A Bahia registrou 576 casos de estupro nos três primeiros meses de 2016, sendo 110 registrados em Salvador. Segundo informações do jornal A Tarde, em 2015, 2.549 ocorrências ocorreram em todo o estado, sendo 531 em Salvador, seguido de Feira de Santana (154), Ilhéus (76) e Porto Seguro (67). Entre as medidas para acolher as vítimas, está a Casa de Acolhimento à Mulher Irmã Dulce, inaugurada no último dia 16, que abriga as mulheres ameaçadas por até 15 dias. A capacidade máxima do espaço é de 30 pessoas.
De acordo com Mônica Kalile, superintendente de Política para Mulheres, há um planejamento, desde 2014, para dobrar a capacidade de atendimento da rede. "Para 2017, vamos implantar mais dois centros de referência, no subúrbio e em Cajazeiras", disse. Para ser atendida, a mulher deve fazer o boletim de ocorrência. O período de acolhimento é estabelecido para a saída do agressor da casa da vítima. “Caso isso não aconteça, ela é transferida para casas de abrigo do estado e serviço de proteção a vítimas", afirma Mônica. Em âmbito estadual, a Secretaria de Política para Mulheres realiza, entre outras ações, o projeto-piloto Quem Ama Abraça - Fazendo Escola, como parte do Pacto de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. A campanha realiza ações de desconstrução das relações de gênero e do machismo.
O projeto inclui a entrega de um manual para os professores e um gibi sobre a lei Maria da Penha para os alunos. Na etapa-piloto, 19 escolas de Salvador e região metropolitana foram visitadas, abrangendo diretamente 180 professores e 1.800 alunos. "Temos mais duas etapas, em que vamos atender 30 escolas e, depois, na outra fase, mais 27. A avaliação é positiva, pois provoca reflexão", explicou a secretária estadual de Políticas para as Mulheres, Olívia Santana. Sobre o contingenciamento de recursos de 2016, a secretária aponta que a pasta tem “buscado superar e atravessar essa crise de forma criativa para atender às políticas públicas exigidas pelas mulheres”. Neste ano, o Programa de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, gerido pela secretaria, terá disponível apenas R$ 4,064 milhões, 44,64% do valor inicial previsto na dotação orçamentária, de R$ 9,162 milhões.Fonte:Bahia Noticias
quarta-feira, 29 de junho de 2016
Temer sanciona lei de combate ao Aedes
O presidente em exercício Michel Temer, sancionou com vetos a Lei Nº 13.301 sobre a adoção de medidas de vigilância em saúde frente a presença do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. O texto, publicado nesta terça-feira no Diário Oficial da União, prevê, entre outras medidas, o “ingresso forçado em imóveis públicos e particulares, no caso de situação de abandono, ausência ou recusa de pessoa que possa permitir o acesso de agente público, regularmente designado e identificado, quando se mostre essencial para a contenção das doenças”. Desde fevereiro, uma Medida Provisória do Ministério Público já autorizava a entrada forçada em imóveis para eliminar possíveis focos do Aedes aegypti, mas somente mediante caso de abandono ou na ausência de pessoa que possa autorizar a entrada dos agentes.
O mundo se curva ao ‘Aedes aegypti’ A nova lei também determina a criação do Programa Nacional de Apoio ao Combate às Doenças Transmitidas pelo Aedes (Pronaedes) para financiamento de projetos de combate à proliferação do mosquito e prevê visitas a imóveis nos sábados, realização de campanhas educativas, universalização de acesso a esgoto e água potável, incentivo a desenvolvimento de pesquisas e incorporação de novas tecnologias de vigilância em saúde.
A regra ainda determina que bebês com microcefalia em decorrência de infecção por zika têm direito ao benefício de um salário mínimo por até três anos. Além disso, mães com filhos com microcefalia terão o direito a licença-maternidade de seis meses. Vetos — Entre os vetos, Temer retirou a isenção de impostos sobre repelentes, inseticidas, larvicidas e telas mosquiteiro de qualquer espécie, para combate ao Aedes aegypti. O presidente em exercício também vetou os artigos que previam incentivo fiscal para pessoas físicas e jurídicas dispostas a fazer doações para projetos de combate ao mosquito.
Para rejeitar esses trechos, Temer justificou que “embora meritórios, representariam renúncia de receita, indo de encontro ao esforço de equilíbrio das contas públicas. Além disso, as medidas que se pretende implementar com os dispositivos só poderiam ser instituídas mediante lei específica, a teor do disposto no parágrafo 6º do artigo 150 da Constituição”.
O mundo se curva ao ‘Aedes aegypti’ A nova lei também determina a criação do Programa Nacional de Apoio ao Combate às Doenças Transmitidas pelo Aedes (Pronaedes) para financiamento de projetos de combate à proliferação do mosquito e prevê visitas a imóveis nos sábados, realização de campanhas educativas, universalização de acesso a esgoto e água potável, incentivo a desenvolvimento de pesquisas e incorporação de novas tecnologias de vigilância em saúde.
A regra ainda determina que bebês com microcefalia em decorrência de infecção por zika têm direito ao benefício de um salário mínimo por até três anos. Além disso, mães com filhos com microcefalia terão o direito a licença-maternidade de seis meses. Vetos — Entre os vetos, Temer retirou a isenção de impostos sobre repelentes, inseticidas, larvicidas e telas mosquiteiro de qualquer espécie, para combate ao Aedes aegypti. O presidente em exercício também vetou os artigos que previam incentivo fiscal para pessoas físicas e jurídicas dispostas a fazer doações para projetos de combate ao mosquito.
Para rejeitar esses trechos, Temer justificou que “embora meritórios, representariam renúncia de receita, indo de encontro ao esforço de equilíbrio das contas públicas. Além disso, as medidas que se pretende implementar com os dispositivos só poderiam ser instituídas mediante lei específica, a teor do disposto no parágrafo 6º do artigo 150 da Constituição”.
Cunha recebeu propina de empresa de Eike, diz delator
Em seu depoimento de delação premiada, o ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto contou que ele mesmo e o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), receberam propina de uma empresa que pertence ao empresário Eike Batista, para que ela obtivesse recursos do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS). De acordo com o jornal Folha de S. Paulo desta quarta-feira, os pagamentos ilícitos foram feitos para que o FI-FGTS adquirisse debêntures de 750 milhões de reais da empresa LLX, que pertence a Eike, o que ocorreu em 2012.
Fábio Cleto, que era integrante do conselho do FI-FGTS e opinava nas liberações dos recursos para empresas, contou em sua delação que recebeu 240.000 reais da LLX. O ex-vice-presidente não soube detalhar, contudo, os repasses feitos a Eduardo Cunha, por não ter participado da operacionalização do pagamento - o operador de propinas do peemedebista é, segundo Cleto, o corretor de valores Lucio Bolonha Funaro. Depois do pagamento de propina, o FI-FGTS liberou recursos para a construção de um porto, um dos megaprojetos de Eike, de acordo com o delator.
Aos investigadores, Cleto relatou não ter tratado diretamente com Eike sobre o assunto. Quem fazia a cobrança de propina era o próprio Eduardo Cunha, segundo ele. Em seu depoimento, o ex-vice-presidente da Caixa detalhou que os pagamentos ocorriam por meio de contas no exterior, como no Uruguai. O acordo colaboração de Cleto foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 17.
Os envolvidos negam as acusações. Em nota enviada à Folha, Cunha afirmou que "desconhece a delação premiada" de Fábio Cleto. "Desminto a afirmação e o desafio a provar".
A defesa do empresário Eike Batista, disse que ele "repele categoricamente" as acusações, que não há indícios de que ele tenha se envolvido com pagamentos de propina e que não há nenhuma imputação contra ele nesse sentido.
O advogado de Fábio Cleto, Adriano Salles Vanni, não quis comentar o conteúdo do depoimento.
Já o corretor de valores Lucio Funaro informou, por meio de uma nota, não ter "conhecimento da delação nem dos fatos narrados na mesma" e que "está à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos".Fonte:Veja
Fábio Cleto, que era integrante do conselho do FI-FGTS e opinava nas liberações dos recursos para empresas, contou em sua delação que recebeu 240.000 reais da LLX. O ex-vice-presidente não soube detalhar, contudo, os repasses feitos a Eduardo Cunha, por não ter participado da operacionalização do pagamento - o operador de propinas do peemedebista é, segundo Cleto, o corretor de valores Lucio Bolonha Funaro. Depois do pagamento de propina, o FI-FGTS liberou recursos para a construção de um porto, um dos megaprojetos de Eike, de acordo com o delator.
Aos investigadores, Cleto relatou não ter tratado diretamente com Eike sobre o assunto. Quem fazia a cobrança de propina era o próprio Eduardo Cunha, segundo ele. Em seu depoimento, o ex-vice-presidente da Caixa detalhou que os pagamentos ocorriam por meio de contas no exterior, como no Uruguai. O acordo colaboração de Cleto foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 17.
Os envolvidos negam as acusações. Em nota enviada à Folha, Cunha afirmou que "desconhece a delação premiada" de Fábio Cleto. "Desminto a afirmação e o desafio a provar".
A defesa do empresário Eike Batista, disse que ele "repele categoricamente" as acusações, que não há indícios de que ele tenha se envolvido com pagamentos de propina e que não há nenhuma imputação contra ele nesse sentido.
O advogado de Fábio Cleto, Adriano Salles Vanni, não quis comentar o conteúdo do depoimento.
Já o corretor de valores Lucio Funaro informou, por meio de uma nota, não ter "conhecimento da delação nem dos fatos narrados na mesma" e que "está à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos".Fonte:Veja
Delator afirma que o PT pediu R$ 30 milhões para quitar dívida de Haddad
O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto pediu à Andrade Gutierrez o pagamento de uma dívida de 30 milhões de reais da campanha do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). O valor teria sido cobrado também de mais cinco construtoras, revelou Flávio Gomes Machado Filho, ex-diretor da empreiteira, em delação premiada na Operação Lava Jato. "Em 2013, o PT, por meio de João Vaccari Neto, tesoureiro do partido, solicitou à Andrade Gutierrez o pagamento de uma dívida do partido referente à campanha de Haddad à Prefeitura de São Paulo", afirmou Machado Filho, em depoimento no dia 25 de fevereiro, na Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília.
"A dívida era de 30 milhões de reais. Também houve a solicitação do pagamento a outras cinco empresas, de modo que ficariam 5 milhões de reais para pagamento pela Andrade Gutierrez." Vaccari está preso. Dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa - primeiro grande empreiteiro a fazer delação premiada - já confessara, no ano passado, que chegou a pagar uma despesa de 2,4 milhões de reais da campanha do petista.
Eleito em 2012, Haddad arrecadou 42 milhões de reais em sua campanha e gastou 67 milhões de reais - um rombo de pelo menos 25 milhões de reais, assumido pelo Diretório Nacional do PT no ano seguinte. Parte desse valor era do contrato fechado com a Polis Propaganda e Marketing, de João Santana. Responsável pela campanha de reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006, e da primeira vitória da presidente afastada Dilma Rousseff, em 2010, o publicitário foi contratado pela campanha de Haddad por 30 milhões de reais. Em 2014, ele foi o responsável pelo marketing da campanha de reeleição de Dilma.
Pagamento - Em sua delação, o ex-executivo da Andrade Gutierrez afirmou que 5 milhões de reais que a empreiteira teria de pagar eram para Santana. "Não sabe se a dívida de 30 milhões de reais era com João Santana ou o total da campanha de Haddad, mas a parte da Andrade Gutierrez, os 5 milhões de reais, era de dívida do PT com João Santana", afirmou aos procuradores. O delator disse que foi "o próprio Vaccari" quem passou o contato da mulher do marqueteiro, Mônica Moura. Sócia do marido na Polis, ela era a responsável pelas contas do casal. Ambos estão presos em Curitiba, desde fevereiro, alvos da Operação Acarajé, quando foi descoberta conta secreta na Suíça. Santana e Mônica são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro.
Machado Filho contou também que chegou a procurar a mulher de Santana por telefone para acertar "um café, cujo nome não se recorda, na Rua Dias Ferreira (no Leblon, Rio)". "A dívida poderia ser paga no exterior, segundo Mônica". A Lava Jato descobriu a conta usada pelo casal, na Suíça, em nome da offshore ShellBill Finance Corp. O delator disse que, em reunião com diretores, foi decidido que a Andrade Gutierrez não pagaria os valores. "Mesmo a Andrade Gutierrez não tendo pago, não houve posteriormente desdobramentos." Machado Filho disse ainda que não tratou do pedido com Haddad. "Não sabe se Haddad sabia."
Defesas - A coordenação de campanha do prefeito Fernando Haddad informou que foi deixada uma dívida da disputa, em 2012, que chegava a 29 milhões de reais. "O valor foi declarado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e repassado ao Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, que faria sua liquidação", informou a equipe. Por meio de sua assessoria de imprensa, o PT disse que "refuta totalmente as ilações apresentadas". "Todas as doações que o PT recebeu foram realizadas estritamente dentro dos parâmetros legais e posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral", disse o partido, em nota. A defesa de João Santana informou que apenas se manifestaria após conversar com seu cliente sobre o assunto.
(Com Estadão Conteúdo)
"A dívida era de 30 milhões de reais. Também houve a solicitação do pagamento a outras cinco empresas, de modo que ficariam 5 milhões de reais para pagamento pela Andrade Gutierrez." Vaccari está preso. Dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa - primeiro grande empreiteiro a fazer delação premiada - já confessara, no ano passado, que chegou a pagar uma despesa de 2,4 milhões de reais da campanha do petista.
Eleito em 2012, Haddad arrecadou 42 milhões de reais em sua campanha e gastou 67 milhões de reais - um rombo de pelo menos 25 milhões de reais, assumido pelo Diretório Nacional do PT no ano seguinte. Parte desse valor era do contrato fechado com a Polis Propaganda e Marketing, de João Santana. Responsável pela campanha de reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006, e da primeira vitória da presidente afastada Dilma Rousseff, em 2010, o publicitário foi contratado pela campanha de Haddad por 30 milhões de reais. Em 2014, ele foi o responsável pelo marketing da campanha de reeleição de Dilma.
Pagamento - Em sua delação, o ex-executivo da Andrade Gutierrez afirmou que 5 milhões de reais que a empreiteira teria de pagar eram para Santana. "Não sabe se a dívida de 30 milhões de reais era com João Santana ou o total da campanha de Haddad, mas a parte da Andrade Gutierrez, os 5 milhões de reais, era de dívida do PT com João Santana", afirmou aos procuradores. O delator disse que foi "o próprio Vaccari" quem passou o contato da mulher do marqueteiro, Mônica Moura. Sócia do marido na Polis, ela era a responsável pelas contas do casal. Ambos estão presos em Curitiba, desde fevereiro, alvos da Operação Acarajé, quando foi descoberta conta secreta na Suíça. Santana e Mônica são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro.
Machado Filho contou também que chegou a procurar a mulher de Santana por telefone para acertar "um café, cujo nome não se recorda, na Rua Dias Ferreira (no Leblon, Rio)". "A dívida poderia ser paga no exterior, segundo Mônica". A Lava Jato descobriu a conta usada pelo casal, na Suíça, em nome da offshore ShellBill Finance Corp. O delator disse que, em reunião com diretores, foi decidido que a Andrade Gutierrez não pagaria os valores. "Mesmo a Andrade Gutierrez não tendo pago, não houve posteriormente desdobramentos." Machado Filho disse ainda que não tratou do pedido com Haddad. "Não sabe se Haddad sabia."
Defesas - A coordenação de campanha do prefeito Fernando Haddad informou que foi deixada uma dívida da disputa, em 2012, que chegava a 29 milhões de reais. "O valor foi declarado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e repassado ao Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, que faria sua liquidação", informou a equipe. Por meio de sua assessoria de imprensa, o PT disse que "refuta totalmente as ilações apresentadas". "Todas as doações que o PT recebeu foram realizadas estritamente dentro dos parâmetros legais e posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral", disse o partido, em nota. A defesa de João Santana informou que apenas se manifestaria após conversar com seu cliente sobre o assunto.
(Com Estadão Conteúdo)
Miss Brasil 2004 é encontrada morta em casa
Eleita a mulher mais bonita do país em 2004, a Miss Brasil Fabiane Niclotti, de 31 anos, foi encontrada morta na casa em que morava, na cidade de Gramado, Rio Grande do Sul, na noite de terça-feira. A causa da morte ainda está sendo investigada pela a Polícia Civil de Gramado.
O irmão de Fabiane tentou falar com a modelo durante todo o dia, sem sucesso. À noite, por volta das 22 horas, foi à casa da modelo - localizada em um condomínio residencial -, tocou a campainha por diversas vezes, gritou seu nome e não foi atendido. Foi quando resolveu acionar a Polícia Militar.
Na casa, os agentes encontraram o corpo de Fabiane deitado sobre sua cama, sem marcas de agressões ou ferimentos.
Eleita Miss Rio Grande do Sul em 2003 e Miss Brasil 2004, Fabiane Niclotti não obteve grande destaque no Miss Universo, ficando de fora da lista das finalistas do concurso. Durante seu "reinado", ela investiu em alguns trabalhos sociais e passou um período em Londres, na Inglaterra, estudando inglês.
(Com Estadão Conteúdo)
O irmão de Fabiane tentou falar com a modelo durante todo o dia, sem sucesso. À noite, por volta das 22 horas, foi à casa da modelo - localizada em um condomínio residencial -, tocou a campainha por diversas vezes, gritou seu nome e não foi atendido. Foi quando resolveu acionar a Polícia Militar.
Na casa, os agentes encontraram o corpo de Fabiane deitado sobre sua cama, sem marcas de agressões ou ferimentos.
Eleita Miss Rio Grande do Sul em 2003 e Miss Brasil 2004, Fabiane Niclotti não obteve grande destaque no Miss Universo, ficando de fora da lista das finalistas do concurso. Durante seu "reinado", ela investiu em alguns trabalhos sociais e passou um período em Londres, na Inglaterra, estudando inglês.
(Com Estadão Conteúdo)
terça-feira, 28 de junho de 2016
Mulher Serrinhense quer Adriano Prefeito
Olá, amigos e amigas da nossa querida Serrinha!
Eu, Adriano Lima, venho desejar a cada serrinhense, e a cada um, que adotou este município como sua casa,desejo paz,esperança de dias melhores.
Meus amigos, na Bahia, assim como em todos os estados do Nordeste, o São João é um símbolo da tradição e da cultura de um povo, e em Serrinha não podia ser diferente. Mas, infelizmente, nos últimos anos, a tradição e a cultura do nosso município, as quais sempre foram referência em nossa região, vêm sofrendo um processo de demolição, tal como tem sido feito com prédios e outras construções que possuem um valor histórico pro nosso município.
A principal festa, o São João, que, por força da tradição, sempre se comemorou no período até o dia 24 de junho, perdeu muito do seu encantamento, pois a atual administração mudou os festejos para o período do São Pedro, sem fazer qualquer consulta à sociedade.
Não existe mais uma programação do São João, as ruas perderam muito do seu brilho, as famílias já não têm a mesma animação que tiveram um dia, o sorriso no rosto do serrinhense perdeu muito da sua magia, o universo de alegria da tradicional festa junina de Serrinha tem dado lugar a um vazio, apesar de essa festa popular e democrática ser, juntamente com a Vaquejada, a mais esperada e comemorada pelo povo serrinhense.
Mas cada um de nós, juntos, muito em breve, podemos resgatar o orgulho e a alegria de ser sertanejos e faremos com que sejam reacendidas as chamas da nossa tradição e cultura popular de nosso município fazendo a festa do povo e para o povo.Fonte:Facebook
Amando Santos:"O que vi foi uma quantidade enorme de carros e muitas pessoas querendo abraçar Ferreirinha"
Alô amigos do face. Estive hoje pela manhã na comunidade da Bela Vista; Embora por problema de horário para tomar uma medicação, não pude demorar muito tempo por lá. A minha ida à referida localidade deu-se mais por uma visita que o pré-candidato Ferreirinha foi fazer à alguns amigos. Fui observar como anda a coisa por aquelas bandas. O que vi foi uma quantidade enorme de carros e muitas pessoas querendo abraçar Ferreirinha. Ele ao lado do Prefeito Osni, mostrou que tem uma ligação forte com o Povoado. Se a coisa daqui pra frente continuar assim, não teremos nenhuma surpresa na eleição. Isso é apenas uma observação, não uma afirmação.Fonte:Amando Santos
POPULAÇÃO DO CAMPO E DA CIDADE É BENEFICIADA COM DIVERSAS AÇÕES EM ARACI
O deputado estadual Gika Lopes participou na manha desta segunda-feira (27), no município de Araci, da entrega de 02 tratores para a construção e limpeza de aguadas e estradas vicinais, 232 cisternas, 120 barracas para feira livre e 329 títulos de terra para produtores rurais, realizada pelo governador Rui Costa.
O governador entregou também a pavimentação asfáltica do entorno da Praça da Conceição, além de duas avenidas, 05 novas viaturas que vão dar suporte aos municípios de Araci, Lamarão, Barrocas, Nordestina e Valente. Rui Costa também visitou as obras do Sistema Integrado de Abastecimento de Água (SIAA), conhecido como Araci Norte, que vai beneficiar 66 comunidades dos municípios de Araci e Tucano.
Gika Lopes parabenizou o governo do Estado pelas obras no município e principalmente pelos investimentos que beneficiam a população do campo e os agricultores familiares, por meio da assinatura da Ordem de Serviço para construção de barreiros nas comunidades de Balaio I, Resina e Casinhas de Pedra e assinatura dos editais do Bahia Produtiva.
O deputado Gika Lopes, aproveitou a oportunidade e solicitou do governador implantação de torres de telefonia móvel, novas extensões de rede de água, energia elétrica e a pavimentação da estrada que liga Araci ao município de Santa Luz.
O Prefeito Silva Neto ressaltou a importância dessas ações para a cidade de Araci e os investimentos que também foram realizados na saúde pública, como exemplo citou as novas unidades de saúde e a reforma do Hospital Municipal. Silva Neto também agradeceu ao deputado Gika Lopes pela indicação de uma ambulância por meio da emenda que está no planejamento orçamentário destinado aos parlamentares.
O governador entregou também a pavimentação asfáltica do entorno da Praça da Conceição, além de duas avenidas, 05 novas viaturas que vão dar suporte aos municípios de Araci, Lamarão, Barrocas, Nordestina e Valente. Rui Costa também visitou as obras do Sistema Integrado de Abastecimento de Água (SIAA), conhecido como Araci Norte, que vai beneficiar 66 comunidades dos municípios de Araci e Tucano.
Gika Lopes parabenizou o governo do Estado pelas obras no município e principalmente pelos investimentos que beneficiam a população do campo e os agricultores familiares, por meio da assinatura da Ordem de Serviço para construção de barreiros nas comunidades de Balaio I, Resina e Casinhas de Pedra e assinatura dos editais do Bahia Produtiva.
O deputado Gika Lopes, aproveitou a oportunidade e solicitou do governador implantação de torres de telefonia móvel, novas extensões de rede de água, energia elétrica e a pavimentação da estrada que liga Araci ao município de Santa Luz.
O Prefeito Silva Neto ressaltou a importância dessas ações para a cidade de Araci e os investimentos que também foram realizados na saúde pública, como exemplo citou as novas unidades de saúde e a reforma do Hospital Municipal. Silva Neto também agradeceu ao deputado Gika Lopes pela indicação de uma ambulância por meio da emenda que está no planejamento orçamentário destinado aos parlamentares.
Lei dos 15 minutos: Procon multa agência do Bradesco na Avenida Sete em R$ 1,5 mi
A Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-BA) autuou e multou em R$ 1.550.400,00 ao agência do banco Bradesco localizada na Avenida Sete de Setembro, nº. 782, no bairro do Dois de Julho, por desrespeito a Lei Municipal nº 5.978/2001. A norma, conhecida como Lei dos 15 minutos, regulamenta o tempo máximo para atendimento nos caixas presenciais das agências bancárias. A penalidade foi imposta após a agência responder a processo administrativo por infringir a Lei Municipal nº 5.978/2001 de forma reiterada. "A multa foi aplicada após o devido processo legal, que garantiu prazo para que o banco Bradesco pudesse exercer a ampla defesa e o contraditório”, afirma o superintendente do Procon-BA, Marcos Medrado. O diretor de Fiscalização do órgão, Iratan Vilas Boas, destaca a repetição da infração que gerou a punição. "Situações repetidas como a ocorrida nesta agência devem ser tratadas com rigor, pois caracterizam afronta a legislação e aos consumidores.
Maradona defende Messi: ‘Tem que seguir na seleção’
Diego Armando Maradona, que antes havia dito que os jogadores argentinos "nem deveriam voltar ao país" em caso de derrota na final da Copa América Centenário, desta vez poupou os atletas, especialmente Lionel Messi, e mirou suas críticas nos dirigentes da Associação do Futebol Argentino (AFA). O ex-jogador de 55 anos afirmou nesta segunda-feira que Messi deve repensar sua aposentadoria da seleção argentina e disputar a Copa do Mundo de 2018 na Rússia.
"Messi tem que seguir na seleção! Tem que continuar porque tem lenha para queimar, porque vai a chegar à Rússia em condições de ser campeão do mundo", afirmou o ídolo nacional em entrevista ao jornal La Nación. O herói do título mundial de 1986 acredita que a pressão que colocam sobre os ombros de Messi é desumana.
"É necessário apoiar mais os rapazes que podem ajudar a levar a seleção adiante e menos os que dizem que Messi tem que sair. Tirem os que não o deixam nem chorar! Não jogam e não o deixam nem chorar", afirmou Maradona sobre a reação de Messi após seu quarto vice-campeonato com a seleção argentina adulta.
Crítico ferrenho dos dirigentes da AFA, Maradona considera que a desistência de Messi serviu para os cartolas desviarem o foco dos problemas administrativos no futebol argentino. O ex-jogador cogita até a hipótese de os dirigentes terem pedido a Messi para fazer a declaração - o que é pouquíssimo provável, já que o próprio Messi tem atacado a AFA.
"A esta altura, não acredito em ninguém. Tenho a sensação de que o mandaram dizer: 'Vá lá e fale algo para nos salvar'. Fomos um desastre e o deixaram só. Focam no garoto para tapar todos os desastres que fizeram na AFA e para que hoje estejamos falando dele, e não deles. E para esconder, também, que perdemos duas finais consecutivas para o Chile. Que, com todo o respeito do mundo, não é a Holanda de 74", ressaltou Maradona.
Assim como praticamente todas as federações sul-americanas, incluindo a CBF, a AFA atravessa uma crise institucional há vários meses. Por isso, a Fifa nomeou na última sexta-feira um comitê de regularização para administrar a entidade e organizar eleições presidenciais antes de 30 de junho de 2017.
"Me dá muita pena e indignação o que está acontecendo com o futebol argentino. Para isto fizemos tantos gols? Para isto levamos pancadas? Chegamos ao fundo do poço, chegamos ao fundo do poço", lamentou Maradona.
"Messi tem que seguir na seleção! Tem que continuar porque tem lenha para queimar, porque vai a chegar à Rússia em condições de ser campeão do mundo", afirmou o ídolo nacional em entrevista ao jornal La Nación. O herói do título mundial de 1986 acredita que a pressão que colocam sobre os ombros de Messi é desumana.
"É necessário apoiar mais os rapazes que podem ajudar a levar a seleção adiante e menos os que dizem que Messi tem que sair. Tirem os que não o deixam nem chorar! Não jogam e não o deixam nem chorar", afirmou Maradona sobre a reação de Messi após seu quarto vice-campeonato com a seleção argentina adulta.
Crítico ferrenho dos dirigentes da AFA, Maradona considera que a desistência de Messi serviu para os cartolas desviarem o foco dos problemas administrativos no futebol argentino. O ex-jogador cogita até a hipótese de os dirigentes terem pedido a Messi para fazer a declaração - o que é pouquíssimo provável, já que o próprio Messi tem atacado a AFA.
"A esta altura, não acredito em ninguém. Tenho a sensação de que o mandaram dizer: 'Vá lá e fale algo para nos salvar'. Fomos um desastre e o deixaram só. Focam no garoto para tapar todos os desastres que fizeram na AFA e para que hoje estejamos falando dele, e não deles. E para esconder, também, que perdemos duas finais consecutivas para o Chile. Que, com todo o respeito do mundo, não é a Holanda de 74", ressaltou Maradona.
Assim como praticamente todas as federações sul-americanas, incluindo a CBF, a AFA atravessa uma crise institucional há vários meses. Por isso, a Fifa nomeou na última sexta-feira um comitê de regularização para administrar a entidade e organizar eleições presidenciais antes de 30 de junho de 2017.
"Me dá muita pena e indignação o que está acontecendo com o futebol argentino. Para isto fizemos tantos gols? Para isto levamos pancadas? Chegamos ao fundo do poço, chegamos ao fundo do poço", lamentou Maradona.
Palocci pediu R$ 15 milhões de propina por Belo Monte, diz ex-presidente da Andrade
O empresário Otávio Marques Azevedo, presidente afastado da Andrade Gutierrez, afirmou em sua delação premiada que o ex-ministro Antonio Palocci cobrou 15 milhões de reais referentes a contratos para a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. O dinheiro, segundo a delação, foi repassado ao economista Delfim Netto - ex-ministro da Fazenda no período da ditadura militar e um dos principais conselheiros do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Parte dos valores teria sido direcionado ao PT via doações oficiais nas campanhas de 2010, 2012 e 2014.
"Antonio Palocci, provavelmente em São Paulo, solicitou ao declarante o pagamento de 15 milhões de reais para Delfim Netto dedutível do 1% de propina a ser paga", afirmou o presidente afastado da Andrade. "A empresa atendeu essa determinação de Palocci, porém descontou o valor pago a Delfim do montante total solicitado aos partidos PMDB e PT, em partes iguais."
Palocci foi ministro da Casa Civil do governo de Dilma Rousseff e um dos coordenadores de campanha da petista em 2010. Ele já havia sido citado em outras delações da Lava Jato e, à época, afirmou que "jamais solicitou de quem quer que seja dinheiro ilícito".
O leilão para construção e operação de Belo Monte foi realizado entre 2010 e 2011. Um dos consórcios era integrado pela Andrade Gutierrez. A empresa fez um acordo de leniência. Segundo a Andrade, 1% do bilionário contrato das obras de Belo Monte envolveu propina acertada com PMDB e PT.
"O pagamento do PT foi feito em doação oficial, ou seja, em doação eleitoral. O pagamento do PMDB, não sabe informar que foi feito em doação eleitoral, mas, possivelmente, também pode ter sido pago parte em dinheiro", afirma o empreiteiro, segundo o termo de delação premiada.
Em depoimento, Azevedo afirmou que a campanha de 2014 do PT recebeu 4,5 milhões de reais em doações da Andrade Gutierrez, que seria referente a 10 milhões de reais do acerto de Belo Monte. "Os valores a título de propina, no caso do PT, foram realizados, em parcelas, como doação eleitoral, como já dito. Que, no caso do PT, as propinas foram pagas, no montante de 10 milhões de reais, da seguinte forma: em 2010, o valor de 2,5 milhões de reais; em 2012, o valor de 1,6 milhão de reais; em 2014, no valor de 4,5 milhões de reais e, para Delfim Neto, o valor de 1,4 milhão de reais", registra a delação.
O delator apontou os nomes do ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB-MA) e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto como responsáveis pela indicação de como seriam feitos os repasses relacionados à contribuição partidária.
Os pagamentos a Delfim teriam relação com a formação do consórcio vencedor do leilão de obras, um negócio de 13 bilhões de reais, com o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula. "O grupo concorrente era formado por empresas de pequeno porte, sem experiência no setor e sem necessário conhecimento do projeto Belo Monte, e que, soube mais tarde, ter sido estruturada com a ajuda de Delfim Neto e José Carlos Bumlai, de forma que era absolutamente previsível que não conseguiriam prepara um estudo adequado para participar do leilão", explicou o presidente afastado da Andrade Gutierrez.
O ex-ministro Antonio Palocci nega ter participado de qualquer negociação envolvendo a montagem do consórcio das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e afirma ser "totalmente mentirosa" qualquer insinuação de que teria solicitado contrapartida financeira para beneficiar partidos políticos, conforme afirma o presidente afastado da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, em sua delação premiada.
Em sua defesa, o petista afirma que em 2010 exercia mandato de deputado federal e não tinha nenhuma participação nas decisões governamentais sobre o setor elétrico. Palocci ressalta ainda a absoluta incongruência de se falar em contribuição para a campanha presidencial de 2010 vinculada a uma obra cujo contrato só ocorreu em 2011.
Palocci foi ministro da Fazenda no governo Luiz Inácio Lula da Silva até 2006 e, após a eleição de Dilma Rousseff, em 2010, assumiu a Casa Civil.
Procurada ontem, a defesa do ex-ministro Delfim Netto informou que só vai se manifestar depois que tiver acesso à denúncia contra o ex-ministro. Ao ter o nome citado na operação anteriormente, Delfim disse que havia feito uma "assessoria" para o processo de concorrência da usina.
"Antes do leilão (de Belo Monte) só existia um concorrente. Ajudei a montar o segundo grupo para competir com o primeiro. Prestei uma assessoria. O segundo grupo era formado por empresas menores que não estavam no grupo anterior. Era uma montagem (do segundo grupo) para que houvesse concorrência. Depois ficou visível que isso não ia acontecer. A Eletrobrás tomou conta do processo. Isso aconteceu entre 2011 e 2012. Então eu me retirei normalmente. Terminou, não ia ter concorrência. Ia ter uma escolha direta", afirmou.
Também citados na delação do presidente afastado da Andrade, o senador Edison Lobão (PMDB-MA) e as defesas do pecuarista José Carlos Bumlai e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto não foram localizados para comentar o caso.
(Com Estadão Conteúdo)
"Antonio Palocci, provavelmente em São Paulo, solicitou ao declarante o pagamento de 15 milhões de reais para Delfim Netto dedutível do 1% de propina a ser paga", afirmou o presidente afastado da Andrade. "A empresa atendeu essa determinação de Palocci, porém descontou o valor pago a Delfim do montante total solicitado aos partidos PMDB e PT, em partes iguais."
Palocci foi ministro da Casa Civil do governo de Dilma Rousseff e um dos coordenadores de campanha da petista em 2010. Ele já havia sido citado em outras delações da Lava Jato e, à época, afirmou que "jamais solicitou de quem quer que seja dinheiro ilícito".
O leilão para construção e operação de Belo Monte foi realizado entre 2010 e 2011. Um dos consórcios era integrado pela Andrade Gutierrez. A empresa fez um acordo de leniência. Segundo a Andrade, 1% do bilionário contrato das obras de Belo Monte envolveu propina acertada com PMDB e PT.
"O pagamento do PT foi feito em doação oficial, ou seja, em doação eleitoral. O pagamento do PMDB, não sabe informar que foi feito em doação eleitoral, mas, possivelmente, também pode ter sido pago parte em dinheiro", afirma o empreiteiro, segundo o termo de delação premiada.
Em depoimento, Azevedo afirmou que a campanha de 2014 do PT recebeu 4,5 milhões de reais em doações da Andrade Gutierrez, que seria referente a 10 milhões de reais do acerto de Belo Monte. "Os valores a título de propina, no caso do PT, foram realizados, em parcelas, como doação eleitoral, como já dito. Que, no caso do PT, as propinas foram pagas, no montante de 10 milhões de reais, da seguinte forma: em 2010, o valor de 2,5 milhões de reais; em 2012, o valor de 1,6 milhão de reais; em 2014, no valor de 4,5 milhões de reais e, para Delfim Neto, o valor de 1,4 milhão de reais", registra a delação.
O delator apontou os nomes do ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB-MA) e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto como responsáveis pela indicação de como seriam feitos os repasses relacionados à contribuição partidária.
Os pagamentos a Delfim teriam relação com a formação do consórcio vencedor do leilão de obras, um negócio de 13 bilhões de reais, com o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula. "O grupo concorrente era formado por empresas de pequeno porte, sem experiência no setor e sem necessário conhecimento do projeto Belo Monte, e que, soube mais tarde, ter sido estruturada com a ajuda de Delfim Neto e José Carlos Bumlai, de forma que era absolutamente previsível que não conseguiriam prepara um estudo adequado para participar do leilão", explicou o presidente afastado da Andrade Gutierrez.
O ex-ministro Antonio Palocci nega ter participado de qualquer negociação envolvendo a montagem do consórcio das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e afirma ser "totalmente mentirosa" qualquer insinuação de que teria solicitado contrapartida financeira para beneficiar partidos políticos, conforme afirma o presidente afastado da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, em sua delação premiada.
Em sua defesa, o petista afirma que em 2010 exercia mandato de deputado federal e não tinha nenhuma participação nas decisões governamentais sobre o setor elétrico. Palocci ressalta ainda a absoluta incongruência de se falar em contribuição para a campanha presidencial de 2010 vinculada a uma obra cujo contrato só ocorreu em 2011.
Palocci foi ministro da Fazenda no governo Luiz Inácio Lula da Silva até 2006 e, após a eleição de Dilma Rousseff, em 2010, assumiu a Casa Civil.
Procurada ontem, a defesa do ex-ministro Delfim Netto informou que só vai se manifestar depois que tiver acesso à denúncia contra o ex-ministro. Ao ter o nome citado na operação anteriormente, Delfim disse que havia feito uma "assessoria" para o processo de concorrência da usina.
"Antes do leilão (de Belo Monte) só existia um concorrente. Ajudei a montar o segundo grupo para competir com o primeiro. Prestei uma assessoria. O segundo grupo era formado por empresas menores que não estavam no grupo anterior. Era uma montagem (do segundo grupo) para que houvesse concorrência. Depois ficou visível que isso não ia acontecer. A Eletrobrás tomou conta do processo. Isso aconteceu entre 2011 e 2012. Então eu me retirei normalmente. Terminou, não ia ter concorrência. Ia ter uma escolha direta", afirmou.
Também citados na delação do presidente afastado da Andrade, o senador Edison Lobão (PMDB-MA) e as defesas do pecuarista José Carlos Bumlai e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto não foram localizados para comentar o caso.
(Com Estadão Conteúdo)
Novo delator diz que repassou R$ 30 mi a Renan, Jucá e Eduardo Braga
Uma nova delação premiada firmada com a Procuradoria-Geral da República aponta o suposto repasse de propinas milionárias para senadores do PMDB, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM). Nelson Mello, ex-diretor de Relações Institucionais do Grupo Hypermarcas, afirmou em depoimento aos procuradores que pagou 30 milhões de reais a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar os repasses. Lúcio Bolonha Funaro e Milton Lyra seriam os responsáveis por distribuir o dinheiro para os senadores.
Mello depôs em fevereiro e, em seguida, deixou o cargo que ocupava no Hypermarcas. O advogado da empresa, José Luís Oliveira Lima, não quis se manifestar sobre o caso. A Procuradoria-Geral da República vai pedir ao Supremo Tribunal Federal que as afirmações envolvendo os políticos sejam investigadas. O relato não é alvo de inquérito na Operação Lava Jato. As informações repassadas por Mello referem-se à atuação de parlamentares na defesa de interesses da empresa no Congresso.
Os lobistas, segundo Mello, diziam agir em nome de políticos e que estes poderiam tomar iniciativas de interesse da empresa e do setor no Congresso. Segundo o delator, Lúcio Funaro se dizia "muito próximo" do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e de outros peemedebistas da Casa. Já Milton Lyra afirmava agir em nome dos senadores "da bancada do PMDB" que teriam sido destinatários da maior parte da propina.
Mello disse que conheceu os lobistas em Brasília. Ele afirmou que se "ajustou" com Funaro e Lyra para "se aproximar" do poder. Seu objetivo, declarou, era "proteger" o mercado que representava. Disse ainda que, para ele, o setor "tinha que ter uma proteção legal".
Mello trabalhou por mais de vinte anos no Hypermarcas. Ele afirmou que "ressarciu" o grupo daquele montante que disse ter repassado aos lobistas. Segundo ele, a empresa Hypermarcas "não auferiu nenhuma vantagem nem sofreu prejuízos porque foi reembolsada".
O executivo citou vários nomes em sua delação premiada, incluindo Renan, Jucá, Braga e Cunha. Na Operação Lava Jato, Funaro já foi apontado como operador de Cunha e responsável por viabilizar o escoamento de propina das empreiteiras para as contas do deputado afastado fora do país.
Os investigadores chegaram a mapear dois carros - um Hyundai Tucson e uma Land Rover Freelander - em nome da empresa C3 Produções, da mulher de Cunha, Cláudia Cruz, mas que foram pagos por empresas ligadas a Funaro. Também na Lava Jato, os irmãos Milton e Salim Schahin, do grupo Schahin, disseram aos investigadores que foram ameaçados por Funaro por causa de problemas em obra de interesse dele e de Cunha.
Ainda na investigação do cartel que atuou na Petrobras, Lyra foi apontado como operador de Renan e seu nome apareceu em uma anotação apreendida no gabinete do senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS). No documento, ele está relacionado a um suposto pagamento de 45 milhões de reais em propina para o PMDB. Em outra frente da Lava Jato, que apura desvios em fundos de pensão, Lyra é investigado por aparecer como operador de duas empresas que captaram 570 milhões de reais do Postalis, o fundo de pensão dos Correios.
Todos os parlamentares citados negam envolvimento em irregularidades.
Em nota, o Grupo Hypermarcas diz que não é alvo de investigações e que não se beneficiou de atos praticados pelo ex-executivo do grupo Nelson Mello, segundo comunicado enviado na manhã desta terça-feira à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). De acordo com a Hypermarcas, Mello exerceu o cargo de Diretor de Relações Institucionais até o início de março. Após sua saída, a companhia afirma que conduziu uma auditoria, que concluiu que Mello "autorizou, por iniciativa própria, despesas sem as devidas comprovações das prestações de serviços". Ainda segundo o documento, a Hypermarcas celebrou com o ex-executivo um instrumento para assegurar o ressarcimento integral dos prejuízos sofridos.
(Com Estadão Conteúdo)
Mello depôs em fevereiro e, em seguida, deixou o cargo que ocupava no Hypermarcas. O advogado da empresa, José Luís Oliveira Lima, não quis se manifestar sobre o caso. A Procuradoria-Geral da República vai pedir ao Supremo Tribunal Federal que as afirmações envolvendo os políticos sejam investigadas. O relato não é alvo de inquérito na Operação Lava Jato. As informações repassadas por Mello referem-se à atuação de parlamentares na defesa de interesses da empresa no Congresso.
Os lobistas, segundo Mello, diziam agir em nome de políticos e que estes poderiam tomar iniciativas de interesse da empresa e do setor no Congresso. Segundo o delator, Lúcio Funaro se dizia "muito próximo" do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e de outros peemedebistas da Casa. Já Milton Lyra afirmava agir em nome dos senadores "da bancada do PMDB" que teriam sido destinatários da maior parte da propina.
Mello disse que conheceu os lobistas em Brasília. Ele afirmou que se "ajustou" com Funaro e Lyra para "se aproximar" do poder. Seu objetivo, declarou, era "proteger" o mercado que representava. Disse ainda que, para ele, o setor "tinha que ter uma proteção legal".
Mello trabalhou por mais de vinte anos no Hypermarcas. Ele afirmou que "ressarciu" o grupo daquele montante que disse ter repassado aos lobistas. Segundo ele, a empresa Hypermarcas "não auferiu nenhuma vantagem nem sofreu prejuízos porque foi reembolsada".
O executivo citou vários nomes em sua delação premiada, incluindo Renan, Jucá, Braga e Cunha. Na Operação Lava Jato, Funaro já foi apontado como operador de Cunha e responsável por viabilizar o escoamento de propina das empreiteiras para as contas do deputado afastado fora do país.
Os investigadores chegaram a mapear dois carros - um Hyundai Tucson e uma Land Rover Freelander - em nome da empresa C3 Produções, da mulher de Cunha, Cláudia Cruz, mas que foram pagos por empresas ligadas a Funaro. Também na Lava Jato, os irmãos Milton e Salim Schahin, do grupo Schahin, disseram aos investigadores que foram ameaçados por Funaro por causa de problemas em obra de interesse dele e de Cunha.
Ainda na investigação do cartel que atuou na Petrobras, Lyra foi apontado como operador de Renan e seu nome apareceu em uma anotação apreendida no gabinete do senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS). No documento, ele está relacionado a um suposto pagamento de 45 milhões de reais em propina para o PMDB. Em outra frente da Lava Jato, que apura desvios em fundos de pensão, Lyra é investigado por aparecer como operador de duas empresas que captaram 570 milhões de reais do Postalis, o fundo de pensão dos Correios.
Todos os parlamentares citados negam envolvimento em irregularidades.
Em nota, o Grupo Hypermarcas diz que não é alvo de investigações e que não se beneficiou de atos praticados pelo ex-executivo do grupo Nelson Mello, segundo comunicado enviado na manhã desta terça-feira à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). De acordo com a Hypermarcas, Mello exerceu o cargo de Diretor de Relações Institucionais até o início de março. Após sua saída, a companhia afirma que conduziu uma auditoria, que concluiu que Mello "autorizou, por iniciativa própria, despesas sem as devidas comprovações das prestações de serviços". Ainda segundo o documento, a Hypermarcas celebrou com o ex-executivo um instrumento para assegurar o ressarcimento integral dos prejuízos sofridos.
(Com Estadão Conteúdo)
PF faz operação contra fraudes na Lei Rouanet
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira a Operação Boca Livre, que tem como alvos empresas que atuam na captação de recursos por meio da Lei Rouanet. Uma das suspeitas é a empresa Bellini Cultural, responsável pela captação de incentivos, por meio da Lei Rouanet, para a publicação de livros, promoção de grandes artistas, como Roberto Carlos e Daniela Mercury, e exposições de painéis fotográficos.
Ao todo estão sendo cumpridos 14 mandados de prisão temporária e 37 de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Os investigadores apontam que, ao longo de 20 anos, o grupo criminoso conseguiu abocanhar 180 milhões de reais em projetos a partir de superfaturamento de contratos, notas fiscais falsas e projetos duplicados.
Segundo a PF, eventos corporativos, shows com artistas famosos em festas privadas, livros institucionais e até mesmo um casamento foram financiados com dinheiro público obtido por meio da Lei Rouanet.
Na operação de hoje, além da Bellini, são citadas as empresas Scania, KPMG e o escritório de advocacia Demarest, Roldão, Intermedica Notre Dame, Laboratório Cristalia, Lojas 100, Nycomed Produtos Farmacêuticos e Cecil. Os presos são acusados de organização criminosa, peculato, estelionato contra União, crime contra a ordem tributária e falsidade ideológica.
Na Operação Lava Jato, que desvendou o bilionário esquema de cobrança de propinas em contratos com a Petrobras, a força-tarefa da Operação Lava Jato recolheu indícios que podem colocar em xeque a lisura de iniciativas culturais do país por meio da Lei Rouanet. O delegado da Polícia Federal Eduardo Mauat, por exemplo, encaminhou ofício ao Ministério da Transparência Fiscalização e Controle solicitando detalhes sobre os 100 maiores recebedores e captadores de recursos via Lei Rouanet nos últimos dez anos.
Ele quer saber os valores recebidos pelos 100 maiores beneficiários naquele período discriminando a origem (Fundo Nacional de Cultura ou Fundos de Investimento Cultural e Artístico), os responsáveis por aprovar a liberação de verbas e também se houve prestação de contas dos projetos aprovados.
Criada no governo Fernando Collor em 1991, a Lei Rouanet prevê incentivos fiscais a empresas ou pessoas físicas interessadas em investir em propostas culturais. Na prática, o governo abre mão de receber parte dos impostos devido pelas empresas para que elas direcionem esse dinheiro a projetos previamente aprovados pelo Ministério da Cultura.Fonte:Veja
Ao todo estão sendo cumpridos 14 mandados de prisão temporária e 37 de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Os investigadores apontam que, ao longo de 20 anos, o grupo criminoso conseguiu abocanhar 180 milhões de reais em projetos a partir de superfaturamento de contratos, notas fiscais falsas e projetos duplicados.
Segundo a PF, eventos corporativos, shows com artistas famosos em festas privadas, livros institucionais e até mesmo um casamento foram financiados com dinheiro público obtido por meio da Lei Rouanet.
Na operação de hoje, além da Bellini, são citadas as empresas Scania, KPMG e o escritório de advocacia Demarest, Roldão, Intermedica Notre Dame, Laboratório Cristalia, Lojas 100, Nycomed Produtos Farmacêuticos e Cecil. Os presos são acusados de organização criminosa, peculato, estelionato contra União, crime contra a ordem tributária e falsidade ideológica.
Na Operação Lava Jato, que desvendou o bilionário esquema de cobrança de propinas em contratos com a Petrobras, a força-tarefa da Operação Lava Jato recolheu indícios que podem colocar em xeque a lisura de iniciativas culturais do país por meio da Lei Rouanet. O delegado da Polícia Federal Eduardo Mauat, por exemplo, encaminhou ofício ao Ministério da Transparência Fiscalização e Controle solicitando detalhes sobre os 100 maiores recebedores e captadores de recursos via Lei Rouanet nos últimos dez anos.
Ele quer saber os valores recebidos pelos 100 maiores beneficiários naquele período discriminando a origem (Fundo Nacional de Cultura ou Fundos de Investimento Cultural e Artístico), os responsáveis por aprovar a liberação de verbas e também se houve prestação de contas dos projetos aprovados.
Criada no governo Fernando Collor em 1991, a Lei Rouanet prevê incentivos fiscais a empresas ou pessoas físicas interessadas em investir em propostas culturais. Na prática, o governo abre mão de receber parte dos impostos devido pelas empresas para que elas direcionem esse dinheiro a projetos previamente aprovados pelo Ministério da Cultura.Fonte:Veja
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Plotagem de veículo garante ingressos da Vaquejada em Serrinha
A Vaquejada em Serrinha lança uma promoção para quem quer curtir a festa sem pagar nada. O evento acontece de 1º a 4 de setembro, no Parque Maria do Carmo, no município de Serrinha, com 17 atrações musicais , além de competições esportivas. Para ter acesso gratuito, basta plotar seu veículo com a campanha da Vaquejada 2016.
A Vaquejada oferece dois tipos de plotagem: vidro traseiro e carro completo. A fixação do adesivo no vidro traseiro garante acesso individual para pista do evento, durante um dia de festa (Bezerro Manhoso, Vaca Atolada ou Boi Malandro). A escolha da festa fica a critério do proprietário do veículo. No caso de plotagem completa do carro, o evento oferece acesso individual para a pista, durante os três dias da festa.
A campanha vai até o próximo dia 31 de julho e a plotagem pode ser feita nos postos credenciados, situados nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Coité, Serrinha, Santo Antônio de Jesus e Ribeira do Pombal. Confira o regulamento completo em http://www.vaquejadadeserrinha.com.br/plotagem .
PROGRAMAÇÃO
1º de setembro – quinta-feira (Abertura das competições, missa do vaqueiro e cavalgada)
2 de setembro - sexta-feira (Festa do Bezerro Manhoso)
Anitta
Vingadora
Mano Walter
Tayrone
Saia Rodada
3 de setembro - sábado (Festa da Vaca Atolada)
Aviões do Forró
Marcos e Belutti
Harmonia do Samba
Arreio de Ouro
Simone e Simaria
Seu Maxixe
4 de setembro- domingo (Festa da Boi Malandro)
Luan Santana
Wesley Safadão
Gabriel Diniz
Leandro Rocha
Chicabana
Léo Santana
João Santana deve confirmar recebimentos em caixa 2 da campanha de Dilma
O marqueteiro João Santana deve confirmar ter recebido dinheiro pela campanha da presidente afastada Dilma Rousseff por meio de caixa dois. Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, o publicitário resiste a fazer delação premiada, mas precisará responder a diversos questionamentos ao longo do trâmite de processos movidos contra ele por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Amigos de Santana afirmam que será difícil ele contestar as evidências colhidas pela Operação Lava Jato sobre pagamentos feitos a ele durante a campanha de 2014. Sua esposa, Mônica Moura, já iniciou sua delação e informou a procuradores que empresas fizeram doações via caixa dois. Enquanto está preso, o marqueteiro está trabalhando na faxina do Complexo Médico-Penal em Pinhais (PR), e tenta dar aulas de inglês. Os dias em que trabalha são descontados das penas a cumprir.
Dirceu, Vargas e Vaccari: no Brasil de 2016, o PT não tem futuro; só um passado que leva à cadeia
O Diretório Nacional do PT vai se reunir nos dias 18 e 19 de julho. Sobre a mesa, estará uma proposta: o partido assume a responsabilidade por desvios praticados pelos ex-altos dirigentes que estão presos. O que estes ganhariam com isso? Ainda é incerto. As condenações, por ora, são de primeira instância. Nas etapas seguintes, pode-se tentar um abrandamento da pena. Uma coisa é certa: João Vaccari Neto, José Dirceu e André Vargas acham que o PT não pode continuar repetindo o mesmo discurso. A ser assim, eles vão apodrecer na cadeia, condenados, respectivamente, a 24 anos, 23 anos e 14 ano. Por enquanto. Ainda há processos que não foram concluídos, inquéritos que serão abertos, denúncias que vão ser oferecidas… A coisa vai longe.
É claro que o fantasma é a delação premiada, que qualquer um deles pode fazer a qualquer tempo, segundo define a lei. Ainda que não haja exatamente uma ameaça, a possibilidade existe. E, à diferença do que se diz por aí, não é José Dirceu o mais indignado, mas justamente Vaccari. Ele tem sobre si mesmo uma avaliação que coincide com a da cúpula do PT: fez o que fez em benefício do partido, nunca para obter vantagens pessoais. Dirceu e Vargas são vistos com certa suspeição. Os Altos Companheiros acham que eles misturaram as coisas e também atuaram em seu próprio benefício.
Vocês sabem como é a ética companheira, né? Assaltar o povo brasileiro em benefício pessoal é coisa de ladrões; fazê-lo em nome da causa compõe a têmpera dos heróis…
Outros tempos
Delúbio Soares, o tesoureiro flagrado no mensalão, matou todas as bolas no peito e nunca apontou o dedo para ninguém. Eram outros tempos. Não se sabia ao certo que encaminhamento a coisa teria no Supremo — hoje, já está claro que a corte máxima do país manda, sim, figurão para a cadeia. Mais: não houve delações premiadas naquele caso. O procedimento assumiu a atual configuração com a Lei 12.850, de 2013. Aliás, vejam a ironia, Dilma já atacou a lei que ela própria sancionou.
Por que isso é importante? É evidente que há o efeito psicológico, não é? Bandidos confessos, como é o caso de Sérgio Machado, que admitem desvios de mais de R$ 100 milhões, terão uma velhice tranquila. O cara vai ficar três anos em prisão domiciliar, numa mansão, cercado de conforto. E o mesmo vai se dar com outros que decidiram colaborar. Dirceu e Vaccari correm o risco de morrer na cadeia. Em nome do quê?
Essa é outra pergunta importante. Em 2005 e nos anos seguintes, o PT ainda parecia um partido com futuro — e tinha mesmo, como demonstra a história. E hoje? Vaccari, Vargas e Dirceu vão posar de mártires de uma causa que já não existe nem na crença do militante mais fanático? O petismo, para amplos setores da sociedade brasileira, e por justas razões, virou sinônimo de banditismo. Vale a pena amargar uma velhice solitária e desmoralizada por isso?
PT dividido
O PT está dividido a respeito da possibilidade de assumir a responsabilidade. Há gente como Rui Falcão, por exemplo, que vive o que a psicanálise poderia definir como fase de negação. Não admite falar em culpa porque, ora vejam, ele não consegue saber onde está o crime — sinal de que achava normal toda a safadeza que veio a público. Outros ponderam que um homem como Vaccari não pode ficar na mão — e é, diga-se, o que sua família também acha.
Lula e seus entorno também não querem nem ouvir falar nas culpas do partido. Acham que é o caminho mais curto para que ele próprio vá parar na cadeia. Afinal, se a estrutura partidária admitir os crimes, admite-se também o que para muita gente já é óbvio hoje: não havia como Lula não saber. O problema é que assumir as falcatruas abrirá caminho para novas investigações.
Quem sou eu para dar conselho a petistas, não é? Uma coisa é certa: ou Vaccari, Dirceu e Vargas fecham acordos de delação premiada ou vão mofar na cadeia. O Brasil de 2016 não é mais o de 2005, aquele no qual o PT conseguiu recuperar a sua reputação e se eleger para a Presidência da República mais três vezes.
No Brasil de 2016, o PT não tem mais futuro. Tem apenas um passado que leva à cadeia.Fonte:Reinaldo Azevedo
É claro que o fantasma é a delação premiada, que qualquer um deles pode fazer a qualquer tempo, segundo define a lei. Ainda que não haja exatamente uma ameaça, a possibilidade existe. E, à diferença do que se diz por aí, não é José Dirceu o mais indignado, mas justamente Vaccari. Ele tem sobre si mesmo uma avaliação que coincide com a da cúpula do PT: fez o que fez em benefício do partido, nunca para obter vantagens pessoais. Dirceu e Vargas são vistos com certa suspeição. Os Altos Companheiros acham que eles misturaram as coisas e também atuaram em seu próprio benefício.
Vocês sabem como é a ética companheira, né? Assaltar o povo brasileiro em benefício pessoal é coisa de ladrões; fazê-lo em nome da causa compõe a têmpera dos heróis…
Outros tempos
Delúbio Soares, o tesoureiro flagrado no mensalão, matou todas as bolas no peito e nunca apontou o dedo para ninguém. Eram outros tempos. Não se sabia ao certo que encaminhamento a coisa teria no Supremo — hoje, já está claro que a corte máxima do país manda, sim, figurão para a cadeia. Mais: não houve delações premiadas naquele caso. O procedimento assumiu a atual configuração com a Lei 12.850, de 2013. Aliás, vejam a ironia, Dilma já atacou a lei que ela própria sancionou.
Por que isso é importante? É evidente que há o efeito psicológico, não é? Bandidos confessos, como é o caso de Sérgio Machado, que admitem desvios de mais de R$ 100 milhões, terão uma velhice tranquila. O cara vai ficar três anos em prisão domiciliar, numa mansão, cercado de conforto. E o mesmo vai se dar com outros que decidiram colaborar. Dirceu e Vaccari correm o risco de morrer na cadeia. Em nome do quê?
Essa é outra pergunta importante. Em 2005 e nos anos seguintes, o PT ainda parecia um partido com futuro — e tinha mesmo, como demonstra a história. E hoje? Vaccari, Vargas e Dirceu vão posar de mártires de uma causa que já não existe nem na crença do militante mais fanático? O petismo, para amplos setores da sociedade brasileira, e por justas razões, virou sinônimo de banditismo. Vale a pena amargar uma velhice solitária e desmoralizada por isso?
PT dividido
O PT está dividido a respeito da possibilidade de assumir a responsabilidade. Há gente como Rui Falcão, por exemplo, que vive o que a psicanálise poderia definir como fase de negação. Não admite falar em culpa porque, ora vejam, ele não consegue saber onde está o crime — sinal de que achava normal toda a safadeza que veio a público. Outros ponderam que um homem como Vaccari não pode ficar na mão — e é, diga-se, o que sua família também acha.
Lula e seus entorno também não querem nem ouvir falar nas culpas do partido. Acham que é o caminho mais curto para que ele próprio vá parar na cadeia. Afinal, se a estrutura partidária admitir os crimes, admite-se também o que para muita gente já é óbvio hoje: não havia como Lula não saber. O problema é que assumir as falcatruas abrirá caminho para novas investigações.
Quem sou eu para dar conselho a petistas, não é? Uma coisa é certa: ou Vaccari, Dirceu e Vargas fecham acordos de delação premiada ou vão mofar na cadeia. O Brasil de 2016 não é mais o de 2005, aquele no qual o PT conseguiu recuperar a sua reputação e se eleger para a Presidência da República mais três vezes.
No Brasil de 2016, o PT não tem mais futuro. Tem apenas um passado que leva à cadeia.Fonte:Reinaldo Azevedo
Homens vão mais vezes ao shopping, mas mulheres passam mais tempo lá
Os homens vão mais vezes ao shopping do que as mulheres, de acordo com uma pesquisa da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) em parceria com a empresa de pesquisa alemã Gfk. Em média, os homens vão ao shopping oito vezes por mês, enquanto as mulheres vão sete.
Embora a frequência de visitas seja maior entre os homens, as mulheres são maioria nos shoppings. Elas representam 59% dos frequentadores. Elas também passam mais tempo nos centros de compras: em média 80 minutos, contra os 71 minutos registrados pelos homens.
O estudo foi feito por meio de entrevistas com frequentadores na saída dos shoppings. Foram realizadas 3.327 entrevistas entre 9 e 12 de março deste ano.
Elas foram feitas nas cidades de Belém (PA), Belo Horizonte BH), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
Classe A gasta mais tempo:
Os visitantes de classe A vão mais vezes ao shopping e passam mais tempo lá do que a média. Eles vão cerca de nove dias ao mês e passam 80 minutos nos centros de compras.
A pesquisa também mostra que mais da metade dos frequentadores (63%) vai ao shopping semanalmente, e o tempo de permanência média é de 76 minutos.
Mulheres de classe A, com idade entre 16 e 19 anos, são as que passam mais tempo no shopping.
Embora a frequência de visitas seja maior entre os homens, as mulheres são maioria nos shoppings. Elas representam 59% dos frequentadores. Elas também passam mais tempo nos centros de compras: em média 80 minutos, contra os 71 minutos registrados pelos homens.
O estudo foi feito por meio de entrevistas com frequentadores na saída dos shoppings. Foram realizadas 3.327 entrevistas entre 9 e 12 de março deste ano.
Elas foram feitas nas cidades de Belém (PA), Belo Horizonte BH), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
Classe A gasta mais tempo:
Os visitantes de classe A vão mais vezes ao shopping e passam mais tempo lá do que a média. Eles vão cerca de nove dias ao mês e passam 80 minutos nos centros de compras.
A pesquisa também mostra que mais da metade dos frequentadores (63%) vai ao shopping semanalmente, e o tempo de permanência média é de 76 minutos.
Mulheres de classe A, com idade entre 16 e 19 anos, são as que passam mais tempo no shopping.
Prazo para trabalhador sacar R$ 880 de abono salarial acaba na quinta-feira
Esta é a última semana para trabalhadores sacarem os R$ 880 de abono do PIS/Pasep de 2015. O prazo termina na quinta-feira (30).
O abono do PIS/Pasep é um benefício pago a trabalhadores que receberam, em média, até dois salários mínimos por mês em 2014. O valor a receber é de um salário mínimo. "O abono salarial é um 14º salário direcionado ao trabalhador de baixa renda", afirma o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
Para ter o direito, é preciso estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter trabalhado por pelo menos 30 dias em 2014. Além disso, o patrão tem que ter informado os dados do trabalhador corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho.
De acordo com o Ministério do Trabalho, 23,6 milhões de trabalhadores têm direito a receber o abono. Segundo levantamento divulgado na semana passada, pelo menos 1,6 milhão de pessoas ainda não pegaram o dinheiro a que têm direito. Até aquele momento, 22 milhões de pessoas já tinham sacado seu dinheiro.
O valor sacado somava R$ 18,3 bilhões, segundo o Ministério. Os valores que não são sacados até o final do prazo voltam para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
O PIS (Programa de Integração Social) é para trabalhadores de empresas privadas e deve ser sacado na Caixa, enquanto o Pasep (Patrimônio do Servidor Público) é para servidores públicos, e deve ser sacado no Banco do Brasil.
Como sacar o PIS/Pasep
Antes de sacar o PIS, o trabalhador deverá verificar se o benefício não foi depositado diretamente na conta. Caso contrário, deve comparecer com o Cartão do Cidadão e senha cadastrada nos caixas eletrônicos da Caixa ou em uma casa lotérica. Se não tiver o Cartão do Cidadão, o trabalhador pode receber o abono em qualquer agência da Caixa, apresentando um documento de identificação.
Os participantes do Pasep (Banco do Brasil), após verificar se houve depósito na conta, devem procurar uma agência e apresentar um documento de identificação.
As informações sobre o direito ao saque também podem ser obtidas pela Central de Atendimento Alô Trabalho – 158; pelo 0800-7260207, da Caixa; e pelo 0800-7290001, do Banco do Brasil.
O abono do PIS/Pasep é um benefício pago a trabalhadores que receberam, em média, até dois salários mínimos por mês em 2014. O valor a receber é de um salário mínimo. "O abono salarial é um 14º salário direcionado ao trabalhador de baixa renda", afirma o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
Para ter o direito, é preciso estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter trabalhado por pelo menos 30 dias em 2014. Além disso, o patrão tem que ter informado os dados do trabalhador corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho.
De acordo com o Ministério do Trabalho, 23,6 milhões de trabalhadores têm direito a receber o abono. Segundo levantamento divulgado na semana passada, pelo menos 1,6 milhão de pessoas ainda não pegaram o dinheiro a que têm direito. Até aquele momento, 22 milhões de pessoas já tinham sacado seu dinheiro.
O valor sacado somava R$ 18,3 bilhões, segundo o Ministério. Os valores que não são sacados até o final do prazo voltam para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
O PIS (Programa de Integração Social) é para trabalhadores de empresas privadas e deve ser sacado na Caixa, enquanto o Pasep (Patrimônio do Servidor Público) é para servidores públicos, e deve ser sacado no Banco do Brasil.
Como sacar o PIS/Pasep
Antes de sacar o PIS, o trabalhador deverá verificar se o benefício não foi depositado diretamente na conta. Caso contrário, deve comparecer com o Cartão do Cidadão e senha cadastrada nos caixas eletrônicos da Caixa ou em uma casa lotérica. Se não tiver o Cartão do Cidadão, o trabalhador pode receber o abono em qualquer agência da Caixa, apresentando um documento de identificação.
Os participantes do Pasep (Banco do Brasil), após verificar se houve depósito na conta, devem procurar uma agência e apresentar um documento de identificação.
As informações sobre o direito ao saque também podem ser obtidas pela Central de Atendimento Alô Trabalho – 158; pelo 0800-7260207, da Caixa; e pelo 0800-7290001, do Banco do Brasil.
Messi diz que não joga mais pela Argentina: "acabou a seleção para mim"
Messi anunciou que não deve mais jogar pela seleção argentina. O craque deu esta declaração para a imprensa do seu país após a derrota nos pênaltis para o Chile na decisão da Copa América Centenário.
"É difícil o momento. É duro para qualquer análise. No vestiário pensei que acabou a seleção para mim. Não é para mim", sentenciou o craque.
"É a terceira final seguida que é assim. Tentamos, buscamos, mas é incrível. Não deu, perdemos nos pênaltis. O que sinto agora é uma tristeza grande que volta a acontecer", completou.
Na decisão por pênaltis, Messi isolou a primeira cobrança. Vidal, pelo Chile, e Biglia, pela Argentina, também erraram e os chilenos levaram a melhor: 4 a 2.
Apesar do erro, o atacante do Barcelona se tornou durante a Copa América o maior artilheiro da história seleção com 55 gols. Apesar das boas atuações do craque, a Albiceleste amargou o terceiro vice-campeonato em três anos consecutivos - antes, perdera a final da Copa do Mundo 2014 e Copa América 2015.
"É para o bem de todos. Não estamos satisfeitos com chegar à final e não ganhar. Eu tentei muito ser campeão com a Argentina. Não deu".
Os outros jogadores da Argentina também falaram a respeito e tentaram amenizar as fortes declarações por conta da tristeza do astro, mas falaram que provavelmente o craque não seja o único a dizer adeus da seleção. "Provavelmente o Messi não será o único. Há vários jogadores que avaliam não seguir", disse Agüero. "Acho que ele falou de cabeça quente. Não penso na seleção sem Messi", disse o goleiro Romero. "É a pior vez que o vi no vestiário", comparou o atacante.
"É difícil o momento. É duro para qualquer análise. No vestiário pensei que acabou a seleção para mim. Não é para mim", sentenciou o craque.
"É a terceira final seguida que é assim. Tentamos, buscamos, mas é incrível. Não deu, perdemos nos pênaltis. O que sinto agora é uma tristeza grande que volta a acontecer", completou.
Na decisão por pênaltis, Messi isolou a primeira cobrança. Vidal, pelo Chile, e Biglia, pela Argentina, também erraram e os chilenos levaram a melhor: 4 a 2.
Apesar do erro, o atacante do Barcelona se tornou durante a Copa América o maior artilheiro da história seleção com 55 gols. Apesar das boas atuações do craque, a Albiceleste amargou o terceiro vice-campeonato em três anos consecutivos - antes, perdera a final da Copa do Mundo 2014 e Copa América 2015.
"É para o bem de todos. Não estamos satisfeitos com chegar à final e não ganhar. Eu tentei muito ser campeão com a Argentina. Não deu".
Os outros jogadores da Argentina também falaram a respeito e tentaram amenizar as fortes declarações por conta da tristeza do astro, mas falaram que provavelmente o craque não seja o único a dizer adeus da seleção. "Provavelmente o Messi não será o único. Há vários jogadores que avaliam não seguir", disse Agüero. "Acho que ele falou de cabeça quente. Não penso na seleção sem Messi", disse o goleiro Romero. "É a pior vez que o vi no vestiário", comparou o atacante.
domingo, 26 de junho de 2016
Relatório da PF reforça suspeita de tráfico de influência durante governo Lula
Anexo em inquérito da Operação Lava Jato, um relatório da Polícia Federal reúne e-mails do pecuarista José Carlos Bumlai que reforçam as suspeitas de tráfico de influência durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o Estado de S. Paulo, se tratam de conversas entre Bumlai e um lobista, empresários e amigos do ex-presidente. Investigado por tráfico de influência, Bumlai é suspeito de intermediar interesses privados no Planalto durante o governo do petista. Nas mensagens trocadas com o pecuarista, os interlocutores e amigo do ex-presidente discutem sobre negócios em Gana, no Catar e uma parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento. "Parte da influência exercida por Bumlai pode ser verificada em e-mail enviado por seu filho, Fernando, no qual ele pergunta se pode interceder por Roberto da Infraero de Campo Grande, que está sendo transferido para Guarulhos", diz o Relatório de Informação 64/2016, da PF de Curitiba.
Marinho pode ficar de fora até por três semanas; médico não descarta cirurgia
O atacante Marinho, do Vitória, pode ficar afastado dos gramados por até três semanas. Essa é a previsão do médico Wilson Vasconcelos. O atleta sofreu uma fratura no nariz durante o treino do último sábado (25) e por isso não atuou no empate em 1 a 1 com a Ponte Preta, neste domingo (26), no Barradão, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Um procedimento cirúrgico não está descartado.
“Existe essa possibilidade dele ser submetido a um tratamento cirúrgico. Vamos avaliar clinicamente hoje ou amanhã, depois que diminuir o edema. Se tiver alguma deformidade grande e se o nariz tiver torto, vai ter que ir para o centro cirúrgico para tomar uma anestesia para colocar no lugar (...) Não é um procedimento cirúrgico grande, mas tem que tomar uma anestesia para recolocar na posição para não atrapalhar a respiração e não ficar com deformidade na face”, afirmou o médico.
Para acelerar o retorno aos gramados, o jogador irá usar uma máscara no rosto.
“Se precisar de cirurgia, atrasará em uma semana a recuperação. A gente está tratando com um bem curto, até a consolidação porque quebrou o osso. Até consolidar é de seis até oito semanas. Mas não vamos precisar desse tempo, porque vamos usar uma máscara de proteção. A gente acredita que em duas ou três semanas estaremos utilizando o jogador”, finalizou.Fonte:Bahia Noticias
“Existe essa possibilidade dele ser submetido a um tratamento cirúrgico. Vamos avaliar clinicamente hoje ou amanhã, depois que diminuir o edema. Se tiver alguma deformidade grande e se o nariz tiver torto, vai ter que ir para o centro cirúrgico para tomar uma anestesia para colocar no lugar (...) Não é um procedimento cirúrgico grande, mas tem que tomar uma anestesia para recolocar na posição para não atrapalhar a respiração e não ficar com deformidade na face”, afirmou o médico.
Para acelerar o retorno aos gramados, o jogador irá usar uma máscara no rosto.
“Se precisar de cirurgia, atrasará em uma semana a recuperação. A gente está tratando com um bem curto, até a consolidação porque quebrou o osso. Até consolidar é de seis até oito semanas. Mas não vamos precisar desse tempo, porque vamos usar uma máscara de proteção. A gente acredita que em duas ou três semanas estaremos utilizando o jogador”, finalizou.Fonte:Bahia Noticias
Gol anulado do Vitória gera reclamações e atletas culpam árbitro por empate
Aos 48 minutos do segundo tempo, o Vitória chegou ao gol da virada diante da Ponte Preta através do atacante Dagoberto. No entanto, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro anulou a jogada e alegou que o camisa 22 tocou com a mão antes de concluir, e o duelo terminou empatado em 1 a 1. Após a partida, os jogadores do Leão soltaram o verbo contra o juiz.
“De onde eu estava não vi tocar na mão de Dagoberto. Ele marcou e infelizmente a gente sai prejudicado e chateado pelo resultado que tivemos”, esbravejou Diego Renan.
O camisa 26 ainda lembrou do gol anotado por Kieza, mas que também foi anulado. Neste lance, o árbitro assinalou impedimento. O que também não ocorreu, segundo as imagens da TV.
“Foram dois gols anulados. Pois o de Kieza não estava impedido”, sentenciou Diego.
Quem também ficou na bronca foi o meio-campista Tiago Real. O jogador atribuiu o empate ao árbitro Ricardo Marques Ribeiro.
“A gente trabalha duro com a sequência de jogos, enfrentando dificuldades em casa (...) A gente consegue criar oportunidades, fazer o gol e o árbitro acaba nos prejudicando duas vezes [ gol de Kieza, que foi considerado impedimento]. O árbitro disse que o bandeirinha tinha falado que era mão e depois ele disse que foi ele que viu. Ele não viu o lance pois estava por trás. Dois pontos que a gente coloca na conta da arbitragem”,vociferou o meia.Fonte:Bahia Noticias
“De onde eu estava não vi tocar na mão de Dagoberto. Ele marcou e infelizmente a gente sai prejudicado e chateado pelo resultado que tivemos”, esbravejou Diego Renan.
O camisa 26 ainda lembrou do gol anotado por Kieza, mas que também foi anulado. Neste lance, o árbitro assinalou impedimento. O que também não ocorreu, segundo as imagens da TV.
“Foram dois gols anulados. Pois o de Kieza não estava impedido”, sentenciou Diego.
Quem também ficou na bronca foi o meio-campista Tiago Real. O jogador atribuiu o empate ao árbitro Ricardo Marques Ribeiro.
“A gente trabalha duro com a sequência de jogos, enfrentando dificuldades em casa (...) A gente consegue criar oportunidades, fazer o gol e o árbitro acaba nos prejudicando duas vezes [ gol de Kieza, que foi considerado impedimento]. O árbitro disse que o bandeirinha tinha falado que era mão e depois ele disse que foi ele que viu. Ele não viu o lance pois estava por trás. Dois pontos que a gente coloca na conta da arbitragem”,vociferou o meia.Fonte:Bahia Noticias
Estudo: 4,5% das escolas têm infraestrutura completa prevista em lei
Apenas 4,5% das escolas públicas do país têm todos os itens de infraestrutura previstos em lei, no PNE (Plano Nacional de Educação), de acordo com levantamento feito pelo movimento Todos pela Educação. As condições de infraestrutura são mais críticas no ensino fundamental, etapa que vai do 1º ao 9º ano: 4,8% das escolas possuem todos os itens. No ensino médio, a porcentagem sobe para 22,6%.
O levantamento foi feito com base no Censo Escolar de 2015 e levou em consideração o acesso a energia elétrica; abastecimento de água tratada; esgotamento sanitário e manejo dos resíduos sólidos; espaços para a prática esportiva e para acesso a bens culturais e artísticos; e, equipamentos e laboratórios de ciências. Foi considerada ainda a acessibilidade às pessoas com deficiência.
Entre os itens mais críticos estão o laboratório de ciências --presente em apenas 8,6% das escolas públicas de ensino fundamental e 43,9% de ensino médio-- e a quadra esportiva --presente em apenas 31% de todas as escolas públicas. Fatores básicos, como acesso à água tratada e esgoto sanitário, ainda não são universais, sendo verificados, respectivamente, em 91,5% e 37,9% das escolas públicas.
"O percentual de escolas bem equipadas é super baixo. Em muitos casos estão questões básicas como água potável e esgotamento. Esse percentual não melhora notavelmente. O investimento nas escolas sem dúvida vai estar prejudicado com crise econômica", diz a superintendente do Todos Pela Educação, Alejandra Meraz Velasco.
O levantamento foi feito com base no Censo Escolar de 2015 e levou em consideração o acesso a energia elétrica; abastecimento de água tratada; esgotamento sanitário e manejo dos resíduos sólidos; espaços para a prática esportiva e para acesso a bens culturais e artísticos; e, equipamentos e laboratórios de ciências. Foi considerada ainda a acessibilidade às pessoas com deficiência.
Entre os itens mais críticos estão o laboratório de ciências --presente em apenas 8,6% das escolas públicas de ensino fundamental e 43,9% de ensino médio-- e a quadra esportiva --presente em apenas 31% de todas as escolas públicas. Fatores básicos, como acesso à água tratada e esgoto sanitário, ainda não são universais, sendo verificados, respectivamente, em 91,5% e 37,9% das escolas públicas.
"O percentual de escolas bem equipadas é super baixo. Em muitos casos estão questões básicas como água potável e esgotamento. Esse percentual não melhora notavelmente. O investimento nas escolas sem dúvida vai estar prejudicado com crise econômica", diz a superintendente do Todos Pela Educação, Alejandra Meraz Velasco.
sábado, 25 de junho de 2016
Após triunfo sobre o Grêmio, presidente do Vitória festeja: 'Vencemos e convencemos'
O presidente do Vitória, Raimundo Viana, expressou sua felicidade pelo triunfo por 2 a 1 sobre o Grêmio, nesta quinta-feira (23), em Porto Alegre (RS). Esse foi o primeiro resultado positivo da equipe fora de casa.
“A gente precisava mostrar fora do Barradão que também temos condições de vencer. Vencemos e convencemos. O placar, na minha visão, seria 3 a 1. Mas o importante é a vitória. O Vitória, lá na Bahia, é considerado um ressuscitador de defuntos. Quando o time está lá embaixo, ele vai e perde. Mas também ele se agiganta contra os grandes”, disse Viana , em entrevista à Rádio Itapoan FM.
O mandatário Rubro-negro também falou das negociações com Rhayner, Rodrigo Ramallo e Escudero.
“Estamos em negociação com dois atletas. O boliviano, atacante, e também o Rhayner. Temos ainda discussões a respeito do Escudero. Mas tudo ao seu tempo. Infeliz daquele dirigente que não tiver consciência do grupo que tem.
Não vou dizer que nosso time é um grande elenco, mas é um grupo de profissionais. A grande questão, parece até filme repetido, para contratar o atleta, tem, que acertar com atleta, acertar com o empresário dele, acertar com o clube de origem e, também, até com os familiares do jogador. É uma luta”, comentou.
O próximo compromisso do Leão é contra a Ponte Preta, domingo (26), às 16h, no Barradão, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com 12 pontos, o time Rubro-negro ocupa a 14ª colocação na tabela.Fonte:Bahia Noticias
“A gente precisava mostrar fora do Barradão que também temos condições de vencer. Vencemos e convencemos. O placar, na minha visão, seria 3 a 1. Mas o importante é a vitória. O Vitória, lá na Bahia, é considerado um ressuscitador de defuntos. Quando o time está lá embaixo, ele vai e perde. Mas também ele se agiganta contra os grandes”, disse Viana , em entrevista à Rádio Itapoan FM.
O mandatário Rubro-negro também falou das negociações com Rhayner, Rodrigo Ramallo e Escudero.
“Estamos em negociação com dois atletas. O boliviano, atacante, e também o Rhayner. Temos ainda discussões a respeito do Escudero. Mas tudo ao seu tempo. Infeliz daquele dirigente que não tiver consciência do grupo que tem.
Não vou dizer que nosso time é um grande elenco, mas é um grupo de profissionais. A grande questão, parece até filme repetido, para contratar o atleta, tem, que acertar com atleta, acertar com o empresário dele, acertar com o clube de origem e, também, até com os familiares do jogador. É uma luta”, comentou.
O próximo compromisso do Leão é contra a Ponte Preta, domingo (26), às 16h, no Barradão, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com 12 pontos, o time Rubro-negro ocupa a 14ª colocação na tabela.Fonte:Bahia Noticias
Após 4ª derrota consecutiva, Marcelo Sant’Ana afirma que resposta será ‘dentro de campo’
Com mais um tropeço no Campeonato Brasileiro da Série B 2016, o Bahia amarga a nona colocação com 17 pontos ganhos e vê os adversários cada vez mais distantes na luta pelo retorno à primeira divisão nacional. E para o presidente Marcelo Sant’Ana, o clube passa por um momento de crise que precisa ser resolvido internamente para depois ser respondido em campo pelos atletas tricolores.
“A gente tem que resolver dentro de casa. Não adianta ficar dizendo um ou outro. A gente tem que se cobrar lá dentro e responder dentro de campo”, afirmou o mandatário em entrevista à Rádio Tudo FM. Ainda segundo o dirigente, o Esquadrão terá contratações para a continuidade da temporada. "Vai ter que ter", finalizou.
O Bahia volta a campo na próxima terça-feira (28), onde enfrenta o Oeste na Arena Fonte Nova.Fonte:Bahia Noticias
“A gente tem que resolver dentro de casa. Não adianta ficar dizendo um ou outro. A gente tem que se cobrar lá dentro e responder dentro de campo”, afirmou o mandatário em entrevista à Rádio Tudo FM. Ainda segundo o dirigente, o Esquadrão terá contratações para a continuidade da temporada. "Vai ter que ter", finalizou.
O Bahia volta a campo na próxima terça-feira (28), onde enfrenta o Oeste na Arena Fonte Nova.Fonte:Bahia Noticias
Gilberto Gil recebe alta após uma semana internado
O cantor Gilberto Gil recebeu alta nesta sexta-feira, após passar uma semana internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar uma insuficiência renal. Em sua página no Facebook foi postada uma foto em que ele aparece em um carro, na saída da unidade. "A todos que enviaram mensagens carinhosas, muito obrigado. Já estamos a caminho de casa. #AqueleAbraço", diz a legenda.
Quando foi internado, a assessoria de Gil informou que ele estava bem e que sua ida ao hospital fazia parte de um tratamento pelo qual o cantor estava passando. Ele ainda pode voltar a ser internado nos próximos meses.
Entre os dias 25 de fevereiro e 9 de março, Gilberto Gil ficou internado, também no Sírio-Libanês, para controlar um quadro de hipertensão arterial.
Quando foi internado, a assessoria de Gil informou que ele estava bem e que sua ida ao hospital fazia parte de um tratamento pelo qual o cantor estava passando. Ele ainda pode voltar a ser internado nos próximos meses.
Entre os dias 25 de fevereiro e 9 de março, Gilberto Gil ficou internado, também no Sírio-Libanês, para controlar um quadro de hipertensão arterial.
O PT assaltou até funcionários públicos endividados
A cena acima resume a realidade de um partido político que surgiu como esperança de renovação, apresentou-se como baluarte da ética e terminou como uma organização criminosa, cercado pela polícia. Ainda estava escuro na quinta-feira passada quando homens do Grupo de Pronta Intervenção, a Swat da Polícia Federal, isolaram a rua onde funciona o Diretório Nacional do PT, no centro de São Paulo. Os agentes estavam cumprindo um mandado judicial, em busca de provas contra uma quadrilha que, durante cinco anos, embolsou 100 milhões de reais em mais um esquema de corrupção.
Nada a ver com os intrincados desfalques contra a Petrobras, a Eletrobras, os Correios, a Infraero, os fundos de pensão das estatais e sabe-se lá o que mais. Dessa vez foi, pode-se dizer, um assalto direto: o Partido dos Trabalhadores tomou o dinheiro de milhares de servidores públicos ativos e inativos - e, luxo de sadismo, justamente os mais endividados.
A presença de policiais armados de fuzil e metralhadora vigiando a entrada da sede do PT pareceu exagerada, mas era apenas precaução considerada necessária pelo serviço de inteligência da PF. Era ali, na sede nacional, que despachava o notório Delúbio Soares, o tesoureiro do mensalão. Dali, mais tarde, saíram as primeiras ordens do igualmente notório João Vaccari Neto, preso e condenado por gerenciar o caixa do dinheiro arrecadado das empreiteiras em troca de contratos na Petrobras. Na sede do PT, como demonstram as investigações até aqui, política e corrupção conviveram em simbiose.
Ao ingressarem no prédio, os agentes estavam orientados a buscar cofres ou compartimentos secretos que pudessem ser usados para esconder documentos e guardar dinheiro. Explica-se o procedimento: em depoimento à Justiça, um dos empreiteiros confessou ter entregado pessoalmente no diretório várias malas com dinheiro - sugerindo que poderia haver cofres ocultos no prédio. Para garantirem o sigilo e evitarem surpresas, corruptos e corruptores usavam senhas e contrassenhas. Há relatos também de entregas de dinheiro em envelopes, mochilas e carros blindados. Um lobista contou ter levado à sede do PT 500.000 reais no porta-malas do carro em 2012. Na busca da semana passada, os cofres do partido estavam abarrotados apenas de papel e nenhum compartimento secreto foi achado.
Na operação, batizada de Custo Brasil, a Polícia Federal, o Ministério Público e a Receita Federal se debruçaram sobre um esquema de corrupção montado no interior do Ministério do Planejamento. O alvo da rapina eram funcionários públicos, pensionistas e aposentados endividados que recorriam a empréstimos consignados, cujas prestações são descontadas automaticamente em folha de pagamento. A cada parcela paga, os funcionários desembolsavam em torno de 1 real a título de taxa de administração da operadora, uma empresa chamada Consist, cuja sede fica em São Paulo. Como o custo da taxa de administração não passava de 30 centavos, segundo estimativa dos investigadores, os 70 centavos de superfaturamento irrigaram os cofres do PT.
O esquema começou em 2010 e durou até 2015, quando a polícia prendeu os primeiros envolvidos. Nesse tempo, de 70 em 70 centavos, o PT afanou cerca de 100 milhões de reais pagos pelos funcionários públicos. Uma parcela do dinheiro era destinada diretamente ao caixa dois do partido, gerido por João Vaccari. A outra era dividida entre os petistas que executaram a tramoia.
O personagem mais ilustre da operação foi o ex-ministro Paulo Bernardo, preso em Brasília no apartamento funcional em que mora com a mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Petista histórico, Bernardo chefiou o Ministério do Planejamento no governo Lula. No governo Dilma, foi o titular do Ministério das Comunicações. Tinha uma participação expressiva no rateio da propina. Segundo os investigadores, dos 100 milhões arrecadados pelo esquema, ele recebeu pelo menos 7 milhões. A lista de beneficiários inclui mais figurões. Carlos Gabas, ex-ministro da Previdência de Dilma, é outro envolvido. Paulo Ferreira, ex-tesoureiro nacional do PT, também recebia uma parte dos dividendos. Ele é o terceiro tesoureiro petista que cai na malha da polícia.
A propina, resultante dos 70 centavos de cada funcionário, era distribuída por meio de contratos fictícios com empresas de consultoria e escritórios de advocacia. Os investigadores suspeitam que o mesmo esquema, de subtrair dinheiro de servidores em empréstimos consignados, exista em outros governos. O caso do PT começou a ser tateado pelos investigadores da Lava-Jato, mas, como não tinha relação direta com o esquema da Petrobras, o caso foi remetido para a Justiça Federal em São Paulo.
Preso, o ex-vereador petista Alexandre Romano, também conhecido por Chambinho, confessou que era o encarregado de gerenciar o golpe e entregou o nome de todos os envolvidos. Uma parte relevante do caso está em Brasília, no Supremo Tribunal Federal, por envolver parlamentares - entre eles a senadora Gleisi Hoffmann e o ex-líder do PT José Guimarães.
Há documentos comprovando que a senadora, que também foi ministra da Casa Civil de Dilma e está sob investigação da Lava-Jato, aproveitou-se do dinheiro junto com seu marido. Os investigadores descobriram que o dinheiro afanado no esquema servia para pagar o motorista particular da senadora, o aluguel de um loft em Curitiba, além do salário de funcionários e até multas eleitorais. Outro que está encrencado é o deputado Marco Maia (PT-RS), ex-presidente da Câmara.
Como VEJA revelou no ano passado, o parlamentar foi contemplado pela quadrilha com um belo apartamento em Miami. O imóvel, registrado até recentemente em nome de uma offshore aberta por Chambinho, foi revendido no mês passado. O esquema dos empréstimos consignados mostra que a Lava-Jato está criando filhotes pelo país afora, o que certamente assusta os envolvidos em corrupção, mas serve de alento para a população que torce por uma faxina geral.Fonte:Veja
Nada a ver com os intrincados desfalques contra a Petrobras, a Eletrobras, os Correios, a Infraero, os fundos de pensão das estatais e sabe-se lá o que mais. Dessa vez foi, pode-se dizer, um assalto direto: o Partido dos Trabalhadores tomou o dinheiro de milhares de servidores públicos ativos e inativos - e, luxo de sadismo, justamente os mais endividados.
A presença de policiais armados de fuzil e metralhadora vigiando a entrada da sede do PT pareceu exagerada, mas era apenas precaução considerada necessária pelo serviço de inteligência da PF. Era ali, na sede nacional, que despachava o notório Delúbio Soares, o tesoureiro do mensalão. Dali, mais tarde, saíram as primeiras ordens do igualmente notório João Vaccari Neto, preso e condenado por gerenciar o caixa do dinheiro arrecadado das empreiteiras em troca de contratos na Petrobras. Na sede do PT, como demonstram as investigações até aqui, política e corrupção conviveram em simbiose.
Ao ingressarem no prédio, os agentes estavam orientados a buscar cofres ou compartimentos secretos que pudessem ser usados para esconder documentos e guardar dinheiro. Explica-se o procedimento: em depoimento à Justiça, um dos empreiteiros confessou ter entregado pessoalmente no diretório várias malas com dinheiro - sugerindo que poderia haver cofres ocultos no prédio. Para garantirem o sigilo e evitarem surpresas, corruptos e corruptores usavam senhas e contrassenhas. Há relatos também de entregas de dinheiro em envelopes, mochilas e carros blindados. Um lobista contou ter levado à sede do PT 500.000 reais no porta-malas do carro em 2012. Na busca da semana passada, os cofres do partido estavam abarrotados apenas de papel e nenhum compartimento secreto foi achado.
Na operação, batizada de Custo Brasil, a Polícia Federal, o Ministério Público e a Receita Federal se debruçaram sobre um esquema de corrupção montado no interior do Ministério do Planejamento. O alvo da rapina eram funcionários públicos, pensionistas e aposentados endividados que recorriam a empréstimos consignados, cujas prestações são descontadas automaticamente em folha de pagamento. A cada parcela paga, os funcionários desembolsavam em torno de 1 real a título de taxa de administração da operadora, uma empresa chamada Consist, cuja sede fica em São Paulo. Como o custo da taxa de administração não passava de 30 centavos, segundo estimativa dos investigadores, os 70 centavos de superfaturamento irrigaram os cofres do PT.
O esquema começou em 2010 e durou até 2015, quando a polícia prendeu os primeiros envolvidos. Nesse tempo, de 70 em 70 centavos, o PT afanou cerca de 100 milhões de reais pagos pelos funcionários públicos. Uma parcela do dinheiro era destinada diretamente ao caixa dois do partido, gerido por João Vaccari. A outra era dividida entre os petistas que executaram a tramoia.
O personagem mais ilustre da operação foi o ex-ministro Paulo Bernardo, preso em Brasília no apartamento funcional em que mora com a mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Petista histórico, Bernardo chefiou o Ministério do Planejamento no governo Lula. No governo Dilma, foi o titular do Ministério das Comunicações. Tinha uma participação expressiva no rateio da propina. Segundo os investigadores, dos 100 milhões arrecadados pelo esquema, ele recebeu pelo menos 7 milhões. A lista de beneficiários inclui mais figurões. Carlos Gabas, ex-ministro da Previdência de Dilma, é outro envolvido. Paulo Ferreira, ex-tesoureiro nacional do PT, também recebia uma parte dos dividendos. Ele é o terceiro tesoureiro petista que cai na malha da polícia.
A propina, resultante dos 70 centavos de cada funcionário, era distribuída por meio de contratos fictícios com empresas de consultoria e escritórios de advocacia. Os investigadores suspeitam que o mesmo esquema, de subtrair dinheiro de servidores em empréstimos consignados, exista em outros governos. O caso do PT começou a ser tateado pelos investigadores da Lava-Jato, mas, como não tinha relação direta com o esquema da Petrobras, o caso foi remetido para a Justiça Federal em São Paulo.
Preso, o ex-vereador petista Alexandre Romano, também conhecido por Chambinho, confessou que era o encarregado de gerenciar o golpe e entregou o nome de todos os envolvidos. Uma parte relevante do caso está em Brasília, no Supremo Tribunal Federal, por envolver parlamentares - entre eles a senadora Gleisi Hoffmann e o ex-líder do PT José Guimarães.
Há documentos comprovando que a senadora, que também foi ministra da Casa Civil de Dilma e está sob investigação da Lava-Jato, aproveitou-se do dinheiro junto com seu marido. Os investigadores descobriram que o dinheiro afanado no esquema servia para pagar o motorista particular da senadora, o aluguel de um loft em Curitiba, além do salário de funcionários e até multas eleitorais. Outro que está encrencado é o deputado Marco Maia (PT-RS), ex-presidente da Câmara.
Como VEJA revelou no ano passado, o parlamentar foi contemplado pela quadrilha com um belo apartamento em Miami. O imóvel, registrado até recentemente em nome de uma offshore aberta por Chambinho, foi revendido no mês passado. O esquema dos empréstimos consignados mostra que a Lava-Jato está criando filhotes pelo país afora, o que certamente assusta os envolvidos em corrupção, mas serve de alento para a população que torce por uma faxina geral.Fonte:Veja
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Pessoas que tiveram dengue têm mais chances de ter zika vírus, diz estudo
Um estudo publicado nesta quinta-feira (23) aponta que pessoas que já tiveram dengue tem mais chances de desenvolverem uma infecção mais severa pelo zika vírus. O estudo feito por pesquisadores do Imperial College London, do Instituto Pasteur de Paris e da Universidade Mahidol de Bangkok sugerem que os anticorpos desenvolvidos contra a dengue são capazes de reconhecer e se ligar ao zika por causa das similaridades dos vírus (ambos são da família dos flavivírus).
A pesquisa foi publicada na revista "Nature Immunology". Os anticorpos da dengue podem potencializar a infecção pelo vírus da zika. Segundo o estudo, o fato é similar aos pacientes que são infectados por dengue por mais de uma vez, e que pode ocasionar dengue hemorrágica. Em situações normais, os anticorpos envolvem os vírus ou bactérias, neutralizando esses invasores e possibilitando que o sistema imunológico os destruam. Se o mesmo invasor aparecer novamente, já existem anticorpos treinados para combatê-lo.
"Apesar de este trabalho estar em um estágio muito preliminar, ele sugere que a exposição prévia ao vírus da dengue pode potencializar a infecção por zika. Esse pode ser o motivo de o surto atual ser tão severo, e explicar por que ocorreu em áreas onde a dengue é prevalente. Agora precisamos de mais estudos para confirmar esses achados, e progredir rumo a uma vacina", diz o principal autor da pesquisa, Gavin Screaton, do Imperial College London. Os pesquisadores ainda concluíram que, apesar da maior parte dos anticorpos contra dengue potencializarem a infecção do zika, dois tipos específicos de anticorpos contra dengue podem neutralizar o zika. Os pesquisadores estudam a estrutura desses dois anticorpos para desenvolver uma vacina para o zika e a dengue.
Ainda nesta semana, o laboratório farmacêutico Inovio, dos Estados Unidos, e o parceiro GeneOne Life Sciences, da Coreia do Sul, receberam aprovação de órgãos de regulação norte-americanos para iniciar testes em humanos com uma vacina contra o vírus zika. Esta foi a primeira aprovação para testes em humanos de uma vacina de zika. O zika vírus já atingiu 61 países. Além disso, outros 10 países tiveram relato de transmissão de zika de indivíduo para indivíduo, provavelmente por via sexual. O Brasil é o país com mais casos da doença, com 138 mil casos, mais 1616 casos de microcefalia.Fonte:Bahia Noticias
A pesquisa foi publicada na revista "Nature Immunology". Os anticorpos da dengue podem potencializar a infecção pelo vírus da zika. Segundo o estudo, o fato é similar aos pacientes que são infectados por dengue por mais de uma vez, e que pode ocasionar dengue hemorrágica. Em situações normais, os anticorpos envolvem os vírus ou bactérias, neutralizando esses invasores e possibilitando que o sistema imunológico os destruam. Se o mesmo invasor aparecer novamente, já existem anticorpos treinados para combatê-lo.
"Apesar de este trabalho estar em um estágio muito preliminar, ele sugere que a exposição prévia ao vírus da dengue pode potencializar a infecção por zika. Esse pode ser o motivo de o surto atual ser tão severo, e explicar por que ocorreu em áreas onde a dengue é prevalente. Agora precisamos de mais estudos para confirmar esses achados, e progredir rumo a uma vacina", diz o principal autor da pesquisa, Gavin Screaton, do Imperial College London. Os pesquisadores ainda concluíram que, apesar da maior parte dos anticorpos contra dengue potencializarem a infecção do zika, dois tipos específicos de anticorpos contra dengue podem neutralizar o zika. Os pesquisadores estudam a estrutura desses dois anticorpos para desenvolver uma vacina para o zika e a dengue.
Ainda nesta semana, o laboratório farmacêutico Inovio, dos Estados Unidos, e o parceiro GeneOne Life Sciences, da Coreia do Sul, receberam aprovação de órgãos de regulação norte-americanos para iniciar testes em humanos com uma vacina contra o vírus zika. Esta foi a primeira aprovação para testes em humanos de uma vacina de zika. O zika vírus já atingiu 61 países. Além disso, outros 10 países tiveram relato de transmissão de zika de indivíduo para indivíduo, provavelmente por via sexual. O Brasil é o país com mais casos da doença, com 138 mil casos, mais 1616 casos de microcefalia.Fonte:Bahia Noticias
Sérgio Moro reabre inquérito contra Lula na Justiça Federal do Paraná
Depois da decisão do ministro Teori Zavascki de devolver para a primeira instância as investigações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, referentes às 24ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Alethea, o juiz federal Sérgio Moro determinou, em despacho publicado nesta sexta-feira, a reabertura do inquérito, dando prazo de cinco dias para que Ministério Público Federal, Polícia Federal, partes e advogados acusem conhecimento da retomada da tramitação do caso.
No despacho, o juiz afirma que o conteúdo das interceptações telefônicas de Lula deverá permanecer em sigilo por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), assim como deverão ser descartadas as gravações de conversas entre Lula e a presidente Dilma Rousseff (PT) sobre o termo de posse da Casa Civil, feitas após a final do prazo estipulado para as interceptações telefônicas.
“Deverá ser observado o sigilo decretado pelo STF sobre a interceptação telefônica. Fica autorizado o uso no inquérito e em eventual ação penal, mediante juntada com anotação de sigilo em relação a terceiros (sigilo 3). Ressalve-se, por óbvio, o diálogo datado de 16/03/2016, entre o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Exma. Presidente da República Dilma Roussef, atualmente afastada, já que invalidado”, decidiu.
Os inquéritos investigam suposta prática de lavagem de dinheiro com ocultação de bens por parte do ex-presidente, apontado como real proprietário de um apartamento tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, e de um sítio em Atibaia, no interior paulista, registrado em nome de terceiros e que receberam, a pedido do ex-presidente, reformas e melhorias patrocinadas por construtoras envolvidas na Operação Lava Jato.
O processo foi remetido ao STF por conta da nomeação de Lula como ministro-chefe da Casa Civil pela então presidente Dilma Rousseff (PT), em março. A própria nomeação de Lula foi questionada judicialmente e suspensa pelo STF. Com o afastamento da presidente por conta do impeachment, e a conseqüente exoneração de todos os seus ministros, Lula perdeu a prerrogativa de foro e voltará a ser investigado e, se for o caso, julgado, na primeira instância.Fonte:paranaportal
No despacho, o juiz afirma que o conteúdo das interceptações telefônicas de Lula deverá permanecer em sigilo por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), assim como deverão ser descartadas as gravações de conversas entre Lula e a presidente Dilma Rousseff (PT) sobre o termo de posse da Casa Civil, feitas após a final do prazo estipulado para as interceptações telefônicas.
“Deverá ser observado o sigilo decretado pelo STF sobre a interceptação telefônica. Fica autorizado o uso no inquérito e em eventual ação penal, mediante juntada com anotação de sigilo em relação a terceiros (sigilo 3). Ressalve-se, por óbvio, o diálogo datado de 16/03/2016, entre o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Exma. Presidente da República Dilma Roussef, atualmente afastada, já que invalidado”, decidiu.
Os inquéritos investigam suposta prática de lavagem de dinheiro com ocultação de bens por parte do ex-presidente, apontado como real proprietário de um apartamento tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, e de um sítio em Atibaia, no interior paulista, registrado em nome de terceiros e que receberam, a pedido do ex-presidente, reformas e melhorias patrocinadas por construtoras envolvidas na Operação Lava Jato.
O processo foi remetido ao STF por conta da nomeação de Lula como ministro-chefe da Casa Civil pela então presidente Dilma Rousseff (PT), em março. A própria nomeação de Lula foi questionada judicialmente e suspensa pelo STF. Com o afastamento da presidente por conta do impeachment, e a conseqüente exoneração de todos os seus ministros, Lula perdeu a prerrogativa de foro e voltará a ser investigado e, se for o caso, julgado, na primeira instância.Fonte:paranaportal
Novo vírus pode atacar 90% dos celulares Android
A empresa de segurança digital Trend Micro informou que um novo vírus, batizado de Godless, pode
infectar 90% dos celulares com o sistema Android (da versão Lollipop 5.1 para baixo), de acordo com estimativa realizada por técnicos e especialistas em cibersegurança. A companhia afirma que “foram encontrados vários aplicativos maliciosos na Google Play (loja de aplicativos do Android), desde apps de lanterna e Wi-fi até cópias de jogos populares”.
Pelo menos 850.000 smartphones já foram afetados pelo Godless no mundo. Segundo um ranking elaborado pelo Trend Micro, o Brasil não aparece na lista dos países mais afetados. A Índia lidera com quase metade dos aparelhos infectados entre todas as ocorrências.
Vírus eletrônicos prosperam com ajuda de erros primários de usuários de computadores e celulares, diz Kaspersky Riscos – Quando um aplicativo que hospeda o vírus é baixado, há a possibilidade de ele instalar automaticamente outros softwares maliciosos e até dar a chance de hackers invadirem o dispositivo e roubar dados pessoais, como senhas e contas bancárias.
Como prevenir – A principal recomendação dada pela empresa para evitar o ataque do vírus é checar a reputação dos desenvolvedores de um determinado aplicativo antes de baixá-lo e, de preferência, fazer o download de uma ferramenta bem avaliada, que já tenha um certo reconhecimento popular. Apps desconhecidos, com poucas informações, tendem a ser mais vulneráveis a vírus e softwares maliciosos.
infectar 90% dos celulares com o sistema Android (da versão Lollipop 5.1 para baixo), de acordo com estimativa realizada por técnicos e especialistas em cibersegurança. A companhia afirma que “foram encontrados vários aplicativos maliciosos na Google Play (loja de aplicativos do Android), desde apps de lanterna e Wi-fi até cópias de jogos populares”.
Pelo menos 850.000 smartphones já foram afetados pelo Godless no mundo. Segundo um ranking elaborado pelo Trend Micro, o Brasil não aparece na lista dos países mais afetados. A Índia lidera com quase metade dos aparelhos infectados entre todas as ocorrências.
Vírus eletrônicos prosperam com ajuda de erros primários de usuários de computadores e celulares, diz Kaspersky Riscos – Quando um aplicativo que hospeda o vírus é baixado, há a possibilidade de ele instalar automaticamente outros softwares maliciosos e até dar a chance de hackers invadirem o dispositivo e roubar dados pessoais, como senhas e contas bancárias.
Como prevenir – A principal recomendação dada pela empresa para evitar o ataque do vírus é checar a reputação dos desenvolvedores de um determinado aplicativo antes de baixá-lo e, de preferência, fazer o download de uma ferramenta bem avaliada, que já tenha um certo reconhecimento popular. Apps desconhecidos, com poucas informações, tendem a ser mais vulneráveis a vírus e softwares maliciosos.
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