Michael Jackson parecia ter hábitos para lá de… peculiares. Segundo o site TMZ, Conrad Murray, o médico que foi condenado por homicídio culposo pela morte do cantor, afirma em um livro que o artista usava uma fantasia de palhaço para se encontrar com strippers e garotas de programa. Leia
Publicidade Murray também conta no livro de memórias This Is It, que foi escrito enquanto ele estava preso e ainda não tem previsão de ser lançado, que em alguns casos Jackson ainda inventava um sotaque e fingia ser uma vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) para se encontrar com mulheres.
De acordo com o TMZ, o médico conta diversas histórias sobre os encontros do cantor com garotas de programa quando ele morava em Las Vegas. Murray foi condenado a quatro anos de prisão em 2011 por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, pela morte do cantor, que aconteceu em 2009, por uma overdose de propofol, um poderoso anestésico que utilizava para induzir o sono.
No julgamento em primeira instância, os promotores argumentaram que o médico agiu de forma negligente ao administrar os medicamentos, que serviam para ajudar Jackson a dormir. Murray teve redução de sua pena por boa conduta e foi solto no final de outubro de 2013, mas perdeu sua licença de médico.
quarta-feira, 20 de julho de 2016
TSE divulga limite de gastos para eleições municipais deste ano
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta quarta-feira os limites de gastos para as campanhas e contratação de pessoal na eleição municipal deste ano. Segundo a tabela, candidatos a prefeito de São Paulo são os que poderão gastar mais: 45,4 milhões de reais no primeiro turno da disputa e 13,6 milhões de reais em um eventual segundo turno. Já os candidatos a vereador de Manaus (AM) são aqueles que poderão usar a maior quantia na campanha para ocupar uma vaga no Legislativo: até 26,8 milhões de reais.
O limite de gastos é baseado na eleição passada. No primeiro turno, corresponde a 70% do maior gasto declarado para o cargo de prefeito ou vereador em 2012. Nos locais onde houve dois turnos, corresponde a 50%. Já para o segundo turno das eleições deste ano, o teto fixado para as despesas corresponde a 30% dos 70% fixados para o primeiro turno. Os valores foram corrigidos de acordo com a variação de 33,76% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de outubro de 2012 a junho de 2016.
Nos cerca de 3.800 municípios com até 10.000 eleitores, o limite será de 108.000 reais para campanha de prefeito e de 10,8 mil reais para vereador, segundo a lei da reforma eleitoral de 2015.
O limite de gastos é baseado na eleição passada. No primeiro turno, corresponde a 70% do maior gasto declarado para o cargo de prefeito ou vereador em 2012. Nos locais onde houve dois turnos, corresponde a 50%. Já para o segundo turno das eleições deste ano, o teto fixado para as despesas corresponde a 30% dos 70% fixados para o primeiro turno. Os valores foram corrigidos de acordo com a variação de 33,76% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de outubro de 2012 a junho de 2016.
Nos cerca de 3.800 municípios com até 10.000 eleitores, o limite será de 108.000 reais para campanha de prefeito e de 10,8 mil reais para vereador, segundo a lei da reforma eleitoral de 2015.
Temer sanciona reajuste de servidores do Judiciário e do MPF
O presidente interino Michel Temer sancionou sem vetos os projetos de lei que garantem reajustes para servidores do Judiciário e do Ministério Público Federal (MPF). Apenas em 2017, os reajustes vão gerar impacto de mais de 5 bilhões de reais sobre as contas públicas.
As propostas, aprovadas no fim de junho pelo Senado, determinam reajuste de 41% dividido em oito parcelas aos servidores do Judiciário e de 12% aos funcionários do MPF. Os aumentos serão pagos gradativamente em parcelas até 2019. As duas leis serão publicadas na edição desta quinta-feira (21) do Diário Oficial da União.
‘Não há pacote de bondades’, diz MeirellesAlém do vencimento básico, as medidas preveem aumentos na gratificação judiciária e dos cargos em comissão. À época da aprovação, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse que os reajustes não teriam impacto negativo nas contas do governo. (Com Agência Brasil)
As propostas, aprovadas no fim de junho pelo Senado, determinam reajuste de 41% dividido em oito parcelas aos servidores do Judiciário e de 12% aos funcionários do MPF. Os aumentos serão pagos gradativamente em parcelas até 2019. As duas leis serão publicadas na edição desta quinta-feira (21) do Diário Oficial da União.
‘Não há pacote de bondades’, diz MeirellesAlém do vencimento básico, as medidas preveem aumentos na gratificação judiciária e dos cargos em comissão. À época da aprovação, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse que os reajustes não teriam impacto negativo nas contas do governo. (Com Agência Brasil)
Conheça as finalistas do concurso de Rainha da Vaquejada em Serrinha
A organização da Vaquejada em Serrinha acaba de divulgar a lista de finalistas do concurso que vai eleger a Rainha da festa. Ao todo, 18 mulheres foram escolhidas em pré-seleção com 79 candidatas.
As moças são naturais das cidades de Maracás, Ribeira do Pombal, Gavião, Feira de Santana, Serrinha, Ichu, Salvador, Valente, Candeias, Conceição do Coité, Riachão do Jacuípe, Quixabeira, Camaçari, Teofilândia, Esplanada, Uauá, Itaberaba e Inhambupe. Este ano, 30 cidades inscreveram representantes, número record no concurso.
O desfile também vai eleger o Peão e as Princesas da Vaquejada em Serrinha. Em busca do título, 30 homens participaram da competição que selecionou 8 finalistas. Os rapazes representam as cidades de Serrinha, Valente, Euclides da Cunha, Salvador, Morro do Chapéu, Conceição do Coité, Santo Antônio de Jesus e Cruz das Almas.
Todos os candidatos têm entre 18 a 30 anos de idade que serão avaliados por um júri técnico nos requisitos: beleza, simpatia, elegância e desenvoltura. Os vencedores ganham como premiação principal uma moto 0km (Rainha) ; R$ 2 mil (Peão); R$ 2 mil (1ª Princesa) e R$ 1 mil (2ª Princesa).
A Festa da Rainha será realizada na área coberta do Parque Maria do Carmo, em Serrinha, no dia 30 de julho, a partir das 20h. Após o desfile, o evento contará com shows musicais das bandas Duas Medidas e Aladim. Já a Vaquejada Parque Maria do Carmo acontece de 1º a 4 de setembro, com 17 atrações musicais e competições esportivas.
SOBRE A FESTA DA RAINHA
A Festa da Rainha do Parque Maria do Carmo foi realizada pela primeira vez em 1997, quando nasceu a Vaquejada do Parque Maria do Carmo, popularmente conhecida como Vaquejada em Serrinha. Desde então, todos os anos são escolhidos por uma mesa julgadora uma Rainha, um Peão e duas Princesas. O concurso de beleza movimenta a região do sisal e chega a reunir mais de 5 mil pessoas. Fonte:Jordânia Freitas-
Jornalista.
As moças são naturais das cidades de Maracás, Ribeira do Pombal, Gavião, Feira de Santana, Serrinha, Ichu, Salvador, Valente, Candeias, Conceição do Coité, Riachão do Jacuípe, Quixabeira, Camaçari, Teofilândia, Esplanada, Uauá, Itaberaba e Inhambupe. Este ano, 30 cidades inscreveram representantes, número record no concurso.
O desfile também vai eleger o Peão e as Princesas da Vaquejada em Serrinha. Em busca do título, 30 homens participaram da competição que selecionou 8 finalistas. Os rapazes representam as cidades de Serrinha, Valente, Euclides da Cunha, Salvador, Morro do Chapéu, Conceição do Coité, Santo Antônio de Jesus e Cruz das Almas.
Todos os candidatos têm entre 18 a 30 anos de idade que serão avaliados por um júri técnico nos requisitos: beleza, simpatia, elegância e desenvoltura. Os vencedores ganham como premiação principal uma moto 0km (Rainha) ; R$ 2 mil (Peão); R$ 2 mil (1ª Princesa) e R$ 1 mil (2ª Princesa).
A Festa da Rainha será realizada na área coberta do Parque Maria do Carmo, em Serrinha, no dia 30 de julho, a partir das 20h. Após o desfile, o evento contará com shows musicais das bandas Duas Medidas e Aladim. Já a Vaquejada Parque Maria do Carmo acontece de 1º a 4 de setembro, com 17 atrações musicais e competições esportivas.
SOBRE A FESTA DA RAINHA
A Festa da Rainha do Parque Maria do Carmo foi realizada pela primeira vez em 1997, quando nasceu a Vaquejada do Parque Maria do Carmo, popularmente conhecida como Vaquejada em Serrinha. Desde então, todos os anos são escolhidos por uma mesa julgadora uma Rainha, um Peão e duas Princesas. O concurso de beleza movimenta a região do sisal e chega a reunir mais de 5 mil pessoas. Fonte:Jordânia Freitas-
Jornalista.
Prazo para convenções políticas começa nesta quarta; especialista critica mudanças
Até o momento morna, a temperatura política deve aumentar a partir desta quarta-feira (20), quando as eleições devem começar efetivamente. Após as mudanças promovidas pela minirreforma política, começa no dia de 20 de julho e vai até 5 de agosto o prazo para realização das convenções partidárias, espaços onde as siglas tomarão importantes decisões sobre os caminhos que devem trilhar na corrida eleitoral que culminará no pleito de 2 de outubro. Segundo Jaime Barreiros, professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e analista judiciário do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), as convenções definem “o futuro dos partidos nas eleições”.
“As convenções existem para que os partidos possam definir seus candidatos. Ou se realizarão ou não coligações com outros partidos. É quando os partidos definem qual será a estratégia de cada um nas eleições”, explicou em entrevista ao Bahia Notícias. Para este ano, estão previstas novidades vindas com as mudanças na legislação eleitoral. O prazo para realização das convenções, por exemplo, foi modificado e encurtado. Antes, ocorriam entre 10 e 30 de junho, em um período de 20 dias. Agora, com o novo prazo e o atraso no calendário eleitoral, a quantidade de dias para as convenções caiu para 15. A alteração é criticada por Barreiros. “É algo negativo, pois reduziram o período de debate.
A eleição é o período onde as pessoas discutem seu voto. É importante que o povo tenha tempo para maturar seu voto”, avaliou. No rádio e na TV, a propaganda partidária obrigatória, que começa no dia 26 de agosto, passa de 90 para 45 dias, em uma medida para reduzir o custo das campanhas. Para Barreiros, entretanto, a medida é um “engodo”. “Nós fizemos também uma flexibilização da chamada pré-campanha. Até 2014, a propaganda tinha período especifico, antes dele, não poderia ocorrer.
Com essa reforma, o candidato só não pode pedir voto, mas pode pedir apoio, participar de entrevistas, se reunir com a sociedade civil. A campanha começa antes do tempo e os candidatos já estão gastando dinheiro sem controle da Justiça Eleitoral”, criticou. Na avaliação do professor, as mudanças estão na “contramão do que a sociedade espera” e beneficiam apenas candidatos já conhecidos pela população. “Favorece quem já é conhecido e tem dinheiro, favorece quem já gastou até agora para se manter em evidência. Com isso, os demais candidatos serão prejudicados”, completou.Fonte:Bahia Noticias
“As convenções existem para que os partidos possam definir seus candidatos. Ou se realizarão ou não coligações com outros partidos. É quando os partidos definem qual será a estratégia de cada um nas eleições”, explicou em entrevista ao Bahia Notícias. Para este ano, estão previstas novidades vindas com as mudanças na legislação eleitoral. O prazo para realização das convenções, por exemplo, foi modificado e encurtado. Antes, ocorriam entre 10 e 30 de junho, em um período de 20 dias. Agora, com o novo prazo e o atraso no calendário eleitoral, a quantidade de dias para as convenções caiu para 15. A alteração é criticada por Barreiros. “É algo negativo, pois reduziram o período de debate.
A eleição é o período onde as pessoas discutem seu voto. É importante que o povo tenha tempo para maturar seu voto”, avaliou. No rádio e na TV, a propaganda partidária obrigatória, que começa no dia 26 de agosto, passa de 90 para 45 dias, em uma medida para reduzir o custo das campanhas. Para Barreiros, entretanto, a medida é um “engodo”. “Nós fizemos também uma flexibilização da chamada pré-campanha. Até 2014, a propaganda tinha período especifico, antes dele, não poderia ocorrer.
Com essa reforma, o candidato só não pode pedir voto, mas pode pedir apoio, participar de entrevistas, se reunir com a sociedade civil. A campanha começa antes do tempo e os candidatos já estão gastando dinheiro sem controle da Justiça Eleitoral”, criticou. Na avaliação do professor, as mudanças estão na “contramão do que a sociedade espera” e beneficiam apenas candidatos já conhecidos pela população. “Favorece quem já é conhecido e tem dinheiro, favorece quem já gastou até agora para se manter em evidência. Com isso, os demais candidatos serão prejudicados”, completou.Fonte:Bahia Noticias
Vacina contra HIV será testada em 5.400 pessoas na África do Sul
Uma nova vacina contra HIV será testada ainda este ano na África do Sul, depois de resultados promissores de ensaios preliminares realizados em 2015. A vacina experimental veio depois de um medicamento similar, chamado RV144, ter sido testado na Tailândia em 2009.
Este foi o primeiro sucesso depois de anos de tentativas para criar uma vacina, segundo a Agência Brasil. Um ano após os testes de 2009, a eficácia da RV144 foi avaliada com 60%. No entanto, após três anos e meio de vacinação, a eficácia caiu para cerca de 31%. A vacina anterior foi modificada para aumentar a resposta imunitária do organismo.
Os pesquisadores também a modificaram para lidar com uma estirpe do HIV endêmico ao continente africano. Cerca de 250 pessoas participaram do teste preliminar de HVTN100 em 2015. Neste ano, a vacina será testada em 5.400 pessoas, em quatro cidades na África do Sul, e continuará por três anos. "Esperamos que este possa ser o primeiro regime de vacinação oficial no mundo", declarou nesta quarta-feira (20) Gail Bekker, vice-diretor do Centro de HIV, e presidente eleito da Sociedade Internacional de HIV.
"Vamos ter uma vacina para combater [a epidemia de HIV]". Os pesquisadores advertem, no entanto, que uma vacina por si só não será suficiente para fornecer proteção contra a doença, sendo necessário manter as medidas existentes, incluindo prevenção, tratamento e intervenção social.Fonte:Bahia Noticias
Este foi o primeiro sucesso depois de anos de tentativas para criar uma vacina, segundo a Agência Brasil. Um ano após os testes de 2009, a eficácia da RV144 foi avaliada com 60%. No entanto, após três anos e meio de vacinação, a eficácia caiu para cerca de 31%. A vacina anterior foi modificada para aumentar a resposta imunitária do organismo.
Os pesquisadores também a modificaram para lidar com uma estirpe do HIV endêmico ao continente africano. Cerca de 250 pessoas participaram do teste preliminar de HVTN100 em 2015. Neste ano, a vacina será testada em 5.400 pessoas, em quatro cidades na África do Sul, e continuará por três anos. "Esperamos que este possa ser o primeiro regime de vacinação oficial no mundo", declarou nesta quarta-feira (20) Gail Bekker, vice-diretor do Centro de HIV, e presidente eleito da Sociedade Internacional de HIV.
"Vamos ter uma vacina para combater [a epidemia de HIV]". Os pesquisadores advertem, no entanto, que uma vacina por si só não será suficiente para fornecer proteção contra a doença, sendo necessário manter as medidas existentes, incluindo prevenção, tratamento e intervenção social.Fonte:Bahia Noticias
Mensagens de ex-presidente de empreiteira indicam encontros com Temer
Entre as mensagens encontradas no celular do ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, foram localizadas menções a três encontros entre o empreiteiro e o então vice-presidente Michel Temer. Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo, as referências aos encontros ocorrem em 2012 e 2014, anos eleitorais, intermediados pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Nas mensagens do dia 4 de abril de 2012, Azevedo se atrasou para o encontro. “O Michel cansou de te esperar e foi embora. Fiquei só eu”, diz Cunha ao executivo. A mensagem não detalha o local da reunião e assessoria de Temer informa que ele não lembra desse encontro. Azevedo respondeu: “Você é que me interessa. O Michel é um grande líder e eu não poderia incomodá-lo.
Estou chegando, mas tem alguma merda acontecendo na cidade”. De acordo com Estadão, a assessoria do presidente interino confirmou que Temer se encontrou em 2014 com Azevedo, no gabinete da vice-presidência, onde o empreiteiro informou que faria doações ao PMDB.
No entanto, a assessoria afirma que Temer não se lembra de Cunha estar presente – sua ida não consta nos registros oficiais do gabinete – e não vê motivo para que ele estivesse presente no encontro. A assessoria do peemedebista ainda afirmou que ele sempre manteve “relação institucional” com o executivo e que não precisaria da intermediação do parlamentar.
Nas mensagens do dia 4 de abril de 2012, Azevedo se atrasou para o encontro. “O Michel cansou de te esperar e foi embora. Fiquei só eu”, diz Cunha ao executivo. A mensagem não detalha o local da reunião e assessoria de Temer informa que ele não lembra desse encontro. Azevedo respondeu: “Você é que me interessa. O Michel é um grande líder e eu não poderia incomodá-lo.
Estou chegando, mas tem alguma merda acontecendo na cidade”. De acordo com Estadão, a assessoria do presidente interino confirmou que Temer se encontrou em 2014 com Azevedo, no gabinete da vice-presidência, onde o empreiteiro informou que faria doações ao PMDB.
No entanto, a assessoria afirma que Temer não se lembra de Cunha estar presente – sua ida não consta nos registros oficiais do gabinete – e não vê motivo para que ele estivesse presente no encontro. A assessoria do peemedebista ainda afirmou que ele sempre manteve “relação institucional” com o executivo e que não precisaria da intermediação do parlamentar.
Depois de 47 anos, Buzz Aldrin relembra a Apollo 11 (e coisas estranhas que viu na janela da cápsula)
Exatos 47 anos atrás, no dia 20 de julho de 1969, o módulo lunar da Apollo 11 fez sua histórica alunissagem no Mar da Tranquilidade — o primeiro pouso tripulado na superfície da Lua. A bordo, estavam os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin. Neil, infelizmente, morreu em 2012. Mas Buzz, aos 86 anos, ainda está por aí, na ativa, e o Mensageiro Sideral recentemente teve a chance de bater um papo com ele e rememorar a grande aventura, que pelo visto tem um sabor agridoce para o astronauta veterano.
“Para todo o sempre na história, eu serei conhecido não como o primeiro ou o último homem, mas o segundo homem! Agora, eu gosto de prata, mas…”, brincou, referindo-se ao fato de que seu comandante na missão foi o primeiro a descer da espaçonave e marcar pegadas no solo lunar.
Houve intensas discussões sobre quem deveria descer à frente e dar o “pequeno passo para um homem/gigantesco salto para a humanidade”, mas, olhando para trás, Buzz conclui que a forma como aconteceu foi a mais acertada, com Neil Armstrong indo primeiro. “Não havia absolutamente nenhum jeito de aquela missão ter sido correta com Neil olhando pela janela, me vendo descer a escada e ser o primeiro. Isso realmente não teria feito ninguém feliz.”
Na conversa, Aldrin também relembrou o famoso “avistamento” de uma luz acompanhando a nave a caminho da Lua, após a separação do terceiro estágio do foguete Saturn V. “Creio que nós três sabíamos que era um dos painéis”, diz. “Talvez. Talvez não. Talvez, numa chance em um bilhão, fosse um alienígena.”
E no que ele acredita? Bem, ao responder, Aldrin cita o astrônomo Carl Sagan. “Afirmações extraordinárias exigem evidências extraordinárias”, diz. “É muito fácil dizer: ‘Ó, tem um óvni lá fora na janela!’. Isso não é evidência extraordinária, é uma afirmação bem incomum.”
Confira no vídeo acima (legendado em português) alguns dos destaques da entrevista, que sairá na edição de agosto da revista “Audi Magazine”. Aldrin estará no Brasil em agosto para a Olimpíada, trazido pela fabricante de relógios Omega, cronometrista oficial dos jogos.Fonte:mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br
“Para todo o sempre na história, eu serei conhecido não como o primeiro ou o último homem, mas o segundo homem! Agora, eu gosto de prata, mas…”, brincou, referindo-se ao fato de que seu comandante na missão foi o primeiro a descer da espaçonave e marcar pegadas no solo lunar.
Houve intensas discussões sobre quem deveria descer à frente e dar o “pequeno passo para um homem/gigantesco salto para a humanidade”, mas, olhando para trás, Buzz conclui que a forma como aconteceu foi a mais acertada, com Neil Armstrong indo primeiro. “Não havia absolutamente nenhum jeito de aquela missão ter sido correta com Neil olhando pela janela, me vendo descer a escada e ser o primeiro. Isso realmente não teria feito ninguém feliz.”
Na conversa, Aldrin também relembrou o famoso “avistamento” de uma luz acompanhando a nave a caminho da Lua, após a separação do terceiro estágio do foguete Saturn V. “Creio que nós três sabíamos que era um dos painéis”, diz. “Talvez. Talvez não. Talvez, numa chance em um bilhão, fosse um alienígena.”
E no que ele acredita? Bem, ao responder, Aldrin cita o astrônomo Carl Sagan. “Afirmações extraordinárias exigem evidências extraordinárias”, diz. “É muito fácil dizer: ‘Ó, tem um óvni lá fora na janela!’. Isso não é evidência extraordinária, é uma afirmação bem incomum.”
Confira no vídeo acima (legendado em português) alguns dos destaques da entrevista, que sairá na edição de agosto da revista “Audi Magazine”. Aldrin estará no Brasil em agosto para a Olimpíada, trazido pela fabricante de relógios Omega, cronometrista oficial dos jogos.Fonte:mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br
Terceiro ataque ao WhatsApp evidencia por que é preciso ter cuidado com hipertrofia de instâncias inferiores da Justiça
Quando Dilma Rousseff era candidata à Presidência, em 2010, criou uma santa de devoção muito particular, procurem nos arquivos deste blog: a “Nossa Senhora de Forma Geral”. Não deve ser evocada no momento. Vamos chamar para nos iluminar, ou obscurecer, os caminhos a Nossa Senhora do Atraso, a Nossa Senhora do Jeca Tatu, a Nossa Senhora do Desalento! E também vamos saudar: que bom que a liberdade de expressão, no Brasil, tem “foro especial por prerrogativa de função”! Fosse ela uma acusada comum, dessas que podem ser julgadas em primeira instância, já estaria na cadeia faz tempo!!!
Tenham paciência! Mais uma juíza mandou bloquear o WhatsApp. A iluminista da hora atende pelo nome de Daniela Souza, da comarca de Duque de Caxias, no Estado do Rio. De lá, passa um recado ao mundo: “Não brinquem com a Justiça de primeira instância no Brasil porque esta não teme nem mesmo rasgar a Constituição se preciso for!”.
Como? Então estou com preconceito e não reconheço a competência de juízes fora dos grandes centros? Um ova! Reconheço, sim! Se eles fossem de Nova York, Roma ou Berlim, eu estaria escrevendo a mesma coisa aqui.
Foi preciso que o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do STF, que responde pelo plantão do órgão, durante o recesso, concedesse uma liminar (íntegra aqui) a uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), impetrada pelo PPS, para suspender a absurda decisão da juíza de Duque de Caxias. O pretexto de agora era o mesmo das duas outras vezes: o WhatsApp teria se negado a fornecer dados para uma investigação criminal. A doutora resolveu se insurgir contra a criptografia das mensagens. Com a Lei da Gravidade, por enquanto, ela não se incomodou.
Lewandowski considerou o óbvio: suspender o aplicativo era uma desproporção, um abuso, que, de resto, fere a liberdade de expressão. Escreve o ministro:
“Ora, a suspensão do serviço do aplicativo WhatsApp, que permite a troca de mensagens instantâneas pela rede mundial de computadores, da forma abrangente como foi determinada, parece-me violar o preceito fundamental da liberdade de expressão aqui indicado, bem como a legislação de regência sobre o tema. Ademais, a extensão do bloqueio a todo o território nacional, afigura-se, quando menos, medida desproporcional ao motivo que lhe deu causa.”
Eventos instrutivos
Há hoje um acalorado debate sobre a suposta energia com que juízes de primeiro grau aplicariam a lei, em contraste com a suposta frouxidão de instâncias superiores. O fim do foro especial por prerrogativa de função é tema desse debate mais amplo…
Pois é… Em poucos meses, três juízes no Brasil feriram direitos constitucionais dos brasileiros, resguardados por cláusula pétrea, sob o pretexto de fazer justiça e de cumprir a lei. Não parece que sejam esses bons exemplos da hipertrofia das instâncias inferiores.
Que a liberdade de expressão continue a ser uma questão superior.Fonte:Reinaldo Azevedo
Tenham paciência! Mais uma juíza mandou bloquear o WhatsApp. A iluminista da hora atende pelo nome de Daniela Souza, da comarca de Duque de Caxias, no Estado do Rio. De lá, passa um recado ao mundo: “Não brinquem com a Justiça de primeira instância no Brasil porque esta não teme nem mesmo rasgar a Constituição se preciso for!”.
Como? Então estou com preconceito e não reconheço a competência de juízes fora dos grandes centros? Um ova! Reconheço, sim! Se eles fossem de Nova York, Roma ou Berlim, eu estaria escrevendo a mesma coisa aqui.
Foi preciso que o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do STF, que responde pelo plantão do órgão, durante o recesso, concedesse uma liminar (íntegra aqui) a uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), impetrada pelo PPS, para suspender a absurda decisão da juíza de Duque de Caxias. O pretexto de agora era o mesmo das duas outras vezes: o WhatsApp teria se negado a fornecer dados para uma investigação criminal. A doutora resolveu se insurgir contra a criptografia das mensagens. Com a Lei da Gravidade, por enquanto, ela não se incomodou.
Lewandowski considerou o óbvio: suspender o aplicativo era uma desproporção, um abuso, que, de resto, fere a liberdade de expressão. Escreve o ministro:
“Ora, a suspensão do serviço do aplicativo WhatsApp, que permite a troca de mensagens instantâneas pela rede mundial de computadores, da forma abrangente como foi determinada, parece-me violar o preceito fundamental da liberdade de expressão aqui indicado, bem como a legislação de regência sobre o tema. Ademais, a extensão do bloqueio a todo o território nacional, afigura-se, quando menos, medida desproporcional ao motivo que lhe deu causa.”
Eventos instrutivos
Há hoje um acalorado debate sobre a suposta energia com que juízes de primeiro grau aplicariam a lei, em contraste com a suposta frouxidão de instâncias superiores. O fim do foro especial por prerrogativa de função é tema desse debate mais amplo…
Pois é… Em poucos meses, três juízes no Brasil feriram direitos constitucionais dos brasileiros, resguardados por cláusula pétrea, sob o pretexto de fazer justiça e de cumprir a lei. Não parece que sejam esses bons exemplos da hipertrofia das instâncias inferiores.
Que a liberdade de expressão continue a ser uma questão superior.Fonte:Reinaldo Azevedo
‘Criminalidade preocupa mais do que terrorismo’, diz Moraes
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou que a criminalidade preocupa mais do que o terrorismo durante a Olimpíada e Paralimpíada no Brasil. Segundo Moraes, o país não pode passar essa imagem para o restante do mundo. “Teremos número maior de delegações, de turistas de todos os países. Não podemos deixar que se passe imagem de criminalidade no Brasil”, disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, divulgada na edição desta quarta.
“A questão do terrorismo se combate mais com inteligência e formação, preparando os protocolos e cuidados em aeroportos. Isso é uma parte do treinamento, mas, ao mesmo tempo, tem de fazer um mapeamento da criminalidade”, explicou. O ministro da Justiça também confirmou que é mais provável que pessoas solitárias realizem um atentado do que um grupo, como aconteceu na França na semana passada. Isso porque “um ataque maior, de grupo, precisaria de um planejamento maior”.
Rio-2016: 4 pessoas ligadas ao terrorismo tentaram se credenciar “Como não só o Brasil, mas todo o mundo está fazendo um monitoramento grande, fica mais complexo [de eles agirem]. O monitoramento aos ratos solitários [o termo correto é ‘lobos solitários’] também existe. Qualquer coisa que pareça suspeito, mesmo algo tosco, estamos de olho”, disse Moraes. Para o ministro da Justiça, porém, as chances de um ataque terrorista durante a Olimpíada é “próxima a zero”. Há um mês, VEJA revelou o teor de um relatório da Abin, em que a agência justamente o contrário: segundo a Abin, numa de escala de 1 a 5, o risco de atentados durante os Jogos Rio 2016 está no nível 4.
o houve na Copa do Mundo. “Concordo quando o secretário do Rio, [José Mariano] Beltrame, diz que o problema na segurança não será durante a Olimpíada, pela quantidade de policiais, de informações, de rastreamentos. [O maior problema] será o antes e o depois. Por que alguém vai entrar em confronto quando há cinco vezes mais policiais, força militar com armamento pesado e a Polícia Federal com nove vezes mais policiais? Não há lógica nisso.
” Em relação ao governo francês, que desmentiu nesta terça-feira o plano terrorista contra sua delegação no Rio, Alexandre de Moraes disse que “houve precipitação”. “Ao dizer isso, sem nenhum indício, obviamente tiveram de voltar atrás. Só de jogar essa possibilidade aumenta a sensação de insegurança. Não havia necessidade disso, sem que tivessem um mínimo indício”, afirmou.Fonte:Veja
“A questão do terrorismo se combate mais com inteligência e formação, preparando os protocolos e cuidados em aeroportos. Isso é uma parte do treinamento, mas, ao mesmo tempo, tem de fazer um mapeamento da criminalidade”, explicou. O ministro da Justiça também confirmou que é mais provável que pessoas solitárias realizem um atentado do que um grupo, como aconteceu na França na semana passada. Isso porque “um ataque maior, de grupo, precisaria de um planejamento maior”.
Rio-2016: 4 pessoas ligadas ao terrorismo tentaram se credenciar “Como não só o Brasil, mas todo o mundo está fazendo um monitoramento grande, fica mais complexo [de eles agirem]. O monitoramento aos ratos solitários [o termo correto é ‘lobos solitários’] também existe. Qualquer coisa que pareça suspeito, mesmo algo tosco, estamos de olho”, disse Moraes. Para o ministro da Justiça, porém, as chances de um ataque terrorista durante a Olimpíada é “próxima a zero”. Há um mês, VEJA revelou o teor de um relatório da Abin, em que a agência justamente o contrário: segundo a Abin, numa de escala de 1 a 5, o risco de atentados durante os Jogos Rio 2016 está no nível 4.
o houve na Copa do Mundo. “Concordo quando o secretário do Rio, [José Mariano] Beltrame, diz que o problema na segurança não será durante a Olimpíada, pela quantidade de policiais, de informações, de rastreamentos. [O maior problema] será o antes e o depois. Por que alguém vai entrar em confronto quando há cinco vezes mais policiais, força militar com armamento pesado e a Polícia Federal com nove vezes mais policiais? Não há lógica nisso.
” Em relação ao governo francês, que desmentiu nesta terça-feira o plano terrorista contra sua delegação no Rio, Alexandre de Moraes disse que “houve precipitação”. “Ao dizer isso, sem nenhum indício, obviamente tiveram de voltar atrás. Só de jogar essa possibilidade aumenta a sensação de insegurança. Não havia necessidade disso, sem que tivessem um mínimo indício”, afirmou.Fonte:Veja
Ministério estuda projeto de lei para evitar bloqueio do WhatsApp
O ministro Alexandre de Moraes comentou nesta terça-feira o bloqueio do aplicativo WhatsApp, que ficou fora do ar durante quatro horas ontem. Segundo Moraes, o país precisa de uma lei que regulamente essa questão. “Há dois opostos: de um lado o não fornecimento de informações por parte daqueles que detém informações absolutamente necessárias para o combate ao crime organizado.
Por outro, o bloqueio que prejudica milhões de pessoas”, disse em um vídeo publicado no Facebook. A proposta de Moraes, conforme ele relatou no vídeo, é que a empresa de comunicação tenha uma sede no Brasil para que permita, tecnologicamente, o fornecimento de informações que dizem respeito a questões brasileiras.
Bloqueio — A ordem de interrupção do serviço partiu da juíza Daniela Barbosa Assunção de Souza, que exige que o Facebook ceda informações de conversas de usuários investigados pela Justiça, para viabilizar o andamento de um inquérito instaurado pela 62ª DP (Imbariê). A juíza determinou que a empresa americana pague multa diária de 50.000 reais até o efetivo cumprimento da medida.
Após quatro horas de bloqueio, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu, por meio de liminar, a decisão da magistrada. O ministro alegou que suspensão do serviço viola o preceito fundamental da liberdade de expressão e comunicação, garantido pela Constituição, e a legislação sobre a matéria. Lewandowski determinou o restabelecimento imediato do serviço.
Por outro, o bloqueio que prejudica milhões de pessoas”, disse em um vídeo publicado no Facebook. A proposta de Moraes, conforme ele relatou no vídeo, é que a empresa de comunicação tenha uma sede no Brasil para que permita, tecnologicamente, o fornecimento de informações que dizem respeito a questões brasileiras.
Bloqueio — A ordem de interrupção do serviço partiu da juíza Daniela Barbosa Assunção de Souza, que exige que o Facebook ceda informações de conversas de usuários investigados pela Justiça, para viabilizar o andamento de um inquérito instaurado pela 62ª DP (Imbariê). A juíza determinou que a empresa americana pague multa diária de 50.000 reais até o efetivo cumprimento da medida.
Após quatro horas de bloqueio, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu, por meio de liminar, a decisão da magistrada. O ministro alegou que suspensão do serviço viola o preceito fundamental da liberdade de expressão e comunicação, garantido pela Constituição, e a legislação sobre a matéria. Lewandowski determinou o restabelecimento imediato do serviço.
terça-feira, 19 de julho de 2016
27 dúvidas sobre voto e eleições que você sempre teve, mas tinha vergonha de perguntar
1. Como faço pra saber está tudo certo para eu votar?
ir ao cartório da sua zona eleitoral.
2.O que acontece se eu não votar em três eleições seguidas?
Você estará irregular. Se isso acontecer vá a um cartório eleitoral, onde pagará uma multa por cada turno de eleição que deixou de votar.
3. Qual o valor da multa ?
Ela pode variar entre R$1,06 e R$3,51. Esse valor pode ser dez vezes maior se o juiz eleitoral achar necessário.
4. Posso faltar ao trabalho para regularizar questões eleitorais?
Sim, se avisar com 48 horas de antecedência. Dessa forma você não tem desconto de salário. Porém isso só pode acontecer por no máximo dois dias.
5. As informações do título eleitoral são públicas?
Não, por lei os cadastros não são abertos, evitando assim que alguém possa ser localizado por seu título de eleitor.
6. Qualquer um pode ser mesário?
Apenas os maiores de 18 anos que estejam em dia com a Justiça Eleitoral. Em geral, a prioridade são os que têm ensino superior completo, professores e funcionários da Justiça.
7. O que acontece se eu não aceitar ser mesário?
Se não comparecer ao local da votação você tem 30 dias para se justificar ao juiz eleitoral, ou terá que pagar uma multa.
8. Um mesário trabalha em quantas eleições?
Infelizmente não existe uma regra e depende do juiz eleitoral em cada eleição.
9. Posso virar mesário no dia da eleição?
Sim, é a chamada nomeação ad hoc. Caso alguém falte, um eleitor pode ser selecionado para ocupar o lugar.
10. Alguém pode descobrir em qual candidato eu votei?
Não. Segundo o Tribunal Eleitoral Superior, a urna eletrônica é totalmente sigilosa e nem os juízes e técnicos têm como saber quem vota em quem.
11. O resultado da eleição pode ser hackeada?
Como as urnas não são conectadas em linha telefônica nem em rede de computadores é muito difícil. Além disso as informações são assinadas, os resultados não podem ser alterados e os próprios partidos realizam a contagem dos votos a partir da soma dos boletins de cada urna eletrônica.
12. Que documentos devo levar quando for votar?
Qualquer identificação com foto, menos a carteira de trabalho. O título de eleitor, por mais estranho que possa parecer, não é obrigatório.
13. Existe atendimento preferencial na hora de votar?
Sim, para os candidatos, juízes eleitorais, seus auxiliares de serviço e servidores da Justiça Eleitoral. Quem tem mais de 60 anos, necessidades especiais e mulheres grávidas e lactantes também tem prioridade.
14. O voto é obrigatório nos dois turnos? Se eu não votar no primeiro, posso votar no segundo?
Sim, o voto é obrigatório nos dois turnos. Caso não tenha conseguido no primeiro, basta justificar a ausência e votar normalmente no segundo.
15. O que posso levar comigo na hora de votar?
Nada além da sua “cola” com o nome e o número dos candidatos. Celulares, máquinas fotográficas, filmadoras, ou qualquer aparelho que comprometa o sigilo do voto são proibidos.
16. E se eu esquecer o número do candidato?
Na propria seção eleitoral tem uma lista completinha com os nomes e números dos candidatos.
17. Errei na digitação, e agora?
Só usar a tecla laranja, e começar de novo.
18. Como funciona o voto em legenda?
O voto em legenda é quando você escolhe votar em um partido no lugar de um candidato específico. Ele é valido só para deputados federais e estaduais. Para votar em uma legenda basta digitar apenas o numero do partido.
19. Qual a diferença entre votar nulo e votar em branco?
Nem os votos nulos, nem os brancos são contabilizados como votos válidos. Porém, os votos em branco são acrescentados ao total de votos do candidato vencedor só após a contagem final — não valem, por exemplo, para definir um primeiro turno. Já os votos nulos não são contabilizados..
20. Como fazer para votar em branco?
Só usar a tecla de cor branca e depois confirmar na verde.
21. Como votar nulo?
Só digitar um número que não corresponde a nenhum candidato ou partido e apertar a tecla verde.
22. Fora votar nulo, o que mais anula votos?
Votos obtidos por “candidato condenados por compra de voto, por abuso do poder econômico ou por interferência do poder político ou de autoridade”podem ser anulados. Também se anula a votação “quando houver fraude ou coação”.
23. O que acontece se a maioria dos votos forem nulos?
Ao contrário do mito, se metade da população votar nulo, a eleição não será anulada. Isso só acontece “caso os votos sejam anulados por abuso do poder econômico ou interferência de poder politico ou de autoridade”.
Se isso acontecer será marcada uma nova eleição entre 20 e 40 dias.
24. O que é proibido fazer no dia da eleição?
Qualquer tipo de manifestação com pessoas usando camisetas de partidos ou candidatos, broches, adesivos e portando bandeiras.
25. É liberado usar bótom ou camiseta do meu candidato na hora de votar?
Sim, se você estiver sozinho e não participando de uma manifestação.
26. A Lei Seca entra em vigor quando?
A Lei Seca entra em vigor de acordo com as secretarias de Segurança Pública de cada município e estado, então varia de localidade para localidade.
27. Posso ser preso na véspera das eleições?
Pela lei, cinco dias antes e até 48 horas depois da eleição, nenhum eleitor pode ser preso ou detido, ao menos que seja pego em flagrante (cometendo crime afiançável ou inafiançável) ou se for sentenciado por crime inafiançável.
Para outras informações sobre o seu voto e dia da votação, acesse o site do Tribunal Superior Eleitoral.
Edílson pode pagar parcela de R$ 30 mil de dívida para deixar prisão
A defesa do ex-jogador de futebol Edílson “Capetinha” afirmou que o baiano deve quitar três parcelas atrasadas da dívida de R$ 430 mil em pensão alimentícia que o levou a ser preso no sábado (16). O valor estimado é em cerca de R$ 30 mil.
O advogado Thiago Phileto informou que vai pedir a liberdade do ex-atacante. Até a tarde desta segunda (18), a dívida ainda não havia sido quitada. A defesa de Edílson disse também que vai pedir a redução do valor mensal de R$ 8,8 mil pago pelo ex-jogador, pois ele não teria condições financeiras de arcar com a despesa.
Entendemos que o valor está fora do que deve ser previsto", disse Phileto em entrevista ao G1. Ainda segundo o advogado, o ex-atacante, que está sozinho em uma cela na Delegacia de Polícia Especializada da Polícia Civil do Distrito Federal, está “tranquilo” e acredita na liberdade.
O advogado Thiago Phileto informou que vai pedir a liberdade do ex-atacante. Até a tarde desta segunda (18), a dívida ainda não havia sido quitada. A defesa de Edílson disse também que vai pedir a redução do valor mensal de R$ 8,8 mil pago pelo ex-jogador, pois ele não teria condições financeiras de arcar com a despesa.
Entendemos que o valor está fora do que deve ser previsto", disse Phileto em entrevista ao G1. Ainda segundo o advogado, o ex-atacante, que está sozinho em uma cela na Delegacia de Polícia Especializada da Polícia Civil do Distrito Federal, está “tranquilo” e acredita na liberdade.
Polícia Federal combate fraudes contra instituições bancárias
A Polícia Federal deflagra na manhã desta terça-feira (19), a Operação Ali Babá, com objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável por aplicar golpes na Caixa Econômica Federal e em diversas outras instituições financeiras no Estado da Bahia.
Cerca de 140 Policiais Federais cumprem 25 mandados de prisão – sendo 10 preventivas e 15 temporárias –, 28 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Seabra, Palmeiras, Monte Santo, Presidente Tancredo Neves e Remanso, todas na Bahia.
Segundo apurado durante as investigações, a organização criminosa operava desde 2006, e sua principal forma de atuação era através da constituição de empresas inidôneas, em nome de “laranjas”, com as quais eram obtidos empréstimos vultosos junto a diversas agências bancárias, de vários bancos. Após recebidos, os créditos jamais eram restituídos. O esquema também contava com pessoas especializadas no fornecimento de documentos falsos, que viabilizavam a constituição das empresas e a obtenção dos empréstimos fraudulentos.
Até o presente momento foram identificadas 19 empresas envolvidas no esquema, mas suspeita-se que esse número seja muito maior. Só no ano de 2013, foram constatados prejuízos superiores a dez milhões de reais. Todos os envolvidos deverão responder por organização criminosa e estelionato, previstos, respectivamente, nos artigos 2º da Lei 12.850/2013 e 171 do Código Penal.Fonte:Acorda Cidade
Cerca de 140 Policiais Federais cumprem 25 mandados de prisão – sendo 10 preventivas e 15 temporárias –, 28 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Seabra, Palmeiras, Monte Santo, Presidente Tancredo Neves e Remanso, todas na Bahia.
Segundo apurado durante as investigações, a organização criminosa operava desde 2006, e sua principal forma de atuação era através da constituição de empresas inidôneas, em nome de “laranjas”, com as quais eram obtidos empréstimos vultosos junto a diversas agências bancárias, de vários bancos. Após recebidos, os créditos jamais eram restituídos. O esquema também contava com pessoas especializadas no fornecimento de documentos falsos, que viabilizavam a constituição das empresas e a obtenção dos empréstimos fraudulentos.
Até o presente momento foram identificadas 19 empresas envolvidas no esquema, mas suspeita-se que esse número seja muito maior. Só no ano de 2013, foram constatados prejuízos superiores a dez milhões de reais. Todos os envolvidos deverão responder por organização criminosa e estelionato, previstos, respectivamente, nos artigos 2º da Lei 12.850/2013 e 171 do Código Penal.Fonte:Acorda Cidade
É comum homens e mulheres fantasiarem com outras pessoas, conhecidas ou não, durante o sexo
O que está na cabeça de cada um durante a relação amorosa é o que chamamos de “fantasia sexual”, mesmo que ela não seja nunca colocada em prática. É comum homens e mulheres fantasiarem com outras pessoas, conhecidas ou não, durante o sexo. Preconceitos dos parceiros, influenciados pela cultura, limitam esses sonhos, mas eles não deixam de existir.
A revista norte-americana Ask Men Selecionou dez das fantasias femininas mais comuns: dominar o parceiro ou ser dominada por ele; relação com professores ou alunos, refletindo o período colegial; relação amorosa com um desconhecido; transar com outra mulher ou outro homem diante do parceiro; estar sendo observada enquanto transa, exibir-se em vídeo e fazer strip-tease são alguns desses desejos.
Os homens não divergem muito segundo pesquisas. Eles acrescentariam o sexo anal e a relação praticada num lugar diferente, no banheiro do avião, por exemplo, ou numa floresta;
Durante os sonhos, somos todos potencialmente livres e inimputáveis, uma vez que não temos controle sobre o que sonhamos. O onírico, por essas características, nos livra do jugo das instituições, sejam elas governamentais ou religiosas, e ainda morais ou éticas. O sonhar é, portanto, revolucionário e o sonhar erótico, um desejo de prazer.
Sem dúvida, sonhos eróticos, quando estamos despertos ou dormindo, ocupam lugar importante na psique humana. São sinais de nossa sanidade ou de nossas dificuldades. Elevam ou destroem nossa autoestima. Eros impera de olhos muito abertos.
Num estudo da universidade americana de Colúmbia, o psicanalista G. Fogel afirma que virtualmente todos têm fantasias sexuais aberrantes, embora nem sempre conscientes do fato.
Ele também admite que elas são tão frequentes nas mulheres como nos homens. A questão é que, como ninguém tem coragem de contar suas fantasias, todos se assustam, pensando que são os únicos a tê-las.
Acredito, entretanto, que as fantasias assim como os sonhos, pertencem justamente a uma área de repouso da experiência humana, livre de explicações racionais. E muito mais prejudicial do que elas acontecerem na realidade é alimentar o sentimento de culpa que podem provocar.reginanavarro.blogosfera.uol.com.br
A revista norte-americana Ask Men Selecionou dez das fantasias femininas mais comuns: dominar o parceiro ou ser dominada por ele; relação com professores ou alunos, refletindo o período colegial; relação amorosa com um desconhecido; transar com outra mulher ou outro homem diante do parceiro; estar sendo observada enquanto transa, exibir-se em vídeo e fazer strip-tease são alguns desses desejos.
Os homens não divergem muito segundo pesquisas. Eles acrescentariam o sexo anal e a relação praticada num lugar diferente, no banheiro do avião, por exemplo, ou numa floresta;
Durante os sonhos, somos todos potencialmente livres e inimputáveis, uma vez que não temos controle sobre o que sonhamos. O onírico, por essas características, nos livra do jugo das instituições, sejam elas governamentais ou religiosas, e ainda morais ou éticas. O sonhar é, portanto, revolucionário e o sonhar erótico, um desejo de prazer.
Sem dúvida, sonhos eróticos, quando estamos despertos ou dormindo, ocupam lugar importante na psique humana. São sinais de nossa sanidade ou de nossas dificuldades. Elevam ou destroem nossa autoestima. Eros impera de olhos muito abertos.
Num estudo da universidade americana de Colúmbia, o psicanalista G. Fogel afirma que virtualmente todos têm fantasias sexuais aberrantes, embora nem sempre conscientes do fato.
Ele também admite que elas são tão frequentes nas mulheres como nos homens. A questão é que, como ninguém tem coragem de contar suas fantasias, todos se assustam, pensando que são os únicos a tê-las.
Acredito, entretanto, que as fantasias assim como os sonhos, pertencem justamente a uma área de repouso da experiência humana, livre de explicações racionais. E muito mais prejudicial do que elas acontecerem na realidade é alimentar o sentimento de culpa que podem provocar.reginanavarro.blogosfera.uol.com.br
Zilu posa misteriosa de biquíni em passeio de barco
Zilu Godoi economizou no biquíni e esbanjou mistério durante um passeio de barco pela costa de Miami, Flórida. A ex-mulher do sertanejo Zezé Di Camargo publicou nesta segunda-feira em seu perfil no Instagram uma foto em que aparece exibindo o corpão com um biquíni branco, mas tem seu rosto escondido por seu chapéu.
Na legenda, ela filosofou, como de costume: “Cada dia é único para que possamos vivê-lo intensamente! Não espere pela sexta-feira… Não se prenda aos fins de semana! Não é o dia que te faz feliz… Afinal, sua felicidade está no SER, na SUA escolha! Vingue-se contra qualquer mal cultivando sua alegria! Pois não há inimigo que suporte a sua felicidade!”.
Publicidade Em outra foto, Zilu mostra o rosto ao aparecer feliz da vida junto com um grupo de amigas. Na legenda, ela lembrou uma música de Roberto Carlos. “Palavras do Rei retratam essa foto… Sorriso bonito, olhar de quem sabe, um pouco da vida… Conhece o amor, e quem sabe uma dor, guardada escondida… Por experiência, sabe a diferença, de amor e paixão… O que é verdadeiro caso passageiro, ou pura ilusão… É jovem bastante, mas não como antes, mas é tão bonita… Ela é uma mulher, que sabe o que quer, e no amor acredita! (Mulher de 40 – Roberto Carlos).”
Na legenda, ela filosofou, como de costume: “Cada dia é único para que possamos vivê-lo intensamente! Não espere pela sexta-feira… Não se prenda aos fins de semana! Não é o dia que te faz feliz… Afinal, sua felicidade está no SER, na SUA escolha! Vingue-se contra qualquer mal cultivando sua alegria! Pois não há inimigo que suporte a sua felicidade!”.
Publicidade Em outra foto, Zilu mostra o rosto ao aparecer feliz da vida junto com um grupo de amigas. Na legenda, ela lembrou uma música de Roberto Carlos. “Palavras do Rei retratam essa foto… Sorriso bonito, olhar de quem sabe, um pouco da vida… Conhece o amor, e quem sabe uma dor, guardada escondida… Por experiência, sabe a diferença, de amor e paixão… O que é verdadeiro caso passageiro, ou pura ilusão… É jovem bastante, mas não como antes, mas é tão bonita… Ela é uma mulher, que sabe o que quer, e no amor acredita! (Mulher de 40 – Roberto Carlos).”
Para 63% dos brasileiros, Olimpíadas vão trazer mais prejuízos
A 17 dias da abertura das Olimpíadas, 63% dos brasileiros acreditam que os jogos vão trazer mais prejuízos do que benefícios e cerca de 50% são contrários a realização do evento, segundo pesquisa do Datafolha divulgada no jornal Folha de S. Paulo nesta terça. Os cariocas, no entanto, revelaram uma avaliação menos negativa com a realização dos jogos na capital fluminense.
47% dos moradores do Rio acreditam que os jogos trarão mais prejuízo do que benefícios enquanto 45% fazem a avaliação contrária. De acordo com pesquisa realizada pelo instituto entre os dias 14 e 15 de julho, o percentual de reprovação dobrou se comparado ao levantamento anterior, feito em junho de 2013 que, na época, apontava que 25% dos brasileiros se opunham aos jogos no Rio.
Brasil terá 142 atletas militares na Olimpíada O número de brasileiros favorável aos jogos, de acordo com esse levantamento, é de 40% sendo que há três anos atrás eram 64%. A aversão ao evento é maior entre os moradores das regiões Sul e Sudeste, entre pessoas com mais instrução e com renda familiar mensal de cinco a dez salários mínimos.
Segundo o Datafolha, os moradores das regiões norte e nordeste e os jovens demonstram apoio maior à realização da Olimpíada. Para esta pesquisa, o instituto fez 2.792 entrevistas, com pessoas acima de 16 anos, em 171 municípios de todo o país.
A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. Desinteresse – Ainda segundo o levantamento, 16% dos brasileiros revelaram ter muito interesse no evento. Em 2013, o percentual estava em 35%. Já a taxa dos que afirmaram não ter nenhum interesse cresceu de 28% para 51%. Os pouco interessados no evento recuaram de 37% para 33% dentro no mesmo período.
47% dos moradores do Rio acreditam que os jogos trarão mais prejuízo do que benefícios enquanto 45% fazem a avaliação contrária. De acordo com pesquisa realizada pelo instituto entre os dias 14 e 15 de julho, o percentual de reprovação dobrou se comparado ao levantamento anterior, feito em junho de 2013 que, na época, apontava que 25% dos brasileiros se opunham aos jogos no Rio.
Brasil terá 142 atletas militares na Olimpíada O número de brasileiros favorável aos jogos, de acordo com esse levantamento, é de 40% sendo que há três anos atrás eram 64%. A aversão ao evento é maior entre os moradores das regiões Sul e Sudeste, entre pessoas com mais instrução e com renda familiar mensal de cinco a dez salários mínimos.
Segundo o Datafolha, os moradores das regiões norte e nordeste e os jovens demonstram apoio maior à realização da Olimpíada. Para esta pesquisa, o instituto fez 2.792 entrevistas, com pessoas acima de 16 anos, em 171 municípios de todo o país.
A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. Desinteresse – Ainda segundo o levantamento, 16% dos brasileiros revelaram ter muito interesse no evento. Em 2013, o percentual estava em 35%. Já a taxa dos que afirmaram não ter nenhum interesse cresceu de 28% para 51%. Os pouco interessados no evento recuaram de 37% para 33% dentro no mesmo período.
Mercado elabora cenários pós-impeachment
A pouco mais de um mês das sessões que definirão o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no Senado, investidores e analistas preveem cenários sobre quais serão os próximos passos do governo se confirmada a permanência de Michel Temer na presidência até o fim de 2018. São decisões importantes que levam em conta a capacitada equipe econômica formada por Temer assim que assumiu interinamente, com Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda, Ilan Goldfajn na presidência do Banco Central, além de profissionais reconhecidos em estatais e em secretarias.
As medidas anunciadas nos primeiros dois meses de governo foram interpretadas como contraditórias. O governo propôs atrelar o aumento anual dos gastos à inflação, mas concordou com medidas que vão na contramão do reequilíbrio fiscal: o reajuste bilionário nos salários dos servidores federais e a renúncia de receitas com a renegociação da dívida dos estados. “As medidas de expansão de gastos aprovadas foram herdadas do governo Dilma.
Temer poderia ter brigado para não ratificar o que foi proposto, mas o mercado sabia que isso teria um custo político”, afirma Silvio Campos Neto, analista de macroeconomia e política da consultoria Tendências. Ele reforça que, por ainda ser interino, o governo precisa negociar com a base política para garantir apoio no Congresso e dialogar com a sociedade para aumentar a popularidade.
Publicidade A expectativa do mercado é que o grande legado da gestão Temer seja a aprovação da reforma da Previdência e a contenção da trajetória de aumento dos gastos do governo. “O teto dos gastos não funcionará se não houver uma reforma previdenciária consistente.
É provável que essa condição dê maior abertura para o difícil debate de mudanças nas aposentadorias”, afirma Caio Megale, economista do banco Itaú Unibanco. “Acredito que a proposta para a limitação dos gastos será aprovada até o fim do ano. Será o pontapé inicial para outras medidas importantes no campo fiscal”, diz Maurício Molan, economista-chefe do banco Santander.
“Será uma peça em cima da outra, como se fossem ‘building blocks'”, compara. Sergio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados, diz que, dadas as resistências, a discussão para a aprovação da reforma da Previdência pode se estender até 2018, mas que o país não tem alternativa. “As duas medidas (a reforma da Previdência e a proposta para colocar um teto no gasto) são a bala de prata do governo.
Sem elas, o preço a se pagar no longo prazo será o aumento da carga tributária, juros mais altos e mais inflação. Por mais impopulares que sejam, terão que ser aprovadas para que o país não afunde de vez nos próximos anos”, afirma Vale. Megale diz que a postura dos profissionais que compõem a equipe econômica sugere a disposição para discutir outras reformas, como a tributária e a trabalhista, mas que a prioridade do governo será garantir que as contas públicas voltem a ser sustentáveis no médio e longo prazo.
Mercado reduz previsão de queda do PIB e da inflação O aumento de alíquotas de impostos e a criação de tributos, como a CPMF, não estão descartados, apesar de o governo dizer que essa será a última alternativa para recompor as receitas. “Prevemos um aumento de até 15 centavos na Cide (contribuição que incide sobre o preço dos combustíveis)”, afirma Campos Neto, da Tendências. No discurso da nova equipe econômica, as concessões e as privatizações serão prioridade: o governo prevê que pode obter 55 bilhões de reais de receitas extraordinárias.
“Não é possível saber qual será o tamanho do pacote de privatizações nem o fluxo de investimentos para o país, mas há um esforço claro do governo neste sentido”, reconhece Celson Plácido, estrategista-chefe da corretora XP Investimentos. Plácido pondera que as reformas mais importantes, que farão diferença na contenção de despesas ao longo dos próximos anos, dependem da aprovação do Congresso e que, por isso, o cenário é bastante incerto.
O calendário também complica a vida do governo, já que o recesso parlamentar, a Olimpíada do Rio, a votação do impeachment e as eleições municipais devem ocupar a pauta política até o final do ano. “As medidas terão que vir no começo de 2017 e com caráter de urgência”, afirma.
As medidas anunciadas nos primeiros dois meses de governo foram interpretadas como contraditórias. O governo propôs atrelar o aumento anual dos gastos à inflação, mas concordou com medidas que vão na contramão do reequilíbrio fiscal: o reajuste bilionário nos salários dos servidores federais e a renúncia de receitas com a renegociação da dívida dos estados. “As medidas de expansão de gastos aprovadas foram herdadas do governo Dilma.
Temer poderia ter brigado para não ratificar o que foi proposto, mas o mercado sabia que isso teria um custo político”, afirma Silvio Campos Neto, analista de macroeconomia e política da consultoria Tendências. Ele reforça que, por ainda ser interino, o governo precisa negociar com a base política para garantir apoio no Congresso e dialogar com a sociedade para aumentar a popularidade.
Publicidade A expectativa do mercado é que o grande legado da gestão Temer seja a aprovação da reforma da Previdência e a contenção da trajetória de aumento dos gastos do governo. “O teto dos gastos não funcionará se não houver uma reforma previdenciária consistente.
É provável que essa condição dê maior abertura para o difícil debate de mudanças nas aposentadorias”, afirma Caio Megale, economista do banco Itaú Unibanco. “Acredito que a proposta para a limitação dos gastos será aprovada até o fim do ano. Será o pontapé inicial para outras medidas importantes no campo fiscal”, diz Maurício Molan, economista-chefe do banco Santander.
“Será uma peça em cima da outra, como se fossem ‘building blocks'”, compara. Sergio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados, diz que, dadas as resistências, a discussão para a aprovação da reforma da Previdência pode se estender até 2018, mas que o país não tem alternativa. “As duas medidas (a reforma da Previdência e a proposta para colocar um teto no gasto) são a bala de prata do governo.
Sem elas, o preço a se pagar no longo prazo será o aumento da carga tributária, juros mais altos e mais inflação. Por mais impopulares que sejam, terão que ser aprovadas para que o país não afunde de vez nos próximos anos”, afirma Vale. Megale diz que a postura dos profissionais que compõem a equipe econômica sugere a disposição para discutir outras reformas, como a tributária e a trabalhista, mas que a prioridade do governo será garantir que as contas públicas voltem a ser sustentáveis no médio e longo prazo.
Mercado reduz previsão de queda do PIB e da inflação O aumento de alíquotas de impostos e a criação de tributos, como a CPMF, não estão descartados, apesar de o governo dizer que essa será a última alternativa para recompor as receitas. “Prevemos um aumento de até 15 centavos na Cide (contribuição que incide sobre o preço dos combustíveis)”, afirma Campos Neto, da Tendências. No discurso da nova equipe econômica, as concessões e as privatizações serão prioridade: o governo prevê que pode obter 55 bilhões de reais de receitas extraordinárias.
“Não é possível saber qual será o tamanho do pacote de privatizações nem o fluxo de investimentos para o país, mas há um esforço claro do governo neste sentido”, reconhece Celson Plácido, estrategista-chefe da corretora XP Investimentos. Plácido pondera que as reformas mais importantes, que farão diferença na contenção de despesas ao longo dos próximos anos, dependem da aprovação do Congresso e que, por isso, o cenário é bastante incerto.
O calendário também complica a vida do governo, já que o recesso parlamentar, a Olimpíada do Rio, a votação do impeachment e as eleições municipais devem ocupar a pauta política até o final do ano. “As medidas terão que vir no começo de 2017 e com caráter de urgência”, afirma.
segunda-feira, 18 de julho de 2016
Medo do desemprego é o mais alto já registrado pela CNI
O medo do desemprego entre os brasileiros alcançou, em junho, o maior nível desde que começou a ser medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em 1999. Segundo pesquisa da entidade, no mês passado, o indicador ficou em 108,5 pontos.
O patamar é o maior da série histórica e só havia sido atingido antes em maio de 1999, durante a crise de desvalorização do real. O índice subiu 1,9% em relação à última medição, em março, e 4,2% em comparação com junho de 2015.
O levantamento da entidade apurou ainda o índice de satisfação com a vida dos entrevistados. O indicador ficou em 93,1 pontos em junho, melhorando em relação a março, quando havia caído a 92,4 pontos, patamar mais baixo desde 1999. Em relação a junho de 2015, a satisfação caiu 2,6%.
Para levantar os dados divulgados nesta segunda-feira foram ouvidas 2002 pessoas em 141 municípios entre os dias 24 e 27 de junho. (Com Agência Brasil)
O patamar é o maior da série histórica e só havia sido atingido antes em maio de 1999, durante a crise de desvalorização do real. O índice subiu 1,9% em relação à última medição, em março, e 4,2% em comparação com junho de 2015.
O levantamento da entidade apurou ainda o índice de satisfação com a vida dos entrevistados. O indicador ficou em 93,1 pontos em junho, melhorando em relação a março, quando havia caído a 92,4 pontos, patamar mais baixo desde 1999. Em relação a junho de 2015, a satisfação caiu 2,6%.
Para levantar os dados divulgados nesta segunda-feira foram ouvidas 2002 pessoas em 141 municípios entre os dias 24 e 27 de junho. (Com Agência Brasil)
Acordo propõe reduzir testemunhas e acelerar impeachment de Dilma
A defesa da presidente afastada Dilma Rousseff está disposta a um acordo com a acusação para diminuir a quantidade de testemunhas a serem ouvidas na fase final do processo de impeachment. A redução evitaria que a sessão de julgamento, prevista para começar no dia 25 de agosto, se prolongue e paralise o Senado no segundo semestre. Dilma é acusada de participação em cinco fatos que podem configurar crime de responsabilidade – as pedaladas fiscais no Banco do Brasil e a edição de quatro decretos orçamentários.
Conforme o entendimento de técnicos do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Senado, o Código do Processo Penal admite que defesa e acusação arrolem, cada uma, cinco testemunhas para cada um dos fatos. O total de convocados, portanto, pode chegar a 50 – 25 para cada lado. Outra questão em debate é a sucessão do presidente do STF, Ricardo Lewandowski.
Ele comandará o julgamento, que equivale a uma sessão de júri, caso o processo avance na comissão do impeachment e, em seguida, no plenário. A equipe do ministro estuda o impeachment desde abril e está familiarizada com o processo. Em 10 de setembro, ele será substituído em suas funções pela ministra Cármen Lúcia. A transição poderia implicar algum atraso no processo ou mesmo mudanças no entendimento sobre a forma de conduzi-lo.
Dilma volta ao Planalto… para tratar dor de dente O ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo, que representa Dilma no processo, disse que concorda com a redução do número de testemunhas. Ele já conversou a respeito com o presidente da comissão do impeachment, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), e planeja tratar do assunto com Lewandowski. O objetivo é chegar a um consenso sobre a quantidade de testemunhas. “As testemunhas, uma parte delas já ouvimos. Acho que, nesse momento do plenário, temos de levar apenas aquelas que são mais importantes.
Tenho total interesse de sentar e conversar (com a acusação)”, afirmou Cardozo. Ele considera que muitos depoentes poderão se repetir, caso todos sejam ouvidos na fase final. “O importante, para nós, é fazer a prova da defesa, e não o número de pessoas”, explicou. Segundo ele, não há interesse em “procrastinação”. Impacto – Para setores do PT, um desfecho mais ou menos célere do impeachment não vai interferir, necessariamente, no resultado do processo, mas poderá criar problemas em meio às eleições deste ano. A exposição do julgamento prejudicaria candidaturas do partido para prefeituras e Câmaras municipais.
A defesa de Dilma avaliou convocar como testemunha o procurador da República Ivan Marx, do Ministério Público Federal, em Brasília. Em pareceres enviados à Justiça, Marx concluiu que as pedaladas fiscais não foram operações de crédito. O argumento de que as manobras foram “empréstimos ilegais” é uma das bases do processo.
“Os pareceres mostram que nossa tese jurídica é correta e sustentável”, disse Cardozo. A acusação alegou que seu interesse é em um quadro enxuto de depoentes e em um desfecho célere. “Nós não arrolaremos nem cinco testemunhas. Os crimes estão mais do que provados. Imprimir alguma racionalidade a esse processo só depende deles”, afirmou a jurista Janaina Paschoal, signatária do pedido de impeachment. (Com Estadão Conteúdo)
Conforme o entendimento de técnicos do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Senado, o Código do Processo Penal admite que defesa e acusação arrolem, cada uma, cinco testemunhas para cada um dos fatos. O total de convocados, portanto, pode chegar a 50 – 25 para cada lado. Outra questão em debate é a sucessão do presidente do STF, Ricardo Lewandowski.
Ele comandará o julgamento, que equivale a uma sessão de júri, caso o processo avance na comissão do impeachment e, em seguida, no plenário. A equipe do ministro estuda o impeachment desde abril e está familiarizada com o processo. Em 10 de setembro, ele será substituído em suas funções pela ministra Cármen Lúcia. A transição poderia implicar algum atraso no processo ou mesmo mudanças no entendimento sobre a forma de conduzi-lo.
Dilma volta ao Planalto… para tratar dor de dente O ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo, que representa Dilma no processo, disse que concorda com a redução do número de testemunhas. Ele já conversou a respeito com o presidente da comissão do impeachment, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), e planeja tratar do assunto com Lewandowski. O objetivo é chegar a um consenso sobre a quantidade de testemunhas. “As testemunhas, uma parte delas já ouvimos. Acho que, nesse momento do plenário, temos de levar apenas aquelas que são mais importantes.
Tenho total interesse de sentar e conversar (com a acusação)”, afirmou Cardozo. Ele considera que muitos depoentes poderão se repetir, caso todos sejam ouvidos na fase final. “O importante, para nós, é fazer a prova da defesa, e não o número de pessoas”, explicou. Segundo ele, não há interesse em “procrastinação”. Impacto – Para setores do PT, um desfecho mais ou menos célere do impeachment não vai interferir, necessariamente, no resultado do processo, mas poderá criar problemas em meio às eleições deste ano. A exposição do julgamento prejudicaria candidaturas do partido para prefeituras e Câmaras municipais.
A defesa de Dilma avaliou convocar como testemunha o procurador da República Ivan Marx, do Ministério Público Federal, em Brasília. Em pareceres enviados à Justiça, Marx concluiu que as pedaladas fiscais não foram operações de crédito. O argumento de que as manobras foram “empréstimos ilegais” é uma das bases do processo.
“Os pareceres mostram que nossa tese jurídica é correta e sustentável”, disse Cardozo. A acusação alegou que seu interesse é em um quadro enxuto de depoentes e em um desfecho célere. “Nós não arrolaremos nem cinco testemunhas. Os crimes estão mais do que provados. Imprimir alguma racionalidade a esse processo só depende deles”, afirmou a jurista Janaina Paschoal, signatária do pedido de impeachment. (Com Estadão Conteúdo)
SERRINHA:"QUERO A PRAÇA LUIZ NOGUEIRA BONITA E CHEIROSA"
Praça Luiz Nogueira e Jardim Infantil pede socorro .O centro da cidade está abandonada pelo poder público municipal.A maior parte dos serviços públicos de competência da prefeitura funcionam precariamente. O infortúnio está em todas as áreas:Ruas e avenidas próximas ao centro esburacadas,está um terror a nossa secular Praça Luiz Nogueira.
As promessas milagrosas de cuidar do centro de Serrinha,se transformaram em pesadelo.E verdade que o prefeito Osni praticamente reconstruiu esta cidade,más,criou birra com a Luiz Nogueira e o Jardim Infantil.Em oito anos de governo,não colocou seus pés lá.
Em vez de pôr em prática medidas administrativas capazes de transformar as promessas em atos benéficos para a população,Osni deixou de lado seu melhor amigo,pessoa competente,como Vardinho Serra.
Desilusão, sofrimento e falta de perspectivas. Essa é a realidade hoje, especialmente dos jovens que acreditaram nas espalhafatosas promessas de campanha. O estado de abandono das praças confirma o total desrespeito a população.
Compare as imagens e veja,tudo depredado e esquecido.Os casarões existentes na cidade estão em deplorável estado de conservação, estão em ruínas.
Sem escolas de qualidade, sem oportunidade de trabalho e sem o prometido apoio, muitos jovens partiram em busca de oportunidades e os que ficaram pouco podem esperar, pois a ociosidade e a falta de perspectivas é um campo fértil para a propagação,uso de drogas e prática de violência.
Situação que em Serrinha,hoje,atinge índices alarmantes. Arruinada pela incompetência dos seus administradores.Mesmo assim,ainda vejo tempo de Osni "queimar minha língua" e devolver a nossa querida praça Luiz Nogueira,toda reformada,bonita e cheirosa.!!!
As promessas milagrosas de cuidar do centro de Serrinha,se transformaram em pesadelo.E verdade que o prefeito Osni praticamente reconstruiu esta cidade,más,criou birra com a Luiz Nogueira e o Jardim Infantil.Em oito anos de governo,não colocou seus pés lá.
Em vez de pôr em prática medidas administrativas capazes de transformar as promessas em atos benéficos para a população,Osni deixou de lado seu melhor amigo,pessoa competente,como Vardinho Serra.
Desilusão, sofrimento e falta de perspectivas. Essa é a realidade hoje, especialmente dos jovens que acreditaram nas espalhafatosas promessas de campanha. O estado de abandono das praças confirma o total desrespeito a população.
Compare as imagens e veja,tudo depredado e esquecido.Os casarões existentes na cidade estão em deplorável estado de conservação, estão em ruínas.
Sem escolas de qualidade, sem oportunidade de trabalho e sem o prometido apoio, muitos jovens partiram em busca de oportunidades e os que ficaram pouco podem esperar, pois a ociosidade e a falta de perspectivas é um campo fértil para a propagação,uso de drogas e prática de violência.
Situação que em Serrinha,hoje,atinge índices alarmantes. Arruinada pela incompetência dos seus administradores.Mesmo assim,ainda vejo tempo de Osni "queimar minha língua" e devolver a nossa querida praça Luiz Nogueira,toda reformada,bonita e cheirosa.!!!
Fabricante prevê que anticoncepcional masculino chegue ao mercado em 2017
Antes exclusividade para as mulheres, o anticoncepcional já tem data para ganhar versão masculina. O remédio Vasalgel deve chegar ao mercado em 2017, de acordo com anúncio da Parsemus Foundation, organização norte-americana que investe na produção do medicamento.
Diferente da pílula, que é consumida em doses diárias, o anticoncepcional masculino será usado com uma única aplicação, prevista para funcionar por um longo período de tempo. A Parsemus já está na segunda fase de testes com babuínos. Os machos que usaram o contraceptivo foram cruzados com cerca de 15 fêmeas e, pela segunda vez, não engravidaram nenhuma delas.
A fabricante também realizou testes bem sucedidos com coelhos e já prevê experiências com humanos para o próximo ano. No caso dos babuínos, o procedimento agora é acompanhar os animais para garantir que o efeito do anticoncepcional seja revertido e eles possam voltar a fertilizar.
Diferente da pílula, que é consumida em doses diárias, o anticoncepcional masculino será usado com uma única aplicação, prevista para funcionar por um longo período de tempo. A Parsemus já está na segunda fase de testes com babuínos. Os machos que usaram o contraceptivo foram cruzados com cerca de 15 fêmeas e, pela segunda vez, não engravidaram nenhuma delas.
A fabricante também realizou testes bem sucedidos com coelhos e já prevê experiências com humanos para o próximo ano. No caso dos babuínos, o procedimento agora é acompanhar os animais para garantir que o efeito do anticoncepcional seja revertido e eles possam voltar a fertilizar.
Proposto por ministro Ricardo Barros, plano de saúde popular pode atrasar tratamentos
A proposta do ministro Ricardo Barros de criar planos de saúde populares com cobertura mais básica, divulgada há duas semanas, nem será capaz de aliviar a falta de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) nem vai agilizar o atendimento a pacientes com doenças mais complexas. E ainda pode ter efeito contrário, de desorganizar o sistema e atrasar o início de alguns tratamentos. Essa é a visão de vários especialistas em saúde pública e reforçada por dados do próprio ministério. Segundo a pasta, o gasto com ações de atenção básica, como consultas em postos de saúde, representou, no ano passado, 13,7% do orçamento do ministério, enquanto as despesas com procedimentos de média e alta complexidade, como internações e cirurgias, consumiram 42,1%.
"Não consigo entender isso como uma solução, pelo contrário, porque muito da alta complexidade quem banca e vai continuar bancando é o SUS. Então a gente percebe que é uma medida que, do ponto de vista técnico, parece não ter justificativa e que vai na contramão do que vem sendo feito pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), que é evitar planos com baixa cobertura", diz Walter Cintra Ferreira Junior, professor e coordenador do curso de especialização em administração hospitalar e de sistemas de saúde da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Para Claudia Travassos, pesquisadora do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o estímulo a planos de baixa cobertura não atenderá às necessidades de saúde da população nem trará economia para o ministério. "O SUS vai continuar arcando com o que é mais caro, portanto, precisando de mais dinheiro.
Ou isso é uma ficção ou é uma forma de enganar as pessoas", afirma. Os especialistas dizem que os clientes que optarem por um plano de saúde com cobertura restrita poderão ter dificuldades caso precisem de atendimento mais complexo, como uma cirurgia ou um tratamento contra câncer. "Pode atrasar o início do tratamento para alguns pacientes porque eles podem até conseguir a primeira consulta e o diagnóstico no plano, mas não conseguirão ter continuidade e terão de voltar no início do caminho no SUS, porque não conseguirão usar o encaminhamento do plano na rede pública", diz Mario Scheffer, professor da Faculdade de Medicina da USP e um dos vice-presidentes da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).
"Isso gera mais gastos, porque vai exigir a realização de novas consultas. Quebra com a organização de um cuidado mais sistêmico e parece que só vem atender aos interesses do setor privado de planos, porque não atende aos interesses nem da saúde nem do ministério nem da população", diz Claudia. Scheffer afirma que, mesmo hoje, com a regulação feita pela ANS, clientes de planos de saúde com cobertura básica já enfrentam dificuldades. "A gente já conhece esse plano de menor preço com rede credenciada reduzida. Eles acabam criando obstáculos e barreiras para a assistência. Essa medida de criar planos populares poderia piorar esse quadro."
A estudante Mayr Santos Teixeira, de 28 anos, foi uma das vítimas da demora na autorização de um tratamento oncológico por parte do plano. Em 2009, ela foi diagnosticada com leucemia aguda e foi avisada pelos médicos de que poderia morrer se não iniciasse a quimioterapia em dez dias. "Meu plano só foi aprovar o tratamento 20 dias depois. Por sorte, tive a ajuda de uma médica para conseguir o tratamento pelo SUS e pude começar mais rápido.
Acabei fazendo todas as sessões de químio na rede pública porque o plano dificultava demais. Mas tenho vários amigos que morreram no meio do caminho por não conseguir nem no plano nem no SUS", conta. "Acho que a política do ministério não deveria ser fragmentar mais o sistema, mas estruturar a rede básica e secundária do próprio SUS para dar a atenção de forma mais rápida", diz Ferreira Junior.Fonte:Estadão Conteúdo
"Não consigo entender isso como uma solução, pelo contrário, porque muito da alta complexidade quem banca e vai continuar bancando é o SUS. Então a gente percebe que é uma medida que, do ponto de vista técnico, parece não ter justificativa e que vai na contramão do que vem sendo feito pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), que é evitar planos com baixa cobertura", diz Walter Cintra Ferreira Junior, professor e coordenador do curso de especialização em administração hospitalar e de sistemas de saúde da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Para Claudia Travassos, pesquisadora do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o estímulo a planos de baixa cobertura não atenderá às necessidades de saúde da população nem trará economia para o ministério. "O SUS vai continuar arcando com o que é mais caro, portanto, precisando de mais dinheiro.
Ou isso é uma ficção ou é uma forma de enganar as pessoas", afirma. Os especialistas dizem que os clientes que optarem por um plano de saúde com cobertura restrita poderão ter dificuldades caso precisem de atendimento mais complexo, como uma cirurgia ou um tratamento contra câncer. "Pode atrasar o início do tratamento para alguns pacientes porque eles podem até conseguir a primeira consulta e o diagnóstico no plano, mas não conseguirão ter continuidade e terão de voltar no início do caminho no SUS, porque não conseguirão usar o encaminhamento do plano na rede pública", diz Mario Scheffer, professor da Faculdade de Medicina da USP e um dos vice-presidentes da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).
"Isso gera mais gastos, porque vai exigir a realização de novas consultas. Quebra com a organização de um cuidado mais sistêmico e parece que só vem atender aos interesses do setor privado de planos, porque não atende aos interesses nem da saúde nem do ministério nem da população", diz Claudia. Scheffer afirma que, mesmo hoje, com a regulação feita pela ANS, clientes de planos de saúde com cobertura básica já enfrentam dificuldades. "A gente já conhece esse plano de menor preço com rede credenciada reduzida. Eles acabam criando obstáculos e barreiras para a assistência. Essa medida de criar planos populares poderia piorar esse quadro."
A estudante Mayr Santos Teixeira, de 28 anos, foi uma das vítimas da demora na autorização de um tratamento oncológico por parte do plano. Em 2009, ela foi diagnosticada com leucemia aguda e foi avisada pelos médicos de que poderia morrer se não iniciasse a quimioterapia em dez dias. "Meu plano só foi aprovar o tratamento 20 dias depois. Por sorte, tive a ajuda de uma médica para conseguir o tratamento pelo SUS e pude começar mais rápido.
Acabei fazendo todas as sessões de químio na rede pública porque o plano dificultava demais. Mas tenho vários amigos que morreram no meio do caminho por não conseguir nem no plano nem no SUS", conta. "Acho que a política do ministério não deveria ser fragmentar mais o sistema, mas estruturar a rede básica e secundária do próprio SUS para dar a atenção de forma mais rápida", diz Ferreira Junior.Fonte:Estadão Conteúdo
EUA registram 1º caso de zika transmitido sexualmente de mulher para homem
Após casos de transmissão de homem para mulher na Europa e Estados Unidos, cientistas americanos registraram o primeiro caso em que o vírus da zika foi passado de uma mulher para um homem, por meio de relações sexuais. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, uma jovem de Nova York transmitiu a doença ao namorado, através de sexo sem preservativo, após retornar de viagem a um país onde há casos de zika.
O medico que atendeu o casal levantou a hipótese da transmissão porque o rapaz não sai dos Estados Unidos há mais de um ano. O caso foi levado ao Departamento de Saúde e Higiene Mental de Nova York, que após entrevistá-los segue a linha de raciocínio do médico. Um estudo recente publicado na revista médica inglesa "The Lancet Infectious Diseases" tinha descrito, pela primeira vez, o achado do vírus da zika no trato genital feminino.
"Já imaginávamos que isso seria possível [a mulher transmitir o vírus para o homem], ainda mais depois desse estudo, mas é importante que haja a descrição para confirmar a hipótese e fortalecer a ideia de que existe uma transmissão sexual do zika", explica Max Igor Banks, infectologista do HC da USP.
"O que estamos vendo é que o vírus da zika está persistindo por bastante tempo nas pessoas e, com isso, a questão sexual passa a ter um papel extremamente relevante na epidemia", avalia Paolo Zanotto, virologista da USP, explicando ainda que os casos de transmissão sexual do zika são mais difíceis de identificar quando o casal vive em uma área de risco, como o Brasil, já que os dois podem ter sido picados pelo mosquito.
Ele afirma, no entanto, que os pesquisadores da USP tem acompanhado um grupo de homens que têm zika no sêmen, com o objetivo de “desenvolver estudos para entender a transmissão sexual no Brasil e ver se aqui ela é exceção ou um componente da epidemia".
O medico que atendeu o casal levantou a hipótese da transmissão porque o rapaz não sai dos Estados Unidos há mais de um ano. O caso foi levado ao Departamento de Saúde e Higiene Mental de Nova York, que após entrevistá-los segue a linha de raciocínio do médico. Um estudo recente publicado na revista médica inglesa "The Lancet Infectious Diseases" tinha descrito, pela primeira vez, o achado do vírus da zika no trato genital feminino.
"Já imaginávamos que isso seria possível [a mulher transmitir o vírus para o homem], ainda mais depois desse estudo, mas é importante que haja a descrição para confirmar a hipótese e fortalecer a ideia de que existe uma transmissão sexual do zika", explica Max Igor Banks, infectologista do HC da USP.
"O que estamos vendo é que o vírus da zika está persistindo por bastante tempo nas pessoas e, com isso, a questão sexual passa a ter um papel extremamente relevante na epidemia", avalia Paolo Zanotto, virologista da USP, explicando ainda que os casos de transmissão sexual do zika são mais difíceis de identificar quando o casal vive em uma área de risco, como o Brasil, já que os dois podem ter sido picados pelo mosquito.
Ele afirma, no entanto, que os pesquisadores da USP tem acompanhado um grupo de homens que têm zika no sêmen, com o objetivo de “desenvolver estudos para entender a transmissão sexual no Brasil e ver se aqui ela é exceção ou um componente da epidemia".
Estudo conclui que obesidade reduz até 10 anos de expectativa de vida
Pessoas acima do peso podem ter a expectativa de vida reduzida em até um ano, mas esse quadro pode ser muito pior para aqueles com obesidade severa. Um estudo desenvolvido na Universidade de Cambridge, Reino Unido, concluiu que a redução pode chegar a dez anos nesse caso.
"Esse estudo mostra, definitivamente, que o excesso de peso e a obesidade estão associados a um risco de morte prematura", afirmou a professora e líder da pesquisa, Emanuele Di Angelantonio. Foram analisados dados de quase 4 milhões de adultos da América do Norte, Europa, Austrália, Nova Zelândia e no leste e sul da Ásia.
Para descartar o impacto de outros riscos de mortalidade, a equipe excluiu fumantes e ex-fumantes, portadores de doenças crônicas e pessoas que morreram nos primeiros cinco anos das pesquisas. Segundo o jornal O Globo, o estudo descobriu que todos os riscos de doença cardíaca coronária, acidente vascular cerebral, doenças respiratórias e câncer aumentam com o peso extra. De acordo com dados da pesquisa, o risco de morrer antes dos 70 anos aumentou de 19% em homens com peso normal para 29,5% em homens moderadamente obesos.
No caso das mulheres, esse risco aumentou de 11% para 14,6%. Se todas as pessoas com sobrepeso e obesidade tivessem níveis normais de IMC, isso evitaria uma em cada cinco mortes prematuras na América do Norte, uma em cada seis na Austrália e na Nova Zelândia, uma em cada sete na Europa e uma em cada 20 no Leste da Ásia, concluiu o estudo.
"Esse estudo mostra, definitivamente, que o excesso de peso e a obesidade estão associados a um risco de morte prematura", afirmou a professora e líder da pesquisa, Emanuele Di Angelantonio. Foram analisados dados de quase 4 milhões de adultos da América do Norte, Europa, Austrália, Nova Zelândia e no leste e sul da Ásia.
Para descartar o impacto de outros riscos de mortalidade, a equipe excluiu fumantes e ex-fumantes, portadores de doenças crônicas e pessoas que morreram nos primeiros cinco anos das pesquisas. Segundo o jornal O Globo, o estudo descobriu que todos os riscos de doença cardíaca coronária, acidente vascular cerebral, doenças respiratórias e câncer aumentam com o peso extra. De acordo com dados da pesquisa, o risco de morrer antes dos 70 anos aumentou de 19% em homens com peso normal para 29,5% em homens moderadamente obesos.
No caso das mulheres, esse risco aumentou de 11% para 14,6%. Se todas as pessoas com sobrepeso e obesidade tivessem níveis normais de IMC, isso evitaria uma em cada cinco mortes prematuras na América do Norte, uma em cada seis na Austrália e na Nova Zelândia, uma em cada sete na Europa e uma em cada 20 no Leste da Ásia, concluiu o estudo.
Odebrecht desiste de pedido de liberdade em troca de acordo de delação
Após mais de um ano de prisão em Curitiba (PR), o empresário Marcelo Odebrecht foi convencido a desistir de um pedido de liberdade impetrado por sua defesa no último dia 5, por procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato.
Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, foram dadas duas opções a Marcelo: a retirada do pedido de liberdade ou o fim das tratativas para o acordo de delação premiada que ele negocia com procuradores desde março, após a condenação a 19 anos de prisão. Ele desistiu do pedido de liberdade, antes mesmo de o Ministério Público avaliar o pedido feito pelos advogados.
Na justificativa, o advogado Nabor Bulhões afirma que ele deixava de pedir a liberdade de Marcelo "por motivo que se encontra em sigilo judicial". Além do acordo de delação, que está em sigilo, outro motivo para a desistência seria o fato de os procuradores terem ficado contrariados com o pedido de soltura, que iria contra o clima colaborativo das negociações em curso.
Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, foram dadas duas opções a Marcelo: a retirada do pedido de liberdade ou o fim das tratativas para o acordo de delação premiada que ele negocia com procuradores desde março, após a condenação a 19 anos de prisão. Ele desistiu do pedido de liberdade, antes mesmo de o Ministério Público avaliar o pedido feito pelos advogados.
Na justificativa, o advogado Nabor Bulhões afirma que ele deixava de pedir a liberdade de Marcelo "por motivo que se encontra em sigilo judicial". Além do acordo de delação, que está em sigilo, outro motivo para a desistência seria o fato de os procuradores terem ficado contrariados com o pedido de soltura, que iria contra o clima colaborativo das negociações em curso.
Nos últimos dez jogos da Série B, Bahia é o 16º; número de derrotas está próximo de 2015
Oito pontos distante do G-4 do Campeonato Brasileiro da Série B, o Bahia vive uma campanha de quem briga contra o rebaixamento para a terceira divisão do futebol nacional. Nas últimas dez partidas do Esquadrão no certame, foram seis derrotas, um empate e três triunfos. Essa é a 16ª melhor campanha neste período. Em todas as 16 rodadas, o Bahia já soma sete derrotas, número que se aproxima dos dez placares adversos somados em 2015, quando a equipe ficou apenas no nono lugar. Visando reverter a situação ruim, o Esquadrão volta a jogar no próximo sábado (23), às 18h30, contra o Luverdense, pela 17ª rodada. O tricolor é o 10º colocado, com 21 pontos, quatro à frente do Bragantino, que é o 17º na tabela.
Estudo aponta que Jogos Olímpicos costumam dar prejuízo para sedes
Orçamentos estourados, previsões de ganho furadas, déficit e corrupção. Nos últimos 30 anos, a organização de Jogos Olímpicos deixou para as cidades sedes um legado econômico bem diferente das promessas feitas por seus organizadores. Salvo no caso de Los Angeles, em 1984 e Barcelona, em 1992, todas as demais sedes constataram que os supostos benefícios anunciados jamais se concretizaram. Isso é o que revela um amplo e detalhado estudo publicado pelos economistas americanos, Robert A. Baade, da Lake Forest College de Illinois, e Victor Matheson, do College of the Holy Cross, de Worcester nos Estados Unidos.
Publicado no Journal of Economic Perspectives da prestigiosa American Economic Association, o levantamento desmistifica os resultados econômicos do movimento olímpico e alerta para a falência que o modelo representa para quem realiza um evento. Segundo eles, é mais fácil um atleta ganhar a medalha de ouro na Olimpíada que o evento dar lucros para os anfitriões. "A esmagadora conclusão é de que, na maioria dos casos, a Olimpíada é uma proposta que gera perdas para a cidade-sede", alerta o estudo, apontando que os raros casos de benefícios são registrados "sob condições muito específicas e incomuns". Os economistas também chegam à constatação de que "o custo-benefício é pior para cidades em países em desenvolvimento que nos países do mundo industrializado" e que, da forma que hoje é conduzida, a "Olimpíada não é economicamente viável para a maioria das cidades".
Se existem vários motivos para essa constatação, o estudo indica que os principais fatores são os custos elevados para as instalações esportivas, os pagamentos que precisam ser feitos ao COI, uma administração de má qualidade, corrupção e as expectativas "irreais" de ganhos futuros. Se não bastasse, o documento mostra como "de forma consistente", todas os Jogos superam seus orçamentos originais.
"Entre 1968 e 2012, todos os Jogos terminaram custando mais que originalmente estimado", alertou. Em média, essa inflação é de 150%. Mas, no caso de Montreal em 1976 e Sarajevo, sede dos Jogos de Inverno de 1984, o preço final foi dez vezes superior aos planos iniciais. Mesmo em Londres, em 2012, uma manobra midiática tentou mostrar que o valor ficou abaixo do estimado. Mas abandonando previsões feitas durante a candidatura. Em 2005, quando a cidade obteve o direito de sediar o evento, o orçamento era de 2,4 bilhões de libras.
Dois anos depois, uma nova previsão apontou para 9,3 bilhões de libras. Quando, em 2012, o preço total ficou em 8,7 bilhões, os organizadores argumentaram que o valor havia ficado abaixo do previsto. O estudo não cita o Rio de Janeiro, mas os dados oficiais do evento apontam que a estimativa original de R$ 5,6 bilhões para as instalações esportivas já ficou em R$ 7,5 bilhões. No que se refere ao custo total, incluindo as obras de infraestrutura, elas passaram de R$ 28,8 bilhões em 2009 para R$ 39 bilhões. Um dos argumentos usados para justificar gastos elevados, porém, é o retorno imediato que um evento pode trazer para uma cidade, inclusive para relançar a atividade econômica de uma região desgastada.
Mas, baseado em dados econômicos das cidades que sediaram os Jogos, os especialistas apontam que "usar a Olimpíada para sair da recessão seria mais uma aposta de sorte que um planejamento prudente". Os exemplos são inúmeros. O governo de Utah, por exemplo, previa gerar 35 mil postos de trabalho para os Jogos de Inverno de 2002, em Salt Lake City. O resultado foi a criação de no máximo 7 mil empregos. "Considerando que o governo federal gastou US$ 342 milhões no evento e outros US$ 1,1 bilhão para infraestrutura, o custo de cada emprego gerado foi de cerca de US$ 300 mil", apontam os economistas.Fonte:ESTADÃO
Publicado no Journal of Economic Perspectives da prestigiosa American Economic Association, o levantamento desmistifica os resultados econômicos do movimento olímpico e alerta para a falência que o modelo representa para quem realiza um evento. Segundo eles, é mais fácil um atleta ganhar a medalha de ouro na Olimpíada que o evento dar lucros para os anfitriões. "A esmagadora conclusão é de que, na maioria dos casos, a Olimpíada é uma proposta que gera perdas para a cidade-sede", alerta o estudo, apontando que os raros casos de benefícios são registrados "sob condições muito específicas e incomuns". Os economistas também chegam à constatação de que "o custo-benefício é pior para cidades em países em desenvolvimento que nos países do mundo industrializado" e que, da forma que hoje é conduzida, a "Olimpíada não é economicamente viável para a maioria das cidades".
Se existem vários motivos para essa constatação, o estudo indica que os principais fatores são os custos elevados para as instalações esportivas, os pagamentos que precisam ser feitos ao COI, uma administração de má qualidade, corrupção e as expectativas "irreais" de ganhos futuros. Se não bastasse, o documento mostra como "de forma consistente", todas os Jogos superam seus orçamentos originais.
"Entre 1968 e 2012, todos os Jogos terminaram custando mais que originalmente estimado", alertou. Em média, essa inflação é de 150%. Mas, no caso de Montreal em 1976 e Sarajevo, sede dos Jogos de Inverno de 1984, o preço final foi dez vezes superior aos planos iniciais. Mesmo em Londres, em 2012, uma manobra midiática tentou mostrar que o valor ficou abaixo do estimado. Mas abandonando previsões feitas durante a candidatura. Em 2005, quando a cidade obteve o direito de sediar o evento, o orçamento era de 2,4 bilhões de libras.
Dois anos depois, uma nova previsão apontou para 9,3 bilhões de libras. Quando, em 2012, o preço total ficou em 8,7 bilhões, os organizadores argumentaram que o valor havia ficado abaixo do previsto. O estudo não cita o Rio de Janeiro, mas os dados oficiais do evento apontam que a estimativa original de R$ 5,6 bilhões para as instalações esportivas já ficou em R$ 7,5 bilhões. No que se refere ao custo total, incluindo as obras de infraestrutura, elas passaram de R$ 28,8 bilhões em 2009 para R$ 39 bilhões. Um dos argumentos usados para justificar gastos elevados, porém, é o retorno imediato que um evento pode trazer para uma cidade, inclusive para relançar a atividade econômica de uma região desgastada.
Mas, baseado em dados econômicos das cidades que sediaram os Jogos, os especialistas apontam que "usar a Olimpíada para sair da recessão seria mais uma aposta de sorte que um planejamento prudente". Os exemplos são inúmeros. O governo de Utah, por exemplo, previa gerar 35 mil postos de trabalho para os Jogos de Inverno de 2002, em Salt Lake City. O resultado foi a criação de no máximo 7 mil empregos. "Considerando que o governo federal gastou US$ 342 milhões no evento e outros US$ 1,1 bilhão para infraestrutura, o custo de cada emprego gerado foi de cerca de US$ 300 mil", apontam os economistas.Fonte:ESTADÃO
sábado, 16 de julho de 2016
Ex-sócio de operador de Eduardo Cunha negocia delação na qual Geddel é citado
Acusado de envolvimento em esquema de corrupção e desvio de recursos na Caixa, o empresário Alexandre Margotto negocia um acordo de delação premiada com investigadores da Procuradoria-Geral da República. Ele informou a investigadores ter detalhes sobre tratativas de políticos e autoridades que frequentavam o escritório em São Paulo que mantinha com o corretor Lúcio Funaro, entre eles o atual ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, ex-vice-presidente de Pessoa Jurídica do banco público.
Preso no início do mês, na Operação Sépsis, uma das fases da Lava Jato, Funaro é apontado como operador do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no esquema. Margotto é acusado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de receber parte das propinas pagas por empresas a Cunha e Funaro, em troca da liberação, pela Caixa, de investimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Alvo de mandado de busca e apreensão na Sépsis, ele também foi sócio do ex-vice-presidente de Fundos e Loterias do banco Fábio Cleto, cujo acordo de colaboração baseou a denúncia oferecida pela PGR ao Supremo Tribunal Federal.
Conforme investigadores ouvidos pelo Estado, as tratativas para a delação estão em fase inicial. Geddel confirma as visitas ao escritório da dupla, mas não dá detalhes dos assuntos que tratou com o corretor, a quem chama de "um conhecido". "Ia por cortesia. Não foram tantas vezes", afirmou o ministro, que foi vice da Caixa de março de 2011 a dezembro de 2013. Antes, foi ministro da Integração Nacional no governo Lula, de 2007 a 2010. Além das visitas ao escritório em São Paulo, Geddel afirma que se encontrou com Funaro na capital federal.
Os encontros, afirma, eram "circunstanciais". "Eu o conheci em Brasília. Ele estava sempre em Brasília", disse o ministro. Geddel afirma não se recordar com exatidão do que tratava no escritório de Funaro, tampouco das datas e do número de vezes em que esteve no local. Afirmou também que o corretor nunca lhe fez pedidos relativos ao banco público. "(Queria) saber de mercado, como é que estava: como vai, tudo bem?. Nem me recordo se era vice-presidente da Caixa".
Conforme a Procuradoria-Geral da República, Margotto ficava com 4% das propinas pagas no esquema de corrupção na Caixa. A denúncia oferecida ao Supremo, que tramita em sigilo, atribui a ele 15 atos de corrupção passiva e 318 de lavagem de dinheiro. Numa eventual colaboração, ele diz que pretende implicar Funaro em outros esquemas. O Estado não localizou o empresário ou seus representantes. A defesa de Funaro sustenta que provará a inocência de seu cliente e alega que Margotto tentou extorqui-lo. Num áudio revelado pelo jornal Folha de S.Paulo, o ex-parceiro do corretor pede dinheiro para não fazer denúncias contra ele, incluindo um suposto pagamento de suborno a um juiz.Fonte:Estadão Conteúdo
Preso no início do mês, na Operação Sépsis, uma das fases da Lava Jato, Funaro é apontado como operador do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no esquema. Margotto é acusado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de receber parte das propinas pagas por empresas a Cunha e Funaro, em troca da liberação, pela Caixa, de investimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Alvo de mandado de busca e apreensão na Sépsis, ele também foi sócio do ex-vice-presidente de Fundos e Loterias do banco Fábio Cleto, cujo acordo de colaboração baseou a denúncia oferecida pela PGR ao Supremo Tribunal Federal.
Conforme investigadores ouvidos pelo Estado, as tratativas para a delação estão em fase inicial. Geddel confirma as visitas ao escritório da dupla, mas não dá detalhes dos assuntos que tratou com o corretor, a quem chama de "um conhecido". "Ia por cortesia. Não foram tantas vezes", afirmou o ministro, que foi vice da Caixa de março de 2011 a dezembro de 2013. Antes, foi ministro da Integração Nacional no governo Lula, de 2007 a 2010. Além das visitas ao escritório em São Paulo, Geddel afirma que se encontrou com Funaro na capital federal.
Os encontros, afirma, eram "circunstanciais". "Eu o conheci em Brasília. Ele estava sempre em Brasília", disse o ministro. Geddel afirma não se recordar com exatidão do que tratava no escritório de Funaro, tampouco das datas e do número de vezes em que esteve no local. Afirmou também que o corretor nunca lhe fez pedidos relativos ao banco público. "(Queria) saber de mercado, como é que estava: como vai, tudo bem?. Nem me recordo se era vice-presidente da Caixa".
Conforme a Procuradoria-Geral da República, Margotto ficava com 4% das propinas pagas no esquema de corrupção na Caixa. A denúncia oferecida ao Supremo, que tramita em sigilo, atribui a ele 15 atos de corrupção passiva e 318 de lavagem de dinheiro. Numa eventual colaboração, ele diz que pretende implicar Funaro em outros esquemas. O Estado não localizou o empresário ou seus representantes. A defesa de Funaro sustenta que provará a inocência de seu cliente e alega que Margotto tentou extorqui-lo. Num áudio revelado pelo jornal Folha de S.Paulo, o ex-parceiro do corretor pede dinheiro para não fazer denúncias contra ele, incluindo um suposto pagamento de suborno a um juiz.Fonte:Estadão Conteúdo
Para ministro da Saúde, pacientes imaginam doenças
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse, nesta sexta-feira (15), que a maioria dos pacientes que procuram atendimento em unidades de atenção básica da rede pública apenas "imagina" estar doente, mas não está. De acordo com o ministro, é "cultura do brasileiro" só achar que foi bem atendido quando passa por exames ou recebe prescrição de medicamentos e esse suposto "hábito" estaria levando a gastos desnecessários no Sistema Único de Saúde (SUS).
"A maioria das pessoas chega ao posto de saúde ou ao atendimento primário com efeitos psicossomáticos. Por que 50% dos exames laboratoriais não são retirados pelos interessados? Por que 80% dão resultado normal? Porque foram pedidos sem necessidade", disse o ministro, na manhã de ontem (15), em evento na sede da Associação Médica Brasileira (AMB), em São Paulo. Barros disse que a população costuma associar uma boa consulta à solicitação de exames e defendeu que os médicos ajudem a mudar esse pensamento. "Se (o paciente) não sair ou com receita ou com pedido de exame, ele acha que não foi consultado. Isso é uma cultura do povo, mas acho que todos nós temos de ajudar a mudar, porque isso não é compatível com os recursos que temos", declarou. "Não temos dinheiro para ficar fazendo exames e dando medicamentos que não são necessários só para satisfazer as pessoas, para elas acharem que saíram bem atendidas do postinho de saúde", afirmou.
O ministro defendeu que os médicos façam uma investigação mais criteriosa do paciente, antes de solicitar exames ou prescrever remédios. "O médico tem de apalpar o cliente, fazer anamnese, tem de conversar com a pessoa", acrescentou. Representantes de entidades médicas discordaram da afirmação de Barros de que a maioria da população procura postos de saúde sem estar, de fato, doente. "De maneira geral, qualquer unidade de saúde terá 70% dos exames com resultado normal. Isso acontece porque o paciente não é bem examinado, não é bem interrogado, e são solicitados os exames errados. Ou então, na rede pública, o exame demora tanto para ficar pronto que, até lá, o paciente já sarou e não vai retirar o resultado", diz Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.
Ele afirma que a solicitação de exames desnecessários está relacionada a falhas na formação ou na postura do médico. "O paciente não tem culpa nisso. A maioria tem queixa real, que não é devidamente valorizada pelo médico", criticou. Já o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso, afirmou que o paciente nem tem o poder de escolher se quer fazer exames ou tomar remédios e é preciso avaliar melhor os dados informados pelo ministro antes de qualquer conclusão. "O julgamento do que o doente precisa é médico. Às vezes está lá que o doente não foi pegar [o resultado do exame], mas o doente ou o médico viram na internet. Precisamos saber quais lugares têm essa população de pacientes atendidos com exames normais ou que não foram buscá-lo. Porque, senão, fica algo jogado no ar", defendeu.Fonte:Estadão
"A maioria das pessoas chega ao posto de saúde ou ao atendimento primário com efeitos psicossomáticos. Por que 50% dos exames laboratoriais não são retirados pelos interessados? Por que 80% dão resultado normal? Porque foram pedidos sem necessidade", disse o ministro, na manhã de ontem (15), em evento na sede da Associação Médica Brasileira (AMB), em São Paulo. Barros disse que a população costuma associar uma boa consulta à solicitação de exames e defendeu que os médicos ajudem a mudar esse pensamento. "Se (o paciente) não sair ou com receita ou com pedido de exame, ele acha que não foi consultado. Isso é uma cultura do povo, mas acho que todos nós temos de ajudar a mudar, porque isso não é compatível com os recursos que temos", declarou. "Não temos dinheiro para ficar fazendo exames e dando medicamentos que não são necessários só para satisfazer as pessoas, para elas acharem que saíram bem atendidas do postinho de saúde", afirmou.
O ministro defendeu que os médicos façam uma investigação mais criteriosa do paciente, antes de solicitar exames ou prescrever remédios. "O médico tem de apalpar o cliente, fazer anamnese, tem de conversar com a pessoa", acrescentou. Representantes de entidades médicas discordaram da afirmação de Barros de que a maioria da população procura postos de saúde sem estar, de fato, doente. "De maneira geral, qualquer unidade de saúde terá 70% dos exames com resultado normal. Isso acontece porque o paciente não é bem examinado, não é bem interrogado, e são solicitados os exames errados. Ou então, na rede pública, o exame demora tanto para ficar pronto que, até lá, o paciente já sarou e não vai retirar o resultado", diz Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.
Ele afirma que a solicitação de exames desnecessários está relacionada a falhas na formação ou na postura do médico. "O paciente não tem culpa nisso. A maioria tem queixa real, que não é devidamente valorizada pelo médico", criticou. Já o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso, afirmou que o paciente nem tem o poder de escolher se quer fazer exames ou tomar remédios e é preciso avaliar melhor os dados informados pelo ministro antes de qualquer conclusão. "O julgamento do que o doente precisa é médico. Às vezes está lá que o doente não foi pegar [o resultado do exame], mas o doente ou o médico viram na internet. Precisamos saber quais lugares têm essa população de pacientes atendidos com exames normais ou que não foram buscá-lo. Porque, senão, fica algo jogado no ar", defendeu.Fonte:Estadão
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