Chegamos ao grande dia. Este 17 de abril de 2016 vai definir se um mínimo de 342 deputados expõe, com graus distintos de consciência, a real natureza do PT, ou se a farsa continuará por mais algum tempo, mas não muito.
Sem querer abusar da grandiloquência, o fato é que 513 deputados optarão entre o impeachment e a desonra. Se, por qualquer razão, não se conseguirem os 342 votos, será um sinal de que pelo menos 172 parlamentares, entre “nãos” e ausências, terão escolhido a desonra. E, como poderia ironizar Churchill, terão o impeachment.
O que quero dizer?
Eu nunca quero; sempre digo: caso não se consiga o número necessário de deputados para enviar o processo ao Senado, teremos a continuidade do que aí está, sob a gerência de Lula — enquanto ele estiver solto ao menos. E assim será até que o fatal se imponha, e o arranjo se desfaça. E então saberemos quantas reputações irão com ele para o ralo da história.
Escrevo ainda com mais clareza: mesmo que esse governo venha a sobreviver à votação deste domingo, não sobreviverá às delações premiadas da Odebrecht e da OAS, que estão em curso.
Se os senhores parlamentares ainda não entenderam: alinhar-se, agora, com Lula e Dilma é um procedimento, necessariamente, de curta duração. Os ilustríssimos que escolherem esse caminho estarão entregando a honra por nada. Nem mesmo haverá tempo para usufruir dos eventuais benefícios que tal escolha implicaria. As delações premiadas que estão em curso não permitiriam.
É preciso perceber a hora em que os arranjos se desfazem. E os do petismo chegaram ao fim. E não se tratou de uma conspiração deste ou daquele contra a presidente. Os caminhos que ela escolheu se mostraram inviáveis em sentido literal: não podem ser transitados.
O erro
E por que o governo não tem como sobreviver? O principal erro de Dilma, acreditem, foi confiar nos dons demiúrgicos de Lula. Ora, ele nunca foi a resposta para todos os males — nem mesmo para um único mal. Ao contrário: ele era e é o nome da doença.
Mesmo aqueles que eventualmente apostam na honestidade pessoal de Dilma — e a política nunca consiste num juízo subjetivo de individualidades —, sabem que Lula se tornou, vamos dizer assim, um ser indesculpável.
Quando a presidente da República terceirizou o governo e permitiu que se instalasse a República do Quarto de Hotel, estava abrindo mão não só do seu papel institucional, mas também da sua dignidade.
Ao fim deste domingo, com ou sem o mínimo dos 342 votos em favor do impeachment — e eu acho que haverá uma boa folga além desse mínimo necessário —, fecha-se um ciclo, assiste-se ao enterro de uma quimera. O Brasil que não aceita ser tutelado por um partido diz um “Basta!”.
Não! Não se está elegendo ninguém para ficar no lugar de Lula. Não se está escolhendo partido nenhum para ficar no lugar do PT. Não se está substituindo a “utopia companheira” por nenhuma outra.
Estamos, finalmente, ficando grandes. Estamos, finalmente, ficando adultos. Como queria São Paulo, estamos começando a deixar de pensar como meninos.
Estamos começando a pensar como adultos.Fonte:Reinaldo Azevedo
domingo, 17 de abril de 2016
Nem Lava Jato, nem piora da economia: 'pedaladas fiscais' é que podem levar ao impeachment
A discussão, complexa, começou restrita ao âmbito técnico, travada no Tribunal de Contas da União (TCU) com o Tesouro Nacional e o Banco Central. Mas, com o tempo, ela ganhou o debate político - e as ruas. Investigações da Operação Lava Jato, piora da economia, corrupção na Petrobras e outras mazelas à parte, são as chamadas "pedaladas fiscais" as responsáveis pela abertura do processo que pode custar à presidente Dilma Rousseff seu mandato.
"Pedalada" foi o apelido dado à opção do governo de postergar o repasse de recursos a bancos públicos e ao FGTS para, com isso, conseguir bancar, entre outras despesas, as de programas sociais. Em última instância, essas manobras contábeis mascararam a real situação das contas públicas.
Centro do furacão da crise política que paralisa a economia brasileira desde o ano passado, as pedaladas começaram a ser descobertas no início de 2014, quando a redução dos gastos de benefícios sociais chamou a atenção dos especialistas em Previdência. Eles não entendiam como as despesas com o abono salarial e seguro-desemprego caíam, mesmo num cenário em que a tendência natural das condições econômicas apontava para a direção contrária.
A desculpa oficial era sempre vaga. Arno Augustin, então secretário do Tesouro e principal mentor das pedaladas, insistia na tese de que a queda era um movimento natural. Em julho daquele ano revelou-se a existência de uma conta paralela de um banco privado com 4 bilhões de reais em créditos da União que estavam relacionados a atrasos nos repasses aos bancos para o pagamento de benefícios sociais.
O termo "pedaladas fiscais" começou a ganhar o cotidiano dos eleitores a poucos meses das eleições presidenciais. Até então, a expressão era usada quando técnicos queriam explicar que despesas dos ministérios, que deveriam ser pagas até o último dia do mês, tinham o desembolso transferido de fato para o primeiro dia do mês seguinte. Uma prática orçamentária antiga na Esplanada dos Ministérios, principalmente na virada de ano.
Outras instituições - entre elas Caixa, Banco do Brasil, BNDES e FGTS - apareceram como instrumentos das pedaladas. Como, pela legislação brasileira, um banco público não pode financiar o Tesouro, a base de sustentação para as investigações do TCU consolidou-se, a pedido do Ministério Público.
Conivência - Responsável por apontar muitas das manobras feitas pela equipe de Arno, José Roberto Afonso, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas, diz que não se surpreendeu com o tamanho do alcance das pedaladas. Ele lembra que desde 2009 os especialistas em política fiscal e a imprensa já vinham denunciando as práticas fiscais indevidas, como o uso de receitas extraordinárias, empréstimos fora do Orçamento e despesas postergadas. Os próprios técnicos do Tesouro alertaram em um movimento de rebelião interna, sufocado por Augustin.
Antes de o TCU abrir as diligências para investigação, os fiscais do BC detectaram o problema na Caixa, no final de 2013. Mantida em sigilo, a fiscalização cobrou providências da direção do banco estatal, que por temor de punições da autoridade reguladora, pediu uma câmara de arbitragem à Advocacia-Geral da União (AGU) com o Tesouro. Por pressão do BC, que também ficou em situação desconfortável por não ter feito os registros corretos, as pedaladas começaram a ser corrigidas a partir de agosto de 2014.
A partir daí, e até a condenação das pedaladas pelo plenário do TCU, em abril do ano passado, todos os esforços da defesa da União, para sustentar a tese de que a prática era normal e já havia sido feita pelo governo FHC, não prosperaram. Com o julgamento, a oposição imediatamente começou a pedir o impeachment da presidente pelo crime de responsabilidade fiscal.
Quitação - Ao fim de 2015, por determinação do TCU, o Tesouro finalmente quitou 72,4 bilhões de reais das pedaladas que ainda estavam atrasadas. A principal consequência: rombo histórico de 115 bilhões de reais nas contas do governo.
Na etapa de comprovação das pedaladas, coube ao auditor do TCU Antonio Carlos D´Ávila, que conduziu a inspeção, o papel de protagonista ao conseguir elaborar um relatório técnico de grande consistência que serviu de base no julgamento. Ex-funcionário do BC e, portanto, com grande conhecimento sobre o tema, foi apontado com o "caçador" das pedaladas.
Os investigados, entre eles servidores de carreira do Tesouro que podem ser responsabilizados em julgamento que ainda não terminou, veem a ação da corte de outra forma: a equipe do TCU quando foi colher provas, na verdade, já teria chegado pronta para a condenação por razões políticas. A principal queixa é de que a corte passou a dar uma interpretação nova, criminalizado a prática de imediato, sem esperar o prazo de ajustes.
Autor do pedido de impeachment, o advogado Miguel Reale concentrou sua argumentação na defesa da tese do governo de que as pedaladas fiscais eram praticadas e aceitas em gestões anteriores: "Dizer que ocorria antes é mentira", afirma. Na linha de frente da defesa, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, sustentou até o fim que não houve operação de crédito nas pedaladas.
Fato é que as pedaladas foram o ato que motivou o pedido de impeachment. Deputados e senadores podem nem entender direito como as pedaladas funcionaram, mas foram elas que colocaram o mandato da presidente a um passo do fim.Fonte:Veja
"Pedalada" foi o apelido dado à opção do governo de postergar o repasse de recursos a bancos públicos e ao FGTS para, com isso, conseguir bancar, entre outras despesas, as de programas sociais. Em última instância, essas manobras contábeis mascararam a real situação das contas públicas.
Centro do furacão da crise política que paralisa a economia brasileira desde o ano passado, as pedaladas começaram a ser descobertas no início de 2014, quando a redução dos gastos de benefícios sociais chamou a atenção dos especialistas em Previdência. Eles não entendiam como as despesas com o abono salarial e seguro-desemprego caíam, mesmo num cenário em que a tendência natural das condições econômicas apontava para a direção contrária.
A desculpa oficial era sempre vaga. Arno Augustin, então secretário do Tesouro e principal mentor das pedaladas, insistia na tese de que a queda era um movimento natural. Em julho daquele ano revelou-se a existência de uma conta paralela de um banco privado com 4 bilhões de reais em créditos da União que estavam relacionados a atrasos nos repasses aos bancos para o pagamento de benefícios sociais.
O termo "pedaladas fiscais" começou a ganhar o cotidiano dos eleitores a poucos meses das eleições presidenciais. Até então, a expressão era usada quando técnicos queriam explicar que despesas dos ministérios, que deveriam ser pagas até o último dia do mês, tinham o desembolso transferido de fato para o primeiro dia do mês seguinte. Uma prática orçamentária antiga na Esplanada dos Ministérios, principalmente na virada de ano.
Outras instituições - entre elas Caixa, Banco do Brasil, BNDES e FGTS - apareceram como instrumentos das pedaladas. Como, pela legislação brasileira, um banco público não pode financiar o Tesouro, a base de sustentação para as investigações do TCU consolidou-se, a pedido do Ministério Público.
Conivência - Responsável por apontar muitas das manobras feitas pela equipe de Arno, José Roberto Afonso, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas, diz que não se surpreendeu com o tamanho do alcance das pedaladas. Ele lembra que desde 2009 os especialistas em política fiscal e a imprensa já vinham denunciando as práticas fiscais indevidas, como o uso de receitas extraordinárias, empréstimos fora do Orçamento e despesas postergadas. Os próprios técnicos do Tesouro alertaram em um movimento de rebelião interna, sufocado por Augustin.
Antes de o TCU abrir as diligências para investigação, os fiscais do BC detectaram o problema na Caixa, no final de 2013. Mantida em sigilo, a fiscalização cobrou providências da direção do banco estatal, que por temor de punições da autoridade reguladora, pediu uma câmara de arbitragem à Advocacia-Geral da União (AGU) com o Tesouro. Por pressão do BC, que também ficou em situação desconfortável por não ter feito os registros corretos, as pedaladas começaram a ser corrigidas a partir de agosto de 2014.
A partir daí, e até a condenação das pedaladas pelo plenário do TCU, em abril do ano passado, todos os esforços da defesa da União, para sustentar a tese de que a prática era normal e já havia sido feita pelo governo FHC, não prosperaram. Com o julgamento, a oposição imediatamente começou a pedir o impeachment da presidente pelo crime de responsabilidade fiscal.
Quitação - Ao fim de 2015, por determinação do TCU, o Tesouro finalmente quitou 72,4 bilhões de reais das pedaladas que ainda estavam atrasadas. A principal consequência: rombo histórico de 115 bilhões de reais nas contas do governo.
Na etapa de comprovação das pedaladas, coube ao auditor do TCU Antonio Carlos D´Ávila, que conduziu a inspeção, o papel de protagonista ao conseguir elaborar um relatório técnico de grande consistência que serviu de base no julgamento. Ex-funcionário do BC e, portanto, com grande conhecimento sobre o tema, foi apontado com o "caçador" das pedaladas.
Os investigados, entre eles servidores de carreira do Tesouro que podem ser responsabilizados em julgamento que ainda não terminou, veem a ação da corte de outra forma: a equipe do TCU quando foi colher provas, na verdade, já teria chegado pronta para a condenação por razões políticas. A principal queixa é de que a corte passou a dar uma interpretação nova, criminalizado a prática de imediato, sem esperar o prazo de ajustes.
Autor do pedido de impeachment, o advogado Miguel Reale concentrou sua argumentação na defesa da tese do governo de que as pedaladas fiscais eram praticadas e aceitas em gestões anteriores: "Dizer que ocorria antes é mentira", afirma. Na linha de frente da defesa, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, sustentou até o fim que não houve operação de crédito nas pedaladas.
Fato é que as pedaladas foram o ato que motivou o pedido de impeachment. Deputados e senadores podem nem entender direito como as pedaladas funcionaram, mas foram elas que colocaram o mandato da presidente a um passo do fim.Fonte:Veja
sábado, 16 de abril de 2016
Associação Médica Brasileira pede suspensão imediata de autorização da Pílula do Câncer
A Associação Médica Brasileira (AMB) protocolou, na última sexta-feira (15), uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) e um mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão imediata da lei que autoriza o uso da fosfoetanolamina sintética, conhecida como “pílula do câncer”, sancionada pela presidente Dilma Rousseff (Leia mais aqui) e publicado no Diário Oficial da União da última quinta-feira (14).
A AMB justifica os pedidos devido ao “amplo desconhecimento acerca da eficácia e dos efeitos colaterais da substância, incompatível com o direito à saúde, previsto nos artigos 6º e 196 da Constituição Federal”. A informação é do coordenador jurídico da AMB, Carlos Michaelis Júnior.
A solicitação é de suspensão imediata dos efeitos da lei, garantindo o conhecimento científico em prol da sociedade e de forma a não gerar falsas expectativas de sucesso no tratamento do câncer, ou comprometer de maneira irresponsável pacientes com reais chances de cura por tratamentos já reconhecidos.
Para o presidente da Associação, Florentino Cardoso, a presidente da República “ignorou completamente todas as orientações e alertas científicos da AMB, Anvisa, CFM, sociedades médicas, e o rigor científico que a questão requer”, acrescentando ainda que Dilma estaria “expondo pacientes a um risco desconhecido e aproveitando-se do desespero de alguns para, de maneira demagógica, apresentar falsa solução à desassistência reinante no setor saúde, que só piora ao longo dos anos”, concluiu.Fonte:Bahia Noticias
A AMB justifica os pedidos devido ao “amplo desconhecimento acerca da eficácia e dos efeitos colaterais da substância, incompatível com o direito à saúde, previsto nos artigos 6º e 196 da Constituição Federal”. A informação é do coordenador jurídico da AMB, Carlos Michaelis Júnior.
A solicitação é de suspensão imediata dos efeitos da lei, garantindo o conhecimento científico em prol da sociedade e de forma a não gerar falsas expectativas de sucesso no tratamento do câncer, ou comprometer de maneira irresponsável pacientes com reais chances de cura por tratamentos já reconhecidos.
Para o presidente da Associação, Florentino Cardoso, a presidente da República “ignorou completamente todas as orientações e alertas científicos da AMB, Anvisa, CFM, sociedades médicas, e o rigor científico que a questão requer”, acrescentando ainda que Dilma estaria “expondo pacientes a um risco desconhecido e aproveitando-se do desespero de alguns para, de maneira demagógica, apresentar falsa solução à desassistência reinante no setor saúde, que só piora ao longo dos anos”, concluiu.Fonte:Bahia Noticias
PDT ameaça interferir em eleições municipais caso deputados votem a favor do impeachment
O Partido Democrático Trabalhista não só garantiu apoio à presidente Dilma Rousseff (PT) durante a votação do processo de impeachment, prevista para este domingo (17), como tomou uma medida extrema para garantir que não haverão surpresas na Câmara. Em nota divulgada neste sábado (16), no site da Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini, a legenda ameaça interferir nas eleições municipais deste ano caso algum deputado federal vote contra a determinação nacional.
“Os Diretórios Estaduais do PDT presididos por Deputados Federais que desobedecerem à decisão do Diretório Nacional, votando pelo impedimento da Presidente Dilma Rousseff, sofrerão intervenção já nesta segunda-feira (18)”, diz o texto. “Todas as comissões provisórias municipais serão destituídas e os diretórios municipais, por igual, sofrerão intervenção, o que inviabilizará o lançamento de candidatos a Prefeitos e Vereadores nas eleições de 2016.
Avise o seu Deputado”, completa a nota. Ao confirmar o apoio a Dilma, nesta sexta (15), o presidente do PDT Carlos Lupi informou que os dissidentes seriam punidos. Segundo ele, contudo, as sanções só afetarão quem votar a favor do impeachment – os parlamentares podem optar pela abstenção ou se ausentarem do plenário.
“Os Diretórios Estaduais do PDT presididos por Deputados Federais que desobedecerem à decisão do Diretório Nacional, votando pelo impedimento da Presidente Dilma Rousseff, sofrerão intervenção já nesta segunda-feira (18)”, diz o texto. “Todas as comissões provisórias municipais serão destituídas e os diretórios municipais, por igual, sofrerão intervenção, o que inviabilizará o lançamento de candidatos a Prefeitos e Vereadores nas eleições de 2016.
Avise o seu Deputado”, completa a nota. Ao confirmar o apoio a Dilma, nesta sexta (15), o presidente do PDT Carlos Lupi informou que os dissidentes seriam punidos. Segundo ele, contudo, as sanções só afetarão quem votar a favor do impeachment – os parlamentares podem optar pela abstenção ou se ausentarem do plenário.
Nas redes, apoio ao impeachment cresce no Sudeste e diminui no Nordeste
Também nas redes sociais, o apoio ao impeachment da presidente Dilma supera o desejo de que a presidente continue no cargo. Mais: monitoramento realizado nesta semana que coletou mais de 620.000 mensagens no Twitter o no Facebook revela que o apoio declarado ao afastamento da petista é relativamente maior nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do que no Nordeste e Norte - repetindo em certa medida os pesos da eleição de 2014. Ainda assim, o apoio ao impeachment supera sua rejeição em todo o país.
Das 620.040 mensagens coletadas entre segunda e quinta-feira, 598.555 foram consideradas válidas para classificação pelo monitoramento da empresa de big data Hekima. Assim, essas postagens puderam ser divididas de acordo com a posição que expressaram em relação ao impeachment: favoráveis, neutras ou contrárias. A divisão encontrada foi, respectivamente: 37,8% (226.269 mensagens), 35,4% (212.099) e 26,8% (160.187). No monitoramento, 145.272 postagens informavam a localização de seus autores.
Pouco mais de 96.000 permitiam simultaneamente a localização geográficas e a posição
O monitoramento analisou também o conteúdo das 20 postagens mais compartilhadas por usuários que demonstraram uma posição clara sobre o impeachment. Entre as favoráveis à saída de Dilma, lideraram posts cobrando os deputados a favor do impedimento e conteúdos jornalísticos. Entre os usuários que expressaram posição neutra, os posts líderes de compartilhamento também era informativos e /ou jornalísticos.
Finalmente, entre os críticos ao impeachment, os posts mais compartilhados foram os publicados por não petistas que atacavam o impedimento, aqueles que classificavam o atual processo contra Dilma como "golpe" e os que apontavam que os deputados que "julgarão" são alvo de suspeitas de mal-feitos.
Para o monitoramento, foram coletadas mensagens contendo os seguintes termos:
● política juntamente com brasil ou brasileira ou nacional
● crise juntamente com brasil ou brasileira ou nacional
● politicos juntamente com brasileiros ou brasil ou nacionais ou congresso nacional ou brasília
● partido político
● partido juntamente com deputado federal ou senador ou deputado federal
● impeachment ou impitiman ou impitima ou impichman ou impeachmant ou impedimento de dilma
A análise de sentimento das postagens obedeceu a métodos manuais e também automáticos (machine learning).
Das 620.040 mensagens coletadas entre segunda e quinta-feira, 598.555 foram consideradas válidas para classificação pelo monitoramento da empresa de big data Hekima. Assim, essas postagens puderam ser divididas de acordo com a posição que expressaram em relação ao impeachment: favoráveis, neutras ou contrárias. A divisão encontrada foi, respectivamente: 37,8% (226.269 mensagens), 35,4% (212.099) e 26,8% (160.187). No monitoramento, 145.272 postagens informavam a localização de seus autores.
Pouco mais de 96.000 permitiam simultaneamente a localização geográficas e a posição
O monitoramento analisou também o conteúdo das 20 postagens mais compartilhadas por usuários que demonstraram uma posição clara sobre o impeachment. Entre as favoráveis à saída de Dilma, lideraram posts cobrando os deputados a favor do impedimento e conteúdos jornalísticos. Entre os usuários que expressaram posição neutra, os posts líderes de compartilhamento também era informativos e /ou jornalísticos.
Finalmente, entre os críticos ao impeachment, os posts mais compartilhados foram os publicados por não petistas que atacavam o impedimento, aqueles que classificavam o atual processo contra Dilma como "golpe" e os que apontavam que os deputados que "julgarão" são alvo de suspeitas de mal-feitos.
Para o monitoramento, foram coletadas mensagens contendo os seguintes termos:
● política juntamente com brasil ou brasileira ou nacional
● crise juntamente com brasil ou brasileira ou nacional
● politicos juntamente com brasileiros ou brasil ou nacionais ou congresso nacional ou brasília
● partido político
● partido juntamente com deputado federal ou senador ou deputado federal
● impeachment ou impitiman ou impitima ou impichman ou impeachmant ou impedimento de dilma
A análise de sentimento das postagens obedeceu a métodos manuais e também automáticos (machine learning).
Oposição entra com queixa-crime contra Dilma e pede buscas em hotel de Lula
Liderados pelo DEM, partidos de oposição protocolam neste sábado uma queixa-crime na Polícia Federal contra a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula por compra de votos de deputados. Governadores de Estados do Nordeste que defendem Dilma e também passaram a pressionar parlamentares também devem ser acusados na peça.
Eles também anunciaram que vão representar à Procuradoria da República no Distrito Federal um pedido de abertura de inquérito e de busca e apreensão de provas no hotel de Brasília onde Lula montou um QG. O pedido vai assinado pelos líderes do DEM, PSDB, PPS, Solidariedade, PSC e PTB.
"Você não pode usar recursos públicos para converter votos de deputados. Isso é uso da máquina pública em benefício próprio.
É desvio de finalidade, uma repetição do método petista que levou ao mensalão e ao petrolão, mais um escândalo para ganhar na mão grande", disse o deputado Mendonça Filho (DEM-PE). "Um crime praticado contra atuação legítima dos parlamentares, que têm o direito e o dever de votar livres, não sob um processo de intimidação patrocinado pelo governo Dilma Rousseff."
O deputado disse que o governo promove nomeações, demarcação de terras e liberação de recursos para Estados e municípios como "moeda de troca" pelo voto.
O DEM acusa como indícios de crimes, por exemplo, a recente transferência de terras da União ao Estado do Amapá, governado por Waldez Góes (PDT), aliado do clã Sarney. Em uma síntese da representação distribuída a jornalistas pelo DEM, a transferência é apontada como corrupção ativa e teria o objetivo de garantir oito votos da bancada ao Planalto. Antes, diz a legenda, havia seis indecisos e dois contrários ao Planalto.
A transferência era um antigo pleito do Estado, um dos últimos que deixou de ser território federal, em 1988, e foi assinada nesta sexta-feira no Palácio do Planalto, na presença de parlamentares do Estado e de Waldez Góes. Segundo o governo, cerca de 95% das terras do Amapá ainda eram de domínio da União.
Eles afirmam que não representaram ao Ministério Público Federal porque a Procuradoria-Geral da República está sem plantão. "Queremos saber se as autoridades constituídas vão assistir de camarote a compra de votos perpetrada pelo Palácio do Planalto", diz o documento de uma página.Fonte:Veja
Eles também anunciaram que vão representar à Procuradoria da República no Distrito Federal um pedido de abertura de inquérito e de busca e apreensão de provas no hotel de Brasília onde Lula montou um QG. O pedido vai assinado pelos líderes do DEM, PSDB, PPS, Solidariedade, PSC e PTB.
"Você não pode usar recursos públicos para converter votos de deputados. Isso é uso da máquina pública em benefício próprio.
É desvio de finalidade, uma repetição do método petista que levou ao mensalão e ao petrolão, mais um escândalo para ganhar na mão grande", disse o deputado Mendonça Filho (DEM-PE). "Um crime praticado contra atuação legítima dos parlamentares, que têm o direito e o dever de votar livres, não sob um processo de intimidação patrocinado pelo governo Dilma Rousseff."
O deputado disse que o governo promove nomeações, demarcação de terras e liberação de recursos para Estados e municípios como "moeda de troca" pelo voto.
O DEM acusa como indícios de crimes, por exemplo, a recente transferência de terras da União ao Estado do Amapá, governado por Waldez Góes (PDT), aliado do clã Sarney. Em uma síntese da representação distribuída a jornalistas pelo DEM, a transferência é apontada como corrupção ativa e teria o objetivo de garantir oito votos da bancada ao Planalto. Antes, diz a legenda, havia seis indecisos e dois contrários ao Planalto.
A transferência era um antigo pleito do Estado, um dos últimos que deixou de ser território federal, em 1988, e foi assinada nesta sexta-feira no Palácio do Planalto, na presença de parlamentares do Estado e de Waldez Góes. Segundo o governo, cerca de 95% das terras do Amapá ainda eram de domínio da União.
Eles afirmam que não representaram ao Ministério Público Federal porque a Procuradoria-Geral da República está sem plantão. "Queremos saber se as autoridades constituídas vão assistir de camarote a compra de votos perpetrada pelo Palácio do Planalto", diz o documento de uma página.Fonte:Veja
Debates terminam após 34 horas; Cunha garante sessão de votação no domingo às 14h
Após 34 horas de debates, encerrou-se às 18h horas deste sábado a sessão de discussão dos 25 partidos na Câmara dos Deputados sobre o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. A previsão inicial era de que a maratona terminasse às 11 horas, mas houve muitos pedidos de deputados para falar no tempo de liderança, o que é previsto pelo regimento. Apesar dos atrasos, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, garantiu que a sessão de votação do processo começará às 14 horas deste domingo. Por seguir a ordem da maior para a menor bancada, o PMB foi o último partido a discursar. O PEN, que era o penúltimo, abriu mão do discurso para evitar mais demoras no processo. Terminada essa fase, começou a sessão para discursos individuais, que se arrastará por toda a madrugada de sábado e manhã de domingo.
Em reunião encerrada no fim da tarde, catorze partidos pró-impeachment fecharam um acordo para reduzir o tempo de debate dos deputados individuais. Segundo o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), autor do relator que será votado amanhã, cerca de 60 deputados já inscritos para falar no tempo regimental garantido às lideranças dos partidos abriram mão de discursar novamente porque já falaram em sessões anteriores. No ritmo atual, explicou o deputado, contando os discursos de todos os inscritos, são cerca de 250, a votação começaria entre meia-noite e duas horas da manhã do domingo para segunda. Além disso, Jovair Arantes explicou que, se necessário, os líderes partidários que defendem o impeachment também abrirão mão de seus discursos, que podem chegar a dez minutos.
Eduardo Cunha tem uma carta na manga para evitar que os discursos deste sábado, que devem invadir a madrugada, atrasem a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na tarde de domingo. Regimentalmente, ele tem o poder de colocar em votação no plenário um requerimento, que pode ser feito à Mesa Diretora por qualquer parlamentar, para que a discussão se encerre depois de quatro oradores inscritos individualmente falarem da tribuna.
O deputado Weliton Prado (PMB-MG), o único do partido e o último a discursar, fez um discurso crítico tanto a Dilma como a Temer. Reiterou o seu posicionamento favorável ao impeachment da mandatária, mas ressaltou que será contra a eventual posse do peemedebista. "Eu acho que o plano de Temer [Uma Ponte para o Futuro] será uma Ponte para Passado. Por isso, eu espero que ele não chegue a assumir, mas não podia deixar de ouvir o povo", afirmou", afirmou ele.
Apesar de atrasar a sessão, oposicionistas mantiveram os discursos de liderança. Mirando os indecisos, o deputado Arthur Virgílio Bisneto (PSDB-AM) lembrou dos deputados que votaram contra o impeachment de Collor. "Não é fácil sobreviver a um processo tão doloroso como esse. Aos que querem vender os seus votos, [quero lembrar] que foram 38 a favor de Collor. Somente dois deputados sobreviveram àquele fatídico momento da nossa nação. Aqueles que se dizem indecisos tomem cuidado com as urnas, pois elas elegem e punem", afirmou. Em seguida, Ricardo Tripoli (PSDB-SP) disparou que o governo desrespeitou o Congresso Nacional ao cometer as pedalas fiscais, que, segundo ele, foram "aprimoradas" na gestão Dilma.
Conhecido por não ter papas na língua, o deputado federal (PTdoB-PE) fez um dos discursos mais inflamados contra o afastamento de Dilma. Disse ter "nojo" do vice-presidente Michel Temer e que o processo de impeachment é uma espécie de "seguro cadeia" para Eduardo Cunha se livrar da Lava Jato. "Depois que descobriram as contas dele [Eduardo Cunha] na Suíça, eu parei de bater no deputado. Parei porque ninguém chuta cachorro morto, mas hoje vou ter que bater porque o cachorro continua latindo", exclamou.
Numa fala dirigida aos que pretendem se abster da votação, Evandro Gussi (PV-SP) afirmou que a própria Constituição convoca os deputados a deliberarem sobre o pedido de destituição da presidente. "Uma função que não pode ser delegada a qualquer outra pessoa. Aqueles que tentaram descredenciar a legitimidade dessa Casa para tal julgamento ofendem a cada um de nós e a si próprios. Se a presidente da República não é capaz de se submeter a uma decisão soberana de dois terços do Congresso Nacional é porque ela realmente não merece ocupar a cadeira em que está", afirmou nos discursos reservados ao PV. O deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF) também pediu para que todos os parlamentares apareçam amanhã na votação. "Onde estão os Judas do Congresso, que vão trair a população que estarão se vendendo?".
Já no discurso da bancada do PSOL, Chico Alencar (RJ) centrou os ataques no vice-presidente Michel Temer. Lembrando que ele foi citado por delatores da operação Lava Jato e que o PMDB também é responsável pela crise econômica. "O Brasil é o país das transições intransitivas. São só mudanças de perfumaria. Mudar para continuar tudo como está", afirmou.
A deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) afirmou que a presidente Dilma Rousseff é responsável pelos esquemas de corrupção que aconteceram em seu governo. "A presidente deveria ter sido vigilante. Deveria ter sabido de cada tostão que entrou na sua campanha. Mas ela não quis saber e preferiu aprofundar essa relação promíscua com as empreiteiras", afirmou, em tom emocionada, dizendo que 'falava olhando nos olhos da presidente". Depois, a deputada citou o caso de uma menina com deficiência física que teria demorado cinco anos para receber a cadeira de Sistema Único de Saúde (SUS). "A senhora teve muito tempo para consertar isso e vem com esse mantra mentiroso de pátria educadora. Isso é crime contra a nossa Constituição", afirmou a parlamentar.
Na fala das lideranças, oposicionistas reforçaram a gravidade das pedaladas fiscais para a saúde das contas públicas. "Não gastaram pouco. Se olharmos para as curvas de gastos, é coisa de 1 a 2 bilhões para 40, 50 bilhões de reais. Não há país que se sustente. Os programas sociais são muito mais baratos do que a roubalheira que tivemos", afirmou o deputado Carlos Melles (DEM-MG). Ele ainda destacou que a sucessão de CPIs instauradas no Congresso é a prova de que as ilegalidades no governo Dilma alcançaram um outro nível. "Que vergonha. Nunca tivemos tantas. Quandos se instala uma CPI aqui é porque as coisas já desandaram há muito tempo".
O deputado Marcelo Aro (PHS-MG) recorreu à filosofia grega para criticar a presidente. Citou o Mito da Caverna, de Platão, que conta a história de prisioneiros que vivem iludidos em uma gruta, enquanto a realidade está do lado de fora. "O que o PT fez foi nos aprisionar em um caverna e projetar sombras na parede que são meras ilusões. Se quisermos sair dessa caverna, é preciso que rompamos as algemas. E essas algemas têm nome: Dilma Rousseff", exclamou o parlamentar. Único dos oito deputados do PHS a declarar voto contrário ao impeachment, o líder do partido na Câmara, Givaldo Carimbão (AL), afirmou que é um crime contra a democracia tentar destituir a presidente. Na tribuna, ele narrou encontros na última semana com Dilma e Michel Temer, mas negou que os dois tenham lhe oferecido cargos pelo voto.
Nesta sexta-feira, o PT deflagrou uma forte ofensiva para reverter votos pró-impeachment e convencer os indecisos a não comparecer ao dia de votação. Uma tropa dilmista de governadores do Nordeste desembarcou em Brasília para cumprir a tarefa. Algumas tratativas surtiram efeito, como a mudança de posição de Waldir Maranhão (PP-MA), mas o mapa do impeachment do site de VEJA ainda aponta a derrota de Dilma no plenário. Em discurso hoje, o petista Paulo Pimenta (PT-RS) celebrou o que chamou de "vira virou". "Na realidade, a oposição nunca teve os votos necessários para aprovar a proposta de golpe". Oposicionistas, por outro lado, garantiram que, apesar da perda de alguns apoios, ainda têm o número de votos suficientes - 342 - para levar o processo ao Senado.
A presidente Dilma também recebeu más notícias ontem à noite: o PP fechou a questão pelo impeachment e o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, entregou sua carta de demissão. Além do acirramento da disputa, as falas de hoje devem repercutir o pronunciamento que Dilma faria em cadeia nacional, mas desistiu após ser alertada pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, para o risco de contestação na Justiça. No vídeo, que acabou sendo postado nas redes sociais, a presidente chama os defensores do impeachment de "traidores da democracia" e que eles pretendem "revogar direitos e cortar programas sociais, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida."
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou por volta das 10 horas ao plenário e reassumiu a presidência da Mesa. Quem estava comandando antes dele era Felipe Bornier (Pros-RJ).Fonte:Veja
Em reunião encerrada no fim da tarde, catorze partidos pró-impeachment fecharam um acordo para reduzir o tempo de debate dos deputados individuais. Segundo o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), autor do relator que será votado amanhã, cerca de 60 deputados já inscritos para falar no tempo regimental garantido às lideranças dos partidos abriram mão de discursar novamente porque já falaram em sessões anteriores. No ritmo atual, explicou o deputado, contando os discursos de todos os inscritos, são cerca de 250, a votação começaria entre meia-noite e duas horas da manhã do domingo para segunda. Além disso, Jovair Arantes explicou que, se necessário, os líderes partidários que defendem o impeachment também abrirão mão de seus discursos, que podem chegar a dez minutos.
Eduardo Cunha tem uma carta na manga para evitar que os discursos deste sábado, que devem invadir a madrugada, atrasem a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na tarde de domingo. Regimentalmente, ele tem o poder de colocar em votação no plenário um requerimento, que pode ser feito à Mesa Diretora por qualquer parlamentar, para que a discussão se encerre depois de quatro oradores inscritos individualmente falarem da tribuna.
O deputado Weliton Prado (PMB-MG), o único do partido e o último a discursar, fez um discurso crítico tanto a Dilma como a Temer. Reiterou o seu posicionamento favorável ao impeachment da mandatária, mas ressaltou que será contra a eventual posse do peemedebista. "Eu acho que o plano de Temer [Uma Ponte para o Futuro] será uma Ponte para Passado. Por isso, eu espero que ele não chegue a assumir, mas não podia deixar de ouvir o povo", afirmou", afirmou ele.
Apesar de atrasar a sessão, oposicionistas mantiveram os discursos de liderança. Mirando os indecisos, o deputado Arthur Virgílio Bisneto (PSDB-AM) lembrou dos deputados que votaram contra o impeachment de Collor. "Não é fácil sobreviver a um processo tão doloroso como esse. Aos que querem vender os seus votos, [quero lembrar] que foram 38 a favor de Collor. Somente dois deputados sobreviveram àquele fatídico momento da nossa nação. Aqueles que se dizem indecisos tomem cuidado com as urnas, pois elas elegem e punem", afirmou. Em seguida, Ricardo Tripoli (PSDB-SP) disparou que o governo desrespeitou o Congresso Nacional ao cometer as pedalas fiscais, que, segundo ele, foram "aprimoradas" na gestão Dilma.
Conhecido por não ter papas na língua, o deputado federal (PTdoB-PE) fez um dos discursos mais inflamados contra o afastamento de Dilma. Disse ter "nojo" do vice-presidente Michel Temer e que o processo de impeachment é uma espécie de "seguro cadeia" para Eduardo Cunha se livrar da Lava Jato. "Depois que descobriram as contas dele [Eduardo Cunha] na Suíça, eu parei de bater no deputado. Parei porque ninguém chuta cachorro morto, mas hoje vou ter que bater porque o cachorro continua latindo", exclamou.
Numa fala dirigida aos que pretendem se abster da votação, Evandro Gussi (PV-SP) afirmou que a própria Constituição convoca os deputados a deliberarem sobre o pedido de destituição da presidente. "Uma função que não pode ser delegada a qualquer outra pessoa. Aqueles que tentaram descredenciar a legitimidade dessa Casa para tal julgamento ofendem a cada um de nós e a si próprios. Se a presidente da República não é capaz de se submeter a uma decisão soberana de dois terços do Congresso Nacional é porque ela realmente não merece ocupar a cadeira em que está", afirmou nos discursos reservados ao PV. O deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF) também pediu para que todos os parlamentares apareçam amanhã na votação. "Onde estão os Judas do Congresso, que vão trair a população que estarão se vendendo?".
Já no discurso da bancada do PSOL, Chico Alencar (RJ) centrou os ataques no vice-presidente Michel Temer. Lembrando que ele foi citado por delatores da operação Lava Jato e que o PMDB também é responsável pela crise econômica. "O Brasil é o país das transições intransitivas. São só mudanças de perfumaria. Mudar para continuar tudo como está", afirmou.
A deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) afirmou que a presidente Dilma Rousseff é responsável pelos esquemas de corrupção que aconteceram em seu governo. "A presidente deveria ter sido vigilante. Deveria ter sabido de cada tostão que entrou na sua campanha. Mas ela não quis saber e preferiu aprofundar essa relação promíscua com as empreiteiras", afirmou, em tom emocionada, dizendo que 'falava olhando nos olhos da presidente". Depois, a deputada citou o caso de uma menina com deficiência física que teria demorado cinco anos para receber a cadeira de Sistema Único de Saúde (SUS). "A senhora teve muito tempo para consertar isso e vem com esse mantra mentiroso de pátria educadora. Isso é crime contra a nossa Constituição", afirmou a parlamentar.
Na fala das lideranças, oposicionistas reforçaram a gravidade das pedaladas fiscais para a saúde das contas públicas. "Não gastaram pouco. Se olharmos para as curvas de gastos, é coisa de 1 a 2 bilhões para 40, 50 bilhões de reais. Não há país que se sustente. Os programas sociais são muito mais baratos do que a roubalheira que tivemos", afirmou o deputado Carlos Melles (DEM-MG). Ele ainda destacou que a sucessão de CPIs instauradas no Congresso é a prova de que as ilegalidades no governo Dilma alcançaram um outro nível. "Que vergonha. Nunca tivemos tantas. Quandos se instala uma CPI aqui é porque as coisas já desandaram há muito tempo".
O deputado Marcelo Aro (PHS-MG) recorreu à filosofia grega para criticar a presidente. Citou o Mito da Caverna, de Platão, que conta a história de prisioneiros que vivem iludidos em uma gruta, enquanto a realidade está do lado de fora. "O que o PT fez foi nos aprisionar em um caverna e projetar sombras na parede que são meras ilusões. Se quisermos sair dessa caverna, é preciso que rompamos as algemas. E essas algemas têm nome: Dilma Rousseff", exclamou o parlamentar. Único dos oito deputados do PHS a declarar voto contrário ao impeachment, o líder do partido na Câmara, Givaldo Carimbão (AL), afirmou que é um crime contra a democracia tentar destituir a presidente. Na tribuna, ele narrou encontros na última semana com Dilma e Michel Temer, mas negou que os dois tenham lhe oferecido cargos pelo voto.
Nesta sexta-feira, o PT deflagrou uma forte ofensiva para reverter votos pró-impeachment e convencer os indecisos a não comparecer ao dia de votação. Uma tropa dilmista de governadores do Nordeste desembarcou em Brasília para cumprir a tarefa. Algumas tratativas surtiram efeito, como a mudança de posição de Waldir Maranhão (PP-MA), mas o mapa do impeachment do site de VEJA ainda aponta a derrota de Dilma no plenário. Em discurso hoje, o petista Paulo Pimenta (PT-RS) celebrou o que chamou de "vira virou". "Na realidade, a oposição nunca teve os votos necessários para aprovar a proposta de golpe". Oposicionistas, por outro lado, garantiram que, apesar da perda de alguns apoios, ainda têm o número de votos suficientes - 342 - para levar o processo ao Senado.
A presidente Dilma também recebeu más notícias ontem à noite: o PP fechou a questão pelo impeachment e o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, entregou sua carta de demissão. Além do acirramento da disputa, as falas de hoje devem repercutir o pronunciamento que Dilma faria em cadeia nacional, mas desistiu após ser alertada pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, para o risco de contestação na Justiça. No vídeo, que acabou sendo postado nas redes sociais, a presidente chama os defensores do impeachment de "traidores da democracia" e que eles pretendem "revogar direitos e cortar programas sociais, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida."
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou por volta das 10 horas ao plenário e reassumiu a presidência da Mesa. Quem estava comandando antes dele era Felipe Bornier (Pros-RJ).Fonte:Veja
Jaques Wagner estima que governo tem 200 votos contra o impeachment
O ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência, Jaques Wagner, disse na noite desta sexta-feira (15) que o Planalto conseguiu reverter votos e agora tem o apoio de 200 deputados na Câmara contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, o crescimento no número de apoiadores do governo cresceu no último dia em razão da visita de governadores da base a Brasília. Nesta sexta, visitaram a capital Rui Costa (PT-BA), Flavio Dino (PCdoB-MA), Waldez Góes (PDT-AP), Camilo Santana (PT-CE), Wellington Dias (PT-PI) e Ricardo Coutinho (PSB-PB). Mais cedo, a oposição afirmou que tem o apoio de 367 deputados para votar a favor do impeachment, 25 a mais que os 342 necessários para fazer o processo chegar ao Senado. Segundo o jornal O Globo, os governadores se encontraram com Dilma e mostram otimismo quanto ao resultado da votação de domingo (17). "O clima melhorou muito nos últimos dias. Há um entendimento claro, muito nítido, de que a suposta avalanche que havia na direção de apoio ao impeachment não se verificou. Ao contrário, nós temos uma tendência de reversão de expectativa nesse momento", analisou Flávio Dino.Fonte:Bahia Noticias
Manifestações contra e a favor do impeachment acontecem pelo país
Manifestantes contra e a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) fazem atos neste sábado (16) pelo país. Protestos ocorreram em BA, PB, PE, RJ, MG, MS e SP.
BAHIA
Contra: um grupo de manifestantes ligados ao Movimento Sem Terra (MST) bloqueava a BR-324, na altura do km 603, sentido Salvador, por volta das 9h deste sábado (16). Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), cerca de 400 manifestantes, em 12 ônibus, estavam na pista e impediam a passagem de outros veículos. Ainda de acordo com a PRF, os manifestantes fazem ato em apoio à presidente Dilma Rousseff.Fonte:G1
BAHIA
Contra: um grupo de manifestantes ligados ao Movimento Sem Terra (MST) bloqueava a BR-324, na altura do km 603, sentido Salvador, por volta das 9h deste sábado (16). Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), cerca de 400 manifestantes, em 12 ônibus, estavam na pista e impediam a passagem de outros veículos. Ainda de acordo com a PRF, os manifestantes fazem ato em apoio à presidente Dilma Rousseff.Fonte:G1
Em mais 24 h, mais de 170 deputados discursaram sobre impeachment
Ao todo, 171 deputados discursaram no plenário da Câmara em mais de 24 horas, desde a abertura da sessão que analisa a continuidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
De acordo com levantamento feito pelo G1, até por volta do meio-dia deste sábado, 134 haviam se posicionado a favor do afastamento e 37, contra. Nesse horário, ainda faltavam falar seis bancadas partidárias – até cinco deputados podem discursar por cada uma delas. Além disso, líderes partidários podem pedir tempo de fala a qualquer momento.
Ainda neste sábado, deve começar a sessão marcada para ouvir 249 deputados que se inscreveram. A votação do processo está prevista para este domingo (17).
Entre os que já criticaram o processo, há parlamentares do PCdoB, PT, PDT, PHS, PR, PSB, PSOL e PTN.
Já os favoráveis ao impeachment integram o DEM, PSDB, PHS, PMDB, PP, PPS, PR, PRB, PROS, PSB, PSC, PSD, PTB, PTN, SD e PV.
Divergências nas siglas
Deputados contrários ao impeachment
Aelton Freitas - PR-MG
Afonso Florense - PT-BA
Afonso Motta - PDT-RS
Alice Portugal - PCdoB-BA
Arlindo Chinaglia - PT-SP
Assis Carvalho - PT-PI
Bacelar - PTN-BA
Bebeto - PSB-BA
Benedita da Silva - PT-RJ
Carlos Zarattini - PT-SP
Chico Alencar - PSOL-RJ
Damião Feliciano - PDT-PR
Daniel Almeida - PCdoB-BA
Edmílson Rodrigues - PSOL-PA
Givaldo Carimbão - PHS-AL
Givaldo Vieira - PT-ES
Glauber Braga - PSOL-RJ
Henrique Fontana - PT-RS
Ivan Valente- PSOL-SP
Jandira Feghali - PCdoB-RJ
Jean Wyllys - PSOL-RJ
João Daniel - PT-SE
José Guimarães - PT-CE
Leonardo Picciani - PMDB-RJ
Luciana Santos - PCdoB-PE
Luiz Sérgio - PT-RJ
Luiza Erundina - PSOL-SP
Maria do Rosário - PT-RS
Orlando Silva - PCdoB-SP
Padre João - PT-MG
Paulo Pimenta - PT-RS
Paulo Teixeira - PT-SP
Reginaldo Lopes - PT-MG
Rubens Pereira Junior - PCdoB-MA
Weverton Rocha - PDT-MA
Zé Geraldo - PT-PA
Wadih Damous - PT-RS
Deputados favoráveis ao impeachment
Alceu Moreira - PMDB-RS
Alex Canziani - PTB-PR
Alex Manente - PPS-SP
Alexandre Baldy - PTN-GO
Alexandre Serfiotis - PMDB-RJ
Altineu Côrtes - PMDB-RJ
André Moura - PSC-SE
Antonio Imbassahy - PSDB-BA
Arnaldo Jardim - PPS-SP
Arnaldo Jordy - PPS-PA
Aroldo de Oliveira - PSC-RJ
Arthur Oliveira Maia - PPS-BA
Átila Lins - PSD-AM
Augusto Carvalho - SD-DF
Augusto Coutinho - SD-PE
Benito Gama - PTB-BA
Benjamin Maranhão - SD-PB
Bilac Pinto - PR-MG
Bonifácio Andrada - PSDB-MG
Bruno Araújo - PSDB-PE
Cabo Sabino-PR-CE
Carlos Andrade-PHS-RR
Carlos Henrique Gaguim - PTN-TO
Carlos Manato - SD-ES
Carlos Marun - PMDB-MS
Carlos Melles - DEM-MG
Carlos Sampaio - PSDB-SP
Carmem Zanotto - PPS-SC
Claudio Cajado-DEM-BA
Covatti Filho - PP-RS
Cristiane Brasil - PTB-RJ
Daniel Coelho - PSDB-PE
Daniel Vilela - PMDB-GO
Danilo Forte - PSB-CE
Delegado Éder Mauro - PSD-PA
Diego Garcia - PHS-PR
Dirceu Sperafico - PP-PR
Domingos Sávio - PSDB-MG
Edson Moreira - PR-MG
Eduardo Bolsonaro - PSC-SP
Eliziane Gama - PPS-MA
Esperidião Amin - PP-SC
Evair de Melo - PV-ES
Evandro Gussi - PV-SP
Ezequiel Teixeira - PTN-RJ
Fabio Garcia - PSB-MT
Fausto Pinato - PP-SP
Fernando Francischini - SD-PR
Flavinho - PSB-SP
Goulart - PSD-SP
Heráclito Fortes - PSB-PI
Heuler Cruvinel - PSD-GO
Hugo Leal-PSB - RJ
Índio da Costa - PSD-RJ
Jaime Martins - PSD-MG
Jefferson Campos - PSD-SP
Jerônimo Goergen - PP-RS
JHC - PSB-AL
João Campos - PRB-GO
João Paulo Papa - PSDB-SP
João Rodrigues - PSD-SC
Joaquim Passarinho - PSD-PA
Jonathan de Jesus - PRB-RR
Jorge Silva - PHS-ES
Jorginho Mello - PR-SC
José Carlos Aleluia - DEM-BA
José Stédile - PSB-RS
Julio Cesar - PSD-PI
Julio Lopes - PP-RJ
Jutahy Junior - PSDB-BA
Keiko Ota - PSB-SP
Laerte Bessa - PR-DF
Laudivio Carvalho - SD-PR
Lelo Coimbra - PMDB-ES
Lucas Vergilio - SD-GO
Lucio Mosquini - PMDB-RO
Luis Carlos Heinze - PP-RS
Luiz Carlos Busato - PTB-RS
Mandetta - DEM-MS
Manoel Junior - PMDB-PB
Marcelo Aro - PHS-MG
Marcelo Squassoni - PRB-SP
Márcio Marinho - PRB-BA
Marcos Montes - PSD-MG
Marcos Soares - DEM-RJ
Marcos Tebaldi - PSDB-SC
Marcus Vicente - PP-ES
Mariana Carvalho - PSDB-RO
Maurício Quintella Lessa - PR-AL
Mauro Pereira - PMDB-RS
Max Filho - PSDB-ES
Mendonça Filho - DEM-PE
Moroni Torgan - DEM-CE
Nelson Marchezan Junior - PSDB-RS
Nilson Leitão - PSDB-MT
Nilson Pinto - PSDB-PA
Osmar Serraglio - PMDB-PR
Pastor Eurico - PHS-PE
Pastor Marco Feliciano - PSC-SP
Pauderney Avelino - DEM-AM
Paulo Abi-Ackel - PSDB-MG
Paulo Foletto - PSB-ES
Paulo Kleinubing - PSD-SC
Professor Victório Galli - PSC-MT
Professora Dorinha Seabra Rezende - DEM-TO
Rafael Motta - PSB-RN
Raimundo Gomes de Matos - PSDB-CE
Raquel Muniz - PSD-MG
Renata Abreu - PTN-SP
Renato Molling - PP-RS
Ricardo Izar-PP - SP
Roberto de Lucena - PV-SP
Rodrigo Castro - PSDB-MG
Rodrigo Garcia - DEM-SP
Rodrigo Martins - PSB-PI
Rômulo Gouveia - PSD-PB
Ronaldo Fonseca - PROS-DF
Ronaldo Martins - PRB-CE
Ronaldo Nogueira - PTB-RS
Rubens Bueno - PPS-PR
Samuel Moreira - PSDB-SP
Sérgio Moraes - PTB-RS
Sérgio Souza - PMDB-PR
Shéridan - PSDB-RR
Simão Sessim - PP-RJ
Soraya Santos - PMDB-RJ
Sóstenes Cavalcante - DEM-RJ
Stefano Aguiar - PSD-MG
Tadeu Alencar - PSB-PE
Takayama - PSC-PR
Thiago Peixoto - PSD-GO
Uldurico Júnior - PV-BA
Vinicius Carvalho - PRB-SP
Wladimir Costa - SD-PA
De acordo com levantamento feito pelo G1, até por volta do meio-dia deste sábado, 134 haviam se posicionado a favor do afastamento e 37, contra. Nesse horário, ainda faltavam falar seis bancadas partidárias – até cinco deputados podem discursar por cada uma delas. Além disso, líderes partidários podem pedir tempo de fala a qualquer momento.
Ainda neste sábado, deve começar a sessão marcada para ouvir 249 deputados que se inscreveram. A votação do processo está prevista para este domingo (17).
Entre os que já criticaram o processo, há parlamentares do PCdoB, PT, PDT, PHS, PR, PSB, PSOL e PTN.
Já os favoráveis ao impeachment integram o DEM, PSDB, PHS, PMDB, PP, PPS, PR, PRB, PROS, PSB, PSC, PSD, PTB, PTN, SD e PV.
Divergências nas siglas
Deputados contrários ao impeachment
Aelton Freitas - PR-MG
Afonso Florense - PT-BA
Afonso Motta - PDT-RS
Alice Portugal - PCdoB-BA
Arlindo Chinaglia - PT-SP
Assis Carvalho - PT-PI
Bacelar - PTN-BA
Bebeto - PSB-BA
Benedita da Silva - PT-RJ
Carlos Zarattini - PT-SP
Chico Alencar - PSOL-RJ
Damião Feliciano - PDT-PR
Daniel Almeida - PCdoB-BA
Edmílson Rodrigues - PSOL-PA
Givaldo Carimbão - PHS-AL
Givaldo Vieira - PT-ES
Glauber Braga - PSOL-RJ
Henrique Fontana - PT-RS
Ivan Valente- PSOL-SP
Jandira Feghali - PCdoB-RJ
Jean Wyllys - PSOL-RJ
João Daniel - PT-SE
José Guimarães - PT-CE
Leonardo Picciani - PMDB-RJ
Luciana Santos - PCdoB-PE
Luiz Sérgio - PT-RJ
Luiza Erundina - PSOL-SP
Maria do Rosário - PT-RS
Orlando Silva - PCdoB-SP
Padre João - PT-MG
Paulo Pimenta - PT-RS
Paulo Teixeira - PT-SP
Reginaldo Lopes - PT-MG
Rubens Pereira Junior - PCdoB-MA
Weverton Rocha - PDT-MA
Zé Geraldo - PT-PA
Wadih Damous - PT-RS
Deputados favoráveis ao impeachment
Alceu Moreira - PMDB-RS
Alex Canziani - PTB-PR
Alex Manente - PPS-SP
Alexandre Baldy - PTN-GO
Alexandre Serfiotis - PMDB-RJ
Altineu Côrtes - PMDB-RJ
André Moura - PSC-SE
Antonio Imbassahy - PSDB-BA
Arnaldo Jardim - PPS-SP
Arnaldo Jordy - PPS-PA
Aroldo de Oliveira - PSC-RJ
Arthur Oliveira Maia - PPS-BA
Átila Lins - PSD-AM
Augusto Carvalho - SD-DF
Augusto Coutinho - SD-PE
Benito Gama - PTB-BA
Benjamin Maranhão - SD-PB
Bilac Pinto - PR-MG
Bonifácio Andrada - PSDB-MG
Bruno Araújo - PSDB-PE
Cabo Sabino-PR-CE
Carlos Andrade-PHS-RR
Carlos Henrique Gaguim - PTN-TO
Carlos Manato - SD-ES
Carlos Marun - PMDB-MS
Carlos Melles - DEM-MG
Carlos Sampaio - PSDB-SP
Carmem Zanotto - PPS-SC
Claudio Cajado-DEM-BA
Covatti Filho - PP-RS
Cristiane Brasil - PTB-RJ
Daniel Coelho - PSDB-PE
Daniel Vilela - PMDB-GO
Danilo Forte - PSB-CE
Delegado Éder Mauro - PSD-PA
Diego Garcia - PHS-PR
Dirceu Sperafico - PP-PR
Domingos Sávio - PSDB-MG
Edson Moreira - PR-MG
Eduardo Bolsonaro - PSC-SP
Eliziane Gama - PPS-MA
Esperidião Amin - PP-SC
Evair de Melo - PV-ES
Evandro Gussi - PV-SP
Ezequiel Teixeira - PTN-RJ
Fabio Garcia - PSB-MT
Fausto Pinato - PP-SP
Fernando Francischini - SD-PR
Flavinho - PSB-SP
Goulart - PSD-SP
Heráclito Fortes - PSB-PI
Heuler Cruvinel - PSD-GO
Hugo Leal-PSB - RJ
Índio da Costa - PSD-RJ
Jaime Martins - PSD-MG
Jefferson Campos - PSD-SP
Jerônimo Goergen - PP-RS
JHC - PSB-AL
João Campos - PRB-GO
João Paulo Papa - PSDB-SP
João Rodrigues - PSD-SC
Joaquim Passarinho - PSD-PA
Jonathan de Jesus - PRB-RR
Jorge Silva - PHS-ES
Jorginho Mello - PR-SC
José Carlos Aleluia - DEM-BA
José Stédile - PSB-RS
Julio Cesar - PSD-PI
Julio Lopes - PP-RJ
Jutahy Junior - PSDB-BA
Keiko Ota - PSB-SP
Laerte Bessa - PR-DF
Laudivio Carvalho - SD-PR
Lelo Coimbra - PMDB-ES
Lucas Vergilio - SD-GO
Lucio Mosquini - PMDB-RO
Luis Carlos Heinze - PP-RS
Luiz Carlos Busato - PTB-RS
Mandetta - DEM-MS
Manoel Junior - PMDB-PB
Marcelo Aro - PHS-MG
Marcelo Squassoni - PRB-SP
Márcio Marinho - PRB-BA
Marcos Montes - PSD-MG
Marcos Soares - DEM-RJ
Marcos Tebaldi - PSDB-SC
Marcus Vicente - PP-ES
Mariana Carvalho - PSDB-RO
Maurício Quintella Lessa - PR-AL
Mauro Pereira - PMDB-RS
Max Filho - PSDB-ES
Mendonça Filho - DEM-PE
Moroni Torgan - DEM-CE
Nelson Marchezan Junior - PSDB-RS
Nilson Leitão - PSDB-MT
Nilson Pinto - PSDB-PA
Osmar Serraglio - PMDB-PR
Pastor Eurico - PHS-PE
Pastor Marco Feliciano - PSC-SP
Pauderney Avelino - DEM-AM
Paulo Abi-Ackel - PSDB-MG
Paulo Foletto - PSB-ES
Paulo Kleinubing - PSD-SC
Professor Victório Galli - PSC-MT
Professora Dorinha Seabra Rezende - DEM-TO
Rafael Motta - PSB-RN
Raimundo Gomes de Matos - PSDB-CE
Raquel Muniz - PSD-MG
Renata Abreu - PTN-SP
Renato Molling - PP-RS
Ricardo Izar-PP - SP
Roberto de Lucena - PV-SP
Rodrigo Castro - PSDB-MG
Rodrigo Garcia - DEM-SP
Rodrigo Martins - PSB-PI
Rômulo Gouveia - PSD-PB
Ronaldo Fonseca - PROS-DF
Ronaldo Martins - PRB-CE
Ronaldo Nogueira - PTB-RS
Rubens Bueno - PPS-PR
Samuel Moreira - PSDB-SP
Sérgio Moraes - PTB-RS
Sérgio Souza - PMDB-PR
Shéridan - PSDB-RR
Simão Sessim - PP-RJ
Soraya Santos - PMDB-RJ
Sóstenes Cavalcante - DEM-RJ
Stefano Aguiar - PSD-MG
Tadeu Alencar - PSB-PE
Takayama - PSC-PR
Thiago Peixoto - PSD-GO
Uldurico Júnior - PV-BA
Vinicius Carvalho - PRB-SP
Wladimir Costa - SD-PA
ISTOÉ:A mudança necessária
Não vai ser golpe. O impeachment da presidente Dilma Rousseff, que terá seu processo de votação iniciado pela Câmara neste histórico domingo, 17, é fruto de uma árvore de horrores adubada com muita corrupção, crimes, gestões temerárias e fraudes que afundaram o nosso País na mais grave crise moral, política e econômica da história. As pedaladas fiscais, mais do que evidente crime de responsabilidade, serviram como arma para o governo praticar o estelionato eleitoral derradeiro, nas eleições de 2014. Alguns, oportunisticamente, fecham os olhos para esta óbvia peça do arsenal bélico utilizada pela presidente para se manter no poder. Outros (a grande maioria), integrantes do universo de 54 milhões de brasileiros que Dilma Rousseff vangloria-se de terem votado nela, foram enganados! Porém, agora, podem enxergar a verdade com clareza. Tanto que, apenas um ano e meio após a eleição, a desaprovação a seu governo é quase unânime e o apoio ao impeachment está no mesmo patamar observado às vésperas do impedimento de Collor.
O impeachment, se aprovado ao final deste tortuoso processo, terá cumprido à exaustão todas as etapas constitucionais e será o justo desfecho de uma gestão que se corrompeu de forma nunca antes vista na história deste País e que priorizou amigos e aliados (muitos já presos) em detrimento do povo brasileiro.
O governo tenta emular argumentos farsescos de movimentos socias que visam a tumultuar o processo e convulsionar o ambiente. Muitos deles, hoje, são convidados ao Palácio do Planalto para bradar ameaças, diante da mandatária em pessoa, que assiste impassível, como a concordar, sem nem sequer desautorizar a violência. Não é digno de uma chefe da Nação tal papel. A farsa do golpe, arquitetada pela “inteligência” do Palácio do Planalto, nunca se sustentou de pé. Não há o mínimo desvio constitucional ou muito menos conspiração antidemocrática quando os preceitos legais são seguidos à risca.
Existe um vasto conjunto probatório de desvios que maculam o exercício da presidência por Dilma Rousseff. As pedaladas fiscais em si estão descritas e tipificadas como crime de responsabilidade na Constituição. E isso não é pouca coisa. Elas levaram o País à completa desestruturação orçamentária e à ruína das conquistas econômicas e sociais dos últimos 20 anos. Não bastasse o dano dessas operações contábeis ilegais, que levaram boa parte do povo brasileiro à ilusão (para dizer o mínimo), às vésperas das eleições de 2014, a presidente ainda incorreu em inúmeros atos que ferem o decoro do cargo. A nomeação de Lula para o ministério, por exemplo. Ficou ali absolutamente escancarada, a viva voz, uma tentativa de obstrução da Justiça com o claro objetivo de dar foro privilegiado ao seu criador. O STF suspendeu liminarmente a decisão e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a classificou como manobra com “desvio de finalidade” que “ocultava propósito e efeitos contrários ao ordenamento jurídico”. Doações ilegais para a sua campanha — apontadas em várias delações, que servem como provas testemunhais — e o uso da sede do governo para eventos político-partidários entram no rol de flagrantes crimes da mandatária que tornam insustentável a sua permanência no poder.
Ao longo de todo esse processo, a incansável equipe de jornalistas da Revista ISTOÉ, na sua prática cotidiana de produzir um jornalismo investigativo, responsável e fiscalizador do poder, deu sua contribuição com reportagens exclusivas e decisivas que desnudaram parte das fraudes. Mostramos, em primeira mão, a gênese das pedaladas, em agosto de 2014 — portanto, ainda antes da reeleição de Dilma —, denunciando como o governo retinha recursos e obrigava bancos públicos a arcar com benefícios sociais. Logo a seguir, revelamos com exclusividade o confisco secreto da Caixa Econômica, que encerrou irregularmente mais de 525 mil contas de poupança dos correntistas e usou o dinheiro para engordar o seu lucro em mais de R$ 700 milhões. Foi por meio das páginas da ISTOÉ que, em fevereiro do ano passado, o Brasil soube pela primeira vez dos empréstimos suspeitos que o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo íntimo de Lula, conseguiu junto ao Banco Schahin para repassar ao PT. Na prática, Bumlai foi apresentado aos investigadores da Lava Jato naquela reportagem. Assim também, os leitores de ISTOÉ foram os primeiros a tomar conhecimento das bombásticas denúncias do ex-líder do governo, Delcídio do Amaral, numa reportagem que se converteu em divisor de águas rumo ao impedimento da presidente, quando este arrefecia por conta das inúmeras (e por que não assumir, astutas) manobras do Palácio.
E é pelo conjunto de evidências e provas que gradativamente foram surgindo que hoje a Revista ISTOÉ está plenamente segura ao defender o impeachment de Dilma Rousseff. São incontáveis as demonstrações de que ela e o Partido dos Trabalhadores, que lhe dá sustentação, promoveram e forjaram a imagem de um governo que mirava o desenvolvimento social do País. Cabe dizer que esta revista também acreditou neste discurso, quase que isolada no âmbito da mídia, por tantos e tantos anos, até as evidências não permitirem mais enganos. Almejaram apenas um projeto de perpetuação no poder para os fins já conhecidos por todos os cidadãos brasileiros com amplo acesso à informação.
Virada esta página, para o bem da Nação, é primaz que a limpeza ética tenha continuidade, retirando do protagonismo político outros atores pilhados em desvios, como o próprio presidente da Câmara, Eduardo Cunha. A necessidade de um pacto de salvação nacional, com forças partidárias e líderes realmente comprometidos com os interesses do País, deve ser priorizada. Não há mais tempo a perder. A mudança, além de importante, é também urgente. O Brasil anseia por ela e espera que os seus parlamentares cumpram com o papel cívico que ganharam nas urnas, atendendo à vontade majoritária dos eleitores, muito mais do que amparados, motivados pela Constituição brasileira. Não vai ter golpe. Não vai ser golpe.Fonte:ISTOÈ
O impeachment, se aprovado ao final deste tortuoso processo, terá cumprido à exaustão todas as etapas constitucionais e será o justo desfecho de uma gestão que se corrompeu de forma nunca antes vista na história deste País e que priorizou amigos e aliados (muitos já presos) em detrimento do povo brasileiro.
O governo tenta emular argumentos farsescos de movimentos socias que visam a tumultuar o processo e convulsionar o ambiente. Muitos deles, hoje, são convidados ao Palácio do Planalto para bradar ameaças, diante da mandatária em pessoa, que assiste impassível, como a concordar, sem nem sequer desautorizar a violência. Não é digno de uma chefe da Nação tal papel. A farsa do golpe, arquitetada pela “inteligência” do Palácio do Planalto, nunca se sustentou de pé. Não há o mínimo desvio constitucional ou muito menos conspiração antidemocrática quando os preceitos legais são seguidos à risca.
Existe um vasto conjunto probatório de desvios que maculam o exercício da presidência por Dilma Rousseff. As pedaladas fiscais em si estão descritas e tipificadas como crime de responsabilidade na Constituição. E isso não é pouca coisa. Elas levaram o País à completa desestruturação orçamentária e à ruína das conquistas econômicas e sociais dos últimos 20 anos. Não bastasse o dano dessas operações contábeis ilegais, que levaram boa parte do povo brasileiro à ilusão (para dizer o mínimo), às vésperas das eleições de 2014, a presidente ainda incorreu em inúmeros atos que ferem o decoro do cargo. A nomeação de Lula para o ministério, por exemplo. Ficou ali absolutamente escancarada, a viva voz, uma tentativa de obstrução da Justiça com o claro objetivo de dar foro privilegiado ao seu criador. O STF suspendeu liminarmente a decisão e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a classificou como manobra com “desvio de finalidade” que “ocultava propósito e efeitos contrários ao ordenamento jurídico”. Doações ilegais para a sua campanha — apontadas em várias delações, que servem como provas testemunhais — e o uso da sede do governo para eventos político-partidários entram no rol de flagrantes crimes da mandatária que tornam insustentável a sua permanência no poder.
Ao longo de todo esse processo, a incansável equipe de jornalistas da Revista ISTOÉ, na sua prática cotidiana de produzir um jornalismo investigativo, responsável e fiscalizador do poder, deu sua contribuição com reportagens exclusivas e decisivas que desnudaram parte das fraudes. Mostramos, em primeira mão, a gênese das pedaladas, em agosto de 2014 — portanto, ainda antes da reeleição de Dilma —, denunciando como o governo retinha recursos e obrigava bancos públicos a arcar com benefícios sociais. Logo a seguir, revelamos com exclusividade o confisco secreto da Caixa Econômica, que encerrou irregularmente mais de 525 mil contas de poupança dos correntistas e usou o dinheiro para engordar o seu lucro em mais de R$ 700 milhões. Foi por meio das páginas da ISTOÉ que, em fevereiro do ano passado, o Brasil soube pela primeira vez dos empréstimos suspeitos que o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo íntimo de Lula, conseguiu junto ao Banco Schahin para repassar ao PT. Na prática, Bumlai foi apresentado aos investigadores da Lava Jato naquela reportagem. Assim também, os leitores de ISTOÉ foram os primeiros a tomar conhecimento das bombásticas denúncias do ex-líder do governo, Delcídio do Amaral, numa reportagem que se converteu em divisor de águas rumo ao impedimento da presidente, quando este arrefecia por conta das inúmeras (e por que não assumir, astutas) manobras do Palácio.
E é pelo conjunto de evidências e provas que gradativamente foram surgindo que hoje a Revista ISTOÉ está plenamente segura ao defender o impeachment de Dilma Rousseff. São incontáveis as demonstrações de que ela e o Partido dos Trabalhadores, que lhe dá sustentação, promoveram e forjaram a imagem de um governo que mirava o desenvolvimento social do País. Cabe dizer que esta revista também acreditou neste discurso, quase que isolada no âmbito da mídia, por tantos e tantos anos, até as evidências não permitirem mais enganos. Almejaram apenas um projeto de perpetuação no poder para os fins já conhecidos por todos os cidadãos brasileiros com amplo acesso à informação.
Virada esta página, para o bem da Nação, é primaz que a limpeza ética tenha continuidade, retirando do protagonismo político outros atores pilhados em desvios, como o próprio presidente da Câmara, Eduardo Cunha. A necessidade de um pacto de salvação nacional, com forças partidárias e líderes realmente comprometidos com os interesses do País, deve ser priorizada. Não há mais tempo a perder. A mudança, além de importante, é também urgente. O Brasil anseia por ela e espera que os seus parlamentares cumpram com o papel cívico que ganharam nas urnas, atendendo à vontade majoritária dos eleitores, muito mais do que amparados, motivados pela Constituição brasileira. Não vai ter golpe. Não vai ser golpe.Fonte:ISTOÈ
Explode o número de casos de chikungunya no Brasil
Esquecida até há pouco tempo em meio às preocupações com dengue e zika, a chikungunya agora se mostra como uma afeção tão ou mais alarmante no país. A explosão no número de casos notificados da infecção nos primeiros meses deste ano tem preocupado -- e muito -- os especialistas. De acordo com o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, até o dia 5 de março, haviam sido notificados 13.676 casos prováveis de febre chikungunya no país, destes, 550 já confirmados.
Em 2015, no mesmo período, foram registrados 4.890 casos prováveis. Ou seja, houve um aumento de quase 180% nos casos da doença. Apenas os estados do Rio de Janeiro e de Mato Grosso não notificaram casos suspeitos em 2016. O nordeste concentra a maior parte de doenças (11.170), seguido pela região Norte (1.108) e Sudeste (769). No Sudeste, São Paulo é o campeão no número de notificações: 653 contra apenas 36 no mesmo período do ano passado. Destes, 103 já foram confirmados, sendo seis autóctones (cinco na capital e um em Rio Claro).
Em Pernambuco, Estado campeão no número de casos de microcefalia e com grande incidência de zika, até o último sábado (9), foram notificados 16.488 casos de chikungunya, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde. Quase o dobro dos casos suspeitos de zika (8.337) registrados até o momento, mas ainda bem menor do que os de dengue (50.030).
Em relação ao número de óbitos pela doença, segundo o ministério, apenas duas mortes por febre chikungunya foram confirmadas no Brasil (uma na Bahia e uma em Pernambuco) e outros quatro estão em investigação. Entretanto, de acordo com a Secretaria de Saúde de Pernambuco, somente no Estado já foram registradas nove mortes pelo vírus. Embora raramente fatal, pessoas com imaturidade ou envelhecimento imunológico, como crianças e idosos, e doentes crônicos como cardíacos ou diabéticos, correm maior risco.
Diz o infectologista Artur Timerman, do Hospital Edmundo Vasconcelos, em São Paulo: "Em geral, nos três primeiros anos após o vírus chegar a um novo local, há um aumento gradual no número de casos, pois se trata de uma fase de adaptação ao mosquito transmissor. Já o ápice do número de infecções acontece entre o quarto e quinto ano. Neste período, em que o vírus já está adaptado, há um aumento da eficácia da transmissão que, em conjunto com uma grande quantidade de pessoas vulneráveis (que ainda não foram infectadas), leva ao aumento exacerbado do número de casos."
Isso significa que o Nordeste, região em que a a doença chegou primeiro, está passando agora pelo ápice das infecções por chikungunya. No Sudeste, isso deverá acontecer em um ou dois anos.
Características da chikungunya - Embora tenha sintomas em comum com a dengue e a zika, a principal característica da chikungunya é a forte dor nas articulações, que, em até 20% dos casos, pode durar por um ano ou mais. Outro dado de alerta é que a probabilidade de pessoas infectadas pelo vírus desenvolverem sintomas é bem maior do que nos casos de dengue e zika: entre 80% e 90% dos infectados por chikungunya apresentarão sinais da doença. Para a dengue a taxa fica entre 50% e 60% dos infectados. Para a zika esse número cai para 20% a 30%.
Os principais sintomas, que aparecem de 2 a 12 dias depois da picada do mosquito, são: febre alta, mal-estar, dor de cabeça, manchas vermelhas na pele, cansaço e, em especial, dor nas articulações. Em relação à duração destas manifestações, elas tendem a desaparecer após a fase aguda da infecção (5 a 10 dias), exceto pela dor nas articulações que permanece por até um mês em 20% a 30% dos pacientes e por um ano - ou mais - em 10% a 20%. Nestes casos, o tratamento exige a administração de anti-inflamatórios potentes ou até mesmo cortisona, para melhorar a dor e a inflamação.
"A poliartrite, comprometimento das articulações semelhante ao reumatismo é justamente o que caracteriza a febre chikungunya. A dor, que é intensa, prolongada e limitante nas juntas, já ganhou o nome de "artrite chikungunya", pois nestes pacientes é necessário procurar um reumatologista e fazer um tratamento semelhante ao da doença reumatoide", diz Juvencio José Duailibe Furtado, coordenador científico do departamento de infectologia da Associação Paulista de Medicina.
A maior probabilidade de manifestação clínica e de duração prolongada dos sintomas da chikungunya pode estar relacionada com uma descoberta recente dos pesquisadores: a concentração desse vírus em pequenas quantidades de sangue é muito maior do que a concentração do vírus da zika ou da dengue. Segundo Timerman, isso significa uma maior adaptabilidade do vírus em se manifestar no corpo humano e pode explicar a maior agressividade e duração da resposta imunológica do corpo à infecção.
Em relação ao tratamento, na fase aguda é o mesmo da dengue: muita hidratação, repouso e analgésico. Apesar da dor intensa nas articulações, neste período é contraindicado o uso de anti-inflamatório. Após este estágio, caso a dor persista, é necessário procurar um especialista que irá indicar o tratamento mais adequado.
O grande desafio contra a doença, além do combate ao vetor, é o diagnóstico específico. "Como as três doenças têm sintomas parecidos, a avaliação clínica não é suficiente para um diagnóstico preciso. Para isso, é necessário realizar também o teste sorológico, que frequentemente está em falta na rede pública ou não é coberto por planos de saúde. Também é essencial capacitar melhor os profissionais e ter infectologistas de plantão, que estão preparados para atender e diagnosticar estas doenças.", afirma Timerman.
Vírus chikungunya - O vírus causador da febre chikungunya é o CHIKV. A doença foi identificada pela primeira vez em 1952 na Tanzânia, na África. Desde então ela começou a se espalhar pela África, Ásia, Europa e América. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nome chikungunya é uma palavra do idioma africano makondée que significa "ficar contorcido", descrevendo a aparência encurvada dos pacientes que se contorcem por causa da intensidade das dores nas articulações. Atualmente, o vírus está presente em 45 países.Fonte:Veja
Em 2015, no mesmo período, foram registrados 4.890 casos prováveis. Ou seja, houve um aumento de quase 180% nos casos da doença. Apenas os estados do Rio de Janeiro e de Mato Grosso não notificaram casos suspeitos em 2016. O nordeste concentra a maior parte de doenças (11.170), seguido pela região Norte (1.108) e Sudeste (769). No Sudeste, São Paulo é o campeão no número de notificações: 653 contra apenas 36 no mesmo período do ano passado. Destes, 103 já foram confirmados, sendo seis autóctones (cinco na capital e um em Rio Claro).
Em Pernambuco, Estado campeão no número de casos de microcefalia e com grande incidência de zika, até o último sábado (9), foram notificados 16.488 casos de chikungunya, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde. Quase o dobro dos casos suspeitos de zika (8.337) registrados até o momento, mas ainda bem menor do que os de dengue (50.030).
Em relação ao número de óbitos pela doença, segundo o ministério, apenas duas mortes por febre chikungunya foram confirmadas no Brasil (uma na Bahia e uma em Pernambuco) e outros quatro estão em investigação. Entretanto, de acordo com a Secretaria de Saúde de Pernambuco, somente no Estado já foram registradas nove mortes pelo vírus. Embora raramente fatal, pessoas com imaturidade ou envelhecimento imunológico, como crianças e idosos, e doentes crônicos como cardíacos ou diabéticos, correm maior risco.
Diz o infectologista Artur Timerman, do Hospital Edmundo Vasconcelos, em São Paulo: "Em geral, nos três primeiros anos após o vírus chegar a um novo local, há um aumento gradual no número de casos, pois se trata de uma fase de adaptação ao mosquito transmissor. Já o ápice do número de infecções acontece entre o quarto e quinto ano. Neste período, em que o vírus já está adaptado, há um aumento da eficácia da transmissão que, em conjunto com uma grande quantidade de pessoas vulneráveis (que ainda não foram infectadas), leva ao aumento exacerbado do número de casos."
Isso significa que o Nordeste, região em que a a doença chegou primeiro, está passando agora pelo ápice das infecções por chikungunya. No Sudeste, isso deverá acontecer em um ou dois anos.
Características da chikungunya - Embora tenha sintomas em comum com a dengue e a zika, a principal característica da chikungunya é a forte dor nas articulações, que, em até 20% dos casos, pode durar por um ano ou mais. Outro dado de alerta é que a probabilidade de pessoas infectadas pelo vírus desenvolverem sintomas é bem maior do que nos casos de dengue e zika: entre 80% e 90% dos infectados por chikungunya apresentarão sinais da doença. Para a dengue a taxa fica entre 50% e 60% dos infectados. Para a zika esse número cai para 20% a 30%.
Os principais sintomas, que aparecem de 2 a 12 dias depois da picada do mosquito, são: febre alta, mal-estar, dor de cabeça, manchas vermelhas na pele, cansaço e, em especial, dor nas articulações. Em relação à duração destas manifestações, elas tendem a desaparecer após a fase aguda da infecção (5 a 10 dias), exceto pela dor nas articulações que permanece por até um mês em 20% a 30% dos pacientes e por um ano - ou mais - em 10% a 20%. Nestes casos, o tratamento exige a administração de anti-inflamatórios potentes ou até mesmo cortisona, para melhorar a dor e a inflamação.
"A poliartrite, comprometimento das articulações semelhante ao reumatismo é justamente o que caracteriza a febre chikungunya. A dor, que é intensa, prolongada e limitante nas juntas, já ganhou o nome de "artrite chikungunya", pois nestes pacientes é necessário procurar um reumatologista e fazer um tratamento semelhante ao da doença reumatoide", diz Juvencio José Duailibe Furtado, coordenador científico do departamento de infectologia da Associação Paulista de Medicina.
A maior probabilidade de manifestação clínica e de duração prolongada dos sintomas da chikungunya pode estar relacionada com uma descoberta recente dos pesquisadores: a concentração desse vírus em pequenas quantidades de sangue é muito maior do que a concentração do vírus da zika ou da dengue. Segundo Timerman, isso significa uma maior adaptabilidade do vírus em se manifestar no corpo humano e pode explicar a maior agressividade e duração da resposta imunológica do corpo à infecção.
Em relação ao tratamento, na fase aguda é o mesmo da dengue: muita hidratação, repouso e analgésico. Apesar da dor intensa nas articulações, neste período é contraindicado o uso de anti-inflamatório. Após este estágio, caso a dor persista, é necessário procurar um especialista que irá indicar o tratamento mais adequado.
O grande desafio contra a doença, além do combate ao vetor, é o diagnóstico específico. "Como as três doenças têm sintomas parecidos, a avaliação clínica não é suficiente para um diagnóstico preciso. Para isso, é necessário realizar também o teste sorológico, que frequentemente está em falta na rede pública ou não é coberto por planos de saúde. Também é essencial capacitar melhor os profissionais e ter infectologistas de plantão, que estão preparados para atender e diagnosticar estas doenças.", afirma Timerman.
Vírus chikungunya - O vírus causador da febre chikungunya é o CHIKV. A doença foi identificada pela primeira vez em 1952 na Tanzânia, na África. Desde então ela começou a se espalhar pela África, Ásia, Europa e América. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nome chikungunya é uma palavra do idioma africano makondée que significa "ficar contorcido", descrevendo a aparência encurvada dos pacientes que se contorcem por causa da intensidade das dores nas articulações. Atualmente, o vírus está presente em 45 países.Fonte:Veja
Em vídeo, Dilma repete terrorismo de campanha: 'Golpistas querem cortar Bolsa Família'
Depois de Dilma desistir de discursar em cadeia nacional, o governo divulgou nas redes sociais na noite desta sexta-feira o pronunciamento da presidente contra o impeachment. No vídeo, a petista tacha de "traidores da democracia" os defensores do seu afastamento e diz que a palavra "golpe" ficará "para sempre gravada na testa". "Podem justificar a si mesmos, mas nunca poderão olhar nos olhos da nação, porque a palavra golpe estará para sempre gravada na testa dos traidores da democracia."
Repetindo terrorismo exercitado na campanha eleitoral, a petista também diz que "golpistas querem revogar direitos e cortar programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida". Segundo Dilma, seus adversários "ameaçam até a educação pública e querem abrir mão da soberania nacional, mudar o regime de partilha e entregar os recursos do pré-sal às multinacionais".
No vídeo, de cerca de seis minutos, a petista chama o processo de impeachment que será votado no domingo na Câmara de "aventura golpista" e volta a repetir o discurso de que o pedido de afastamento "não tem base legal". "A denúncia contra mim em análise no Congresso Nacional não passa de uma fraude. A maior fraude jurídica e política da história de nosso país."
Em tom de ameaça, a presidente diz ainda que o impeachment "poderá mergulhar o Brasil em um doloroso processo de instabilidade e insegurança".
Desistência - Dilma tinha a intenção de se pronunciar em cadeia nacional de rádio e TV, mas foi alertada pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, para o risco de contestação na Justiça, o que de fato aconteceu: a juíza Solange Salgado, da 1ª Vara do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, do Distrito Federal, concedeu liminar em ação proposta pelo líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Antonio Imbassahy (BA), e proibiu Dilma de convocar cadeia nacional para veicular pronunciamentos contra o impeachment. Após desistir do pronunciamento na TV, o governo decidiu divulgar o vídeo nas redes sociais.
(Com Estadão Conteúdo)
Repetindo terrorismo exercitado na campanha eleitoral, a petista também diz que "golpistas querem revogar direitos e cortar programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida". Segundo Dilma, seus adversários "ameaçam até a educação pública e querem abrir mão da soberania nacional, mudar o regime de partilha e entregar os recursos do pré-sal às multinacionais".
No vídeo, de cerca de seis minutos, a petista chama o processo de impeachment que será votado no domingo na Câmara de "aventura golpista" e volta a repetir o discurso de que o pedido de afastamento "não tem base legal". "A denúncia contra mim em análise no Congresso Nacional não passa de uma fraude. A maior fraude jurídica e política da história de nosso país."
Em tom de ameaça, a presidente diz ainda que o impeachment "poderá mergulhar o Brasil em um doloroso processo de instabilidade e insegurança".
Desistência - Dilma tinha a intenção de se pronunciar em cadeia nacional de rádio e TV, mas foi alertada pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, para o risco de contestação na Justiça, o que de fato aconteceu: a juíza Solange Salgado, da 1ª Vara do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, do Distrito Federal, concedeu liminar em ação proposta pelo líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Antonio Imbassahy (BA), e proibiu Dilma de convocar cadeia nacional para veicular pronunciamentos contra o impeachment. Após desistir do pronunciamento na TV, o governo decidiu divulgar o vídeo nas redes sociais.
(Com Estadão Conteúdo)
O último capítulo do governo Dilma
Em 2014, Dilma Rousseff resistiu a uma ofensiva de dirigentes petistas e expoentes do PIB nacional para fazer de Lula o candidato do PT à Presidência da República. Reeleita, viu o PSDB recorrer à Justiça Eleitoral para lhe cassar o novo mandato. Desde o ano passado, seu adversário é outro, o poderoso PMDB, patrocinador e beneficiário direto do pedido de impeachment em tramitação.
Até agora, a presidente sobreviveu à pressão dos três maiores partidos do país. Um feito considerável para uma neófita no universo dos profissionais da política, mas um desalento para a maioria dos brasileiros. Por um motivo simples. A presidente já não exerce a Presidência de fato.
Mostra-se incapaz de restabelecer o diálogo com os setores produtivos e o Congresso e, assim, contribui para agravar a recessão econômica. Na prática, seu governo acabou, e os últimos sinais vitais se restringem a eventos com plateias cativas, a tentativas de obter apoio com a oferta de cargos a deputados e senadores e a batalhas na Justiça, com os pedidos de liminares de última hora no Supremo Tribunal Federal.
Os prazos e datas podem ser adiados, mas nada parece destinado a exorcizar o fantasma do impedimento de Dilma, cujos contornos estão cada vez mais delineados.
Colaborou Hugo Marques(Veja)
sexta-feira, 15 de abril de 2016
Serrinha:Gika participou de grande encontro para debater as demandas das associações
“Fortalecer as associações é garantir autonomia das comunidades, para que elas conquistem as coisas boas para seu povo”, ressaltou o deputado Gika Lopes, na manhã desta quinta-feira (14), em reunião com 55 associações, no auditório da Funasa, em Serrinha.
Em mais um edição do Projeto Diálogo com as Comunidades, o mandato do deputado estadual Gika Lopes promoveu um grande encontro para debater as demandas das associações, o marco regulatório das organizações da sociedade civil e na oportunidade falou sobre a atual conjuntura política do país.
Em todos os espaços que realiza com associações, Gika Lopes, deixa o seu mandato a disposição e convida a todos e todas para proporem agendas e acompanha-lo nas reuniões com as secretárias e órgãos estaduais, “eu gosto de ir acompanhando, para que vocês cobrem junto comigo e de lá já saiam com os encaminhamentos”, disse o parlamentar.
Analisa Izabel, presidenta da Associação do Casseb e Caixa D’água, parabenizou essas iniciativas do deputado Gika, “ esses espaços são muito importantes para as associações, porque podemos apresentar nossas demandas e tentar resolvê-las coletivamente, em outros governos não éramos nem reconhecidos como associações, estávamos a margem do acesso as políticas públicas”, comentou.
O evento contou com a participação do Presidente do PT de Serrinha, Josenildo Amorim (Shodan), que ressaltou os avanços e conquistas das organizações comunitárias e da sociedade civil organizada, chamando também a atenção sobre essa tentativa golpista do impeachment da presidenta Dilma, “essa tentativa de golpe é também uma luta de classes, um desejo de alguns grupos da elite em acabar com as conquistas sociais, os movimentos sociais não podem se ausentar do debate”, frisou.
Gika também comentou sobre essa tentativa de impeachment que caminha na câmara dos deputados federais “esse tentativa de golpe é uma verdadeira ameaça aos modelos de organização populares, temos que sair em defesa da democracia”, frisou.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Em mais um edição do Projeto Diálogo com as Comunidades, o mandato do deputado estadual Gika Lopes promoveu um grande encontro para debater as demandas das associações, o marco regulatório das organizações da sociedade civil e na oportunidade falou sobre a atual conjuntura política do país.
Em todos os espaços que realiza com associações, Gika Lopes, deixa o seu mandato a disposição e convida a todos e todas para proporem agendas e acompanha-lo nas reuniões com as secretárias e órgãos estaduais, “eu gosto de ir acompanhando, para que vocês cobrem junto comigo e de lá já saiam com os encaminhamentos”, disse o parlamentar.
Analisa Izabel, presidenta da Associação do Casseb e Caixa D’água, parabenizou essas iniciativas do deputado Gika, “ esses espaços são muito importantes para as associações, porque podemos apresentar nossas demandas e tentar resolvê-las coletivamente, em outros governos não éramos nem reconhecidos como associações, estávamos a margem do acesso as políticas públicas”, comentou.
O evento contou com a participação do Presidente do PT de Serrinha, Josenildo Amorim (Shodan), que ressaltou os avanços e conquistas das organizações comunitárias e da sociedade civil organizada, chamando também a atenção sobre essa tentativa golpista do impeachment da presidenta Dilma, “essa tentativa de golpe é também uma luta de classes, um desejo de alguns grupos da elite em acabar com as conquistas sociais, os movimentos sociais não podem se ausentar do debate”, frisou.
Gika também comentou sobre essa tentativa de impeachment que caminha na câmara dos deputados federais “esse tentativa de golpe é uma verdadeira ameaça aos modelos de organização populares, temos que sair em defesa da democracia”, frisou.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
KANU ESTÁ DE VOLTA PARA O VITÓRIA
O Vitória está cada vez mais perto de acertar o retorno do zagueiro Kanu. A diretoria do clube e o empresário do atleta, Otacílio Lima, se reuniram na noite da última quinta-feira (14), na Toca do Leão. Segundo Raimundo Viana, o encontro foi satisfatório. “Otacílo é um amigo nosso e uma pessoa ligada a Kanu. E lógico que tratamos do assunto. A conversa foi satisfatória, mas existem diversas variantes em uma contratação. Ainda não foi fechado, mas está caminhando”, disse Viana, em entrevista ao Bahia Notícias. Kanu, de 31 anos, pertence ao Vitória de Guimarães, de Portugal. A tendência é que o defensor rescinda o contrato com o clube português e assim ficar livre para poder assinar em definitivo (leia aqui). No ano passado, o jogador atuou no Leão na Série B. Ele disputou 16 partidas e marcou quatro gols.
Feira: Casal é preso acusado de assaltar e matar empresário
Um empresário de Feira de Santana foi morto nesta quinta-feira (14) vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). O crime contra Hildemar de Jesus Pereira ocorreu em frente à serralheria de propriedade dele, na rua Rodão Brasil, bairro Parque Panorama. Segundo informações da Delegacia de Furtos e Roubos, o casal acusado pela morte foi preso logo após o crime por policiais militares no bairro Sim. Conforme a Polícia Civil, o casal atirou contra o empresário por achar que ele teria reagido ao assalto. Os criminosos queriam o carro da vítima (uma S-10 prata), que foi levado por eles logo após o disparo que vitimou Hildemar de Jesus Pereira. O homem e a mulher foram presos a bordo da S-10 da vítima. Após abordagem, eles foram levados para o Complexo de Delegacias no bairro Sobradinho.Fonte:Bahia Noticias
Nesta sexta-feira, Dilma Rousseff fará pronunciamento na TV
A presidente Dilma Rousseff irá fazer um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, às 20h desta sexta-feira (15). No discurso, Dilma pedirá apoio contra o impeachment. Na fala, a presidente dirá que seu impedimento é "um golpe em curso no país" e que é necessário lutar pela democracia. Dilma vai tentar passar a ideia de que, vencendo o processo, que será votado na Câmara no domingo (17), retomará o diálogo e crescimento do Brasil. A ideia é que a presidente gravasse uma mensagem para ser veiculada apenas nas redes sociais, mas diante do cenário desfavorável ao governo, ficou estabelecido que é necessário um pronunciamento oficial. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também gravará um discurso, que será exibido nas redes sociais. Fonte:Bahia Noticias
Ejaculação frequente reduz o risco de câncer de próstata
Ejacular com frequência reduz o risco de câncer de próstata. De acordo com um estudo publicado recentemente na versão online da revista científica European Urology, homens que ejaculam pelo menos 21 vezes por mês têm um risco 20% menor de desenvolver este tipo de tumor.
O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, acompanhou cerca de 32 mil homens ao longo de 18 anos. Durante este período, 3.839 participantes foram diagnosticados com câncer de próstata, dos quais 384 foram fatais.
Em um questionário preenchido no início do estudo, os participantes relataram a sua frequência média de ejaculação por mês em três períodos de suas vidas: entre 20 e 29 anos, de 40 a 49 anos e no ano anterior ao início do estudo.
Os resultados mostraram que, em geral, os homens que ejaculavam pelo menos 21 meses por mês corriam um risco 20% menor de desenvolver câncer de próstata, em comparação com aqueles que tinham entre quatro e sete ejaculações mensais. Embora uma maior frequência de ejaculação tenha sido associada a um risco menor, mesmo homens que reportaram um número menor de ejaculações por mês - de 8 a 12 - conseguiram reduzir o risco em 10%.
"Esse grande estudo prospectivo fornece uma evidência forte do papel benéfico da ejaculação na prevenção do câncer de próstata. Não devemos enfatizar o número exato de ejaculações, mas o fato que uma atividade sexual segura é benéfica para a saúde da próstata.", disse Jennifer Rider, líder do estudo.
Uma das explicações para a associação estaria na liberação de substâncias, como os hormônios ocitocina e DHEA durante a ejaculação. Os compostos teriam um efeito benéfico para a saúde.Fonte:Veja
O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, acompanhou cerca de 32 mil homens ao longo de 18 anos. Durante este período, 3.839 participantes foram diagnosticados com câncer de próstata, dos quais 384 foram fatais.
Em um questionário preenchido no início do estudo, os participantes relataram a sua frequência média de ejaculação por mês em três períodos de suas vidas: entre 20 e 29 anos, de 40 a 49 anos e no ano anterior ao início do estudo.
Os resultados mostraram que, em geral, os homens que ejaculavam pelo menos 21 meses por mês corriam um risco 20% menor de desenvolver câncer de próstata, em comparação com aqueles que tinham entre quatro e sete ejaculações mensais. Embora uma maior frequência de ejaculação tenha sido associada a um risco menor, mesmo homens que reportaram um número menor de ejaculações por mês - de 8 a 12 - conseguiram reduzir o risco em 10%.
"Esse grande estudo prospectivo fornece uma evidência forte do papel benéfico da ejaculação na prevenção do câncer de próstata. Não devemos enfatizar o número exato de ejaculações, mas o fato que uma atividade sexual segura é benéfica para a saúde da próstata.", disse Jennifer Rider, líder do estudo.
Uma das explicações para a associação estaria na liberação de substâncias, como os hormônios ocitocina e DHEA durante a ejaculação. Os compostos teriam um efeito benéfico para a saúde.Fonte:Veja
Ator Lúcio Mauro se recupera de derrame
O ator Lúcio Mauro, 89 anos, saiu nesta quinta-feira do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Vitória, na Barra da Tijuca, no Rio, onde estava desde segunda-feira. Ele sofreu um derrame na manhã do último domingo e foi hospitalizado. Ficou 48 horas em observação no CTI e, na quarta-feira, recebeu liberação médica para se recuperar em um quarto. Ainda não há previsão de alta do hospital.
Lúcio Mauro ficou inicialmente com dificuldades na fala e na mastigação, o que é comum em casos de acidente vascular cerebral. O ator foi submetido a sessões de fonoaudiologia e já está se comunicando bem, segundo Cintia Oliveira, sua nora. "Ele, família e amigos agradecem as manifestações de carinho vindas de todo o Brasil", divulgou.
Em junho de 2012, o ator havia sido internado por causa de uma fratura no fêmur direito, causada por uma queda ao sair de um restaurante.
O trabalho mais recente do ator na TV foi veiculado em dezembro, na nova versão da Escolinha do Professor Raimundo, em que Lúcio interpretou um faxineiro. Na versão antiga, com Chico Anysio, ele era um dos alunos, o bajulador Aldemar Vigário, agora vivido por seu filho Lúcio Mauro Filho.
(Da redação, com Estadão Conteúdo)
Lúcio Mauro ficou inicialmente com dificuldades na fala e na mastigação, o que é comum em casos de acidente vascular cerebral. O ator foi submetido a sessões de fonoaudiologia e já está se comunicando bem, segundo Cintia Oliveira, sua nora. "Ele, família e amigos agradecem as manifestações de carinho vindas de todo o Brasil", divulgou.
Em junho de 2012, o ator havia sido internado por causa de uma fratura no fêmur direito, causada por uma queda ao sair de um restaurante.
O trabalho mais recente do ator na TV foi veiculado em dezembro, na nova versão da Escolinha do Professor Raimundo, em que Lúcio interpretou um faxineiro. Na versão antiga, com Chico Anysio, ele era um dos alunos, o bajulador Aldemar Vigário, agora vivido por seu filho Lúcio Mauro Filho.
(Da redação, com Estadão Conteúdo)
Cunha: 'Jamais serei vice-presidente da República'
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, negou nesta quinta-feira que tenha interesse pessoal no afastamento da petista. Nesta semana, parlamentares da base governista intensificaram o discurso de que o peemedebista trabalha pelo impeachment porque o vice Michel Temer, de quem é aliado, assumiria a Presidência e ele passaria a ser o substituto imediato do presidente. Até a defesa jurídica da presidente diz que Cunha tenta se vingar de Dilma.
O presidente da Câmara disse que a questão é "um debate político fora de oportunidade". "Eu jamais serei vice-presidente da República. Isso é uma história da carochinha, de quem não conhece e não cumpre a Constituição. O vice-presidente substitui e sucede o presidente. O presidente da Câmara jamais sucede. Presidente da Câmara não é em nenhum momento sucessor do presidente da República. Pode ser em algum momento um substituto eventual. E eu tenho um tempo de mandato e será outro presidente da Câmara daqui a nove meses", disse Cunha.
STF - Cunha disse que o governo Dilma recorre à Justiça para tentar anular ou postergar a votação o impeachment porque "não tem voto". O presidente da Câmara comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal, que negou nesta noite uma liminar e manteve a ordem de votação com o revezamento dos parlamentares, a cada par de Estados, por região: primeiro da Norte para a Sul e depois da Sul para Norte, estabelecida pouco antes por Cunha.
Cunha explicou que, na sequência que ele havia divulgado na véspera, usou precedentes que não cabiam mais no caso. Ele decidira chamar todos os parlamentares da região Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte - o que foi contestado por governistas.
O peemedebista disse que o debate sobre a ordem geográfica dos Estados é uma questão "menor" e que seguiu a ordem usada na Câmara para a posse dos parlamentares.
Ordem de votação mantida pelo STF:
Roraima
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
Amapá
Pará
Paraná
Mato Grosso do Sul
Amazonas
Rondônia
Goiás
Distrito Federal
Acre
Tocantins
Mato Grosso
São Paulo
Maranhão
Ceará
Rio de Janeiro
Espírito Santo
Piauí
Rio Grande do Norte
Minas Gerais
Paraíba
Pernambuco
Bahia
Sergipe
Alagoas
Fonte:Veja
O presidente da Câmara disse que a questão é "um debate político fora de oportunidade". "Eu jamais serei vice-presidente da República. Isso é uma história da carochinha, de quem não conhece e não cumpre a Constituição. O vice-presidente substitui e sucede o presidente. O presidente da Câmara jamais sucede. Presidente da Câmara não é em nenhum momento sucessor do presidente da República. Pode ser em algum momento um substituto eventual. E eu tenho um tempo de mandato e será outro presidente da Câmara daqui a nove meses", disse Cunha.
STF - Cunha disse que o governo Dilma recorre à Justiça para tentar anular ou postergar a votação o impeachment porque "não tem voto". O presidente da Câmara comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal, que negou nesta noite uma liminar e manteve a ordem de votação com o revezamento dos parlamentares, a cada par de Estados, por região: primeiro da Norte para a Sul e depois da Sul para Norte, estabelecida pouco antes por Cunha.
Cunha explicou que, na sequência que ele havia divulgado na véspera, usou precedentes que não cabiam mais no caso. Ele decidira chamar todos os parlamentares da região Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte - o que foi contestado por governistas.
O peemedebista disse que o debate sobre a ordem geográfica dos Estados é uma questão "menor" e que seguiu a ordem usada na Câmara para a posse dos parlamentares.
Ordem de votação mantida pelo STF:
Roraima
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
Amapá
Pará
Paraná
Mato Grosso do Sul
Amazonas
Rondônia
Goiás
Distrito Federal
Acre
Tocantins
Mato Grosso
São Paulo
Maranhão
Ceará
Rio de Janeiro
Espírito Santo
Piauí
Rio Grande do Norte
Minas Gerais
Paraíba
Pernambuco
Bahia
Sergipe
Alagoas
Fonte:Veja
Temer já busca nomes para comandar Fazenda e Justiça
Caso a presidente Dilma Rousseff venha a ser afastada por decisão do Senado, o presidente interino Michel Temer pretende realizar mudança geral no Ministério da petista e um "choque" na gestão econômica. Com a admissibilidade do processo de impedimento na Casa, a presidente é afastada por 180 dias e Temer assume o posto. Interlocutores do vice disseram que Temer quer, com essas ações, marcar logo sua diferença no governo em relação à Dilma, buscar apoios para fundar uma nova base aliada no Congresso e propor reformas que precisem de aval dos parlamentares.
A medida de Temer não deve poupar sequer os seis ministros do PMDB que estão no governo. Eles não seguiram a orientação partidária de 29 de março, na qual a cúpula partidária determinou a entrega imediata de todos os cargos da gestão Dilma. Somente Henrique Eduardo Alves, amigo de Temer, antecipou-se à decisão e deixou o Ministério do Turismo.
Aliados do vice querem propor um enxugamento da máquina pública com a redução de 32 para, no mínimo, vinte o número de ministros na Esplanada. Interlocutores do peemedebista dizem que, nessa reforma ministerial, não haveria restrições a indicações políticas de partidos ou mesmo a assunção de parlamentares aos cargos de ministro, desde que os nomes tenham afinidade com a pasta ou experiência de atuação na respectiva área.
O vice pretende conversar com os dirigentes dos partidos com interesse em fazer parte da sua base aliada a fim de discutir apoio às diretrizes que o eventual governo iria defender. As legendas deverão fazer as indicações para compor os cargos no primeiro escalão do governo dele. O espaço das legendas levará em conta o tamanho das bancadas dos partidos e o peso dos ministérios em discussão.
Interlocutores do vice defendem nomes que, para a Fazenda, acalmem o mercado e tenham experiência no serviço público e, para a Justiça, reduzam eventuais interferências na Operação Lava Jato. Para a Fazenda, os nomes cotados são os ex-presidentes do Banco Central Arminio Fraga e Henrique Meirelles e o ex-secretário de Política Econômica da Fazenda Marcos Lisboa. Murilo Portugal, mesmo com passagem pelo governo, é descartado pelo fato de presidir a Federação Brasileira dos Bancos.
Dos cotados, Fraga tem afirmado a pessoas próximas que não quer assumir a função, embora diga que possa colaborar com o governo com sugestões. Por ora, segundo assessores diretos, Temer tem recebido sugestões, mas não conversou com nenhum dos cotados e tampouco autorizou as sondagens com eles.
Para titular da Justiça, os nomes avaliados são dos ex-presidentes do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Brito, o favorito, e Carlos Velloso - também ex-comandante da Corte e ligado a Temer. Nelson Jobim é descartado por ter defendido empreiteiras investigadas na Lava Jato.
Interlocutores de Temer contabilizam que ele já partiria de uma base mínima na Câmara de duzentos deputados, quando se conta legendas como PMDB, PSDB, DEM e outras médias e menores. Será preciso, dizem, aumentá-la para eventualmente propor reformas como a previdenciária e tributária.
"Uma das primeiras tarefas é criar um bloco parlamentar forte para enfrentar a instabilidade política com estabilidade política", defende o presidente em exercício do PMDB, o senador Romero Jucá (RR), aliado de Temer. Se assumir, o peemedebista também vai procurar os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para pedir apoio e discutir uma agenda mínima de votações. "Nós vamos fazer um diálogo com o Congresso", disse um auxiliar direto do vice.
(Com Estadão Conteúdo)
A medida de Temer não deve poupar sequer os seis ministros do PMDB que estão no governo. Eles não seguiram a orientação partidária de 29 de março, na qual a cúpula partidária determinou a entrega imediata de todos os cargos da gestão Dilma. Somente Henrique Eduardo Alves, amigo de Temer, antecipou-se à decisão e deixou o Ministério do Turismo.
Aliados do vice querem propor um enxugamento da máquina pública com a redução de 32 para, no mínimo, vinte o número de ministros na Esplanada. Interlocutores do peemedebista dizem que, nessa reforma ministerial, não haveria restrições a indicações políticas de partidos ou mesmo a assunção de parlamentares aos cargos de ministro, desde que os nomes tenham afinidade com a pasta ou experiência de atuação na respectiva área.
O vice pretende conversar com os dirigentes dos partidos com interesse em fazer parte da sua base aliada a fim de discutir apoio às diretrizes que o eventual governo iria defender. As legendas deverão fazer as indicações para compor os cargos no primeiro escalão do governo dele. O espaço das legendas levará em conta o tamanho das bancadas dos partidos e o peso dos ministérios em discussão.
Interlocutores do vice defendem nomes que, para a Fazenda, acalmem o mercado e tenham experiência no serviço público e, para a Justiça, reduzam eventuais interferências na Operação Lava Jato. Para a Fazenda, os nomes cotados são os ex-presidentes do Banco Central Arminio Fraga e Henrique Meirelles e o ex-secretário de Política Econômica da Fazenda Marcos Lisboa. Murilo Portugal, mesmo com passagem pelo governo, é descartado pelo fato de presidir a Federação Brasileira dos Bancos.
Dos cotados, Fraga tem afirmado a pessoas próximas que não quer assumir a função, embora diga que possa colaborar com o governo com sugestões. Por ora, segundo assessores diretos, Temer tem recebido sugestões, mas não conversou com nenhum dos cotados e tampouco autorizou as sondagens com eles.
Para titular da Justiça, os nomes avaliados são dos ex-presidentes do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Brito, o favorito, e Carlos Velloso - também ex-comandante da Corte e ligado a Temer. Nelson Jobim é descartado por ter defendido empreiteiras investigadas na Lava Jato.
Interlocutores de Temer contabilizam que ele já partiria de uma base mínima na Câmara de duzentos deputados, quando se conta legendas como PMDB, PSDB, DEM e outras médias e menores. Será preciso, dizem, aumentá-la para eventualmente propor reformas como a previdenciária e tributária.
"Uma das primeiras tarefas é criar um bloco parlamentar forte para enfrentar a instabilidade política com estabilidade política", defende o presidente em exercício do PMDB, o senador Romero Jucá (RR), aliado de Temer. Se assumir, o peemedebista também vai procurar os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para pedir apoio e discutir uma agenda mínima de votações. "Nós vamos fazer um diálogo com o Congresso", disse um auxiliar direto do vice.
(Com Estadão Conteúdo)
Autor do pedido de impeachment chama deputados de libertadores e diz: ‘Golpe é sonegar informação de que o país está quebrado’
Em seu último pronunciamento antes da votação do impeachment, o jurista e ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior subiu à tribuna da Câmara dos Deputados nesta sexta-feira para sustentar os crimes cometidos pela presidente Dilma Rousseff. Em discurso inflamado, ele conclamou os deputados a "libertarem" os brasileiros da prisão imposta na gestão petista, acusou a presidente de "destruir" a economia em busca de se manter no poder e rebateu a tese de que o afastamento de Dilma seria um golpe: "Golpe houve quando se sonegou a revelação de que o país estava quebrado. Golpe sim houve quando se mascarou a situação fiscal do país", disse Reale Júnior, um dos autores da ação por crime de responsabilidade contra a presidente.
O processo de impeachment contra Dilma está baseado na acusação de que o governo promoveu uma verdadeira maquiagem contábil nas contas públicas, escondendo da população a grave situação financeira da administração pública. A contabilidade criativa foi levada a cabo com as chamadas pedaladas fiscais, consolidadas, por exemplo, por meio da edição de decretos não numerados com liberação de créditos orçamentários.
A prática de pedaladas fiscais viola a Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe que instituições como o BNDES e a Caixa financiem seu controlador - neste caso, o governo. Além de Reale Júnior, a ação é subscrita pelos juristas Janaina Paschoal e Hélio Bicudo e é chancelada por movimentos populares.
Ao longo do discurso, Reale tentou desconstruir a tese de que as pedaladas seriam um mero ato administrativo e vincular as manobras fiscais ao desmonte da economia brasileira. "Qual é o crime mais grave: o crime de um presidente que põe no seu bolso uma determinada quantia ou aquela presidente que, pela ganância do poder, não vê limites em destruir a economia brasileira? Destruir a economia através de gastos, desoneração inúteis, através da corrupção e do desvio de dinheiro, levando o país a esta situação que estamos vivendo. Furtar um pedaço de dinheiro é muito menos do que furtar a esperança e expectativa de futuro", disse.
Como consequência da maquiagem contábil, Reale Júnior apontou para o aumento dos juros, a desconfiança dos agentes econômicos, a redução do valor real dos salários e o alto índice de desemprego. "Isso tem relação direta com as pedaladas. Portanto, o crime é contra a nação", afirmou.
"Estamos aflitos, sequiosos de nos libertarmos desse grilhão de mentiras e corrupção.
Nós estamos ansiosos, envolvidos numa longa doença que domina a vida brasileira. Vossas excelências são libertadores da prisão que vivemos, enojados em meio à mentira da corrupção, da irresponsabilidade, do gosto do poder pelo poder sem se preocupar com o que vai acontecer com os brasileiros", continuou o jurista, sendo aplaudido por deputados apoiadores do impeachment.
O denunciante de Dilma voltou a rechaçar a tese que o impeachment seria um golpe e disse que os defensores da petista repetem a tese por não terem argumento para explicar o motivo de o Brasil estar falido. "Quero lhes garantir que o nosso pedido foi realizado com consciência, análise dos fatos e adequação dos fatos. É proibido fazer operação de créditos e emitir decretos sem autorização legislativa. A população tem de saber disso: pedalada não é mera lesão administrativa, é crime de lesa-pátria", afirmou Reale Júnior.
A sessão desta sexta-feira ainda vai ouvir o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que volta ao Congresso como defensor de Dilma, e representantes dos partidos políticos. A previsão é a de que os discursos se arrastem até de madrugada.Fonte:Veja
O processo de impeachment contra Dilma está baseado na acusação de que o governo promoveu uma verdadeira maquiagem contábil nas contas públicas, escondendo da população a grave situação financeira da administração pública. A contabilidade criativa foi levada a cabo com as chamadas pedaladas fiscais, consolidadas, por exemplo, por meio da edição de decretos não numerados com liberação de créditos orçamentários.
A prática de pedaladas fiscais viola a Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe que instituições como o BNDES e a Caixa financiem seu controlador - neste caso, o governo. Além de Reale Júnior, a ação é subscrita pelos juristas Janaina Paschoal e Hélio Bicudo e é chancelada por movimentos populares.
Ao longo do discurso, Reale tentou desconstruir a tese de que as pedaladas seriam um mero ato administrativo e vincular as manobras fiscais ao desmonte da economia brasileira. "Qual é o crime mais grave: o crime de um presidente que põe no seu bolso uma determinada quantia ou aquela presidente que, pela ganância do poder, não vê limites em destruir a economia brasileira? Destruir a economia através de gastos, desoneração inúteis, através da corrupção e do desvio de dinheiro, levando o país a esta situação que estamos vivendo. Furtar um pedaço de dinheiro é muito menos do que furtar a esperança e expectativa de futuro", disse.
Como consequência da maquiagem contábil, Reale Júnior apontou para o aumento dos juros, a desconfiança dos agentes econômicos, a redução do valor real dos salários e o alto índice de desemprego. "Isso tem relação direta com as pedaladas. Portanto, o crime é contra a nação", afirmou.
"Estamos aflitos, sequiosos de nos libertarmos desse grilhão de mentiras e corrupção.
Nós estamos ansiosos, envolvidos numa longa doença que domina a vida brasileira. Vossas excelências são libertadores da prisão que vivemos, enojados em meio à mentira da corrupção, da irresponsabilidade, do gosto do poder pelo poder sem se preocupar com o que vai acontecer com os brasileiros", continuou o jurista, sendo aplaudido por deputados apoiadores do impeachment.
O denunciante de Dilma voltou a rechaçar a tese que o impeachment seria um golpe e disse que os defensores da petista repetem a tese por não terem argumento para explicar o motivo de o Brasil estar falido. "Quero lhes garantir que o nosso pedido foi realizado com consciência, análise dos fatos e adequação dos fatos. É proibido fazer operação de créditos e emitir decretos sem autorização legislativa. A população tem de saber disso: pedalada não é mera lesão administrativa, é crime de lesa-pátria", afirmou Reale Júnior.
A sessão desta sexta-feira ainda vai ouvir o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que volta ao Congresso como defensor de Dilma, e representantes dos partidos políticos. A previsão é a de que os discursos se arrastem até de madrugada.Fonte:Veja
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Maioria do STF indefere liminar e mantém ordem de votação proposta por Cunha
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (14), por maioria, manter a forma proposta pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), prevista para este domingo (17). A Corte analisou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) proposta pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que questionava a decisão de Cunha de começar a votação pelos estados do Sul para os do Norte.
Nesta quinta, contudo, Cunha voltou atrás e anunciou que a ordem de chamada começaria pelo Norte, alternando os estados, por bancada: deputados de Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Amapá, Pará, Paraná, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Rondônia, Goiás, Distrito Federal, Acre, Tocantins, Mato Grosso, São Paulo, Maranhão, Ceará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Sergipe e Alagoas.
Relator do processo sobre a forma de votação, o ministro Marco Aurélio lembrou que no caso do processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor em 1992, foi utilizada a ordem alfabética com chamada nominal, o que garantiu um julgamento neutro. Para ele, a votação por estado ou região não permitiria a neutralidade. Por isso, o relator sugeriu que a liminar fosse deferida e que a votação fosse feita da mesma forma que a adotada em 1992. Apesar de Fachin concordar com o deferimento da ação, o ministro Edson Fachin propôs uma outra forma de apreciação dos votos: nominal, do Norte para o Sul alternadamente e vice e versa, por deputado.
Essa alternativa foi a sugerida pelo PCdoB no processo e é o que há descrito no regimento da Câmara. Em seguida, o ministro Roberto Barroso deu uma terceira alternativa: indeferir a Adin e permitir que a votação ocorresse do Norte para o Sul, só que por bancada ao invés de individual – como a nova proposta de Cunha. Porém, ele sugeriu que ao invés do critério geográfico, fosse considerada a latitude das capitais para se definir a ordem dos estados.
Quarto a votar, o ministro Teori Zavascki optou por um quarto caminho e se decidiu pelo simples indeferimento da ação, por não ver onde estaria a inconstitucionalidade da decisão de Cunha. O ministro Luiz Fux também votou pelo indeferimento, mas por considerar que o presidente da Câmara já havia mudado de proposta – já que, ao invés de colocar votação do Sul para o Norte, colocou do Norte para o Sul, alternadamente, por bancada. Mais breves em seus votos, as ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia também votaram pelo indeferimento da Adin, por não enxergarem agressões à Constituição.
Gilmar Mendes também decidiu seguir os colegas e indeferiu a liminar. Com seis dos onze votos dos ministros do STF, a alternativa proposta por Cunha foi mantida. Porém, a Corte ainda deve decidir nesta quinta se serão considerados votos por bancadas, como a segunda alternativa dada pelo presidente da Câmara, ou por voto individual, alternando os estados.
Máfia da merenda: em foto, funcionário da Coaf ostenta dinheiro de propina
Nas investigações da Operação Alba Branca, que apura fraudes em contratos de fornecimento de merenda escolar em ao menos 22 cidades do estado de São Paulo, a Polícia Civil apreendeu uma foto em que um dos envolvidos na chamada "máfia da merenda" exibe maços de notas de 2, 10, 20 e 50 reais. A imagem, publicada hoje pelo Jornal Hoje, da TV Globo, mostra Carlos Luciano Lopes, um dos vendedores da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), centro do esquema de corrupção, contando dinheiro recebido de propinas, segundos os investigadores da Alba Branca.
Em depoimento prestado na deflagração da operação da Polícia Civil, em janeiro, Lopes relatou a relação nada republicana entre a Coaf, políticos e funcionários públicos paulistas. Foram citados os deputados federais Baleia Rossi (PMDB-SP) e Nelson Marquezelli (PTB-SP) e o ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governo de Geraldo Alckmin, Luiz Roberto dos Santos, conhecido como "Moita".
Segundo Carlos Luciano Lopes, o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Fernando Capez (PSDB), "aliado" do lobista Marcel Ferreira Júlio, seria destinatário de dinheiro desviado pela Coaf. De acordo com o ex-funcionário da Coaf, "parte do dinheiro da 'comissão' entregue a Marcel, tinha como destinatário o deputado Fernando Capez, e a outra parte ficava com o próprio Marcel". Capez nega envolvimento no esquema.
O tucano também foi citado na delação premiada de Marcel Ferreira Julio. O lobista estava foragido desde a deflagração da operação e se entregou à polícia há duas semanas, quando iniciou os depoimentos de seu acordo de colaboração com o Ministério Público paulista, homologado na semana passada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
Segundo publicou o jornal O Estado de S. Paulo, Marcel teria dito que, ao fim de um encontro com Capez em seu escritório, em São Paulo, à época das eleições de 2014, "o deputado esfregou indicador e polegar, das duas mãos, rindo e de braços abertos, enquanto dizia: 'não esquece de mim, hein, estou sofrendo em campanha!'".
Operação Alba Branca - Deflagrada em janeiro, a operação Alba Branca resultou, em sua primeira fase, na prisão de seis pessoas suspeitas de fraudes em contratos para o fornecimento de merenda em troca de pagamento de propina para agentes públicos.
Em sua segunda fase, em março, a operação prendeu mais oito pessoas em cinco cidades paulistas, entre as quais o ex-presidente da Alesp Leonel Julio, pai do lobista Marcel Ferreira Julio. Marcel se entregou à polícia em Bebedouro (SP) dois dias depois.
Além de Ferreira Julio, o ex-presidente da Coaf Cássio Izique Chebabi também fechou acordo de delação premiada com o MP, homologado em março pela comarca de Bebedouro.FONTE:Veja
"Pílula do câncer" coloca a população em risco, afirma Anvisa
A lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff que autoriza o uso da fosfoetanolamina sintética - conhecida como "pílula contra o câncer" pode colocar a população brasileira em risco sanitário. É o que diz Jarbas Barbosa, diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com o texto, publicado nesta quinta-feira, no Diário Oficial da União, a ingestão da fosfoetanolamina sintética, poderá ser feita por livre escolha do paciente, mediante apresentação de um laudo médico que comprove o diagnóstico e assinatura de um termo de consentimento e responsabilidade. Entretanto, Barbosa, que vinha manifestando grande preocupação em relação à lei, ressalta os perigos de se aprovar uma substância sem segurança e eficácia comprovadas.
"Eu tenho o maior respeito pelo Congresso Nacional, mas a instituição não é capaz de fazer uma análise técnica. E a autorização de um medicamento tem que de ser feita por meio de uma análise técnica com base na ciência e em informações. O Congresso tem uma visão política porque é um órgão político."
"Agora, com essa lei, poderá ser vendida, comercializada e distribuída uma substância que não estará sujeita à fiscalização sanitária. Quem vai garantir que o que tem dentro da cápsula é mesmo fosfoetanolamina, na quantidade que está escrita na caixa? Quem vai impedir que sejam falsificadas e produzidas, por pessoas inescrupulosas, cápsulas com farinha colocadas numa caixa que diga que é fosfoetanolamina? Vai ter bula? Se sim, a bula vai poder afirmar que a pessoa deve parar a quimioterapia?", questionou o diretor.
A autorização de uso da fosfoetanolamina sintética estabelecida pelo texto é de caráter excepcional, enquanto estiverem sendo feitos estudos clínicos acerca da utilização da substância. Apesar de a posse e o uso da substância estarem autorizados, mesmo sem registro na Anvisa, os laboratórios só poderão fazer a produção, manufatura, importação, distribuição e prescrição da fosfoetanolamina sintética mediante permissão da agência.
De acordo com o diretor, o órgão vai estudar juridicamente manobras capazes de fazer com que o dano à saúde das pessoas seja minimizado.
(Com Agência Brasil)
Governo recorre ao STF para tentar barrar impeachment; Fachin será relator
A AGU (Advocacia-Geral da União) entrou nesta quinta-feira (14) com um recurso no STF (Supremo Tribunal Federal) para anular o processo de impeachment contra Dilma Rousseff alegando que a defesa da presidente foi cerceada. O recurso é um mandado de segurança sob o número 34.130 e será relatado pelo ministro Edson Fachin.
Segundo o texto, "diversos atos praticados pela Câmara dos Deputados revelaram frontais agressões às garantias devidas aos acusados em qualquer âmbito de apuração, causando concretos e inaceitáveis prejuízos à participação e defesa do impetrante".
A peça, assinada pelo advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, afirma que o processo ultrapassou os limites originais da denúncia aceita pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que incluía somente os decretos de créditos suplementares e a operação com o Banco do Brasil no plano Safra, conhecida como pedalada fiscal.
Em entrevista a jornalistas para falar do mandado, Cardozo afirmou que a citação de outros fatos no relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) na comissão especial do impeachment, como a Operação Lava Jato, "feriu de morte o processo e a defesa da presidente Dilma". Segundo ele, a inclusão de outros fatos também desrespeita o regimento da Câmara. A comissão especial criada pela Câmara para analisar o impeachment emitiu parecer favorável ao impedimento.
Nesta ação, a AGU trata somente do que considera inválido na tramitação do processo, e não do mérito das acusações contra a presidente. Cardozo diz ainda que é possível a AGU ingressar com outras ações posteriormente.
"Eu não estou pedindo a anulação do processo desde o início", disse o ministro. Segundo ele, o que a ação pede é a anulação dos procedimentos a partir da junção da delação do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS).
Governo quer urgência no STF
Sobre o relator do processo, Cardozo elogiou Fachin, mas disse que a decisão deve ser examinada pelo plenário do Supremo com urgência.
"O ministro Fachin é correto e um jurista. Eu tenho o ministro Fachin em altíssima conta", disse.
"Não cabe ao Supremo analisar o mérito. Isso não quer dizer que os pressupostos jurídicos, como a justa causa para o impeachment, como também os requisitos formais do processo, têm que ser controlados pelo Supremo."
Segundo o texto, "diversos atos praticados pela Câmara dos Deputados revelaram frontais agressões às garantias devidas aos acusados em qualquer âmbito de apuração, causando concretos e inaceitáveis prejuízos à participação e defesa do impetrante".
A peça, assinada pelo advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, afirma que o processo ultrapassou os limites originais da denúncia aceita pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que incluía somente os decretos de créditos suplementares e a operação com o Banco do Brasil no plano Safra, conhecida como pedalada fiscal.
Em entrevista a jornalistas para falar do mandado, Cardozo afirmou que a citação de outros fatos no relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) na comissão especial do impeachment, como a Operação Lava Jato, "feriu de morte o processo e a defesa da presidente Dilma". Segundo ele, a inclusão de outros fatos também desrespeita o regimento da Câmara. A comissão especial criada pela Câmara para analisar o impeachment emitiu parecer favorável ao impedimento.
Nesta ação, a AGU trata somente do que considera inválido na tramitação do processo, e não do mérito das acusações contra a presidente. Cardozo diz ainda que é possível a AGU ingressar com outras ações posteriormente.
"Eu não estou pedindo a anulação do processo desde o início", disse o ministro. Segundo ele, o que a ação pede é a anulação dos procedimentos a partir da junção da delação do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS).
Governo quer urgência no STF
Sobre o relator do processo, Cardozo elogiou Fachin, mas disse que a decisão deve ser examinada pelo plenário do Supremo com urgência.
"O ministro Fachin é correto e um jurista. Eu tenho o ministro Fachin em altíssima conta", disse.
"Não cabe ao Supremo analisar o mérito. Isso não quer dizer que os pressupostos jurídicos, como a justa causa para o impeachment, como também os requisitos formais do processo, têm que ser controlados pelo Supremo."
Moradores de Bela Vista, em Serrinha, fazem mutirão para recuperar calçamento
Cansados de esperar pela prefeitura, moradores da comunidade Bela Vista fazem, pela segunda fez, mutirão para restaurar a pavimentação da localidade.
Com recursos próprios, a população recuperou boa parte do calçamento que encontrava-se esburacado, apresentando perigo para as pessoas e deixando o local com aspecto de desprezo.
Vale lembrar que o atual prefeito de Serrinha, Osni Cardoso, nasceu e tem muitos familiares morando neste povoado. O qual se encontra totalmente abandonado pelo prefeito e deixando seus conterrâneos bastante irritados.
Quem visita Bela Vista pode observar a falta de compromisso com os moradores, a reforma da única praça do povoado está paralisada há anos e sem previsão de retorno e conclusão. Fonte:Blog Ailton Pimentel
Com recursos próprios, a população recuperou boa parte do calçamento que encontrava-se esburacado, apresentando perigo para as pessoas e deixando o local com aspecto de desprezo.
Vale lembrar que o atual prefeito de Serrinha, Osni Cardoso, nasceu e tem muitos familiares morando neste povoado. O qual se encontra totalmente abandonado pelo prefeito e deixando seus conterrâneos bastante irritados.
Quem visita Bela Vista pode observar a falta de compromisso com os moradores, a reforma da única praça do povoado está paralisada há anos e sem previsão de retorno e conclusão. Fonte:Blog Ailton Pimentel
EM DEFESA DA POPULAÇÃO! GIKA LOPES SE REÚNE COM SECRETÁRIOS ESTADUAIS EM DIVERSAS AGENDAS POSITIVAS
Um dos papeis do Deputado Estadual é intermediar as necessidades da população junto aos órgãos governamentais e defender os interesses do povo no plenário da Assembleia Legislativa. O deputado Gika Lopes vem apresentando e encaminhando as secretarias do Governo do Estado e demais organizações, demandas de Serrinha e região.
Nesta segunda e terça-feira (11 e 12 de abril), o mandato do deputado Gika Lopes se reuniu com a CAR, SECULT, SEINFRA, SEDUR e Bahiatursa. Acompanhado de associações, secretários municipais e de representantes da Orquestra Sanfônica de Serrinha.
SECULT E BAHIATURSA
Grande defensor da cultura nordestina, Gika Lopes, intermediou duas reuniões com representantes da Orquestra Sanfônica de Serrinha, a primeira com o secretário de Cultura, Jorge Portugal, e a segunda na Bahiatursa, com o diretor superintendente, Diogo Medrado.
As reuniões resultaram em importantes ações que valorizam os 06 anos de existência do grupo, que vem resgatando e vivenciando a história da música Pé de Serra e dos grandes clássicos da musica brasileira. A Orquestra estará na programação de abertura dos festejos juninos, no Terreiro de Jesus, e poderá gravar o seu primeiro DVD.
INFRAESTRUTURA
Em mais uma audiência com o secretário Marcus Cavalcanti, Gika Lopes, cobrou agilidade nas recuperações das rodovias baianas, novos calçamentos para os municípios de Serrinha, Conceição do Coité, Teofilândia, tucano e uma ponte na estrada que liga o município de Serrinha a Candeal e foi debatido também ampliação de eletrificação nas comunidades rurais da Bahia. O secretário de Infraestrutura informou que as obras na BA 409 entrarão em processo de licitação para retomar as obras de recuperação e disse estar atento as demais demandas solicitadas.
COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E AÇÃO REGIONAL
Em reunião com a CAR foram solicitadas barracas padronizadas para valorização dos produtos trazidos pelos pequenos agricultores(as) familiares, comercializados em feiras livres nas cidades de Serrinha, Tucano, Biritinga e Itarantim. Foi debatido também a importância dos circuitos locais de comercialização, que propiciam o escoamento da produção dos agricultores(as) e empreendimentos Econômicos Solidários e o Programa Água para todos.
Wilson Dias, diretor-executivo da CAR, parabenizou as iniciativas do mandato do deputado, Gika Lopes, que vem promovendo espaços importantes de capacitação e divulgação das ações do Estado “o Bahia Produtiva, por exemplo, já beneficiou 500 projetos e prevê a publicação de mais editais a fim de beneficiar os agricultores(as) familiares e empreendimentos da Economia Solidária”, ressaltou Wilson Dias.
Nesta segunda e terça-feira (11 e 12 de abril), o mandato do deputado Gika Lopes se reuniu com a CAR, SECULT, SEINFRA, SEDUR e Bahiatursa. Acompanhado de associações, secretários municipais e de representantes da Orquestra Sanfônica de Serrinha.
SECULT E BAHIATURSA
Grande defensor da cultura nordestina, Gika Lopes, intermediou duas reuniões com representantes da Orquestra Sanfônica de Serrinha, a primeira com o secretário de Cultura, Jorge Portugal, e a segunda na Bahiatursa, com o diretor superintendente, Diogo Medrado.
As reuniões resultaram em importantes ações que valorizam os 06 anos de existência do grupo, que vem resgatando e vivenciando a história da música Pé de Serra e dos grandes clássicos da musica brasileira. A Orquestra estará na programação de abertura dos festejos juninos, no Terreiro de Jesus, e poderá gravar o seu primeiro DVD.
INFRAESTRUTURA
Em mais uma audiência com o secretário Marcus Cavalcanti, Gika Lopes, cobrou agilidade nas recuperações das rodovias baianas, novos calçamentos para os municípios de Serrinha, Conceição do Coité, Teofilândia, tucano e uma ponte na estrada que liga o município de Serrinha a Candeal e foi debatido também ampliação de eletrificação nas comunidades rurais da Bahia. O secretário de Infraestrutura informou que as obras na BA 409 entrarão em processo de licitação para retomar as obras de recuperação e disse estar atento as demais demandas solicitadas.
COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E AÇÃO REGIONAL
Em reunião com a CAR foram solicitadas barracas padronizadas para valorização dos produtos trazidos pelos pequenos agricultores(as) familiares, comercializados em feiras livres nas cidades de Serrinha, Tucano, Biritinga e Itarantim. Foi debatido também a importância dos circuitos locais de comercialização, que propiciam o escoamento da produção dos agricultores(as) e empreendimentos Econômicos Solidários e o Programa Água para todos.
Wilson Dias, diretor-executivo da CAR, parabenizou as iniciativas do mandato do deputado, Gika Lopes, que vem promovendo espaços importantes de capacitação e divulgação das ações do Estado “o Bahia Produtiva, por exemplo, já beneficiou 500 projetos e prevê a publicação de mais editais a fim de beneficiar os agricultores(as) familiares e empreendimentos da Economia Solidária”, ressaltou Wilson Dias.
Dinamismo do novo Secretário de Saúde faz população esquecer Jorge Gonçalves
O novo Secretário de Saúde de Serrinha,Gilberto Carvalho,parece que usa super baterias,daquelas que dura...dura...! O Homem não cansar nunca.Ao tomar conhecimento de um problema de infiltração no novo posto de saúde de Vila de Fátima,GIL,tratou de resolver a situação o mais breve.
O problema já foi resolvido,e o atendimento a população já foi normalizado.Para os moradores do Bairro,o ex-Secretário da pasta,Jorge Gonçalves,é coisa do passado.
O problema já foi resolvido,e o atendimento a população já foi normalizado.Para os moradores do Bairro,o ex-Secretário da pasta,Jorge Gonçalves,é coisa do passado.
Assinar:
Postagens (Atom)