A vereadora Edylene Ferreira, presidente da Câmara de Vereadores e pré-candidata, se reuniu com o Secretário de Segurança Pública do Estado da Bahia, Maurício Barbosa, na manhã de terça-feira (19), em Salvador. Na pauta esteve a solicitação para a implantação da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher - DEAM e o aumento de delegados platonistas.
"Muito importante a DEAM (Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher ) para o município! Este Grande apoio às mulheres do município de Serrinha só podia partir de você!", expressou o secretário durante a conversa.
A solicitação é uma ação motivada pelos altos índices de violência contra a mulher, praticada principalmente dentro dos lares e por parceiros afetivos. Na Bahia, existem 15 DEAMs e a primeira foi implanta há cerca de 30 anos. Na Região do Sisal existem diversas ações contra a violência contra a mulher, mas ainda não tem uma delegacia especializada.
O que é as DEAMs?
As DEAMs são unidades especializadas da Polícia Civil, que realizam ações de prevenção, proteção e investigação dos crimes de violência doméstica e violência sexual contra as mulheres, entre outros. Entre as ações, cabe citar: registro de Boletim de Ocorrência, solicitação ao juiz das medidas protetivas de urgência nos casos de violência doméstica e familiar contra as mulheres, realização da investigação dos crimes.
Mulheres são assassinadas em casa
Entre 2009 e 2011, o Brasil registrou 16,9 mil feminicídios (mortes de mulheres por conflito de gênero). Esse número indica uma taxa de 5,8 casos para cada grupo de 100 mil mulheres. Aproximadamente 40% de todos os homicídios de mulheres no mundo são cometidos por um parceiro íntimo.
Pesquisa do Senado brasileiro estima que mais de 13,5 milhões de mulheres já tenham sofrido algum tipo de agressão. Esse número equivale a 19% da população feminina com 16 anos ou mais.
77% das mulheres que relatam viver em situação de violência sofrem agressões semanal ou diariamente. E 82,5% das mulheres relataram que elas são praticadas por homens com quem mantêm ou mantiveram algum vínculo afetivo. Fonte:centraldanoticia.com
sexta-feira, 22 de abril de 2016
De aliado a algoz do governo, Eduardo Cunha encarna o papel do político mais detestado do país
Até para triunfar no posto de político mais odiado do Brasil é preciso algum esforço. Nos ventos da crise, o deputado Eduardo Cunha, 57 anos, eleito com 233 000 votos pelo PMDB do Rio de Janeiro, é o campeão inconteste nesse quesito - daí o título que VEJA traz na capa desta edição: #Fera, Odiado e do Mal. Fera por sua capacidade incomparável de ir em frente com seus objetivos, mesmo que seja contra tudo e contra todos. Odiado porque a pesquisa mais recente do instituto Datafolha mostra que 77% dos brasileiros querem a cassação do seu mandato. E do Mal porque não param de aparecer depoimentos nos quais Cunha é apontado como um sujeito agressivo, capaz de inspirar medo em seus adversários. E #Fera, Odiado e do Mal, assim tudo junto, para fazer uma referência jocosa ao título "Bela, Recatada e 'do Lar' ", que VEJA publicou em reportagem sobre Marcela Temer, mulher do vice-presidente Michel Temer - título que estourou na web, gerando memes absolutamente impagáveis.
A presidente Dilma Rousseff diz que Eduardo Cunha é traidor, vingativo, chantagista e, como insinua com frequência, corrupto. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tachou-o de "extremamente agressivo" e dado a retaliações. Uma minoria barulhenta da Câmara se refere a ele como "gângster" e "ladrão", como se ouviu na votação do impeachment. Empresários denunciam-no por extorsão. Cunha é acusado de embolsar propinas milionárias do petrolão, de ser correntista oculto de bancos na Suíça e de mentir aos colegas, o que configura quebra do decoro parlamentar.
Mesmo com tantos rivais e denúncias, ele continua à frente da presidência da Câmara, submetendo a Casa a suas pautas e interesses pessoais. Sob sua presidência, os deputados aprovaram o pedido de impedimento de Dilma, e o vice Michel Temer está a um passo do Palácio do Planalto.
E que ninguém pense que Cunha está morto. Na histórica sessão de domingo passado, que decretou o enterro político do governo Dilma, deputados chegaram a defender uma anistia a Cunha por seu papel decisivo no processo. Tudo às claras, diante das câmeras de TV. Mas há outro motivo, oculto e eloquente, para a tentativa de torná-lo inimputável. Cunha tem se mostrado um provedor generoso. Ninguém sabe tocar tão fundo na alma, na consciência e no bolso dos deputados. Ninguém distribui tantas benesses e favores de forma tão democrática, do alto ao baixo escalão. Tecida durante anos a fio, essa rede de cumplicidade se recusa a passar na guilhotina o pescoço de Cunha. Na campanha eleitoral de 2014, ele conseguiu recursos para vários candidatos.
Só o grupo JBS doou 21 milhões de reais ao diretório do PMDB do Rio - uma deferência especial ao parlamentar, dentro da lei, diga-se. Postulantes a deputado federal de outras legendas também foram agraciados e passaram a gravitar em sua órbita de poder.
A própria Operação Lava-Jato já descobriu detalhes desse protagonismo financeiro. Em mensagem encontrada em um celular do ex-presidente da OAS Leo Pinheiro, condenado a dezesseis anos de prisão no escândalo do petrolão, Cunha reclama que o executivo repassou 5 milhões de reais ao vice Michel Temer numa parcela só, adiando o acerto com o restante da "turma", a sua turma, a turma formada por seus alimentados.
Ao pedir o afastamento de Cunha do cargo de presidente da Câmara, Janot o acusou de usar o mandato para fins escusos e citou como exemplo o empenho do deputado em aprovar matérias de interesse do Banco BTG Pactual, cujo dono então, André Esteves, amigo de Cunha, chegou a ser preso pela Lava-Jato. "E-mails trocados demonstram que Eduardo Cunha atuou como longa manus dos bancos, protegendo os interesses ilícitos destes em detrimento do interesse público, visando, assim, a receber vantagens indevidas", disse Janot. Fundamental para a vitória de Cunha na disputa pela presidência da Câmara no ano passado, esse trabalho de captação de doações eleitorais para deputados é facilitado pela proximidade do peemedebista com os donos do dinheiro.
Antes de chegar ao comando da Casa, Cunha relatou quase todos os projetos que envolviam negócios grandiosos. Na medida provisória dos portos, que tratava das concessões no setor, ele defendeu a prorrogação de certos contratos de arrendamento. Durante a discussão do texto, um lobista da Santos Brasil, gigante especializado na operação de contêineres, circulou pelo plenário tentando convencer as excelências a apoiar a iniciativa. A presença do lobista em cena foi entendida por alguns parlamentares, especialmente os de olhos mais cobiçosos, como a prova de que ofertas apresentadas nos bastidores seriam honradas.
Que ofertas? "É a emenda Tio Patinhas", gritou da tribuna o então deputado Anthony Garotinho, referindo-se à chuva de matéria sonante que inundava os bastidores. Cunha sempre negou que tivesse vendido às partes interessadas artigos de medidas provisórias. Sempre rechaçou que tivesse usado requerimentos de convocação de empresários para extorqui-los. Mas, registre-se, também sempre negou que tivesse conta secreta na Suíça... O lobista Júlio Camargo, delator do petrolão, acusou Cunha abertamente de ser um extorsionário.
Fonte:Veja(Com reportagem de Thiago Bronzatto)
A presidente Dilma Rousseff diz que Eduardo Cunha é traidor, vingativo, chantagista e, como insinua com frequência, corrupto. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tachou-o de "extremamente agressivo" e dado a retaliações. Uma minoria barulhenta da Câmara se refere a ele como "gângster" e "ladrão", como se ouviu na votação do impeachment. Empresários denunciam-no por extorsão. Cunha é acusado de embolsar propinas milionárias do petrolão, de ser correntista oculto de bancos na Suíça e de mentir aos colegas, o que configura quebra do decoro parlamentar.
Mesmo com tantos rivais e denúncias, ele continua à frente da presidência da Câmara, submetendo a Casa a suas pautas e interesses pessoais. Sob sua presidência, os deputados aprovaram o pedido de impedimento de Dilma, e o vice Michel Temer está a um passo do Palácio do Planalto.
E que ninguém pense que Cunha está morto. Na histórica sessão de domingo passado, que decretou o enterro político do governo Dilma, deputados chegaram a defender uma anistia a Cunha por seu papel decisivo no processo. Tudo às claras, diante das câmeras de TV. Mas há outro motivo, oculto e eloquente, para a tentativa de torná-lo inimputável. Cunha tem se mostrado um provedor generoso. Ninguém sabe tocar tão fundo na alma, na consciência e no bolso dos deputados. Ninguém distribui tantas benesses e favores de forma tão democrática, do alto ao baixo escalão. Tecida durante anos a fio, essa rede de cumplicidade se recusa a passar na guilhotina o pescoço de Cunha. Na campanha eleitoral de 2014, ele conseguiu recursos para vários candidatos.
Só o grupo JBS doou 21 milhões de reais ao diretório do PMDB do Rio - uma deferência especial ao parlamentar, dentro da lei, diga-se. Postulantes a deputado federal de outras legendas também foram agraciados e passaram a gravitar em sua órbita de poder.
A própria Operação Lava-Jato já descobriu detalhes desse protagonismo financeiro. Em mensagem encontrada em um celular do ex-presidente da OAS Leo Pinheiro, condenado a dezesseis anos de prisão no escândalo do petrolão, Cunha reclama que o executivo repassou 5 milhões de reais ao vice Michel Temer numa parcela só, adiando o acerto com o restante da "turma", a sua turma, a turma formada por seus alimentados.
Ao pedir o afastamento de Cunha do cargo de presidente da Câmara, Janot o acusou de usar o mandato para fins escusos e citou como exemplo o empenho do deputado em aprovar matérias de interesse do Banco BTG Pactual, cujo dono então, André Esteves, amigo de Cunha, chegou a ser preso pela Lava-Jato. "E-mails trocados demonstram que Eduardo Cunha atuou como longa manus dos bancos, protegendo os interesses ilícitos destes em detrimento do interesse público, visando, assim, a receber vantagens indevidas", disse Janot. Fundamental para a vitória de Cunha na disputa pela presidência da Câmara no ano passado, esse trabalho de captação de doações eleitorais para deputados é facilitado pela proximidade do peemedebista com os donos do dinheiro.
Antes de chegar ao comando da Casa, Cunha relatou quase todos os projetos que envolviam negócios grandiosos. Na medida provisória dos portos, que tratava das concessões no setor, ele defendeu a prorrogação de certos contratos de arrendamento. Durante a discussão do texto, um lobista da Santos Brasil, gigante especializado na operação de contêineres, circulou pelo plenário tentando convencer as excelências a apoiar a iniciativa. A presença do lobista em cena foi entendida por alguns parlamentares, especialmente os de olhos mais cobiçosos, como a prova de que ofertas apresentadas nos bastidores seriam honradas.
Que ofertas? "É a emenda Tio Patinhas", gritou da tribuna o então deputado Anthony Garotinho, referindo-se à chuva de matéria sonante que inundava os bastidores. Cunha sempre negou que tivesse vendido às partes interessadas artigos de medidas provisórias. Sempre rechaçou que tivesse usado requerimentos de convocação de empresários para extorqui-los. Mas, registre-se, também sempre negou que tivesse conta secreta na Suíça... O lobista Júlio Camargo, delator do petrolão, acusou Cunha abertamente de ser um extorsionário.
Fonte:Veja(Com reportagem de Thiago Bronzatto)
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Boletim do Ministério da Saúde confirma mais de mil casos de microcefalia no país
Um boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde nessa quarta (20) pontuou que até o último sábado (16), 1.168 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso foram confirmados no país. De acordo com o portal Terra, 2.241 casos suspeitos foram descartados enquanto 3.741 permanecem em investigação. Os casos detectados ocorreram em 428 municípios de 22 estados do Brasil, sendo 77,2% concentrados no Nordeste. Atrás apenas de Pernambuco, que conta com 760 diagnósticos, a Bahia registrou 647 casos da doença. Dos mais de mil registrados em todo o país, 192 tiveram resultado positivo em relação ao zika vírus, porém, o Ministério ressalta que o dado não representa adequadamente as totalidades dos casos relacionados ao vírus. "A pasta considera que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia", diz o boletim. O documento também menciona que foram registrados 240 óbitos suspeitos após o parto ou durante a gestação – quando ocorre aborto ou feto é natimorto. Desses, 165 continuam sob investigação, 51 foram confirmados com diagnóstico de microcefalia e/ou alteração no sistema nervoso central e 30 foram descartados.
Vitória bate Juazeirense e vai encarar o Bahia na final
O Vitória venceu a Juazeirense por 3 a 0 nesta quinta-feira (21), no Barradão, e se classificou para a final do Campeonato Baiano. Os gols foram marcados por Amaral, Diego Renan e Victor Ramos. Com o resultado, o Leão vai pegar o Bahia na grande decisão do estadual.
A primeira partida da final do certame será no próximo dia 1º de maio, no Barradão. O jogo de volta está marcado para 8 de maio, na Arena Fonte Nova
Capa da revista The Economist tem Cristo Redentor pedindo socorro
Após a mais famosa estátua do Rio de Janeiro simbolizar a decolagem e depois a derrocada do Brasil, agora é a vez de o Cristo Redentor pedir socorro na capa da nova edição da revista The Economist.
A publicação britânica traz a imagem do Cristo segurando um cartaz com a inscrição "SOS". Em editorial, a revista diz que a presidente Dilma Rousseff tem responsabilidade sobre o fracasso econômico, mas que os que trabalham para tirá-la do cargo "são, em muitos aspectos, piores" e cita Eduardo Cunha como exemplo. "No curto prazo, o impeachment não vai resolver isso".
Por isso, a revista defende novas eleições gerais. O editorial diz que "Dilma Rousseff levou o País para baixo, mas toda a classe política também". "O fracasso não foi feito apenas pela senhora Rousseff. Toda a classe política tem levado o País para baixo através de uma combinação de negligência e corrupção.
Os líderes do Brasil não ganharão o respeito de volta de seus cidadãos ou superarão os problemas econômicos a não ser que haja uma limpeza completa". A revista diz que Dilma tem responsabilidade sobre a situação porque houve incompetência do atual governo na condução da economia, o Partido dos Trabalhadores se envolveu no esquema de corrupção da Petrobras e a presidente tentou proteger p ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva das investigações. As acusações contra a presidente, porém, são relativizadas quando comparadas com as existentes contra os nomes que lideram o processo de impeachment.
"O que é alarmante é que aqueles que estão trabalhando para o seu afastamento são, em muitos aspectos, piores", cita o editorial que lembra que o vice-presidente Michel Temer é filiado ao PMDB. "O PMDB também está perdidamente comprometido. Um dos seus líderes é o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que presidiu o espetáculo do impeachment de seis horas no domingo.
Ele é acusado pelo Tribunal Superior Federal de aceitar suborno da Petrobras", diz a revista. Para a Economist, "não há maneiras rápidas" de resolver a situação. As raízes dos problemas políticos viriam, segundo a revista, da economia baseada no trabalho escravo do século XIX, a ditadura do século XX e o sistema eleitoral em vigor.
"No curto prazo, impeachment não vai consertar isso", diz a revista. O editorial diz que a acusação da manipulação contábil de Dilma parece "tão pequena que apenas um punhado de deputados se preocupou em mencionar isso em seus dez segundos" na votação. A revista avalia que, se Dilma for deposta por uma razão técnica, "o senhor Temer vai lutar para ser visto como um presidente legítimo pela grande maioria dos brasileiros que ainda apoiam a senhora Rousseff".
Por isso, a revista defende que uma maneira de contornar a situação seria a realização de novas eleições que elegeriam um presidente com apoio popular para executar reformas. "Os eleitores também merecem uma chance de se livrar de todo o Congresso infestado de corrupção. Apenas novos líderes e novos legisladores podem realizar as reformas fundamentais que o Brasil necessita", diz a revista.
A revista reconhece, porém, que o caminho para novas eleições não é fácil no Congresso. "Assim, há uma boa chance de que o Brasil ser condenado à confusão sob a atual geração de políticos desacreditados. Os eleitores não devem se esquecer deste momento. Porque, no fim, eles terão a chance de ir às urnas - e devem usá-la para votar em algo melhor".
Moro entra na lista dos 100 mais influentes da revista 'Time'
O juiz Sergio Moro, que conduz os processos da Operação Lava Jato, aparece na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo da revista americana 'Time' divulgada nesta quinta-feira. Moro, o único brasileiro a marcar presença nesta edição da relação publicada anualmente, foi incluído na categoria 'Líderes' e divide espaço com nomes como os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Rússia, Vladimir Putin, e a chanceler alemã, Angela Merkel.
A apresentação do brasileiro, intitulada 'Limpando a corrupção' e escrita por Bryan Walsh, editor de internacional da publicação americana, informa que o nome do juiz federal é entoado nas ruas "como se ele fosse um jogador de futebol". "Mas Sergio Moro é apenas o juiz de um processo envolvendo um escândalo de corrupção tão grande capaz de derrubar um presidente - e talvez mudar uma cultura de corrupção que há muito prejudica o progresso do seu país."
A 'Time' ressalta que, embora Moro tenha sido acusado de ignorar o processo legal [o que não encontra respaldo nas decisões de cortes superiores], e expor seus casos à opinião pública, a maioria dos brasileiros acredita que seus métodos são válidos para tornar o país "mais limpo".
No ano passado, o surfista Gabriel Medina entrou na lista publicada pela revista americana - o brasileiro ganhou o campeonato mundial de surfe em 2014 - na categoria 'Ícones', e o empresário Jorge Paulo Lemann apareceu entre os 'Titãs'. Em 2013, o então ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, figurou entre os 100 mais influentes da 'Time'.Fonte:Veja
Temer critica Dilma por tratar processo de impeachment como golpe
O vice-presidente Michel Temer defendeu nesta quinta-feira o processo de impeachment, admitiu articulações para a formação de governo e disse que, caso a presidente Dilma Rousseff seja afastada do Planalto, já terá "na cabeça" os nomes para o ministério. Em entrevista à agência de notícias Dow Jones, ele também criticou a presidente por tratá-lo como conspirador, e o impeachment, como golpe: "Cada passo do impeachment está na Constituição. Como isso poderia ser chamado de golpe?". Na entrevista à agência de notícias, Temer disse que está pronto para assumir e rebateu as acusações de que esteja conspirando contra Dilma. "Ela (Dilma) tem dito que eu sou um conspirador, o que obviamente é algo triste para mim e para a vice-presidência da República", lamentou.
Dilma embarcou nesta quinta-feira rumo a Nova York, para a reunião da Organização das Nações Unidas (ONU), e com isso o vice assume interinamente a presidência. Sua ideia inicial era permanecer em São Paulo até a volta de Dilma, mas decidiu deslocar-se até Brasília após um protesto na manhã de hoje em frente à sua casa, na zona oeste da capital paulista. Ele foi aconselhado a seguir para Brasília para evitar que sua casa em São Paulo se transforme em alvo permanente de manifestações. Ele vai despachar do Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente.
Na capital federal, o peemedebista deve prosseguir com as articulações políticas para a montagem de seu iminente governo. Temer afirmou à Dow Jones que espera construir uma coalizão para governar o país caso o Senado acolha a denúncia contra Dilma, o que levará ao seu afastamento por até 180 dias. "Quando o tempo chegar, eu terei um gabinete na cabeça e, apenas nesse momento, irei revelar nomes", disse. Conforme o rito na Casa, que prevê a formação de uma comissão especial, a votação está prevista para 12 de maio.
Em entrevista a correspondentes internacionais esta semana, a petista alegou estar sendo alvo de ações de conspiradores que tentam tirá-la do poder. Em seu discurso na reunião da ONU nos Estados Unidos, Dilma deve insistir na tese de que o processo de impeachment, admitido por 367 deputados federais no domingo passado e fiscalizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), é golpe.
(com Estadão Conteúdo)
Morre o cantor Prince, aos 57 anos; causa não foi divulgada
O cantor americano Prince, de 57 anos, morreu nesta quinta-feira em Paisley Park, sua residência e também estúdio, em Minneapolis, nos Estados Unidos, sua cidade natal, confirmou sua assessoria pessoal à Associated Press. Ainda não há confirmação da causa da morte. Depois de um pouso forçado com seu avião particular, há poucos dias, o cantor havia passado por uma internação. Também havia rumores de que ele estava acometido por problemas respiratórios e uma forte gripe.
Segundo o site TMZ, que deu a notícia em primeira mão, o cantor foi encontrado desacordado no elevador da casa e declarado morto às 10h07 no horário local (12h07 no horário de Brasília).
Autor de clássicos como Purple Rain, When Doves Cry, Nothing Compares to You e Kiss, Prince, ao lado de Madonna e Michael Jackson, dominou o pop nos anos 1980. Purple Rain, o álbum, passou mais de 12 semanas no topo da parada americana em 1984, ano em que Prince se tornou um superastro internacional.
Como Madonna, Prince brincava com as fronteiras da sexualidade. Tinha visual andrógino e suas músicas muitas vezes eram ambíguas ao tratar deste tema. Em alguns casos, eram explícitas: Prince não tinha problema nenhum em escrever letras sobre sexo oral e incesto. Como Michael Jackson, ele adaptou diversas vertentes da música negra americana ao vocabulário do pop. Multi-instrumentista, além de cantor, era a ele que a crítica mais aplicava a qualificação de "gênio", pela versatilidade e o conhecimento enciclopédico que tinha de música. Em seu auge, cada novo álbum representava uma mudança inesperada de estilo.
Embora seus passos de dança não tenham se tornado tão icônicos quanto os de Michael Jackson, ele era um showman extraordinário, que também levou para o mainstream movimentos da dança de rua e dos bailes funk.
Prince era um artista indócil. No final dos anos 1990, depois de uma briga por direitos autorais com uma gravadora, abandonou seu nome artístico trocando-o por um símbolo, o que forçou a indústria a se referir a ele como "o artista anteriormente conhecido como Prince". Na mesma época, ele se divorciou definitivamente dos grandes selos e passou a lançar seus álbuns de maneira independente.
Prince comparava as condições impostas pelos contratos fonográficos à escravidão. Explorou diversas maneiras de divulgar a música que jorrava de seu estúdio, chegando, por exemplo, a distribuir seus álbuns de graça para quem comprasse ingressos de seus shows.
Seu álbum mais recente, Hit n Run Phase Two, foi lançado no final de 2015 e trazia o cantor acompanhado de uma banda só de mulheres - cercar-se de cantoras e instrumentistas foi uma constante e ajudou a promover a carreira de muitas delas. E ele nunca negou a elas os créditos por aquilo que incorporavam a sua música. Em meados dos anos 1980, quando o cantor estava no topo, suas parceiras Wendy Melvoin e Lisa Coleman o ajudavam a produzir uma sequência quase ininterrupta de hits. "É verdade que eu gravo muito rápido. Mais rápido ainda porque as meninas me ajudam", disse ele sobre a parceria numa entrevista à MTV.
Recentemente, mais uma vez por discordar da maneira como as empresas remuneram os artistas, o cantor limitou a reprodução de sua obra em plataformas como YouTube. Só é possível encontrar na internet clipes sem áudio ou interpretações de suas músicas feitas por outros artistas. Isso ajuda a explicar por que um dos cantores mais prolíficos do pop não tem hoje, nem de longe, a notoriedade de que ainda desfrutam Madonna e Michael Jackson.
É verdade que sua música nos anos 1990 e 2000 já não trazia o mesmo frescor e a mesma surpresa. Mas ela nunca deixou de ser um repositório de ideias musicais extraordinárias.
Pinheiro confirma convite de Rui para SEC: ‘não está fora do radar’
O senador Walter Pinheiro (sem partido) confirmou ao bahia.ba que irá jantar com o governador Rui Costa (PT) na noite desta quarta-feira (20) para decidir se aceita ou não assumir a Secretaria de Educação do Estado (SEC), que segue sem titular, desde o pedido de demissão de Osvaldo Barreto.
De acordo com o parlamentar, o chamamento aconteceu em um almoço entre os dois, na Governadoria, no último dia 21 de março, quando ele disse que precisaria de “um tempo”. Primeiramente para resolver a sua saída do PT, que já estava decidida, amadurecer e diluir a ideia e olhar “de fora” o impacto das crises econômica e política. “Depende muito. A gente vai bater um papo, mas eu ainda estou analisando muitas coisas para ver onde é e de que forma eu posso contribuir mais”, afirmou, ao revelar que “tem tido uma pressão” sobre a SEC porque o aviso de saída de Barreto “vazou muito depois”, pois ele teria solicitado o desligamento em 17 de março.
Perguntado se na conversa desta quarta o martelo poderá ser batido, Pinheiro disse que um possível retorno ao governo – ele foi secretário do Planejamento no primeiro mandato de Jaques Wagner –, não está descartado. “Não está fora do radar, mas também não está no centro”, comparou. Caso opte por voltar à Bahia, não será por indicação partidária. “Eu não vou me filiar a nenhum partido e a possibilidade de volta ao PT está completamente descartada. Não se retoma um casamento depois do divórcio. Não dá certo”, comparou.
Cenário nacional – Se Walter Pinheiro trocar Brasília por Salvador, quem assume a vaga no Congresso é o ex-deputado estadual e ex-secretário de Agricultura da Bahia Roberto Muniz, do PP.
Ex-petista, ele admite ter acumulado “desgaste” e mantido “um grau de enfrentamento” com o governo da presidente Dilma Rousseff, que terá o destino selado pelo próprio Senado nas próximas semanas. “Lamentavelmente, passamos por um período muito ruim. Uma coisa que eu falei foi que estava saindo do PT por uma discordância com o governo federal e não uma discordância com Rui. Eu apostava muito que, no retorno das eleições, a gente tentaria mudar o rumo. Eu mesmo tinha um conjunto de propostas, mas as coisas não aconteceram”, ponderou o parlamentar.
Apesar das discordâncias, Pinheiro não acredita que só o afastamento da mandatária colocará o país novamente em direção ao crescimento. “A crise é bem profunda e a solução, lamentavelmente, não é a saída ou a manutenção de Dilma. A entrada de quem se coloca como alternativa de poder não resolve. O consórcio PT-PMDB é o responsável pela crise que está aí. Se juntos não conseguiram fazer, imagine rachados?”, ironizou.
Eleições gerais – Um dos signatários da Proposta de Emenda à Constituição que pede novas eleições presidenciais, Pinheiro defende que a população tenha a possibilidade – em um momento de falta de credibilidade da política brasileira – de escolher “alguém com credibilidade, experiência, capacidade de diálogo, que não esteja envolvido nessa disputa”.
Quem? Marina Silva? Aécio Neves? Lula? Ele não sabe dizer. “Até gosto muito da Marina [Silva]. Tenho não só simpatia por ela, mas também uma relação muito afinada. Mas acho que a sociedade brasileira teria condição de achar um nome. Talvez uma novidade, com credibilidade para botar esse país no eixo. Voltar ao passado nunca deu muito certo”, elucubrou.
Sobre os questionamentos de que a PEC teria o objetivo de barrar o andamento do processo de impeachment ou seria inconstitucional, Pinheiro se defende e exemplifica: “Isso é mentira. O rito continua. A PEC perpassa o processo. Pode ser antes, durante ou depois. Sobre a ilegalidade, vou te dar três exemplos de que o Congresso, quando é de benefício dos parlamentares, deixa tramitar, independentemente de questionamentos: 1) aumento de dinheiro – salários e verbas de gabinetes; 2) alteração de mandatos; 3) a janela da farra do boi de trocas partidárias”, enumerou.
Mesmo que o argumento seja de que o Parlamento tem que “deixar o povo decidir”, o senador reconhece que a PEC não deve passar: “Acho muito difícil que aconteça. Eles preferem ficar roendo o osso. É a sede do poder”.Fonte:Política.bahia.ba
De acordo com o parlamentar, o chamamento aconteceu em um almoço entre os dois, na Governadoria, no último dia 21 de março, quando ele disse que precisaria de “um tempo”. Primeiramente para resolver a sua saída do PT, que já estava decidida, amadurecer e diluir a ideia e olhar “de fora” o impacto das crises econômica e política. “Depende muito. A gente vai bater um papo, mas eu ainda estou analisando muitas coisas para ver onde é e de que forma eu posso contribuir mais”, afirmou, ao revelar que “tem tido uma pressão” sobre a SEC porque o aviso de saída de Barreto “vazou muito depois”, pois ele teria solicitado o desligamento em 17 de março.
Perguntado se na conversa desta quarta o martelo poderá ser batido, Pinheiro disse que um possível retorno ao governo – ele foi secretário do Planejamento no primeiro mandato de Jaques Wagner –, não está descartado. “Não está fora do radar, mas também não está no centro”, comparou. Caso opte por voltar à Bahia, não será por indicação partidária. “Eu não vou me filiar a nenhum partido e a possibilidade de volta ao PT está completamente descartada. Não se retoma um casamento depois do divórcio. Não dá certo”, comparou.
Cenário nacional – Se Walter Pinheiro trocar Brasília por Salvador, quem assume a vaga no Congresso é o ex-deputado estadual e ex-secretário de Agricultura da Bahia Roberto Muniz, do PP.
Ex-petista, ele admite ter acumulado “desgaste” e mantido “um grau de enfrentamento” com o governo da presidente Dilma Rousseff, que terá o destino selado pelo próprio Senado nas próximas semanas. “Lamentavelmente, passamos por um período muito ruim. Uma coisa que eu falei foi que estava saindo do PT por uma discordância com o governo federal e não uma discordância com Rui. Eu apostava muito que, no retorno das eleições, a gente tentaria mudar o rumo. Eu mesmo tinha um conjunto de propostas, mas as coisas não aconteceram”, ponderou o parlamentar.
Apesar das discordâncias, Pinheiro não acredita que só o afastamento da mandatária colocará o país novamente em direção ao crescimento. “A crise é bem profunda e a solução, lamentavelmente, não é a saída ou a manutenção de Dilma. A entrada de quem se coloca como alternativa de poder não resolve. O consórcio PT-PMDB é o responsável pela crise que está aí. Se juntos não conseguiram fazer, imagine rachados?”, ironizou.
Eleições gerais – Um dos signatários da Proposta de Emenda à Constituição que pede novas eleições presidenciais, Pinheiro defende que a população tenha a possibilidade – em um momento de falta de credibilidade da política brasileira – de escolher “alguém com credibilidade, experiência, capacidade de diálogo, que não esteja envolvido nessa disputa”.
Quem? Marina Silva? Aécio Neves? Lula? Ele não sabe dizer. “Até gosto muito da Marina [Silva]. Tenho não só simpatia por ela, mas também uma relação muito afinada. Mas acho que a sociedade brasileira teria condição de achar um nome. Talvez uma novidade, com credibilidade para botar esse país no eixo. Voltar ao passado nunca deu muito certo”, elucubrou.
Sobre os questionamentos de que a PEC teria o objetivo de barrar o andamento do processo de impeachment ou seria inconstitucional, Pinheiro se defende e exemplifica: “Isso é mentira. O rito continua. A PEC perpassa o processo. Pode ser antes, durante ou depois. Sobre a ilegalidade, vou te dar três exemplos de que o Congresso, quando é de benefício dos parlamentares, deixa tramitar, independentemente de questionamentos: 1) aumento de dinheiro – salários e verbas de gabinetes; 2) alteração de mandatos; 3) a janela da farra do boi de trocas partidárias”, enumerou.
Mesmo que o argumento seja de que o Parlamento tem que “deixar o povo decidir”, o senador reconhece que a PEC não deve passar: “Acho muito difícil que aconteça. Eles preferem ficar roendo o osso. É a sede do poder”.Fonte:Política.bahia.ba
Serrinha:Coordenação da Juventude e Audiência Pública tem nova direção
A Prefeitura Municipal de Serrinha, através da Coordenação de Juventude, vinculada a Secretaria de Governo e Relações Institucionais, realizou nesta terça-feira (19/04), o Ato de Apresentação da nova Coordenação da Juventude e Audiência Pública sobre o projeto Juventude Viva.
Fizeram-se presentes no evento estudantes, movimentos sociais, entre outros. A mesa de saudação foi composta por diversos representantes da sociedade civil, e representando o poder público, estiveram o Secretário de Governo, Edvaldo Teixeira, o Secretário de Administração, Jivaldo Oliveira, o Coordenador Municipal de Juventude, Aristanan Pinto, o Chefe de Gabinete do Deputado Estadual GIka Lopes, Luiz Sena, a Diretora do Colégio Estadual Rubem Nogueira, Judite Santana, o Coordenador da Juventude Viva (SEPROMI), Cristiano Lima, o Diretor Acadêmico do IF Baiano, Davi Costa, o Vereador Lailson Cunha, representando o mandato do Deputado Estadual Joseildo Ramos, Josenildo Shodan, e representando a Coordenação Estadual de Juventude, Jabes Soares.
O evento objetivou dar visibilidade par a as políticas públicas no município, junto ao Governo do Estado e Federal, trazendo em seu contexto o planejamento de ações para inclusão da juventude no meio social e cidadania, com transversalidade na educação, agricultura, esporte, cultura, emprego, renda, direitos humanos, promoção de igualdade e lazer.
Executado em outros estados como Alagoas e Paraíba, o Plano Juventude Viva soma esforços ao programa Pacto Pela Vida, desenvolvido pelo governo baiano desde 2011, para reduzir os índices de violência, tendo ênfase na diminuição dos crimes contra a vida. As secretarias estaduais estão diretamente envolvidas no processo e empenhadas em direcionar suas ações para juventude negra, com a potencialização de iniciativas, a exemplo do Universidade para Todos e Educação Profissional.Fonte:Ascom/PMS
Fizeram-se presentes no evento estudantes, movimentos sociais, entre outros. A mesa de saudação foi composta por diversos representantes da sociedade civil, e representando o poder público, estiveram o Secretário de Governo, Edvaldo Teixeira, o Secretário de Administração, Jivaldo Oliveira, o Coordenador Municipal de Juventude, Aristanan Pinto, o Chefe de Gabinete do Deputado Estadual GIka Lopes, Luiz Sena, a Diretora do Colégio Estadual Rubem Nogueira, Judite Santana, o Coordenador da Juventude Viva (SEPROMI), Cristiano Lima, o Diretor Acadêmico do IF Baiano, Davi Costa, o Vereador Lailson Cunha, representando o mandato do Deputado Estadual Joseildo Ramos, Josenildo Shodan, e representando a Coordenação Estadual de Juventude, Jabes Soares.
O evento objetivou dar visibilidade par a as políticas públicas no município, junto ao Governo do Estado e Federal, trazendo em seu contexto o planejamento de ações para inclusão da juventude no meio social e cidadania, com transversalidade na educação, agricultura, esporte, cultura, emprego, renda, direitos humanos, promoção de igualdade e lazer.
Executado em outros estados como Alagoas e Paraíba, o Plano Juventude Viva soma esforços ao programa Pacto Pela Vida, desenvolvido pelo governo baiano desde 2011, para reduzir os índices de violência, tendo ênfase na diminuição dos crimes contra a vida. As secretarias estaduais estão diretamente envolvidas no processo e empenhadas em direcionar suas ações para juventude negra, com a potencialização de iniciativas, a exemplo do Universidade para Todos e Educação Profissional.Fonte:Ascom/PMS
SERRINHA:NOTA PÚBLICA - EXPEDIENTE NORMAL NA SEXTA-FEIRA
Considerando orientações do Ministério Público quanto ao calendário, a fim de assegurar os duzentos dias letivos, aproveitaremos também os dias que antes haviam sido considerados como pontos facultativos.
Diante disso,o prefeito irá revogar o decreto anterior ainda no dia de hoje e outro será publicado. Desse modo, informamos que nesta sexta-feira (22) as aulas acontecerão normalmente nas escolas públicas municipais.
Lamentamos pois sabemos que muitos estavam com viagens programadas, mas não há outro expediente, uma vez que a Rede Municipal de Ensino registrou efetivamente 16 dias letivos até o momento.
Na próxima semana será divulgado o calendário definitivo, após aprovação pelo Conselho Municipal de Educação. Salientamos que solicitamos intermediação do Ministério Público na elaboração do novo calendário, com a participação dos sindicatos: Sismus e APLB.
Ressaltamos ainda que a Secretaria Municipal de Educação terá o seu expediente normal sexta-feira (22).
FONTE:ASCOM/SEMED
Diante disso,o prefeito irá revogar o decreto anterior ainda no dia de hoje e outro será publicado. Desse modo, informamos que nesta sexta-feira (22) as aulas acontecerão normalmente nas escolas públicas municipais.
Lamentamos pois sabemos que muitos estavam com viagens programadas, mas não há outro expediente, uma vez que a Rede Municipal de Ensino registrou efetivamente 16 dias letivos até o momento.
Na próxima semana será divulgado o calendário definitivo, após aprovação pelo Conselho Municipal de Educação. Salientamos que solicitamos intermediação do Ministério Público na elaboração do novo calendário, com a participação dos sindicatos: Sismus e APLB.
Ressaltamos ainda que a Secretaria Municipal de Educação terá o seu expediente normal sexta-feira (22).
FONTE:ASCOM/SEMED
POR UM TRÂNSITO MAIS SEGURO! GIKA LOPES SE REÚNE COM NOVO DIRETOR GERAL DO DETRAN
Os trabalhos em defesa da população não param, visando pleitear investimentos e soluções para execução de melhorias dos serviços da CIRETRAN e consequentemente no trânsito de Serrinha e região, o deputado Gika Lopes se reuniu com o diretor geral do DETRAN, Lúcio Gomes.
O parlamentar estava acompanhando do secretário de Administração de Serrinha, Jivaldo Oliveira, do coordenador municipal de trânsito, Rubinaldo Sena, e do coordenador da 29ª CIRETRAN, Luciano Carneiro.
O deputado Gika, além de solicitar melhorias para a 29ª Circunscrição Regional de Transito, solicitou também celeridade na implantação do projeto de sinalização horizontal para a cidade de Serrinha, já entregue ao DETRAN.
Lúcio Gomes sinalizou que pelo fato de ter recentemente assumindo a diretoria geral do DETRAN, iria analisar junto a sua equipe as solicitações e o projeto encaminhado, e em breve estará dando um retorno ao Deputado Gika e colocando em prática os encaminhamentos da reunião.
EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO
O Deputado Gika, intermediou a realização de diversos cursos de capacitação para os novos agentes e guardas municipais de Serrinha, objetivando qualifica-los para desenvolver um bom trabalho junto à população.
Depois de solicitado maior apoio do DETRAN nas ações educativas no município de Serrinha e região, o diretor geral, Lúcio Gomes, assegurou que o DETRAN prontamente apoiará a campanha educativa “Maio Amarelo”, um conjunto de ações que a Prefeitura de Serrinha, com o apoio do Deputado Gika, realizará no mês de maio.
O diretor geral ainda garantiu que estará sendo implantado no início do segundo semestre, um núcleo de educação para o trânsito, e parabenizou o Deputado Gika pelas conquistas para micro região de Serrinha.
O parlamentar estava acompanhando do secretário de Administração de Serrinha, Jivaldo Oliveira, do coordenador municipal de trânsito, Rubinaldo Sena, e do coordenador da 29ª CIRETRAN, Luciano Carneiro.
O deputado Gika, além de solicitar melhorias para a 29ª Circunscrição Regional de Transito, solicitou também celeridade na implantação do projeto de sinalização horizontal para a cidade de Serrinha, já entregue ao DETRAN.
Lúcio Gomes sinalizou que pelo fato de ter recentemente assumindo a diretoria geral do DETRAN, iria analisar junto a sua equipe as solicitações e o projeto encaminhado, e em breve estará dando um retorno ao Deputado Gika e colocando em prática os encaminhamentos da reunião.
EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO
O Deputado Gika, intermediou a realização de diversos cursos de capacitação para os novos agentes e guardas municipais de Serrinha, objetivando qualifica-los para desenvolver um bom trabalho junto à população.
Depois de solicitado maior apoio do DETRAN nas ações educativas no município de Serrinha e região, o diretor geral, Lúcio Gomes, assegurou que o DETRAN prontamente apoiará a campanha educativa “Maio Amarelo”, um conjunto de ações que a Prefeitura de Serrinha, com o apoio do Deputado Gika, realizará no mês de maio.
O diretor geral ainda garantiu que estará sendo implantado no início do segundo semestre, um núcleo de educação para o trânsito, e parabenizou o Deputado Gika pelas conquistas para micro região de Serrinha.
Serrinha:Edylene Ferreira teve encontro com Secretário Mauricio Barbosa
A presidente da Câmara de vereadores a Vereadora Edylene Ferreira esteve ontem em salvador para uma audiência com o Secretario de Segurança Publica do Estado Dr Mauricio Barbosa na oportunidade solicitou mais delegados de polícia civil para Serrinha e a implantação da DEAM - Delegacia da Mulher. E também A vereadora foi a Salvador solicitar mais delegados plantonistas de polícia civil para Serrinha ,também aproveitado a oportunidade reforçou o pedido da Deam delegacia da mulher. E tenho certeza que continuará buscando melhorias para nosso município!!!
Fez uma visita ao Gabinete do deputado Gika Lopes:Fonte:Facebook(texto)
Fez uma visita ao Gabinete do deputado Gika Lopes:Fonte:Facebook(texto)
Serrinha:Morador de Vista Alegre melhores condições para o Bairro
Izinho proprietário do espaço cultural conhecido como MATCHO MATCHO procurou o secretário de Meio ambiente Hamilton Queiroz com o objetivo de ser orientado quanto as adequações e comportamento que rege a legislação municipal, embora reconheça as dificuldades para executar demostrou bastante interessado em se atualizar.Texto:Vereador Lailson Cunha
Dilma faz consultas sobre emenda para antecipação de eleições
Na conversa que teve com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, nesta quarta-feira (20), a presidente Dilma Rousseff fez uma pergunta inesperada: queria saber a opinião do auxiliar sobre a possibilidade de uma proposta de emenda constitucional para antecipar as eleições. “O que você acha de antecipar as eleições?”, perguntou Dilma, segundo relatos.
Eduardo Braga foi direto e disse que essa proposta não teria viabilidade política no Congresso. E acrescentou que, se ela quisesse ter sucesso na sua proposta de novas eleições, teria que ser com uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral. Nesse caso, Dilma teria que admitir a existência de caixa dois de campanha. Mas a presidente reagiu ao argumento de Braga.
Essa proposta de antecipação de eleições foi reforçada para dar ânimo aos petistas que, mesmo com o provável afastamento de Dilma, teriam um discurso para constranger a oposição. Mas não existe respaldo jurídico na proposta.
Há forte resistência no Congresso Nacional em relação a uma mudança constitucional desta magnitude. Até porque, segundo juristas, isso fere a cláusula pétrea da Carta Magna.
Esse caminho poderia significar encurtar mandatos com quórum menor do que o impeachment já que, para o impedimento de um presidente, a votação mínima é de 342 votos na Câmara, ou 2/3 dos deputados. Para uma emenda constitucional, o quórum é de 3/5, ou seja, de 308 deputados.
"Isso, sim, seria um golpe. Ou toda vez que alguém quer derrubar um presidente, nem um impeachment seria necessário. Bastaria uma PEC com quórum menor", argumentou um ministro do Supremo Tribunal Federal.Fonte:Blog do camarotti
Eduardo Braga foi direto e disse que essa proposta não teria viabilidade política no Congresso. E acrescentou que, se ela quisesse ter sucesso na sua proposta de novas eleições, teria que ser com uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral. Nesse caso, Dilma teria que admitir a existência de caixa dois de campanha. Mas a presidente reagiu ao argumento de Braga.
Essa proposta de antecipação de eleições foi reforçada para dar ânimo aos petistas que, mesmo com o provável afastamento de Dilma, teriam um discurso para constranger a oposição. Mas não existe respaldo jurídico na proposta.
Há forte resistência no Congresso Nacional em relação a uma mudança constitucional desta magnitude. Até porque, segundo juristas, isso fere a cláusula pétrea da Carta Magna.
Esse caminho poderia significar encurtar mandatos com quórum menor do que o impeachment já que, para o impedimento de um presidente, a votação mínima é de 342 votos na Câmara, ou 2/3 dos deputados. Para uma emenda constitucional, o quórum é de 3/5, ou seja, de 308 deputados.
"Isso, sim, seria um golpe. Ou toda vez que alguém quer derrubar um presidente, nem um impeachment seria necessário. Bastaria uma PEC com quórum menor", argumentou um ministro do Supremo Tribunal Federal.Fonte:Blog do camarotti
Chama é acesa, e Giovane dá início ao revezamento da tocha rumo ao Rio
No berço dos Jogos, a chama olímpica foi acesa para Rio 2016. Em cerimônia realizada em Olímpia, a 300km de Atenas, na Grécia, a luz solar acendeu a flama e deu início ao revezamento da tocha olímpica. Após apresentação artística, o ginasta Eleftherios Petrounias foi o primeiro atleta a levar a tocha, passando para as mãos do brasileiro Giovane Gávio, bicampeão olímpico com a seleção de vôlei.
De Olímpia, a tocha cruza a Grécia por seis dias. Depois, viaja para a Suíça, onde passará pela sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra. Além disso, será levada para o Museu do Comitê Olímpico Internacional (COI), em Lausanne. A chama desembarca no Brasil no dia 3 de maio, onde percorrerá por 329 cidades. A primeira delas será Brasília.
A parte protocolar do evento começou com dançarinos formando os anéis olímpicos. Na sequência, hasteamento das bandeiras do Brasil, da Grécia e das Olimpíadas, além da execução dos hinos, dando início oficial à cerimônia. Foi a vez, então, de o ator Yannis Stankoglou recitar o poema olímpico, seguido por autoridades, que falaram sobre a tradição da flama olímpica e da expectativa para os Jogos.
- Com grande emoção e energia, estamos aqui, na sagrada terra de Olímpia, para o início dos Jogos. Os Jogos começam hoje, com o acendimento da tocha – disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico do Brasil e do Comitê Rio 2016, dando lugar, na sequência, ao presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach.
Em seu discurso, Bach lembrou o momento de instabilidade que o Brasil vive diante das crises econômica e política. Por isso, afirmou que as Olimpíadas são uma oportunidade para que o país volte a se unir.
- O Esporte nunca levanta barreiras entre países e culturas. Em tempos difíceis, essa mensagem é mais relevante do que nunca. É por isso, que, com nossos amigos do Brasil, estamos escrevendo a história hoje. Pela primeira vez, os Jogos serão sediados na América do Sul. Essa marca mostra nossa universalidade. O Rio de Janeiro, com o apoio de todos os brasileiros, vai celebrar uma demonstração gigante de suporte humano. Esse será o momento do Brasil e esses serão os Jogos Olímpicos. Esses Jogos serão uma mensagem de esperança em dias difíceis. Somos parte de uma só humanidade, símbolo de paz e harmonia, símbolo do poder da humanidade de se juntar, apesar das diferenças - afirmou o dirigente.
Na sequência, foi dado início à apresentação teatral da cerimônia. Vestida como sacerdotisa, a atriz Katerina Lehou comandou o acendimento da chama no Templo de Hera. Cercada por outras atrizes e dançarinos, levou a chama até o local do evento. Após a apresentação, acendeu a tocha que estava nas mãos do ginasta Eleftherios Petrounias.
Rival de Zanetti, o ginasta carregou a tocha até o monumento do Barão Pierre de Coubertin, onde foi enterrado o fundador do Comitê Olímpico Internacional. Na sequência, passou a honra para Giovane, que abriu oficialmente o revezamento da tocha olímpica.
- Receber a Tocha aqui nesse lugar sagrado foi único e estou emocionado. Um daqueles momentos que fica na memória, a sensação de que o mundo parou. Eu ajoelhei, corri e me diverti. Estou aqui representando os atletas e para inspirar os brasileiros. Os Jogos são do Brasil e temos de viver isso intensamente. O esporte não pode ser feito só por conquistas de medalhas, junto com a educação ele pode transformar vidas. Esse é o grande legado que os Jogos vão deixar para o nosso país - afirmou Giovane.
Nos Jogos da modernidade, o revezamento da Tocha ocorreu pela primeira vez na edição de Berlim , em 1936. Na antiguidade, os gregos consideravam o fogo um elemento ''divino'', e deixavam fogos acesos nas entradas dos principais templos. O mesmo ocorria no santuário de Olímpia, que era o palco dos Jogos da antiguidade. Em 2016, serão 20 mil quilômetros percorridos, além de 10 mil milhas aéreas, com 12 mil condutores.Fonte:G1
De Olímpia, a tocha cruza a Grécia por seis dias. Depois, viaja para a Suíça, onde passará pela sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra. Além disso, será levada para o Museu do Comitê Olímpico Internacional (COI), em Lausanne. A chama desembarca no Brasil no dia 3 de maio, onde percorrerá por 329 cidades. A primeira delas será Brasília.
A parte protocolar do evento começou com dançarinos formando os anéis olímpicos. Na sequência, hasteamento das bandeiras do Brasil, da Grécia e das Olimpíadas, além da execução dos hinos, dando início oficial à cerimônia. Foi a vez, então, de o ator Yannis Stankoglou recitar o poema olímpico, seguido por autoridades, que falaram sobre a tradição da flama olímpica e da expectativa para os Jogos.
- Com grande emoção e energia, estamos aqui, na sagrada terra de Olímpia, para o início dos Jogos. Os Jogos começam hoje, com o acendimento da tocha – disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico do Brasil e do Comitê Rio 2016, dando lugar, na sequência, ao presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach.
Em seu discurso, Bach lembrou o momento de instabilidade que o Brasil vive diante das crises econômica e política. Por isso, afirmou que as Olimpíadas são uma oportunidade para que o país volte a se unir.
- O Esporte nunca levanta barreiras entre países e culturas. Em tempos difíceis, essa mensagem é mais relevante do que nunca. É por isso, que, com nossos amigos do Brasil, estamos escrevendo a história hoje. Pela primeira vez, os Jogos serão sediados na América do Sul. Essa marca mostra nossa universalidade. O Rio de Janeiro, com o apoio de todos os brasileiros, vai celebrar uma demonstração gigante de suporte humano. Esse será o momento do Brasil e esses serão os Jogos Olímpicos. Esses Jogos serão uma mensagem de esperança em dias difíceis. Somos parte de uma só humanidade, símbolo de paz e harmonia, símbolo do poder da humanidade de se juntar, apesar das diferenças - afirmou o dirigente.
Na sequência, foi dado início à apresentação teatral da cerimônia. Vestida como sacerdotisa, a atriz Katerina Lehou comandou o acendimento da chama no Templo de Hera. Cercada por outras atrizes e dançarinos, levou a chama até o local do evento. Após a apresentação, acendeu a tocha que estava nas mãos do ginasta Eleftherios Petrounias.
Rival de Zanetti, o ginasta carregou a tocha até o monumento do Barão Pierre de Coubertin, onde foi enterrado o fundador do Comitê Olímpico Internacional. Na sequência, passou a honra para Giovane, que abriu oficialmente o revezamento da tocha olímpica.
- Receber a Tocha aqui nesse lugar sagrado foi único e estou emocionado. Um daqueles momentos que fica na memória, a sensação de que o mundo parou. Eu ajoelhei, corri e me diverti. Estou aqui representando os atletas e para inspirar os brasileiros. Os Jogos são do Brasil e temos de viver isso intensamente. O esporte não pode ser feito só por conquistas de medalhas, junto com a educação ele pode transformar vidas. Esse é o grande legado que os Jogos vão deixar para o nosso país - afirmou Giovane.
Nos Jogos da modernidade, o revezamento da Tocha ocorreu pela primeira vez na edição de Berlim , em 1936. Na antiguidade, os gregos consideravam o fogo um elemento ''divino'', e deixavam fogos acesos nas entradas dos principais templos. O mesmo ocorria no santuário de Olímpia, que era o palco dos Jogos da antiguidade. Em 2016, serão 20 mil quilômetros percorridos, além de 10 mil milhas aéreas, com 12 mil condutores.Fonte:G1
Conselho de Ética: o roteiro de manobras que deve livrar Cunha
O processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já deixou sua marca no Conselho de Ética: é o mais duradouro da história do colegiado, criado em 2001. A tramitação recorde de seis meses também deixa outros legados. Palco de uma dura disputa entre aliados e opositores do peemedebista, o órgão que deveria ser o espelho da moralidade na Casa transformou-se em um circo político, protagonizando cenas de selvageria, conchavos e até revelações de embriaguez por parte de um congressista (veja lista). Só falta investigar um dos mais influentes caciques do Congresso, réu por lavagem de dinheiro e corrupção no Supremo Tribunal Federal (STF).
A ação por quebra de decoro contra Cunha foi apresentada em meados de outubro e, desde então, é alvo de sucessivas manobras, algumas delas orquestradas pelo próprio comando da Câmara dos Deputados. Partiram da vice-presidência as três decisões que foram determinantes para a demora dos trabalhos: a destituição de um relator favorável à admissibilidade, a anulação do parecer que dava continuidade aos trabalhos e, ainda, a imposição de um limite às apurações, deixando de fora boa parte do que a Operação Lava Jato já trouxe à luz sobre o envolvimento de Eduardo Cunha no esquema de corrupção da Petrobras.
As investidas se espalharam por outras frentes. Somente no Supremo Tribunal Federal (STF) foram ingressados quatro mandados de segurança contrários à atuação do conselho. Todos, em decisão liminar, rejeitados. Os recursos também se multiplicaram na Câmara: aliados de Cunha apresentaram mais de trinta questões de ordem de novembro para cá. Há ainda três recursos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). As ações podem acabar levando todo o processo, de novo, à estaca zero. Com isso, Cunha ganha tempo para atingir a meta de encerrar o mandato na presidência da Casa somente em fevereiro de 2017.
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Diante das manobras, a representação contra Eduardo Cunha perdeu força e se aproxima de um destino conhecido no Parlamento: a pizza. De início, Cunha seria investigado por supostamente ter recebido vantagens indevidas no petrolão e por ter mentido à CPI da Petrobras ao dizer que não mantinha contas fora do país. Essas contas foram comprovadas pela Lava Jato. O peemedebista ainda foi citado como beneficiário de 5 milhões de dólares do esquema de desvios de recursos da principal estatal brasileira.
O colegiado já solicitou ao STF e ao Ministério Público as investigações sobre o presidente da Câmara, mas decisão do vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA) impede que o material seja usado como prova e determina que apenas questões relacionadas à omissão das contas sejam tratadas. O comando do conselho estuda medidas para não seguir a orientação de Maranhão, sob o risco de Cunha ser beneficiado como uma punição mais branda do que a perda do mandato.
As dificuldades narradas pelo conselho vão além das manobras regimentais e de canetadas do comando da Câmara. Falta até a liberação de verba para o custeio das passagens aéreas dos acusadores de Cunha. O doleiro Leonardo Meirelles prestou depoimento aos deputados arcando com os próprios gastos. Na próxima terça-feira está prevista audiência com o lobista Fernando Baiano, apontado como o operador de propinas do PMDB, e até agora não houve resposta à solicitação de cobertura dos custos. O presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA), afirma que vai tirar do próprio bolso o dinheiro da viagem, caso a Câmara não o libere. Cunha afirma que, como as testemunhas serão impugnadas, já que não falarão no escopo da representação, a viagem delas seriam um "desperdício de dinheiro público".
As restrições ainda se estendem à liberação de consultores legislativos para a elaboração de ações que atingem Cunha - a Ordem dos Advogados do Brasil teve de "emprestar" um jurista para ingressar com um mandado de segurança contra o peemedebista - e já houve até problemas de espaço para a realização das sessões. Agora, a próxima cartada do peemedebista é esperar uma "anistia" de membros do colegiado, após ele ter patrocinado o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"O conselho não consegue avançar porque é uma manobra em cima da outra. Só falta que ele faça uma intervenção no conselho. De resto, quase tudo já foi", afirma Araújo. "Eu já vi anistia politica. Agora, no jogo do dinheiro eu nunca vi." Araújo ainda faz um apelo para que o STF se posicione sobre o pedido de afastamento ingressado pelo MP contra Cunha justamente por estar obstruindo as investigações. "O Supremo vai ter de tomar uma atitude. Está mais do que claro que ele está interferindo", disse.
Relator do processo, Marcos Rogério (DEM-RO) faz coro à pressão ao Supremo. "O que eles querem, na verdade, é trancar a ação do conselho. Não deixam andar e não deixam correr", disse. "No início eu era contra o afastamento. Entendia que não havia previsão regimental ou legal. Mas, a partir do momento em que começa a interferir de forma ilegal, abusiva e flagrante no processo, isso tem de ser avaliado", afirmou.
Eduardo Cunha nega qualquer intervenção no Conselho de Ética e afirma que a demora no andamento de seu processo é motivada, na verdadem por "erros" por parte do comando do colegiado. "Eu fico constrangido com o fato de o presidente do conselho não interpretar o regimento como tem que ser, protelar as decisões e, ao mesmo tempo, tomar decisões equivocadas para postergar o processo o máximo de tempo. O erro é dele. Se ele erra, eu vou buscar o meu direito", afirmou na última terça-feira. Cunha afirmou ainda que José Carlos Araújo busca "holofote".Fonte:Veja
A ação por quebra de decoro contra Cunha foi apresentada em meados de outubro e, desde então, é alvo de sucessivas manobras, algumas delas orquestradas pelo próprio comando da Câmara dos Deputados. Partiram da vice-presidência as três decisões que foram determinantes para a demora dos trabalhos: a destituição de um relator favorável à admissibilidade, a anulação do parecer que dava continuidade aos trabalhos e, ainda, a imposição de um limite às apurações, deixando de fora boa parte do que a Operação Lava Jato já trouxe à luz sobre o envolvimento de Eduardo Cunha no esquema de corrupção da Petrobras.
As investidas se espalharam por outras frentes. Somente no Supremo Tribunal Federal (STF) foram ingressados quatro mandados de segurança contrários à atuação do conselho. Todos, em decisão liminar, rejeitados. Os recursos também se multiplicaram na Câmara: aliados de Cunha apresentaram mais de trinta questões de ordem de novembro para cá. Há ainda três recursos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). As ações podem acabar levando todo o processo, de novo, à estaca zero. Com isso, Cunha ganha tempo para atingir a meta de encerrar o mandato na presidência da Casa somente em fevereiro de 2017.
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Diante das manobras, a representação contra Eduardo Cunha perdeu força e se aproxima de um destino conhecido no Parlamento: a pizza. De início, Cunha seria investigado por supostamente ter recebido vantagens indevidas no petrolão e por ter mentido à CPI da Petrobras ao dizer que não mantinha contas fora do país. Essas contas foram comprovadas pela Lava Jato. O peemedebista ainda foi citado como beneficiário de 5 milhões de dólares do esquema de desvios de recursos da principal estatal brasileira.
O colegiado já solicitou ao STF e ao Ministério Público as investigações sobre o presidente da Câmara, mas decisão do vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA) impede que o material seja usado como prova e determina que apenas questões relacionadas à omissão das contas sejam tratadas. O comando do conselho estuda medidas para não seguir a orientação de Maranhão, sob o risco de Cunha ser beneficiado como uma punição mais branda do que a perda do mandato.
As dificuldades narradas pelo conselho vão além das manobras regimentais e de canetadas do comando da Câmara. Falta até a liberação de verba para o custeio das passagens aéreas dos acusadores de Cunha. O doleiro Leonardo Meirelles prestou depoimento aos deputados arcando com os próprios gastos. Na próxima terça-feira está prevista audiência com o lobista Fernando Baiano, apontado como o operador de propinas do PMDB, e até agora não houve resposta à solicitação de cobertura dos custos. O presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA), afirma que vai tirar do próprio bolso o dinheiro da viagem, caso a Câmara não o libere. Cunha afirma que, como as testemunhas serão impugnadas, já que não falarão no escopo da representação, a viagem delas seriam um "desperdício de dinheiro público".
As restrições ainda se estendem à liberação de consultores legislativos para a elaboração de ações que atingem Cunha - a Ordem dos Advogados do Brasil teve de "emprestar" um jurista para ingressar com um mandado de segurança contra o peemedebista - e já houve até problemas de espaço para a realização das sessões. Agora, a próxima cartada do peemedebista é esperar uma "anistia" de membros do colegiado, após ele ter patrocinado o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"O conselho não consegue avançar porque é uma manobra em cima da outra. Só falta que ele faça uma intervenção no conselho. De resto, quase tudo já foi", afirma Araújo. "Eu já vi anistia politica. Agora, no jogo do dinheiro eu nunca vi." Araújo ainda faz um apelo para que o STF se posicione sobre o pedido de afastamento ingressado pelo MP contra Cunha justamente por estar obstruindo as investigações. "O Supremo vai ter de tomar uma atitude. Está mais do que claro que ele está interferindo", disse.
Relator do processo, Marcos Rogério (DEM-RO) faz coro à pressão ao Supremo. "O que eles querem, na verdade, é trancar a ação do conselho. Não deixam andar e não deixam correr", disse. "No início eu era contra o afastamento. Entendia que não havia previsão regimental ou legal. Mas, a partir do momento em que começa a interferir de forma ilegal, abusiva e flagrante no processo, isso tem de ser avaliado", afirmou.
Eduardo Cunha nega qualquer intervenção no Conselho de Ética e afirma que a demora no andamento de seu processo é motivada, na verdadem por "erros" por parte do comando do colegiado. "Eu fico constrangido com o fato de o presidente do conselho não interpretar o regimento como tem que ser, protelar as decisões e, ao mesmo tempo, tomar decisões equivocadas para postergar o processo o máximo de tempo. O erro é dele. Se ele erra, eu vou buscar o meu direito", afirmou na última terça-feira. Cunha afirmou ainda que José Carlos Araújo busca "holofote".Fonte:Veja
Mulher de João Santana afirma que Mantega intermediou caixa 2 em 2014, diz jornal
Em tratativas para fechar um acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato, a mulher do marqueteiro do PT João Santana, Mônica Moura, já prestou depoimento em que afirma que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega intermedidou pagamento de caixa 2 para a campanha da presidente Dilma Rousseff em 2014. As informações são do jornal O Globo. O casal foi preso na 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé. Monica Moura ainda não formalizou o acordo.
A mulher de João Santana cuidava da parte financeira da Polis Propaganda e Marketing, empresa que fez as campanhas da presidente Dilma em 2010 e 2014. O casal é acusado de receber de 7,5 milhões da Odebrecht e do operador de propinas Zwi Skornicki por meio de uma offshore no Panamá, a Shellbill Finance. O Ministério Público Federal já denunciou a dupla pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.
De acordo com o jornal, Mônica afirmou a procuradores federais em Brasília que Mantega se reuniu com ela e indicou repetidas vezes executivos de empresas que deveriam ser procurados por ela para fazer pagamentos. Os montantes não foram declarados à Justiça Eleitoral. Ao Globo, Mantega admite os encontros com Mônica, mas nega que tenha tratado de contribuições ilegais. Já a mulher de Santana afirma ter registrado detalhes das conversas em uma agenda que ainda não foi apreendida pela Polícia Federal.
Ela afirmou também que houve caixa 2 também na campanha presidencial de 2010 e nas campanhas petistas de Lula em 2006, Fernando Haddad em 2012, Marta Suplicy em 2008 e Gleisi Hoffmann em 2008. Ainda segundo ela, Mônica e o marido teriam recebido ao menos 10 milhões de reais fora da contabilidade em 2014 - 4 milhões, somente da Odebrecht.Fonte:O Globo
A mulher de João Santana cuidava da parte financeira da Polis Propaganda e Marketing, empresa que fez as campanhas da presidente Dilma em 2010 e 2014. O casal é acusado de receber de 7,5 milhões da Odebrecht e do operador de propinas Zwi Skornicki por meio de uma offshore no Panamá, a Shellbill Finance. O Ministério Público Federal já denunciou a dupla pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.
De acordo com o jornal, Mônica afirmou a procuradores federais em Brasília que Mantega se reuniu com ela e indicou repetidas vezes executivos de empresas que deveriam ser procurados por ela para fazer pagamentos. Os montantes não foram declarados à Justiça Eleitoral. Ao Globo, Mantega admite os encontros com Mônica, mas nega que tenha tratado de contribuições ilegais. Já a mulher de Santana afirma ter registrado detalhes das conversas em uma agenda que ainda não foi apreendida pela Polícia Federal.
Ela afirmou também que houve caixa 2 também na campanha presidencial de 2010 e nas campanhas petistas de Lula em 2006, Fernando Haddad em 2012, Marta Suplicy em 2008 e Gleisi Hoffmann em 2008. Ainda segundo ela, Mônica e o marido teriam recebido ao menos 10 milhões de reais fora da contabilidade em 2014 - 4 milhões, somente da Odebrecht.Fonte:O Globo
quarta-feira, 20 de abril de 2016
Wagner sobre ONU: ‘Está claro pra imprensa internacional a existência de um golpe’
O nadador Cesar Cielo está fora dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Na tarde desta quarta-feira, o atleta de 29 anos chegou em terceiro nas finais dos 50m livre do Troféu Maria Lenk, no Rio, justamente contra os dois adversários diretos na briga pelas duas vagas à Rio-2016. Ele fez o tempo de 21s91, contra 21s82, do segundo colocado, Ítalo Duarte, e 21s74, do líder da prova, Bruno Fratus.
Cielo conseguiu abaixar o tempo das eliminatórias, disputadas nesta manhã, quando fez 21s99. Com o resultado obtido nesta fase, ele estava até então garantido na Olimpíada, pois o seu concorrente direto, Ítalo Duarte, havia feito 22s08, enquanto Bruno Fratus já estava garantido com a boa marca de 21s50, conquistada na seletiva olímpica de Palhoça (SC). Mas Duarte surpreendeu novamente e eliminou as chances do campeão olímpico.
Com lágrimas nos olhos, Cielo se desculpou com a torcida após sair da piscina. "Vou pedir desculpas para vocês. Fiquei muito aquém do que sei fazer. Não nadei bem hoje, e é muito difícil estar conversando com vocês do jeito que estou conversando hoje. Bola pra frente."
A não classificação de Cesar Cielo para a Olimpíada surpreende por ele ser um especialista na categoria e um dos maiores competidores da prova de todos os tempos, tendo conquistado nos Jogos de 2008, em Pequim, a única medalha de ouro da história da natação brasileira - em 2012, nos Jogos de Londres, ficou a com a medalha de bronze. Ele ainda é bicampeão mundial da prova mais rápida da natação (2009, em Roma, e 2012, em Xangai)
Chance desperdiçada - Cielo chegou a bater o índice dos 100m livre na segunda-feira, mas abriu mão da final no Maria Lenk, o que poderia ter sido a chance de ele ter melhorado o tempo e cravado um lugar na equipe de revezamento 4x100 livre. No entanto, com a decisão, ele permaneceu com o sétimo melhor tempo, sendo que apenas seis atletas se classificam para a prova (quatro titulares e dois reservas).
Cesar Cielo perde vaga nos 50m e está fora da Rio-2016
O nadador Cesar Cielo está fora dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Na tarde desta quarta-feira, o atleta de 29 anos chegou em terceiro nas finais dos 50m livre do Troféu Maria Lenk, no Rio, justamente contra os dois adversários diretos na briga pelas duas vagas à Rio-2016. Ele fez o tempo de 21s91, contra 21s82, do segundo colocado, Ítalo Duarte, e 21s74, do líder da prova, Bruno Fratus.
Cielo conseguiu abaixar o tempo das eliminatórias, disputadas nesta manhã, quando fez 21s99. Com o resultado obtido nesta fase, ele estava até então garantido na Olimpíada, pois o seu concorrente direto, Ítalo Duarte, havia feito 22s08, enquanto Bruno Fratus já estava garantido com a boa marca de 21s50, conquistada na seletiva olímpica de Palhoça (SC). Mas Duarte surpreendeu novamente e eliminou as chances do campeão olímpico.
Com lágrimas nos olhos, Cielo se desculpou com a torcida após sair da piscina. "Vou pedir desculpas para vocês. Fiquei muito aquém do que sei fazer. Não nadei bem hoje, e é muito difícil estar conversando com vocês do jeito que estou conversando hoje. Bola pra frente."
A não classificação de Cesar Cielo para a Olimpíada surpreende por ele ser um especialista na categoria e um dos maiores competidores da prova de todos os tempos, tendo conquistado nos Jogos de 2008, em Pequim, a única medalha de ouro da história da natação brasileira - em 2012, nos Jogos de Londres, ficou a com a medalha de bronze. Ele ainda é bicampeão mundial da prova mais rápida da natação (2009, em Roma, e 2012, em Xangai)
Chance desperdiçada - Cielo chegou a bater o índice dos 100m livre na segunda-feira, mas abriu mão da final no Maria Lenk, o que poderia ter sido a chance de ele ter melhorado o tempo e cravado um lugar na equipe de revezamento 4x100 livre. No entanto, com a decisão, ele permaneceu com o sétimo melhor tempo, sendo que apenas seis atletas se classificam para a prova (quatro titulares e dois reservas).
TSE determina coleta de provas em ação que pode cassar Dilma e Temer
A ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou a coleta de provas nas ações que tramitam contra a presidente Dilma Rousseff e seu vice Michel Temer e que podem resultar na cassação do mandato dos dois. Em meio às discussões sobre o processo de impeachment da petista - procedimento que, se consolidado, beneficia diretamente o vice - o TSE determinou que sejam feitas perícias, compartilhadas delações premiadas e colhidos documentos de pessoas ligadas às investigações da Operação Lava Jato para embasar os autos.
Conforme decisão da ministra, que é relatora das quatro ações contra a dupla Dilma-Temer, devem ser realizadas perícias na empresa Focal Confecção e Comunicação Visual Ltda. e análise contábil Gráfica VTPB Ltda., Editora Atitude, Red Seg Gráfica e Editora e Focal Confecção e Comunicação Visual Ltda.
Entre as provas a serem produzidas também está o envio ao TSE da lista de contribuições financeiras compiladas pelo delator Augusto Mendonça, da tabela de propinas ao PT redigida pelo ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco e recibos e comprovantes de doações supostamente legais feitas por Augusto Mendonça.
Em sua decisão, a ministra informa ainda que agendará a data dos depoimentos de executivos investigados na Operação Lava Jato, como os delatores Augusto Mendonça, Pedro Barusco, Eduardo Leite, da Camargo Correa, Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, dos operadores Hamylton Padilha e Zwi Skornicki, do lobista Julio Camargo e do ex-ministro Marcelo Neri.
O TSE também vai receber como prova a troca de mensagens entre o doleiro Alberto Youssef e o executivo José Ricardo Breghirolli, ligado à construtora OAS e os depoimentos de delação premiada do ex-gerente Pedro Barusco, do lobista Augusto Mendonça, do operador de propinas Milton Pascowitch e do executivo Walmir Pinheiro Santana, da UTC Engenharia. Serão anexados ainda aos processos contra Dilma e Temer, entre outros, documentos fornecidos pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, pelo doleiro Alberto Youssef, pelo ex-gerente Pedro Barusco, por Augusto Mendonça, Milton Pascowitch e Walmir Pinheiro, e dados apreendidos da empresa Riomarine, do operador Mario Goes.
"Entendo que o momento processual, à luz do devido processo legal, recomenda que se garanta o direito à produção da prova (cujo conteúdo ainda não é suficientemente conhecido para ser fundamentadamente desprezado) e não seu cerceamento. Isto porque a amplitude da cognição na investigação judicial eleitoral é alargada, a exigir a ampla garantia da produção da prova, tudo a verificar a ocorrência, não só dos fatos, mas também das circunstâncias em que se deram, e que preservem o interesse público de lisura eleitoral", justificou a ministra em sua decisão.
Nos processos que podem levar à cassação da presidente Dilma e do vice Michel Temer, a procuradoria-geral eleitoral pediu que fossem ouvidos desde já os ex-executivos da empreiteira Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo e Flávio Barra, que também fizeram acordo de colaboração premiada e afirmaram terem repassado dinheiro sujo à campanha da petista. A ministra, porém, considerou que ambos não devem ser ouvidos neste momento porque suas delações ainda estão sob sigilo no Supremo Tribunal Federal.
Em sua decisão, Maria Thereza de Assis Moura ainda pediu mais esclarecimentos antes de determinar o "compartilhamento de provas relacionadas à Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal que digam respeito às doações feitas à campanha dos representados e a seus respectivos partidos e Coligação durante o período eleitoral de 2014".
Em uma das ações que pede a cassação da presidente Dilma Rousseff, o PSDB elenca fatos que considera ilegais ao longo da campanha presidencial de 2014, como o uso de prédios públicos para atividades eleitorais e a manipulação de indicadores socioeconômicos. Entre as irregularidades, diz o partido, também estão o uso da máquina administrativa federal para fins eleitorais, a convocação de pronunciamentos oficiais em cadeia nacional "para exclusiva promoção pessoal da futura candidata", a veiculação de propaganda institucional em período proibido pela Justiça Eleitoral, o atraso deliberado da divulgação de dados sociais desfavoráveis ao governo federal e o uso do Palácio do Planalto para atividades de campanha.
STF adia decisão sobre nomeação de Lula para Casa Civil
O Supremo Tribunal Federal adiou nesta quarta-feira a decisão sobre a nomeação do ex-presidente Lula para a Casa Civil, suspensa em 18 de março pelo ministro Gilmar Mendes. Na avaliação do magistrado, a escolha do ex-presidente tem indícios de fraude porque foi feita para que o político adquirisse foro privilegiado e não ficasse submetido à jurisdição do juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato.
Logo no início da sessão, contudo, o ministro Teori Zavascki, que é relator de outras duas ações que questionam a nomeação e posse de Lula, pediu o adiamento do julgamento. Ele considera que o STF deve avaliar a "plurijudicialização de um mesmo ato". Mendes, relator dos mandados de segurança, não se opôs ao pedido para adiar o julgamento. Teori propôs o adiamento depois de ter arquivado duas ações de descumprimento de preceito fundamental que contestavam a nomeação de Lula. Após as decisões monocráticas nos dois casos, houve recurso ao plenário.
Não há data determinada para que o STF volte a debater a nomeação do ex-presidente Lula. Por ora, fica mantida a liminar do ministro Gilmar Mendes que barra a posse do petista no ministério.
Desvio de finalidade - No último dia 18, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar em ação impetrada pelos partidos PPS e PSDB para impedir a nomeação do ex-presidente Lula como ministro.
Como justificativa para a decisão, o magistrado traçou um paralelo com a decisão do STF sobre o ex-deputado Natan Donadon, que renunciou ao seu assento na Câmara para impedir o julgamento iminente de uma ação contra ele no STF, fazendo com que o caso reiniciasse na primeira instância. Segundo o ministro, a situação de Lula é inversa - sua nomeação como ministro levaria seu caso para a corte superior - mas a finalidade de driblar a Justiça seria idêntica. A decisão cita estudo do jurista Vladimir Passos de Freitas, cuja conclusão é a de que nomear pessoa para lhe atribuir foro privilegiado é ato nulo.
Segundo Mendes, a nomeação de Lula teria sido feita com "desvio de finalidade": apesar de estar em aparente conformidade com as prerrogativas que a presidente tem para escolher ministros, ela conduziria a "resultados absolutamente incompatíveis" com a finalidade constitucional dessa prerrogativa e por isso seria um ato ilícito.FONTE:Veja
Dilma comete 'gravíssimo equívoco' ao tratar impeachment como golpe, diz Celso de Mello
O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quarta-feira que a presidente Dilma Rousseff e a sua defesa cometem um "gravíssimo equívoco" ao tratar o processo de impeachment como um golpe.
"Ainda que a presidente veja a partir de uma perspectiva pessoal a existência de um golpe, na verdade há um gravíssimo equívoco, porque o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal já deixaram muito claro o procedimento de apurar a responsabilidade política da presidente", disse o ministro ao chegar à corte para a sessão que iria deliberar sobre a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Casa Civil. Segundo o magistrado, o processo de impedimento está respeitando, até o presente momento, todo o itinerário estabelecido na Constituição e tem transcorrido em um clima de "absoluta normalidade jurídica".
Questionado sobre as declarações de Dilma a jornalistas estrangeiros, entre as quais a de que o país tem um "veio golpista adormecido", Mello respondeu que é "no mínimo estranho" esse posicionamento, "ainda que a presidente da República possa, em sua defesa, fazer aquilo que lhe aprouver". "A questão é ver se ela tem razão", completou.
"Quadro de normalidade" - O ministro do STF Gilmar Mendes reforçou a opinião de Celso de Mello, dizendo que as decisões tomadas pelo Supremo sobre o rito do processo indicam que as regras do Estado de Direito estão sendo observadas. "Trata-se de um procedimento absolutamente normal dentro de um quadro de normalidade", afirmou o ministro.
Encabeçadas pelo presidente do PMDB, Romero Jucá, lideranças pró-impeachment fizeram uma nota de repúdio à fala da presidente Dilma à imprensa internacional. Segundo o texto, Dilma tenta passar ao exterior a ideia de que é vítima em um processo no qual responde por crime de responsabilidade.Fonte:Veja
A Dilma que hoje ataca as instituições é a mesma que pertenceu a organizações terroristas
Coitada da ainda presidente Dilma Rousseff! Antes, ela não juntava lé com cré. Com o passar do tempo, passou a não juntar cré com lé. Não é só o PT que decidiu sabotar o país. Também ela se dedica a esse nobre mister. Vou insistir nesta tecla: esta senhora está cometendo novos crimes de responsabilidade. Ao insistir que o processo de impeachment é golpe, atenta contra seis dos sete Incisos do Artigo 85 da Constituição.
Na segunda, ela concedeu uma quase-entrevista a jornalistas brasileiros; nesta terça, foi a vez de a imprensa estrangeira ser contemplada com seu fino pensamento. Entre outras delicadezas, disse isto:
“O Brasil tem um veio que é adormecido, um veio golpista adormecido. Se acompanharmos a trajetória dos presidentes do meu país, a partir de Getúlio Vargas, vamos ver que o impeachment sistematicamente se tornou instrumento contra os presidentes eleitos”.
É um disparate típico da ignorância. De qual Getúlio está a falar? O da primeira fase, por exemplo, deu dois golpes: o de 1930 — que a esquerda passou a chamar “revolução” — e o de 1937. Como o ditador é herói dos companheiros, ela certamente se refere ao segundo, que acabou dando um tiro no próprio peito por vontade — ninguém a tanto o obrigou — e como desdobramento da própria incapacidade de conviver com a democracia. Mas, de novo, foi socorrido pelos historiadores de esquerda, e só seus adversários passaram para a história como golpistas.
Ainda hoje, a mistificação triunfante pretende enxergar duas linhas de continuidade no país, que estariam em constante choque: a do suposto golpismo udenista e a do suposto progressismo que seria caudatário justamente do getulismo — embora Getúlio tenha sido o mais feroz ditador da República. Um dia será preciso libertar também a historiografia do cerco da empulhação.
Veio adormecido do golpismo? O PT denunciou Itamar Franco e FHC por crime de responsabilidade. Isso é apenas um fato. E não o fez porque convicto de que tivessem mesmo violado a Constituição. Era só parte da luta política. Era só coisa de golpista. É o mesmo espírito que levou o partido a se negar a reconhecer a Constituição de 1988; a se opor à Lei de Responsabilidade Fiscal; a combater as privatizações; a pôr a tropa na rua contra a reforma da Previdência — isso tudo quando estava na oposição e procurava inviabilizar o governo alheio.
Na situação, o PT foi protagonista do mensalão, do dossiê dos aloprados de 2006, do dossiê dos aloprados de 2010 e do petrolão. O primeiro e o quarto escândalos — que são praticamente um só em tempos diferentes — representam um assalto à institucionalidade propriamente. É o modo como o PT entende a gerência do estado brasileiro. Os outros dois são práticas asquerosas que buscam fraudar a vontade das urnas.
E é Dilma que anuncia ao mundo o chamado “veio golpista”? A propósito: e as vezes em que as esquerdas recorreram às armas no Brasil, inclusive as organizações terroristas às quais Dilma serviu? Estávamos ou não diante do tal “veio”? Ou será que almas golpistas são apenas aquelas que se opõem a Dilma?
Sejamos mais específicos: a má Dilma do passado ainda está na Dilma do presente. A ditadura tornava pardos todos os gatos. Agora, cada gato é visto por aquilo que é. E Dilma, dado o seu discurso, continua a odiar a democracia.Fonte:Reinaldo Azevedo
Mortes causadas por H1N1 aumentam 50% em uma semana
O número de mortes provocadas por H1N1 aumentou 50% em uma semana. Boletim divulgado na última terça-feira pelo Ministério da Saúde mostra que 153 pessoas faleceram em virtude de complicações provocadas por esse subtipo de vírus influenza. Os dados foram reunidos até o dia 9 de abril. No balanço anterior, o número contabilizado era de 102 óbitos. O ritmo do aumento de casos da infecção foi semelhante: em uma semana, os registros de pacientes com a doença passou de 686 para 1.012, o equivalente a 47%
Das mortes registradas, 103 foram identificadas na região Sudeste: dessas, 91 foram registradas apenas no estado de São Paulo. No Sul, foram 18 mortes - dez em Santa Catarina, seis no Rio Grande do Sul e duas no Paraná. No Centro-Oeste, foram contabilizadas 17 mortes. O maior registro de mortes aconteceu em Goiás, com nove casos. As regiões Norte (5) e Nordeste (9) e uma ocorrência no exterior completam o número de óbitos.
O aumento de casos foi identificado em todas as regiões do país. O Sudeste segue em primeiro lugar, com 758 casos notificados - aumento de 37% em relação ao boletim anterior. No Sul, foram identificados 133 casos, 95% a mais do que identificado semana passada, quando 68 infecções haviam sido contabilizadas. No Centro-Oeste ocorreram 71 casos, e no Nordeste, 33. Norte apresente 16 registros de infecções.
Vacina - Técnicos da Vigilância das Doenças Transmissíveis afirmam que os números apresentados no boletim, embora assustem à primeira vista, seguem o perfil esperado para a epidemia. A tendência é de que o número de casos continue a aumentar. Segundo os técnicos, o fato de alguns locais terem antecipado a vacinação contra influenza entre grupos de risco não é suficiente para interromper o ciclo da epidemia em um período tão curto, já que a vacina começa a ter efeitos protetores duas semanas depois da aplicação.
O principal objetivo da vacinação é evitar número de casos graves, complicações e óbitos. Esse impacto começará a ser notado nas próximas semanas, conforme os técnicos, quando a cobertura vacinal entre grupos mais vulneráveis aumentar e o grupo já começar a apresentar maior proteção contra o vírus influenza.
(Com Estadão Conteúdo)
Das mortes registradas, 103 foram identificadas na região Sudeste: dessas, 91 foram registradas apenas no estado de São Paulo. No Sul, foram 18 mortes - dez em Santa Catarina, seis no Rio Grande do Sul e duas no Paraná. No Centro-Oeste, foram contabilizadas 17 mortes. O maior registro de mortes aconteceu em Goiás, com nove casos. As regiões Norte (5) e Nordeste (9) e uma ocorrência no exterior completam o número de óbitos.
O aumento de casos foi identificado em todas as regiões do país. O Sudeste segue em primeiro lugar, com 758 casos notificados - aumento de 37% em relação ao boletim anterior. No Sul, foram identificados 133 casos, 95% a mais do que identificado semana passada, quando 68 infecções haviam sido contabilizadas. No Centro-Oeste ocorreram 71 casos, e no Nordeste, 33. Norte apresente 16 registros de infecções.
Vacina - Técnicos da Vigilância das Doenças Transmissíveis afirmam que os números apresentados no boletim, embora assustem à primeira vista, seguem o perfil esperado para a epidemia. A tendência é de que o número de casos continue a aumentar. Segundo os técnicos, o fato de alguns locais terem antecipado a vacinação contra influenza entre grupos de risco não é suficiente para interromper o ciclo da epidemia em um período tão curto, já que a vacina começa a ter efeitos protetores duas semanas depois da aplicação.
O principal objetivo da vacinação é evitar número de casos graves, complicações e óbitos. Esse impacto começará a ser notado nas próximas semanas, conforme os técnicos, quando a cobertura vacinal entre grupos mais vulneráveis aumentar e o grupo já começar a apresentar maior proteção contra o vírus influenza.
(Com Estadão Conteúdo)
terça-feira, 19 de abril de 2016
Idosa de 82 anos fica dois dias presa por filho atrasar pensão alimentícia
Uma idosa de 82 anos ficou dois dias na cadeia porque o filho deixou de pagar a pensão alimentícia de seu neto, no município de América Dourada, região centro-norte do estado. De acordo com informações divulgadas pela Polícia Civil local nesta terça (19), foi o marido da idosa quem teve o mandado de prisão expedido pela Justiça, mas ele morreu há dois meses. Ainda segundo a polícia, o mandado foi emitido por um oficial de Justiça da comarca do município vizinho de João Dourado. Ele considerou que o filho da idosa não possuía condições de pagar a pensão, o que é permitido pela lei. Familiares alegaram que ela é aposentada e também não tinha como arcar com as despesas, mas, mesmo assim, a idosa foi detida. Ela foi presa em casa na última sexta-feira (15) e liberada apenas no domingo (17), após familiares quitarem os débitos. De acordo com a polícia, o filho da idosa estaria viajando no momento da prisão da mãe.Fonte:Bahia Noticias
'É de chorar de vergonha', diz Joaquim Barbosa sobre votação do impeachment na Câmara
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa usou sua conta no Twitter para criticar a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara. Referindo-se às justificativas dadas por deputados ao votarem, Barbosa escreveu ontem na rede social que "é de chorar de vergonha! Simplesmente patético".
Sem se posicionar contra ou a favor do processo contra Dilma, o ex-ministro do STF também não especificou se os alvos de sua desaprovação votaram pelo seguimento do impeachment ou não. A maior parte dos deputados favoráveis ao processo contra a presidente deu declarações inusitadas e controversas ao microfone sem, no entanto, sequer citar o cometimento de responsabilidade da presidente, que baseia o pedido de impedimento.
Jair Bolsonaro (PSC-RJ) dedicou o voto "sim" à memória do torturador do regime militar Brilhante Ustra, "o pavor de Dilma Rousseff", enquanto o deputado Éder Mauro (PSD-PA) afirmou que se posicionaria contra todos os "bandidos" que queriam destruir o país com a "proposta de que criança troque de sexo e aprenda sexo na escola com 6 anos de idade".
Não faltaram excelências cujos votos foram dedicados a Deus e à família, assim como também houve quem homenageou fumicultores do Rio Grande do Sul, a população da BR-429, aposentados, pensionistas, idosos e eleitores do Estatuto do Desarmamento.
Para além das justificativas estapafúrdias, Barbosa prevê que "ainda teremos outras razões para sentir vergonha de nós mesmos em toda essa história".Fonte:Veja
Delcídio relatou conversa com Dilma sobre liberação de Odebrecht, diz delator
Em delação premiada, o ex-chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), Diogo Ferreira, confirmou a ofensiva do governo para tentar interferir na Operação Lava Jato por meio da nomeação do desembargador Marcelo Navarro Ribeiro Dantas para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ferreira disse que o parlamentar relatou a ele conversas com a presidente Dilma Rousseff nas quais a petista pediu "compromisso de alinhamento" de Navarro com o governo e citou o caso do presidente da Odebrecht preso preventivamente pelo juiz Sergio Moro, Marcelo Odebrecht.
O delator afirmou que, depois de uma reunião entre o parlamentar e o desembargador - que ocorreu após encontro de Delcídio com Dilma -, Marcelo Navarro despediu-se do senador dizendo: "Não se preocupe, está tudo entendido". A delação de Diogo Ferreira, colhida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no dia 30 de março, foi homologada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele entregou aos investigadores trocas de mensagens no WhatsApp nas quais mantinha contato com Marcelo Navarro, a pedido de Delcídio.
"Que a partir daí o Senador Delcídio do Amaral e o Ministro José Eduardo Cardozo passaram a ter contato muito mais frequente; que, em determinado fim de semana, não distante no tempo da reunião que anteriormente narrada, o depoente se encontrou com o Senador Delcídio do Amaral no hotel Golden Tulip, onde este residia, e contou ao depoente haver tido, no mesmo fim de semana, encontro particular com a Presidente Dilma Rousseff, a qual lhe pedira, na ocasião, que obtivesse de Marcelo Navarro o compromisso de alinhamento com o governo para libertar determinados réus importantes da Operação Lava Jato; que, segundo o Senador Delcídio Amaral, a Presidente Dilma Rousseff falou expressamente em Marcelo Odebrecht", consta do termo de depoimento do ex-chefe de gabinete.
A procuradores da República, o ex-assessor de Delcídio contou que o senador teve uma reunião com o atual advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, então ministro da Justiça, próximo ao mês de julho do ano passado. Depois do encontro, Delcídio teria dito que ele e Cardozo precisavam "atentar" para a importância da nomeação ao STJ, que envolvia a relatoria dos habeas-corpus da Lava Jato.
Por duas vezes, Delcídio disse a Diogo Ferreira que, segundo Cardozo, o desembargador era um nome ligado ao presidente do STJ, ministro Francisco Falcão, que estaria alinhado com o governo federal.
Apesar de não participar das reuniões com autoridades, o ex-assessor confirmou que, na época da nomeação de Navarro, foi chamado por Delcídio ao interior do gabinete de Cardozo. O senador pediu, na frente do então ministro da Justiça, os números dos habeas-corpus no STJ em favor os ex-dirigentes da Petrobras Nestor Cerveró e Renato Duque. "O senador esclareceu ao depoente, posteriormente, que havia a intenção de obter de Marcelo Navarro prestação jurisdicional favorável aos pacientes nesses habeas corpus", disse Ferreira na delação.
Com base na delação de Delcídio, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, avalia a possibilidade de pedir a abertura de uma investigação pelo que classifica como "trama espúria" envolvendo a indicação de Navarro. A presidente Dilma Rousseff pode ser um dos alvos desse possível inquérito. A partir da homologação, a delação de Diogo Ferreira pode servir para reforçar eventuais pedidos de investigação.
O ministro Marcelo Navarro Ribeiro Dantas afirma nunca ter tratado de questões ligadas à Lava Jato com Delcídio. Quando a divulgação da delação do senador foi realizada, Cardozo negou qualquer interferência dele e da presidente Dilma nas investigações da Lava Jato.
(Com Estadão Conteúdo)
Renan recua e comissão do impeachment no Senado será instalada na segunda-feira
Poucas horas depois de anunciar que a instalação da comissão processante do impeachment, responsável por elaborar um parecer sobre o processo de deposição da petista, seria consolidada na próxima terça-feira, 26, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou atrás e confirmou, em plenário, que o colegiado será oficialmente formado na segunda-feira, a partir das quatro horas da tarde. A mudança de postura foi motivada por um questionamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Na tarde de ontem, o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) encaminhou ao Senado a denúncia contra a presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade.
Nas discussões sobre o trâmite do processo de impeachment no Senado, Renan Calheiros defendeu regras claras para que o tema não se prolongue de forma demasiada, nem seja concluído a toque de caixa como no caso de Fernando Collor de Mello, em 1992. "Não podemos repetir erros do passado e transformar o impeachment em um bolero de Ravel, que não termina nunca, ou fazer como em 1992, quando [o processo foi concluído] no mesmo dia", disse. E emendou: anunciou que pedirá que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski presida as sessões do Senado logo após a admissibilidade do processo de impeachment, etapa em que, se confirmada por maioria simples dos senadores, a presidente Dilma é afastada de suas funções pelo período máximo de 180 dias.
Para evitar que caiba a ele a solução da provável avalanche de questionamentos regimentais e com possíveis desdobramentos na justiça, Renan Calheiros informou que "a partir da admissibilidade, se for o caso, vou transferir a presidência do Senado Federal ao presidente do Supremo Tribunal Federal". "Até a sessão que vai votar a admissibilidade ou a inadmissibilidade, as questões serão resolvidas pelo presidente [do Senado]. A partir disso, com a chegada do presidente do STF para presidir a sessão do impeachment, todas as questões de ordem, que serão muitas, serão decididas pelo presidente do STF", disse.
Na tarde de hoje, o processo de impeachment contra a presidente foi lido em plenário pouco antes das 17 horas. A partir de agora e até sexta-feira, blocos partidários devem apresentar os nomes que deverão compor a comissão especial. Esse colegiado, composto de 21 senadores titulares e 21 senadores suplentes, será formado na seguinte proporção: cinco vagas para o PMDB, quatro vagas para o bloco PSDB-DEM-PV, quatro vagas para PT-PDT, três vagas para PSB-PPS-PCdoB-Rede, duas vagas para PR-PTB-PSC-PRB-PTC e três vagas para PP-PSD. Até agora, o bloco PSDB, DEM e PV indicou os senadores Ronaldo Caiado (DEM-GO), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) para compor a comissão como membros titulares. O bloco PTB-PR-PSC-PRB-PTC indicou os senadores Wellington Fagundes (PR-MT) e Zezé Perrella (PTB-MG), e o bloco formado por PSB-PPS-PCdoB-Rede apresentou os nomes de Romário (PSB-RJ) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) como membros titulares e Roberto Rocha (PSB-MA) e Cristovam Buarque (PPS-DF) como suplentes. Também entre os suplentes já foram indicados Paulo Bauer (PSDB-SC), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Eduardo Amorim (PSC-SE) e Magno Malta (PR-ES).
Para esticar a corda e ganhar fôlego, o PT avisou que vai utilizar todo o prazo de 48 horas, ou seja, até o final de sexta-feira por causa do feriado de quinta, para indicar os integrantes de seu bloco. Se no limite algum partido se recusar a indicar integrantes para a comissão processante, caberá a Renan fazer as indicações.
Presidente do PMDB e principal defensor do vice Michel Temer no Senado, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) criticou a decisão do PT de tentar usar todo o prazo disponível - 48 horas - para indicar os membros da comissão. "Eles que respondam à sociedade [pela demora]", afirmou. Apesar de discordar, ele ponderou que é melhor esperar agora do que ter o processo barrado na Justiça depois.
O líder do governo no Senado, Paulo Rocha (PT-PA), rebateu as críticas da oposição de que o partido pretende protelar o caso. "A leitura da questão de regimento é feita segundo os interesses políticos. Nós vamos usar os últimos minutos de até 48 horas. Aqui ninguém quer procrastinar. A oposição quer atropelar e nós não vamos deixar", disse o petista.
Comissão - Com a eleição da comissão processante do impeachment, em chapa única, na segunda-feira, está aberto o caminho para que o colegiado já se reúna para a eleição do presidente e do relator. Nessa etapa, mais impasse: o PT quer o cargo de presidente para poder controlar o andamento dos trabalhos, forçar que sejam ouvidos novamente o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, e os juristas que apresentaram o pedido de impeachment e, com isso, arrastar o trabalho da comissão por todo o prazo de até dez dias úteis. O PMDB também exige controlar um dos postos-chave por ser a maior bancada. O PP está na disputa com a indicação da senadora Ana Amélia Lemos (RS) para a relatoria. O PSDB, por fim, negocia emplacar o mineiro Antonio Anastasia na presidência.
A comissão processante dita o ritmo da instrução processual, dá o parecer sobre a admissibilidade do processo de impeachment e tem prazo de até dez dias úteis para concluir essa etapa do processo. No processo de impeachment de Fernando Collor de Mello, em 1992, a comissão se reuniu, elaborou o parecer e votou o texto contra o então presidente no mesmo dia.
Ontem o presidente do Senado, Renan Calheiros, se reuniu com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, para discutir o rito do processo de impeachment no Senado. Hoje, voltou a afirmar que "o papel constitucional do Senado Federal é julgar se há ou não há crime de responsabilidade". "Aqui não vai valer o voto de influência do pai, da mãe, do neto, do filho", disse. "O processo por si só é muito tumultuado", resumiu. O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) corroborou a questão: "No Senado, não vai ter voto para mamãe, papai e titia. Seremos o Ministério Público e os juízes e faremos um debate com seriedade e serenidade".Fonte:Veja
Nas discussões sobre o trâmite do processo de impeachment no Senado, Renan Calheiros defendeu regras claras para que o tema não se prolongue de forma demasiada, nem seja concluído a toque de caixa como no caso de Fernando Collor de Mello, em 1992. "Não podemos repetir erros do passado e transformar o impeachment em um bolero de Ravel, que não termina nunca, ou fazer como em 1992, quando [o processo foi concluído] no mesmo dia", disse. E emendou: anunciou que pedirá que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski presida as sessões do Senado logo após a admissibilidade do processo de impeachment, etapa em que, se confirmada por maioria simples dos senadores, a presidente Dilma é afastada de suas funções pelo período máximo de 180 dias.
Para evitar que caiba a ele a solução da provável avalanche de questionamentos regimentais e com possíveis desdobramentos na justiça, Renan Calheiros informou que "a partir da admissibilidade, se for o caso, vou transferir a presidência do Senado Federal ao presidente do Supremo Tribunal Federal". "Até a sessão que vai votar a admissibilidade ou a inadmissibilidade, as questões serão resolvidas pelo presidente [do Senado]. A partir disso, com a chegada do presidente do STF para presidir a sessão do impeachment, todas as questões de ordem, que serão muitas, serão decididas pelo presidente do STF", disse.
Na tarde de hoje, o processo de impeachment contra a presidente foi lido em plenário pouco antes das 17 horas. A partir de agora e até sexta-feira, blocos partidários devem apresentar os nomes que deverão compor a comissão especial. Esse colegiado, composto de 21 senadores titulares e 21 senadores suplentes, será formado na seguinte proporção: cinco vagas para o PMDB, quatro vagas para o bloco PSDB-DEM-PV, quatro vagas para PT-PDT, três vagas para PSB-PPS-PCdoB-Rede, duas vagas para PR-PTB-PSC-PRB-PTC e três vagas para PP-PSD. Até agora, o bloco PSDB, DEM e PV indicou os senadores Ronaldo Caiado (DEM-GO), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) para compor a comissão como membros titulares. O bloco PTB-PR-PSC-PRB-PTC indicou os senadores Wellington Fagundes (PR-MT) e Zezé Perrella (PTB-MG), e o bloco formado por PSB-PPS-PCdoB-Rede apresentou os nomes de Romário (PSB-RJ) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) como membros titulares e Roberto Rocha (PSB-MA) e Cristovam Buarque (PPS-DF) como suplentes. Também entre os suplentes já foram indicados Paulo Bauer (PSDB-SC), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Eduardo Amorim (PSC-SE) e Magno Malta (PR-ES).
Para esticar a corda e ganhar fôlego, o PT avisou que vai utilizar todo o prazo de 48 horas, ou seja, até o final de sexta-feira por causa do feriado de quinta, para indicar os integrantes de seu bloco. Se no limite algum partido se recusar a indicar integrantes para a comissão processante, caberá a Renan fazer as indicações.
Presidente do PMDB e principal defensor do vice Michel Temer no Senado, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) criticou a decisão do PT de tentar usar todo o prazo disponível - 48 horas - para indicar os membros da comissão. "Eles que respondam à sociedade [pela demora]", afirmou. Apesar de discordar, ele ponderou que é melhor esperar agora do que ter o processo barrado na Justiça depois.
O líder do governo no Senado, Paulo Rocha (PT-PA), rebateu as críticas da oposição de que o partido pretende protelar o caso. "A leitura da questão de regimento é feita segundo os interesses políticos. Nós vamos usar os últimos minutos de até 48 horas. Aqui ninguém quer procrastinar. A oposição quer atropelar e nós não vamos deixar", disse o petista.
Comissão - Com a eleição da comissão processante do impeachment, em chapa única, na segunda-feira, está aberto o caminho para que o colegiado já se reúna para a eleição do presidente e do relator. Nessa etapa, mais impasse: o PT quer o cargo de presidente para poder controlar o andamento dos trabalhos, forçar que sejam ouvidos novamente o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, e os juristas que apresentaram o pedido de impeachment e, com isso, arrastar o trabalho da comissão por todo o prazo de até dez dias úteis. O PMDB também exige controlar um dos postos-chave por ser a maior bancada. O PP está na disputa com a indicação da senadora Ana Amélia Lemos (RS) para a relatoria. O PSDB, por fim, negocia emplacar o mineiro Antonio Anastasia na presidência.
A comissão processante dita o ritmo da instrução processual, dá o parecer sobre a admissibilidade do processo de impeachment e tem prazo de até dez dias úteis para concluir essa etapa do processo. No processo de impeachment de Fernando Collor de Mello, em 1992, a comissão se reuniu, elaborou o parecer e votou o texto contra o então presidente no mesmo dia.
Ontem o presidente do Senado, Renan Calheiros, se reuniu com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, para discutir o rito do processo de impeachment no Senado. Hoje, voltou a afirmar que "o papel constitucional do Senado Federal é julgar se há ou não há crime de responsabilidade". "Aqui não vai valer o voto de influência do pai, da mãe, do neto, do filho", disse. "O processo por si só é muito tumultuado", resumiu. O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) corroborou a questão: "No Senado, não vai ter voto para mamãe, papai e titia. Seremos o Ministério Público e os juízes e faremos um debate com seriedade e serenidade".Fonte:Veja
Padre atropela e mata um homem ao dirigir bêbado no interior de São Paulo
Um padre de 53 anos foi preso em flagrante após atropelar e matar um homem na noite de domingo (17) no interior de São Paulo. Segundo a Folha de S. Paulo, a polícia alega que ele estava bêbado e atingiu o pedestre na rodovia Francisco Aguirre Proença, na cidade de Monte Mor.
Ele foi liberado na madrugada desta segunda-feira (18) após pagar fiança de R$ 5 mil e vai responder em liberdade por homicídio culposo (sem intenção) e embriaguez ao volante.
O pároco, que não teve a identidade revelada, alega que estava voltando para casa depois de celebrar uma série de missas. Ele admitiu que bebeu vinho durante as celebrações que realizou.
O teste do bafômetro indicou a presença de 0,36 mg de álcool por litro de sangue. Acima de 0,34 mg/l, o motorista é preso por embriaguez ao volante. Testemunhas afirmam que a vítima tentou atravessar a rodovia fora da passarela.Fonte:Bahia Noticias
Ele foi liberado na madrugada desta segunda-feira (18) após pagar fiança de R$ 5 mil e vai responder em liberdade por homicídio culposo (sem intenção) e embriaguez ao volante.
O pároco, que não teve a identidade revelada, alega que estava voltando para casa depois de celebrar uma série de missas. Ele admitiu que bebeu vinho durante as celebrações que realizou.
O teste do bafômetro indicou a presença de 0,36 mg de álcool por litro de sangue. Acima de 0,34 mg/l, o motorista é preso por embriaguez ao volante. Testemunhas afirmam que a vítima tentou atravessar a rodovia fora da passarela.Fonte:Bahia Noticias
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