Os homens vão mais vezes ao shopping do que as mulheres, de acordo com uma pesquisa da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) em parceria com a empresa de pesquisa alemã Gfk. Em média, os homens vão ao shopping oito vezes por mês, enquanto as mulheres vão sete.
Embora a frequência de visitas seja maior entre os homens, as mulheres são maioria nos shoppings. Elas representam 59% dos frequentadores. Elas também passam mais tempo nos centros de compras: em média 80 minutos, contra os 71 minutos registrados pelos homens.
O estudo foi feito por meio de entrevistas com frequentadores na saída dos shoppings. Foram realizadas 3.327 entrevistas entre 9 e 12 de março deste ano.
Elas foram feitas nas cidades de Belém (PA), Belo Horizonte BH), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
Classe A gasta mais tempo:
Os visitantes de classe A vão mais vezes ao shopping e passam mais tempo lá do que a média. Eles vão cerca de nove dias ao mês e passam 80 minutos nos centros de compras.
A pesquisa também mostra que mais da metade dos frequentadores (63%) vai ao shopping semanalmente, e o tempo de permanência média é de 76 minutos.
Mulheres de classe A, com idade entre 16 e 19 anos, são as que passam mais tempo no shopping.
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Prazo para trabalhador sacar R$ 880 de abono salarial acaba na quinta-feira
Esta é a última semana para trabalhadores sacarem os R$ 880 de abono do PIS/Pasep de 2015. O prazo termina na quinta-feira (30).
O abono do PIS/Pasep é um benefício pago a trabalhadores que receberam, em média, até dois salários mínimos por mês em 2014. O valor a receber é de um salário mínimo. "O abono salarial é um 14º salário direcionado ao trabalhador de baixa renda", afirma o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
Para ter o direito, é preciso estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter trabalhado por pelo menos 30 dias em 2014. Além disso, o patrão tem que ter informado os dados do trabalhador corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho.
De acordo com o Ministério do Trabalho, 23,6 milhões de trabalhadores têm direito a receber o abono. Segundo levantamento divulgado na semana passada, pelo menos 1,6 milhão de pessoas ainda não pegaram o dinheiro a que têm direito. Até aquele momento, 22 milhões de pessoas já tinham sacado seu dinheiro.
O valor sacado somava R$ 18,3 bilhões, segundo o Ministério. Os valores que não são sacados até o final do prazo voltam para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
O PIS (Programa de Integração Social) é para trabalhadores de empresas privadas e deve ser sacado na Caixa, enquanto o Pasep (Patrimônio do Servidor Público) é para servidores públicos, e deve ser sacado no Banco do Brasil.
Como sacar o PIS/Pasep
Antes de sacar o PIS, o trabalhador deverá verificar se o benefício não foi depositado diretamente na conta. Caso contrário, deve comparecer com o Cartão do Cidadão e senha cadastrada nos caixas eletrônicos da Caixa ou em uma casa lotérica. Se não tiver o Cartão do Cidadão, o trabalhador pode receber o abono em qualquer agência da Caixa, apresentando um documento de identificação.
Os participantes do Pasep (Banco do Brasil), após verificar se houve depósito na conta, devem procurar uma agência e apresentar um documento de identificação.
As informações sobre o direito ao saque também podem ser obtidas pela Central de Atendimento Alô Trabalho – 158; pelo 0800-7260207, da Caixa; e pelo 0800-7290001, do Banco do Brasil.
O abono do PIS/Pasep é um benefício pago a trabalhadores que receberam, em média, até dois salários mínimos por mês em 2014. O valor a receber é de um salário mínimo. "O abono salarial é um 14º salário direcionado ao trabalhador de baixa renda", afirma o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
Para ter o direito, é preciso estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter trabalhado por pelo menos 30 dias em 2014. Além disso, o patrão tem que ter informado os dados do trabalhador corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho.
De acordo com o Ministério do Trabalho, 23,6 milhões de trabalhadores têm direito a receber o abono. Segundo levantamento divulgado na semana passada, pelo menos 1,6 milhão de pessoas ainda não pegaram o dinheiro a que têm direito. Até aquele momento, 22 milhões de pessoas já tinham sacado seu dinheiro.
O valor sacado somava R$ 18,3 bilhões, segundo o Ministério. Os valores que não são sacados até o final do prazo voltam para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
O PIS (Programa de Integração Social) é para trabalhadores de empresas privadas e deve ser sacado na Caixa, enquanto o Pasep (Patrimônio do Servidor Público) é para servidores públicos, e deve ser sacado no Banco do Brasil.
Como sacar o PIS/Pasep
Antes de sacar o PIS, o trabalhador deverá verificar se o benefício não foi depositado diretamente na conta. Caso contrário, deve comparecer com o Cartão do Cidadão e senha cadastrada nos caixas eletrônicos da Caixa ou em uma casa lotérica. Se não tiver o Cartão do Cidadão, o trabalhador pode receber o abono em qualquer agência da Caixa, apresentando um documento de identificação.
Os participantes do Pasep (Banco do Brasil), após verificar se houve depósito na conta, devem procurar uma agência e apresentar um documento de identificação.
As informações sobre o direito ao saque também podem ser obtidas pela Central de Atendimento Alô Trabalho – 158; pelo 0800-7260207, da Caixa; e pelo 0800-7290001, do Banco do Brasil.
Messi diz que não joga mais pela Argentina: "acabou a seleção para mim"
Messi anunciou que não deve mais jogar pela seleção argentina. O craque deu esta declaração para a imprensa do seu país após a derrota nos pênaltis para o Chile na decisão da Copa América Centenário.
"É difícil o momento. É duro para qualquer análise. No vestiário pensei que acabou a seleção para mim. Não é para mim", sentenciou o craque.
"É a terceira final seguida que é assim. Tentamos, buscamos, mas é incrível. Não deu, perdemos nos pênaltis. O que sinto agora é uma tristeza grande que volta a acontecer", completou.
Na decisão por pênaltis, Messi isolou a primeira cobrança. Vidal, pelo Chile, e Biglia, pela Argentina, também erraram e os chilenos levaram a melhor: 4 a 2.
Apesar do erro, o atacante do Barcelona se tornou durante a Copa América o maior artilheiro da história seleção com 55 gols. Apesar das boas atuações do craque, a Albiceleste amargou o terceiro vice-campeonato em três anos consecutivos - antes, perdera a final da Copa do Mundo 2014 e Copa América 2015.
"É para o bem de todos. Não estamos satisfeitos com chegar à final e não ganhar. Eu tentei muito ser campeão com a Argentina. Não deu".
Os outros jogadores da Argentina também falaram a respeito e tentaram amenizar as fortes declarações por conta da tristeza do astro, mas falaram que provavelmente o craque não seja o único a dizer adeus da seleção. "Provavelmente o Messi não será o único. Há vários jogadores que avaliam não seguir", disse Agüero. "Acho que ele falou de cabeça quente. Não penso na seleção sem Messi", disse o goleiro Romero. "É a pior vez que o vi no vestiário", comparou o atacante.
"É difícil o momento. É duro para qualquer análise. No vestiário pensei que acabou a seleção para mim. Não é para mim", sentenciou o craque.
"É a terceira final seguida que é assim. Tentamos, buscamos, mas é incrível. Não deu, perdemos nos pênaltis. O que sinto agora é uma tristeza grande que volta a acontecer", completou.
Na decisão por pênaltis, Messi isolou a primeira cobrança. Vidal, pelo Chile, e Biglia, pela Argentina, também erraram e os chilenos levaram a melhor: 4 a 2.
Apesar do erro, o atacante do Barcelona se tornou durante a Copa América o maior artilheiro da história seleção com 55 gols. Apesar das boas atuações do craque, a Albiceleste amargou o terceiro vice-campeonato em três anos consecutivos - antes, perdera a final da Copa do Mundo 2014 e Copa América 2015.
"É para o bem de todos. Não estamos satisfeitos com chegar à final e não ganhar. Eu tentei muito ser campeão com a Argentina. Não deu".
Os outros jogadores da Argentina também falaram a respeito e tentaram amenizar as fortes declarações por conta da tristeza do astro, mas falaram que provavelmente o craque não seja o único a dizer adeus da seleção. "Provavelmente o Messi não será o único. Há vários jogadores que avaliam não seguir", disse Agüero. "Acho que ele falou de cabeça quente. Não penso na seleção sem Messi", disse o goleiro Romero. "É a pior vez que o vi no vestiário", comparou o atacante.
domingo, 26 de junho de 2016
Relatório da PF reforça suspeita de tráfico de influência durante governo Lula
Anexo em inquérito da Operação Lava Jato, um relatório da Polícia Federal reúne e-mails do pecuarista José Carlos Bumlai que reforçam as suspeitas de tráfico de influência durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o Estado de S. Paulo, se tratam de conversas entre Bumlai e um lobista, empresários e amigos do ex-presidente. Investigado por tráfico de influência, Bumlai é suspeito de intermediar interesses privados no Planalto durante o governo do petista. Nas mensagens trocadas com o pecuarista, os interlocutores e amigo do ex-presidente discutem sobre negócios em Gana, no Catar e uma parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento. "Parte da influência exercida por Bumlai pode ser verificada em e-mail enviado por seu filho, Fernando, no qual ele pergunta se pode interceder por Roberto da Infraero de Campo Grande, que está sendo transferido para Guarulhos", diz o Relatório de Informação 64/2016, da PF de Curitiba.
Marinho pode ficar de fora até por três semanas; médico não descarta cirurgia
O atacante Marinho, do Vitória, pode ficar afastado dos gramados por até três semanas. Essa é a previsão do médico Wilson Vasconcelos. O atleta sofreu uma fratura no nariz durante o treino do último sábado (25) e por isso não atuou no empate em 1 a 1 com a Ponte Preta, neste domingo (26), no Barradão, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Um procedimento cirúrgico não está descartado.
“Existe essa possibilidade dele ser submetido a um tratamento cirúrgico. Vamos avaliar clinicamente hoje ou amanhã, depois que diminuir o edema. Se tiver alguma deformidade grande e se o nariz tiver torto, vai ter que ir para o centro cirúrgico para tomar uma anestesia para colocar no lugar (...) Não é um procedimento cirúrgico grande, mas tem que tomar uma anestesia para recolocar na posição para não atrapalhar a respiração e não ficar com deformidade na face”, afirmou o médico.
Para acelerar o retorno aos gramados, o jogador irá usar uma máscara no rosto.
“Se precisar de cirurgia, atrasará em uma semana a recuperação. A gente está tratando com um bem curto, até a consolidação porque quebrou o osso. Até consolidar é de seis até oito semanas. Mas não vamos precisar desse tempo, porque vamos usar uma máscara de proteção. A gente acredita que em duas ou três semanas estaremos utilizando o jogador”, finalizou.Fonte:Bahia Noticias
“Existe essa possibilidade dele ser submetido a um tratamento cirúrgico. Vamos avaliar clinicamente hoje ou amanhã, depois que diminuir o edema. Se tiver alguma deformidade grande e se o nariz tiver torto, vai ter que ir para o centro cirúrgico para tomar uma anestesia para colocar no lugar (...) Não é um procedimento cirúrgico grande, mas tem que tomar uma anestesia para recolocar na posição para não atrapalhar a respiração e não ficar com deformidade na face”, afirmou o médico.
Para acelerar o retorno aos gramados, o jogador irá usar uma máscara no rosto.
“Se precisar de cirurgia, atrasará em uma semana a recuperação. A gente está tratando com um bem curto, até a consolidação porque quebrou o osso. Até consolidar é de seis até oito semanas. Mas não vamos precisar desse tempo, porque vamos usar uma máscara de proteção. A gente acredita que em duas ou três semanas estaremos utilizando o jogador”, finalizou.Fonte:Bahia Noticias
Gol anulado do Vitória gera reclamações e atletas culpam árbitro por empate
Aos 48 minutos do segundo tempo, o Vitória chegou ao gol da virada diante da Ponte Preta através do atacante Dagoberto. No entanto, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro anulou a jogada e alegou que o camisa 22 tocou com a mão antes de concluir, e o duelo terminou empatado em 1 a 1. Após a partida, os jogadores do Leão soltaram o verbo contra o juiz.
“De onde eu estava não vi tocar na mão de Dagoberto. Ele marcou e infelizmente a gente sai prejudicado e chateado pelo resultado que tivemos”, esbravejou Diego Renan.
O camisa 26 ainda lembrou do gol anotado por Kieza, mas que também foi anulado. Neste lance, o árbitro assinalou impedimento. O que também não ocorreu, segundo as imagens da TV.
“Foram dois gols anulados. Pois o de Kieza não estava impedido”, sentenciou Diego.
Quem também ficou na bronca foi o meio-campista Tiago Real. O jogador atribuiu o empate ao árbitro Ricardo Marques Ribeiro.
“A gente trabalha duro com a sequência de jogos, enfrentando dificuldades em casa (...) A gente consegue criar oportunidades, fazer o gol e o árbitro acaba nos prejudicando duas vezes [ gol de Kieza, que foi considerado impedimento]. O árbitro disse que o bandeirinha tinha falado que era mão e depois ele disse que foi ele que viu. Ele não viu o lance pois estava por trás. Dois pontos que a gente coloca na conta da arbitragem”,vociferou o meia.Fonte:Bahia Noticias
“De onde eu estava não vi tocar na mão de Dagoberto. Ele marcou e infelizmente a gente sai prejudicado e chateado pelo resultado que tivemos”, esbravejou Diego Renan.
O camisa 26 ainda lembrou do gol anotado por Kieza, mas que também foi anulado. Neste lance, o árbitro assinalou impedimento. O que também não ocorreu, segundo as imagens da TV.
“Foram dois gols anulados. Pois o de Kieza não estava impedido”, sentenciou Diego.
Quem também ficou na bronca foi o meio-campista Tiago Real. O jogador atribuiu o empate ao árbitro Ricardo Marques Ribeiro.
“A gente trabalha duro com a sequência de jogos, enfrentando dificuldades em casa (...) A gente consegue criar oportunidades, fazer o gol e o árbitro acaba nos prejudicando duas vezes [ gol de Kieza, que foi considerado impedimento]. O árbitro disse que o bandeirinha tinha falado que era mão e depois ele disse que foi ele que viu. Ele não viu o lance pois estava por trás. Dois pontos que a gente coloca na conta da arbitragem”,vociferou o meia.Fonte:Bahia Noticias
Estudo: 4,5% das escolas têm infraestrutura completa prevista em lei
Apenas 4,5% das escolas públicas do país têm todos os itens de infraestrutura previstos em lei, no PNE (Plano Nacional de Educação), de acordo com levantamento feito pelo movimento Todos pela Educação. As condições de infraestrutura são mais críticas no ensino fundamental, etapa que vai do 1º ao 9º ano: 4,8% das escolas possuem todos os itens. No ensino médio, a porcentagem sobe para 22,6%.
O levantamento foi feito com base no Censo Escolar de 2015 e levou em consideração o acesso a energia elétrica; abastecimento de água tratada; esgotamento sanitário e manejo dos resíduos sólidos; espaços para a prática esportiva e para acesso a bens culturais e artísticos; e, equipamentos e laboratórios de ciências. Foi considerada ainda a acessibilidade às pessoas com deficiência.
Entre os itens mais críticos estão o laboratório de ciências --presente em apenas 8,6% das escolas públicas de ensino fundamental e 43,9% de ensino médio-- e a quadra esportiva --presente em apenas 31% de todas as escolas públicas. Fatores básicos, como acesso à água tratada e esgoto sanitário, ainda não são universais, sendo verificados, respectivamente, em 91,5% e 37,9% das escolas públicas.
"O percentual de escolas bem equipadas é super baixo. Em muitos casos estão questões básicas como água potável e esgotamento. Esse percentual não melhora notavelmente. O investimento nas escolas sem dúvida vai estar prejudicado com crise econômica", diz a superintendente do Todos Pela Educação, Alejandra Meraz Velasco.
O levantamento foi feito com base no Censo Escolar de 2015 e levou em consideração o acesso a energia elétrica; abastecimento de água tratada; esgotamento sanitário e manejo dos resíduos sólidos; espaços para a prática esportiva e para acesso a bens culturais e artísticos; e, equipamentos e laboratórios de ciências. Foi considerada ainda a acessibilidade às pessoas com deficiência.
Entre os itens mais críticos estão o laboratório de ciências --presente em apenas 8,6% das escolas públicas de ensino fundamental e 43,9% de ensino médio-- e a quadra esportiva --presente em apenas 31% de todas as escolas públicas. Fatores básicos, como acesso à água tratada e esgoto sanitário, ainda não são universais, sendo verificados, respectivamente, em 91,5% e 37,9% das escolas públicas.
"O percentual de escolas bem equipadas é super baixo. Em muitos casos estão questões básicas como água potável e esgotamento. Esse percentual não melhora notavelmente. O investimento nas escolas sem dúvida vai estar prejudicado com crise econômica", diz a superintendente do Todos Pela Educação, Alejandra Meraz Velasco.
sábado, 25 de junho de 2016
Após triunfo sobre o Grêmio, presidente do Vitória festeja: 'Vencemos e convencemos'
O presidente do Vitória, Raimundo Viana, expressou sua felicidade pelo triunfo por 2 a 1 sobre o Grêmio, nesta quinta-feira (23), em Porto Alegre (RS). Esse foi o primeiro resultado positivo da equipe fora de casa.
“A gente precisava mostrar fora do Barradão que também temos condições de vencer. Vencemos e convencemos. O placar, na minha visão, seria 3 a 1. Mas o importante é a vitória. O Vitória, lá na Bahia, é considerado um ressuscitador de defuntos. Quando o time está lá embaixo, ele vai e perde. Mas também ele se agiganta contra os grandes”, disse Viana , em entrevista à Rádio Itapoan FM.
O mandatário Rubro-negro também falou das negociações com Rhayner, Rodrigo Ramallo e Escudero.
“Estamos em negociação com dois atletas. O boliviano, atacante, e também o Rhayner. Temos ainda discussões a respeito do Escudero. Mas tudo ao seu tempo. Infeliz daquele dirigente que não tiver consciência do grupo que tem.
Não vou dizer que nosso time é um grande elenco, mas é um grupo de profissionais. A grande questão, parece até filme repetido, para contratar o atleta, tem, que acertar com atleta, acertar com o empresário dele, acertar com o clube de origem e, também, até com os familiares do jogador. É uma luta”, comentou.
O próximo compromisso do Leão é contra a Ponte Preta, domingo (26), às 16h, no Barradão, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com 12 pontos, o time Rubro-negro ocupa a 14ª colocação na tabela.Fonte:Bahia Noticias
“A gente precisava mostrar fora do Barradão que também temos condições de vencer. Vencemos e convencemos. O placar, na minha visão, seria 3 a 1. Mas o importante é a vitória. O Vitória, lá na Bahia, é considerado um ressuscitador de defuntos. Quando o time está lá embaixo, ele vai e perde. Mas também ele se agiganta contra os grandes”, disse Viana , em entrevista à Rádio Itapoan FM.
O mandatário Rubro-negro também falou das negociações com Rhayner, Rodrigo Ramallo e Escudero.
“Estamos em negociação com dois atletas. O boliviano, atacante, e também o Rhayner. Temos ainda discussões a respeito do Escudero. Mas tudo ao seu tempo. Infeliz daquele dirigente que não tiver consciência do grupo que tem.
Não vou dizer que nosso time é um grande elenco, mas é um grupo de profissionais. A grande questão, parece até filme repetido, para contratar o atleta, tem, que acertar com atleta, acertar com o empresário dele, acertar com o clube de origem e, também, até com os familiares do jogador. É uma luta”, comentou.
O próximo compromisso do Leão é contra a Ponte Preta, domingo (26), às 16h, no Barradão, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com 12 pontos, o time Rubro-negro ocupa a 14ª colocação na tabela.Fonte:Bahia Noticias
Após 4ª derrota consecutiva, Marcelo Sant’Ana afirma que resposta será ‘dentro de campo’
Com mais um tropeço no Campeonato Brasileiro da Série B 2016, o Bahia amarga a nona colocação com 17 pontos ganhos e vê os adversários cada vez mais distantes na luta pelo retorno à primeira divisão nacional. E para o presidente Marcelo Sant’Ana, o clube passa por um momento de crise que precisa ser resolvido internamente para depois ser respondido em campo pelos atletas tricolores.
“A gente tem que resolver dentro de casa. Não adianta ficar dizendo um ou outro. A gente tem que se cobrar lá dentro e responder dentro de campo”, afirmou o mandatário em entrevista à Rádio Tudo FM. Ainda segundo o dirigente, o Esquadrão terá contratações para a continuidade da temporada. "Vai ter que ter", finalizou.
O Bahia volta a campo na próxima terça-feira (28), onde enfrenta o Oeste na Arena Fonte Nova.Fonte:Bahia Noticias
“A gente tem que resolver dentro de casa. Não adianta ficar dizendo um ou outro. A gente tem que se cobrar lá dentro e responder dentro de campo”, afirmou o mandatário em entrevista à Rádio Tudo FM. Ainda segundo o dirigente, o Esquadrão terá contratações para a continuidade da temporada. "Vai ter que ter", finalizou.
O Bahia volta a campo na próxima terça-feira (28), onde enfrenta o Oeste na Arena Fonte Nova.Fonte:Bahia Noticias
Gilberto Gil recebe alta após uma semana internado
O cantor Gilberto Gil recebeu alta nesta sexta-feira, após passar uma semana internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar uma insuficiência renal. Em sua página no Facebook foi postada uma foto em que ele aparece em um carro, na saída da unidade. "A todos que enviaram mensagens carinhosas, muito obrigado. Já estamos a caminho de casa. #AqueleAbraço", diz a legenda.
Quando foi internado, a assessoria de Gil informou que ele estava bem e que sua ida ao hospital fazia parte de um tratamento pelo qual o cantor estava passando. Ele ainda pode voltar a ser internado nos próximos meses.
Entre os dias 25 de fevereiro e 9 de março, Gilberto Gil ficou internado, também no Sírio-Libanês, para controlar um quadro de hipertensão arterial.
Quando foi internado, a assessoria de Gil informou que ele estava bem e que sua ida ao hospital fazia parte de um tratamento pelo qual o cantor estava passando. Ele ainda pode voltar a ser internado nos próximos meses.
Entre os dias 25 de fevereiro e 9 de março, Gilberto Gil ficou internado, também no Sírio-Libanês, para controlar um quadro de hipertensão arterial.
O PT assaltou até funcionários públicos endividados
A cena acima resume a realidade de um partido político que surgiu como esperança de renovação, apresentou-se como baluarte da ética e terminou como uma organização criminosa, cercado pela polícia. Ainda estava escuro na quinta-feira passada quando homens do Grupo de Pronta Intervenção, a Swat da Polícia Federal, isolaram a rua onde funciona o Diretório Nacional do PT, no centro de São Paulo. Os agentes estavam cumprindo um mandado judicial, em busca de provas contra uma quadrilha que, durante cinco anos, embolsou 100 milhões de reais em mais um esquema de corrupção.
Nada a ver com os intrincados desfalques contra a Petrobras, a Eletrobras, os Correios, a Infraero, os fundos de pensão das estatais e sabe-se lá o que mais. Dessa vez foi, pode-se dizer, um assalto direto: o Partido dos Trabalhadores tomou o dinheiro de milhares de servidores públicos ativos e inativos - e, luxo de sadismo, justamente os mais endividados.
A presença de policiais armados de fuzil e metralhadora vigiando a entrada da sede do PT pareceu exagerada, mas era apenas precaução considerada necessária pelo serviço de inteligência da PF. Era ali, na sede nacional, que despachava o notório Delúbio Soares, o tesoureiro do mensalão. Dali, mais tarde, saíram as primeiras ordens do igualmente notório João Vaccari Neto, preso e condenado por gerenciar o caixa do dinheiro arrecadado das empreiteiras em troca de contratos na Petrobras. Na sede do PT, como demonstram as investigações até aqui, política e corrupção conviveram em simbiose.
Ao ingressarem no prédio, os agentes estavam orientados a buscar cofres ou compartimentos secretos que pudessem ser usados para esconder documentos e guardar dinheiro. Explica-se o procedimento: em depoimento à Justiça, um dos empreiteiros confessou ter entregado pessoalmente no diretório várias malas com dinheiro - sugerindo que poderia haver cofres ocultos no prédio. Para garantirem o sigilo e evitarem surpresas, corruptos e corruptores usavam senhas e contrassenhas. Há relatos também de entregas de dinheiro em envelopes, mochilas e carros blindados. Um lobista contou ter levado à sede do PT 500.000 reais no porta-malas do carro em 2012. Na busca da semana passada, os cofres do partido estavam abarrotados apenas de papel e nenhum compartimento secreto foi achado.
Na operação, batizada de Custo Brasil, a Polícia Federal, o Ministério Público e a Receita Federal se debruçaram sobre um esquema de corrupção montado no interior do Ministério do Planejamento. O alvo da rapina eram funcionários públicos, pensionistas e aposentados endividados que recorriam a empréstimos consignados, cujas prestações são descontadas automaticamente em folha de pagamento. A cada parcela paga, os funcionários desembolsavam em torno de 1 real a título de taxa de administração da operadora, uma empresa chamada Consist, cuja sede fica em São Paulo. Como o custo da taxa de administração não passava de 30 centavos, segundo estimativa dos investigadores, os 70 centavos de superfaturamento irrigaram os cofres do PT.
O esquema começou em 2010 e durou até 2015, quando a polícia prendeu os primeiros envolvidos. Nesse tempo, de 70 em 70 centavos, o PT afanou cerca de 100 milhões de reais pagos pelos funcionários públicos. Uma parcela do dinheiro era destinada diretamente ao caixa dois do partido, gerido por João Vaccari. A outra era dividida entre os petistas que executaram a tramoia.
O personagem mais ilustre da operação foi o ex-ministro Paulo Bernardo, preso em Brasília no apartamento funcional em que mora com a mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Petista histórico, Bernardo chefiou o Ministério do Planejamento no governo Lula. No governo Dilma, foi o titular do Ministério das Comunicações. Tinha uma participação expressiva no rateio da propina. Segundo os investigadores, dos 100 milhões arrecadados pelo esquema, ele recebeu pelo menos 7 milhões. A lista de beneficiários inclui mais figurões. Carlos Gabas, ex-ministro da Previdência de Dilma, é outro envolvido. Paulo Ferreira, ex-tesoureiro nacional do PT, também recebia uma parte dos dividendos. Ele é o terceiro tesoureiro petista que cai na malha da polícia.
A propina, resultante dos 70 centavos de cada funcionário, era distribuída por meio de contratos fictícios com empresas de consultoria e escritórios de advocacia. Os investigadores suspeitam que o mesmo esquema, de subtrair dinheiro de servidores em empréstimos consignados, exista em outros governos. O caso do PT começou a ser tateado pelos investigadores da Lava-Jato, mas, como não tinha relação direta com o esquema da Petrobras, o caso foi remetido para a Justiça Federal em São Paulo.
Preso, o ex-vereador petista Alexandre Romano, também conhecido por Chambinho, confessou que era o encarregado de gerenciar o golpe e entregou o nome de todos os envolvidos. Uma parte relevante do caso está em Brasília, no Supremo Tribunal Federal, por envolver parlamentares - entre eles a senadora Gleisi Hoffmann e o ex-líder do PT José Guimarães.
Há documentos comprovando que a senadora, que também foi ministra da Casa Civil de Dilma e está sob investigação da Lava-Jato, aproveitou-se do dinheiro junto com seu marido. Os investigadores descobriram que o dinheiro afanado no esquema servia para pagar o motorista particular da senadora, o aluguel de um loft em Curitiba, além do salário de funcionários e até multas eleitorais. Outro que está encrencado é o deputado Marco Maia (PT-RS), ex-presidente da Câmara.
Como VEJA revelou no ano passado, o parlamentar foi contemplado pela quadrilha com um belo apartamento em Miami. O imóvel, registrado até recentemente em nome de uma offshore aberta por Chambinho, foi revendido no mês passado. O esquema dos empréstimos consignados mostra que a Lava-Jato está criando filhotes pelo país afora, o que certamente assusta os envolvidos em corrupção, mas serve de alento para a população que torce por uma faxina geral.Fonte:Veja
Nada a ver com os intrincados desfalques contra a Petrobras, a Eletrobras, os Correios, a Infraero, os fundos de pensão das estatais e sabe-se lá o que mais. Dessa vez foi, pode-se dizer, um assalto direto: o Partido dos Trabalhadores tomou o dinheiro de milhares de servidores públicos ativos e inativos - e, luxo de sadismo, justamente os mais endividados.
A presença de policiais armados de fuzil e metralhadora vigiando a entrada da sede do PT pareceu exagerada, mas era apenas precaução considerada necessária pelo serviço de inteligência da PF. Era ali, na sede nacional, que despachava o notório Delúbio Soares, o tesoureiro do mensalão. Dali, mais tarde, saíram as primeiras ordens do igualmente notório João Vaccari Neto, preso e condenado por gerenciar o caixa do dinheiro arrecadado das empreiteiras em troca de contratos na Petrobras. Na sede do PT, como demonstram as investigações até aqui, política e corrupção conviveram em simbiose.
Ao ingressarem no prédio, os agentes estavam orientados a buscar cofres ou compartimentos secretos que pudessem ser usados para esconder documentos e guardar dinheiro. Explica-se o procedimento: em depoimento à Justiça, um dos empreiteiros confessou ter entregado pessoalmente no diretório várias malas com dinheiro - sugerindo que poderia haver cofres ocultos no prédio. Para garantirem o sigilo e evitarem surpresas, corruptos e corruptores usavam senhas e contrassenhas. Há relatos também de entregas de dinheiro em envelopes, mochilas e carros blindados. Um lobista contou ter levado à sede do PT 500.000 reais no porta-malas do carro em 2012. Na busca da semana passada, os cofres do partido estavam abarrotados apenas de papel e nenhum compartimento secreto foi achado.
Na operação, batizada de Custo Brasil, a Polícia Federal, o Ministério Público e a Receita Federal se debruçaram sobre um esquema de corrupção montado no interior do Ministério do Planejamento. O alvo da rapina eram funcionários públicos, pensionistas e aposentados endividados que recorriam a empréstimos consignados, cujas prestações são descontadas automaticamente em folha de pagamento. A cada parcela paga, os funcionários desembolsavam em torno de 1 real a título de taxa de administração da operadora, uma empresa chamada Consist, cuja sede fica em São Paulo. Como o custo da taxa de administração não passava de 30 centavos, segundo estimativa dos investigadores, os 70 centavos de superfaturamento irrigaram os cofres do PT.
O esquema começou em 2010 e durou até 2015, quando a polícia prendeu os primeiros envolvidos. Nesse tempo, de 70 em 70 centavos, o PT afanou cerca de 100 milhões de reais pagos pelos funcionários públicos. Uma parcela do dinheiro era destinada diretamente ao caixa dois do partido, gerido por João Vaccari. A outra era dividida entre os petistas que executaram a tramoia.
O personagem mais ilustre da operação foi o ex-ministro Paulo Bernardo, preso em Brasília no apartamento funcional em que mora com a mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Petista histórico, Bernardo chefiou o Ministério do Planejamento no governo Lula. No governo Dilma, foi o titular do Ministério das Comunicações. Tinha uma participação expressiva no rateio da propina. Segundo os investigadores, dos 100 milhões arrecadados pelo esquema, ele recebeu pelo menos 7 milhões. A lista de beneficiários inclui mais figurões. Carlos Gabas, ex-ministro da Previdência de Dilma, é outro envolvido. Paulo Ferreira, ex-tesoureiro nacional do PT, também recebia uma parte dos dividendos. Ele é o terceiro tesoureiro petista que cai na malha da polícia.
A propina, resultante dos 70 centavos de cada funcionário, era distribuída por meio de contratos fictícios com empresas de consultoria e escritórios de advocacia. Os investigadores suspeitam que o mesmo esquema, de subtrair dinheiro de servidores em empréstimos consignados, exista em outros governos. O caso do PT começou a ser tateado pelos investigadores da Lava-Jato, mas, como não tinha relação direta com o esquema da Petrobras, o caso foi remetido para a Justiça Federal em São Paulo.
Preso, o ex-vereador petista Alexandre Romano, também conhecido por Chambinho, confessou que era o encarregado de gerenciar o golpe e entregou o nome de todos os envolvidos. Uma parte relevante do caso está em Brasília, no Supremo Tribunal Federal, por envolver parlamentares - entre eles a senadora Gleisi Hoffmann e o ex-líder do PT José Guimarães.
Há documentos comprovando que a senadora, que também foi ministra da Casa Civil de Dilma e está sob investigação da Lava-Jato, aproveitou-se do dinheiro junto com seu marido. Os investigadores descobriram que o dinheiro afanado no esquema servia para pagar o motorista particular da senadora, o aluguel de um loft em Curitiba, além do salário de funcionários e até multas eleitorais. Outro que está encrencado é o deputado Marco Maia (PT-RS), ex-presidente da Câmara.
Como VEJA revelou no ano passado, o parlamentar foi contemplado pela quadrilha com um belo apartamento em Miami. O imóvel, registrado até recentemente em nome de uma offshore aberta por Chambinho, foi revendido no mês passado. O esquema dos empréstimos consignados mostra que a Lava-Jato está criando filhotes pelo país afora, o que certamente assusta os envolvidos em corrupção, mas serve de alento para a população que torce por uma faxina geral.Fonte:Veja
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Pessoas que tiveram dengue têm mais chances de ter zika vírus, diz estudo
Um estudo publicado nesta quinta-feira (23) aponta que pessoas que já tiveram dengue tem mais chances de desenvolverem uma infecção mais severa pelo zika vírus. O estudo feito por pesquisadores do Imperial College London, do Instituto Pasteur de Paris e da Universidade Mahidol de Bangkok sugerem que os anticorpos desenvolvidos contra a dengue são capazes de reconhecer e se ligar ao zika por causa das similaridades dos vírus (ambos são da família dos flavivírus).
A pesquisa foi publicada na revista "Nature Immunology". Os anticorpos da dengue podem potencializar a infecção pelo vírus da zika. Segundo o estudo, o fato é similar aos pacientes que são infectados por dengue por mais de uma vez, e que pode ocasionar dengue hemorrágica. Em situações normais, os anticorpos envolvem os vírus ou bactérias, neutralizando esses invasores e possibilitando que o sistema imunológico os destruam. Se o mesmo invasor aparecer novamente, já existem anticorpos treinados para combatê-lo.
"Apesar de este trabalho estar em um estágio muito preliminar, ele sugere que a exposição prévia ao vírus da dengue pode potencializar a infecção por zika. Esse pode ser o motivo de o surto atual ser tão severo, e explicar por que ocorreu em áreas onde a dengue é prevalente. Agora precisamos de mais estudos para confirmar esses achados, e progredir rumo a uma vacina", diz o principal autor da pesquisa, Gavin Screaton, do Imperial College London. Os pesquisadores ainda concluíram que, apesar da maior parte dos anticorpos contra dengue potencializarem a infecção do zika, dois tipos específicos de anticorpos contra dengue podem neutralizar o zika. Os pesquisadores estudam a estrutura desses dois anticorpos para desenvolver uma vacina para o zika e a dengue.
Ainda nesta semana, o laboratório farmacêutico Inovio, dos Estados Unidos, e o parceiro GeneOne Life Sciences, da Coreia do Sul, receberam aprovação de órgãos de regulação norte-americanos para iniciar testes em humanos com uma vacina contra o vírus zika. Esta foi a primeira aprovação para testes em humanos de uma vacina de zika. O zika vírus já atingiu 61 países. Além disso, outros 10 países tiveram relato de transmissão de zika de indivíduo para indivíduo, provavelmente por via sexual. O Brasil é o país com mais casos da doença, com 138 mil casos, mais 1616 casos de microcefalia.Fonte:Bahia Noticias
A pesquisa foi publicada na revista "Nature Immunology". Os anticorpos da dengue podem potencializar a infecção pelo vírus da zika. Segundo o estudo, o fato é similar aos pacientes que são infectados por dengue por mais de uma vez, e que pode ocasionar dengue hemorrágica. Em situações normais, os anticorpos envolvem os vírus ou bactérias, neutralizando esses invasores e possibilitando que o sistema imunológico os destruam. Se o mesmo invasor aparecer novamente, já existem anticorpos treinados para combatê-lo.
"Apesar de este trabalho estar em um estágio muito preliminar, ele sugere que a exposição prévia ao vírus da dengue pode potencializar a infecção por zika. Esse pode ser o motivo de o surto atual ser tão severo, e explicar por que ocorreu em áreas onde a dengue é prevalente. Agora precisamos de mais estudos para confirmar esses achados, e progredir rumo a uma vacina", diz o principal autor da pesquisa, Gavin Screaton, do Imperial College London. Os pesquisadores ainda concluíram que, apesar da maior parte dos anticorpos contra dengue potencializarem a infecção do zika, dois tipos específicos de anticorpos contra dengue podem neutralizar o zika. Os pesquisadores estudam a estrutura desses dois anticorpos para desenvolver uma vacina para o zika e a dengue.
Ainda nesta semana, o laboratório farmacêutico Inovio, dos Estados Unidos, e o parceiro GeneOne Life Sciences, da Coreia do Sul, receberam aprovação de órgãos de regulação norte-americanos para iniciar testes em humanos com uma vacina contra o vírus zika. Esta foi a primeira aprovação para testes em humanos de uma vacina de zika. O zika vírus já atingiu 61 países. Além disso, outros 10 países tiveram relato de transmissão de zika de indivíduo para indivíduo, provavelmente por via sexual. O Brasil é o país com mais casos da doença, com 138 mil casos, mais 1616 casos de microcefalia.Fonte:Bahia Noticias
Sérgio Moro reabre inquérito contra Lula na Justiça Federal do Paraná
Depois da decisão do ministro Teori Zavascki de devolver para a primeira instância as investigações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, referentes às 24ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Alethea, o juiz federal Sérgio Moro determinou, em despacho publicado nesta sexta-feira, a reabertura do inquérito, dando prazo de cinco dias para que Ministério Público Federal, Polícia Federal, partes e advogados acusem conhecimento da retomada da tramitação do caso.
No despacho, o juiz afirma que o conteúdo das interceptações telefônicas de Lula deverá permanecer em sigilo por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), assim como deverão ser descartadas as gravações de conversas entre Lula e a presidente Dilma Rousseff (PT) sobre o termo de posse da Casa Civil, feitas após a final do prazo estipulado para as interceptações telefônicas.
“Deverá ser observado o sigilo decretado pelo STF sobre a interceptação telefônica. Fica autorizado o uso no inquérito e em eventual ação penal, mediante juntada com anotação de sigilo em relação a terceiros (sigilo 3). Ressalve-se, por óbvio, o diálogo datado de 16/03/2016, entre o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Exma. Presidente da República Dilma Roussef, atualmente afastada, já que invalidado”, decidiu.
Os inquéritos investigam suposta prática de lavagem de dinheiro com ocultação de bens por parte do ex-presidente, apontado como real proprietário de um apartamento tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, e de um sítio em Atibaia, no interior paulista, registrado em nome de terceiros e que receberam, a pedido do ex-presidente, reformas e melhorias patrocinadas por construtoras envolvidas na Operação Lava Jato.
O processo foi remetido ao STF por conta da nomeação de Lula como ministro-chefe da Casa Civil pela então presidente Dilma Rousseff (PT), em março. A própria nomeação de Lula foi questionada judicialmente e suspensa pelo STF. Com o afastamento da presidente por conta do impeachment, e a conseqüente exoneração de todos os seus ministros, Lula perdeu a prerrogativa de foro e voltará a ser investigado e, se for o caso, julgado, na primeira instância.Fonte:paranaportal
No despacho, o juiz afirma que o conteúdo das interceptações telefônicas de Lula deverá permanecer em sigilo por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), assim como deverão ser descartadas as gravações de conversas entre Lula e a presidente Dilma Rousseff (PT) sobre o termo de posse da Casa Civil, feitas após a final do prazo estipulado para as interceptações telefônicas.
“Deverá ser observado o sigilo decretado pelo STF sobre a interceptação telefônica. Fica autorizado o uso no inquérito e em eventual ação penal, mediante juntada com anotação de sigilo em relação a terceiros (sigilo 3). Ressalve-se, por óbvio, o diálogo datado de 16/03/2016, entre o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Exma. Presidente da República Dilma Roussef, atualmente afastada, já que invalidado”, decidiu.
Os inquéritos investigam suposta prática de lavagem de dinheiro com ocultação de bens por parte do ex-presidente, apontado como real proprietário de um apartamento tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, e de um sítio em Atibaia, no interior paulista, registrado em nome de terceiros e que receberam, a pedido do ex-presidente, reformas e melhorias patrocinadas por construtoras envolvidas na Operação Lava Jato.
O processo foi remetido ao STF por conta da nomeação de Lula como ministro-chefe da Casa Civil pela então presidente Dilma Rousseff (PT), em março. A própria nomeação de Lula foi questionada judicialmente e suspensa pelo STF. Com o afastamento da presidente por conta do impeachment, e a conseqüente exoneração de todos os seus ministros, Lula perdeu a prerrogativa de foro e voltará a ser investigado e, se for o caso, julgado, na primeira instância.Fonte:paranaportal
Novo vírus pode atacar 90% dos celulares Android
A empresa de segurança digital Trend Micro informou que um novo vírus, batizado de Godless, pode
infectar 90% dos celulares com o sistema Android (da versão Lollipop 5.1 para baixo), de acordo com estimativa realizada por técnicos e especialistas em cibersegurança. A companhia afirma que “foram encontrados vários aplicativos maliciosos na Google Play (loja de aplicativos do Android), desde apps de lanterna e Wi-fi até cópias de jogos populares”.
Pelo menos 850.000 smartphones já foram afetados pelo Godless no mundo. Segundo um ranking elaborado pelo Trend Micro, o Brasil não aparece na lista dos países mais afetados. A Índia lidera com quase metade dos aparelhos infectados entre todas as ocorrências.
Vírus eletrônicos prosperam com ajuda de erros primários de usuários de computadores e celulares, diz Kaspersky Riscos – Quando um aplicativo que hospeda o vírus é baixado, há a possibilidade de ele instalar automaticamente outros softwares maliciosos e até dar a chance de hackers invadirem o dispositivo e roubar dados pessoais, como senhas e contas bancárias.
Como prevenir – A principal recomendação dada pela empresa para evitar o ataque do vírus é checar a reputação dos desenvolvedores de um determinado aplicativo antes de baixá-lo e, de preferência, fazer o download de uma ferramenta bem avaliada, que já tenha um certo reconhecimento popular. Apps desconhecidos, com poucas informações, tendem a ser mais vulneráveis a vírus e softwares maliciosos.
infectar 90% dos celulares com o sistema Android (da versão Lollipop 5.1 para baixo), de acordo com estimativa realizada por técnicos e especialistas em cibersegurança. A companhia afirma que “foram encontrados vários aplicativos maliciosos na Google Play (loja de aplicativos do Android), desde apps de lanterna e Wi-fi até cópias de jogos populares”.
Pelo menos 850.000 smartphones já foram afetados pelo Godless no mundo. Segundo um ranking elaborado pelo Trend Micro, o Brasil não aparece na lista dos países mais afetados. A Índia lidera com quase metade dos aparelhos infectados entre todas as ocorrências.
Vírus eletrônicos prosperam com ajuda de erros primários de usuários de computadores e celulares, diz Kaspersky Riscos – Quando um aplicativo que hospeda o vírus é baixado, há a possibilidade de ele instalar automaticamente outros softwares maliciosos e até dar a chance de hackers invadirem o dispositivo e roubar dados pessoais, como senhas e contas bancárias.
Como prevenir – A principal recomendação dada pela empresa para evitar o ataque do vírus é checar a reputação dos desenvolvedores de um determinado aplicativo antes de baixá-lo e, de preferência, fazer o download de uma ferramenta bem avaliada, que já tenha um certo reconhecimento popular. Apps desconhecidos, com poucas informações, tendem a ser mais vulneráveis a vírus e softwares maliciosos.
Chikungunya pode ser transmitida durante gravidez
Um bebê de 12 dias apresentou fortes convulsões e está internado em uma unidade de terapia intensiva na cidade de Campina Grande, na Paraíba, após ser diagnosticado com chikungunya. Resultados de exames confirmam a transmissão do vírus da gestante para o feto. O alerta foi dado por pediatras do Hospital Municipal da Criança e confirmado pela equipe da obstetra Adriana Melo, médica também responsável pela identificação do vírus zika no líquido amniótico de dois fetos com microcefalia em 2015. De acordo com Adriana, embora existam relatos na literatura mundial de casos de transmissão de chikungunya da mãe para o bebê durante a gestação, ela desconhece qualquer precedente similar no país.
Casos de transmissão vertical já foram relatados em uma epidemia na Ilha Réunion, no Oceano Índico, durante os anos de 2005 e 2006. Especialistas afirmam que a transmissão pode causar problemas graves de saúde na criança. “Não há casos de má-formação. O que ocorre são problemas depois, relacionados à ação do vírus no sistema nervoso. As convulsões são resultado de meningite. O vírus provoca problemas neurológicos, levando a esse tipo de reação”, diz a médica.
O resultado reforça o alerta para gestantes, que devem adotar medidas de proteção contra o Aedes aegypti, mosquito vetor de zika, dengue e chikungunya, ao longo de todo o período da gestação. “Enquanto o maior risco de transmissão do zika ocorre nos primeiros três meses de gravidez, no caso de chikungunya ocorre o oposto. A transmissão para o feto geralmente acontece quando a mãe adoece já no fim da gestação”, afirma Rivaldo Cunha, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz.
O exame, realizado por pesquisadores do Instituto Paraibano de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (Ipesq), da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas (Facisa) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi feito para identificar traços do vírus tanto no bebê quanto na mãe. Outros dois casos na cidade estão em investigação pelo grupo de pesquisa liderado por Adriana.
Atenção — O alerta é ainda mais importante quando se leva em conta a circulação do vírus no país. A chikungunya está presente em todos os Estados e no Distrito Federal. Até maio, haviam sido contabilizados quase oito vezes mais infecções do que no mesmo período do ano passado, quando 11.216 casos foram informados. Além do aumento do número de casos, há uma elevação expressiva nas mortes relacionadas à doença – algo que, antes da experiência do Brasil, era considerado muito raro.
Em Pernambuco, foram confirmadas 22 mortes. Procurado, o Ministério da Saúde, afirmou, em nota, que a infecção pela febre chikungunya em mulheres grávidas, especialmente no final da gravidez, pode ocorrer e ocasionar o nascimento de bebês com a infecção. A pasta afirmou acompanhar e incentivar os estudos sobre essa possível transmissão vertical. A equipe de Adriana Melo foi a primeira a identificar traços de vírus zika no líquido amniótico de bebês com microcefalia. A descoberta foi um importante passo para reforçar a relação – hoje já tida como certa – entre o vírus e a epidemia de nascimentos de crianças com a má-formação no Brasil. (Com Estadão Conteúdo)
Casos de transmissão vertical já foram relatados em uma epidemia na Ilha Réunion, no Oceano Índico, durante os anos de 2005 e 2006. Especialistas afirmam que a transmissão pode causar problemas graves de saúde na criança. “Não há casos de má-formação. O que ocorre são problemas depois, relacionados à ação do vírus no sistema nervoso. As convulsões são resultado de meningite. O vírus provoca problemas neurológicos, levando a esse tipo de reação”, diz a médica.
O resultado reforça o alerta para gestantes, que devem adotar medidas de proteção contra o Aedes aegypti, mosquito vetor de zika, dengue e chikungunya, ao longo de todo o período da gestação. “Enquanto o maior risco de transmissão do zika ocorre nos primeiros três meses de gravidez, no caso de chikungunya ocorre o oposto. A transmissão para o feto geralmente acontece quando a mãe adoece já no fim da gestação”, afirma Rivaldo Cunha, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz.
O exame, realizado por pesquisadores do Instituto Paraibano de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (Ipesq), da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas (Facisa) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi feito para identificar traços do vírus tanto no bebê quanto na mãe. Outros dois casos na cidade estão em investigação pelo grupo de pesquisa liderado por Adriana.
Atenção — O alerta é ainda mais importante quando se leva em conta a circulação do vírus no país. A chikungunya está presente em todos os Estados e no Distrito Federal. Até maio, haviam sido contabilizados quase oito vezes mais infecções do que no mesmo período do ano passado, quando 11.216 casos foram informados. Além do aumento do número de casos, há uma elevação expressiva nas mortes relacionadas à doença – algo que, antes da experiência do Brasil, era considerado muito raro.
Em Pernambuco, foram confirmadas 22 mortes. Procurado, o Ministério da Saúde, afirmou, em nota, que a infecção pela febre chikungunya em mulheres grávidas, especialmente no final da gravidez, pode ocorrer e ocasionar o nascimento de bebês com a infecção. A pasta afirmou acompanhar e incentivar os estudos sobre essa possível transmissão vertical. A equipe de Adriana Melo foi a primeira a identificar traços de vírus zika no líquido amniótico de bebês com microcefalia. A descoberta foi um importante passo para reforçar a relação – hoje já tida como certa – entre o vírus e a epidemia de nascimentos de crianças com a má-formação no Brasil. (Com Estadão Conteúdo)
Mexer no celular antes de dormir pode causar cegueira temporária
O hábito de mexer no smartphone deitado na cama antes de dormir, no escuro, pode causar danos à visão. Um estudo publicado na quarta-feira, no periódico científico New England Journal of Medicine, relatou dois casos de mulheres britânicas que ficaram temporariamente cegas por checarem constantemente seus celulares na ausência de luz ambiente. No primeiro caso, uma jovem de 22 anos disse ao seu médico que estava com problemas para enxergar com o olho direito a noite, quando já estava deitada. Essa condição se repetiu diversas vezes por semana, ao longo de um ano.
Segundo a paciente, quando isso acontecia, ela só conseguia ver o contorno dos objetos com o olho direito, embora sua visão estivesse normal no olho esquerdo, e em ambos os olhos no dia seguinte. Um exame ocular mostrou que sua visão estava normal, e ela não tinha sinais de coágulo de sangue ou outras condições relacionadas à perda temporária de visão.
Uso de eletrônicos afeta o sono dos adolescentes, diz estudo O segundo caso aconteceu com uma mulher de 40 anos. Ela relatou aos médicos que acordou um dia de manhã e não conseguia enxergar de um olho. Esse problema permaneceu por cerca de 15 minutos e se repetiu eventualmente ao longo de seis meses.
Após conversar com as pacientes, os médicos descobriram que os problemas de visão de ambas apareceram depois que elas ficavam mexendo em seus smartphones durante vários minutos, enquanto estavam deitadas de lado na cama, no escuro, e olhavam a a tela com apenas um olho (o outro olho ficava coberto pelo travesseiro).
“Dessa forma, você fica com um olho adaptado à luz porque está olhando para o telefone e o outro adaptado ao escuro. Quando o aparelho é desligado e tudo fica escuro, o olho adaptado ao claro parece estar ‘cego’, até que ele consiga se adaptar à ausência de luz”, escreveram os autores.
Felizmente, de acordo com os pesquisadores, existe uma forma simples de evitar este problema: basta usar ambos os olhos quando olhar para a tela do celular no escuro.Fonte:Veja
Segundo a paciente, quando isso acontecia, ela só conseguia ver o contorno dos objetos com o olho direito, embora sua visão estivesse normal no olho esquerdo, e em ambos os olhos no dia seguinte. Um exame ocular mostrou que sua visão estava normal, e ela não tinha sinais de coágulo de sangue ou outras condições relacionadas à perda temporária de visão.
Uso de eletrônicos afeta o sono dos adolescentes, diz estudo O segundo caso aconteceu com uma mulher de 40 anos. Ela relatou aos médicos que acordou um dia de manhã e não conseguia enxergar de um olho. Esse problema permaneceu por cerca de 15 minutos e se repetiu eventualmente ao longo de seis meses.
Após conversar com as pacientes, os médicos descobriram que os problemas de visão de ambas apareceram depois que elas ficavam mexendo em seus smartphones durante vários minutos, enquanto estavam deitadas de lado na cama, no escuro, e olhavam a a tela com apenas um olho (o outro olho ficava coberto pelo travesseiro).
“Dessa forma, você fica com um olho adaptado à luz porque está olhando para o telefone e o outro adaptado ao escuro. Quando o aparelho é desligado e tudo fica escuro, o olho adaptado ao claro parece estar ‘cego’, até que ele consiga se adaptar à ausência de luz”, escreveram os autores.
Felizmente, de acordo com os pesquisadores, existe uma forma simples de evitar este problema: basta usar ambos os olhos quando olhar para a tela do celular no escuro.Fonte:Veja
Zezé Di Camargo alfineta Wesley Safadão: 'Emergente'
Zezé Di Camargo parece não se cansar de bater boca com os fãs na internet. No último episódio, ocorrido nesta quinta-feira, sobrou até para o cantor Wesley Safadão, que, no calor do momento, foi chamado de "emergente" pelo sertanejo. Tudo começou quando Zezé foi criticado por um seguidor ao postar uma foto no Instagram em que aparecia em um avião comercial, rumo a Santo Antônio de Jesus, na Bahia. "Ou a Zilu te tirou uma boa grana ou você está cada dia mais mão de vaca. Você, um artista, tem que ter um jatinho igual ao Wesley Safadão ou ir de primeira classe", comentou a pessoa.
O ex-marido de Zilu não gostou de ser comparado a Safadão e soltou o verbo. "Primeiro: o que você tem com isso? Segundo: não existe primeira classe em voo doméstico. Eu e meu irmão temos avião particular, mas qual o problema de viajar, quando achar que devemos, em um voo comercial? Somos gente como todo mundo", escreveu. "E outra, quando o Wesley Safadão começou a fazer sucesso, eu já estava fazendo havia 23 anos. Artista quando começa a fazer sucesso é assim: só anda de jatinho, Ferrari, barco de luxo etc. Conhece aquela palavra 'emergente'? Também já passei por essa fase."
A partir daí, a foto de Zezé bombou de comentários de fãs de Safadão irados com o sertanejo. "Zezé, aceita que dói menos. Está na hora de se aposentar, vai curtir sua vida, você não canta mais como antes. As veias do pescoço só faltam estourar", escreveu uma pessoa. "Qual é, Zezé, nada a ver alfinetar o Safadão. Mandou mal", disse outra.
Para tentar encerrar a controvérsia, Zezé voltou ao Instagram na manhã desta sexta e soltou um textão. "Não vou ser hipócrita e falar e fazer o que as pessoas acham que tenho que fazer. (...) Não adianta vir me insultar com inverdades ou falta de conhecimento, que não vou deixar barato. Longe de mim querer ser polêmico. O Instagram é meu e não vou fazer média com ninguém. Antes de ser artista, sou um ser humano e não abro mão disso! Se quiser gostar de mim assim, seja bem vindo. Se não, nem precisa vir aqui. Aqui é um lugar da verdade e pessoas do bem."
O ex-marido de Zilu não gostou de ser comparado a Safadão e soltou o verbo. "Primeiro: o que você tem com isso? Segundo: não existe primeira classe em voo doméstico. Eu e meu irmão temos avião particular, mas qual o problema de viajar, quando achar que devemos, em um voo comercial? Somos gente como todo mundo", escreveu. "E outra, quando o Wesley Safadão começou a fazer sucesso, eu já estava fazendo havia 23 anos. Artista quando começa a fazer sucesso é assim: só anda de jatinho, Ferrari, barco de luxo etc. Conhece aquela palavra 'emergente'? Também já passei por essa fase."
A partir daí, a foto de Zezé bombou de comentários de fãs de Safadão irados com o sertanejo. "Zezé, aceita que dói menos. Está na hora de se aposentar, vai curtir sua vida, você não canta mais como antes. As veias do pescoço só faltam estourar", escreveu uma pessoa. "Qual é, Zezé, nada a ver alfinetar o Safadão. Mandou mal", disse outra.
Para tentar encerrar a controvérsia, Zezé voltou ao Instagram na manhã desta sexta e soltou um textão. "Não vou ser hipócrita e falar e fazer o que as pessoas acham que tenho que fazer. (...) Não adianta vir me insultar com inverdades ou falta de conhecimento, que não vou deixar barato. Longe de mim querer ser polêmico. O Instagram é meu e não vou fazer média com ninguém. Antes de ser artista, sou um ser humano e não abro mão disso! Se quiser gostar de mim assim, seja bem vindo. Se não, nem precisa vir aqui. Aqui é um lugar da verdade e pessoas do bem."
Às vésperas das Olimpíadas, Temer escolhe especialista em terrorismo para chefiar a Abin
O Palácio do Planalto escolheu nesta sexta-feira o novo diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Janer Alvarenga, funcionário de carreira da agência e tido como um “experiente oficial de inteligência”, será o sucessor de Wilson Trezza, que pedira para deixar o cargo. Trezza apresentou a carta de demissão no mês passado, após o afastamento de Dilma Rousseff. Atendendo a um pedido do Planalto, porém, ele seguia no posto até a definição do sucessor.
Especialista em contraterrorismo, Janer Alvarenga é o atual diretor de Inteligência da Abin. Ele também já foi superintendente da agência em Pernambuco. A nomeação de Alvarenga para a direção-geral da Abin deve ser publicada na segunda-feira no Diário Oficial da União.
Janer Tesch Hosken Alvarenga integrava uma lista de dez nomes levada a Temer pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen. Nas últimas semanas, Etchegoyen entrevistou um a um os candidatos à vaga.
Nesta sexta-feira, em reunião com Temer, o martelo foi finalmente batido. O novo diretor-geral da Abin assume o cargo faltando menos de dois meses para as Olímpiadas do Rio. Cabe à agência, junto com a Polícia Federal e os serviços de inteligência das Forças Armadas, monitorar eventuais ameaças terroristas ao evento. Em relatório reservado revelado na semana passada por VEJA, oficiais da Abin afirmam que o Brasil nunca esteve tão exposto a um ataque terrorista.Fonte:Reinaldo Azevedo
Especialista em contraterrorismo, Janer Alvarenga é o atual diretor de Inteligência da Abin. Ele também já foi superintendente da agência em Pernambuco. A nomeação de Alvarenga para a direção-geral da Abin deve ser publicada na segunda-feira no Diário Oficial da União.
Janer Tesch Hosken Alvarenga integrava uma lista de dez nomes levada a Temer pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen. Nas últimas semanas, Etchegoyen entrevistou um a um os candidatos à vaga.
Nesta sexta-feira, em reunião com Temer, o martelo foi finalmente batido. O novo diretor-geral da Abin assume o cargo faltando menos de dois meses para as Olímpiadas do Rio. Cabe à agência, junto com a Polícia Federal e os serviços de inteligência das Forças Armadas, monitorar eventuais ameaças terroristas ao evento. Em relatório reservado revelado na semana passada por VEJA, oficiais da Abin afirmam que o Brasil nunca esteve tão exposto a um ataque terrorista.Fonte:Reinaldo Azevedo
Conversa sobre dinheiro para barrar convocações em CPI era ‘disseminada’ no Congresso, diz Delcídio
Delator da Operação Lava Jato, o senador cassado Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) disse nesta sexta-feira, em depoimento ao juiz Sergio Moro, que as conversas sobre pagamento a parlamentares para evitar convocações na CPI da Petrobras eram "disseminadas" no Congresso. O ex-líder do governo Dilma afirmou que episódios assim não se restringiram à CPI da Petrobras e declarou que a distribuição de dinheiro ocorria também em outras comissões de inquérito e na Câmara. Delcídio prestou depoimento como testemunha de acusação no processo em que o ex-senador Gim Argello é acusado de cobrar propina de empreiteiros para evitar que fossem chamados a prestar depoimentos em 2014 na CPI da Petrobras no Senado e na CPI mista que investigava irregularidades relacionadas à petroleira.
Segundo as investigações, na condição de vice-presidente das duas comissões de inquérito, o hoje ex-senador recebeu pelo menos 350.000 reais de Léo Pinheiro, da OAS, por meio de repasses à Paróquia São Pedro, em Taguatinga (DF), e 5 milhões de reais disfarçados de doações eleitorais da UTC. "Essa CPI é um caso, mas existem outros casos [de pagamentos]. Existia um zum zum. Um senador também ouvia algum rumor, perguntava, queria saber. Quando essas coisas começam a acontecer, não tenha dúvida, não é fumaça. Tinha uma coisa concreta por trás desses rumores", disse Delcídio.
"Essa conversa [de cobrança] já rodava no Congresso. Era uma coisa que estava sendo disseminada dentro do Senado. Existia um rumor muito grande sobre a operação em si de não convocar em troca de ajudar determinados parlamentares. Isso nós ouvíamos intensamente", afirmou. "Isso era muito disseminado. As coisas vão aparecendo. Mesmo que alguém tenha um comportamento de tentar contornar situações ou esconder é impossível", completou ele.
De acordo com o delator, o lobista Julio Camargo e o empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, disseram a ele "que haviam [recebido] pedido não só do Gim, mas de outras pessoas também, aparentemente o Marco Maia e do próprio Vital do Rêgo e que era para apoio e suporte para eleições em troca de eles não serem convocados". "Todo empresário tem preocupação [de ser exposto na CPI]. Só o fato de ser convocado. Mesmo ouvindo as perguntas mais estapafúrdias [traz] preocupação (...) por mais que a CPI não dê em nada", completou.
"Julio Camargo externou essa preocupação de que haveria um movimento na CPI no sentido de se negociar requerimentos ou convocações. Ricardo Pessoa também me falou sobre isso, que estaria havendo um movimento no sentido de se poupar algumas convocações, mesmo com os requerimentos pautados", detalhou Delcídio. Em seu depoimento, porém, o ex-senador disse não ter conhecimento se a distribuição de dinheiro foi caixa dois de campanha. "A justificativa que apresentavam era para a campanha, mas se foi doação oficial ou caixa dois estou impedido de responder porque não participei".
José Antunes Sobrinho, um dos sócios do grupo Engevix, também prestou depoimento e disse diante de Sergio Moro ter sido procurado por Léo Pinheiro, que teria lhe feito um convite para integrar o grupo de empreiteiras que atenderiam aos pedidos de Gim Argello por doações eleitorais. De acordo com Antunes Sobrinho, o ex-presidente da OAS citou, além da própria empresa, Toyo Setal, Camargo Correa, Andrade Gutierrez, Odebrecht e "uma das Galvão, ou Queiroz Galvão, ou Galvão Engenharia" como membros do grupo. Cada uma contribuiria com 5 milhões de reais ao ex-senador.
Após o encontro com Pinheiro, o sócio da Engevix relata ter decidido não aceitar a proposta, posição reiterada em um encontro com Argello e seus assessores Paulo Roxo e Valério Neves na casa do ex-senador, em Brasília. Antunes Sobrinho disse ter ouvido novamente o convite e, ao recusá-lo novamente, Gim Argello teria dado a entender que a Engevix poderia enfrentar "problemas" na CPI. "A Engevix não querendo participar, podemos colocar outra em seu lugar", disse o ex-senador, segundo o empreiteiro.Fonte:Veja
Segundo as investigações, na condição de vice-presidente das duas comissões de inquérito, o hoje ex-senador recebeu pelo menos 350.000 reais de Léo Pinheiro, da OAS, por meio de repasses à Paróquia São Pedro, em Taguatinga (DF), e 5 milhões de reais disfarçados de doações eleitorais da UTC. "Essa CPI é um caso, mas existem outros casos [de pagamentos]. Existia um zum zum. Um senador também ouvia algum rumor, perguntava, queria saber. Quando essas coisas começam a acontecer, não tenha dúvida, não é fumaça. Tinha uma coisa concreta por trás desses rumores", disse Delcídio.
"Essa conversa [de cobrança] já rodava no Congresso. Era uma coisa que estava sendo disseminada dentro do Senado. Existia um rumor muito grande sobre a operação em si de não convocar em troca de ajudar determinados parlamentares. Isso nós ouvíamos intensamente", afirmou. "Isso era muito disseminado. As coisas vão aparecendo. Mesmo que alguém tenha um comportamento de tentar contornar situações ou esconder é impossível", completou ele.
De acordo com o delator, o lobista Julio Camargo e o empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, disseram a ele "que haviam [recebido] pedido não só do Gim, mas de outras pessoas também, aparentemente o Marco Maia e do próprio Vital do Rêgo e que era para apoio e suporte para eleições em troca de eles não serem convocados". "Todo empresário tem preocupação [de ser exposto na CPI]. Só o fato de ser convocado. Mesmo ouvindo as perguntas mais estapafúrdias [traz] preocupação (...) por mais que a CPI não dê em nada", completou.
"Julio Camargo externou essa preocupação de que haveria um movimento na CPI no sentido de se negociar requerimentos ou convocações. Ricardo Pessoa também me falou sobre isso, que estaria havendo um movimento no sentido de se poupar algumas convocações, mesmo com os requerimentos pautados", detalhou Delcídio. Em seu depoimento, porém, o ex-senador disse não ter conhecimento se a distribuição de dinheiro foi caixa dois de campanha. "A justificativa que apresentavam era para a campanha, mas se foi doação oficial ou caixa dois estou impedido de responder porque não participei".
José Antunes Sobrinho, um dos sócios do grupo Engevix, também prestou depoimento e disse diante de Sergio Moro ter sido procurado por Léo Pinheiro, que teria lhe feito um convite para integrar o grupo de empreiteiras que atenderiam aos pedidos de Gim Argello por doações eleitorais. De acordo com Antunes Sobrinho, o ex-presidente da OAS citou, além da própria empresa, Toyo Setal, Camargo Correa, Andrade Gutierrez, Odebrecht e "uma das Galvão, ou Queiroz Galvão, ou Galvão Engenharia" como membros do grupo. Cada uma contribuiria com 5 milhões de reais ao ex-senador.
Após o encontro com Pinheiro, o sócio da Engevix relata ter decidido não aceitar a proposta, posição reiterada em um encontro com Argello e seus assessores Paulo Roxo e Valério Neves na casa do ex-senador, em Brasília. Antunes Sobrinho disse ter ouvido novamente o convite e, ao recusá-lo novamente, Gim Argello teria dado a entender que a Engevix poderia enfrentar "problemas" na CPI. "A Engevix não querendo participar, podemos colocar outra em seu lugar", disse o ex-senador, segundo o empreiteiro.Fonte:Veja
STF manda para Justiça de Brasília denúncia contra Lula
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira o envio para a Justiça Federal de Brasília da denúncia em que o ex-presidente Lula é acusado de obstrução à justiça por atuar para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. São alvo da mesma denúncia o pecuarista José Carlos Bumlai, o filho dele, Maurício Bumlai, o ex-líder do governo no Senado Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) e o banqueiro André Esteves, ex-CEO do BTG Pactual.
A peça havia sido apresentada ao STF pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot porque Delcídio do Amaral ainda era senador e, por isso, tinha direito a foro privilegiado. Com sua cassação pelo plenário do Senado, nenhum dos investigados tinha a prerrogativa de ser julgado pela corte máxima do país.
As investigações contra Lula neste caso ganharam força com os depoimentos de delação premiada do próprio Delcídio, que afirmou que tentou comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró a pedido do ex-presidente petista. Com as informações, disse o chefe do Ministério Público, "se constatou que Luiz Inácio Lula da Silva, José Carlos Bumlai e Maurício Bumlai atuaram na compra do silêncio de Nestor Cerveró para proteger outros interesses, além daqueles inerentes a Delcídio e a André Esteves". Na avaliação do procurador-geral, outros elementos, como depoimentos do acordo de delação premiada de Cerveró, "deixam evidente que a intenção dos articuladores do silêncio de Nestor era esconder fatos ilícitos envolvendo Luiz Inácio Lula da Silva, José Carlos Bumlai, André Esteves, Delcídio do Amaral, além de outras pessoas que possivelmente também integram a organização criminosa".
Gravações feitas pelo filho de Cerveró, Bernardo Cerveró, mostram Delcídio negociando o pagamento de 50.000 reais mensais à família do ex-dirigente e até a fuga do ex-diretor para fora do país. Paralelamente, investigadores atribuíram ao banqueiro André Esteves o papel de bancar a mesada à família de Cerveró e pagar outros 4 milhões de reais ao advogado Edson Ribeiro, que atuava na defesa do ex-diretor e trabalhava para impedir a delação premiada. Os depoimentos do senador em colaboração com a Justiça, porém, apresentaram uma nova versão para os pagamentos. Foi a partir dessas revelações que os indícios contra o ex-presidente Lula ficaram mais robustos.
Em sua decisão, o ministro Teori Zavascki rejeitou argumentação do MP e disse que a denúncia não tem relação direta com as "fraudes no âmbito da Petrobras", tema de alçada do juiz Sergio Moro, em Curitiba, e, por isso, deveria tramitar onde ocorreram as conversas gravadas por Cerveró e onde Delcídio atuava na maior parte do tempo, ou seja, em Brasília. "Tais fatos não possuem relação de pertinência imediata com as demais investigações relacionadas às fraudes no âmbito da Petrobras.
Na verdade, dizem respeito à suposta prática de atos, pelos investigados, com a finalidade de impedir e aviltar colaboração premiada entre Nestor Cerveró e o Ministério Público, a qual se voltava a um plexo de investigações", disse Teori. "Nesse contexto, evidencia-se, em princípio, a inexistência de vínculo nem exclusivo nem preponderante com os processos em trâmite na 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba [onde atua Sergio Moro]", completou o magistrado. "Defendemos em petição que este caso não tem relação com a Lava Jato e o ministro mandou para Brasília", disse ao site de VEJA o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que atua na defesa de André Esteves.
Em sua delação premiada, Delcídio afirmou que Lula tinha pleno conhecimento do propinoduto instalado na Petrobras e agiu pessoalmente para barrar as investigações, ordenando que o ex-diretor da Petrobras fosse silenciado com propina. Também em delação, o senador atribuiu à presidente Dilma Rousseff pleno conhecimento dos problemas da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, transação permeada pelo pagamento de propinas, além de ter tentado aparelhar o Superior Tribunal de Justiça (STJ) para garantir a liberdade de grandes empreiteiros presos por ordem do juiz Sergio Moro.Fonte:Veja
A peça havia sido apresentada ao STF pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot porque Delcídio do Amaral ainda era senador e, por isso, tinha direito a foro privilegiado. Com sua cassação pelo plenário do Senado, nenhum dos investigados tinha a prerrogativa de ser julgado pela corte máxima do país.
As investigações contra Lula neste caso ganharam força com os depoimentos de delação premiada do próprio Delcídio, que afirmou que tentou comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró a pedido do ex-presidente petista. Com as informações, disse o chefe do Ministério Público, "se constatou que Luiz Inácio Lula da Silva, José Carlos Bumlai e Maurício Bumlai atuaram na compra do silêncio de Nestor Cerveró para proteger outros interesses, além daqueles inerentes a Delcídio e a André Esteves". Na avaliação do procurador-geral, outros elementos, como depoimentos do acordo de delação premiada de Cerveró, "deixam evidente que a intenção dos articuladores do silêncio de Nestor era esconder fatos ilícitos envolvendo Luiz Inácio Lula da Silva, José Carlos Bumlai, André Esteves, Delcídio do Amaral, além de outras pessoas que possivelmente também integram a organização criminosa".
Gravações feitas pelo filho de Cerveró, Bernardo Cerveró, mostram Delcídio negociando o pagamento de 50.000 reais mensais à família do ex-dirigente e até a fuga do ex-diretor para fora do país. Paralelamente, investigadores atribuíram ao banqueiro André Esteves o papel de bancar a mesada à família de Cerveró e pagar outros 4 milhões de reais ao advogado Edson Ribeiro, que atuava na defesa do ex-diretor e trabalhava para impedir a delação premiada. Os depoimentos do senador em colaboração com a Justiça, porém, apresentaram uma nova versão para os pagamentos. Foi a partir dessas revelações que os indícios contra o ex-presidente Lula ficaram mais robustos.
Em sua decisão, o ministro Teori Zavascki rejeitou argumentação do MP e disse que a denúncia não tem relação direta com as "fraudes no âmbito da Petrobras", tema de alçada do juiz Sergio Moro, em Curitiba, e, por isso, deveria tramitar onde ocorreram as conversas gravadas por Cerveró e onde Delcídio atuava na maior parte do tempo, ou seja, em Brasília. "Tais fatos não possuem relação de pertinência imediata com as demais investigações relacionadas às fraudes no âmbito da Petrobras.
Na verdade, dizem respeito à suposta prática de atos, pelos investigados, com a finalidade de impedir e aviltar colaboração premiada entre Nestor Cerveró e o Ministério Público, a qual se voltava a um plexo de investigações", disse Teori. "Nesse contexto, evidencia-se, em princípio, a inexistência de vínculo nem exclusivo nem preponderante com os processos em trâmite na 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba [onde atua Sergio Moro]", completou o magistrado. "Defendemos em petição que este caso não tem relação com a Lava Jato e o ministro mandou para Brasília", disse ao site de VEJA o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que atua na defesa de André Esteves.
Em sua delação premiada, Delcídio afirmou que Lula tinha pleno conhecimento do propinoduto instalado na Petrobras e agiu pessoalmente para barrar as investigações, ordenando que o ex-diretor da Petrobras fosse silenciado com propina. Também em delação, o senador atribuiu à presidente Dilma Rousseff pleno conhecimento dos problemas da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, transação permeada pelo pagamento de propinas, além de ter tentado aparelhar o Superior Tribunal de Justiça (STJ) para garantir a liberdade de grandes empreiteiros presos por ordem do juiz Sergio Moro.Fonte:Veja
Delator de Paulo Bernardo intermediou negócio milionário após viagem oficial com Lula à África
O delator que levou à prisão do ex-ministro Paulo Bernardo integrou a comitiva do então presidente Lula em uma viagem à África em 2007. Nos depoimentos prestados como parte do acordo de delação premiada firmado como o Ministério Público, o ex-vereador petista Alexandre Romano, o Chambinho, contou que nessa viagem conseguiu abrir uma nova frente de negócios - àquela altura, graças à proximidade com petistas graúdos, como o ex-tesoureiro Paulo Ferreira, ele já intermediava facilidades no governo em troca de propinas para os políticos que o ajudavam.
Chambinho contou que, nessa viagem com Lula, ele conheceu executivos da empreiteira Engevix que mais tarde o acionaram para facilitar a obtenção de um empréstimo de 260 milhões de reais no Banco do Nordeste, presidido àquela altura por um apadrinhado do deputado José Guimarães (PT-CE). A Engevix queria o dinheiro para a construção de três usinas. Chambinho se prontificou a ajudar. Ele diz que procurou o próprio José Guimarães em seu gabinete na Câmara. Na conversa, sem rodeios, Guimarães quis logo saber quanto levaria no negócio. "Como você me ajuda depois?", perguntou o deputado, segundo o relato de Chambinho.
O agora delator respondeu que havia combinado com a Engevix que receberia uma comissão de 1% sobre o valor total do empréstimo. No depoimento, ele disse que, se tudo desse certo, passaria uma parte do dinheiro para Guimarães. O deputado topou. E o negócio avançou. O Banco do Nordeste aprovou o empréstimo alguns meses depois, em 2011. Chambinho afirma que, em vez do 1% acertado previamente, que renderia 2,6 milhões em comissão, a Engevix acabou pagando apenas 1 milhão de reais. Desse valor, diz ele, 95.000 foram repassados ao deputado Guimarães por meio de dois cheques - um de 65.000 e outro de 30.000 reais. O parlamentar sustenta que "jamais se beneficiou de recursos públicos".
Alexandre Romano é o pivô da Operação Custo Brasil, que levou à prisão do ex-ministro Paulo Bernardo nesta quinta-feira. Era ele o responsável por gerenciar a propina oriunda de um contrato milionário da empresa de informática Consist no Ministério do Planejamento. O negócio rendeu comissões da ordem de 100 milhões de reais, dinheiro que, segundo a Polícia Federal, era dividido entre o PT e pessoas ligadas ao partido que haviam facilitado a celebração do contrato (a Paulo Bernardo, sustentam os investigadores, foram destinados 7 milhões de reais).
Na Operação Custo Brasil, a Polícia Federal também levou para prestar depoimento o empresário Carlos Cortegoso, conhecido como o "Garçom de Lula". Dono de empresas obscuras que receberam milhões de reais para supostamente prestar serviços a campanhas petistas - inclusive as campanhas presidenciais -, ele também foi destinatário de parte da propina arrecadada no Ministério do Planejamento.Fonte:Veja
Chambinho contou que, nessa viagem com Lula, ele conheceu executivos da empreiteira Engevix que mais tarde o acionaram para facilitar a obtenção de um empréstimo de 260 milhões de reais no Banco do Nordeste, presidido àquela altura por um apadrinhado do deputado José Guimarães (PT-CE). A Engevix queria o dinheiro para a construção de três usinas. Chambinho se prontificou a ajudar. Ele diz que procurou o próprio José Guimarães em seu gabinete na Câmara. Na conversa, sem rodeios, Guimarães quis logo saber quanto levaria no negócio. "Como você me ajuda depois?", perguntou o deputado, segundo o relato de Chambinho.
O agora delator respondeu que havia combinado com a Engevix que receberia uma comissão de 1% sobre o valor total do empréstimo. No depoimento, ele disse que, se tudo desse certo, passaria uma parte do dinheiro para Guimarães. O deputado topou. E o negócio avançou. O Banco do Nordeste aprovou o empréstimo alguns meses depois, em 2011. Chambinho afirma que, em vez do 1% acertado previamente, que renderia 2,6 milhões em comissão, a Engevix acabou pagando apenas 1 milhão de reais. Desse valor, diz ele, 95.000 foram repassados ao deputado Guimarães por meio de dois cheques - um de 65.000 e outro de 30.000 reais. O parlamentar sustenta que "jamais se beneficiou de recursos públicos".
Alexandre Romano é o pivô da Operação Custo Brasil, que levou à prisão do ex-ministro Paulo Bernardo nesta quinta-feira. Era ele o responsável por gerenciar a propina oriunda de um contrato milionário da empresa de informática Consist no Ministério do Planejamento. O negócio rendeu comissões da ordem de 100 milhões de reais, dinheiro que, segundo a Polícia Federal, era dividido entre o PT e pessoas ligadas ao partido que haviam facilitado a celebração do contrato (a Paulo Bernardo, sustentam os investigadores, foram destinados 7 milhões de reais).
Na Operação Custo Brasil, a Polícia Federal também levou para prestar depoimento o empresário Carlos Cortegoso, conhecido como o "Garçom de Lula". Dono de empresas obscuras que receberam milhões de reais para supostamente prestar serviços a campanhas petistas - inclusive as campanhas presidenciais -, ele também foi destinatário de parte da propina arrecadada no Ministério do Planejamento.Fonte:Veja
quarta-feira, 22 de junho de 2016
Empresário ligado a Dirceu diz que saques de altos valores pagaram 'lua de mel'
O empresário Flávio Henrique de Oliveira Macedo, um dos donos da Credencial Construtora Empreendimentos e Representações - principal foco da Operação Vício, 30ª fase da Lava Jato - declarou à Polícia Federal que realizou saques de altos valores, entre R$ 50 mil a R$ 90 mil, para cobrir despesas "com casamento, lua de mel". Flávio Macedo, preso preventivamente no dia 24 de maio, depôs na segunda-feira, 21, na Polícia Federal em Curitiba, base da Lava Jato. Ele foi questionado pelos investigadores sobre os saques em espécie que fazia com o sócio Eduardo Meira. Segundo a PF e a Procuradoria da República, a Credencial foi utilizada para viabilizar o pagamento de propina ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula) e seu irmão, o advogado Luiz Eduardo de Oliveira e Silva.
De acordo com as investigações, a Credencial recebeu mais de R$ 30 milhões, não declarou nenhum empregado, e os sócios sacaram na boca do caixa a maior parte dos recursos. Em seu depoimento, Macedo disse, segundo registrou a PF, "que realizou saques de altos valores, cerca de R$ 50 mil a R$ 90 mil, para arcar com despesas de construção de sua residência, que foi iniciada em 2007 e concluída em 2013, além de despesas com casamento, lua mel, etc." Para a força-tarefa da Lava Jato, há indicativos de que a Credencial é uma empresa de fachada. A sede declarada da empresa, no bairro do Sumaré, na zona oeste de São Paulo, é o endereço residencial de Eduardo Meira.
Os donos da Credencial foram os únicos presos da Operação Vício. Eduardo Aparecido de Meira e Flávio Henrique de Oliveira Macedo estão presos em Curitiba. Segundo a PF, a companhia transferiu valores para o grupo político do PT que mantinha Renato Duque na Diretoria de Serviços da Petrobras. A Procuradoria sustenta que o advogado Luís Eduardo Oliveira e Silva, irmão de Dirceu, indicou ao lobista Julio Camargo a Credencial para fazer o repasse de propinas. Segundo Camargo, a propina de 25% para Dirceu saiu de um total de R$ 6,679 milhões, valor repassado "sem causa" para a Credencial.
A PF aponta "fortes indicativos" da participação do ex-ministro da Casa Civil e de Renato Duque nos ilícitos. Ambos foram recentemente condenados pelo juiz federal Sérgio Moro a penas de 23 anos e 10 anos de prisão, respectivamente. A pena de Dirceu foi reduzida para 20 anos de prisão porque ele tem 70 anos de idade. Renato Duque também já foi condenado em outras duas ações penais. A soma das sanções a ele aplicadas chega a 50 anos, 11 meses e 10 dias de prisão. O criminalista Roberto Podval afirma que o ex-ministro Dirceu nunca recebeu propinas.Fonte:Estadão
De acordo com as investigações, a Credencial recebeu mais de R$ 30 milhões, não declarou nenhum empregado, e os sócios sacaram na boca do caixa a maior parte dos recursos. Em seu depoimento, Macedo disse, segundo registrou a PF, "que realizou saques de altos valores, cerca de R$ 50 mil a R$ 90 mil, para arcar com despesas de construção de sua residência, que foi iniciada em 2007 e concluída em 2013, além de despesas com casamento, lua mel, etc." Para a força-tarefa da Lava Jato, há indicativos de que a Credencial é uma empresa de fachada. A sede declarada da empresa, no bairro do Sumaré, na zona oeste de São Paulo, é o endereço residencial de Eduardo Meira.
Os donos da Credencial foram os únicos presos da Operação Vício. Eduardo Aparecido de Meira e Flávio Henrique de Oliveira Macedo estão presos em Curitiba. Segundo a PF, a companhia transferiu valores para o grupo político do PT que mantinha Renato Duque na Diretoria de Serviços da Petrobras. A Procuradoria sustenta que o advogado Luís Eduardo Oliveira e Silva, irmão de Dirceu, indicou ao lobista Julio Camargo a Credencial para fazer o repasse de propinas. Segundo Camargo, a propina de 25% para Dirceu saiu de um total de R$ 6,679 milhões, valor repassado "sem causa" para a Credencial.
A PF aponta "fortes indicativos" da participação do ex-ministro da Casa Civil e de Renato Duque nos ilícitos. Ambos foram recentemente condenados pelo juiz federal Sérgio Moro a penas de 23 anos e 10 anos de prisão, respectivamente. A pena de Dirceu foi reduzida para 20 anos de prisão porque ele tem 70 anos de idade. Renato Duque também já foi condenado em outras duas ações penais. A soma das sanções a ele aplicadas chega a 50 anos, 11 meses e 10 dias de prisão. O criminalista Roberto Podval afirma que o ex-ministro Dirceu nunca recebeu propinas.Fonte:Estadão
Promotor quer que prefeituras do sudoeste não contratem shows antes de eleições
O promotor eleitoral Millen Castro recomendou que os prefeitos e secretários de Dom Basílio, Jussiape, Livramento de Nossa Senhora e Rio de Contas, no sudoeste baiano, se abstenham de contratar shows artísticos, nos três meses que antecedem as eleições municipais, para inauguração de obras e serviços públicos, e que, nas inaugurações, não participem, no palco, candidatos a cargos políticos. O promotor recomenda que nos festejos públicos, a partir desta terça-feira (22), os nomes de políticos, pré-candidatos ou candidatos, não sejam citados por locutores, músicos ou por responsáveis pela organização do evento, sob pena de configurar propaganda irregular, ainda que subliminar. Quem mencionar os nomes de políticos, poderão ser responsabilizados.
No período mencionado, as autoridades públicas não devem realizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos, salvo em caso de grave e urgente necessidade, reconhecida pela Justiça Eleitoral. O promotor pede que sejam proibidas a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios pelas prefeituras, exceto em casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados por lei.
As prefeituras e órgãos públicos devem dar publicidade no Portal da Transparência, ao horário de expediente dos órgãos públicos e às placas dos veículos públicos ou terceirizados à disposição da Administração Pública, e que ainda determine aos servidores a fiscalização de veículos públicos e locados pela Administração para que não realizem propaganda eleitoral, sob pena de multa de R$ 2 mil a R$ 8 mil. Castro recomenda que os servidores responsáveis pela guarda e zelo de bens públicos, como jardins e árvores, não permitam a colocação de propaganda eleitoral.
O promotor eleitoral requisita ainda que os prefeitos encaminhem para a Promotoria Eleitoral as datas das festas e inaugurações previstas para ocorrer no período eleitoral, informar se haverá shows, os valores das despesas com publicidade no primeiro semestre dos anos de 2013, 2014, 2015 e 2016. Os pedidos do promotor são fundamentados no princípio da moralidade e que a Lei Eleitoral proíbe diversas condutas a agentes públicos, candidatos ou não, que podem afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais.
O promotor ainda aponta que no período eleitoral deste ano, acontecerão diversos festejos na região, como aniversários de fundação dos municípios, eventos juninos e religiosos com apoio do Poder Público. Millen Castro ainda assevera que, apesar da proibição da Lei Eleitoral, “persiste o costume ilícito de cessão de servidores municipais em prol de candidatos até mesmo em horário de expediente, bem como de bens públicos, inclusive veículos da Administração Pública para campanhas ou transporte ‘a pedido’, máquinas e materiais para benfeitorias em obras particulares”.
Por fim, destaca que é proibido colocar propaganda eleitoral em bens públicos e de uso comum, inclusive, árvores, jardins, postes de iluminação, sinalização de tráfego, viadutos, pontes, paradas de ônibus, veículos de transporte escolar, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios, estádios, ainda que de propriedade privada.Fonte:Bahia Noticias
No período mencionado, as autoridades públicas não devem realizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos, salvo em caso de grave e urgente necessidade, reconhecida pela Justiça Eleitoral. O promotor pede que sejam proibidas a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios pelas prefeituras, exceto em casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados por lei.
As prefeituras e órgãos públicos devem dar publicidade no Portal da Transparência, ao horário de expediente dos órgãos públicos e às placas dos veículos públicos ou terceirizados à disposição da Administração Pública, e que ainda determine aos servidores a fiscalização de veículos públicos e locados pela Administração para que não realizem propaganda eleitoral, sob pena de multa de R$ 2 mil a R$ 8 mil. Castro recomenda que os servidores responsáveis pela guarda e zelo de bens públicos, como jardins e árvores, não permitam a colocação de propaganda eleitoral.
O promotor eleitoral requisita ainda que os prefeitos encaminhem para a Promotoria Eleitoral as datas das festas e inaugurações previstas para ocorrer no período eleitoral, informar se haverá shows, os valores das despesas com publicidade no primeiro semestre dos anos de 2013, 2014, 2015 e 2016. Os pedidos do promotor são fundamentados no princípio da moralidade e que a Lei Eleitoral proíbe diversas condutas a agentes públicos, candidatos ou não, que podem afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais.
O promotor ainda aponta que no período eleitoral deste ano, acontecerão diversos festejos na região, como aniversários de fundação dos municípios, eventos juninos e religiosos com apoio do Poder Público. Millen Castro ainda assevera que, apesar da proibição da Lei Eleitoral, “persiste o costume ilícito de cessão de servidores municipais em prol de candidatos até mesmo em horário de expediente, bem como de bens públicos, inclusive veículos da Administração Pública para campanhas ou transporte ‘a pedido’, máquinas e materiais para benfeitorias em obras particulares”.
Por fim, destaca que é proibido colocar propaganda eleitoral em bens públicos e de uso comum, inclusive, árvores, jardins, postes de iluminação, sinalização de tráfego, viadutos, pontes, paradas de ônibus, veículos de transporte escolar, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios, estádios, ainda que de propriedade privada.Fonte:Bahia Noticias
Um em cada três paulistanos se sente estressado o tempo todo, mostra pesquisa
Para 88% dos moradores da cidade de São Paulo, o estresse é uma companhia frequente. Uma pesquisa exclusiva realizada para a Escola do Parlamento da Câmara Municipal de São Paulo mostra que 31,6% dos entrevistados afirmam estar estressados sempre e 56,3% se sentem dessa forma às vezes. O sentimento é intenso para 23% e aparece de forma moderada para 62,3%.
Quando são investigadas a razão de tanta irritação, lá está ele, o trânsito. É a terceira causa mais citada, atrás apenas de problemas financeiros e familiares. Ou seja, depois dos problemas pessoais, o tempo gasto em congestionamentos é o problema da cidade que mais atormenta seus moradores.
Há também outra causa correlata: a falta de atividades físicas entre os paulistanos. Metade da população da cidade simplesmente não pratica nenhum tipo de exercício. A falta de tempo e de dinheiro são citados como os principais obstáculos.
A pesquisa foi feita pela FSB baseada em entrevistas domiciliares com 2.049 pessoas das cinco regiões da cidade realizadas em fevereiro deste ano. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O estudo faz parte da série São Paulo 2030, que busca listar as expectativas de futuro da capital paulista.Fonte:Veja
Quando são investigadas a razão de tanta irritação, lá está ele, o trânsito. É a terceira causa mais citada, atrás apenas de problemas financeiros e familiares. Ou seja, depois dos problemas pessoais, o tempo gasto em congestionamentos é o problema da cidade que mais atormenta seus moradores.
Há também outra causa correlata: a falta de atividades físicas entre os paulistanos. Metade da população da cidade simplesmente não pratica nenhum tipo de exercício. A falta de tempo e de dinheiro são citados como os principais obstáculos.
A pesquisa foi feita pela FSB baseada em entrevistas domiciliares com 2.049 pessoas das cinco regiões da cidade realizadas em fevereiro deste ano. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O estudo faz parte da série São Paulo 2030, que busca listar as expectativas de futuro da capital paulista.Fonte:Veja
Coordenador da Lava Jato diz que corrupção é ‘assassina sorrateira e invisível’
O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, compareceu à Câmara dos Deputados nesta quarta-feira para participar de debates sobre uma série de medidas de combate à corrupção proposta pelo Ministério Público Federal. Da tribuna do plenário, Dallagnol classificou o atual modelo de punição à corrupção como uma "piada" e comparou o crime a uma "assassina sorrateira, invisível e de massa".
"A corrupção mata. A corrupção é uma assassina sorrateira, invisível e de massa. É um serial killer que se disfarça de buraco de estradas, de falta de medicamentos, de crimes de rua e de pobreza", afirmou o procurador. Para sustentar a fala, ele também citou um caso de fraude em licitação de remédios na Bahia em que o custo total chegou a representar dez vezes o preço de uma farmácia.
O pronunciamento de Dallagnol foi realizado diante de uma plateia esvaziada de parlamentares, que são um dos principais alvos das investigações que apuram os desvios na Petrobras. Ao longo do discurso, o plenário da Casa esteve ocupado na maior parte por representantes da sociedade civil.
O procurador também apresentou dados sobre a corrupção.
Segundo ele, a estimativa é a de que a prática seja responsável por um desvio de 200 bilhões de reais dos cofres públicos. "Esse valor poderia triplicar o investimento federal em saúde ou educação ou quintuplicar tudo que se investe em segurança pública na União inteira", comparou. Ele ainda citou estudo que aponta que a probabilidade de sanções pela prática da corrupção é de apenas 3%.
"No Brasil, a punição da corrução é uma piada, e uma piada de mau gosto. A punição começa em dois anos e a pessoa vai prestar serviços à comunidade ou vai doar cestas básicas. Isso gera uma ausência de barreira. Nós não temos muros contra a corrupção e estamos expostos aos nossos inimigos", disse Dallagnol.
Ao fim do discurso, o procurador exaltou a necessidade de uma nova legislação que feche as brechas da impunidade, que crie instrumentos para a recuperação do dinheiro desviado e possibilite uma mudança de cultura de modo a desestimular a corrupção. Dallagnol também defendeu uma reaproximação entre a sociedade e o Congresso. "É preciso que a sociedade reconheça que nem todo político é corrupto, que não cabe generalizar porque a generalização condena os bons com os ruins. A generalização afasta as boas pessoas da política, quando o que nós queremos é o contrário", afirmou.
"A corrupção mata. A corrupção é uma assassina sorrateira, invisível e de massa. É um serial killer que se disfarça de buraco de estradas, de falta de medicamentos, de crimes de rua e de pobreza", afirmou o procurador. Para sustentar a fala, ele também citou um caso de fraude em licitação de remédios na Bahia em que o custo total chegou a representar dez vezes o preço de uma farmácia.
O pronunciamento de Dallagnol foi realizado diante de uma plateia esvaziada de parlamentares, que são um dos principais alvos das investigações que apuram os desvios na Petrobras. Ao longo do discurso, o plenário da Casa esteve ocupado na maior parte por representantes da sociedade civil.
O procurador também apresentou dados sobre a corrupção.
Segundo ele, a estimativa é a de que a prática seja responsável por um desvio de 200 bilhões de reais dos cofres públicos. "Esse valor poderia triplicar o investimento federal em saúde ou educação ou quintuplicar tudo que se investe em segurança pública na União inteira", comparou. Ele ainda citou estudo que aponta que a probabilidade de sanções pela prática da corrupção é de apenas 3%.
"No Brasil, a punição da corrução é uma piada, e uma piada de mau gosto. A punição começa em dois anos e a pessoa vai prestar serviços à comunidade ou vai doar cestas básicas. Isso gera uma ausência de barreira. Nós não temos muros contra a corrupção e estamos expostos aos nossos inimigos", disse Dallagnol.
Ao fim do discurso, o procurador exaltou a necessidade de uma nova legislação que feche as brechas da impunidade, que crie instrumentos para a recuperação do dinheiro desviado e possibilite uma mudança de cultura de modo a desestimular a corrupção. Dallagnol também defendeu uma reaproximação entre a sociedade e o Congresso. "É preciso que a sociedade reconheça que nem todo político é corrupto, que não cabe generalizar porque a generalização condena os bons com os ruins. A generalização afasta as boas pessoas da política, quando o que nós queremos é o contrário", afirmou.
Delatores da Andrade e Odebrecht ligam Cabral a propina em obras da Copa do Mundo
Dois delatores da Operação Lava Jato, um ligado à Odebrecht e outro à Andrade Gutierrez, envolveram o ex-governador do Rio Sergio Cabral (PMDB) em esquemas de corrupção em obras do metrô e na reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014.
Em seu acordo de delação premiada, o ex-executivo da construtora Andrade Gutierrez Clóvis Renato Primo relatou que o então secretário de Governo de Cabral, Wilson Carlos, pediu à empreiteira que pagasse propina ao Tribunal de Contas do Estado do Rio, órgão responsável justamente por fiscalizar as obras públicas do governo estadual e das prefeituras. O pagamento da vantagem ilícita teria o objetivo de evitar problemas com o tribunal em relação às obras do estádio do Maracanã, que sediou o final da Copa do Mundo. A informação foi publicada pelo jornal O Globo na edição desta quarta-feira.
Segundo Primo, a propina seria de 1% do valor da obra e seria repassada ao então presidente do TCE José Maurício Nolasco. O delator autorizou o pagamento, mas não soube dizer se ele foi feito efetivamente. As obras no estádio deveriam ter custado 705 milhões de reais aos cofres públicos, mas, após receber 16 aditivos, a cifra aumentou para 1,2 bilhão de reais.
Em outra frente da investigação, o ex-diretor-presidente da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Júnior, que foi preso em fevereiro na Operação Acarajé, contou a procuradores da Lava Jato que Cabral cobrou propina sobre as obras, além do Maracanã, do metrô e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo noticiada nesta quarta, o peemedebista tinha como regra exigir 5% de propina do valor total das obras. As informações foram prestadas durante a fase de negociação da delação premiada, que ainda não foi fechada com a procuradoria.
No final de março, sob regime de delação, Clóvis Primo e outro ex-executivo da Andrade Gutierrez Rogério Nora Sá já haviam dito aos investigadores que Cabral pediu propina para autorizar a empreiteira a se associar à Odebrecht e à Delta no consórcio constituído para reformar o Maracanã. Nora Sá teria até se encontrado com Benedicto Júnior para combinar o acerto, em 2009.
Em nota enviado aos jornais, Cabral negou as acusações e manifestou "indignação e repúdio ao envolvimento de seu nome com qualquer ilicitude". Segundo o ex-governador, sua administração foi pautada "pela autonomia dos secretários nas suas respectivas pastas, assim como nos órgãos, autarquias, empresas e institutos subordinados às secretarias".
O conselheiro do TCE José Maurício Nolasco afirmou ao Globo que jamais se encontrou com o ex-executivo da Andrade Gutierrez e, portanto, nunca houve qualquer conversa ou solicitação de propina. A defesa do ex-secretário de Cabral Wilson Carlos não se pronunciou sobre as denúncias.Fonte:Veja
Em seu acordo de delação premiada, o ex-executivo da construtora Andrade Gutierrez Clóvis Renato Primo relatou que o então secretário de Governo de Cabral, Wilson Carlos, pediu à empreiteira que pagasse propina ao Tribunal de Contas do Estado do Rio, órgão responsável justamente por fiscalizar as obras públicas do governo estadual e das prefeituras. O pagamento da vantagem ilícita teria o objetivo de evitar problemas com o tribunal em relação às obras do estádio do Maracanã, que sediou o final da Copa do Mundo. A informação foi publicada pelo jornal O Globo na edição desta quarta-feira.
Segundo Primo, a propina seria de 1% do valor da obra e seria repassada ao então presidente do TCE José Maurício Nolasco. O delator autorizou o pagamento, mas não soube dizer se ele foi feito efetivamente. As obras no estádio deveriam ter custado 705 milhões de reais aos cofres públicos, mas, após receber 16 aditivos, a cifra aumentou para 1,2 bilhão de reais.
Em outra frente da investigação, o ex-diretor-presidente da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Júnior, que foi preso em fevereiro na Operação Acarajé, contou a procuradores da Lava Jato que Cabral cobrou propina sobre as obras, além do Maracanã, do metrô e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo noticiada nesta quarta, o peemedebista tinha como regra exigir 5% de propina do valor total das obras. As informações foram prestadas durante a fase de negociação da delação premiada, que ainda não foi fechada com a procuradoria.
No final de março, sob regime de delação, Clóvis Primo e outro ex-executivo da Andrade Gutierrez Rogério Nora Sá já haviam dito aos investigadores que Cabral pediu propina para autorizar a empreiteira a se associar à Odebrecht e à Delta no consórcio constituído para reformar o Maracanã. Nora Sá teria até se encontrado com Benedicto Júnior para combinar o acerto, em 2009.
Em nota enviado aos jornais, Cabral negou as acusações e manifestou "indignação e repúdio ao envolvimento de seu nome com qualquer ilicitude". Segundo o ex-governador, sua administração foi pautada "pela autonomia dos secretários nas suas respectivas pastas, assim como nos órgãos, autarquias, empresas e institutos subordinados às secretarias".
O conselheiro do TCE José Maurício Nolasco afirmou ao Globo que jamais se encontrou com o ex-executivo da Andrade Gutierrez e, portanto, nunca houve qualquer conversa ou solicitação de propina. A defesa do ex-secretário de Cabral Wilson Carlos não se pronunciou sobre as denúncias.Fonte:Veja
terça-feira, 21 de junho de 2016
Em nota, Dilma confirma encontro com Marcelo Odebrecht, mas nega doações
A presidente afastada Dilma Rousseff divulgou nota nesta terça-feira (21) na qual confirma que esteve com o empresário Marcelo Odebrecht, em maio de 2015, por ocasião de uma viagem oficial à Cidade do México, mas nega que tenha tratado de doações de campanha com o empresário. Segundo a nota, o encontro "foi breve" e "o diálogo não tratou de doações".
"No encontro, também não se tratou de pagamentos ao jornalista João Santana, responsável pelos programas de rádio e TV na campanha eleitoral", diz o texto, divulgado pela assessoria de imprensa da petista. Segundo a presidente afastada, "já é público e notório", que todos os pagamentos pelos serviços prestados para sua campanha pela reeleição em 2014, inclusive aqueles ao marqueteiro João Santana, foram feitos dentro da lei e declarados à Justiça Eleitoral.
"À produtora de João Santana, os pagamentos totalizaram R$ 70 milhões", afirma. Reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta terça-feira afirma que, em delação premiada, Marcelo Odebrecht admitirá elo com repasses para Dilma para as campanhas presidenciais em 2010 e 2014. O ex-presidente da empreiteira Odebrecht, preso há um ano no âmbito da Operação Lava Jato, também vai relatar que conversou com Dilma em 26 de maio do ano passado a fim de alertá-la que os investigadores estavam prestes a descobrir pagamentos feitos na Suíça para o marqueteiro João Santana.
A assessoria Dilma também criticou "que, uma vez mais, conteúdo em segredo de Justiça seja vazado de maneira seletiva". "É lamentável que, mais uma vez, o conteúdo em segredo de Justiça seja vazado, seletivamente e de maneira escandalosa, para a imprensa", diz. "Sobre as suposições do empresário Marcelo Odebrecht, a presidenta Dilma Rousseff não tem porque tecer quaisquer considerações ou comentários", finaliza a nota.Fonte:Estadão
Riachão do Jacuípe: prefeita e ex-prefeito são acusados por improbidade administrativa
O Ministério Público Federal (MPF) em Feira de Santana ajuizou ação civil pública contra a prefeita e um ex-prefeito de Riachão do Jacuípe. Segundo o órgão, Tânia de Matos e Lauro Carneiro não prestaram contas de verbas repassadas ao município pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) em 2011, o que configura ato de improbidade administrativa.
De acordo com a denúncia o FNDE repassou o valor de R$601.920,00 para a compra de veículos de transporte escolar. O caso ocorreu em 2011, quando Carneiro ainda exercia seu mandato de prefeito.
O prazo inicial para prestar contas, abril de 2012, foi prorrogado por mais um ano pelo Fundo, o que fez com que a responsabilidade passasse para a gestão de Tânia, que assumiu o mandato em janeiro de 2013. Samir Cabus Nachef Júnior, procurador da República responsável pelo caso, entendeu que o dever também se estende à prefeita atual, porque a prestação de contas cabe à gestão do município e não à pessoa individual do gestor.
O MPF requereu que os acusados tenham os direitos políticos suspensos, sejam proibidos de contratar com o Poder Público e também de obter benefícios ou incentivos fiscais ou de créditos, de acordo com o art. 12, inciso III, da Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa).Bahia Noticias
De acordo com a denúncia o FNDE repassou o valor de R$601.920,00 para a compra de veículos de transporte escolar. O caso ocorreu em 2011, quando Carneiro ainda exercia seu mandato de prefeito.
O prazo inicial para prestar contas, abril de 2012, foi prorrogado por mais um ano pelo Fundo, o que fez com que a responsabilidade passasse para a gestão de Tânia, que assumiu o mandato em janeiro de 2013. Samir Cabus Nachef Júnior, procurador da República responsável pelo caso, entendeu que o dever também se estende à prefeita atual, porque a prestação de contas cabe à gestão do município e não à pessoa individual do gestor.
O MPF requereu que os acusados tenham os direitos políticos suspensos, sejam proibidos de contratar com o Poder Público e também de obter benefícios ou incentivos fiscais ou de créditos, de acordo com o art. 12, inciso III, da Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa).Bahia Noticias
Bolsonaro vira réu no STF por dizer que não estupraria deputada ‘porque ela não merece’
Em meio às discussões sobre a cultura do estupro enraizada na população brasileira, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu nesta terça-feira, por quatro votos a um, denúncia contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) e o transformou em réu por apologia ao crime. Em um ataque inaceitável à deputada petista Maria do Rosário (PT-RS) em dezembro de 2014, Bolsonaro havia afirmado que não estupraria a parlamentar "porque ela não merece".
O discurso do deputado, que abre caminho para a esdrúxula interpretação que existem mulheres que "merecem" sofrer violência sexual, não foi incluído no guarda-chuva da imunidade parlamentar. O Código Penal prevê, em caso de condenação, de três a seis meses de detenção ou multa. Na mesma sessão, o Supremo recebeu queixa-crime contra o deputado por injúria. "Imunidade não é impunidade", resumiu a ministra Rosa Weber.
No julgamento, o relator do caso, ministro Luiz Fux, fez um duro discurso contra a manifestação de Bolsonaro, se desculpou por ter de relatar os ataques aos demais integrantes do STF e completou: "A violência sexual é um processo consciente de intimidação pelo qual as mulheres são mantidas em estado de medo".
A defesa de Bolsonaro tentou argumentar que os impropérios do deputado não seriam incitação ao crime de estupro e disse que uma censura do STF ao congressista colocaria em xeque a liberdade de manifestação.
Em agosto do ano passado, Jair Bolsonaro já havia sido condenado pela juíza Tatiana Dias da Silva, da 18ª Vara Cível de Brasília, a pagar 10.000 reais a Maria do Rosário por conta do episódio.
O caso - Em dezembro de 2014, Bolsonaro irritou-se após Maria do Rosário fazer um pronunciamento condenando a ditadura militar, classificada por ela de "vergonha absoluta". "O Brasil, ao longo do último período, encontrou o seu próprio caminho para registrar a memória, a verdade e o caminho da justiça, para de fato enfrentar o que foi a vergonha absoluta da ditadura militar. A ditadura teve os seus prepostos, teve homens e mulheres também que se colocaram de joelhos diante dela para servirem ao interesse dela, da morte, ao interesse de fazer o desaparecimento forçado, o sequestro", disse.
Bolsonaro respondeu: "A Maria do Rosário saiu daqui agora correndo. Por que não falou da sua chefe, Dilma Rousseff, cujo primeiro marido sequestrou um avião e foi para Cuba e participou da execução do major alemão? Maria do Rosário, por que não falou sobre sequestro, tortura, execução do Prefeito Celso Daniel, do PT?", disse. Em seguida, o deputado elevou o tom: "Não saia, não, Maria do Rosário, fique aí. Há poucos dias você me chamou de estuprador no Salão Verde e eu falei que eu não a estuprava porque você não merece. Fique aqui para ouvir".
Em entrevista ao jornal Zero Hora, Bolsonaro também afirmara: "Ela [Maria do Rosário] não merece porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia, não faz meu gênero, jamais a estupraria. Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar, porque não merece".
O Ministério Público reagiu. "Ao afirmar o estupro como prática possível, só obstado, para a deputada Maria do Rosário, 'porque ela é muito feia', o denunciado abalou a sensação coletiva de segurança e tranquilidade, garantida pela ordem jurídica a todas as mulheres, de que não serão vítimas de estupro porque tal prática é coibida pela legislação penal. Ao dizer que não estupraria a Deputada porque ela não 'merece', o denunciado instigou, com suas palavras, que um homem pode estuprar uma mulher que escolha e que ele entenda ser merecedora do estupro", criticou a vice-procuradora-geral da República Ela Wiecko, autora da denúncia.
Em nota, a deputada Maria do Rosário disse que "em um país em que a cada onze minutos é cometido um estupro, e em que nos deparamos cotidianamente com crimes atrozes contra a dignidade sexual, é fundamental combater a cultura do estupro e para tal a decisão do dia hoje é um passo extremamente importante nesta caminhada".Fonte:Veja
O discurso do deputado, que abre caminho para a esdrúxula interpretação que existem mulheres que "merecem" sofrer violência sexual, não foi incluído no guarda-chuva da imunidade parlamentar. O Código Penal prevê, em caso de condenação, de três a seis meses de detenção ou multa. Na mesma sessão, o Supremo recebeu queixa-crime contra o deputado por injúria. "Imunidade não é impunidade", resumiu a ministra Rosa Weber.
No julgamento, o relator do caso, ministro Luiz Fux, fez um duro discurso contra a manifestação de Bolsonaro, se desculpou por ter de relatar os ataques aos demais integrantes do STF e completou: "A violência sexual é um processo consciente de intimidação pelo qual as mulheres são mantidas em estado de medo".
A defesa de Bolsonaro tentou argumentar que os impropérios do deputado não seriam incitação ao crime de estupro e disse que uma censura do STF ao congressista colocaria em xeque a liberdade de manifestação.
Em agosto do ano passado, Jair Bolsonaro já havia sido condenado pela juíza Tatiana Dias da Silva, da 18ª Vara Cível de Brasília, a pagar 10.000 reais a Maria do Rosário por conta do episódio.
O caso - Em dezembro de 2014, Bolsonaro irritou-se após Maria do Rosário fazer um pronunciamento condenando a ditadura militar, classificada por ela de "vergonha absoluta". "O Brasil, ao longo do último período, encontrou o seu próprio caminho para registrar a memória, a verdade e o caminho da justiça, para de fato enfrentar o que foi a vergonha absoluta da ditadura militar. A ditadura teve os seus prepostos, teve homens e mulheres também que se colocaram de joelhos diante dela para servirem ao interesse dela, da morte, ao interesse de fazer o desaparecimento forçado, o sequestro", disse.
Bolsonaro respondeu: "A Maria do Rosário saiu daqui agora correndo. Por que não falou da sua chefe, Dilma Rousseff, cujo primeiro marido sequestrou um avião e foi para Cuba e participou da execução do major alemão? Maria do Rosário, por que não falou sobre sequestro, tortura, execução do Prefeito Celso Daniel, do PT?", disse. Em seguida, o deputado elevou o tom: "Não saia, não, Maria do Rosário, fique aí. Há poucos dias você me chamou de estuprador no Salão Verde e eu falei que eu não a estuprava porque você não merece. Fique aqui para ouvir".
Em entrevista ao jornal Zero Hora, Bolsonaro também afirmara: "Ela [Maria do Rosário] não merece porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia, não faz meu gênero, jamais a estupraria. Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar, porque não merece".
O Ministério Público reagiu. "Ao afirmar o estupro como prática possível, só obstado, para a deputada Maria do Rosário, 'porque ela é muito feia', o denunciado abalou a sensação coletiva de segurança e tranquilidade, garantida pela ordem jurídica a todas as mulheres, de que não serão vítimas de estupro porque tal prática é coibida pela legislação penal. Ao dizer que não estupraria a Deputada porque ela não 'merece', o denunciado instigou, com suas palavras, que um homem pode estuprar uma mulher que escolha e que ele entenda ser merecedora do estupro", criticou a vice-procuradora-geral da República Ela Wiecko, autora da denúncia.
Em nota, a deputada Maria do Rosário disse que "em um país em que a cada onze minutos é cometido um estupro, e em que nos deparamos cotidianamente com crimes atrozes contra a dignidade sexual, é fundamental combater a cultura do estupro e para tal a decisão do dia hoje é um passo extremamente importante nesta caminhada".Fonte:Veja
Operação Turbulência: Quadrilha pode ter financiado campanhas de Eduardo Campos, diz PF
A quadrilha alvo da Operação Turbulência, deflagrada nesta terça-feira, pode ter atuado no financiamento das campanhas de Eduardo Campos (PSB) à reeleição ao governo de Pernambuco em 2010 e à Presidência da República em 2014, segundo a Polícia Federal. Esta última foi interrompida por causa do acidente aéreo que matou Campos, em agosto de 2014, no litoral paulista. Após o acidente, a ex-senadora Marina Silva (Rede) assumiu a titularidade da chapa e retomou a campanha presidencial.
As investigações da PF em Pernambuco levantaram indícios do funcionamento de um esquema que envolvia dezenas de contas bancárias e empresas, a maioria de fachada, para lavar dinheiro de atividades ilegais. Parte dos recursos teria vindo de esquemas de corrupção na Petrobras e nas obras de transposição do Rio São Francisco. De acordo com a PF, o grupo movimentou cerca de 600 milhões de reais em seis anos.
"O envolvimento do ex-governador não está sendo alvo das investigações, mas podemos afirmar, com base em colaborações premiadas e no compartilhamento de provas que tivemos com outros inquéritos, que as campanhas vinculadas ao ex-governador foram favorecidas ou pelo menos tiveram recursos que vieram de empresas apuradas hoje na Operação Turbulência", afirmou delegada da PF Andréa Pinho. "Nós detectamos o envolvimento de políticos, pelo menos no sentido de serem beneficiários de recursos. Agora não posso alegar que apenas políticos faziam uso dele. Acredito que, na verdade, seja bem mais amplo", completou.
Os empresários acusados de serem os líderes da organização foram presos preventivamente entre a madrugada e a manhã desta terça-feira. São eles: João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite, Apolo Santana Vieira e Arthur Lapa Rosal. Lyra e Apolo seriam os donos do jatinho que transportava Eduardo Campos durante a campanha de 2014.
O delegado Daniel Albuquerque, cedido da PF de Alagoas para contribuir na investigação, afirmou que o dinheiro circulava por várias contas e empresas para que ele se "distanciasse de sua origem, provavelmente ilícita".
Lava Jato - Para colher evidências contra o grupo de empresários, a equipe da Operação Turbulência cruzou dados com outros inquéritos da Polícia Federal, entre eles três ligados à Operação Lava Jato. Dois estão no Supremo Tribunal Federal (STF) e um segue na Justiça Federal em Curitiba (PR). Um dos inquéritos no Supremo relaciona os investigados da Operação Turbulência ao suposto recebimento de doação ilegal para a campanha de Eduardo Campos em 2010. A pessoa que teria buscado esses recursos, conforme os investigadores, seria o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), ex-ministro da Integração de Dilma Rousseff (PT).
A investigação aponta ainda que a OAS, uma das principais empreiteiras enroladas no petrolão, teria pagado 18,8 milhões de reais a uma das empresas usadas para comprar a aeronave em Campos morreu.
Nesta terça, a PF também cumpriu 33 mandados de busca e apreensão. Foram apreendidas três aeronaves - dois helicópteros e um avião - avaliadas em 9 milhões de reais, além de 10.000 dólares apreendidos com Eduardo Leite, que viajaria para Miami e desembarcava com João Carlos Lyra, em São Paulo, quando foi detido. O bloqueio de contas e bens também está sendo realizado pela Polícia Federal.
Entre as empresas investigadas está uma com sede no Uruguai, cujo dono é Oscar Algorta Raquetti, citado na Operação Lava Jato por ter ajudado o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró a lavar dinheiro na compra de um apartamento de 7,5 milhões de reais em 2009.
"Chamou a atenção que no mesmo endereço dela existem 180 outras empresas, então há indicativo de que sejam de fachada.
Em segundo lugar ela integra o quadro social de uma empresa sediada em Goiás que também está sendo alvo de investigação e que também não funciona na prática. A despeito disso, ela possui movimentações milionárias, que tem como beneficiários, via de regra, os principais integrantes da organização criminosa", detalhou a delegada Andréa Pinho.
(Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo)
As investigações da PF em Pernambuco levantaram indícios do funcionamento de um esquema que envolvia dezenas de contas bancárias e empresas, a maioria de fachada, para lavar dinheiro de atividades ilegais. Parte dos recursos teria vindo de esquemas de corrupção na Petrobras e nas obras de transposição do Rio São Francisco. De acordo com a PF, o grupo movimentou cerca de 600 milhões de reais em seis anos.
"O envolvimento do ex-governador não está sendo alvo das investigações, mas podemos afirmar, com base em colaborações premiadas e no compartilhamento de provas que tivemos com outros inquéritos, que as campanhas vinculadas ao ex-governador foram favorecidas ou pelo menos tiveram recursos que vieram de empresas apuradas hoje na Operação Turbulência", afirmou delegada da PF Andréa Pinho. "Nós detectamos o envolvimento de políticos, pelo menos no sentido de serem beneficiários de recursos. Agora não posso alegar que apenas políticos faziam uso dele. Acredito que, na verdade, seja bem mais amplo", completou.
Os empresários acusados de serem os líderes da organização foram presos preventivamente entre a madrugada e a manhã desta terça-feira. São eles: João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite, Apolo Santana Vieira e Arthur Lapa Rosal. Lyra e Apolo seriam os donos do jatinho que transportava Eduardo Campos durante a campanha de 2014.
O delegado Daniel Albuquerque, cedido da PF de Alagoas para contribuir na investigação, afirmou que o dinheiro circulava por várias contas e empresas para que ele se "distanciasse de sua origem, provavelmente ilícita".
Lava Jato - Para colher evidências contra o grupo de empresários, a equipe da Operação Turbulência cruzou dados com outros inquéritos da Polícia Federal, entre eles três ligados à Operação Lava Jato. Dois estão no Supremo Tribunal Federal (STF) e um segue na Justiça Federal em Curitiba (PR). Um dos inquéritos no Supremo relaciona os investigados da Operação Turbulência ao suposto recebimento de doação ilegal para a campanha de Eduardo Campos em 2010. A pessoa que teria buscado esses recursos, conforme os investigadores, seria o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), ex-ministro da Integração de Dilma Rousseff (PT).
A investigação aponta ainda que a OAS, uma das principais empreiteiras enroladas no petrolão, teria pagado 18,8 milhões de reais a uma das empresas usadas para comprar a aeronave em Campos morreu.
Nesta terça, a PF também cumpriu 33 mandados de busca e apreensão. Foram apreendidas três aeronaves - dois helicópteros e um avião - avaliadas em 9 milhões de reais, além de 10.000 dólares apreendidos com Eduardo Leite, que viajaria para Miami e desembarcava com João Carlos Lyra, em São Paulo, quando foi detido. O bloqueio de contas e bens também está sendo realizado pela Polícia Federal.
Entre as empresas investigadas está uma com sede no Uruguai, cujo dono é Oscar Algorta Raquetti, citado na Operação Lava Jato por ter ajudado o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró a lavar dinheiro na compra de um apartamento de 7,5 milhões de reais em 2009.
"Chamou a atenção que no mesmo endereço dela existem 180 outras empresas, então há indicativo de que sejam de fachada.
Em segundo lugar ela integra o quadro social de uma empresa sediada em Goiás que também está sendo alvo de investigação e que também não funciona na prática. A despeito disso, ela possui movimentações milionárias, que tem como beneficiários, via de regra, os principais integrantes da organização criminosa", detalhou a delegada Andréa Pinho.
(Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo)
Assinar:
Postagens (Atom)