O Supremo Tribunal da Espanha informou nesta sexta-feira que suspendeu uma investigação sobre fraude e corrupção contra Neymar, seu pai e empresário, Neymar da Silva Santos, o ex-presidente do Barcelona Sandro Rossell e o ex-presidente do Santos Odilio Rodrigues.
As acusações, que partiam do Grupo DIS, que detinha 40% dos direitos federativos do atacante, se referiam à transferência de Neymar, do Santos para o Barcelona, fechada em 2013 e negociada desde 2011.
O juiz espanhol José de la Mata arquivou o processo ao considerar que as condutas denunciadas pelo DIS, apesar de poderem ter repercussão "esportiva, ética e disciplinar", não se encaixam em um procedimento penal. De acordo com De la Mata, a contratação de Neymar pelo Barcelona não afetou a livre concorrência entre clubes, como afirmavam tanto os querelantes como o promotor.
O caso, tratado pela imprensa espanhola como "Neymar 2", se refere à quantia que o DIS teria direito a receber com a transferência. O tribunal, porém, concluiu que o dinheiro que a empresa reclamava representava salários e bônus acertados e não o valor da transferência do craque.
Outra denúncia - Neymar 1 - se referia aos impostos pagos pelo Barcelona sobre a contratação do brasileiro e foi encerrada em junho com um acordo entre o clube e a Justiça espanhola. O Barcelona admitiu delitos fiscais entre os anos de 2011 e 2013 e pagou uma multa de 5,5 milhões de euros (cerca de 20 milhões de reais pela cotação atual).
Na semana passada, o presidente do Barcelona, Josép Maria Bartomeu, afirmou que a contratação de Neymar foi fechada em 59.1 milhões de euros, mas, acrescida de bônus e outros pagamentos acertados, ultrapassou 100 milhões de euros.Fonte:Veja
sexta-feira, 8 de julho de 2016
Ao articular escolha de seu sucessor, Cunha fala em risco de 'golpe' contra Temer
Desde que foi afastado da presidência da Câmara dos Deputados, há dois meses, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vinha evitando mergulhar nas calorosas discussões que dominam um dos grupos de WhatsApp da bancada do PMDB, em que os congressistas dividem reportagens, compartilham opiniões e debatem diversos assuntos. Mas, horas após renunciar ao poderoso posto de comando da Casa, o peemedebista retomou a participação no aplicativo de mensagens para entrar em franca campanha pela escolha de um sucessor que venha do chamado "centrão", grupo de deputados sobre o qual mantém influência.
Aproveitou ainda para alardear uma tentativa de "golpe" contra o presidente interino da República, Michel Temer.
Enquanto os líderes partidários se reuniam para definir a data da eleição do novo presidente da Câmara, na tarde desta quinta-feira, Cunha disparava mensagens defendendo celeridade na votação. Nos bastidores, o esforço era para que a sessão acontecesse no mesmo dia em que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) se debruçaria sobre os recursos ingressados por ele para tentar reverter o processo de cassação - e, diante da iminente derrota, o caso poderia ser levado ao plenário já na próxima semana, a última antes do início do recesso parlamentar.
"Marcar segunda não é ruim porque obriga a resolver", afirmou. A sessão da CCJ acabou sendo alterada para terça-feira - e, do mesmo modo, os líderes anteciparam a votação para esse dia, o que deve impedir a votação e dar sobrevida a Cunha, que é réu em dois processos no Supremo Tribunal Federal e alvo de um pedido de prisão.
Também para convencer os peemedebistas a terem pressa na votação, o agora ex-presidente da Câmara sinalizou que, com Maranhão à frente dos trabalhos, a Casa permaneceria paralisada na última semana antes das férias dos congressistas e - ainda mais grave - haveria margem "ao golpe que querem fazer de aceitar o impeachment de Michel" Temer.
Nos últimos dias, o presidente interino, já conhecido por suas decisões questionáveis, vinha sendo pressionado a destravar a comissão criada para analisar o impeachment de Temer. Na última semana, Maranhão se reuniu com o ex-presidente Lula, o que dava margem para o aumento das suspeitas de que ele de fato poderia dar andamento ao processo, e nesta quarta-feira recebeu deputados que cobravam pelo avanço do processo. Para ter início, o colegiado deve ser composto pelos seus representantes, mas os líderes partidários estão resistentes a indicar os membros. O presidente interino, então, poderia encabeçar essa função.
Os alertas do peemedebista também recaem sobre a necessidade do partido empenhar-se por um acordo em torno de seu sucessor: Cunha ressalta que, apesar de o mandato ser "tampão" - durar somente até fevereiro do próximo ano -, pode beneficiar alguém "que não atenderá princípios de união".
Nas mensagens, Cunha também agradece aos peemedebistas pelo "carinho" e a "solidariedade" e faz uma autodefesa, dizendo que a composição da Mesa Diretora - que acumula candidatos à presidência - não foi de sua escolha, mas sim de cada partido.
Ele faz referência direta ao vice-presidente Waldir Maranhão e ao primeiro-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), ex-aliado que tenta ocupar sua agora vaga cadeira. "Belo (sic), em uma pesquisa rápida, responde a três inquéritos no STF, além de duas ações penais", ataca o peemedebista. "Nunca podemos esquecer que vencemos a eleição em primeiro turno em aliança com vários partidos. Ninguém sozinho ganha a eleição", continua.
O ex-líder tenta ainda quebrar a resistência do PMDB para ceder a presidência a outro partido: afirma que a legenda tem hoje uma "condição diferente" por estar na Presidência da República e do Senado. Para Cunha, são "remotas as chances" de aceitarem o partido também no comando da Câmara dos Deputados. Em seguida, ele sai em defesa do chamado centrão e afirma que o grupo "não é contra" o PMDB. Influente no bloco que aglutina mais de duzentos parlamentares em doze partidos, o deputado afastado trabalha pessoalmente para eleger seu sucessor. Resta saber se convencerá os colegas de partido.Fonte:Veja
Aproveitou ainda para alardear uma tentativa de "golpe" contra o presidente interino da República, Michel Temer.
Enquanto os líderes partidários se reuniam para definir a data da eleição do novo presidente da Câmara, na tarde desta quinta-feira, Cunha disparava mensagens defendendo celeridade na votação. Nos bastidores, o esforço era para que a sessão acontecesse no mesmo dia em que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) se debruçaria sobre os recursos ingressados por ele para tentar reverter o processo de cassação - e, diante da iminente derrota, o caso poderia ser levado ao plenário já na próxima semana, a última antes do início do recesso parlamentar.
"Marcar segunda não é ruim porque obriga a resolver", afirmou. A sessão da CCJ acabou sendo alterada para terça-feira - e, do mesmo modo, os líderes anteciparam a votação para esse dia, o que deve impedir a votação e dar sobrevida a Cunha, que é réu em dois processos no Supremo Tribunal Federal e alvo de um pedido de prisão.
Também para convencer os peemedebistas a terem pressa na votação, o agora ex-presidente da Câmara sinalizou que, com Maranhão à frente dos trabalhos, a Casa permaneceria paralisada na última semana antes das férias dos congressistas e - ainda mais grave - haveria margem "ao golpe que querem fazer de aceitar o impeachment de Michel" Temer.
Nos últimos dias, o presidente interino, já conhecido por suas decisões questionáveis, vinha sendo pressionado a destravar a comissão criada para analisar o impeachment de Temer. Na última semana, Maranhão se reuniu com o ex-presidente Lula, o que dava margem para o aumento das suspeitas de que ele de fato poderia dar andamento ao processo, e nesta quarta-feira recebeu deputados que cobravam pelo avanço do processo. Para ter início, o colegiado deve ser composto pelos seus representantes, mas os líderes partidários estão resistentes a indicar os membros. O presidente interino, então, poderia encabeçar essa função.
Os alertas do peemedebista também recaem sobre a necessidade do partido empenhar-se por um acordo em torno de seu sucessor: Cunha ressalta que, apesar de o mandato ser "tampão" - durar somente até fevereiro do próximo ano -, pode beneficiar alguém "que não atenderá princípios de união".
Nas mensagens, Cunha também agradece aos peemedebistas pelo "carinho" e a "solidariedade" e faz uma autodefesa, dizendo que a composição da Mesa Diretora - que acumula candidatos à presidência - não foi de sua escolha, mas sim de cada partido.
Ele faz referência direta ao vice-presidente Waldir Maranhão e ao primeiro-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), ex-aliado que tenta ocupar sua agora vaga cadeira. "Belo (sic), em uma pesquisa rápida, responde a três inquéritos no STF, além de duas ações penais", ataca o peemedebista. "Nunca podemos esquecer que vencemos a eleição em primeiro turno em aliança com vários partidos. Ninguém sozinho ganha a eleição", continua.
O ex-líder tenta ainda quebrar a resistência do PMDB para ceder a presidência a outro partido: afirma que a legenda tem hoje uma "condição diferente" por estar na Presidência da República e do Senado. Para Cunha, são "remotas as chances" de aceitarem o partido também no comando da Câmara dos Deputados. Em seguida, ele sai em defesa do chamado centrão e afirma que o grupo "não é contra" o PMDB. Influente no bloco que aglutina mais de duzentos parlamentares em doze partidos, o deputado afastado trabalha pessoalmente para eleger seu sucessor. Resta saber se convencerá os colegas de partido.Fonte:Veja
quinta-feira, 7 de julho de 2016
Samuel Celestino:De há muito a Bahia clama por clubes de futebol que a representem à altura
Quando um clube de futebol da dimensão e tradição do E. C. Bahia chega à lamentável situação de perder seis partidas dentre sete disputadas, a incompetência não está na sua torcida, a maior do estado. Está, sim, na sua diretoria, que demonstra absoluta incapacidade para comandar um clube de massa, como o antigo “esquadrão de aço”, como antes era reverenciado.
O presidente do clube, Marcelo Sant’Ana, foi chamado a ocupar o cargo quando não tinha nenhuma habilidade para levá-lo à frente. Era, tão somente, um repórter esportivo, bom jornalista de setor, mas sem a menor noção de como dirigir um clube de futebol, principalmente da dimensão do E. C. Bahia do qual ele era apenas um torcedor. Enfrentou a tarefa que lhe foi delegada por membros da então diretoria como uma espécie de nova força, supondo-se que, pela sua juventude e por entender de jornalismo esportivo, poderia ter sucesso na empreitada posta à sua frente. Estão aí as consequências da empreitada.
Diria que não lhe cabem os erros cometidos por não saber gerir nem comandar, principalmente enfrentando uma torcida fiel por lhe faltar carisma. O que agora lhe cabe será, basicamente, ter força de vontade para acertar, de modo a permiti-lhe dar passos à frente para que o “esquadrão de aço” retorne à sua trajetória de vencedor, e não permanecer nesta situação de um clube que desce a ladeira, colocando-se nas mesmas condições de clubes menores.
De há muito a Bahia clama por clubes de futebol que a representem à altura para reverenciar as duas grandes torcidas do Estado, a do Bahia e a do Vitória, as únicas legendas de massa. É o que se espera de Sant’Ana. Não as suas lamentações ao dizer que tem “o sentimento de frustração” e esquecer frases desconexas por ele pronunciadas do tipo “estávamos conversando fazendo uma metáfora (?) porque estamos todos no mesmo barco”.
O que dele se aguarda é cuidar do que lhe compete, transformando o E.C. Bahia numa legenda de primeira grandeza e não mantê-la, como está a acontecer, num mero clube de segunda divisão esquecido das suas tradições de vencedor.Fonte:Samuel Celestino
O presidente do clube, Marcelo Sant’Ana, foi chamado a ocupar o cargo quando não tinha nenhuma habilidade para levá-lo à frente. Era, tão somente, um repórter esportivo, bom jornalista de setor, mas sem a menor noção de como dirigir um clube de futebol, principalmente da dimensão do E. C. Bahia do qual ele era apenas um torcedor. Enfrentou a tarefa que lhe foi delegada por membros da então diretoria como uma espécie de nova força, supondo-se que, pela sua juventude e por entender de jornalismo esportivo, poderia ter sucesso na empreitada posta à sua frente. Estão aí as consequências da empreitada.
Diria que não lhe cabem os erros cometidos por não saber gerir nem comandar, principalmente enfrentando uma torcida fiel por lhe faltar carisma. O que agora lhe cabe será, basicamente, ter força de vontade para acertar, de modo a permiti-lhe dar passos à frente para que o “esquadrão de aço” retorne à sua trajetória de vencedor, e não permanecer nesta situação de um clube que desce a ladeira, colocando-se nas mesmas condições de clubes menores.
De há muito a Bahia clama por clubes de futebol que a representem à altura para reverenciar as duas grandes torcidas do Estado, a do Bahia e a do Vitória, as únicas legendas de massa. É o que se espera de Sant’Ana. Não as suas lamentações ao dizer que tem “o sentimento de frustração” e esquecer frases desconexas por ele pronunciadas do tipo “estávamos conversando fazendo uma metáfora (?) porque estamos todos no mesmo barco”.
O que dele se aguarda é cuidar do que lhe compete, transformando o E.C. Bahia numa legenda de primeira grandeza e não mantê-la, como está a acontecer, num mero clube de segunda divisão esquecido das suas tradições de vencedor.Fonte:Samuel Celestino
Serra Preta: Filho mata pai a facadas por vítima se negar a dar pedaço de terra
Um jovem matou o pai a goles de faca na zona rural de Serra Preta, na Bacia do Jacuípe. O crime ocorreu na noite desta terça-feira (5), na fazenda Jiboia, pertencente à vítima, na localidade de Bravo de Serra Preta. O acusado, identificado como Joelvânsio Silva Reis, de 21 anos, foi preso nesta quarta-feira (6). Em depoimento à polícia, o jovem confessou o crime contra Teodoro Teles da Silva, de 65 anos, pelo fato de o idoso ter negado a ele tarefas de terra e dinheiro. A relação dos dois era desgastada. Ainda segundo a Polícia, Joelvânsio entrou pelo telhado da casa e surpreendeu o pai, que morava sozinho. A vítima morreu no local. Joelvânsio Silva Reis, que também é investigado por furto de moto no Bravo, está preso na carceragem, no Ponto de Serra Preta, e aguarda transferência para o presídio de Feira de Santana.Fonte:Bahia Noticias
Bahia registra mais de 3,7 mil processos por assédio moral em 2016
O número de processos por assédio moral mais que dobrou nos últimos anos na Bahia. Segundo levantamento do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5-BA), só este ano mais de 3,7 mil processos já foram abertos após empregados serem vítimas de situações humilhantes causadas por empregadores. Em 2013, menos de dois mil processos de assédio foram abertas no estado. Ainda na coluna Justiça, uma desembargadora baiana citou Gonzaguinha ao analisar um processo que beneficiou um bancário de 75 anos que sofreu assédio moral por sua despedida indireta.
E Lula agora oferece o próprio corpinho para tentar salvar Dilma. E lá vem a conversa mole de plebiscito
E Luiz Inácio Lula da Silva, o investigado, está em Brasília de novo. Continua, informa-se, tentando ganhar o voto de senadores que estariam indecisos sobre o impeachment de Dilma, embora tenham votado pela admissibilidade do processo. Estão na lista Cristovam Buarque (PPS-DF), Acir Gurgacz (PDT-RO) e Antonio Carlos Valadares (PSB-SE). Também Romário (PSB-RJ) e Marcelo Crivella (PRB-RJ) seriam conversáveis.
Nota: exceção feita ao PDT, os outros três partidos compõem a base do governo Temer e contam com ministério: Raul Jungmann, do PPS, está na Defesa; Fernando Bezerra Filho, do PSB, está em Minas e Energia, e Marcos Pereira, do PRB, no Desenvolvimento Indústria e Comércio. Sigamos.
Lula agora está oferecendo o próprio corpinho para ter o voto de senadores. Caso estes queiram se candidatar a prefeito ou tenham aliados que vão fazê-lo, o chefão petista se compromete a comparecer pessoalmente na campanha. O investigado ainda acha que bate um bolão.
Mas não só. Ele faz outras promessas. Se Dilma voltar, ele próprio, Lula, seria o homem forte do governo, vejam que graça! Mais: a presidente renascida também se comprometeria com um plebiscito para saber se a população quer ou não a convocação de novas eleições.
Segundo informa a Folha, ele teria ficado irritado com a demora de seu partido em cuidar desse assunto.
Eu realmente fico muito espantado que esse tipo de conversa ainda prospere na imprensa como uma possibilidade. O papo impressiona porque o plebiscito seria ilegal e impossível de várias maneiras.
Em primeiro lugar, mudar a data da eleição é inconstitucional, com ou seu plebiscito. Em segundo lugar, para que tal consulta prosperasse, seria preciso passar pelo Congresso. E não passa. Em terceiro lugar, seria necessário combinar com Michel Temer.
“Ué, Reinaldo, com Temer por quê? Não é para a hipótese de Dilma voltar?” Exatamente. Ela pode, se quiser, renunciar. Mas e ele? Alguém já combinou? Digamos que a dita “presidenta” voltasse (não vai acontecer); digamos que a antecipação de eleições fosse constitucional (não é); digamos que o Congresso aprovasse um plebiscito (não aprovaria), o que se faria com o mandato do vice? Ele seria cassado?
De todas as conversas absurdas sobre o futuro, essa certamente é a número um. O petismo não sabe mais o que fazer para tentar se manter no noticiário. Já percebeu que a população considera Dilma letra morta.
E ela também se vê assim. Ou não teria, na defesa que encaminhou à comissão do Senado nesta quarta, classificado de farsa o processo no qual será julgada.
Ah, sim: Lula promete ainda uma guinada na economia caso Dilma volte à Presidência. Já imaginaram? Na entrevista concedida ao SBT há dias, a Afastada manifestou outra intenção espetacular:
governar se entendendo diretamente com o povo, sem a intermediação do Congresso.
Vocês não acham que isso tem tudo para dar certo?
O que falta a essa gente é noção do ridículo.Fonte:Reinaldo Azevedo
Nota: exceção feita ao PDT, os outros três partidos compõem a base do governo Temer e contam com ministério: Raul Jungmann, do PPS, está na Defesa; Fernando Bezerra Filho, do PSB, está em Minas e Energia, e Marcos Pereira, do PRB, no Desenvolvimento Indústria e Comércio. Sigamos.
Lula agora está oferecendo o próprio corpinho para ter o voto de senadores. Caso estes queiram se candidatar a prefeito ou tenham aliados que vão fazê-lo, o chefão petista se compromete a comparecer pessoalmente na campanha. O investigado ainda acha que bate um bolão.
Mas não só. Ele faz outras promessas. Se Dilma voltar, ele próprio, Lula, seria o homem forte do governo, vejam que graça! Mais: a presidente renascida também se comprometeria com um plebiscito para saber se a população quer ou não a convocação de novas eleições.
Segundo informa a Folha, ele teria ficado irritado com a demora de seu partido em cuidar desse assunto.
Eu realmente fico muito espantado que esse tipo de conversa ainda prospere na imprensa como uma possibilidade. O papo impressiona porque o plebiscito seria ilegal e impossível de várias maneiras.
Em primeiro lugar, mudar a data da eleição é inconstitucional, com ou seu plebiscito. Em segundo lugar, para que tal consulta prosperasse, seria preciso passar pelo Congresso. E não passa. Em terceiro lugar, seria necessário combinar com Michel Temer.
“Ué, Reinaldo, com Temer por quê? Não é para a hipótese de Dilma voltar?” Exatamente. Ela pode, se quiser, renunciar. Mas e ele? Alguém já combinou? Digamos que a dita “presidenta” voltasse (não vai acontecer); digamos que a antecipação de eleições fosse constitucional (não é); digamos que o Congresso aprovasse um plebiscito (não aprovaria), o que se faria com o mandato do vice? Ele seria cassado?
De todas as conversas absurdas sobre o futuro, essa certamente é a número um. O petismo não sabe mais o que fazer para tentar se manter no noticiário. Já percebeu que a população considera Dilma letra morta.
E ela também se vê assim. Ou não teria, na defesa que encaminhou à comissão do Senado nesta quarta, classificado de farsa o processo no qual será julgada.
Ah, sim: Lula promete ainda uma guinada na economia caso Dilma volte à Presidência. Já imaginaram? Na entrevista concedida ao SBT há dias, a Afastada manifestou outra intenção espetacular:
governar se entendendo diretamente com o povo, sem a intermediação do Congresso.
Vocês não acham que isso tem tudo para dar certo?
O que falta a essa gente é noção do ridículo.Fonte:Reinaldo Azevedo
Safra brasileira de grãos deve ter maior recuo em dez anos, diz IBGE
A safra brasileira de grãos deve ser 8,4% menor este ano em comparação com 2015, para 191,8 milhões de toneladas, estimou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira. Se confirmada, a queda será a maior desde 1996, quando a produção encolheu 13,3%.
Em termos absolutos, se confirmada a queda, de 17,6 milhões de toneladas na passagem de 2015 para 2016, será a maior da série histórica iniciada em 1975. A nova projeção é ainda 2,1% menor do que o previsto em maio, com 4 milhões de toneladas a menos.
Segundo o gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE, Alfredo Guedes, a estimativa no início do ano era de safra recorde em 2016, mas as projeções foram se desfazendo à medida que o clima piorava, sobretudo por causa da falta de chuvas no cerrado, principal responsável pela mudança para uma estimativa de queda. "No início do ano, previsão era ter safra recorde. Houve plantio, mas clima prejudicou a produtividade", disse Guedes.
Nos cálculos do IBGE, se a safra de 2016 se confirmar nesses níveis, ficará 2,8 milhões de toneladas abaixo da produção de 2014, recuo de 1,5%. Na passagem de maio para junho, a estimativa para a produção de soja ficou 0,3% menor. Já a estimativa para a produção de milho ficou 4,6% menor do que a estimada em maio.
Com quase toda a produção de soja já colhida, a projeção de 96,6 milhões de t deverá se alterar pouco. Essa produção é 0,6% inferior ante 2015. Já a segunda safra de milho continua afetada pelo clima. As quedas em relação a 2015 serão de 14% (primeira safra) e 20,1% (segunda safra).
Segundo Guedes, o milho foi mais prejudicada do que a soja porque a produção na segunda safra ganhou relevância. A segunda safra já representa 64,1% da estimativa total de 70,1 milhões de toneladas. Como o clima foi menos favorável na época da segunda safra, o milho acabou mais prejudicado.
(Com Estadão Conteúdo)
Em termos absolutos, se confirmada a queda, de 17,6 milhões de toneladas na passagem de 2015 para 2016, será a maior da série histórica iniciada em 1975. A nova projeção é ainda 2,1% menor do que o previsto em maio, com 4 milhões de toneladas a menos.
Segundo o gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE, Alfredo Guedes, a estimativa no início do ano era de safra recorde em 2016, mas as projeções foram se desfazendo à medida que o clima piorava, sobretudo por causa da falta de chuvas no cerrado, principal responsável pela mudança para uma estimativa de queda. "No início do ano, previsão era ter safra recorde. Houve plantio, mas clima prejudicou a produtividade", disse Guedes.
Nos cálculos do IBGE, se a safra de 2016 se confirmar nesses níveis, ficará 2,8 milhões de toneladas abaixo da produção de 2014, recuo de 1,5%. Na passagem de maio para junho, a estimativa para a produção de soja ficou 0,3% menor. Já a estimativa para a produção de milho ficou 4,6% menor do que a estimada em maio.
Com quase toda a produção de soja já colhida, a projeção de 96,6 milhões de t deverá se alterar pouco. Essa produção é 0,6% inferior ante 2015. Já a segunda safra de milho continua afetada pelo clima. As quedas em relação a 2015 serão de 14% (primeira safra) e 20,1% (segunda safra).
Segundo Guedes, o milho foi mais prejudicada do que a soja porque a produção na segunda safra ganhou relevância. A segunda safra já representa 64,1% da estimativa total de 70,1 milhões de toneladas. Como o clima foi menos favorável na época da segunda safra, o milho acabou mais prejudicado.
(Com Estadão Conteúdo)
quarta-feira, 6 de julho de 2016
SÃO PEDRO DE SERRINHA TEVE APROVAÇÃO POPULAR
Não faltou diversidade musical na programação, como já anunciava o tema do Pedrinho 2016, “Desde os acordes do Sertão ao Xote do Baião”. As comemorações se iniciaram com a apresentação das quadrilhas juninas e muito forró com Day do Acordeon no Bairro Cidade Nova. Já na estrutura de palcos montada na Praça Morena Bela, a abertura oficial dos festejos contou com os shows de Jonas Esticado, Felipe Pato e Pisa Macio no dia 30 de junho.
Inaugurando o mês de julho e dando segmento à festa, Everton Luiz,Leandro Rocha, Sela Vaqueira, Dan Valente, Zé Duarte e Verônica Costa se apresentaram .No terceiro dia da 8° edição do Pedrinho, a Banda OLX, Ederlan Lima, Olivan Monteiro, Cueca Branca, Ney Alves e Adois botaram o povo para dançar até amanhecer o dia. E para fechar com chave de ouro, a Orquestra Sanfônica de Serrinha a primeira no segmento ,deu um show de cultura, abrindo a noite para os artistas Dan Di Oliveira, Victor Lopez, Jeanne Lima, Yago e Juliano e Júnior Santê.
Inaugurando o mês de julho e dando segmento à festa, Everton Luiz,Leandro Rocha, Sela Vaqueira, Dan Valente, Zé Duarte e Verônica Costa se apresentaram .No terceiro dia da 8° edição do Pedrinho, a Banda OLX, Ederlan Lima, Olivan Monteiro, Cueca Branca, Ney Alves e Adois botaram o povo para dançar até amanhecer o dia. E para fechar com chave de ouro, a Orquestra Sanfônica de Serrinha a primeira no segmento ,deu um show de cultura, abrindo a noite para os artistas Dan Di Oliveira, Victor Lopez, Jeanne Lima, Yago e Juliano e Júnior Santê.
Escolha da Rainha, Peão e Princesas da Vaquejada em Serrinha acontece no próximo dia 30
A cidade de Serrinha, na região sisaleira do estado, já está em contagem regressiva para o concurso de beleza mais famoso do município: a Festa da Rainha. No próximo dia 30, a área coberta do Parque Maria do Carmo vai receber as candidatas ao posto de Rainha da Vaquejada em Serrinha 2016. Além da Rainha, o desfile também vai coroar o Peão e as Princesas da festa. O evento começa a partir das 20h e após a competição o público poderá se divertir ao som da banda Duas Medidas e do cantor Aladim. Os ingressos podem ser adquiridos no local.
Seleção
Para concorrer aos títulos, basta ser natural de qualquer cidade da Bahia e ter de 18 a 30 anos de idade. Os candidatos serão avaliados por um júri técnico nos requisitos: beleza, simpatia, elegância e desenvoltura. Os vencedores têm como premiação principal uma moto 0km (Rainha) ; R$ 2 mil (Peão); R$ 2 mil (1ª Princesa) e R$ 1 mil (2ª Princesa).
Sobre a Festa da Rainha
A Festa da Rainha do Parque Maria do Carmo foi realizada pela primeira vez em 1997, quando nasceu a Vaquejada do Parque Maria do Carmo, popularmente conhecida como Vaquejada em Serrinha. Desde então, todos os anos são escolhidos por uma mesa julgadora uma Rainha, um Peão e duas Princesas. O concurso de beleza movimenta a região do sisal e chega a reunir mais de 5 mil pessoas.
Seleção
Para concorrer aos títulos, basta ser natural de qualquer cidade da Bahia e ter de 18 a 30 anos de idade. Os candidatos serão avaliados por um júri técnico nos requisitos: beleza, simpatia, elegância e desenvoltura. Os vencedores têm como premiação principal uma moto 0km (Rainha) ; R$ 2 mil (Peão); R$ 2 mil (1ª Princesa) e R$ 1 mil (2ª Princesa).
Sobre a Festa da Rainha
A Festa da Rainha do Parque Maria do Carmo foi realizada pela primeira vez em 1997, quando nasceu a Vaquejada do Parque Maria do Carmo, popularmente conhecida como Vaquejada em Serrinha. Desde então, todos os anos são escolhidos por uma mesa julgadora uma Rainha, um Peão e duas Princesas. O concurso de beleza movimenta a região do sisal e chega a reunir mais de 5 mil pessoas.
TERRITÓRIO DO SISAL É PAUTA DE REUNIÃO NO COMANDO GERAL DA POLÍCIA MILITAR
O deputado estadual Gika Lopes em reunião com o Coronel PM Anselmo Alves Brandão, comandante geral da Polícia Militar da Bahia, solicitou nesta terça-feira (05), novas viaturas e ações que visam à redução da sensação de insegurança nas comunidades do campo e na zona urbana dos municípios da região do Sisal.
Com o intuito de inibir o crescente número de assaltos e roubos, principalmente nas comunidades rurais do município de Biritinga, Gika Lopes solicitou o policiamento da Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE/Caatinga), dando uma atenção especial os povoados de Trindade, Baixa Funda, Portelinha e Jegue Morto. O parlamentar solicitou também presença da força policial da CIPE/Caatinga no município de Itiúba.
O coronel Anselmo Brandão informou que, por meio das solicitações de Gika, o município de Serrinha receberá duas novas viaturas e confirmou que as cidades de Ichú, Teofilândia, São Domingos, Retirolândia, Conceição do Coité, Araci e Santa Bárbara também receberão reforços na frota de viaturas, ampliando as ações de policiamento na região.
“Em parceria com o governo do Estado, com o governador Rui Costa, estamos trabalhando para garantir que a população tenha respostas mais efetivas na segurança pública. A nossa luta é todo dia, para continuar investindo em nossa polícia, investindo em novas viaturas, equipamentos e principalmente ampliando o debate entre os poderes públicos e a sociedade” ressalta o deputado Gika Lopes. Fonte:Ana Rosa Ribeiro
Com o intuito de inibir o crescente número de assaltos e roubos, principalmente nas comunidades rurais do município de Biritinga, Gika Lopes solicitou o policiamento da Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE/Caatinga), dando uma atenção especial os povoados de Trindade, Baixa Funda, Portelinha e Jegue Morto. O parlamentar solicitou também presença da força policial da CIPE/Caatinga no município de Itiúba.
O coronel Anselmo Brandão informou que, por meio das solicitações de Gika, o município de Serrinha receberá duas novas viaturas e confirmou que as cidades de Ichú, Teofilândia, São Domingos, Retirolândia, Conceição do Coité, Araci e Santa Bárbara também receberão reforços na frota de viaturas, ampliando as ações de policiamento na região.
“Em parceria com o governo do Estado, com o governador Rui Costa, estamos trabalhando para garantir que a população tenha respostas mais efetivas na segurança pública. A nossa luta é todo dia, para continuar investindo em nossa polícia, investindo em novas viaturas, equipamentos e principalmente ampliando o debate entre os poderes públicos e a sociedade” ressalta o deputado Gika Lopes. Fonte:Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Messi é condenado a 21 meses de prisão por fraude fiscal na Espanha
O astro Lionel Messi e seu pai, Jorge, foram condenados a 21 meses de prisão por um tribunal de Barcelona nesta terça-feira. Os dois foram considerados culpados de três acusações de fraude fiscal, informou o tribunal em comunicado. Cabe recurso contra a sentença junto à Suprema Corte da Espanha.
No entanto, sob a lei espanhola, uma sentença de prisão menor que dois anos pode ser servida sob condicional, o que significa que Messi e seu pai provavelmente não irão à prisão. O tribunal ordenou que Messi pague uma multa de cerca de 2 milhões de euros (cerca de 6 milhões de reais) e seu pai pague 1,5 milhão de euros (cerca de 4,5 milhões de reais) pelos crimes.
Messi e seu pai e agente são acusados de fraudar o fisco espanhol em 4,16 milhões de euros (cerca de 17 milhões de reais). Pouco antes de viajar aos Estados Unidos para a Copa América Centenário, o craque do Barcelona depôs na Espanha e disse que jamais tomou conhecimento de qualquer irregularidade. "Eu me dedicava a jogar futebol, confiava no meu pai e em meus advogados e não tinha ideia de nada", afirmou Messi em julho, reafirmando discurso similar usado pela sua defesa no início da investigação em 2013.
Pai e filho são acusados de cometer evasão fiscal entre 2007 e 2009, com a utilização de uma série de empresas no Reino Unido, na Suíça, em Belize e no Uruguai para receber os direitos de imagem, evitando assim o pagamento de impostos. Durante esses anos, Messi assinou contratos de patrocínio com marcas como Adidas, Konami, Pepsi e Danone em nome de uma empresa no Uruguai, Jenbril, que pertencia a ele e à qual cedeu a gestão de seus direitos.
"A única coisa que sabia é que assinávamos acordos com determinados patrocinadores, por uma quantidade determinada de dinheiro e eu tinha de fazer anúncios, fotos e coisas do tipo, mas sobre o dinheiro e para onde ia eu não sabia nada", declarou Messi. De acordo com o jogador, o emaranhado de empresas foi elaborado por um escritório de advocacia de Barcelona que prestava assessoria à família na área fiscal e que mantinha contato apenas com seu pai. "Eu confiava nele e os advogados nos diziam que fizéssemos desta maneira", disse.
O jogador de 29 anos, que recentemente anunciou que não jogará mais pela seleção argentina, passa férias com a família nas Bahamas no momento.Fonte:Veja
No entanto, sob a lei espanhola, uma sentença de prisão menor que dois anos pode ser servida sob condicional, o que significa que Messi e seu pai provavelmente não irão à prisão. O tribunal ordenou que Messi pague uma multa de cerca de 2 milhões de euros (cerca de 6 milhões de reais) e seu pai pague 1,5 milhão de euros (cerca de 4,5 milhões de reais) pelos crimes.
Messi e seu pai e agente são acusados de fraudar o fisco espanhol em 4,16 milhões de euros (cerca de 17 milhões de reais). Pouco antes de viajar aos Estados Unidos para a Copa América Centenário, o craque do Barcelona depôs na Espanha e disse que jamais tomou conhecimento de qualquer irregularidade. "Eu me dedicava a jogar futebol, confiava no meu pai e em meus advogados e não tinha ideia de nada", afirmou Messi em julho, reafirmando discurso similar usado pela sua defesa no início da investigação em 2013.
Pai e filho são acusados de cometer evasão fiscal entre 2007 e 2009, com a utilização de uma série de empresas no Reino Unido, na Suíça, em Belize e no Uruguai para receber os direitos de imagem, evitando assim o pagamento de impostos. Durante esses anos, Messi assinou contratos de patrocínio com marcas como Adidas, Konami, Pepsi e Danone em nome de uma empresa no Uruguai, Jenbril, que pertencia a ele e à qual cedeu a gestão de seus direitos.
"A única coisa que sabia é que assinávamos acordos com determinados patrocinadores, por uma quantidade determinada de dinheiro e eu tinha de fazer anúncios, fotos e coisas do tipo, mas sobre o dinheiro e para onde ia eu não sabia nada", declarou Messi. De acordo com o jogador, o emaranhado de empresas foi elaborado por um escritório de advocacia de Barcelona que prestava assessoria à família na área fiscal e que mantinha contato apenas com seu pai. "Eu confiava nele e os advogados nos diziam que fizéssemos desta maneira", disse.
O jogador de 29 anos, que recentemente anunciou que não jogará mais pela seleção argentina, passa férias com a família nas Bahamas no momento.Fonte:Veja
Um gabinete para a primeira-dama
A vinda definitiva de Marcela Temer e Michelzinho para Brasília criou um problema para a equipe de segurança da presidência da República.
Apesar de ser a primeira-dama em exercício, a estrutura que lhe dá apoio ainda é do mesmo tamanho de quando estava em São Paulo como mulher do vice.
A equipe do Planalto está preocupada sobre como serão os deslocamentos dela e de Michelzinho para a escola, além de eventuais passeios por Brasília.
A ideia inicial é colocar pelo menos uma ajudante de ordens para Marcela e formalizar o mais rapidamente possível uma equipe de nível presidência para ela.
Relator defende anulação de votação sobre cassação de Cunha
Dando sequência à série de manobras que continua a impedir um desfecho sobre o processo de cassação contra o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF) acatou parte dos recursos ingressados por Cunha para tentar reverter a aprovação do pedido da perda do mandato por quebra de decoro. A ação tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a última escala antes de o processo ser analisado em plenário. Se o colegiado aprovar o parecer de Fonseca, no entanto, o processo volta para debate no Conselho de Ética.
Na ação, Cunha apontou para uma série de irregularidades na tramitação de seu processo no conselho. O esforço principal do peemedebista era para reverter a votação que pavimentou a aprovação de seu processo de cassação - e foi justamente esse o ponto acatado por Fonseca, considerado aliado do presidente afastado.
Assim como na votação do impeachment de Dilma Rousseff, os membros do Conselho de Ética descartaram o painel eletrônico e votaram em chamada nominal. A medida, para Cunha, provocou um "efeito manada", o que estaria configurado em ação do deputado Wladimir Costa (SD-PA), que, após, defender a inocência do representado, votou pela sua cassação quando o resultado já se mostrava definido.
No relatório, Fonseca afirma que não há a previsão regimental para que a votação não se desse por meio do painel eletrônico e que tampouco caberia ao presidente do colegiado, o deputado José Carlos Araújo (PR-BA), escolher a ordem em que se daria a chamada dos deputados.
"Ao meu sentir, a questão da metodologia de votação adotada pelo Conselho de Ética - chamada nominal por bloco e por ordem alfabética - é ilegal, pois contraria frontalmente o que previsto em nosso regimento interno, como já foi demonstrado", afirmou o relator. Ele sustentou também que a mudança no formato de votação representou um "prejuízo enorme" para Cunha motivado pelo efeito cascata.
A decisão de Fonseca, se aprovada pela CCJ, anula a aprovação do pedido de cassação e leva o processo contra Cunha de volta ao Conselho de Ética, quando terá de ser feita uma nova votação. A comissão deve analisar o parecer do relator somente na próxima semana.
Cunha também trabalhava para destituir o relator que sugeriu a cassação do seu mandato, o deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que defendeu a perda de mandato do presidente afastado alegando que ele mentiu sobre as contas secretas que mantinha fora do país e que recebeu propina no esquema de corrupção da Petrobras. O presidente afastado da Câmara é réu em duas denúncias no Supremo Tribunal Federal no âmbito da Operação Lava Jato.
Fonseca rejeitou o impedimento de Marcos Rogério. O presidente afastado argumentava que ele estaria impedido de continuar à frente do processo por quebra de decoro após ter deixado o PDT e migrado para o DEM, partido que fazia parte do bloco de apoio que chancelou a sua vitória na disputa pela presidência da Câmara. Para o relator, no entanto, a medida não acarretou prejuízo.
O relator também não identificou que houve cerceamento da defesa, conforme alegava Cunha, e negou o questionamento sobre o aditamento de novas provas à denúncia. Fonseca ainda rejeitou a destituição do presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), que Cunha alegava ser seu "algoz declarado".Fonte:Veja
Na ação, Cunha apontou para uma série de irregularidades na tramitação de seu processo no conselho. O esforço principal do peemedebista era para reverter a votação que pavimentou a aprovação de seu processo de cassação - e foi justamente esse o ponto acatado por Fonseca, considerado aliado do presidente afastado.
Assim como na votação do impeachment de Dilma Rousseff, os membros do Conselho de Ética descartaram o painel eletrônico e votaram em chamada nominal. A medida, para Cunha, provocou um "efeito manada", o que estaria configurado em ação do deputado Wladimir Costa (SD-PA), que, após, defender a inocência do representado, votou pela sua cassação quando o resultado já se mostrava definido.
No relatório, Fonseca afirma que não há a previsão regimental para que a votação não se desse por meio do painel eletrônico e que tampouco caberia ao presidente do colegiado, o deputado José Carlos Araújo (PR-BA), escolher a ordem em que se daria a chamada dos deputados.
"Ao meu sentir, a questão da metodologia de votação adotada pelo Conselho de Ética - chamada nominal por bloco e por ordem alfabética - é ilegal, pois contraria frontalmente o que previsto em nosso regimento interno, como já foi demonstrado", afirmou o relator. Ele sustentou também que a mudança no formato de votação representou um "prejuízo enorme" para Cunha motivado pelo efeito cascata.
A decisão de Fonseca, se aprovada pela CCJ, anula a aprovação do pedido de cassação e leva o processo contra Cunha de volta ao Conselho de Ética, quando terá de ser feita uma nova votação. A comissão deve analisar o parecer do relator somente na próxima semana.
Cunha também trabalhava para destituir o relator que sugeriu a cassação do seu mandato, o deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que defendeu a perda de mandato do presidente afastado alegando que ele mentiu sobre as contas secretas que mantinha fora do país e que recebeu propina no esquema de corrupção da Petrobras. O presidente afastado da Câmara é réu em duas denúncias no Supremo Tribunal Federal no âmbito da Operação Lava Jato.
Fonseca rejeitou o impedimento de Marcos Rogério. O presidente afastado argumentava que ele estaria impedido de continuar à frente do processo por quebra de decoro após ter deixado o PDT e migrado para o DEM, partido que fazia parte do bloco de apoio que chancelou a sua vitória na disputa pela presidência da Câmara. Para o relator, no entanto, a medida não acarretou prejuízo.
O relator também não identificou que houve cerceamento da defesa, conforme alegava Cunha, e negou o questionamento sobre o aditamento de novas provas à denúncia. Fonseca ainda rejeitou a destituição do presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), que Cunha alegava ser seu "algoz declarado".Fonte:Veja
terça-feira, 5 de julho de 2016
Carlinhos Cachoeira e empresários presos na Operação Saqueador raspam cabeça na prisão
Os presos da Operação Saqueador, desdobramento da Operação Lava Jato deflagrada na última semana, foram submetidos às regras de identificação de Bangu 8. Carlinho Cachoeira, Fernando Cavendish, Cláudio Abreu e Carlos Augusto Ramos tiveram a cabeça raspada e foram fotografados usando uniforme de presidiário. As fotos foram publicadas no Globo.
Os quatro tiveram prisão preventica em regime fechado conveertida em prisão domiciliar, mas por falta de tornozeleiras eletrônicas, permanecem no presídio. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região negou no domingo (3) o segundo pedido de habeas corpus impetrado pelas defesas de Cavendish e Cachoeira. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) disse que a situação deve ser normalizada na quinta-feira (7).
"Meu cliente não pode ser penalizado porque o Estado (do Rio) está quebrado se há uma ordem para que ele fique em casa. O entendimento do tribunal é de que, em casos como esse, ele seja solto. Vou despachar com o juiz na segunda e, se for preciso, comprar a tornozeleira", disse Kleber Lopes, advogado de Cachoeira.
Os quatro tiveram prisão preventica em regime fechado conveertida em prisão domiciliar, mas por falta de tornozeleiras eletrônicas, permanecem no presídio. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região negou no domingo (3) o segundo pedido de habeas corpus impetrado pelas defesas de Cavendish e Cachoeira. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) disse que a situação deve ser normalizada na quinta-feira (7).
"Meu cliente não pode ser penalizado porque o Estado (do Rio) está quebrado se há uma ordem para que ele fique em casa. O entendimento do tribunal é de que, em casos como esse, ele seja solto. Vou despachar com o juiz na segunda e, se for preciso, comprar a tornozeleira", disse Kleber Lopes, advogado de Cachoeira.
Edson Celulari agradece apoio após diagnóstico de câncer
O ator Edson Celulari, 58 anos, usou seu perfil no Instagram para agradecer o apoio dos fãs desde que anunciou que estava passando por um tratamento para linfoma não-Hodgkin. O câncer é o mesmo que acometeu o ator Reynaldo Gianecchini, a presidente afastada Dilma Rousseff e Luiz Fernando Pezão, governador licenciado do Rio de Janeiro.
"Muito obrigado a todos que oraram, torceram e pediram por mim. A manifestação de vocês foi emocionante e está me fortalecendo. A luta continua, e a vitória, cada dia mais próxima. #TodoCarinhoSeráBemVindo #ForçaCelulari"
O ator contou sobre a doença em meados de junho. "Reuni minhas forças, meus santos, um punhado de coragem... coloquei tudo numa sacola e estou indo cuidar de um linfoma não-Hodgkin. Foi um susto, mas estou bem e ao lado de pessoas amadas. A equipe médica é competente e experiente.
Estou confiante e pensando positivo. Com determinação e fé, sairei desde tratamento ainda mais forte. Todo carinho será bem vindo", dizia Celulari em nota enviada à imprensa e publicada em seu Instagram.
O linfoma não-Hodgkin é um tipo de câncer raro e mais incidente em pessoas acima dos 60 anos de idade. Seu tratamento pode incluir sessões de quimioterapia e radioterapia.
"Muito obrigado a todos que oraram, torceram e pediram por mim. A manifestação de vocês foi emocionante e está me fortalecendo. A luta continua, e a vitória, cada dia mais próxima. #TodoCarinhoSeráBemVindo #ForçaCelulari"
O ator contou sobre a doença em meados de junho. "Reuni minhas forças, meus santos, um punhado de coragem... coloquei tudo numa sacola e estou indo cuidar de um linfoma não-Hodgkin. Foi um susto, mas estou bem e ao lado de pessoas amadas. A equipe médica é competente e experiente.
Estou confiante e pensando positivo. Com determinação e fé, sairei desde tratamento ainda mais forte. Todo carinho será bem vindo", dizia Celulari em nota enviada à imprensa e publicada em seu Instagram.
O linfoma não-Hodgkin é um tipo de câncer raro e mais incidente em pessoas acima dos 60 anos de idade. Seu tratamento pode incluir sessões de quimioterapia e radioterapia.
Luiza Brunet rebate acusações do ex: ‘Informações levianas’
Para se defender das acusações de espancamento feitas pela modelo Luiza Brunet, seu ex-namorado, o empresário Lírio Parisotto, afirmou que ela costuma ser violenta e já chegou a agredi-lo em um passeio de barco no ano passado. Nesse episódio, em um dia diferente do narrado por Brunet, Parisotto teria parado em um hospital, onde precisou levar dez pontos. Ao saber da declaração do ex, a atriz de Velho Chico rebateu as acusações. Em nota, liberada na segunda-feira, Luiza afirmou que "repudia, com veemência, recentes afirmações levianas que tentam distorcer fatos e apresentar como culpada quem sempre foi vítima".
Na mesma nota, Luiza Brunet disse que confia no trabalho de investigação do Ministério Público sobre o caso e que entregou documentos comprobatórios e laudos médicos, tendo como base a lei Maria da Penha, às autoridades. "Luiza sente por expor publicamente fatos da sua vida particular, mas o fez em nome das milhares de mulheres que, como ela, foram vítimas de agressões por parte de seus companheiros", diz o comunicado oficial da atriz.
Recorde o caso - Na última sexta-feira, em entrevista ao jornal O Globo, Luiza afirma que procurou o Ministério Público após ter sido espancada por Parisotto em meio a uma crise de ciúmes, no apartamento do empresário em Nova York, na madrugada de 21 de maio. Ele teria desferido um soco e pontapés contra a ex-modelo, que teria acabado com quatro costelas quebradas.
Neste domingo, Luiza divulgou uma foto no Fantástico em que aparece com um hematoma no rosto, que seria consequência dos golpes desferidos pelo ex. "Tive medo de denunciar, tive vergonha. Infelizmente, ainda vivemos na cultura de que a vítima é que é a culpada de alguma forma", disse a modelo em nota enviada ao programa. Ela preferiu não gravar entrevista para o dominical.
Lírio Parisotto é presidente da Videolar Innova, empresa que atua na área de derivados de petróleo. Um dos homens mais ricos do mundo, possui uma fortuna estimada pela Forbes em cerca de 4 bilhões de reais. O empresário se defendeu das acusações e disse que uma versão distorcida dos fatos foi revelada. Ele afirma que foi agredido por ela numa viagem de barco, com a presença de testemunhas. O episódio teria terminado com o Parisotto ferido e levando pontos em um hospital. O Ministério Público do Estado de São Paulo emitiu uma medida preventiva que proíbe o ex de se aproximar de Luiza Brunet.Fonte:Veja
Na mesma nota, Luiza Brunet disse que confia no trabalho de investigação do Ministério Público sobre o caso e que entregou documentos comprobatórios e laudos médicos, tendo como base a lei Maria da Penha, às autoridades. "Luiza sente por expor publicamente fatos da sua vida particular, mas o fez em nome das milhares de mulheres que, como ela, foram vítimas de agressões por parte de seus companheiros", diz o comunicado oficial da atriz.
Recorde o caso - Na última sexta-feira, em entrevista ao jornal O Globo, Luiza afirma que procurou o Ministério Público após ter sido espancada por Parisotto em meio a uma crise de ciúmes, no apartamento do empresário em Nova York, na madrugada de 21 de maio. Ele teria desferido um soco e pontapés contra a ex-modelo, que teria acabado com quatro costelas quebradas.
Neste domingo, Luiza divulgou uma foto no Fantástico em que aparece com um hematoma no rosto, que seria consequência dos golpes desferidos pelo ex. "Tive medo de denunciar, tive vergonha. Infelizmente, ainda vivemos na cultura de que a vítima é que é a culpada de alguma forma", disse a modelo em nota enviada ao programa. Ela preferiu não gravar entrevista para o dominical.
Lírio Parisotto é presidente da Videolar Innova, empresa que atua na área de derivados de petróleo. Um dos homens mais ricos do mundo, possui uma fortuna estimada pela Forbes em cerca de 4 bilhões de reais. O empresário se defendeu das acusações e disse que uma versão distorcida dos fatos foi revelada. Ele afirma que foi agredido por ela numa viagem de barco, com a presença de testemunhas. O episódio teria terminado com o Parisotto ferido e levando pontos em um hospital. O Ministério Público do Estado de São Paulo emitiu uma medida preventiva que proíbe o ex de se aproximar de Luiza Brunet.Fonte:Veja
segunda-feira, 4 de julho de 2016
Salvador é capital recordista em traição no Brasil; homens são mais infiéis
Os homens brasileiros traem mais do que as mulheres, e os soteropolitanos estão em primeiro lugar nessa lista, segundo dados da pesquisa Mosaico 2.0, elaborada pelo Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Entre homens e mulheres, 45,8% da população de Salvador admitem infidelidade nos relacionamentos, o que torna a capital baiana recordista.
A média nacional de traição entre homens e mulheres é de 40,5%. "O baiano tem uma forma mais livre de pensar sobre esse aspecto, mais descontraída. O clima da Bahia, a proximidade da praia e uma série de outros elementos vão levar a um contato físico menos reprimido. Tudo isso leva a uma maior valorização do sexo e também a uma maior liberdade em termos de possibilidades de atividades sexuais", afirmou a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do ProSex, em entrevista ao site G1.
Em todo o Brasil, 50,5% dos homens admitem terem traído, contra 30,2% das mulheres. Foram entrevistadas, no estudo, 3 mil pessoas em sete regiões metropolitanas do país: São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Belém, Porto Alegre e Distrito Federal. São Paulo é a capital com menor porcentagem de infiéis: 33,8%. Os entrevistados para o estudo tinham entre 18 e 70 anos, com média de 35,5 anos. A faixa etária que mais admite traição tem entre 41 e 50 anos.Fonte:Bahia Noticias
A média nacional de traição entre homens e mulheres é de 40,5%. "O baiano tem uma forma mais livre de pensar sobre esse aspecto, mais descontraída. O clima da Bahia, a proximidade da praia e uma série de outros elementos vão levar a um contato físico menos reprimido. Tudo isso leva a uma maior valorização do sexo e também a uma maior liberdade em termos de possibilidades de atividades sexuais", afirmou a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do ProSex, em entrevista ao site G1.
Em todo o Brasil, 50,5% dos homens admitem terem traído, contra 30,2% das mulheres. Foram entrevistadas, no estudo, 3 mil pessoas em sete regiões metropolitanas do país: São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Belém, Porto Alegre e Distrito Federal. São Paulo é a capital com menor porcentagem de infiéis: 33,8%. Os entrevistados para o estudo tinham entre 18 e 70 anos, com média de 35,5 anos. A faixa etária que mais admite traição tem entre 41 e 50 anos.Fonte:Bahia Noticias
Guto Ferreira aprova intertemporada em Porto Seguro: 'Tentativa de um resgate'
Apesar da intertemporada em Porto Seguro ainda não estar confirmada pela diretoria do Esporte Clube Bahia, a ideia é vista com bons olhos pelo técnico Guto Ferreira. Durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (4), o comandante tricolor, que completou uma semana no tricolor, elencou os fatores que poderiam atrapalhar o grupo caso o período de dez dias fosse em Salvador, e afirmou que este processo pode acelerar a adaptação do grupo.
"É um tempo importante, sim. Na realidade, é a tentativa de um resgate. Se você ficasse aqui [em Salvador], existiria o tempo todo o retorno para casa, trânsito, alimentação, quando passa a ser em casa, não é controlada. Existe a necessidade de intensificar determinadas situações de treinamento, de executar mais blocos de treinamento.A gente poderia esperar os 20 dias da parada, mas nesse momento estamos chegando.
Quanto mais acelerarmos processos e adaptações, a gente poderá aproveitar da melhor maneira possível os próximos blocos de treinamento, para que a gente esteja em uma condição melhor", afirmou. Depois de enfrentar o Vila Nova nesta terça-feira (5), o Esquadrão volta a jogar no dia 15 de julho, contra o Sampaio Corrêa, pela 16ª rodada da competição.Fonte:Bahia Noticias
"É um tempo importante, sim. Na realidade, é a tentativa de um resgate. Se você ficasse aqui [em Salvador], existiria o tempo todo o retorno para casa, trânsito, alimentação, quando passa a ser em casa, não é controlada. Existe a necessidade de intensificar determinadas situações de treinamento, de executar mais blocos de treinamento.A gente poderia esperar os 20 dias da parada, mas nesse momento estamos chegando.
Quanto mais acelerarmos processos e adaptações, a gente poderá aproveitar da melhor maneira possível os próximos blocos de treinamento, para que a gente esteja em uma condição melhor", afirmou. Depois de enfrentar o Vila Nova nesta terça-feira (5), o Esquadrão volta a jogar no dia 15 de julho, contra o Sampaio Corrêa, pela 16ª rodada da competição.Fonte:Bahia Noticias
É normal se levantar muitas vezes para ir ao banheiro à noite?
Quase todos nos levantamos de vez em quando à noite para urinar. O hábito - conhecido como nictúria - não é uma doença, mas pode ser um sintoma de que algo não vai bem no organismo.
"O normal é não acordar"
Mateo Hevia, especialista em urologia do hospital da Universidade de Navarra, na Espanha
Um terço dos adultos se levanta uma vez por noite para urinar.
"Frequentemente isso não se traduz em nada grave, mas pode ser necessário marcar uma consulta com o urologista", disse Maniel Esteban, membro da Sociedade Espanhola de Urologia e chefe do serviço dessa especialidade no Hospital de Paraplégicos de Toledo.
A razão de reduzirmos as visitas ao banheiro à noite é o hormônio antidiurético, que diminui a produção de urina do organismo.
"É um hormônio produzido no hipotálamo e que faz com que a água que chega ao rim seja reabsorvida, em vez de produzir urina", afirma Esteban.
A partir de certa idade as visitas ao banheiro começam a ser mais frequentes. Dos 70 anos em diante, é comum urinar até duas vezes por noite.
Mas essa necessidade pode começar antes e uma das causas pode ser problemas no sono. Nesse caso, ir ao banheiro é apenas uma consequência de estar acordado por outros motivos.
"Se estou nervoso ou preocupado e me levanto, então aproveito para ir ao banheiro", exemplificou Esteban.
Outra razão é a ingestão abundante de líquidos antes de dormir.
Bebidas com cafeína, como café, refrigerantes, chá e até chocolate podem irritar a bexiga e mudar o padrão do sono. O mesmo acontece com o álcool.
Por isso, se urinar de noite afeta a qualidade do sono, os médicos recomendam reduzir o consumo de líquidos horas antes de dormir.
Outras causas frequentes da nictúria são:
Mudanças hormonais: Com a idade, a produção do hormônio antidiurético é menor, por isso aumenta a produção de urina.
Problemas de próstata: A próstata frequentemente aumenta com a idade. Se isso acontecer, a próstata pode pressionar a uretra e evitar que a bexiga se esvaze adequadamente - o que aumenta a necessidade de urinar.
Incontinência ou bexiga hiperativa: Isso acontece quando há uma necessidade urgente de urinar - que, por vezes, a pessoa nem consegue segurar. Os médicos não sabem exatamente por que isso acontece, mas a necessidade começa a aparecer em mulheres de meia idade.
Infecção no trato urinário ou pedras na bexiga: A irritação pode aumentar a frequência com que se urina.
Problemas de coração, diabetes ou outras doenças: Se não temos boa circulação ou nosso coração não funciona de forma eficiente, nosso corpo tende a acumular mais fluidos que o necessário. Essa absorção acontece melhor quando estamos dormindo. O líquido passa através da corrente sanguínea e depois é eliminado pelos rins por meio da urina. Por isso, a retenção de líquidos aumenta a necessidade de urinar à noite.
Todos esses problemas tendem a ser mais frequentes em idades avançadas, apesar de haver casos em jovens, especialmente casos de bexiga hiperativa. Mas se o problema se tornar recorrente ou incômodo é recomendável procurar um especialista.
Hevia recomenda ainda conselhos "higiênico-dietéticos": beber menos líquidos a partir das 19h e reduzir a ingestão de café, chá e álcool se a nictúria tiver virado um problema.Fonte:Uol
"O normal é não acordar"
Mateo Hevia, especialista em urologia do hospital da Universidade de Navarra, na Espanha
Um terço dos adultos se levanta uma vez por noite para urinar.
"Frequentemente isso não se traduz em nada grave, mas pode ser necessário marcar uma consulta com o urologista", disse Maniel Esteban, membro da Sociedade Espanhola de Urologia e chefe do serviço dessa especialidade no Hospital de Paraplégicos de Toledo.
A razão de reduzirmos as visitas ao banheiro à noite é o hormônio antidiurético, que diminui a produção de urina do organismo.
"É um hormônio produzido no hipotálamo e que faz com que a água que chega ao rim seja reabsorvida, em vez de produzir urina", afirma Esteban.
A partir de certa idade as visitas ao banheiro começam a ser mais frequentes. Dos 70 anos em diante, é comum urinar até duas vezes por noite.
Mas essa necessidade pode começar antes e uma das causas pode ser problemas no sono. Nesse caso, ir ao banheiro é apenas uma consequência de estar acordado por outros motivos.
"Se estou nervoso ou preocupado e me levanto, então aproveito para ir ao banheiro", exemplificou Esteban.
Outra razão é a ingestão abundante de líquidos antes de dormir.
Bebidas com cafeína, como café, refrigerantes, chá e até chocolate podem irritar a bexiga e mudar o padrão do sono. O mesmo acontece com o álcool.
Por isso, se urinar de noite afeta a qualidade do sono, os médicos recomendam reduzir o consumo de líquidos horas antes de dormir.
Outras causas frequentes da nictúria são:
Mudanças hormonais: Com a idade, a produção do hormônio antidiurético é menor, por isso aumenta a produção de urina.
Problemas de próstata: A próstata frequentemente aumenta com a idade. Se isso acontecer, a próstata pode pressionar a uretra e evitar que a bexiga se esvaze adequadamente - o que aumenta a necessidade de urinar.
Incontinência ou bexiga hiperativa: Isso acontece quando há uma necessidade urgente de urinar - que, por vezes, a pessoa nem consegue segurar. Os médicos não sabem exatamente por que isso acontece, mas a necessidade começa a aparecer em mulheres de meia idade.
Infecção no trato urinário ou pedras na bexiga: A irritação pode aumentar a frequência com que se urina.
Problemas de coração, diabetes ou outras doenças: Se não temos boa circulação ou nosso coração não funciona de forma eficiente, nosso corpo tende a acumular mais fluidos que o necessário. Essa absorção acontece melhor quando estamos dormindo. O líquido passa através da corrente sanguínea e depois é eliminado pelos rins por meio da urina. Por isso, a retenção de líquidos aumenta a necessidade de urinar à noite.
Todos esses problemas tendem a ser mais frequentes em idades avançadas, apesar de haver casos em jovens, especialmente casos de bexiga hiperativa. Mas se o problema se tornar recorrente ou incômodo é recomendável procurar um especialista.
Hevia recomenda ainda conselhos "higiênico-dietéticos": beber menos líquidos a partir das 19h e reduzir a ingestão de café, chá e álcool se a nictúria tiver virado um problema.Fonte:Uol
Mulher é internada após ser lambida por cachorro na boca
Você deveria pensar duas vezes antes de “beijar” seu cachorro ou seu gato. Uma britânica de 70 anos precisou ser internada após ser lambida na boca pelo cão de estimação. De acordo com o relato publicado recentemente na revista científica BMJ, a idosa desenvolveu uma grave infecção causada pela bactéria Capnocytophaga canimorsus, presente na boca de cães e gatos.
Segundo James Wilson, do hospital da Universidade College London, na Inglaterra, os médicos não encontraram arranhões ou mordidas – formas comuns da infecção -, mas a paciente relatou ter recebido lambidas de seu cachorro. “Meios ocultos de aquisição demonstram que graves zoonoses podem ocorrer mesmo com ausência de mordidas e arranhões óbvios e devem ser consideradas em casos de infecção severa em donos de animais de estimação”, concluiu Wilson. Leia também:
Mordidas de gato podem ser fatais — e não é por causa da raiva
Cuidado: seu pet pode transmitir infecções O caso — A idosa foi encontrada por paramédicos desacordada dentro de casa e encaminhada ao hospital. Inicialmente, os médicos pensaram que ela tinha convulsionado, já que tinha histórico de epilepsia. Ao chegar no hospital, ficou constatado que ela estava com hiponatremia (baixa concentração de sódio no sangue) e hipercaliemia (alta concentração de potássio no sangue). Como todos os outros indicadores estavam normais, a internação foi pedida para investigação dos motivos das alterações. No entanto, após quatro dias no hospital, seu estado de saúde piorou. A paciente apresentou confusão mental, dor de cabeça, diarreia, calafrio e febre de 39ºC.Fonte:Veja
Segundo James Wilson, do hospital da Universidade College London, na Inglaterra, os médicos não encontraram arranhões ou mordidas – formas comuns da infecção -, mas a paciente relatou ter recebido lambidas de seu cachorro. “Meios ocultos de aquisição demonstram que graves zoonoses podem ocorrer mesmo com ausência de mordidas e arranhões óbvios e devem ser consideradas em casos de infecção severa em donos de animais de estimação”, concluiu Wilson. Leia também:
Mordidas de gato podem ser fatais — e não é por causa da raiva
Cuidado: seu pet pode transmitir infecções O caso — A idosa foi encontrada por paramédicos desacordada dentro de casa e encaminhada ao hospital. Inicialmente, os médicos pensaram que ela tinha convulsionado, já que tinha histórico de epilepsia. Ao chegar no hospital, ficou constatado que ela estava com hiponatremia (baixa concentração de sódio no sangue) e hipercaliemia (alta concentração de potássio no sangue). Como todos os outros indicadores estavam normais, a internação foi pedida para investigação dos motivos das alterações. No entanto, após quatro dias no hospital, seu estado de saúde piorou. A paciente apresentou confusão mental, dor de cabeça, diarreia, calafrio e febre de 39ºC.Fonte:Veja
Moro defende prisões preventivas para combater corrupção sistêmica
O juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, fez uma defesa aberta da decretação de prisões preventivas nos despachos que embasam a Operação Abismo, deflagrada nesta segunda-feira, e disse que uma das possíveis causas da enxurrada de escândalos de corrupção é a falta de medidas duras para coibir os crimes, entre as quais a própria detenção de suspeitos.
"Embora o Judiciário seja o guardião das liberdades fundamentais, também tem o dever de proteger vítimas de crimes, indivíduos e toda a sociedade, da reiteração delitiva", disse o magistrado, que citou como exemplo os casos dos ex-deputados José Dirceu e Pedro Corrêa, que continuaram a receber propinas do esquema da Petrobras mesmo sendo julgados no escândalo do mensalão.
Os dois acabaram condenados por Moro no petrolão. "A corrupção sistêmica é produto de uma prática criminosa serial e não um ato isolado no tempo e espaço. Não raramente os casos de corrupção descobertos constituem apenas uma amostragem de atividades criminosas muito mais extensas", disse ele para, em seguida, afirmar que o Judiciário tem o dever de proteger a sociedade da prática de crimes.
"Embora o Judiciário seja o guardião das liberdades fundamentais, também tem o dever de proteger vítimas de crimes, indivíduos e toda a sociedade, da reiteração delitiva, máxime em um quadro, em cognição sumária, grave de corrupção sistêmica. É possível, aliás, afirmar que uma das causas prováveis do agravamento e da proliferação de práticas corruptas entre nós tenha sido a falta de tomada, como regra geral, de medidas mais sérias para preveni-las, entre elas a prisão preventiva, quando presentes boas provas de autoria e materialidade de condutas criminais graves, para impedir reiteração criminosa", afirmou Sergio Moro.
Na 31ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Abismo e deflagrada nesta segunda-feira, o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira foi alvo de um mandado de prisão preventiva. Ele já estava preso por causa das suspeitas de outro escândalo, o de cobrança de propina em empréstimos consignados, investigado na Operação Custo Brasil.
Foram alvo de mandados de prisões temporárias os executivos Genésio Schiavinato Júnior (Construbase), Edison Freire Coutinho (Grupo Schahin), Erasto Messias da Silva Júnior (Construcap) e Roberto Ribeiro Capobianco (Construcap). Foram ainda expedidos mandados de condução coercitiva contra Walter Torre Júnior, Francisco Geraldo Caçador, Raimundo Grandini de Souza Lima, Daniel Pereira de Oliveira, José Antônio Marsílio Schuwarz e Eduardo Ribeiro Capobiano.Fonte:Veja
"Embora o Judiciário seja o guardião das liberdades fundamentais, também tem o dever de proteger vítimas de crimes, indivíduos e toda a sociedade, da reiteração delitiva", disse o magistrado, que citou como exemplo os casos dos ex-deputados José Dirceu e Pedro Corrêa, que continuaram a receber propinas do esquema da Petrobras mesmo sendo julgados no escândalo do mensalão.
Os dois acabaram condenados por Moro no petrolão. "A corrupção sistêmica é produto de uma prática criminosa serial e não um ato isolado no tempo e espaço. Não raramente os casos de corrupção descobertos constituem apenas uma amostragem de atividades criminosas muito mais extensas", disse ele para, em seguida, afirmar que o Judiciário tem o dever de proteger a sociedade da prática de crimes.
"Embora o Judiciário seja o guardião das liberdades fundamentais, também tem o dever de proteger vítimas de crimes, indivíduos e toda a sociedade, da reiteração delitiva, máxime em um quadro, em cognição sumária, grave de corrupção sistêmica. É possível, aliás, afirmar que uma das causas prováveis do agravamento e da proliferação de práticas corruptas entre nós tenha sido a falta de tomada, como regra geral, de medidas mais sérias para preveni-las, entre elas a prisão preventiva, quando presentes boas provas de autoria e materialidade de condutas criminais graves, para impedir reiteração criminosa", afirmou Sergio Moro.
Na 31ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Abismo e deflagrada nesta segunda-feira, o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira foi alvo de um mandado de prisão preventiva. Ele já estava preso por causa das suspeitas de outro escândalo, o de cobrança de propina em empréstimos consignados, investigado na Operação Custo Brasil.
Foram alvo de mandados de prisões temporárias os executivos Genésio Schiavinato Júnior (Construbase), Edison Freire Coutinho (Grupo Schahin), Erasto Messias da Silva Júnior (Construcap) e Roberto Ribeiro Capobianco (Construcap). Foram ainda expedidos mandados de condução coercitiva contra Walter Torre Júnior, Francisco Geraldo Caçador, Raimundo Grandini de Souza Lima, Daniel Pereira de Oliveira, José Antônio Marsílio Schuwarz e Eduardo Ribeiro Capobiano.Fonte:Veja
Madrinha de bateria, cantor e filhos de ex-tesoureiro do PT receberam dinheiro de propina, diz MP
As investigações da Operação Abismo, deflagrada nesta segunda-feira e que corresponde à 31ª fase da Lava Jato, apontam que o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira utilizou uma madrinha de bateria, um cantor de escola de samba e seus próprios filhos como destinatários de dinheiro sujo de um esquema que movimentou mais de 39 milhões de reais em propina. Amigos de Ferreira na escola de samba Estado Maior da Restinga, agremiação da zona sul de Porto Alegre, receberam depósitos de dinheiro que, diz o Ministério Público, foram recolhidos a partir de propina cobrada de empreiteiras que participavam de obras no Centro de Pesquisas da Petrobras.
Segundo o ex-vereador Alexandre Romano, que fechou acordo de delação premiada e já havia incriminado o casal de petistas Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, seu escritório de advocacia repassou cheques e fez transferências bancárias para pessoas ligadas à Estado Maior da Restinga. Entre elas, Viviane da Silva Rodrigues, contato do ex-tesoureiro do PT no samba e madrinha de bateria da agremiação. Conhecido como Chambinho, Romano apresentou documentos bancários para comprovar o dinheiro enviado a Viviane: foram 18 repasses entre 2010 e 2012, totalizando quase 62.000 reais. Para a escola de samba foram outros 45.000 reais.
O cantor Sandro Ferraz, ligado à escola de samba, também recebeu dinheiro sujo de Chambinho, por orientação de Paulo Ferreira, assim como a antiga secretária do ex-tesoureiro, Silvânia Gomes, que era lotada no gabinete do então senador Tião Viana (PT-AC), mas na verdade trabalhava diretamente com o ex-secretário de Finanças do partido. Também camuflaram propina a mando de Ferreira o blogueiro Júlio Garcia, responsável por produzir notícias favoráveis ao PT, e os próprios filhos do ex-tesoureiro Ana Paula Ferreira e Jonas Ferreira. "Há comprovação de cheques nominais a Ana Paula Ferreira e Jonas Ferreira, identificados pelo colaborador [Alexandre Romano] como filhos de Paulo Ferreira", diz o Ministério Público.
A avalanche de provas contra Paulo Ferreira, sucessor do notório Delúbio Soares no caixa do PT, foi providenciada na maior parte por Chambinho, que se tornou delator da Lava Jato e, por consequência, uma ameaça constante aos segredos guardados pelo partido. No esquema de pagamento de propinas, Alexandre Romano contou que, a partir de 2009, começou a contabilizar, por meio de seu escritório de advocacia, "dívidas" que Paulo Ferreira ou o PT tinham a receber. Para disfarçar a origem criminosa do dinheiro - nada mais do que propina recolhida de empresas que participavam de disputas na Petrobras - Chambinho providenciava contratos superfaturados ou simulados com empresas indicadas pelo ex-tesoureiro.
Na transação, os valores eram depositados na conta do escritório de advocacia Oliveira Romano Sociedade de Advogados ou de uma empresa controlada por ele. Depois, o dinheiro passava para a conta de Nathalie Romano, esposa do delator, e ao final, a propina chegava a Paulo Ferreira ou a pessoas indicadas por ele, como a madrinha de bateria e o cantor da Estado Maior da Restinga. Chambinho ficava com 40% de "taxa de serviço" se tivesse de simular contratos superfaturados e 30% se precisasse apenas simular negócios para lavar o dinheiro da propina.
Moro decreta bloqueio de bens de ex-tesoureiro: 'Nada pior para a democracia que político desonesto'
Em sua delação premiada, Romano deu exemplos de como o dinheiro era dividido. Em um contrato de 200.000 simulado com a Schahin em 2010, a título de atuação na recuperação de créditos de PIS e Cofins, não houve prestação de serviços. A Paulo Ferreira couberam, assim, 70% do valor, enquanto o operador ficou com 30%.
A outra modalidade de serviço espúrio prestado por Chambinho a Paulo Ferreira se deu com a Ferreira Guedes, uma empresa do grupo Construcap. De acordo com o delator, em três contratos firmados em 2010, cujo valor total foi de 700.000 reais, "foi prevista a emissão de pareceres, para dar consistência aos repasses de valores da Ferreira Guedes para o escritório Oliveira Romano". A divisão foi, neste caso, de 60% para o ex-tesoureiro do PT e 40% para ele.
O advogado também intermediou a quitação de outra "dívida" da Construbase com o petista em 2010. Chambinho recebeu 50.000 reais da empreiteira e os repassou a duas empresas indicadas por Ferreira, a Briefing Consultoria, Comunicação e Eventos e a RDA Consultoria, Comunicação e Eventos. Romano diz não saber, no entanto, se Ricardo D'Ávila, o responsável pelas empresas, era credor de Paulo Ferreira ou se entregou os valores ao ex-tesoureiro do PT.
Vínculo detalhado - "O colaborador trouxe uma série de documentos que comprovam as transferências bancárias e pagamentos que efetuou a pedido de Paulo Ferreira, detalhando ainda o vínculo entre os recebedores e o ex-tesoureiro", disse o Ministério Público ao pedir a prisão preventiva de Paulo Ferreira na Operação Abismo.
"Paulo Adalberto Alves Ferreira figurou como destinatário de vantagens indevidas oriundas de contratos públicos na esfera federal, notadamente na Petrobras, e provavelmente como representante do Partido dos Trabalhadores na negociação de propinas, havendo contundente demonstração de que recebeu, por intermédio de operações de lavagem, valores das empresas Construbase, Schahin e Construcap, integrantes do Consórcio Novo Cenpes", disse o MP.
"Há suficiente demonstração, tanto oral quanto documental, dos repasses efetuados pelas integrantes do Consórcio Novo Cenpes aos funcionários corrompidos Barusco e Duque [Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras, e Renato Duque, ex-diretor da petroleira], bem como de alguns dos mecanismos utilizados por essas mesmas empresas para a "geração" do dinheiro em espécie usado para os pagamentos indevidos. Nesse sentido, tratando-se de contrato vinculado à Diretoria de Serviços da estatal, foram encontradas evidências de que uma parte da propina foi entregue ao Partido dos Trabalhadores, por intermédio de Paulo Adalberto Alves Ferreira", conclui.Fonte:Veja
Segundo o ex-vereador Alexandre Romano, que fechou acordo de delação premiada e já havia incriminado o casal de petistas Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, seu escritório de advocacia repassou cheques e fez transferências bancárias para pessoas ligadas à Estado Maior da Restinga. Entre elas, Viviane da Silva Rodrigues, contato do ex-tesoureiro do PT no samba e madrinha de bateria da agremiação. Conhecido como Chambinho, Romano apresentou documentos bancários para comprovar o dinheiro enviado a Viviane: foram 18 repasses entre 2010 e 2012, totalizando quase 62.000 reais. Para a escola de samba foram outros 45.000 reais.
O cantor Sandro Ferraz, ligado à escola de samba, também recebeu dinheiro sujo de Chambinho, por orientação de Paulo Ferreira, assim como a antiga secretária do ex-tesoureiro, Silvânia Gomes, que era lotada no gabinete do então senador Tião Viana (PT-AC), mas na verdade trabalhava diretamente com o ex-secretário de Finanças do partido. Também camuflaram propina a mando de Ferreira o blogueiro Júlio Garcia, responsável por produzir notícias favoráveis ao PT, e os próprios filhos do ex-tesoureiro Ana Paula Ferreira e Jonas Ferreira. "Há comprovação de cheques nominais a Ana Paula Ferreira e Jonas Ferreira, identificados pelo colaborador [Alexandre Romano] como filhos de Paulo Ferreira", diz o Ministério Público.
A avalanche de provas contra Paulo Ferreira, sucessor do notório Delúbio Soares no caixa do PT, foi providenciada na maior parte por Chambinho, que se tornou delator da Lava Jato e, por consequência, uma ameaça constante aos segredos guardados pelo partido. No esquema de pagamento de propinas, Alexandre Romano contou que, a partir de 2009, começou a contabilizar, por meio de seu escritório de advocacia, "dívidas" que Paulo Ferreira ou o PT tinham a receber. Para disfarçar a origem criminosa do dinheiro - nada mais do que propina recolhida de empresas que participavam de disputas na Petrobras - Chambinho providenciava contratos superfaturados ou simulados com empresas indicadas pelo ex-tesoureiro.
Na transação, os valores eram depositados na conta do escritório de advocacia Oliveira Romano Sociedade de Advogados ou de uma empresa controlada por ele. Depois, o dinheiro passava para a conta de Nathalie Romano, esposa do delator, e ao final, a propina chegava a Paulo Ferreira ou a pessoas indicadas por ele, como a madrinha de bateria e o cantor da Estado Maior da Restinga. Chambinho ficava com 40% de "taxa de serviço" se tivesse de simular contratos superfaturados e 30% se precisasse apenas simular negócios para lavar o dinheiro da propina.
Moro decreta bloqueio de bens de ex-tesoureiro: 'Nada pior para a democracia que político desonesto'
Em sua delação premiada, Romano deu exemplos de como o dinheiro era dividido. Em um contrato de 200.000 simulado com a Schahin em 2010, a título de atuação na recuperação de créditos de PIS e Cofins, não houve prestação de serviços. A Paulo Ferreira couberam, assim, 70% do valor, enquanto o operador ficou com 30%.
A outra modalidade de serviço espúrio prestado por Chambinho a Paulo Ferreira se deu com a Ferreira Guedes, uma empresa do grupo Construcap. De acordo com o delator, em três contratos firmados em 2010, cujo valor total foi de 700.000 reais, "foi prevista a emissão de pareceres, para dar consistência aos repasses de valores da Ferreira Guedes para o escritório Oliveira Romano". A divisão foi, neste caso, de 60% para o ex-tesoureiro do PT e 40% para ele.
O advogado também intermediou a quitação de outra "dívida" da Construbase com o petista em 2010. Chambinho recebeu 50.000 reais da empreiteira e os repassou a duas empresas indicadas por Ferreira, a Briefing Consultoria, Comunicação e Eventos e a RDA Consultoria, Comunicação e Eventos. Romano diz não saber, no entanto, se Ricardo D'Ávila, o responsável pelas empresas, era credor de Paulo Ferreira ou se entregou os valores ao ex-tesoureiro do PT.
Vínculo detalhado - "O colaborador trouxe uma série de documentos que comprovam as transferências bancárias e pagamentos que efetuou a pedido de Paulo Ferreira, detalhando ainda o vínculo entre os recebedores e o ex-tesoureiro", disse o Ministério Público ao pedir a prisão preventiva de Paulo Ferreira na Operação Abismo.
"Paulo Adalberto Alves Ferreira figurou como destinatário de vantagens indevidas oriundas de contratos públicos na esfera federal, notadamente na Petrobras, e provavelmente como representante do Partido dos Trabalhadores na negociação de propinas, havendo contundente demonstração de que recebeu, por intermédio de operações de lavagem, valores das empresas Construbase, Schahin e Construcap, integrantes do Consórcio Novo Cenpes", disse o MP.
"Há suficiente demonstração, tanto oral quanto documental, dos repasses efetuados pelas integrantes do Consórcio Novo Cenpes aos funcionários corrompidos Barusco e Duque [Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras, e Renato Duque, ex-diretor da petroleira], bem como de alguns dos mecanismos utilizados por essas mesmas empresas para a "geração" do dinheiro em espécie usado para os pagamentos indevidos. Nesse sentido, tratando-se de contrato vinculado à Diretoria de Serviços da estatal, foram encontradas evidências de que uma parte da propina foi entregue ao Partido dos Trabalhadores, por intermédio de Paulo Adalberto Alves Ferreira", conclui.Fonte:Veja
Osni Cardoso:"Mais uma ação de mobilidade urbana e cidadania realizada pela Prefeitura de Serrinha"
Osni:Neste sábado (02), foi realizada a ligação em definitivo de um dos semáforos mais solicitados pela população serrinhense. Semáforo este, instalado na BR 116, nas proximidades do posto Guanabara, cruzamento com a Avenida Valdete Carneiro.
Os semáforos do ponto de Araci e de Barrocas estão passando por testes, para na segunda-feira (04) serem ligados definitivamente.
Mais uma ação de mobilidade urbana e cidadania realizada pela Prefeitura de Serrinha, através da Secretaria de Administração e Coordenação de Trânsito, com total apoio do Deputado Gika Lopes.Fonte:Prefeito Osni Cardoso
Os semáforos do ponto de Araci e de Barrocas estão passando por testes, para na segunda-feira (04) serem ligados definitivamente.
Mais uma ação de mobilidade urbana e cidadania realizada pela Prefeitura de Serrinha, através da Secretaria de Administração e Coordenação de Trânsito, com total apoio do Deputado Gika Lopes.Fonte:Prefeito Osni Cardoso
Rui anuncia novos leitos de UTI em todo o estado e programa de cirurgias eletivas
O governador Rui Costa anunciou nesta segunda-feira (4), durante a inauguração da nova UTI do Hospital Santo Antônio, anunciou novos leitos intensivos em todo o estado a partir do segundo semestre(Foto-Serrinha). “Além desses dez leitos de Irmã Dulce, nós abrimos recentemente dez leitos no hospital de Eunápolis, e agora em junho vou abrir mais dez em Eunápolis, de UTI infantil”, afirmou. Os dez novos leitos inaugurados nesta segunda dobram a capacidade da Uti da unidade – durante a cerimônia, a presidente das Obras Sociais Irmã Dulce, Maria Rita Pontes, aproveitou para solicitar outros 20 leitos.
Outras inaugurações estão previstas para este ano, incluindo 20 leitos de UTI em Brumado, sendo 10 para pacientes adultos e 10 infantil. ‘Nós vamos abrir também o HGE 2 que também vamos ter 20 novos leitos de UTI, e ano que vem nós vamos ter um número ainda muito maior, porque vamos inaugurar o hospital de Seabra; o novo hospital da Costa do Cacau, em Ilhéus, com leitos de UTI também. Vamos inaugurar também, eu diria, que a duplicação do Hospital Prado Valadares, em Jequié, onde nós teremos também leitos de UTI. Portanto vamos ampliar bastante as condições no estado da Bahia de cirurgias de alta complexidade, porque essas cirurgias precisam do leito de UTI”, enumera Rui.
O governador também anunciou o início de um programa de cirurgias eletivas que está sendo iniciado. “Nós estamos iniciando um programa, diria que audacioso, de cirurgias eletivas, com meta para algumas cirurgias nós conseguirmos um prazo de em doze meses zerarmos a fila na Bahia. Então para isso vamos usar os hospitais do Estado no interior, vamos utilizar os hospitais municipais, e eventualmente alguns hospitais filantrópicos”, elenca.Fonte:Bahia Noticias
Outras inaugurações estão previstas para este ano, incluindo 20 leitos de UTI em Brumado, sendo 10 para pacientes adultos e 10 infantil. ‘Nós vamos abrir também o HGE 2 que também vamos ter 20 novos leitos de UTI, e ano que vem nós vamos ter um número ainda muito maior, porque vamos inaugurar o hospital de Seabra; o novo hospital da Costa do Cacau, em Ilhéus, com leitos de UTI também. Vamos inaugurar também, eu diria, que a duplicação do Hospital Prado Valadares, em Jequié, onde nós teremos também leitos de UTI. Portanto vamos ampliar bastante as condições no estado da Bahia de cirurgias de alta complexidade, porque essas cirurgias precisam do leito de UTI”, enumera Rui.
O governador também anunciou o início de um programa de cirurgias eletivas que está sendo iniciado. “Nós estamos iniciando um programa, diria que audacioso, de cirurgias eletivas, com meta para algumas cirurgias nós conseguirmos um prazo de em doze meses zerarmos a fila na Bahia. Então para isso vamos usar os hospitais do Estado no interior, vamos utilizar os hospitais municipais, e eventualmente alguns hospitais filantrópicos”, elenca.Fonte:Bahia Noticias
Rui questiona custeio da saúde pública e dispensa discussão política em solenidade
Presente na inauguração da nova UTI do Hospital Santo Antônio, na qual foram investidos R$ 20 milhões do governo do Estado, o governador Rui Costa questionou o financiamento da saúde pública no país. Os atuais volumes de recurso não são suficientes para viabilizar uma rápida expansão da oferta de serviço de alta complexidade como esse aqui, que são muito caros.
E portanto é preciso que do mesmo jeito que os estados estão fazendo, que a Bahia está fazendo, que o governo federal viabilize novas fontes de recurso ou reorganize seu orçamento para viabilizar o apoio e o financiamento desse tipo de equipamento”, afirmou Rui, que agradeceu a ajuda constante da bancada baiana na Câmara dos Deputados. O governador aponta que a discussão sobre o subfinanciamento da saúde já é alvo de discussão pelos chefes dos Executivos estaduais antes mesmo de serem empossados.
"Desde novembro de 2014, antes mesmo de assumir, os governadores do Nordeste devem ter nesses 18, 20 meses, soltado aí umas 9 ou 10 cartas com pontos ao governo federal. E nessas cartas, um ponto foi unânime: o item do subfinanciamento da saúde. Ou seja, é o grito dos governadores, a quem cabe, dentro do pacto federativo, o funcionamento dos hospitais de alta complexidade no país, e portanto a pressão de quem precisa realizar as cirurgias e procedimentos de alto custo, e não tem recurso para tanto".
Rui ainda destacou que a cerimônia não tinha caráter político, em menção também as discussões sobre as eleições municipais, que sempre tem vindo à tona em suas aparições públicas. “Se isso significar críticas de aliados pela ausência da política, eu me sinto realizado como ser humano concentrando minhas energias para melhorar a saúde do Estado, para melhorar a educação, para o povo viver melhor. Para isso que o povo me elegeu, me colocou.
A quem cabe coordenar as eleições municipais são os presidentes de partidos, políticos, e o governador continuará dialogando sobre política mas priorizando ações como essa”.Fonte:Bahia Noticias
E portanto é preciso que do mesmo jeito que os estados estão fazendo, que a Bahia está fazendo, que o governo federal viabilize novas fontes de recurso ou reorganize seu orçamento para viabilizar o apoio e o financiamento desse tipo de equipamento”, afirmou Rui, que agradeceu a ajuda constante da bancada baiana na Câmara dos Deputados. O governador aponta que a discussão sobre o subfinanciamento da saúde já é alvo de discussão pelos chefes dos Executivos estaduais antes mesmo de serem empossados.
"Desde novembro de 2014, antes mesmo de assumir, os governadores do Nordeste devem ter nesses 18, 20 meses, soltado aí umas 9 ou 10 cartas com pontos ao governo federal. E nessas cartas, um ponto foi unânime: o item do subfinanciamento da saúde. Ou seja, é o grito dos governadores, a quem cabe, dentro do pacto federativo, o funcionamento dos hospitais de alta complexidade no país, e portanto a pressão de quem precisa realizar as cirurgias e procedimentos de alto custo, e não tem recurso para tanto".
Rui ainda destacou que a cerimônia não tinha caráter político, em menção também as discussões sobre as eleições municipais, que sempre tem vindo à tona em suas aparições públicas. “Se isso significar críticas de aliados pela ausência da política, eu me sinto realizado como ser humano concentrando minhas energias para melhorar a saúde do Estado, para melhorar a educação, para o povo viver melhor. Para isso que o povo me elegeu, me colocou.
A quem cabe coordenar as eleições municipais são os presidentes de partidos, políticos, e o governador continuará dialogando sobre política mas priorizando ações como essa”.Fonte:Bahia Noticias
Eleitores com deficiência podem informar juiz sobre restrições até esta segunda
O eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida que solicitado transferência para a seção eleitoral especial tem até esta segunda-feira (4) para comunicar ao juiz eleitoral suas restrições e necessidades. A comunicação deverá ser feita por escrito, para que a Justiça Eleitoral busque providenciar as adaptações adequadas para garantir que ele vote nas eleições de outubro. Uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) prevê o atendimento para o público com necessidades especiais, com garantia de locais de votação com fácil acesso e estacionamento próximo, além da possibilidade da pessoa ser acompanhada por alguém de sua confiança na hora de votar – direito que não precisa, necessariamente, ter sido requerido ao juiz eleitoral. Quase 700 mil eleitores são registrados com algum tipo de deficiência, sendo que mais de 130 mil estão no exterior. Para atende-los, a Justiça Eleitoral possui urnas eletrônicas com teclado em braile, sistema de áudio e recursos especiais para deficientes visuais.Fonte:Bahia Noticias
Como é que Cunha aguenta? Onde ele põe a vergonha?
Fico cá me perguntando de onde vem a resiliência do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Eu me espanto que, em público, ele não se mostre nem mesmo abatido. Por mais, digamos, frio que o sujeito seja, em algum momento, notam-se esgares de um esmorecer. Nele, nunca! Parece infatigável e inatingível. E olhem que a sua biografia passou a persegui-lo de forma contundente.
Por que digo isso? Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa, afirmou em sua delação premiada que teve reuniões semanais com Cunha durante quatro anos para tratar de um esquema de propina envolvendo o FI-FGTS e que o parlamentar embolsou 80% dos recursos desviados desse fundo.
A delação de Cleto deu origem à operação Sépsis, deflagrada nesta sexta. Os encontros com Cunha, segundo o delator, teriam ocorrido no apartamento funcional do peemedebista e depois na residência oficial da Presidência da Câmara, quando ele assumiu o comando da Casa, em fevereiro de 2015.
Cleto relatou que uma empresa de Eike Batista pagou propina a ele próprio e a Cunha para obter recursos do fundo de investimentos do FGTS. Cleto chegou ao alto escalão da Caixa por indicação de Cunha. Segundo ele mesmo, em contrapartida, tinha de passar informações privilegiadas ao parlamentar referentes às empresas que pleiteavam recursos do FI-FGTS, fundo de investimentos ligado ao banco estatal.
De acordo com Cleto, Cunha extorquia essas empresas e partilhava a propina com ele e com Lúcio Funaro. Numa dessas divisões, em 2012, o então vice da Caixa se desentendeu com o suposto operador de Eduardo Cunha. Funaro, então, “ameaçou colocar fogo na casa de Cleto, com os filhos dentro”, conforme trecho da delação.
Nova denúncia
Pois é… E o Ministério Público Federal ofereceu outra denúncia contra Cunha por esse seu suposto envolvimento com um esquema de corrupção na Caixa. A acusação também tem como alvo Henrique Eduardo Alves, ex-ministro do Turismo; Funaro; seu assessor, Alexandre Margotto, além de Cleto. Esta é a terceira denúncia contra Cunha na Lava Jato.
Mas não é só isso. Com a cara mais limpa do mundo, nega as acusações todas, sugere uma espécie de conspiração, como a não entender por que, afinal, ele está na lista de praticamente todos os delatores. Alguns deles nem tinham vínculos entre si. É claro que o que vai agora não é direito, mas apenas perplexidade: por que tantos se ocupariam de acusar um inocente?
Convenham: mesmo quando o sujeito é um profissional, algum constrangimento sobrevém. Não a Cunha. Ele parece entender que tudo isso é parte do jogo. Na sua cabeça, é muito provável, são ossos a serem deglutidos pelo ofício. Vive uma realidade que não tem como perdurar.
Cunha poder ser julgado primeiro por seus pares em razão do processo por quebra de decoro. Vamos ver o que vai dizer a CCJ. Tem tudo para ser cassado. Se isso não acontecer, é certo que, pelo crivo do Supremo, ele não passa.Fonte:Reinaldo Azevedo
Por que digo isso? Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa, afirmou em sua delação premiada que teve reuniões semanais com Cunha durante quatro anos para tratar de um esquema de propina envolvendo o FI-FGTS e que o parlamentar embolsou 80% dos recursos desviados desse fundo.
A delação de Cleto deu origem à operação Sépsis, deflagrada nesta sexta. Os encontros com Cunha, segundo o delator, teriam ocorrido no apartamento funcional do peemedebista e depois na residência oficial da Presidência da Câmara, quando ele assumiu o comando da Casa, em fevereiro de 2015.
Cleto relatou que uma empresa de Eike Batista pagou propina a ele próprio e a Cunha para obter recursos do fundo de investimentos do FGTS. Cleto chegou ao alto escalão da Caixa por indicação de Cunha. Segundo ele mesmo, em contrapartida, tinha de passar informações privilegiadas ao parlamentar referentes às empresas que pleiteavam recursos do FI-FGTS, fundo de investimentos ligado ao banco estatal.
De acordo com Cleto, Cunha extorquia essas empresas e partilhava a propina com ele e com Lúcio Funaro. Numa dessas divisões, em 2012, o então vice da Caixa se desentendeu com o suposto operador de Eduardo Cunha. Funaro, então, “ameaçou colocar fogo na casa de Cleto, com os filhos dentro”, conforme trecho da delação.
Nova denúncia
Pois é… E o Ministério Público Federal ofereceu outra denúncia contra Cunha por esse seu suposto envolvimento com um esquema de corrupção na Caixa. A acusação também tem como alvo Henrique Eduardo Alves, ex-ministro do Turismo; Funaro; seu assessor, Alexandre Margotto, além de Cleto. Esta é a terceira denúncia contra Cunha na Lava Jato.
Mas não é só isso. Com a cara mais limpa do mundo, nega as acusações todas, sugere uma espécie de conspiração, como a não entender por que, afinal, ele está na lista de praticamente todos os delatores. Alguns deles nem tinham vínculos entre si. É claro que o que vai agora não é direito, mas apenas perplexidade: por que tantos se ocupariam de acusar um inocente?
Convenham: mesmo quando o sujeito é um profissional, algum constrangimento sobrevém. Não a Cunha. Ele parece entender que tudo isso é parte do jogo. Na sua cabeça, é muito provável, são ossos a serem deglutidos pelo ofício. Vive uma realidade que não tem como perdurar.
Cunha poder ser julgado primeiro por seus pares em razão do processo por quebra de decoro. Vamos ver o que vai dizer a CCJ. Tem tudo para ser cassado. Se isso não acontecer, é certo que, pelo crivo do Supremo, ele não passa.Fonte:Reinaldo Azevedo
PF deflagra nova fase da Lava Jato e mira ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira
A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira a 31ª fase da Operação Lava Jato. Batizada de Abismo, ela tem como um dos alvos o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira, que foi preso recentemente na Operação Custo Brasil e ainda estava detido. Ao todo, estão sendo cumpridos 35 mandados judiciais, sendo quatro de prisão temporária, um de preventiva, a de Paulo Ferreira, 23 de busca e apreensão e sete mandados de condução coercitiva. O esquema movimentou mais de 39 milhões de reais em propina.
A nova fase tem como foco de investigação fraudes e o pagamento de vantagens em licitação no Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), no Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Federal, o nome Abismo faz referência à tecnologia de exploração de gás e petróleo em águas profundas. "Esquemas como estes identificados levaram a empresa aos recantos mais profundos da corrupção e da malversação do dinheiro público", disse a corporação. O esquema de cobrança de propina em obras do Cenpes já havia sido detalhado pelo ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, delator da Lava Jato.
"O povo brasileiro já não aguenta mais agentes políticos que flertam, namoram ou mesmo se casam com a corrupção. É preciso que as duas principais causas da corrupção descobertas na Lava Jato, as falhas do sistema político e a impunidade, sejam atacadas", disse o procurador da República Roberson Pozzobon.
Segundo os investigadores, em 2007, a OAS, Carioca Engenharia, Construbase Engenharia, Schahin Engenharia e Construcap CCPS Engenharia saíram vitoriosas na disputa fraudulenta do Cenpes, tendo abocanhado um contrato de 848,98 milhões de reais. Acordos de leniência fechados com empresas investigadas na Lava Lato e depoimentos de delação premiada de executivos da Carioca Engenharia detalharam o esquema: depois de as empreiteiras terem acertado os termos do cartel para fraudar a licitação no Cenpes, a empresa WTorre Engenharia e Construção S/A (WTorre), que não havia participado dos ajustes, apresentou proposta de preço inferior, colocando em risco o esquema criminoso.
Foi então que as companhias combinaram propina de 18 milhões de reais para retirar a WTorre do certame. Além de repasses de dinheiro sujo para a diretoria de Serviços da Petrobras, feudo do PT à época comandado por Renato Duque, foram identificadas propinas, entre 2007 e 2012, para diversos agentes: 16 milhões de reais para o operador Adir Assad, alvo recente da Operação Custo Brasil, 3 milhões para Roberto Trombeta e Rodrigo Morales, 711.000 dólares para o operador Mario Goes, responsável por gerir propinas da Andrade Gutierrez e também delator da Lava Jato, e 1 milhão de reais para o ex-vereador Alexandre Romano, delator que colocou o casal de petistas Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann na mira dos investigadores do petrolão.
Nas delações premiadas da Lava Jato, Alexandre Romano, conhecido como Chaminho, confessou que repassou propina para Paulo Ferreira por meio de contratos falsos. Segundo o delator, as empresas Oliveira Romano Sociedade de Advogados, Link Consultoria Empresarial e Avant Investimentos e Participação Ltda. foram utilizadas para receber mais de 1 milhão de reais em propina de construtoras que participavam da concorrência no Cenpes. O dinheiro, então, foi enviado a Paulo Ferreira e a destinatários indicados por ele, como familiares, blogs com linha editorial favorável ao PT e até uma escola de samba.
Custo Brasil - Embora na última semana o ministro José Antonio Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), tenha determinado a soltura da maior parte dos alvos da Operação Custo Brasil, entre os quais o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, sob a alegação de que a detenção do petista foi um "flagrante constrangimento ilegal", Paulo Ferreira permaneceu preso porque o juiz Paulo Bueno de Azevedo considerou que ele poderia atrapalhar as investigações se fosse colocado em liberdade.
"Três operações da última semana, Saqueador, Custo Brasil e a de hoje, são ramos de uma mesma árvore. Juntas formam um ícone da recente articulação da Justiça que começa a cercar em diversas frentes de investigação megaesquemas criminosos de desvio de dinheiro público que se interconectam. É expressão disso o fato de que há alvos em comum entre Lava Jato e as demais, como Adir Assad, no caso da Saqueador, e Paulo Ferreira, na Custo Brasil", afirmou o coordenador da força-tarefa da Lava Jato Deltan Dallagnol.Fonte:Veja
A nova fase tem como foco de investigação fraudes e o pagamento de vantagens em licitação no Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), no Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Federal, o nome Abismo faz referência à tecnologia de exploração de gás e petróleo em águas profundas. "Esquemas como estes identificados levaram a empresa aos recantos mais profundos da corrupção e da malversação do dinheiro público", disse a corporação. O esquema de cobrança de propina em obras do Cenpes já havia sido detalhado pelo ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, delator da Lava Jato.
"O povo brasileiro já não aguenta mais agentes políticos que flertam, namoram ou mesmo se casam com a corrupção. É preciso que as duas principais causas da corrupção descobertas na Lava Jato, as falhas do sistema político e a impunidade, sejam atacadas", disse o procurador da República Roberson Pozzobon.
Segundo os investigadores, em 2007, a OAS, Carioca Engenharia, Construbase Engenharia, Schahin Engenharia e Construcap CCPS Engenharia saíram vitoriosas na disputa fraudulenta do Cenpes, tendo abocanhado um contrato de 848,98 milhões de reais. Acordos de leniência fechados com empresas investigadas na Lava Lato e depoimentos de delação premiada de executivos da Carioca Engenharia detalharam o esquema: depois de as empreiteiras terem acertado os termos do cartel para fraudar a licitação no Cenpes, a empresa WTorre Engenharia e Construção S/A (WTorre), que não havia participado dos ajustes, apresentou proposta de preço inferior, colocando em risco o esquema criminoso.
Foi então que as companhias combinaram propina de 18 milhões de reais para retirar a WTorre do certame. Além de repasses de dinheiro sujo para a diretoria de Serviços da Petrobras, feudo do PT à época comandado por Renato Duque, foram identificadas propinas, entre 2007 e 2012, para diversos agentes: 16 milhões de reais para o operador Adir Assad, alvo recente da Operação Custo Brasil, 3 milhões para Roberto Trombeta e Rodrigo Morales, 711.000 dólares para o operador Mario Goes, responsável por gerir propinas da Andrade Gutierrez e também delator da Lava Jato, e 1 milhão de reais para o ex-vereador Alexandre Romano, delator que colocou o casal de petistas Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann na mira dos investigadores do petrolão.
Nas delações premiadas da Lava Jato, Alexandre Romano, conhecido como Chaminho, confessou que repassou propina para Paulo Ferreira por meio de contratos falsos. Segundo o delator, as empresas Oliveira Romano Sociedade de Advogados, Link Consultoria Empresarial e Avant Investimentos e Participação Ltda. foram utilizadas para receber mais de 1 milhão de reais em propina de construtoras que participavam da concorrência no Cenpes. O dinheiro, então, foi enviado a Paulo Ferreira e a destinatários indicados por ele, como familiares, blogs com linha editorial favorável ao PT e até uma escola de samba.
Custo Brasil - Embora na última semana o ministro José Antonio Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), tenha determinado a soltura da maior parte dos alvos da Operação Custo Brasil, entre os quais o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, sob a alegação de que a detenção do petista foi um "flagrante constrangimento ilegal", Paulo Ferreira permaneceu preso porque o juiz Paulo Bueno de Azevedo considerou que ele poderia atrapalhar as investigações se fosse colocado em liberdade.
"Três operações da última semana, Saqueador, Custo Brasil e a de hoje, são ramos de uma mesma árvore. Juntas formam um ícone da recente articulação da Justiça que começa a cercar em diversas frentes de investigação megaesquemas criminosos de desvio de dinheiro público que se interconectam. É expressão disso o fato de que há alvos em comum entre Lava Jato e as demais, como Adir Assad, no caso da Saqueador, e Paulo Ferreira, na Custo Brasil", afirmou o coordenador da força-tarefa da Lava Jato Deltan Dallagnol.Fonte:Veja
domingo, 3 de julho de 2016
Viana volta a comentar sobre Escudero e Rhayner: ‘Negociações demoradas’
Depois do empate em 2 a 2 com o Cruzeiro na manhã deste domingo (3), o presidente do Vitória, Raimundo Viana, voltou a comentar sobre as negociações em relação aos atletas Escudero e Rhayner, que interessam ao Leão da Barra para a continuidade do Campeonato Brasileiro 2016. Segundo o mandatário rubro-negro, as conversas não parecem estar próximas de um desfecho imediato, apesar do caso do atacante estar mais próximo de um desfecho que o do meia argentino.
“São negociações dolorosas, demoradas e inquietantes. Tem muito torcedor, dirigente que diz para encerrar logo isso. Mas não é bem assim. Estamos vendo se puxando daqui e dali dá certo. Mas o que está mais próximo é o Rhayner”, afirmou o dirigente em entrevista à Rádio Metrópole FM. Apesar de maior otimismo em relação a Rhayner, o caso do atacante também não tem uma resolução imediata e segue indefinido.
“Não diria que está no Vitória não. Você sabe como é o Futebol. Só se bate o martelo quando está assinado. Por enquanto o que tem é desenvolvimento de entendimentos. Está muito mais pra lá do que pra cá”, completou o dirigente.
O Leão espera negociar um empréstimo do meia argentino com o Puebla do México. No caso de Rhayner, que defende a Ponte Preta, existe também a possibilidade de que o atacante venha por empréstimo, já que seus direitos estão vinculados ao Tombense de Minas Gerais.Fonte:Bahia Noticias
“São negociações dolorosas, demoradas e inquietantes. Tem muito torcedor, dirigente que diz para encerrar logo isso. Mas não é bem assim. Estamos vendo se puxando daqui e dali dá certo. Mas o que está mais próximo é o Rhayner”, afirmou o dirigente em entrevista à Rádio Metrópole FM. Apesar de maior otimismo em relação a Rhayner, o caso do atacante também não tem uma resolução imediata e segue indefinido.
“Não diria que está no Vitória não. Você sabe como é o Futebol. Só se bate o martelo quando está assinado. Por enquanto o que tem é desenvolvimento de entendimentos. Está muito mais pra lá do que pra cá”, completou o dirigente.
O Leão espera negociar um empréstimo do meia argentino com o Puebla do México. No caso de Rhayner, que defende a Ponte Preta, existe também a possibilidade de que o atacante venha por empréstimo, já que seus direitos estão vinculados ao Tombense de Minas Gerais.Fonte:Bahia Noticias
'Não me incomoda minimamente ser chamado de golpista'
O presidente interino da República, Michel Temer, afirmou em entrevista à edição de VEJA desta semana que a Operação Lava Jato não vai abalar o seu governo e que a economia dará sinais de melhora após a definição do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Temer também falou sobre a troca no comando da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e seu desejo de escrever um novo livro. Leia trechos da entrevista.
"SABOTAGEM" NO GOVERNO E O CASO EBC
"Eles (os petistas) ficaram 13, 14 anos no governo. Têm muita gente nos vários setores da administração. Eu sei até que de vez em quando alguns pretendem trabalhar contra, mas como eu criei no primeiro escalão uma equipe muito sólida, acho que não têm obtido sucesso. Mas há, por exemplo, o caso da Empresa Brasileira de Comunicações (EBC), que parece que tem 2 500 funcionários, e aquela televisão, "traço zero". Lá, houve uma resistência. É que lá deu-se um mandato dez dias antes da saída da senhora presidente. Nós tivemos de mudar um pouco isso, porque, convenhamos, comunicação é tudo no governo. Mas pleiteou-se uma medida judicial. Então, na Comunicação nós não temos, digamos assim, muito apoio."
SER CHAMADO DE "GOLPISTA"
"Não me incomoda minimamente. Mas acho que dizer isso reflete uma ignorância política extraordinária, além de produzir uma agressão institucional igualmente extraordinária. O artigo 79 da Constituição diz que o vice presidente deve substituir o presidente nas suas ausências ou impedimentos. Eu tenho legitimidade constitucional! Depois, quando começou essa questão do impeachment, eu, percebendo que o vice é sempre o principal suspeito, fui para são Paulo. Fiquei lá três semanas. Alguns me procuraram lá, claro, é natural. Mas depois eu soube de uma reunião que fizeram aqui no Palácio dizendo que a ideia era desconstruir a figura do vice-presidente tanto no plano institucional quando no plano pessoal. Daí, eu achei demais. Pensei: "Não posso mais ficar em silêncio". Então, na semana que antecedeu a votação da Câmara, eu vim para cá. E veio aquele resultado, 367 votos."
A LITERATURA E O ROMANCE QUE QUER ESCREVER
"Eu morava numa cidade pequena, onde não havia livrarias, mas tinha uma professora de português que estimulava muito os alunos à leitura. Ela dizia: "Michelzinho, vá à biblioteca da prefeitura, pegue um livro, fique dez dias com ele, pegue outro". Foi assim que eu eu li Machado de Assis, José de Alencar, Joaquim Manuel de Macedo. Dos 13 aos 16 anos, li toda a obra deles. Quando entrei na faculdade, me formei e fiz doutoramento, escrevi livros técnicos, mas sempre quis escrever algo que fosse meu (...). Agora, se Deus quiser, meu segundo livro será um romance. Eu tenho tudo na cabeça. O dia em que eu parar, vou escrever um romance. Não será uma biografia, mas terá elementos pessoais. Você sabe que todo primeiro livro que você escreve na vida é sempre fruto de suas experiências desde a infância. Eu me recordo de coisas de quando eu tinha dois anos de idade, tenho a memória muito viva dos fatos. Todo escritor coloca em seu primeiro livro muito de sua experiência pessoal. Veja "Bom dia, Tristeza", de Françoise Sagan. Tinha muito da experiência pessoal dela. O segundo já era diferente. Assim também foi com Vargas Lhosa, Gabriel Garcia Marquez e muitos outros."
QUEM É O CORONEL JOÃO BATISTA LIMA FILHO
"É meu amigo. Vou contar a história: fui secretário de Segurança no governo Franco Montoro e, quando cheguei lá, não tinha a menor ideia do que era era o setor. No meu gabinete, havia uma equipe de policiais militares e civis e um deles era o João Batista Lima Filho. O outro era o Julio Bono Neto, que se ligou muito a mim também. Os dois me ampararam muito naquele período. E quando eu fui candidato a deputado federal, o Lima e o Bono praticamente articularam toda a minha campanha. Mas, a essa altura, o Lima já era sócio de um escritório de arquitetura, ele era arquiteto também. E depois, em toda campanha, ele vinha coordenar, ele e o Julio Bono. E ficou muito próximo, muito meu amigo. Prosperou no trabalho, logo se aposentou na PM e desenvolveu os trabalhos de arquitetura dele. Você está dizendo isso por causa de uma declaração de um sujeito que disse que deu não sei quanto a ele, não é? (em abril, a revista Época publicou que um dos donos da Engevix afirmou numa proposta de delação premiada que Temer teria recebido, por intermédio do coronel Lima, 1 milhão de reais em propina por um contrato fechado entre a empreiteira e a Eletronuclear). Muito bem, fui verificar com ele o que era isso. Ele prestou um serviço para uma empresa, ele tem uns calhamaços lá de serviço prestado, houve uma contratação dele para fazer esse serviço, e por este serviço foi paga aquela importância, que, aliás, não era 1 milhão, era um 1 100 milhão. Foi pago pelo serviço. Uma das revistas foi à empresa e a empresa confirmou: "Sim, contratatamos o serviço e pagamos". Foram a ele e ele disse: "Está aqui o serviço"."Fonte:Veja
"SABOTAGEM" NO GOVERNO E O CASO EBC
"Eles (os petistas) ficaram 13, 14 anos no governo. Têm muita gente nos vários setores da administração. Eu sei até que de vez em quando alguns pretendem trabalhar contra, mas como eu criei no primeiro escalão uma equipe muito sólida, acho que não têm obtido sucesso. Mas há, por exemplo, o caso da Empresa Brasileira de Comunicações (EBC), que parece que tem 2 500 funcionários, e aquela televisão, "traço zero". Lá, houve uma resistência. É que lá deu-se um mandato dez dias antes da saída da senhora presidente. Nós tivemos de mudar um pouco isso, porque, convenhamos, comunicação é tudo no governo. Mas pleiteou-se uma medida judicial. Então, na Comunicação nós não temos, digamos assim, muito apoio."
SER CHAMADO DE "GOLPISTA"
"Não me incomoda minimamente. Mas acho que dizer isso reflete uma ignorância política extraordinária, além de produzir uma agressão institucional igualmente extraordinária. O artigo 79 da Constituição diz que o vice presidente deve substituir o presidente nas suas ausências ou impedimentos. Eu tenho legitimidade constitucional! Depois, quando começou essa questão do impeachment, eu, percebendo que o vice é sempre o principal suspeito, fui para são Paulo. Fiquei lá três semanas. Alguns me procuraram lá, claro, é natural. Mas depois eu soube de uma reunião que fizeram aqui no Palácio dizendo que a ideia era desconstruir a figura do vice-presidente tanto no plano institucional quando no plano pessoal. Daí, eu achei demais. Pensei: "Não posso mais ficar em silêncio". Então, na semana que antecedeu a votação da Câmara, eu vim para cá. E veio aquele resultado, 367 votos."
A LITERATURA E O ROMANCE QUE QUER ESCREVER
"Eu morava numa cidade pequena, onde não havia livrarias, mas tinha uma professora de português que estimulava muito os alunos à leitura. Ela dizia: "Michelzinho, vá à biblioteca da prefeitura, pegue um livro, fique dez dias com ele, pegue outro". Foi assim que eu eu li Machado de Assis, José de Alencar, Joaquim Manuel de Macedo. Dos 13 aos 16 anos, li toda a obra deles. Quando entrei na faculdade, me formei e fiz doutoramento, escrevi livros técnicos, mas sempre quis escrever algo que fosse meu (...). Agora, se Deus quiser, meu segundo livro será um romance. Eu tenho tudo na cabeça. O dia em que eu parar, vou escrever um romance. Não será uma biografia, mas terá elementos pessoais. Você sabe que todo primeiro livro que você escreve na vida é sempre fruto de suas experiências desde a infância. Eu me recordo de coisas de quando eu tinha dois anos de idade, tenho a memória muito viva dos fatos. Todo escritor coloca em seu primeiro livro muito de sua experiência pessoal. Veja "Bom dia, Tristeza", de Françoise Sagan. Tinha muito da experiência pessoal dela. O segundo já era diferente. Assim também foi com Vargas Lhosa, Gabriel Garcia Marquez e muitos outros."
QUEM É O CORONEL JOÃO BATISTA LIMA FILHO
"É meu amigo. Vou contar a história: fui secretário de Segurança no governo Franco Montoro e, quando cheguei lá, não tinha a menor ideia do que era era o setor. No meu gabinete, havia uma equipe de policiais militares e civis e um deles era o João Batista Lima Filho. O outro era o Julio Bono Neto, que se ligou muito a mim também. Os dois me ampararam muito naquele período. E quando eu fui candidato a deputado federal, o Lima e o Bono praticamente articularam toda a minha campanha. Mas, a essa altura, o Lima já era sócio de um escritório de arquitetura, ele era arquiteto também. E depois, em toda campanha, ele vinha coordenar, ele e o Julio Bono. E ficou muito próximo, muito meu amigo. Prosperou no trabalho, logo se aposentou na PM e desenvolveu os trabalhos de arquitetura dele. Você está dizendo isso por causa de uma declaração de um sujeito que disse que deu não sei quanto a ele, não é? (em abril, a revista Época publicou que um dos donos da Engevix afirmou numa proposta de delação premiada que Temer teria recebido, por intermédio do coronel Lima, 1 milhão de reais em propina por um contrato fechado entre a empreiteira e a Eletronuclear). Muito bem, fui verificar com ele o que era isso. Ele prestou um serviço para uma empresa, ele tem uns calhamaços lá de serviço prestado, houve uma contratação dele para fazer esse serviço, e por este serviço foi paga aquela importância, que, aliás, não era 1 milhão, era um 1 100 milhão. Foi pago pelo serviço. Uma das revistas foi à empresa e a empresa confirmou: "Sim, contratatamos o serviço e pagamos". Foram a ele e ele disse: "Está aqui o serviço"."Fonte:Veja
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