O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia (Sindsaúde-Ba) decidiu, em assembleia realizada nesta quarta-feira (13), pela paralisação das atividades nos dias de disputa do Jogos Olímpicos em Salvador. A classe promoverá ainda manifestações. Durante o encontro, também foi aprovado um calendário de atividades durante o mês de julho com o objetivo de pressionar o governo do Estado a abrir as negociações sobre reajuste salarial dos funcionários públicos.
"Não podemos perder a vontade de lutar. Precisamos demonstrar nossa insatisfação quanto à falta de negociação e a retirada de direitos", afirmou o presidente do Sindsaúde-Ba, Silvio Roberto dos Anjos e Silva. Ele destacou que os servidores vão lutar até o fim pelo reajuste e que as entidades não vão aceitar "esta medida desrespeitosa e perversa promovida pelo gestor estadual, que vem retirando direitos e confiscando o salário dos trabalhadores".
Foi aprovada ainda a adesão da categoria na paralisação geral convocada pela Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), no dia 20 de julho, com manifestação na Praça da Piedade, às 9h. A diretora do Sindsaúde e coordenadora da Fetrab, Ivanilda Brito, explicou que a paralisação geral dos servidores públicos foi definida em uma plenária com a participação de diversas entidades. Neste dia, será realizada uma feira de serviços, com medição de pressão, glicemia, dentre outras atividades.Fonte:Bahia Noticias
sexta-feira, 15 de julho de 2016
Vírus mais agressivo da dengue avança no Brasil
Embora a maioria dos casos de dengue no Brasil ainda seja causada pelo tipo 1 da doença, cresce em alguns estados a circulação do sorotipo 2, o mais agressivo dos quatro vírus existentes. Dados do mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, com estatísticas de 3 de janeiro até 28 de maio, mostram que, de um total de 2,2 mil amostras positivas para dengue analisadas em laboratório neste ano, 6,4% já são do tipo 2, ante 0,7% no ano passado.
Além de ser considerado por especialistas o mais virulento dos quatro sorotipos da dengue, o tipo 2 ainda está relacionado a outro risco no país. Como parte da população brasileira já foi infectada pelo tipo 1, a ocorrência de uma segunda infecção por outro sorotipo aumenta o risco de desenvolvimento de uma das formas graves da doença, que podem levar à morte, como a febre hemorrágica. Segundo o infectologista Artur Timerman, presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses, o risco maior em uma segunda infecção pela doença está relacionado à resposta imunológica do paciente que já contraiu o vírus uma vez.
"Como já existem anticorpos contra um tipo de dengue no organismo, há uma reação inflamatória exacerbada, que prejudica o organismo, mas que não consegue neutralizar o novo sorotipo. O risco de desenvolvimento de uma forma grave da dengue é de 15 a 20 vezes maior quando se trata de uma segunda infecção". O grande número de brasileiros infectados pelo tipo 1 nas epidemias de dengue dos últimos anos é uma das razões que explicam o crescimento dos casos provocados pelo tipo 2, segundo especialistas.
"Como o vírus tipo 1 da dengue está circulando há muito tempo no Brasil, já temos muitas pessoas imunes a ele. Quando há o contato dessa população com outro sorotipo, aumenta mesmo o número desses tipos de casos porque há mais pessoas suscetíveis a ele. E uma segunda infecção por dengue tem tendência a uma gravidade maior", explica Marcos Boulos, coordenador de Controle de Doenças da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, onde o vírus já é responsável por 13,6% dos casos da doença, ante 0,5% em 2015.Fonte:Estadão Conteúdo
Além de ser considerado por especialistas o mais virulento dos quatro sorotipos da dengue, o tipo 2 ainda está relacionado a outro risco no país. Como parte da população brasileira já foi infectada pelo tipo 1, a ocorrência de uma segunda infecção por outro sorotipo aumenta o risco de desenvolvimento de uma das formas graves da doença, que podem levar à morte, como a febre hemorrágica. Segundo o infectologista Artur Timerman, presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses, o risco maior em uma segunda infecção pela doença está relacionado à resposta imunológica do paciente que já contraiu o vírus uma vez.
"Como já existem anticorpos contra um tipo de dengue no organismo, há uma reação inflamatória exacerbada, que prejudica o organismo, mas que não consegue neutralizar o novo sorotipo. O risco de desenvolvimento de uma forma grave da dengue é de 15 a 20 vezes maior quando se trata de uma segunda infecção". O grande número de brasileiros infectados pelo tipo 1 nas epidemias de dengue dos últimos anos é uma das razões que explicam o crescimento dos casos provocados pelo tipo 2, segundo especialistas.
"Como o vírus tipo 1 da dengue está circulando há muito tempo no Brasil, já temos muitas pessoas imunes a ele. Quando há o contato dessa população com outro sorotipo, aumenta mesmo o número desses tipos de casos porque há mais pessoas suscetíveis a ele. E uma segunda infecção por dengue tem tendência a uma gravidade maior", explica Marcos Boulos, coordenador de Controle de Doenças da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, onde o vírus já é responsável por 13,6% dos casos da doença, ante 0,5% em 2015.Fonte:Estadão Conteúdo
Dengue cai 91% em região paulistana que recebeu Aedes modificado geneticamente
O número de casos de dengue registrados no bairro de Piracicaba, na capital paulista, caiu 91% no ano epidemiológico 2015/2016 em relação ao mesmo período de 2014/2015. Os números estão relacionados à liberação de Aedes aegypti geneticamente modificados, que reduzem a proliferação do mosquito selvagem. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (14), pela Oxitec do Brasil, empresa que produz o inseto modificado.
O bairro Cecap Eldorado registrou apenas 12 casos durante o ano epidemiológico, contra 133 casos ocorridos no período anterior. Segundo a Vigilância Epidemiológica, no restante do município, a redução foi de 52%: 3.487 casos de dengue em 2014/2015 e 1.676 em 2015/2016. O ano epidemiológico da dengue tem início na 27ª semana do ano, e vai até a 26ª semana do seguinte e é usado pelos serviços de vigilância em saúde como base para registro e acompanhamento das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
"De um ano para o outro, conseguimos reduzir a incidência de dengue em mais de 50% em Piracicaba, resultado de um trabalho contínuo para eliminar os focos de água parada, que são o criadouro do mosquito. No Cecap Eldorado, onde tivemos o projeto Aedes do Bem, a redução foi extraordinária, acima de 90%", afirmou o secretário municipal de Saúde, Pedro Mello, à Agência Brasil. Os insetos com os genes alterados copulam com as fêmeas originais do ambiente e geram descendentes que não conseguem chegar à fase adulta.
Os mosquitos modificados foram desenvolvidos pela empresa britânica Oxitec. A implementação do inseto foi feita em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), que o adaptou ao ambiente local. Segundo a empresa, os machos transgênicos não picam e não transmitem doenças. Os descendentes do Aedes aegypti modificados também herdam um marcador fluorescente que permite que eles sejam identificados no laboratório. De acordo com a empresa, com isso, é possível fazer a medição de impacto, o monitoramento e a avaliação da eficácia durante todo o programa.
O bairro Cecap Eldorado registrou apenas 12 casos durante o ano epidemiológico, contra 133 casos ocorridos no período anterior. Segundo a Vigilância Epidemiológica, no restante do município, a redução foi de 52%: 3.487 casos de dengue em 2014/2015 e 1.676 em 2015/2016. O ano epidemiológico da dengue tem início na 27ª semana do ano, e vai até a 26ª semana do seguinte e é usado pelos serviços de vigilância em saúde como base para registro e acompanhamento das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
"De um ano para o outro, conseguimos reduzir a incidência de dengue em mais de 50% em Piracicaba, resultado de um trabalho contínuo para eliminar os focos de água parada, que são o criadouro do mosquito. No Cecap Eldorado, onde tivemos o projeto Aedes do Bem, a redução foi extraordinária, acima de 90%", afirmou o secretário municipal de Saúde, Pedro Mello, à Agência Brasil. Os insetos com os genes alterados copulam com as fêmeas originais do ambiente e geram descendentes que não conseguem chegar à fase adulta.
Os mosquitos modificados foram desenvolvidos pela empresa britânica Oxitec. A implementação do inseto foi feita em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), que o adaptou ao ambiente local. Segundo a empresa, os machos transgênicos não picam e não transmitem doenças. Os descendentes do Aedes aegypti modificados também herdam um marcador fluorescente que permite que eles sejam identificados no laboratório. De acordo com a empresa, com isso, é possível fazer a medição de impacto, o monitoramento e a avaliação da eficácia durante todo o programa.
COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR VISITA O TERRITÓRIO DO SISAL
O deputado estadual Gika Lopes recepcionou na tarde desta quarta-feira (13), o comandante geral da Polícia Militar, coronel PM Anselmo Alves Brandão, que esteve em nosso território para visitar o 16º batalhão e na oportunidade se reuniu com a tropa para traçar metas de comando.
O comandante visitou também as instalações do Distrito Integrado de Segurança Pública (DISEP) que tem sede no município de Serrinha. Logo após, coronel PM Anselmo Brandão reinaugurou o posto da Polícia Rodoviária Estadual, que fica entre os municípios de Serrinha e Conceição do Coité, a solenidade contou com a presença do prefeito de Serrinha e presidente da Federação dos Consórcios Públicos da Bahia, Osni Cardoso.
Durante o evento foram entregues certificados aos empresários que são parceiros da Polícia Militar e que contribuíram para a conclusão da obra. "Quero parabenizar o envolvimento desses comerciantes e da sociedade civil organizada que através desses apoios ajudam nossos companheiros a cumprir suas tarefas com mais qualidade e empenho", ressaltou o deputado Gika Lopes.
"Quero agradecer ao comandante geral da PM, o coronel Alselmo Brandão, o nosso governador Rui Costa, ao secretário de segurança pública, o comandante da Polícia Rodoviária Estadual, Nilton Paixão, eles que vem se empenhando em garantir mais segurança para a nossa região. E também tem atendido nossas solicitações e demandas que visam promover mais segurança para a nossa gente", disse o parlamentar.
Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
O comandante visitou também as instalações do Distrito Integrado de Segurança Pública (DISEP) que tem sede no município de Serrinha. Logo após, coronel PM Anselmo Brandão reinaugurou o posto da Polícia Rodoviária Estadual, que fica entre os municípios de Serrinha e Conceição do Coité, a solenidade contou com a presença do prefeito de Serrinha e presidente da Federação dos Consórcios Públicos da Bahia, Osni Cardoso.
Durante o evento foram entregues certificados aos empresários que são parceiros da Polícia Militar e que contribuíram para a conclusão da obra. "Quero parabenizar o envolvimento desses comerciantes e da sociedade civil organizada que através desses apoios ajudam nossos companheiros a cumprir suas tarefas com mais qualidade e empenho", ressaltou o deputado Gika Lopes.
"Quero agradecer ao comandante geral da PM, o coronel Alselmo Brandão, o nosso governador Rui Costa, ao secretário de segurança pública, o comandante da Polícia Rodoviária Estadual, Nilton Paixão, eles que vem se empenhando em garantir mais segurança para a nossa região. E também tem atendido nossas solicitações e demandas que visam promover mais segurança para a nossa gente", disse o parlamentar.
Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Técnico da seleção de ginástica é afastado por abuso sexual
Fernando de Carvalho Lopes, técnico da seleção brasileira masculina de ginástica artística que disputará a Rio-2016, foi afastado da equipe, por acusação de abuso sexual contra um atleta menor de idade. As informações são do jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira. O Ministério Público de São Paulo investiga a acusação, que tramita em segredo de Justiça na promotoria de São Bernardo do Campo.
Ainda segundo o jornal, Fernando Lopes teria abusado do jovem mais de uma vez. O treinador negou a acusação e disse estar com a “consciência tranquila”. Lopes também foi afastado preventivamente do ADC São Bernardo, clube em que trabalhava.
O coordenador da seleção masculina, Leonardo Finco, afirmou à Folha que o afastamento aconteceu para “proteger todos os envolvidos”, inclusive o próprio Lopes, a menos de um mês do início dos Jogos.
Diego Hypolito, Arthur Zanetti, Arthur Nory, Sérgio Sasaki e Francisco Barretto Júnior compõe a equipe olímpica titular do Brasil, enquanto Caio Souza e Lucas Bittencourt são os reservas imediatos.Fonte:Folha
Ainda segundo o jornal, Fernando Lopes teria abusado do jovem mais de uma vez. O treinador negou a acusação e disse estar com a “consciência tranquila”. Lopes também foi afastado preventivamente do ADC São Bernardo, clube em que trabalhava.
O coordenador da seleção masculina, Leonardo Finco, afirmou à Folha que o afastamento aconteceu para “proteger todos os envolvidos”, inclusive o próprio Lopes, a menos de um mês do início dos Jogos.
Diego Hypolito, Arthur Zanetti, Arthur Nory, Sérgio Sasaki e Francisco Barretto Júnior compõe a equipe olímpica titular do Brasil, enquanto Caio Souza e Lucas Bittencourt são os reservas imediatos.Fonte:Folha
Polícia prende mulher do terrorista de Nice
A polícia francesa prendeu nesta sexta-feira a mulher de Mohamed Lahoujaiej Bouhlel, identificado como o motorista do caminhão que atropelou uma multidão em Nice na noite de ontem, deixando ao menos 84 mortos e cem feridos. Segundo a imprensa local, o francês de origem tunisiana tinha três filhos com a mulher. A informação foi divulgada pela emissora francesa M6, que afirma que a mulher está sendo interrogada pelas autoridades.
Bouhlel, de 31 anos, visitou a Tunísia há oito meses, o que fazia com frequência para ver a família, que vivia na cidade de Msakin. Seus pais, porém, também moravam na França. A rede de televisão BFMTV disse que vizinhos relataram o homem como uma figura solitária, que trabalhava em uma empresa de entregas e vivia em um bairro de trabalhadores em Nice. Moradores da região também contaram que ele raramente falava e também não respondia a cumprimentos.
Vídeo: motorista acelerou 2 km antes de ser morto em Nice Na sexta-feira, oficiais franceses também conduziram buscas no apartamento de Bouhlel. Durante o ataque, ele estava armado e abriu fogo contra a multidão após descer do veículo, onde havia granadas e armamentos falsos. O terrorista tinha passagens pela polícia por casos de violência e envolvimento com drogas, mas não estava em listas de suspeitos de radicalização. (Com ANSA)
Bouhlel, de 31 anos, visitou a Tunísia há oito meses, o que fazia com frequência para ver a família, que vivia na cidade de Msakin. Seus pais, porém, também moravam na França. A rede de televisão BFMTV disse que vizinhos relataram o homem como uma figura solitária, que trabalhava em uma empresa de entregas e vivia em um bairro de trabalhadores em Nice. Moradores da região também contaram que ele raramente falava e também não respondia a cumprimentos.
Vídeo: motorista acelerou 2 km antes de ser morto em Nice Na sexta-feira, oficiais franceses também conduziram buscas no apartamento de Bouhlel. Durante o ataque, ele estava armado e abriu fogo contra a multidão após descer do veículo, onde havia granadas e armamentos falsos. O terrorista tinha passagens pela polícia por casos de violência e envolvimento com drogas, mas não estava em listas de suspeitos de radicalização. (Com ANSA)
quinta-feira, 14 de julho de 2016
Cuidado:Os políticos estão chegando!
Estamos novamente em período de eleições e "nadando como nunca em mares de lama". Bom, já é muito antiga esta história de se reclamar dos políticos: coisa dos tempos de meu avô Zé Amaro,lá de Queimada do Curral!. E isto tende a piorar, seja pelo cinismo, seja pelos mais criativos métodos possíveis de roubalheiras e falcatruas. Mas não vou encher ninguém descrevendo coisas óbvias que todos estão cansados de ver na TV, rádio e jornais. O que tenho a dizer é que ou tomamos jeito ou vamos "parar no buraco de vez", já que acredito naquela teoria de que só chegando no fundo do poço para as coisas melhorarem.
Bom, uma coisa interessante é ter em mãos uma pesquisa feita pelo Ibope na época da explosão do mensalão.A pesquisa tinha como objetivo verificar até que ponto as pessoas são coniventes com a corrupção e se elas praticariam as mesmas ilicitudes se estivessem no lugar dos políticos. Realmente a pesquisa é um "tapa na cara" de qualquer um, seja pelo fato de revelar o quão tolerante e corrupta é grande parte da população (75% dos entrevistados), além de nos fazer perceber que em nossa vida outras pequenas ilicitudes que realizamos todos os dias não deixam de ser tão diferentes das dos políticos, talvez diferindo apenas na quantidade de dinheiro, vantagens ou poder envolvido.
Esta maioria de 75% revelou na pesquisa que faria a mesma coisa se estivesse no poder, ou seja, o importante era se dar bem em detrimento "do outro". Ora, mas então as nossas representações lá em Brasília não são simples reflexos de nossa população? A corrupção é um ser "vivo" e presente em nossa população ou é um desvio provocado pelo caráter? Bom, se olharmos bem talvez cheguemos a esta conclusão e é o que a pesquisa revela.
E o que nos resta então, sentar e chorar?Ainda bem que existem pessoas que não pensam assim e desejam dar sua contribuição como meu amigo e colega,Maurilio Souza ,homem sério e ótimo Radialista. Desta forma, é através deste texto que peço encarecidamente que ao votar PENSEM em quem votar, pesquisem e fiquem de olho em seu candidato.
Mas daí você me perguntaria: "Ah! Mas é muito difícil ir atrás destas informações, não tenho tempo!"
Mas a mágica Internet pode nos ajuda neste quesito agora. Um exemplo é o "Projeto Excelências", da transparência Brasil, que traz em seu site http://perfil.transparencia.org.br/ a "ficha corrida" de todos os políticos de vários estados do Brasil. Um ótimo começo para a escolha de seu candidato.
Muitos analistas temem pela renovação do quadro político, acreditam que uma grande renovação política poderia trazer junto inúmeras pessoas ligadas ao crime ou a organizações criminosas, o que seria um desastre ainda maior, mas será que eles já não estão infiltrados na política?E aqui em Serrinha,estes senhores(a)que se apresentam para o próximo pleito eleitoral,são fichas limpas mesmo?ou tem alguém ai,com pendências na justiça?(na comum também).
Bom, aproveito para concluir falando um pouco sobre:"Temos a obrigação de receber com educação os pré-candidatos em suas visitas em nossas casas,porém,nada de aceitar compra de votos,isso é para canalhas".
Apresentador Ratinho é condenado por manter trabalhadores escravos
O apresentador do SBT Carlos Roberto Massa, o Ratinho, terá que pagar uma multa de R$ 200 mil ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ele é acusado de manter trabalhadores em uma fazenda, situada em Limeira do Oeste, em situação análoga a de escravos.
De acordo com o tribunal, os empregados não possuiam equipamentos de proteção, locais adequados para refeições, se alimentando nas lavouras e nos banheiros da fazenda. Ainda segundo a acusação, o apresentador alicia pessoas na Bahia e no Maranhão sem cumprir os requisitos legais de contratação.
A assessoria de Ratinho informou através de nota que vai recorrer da decisão. O apresentador, no entanto, já tinha sido condenado anteriomente pela Justiça do Trabalho de Minas Gerais por danos morais e coletivos, devendo pagar R$ 1 milhão de multa.
Ainda em nota, o apresentador afirmou que a fazenda em Limeira do Oeste não pertence mais a ele, e que a Justiça identificou apenas irregularidades em aspectos legais.Fonte:Acorda Cidade
De acordo com o tribunal, os empregados não possuiam equipamentos de proteção, locais adequados para refeições, se alimentando nas lavouras e nos banheiros da fazenda. Ainda segundo a acusação, o apresentador alicia pessoas na Bahia e no Maranhão sem cumprir os requisitos legais de contratação.
A assessoria de Ratinho informou através de nota que vai recorrer da decisão. O apresentador, no entanto, já tinha sido condenado anteriomente pela Justiça do Trabalho de Minas Gerais por danos morais e coletivos, devendo pagar R$ 1 milhão de multa.
Ainda em nota, o apresentador afirmou que a fazenda em Limeira do Oeste não pertence mais a ele, e que a Justiça identificou apenas irregularidades em aspectos legais.Fonte:Acorda Cidade
Baixo consumo de água aumenta risco de obesidade
Faz tempo que a ciência conhece os benefícios do consumo de água para uma boa saúde. Agora, um novo estudo sugere que até a obesidade pode estar relacionada à ingestão inadequada do líquido. De acordo com a pesquisa, publicada recentemente no periódico científico Annals of Family Medicine, pessoas que tomam pouca água diariamente correm um risco 50% maior de ficar acima do peso, em comparação com aquelas que ingerem a quantidade ideal. Pesquisadores da Universidade do Michigan, nos Estados Unidos, analisaram 9.528 adultos, com idade entre 18 e 64 anos, participantes de uma pesquisa nacional realizada pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês).
Os dados incluíam informações sobre a dieta, ingestão de água e nível de hidratação dos participantes, medido por meio da concentração da urina. Os resultados mostraram que cerca de 33% dos participantes não estavam adequadamente hidratados. Além disso, as pessoas que estavam desidratadas tendiam a ter um índice de massa corporal (IMC) maior do que as hidratadas. De acordo com os autores, embora a associação entre hidratação e peso não esteja clara, ela vai de encontro às recomendações atuais que afirmam que manter-se hidratado pode ajudar a perder peso, já que, muitas vezes, o corpo interpreta a sensação de sede como fome. Outra possível explicação para o fenômeno, segundo os autores, é que pessoas obesas precisam de mais água para manter-se hidratadas, do que aquelas com um corpo menor. Isso faz com que elas tenham mais dificuldade de alcançar um nível adequado de hidratação.
Consumo de água pode ajudar a emagrecer “Há muito foco na alimentação e no exercício físico, mas outros fatores influenciam na perda de peso. Nossas descobertas sugerem que a hidratação pode merecer mais atenção quando se pensa em tratar a obesidade. Além disso, manter-se hidratado é bom para a saúde de qualquer forma.”, afirmou Tammy Chang, principal autora do estudo. O corpo precisa de água para funcionar corretamente. Atividades corporais, como a respiração, a transpiração, a urina e os movimentos peristálticos gastam bastante água. Por isso, o líquido precisa ser constantemente reposto para que o corpo se mantenha hidratado.
Embora a quantidade de água necessária para manter-se hidratado varie de acordo com a idade, peso e nível de atividade física de cada indivíduo, recomenda-se que um adulto ingira entre 2,7 e 3,7 litros de líquidos por dia, provenientes de bebidas (de preferência água) e alimentos. A falta de água pode levar à desidratação, o que pode alterar sua saúde física, emocional e mental. Diversos estudos relacionaram a desidratação à danos na memória, no humor, nos rins, cansaço, dor de cabeça, constipação, e, em casos severos, pode levar à morte.
Mas como saber se você está hidratado? “A sensação de sede é a maneira mais simples de saber se o seu corpo necessita de mais água. Sua boca fica seca e você pode sentir-se cansado ou menos alerta. No entanto, as pessoas frequentemente confundem esses sintomas com outros impulsos como fome ou fadiga em geral”, disse Tammy. Diante disso, a autora afirma que a forma mais confiável de saber se você está corretamente hidratado é pela cor da urina. Se sua urina estiver clara, quase da cor da água, você está adequadamente hidratado. Mas se sua urina estiver escura, é preciso tomar mais água.Fonte:Veja
Os dados incluíam informações sobre a dieta, ingestão de água e nível de hidratação dos participantes, medido por meio da concentração da urina. Os resultados mostraram que cerca de 33% dos participantes não estavam adequadamente hidratados. Além disso, as pessoas que estavam desidratadas tendiam a ter um índice de massa corporal (IMC) maior do que as hidratadas. De acordo com os autores, embora a associação entre hidratação e peso não esteja clara, ela vai de encontro às recomendações atuais que afirmam que manter-se hidratado pode ajudar a perder peso, já que, muitas vezes, o corpo interpreta a sensação de sede como fome. Outra possível explicação para o fenômeno, segundo os autores, é que pessoas obesas precisam de mais água para manter-se hidratadas, do que aquelas com um corpo menor. Isso faz com que elas tenham mais dificuldade de alcançar um nível adequado de hidratação.
Consumo de água pode ajudar a emagrecer “Há muito foco na alimentação e no exercício físico, mas outros fatores influenciam na perda de peso. Nossas descobertas sugerem que a hidratação pode merecer mais atenção quando se pensa em tratar a obesidade. Além disso, manter-se hidratado é bom para a saúde de qualquer forma.”, afirmou Tammy Chang, principal autora do estudo. O corpo precisa de água para funcionar corretamente. Atividades corporais, como a respiração, a transpiração, a urina e os movimentos peristálticos gastam bastante água. Por isso, o líquido precisa ser constantemente reposto para que o corpo se mantenha hidratado.
Embora a quantidade de água necessária para manter-se hidratado varie de acordo com a idade, peso e nível de atividade física de cada indivíduo, recomenda-se que um adulto ingira entre 2,7 e 3,7 litros de líquidos por dia, provenientes de bebidas (de preferência água) e alimentos. A falta de água pode levar à desidratação, o que pode alterar sua saúde física, emocional e mental. Diversos estudos relacionaram a desidratação à danos na memória, no humor, nos rins, cansaço, dor de cabeça, constipação, e, em casos severos, pode levar à morte.
Mas como saber se você está hidratado? “A sensação de sede é a maneira mais simples de saber se o seu corpo necessita de mais água. Sua boca fica seca e você pode sentir-se cansado ou menos alerta. No entanto, as pessoas frequentemente confundem esses sintomas com outros impulsos como fome ou fadiga em geral”, disse Tammy. Diante disso, a autora afirma que a forma mais confiável de saber se você está corretamente hidratado é pela cor da urina. Se sua urina estiver clara, quase da cor da água, você está adequadamente hidratado. Mas se sua urina estiver escura, é preciso tomar mais água.Fonte:Veja
O avanço das bicicletas
De acordo com uma pesquisa inédita do Conecta, plataforma web do Ibope Inteligência, quase 10% dos internautas brasileiros vão ao trabalho de bicicleta todos os dias.
Entretanto, a maioria (54%) ainda vai ao trabalho de ônibus, enquanto 36% utilizam o carro diariamente.
A bicicleta é usada principalmente pela classe C (11%), enquanto apenas 1% da classe A utiliza esse meio de transporte para ir ao trabalho. Como é de se imaginar, a bike é mais utilizada pelos jovens (12% entre internautas de 16 a 24 anos), embora surpreenda que 8% dos internautas com 55 anos ou mais também a utilizam diariamente para trabalhar.Fonte:Radar-On-line
Entretanto, a maioria (54%) ainda vai ao trabalho de ônibus, enquanto 36% utilizam o carro diariamente.
A bicicleta é usada principalmente pela classe C (11%), enquanto apenas 1% da classe A utiliza esse meio de transporte para ir ao trabalho. Como é de se imaginar, a bike é mais utilizada pelos jovens (12% entre internautas de 16 a 24 anos), embora surpreenda que 8% dos internautas com 55 anos ou mais também a utilizam diariamente para trabalhar.Fonte:Radar-On-line
Ex-juiz da Zelotes assume denúncia contra Lula no DF
A denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desmembrada da Operação Lava Jato e encaminhada à Justiça do Distrito Federal terá como relator o juiz Ricardo Leite, que, no ano passado, deixou o caso Zelotes. Leite é substituto na 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília, especializada em lavagem de dinheiro. O processo contra Lula, para o qual o juiz foi designado relator, tramitava no Supremo Tribunal Federal (STF) até o mês passado. A acusação envolve a suposta tentativa de comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para evitar que ele fizesse acordo de delação premiada.
Também foram denunciados na mesma ação o ex-senador Delcídio Amaral (sem partido-MS), o banqueiro André Esteves, o pecuarista José Carlos Bumlai e seu filho, Maurício, o assessor do ex-senador Diego Ferreira e o ex-advogado de Cerveró, Edson Ribeiro. O processo foi enviado para a primeira instância porque nenhum dos denunciados no caso tem foro privilegiado. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendia que o processo fosse enviado para o juiz Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato na primeira instância. No entanto o ministro Teori Zavascki, responsável pelos processos da Lava Jato na Corte, entendeu que o caso não tem conexão direta com a operação que investiga o esquema de corrupção na Petrobras e o destinou à Justiça Federal em Brasília.
Leite deixou o caso Zelotes, que investiga esquema de evasão fiscal respaldados pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais do Ministério da Fazenda (Carf), quando o juiz titular, Vallisney de Souza, que estava emprestado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), reassumiu sua vara. À época, Leite recusou uma série de pedidos de quebra de sigilos telefônicos e prisões preventivas de envolvidos na investigação. Por causa disso, o procurador Rodrigo Paiva pediu que ele não atuasse mais em nenhum processo da Operação Zelotes, mas o pedido não chegou a ser analisado porque o titular voltou a atuar no caso.
Longe dos processos, Leite ingressou com queixa contra o procurador sob a acusação de que Paiva atuava para poupar o PT nas investigações. A operação também apura envolvimento de bancos e grandes empresas do país acusados de comprar medidas provisórias editadas pelo governo Lula (2003-2010). O petista e o filho dele, Luís Cláudio, são alvo de procedimentos investigatórios na operação. (Com Estadão Conteúdo)
Também foram denunciados na mesma ação o ex-senador Delcídio Amaral (sem partido-MS), o banqueiro André Esteves, o pecuarista José Carlos Bumlai e seu filho, Maurício, o assessor do ex-senador Diego Ferreira e o ex-advogado de Cerveró, Edson Ribeiro. O processo foi enviado para a primeira instância porque nenhum dos denunciados no caso tem foro privilegiado. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendia que o processo fosse enviado para o juiz Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato na primeira instância. No entanto o ministro Teori Zavascki, responsável pelos processos da Lava Jato na Corte, entendeu que o caso não tem conexão direta com a operação que investiga o esquema de corrupção na Petrobras e o destinou à Justiça Federal em Brasília.
Leite deixou o caso Zelotes, que investiga esquema de evasão fiscal respaldados pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais do Ministério da Fazenda (Carf), quando o juiz titular, Vallisney de Souza, que estava emprestado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), reassumiu sua vara. À época, Leite recusou uma série de pedidos de quebra de sigilos telefônicos e prisões preventivas de envolvidos na investigação. Por causa disso, o procurador Rodrigo Paiva pediu que ele não atuasse mais em nenhum processo da Operação Zelotes, mas o pedido não chegou a ser analisado porque o titular voltou a atuar no caso.
Longe dos processos, Leite ingressou com queixa contra o procurador sob a acusação de que Paiva atuava para poupar o PT nas investigações. A operação também apura envolvimento de bancos e grandes empresas do país acusados de comprar medidas provisórias editadas pelo governo Lula (2003-2010). O petista e o filho dele, Luís Cláudio, são alvo de procedimentos investigatórios na operação. (Com Estadão Conteúdo)
Maia diz que não vai definir prazo para votar cassação de Cunha
O novo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não definiu prazo para a votação final do processo de cassação do ex-presidente da Casa deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Perguntado sobre o caso, Maia elogiou a gestão de Cunha, disse que ajudou a elegê-lo e ponderou que o desfecho do processo deve ocorrer “dentro das regras da Casa” e quando houver “quórum adequado”. “Vamos colocar em votação quando [o processo] estiver pronto para tal”, disse Maia ao ser perguntado se a cassação de Cunha poderia ser votada pelo plenário ainda esta semana. “Não estou aqui nem para ajudar, nem para prejudicar o Eduardo”, acrescentou.
Antes de chegar ao plenário, o processo de Cunha depende de decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Nesta quarta-feira, a comissão adiou, mais uma vez, a votação do recurso de Cunha contra a decisão do Conselho de Ética, que aprovou a representação do PSOL e da Rede que pede a cassação do mandato do peemedebista. Logo após tomar posse na presidência da Câmara, Rodrigo Maia disse que sua vitória só foi possível graças ao apoio dos partidos de oposição ao governo do presidente interino, Michel Temer.
“Sem a esquerda não venceria. O resultado da votação provou que é possível construir um novo momento. Tivemos votos da base e da oposição”. Em troca do apoio recebido dos partidos de oposição a Temer, Maia disse que vai garantir o direito das minorias. Ele, no entanto, afirmou que os partidos que o apoiaram no segundo turno da disputa contra Rogério Rosso (PSD-DF) não apresentaram sugestões de pauta a serem analisadas como prioritárias.
Perguntado sobre a pauta de votações, Maia disse que as prioridades são a proposta de emenda Constituição (PEC) do teto de gastos públicos, o alongamento da dívida dos Estados com a União, a PEC dos Precatórios, o projeto que muda as regras de exploração da camada do pré-sal e a reforma da Previdência, que ainda está em discussão entre o Palácio do Planalto e centrais sindicais.
Alinhado com o discurso do presidente interino, Michel Temer, Rodrigo Maia disse que a Câmara terá que debater e votar pautas consideradas impopulares. “Os deputados são eleitos não apenas para aumentar despesas e serem aplaudidos. Estamos aqui também para votar aquilo que seja impopular”, disse. “Pode ser impopular agora, mas temos que olhar para frente”. Rodrigo Maia também reconheceu a necessidade de o Parlamento ter “coragem” para aprovar uma reforma política. “Temos que ter um grande debate nessa Casa porque o sistema político que está aí ruiu. De forma consensuada [sic] e conjunta, teremos que debater a reforma política e enfrentar esse modelo falido”.Fonte:Veja
Antes de chegar ao plenário, o processo de Cunha depende de decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Nesta quarta-feira, a comissão adiou, mais uma vez, a votação do recurso de Cunha contra a decisão do Conselho de Ética, que aprovou a representação do PSOL e da Rede que pede a cassação do mandato do peemedebista. Logo após tomar posse na presidência da Câmara, Rodrigo Maia disse que sua vitória só foi possível graças ao apoio dos partidos de oposição ao governo do presidente interino, Michel Temer.
“Sem a esquerda não venceria. O resultado da votação provou que é possível construir um novo momento. Tivemos votos da base e da oposição”. Em troca do apoio recebido dos partidos de oposição a Temer, Maia disse que vai garantir o direito das minorias. Ele, no entanto, afirmou que os partidos que o apoiaram no segundo turno da disputa contra Rogério Rosso (PSD-DF) não apresentaram sugestões de pauta a serem analisadas como prioritárias.
Perguntado sobre a pauta de votações, Maia disse que as prioridades são a proposta de emenda Constituição (PEC) do teto de gastos públicos, o alongamento da dívida dos Estados com a União, a PEC dos Precatórios, o projeto que muda as regras de exploração da camada do pré-sal e a reforma da Previdência, que ainda está em discussão entre o Palácio do Planalto e centrais sindicais.
Alinhado com o discurso do presidente interino, Michel Temer, Rodrigo Maia disse que a Câmara terá que debater e votar pautas consideradas impopulares. “Os deputados são eleitos não apenas para aumentar despesas e serem aplaudidos. Estamos aqui também para votar aquilo que seja impopular”, disse. “Pode ser impopular agora, mas temos que olhar para frente”. Rodrigo Maia também reconheceu a necessidade de o Parlamento ter “coragem” para aprovar uma reforma política. “Temos que ter um grande debate nessa Casa porque o sistema político que está aí ruiu. De forma consensuada [sic] e conjunta, teremos que debater a reforma política e enfrentar esse modelo falido”.Fonte:Veja
quarta-feira, 13 de julho de 2016
PF apura se Odebrecht comprou imóvel para abrigar sede do Instituto Lula
Durante as buscas da Polícia Federal no sítio de Atibaia (SP), investigado como propriedade oculta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em março, investigadores da Operação Lava Jato encontraram contratos de compra e plantas de um imóvel localizado em São Paulo que pode ter sido comprado pela empreiteira Odebrecht, por R$ 12 milhões, para abrigar a sede do Instituto Lula. Laudo da Polícia Federal em Curitiba, anexado aos inquéritos que investigam Lula, analisou documentos, entre eles um contrato de opção de compra de imóvel na Rua Dr. Haberbeck Brandão, na Vila Clementino, em São Paulo.
Alguns deles estavam em uma pasta rosa, no sítio de Atibaia, endereçado à ex-primeira-dama Marisa Letícia. As informações sobre o laudo foram reveladas pelo jornal O Globo nesta terça-feira (12). Na pasta rosa havia também plantas de construção de um prédio institucional com capacidade para atender às necessidades de manutenção de um acervo arquivístico, bibliográfico e museológico, bem como auditório para palestras ou eventuais encontros. Um documento analisado pela PF é assinado pelo advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, como representante do outorgado José Carlos Bumlai, outro amigo do ex-presidente.
É um compromisso de compra firmado com a empresa Asa Agência Sul Americana de Publicidade e Administração, com data de 5 de março de 2010. O imóvel custaria R$ 6 milhões. O imóvel acabou sendo comprada em novembro de 2010 pela DAG Construtora, de um empresário amigo do empreiteiro Marcelo Bahia Odebrecht. Registro de 2014 descoberto pela PF indica que em 2012 o imóvel foi vendido da DAG para a Odebrecht.
"Constam dois valores registrados na matrícula, um de R$ 7,2 milhões relativo a um compromisso de compra e venda e outro de R$ 15 milhões relativo a uma cessão", diz o laudo da PF. Apesar da negociação investigada pela PF, o imóvel nunca serviu de sede para o Instituto Lula. Desde 2011, quando ele deixou a Presidência, a sede do instituto funciona em um imóvel no bairro Ipiranga, onde funcionava o Instituto Cidadania. O imóvel alvo de investigação da PF pertence atualmente à Mix Empreendimentos e Participações e foi adquirido da Odebrecht, em 2013, por R$ 12.602.230,16, em 2014, segundo registro. O terreno tem 5.255,08 m².
"Os peritos também observaram que o terreno foi objeto de negociação para atender interesses do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma vez que foi identificada em sua residência comunicação com tratativas para compra da propriedade, mediadas por Roberto Teixeira e tendo como promitente comprador José Carlos Bumlai", informa o documento. Desde fevereiro, a PF apura o elo da Odebrecht com a aquisição de um prédio para sede do Instituto Lula. Em relatório de 44 páginas anexado ao inquérito da Operação Acarajé - 23.ª etapa da Lava Jato -, em que complementa pedido de buscas o delegado Filipe Hille Pace analisa a anotação "Prédio (IL)" encontrada em celular do empresário Marcelo Odebrecht ao lado de valor superior a R$ 12 milhões.
O Instituto Lula informa: "Desde que foi criado, em 2011, o Instituto Lula funciona em um sobrado adquirido em 1991 pelo antigo Instituto de Pesquisas do Trabalhador. No mesmo endereço funcionou, por mais de 15 anos, o Instituto Cidadania. Originalmente, era uma imóvel residencial, semelhante a tantos outros no bairro Ipiranga, zona sul de São Paulo. Em nota, o advogado Roberto Teixeira avalia "não ter fim a tentativa da Lava Jato de criminalizar a advocacia que não se dobra aos seus excessos". Diante disso, Teixeira protocolou hoje novo pedido de providências dirigido ao Conselho Federal da OAB, aditando requerimento do dia 07/07/2016.Fonte:Estadao
Alguns deles estavam em uma pasta rosa, no sítio de Atibaia, endereçado à ex-primeira-dama Marisa Letícia. As informações sobre o laudo foram reveladas pelo jornal O Globo nesta terça-feira (12). Na pasta rosa havia também plantas de construção de um prédio institucional com capacidade para atender às necessidades de manutenção de um acervo arquivístico, bibliográfico e museológico, bem como auditório para palestras ou eventuais encontros. Um documento analisado pela PF é assinado pelo advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, como representante do outorgado José Carlos Bumlai, outro amigo do ex-presidente.
É um compromisso de compra firmado com a empresa Asa Agência Sul Americana de Publicidade e Administração, com data de 5 de março de 2010. O imóvel custaria R$ 6 milhões. O imóvel acabou sendo comprada em novembro de 2010 pela DAG Construtora, de um empresário amigo do empreiteiro Marcelo Bahia Odebrecht. Registro de 2014 descoberto pela PF indica que em 2012 o imóvel foi vendido da DAG para a Odebrecht.
"Constam dois valores registrados na matrícula, um de R$ 7,2 milhões relativo a um compromisso de compra e venda e outro de R$ 15 milhões relativo a uma cessão", diz o laudo da PF. Apesar da negociação investigada pela PF, o imóvel nunca serviu de sede para o Instituto Lula. Desde 2011, quando ele deixou a Presidência, a sede do instituto funciona em um imóvel no bairro Ipiranga, onde funcionava o Instituto Cidadania. O imóvel alvo de investigação da PF pertence atualmente à Mix Empreendimentos e Participações e foi adquirido da Odebrecht, em 2013, por R$ 12.602.230,16, em 2014, segundo registro. O terreno tem 5.255,08 m².
"Os peritos também observaram que o terreno foi objeto de negociação para atender interesses do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma vez que foi identificada em sua residência comunicação com tratativas para compra da propriedade, mediadas por Roberto Teixeira e tendo como promitente comprador José Carlos Bumlai", informa o documento. Desde fevereiro, a PF apura o elo da Odebrecht com a aquisição de um prédio para sede do Instituto Lula. Em relatório de 44 páginas anexado ao inquérito da Operação Acarajé - 23.ª etapa da Lava Jato -, em que complementa pedido de buscas o delegado Filipe Hille Pace analisa a anotação "Prédio (IL)" encontrada em celular do empresário Marcelo Odebrecht ao lado de valor superior a R$ 12 milhões.
O Instituto Lula informa: "Desde que foi criado, em 2011, o Instituto Lula funciona em um sobrado adquirido em 1991 pelo antigo Instituto de Pesquisas do Trabalhador. No mesmo endereço funcionou, por mais de 15 anos, o Instituto Cidadania. Originalmente, era uma imóvel residencial, semelhante a tantos outros no bairro Ipiranga, zona sul de São Paulo. Em nota, o advogado Roberto Teixeira avalia "não ter fim a tentativa da Lava Jato de criminalizar a advocacia que não se dobra aos seus excessos". Diante disso, Teixeira protocolou hoje novo pedido de providências dirigido ao Conselho Federal da OAB, aditando requerimento do dia 07/07/2016.Fonte:Estadao
PORTAL DO SERTÃO EM FESTA! SANTANÓPOLIS E ÁGUA FRIA COMEMORAM 54 ANOS DE EMANCIPAÇÃO
Nesta quarta-feira (13), os municípios de Santanópolis e Água Fria celebraram 54 anos de emancipação política e, com o objetivo de parabenizá-los, o deputado estadual Gika Lopes protocolou na Assembleia Legislativa duas moções de congratulação.
“São duas cidades que tenho muito apreço e admiração, municípios que avançaram bastante nos últimos anos, mas ainda precisam de uma atenção especial para se desenvolverem ainda mais em relação a sua infraestrutura, segurança e economia. Reafirmo o compromisso de meu mandato para total apoio e contribuição, ” disse Gika Lopes.
Gika Lopes indicou a criação de um ligamento entre as Rodovias, BA-400 e a BA-084, que ligue o município de Água fria a Lamarão e também a recuperação ou recapeamento asfáltico da BA 084, do trecho que liga o município de Água Fria a Irara.
Para o município de Santanópolis, Gika tem defendido mais investimentos na segurança pública. Por intermédio do parlamentar o município recebeu uma nova viatura e tem solicitado também a nomeação de um Delegado.
O deputado também solicitou ao governo do Estado a pavimentação ou recursos para que possa ser realizado o calçamento da Rua Recanto dos Pássaros, no Loteamento Francisco Ferreira Filho e para a Rua Planejada II, conhecida como Rua da Faca, um trator e um poço artesiano, para Santanópolis.
Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
“São duas cidades que tenho muito apreço e admiração, municípios que avançaram bastante nos últimos anos, mas ainda precisam de uma atenção especial para se desenvolverem ainda mais em relação a sua infraestrutura, segurança e economia. Reafirmo o compromisso de meu mandato para total apoio e contribuição, ” disse Gika Lopes.
Gika Lopes indicou a criação de um ligamento entre as Rodovias, BA-400 e a BA-084, que ligue o município de Água fria a Lamarão e também a recuperação ou recapeamento asfáltico da BA 084, do trecho que liga o município de Água Fria a Irara.
Para o município de Santanópolis, Gika tem defendido mais investimentos na segurança pública. Por intermédio do parlamentar o município recebeu uma nova viatura e tem solicitado também a nomeação de um Delegado.
O deputado também solicitou ao governo do Estado a pavimentação ou recursos para que possa ser realizado o calçamento da Rua Recanto dos Pássaros, no Loteamento Francisco Ferreira Filho e para a Rua Planejada II, conhecida como Rua da Faca, um trator e um poço artesiano, para Santanópolis.
Kaio Macedo
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Neymar diz que gosta de farra e não assiste futebol
Neymar está de volta. Com as animadíssimas férias chegando ao fim, o craque do Barcelona compareceu ao Programa do Jô, da Rede Globo, exibido na madrugada desta quarta-feira, e falou sobre seleção brasileira, Olimpíada do Rio de Janeiro, o momento difícil vivido pelo amigo Lionel Messi e também sobre o que gosta de fazer no tempo livre. O jogador admitiu que não gosta de assistir futebol. “Eu não gosto de assistir a futebol. Ou eu jogo ou não assisto, porque fico muito nervoso”, disse o atacante, sem qualquer constrangimento. Ele disse ainda que seu filho, Davi Lucca, de quatro anos, também não acompanha o esporte por enquanto. “Ele não gosta de futebol.
Hoje, eu estava treinando e o chamaram para jogar futebol, mas ele respondeu que não gosta e que prefere ficar no iPad.” Messi e Neymar: sintonia até nas roupas de banho Neymar contou que nos primeiros anos de Barcelona chegou a “tremer” ao ver os grandes craques do futebol mundial a seu lado. “Logo que eu cheguei, dei de cara com Messi, Xavi, Iniesta, Daniel Alves, Piqué…eu pensava ‘caramba, parece que estou no videogame’. É difícil ver os seus ídolos no vestiário, mas depois fui acostumando com o tempo”.
Neymar se desculpa por ‘chilique’ após eliminação: “Me excedi” O jogador brasileiro ainda admitiu ser o mais festeiro da equipe catalã. “A galera do Barcelona é mais tranquila, só eu que gosto da farra mesmo (risos).” Ele ainda deu a entender que o companheiro Messi deve repensar a aposentadoria da seleção argentina.
“Futebol sem Messi e Messi sem futebol não é uma coisa que combina. Quem gosta de futebol, quer ver o melhor sempre em campo”, disse. Neymar disse ter voltado a treinar, já visando a disputa das Olimpíadas do Rio de Janeiro e elogiou o técnico da equipe olímpica Rogério Micale. “Tenho certeza que o Micale vai fazer um grande trabalho e nos conduzirá ao ouro. Se ele precisar da minha ajuda, estarei ali para ajudar”. Em outro arroubo de humildade, disse que espera agradar o treinador da seleção adulta, Tite. “Para mim, será uma grande honra trabalhar com ele. Mas, claro, primeiro terei que ser convocado”.
Hoje, eu estava treinando e o chamaram para jogar futebol, mas ele respondeu que não gosta e que prefere ficar no iPad.” Messi e Neymar: sintonia até nas roupas de banho Neymar contou que nos primeiros anos de Barcelona chegou a “tremer” ao ver os grandes craques do futebol mundial a seu lado. “Logo que eu cheguei, dei de cara com Messi, Xavi, Iniesta, Daniel Alves, Piqué…eu pensava ‘caramba, parece que estou no videogame’. É difícil ver os seus ídolos no vestiário, mas depois fui acostumando com o tempo”.
Neymar se desculpa por ‘chilique’ após eliminação: “Me excedi” O jogador brasileiro ainda admitiu ser o mais festeiro da equipe catalã. “A galera do Barcelona é mais tranquila, só eu que gosto da farra mesmo (risos).” Ele ainda deu a entender que o companheiro Messi deve repensar a aposentadoria da seleção argentina.
“Futebol sem Messi e Messi sem futebol não é uma coisa que combina. Quem gosta de futebol, quer ver o melhor sempre em campo”, disse. Neymar disse ter voltado a treinar, já visando a disputa das Olimpíadas do Rio de Janeiro e elogiou o técnico da equipe olímpica Rogério Micale. “Tenho certeza que o Micale vai fazer um grande trabalho e nos conduzirá ao ouro. Se ele precisar da minha ajuda, estarei ali para ajudar”. Em outro arroubo de humildade, disse que espera agradar o treinador da seleção adulta, Tite. “Para mim, será uma grande honra trabalhar com ele. Mas, claro, primeiro terei que ser convocado”.
Avança no Senado PEC que libera desvinculação de receita até 2023
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga a autorização para que o governo utilize livremente parte de sua arrecadação, a chamada Desvinculação de Receitas da União (DRU), até 2023. O texto aprovado também eleva o porcentual de desvinculação de 20% para 30%. Com isso, a proposta, que é prioridade do governo Michel Temer, já pode ser levada a plenário.
A promulgação depende da aprovação, em dois turnos, por pelo menos 49 dos 81 senadores. A DRU é um mecanismo que dá mais liberdade ao governo no uso das receitas obtidas por meio de tributos federais vinculados por lei a fundos ou despesas. Na prática, permite à União aplicar os recursos carimbados para áreas como educação, saúde e previdência social em qualquer despesa considerada prioritária e na formação de superávit primário – desde que respeitando os gastos mínimos constitucionais exigidos para cada área. A proposta já passou pela Câmara dos Deputados. Se aprovada também no Senado, o governo federal poderá ter liberdade para realocar 30% das receitas obtidas com taxas e contribuições que hoje têm aplicação específica definida em lei.
Até o ano passado, esse porcentual era de 20%. O texto, já aprovado pela Câmara, ainda prorroga a DRU até o dia 31 de dezembro de 2023, estabelecendo que a autorização para remanejar o Orçamento da União será retroativa a 1º de janeiro deste ano. Em plenário, deputados tentaram retirar a possibilidade de a desvinculação retroagir por considerarem inconstitucional, mas não conseguiram aprovar emenda nesse sentido. A última autorização para a DRU venceu em 31 de dezembro de 2015. A PEC também prevê a criação de uma espécie de DRU para Estados e municípios – chamadas de DRE e DRM, respectivamente – nos mesmos termos da DRU, mas prevendo explicitamente que o remanejamento não pode afetar recursos destinados a saúde e educação.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) tentou adiar a votação na CCJ e apresentou requerimento para realizar uma audiência pública sobre o tema, com presença do ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, e outros especialistas. O pedido, no entanto, foi rejeitado por 13 votos a 8. Segundo Gleisi, não está claro o impacto que a medida terá sobre Estados e municípios. “Não somos contra o instrumento de desvinculação, mas temos dúvida sobre o mecanismo para Estados e municípios”, disse a senadora. “Acho temeroso votar esse assunto agora. Não temos informações sobre impacto em Estados e municípios. Ainda que se tire educação e saúde (da alçada da desvinculação), temos despesas importantes em Estados e municípios”, acrescentou.
O líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), defendeu o prosseguimento da votação da matéria na CCJ e sugeriu que a audiência pública solicitada por Gleisi seja realizada após a retomada dos trabalhos após o recesso do Parlamento. “Não tenho objeção a discutir a matéria, mas ela não será votada (em plenário) hoje. Nesse intervalo, teremos todo o tempo para discutir”, disse. Gleisi também argumentou que, entre a proposição da PEC e a votação agora, houve “mudança de diretrizes políticas” e a apresentação de outra PEC, que institui o teto de gastos.
“Se nós aprovamos DRU como está, com a PEC que está tramitando, com a visão do governo atual para Previdência, nós vamos sim estar tirando recursos da área social. Não vai ser mera flexibilização. Vão ser retirados recursos de áreas sociais”, disse. O relator da matéria, senador José Maranhão (PMDB-PB), já havia apresentado parecer favorável. Segundo ele, o projeto não irá atingir os recursos da saúde e da educação, o que poderia causar divergência na base aliada de Michel Temer.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou um voto em separado no qual defendeu a rejeição da PEC. O senador argumentou que a DRU restringe os gastos em áreas sociais, como saúde e educação, “à reserva do possível”. “É fundamental reconhecer que contribuições sociais foram criadas para atender saúde, educação. Logo, em consonância com isso, é fundamental que tenham direcionamento a essas áreas”, disse. Randolfe Rodrigues disse ainda que, em vez de “ignorar prioridades constitucionais”, o Executivo deveria implementar “política qualificada de contenção de gastos” para equilibrar as contas públicas. “Esta matéria fere direitos e princípios constitucionais”, afirmou o senador. Além do senador da Rede, foram contrários à PEC da DRU os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ), Roberto Requião (PMDB-PR) e José Pimentel (PT-CE). (Com Estadão Conteúdo)
A promulgação depende da aprovação, em dois turnos, por pelo menos 49 dos 81 senadores. A DRU é um mecanismo que dá mais liberdade ao governo no uso das receitas obtidas por meio de tributos federais vinculados por lei a fundos ou despesas. Na prática, permite à União aplicar os recursos carimbados para áreas como educação, saúde e previdência social em qualquer despesa considerada prioritária e na formação de superávit primário – desde que respeitando os gastos mínimos constitucionais exigidos para cada área. A proposta já passou pela Câmara dos Deputados. Se aprovada também no Senado, o governo federal poderá ter liberdade para realocar 30% das receitas obtidas com taxas e contribuições que hoje têm aplicação específica definida em lei.
Até o ano passado, esse porcentual era de 20%. O texto, já aprovado pela Câmara, ainda prorroga a DRU até o dia 31 de dezembro de 2023, estabelecendo que a autorização para remanejar o Orçamento da União será retroativa a 1º de janeiro deste ano. Em plenário, deputados tentaram retirar a possibilidade de a desvinculação retroagir por considerarem inconstitucional, mas não conseguiram aprovar emenda nesse sentido. A última autorização para a DRU venceu em 31 de dezembro de 2015. A PEC também prevê a criação de uma espécie de DRU para Estados e municípios – chamadas de DRE e DRM, respectivamente – nos mesmos termos da DRU, mas prevendo explicitamente que o remanejamento não pode afetar recursos destinados a saúde e educação.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) tentou adiar a votação na CCJ e apresentou requerimento para realizar uma audiência pública sobre o tema, com presença do ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, e outros especialistas. O pedido, no entanto, foi rejeitado por 13 votos a 8. Segundo Gleisi, não está claro o impacto que a medida terá sobre Estados e municípios. “Não somos contra o instrumento de desvinculação, mas temos dúvida sobre o mecanismo para Estados e municípios”, disse a senadora. “Acho temeroso votar esse assunto agora. Não temos informações sobre impacto em Estados e municípios. Ainda que se tire educação e saúde (da alçada da desvinculação), temos despesas importantes em Estados e municípios”, acrescentou.
O líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), defendeu o prosseguimento da votação da matéria na CCJ e sugeriu que a audiência pública solicitada por Gleisi seja realizada após a retomada dos trabalhos após o recesso do Parlamento. “Não tenho objeção a discutir a matéria, mas ela não será votada (em plenário) hoje. Nesse intervalo, teremos todo o tempo para discutir”, disse. Gleisi também argumentou que, entre a proposição da PEC e a votação agora, houve “mudança de diretrizes políticas” e a apresentação de outra PEC, que institui o teto de gastos.
“Se nós aprovamos DRU como está, com a PEC que está tramitando, com a visão do governo atual para Previdência, nós vamos sim estar tirando recursos da área social. Não vai ser mera flexibilização. Vão ser retirados recursos de áreas sociais”, disse. O relator da matéria, senador José Maranhão (PMDB-PB), já havia apresentado parecer favorável. Segundo ele, o projeto não irá atingir os recursos da saúde e da educação, o que poderia causar divergência na base aliada de Michel Temer.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou um voto em separado no qual defendeu a rejeição da PEC. O senador argumentou que a DRU restringe os gastos em áreas sociais, como saúde e educação, “à reserva do possível”. “É fundamental reconhecer que contribuições sociais foram criadas para atender saúde, educação. Logo, em consonância com isso, é fundamental que tenham direcionamento a essas áreas”, disse. Randolfe Rodrigues disse ainda que, em vez de “ignorar prioridades constitucionais”, o Executivo deveria implementar “política qualificada de contenção de gastos” para equilibrar as contas públicas. “Esta matéria fere direitos e princípios constitucionais”, afirmou o senador. Além do senador da Rede, foram contrários à PEC da DRU os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ), Roberto Requião (PMDB-PR) e José Pimentel (PT-CE). (Com Estadão Conteúdo)
Ranking põe Bahia em 2º lugar em mortes por acidentes em rodovias federais em 2015
Pesquisa da Polícia Rodoviária Federal (PRF) aponta a Bahia como o segundo estado com mais mortes em estradas federais em 2015. No total, 641 pessoas morreram no ano passado em trechos de BRs que cortam o estado. O número corresponde a sete mortes a cada quatro dias. As BRs 101 e 116 registraram mais mortes. Fatores como imprudência, excesso de velocidade, ultrapassagens proibidas e a combinação entre álcool e direção são as principais causas de acidentes. Um dos trechos mais perigosos é a BR-324, com o trecho da Jaqueira do Carneiro (na entrada de Salvador) ficando entre os que mais preocupam pelo risco de acidentes. Ainda conforme a PRF, em 2015, foram registrados 122.007 acidentes nas rodovias federais de todo país, com 90.110 feridos e 6.859 mortes. A média é de 20 mortes por dia em todo o território nacional. Minas Gerais que lidera o ranking de acidentes com 961 mortes em 2015.Fonte:Bahia Noticias
Lava Jato: Gravação indica negociação para evitar delações premiadas
Uma gravação anexada a um dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) indica o funcionamento de negociações em torno das delações premiadas no esquema de corrupção da Petrobras. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a gravação envolve Alexandre Margotto, ex-sócio do corretor de valores Lúcio Funaro, apontado como operador do deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
No áudio, Margotto pede dinheiro para não depor contra Funaro. "Eu quero estar do lado do Lúcio e que ele não me desampare financeiramente nem juridicamente. Mas eu já quero cem pau agora, R$ 100 mil", afirma, a um interlocutor identificado como Bob. O diálogo, ao qual Folha teve acesso, foi anexado pela defesa de Funaro aos autos do processo que resulltaram em sua prisão preventiva no dia 1º. O corretor é acusado de ser operador de Cunha em um esquema de corrupção na Caixa Econômica. A conversa revela outro caso de negociação para evitar delação.
O interlocutor identificado como Bob pergunta a Margotto o que ele poderia falar sobre a disputa entre Funaro e o grupo Schahin. "Não depor contra ele já é um grande favor. Eu sei toda a história do Schahin", diz Margotto, que também afirma que Funaro "comprou um juiz que eu arrumei". A Schahin é investigada pela Lava Jato e acusa Cunha e Funaro de terem chantageado a empresa no Congresso. O motivo alegado seria uma dívida de R$1 bilhão que Funaro cobra, após prejuízo que a empreiteira teria lhe causado em uma obra de hidrelétrica em Rondônia. No áudio, gravado em abril, Margotto fala que encontraria um advogado no dia seguinte. O encontro seria para discutir sua delação.
O advogado também foi alvo de mandados de busca e apreensão na Operação Sépsis, que prendeu Funaro. Margotto pede o pagamento de dívidas que o corretor teria com ele, somando cerca de R$ 12 milhões, além dos R$ 100 mil emergenciais. "Primeiro, só não quero ser preso. Segundo, ter dinheiro para pagar minhas contas".
No áudio, Margotto pede dinheiro para não depor contra Funaro. "Eu quero estar do lado do Lúcio e que ele não me desampare financeiramente nem juridicamente. Mas eu já quero cem pau agora, R$ 100 mil", afirma, a um interlocutor identificado como Bob. O diálogo, ao qual Folha teve acesso, foi anexado pela defesa de Funaro aos autos do processo que resulltaram em sua prisão preventiva no dia 1º. O corretor é acusado de ser operador de Cunha em um esquema de corrupção na Caixa Econômica. A conversa revela outro caso de negociação para evitar delação.
O interlocutor identificado como Bob pergunta a Margotto o que ele poderia falar sobre a disputa entre Funaro e o grupo Schahin. "Não depor contra ele já é um grande favor. Eu sei toda a história do Schahin", diz Margotto, que também afirma que Funaro "comprou um juiz que eu arrumei". A Schahin é investigada pela Lava Jato e acusa Cunha e Funaro de terem chantageado a empresa no Congresso. O motivo alegado seria uma dívida de R$1 bilhão que Funaro cobra, após prejuízo que a empreiteira teria lhe causado em uma obra de hidrelétrica em Rondônia. No áudio, gravado em abril, Margotto fala que encontraria um advogado no dia seguinte. O encontro seria para discutir sua delação.
O advogado também foi alvo de mandados de busca e apreensão na Operação Sépsis, que prendeu Funaro. Margotto pede o pagamento de dívidas que o corretor teria com ele, somando cerca de R$ 12 milhões, além dos R$ 100 mil emergenciais. "Primeiro, só não quero ser preso. Segundo, ter dinheiro para pagar minhas contas".
MP baiano apareceu em 22° lugar no último ranking do último trimestre no Portal da Transparência.
A atuação do Ministério Público da Bahia (MP-BA), que ficou em penúltimo lugar no Ranking da Transparência no último ranking emitido, foi avaliada por Janina Schuenck, presidente da Associação do Ministério Público da Bahia (Ampeb). A gestora completou um ano à frente do órgão e também comentou, em entrevista ao Bahia Notícias, a situação das comarcas no interior do Estado e a importância da atuação do MP diante da situação e crise política e econômica atual. “Nesse cenário de crise política e econômica, o MP deve exercer o protagonismo, garantindo os direitos da sociedade, zelando para que as prerrogativas na sua atuação independente sejam estabelecidas, e zelando para que não haja mudança nos instrumentos de atuação sob o argumento de que a crise impõe”, afirmou Janina. E adicionou que “é preciso, nestes momentos, estar atento, não transigir com garantias e com prerrogativas, ainda mais no caso do Ministério Público (MP), que existe para assegurar a independência no trabalho desenvolvido em prol do interesse público.”
O país passa por um momento de crise política e financeira. O ano também será marcado por eleições estaduais. Quais os desafios estruturais e institucionais que o atual contexto impõe ao Ministério Público e consequentemente à Ampeb?
Em cenários de crise é que se forjam grandes líderes. O cenário de crise não é só um cenário de lamentação. É onde podemos buscar fortalecimento institucional. É preciso, nestes momentos, estar atento, não transigir com garantias e com prerrogativas, ainda mais no caso do Ministério Público (MP), que existe para assegurar a independência no trabalho desenvolvido em prol do interesse público. Existe uma operação, que é a Lava Jato, que está alcançado grandes figuras, no cenário político e econômico do país. Isso faz com que, dentre outras consequências, haja uma melhor percepção do trabalho do parquet no combate à corrupção e à criminalidade, que é uma das funções na defesa do interesse público. Mas a gente tem um exponencial de dificuldade decorrente da atuação do ministério em cenário de crise política, que são os Projetos de Lei e de Ementa à Constituição que afetam diretamente à atuação ou afetam garantias do Ministério Público. Existem projetos que atingem diversas áreas, por exemplo o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 65/2012 prevendo a desnecessidade de licenciamento ambiental para obras de grande impacto. E isso na área ambiental será um desastre, além de o MP na parte ambiental. De outro lado, existem projetos que buscam cercear direitos do MP, como a do teto remuneratório. Por exemplo, em época de eleição é formada a Justiça Eleitoral, que não tem um corpo próprio. Quando os juízes e promotores trabalham para a justiça eleitoral e não exerce sua função natural, é pago um percentual para esses juízes e promotores que estão tendo um acréscimo em seus trabalhos ordinários. E isso é uma distorção, é uma forma de retaliação que a gente não pode admitir. Alguns principais ataques vem diretamente à atuação do MP, como esse Projeto de Lei 233/2015, que versa sobre o regramento do inquérito civil e dos procedimentos correlatos a cargo do MP. Então nesse cenário de crise política e econômica, o MP deve exercer o protagonismo, garantindo os direitos da sociedade, zelando para que as prerrogativas na sua atuação independente sejam estabelecidas, e zelando para que não haja mudança nos instrumentos de atuação sob o argumento de que a crise impõe algumas mudanças que não são nem justificadas no cenário normal, nem no cenário de crise.
A gestão da procuradora-geral de Justiça, Ediene Lousado, está prestes a completar quatro meses. Quais são as impressões desses primeiros meses e como anda o diálogo entre a procuradoria-geral e a Ampeb?
Nós já tivemos a oportunidade de conseguir uma conciliação num procedimento de controle administrativo que a AMPEB tinha iniciado no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) no ano passado a respeito de uma regra que havia sido reeditada. A regra afirmava que não poderia haver servidor e promotoria vaga, o que muitas vezes repercutia em portas fechadas à população por inexistir alguém para atender. Essa regra havia sido reeditada e questionada no CNMP pela Associação, porque muito embora não tivesse o servidor, há um promotor que vai lá substituir. Sabemos que há um cenário de crise econômica, mas essa medida vem desde antes da crise e ela não poderia ser uma justificativa para que essa situação se eternizasse. Então tivemos o procedimento de controle administrativo de outubro do ano passado e a gente conseguiu, pela iniciativa do relator do CNMP, que propôs uma audiência de conciliação e a procuradora-geral assentiu em rever o ato e já fez uma publicação na qual a regra passa a ser buscar uma melhor estrutura dentro das possibilidades e a regra de inexistência de servidor deixa de existir. Isso foi um grande avanço para assegurar estrutura ao promotor e o funcionamento do serviço à população. Tivemos a oportunidade dessa conciliação e a AMPEB está aberta para buscar soluções conciliatórias, mas também está atenta para tomar todas as medidas que se fizerem necessárias quando uma solução antecipadamente conciliatória não for possível.
Como a senhora avalia a atuação do MP no interior do Estado? Quais são os maiores desafios de quem atuam nessas comarcas?
Eu penso que o grande desafio para o promotor do interior é a questão estrutural e a acumulação de função, que não significa dobro de salário. Atualmente nós temos pelo menos 180 promotorias vagas. Isso significa que mais da metade dos aproximadamente 300 colegas do interior tem que substituir e acumular funções. Ou até mesmo os colegas da capital têm que se deslocar para essas comarcas. Isso é algo que precisa ser visto pelo Estado, eu não digo imediatamente porque é impossível fazer concurso público em um ano de crise econômica, mas em médio prazo isso precisa ser visto porque, no momento em que as demandas da sociedade se tornam mais complexas, no momento em que o Ministério Público mostra a sua atuação, naturalmente as demandas reprimidas aparecem. Mas o grande desafio atual é acumular funções e gerenciar toda a demanda da sociedade em mais de uma atribuição. É preciso que a gente tenha uma adequada previsão orçamentária do Estado para que o MP tenha estrutura para desempenhar dentro de sua função. Eu digo mais, inclusive teria que ter uma mudança em âmbito nacional no que diz respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal, porque essa lei coloca como limite para o judiciário 6% da receita corrente líquida e para o MP, quando foi feita em 2001, previa 2%. E, como eu disse, no momento em que a instituição mostra trabalho, demandas reprimidas aparecem e a instituição vem sendo cada vez mais suscitada, então esse percentual de 2% máximo precisaria ser revisto. Isso deveria ser adequado porque a nomeação de novos membros para ocupar essas promotorias esbarra no limite financeiro que é o limite prudencial com gasto e despesa com pessoal e a gente ainda tem uma margem no Estado da Bahia. Outro desafio desses promotores é a dificuldade que ainda temos com a segurança institucional. Os promotores muitas vezes atuam no interior enfrentando organizações criminosas e essa questão de segurança institucional poderia ser aperfeiçoada. Eventualmente nós somos surpreendidos com casos de violência e a segurança institucional precisa ser aprimorada.
Atualmente o MP baiano apareceu em 22° lugar no último ranking do último trimestre no Portal da Transparência. Na sua avaliação, quais são as chances da Bahia aparecer melhor colocada nas próximas avaliações? E você vê um motivo pelo qual o MP-BA teve esse posicionamento?
Eu não tenho como mensurar as chances. Isso depende muito mais de uma postura da gestão da instituição. O que eu posso pontuar a respeito é que o MP tem como uma das suas metas de gestão estratégica a transparência dos órgãos públicos e, inclusive, foi premiado por essa meta recentemente. E que se o CNMP está vendo essa necessidade de melhora, que a gente deva aprimorar essa questão da transparência dentro da própria instituição. Eu acho que precisamos avançar nesse ranking, mas não tenho exatamente como mensurar as chances porque é necessário uma mudança de postura para se adequar ao que o CNMP exige. Eu sei que são vários os critérios analisados, então não vejo um motivo específico. Com certeza tem muita coisa a melhorar em publicação de atas, em fornecimento de informações. A gente espera que a procuradoria-geral avance nesse sentido em resposta aos expedientes, mas com certeza precisamos implementar a meta dentro da instituição.
A sua gestão completou um ano em junho. Que avaliação a senhora faz do seu período frente a associação? Qual a diferença da Ampeb de hoje para a que a senhora assumiu do ex-presidente?
Posso dizer que as gestões anteriores da Ampeb sempre encontraram um desafio e foram melhorando e as subsequentes, a partir dessa melhora, conseguem desenvolver uma atividade ainda mais aperfeiçoada. Eu encontrei a Ampeb com um aspecto gerencial muito bom, muito organizado, especialmente em relação a finanças, a pessoal, e isso possibilita sempre avançar. Entretanto, o fato de encontrar bom não nos autoriza cruzar os braços. Mas com certeza encontramos a AMPEB em uma situação de organização favorável para que pudéssemos continuar exercendo as funções, que são muitas, não apenas de congraçamento dos associados, temos também a prestação de serviço jurídico, intermediação de serviços, questão jurídica em processos administrativos, defesa de ataques pessoais que o membro do MP possa ter sofrido, entre outros. O momento político tem intensificado a necessidade de atuação institucional em um nível nacional. O momento externo ele já dá uma ideia de como vai ser a gestão. Essa questão da crise político e econômica, o “boom” legislativo de projetos de leis que estavam tramitando há muito tempo voltaram e essa atuação institucional em âmbito nacional teve que ser intensificada naturalmente, por causa dessa demanda. O que eu posso dizer de marca, de diferente, na atual diretoria é que a gente tem buscado aprimorar a comunicação. Com os associados, veículos de imprensa e com a própria sociedade.Fonte:Bahia Noticias
O país passa por um momento de crise política e financeira. O ano também será marcado por eleições estaduais. Quais os desafios estruturais e institucionais que o atual contexto impõe ao Ministério Público e consequentemente à Ampeb?
Em cenários de crise é que se forjam grandes líderes. O cenário de crise não é só um cenário de lamentação. É onde podemos buscar fortalecimento institucional. É preciso, nestes momentos, estar atento, não transigir com garantias e com prerrogativas, ainda mais no caso do Ministério Público (MP), que existe para assegurar a independência no trabalho desenvolvido em prol do interesse público. Existe uma operação, que é a Lava Jato, que está alcançado grandes figuras, no cenário político e econômico do país. Isso faz com que, dentre outras consequências, haja uma melhor percepção do trabalho do parquet no combate à corrupção e à criminalidade, que é uma das funções na defesa do interesse público. Mas a gente tem um exponencial de dificuldade decorrente da atuação do ministério em cenário de crise política, que são os Projetos de Lei e de Ementa à Constituição que afetam diretamente à atuação ou afetam garantias do Ministério Público. Existem projetos que atingem diversas áreas, por exemplo o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 65/2012 prevendo a desnecessidade de licenciamento ambiental para obras de grande impacto. E isso na área ambiental será um desastre, além de o MP na parte ambiental. De outro lado, existem projetos que buscam cercear direitos do MP, como a do teto remuneratório. Por exemplo, em época de eleição é formada a Justiça Eleitoral, que não tem um corpo próprio. Quando os juízes e promotores trabalham para a justiça eleitoral e não exerce sua função natural, é pago um percentual para esses juízes e promotores que estão tendo um acréscimo em seus trabalhos ordinários. E isso é uma distorção, é uma forma de retaliação que a gente não pode admitir. Alguns principais ataques vem diretamente à atuação do MP, como esse Projeto de Lei 233/2015, que versa sobre o regramento do inquérito civil e dos procedimentos correlatos a cargo do MP. Então nesse cenário de crise política e econômica, o MP deve exercer o protagonismo, garantindo os direitos da sociedade, zelando para que as prerrogativas na sua atuação independente sejam estabelecidas, e zelando para que não haja mudança nos instrumentos de atuação sob o argumento de que a crise impõe algumas mudanças que não são nem justificadas no cenário normal, nem no cenário de crise.
A gestão da procuradora-geral de Justiça, Ediene Lousado, está prestes a completar quatro meses. Quais são as impressões desses primeiros meses e como anda o diálogo entre a procuradoria-geral e a Ampeb?
Nós já tivemos a oportunidade de conseguir uma conciliação num procedimento de controle administrativo que a AMPEB tinha iniciado no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) no ano passado a respeito de uma regra que havia sido reeditada. A regra afirmava que não poderia haver servidor e promotoria vaga, o que muitas vezes repercutia em portas fechadas à população por inexistir alguém para atender. Essa regra havia sido reeditada e questionada no CNMP pela Associação, porque muito embora não tivesse o servidor, há um promotor que vai lá substituir. Sabemos que há um cenário de crise econômica, mas essa medida vem desde antes da crise e ela não poderia ser uma justificativa para que essa situação se eternizasse. Então tivemos o procedimento de controle administrativo de outubro do ano passado e a gente conseguiu, pela iniciativa do relator do CNMP, que propôs uma audiência de conciliação e a procuradora-geral assentiu em rever o ato e já fez uma publicação na qual a regra passa a ser buscar uma melhor estrutura dentro das possibilidades e a regra de inexistência de servidor deixa de existir. Isso foi um grande avanço para assegurar estrutura ao promotor e o funcionamento do serviço à população. Tivemos a oportunidade dessa conciliação e a AMPEB está aberta para buscar soluções conciliatórias, mas também está atenta para tomar todas as medidas que se fizerem necessárias quando uma solução antecipadamente conciliatória não for possível.
Como a senhora avalia a atuação do MP no interior do Estado? Quais são os maiores desafios de quem atuam nessas comarcas?
Eu penso que o grande desafio para o promotor do interior é a questão estrutural e a acumulação de função, que não significa dobro de salário. Atualmente nós temos pelo menos 180 promotorias vagas. Isso significa que mais da metade dos aproximadamente 300 colegas do interior tem que substituir e acumular funções. Ou até mesmo os colegas da capital têm que se deslocar para essas comarcas. Isso é algo que precisa ser visto pelo Estado, eu não digo imediatamente porque é impossível fazer concurso público em um ano de crise econômica, mas em médio prazo isso precisa ser visto porque, no momento em que as demandas da sociedade se tornam mais complexas, no momento em que o Ministério Público mostra a sua atuação, naturalmente as demandas reprimidas aparecem. Mas o grande desafio atual é acumular funções e gerenciar toda a demanda da sociedade em mais de uma atribuição. É preciso que a gente tenha uma adequada previsão orçamentária do Estado para que o MP tenha estrutura para desempenhar dentro de sua função. Eu digo mais, inclusive teria que ter uma mudança em âmbito nacional no que diz respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal, porque essa lei coloca como limite para o judiciário 6% da receita corrente líquida e para o MP, quando foi feita em 2001, previa 2%. E, como eu disse, no momento em que a instituição mostra trabalho, demandas reprimidas aparecem e a instituição vem sendo cada vez mais suscitada, então esse percentual de 2% máximo precisaria ser revisto. Isso deveria ser adequado porque a nomeação de novos membros para ocupar essas promotorias esbarra no limite financeiro que é o limite prudencial com gasto e despesa com pessoal e a gente ainda tem uma margem no Estado da Bahia. Outro desafio desses promotores é a dificuldade que ainda temos com a segurança institucional. Os promotores muitas vezes atuam no interior enfrentando organizações criminosas e essa questão de segurança institucional poderia ser aperfeiçoada. Eventualmente nós somos surpreendidos com casos de violência e a segurança institucional precisa ser aprimorada.
Atualmente o MP baiano apareceu em 22° lugar no último ranking do último trimestre no Portal da Transparência. Na sua avaliação, quais são as chances da Bahia aparecer melhor colocada nas próximas avaliações? E você vê um motivo pelo qual o MP-BA teve esse posicionamento?
Eu não tenho como mensurar as chances. Isso depende muito mais de uma postura da gestão da instituição. O que eu posso pontuar a respeito é que o MP tem como uma das suas metas de gestão estratégica a transparência dos órgãos públicos e, inclusive, foi premiado por essa meta recentemente. E que se o CNMP está vendo essa necessidade de melhora, que a gente deva aprimorar essa questão da transparência dentro da própria instituição. Eu acho que precisamos avançar nesse ranking, mas não tenho exatamente como mensurar as chances porque é necessário uma mudança de postura para se adequar ao que o CNMP exige. Eu sei que são vários os critérios analisados, então não vejo um motivo específico. Com certeza tem muita coisa a melhorar em publicação de atas, em fornecimento de informações. A gente espera que a procuradoria-geral avance nesse sentido em resposta aos expedientes, mas com certeza precisamos implementar a meta dentro da instituição.
A sua gestão completou um ano em junho. Que avaliação a senhora faz do seu período frente a associação? Qual a diferença da Ampeb de hoje para a que a senhora assumiu do ex-presidente?
Posso dizer que as gestões anteriores da Ampeb sempre encontraram um desafio e foram melhorando e as subsequentes, a partir dessa melhora, conseguem desenvolver uma atividade ainda mais aperfeiçoada. Eu encontrei a Ampeb com um aspecto gerencial muito bom, muito organizado, especialmente em relação a finanças, a pessoal, e isso possibilita sempre avançar. Entretanto, o fato de encontrar bom não nos autoriza cruzar os braços. Mas com certeza encontramos a AMPEB em uma situação de organização favorável para que pudéssemos continuar exercendo as funções, que são muitas, não apenas de congraçamento dos associados, temos também a prestação de serviço jurídico, intermediação de serviços, questão jurídica em processos administrativos, defesa de ataques pessoais que o membro do MP possa ter sofrido, entre outros. O momento político tem intensificado a necessidade de atuação institucional em um nível nacional. O momento externo ele já dá uma ideia de como vai ser a gestão. Essa questão da crise político e econômica, o “boom” legislativo de projetos de leis que estavam tramitando há muito tempo voltaram e essa atuação institucional em âmbito nacional teve que ser intensificada naturalmente, por causa dessa demanda. O que eu posso dizer de marca, de diferente, na atual diretoria é que a gente tem buscado aprimorar a comunicação. Com os associados, veículos de imprensa e com a própria sociedade.Fonte:Bahia Noticias
Substância derivada da romã tem propriedades antienvelhecimento, diz estudo
Pesquisadores descobriram que uma substância derivada da romã tem propriedades potenciais de antienvelhecimento. Resultados de testes com camundongos mostraram um aumento médio de 42% na resistência dos animais para correr após a aplicação da substância urolithin A. A coluna Saúde também destaca que 17 mil médicos brasileiros formados no exterior não têm diploma reconhecido e que Salvador recebe a 19ª edição do Hepatologia do Milênio, evento que discute evolução para cura da hepatite C, com diagnóstico precoce como desafio.Fonte:Bahia Noticias
Resposta:Documento mostra que Ferreirinha está apto a ser candidato a prefeito de Serrinha
Olá, José Ribeiro:
Embora não more mais nem vote em Serrinha(estou fora há mais de 20 anos), estou sempre acessando o seu bem informado site para saber dos últimos acontecimentos da Velha Serra, inclusive sobre a política local.
Recentemente, numa dessas minhas passagens pelo seu site, li que o ex-prefeito Dr.Ferreirinha é novamente candidato a prefeito, lançado e apoiado pelo atual gestor Osni Cardoso, do PT. Essa notícia para mim foi uma surpresa, pois li outro dia no seu site que o Dr. Lomes falou que o Dr. Ferreirinha não podia se candidatar porque tem problemas de aprovação de contas de suas gestões anteriores à frente da prefeitura local.
Afinal, José Ribeiro, o Dr. Ferreirinha pode ou não pode se candidatar? A minha dúvida é porque o Dr. Lomes sempre foi um homem íntegro, responsável e bem informado, e não iria dar uma declaração dessas se não tivesse o devido conhecimento do problema. Gostaria que o nobre radialista esclarecesse essa situação. Grato, um forte abraço do seu leitor, Jorge R. Magalhães/Aracaju-SE.Fonte:Email
Embora não more mais nem vote em Serrinha(estou fora há mais de 20 anos), estou sempre acessando o seu bem informado site para saber dos últimos acontecimentos da Velha Serra, inclusive sobre a política local.
Recentemente, numa dessas minhas passagens pelo seu site, li que o ex-prefeito Dr.Ferreirinha é novamente candidato a prefeito, lançado e apoiado pelo atual gestor Osni Cardoso, do PT. Essa notícia para mim foi uma surpresa, pois li outro dia no seu site que o Dr. Lomes falou que o Dr. Ferreirinha não podia se candidatar porque tem problemas de aprovação de contas de suas gestões anteriores à frente da prefeitura local.
Afinal, José Ribeiro, o Dr. Ferreirinha pode ou não pode se candidatar? A minha dúvida é porque o Dr. Lomes sempre foi um homem íntegro, responsável e bem informado, e não iria dar uma declaração dessas se não tivesse o devido conhecimento do problema. Gostaria que o nobre radialista esclarecesse essa situação. Grato, um forte abraço do seu leitor, Jorge R. Magalhães/Aracaju-SE.Fonte:Email
Venda de discos cai 14% nos EUA – mas vinil surpreende
A venda de álbuns se manteve em baixa em 2016, com uma redução de 14%, destacou nesta terça-feira a Nielsen Music em seu informe semestral. Segundo o relatório, os consumidores do mercado de música compraram 100,3 milhões de álbuns físicos ou baixados na internet nos primeiros seis meses do
Grammy impulsiona vendas de discos de Adele e Bieber Apenas três discos venderam pelo menos 1 milhão de cópias nesse período: 25, da britânica Adele, Views, do rapper canadense Drake, e Lemonade, da americana Beyoncé.
Comparativamente, porém, o mercado obteve leve melhor, já que no primeiro semestre de 2015 só um álbum vendeu mais de um milhão de cópias, 1989, de Taylor Swift. Enquanto isso, o streaming (formato que permite ouvir a música, mas não baixá-la da internet) continua crescendo rapidamente, com alta de 58,7% no primeiro semestre em relação ao mesmo período no ano passado. Vinil — Um ponto de destaque para a venda de álbuns tradicionais tem sido o vinil, que aumentou 11,5% na primeira metade de 2016, apesar de o setor continuar sendo menor do que o dos CDs e dos downloads.
O vinil costuma agregar mais colecionadores e fãs de música do que pessoas que ouvem casualmente. O álbum que ficou no topo das vendas de vinis foi Blackstar, de David Bowie, que foi lançado dois dias antes da sua morte, em 10 de janeiro, após uma longa batalha contra o câncer. Blackstar foi o 8º álbum mais vendido no geral no semestre, incluindo todos os formatos. Ainda no top 10 estão dois álbuns de Prince, outra lenda da música que morreu neste ano. (Com Agência France-Presse)
Grammy impulsiona vendas de discos de Adele e Bieber Apenas três discos venderam pelo menos 1 milhão de cópias nesse período: 25, da britânica Adele, Views, do rapper canadense Drake, e Lemonade, da americana Beyoncé.
Comparativamente, porém, o mercado obteve leve melhor, já que no primeiro semestre de 2015 só um álbum vendeu mais de um milhão de cópias, 1989, de Taylor Swift. Enquanto isso, o streaming (formato que permite ouvir a música, mas não baixá-la da internet) continua crescendo rapidamente, com alta de 58,7% no primeiro semestre em relação ao mesmo período no ano passado. Vinil — Um ponto de destaque para a venda de álbuns tradicionais tem sido o vinil, que aumentou 11,5% na primeira metade de 2016, apesar de o setor continuar sendo menor do que o dos CDs e dos downloads.
O vinil costuma agregar mais colecionadores e fãs de música do que pessoas que ouvem casualmente. O álbum que ficou no topo das vendas de vinis foi Blackstar, de David Bowie, que foi lançado dois dias antes da sua morte, em 10 de janeiro, após uma longa batalha contra o câncer. Blackstar foi o 8º álbum mais vendido no geral no semestre, incluindo todos os formatos. Ainda no top 10 estão dois álbuns de Prince, outra lenda da música que morreu neste ano. (Com Agência France-Presse)
terça-feira, 12 de julho de 2016
Lula afirma que está ‘mais fácil’ derrubar processo de impeachment
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (12) que está “mais fácil” dar fim ao processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no Congresso. Em entrevista à Rádio Jornal, de Petrolina (PE), Lula calculou que o resultado está nas mãos de seis senadores.
"Antes você tinha uma Câmara incontrolável. Agora Dilma está dependendo de seis votos, são seis senadores que podem mudar o destino do país, devolvendo a Dilma o mandato popular que o povo deu a ela e, portanto, somente o povo poderia tirá-la", disse. Ainda durante a entrevista, o ex-presidente afirmou ter discutido com Dilma o cenário econômico brasileiro várias vezes, mas sugeriu não ter sido ouvido pela sucessora.
"Mas a gente respeita a pessoa que está no mandato, que diz o que quer e como quer", afirmou. Depois de passar por Juazeiro e Petrolina, Lula participará da Plenária do 2° Conselho Deliberativo da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado Pernambuco (Fetape) nesta terça, às 16h, em Carpina (PE).
"Antes você tinha uma Câmara incontrolável. Agora Dilma está dependendo de seis votos, são seis senadores que podem mudar o destino do país, devolvendo a Dilma o mandato popular que o povo deu a ela e, portanto, somente o povo poderia tirá-la", disse. Ainda durante a entrevista, o ex-presidente afirmou ter discutido com Dilma o cenário econômico brasileiro várias vezes, mas sugeriu não ter sido ouvido pela sucessora.
"Mas a gente respeita a pessoa que está no mandato, que diz o que quer e como quer", afirmou. Depois de passar por Juazeiro e Petrolina, Lula participará da Plenária do 2° Conselho Deliberativo da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado Pernambuco (Fetape) nesta terça, às 16h, em Carpina (PE).
Unaids aponta que infecções por HIV tiveram aumento no Brasil
Um relatório divulgado nesta terça (12) pela Unaids, conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids aponta que a redução de novas infecções por HIV em adultos tem estagnado e que alguns países, inclusive, tiveram aumento de novos casos. No Brasil, por exemplo, o número anual de novas infecções subiu de 43 mil, em 2010, para 44 mil, em 2015. Segundo a Unaids, o HIV atingiu o pico em 1997 e, desde então, o número de novas infecções diminui 40%. O problema é que não houve progresso na maioria das regiões entre 2010 e 2015.
édio e o norte da África tiveram um aumento de 4%. O diretor-executivo da Unaids, Michel Sidibé, observou que o alarme está tocando. "O poder de prevenção não está sendo realizado. Se houver um novo aumento de novas infecções por HIV agora, a epidemia vai se tornar impossível de controlar. O mundo precisa tomar medidas urgentes e imediatas para acabar com a lacuna na prevenção." O relatório aponta que em 2015 havia 36,7 milhões de pessoas com HIV no mundo, sendo 34,9 milhões adultos e 1,8 milhão de criança. Do total, 57% sabem que estão infectados, 46% já têm acesso a tratamento com drogas antirretrovirais e 38% conseguiram zerar sua carga viral.
No Brasil, em 2010 eram 700 mil pessoas com HIV, em 2015 passaram a ser 830 mil. Em 2015 o número de novas infecções no país foi de 44 mil entre adultos e menos de 500 entre crianças. A Unaids estabeleceu metas para acabar com a epidemia de HIV no ano de 2030. . Elas propõem que, em 2020, 90% das pessoas infectadas sejam diagnosticadas. Dentro desse grupo, que 90% receba tratamento com antirretrovirais. E que, finalmente, 90% das pessoas em tratamento tenham carga viral zerada.
édio e o norte da África tiveram um aumento de 4%. O diretor-executivo da Unaids, Michel Sidibé, observou que o alarme está tocando. "O poder de prevenção não está sendo realizado. Se houver um novo aumento de novas infecções por HIV agora, a epidemia vai se tornar impossível de controlar. O mundo precisa tomar medidas urgentes e imediatas para acabar com a lacuna na prevenção." O relatório aponta que em 2015 havia 36,7 milhões de pessoas com HIV no mundo, sendo 34,9 milhões adultos e 1,8 milhão de criança. Do total, 57% sabem que estão infectados, 46% já têm acesso a tratamento com drogas antirretrovirais e 38% conseguiram zerar sua carga viral.
No Brasil, em 2010 eram 700 mil pessoas com HIV, em 2015 passaram a ser 830 mil. Em 2015 o número de novas infecções no país foi de 44 mil entre adultos e menos de 500 entre crianças. A Unaids estabeleceu metas para acabar com a epidemia de HIV no ano de 2030. . Elas propõem que, em 2020, 90% das pessoas infectadas sejam diagnosticadas. Dentro desse grupo, que 90% receba tratamento com antirretrovirais. E que, finalmente, 90% das pessoas em tratamento tenham carga viral zerada.
Em 4 dias, quase 15 mil motoristas são multados por não ligar farol baixo de dia
Nos quatro primeiros dias de vigência da lei que obriga os veículos a circular com o farol baixo aceso em estradas federais durante o dia, cerca de 14,9 mil motoristas foram autuados por descumprirem a norma em rodovias federais. O balanço foi divulgado nesta terça-feira (12) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e contabiliza as multas aplicadas entre sexta-feira (8) e segunda-feira (11). A lei n° 13.290/2016 entrou em vigor no último dia 8.
Segundo a Agência Brasil, o motorista flagrado com as luzes apagadas comete infração média e recebe quatro pontos na carteira de habilitação, além de multa de R$ 85,13. De acordo com a PRF, os dados de infrações são preliminares, uma vez que o agente tem o prazo de até 5 dias para fazer o registro no sistema e o fechamento ocorre após 30 dias.
Na avaliação do órgão, o número de infrações aplicadas tende a cair com o passar dos dias devido ao trabalho educativo e à medida em que os condutores se acostumem com a lei e adquiram o hábito de ligar o farol. O objetivo da legislação é aumentar a segurança nas estradas e contribuir para a redução de acidentes frontais.
Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), estudos mostram que a presença de luzes acesas reduz entre 5% e 10% o número de colisões entre veículos durante o dia. O farol baixo não pode ser substituído por farol de milha, farol de neblina ou farolete. Já o uso de faróis de rodagem diurna (DRL - Daytime Running Light), ou faróis de LED, também é válido, segundo o Denatran.
O DRL é um filamento de luzes de LED presente em veículos mais modernos e acionado automaticamente quando o carro é ligado. Os motoristas de carros com esse dispositivo não precisam ligar o farol baixo. Manter os faróis acesos em luz baixa durante o dia já era obrigatório para ônibus em faixas próprias e para motocicletas. Também é obrigatório para todos os veículos em túneis.
Segundo a Agência Brasil, o motorista flagrado com as luzes apagadas comete infração média e recebe quatro pontos na carteira de habilitação, além de multa de R$ 85,13. De acordo com a PRF, os dados de infrações são preliminares, uma vez que o agente tem o prazo de até 5 dias para fazer o registro no sistema e o fechamento ocorre após 30 dias.
Na avaliação do órgão, o número de infrações aplicadas tende a cair com o passar dos dias devido ao trabalho educativo e à medida em que os condutores se acostumem com a lei e adquiram o hábito de ligar o farol. O objetivo da legislação é aumentar a segurança nas estradas e contribuir para a redução de acidentes frontais.
Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), estudos mostram que a presença de luzes acesas reduz entre 5% e 10% o número de colisões entre veículos durante o dia. O farol baixo não pode ser substituído por farol de milha, farol de neblina ou farolete. Já o uso de faróis de rodagem diurna (DRL - Daytime Running Light), ou faróis de LED, também é válido, segundo o Denatran.
O DRL é um filamento de luzes de LED presente em veículos mais modernos e acionado automaticamente quando o carro é ligado. Os motoristas de carros com esse dispositivo não precisam ligar o farol baixo. Manter os faróis acesos em luz baixa durante o dia já era obrigatório para ônibus em faixas próprias e para motocicletas. Também é obrigatório para todos os veículos em túneis.
Mais uma patifaria imobiliária de Lula
A pilha de patifarias imobiliárias envolvendo Lula não para de crescer. Nesta terça-feira, o Globo revelou mais uma descoberta da Lava Jato: em junho de 2010, a Odebrecht comprou um prédio de três andares em São Paulo para instalar a sede do Instituto Lula. A compra foi feita em nome da DAG Construtora, que em 2013 financiou a viagem de jatinho que levou Lula aos Estados Unidos, à República Dominicana e a Cuba. O projeto de reforma, encontrado numa pasta rosa pertencente a Marisa Letícia, reservou a cobertura para um apartamento com cinco suítes. Lula, como sempre, dirá que nunca soube de nada. O problema é que a Lava Jato sabe de tudo.Fonte:Blog Augusto Nunes
Para 70% dos brasileiros, CPMF é ‘injusta’, diz pesquisa
A recriação da CPMF deve enfrentar resistências da população, segundo a pesquisa “Retratos da Sociedade Brasileira – Serviços Públicos, tributação e gasto do governo”, realizada pelo Ibope Inteligência para a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ao todo, 73% dos brasileiros são contra o retorno do tributo, enquanto apenas 20% são favoráveis.
Os porcentuais são semelhantes aos observados em 2010, quando também se discutiu a volta da CPMF para elevar a arrecadação do governo destinada à saúde. Naquele ano, 72% eram contra e 20% a favor. Os entrevistados foram apresentados à atual proposta de recriação da CPMF como meio de arrecadação para a Previdência Social e saúde pública. Antes da explicação, apenas 32% sabiam dizer o que é a CPMF e a definiram como um tributo. “Isso mostra o grande desconhecimento da população sobre o tema, que tem ganhado destaque nas discussões sobre como corrigir o déficit fiscal”, alertou a CNI.
A resistência à recriação da CPMF pode ser explicada pela visão de 70% dos brasileiros de que se trata de um imposto injusto. Outros 59% acreditam que o tributo vai aumentar os preços dos produtos. “Esses resultados indicam que a maioria dos brasileiros entende que a CPMF, apesar de incidir sobre movimentações financeiras, impacta todos os brasileiros por ser embutida no preço dos produtos, consumidos por toda a população, inclusive os mais pobres”, diz a entidade.
Por fim, 61% dos brasileiros discordam total ou parcialmente de que a recriação da CPMF iria melhorar a vida dos brasileiros, uma vez que o governo teria mais recursos para investir em saúde e Previdência. Apenas 33% concordaram, total ou em parte, com a afirmação. A coleta de dados para a pesquisa ocorreu entre os dias 17 e 20 de março e ouviu 2.002 pessoas em 143 municípios. (Com Estadão Conteúdo)
Os porcentuais são semelhantes aos observados em 2010, quando também se discutiu a volta da CPMF para elevar a arrecadação do governo destinada à saúde. Naquele ano, 72% eram contra e 20% a favor. Os entrevistados foram apresentados à atual proposta de recriação da CPMF como meio de arrecadação para a Previdência Social e saúde pública. Antes da explicação, apenas 32% sabiam dizer o que é a CPMF e a definiram como um tributo. “Isso mostra o grande desconhecimento da população sobre o tema, que tem ganhado destaque nas discussões sobre como corrigir o déficit fiscal”, alertou a CNI.
A resistência à recriação da CPMF pode ser explicada pela visão de 70% dos brasileiros de que se trata de um imposto injusto. Outros 59% acreditam que o tributo vai aumentar os preços dos produtos. “Esses resultados indicam que a maioria dos brasileiros entende que a CPMF, apesar de incidir sobre movimentações financeiras, impacta todos os brasileiros por ser embutida no preço dos produtos, consumidos por toda a população, inclusive os mais pobres”, diz a entidade.
Por fim, 61% dos brasileiros discordam total ou parcialmente de que a recriação da CPMF iria melhorar a vida dos brasileiros, uma vez que o governo teria mais recursos para investir em saúde e Previdência. Apenas 33% concordaram, total ou em parte, com a afirmação. A coleta de dados para a pesquisa ocorreu entre os dias 17 e 20 de março e ouviu 2.002 pessoas em 143 municípios. (Com Estadão Conteúdo)
Mulher de Cunha chama como testemunhas 2 ministros de Temer
A jornalista Cláudia Cruz, mulher do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apresentou uma lista de 26 testemunhas de defesa no processo a que responde pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas perante a 13ª Vara Federal de Curitiba, em primeira instância. Entre os chamados, estão dois ministros do governo interino: Maurício Quintella (Transportes) e Bruno Araújo (Cidades); e seis deputados federais:
Jovair Arantes (PTB-GO), Gilberto Nascimento (PSC-SP), Hugo Motta (PMDB-PB), Felipe Maia (DEM-RN), Carlos Marun (PMDB-MS), e Átila Lins (PSD-AM). Jovair Arantes foi relator do processo do impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff; e Hugo Motta, presidente da CPI da Petrobras, encerrada no ano passado. A jornalista é suspeita de ter escondido recursos de propina em uma conta secreta no exterior, da qual era beneficiária final.
De acordo com o Ministério Público, o empresário Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira pagou 1,5 milhão de dólares ao deputado Eduardo Cunha para ser beneficiado em um contrato de aquisição, pela Petrobras, para exploração de um campo de petróleo em Benin, na África. Parte desse dinheiro teria sido repassada para contas em nome de offshores ou trusts, que alimentavam o cartão de crédito usado por Claudia em compras de artigos de luxo e no pagamento de cursos aos filhos do casal no Estados Unidos e na Inglaterra.
A defesa de Claudia enumera o que considera como violação ao direito do contraditório e à ampla defesa e “ilicitudes da prova”, citando vícios no acordo de cooperação jurídica internacional e a não tradução de informações bancárias vindas da Suíça. Por fim, os advogados Igor Tamasauskas e Pierpaolo Cruz Bottini pedem que o processo seja paralisado, que a denúncia contra Claudia seja rejeitada por “manifesta inépcia formal e material” e que ela seja “absolvida sumariamente”. A defesa também pediu à Justiça que devolva o passaporte da ré, uma vez que ela demonstrou “plena disposição em não se furtar a qualquer ato processual” ao comparecer para prestar depoimento diante do Ministério Público Federal.Fonte:Veja
Jovair Arantes (PTB-GO), Gilberto Nascimento (PSC-SP), Hugo Motta (PMDB-PB), Felipe Maia (DEM-RN), Carlos Marun (PMDB-MS), e Átila Lins (PSD-AM). Jovair Arantes foi relator do processo do impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff; e Hugo Motta, presidente da CPI da Petrobras, encerrada no ano passado. A jornalista é suspeita de ter escondido recursos de propina em uma conta secreta no exterior, da qual era beneficiária final.
De acordo com o Ministério Público, o empresário Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira pagou 1,5 milhão de dólares ao deputado Eduardo Cunha para ser beneficiado em um contrato de aquisição, pela Petrobras, para exploração de um campo de petróleo em Benin, na África. Parte desse dinheiro teria sido repassada para contas em nome de offshores ou trusts, que alimentavam o cartão de crédito usado por Claudia em compras de artigos de luxo e no pagamento de cursos aos filhos do casal no Estados Unidos e na Inglaterra.
A defesa de Claudia enumera o que considera como violação ao direito do contraditório e à ampla defesa e “ilicitudes da prova”, citando vícios no acordo de cooperação jurídica internacional e a não tradução de informações bancárias vindas da Suíça. Por fim, os advogados Igor Tamasauskas e Pierpaolo Cruz Bottini pedem que o processo seja paralisado, que a denúncia contra Claudia seja rejeitada por “manifesta inépcia formal e material” e que ela seja “absolvida sumariamente”. A defesa também pediu à Justiça que devolva o passaporte da ré, uma vez que ela demonstrou “plena disposição em não se furtar a qualquer ato processual” ao comparecer para prestar depoimento diante do Ministério Público Federal.Fonte:Veja
“Ele aparecia pegando dinheiro”, diz deputado
Candidato favorito na corrida para suceder o peemedebista Eduardo Cunha na presidência da Câmara, o deputado federal Rogério Rosso (PSD-DF) aparece recebendo propina em vídeo gravado pelo ex-secretário do governo do Distrito Federal Durval Barbosa.
A acusação foi feita por duas testemunhas ouvidas por VEJA: o deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) e o ex-gerente da Codeplan (Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal) Luiz Paulo Costa Sampaio. Durval Barbosa é delator do escândalo do mensalão do DEM no DF, esquema de cobrança de propina de empresas que prestavam serviços ao governo do DF e responsável direto por abreviar o mandato do então governador José Roberto Arruda (ex-DEM).
Às vésperas da eleição para o mandato-tampão na Câmara, Alberto Fraga e Luiz Paulo Sampaio aparecem como testemunhas do escândalo que pode minar as pretensões de Rosso. Os dois engrossam a lista das pessoas que dizem ter assistido ao vídeo em que Rogério Rosso aparece recebendo dinheiro. O primeiro de todos eles foi o técnico em informática Francinei Arruda Bezerra, que confirmou o episódio à justiça. “Assisti [ao vídeo], mas faz tempo. O próprio Durval me mostrou. Tem vídeo dele [Rogério Rosso] e tem vídeo da mulher [esposa de Rosso, Karina Rosso]. Ele aparecia pegando dinheiro”, disse Fraga a VEJA.
O deputado foi depositário das imagens por quase um semestre e as guardou em um lugar seguro. O motivo: Durval Barbosa tinha medo de morrer e não queria que as provas desaparecessem. O vídeo nunca veio a público. “O vídeo não vai aparecer, mas o Durval tem. Não vai aparecer porque o Durval não tem interesse em botar isso para fora agora. Eu fiquei como depositário desses vídeos durante quase dois meses. Durval tinha medo de morrer”, afirma. Luiz Paulo Costa Sampaio, que trabalhou com Francinei e com Durval Barbosa, também compromete o candidato à presidência da Câmara. Diz que ele próprio viu quatro vídeos do Rosso.
Em um deles, descreve que o deputado estava de camisa clara, e, sozinho, recebeu “dois ou três” maços recheados de notas de 100 reais e guardou a propina em uma sacola de papel, como as de lojas de shopping. O ex-funcionário da Codeplan tentou fechar um acordo de delação premiada, mas não conseguiu. A VEJA, o ex-servidor detalhou que, antes de repassar a propina, Durval exibiu os maços para que a Câmara pudesse captar as imagens. O dinheiro foi recolhido, segundo ele, de empresas de engenharia na parceria público-privada (PPP) que atuaria na construção do Centro Administrativo do Distrito Federal, uma obra que, segundo a controladoria-geral do DF, estava eivada de irregularidades.
O promotor Clayton Germano, que atua nas investigações da Operação Caixa de Pandora, contesta a existência do vídeo contra Rogério Rosso. “Falar de vídeo novo é politicagem, coisa de submundo”, diz. Segundo ele, Francinei não tem “credibilidade” e que apresenta versões conflitantes sobre a existência ou não de vídeos inéditos de políticos embolsando propina. “Não vamos dar corda para uma versão fantasiosa [de vídeo de Rosso]. A verdade não pode vir a conta gotas. Nas circunstâncias em que ele apresenta as informações, às vésperas da eleição na Câmara, parece politicalha”, afirmou. Procurado, o deputado Rogério Rosso não foi encontrado.Fonte:Veja
A acusação foi feita por duas testemunhas ouvidas por VEJA: o deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) e o ex-gerente da Codeplan (Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal) Luiz Paulo Costa Sampaio. Durval Barbosa é delator do escândalo do mensalão do DEM no DF, esquema de cobrança de propina de empresas que prestavam serviços ao governo do DF e responsável direto por abreviar o mandato do então governador José Roberto Arruda (ex-DEM).
Às vésperas da eleição para o mandato-tampão na Câmara, Alberto Fraga e Luiz Paulo Sampaio aparecem como testemunhas do escândalo que pode minar as pretensões de Rosso. Os dois engrossam a lista das pessoas que dizem ter assistido ao vídeo em que Rogério Rosso aparece recebendo dinheiro. O primeiro de todos eles foi o técnico em informática Francinei Arruda Bezerra, que confirmou o episódio à justiça. “Assisti [ao vídeo], mas faz tempo. O próprio Durval me mostrou. Tem vídeo dele [Rogério Rosso] e tem vídeo da mulher [esposa de Rosso, Karina Rosso]. Ele aparecia pegando dinheiro”, disse Fraga a VEJA.
O deputado foi depositário das imagens por quase um semestre e as guardou em um lugar seguro. O motivo: Durval Barbosa tinha medo de morrer e não queria que as provas desaparecessem. O vídeo nunca veio a público. “O vídeo não vai aparecer, mas o Durval tem. Não vai aparecer porque o Durval não tem interesse em botar isso para fora agora. Eu fiquei como depositário desses vídeos durante quase dois meses. Durval tinha medo de morrer”, afirma. Luiz Paulo Costa Sampaio, que trabalhou com Francinei e com Durval Barbosa, também compromete o candidato à presidência da Câmara. Diz que ele próprio viu quatro vídeos do Rosso.
Em um deles, descreve que o deputado estava de camisa clara, e, sozinho, recebeu “dois ou três” maços recheados de notas de 100 reais e guardou a propina em uma sacola de papel, como as de lojas de shopping. O ex-funcionário da Codeplan tentou fechar um acordo de delação premiada, mas não conseguiu. A VEJA, o ex-servidor detalhou que, antes de repassar a propina, Durval exibiu os maços para que a Câmara pudesse captar as imagens. O dinheiro foi recolhido, segundo ele, de empresas de engenharia na parceria público-privada (PPP) que atuaria na construção do Centro Administrativo do Distrito Federal, uma obra que, segundo a controladoria-geral do DF, estava eivada de irregularidades.
O promotor Clayton Germano, que atua nas investigações da Operação Caixa de Pandora, contesta a existência do vídeo contra Rogério Rosso. “Falar de vídeo novo é politicagem, coisa de submundo”, diz. Segundo ele, Francinei não tem “credibilidade” e que apresenta versões conflitantes sobre a existência ou não de vídeos inéditos de políticos embolsando propina. “Não vamos dar corda para uma versão fantasiosa [de vídeo de Rosso]. A verdade não pode vir a conta gotas. Nas circunstâncias em que ele apresenta as informações, às vésperas da eleição na Câmara, parece politicalha”, afirmou. Procurado, o deputado Rogério Rosso não foi encontrado.Fonte:Veja
Estado gasta quase 3x mais com alimentação de presos do que com refeição de policiais
O governo estadual desembolsa mais recursos para bancar a alimentação dos apenados nas unidades prisionais do estado do que ganham os policiais civis por meio de tickets de alimentação. De acordo com dados da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), o gasto diário com os internos chega a R$ 30,08, referentes ao desjejum (R$ 6,10), almoço (R$ 11,99) e jantar (R$ 11,99).
A Secretaria da Administração do Estado da Bahia (Saeb) não respondeu, até o fechamento desta reportagem, de quanto é o vale-refeição dos agentes da Polícia Civil. Mas o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), Marcos Maurício, informou que a categoria recebe benefício de R$ 11 por dia.
"Se for plantão, recebe R$ 22 para duas refeições, geralmente almoço e janta", acrescentou. De acordo com Maurício, o sindicato já colocou o reajuste na pauta de reivindicação, mas o governo atribui a responsabilidade à federação de servidores, que tem que negociar com o Conselho Permanente de Recursos Humanos do estado.
Seria este órgão, também chamado de Cope, o responsável por direcionar os reajustes. "Tem cinco anos que não foi alterado. Os valores dos presos é alterado todo ano. A situação é crítica. Todos os policiais civis, além de ganhar pouco, tem que complementar o valor para almoçar. A situação piora a cada dia que passa", reclamou.Fonte:Bahia Noticias
A Secretaria da Administração do Estado da Bahia (Saeb) não respondeu, até o fechamento desta reportagem, de quanto é o vale-refeição dos agentes da Polícia Civil. Mas o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), Marcos Maurício, informou que a categoria recebe benefício de R$ 11 por dia.
"Se for plantão, recebe R$ 22 para duas refeições, geralmente almoço e janta", acrescentou. De acordo com Maurício, o sindicato já colocou o reajuste na pauta de reivindicação, mas o governo atribui a responsabilidade à federação de servidores, que tem que negociar com o Conselho Permanente de Recursos Humanos do estado.
Seria este órgão, também chamado de Cope, o responsável por direcionar os reajustes. "Tem cinco anos que não foi alterado. Os valores dos presos é alterado todo ano. A situação é crítica. Todos os policiais civis, além de ganhar pouco, tem que complementar o valor para almoçar. A situação piora a cada dia que passa", reclamou.Fonte:Bahia Noticias
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