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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

sábado, 18 de junho de 2016

A crise volta ao Planalto

O país começou a conviver com dois Michel Temer desde a semana passada. O primeiro está promovendo uma agenda positiva na economia, formou uma equipe de excelência comprovada e acaba de apresentar uma proposta de emenda cons­titucional para definir um teto para o crescimento do gasto público. O segundo está agora às voltas com uma acusação dura.

O delator Sérgio Machado, em depoimento aos investigadores da Lava-Jato, disse que o presidente interino lhe pediu 1,5 milhão de reais durante um encontro na Base Aérea de Brasília, em setembro de 2012, para a campanha de Gabriel Chalita, então no PMDB, à prefeitura de São Paulo. O dinheiro foi repassado pela Queiroz Galvão na forma de doação eleitoral, numa tentativa de dar à transação ares de legalidade. Às autoridades, Machado confessou que a verba não tinha origem lícita. Era propina. E Temer, que encomendara a mercadoria, tinha plena consciência disso. A acusação é forte, mas, do ponto de vista jurídico, tende a morrer na praia, já que Temer não pode ser investigado por atos estranhos ao mandato.

O presidente interino estava certo de que teria uma semana positiva. Com pompa e circunstância, apresentaria aos parlamentares, como de fato fez, a proposta do teto. Embalado pela repercussão da iniciativa, faria um pronunciamento em rede de rádio e televisão para exaltar seu governo, sua capacidade de dialogar com o Congresso e sua injeção de ânimo nos agentes econômicos. Um otimismo compartilhado por muitos. Sentindo-se fortalecido, o presidente do Senado, Renan Calheiros, anunciou que analisaria um pedido de impeachment contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que defendera as prisões preventivas dele, do ex-presidente José Sarney e do senador Romero Jucá, rechaçadas pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal.

O céu parecia clarear para o bom e velho PMDB, finalmente no exercício pleno do poder. Implacável, a Operação Lava-­Jato devolveu os peemedebistas à realidade dos desvios da Petrobras, a estatal que, na definição já nascida imortal de Sérgio Machado, é a "madame mais honesta dos cabarés do Brasil".

Ex-tucano convertido em peemedebista, Sérgio Machado comandou a Transpetro, subsidiária da Petrobras, entre 2003 e 2014. Em sua delação, fez acusações a Temer, Renan, que o indicou ao cargo, e mais oito expoentes do partido de se beneficiarem do dinheiro desviado dos cofres da Petrobras.

A divulgação do depoimento pegou Temer de surpresa. Primeiro, o presidente interino soltou uma nota para dizer que sempre respeitou os limites legais ao buscar recursos para campanhas eleitorais. Soou protocolar. Como não conseguiu se afastar das cordas, fez uma declaração à imprensa, em que tachou de "levianas", "mentirosas" e "criminosas" as afirmações do colega de partido. Não disse que vai processá-lo. "Alguém que teria cometido aquele delito irresponsável que o cidadão Machado apontou não teria condições de presidir o país", afirmou, acrescentando que contestará cada menção a seu nome em defesa de sua honra e "da harmonia do país". Machado não se intimidou. Em tréplica, reafirmou tudo o que declarara às autoridades. Diante da agenda negativa, Temer cancelou o pronunciamento em rádio e TV que faria na sexta-feira com receio de um panelaço.

A delação de Machado chama atenção pela riqueza de detalhes, como o uso de senhas para impedir que a empreiteira, no papel de corruptor, soubesse a identidade do destinatário final da propina, o corrompido. Ele contou que repassou pelo menos 115 milhões de reais a
23 políticos de oito partidos. O PMDB ficou com 100 milhões de reais, sendo as maiores partes destinadas a Renan (32 milhões), Edison Lobão (24 milhões), Romero Jucá (21 milhões) e José Sarney (18,5 milhões). A maioria dos valores era paga em dinheiro vivo. Na delação, Machado diz que teve atritos com Renan, que chegou a receber mesada de 300 000 reais, porque não conseguia saciar o apetite do padrinho político, que pedia mais do que o afilhado podia entregar.

Afirma ainda que Lobão, então ministro de Minas e Energia, exigia uma bolada maior do que a de seus colegas de bancada. A disputa pelo dinheiro sujo era renhida. Foi ela, segundo o delator, que levou Temer a reassumir a presidência do PMDB em 2014, para arbitrar o rateio de 40 milhões de reais repassados ao partido, a pedido do PT, pela JBS. Temer e os deputados estariam se sentindo ludibriados pelos senadores, que na época comandavam a presidência e a tesouraria da legenda. Por muito pouco, a arenga não ultrapassou as fronteiras partidárias.

Criminosos ou não, os depoimentos de Machado provocaram uma nova baixa no governo. Apontado como beneficiário de 1,5 milhão de reais em propina levantada na Transpetro, Henrique Eduardo Alves pediu demissão do Ministério do Turismo. Com a decisão, disse que fazia um gesto de grandeza, para não constranger a Presidência interina de seu amigo. Balela. Henrique Alves já era investigado pela Procuradoria-Geral da República sob a suspeita de embolsar propina paga pela OAS. Também foi citado na delação premiada de Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal, que coletava propinas para o PMDB da Câmara, do qual Henrique Alves era expoente. Para completar, tramita na Justiça um processo de improbidade administrativa contra o ex-ministro no qual são citadas suas contas na Suíça. Os extratos foram entregues por sua ex-mulher. Temer cobrou explicações sobre essas contas no exterior supostamente abastecidas por meio de transações nebulosas. Recebeu, no dia seguinte, um pedido de demissão de Alves, que admitiu estar à espera de chumbo grosso.

Foi o terceiro ministro de Temer a cair em decorrência da Lava-Jato. Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência) foram exonerados depois de ser gravados pelo operante Sérgio Machado maquinando para "estancar a sangria" das investigações. O horizonte também é sombrio fora da Esplanada dos Ministérios. Hoje, a principal preocupação de Temer está na Câmara dos Deputados. O presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha, peça-chave no afastamento de Dilma Rousseff, sente-se credor do interino e cobra dele ajuda para se safar de um processo por quebra de decoro parlamentar.

 Na semana passada, o Conselho de Ética, depois de uma infindável sucessão de manobras protelatórias, finalmente aprovou parecer favorável à cassação de Cunha. Isso foi o suficiente para recrudescerem os boatos de que ele, caso perca o mandato, negociará um acordo de delação premiada por meio do qual entregará o mandarinato de Temer de bandeja ao Ministério Público. O Planalto sabe que Cunha levantou recursos para financiar a campanha eleitoral de Geddel Vieira Lima, ministro da Secretaria de Governo, em 2014. Sabe também que ele intermediou o repasse de dinheiro para outras eminências peemedebistas. Numa delação, citaria de cabo a rabo sua clientela. Com isso, está posta a ameaça.

Os assessores de Temer dizem ter a informação de que Cunha será preso nos próximos dias, o que, se confirmado, pode acelerar eventual colaboração com as autoridades. Há um pedido de prisão preventiva contra ele sobre a mesa do ministro Teori Zavascki. As informações prestadas às autoridades por Fábio Cleto, afilhado político de Cunha na Caixa Econômica, também alimentam a expectativa de prisão do deputado. A VEJA, Cunha disse que não fechará delação premiada porque não tem o que delatar. Marcelo Odebrecht dizia a mesma coisa. Mudou de ideia depois de quase um ano preso. Deflagrada em março de 2014, a Lava-Jato teve peso decisivo na perda de apoio popular e no afastamento da presidente Dilma. Agora, ameaça o PMDB e, com a acusação a Temer, instala-se novamente no Palácio do Planalto.

No governo anterior, Lula, Dilma, um senador e dois ministros foram pilhados tentando sabotar as investigações da Lava-Jato.

A ascensão de Temer ao poder não diminuiu o ímpeto da operação. Todas as incursões contra as investigações até hoje foram malsucedidas. Diante do fracasso, políticos passaram a tentar reduzir o poder dos investigadores e constrangê-los. Alvo de oito inquéritos no petrolão, Renan quer aprovar um projeto para proibir presos de aderir à delação premiada. Suspeito de receber favores de empreiteiras e assustado com o garrote da prisão, Lula entrou com uma representação contra o juiz Sergio Moro na Procuradoria-Geral da República. Os criminosos ainda sonham com um golpe de última hora no Supremo Tribunal Federal. E olhe que nem vieram a público as delações dos empreiteiros Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro e do ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto. A faxina ganhou tração e, ao que parece, não para mais.Fonte:Veja

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Agerba faz operação especial no período de São João

Quem está planejando curtir os festejos juninos longe da capital baiana, a partir desta sexta- feira (17) poderá contar com horários extras, que atenderão a demanda de saída da cidade. Por conta do fim de semana prolongado, a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) vai intensificar as ações de fiscalização nas estradas da Bahia, começando na sexta, até o dia 27 de junho. As ações servem tanto para quem optar pela viagem em ônibus intermunicipais e interestaduais, quanto para os que preferem ir de carro.
 
A expectativa é que 175 mil pessoas passem pelo Terminal Rodoviário de Salvador. Entre os destinos mais procurados estão as cidades do Recôncavo baiano, como Maragojipe, São Félix, Cachoeira, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Conceição do Almeida, Cruz das Almas Amargosa Senhor do Bonfim e Irecê, bem como as cidades litorâneas, a exemplo das localizadas ao longo da Rodovia BA 099 (Estrada do Coco e Linha Verde), além daquelas tradicionais, como Itacaré, Ilhéus, Porto Seguro, Lençóis, Palmeiras, Vitória da Conquista, Juazeiro, e Barreiras.
 
No Terminal serão disponibilizados 1.700 horários extras, além dos 540 que já funcionam diariamente. Caso haja demanda, a quantidade ainda pode ser ampliada. Além dos horários extras, está disponível a compra de passagens antecipadas, evitando as filas no dia da viagem e permitindo que as pessoas garantam os seus horários de passagens. Informamos que é essencial que os baianos e turistas evitem o transporte clandestino por conta dos riscos que as pessoas correm.
 
Fiscalização
 
Durante o período do feriado, serão realizadas blitzes nas BA’s e BR’s, a fim de combater o transporte clandestino intermunicipal. A Agerba, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal e a Estadual, já vem participando de operações semelhantes, na tentativa de coibir a prática nas cidades e nas estradas da Bahia.
 
A Agência alerta aos usuários para o grande perigo de embarcar em um veículo clandestino, que, além de não possuir vistoria, não conta com a cobertura do seguro, em caso de acidente. A ação crescente dos clandestinos no sistema intermunicipal de transporte de passageiros tem se constituído em uma preocupação constante.
 
Cartilhas
 
A Agerba já está distribuindo nos terminais rodoviários do estado a cartilha “Transporte Clandestino não é Legal”, com o intuito de conscientizar e transformar a população civil em agentes fiscalizadores do transporte irregular, chamando a atenção para os riscos oferecidos por este tipo de prática.
 
Durante os festejos juninos - época de maior demanda de veículos nas estradas – os pólos fiscalizadores irão contar com as cartilhas da campanha. Agentes da Agerba, em parceria com as Polícias estaduais e federais, no intuito de coibir as irregularidades do transporte intermunicipal, realizarão ações intensivas dentro das possibilidades cabíveis e legais.
 
Esta medida visa intensificar a fiscalização em todo o estado. O combate ao transporte clandestino é importante para a segurança dos usuários, já que esse tipo de atividade não segue as normas regulares e não passa por inspeções periódicas que asseguram as condições de trafegabilidade.
 
O combate ao transporte clandestino não deve ser uma preocupação apenas da Agerba e sim da sociedade como um todo. Esta prática coloca em risco milhares de vidas. As irregularidades vão desde a contratação de motoristas que não possuem o treinamento e a habilitação necessária, até mesmo a utilização de veículos com licenciamento adulterado.
 
Reclamações
 
As reclamações poderão ser feitas nos terminais rodoviários, onde existem postos de fiscalização da Agerba, ou através do telefone 0800 071 0080 da Ouvidoria da Agência, todos os dias da semana, das 7h às 19h. A ligação é gratuita.Fonte:FONTE: SECOM/BA

Temer quer reduzir EBC e fechar TV Brasil; mudança inclui fim do mandato do presidente

O presidente interino Michel Temer (PMDB) quer reduzir a atuação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), inclusive com o encerramento da TV Brasil. Segundo projeto de lei que o Executivo enviará ao Congresso, outras linhas de negócio da empresa seriam mantidas, como agência de notícias, produção independente de conteúdo, monitoramento de mídia e o portal, em troca de mudanças estruturais. De acordo com a Folha, a mudança na lei da EBC permite o fim do Conselho Curador - grupo formado por 22 integrantes com mandatos de dois anos e que, nesta semana, criticou o governo por querer extinguir a empresa - e do mandato para o presidente, que poderá ser destituído a qualquer momento - recentemente, o atual presidente Ricardo Melo, indicado da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), ganhou na Justiça a permanência no cargo, após ter sido destituído por Temer. Caso essas medidas sejam aprovadas, Melo poderá deixar o cargo definitivamente.

Conquista: Frio aumenta alerta para contaminação de H1N1
Moradores de Vitória da Conquista, no sudoeste, começam a se preocupar com a contaminação da gripe H1N1 por conta do começo do período mais frio na cidade, que se estende até agosto. De acordo com dados da secretaria estadual de Saúde (Sesab), foram registrados 14 casos confirmados da gripe, com duas mortes. O número pode ser maior devido ao fato de moradores não procurarem unidades de saúde. Os sintomas mais comuns da H1N1 são febre alta, dificuldade de respirar, com dispneia, e tosse seca. A recomendação é que o paciente procure os serviços de urgência logo que os sintomas se manifestem.

Machado afirma que 76% da propina paga a políticos não foi declarada como doação

O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, apontou em planilhas entregues à Procuradoria-Geral da República (PGR) que 76% da propina que ele intermediou não foram registrados pela Justiça Eleitoral como doação de campanha. Segundo a Folha de S. Paulo, ele citou 19 políticos no documento e admitiu ter ajudado no pagamento de R$ 106,3 milhões em "vantagens ilícitas". Desse total, R$ 25,3 milhões foram em "vantagens ilícitas em doações oficiais" e R$ 81 milhões representam "vantagens ilícitas em dinheiro". O dinheiro era pago por empresas com contrato com a Transpetro em troca de benefícios nos acordos com o órgão estatal. "Embora a palavra propina não fosse dita, esses políticos sabiam, ao procurarem o depoente, que não obteriam dele doação com recursos do próprio, enquanto pessoa física, nem da Transpetro, e sim de empresas que tinham relacionamento contratual com a Transpetro", disse Machado na delação.Fonte:Bahia Noticias

Pesquisa aponta que Rui Costa tem 61,1% de aprovação em Salvador

O governador Rui Costa manteve a boa avaliação de seu governo entre os eleitores de Salvador: 61,1% dos entrevistados em levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, por solicitação da Record Bahia. A aprovação é maior entre os homens (63,6%) do que entre as mulheres (33,4%). Em relação a faixa etária, a menor aprovação está no público entre 16 e 24 anos (51,8%). As avaliações negativas corresponderam a 33,4%, enquanto 5,5% não souberam ou não opinaram. Foram ouvidas 760 pessoas, entre os dias 8 e 12 deste mês.Fonte:Bahia Noticias

Instituto Paraná: Neto tem aprovação de 86,3%, índice mais alto de sua gestão

O prefeito ACM Neto tem a gestão aprovada por 86,3% da população, segundo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, solicitado pela Record Bahia. A pesquisa ouviu 760 pessoas em Salvador, entre os dias 9 e 12 de junho. O índice é o mais alto desde o início do seu mandato: ele conseguiu 82% em julho de 2015 e 84,7% em outubro do mesmo ano. Os índices de rejeição, por sua vez, reduziram: de 15,3% na primeira consulta, passou a 11,7% e alcançando nesta pesquisa 11,2%. Além de ter seu governo bem avaliado, o prefeito também sai na frente em intenções de voto, conforme divulgado nesta quinta-feira: 33% o preferem, na pesquisa espontânea e 66,1% na consulta estimulada (quando são apresentados os nomes para os entrevistados).Fonte:Bahia Noticias

Membros do Estado Islâmico criam grupo no Telegram em português, diz Abin

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) confirmou a informação de que integrantes do grupo extremista Estado Islâmico (EI) criaram um grupo em português para trocar mensagens por meio do aplicativo Telegram.

Segundo informações do jornal O Globo, o órgão divulgou nota afirmando dessa nova ofensiva destinada à difusão de informações, “amplia a complexidade do trabalho de enfrentamento ao terrorismo e representa facilidade adicional à radicalização de cidadãos brasileiros”. A notícia chama a atenção com a proximidade dos Jogos Olímpicos, que começa em 49 dias.

O grupo foi batizado Nashir Português, homônimo ao canal criado pelo EI há 15 dias para convocar brasileiros. Os integrantes do grupo já estavam sendo monitorados pela Abin. Uma fonte da área de segurança relata que as mensagens citam inclusive um discurso do porta-voz do Estado Islâmico, Abu Muhammad al-Adnani.

A Abin afirmou ainda em seu comunicado que a troca de mensagens pelas redes sociais tem sido frequentemente usada pelos jihadistas para ampliar seus membros, principalmente com jovens: “O compartilhamento desses conteúdos em grupos de troca de mensagens instantâneas é uma estratégia utilizada não apenas no Brasil.

Organizações terroristas têm empregado ferramentas modernas de comunicação para ampliar o alcance de suas mensagens de radicalização direcionadas, em especial, ao público jovem”.

E toda a família Lula da Silva parte pra cima de Moro. Só faltou o papagaio

A família Lula da Silva resolveu se unir contra Sergio Moro. Vocês já sabiam que Lula estava disposto a entrar com uma representação contra o titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, acusando-o de abuso de autoridade.

E fez isso mesmo, só que de um modo muito particular: toda a família assina a petição contra o juiz: além de Lula, lá estão Marisa e os filhos: Fábio Luís, Luís Cláudio, Sandro Luís e Marcos Cláudio.

Os advogados de Lula aproveitam a decisão de Teori Zavascki, que considerou que Moro usurpou a competência do Supremo ao divulgar as gravações que envolviam autoridades. Anulou ainda parte dos grampos que traziam conversas do presidente porque efetuados fora do intervalo autorizado pela Justiça. Lula  alega também constrangimento no caso da condução coercitiva
Lê-se no documento:

“Tudo isso sugere, insista-se, não apenas a prática de atos arbitrários e ilegais, mas também o desvio de finalidade de atuação como — com clara conotação política —, além de uma perseguição dirigida ao primeiro representante e a seus familiares”.

É uma crispação a mais entre o ex-presidente e Moro. Em outra petição, a defesa do petista pede que ele seja processado pelo STF mesmo, não pela 13ª Vara Federal. O pedido é descabido. Lula não tem mais foro especial.

Mas tem um medo danado que Moro mande prendê-lo.

Ao tomar medidas dessa natureza, tenta intimidar o juiz. Buscando caracterizá-lo como um inimigo, sugere que qualquer medida mais dura que aquele venha a adotar não passará de vingança pessoal.

Do ponto de vista político, é certo que não chega a ser uma atitude das melhores acionar Moro e cobrar uma punição para ele. Afinal, trata-se de uma das figuras mais populares e admiradas do Brasil. Ocorre que Lula não quer ser preso. Então vale correr o risco.Fonte:Reinaldo Azevedo

Temer também pode aparecer na delação da Odebrecht, diz jornal

Depois de ser mencionado na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o presidente interino Michel Temer (PMDB) também pode ser citado no acordo de colaboração dos dirigentes da Odebrecht. Segundo a coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, intensificou-se o debate entre os advogados que estão negociando o acordo de como Temer aparecerá nos depoimentos.

A Odebrecht deu recursos ao PMDB na campanha presidencial de 2014, quando Temer era candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff. Os valores podem chegar a 50 milhões de reais, segundo a coluna. O PT teria participado da negociação sobre os repasses ao PMDB.

Em seu acordo de delação, Sérgio Machado relatou aos investigadores da Lava Jato que Temer combinou recursos ilícitos para a campanha do então peemedebista Gabriel Chalita para a prefeitura de São Paulo, em 2012. Temer refutou as acusações, dizendo que a citação à sua pessoa é "leviana, mentirosa e criminosa".Fonte:Veja

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Sertanejo Marciano processa o filho por ser chamado de "mau-caráter" na web 28


 Filho do sertanejo Marciano, o músico Fabiano Martins foi processado pelo pai após uma publicação no Facebook. Na rede social, ele chamou o cantor famoso de "mau-caráter" por ter sido "rejeitado". Marciano entrou na Justiça exigindo a retirada da publicação e indenização de R$ 20 mil por danos morais.

Em entrevista ao "Câmera Record" que irá ao ar nesta quinta-feira (16), Fabiano Martins conta que só descobriu a história quando foi a uma concessionária tentar comprar um carro. Ao negar um financiamento, o vendedor disse que havia um processo na Justiça contra ele. "O autor é José Marciano, sabe quem é?", teria perguntado o funcionário. "Sei, é meu pai", respondeu Fabiano.

"Com tudo o que eu passei na minha vida, enfim, toda rejeição que eu tive pelo meu pai, o cara me processa em R$ 20 mil. E além disso, ele me atrapalha na compra de um carro que eu preciso para trabalhar. Eu pergunto: é justo isso, cara?", questiona o filho de Marciano no programa da Record.

No texto, publicado em abril, Fabiano diz que o pai o barrou de seu próprio show e o bloqueou nas redes sociais. Atualmente, Marciano se apresenta com Milionário, sertanejo que seguiu carreira solo após a morte de José Rico, em março de 2015. "Para mim, um pai que rejeita e nega seu próprio filho é ser mau-caráter", desabafou o cantor.

"Meu pai nunca me aceitou como filho, eu sempre fui rejeitado por ele", escreveu Fabiano no Facebook. "Hoje ele esta indo para a mídia e mostrando o lado bonzinho dele e enganando o Brasil todo como um cara fora de série, por que ele não vai para a mídia e fala que ele bloqueou seu próprio filho de todas as suas redes sociais? Por que ele não fala para a mídia que ele barrou seu próprio filho no seu show? Por que ele não diz à mídia que enganou seu filho dizendo dar uma oportunidade e isso se faz 8 anos e até agora nada?", continuou.

Fabiano é artista de rua e faz shows quase diariamente no centro de São Paulo. Foi reconhecido oficialmente pelo cantor famoso há dois anos, depois de um teste de DNA, e hoje leva o nome do pai no RG.

Outro lado

Marciano respondeu às acusações do filho em nota ao programa da Record. A assessoria do sertanejo disse que desde a comprovação da paternidade "escolheu estreitar o seu lar" a Fabiano, para ampliar a convivência e fazê-lo membro da família".

Sobre a rejeição que Fabiano reclamou no Facebook, a assessoria do cantor afirmou que o filho "chegou a frequentar a casa de Marciano alguns meses, experimentando inclusive a reunião gratificante de Natal".

Para o sertanejo, Fabiano desabafou contra ele por "expedientes vexatórios", "extremamente desagradáveis" e de "cunho leviano". A nota diz ainda que as investidas do filho coincidem com o sucesso da parceria entre Marciano e Milionário, em uma "tentativa infeliz de enlamear o trabalho árduo e digno" do pai.

"Marciano não pode concordar e, sobretudo, acatar a violência com que tem sido atingido por alguém contra quem nenhum mal foi direcionado", conclui o cantor por meio de sua assessoria, justificando o processo contra o filho.

Serrinha:Coordenação de Juventude do Estado da Bahia

O diálogo com a juventude é uma iniciativa da COJUVE - Coordenação de Juventude do Estado da Bahia e do Conselho Estadual de Juventude da Bahia, buscando propiciar o conhecimento das políticas públicas entre os jovens.

Através da parceria com a Coordenação Municipal de Juventude e IF Baiano, foi realizado o diálogo com a participação de 51 alunos e equipe acadêmica da instituição.

Também estiveram presentes para mediação do diálogo, o Coordenador de Juventude do Estado, Jabes Soares, a técnica Luana Soares, o Chefe de Gabinete do Deputado Gika Lopes; Luiz Sena e o Coordenador Municipal de Juventude, Aristanan Pinto.Fonte:ASCOM/PMS

Dilma Rousseff recebe título de cidadã baiana e participa de manifestação em Salvador


Um quinta-feira histórica na Assembleia Legislativa, em que a presidenta afastada Dilma Rousseff (PT) recebeu o título de cidadã baiana, proposto pelo deputado estadual Rosemberg Pinto. A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades como o governador Rui Costa (PT) e os ex-governadores Jaques Wagner e Waldir Pires.

Durante seu discurso, Dilma Rousseff afirmou estar muito orgulhoso em passar a ser uma cidadã baiana. “Estou muito feliz em de ter investido bastante na Bahia durante minha gestão. Eu, Lula, Rui Costa e Jaques Wagner formamos uma parceria republicana e encontrei aqui a vontade política para juntarmos forças e transformarmos em realidade alguns desafios, como o metro e diversos viadutos”, disse.
Para o deputado estadual Gika Lopes, a entrega do título é “uma honraria mais que merecida a uma mulher guerreira que vem dando uma atenção especial ao nosso Estado e ao nosso povo. Queremos nossa presidenta de volta para mantermos o nosso projeto. Só para a Bahia, ela trouxe 5 novas universidades, investiu no metro, na via expressa, em viadutos, entregou milhares de casas do Minha Casa Minha Vida, dentre várias outras ações.”

MANIFESTAÇÃO

Em seguida, Dilma Rousseff participou de uma manifestação, no estacionamento da Assembleia, contra o processo do impeachment e contra o presidente interino Michel Temer (PMDB). O ato contou com a participação de autoridades, políticos e diversos movimentos sociais.

Segundo Gika Lopes, “a vinda de nossa presidenta fortalecerá as mobilizações contra o golpe e contra as atitudes do governo golpista e sem legitimidade de Temer que estão nos levando ao retrocesso”.

Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)

Lula e família recorrem ao MP contra suposto ‘abuso de autoridade’ de Sergio Moro

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-primeira-dama Marisa Letícia e os quatro filhos do petista recorreram nesta quinta-feira à procuradoria-geral da República com representação contra o que consideram "abuso de autoridade" do juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato.

Na lista de reclamações, estão a condução coercitiva a que Lula foi submetido no dia 4 de março, quando foi obrigado a prestar depoimento em São Paulo, as ordens de busca e apreensão na casa do ex-presidente e de seus familiares e a prorrogação dos grampos que monitoravam as conversas do político. "Na representação é demonstrado que o juiz Sergio Moro privou Lula de sua liberdade por cerca de seis horas no dia 4 de março, por meio de providência não prevista em lei, (...) a realização de condução coercitiva sem prévia intimação desatendida. [Moro] violou a (...) lei, sobretudo, ao dar publicidade às conversas interceptadas às quais a lei assegura sigilo inequívoco [dos grampos]", criticaram os advogados.

Para os defensores de Lula, a atuação de Moro teria por objetivo "incriminar Lula e seus familiares" com base em supostas "hipóteses e pensamentos desejosos". No caso dos familiares do ex-presidente, os advogados reclamam de interceptações telefônicas e da publicidade das conversas mantidas por Marisa Letícia de forma privada, dos grampos e das buscas e apreensões contra Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, e da coleta de documentos na casa e no local de trabalho de Luis Cláudio Lula da Silva, Sandro Luis Lula da Silva e Marcos Cláudio Lula da Silva, filhos do ex-presidente.

Na segunda-feira, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou parte dos grampos de conversas do ex-presidente Lula, entre os quais a gravação do diálogo em que o petista discute com a presidente afastada Dilma Rousseff o envio de um termo de posse como ministro da Casa Civil "em caso de necessidade". O Ministério Público considera o caso um exemplo claro de tentativa de blindar o petista nas investigações, transferindo a jurisdição de Curitiba, onde Sergio Moro julga os processos da Lava Jato, para o STF, tribunal que o próprio petista chamou nos grampos de "acovardado". Na mesma decisão, Teori determinou o envio de processos e investigações envolvendo o petista à 13ª Vara Federal de Curitiba, onde atua o juiz Sergio Moro.

Ao invalidar parte dos grampos, o ministro Teori Zavascki criticou enfaticamente o juiz Sergio Moro e determinou que sejam anulados todos os áudios gravados depois da ordem de suspensão dos grampos. Para Teori, também não caberia a Moro decidir dar publicidade às conversas telefônicas e tampouco valorar a utilidade ou não da conversa entre Lula e Dilma sobre a nomeação do ex-presidente para a Casa Civil.

"A violação da competência do Supremo Tribunal se deu no mesmo momento em que o juízo reclamado [Sergio Moro], ao se deparar com possível envolvimento de autoridade detentora de foro na prática de crime, deixou de encaminhar a este Supremo Tribunal Federal o procedimento investigatório para análise do conteúdo interceptado. E, o que é ainda mais grave, procedeu a juízo de valor sobre referências e condutas de ocupantes de cargos [com foro privilegiado].

Mais ainda: determinou, incontinenti, o levantamento do sigilo das conversas interceptadas, sem adotar as cautelas previstas no ordenamento normativo de regência, assumindo, com isso, o risco de comprometer seriamente o resultado válido da investigação", atacou Teori.Fonte:Veja

Renan defende mudança na Lei da Delação: ‘No desespero, envolvem até a mãe’

Acusado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado de receber mais de 32 milhões de reais em propina, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu nesta quinta-feira mudanças na lei da colaboração premiada e afirmou que, em caso de investigado preso, os depoimentos não deveriam ser levados em conta. Em grampo feito pelo próprio Machado, Renan já havia defendido alteração na lei. "No desespero ele [delator] envolve até a mãe, quanto mais um amigo", disse hoje.

Pela Lei 12850/2013, que trata da delação, o delator pode ter a pena reduzida ou receber perdão judicial se identificar, sem qualquer coação, coautores dos crimes, a estrutura hierárquica da organização criminosa e promover a recuperação total ou parcial do produto dos ilícitos. "Uma outra coisa é a delação de réu preso. Quase todos contam uma história só, todos vivendo o desespero da pressão familiar. Nessas condições não deveria prestar depoimento porque certamente será comprometido, mentiroso em função da necessidade do preso sair da cadeia", declarou.

Renan, que tem em mãos um pedido de impeachment contra o procurador-geral Rodrigo Janot, acusou o Ministério Público de ter orquestrado delações premiadas para incriminar senadores. Foi o caso, segundo ele, da gravação ambiental promovida por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, e da colaboração do ex-líder do governo no Senado Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), que tinha uma cláusula de confidencialidade, não aceita pelas autoridades, que deveria vigorar por seis meses. "Está claro que aquilo era uma encomenda, não só o senador com a sua delação pré-datada por seis meses", criticou.

Mais uma vez, o presidente do Senado atacou o conteúdo da delação premiada de Sérgio Machado. Além de apontar repasses de mais de 32 milhões de reais a Calheiros, o delator disse que pagava mesada de 300.000 reais ao parlamentar. "É uma delação mentirosa do começo a fim. Não apresenta uma prova sequer. É a repetição de narrativas de delatores que estão desesperados para sair da cadeia, ou querem limpar, lavar milhões que pilharam do setor público", disse. "É uma narrativa para botar uma tornozeleira, ficar preso em casa e limpar mais de um bilhão roubado do povo brasileiro", completou.

Apesar de defender mudanças na Lei de Delação, Renan Calheiros disse que o tema "não tem nada a ver absolutamente com a Lava Jato". "Acho que a Lava Jato é importante, mas o principal papel da Lava Jato e de outras operações é separar o joio do trigo. É dividir aqueles que estão investigados por ouvir dizer (...) daqueles que roubaram bastante", afirmou.Fonte:Veja

Machado reafirma pedido de Temer para Chalita e diz que 'não omitiu fatos'

Delator-bomba para a cúpula do PMDB, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado rebateu nesta quinta-feira pronunciamento do presidente interno Michel Temer e voltou a afirmar que providenciou recursos, a pedido do político, para a campanha do então peemedebista Gabriel Chalita para a prefeitura de São Paulo, em 2012. Segundo o delator, ele foi procurado na época pelo presidente em exercício do PMDB Valdir Raupp (PMDB-RO), senador já investigado na Operação Lava Jato, com uma demanda de Temer para ajudar Chalita.

Hoje, Temer reagiu: "A manifestação é irresponsável, leviana, mentirosa e criminosa do cidadão Sérgio Machado". Temer reconheceu, no entanto, que a acusação embaraça o governo provisório, no momento em que tenta emplacar projetos de ajuste fiscal. "Alguém que teria cometido aquele delito irresponsável que o cidadão Machado apontou não teria até condições de presidir o país."

Em acordo de delação premiada, Sérgio Machado detalhou que o pedido de Temer foi feito numa conversa na Base Aérea de Brasília. Na época, a campanha de Chalita tinha dificuldade de caixa. "O contexto da conversa deixava claro que o que Michel Temer estava ajustando com o depoente era que este solicitasse recursos ilícitos das empresas que tinham contratos com a Transpetro na forma de doação oficial para a campanha de Chalita", diz trecho da delação. Na conversa, segundo a versão de Machado, ficou acertado que a empreiteira Queiroz Galvão repassaria 1,5 milhão de reais em dinheiro camuflado de doação oficial.

Em nota nesta quinta, Sérgio Machado voltou a reafirmar que Temer atuou na arrecadação de recursos ilegais para a campanha de Chalita. "Quando se faz acordo de colaboração assume-se o compromisso de falar a verdade e não se pode omitir nenhum fato; falo aqui sob esse compromisso. Em setembro 2012 fui procurado pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), presidente em exercício do partido, com uma demanda do então vice-presidente da República, Michel Temer:

um pedido de ajuda para o candidato do PMDB a prefeito de São Paulo, Gabriel Chalita, porque a campanha estava em dificuldades financeiras", disse. "Na conversa, o vice-presidente Michel Temer solicitou doação para a campanha eleitoral de Chalita. O vice-presidente e todos os políticos citados sabiam que a solicitação seria repassada a um fornecedor da Transpetro, através de minha influência direta. Não fosse isso, ele teria procurado diretamente a empresa doadora", completou.Fonte:Veja

Radialista Werner Rodrigues recebe titulo de cidadão Serrinhense

Alô amigos do face. Estive ontem numa sessão solene da Câmara de Vereadores fazendo a cobertura pela Rádio Clube Net. Tivemos a concessão de títulos honoríficos de cidadania serrinhense à alguns cidadãos e cidadãs que aqui residem, ou residiram. Quem esteve lá percebeu a emoção dos agraciados e sem querer fazer nenhum tipo de distinção, todos foram merecedores, mas alguns detalhes nos chamaram a atenção.

Por exemplo: Jorge Roque quando disse da felicidade que estava sentindo e dedicava o título aos pais e ao irmão Wamberto, que infelizmente não estão mais entre nós. O radialista Werner Rodrigues, apesar de 40 anos na comunicação, tremeu na base literalmente, todos perceberam. Pura emoção. Aproveito até para agradecer as palavras de carinho a mim dirigidas por Werner.

Inclusive no encerramento dos trabalhos o mestre de cerimônia Paulo Jorge leu uma mensagem enviada de Salvador por Dr. José Reginaldo Rodrigues, corregedor dos presídios na Bahia, onde o mesmo agradecia aos vereadores, especialmente José Trabuco, pela honraria concedida ao seu irmão Werner. Nossos parabéns aos edis e aos homenageados, que agora são serrinhenses de fato e de direito.Texto:Amando Santos

PF faz operação contra quadrilha que movimentava R$ 3 bi por ano com contrabando

A Polícia Federal deu início na manhã desta quinta-feira a uma megaoperação para desarticular uma quadrilha que movimentava cerca de 3 bilhões de reais por ano com mercadorias contrabandeadas. Agentes da PF cumprem 138 mandados judiciais - 28 de prisão preventiva, quinze de prisão temporária, dezoito de condução coercitiva e 77 de busca e apreensão - nos Estados de São Paulo, Paraná, Espírito Santo e Minas Gerais.

As investigações contra a organização criminosa tiveram início em 2013, quando a PF descobriu que quatro grupos viajavam, quase que diariamente, do Paraguai a São Paulo com contrabando. Ao menos doze aeronaves eram utilizadas pelos criminosos, que chegavam a fazer até dois voos por dia, dependendo das condições de clima e luminosidade. Cada aeronave carregava 600 quilos de mercadorias - o que corresponde a 500.000 dólares por frete. Depois de retiradas dos aviões, os produtos iam para armazéns, de onde eram transportados por caminhões e veículos até os destinatários finais.

Desde o início das apurações, foram apreendidos quatro aviões, sendo um deles um monomotor que foi atingido pela Força Aérea Brasileira (FAB) em outubro de 2015, quando tentava voltar do Paraguai com mercadorias.Fonte:Veja

Sucessão presidencial não tem favoritos, diz pesquisa

Nenhum dos principais nomes da cena política brasileira empolgam o eleitorado, revela um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas concluído nesta quarta-feira a pedido do site de VEJA. Os principais presidenciáveis apresentam alta taxas de rejeição, entre 50% e 70%, e baixo índice de intenção de voto, variando na casa de 6% a 10%.

No cenário testado com perguntas espontâneas sobre potenciais candidatos, lideram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva (Rede), mas com números pouco expressivos: 10,3% dos entrevistados responderam que "com certeza votariam nele", e 10,1%, nela. Ambos estariam tecnicamente empatados com o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), que teria 8,5%. Também tucanos, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, apresentam índices de respectivamente 6,6% e 6,3%.

Lula também é o líder em rejeição: 73,4% disseram que "não votariam de jeito nenhum" no padrinho político da presidente afastada Dilma Rousseff, e só 13,9% afirmaram que poderiam votar nele. Marina é a que menos sofre com rejeição entre os presidenciáveis testados: 57,5% não votariam nela de forma alguma, enquanto 30,1% poderiam votar nela. Para os tucanos, 62% dos entrevistados disseram que não votariam em Alckmin, 61,9% em Aécio e 58,2% em Serra.

De outro lado, 32,2% disseram que "poderiam votar" no atem Serra, 28,3% em Alckmin, e 26,8% em Aécio.
A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, conforme o instituto. Foram entrevistados 2.004 eleitores entre os dias 11 e 14 de junho, em 162 cidades de 24 Estados brasileiros.

Para 84%, Temer errou ao nomear ministros investigados

Um dos principais motivos de desgaste para o presidente interino Michel Temer (PMDB), a nomeação de ministros investigados na Operação Lava Jato é amplamente reprovada pela maioria da população brasileira, aponta levantamento do Instituto Paraná Pesquisas realizado a pedido do site de VEJA. A pesquisa indica também que a chegada de Temer ao poder não mudou percepção popular sobre a corrupção no governo federal e que mais de 60% acham que caciques do PMDB alvos de pedidos de prisão vão terminar atrás das grades.

Para 84,1% dos entrevistados, os ministros envolvidos na Lava Jato não deveriam ter sido nomeados. Apenas 12,6% responderam que, até que sejam condenados pela Justiça, os ministros poderiam continuar no cargo. Só 3,3% não souberam responder.

A pesquisa foi concluída nesta quarta-feira, antes de vir à tona a citação de Temer na delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sergio Machado. Ele afirmou ter combinado com Temer a doação de 1,5 milhão de reais de origem ilícita pela empreiteira Queiroz Galvão à campanha do ex-peemedebista Gabriel Chalita (PDT) à prefeitura de São Paulo, em 2012. Temer afirmou que a acusação é "inverídica".

Gravações de conversas privadas de Machado e líderes do PMDB e que integram o acordo de colaboração premiada levaram Temer a demitir dois ministros: Romero Jucá, do Planejamento, e Fabiano Silveira, da Transparência, Fiscalização e Controle, nas primeiras semanas de governo. Nas conversas com Machado, eles deram opiniões sobre a investigação e falaram sobre meios de defesa. Depois de exonerá-los, Temer afirmou que "ninguém vai interferir na Lava Jato".

Também são alvos da Lava Jato e citados na investigação os ministros do Turismo, Henrique Eduardo Alves, e da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. Aparecem em conversas e documentos apreendidos Eliseu Padilha (Casa Civil), Ricardo Barros (Saúde), Mendonça Filho (Educação), José Serra (Itamaraty), Osmar Terra (Desenvolvimento Social e Agrário), Bruno Araújo (Cidades) e Raul Jungmann (Defesa). Todos negam irregularidades e continuam nos cargos.

O instituto também questionou os eleitores sobre os pedidos de prisão encaminhados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra caciques do PMDB. Para 63,8%, o senador Romero Jucá (RR), o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o ex-presidente da República José Sarney e o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), acabarão sendo presos. Eles não serão presos para 30,5%, e 5,6% não souberam responder. O ministro do Supremo Teori Zavascki já negou o pedido de prisão de Jucá e Renan, a restrição com uso de tornozeleira eletrônica para Sarney e deu prazo para defesa antes de decidir a prisão de Cunha.

A pesquisa testou o nível de percepção da corrupção no país desde que Temer assumiu, provisoriamente, a Presidência da República com o afastamento da presidente Dilma Rousseff, em maio. Para 74,4% dos entrevistados, nada mudou: a corrupção no governo permaneceu como estava com a chegada de Temer. A impressão de que a corrupção no governo aumentou ou diminuiu tem índices semelhantes: para 11,8%, caiu, e para 9,6%, cresceu.Fonte:Veja

Governo Temer é desaprovado por 55%, aponta pesquisa

O governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) é desaprovado por 55,4% dos brasileiros, de acordo com levantamento do Instituto Paraná Pesquisas feito nesta semana para o site de VEJA. A pesquisa mostra ainda que há pouca esperança de mudanças nos rumos da economia com Temer no governo.

De acordo com a pesquisa concluída nesta quarta-feira, o primeiro mês da administração de Temer tem aprovação de 36,2%. Não sabem ou não opinaram 8,3%.

O desempenho de Temer é igual ao que é esperado por 52,7% dos entrevistados. Para 23,3% ele vai pior do que se esperava, e para 18,6% se mostrou melhor do que a expectativa.

A desaprovação à gestão do peemedebista é ainda maior entre as mulheres: atinge 59,1%, enquanto os homens puxam o índice para baixo - 51,5%.

O índice chega a 64,7%, o mais elevado, na Região Nordeste, que historicamente deu ampla vitória eleitoral à presidente afastada Dilma Rousseff. Entre os mais pobres (salário de até 1.446 reais) a desaprovação é de 58,2%.

Já a aprovação só atinge índices superiores ao patamar de 40% entre os idosos e na região Sul do país. Ele é aprovado por 41,4% dos entrevistados com 60 anos ou mais e por 44,2% dos moradores do sul do país.

Economia - O afastamento de Dilma não deve impactar a economia para 44,6% dos entrevistados. Eles acham que a situação - de recessão e alta no desemprego - vai permanecer como está. A economia vai melhorar na opinião de 33,2% e pode se degradar, na avaliação de 19,3%.

A pesquisa também revela a comparação do início da gestão de Temer com a de Dilma. Mais uma vez, quase a metade dos entrevistados considera que pouco mudou: 48,8% acham que a administração do peemedebista tem sido igual à da petista, para 28,9% ele está indo "melhor" que ela, e para 16,9%, tem desempenho pior.

Impeachment - Questionados sobre o afastamento de Dilma, 66,7% afirmaram que não consideraram o impeachment um golpe contra a democracia - principal mantra de defesa da petista. A tese só convenceu 29,5%, que acharam que houve golpe.

Para 53,5%, Temer conseguirá chegar ao fim do mandato, em 2018, enquanto outros 40,3% acham que o peemedebista sofrerá um impeachment ou será afastado do cargo antes.

A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, conforme o instituto. Foram entrevistados 2.004 eleitores entre os dias 11 e 14 de junho, em 162 cidades de 24 Estados brasileiros.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Ex-presidente da Transpetro envolve Temer e ao menos 20 políticos em esquema de propina

Em delação premiada negociada com a Justiça, o ex-dirigente da Transpetro Sérgio Machado afirmou que repassou propina disfarçada em doações eleitorais declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ao menos 20 políticos, entre eles o "menino", termo que, segundo os investigadores, foi utilizado para se referir a Gabriel Chalita (PDT), então candidato à prefeitura de São Paulo pelo PMDB em 2012. Chalita seria só mais um político implicado na extensa lista do petrolão não fosse um detalhe grave contido nas declarações de Sérgio Machado: segundo ele, quem acertou o envio de dinheiro para a campanha do PMDB foi o hoje presidente interino da República, Michel Temer.

Segundo o delator, o pedido de Temer foi feito numa conversa na Base Aérea de Brasília. À época, a campanha de Chalita tinha dificuldade de caixa. "O contexto da conversa deixava claro que o que Michel Temer estava ajustando com o depoente era que este solicitasse recursos ilícitos das empresas que tinham contratos com a Transpetro na forma de doação oficial para a campanha de Chalita", diz trecho da delação. Na conversa, segundo a versão de Machado, ficou acertado que a empreiteira Queiroz Galvão repassaria 1,5 milhão de reais em dinheiro camuflado de doação oficial.

Machado também citou como beneficiários do propinoduto outras estrelas do PMDB como o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o senador Jader Barbalho (PA) e o ex-presidente José Sarney (AP). A lista inclui parlamentares de diversas siglas, como os ex-ministros Luiz Sérgio (PT-RJ), Edson Santos (PT-RJ), Ideli Salvatti (PT-SC) e Garibaldi Alves (PMDB-RN). Figura ainda na lista o governador interino do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles (PP). O atual ministro do Turismo do governo interino de Michel Temer, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), também foi beneficiário, conforme o delator.

Sérgio Machado chegou a afirmar com assustadora sinceridade sua dupla função na subsidiária da Petrobras: "extrair o máximo possível de eficiência das empresas contratadas pela estatal" e, no campo criminoso, "extrair o máximo possível de recursos ilícitos para repassar aos políticos que o garantiam no cargo".

Apadrinhado pelos caciques peemedebistas, Sérgio Machado também citou como destinatários de dinheiro sujo os seguintes políticos: Cândido Vaccarezza (PT-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Jorge Bittar (PT-RJ), Walter Alves (PMDB-RN). No campo da oposição, foram citados o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), o deputado Felipe Maia (DEM-RN), o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra (morto em 2014) e Heráclito Fortes (PSB-PI).

Sergio Machado, que comandou a Transpetro por quase dez anos, deu detalhes de como funcionava o esquema de corrupção na subsidiária da Petrobras: "No caso de doações oficiais, era acertado com a empresa o montante, a semana que iria ser feita e comunicava a empresa para qual partido e político a doação deveria ser feita". Em relação aos políticos do PT e PCdoB, Machado afirmou que a Camargo Correa repassou a Vacarezza (PT-SP); e que a Queiroz Galvão deu 100.000 reais para Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e 200.000 reais para Edson Santos (PT-RJ).

Doação JBS - Machado também relatou que ouviu em reuniões ocorridas na casa de Renan Calheiros que o PMDB receberia 40 milhões de reais em doações da JBS para as eleições de 2014. O pedido teria sido feito pelo PT e o dinheiro se destinaria à bancada do PMDB no Senado. Sem deixar claro se o dinheiro tinha origem ilícita, Machado afirmou que a bancada peemedebista da Câmara se irritou ao saber da doação aos senadores e foi se queixar com o então presidente do PMDB, Michel Temer. "Esse fato fez com que Michel Temer reassumisse a presidência do PMDB, visando controlar a destinação dos recursos dos partidos", afirmou Machado.Fonte:Veja

Em nota, Temer diz que delação é "absolutamente inverídica"

O presidente interino Michel Temer rebateu por meio de nota nesta quarta-feira as acusações de que negociou recursos ilícitos para campanhas eleitorais com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, delator da Operação Lava Jato. Temer afirmou que "sempre respeitou os limites legais para buscar recursos para campanhas" e que "jamais permitiu arrecadação fora dos ditames da lei".

Temer também disse que a afirmação de Machado, de que negociou com o então vice-presidente uma contribuição para a campanha do ex-peemedebista Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo em 2012, "é absolutamente inverídica". O presidente afirmou que mantinha apenas um relacionamento "formal e sem nenhuma proximidade" com o delator.

Na delação, Machado afirmou que combinou com Temer a doação de 1,5 milhão de reais da Queiroz Galvão, dissimulado como doação oficial à campanha do "menino" - referência a Chalita, hoje no PDT e rompido politicamente com Temer.

Em toda sua vida pública, o presidente em exercício Michel Temer sempre respeitou estritamente os limites legais para buscar recursos para campanhas eleitorais. Jamais permitiu arrecadação fora dos ditames da lei, seja para si, para o partido e, muito menos, para outros candidatos que, eventualmente, apoiou em disputas. É absolutamente inverídica a versão de que teria solicitado recursos ilícitos ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado - pessoa com quem mantinha relacionamento apenas formal e sem nenhuma proximidade.Fonte:Veja

15 minutos de exercícios por dia já diminui o risco de morte

Para pessoas com mais de 60 anos, 15 minutos de caminhada em velocidade rápida são suficientes para reduzir em 22% o risco de morte. A conclusão é de um estudo francês apresentado nesta terça-feira durante o encontro da Sociedade Europeia de Cardiologia, realizado em Sophia Antipolis, na França.

Que praticar atividade física regularmente faz bem para a saúde, todos sabem, mas colocar em prática a recomendação de realizar 30 minutos de exercícios por dia não é tão simples. Pensando nisso, pesquisadores franceses acompanharam dois grupos para verificar se uma quantidade de exercícios menor que a recomendada também era benéfica. O primeiro era composto por 1.011 pessoas com 65 anos, que foram acompanhadas durante 12 anos. No segundo, 122.417 indivíduos com cerca de 60 anos, acompanhados por aproximadamente 10 anos.

Os resultados mostraram que quanto mais atividade física, menor o risco de morte: pessoas que realizam mais atividade do que a quantidade recomendada reduziam seu nível de morte em 35%, já aqueles que realizavam a quantidade recomendada sofriam uma redução de 28% no risco, em comparação aos sedentários. Mesmo as pessoas que realizavam metade da quantidade recomendada de exercícios físicos– o equivalente a 15 minutos de caminhada moderada a vigorosa por dia – já reduziam seu risco de morte em 22%.Fonte:Veja

Após aprovação de cassação, Planalto teme reação de Cunha

A aprovação do pedido de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética ampliou o clima de cautela no Palácio do Planalto. Interlocutores do presidente em exercício Michel Temer tentam reforçar o discurso de que o tema pertence ao Legislativo e não ao Executivo, mas admitem que há receio do "poder explosivo" do presidente afastado da Câmara.

Depois da votação, o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, esquivou-se de falar sobre o assunto. "Prefiro não comentar. Esse é um assunto da Câmara", disse Geddel. Mais cedo, em agenda no Rio, o próprio Temer declarou que o Executivo não interferiria nos demais Poderes e que, ao assumir interinamente a Presidência, pregou a "reconstitucionalização" do país. "É preciso acabar com o Executivo se meter nas coisas do Legislativo e do Judiciário", afirmou.

Apesar da tentativa de deixar esse assunto "do outro lado da rua", um aliado de Temer que esteve no Planalto após o resultado demonstrava claramente a sua preocupação com Cunha. "Essa conta vai ser alta. Ele não vai cair sozinho", disse. Ainda não se tem a exata dimensão de como esse primeiro momento pós aprovação da cassação de Cunha no Conselho de Ética poderá interferir nas votações das medidas econômicas que Temer está encaminhando à Câmara, consideradas "cruciais" para o governo interino.

Apesar da tentativa de Temer se manter "neutro" quanto à situação de Cunha, a relação de todos os peemedebistas com o presidente afastado da Câmara é muito próxima. Embora Temer não esteja se encontrando com Cunha, como acontecia antes, vários interlocutores fizeram esse papel. Geddel, por exemplo, chegou a visitá-lo, dias depois de ele ser afastado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e um dia antes da leitura do parecer pela cassação do deputado no Conselho de Ética. Sempre houve solidariedade implícita ao peemedebista e nos bastidores sabe-se que o Planalto, de alguma forma, trabalhou para protegê-lo. "Não há alívio, mas sim lamento", observou um assessor palaciano.

Com o avanço das investigações da Operação Lava Jato e o cerco se fechando contra Cunha também criou-se um temor de que, como vingança, ele possa "sair atirando", atingindo o próprio Temer. No pedido de afastamento de Cunha do mandato e da presidência da Câmara, o ministro do STF Teori Zavascki transcreveu mensagens por celular entre o deputado e o empreiteiro Léo Pinheiro, sócio da construtora OAS. Uma delas fala de um certo "Michel" que teria sido contemplado com 5 milhões de reais pelo empreiteiro. Para os investigadores da Lava Jato, é uma referência a Temer.

No entanto, não há nenhuma investigação contra o presidente em exercício. A assessoria de Temer justifica a citação a uma "doação eleitoral declarada dentro da prestação de contas da candidata Dilma Rousseff, na conta Michel Temer 2014" no valor exato de 5 milhões de reais e na qual não "há nenhuma ilegalidade ou ilícito".

Há relatos de que houve surpresa no Planalto com o posicionamento do deputado Wladimir Costa (SD-PA), que todos consideravam voto certo contra a cassação do peemedebista, e com o voto considerado decisivo da deputada Tia Eron (PRB-BA).
(Com Estadão Conteúdo)

terça-feira, 14 de junho de 2016

NOTA DE REPÚDIO DO DEPUTADO GIKA LOPES

Eu manifesto minha indignação e repudio as ações de retrocesso para agricultores e agricultoras familiares, tomadas pelo governo golpista do PMDB. A extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário foi o ponta pé inicial contra os avanços que já conseguidos em prol da agricultura familiar.

O governo sem legitimidade de Temer, também mandou recolher R$ 20 milhões da Companha Nacional de Abastecimento (Conab), que estavam destinados à execução do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), este ano na Bahia. A medida compromete a renda de milhares de agricultores familiares baianos e, consequentemente, traz insegurança para centenas de entidades que atendem idosos, crianças, famílias em situação de vulnerabilidade e muitas comunidades escolares que erambeneficiários consumidores desse programa.

Ainda, recentemente, em uma atitude de extrema insensatez, foi revogada a chamada pública (SAF/ATER n° 02/2016 – MDA) que fazia parte de um processo continuo de desenvolvimento dos empreendimentos da agricultura familiar e seus associados, pois tinha como objetivo prestar serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) no intuito de aumentar a capacidade de gerenciamento estratégico e econômico e serem inseridos no mercado com eficiência e qualidade.

Em números, serão cerca de 1.000 cooperativas e associações usurpadas do direito a qualidade de vida e inclusão sócio produtiva, ou seja, são mais de 170 mil famílias negligenciadas e impactadas pela falta de compromisso e abandono das políticas públicas de apoio a agricultura familiar.

Em contraste a essas medidas irresponsáveis adotas pelo governo do PMDB, na Bahia, o governo Estadual, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), anunciou, nesta semana, as 105 entidades que serão beneficiadas pelo projeto Bahia Produtiva. Um investimento de R$ 40 milhões para os agricultores e agricultoras familiares integrarem sua produção às agroindústrias, como também proporcionar a inclusão produtiva e o acesso ao mercado.

Somente no território do sisal foram contempladas 17 propostas, o que fortalece a ideia de combate as ações do governo federal interino. Diante de todo esse descaso com a agricultura familiar por parte do PMDB, eu me solidarizo e ponho meu mandato à disposição de todas as entidades de apoio aos agricultores e agricultoras familiares de Serrinha, do território do sisal e da Bahia.

Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)

Conselho de Ética aprova cassação de Eduardo Cunha

Depois de 225 dias, finalmente, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados conseguiu votar o mais longo processo de cassação de mandato da história. Por 11 votos a 9, o colegiado recomendou a perda do mandato do presidente afastado da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Agora, o caso segue para o aval do Plenário, em votação aberta, com uma escala anterior na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a quem cabe deliberar sobre os aspectos processuais no Legislativo - e não sobre o mérito da acusação.

O parecer, assinado por Marcos Rogério (DEM-RO), concluiu que Cunha quebrou o decoro parlamentar ao mentir sobre a manutenção de contas bancárias não declaradas no exterior durante um depoimento à antiga CPI da Petrobras. O relator também incluiu no texto provas coletadas pela força-tarefa da Operação Lava Jato. Cunha é réu na Justiça por suspeitas de lavagem de dinheiro desviado dos cofres da Petrobras para benefício próprio.

"O caminho do dinheiro é revelador, mostra quem é o dono, quem tem as senhas, quem movimenta a conta, a quem o banco deve mandar correspondências e a quem deve prestar contas. Não é adequado premiar a esperteza em detrimento da verdade", disse o relator. "O deputado mentiu para criar um contexto político desfavorável à Operação Lava Jato e para atacar a Procuradoria-Geral da República. Utilizou a CPI da Petrobras como um palco para barrar as investigações, mentiu e omitiu informações."

A defesa de Cunha repisou o argumento de que ele não é titular de contas bancárias, mas possui os chamados trustes - instituto jurídico no qual alguém transfere o controle de bens a um terceiro. "Por que o parecer do relator tem 90 páginas? Porque não tem uma linha, uma prova. Cadê o número da conta corrente em nome do meu cliente?", disse o advogado Marcelo Nobre, enquanto exibia as quatro letras - cadê? - rabiscadas num pedaço de papel. "O relator insiste que cachorro é cavalo", emendou.

Aliados de Cunha afirmam que ele ainda detém cartas na manga, entre elas recursos que lotam a Comissão de Constituição e Justiça que podem anular todo o processo do conselho, levando a tramitação da representação à estaca zero. Também aguarda deliberação da CCJ parecer elaborado pelo aliado de Cunha que traz a possibilidade de que a decisão do conselho seja revertida em plenário.

Tia Eron - O ponto alto da votação foi a fala da de Tia Eron (PRB), a desconhecida deputada baiana que roubou os holofotes há uma semana por ser apontada como decisiva para selar o resultado. Tia Eron, sim, elevou o tom. Pediu a palavra para dizer que não votaria sob as ordens de seu partido e atacou quem reclamou do seu sumiço na semana passada. "Não mandam nessa nega aqui! Nenhum dos senhores manda", disse, com dedo em riste e semblante fechado. Mais tarde, votou pela cassação.

Com o voto dela declarado, não foi necessário o tiro de desempate do presidente do Conselho, José Carlos Araújo (PR-BA), a quem já se sabia que deliberaria pela cassação.

A exemplo das sessões anteriores, a gritaria entre os escudeiros de Cunha e seus críticos atingiu altos decibéis e degenerou em baixaria. Wladimir Costa (PMDB-PA) provocou alvoroço ao afirmar que num grupo de "1 milhão de petistas, 999.999 são bandidos, ladrões e batedores de carteira". Petistas reagiram com gritos de "ladrão de rádios" dirigidos ao peemedebista, que é radialista. Em seguida, Costa deixou claro que as sessões do colegiado muitas vezes mais parecem um picadeiro: fiel aliado de Cunha, depois ouvir o voto de Tia Eron, ele anunciou que votaria inexplicavelmente a favor da cassação do amigo que defendera há instantes. Àquela altura, o jogo já estava jogado.

Acusações - Nesta terça, o Banco Central decidiu cobrar uma multa de 1,13 milhão de reais do peemedebista e sua mulher, a ex-jornalista Cláudia Cruz, por manter recursos não declarados no exterior. Ontem, a Procuradoria-Geral da República apresentou uma ação civil na qual cobra que Eduardo Cunha devolva cerca de 20 milhões de reais e tenha os direitos políticos suspensos por dez anos.

A Operação Lava Jato investiga as contas secretas, suspeitas de servirem como um dos caminhos para mascarar o recebimento de propina no petrolão. O presidente da Câmara rechaça as acusações e afirma ser apenas beneficiário de um truste sobre o qual não tem o poder de realizar movimentações financeiras.Fonte:Veja

GIKA LOPES BUSCA MAIS EMPREGOS E EXTENSÃO DE ÁGUA PARA COMUNIDADES DE SERRINHA

Com o objetivo de viabilizar a ampliação da empresa Nádia Talita, localizada em Serrinha, o deputado Gika Lopes esteve em audiências, nesta segunda-feira (13), com o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Jorge Hereda, e o superintendente da pasta, Paulo Ferraro.
Segundo Gika Lopes, a intenção com a ampliação da empresa é gerar mais empregos para a região. “Além de garantirmos mais oportunidades de emprego para nosso povo serrinhense, também discutimos as possibilidades de trazermos novos investimentos para a região, e eu estou bem otimista porque o secretário se comprometeu em viabilizar nossos pedidos”, afirmou o parlamentar.
Após essas reuniões, Gika esteve com o superintendente da Embasa, Raimundo Neto, cobrando a viabilidade técnica da extensão de água para as comunidades de Serrinha conhecidas como Lírio e Maravilha. “Raimundo afirmou atender de imediato a extensão de água para a comunidade de Lírio e ficou de verificar a possibilidade do serviço para Maravilha”, disse o deputado.

Feira: Prefeitura entregará avenida e reforma do Joia da Princesa

O prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo, anunciou a entrega da Avenida Ayrton Senna, nesta quinta-feira (16), e do Estádio Joia da Princesa, no domingo (19). Segundo o gestor, a avenida deve favorecer moradores da região leste da cidade, a exemplo de bairros como Mangabeira, Alto do Papagaio, Agrovila, Conceição. Já o estádio, conforme Ronaldo, terá gramado novo, com drenagem, irrigação eletrônica, nova iluminação e pista de atletismo, entre outros itens. Ao Acorda Cidade, o administrador disse que o centro comercial deve passar por um reordenamento, após organização do comércio informal. Em relação ao centro de convenções de Feira, o gestor disse que não vê problema caso o estado transfira a responsabilidade das obras para o município.

‘Não é governador que define candidato’, diz Rui ao falar de Salvador e admitir atraso

Considerado um dos líderes do processo de escolha das candidaturas a prefeito de Salvador para enfrentar o atual gestor, ACM Neto (DEM), o governador Rui Costa (PT) evitar assumir tal função. “Onde é que está escrito que eu tenho que liderar?”, questionou Rui, em entrevista nesta terça-feira (14). Fiador da escolha dos candidatos do grupo político que compõe a base aliada, o governador garante que “a função de um governador é administrativa”. “Quem dá agilidade a esse processo são os partidos políticos, não é o governador.

O governador dá agilidade a suas obras e as suas ações. Na negociação política quem dá agilidade são os partidos políticos”, tangenciou Rui ao ser questionado sobre o debate sobre a campanha eleitoral em Salvador, em que são citados três candidaturas da base, com Alice Portugal (PCdoB), Sargento Isidório (PDT) e Lídice da Mata (PSB) – esta última colocada como a provável opção para o PT indicar um vice.

 “Acho que está demorando. Não é governador que define candidato. Você tem que cobrar dos partidos”, afirmou Rui, sugerindo, inclusive, que podem haver mais do que três candidaturas entre os partidos que o apoiam.Fonte:Bahia Noticias

E Conselho de Ética pode, finalmente, votar o caso Cunha… Mas também pode não votar!

E o Conselho de Ética da Câmara tentará votar, mais uma vez, o parecer do relator Marcos Rogério (DEM-RO), que pede a cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ora afastado de suas funções pelo Supremo Tribunal Federal. O placar está 10 a 9 a favor de Cunha. A deputada Tia Eron (PRB-BA) é que vai decidir os próximos passos: se votar contra o relatório, serão 11 a 9; se votar a favor, haverá um empate, e o presidente do conselho, José Carlos Araújo (PR-BA), dará o voto de Minerva. Contra Cunha.

Essa novela tem de acabar. Mas, acreditem, podem se prolongar. Já lá se vão oito meses. Caso Cunha vença no conselho, a questão ainda pode ser levada a plenário, dadas as regras em curso, e seria preciso metade mais um do total de deputados (257) para que a decisão fosse revertida, e ele fosse cassado.

Ocorre que a sua turma já articula uma artimanha: propor uma pena alternativa, como a suspensão do mandato por um tempo, hipótese em que, entendem, a proposta original, de cassação, não poderia mais ser submetida a plenário. A Comissão de Constituição e Justiça é que vai decidir sobre tal procedimento.

A situação é curiosa porque, ainda que se safe no conselho e que prospere a manobra para evitar que o pedido de cassação vá a plenário, Cunha segue com o mandato suspenso por decisão do STF.

De todo modo, não é certo que a votação se dê nesta terça. Às manobras de aliados de Cunha, seus adversários respondem com… manobras. Uma das que estão sendo estudadas é entrar com pedido de aditamento da denúncia, com os novos elementos que há contra ele. O relator pode pedir um tempo para pensar, e a votação ser adiada mais uma vez.

O desejável seria que o próprio Poder Legislativo se encarregasse de dar uma resposta a alguém como Cunha. Não sei, não… Há um jeitão no ar de que terá de ser mesmo o Supremo a defenestrar o deputado da Câmara. Ele foi construindo ao longo dos anos uma rede de influências na Casa que lhe garante sete vidas.Fonte:Reinaldo Azevedo

Representantes de Marina Silva pediram caixa dois à OAS, diz Leo Pinheiro

Nas negociações de seu acordo de delação premiada, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro relatou aos procuradores da Lava Jato que representantes da ex-senadora Marina Silva pediram contribuição para o caixa dois da campanha à Presidência, em 2010, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo. Segundo o executivo, Marina não queria mostrar que estava associada a empreiteiras.

Nas tratativas do acordo, Pinheiro afirmou que os pedidos por contribuição vieram de Guilherme Leal, sócio da Natura e vice na chapa de Marina, e Alfredo Sirkis, um dos coordenadores da campanha da ex-senadora. Concorrendo pelo PV, Marina perdeu a disputa para a presidente Dilma Rousseff.
Guilherme Leal confirmou que se encontrou com Pinheiro em seu escritório, em São Paulo, em maio de 2010, e que a reunião ocorreu por intermediação de Sirkis. Os dois, no entanto, negam ter recebido contribuições ilícitas. Sirkis afirma que a OAS fez uma doação legal de 400.000 reais para o PV do Rio de Janeiro, que foi registrada na Justiça eleitoral - e, por isso, não aparece na prestação de contas da campanha à Presidência em 2010.

Em nota enviada ao jornal, Leal repudiou "com veemência" o "ataque a sua honra" e disse que Léo Pinheiro manifestou interesse em doar para o PV. Como resposta, ele disse ao empreiteiro que "eventual contribuição seria bem-vinda, sem qualquer contrapartida ou compromisso, nos estritos termos da lei, isto é, com o devido registro no Tribunal Superior Eleitoral". Segundo o sócio da Natura, a empreiteira não doou para a campanha de Marina, mas sim para o comitê financeiro do PV do Rio.

Também por meio da nota, a ex-senadora Marina Silva, atualmente na Rede, afirmou que não acredita "que nenhum dirigente do PV possa ter usado seu nome sem ter dado conhecimento, ainda mais para fins ilícitos". Ela ainda pediu que as autoridades investiguem o relato de Léo Pinheiro sobre a suposta contribuição ilícita ao PV. "Posso assegurar à opinião pública brasileira que, neste momento em que a sarjeta da política já está repleta de denunciados, o melhor caminho é confiar no trabalho do Ministério Público e da Polícia Federal", diz o texto enviado por Marina.
O advogado de defesa de Léo Pinheiro afirmou que não poderia se manifestar, pois "as conversas com os procuradores são sigilosas".Fonte:Veja