo relatório será apresentado nesta segunda-feira, indiciará até 200 pessoas envolvidas em esquemas fraudulentos que deram prejuízo de mais de 3 bilhões de reais a quatro das maiores entidades de previdência complementar do país.
A comissão analisou detalhadamente 15 casos e apontou fraude e má gestão dos investimentos feitos pelos dirigentes da Previ (dos funcionários do Banco do Brasil), da Petros (Petrobrás), Funcef (Caixa Econômica Federal) e do Postalis (Correios).
O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, já condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato, "dificilmente não será indiciado", afirmou o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), relator da CPI dos Fundos de Pensão. Vaccari é apontado como integrante de um acerto de propina na Petros.
Na lista de pedidos de indiciamento ao Ministério Público Federal também estará Alexej Predtechensky, conhecido como Russo e ligado ao PMDB. À frente do Postalis, ele teria fechado contratos com consultorias que apoiaram aplicações suspeitas de conflitos de interesse porque seus executivos atuavam tanto no fundo de pensão como nos planos adquiridos.
Souza disse na noite de domingo que pretendia definir até a manhã de hoje os critérios dos pedidos de indiciamento para não penalizar dirigentes que apenas participaram de reuniões, mas não tomaram decisões que resultaram em prejuízo aos fundos.
A sociedade dos fundos na Sete Brasil, empresa criada para fornecer as sondas do pré-sal à Petrobrás, também foi analisada pela CPI, que concluiu que as condutas dos dirigentes dos fundos foram incompatíveis com uma "gestão responsável". Segundo o relatório ao qual o Estado teve acesso, a Petros e a Funcef decidiram, por "influência política", aportar bilionários valores no FIP Sondas (que detém 95% da Sete; os outros 5% são da Petrobrás) "sem observar a prudência exigida, assumindo elevados riscos que colocavam em evidente perigo o dinheiro dos beneficiários daquelas fundações". A Previ também é sócia, mas tem uma participação minoritária.
O relatório faz também recomendações à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) de melhoria do controle sobre os fundos de pensão patrocinados por estatais. O texto do relatório, que deve ser concluído com mais de 700 páginas, ainda propõe alterações na governança dessas entidades, como a criação de um comitê de investimento e de auditoria interna.
O relator também institui o voto de veto para permitir que patrocinadores e participantes tenham poder de impedir que investimentos que julguem temerários sejam levados adiante. Como o veto poderá ser usado por qualquer um dos membros da diretoria, o deputado Souza disse que haverá uma equivalência de poder entre os indicados pelo governo - como representantes das empresas patrocinadoras - e os eleitos pelos participantes.
"Os fundos de pensão, a partir da CPI, serão muito diferentes do que são hoje. As pessoas não estão fazendo as mesmas loucuras de antes. A comissão já produziu um resultado", afirmou Souza.
Déficit bilionário - No ano passado, o rombo dos fundos de pensão alcançou 77,8 bilhões de reais, segundo levantamento da Previc, xerife do setor. O aumento em relação a 2014 foi de 151%. Dez planos concentram 80% do déficit de todo o sistema, sendo que nove deles são patrocinados por empresas estatais, das quais oito são federais. Os três maiores fundos do país - Previ, Petros e Funcef - respondem por mais de 60% do rombo.Fonte:Estadão
A comissão analisou detalhadamente 15 casos e apontou fraude e má gestão dos investimentos feitos pelos dirigentes da Previ (dos funcionários do Banco do Brasil), da Petros (Petrobrás), Funcef (Caixa Econômica Federal) e do Postalis (Correios).
O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, já condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato, "dificilmente não será indiciado", afirmou o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), relator da CPI dos Fundos de Pensão. Vaccari é apontado como integrante de um acerto de propina na Petros.
Na lista de pedidos de indiciamento ao Ministério Público Federal também estará Alexej Predtechensky, conhecido como Russo e ligado ao PMDB. À frente do Postalis, ele teria fechado contratos com consultorias que apoiaram aplicações suspeitas de conflitos de interesse porque seus executivos atuavam tanto no fundo de pensão como nos planos adquiridos.
Souza disse na noite de domingo que pretendia definir até a manhã de hoje os critérios dos pedidos de indiciamento para não penalizar dirigentes que apenas participaram de reuniões, mas não tomaram decisões que resultaram em prejuízo aos fundos.
A sociedade dos fundos na Sete Brasil, empresa criada para fornecer as sondas do pré-sal à Petrobrás, também foi analisada pela CPI, que concluiu que as condutas dos dirigentes dos fundos foram incompatíveis com uma "gestão responsável". Segundo o relatório ao qual o Estado teve acesso, a Petros e a Funcef decidiram, por "influência política", aportar bilionários valores no FIP Sondas (que detém 95% da Sete; os outros 5% são da Petrobrás) "sem observar a prudência exigida, assumindo elevados riscos que colocavam em evidente perigo o dinheiro dos beneficiários daquelas fundações". A Previ também é sócia, mas tem uma participação minoritária.
O relatório faz também recomendações à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) de melhoria do controle sobre os fundos de pensão patrocinados por estatais. O texto do relatório, que deve ser concluído com mais de 700 páginas, ainda propõe alterações na governança dessas entidades, como a criação de um comitê de investimento e de auditoria interna.
O relator também institui o voto de veto para permitir que patrocinadores e participantes tenham poder de impedir que investimentos que julguem temerários sejam levados adiante. Como o veto poderá ser usado por qualquer um dos membros da diretoria, o deputado Souza disse que haverá uma equivalência de poder entre os indicados pelo governo - como representantes das empresas patrocinadoras - e os eleitos pelos participantes.
"Os fundos de pensão, a partir da CPI, serão muito diferentes do que são hoje. As pessoas não estão fazendo as mesmas loucuras de antes. A comissão já produziu um resultado", afirmou Souza.
Déficit bilionário - No ano passado, o rombo dos fundos de pensão alcançou 77,8 bilhões de reais, segundo levantamento da Previc, xerife do setor. O aumento em relação a 2014 foi de 151%. Dez planos concentram 80% do déficit de todo o sistema, sendo que nove deles são patrocinados por empresas estatais, das quais oito são federais. Os três maiores fundos do país - Previ, Petros e Funcef - respondem por mais de 60% do rombo.Fonte:Estadão
Câmara tem esquema de segurança especial para votação do impeachment
O esquema de segurança na Câmara dos Deputados para votação do impeachment já começou a vigorar nesta segunda-feira, quando a comissão especial define posição favorável ou contrária ao afastamento da presidente Dilma Rousseff.
Além de um muro de grades e chapas de ferro para separar defensores do governo de apoiadores do impeachment na área externa, só podem acessar o salão verde e o corredor das comissões na Câmara parlamentares, servidores e assessores credenciados previamente.
Mesmo assim, nas entradas do Legislativo, exceto deputados, todos estão sendo obrigados a passar por detectores de metal e aparelhos de escaneamento até o dia 21 - normalmente, apenas visitantes são submetidos a fiscalização tão rigorosa.
Por determinação da Mesa Diretora, as visitas institucionais foram suspensas, bem como sessões solenes, eventos e reuniões relacionadas ao impeachment e CPIs.Fonte:Veja(Felipe Frazão, de Brasília)
Além de um muro de grades e chapas de ferro para separar defensores do governo de apoiadores do impeachment na área externa, só podem acessar o salão verde e o corredor das comissões na Câmara parlamentares, servidores e assessores credenciados previamente.
Mesmo assim, nas entradas do Legislativo, exceto deputados, todos estão sendo obrigados a passar por detectores de metal e aparelhos de escaneamento até o dia 21 - normalmente, apenas visitantes são submetidos a fiscalização tão rigorosa.
Por determinação da Mesa Diretora, as visitas institucionais foram suspensas, bem como sessões solenes, eventos e reuniões relacionadas ao impeachment e CPIs.Fonte:Veja(Felipe Frazão, de Brasília)
domingo, 10 de abril de 2016
Por hora, 282 pessoas ficam desempregadas no país
O Brasil dos desempregados já tem quase a mesma população de Portugal: beira os 10 milhões de habitantes. Por hora, 282 brasileiros passam a fazer parte desse contingente, segundo cálculos do economista Alexandre Cabral. A estimativa é de que, até o fim do ano, serão 12 milhões de histórias como essas no país. Vai ser cada vez mais difícil não conhecer alguém que esteja desempregado. E, para quem já está sem emprego, a dificuldade será encontrar portas onde bater.
"Isso é muito grave, porque com exceção da agricultura, não há mais nenhum setor livre do fantasma do desemprego", diz o economista José Roberto Mendonça de Barros, sócio da MB Associados. "E não se trata de uma crise conjuntural, com uma queda temporária. O problema é estrutural", completou. A nova onda de retração no mercado de trabalho ficou evidente a partir do segundo semestre do ano passado, quando os setores de comércio e serviços - grandes empregadores de mão de obra - começaram a demitir com mais força.
A piora se somou aos desligamentos na construção civil e na indústria, em crise há mais tempo. Em 2015, o comércio fechou 208 mil postos de trabalho, depois de mais de dez anos de criação de vagas. "Para este ano, estamos esperando o corte de 220 mil postos, já que o ajuste começou mais tarde no setor e muitos seguraram as demissões por causa dos custos", afirma Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio. No comércio, diz Bentes, contratação é sinônimo de crescimento nas vendas - o que não está acontecendo. Em 2015, as vendas recuaram 8,6% e, neste ano, devem cair 8,3%.Fonte:Estadão
"Isso é muito grave, porque com exceção da agricultura, não há mais nenhum setor livre do fantasma do desemprego", diz o economista José Roberto Mendonça de Barros, sócio da MB Associados. "E não se trata de uma crise conjuntural, com uma queda temporária. O problema é estrutural", completou. A nova onda de retração no mercado de trabalho ficou evidente a partir do segundo semestre do ano passado, quando os setores de comércio e serviços - grandes empregadores de mão de obra - começaram a demitir com mais força.
A piora se somou aos desligamentos na construção civil e na indústria, em crise há mais tempo. Em 2015, o comércio fechou 208 mil postos de trabalho, depois de mais de dez anos de criação de vagas. "Para este ano, estamos esperando o corte de 220 mil postos, já que o ajuste começou mais tarde no setor e muitos seguraram as demissões por causa dos custos", afirma Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio. No comércio, diz Bentes, contratação é sinônimo de crescimento nas vendas - o que não está acontecendo. Em 2015, as vendas recuaram 8,6% e, neste ano, devem cair 8,3%.Fonte:Estadão
Titular da comissão do impeachment será substituído por suspeita de H1N1
Titular da comissão que analisa o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara, o deputado Washington Reis (PMDB-RJ) precisará ser substituído nesta segunda-feira (11). Segundo o jornal O Globo, ele está internado desde sexta (8) em um hospital no Rio de Janeiro por conta de uma suspeita de gripe H1N1. O líder do partido na Casa, Leonardo Picciani, pretende substituir Reis por outro parlamentar favorável ao governo. No entanto, como a comissão inicia seus trabalhos às 10h desta segunda, não há tempo para eleger no plenário da Câmara um substituto da preferência de Picciani. Nesse caso, o regimento prevê que votará no lugar de Reis o primeiro suplente a registrar presença que seja do bloco do PMDB, que tem outros 13 partidos.
Presidente do Vitória revela interesse na contratação de Centurión
O meia-atacante Centurión, do São Paulo, é alvo de cobiça do Vitória. A informação foi revelada por Raimundo Viana, presidente do clube, logo após o triunfo por 3 a 2 sobre a Juazeirense, neste domingo (10), no Estádio Adauto Moraes. No entanto, o mandatário Rubro-negro evitou entrar em detalhes. “Existe o interesse sim e existe conversas nesse sentido. Vamos ver”, resumiu Viana, em entrevista ao Bahia Notícias. O argentino, de 23 anos, iniciou sua carreira no Racing (ARG). Ele ainda possui uma passagem por empréstimo no Genoa (ITA). O atleta desembarcou no Morumbi em 2015.Fonte:Bahia Noticias
Vitória vence Juazeirense e se aproxima da classificação para final do Baiano
Depois de muita polêmica em virtude do caso envolvendo o zagueiro Victor Ramos, teve jogo sim. E deu Vitória. Na tarde deste domingo (10), o rubro-negro bateu a Juazeirense por 3 a 2, no recém-reformado estádio Adauto Moraes, pela primeira partida das semifinais do Campeonato Baiano. Os gols do Leão foram marcados por Marinho, Amaral e Kieza. O Cancão de Fogo marcou com Nino Guerreiro e Jean.
Com o resultado, o Vitória pode até perder por um gols de diferença na partida de volta, que mesmo assim avança para a grande final do estadual. As duas equipes voltam a se encontrar no dia 21 de abril, uma quinta-feira, às 16h, no Barradão.Fonte:Bahia Noticias
Suspeitos de assaltar e balear policial militar são presos em Serrinha
Três homens foram presos em flagrante na noite deste sábado (9), no bairro de Rodagem, no município de Serrinha. De acordo com informações de policiais da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO), do 16º Batalhão da Polícia Militar (BPM), Gabriel Silva Cerqueira, 18 anos; Rodcley Santos Lima, 19 anos e Romário Miranda Santana, 22 anos, são acusados de cometer assalto contra o soldado André Luiz, na noite de sexta-feira (8).
Ainda segundo a polícia, Rodcley declarou que recebeu as armas de um amigo identificado como JÚNIOR, vulgo “RÍ”, que repassou para Gabriel e Romário. A dupla efetuou o assalto a abordo de uma moto Honda/CG 150, Fan, cor preta, placa policial, NYY-4661. Com o trio, os policiais encontraram dois revólveres, calibre 32 e 22; uma quantidades não especificadas de maconha e cocaína, além de dois aparelhos celulares e R$ 24 em espécie.
Eles são apontados pela polícia como responsáveis por vários assaltos cometidos no comércio de Serrinha e região. Todo material apreendido e os acusados foram apresentados na delegacia da cidade.Fonte:Bocão News
Ainda segundo a polícia, Rodcley declarou que recebeu as armas de um amigo identificado como JÚNIOR, vulgo “RÍ”, que repassou para Gabriel e Romário. A dupla efetuou o assalto a abordo de uma moto Honda/CG 150, Fan, cor preta, placa policial, NYY-4661. Com o trio, os policiais encontraram dois revólveres, calibre 32 e 22; uma quantidades não especificadas de maconha e cocaína, além de dois aparelhos celulares e R$ 24 em espécie.
Eles são apontados pela polícia como responsáveis por vários assaltos cometidos no comércio de Serrinha e região. Todo material apreendido e os acusados foram apresentados na delegacia da cidade.Fonte:Bocão News
DATAFOLHA 2 – Marina e Lula lideram; chefão petista segue sendo de longe o mais rejeitado
O Datafolha também fez simulações eleitorais. Em relação ao mês passado, os tucanos oscilaram para baixo, dentro da margem de erro. No cenário com Lula (23%), do PT, e Marina (19%), da Rede, Aécio Neves vai de 19% para 17%. Quando o nome do PSDB é Geraldo Alckmin, o candidato passa de 11% para 9%. Se é José Serra, de 13% para 11%. Na comparação com dezembro do ano passado, a queda dos candidatos do PSDB é significativa: de 27% para 17% (Aécio); de 14% para 9% (Alckmin) e de 15% (em fevereiro) para 11% (Serra).
Marina Silva se mantém estável desde dezembro, entre 19% e 23% a depender do cenário. E lidera numericamente a disputa, ao lado de Lula, que recuperou alguns pontinhos de prestígio. Em todos os cenários, há um pequeno salto em relação a março — de 17% para 21% ou de 17% para 22%. Jair Bolsonaro (PSC) teve uma evolução significativa na comparação com dezembro de 2015: passou de 4% ou 5% para 7% ou 8%.
Mas Lula não tem muito o que comemorar: segue sendo, de longe, o candidato mais rejeitado do país: dizem que não votariam nele de jeito nenhum 53% dos entrevistados. Em segundo lugar, mas muito atrás, está Aécio, com 33%, seguindo de Michel Temer (PMDB), com 27%; Serra, com 21%, e Marina, com 20%.
Datafolha rejeição
Como entender o resultado?
Seria preciso fazer uma competente pesquisa qualitativa para explicar esses números. Vou lidar, aqui, com algumas hipóteses que me parecem razoáveis, além de agregar algumas considerações que tenho ouvido por aí.
Comecemos por Lula: era fatal que subisse um pouco. Afinal, vive um período de exposição máxima e resolveu governar o Brasil. Deu um chega pra lá em Dilma e se tornou o presidente “de facto’, com ou sem ministério. Também passou a comandar a dita “resistência” ao que chama, de modo estúpido, de golpe. Desde que deixou a Presidência, em 2010, nunca aparece tanto, deu tanta entrevista, subiu em tanto palanque. Sempre demonizando a oposição. Notem, no entanto, que ele apenas recupera o que tinha em dezembro do ano passado. E já era muito pouco.
E os tucanos? Para responder a essa pergunta eu apelo aos números de um outro pré-candidato: Bolsonaro. A depender do cenário, pode dobrar o índice, sem nunca passar de 8%. Considerando a sua, digamos, “mensagem”, é de se supor que parte expressiva do eleitorado quer mais pancadaria — a retórica ao menos.
E isso pode explicar a queda dos tucanos de dezembro para cá. Não é raro eu ser abordado por pessoas que dizem: “Pô, mas o PSDB também não se mexe”. Nem acho a crítica justa. O partido está trabalhando ativamente em favor do impeachment, mas é provável que precise falar mais duro. Nessa reta final, por exemplo, o embate do PT no noticiário se dá mais com o PMDB.
Marina é outra que volta ao patamar de dezembro, mas, como se percebe, também não entusiasma a ponto de liderar. Está tecnicamente empatada com Lula.
Parece-me claro que esses números revelam certo fastio da política como um todo, e o dito-cujo nunca é um bom conselheiro. Dadas as coisas que pensa e diz, Bolsonaro com até 8% não é exatamente um boa notícia. Parte significativa desses pontos, não duvidem, foi tirado dos tucanos, de quem a população espera mais dureza.Fonte:Bahia Noticias
Marina Silva se mantém estável desde dezembro, entre 19% e 23% a depender do cenário. E lidera numericamente a disputa, ao lado de Lula, que recuperou alguns pontinhos de prestígio. Em todos os cenários, há um pequeno salto em relação a março — de 17% para 21% ou de 17% para 22%. Jair Bolsonaro (PSC) teve uma evolução significativa na comparação com dezembro de 2015: passou de 4% ou 5% para 7% ou 8%.
Mas Lula não tem muito o que comemorar: segue sendo, de longe, o candidato mais rejeitado do país: dizem que não votariam nele de jeito nenhum 53% dos entrevistados. Em segundo lugar, mas muito atrás, está Aécio, com 33%, seguindo de Michel Temer (PMDB), com 27%; Serra, com 21%, e Marina, com 20%.
Datafolha rejeição
Como entender o resultado?
Seria preciso fazer uma competente pesquisa qualitativa para explicar esses números. Vou lidar, aqui, com algumas hipóteses que me parecem razoáveis, além de agregar algumas considerações que tenho ouvido por aí.
Comecemos por Lula: era fatal que subisse um pouco. Afinal, vive um período de exposição máxima e resolveu governar o Brasil. Deu um chega pra lá em Dilma e se tornou o presidente “de facto’, com ou sem ministério. Também passou a comandar a dita “resistência” ao que chama, de modo estúpido, de golpe. Desde que deixou a Presidência, em 2010, nunca aparece tanto, deu tanta entrevista, subiu em tanto palanque. Sempre demonizando a oposição. Notem, no entanto, que ele apenas recupera o que tinha em dezembro do ano passado. E já era muito pouco.
E os tucanos? Para responder a essa pergunta eu apelo aos números de um outro pré-candidato: Bolsonaro. A depender do cenário, pode dobrar o índice, sem nunca passar de 8%. Considerando a sua, digamos, “mensagem”, é de se supor que parte expressiva do eleitorado quer mais pancadaria — a retórica ao menos.
E isso pode explicar a queda dos tucanos de dezembro para cá. Não é raro eu ser abordado por pessoas que dizem: “Pô, mas o PSDB também não se mexe”. Nem acho a crítica justa. O partido está trabalhando ativamente em favor do impeachment, mas é provável que precise falar mais duro. Nessa reta final, por exemplo, o embate do PT no noticiário se dá mais com o PMDB.
Marina é outra que volta ao patamar de dezembro, mas, como se percebe, também não entusiasma a ponto de liderar. Está tecnicamente empatada com Lula.
Parece-me claro que esses números revelam certo fastio da política como um todo, e o dito-cujo nunca é um bom conselheiro. Dadas as coisas que pensa e diz, Bolsonaro com até 8% não é exatamente um boa notícia. Parte significativa desses pontos, não duvidem, foi tirado dos tucanos, de quem a população espera mais dureza.Fonte:Bahia Noticias
'Eleitor não precisa aguentar o governo', diz ministro do STJ
Um dos decanos do Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde veste a toga há quase 13 anos, o mineiro João Otávio de Noronha deixou para trás no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o turbulento processo que pode levar à cassação da presidente Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer. Ex-relator da ação de impugnação de mandato eletivo (Aime), teve de insistir para que as avassaladoras provas colhidas na Operação Lava Jato pudessem embasar o caso que, se o processo de impeachment não prosperar no Congresso, é considerado a pedra de toque para a depuração da política brasileira. Ex-corregedor da Justiça eleitoral, Noronha recebeu o site de VEJA na última segunda-feira em seu gabinete em Brasília e defendeu o instituto do recall nas eleições, disse que as discussões para a retirada de Dilma do poder não podem ser classificadas como "golpe" e resumiu: "O eleitor não precisa aguentar o governo". A seguir, os principais trechos da entrevista.
O impeachment nem foi votado e o governo já fala em recorrer à Justiça. Isso é válido?
O Brasil passa por um conflito político que há muito tempo não víamos. Há um processo de impeachment que tramita onde tem que tramitar, no Congresso Nacional, e que está baseado na Constituição Federal. A decisão dos parlamentares é soberana e não pode ser revista sequer pelo Poder Judiciário ou pelo Supremo Tribunal Federal. O impeachment nada mais é do que um processo político e constitucional de impugnação ao mandato da presidente da República.
Como avalia o discurso de que o impeachment seria golpe?
Não é golpe de modo algum. Não pode ser golpe a aplicação dos institutos previstos na Constituição da República. O juízo de admissibilidade é político e é do Congresso Nacional. Se não sair o impeachment, ainda restarão abertas as portas do Judiciário no TSE. E nem venham me dizer que isso é golpe.
O argumento é o de que estão tentando reverter a vitória da presidente nas urnas. A votação obtida pela presidente Dilma Rousseff dá a ela uma presunção de legitimidade, mas não uma presunção absoluta. Isso quer dizer que, quando se prova a utilização do poder político ou quando recursos econômicos ilegítimos foram empregados para ganhar a eleição, comprovamos que a vontade popular foi viciada. Teríamos o mesmo resultado se a ética e a lei tivessem sido seguidas?
A resposta sempre é negativa.
É o caso da campanha da presidente Dilma?
Jamais vi na história do Brasil - e me aproximo dos 60 anos - uma eleição tão dividida, tão polarizada e com acusações tão graves. Fico triste de ver que as empresas estatais tenham sido utilizadas, segundo as denúncias, para financiar campanhas políticas. Isso é estarrecedor porque o poder econômico é utilizado de uma forma ilegal, com desvio de verbas de empresas controladas pelo governo. A Constituição não dá um salvo-conduto para prática de atos imorais, criminosos e ilegítimos. A presidente da República é uma cidadã e como tal deve ser responsabilizada pelos atos que pratica.
As discussões sobre o momento político são acompanhadas por críticas ao juiz Sergio Moro. O senhor acha que ele atua como justiceiro?
Essas críticas são muito levianas. O juiz Moro é decente e correto. Não vi nenhum inocente preso até hoje por ele e quero que me apontem onde estão esses inocentes. Não vi nenhuma perseguição feita por ele. Tudo corria bem até que ele pegou um determinado figurão petista, que passou a receber o apoio de ministros dos mais variados setores no Judiciário brasileiro. Se há indícios de que ele praticou ilícitos, por que ele não pode ser tratado como os demais? Onde está escrito na Constituição que ele merece tratamento diferenciado? Um dos críticos disso, o ministro Marco Aurélio Mello, vivia dizendo no Supremo e principalmente no Tribunal Superior Eleitoral que o processo não se julga pela capa. Se não se julga pela capa ou pelo nome da parte processada, por que dar tratamento diferenciado a um ex-presidente da República? Por que nessa hora vai olhar a capa do processo e não olha a capa quando o processado é o Joaquim da Silva ou o José Pereira do interior? Tenho o maior apreço e respeito pelo trabalho que o juiz Moro está fazendo. Ele é digno de elogios.
O senhor compartilha da tese de que o petrolão foi um projeto criminoso de poder?
Há uma coisa muito grave na República Federativa do Brasil e que envolve autoridades políticas antes intocáveis. Agora o amadurecimento da democracia nos levou a investigar a todos. De pouco tempo para cá todos respondem por aquilo que fizeram. O Brasil mostrou sua maturidade democrática quando, por exemplo, o juiz Sergio Moro teve essa coragem e precisava ter de chegar aos intocáveis. Não temos que temer ninguém. Não temos que temer o grito de ninguém, seja quem for que esteja a gritar. Ninguém pode se achar intocável ou acima da lei. Como juiz, tenho orgulho de ver que este moço teve a coragem necessária para desvendar o que subjaz atrás de todo esse esquema de corrupção. Entre os investigados, ninguém diz 'eu não fiz, eu não pratiquei'. Só se diz 'a ação foi ilegal'. Ninguém contesta os fatos e nem há como contestar fatos que restaram gravados e divulgados e cujas vozes eram publicamente conhecidas.
A recente decisão do STF de executar sentença e permitir prisões já em segunda instância ajuda no combate à corrupção?
Temos que interpretar até onde deve ir a presunção da inocência. Quando a interpretação da presunção da inocência importa no juízo absoluto de impunidade, como vinha acontecendo, não se estava assegurando nenhuma garantia constitucional, e sim burlando a garantia constitucional. Uma decisão proferida por um juiz de primeiro grau, confirmada por um tribunal, significa que já temos dois pesos no sentido da culpabilidade. Não me parece razoável que a execução da pena possa ser postergada e retardada em razão de um simples recurso ao tribunal superior. Caberá ao Supremo e ao STJ analisar caso a caso se a prisão pode causar um dano irreparável. É um recado claro de que acabou a impunidade com fundamento em meras questões formais.
Na posse de Lula, Dilma atacou Moro e criticou as manifestações de ruas. Chegou a comparar os acontecimentos ao início do nazismo. A presidente Dilma deve estar muito atordoada e não sabe o que está falando. Conheço uma série de cidadãos que foram para as ruas porque estão descontentes, porque se sentiram ludibriados pela política e pelo discurso de campanha não cumprido. Eles foram às ruas porque, no dia seguinte à proclamação do resultado do segundo turno, tínhamos uma ação totalmente diferente daquela pregada. Nas manifestações pró-governo, vi notícias de ônibus vindo do interior para trazer manifestantes, manifestantes recebendo dinheiro. Há uma diferença muito grande entre uma manifestação e outra. Uma é induzida, organizada. A outra é natural. Todo mundo sabe o que foram as manifestações pró-impeachment. O povo elege e não pode tirar? Lamentavelmente a nossa Constituição não criou um instituto para isso.
O senhor defende um referendo ou recall do mandato?
Talvez fosse o caso de o impeachment nem ser decidido pelo Congresso, mas diante de uma consulta pública à população, como um recall. Esse é o meio mais democrático de se fazer. Aí ninguém vai ter coragem de falar em golpe. Todos nós sabemos o motivo do desagrado com o governo. Temos um país em uma situação crítica. Depois de muitos anos de estabilidade econômica, temos um país economicamente em estado de desastre, com déficit orçamentário, inflação retomando, desemprego. Temos uma situação econômica desastrosa e nos últimos 20 anos não tínhamos visto isso. O eleitor não precisa aguentar isso. Como não temos um recall, o remédio previsto na Constituição é o impeachment.
O impeachment nem foi votado e o governo já fala em recorrer à Justiça. Isso é válido?
O Brasil passa por um conflito político que há muito tempo não víamos. Há um processo de impeachment que tramita onde tem que tramitar, no Congresso Nacional, e que está baseado na Constituição Federal. A decisão dos parlamentares é soberana e não pode ser revista sequer pelo Poder Judiciário ou pelo Supremo Tribunal Federal. O impeachment nada mais é do que um processo político e constitucional de impugnação ao mandato da presidente da República.
Como avalia o discurso de que o impeachment seria golpe?
Não é golpe de modo algum. Não pode ser golpe a aplicação dos institutos previstos na Constituição da República. O juízo de admissibilidade é político e é do Congresso Nacional. Se não sair o impeachment, ainda restarão abertas as portas do Judiciário no TSE. E nem venham me dizer que isso é golpe.
O argumento é o de que estão tentando reverter a vitória da presidente nas urnas. A votação obtida pela presidente Dilma Rousseff dá a ela uma presunção de legitimidade, mas não uma presunção absoluta. Isso quer dizer que, quando se prova a utilização do poder político ou quando recursos econômicos ilegítimos foram empregados para ganhar a eleição, comprovamos que a vontade popular foi viciada. Teríamos o mesmo resultado se a ética e a lei tivessem sido seguidas?
A resposta sempre é negativa.
É o caso da campanha da presidente Dilma?
Jamais vi na história do Brasil - e me aproximo dos 60 anos - uma eleição tão dividida, tão polarizada e com acusações tão graves. Fico triste de ver que as empresas estatais tenham sido utilizadas, segundo as denúncias, para financiar campanhas políticas. Isso é estarrecedor porque o poder econômico é utilizado de uma forma ilegal, com desvio de verbas de empresas controladas pelo governo. A Constituição não dá um salvo-conduto para prática de atos imorais, criminosos e ilegítimos. A presidente da República é uma cidadã e como tal deve ser responsabilizada pelos atos que pratica.
As discussões sobre o momento político são acompanhadas por críticas ao juiz Sergio Moro. O senhor acha que ele atua como justiceiro?
Essas críticas são muito levianas. O juiz Moro é decente e correto. Não vi nenhum inocente preso até hoje por ele e quero que me apontem onde estão esses inocentes. Não vi nenhuma perseguição feita por ele. Tudo corria bem até que ele pegou um determinado figurão petista, que passou a receber o apoio de ministros dos mais variados setores no Judiciário brasileiro. Se há indícios de que ele praticou ilícitos, por que ele não pode ser tratado como os demais? Onde está escrito na Constituição que ele merece tratamento diferenciado? Um dos críticos disso, o ministro Marco Aurélio Mello, vivia dizendo no Supremo e principalmente no Tribunal Superior Eleitoral que o processo não se julga pela capa. Se não se julga pela capa ou pelo nome da parte processada, por que dar tratamento diferenciado a um ex-presidente da República? Por que nessa hora vai olhar a capa do processo e não olha a capa quando o processado é o Joaquim da Silva ou o José Pereira do interior? Tenho o maior apreço e respeito pelo trabalho que o juiz Moro está fazendo. Ele é digno de elogios.
O senhor compartilha da tese de que o petrolão foi um projeto criminoso de poder?
Há uma coisa muito grave na República Federativa do Brasil e que envolve autoridades políticas antes intocáveis. Agora o amadurecimento da democracia nos levou a investigar a todos. De pouco tempo para cá todos respondem por aquilo que fizeram. O Brasil mostrou sua maturidade democrática quando, por exemplo, o juiz Sergio Moro teve essa coragem e precisava ter de chegar aos intocáveis. Não temos que temer ninguém. Não temos que temer o grito de ninguém, seja quem for que esteja a gritar. Ninguém pode se achar intocável ou acima da lei. Como juiz, tenho orgulho de ver que este moço teve a coragem necessária para desvendar o que subjaz atrás de todo esse esquema de corrupção. Entre os investigados, ninguém diz 'eu não fiz, eu não pratiquei'. Só se diz 'a ação foi ilegal'. Ninguém contesta os fatos e nem há como contestar fatos que restaram gravados e divulgados e cujas vozes eram publicamente conhecidas.
A recente decisão do STF de executar sentença e permitir prisões já em segunda instância ajuda no combate à corrupção?
Temos que interpretar até onde deve ir a presunção da inocência. Quando a interpretação da presunção da inocência importa no juízo absoluto de impunidade, como vinha acontecendo, não se estava assegurando nenhuma garantia constitucional, e sim burlando a garantia constitucional. Uma decisão proferida por um juiz de primeiro grau, confirmada por um tribunal, significa que já temos dois pesos no sentido da culpabilidade. Não me parece razoável que a execução da pena possa ser postergada e retardada em razão de um simples recurso ao tribunal superior. Caberá ao Supremo e ao STJ analisar caso a caso se a prisão pode causar um dano irreparável. É um recado claro de que acabou a impunidade com fundamento em meras questões formais.
Na posse de Lula, Dilma atacou Moro e criticou as manifestações de ruas. Chegou a comparar os acontecimentos ao início do nazismo. A presidente Dilma deve estar muito atordoada e não sabe o que está falando. Conheço uma série de cidadãos que foram para as ruas porque estão descontentes, porque se sentiram ludibriados pela política e pelo discurso de campanha não cumprido. Eles foram às ruas porque, no dia seguinte à proclamação do resultado do segundo turno, tínhamos uma ação totalmente diferente daquela pregada. Nas manifestações pró-governo, vi notícias de ônibus vindo do interior para trazer manifestantes, manifestantes recebendo dinheiro. Há uma diferença muito grande entre uma manifestação e outra. Uma é induzida, organizada. A outra é natural. Todo mundo sabe o que foram as manifestações pró-impeachment. O povo elege e não pode tirar? Lamentavelmente a nossa Constituição não criou um instituto para isso.
O senhor defende um referendo ou recall do mandato?
Talvez fosse o caso de o impeachment nem ser decidido pelo Congresso, mas diante de uma consulta pública à população, como um recall. Esse é o meio mais democrático de se fazer. Aí ninguém vai ter coragem de falar em golpe. Todos nós sabemos o motivo do desagrado com o governo. Temos um país em uma situação crítica. Depois de muitos anos de estabilidade econômica, temos um país economicamente em estado de desastre, com déficit orçamentário, inflação retomando, desemprego. Temos uma situação econômica desastrosa e nos últimos 20 anos não tínhamos visto isso. O eleitor não precisa aguentar isso. Como não temos um recall, o remédio previsto na Constituição é o impeachment.
sábado, 9 de abril de 2016
PREFEITURA MUNICIPAL INFORMA:ATENÇÃO POPULAÇÃO SERRINHENSE
NOTA
PÚBLICA:
A Prefeitura Municipal de Serrinha, por meio da Secretaria de Educação, reconhecendo a importância da manutenção do diálogo aberto e franco com os Profissionais da Educação, realizou reuniões com a nova diretoria do Sindicato dos Servidores do Município de Serrinha – SISMUS, dias 22/01, 12/02, 18/02, 19/02 e 01/03, sendo que importantes reinvindicações já foram atendidas, a exemplo da reconsideração da Portaria de Normatização da Programação Escolar e da criação de um grupo de trabalho para elaboração de uma proposta de implementação do tempo destinado à realização da atividade complementar, assegurando aos professores da Educação Infantil, das séries iniciais do Ensino Fundamental e do Tempo Formativo I da Educação de Jovens e Adultos, a liberação de um turno para Horário de Trabalho Pedagógico Livre – HTPL e, Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo – HTPC.
Salientamos que todos os posicionamentos tomados por esta Secretaria, assentam-se sobre o compromisso pela manutenção do equilíbrio fiscal, contábil e financeiro das contas públicas. Nesse sentido, considerando as projeções de receitas do FUNDEB e recursos próprios, bem como dos impactos atinentes às reivindicações postas, sobre os gastos da educação, na reunião coordenada pelo Secretário de Administração, no dia 23 de março do corrente ano, apresentamos como proposta: O pagamento dos anuênios e quinquênios;
a equiparação salário dos professores do Nível I ao Piso Salarial do Magistério (R$ 2.135,00); a concessão da mudança de nível aos professores e coordenadores pedagógicos; a concessão da alteração definitiva da carga horária de 20 para 40 horas semanais (enquadramento); reajuste do salário dos servidores técnico-administrativos em 2%, a redução dos cargos comissionado de Vice-Diretores;
Redução do quantitativo de trabalhadores pela Cooperativa e diminuição do número de estagiários. Concluímos a reunião informando que as negociações prosseguiriam abertas à definições posteriores, tão logo alocássemos os professores em suas respectivas vagas.
Considerando que os estudantes estão sendo feridos no seu Direito de Apender, pois deverão ter assegurado os 200 dias letivos, conforme preconiza a Lei Federal 9.394/96 (LDB), conclamamos a todos para retornarem ao trabalho, ao tempo em que reafirmamos o compromisso assumido em dar continuidade ao processo de negociação, com seriedade e transparência, reafirmando o respeito aos profissionais da Educação.Fonte:ASCOM/PMS(E-mail)
A Prefeitura Municipal de Serrinha, por meio da Secretaria de Educação, reconhecendo a importância da manutenção do diálogo aberto e franco com os Profissionais da Educação, realizou reuniões com a nova diretoria do Sindicato dos Servidores do Município de Serrinha – SISMUS, dias 22/01, 12/02, 18/02, 19/02 e 01/03, sendo que importantes reinvindicações já foram atendidas, a exemplo da reconsideração da Portaria de Normatização da Programação Escolar e da criação de um grupo de trabalho para elaboração de uma proposta de implementação do tempo destinado à realização da atividade complementar, assegurando aos professores da Educação Infantil, das séries iniciais do Ensino Fundamental e do Tempo Formativo I da Educação de Jovens e Adultos, a liberação de um turno para Horário de Trabalho Pedagógico Livre – HTPL e, Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo – HTPC.
Salientamos que todos os posicionamentos tomados por esta Secretaria, assentam-se sobre o compromisso pela manutenção do equilíbrio fiscal, contábil e financeiro das contas públicas. Nesse sentido, considerando as projeções de receitas do FUNDEB e recursos próprios, bem como dos impactos atinentes às reivindicações postas, sobre os gastos da educação, na reunião coordenada pelo Secretário de Administração, no dia 23 de março do corrente ano, apresentamos como proposta: O pagamento dos anuênios e quinquênios;
a equiparação salário dos professores do Nível I ao Piso Salarial do Magistério (R$ 2.135,00); a concessão da mudança de nível aos professores e coordenadores pedagógicos; a concessão da alteração definitiva da carga horária de 20 para 40 horas semanais (enquadramento); reajuste do salário dos servidores técnico-administrativos em 2%, a redução dos cargos comissionado de Vice-Diretores;
Redução do quantitativo de trabalhadores pela Cooperativa e diminuição do número de estagiários. Concluímos a reunião informando que as negociações prosseguiriam abertas à definições posteriores, tão logo alocássemos os professores em suas respectivas vagas.
Considerando que os estudantes estão sendo feridos no seu Direito de Apender, pois deverão ter assegurado os 200 dias letivos, conforme preconiza a Lei Federal 9.394/96 (LDB), conclamamos a todos para retornarem ao trabalho, ao tempo em que reafirmamos o compromisso assumido em dar continuidade ao processo de negociação, com seriedade e transparência, reafirmando o respeito aos profissionais da Educação.Fonte:ASCOM/PMS(E-mail)
De olho em final do Baianão, Bahia e Fluminense começam a briga por vaga
A primeira parte da semifinal do Campeonato Baiano começa neste sábado (9), às 18h30, no Estádio de Pituaçu. De um lado estará o Bahia, na busca pelo terceiro título consecutivo, e do outro o Fluminense de Feira de Santana, time que retornou à elite do futebol estadual na temporada 2016.
Apesar de não terem se enfrentando durante a disputa do certame estadual, os tricolores duelaram como parte da pré-temporada. Na ocasião, o time da capital venceu por 3 a 0.
Pelo Baiano, o Touro do Sertão chama atenção pelo sistema defensivo, com apenas cinco gols sofridos. Porém, o treinador Arnaldo Lira perdeu o zagueiro Josemar, que foi negociado para o futebol do exterior.
No time da capital, o técnico Doriva ganhou um reforço importante para a reta final da competição. O atacante Hernane. O jogador está recuperado de uma contusão no joelho e deve ser o titular no ataque do Tricolor. Com isso, Luisinho deixa o time principal.
Ficha técnica:
Fluminense x Bahia
Local: Estádio de Pituaçu
Horário: 18h30
Arbitragem: Emerson Ricardo de Almeida Andrade e os auxiliares Jucimar dos Santos Dias e Paulo de Tarso Bregalda Gussen
Fluminense: Jair; Gustavo, Igor, Alysson e Edson; Fausto, Din, Fernando e Filipe; Lucas e Etinho.
Bahia: Marcelo Lomba; Hayner, Lucas Fonseca, Éder e João Paulo Gomes; Feijão, Paulo Roberto e Juninho; Edigar Junio, Thiago Ribeiro e Hernane.Fonte:Bocão News
Apesar de não terem se enfrentando durante a disputa do certame estadual, os tricolores duelaram como parte da pré-temporada. Na ocasião, o time da capital venceu por 3 a 0.
Pelo Baiano, o Touro do Sertão chama atenção pelo sistema defensivo, com apenas cinco gols sofridos. Porém, o treinador Arnaldo Lira perdeu o zagueiro Josemar, que foi negociado para o futebol do exterior.
No time da capital, o técnico Doriva ganhou um reforço importante para a reta final da competição. O atacante Hernane. O jogador está recuperado de uma contusão no joelho e deve ser o titular no ataque do Tricolor. Com isso, Luisinho deixa o time principal.
Ficha técnica:
Fluminense x Bahia
Local: Estádio de Pituaçu
Horário: 18h30
Arbitragem: Emerson Ricardo de Almeida Andrade e os auxiliares Jucimar dos Santos Dias e Paulo de Tarso Bregalda Gussen
Fluminense: Jair; Gustavo, Igor, Alysson e Edson; Fausto, Din, Fernando e Filipe; Lucas e Etinho.
Bahia: Marcelo Lomba; Hayner, Lucas Fonseca, Éder e João Paulo Gomes; Feijão, Paulo Roberto e Juninho; Edigar Junio, Thiago Ribeiro e Hernane.Fonte:Bocão News
Fla de Guanambi entra com recurso no STJD para suspender jogo entre Juazeirense e Vitória
Envolvido na polêmica sobre a escalação do zagueiro Victor Ramos (entenda aqui), o Flamengo de Guanambi segue na tentativa de suspender novamente o jogo entre Juazeirense e Vitória, pelas semifinais do Campeonato Baiano. Na noite desta sexta-feira (8), o clube entrou com um recurso inominado junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), para que seja anulada ou desconsiderada a conclusão do parecer do Procurador-geral do Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA), Ruy João, para impossibilitar o arquivamento da Notícia de Infração em relação ao Esporte Clube Vitória. Além disso, o recurso pede que o próprio STJD evoque a Notícia de Infração. Na mesma sexta-feira, o TJD-BA havia mantido o arquivamento da denúncia e confirmado a realização da partida entre o rubro-negro e o cancão de fogo. Caso não haja nova suspensão, Juazeirense e Vitória se enfrentam neste domingo (10), às 16h, no estádio Adauto Moraes, em Juazeiro.Fonte:Bahia Noticias
Policial militar é baleado após reagir a assalto em Serrinha
Um soldado da Polícia Militar foi baleado após reagir a um assalto em Serrinha, nordeste baiano, na noite desta sexta-feira (8). Segundo informações da PM, o agente falava ao celular quando foi abordado em frente à sua residência por dois homens em uma moto, que anunciaram o assalto. Lotado na 21ª Companhia Independente da Polícia Militar (21ª CIPM/Caldas do Cipó), o soldado, identificado como André Luiz, teve o celular roubado e, na tentativa de recuperar o aparelho, foi baleado no tórax. Segundo a PM, os suspeitos, ainda não identificados, fugiram com o celular.
O soldado foi socorrido para o Hospital Municipal de Serrinha e, depois, encaminhado para uma unidade de saúde em Feira de Santana, onde passou por cirurgia e permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Conforme o G1, um boletim médico divulgado pelo hospital aponta que o tiro também atingiu o pulmão direito do soldado e teria provocado uma lesão no fígado. O policial está consciente. A polícia informou que vai analisar imagens de câmeras de segurança da rua para tentar identificar os suspeitos. Ninguém foi preso.Fonte:G1
O soldado foi socorrido para o Hospital Municipal de Serrinha e, depois, encaminhado para uma unidade de saúde em Feira de Santana, onde passou por cirurgia e permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Conforme o G1, um boletim médico divulgado pelo hospital aponta que o tiro também atingiu o pulmão direito do soldado e teria provocado uma lesão no fígado. O policial está consciente. A polícia informou que vai analisar imagens de câmeras de segurança da rua para tentar identificar os suspeitos. Ninguém foi preso.Fonte:G1
Planalto prevê ofensiva de Sérgio Moro durante votações do impeachment
Interlocutores da presidente Dilma Rousseff apostam que o cenário político será mais uma vez embaralhado na próxima semana por causa de novas revelações da Operação Lava Jato. Entre os ocupantes do Palácio do Planalto há a certeza de que o juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações sobre o escândalo da Petrobrás na primeira instância, prepara uma ofensiva para atingir o governo na semana em que o impeachment deve ser votado no plenário da Câmara.
Pelo cronograma estabelecido, o processo deverá ser apreciado pelo plenário da Câmara no dia 17, um domingo. Além de vazamentos relacionados a delações premiadas, há o temor de que Moro deflagre uma nova fase da operação e decrete a prisão de dois nomes que já tiveram bastante proximidade com a presidente: os ex-ministros da Casa Civil Antonio Palocci e Erenice Guerra. Segundo a delação premiada dos executivos da empreiteira Andrade Gutierrez que veio à tona esta semana, Palocci e de Erenice teriam ajudado a estruturar o esquema de propina na obra da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Os empresários apontaram uma pagamento de cerca de R$ 150 milhões em propina.
O valor seria referente a um acerto de 1% sobre contratos. O dinheiro teria como destino o PT e o PMDB e agentes públicos ligados aos dois partidos. Palocci foi o coordenador da campanha de Dilma em 2010. Erenice, por sua vez, era braço direito da presidente e assumiu a Casa Civil quando Dilma deixou o ministério para se candidatar à Presidência pela primeira vez. Os empresários da Andrade também afirmaram que o dinheiro doado legalmente às campanhas de Dilma em 2010 e 2014 teve origem em contratos superfaturados que foram fechados com empresas estatais, como a Petrobrás.
Apesar de rebater a acusação, integrantes do Planalto admitem que o conteúdo da delação reverteu o clima favorável a Dilma na Câmara. No início da semana, o governo contava 200 votos contra o impeachment. Hoje esse número estaria em 180. Para os próximos dias, a ideia do governo vai ser tentar criar uma "vacina" para proteger a presidente de novas revelações negativas que envolvam o seu nome.
A estratégia passa por agir rápido e não deixar nenhuma suspeita que surgir sem uma resposta. Uma mostra de como o Planalto vai agir começou a ser esboçada esta semana. Anteontem, Dilma fez um duro discurso contra o que chamou de "vazamentos oportunistas e seletivos". Ela afirmou ter certeza de que haveria novos vazamentos na próxima semana e que essa situação criava "um ambiente propício ao golpe".
A presidente também acionou o Ministério da Justiça para apurar e tomar as medidas cabíveis contra quem vazar informações de depoimentos da Lava Jato. Já o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, foi escalado para fazer um apelo para que o Ministério Público Federal e o Poder Judiciário impedissem que investigações que correm sob sigilo fossem repassadas à imprensa neste momento que antecede a votação do impeachment na Câmara. Ontem, a presidente reforçou a mensagem de que está disposta a fazer um pacto pela governabilidade ao entregar moradias do programa Minha Casa Minha Vida, no Rio de Janeiro.Fonte:Estadão
Pelo cronograma estabelecido, o processo deverá ser apreciado pelo plenário da Câmara no dia 17, um domingo. Além de vazamentos relacionados a delações premiadas, há o temor de que Moro deflagre uma nova fase da operação e decrete a prisão de dois nomes que já tiveram bastante proximidade com a presidente: os ex-ministros da Casa Civil Antonio Palocci e Erenice Guerra. Segundo a delação premiada dos executivos da empreiteira Andrade Gutierrez que veio à tona esta semana, Palocci e de Erenice teriam ajudado a estruturar o esquema de propina na obra da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Os empresários apontaram uma pagamento de cerca de R$ 150 milhões em propina.
O valor seria referente a um acerto de 1% sobre contratos. O dinheiro teria como destino o PT e o PMDB e agentes públicos ligados aos dois partidos. Palocci foi o coordenador da campanha de Dilma em 2010. Erenice, por sua vez, era braço direito da presidente e assumiu a Casa Civil quando Dilma deixou o ministério para se candidatar à Presidência pela primeira vez. Os empresários da Andrade também afirmaram que o dinheiro doado legalmente às campanhas de Dilma em 2010 e 2014 teve origem em contratos superfaturados que foram fechados com empresas estatais, como a Petrobrás.
Apesar de rebater a acusação, integrantes do Planalto admitem que o conteúdo da delação reverteu o clima favorável a Dilma na Câmara. No início da semana, o governo contava 200 votos contra o impeachment. Hoje esse número estaria em 180. Para os próximos dias, a ideia do governo vai ser tentar criar uma "vacina" para proteger a presidente de novas revelações negativas que envolvam o seu nome.
A estratégia passa por agir rápido e não deixar nenhuma suspeita que surgir sem uma resposta. Uma mostra de como o Planalto vai agir começou a ser esboçada esta semana. Anteontem, Dilma fez um duro discurso contra o que chamou de "vazamentos oportunistas e seletivos". Ela afirmou ter certeza de que haveria novos vazamentos na próxima semana e que essa situação criava "um ambiente propício ao golpe".
A presidente também acionou o Ministério da Justiça para apurar e tomar as medidas cabíveis contra quem vazar informações de depoimentos da Lava Jato. Já o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, foi escalado para fazer um apelo para que o Ministério Público Federal e o Poder Judiciário impedissem que investigações que correm sob sigilo fossem repassadas à imprensa neste momento que antecede a votação do impeachment na Câmara. Ontem, a presidente reforçou a mensagem de que está disposta a fazer um pacto pela governabilidade ao entregar moradias do programa Minha Casa Minha Vida, no Rio de Janeiro.Fonte:Estadão
À PF, Mirian Dutra muda versão sobre pagamentos de FHC no exterior
Em depoimento na sede da Polícia Federal em São Paulo na tarde de ontem, a jornalista Mirian Dutra, ex-amante de Fernando Henrique Cardoso, mudou sua versão para a origem dos pagamentos feitos pelo ex-presidente a ela no exterior. Ela depôs durante mais de cinco horas na condição de informante no inquérito policial que investiga as remessas de FHC à jornalista, cujo filho, Tomas Dutra Schmidt, de 24 anos, o ex-presidente chegou a assumir como seu, em 2009. Mais tarde, dois testes de DNA apontaram que FHC não é o pai biológico de Tomás. O tucano manteve mesmo assim os laços com o rapaz.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo em fevereiro, Mirian Dutra afirmou que havia se valido de um contrato fictício com a Brasif S.A Exportação e Importação, empresa que explora lojas de duty-free em aeroportos, para receber 3.000 dólares mensais do ex-presidente entre dezembro de 2002 e dezembro de 2006.
Ontem, ao contrário do que disse ao jornal, a jornalista relatou, segundo seu advogado, José Diogo Bastos, que FHC lhe enviou cerca de 3.000 dólares de duas maneiras distintas: "Inicialmente através de entrega dos valores necessários, seguido de depósito em conta bancária titulada pela mãe". Os pagamentos se destinavam ao custeio dos estudos de Tomas "desde o ingresso na escola até os presentes dias nos quais cursa mestrado em ciências econômicas". De acordo com o advogado da jornalista, ela relatou aos investigadores que FHC continua a bancar os estudos do jovem e "nos dias atuais o faz diretamente na conta do filho Tomas".
A respeito do contrato fictício com a Brasif, Mirian Dutra disse que "foi funcionária da rede Globo por mais de trinta anos em regime de exclusividade, cessando o vínculo em dezembro de 2015". Segundo a jornalista, ela viveu "de seu próprio salário, não tendo recebido do ex-Presidente recursos outros se não os estritamente destinados à educação de Tomas".
À Folha de S. Paulo, no entanto, ela apresentou um contrato assinado por ela em 16 de dezembro de 2002 com a Eurotrade Ltd, empresa ligada à Brasif, pelo qual receberia 3.000 dólares por "serviços de acompanhamento e análise do mercado de vendas a viajantes". Mirian Dutra afirmou à Folha que "jamais pisou" em uma loja convencional ou duty-free para trabalhar.Fonte:Veja
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo em fevereiro, Mirian Dutra afirmou que havia se valido de um contrato fictício com a Brasif S.A Exportação e Importação, empresa que explora lojas de duty-free em aeroportos, para receber 3.000 dólares mensais do ex-presidente entre dezembro de 2002 e dezembro de 2006.
Ontem, ao contrário do que disse ao jornal, a jornalista relatou, segundo seu advogado, José Diogo Bastos, que FHC lhe enviou cerca de 3.000 dólares de duas maneiras distintas: "Inicialmente através de entrega dos valores necessários, seguido de depósito em conta bancária titulada pela mãe". Os pagamentos se destinavam ao custeio dos estudos de Tomas "desde o ingresso na escola até os presentes dias nos quais cursa mestrado em ciências econômicas". De acordo com o advogado da jornalista, ela relatou aos investigadores que FHC continua a bancar os estudos do jovem e "nos dias atuais o faz diretamente na conta do filho Tomas".
A respeito do contrato fictício com a Brasif, Mirian Dutra disse que "foi funcionária da rede Globo por mais de trinta anos em regime de exclusividade, cessando o vínculo em dezembro de 2015". Segundo a jornalista, ela viveu "de seu próprio salário, não tendo recebido do ex-Presidente recursos outros se não os estritamente destinados à educação de Tomas".
À Folha de S. Paulo, no entanto, ela apresentou um contrato assinado por ela em 16 de dezembro de 2002 com a Eurotrade Ltd, empresa ligada à Brasif, pelo qual receberia 3.000 dólares por "serviços de acompanhamento e análise do mercado de vendas a viajantes". Mirian Dutra afirmou à Folha que "jamais pisou" em uma loja convencional ou duty-free para trabalhar.Fonte:Veja
Adolescência: o corpo paga pelas noites mal dormidas
Adolescentes com idade entre 14 e 17 anos que dormem menos de sete horas por noite são mais propensos a apresentar comportamentos de risco, em comparação com seus pares que têm mais de nove horas de sono. As informações são de um novo relatório divulgado quinta-feira pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês).
Pesquisadores do CDC analisaram informações de 50.370 estudantes do ensino médio e descobriram que aqueles que dormiam menos de sete horas por noite eram mais propensos a cometer atitudes arriscadas. Entre os comportamentos de risco citados estão: andar de bicicleta sem capacete, não usar cinto de segurança, estar em um carro cujo motorista está alcoolizado, conduzir alcoolizado e enviar mensagens pelo celular enquanto dirige.
A associação ainda tem de ser aprofundada em novos estudos. Sabe-se, no entanto, que a falta de sono prejudica a memória, afeta o desempenho físico e altera o humor.
Atualmente o CDC recomenda que adolescentes com idade entre 14 e 17 anos durmam entre oito a dez horas por noite. Embora este seja apenas um estudo observacional, pesquisas anteriores já mostraram relações entre a falta de sono e o desenvolvimento de problemas em jovens. Tanto que, em 2014, a Academia Americana de Pediatria recomendou que as aulas comecem mais tarde para que os alunos consigam dormir o suficiente.Fonte:Veja
Pesquisadores do CDC analisaram informações de 50.370 estudantes do ensino médio e descobriram que aqueles que dormiam menos de sete horas por noite eram mais propensos a cometer atitudes arriscadas. Entre os comportamentos de risco citados estão: andar de bicicleta sem capacete, não usar cinto de segurança, estar em um carro cujo motorista está alcoolizado, conduzir alcoolizado e enviar mensagens pelo celular enquanto dirige.
A associação ainda tem de ser aprofundada em novos estudos. Sabe-se, no entanto, que a falta de sono prejudica a memória, afeta o desempenho físico e altera o humor.
Atualmente o CDC recomenda que adolescentes com idade entre 14 e 17 anos durmam entre oito a dez horas por noite. Embora este seja apenas um estudo observacional, pesquisas anteriores já mostraram relações entre a falta de sono e o desenvolvimento de problemas em jovens. Tanto que, em 2014, a Academia Americana de Pediatria recomendou que as aulas comecem mais tarde para que os alunos consigam dormir o suficiente.Fonte:Veja
Governo Dilma está fechando para balanço. Últimas boquinhas. Corra!
Quando era candidata à reeleição, Dilma Rousseff disse que poderia "fazer o diabo" para vencer a sucessão presidencial. Disse e fez, arruinando as finanças do país. Agora, com o mandato ameaçado, ela recorre outra vez ao tinhoso - o tinhoso do fisiologismo, aquele que mercadeja emendas e cargos em ministérios e estatais por um punhado de votos, ou um único voto. Para escapar do impeachment, a faxineira ética de outrora passou a assediar congressistas dispostos a colocar seu "sim" ou "não" no mercado.
O baixo clero, formado pelos políticos mais inexpressivos do Congresso, está, naturalmente, em festa. É o caso do deputado José Maria Macedo Júnior, do PP do Ceará. Macedão, como é conhecido, é dono de uma empresa que fornece canos e tubulações para obras federais, inclusive para a transposição do Rio São Francisco, que lhe rendeu 50 milhões de reais em 2015. Apesar de exercer seu primeiro mandato na Câmara, ele foi alçado, na semana passada, à gloriosa condição de responsável pela indicação do novo diretor-geral do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), que tem orçamento anual de mais de 1 bilhão de reais e cujos projetos atiçam a cobiça da firma... da firma... do próprio Macedão!
É isso: em troca de um único voto, o governo colocou o deputado-empresário nos dois lados do balcão de negócios. Deu resultado. Macedão, antes indeciso, agora fechou contra o impeachment. Com o desembarque do PMDB do consórcio governista, Dilma e o ex-presidente Lula passaram a cortejar partidos de médio e pequeno portes e oferecer as benesses do poder aos integrantes do baixo clero, que se preocupam menos com a opinião pública e, por isso, têm mais facilidade para mudar de lado, principalmente quando convidados a participar do rateio de um butim suculento.
Calouro na Câmara, o deputado Francisco Chapadinha, do PTN, foi convidado a indicar o novo superintendente do Incra em Santarém, na região oeste do Pará, sua base eleitoral. De pronto, aceitou a proposta. De pronto, trocou a condição de indeciso e passou a entoar o coro "Não vai ter golpe". De pronto, justificou-se a um colega: "Nunca ganhei nada. Agora que me ofereceram, não posso deixar de aceitar". O esforço contra o impeachment conta com a ajuda de governadores amigos, que acertam com os deputados de seus respectivos estados a parte de cada um no queimão do governo.Fonte:Veja
(Colaborou Ullisses Campbell.)
O baixo clero, formado pelos políticos mais inexpressivos do Congresso, está, naturalmente, em festa. É o caso do deputado José Maria Macedo Júnior, do PP do Ceará. Macedão, como é conhecido, é dono de uma empresa que fornece canos e tubulações para obras federais, inclusive para a transposição do Rio São Francisco, que lhe rendeu 50 milhões de reais em 2015. Apesar de exercer seu primeiro mandato na Câmara, ele foi alçado, na semana passada, à gloriosa condição de responsável pela indicação do novo diretor-geral do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), que tem orçamento anual de mais de 1 bilhão de reais e cujos projetos atiçam a cobiça da firma... da firma... do próprio Macedão!
É isso: em troca de um único voto, o governo colocou o deputado-empresário nos dois lados do balcão de negócios. Deu resultado. Macedão, antes indeciso, agora fechou contra o impeachment. Com o desembarque do PMDB do consórcio governista, Dilma e o ex-presidente Lula passaram a cortejar partidos de médio e pequeno portes e oferecer as benesses do poder aos integrantes do baixo clero, que se preocupam menos com a opinião pública e, por isso, têm mais facilidade para mudar de lado, principalmente quando convidados a participar do rateio de um butim suculento.
Calouro na Câmara, o deputado Francisco Chapadinha, do PTN, foi convidado a indicar o novo superintendente do Incra em Santarém, na região oeste do Pará, sua base eleitoral. De pronto, aceitou a proposta. De pronto, trocou a condição de indeciso e passou a entoar o coro "Não vai ter golpe". De pronto, justificou-se a um colega: "Nunca ganhei nada. Agora que me ofereceram, não posso deixar de aceitar". O esforço contra o impeachment conta com a ajuda de governadores amigos, que acertam com os deputados de seus respectivos estados a parte de cada um no queimão do governo.Fonte:Veja
(Colaborou Ullisses Campbell.)
sexta-feira, 8 de abril de 2016
Ivete Sangalo afirma que local de gravação de DVD ‘é bom pra transar’
A gravação do DVD de Ivete Sangalo no Teatro L’Occitani, em Trancoso, nesta sexta-feira (8), rendeu um momento divertido quando ela elogiou o espaço escolhido para o evento. “Parece que os ETs chegaram, fizeram e foram embora. É lindo demais! Uma energia boa, um lugar bom pra transar, né?”, declarou a cantora, pouco depois de trocar de roupa. Apesar da afirmação, o marido da cantora, Daniel Cady, não foi para o distrito de Porto Seguro.Fonte:Bahia Noticias
Lei eleitoral abre brecha para que partidos fraudem lista de filiados
O prazo para os partidos filiarem novos membros terminou no dia 2 de abril, todavia, as legendas têm o dia 14 deste mês para entregar a lista de filiados para a Justiça Eleitoral, via internet. O que, segundo especialistas, abre brecha para que as siglas fraudem a relação de filiados.
Para Jaime Barreiros, professor e analista judiciário do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), é complicado combater essas fraudes. “Pode ser que sim [os partidos burlem]. Os partidos têm que provar que o cidadão se filou até a data prevista, mas quem faz lista são os próprios partidos. Então, fica complicado fiscalizar”, analisou ao Bocão News.
Na mesma linha, o advogado eleitoral Ademir Ismerim destaca que se a legenda fraudar, responderá por crime eleitoral. “Não acho que chega a ser uma brecha [a lei]. Mas há sim uma possibilidade de burlar. Não acredito que os partidos vão usar esse prazo indevidamente, cabe, no entanto, a Justiça apurar”, pontuou.
Segundo ele, se houver realmente essa burla, os responsáveis podem ser enquadrados no Artigo 349 do Código Eleitoral. A legislação eleitoral prevê que falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro, para fins eleitorais, poderá resultar em punição com prisão de até cinco anos e pagamento de 3 a 10 dias-multa.
O professor de Direito Eleitoral, João Paulo Oliveira, acha pouco provável haver fraudes. “Não acho que a lei facilite. Nunca ouvi nenhum caso neste sentido”, frisou.
Filiados até 2015
Ao todo, há no Brasil 15.842.525 de filiados a partidos políticos. Esse dado foi calculado com base nas últimas relações enviadas à Justiça Eleitoral, em 2015, pelos 35 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O PMDB tem o maior número de filiados: 2.376.463. Em seguida, vem o PT, com 1.590.104, e o PP, com 1.419.386 filiados.
Os três partidos mais recentes que tiveram seus registros aprovados no TSE (Partido Novo - 1.394; Partido da Mulher Brasileira - 34; e Rede Sustentabilidade – 1.576) somam juntos 3.004 filiados.Fonte:Bocão News
Para Jaime Barreiros, professor e analista judiciário do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), é complicado combater essas fraudes. “Pode ser que sim [os partidos burlem]. Os partidos têm que provar que o cidadão se filou até a data prevista, mas quem faz lista são os próprios partidos. Então, fica complicado fiscalizar”, analisou ao Bocão News.
Na mesma linha, o advogado eleitoral Ademir Ismerim destaca que se a legenda fraudar, responderá por crime eleitoral. “Não acho que chega a ser uma brecha [a lei]. Mas há sim uma possibilidade de burlar. Não acredito que os partidos vão usar esse prazo indevidamente, cabe, no entanto, a Justiça apurar”, pontuou.
Segundo ele, se houver realmente essa burla, os responsáveis podem ser enquadrados no Artigo 349 do Código Eleitoral. A legislação eleitoral prevê que falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro, para fins eleitorais, poderá resultar em punição com prisão de até cinco anos e pagamento de 3 a 10 dias-multa.
O professor de Direito Eleitoral, João Paulo Oliveira, acha pouco provável haver fraudes. “Não acho que a lei facilite. Nunca ouvi nenhum caso neste sentido”, frisou.
Filiados até 2015
Ao todo, há no Brasil 15.842.525 de filiados a partidos políticos. Esse dado foi calculado com base nas últimas relações enviadas à Justiça Eleitoral, em 2015, pelos 35 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O PMDB tem o maior número de filiados: 2.376.463. Em seguida, vem o PT, com 1.590.104, e o PP, com 1.419.386 filiados.
Os três partidos mais recentes que tiveram seus registros aprovados no TSE (Partido Novo - 1.394; Partido da Mulher Brasileira - 34; e Rede Sustentabilidade – 1.576) somam juntos 3.004 filiados.Fonte:Bocão News
Seis gravações escancaram a conspiração forjada pelo PT para impedir que fosse esclarecido o assassinato de Celso Daniel
Há uma semana, a reportagem de capa de VEJA expôs o estreito parentesco que liga o Petrolão, o Mensalão e o assassinato de Celso Daniel, alvo da 27ª fase da Lava Jato, batizada de Carbono 14. Os três escândalos pertencem à mesma linhagem político-policial. Foram praticados pelo mesmo clã. E demonstram, somados, que a transformação do PT em organização fora da lei começou a desenhar-se em janeiro de 2002. Na montanha de provas e evidências, destaca-se uma preciosidade desconhecida por milhões de brasileiros: seis áudios que registram conversas grampeadas há mais de 14 anos. O palavrório parece avô do grampo, divulgado recentemente pelo juiz Sérgio Moro, que mostra Lula e seus devotos em ação.Fonte:Coluna Augusto Nunes(Brasilia)
'Gentalha', diz nora de Bumlai sobre versão de Lula para atuação do sogro
Uma das conversas de Maurício Bumlai, um dos filhos do pecuarista José Carlos Bumlai, interceptadas pela Polícia Federal na Operação Lava Jato mostra o quão insólita é a versão apresentada pelo ex-presidente Lula de que o amigo Bumlai, homem que tinha acesso direto ao Palácio do Planalto, não tinha autorização para falar em seu nome e possivelmente se valeu da amizade com o petista para conseguir vantagens financeiras.
Em diálogo com uma exasperada Cristiane Bumlai, sua esposa, em um aplicativo de mensagens por celular em 16 de outubro de 2015, Maurício é informado: "Viu que é cada um pra si né? Lula declarou que nunca autorizou JCB usar o nome dele. É pra acabar, viu. Gentalha".
Lula deu a explicação, via nota do Instituto Lula, no mesmo dia da conversa entre o casal. O ex-presidente buscava se desvencilhar de uma revelação feita pelo operador de propinas do petrolão e lobista Fernando Baiano em sua delação premiada.
No capítulo 11 de seu acordo de delação, o lobista disse que, em 2012, ele e José Carlos Bumlai estavam negociando a aprovação de um projeto junto à empresa Sete Brasil, fornecedora da Petrobras criada para construir navios-sonda. Na ocasião, o pecuarista teria pedido ajuda "para pagar dívida referente a imóvel do filho de Lula".
Baiano contou que o amigo do petista lhe confidenciou que "estava sendo pressionado para resolver um problema". Bumlai "estava sendo cobrado por uma nora do ex-presidente Lula para pagar uma dívida ou uma parcela de um imóvel". Precisava de 3 milhões de reais para resolver o problema. O pagamento, segundo o delator, acabou ficando em 2 milhões de reais.Fonte:Veja
Em diálogo com uma exasperada Cristiane Bumlai, sua esposa, em um aplicativo de mensagens por celular em 16 de outubro de 2015, Maurício é informado: "Viu que é cada um pra si né? Lula declarou que nunca autorizou JCB usar o nome dele. É pra acabar, viu. Gentalha".
Lula deu a explicação, via nota do Instituto Lula, no mesmo dia da conversa entre o casal. O ex-presidente buscava se desvencilhar de uma revelação feita pelo operador de propinas do petrolão e lobista Fernando Baiano em sua delação premiada.
No capítulo 11 de seu acordo de delação, o lobista disse que, em 2012, ele e José Carlos Bumlai estavam negociando a aprovação de um projeto junto à empresa Sete Brasil, fornecedora da Petrobras criada para construir navios-sonda. Na ocasião, o pecuarista teria pedido ajuda "para pagar dívida referente a imóvel do filho de Lula".
Baiano contou que o amigo do petista lhe confidenciou que "estava sendo pressionado para resolver um problema". Bumlai "estava sendo cobrado por uma nora do ex-presidente Lula para pagar uma dívida ou uma parcela de um imóvel". Precisava de 3 milhões de reais para resolver o problema. O pagamento, segundo o delator, acabou ficando em 2 milhões de reais.Fonte:Veja
A Comissão Especial... da selfie
"Vamos encerrar por aqui. Mais tarde eu volto. Abração, pessoal", concluiu o deputado Caio Nárcio (PSDB-MG) na sua primeira transmissão desta sexta-feira, abrindo espaço ainda para dedicatórias a seus espectadores que acompanhavam ao vivo sua publicação no Facebook diretamente da comissão do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Logo à frente, o deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que também é advogado, usava o mesmo aplicativo para explicar questões procedimentais da ação que pode levar a presidente a perder o mandato.
Ao lado, o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) fazia uma dobradinha com um aliado alternando as declarações dele e do amigo no vídeo. As "conversas" com eleitores se tornaram rotina na comissão do impeachment e ganharam força principalmente nesta sexta-feira, quando os deputados se reúnem para fazer o último debate antes da votação do parecer que pede o afastamento de Dilma.
A previsão é de uma longa jornada pela frente, com a conclusão dos trabalhos apenas durante a madrugada. Enquanto isso, o colegiado vira palco para o contato virtual entre deputados e as bases eleitorais, pegando carona no grande envolvimento popular em torno do processo contra Dilma. Com uma lista de mais de 100 inscritos para se pronunciar sobre a cassação da presidente, as conversas unilaterais também tomam conta do plenário.
Diante do barulho da comissão, o presidente teve de intervir e cobrar atenção dos deputados: "Impossível. É o momento da discussão de um parecer que pode ou não ser aprovado e será submetido ao plenário. Vamos escutar esse momento tão importante do debate de alto nível", pediu Rogério Rosso (PSD-DF).Fonte:Veja (Marcela Mattos, de Brasília)
Ao lado, o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) fazia uma dobradinha com um aliado alternando as declarações dele e do amigo no vídeo. As "conversas" com eleitores se tornaram rotina na comissão do impeachment e ganharam força principalmente nesta sexta-feira, quando os deputados se reúnem para fazer o último debate antes da votação do parecer que pede o afastamento de Dilma.
A previsão é de uma longa jornada pela frente, com a conclusão dos trabalhos apenas durante a madrugada. Enquanto isso, o colegiado vira palco para o contato virtual entre deputados e as bases eleitorais, pegando carona no grande envolvimento popular em torno do processo contra Dilma. Com uma lista de mais de 100 inscritos para se pronunciar sobre a cassação da presidente, as conversas unilaterais também tomam conta do plenário.
Diante do barulho da comissão, o presidente teve de intervir e cobrar atenção dos deputados: "Impossível. É o momento da discussão de um parecer que pode ou não ser aprovado e será submetido ao plenário. Vamos escutar esse momento tão importante do debate de alto nível", pediu Rogério Rosso (PSD-DF).Fonte:Veja (Marcela Mattos, de Brasília)
Emerson Fittipaldi: 'Só Jesus foi perfeito'
A vida esportiva e empresarial de Emerson Fittipaldi, cujo nome faz parte do imaginário coletivo das corridas de carro, e não somente no Brasil, foi construída de sucessivas camadas, com algumas aceleradas espetaculares e, na contramão, estrondosos movimentos de marcha à ré. Emerson virou lenda, com apenas 28 anos, ao conquistar o bicampeonato mundial de Fórmula 1 (1972-1974).
Retomou a fama global com a vitória nas 500 Milhas de Indianápolis, nos Estados Unidos, em 1989 (repetiria a proeza em 1993). Sua foto sentado na lataria de um Penske cercado de 1 milhão de dólares em espécie virou símbolo da retomada e do gosto sincero dos americanos por boas recompensas. Entre uma vitória e outra, Emerson fez inúmeras apostas como empreendedor, ao lado de mecânicos e na agricultura, com laranjais no interior de São Paulo.
Seu mais conhecido tombo foi o prejuízo de 7 milhões de dólares com a escuderia Copersucar, em associação com o irmão Wilsinho, que era um sonho grande e acabou em 1982. Na semana passada, descobriu-se que Emerson, de 69 anos, teve penhorado alguns de seus bens - inclusive o heroico Penske de 1989 - destinado a cobrir dívidas que chegam a 27 milhões de reais.
Para revelar o drama, as dores e inseguranças dessa curva inesperada em sua vida, mas também para defender-se das acusações de descuido com o dinheiro, Emerson recebeu VEJA com exclusividade, todo de azul, cor pela qual é apaixonado, "como o amigo Roberto Carlos", com as lendárias costeletas, mantidas pela força da indústria cosmética no mesmo tom de 40 anos atrás, e um espetacular anel de ouro, com uma bandeira quadriculada preta-e-branca, que ganhou em Indianápolis.
O senhor está quebrado? Não, absolutamente. Meu patrimônio é muito superior à minha dívida. Esse show que fizeram comigo é vexatório. Recebi ligações da Alemanha, dos Estados Unidos, da Inglaterra e teve uma até uma reportagem sobre esse assunto no Japão. Minha imagem, em nível global, foi afetada.
Mas o senhor acumula dívidas da ordem dos 30 milhões de reais no Brasil, deve para os maiores bancos nacionais, para a União e para prefeituras, está com contas bloqueadas pela justiça e tem ao menos 100 processos envolvendo seu nome só em São Paulo. Como explica esse desastre? Eu passei por dificuldades financeiras, pedi empréstimos em bancos, cujos juros são muitos altos, e investi em negócios que não deram o retorno que eu esperava.Fonte:Veja
Retomou a fama global com a vitória nas 500 Milhas de Indianápolis, nos Estados Unidos, em 1989 (repetiria a proeza em 1993). Sua foto sentado na lataria de um Penske cercado de 1 milhão de dólares em espécie virou símbolo da retomada e do gosto sincero dos americanos por boas recompensas. Entre uma vitória e outra, Emerson fez inúmeras apostas como empreendedor, ao lado de mecânicos e na agricultura, com laranjais no interior de São Paulo.
Seu mais conhecido tombo foi o prejuízo de 7 milhões de dólares com a escuderia Copersucar, em associação com o irmão Wilsinho, que era um sonho grande e acabou em 1982. Na semana passada, descobriu-se que Emerson, de 69 anos, teve penhorado alguns de seus bens - inclusive o heroico Penske de 1989 - destinado a cobrir dívidas que chegam a 27 milhões de reais.
Para revelar o drama, as dores e inseguranças dessa curva inesperada em sua vida, mas também para defender-se das acusações de descuido com o dinheiro, Emerson recebeu VEJA com exclusividade, todo de azul, cor pela qual é apaixonado, "como o amigo Roberto Carlos", com as lendárias costeletas, mantidas pela força da indústria cosmética no mesmo tom de 40 anos atrás, e um espetacular anel de ouro, com uma bandeira quadriculada preta-e-branca, que ganhou em Indianápolis.
O senhor está quebrado? Não, absolutamente. Meu patrimônio é muito superior à minha dívida. Esse show que fizeram comigo é vexatório. Recebi ligações da Alemanha, dos Estados Unidos, da Inglaterra e teve uma até uma reportagem sobre esse assunto no Japão. Minha imagem, em nível global, foi afetada.
Mas o senhor acumula dívidas da ordem dos 30 milhões de reais no Brasil, deve para os maiores bancos nacionais, para a União e para prefeituras, está com contas bloqueadas pela justiça e tem ao menos 100 processos envolvendo seu nome só em São Paulo. Como explica esse desastre? Eu passei por dificuldades financeiras, pedi empréstimos em bancos, cujos juros são muitos altos, e investi em negócios que não deram o retorno que eu esperava.Fonte:Veja
The Economist defende eleição geral no Brasil e fala sobre impeachment
A revista britânica, The Economist, defendeu, em artigo publicado na edição que chega às bancas nesta sexta-feira (8), eleições gerais no Brasil e disse que o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) não é golpe.
No texto intitulado "Quando um 'golpe' não é um golpe", a publicação diz que classificar o processo contra a presidente Dilma como golpe é um "argumento emocional" que reflete uma "visão seletiva da democracia". "Isso é a perversão, e não a defesa da democracia", afirma a centenária revista.
A Economist cita o argumento básico de Dilma e seus defensores: não há crime de responsabilidade, e portanto o processo é ilegal, e por trás da iniciativa estão as mesmas forças que derrubaram o governo em 1964: mídia, empresariado, procuradores e juízes.
A revista diz que não há evidências de que Dilma seja "pessoalmente corrupta" e lembra que "diferentemente de seu principal acusador, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, nem ela nem sua família possuem contas na Suíça ou empresas panamenhas em paraísos fiscais".
Apesar disso, argumenta a publicação, a denúncia de um suposto golpe reflete uma prática que se tornou "parte do kit de propaganda da esquerda", comum a governos como os de Nicolás Maduro (Venezuela) e Evo Morales (Bolívia).
Para a Economist, "um golpe envolve a tomada do poder por meio do uso inconstitucional de ameaça ou força por um pequeno grupo. Esse não é o caso no Brasil. Quaisquer que sejam seus ocasionais desvios, a investigação de corrupção (Lava Jato) é tocada por procuradores e juízes independentes.
Citando o argumento da oposição sobre o caráter também político do impeachment, e ao considerar que as chamadas pedaladas fiscais se qualificam como crime de responsabilidade, a publicação britânica conclui que um eventual afastamento de Dilma seria "um ato constitucional com base legal, embora frágil".
Mas a revista faz uma ressalva: isso não faz do impeachment uma saída "sábia": "Dividiria o país e arriscaria envenenar sua política por anos", pontua.
No texto intitulado "Quando um 'golpe' não é um golpe", a publicação diz que classificar o processo contra a presidente Dilma como golpe é um "argumento emocional" que reflete uma "visão seletiva da democracia". "Isso é a perversão, e não a defesa da democracia", afirma a centenária revista.
A Economist cita o argumento básico de Dilma e seus defensores: não há crime de responsabilidade, e portanto o processo é ilegal, e por trás da iniciativa estão as mesmas forças que derrubaram o governo em 1964: mídia, empresariado, procuradores e juízes.
A revista diz que não há evidências de que Dilma seja "pessoalmente corrupta" e lembra que "diferentemente de seu principal acusador, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, nem ela nem sua família possuem contas na Suíça ou empresas panamenhas em paraísos fiscais".
Apesar disso, argumenta a publicação, a denúncia de um suposto golpe reflete uma prática que se tornou "parte do kit de propaganda da esquerda", comum a governos como os de Nicolás Maduro (Venezuela) e Evo Morales (Bolívia).
Para a Economist, "um golpe envolve a tomada do poder por meio do uso inconstitucional de ameaça ou força por um pequeno grupo. Esse não é o caso no Brasil. Quaisquer que sejam seus ocasionais desvios, a investigação de corrupção (Lava Jato) é tocada por procuradores e juízes independentes.
Citando o argumento da oposição sobre o caráter também político do impeachment, e ao considerar que as chamadas pedaladas fiscais se qualificam como crime de responsabilidade, a publicação britânica conclui que um eventual afastamento de Dilma seria "um ato constitucional com base legal, embora frágil".
Mas a revista faz uma ressalva: isso não faz do impeachment uma saída "sábia": "Dividiria o país e arriscaria envenenar sua política por anos", pontua.
Caso Victor Ramos: STJD vê indícios de burla nas normas da Fifa
O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Caio César Vieira Rocha, apontou em seu parecer publicado na noite da última quinta-feira (7) existir indícios que de normas da Fifa tenham sido burlados no “caso Victor Ramos”. O atleta do Vitória é acusado de ter atuado irregularmente no triunfo por 3 a 0 sobre o Flamengo de Guanambi, no dia 26 de março, pelas quartas de final do Campeonato Baiano.
“Os fatos narrados são, ainda que num exame superficial, bastante relevantes, e a questão não pode ser menosprezada, pois envolve pontos graves que dizem respeito à boa governança desportiva, não só a nível nacional, como também internacional. Há indícios de burla ou ao menos inobservância de normas expressas e diretas da Fifa – normas de observância obrigatória por parte de seus associados”, diz o trecho do parecer do STJD.
Autores da ação, Bahia e Fla de Guanambi entendem que a escalação do defensor feriu o parágrafo terceiro, do artigo 20 do regulamento do torneio, na qual prevê que em “transferências internacionais, independentemente do protocolo dos documentos de registro e inscrição, o atleta só terá condição legal de jogo após a devida concessão da transferência pela CBF e se o seu nome estiver incluído no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF até às 19h (dezenove horas – horário de Brasília) do dia 16 de março de 2016”.
Porém, a divulgação do nome de Victor Ramos só aconteceu dois dias depois apesar da “data início” do contrato de empréstimo com o Monterrey, do México, constar como 16 de março. O Vitória, que conta com o aval da CBF, garante que a transferência foi nacional, já que o ITC (Certificado de Transferência Internacional) não saiu do Brasil, após o término do empréstimo do defensor com o Palmeiras no fim do ano passado.Fonte:Bahia Noticias
“Os fatos narrados são, ainda que num exame superficial, bastante relevantes, e a questão não pode ser menosprezada, pois envolve pontos graves que dizem respeito à boa governança desportiva, não só a nível nacional, como também internacional. Há indícios de burla ou ao menos inobservância de normas expressas e diretas da Fifa – normas de observância obrigatória por parte de seus associados”, diz o trecho do parecer do STJD.
Autores da ação, Bahia e Fla de Guanambi entendem que a escalação do defensor feriu o parágrafo terceiro, do artigo 20 do regulamento do torneio, na qual prevê que em “transferências internacionais, independentemente do protocolo dos documentos de registro e inscrição, o atleta só terá condição legal de jogo após a devida concessão da transferência pela CBF e se o seu nome estiver incluído no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF até às 19h (dezenove horas – horário de Brasília) do dia 16 de março de 2016”.
Porém, a divulgação do nome de Victor Ramos só aconteceu dois dias depois apesar da “data início” do contrato de empréstimo com o Monterrey, do México, constar como 16 de março. O Vitória, que conta com o aval da CBF, garante que a transferência foi nacional, já que o ITC (Certificado de Transferência Internacional) não saiu do Brasil, após o término do empréstimo do defensor com o Palmeiras no fim do ano passado.Fonte:Bahia Noticias
Número de prisões na Bahia aumenta e chega a quase 20 mil em 2015
A polícia baiana aumentou o número de prisões em flagrante realizadas em 2015. Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP), 19.739 suspeitos foram capturados, o que representa um aumento de 6,1% em relação ao ano anterior. A SSP também registrou 4.998 armas apreendidas, indicando um crescimento de 8,1% na comparação com 2014.
A polícia ainda cumpriu 3.557 mandados de prisão em 2015, 52,9% a mais do que no ano anterior. A pasta também registrou redução de 1,1% dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), que englobam homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte.
O secretário da SSP, Maurício Barbosa, elogiou os números. “Parabenizo os policiais baianos pelo empenho e força de vontade em melhorar a segurança para os baianos", disse. Por conta da redução nos CVLIs, quase 10 mil servidores vão receber Prêmio por Desempenho Policial (PDP) este ano.Fonte:Bahia Noticias
A polícia ainda cumpriu 3.557 mandados de prisão em 2015, 52,9% a mais do que no ano anterior. A pasta também registrou redução de 1,1% dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), que englobam homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte.
O secretário da SSP, Maurício Barbosa, elogiou os números. “Parabenizo os policiais baianos pelo empenho e força de vontade em melhorar a segurança para os baianos", disse. Por conta da redução nos CVLIs, quase 10 mil servidores vão receber Prêmio por Desempenho Policial (PDP) este ano.Fonte:Bahia Noticias
ACM Neto admite possibilidade de não tentar reeleição: ‘jogo só será definido em junho’
O prefeito ACM Neto (DEM) admitiu que não é descartada a hipótese de desistir de uma candidatura à reeleição em Salvador. A situação, em análise desde janeiro de 207, conforme antecipado pelo Bahia Notícias (veja aqui), seria resultado da conjuntura político-econômica do Brasil, apesar do democrata não falar publicamente sobre o assunto.
“Eu não tenho nenhum apego a cargo, eu tenho apego a um projeto, ao serviço à cidade e ao trabalho. A possibilidade de ser candidato existe, a possibilidade de não ser candidato existe. O jogo só será definido a partir do mês de junho”, afirmou o prefeito nesta sexta-feira (8), durante visita às obras da ligação entre os bairros de Valéria e Cajazeiras com a BR-324. O movimento de possível recuo de ACM Neto foi evidenciado com a filiação do secretário de Educação, Guilherme Bellintani, ao DEM, considerado um plano B para uma eventual desistência de candidatura do prefeito (veja aqui).
“O secretário Guilherme, como outros nomes que integram nosso governo e que são sempre lembrados por vocês são nomes que têm plena capacidade e toda condição de desempenhar qualquer função hoje. O que vai acontecer, nós não sabemos”, sugeriu ACM Neto.
“O que me deixa muito tranquilo é que, por qualquer motivo, eu faltasse hoje, a cidade, Deus me livre, haveriam muitos nomes com condições de prosseguir o trabalho, seja jogando em uma ou outra posição. Isso me dá mais conforto, mais liberdade para fazer um jogo organizado e que respeite a vontade do cidadão. Quem vai tomar, no fim, as decisões, é o cidadão de Salvador e a gente tem que respeitar essa vontade”, completou o prefeito.Fonte:Bahia Noticias
“Eu não tenho nenhum apego a cargo, eu tenho apego a um projeto, ao serviço à cidade e ao trabalho. A possibilidade de ser candidato existe, a possibilidade de não ser candidato existe. O jogo só será definido a partir do mês de junho”, afirmou o prefeito nesta sexta-feira (8), durante visita às obras da ligação entre os bairros de Valéria e Cajazeiras com a BR-324. O movimento de possível recuo de ACM Neto foi evidenciado com a filiação do secretário de Educação, Guilherme Bellintani, ao DEM, considerado um plano B para uma eventual desistência de candidatura do prefeito (veja aqui).
“O secretário Guilherme, como outros nomes que integram nosso governo e que são sempre lembrados por vocês são nomes que têm plena capacidade e toda condição de desempenhar qualquer função hoje. O que vai acontecer, nós não sabemos”, sugeriu ACM Neto.
“O que me deixa muito tranquilo é que, por qualquer motivo, eu faltasse hoje, a cidade, Deus me livre, haveriam muitos nomes com condições de prosseguir o trabalho, seja jogando em uma ou outra posição. Isso me dá mais conforto, mais liberdade para fazer um jogo organizado e que respeite a vontade do cidadão. Quem vai tomar, no fim, as decisões, é o cidadão de Salvador e a gente tem que respeitar essa vontade”, completou o prefeito.Fonte:Bahia Noticias
COMERCIANTES E COMERCIÁRIOS IRÃO AUXILIAR A POLÍCIA MILITAR NO MONITORAMENTO DAS RUAS NO CENTRO DE SERRINHA
Na manhã desta quinta-feira (07), em Serrinha, o Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar (16° BPM) lançou oficialmente o Projeto Vigilância Participativa, durante evento realizado na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do Município.
A cerimônia, que contou com a presença de comerciantes, autoridades e membros da imprensa local, foi presidida pelo Tenente Coronel PM Gilson Paixão, Comandante do Batalhão, que estava acompanhado do Subcomandante do 16° BPM e do Comandante da Segunda Companhia, além de outros policiais da Unidade, oficiais e praças. Também esteve presente no evento o Aspirante Alexandre César, representando o Batalhão Rodoviário da PM.
De acordo com o Tenente Coronel, o Projeto Vigilância Participativa chega em Serrinha como mais uma ferramenta de fortalecimento da filosofia de Polícia Comunitária no âmbito do 16° BPM, uma vez que promove a ideia de um policiamento voltado para o problema, enaltecendo a premissa básica do policiamento ostensivo, a prevenção.
O Vigilância Participativa, que já é desenvolvido pela Polícia Militar desde o anos de 2015 em Salvador, passou por algumas adequações, para melhor atender à realidade da comunidade serrinhense. Inicialmente o projeto está sendo aplicado no Centro Comercial da Cidade.
Em Serrinha, o Projeto busca dotar os comerciantes e comerciários de conhecimentos técnicos relativos à prevenção dos crimes mais comuns em regiões comerciais, e, assim, torná-los protagonistas na segurança da comunidade, permitindo que sejam efetivamente auxiliares no trabalho realizado pela PM.
Assim como em Salvador, em Serrinha o projeto também lança mão da tecnologia a serviço da prevenção, na medida em que aproveita câmeras de segurança dos estabelecimentos privados, que, somadas àquelas do videomonitoramento público, podem identificar situações suspeitas. Oito câmeras Speed Dome serão instaladas no Município de Serrinha pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia.
O projeto incentiva os comerciantes a investirem em sistemas de videomonitoramento, seja implantando (aqueles que ainda não possuem) ou aprimorando os sistemas já existentes, substituindo câmeras analógicas por digitais, por exemplo.
Durante o lançamento, os comerciantes e comerciários receberam cartilhas com orientações e números de telefones para serem utilizados no dia a dia. O Projeto também diminui o tempo de resposta aos chamados, uma vez que o cidadão, além do número de emergência, agora tem contato direto com os policiais de serviço.
Redaçao: Ascom 16° BPM
Fotos: Adryano Ferreira
A cerimônia, que contou com a presença de comerciantes, autoridades e membros da imprensa local, foi presidida pelo Tenente Coronel PM Gilson Paixão, Comandante do Batalhão, que estava acompanhado do Subcomandante do 16° BPM e do Comandante da Segunda Companhia, além de outros policiais da Unidade, oficiais e praças. Também esteve presente no evento o Aspirante Alexandre César, representando o Batalhão Rodoviário da PM.
De acordo com o Tenente Coronel, o Projeto Vigilância Participativa chega em Serrinha como mais uma ferramenta de fortalecimento da filosofia de Polícia Comunitária no âmbito do 16° BPM, uma vez que promove a ideia de um policiamento voltado para o problema, enaltecendo a premissa básica do policiamento ostensivo, a prevenção.
O Vigilância Participativa, que já é desenvolvido pela Polícia Militar desde o anos de 2015 em Salvador, passou por algumas adequações, para melhor atender à realidade da comunidade serrinhense. Inicialmente o projeto está sendo aplicado no Centro Comercial da Cidade.
Em Serrinha, o Projeto busca dotar os comerciantes e comerciários de conhecimentos técnicos relativos à prevenção dos crimes mais comuns em regiões comerciais, e, assim, torná-los protagonistas na segurança da comunidade, permitindo que sejam efetivamente auxiliares no trabalho realizado pela PM.
Assim como em Salvador, em Serrinha o projeto também lança mão da tecnologia a serviço da prevenção, na medida em que aproveita câmeras de segurança dos estabelecimentos privados, que, somadas àquelas do videomonitoramento público, podem identificar situações suspeitas. Oito câmeras Speed Dome serão instaladas no Município de Serrinha pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia.
O projeto incentiva os comerciantes a investirem em sistemas de videomonitoramento, seja implantando (aqueles que ainda não possuem) ou aprimorando os sistemas já existentes, substituindo câmeras analógicas por digitais, por exemplo.
Durante o lançamento, os comerciantes e comerciários receberam cartilhas com orientações e números de telefones para serem utilizados no dia a dia. O Projeto também diminui o tempo de resposta aos chamados, uma vez que o cidadão, além do número de emergência, agora tem contato direto com os policiais de serviço.
Redaçao: Ascom 16° BPM
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