As dívidas dos brasileiros em atraso somavam em março 239 milhões de reais, segundo levantamento da empresa de informações sobre crédito Serasa Experian divulgado nesta segunda-feira. No caso das contas de água, luz e gás, que representam 17,9% do total, a inadimplência é a mais alta desde que a pesquisa começou a ser feita, em junho de 2014. Em março de 2015, o porcentual era de 15,1%.
A inadimplência também bateu recorde no segmento de serviços, chegando a 11,4% do total em março deste ano. No mesmo mês de 2015, a fatia era de 11,2%. "Os mais afetados com a situação econômica atual são aqueles que vivem daquilo que recebem e não fazem nenhum tipo de reserva ou poupança financeira. Ao perderem o emprego, essas pessoas não conseguem honrar os compromissos financeiros e caem na inadimplência", explica Luiz Rabi, economista da Serasa Experian.
Para ele, o crescimento da participação de utilities (água, luz e gás) no ranking da inadimplência denota o agravamento da crise, uma vez que os consumidores tendem a manter esses pagamentos em dia para não terem o fornecimento interrompido.
As empresas que mais sofrem com calotes, no entanto, continuam sendo os bancos e as operadoras de cartão de crédito. Em março, os dois segmentos representavam 27,2% das dívidas em atraso, também acima do nível de um ano atrás: 26,9%. O novo patamar, porém, está abaixo do recorde atingido na primeira edição da pesquisa, de 31,6%.
Estudo publicado pelo Serasa no início de abril mostrou que o número de inadimplentes no Brasil chegou a 60 milhões de pessoas, um recorde desde que a empresa passou a fazer o levantamento, em 2012.
(Com Estadão Conteúdo)
segunda-feira, 16 de maio de 2016
Projeto de Neusa quer regulamentar inclusão de dados do consumidor no SPC
Projeto de lei apresentado pela deputada Neusa Cadore (PT) quer regulamentar a inclusão de dados do consumidor em cadastros de proteção ao crédito. De acordo com a proposta da petista, a inclusão dos dados deve ser previamente comunicada por escrito, mediante aviso de recebimento (AR) em mão próprias, assinada pelo consumidor. A comunicação deve indicar o nome e a razão social do credor, natureza da dívida e meios, condições e prazo para pagamento.
A proposição estabelece ainda que deverá ser concedido o prazo mínimo de 15 dias para quitação do débito ou apresentação de comprovante de pagamento, antes de ser efetivada a inclusão dos dados do consumidor nos cadastros. Para efetivar a inclusão, as empresas que mantêm os cadastros de consumidores residentes na Bahia deverão exigir ainda dos credores documento que ateste a natureza da dívida, sua exigibilidade e a inadimplência por parte do consumidor.
Em outro artigo, a proposta prevê que as empresas mantenham canal direto de comunicação, que possibilite a defesa e a apresentação de contraprova por parte do consumidor, evitando a inscrição indevida. Além disso, havendo comprovação por parte do consumidor sobre a existência de erro ou inexatidão sobre o fato informado, fica a empresa obrigada a retirar, independentemente de manifestação dos credores ou informantes, os dados cadastrais indevidos, no prazo máximo de dois dias úteis.
Para Neusa Cadore, a pretendida norma é da mais alta relevância, por dois motivos básicos. “Primeiro, que deve ser facultado ao consumidor a oportunidade de pagar seu débito mediante última advertência, segundo, que são milhares de casos em que o consumidor tem seus dados inseridos em cadastro de proteção ao crédito de forma indevida”, afirmou a parlamentar.
De acordo com a deputada, a proposta foi inspirada na Lei Paulista nº 15.659/2015, promovidas adequações pertinentes. “A norma a propósito, foi objeto da Adin nº5.224/SP, tendo o procurador-geral da Republica se manifestado pela constitucionalidade, exceto em um trecho que exorbitava a competência suplementar atribuída aos Estados”, acrescentou.
O projeto está em tramitação na Assembleia Legislativa da Bahia.
Fonte: Diário Oficial - Alba / Ascom Neusa Cadore
A proposição estabelece ainda que deverá ser concedido o prazo mínimo de 15 dias para quitação do débito ou apresentação de comprovante de pagamento, antes de ser efetivada a inclusão dos dados do consumidor nos cadastros. Para efetivar a inclusão, as empresas que mantêm os cadastros de consumidores residentes na Bahia deverão exigir ainda dos credores documento que ateste a natureza da dívida, sua exigibilidade e a inadimplência por parte do consumidor.
Em outro artigo, a proposta prevê que as empresas mantenham canal direto de comunicação, que possibilite a defesa e a apresentação de contraprova por parte do consumidor, evitando a inscrição indevida. Além disso, havendo comprovação por parte do consumidor sobre a existência de erro ou inexatidão sobre o fato informado, fica a empresa obrigada a retirar, independentemente de manifestação dos credores ou informantes, os dados cadastrais indevidos, no prazo máximo de dois dias úteis.
Para Neusa Cadore, a pretendida norma é da mais alta relevância, por dois motivos básicos. “Primeiro, que deve ser facultado ao consumidor a oportunidade de pagar seu débito mediante última advertência, segundo, que são milhares de casos em que o consumidor tem seus dados inseridos em cadastro de proteção ao crédito de forma indevida”, afirmou a parlamentar.
De acordo com a deputada, a proposta foi inspirada na Lei Paulista nº 15.659/2015, promovidas adequações pertinentes. “A norma a propósito, foi objeto da Adin nº5.224/SP, tendo o procurador-geral da Republica se manifestado pela constitucionalidade, exceto em um trecho que exorbitava a competência suplementar atribuída aos Estados”, acrescentou.
O projeto está em tramitação na Assembleia Legislativa da Bahia.
Fonte: Diário Oficial - Alba / Ascom Neusa Cadore
Temer cria grupo de trabalho para discutir reforma da Previdência em 30 dias
O presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), montou nesta segunda-feira um grupo de trabalho com representantes de centrais sindicais e do governo federal para discutir e elaborar, em até 30 dias, uma proposta de alteração na Previdência Social. A proposta foi apresentada por Temer para sindicalistas em uma reunião encerrada na tarde desta segunda-feira, no Palácio do Planalto, da qual participaram ainda os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Henrique Meirelles (Fazenda) e Ronaldo Nogueira (Trabalho).
Segundo o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP), o grupo será formado por dois representantes de centrais sindicais, representantes do governo e coordenado por Padilha. Além da Força Sindical, indicarão nomes as Centrais Sindicais Brasileiras (CSB), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST). A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) não participaram do encontro por serem contrárias ao governo Temer, mas também poderão indicar nomes ao grupo trabalho, se quiserem.
"O presidente disse que tem urgência em resolver essa questão da Previdência. A primeira reunião de grupo de trabalho da Previdência será na quarta-feira, às 9 horas", explicou Paulinho. De acordo com o deputado federal, Temer abriu a reunião dizendo que o modelo do governo dele é de negociação e discussão e, portanto, não abriu espaço para ministros expressarem opiniões pessoais sobre o tema.
"Não daria para (o ministro da Fazenda, Henrique) Meirelles falar nada de diferente dele (Temer)", afirmou Paulinho, numa referência às declarações do ministro sobre a necessidade de uma reforma da Previdência. "Não vamos aceitar mudanças nos direitos adquiridos de quem está no mercado de trabalho. Podemos discutir mudanças na Previdência para os que chegam ao mercado de trabalho", admitiu Paulinho.
Indagado se uma reforma trabalhista seria discutida no grupo de trabalho, Paulinho praticamente descartou o tema. "Em 30 dias não dá para discutir reforma trabalhista, que é bem mais complicada", afirmou.
(Com Estadão Conteúdo)
Segundo o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP), o grupo será formado por dois representantes de centrais sindicais, representantes do governo e coordenado por Padilha. Além da Força Sindical, indicarão nomes as Centrais Sindicais Brasileiras (CSB), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST). A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) não participaram do encontro por serem contrárias ao governo Temer, mas também poderão indicar nomes ao grupo trabalho, se quiserem.
"O presidente disse que tem urgência em resolver essa questão da Previdência. A primeira reunião de grupo de trabalho da Previdência será na quarta-feira, às 9 horas", explicou Paulinho. De acordo com o deputado federal, Temer abriu a reunião dizendo que o modelo do governo dele é de negociação e discussão e, portanto, não abriu espaço para ministros expressarem opiniões pessoais sobre o tema.
"Não daria para (o ministro da Fazenda, Henrique) Meirelles falar nada de diferente dele (Temer)", afirmou Paulinho, numa referência às declarações do ministro sobre a necessidade de uma reforma da Previdência. "Não vamos aceitar mudanças nos direitos adquiridos de quem está no mercado de trabalho. Podemos discutir mudanças na Previdência para os que chegam ao mercado de trabalho", admitiu Paulinho.
Indagado se uma reforma trabalhista seria discutida no grupo de trabalho, Paulinho praticamente descartou o tema. "Em 30 dias não dá para discutir reforma trabalhista, que é bem mais complicada", afirmou.
(Com Estadão Conteúdo)
Maria Silvia Bastos Marques será a presidente do BNDES
A presidência da República confirmou nesta segunda-feira o nome da economista Maria Silvia Bastos Marques como nova presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A definição dos presidentes de bancos públicos passa pelo aval do novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, conforme acordo entre ele e o presidente da República interino, Michel Temer. A escolha de Maria Silvia ocorre na esteira das críticas recebidas pelo governo Temer de não ter escalado mulheres para a equipe de ministros.
A trajetória de Maria Silvia inclui a presidência da seguradora Icatu Hartford e da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), além do comando da Empresa Olímpica Municipal, na gestão do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB). No início do mês, ela deixou cargo de assessora especial de Paes para coordenação dos Jogos Olímpicos.
Na CSN, que ela comandou entre 1996 e 2002, a executiva recebeu o apelido "Dama de Aço", em uma passagem que ganhou holofotes internacionais. Ela foi a única mulher a ser incluída em lista da revista Time dos doze maiores executivos do mundo durante sua passagem pela siderúrgica.
Maria Silvia foi ainda secretária de Finanças da prefeitura do Rio, entre 1993 e 1996, na gestão de César Maia.
Antes, no governo Collor, ela trabalhou no Ministério da Economia, em negociações da dívida externa e acordos com o Fundo Monetário Internacional. Também teve passagem pelo BNDES - do qual foi a primeira diretora mulher da história da instituição -, nos projetos de privatização de empresas públicas como a CSN e Usiminas.
A executiva foi ainda professora da Pontifícia Universidade Católica no Rio e pesquisadora da Fundação Getulio Vargas.
A definição dos presidentes de bancos públicos passa pelo aval do novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, conforme acordo entre ele e o presidente da República interino, Michel Temer. A escolha de Maria Silvia ocorre na esteira das críticas recebidas pelo governo Temer de não ter escalado mulheres para a equipe de ministros.
A trajetória de Maria Silvia inclui a presidência da seguradora Icatu Hartford e da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), além do comando da Empresa Olímpica Municipal, na gestão do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB). No início do mês, ela deixou cargo de assessora especial de Paes para coordenação dos Jogos Olímpicos.
Na CSN, que ela comandou entre 1996 e 2002, a executiva recebeu o apelido "Dama de Aço", em uma passagem que ganhou holofotes internacionais. Ela foi a única mulher a ser incluída em lista da revista Time dos doze maiores executivos do mundo durante sua passagem pela siderúrgica.
Maria Silvia foi ainda secretária de Finanças da prefeitura do Rio, entre 1993 e 1996, na gestão de César Maia.
Antes, no governo Collor, ela trabalhou no Ministério da Economia, em negociações da dívida externa e acordos com o Fundo Monetário Internacional. Também teve passagem pelo BNDES - do qual foi a primeira diretora mulher da história da instituição -, nos projetos de privatização de empresas públicas como a CSN e Usiminas.
A executiva foi ainda professora da Pontifícia Universidade Católica no Rio e pesquisadora da Fundação Getulio Vargas.
Governo do estado entrega 118 novas viaturas para a polícia
O governador Rui Costa entregou na manhã desta segunda-feira (16) 118 novas viaturas para a Polícia Militar. Os veículos vão atender a área de Salvador e Região Metropolitana. Em até 90 dias, o governo espera entregar 1.400 unidades para a frota em todo estado, uma parte com novos contratos de aluguel e outra parte com aquisição direta para o governo. Durante a cerimônia, ele pediu aos prefeitos do interior para se manterem "mobilizados" no trabalho na área de segurança pública.
“Aquelas cidades onde nós já ampliamos no número de câmeras é expressiva a redução dos índices de violência", destacou. O secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, também elogiou a convocação de 639 aprovados em concurso da Polícia Civil (veja mais).
"Essa força de trabalho, somada a essa nova estrutura, com certeza vai melhorar muito o nosso trabalho, o nosso desempenho, e consequentemente a diminuição dos índices criminais", afirmou. Rui Costa ainda pediu mais destaque na imprensa para resultados positivos da polícia, para evitar a sensação "de que só tem coisas ruins" e que os jovens tenham bons exemplos.
"Quando a gente transforma quem está do lado do mal em ídolo, com excesso de exibição na mídia, ao invés de desestimular, nós estamos criando referenciais de estímulo para que outros jovens caminhem nessa direção", explicou.Fonte:Bahia Noticias
Rui Costa vai defender novas eleições em reunião com governadores do Nordeste
Os nove governadores dos estados da região Nordeste vão se reunir nesta quinta-feira (19) para definir um posicionamento em relação a situação política brasileira. Nesta segunda, o governador Rui Costa disse que vai tentar tirar uma decisão unânime e defender a realização de novas realizações presidenciais.
"Vou defender que haja um posicionamento dos governadores a favor das eleições diretas e que o povo possa escolher um governante que passe a ter legitimidade das urnas para encaminhar mudanças constitucionais, legais, para sair da crise", declarou Rui durante a entrega de novas viaturas para a polícia. Ele argumenta que a região não pode voltar a ser esquecida e mostrou confiança quanto a uma posição unificada entre os governadores.
"O Nordeste foi desprezado durante décadas e só nos últimos anos vimos chegar universidades no Nordeste, investimentos educacionais, emprego, e nós não queremos perder essa posição", afirmou.Fonte:Bahia Noticias
"Vou defender que haja um posicionamento dos governadores a favor das eleições diretas e que o povo possa escolher um governante que passe a ter legitimidade das urnas para encaminhar mudanças constitucionais, legais, para sair da crise", declarou Rui durante a entrega de novas viaturas para a polícia. Ele argumenta que a região não pode voltar a ser esquecida e mostrou confiança quanto a uma posição unificada entre os governadores.
"O Nordeste foi desprezado durante décadas e só nos últimos anos vimos chegar universidades no Nordeste, investimentos educacionais, emprego, e nós não queremos perder essa posição", afirmou.Fonte:Bahia Noticias
Ex-BBB Laércio é preso por estupro de menor
Foi preso na manhã desta segunda-feira, em Curitiba, o ex-BBB Laércio de Moura, que se notabilizou por propalar, na última edição do reality show da Globo, seu gosto por meninas mais novas. Laércio foi preso preventivamente em operação do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), ligado à Polícia Civil do Paraná. Ele é acusado de dois crimes: de ter oferecido bebidas alcoólicas e de ter abusado de uma menor, à época com 13 anos.
A vítima em questão, hoje com 17 anos, confirmou as acusações à polícia e, de acordo com a assessoria de imprensa do Nucria, forneceu prints (cópias) de conversas mantidas com o tatuador pela internet. A assessoria de imprensa do Nucria não soube informar a quanto tempo de prisão Laércio pode ser condenado. Uma coletiva de imprensa deve acontecer ainda nesta manhã, em Curitiba.
As investigações sobre Laércio tiveram início há três meses, a pedido do Ministério Público do Paraná, que acolheu denúncias feitas por espectadores do Big Brother Brasil. No programa da Rede Globo, o designer de tatuagem afirmou gostar de se relacionar com garotas mais novas e foi atacado pela mineira Ana Paula, que o chamou de "pedófilo" e conquistou a simpatia do público.Fonte:Veja
A vítima em questão, hoje com 17 anos, confirmou as acusações à polícia e, de acordo com a assessoria de imprensa do Nucria, forneceu prints (cópias) de conversas mantidas com o tatuador pela internet. A assessoria de imprensa do Nucria não soube informar a quanto tempo de prisão Laércio pode ser condenado. Uma coletiva de imprensa deve acontecer ainda nesta manhã, em Curitiba.
As investigações sobre Laércio tiveram início há três meses, a pedido do Ministério Público do Paraná, que acolheu denúncias feitas por espectadores do Big Brother Brasil. No programa da Rede Globo, o designer de tatuagem afirmou gostar de se relacionar com garotas mais novas e foi atacado pela mineira Ana Paula, que o chamou de "pedófilo" e conquistou a simpatia do público.Fonte:Veja
Cuba lidera ofensiva diplomática contra impeachment de Dilma
A diplomacia de Cuba faz campanha nos órgãos internacionais contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O país enviou um e-mail, ao qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, para mais de uma dezena de instituições internacionais martelando a tese de que a petista foi alvo de um "golpe". Na sexta-feira, o chanceler José Serra rechaçou duramente as críticas de governos bolivarianos ao afastamento de Dilma e, por consequência, à posse de Michel Temer.
Em mensagem datada de 15 de maio, o governo cubano descreve o conteúdo da declaração como sendo "sobre o golpe de Estado parlamentar e judicial no Brasil". Em documento anexado ao e-mail, declaração assinada em Havana no dia 12 de maio acusa Temer de ter "usurpado o poder", apoiado pela "grande imprensa reacionária e o imperialismo". "Dilma, Lula, o PT e o povo do Brasil contam e contarão sempre com toda a solidariedade de Cuba", indicou a nota, que denuncia as "manobras" da "oligarquia" e a "contraofensiva reacionária".
O e-mail com a declaração foi direcionado para altos dirigentes da Organização Internacional do Trabalho, Organização Mundial do Comércio, para o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, para a secretaria da ONU, Alto Comissariado da ONU para Refugiados, Organização Mundial da Saúde, União Internacional de Telecomunicações, UNAids, para o Programa da ONU para o Desenvolvimento e para o Programa da ONU para o Meio Ambiente, além de várias outras. Também receberam a nota a Secretaria da Convenção sobre Mudanças Climáticas, a Organização da Conferência Islâmica, membros do alto escalão do governo suíço e dezenas de outros diplomatas.
O governo cubano tem como hábito fazer circular declarações diplomáticas por diversas entidades. Mas pelo menos quatro dos funcionários do alto escalão da ONU que receberam o e-mail admitiram que nunca tinham recebido uma mensagem do governo cubano. No último sábado, a imprensa internacional com sede nas Nações Unidas já havia recebido a mesma declaração. As comunicações dos diplomatas cubanos com os jornalistas, porém, são frequentes.
O Itamaraty enviou na sexta-feira a todos os Ministérios de Relações Exteriores de países com os quais mantém relações uma nota para informar que Dilma foi afastada em um processo que segue a lei e a Constituição.
O próprio secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, tratou do assunto quando esteve, na quinta-feira em uma visita oficial a Portugal. Por meio de seu porta-voz, ele indicou que "confiava" que os processos democráticos no Brasil seriam respeitados. No Parlamento Europeu, o deputado Francisco Assis indicou que a mudança de governo no Brasil não foi alvo de um questionamento "nem mesmo pela extrema-esquerda". "Todos sabem que o Brasil não é a Venezuela."
Na sexta-feira, Serra emitiu duas notas à imprensa repudiando as declarações dos países vizinhos que atacaram o processo de impeachment. A decisão do ministro das Relações Exteriores de manifestar repúdio às críticas foi aprovada pelo presidente em exercício Michel Temer. Em nota, a assessoria de imprensa do gabinete criticou a União das Nações Sul-americanas (Unasul) e governos da Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador e Nicarágua. O posicionamento inaugura a nova política externa do governo Michel Temer.
No mesmo dia, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou, durante a reunião do Conselho de Ministros, que solicitou o retorno a Caracas do embaixador venezuelano no Brasil, Alberto Castellar, em razão do afastamento da presidente Dilma Rousseff.
Um dos alvos das críticas feitas pelo Itamaraty é o secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, que, segundo comunicado, qualificou de maneira equivocada o funcionamento das instituições brasileiras. "Os argumentos apresentados, além de errôneos, deixam transparecer juízos de valor infundados e preconceitos contra o Estado brasileiro. Além disso, transmitem a interpretação absurda de que as liberdades democráticas, o sistema representativo, os direitos humanos e sociais e as conquistas da sociedade brasileira se encontrariam em perigo. A realidade é oposta", diz a nota.
(Com Estadão Conteúdo)
Em mensagem datada de 15 de maio, o governo cubano descreve o conteúdo da declaração como sendo "sobre o golpe de Estado parlamentar e judicial no Brasil". Em documento anexado ao e-mail, declaração assinada em Havana no dia 12 de maio acusa Temer de ter "usurpado o poder", apoiado pela "grande imprensa reacionária e o imperialismo". "Dilma, Lula, o PT e o povo do Brasil contam e contarão sempre com toda a solidariedade de Cuba", indicou a nota, que denuncia as "manobras" da "oligarquia" e a "contraofensiva reacionária".
O e-mail com a declaração foi direcionado para altos dirigentes da Organização Internacional do Trabalho, Organização Mundial do Comércio, para o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, para a secretaria da ONU, Alto Comissariado da ONU para Refugiados, Organização Mundial da Saúde, União Internacional de Telecomunicações, UNAids, para o Programa da ONU para o Desenvolvimento e para o Programa da ONU para o Meio Ambiente, além de várias outras. Também receberam a nota a Secretaria da Convenção sobre Mudanças Climáticas, a Organização da Conferência Islâmica, membros do alto escalão do governo suíço e dezenas de outros diplomatas.
O governo cubano tem como hábito fazer circular declarações diplomáticas por diversas entidades. Mas pelo menos quatro dos funcionários do alto escalão da ONU que receberam o e-mail admitiram que nunca tinham recebido uma mensagem do governo cubano. No último sábado, a imprensa internacional com sede nas Nações Unidas já havia recebido a mesma declaração. As comunicações dos diplomatas cubanos com os jornalistas, porém, são frequentes.
O Itamaraty enviou na sexta-feira a todos os Ministérios de Relações Exteriores de países com os quais mantém relações uma nota para informar que Dilma foi afastada em um processo que segue a lei e a Constituição.
O próprio secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, tratou do assunto quando esteve, na quinta-feira em uma visita oficial a Portugal. Por meio de seu porta-voz, ele indicou que "confiava" que os processos democráticos no Brasil seriam respeitados. No Parlamento Europeu, o deputado Francisco Assis indicou que a mudança de governo no Brasil não foi alvo de um questionamento "nem mesmo pela extrema-esquerda". "Todos sabem que o Brasil não é a Venezuela."
Na sexta-feira, Serra emitiu duas notas à imprensa repudiando as declarações dos países vizinhos que atacaram o processo de impeachment. A decisão do ministro das Relações Exteriores de manifestar repúdio às críticas foi aprovada pelo presidente em exercício Michel Temer. Em nota, a assessoria de imprensa do gabinete criticou a União das Nações Sul-americanas (Unasul) e governos da Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador e Nicarágua. O posicionamento inaugura a nova política externa do governo Michel Temer.
No mesmo dia, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou, durante a reunião do Conselho de Ministros, que solicitou o retorno a Caracas do embaixador venezuelano no Brasil, Alberto Castellar, em razão do afastamento da presidente Dilma Rousseff.
Um dos alvos das críticas feitas pelo Itamaraty é o secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, que, segundo comunicado, qualificou de maneira equivocada o funcionamento das instituições brasileiras. "Os argumentos apresentados, além de errôneos, deixam transparecer juízos de valor infundados e preconceitos contra o Estado brasileiro. Além disso, transmitem a interpretação absurda de que as liberdades democráticas, o sistema representativo, os direitos humanos e sociais e as conquistas da sociedade brasileira se encontrariam em perigo. A realidade é oposta", diz a nota.
(Com Estadão Conteúdo)
Morre o cantor Cauby Peixoto, o ídolo do rádio
O cantor Cauby Peixoto morreu na noite deste domingo, aos 85 anos. Ele estava internado no hospital Sancta Maggiore, no bairro do Itaim Bibi, zona sul de São Paulo, desde 9 de maio, por causa de uma pneumonia.
Remanescente da era de ouro da canção, Cauby se estabeleceu nos anos 1950 e se tornou o cantor mais famoso do rádio brasileiro, ocupando o trono que antes pertencera a Orlando Silva. Foi um showman de talento único e pioneiro ao levar aos palcos o estilo teatral, com exageros vocais e faciais e o figurino purpurinado inspirado no pianista americano Liberace, como retratou o documentário Cauby - Começaria Tudo Outra Vez, lançado no ano passado. No filme do diretor Nelson Hoineff, o cantor fala de tudo, de seu nunca assumido homossexualismo às joias de seu repertório: Conceição, Bastidores (um presente de Chico Buarque) e New York, New York.
Nascido em Niterói, Rio de Janeiro, em 10 de fevereiro de 1931 (ou 1934, dúvida que ele nunca fez questão de esclarecer), Cauby Peixoto é parte de uma família repleta de músicos e cantores. Primo de Ciro Monteiro e sobrinho do pianista Romualdo Peixoto, o Nonô, Cauby decide pela carreira musical em 1950, quando passa a participar de programas de calouros no rádio. Seu primeiro LP é Blue Gardênia, de 1955. A canção-título, uma versão da música americana tema do filme Gardênia Azul, abriu as portas da fama para o cantor, que até então tinha nas casas noturnas cariocas seu principal público.
Durante os anos 1950 e 1960, Cauby se torna um dos nomes mais importantes e prolíficos entre os rouxinóis da era de ouro do rádio. Seu repertório contava especialmente com sambas-canções românticas, que fizeram do cantor um ídolo pop - imagem reforçada pela jogada de marketing do empresário Edson di Veras, que combinava com "fãs histéricas" um assédio exagerado, com direito a desmaios e roupas rasgadas.
Entre os primeiros sucessos entoados por Cauby estão Triste Melodia, Um Sorriso e um Olhar e Final de Amor, que seriam acompanhados mais tarde por títulos como Conceição, Loucura, Onde Anda Você, A Pérola e o Rubi, Nono Mandamento, Bastidores, entre outros. Sua carreira ficou marcada por versões de grandes hits da MPB e de clássicos internacionais, como Deusa da Minha Rua, Serenata, As Pastorinhas, O Teu Cabelo Não Nega, Ne Me Quitte Pas, New York, New York e até uma versão em inglês de Maracangalha, batizada de I Go.
Nos anos 1970, a fama do cantor começa a diminuir e ele perde espaço na mídia. Cauby continua gravando discos novos, porém com intervalos maiores entre eles. O primeiro do período foi Superstar, que tinha entre suas faixas as versões de Valsinha (Chico Buarque e Vinicius de Moraes), Detalhes (Erasmo Carlos e Roberto Carlos), Maria, Maria (de Aramis de Lara) e Se Todos Fossem Iguais a Você (Tom Jobim e Vinicius de Moraes).
O cantor brega ganha novo fôlego a partir dos anos 1980, quando ele celebra seus 25 anos de estrada e lança seis discos, entre eles Ângela & Cauby, de 1982, ao lado da cantora Ângela Maria, parceria que se repetiria em 1992, com o disco Ângela & Cauby Ao Vivo. Nos anos 1990, destaca-se também o disco Cauby Canta Sinatra, de 1995, em que o ele interpreta em inglês e português canções famosas na voz do músico americano, como My Funny Valentine, Cheek to Cheek e The Lady is a Tramp. A homenagem a Frank Sinatra se repetiria em 2010, com o disco Cauby Sings Sinatra. Além do cantor de olhos azuis, Baden Powell, Roberto Carlos e o grupo The Beatles também foram tema de especiais entoados por Cauby.
A raiz do samba volta ao repertório do músico nos anos 2000, quando ele lança o disco Meu Coração é um Pandeiro. Depois deste trabalho, ele dedica-se a promover coletâneas e gravações ao vivo, enquanto cuida da saúde, especialmente do diabetes, e se recupera de uma cirurgia para implantar pontes de safena. Em 2011 lança o CD triplo Cauby Peixoto, o Mito, box que celebra seu aniversário de 80 anos. Seu último trabalho é Minha Serenata, de 2012. Ao longo da carreira, Cauby lançou 100 discos, entre compactos, LPs e CDs.
Aclamado como um dos principais ídolos da música brega brasileira, Cauby sempre prezou pela discrição. Ganhou em 2001 a elogiada biografia Bastidores - Cauby Peixoto - 50 Anos da Voz e do Mito (Record), de Rodrigo Faour, e, em 2006, a peça de teatro musical Cauby! Cauby!, protagonizada pelo ator Diogo Vilela na pele do cantor. Em 2013, foi tema do documentário dirigido por Nelson Hoineff.
Com a saúde debilitada, foi internado várias vezes nos últimos anos. Em 2000, ganhou seis pontes de safena - e, em um mês, estava cantando de novo. Em 2015, passou semanas internado por causa do diabetes.Fonte:Veja
Remanescente da era de ouro da canção, Cauby se estabeleceu nos anos 1950 e se tornou o cantor mais famoso do rádio brasileiro, ocupando o trono que antes pertencera a Orlando Silva. Foi um showman de talento único e pioneiro ao levar aos palcos o estilo teatral, com exageros vocais e faciais e o figurino purpurinado inspirado no pianista americano Liberace, como retratou o documentário Cauby - Começaria Tudo Outra Vez, lançado no ano passado. No filme do diretor Nelson Hoineff, o cantor fala de tudo, de seu nunca assumido homossexualismo às joias de seu repertório: Conceição, Bastidores (um presente de Chico Buarque) e New York, New York.
Nascido em Niterói, Rio de Janeiro, em 10 de fevereiro de 1931 (ou 1934, dúvida que ele nunca fez questão de esclarecer), Cauby Peixoto é parte de uma família repleta de músicos e cantores. Primo de Ciro Monteiro e sobrinho do pianista Romualdo Peixoto, o Nonô, Cauby decide pela carreira musical em 1950, quando passa a participar de programas de calouros no rádio. Seu primeiro LP é Blue Gardênia, de 1955. A canção-título, uma versão da música americana tema do filme Gardênia Azul, abriu as portas da fama para o cantor, que até então tinha nas casas noturnas cariocas seu principal público.
Durante os anos 1950 e 1960, Cauby se torna um dos nomes mais importantes e prolíficos entre os rouxinóis da era de ouro do rádio. Seu repertório contava especialmente com sambas-canções românticas, que fizeram do cantor um ídolo pop - imagem reforçada pela jogada de marketing do empresário Edson di Veras, que combinava com "fãs histéricas" um assédio exagerado, com direito a desmaios e roupas rasgadas.
Entre os primeiros sucessos entoados por Cauby estão Triste Melodia, Um Sorriso e um Olhar e Final de Amor, que seriam acompanhados mais tarde por títulos como Conceição, Loucura, Onde Anda Você, A Pérola e o Rubi, Nono Mandamento, Bastidores, entre outros. Sua carreira ficou marcada por versões de grandes hits da MPB e de clássicos internacionais, como Deusa da Minha Rua, Serenata, As Pastorinhas, O Teu Cabelo Não Nega, Ne Me Quitte Pas, New York, New York e até uma versão em inglês de Maracangalha, batizada de I Go.
Nos anos 1970, a fama do cantor começa a diminuir e ele perde espaço na mídia. Cauby continua gravando discos novos, porém com intervalos maiores entre eles. O primeiro do período foi Superstar, que tinha entre suas faixas as versões de Valsinha (Chico Buarque e Vinicius de Moraes), Detalhes (Erasmo Carlos e Roberto Carlos), Maria, Maria (de Aramis de Lara) e Se Todos Fossem Iguais a Você (Tom Jobim e Vinicius de Moraes).
O cantor brega ganha novo fôlego a partir dos anos 1980, quando ele celebra seus 25 anos de estrada e lança seis discos, entre eles Ângela & Cauby, de 1982, ao lado da cantora Ângela Maria, parceria que se repetiria em 1992, com o disco Ângela & Cauby Ao Vivo. Nos anos 1990, destaca-se também o disco Cauby Canta Sinatra, de 1995, em que o ele interpreta em inglês e português canções famosas na voz do músico americano, como My Funny Valentine, Cheek to Cheek e The Lady is a Tramp. A homenagem a Frank Sinatra se repetiria em 2010, com o disco Cauby Sings Sinatra. Além do cantor de olhos azuis, Baden Powell, Roberto Carlos e o grupo The Beatles também foram tema de especiais entoados por Cauby.
A raiz do samba volta ao repertório do músico nos anos 2000, quando ele lança o disco Meu Coração é um Pandeiro. Depois deste trabalho, ele dedica-se a promover coletâneas e gravações ao vivo, enquanto cuida da saúde, especialmente do diabetes, e se recupera de uma cirurgia para implantar pontes de safena. Em 2011 lança o CD triplo Cauby Peixoto, o Mito, box que celebra seu aniversário de 80 anos. Seu último trabalho é Minha Serenata, de 2012. Ao longo da carreira, Cauby lançou 100 discos, entre compactos, LPs e CDs.
Aclamado como um dos principais ídolos da música brega brasileira, Cauby sempre prezou pela discrição. Ganhou em 2001 a elogiada biografia Bastidores - Cauby Peixoto - 50 Anos da Voz e do Mito (Record), de Rodrigo Faour, e, em 2006, a peça de teatro musical Cauby! Cauby!, protagonizada pelo ator Diogo Vilela na pele do cantor. Em 2013, foi tema do documentário dirigido por Nelson Hoineff.
Com a saúde debilitada, foi internado várias vezes nos últimos anos. Em 2000, ganhou seis pontes de safena - e, em um mês, estava cantando de novo. Em 2015, passou semanas internado por causa do diabetes.Fonte:Veja
domingo, 15 de maio de 2016
Deputado baiano lança ‘Samu’ para animais acidentados
O deputado estadual Marcell Moraes (PV) e sua irmã Marcelle, lançam no próximo dia 10 de junho, o primeiro SamuVET da Bahia, Serviço Móvel de Atendimento de Urgência Veterinário. Através de recursos próprios e em parceria com a ONG Geamo, presidida por Marcelle, a dupla adquiriu uma ambulância para atender gratuitamente animais que vivem nas ruas e foram envolvidos em alguma situação de risco.
O SamuVet atuará com uma equipe de veterinários prestando os primeiros socorros aos bichos que foram atropelados, sofreram algum tipo de agressão ou necessitam de atendimento clínico de urgência. Os animais receberão a primeira assistência na ambulância e depois serão encaminhados para a Clínica Veterinária Popular da Pituba, a Clinicão, onde darão continuidade ao tratamento.
"Estamos muito felizes por colocar esse serviço inovador em prática, garantindo mais essa importante conquista para os anjos de quatro patas. Vamos ajudar ainda mais os animais de rua”, afirmou o deputado Marcell Moraes. O SamuVet está passando pelas últimas adequações e treinamento dos profissionais envolvidos para entrar em operação, bem como está sendo definido o número através do qual a população poderá fazer as chamadas.Fonte:Bahia Noticias
O SamuVet atuará com uma equipe de veterinários prestando os primeiros socorros aos bichos que foram atropelados, sofreram algum tipo de agressão ou necessitam de atendimento clínico de urgência. Os animais receberão a primeira assistência na ambulância e depois serão encaminhados para a Clínica Veterinária Popular da Pituba, a Clinicão, onde darão continuidade ao tratamento.
"Estamos muito felizes por colocar esse serviço inovador em prática, garantindo mais essa importante conquista para os anjos de quatro patas. Vamos ajudar ainda mais os animais de rua”, afirmou o deputado Marcell Moraes. O SamuVet está passando pelas últimas adequações e treinamento dos profissionais envolvidos para entrar em operação, bem como está sendo definido o número através do qual a população poderá fazer as chamadas.Fonte:Bahia Noticias
Adolescentes tentam furtar motocicletas de pátio da PRE em C. do Coité
Duas motocicletas foram furtadas, no sábado (14), do pátio da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) posto localizado no Distrito de Bandiaçu, no Município de Conceição do Coité. De acordo com o site Calila Notícias, dois adolescentes de 17 anos foram apontados como autores do furto. Ambos moram na região.
Ainda de acordo com PRE a ação criminosa aconteceu por volta das 23h30, quando a dupla supostamente usando um alicate cortou os fios de arame que separam o pátio de uma fazenda e cada um retirou uma moto ao meio de centenas de outras que estão apreendias por motivos diversos.
O furto não foi bem sucedido, no entanto, pois, quando levavam as motocicletas por dentro da roça, um cachorro começou a latir insistentemente e chamou a atenção dos policiais que conseguiram impedir o furto. As motocicletas foram devolvidas ao pátio e os menores apresentados as autoridades competentes.Fonte:Bahia Noticias
Ainda de acordo com PRE a ação criminosa aconteceu por volta das 23h30, quando a dupla supostamente usando um alicate cortou os fios de arame que separam o pátio de uma fazenda e cada um retirou uma moto ao meio de centenas de outras que estão apreendias por motivos diversos.
O furto não foi bem sucedido, no entanto, pois, quando levavam as motocicletas por dentro da roça, um cachorro começou a latir insistentemente e chamou a atenção dos policiais que conseguiram impedir o furto. As motocicletas foram devolvidas ao pátio e os menores apresentados as autoridades competentes.Fonte:Bahia Noticias
'Harmony of the seas', maior cruzeiro do mundo, zarpa da França
O "Harmony of the seas", o maior cruzeiro do mundo, zarpou neste domingo (15) do porto francês de Saint-Nazaire rumo à cidade inglesa de Southampton diante de dezenas de milhares de curiosos, constatou a AFP.
Este enorme barco de 362 metros de comprimento, 66 de largura e 72 de altura desde a linha de flutuação - o equivalente a um edifício de 20 andares - partiu às 13h45 locais (09h45 de Brasília) ajudado por dois rebocadores, espetáculo seguido desde a costa por cerca de 70.000 pessoas, segundo a prefeitura, mas também desde o mar por dezenas de embarcações e pelo ar.
Ancorado no porto de Saint-Nazaire, o gigante dos mares, construído nos estaleiros STX France com um custo próximo a 1 bilhão de euros, começou sua delicada manobra com maré alta depois de ter soado a sirene.
O "Harmony of the seas", com capacidade para 6.360 passageiros e 2.100 tripulantes, foi entregue na sexta-feira a seu proprietário, a companhia americana Royal Caribbean International (RCI), uma filial do grupo RCCL que opera 24 barcos de cruzeiro em todo o mundo.
Após um cruzeiro inaugural a partir de Southampton, a embarcação seguirá para seu porto base, Barcelona, para iniciar seus cruzeiros de uma semana pelo Mediterrâneo até o final de outubro, antes de ser reposicionado no Caribe.Fonte:G1
Este enorme barco de 362 metros de comprimento, 66 de largura e 72 de altura desde a linha de flutuação - o equivalente a um edifício de 20 andares - partiu às 13h45 locais (09h45 de Brasília) ajudado por dois rebocadores, espetáculo seguido desde a costa por cerca de 70.000 pessoas, segundo a prefeitura, mas também desde o mar por dezenas de embarcações e pelo ar.
Ancorado no porto de Saint-Nazaire, o gigante dos mares, construído nos estaleiros STX France com um custo próximo a 1 bilhão de euros, começou sua delicada manobra com maré alta depois de ter soado a sirene.
O "Harmony of the seas", com capacidade para 6.360 passageiros e 2.100 tripulantes, foi entregue na sexta-feira a seu proprietário, a companhia americana Royal Caribbean International (RCI), uma filial do grupo RCCL que opera 24 barcos de cruzeiro em todo o mundo.
Após um cruzeiro inaugural a partir de Southampton, a embarcação seguirá para seu porto base, Barcelona, para iniciar seus cruzeiros de uma semana pelo Mediterrâneo até o final de outubro, antes de ser reposicionado no Caribe.Fonte:G1
Temer deve se reunir com centrais sindicais para tratar de Previdência
O presidente em exercício da República, Michel Temer, deve se reunir na tarde desta segunda-feira (16) com centrais sindicais para debater propostas de mudanças na Previdência Social. O encontro está previsto para ocorrer às 15h, no Palácio do Planalto. Foram convidados a participar centrais como UGT e Força Sindical.
Os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, do Banco Central, Henrique Meirelles, e do Trabalho, Ronaldo Nogueira, também devem participar da conversa. A equipe econômica montada por Temer tem dito, desde que o peemedebista tomou posse, na última quinta (12), que uma das prioridades do governo será fazer uma reforma na Previdência.
Uma demonstração de que mudanças no setor serão um dos focos do presidente em exercício foi a incorporação da Secretaria de Previdência ao Ministério da Fazenda. Antes, a área integrava o Ministério do Trabalho.
Na última sexta (13), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendeu que se estabeleça uma idade mínima para aposentadoria pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). De acordo com ele, a medida é fundamental para garantir o financiamento da Previdência.
"Haverá uma idade mínima de aposentadoria. O que precisa é uma determinação de governo. Vamos fazer. E apresentar uma proposta factível para sociedade. Idade mínima com uma regra de transição," afirmou Meirelles.
A proposta foi criticada pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), presidente nacional da Força Sindical. Em nota divulgada à imprensa, Paulinho disse que "repudia" qualquer tentativa de reforma na Previdência que retire direitos dos trabalhadores. Para ele, as propostas do novo titular da Fazenda para a área previdenciária são "inoportunas".
"A estapafúrdia ideia defendida pelo atual ministro é inaceitável porque prejudica quem ingressa mais cedo no mercado de trabalho, ou seja, a maioria dos trabalhadores brasileiros. Vale lembrar que o último governo já fez mudanças no regime da Previdência que só resultaram em prejuízos para os trabalhadores", escreveu Paulinho em um dos trechos da nota.
A reunião desta segunda de Temer com as centrais é uma tentativa de reduzir a resistência dos sindicalistas a mudanças na Previdência. O presidente em exercício deverá apresentar propostas e ouvir sugestões. Segundo auxiliares, a ideia é demonstrar que as centrais serão ouvidas e participarão do processo.
Direitos de aposentados
Na última sexta (13), o ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), defendeu modificações nas regras previdenciárias. Ele não deu detalhes das medidas que serão tomadas, mas disse que o governo não pretende diminuir a remuneração de quem já está aposentado.
"Já se tomou a decisão técnica da maior importância que é construir algo sustentável. Por que queremos uma Previdência sustentável? Porque queremos que o aposentado de hoje e de daqui a 10 anos possa receber na integralidade o que deve receber. Não queremos que aconteça o que aconteceu na Grécia, que reduziu pagamento de quem já estava aposentado”, afirmou.Fonte:G1
Os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, do Banco Central, Henrique Meirelles, e do Trabalho, Ronaldo Nogueira, também devem participar da conversa. A equipe econômica montada por Temer tem dito, desde que o peemedebista tomou posse, na última quinta (12), que uma das prioridades do governo será fazer uma reforma na Previdência.
Uma demonstração de que mudanças no setor serão um dos focos do presidente em exercício foi a incorporação da Secretaria de Previdência ao Ministério da Fazenda. Antes, a área integrava o Ministério do Trabalho.
Na última sexta (13), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendeu que se estabeleça uma idade mínima para aposentadoria pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). De acordo com ele, a medida é fundamental para garantir o financiamento da Previdência.
"Haverá uma idade mínima de aposentadoria. O que precisa é uma determinação de governo. Vamos fazer. E apresentar uma proposta factível para sociedade. Idade mínima com uma regra de transição," afirmou Meirelles.
A proposta foi criticada pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), presidente nacional da Força Sindical. Em nota divulgada à imprensa, Paulinho disse que "repudia" qualquer tentativa de reforma na Previdência que retire direitos dos trabalhadores. Para ele, as propostas do novo titular da Fazenda para a área previdenciária são "inoportunas".
"A estapafúrdia ideia defendida pelo atual ministro é inaceitável porque prejudica quem ingressa mais cedo no mercado de trabalho, ou seja, a maioria dos trabalhadores brasileiros. Vale lembrar que o último governo já fez mudanças no regime da Previdência que só resultaram em prejuízos para os trabalhadores", escreveu Paulinho em um dos trechos da nota.
A reunião desta segunda de Temer com as centrais é uma tentativa de reduzir a resistência dos sindicalistas a mudanças na Previdência. O presidente em exercício deverá apresentar propostas e ouvir sugestões. Segundo auxiliares, a ideia é demonstrar que as centrais serão ouvidas e participarão do processo.
Direitos de aposentados
Na última sexta (13), o ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), defendeu modificações nas regras previdenciárias. Ele não deu detalhes das medidas que serão tomadas, mas disse que o governo não pretende diminuir a remuneração de quem já está aposentado.
"Já se tomou a decisão técnica da maior importância que é construir algo sustentável. Por que queremos uma Previdência sustentável? Porque queremos que o aposentado de hoje e de daqui a 10 anos possa receber na integralidade o que deve receber. Não queremos que aconteça o que aconteceu na Grécia, que reduziu pagamento de quem já estava aposentado”, afirmou.Fonte:G1
Dilma passa o fim de semana em Porto Alegre
A presidente afastada Dilma Rousseff viajou para Porto Alegre na noite da última sexta-feira para descansar ao lado da família. De acordo com sua assessoria, o objetivo da viagem de Dilma é aproveitar o final de semana ao lado da filha, Paula, e dos dois netos, Gabriel e Guilherme.
Na manhã deste sábado, ela andou de bicicleta, como costuma fazer quando está em Brasília. Dilma pedalou das 7h15 às 8h, na orla do Guaíba, acompanhada de seguranças. Depois, retornou para casa.
Esta é a primeira vez que Dilma sai de Brasília desde que foi afastada da Presidência. A capital gaúcha, onde fez carreira política e constituiu família, costuma ser o destino preferido dela durante feriados e dias de descanso nos finais de semana.
Embora a passagem por Porto Alegre tenha motivos familiares, a presidente afastada poderá aproveitar a viagem para fortalecer os laços com os movimentos sociais e mobilizar os apoiadores. No domingo passado, quando também estava na capital gaúcha para celebrar o dia das mães, Dilma atendeu a pedidos e desceu na portaria de seu edifício para receber flores de simpatizantes.Fonte:Estadão
Na manhã deste sábado, ela andou de bicicleta, como costuma fazer quando está em Brasília. Dilma pedalou das 7h15 às 8h, na orla do Guaíba, acompanhada de seguranças. Depois, retornou para casa.
Esta é a primeira vez que Dilma sai de Brasília desde que foi afastada da Presidência. A capital gaúcha, onde fez carreira política e constituiu família, costuma ser o destino preferido dela durante feriados e dias de descanso nos finais de semana.
Embora a passagem por Porto Alegre tenha motivos familiares, a presidente afastada poderá aproveitar a viagem para fortalecer os laços com os movimentos sociais e mobilizar os apoiadores. No domingo passado, quando também estava na capital gaúcha para celebrar o dia das mães, Dilma atendeu a pedidos e desceu na portaria de seu edifício para receber flores de simpatizantes.Fonte:Estadão
Temer na economia: reforma da Previdência incompleta, fim do CMN e legalização do jogo do bicho
O presidente interino Michel Temer assumiu o comando do país na última quinta-feira tendo como sua maior missão colocar a economia brasileira no prumo. Não é tarefa trivial: o produto interno bruto (PIB) brasileiro encolheu 3,8% em 2015, deve ter retração similar neste ano e, para 2017, a projeção é de estagnação, embora alguns analistas não descartem mais um ano de encolhimento. "Conciliador" e "negociador hábil" estão entre os clichês que têm definido o presidente interino ao longo de sua carreira política - e esses termos serão testados ao limite para que ele consiga levar adiante ajustes e reformas inadiáveis na economia.
Temer não é um expert em economia, mas já esteve à frente de empreitadas relevantes nessa área. Talvez seu triunfo de maior relevo na seara econômica tenha sido a criação do Código de Defesa do Consumidor, promulgado em 1990, do qual o então deputado federal foi um dos autores.
Mas houve insucessos nessa trajetória. Um deles, em particular, será um imbróglio gigantesco a ser destrinchado pelo agora presidente interino: a reforma da Previdência.
Em 1996, Temer foi o relator escolhido pelo governo do presidente Fernando Henrique Cardoso para aquela que, já na ocasião, foi tratada como reforma da Previdência. Nas discussões iniciais sobre o projeto no Congresso, Temer foi confrontado com um aparente dilema ético: a proposta de reforma incluía o fim da aposentadoria proporcional para servidores públicos, benefício que o próprio Temer havia requisitado apenas três meses antes do início das votações. Na ocasião, Temer disse que seu pedido era "ético e moral". Ele foi mantido como relator da reforma.
A tentativa de reforma, com Temer como relator, teve algumas vitórias, entre elas a substituição do tempo de serviço pelo tempo de contribuição. Mas alguns pontos centrais não foram adiante. Um deles: não se conseguiu estabelecer uma idade mínima para aposentadoria no país, a exemplo do que já fizeram a maioria dos integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, grupo de 33 países formado por economias desenvolvidas. Com o aumento da expectativa de vida no Brasil, a ideia defendida por Temer na ocasião já é considerada defasada: sua proposta era de idade mínima de 50 anos para mulheres e 55 para homens para a aposentadoria.
As propostas de reforma do governo foram entregues aos congressistas pelo relator de maneira pouco usual: os deputados federais receberam cópias da lista de propostas entre 22h e 1h - e com o documento cheio de rasuras.
"Não custa lembrar que o governo comprou, pagou e não levou os votos do Acre", alfinetou o então senador Esperidião Amin (PPB-SC) sobre as derrotas do governo - e de Temer - na (tentativa de) reforma da Previdência. Amin, hoje deputado federal pelo PP, partido que teve o PPB como embrião, tem sido apontado como um nome forte para assumir a presidência da Câmara em caso de nova eleição para a mesa diretora. A possibilidade de nova eleição surgiu com a suspensão do mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Jogo do bicho e fim do CMN - Temer já defendeu também a extinção do Conselho Monetário Nacional. Formado pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e pelo presidente do Banco Central, o CMN, como é chamado, é o órgão máximo do sistema financeiro nacional. Suas decisões balizam, por exemplo, as decisões de política monetária: cabe ao CMN, entre outras coisas, estabelecer a meta de inflação a ser perseguida pelo BC.
A proposta de extinção do CMN foi encampada por Temer em 1997 e seria, supostamente, uma estratégia para dar mais agilidade ao BC para atuar em momentos de crise. Os argumentos não encontraram muito eco, e o CMN segue ativo.
Até o jogo do bicho já entrou nas propostas de Temer para a área econômica. Em 1984, quando assumiu pela primeira vez a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, ele entregou ao Ministério da Justiça um estudo em que afirmava que a legalização "implicaria na abertura de um novo mercado de trabalho, além de eliminar mais um tipo de fiscalização à polícia."
A maior motivação da proposta, segundo seus argumentos na ocasião, era eliminar focos de corrupção na polícia, além de manter as forças de segurança concentradas no combate a crimes contra o patrimônio e pessoas. Mas o lado econômico da proposta de legalização do jogo do bicho não era desprezível. A ideia de Temer era que 50% da arrecadação fosse para o município a aposta fosse e 50% para o Estado. O dinheiro seria destinado a "investimentos sociais".
Michel Temer, o presidente interino, assume um país ainda sem reforma da Previdência, com o Conselho Monetário ativo, com o jogo do bicho ainda na ilegalidade - e com sua recessão mais severa em quase um século. As habilidades de negociador enfrentarão seu maior teste a partir de agora.Fonte:Veja
Temer não é um expert em economia, mas já esteve à frente de empreitadas relevantes nessa área. Talvez seu triunfo de maior relevo na seara econômica tenha sido a criação do Código de Defesa do Consumidor, promulgado em 1990, do qual o então deputado federal foi um dos autores.
Mas houve insucessos nessa trajetória. Um deles, em particular, será um imbróglio gigantesco a ser destrinchado pelo agora presidente interino: a reforma da Previdência.
Em 1996, Temer foi o relator escolhido pelo governo do presidente Fernando Henrique Cardoso para aquela que, já na ocasião, foi tratada como reforma da Previdência. Nas discussões iniciais sobre o projeto no Congresso, Temer foi confrontado com um aparente dilema ético: a proposta de reforma incluía o fim da aposentadoria proporcional para servidores públicos, benefício que o próprio Temer havia requisitado apenas três meses antes do início das votações. Na ocasião, Temer disse que seu pedido era "ético e moral". Ele foi mantido como relator da reforma.
A tentativa de reforma, com Temer como relator, teve algumas vitórias, entre elas a substituição do tempo de serviço pelo tempo de contribuição. Mas alguns pontos centrais não foram adiante. Um deles: não se conseguiu estabelecer uma idade mínima para aposentadoria no país, a exemplo do que já fizeram a maioria dos integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, grupo de 33 países formado por economias desenvolvidas. Com o aumento da expectativa de vida no Brasil, a ideia defendida por Temer na ocasião já é considerada defasada: sua proposta era de idade mínima de 50 anos para mulheres e 55 para homens para a aposentadoria.
As propostas de reforma do governo foram entregues aos congressistas pelo relator de maneira pouco usual: os deputados federais receberam cópias da lista de propostas entre 22h e 1h - e com o documento cheio de rasuras.
"Não custa lembrar que o governo comprou, pagou e não levou os votos do Acre", alfinetou o então senador Esperidião Amin (PPB-SC) sobre as derrotas do governo - e de Temer - na (tentativa de) reforma da Previdência. Amin, hoje deputado federal pelo PP, partido que teve o PPB como embrião, tem sido apontado como um nome forte para assumir a presidência da Câmara em caso de nova eleição para a mesa diretora. A possibilidade de nova eleição surgiu com a suspensão do mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Jogo do bicho e fim do CMN - Temer já defendeu também a extinção do Conselho Monetário Nacional. Formado pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e pelo presidente do Banco Central, o CMN, como é chamado, é o órgão máximo do sistema financeiro nacional. Suas decisões balizam, por exemplo, as decisões de política monetária: cabe ao CMN, entre outras coisas, estabelecer a meta de inflação a ser perseguida pelo BC.
A proposta de extinção do CMN foi encampada por Temer em 1997 e seria, supostamente, uma estratégia para dar mais agilidade ao BC para atuar em momentos de crise. Os argumentos não encontraram muito eco, e o CMN segue ativo.
Até o jogo do bicho já entrou nas propostas de Temer para a área econômica. Em 1984, quando assumiu pela primeira vez a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, ele entregou ao Ministério da Justiça um estudo em que afirmava que a legalização "implicaria na abertura de um novo mercado de trabalho, além de eliminar mais um tipo de fiscalização à polícia."
A maior motivação da proposta, segundo seus argumentos na ocasião, era eliminar focos de corrupção na polícia, além de manter as forças de segurança concentradas no combate a crimes contra o patrimônio e pessoas. Mas o lado econômico da proposta de legalização do jogo do bicho não era desprezível. A ideia de Temer era que 50% da arrecadação fosse para o município a aposta fosse e 50% para o Estado. O dinheiro seria destinado a "investimentos sociais".
Michel Temer, o presidente interino, assume um país ainda sem reforma da Previdência, com o Conselho Monetário ativo, com o jogo do bicho ainda na ilegalidade - e com sua recessão mais severa em quase um século. As habilidades de negociador enfrentarão seu maior teste a partir de agora.Fonte:Veja
sábado, 14 de maio de 2016
Para aliados, Temer deve abrir 'caixa-preta' da gestão petista
O presidente em exercício Michel Temer está sendo pressionando por aliados a abrir o que eles afirmam ser a "caixa-preta" da gestão Dilma Rousseff. A medida seria uma forma de revidar aos insistentes ataques da presidente afastada de que foi vítima de um golpe articulado pelo PMDB e pela oposição.
Para esses aliados, com o anúncio feito na quinta-feira (12) de que vai percorrer o País e o mundo para "denunciar o golpe", Dilma desprezou até agora os acenos de Temer de que fará um governo sem retaliações às forças políticas derrotadas até agora no processo de impeachment da petista. Em análises reservadas, conselheiros, assessores e ministros de Temer avaliavam nesta sexta-feira (13) que a repercussão na opinião pública, especialmente na imprensa internacional, das declarações de Dilma ao deixar o cargo foram desfavoráveis para o novo governo e amplificaram o ambiente de incertezas quanto ao futuro das crises política e econômica do País.
Outro argumento importante do grupo que defende o revide é o de que Temer não pode ser culpado pelos erros administrativos de Dilma. Segundo eles, a situação encontrada no governo federal é de descalabro com as contas públicas.
Nesta sexta-feira, a equipe do presidente em exercício decidiu tornar públicos todos os cortes em programas sociais adotados pela presidente afastada Dilma Rousseff, "para que amanhã não se queira impingir ao governo que assumiu algumas questões de diminuição de programas sociais que já foram feitas desde o começo do ano", disse o ministro do Planejamento, Romero Jucá. Ele citou como exemplo o programa Minha Casa Minha Vida, cujas parcelas foram reajustadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Para esses aliados, com o anúncio feito na quinta-feira (12) de que vai percorrer o País e o mundo para "denunciar o golpe", Dilma desprezou até agora os acenos de Temer de que fará um governo sem retaliações às forças políticas derrotadas até agora no processo de impeachment da petista. Em análises reservadas, conselheiros, assessores e ministros de Temer avaliavam nesta sexta-feira (13) que a repercussão na opinião pública, especialmente na imprensa internacional, das declarações de Dilma ao deixar o cargo foram desfavoráveis para o novo governo e amplificaram o ambiente de incertezas quanto ao futuro das crises política e econômica do País.
Outro argumento importante do grupo que defende o revide é o de que Temer não pode ser culpado pelos erros administrativos de Dilma. Segundo eles, a situação encontrada no governo federal é de descalabro com as contas públicas.
Nesta sexta-feira, a equipe do presidente em exercício decidiu tornar públicos todos os cortes em programas sociais adotados pela presidente afastada Dilma Rousseff, "para que amanhã não se queira impingir ao governo que assumiu algumas questões de diminuição de programas sociais que já foram feitas desde o começo do ano", disse o ministro do Planejamento, Romero Jucá. Ele citou como exemplo o programa Minha Casa Minha Vida, cujas parcelas foram reajustadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Novo ministro da Saúde diz que Aedes Aegypti é ‘indisciplinado’ e que ‘a fé move montanhas
Parece brincadeira, mas pelo visto é critério para ocupar o cargo titular do Ministério da Saúde ser adepto às gafes em discursos. Em sua primeira entrevista coletiva, o novo ministro Ricardo Barros afirmou que o mosquito Aedes Aegypti é "indisciplinado" e que “a fé move montanhas”, em referência à pílula do câncer. O deputado licenciado do Partido Progressista é engenheiro civil, sendo o primeiro ministro da Saúde que não é médico em 14 anos.
"Pessoalmente, acho que na pior das hipóteses é efeito placebo. Dentro dessa visão, se ela não tem efetividade, mas se as pessoas acreditam que tem, a fé move montanhas", afirmou Barros dando sua opinião a fosfoetanolamina, nome da substância conhecida como “pílula do câncer”. Apesar de não ter passado por testes clínicos, o uso da substância foi liberada pelo Congresso e sancionada pela presidente afastada, Dilma Rousseff. O Supremo Tribunal Federal (STF) julga na próxima quinta-feira (19) ação da Associação Médica Brasileira (AMB) contra a sanção da lei.
Antes da troca de comando, o Ministério da Saúde havia recomendado à Casa Civil que o projeto fosse vetado, agora, não se entende a visão da pasta. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também é contrária à liberação. Já sobre outro assunto de suma importância atualmente no Brasil, o mosquito Aedes Aegypti, Barros disse que a falta de disciplina do inseto é a razão da dificuldade de controle das doenças provocadas por ele no país. "Se o mosquito se comprometesse a picar só quem mora na casa era fácil.
Mas infelizmente ele não é disciplinado", afirmou. O novo ministro defendeu punições para quem resistir à entrada de agentes públicos para inspeção em casas. “A cultura do brasileiro é essa. Ele tem que ser onerado”, explicou ele. O ministro também reconheceu a necessidade de ajuste nas contas da pasta, mas disse que ainda não tem expectativa de aumento da arrecadação.Fonte:Bahia Noticias
"Pessoalmente, acho que na pior das hipóteses é efeito placebo. Dentro dessa visão, se ela não tem efetividade, mas se as pessoas acreditam que tem, a fé move montanhas", afirmou Barros dando sua opinião a fosfoetanolamina, nome da substância conhecida como “pílula do câncer”. Apesar de não ter passado por testes clínicos, o uso da substância foi liberada pelo Congresso e sancionada pela presidente afastada, Dilma Rousseff. O Supremo Tribunal Federal (STF) julga na próxima quinta-feira (19) ação da Associação Médica Brasileira (AMB) contra a sanção da lei.
Antes da troca de comando, o Ministério da Saúde havia recomendado à Casa Civil que o projeto fosse vetado, agora, não se entende a visão da pasta. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também é contrária à liberação. Já sobre outro assunto de suma importância atualmente no Brasil, o mosquito Aedes Aegypti, Barros disse que a falta de disciplina do inseto é a razão da dificuldade de controle das doenças provocadas por ele no país. "Se o mosquito se comprometesse a picar só quem mora na casa era fácil.
Mas infelizmente ele não é disciplinado", afirmou. O novo ministro defendeu punições para quem resistir à entrada de agentes públicos para inspeção em casas. “A cultura do brasileiro é essa. Ele tem que ser onerado”, explicou ele. O ministro também reconheceu a necessidade de ajuste nas contas da pasta, mas disse que ainda não tem expectativa de aumento da arrecadação.Fonte:Bahia Noticias
Michel Temer diz que a ficha ainda não caiu
O novo e interino presidente da República, Michel Temer, falou com exclusividade a ÉPOCA hoje. É a primeira entrevista à imprensa desde que tomou posse interinamente, ontem. Temer foi claro sobre o que espera fazer como presidente, caso Dilma Rousseff de fato não retorne ao cargo. E admitiu que “ainda não caiu a ficha” do momento – de que ele é, de fato, o responsável por tirar o Brasil de uma das mais graves crises de sua história. “Estou acostumado à pressão, a situações difíceis, a crises. Trabalharei de domingo a domingo, de dia e de noite, para cumprir as expectativas do povo brasileiro”, disse, ciente de que o país tem pressa. “Quero, com a ajuda de todos, botar o país nos trilhos nesses dois anos e sete meses.”
Temer sabe que botar o país nos trilhos será uma missão difícil. “Não vou fazer milagres em dois anos”, admitiu, quando confrontado com o fato de que a burocracia do governo e as pressões de grupos de interesse no Congresso tornam improvável o sucesso na execução de reformas profundas - sobretudo num curto espaço de tempo e sob a forte instabilidade política que ainda define Brasília. “Quero que, ao deixar a Presidência, olhem para mim e digam ao menos: ‘Esse sujeito arrumou o país’.”
O que seria exatamente arrumar o país?
Primeiro e mais urgente, é claro, arrumar o que está mais desarrumado: a economia. “Tenho plena confiança na capacidade de Henrique Meirelles e da equipe montada por ele. Eles terão autonomia para fazer os ajustes necessários e transmitir a confiança que perdemos”, disse. Acredita que arrumar a relação do Planalto com o Congresso, algo que diminuirá a instabilidade política crônica em Brasília, será menos complicado. “Fui presidente da Câmara por três vezes e sei bem o quanto é necessário ter diálogo com os parlamentares e manter o respeito pelas ideias diferentes. Não é fortuito que tantas lideranças partidárias estejam comprometidas com o ministério que foi montado.”
Um terceiro ponto, não tão urgente, mas no qual Temer insiste – chegou a incluir em seu discurso de posse - envolve um novo pacto federativo, que equilibre as relações entre União, estados e municípios. É uma preocupação antiga de Temer, que escreveu artigos sobre o assunto. Hoje, defendem Temer e outros políticos, o dinheiro dos impostos dos brasileiros está demasiadamente concentrado na União e, especialmente, no governo federal. Estados e municípios passam a depender da boa vontade do presidente da República para receber recursos – o que acaba passando por uma relação política, e não institucional. Temer quer muito diminuir esse desequilíbrio federativo. “A partir da próxima semana, formaremos uma comissão que encontre soluções para recompor o pacto federativo, para que tenhamos uma verdadeira federação”, anunciou.
A quarta prioridade do novo presidente é a menos palpável de todas. Mas, talvez, seja a que mais o preocupa, em virtude de sua formação como professor de Direito Constitucional. “Precisamos mudar a cultura política do país”, disse. “Ninguém lê mais a Constituição. Digo isso no sentido de que há um desrespeito profundo pelas leis e pelas instituições. É necessário resgatar o valor desse livro sagrado para a nossa democracia.” Na prática, disse Temer, isso se traduzirá em tomar decisões, ou deixar de tomar decisões, que agridam o espírito da Constituição, mesmo que sejam, formalmente, legais. Ele cita um exemplo que aconteceu hoje. Vários assessores e ministros chegaram a seus locais de trabalho e começaram a retirar a foto da presidente Dilma Rousseff. Temer determinou que mantivessem a foto na parede. “É preciso ter respeito. Ela está afastada, mas continua presidente. Até que saia em definitivo, caso seja essa a decisão do Senado, deve ter seus direitos como presidente afastada assegurados.”
Temer está com a voz cansada, mas parece genuinamente animado para os dias difíceis que se avizinham. “Disposição não faltará – minha e da equipe. Hoje mesmo, percebi em todos uma vontade, uma gana de fazer imensa. Nada ficará para segunda-feira. Tudo o que se discutia começa imediatamente, agora. Estão todos imbuídos do mesmo sentido de urgência que eu”, contou. “Pude perceber também no que posso colaborar. Diante da falta de orçamento, expliquei como muitas vezes é possível fazer programas com pouco dinheiro. Foi o que fiz na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, com a criação de conselhos comunitários e delegacias da mulher. Deram resultado e custaram quase nada. É preciso ter esse tipo de mentalidade.”
É possível fazer tanto em tão pouco tempo? “Não é porque é impossível fazer milagres que não se devem estabelecer metas ambiciosas, como as que delineei. É possível fazer muito, não tenho dúvida. E, se não houver ambição, qual o propósito de se tentar?”Fonte:ÉPOCA
Temer sabe que botar o país nos trilhos será uma missão difícil. “Não vou fazer milagres em dois anos”, admitiu, quando confrontado com o fato de que a burocracia do governo e as pressões de grupos de interesse no Congresso tornam improvável o sucesso na execução de reformas profundas - sobretudo num curto espaço de tempo e sob a forte instabilidade política que ainda define Brasília. “Quero que, ao deixar a Presidência, olhem para mim e digam ao menos: ‘Esse sujeito arrumou o país’.”
O que seria exatamente arrumar o país?
Primeiro e mais urgente, é claro, arrumar o que está mais desarrumado: a economia. “Tenho plena confiança na capacidade de Henrique Meirelles e da equipe montada por ele. Eles terão autonomia para fazer os ajustes necessários e transmitir a confiança que perdemos”, disse. Acredita que arrumar a relação do Planalto com o Congresso, algo que diminuirá a instabilidade política crônica em Brasília, será menos complicado. “Fui presidente da Câmara por três vezes e sei bem o quanto é necessário ter diálogo com os parlamentares e manter o respeito pelas ideias diferentes. Não é fortuito que tantas lideranças partidárias estejam comprometidas com o ministério que foi montado.”
Um terceiro ponto, não tão urgente, mas no qual Temer insiste – chegou a incluir em seu discurso de posse - envolve um novo pacto federativo, que equilibre as relações entre União, estados e municípios. É uma preocupação antiga de Temer, que escreveu artigos sobre o assunto. Hoje, defendem Temer e outros políticos, o dinheiro dos impostos dos brasileiros está demasiadamente concentrado na União e, especialmente, no governo federal. Estados e municípios passam a depender da boa vontade do presidente da República para receber recursos – o que acaba passando por uma relação política, e não institucional. Temer quer muito diminuir esse desequilíbrio federativo. “A partir da próxima semana, formaremos uma comissão que encontre soluções para recompor o pacto federativo, para que tenhamos uma verdadeira federação”, anunciou.
A quarta prioridade do novo presidente é a menos palpável de todas. Mas, talvez, seja a que mais o preocupa, em virtude de sua formação como professor de Direito Constitucional. “Precisamos mudar a cultura política do país”, disse. “Ninguém lê mais a Constituição. Digo isso no sentido de que há um desrespeito profundo pelas leis e pelas instituições. É necessário resgatar o valor desse livro sagrado para a nossa democracia.” Na prática, disse Temer, isso se traduzirá em tomar decisões, ou deixar de tomar decisões, que agridam o espírito da Constituição, mesmo que sejam, formalmente, legais. Ele cita um exemplo que aconteceu hoje. Vários assessores e ministros chegaram a seus locais de trabalho e começaram a retirar a foto da presidente Dilma Rousseff. Temer determinou que mantivessem a foto na parede. “É preciso ter respeito. Ela está afastada, mas continua presidente. Até que saia em definitivo, caso seja essa a decisão do Senado, deve ter seus direitos como presidente afastada assegurados.”
Temer está com a voz cansada, mas parece genuinamente animado para os dias difíceis que se avizinham. “Disposição não faltará – minha e da equipe. Hoje mesmo, percebi em todos uma vontade, uma gana de fazer imensa. Nada ficará para segunda-feira. Tudo o que se discutia começa imediatamente, agora. Estão todos imbuídos do mesmo sentido de urgência que eu”, contou. “Pude perceber também no que posso colaborar. Diante da falta de orçamento, expliquei como muitas vezes é possível fazer programas com pouco dinheiro. Foi o que fiz na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, com a criação de conselhos comunitários e delegacias da mulher. Deram resultado e custaram quase nada. É preciso ter esse tipo de mentalidade.”
É possível fazer tanto em tão pouco tempo? “Não é porque é impossível fazer milagres que não se devem estabelecer metas ambiciosas, como as que delineei. É possível fazer muito, não tenho dúvida. E, se não houver ambição, qual o propósito de se tentar?”Fonte:ÉPOCA
Dilma levou o Brasil à falência porque é mulher e tinha em seu ministério negros e outras mulheres?
Ah, mas era só questão de tempo. Começou a gritaria da esquerdalha, à qual aderiu, claro!, a presidente afastada, Dilma Rousseff, segundo a qual o ministério de Michel Temer não reproduz o Brasil porque a fotografia revela que ele é composto apenas de homens brancos, de meia-idade. Afinal, lá não há negros, mulheres, pessoas mais jovens… Mais um pouco, e os policiais da vida alheia vão indagar se todos ali são hetereossexuais… Tenham paciência!
Ser homem não é categoria de pensamento.
Ser mulher não é categoria de pensamento.
Ser branco não é categoria de pensamento.
Ser negro não é categoria de pensamento.
Ser gay não é categoria de pensamento.
Ser heterossexual não é categoria de pensamento.
Notem que, por enquanto, falo em tese apenas. Nenhuma dessas condições garante competência a quem quer que seja. Uma política estúpida implementada por um negro será tão estúpida quanto uma política estúpida implementada por um branco. O dinheiro público desperdiçado por um homem infelicita os pobres do mesmo modo que o dinheiro desperdiçado por uma mulher.
A estupidez não tem cor.
A estupidez não tem sexo.
A estupidez não tem preferência sexual.
As ditaduras mais sangrentas da Terra hoje são comandadas por negros. Que infelicitam a vida de outros negros. A cúpula nazista estava lotada de homossexuais. Ernst Röhm, um gay assumido, comandou a SA, a tropa de assalto nazista. Acabou sendo eliminado pelos próprios parceiros de ideologia, tão inconvenientes, brutais e contraproducentes eram seus métodos.
Mas agora quero pensar a questão na realidade aplicada. Dilma é branca e mulher. E conduziu o país à falência, à maior crise de sua história.
Seu ministério refletia, em tese, a suposta “diversidade do Brasil”. E olhem a areia em que estamos. Todo pensamento tem consequências e implicações. Os que pretendem dizer que o ministério Temer é ruim porque nele não há mulheres e negros teriam de admitir, então, que o Brasil só foi à breca porque governado por uma mulher, com o auxílio de negros e de outras mulheres.
Um raciocínio como esse seria aceitável? Não! Um raciocínio como esse seria apenas um lixo moral, como lixo moral é a gritaria promovida agora por feministas, racialistas e intelectuais. São uns farsantes: antes de cada um exibir essa condição, todos eles são, na verdade, petistas de carteirinha.
O melhor chefe de estado e de governo hoje do mundo é uma mulher: chama-se Angela Merkel, chanceler da Alemanha. Ela não pensa como homem. Ela não pensa como mulher. Ela pensa como governante da Alemanha, a maior economia da Europa e uma das maiores do mundo.
Eu não estou interessado em saber o que as pessoas têm entre as pernas quando em pauta estão assuntos de estado. Ou qual é a cor de sua pele. Eu estou interessando em saber o que elas têm dentro da cachola.
Com os miolos que tem, Merkel faz o governo que faz.
Com os miolos que tem, Dilma fez o governo que fez.
Fonte:Reinaldo Azevedo
Ser homem não é categoria de pensamento.
Ser mulher não é categoria de pensamento.
Ser branco não é categoria de pensamento.
Ser negro não é categoria de pensamento.
Ser gay não é categoria de pensamento.
Ser heterossexual não é categoria de pensamento.
Notem que, por enquanto, falo em tese apenas. Nenhuma dessas condições garante competência a quem quer que seja. Uma política estúpida implementada por um negro será tão estúpida quanto uma política estúpida implementada por um branco. O dinheiro público desperdiçado por um homem infelicita os pobres do mesmo modo que o dinheiro desperdiçado por uma mulher.
A estupidez não tem cor.
A estupidez não tem sexo.
A estupidez não tem preferência sexual.
As ditaduras mais sangrentas da Terra hoje são comandadas por negros. Que infelicitam a vida de outros negros. A cúpula nazista estava lotada de homossexuais. Ernst Röhm, um gay assumido, comandou a SA, a tropa de assalto nazista. Acabou sendo eliminado pelos próprios parceiros de ideologia, tão inconvenientes, brutais e contraproducentes eram seus métodos.
Mas agora quero pensar a questão na realidade aplicada. Dilma é branca e mulher. E conduziu o país à falência, à maior crise de sua história.
Seu ministério refletia, em tese, a suposta “diversidade do Brasil”. E olhem a areia em que estamos. Todo pensamento tem consequências e implicações. Os que pretendem dizer que o ministério Temer é ruim porque nele não há mulheres e negros teriam de admitir, então, que o Brasil só foi à breca porque governado por uma mulher, com o auxílio de negros e de outras mulheres.
Um raciocínio como esse seria aceitável? Não! Um raciocínio como esse seria apenas um lixo moral, como lixo moral é a gritaria promovida agora por feministas, racialistas e intelectuais. São uns farsantes: antes de cada um exibir essa condição, todos eles são, na verdade, petistas de carteirinha.
O melhor chefe de estado e de governo hoje do mundo é uma mulher: chama-se Angela Merkel, chanceler da Alemanha. Ela não pensa como homem. Ela não pensa como mulher. Ela pensa como governante da Alemanha, a maior economia da Europa e uma das maiores do mundo.
Eu não estou interessado em saber o que as pessoas têm entre as pernas quando em pauta estão assuntos de estado. Ou qual é a cor de sua pele. Eu estou interessando em saber o que elas têm dentro da cachola.
Com os miolos que tem, Merkel faz o governo que faz.
Com os miolos que tem, Dilma fez o governo que fez.
Fonte:Reinaldo Azevedo
Serra rebate coro bolivariano contra o impeachment; Maduro chama de volta embaixador
Em duas duras notas divulgadas nesta sexta-feira, o novo ministro das Relações Exteriores José Serra rebateu o discurso bolivariano de países alinhados aos governos petistas de que o processo de impeachment que afastou Dilma Rousseff do poder foi um "golpe".
Fizeram coro à retórica petista os governos da Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador e Nicarágua, assim como da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América/Tratado de Comércio dos Povos (ALBA/TCP).
Em um dos comunicados, o Itamaraty defendeu a legitimidade do processo de impeachment e criticou os governos que propagam "falsidades sobre o processo político interno no Brasil". "Esse processo se desenvolve em quadro de absoluto respeito às instituições democráticas e à Constituição Federal. Como qualquer observador isento pode constatar, o processo de impedimento é previsão constitucional."
A outra nota repudia especificamente as declarações do secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, que no dia do afastamento de Dilma advertiu para o risco de "ruptura democrática" no Brasil.
"Os argumentos apresentados, além de errôneos, deixam transparecer juízos de valor infundados e preconceitos contra o Estado brasileiro e seus poderes constituídos e fazem interpretações falsas sobre a Constituição e as leis brasileiras", diz o comunicado. "Além disso, transmitem a interpretação absurda de que as liberdades democráticas, o sistema representativo, os direitos humanos e sociais e as conquistas da sociedade brasileira se encontrariam em perigo. A realidade é oposta."
Venezuela - Também nesta sexta-feira, o presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou que pediu o retorno a Caracas do embaixador do país no Brasil, Alberto Castellar, em protesto contra o afastamento de Dilma Rousseff.
"Pedi ao nosso embaixador no Brasil, Alberto Castellar, que viesse a Caracas", informou o chavista em pronunciamento. "Estivemos avaliando esta dolorosa página da história do Brasil. Tentaram apagar a história com uma jogada totalmente injusta com uma mulher que é a primeira presidente que o Brasil teve." Maduro não informou se pretende romper definitivamente os laços diplomáticos com o Brasil.Fonte:Veja
Fizeram coro à retórica petista os governos da Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador e Nicarágua, assim como da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América/Tratado de Comércio dos Povos (ALBA/TCP).
Em um dos comunicados, o Itamaraty defendeu a legitimidade do processo de impeachment e criticou os governos que propagam "falsidades sobre o processo político interno no Brasil". "Esse processo se desenvolve em quadro de absoluto respeito às instituições democráticas e à Constituição Federal. Como qualquer observador isento pode constatar, o processo de impedimento é previsão constitucional."
A outra nota repudia especificamente as declarações do secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, que no dia do afastamento de Dilma advertiu para o risco de "ruptura democrática" no Brasil.
"Os argumentos apresentados, além de errôneos, deixam transparecer juízos de valor infundados e preconceitos contra o Estado brasileiro e seus poderes constituídos e fazem interpretações falsas sobre a Constituição e as leis brasileiras", diz o comunicado. "Além disso, transmitem a interpretação absurda de que as liberdades democráticas, o sistema representativo, os direitos humanos e sociais e as conquistas da sociedade brasileira se encontrariam em perigo. A realidade é oposta."
Venezuela - Também nesta sexta-feira, o presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou que pediu o retorno a Caracas do embaixador do país no Brasil, Alberto Castellar, em protesto contra o afastamento de Dilma Rousseff.
"Pedi ao nosso embaixador no Brasil, Alberto Castellar, que viesse a Caracas", informou o chavista em pronunciamento. "Estivemos avaliando esta dolorosa página da história do Brasil. Tentaram apagar a história com uma jogada totalmente injusta com uma mulher que é a primeira presidente que o Brasil teve." Maduro não informou se pretende romper definitivamente os laços diplomáticos com o Brasil.Fonte:Veja
PGR não tem mais dúvidas de que Lula comandou trama contra a Lava Jato
Em sua última aparição pública, na manhã de quinta-feira, Lula estava abatido. Cabelos desgrenhados, cabisbaixo, olhar vacilante, entristecido. Havia motivos mais que suficientes para justificar o comportamento distante. Afinal, Dilma Rousseff, a sucessora escolhida por ele para dar sequência ao projeto de poder petista, estava sendo apeada do cargo. O fracasso dela era o fracasso dele. Isso certamente fragilizou o ex-presidente, mas não só. Há dois anos, Lula vê sua biografia ser destruída capítulo a capítulo.
Seu governo é considerado o mais corrupto da história. Seus amigos mais próximos estão presos. Seus antigos companheiros de sindicato cumprem pena no presídio. Seus filhos são investigados pela polícia. Dilma, sua invenção, perdeu o cargo. O PT, sua maior criação, corre o risco de deixar de existir. E para ele, Lula, o futuro, tudo indica, ainda reserva o pior dos pesadelos. O outrora presidente mais popular da história corre o risco real de também se tornar o primeiro presidente a ser preso por cometer um crime.
VEJA teve acesso a documentos que embasam uma denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente. São mensagens eletrônicas, extratos bancários e telefônicos que mostram, segundo os investigadores, a participação de Lula numa ousada trama para subornar uma testemunha e, com isso, tentar impedir o depoimento dela, que iria envolver a ele, a presidente Dilma e outros petistas no escândalo de corrupção na Petrobras.
Se comprovada a acusação, o ex-presidente terá cometido crime de obstrução da Justiça, que prevê uma pena de até oito anos de prisão. Além disso, Lula é acusado de integrar uma organização criminosa. Há dois meses, para proteger o ex-presidente de um pedido de prisão que estava nas mãos do juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava-Jato, a presidente Dilma nomeou Lula ministro de Estado, o que lhe garantiu foro privilegiado. Na semana passada, exonerado do governo, a proteção acabou.
Há várias investigações sobre o ex-presidente. De tráfico de influência a lavagem de dinheiro. Em todas elas, apesar das sólidas evidências, os investigadores ainda estão em busca de provas. Como Al Capone, o mafioso que sucumbiu à Justiça por um deslize no imposto de renda, Lula pode ser apanhado por um crime menor.
Após analisar quebras de sigilo bancário e telefônico e cruzar essas informações com dados de companhias aéreas, além de depoimentos de delatores da Lava-Jato, o procurador-geral Rodrigo Janot concluiu que Lula exerceu papel de mando numa quadrilha cujo objetivo principal era minar o avanço das investigações do petrolão.
Diz o procurador-geral: "Ocupando papel central, determinando e dirigindo a atividade criminosa praticada por Delcídio do Amaral, André Santos Esteves, Edson de Siqueira Ribeiro, Diogo Ferreira Rodrigues, José Carlos Costa Marques Bumlai e Maurício de Barros Bumlai (...), Luiz Inácio Lula da Silva impediu e/ou embaraçou a investigação criminal que envolve organização criminosa".Fonte:Veja
Seu governo é considerado o mais corrupto da história. Seus amigos mais próximos estão presos. Seus antigos companheiros de sindicato cumprem pena no presídio. Seus filhos são investigados pela polícia. Dilma, sua invenção, perdeu o cargo. O PT, sua maior criação, corre o risco de deixar de existir. E para ele, Lula, o futuro, tudo indica, ainda reserva o pior dos pesadelos. O outrora presidente mais popular da história corre o risco real de também se tornar o primeiro presidente a ser preso por cometer um crime.
VEJA teve acesso a documentos que embasam uma denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente. São mensagens eletrônicas, extratos bancários e telefônicos que mostram, segundo os investigadores, a participação de Lula numa ousada trama para subornar uma testemunha e, com isso, tentar impedir o depoimento dela, que iria envolver a ele, a presidente Dilma e outros petistas no escândalo de corrupção na Petrobras.
Se comprovada a acusação, o ex-presidente terá cometido crime de obstrução da Justiça, que prevê uma pena de até oito anos de prisão. Além disso, Lula é acusado de integrar uma organização criminosa. Há dois meses, para proteger o ex-presidente de um pedido de prisão que estava nas mãos do juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava-Jato, a presidente Dilma nomeou Lula ministro de Estado, o que lhe garantiu foro privilegiado. Na semana passada, exonerado do governo, a proteção acabou.
Há várias investigações sobre o ex-presidente. De tráfico de influência a lavagem de dinheiro. Em todas elas, apesar das sólidas evidências, os investigadores ainda estão em busca de provas. Como Al Capone, o mafioso que sucumbiu à Justiça por um deslize no imposto de renda, Lula pode ser apanhado por um crime menor.
Após analisar quebras de sigilo bancário e telefônico e cruzar essas informações com dados de companhias aéreas, além de depoimentos de delatores da Lava-Jato, o procurador-geral Rodrigo Janot concluiu que Lula exerceu papel de mando numa quadrilha cujo objetivo principal era minar o avanço das investigações do petrolão.
Diz o procurador-geral: "Ocupando papel central, determinando e dirigindo a atividade criminosa praticada por Delcídio do Amaral, André Santos Esteves, Edson de Siqueira Ribeiro, Diogo Ferreira Rodrigues, José Carlos Costa Marques Bumlai e Maurício de Barros Bumlai (...), Luiz Inácio Lula da Silva impediu e/ou embaraçou a investigação criminal que envolve organização criminosa".Fonte:Veja
sexta-feira, 13 de maio de 2016
PT discute plano de emergência para eleições municipais
O impeachment da presidente Dilma Rousseff ocorreu em um momento crítico para o Partido dos Trabalhadores. Com a imagem afetada pela crise política, a legenda prepara uma reunião em Brasília para discutir um “plano de emergência” para as eleições municipais de outubro. De acordo com a coluna Radar On-line, da revista Veja, diversos petistas defendem que o importante é buscar não perder muitos prefeitos e vereadores. A menos de seis meses do pleito, a sigla tenta agora manter um mínimo do eleitorado.Fonte:Bahia Noticias
STF abre novo inquérito contra Fernando Collor
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta sexta-feira a abertura de mais um inquérito contra o senador Fernando Collor (PTC-AL). O caso está em segredo de Justiça e engrossa a lista das investigações contra o ex-presidente, que nesta semana, durante a votação do impeachment no Senado, ocupou a tribuna para passar um pito na administração Dilma Rousseff, um governo que apontou como adepto de "cooptação" e de um "fisiologismo que envergonham a classe política". Em apenas um dos inquéritos da Operação Lava Jato, Collor é investigado por suspeitas de ter recebido 26 milhões de reais em propina. (Laryssa Borges, de Brasília)
Meirelles diz que pode propor aumento da idade mínima para a aposentadoria
O novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que a reforma da Previdência é uma das prioridades do governo do presidente interino, Michel Temer (PMDB), e que a proposta pode prever aumento da idade mínima da aposentadoria. Ele também negou que haja alta de impostos em breve, mas não descartou a volta da CPMF no futuro. As declarações foram dadas em entrevista para a TV Globo, nesta sexta-feira (13).
Atualmente, o trabalhador que se aposenta na modalidade por idade precisa ter no mínimo 60 anos, se for mulher, ou 65, se for homem. Mas outras modalidades de aposentadoria não estabelecem idade mínima. A fórmula 85/95, por exemplo, soma idade e tempo de contribuição. Com a reforma, todas as modalidades podem exigir uma idade mínima.
Empossado na véspera, Meirelles disse que o primeiro objetivo do ministério será controlar o crescimento da dívida pública e equilibrar as contas do país. Segundo ele, o rombo neste ano será maior que o previsto pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff, de R$ 96 bilhões.
"Existe algo que já está claro: os R$ 96 bilhões são um número elevadíssimo, mas tudo indica que o deficit vai ser maior que esse", disse.
O ministro disse que vai analisar as contas para divulgar números e metas realistas e, a partir daí, tomar medidas "duras, porém necessárias", para que a dívida brasileira seja "sustentável".
Reforma da Previdência
Uma das medidas deve ser a reforma da Previdência. Ele afirmou que está estudando o assunto e que a reforma pode incluir proposta de aumento da idade mínima da aposentadoria.
"(A proposta de aumento) não é nenhuma novidade", disse. "O que precisa é determinação do governo para fazer e apresentar uma proposta que seja factível".
Na véspera, no discurso de posse, Temer (PMDB) garantiu que as eventuais mudanças na aposentadoria não vão afetar direitos adquiridos.
Sobre o aumento de impostos para subir a arrecadação, o ministro diz que a carga tributária no país já é muito elevada e "preferencialmente não deveria haver aumento de impostos. Mas prioridade é equilibrar as contas públicas".
Ele afirmou que não tomará decisões precipitadas para não correr o risco de ter que voltar atrás no dia seguinte, mas que a volta da CPMF, o imposto do cheque, não está descartada.
'Bolsa-empresário'
Meirelles disse que está trabalhando em um sistema de metas de despesas públicas para que não haja crescimento real dos gastos. Ele avaliou que a conta de subsídios e desonerações de setores da economia, que ele chamou de "bolsa-empresário" é enorme.
"Devemos e vamos cortar despesas e privilégios daqueles que não precisam", afirmou o ministro.
Segundo ele, os programas sociais serão mantidos. "Os valores que o governo deixa de arrecadar com as desonerações são muito maiores que o investido nos programas sociais", como o Bolsa-Família.
Bancos públicos
O ministro afirmou que fará questão de nomeações técnicas nos cargos de comando de bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. "Eles não são instrumento de política, mas sim de crédito e de poupança".
Ele também disse que o presidente do Banco Central continuará com status de ministro enquanto não for aprovada uma emenda constitucional para mudar essa prerrogativa. A proposta é retirar o status de ministro, mas manter o foro privilegiado, estendido também para os diretores do BC.Fonte:economia.uol.com.br
Atualmente, o trabalhador que se aposenta na modalidade por idade precisa ter no mínimo 60 anos, se for mulher, ou 65, se for homem. Mas outras modalidades de aposentadoria não estabelecem idade mínima. A fórmula 85/95, por exemplo, soma idade e tempo de contribuição. Com a reforma, todas as modalidades podem exigir uma idade mínima.
Empossado na véspera, Meirelles disse que o primeiro objetivo do ministério será controlar o crescimento da dívida pública e equilibrar as contas do país. Segundo ele, o rombo neste ano será maior que o previsto pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff, de R$ 96 bilhões.
"Existe algo que já está claro: os R$ 96 bilhões são um número elevadíssimo, mas tudo indica que o deficit vai ser maior que esse", disse.
O ministro disse que vai analisar as contas para divulgar números e metas realistas e, a partir daí, tomar medidas "duras, porém necessárias", para que a dívida brasileira seja "sustentável".
Reforma da Previdência
Uma das medidas deve ser a reforma da Previdência. Ele afirmou que está estudando o assunto e que a reforma pode incluir proposta de aumento da idade mínima da aposentadoria.
"(A proposta de aumento) não é nenhuma novidade", disse. "O que precisa é determinação do governo para fazer e apresentar uma proposta que seja factível".
Na véspera, no discurso de posse, Temer (PMDB) garantiu que as eventuais mudanças na aposentadoria não vão afetar direitos adquiridos.
Sobre o aumento de impostos para subir a arrecadação, o ministro diz que a carga tributária no país já é muito elevada e "preferencialmente não deveria haver aumento de impostos. Mas prioridade é equilibrar as contas públicas".
Ele afirmou que não tomará decisões precipitadas para não correr o risco de ter que voltar atrás no dia seguinte, mas que a volta da CPMF, o imposto do cheque, não está descartada.
'Bolsa-empresário'
Meirelles disse que está trabalhando em um sistema de metas de despesas públicas para que não haja crescimento real dos gastos. Ele avaliou que a conta de subsídios e desonerações de setores da economia, que ele chamou de "bolsa-empresário" é enorme.
"Devemos e vamos cortar despesas e privilégios daqueles que não precisam", afirmou o ministro.
Segundo ele, os programas sociais serão mantidos. "Os valores que o governo deixa de arrecadar com as desonerações são muito maiores que o investido nos programas sociais", como o Bolsa-Família.
Bancos públicos
O ministro afirmou que fará questão de nomeações técnicas nos cargos de comando de bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. "Eles não são instrumento de política, mas sim de crédito e de poupança".
Ele também disse que o presidente do Banco Central continuará com status de ministro enquanto não for aprovada uma emenda constitucional para mudar essa prerrogativa. A proposta é retirar o status de ministro, mas manter o foro privilegiado, estendido também para os diretores do BC.Fonte:economia.uol.com.br
Um dia após afastamento, Dilma caminha no Palácio da Alvorada
Um dia após ser afastada da Presidência da República por decisão do Senado, Dilma Rousseff caminhou pelos jardins do Palácio da Alvorada nesta sexta-feira (13). O passeio matutino da petista na residência oficial foi na companhia de dois homens.
Ela repetiu a caminhada que fez na quinta (11), dia em que foi aberta a sessão do Senado que aceitou o processo de impeachment.
A presidente tem o costume de se exercitar pela manhã. No fim de maio do ano passado, ela começou a pedalar próximo ao Palácio da Alvorada. Ela geralmente sai acompanhada de seguranças e vestida de calça, blusa, casaco e tênis próprios para atividades físicas e utiliza capacete e óculos escuros.
Na terça (10), véspera da sessão que decidiu o afastamento dela, Dilma pedalou pelas proximidades do Palácio da Alvorada. Ela estava acompanhada de três seguranças e quase não havia pessoas na rua durante o percurso.
Afastamento
Na madrugada de quinta-feira, o plenário do Senado Federal aprovou a abertura de processo de impeachment contra Dilma. Foram 55 votos a favor e 22 contra. Por isso, ela terá de ficar afastada do mandato por até 180 dias, até o julgamento final pelo Senado.
Mais tarde do mesmo dia, Dilma foi notificada do afastamento. Após a intimação, ela fez um pronunciamento de 14 minutos no Palácio do Planalto, no qual classificou a decisão como "a maior das brutalidades que pode ser cometida contra um ser humano: puni-lo por um crime que não cometeu".
Ela voltou a classificar o processo de impeachment de “golpe” e afirmou que não praticou nenhum crime. Disse que o que “está em jogo” é o “respeito às urnas” e acrescentou que tentam “tomar à força” o seu mandato, que, segundo ela, é alvo de “sabotagem”.
Com o afastamento de Dilma, o vice Michel Temer (PMDB) assumiu formalmente como presidente em exercício. Logo após empossar 24 novos ministros, à tarde, ele falou em manter os programas sociais da gestão petista e prometeu aprimorar a gestão da máquina pública.Fonte:G1
Ela repetiu a caminhada que fez na quinta (11), dia em que foi aberta a sessão do Senado que aceitou o processo de impeachment.
A presidente tem o costume de se exercitar pela manhã. No fim de maio do ano passado, ela começou a pedalar próximo ao Palácio da Alvorada. Ela geralmente sai acompanhada de seguranças e vestida de calça, blusa, casaco e tênis próprios para atividades físicas e utiliza capacete e óculos escuros.
Na terça (10), véspera da sessão que decidiu o afastamento dela, Dilma pedalou pelas proximidades do Palácio da Alvorada. Ela estava acompanhada de três seguranças e quase não havia pessoas na rua durante o percurso.
Afastamento
Na madrugada de quinta-feira, o plenário do Senado Federal aprovou a abertura de processo de impeachment contra Dilma. Foram 55 votos a favor e 22 contra. Por isso, ela terá de ficar afastada do mandato por até 180 dias, até o julgamento final pelo Senado.
Mais tarde do mesmo dia, Dilma foi notificada do afastamento. Após a intimação, ela fez um pronunciamento de 14 minutos no Palácio do Planalto, no qual classificou a decisão como "a maior das brutalidades que pode ser cometida contra um ser humano: puni-lo por um crime que não cometeu".
Ela voltou a classificar o processo de impeachment de “golpe” e afirmou que não praticou nenhum crime. Disse que o que “está em jogo” é o “respeito às urnas” e acrescentou que tentam “tomar à força” o seu mandato, que, segundo ela, é alvo de “sabotagem”.
Com o afastamento de Dilma, o vice Michel Temer (PMDB) assumiu formalmente como presidente em exercício. Logo após empossar 24 novos ministros, à tarde, ele falou em manter os programas sociais da gestão petista e prometeu aprimorar a gestão da máquina pública.Fonte:G1
O lado virtuoso da crise: a esquerda vira reduto de incompetentes, aproveitadores e vagabundos
A própria imprensa acabou dando pouco destaque ao acontecido porque, infelizmente, parte considerável do jornalismo é vitima de uma espécie de síndrome de Estocolmo quando o assunto é o PT: sente atração pelo seu sequestrador. Mas, aqui, a questão terá a devida visibilidade.
Nesta quinta, na patuscada armada por Dilma Rousseff para deixar o Palácio do Planalto, uma equipe da TV Globo, composta por cinco pessoas, foi atacada por fascistoides vermelhos. Entre os agredidos, estava a repórter Zileide Silva. Uma produtora chegou a levar um chute nas costas. Nada menos.
Pouco antes, os brucutus haviam cercado uma estrutura armada para o trabalho de jornalistas e fotógrafos, ameaçando derrubá-la, aos gritos de “mídia golpista”. Entrei no site da Fenaj — Federação Nacional dos Jornalistas — em busca de um nota de repúdio. Nada! Afinal, eram petistas e esquerdistas tentando espancar repórteres. A Fenaj, um asqueroso aparelho petista, não tem nada a dizer a respeito.
Não é preciso apelar à imaginação para chegar aos responsáveis por essas barbaridades. Quem inspira essas ações truculentas é a senhora presidente afastada da República, Dilma Rousseff, que insiste em impor a sua presença ao país, embora a esmagadora maioria dos brasileiros repudie a sua atuação.
Por que isso acontece? Porque os agressores seguem o exemplo de seus líderes e não reconhecem os valores da democracia. Ora, se uma presidente afastada, seu partido e as principais lideranças dessa agremiação chamam de golpe o triunfo da Constituição e do estado de direito, por que os vagabundos que vivem pendurados no estado e em entidades de classe, que transformam a militância política em mero meio de vida, não haveriam de fazê-lo?
Eis aí: é precisamente disso que o pais está cansado. O Brasil que trabalha, que se esforça, que luta para ganhar a vida honestamente, não aceita mais ser refém dessa pilantragem.
Se a canalha me indigna por seus métodos, pelo mal que causa a muita gente, pelo que significa de atraso para o país, confesso que experimento certo conforto entre intelectual e moral ao ver essa gente a cometer tantos erros.
Felizmente, o PT diz cada vez menos a um número cada vez maior de pessoas. Suas utopias coletivistas já não mobilizam os indivíduos de boa-fé. A exemplo do que acontece em todo o mundo civilizado, a militância de esquerda vai se tornando um reduto de incompetentes, de aproveitadores e de vagabundos.
É o lado virtuoso da crise.Fonte:Reinaldo Azevedo
Nesta quinta, na patuscada armada por Dilma Rousseff para deixar o Palácio do Planalto, uma equipe da TV Globo, composta por cinco pessoas, foi atacada por fascistoides vermelhos. Entre os agredidos, estava a repórter Zileide Silva. Uma produtora chegou a levar um chute nas costas. Nada menos.
Pouco antes, os brucutus haviam cercado uma estrutura armada para o trabalho de jornalistas e fotógrafos, ameaçando derrubá-la, aos gritos de “mídia golpista”. Entrei no site da Fenaj — Federação Nacional dos Jornalistas — em busca de um nota de repúdio. Nada! Afinal, eram petistas e esquerdistas tentando espancar repórteres. A Fenaj, um asqueroso aparelho petista, não tem nada a dizer a respeito.
Não é preciso apelar à imaginação para chegar aos responsáveis por essas barbaridades. Quem inspira essas ações truculentas é a senhora presidente afastada da República, Dilma Rousseff, que insiste em impor a sua presença ao país, embora a esmagadora maioria dos brasileiros repudie a sua atuação.
Por que isso acontece? Porque os agressores seguem o exemplo de seus líderes e não reconhecem os valores da democracia. Ora, se uma presidente afastada, seu partido e as principais lideranças dessa agremiação chamam de golpe o triunfo da Constituição e do estado de direito, por que os vagabundos que vivem pendurados no estado e em entidades de classe, que transformam a militância política em mero meio de vida, não haveriam de fazê-lo?
Eis aí: é precisamente disso que o pais está cansado. O Brasil que trabalha, que se esforça, que luta para ganhar a vida honestamente, não aceita mais ser refém dessa pilantragem.
Se a canalha me indigna por seus métodos, pelo mal que causa a muita gente, pelo que significa de atraso para o país, confesso que experimento certo conforto entre intelectual e moral ao ver essa gente a cometer tantos erros.
Felizmente, o PT diz cada vez menos a um número cada vez maior de pessoas. Suas utopias coletivistas já não mobilizam os indivíduos de boa-fé. A exemplo do que acontece em todo o mundo civilizado, a militância de esquerda vai se tornando um reduto de incompetentes, de aproveitadores e de vagabundos.
É o lado virtuoso da crise.Fonte:Reinaldo Azevedo
Temer faz nesta manhã primeira reunião ministerial
O presidente interino Michel Temer convocou para amanha desta sexta-feira a primeira reunião ministerial para discutir as medidas do governo, que deverão ser anunciadas na próxima semana. O encontro será no Palácio do Planalto. Com o afastamento quinta-feira de Dilma Rousseff, Temer assumiu, por até 180 dias, o comando o país e já deu posse aos novos ministros.
O foco dos primeiros passos de Temer é o ataque à crise econômica. Em seu primeiro discurso ontem como presidente interino, o peemedebista assumiu o compromisso de reequilibrar as contas públicas, mandou recados ao mercado e aos setores produtivos e tratou das chamadas Parceria Público Privadas como forma de incentivar a criação de empregos. "Não podemos mais falar em crise. É preciso trabalhar", afirmou.
De acordo com o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Romero Jucá, os projetos prevendo reajuste para o funcionalismo público e negociados com o governo anterior serão mantidos. "Vamos trabalhar pela aprovação desses projetos, porque pacto firmado tem de ser cumprido e governo tem de ter palavra."
A proposta é trabalhar para reduzir o número de cargos de confiança, melhorar e qualificar as despesas do governo, destacou Jucá. "O gasto público tem de ser feito com responsabilidade. O dinheiro é pouco. Portanto, tem de ser bem aplicado em prol da melhoria da população."
Discurso - O primeiro pronunciamento oficial como presidente interino do país, Michel Temer chamou de "ingrato" o momento político e econômico por que passa o Brasil. No entanto, defendeu que agora não é mais hora de se falar em crise, "mas em trabalhar". Ele disse que o maior desafio para que a economia brasileira saia da recessão "é parar o processo de queda livre dos investimentos", sendo necessário para isso construir um ambiente propício para investidores.
"Nosso lema é ordem e progresso. A expressão da nossa bandeira não poderia ser mais atual, como se hoje tivesse sido redigida", disse, em discurso no Palácio do Planalto", destacou. "O mundo está de olho no país, e havendo condições adequadas, a resposta será rápida", acrescentou.
Temer aproveitou seu primeiro discurso como presidente para salientar que manterá programas sociais, como o fez, segundo suas palavras, em letras garrafais. "Sabemos todos que o Brasil ainda é um país pobre. Portanto, reafirmo que vamos manter o Bolsa Família, o Pronatec, o Fies, o Prouni, o Minha Casa Minha Vida, entre outros projetos que deram certo". E prosseguiu: "Precisamos acabar com a crença de que, assumindo outrem, destrói-se o que foi feito. Vamos prestigiar o que deu certo".
O foco dos primeiros passos de Temer é o ataque à crise econômica. Em seu primeiro discurso ontem como presidente interino, o peemedebista assumiu o compromisso de reequilibrar as contas públicas, mandou recados ao mercado e aos setores produtivos e tratou das chamadas Parceria Público Privadas como forma de incentivar a criação de empregos. "Não podemos mais falar em crise. É preciso trabalhar", afirmou.
De acordo com o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Romero Jucá, os projetos prevendo reajuste para o funcionalismo público e negociados com o governo anterior serão mantidos. "Vamos trabalhar pela aprovação desses projetos, porque pacto firmado tem de ser cumprido e governo tem de ter palavra."
A proposta é trabalhar para reduzir o número de cargos de confiança, melhorar e qualificar as despesas do governo, destacou Jucá. "O gasto público tem de ser feito com responsabilidade. O dinheiro é pouco. Portanto, tem de ser bem aplicado em prol da melhoria da população."
Discurso - O primeiro pronunciamento oficial como presidente interino do país, Michel Temer chamou de "ingrato" o momento político e econômico por que passa o Brasil. No entanto, defendeu que agora não é mais hora de se falar em crise, "mas em trabalhar". Ele disse que o maior desafio para que a economia brasileira saia da recessão "é parar o processo de queda livre dos investimentos", sendo necessário para isso construir um ambiente propício para investidores.
"Nosso lema é ordem e progresso. A expressão da nossa bandeira não poderia ser mais atual, como se hoje tivesse sido redigida", disse, em discurso no Palácio do Planalto", destacou. "O mundo está de olho no país, e havendo condições adequadas, a resposta será rápida", acrescentou.
Temer aproveitou seu primeiro discurso como presidente para salientar que manterá programas sociais, como o fez, segundo suas palavras, em letras garrafais. "Sabemos todos que o Brasil ainda é um país pobre. Portanto, reafirmo que vamos manter o Bolsa Família, o Pronatec, o Fies, o Prouni, o Minha Casa Minha Vida, entre outros projetos que deram certo". E prosseguiu: "Precisamos acabar com a crença de que, assumindo outrem, destrói-se o que foi feito. Vamos prestigiar o que deu certo".
Prioridade é controlar o crescimento das despesas públicas, diz Meirelles
novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta sexta-feira, em entrevista ao Bom Dia Brasil, da TV Globo, que a primeira medida do governo de Michel Temer na área econômica será o controle do aumento das despesas públicas. "Temos de controlar o crescimento das despesas públicas. Estamos trabalhando em um sistema de metas de despesas, onde não haja crescimento real [acima da inflação]. As contas deverão ser mantidas em termos nominais. Portanto, é muito importante que essas medidas, quando anunciadas e implementadas, sejam mantidas", disse.
Meirelles também enfatizou a importância de o governo começar a "dizer a verdade" e ter clareza sobre a situação das contas públicas. "Primeiro nós temos que mostrar o que está acontecendo, fazer um trabalho bastante sério, como já estamos fazendo, de levantamento de dados. A partir daí, com segurança e clareza, vamos tomar as providências e medidas necessárias, em um prazo relativamente breve."
Ele ainda afirmou que o déficit de mais de 96 bilhões de reais previsto para o governo central na nova meta fiscal para este ano é substancial, mas "tudo indica" que número é ainda maior. Ele destacou que levantará todos os dados das contas públicas para a seguir anunciar medidas para o reequilíbrio fiscal, incluindo cortes em despesas.
"O que é importante é que se estabeleça uma meta [fiscal] que seja realista e cumprida. E que depois sirva de base para a melhora das contas públicas. Isto é, que as despesas possam ser cortadas, e que a partir daí a trajetória da dívida pública comece a ter um outro nível de direção."
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Sobre uma possível alta da carta tributária, ele avaliou que a recriação da CPMF "preferencialmente" não deveria ocorrer e que não seria instituída de maneira precipitada, mas não descartou sua necessidade.
Ao comentar a reforma da Previdência, o ministro da Fazenda defendeu que se estabeleça uma idade mínima para aposentadoria pelo INSS. "Haverá uma idade mínima de aposentadoria", disse. "O que precisa é uma determinação de governo. Vamos fazer. E apresentar uma proposta factível para sociedade. Idade mínima com uma regra de transição", completou.
Meirelles comentou que o presidente do Banco Central (BC) continuará com status de ministro enquanto não for aprovada uma emenda constitucional que mudará essa prerrogativa, estendendo o foro privilegiado também aos diretores do BC. Ele prometeu ainda anunciar o nome do próximo presidente da autoridade monetária na próxima segunda-feira. O economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfjan, é o nome mais cotado.
O novo ministro da Fazenda também criticou o tamanho das contas de desonerações e subsídios dados pelo governo, que ele classificou como "bolsa-empresário". E apesar da conta referente a programas sociais ser menor, Meirelles também sinalizou que haverá mudanças também nessas despesas, mantendo a assistência apenas para a população que de fato necessite.
"As contas de desonerações e subsídios hoje são enormes. A conta de salários do governo também é enorme. Podemos e vamos sim cortar despesas e privilégios daqueles que não precisam", afirmou. "Os programas sociais para aqueles que precisam serão mantidos", disse.
Ex-presidente do BC no governo Lula, Meirelles reconheceu que houve "melhorias grandes" naquela gestão, mas ressaltou que nos últimos anos, o desemprego aumentou e disse que isso precisa ser enfrentado. "Outro problema é crescimento da dívida pública. A situação é grave e difícil, mas todos os brasileiros estamos preparados para trabalhar muito."
O ministro descartou o anúncio de medidas nesta sexta. "Vamos fazer com calma para que as medidas sejam eficazes para a retomada do crescimento", afirmou.
Como esperado, Meirelles assumiu o cargo nesta quinta, após o afastamento de Dilma Rousseff e a chegada do vice, Michel Temer, à Presidência. Ao contrário de seu antecessor, Nelson Barbosa, o novo ministro da Fazenda é considerado de posição mais tradicional e ortodoxa na economia, ao defender medidas como uma menor intervenção do governo na economia e uma abertura maior ao capital externo.Fonte:Veja
Meirelles também enfatizou a importância de o governo começar a "dizer a verdade" e ter clareza sobre a situação das contas públicas. "Primeiro nós temos que mostrar o que está acontecendo, fazer um trabalho bastante sério, como já estamos fazendo, de levantamento de dados. A partir daí, com segurança e clareza, vamos tomar as providências e medidas necessárias, em um prazo relativamente breve."
Ele ainda afirmou que o déficit de mais de 96 bilhões de reais previsto para o governo central na nova meta fiscal para este ano é substancial, mas "tudo indica" que número é ainda maior. Ele destacou que levantará todos os dados das contas públicas para a seguir anunciar medidas para o reequilíbrio fiscal, incluindo cortes em despesas.
"O que é importante é que se estabeleça uma meta [fiscal] que seja realista e cumprida. E que depois sirva de base para a melhora das contas públicas. Isto é, que as despesas possam ser cortadas, e que a partir daí a trajetória da dívida pública comece a ter um outro nível de direção."
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Sobre uma possível alta da carta tributária, ele avaliou que a recriação da CPMF "preferencialmente" não deveria ocorrer e que não seria instituída de maneira precipitada, mas não descartou sua necessidade.
Ao comentar a reforma da Previdência, o ministro da Fazenda defendeu que se estabeleça uma idade mínima para aposentadoria pelo INSS. "Haverá uma idade mínima de aposentadoria", disse. "O que precisa é uma determinação de governo. Vamos fazer. E apresentar uma proposta factível para sociedade. Idade mínima com uma regra de transição", completou.
Meirelles comentou que o presidente do Banco Central (BC) continuará com status de ministro enquanto não for aprovada uma emenda constitucional que mudará essa prerrogativa, estendendo o foro privilegiado também aos diretores do BC. Ele prometeu ainda anunciar o nome do próximo presidente da autoridade monetária na próxima segunda-feira. O economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfjan, é o nome mais cotado.
O novo ministro da Fazenda também criticou o tamanho das contas de desonerações e subsídios dados pelo governo, que ele classificou como "bolsa-empresário". E apesar da conta referente a programas sociais ser menor, Meirelles também sinalizou que haverá mudanças também nessas despesas, mantendo a assistência apenas para a população que de fato necessite.
"As contas de desonerações e subsídios hoje são enormes. A conta de salários do governo também é enorme. Podemos e vamos sim cortar despesas e privilégios daqueles que não precisam", afirmou. "Os programas sociais para aqueles que precisam serão mantidos", disse.
Ex-presidente do BC no governo Lula, Meirelles reconheceu que houve "melhorias grandes" naquela gestão, mas ressaltou que nos últimos anos, o desemprego aumentou e disse que isso precisa ser enfrentado. "Outro problema é crescimento da dívida pública. A situação é grave e difícil, mas todos os brasileiros estamos preparados para trabalhar muito."
O ministro descartou o anúncio de medidas nesta sexta. "Vamos fazer com calma para que as medidas sejam eficazes para a retomada do crescimento", afirmou.
Como esperado, Meirelles assumiu o cargo nesta quinta, após o afastamento de Dilma Rousseff e a chegada do vice, Michel Temer, à Presidência. Ao contrário de seu antecessor, Nelson Barbosa, o novo ministro da Fazenda é considerado de posição mais tradicional e ortodoxa na economia, ao defender medidas como uma menor intervenção do governo na economia e uma abertura maior ao capital externo.Fonte:Veja
quinta-feira, 12 de maio de 2016
OMS sugere ficar distante de 'locais pobres' para evitar zika
Pressionada diante de apelos para que recomende o adiamento dos Jogos Olímpicos por causa do vírus zika, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu nesta quinta-feira (12) publicar um guia para atletas, turistas e jornalistas estrangeiros que estejam a caminho do Rio para o evento em agosto. Na avaliação da entidade de Saúde da ONU, os estrangeiros precisam "evitar visitar áreas pobres ou superpovoadas nas cidades sem água encanada ou saneamento pobre, onde o risco de ser picado pelo mosquito é maior".
Nesta semana, um apelo publicado em revistas especializadas nos Estados Unidos pedia que a OMS sugerisse ao Comitê Olímpico Internacional (COI) o adiamento do evento diante do risco que poderia haver de proliferação de casos para novos países e uma onda de nascimento de crianças com microcefalia. Em resposta, o COI garantiu que o evento será mantido e que a OMS não recomenda banir viagens ao Brasil, mesmo diante da atual situação.
Ainda assim, a agência de saúde decidiu reagir e publicou uma lista de recomendações para informar aos estrangeiros que estejam indo ao Brasil para competir, trabalhar ou apenas acompanhar o evento. Entre as recomendações da OMS está ainda a de que pessoas que estejam no Rio de Janeiro no evento pratiquem "sexo seguro ou abstinência" durante a estadia na cidade carioca. Ao retornar ao seus países de origem, essas pessoas deveriam continuar a manter relações sexuais seguras por "pelo menos mais quatro semanas". O temor da OMS é de que a transmissão entre pessoas seja mais importante do que se imaginava até agora.
Outra sugestão da entidade é para que os estrangeiros optem por hotéis no Rio de Janeiro com ar-condicionado, reduzindo as chances de serem picados pelo mosquito Aedes aegypti. Durante o dia, a OMS sugere que os estrangeiros se protejam contra o mosquito, com repelentes e roupas que cubram o corpo. Grávidas devem evitar viajar aos Jogos Olímpicos e seus parceiros que estejam no Rio de Janeiro devem, ao retornar aos seus países de origem, usar preservativos em relações sexuais durante o restante da gravidez.
Nesta semana, um apelo publicado em revistas especializadas nos Estados Unidos pedia que a OMS sugerisse ao Comitê Olímpico Internacional (COI) o adiamento do evento diante do risco que poderia haver de proliferação de casos para novos países e uma onda de nascimento de crianças com microcefalia. Em resposta, o COI garantiu que o evento será mantido e que a OMS não recomenda banir viagens ao Brasil, mesmo diante da atual situação.
Ainda assim, a agência de saúde decidiu reagir e publicou uma lista de recomendações para informar aos estrangeiros que estejam indo ao Brasil para competir, trabalhar ou apenas acompanhar o evento. Entre as recomendações da OMS está ainda a de que pessoas que estejam no Rio de Janeiro no evento pratiquem "sexo seguro ou abstinência" durante a estadia na cidade carioca. Ao retornar ao seus países de origem, essas pessoas deveriam continuar a manter relações sexuais seguras por "pelo menos mais quatro semanas". O temor da OMS é de que a transmissão entre pessoas seja mais importante do que se imaginava até agora.
Outra sugestão da entidade é para que os estrangeiros optem por hotéis no Rio de Janeiro com ar-condicionado, reduzindo as chances de serem picados pelo mosquito Aedes aegypti. Durante o dia, a OMS sugere que os estrangeiros se protejam contra o mosquito, com repelentes e roupas que cubram o corpo. Grávidas devem evitar viajar aos Jogos Olímpicos e seus parceiros que estejam no Rio de Janeiro devem, ao retornar aos seus países de origem, usar preservativos em relações sexuais durante o restante da gravidez.
Hospital Geral Roberto Santos reduz em 76% número de óbitos na emergência
O Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador, reduziu em 76% o número de óbitos na urgência e emergência da unidade na comparação entre 2015 e 2014. De acordo com a Secretaria de Comunicação Social de governo do Estado (Secom), a diminuição do índice é resultado da adoção de estratégias de redimensionamento da força de trabalho e retomada do Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) pela direção da unidade em março do ano passado.
Conforme o levantamento feito pela direção do hospital, a média diária de mortes, nos três primeiros meses de 2015 ficou em 1,25 contra 1,82 de todo o ano passado. Em 2014, a média de óbitos era de 5,25 por dia. Além do Acolhimento com Classificação de Risco, o fortalecimento do Núcleo Interno de Regulação (NIR) e o ordenamento dos procedimentos cirúrgicos eletivos ambulatoriais (consulta pré-operatória e anestésica) foram instrumentos para efetivar o acesso aos usuários que necessitam de tratamento de média e alta complexidade disponível na unidade.
Conforme o levantamento feito pela direção do hospital, a média diária de mortes, nos três primeiros meses de 2015 ficou em 1,25 contra 1,82 de todo o ano passado. Em 2014, a média de óbitos era de 5,25 por dia. Além do Acolhimento com Classificação de Risco, o fortalecimento do Núcleo Interno de Regulação (NIR) e o ordenamento dos procedimentos cirúrgicos eletivos ambulatoriais (consulta pré-operatória e anestésica) foram instrumentos para efetivar o acesso aos usuários que necessitam de tratamento de média e alta complexidade disponível na unidade.
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