A presidente Dilma Rousseff deve enviar ao Congresso, nos próximos dias, uma proposta de emenda constitucional que determina novas eleições no próximo dia 2 de outubro. Segundo informações do jornal O Globo, a ideia é defendida por um grupo de senadores e é vista como a cartada final pelo grupo em torno da petista. Ainda segundo O Globo, ministros próximos a Dilma, como Jaques Wagner (Gabinete Pessoal) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), já concordam com a proposta, mas a presidente ainda deseja a aprovação dos movimentos sociais, que resistem a um novo pleito.
Para esses grupos, uma nova eleição enfraqueceria a tese de que o impeachment é golpe. Neste contexto, chegaram ao núcleo do vice-presidente Michel Temer rumores de que Dilma faria, na próxima sexta, um pronunciamento em rádio e TV, lançando a proposta de eleição direta, no qual ela renunciaria ao cargo e pediria a Temer a mesma atitude. Ao Globo, o peemedebista deixou claro que não aceitará a proposta.
“Seria fugir da responsabilidade. Essa, sim, é uma proposta golpista”, afirmou Temer na semana passada, quando essa hipótese começou a circular. Integrante do grupo que defende a antecipação das eleições presidenciais, o senador Paulo Paim (PT-RS), apontou duas pré-condições para a proposta vingar: a renúncia de ambos e a pressão da população sobre o Congresso.
“Diria que no PT cresce o apoio, porque eu e os senadores Jorge Viana (PT-AC) e Lindbergh Farias (PT-RJ) estamos apoiando. As pesquisas dizem que a população quer novas eleições. Se isso tudo for verdadeiro, que deixemos o povo eleger presidente e vice numa grande concertação”.Fonte:Bahia Noticias
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Samuel Celestino:Últimos suspiros do governo Dilma
Esta semana será decisiva para que o Senado determine a sorte de Dilma Rousseff, mas somente na outra – lá para quarta ou quinta-feira – ela poderá ser apeada da Presidência da República. Em torno dos dias 11 e 12. Chega-se ao fim de uma era marcada pelo petismo, prevendo-se uma mudança radical, a partir de novas ideias e novos comandos.
A evolução democrática é determinada por projetos diferenciados de partidos no poder e o PT cumpre a sua fase de 13 anos e meio, com Lula e Dilma. Para uma democracia nova, como a brasileira, dois impeachments em 24 anos é um fato constrangedor, ambos envolvidos com questões na economia. Mesmo assim, o processo democrático marca força porque mantém o seu ritmo, quando, no exterior, havia dúvidas em relação a distúrbios, a partir das manifestações de rua que aconteceram dentro da absoluta normalidade.
A presença de um novo governo é esperada com a manutenção da ordem econômica, mas, sobretudo, com apoios políticos que possam levar o País a outros caminhos, o que não aconteceu com Rousseff, que imergiu no desgoverno desde o início do ano passado. Esperam-se mudanças que recuperem o processo de crise que assola o País, que atingem indiscriminadamente todas as classes sociais.Fonte:Bahia Noticias
A evolução democrática é determinada por projetos diferenciados de partidos no poder e o PT cumpre a sua fase de 13 anos e meio, com Lula e Dilma. Para uma democracia nova, como a brasileira, dois impeachments em 24 anos é um fato constrangedor, ambos envolvidos com questões na economia. Mesmo assim, o processo democrático marca força porque mantém o seu ritmo, quando, no exterior, havia dúvidas em relação a distúrbios, a partir das manifestações de rua que aconteceram dentro da absoluta normalidade.
A presença de um novo governo é esperada com a manutenção da ordem econômica, mas, sobretudo, com apoios políticos que possam levar o País a outros caminhos, o que não aconteceu com Rousseff, que imergiu no desgoverno desde o início do ano passado. Esperam-se mudanças que recuperem o processo de crise que assola o País, que atingem indiscriminadamente todas as classes sociais.Fonte:Bahia Noticias
domingo, 1 de maio de 2016
Papa Francisco pede punição severa para pedófilos
O papa Francisco pediu "punição severa" para pedófilos neste domingo (1º), depois que novos detalhes surgiram no caso da morte de uma menina italiana de seis anos, em 2014, que teria sido jogada do oitavo andar de um prédio por seu abusador.
"Isso é uma tragédia. Não podemos tolerar o abuso de menores", disse o papa, segundo o Terra, em um improviso durante seu discurso na mensagem e benção de domingo para dezenas de milhares de pessoas na Praça de São Pedro. "Temos que proteger as crianças e punir severamente os abusadores".
A própria Igreja Católica tem sido abalada por escândalos de abusos de crianças. No entanto, Francisco não mencionou os casos, como já fez em outras falas no passado. Os detalhes que tem surgido no caso da menina Fortuna chocaram a Itália.
Depois de reabrir as investigações, a polícia denunciou um homem de 43 anos por ter jogado a menina de um prédio de apartamentos em uma área perigosa de Nápoles, depois de tê-la estuprado. De acordo com a Polícia, o acusado a matou para que não pudesse denunciá-lo.Fonte:Bahia Noticias
"Isso é uma tragédia. Não podemos tolerar o abuso de menores", disse o papa, segundo o Terra, em um improviso durante seu discurso na mensagem e benção de domingo para dezenas de milhares de pessoas na Praça de São Pedro. "Temos que proteger as crianças e punir severamente os abusadores".
A própria Igreja Católica tem sido abalada por escândalos de abusos de crianças. No entanto, Francisco não mencionou os casos, como já fez em outras falas no passado. Os detalhes que tem surgido no caso da menina Fortuna chocaram a Itália.
Depois de reabrir as investigações, a polícia denunciou um homem de 43 anos por ter jogado a menina de um prédio de apartamentos em uma área perigosa de Nápoles, depois de tê-la estuprado. De acordo com a Polícia, o acusado a matou para que não pudesse denunciá-lo.Fonte:Bahia Noticias
Programa de Proteção ao Emprego já beneficiou mais de 40 mil trabalhadores
Criado em julho do ano passado para evitar demissões provocadas pela crise, o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) beneficiou 40.969 trabalhadores nos seis primeiros meses de vigência, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência Social. De acordo com a Agência Brasil, até 30 de dezembro, mais de R$ 119 milhões foram concedidos por meio do programa, evitando demissões em 39 empresas de 12 setores.
O PPE permite a redução temporária da jornada de trabalho em 30%, com diminuição proporcional do salário. Os trabalhadores mantêm seus empregos e recebem do governo uma compensação de 50% da perda salarial. Os recursos para a compensação são do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Ao todo, o programa recebeu 53 termos de adesão, 24 de filiais de empresas cujas matrizes também participam do PPE.
De acordo com o ministério, há 68 solicitações de participação em análise. Caso esses pedidos sejam aprovados, mais 12.476 trabalhadores serão incluídos no programa, em um total de R$ 22,8 milhões em benefícios. Entre as empresas que já aderiram ao PPE e as que solicitaram a participação, a maioria é do setor fabril, seguidas pelos setores de automobilismo, metalúrgico e serviços. São Paulo é o estado que mais buscou adesão ao PPE, com 71 empresas. Em seguida, estão Rio de Janeiro (19), Rio Grande do Sul (9), Minas Gerais (8), Paraná e Santa Catarina (5), Amazonas (3) e Sergipe (1).Fonte:Bahia Noticias
O PPE permite a redução temporária da jornada de trabalho em 30%, com diminuição proporcional do salário. Os trabalhadores mantêm seus empregos e recebem do governo uma compensação de 50% da perda salarial. Os recursos para a compensação são do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Ao todo, o programa recebeu 53 termos de adesão, 24 de filiais de empresas cujas matrizes também participam do PPE.
De acordo com o ministério, há 68 solicitações de participação em análise. Caso esses pedidos sejam aprovados, mais 12.476 trabalhadores serão incluídos no programa, em um total de R$ 22,8 milhões em benefícios. Entre as empresas que já aderiram ao PPE e as que solicitaram a participação, a maioria é do setor fabril, seguidas pelos setores de automobilismo, metalúrgico e serviços. São Paulo é o estado que mais buscou adesão ao PPE, com 71 empresas. Em seguida, estão Rio de Janeiro (19), Rio Grande do Sul (9), Minas Gerais (8), Paraná e Santa Catarina (5), Amazonas (3) e Sergipe (1).Fonte:Bahia Noticias
Alinne Rosa comemora triunfo e afirma: 'Vitória já é campeão'
Torcedora fervorosa do Vitória, a cantora Alinne Rosa acompanhou de perto o triunfo do Vitória por 2 a 0 sobre o Bahia, neste domingo (1º), no Barradão, pela primeira partida da final do Campeonato Baiano. Alinne celebrou o resultado positivo e considera que o Vitória já é campeão estadual de 2016. “Foi muito bom acompanhar esse jogo. Assisti no meio da torcida, bati pênalti... Foi bom demais. E com essa vitória foi melhor ainda. Todos os jogadores estão de parabéns e digo que o Vitória já é campeão”, disse a cantora, em entrevista ao Bahia Notícias. Para contrariar a previsão de Alinne Rosa, o Bahia precisa vencer por pelo menos dois gols de diferença na partida de volta, marcado para o próximo domingo (8), na Arena Fonte Nova.Fonte:Bahia Noticias
Cunha chama reajuste no Bolsa Família de irresponsabilidade fiscal
Desafeto da presidente Dilma Rousseff e aliado do vice-presidente Michel Temer, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), classificou o reajuste nos benefícios do programa Bolsa Família como uma "irresponsabilidade fiscal". "Dilma quebrou o País e agora está aumentando o buraco", afirmou.
O peemedebista rebateu a afirmação do governo de que o aumento já estava previsto no Orçamento de 2016. Para ele, as receitas não existem na peça orçamentária. "É mais uma enganação do governo", disse, ressaltando que o Palácio do Planalto conta até com arrecadação inexistente da CPMF, que não está aprovada.
Cunha disse que a proposta de mudança da meta fiscal deste ano não foi sequer aprovada pelo Congresso. "É uma irresponsabilidade isso, até porque nem se sabe se aprovará a mudança de meta. Executar isso sem aprovar a alteração pode significar novo crime de responsabilidade", disse.
Sobre a correção de 5% na tabela do Imposto de Renda, Cunha disse que a mudança ainda depende de aprovação do Legislativo. O deputado indicou que não vai atrapalhar a tramitação da proposta na Câmara. "Colocarei para votar, como sempre coloquei todas as matérias do poder Executivo", afirmou.
(Com Estadão Conteúdo)
O peemedebista rebateu a afirmação do governo de que o aumento já estava previsto no Orçamento de 2016. Para ele, as receitas não existem na peça orçamentária. "É mais uma enganação do governo", disse, ressaltando que o Palácio do Planalto conta até com arrecadação inexistente da CPMF, que não está aprovada.
Cunha disse que a proposta de mudança da meta fiscal deste ano não foi sequer aprovada pelo Congresso. "É uma irresponsabilidade isso, até porque nem se sabe se aprovará a mudança de meta. Executar isso sem aprovar a alteração pode significar novo crime de responsabilidade", disse.
Sobre a correção de 5% na tabela do Imposto de Renda, Cunha disse que a mudança ainda depende de aprovação do Legislativo. O deputado indicou que não vai atrapalhar a tramitação da proposta na Câmara. "Colocarei para votar, como sempre coloquei todas as matérias do poder Executivo", afirmou.
(Com Estadão Conteúdo)
1º de Maio: Dilma oficializa reajuste de 9% no Bolsa Família
Às vésperas da votação no Senado que pode sacramentar o seu afastamento do governo, a presidente Dilma Rousseff anunciou neste domingo, 1º de maio, o reajuste de 9% para os beneficiários do Bolsa Família - o aumento entrará em vigor ainda em 2016. No evento da Central Única dos Trabalhadores, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, a presidente anunciou também correção de 5% da tabela do Imposto de Renda para o próximo ano, a contratação de, no mínimo, 25 mil moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida e a extensão da licença-paternidade de cinco para 20 dias aos funcionários públicos federais.
Com o "pacote de bondades", Dilma busca deixar uma impressão positiva antes de seu provável afastamento da presidência, além promover um pretenso contraponto ao vice Michel Temer, a quem a petista acusa de planejar cortes nos programas sociais - uma alegação negada pelo peemedebista. As medidas foram acertadas pela presidente em reunião no sábado com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, no Palácio do Alvorada.
Vestida de vermelho, Dilma falou por cerca de 30 minutos no palanque montado pela CUT no Anhangabaú. O ex-presidente Lula também era esperado no evento, mas, alegando que estava rouco, não compareceu. A presidente repetiu o discurso de que é vítima de um "golpe" e de que não existe crime de responsabilidade contra ela. Dilma também retomou o terrorismo eleitoral ao acusar seus adversários de tentar encerrar programas sociais. "Eles vão acabar com o Bolsa Família para 36 milhões de pessoas", bradou a presidente.
Sobre os reajustes anunciados, a presidente afirmou que eles já estavam "previstos" no Orçamento. "Quero lembrar que essa proposta [de reajuste do programa Bolsa Família] não nasceu hoje. Elas estavam previstas quando enviamos o Orçamento em agosto de 2015 para o Congresso. Essa proposta foi aprovada pelo Congresso. Diante do quadro atual, tomamos medidas que garantam a receita para este ano e viabilizar tudo isso sem comprometer o cenário fiscal", disse a petista.Fonte:Veja
Com o "pacote de bondades", Dilma busca deixar uma impressão positiva antes de seu provável afastamento da presidência, além promover um pretenso contraponto ao vice Michel Temer, a quem a petista acusa de planejar cortes nos programas sociais - uma alegação negada pelo peemedebista. As medidas foram acertadas pela presidente em reunião no sábado com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, no Palácio do Alvorada.
Vestida de vermelho, Dilma falou por cerca de 30 minutos no palanque montado pela CUT no Anhangabaú. O ex-presidente Lula também era esperado no evento, mas, alegando que estava rouco, não compareceu. A presidente repetiu o discurso de que é vítima de um "golpe" e de que não existe crime de responsabilidade contra ela. Dilma também retomou o terrorismo eleitoral ao acusar seus adversários de tentar encerrar programas sociais. "Eles vão acabar com o Bolsa Família para 36 milhões de pessoas", bradou a presidente.
Sobre os reajustes anunciados, a presidente afirmou que eles já estavam "previstos" no Orçamento. "Quero lembrar que essa proposta [de reajuste do programa Bolsa Família] não nasceu hoje. Elas estavam previstas quando enviamos o Orçamento em agosto de 2015 para o Congresso. Essa proposta foi aprovada pelo Congresso. Diante do quadro atual, tomamos medidas que garantam a receita para este ano e viabilizar tudo isso sem comprometer o cenário fiscal", disse a petista.Fonte:Veja
sábado, 30 de abril de 2016
Em homenagem aos pais, jovem carrega enxada em festa de formatura
A homenagem da jovem Kauany Sousa, 24 anos, aos pais durante sua festa de formatura no curso de Serviço Social da Universidade Potiguar (UnP), em Mossoró (RN), causou comoção na internet. Ao ser anunciada, Kauany mostrou um cartaz com a frase “Pai e mãe, meus heróis” e, logo depois, pegou uma enxada e desceu as escadas ostentando a ferramenta, indo ao encontro deles.
O ato foi uma referência ao trabalho dos pais, que sempre trabalharam no campo e, assim, conseguiram o sustento que levou a filha a se formar. A homenagem foi feita no dia 9 de abril, mas só agora o vídeo oficial foi divulgado. Em entrevista concedida no ano passado à UERN TV, a jovem relatou difícil situação financeira vivida pela família. “Lembro de ver minha mãe preocupada todos os dias para dar um prato de comida para gente.
Muitas vezes, não tinha. Quando um vizinho chegava e dava alimentação, ela agradecia a Deus”, contou. “Todos os meus irmãos e minha mãe plantávamos juntos. Milho, feijão algodão, arroz. Eu gostava me sentia feliz. Na época, meu pai ganhava R$ 20 por semana para trabalhar no sol quente”, contou.Fonte:Bahia Noticias
O ato foi uma referência ao trabalho dos pais, que sempre trabalharam no campo e, assim, conseguiram o sustento que levou a filha a se formar. A homenagem foi feita no dia 9 de abril, mas só agora o vídeo oficial foi divulgado. Em entrevista concedida no ano passado à UERN TV, a jovem relatou difícil situação financeira vivida pela família. “Lembro de ver minha mãe preocupada todos os dias para dar um prato de comida para gente.
Muitas vezes, não tinha. Quando um vizinho chegava e dava alimentação, ela agradecia a Deus”, contou. “Todos os meus irmãos e minha mãe plantávamos juntos. Milho, feijão algodão, arroz. Eu gostava me sentia feliz. Na época, meu pai ganhava R$ 20 por semana para trabalhar no sol quente”, contou.Fonte:Bahia Noticias
Morre ator que fez Seu Eugênio na "Escolinha do Professor Raimundo"
Morreu na manhã deste sábado (30), o ator César Macedo, conhecido por interpretar Seu Eugênio na "Escolinha do Professor Raimundo" e na "Escolinha do Barulho", da Record.
César não resistiu a uma infecção hospitalar, após se submeter a uma cirurgia de fratura do fêmur.
A informação foi divulgada por Elias Abrão, superintendente artístico da RedeTV! em seu Facebook, e já confirmada pelo filho Renato Macedo. Depois, Sonia Abrão também publicou a notícia em seu perfil no Instagram. O programa "A Tarde é Sua", da apresentadora na RedeTV!, recebeu recentemente filhos do humorista.
Eles disseram que o pai tinha ficado muito agressivo e irreconhecível. Seu Eugênio perdeu a esposa em 2012, o que o fez ficar muito doente.
Seu Eugênio sofria de Alzheimer e estava internado no Hospital de Mairiporã, em São Paulo. Ele sofreu um acidente em casa e chegou a receber alta no começo do mês. E acabou sendo transferido para o Hospital Municipal de Francisco Morato.
Em contato com o NaTelinha, o filho do ator, Renato Macedo, contou que o pai não resistiu a uma broncopneumonia. "Foi traumático. Ele estava debilitado e não resistiu."
Renato informou que o velório acontece na madrugada deste domingo (1), em Mairiporã e o enterro será realizado às 15h. O cemitério não foi informado por questões pessoais. E agradeceu o apoio dos fãs.
Em 2011, Gugu reformou a casa do ator e exibiu tudo em seu programa na Record. Deprimido, ele não manteve as coisas em ordem e, no ano passado, o apresentador o recebeu novamente e lhe preparou várias surpresas.
César Macedo vivia em Mariporã, na Grande SP, onde passou seus últimos dias.
Ainda não há informações de velório e enterro.
Procurada pela reportagem do NaTelinha, a assessoria da Record informou que na segunda-feira (2) emitirá uma nota de pesar.
César não resistiu a uma infecção hospitalar, após se submeter a uma cirurgia de fratura do fêmur.
A informação foi divulgada por Elias Abrão, superintendente artístico da RedeTV! em seu Facebook, e já confirmada pelo filho Renato Macedo. Depois, Sonia Abrão também publicou a notícia em seu perfil no Instagram. O programa "A Tarde é Sua", da apresentadora na RedeTV!, recebeu recentemente filhos do humorista.
Eles disseram que o pai tinha ficado muito agressivo e irreconhecível. Seu Eugênio perdeu a esposa em 2012, o que o fez ficar muito doente.
Seu Eugênio sofria de Alzheimer e estava internado no Hospital de Mairiporã, em São Paulo. Ele sofreu um acidente em casa e chegou a receber alta no começo do mês. E acabou sendo transferido para o Hospital Municipal de Francisco Morato.
Em contato com o NaTelinha, o filho do ator, Renato Macedo, contou que o pai não resistiu a uma broncopneumonia. "Foi traumático. Ele estava debilitado e não resistiu."
Renato informou que o velório acontece na madrugada deste domingo (1), em Mairiporã e o enterro será realizado às 15h. O cemitério não foi informado por questões pessoais. E agradeceu o apoio dos fãs.
Em 2011, Gugu reformou a casa do ator e exibiu tudo em seu programa na Record. Deprimido, ele não manteve as coisas em ordem e, no ano passado, o apresentador o recebeu novamente e lhe preparou várias surpresas.
César Macedo vivia em Mariporã, na Grande SP, onde passou seus últimos dias.
Ainda não há informações de velório e enterro.
Procurada pela reportagem do NaTelinha, a assessoria da Record informou que na segunda-feira (2) emitirá uma nota de pesar.
A nova tática do PCC: usar um exército de médicos cuja missão é obter autorização para que os líderes da facção possam fazer saídas temporárias da cadeia
Com poucas chances de escaparem dos presídios de segurança máxima onde estão confinados no interior de São Paulo, os líderes do PCC têm investido em um novo método para deixar a prisão pela porta da frente. A facção criminosa chega a gastar até 600 000 reais por mês contratando médicos particulares que visitam a cúpula do bando na cadeia e depois solicitam sua saída temporária para a realização de exames médicos e outros procedimentos.
Só a penitenciária II de Presidente Venceslau - que abriga o líder máximo da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola - registrou 558 atendimentos médicos particulares no ano passado. Quando o presídio nega autorização para os exames, o exército de advogados a soldo da facção recorre à Justiça. Em Presidente Venceslau, em 106 casos os pacientes conseguiram deixar o presídio para atendimento fora dos muros.
Mudar de ares, ainda que por algumas horas, não é um privilégio pequeno para os chefes do PCC - muitos deles submetidos ao severo Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), que prevê 22 horas por dia na solitária e banho de sol separado dos demais presos. Mas o Ministério Público suspeita que haja outros objetivos por trás das saídas médicas. "Esses momentos aumentam a possibilidade de fuga e facilitam a comunicação com o mundo exterior, algo vital para que as lideranças encarceradas repassem ordens aos seus comandados", afirma o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que estuda a facção há uma década.
Em outubro do ano passado, a polícia barrou uma tentativa de resgate que o Ministério Público acredita estar diretamente ligada a essa nova tática. Ao invadirem uma chácara em Bauru onde se escondiam dez integrantes do bando, policiais encontraram jalecos e estetoscópios. Segundo os investigadores, o plano dos criminosos era usar o equipamento como disfarce para resgatar um integrante do PCC que seria atendido em um hospital da região.
Nem sempre a tática de conseguir marcar exames fora do presídio dá certo. Marcola, por exemplo, teve um pedido para fazer uma ressonância magnética no joelho negado pela Justiça - a administração penitenciária conseguiu provar que ele jogava bola com seus comandados todo dia e, portanto, não deveria estar tão mal assim. No momento, o número 1 do PCC aguarda decisão da Justiça para fazer - acredite, leitor - aplicações de Botox.
Nesse caso, porém, tudo sugere que a solicitação só tem o propósito de satisfazer a vaidade do chefe da facção, já que a aplicação da substância é um procedimento simples e, se autorizada, pode ser feita na cadeia. No ano passado, Marcola fez dez consultas na prisão com médicos particulares - um deles, dermatologista. Mas o recordista em atendimentos é outro líder do PCC, Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue. Um dos internos submetidos ao temido RDD, ele recebeu no ano passado nada menos que 44 atendimentos de profissionais de diversas áreas, incluindo dermatologistas e dentistas.
A facção sofreu alguns duros golpes nos últimos anos. Em 2013, o Ministério Público conseguiu mapear toda a estrutura de comando da organização e apresentou à Justiça a maior denúncia já feita contra o bando. Em seguida, dezessete integrantes da cúpula foram enviados para o RDD. Apesar disso, o PCC continua a se expandir. Em 2006, ele estava concentrado em São Paulo e tinha presença em alguns poucos outros estados, como o Paraná. Hoje, está espalhado por todo o território brasileiro. "Só no Estado de São Paulo, eles estão presentes em nove de cada dez presídios e possuem ascendência sobre 198 000 presos", calcula o promotor Gakiya.
No exterior, além de aumentar sua presença em países produtores de maconha e cocaína como Paraguai e Bolívia, a facção agora possui células na Argentina, no México, no Peru e na Colômbia. Nos últimos anos, a menina dos olhos do grupo passou a ser o chamado "Projeto Princesinha", que consiste no desenvolvimento de uma rota própria para levar a droga para Portugal. O Ministério Público já apreendeu planilhas de contabilidade do grupo em que aparece o registro do lucro com a venda para o continente europeu. O volume de droga ainda é pequeno, contado às dezenas de quilos, mas o potencial é enorme. O PCC pode não fazer mais tanto barulho como há dez anos, quando perpetrou uma onda de ataques que aterrorizou São Paulo, mas continua vivo e ativo. E seus líderes, como se vê, esbanjam saúde.Fonte:Veja
Só a penitenciária II de Presidente Venceslau - que abriga o líder máximo da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola - registrou 558 atendimentos médicos particulares no ano passado. Quando o presídio nega autorização para os exames, o exército de advogados a soldo da facção recorre à Justiça. Em Presidente Venceslau, em 106 casos os pacientes conseguiram deixar o presídio para atendimento fora dos muros.
Mudar de ares, ainda que por algumas horas, não é um privilégio pequeno para os chefes do PCC - muitos deles submetidos ao severo Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), que prevê 22 horas por dia na solitária e banho de sol separado dos demais presos. Mas o Ministério Público suspeita que haja outros objetivos por trás das saídas médicas. "Esses momentos aumentam a possibilidade de fuga e facilitam a comunicação com o mundo exterior, algo vital para que as lideranças encarceradas repassem ordens aos seus comandados", afirma o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que estuda a facção há uma década.
Em outubro do ano passado, a polícia barrou uma tentativa de resgate que o Ministério Público acredita estar diretamente ligada a essa nova tática. Ao invadirem uma chácara em Bauru onde se escondiam dez integrantes do bando, policiais encontraram jalecos e estetoscópios. Segundo os investigadores, o plano dos criminosos era usar o equipamento como disfarce para resgatar um integrante do PCC que seria atendido em um hospital da região.
Nem sempre a tática de conseguir marcar exames fora do presídio dá certo. Marcola, por exemplo, teve um pedido para fazer uma ressonância magnética no joelho negado pela Justiça - a administração penitenciária conseguiu provar que ele jogava bola com seus comandados todo dia e, portanto, não deveria estar tão mal assim. No momento, o número 1 do PCC aguarda decisão da Justiça para fazer - acredite, leitor - aplicações de Botox.
Nesse caso, porém, tudo sugere que a solicitação só tem o propósito de satisfazer a vaidade do chefe da facção, já que a aplicação da substância é um procedimento simples e, se autorizada, pode ser feita na cadeia. No ano passado, Marcola fez dez consultas na prisão com médicos particulares - um deles, dermatologista. Mas o recordista em atendimentos é outro líder do PCC, Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue. Um dos internos submetidos ao temido RDD, ele recebeu no ano passado nada menos que 44 atendimentos de profissionais de diversas áreas, incluindo dermatologistas e dentistas.
A facção sofreu alguns duros golpes nos últimos anos. Em 2013, o Ministério Público conseguiu mapear toda a estrutura de comando da organização e apresentou à Justiça a maior denúncia já feita contra o bando. Em seguida, dezessete integrantes da cúpula foram enviados para o RDD. Apesar disso, o PCC continua a se expandir. Em 2006, ele estava concentrado em São Paulo e tinha presença em alguns poucos outros estados, como o Paraná. Hoje, está espalhado por todo o território brasileiro. "Só no Estado de São Paulo, eles estão presentes em nove de cada dez presídios e possuem ascendência sobre 198 000 presos", calcula o promotor Gakiya.
No exterior, além de aumentar sua presença em países produtores de maconha e cocaína como Paraguai e Bolívia, a facção agora possui células na Argentina, no México, no Peru e na Colômbia. Nos últimos anos, a menina dos olhos do grupo passou a ser o chamado "Projeto Princesinha", que consiste no desenvolvimento de uma rota própria para levar a droga para Portugal. O Ministério Público já apreendeu planilhas de contabilidade do grupo em que aparece o registro do lucro com a venda para o continente europeu. O volume de droga ainda é pequeno, contado às dezenas de quilos, mas o potencial é enorme. O PCC pode não fazer mais tanto barulho como há dez anos, quando perpetrou uma onda de ataques que aterrorizou São Paulo, mas continua vivo e ativo. E seus líderes, como se vê, esbanjam saúde.Fonte:Veja
COM INTERVENÇÕES DO DEPUTADO GIKA LOPES SERRINHA É BENEFICIADA COM EXTENSÃO DE ÁGUA PARA AS COMUNIDADES
Como coordenador da Subcomissão da Agricultura Familiar, titular da comissão de Agricultura e Política Rural e suplente da pasta de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos na assembleia legislativa, Gika Lopes, mantém um dialogo direto com organizações, sindicatos, associações e principalmente com os agricultores familiares.
“Como representante e defensor desse povo na assembleia, eu gosto de ir até as comunidades, me reunir com as associações, porque são eles que conhecem a realidade, vivenciam diariamente e sabem as dificuldades que passam. Os conhecimentos desses representantes é o que direciona o meu mandato, deixando ele mais participativo e democrático”, ressalta o parlamentar.
Identificando as principais dificuldades das comunidades, o mandato articula junto com as instituições públicas, secretárias estaduais, prefeituras, entre outras, reuniões para debater e tentar solucionar os problemas dos povoados.
E já podemos perceber que esse modelo participativo vem resultando em ações positivas. Durante essa semana, por articulação do Deputado Gika foram destravados dois projetos importantes para Serrinha.
Além da construção de 70 barreiros, na manhã desta quinta-feira (28) foi assinado a ordem de serviço para implantação de 12 km de extensão de água, que beneficiarão cerca de 505 famílias, nas comunidades de Alto de Fora, Baixa D’água, Vira copos, Campo Verde, Alto dos Coqueiros, Entrude e Baú.Fonte:Ascom/Gika Lopes
“Como representante e defensor desse povo na assembleia, eu gosto de ir até as comunidades, me reunir com as associações, porque são eles que conhecem a realidade, vivenciam diariamente e sabem as dificuldades que passam. Os conhecimentos desses representantes é o que direciona o meu mandato, deixando ele mais participativo e democrático”, ressalta o parlamentar.
Identificando as principais dificuldades das comunidades, o mandato articula junto com as instituições públicas, secretárias estaduais, prefeituras, entre outras, reuniões para debater e tentar solucionar os problemas dos povoados.
E já podemos perceber que esse modelo participativo vem resultando em ações positivas. Durante essa semana, por articulação do Deputado Gika foram destravados dois projetos importantes para Serrinha.
Além da construção de 70 barreiros, na manhã desta quinta-feira (28) foi assinado a ordem de serviço para implantação de 12 km de extensão de água, que beneficiarão cerca de 505 famílias, nas comunidades de Alto de Fora, Baixa D’água, Vira copos, Campo Verde, Alto dos Coqueiros, Entrude e Baú.Fonte:Ascom/Gika Lopes
A fila da humilhação para tirar ou trocar o título eleitoral em Serrinha
O prazo para transferir o título de eleitor ou pedir a emissão do documento (no caso de jovens com mais de 16 anos) termina no dia 4 de maio. Isso porque a solicitação deve ser feita até 151 dias antes da votação, que acontece em outubro, como estabelece o calendário eleitoral.
Em Serrinha, jovem que deseja tirar o título de eleitor para exercer o direito de voto pela primeira vez ou a pessoa que, por desventura, tenha perdido o documento e vai requerer a segunda via, tem que madrugar para conseguir ser atendido no Cartório Eleitoral da cidade.
Muita gente dorme no local, onde se formam filas quilométricas para obter uma das 40 senhas que são distribuídas, (segundo informações). Vamos e convenhamos, atender apenas 40 pessoas por dia é um absurdo.
Dezenas de moradores de bairros distantes do centro e até mesmo da zona rural chegam a fazer duas ou três viagens no intuito de tirar o título de eleitor e voltam para casa sem conseguir atendimento.
A forma humilhante como a Justiça Eleitoral trata quem procura os cartórios eleitorais para tirar o título de eleitor é um desestímulo à participação no processo eleitoral.
Temos certeza que, com boa vontade e determinação, a administração dos Cartórios não terá dificuldades para resolver o problema. O primeiro passo, a nosso ver, é ampliar o número de atendimentos distribuindo mais senhas diárias. Pois, da forma como os cartórios vêm funcionando atualmente passa a impressão de que os funcionários não estão com muita disposição para o trabalho.Fonte:ailtonpimentel.blogspot.com.br
Em Serrinha, jovem que deseja tirar o título de eleitor para exercer o direito de voto pela primeira vez ou a pessoa que, por desventura, tenha perdido o documento e vai requerer a segunda via, tem que madrugar para conseguir ser atendido no Cartório Eleitoral da cidade.
Muita gente dorme no local, onde se formam filas quilométricas para obter uma das 40 senhas que são distribuídas, (segundo informações). Vamos e convenhamos, atender apenas 40 pessoas por dia é um absurdo.
Dezenas de moradores de bairros distantes do centro e até mesmo da zona rural chegam a fazer duas ou três viagens no intuito de tirar o título de eleitor e voltam para casa sem conseguir atendimento.
A forma humilhante como a Justiça Eleitoral trata quem procura os cartórios eleitorais para tirar o título de eleitor é um desestímulo à participação no processo eleitoral.
Temos certeza que, com boa vontade e determinação, a administração dos Cartórios não terá dificuldades para resolver o problema. O primeiro passo, a nosso ver, é ampliar o número de atendimentos distribuindo mais senhas diárias. Pois, da forma como os cartórios vêm funcionando atualmente passa a impressão de que os funcionários não estão com muita disposição para o trabalho.Fonte:ailtonpimentel.blogspot.com.br
Arnaldo Jabor:" Uma mulher de 30 se conhece o suficiente "
Isto é para as mulheres de 30 anos pra cima…
E para todas aquelas que estão entrando nos 30,
e para todas aquelas que estão com medo de entrar nos 30…
E para homens que têm medo de meninas com mais de 30!!!
“ A medida que envelheço, e convivo com outras,
valorizo mais as mulheres que estão acima dos 30.
Estas são algumas razões do porquê:
- Uma mulher de 30 nunca o acordará
no meio da noite para perguntar: “O que você está pensando?”
Ela não se importa com o que você está pensa,
mas se dispõe de coração se você tiver intenção de conversar.
- Se a mulher de 30 não quer assistir ao jogo, ela não fica
à sua volta resmungando.
Ela faz alguma coisa que queira fazer.
E, geralmente è alguma coisa bem mais interessante.
- Uma mulher de 30 se conhece o suficiente
para saber quem é, o que quer e quem quer.
Poucas mulheres de 30 se incomodam com
o que você pensa dela ou sobre o que ela esta fazendo.
- Mulheres dos 30 são honradas.
Elas raramente brigam aos gritos com
você durante a ópera ou no meio de um
restaurante caro. É claro, que se você merecer,
elas não hesitarão em atirar em você, mas só
se ainda sim elas acharem que poderão se
safar impunes.
- Uma mulher de 30 tem total confiança
em si para apresentar-te para suas melhores amigas.
Uma mulher mais nova com um homem tende a
ignorar mesmo sua melhor amiga porque ela
não confia no cara com outra mulher.
E falo por experiência própria. Não se fica
com quem não confia, vivendo e aprendendo né???
- Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem.
Você nunca precisa confessar seus pecados
para uma mulher de 30. Elas sempre sabem….
- Uma mulher com mais de 30 fica linda usando
batom vermelho. O mesmo não ocorre com
mulheres mais jovens.
- Mulheres mais velhas são diretas e honestas.
Elas te dirão na cara se você for um idiota,
se você estiver agindo como um!
- Você nunca precisa se preocupar onde se
encaixa na vida dela. Basta agir como homem,
e o resto deixe que ela faça;.
- Sim, nós admiramos as mulheres com mais
de 30 por um “sem” números de razões.
Infelizmente, isso não é recíproco.
Para cada mulher de mais de 30, estonteante,
inteligente, bem apanhada e sexy,
existe um careca, velho, pançudo em
calças amarelas bancando o bobo para
uma garçonete de 22 anos.
Senhoras, EU PEÇO DESCULPAS:
Para todos os homens que dizem,
“porque comprar uma vaca se você pode
beber o leite de traça?”, aqui está a novidade para vocês:
Hoje em dia 80% das mulheres são contra
o casamento, sabe por quê?
Porque as mulheres perceberam que
não vale a pena comprara um porco inteiro
só para ter uma lingüiça. Nada mais justo.
E para todas aquelas que estão entrando nos 30,
e para todas aquelas que estão com medo de entrar nos 30…
E para homens que têm medo de meninas com mais de 30!!!
“ A medida que envelheço, e convivo com outras,
valorizo mais as mulheres que estão acima dos 30.
Estas são algumas razões do porquê:
- Uma mulher de 30 nunca o acordará
no meio da noite para perguntar: “O que você está pensando?”
Ela não se importa com o que você está pensa,
mas se dispõe de coração se você tiver intenção de conversar.
- Se a mulher de 30 não quer assistir ao jogo, ela não fica
à sua volta resmungando.
Ela faz alguma coisa que queira fazer.
E, geralmente è alguma coisa bem mais interessante.
- Uma mulher de 30 se conhece o suficiente
para saber quem é, o que quer e quem quer.
Poucas mulheres de 30 se incomodam com
o que você pensa dela ou sobre o que ela esta fazendo.
- Mulheres dos 30 são honradas.
Elas raramente brigam aos gritos com
você durante a ópera ou no meio de um
restaurante caro. É claro, que se você merecer,
elas não hesitarão em atirar em você, mas só
se ainda sim elas acharem que poderão se
safar impunes.
- Uma mulher de 30 tem total confiança
em si para apresentar-te para suas melhores amigas.
Uma mulher mais nova com um homem tende a
ignorar mesmo sua melhor amiga porque ela
não confia no cara com outra mulher.
E falo por experiência própria. Não se fica
com quem não confia, vivendo e aprendendo né???
- Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem.
Você nunca precisa confessar seus pecados
para uma mulher de 30. Elas sempre sabem….
- Uma mulher com mais de 30 fica linda usando
batom vermelho. O mesmo não ocorre com
mulheres mais jovens.
- Mulheres mais velhas são diretas e honestas.
Elas te dirão na cara se você for um idiota,
se você estiver agindo como um!
- Você nunca precisa se preocupar onde se
encaixa na vida dela. Basta agir como homem,
e o resto deixe que ela faça;.
- Sim, nós admiramos as mulheres com mais
de 30 por um “sem” números de razões.
Infelizmente, isso não é recíproco.
Para cada mulher de mais de 30, estonteante,
inteligente, bem apanhada e sexy,
existe um careca, velho, pançudo em
calças amarelas bancando o bobo para
uma garçonete de 22 anos.
Senhoras, EU PEÇO DESCULPAS:
Para todos os homens que dizem,
“porque comprar uma vaca se você pode
beber o leite de traça?”, aqui está a novidade para vocês:
Hoje em dia 80% das mulheres são contra
o casamento, sabe por quê?
Porque as mulheres perceberam que
não vale a pena comprara um porco inteiro
só para ter uma lingüiça. Nada mais justo.
Embasa pede reajuste de 10,97% em taxas de água e esgoto
A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) solicitou reajuste de 10,97% das tarifas de água e esgoto nos municípios onde atua.
O pedido foi feito à Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa), que divulgará a decisão no Diário Oficial do Estado.
Caso seja aceito, o aumento será aplicado de forma linear nas tarifas cobradas atualmente. O aumento, que é anual, está previsto em lei e é baseado na variação da inflação e em parâmetros como a elevação de custos fixos.
Se o pedido da Embasa for acatado pela Agersa, a tarifa residencial social, por exemplo, passará de R$ 10,30 para R$ 11,43.Fonte:Bahia Noticias
O pedido foi feito à Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa), que divulgará a decisão no Diário Oficial do Estado.
Caso seja aceito, o aumento será aplicado de forma linear nas tarifas cobradas atualmente. O aumento, que é anual, está previsto em lei e é baseado na variação da inflação e em parâmetros como a elevação de custos fixos.
Se o pedido da Embasa for acatado pela Agersa, a tarifa residencial social, por exemplo, passará de R$ 10,30 para R$ 11,43.Fonte:Bahia Noticias
Áudio com gemidos constrange senadores na comissão do impeachment
Cotado para ministério, Geddel afirma para aliados: 'Não votou, a caneta come'
No epicentro das articulações políticas de um eventual governo Michel Temer, Geddel Vieira Lima, tem uma franqueza desconcertante, segundo informações do blog do Josias, do UOL. “Tenho 30 anos nesse metiê. Sei como funciona. Não haverá renegociação todo dia. Definida a participação de cada um, vocês vão apoiar projetos que o governo enviará ao Congrresso.
Não votou, a caneta come! Estamos entendidos?”, disse a representantes dos partidos. Quando questionado sobre a qualidade do futuro ministério, o presidente estadual do PMDB afirmou que "será um ministério possível". Em conversa com um amigo, Geddel detalhou: “Teremos uma equipe econômica que inspira confiança, um time palaciano experiente, um chanceler correto e bons nomes para Saúde e Educação.
O resto vem com a negociação política". O possível futuro ministro se empenhou em atrair DEM e PSDB argumentando "para não ficar tudo igual". Para Aécio Neves, presidente do PSDB, Geddel teria dito: “Vocês podem ter os melhores projetos do mundo, mas não conseguiremos aprová-los no Congresso sem o pessoal do PP e do PR”. Em seus diálogos, Geddel sempre cita o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi ministro.
“O Lula diz que o ideal seria vencer a eleição solito e, depois, governar solito. Mas isso é impossível. Se é assim depois de uma eleição, imagine a situação de um governo que assume por dever constitucional, depois de um impeachment”.
Não votou, a caneta come! Estamos entendidos?”, disse a representantes dos partidos. Quando questionado sobre a qualidade do futuro ministério, o presidente estadual do PMDB afirmou que "será um ministério possível". Em conversa com um amigo, Geddel detalhou: “Teremos uma equipe econômica que inspira confiança, um time palaciano experiente, um chanceler correto e bons nomes para Saúde e Educação.
O resto vem com a negociação política". O possível futuro ministro se empenhou em atrair DEM e PSDB argumentando "para não ficar tudo igual". Para Aécio Neves, presidente do PSDB, Geddel teria dito: “Vocês podem ter os melhores projetos do mundo, mas não conseguiremos aprová-los no Congresso sem o pessoal do PP e do PR”. Em seus diálogos, Geddel sempre cita o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi ministro.
“O Lula diz que o ideal seria vencer a eleição solito e, depois, governar solito. Mas isso é impossível. Se é assim depois de uma eleição, imagine a situação de um governo que assume por dever constitucional, depois de um impeachment”.
Marcell Moraes cobra reajuste de salários da Embasa para todos servidores do estado
O deputado estadual Marcell Moraes (PV) cobrou neste sábado (30) que o governo conceda o mesmo reajuste que os servidores da Embasa terão ao conjunto de servidores públicos do estado da Bahia. De acordo com o parlamentar, seria justo aplicar a mesma taxa de 10,79% a toda administração estadual. "O governador, se conceder esse ajuste pedido pela Embasa, não terá como sustentar a sua fala de 0% para os outros servidores.
Porque uns merecem e outros não?", indagou. O deputado lembrou ainda que, caso o aumento aconteça, o cidadão que irá arcar com o acréscimo. "A imprensa já noticiou que a tarifa residencial social, por exemplo, passará de R$ 10,30 para R$ 11,43.
O governo está penalizando o povo, mas não tira do próprio bolso. É um absurdo", disse. Vale lembrar que a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) solicitou reajuste de 10,97% das tarifas de água e esgoto nos municípios onde atua (veja aqui).
O pedido foi feito à Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa), que divulgará a decisão no Diário Oficial do Estado. Caso seja aceito, o aumento será aplicado de forma linear nas tarifas cobradas atualmente.Fonte:Bahia Noticias
Porque uns merecem e outros não?", indagou. O deputado lembrou ainda que, caso o aumento aconteça, o cidadão que irá arcar com o acréscimo. "A imprensa já noticiou que a tarifa residencial social, por exemplo, passará de R$ 10,30 para R$ 11,43.
O governo está penalizando o povo, mas não tira do próprio bolso. É um absurdo", disse. Vale lembrar que a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) solicitou reajuste de 10,97% das tarifas de água e esgoto nos municípios onde atua (veja aqui).
O pedido foi feito à Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa), que divulgará a decisão no Diário Oficial do Estado. Caso seja aceito, o aumento será aplicado de forma linear nas tarifas cobradas atualmente.Fonte:Bahia Noticias
Sempre que os petralhas se assanham contra o Cunha do PMDB, eu me lembro do Cunha do PT
A cada vez que vejo petistas indignados porque Eduardo Cunha segue presidente da Câmara, mesmo sendo réu, eu me lembro de outro Cunha, o João Paulo, ex-deputado do PT. Por quê? Ah, eu explico.
Em 2010, este senhor já era réu do mensalão. Mesmo assim, concorreu de novo à Câmara e se reelegeu deputado. Coube ao PT, em fevereiro de 2011, indicar o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa.
Nada menos do que o comandante da comissão encarregada de julgar a constitucionalidade das proposições feitas pelos parlamentares. E quem o PT indicou? Ora, João Paulo Cunha!
Isto mesmo: o PT indicou para a presidência da principal comissão da Câmara um réu!
Cunha tem de sair da Presidência da Casa? Eu acho! Existem elementos de sobra para cassar o seu mandato.
Mas é o PT que opera com um peso e duas medidas. E não custa notar: quando Cunha se fez presidente da Câmara, ainda não era réu.
Quem votou nele não estava desafiando as instituições. Quanto o PT indicou Cunha para a presidência da CCJ, estava dando uma banana para o Ministério Público Federal e para o Supremo.
Como sempre faz.Fonte:Reinaldo Azevedo
Em 2010, este senhor já era réu do mensalão. Mesmo assim, concorreu de novo à Câmara e se reelegeu deputado. Coube ao PT, em fevereiro de 2011, indicar o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa.
Nada menos do que o comandante da comissão encarregada de julgar a constitucionalidade das proposições feitas pelos parlamentares. E quem o PT indicou? Ora, João Paulo Cunha!
Isto mesmo: o PT indicou para a presidência da principal comissão da Câmara um réu!
Cunha tem de sair da Presidência da Casa? Eu acho! Existem elementos de sobra para cassar o seu mandato.
Mas é o PT que opera com um peso e duas medidas. E não custa notar: quando Cunha se fez presidente da Câmara, ainda não era réu.
Quem votou nele não estava desafiando as instituições. Quanto o PT indicou Cunha para a presidência da CCJ, estava dando uma banana para o Ministério Público Federal e para o Supremo.
Como sempre faz.Fonte:Reinaldo Azevedo
FHC presta depoimento à PF sobre acusações de ex-amante
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso prestou depoimento nesta sexta-feira na sede da Polícia Federal em São Paulo. Em fevereiro, o Ministério da Justiça determinou à PF a abertura de um inquérito para investigar suspeitas de crime na remessa de dinheiro ao exterior para a jornalista Mirian Dutra, ex-amante do tucano, por meio de um contrato da empresa Brasif Exportação e Importação S.A. FHC chegou à PF por volta das 14h e foi ouvido pelo delegado João Tiago Pinho. O conteúdo do depoimento foi mantido em sigilo.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo em fevereiro, Mirian afirmou que assinou um contrato fictício com a empresa, pelo qual recebeu 3.000 reais mensais entre 2002 e 2006. Ainda segundo ela, o ex-presidente teria enviado, por meio de contas no exterior, dinheiro para sustentá-la e também a seu filho Tomás no exterior. Fernando Henrique chegou a assumir Tomás como filho seu, mas testes de DNA descartaram que o tucano seja pai biológico do rapaz.
No início de abril, em depoimento na sede da PF em São Paulo, Mirian mudou sua versão para a origem dos pagamentos feitos pelo ex-presidente a ela no exterior. Ela depôs durante mais de cinco horas na condição de informante. Ao contrário do que disse ao jornal, a ex-amante de FHC relatou, segundo seu advogado, José Diogo Bastos, que o tucano lhe enviava cerca de 3.000 dólares de duas maneiras distintas:
"Inicialmente através de entrega dos valores necessários, seguido de depósito em conta bancária titulada pela mãe". Os pagamentos se destinavam ao custeio dos estudos de Tomas "desde o ingresso na escola até os presentes dias nos quais cursa mestrado em ciências econômicas". De acordo com o advogado da jornalista, ela relatou aos investigadores que FHC continua a bancar os estudos do jovem e "nos dias atuais o faz diretamente na conta do filho Tomas".
(da redação com Estadão Conteúdo)
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo em fevereiro, Mirian afirmou que assinou um contrato fictício com a empresa, pelo qual recebeu 3.000 reais mensais entre 2002 e 2006. Ainda segundo ela, o ex-presidente teria enviado, por meio de contas no exterior, dinheiro para sustentá-la e também a seu filho Tomás no exterior. Fernando Henrique chegou a assumir Tomás como filho seu, mas testes de DNA descartaram que o tucano seja pai biológico do rapaz.
No início de abril, em depoimento na sede da PF em São Paulo, Mirian mudou sua versão para a origem dos pagamentos feitos pelo ex-presidente a ela no exterior. Ela depôs durante mais de cinco horas na condição de informante. Ao contrário do que disse ao jornal, a ex-amante de FHC relatou, segundo seu advogado, José Diogo Bastos, que o tucano lhe enviava cerca de 3.000 dólares de duas maneiras distintas:
"Inicialmente através de entrega dos valores necessários, seguido de depósito em conta bancária titulada pela mãe". Os pagamentos se destinavam ao custeio dos estudos de Tomas "desde o ingresso na escola até os presentes dias nos quais cursa mestrado em ciências econômicas". De acordo com o advogado da jornalista, ela relatou aos investigadores que FHC continua a bancar os estudos do jovem e "nos dias atuais o faz diretamente na conta do filho Tomas".
(da redação com Estadão Conteúdo)
A mulher que se achava filha de Getúlio, o pai do Brasil Maravilha e a órfã do golpe que não houve
Já contei aqui a história da doida mansa que, no começo dos anos 60, apareceu no portão da minha casa em Taquaritinga para buscar a chave do Banco do Brasil. Ouvi a campainha, vi pela janela da sala de jantar uma mulher negra, franzina e maltrapilha e saí para atendê-la. Ela quis saber se eu era filho do prefeito. Disse que sim. Ela informou que era filha de Getúlio Vargas. Achei que aquilo era assunto para gente grande e fui chamar minha mãe.
Antes que dona Biloca dissesse alguma coisa, ela se identificou novamente e revelou que o pai lhe deixara como herança o Banco do Brasil. Com o suicídio, tornara-se dona da instituição financeira, incluídos bens imóveis e funcionários ─ além do mundaréu de dinheiro, naturalmente. O doutor Getúlio avisara que a chave de cada agência ficava sob a guarda do prefeito. Quando quisesse ou precisasse, bastaria solicitá-la ao chefe do Executivo municipal.
Era por isso que estava lá, repetiu ao fim da exposição. Meu pai estava na prefeitura, entrei na conversa. A herdeira do banco disse que esperaria no portão. Dona Biloca percebeu que aquela maluquice iria longe se não passasse a pendência adiante e decidiu transferi-la para o primogênito ─ que, para sorte de ambas, trabalhava no Banco do Brasil de Taquaritinga. Depois de ensinar o caminho mais curto, recomendou-lhe que fosse até a agência, procurasse um moço chamado Flávio e transmitisse o recado: “Diga que a mãe dele mandou dar um jeito no problema da senhora”.
O jeito que deu confirmou que meu irmão mais velho era mesmo paciente e imaginoso.
Ao saber com quem estava falando, dispensou à visitante as deferências devidas a uma filha do presidente da República, ouviu o caso com cara de quem está acreditando em tudo e, terminado a narrativa, pediu licença para falar com o gerente. Foi ao banheiro e voltou cinco minutos depois com a informação: a chave estava no cofre da agência, não na casa do prefeito. Mas só poderia entregá-la se a filha de Getúlio confirmasse a paternidade ilustre.
“A senhora precisa buscar a certidão de nascimento no cartório”, explicou Flávio. Ela pareceu feliz, levantou-se da cadeira e avisou que em meia hora estaria de volta com o papel. Ressurgiu três ou quatro meses mais tarde, mas de novo no portão da minha casa, outra vez atrás do prefeito. De novo foi encaminhada ao moço da agência, que liquidou a questão do mesmo jeito. O ritual teve quatro reprises em menos de dois anos. Até que um dia ela saiu em direção ao cartório e nunca mais voltou.
Lembrei-me da doida mansa que coloriu minha infância quando o presidente Lula registrou em cartório um Brasil inexistente. Conferi o calhamaço e fiquei pasmo. Tinha trem-bala, aviões pontuais como a rainha da Inglaterra, rodovias federais de humilhar motorista alemão, luz e moradia para todos, três refeições por dia para a nova classe média, formada pelos pobres dos tempos de FHC. Quem quisesse ver mendigo de perto que fosse até Paris e se contentasse com algum clochard.
A transposição das águas do São Francisco havia exterminado a seca e transformado o Nordeste numa formidável constelação de lagos, represas e piscinas. O sertão ficara melhor que o mar. Os morros do Rio viviam em paz, os barracos valiam mais que as coberturas do Leblon. E ainda nem começara a exploração do pré-sal, que promoveria o Brasil a presidente de honra da OPEP. Faltava pouco para que a potência sul-americana virasse uma Noruega ensolarada.
No país do cartório, o governo não roubava nem deixava roubar, o Mensalão nunca existira, os delinquentes engravatados estavam todos na cadeia, os ministros e os parlamentares serviam à nação em tempo integral e o presidente da República cumpria e mandava cumprir cada um dos Dez Mandamentos. Lula fizera em oito anos o que os demais governantes não haviam sequer esboçado em 500.
Quando conheci aquela mistura de Pasárgada com filme épico, bateu-me a suspeita: daqui a alguns anos, é possível que um filho do prefeito de São Bernardo do Campo tenha de lidar com um homem gordo, de barba grisalha, voz roufenha e o olhar brilhante dos doidos de pedra, exigindo a devolução da maravilha que sumiu. A filha de Getúlio tropeçara na falta da certidão de nascimento. O pai do país imaginário estará sobraçando a papelada cheio de selos, carimbos, rubricas e garranchos.
Lembrei-me de novo da filha de Getúlio ao ver o que Dilma Rousseff anda fazendo para continuar no emprego que já perdeu. Depois do comício de todas as tardes, a alma penada atravessa a noite e a madrugada uivando o mantra: “É golpe”. É muito provável que, daqui a alguns anos, apareça na porta da casa do prefeito de Porto Alegre a mulher de terninho vermelho, calça preta e cara de desquitada de antigamente que, com aquele andar de John Wayne, zanza pelas ruas repetindo o grito de guerra: “Foi golpe!”
Apesar do juízo avariado, nem ela vai querer que lhe devolvam o Brasil que destruiu. Só exigirá as chaves do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada. Os filhos do prefeito da capital gaúcha poderão livrar-se sem dificuldades da visitante. Bastará pedir-lhe que mostre o certificado de deposição arbitrária com as assinaturas de pelo menos três golpistas de alta patente — todas com firma reconhecida em cartório — e presenteá-la com um exemplar da Constituição.Fonte:Augusto Nunes(Blog)
Antes que dona Biloca dissesse alguma coisa, ela se identificou novamente e revelou que o pai lhe deixara como herança o Banco do Brasil. Com o suicídio, tornara-se dona da instituição financeira, incluídos bens imóveis e funcionários ─ além do mundaréu de dinheiro, naturalmente. O doutor Getúlio avisara que a chave de cada agência ficava sob a guarda do prefeito. Quando quisesse ou precisasse, bastaria solicitá-la ao chefe do Executivo municipal.
Era por isso que estava lá, repetiu ao fim da exposição. Meu pai estava na prefeitura, entrei na conversa. A herdeira do banco disse que esperaria no portão. Dona Biloca percebeu que aquela maluquice iria longe se não passasse a pendência adiante e decidiu transferi-la para o primogênito ─ que, para sorte de ambas, trabalhava no Banco do Brasil de Taquaritinga. Depois de ensinar o caminho mais curto, recomendou-lhe que fosse até a agência, procurasse um moço chamado Flávio e transmitisse o recado: “Diga que a mãe dele mandou dar um jeito no problema da senhora”.
O jeito que deu confirmou que meu irmão mais velho era mesmo paciente e imaginoso.
Ao saber com quem estava falando, dispensou à visitante as deferências devidas a uma filha do presidente da República, ouviu o caso com cara de quem está acreditando em tudo e, terminado a narrativa, pediu licença para falar com o gerente. Foi ao banheiro e voltou cinco minutos depois com a informação: a chave estava no cofre da agência, não na casa do prefeito. Mas só poderia entregá-la se a filha de Getúlio confirmasse a paternidade ilustre.
“A senhora precisa buscar a certidão de nascimento no cartório”, explicou Flávio. Ela pareceu feliz, levantou-se da cadeira e avisou que em meia hora estaria de volta com o papel. Ressurgiu três ou quatro meses mais tarde, mas de novo no portão da minha casa, outra vez atrás do prefeito. De novo foi encaminhada ao moço da agência, que liquidou a questão do mesmo jeito. O ritual teve quatro reprises em menos de dois anos. Até que um dia ela saiu em direção ao cartório e nunca mais voltou.
Lembrei-me da doida mansa que coloriu minha infância quando o presidente Lula registrou em cartório um Brasil inexistente. Conferi o calhamaço e fiquei pasmo. Tinha trem-bala, aviões pontuais como a rainha da Inglaterra, rodovias federais de humilhar motorista alemão, luz e moradia para todos, três refeições por dia para a nova classe média, formada pelos pobres dos tempos de FHC. Quem quisesse ver mendigo de perto que fosse até Paris e se contentasse com algum clochard.
A transposição das águas do São Francisco havia exterminado a seca e transformado o Nordeste numa formidável constelação de lagos, represas e piscinas. O sertão ficara melhor que o mar. Os morros do Rio viviam em paz, os barracos valiam mais que as coberturas do Leblon. E ainda nem começara a exploração do pré-sal, que promoveria o Brasil a presidente de honra da OPEP. Faltava pouco para que a potência sul-americana virasse uma Noruega ensolarada.
No país do cartório, o governo não roubava nem deixava roubar, o Mensalão nunca existira, os delinquentes engravatados estavam todos na cadeia, os ministros e os parlamentares serviam à nação em tempo integral e o presidente da República cumpria e mandava cumprir cada um dos Dez Mandamentos. Lula fizera em oito anos o que os demais governantes não haviam sequer esboçado em 500.
Quando conheci aquela mistura de Pasárgada com filme épico, bateu-me a suspeita: daqui a alguns anos, é possível que um filho do prefeito de São Bernardo do Campo tenha de lidar com um homem gordo, de barba grisalha, voz roufenha e o olhar brilhante dos doidos de pedra, exigindo a devolução da maravilha que sumiu. A filha de Getúlio tropeçara na falta da certidão de nascimento. O pai do país imaginário estará sobraçando a papelada cheio de selos, carimbos, rubricas e garranchos.
Lembrei-me de novo da filha de Getúlio ao ver o que Dilma Rousseff anda fazendo para continuar no emprego que já perdeu. Depois do comício de todas as tardes, a alma penada atravessa a noite e a madrugada uivando o mantra: “É golpe”. É muito provável que, daqui a alguns anos, apareça na porta da casa do prefeito de Porto Alegre a mulher de terninho vermelho, calça preta e cara de desquitada de antigamente que, com aquele andar de John Wayne, zanza pelas ruas repetindo o grito de guerra: “Foi golpe!”
Apesar do juízo avariado, nem ela vai querer que lhe devolvam o Brasil que destruiu. Só exigirá as chaves do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada. Os filhos do prefeito da capital gaúcha poderão livrar-se sem dificuldades da visitante. Bastará pedir-lhe que mostre o certificado de deposição arbitrária com as assinaturas de pelo menos três golpistas de alta patente — todas com firma reconhecida em cartório — e presenteá-la com um exemplar da Constituição.Fonte:Augusto Nunes(Blog)
Janot pede ao STF que proíba PF de negociar delações
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira uma ação direta de inconstitucionalidade argumentando que caibam exclusivamente ao Ministério Público as negociações de acordos de delação premiada. Dirigida ao presidente da corte, ministro Ricardo Lewandowski, a ação pede, na prática, que se proíba a Polícia Federal de pactuar acordos de colaboração sem a participação dos procuradores do MP.
A ação de Janot mira trechos da lei 12.850 de 2013 que legitimam a participação de delegados da PF nas tratativas. Segundo o chefe do Ministério Público Federal, os trechos são inconstitucionais e devem ser suspensos e anulados por contrariarem "o devido processo legal, o princípio da moralidade, o princípio acusatório, a titularidade da ação penal pública conferida ao Ministério Público pela Constituição, a exclusividade do exercício de funções do Ministério Público por membros legalmente investidos na carreira e a função constitucional da polícia, como órgão de segurança pública".
Rodrigo Janot afirma que a investigação policial deve ser feita "em harmonia com as linhas de pensamento, de elucidação e de estratégia firmadas pelo MP". Para o procurador-geral, "motivos corporativos" acabaram por atribuir à Polícia Federal funções além da competência de "subsidiar a atuação do Ministério Público", a quem cabe dirigir a investigação criminal até a denúncia à Justiça ou arquivamento.
A exclusividade do Ministério Público, conforme argumenta Janot, está relacionada, entre outros princípios, à preservação da autoridade do juiz, à ampla defesa e à competência para negociar o perdão judicial e a diminuição de penas a delatores.
Embora busque retirar da PF a prerrogativa de negociar com colaboradores, Janot pede ao STF a "modulação temporal dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade" para preservar o efeito dos acordos de delação já firmados por delegados federais que os tenham considerado em investigações e processos criminais.
Por meio de nota da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), os delegados federais "lamentam" a ação de Janot ao STF, cujo possível deferimento classificam como "extremo retrocesso". Segundo a nota da ADPF, "soa muito estranho que no exato momento em que a Polícia Federal realiza as maiores investigações de combate à corrupção, seja proposta uma Ação para dificultar a atuação da Polícia Federal". Os delegados federais argumentam que a ação representa risco às operações Lava Jato e Acrônimo e ironizam: "As organizações criminosas que afrontam a nação brasileira comemoram a Ação proposta por Rodrigo Janot".
Um dos exemplos recentes de acordo de delação firmado com a Polícia Federal sem a participação inicial do Ministério Público é o de Danielle Fonteles, dona da agência de propaganda Pepper Interativa, ajustado no âmbito da Operação Acrônimo, cujos depoimentos implicaram as contas da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2014 e o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).
A delação de Danielle à PF baseou o indiciamento de Pimentel. Ao chegar à Procuradoria-Geral da República, a delação de Danielle foi dividida em duas partes. Citações à presidente Dilma Rousseff foram encaminhadas ao STF, e as menções a Pimentel, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde corre o processo da Acrônimo.
Além de Daniele Fontelles, delatores da Operação Lava Jato, como os lobistas Julio Camargo e Fernando Baiano, também negociaram a colaboração com a PF.Fonte:Veja
A ação de Janot mira trechos da lei 12.850 de 2013 que legitimam a participação de delegados da PF nas tratativas. Segundo o chefe do Ministério Público Federal, os trechos são inconstitucionais e devem ser suspensos e anulados por contrariarem "o devido processo legal, o princípio da moralidade, o princípio acusatório, a titularidade da ação penal pública conferida ao Ministério Público pela Constituição, a exclusividade do exercício de funções do Ministério Público por membros legalmente investidos na carreira e a função constitucional da polícia, como órgão de segurança pública".
Rodrigo Janot afirma que a investigação policial deve ser feita "em harmonia com as linhas de pensamento, de elucidação e de estratégia firmadas pelo MP". Para o procurador-geral, "motivos corporativos" acabaram por atribuir à Polícia Federal funções além da competência de "subsidiar a atuação do Ministério Público", a quem cabe dirigir a investigação criminal até a denúncia à Justiça ou arquivamento.
A exclusividade do Ministério Público, conforme argumenta Janot, está relacionada, entre outros princípios, à preservação da autoridade do juiz, à ampla defesa e à competência para negociar o perdão judicial e a diminuição de penas a delatores.
Embora busque retirar da PF a prerrogativa de negociar com colaboradores, Janot pede ao STF a "modulação temporal dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade" para preservar o efeito dos acordos de delação já firmados por delegados federais que os tenham considerado em investigações e processos criminais.
Por meio de nota da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), os delegados federais "lamentam" a ação de Janot ao STF, cujo possível deferimento classificam como "extremo retrocesso". Segundo a nota da ADPF, "soa muito estranho que no exato momento em que a Polícia Federal realiza as maiores investigações de combate à corrupção, seja proposta uma Ação para dificultar a atuação da Polícia Federal". Os delegados federais argumentam que a ação representa risco às operações Lava Jato e Acrônimo e ironizam: "As organizações criminosas que afrontam a nação brasileira comemoram a Ação proposta por Rodrigo Janot".
Um dos exemplos recentes de acordo de delação firmado com a Polícia Federal sem a participação inicial do Ministério Público é o de Danielle Fonteles, dona da agência de propaganda Pepper Interativa, ajustado no âmbito da Operação Acrônimo, cujos depoimentos implicaram as contas da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2014 e o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).
A delação de Danielle à PF baseou o indiciamento de Pimentel. Ao chegar à Procuradoria-Geral da República, a delação de Danielle foi dividida em duas partes. Citações à presidente Dilma Rousseff foram encaminhadas ao STF, e as menções a Pimentel, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde corre o processo da Acrônimo.
Além de Daniele Fontelles, delatores da Operação Lava Jato, como os lobistas Julio Camargo e Fernando Baiano, também negociaram a colaboração com a PF.Fonte:Veja
Lula sempre ganhou mensalinho da OAS, diz empreiteiro
O engenheiro Zuleido Veras conhece bem o ambiente de promiscuidade que existe entre o mundo político e as empreiteiras de obras públicas. Em 2007, Veras foi preso em uma operação da Polícia Federal, acusado de pagar propina em troca de contratos milionários no governo - um roteiro de corrupção muito similar ao do hoje famoso petrolão. Dono da construtora Gautama, o empreiteiro ficou doze dias na cadeia, respondeu ao processo em liberdade e, neste ano, o Supremo Tribunal Federal considerou nulas as provas contra ele.
Na década de 80, antes de abrir o próprio negócio, Veras ocupou durante dez anos um cargo importante na OAS, uma das empreiteiras envolvidas no escândalo de pagamentos de suborno da Petrobras. Trabalhou ao lado de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS e hoje um dos condenados no esquema de fraudes na estatal. Nesse período, Veras testemunhou o início de um relacionamento que pode explicar muito sobre alguns eventos ainda em apuração na Operação Lava-Jato.
Além dos golpes contra a Petrobras, Léo Pinheiro está sendo investigado por ter pago propina a políticos importantes, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, suspeito de ter recebido de presente da empreiteira um tríplex numa praia do Guarujá e a reforma de um sítio em Atibaia, ambos no Estado de São Paulo. Em entrevista a VEJA, Zuleido Veras conta que as relações financeiras entre Lula e a OAS reveladas pela Lava-Jato não o surpreenderam: elas existiam desde que o ex-presidente ainda era apenas um político promissor.
O empresário afirma que Léo Pinheiro sempre deu dinheiro a Lula para "sua sobrevivência", valores que hoje ficariam entre "30.000, 20.000, 10.000 reais", e também ajudava "por fora" nas campanhas políticas do ex-presidente. Em troca, os petistas estendiam a mão aos interesses da OAS. Veras também diz que o petrolão foi criado no governo Lula com a missão de garantir recursos para eleger Dilma.Fonte:Veja
Na década de 80, antes de abrir o próprio negócio, Veras ocupou durante dez anos um cargo importante na OAS, uma das empreiteiras envolvidas no escândalo de pagamentos de suborno da Petrobras. Trabalhou ao lado de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS e hoje um dos condenados no esquema de fraudes na estatal. Nesse período, Veras testemunhou o início de um relacionamento que pode explicar muito sobre alguns eventos ainda em apuração na Operação Lava-Jato.
Além dos golpes contra a Petrobras, Léo Pinheiro está sendo investigado por ter pago propina a políticos importantes, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, suspeito de ter recebido de presente da empreiteira um tríplex numa praia do Guarujá e a reforma de um sítio em Atibaia, ambos no Estado de São Paulo. Em entrevista a VEJA, Zuleido Veras conta que as relações financeiras entre Lula e a OAS reveladas pela Lava-Jato não o surpreenderam: elas existiam desde que o ex-presidente ainda era apenas um político promissor.
O empresário afirma que Léo Pinheiro sempre deu dinheiro a Lula para "sua sobrevivência", valores que hoje ficariam entre "30.000, 20.000, 10.000 reais", e também ajudava "por fora" nas campanhas políticas do ex-presidente. Em troca, os petistas estendiam a mão aos interesses da OAS. Veras também diz que o petrolão foi criado no governo Lula com a missão de garantir recursos para eleger Dilma.Fonte:Veja
Temer monta seu governo: “Quero entrar para a história”
Eram 13 horas da quinta-feira passada quando o vice-presidente da República, Michel Temer, cortou um pedaço do queijo branco sobre a mesa de reuniões da antessala de seu gabinete no Anexo II do Palácio do Planalto. Prestes a se tornar presidente da República, o peemedebista mal tem tempo para se alimentar e já perdeu 2 quilos e meio. Enfrenta uma maratona diária de reuniões com políticos, conselheiros, antigos aliados e candidatos a novos amigos, todos dispostos a ocupar um lugar de destaque em seu governo. A pauta dessa roda-viva é a montagem do ministério, uma equação complicada diante da quantidade de partidos a atender e dos interesses em jogo.
Temer não externa angústia nem entusiasmo ao traçar cenários, ainda tem muitas dúvidas e uma ambição certeira. Diz o vice: "Eu quero entrar para a história". Ele acha que conquistará um lugar no panteão da República se encerrar o ciclo de recessão, viabilizar os investimentos privados e estimular a geração de empregos. É a sua grande aposta. É a sua grande largada.
Advogado constitucionalista que escreve poemas, Temer admite conhecer pouco de economia. Por isso, a raposa política com décadas de experiência na vida pública delegará o comando dessa área a um nome testado e aprovado pelos meios políticos, financeiros e empresariais: Henrique Meirelles, presidente do Banco Central no governo Lula. Esnobado por Dilma, que se recusou a nomeá-lo para chefiar sua equipe econômica, Meirelles assumirá o Ministério da Fazenda no eventual governo Temer com carta branca para escolher o presidente do Banco Central e ressuscitar o PIB. Na semana passada, o vice fez questão de deixar escapar a preferência por Meirelles para avaliar a receptividade ao nome.
Considerou positiva a reação do mercado e deu ao futuro subordinado um dever de casa: analisar um documento entregue por Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp. O documento propõe um monumental corte de despesas e a venda de parte das estatais para reforçar o caixa. Temer e Skaf se reuniram no Palácio do Jaburu, no domingo 24. O convidado soou como sinfonia de Bach aos ouvidos do anfitrião.
Skaf disse a Temer que é possível reduzir "a zero" o déficit do governo em 2016, estimado em 96,6 bilhões de reais pelo governo Dilma Rousseff, sem contar os gastos com o pagamento de juros da dívida.
Skaf também garantiu a Temer que é possível zerar o déficit mesmo sem ressuscitar a CPMF, o imposto do cheque. O vice encarregou Meirelles de ver quanto pode aproveitar das sugestões da Fiesp. Quer que o futuro ministro feche uma proposta econômica que enterre de vez a CPMF e reduza drasticamente o déficit projetado.
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A ideia de Temer é levar a nova meta fiscal ao Congresso no seu primeiro dia como presidente da República. Será seu ato inaugural. Um ato de compromisso com o reequilíbrio das contas públicas e de afago aos contribuintes. "Li o plano e gostei. Zerar o déficit sem recorrer a aumento de impostos me agrada", diz Temer. "Eu preciso mudar a meta fiscal de 2016 até para não começar meu mandato cometendo pedaladas fiscais", acrescenta, referindo-se à acusação que embasou o impeachment contra Dilma.Fonte:Veja
Temer não externa angústia nem entusiasmo ao traçar cenários, ainda tem muitas dúvidas e uma ambição certeira. Diz o vice: "Eu quero entrar para a história". Ele acha que conquistará um lugar no panteão da República se encerrar o ciclo de recessão, viabilizar os investimentos privados e estimular a geração de empregos. É a sua grande aposta. É a sua grande largada.
Advogado constitucionalista que escreve poemas, Temer admite conhecer pouco de economia. Por isso, a raposa política com décadas de experiência na vida pública delegará o comando dessa área a um nome testado e aprovado pelos meios políticos, financeiros e empresariais: Henrique Meirelles, presidente do Banco Central no governo Lula. Esnobado por Dilma, que se recusou a nomeá-lo para chefiar sua equipe econômica, Meirelles assumirá o Ministério da Fazenda no eventual governo Temer com carta branca para escolher o presidente do Banco Central e ressuscitar o PIB. Na semana passada, o vice fez questão de deixar escapar a preferência por Meirelles para avaliar a receptividade ao nome.
Considerou positiva a reação do mercado e deu ao futuro subordinado um dever de casa: analisar um documento entregue por Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp. O documento propõe um monumental corte de despesas e a venda de parte das estatais para reforçar o caixa. Temer e Skaf se reuniram no Palácio do Jaburu, no domingo 24. O convidado soou como sinfonia de Bach aos ouvidos do anfitrião.
Skaf disse a Temer que é possível reduzir "a zero" o déficit do governo em 2016, estimado em 96,6 bilhões de reais pelo governo Dilma Rousseff, sem contar os gastos com o pagamento de juros da dívida.
Skaf também garantiu a Temer que é possível zerar o déficit mesmo sem ressuscitar a CPMF, o imposto do cheque. O vice encarregou Meirelles de ver quanto pode aproveitar das sugestões da Fiesp. Quer que o futuro ministro feche uma proposta econômica que enterre de vez a CPMF e reduza drasticamente o déficit projetado.
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A ideia de Temer é levar a nova meta fiscal ao Congresso no seu primeiro dia como presidente da República. Será seu ato inaugural. Um ato de compromisso com o reequilíbrio das contas públicas e de afago aos contribuintes. "Li o plano e gostei. Zerar o déficit sem recorrer a aumento de impostos me agrada", diz Temer. "Eu preciso mudar a meta fiscal de 2016 até para não começar meu mandato cometendo pedaladas fiscais", acrescenta, referindo-se à acusação que embasou o impeachment contra Dilma.Fonte:Veja
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Provocada por Randolfe, Janaina apoia impeachment de Michel Temer
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) esperou até 1h da manhã desta sexta-feira, 29, para poder pregar uma peça na autora do pedido de impeachment, Janaina Paschoal, na sessão dedicada a ouvir os denunciantes na comissão especial. Ele fez uma explanação apresentando a edição de decretos de créditos suplementares específicos e pediu, em seguida, a opinião de Janaína sobre esses documentos. A jurista defendeu que os créditos suplementares sem a autorização do Congresso Nacional configuram crime de responsabilidade e devem ser punidos com o impeachment. "Muito bem, fico feliz com sua opinião, porque a senhora acabou de concordar com o pedido de impeachment do vice-presidente Michel Temer", disse Randolfe.
"Essas ações que eu li foram tomadas pelo vice". A professora ficou constrangida e tentou se explicar. Apenas algumas horas antes ela havia dito que não havia indícios suficientes para pedir o impeachment de Temer. "O Vice-presidente assina documentos por ausência do presidente, por delegação. Neste caso, não há o tripé de crimes continuados e intercalados entre si", tentou justificar. Já perto da meia-noite, quando a sessão já andava morna, a denunciante Janaina Paschoal se exaltou com o senador Telmário Mota (PDT-RR) depois que ele questionou se ela era advogada do procurador da República Douglas Kirchner, demitido pelo Conselho Nacional do Ministério Público por suspeita de agredir e torturar a esposa. "Não quero! Não vou admitir", gritou.
Ela levou uma bronca do presidente da comissão, senador Raimundo Lira (PMDB-PB). "Por favor, vamos falar em um tom compatível com o ambiente em que nós estamos". Convidada ao lado do advogado Miguel Reale Jr. para detalhar o pedido de impeachment que tramita no Congresso, Janaína rebateu que "seu cliente nunca bateu na mulher" e que a autoria das agressões é de uma tia da vítima. "Tudo tem limite, meus clientes são sagrados", protestou, retirando-se da sala. O senador Telmário Mota treplicou que fez várias perguntas técnicas sobre o embasamento jurídico da denúncia contra Dilma e que a questão sobre o procurador era secundária.
"Respondeu porque quis", alfinetou, recebendo críticas do líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). "Lamento essa intimidação. Querem transformar em ré a pessoa que acusa", afirmou o tucano. Janaína retornou à mesa e pediu desculpas ao presidente pelo comportamento. Antes de sair do plenário, Telmário Mota também pediu desculpas discretas à denunciante, que sorriu e seguiu ouvindo o orador seguinte, senador José Pimentel (PT-CE), líder do governo no Congresso. Quando chegou a vez de o senador Romário (PSB-RJ) falar, oito horas depois do início da sessão da comissão especial, o ex-jogador comparou Janaína Paschoal a si próprio.
"Você me lembra muito um jogador que usava a camisa 11 no passado da Seleção Brasileira e que não se intimidava com tamanho do zagueiro. Era destemido e teve muito sucesso em sua carreira", disse, elogiando a advogada e, claro, a si próprio. Foi a primeira intervenção do senador na comissão, da qual é titular. Em sua fala, declarou-se favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Tomei essa decisão baseado na letra da Constituição Federal", afirmou, sustentando que Dilma abriu créditos suplementares sem autorização do Congresso Nacional.
O ex-atleta continuou destacando "a coragem, a determinação e o conhecimento jurídico" de Janaina Paschoal. "Estou impressionado". A jurista respondeu: "O senhor se refere àquele atacante que ficava ali, na boca, só esperando para fazer o gol? Olha, e cada gol bonito... Não é rasgação de seda, mas não dá para esquecer. Independentemente de time ou de se declarar favorável ao meu pedido, parabenizo a Vossa Excelência pela carreira e também por ter entrado na política." Romário se despediu do plenário desejando bom dia aos companheiros, uma vez que já havia passado da meia-noite.Fonte:Estadão Conteúdo
"Essas ações que eu li foram tomadas pelo vice". A professora ficou constrangida e tentou se explicar. Apenas algumas horas antes ela havia dito que não havia indícios suficientes para pedir o impeachment de Temer. "O Vice-presidente assina documentos por ausência do presidente, por delegação. Neste caso, não há o tripé de crimes continuados e intercalados entre si", tentou justificar. Já perto da meia-noite, quando a sessão já andava morna, a denunciante Janaina Paschoal se exaltou com o senador Telmário Mota (PDT-RR) depois que ele questionou se ela era advogada do procurador da República Douglas Kirchner, demitido pelo Conselho Nacional do Ministério Público por suspeita de agredir e torturar a esposa. "Não quero! Não vou admitir", gritou.
Ela levou uma bronca do presidente da comissão, senador Raimundo Lira (PMDB-PB). "Por favor, vamos falar em um tom compatível com o ambiente em que nós estamos". Convidada ao lado do advogado Miguel Reale Jr. para detalhar o pedido de impeachment que tramita no Congresso, Janaína rebateu que "seu cliente nunca bateu na mulher" e que a autoria das agressões é de uma tia da vítima. "Tudo tem limite, meus clientes são sagrados", protestou, retirando-se da sala. O senador Telmário Mota treplicou que fez várias perguntas técnicas sobre o embasamento jurídico da denúncia contra Dilma e que a questão sobre o procurador era secundária.
"Respondeu porque quis", alfinetou, recebendo críticas do líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). "Lamento essa intimidação. Querem transformar em ré a pessoa que acusa", afirmou o tucano. Janaína retornou à mesa e pediu desculpas ao presidente pelo comportamento. Antes de sair do plenário, Telmário Mota também pediu desculpas discretas à denunciante, que sorriu e seguiu ouvindo o orador seguinte, senador José Pimentel (PT-CE), líder do governo no Congresso. Quando chegou a vez de o senador Romário (PSB-RJ) falar, oito horas depois do início da sessão da comissão especial, o ex-jogador comparou Janaína Paschoal a si próprio.
"Você me lembra muito um jogador que usava a camisa 11 no passado da Seleção Brasileira e que não se intimidava com tamanho do zagueiro. Era destemido e teve muito sucesso em sua carreira", disse, elogiando a advogada e, claro, a si próprio. Foi a primeira intervenção do senador na comissão, da qual é titular. Em sua fala, declarou-se favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Tomei essa decisão baseado na letra da Constituição Federal", afirmou, sustentando que Dilma abriu créditos suplementares sem autorização do Congresso Nacional.
O ex-atleta continuou destacando "a coragem, a determinação e o conhecimento jurídico" de Janaina Paschoal. "Estou impressionado". A jurista respondeu: "O senhor se refere àquele atacante que ficava ali, na boca, só esperando para fazer o gol? Olha, e cada gol bonito... Não é rasgação de seda, mas não dá para esquecer. Independentemente de time ou de se declarar favorável ao meu pedido, parabenizo a Vossa Excelência pela carreira e também por ter entrado na política." Romário se despediu do plenário desejando bom dia aos companheiros, uma vez que já havia passado da meia-noite.Fonte:Estadão Conteúdo
Em comissão do impeachment, Barbosa diz que não houve crime de responsabilidade
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, negou nesta sexta-feira (29), na Comissão especial do impeachment do Senado, que a presidente Dilma Rousseff tenha praticado crime de responsabilidade fiscal. "A aceitação do pedido de impeachment como foi feito pela Câmara dos Deputados está baseada em fatos ocorridos em 2015, e em 2015 apenas.
Desses fatos, o pedido de impedimento se baseia na edição de decretos de crédito suplementar em duposto desacordo com a legislação e atrasos de pagamento do Plano Safra, que caracterizariam [segundo o pedido de impeachment] operações de crédito", afirmou o ministro da Fazenda. Para Barbosa, Dilma não praticou crime por editar decretos de crédito suplementar em 2015, em alegada desconformidade com o orçamento, e também por atrasar pagamentos aos bancos públicos, procedimento conhecido como "pedaladas fiscais".
"Considero não haver base legal para o impeachment da presidente da República. Tenho certeza que isso ficará claro, quer seja gora no Senado ou no futuro", disse o ministro. Segundo Barbosa, os decretos de crédito estão compatíveis com a legislação. "É como uma lista de supermercado e o dinheiro que você tem no bolso. Tem R$ 100 para comprar em arroz, feijão, macarrão e ovo.
O orçamento é a lista de supermercado e o limite financeiro é quanto você tem no bolso. Ao longo do processo, alguém diz que errou na lista e que, ao invés de comprar macarrão, compre manteiga. Você muda a lista, mas o valor que você pode usar continua sendo o mesmo. Mudar a lista não altera o valor que você tem para gastar", explicou. No caso das "pedaladas fiscais", o ministro afirmou que elas " "são autorizadas por lei e regulamentadas pela decisão de ministros". Fonte:Bahia Noticias
Desses fatos, o pedido de impedimento se baseia na edição de decretos de crédito suplementar em duposto desacordo com a legislação e atrasos de pagamento do Plano Safra, que caracterizariam [segundo o pedido de impeachment] operações de crédito", afirmou o ministro da Fazenda. Para Barbosa, Dilma não praticou crime por editar decretos de crédito suplementar em 2015, em alegada desconformidade com o orçamento, e também por atrasar pagamentos aos bancos públicos, procedimento conhecido como "pedaladas fiscais".
"Considero não haver base legal para o impeachment da presidente da República. Tenho certeza que isso ficará claro, quer seja gora no Senado ou no futuro", disse o ministro. Segundo Barbosa, os decretos de crédito estão compatíveis com a legislação. "É como uma lista de supermercado e o dinheiro que você tem no bolso. Tem R$ 100 para comprar em arroz, feijão, macarrão e ovo.
O orçamento é a lista de supermercado e o limite financeiro é quanto você tem no bolso. Ao longo do processo, alguém diz que errou na lista e que, ao invés de comprar macarrão, compre manteiga. Você muda a lista, mas o valor que você pode usar continua sendo o mesmo. Mudar a lista não altera o valor que você tem para gastar", explicou. No caso das "pedaladas fiscais", o ministro afirmou que elas " "são autorizadas por lei e regulamentadas pela decisão de ministros". Fonte:Bahia Noticias
SENADO APROVA OBRIGATORIEDADE DO FAROL BAIXO EM RODOVIAS DURANTE O DIA
O Senado aprovou nessa semana o projeto de lei 156/2015 que obriga o uso de faróis baixos durante o dia nas rodovias. Agora, basta a proposta seguir para sanção da presidente para ser efetivada. Segundo o senador José Medeiros (PSD-MT), relator da matéria e que foi policial rodoviário federal por 20 anos, a medida tem o objetivo de aumentar a segurança nas estradas.
De aspecto de implantação simples, o senador defende que a nova lei deverá contribuir para a redução de colisões frontais nas rodovias, além de salvar muitas vidas. Segundo a proposta, quem não cumprir com a determinação estará cometendo uma infração média com penalização de quatro pontos na CNH e multa de R$ 85,13.
O autor da proposta foi o deputado Rubens Bueno (PPS-PR). O PL 156/5015 altera o Código de Trânsito Brasileiro. Vale lembrar que o Contran já possui uma resolução na qual recomenda o uso de faróis baixos nas rodovias durante o dia (Resolução 18/98 do Contran), sem previsão de multa ou infração para quem não seguir a sugestão.Fonte:quatrorodas
De aspecto de implantação simples, o senador defende que a nova lei deverá contribuir para a redução de colisões frontais nas rodovias, além de salvar muitas vidas. Segundo a proposta, quem não cumprir com a determinação estará cometendo uma infração média com penalização de quatro pontos na CNH e multa de R$ 85,13.
O autor da proposta foi o deputado Rubens Bueno (PPS-PR). O PL 156/5015 altera o Código de Trânsito Brasileiro. Vale lembrar que o Contran já possui uma resolução na qual recomenda o uso de faróis baixos nas rodovias durante o dia (Resolução 18/98 do Contran), sem previsão de multa ou infração para quem não seguir a sugestão.Fonte:quatrorodas
Afinal, Cunha pode ou não ficar na Presidência da Câmara e até substituir Temer temporariamente
Huuummmm… Uma questão espinhosa vai chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF). Será que o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tem de deixar a Presidência da Câmara uma vez que já é réu, isto é, que a denúncia contra ele foi aceita pelo Supremo? Será que essa dúvida se coloca especialmente agora, quando, assim que Michel Temer assumir a Presidência, será ele o primeiro na fila a substituir o presidente?
Que fique claro, hein? Isso vale apenas para a vacância temporária. Se o agora vice perder o mandato quando na Presidência, haverá eleições diretas se isso ocorrer até 31 de dezembro de 2016 e indiretas se a partir de 1º de janeiro do ano que vem. É mentira que Cunha vai passar a ser vice-presidente. Adiante, que a questão é mais complexa do que parece.
A Procuradoria-Geral da República entrou, no fim do ano passado, no Supremo, com uma ação cautelar pedindo que Cunha seja afastado da Presidência da Câmara porque estaria usando o cargo para obstruir o processo contra si mesmo no Conselho de Ética.
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Pois é… Para que os ministros deponham Cunha do comando da Casa, será preciso evidenciar que ele apelou a manobras não regimentais para impedir que o processo prosperasse. Sem essa materialidade, dificilmente o Supremo interferiria dessa forma em outro Poder. E isso não está claro no pedido da Procuradoria, diga-se.
Muito bem! Essa questão estava posta antes de o afastamento de Dilma ser dado como certo. Com a iminência da posse de Temer, surge outra questão relevante: Cunha pode substituí-lo em vacâncias temporárias? De onde decorre a dúvida?
Notem: um presidente da República não pode continuar no cargo depois que a denúncia contra ele é aceita pelo Supremo (no caso de crime comum) ou pelo Senado (no caso de crime de responsabilidade).
Assim, por isonomia, é perfeitamente legítimo entender que, se um presidente titular não pode ser um réu, tampouco pode aquele que o substitui, ainda que temporariamente. Vista a coisa por esse ângulo, a resposta parece óbvia.
E, no entanto, não é.
Vamos ver. Quem vai assumir o lugar de Temer, temporariamente, não é o “indivíduo Cunha”, mas o presidente da Câmara, seja ele quem for. Ora, se a lei não obriga um parlamentar réu a se afastar, ele continua um parlamentar no pleno exercício de suas prerrogativas — e, entre essas prerrogativas, está presidir a Câmara. E, entre as prerrogativas do presidente da Câmara, está assumir a interinidade quando necessário.
Observem que, quando Janot foi ao Supremo para tirar Cunha da Presidência da Casa, ele ainda não era réu. Mas, ainda que já fosse, não teria feito tal alegação porque não há lei que impeça o deputado de exercer a função. Janot apontou uma espécie de abuso de poder com desvio de função: uso do cargo para impedir que prospere o processo no Conselho de Ética.
Teori Zavascki, o relator do pedido de afastamento de Cunha, prefere ouvir o plenário sobre o conjunto da obra. Acreditem: é mais fácil abraçar a tese de Janot, embora seja preciso apresentar as provas de manipulação do Regimento do que a da isonomia. E a razão é simples: se um sujeito pode continuar a ser deputado mesmo depois de réu, como alegar que isso é possível, mas sem as prerrogativas do cargo?
Para a sanidade do processo politico, é claro que seria melhor que Cunha deixasse a Presidência da Câmara. Ocorre que isso precisa de base jurídica, e esta não é das mais simples. Um resultado — ele fica na Presidência — tem uma sustentação que é principalmente técnica; o outro — ele sai — se ancora mais numa argumentação política.
Antes que reclamem, saibam: o direito tem zonas cinzentas de definição em qualquer lugar do mundo. Não fosse assim, não haveria juízes para decidir, mas computadores. E eu lhes asseguro que o mundo seria bem pior.Fonte:Reinaldo Azevedo
Que fique claro, hein? Isso vale apenas para a vacância temporária. Se o agora vice perder o mandato quando na Presidência, haverá eleições diretas se isso ocorrer até 31 de dezembro de 2016 e indiretas se a partir de 1º de janeiro do ano que vem. É mentira que Cunha vai passar a ser vice-presidente. Adiante, que a questão é mais complexa do que parece.
A Procuradoria-Geral da República entrou, no fim do ano passado, no Supremo, com uma ação cautelar pedindo que Cunha seja afastado da Presidência da Câmara porque estaria usando o cargo para obstruir o processo contra si mesmo no Conselho de Ética.
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Pois é… Para que os ministros deponham Cunha do comando da Casa, será preciso evidenciar que ele apelou a manobras não regimentais para impedir que o processo prosperasse. Sem essa materialidade, dificilmente o Supremo interferiria dessa forma em outro Poder. E isso não está claro no pedido da Procuradoria, diga-se.
Muito bem! Essa questão estava posta antes de o afastamento de Dilma ser dado como certo. Com a iminência da posse de Temer, surge outra questão relevante: Cunha pode substituí-lo em vacâncias temporárias? De onde decorre a dúvida?
Notem: um presidente da República não pode continuar no cargo depois que a denúncia contra ele é aceita pelo Supremo (no caso de crime comum) ou pelo Senado (no caso de crime de responsabilidade).
Assim, por isonomia, é perfeitamente legítimo entender que, se um presidente titular não pode ser um réu, tampouco pode aquele que o substitui, ainda que temporariamente. Vista a coisa por esse ângulo, a resposta parece óbvia.
E, no entanto, não é.
Vamos ver. Quem vai assumir o lugar de Temer, temporariamente, não é o “indivíduo Cunha”, mas o presidente da Câmara, seja ele quem for. Ora, se a lei não obriga um parlamentar réu a se afastar, ele continua um parlamentar no pleno exercício de suas prerrogativas — e, entre essas prerrogativas, está presidir a Câmara. E, entre as prerrogativas do presidente da Câmara, está assumir a interinidade quando necessário.
Observem que, quando Janot foi ao Supremo para tirar Cunha da Presidência da Casa, ele ainda não era réu. Mas, ainda que já fosse, não teria feito tal alegação porque não há lei que impeça o deputado de exercer a função. Janot apontou uma espécie de abuso de poder com desvio de função: uso do cargo para impedir que prospere o processo no Conselho de Ética.
Teori Zavascki, o relator do pedido de afastamento de Cunha, prefere ouvir o plenário sobre o conjunto da obra. Acreditem: é mais fácil abraçar a tese de Janot, embora seja preciso apresentar as provas de manipulação do Regimento do que a da isonomia. E a razão é simples: se um sujeito pode continuar a ser deputado mesmo depois de réu, como alegar que isso é possível, mas sem as prerrogativas do cargo?
Para a sanidade do processo politico, é claro que seria melhor que Cunha deixasse a Presidência da Câmara. Ocorre que isso precisa de base jurídica, e esta não é das mais simples. Um resultado — ele fica na Presidência — tem uma sustentação que é principalmente técnica; o outro — ele sai — se ancora mais numa argumentação política.
Antes que reclamem, saibam: o direito tem zonas cinzentas de definição em qualquer lugar do mundo. Não fosse assim, não haveria juízes para decidir, mas computadores. E eu lhes asseguro que o mundo seria bem pior.Fonte:Reinaldo Azevedo
Temer diz que não será candidato em 2018
O vice-presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira que, se assumir o governo em caso de impeachment de Dilma Rousseff, não vai se candidatar nas eleições de 2018. A declaração foi feita em entrevista do vice ao SBT. Em um aceno ao PSDB, Temer disse ainda que o seu eventual governo apoiaria "sem dúvida alguma" o fim da reeleição. "Eu ficaria felicíssimo se ao final de um eventual governo eu conseguisse colocar o país na rota do crescimento, conseguisse pacificar o país", afirmou.
Durante toda a entrevista, Temer pontuou que estaria falando apenas em hipóteses e que é preciso respeitar o Senado e todo o processo. Apesar disso, o peemedebista confessou que já está sentindo o peso do processo que pode culminar com sua própria posse como presidente. "Tem um peso, um peso muito grande, principalmente porque não tive tempo de preparar esse governo, tanto fisicamente como nas ideias", afirmou. Ainda assim, o vice disse ter planos voltados ao "crescimento econômico" do país.
O peemedebista afirmou que espera contar com o apoio do Congresso para medidas que devem focar, principalmente, a geração de emprego. "O plano econômico deve buscar a abertura de vagas", disse ele. Temer também reafirmou que não vai mexer em programas sociais como o Bolsa Família. "Não tenho a menor dúvida em relação a isso."
Questionado sobre a possibilidade de interferir no andamento da Operação Lava Jato, Temer foi enfático ao dizer que não haverá influência na sequência das investigações. "Eu pretendo reinstitucionalizar o país", afirmou. "Não haverá interferência de forma alguma."
Sobre a proposta de antecipar eleições gerais, Temer disse que "essa tese perdeu substância nos últimos tempos". O vice garantiu não se impressionar com uma provável oposição do PT e dos movimentos sociais. "É democrático, desde que não cause obstruções."
Em relação à imagem de "golpista" que o PT, movimentos sociais e a presidente estão tentando fixar, Temer disse que não responderia, mas que "tem um respeito e apreço pessoal por Dilma Rousseff" e "pretende manter uma relação institucional adequada".
(Com Estadão Conteúdo)
Durante toda a entrevista, Temer pontuou que estaria falando apenas em hipóteses e que é preciso respeitar o Senado e todo o processo. Apesar disso, o peemedebista confessou que já está sentindo o peso do processo que pode culminar com sua própria posse como presidente. "Tem um peso, um peso muito grande, principalmente porque não tive tempo de preparar esse governo, tanto fisicamente como nas ideias", afirmou. Ainda assim, o vice disse ter planos voltados ao "crescimento econômico" do país.
O peemedebista afirmou que espera contar com o apoio do Congresso para medidas que devem focar, principalmente, a geração de emprego. "O plano econômico deve buscar a abertura de vagas", disse ele. Temer também reafirmou que não vai mexer em programas sociais como o Bolsa Família. "Não tenho a menor dúvida em relação a isso."
Questionado sobre a possibilidade de interferir no andamento da Operação Lava Jato, Temer foi enfático ao dizer que não haverá influência na sequência das investigações. "Eu pretendo reinstitucionalizar o país", afirmou. "Não haverá interferência de forma alguma."
Sobre a proposta de antecipar eleições gerais, Temer disse que "essa tese perdeu substância nos últimos tempos". O vice garantiu não se impressionar com uma provável oposição do PT e dos movimentos sociais. "É democrático, desde que não cause obstruções."
Em relação à imagem de "golpista" que o PT, movimentos sociais e a presidente estão tentando fixar, Temer disse que não responderia, mas que "tem um respeito e apreço pessoal por Dilma Rousseff" e "pretende manter uma relação institucional adequada".
(Com Estadão Conteúdo)
Desemprego sobe a 10,9% e atinge 11,1 milhões de pessoas
O Brasil encerrou o primeiro trimestre com taxa de desemprego de 10,9%, o que corresponde a 11,1 milhões de pessoas sem trabalho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No último trimestre de 2015, a taxa havia sido de 9%.
Com a elevação, a taxa de desemprego renovou mais uma vez a máxima da série histórica, iniciada em 2012 - no trimestre encerrado em fevereiro, o desemprego chegou a 10,2%.
No total, são 2 milhões de desempregados a mais do que o número registrado entre outubro e dezembro de 2015. A população ocupada soma 90,6 milhões de pessoas. Desse contingente, 34,6 milhões de pessoas têm carteira assinada, número 2,2% menor que o do último período de 2015 e 4%b menor que o do mesmo período do ano passado.
A média salarial foi de 1.966 reais, segundo a Pnad Contínua. O montante quase não teve variação em relação ao último trimestre do ano passado, quando foi de R$ 1.961 reais, mas caiu 3,2% se comparada com os 2.031 reais do primeiro trimestre de 2015.
Na comparação com o último trimestre de 2015, o setor em que mais houve retração foi a indústria geral, com queda de 5,2%, ou o equivalente a 645.000 pessoas. Na sequência aparecem construção, que teve retração de 4,8% (380.000 pessoas), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que, somados, recuaram 1,9% (299.000 pessoas), e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, com retração de 1,6% no comércio (280.000 pessoas).
Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, houve aumento de 4,3% em transporte, armazenagem e correio, (184.000 pessoas); serviços domésticos (4,3%, ou 258.000 pessoas), alojamento e alimentação (4%, ou 173.000 pessoas) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,4%, ou 358.000 pessoas). As quedas nessa base de comparação ocorreram na indústria geral e da informação (11,5%, ou 1,5 milhão de pessoas) e comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (6,3%, ou 656.000 pessoas).Fonte:Veja
Com a elevação, a taxa de desemprego renovou mais uma vez a máxima da série histórica, iniciada em 2012 - no trimestre encerrado em fevereiro, o desemprego chegou a 10,2%.
No total, são 2 milhões de desempregados a mais do que o número registrado entre outubro e dezembro de 2015. A população ocupada soma 90,6 milhões de pessoas. Desse contingente, 34,6 milhões de pessoas têm carteira assinada, número 2,2% menor que o do último período de 2015 e 4%b menor que o do mesmo período do ano passado.
A média salarial foi de 1.966 reais, segundo a Pnad Contínua. O montante quase não teve variação em relação ao último trimestre do ano passado, quando foi de R$ 1.961 reais, mas caiu 3,2% se comparada com os 2.031 reais do primeiro trimestre de 2015.
Na comparação com o último trimestre de 2015, o setor em que mais houve retração foi a indústria geral, com queda de 5,2%, ou o equivalente a 645.000 pessoas. Na sequência aparecem construção, que teve retração de 4,8% (380.000 pessoas), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que, somados, recuaram 1,9% (299.000 pessoas), e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, com retração de 1,6% no comércio (280.000 pessoas).
Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, houve aumento de 4,3% em transporte, armazenagem e correio, (184.000 pessoas); serviços domésticos (4,3%, ou 258.000 pessoas), alojamento e alimentação (4%, ou 173.000 pessoas) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,4%, ou 358.000 pessoas). As quedas nessa base de comparação ocorreram na indústria geral e da informação (11,5%, ou 1,5 milhão de pessoas) e comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (6,3%, ou 656.000 pessoas).Fonte:Veja
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