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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

terça-feira, 21 de junho de 2016

Em nota, Dilma confirma encontro com Marcelo Odebrecht, mas nega doações


A presidente afastada Dilma Rousseff divulgou nota nesta terça-feira (21) na qual confirma que esteve com o empresário Marcelo Odebrecht, em maio de 2015, por ocasião de uma viagem oficial à Cidade do México, mas nega que tenha tratado de doações de campanha com o empresário. Segundo a nota, o encontro "foi breve" e "o diálogo não tratou de doações".

 "No encontro, também não se tratou de pagamentos ao jornalista João Santana, responsável pelos programas de rádio e TV na campanha eleitoral", diz o texto, divulgado pela assessoria de imprensa da petista. Segundo a presidente afastada, "já é público e notório", que todos os pagamentos pelos serviços prestados para sua campanha pela reeleição em 2014, inclusive aqueles ao marqueteiro João Santana, foram feitos dentro da lei e declarados à Justiça Eleitoral. 

"À produtora de João Santana, os pagamentos totalizaram R$ 70 milhões", afirma. Reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta terça-feira afirma que, em delação premiada, Marcelo Odebrecht admitirá elo com repasses para Dilma para as campanhas presidenciais em 2010 e 2014. O ex-presidente da empreiteira Odebrecht, preso há um ano no âmbito da Operação Lava Jato, também vai relatar que conversou com Dilma em 26 de maio do ano passado a fim de alertá-la que os investigadores estavam prestes a descobrir pagamentos feitos na Suíça para o marqueteiro João Santana. 

A assessoria Dilma também criticou "que, uma vez mais, conteúdo em segredo de Justiça seja vazado de maneira seletiva". "É lamentável que, mais uma vez, o conteúdo em segredo de Justiça seja vazado, seletivamente e de maneira escandalosa, para a imprensa", diz. "Sobre as suposições do empresário Marcelo Odebrecht, a presidenta Dilma Rousseff não tem porque tecer quaisquer considerações ou comentários", finaliza a nota.Fonte:Estadão

Riachão do Jacuípe: prefeita e ex-prefeito são acusados por improbidade administrativa

O Ministério Público Federal (MPF) em Feira de Santana ajuizou ação civil pública contra a prefeita e um ex-prefeito de Riachão do Jacuípe. Segundo o órgão, Tânia de Matos e Lauro Carneiro não prestaram contas de verbas repassadas ao município pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) em 2011, o que configura ato de improbidade administrativa.

 De acordo com a denúncia o FNDE repassou o valor de R$601.920,00 para a compra de veículos de transporte escolar. O caso ocorreu em 2011, quando Carneiro ainda exercia seu mandato de prefeito.

O prazo inicial para prestar contas, abril de 2012, foi prorrogado por mais um ano pelo Fundo, o que fez com que a responsabilidade passasse para a gestão de Tânia, que assumiu o mandato em janeiro de 2013. Samir Cabus Nachef Júnior, procurador da República responsável pelo caso, entendeu que o dever também se estende à prefeita atual, porque a prestação de contas cabe à gestão do município e não à pessoa individual do gestor.

O MPF requereu que os acusados tenham os direitos políticos suspensos, sejam proibidos de contratar com o Poder Público e também de obter benefícios ou incentivos fiscais ou de créditos, de acordo com o art. 12, inciso III, da Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa).Bahia Noticias

Bolsonaro vira réu no STF por dizer que não estupraria deputada ‘porque ela não merece’

Em meio às discussões sobre a cultura do estupro enraizada na população brasileira, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu nesta terça-feira, por quatro votos a um, denúncia contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) e o transformou em réu por apologia ao crime. Em um ataque inaceitável à deputada petista Maria do Rosário (PT-RS) em dezembro de 2014, Bolsonaro havia afirmado que não estupraria a parlamentar "porque ela não merece".

O discurso do deputado, que abre caminho para a esdrúxula interpretação que existem mulheres que "merecem" sofrer violência sexual, não foi incluído no guarda-chuva da imunidade parlamentar. O Código Penal prevê, em caso de condenação, de três a seis meses de detenção ou multa. Na mesma sessão, o Supremo recebeu queixa-crime contra o deputado por injúria. "Imunidade não é impunidade", resumiu a ministra Rosa Weber.
No julgamento, o relator do caso, ministro Luiz Fux, fez um duro discurso contra a manifestação de Bolsonaro, se desculpou por ter de relatar os ataques aos demais integrantes do STF e completou: "A violência sexual é um processo consciente de intimidação pelo qual as mulheres são mantidas em estado de medo".

A defesa de Bolsonaro tentou argumentar que os impropérios do deputado não seriam incitação ao crime de estupro e disse que uma censura do STF ao congressista colocaria em xeque a liberdade de manifestação.
Em agosto do ano passado, Jair Bolsonaro já havia sido condenado pela juíza Tatiana Dias da Silva, da 18ª Vara Cível de Brasília, a pagar 10.000 reais a Maria do Rosário por conta do episódio.

O caso - Em dezembro de 2014, Bolsonaro irritou-se após Maria do Rosário fazer um pronunciamento condenando a ditadura militar, classificada por ela de "vergonha absoluta". "O Brasil, ao longo do último período, encontrou o seu próprio caminho para registrar a memória, a verdade e o caminho da justiça, para de fato enfrentar o que foi a vergonha absoluta da ditadura militar. A ditadura teve os seus prepostos, teve homens e mulheres também que se colocaram de joelhos diante dela para servirem ao interesse dela, da morte, ao interesse de fazer o desaparecimento forçado, o sequestro", disse.

Bolsonaro respondeu: "A Maria do Rosário saiu daqui agora correndo. Por que não falou da sua chefe, Dilma Rousseff, cujo primeiro marido sequestrou um avião e foi para Cuba e participou da execução do major alemão? Maria do Rosário, por que não falou sobre sequestro, tortura, execução do Prefeito Celso Daniel, do PT?", disse. Em seguida, o deputado elevou o tom: "Não saia, não, Maria do Rosário, fique aí. Há poucos dias você me chamou de estuprador no Salão Verde e eu falei que eu não a estuprava porque você não merece. Fique aqui para ouvir".

Em entrevista ao jornal Zero Hora, Bolsonaro também afirmara: "Ela [Maria do Rosário] não merece porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia, não faz meu gênero, jamais a estupraria. Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar, porque não merece".

O Ministério Público reagiu. "Ao afirmar o estupro como prática possível, só obstado, para a deputada Maria do Rosário, 'porque ela é muito feia', o denunciado abalou a sensação coletiva de segurança e tranquilidade, garantida pela ordem jurídica a todas as mulheres, de que não serão vítimas de estupro porque tal prática é coibida pela legislação penal. Ao dizer que não estupraria a Deputada porque ela não 'merece', o denunciado instigou, com suas palavras, que um homem pode estuprar uma mulher que escolha e que ele entenda ser merecedora do estupro", criticou a vice-procuradora-geral da República Ela Wiecko, autora da denúncia.

Em nota, a deputada Maria do Rosário disse que "em um país em que a cada onze minutos é cometido um estupro, e em que nos deparamos cotidianamente com crimes atrozes contra a dignidade sexual, é fundamental combater a cultura do estupro e para tal a decisão do dia hoje é um passo extremamente importante nesta caminhada".Fonte:Veja

Operação Turbulência: Quadrilha pode ter financiado campanhas de Eduardo Campos, diz PF

A quadrilha alvo da Operação Turbulência, deflagrada nesta terça-feira, pode ter atuado no financiamento das campanhas de Eduardo Campos (PSB) à reeleição ao governo de Pernambuco em 2010 e à Presidência da República em 2014, segundo a Polícia Federal. Esta última foi interrompida por causa do acidente aéreo que matou Campos, em agosto de 2014, no litoral paulista. Após o acidente, a ex-senadora Marina Silva (Rede) assumiu a titularidade da chapa e retomou a campanha presidencial.

As investigações da PF em Pernambuco levantaram indícios do funcionamento de um esquema que envolvia dezenas de contas bancárias e empresas, a maioria de fachada, para lavar dinheiro de atividades ilegais. Parte dos recursos teria vindo de esquemas de corrupção na Petrobras e nas obras de transposição do Rio São Francisco. De acordo com a PF, o grupo movimentou cerca de 600 milhões de reais em seis anos.

"O envolvimento do ex-governador não está sendo alvo das investigações, mas podemos afirmar, com base em colaborações premiadas e no compartilhamento de provas que tivemos com outros inquéritos, que as campanhas vinculadas ao ex-governador foram favorecidas ou pelo menos tiveram recursos que vieram de empresas apuradas hoje na Operação Turbulência", afirmou delegada da PF Andréa Pinho. "Nós detectamos o envolvimento de políticos, pelo menos no sentido de serem beneficiários de recursos. Agora não posso alegar que apenas políticos faziam uso dele. Acredito que, na verdade, seja bem mais amplo", completou.

Os empresários acusados de serem os líderes da organização foram presos preventivamente entre a madrugada e a manhã desta terça-feira. São eles: João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite, Apolo Santana Vieira e Arthur Lapa Rosal. Lyra e Apolo seriam os donos do jatinho que transportava Eduardo Campos durante a campanha de 2014.

O delegado Daniel Albuquerque, cedido da PF de Alagoas para contribuir na investigação, afirmou que o dinheiro circulava por várias contas e empresas para que ele se "distanciasse de sua origem, provavelmente ilícita".

Lava Jato - Para colher evidências contra o grupo de empresários, a equipe da Operação Turbulência cruzou dados com outros inquéritos da Polícia Federal, entre eles três ligados à Operação Lava Jato. Dois estão no Supremo Tribunal Federal (STF) e um segue na Justiça Federal em Curitiba (PR). Um dos inquéritos no Supremo relaciona os investigados da Operação Turbulência ao suposto recebimento de doação ilegal para a campanha de Eduardo Campos em 2010. A pessoa que teria buscado esses recursos, conforme os investigadores, seria o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), ex-ministro da Integração de Dilma Rousseff (PT).

A investigação aponta ainda que a OAS, uma das principais empreiteiras enroladas no petrolão, teria pagado 18,8 milhões de reais a uma das empresas usadas para comprar a aeronave em Campos morreu.

Nesta terça, a PF também cumpriu 33 mandados de busca e apreensão. Foram apreendidas três aeronaves - dois helicópteros e um avião - avaliadas em 9 milhões de reais, além de 10.000 dólares apreendidos com Eduardo Leite, que viajaria para Miami e desembarcava com João Carlos Lyra, em São Paulo, quando foi detido. O bloqueio de contas e bens também está sendo realizado pela Polícia Federal.

Entre as empresas investigadas está uma com sede no Uruguai, cujo dono é Oscar Algorta Raquetti, citado na Operação Lava Jato por ter ajudado o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró a lavar dinheiro na compra de um apartamento de 7,5 milhões de reais em 2009.
"Chamou a atenção que no mesmo endereço dela existem 180 outras empresas, então há indicativo de que sejam de fachada.

 Em segundo lugar ela integra o quadro social de uma empresa sediada em Goiás que também está sendo alvo de investigação e que também não funciona na prática. A despeito disso, ela possui movimentações milionárias, que tem como beneficiários, via de regra, os principais integrantes da organização criminosa", detalhou a delegada Andréa Pinho.
(Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo)

Salário de juízes pode ser dobrado com vantagens como auxílio-creche em nova Loman

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) terminaram a votação do texto base da nova Lei Orgânica da Magistratura (Loman) às 00h desta terça-feira (21). De acordo com a coluna Radar, o STF pode votar nesta quarta-feira (22), em sessão administrativa, os itens que foram destacados por ministros. A coluna ainda informa que a nova Lomam traz diversos benefícios para os magistrados, que permitem aumentar os vencimentos com os chamados penduricalhos, e que o salário pode dobrar com as vantagens. O novo texto traz previsão de pagamento de auxílio-creche, auxílio-educação, capacitação, saúde, moradia, gratificações por funções, adicional por tempo de serviço, auxílio para quem estuda no exterior, possibilidade de pagamento de 13º e 14º salário para quem julga mais processos. A publicação ainda diz que o texto pode enfraquecer a atuação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e sua capacidade de punir magistrados. Após a votação do texto final pelo STF, a matéria ainda precisa ser enviada ao Congresso para apreciação dos parlamentares.

Cunha reaparece, acusa 'acordão' do PT para abafar Conselho de Ética e relata ameaça de morte

Às voltas com um processo de cassação, sob a ameaça de prisão e na iminência de ser alvo de uma nova denúncia do Supremo Tribunal Federal, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidiu vir a público nesta terça-feira para rebater as acusações que pesam contra ele. Como de praxe, Cunha voltou a atirar contra seus adversários, afirmou que teve o direito de defesa cerceado tanto no STF quanto no processo por quebra de decoro e ainda acusou o ex-ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, de oferecer o controle do comando do Conselho de Ética, que, na semana passada, aprovou seu processo de cassação. O peemedebista ainda se disse alvo de ameaças de morte por ter instaurado o impeachment contra Dilma Rousseff.

Por ordem do STF, Cunha está afastado do mandato desde o dia 5 de maio. Desde então, ele tem se manifestado principalmente via redes sociais ou por meio de notas divulgadas por sua assessoria. Nesta manhã, ele afirmou que a ausência tem prejudicado a sua defesa e prometeu voltar a falar com "regularidade". A entrevista é concedida em um hotel no centro de Brasília. Do lado de fora, alguns poucos manifestantes faziam um buzinaço e gritavam "Fora, Cunha".

Em coletiva de imprensa, o peemedebista classificou como um "absurdo" o pedido de sua prisão protocolado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Ele afirmou que um dos pontos citados por Janot é a manutenção das prerrogativas de presidente da Casa, mesmo estando afastado do cargo, e exaltou a necessidade de manter algumas delas, entre as quais os seguranças legislativos. "Alguém duvida dos riscos que a gente corre? Várias pessoas buscam nos hostilizar, como ocorre aqui agora. Normal, estão com dificuldade, sem ter o que fazer porque devem ter pedido seus empregos", ironizou. "Há a necessidade de segurança. Ameaças de morte, telefonemas anônimos desde o processo de impeachment. Eu não fico fazendo drama com as ameaças e nem as temo", continuou.

PF prende donos do avião em que morreu Eduardo Campos

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira uma operação para desmantelar uma quadrilha especializada em lavagem dinheiro que teria ligações com o avião que transportava o candidato à Presidência Eduardo Campos, no dia do acidente fatal, em 13 de agosto de 2014. Segundo a PF, o grupo investigado movimentou 600 milhões de reais em seis anos.

Até agora, a PF prendeu os empresários João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite, Apolo Santana Vieira e Arthur Lapa Rosal, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo. Lyra e Apolo são apontados como os donos do jatinho que levava Eduardo Campos durante a campanha eleitoral de 2014. Ainda falta ser cumprido um mandado de prisão preventiva. A Justiça também expediu, a pedido da PF, 33 mandados de busca e apreensão e 22 de condução coercitiva.

Também há mandados de indisponibilidade de contas e sequestro de embarcações, aeronaves e helicópteros que pertenceriam aos membros da organização criminosa. A operação, batizada de Turbulência, foi deflagrada em Goiás e Pernambuco. Um dos locais alvos da ação é o Aeroporto de Guararapes, em Recife.

As investigações tiveram início a partir da análise de movimentações financeiras das contas das empresas proprietárias do avião Cessna 560XL, utilizada por Campos durante a campanha presidencial. Na ocasião, a aeronave caiu em um terreno baldio em Santos, no litoral paulista. Todas as sete pessoas a bordo morreram, inclusive o ex-governador de Pernambuco.

A PF constatou que essas empresas eram de fachada, constituídas em nome de "laranjas", e que realizavam diversas transações entre si e com outras empresas fantasmas, inclusive com algumas companhias investigadas na Operação Lava Jato. Os investigadores suspeitam que parte dos recursos que foram movimentados nas contas examinadas serviam para pagamento de propina a políticos e formação de "caixa dois" de empreiteiras.

Os envolvidos responderão, na medida de seu grau de participação no esquema criminoso, pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.Fonte:Veja

segunda-feira, 20 de junho de 2016

ESTACIONAMENTO ROTATIVO EM SERRINHA

O sistema de estacionamento rotativo pago – também conhecido como Zona Azul, projeto que visa melhorar as condições de trânsito na cidade, já está em processo de conclusão. A implantação das vagas para pessoas com necessidades especiais e idosas, está sendo acompanhada por representantes do Conselho de Pessoas com Deficiência. Contaremos também com o bicicletário destinado aos ciclistas. Numa ação da Prefeitura de Serrinha, através da Secretaria de Administração, por meio da Coordenação de Trânsito.

Orquestra Sanfônica de Serrinha fará parte do São João de Salvador

Resultado de articulação do deputado Gika Lopes com o secretário de Cultura do Estado, Jorge Portugal, e com o diretor superintendente da Bahiatursa, Diogo Medrado, a Orquestra Sanfônica de Serrinha fará parte da programação de São João de Salvador, no dia 23, no Pelourinho.

Segundo o fundador e produtor da Orquestra Sanfônica de Serrinha, Joselito Dantas, popularmente conhecido como Chicão do Vagão, a contribuição do deputado em agendar as audiências e acompanhar foi importante porque deu ao grupo a oportunidade de apresentar aos representantes dos órgãos a qualidade e a tradição da orquestra.

“Ela é a primeira orquestra de sanfoneiros do Estado da Bahia, no segmento harmônico erudito e popular. Um grupo que envolve pessoas de 8 a 82 anos e já se consolida como uma tradição de Serrinha. Agradeço ao deputado por nos dar a chance de apresentarmos a qualidade do projeto da orquestra, o que resultou no convite para participarmos da programação do São João de Salvador”, afirmou Chico Vagão.

O deputado Gika Lopes festejou a notícia: “Parabenizo ao secretário Jorge Portugal e a Diogo Medrado “pela sensibilidade em reconhecer a qualidade da orquestra. A ideia é dar visibilidade ao grupo e valorizar seu profissionalismo e tradição.”

Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)

Edinho Silva afirma que as eleições municipais serão as piores da história para o PT

O ex-ministro da Comunicação Social do governo Dilma Rousseff e ex-tesoureiro da campanha presidencial do PT, Edinho Silva, está prevendo que as eleições municipais de 2016 serão as piores da história do partido, em parte, segundo ele, devido a uma crise no financiamento partidário. Em entrevista à Folha, pregou a continuidade da Lava Jato, mas defendeu um “pacto político” para que o Brasil saia da crise e volte a crescer.

Edinho disse ainda que, em algum momento, o PT terá que fazer uma autocrítica perante a sociedade, pois havia uma expectativa de que o partido poderia ser o diferente. O Jornal, então, pergunta se a legenda já não deveria ter feito isso. O ex-ministro diz: “Talvez, para que possamos efetivamente reconhecer nossos erros, seja necessário que esse processo todo – a Operação Lava Jato – avance para termos dimensão até onde ele chega”. Sobre a pressão que teria feito para que empresários doassem à campanha de Dilma, afirmou: “quem me conhece sabe que não sou capaz de pressionar ninguém, não é o meu perfil”.

Em uma manifestação enviada ao STF, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que os pagamentos de propina ao PT eram feitos muitas vezes mediante ameaças de interrupção de contratos entre as empresas e o governo. De acordo com os investigadores da Operação Lava Jato, a estratégia era centralizada na pessoa de Edinho Silva, ex-ministro-chefe da secretaria de Comunicação Social de Dilma.Fonte:Reinaldo Azevedo

Exame de sangue pode prever risco de infarto

Um exame de sangue pode prever o risco de uma pessoa sofrer um infarto nos cinco anos seguintes ao teste. De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico EbioMedicine, pacientes com níveis mais altos de anticorpos – moléculas produzidas pelo sistema imunológico – do tipo imunoglobulina G (IgG) são menos propensos a problemas cardiovasculares, como infarto ou acidente vascular cerebral (AVC). No novo trabalho, pesquisadores do Imperial College London e da Universidade College London, ambas na Inglaterra, acompanharam 1.753 pessoas, em tratamento para pressão alta – fator de risco para problemas cardiovasculares -, ao longo de cinco anos.

Destes, 470 sofreram algum evento cardiovascular – infarto ou AVC – durante o período de acompanhamento. Os resultados mostraram que os voluntários com maiores níveis do anticorpo IgG corriam 58% menos risco de ter doença coronariana ou um infarto e uma probabilidade 38% menor de sofrer um AVC ou outro problema cardiovascular, independente de outros fatores de risco como pressão alta e nível de colesterol.

“Vincular um sistema imunológico mais forte e robusto com uma maior proteção contra ataques cardíacos é uma descoberta muito excitante. Nós esperamos poder usar a nova descoberta para estudar os fatores que levam algumas pessoas a ter um sistema imunológico que ajuda a protegê-las contra o problema, enquanto outras não. Esperamos também explorar formas de fortalecer o sistema imunológico para ajudar a proteger contra doenças cardíacas.”, disse Ramzi Khamis, pesquisador do Imperial College London e coautor do estudo.

A principal causa de doença cardiovascular é a aterosclerose – acúmulo de depósitos de gordura nas paredes das artérias – que pode restringir o fluxo sanguíneo do coração. De acordo com os pesquisadores, embora o nível de imunoglobulina não seja considerado um fator relevante para o risco de doença cardiovascular, há evidências de que certos tipos, como a G, poderiam reduzir o risco de aterosclerose, enquanto outros, poderiam aumentar esse risco.

 Atualmente, o risco de um paciente sofrer de problemas cardiovasculares é calculado a partir de seu histórico médico, idade, sexo, pressão e colesterol. De acordo com os autores, a descoberta tem o potencial de ajudar os médicos a calcular de forma mais precisa o risco de uma pessoa sofrer um ataque cardíaco a partir de um exame simples e barato.

 Além disso, pacientes que fazem tratamento com estatinas ou betabloqueadores talvez não precisem mais destes medicamentos se seu sistema imunológico for forte o suficiente para protegê-los. Agora, os pesquisadores irão realizar um estudo com outros perfis de pacientes e descobrir formas de fortalecer o sistema imunológico e aumentar a produção de anticorpos do tipo IgG. Estes são os anticorpos responsáveis por proteger de infecções virais e bacterianas, por isso, além de serem encontrados em todos os fluidos corporais, ele são o anticorpo mais abundante em nosso organismo.Fonte:Veja

Depois de divulgação, Governo do Rio cancela compra de framboesa, mirtilo, salmão, picanha e filet mignon

Apesar de ter decretado estado calamidade pública motivado pela grave crise financeira, o governo do Rio de Janeiro havia mantido uma licitação de 378.853,54 reais para a compra de alimentos, cuja lista incluia frutas, peixes e carnes nobres, como framboesa e mirtilo, salmão e robalo, filet mignon e picanha. A contratação estava prevista para esta terça-feira, mas foi cancelada hoje, após a rádio CBN Rio veicular a informação.

Segundo o edital, os alimentos seriam usados na preparação de "refeições que são servidas durante reuniões, solenidades e demais eventos rotineiros nos Palácios Guanabara e Laranjeiras". Entre as iguarias, estavam previstos gastos de 32.000 reais com filé mignon, alcatra e picanha; 32.971,00 reais com salmão, cherne e robalo; e 30.362,30 reais com frutas - entre elas, cereja chilena, framboesa, amora e blueberries.

Em relação às bebidas, o governo iria gastar 50.860,20 reais com 6.000 cápsulas de café para máquina. A lista também inclui legumes, verduras, molhos, e arroz de diferentes tipos (arbóreo, sete grãos, negro, selvagem), farinhas (de rosca, de trigo, de fubá de milho), chocolates, frios e laticínios.

Procurada, a assessoria de imprensa do governador interino Francisco Dornelles afirmou que a medida foi cancelada hoje.

A decisão de decretar estado de calamidade pública foi tomada na última sexta-feira e publicada no Diário Oficial do Estado. O decreto visa a garantir o cumprimento das obrigações estaduais com a realização dos Jogos Olímpicos, que terão início em agosto.

Entre as razões apresentadas para tomar tal medida, Dornelles incluiu a crise econômica que atinge o Estado, a queda na arrecadação com o ICMS e os royalties do petróleo, a dificuldade do Rio em honrar os compromissos para a realização dos Jogos e as dificuldades na prestação de serviços essenciais, como segurança pública, saúde, educação e mobilidade.Fonte:Veja

Vereadores recebem salário mínimo a partir de 2017 em cidade da Paraíba

Os vereadores da cidade de Água Branca, no Sertão paraibano, aprovaram um projeto que reduz o salário dos parlamentares para um salário mínimo a partir de janeiro de 2017. Atualmente, a Câmara Municipal conta com nove vereadores e cada um recebe R$ 2.700. A cidade fica a cerca de 400 km de João Pessoa e tem pouco mais de 10 mil habitantes, segundo estimativa do IBGE.

Paraíba segue com a menor média salarial do país em 2014, aponta IBGE
A iniciativa foi do presidente da casa, Miraci de Sousa, em parceira com outro parlamentar. "Em um momento de crise como esse, devemos tentar ajudar o município. Esse dinheiro economizado vai para os cofres da prefeitura, que deve decidir investir em outros setores da administração", disse.

O projeto foi aprovado na sexta-feira (17) por unanimidade. De acordo com Miraci, a articulação para conseguir junto aos colegas a aprovação começou há algum tempo. "Todos compraram a ideia depois da gente conversar e mostrar a importância da ecnomia", comentou o presidente.
A partir de 2017, os salários dos parlamentares vão ser reajustados de acordo com o aumento nacional do salário mínimo, que acontece em janeiro. Esse projeto vale por toda próxima legislatura, que vai até 2020.Fonte:G1

Samuel Celestino:Isolado, Cunha pode explodir uma bomba

Praticamente isolado, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, afastado das suas atribuições pelo Supremo Tribunal Federal, passou a estar numa situação vexatória. De tal ordem que seus próprios aliados, se é que eles continuam ao seu lado, estão a divulgar, supostamente à revelia do chefão, que estaria inclinado a fazer uma delação premiada para escapar de uma pena pesadíssima. Cunha rebate, diz que não, mas, mesmo assim, a delação permanece na mídia por ser uma hipótese plausível. Pode ser um jogo político que o próprio deputado mantém, na tentativa de gerar apreensões. Se ele falar o que sabe será um pandemônio.

De tal modo que tudo o que esta no momento no cenário será pouco para o que vier acontecer mais adiante. Inclusive, também em relação aos problemas que o presidente em exercício, Michel Temer, passou a se inquietar a partir das denúncias feitas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Os aliados de Cunha parece diminuírem por estarem também atemorizados. O medo é total na república e cresce na medida em que a Operação Lava-Jato ganha corpo, enquanto o juiz Sérgio Moro se fortalece no Paraná, com o apoio quase, ou senão absoluto, da opinião pública.

Se Eduardo Cunha fizer uma delação premiada terá que ser à Lava Jato. Esta segunda-feira (20) será um teste para o deputado que pretende reunir - assim está previsto - sua tropa de choque. O número determinará quantos ainda comanda, e quantos temem a sua força, em parte formada por corruptos. Está marcada para amanhã, terça-feira, uma entrevista à imprensa. Se Cunha a mantiver poderá vir a ser uma bomba.

Enquanto isso, seus aliados tentam convencê-lo a abandonar a comando da Câmara, única possibilidade de se manter no mandato parlamentar. É uma saída que ele poderá meditar, mas sabe que, se abdicar, perderá toda a força que reuniu. Sem a presidência do poder, ficará frágil. Além do mais, ainda terá que esperar por uma decisão do STF.Fonte:Bahia Noticias

Edson Celulari é diagnosticado com câncer

Assustado, o ator tomou já iniciou tratamento. "Reuni minhas forças, meus santos, um punhado de coragem... coloquei tudo numa sacola e estou indo cuidar de um linfoma não-Hodgkin. Foi um susto, mas estou bem e ao lado de pessoas amadas. A equipe médica é competente e experiente. Estou confiante e pensando positivo. Com determinação e fé, sairei desde tratamento ainda mais forte. Todo carinho será bem vindo", diz Celulari em nota enviada à imprensa e publicada em seu Instagram.

O linfoma não-Hodgkin é um tipo de câncer raro e mais incidente em pessoas acima dos 60 anos de idade. Seu tratamento pode incluir sessões de quimioterapia e radioterapia.

Natural de Bauru, interior de São Paulo, Edson Francisco Celulari queria ser jogador de futebol. Começou a mudar de ideia ao entrar em contato com o teatro da escola onde estudava, junto à cantina, que o pai comandava, e procurou um grupo amador. Para convencer o pai a deixá-lo prestar vestibular para teatro, escreveu e estrelou um monólogo sobre um mendigo em uma noite de Natal. deu certo. Na TV, estreou na Tupi, em 1978, na novela Salário Mínimo, de Chico de Assis, sob a direção de Antônio Abujamra, com quem depois trabalharia em Que Rei Sou Eu? (1989), um dos maiores sucessos de sua carreira e da Rede Globo.

Entre as muitas novelas que fez na emissora, se destacam O Homem Proibido (1982), Cambalacho (1986), Fera Ferida (1993), Explode Coração (1995) e Beleza Pura (2008). A última foi Alto Astral (2014-15). Celulari também fez séries, como Dona Flor e Seus Dois Maridos (1998), Um Só Coração (2004) e Animal (2014), para a TV paga, além de Não Fuja da Raia (1995-96), com a então mulher, Claudia Raia. No cinema, fez poucos filmes, como Asa Branca - Um Sonho Brasileiro (1980), e se prepara para lançar Teu Mundo não cabe nos Meus Olhos, de Paulo Nascimento, em fase de pós-produção.

Celulari é pai de Enzo, 19, e Sophia, 13, da relação de 17 anos (1994-2010) com a atriz Claudia Raia. Há cerca de cinco anos, namora a atriz Karin Roepke, 24 anos mais nova, com quem acaba de fazer uma viagem ao sul da Argentina.Fonte:Veja

Collor xinga Janot e oferece solidariedade' a Heráclito em festa junina

A delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado esquentou a temporada de festas juninas políticas de Brasília. Na fria noite deste sábado, o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), um dos acusados de pedir propina por Machado, recebeu cerca de quatrocentas pessoas na casa da filha no Lago Sul, em uma festa de proporções maiúsculas. O presidente da República interino, Michel Temer (PMDB), esperado no arraial, desmarcou de última hora e ficou em São Paulo com o filho Michelzinho. O centro das atenções, então, virou o ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL), alvo da Operação Lava Jato.

Vestido com uma camisa xadrez, ora escondida por um pulover azul claro, jeans Levis e tênis preto, Collor papeou, trocou sorrisos e cumprimentos com os convidados e ficou na festa até a madrugada com a atual mulher, a arquiteta Caroline Medeiros, e as filhas gêmeas. Passou horas de pé enfileirando charutos cubanos Montecristo e contou que, logo depois de sofrer o impeachment, viajou para duas semanas na ilha caribenha do comunista Fidel Castro, a convite do ditador.

Ao se despedir de Heráclito, Collor voltou a ofender o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com o mesmo palavrão que já havia disparado da tribuna do Senado e afirmou que gostaria sair em defesa do parlamentar. "Deixe-me fazer sua defesa, você tem minha absoluta solidariedade, toda solidariedade, contra esse filho da p#%@ do Janot", disse abraçado ao anfitrião para surpresa de jornalistas, deputados e convidados. "Filho da p#%@ porque a mãe dele é uma p#%@. Falo isso aqui porque já falei no Senado", justificou.

Deputados debatiam o cenário da política - os temas mais recorrentes da noite eram as ameaças da Operação Lava Jato ao governo interino e o desempenho de Temer e os sinais da economia e os próximos passos de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Câmara, que podem precipitar uma eleição. Estavam na festa os ministros das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), e o da Defesa, Raul Jungmann (PPS), além dos deputados Antonio Imbassahy (BA), líder do PSDB, Rogério Rosso (DF), líder do PSD, Benito Gama (PTB-BA), Danilo Forte (PSB-CE), Nilson Leitão (PSDB-MT) e Hugo Leal (PSB-RJ), entre outros.

Do Palácio do Planalto, foram apenas assessores diretos dos ministros peemedebitas da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. "Fiquei catorze anos sem pisar lá, mas fui essa semana conversar com Michel depois da delação", disse Heráclito. Ele defendeu o presidente interino, também acusado por Machado de pedir 1,5 milhão de reais propina como doação eleitoral a um aliado, em 2012. "Essa conversa não faz o estilo dele."

Heráclito estava vestido de camisa social e um colete verde xadrez, para entrar no clima da festa, mas logo colocou um casaco bege por cima, para aplacar o frio. As rodas de conversa eram regadas a goles do vinho português Confidencial, regional de Lisboa, chope artesanal Colorado servido em um food truck, quentão e whisky Red Label. Três grupos se revezaram num palco ao som de ritmos nordestinos, como forró e axé, e do sertanejo, uma das preferências nas baladas da capital federal. Para comer, não faltou opção: espetinhos de carne, frango, queijos coalho ou provolone e salsichão, arroz de capote ou carreteiro, paçoca nordestina, cachorro quente, pastel e batata frita, doces de milho, como pamonha e cural, churros de doce de leite ou chocolate, canjica, diversos bolos de chocolate, bolo de rolo e docinhos feitos com paçoca - parte deles encomendados do Piauí e de Pernambuco.Fonte:Veja

Odebrecht adquiriu banco para pagar propina, diz delator

Um dos executivos apontados como operadores de offshores do chamado "departamento de propina" da Odebrecht disse em depoimento à força-tarefa da Lava Jato que a empreiteira controlou 42 contas offshores no exterior, sendo que a maior parte delas foi criada após aquisição da filial de um banco, o Meinl Bank Antigua, no fim de 2010.

Vinícius Veiga Borin citou em delação premiada transferências "suspeitas" das contas associadas à Odebrecht que somam ao menos 132 milhões de dólares. O delator é o primeiro a falar em detalhes sobre as transações internacionais do grupo por meio de offshores.

Borin trabalhou em São Paulo na área comercial do Antigua Overseas Bank (AOB), entre 2006 e 2010. Ele e outros ex-executivos do AOB se associaram a Fernando Migliaccio e Luiz Eduardo Soares, então executivos do Departamento de Operações Estruturadas - nome oficial da central de propinas da empreiteira, segundo a Lava Jato - da Odebrecht para adquirir a filial desativada do Meinl Bank, de Viena, em Antígua, um paraíso fiscal no Caribe.

A aquisição envolveu ainda Olívio Rodrigues Júnior, responsável por intermediar a abertura das contas para a empreiteira no AOB. A participação de 51% da filial da instituição financeira em Antígua foi adquirida, segundo o relato, por 3 milhões de dólares mais quatro parcelas anuais de 246.000 dólares. Ao final da negociação, o grupo passou a ter 67% do Meinl Bank Antígua.

A Procuradoria da República no Paraná pediu na sexta-feira ao juiz federal Sérgio Moro que homologue a delação premiada de Borin e de outros dois executivos do AOB: Luiz Augusto França e Marcos Pereira de Sousa Bilinski. Somente Borin prestou depoimento.

O Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht foi alvo da 23.ª etapa da Lava Jato, que levou à prisão do marqueteiro João Santana, sua mulher e sócia, Mônica Moura, além do próprio Borin. Foi a partir da Operação Acarajé - assim batizada em referência a um dos nomes usados nas planilhas da contabilidade paralela da Odebrecht para propinas - que a força-tarefa da Lava Jato chegou ao núcleo dos pagamentos ilícitos da empreiteira.

As revelações foram feitas principalmente pela funcionária Maria Lúcia Guimarães Tavares, a primeira do grupo empresarial a colaborar com as investigações. Atualmente, executivos da Odebrecht e o empreiteiro Marcelo Odebrecht negociam uma delação premiada com a Lava Jato.

Entre as contas offshores citadas por Borin estão a Klienfeld, a Innovation e a Magna, que fizeram depósitos na conta offshore Shellbill Finance, apontada como de propriedade de Santana, na Suíça, no valor de 16,6 milhões de dólares, segundo o delator.

Representante - Borin afirmou que o banco AOB começou a operar contas para a Odebrecht a partir de um pedido de Olívio Rodrigues, que se disse representante da empreiteira e interessado em abrir contas no banco para movimentar recursos referentes a obras no exterior.

Ele afirmou ainda que acredita que os recursos movimentados em grande parte pelas contras associadas à Odebrecht "eram ilícitos" ou não se referiam a pagamentos de fornecedores ou "relativos a obras da companhia".

Conforme o delator, com a aquisição do banco, seu grupo e o dos executivos da Odebrecht passaram a dividir uma comissão de 2% sobre cada entrada de valor nas contas das offshores controladas por Olívio. Da porcentagem, 0,5% ia para os três ex-executivos do AOB, 0,5% para a sede do banco em Viena e 1% para Olívio, Soares e Migliaccio.

A aquisição, segundo Borin, inicialmente envolveu também Vanuê Faria, sobrinho do controlador do Grupo Petrópolis Valter Faria, que, de acordo com o delator, teve cerca de 50 milhões de dólares nas contas que mantinha no AOB bloqueados com a liquidação do banco. Entre o fim de 2011 e 2012, Vanuê vendeu sua participação.

No depoimento, o delator disse que nunca teve contatos com Marcelo Odebrecht ou outros executivos do grupo além dos citados. Borin afirmou que Migliacio e Felipe Montoro, outro representante da Odebrecht, sugeriram no ano passado que ele e os outros sócios no Meinl Bank deixassem o Brasil em razão do avanço da Lava Jato. Segundo o delator, citaram Antígua, Portugal e República Dominicana e chegaram a pedir um plano de gastos com a mudança.

"Que Felipe Montoro e Migliacio tinham uma grande preocupação com os documentos do Meinl Bank, tendo aventado a possibilidade de comprarem o banco e o encerrarem em seguida para 'sumirem' com a documentação", diz trecho do depoimento.

Olívio está preso e é réu na Lava Jato. Luiz Eduardo Soares também cumpre prisão preventiva no Paraná. Ambos respondem por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro na Lava Jato por pagamentos da empreiteira no exterior e em espécie no Brasil para Santana e sua mulher. Migliaccio está preso na Suíça e responde a processo no país europeu.

Procurada, a Odebrecht informou, por meio de sua assessoria, que não iria se pronunciar sobre o depoimento. O advogado Fabio Tofic, que defende Santana, informou que só vai se manifestar sobre o caso perante a Justiça. As defesas de Olívio Rodrigues, de Valter Faria e Vanuê Faria não foram localizadas.
(Com Estadão Conteúdo)

domingo, 19 de junho de 2016

Dados de delação de Sérgio Machado coincidem com doações de empreiteiras, indica jornal

Os valores informados pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, em sua delação premiada coincidem com o montante que foi pago pelas empreiteiras Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Galvão Engenharia. Segundo levantamento feito pela Folha de S. Paulo, os números sustentam a fala do delator no caso de pelo menos 14 dos 25 citados no depoimento à força-tarefa da Operação Lava Jato. Machado disse, por exemplo, que o presidente interino Michel Temer pediu, em 2012, R$ 1,5 milhão para a campanha à prefeitura de São Paulo do seu então correligionário Gabriel Chalita.

 Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicam que a Queiroz Galvão doou R$ 1,5 milhão ao PMDB no dia 28 de setembro daquele ano. No mesmo dia, o partido repassou R$ 1 milhão para Chalita. No dia 2 de outubro, entregou outros R$ 500 mil. Ainda de acordo com a Folha de S. Paulo, Felipe Maia (DEM-RN), Francisco Dornelles (PP), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Sarney Filho (PV-MA), Cândido Vacarezza (PT-SP), Luiz Sérgio (PT-RJ), Francisco Dornelles (PP-RJ), Walter Alves (PMDB-RN), Garibaldi Alves (PMDB-RN), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Agripino Maia (DEM-RN), Ideli Salvatti (PT-SC) e Jorge Bittar (PT-RJ) também receberam valores compatíveis com os citados pelo ex-presidente da Transpetro.

Comércio de armas de fogo avança em grupos no Facebook sem controle

Grupos, páginas e perfis no Facebook anunciam e vendem armas de fogo, munições e acessórios controlados pelo Exército e pela Polícia Federal em um mercado paralelo sem fiscalização. Na lista de ofertas feitas na rede social há revólver, fuzil, cano, silenciador, máquina de recarga e até um kit importado que transforma uma pistola em submetralhadora de uso restrito das forças militares. Tanto o comércio sem autorização legal quanto a publicidade de armamento são crimes com pena de até oito anos de prisão e multa. A reportagem do Estadão constatou a prática em ao menos dez grupos fechados ou secretos no Facebook, nos quais o acesso de um membro é controlado pelo administrador da página e as informações são bloqueadas ao público externo.

 A maioria foi criada nos últimos dois anos e os integrantes se identificam como caçadores, atiradores e colecionadores de armas, os chamados CACs, que têm certificado de registro (CR) do Exército para comprar e portar arma e munição para a prática de tiro esportivo. Os anúncios dos produtos são feitos pelos próprios membros, por vendedores ilegais ou por despachantes de armas que vendem aos frequentadores serviços para conseguir tirar a posse ou o porte de arma na PF ou no Exército "sem burocracia". Fotos dos equipamentos com os respectivos preços e especificações do produto são postadas na timeline do grupo com o pedido para que os interessados na compra façam contato "inbox" (conversa reservada), por e-mail ou WhatsApp, cujos dados são divulgados na página. A partir daí não é possível saber se a negociação foi feita dentro ou fora da lei.

O artigo 17 da Lei 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento) define como crime, entre outras coisas, "vender" ou "expor à venda" arma de fogo, acessório ou munição sem autorização ou em desacordo com determinação legal. Pela lei, o comércio só pode ser feito por fábricas e lojas cadastradas, ou entre pessoas que tenham posse ou porte de arma em dia e somente após o deferimento da transferência do registro pela PF ou pela Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, dois órgãos que controlam o registro de armas no País.

 A Polícia Federal, a Polícia Civil de São Paulo e o Exército brasileiro se eximiram de responsabilidade pela investigação do comércio de armas de fogo pelo Facebook. O Exército apontou genericamente para "órgãos de segurança pública", a PF disse que o assunto deveria ser tratado com a Civil, que respondeu que o monitoramento cabe aos agentes federais. Para especialistas, a situação demonstra a falta de integração para combater crimes nessa área.Fonte:Bahia Noticias

'Tour' de Waldir Maranhão ao Chile custou R$ 70 mil

A Câmara dos Deputados passa por um período pouco auspicioso: o presidente, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é réu no maior esquema de corrupção já descoberto no país e está impedido de exercer o mandato por ordem judicial. Para piorar, nesta semana avançou na Casa um pedido de cassação do seu mandato. No lugar do peemedebista, assumiu o deputado Waldir Maranhão (PP-MA), um parlamentar também enrolado no escândalo de desvios da Petrobras. Diante de suas decisões atrapalhadas e da falta de traquejo político, Maranhão sequer costuma comparecer ao plenário.

Mas o presidente interino não tem hesitado em desfrutar das vantagens da cadeira. Recentemente, ele foi dar seus exemplos sobre transparência na gestão pública ao Congresso do Chile. O tour custou quase 70.000 reais, segundo dados obtidos pelo site de VEJA por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

Maranhão viajou a Santiago no dia 31 de maio para participar de um intercâmbio de informações. No dia seguinte, o deputado participou de algumas reuniões, entre elas com os presidentes da Câmara e do Senado chilenos, e também fez uma visita à biblioteca do Parlamento chileno. No dia 2 de junho, teve encontro com membros do Conselho de Transparência do país vizinho. Na agenda do terceiro dia de viagem consta apenas um almoço oficial. O presidente interino voltou ao Brasil no dia 4.

Também estiveram na viagem, com custeio da Câmara, o deputado Claúdio Cajado (DEM-BA), dois assessores legislativos e dois seguranças de Maranhão. Apenas em diárias, verba destinada a cobrir custos como hospedagem e alimentação, foram gastos 42.995 reais. As passagens aéreas custaram 22.128 reais - os dois deputados viajaram em classe executiva. Houve ainda um gasto adicional de 4.229 reais para arcar com taxas aéreas. O custo total foi de 69.352 reais.

Apesar dos gastos, ainda não está claro como a experiência de transparência chilena vai ser incorporada à rotina na Câmara. Duas semanas após a viagem, Maranhão continua mantendo-se às sombras e sem dar explicações à imprensa. A assessoria da presidência da Câmara foi questionada sobre como o gasto com a viagem foi revertido em benefícios para a Casa, mas não se manifestou.

sábado, 18 de junho de 2016

Tasso Franco:SERRINHA 140 ANOS:"Se arrastando que nem cobra pelo chão"

O município de Serrinha completa nesta segunda-feira, 13, 140 anos de sua emancipação politica de Irará (Purificação dos Campos), decreto da Assembleia Legislativa Provincial sancionado pelo presidente da Província, Luiz Antonio da Silva Santos.

   Serrinha era um Arraial e Distrito de Paz desde 1838 e Sítio (ou localidade) desde 1723 quando Bernardo da Silva comprou as terras da herdaeira dos Guedes de Brito, de sua filha Isabel.

   Somente 15 anos depois de sua emancipação politica é que Serrinha ganhou a condicão de cidade, em 30 de junho de 1891, na intendência de Marianno Sylvio Ribeiro (1890/1893), há 123 anos.

   O nome da Filarmônica 30 de Junho vem daí fundada em 30 de junho de 1896. O Distrito de Paz (separado de Água Fria) é de 1 de junho de 1838.

   O que desejo destacar nesse comentário é que Serrinha é uma das localidades mais antigas da Bahia, na região Nordeste e seu original município era imenso fazendo divisa com Tucano, ao Norte; ao Sul, com Irará; a Leste com Água Fria e Nova Soure; e a Oeste com Coité.

   Depois, com as emancipações dos distritos de Pedra (Teofilândia), Manga (Biritinga), Lamarão, Araci e Barrocas ficou menor, ainda assim com grande território, sede da Microrregião Administrativa do Estado/NE.

   Serrinha tinha um patrimônio arquitetônico dos mais expressivos do Nordeste da Bahia, um casario que erguido desde a época do Brasil Colônia (1549/1822), do Brasil Imperial (1822/1889) - este o mais significativo; e da República Velha (1889/1930) e esse patrimônio foi aniquilado pelas chamadas 'picaretas do progresso'.

   Uma situação abominável, cruel, terrivel.

   Até a década de 1960, a mancha matriz principal da cidade, a antiga Praça Manuel Victorino (hoje, Luiz Nogueira) ainda convervava boa parte desse casario, alguns exemplares da Colônia e outros do Império. E modelos do neoclássico da República.

   Passados pouco mais de 50 anos, tudo foi abaixo. Só restam nesta praça a Igreja Matriz, o local da morada de Bernardo da Silva (a antiga sede da Prefeitura caindo aos pedaços), o casarão da familia Nogueira (repartição da Prefeitura), a casa de Sêo Miroró e a antiga casa do ex-4º intendente Joaquim Hortélio da Silva (1904-1907), em ruinas. Tudo o mais foi abaixo.

   Não se pode culpar a esse ou aquele prefeito e sim a todos e a todos os vereadores nesses últimos 50 anos. Isso porque nunca fizeram uma legislação que proibisse essa derrubada.

   O tempo foi passado, Serrinha não estava enquadrada dentro dos propósitos do IPHAN e do IPAC entidades que tinham os olhos mais voltados para centros históricos mais antigos (Salvador, Cachoeira, Ilhéus, Itapicuru, Rio de Contas, Mucugê, etc) e o que resta na cidade fora desse centro histórico mancha matriz são alguns exemplares conservados por familias, como é o caso do chalé dos meus avós na praça Miguel Carneiro; a antiga casa dos Pedreiras de Freitas; a casa linha clássica de Edmundo Bacelar na Rua da Estação; e alguns exemplares na Rua Direita, na Barão e Cotegipe e só.

   A mancha da antiga Leste Brasileiro, ainda restam a casa de dona Peti, o Hotel (hoje hospital da familia Ferreira), casas de antigos ferroviários e a estação do trem, abandonada.

   Infelizmente, esse é o quadro do centro histórico de Serrinha. Os gestores municipais - todos eles - nunca deram atenção a essa aspecto, nem a cultura, salvo algunas festas que fazem para enganar a população, assim mesmo mambembes.

   A cidade tinha Carnaval (acabou), tinha São João (acabou), tinha ternos de reis (acabou), tinha saraus literários (acabaram), tinha biblioteca pública (semi-acabou), tinha escola de música na 30 de Junho (está mantida graças a iniciativa privada) e seu calendário cultural não existe.

   Esse é o qudro. Os politicos locais entendem que cultura não dá voto; que patrimônio é pra passar o trator por cima; e o que vale são 'politicas sociais', cisternas, tanques, estradas vicinais, num enganatório completo. Não tem uma ação administrativa vitoriosa permanente em Serrinha. Fazem uma coisa ali, outra acolá; e depois desaparecem.

   Ação industrial, zero; ação no desenvolvimento de novas tecnologias, zero; ação cultural permanente, zero; e o municipio vai se arrastando, como diz Gilberto Gil, que nem cobra pelo chão, vendo a procissão do progresso passar.

   Ainda assim, quem é filho da Serra, a ama.Fonte:Bahia Já

Michel Temer quer que ministros envolvidos na Operação Lava Jato peçam para sair

O presidente interino Michel Temer quer que os integrantes do primeiro escalão do seu governo peçam demissão em caso de envolvimento na Operação Lava Jato.

 Segundo o jornal O Globo, ele pediu nesta sexta-feira (17) para os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) que conversem com os demais membros da gestão para evitar novas saídas.

A intenção é que os seus principais auxiliares façam um exame de consciência. O Palácio do Planalto também estaria preocupado com a delação premiada de Fábio Cleto, que era vice-presidente da Caixa Econômica Federal.

 Nesta quinta-feira (16), o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, pediu exoneração por conta da investigação do esquema de corrupção na Petrobras. Em pouco mais de um mês de governo, ele foi o terceiro ministro a cair em razão da Lava Jato.

Vitória acerta compra em definitivo do atacante Marinho

O presidente do Vitória, Raimundo Viana, confirmou na manhã deste sábado (18), a contratação em definitivo do atacante Marinho. Segundo o cartola, tudo já foi acertado com o Cruzeiro e o estafe do jogador. Falta apenas finalizar o trâmite burocrático para que a transação seja oficializada. “Já está tudo certo, mas ainda não oficializamos. Falta ainda a parte burocrática, mas já podemos dizer que Marinho não sai do Vitória.

Ele vai ficar aqui. Depois da partida contra o Botafogo [empate em 1 a 1, no dia 12 de junho], me perguntaram se Marinho iria sair. Eu neguei a informação, pois a gente já estava negociando essa compra em definitivo. Adquirimos um percentual dos seus direitos econômicos e o seu contrato será ampliado, mas a gente ainda não pode divulgar esses detalhes.

Só depois que tiver tudo oficializado”, disse Viana, em entrevista ao Bahia Notícias. Emprestado pelo Cruzeiro, Marinho, de 26 anos, desembarcou na Toca do Leão no início da temporada. Ele entrou em campo 17 vezes e marcou dez gols. Seu vínculo atual é válido até dezembro deste ano. O custo da operação não foi divulgado.Fonte:Bahia Noticias

Plano estratégico da OMS requer US$ 121 milhões para o combate à zika

Segundo o plano atualizado de resposta estratégica contra o vírus Zika da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado nesta sexta-feira (17), a instituição necessita de US$ 121,9 milhões para implementar ações contra a doença de julho deste ano a dezembro de 2017. No primeiro semestre a meta de doações solicitadas aos países-membros era de US$ 25 milhões, mas só a OMS só conseguiu RS$ 4 milhões.

O plano é um guia para que os mais de 60 parceiros envolvidos na resposta global possam agir coordenadamente para diminuir o efeitos da doença. Dentre as prioridades expostas no documento estão a prevenção e os cuidados com as complicações causadas pelo vírus e a expansão da capacidade dos sistemas de saúde, já que a doença traz consequências de longo prazo para as famílias e comunidades.

De acordo com a instituição, o fundo específico é necessário por fatores como o potencial de propagação do vírus, devido à ampla distribuição do vetor; a falta de imunidade da população; a falta de vacinas e a desigualdade no acesso ao saneamento básico. Dados do Ministério da Saúde apontam que, até maio, registros 83 mil casos da doença no Brasil e mais de 1.500 bebês com microcefalia e alterações neurológicas, a maior parte causada pelo vírus Zika.

Gilberto Gil permanece internado para tratar insuficiência renal, em SP

O cantor Gilberto Gil permanecia internado para dar sequência ao tratamento de insuficiência renal até as 10h deste sábado (18), segundo a assessoria de imprensa do Sírio Libanês. Na sexta-feira (17), a assessoria de imprensa do artista informou ao G1 que havia previsão de alta neste sábado.

Insuficiência renal

Em maio, o cantor já tinha sido internado para tratar da insuficiência renal. Em sua página no Instagram, Gil agradeceu aos fãs. "Gostaria de agradecer a todos pela preocupação, pelas inúmeras ligações, e-mails e recados aqui nas redes.

Como vocês sabem, no mês passado iniciei um check-up aqui em São Paulo, interrompi pra fazer minha maratona de shows com Caetano Veloso pela América Latina, Estados Unidos e Europa, e agora retornei ao hospital com Flora Gil para terminar o meu check-up. Obrigado por tanto carinho, espero em breve estar em casa", escreveu.

No dia 19 de maio, Gil recebeu alta após ficar 9 dias internado. Em sua conta no Instagram, Gil agradeceu o carinho e disse que estava voltando ao Rio de Janeiro.

"Alô, Rio de Janeiro! Tudo bem por aqui, já voltando para casa. Obrigado a todos pelo carinho! Logo mais temos encontro marcado no Vivo Rio, em show beneficente para os 25 anos do @saudecrianca no dia 09/06", escreveu Gil.

Gil ficou internado de 25 de fevereiro a 9 de março deste ano por um quadro de hipertensão arterial. Quando saiu do hospital, agradeceu aos fãs. "Obrigado a todos pelo carinho demonstrado aqui nas redes. Já estamos a caminho de casa. Aquele abraço!", postou Gil no Twitter.

Novo teste com fosfoetanolamina aponta baixa eficácia contra câncer

O Centro de Inovação e Ensaios Pré-Clínicos (CIEnP) concluiu, na semana passada, novos testes com a fosfoetanolamina, composto que ficou conhecido como "pílula do câncer". Os pesquisadores avaliaram, em células de câncer de pâncreas, pulmão e melanoma, a atividade citotóxica e antiproliferativa da substância, ou seja, sua capacidade de destruir células tumorais e inibir seu crescimento.
Para realizar os testes, os pesquisadores utilizaram a fosfoetanolamina sitentizada pelo pelo Instituto de Química  da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A conclusão foi que a fosfoetanolamina não teve eficácia contra as células de câncer de pâncreas ou melanoma. No caso do câncer de pulmão, a substância foi capaz de reduzir a viabilidade celular em 10,8% e a proliferação em 36,1%.

No entanto, os pesquisadores observaram que a mudança de pH resultante do acréscimo da substância por si só já teria tido esse efeito contra as células de câncer. Para os pesquisadores, "esse efeito parece estar relacionado com a redução do pH do meio de cultura" e não com a fosfoetanolamina em si.

O estudo faz parte de uma iniciativa federal para avaliar a possível eficácia do composto contra o câncer, coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Testes anteriores resultantes dessa iniciativa já apontavam para o baixo potencial da substância.
Distribuída antes de testes

A fosfoetanolamina passou a ser sintetizada e distribuída pelo Instituto de São Carlos da Universidade de São Paulo (IQSC-USP) para pacientes com câncer sem que a substância tivesse passado pelos testes clínicos necessários para determinar a segurança e eficácia do tratamento.
O pesquisador aposentado Gilberto Orivaldo Chierice, que desenvolveu um método de síntese da fosfoetanolamina quando era professor do IQSC-USP, tinha obtido apenas resultados preliminares em modelos experimentais sobre a possível eficácia da substância contra o câncer.Fonte:G1

Polícia vai pedir arquivamento de inquérito sobre caso Ana Hickmann

A Polícia Civil de Minas Gerais vai pedir à Justiça o arquivamento do inquérito sobre a tentativa de assassinato da apresentadora Ana Hickmann por um fã em hotel da Zona Sul de Belo Horizonte no dia 21 de maio. Segundo o delegado responsável pelo caso, Flávio Grossi, o empresário e cunhado da apresentadora, Gustavo Henrique Bello, agiu em legítima defesa ao matar o morador de Juiz de Fora Rodrigo Augusto de Pádua, 30, que, armado, invadiu o quarto em que Ana estava hospedada.

Ao contrário do informado inicialmente pela polícia, Gustavo matou Rodrigo com três tiros na nuca, e não dois. O pedido de arquivamento será feito na segunda-feira. Antes de decisão da Justiça, é preciso o parecer do Ministério Público.

As investigações apontaram que Rodrigo tinha em um pen drive e em seu telefone celular 10.480 fotos, sendo a maioria da apresentadora. Havia ainda muitos textos de conteúdo "sexual ou amoroso", segundo o delegado. "Ficou comprovado ainda que em nenhum momento houve retorno por parte de Ana de mensagens enviadas por Rodrigo via redes sociais", disse Grossi.

Ainda segundo as investigações, Rodrigo, no dia 20 de maio, fez pesquisa nas ferramentas de buscas Google e Yahoo com a frase "hotel Caesar Business (onde a apresentadora se hospedou) detector de metais". Pesquisou ainda tipos de munição para revólver calibre 38, usado na invasão, e "calibre 22 mata ou não". A munição utilizada foi a chamada "dum dum", com alto poder de ferimento. Não há pistas sobre o local de compra da arma, que tinha numeração raspada.

Relembre o caso - A invasão ao quarto de Ana Hickmann ocorreu na tarde de um sábado. A apresentadora estava na cidade com assessores para lançamento de produto de sua marca. Rodrigo se hospedou no hotel no dia anterior e passou a observar integrantes da equipe da apresentadora a partir do almoço de sábado. Perto das 14 horas, Rodrigo rendeu o cunhado e empresário da apresentadora, Gustavo, e o obrigou a levá-lo até o quarto onde estavam Ana e sua assessora Giovana Oliveira, mulher de Gustavo.

Ao chegarem, Rodrigo obrigou os três a se sentarem voltados para a parede e passou a xingar a apresentadora. Em áudio gravado por outro integrante da equipe de Ana, o cabeleireiro Júlio Figueiredo, que ficou próximo ao quarto, é possível ouvir Rodrigo afirmando que a apresentadora havia "duvidado" do seu amor.

O agressor então disparou a arma e acertou o ombro esquerdo de Giovana. Ana estava abraçada à cunhada com a cabeça na parte da frente do ombro da assessora. Gustavo, então, reagiu, passou a lutar com Rodrigo, tomou-lhe a arma e o matou com três tiros na nuca, segundo as investigações.
O tiro que acertou o ombro de Giovana passou pelo abdome e saiu pela perna direita. A assessora ficou internada por doze dias, inicialmente, no hospital Biocor, em Belo Horizonte, e depois no Sírio Libanês, em São Paulo. Em depoimento, o irmão do fã da apresentadora, Helissom Augusto de Pádua, disse que Rodrigo não era desempregado, como afirmara inicialmente, mas trabalhava com fabricação de doces com a mãe.

As investigações mostraram também que Rodrigo havia planejado ir a outros locais na cidade por onde a apresentadora passaria, como o shopping em que aconteceria o lançamento do produto da grife de Ana e o aeroporto. Conforme o parente do agressor, a família sabia da obsessão do irmão pela apresentadora e que se já havia decidido conversar com o parente sobre o assunto. Helissom disse ainda que o irmão informou à família que viajaria a Belo Horizonte para conhecer a cidade.Fonte:Veja

As contas suíças do Henriquinho…

Por Hugo Marques, da VEJA:
Terceiro ministro do governo Michel Temer demitido em pouco mais de um mês, o peemedebista Henrique Eduardo Alves é chamado carinhosamente pelos amigos de “Henriquinho”, num trocadilho com a boa vida que leva. Ex-presidente da Câmara, ele caiu do Ministério do Turismo depois de ser apontado como beneficiário de propinas repassadas pela OAS e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que somariam cerca de 2 milhões de reais.

 Um processo que corre em sigilo na Justiça Federal de Brasília mostra que esses valores seriam capazes de bancar apenas uma parte, uma pequena parte, das despesas de Henriquinho. Em tramitação há doze anos, o processo traz nomes e números de contas do ex-ministro no exterior, além de extratos bancários que detalham seus gastos fora do país entre 1996 e 2004. O papelório foi entregue às autoridades por Mônica Azambuja, ex-mulher do peemedebista, que o acusou de manter 15 milhões de dólares (cerca de 50 milhões de reais) no exterior. Nada declarado à Receita Federal. Diz a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal: “O ora requerido jamais manifestou qualquer reserva quanto a esses documentos, bastando-se em afirmar não possuir patrimônio de 15 milhões de dólares”.

Só em 1996, Henriquinho gastou 1,1 milhão de reais num cartão American Express vinculado a uma conta do banco suíço Union Bancaire Privée. A conta era batizada de 245333HM, sendo as letras referências ao casal Henrique e Mônica. A denúncia, a que VEJA teve acesso, compila operações financeiras no exterior, como uma aplicação de 890 mil dólares, e até um bilhete em que o ex-ministro pede ajuda a uma notória operadora do mercado financeiro suíço para administrar seus investimentos: Maria Rodrigues, apontada como a administradora das propinas pagas por contratos superfaturados assinados, na gestão Paulo Maluf, pela prefeitura de São Paulo.

Na quarta-feira à noite, Temer conversou com Henrique Alves sobre as delações da Lava-Jato e as tais contas no exterior. O presidente interino queria saber a extensão desses casos e se eles poderiam abater algum outro integrante do governo. A preocupação era compreensível. Entre os documentos à disposição da Justiça, há um papel timbrado da Câmara no qual está anotado o valor de 420.000 e o nome Geddel Vieira Lima, atual ministro da Secretaria de Governo.

“Observa-se também que às folhas 167 há outra anotação referindo-se a 420.000,00 com a mesma caligrafia e em papel timbrado da Câmara dos Deputados, fazendo referência ao nome de Geddel Vieira Lima, deputado da Bahia pelo partido PMDB”, diz a denúncia do MPF. Geddel disse a VEJA que desconhece o manuscrito com a cifra em dólares e que nunca tratou de dinheiro com Henrique Alves ou recebeu valores dele. Alves considera “absurda” a denúncia da ex-mulher, mas não quis comentar especificamente sobre a anotação com o nome de Geddel. Ele disse que as provas que constam no processo por enriquecimento ilícito já foram consideradas “ilícitas” e anuladas duas vezes em recursos de sua defesa.

A ação civil de improbidade administrativa, porém, ainda tramita na 16ª Vara Federal de Brasília e espera um despacho do juiz. A reportagem não conseguiu contato com os advogados do ex-ministro nesta sexta-feira. Na véspera, Alves e Geddel conversaram pessoalmente. O primeiro pediu demissão. O segundo continua no governo. Ao menos por enquanto.

Confira a cobertura completa sobre a demissão de Henrique Eduardo Alves na edição de VEJA deste fim de semana.Fonte:Reinaldo Azevedo

PCdoB recebia propina de contratos do Minha Casa Minha Vida, diz delator

Há duas semanas, VEJA revelou os detalhes da extensa delação premiada que o ex-deputado Pedro Corrêa, um dos corruptos mais antigos em atividade no país, firmou com a Justiça. Confessando seus crimes com a autoridade de um decano da roubalheira, que começou a receber propinas na década de 70 e só foi parado pela Operação Lava Jato, Corrêa desnudou as engrenagens da corrupção nos governos de Lula e de Dilma Rousseff, mas fez mais. Além de comprometer figuras de proa da antiga oposição, como Aécio Neves, e da cúpula do PMDB e do governo interino de Michel Temer - como Geddel Vieira Lima, Henrique Eduardo Alves, Eduardo Cunha, Romero Jucá e Renan Calheiros - Corrêa escancara de vez o esquema de corrupção montado por pretensos partidos "éticos" da política, os virtuosos líderes de esquerda do PCdoB. O cérebro do esquema de corrupção comunista, diz o delator, era o ex-ministro Aldo Rebelo.

Segundo relata Pedro Corrêa no anexo 27 de sua delação, durante o segundo governo Lula, o PCdoB comandou a Diretoria de Produção Habitacional do Ministério das Cidades. Pilotado por Daniel Nolasco, filiado ao PCdoB, o órgão comandava bilionárias verbas do programa Minha Casa Minha Vida. Nolasco, apadrinhado no cargo pelo ex-ministro Aldo Rebelo, operava verbas destinadas a empreiteiras de pequeno porte, que atuavam na construção de casas para a população carente em cidades com menos de 50 000 habitantes.

Enquanto cumpria a nobre missão de realizar o sonho da casa própria para famílias humildes, o militante do PCdoB aproveitava para tocar uma agenda clandestina. Nessa função, nada edificante, cobrava propinas das empreiteiras que iriam construir as moradias populares. Segundo Pedro Corrêa, a taxa praticada no esquema de corrupção girava em torno de 10% a 30% do valor de cada casa construída. O golpe era simples: o diretor do órgão, a quem cabia liberar recursos para os empreiteiros e cobrar a propina, tinha uma empresa, a RCA Assessoria. Depois de o ministério fechar o convênio com a empreiteira e repassar o dinheiro para a construção das casas, os empresários corruptos pagavam a propina negociada com o PCdoB para a RCA.

O esquema do PCdoB era dividido com o PT e com o PP e operou cobrando propinas na construção de pelo menos 100 000 casas populares. Segundo Corrêa, apenas uma empreiteira com contratos no Maranhão pagou 400 000 reais aos corruptos. Pedro Corrêa conhece os detalhes da roubalheira porque era um dos seus beneficiários. "A propina arrecadada pela RCA era dividida entre o PT, que tinha a Secretaria Nacional de Habitação, pelo PCdoB, que comandava a Diretoria de Produção Habitacional, e pelo PP, que tinha (indicado) o ministro das Cidades", diz Corrêa.
Trecho da delação de Pedro Corrêa que envolve o PCdoB em propinas do Minha Casa, Minha Vida

A delação de Pedro Corrêa já foi concluída e os depoimentos estão no STF para homologação do ministro Teori Zavascki. Em um anexo específico dedicado a Aldo Rebelo e ao PCdoB, o delator revela que o ex-ministro de Lula e de Dilma Rousseff embolsava um terço de toda a propina arrecadada pelo esquema corrupto ao PCdoB. "Aldo Rebello tinha pleno conhecimento de que as nomeações dos indicados pelos partidos da base aliada eram realizadas com o intuito de arrecadação de propina", diz Corrêa.

Procurado, o ex-ministro Aldo Rebelo negou ter feito indicações políticas ao Ministério das Cidades, refutou as declarações de Pedro Corrêa sobre pagamento de propina e avisou que irá processar o delator. "Nunca indiquei nenhum servidor para o Ministério das Cidades. Nunca tive relação, responsabilidade ou contato com indicações que o PCdoB viesse a fazer no governo. As indicações eram partidárias. O Pedro Corrêa vai ser processado. Ele vai ter que apresentar provas do que está dizendo. Esse rapaz foi cassado quando eu presidia a Câmara dos Deputados e provavelmente restou dessa época algum tipo de mágoa ou ressentimento.

É a única explicação que eu encontro para tamanho ato de banditismo. Quem cometeu crimes que responda por eles. Não vou permitir que ele envolva meus nomes nessas irregularidades. Se houve irregularidade ou crime, quem cometeu que pague por isso. Nunca tive responsabilidade por indicações do partido", disse Aldo Rebelo.

O ex-ministro não é o primeiro político comunista a surgir na teia de corrupção investigada pela Operação Lava Jato. Nesta semana, depois que o Supremo Tribunal Federal retirou o sigilo sobre a delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, vieram a público as revelações sobre o pagamento milionário de propina para a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

Machado disse aos procuradores da Lava Jato que Jandira pediu ajuda financeira para sua campanha eleitoral diretamente a ele. O ex-presidente da Transpetro conta então que conseguiu recursos com a empreiteira Queiroz Galvão, que tinha negócios com a Transpetro, para a campanha de Jandira. A deputada explicou que na década de 80 atuou como sindicalista em estaleiros e que, por isso, é "natural" que, ao " procurar recursos" para as campanhas, ela "buscasse os parceiros desta luta". Os parceiros de luta da deputada, agora se sabem, eram corruptos, e os recursos, dinheiro sujo do petrolão.Fonte:Veja