Os valores informados pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, em sua delação premiada coincidem com o montante que foi pago pelas empreiteiras Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Galvão Engenharia. Segundo levantamento feito pela Folha de S. Paulo, os números sustentam a fala do delator no caso de pelo menos 14 dos 25 citados no depoimento à força-tarefa da Operação Lava Jato. Machado disse, por exemplo, que o presidente interino Michel Temer pediu, em 2012, R$ 1,5 milhão para a campanha à prefeitura de São Paulo do seu então correligionário Gabriel Chalita.
Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicam que a Queiroz Galvão doou R$ 1,5 milhão ao PMDB no dia 28 de setembro daquele ano. No mesmo dia, o partido repassou R$ 1 milhão para Chalita. No dia 2 de outubro, entregou outros R$ 500 mil. Ainda de acordo com a Folha de S. Paulo, Felipe Maia (DEM-RN), Francisco Dornelles (PP), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Sarney Filho (PV-MA), Cândido Vacarezza (PT-SP), Luiz Sérgio (PT-RJ), Francisco Dornelles (PP-RJ), Walter Alves (PMDB-RN), Garibaldi Alves (PMDB-RN), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Agripino Maia (DEM-RN), Ideli Salvatti (PT-SC) e Jorge Bittar (PT-RJ) também receberam valores compatíveis com os citados pelo ex-presidente da Transpetro.
domingo, 19 de junho de 2016
Comércio de armas de fogo avança em grupos no Facebook sem controle
Grupos, páginas e perfis no Facebook anunciam e vendem armas de fogo, munições e acessórios controlados pelo Exército e pela Polícia Federal em um mercado paralelo sem fiscalização. Na lista de ofertas feitas na rede social há revólver, fuzil, cano, silenciador, máquina de recarga e até um kit importado que transforma uma pistola em submetralhadora de uso restrito das forças militares. Tanto o comércio sem autorização legal quanto a publicidade de armamento são crimes com pena de até oito anos de prisão e multa. A reportagem do Estadão constatou a prática em ao menos dez grupos fechados ou secretos no Facebook, nos quais o acesso de um membro é controlado pelo administrador da página e as informações são bloqueadas ao público externo.
A maioria foi criada nos últimos dois anos e os integrantes se identificam como caçadores, atiradores e colecionadores de armas, os chamados CACs, que têm certificado de registro (CR) do Exército para comprar e portar arma e munição para a prática de tiro esportivo. Os anúncios dos produtos são feitos pelos próprios membros, por vendedores ilegais ou por despachantes de armas que vendem aos frequentadores serviços para conseguir tirar a posse ou o porte de arma na PF ou no Exército "sem burocracia". Fotos dos equipamentos com os respectivos preços e especificações do produto são postadas na timeline do grupo com o pedido para que os interessados na compra façam contato "inbox" (conversa reservada), por e-mail ou WhatsApp, cujos dados são divulgados na página. A partir daí não é possível saber se a negociação foi feita dentro ou fora da lei.
O artigo 17 da Lei 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento) define como crime, entre outras coisas, "vender" ou "expor à venda" arma de fogo, acessório ou munição sem autorização ou em desacordo com determinação legal. Pela lei, o comércio só pode ser feito por fábricas e lojas cadastradas, ou entre pessoas que tenham posse ou porte de arma em dia e somente após o deferimento da transferência do registro pela PF ou pela Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, dois órgãos que controlam o registro de armas no País.
A Polícia Federal, a Polícia Civil de São Paulo e o Exército brasileiro se eximiram de responsabilidade pela investigação do comércio de armas de fogo pelo Facebook. O Exército apontou genericamente para "órgãos de segurança pública", a PF disse que o assunto deveria ser tratado com a Civil, que respondeu que o monitoramento cabe aos agentes federais. Para especialistas, a situação demonstra a falta de integração para combater crimes nessa área.Fonte:Bahia Noticias
A maioria foi criada nos últimos dois anos e os integrantes se identificam como caçadores, atiradores e colecionadores de armas, os chamados CACs, que têm certificado de registro (CR) do Exército para comprar e portar arma e munição para a prática de tiro esportivo. Os anúncios dos produtos são feitos pelos próprios membros, por vendedores ilegais ou por despachantes de armas que vendem aos frequentadores serviços para conseguir tirar a posse ou o porte de arma na PF ou no Exército "sem burocracia". Fotos dos equipamentos com os respectivos preços e especificações do produto são postadas na timeline do grupo com o pedido para que os interessados na compra façam contato "inbox" (conversa reservada), por e-mail ou WhatsApp, cujos dados são divulgados na página. A partir daí não é possível saber se a negociação foi feita dentro ou fora da lei.
O artigo 17 da Lei 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento) define como crime, entre outras coisas, "vender" ou "expor à venda" arma de fogo, acessório ou munição sem autorização ou em desacordo com determinação legal. Pela lei, o comércio só pode ser feito por fábricas e lojas cadastradas, ou entre pessoas que tenham posse ou porte de arma em dia e somente após o deferimento da transferência do registro pela PF ou pela Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, dois órgãos que controlam o registro de armas no País.
A Polícia Federal, a Polícia Civil de São Paulo e o Exército brasileiro se eximiram de responsabilidade pela investigação do comércio de armas de fogo pelo Facebook. O Exército apontou genericamente para "órgãos de segurança pública", a PF disse que o assunto deveria ser tratado com a Civil, que respondeu que o monitoramento cabe aos agentes federais. Para especialistas, a situação demonstra a falta de integração para combater crimes nessa área.Fonte:Bahia Noticias
'Tour' de Waldir Maranhão ao Chile custou R$ 70 mil
A Câmara dos Deputados passa por um período pouco auspicioso: o presidente, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é réu no maior esquema de corrupção já descoberto no país e está impedido de exercer o mandato por ordem judicial. Para piorar, nesta semana avançou na Casa um pedido de cassação do seu mandato. No lugar do peemedebista, assumiu o deputado Waldir Maranhão (PP-MA), um parlamentar também enrolado no escândalo de desvios da Petrobras. Diante de suas decisões atrapalhadas e da falta de traquejo político, Maranhão sequer costuma comparecer ao plenário.
Mas o presidente interino não tem hesitado em desfrutar das vantagens da cadeira. Recentemente, ele foi dar seus exemplos sobre transparência na gestão pública ao Congresso do Chile. O tour custou quase 70.000 reais, segundo dados obtidos pelo site de VEJA por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
Maranhão viajou a Santiago no dia 31 de maio para participar de um intercâmbio de informações. No dia seguinte, o deputado participou de algumas reuniões, entre elas com os presidentes da Câmara e do Senado chilenos, e também fez uma visita à biblioteca do Parlamento chileno. No dia 2 de junho, teve encontro com membros do Conselho de Transparência do país vizinho. Na agenda do terceiro dia de viagem consta apenas um almoço oficial. O presidente interino voltou ao Brasil no dia 4.
Também estiveram na viagem, com custeio da Câmara, o deputado Claúdio Cajado (DEM-BA), dois assessores legislativos e dois seguranças de Maranhão. Apenas em diárias, verba destinada a cobrir custos como hospedagem e alimentação, foram gastos 42.995 reais. As passagens aéreas custaram 22.128 reais - os dois deputados viajaram em classe executiva. Houve ainda um gasto adicional de 4.229 reais para arcar com taxas aéreas. O custo total foi de 69.352 reais.
Apesar dos gastos, ainda não está claro como a experiência de transparência chilena vai ser incorporada à rotina na Câmara. Duas semanas após a viagem, Maranhão continua mantendo-se às sombras e sem dar explicações à imprensa. A assessoria da presidência da Câmara foi questionada sobre como o gasto com a viagem foi revertido em benefícios para a Casa, mas não se manifestou.
Mas o presidente interino não tem hesitado em desfrutar das vantagens da cadeira. Recentemente, ele foi dar seus exemplos sobre transparência na gestão pública ao Congresso do Chile. O tour custou quase 70.000 reais, segundo dados obtidos pelo site de VEJA por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
Maranhão viajou a Santiago no dia 31 de maio para participar de um intercâmbio de informações. No dia seguinte, o deputado participou de algumas reuniões, entre elas com os presidentes da Câmara e do Senado chilenos, e também fez uma visita à biblioteca do Parlamento chileno. No dia 2 de junho, teve encontro com membros do Conselho de Transparência do país vizinho. Na agenda do terceiro dia de viagem consta apenas um almoço oficial. O presidente interino voltou ao Brasil no dia 4.
Também estiveram na viagem, com custeio da Câmara, o deputado Claúdio Cajado (DEM-BA), dois assessores legislativos e dois seguranças de Maranhão. Apenas em diárias, verba destinada a cobrir custos como hospedagem e alimentação, foram gastos 42.995 reais. As passagens aéreas custaram 22.128 reais - os dois deputados viajaram em classe executiva. Houve ainda um gasto adicional de 4.229 reais para arcar com taxas aéreas. O custo total foi de 69.352 reais.
Apesar dos gastos, ainda não está claro como a experiência de transparência chilena vai ser incorporada à rotina na Câmara. Duas semanas após a viagem, Maranhão continua mantendo-se às sombras e sem dar explicações à imprensa. A assessoria da presidência da Câmara foi questionada sobre como o gasto com a viagem foi revertido em benefícios para a Casa, mas não se manifestou.
sábado, 18 de junho de 2016
Tasso Franco:SERRINHA 140 ANOS:"Se arrastando que nem cobra pelo chão"
O município de Serrinha completa nesta segunda-feira, 13, 140 anos de sua emancipação politica de Irará (Purificação dos Campos), decreto da Assembleia Legislativa Provincial sancionado pelo presidente da Província, Luiz Antonio da Silva Santos.
Serrinha era um Arraial e Distrito de Paz desde 1838 e Sítio (ou localidade) desde 1723 quando Bernardo da Silva comprou as terras da herdaeira dos Guedes de Brito, de sua filha Isabel.
Somente 15 anos depois de sua emancipação politica é que Serrinha ganhou a condicão de cidade, em 30 de junho de 1891, na intendência de Marianno Sylvio Ribeiro (1890/1893), há 123 anos.
O nome da Filarmônica 30 de Junho vem daí fundada em 30 de junho de 1896. O Distrito de Paz (separado de Água Fria) é de 1 de junho de 1838.
O que desejo destacar nesse comentário é que Serrinha é uma das localidades mais antigas da Bahia, na região Nordeste e seu original município era imenso fazendo divisa com Tucano, ao Norte; ao Sul, com Irará; a Leste com Água Fria e Nova Soure; e a Oeste com Coité.
Depois, com as emancipações dos distritos de Pedra (Teofilândia), Manga (Biritinga), Lamarão, Araci e Barrocas ficou menor, ainda assim com grande território, sede da Microrregião Administrativa do Estado/NE.
Serrinha tinha um patrimônio arquitetônico dos mais expressivos do Nordeste da Bahia, um casario que erguido desde a época do Brasil Colônia (1549/1822), do Brasil Imperial (1822/1889) - este o mais significativo; e da República Velha (1889/1930) e esse patrimônio foi aniquilado pelas chamadas 'picaretas do progresso'.
Uma situação abominável, cruel, terrivel.
Até a década de 1960, a mancha matriz principal da cidade, a antiga Praça Manuel Victorino (hoje, Luiz Nogueira) ainda convervava boa parte desse casario, alguns exemplares da Colônia e outros do Império. E modelos do neoclássico da República.
Passados pouco mais de 50 anos, tudo foi abaixo. Só restam nesta praça a Igreja Matriz, o local da morada de Bernardo da Silva (a antiga sede da Prefeitura caindo aos pedaços), o casarão da familia Nogueira (repartição da Prefeitura), a casa de Sêo Miroró e a antiga casa do ex-4º intendente Joaquim Hortélio da Silva (1904-1907), em ruinas. Tudo o mais foi abaixo.
Não se pode culpar a esse ou aquele prefeito e sim a todos e a todos os vereadores nesses últimos 50 anos. Isso porque nunca fizeram uma legislação que proibisse essa derrubada.
O tempo foi passado, Serrinha não estava enquadrada dentro dos propósitos do IPHAN e do IPAC entidades que tinham os olhos mais voltados para centros históricos mais antigos (Salvador, Cachoeira, Ilhéus, Itapicuru, Rio de Contas, Mucugê, etc) e o que resta na cidade fora desse centro histórico mancha matriz são alguns exemplares conservados por familias, como é o caso do chalé dos meus avós na praça Miguel Carneiro; a antiga casa dos Pedreiras de Freitas; a casa linha clássica de Edmundo Bacelar na Rua da Estação; e alguns exemplares na Rua Direita, na Barão e Cotegipe e só.
A mancha da antiga Leste Brasileiro, ainda restam a casa de dona Peti, o Hotel (hoje hospital da familia Ferreira), casas de antigos ferroviários e a estação do trem, abandonada.
Infelizmente, esse é o quadro do centro histórico de Serrinha. Os gestores municipais - todos eles - nunca deram atenção a essa aspecto, nem a cultura, salvo algunas festas que fazem para enganar a população, assim mesmo mambembes.
A cidade tinha Carnaval (acabou), tinha São João (acabou), tinha ternos de reis (acabou), tinha saraus literários (acabaram), tinha biblioteca pública (semi-acabou), tinha escola de música na 30 de Junho (está mantida graças a iniciativa privada) e seu calendário cultural não existe.
Esse é o qudro. Os politicos locais entendem que cultura não dá voto; que patrimônio é pra passar o trator por cima; e o que vale são 'politicas sociais', cisternas, tanques, estradas vicinais, num enganatório completo. Não tem uma ação administrativa vitoriosa permanente em Serrinha. Fazem uma coisa ali, outra acolá; e depois desaparecem.
Ação industrial, zero; ação no desenvolvimento de novas tecnologias, zero; ação cultural permanente, zero; e o municipio vai se arrastando, como diz Gilberto Gil, que nem cobra pelo chão, vendo a procissão do progresso passar.
Ainda assim, quem é filho da Serra, a ama.Fonte:Bahia Já
Serrinha era um Arraial e Distrito de Paz desde 1838 e Sítio (ou localidade) desde 1723 quando Bernardo da Silva comprou as terras da herdaeira dos Guedes de Brito, de sua filha Isabel.
Somente 15 anos depois de sua emancipação politica é que Serrinha ganhou a condicão de cidade, em 30 de junho de 1891, na intendência de Marianno Sylvio Ribeiro (1890/1893), há 123 anos.
O nome da Filarmônica 30 de Junho vem daí fundada em 30 de junho de 1896. O Distrito de Paz (separado de Água Fria) é de 1 de junho de 1838.
O que desejo destacar nesse comentário é que Serrinha é uma das localidades mais antigas da Bahia, na região Nordeste e seu original município era imenso fazendo divisa com Tucano, ao Norte; ao Sul, com Irará; a Leste com Água Fria e Nova Soure; e a Oeste com Coité.
Depois, com as emancipações dos distritos de Pedra (Teofilândia), Manga (Biritinga), Lamarão, Araci e Barrocas ficou menor, ainda assim com grande território, sede da Microrregião Administrativa do Estado/NE.
Serrinha tinha um patrimônio arquitetônico dos mais expressivos do Nordeste da Bahia, um casario que erguido desde a época do Brasil Colônia (1549/1822), do Brasil Imperial (1822/1889) - este o mais significativo; e da República Velha (1889/1930) e esse patrimônio foi aniquilado pelas chamadas 'picaretas do progresso'.
Uma situação abominável, cruel, terrivel.
Até a década de 1960, a mancha matriz principal da cidade, a antiga Praça Manuel Victorino (hoje, Luiz Nogueira) ainda convervava boa parte desse casario, alguns exemplares da Colônia e outros do Império. E modelos do neoclássico da República.
Passados pouco mais de 50 anos, tudo foi abaixo. Só restam nesta praça a Igreja Matriz, o local da morada de Bernardo da Silva (a antiga sede da Prefeitura caindo aos pedaços), o casarão da familia Nogueira (repartição da Prefeitura), a casa de Sêo Miroró e a antiga casa do ex-4º intendente Joaquim Hortélio da Silva (1904-1907), em ruinas. Tudo o mais foi abaixo.
Não se pode culpar a esse ou aquele prefeito e sim a todos e a todos os vereadores nesses últimos 50 anos. Isso porque nunca fizeram uma legislação que proibisse essa derrubada.
O tempo foi passado, Serrinha não estava enquadrada dentro dos propósitos do IPHAN e do IPAC entidades que tinham os olhos mais voltados para centros históricos mais antigos (Salvador, Cachoeira, Ilhéus, Itapicuru, Rio de Contas, Mucugê, etc) e o que resta na cidade fora desse centro histórico mancha matriz são alguns exemplares conservados por familias, como é o caso do chalé dos meus avós na praça Miguel Carneiro; a antiga casa dos Pedreiras de Freitas; a casa linha clássica de Edmundo Bacelar na Rua da Estação; e alguns exemplares na Rua Direita, na Barão e Cotegipe e só.
A mancha da antiga Leste Brasileiro, ainda restam a casa de dona Peti, o Hotel (hoje hospital da familia Ferreira), casas de antigos ferroviários e a estação do trem, abandonada.
Infelizmente, esse é o quadro do centro histórico de Serrinha. Os gestores municipais - todos eles - nunca deram atenção a essa aspecto, nem a cultura, salvo algunas festas que fazem para enganar a população, assim mesmo mambembes.
A cidade tinha Carnaval (acabou), tinha São João (acabou), tinha ternos de reis (acabou), tinha saraus literários (acabaram), tinha biblioteca pública (semi-acabou), tinha escola de música na 30 de Junho (está mantida graças a iniciativa privada) e seu calendário cultural não existe.
Esse é o qudro. Os politicos locais entendem que cultura não dá voto; que patrimônio é pra passar o trator por cima; e o que vale são 'politicas sociais', cisternas, tanques, estradas vicinais, num enganatório completo. Não tem uma ação administrativa vitoriosa permanente em Serrinha. Fazem uma coisa ali, outra acolá; e depois desaparecem.
Ação industrial, zero; ação no desenvolvimento de novas tecnologias, zero; ação cultural permanente, zero; e o municipio vai se arrastando, como diz Gilberto Gil, que nem cobra pelo chão, vendo a procissão do progresso passar.
Ainda assim, quem é filho da Serra, a ama.Fonte:Bahia Já
Michel Temer quer que ministros envolvidos na Operação Lava Jato peçam para sair
O presidente interino Michel Temer quer que os integrantes do primeiro escalão do seu governo peçam demissão em caso de envolvimento na Operação Lava Jato.
Segundo o jornal O Globo, ele pediu nesta sexta-feira (17) para os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) que conversem com os demais membros da gestão para evitar novas saídas.
A intenção é que os seus principais auxiliares façam um exame de consciência. O Palácio do Planalto também estaria preocupado com a delação premiada de Fábio Cleto, que era vice-presidente da Caixa Econômica Federal.
Nesta quinta-feira (16), o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, pediu exoneração por conta da investigação do esquema de corrupção na Petrobras. Em pouco mais de um mês de governo, ele foi o terceiro ministro a cair em razão da Lava Jato.
Segundo o jornal O Globo, ele pediu nesta sexta-feira (17) para os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) que conversem com os demais membros da gestão para evitar novas saídas.
A intenção é que os seus principais auxiliares façam um exame de consciência. O Palácio do Planalto também estaria preocupado com a delação premiada de Fábio Cleto, que era vice-presidente da Caixa Econômica Federal.
Nesta quinta-feira (16), o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, pediu exoneração por conta da investigação do esquema de corrupção na Petrobras. Em pouco mais de um mês de governo, ele foi o terceiro ministro a cair em razão da Lava Jato.
Vitória acerta compra em definitivo do atacante Marinho
O presidente do Vitória, Raimundo Viana, confirmou na manhã deste sábado (18), a contratação em definitivo do atacante Marinho. Segundo o cartola, tudo já foi acertado com o Cruzeiro e o estafe do jogador. Falta apenas finalizar o trâmite burocrático para que a transação seja oficializada. “Já está tudo certo, mas ainda não oficializamos. Falta ainda a parte burocrática, mas já podemos dizer que Marinho não sai do Vitória.
Ele vai ficar aqui. Depois da partida contra o Botafogo [empate em 1 a 1, no dia 12 de junho], me perguntaram se Marinho iria sair. Eu neguei a informação, pois a gente já estava negociando essa compra em definitivo. Adquirimos um percentual dos seus direitos econômicos e o seu contrato será ampliado, mas a gente ainda não pode divulgar esses detalhes.
Só depois que tiver tudo oficializado”, disse Viana, em entrevista ao Bahia Notícias. Emprestado pelo Cruzeiro, Marinho, de 26 anos, desembarcou na Toca do Leão no início da temporada. Ele entrou em campo 17 vezes e marcou dez gols. Seu vínculo atual é válido até dezembro deste ano. O custo da operação não foi divulgado.Fonte:Bahia Noticias
Ele vai ficar aqui. Depois da partida contra o Botafogo [empate em 1 a 1, no dia 12 de junho], me perguntaram se Marinho iria sair. Eu neguei a informação, pois a gente já estava negociando essa compra em definitivo. Adquirimos um percentual dos seus direitos econômicos e o seu contrato será ampliado, mas a gente ainda não pode divulgar esses detalhes.
Só depois que tiver tudo oficializado”, disse Viana, em entrevista ao Bahia Notícias. Emprestado pelo Cruzeiro, Marinho, de 26 anos, desembarcou na Toca do Leão no início da temporada. Ele entrou em campo 17 vezes e marcou dez gols. Seu vínculo atual é válido até dezembro deste ano. O custo da operação não foi divulgado.Fonte:Bahia Noticias
Plano estratégico da OMS requer US$ 121 milhões para o combate à zika
Segundo o plano atualizado de resposta estratégica contra o vírus Zika da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado nesta sexta-feira (17), a instituição necessita de US$ 121,9 milhões para implementar ações contra a doença de julho deste ano a dezembro de 2017. No primeiro semestre a meta de doações solicitadas aos países-membros era de US$ 25 milhões, mas só a OMS só conseguiu RS$ 4 milhões.
O plano é um guia para que os mais de 60 parceiros envolvidos na resposta global possam agir coordenadamente para diminuir o efeitos da doença. Dentre as prioridades expostas no documento estão a prevenção e os cuidados com as complicações causadas pelo vírus e a expansão da capacidade dos sistemas de saúde, já que a doença traz consequências de longo prazo para as famílias e comunidades.
De acordo com a instituição, o fundo específico é necessário por fatores como o potencial de propagação do vírus, devido à ampla distribuição do vetor; a falta de imunidade da população; a falta de vacinas e a desigualdade no acesso ao saneamento básico. Dados do Ministério da Saúde apontam que, até maio, registros 83 mil casos da doença no Brasil e mais de 1.500 bebês com microcefalia e alterações neurológicas, a maior parte causada pelo vírus Zika.
O plano é um guia para que os mais de 60 parceiros envolvidos na resposta global possam agir coordenadamente para diminuir o efeitos da doença. Dentre as prioridades expostas no documento estão a prevenção e os cuidados com as complicações causadas pelo vírus e a expansão da capacidade dos sistemas de saúde, já que a doença traz consequências de longo prazo para as famílias e comunidades.
De acordo com a instituição, o fundo específico é necessário por fatores como o potencial de propagação do vírus, devido à ampla distribuição do vetor; a falta de imunidade da população; a falta de vacinas e a desigualdade no acesso ao saneamento básico. Dados do Ministério da Saúde apontam que, até maio, registros 83 mil casos da doença no Brasil e mais de 1.500 bebês com microcefalia e alterações neurológicas, a maior parte causada pelo vírus Zika.
Gilberto Gil permanece internado para tratar insuficiência renal, em SP
O cantor Gilberto Gil permanecia internado para dar sequência ao tratamento de insuficiência renal até as 10h deste sábado (18), segundo a assessoria de imprensa do Sírio Libanês. Na sexta-feira (17), a assessoria de imprensa do artista informou ao G1 que havia previsão de alta neste sábado.
Insuficiência renal
Em maio, o cantor já tinha sido internado para tratar da insuficiência renal. Em sua página no Instagram, Gil agradeceu aos fãs. "Gostaria de agradecer a todos pela preocupação, pelas inúmeras ligações, e-mails e recados aqui nas redes.
Como vocês sabem, no mês passado iniciei um check-up aqui em São Paulo, interrompi pra fazer minha maratona de shows com Caetano Veloso pela América Latina, Estados Unidos e Europa, e agora retornei ao hospital com Flora Gil para terminar o meu check-up. Obrigado por tanto carinho, espero em breve estar em casa", escreveu.
No dia 19 de maio, Gil recebeu alta após ficar 9 dias internado. Em sua conta no Instagram, Gil agradeceu o carinho e disse que estava voltando ao Rio de Janeiro.
"Alô, Rio de Janeiro! Tudo bem por aqui, já voltando para casa. Obrigado a todos pelo carinho! Logo mais temos encontro marcado no Vivo Rio, em show beneficente para os 25 anos do @saudecrianca no dia 09/06", escreveu Gil.
Gil ficou internado de 25 de fevereiro a 9 de março deste ano por um quadro de hipertensão arterial. Quando saiu do hospital, agradeceu aos fãs. "Obrigado a todos pelo carinho demonstrado aqui nas redes. Já estamos a caminho de casa. Aquele abraço!", postou Gil no Twitter.
Insuficiência renal
Em maio, o cantor já tinha sido internado para tratar da insuficiência renal. Em sua página no Instagram, Gil agradeceu aos fãs. "Gostaria de agradecer a todos pela preocupação, pelas inúmeras ligações, e-mails e recados aqui nas redes.
Como vocês sabem, no mês passado iniciei um check-up aqui em São Paulo, interrompi pra fazer minha maratona de shows com Caetano Veloso pela América Latina, Estados Unidos e Europa, e agora retornei ao hospital com Flora Gil para terminar o meu check-up. Obrigado por tanto carinho, espero em breve estar em casa", escreveu.
No dia 19 de maio, Gil recebeu alta após ficar 9 dias internado. Em sua conta no Instagram, Gil agradeceu o carinho e disse que estava voltando ao Rio de Janeiro.
"Alô, Rio de Janeiro! Tudo bem por aqui, já voltando para casa. Obrigado a todos pelo carinho! Logo mais temos encontro marcado no Vivo Rio, em show beneficente para os 25 anos do @saudecrianca no dia 09/06", escreveu Gil.
Gil ficou internado de 25 de fevereiro a 9 de março deste ano por um quadro de hipertensão arterial. Quando saiu do hospital, agradeceu aos fãs. "Obrigado a todos pelo carinho demonstrado aqui nas redes. Já estamos a caminho de casa. Aquele abraço!", postou Gil no Twitter.
Novo teste com fosfoetanolamina aponta baixa eficácia contra câncer
O Centro de Inovação e Ensaios Pré-Clínicos (CIEnP) concluiu, na semana passada, novos testes com a fosfoetanolamina, composto que ficou conhecido como "pílula do câncer". Os pesquisadores avaliaram, em células de câncer de pâncreas, pulmão e melanoma, a atividade citotóxica e antiproliferativa da substância, ou seja, sua capacidade de destruir células tumorais e inibir seu crescimento.
Para realizar os testes, os pesquisadores utilizaram a fosfoetanolamina sitentizada pelo pelo Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A conclusão foi que a fosfoetanolamina não teve eficácia contra as células de câncer de pâncreas ou melanoma. No caso do câncer de pulmão, a substância foi capaz de reduzir a viabilidade celular em 10,8% e a proliferação em 36,1%.
No entanto, os pesquisadores observaram que a mudança de pH resultante do acréscimo da substância por si só já teria tido esse efeito contra as células de câncer. Para os pesquisadores, "esse efeito parece estar relacionado com a redução do pH do meio de cultura" e não com a fosfoetanolamina em si.
O estudo faz parte de uma iniciativa federal para avaliar a possível eficácia do composto contra o câncer, coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Testes anteriores resultantes dessa iniciativa já apontavam para o baixo potencial da substância.
Distribuída antes de testes
A fosfoetanolamina passou a ser sintetizada e distribuída pelo Instituto de São Carlos da Universidade de São Paulo (IQSC-USP) para pacientes com câncer sem que a substância tivesse passado pelos testes clínicos necessários para determinar a segurança e eficácia do tratamento.
O pesquisador aposentado Gilberto Orivaldo Chierice, que desenvolveu um método de síntese da fosfoetanolamina quando era professor do IQSC-USP, tinha obtido apenas resultados preliminares em modelos experimentais sobre a possível eficácia da substância contra o câncer.Fonte:G1
Para realizar os testes, os pesquisadores utilizaram a fosfoetanolamina sitentizada pelo pelo Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A conclusão foi que a fosfoetanolamina não teve eficácia contra as células de câncer de pâncreas ou melanoma. No caso do câncer de pulmão, a substância foi capaz de reduzir a viabilidade celular em 10,8% e a proliferação em 36,1%.
No entanto, os pesquisadores observaram que a mudança de pH resultante do acréscimo da substância por si só já teria tido esse efeito contra as células de câncer. Para os pesquisadores, "esse efeito parece estar relacionado com a redução do pH do meio de cultura" e não com a fosfoetanolamina em si.
O estudo faz parte de uma iniciativa federal para avaliar a possível eficácia do composto contra o câncer, coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Testes anteriores resultantes dessa iniciativa já apontavam para o baixo potencial da substância.
Distribuída antes de testes
A fosfoetanolamina passou a ser sintetizada e distribuída pelo Instituto de São Carlos da Universidade de São Paulo (IQSC-USP) para pacientes com câncer sem que a substância tivesse passado pelos testes clínicos necessários para determinar a segurança e eficácia do tratamento.
O pesquisador aposentado Gilberto Orivaldo Chierice, que desenvolveu um método de síntese da fosfoetanolamina quando era professor do IQSC-USP, tinha obtido apenas resultados preliminares em modelos experimentais sobre a possível eficácia da substância contra o câncer.Fonte:G1
Polícia vai pedir arquivamento de inquérito sobre caso Ana Hickmann
A Polícia Civil de Minas Gerais vai pedir à Justiça o arquivamento do inquérito sobre a tentativa de assassinato da apresentadora Ana Hickmann por um fã em hotel da Zona Sul de Belo Horizonte no dia 21 de maio. Segundo o delegado responsável pelo caso, Flávio Grossi, o empresário e cunhado da apresentadora, Gustavo Henrique Bello, agiu em legítima defesa ao matar o morador de Juiz de Fora Rodrigo Augusto de Pádua, 30, que, armado, invadiu o quarto em que Ana estava hospedada.
Ao contrário do informado inicialmente pela polícia, Gustavo matou Rodrigo com três tiros na nuca, e não dois. O pedido de arquivamento será feito na segunda-feira. Antes de decisão da Justiça, é preciso o parecer do Ministério Público.
As investigações apontaram que Rodrigo tinha em um pen drive e em seu telefone celular 10.480 fotos, sendo a maioria da apresentadora. Havia ainda muitos textos de conteúdo "sexual ou amoroso", segundo o delegado. "Ficou comprovado ainda que em nenhum momento houve retorno por parte de Ana de mensagens enviadas por Rodrigo via redes sociais", disse Grossi.
Ainda segundo as investigações, Rodrigo, no dia 20 de maio, fez pesquisa nas ferramentas de buscas Google e Yahoo com a frase "hotel Caesar Business (onde a apresentadora se hospedou) detector de metais". Pesquisou ainda tipos de munição para revólver calibre 38, usado na invasão, e "calibre 22 mata ou não". A munição utilizada foi a chamada "dum dum", com alto poder de ferimento. Não há pistas sobre o local de compra da arma, que tinha numeração raspada.
Relembre o caso - A invasão ao quarto de Ana Hickmann ocorreu na tarde de um sábado. A apresentadora estava na cidade com assessores para lançamento de produto de sua marca. Rodrigo se hospedou no hotel no dia anterior e passou a observar integrantes da equipe da apresentadora a partir do almoço de sábado. Perto das 14 horas, Rodrigo rendeu o cunhado e empresário da apresentadora, Gustavo, e o obrigou a levá-lo até o quarto onde estavam Ana e sua assessora Giovana Oliveira, mulher de Gustavo.
Ao chegarem, Rodrigo obrigou os três a se sentarem voltados para a parede e passou a xingar a apresentadora. Em áudio gravado por outro integrante da equipe de Ana, o cabeleireiro Júlio Figueiredo, que ficou próximo ao quarto, é possível ouvir Rodrigo afirmando que a apresentadora havia "duvidado" do seu amor.
O agressor então disparou a arma e acertou o ombro esquerdo de Giovana. Ana estava abraçada à cunhada com a cabeça na parte da frente do ombro da assessora. Gustavo, então, reagiu, passou a lutar com Rodrigo, tomou-lhe a arma e o matou com três tiros na nuca, segundo as investigações.
O tiro que acertou o ombro de Giovana passou pelo abdome e saiu pela perna direita. A assessora ficou internada por doze dias, inicialmente, no hospital Biocor, em Belo Horizonte, e depois no Sírio Libanês, em São Paulo. Em depoimento, o irmão do fã da apresentadora, Helissom Augusto de Pádua, disse que Rodrigo não era desempregado, como afirmara inicialmente, mas trabalhava com fabricação de doces com a mãe.
As investigações mostraram também que Rodrigo havia planejado ir a outros locais na cidade por onde a apresentadora passaria, como o shopping em que aconteceria o lançamento do produto da grife de Ana e o aeroporto. Conforme o parente do agressor, a família sabia da obsessão do irmão pela apresentadora e que se já havia decidido conversar com o parente sobre o assunto. Helissom disse ainda que o irmão informou à família que viajaria a Belo Horizonte para conhecer a cidade.Fonte:Veja
Ao contrário do informado inicialmente pela polícia, Gustavo matou Rodrigo com três tiros na nuca, e não dois. O pedido de arquivamento será feito na segunda-feira. Antes de decisão da Justiça, é preciso o parecer do Ministério Público.
As investigações apontaram que Rodrigo tinha em um pen drive e em seu telefone celular 10.480 fotos, sendo a maioria da apresentadora. Havia ainda muitos textos de conteúdo "sexual ou amoroso", segundo o delegado. "Ficou comprovado ainda que em nenhum momento houve retorno por parte de Ana de mensagens enviadas por Rodrigo via redes sociais", disse Grossi.
Ainda segundo as investigações, Rodrigo, no dia 20 de maio, fez pesquisa nas ferramentas de buscas Google e Yahoo com a frase "hotel Caesar Business (onde a apresentadora se hospedou) detector de metais". Pesquisou ainda tipos de munição para revólver calibre 38, usado na invasão, e "calibre 22 mata ou não". A munição utilizada foi a chamada "dum dum", com alto poder de ferimento. Não há pistas sobre o local de compra da arma, que tinha numeração raspada.
Relembre o caso - A invasão ao quarto de Ana Hickmann ocorreu na tarde de um sábado. A apresentadora estava na cidade com assessores para lançamento de produto de sua marca. Rodrigo se hospedou no hotel no dia anterior e passou a observar integrantes da equipe da apresentadora a partir do almoço de sábado. Perto das 14 horas, Rodrigo rendeu o cunhado e empresário da apresentadora, Gustavo, e o obrigou a levá-lo até o quarto onde estavam Ana e sua assessora Giovana Oliveira, mulher de Gustavo.
Ao chegarem, Rodrigo obrigou os três a se sentarem voltados para a parede e passou a xingar a apresentadora. Em áudio gravado por outro integrante da equipe de Ana, o cabeleireiro Júlio Figueiredo, que ficou próximo ao quarto, é possível ouvir Rodrigo afirmando que a apresentadora havia "duvidado" do seu amor.
O agressor então disparou a arma e acertou o ombro esquerdo de Giovana. Ana estava abraçada à cunhada com a cabeça na parte da frente do ombro da assessora. Gustavo, então, reagiu, passou a lutar com Rodrigo, tomou-lhe a arma e o matou com três tiros na nuca, segundo as investigações.
O tiro que acertou o ombro de Giovana passou pelo abdome e saiu pela perna direita. A assessora ficou internada por doze dias, inicialmente, no hospital Biocor, em Belo Horizonte, e depois no Sírio Libanês, em São Paulo. Em depoimento, o irmão do fã da apresentadora, Helissom Augusto de Pádua, disse que Rodrigo não era desempregado, como afirmara inicialmente, mas trabalhava com fabricação de doces com a mãe.
As investigações mostraram também que Rodrigo havia planejado ir a outros locais na cidade por onde a apresentadora passaria, como o shopping em que aconteceria o lançamento do produto da grife de Ana e o aeroporto. Conforme o parente do agressor, a família sabia da obsessão do irmão pela apresentadora e que se já havia decidido conversar com o parente sobre o assunto. Helissom disse ainda que o irmão informou à família que viajaria a Belo Horizonte para conhecer a cidade.Fonte:Veja
As contas suíças do Henriquinho…
Por Hugo Marques, da VEJA:
Terceiro ministro do governo Michel Temer demitido em pouco mais de um mês, o peemedebista Henrique Eduardo Alves é chamado carinhosamente pelos amigos de “Henriquinho”, num trocadilho com a boa vida que leva. Ex-presidente da Câmara, ele caiu do Ministério do Turismo depois de ser apontado como beneficiário de propinas repassadas pela OAS e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que somariam cerca de 2 milhões de reais.
Um processo que corre em sigilo na Justiça Federal de Brasília mostra que esses valores seriam capazes de bancar apenas uma parte, uma pequena parte, das despesas de Henriquinho. Em tramitação há doze anos, o processo traz nomes e números de contas do ex-ministro no exterior, além de extratos bancários que detalham seus gastos fora do país entre 1996 e 2004. O papelório foi entregue às autoridades por Mônica Azambuja, ex-mulher do peemedebista, que o acusou de manter 15 milhões de dólares (cerca de 50 milhões de reais) no exterior. Nada declarado à Receita Federal. Diz a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal: “O ora requerido jamais manifestou qualquer reserva quanto a esses documentos, bastando-se em afirmar não possuir patrimônio de 15 milhões de dólares”.
Só em 1996, Henriquinho gastou 1,1 milhão de reais num cartão American Express vinculado a uma conta do banco suíço Union Bancaire Privée. A conta era batizada de 245333HM, sendo as letras referências ao casal Henrique e Mônica. A denúncia, a que VEJA teve acesso, compila operações financeiras no exterior, como uma aplicação de 890 mil dólares, e até um bilhete em que o ex-ministro pede ajuda a uma notória operadora do mercado financeiro suíço para administrar seus investimentos: Maria Rodrigues, apontada como a administradora das propinas pagas por contratos superfaturados assinados, na gestão Paulo Maluf, pela prefeitura de São Paulo.
Na quarta-feira à noite, Temer conversou com Henrique Alves sobre as delações da Lava-Jato e as tais contas no exterior. O presidente interino queria saber a extensão desses casos e se eles poderiam abater algum outro integrante do governo. A preocupação era compreensível. Entre os documentos à disposição da Justiça, há um papel timbrado da Câmara no qual está anotado o valor de 420.000 e o nome Geddel Vieira Lima, atual ministro da Secretaria de Governo.
“Observa-se também que às folhas 167 há outra anotação referindo-se a 420.000,00 com a mesma caligrafia e em papel timbrado da Câmara dos Deputados, fazendo referência ao nome de Geddel Vieira Lima, deputado da Bahia pelo partido PMDB”, diz a denúncia do MPF. Geddel disse a VEJA que desconhece o manuscrito com a cifra em dólares e que nunca tratou de dinheiro com Henrique Alves ou recebeu valores dele. Alves considera “absurda” a denúncia da ex-mulher, mas não quis comentar especificamente sobre a anotação com o nome de Geddel. Ele disse que as provas que constam no processo por enriquecimento ilícito já foram consideradas “ilícitas” e anuladas duas vezes em recursos de sua defesa.
A ação civil de improbidade administrativa, porém, ainda tramita na 16ª Vara Federal de Brasília e espera um despacho do juiz. A reportagem não conseguiu contato com os advogados do ex-ministro nesta sexta-feira. Na véspera, Alves e Geddel conversaram pessoalmente. O primeiro pediu demissão. O segundo continua no governo. Ao menos por enquanto.
Confira a cobertura completa sobre a demissão de Henrique Eduardo Alves na edição de VEJA deste fim de semana.Fonte:Reinaldo Azevedo
Terceiro ministro do governo Michel Temer demitido em pouco mais de um mês, o peemedebista Henrique Eduardo Alves é chamado carinhosamente pelos amigos de “Henriquinho”, num trocadilho com a boa vida que leva. Ex-presidente da Câmara, ele caiu do Ministério do Turismo depois de ser apontado como beneficiário de propinas repassadas pela OAS e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que somariam cerca de 2 milhões de reais.
Um processo que corre em sigilo na Justiça Federal de Brasília mostra que esses valores seriam capazes de bancar apenas uma parte, uma pequena parte, das despesas de Henriquinho. Em tramitação há doze anos, o processo traz nomes e números de contas do ex-ministro no exterior, além de extratos bancários que detalham seus gastos fora do país entre 1996 e 2004. O papelório foi entregue às autoridades por Mônica Azambuja, ex-mulher do peemedebista, que o acusou de manter 15 milhões de dólares (cerca de 50 milhões de reais) no exterior. Nada declarado à Receita Federal. Diz a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal: “O ora requerido jamais manifestou qualquer reserva quanto a esses documentos, bastando-se em afirmar não possuir patrimônio de 15 milhões de dólares”.
Só em 1996, Henriquinho gastou 1,1 milhão de reais num cartão American Express vinculado a uma conta do banco suíço Union Bancaire Privée. A conta era batizada de 245333HM, sendo as letras referências ao casal Henrique e Mônica. A denúncia, a que VEJA teve acesso, compila operações financeiras no exterior, como uma aplicação de 890 mil dólares, e até um bilhete em que o ex-ministro pede ajuda a uma notória operadora do mercado financeiro suíço para administrar seus investimentos: Maria Rodrigues, apontada como a administradora das propinas pagas por contratos superfaturados assinados, na gestão Paulo Maluf, pela prefeitura de São Paulo.
Na quarta-feira à noite, Temer conversou com Henrique Alves sobre as delações da Lava-Jato e as tais contas no exterior. O presidente interino queria saber a extensão desses casos e se eles poderiam abater algum outro integrante do governo. A preocupação era compreensível. Entre os documentos à disposição da Justiça, há um papel timbrado da Câmara no qual está anotado o valor de 420.000 e o nome Geddel Vieira Lima, atual ministro da Secretaria de Governo.
“Observa-se também que às folhas 167 há outra anotação referindo-se a 420.000,00 com a mesma caligrafia e em papel timbrado da Câmara dos Deputados, fazendo referência ao nome de Geddel Vieira Lima, deputado da Bahia pelo partido PMDB”, diz a denúncia do MPF. Geddel disse a VEJA que desconhece o manuscrito com a cifra em dólares e que nunca tratou de dinheiro com Henrique Alves ou recebeu valores dele. Alves considera “absurda” a denúncia da ex-mulher, mas não quis comentar especificamente sobre a anotação com o nome de Geddel. Ele disse que as provas que constam no processo por enriquecimento ilícito já foram consideradas “ilícitas” e anuladas duas vezes em recursos de sua defesa.
A ação civil de improbidade administrativa, porém, ainda tramita na 16ª Vara Federal de Brasília e espera um despacho do juiz. A reportagem não conseguiu contato com os advogados do ex-ministro nesta sexta-feira. Na véspera, Alves e Geddel conversaram pessoalmente. O primeiro pediu demissão. O segundo continua no governo. Ao menos por enquanto.
Confira a cobertura completa sobre a demissão de Henrique Eduardo Alves na edição de VEJA deste fim de semana.Fonte:Reinaldo Azevedo
PCdoB recebia propina de contratos do Minha Casa Minha Vida, diz delator
Há duas semanas, VEJA revelou os detalhes da extensa delação premiada que o ex-deputado Pedro Corrêa, um dos corruptos mais antigos em atividade no país, firmou com a Justiça. Confessando seus crimes com a autoridade de um decano da roubalheira, que começou a receber propinas na década de 70 e só foi parado pela Operação Lava Jato, Corrêa desnudou as engrenagens da corrupção nos governos de Lula e de Dilma Rousseff, mas fez mais. Além de comprometer figuras de proa da antiga oposição, como Aécio Neves, e da cúpula do PMDB e do governo interino de Michel Temer - como Geddel Vieira Lima, Henrique Eduardo Alves, Eduardo Cunha, Romero Jucá e Renan Calheiros - Corrêa escancara de vez o esquema de corrupção montado por pretensos partidos "éticos" da política, os virtuosos líderes de esquerda do PCdoB. O cérebro do esquema de corrupção comunista, diz o delator, era o ex-ministro Aldo Rebelo.
Segundo relata Pedro Corrêa no anexo 27 de sua delação, durante o segundo governo Lula, o PCdoB comandou a Diretoria de Produção Habitacional do Ministério das Cidades. Pilotado por Daniel Nolasco, filiado ao PCdoB, o órgão comandava bilionárias verbas do programa Minha Casa Minha Vida. Nolasco, apadrinhado no cargo pelo ex-ministro Aldo Rebelo, operava verbas destinadas a empreiteiras de pequeno porte, que atuavam na construção de casas para a população carente em cidades com menos de 50 000 habitantes.
Enquanto cumpria a nobre missão de realizar o sonho da casa própria para famílias humildes, o militante do PCdoB aproveitava para tocar uma agenda clandestina. Nessa função, nada edificante, cobrava propinas das empreiteiras que iriam construir as moradias populares. Segundo Pedro Corrêa, a taxa praticada no esquema de corrupção girava em torno de 10% a 30% do valor de cada casa construída. O golpe era simples: o diretor do órgão, a quem cabia liberar recursos para os empreiteiros e cobrar a propina, tinha uma empresa, a RCA Assessoria. Depois de o ministério fechar o convênio com a empreiteira e repassar o dinheiro para a construção das casas, os empresários corruptos pagavam a propina negociada com o PCdoB para a RCA.
O esquema do PCdoB era dividido com o PT e com o PP e operou cobrando propinas na construção de pelo menos 100 000 casas populares. Segundo Corrêa, apenas uma empreiteira com contratos no Maranhão pagou 400 000 reais aos corruptos. Pedro Corrêa conhece os detalhes da roubalheira porque era um dos seus beneficiários. "A propina arrecadada pela RCA era dividida entre o PT, que tinha a Secretaria Nacional de Habitação, pelo PCdoB, que comandava a Diretoria de Produção Habitacional, e pelo PP, que tinha (indicado) o ministro das Cidades", diz Corrêa.
Trecho da delação de Pedro Corrêa que envolve o PCdoB em propinas do Minha Casa, Minha Vida
A delação de Pedro Corrêa já foi concluída e os depoimentos estão no STF para homologação do ministro Teori Zavascki. Em um anexo específico dedicado a Aldo Rebelo e ao PCdoB, o delator revela que o ex-ministro de Lula e de Dilma Rousseff embolsava um terço de toda a propina arrecadada pelo esquema corrupto ao PCdoB. "Aldo Rebello tinha pleno conhecimento de que as nomeações dos indicados pelos partidos da base aliada eram realizadas com o intuito de arrecadação de propina", diz Corrêa.
Procurado, o ex-ministro Aldo Rebelo negou ter feito indicações políticas ao Ministério das Cidades, refutou as declarações de Pedro Corrêa sobre pagamento de propina e avisou que irá processar o delator. "Nunca indiquei nenhum servidor para o Ministério das Cidades. Nunca tive relação, responsabilidade ou contato com indicações que o PCdoB viesse a fazer no governo. As indicações eram partidárias. O Pedro Corrêa vai ser processado. Ele vai ter que apresentar provas do que está dizendo. Esse rapaz foi cassado quando eu presidia a Câmara dos Deputados e provavelmente restou dessa época algum tipo de mágoa ou ressentimento.
É a única explicação que eu encontro para tamanho ato de banditismo. Quem cometeu crimes que responda por eles. Não vou permitir que ele envolva meus nomes nessas irregularidades. Se houve irregularidade ou crime, quem cometeu que pague por isso. Nunca tive responsabilidade por indicações do partido", disse Aldo Rebelo.
O ex-ministro não é o primeiro político comunista a surgir na teia de corrupção investigada pela Operação Lava Jato. Nesta semana, depois que o Supremo Tribunal Federal retirou o sigilo sobre a delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, vieram a público as revelações sobre o pagamento milionário de propina para a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
Machado disse aos procuradores da Lava Jato que Jandira pediu ajuda financeira para sua campanha eleitoral diretamente a ele. O ex-presidente da Transpetro conta então que conseguiu recursos com a empreiteira Queiroz Galvão, que tinha negócios com a Transpetro, para a campanha de Jandira. A deputada explicou que na década de 80 atuou como sindicalista em estaleiros e que, por isso, é "natural" que, ao " procurar recursos" para as campanhas, ela "buscasse os parceiros desta luta". Os parceiros de luta da deputada, agora se sabem, eram corruptos, e os recursos, dinheiro sujo do petrolão.Fonte:Veja
Segundo relata Pedro Corrêa no anexo 27 de sua delação, durante o segundo governo Lula, o PCdoB comandou a Diretoria de Produção Habitacional do Ministério das Cidades. Pilotado por Daniel Nolasco, filiado ao PCdoB, o órgão comandava bilionárias verbas do programa Minha Casa Minha Vida. Nolasco, apadrinhado no cargo pelo ex-ministro Aldo Rebelo, operava verbas destinadas a empreiteiras de pequeno porte, que atuavam na construção de casas para a população carente em cidades com menos de 50 000 habitantes.
Enquanto cumpria a nobre missão de realizar o sonho da casa própria para famílias humildes, o militante do PCdoB aproveitava para tocar uma agenda clandestina. Nessa função, nada edificante, cobrava propinas das empreiteiras que iriam construir as moradias populares. Segundo Pedro Corrêa, a taxa praticada no esquema de corrupção girava em torno de 10% a 30% do valor de cada casa construída. O golpe era simples: o diretor do órgão, a quem cabia liberar recursos para os empreiteiros e cobrar a propina, tinha uma empresa, a RCA Assessoria. Depois de o ministério fechar o convênio com a empreiteira e repassar o dinheiro para a construção das casas, os empresários corruptos pagavam a propina negociada com o PCdoB para a RCA.
O esquema do PCdoB era dividido com o PT e com o PP e operou cobrando propinas na construção de pelo menos 100 000 casas populares. Segundo Corrêa, apenas uma empreiteira com contratos no Maranhão pagou 400 000 reais aos corruptos. Pedro Corrêa conhece os detalhes da roubalheira porque era um dos seus beneficiários. "A propina arrecadada pela RCA era dividida entre o PT, que tinha a Secretaria Nacional de Habitação, pelo PCdoB, que comandava a Diretoria de Produção Habitacional, e pelo PP, que tinha (indicado) o ministro das Cidades", diz Corrêa.
Trecho da delação de Pedro Corrêa que envolve o PCdoB em propinas do Minha Casa, Minha Vida
A delação de Pedro Corrêa já foi concluída e os depoimentos estão no STF para homologação do ministro Teori Zavascki. Em um anexo específico dedicado a Aldo Rebelo e ao PCdoB, o delator revela que o ex-ministro de Lula e de Dilma Rousseff embolsava um terço de toda a propina arrecadada pelo esquema corrupto ao PCdoB. "Aldo Rebello tinha pleno conhecimento de que as nomeações dos indicados pelos partidos da base aliada eram realizadas com o intuito de arrecadação de propina", diz Corrêa.
Procurado, o ex-ministro Aldo Rebelo negou ter feito indicações políticas ao Ministério das Cidades, refutou as declarações de Pedro Corrêa sobre pagamento de propina e avisou que irá processar o delator. "Nunca indiquei nenhum servidor para o Ministério das Cidades. Nunca tive relação, responsabilidade ou contato com indicações que o PCdoB viesse a fazer no governo. As indicações eram partidárias. O Pedro Corrêa vai ser processado. Ele vai ter que apresentar provas do que está dizendo. Esse rapaz foi cassado quando eu presidia a Câmara dos Deputados e provavelmente restou dessa época algum tipo de mágoa ou ressentimento.
É a única explicação que eu encontro para tamanho ato de banditismo. Quem cometeu crimes que responda por eles. Não vou permitir que ele envolva meus nomes nessas irregularidades. Se houve irregularidade ou crime, quem cometeu que pague por isso. Nunca tive responsabilidade por indicações do partido", disse Aldo Rebelo.
O ex-ministro não é o primeiro político comunista a surgir na teia de corrupção investigada pela Operação Lava Jato. Nesta semana, depois que o Supremo Tribunal Federal retirou o sigilo sobre a delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, vieram a público as revelações sobre o pagamento milionário de propina para a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
Machado disse aos procuradores da Lava Jato que Jandira pediu ajuda financeira para sua campanha eleitoral diretamente a ele. O ex-presidente da Transpetro conta então que conseguiu recursos com a empreiteira Queiroz Galvão, que tinha negócios com a Transpetro, para a campanha de Jandira. A deputada explicou que na década de 80 atuou como sindicalista em estaleiros e que, por isso, é "natural" que, ao " procurar recursos" para as campanhas, ela "buscasse os parceiros desta luta". Os parceiros de luta da deputada, agora se sabem, eram corruptos, e os recursos, dinheiro sujo do petrolão.Fonte:Veja
A crise volta ao Planalto
O país começou a conviver com dois Michel Temer desde a semana passada. O primeiro está promovendo uma agenda positiva na economia, formou uma equipe de excelência comprovada e acaba de apresentar uma proposta de emenda constitucional para definir um teto para o crescimento do gasto público. O segundo está agora às voltas com uma acusação dura.
O delator Sérgio Machado, em depoimento aos investigadores da Lava-Jato, disse que o presidente interino lhe pediu 1,5 milhão de reais durante um encontro na Base Aérea de Brasília, em setembro de 2012, para a campanha de Gabriel Chalita, então no PMDB, à prefeitura de São Paulo. O dinheiro foi repassado pela Queiroz Galvão na forma de doação eleitoral, numa tentativa de dar à transação ares de legalidade. Às autoridades, Machado confessou que a verba não tinha origem lícita. Era propina. E Temer, que encomendara a mercadoria, tinha plena consciência disso. A acusação é forte, mas, do ponto de vista jurídico, tende a morrer na praia, já que Temer não pode ser investigado por atos estranhos ao mandato.
O presidente interino estava certo de que teria uma semana positiva. Com pompa e circunstância, apresentaria aos parlamentares, como de fato fez, a proposta do teto. Embalado pela repercussão da iniciativa, faria um pronunciamento em rede de rádio e televisão para exaltar seu governo, sua capacidade de dialogar com o Congresso e sua injeção de ânimo nos agentes econômicos. Um otimismo compartilhado por muitos. Sentindo-se fortalecido, o presidente do Senado, Renan Calheiros, anunciou que analisaria um pedido de impeachment contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que defendera as prisões preventivas dele, do ex-presidente José Sarney e do senador Romero Jucá, rechaçadas pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal.
O céu parecia clarear para o bom e velho PMDB, finalmente no exercício pleno do poder. Implacável, a Operação Lava-Jato devolveu os peemedebistas à realidade dos desvios da Petrobras, a estatal que, na definição já nascida imortal de Sérgio Machado, é a "madame mais honesta dos cabarés do Brasil".
Ex-tucano convertido em peemedebista, Sérgio Machado comandou a Transpetro, subsidiária da Petrobras, entre 2003 e 2014. Em sua delação, fez acusações a Temer, Renan, que o indicou ao cargo, e mais oito expoentes do partido de se beneficiarem do dinheiro desviado dos cofres da Petrobras.
A divulgação do depoimento pegou Temer de surpresa. Primeiro, o presidente interino soltou uma nota para dizer que sempre respeitou os limites legais ao buscar recursos para campanhas eleitorais. Soou protocolar. Como não conseguiu se afastar das cordas, fez uma declaração à imprensa, em que tachou de "levianas", "mentirosas" e "criminosas" as afirmações do colega de partido. Não disse que vai processá-lo. "Alguém que teria cometido aquele delito irresponsável que o cidadão Machado apontou não teria condições de presidir o país", afirmou, acrescentando que contestará cada menção a seu nome em defesa de sua honra e "da harmonia do país". Machado não se intimidou. Em tréplica, reafirmou tudo o que declarara às autoridades. Diante da agenda negativa, Temer cancelou o pronunciamento em rádio e TV que faria na sexta-feira com receio de um panelaço.
A delação de Machado chama atenção pela riqueza de detalhes, como o uso de senhas para impedir que a empreiteira, no papel de corruptor, soubesse a identidade do destinatário final da propina, o corrompido. Ele contou que repassou pelo menos 115 milhões de reais a
23 políticos de oito partidos. O PMDB ficou com 100 milhões de reais, sendo as maiores partes destinadas a Renan (32 milhões), Edison Lobão (24 milhões), Romero Jucá (21 milhões) e José Sarney (18,5 milhões). A maioria dos valores era paga em dinheiro vivo. Na delação, Machado diz que teve atritos com Renan, que chegou a receber mesada de 300 000 reais, porque não conseguia saciar o apetite do padrinho político, que pedia mais do que o afilhado podia entregar.
Afirma ainda que Lobão, então ministro de Minas e Energia, exigia uma bolada maior do que a de seus colegas de bancada. A disputa pelo dinheiro sujo era renhida. Foi ela, segundo o delator, que levou Temer a reassumir a presidência do PMDB em 2014, para arbitrar o rateio de 40 milhões de reais repassados ao partido, a pedido do PT, pela JBS. Temer e os deputados estariam se sentindo ludibriados pelos senadores, que na época comandavam a presidência e a tesouraria da legenda. Por muito pouco, a arenga não ultrapassou as fronteiras partidárias.
Criminosos ou não, os depoimentos de Machado provocaram uma nova baixa no governo. Apontado como beneficiário de 1,5 milhão de reais em propina levantada na Transpetro, Henrique Eduardo Alves pediu demissão do Ministério do Turismo. Com a decisão, disse que fazia um gesto de grandeza, para não constranger a Presidência interina de seu amigo. Balela. Henrique Alves já era investigado pela Procuradoria-Geral da República sob a suspeita de embolsar propina paga pela OAS. Também foi citado na delação premiada de Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal, que coletava propinas para o PMDB da Câmara, do qual Henrique Alves era expoente. Para completar, tramita na Justiça um processo de improbidade administrativa contra o ex-ministro no qual são citadas suas contas na Suíça. Os extratos foram entregues por sua ex-mulher. Temer cobrou explicações sobre essas contas no exterior supostamente abastecidas por meio de transações nebulosas. Recebeu, no dia seguinte, um pedido de demissão de Alves, que admitiu estar à espera de chumbo grosso.
Foi o terceiro ministro de Temer a cair em decorrência da Lava-Jato. Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência) foram exonerados depois de ser gravados pelo operante Sérgio Machado maquinando para "estancar a sangria" das investigações. O horizonte também é sombrio fora da Esplanada dos Ministérios. Hoje, a principal preocupação de Temer está na Câmara dos Deputados. O presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha, peça-chave no afastamento de Dilma Rousseff, sente-se credor do interino e cobra dele ajuda para se safar de um processo por quebra de decoro parlamentar.
Na semana passada, o Conselho de Ética, depois de uma infindável sucessão de manobras protelatórias, finalmente aprovou parecer favorável à cassação de Cunha. Isso foi o suficiente para recrudescerem os boatos de que ele, caso perca o mandato, negociará um acordo de delação premiada por meio do qual entregará o mandarinato de Temer de bandeja ao Ministério Público. O Planalto sabe que Cunha levantou recursos para financiar a campanha eleitoral de Geddel Vieira Lima, ministro da Secretaria de Governo, em 2014. Sabe também que ele intermediou o repasse de dinheiro para outras eminências peemedebistas. Numa delação, citaria de cabo a rabo sua clientela. Com isso, está posta a ameaça.
Os assessores de Temer dizem ter a informação de que Cunha será preso nos próximos dias, o que, se confirmado, pode acelerar eventual colaboração com as autoridades. Há um pedido de prisão preventiva contra ele sobre a mesa do ministro Teori Zavascki. As informações prestadas às autoridades por Fábio Cleto, afilhado político de Cunha na Caixa Econômica, também alimentam a expectativa de prisão do deputado. A VEJA, Cunha disse que não fechará delação premiada porque não tem o que delatar. Marcelo Odebrecht dizia a mesma coisa. Mudou de ideia depois de quase um ano preso. Deflagrada em março de 2014, a Lava-Jato teve peso decisivo na perda de apoio popular e no afastamento da presidente Dilma. Agora, ameaça o PMDB e, com a acusação a Temer, instala-se novamente no Palácio do Planalto.
No governo anterior, Lula, Dilma, um senador e dois ministros foram pilhados tentando sabotar as investigações da Lava-Jato.
A ascensão de Temer ao poder não diminuiu o ímpeto da operação. Todas as incursões contra as investigações até hoje foram malsucedidas. Diante do fracasso, políticos passaram a tentar reduzir o poder dos investigadores e constrangê-los. Alvo de oito inquéritos no petrolão, Renan quer aprovar um projeto para proibir presos de aderir à delação premiada. Suspeito de receber favores de empreiteiras e assustado com o garrote da prisão, Lula entrou com uma representação contra o juiz Sergio Moro na Procuradoria-Geral da República. Os criminosos ainda sonham com um golpe de última hora no Supremo Tribunal Federal. E olhe que nem vieram a público as delações dos empreiteiros Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro e do ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto. A faxina ganhou tração e, ao que parece, não para mais.Fonte:Veja
O delator Sérgio Machado, em depoimento aos investigadores da Lava-Jato, disse que o presidente interino lhe pediu 1,5 milhão de reais durante um encontro na Base Aérea de Brasília, em setembro de 2012, para a campanha de Gabriel Chalita, então no PMDB, à prefeitura de São Paulo. O dinheiro foi repassado pela Queiroz Galvão na forma de doação eleitoral, numa tentativa de dar à transação ares de legalidade. Às autoridades, Machado confessou que a verba não tinha origem lícita. Era propina. E Temer, que encomendara a mercadoria, tinha plena consciência disso. A acusação é forte, mas, do ponto de vista jurídico, tende a morrer na praia, já que Temer não pode ser investigado por atos estranhos ao mandato.
O presidente interino estava certo de que teria uma semana positiva. Com pompa e circunstância, apresentaria aos parlamentares, como de fato fez, a proposta do teto. Embalado pela repercussão da iniciativa, faria um pronunciamento em rede de rádio e televisão para exaltar seu governo, sua capacidade de dialogar com o Congresso e sua injeção de ânimo nos agentes econômicos. Um otimismo compartilhado por muitos. Sentindo-se fortalecido, o presidente do Senado, Renan Calheiros, anunciou que analisaria um pedido de impeachment contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que defendera as prisões preventivas dele, do ex-presidente José Sarney e do senador Romero Jucá, rechaçadas pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal.
O céu parecia clarear para o bom e velho PMDB, finalmente no exercício pleno do poder. Implacável, a Operação Lava-Jato devolveu os peemedebistas à realidade dos desvios da Petrobras, a estatal que, na definição já nascida imortal de Sérgio Machado, é a "madame mais honesta dos cabarés do Brasil".
Ex-tucano convertido em peemedebista, Sérgio Machado comandou a Transpetro, subsidiária da Petrobras, entre 2003 e 2014. Em sua delação, fez acusações a Temer, Renan, que o indicou ao cargo, e mais oito expoentes do partido de se beneficiarem do dinheiro desviado dos cofres da Petrobras.
A divulgação do depoimento pegou Temer de surpresa. Primeiro, o presidente interino soltou uma nota para dizer que sempre respeitou os limites legais ao buscar recursos para campanhas eleitorais. Soou protocolar. Como não conseguiu se afastar das cordas, fez uma declaração à imprensa, em que tachou de "levianas", "mentirosas" e "criminosas" as afirmações do colega de partido. Não disse que vai processá-lo. "Alguém que teria cometido aquele delito irresponsável que o cidadão Machado apontou não teria condições de presidir o país", afirmou, acrescentando que contestará cada menção a seu nome em defesa de sua honra e "da harmonia do país". Machado não se intimidou. Em tréplica, reafirmou tudo o que declarara às autoridades. Diante da agenda negativa, Temer cancelou o pronunciamento em rádio e TV que faria na sexta-feira com receio de um panelaço.
A delação de Machado chama atenção pela riqueza de detalhes, como o uso de senhas para impedir que a empreiteira, no papel de corruptor, soubesse a identidade do destinatário final da propina, o corrompido. Ele contou que repassou pelo menos 115 milhões de reais a
23 políticos de oito partidos. O PMDB ficou com 100 milhões de reais, sendo as maiores partes destinadas a Renan (32 milhões), Edison Lobão (24 milhões), Romero Jucá (21 milhões) e José Sarney (18,5 milhões). A maioria dos valores era paga em dinheiro vivo. Na delação, Machado diz que teve atritos com Renan, que chegou a receber mesada de 300 000 reais, porque não conseguia saciar o apetite do padrinho político, que pedia mais do que o afilhado podia entregar.
Afirma ainda que Lobão, então ministro de Minas e Energia, exigia uma bolada maior do que a de seus colegas de bancada. A disputa pelo dinheiro sujo era renhida. Foi ela, segundo o delator, que levou Temer a reassumir a presidência do PMDB em 2014, para arbitrar o rateio de 40 milhões de reais repassados ao partido, a pedido do PT, pela JBS. Temer e os deputados estariam se sentindo ludibriados pelos senadores, que na época comandavam a presidência e a tesouraria da legenda. Por muito pouco, a arenga não ultrapassou as fronteiras partidárias.
Criminosos ou não, os depoimentos de Machado provocaram uma nova baixa no governo. Apontado como beneficiário de 1,5 milhão de reais em propina levantada na Transpetro, Henrique Eduardo Alves pediu demissão do Ministério do Turismo. Com a decisão, disse que fazia um gesto de grandeza, para não constranger a Presidência interina de seu amigo. Balela. Henrique Alves já era investigado pela Procuradoria-Geral da República sob a suspeita de embolsar propina paga pela OAS. Também foi citado na delação premiada de Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal, que coletava propinas para o PMDB da Câmara, do qual Henrique Alves era expoente. Para completar, tramita na Justiça um processo de improbidade administrativa contra o ex-ministro no qual são citadas suas contas na Suíça. Os extratos foram entregues por sua ex-mulher. Temer cobrou explicações sobre essas contas no exterior supostamente abastecidas por meio de transações nebulosas. Recebeu, no dia seguinte, um pedido de demissão de Alves, que admitiu estar à espera de chumbo grosso.
Foi o terceiro ministro de Temer a cair em decorrência da Lava-Jato. Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência) foram exonerados depois de ser gravados pelo operante Sérgio Machado maquinando para "estancar a sangria" das investigações. O horizonte também é sombrio fora da Esplanada dos Ministérios. Hoje, a principal preocupação de Temer está na Câmara dos Deputados. O presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha, peça-chave no afastamento de Dilma Rousseff, sente-se credor do interino e cobra dele ajuda para se safar de um processo por quebra de decoro parlamentar.
Na semana passada, o Conselho de Ética, depois de uma infindável sucessão de manobras protelatórias, finalmente aprovou parecer favorável à cassação de Cunha. Isso foi o suficiente para recrudescerem os boatos de que ele, caso perca o mandato, negociará um acordo de delação premiada por meio do qual entregará o mandarinato de Temer de bandeja ao Ministério Público. O Planalto sabe que Cunha levantou recursos para financiar a campanha eleitoral de Geddel Vieira Lima, ministro da Secretaria de Governo, em 2014. Sabe também que ele intermediou o repasse de dinheiro para outras eminências peemedebistas. Numa delação, citaria de cabo a rabo sua clientela. Com isso, está posta a ameaça.
Os assessores de Temer dizem ter a informação de que Cunha será preso nos próximos dias, o que, se confirmado, pode acelerar eventual colaboração com as autoridades. Há um pedido de prisão preventiva contra ele sobre a mesa do ministro Teori Zavascki. As informações prestadas às autoridades por Fábio Cleto, afilhado político de Cunha na Caixa Econômica, também alimentam a expectativa de prisão do deputado. A VEJA, Cunha disse que não fechará delação premiada porque não tem o que delatar. Marcelo Odebrecht dizia a mesma coisa. Mudou de ideia depois de quase um ano preso. Deflagrada em março de 2014, a Lava-Jato teve peso decisivo na perda de apoio popular e no afastamento da presidente Dilma. Agora, ameaça o PMDB e, com a acusação a Temer, instala-se novamente no Palácio do Planalto.
No governo anterior, Lula, Dilma, um senador e dois ministros foram pilhados tentando sabotar as investigações da Lava-Jato.
A ascensão de Temer ao poder não diminuiu o ímpeto da operação. Todas as incursões contra as investigações até hoje foram malsucedidas. Diante do fracasso, políticos passaram a tentar reduzir o poder dos investigadores e constrangê-los. Alvo de oito inquéritos no petrolão, Renan quer aprovar um projeto para proibir presos de aderir à delação premiada. Suspeito de receber favores de empreiteiras e assustado com o garrote da prisão, Lula entrou com uma representação contra o juiz Sergio Moro na Procuradoria-Geral da República. Os criminosos ainda sonham com um golpe de última hora no Supremo Tribunal Federal. E olhe que nem vieram a público as delações dos empreiteiros Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro e do ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto. A faxina ganhou tração e, ao que parece, não para mais.Fonte:Veja
sexta-feira, 17 de junho de 2016
Agerba faz operação especial no período de São João
Quem está planejando curtir os festejos juninos longe da capital baiana, a partir desta sexta- feira (17) poderá contar com horários extras, que atenderão a demanda de saída da cidade. Por conta do fim de semana prolongado, a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) vai intensificar as ações de fiscalização nas estradas da Bahia, começando na sexta, até o dia 27 de junho. As ações servem tanto para quem optar pela viagem em ônibus intermunicipais e interestaduais, quanto para os que preferem ir de carro.
A expectativa é que 175 mil pessoas passem pelo Terminal Rodoviário de Salvador. Entre os destinos mais procurados estão as cidades do Recôncavo baiano, como Maragojipe, São Félix, Cachoeira, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Conceição do Almeida, Cruz das Almas Amargosa Senhor do Bonfim e Irecê, bem como as cidades litorâneas, a exemplo das localizadas ao longo da Rodovia BA 099 (Estrada do Coco e Linha Verde), além daquelas tradicionais, como Itacaré, Ilhéus, Porto Seguro, Lençóis, Palmeiras, Vitória da Conquista, Juazeiro, e Barreiras.
No Terminal serão disponibilizados 1.700 horários extras, além dos 540 que já funcionam diariamente. Caso haja demanda, a quantidade ainda pode ser ampliada. Além dos horários extras, está disponível a compra de passagens antecipadas, evitando as filas no dia da viagem e permitindo que as pessoas garantam os seus horários de passagens. Informamos que é essencial que os baianos e turistas evitem o transporte clandestino por conta dos riscos que as pessoas correm.
Fiscalização
Durante o período do feriado, serão realizadas blitzes nas BA’s e BR’s, a fim de combater o transporte clandestino intermunicipal. A Agerba, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal e a Estadual, já vem participando de operações semelhantes, na tentativa de coibir a prática nas cidades e nas estradas da Bahia.
A Agência alerta aos usuários para o grande perigo de embarcar em um veículo clandestino, que, além de não possuir vistoria, não conta com a cobertura do seguro, em caso de acidente. A ação crescente dos clandestinos no sistema intermunicipal de transporte de passageiros tem se constituído em uma preocupação constante.
Cartilhas
A Agerba já está distribuindo nos terminais rodoviários do estado a cartilha “Transporte Clandestino não é Legal”, com o intuito de conscientizar e transformar a população civil em agentes fiscalizadores do transporte irregular, chamando a atenção para os riscos oferecidos por este tipo de prática.
Durante os festejos juninos - época de maior demanda de veículos nas estradas – os pólos fiscalizadores irão contar com as cartilhas da campanha. Agentes da Agerba, em parceria com as Polícias estaduais e federais, no intuito de coibir as irregularidades do transporte intermunicipal, realizarão ações intensivas dentro das possibilidades cabíveis e legais.
Esta medida visa intensificar a fiscalização em todo o estado. O combate ao transporte clandestino é importante para a segurança dos usuários, já que esse tipo de atividade não segue as normas regulares e não passa por inspeções periódicas que asseguram as condições de trafegabilidade.
O combate ao transporte clandestino não deve ser uma preocupação apenas da Agerba e sim da sociedade como um todo. Esta prática coloca em risco milhares de vidas. As irregularidades vão desde a contratação de motoristas que não possuem o treinamento e a habilitação necessária, até mesmo a utilização de veículos com licenciamento adulterado.
Reclamações
As reclamações poderão ser feitas nos terminais rodoviários, onde existem postos de fiscalização da Agerba, ou através do telefone 0800 071 0080 da Ouvidoria da Agência, todos os dias da semana, das 7h às 19h. A ligação é gratuita.Fonte:FONTE: SECOM/BA
Temer quer reduzir EBC e fechar TV Brasil; mudança inclui fim do mandato do presidente
O presidente interino Michel Temer (PMDB) quer reduzir a atuação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), inclusive com o encerramento da TV Brasil. Segundo projeto de lei que o Executivo enviará ao Congresso, outras linhas de negócio da empresa seriam mantidas, como agência de notícias, produção independente de conteúdo, monitoramento de mídia e o portal, em troca de mudanças estruturais. De acordo com a Folha, a mudança na lei da EBC permite o fim do Conselho Curador - grupo formado por 22 integrantes com mandatos de dois anos e que, nesta semana, criticou o governo por querer extinguir a empresa - e do mandato para o presidente, que poderá ser destituído a qualquer momento - recentemente, o atual presidente Ricardo Melo, indicado da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), ganhou na Justiça a permanência no cargo, após ter sido destituído por Temer. Caso essas medidas sejam aprovadas, Melo poderá deixar o cargo definitivamente.
Conquista: Frio aumenta alerta para contaminação de H1N1
Moradores de Vitória da Conquista, no sudoeste, começam a se preocupar com a contaminação da gripe H1N1 por conta do começo do período mais frio na cidade, que se estende até agosto. De acordo com dados da secretaria estadual de Saúde (Sesab), foram registrados 14 casos confirmados da gripe, com duas mortes. O número pode ser maior devido ao fato de moradores não procurarem unidades de saúde. Os sintomas mais comuns da H1N1 são febre alta, dificuldade de respirar, com dispneia, e tosse seca. A recomendação é que o paciente procure os serviços de urgência logo que os sintomas se manifestem.
Machado afirma que 76% da propina paga a políticos não foi declarada como doação
O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, apontou em planilhas entregues à Procuradoria-Geral da República (PGR) que 76% da propina que ele intermediou não foram registrados pela Justiça Eleitoral como doação de campanha. Segundo a Folha de S. Paulo, ele citou 19 políticos no documento e admitiu ter ajudado no pagamento de R$ 106,3 milhões em "vantagens ilícitas". Desse total, R$ 25,3 milhões foram em "vantagens ilícitas em doações oficiais" e R$ 81 milhões representam "vantagens ilícitas em dinheiro". O dinheiro era pago por empresas com contrato com a Transpetro em troca de benefícios nos acordos com o órgão estatal. "Embora a palavra propina não fosse dita, esses políticos sabiam, ao procurarem o depoente, que não obteriam dele doação com recursos do próprio, enquanto pessoa física, nem da Transpetro, e sim de empresas que tinham relacionamento contratual com a Transpetro", disse Machado na delação.Fonte:Bahia Noticias
Conquista: Frio aumenta alerta para contaminação de H1N1
Moradores de Vitória da Conquista, no sudoeste, começam a se preocupar com a contaminação da gripe H1N1 por conta do começo do período mais frio na cidade, que se estende até agosto. De acordo com dados da secretaria estadual de Saúde (Sesab), foram registrados 14 casos confirmados da gripe, com duas mortes. O número pode ser maior devido ao fato de moradores não procurarem unidades de saúde. Os sintomas mais comuns da H1N1 são febre alta, dificuldade de respirar, com dispneia, e tosse seca. A recomendação é que o paciente procure os serviços de urgência logo que os sintomas se manifestem.
Machado afirma que 76% da propina paga a políticos não foi declarada como doação
O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, apontou em planilhas entregues à Procuradoria-Geral da República (PGR) que 76% da propina que ele intermediou não foram registrados pela Justiça Eleitoral como doação de campanha. Segundo a Folha de S. Paulo, ele citou 19 políticos no documento e admitiu ter ajudado no pagamento de R$ 106,3 milhões em "vantagens ilícitas". Desse total, R$ 25,3 milhões foram em "vantagens ilícitas em doações oficiais" e R$ 81 milhões representam "vantagens ilícitas em dinheiro". O dinheiro era pago por empresas com contrato com a Transpetro em troca de benefícios nos acordos com o órgão estatal. "Embora a palavra propina não fosse dita, esses políticos sabiam, ao procurarem o depoente, que não obteriam dele doação com recursos do próprio, enquanto pessoa física, nem da Transpetro, e sim de empresas que tinham relacionamento contratual com a Transpetro", disse Machado na delação.Fonte:Bahia Noticias
Pesquisa aponta que Rui Costa tem 61,1% de aprovação em Salvador
O governador Rui Costa manteve a boa avaliação de seu governo entre os eleitores de Salvador: 61,1% dos entrevistados em levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, por solicitação da Record Bahia. A aprovação é maior entre os homens (63,6%) do que entre as mulheres (33,4%). Em relação a faixa etária, a menor aprovação está no público entre 16 e 24 anos (51,8%). As avaliações negativas corresponderam a 33,4%, enquanto 5,5% não souberam ou não opinaram. Foram ouvidas 760 pessoas, entre os dias 8 e 12 deste mês.Fonte:Bahia Noticias
Instituto Paraná: Neto tem aprovação de 86,3%, índice mais alto de sua gestão
O prefeito ACM Neto tem a gestão aprovada por 86,3% da população, segundo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, solicitado pela Record Bahia. A pesquisa ouviu 760 pessoas em Salvador, entre os dias 9 e 12 de junho. O índice é o mais alto desde o início do seu mandato: ele conseguiu 82% em julho de 2015 e 84,7% em outubro do mesmo ano. Os índices de rejeição, por sua vez, reduziram: de 15,3% na primeira consulta, passou a 11,7% e alcançando nesta pesquisa 11,2%. Além de ter seu governo bem avaliado, o prefeito também sai na frente em intenções de voto, conforme divulgado nesta quinta-feira: 33% o preferem, na pesquisa espontânea e 66,1% na consulta estimulada (quando são apresentados os nomes para os entrevistados).Fonte:Bahia Noticias
Membros do Estado Islâmico criam grupo no Telegram em português, diz Abin
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) confirmou a informação de que integrantes do grupo extremista Estado Islâmico (EI) criaram um grupo em português para trocar mensagens por meio do aplicativo Telegram.
Segundo informações do jornal O Globo, o órgão divulgou nota afirmando dessa nova ofensiva destinada à difusão de informações, “amplia a complexidade do trabalho de enfrentamento ao terrorismo e representa facilidade adicional à radicalização de cidadãos brasileiros”. A notícia chama a atenção com a proximidade dos Jogos Olímpicos, que começa em 49 dias.
O grupo foi batizado Nashir Português, homônimo ao canal criado pelo EI há 15 dias para convocar brasileiros. Os integrantes do grupo já estavam sendo monitorados pela Abin. Uma fonte da área de segurança relata que as mensagens citam inclusive um discurso do porta-voz do Estado Islâmico, Abu Muhammad al-Adnani.
A Abin afirmou ainda em seu comunicado que a troca de mensagens pelas redes sociais tem sido frequentemente usada pelos jihadistas para ampliar seus membros, principalmente com jovens: “O compartilhamento desses conteúdos em grupos de troca de mensagens instantâneas é uma estratégia utilizada não apenas no Brasil.
Organizações terroristas têm empregado ferramentas modernas de comunicação para ampliar o alcance de suas mensagens de radicalização direcionadas, em especial, ao público jovem”.
Segundo informações do jornal O Globo, o órgão divulgou nota afirmando dessa nova ofensiva destinada à difusão de informações, “amplia a complexidade do trabalho de enfrentamento ao terrorismo e representa facilidade adicional à radicalização de cidadãos brasileiros”. A notícia chama a atenção com a proximidade dos Jogos Olímpicos, que começa em 49 dias.
O grupo foi batizado Nashir Português, homônimo ao canal criado pelo EI há 15 dias para convocar brasileiros. Os integrantes do grupo já estavam sendo monitorados pela Abin. Uma fonte da área de segurança relata que as mensagens citam inclusive um discurso do porta-voz do Estado Islâmico, Abu Muhammad al-Adnani.
A Abin afirmou ainda em seu comunicado que a troca de mensagens pelas redes sociais tem sido frequentemente usada pelos jihadistas para ampliar seus membros, principalmente com jovens: “O compartilhamento desses conteúdos em grupos de troca de mensagens instantâneas é uma estratégia utilizada não apenas no Brasil.
Organizações terroristas têm empregado ferramentas modernas de comunicação para ampliar o alcance de suas mensagens de radicalização direcionadas, em especial, ao público jovem”.
E toda a família Lula da Silva parte pra cima de Moro. Só faltou o papagaio
A família Lula da Silva resolveu se unir contra Sergio Moro. Vocês já sabiam que Lula estava disposto a entrar com uma representação contra o titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, acusando-o de abuso de autoridade.
E fez isso mesmo, só que de um modo muito particular: toda a família assina a petição contra o juiz: além de Lula, lá estão Marisa e os filhos: Fábio Luís, Luís Cláudio, Sandro Luís e Marcos Cláudio.
Os advogados de Lula aproveitam a decisão de Teori Zavascki, que considerou que Moro usurpou a competência do Supremo ao divulgar as gravações que envolviam autoridades. Anulou ainda parte dos grampos que traziam conversas do presidente porque efetuados fora do intervalo autorizado pela Justiça. Lula alega também constrangimento no caso da condução coercitiva
Lê-se no documento:
“Tudo isso sugere, insista-se, não apenas a prática de atos arbitrários e ilegais, mas também o desvio de finalidade de atuação como — com clara conotação política —, além de uma perseguição dirigida ao primeiro representante e a seus familiares”.
É uma crispação a mais entre o ex-presidente e Moro. Em outra petição, a defesa do petista pede que ele seja processado pelo STF mesmo, não pela 13ª Vara Federal. O pedido é descabido. Lula não tem mais foro especial.
Mas tem um medo danado que Moro mande prendê-lo.
Ao tomar medidas dessa natureza, tenta intimidar o juiz. Buscando caracterizá-lo como um inimigo, sugere que qualquer medida mais dura que aquele venha a adotar não passará de vingança pessoal.
Do ponto de vista político, é certo que não chega a ser uma atitude das melhores acionar Moro e cobrar uma punição para ele. Afinal, trata-se de uma das figuras mais populares e admiradas do Brasil. Ocorre que Lula não quer ser preso. Então vale correr o risco.Fonte:Reinaldo Azevedo
E fez isso mesmo, só que de um modo muito particular: toda a família assina a petição contra o juiz: além de Lula, lá estão Marisa e os filhos: Fábio Luís, Luís Cláudio, Sandro Luís e Marcos Cláudio.
Os advogados de Lula aproveitam a decisão de Teori Zavascki, que considerou que Moro usurpou a competência do Supremo ao divulgar as gravações que envolviam autoridades. Anulou ainda parte dos grampos que traziam conversas do presidente porque efetuados fora do intervalo autorizado pela Justiça. Lula alega também constrangimento no caso da condução coercitiva
Lê-se no documento:
“Tudo isso sugere, insista-se, não apenas a prática de atos arbitrários e ilegais, mas também o desvio de finalidade de atuação como — com clara conotação política —, além de uma perseguição dirigida ao primeiro representante e a seus familiares”.
É uma crispação a mais entre o ex-presidente e Moro. Em outra petição, a defesa do petista pede que ele seja processado pelo STF mesmo, não pela 13ª Vara Federal. O pedido é descabido. Lula não tem mais foro especial.
Mas tem um medo danado que Moro mande prendê-lo.
Ao tomar medidas dessa natureza, tenta intimidar o juiz. Buscando caracterizá-lo como um inimigo, sugere que qualquer medida mais dura que aquele venha a adotar não passará de vingança pessoal.
Do ponto de vista político, é certo que não chega a ser uma atitude das melhores acionar Moro e cobrar uma punição para ele. Afinal, trata-se de uma das figuras mais populares e admiradas do Brasil. Ocorre que Lula não quer ser preso. Então vale correr o risco.Fonte:Reinaldo Azevedo
Temer também pode aparecer na delação da Odebrecht, diz jornal
Depois de ser mencionado na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o presidente interino Michel Temer (PMDB) também pode ser citado no acordo de colaboração dos dirigentes da Odebrecht. Segundo a coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, intensificou-se o debate entre os advogados que estão negociando o acordo de como Temer aparecerá nos depoimentos.
A Odebrecht deu recursos ao PMDB na campanha presidencial de 2014, quando Temer era candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff. Os valores podem chegar a 50 milhões de reais, segundo a coluna. O PT teria participado da negociação sobre os repasses ao PMDB.
Em seu acordo de delação, Sérgio Machado relatou aos investigadores da Lava Jato que Temer combinou recursos ilícitos para a campanha do então peemedebista Gabriel Chalita para a prefeitura de São Paulo, em 2012. Temer refutou as acusações, dizendo que a citação à sua pessoa é "leviana, mentirosa e criminosa".Fonte:Veja
A Odebrecht deu recursos ao PMDB na campanha presidencial de 2014, quando Temer era candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff. Os valores podem chegar a 50 milhões de reais, segundo a coluna. O PT teria participado da negociação sobre os repasses ao PMDB.
Em seu acordo de delação, Sérgio Machado relatou aos investigadores da Lava Jato que Temer combinou recursos ilícitos para a campanha do então peemedebista Gabriel Chalita para a prefeitura de São Paulo, em 2012. Temer refutou as acusações, dizendo que a citação à sua pessoa é "leviana, mentirosa e criminosa".Fonte:Veja
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Sertanejo Marciano processa o filho por ser chamado de "mau-caráter" na web 28
Filho do sertanejo Marciano, o músico Fabiano Martins foi processado pelo pai após uma publicação no Facebook. Na rede social, ele chamou o cantor famoso de "mau-caráter" por ter sido "rejeitado". Marciano entrou na Justiça exigindo a retirada da publicação e indenização de R$ 20 mil por danos morais.
Em entrevista ao "Câmera Record" que irá ao ar nesta quinta-feira (16), Fabiano Martins conta que só descobriu a história quando foi a uma concessionária tentar comprar um carro. Ao negar um financiamento, o vendedor disse que havia um processo na Justiça contra ele. "O autor é José Marciano, sabe quem é?", teria perguntado o funcionário. "Sei, é meu pai", respondeu Fabiano.
"Com tudo o que eu passei na minha vida, enfim, toda rejeição que eu tive pelo meu pai, o cara me processa em R$ 20 mil. E além disso, ele me atrapalha na compra de um carro que eu preciso para trabalhar. Eu pergunto: é justo isso, cara?", questiona o filho de Marciano no programa da Record.
No texto, publicado em abril, Fabiano diz que o pai o barrou de seu próprio show e o bloqueou nas redes sociais. Atualmente, Marciano se apresenta com Milionário, sertanejo que seguiu carreira solo após a morte de José Rico, em março de 2015. "Para mim, um pai que rejeita e nega seu próprio filho é ser mau-caráter", desabafou o cantor.
"Meu pai nunca me aceitou como filho, eu sempre fui rejeitado por ele", escreveu Fabiano no Facebook. "Hoje ele esta indo para a mídia e mostrando o lado bonzinho dele e enganando o Brasil todo como um cara fora de série, por que ele não vai para a mídia e fala que ele bloqueou seu próprio filho de todas as suas redes sociais? Por que ele não fala para a mídia que ele barrou seu próprio filho no seu show? Por que ele não diz à mídia que enganou seu filho dizendo dar uma oportunidade e isso se faz 8 anos e até agora nada?", continuou.
Fabiano é artista de rua e faz shows quase diariamente no centro de São Paulo. Foi reconhecido oficialmente pelo cantor famoso há dois anos, depois de um teste de DNA, e hoje leva o nome do pai no RG.
Outro lado
Marciano respondeu às acusações do filho em nota ao programa da Record. A assessoria do sertanejo disse que desde a comprovação da paternidade "escolheu estreitar o seu lar" a Fabiano, para ampliar a convivência e fazê-lo membro da família".
Sobre a rejeição que Fabiano reclamou no Facebook, a assessoria do cantor afirmou que o filho "chegou a frequentar a casa de Marciano alguns meses, experimentando inclusive a reunião gratificante de Natal".
Para o sertanejo, Fabiano desabafou contra ele por "expedientes vexatórios", "extremamente desagradáveis" e de "cunho leviano". A nota diz ainda que as investidas do filho coincidem com o sucesso da parceria entre Marciano e Milionário, em uma "tentativa infeliz de enlamear o trabalho árduo e digno" do pai.
"Marciano não pode concordar e, sobretudo, acatar a violência com que tem sido atingido por alguém contra quem nenhum mal foi direcionado", conclui o cantor por meio de sua assessoria, justificando o processo contra o filho.
Serrinha:Coordenação de Juventude do Estado da Bahia
O diálogo com a juventude é uma iniciativa da COJUVE - Coordenação de Juventude do Estado da Bahia e do Conselho Estadual de Juventude da Bahia, buscando propiciar o conhecimento das políticas públicas entre os jovens.
Através da parceria com a Coordenação Municipal de Juventude e IF Baiano, foi realizado o diálogo com a participação de 51 alunos e equipe acadêmica da instituição.
Também estiveram presentes para mediação do diálogo, o Coordenador de Juventude do Estado, Jabes Soares, a técnica Luana Soares, o Chefe de Gabinete do Deputado Gika Lopes; Luiz Sena e o Coordenador Municipal de Juventude, Aristanan Pinto.Fonte:ASCOM/PMS
Através da parceria com a Coordenação Municipal de Juventude e IF Baiano, foi realizado o diálogo com a participação de 51 alunos e equipe acadêmica da instituição.
Também estiveram presentes para mediação do diálogo, o Coordenador de Juventude do Estado, Jabes Soares, a técnica Luana Soares, o Chefe de Gabinete do Deputado Gika Lopes; Luiz Sena e o Coordenador Municipal de Juventude, Aristanan Pinto.Fonte:ASCOM/PMS
Dilma Rousseff recebe título de cidadã baiana e participa de manifestação em Salvador
Um quinta-feira histórica na Assembleia Legislativa, em que a presidenta afastada Dilma Rousseff (PT) recebeu o título de cidadã baiana, proposto pelo deputado estadual Rosemberg Pinto. A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades como o governador Rui Costa (PT) e os ex-governadores Jaques Wagner e Waldir Pires.
Durante seu discurso, Dilma Rousseff afirmou estar muito orgulhoso em passar a ser uma cidadã baiana. “Estou muito feliz em de ter investido bastante na Bahia durante minha gestão. Eu, Lula, Rui Costa e Jaques Wagner formamos uma parceria republicana e encontrei aqui a vontade política para juntarmos forças e transformarmos em realidade alguns desafios, como o metro e diversos viadutos”, disse.
Para o deputado estadual Gika Lopes, a entrega do título é “uma honraria mais que merecida a uma mulher guerreira que vem dando uma atenção especial ao nosso Estado e ao nosso povo. Queremos nossa presidenta de volta para mantermos o nosso projeto. Só para a Bahia, ela trouxe 5 novas universidades, investiu no metro, na via expressa, em viadutos, entregou milhares de casas do Minha Casa Minha Vida, dentre várias outras ações.”
MANIFESTAÇÃO
Em seguida, Dilma Rousseff participou de uma manifestação, no estacionamento da Assembleia, contra o processo do impeachment e contra o presidente interino Michel Temer (PMDB). O ato contou com a participação de autoridades, políticos e diversos movimentos sociais.
Segundo Gika Lopes, “a vinda de nossa presidenta fortalecerá as mobilizações contra o golpe e contra as atitudes do governo golpista e sem legitimidade de Temer que estão nos levando ao retrocesso”.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Lula e família recorrem ao MP contra suposto ‘abuso de autoridade’ de Sergio Moro
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-primeira-dama Marisa Letícia e os quatro filhos do petista recorreram nesta quinta-feira à procuradoria-geral da República com representação contra o que consideram "abuso de autoridade" do juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato.
Na lista de reclamações, estão a condução coercitiva a que Lula foi submetido no dia 4 de março, quando foi obrigado a prestar depoimento em São Paulo, as ordens de busca e apreensão na casa do ex-presidente e de seus familiares e a prorrogação dos grampos que monitoravam as conversas do político. "Na representação é demonstrado que o juiz Sergio Moro privou Lula de sua liberdade por cerca de seis horas no dia 4 de março, por meio de providência não prevista em lei, (...) a realização de condução coercitiva sem prévia intimação desatendida. [Moro] violou a (...) lei, sobretudo, ao dar publicidade às conversas interceptadas às quais a lei assegura sigilo inequívoco [dos grampos]", criticaram os advogados.
Para os defensores de Lula, a atuação de Moro teria por objetivo "incriminar Lula e seus familiares" com base em supostas "hipóteses e pensamentos desejosos". No caso dos familiares do ex-presidente, os advogados reclamam de interceptações telefônicas e da publicidade das conversas mantidas por Marisa Letícia de forma privada, dos grampos e das buscas e apreensões contra Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, e da coleta de documentos na casa e no local de trabalho de Luis Cláudio Lula da Silva, Sandro Luis Lula da Silva e Marcos Cláudio Lula da Silva, filhos do ex-presidente.
Na segunda-feira, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou parte dos grampos de conversas do ex-presidente Lula, entre os quais a gravação do diálogo em que o petista discute com a presidente afastada Dilma Rousseff o envio de um termo de posse como ministro da Casa Civil "em caso de necessidade". O Ministério Público considera o caso um exemplo claro de tentativa de blindar o petista nas investigações, transferindo a jurisdição de Curitiba, onde Sergio Moro julga os processos da Lava Jato, para o STF, tribunal que o próprio petista chamou nos grampos de "acovardado". Na mesma decisão, Teori determinou o envio de processos e investigações envolvendo o petista à 13ª Vara Federal de Curitiba, onde atua o juiz Sergio Moro.
Ao invalidar parte dos grampos, o ministro Teori Zavascki criticou enfaticamente o juiz Sergio Moro e determinou que sejam anulados todos os áudios gravados depois da ordem de suspensão dos grampos. Para Teori, também não caberia a Moro decidir dar publicidade às conversas telefônicas e tampouco valorar a utilidade ou não da conversa entre Lula e Dilma sobre a nomeação do ex-presidente para a Casa Civil.
"A violação da competência do Supremo Tribunal se deu no mesmo momento em que o juízo reclamado [Sergio Moro], ao se deparar com possível envolvimento de autoridade detentora de foro na prática de crime, deixou de encaminhar a este Supremo Tribunal Federal o procedimento investigatório para análise do conteúdo interceptado. E, o que é ainda mais grave, procedeu a juízo de valor sobre referências e condutas de ocupantes de cargos [com foro privilegiado].
Mais ainda: determinou, incontinenti, o levantamento do sigilo das conversas interceptadas, sem adotar as cautelas previstas no ordenamento normativo de regência, assumindo, com isso, o risco de comprometer seriamente o resultado válido da investigação", atacou Teori.Fonte:Veja
Na lista de reclamações, estão a condução coercitiva a que Lula foi submetido no dia 4 de março, quando foi obrigado a prestar depoimento em São Paulo, as ordens de busca e apreensão na casa do ex-presidente e de seus familiares e a prorrogação dos grampos que monitoravam as conversas do político. "Na representação é demonstrado que o juiz Sergio Moro privou Lula de sua liberdade por cerca de seis horas no dia 4 de março, por meio de providência não prevista em lei, (...) a realização de condução coercitiva sem prévia intimação desatendida. [Moro] violou a (...) lei, sobretudo, ao dar publicidade às conversas interceptadas às quais a lei assegura sigilo inequívoco [dos grampos]", criticaram os advogados.
Para os defensores de Lula, a atuação de Moro teria por objetivo "incriminar Lula e seus familiares" com base em supostas "hipóteses e pensamentos desejosos". No caso dos familiares do ex-presidente, os advogados reclamam de interceptações telefônicas e da publicidade das conversas mantidas por Marisa Letícia de forma privada, dos grampos e das buscas e apreensões contra Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, e da coleta de documentos na casa e no local de trabalho de Luis Cláudio Lula da Silva, Sandro Luis Lula da Silva e Marcos Cláudio Lula da Silva, filhos do ex-presidente.
Na segunda-feira, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou parte dos grampos de conversas do ex-presidente Lula, entre os quais a gravação do diálogo em que o petista discute com a presidente afastada Dilma Rousseff o envio de um termo de posse como ministro da Casa Civil "em caso de necessidade". O Ministério Público considera o caso um exemplo claro de tentativa de blindar o petista nas investigações, transferindo a jurisdição de Curitiba, onde Sergio Moro julga os processos da Lava Jato, para o STF, tribunal que o próprio petista chamou nos grampos de "acovardado". Na mesma decisão, Teori determinou o envio de processos e investigações envolvendo o petista à 13ª Vara Federal de Curitiba, onde atua o juiz Sergio Moro.
Ao invalidar parte dos grampos, o ministro Teori Zavascki criticou enfaticamente o juiz Sergio Moro e determinou que sejam anulados todos os áudios gravados depois da ordem de suspensão dos grampos. Para Teori, também não caberia a Moro decidir dar publicidade às conversas telefônicas e tampouco valorar a utilidade ou não da conversa entre Lula e Dilma sobre a nomeação do ex-presidente para a Casa Civil.
"A violação da competência do Supremo Tribunal se deu no mesmo momento em que o juízo reclamado [Sergio Moro], ao se deparar com possível envolvimento de autoridade detentora de foro na prática de crime, deixou de encaminhar a este Supremo Tribunal Federal o procedimento investigatório para análise do conteúdo interceptado. E, o que é ainda mais grave, procedeu a juízo de valor sobre referências e condutas de ocupantes de cargos [com foro privilegiado].
Mais ainda: determinou, incontinenti, o levantamento do sigilo das conversas interceptadas, sem adotar as cautelas previstas no ordenamento normativo de regência, assumindo, com isso, o risco de comprometer seriamente o resultado válido da investigação", atacou Teori.Fonte:Veja
Renan defende mudança na Lei da Delação: ‘No desespero, envolvem até a mãe’
Acusado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado de receber mais de 32 milhões de reais em propina, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu nesta quinta-feira mudanças na lei da colaboração premiada e afirmou que, em caso de investigado preso, os depoimentos não deveriam ser levados em conta. Em grampo feito pelo próprio Machado, Renan já havia defendido alteração na lei. "No desespero ele [delator] envolve até a mãe, quanto mais um amigo", disse hoje.
Pela Lei 12850/2013, que trata da delação, o delator pode ter a pena reduzida ou receber perdão judicial se identificar, sem qualquer coação, coautores dos crimes, a estrutura hierárquica da organização criminosa e promover a recuperação total ou parcial do produto dos ilícitos. "Uma outra coisa é a delação de réu preso. Quase todos contam uma história só, todos vivendo o desespero da pressão familiar. Nessas condições não deveria prestar depoimento porque certamente será comprometido, mentiroso em função da necessidade do preso sair da cadeia", declarou.
Renan, que tem em mãos um pedido de impeachment contra o procurador-geral Rodrigo Janot, acusou o Ministério Público de ter orquestrado delações premiadas para incriminar senadores. Foi o caso, segundo ele, da gravação ambiental promovida por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, e da colaboração do ex-líder do governo no Senado Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), que tinha uma cláusula de confidencialidade, não aceita pelas autoridades, que deveria vigorar por seis meses. "Está claro que aquilo era uma encomenda, não só o senador com a sua delação pré-datada por seis meses", criticou.
Mais uma vez, o presidente do Senado atacou o conteúdo da delação premiada de Sérgio Machado. Além de apontar repasses de mais de 32 milhões de reais a Calheiros, o delator disse que pagava mesada de 300.000 reais ao parlamentar. "É uma delação mentirosa do começo a fim. Não apresenta uma prova sequer. É a repetição de narrativas de delatores que estão desesperados para sair da cadeia, ou querem limpar, lavar milhões que pilharam do setor público", disse. "É uma narrativa para botar uma tornozeleira, ficar preso em casa e limpar mais de um bilhão roubado do povo brasileiro", completou.
Apesar de defender mudanças na Lei de Delação, Renan Calheiros disse que o tema "não tem nada a ver absolutamente com a Lava Jato". "Acho que a Lava Jato é importante, mas o principal papel da Lava Jato e de outras operações é separar o joio do trigo. É dividir aqueles que estão investigados por ouvir dizer (...) daqueles que roubaram bastante", afirmou.Fonte:Veja
Pela Lei 12850/2013, que trata da delação, o delator pode ter a pena reduzida ou receber perdão judicial se identificar, sem qualquer coação, coautores dos crimes, a estrutura hierárquica da organização criminosa e promover a recuperação total ou parcial do produto dos ilícitos. "Uma outra coisa é a delação de réu preso. Quase todos contam uma história só, todos vivendo o desespero da pressão familiar. Nessas condições não deveria prestar depoimento porque certamente será comprometido, mentiroso em função da necessidade do preso sair da cadeia", declarou.
Renan, que tem em mãos um pedido de impeachment contra o procurador-geral Rodrigo Janot, acusou o Ministério Público de ter orquestrado delações premiadas para incriminar senadores. Foi o caso, segundo ele, da gravação ambiental promovida por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, e da colaboração do ex-líder do governo no Senado Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), que tinha uma cláusula de confidencialidade, não aceita pelas autoridades, que deveria vigorar por seis meses. "Está claro que aquilo era uma encomenda, não só o senador com a sua delação pré-datada por seis meses", criticou.
Mais uma vez, o presidente do Senado atacou o conteúdo da delação premiada de Sérgio Machado. Além de apontar repasses de mais de 32 milhões de reais a Calheiros, o delator disse que pagava mesada de 300.000 reais ao parlamentar. "É uma delação mentirosa do começo a fim. Não apresenta uma prova sequer. É a repetição de narrativas de delatores que estão desesperados para sair da cadeia, ou querem limpar, lavar milhões que pilharam do setor público", disse. "É uma narrativa para botar uma tornozeleira, ficar preso em casa e limpar mais de um bilhão roubado do povo brasileiro", completou.
Apesar de defender mudanças na Lei de Delação, Renan Calheiros disse que o tema "não tem nada a ver absolutamente com a Lava Jato". "Acho que a Lava Jato é importante, mas o principal papel da Lava Jato e de outras operações é separar o joio do trigo. É dividir aqueles que estão investigados por ouvir dizer (...) daqueles que roubaram bastante", afirmou.Fonte:Veja
Machado reafirma pedido de Temer para Chalita e diz que 'não omitiu fatos'
Delator-bomba para a cúpula do PMDB, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado rebateu nesta quinta-feira pronunciamento do presidente interno Michel Temer e voltou a afirmar que providenciou recursos, a pedido do político, para a campanha do então peemedebista Gabriel Chalita para a prefeitura de São Paulo, em 2012. Segundo o delator, ele foi procurado na época pelo presidente em exercício do PMDB Valdir Raupp (PMDB-RO), senador já investigado na Operação Lava Jato, com uma demanda de Temer para ajudar Chalita.
Hoje, Temer reagiu: "A manifestação é irresponsável, leviana, mentirosa e criminosa do cidadão Sérgio Machado". Temer reconheceu, no entanto, que a acusação embaraça o governo provisório, no momento em que tenta emplacar projetos de ajuste fiscal. "Alguém que teria cometido aquele delito irresponsável que o cidadão Machado apontou não teria até condições de presidir o país."
Em acordo de delação premiada, Sérgio Machado detalhou que o pedido de Temer foi feito numa conversa na Base Aérea de Brasília. Na época, a campanha de Chalita tinha dificuldade de caixa. "O contexto da conversa deixava claro que o que Michel Temer estava ajustando com o depoente era que este solicitasse recursos ilícitos das empresas que tinham contratos com a Transpetro na forma de doação oficial para a campanha de Chalita", diz trecho da delação. Na conversa, segundo a versão de Machado, ficou acertado que a empreiteira Queiroz Galvão repassaria 1,5 milhão de reais em dinheiro camuflado de doação oficial.
Em nota nesta quinta, Sérgio Machado voltou a reafirmar que Temer atuou na arrecadação de recursos ilegais para a campanha de Chalita. "Quando se faz acordo de colaboração assume-se o compromisso de falar a verdade e não se pode omitir nenhum fato; falo aqui sob esse compromisso. Em setembro 2012 fui procurado pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), presidente em exercício do partido, com uma demanda do então vice-presidente da República, Michel Temer:
um pedido de ajuda para o candidato do PMDB a prefeito de São Paulo, Gabriel Chalita, porque a campanha estava em dificuldades financeiras", disse. "Na conversa, o vice-presidente Michel Temer solicitou doação para a campanha eleitoral de Chalita. O vice-presidente e todos os políticos citados sabiam que a solicitação seria repassada a um fornecedor da Transpetro, através de minha influência direta. Não fosse isso, ele teria procurado diretamente a empresa doadora", completou.Fonte:Veja
Hoje, Temer reagiu: "A manifestação é irresponsável, leviana, mentirosa e criminosa do cidadão Sérgio Machado". Temer reconheceu, no entanto, que a acusação embaraça o governo provisório, no momento em que tenta emplacar projetos de ajuste fiscal. "Alguém que teria cometido aquele delito irresponsável que o cidadão Machado apontou não teria até condições de presidir o país."
Em acordo de delação premiada, Sérgio Machado detalhou que o pedido de Temer foi feito numa conversa na Base Aérea de Brasília. Na época, a campanha de Chalita tinha dificuldade de caixa. "O contexto da conversa deixava claro que o que Michel Temer estava ajustando com o depoente era que este solicitasse recursos ilícitos das empresas que tinham contratos com a Transpetro na forma de doação oficial para a campanha de Chalita", diz trecho da delação. Na conversa, segundo a versão de Machado, ficou acertado que a empreiteira Queiroz Galvão repassaria 1,5 milhão de reais em dinheiro camuflado de doação oficial.
Em nota nesta quinta, Sérgio Machado voltou a reafirmar que Temer atuou na arrecadação de recursos ilegais para a campanha de Chalita. "Quando se faz acordo de colaboração assume-se o compromisso de falar a verdade e não se pode omitir nenhum fato; falo aqui sob esse compromisso. Em setembro 2012 fui procurado pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), presidente em exercício do partido, com uma demanda do então vice-presidente da República, Michel Temer:
um pedido de ajuda para o candidato do PMDB a prefeito de São Paulo, Gabriel Chalita, porque a campanha estava em dificuldades financeiras", disse. "Na conversa, o vice-presidente Michel Temer solicitou doação para a campanha eleitoral de Chalita. O vice-presidente e todos os políticos citados sabiam que a solicitação seria repassada a um fornecedor da Transpetro, através de minha influência direta. Não fosse isso, ele teria procurado diretamente a empresa doadora", completou.Fonte:Veja
Radialista Werner Rodrigues recebe titulo de cidadão Serrinhense
Alô amigos do face. Estive ontem numa sessão solene da Câmara de Vereadores fazendo a cobertura pela Rádio Clube Net. Tivemos a concessão de títulos honoríficos de cidadania serrinhense à alguns cidadãos e cidadãs que aqui residem, ou residiram. Quem esteve lá percebeu a emoção dos agraciados e sem querer fazer nenhum tipo de distinção, todos foram merecedores, mas alguns detalhes nos chamaram a atenção.
Por exemplo: Jorge Roque quando disse da felicidade que estava sentindo e dedicava o título aos pais e ao irmão Wamberto, que infelizmente não estão mais entre nós. O radialista Werner Rodrigues, apesar de 40 anos na comunicação, tremeu na base literalmente, todos perceberam. Pura emoção. Aproveito até para agradecer as palavras de carinho a mim dirigidas por Werner.
Inclusive no encerramento dos trabalhos o mestre de cerimônia Paulo Jorge leu uma mensagem enviada de Salvador por Dr. José Reginaldo Rodrigues, corregedor dos presídios na Bahia, onde o mesmo agradecia aos vereadores, especialmente José Trabuco, pela honraria concedida ao seu irmão Werner. Nossos parabéns aos edis e aos homenageados, que agora são serrinhenses de fato e de direito.Texto:Amando Santos
Por exemplo: Jorge Roque quando disse da felicidade que estava sentindo e dedicava o título aos pais e ao irmão Wamberto, que infelizmente não estão mais entre nós. O radialista Werner Rodrigues, apesar de 40 anos na comunicação, tremeu na base literalmente, todos perceberam. Pura emoção. Aproveito até para agradecer as palavras de carinho a mim dirigidas por Werner.
Inclusive no encerramento dos trabalhos o mestre de cerimônia Paulo Jorge leu uma mensagem enviada de Salvador por Dr. José Reginaldo Rodrigues, corregedor dos presídios na Bahia, onde o mesmo agradecia aos vereadores, especialmente José Trabuco, pela honraria concedida ao seu irmão Werner. Nossos parabéns aos edis e aos homenageados, que agora são serrinhenses de fato e de direito.Texto:Amando Santos
PF faz operação contra quadrilha que movimentava R$ 3 bi por ano com contrabando
A Polícia Federal deu início na manhã desta quinta-feira a uma megaoperação para desarticular uma quadrilha que movimentava cerca de 3 bilhões de reais por ano com mercadorias contrabandeadas. Agentes da PF cumprem 138 mandados judiciais - 28 de prisão preventiva, quinze de prisão temporária, dezoito de condução coercitiva e 77 de busca e apreensão - nos Estados de São Paulo, Paraná, Espírito Santo e Minas Gerais.
As investigações contra a organização criminosa tiveram início em 2013, quando a PF descobriu que quatro grupos viajavam, quase que diariamente, do Paraguai a São Paulo com contrabando. Ao menos doze aeronaves eram utilizadas pelos criminosos, que chegavam a fazer até dois voos por dia, dependendo das condições de clima e luminosidade. Cada aeronave carregava 600 quilos de mercadorias - o que corresponde a 500.000 dólares por frete. Depois de retiradas dos aviões, os produtos iam para armazéns, de onde eram transportados por caminhões e veículos até os destinatários finais.
Desde o início das apurações, foram apreendidos quatro aviões, sendo um deles um monomotor que foi atingido pela Força Aérea Brasileira (FAB) em outubro de 2015, quando tentava voltar do Paraguai com mercadorias.Fonte:Veja
As investigações contra a organização criminosa tiveram início em 2013, quando a PF descobriu que quatro grupos viajavam, quase que diariamente, do Paraguai a São Paulo com contrabando. Ao menos doze aeronaves eram utilizadas pelos criminosos, que chegavam a fazer até dois voos por dia, dependendo das condições de clima e luminosidade. Cada aeronave carregava 600 quilos de mercadorias - o que corresponde a 500.000 dólares por frete. Depois de retiradas dos aviões, os produtos iam para armazéns, de onde eram transportados por caminhões e veículos até os destinatários finais.
Desde o início das apurações, foram apreendidos quatro aviões, sendo um deles um monomotor que foi atingido pela Força Aérea Brasileira (FAB) em outubro de 2015, quando tentava voltar do Paraguai com mercadorias.Fonte:Veja
Sucessão presidencial não tem favoritos, diz pesquisa
Nenhum dos principais nomes da cena política brasileira empolgam o eleitorado, revela um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas concluído nesta quarta-feira a pedido do site de VEJA. Os principais presidenciáveis apresentam alta taxas de rejeição, entre 50% e 70%, e baixo índice de intenção de voto, variando na casa de 6% a 10%.
No cenário testado com perguntas espontâneas sobre potenciais candidatos, lideram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva (Rede), mas com números pouco expressivos: 10,3% dos entrevistados responderam que "com certeza votariam nele", e 10,1%, nela. Ambos estariam tecnicamente empatados com o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), que teria 8,5%. Também tucanos, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, apresentam índices de respectivamente 6,6% e 6,3%.
Lula também é o líder em rejeição: 73,4% disseram que "não votariam de jeito nenhum" no padrinho político da presidente afastada Dilma Rousseff, e só 13,9% afirmaram que poderiam votar nele. Marina é a que menos sofre com rejeição entre os presidenciáveis testados: 57,5% não votariam nela de forma alguma, enquanto 30,1% poderiam votar nela. Para os tucanos, 62% dos entrevistados disseram que não votariam em Alckmin, 61,9% em Aécio e 58,2% em Serra.
De outro lado, 32,2% disseram que "poderiam votar" no atem Serra, 28,3% em Alckmin, e 26,8% em Aécio.
A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, conforme o instituto. Foram entrevistados 2.004 eleitores entre os dias 11 e 14 de junho, em 162 cidades de 24 Estados brasileiros.
No cenário testado com perguntas espontâneas sobre potenciais candidatos, lideram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva (Rede), mas com números pouco expressivos: 10,3% dos entrevistados responderam que "com certeza votariam nele", e 10,1%, nela. Ambos estariam tecnicamente empatados com o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), que teria 8,5%. Também tucanos, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, apresentam índices de respectivamente 6,6% e 6,3%.
Lula também é o líder em rejeição: 73,4% disseram que "não votariam de jeito nenhum" no padrinho político da presidente afastada Dilma Rousseff, e só 13,9% afirmaram que poderiam votar nele. Marina é a que menos sofre com rejeição entre os presidenciáveis testados: 57,5% não votariam nela de forma alguma, enquanto 30,1% poderiam votar nela. Para os tucanos, 62% dos entrevistados disseram que não votariam em Alckmin, 61,9% em Aécio e 58,2% em Serra.
De outro lado, 32,2% disseram que "poderiam votar" no atem Serra, 28,3% em Alckmin, e 26,8% em Aécio.
A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, conforme o instituto. Foram entrevistados 2.004 eleitores entre os dias 11 e 14 de junho, em 162 cidades de 24 Estados brasileiros.
Para 84%, Temer errou ao nomear ministros investigados
Um dos principais motivos de desgaste para o presidente interino Michel Temer (PMDB), a nomeação de ministros investigados na Operação Lava Jato é amplamente reprovada pela maioria da população brasileira, aponta levantamento do Instituto Paraná Pesquisas realizado a pedido do site de VEJA. A pesquisa indica também que a chegada de Temer ao poder não mudou percepção popular sobre a corrupção no governo federal e que mais de 60% acham que caciques do PMDB alvos de pedidos de prisão vão terminar atrás das grades.
Para 84,1% dos entrevistados, os ministros envolvidos na Lava Jato não deveriam ter sido nomeados. Apenas 12,6% responderam que, até que sejam condenados pela Justiça, os ministros poderiam continuar no cargo. Só 3,3% não souberam responder.
A pesquisa foi concluída nesta quarta-feira, antes de vir à tona a citação de Temer na delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sergio Machado. Ele afirmou ter combinado com Temer a doação de 1,5 milhão de reais de origem ilícita pela empreiteira Queiroz Galvão à campanha do ex-peemedebista Gabriel Chalita (PDT) à prefeitura de São Paulo, em 2012. Temer afirmou que a acusação é "inverídica".
Gravações de conversas privadas de Machado e líderes do PMDB e que integram o acordo de colaboração premiada levaram Temer a demitir dois ministros: Romero Jucá, do Planejamento, e Fabiano Silveira, da Transparência, Fiscalização e Controle, nas primeiras semanas de governo. Nas conversas com Machado, eles deram opiniões sobre a investigação e falaram sobre meios de defesa. Depois de exonerá-los, Temer afirmou que "ninguém vai interferir na Lava Jato".
Também são alvos da Lava Jato e citados na investigação os ministros do Turismo, Henrique Eduardo Alves, e da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. Aparecem em conversas e documentos apreendidos Eliseu Padilha (Casa Civil), Ricardo Barros (Saúde), Mendonça Filho (Educação), José Serra (Itamaraty), Osmar Terra (Desenvolvimento Social e Agrário), Bruno Araújo (Cidades) e Raul Jungmann (Defesa). Todos negam irregularidades e continuam nos cargos.
O instituto também questionou os eleitores sobre os pedidos de prisão encaminhados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra caciques do PMDB. Para 63,8%, o senador Romero Jucá (RR), o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o ex-presidente da República José Sarney e o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), acabarão sendo presos. Eles não serão presos para 30,5%, e 5,6% não souberam responder. O ministro do Supremo Teori Zavascki já negou o pedido de prisão de Jucá e Renan, a restrição com uso de tornozeleira eletrônica para Sarney e deu prazo para defesa antes de decidir a prisão de Cunha.
A pesquisa testou o nível de percepção da corrupção no país desde que Temer assumiu, provisoriamente, a Presidência da República com o afastamento da presidente Dilma Rousseff, em maio. Para 74,4% dos entrevistados, nada mudou: a corrupção no governo permaneceu como estava com a chegada de Temer. A impressão de que a corrupção no governo aumentou ou diminuiu tem índices semelhantes: para 11,8%, caiu, e para 9,6%, cresceu.Fonte:Veja
Para 84,1% dos entrevistados, os ministros envolvidos na Lava Jato não deveriam ter sido nomeados. Apenas 12,6% responderam que, até que sejam condenados pela Justiça, os ministros poderiam continuar no cargo. Só 3,3% não souberam responder.
A pesquisa foi concluída nesta quarta-feira, antes de vir à tona a citação de Temer na delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sergio Machado. Ele afirmou ter combinado com Temer a doação de 1,5 milhão de reais de origem ilícita pela empreiteira Queiroz Galvão à campanha do ex-peemedebista Gabriel Chalita (PDT) à prefeitura de São Paulo, em 2012. Temer afirmou que a acusação é "inverídica".
Gravações de conversas privadas de Machado e líderes do PMDB e que integram o acordo de colaboração premiada levaram Temer a demitir dois ministros: Romero Jucá, do Planejamento, e Fabiano Silveira, da Transparência, Fiscalização e Controle, nas primeiras semanas de governo. Nas conversas com Machado, eles deram opiniões sobre a investigação e falaram sobre meios de defesa. Depois de exonerá-los, Temer afirmou que "ninguém vai interferir na Lava Jato".
Também são alvos da Lava Jato e citados na investigação os ministros do Turismo, Henrique Eduardo Alves, e da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. Aparecem em conversas e documentos apreendidos Eliseu Padilha (Casa Civil), Ricardo Barros (Saúde), Mendonça Filho (Educação), José Serra (Itamaraty), Osmar Terra (Desenvolvimento Social e Agrário), Bruno Araújo (Cidades) e Raul Jungmann (Defesa). Todos negam irregularidades e continuam nos cargos.
O instituto também questionou os eleitores sobre os pedidos de prisão encaminhados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra caciques do PMDB. Para 63,8%, o senador Romero Jucá (RR), o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o ex-presidente da República José Sarney e o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), acabarão sendo presos. Eles não serão presos para 30,5%, e 5,6% não souberam responder. O ministro do Supremo Teori Zavascki já negou o pedido de prisão de Jucá e Renan, a restrição com uso de tornozeleira eletrônica para Sarney e deu prazo para defesa antes de decidir a prisão de Cunha.
A pesquisa testou o nível de percepção da corrupção no país desde que Temer assumiu, provisoriamente, a Presidência da República com o afastamento da presidente Dilma Rousseff, em maio. Para 74,4% dos entrevistados, nada mudou: a corrupção no governo permaneceu como estava com a chegada de Temer. A impressão de que a corrupção no governo aumentou ou diminuiu tem índices semelhantes: para 11,8%, caiu, e para 9,6%, cresceu.Fonte:Veja
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