sexta-feira, 10 de junho de 2016
Projeto prevê até 2 anos de prisão para quem filmar ou captar voz sem autorização
Um projeto que prevê prisão por até dois anos para quem filmar, fotografar ou “captar a voz” sem autorização está em trâmite na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados. A proposição, de Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB), determina que a quem divulgar o material captado de forma velada também irá preso. O relator do projeto, Fábio Sousa (PSDB-GO), apresentou emenda para que em caso de notícias jornalísticas e denúncias de atos ilícitos não sejam imputadas penalidades. O projeto, se aprovado, impede que gravações como as feitas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, passem a ser alvo de prisão.Fonte:Bahia Noticias
Dilma diz que país não superará crise com governo interino e defende consulta popular
A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) concedeu uma entrevista à TV Brasil, que foi ar na noite desta quinta-feira (9), e disse não acreditar que o Brasil vai superar a crise com o governo interino de Michel Temer (PMDB). A petista observa que o povo não tem confiança no comando de seu vice porque ele não passou pelo crivo das urnas. Por isso mesmo, Dilma defendeu uma consulta popular para avaliar a realização ou não de novas eleições, inclusive, se o Senado não decidir por seu impedimento.
"Só a consulta popular para lavar e enxaguar essa lambança que está sendo o governo Temer", defendeu, criticando também a possibilidade de um semiparlamentarismo ou eleição indireta, por considerar ser um risco ao país. "Foi sempre através do presidencialismo que o país conseguiu dar passos em direção à modernidade e à inclusão", acrescentou. Dilma voltou a criticar a admissibilidade do processo de impeachment sem a existência de um crime e reivindicou sua volta ao seu cargo. Outro tópico da entrevista foi o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a quem Dilma se referiu como "líder da direita no centro". "O grande problema de compor com Eduardo Cunha é que ele tem pauta própria.
No momento em que o centro passa a ter pauta própria, uma pauta conservadora, a negociação fica difícil", analisou a presidente. Dilma reforçou sua teses de que o peemedebista acatou a denúncia dos advogados Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Pascoal contra ela em retaliação ao fato de o PT não ter se comprometido a votar, no Conselho de Ética, contra a abertura do seu processo de cassação.
Sobre as denúncias de que teve despesas com cabeleireiro pagas com o dinheiro de propina, Dilma garantiu ter comprovantes de todos os gastos que teve com o cabeleireiro Celso Kamura e sua cabeleireira particular que a acompanha até hoje. "Eles não vão me calar porque vão falar do meu cabelo. A sorte é que tenho todos os comprovantes do pagamento, de transporte dele [Kamura] e da minha cabeleireira particular. Também disseram que comprei um teleprompter. Já viu alguém ter teleprompter pessoal? Para que eu quero um teleprompter? Essa eu achei fantástica", ironizou.
A respeito da Operação Lava Jato, Dilma disse que o problema da corrupção no país é o controle privado que se faz das verbas do Estado. "Não se pode fazer escandalização de investigação sobre crimes de corrupção. O que tem que se fazer é, doa a quem doer, investigar e punir. Quando for as empresas é aplicar multas. Há uma hipocrisia imensa em relação a essa questão das investigações", analisou.Fonte:Bahia Noticias
"Só a consulta popular para lavar e enxaguar essa lambança que está sendo o governo Temer", defendeu, criticando também a possibilidade de um semiparlamentarismo ou eleição indireta, por considerar ser um risco ao país. "Foi sempre através do presidencialismo que o país conseguiu dar passos em direção à modernidade e à inclusão", acrescentou. Dilma voltou a criticar a admissibilidade do processo de impeachment sem a existência de um crime e reivindicou sua volta ao seu cargo. Outro tópico da entrevista foi o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a quem Dilma se referiu como "líder da direita no centro". "O grande problema de compor com Eduardo Cunha é que ele tem pauta própria.
No momento em que o centro passa a ter pauta própria, uma pauta conservadora, a negociação fica difícil", analisou a presidente. Dilma reforçou sua teses de que o peemedebista acatou a denúncia dos advogados Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Pascoal contra ela em retaliação ao fato de o PT não ter se comprometido a votar, no Conselho de Ética, contra a abertura do seu processo de cassação.
Sobre as denúncias de que teve despesas com cabeleireiro pagas com o dinheiro de propina, Dilma garantiu ter comprovantes de todos os gastos que teve com o cabeleireiro Celso Kamura e sua cabeleireira particular que a acompanha até hoje. "Eles não vão me calar porque vão falar do meu cabelo. A sorte é que tenho todos os comprovantes do pagamento, de transporte dele [Kamura] e da minha cabeleireira particular. Também disseram que comprei um teleprompter. Já viu alguém ter teleprompter pessoal? Para que eu quero um teleprompter? Essa eu achei fantástica", ironizou.
A respeito da Operação Lava Jato, Dilma disse que o problema da corrupção no país é o controle privado que se faz das verbas do Estado. "Não se pode fazer escandalização de investigação sobre crimes de corrupção. O que tem que se fazer é, doa a quem doer, investigar e punir. Quando for as empresas é aplicar multas. Há uma hipocrisia imensa em relação a essa questão das investigações", analisou.Fonte:Bahia Noticias
PF intima Delfim Netto na Lava Jato; ex-ministro recebeu R$ 240 mil da Odebrecht
A delegada de Polícia Federal Renata da Silva Rodrigues, da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, intimou o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto para "prestar esclarecimentos" aos investigadores sobre por que recebeu, segundo seu sobrinho, R$ 240 mil em dinheiro vivo entregues pelo "departamento de propina" da maior empreiteira do País em 22 de outubro de 2014 no escritório do advogado e sobrinho do ex-ministro Luiz Appolonio Neto, na capital paulista.
A Lava Jato chegou ao nome do ex-ministro e criador do "milagre econômico" da ditadura militar depois de encontrar a planilha do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, nome oficial do "departamento de propinas", uma planilha na qual constava, dentre outras, a entrega de R$ 240 mil no endereço de Appolonio. Conduzido coercitivamente para depor na 26ª fase da Lava Jato, a operação Xepa, em março, o advogado disse que não se recordava de ter recebido a quantia. Nesta segunda-feira, 6, contudo, Appolonio encaminhou um ofício à PF em Curitiba informando que "referidos valores não lhe pertencem, apenas foram recebidos no endereço acima mencionado a pedido do economista Antonio Delfim Netto, o qual por motivos particulares e em razão de sua avançada idade, não quis receber em seu escritório", disse.
Ainda segundo o advogado, todo o valor foi repassado ao ex-ministro, que recebeu a quantia "em virtude de consultoria prestada". Diante disso, a delegada Renata Rodrigues quer ouvir do próprio Delfim explicações que justifiquem o pagamento, feito em espécie e no escritório de seu sobrinho na Alameda Lorena, Jardins, São Paulo, pelo departamento da Odebrecht utilizado para pagamentos ilícitos e "por fora". A delegada também encaminhou um ofício à empreiteira para que "querendo", esclareça os motivos do pagamento e apresente a documentação, caso exista, utilizada para formalizar o pagamento. Não é a primeira vez que o nome de Delfim Netto surge na operação.
O economista e também ex-deputado federal foi citado na delação premiada da empreiteira Andrade Gutierrez pelo suposto recebimento de valores ainda não explicados no empreendimento da Usina de Belo Monte. Quando seu nome foi citado na Lava Jato, Delfim argumentou que havia feito uma "assessoria". A Odebrecht não quis comentar o caso. A defesa de Delfim Netto refutou de maneira veemente qualquer irregularidade. Os advogados Ricardo Tosto e Maurício Silva Leite são taxativos. "O economista Antônio Delfim Netto prestou serviços de consultoria na área econômica e recolheu todos os impostos em decorrência da prestação dos serviços". A defesa de Luiz Appolonio Neto informou que todos os esclarecimentos já foram prestados às autoridades e que ficou demonstrado que ele não tem qualquer participação nos fatos investigados.Fonte:ESTADÃO
A Lava Jato chegou ao nome do ex-ministro e criador do "milagre econômico" da ditadura militar depois de encontrar a planilha do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, nome oficial do "departamento de propinas", uma planilha na qual constava, dentre outras, a entrega de R$ 240 mil no endereço de Appolonio. Conduzido coercitivamente para depor na 26ª fase da Lava Jato, a operação Xepa, em março, o advogado disse que não se recordava de ter recebido a quantia. Nesta segunda-feira, 6, contudo, Appolonio encaminhou um ofício à PF em Curitiba informando que "referidos valores não lhe pertencem, apenas foram recebidos no endereço acima mencionado a pedido do economista Antonio Delfim Netto, o qual por motivos particulares e em razão de sua avançada idade, não quis receber em seu escritório", disse.
Ainda segundo o advogado, todo o valor foi repassado ao ex-ministro, que recebeu a quantia "em virtude de consultoria prestada". Diante disso, a delegada Renata Rodrigues quer ouvir do próprio Delfim explicações que justifiquem o pagamento, feito em espécie e no escritório de seu sobrinho na Alameda Lorena, Jardins, São Paulo, pelo departamento da Odebrecht utilizado para pagamentos ilícitos e "por fora". A delegada também encaminhou um ofício à empreiteira para que "querendo", esclareça os motivos do pagamento e apresente a documentação, caso exista, utilizada para formalizar o pagamento. Não é a primeira vez que o nome de Delfim Netto surge na operação.
O economista e também ex-deputado federal foi citado na delação premiada da empreiteira Andrade Gutierrez pelo suposto recebimento de valores ainda não explicados no empreendimento da Usina de Belo Monte. Quando seu nome foi citado na Lava Jato, Delfim argumentou que havia feito uma "assessoria". A Odebrecht não quis comentar o caso. A defesa de Delfim Netto refutou de maneira veemente qualquer irregularidade. Os advogados Ricardo Tosto e Maurício Silva Leite são taxativos. "O economista Antônio Delfim Netto prestou serviços de consultoria na área econômica e recolheu todos os impostos em decorrência da prestação dos serviços". A defesa de Luiz Appolonio Neto informou que todos os esclarecimentos já foram prestados às autoridades e que ficou demonstrado que ele não tem qualquer participação nos fatos investigados.Fonte:ESTADÃO
quinta-feira, 9 de junho de 2016
Três vezes por semana – essa é a frequência sexual do brasileiro
A frequência sexual dos brasileiros é de, em média, 2,9 relações por semana. Mas, se pudessem, homens e mulheres gostariam que esse número fosse quase o dobro: a expectativa média é de 5,5 relações por semana. Ainda de acordo com a pesquisa Mosaico 2.0, os homens têm mais relações sexuais semanais do que as mulheres: 3,15 contra 2,65. As expectativas também são mais altas na ala masculina: homens gostariam de ter em média 6,48 relações por semana e elas, 4,58.
Apesar dos resultados, Carmita Abdo, responsável pela pesquisa e coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, afirma que a frequência sexual está diretamente relacionada com a faixa etária e estado civil das pessoas. Entre os jovens, por exemplo, essa frequência pode ser ainda menor, não por falta de vontade e nem de tempo, mas pela ausência de um local adequado ou das condições econômicas necessárias. Já os adultos em relações estáveis têm o lugar e a vontade, mas podem desanimar por causa excesso de trabalho, preocupações com o orçamento doméstico e os filhos. Já na terceira idade, as principais dificuldades estão relacionadas ao envelhecimento.
O levantamento, que é uma atualização da pesquisa Mosaico Brasil, realizada em 2008, revelou ainda que 9% dos brasileiros entre 18 e 70 anos não fazem sexo: 7% são mulheres e 2% homens.
Número de parceiros
O estudo mostrou que os homens têm mais parceiros sexuais do que as mulheres. Questionados sobre o número de parceiros nos últimos 12 meses, os homens relataram ter tido em média 2,12 parceiros e as mulheres, 1,27.
Enquanto 2,9% dos homens disseram ter feito sexo com cinco pessoas no último ano, isso aconteceu com apenas 0,9% das mulheres. De acordo com Carmita, houve uma mudança perceptível no comportamento das mulheres comparação com 2008. No levantamento atual, 57,1% das mulheres disseram que fariam sexo com alguém só por atração, contra 43% em 2008. No caso dos homens, 76,4% fizeram essa afirmação.
“Acredito que a mudança de comportamento das mulheres que estamos vendo hoje seja resultado da pílula anticoncepcional e de outras revoluções que permitiram maior liberdade à mulher.”, afirma Carmita.
Início da vida sexual
A idade média de início da vida sexual é 16,97 anos para os homens e 18,48 para as mulheres. A iniciação sexual antes dos 14 anos foi relatada por 13,6% dos entrevistados. Por outro lado, 4,5% das pessoas tiveram a primeira relação sexual entre 25 e 35 anos.
Quanto ao parceiro, a maioria das mulheres (75,5%) disse ter iniciado a vida sexual com um namorado. Entre os homens, apenas 40,8% afirmaram o mesmo.
Sobre expectativas, a primeira vez foi mais frustrante para as mulheres do que para os homens. Para 47,8% das mulheres, a primeira relação sexual foi pior do que imaginavam ou foi muito ruim. O mesmo vale para 25,5% dos homens. Já para 22,4% deles o acontecimento foi melhor do que esperavam. O mesmo aconteceu para 9,9% delas.
Principais preocupações
A principal preocupação dos homens em relação ao sexo é não satisfazer a parceira. Já para as mulheres, é pegar uma doença sexualmente transmissível (DST) – a segunda maior preocupação masculina. O grande problema é que, apesar disso, o uso do preservativo – única forma de prevenção – ainda é frequentemente negligenciado: apenas 27,9% dos participantes afirmou usar preservativo em todas as relações.
“É bom saber que as mulheres estão preocupadas com a saúde, mas é preocupante ver que, apesar disso, o índice de uso do preservativo continua baixo.”, ressalta a coordenadora.
Dificuldades sexuais
As disfunções sexuais são frequentes entre os brasileiros. Mais de um terço dos homens relataram dificuldades para ter e manter uma ereção. A dificuldade de controlar a ejaculação também apareceu para 45,1% deles e o baixo desejo sexual é uma realidade para quase 40% dos homens.
Entre as mulheres chama a atenção a dificuldade para alcançar o orgasmo, condição que afeta quase metade das entrevistadas (43%), de forma leve à grave. O problema é mais frequente nas mulheres com idades entre 18 e 40 anos. Do total, 32,5% das mulheres sentem dificuldades em se interessar por sexo, especialmente aquelas entre 26 e 40 anos.
Sexo ou Amor
A maioria dos entrevistados (56%) disse fazer distinção entre vida afetiva e sexual. Essa percepção é mais acentuada entre os homens (59,7%) do que entre as mulheres (51%). Segundo a pesquisa, 47,7% das pessoas declararam estar realizadas em ambas as esferas. Analisando isoladamente os fatores, tanto sexualmente como afetivamente, os homens estão mais realizados do que as mulheres: 50,8% contra 44,4%.
“Muitas mulheres temem julgamentos relacionados a certos comportamentos sexuais, o que faz com que elas limitem o próprio prazer. Não é tão fácil nem tão rápido se libertar de padrões anteriormente impostos”, comenta a pesquisadora.
Apesar dos resultados, Carmita Abdo, responsável pela pesquisa e coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, afirma que a frequência sexual está diretamente relacionada com a faixa etária e estado civil das pessoas. Entre os jovens, por exemplo, essa frequência pode ser ainda menor, não por falta de vontade e nem de tempo, mas pela ausência de um local adequado ou das condições econômicas necessárias. Já os adultos em relações estáveis têm o lugar e a vontade, mas podem desanimar por causa excesso de trabalho, preocupações com o orçamento doméstico e os filhos. Já na terceira idade, as principais dificuldades estão relacionadas ao envelhecimento.
O levantamento, que é uma atualização da pesquisa Mosaico Brasil, realizada em 2008, revelou ainda que 9% dos brasileiros entre 18 e 70 anos não fazem sexo: 7% são mulheres e 2% homens.
Número de parceiros
O estudo mostrou que os homens têm mais parceiros sexuais do que as mulheres. Questionados sobre o número de parceiros nos últimos 12 meses, os homens relataram ter tido em média 2,12 parceiros e as mulheres, 1,27.
Enquanto 2,9% dos homens disseram ter feito sexo com cinco pessoas no último ano, isso aconteceu com apenas 0,9% das mulheres. De acordo com Carmita, houve uma mudança perceptível no comportamento das mulheres comparação com 2008. No levantamento atual, 57,1% das mulheres disseram que fariam sexo com alguém só por atração, contra 43% em 2008. No caso dos homens, 76,4% fizeram essa afirmação.
“Acredito que a mudança de comportamento das mulheres que estamos vendo hoje seja resultado da pílula anticoncepcional e de outras revoluções que permitiram maior liberdade à mulher.”, afirma Carmita.
Início da vida sexual
A idade média de início da vida sexual é 16,97 anos para os homens e 18,48 para as mulheres. A iniciação sexual antes dos 14 anos foi relatada por 13,6% dos entrevistados. Por outro lado, 4,5% das pessoas tiveram a primeira relação sexual entre 25 e 35 anos.
Quanto ao parceiro, a maioria das mulheres (75,5%) disse ter iniciado a vida sexual com um namorado. Entre os homens, apenas 40,8% afirmaram o mesmo.
Sobre expectativas, a primeira vez foi mais frustrante para as mulheres do que para os homens. Para 47,8% das mulheres, a primeira relação sexual foi pior do que imaginavam ou foi muito ruim. O mesmo vale para 25,5% dos homens. Já para 22,4% deles o acontecimento foi melhor do que esperavam. O mesmo aconteceu para 9,9% delas.
Principais preocupações
A principal preocupação dos homens em relação ao sexo é não satisfazer a parceira. Já para as mulheres, é pegar uma doença sexualmente transmissível (DST) – a segunda maior preocupação masculina. O grande problema é que, apesar disso, o uso do preservativo – única forma de prevenção – ainda é frequentemente negligenciado: apenas 27,9% dos participantes afirmou usar preservativo em todas as relações.
“É bom saber que as mulheres estão preocupadas com a saúde, mas é preocupante ver que, apesar disso, o índice de uso do preservativo continua baixo.”, ressalta a coordenadora.
Dificuldades sexuais
As disfunções sexuais são frequentes entre os brasileiros. Mais de um terço dos homens relataram dificuldades para ter e manter uma ereção. A dificuldade de controlar a ejaculação também apareceu para 45,1% deles e o baixo desejo sexual é uma realidade para quase 40% dos homens.
Entre as mulheres chama a atenção a dificuldade para alcançar o orgasmo, condição que afeta quase metade das entrevistadas (43%), de forma leve à grave. O problema é mais frequente nas mulheres com idades entre 18 e 40 anos. Do total, 32,5% das mulheres sentem dificuldades em se interessar por sexo, especialmente aquelas entre 26 e 40 anos.
Sexo ou Amor
A maioria dos entrevistados (56%) disse fazer distinção entre vida afetiva e sexual. Essa percepção é mais acentuada entre os homens (59,7%) do que entre as mulheres (51%). Segundo a pesquisa, 47,7% das pessoas declararam estar realizadas em ambas as esferas. Analisando isoladamente os fatores, tanto sexualmente como afetivamente, os homens estão mais realizados do que as mulheres: 50,8% contra 44,4%.
“Muitas mulheres temem julgamentos relacionados a certos comportamentos sexuais, o que faz com que elas limitem o próprio prazer. Não é tão fácil nem tão rápido se libertar de padrões anteriormente impostos”, comenta a pesquisadora.
Jaques Wagner nas mãos de Sergio Moro
O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, determinou o envio de um pedido de investigação contra o ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner (PT) para a 13ª Vara Federal de Curitiba, comandada pelo juiz Sergio Moro. A decisão ocorre porque Wagner perdeu o foro privilegiado ao ser exonerado com o afastamento da presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment. Caberá a Moro verificar se as suspeitas contra Wagner têm conexão com o escândalo revelado pela Operação Lava Jato. Em acordo de delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró disse que o ex-ministro teve "participação decisiva" na indicação de José Sergio Gabrielli para a presidência da petroleira. Mensagens aprendidas no telefone celular do empreiteiro Leo Pinheiro, da OAS, mostram Jaques Wagner, na época governador da Bahia, negociando doações de campanha para as eleições de 2012. Também há conversas em que Wagner pede para a OAS liberar recursos para o governo federal. (Laryssa Borges, de Brasília)
MP quer que mulher de Cunha e empresários paguem US$ 10 mi para reparar corrupção
O Ministério Público Federal encaminhou ao juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, pedido para que a justiça fixe em 10 milhões de dólares (33,9 milhões de reais na cotação de hoje) o valor mínimo que a jornalista Cláudia Cruz, mulher do presidente afastado da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, o lobista João Augusto Henriques, o ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada e o empresário Idalécio Oliveira devem pagar para reparar os danos causados pelo esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propina pelo qual foram denunciados. Moro já aceitou a argumentação inicial do MP de que há indícios de que eles atuaram no pagamento de propina, remessa de recursos ao exterior e lavagem de dinheiro envolvendo a Petrobras e um contrato no Benin. Nesta quinta, os quatro se tornaram réus neste processo da Operação Lava Jato.
Ao apresentar a denúncia, o Ministério Público rastreou o dinheiro considerado suspeito desde que saiu dos cofres da Companie Beninoise des Hydrocarbures Sarl (CBH), de propriedade de Idalécio, como propina na venda fraudulenta do campo de Benin na Petrobras, até passar pela offshore Acona, do lobista João Augusto Henriques, ter parte remetida para o trust Orion, do deputado Eduardo Cunha e ser pulverizado na offshore Netherton e depois na conta secreta Kopek, de Cláudia Cruz.
Com dinheiro que o MP diz ser resultado de propina, entre 2008 e 2014, a conta suíça Kopek, que tinha Cláudia como beneficiária final, lavou 1,079 milhão de dólares (cerca de 3,66 milhões de reais) na compra de serviços e artigos de luxo. "Entre 20/01/2008 e 2/04/2015, por inúmeras vezes, dentre outros locais em lojas de artigos de luxo localizadas nas cidades de Nova Iorque, Miami, Orlando, Barcelona, Zurique, Paris, Roma, Lisboa e Dubai, a denunciada Cláudia Cordeiro Cruz, dolosamente, utilizando-se de valores de propina recebidos na conta suíça Kopek (em que a denunciada Cláudia Cruz era beneficiária final), converteu em ativos de aparência lícita consistentes em bens e serviços, incluindo artigos de grife como ternos, bolsas, sapatos e roupas femininas", detalha o MP.
A jornalista pagou diária no hotel sete estrelas Burj Al Arab, em Dubai, no valor de 5.927 dólares, e apenas nas faturas do cartão de crédito Corner Card, de que Cláudia Cruz era titular, foram mapeados gastos de 526.760 dólares. Entre os itens de preferência da senhora Eduardo Cunha, 7.707,37 dólares na Chanel em Paris, 2.646,05 dólares na loja da Christian Dior, 4.184,94 dólares na Loja Charvet Place Vendôme, na capital francesa, 2.945,48 dólares na Balenciaga, 4.497,93 dólares na loja Prada, 3.536,39 dólares na Louis Vuitton em Lisboa, além de mais gastos nas filiais da Chanel de Dubai, em outras passagens pela Louis Vitton, Chanel, Balenciaga e Charvet e de 1.676,65 dólares na loja Hermès.
"Mesmo tendo assinado os documentos de abertura da conta Kopek no exterior, a denunciada Cláudia Cordeiro Cruz não declarou a existência desses valores à Receita Federal, ocultando a existência da conta suíça porque sabia que se tratava de estratagema utilizado para o recebimento de propina pelo seu companheiro", acusam os investigadores da Lava Jato. A declaração de Imposto de Renda da jornalista mostra variação patrimonial a descoberto e não é compatível com os gastos em itens de luxo. "A declaração de Imposto de Renda foi mais um estratagema utilizado para dissimular o aumento patrimonial sem causa lícita", completa a força-tarefa do MP. Na declaração de IR de Cláudia Cruz em 2015, ela declarou patrimônio total de 3,7 milhões de reais.
Viagens - Para comprovar o padrão de gastos da família de Eduardo Cunha e vincular as despesas ao esquema de corrupção instalado na Petrobras, o Ministério Público mapeou ainda as viagens internacionais do casal Eduardo e Cláudia. Entre o início de 2013 e fevereiro de 2015, a família viajou nove vezes ao exterior para destinos como Nova Iorque (duas vezes), Miami, Orlando, Barcelona, Zurique, Paris (três vezes), Roma, Lisboa, São Petesburgo e Dubai, período no qual os gastos de cartão de crédito internacional totalizaram 526.760 dólares.
A denúncia apresentada ao juiz Sergio Moro diz que a jornalista Cláudia Cruz foi beneficiada pelo que os investigadores chamam de núcleo político do esquema criminoso, onde eram distribuídas propinas em troca da manutenção de diretores corruptos na Petrobras.
Ao apresentar a denúncia, o Ministério Público rastreou o dinheiro considerado suspeito desde que saiu dos cofres da Companie Beninoise des Hydrocarbures Sarl (CBH), de propriedade de Idalécio, como propina na venda fraudulenta do campo de Benin na Petrobras, até passar pela offshore Acona, do lobista João Augusto Henriques, ter parte remetida para o trust Orion, do deputado Eduardo Cunha e ser pulverizado na offshore Netherton e depois na conta secreta Kopek, de Cláudia Cruz.
Com dinheiro que o MP diz ser resultado de propina, entre 2008 e 2014, a conta suíça Kopek, que tinha Cláudia como beneficiária final, lavou 1,079 milhão de dólares (cerca de 3,66 milhões de reais) na compra de serviços e artigos de luxo. "Entre 20/01/2008 e 2/04/2015, por inúmeras vezes, dentre outros locais em lojas de artigos de luxo localizadas nas cidades de Nova Iorque, Miami, Orlando, Barcelona, Zurique, Paris, Roma, Lisboa e Dubai, a denunciada Cláudia Cordeiro Cruz, dolosamente, utilizando-se de valores de propina recebidos na conta suíça Kopek (em que a denunciada Cláudia Cruz era beneficiária final), converteu em ativos de aparência lícita consistentes em bens e serviços, incluindo artigos de grife como ternos, bolsas, sapatos e roupas femininas", detalha o MP.
A jornalista pagou diária no hotel sete estrelas Burj Al Arab, em Dubai, no valor de 5.927 dólares, e apenas nas faturas do cartão de crédito Corner Card, de que Cláudia Cruz era titular, foram mapeados gastos de 526.760 dólares. Entre os itens de preferência da senhora Eduardo Cunha, 7.707,37 dólares na Chanel em Paris, 2.646,05 dólares na loja da Christian Dior, 4.184,94 dólares na Loja Charvet Place Vendôme, na capital francesa, 2.945,48 dólares na Balenciaga, 4.497,93 dólares na loja Prada, 3.536,39 dólares na Louis Vuitton em Lisboa, além de mais gastos nas filiais da Chanel de Dubai, em outras passagens pela Louis Vitton, Chanel, Balenciaga e Charvet e de 1.676,65 dólares na loja Hermès.
"Mesmo tendo assinado os documentos de abertura da conta Kopek no exterior, a denunciada Cláudia Cordeiro Cruz não declarou a existência desses valores à Receita Federal, ocultando a existência da conta suíça porque sabia que se tratava de estratagema utilizado para o recebimento de propina pelo seu companheiro", acusam os investigadores da Lava Jato. A declaração de Imposto de Renda da jornalista mostra variação patrimonial a descoberto e não é compatível com os gastos em itens de luxo. "A declaração de Imposto de Renda foi mais um estratagema utilizado para dissimular o aumento patrimonial sem causa lícita", completa a força-tarefa do MP. Na declaração de IR de Cláudia Cruz em 2015, ela declarou patrimônio total de 3,7 milhões de reais.
Viagens - Para comprovar o padrão de gastos da família de Eduardo Cunha e vincular as despesas ao esquema de corrupção instalado na Petrobras, o Ministério Público mapeou ainda as viagens internacionais do casal Eduardo e Cláudia. Entre o início de 2013 e fevereiro de 2015, a família viajou nove vezes ao exterior para destinos como Nova Iorque (duas vezes), Miami, Orlando, Barcelona, Zurique, Paris (três vezes), Roma, Lisboa, São Petesburgo e Dubai, período no qual os gastos de cartão de crédito internacional totalizaram 526.760 dólares.
A denúncia apresentada ao juiz Sergio Moro diz que a jornalista Cláudia Cruz foi beneficiada pelo que os investigadores chamam de núcleo político do esquema criminoso, onde eram distribuídas propinas em troca da manutenção de diretores corruptos na Petrobras.
Lobista confessa: US$ 4,5 milhões em propina, depositados no exterior, para a campanha de Dilma
A relação do PT com a bandidagem com a qual tramava contra as instituições tem lá seu lado engraçado. Quando seus parceiros de crime decidem ser, vamos dizer, sinceros, aderindo à delação premiada, os petistas, então, com um cinismo muito particular, tiram onda de ofendidos.
Zwi Skornicki, o lobista preso que representava no Brasil o estaleiro Keppel Fels, admitiu ter pagado a João Santana, marqueteiro do PT, US$ 4,5 milhões. O dinheiro, fruto de propina, foi depositado no banco suíço Heritage. E, é óbvio, não foi declarado à Justiça Eleitoral. Os pagamentos foram feitos em nove parcelas de 500 mil. Só da Odebrecht, Santana recebeu outros US$ 3 milhões.
E como reagiu Dilma Rousseff? Ah, sua assessoria parece que está se especializando em ficar brava e não esclarecer nada. Escreve numa nota: “A presidente Dilma Rousseff rechaça a insinuação de que teria conhecimento de um suposto pedido de US$ 4,5 milhões feito pelo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, ao representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels, Zwi Skornicki, para a campanha da reeleição”.
Dilma acha também que a imprensa pretende caluniá-la com ilações e suposições. Sei. Não há nada de “suposto” na acusação que faz o lobista. Afinal, por que ele confessaria um crime que não cometeu?
Fabio Tofic Simantob, advogado de Santana, faz o que é possível para defender o seu cliente. Para ele, os US$ 7,5 milhões recebidos no exterior (considerando os US$ 3 milhões da Odebrecht) não derivaram de propina e caracterizam apenas caixa dois.
A cada vez que leio alguns bobinhos a tratar da possibilidade de Dilma Rousseff voltar ao poder e coisa e tal, presto atenção a notícias como essa. Imaginem o que mais vem por aí. Mônica Moura, mulher de Santana, também negocia a sua delação.
Simantob tem o direito e o dever de proteger o seu cliente, mas cabe a pergunta: se a origem do dinheiro é lícita — e, portanto, só se teria um crime de caixa dois —, por que tanto esforço para fazer a doação clandestina? Ou a grana se refere a um “favor” já feito ou a um ainda por fazer.
Não custa lembrar: o caixa da campanha de Dilma em 2014 era Edinho Silva, que depois se tornou o seu poderoso ministro da Secom.
Ora, claro!, o lobista diz ter dado o dinheiro, confessa o crime, mas os beneficiários não sabiam de nada, certo?.Fonte:Veja
Zwi Skornicki, o lobista preso que representava no Brasil o estaleiro Keppel Fels, admitiu ter pagado a João Santana, marqueteiro do PT, US$ 4,5 milhões. O dinheiro, fruto de propina, foi depositado no banco suíço Heritage. E, é óbvio, não foi declarado à Justiça Eleitoral. Os pagamentos foram feitos em nove parcelas de 500 mil. Só da Odebrecht, Santana recebeu outros US$ 3 milhões.
E como reagiu Dilma Rousseff? Ah, sua assessoria parece que está se especializando em ficar brava e não esclarecer nada. Escreve numa nota: “A presidente Dilma Rousseff rechaça a insinuação de que teria conhecimento de um suposto pedido de US$ 4,5 milhões feito pelo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, ao representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels, Zwi Skornicki, para a campanha da reeleição”.
Dilma acha também que a imprensa pretende caluniá-la com ilações e suposições. Sei. Não há nada de “suposto” na acusação que faz o lobista. Afinal, por que ele confessaria um crime que não cometeu?
Fabio Tofic Simantob, advogado de Santana, faz o que é possível para defender o seu cliente. Para ele, os US$ 7,5 milhões recebidos no exterior (considerando os US$ 3 milhões da Odebrecht) não derivaram de propina e caracterizam apenas caixa dois.
A cada vez que leio alguns bobinhos a tratar da possibilidade de Dilma Rousseff voltar ao poder e coisa e tal, presto atenção a notícias como essa. Imaginem o que mais vem por aí. Mônica Moura, mulher de Santana, também negocia a sua delação.
Simantob tem o direito e o dever de proteger o seu cliente, mas cabe a pergunta: se a origem do dinheiro é lícita — e, portanto, só se teria um crime de caixa dois —, por que tanto esforço para fazer a doação clandestina? Ou a grana se refere a um “favor” já feito ou a um ainda por fazer.
Não custa lembrar: o caixa da campanha de Dilma em 2014 era Edinho Silva, que depois se tornou o seu poderoso ministro da Secom.
Ora, claro!, o lobista diz ter dado o dinheiro, confessa o crime, mas os beneficiários não sabiam de nada, certo?.Fonte:Veja
Janot: Renan, Sarney e Jucá combinavam versões e cogitavam maquiar documentos
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) tinham estratégias para evitar que as investigações da Lava Jato chegassem até eles. Segundo o jornal Folha de S. Paulo desta quinta-feira, esse foi outro argumento apresentado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no pedido de prisão contra os peemedebistas.
A ideia era costurar as defesas dos senadores e impedir que o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado colaborasse com as apurações. Renan, Jucá e Sarney também tinham a intenção de maquiar os desvios na gestão de Machado com a produção de novos documentos, segundo o jornal. Conforme revelou a edição de VEJA desta semana, Machado disse que distribuiu 60 milhões de reais em propina para peemedebistas durante os doze anos que esteve à frente da estatal, entre eles Renan, Sarney e Jucá - apenas ao ex-presidente da República, foram 19 milhões de reais. Machado também contou que guardava dinheiro no exterior para políticos, entre eles o presidente do Senado.
A base dos pedidos de prisão são as gravações dos peemedebistas feitas por Machado. Nas captações, Renan sugere mudar a lei para inibir a delação premiada, ao passo que Jucá descreve uma articulação política dele e de outros líderes para derrubar a presidente Dilma e, a partir daí, "estancar a sangria da Lava Jato".
Além dos senadores, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) também foi alvo do pedido de prisão feito por Janot. Embora esteja afastado da presidência da Casa e de seu mandato parlamentar, o peemedebista continua tentando interferir na Lava Jato, bem como nas comissões da Câmara, de acordo com o procurador-geral.Fonte:Veja
A ideia era costurar as defesas dos senadores e impedir que o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado colaborasse com as apurações. Renan, Jucá e Sarney também tinham a intenção de maquiar os desvios na gestão de Machado com a produção de novos documentos, segundo o jornal. Conforme revelou a edição de VEJA desta semana, Machado disse que distribuiu 60 milhões de reais em propina para peemedebistas durante os doze anos que esteve à frente da estatal, entre eles Renan, Sarney e Jucá - apenas ao ex-presidente da República, foram 19 milhões de reais. Machado também contou que guardava dinheiro no exterior para políticos, entre eles o presidente do Senado.
A base dos pedidos de prisão são as gravações dos peemedebistas feitas por Machado. Nas captações, Renan sugere mudar a lei para inibir a delação premiada, ao passo que Jucá descreve uma articulação política dele e de outros líderes para derrubar a presidente Dilma e, a partir daí, "estancar a sangria da Lava Jato".
Além dos senadores, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) também foi alvo do pedido de prisão feito por Janot. Embora esteja afastado da presidência da Casa e de seu mandato parlamentar, o peemedebista continua tentando interferir na Lava Jato, bem como nas comissões da Câmara, de acordo com o procurador-geral.Fonte:Veja
quarta-feira, 8 de junho de 2016
Um jovem negro é morto a cada 23 minutos no Brasil, aponta relatório de CPI
Um jovem negro é assassinado a cada 23 minutos no Brasil, enquanto a taxa de homicídios de negros entre 15 e 29 anos é quatro vezes maior que a de brancos. No país, a cada ano, cerca de 23,1 mil jovens negros são mortos. Os dados são do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado sobre Assassinato de Jovens, divulgado nesta quarta-feira. A CPI foi presidida pela senadora baiana Lídice da Mata (PSB) e teve como relator o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
Segundo a parlamentar, o relatório traz três frentes de combate ao problema: transparência de dados sobre segurança pública e violência, fim dos autos de resistência e a unificação das Polícias Militar e Civil e um Plano Nacional de Redução de Homicídios de Jovens. Na avaliação da senadora baiana, há um genocídio da juventude negra no Brasil e grande parte dos assassinatos acontece na periferia das cidades.
Para Lindbergh, o Estado brasileiro precisa assumir que vem “sistematicamente dizimando sua população jovem, em sua maioria negra e de origem pobre”. Dados do Mapa da Violência 2015 apontam que, em 2012, Salvador foi a quarta capital brasileira com maior índice de mortes por armas de fogo, com 50 homicídios para cada 100 mil habitantes. Destes, a maioria é negra, do sexo masculino e morador da periferia. Lauro de Freitas e Simões Filho também figuram entre as cidades mais violentas do país.Fonte:Estadão
Segundo a parlamentar, o relatório traz três frentes de combate ao problema: transparência de dados sobre segurança pública e violência, fim dos autos de resistência e a unificação das Polícias Militar e Civil e um Plano Nacional de Redução de Homicídios de Jovens. Na avaliação da senadora baiana, há um genocídio da juventude negra no Brasil e grande parte dos assassinatos acontece na periferia das cidades.
Para Lindbergh, o Estado brasileiro precisa assumir que vem “sistematicamente dizimando sua população jovem, em sua maioria negra e de origem pobre”. Dados do Mapa da Violência 2015 apontam que, em 2012, Salvador foi a quarta capital brasileira com maior índice de mortes por armas de fogo, com 50 homicídios para cada 100 mil habitantes. Destes, a maioria é negra, do sexo masculino e morador da periferia. Lauro de Freitas e Simões Filho também figuram entre as cidades mais violentas do país.Fonte:Estadão
Campanha na internet tenta pressionar Tia Eron a votar pela cassação de Cunha
Em um dia no qual foi divulgada a informação de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, havia pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão do presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador Romero Jucá (PMDB-RR), do ex-presidente da República e ex-senador José Sarney (PMDB-MA) e do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a deputada federal baiana Tia Eron (PRB-BA) conseguiu por algumas horas ofuscar o principal destaque do noticiário político nacional. Ao não comparecer à sessão do Conselho de Ética da Câmara, que votaria o parecer pela cassação de Cunha, a baiana se tornou, mesmo sem ter registrado presença no colegiado, o principal personagem da reunião.
Ela tem nas mãos o poder de decidir pelo futuro do peemedebista. Seu voto pode salvar o deputado da cassação. Pressionada por partidos contrários e a favor da perda do mandato de Cunha, Tia Eron também passou a sofrer também pressões da opinião pública. Em grande parte favorável à cassação do peemedebista, a população pede, principalmente nas redes sociais, que a baiana vote para dar fim à trajetória do peemedebista como deputado. Uma das iniciativas é originária da plataforma de petições online Avaaz. Desde a semana passada, uma campanha tenta incentivar a população a enviar mensagens e ligar para os gabinetes da deputada em Brasília e na Bahia, pedindo que ela vote pela cassação de Cunha.
"O Conselho de Ética está super dividido, e nós precisamos de um voto crucial para cassar o mandato de Eduardo Cunha de uma vez por todas: o da deputada Tia Eron, da Bahia. Temos apenas alguns dias para mostrar para ela que estamos de olho nas suas ações", diz o texto de apresentação da campanha. Segundo o coordenador de campanhas da plataforma, Diego Casaes, a iniciativa tenta mobilizar, principalmente, os eleitores baianos de Tia Eron. “A gente está mobilizando, principalmente para a Bahia. Nos últimos dias, nós contabilizamos mais de 17.000 mensagens direcionadas ao gabinete da deputada”, afirmou em entrevista ao Bahia Notícias.
Ainda de acordo com Casaes, um levantamento feito pelo Avaaz com mais de 1 mil baianos revelou que o voto da deputada pode ter impacto em suas eventuais pretensões de disputar cargos eletivos nos próximos pleitos. “56% das pessoas disseram que a maneira como a deputada vai votar vai influenciar na maneira como eles reagir em relação a ela nas próximas eleições”, disse. Na próxima terça-feira (14), Tia Eron deve revelar seu tão esperado voto, já que a sessão que deve votar o parecer pela cassação está marcada para este dia.Fonte:Bahia Noticias
Ela tem nas mãos o poder de decidir pelo futuro do peemedebista. Seu voto pode salvar o deputado da cassação. Pressionada por partidos contrários e a favor da perda do mandato de Cunha, Tia Eron também passou a sofrer também pressões da opinião pública. Em grande parte favorável à cassação do peemedebista, a população pede, principalmente nas redes sociais, que a baiana vote para dar fim à trajetória do peemedebista como deputado. Uma das iniciativas é originária da plataforma de petições online Avaaz. Desde a semana passada, uma campanha tenta incentivar a população a enviar mensagens e ligar para os gabinetes da deputada em Brasília e na Bahia, pedindo que ela vote pela cassação de Cunha.
"O Conselho de Ética está super dividido, e nós precisamos de um voto crucial para cassar o mandato de Eduardo Cunha de uma vez por todas: o da deputada Tia Eron, da Bahia. Temos apenas alguns dias para mostrar para ela que estamos de olho nas suas ações", diz o texto de apresentação da campanha. Segundo o coordenador de campanhas da plataforma, Diego Casaes, a iniciativa tenta mobilizar, principalmente, os eleitores baianos de Tia Eron. “A gente está mobilizando, principalmente para a Bahia. Nos últimos dias, nós contabilizamos mais de 17.000 mensagens direcionadas ao gabinete da deputada”, afirmou em entrevista ao Bahia Notícias.
Ainda de acordo com Casaes, um levantamento feito pelo Avaaz com mais de 1 mil baianos revelou que o voto da deputada pode ter impacto em suas eventuais pretensões de disputar cargos eletivos nos próximos pleitos. “56% das pessoas disseram que a maneira como a deputada vai votar vai influenciar na maneira como eles reagir em relação a ela nas próximas eleições”, disse. Na próxima terça-feira (14), Tia Eron deve revelar seu tão esperado voto, já que a sessão que deve votar o parecer pela cassação está marcada para este dia.Fonte:Bahia Noticias
'Meu eloquente discurso é o silêncio', afirma Renan Calheiros sobre pedido de prisão
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se pronunciou hoje (8) sobre o pedido de prisão feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Ele é acusado na delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato que também implica outros peemedebistas como o senador Romero Jucá (RR), o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e o ex-presidente José Sarney (AP). Calheiros informou que só vai se manifestar a respeito após deliberação do Supremo Tribunal Federal (STF). "Não vou falar sobre isso. Nessa questão, meu eloquente discurso é o silêncio, mas a democracia, como vocês sabem, é um conceito amplo e todas as vezes que nós, como sociedade, demos vazão ao desprezo para a democracia, nós pagamos um preço longo, doído e isso é uma coisa com a qual não podemos mais concordar”, afirmou Calheiros. “Não vou falar nada antes da decisão da Suprema Corte”, concluiu.
Feira de Santana: Guarda municipal é acusado de estuprar filha de 15 anos
Um guarda municipal de Feira de Santana é suspeito de abusar sexualmente da filha de 15 anos. De acordo com informações do Acorda Cidade, o caso chegou à polícia através de uma mulher que acolheu a jovem há 30 dias. A adolescente conta que os abusos tiveram início um ano depois da morte da mãe, e que o pai teria inclusive tirado sua virgindade.
“Essa jovem foi abusada pelo próprio pai por dois anos, onde mantinham relações sexuais com uso de preservativos, e todas eram mantidas com violência ou grave ameaça. Ela era espancada e já foi ameaçada com arma na cabeça”, conta a delegada Milena Calmon, titular da Delegacia do Adolescente Infrator (DAI).
Segundo Calmon, o acusado prestou depoimento na delegacia acompanhado do advogado e negou as acusações. O homem alegou que a filha teria criado a história com o objetivo de sair de casa. Ainda de acordo com a delegada, Ministério Público e a Justiça negou o pedido de prisão preventiva do suspeito, por entender que a vítima já está afastada do agressor.Fonte:Bahia Noticias
“Essa jovem foi abusada pelo próprio pai por dois anos, onde mantinham relações sexuais com uso de preservativos, e todas eram mantidas com violência ou grave ameaça. Ela era espancada e já foi ameaçada com arma na cabeça”, conta a delegada Milena Calmon, titular da Delegacia do Adolescente Infrator (DAI).
Segundo Calmon, o acusado prestou depoimento na delegacia acompanhado do advogado e negou as acusações. O homem alegou que a filha teria criado a história com o objetivo de sair de casa. Ainda de acordo com a delegada, Ministério Público e a Justiça negou o pedido de prisão preventiva do suspeito, por entender que a vítima já está afastada do agressor.Fonte:Bahia Noticias
Procurador diz que BB foi ‘leniente’ e afirma que Dilma é responsável por pedaladas
O procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio Marcelo de Oliveira afirmou nesta quarta-feira, durante testemunho à comissão processante do impeachment, que o Banco do Brasil foi "leniente" com o Tesouro Nacional ao permitir ser vítima de pedaladas fiscais e afirmou que, se o episódio tivesse ocorrido na iniciativa privada, uma empresa na mesma situação do BB teria entrado com um pedido de execução da dívida não paga pelo Erário. Em depoimento aos senadores, Oliveira também disse que a situação de penúria das contas públicas é resultado direto de ações irresponsáveis como as pedaladas fiscais.
"O artifício que foi utilizado para expansão do gasto fiscal implicou no aumento da dívida pública, não conhecido da sociedade, porque maquiado pela omissão do Banco Central do Brasil, implicou perda de confiança dos agentes econômicos, dos investidores, das pessoas físicas nos números da economia e no futuro da economia e na perda do grau de investimento do Brasil pelas agências de classificação de risco", disse.
No processo de impeachment, Dilma responde a crime de responsabilidade, em um dos pontos, por ter feito pedaladas fiscais no Plano Safra de 2015. A acusação é de que o governo atrasou o repasse de 3,5 bilhões de reais ao Banco de Brasil para pagamento de beneficiários do plano de incentivo agrícola. Com isso, o BB teve de arcar com as despesas com recursos próprios para depois ser ressarcido pelo Tesouro.
Essa operação de crédito, já que o governo acabou por tomar um empréstimo de um banco estatal, como o BB, é proibida pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Ao fim de 2015, por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), o Tesouro finalmente quitou 72,4 bilhões de reais das pedaladas que ainda estavam atrasadas. A principal consequência: rombo histórico de 115 bilhões de reais nas contas do governo.
"Da forma como foi apontado pela auditoria do TCU, essa relação [entre Tesouro e BB] não é de prestação de serviços. A utilização de recursos financeiros para fazer pagamentos, como no caso do Banco do Brasil em 2015, e fazer empréstimos aos mutuários e agricultores e não receber equalização do Tesouro não é prestação de serviço nenhuma. É o Tesouro apenas abusando do seu poder de controlar e não fazendo o pagamento que é devido ao Banco do Brasil", criticou.
"O que o Banco Central deveria ter feito é fazer o registro adequado desse passivo, desta dívida do Tesouro com o BB. Uma empresa privada não contaria com a leniência e com a tolerância do Banco do Brasil deu ao Tesouro. Nenhuma empresa ficaria com um saldo bilionário sem ser executada", afirmou o procurador. Embora ainda estivesse respondendo a questionamentos dos senadores, a sessão foi suspensa temporariamente porque começou a Ordem do Dia do Senado, situação em que há votação em plenário. Pouco antes das 18 horas, o depoimento foi retomado.
Segundo Júlio Marcelo, a atuação deliberada do governo Dilma foi responsável pela situação de penúria em que se encontram as contas públicas. Por isso, não seria possível, na avaliação do procurador, eximir a petista de responsabilidade pelas pedaladas fiscais no Plano Safra. Uma das teses de defesa da presidente afastada é a de que o Plano Safra é de responsabilidade do Conselho Monetário Nacional (CMN), e não da alçada direta do Palácio do Planalto.
"É obrigação da presidente ter consciência disso [das pedaladas fiscais]. Não podemos construir a teoria de irresponsabilidade do presidente, em que o Tesouro fica devendo bilhões aos bancos federais e a presidente se declara inconsciente do que está acontecendo em sua gestão. Ela é responsável pela gestão das finanças públicas no país. A Lei de Responsabilidade Fiscal atribui responsabilidade diretamente ao titular do Poder Executivo", explicou.
Atrasos - Embora a reunião tenha começado ainda na manhã desta quarta, uma série de manobras da tropa de choque de Dilma conseguiu atrasar a oitiva das quatro testemunhas previstas. Aliados de Dilma questionaram pontos como o direito de as testemunhas trazerem anotações, o fato de as perguntas terem de ser resumidas em três minutos. "O pessoal não quer ouvir a acusação. Eles querem tumultuar o processo", resumiu o líder do governo interino de Michel Temer, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
Entre os pontos discutidos pela comissão antes da oitiva de Júlio Marcelo, a primeira testemunha do dia, o colegiado decidiu que o processo de impeachment poderia seguir mesmo sem o TCU ter analisado as contas do governo Dilma referentes a 2015 e rejeitou um pedido de perícia da defesa de Dilma sobre documentos que embasam a acusação de pedaladas fiscais e de edição de decretos de liberação de crédito sem autorização do Congresso.Fonte:Veja
"O artifício que foi utilizado para expansão do gasto fiscal implicou no aumento da dívida pública, não conhecido da sociedade, porque maquiado pela omissão do Banco Central do Brasil, implicou perda de confiança dos agentes econômicos, dos investidores, das pessoas físicas nos números da economia e no futuro da economia e na perda do grau de investimento do Brasil pelas agências de classificação de risco", disse.
No processo de impeachment, Dilma responde a crime de responsabilidade, em um dos pontos, por ter feito pedaladas fiscais no Plano Safra de 2015. A acusação é de que o governo atrasou o repasse de 3,5 bilhões de reais ao Banco de Brasil para pagamento de beneficiários do plano de incentivo agrícola. Com isso, o BB teve de arcar com as despesas com recursos próprios para depois ser ressarcido pelo Tesouro.
Essa operação de crédito, já que o governo acabou por tomar um empréstimo de um banco estatal, como o BB, é proibida pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Ao fim de 2015, por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), o Tesouro finalmente quitou 72,4 bilhões de reais das pedaladas que ainda estavam atrasadas. A principal consequência: rombo histórico de 115 bilhões de reais nas contas do governo.
"Da forma como foi apontado pela auditoria do TCU, essa relação [entre Tesouro e BB] não é de prestação de serviços. A utilização de recursos financeiros para fazer pagamentos, como no caso do Banco do Brasil em 2015, e fazer empréstimos aos mutuários e agricultores e não receber equalização do Tesouro não é prestação de serviço nenhuma. É o Tesouro apenas abusando do seu poder de controlar e não fazendo o pagamento que é devido ao Banco do Brasil", criticou.
"O que o Banco Central deveria ter feito é fazer o registro adequado desse passivo, desta dívida do Tesouro com o BB. Uma empresa privada não contaria com a leniência e com a tolerância do Banco do Brasil deu ao Tesouro. Nenhuma empresa ficaria com um saldo bilionário sem ser executada", afirmou o procurador. Embora ainda estivesse respondendo a questionamentos dos senadores, a sessão foi suspensa temporariamente porque começou a Ordem do Dia do Senado, situação em que há votação em plenário. Pouco antes das 18 horas, o depoimento foi retomado.
Segundo Júlio Marcelo, a atuação deliberada do governo Dilma foi responsável pela situação de penúria em que se encontram as contas públicas. Por isso, não seria possível, na avaliação do procurador, eximir a petista de responsabilidade pelas pedaladas fiscais no Plano Safra. Uma das teses de defesa da presidente afastada é a de que o Plano Safra é de responsabilidade do Conselho Monetário Nacional (CMN), e não da alçada direta do Palácio do Planalto.
"É obrigação da presidente ter consciência disso [das pedaladas fiscais]. Não podemos construir a teoria de irresponsabilidade do presidente, em que o Tesouro fica devendo bilhões aos bancos federais e a presidente se declara inconsciente do que está acontecendo em sua gestão. Ela é responsável pela gestão das finanças públicas no país. A Lei de Responsabilidade Fiscal atribui responsabilidade diretamente ao titular do Poder Executivo", explicou.
Atrasos - Embora a reunião tenha começado ainda na manhã desta quarta, uma série de manobras da tropa de choque de Dilma conseguiu atrasar a oitiva das quatro testemunhas previstas. Aliados de Dilma questionaram pontos como o direito de as testemunhas trazerem anotações, o fato de as perguntas terem de ser resumidas em três minutos. "O pessoal não quer ouvir a acusação. Eles querem tumultuar o processo", resumiu o líder do governo interino de Michel Temer, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
Entre os pontos discutidos pela comissão antes da oitiva de Júlio Marcelo, a primeira testemunha do dia, o colegiado decidiu que o processo de impeachment poderia seguir mesmo sem o TCU ter analisado as contas do governo Dilma referentes a 2015 e rejeitou um pedido de perícia da defesa de Dilma sobre documentos que embasam a acusação de pedaladas fiscais e de edição de decretos de liberação de crédito sem autorização do Congresso.Fonte:Veja
Impeachment: Temer está 'exaurido' com 'chantagem explícita' de senadores, diz coluna
O presidente interino Michel Temer está sofrendo forte pressão de senadores que afirmam estar indecisos em relação ao impeachment. Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, ele vem reclamando da barganha e das exigências feitas por alguns congressistas. "Então votem na Dilma", já chegou a dizer, em mais de uma conversa. Dois interlocutores diretos do peemedebista dizem que ele está “exaurido” com o que classificam como “chantagem explícita” de senadores que ainda não se posicionaram sobre o impedimento.
Bahia ocupa 26º lugar no Ranking da Transparência do MPF e é alvo de ação civil
A Bahia ocupa o 26º lugar no Ranking da Transparência, do Ministério Público Federal (MPF), com nota 4,10, e se tornou alvo de uma ação civil pública movida pelo órgão. A resultado do ranking foi divulgado nesta quinta-feira (8). O MPF, através da Câmara de Combate à Corrupção, monitorou todos os 5.567 municípios do país, além dos 26 estados e do Distrito Federal, para avaliar o cumprimento de normas que estabelecem a publicização de informações de gastos públicos e portais na internet sobre transparência. Os portais estaduais que obtiveram nota 10 são do Ceará, Espírito Santo e Rondônia.
O governo da Bahia, comparado ao último ranking, caiu três posições, quando obteve nota 5. Agora, a Bahia está apenas à frente de Roraima, que obteve 3,8 pontos. Na Bahia, o MPF encontrou deficiências no portal do governo, como links que direcionam para páginas não disponíveis, que não continham registros ou que direcionavam a arquivos corrompidos; falta de dados relativos à receita – como a natureza, o valor de previsão e o valor arrecadado –, a íntegra dos editais de licitações e contratos celebrados a partir dos mesmos; e a falta de horários de funcionamento e atendimento ao público.
As normas de transparência estão previstas na Lei de Acesso à Informação. Segundo o MPF, em relação aos pedidos de informações, não foi possível acessar através do “Serviço de Informações ao Cidadão” ou serviço correlato que possibilitasse o envio e acompanhamento de pedidos por meio eletrônico. O MPF também afirma que não foram encontrados relatórios estatísticos de pedidos de informações. Essas e outras irregularidades foram objeto de recomendação expedida ao governador em novembro de 2015, mas como não foram sanadas, tornaram-se alvo da ação civil pública ajuizada pelo MPF e autuada pela Justiça Federal nesta segunda-feira (6).Fonte:Bahia Noticias
O governo da Bahia, comparado ao último ranking, caiu três posições, quando obteve nota 5. Agora, a Bahia está apenas à frente de Roraima, que obteve 3,8 pontos. Na Bahia, o MPF encontrou deficiências no portal do governo, como links que direcionam para páginas não disponíveis, que não continham registros ou que direcionavam a arquivos corrompidos; falta de dados relativos à receita – como a natureza, o valor de previsão e o valor arrecadado –, a íntegra dos editais de licitações e contratos celebrados a partir dos mesmos; e a falta de horários de funcionamento e atendimento ao público.
As normas de transparência estão previstas na Lei de Acesso à Informação. Segundo o MPF, em relação aos pedidos de informações, não foi possível acessar através do “Serviço de Informações ao Cidadão” ou serviço correlato que possibilitasse o envio e acompanhamento de pedidos por meio eletrônico. O MPF também afirma que não foram encontrados relatórios estatísticos de pedidos de informações. Essas e outras irregularidades foram objeto de recomendação expedida ao governador em novembro de 2015, mas como não foram sanadas, tornaram-se alvo da ação civil pública ajuizada pelo MPF e autuada pela Justiça Federal nesta segunda-feira (6).Fonte:Bahia Noticias
Japonês da Federal é preso em Curitiba
A Polícia Federal cumpriu mandado de prisão contra o agente da PF Newton Ishii. O japonês da Federal, como ficou conhecido, se tornou um ícone da Lava Jato por escoltar presos e investigados da operação.
De acordo com a PF, o mandado foi expedido pela 4ª Vara da Justiça Federal de Foz do Iguaçu. O motivo da prisão não foi informado. Ishii está detido na Superintendência da PF em Curitiba, onde estão os presos da Lava Jato.
O agente da PF foi citado na gravação que levou o senador Delcídio do Amaral à prisão. Em um trecho do áudio, na conversa entre Bernardo Cerveró (filho de Nestor Cerveró) e o advogado Edson Ribeiro, Ishii é apontado como o responsável pelo vazamento de informações para a imprensa.
O Japonês da Federal também é réu em uma ação da Operação Sucuri, deflagrada em 2003 para apurar um esquema formado por agentes da PF e da Receita Federal que facilitava o contrabando de produtos ilegais na fronteira com o Paraguai em Foz do Iguaçu (PR). Em março deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a sentença da Justiça Federal que o condenou por corrupção e descaminho, ao facilitar a entrada no Brasil de produtos contrabandeados do Paraguai.Fonte:Veja
De acordo com a PF, o mandado foi expedido pela 4ª Vara da Justiça Federal de Foz do Iguaçu. O motivo da prisão não foi informado. Ishii está detido na Superintendência da PF em Curitiba, onde estão os presos da Lava Jato.
O agente da PF foi citado na gravação que levou o senador Delcídio do Amaral à prisão. Em um trecho do áudio, na conversa entre Bernardo Cerveró (filho de Nestor Cerveró) e o advogado Edson Ribeiro, Ishii é apontado como o responsável pelo vazamento de informações para a imprensa.
O Japonês da Federal também é réu em uma ação da Operação Sucuri, deflagrada em 2003 para apurar um esquema formado por agentes da PF e da Receita Federal que facilitava o contrabando de produtos ilegais na fronteira com o Paraguai em Foz do Iguaçu (PR). Em março deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a sentença da Justiça Federal que o condenou por corrupção e descaminho, ao facilitar a entrada no Brasil de produtos contrabandeados do Paraguai.Fonte:Veja
Funcionários da Caixa começam a cobrir rombo bilionário em fundo de pensão
A Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa, começou a cobrar dos seus participantes uma taxa adicional para cobrir o déficit de 2,3 bilhões de reais registrado em 2014. Em maio, 57 mil participantes do fundo começaram a pagar uma tarifa adicional de 2,73% sobre suas contribuições - para os já aposentados, isso significa receber 2,73% a menos nos benefícios. Essa cobrança adicional deve durar 17 anos, e o temor dos participantes é que novas tarifas extras cheguem, já que as previsões são de que a Funcef tenha registrado um novo déficit de 5 bilhões de reais em 2015.
A cobrança está sendo feita, por enquanto, apenas dos participantes do plano batizado de REG/Replan Saldado, o maior e mais antigo da Funcef. Além dele, o fundo de pensão tem outros dois planos previdenciários. Em nota, a Funcef já indicou que "outros planos poderão ser submetidos a equacionamento no exercício de 2017".
O rombo nos fundos de pensão de empresas estatais, incluindo a Funcef, foi investigado por uma CPI criada no Congresso, e que terminou com o indiciamento de 145 pessoas, suspeitas de envolvimento em esquemas de corrupção. Entre os investimentos considerados suspeitos, e do qual a Funcef participou, estava a Sete Brasil, empresa criada para administrar sondas de perfuração da Petrobras, e que depois foi envolvida na Operação Lava Jato. A Funcef reconheceu uma perda de 1,3 bilhão de reais apenas com esse investimento.
Aportes - No mês passado, no total, os participantes do fundo REG/Replan colocaram 7,3 milhões de reais a mais no plano. Já a Caixa elevou seu aporte em 6,2 milhões de reais. Apesar disso, a Caixa deixou de aportar mais de 1 milhão de reais referentes aos beneficiários do plano. O aporte foi suspenso pelo Ministério do Planejamento com base em parecer do Tribunal de Contas da União (TCU), que está sendo contestado pelos aposentados.
Aos participantes, o fundo de pensão já alertou que o valor da contribuição será revisto anualmente. "Havendo fatos relevantes de alteração na composição da massa de participantes e assistidos, caberá avaliação em período inferior", diz o comunicado encaminhado aos participantes no último mês. O fundo informa ainda que a contribuição é uma resposta a "adversidades".
(Com Estadão Conteúdo)
A cobrança está sendo feita, por enquanto, apenas dos participantes do plano batizado de REG/Replan Saldado, o maior e mais antigo da Funcef. Além dele, o fundo de pensão tem outros dois planos previdenciários. Em nota, a Funcef já indicou que "outros planos poderão ser submetidos a equacionamento no exercício de 2017".
O rombo nos fundos de pensão de empresas estatais, incluindo a Funcef, foi investigado por uma CPI criada no Congresso, e que terminou com o indiciamento de 145 pessoas, suspeitas de envolvimento em esquemas de corrupção. Entre os investimentos considerados suspeitos, e do qual a Funcef participou, estava a Sete Brasil, empresa criada para administrar sondas de perfuração da Petrobras, e que depois foi envolvida na Operação Lava Jato. A Funcef reconheceu uma perda de 1,3 bilhão de reais apenas com esse investimento.
Aportes - No mês passado, no total, os participantes do fundo REG/Replan colocaram 7,3 milhões de reais a mais no plano. Já a Caixa elevou seu aporte em 6,2 milhões de reais. Apesar disso, a Caixa deixou de aportar mais de 1 milhão de reais referentes aos beneficiários do plano. O aporte foi suspenso pelo Ministério do Planejamento com base em parecer do Tribunal de Contas da União (TCU), que está sendo contestado pelos aposentados.
Aos participantes, o fundo de pensão já alertou que o valor da contribuição será revisto anualmente. "Havendo fatos relevantes de alteração na composição da massa de participantes e assistidos, caberá avaliação em período inferior", diz o comunicado encaminhado aos participantes no último mês. O fundo informa ainda que a contribuição é uma resposta a "adversidades".
(Com Estadão Conteúdo)
terça-feira, 7 de junho de 2016
TCE aprova contas de 2015 de Rui Costa e rejeita pedido de esclarecimentos
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) aprovou na tarde desta terça-feira (7) as contas do governador Rui Costa (PT) referente ao ano de 2015. O voto do relator João Bonfim pela aprovação com recomendações foi acompanhado pelos conselheiros Antônio Honorato, Gildásio Penedo e Marcus Presídio.
Os conselheiros Pedro Lino e Carolina Costa votaram para a aprovação com ressalvas. Lino, inclusive, sugeriu que há "uma série de problemas extremamente graves", apesar de ponderar que “grande parte dos achados são do governo anterior".
O presidente do Tribunal, Inaldo da Paixão, apesar de não haver empate, também acompanhou a posição do relator. Durante a discussão da matéria, a conselheira Carolina Costa solicitou um pedido para que o governador explicasse algumas questões referentes a renúncias fiscais pela administração estadual. O pedido, no entanto, foi rejeitado por 4 votos a 2, após o procurador do Estado, Rogério Leal, classificar a solicitação da conselheira como “desnecessário, porque o relator votou pela aprovação com recomendações, não pela reprovação ou aprovação com ressalvas”.
Os conselheiros Pedro Lino e Carolina Costa votaram para a aprovação com ressalvas. Lino, inclusive, sugeriu que há "uma série de problemas extremamente graves", apesar de ponderar que “grande parte dos achados são do governo anterior".
O presidente do Tribunal, Inaldo da Paixão, apesar de não haver empate, também acompanhou a posição do relator. Durante a discussão da matéria, a conselheira Carolina Costa solicitou um pedido para que o governador explicasse algumas questões referentes a renúncias fiscais pela administração estadual. O pedido, no entanto, foi rejeitado por 4 votos a 2, após o procurador do Estado, Rogério Leal, classificar a solicitação da conselheira como “desnecessário, porque o relator votou pela aprovação com recomendações, não pela reprovação ou aprovação com ressalvas”.
Gika Lopes cobra recuperação de estradas em audiência na Seinfra
Gika Lopes cobra recuperação de estradas em mais uma audiência com o secretário de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, na tarde desta segunda-feira (6). Devido a atual situação que se encontra as rodovias, o parlamentar solicitou intervenções urgentes nas estradas baianas.
Foram solicitadas a recuperação da rodovia BA 409 - nos trechos que liga Serrinha e Conceição do Coité, da BA 233 - Serrinha a Biritinga, BA 381 - nos trechos que ligam Filadélfia, Itiúba e Cansanção, além de recapeamento asfáltico na BA 271 - entre Itarantim x Maiquinique e Macarani x Itapetinga, na BA 084 - Irará x Água Fria e da BA120 - que Riachão do Jacuípe a Conceição do Coité.
Gika Lopes também solicitou novos calçamentos para os municípios de Serrinha, Teofilândia, Itarantim, Conceição do Coité, Jaíba, Santanópolis e Tucano. E a reforma da praça Raul Ferreira da Cruz, em Irará.
O deputado chamou a atenção do Secretário sobre os prejuízos devido a atual situação das estradas, que “além de aumentar o risco de acidentes, podem danificar os veículos e diminui o fluxo de passageiros entre as cidades vizinhas, prejudicando o comércio nos municípios”.
O secretário informou que foi liberado recursos para iniciar as obras de recuperação das estradas e já foi contemplada a BA 120 - que liga Riachão a Coité, e que o governador já autorizou as obras na BA 409 - que liga Serrinha a Conceição do Coité. "Estamos esperando a segunda parte do recurso para iniciar a recuperação”, ressaltou Marcus Cavalcanti.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Foram solicitadas a recuperação da rodovia BA 409 - nos trechos que liga Serrinha e Conceição do Coité, da BA 233 - Serrinha a Biritinga, BA 381 - nos trechos que ligam Filadélfia, Itiúba e Cansanção, além de recapeamento asfáltico na BA 271 - entre Itarantim x Maiquinique e Macarani x Itapetinga, na BA 084 - Irará x Água Fria e da BA120 - que Riachão do Jacuípe a Conceição do Coité.
Gika Lopes também solicitou novos calçamentos para os municípios de Serrinha, Teofilândia, Itarantim, Conceição do Coité, Jaíba, Santanópolis e Tucano. E a reforma da praça Raul Ferreira da Cruz, em Irará.
O deputado chamou a atenção do Secretário sobre os prejuízos devido a atual situação das estradas, que “além de aumentar o risco de acidentes, podem danificar os veículos e diminui o fluxo de passageiros entre as cidades vizinhas, prejudicando o comércio nos municípios”.
O secretário informou que foi liberado recursos para iniciar as obras de recuperação das estradas e já foi contemplada a BA 120 - que liga Riachão a Coité, e que o governador já autorizou as obras na BA 409 - que liga Serrinha a Conceição do Coité. "Estamos esperando a segunda parte do recurso para iniciar a recuperação”, ressaltou Marcus Cavalcanti.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Tem certeza de que você é saudável?
Em levantamento da área de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Editora Abril, feito com 1 190 pessoas empenhadas na busca por bem-estar e qualidade de vida, 96% admitem não conseguir, por diferentes motivos, adotar pelo menos um dos hábitos que sabem ser fundamentais para que alcancem seus objetivos. Por exemplo, dormir bem (cerca de oito horas) foi apontado como fator-chave, mas 42% dos entrevistados afirmam não fazer isso normalmente. Da mesma forma, embora concordem sobre o valor de exercitar-se, metade não treina regularmente. A seguir, 6 dicas simples para pôr a teoria em prática.
1. Em vez de viver de dieta, coma de tudo um pouco. “Faça refeições equilibradas, à base de comida de verdade”, recomenda a nutróloga Denise Lellis, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Em outras palavras, priorize verduras, legumes e frutas, de várias cores, e reduza o consumo de industrializados e fast foods. Não corte grupos de alimentos – mas procure escolher os mais saudáveis dentro de cada um deles, como os integrais no caso dos carboidratos. Tente provar sabores novos com frequência, diversifique sempre. A nutróloga Denise também sugere mastigar bem os alimentos para ter saciedade – e, assim, não cometer exageros à mesa.
2. Curta um pouco o sol todo dia. Bastam 15 minutinhos de exposição aos raios ultravioletas, sem protetor solar, para que organismo possa produzir vitamina D – a campeã das citações entre os 46% dos entrevistados que declaram ter alguma carência de nutriente. O vice-campeão no ranking do grupo pesquisado é o ferro, seguido pelo Complexo B. Com exceção do vitamina D, que precisa também do sol, o suprimento dos demais micronutrientes costumam depender quase que exclusivamente de uma alimentação diversificada. Ainda assim, em alguns casos (ou momentos), a suplementação de vitaminas e minerais pode ser uma opção.
3. Tenha sua garrafa de estimação. Todo mundo sabe que beber 2 litros de água por dia faz bem à saúde, pois repõe a hidratação perdida com a urina e o suor, hidrata as cordas vocais, libera toxinas e estimula os rins. Mas só 43% das pessoas pesquisadas alcançam, de fato, essa cota. Manter sempre por perto uma garrafa de água, para ir tomando aos goles, sem pressa, é a melhor estratégia para cumprir a meta.
4. Conheça o próprio organismo. E respeite seu ritmo. Você nunca consegue dormir antes da meia-noite? Não se force a deitar às 22 horas, mas procure dormir o suficiente para seu descanso – o que pode variar de seis a dez horas por noite. Teste e ache seu número. Do mesmo modo, tente comer quando estiver com fome, e não apenas adotar cegamente um plano de três refeições seguidas de lanchinhos.
5. Mantenha a tranquilidade e dê um passo de cada vez. Na pesquisa, como a esmagadora maioria não consegue fazer tudo que julga necessário, somente 9% dos entrevistados atribuem nota 9 ou 10 à sua rotina no que diz respeito a ser mais ou menos saudável. “Talvez as pessoas estejam sendo rigorosas demais”, pondera o clínico geral e infectologista Paulo Olzon Monteiro da Silva, da Universidade Federal de São Paulo.
“O rigor excessivo alimenta o estresse, o que faz mal à saúde.” Por exemplo, não deu ainda para aderir a alguma prática regular de exercício? Sem desespero. Para começar, saiba que não é preciso ir à academia, muito menos escolher uma atividade física de alta intensidade. Caminhar de 30 a 40 minutos diários, na rua, já afastará o sedentarismo e tornará você mais saudável, diz Olzon Monteiro da Silva. E não se culpe se às vezes não der nem isso. Tente mexer-se mais no seu dia a dia – subindo escadas, por exemplo, e até incluindo na agenda do fim de semana umas voltas divertidas de bicicleta.
6. Busque o prazer. Deixar de ir a festas por medo de comer o que não deveria não é boa ideia. Afinal, encontrar os amigos, rir, sentir-se perto das pessoas de quem se gosta, tudo isso ajuda a ter saúde, assim como ler, ir ao cinema ou ter um hobby. Para a Organização Mundial da Saúde, não basta ter o corpo livre de doenças. Saúde corresponde a bem-estar físico, psicológico, social e espiritual.
1. Em vez de viver de dieta, coma de tudo um pouco. “Faça refeições equilibradas, à base de comida de verdade”, recomenda a nutróloga Denise Lellis, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Em outras palavras, priorize verduras, legumes e frutas, de várias cores, e reduza o consumo de industrializados e fast foods. Não corte grupos de alimentos – mas procure escolher os mais saudáveis dentro de cada um deles, como os integrais no caso dos carboidratos. Tente provar sabores novos com frequência, diversifique sempre. A nutróloga Denise também sugere mastigar bem os alimentos para ter saciedade – e, assim, não cometer exageros à mesa.
2. Curta um pouco o sol todo dia. Bastam 15 minutinhos de exposição aos raios ultravioletas, sem protetor solar, para que organismo possa produzir vitamina D – a campeã das citações entre os 46% dos entrevistados que declaram ter alguma carência de nutriente. O vice-campeão no ranking do grupo pesquisado é o ferro, seguido pelo Complexo B. Com exceção do vitamina D, que precisa também do sol, o suprimento dos demais micronutrientes costumam depender quase que exclusivamente de uma alimentação diversificada. Ainda assim, em alguns casos (ou momentos), a suplementação de vitaminas e minerais pode ser uma opção.
3. Tenha sua garrafa de estimação. Todo mundo sabe que beber 2 litros de água por dia faz bem à saúde, pois repõe a hidratação perdida com a urina e o suor, hidrata as cordas vocais, libera toxinas e estimula os rins. Mas só 43% das pessoas pesquisadas alcançam, de fato, essa cota. Manter sempre por perto uma garrafa de água, para ir tomando aos goles, sem pressa, é a melhor estratégia para cumprir a meta.
4. Conheça o próprio organismo. E respeite seu ritmo. Você nunca consegue dormir antes da meia-noite? Não se force a deitar às 22 horas, mas procure dormir o suficiente para seu descanso – o que pode variar de seis a dez horas por noite. Teste e ache seu número. Do mesmo modo, tente comer quando estiver com fome, e não apenas adotar cegamente um plano de três refeições seguidas de lanchinhos.
5. Mantenha a tranquilidade e dê um passo de cada vez. Na pesquisa, como a esmagadora maioria não consegue fazer tudo que julga necessário, somente 9% dos entrevistados atribuem nota 9 ou 10 à sua rotina no que diz respeito a ser mais ou menos saudável. “Talvez as pessoas estejam sendo rigorosas demais”, pondera o clínico geral e infectologista Paulo Olzon Monteiro da Silva, da Universidade Federal de São Paulo.
“O rigor excessivo alimenta o estresse, o que faz mal à saúde.” Por exemplo, não deu ainda para aderir a alguma prática regular de exercício? Sem desespero. Para começar, saiba que não é preciso ir à academia, muito menos escolher uma atividade física de alta intensidade. Caminhar de 30 a 40 minutos diários, na rua, já afastará o sedentarismo e tornará você mais saudável, diz Olzon Monteiro da Silva. E não se culpe se às vezes não der nem isso. Tente mexer-se mais no seu dia a dia – subindo escadas, por exemplo, e até incluindo na agenda do fim de semana umas voltas divertidas de bicicleta.
6. Busque o prazer. Deixar de ir a festas por medo de comer o que não deveria não é boa ideia. Afinal, encontrar os amigos, rir, sentir-se perto das pessoas de quem se gosta, tudo isso ajuda a ter saúde, assim como ler, ir ao cinema ou ter um hobby. Para a Organização Mundial da Saúde, não basta ter o corpo livre de doenças. Saúde corresponde a bem-estar físico, psicológico, social e espiritual.
Sem voto decisivo, Conselho de Ética adia votação de processo contra Cunha
Sem aquele que é considerado o voto que definirá o desfecho do processo de cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o Conselho de Ética adiou para quarta-feira a votação do parecer do deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que recomenda a perda do mandato. A decisão foi anunciada porque uma das integrantes do colegiado, a parlamentar baiana Tia Eron (PRB), não apareceu para votar.
A presença de Tia Eron tornou-se crucial para selar o destino de Cunha, já que o placar atual, sem a posição dela, livra o presidente afastado da Câmara com um voto de diferença. Porém, caso a deputada baiana vote pela cassação, o resultado terminará empatado em 10 a 10. Nesse caso, o voto de minerva caberia ao presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), desafeto do peemedebista.
Os escudeiros de Cunha pressionam por diferentes vias - por exemplo, apelando ao ministro do PRB Marcos Pereira (Indústria e Comércio), do partido dela - para que a deputada baiana ajude a salvar o presidente afastado da Casa. "É muito ruim para um governo que abrigue tantos aliados do Eduardo Cunha que mais essa suspeita de tentativa de interferência em outro poder paire sobre ele. Esse é um assunto da Câmara. A Presidência da República não pode se meter nesse assunto", disse Alessandro Molon (Rede-RJ), rival de Cunha, citando encontro entre Pereira e o presidente interino da República, Michel Temer, nesta segunda-feira.
Uma das alternativas propostas pelos mosqueteiros de Cunha foi que Tia Eron não participasse da votação, cedendo a vaga para um suplente, o que também favoreceria o peemedebista já que o substituto, Carlos Marun (PMDB-MS), é contra a cassação. Diante dessa última possibilidade, o relator solicitou o adiamento da votação para amanhã.O argumento dele foi que precisaria de tempo para analisar saída alternativa apresentada por João Bacelar (PR-BA): aplicar uma suspensão por três meses em vez da punição mais severa.
"Peço que me conceda um prazo maior para fazer essa análise. No debate, cuidei de fazer as anotações possíveis. Em se tratando de um voto da extensão do voto do Bacelar, eu, por dever, tenho de fazer a análise", afirmou, ainda que, na prática, a real intenção era ganhar tempo.
Abduzida - Nos bastidores, a expectativa era que Tia Eron apareceria logo no início da votação, conforme os assessores dela haviam prometido aos membros do Conselho. No entanto, após cinco horas de sessão nem sinal da congressista, a solução estratégica foi adiar a deliberação.
Se a discussão fosse encerrada e iniciassem os trâmites de votação, não seria possível, por questões regimentais, empurrar a sessão para esta quarta-feira - e, caso Tia Eron permanecesse desaparecida, a cassação de Cunha seria rejeitada.
O deputado Nelson Marchezan (DEM-RS) ironizou a ausência da colega baiana: "Foi abduzida".Fonte:Veja
A presença de Tia Eron tornou-se crucial para selar o destino de Cunha, já que o placar atual, sem a posição dela, livra o presidente afastado da Câmara com um voto de diferença. Porém, caso a deputada baiana vote pela cassação, o resultado terminará empatado em 10 a 10. Nesse caso, o voto de minerva caberia ao presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), desafeto do peemedebista.
Os escudeiros de Cunha pressionam por diferentes vias - por exemplo, apelando ao ministro do PRB Marcos Pereira (Indústria e Comércio), do partido dela - para que a deputada baiana ajude a salvar o presidente afastado da Casa. "É muito ruim para um governo que abrigue tantos aliados do Eduardo Cunha que mais essa suspeita de tentativa de interferência em outro poder paire sobre ele. Esse é um assunto da Câmara. A Presidência da República não pode se meter nesse assunto", disse Alessandro Molon (Rede-RJ), rival de Cunha, citando encontro entre Pereira e o presidente interino da República, Michel Temer, nesta segunda-feira.
Uma das alternativas propostas pelos mosqueteiros de Cunha foi que Tia Eron não participasse da votação, cedendo a vaga para um suplente, o que também favoreceria o peemedebista já que o substituto, Carlos Marun (PMDB-MS), é contra a cassação. Diante dessa última possibilidade, o relator solicitou o adiamento da votação para amanhã.O argumento dele foi que precisaria de tempo para analisar saída alternativa apresentada por João Bacelar (PR-BA): aplicar uma suspensão por três meses em vez da punição mais severa.
"Peço que me conceda um prazo maior para fazer essa análise. No debate, cuidei de fazer as anotações possíveis. Em se tratando de um voto da extensão do voto do Bacelar, eu, por dever, tenho de fazer a análise", afirmou, ainda que, na prática, a real intenção era ganhar tempo.
Abduzida - Nos bastidores, a expectativa era que Tia Eron apareceria logo no início da votação, conforme os assessores dela haviam prometido aos membros do Conselho. No entanto, após cinco horas de sessão nem sinal da congressista, a solução estratégica foi adiar a deliberação.
Se a discussão fosse encerrada e iniciassem os trâmites de votação, não seria possível, por questões regimentais, empurrar a sessão para esta quarta-feira - e, caso Tia Eron permanecesse desaparecida, a cassação de Cunha seria rejeitada.
O deputado Nelson Marchezan (DEM-RS) ironizou a ausência da colega baiana: "Foi abduzida".Fonte:Veja
Tia Eron reaparece: ‘Não me furtarei a cumprir com meu dever’
Ausente da sessão do Conselho de Ética que deveria examinar o relatório do processo contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o que levou ao adiamento da votação, a deputada Tia Eron (PRB-BA) ressurgiu nesta tarde - mas apenas por meio de nota. Em manifestação divulgada pela sua assessoria de imprensa, a deputada disse estar em Brasília e "a postos" para cumprir com a obrigação no colegiado. Ela ficou "refugiada" na liderança de seu partido durante os debates do colegiado.
Sem dar explicações sobre a sua ausência na sessão, que durou cinco horas, a deputada baiana afirmou que apresentaria seu posicionamento caso a votação acontecesse nesta terça-feira e também tentou fugir da culpa pelo adiamento da votação. Diante da iminência da absolvição do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, o relator Marcos Rogério (DEM-RO) pediu um prazo maior. O Conselho de Ética se reúne novamente nesta quarta-feira.
"O que aconteceu foi uma sessão de deliberação, de discussões, na qual fora concedido aos deputados tempo para se manifestarem sobre o processo. A referida sessão não foi suspensa porque eu não me fiz presente, mas pelo fato de o relator ter pedido vistas do voto em separado do deputado João Carlos Bacelar (PR-BA)", disse a deputada.
Conterrâneo de Tia Eron e aliado de Cunha, Bacelar tenta emplacar uma pena mais branda para o peemedebista: no lugar da cassação, a suspensão do seu mandato por três meses. "Estou convicta da grande expectativa que há em nosso País, referente a esta Representação, e não me furtarei a cumprir com meu dever", limitou-se a dizer a congressista, sem dar sinalizações de seu posicionamento.
Eduardo Cunha também se manifestou sobre o adiamento da sessão. Ele disse que o presidente do conselho, José Carlos Araújo (PR-BA), agiu de forma "abrupta, antirregimental e autoritária". "Na sua falta de convicção de alcançar o resultado que ele desejava, optou pela manobra espúria de encerrar a sessão", disse por meio de nota.
Sem dar explicações sobre a sua ausência na sessão, que durou cinco horas, a deputada baiana afirmou que apresentaria seu posicionamento caso a votação acontecesse nesta terça-feira e também tentou fugir da culpa pelo adiamento da votação. Diante da iminência da absolvição do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, o relator Marcos Rogério (DEM-RO) pediu um prazo maior. O Conselho de Ética se reúne novamente nesta quarta-feira.
"O que aconteceu foi uma sessão de deliberação, de discussões, na qual fora concedido aos deputados tempo para se manifestarem sobre o processo. A referida sessão não foi suspensa porque eu não me fiz presente, mas pelo fato de o relator ter pedido vistas do voto em separado do deputado João Carlos Bacelar (PR-BA)", disse a deputada.
Conterrâneo de Tia Eron e aliado de Cunha, Bacelar tenta emplacar uma pena mais branda para o peemedebista: no lugar da cassação, a suspensão do seu mandato por três meses. "Estou convicta da grande expectativa que há em nosso País, referente a esta Representação, e não me furtarei a cumprir com meu dever", limitou-se a dizer a congressista, sem dar sinalizações de seu posicionamento.
Eduardo Cunha também se manifestou sobre o adiamento da sessão. Ele disse que o presidente do conselho, José Carlos Araújo (PR-BA), agiu de forma "abrupta, antirregimental e autoritária". "Na sua falta de convicção de alcançar o resultado que ele desejava, optou pela manobra espúria de encerrar a sessão", disse por meio de nota.
Vazamento de pedidos de prisão é ‘brincadeira com o STF’, diz Gilmar
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes classificou como uma "brincadeira com o STF" o vazamento dos pedidos de prisão da cúpula do PMDB feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por suspeita de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. A avaliação é de que as solicitações de prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador Romero Jucá (PMDB-RR), do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e de prisão domiciliar do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), com uso de tornozeleira eletrônica, colocam o Supremo sob pressão. O despacho que aponta a necessidade das prisões está há dias na mesa do ministro Teori Zavascki, relator do petrolão, mas ainda não houve nenhuma manifestação do magistrado.
Em tom irritado, Mendes disse que os responsáveis pelo vazamento dos pedidos de prisão estão "cometendo crime" e "têm que ser chamados às falas". O magistrado não atribuiu diretamente à Procuradoria-Geral da República a divulgação das solicitações de prisão, mas criticou o fato de processos ocultos, que recebiam o mais alto grau de sigilo no Supremo e recentemente foram extintos, serem frequentemente revelados pela imprensa.
"Na verdade, tem ocorrido, vamos dizer claramente. Processos ocultos, que vêm como ocultos, e que vocês [imprensa] já sabem e que divulgam no Jornal Nacional antes de chegar ao meu gabinete. Isso tem ocorrido e é preciso ter cuidado, porque é abuso de autoridade claro", declarou Gilmar. "Os responsáveis têm que ser chamados às falas. Não se pode brincar com esse tipo de coisa. Isso é algo grave. É uma brincadeira com o Supremo. É preciso repudiar isso de maneira muito clara", completou o ministro.
O procurador-geral Rodrigo Janot pediu ao Supremo a prisão dos peemedebistas por suspeita de tentarem barrar as investigações da Operação Lava Jato. A trama contra a Lava Jato foi gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Nas conversas, Renan sugere mudar a lei para inibir a delação premiada, ao passo que Jucá descreve uma articulação política dele e de outros líderes para derrubar a presidente Dilma e, a partir daí, "estancar a sangria da Lava Jato".
Conforme revelado em VEJA desta semana, em seu acordo de delação premiada, Machado disse que distribuiu 60 milhões de reais em propina para peemedebistas durante os doze anos que esteve à frente da estatal, entre eles Renan, Sarney e Jucá - apenas ao ex-presidente da República, foram 19 milhões de reais. Machado também contou que guardava dinheiro no exterior para políticos, entre eles o presidente do Senado.Fonte:VEJA
Em tom irritado, Mendes disse que os responsáveis pelo vazamento dos pedidos de prisão estão "cometendo crime" e "têm que ser chamados às falas". O magistrado não atribuiu diretamente à Procuradoria-Geral da República a divulgação das solicitações de prisão, mas criticou o fato de processos ocultos, que recebiam o mais alto grau de sigilo no Supremo e recentemente foram extintos, serem frequentemente revelados pela imprensa.
"Na verdade, tem ocorrido, vamos dizer claramente. Processos ocultos, que vêm como ocultos, e que vocês [imprensa] já sabem e que divulgam no Jornal Nacional antes de chegar ao meu gabinete. Isso tem ocorrido e é preciso ter cuidado, porque é abuso de autoridade claro", declarou Gilmar. "Os responsáveis têm que ser chamados às falas. Não se pode brincar com esse tipo de coisa. Isso é algo grave. É uma brincadeira com o Supremo. É preciso repudiar isso de maneira muito clara", completou o ministro.
O procurador-geral Rodrigo Janot pediu ao Supremo a prisão dos peemedebistas por suspeita de tentarem barrar as investigações da Operação Lava Jato. A trama contra a Lava Jato foi gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Nas conversas, Renan sugere mudar a lei para inibir a delação premiada, ao passo que Jucá descreve uma articulação política dele e de outros líderes para derrubar a presidente Dilma e, a partir daí, "estancar a sangria da Lava Jato".
Conforme revelado em VEJA desta semana, em seu acordo de delação premiada, Machado disse que distribuiu 60 milhões de reais em propina para peemedebistas durante os doze anos que esteve à frente da estatal, entre eles Renan, Sarney e Jucá - apenas ao ex-presidente da República, foram 19 milhões de reais. Machado também contou que guardava dinheiro no exterior para políticos, entre eles o presidente do Senado.Fonte:VEJA
"Estão banalizando o pedido de prisão", diz defesa de Jucá e Sarney
O advogado do ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB-AP) e do senador Romero Jucá (PMDB-RR), Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, criticou nesta terça-feira (7) o pedido de prisão contra seus clientes feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF (Supremo Tribunal Federal).
"Estamos banalizando o instituto da prisão preventiva. É muito grave pedir prisão preventiva de um ex-presidente da República porque ele deu uma opinião", afirmou Kakay.
O advogado, que está em Londres, disse que irá antecipar sua volta ao Brasil para cuidar do caso.
A defesa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que também foi alvo de pedido de prisão, classificou a atitude de Janot de absurda.
O procurador fez pedidos de prisão contra Jucá, Sarney, Renan e o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
De acordo com o jornal "O Globo", a base do pedido de prisão de Renan, Jucá e Sarney é as gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado antes da homologação de sua delação premiada.
OUÇA TRECHOS DAS CONVERSAS DE JUCÁ
Nessas gravações, divulgadas em maio, o trio aparece em diferentes situações falando sobre estratégias para lidar com a Operação Lava Jato. Em uma das gravações, Jucá sugere que é preciso fazer um "pacto" para "estancar a sangria" causada pela Operação Lava Jato.
Em outra gravação, Sarney promete ajudar Machado, mas sem a interferência de advogados. Em outro trecho, o ex-presidente demonstra preocupação com a eventual delação premiada da Odebrecht. Segundo ele, o conteúdo da delação seria equivalente a "uma metralhadora de ponto 100".
Kakay voltou a dizer que não há indícios nas gravações feitas por Machado de Jucá ou Sarney tentaram impedir os trabalhos da Operação Lava Jato.
"Nada justificaria, no meu ponto de vista, sequer uma investigação. Eles deram as opiniões deles. É um direito que eles têm. Não podemos começar a criminalizar a opinião. Prefiro acreditar que não existe o pedido [de prisão]. Mas se houver, não acredito que o STF cometerá um ato de tal gravidade", disse o advogado.
Kakay disse que vai solicitar novamente o acesso à delação de Machado e ao pedido de prisão contra Jucá e Sarney. "Tudo o que sei sobre o assunto é o que saiu na imprensa. Já pedi acesso à delação na semana passada, mas meu pedido foi negado", disse.
Defesa de Renan
O advogado Eugênio Pacelli, que defende Renan, disse que vai solicitar informações ao STF sobre o pedido de prisão. Segundo ele, se o pedido tiver sido feito com base nas gravações de Machado, o pedido de prisão é "um absurdo".
Em uma das gravações, Renan chama Janot de "mau caráter" e diz que trabalhou para evitar a recondução do procurador ao cargo. Em outra gravação, Renan defende a mudança na legislação sobre as delações premiadas.
Pacelli diz que foi informado nesta terça-feira sobre o pedido de prisão contra Renan e que irá pedir acesso tanto ao pedido de prisão quanto à delação premiada de Machado. "Não tive acesso a nada. Vou pedir acessos aos documentos. Quero saber se vivemos num Estado policial ou não", afirmou.
Pacelli reiterou que não vê elementos nas gravações feitas por Machado que justifiquem um pedido de prisão contra Renan.
"Se for baseado nas gravações, é um absurdo. Repito, não vi nenhum ato que pudesse significar alguma tentativa de barrar a Lava Jato. Ele fez uma crítica à operação assim como muitos juristas já fizeram. Se isso é querer perturbar a Lava Jato, então não tem mais democracia", afirmou.Fonte:UOL
"Estamos banalizando o instituto da prisão preventiva. É muito grave pedir prisão preventiva de um ex-presidente da República porque ele deu uma opinião", afirmou Kakay.
O advogado, que está em Londres, disse que irá antecipar sua volta ao Brasil para cuidar do caso.
A defesa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que também foi alvo de pedido de prisão, classificou a atitude de Janot de absurda.
O procurador fez pedidos de prisão contra Jucá, Sarney, Renan e o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
De acordo com o jornal "O Globo", a base do pedido de prisão de Renan, Jucá e Sarney é as gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado antes da homologação de sua delação premiada.
OUÇA TRECHOS DAS CONVERSAS DE JUCÁ
Nessas gravações, divulgadas em maio, o trio aparece em diferentes situações falando sobre estratégias para lidar com a Operação Lava Jato. Em uma das gravações, Jucá sugere que é preciso fazer um "pacto" para "estancar a sangria" causada pela Operação Lava Jato.
Em outra gravação, Sarney promete ajudar Machado, mas sem a interferência de advogados. Em outro trecho, o ex-presidente demonstra preocupação com a eventual delação premiada da Odebrecht. Segundo ele, o conteúdo da delação seria equivalente a "uma metralhadora de ponto 100".
Kakay voltou a dizer que não há indícios nas gravações feitas por Machado de Jucá ou Sarney tentaram impedir os trabalhos da Operação Lava Jato.
"Nada justificaria, no meu ponto de vista, sequer uma investigação. Eles deram as opiniões deles. É um direito que eles têm. Não podemos começar a criminalizar a opinião. Prefiro acreditar que não existe o pedido [de prisão]. Mas se houver, não acredito que o STF cometerá um ato de tal gravidade", disse o advogado.
Kakay disse que vai solicitar novamente o acesso à delação de Machado e ao pedido de prisão contra Jucá e Sarney. "Tudo o que sei sobre o assunto é o que saiu na imprensa. Já pedi acesso à delação na semana passada, mas meu pedido foi negado", disse.
Defesa de Renan
O advogado Eugênio Pacelli, que defende Renan, disse que vai solicitar informações ao STF sobre o pedido de prisão. Segundo ele, se o pedido tiver sido feito com base nas gravações de Machado, o pedido de prisão é "um absurdo".
Em uma das gravações, Renan chama Janot de "mau caráter" e diz que trabalhou para evitar a recondução do procurador ao cargo. Em outra gravação, Renan defende a mudança na legislação sobre as delações premiadas.
Pacelli diz que foi informado nesta terça-feira sobre o pedido de prisão contra Renan e que irá pedir acesso tanto ao pedido de prisão quanto à delação premiada de Machado. "Não tive acesso a nada. Vou pedir acessos aos documentos. Quero saber se vivemos num Estado policial ou não", afirmou.
Pacelli reiterou que não vê elementos nas gravações feitas por Machado que justifiquem um pedido de prisão contra Renan.
"Se for baseado nas gravações, é um absurdo. Repito, não vi nenhum ato que pudesse significar alguma tentativa de barrar a Lava Jato. Ele fez uma crítica à operação assim como muitos juristas já fizeram. Se isso é querer perturbar a Lava Jato, então não tem mais democracia", afirmou.Fonte:UOL
'É um grau de amadurecimento', diz Pinheiro, sobre decisão do PT de ceder cabeça de chapa
Recém-empossado secretário estadual de Educação, o senador licenciado Walter Pinheiro, que já foi candidato à prefeitura de Salvador, defendeu, em entrevista ao jornal A Tarde, que a decisão do PT de ceder a cabeça da chapa majoritária para o pleito deste ano “é um grau de amadurecimento”. “[É um] Sentimento de entender que não só se chama parceiros para o seu projeto. É positivo, para dizer aos parceiros que a gente não chama só para apoiar projeto nosso, mas também queremos apoiar projetos dos outros. É uma crítica que eu fazia ao PT”, afirmou ele, que chegou a ser cogitado, no início do processo de escolha, ainda não definido, como possível pré-candidato.
“Não só o PT, mas os partidos de um modo geral vão precisar muito de um processo de reformulação das práticas, condutas e na forma de atuar. Não tenho nenhuma mágoa nem ressentimento. Saí com muitos agradecimentos”, pontua. Segundo Pinheiro, apesar da saída do PT, sua discordância era com os rumos nacionais do partido, não com o núcleo local. Ele vê a pasta como um desafio. “Duas coisas me chamaram a atenção. Primeiro, estamos falando de um quadro de 85 mil pessoas, sendo 54 mil aposentados e 31 mil na ativa. É um desafio entender a proposta de colaborar com isso.
A outra coisa é a necessidade da educação de trazer elementos da área de tecnologia da informação”, afirma. O secretário informou que quer abrir as escolas nos finais de semana. “Por que uma escola como o Central não pode abrir no final de semana? Por que não pode ter um museu interativo? Esse museu de ciência e tecnologia interativo eu estou fazendo com algumas entidades da América Latina para trazer para Salvador, no prédio do Central. Uma das coisas que me chamaram atenção é que se tem 17 mil salas na Bahia, 4,2 mil delas vazias. Por que não podem ser ocupadas pela comunidade? Dessas, três mil estão na região metropolitana”, cita. Pinheiro disse que já começou a escrever um projeto para encaminhar ao Banco Mundial.
“Não só o PT, mas os partidos de um modo geral vão precisar muito de um processo de reformulação das práticas, condutas e na forma de atuar. Não tenho nenhuma mágoa nem ressentimento. Saí com muitos agradecimentos”, pontua. Segundo Pinheiro, apesar da saída do PT, sua discordância era com os rumos nacionais do partido, não com o núcleo local. Ele vê a pasta como um desafio. “Duas coisas me chamaram a atenção. Primeiro, estamos falando de um quadro de 85 mil pessoas, sendo 54 mil aposentados e 31 mil na ativa. É um desafio entender a proposta de colaborar com isso.
A outra coisa é a necessidade da educação de trazer elementos da área de tecnologia da informação”, afirma. O secretário informou que quer abrir as escolas nos finais de semana. “Por que uma escola como o Central não pode abrir no final de semana? Por que não pode ter um museu interativo? Esse museu de ciência e tecnologia interativo eu estou fazendo com algumas entidades da América Latina para trazer para Salvador, no prédio do Central. Uma das coisas que me chamaram atenção é que se tem 17 mil salas na Bahia, 4,2 mil delas vazias. Por que não podem ser ocupadas pela comunidade? Dessas, três mil estão na região metropolitana”, cita. Pinheiro disse que já começou a escrever um projeto para encaminhar ao Banco Mundial.
Mancini avalia seu trabalho à frente do Vitória, revela desejo de ficar e garante reforços
Com um ano à frente do Vitória, o técnico Vagner Mancini avalia o seu trabalho com positivo. O comandante Rubro-negro destacou o acesso para a Série A e a conquista do Campeonato Baiano. “Conseguimos o acesso e fomos campeões baianos. Temos agora o Campeonato Brasileiro pela frente e estamos confiantes que vamos continuar com um bom trabalho. Temos também a Copa do Brasil, que começamos bem. Ainda falta muita coisa, mas acredito que estamos no caminho certo”, disse o treinador, em entrevista ao Bahia Notícias. Com contrato até dezembro de 2016, Mancini revelou o desejo de continuar no clube para a próxima temporada. “O Vitória é um clube que eu tenho uma identificação grande. Completei um ano e espero continuar aqui”, comentou. O treinador confirmou que reforços desembarcarão em breve na Toca do Leão. “Os reforços vão chegar. O torcedor pode ficar despreocupado (...) Nós queremos atletas que o mercador quer. O Vitória não quer jogador que esteja parado e que não represente nada”, decretou. Ele também falou do esquema tático da equipe sublinhou a evolução do setor defensivo.
Como você avalia seu trabalho neste um ano à frente do Vitória?
Pela cultura do nosso futebol não é fácil completar um ano de trabalho. Conseguimos o acesso e fomos campeões baianos. Temos agora o Campeonato Brasileiro pela frente e estamos confiantes que vamos continuar com um bom trabalho. Temos também a Copa do Brasil, que começamos bem. Ainda falta muita coisa, mas acredito que estamos no caminho certo. O Vitória é um clube que eu tenho uma identificação grande. Completei um ano e espero continuar aqui.
Como você mesmo disse, não é fácil chegar um ano à frente de um clube. Qual o segredo para chegar a essa marca, além de conseguir bons resultados? Muitas vezes acontece de um treinador ser demitido mesmo com um desempenho satisfatório em campo...
Eu sempre falo que não é simplesmente você estar à frente do clube em um tempo grande. A diretoria tem que estar voltado para aquilo que o treinador pensa. Hoje temos dentro da diretoria do Vitória, na figura de Anderson Barros, o mesmo pensamento do treinador. Isso é muito interessante quando você tem no seu dia a dia alguns conceitos que são importantes dentro do futebol e que são levados a sério. Por essa maneira de pensar de Mancini, de Anderson Barros, de Raimundo Viana e de Manoel Matos, é que a gente consegue fazer com que as coisas andem. Futebol tem alguns encaixes e dentro desses encaixes, tem a parte técnica que eu sou responsável, tem a parte administrativa, que é da diretoria e da execução de futebol, que é Anderson Barros. Se eles não combinarem, dificilmente você vai ter êxito. Fico feliz de conseguir essa marca expressiva de um ano. Tenho uma identificação grande com o Vitória e não pretendo sair.
Você foi o idealizador da Federação Brasileira de Treinadores. Uma das propostas é dar uma segurança maior aos técnicos, como inscrição no BID e também evitar o troca-troca de treinadores. A CBF já sinalizou positivamente, mas ainda não colocou em prática. Você acha que isso vai vingar na próxima temporada?
Nós tivemos algumas reuniões lá na CBF e Gilmar Rinaldi nos adiantou que isso estaria incluído no regulamento do campeonato. Que quando o treinador fosse demitido, até que entrasse um novo treinador registrando no BID, no mesmo sistema dos atletas, o clube não poderia ter ninguém no banco de reservas até que houvesse essa inscrição. E só poderia ir atrás de outro treinador após pagar o acerto, o que normalmente não é feito. O treinador sai do clube e acaba deixando dinheiro para trás e tem que entrar na Justiça... É uma novela que não cabe mais. Estamos em 2016 e tem que existe um pouco mais de respeito com a classe. E por isso que fiz questão de ficar à frente da federação para que a gente pudesse mudar esse panorama. Paralelamente a isso, existe um projeto que tramita na Câmara dos Deputados em Brasília para a regulamentação disso e os treinadores passem a ter os mesmos direitos que outros que já fazem parte do futebol já possuem, como os atletas, árbitros, os clubes... O treinador ficou um pouco afastado desse grupo. Estamos pedindo a equiparação para que todo mundo possa ver o futebol bem jogado. Todas as partes do futebol são importantes.
Vamos voltar a falar do Vitória. A torcida tem cobrado reforços. E a gente sabe que o time precisa de contratações pontuais. O torcedor pode ficar despreocupado quanto a isso?
Os reforços vão chegar. O torcedor pode ficar despreocupado. Assim como no começo quando havia muita cobrança, o Vitória vinha mantendo contato com vários jogadores. Uns vieram e outros não. Assim como acontece agora. O Vitória não está parado e ninguém aqui está tomando sol na praia. Estamos atento a tudo que está acontecendo no mercado. O Vitória mantém contato com seis ou sete jogadores e há um bom tempo trabalha para tentar viabilizar. Às vezes parece difícil e eu vou citar o exemplo de Kieza. Ele parecia impossível quando acertou com o São Paulo. Aí a gente foi com calma, com muita costura e jeito e conseguimos viabilizar. Outros atletas passam por esse mesmo processo. Nós queremos atletas que o mercador quer. O Vitória não quer jogador que esteja parado e que não represente nada. Peço calma ao torcedor. Sabemos que precisamos nos reforçar. Enquanto esses jogadores não chegam, eu tenho que suar o elenco da melhor maneira possível. Quando a gente tiver mais alguns atletas, certamente as opções vão melhorar e a gente vai ter um ganho, não só na parte tática, como na parte técnica, pois serão atletas dotas com uma capacidade técnica maior.
O sistema defensivo tem sido alvo de críticas da torcida e da imprensa. Como você enxerga essas queixas? Os gols sofridos é reflexo pelo fato do Brasileirão ser superior tecnicamente ao Baianão ou falta de atenção da equipe?
Sofremos nove gols em seis jogos. Se analisarmos o gol do Atlético Mineiro, um do América, um do Flamengo e dois do Corinthians, foram normais. Nada que chame atenção. O jogo que foi diferencial e um divisor de águas foi o do Santa Cruz. A gente ainda não havia sofrido quatro gols na temporada. Temos um sistema defensivo que precisa de ajustes, mas não é um sistema defensivo fraco. O Vitória é um time que ataca muito e essa é a característica dos meus times. Ataca muito, ganha jogos e que sofre gols. Estou muito ligado nisso, mas prefiro ganhar de 5 a 4 do que 1 a 0. Mas é importante a gente corrigir a partir do momento que você ver alguma coisa de errado. Contra o Santa Cruz foi um jogo atípico e o Vitória não merecia quatro gols. Mas temos que atacar exatamente em cima dos números. E os números apontam que são nove gols sofridos. Não podemos ficar satisfeito com isso e temos que ajustar. E acho que já melhoramos. A gente tem tentado fazer as correções e contando com os lastros dos atletas também.
Uma coisa que é assunto, seja nas arquibancadas, nas resenhas esportivas, ou em conversas de mesa de bar, é o “clássico camisa 10” e o “volante marcador”. Existe espaço no futebol atual para atletas com essas características?
Eu não gosto do volante que não tem um bom passe e que não saiba sair jogando. Gosto de volante de marcação, mas que saiba jogar. Tanto que Amaral melhorou muito desde minha chegada e Willian Farias também. No caso do camisa 10, eu não tenho nada contra. Acho que temos bons jogadores assim, mas é importante que esse atleta tenha consciência que aquele futebol romântico não existe mais. Hoje é um futebol dinâmico. O camisa 10 tem que se movimentar, jogar sem a bola e fazer a marcação. Se este jogador entender que o futebol exige isso e a parte técnica dele for uma maravilha, dou os parabéns a quem tem esse talento. Mas é necessário que ele esteja integrado ao sistema de jogo.
O Vitória tem uma variação tática dentro do jogo, o que é comum. Existe algum esquema que é o seu preferido? Nos treinos você trabalha muito a parte tática, simulando situações de jogo. Os atletas têm assimilado o que você pede?
Não tenho nenhuma tática preferida. Tenho que partir de um início e para dar ao meu time uma organização tática, isso normalmente é feito no 4-4-2 ou 4-2-3-1. A variação tática é muito importante. Nenhum jogo é igual ao outro e por isso que eu defendo a permanência dos técnicos nos clubes é para que exatamente você consiga dentro de um esquema escolhido fazer variações, porque dentro dos jogos também acontece isso. E nosso time sabe ter uma alteração. De puxar um volante para trás, abrir os dois zagueiros e adiantar os laterais como alas e em certos momentos marcar em duas linhas de quatro, deixando dois atacantes na frente ou ir para o 4-5-1. É exatamente o que faço nos treinos táticos para que posso dar ao jogador o conhecimento daquilo que quer o treinador. Os atletas têm assimilado bem. O futebol resume-se a dois atos. Quando você está com a bola e sem a bola. Com a bola, tenho que ocupar o maior espaço possível do campo e fazer com que essa bola rode e chegue ao gol do adversário. E sem a bola, tenho que diminuir o campo de jogo e o espaço onde meu adversário quer jogar. E organizando o seu time fica mais fácil de você fazer isso com uma automação maior. Mas não sou adepto a determinado sistema, pois vou muito pelas característica dos jogadores.
Caíque tem sido uma grata surpresa. Com apenas 18 anos, ele mostrou muita maturidade quando entrou em campo, principalmente nos Ba-Vi’s. Como você avalia hoje os goleiros que estão à sua disposição?
No começo do ano a gente perdeu o Gatito. E ouviu muitas críticas. E a gente sabia que naquele momento estava optando entre Fernando Miguel e Caíque. E optamos por Fernando, pois tínhamos consciência que eles poderiam jogar o estadual, o que acabou acontecendo. E hoje temos uma outra realidade no clube. Ninguém fala no Gatito. Fala muito do Caíque e o Fernando sabe que tem uma sombra. Os dois estão muito bem, assim como Wallace e Ronaldo. É muito importante quando você tem o jogador para pôr, quando surge o espaço. Se a gente não tivesse Caíque e Wallace, teríamos que ir ao mercado buscar outro jogador. Aí exatamente é esse espaço que tenho que dar para a base do clube, que é financeiramente cobrada e apoiada para que você forme jogadores. Caíque é um atleta maduro e apesar da pouca idade tem um nível de jogo interessante. Espero que aconteça isso com Wallace e com Ronaldo. E vai jogar aquele que tiver melhor, aquele que não dar brecha e que se lesionar menos. Hoje posso dizer que tenho dois goleiros do mesmo nível.Fonte:Bahia Noticias
Como você avalia seu trabalho neste um ano à frente do Vitória?
Pela cultura do nosso futebol não é fácil completar um ano de trabalho. Conseguimos o acesso e fomos campeões baianos. Temos agora o Campeonato Brasileiro pela frente e estamos confiantes que vamos continuar com um bom trabalho. Temos também a Copa do Brasil, que começamos bem. Ainda falta muita coisa, mas acredito que estamos no caminho certo. O Vitória é um clube que eu tenho uma identificação grande. Completei um ano e espero continuar aqui.
Como você mesmo disse, não é fácil chegar um ano à frente de um clube. Qual o segredo para chegar a essa marca, além de conseguir bons resultados? Muitas vezes acontece de um treinador ser demitido mesmo com um desempenho satisfatório em campo...
Eu sempre falo que não é simplesmente você estar à frente do clube em um tempo grande. A diretoria tem que estar voltado para aquilo que o treinador pensa. Hoje temos dentro da diretoria do Vitória, na figura de Anderson Barros, o mesmo pensamento do treinador. Isso é muito interessante quando você tem no seu dia a dia alguns conceitos que são importantes dentro do futebol e que são levados a sério. Por essa maneira de pensar de Mancini, de Anderson Barros, de Raimundo Viana e de Manoel Matos, é que a gente consegue fazer com que as coisas andem. Futebol tem alguns encaixes e dentro desses encaixes, tem a parte técnica que eu sou responsável, tem a parte administrativa, que é da diretoria e da execução de futebol, que é Anderson Barros. Se eles não combinarem, dificilmente você vai ter êxito. Fico feliz de conseguir essa marca expressiva de um ano. Tenho uma identificação grande com o Vitória e não pretendo sair.
Você foi o idealizador da Federação Brasileira de Treinadores. Uma das propostas é dar uma segurança maior aos técnicos, como inscrição no BID e também evitar o troca-troca de treinadores. A CBF já sinalizou positivamente, mas ainda não colocou em prática. Você acha que isso vai vingar na próxima temporada?
Nós tivemos algumas reuniões lá na CBF e Gilmar Rinaldi nos adiantou que isso estaria incluído no regulamento do campeonato. Que quando o treinador fosse demitido, até que entrasse um novo treinador registrando no BID, no mesmo sistema dos atletas, o clube não poderia ter ninguém no banco de reservas até que houvesse essa inscrição. E só poderia ir atrás de outro treinador após pagar o acerto, o que normalmente não é feito. O treinador sai do clube e acaba deixando dinheiro para trás e tem que entrar na Justiça... É uma novela que não cabe mais. Estamos em 2016 e tem que existe um pouco mais de respeito com a classe. E por isso que fiz questão de ficar à frente da federação para que a gente pudesse mudar esse panorama. Paralelamente a isso, existe um projeto que tramita na Câmara dos Deputados em Brasília para a regulamentação disso e os treinadores passem a ter os mesmos direitos que outros que já fazem parte do futebol já possuem, como os atletas, árbitros, os clubes... O treinador ficou um pouco afastado desse grupo. Estamos pedindo a equiparação para que todo mundo possa ver o futebol bem jogado. Todas as partes do futebol são importantes.
Vamos voltar a falar do Vitória. A torcida tem cobrado reforços. E a gente sabe que o time precisa de contratações pontuais. O torcedor pode ficar despreocupado quanto a isso?
Os reforços vão chegar. O torcedor pode ficar despreocupado. Assim como no começo quando havia muita cobrança, o Vitória vinha mantendo contato com vários jogadores. Uns vieram e outros não. Assim como acontece agora. O Vitória não está parado e ninguém aqui está tomando sol na praia. Estamos atento a tudo que está acontecendo no mercado. O Vitória mantém contato com seis ou sete jogadores e há um bom tempo trabalha para tentar viabilizar. Às vezes parece difícil e eu vou citar o exemplo de Kieza. Ele parecia impossível quando acertou com o São Paulo. Aí a gente foi com calma, com muita costura e jeito e conseguimos viabilizar. Outros atletas passam por esse mesmo processo. Nós queremos atletas que o mercador quer. O Vitória não quer jogador que esteja parado e que não represente nada. Peço calma ao torcedor. Sabemos que precisamos nos reforçar. Enquanto esses jogadores não chegam, eu tenho que suar o elenco da melhor maneira possível. Quando a gente tiver mais alguns atletas, certamente as opções vão melhorar e a gente vai ter um ganho, não só na parte tática, como na parte técnica, pois serão atletas dotas com uma capacidade técnica maior.
O sistema defensivo tem sido alvo de críticas da torcida e da imprensa. Como você enxerga essas queixas? Os gols sofridos é reflexo pelo fato do Brasileirão ser superior tecnicamente ao Baianão ou falta de atenção da equipe?
Sofremos nove gols em seis jogos. Se analisarmos o gol do Atlético Mineiro, um do América, um do Flamengo e dois do Corinthians, foram normais. Nada que chame atenção. O jogo que foi diferencial e um divisor de águas foi o do Santa Cruz. A gente ainda não havia sofrido quatro gols na temporada. Temos um sistema defensivo que precisa de ajustes, mas não é um sistema defensivo fraco. O Vitória é um time que ataca muito e essa é a característica dos meus times. Ataca muito, ganha jogos e que sofre gols. Estou muito ligado nisso, mas prefiro ganhar de 5 a 4 do que 1 a 0. Mas é importante a gente corrigir a partir do momento que você ver alguma coisa de errado. Contra o Santa Cruz foi um jogo atípico e o Vitória não merecia quatro gols. Mas temos que atacar exatamente em cima dos números. E os números apontam que são nove gols sofridos. Não podemos ficar satisfeito com isso e temos que ajustar. E acho que já melhoramos. A gente tem tentado fazer as correções e contando com os lastros dos atletas também.
Uma coisa que é assunto, seja nas arquibancadas, nas resenhas esportivas, ou em conversas de mesa de bar, é o “clássico camisa 10” e o “volante marcador”. Existe espaço no futebol atual para atletas com essas características?
Eu não gosto do volante que não tem um bom passe e que não saiba sair jogando. Gosto de volante de marcação, mas que saiba jogar. Tanto que Amaral melhorou muito desde minha chegada e Willian Farias também. No caso do camisa 10, eu não tenho nada contra. Acho que temos bons jogadores assim, mas é importante que esse atleta tenha consciência que aquele futebol romântico não existe mais. Hoje é um futebol dinâmico. O camisa 10 tem que se movimentar, jogar sem a bola e fazer a marcação. Se este jogador entender que o futebol exige isso e a parte técnica dele for uma maravilha, dou os parabéns a quem tem esse talento. Mas é necessário que ele esteja integrado ao sistema de jogo.
O Vitória tem uma variação tática dentro do jogo, o que é comum. Existe algum esquema que é o seu preferido? Nos treinos você trabalha muito a parte tática, simulando situações de jogo. Os atletas têm assimilado o que você pede?
Não tenho nenhuma tática preferida. Tenho que partir de um início e para dar ao meu time uma organização tática, isso normalmente é feito no 4-4-2 ou 4-2-3-1. A variação tática é muito importante. Nenhum jogo é igual ao outro e por isso que eu defendo a permanência dos técnicos nos clubes é para que exatamente você consiga dentro de um esquema escolhido fazer variações, porque dentro dos jogos também acontece isso. E nosso time sabe ter uma alteração. De puxar um volante para trás, abrir os dois zagueiros e adiantar os laterais como alas e em certos momentos marcar em duas linhas de quatro, deixando dois atacantes na frente ou ir para o 4-5-1. É exatamente o que faço nos treinos táticos para que posso dar ao jogador o conhecimento daquilo que quer o treinador. Os atletas têm assimilado bem. O futebol resume-se a dois atos. Quando você está com a bola e sem a bola. Com a bola, tenho que ocupar o maior espaço possível do campo e fazer com que essa bola rode e chegue ao gol do adversário. E sem a bola, tenho que diminuir o campo de jogo e o espaço onde meu adversário quer jogar. E organizando o seu time fica mais fácil de você fazer isso com uma automação maior. Mas não sou adepto a determinado sistema, pois vou muito pelas característica dos jogadores.
Caíque tem sido uma grata surpresa. Com apenas 18 anos, ele mostrou muita maturidade quando entrou em campo, principalmente nos Ba-Vi’s. Como você avalia hoje os goleiros que estão à sua disposição?
No começo do ano a gente perdeu o Gatito. E ouviu muitas críticas. E a gente sabia que naquele momento estava optando entre Fernando Miguel e Caíque. E optamos por Fernando, pois tínhamos consciência que eles poderiam jogar o estadual, o que acabou acontecendo. E hoje temos uma outra realidade no clube. Ninguém fala no Gatito. Fala muito do Caíque e o Fernando sabe que tem uma sombra. Os dois estão muito bem, assim como Wallace e Ronaldo. É muito importante quando você tem o jogador para pôr, quando surge o espaço. Se a gente não tivesse Caíque e Wallace, teríamos que ir ao mercado buscar outro jogador. Aí exatamente é esse espaço que tenho que dar para a base do clube, que é financeiramente cobrada e apoiada para que você forme jogadores. Caíque é um atleta maduro e apesar da pouca idade tem um nível de jogo interessante. Espero que aconteça isso com Wallace e com Ronaldo. E vai jogar aquele que tiver melhor, aquele que não dar brecha e que se lesionar menos. Hoje posso dizer que tenho dois goleiros do mesmo nível.Fonte:Bahia Noticias
Pressionada, OMS convoca reunião de emergência para debater zika na Olimpíada
Pressionada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) convoca para a semana que vem uma reunião de emergência para lidar com o surto do vírus zika, na fase final de preparação para os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. A entidade, porém, não deve sugerir qualquer tipo de cancelamento do evento. Mas pode modificar as recomendações de viagem ao Brasil. "Haverá uma reunião de emergência sobre o zika na semana que vem", confirmou o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier. Segundo ele, as regras estabelecem que uma emergência precisa ser revista a cada três meses, o que obriga os cientistas a voltar a se reunir para lidar com a crise.
A data exata, porém, ainda não foi divulgada. "O grupo vai revisar a situação a partir das evidências novas que surgiram e o resultado de novas pesquisas para avaliar se precisam adotar novas recomendações", disse. Pressionada, a OMS tem sido cobrada a dar uma resposta a cientistas e atletas que ameaçam não ir aos Jogos Olímpicos por conta da ameaça. Há uma semana, 150 pesquisadores emitiram um apelo para que o evento no Brasil seja cancelado ou adiado. Atletas como Pau Gasol, do basquete, indicaram que poderiam rever sua participação no evento.
A OMS admite que as recomendações de viagens poderão ser revistas. Hoje, a entidade sugere que mulheres grávidas evitem locais com o surto de zika - associado a casos de microcefalia - e ainda traça uma série de recomendações para casais que estejam planejando ir ao Rio. Mas a OMS insiste que tomará eventuais novas decisões exclusivamente com base na ciência, e não em temores. "A melhor forma de lidar com emoções é falar de ciência e fazer recomendações com base nelas", disse Lindmeier. Numa carta a deputados americanos na semana passada, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, admitiu que o zika estava cada vez mais em seu radar.
"Dada a preocupação internacional, decidi chamar uma nova reunião de emergência", escreveu a diretora em uma carta. Na semana passada, os organizadores do Rio-2016 apresentaram ao Comitê Olímpico Internacional (COI) dados mostrando que o número de casos de dengue na cidade sofre uma dura queda a partir de julho. A doença é transmitida pelo mesmo mosquito que serve como vetor do zika. Mas os brasileiros também prometeram uma limpeza diária dos locais do evento.Fonte:Estadao
A data exata, porém, ainda não foi divulgada. "O grupo vai revisar a situação a partir das evidências novas que surgiram e o resultado de novas pesquisas para avaliar se precisam adotar novas recomendações", disse. Pressionada, a OMS tem sido cobrada a dar uma resposta a cientistas e atletas que ameaçam não ir aos Jogos Olímpicos por conta da ameaça. Há uma semana, 150 pesquisadores emitiram um apelo para que o evento no Brasil seja cancelado ou adiado. Atletas como Pau Gasol, do basquete, indicaram que poderiam rever sua participação no evento.
A OMS admite que as recomendações de viagens poderão ser revistas. Hoje, a entidade sugere que mulheres grávidas evitem locais com o surto de zika - associado a casos de microcefalia - e ainda traça uma série de recomendações para casais que estejam planejando ir ao Rio. Mas a OMS insiste que tomará eventuais novas decisões exclusivamente com base na ciência, e não em temores. "A melhor forma de lidar com emoções é falar de ciência e fazer recomendações com base nelas", disse Lindmeier. Numa carta a deputados americanos na semana passada, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, admitiu que o zika estava cada vez mais em seu radar.
"Dada a preocupação internacional, decidi chamar uma nova reunião de emergência", escreveu a diretora em uma carta. Na semana passada, os organizadores do Rio-2016 apresentaram ao Comitê Olímpico Internacional (COI) dados mostrando que o número de casos de dengue na cidade sofre uma dura queda a partir de julho. A doença é transmitida pelo mesmo mosquito que serve como vetor do zika. Mas os brasileiros também prometeram uma limpeza diária dos locais do evento.Fonte:Estadao
Planalto corta R$ 8 mi de sites e blogs simpáticos ao PT
Em nova batalha da guerra da comunicação contra os petistas, o presidente interino, Michel Temer, cortou a principal fonte de recursos de blogs e sites considerados aliados da presidente afastada Dilma Rousseff e bloqueou ao menos 8 milhões de reais dos 11 milhões de reais previstos para serem liberados até dezembro em publicidade de ministérios e estatais, como Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
A justificativa é que os veículos seriam "instrumento de opinião partidária", com críticas ao atual governo e ao impeachment, e que a verba será direcionada a iniciativas de divulgação de "múltiplas opiniões".
Deixarão de receber recursos o Brasil 247, o Diário do Centro do Mundo e o blog Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim. Também estão na lista o blog O Cafezinho, o site Pragmatismo Político e o blog de Esmael Moraes. O Planalto bloqueou verbas ao jornalista Luis Nassif, que tinha contrato com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) para apresentar um programa semanal. Esse contrato foi suspenso. Outro jornalista alvo dos bloqueios é Sidney Rezende, cujos contratos com a EBC e de patrocínio foram suspensos. Em maio, a Caixa já havia vetado 100.000 reais a um encontro de blogueiros em Minas simpáticos ao PT.
O Planalto preservou a publicidade em veículos considerados apartidários e destinados à promoção de debates de relevância pública. Estão nessa lista o Observatório de Imprensa, autodefinido "website e programa de rádio e TV brasileiro cujo foco é a análise da atuação dos meios de comunicação em massa no país", que receberá este ano 231.000 reais, e o site Congresso em Foco, que se dedica ao Legislativo e tem previstos 940.000 reais em publicidade.
(Com Estadão Conteúdo)
A justificativa é que os veículos seriam "instrumento de opinião partidária", com críticas ao atual governo e ao impeachment, e que a verba será direcionada a iniciativas de divulgação de "múltiplas opiniões".
Deixarão de receber recursos o Brasil 247, o Diário do Centro do Mundo e o blog Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim. Também estão na lista o blog O Cafezinho, o site Pragmatismo Político e o blog de Esmael Moraes. O Planalto bloqueou verbas ao jornalista Luis Nassif, que tinha contrato com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) para apresentar um programa semanal. Esse contrato foi suspenso. Outro jornalista alvo dos bloqueios é Sidney Rezende, cujos contratos com a EBC e de patrocínio foram suspensos. Em maio, a Caixa já havia vetado 100.000 reais a um encontro de blogueiros em Minas simpáticos ao PT.
O Planalto preservou a publicidade em veículos considerados apartidários e destinados à promoção de debates de relevância pública. Estão nessa lista o Observatório de Imprensa, autodefinido "website e programa de rádio e TV brasileiro cujo foco é a análise da atuação dos meios de comunicação em massa no país", que receberá este ano 231.000 reais, e o site Congresso em Foco, que se dedica ao Legislativo e tem previstos 940.000 reais em publicidade.
(Com Estadão Conteúdo)
segunda-feira, 6 de junho de 2016
População de Serrinha é beneficiada com diversos serviços gratuitos: Uma conquista do deputado Gika Lopes
Por intermédio do deputado estadual Gika Lopes e em parceria com a Prefeitura da cidade, Serrinha recebe esta semana ações que beneficiarão a população com exame gratuito do câncer de mama; ações para sensibilizar as crianças e adolescentes quanto aos seus papéis na construção de um trânsito seguro; além de cursos, oficinas e diversos serviços de assistência social, segurança alimentar, justiça, direitos humanos, cidadania, saúde, dentre outros.
Os exames de câncer de mama serão oferecidos pelo Programa Saúde sem Fronteiras, entre os dias 6 a 11 de junho, no pátio do shopping. O público- alvo são mulheres que estão na faixa de 35 a 50 anos e acima 75 anos. Vão ser realizados, por dia, 200 exames, das 9h às 19h e é necessário portar cópias e originais dos documentos: RG, cartão do SUS e comprovante de residência.
A Caravana da Justiça será realizada entre 6 e 10 de junho e oferecerá gratuitamente cursos, oficinas, capacitação e serviços das áreas de assistência social, segurança alimentar, justiça, direitos humanos, cidadania, acessibilidade, protagonismo juvenil, saúde, entre outros.
Já o Projeto Cinema Rodoviário, acontece entre os dias 6 e 10 de junho. Uma ação em que Policiais Federais apresentam aos estudantes do ensino fundamental das Escolas Públicas Municipais vídeos e palestras, enfatizando a importância da segurança no trânsito.
“Estamos explorando ao máximo o que o governo do Estado tem a nos oferecer com suas ações, projetos e programas e, por meio de nossas articulações, continuaremos trazendo para Serrinha mais serviços. A intenção destas últimas parcerias é a efetivação dos direitos humanos e o protagonismo juvenil; a construção de um trânsito mais seguro; e a prevenção do câncer de mama, ao tratar-se do segundo tipo mais frequente no mundo. E a luta continua,” explicou o deputado Gika Lopes.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Os exames de câncer de mama serão oferecidos pelo Programa Saúde sem Fronteiras, entre os dias 6 a 11 de junho, no pátio do shopping. O público- alvo são mulheres que estão na faixa de 35 a 50 anos e acima 75 anos. Vão ser realizados, por dia, 200 exames, das 9h às 19h e é necessário portar cópias e originais dos documentos: RG, cartão do SUS e comprovante de residência.
A Caravana da Justiça será realizada entre 6 e 10 de junho e oferecerá gratuitamente cursos, oficinas, capacitação e serviços das áreas de assistência social, segurança alimentar, justiça, direitos humanos, cidadania, acessibilidade, protagonismo juvenil, saúde, entre outros.
Já o Projeto Cinema Rodoviário, acontece entre os dias 6 e 10 de junho. Uma ação em que Policiais Federais apresentam aos estudantes do ensino fundamental das Escolas Públicas Municipais vídeos e palestras, enfatizando a importância da segurança no trânsito.
“Estamos explorando ao máximo o que o governo do Estado tem a nos oferecer com suas ações, projetos e programas e, por meio de nossas articulações, continuaremos trazendo para Serrinha mais serviços. A intenção destas últimas parcerias é a efetivação dos direitos humanos e o protagonismo juvenil; a construção de um trânsito mais seguro; e a prevenção do câncer de mama, ao tratar-se do segundo tipo mais frequente no mundo. E a luta continua,” explicou o deputado Gika Lopes.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Temer escolhe Nordeste para fazer primeira viagem oficial
O presidente interino Michel Temer escolheu o Nordeste como destino de sua primeira viagem oficial após ter assumido o cargo. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a medida se configura como uma ofensiva contra o PT, no maior reduto eleitoral do partido.
Entre os estados visitados, estarão Pernambuco e Alagoas, onde os resultados eleitorais foram favoráveis à presidente afastada Dilma Rousseff. Durante as viagens, Temer pretende visitar obras e projetos do governo federal e sancionar uma medida provisória que foi apresentada pela administração anterior, que reabre prazos e concede benefícios para a quitação e renegociação de dívidas de produtores rurais e caminhoneiros.
A MP beneficia principalmente os estados do semiárido nordestino, que estão sob a atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Entre os estados visitados, estarão Pernambuco e Alagoas, onde os resultados eleitorais foram favoráveis à presidente afastada Dilma Rousseff. Durante as viagens, Temer pretende visitar obras e projetos do governo federal e sancionar uma medida provisória que foi apresentada pela administração anterior, que reabre prazos e concede benefícios para a quitação e renegociação de dívidas de produtores rurais e caminhoneiros.
A MP beneficia principalmente os estados do semiárido nordestino, que estão sob a atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
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