sábado, 23 de julho de 2016
Pacientes são dispensados de hospitais no Rio por causa de reserva para Olimpíadas
Pacientes têm sido dispensados e cirurgias estão sendo remarcadas em hospitais federais do Rio de Janeiro por causa da cota de leitos reservados para os Jogos Olímpicos deste ano. De acordo com a Globo News, novos pacientes também não são atendidos e leitos nas especialidades ortopedia, cirurgia-geral, ginecologia e pediatria foram bloqueados. A Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro (DPU/RJ) deve enviar uma petição ao juiz que fossem solucionados problemas com grandes filas nos hospitais federais. Para o órgão, a reserva de leitos para megaeventos é necessária, mas o atendimento não pode sofrer prejuízos. Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que "não há qualquer bloqueio de leitos ou suspensão de cirurgias eletivas nos hospitais e institutos federais do Rio de Janeiro". Ainda segundo a pasta, o atendimento regular está mantido, inclusive no período dos Jogos.
Governo estuda regra que eleva tempo para quem está prestes a se aposentar
O governo estuda propor uma regra de transição no âmbito da reforma da Previdência que aumentará em 40% o tempo restante para a aposentadoria. O incremento será o "pedágio" a ser pago pelos contribuintes que estiverem mais próximos de obter o benefício e, portanto, estariam incluídos na chamada faixa de transição entre o regime atual e o novo modelo. Para os demais, deverá valer a idade mínima, que pode ser de 70 anos. Ainda não está fechado qual será a idade usada como referência para a divisão dos dois grupos.
A proposta dos 40% foi comentada esta semana em uma rede social pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e confirmada ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, pela pasta. "Para quem faltasse 10 meses, teria de trabalhar mais quatro. Faltariam 14 meses para aposentar", escreveu Padilha. As centrais sindicais, no entanto, ainda não haviam sido apresentadas a essa ideia durante as reuniões que têm mantido com o governo para debater o assunto.
Embora o Executivo mantenha o otimismo sobre a aceitação, líderes sindicais adiantam que não vão acatar a sugestão. "Não aceitaremos nenhuma regra que aumente o tempo de trabalho para quem já está no mercado de trabalho", disse o deputado Paulinho da Força (SD-SP), presidente da Força Sindical. Para ele, as regras atuais de aposentadoria são um direito adquirido dos trabalhadores. "Pedágio, nem pensar", frisou. Como alternativa, o deputado sugere a criação de uma "Nova Previdência", com contribuintes nascidos a partir de 2001. Neste caso, a central aceitaria que o governo fixasse uma idade mínima para aposentar.
O presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, afirmou que a entidade tem analisado com "cautela" as propostas do governo e pediu bom senso do Executivo. "Não dá para ficar criando situações contrárias aos interesses do trabalhador. É tudo nas costas deles", disse. Os líderes sindicais engrossaram o coro de que o governo tem de "fazer a parte dele" para reduzir o déficit na Previdência, estimado em R$ 149,2 bilhões neste ano. O marco de divisão entre quem poderá ou não usar a regra de transição "pode parar em qualquer lugar", explicou o chefe da Assessoria Especial da Casa Civil, Marcelo de Siqueira.
Segundo ele, a questão ainda está em estudo e não há sequer definição sobre o que será usado como referência: a idade, o tempo de contribuição ou uma combinação dos dois. Na prática, a ideia é que haja dois grupos, um que vai se aposentar pela regra de transição e outro que terá de esperar a idade mínima. A regra de corte é que vai dizer quem vai se encaixar em qual. "Para quem está próximo de se aposentar, não é idade mínima (que vai valer)", disse Siqueira. Em outra versão do novo modelo, o governo não descarta excluir a trava que dividiria os dois grupos.
Neste caso, o próprio beneficiário poderia visualizar qual regime seria mais vantajoso. Para quem até hoje contribuiu pouco à Previdência será mais negócio aderir à idade mínima, entende o governo. Em relação à idade mínima, a ideia é mesmo fixá-la em 70 anos. A avaliação é de que outros países onde a idade mínima está em torno de 65 anos já analisam a necessidade de aumento. "Como queremos reforma de médio e longo prazo, temos de pensar lá na frente", justificou Siqueira.Fonte:Estadão
A proposta dos 40% foi comentada esta semana em uma rede social pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e confirmada ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, pela pasta. "Para quem faltasse 10 meses, teria de trabalhar mais quatro. Faltariam 14 meses para aposentar", escreveu Padilha. As centrais sindicais, no entanto, ainda não haviam sido apresentadas a essa ideia durante as reuniões que têm mantido com o governo para debater o assunto.
Embora o Executivo mantenha o otimismo sobre a aceitação, líderes sindicais adiantam que não vão acatar a sugestão. "Não aceitaremos nenhuma regra que aumente o tempo de trabalho para quem já está no mercado de trabalho", disse o deputado Paulinho da Força (SD-SP), presidente da Força Sindical. Para ele, as regras atuais de aposentadoria são um direito adquirido dos trabalhadores. "Pedágio, nem pensar", frisou. Como alternativa, o deputado sugere a criação de uma "Nova Previdência", com contribuintes nascidos a partir de 2001. Neste caso, a central aceitaria que o governo fixasse uma idade mínima para aposentar.
O presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, afirmou que a entidade tem analisado com "cautela" as propostas do governo e pediu bom senso do Executivo. "Não dá para ficar criando situações contrárias aos interesses do trabalhador. É tudo nas costas deles", disse. Os líderes sindicais engrossaram o coro de que o governo tem de "fazer a parte dele" para reduzir o déficit na Previdência, estimado em R$ 149,2 bilhões neste ano. O marco de divisão entre quem poderá ou não usar a regra de transição "pode parar em qualquer lugar", explicou o chefe da Assessoria Especial da Casa Civil, Marcelo de Siqueira.
Segundo ele, a questão ainda está em estudo e não há sequer definição sobre o que será usado como referência: a idade, o tempo de contribuição ou uma combinação dos dois. Na prática, a ideia é que haja dois grupos, um que vai se aposentar pela regra de transição e outro que terá de esperar a idade mínima. A regra de corte é que vai dizer quem vai se encaixar em qual. "Para quem está próximo de se aposentar, não é idade mínima (que vai valer)", disse Siqueira. Em outra versão do novo modelo, o governo não descarta excluir a trava que dividiria os dois grupos.
Neste caso, o próprio beneficiário poderia visualizar qual regime seria mais vantajoso. Para quem até hoje contribuiu pouco à Previdência será mais negócio aderir à idade mínima, entende o governo. Em relação à idade mínima, a ideia é mesmo fixá-la em 70 anos. A avaliação é de que outros países onde a idade mínima está em torno de 65 anos já analisam a necessidade de aumento. "Como queremos reforma de médio e longo prazo, temos de pensar lá na frente", justificou Siqueira.Fonte:Estadão
Galvão Bueno revela tratamento intensivo para narrar Olimpíada
Nas transmissões, percebe-se que sua voz já não é a mesma. Isso o preocupa na Olimpíada? Não sou mais criança, né? A cobertura é intensa. Começo antes da abertura, que será em 5 de agosto, e vou até a cerimônia de encerramento, no dia 21. Por isso, estou me cuidando. Faço um trabalho diário com a fonoaudióloga Deborah Feijó. Ela é espetacular. Fazemos duas sessões por dia de exercícios, mudando o modo de colocar a voz sem afetar suas características e o meu jeito. Nosso objetivo é forçar menos as cordas vocais, para aguentar a maratona.
Quais são suas apostas brasileiras nos Jogos? Espero medalha na natação, o tri das meninas e o ouro dos meninos no vôlei de quadra. O vôlei de praia também promete. Quero narrar de novo a prova do (corredor jamaicano Usain) Bolt e as finais da natação. Além disso, há o judô e a tentativa do bi do (ginasta Arthur) Zanetti. Não tenho dúvida de que o Brasil vai crescer muito.
Não é ousada a meta de 27 ou 28 medalhas anunciada pelo Comitê Olímpico Brasileiro? É ousada, mas possível. Os esportes que tradicionalmente trazem medalhas são judô, iatismo e os coletivos. Hoje, temos um cenário diferente. O handebol feminino tem chance e a canoagem, idem. Mas não vai ser fácil.
Muito se fala da abertura da Olimpíada. Qual a sua expectativa? O show é uma grande surpresa, mas minha pergunta é: quem vai acender a pira olímpica? Estou ansioso também para o desfile, com os mais de 10 000 atletas. É muito bacana a lição dada pelo esporte: é possível competir e conviver com pessoas de todas as origens, raças e credos num mundo terrível, cada dia mais violento e intolerante.
O senhor disse que a Copa de 2014 seria sua última. Desistiu de se aposentar? Meu contrato com a Globo vai até 2019. Para falar a verdade, nunca quis me aposentar. As pessoas não entenderam uma declaração que dei em 2010. Eu não me imaginava narrando a Copa da Rússia, em 2018, aos 68 anos. Só que as coisas mudam. Como todas as Copas que fiz desde 1974 foram fora do Brasil, esperava encerrar meu ciclo na Copa aqui no país. Mas um filme passou pela minha cabeça e mudei de ideia: enquanto puder ser útil à Globo, vou continuar na estrada. Enquanto existir confiança em mim, estarei lá.Fonte:Veja
Quais são suas apostas brasileiras nos Jogos? Espero medalha na natação, o tri das meninas e o ouro dos meninos no vôlei de quadra. O vôlei de praia também promete. Quero narrar de novo a prova do (corredor jamaicano Usain) Bolt e as finais da natação. Além disso, há o judô e a tentativa do bi do (ginasta Arthur) Zanetti. Não tenho dúvida de que o Brasil vai crescer muito.
Não é ousada a meta de 27 ou 28 medalhas anunciada pelo Comitê Olímpico Brasileiro? É ousada, mas possível. Os esportes que tradicionalmente trazem medalhas são judô, iatismo e os coletivos. Hoje, temos um cenário diferente. O handebol feminino tem chance e a canoagem, idem. Mas não vai ser fácil.
Muito se fala da abertura da Olimpíada. Qual a sua expectativa? O show é uma grande surpresa, mas minha pergunta é: quem vai acender a pira olímpica? Estou ansioso também para o desfile, com os mais de 10 000 atletas. É muito bacana a lição dada pelo esporte: é possível competir e conviver com pessoas de todas as origens, raças e credos num mundo terrível, cada dia mais violento e intolerante.
O senhor disse que a Copa de 2014 seria sua última. Desistiu de se aposentar? Meu contrato com a Globo vai até 2019. Para falar a verdade, nunca quis me aposentar. As pessoas não entenderam uma declaração que dei em 2010. Eu não me imaginava narrando a Copa da Rússia, em 2018, aos 68 anos. Só que as coisas mudam. Como todas as Copas que fiz desde 1974 foram fora do Brasil, esperava encerrar meu ciclo na Copa aqui no país. Mas um filme passou pela minha cabeça e mudei de ideia: enquanto puder ser útil à Globo, vou continuar na estrada. Enquanto existir confiança em mim, estarei lá.Fonte:Veja
Moro nega pedido da defesa de Lula e diz: ‘Falta seriedade’
O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, negou nesta sexta-feira o pedido da defesa do ex-presidente Lula para que se declarasse suspeito para conduzir o julgamento dos processos envolvendo o petista no petrolão. O magistrado escreveu no despacho que a defesa de Lula confunde “sua inconformidade com as decisões judiciais com causas de suspeição”. A decisão se dá no mesmo dia em que o advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin Martins, declarou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que Moro deixou de ser um “juiz parcial” e passou a ser um “juiz acusador”.
A exceção de suspeição encaminhada pela defesa de Lula ao juiz da Lava Jato no início do mês afirmava que Moro era suspeito porque ordenou ilegalmente condução coercitiva, buscas e apreensões e interceptações telefônicas contra o ex-presidente. Os advogados do petista também reclamavam do levantamento do sigilo dos grampos envolvendo Lula e acusavam Moro de ter julgado previamente o processo em um documento de explicações enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Moro rebateu ponto a ponto as acusações da defesa de Lula e argumentou que “a fiar-se na tese da defesa, bastaria ao investigado ou acusado, em qualquer processo, representar o juiz por imaginário abuso de poder, para lograr o seu afastamento do caso penal”. O juiz federal conclui observando que “não há nenhum fato objetivo que justifique a presente exceção, tratando-se apenas de veículo impróprio para a irresignação da defesa do excipiente contra as decisões do presente julgador e, em alguns tópicos, é até mesmo bem menos do que isso”.
Nos tópicos do pedido de suspeição aos quais Sergio Moro se refere como “bem menos do que isso”, a defesa de Lula argumenta que o magistrado não poderia estar à frente dos processos contra o ex-presidente porque teria relações com veículos de imprensa, motivou a publicação de livros, participou de eventos de entidades como o Lide e o Instituto dos Advogados do Paraná, foi incluído em pesquisas eleitorais como oponente de Lula à presidência da República e se dedica exclusivamente aos processos da Lava Jato.
Ao rebater os tais tópicos, Moro concluía suas respostas sempre com a mesma sentença: “falta seriedade à argumentação da Defesa do Excipiente no tópico, o que dispensa maiores comentários”.
Nas mãos de Moro – Em meados de junho, o STF remeteu às mãos de Moro os inquéritos que investigam se pertencem a Lula um apartamento tríplex no Guarujá (SP) e o sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), e as razões pelas quais as empreiteiras Odebrecht e OAS executaram obras milionárias nas propriedades. Também são investigadas as palestras do ex-presidente, contratadas a peso de ouro por empreiteiras envolvidas no petrolão por meio da LILS Palestras.
O despacho do relator da Lava Jato no Supremo, ministro Teori Zavascki, que devolveu os processos a Curitiba determinou que fosse anulado como prova o diálogo gravado entre o ex-presidente e a presidente da República afastada, Dilma Rousseff.
A conversa entre Lula e Dilma é um dos mais claros exemplos, na avaliação do Ministério Público Federal, de que a nomeação do petista como ministro da Casa Civil do governo tinha o propósito claro de blindá-lo das investigações da Lava Jato, transferindo seu caso para o STF, tribunal que o petista chamou nos grampos de “acovardado”.Fonte:Veja
A exceção de suspeição encaminhada pela defesa de Lula ao juiz da Lava Jato no início do mês afirmava que Moro era suspeito porque ordenou ilegalmente condução coercitiva, buscas e apreensões e interceptações telefônicas contra o ex-presidente. Os advogados do petista também reclamavam do levantamento do sigilo dos grampos envolvendo Lula e acusavam Moro de ter julgado previamente o processo em um documento de explicações enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Moro rebateu ponto a ponto as acusações da defesa de Lula e argumentou que “a fiar-se na tese da defesa, bastaria ao investigado ou acusado, em qualquer processo, representar o juiz por imaginário abuso de poder, para lograr o seu afastamento do caso penal”. O juiz federal conclui observando que “não há nenhum fato objetivo que justifique a presente exceção, tratando-se apenas de veículo impróprio para a irresignação da defesa do excipiente contra as decisões do presente julgador e, em alguns tópicos, é até mesmo bem menos do que isso”.
Nos tópicos do pedido de suspeição aos quais Sergio Moro se refere como “bem menos do que isso”, a defesa de Lula argumenta que o magistrado não poderia estar à frente dos processos contra o ex-presidente porque teria relações com veículos de imprensa, motivou a publicação de livros, participou de eventos de entidades como o Lide e o Instituto dos Advogados do Paraná, foi incluído em pesquisas eleitorais como oponente de Lula à presidência da República e se dedica exclusivamente aos processos da Lava Jato.
Ao rebater os tais tópicos, Moro concluía suas respostas sempre com a mesma sentença: “falta seriedade à argumentação da Defesa do Excipiente no tópico, o que dispensa maiores comentários”.
Nas mãos de Moro – Em meados de junho, o STF remeteu às mãos de Moro os inquéritos que investigam se pertencem a Lula um apartamento tríplex no Guarujá (SP) e o sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), e as razões pelas quais as empreiteiras Odebrecht e OAS executaram obras milionárias nas propriedades. Também são investigadas as palestras do ex-presidente, contratadas a peso de ouro por empreiteiras envolvidas no petrolão por meio da LILS Palestras.
O despacho do relator da Lava Jato no Supremo, ministro Teori Zavascki, que devolveu os processos a Curitiba determinou que fosse anulado como prova o diálogo gravado entre o ex-presidente e a presidente da República afastada, Dilma Rousseff.
A conversa entre Lula e Dilma é um dos mais claros exemplos, na avaliação do Ministério Público Federal, de que a nomeação do petista como ministro da Casa Civil do governo tinha o propósito claro de blindá-lo das investigações da Lava Jato, transferindo seu caso para o STF, tribunal que o petista chamou nos grampos de “acovardado”.Fonte:Veja
Lula atuou para interferir no trabalho do Judiciário, diz MPF
Em 25 de novembro de 2015, por volta das 6 horas da manhã, a Polícia Federal chegou ao hotel Royal Tulip, em Brasília, para cumprir uma ordem de prisão. Antes que os agentes dissessem qualquer coisa, um dos recepcionistas informou: “O quarto do presidente Lula é por ali”. O alvo, porém, era outro. O senador petista Delcídio do Amaral ainda dormia quando os policiais anunciaram que ele estava preso por participar de um complô para sabotar a Operação Lava-Jato. O resto da história é conhecido: preso, Delcídio fez acordo de delação e contou que, ao oferecer dinheiro para silenciar uma testemunha sobre o papel do PT na corrupção da Petrobras, estava a mando do ex-presidente Lula.
Na semana passada, o Ministério Público Federal reforçou a denúncia contra Lula e outras seis pessoas pela tentativa de obstruir a Justiça, crime cuja pena máxima chega a oito anos de prisão. Apontado como chefe da trama, o ex-presidente, segundo os investigadores, “impeliu a adoção de medidas para a compra do silêncio de Nestor Cerveró”, ex-diretor da Petrobras envolvido no escândalo. A intenção do grupo, de acordo com a denúncia, era ocultar fatos que pudessem comprometer o ex-presidente e um de seus amigos mais próximos, o pecuarista José Carlos Bumlai, também preso, numa operação fraudulenta que rendeu 12 milhões de reais ao PT.
Para evitar que os detalhes do golpe fossem revelados, o ex-presidente escalou Delcídio, ex-líder do governo Dilma, para “contornar” o problema. O método para conseguir chegar lá? O suborno. No documento encaminhado à Justiça, obtido por VEJA, o MPF anexou extratos bancários com as transferências de dinheiro, mensagens de funcionários do Instituto Lula e bilhetes aéreos que comprovam as reuniões entre o ex-presidente e o senador, cujo mandato foi cassado após o escândalo.
Não é a primeira vez que Lula é suspeito de tentar atrapalhar a Lava-Jato. VEJA revelou no início de julho que o ex-presidente está no topo da lista de outra investigação por obstrução da Justiça. Fracassada a tentativa de suborno de Nestor Cerveró e na iminência de ter um pedido de prisão decretado, Lula foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil pela então presidente Dilma Rousseff. As investigações revelaram que a nomeação escondia o ardil de contemplar Lula com o foro privilegiado e assim fazê-lo escapar das sentenças do juiz Sergio Moro, de Curitiba.
Ganhara, com a ajuda de Dilma, um salvo-conduto. As conversas telefônicas acerca da nomeação estavam sendo monitoradas pela polícia. Mostraram Lula, Dilma e um ministro do governo articulando incursões para tentar impedir as investigações. O ex-presidente chegou a recomendar a seu advogado que “conversasse” com o procurador-geral Rodrigo Janot e lembrasse a ele que só fora indicado para o cargo com o aval dele, Lula. Sugeria que era uma boa hora para Janot retribuir a gentileza. Os diálogos, segundo o MPF, apontam que “Lula atuou diretamente com o objetivo de interferir no trabalho do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Ministério da Justiça, seja no âmbito da Justiça de São Paulo, seja do Supremo Tribunal Federal ou mesmo da Procuradoria-Geral da República”.
O ex-presidente é alvo de múltiplas investigações em três capitais. Em Curitiba, há duas investigações que apuram suspeitas de corrupção, ocultação de patrimônio e organização criminosa a respeito da compra de um sítio em Atibaia, interior de São Paulo, e de um apartamento tríplex no Guarujá, litoral paulista. Em São Paulo, o Ministério Público pediu a prisão preventiva de Lula sob a acusação de ter praticado os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Em Brasília, o terceiro polo das investigações, além dos dois casos de obstrução da Justiça, Lula é investigado por suspeita de tráfico de influência internacional em favor da Odebrecht em países onde a empreiteira desenvolve projetos financiados pelo BNDES.
A lista de enroscos na Justiça aumenta na mesma proporção que encolhe a de aliados e correligionários fiéis. Lula tem visto seu prestígio político derreter cada vez que decide pô-lo à prova. Sentiu-se humilhado com a ampla derrota de Dilma na votação do impeachment na Câmara, que ele se empenhou pessoalmente em evitar. Recentemente, quando tentou reunir apoiadores para reverter o resultado do processo no Senado, não encontrou mais que meia dúzia de senadores dispostos a dividir com ele a mesa de jantar. Dono de uma fortuna superior a 30 milhões de reais, o ex-presidente está cada vez mais só e encrencado. Mas nega todas as acusações ao seu modo peculiar de fazer hipérboles: “Não existe ninguém mais honesto do que eu”.Fonte:Veja
Na semana passada, o Ministério Público Federal reforçou a denúncia contra Lula e outras seis pessoas pela tentativa de obstruir a Justiça, crime cuja pena máxima chega a oito anos de prisão. Apontado como chefe da trama, o ex-presidente, segundo os investigadores, “impeliu a adoção de medidas para a compra do silêncio de Nestor Cerveró”, ex-diretor da Petrobras envolvido no escândalo. A intenção do grupo, de acordo com a denúncia, era ocultar fatos que pudessem comprometer o ex-presidente e um de seus amigos mais próximos, o pecuarista José Carlos Bumlai, também preso, numa operação fraudulenta que rendeu 12 milhões de reais ao PT.
Para evitar que os detalhes do golpe fossem revelados, o ex-presidente escalou Delcídio, ex-líder do governo Dilma, para “contornar” o problema. O método para conseguir chegar lá? O suborno. No documento encaminhado à Justiça, obtido por VEJA, o MPF anexou extratos bancários com as transferências de dinheiro, mensagens de funcionários do Instituto Lula e bilhetes aéreos que comprovam as reuniões entre o ex-presidente e o senador, cujo mandato foi cassado após o escândalo.
Não é a primeira vez que Lula é suspeito de tentar atrapalhar a Lava-Jato. VEJA revelou no início de julho que o ex-presidente está no topo da lista de outra investigação por obstrução da Justiça. Fracassada a tentativa de suborno de Nestor Cerveró e na iminência de ter um pedido de prisão decretado, Lula foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil pela então presidente Dilma Rousseff. As investigações revelaram que a nomeação escondia o ardil de contemplar Lula com o foro privilegiado e assim fazê-lo escapar das sentenças do juiz Sergio Moro, de Curitiba.
Ganhara, com a ajuda de Dilma, um salvo-conduto. As conversas telefônicas acerca da nomeação estavam sendo monitoradas pela polícia. Mostraram Lula, Dilma e um ministro do governo articulando incursões para tentar impedir as investigações. O ex-presidente chegou a recomendar a seu advogado que “conversasse” com o procurador-geral Rodrigo Janot e lembrasse a ele que só fora indicado para o cargo com o aval dele, Lula. Sugeria que era uma boa hora para Janot retribuir a gentileza. Os diálogos, segundo o MPF, apontam que “Lula atuou diretamente com o objetivo de interferir no trabalho do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Ministério da Justiça, seja no âmbito da Justiça de São Paulo, seja do Supremo Tribunal Federal ou mesmo da Procuradoria-Geral da República”.
O ex-presidente é alvo de múltiplas investigações em três capitais. Em Curitiba, há duas investigações que apuram suspeitas de corrupção, ocultação de patrimônio e organização criminosa a respeito da compra de um sítio em Atibaia, interior de São Paulo, e de um apartamento tríplex no Guarujá, litoral paulista. Em São Paulo, o Ministério Público pediu a prisão preventiva de Lula sob a acusação de ter praticado os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Em Brasília, o terceiro polo das investigações, além dos dois casos de obstrução da Justiça, Lula é investigado por suspeita de tráfico de influência internacional em favor da Odebrecht em países onde a empreiteira desenvolve projetos financiados pelo BNDES.
A lista de enroscos na Justiça aumenta na mesma proporção que encolhe a de aliados e correligionários fiéis. Lula tem visto seu prestígio político derreter cada vez que decide pô-lo à prova. Sentiu-se humilhado com a ampla derrota de Dilma na votação do impeachment na Câmara, que ele se empenhou pessoalmente em evitar. Recentemente, quando tentou reunir apoiadores para reverter o resultado do processo no Senado, não encontrou mais que meia dúzia de senadores dispostos a dividir com ele a mesa de jantar. Dono de uma fortuna superior a 30 milhões de reais, o ex-presidente está cada vez mais só e encrencado. Mas nega todas as acusações ao seu modo peculiar de fazer hipérboles: “Não existe ninguém mais honesto do que eu”.Fonte:Veja
Terrorismo à brasileira: o que há por trás das prisões
Estirado em um velho sofá azul, vestindo calças camufladas de combatente e com os cabelos desgrenhados, um jovem imberbe esforça-se para explicar a um interlocutor as suas convicções sobre algo que parece conhecer pouco, o Islã. Brasileiro, ele se confessa admirador de uma certa “doutrina do terror”. Explicando melhor, considera justificável que inocentes sejam assassinados em ataques suicidas para vingar a morte de muçulmanos.
Ele sabe que está sendo filmado. “Fomos nós, muçulmanos, que invadimos o país deles?”, questiona. O diálogo não segue uma lógica cartesiana, mas fica claro que ele se refere ao atentado ocorrido na Flórida, em que 49 pessoas morreram num ataque terrorista a uma boate gay. “Mataram cinquenta lá. E os 10 000 do Afeganistão? Não tiro a razão dos caras”, diz.
O rapaz sofre para organizar o raciocínio, enquanto pronuncia palavras arrastadas, balbucia coisas incompreensíveis, chegando a aparentar uma descompensação mental. Por fim, festeja o atentado em Nice, na França, que fez 84 mortos, “infiéis”, como ele os chama.
As cenas desse vídeo levaram a Polícia Federal a desencadear a operação antiterror da semana passada, a maior do gênero já vista no Brasil. Foram expedidos vinte mandados de busca e apreensão em dez estados. Onze homens foram presos e um ainda estava foragido até o fechamento desta edição de VEJA.
Todos foram transferidos para o presídio de segurança máxima em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O rapaz que admira a “doutrina do terror” vinha sendo monitorado havia meses por agentes da Divisão Antiterrorismo. Ele e outros onze brasileiros participavam de grupos que juraram lealdade ao Estado Islâmico, discutiam estratégias de combate, tentavam aliciar pessoas.
Eram só observados, até o momento em que um deles tentou comprar um fuzil AK-47 pela internet, outro recomendou que fizessem treinamento de tiro, um terceiro conclamou os colegas a se matricularem em cursos de artes marciais — e todos conversavam sobre um ataque durante os Jogos do Rio de Janeiro.
A suposta “célula brasileira do Estado Islâmico” vinha sendo monitorada pela Polícia Federal e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Os investigadores acompanhavam os passos do grupo pela internet, no Facebook, no Twitter e em aplicativos de troca de mensagens. A princípio, os “defensores da sharia”, código de leis seguido pelos muçulmanos radicais, não pareciam ameaçadores.
Entre as mensagens captadas pela polícia estão discussões sobre se o grupo deveria ou não considerar a possibilidade de cometer um atentado no Brasil, já que, como disse um dos integrantes, o país não participa da coalizão que combate o Estado Islâmico (ao que outro participante retrucou que o Brasil não, mas alguns dos países que virão ao Rio para a Olimpíada sim).
Em outro diálogo, um dos suspeitos afirma estar juntando dinheiro para “combater na Síria” e pergunta se alguém conhece um recrutador por lá. Nas mensagens, eles pronunciam palavras em árabe e trocam imagens de armas e vídeos que mostram execuções perpetradas pelos terroristas do EI. Também manifestam ódio aos xiitas — os membros do EI são muçulmanos sunitas. Os suspeitos presos na operação batizada de Hashtag são, na maioria, cidadãos de baixa renda que vivem na periferia das capitais.
Depois dos atentados em Orlando e Nice, e com a proximidade da Olimpíada, a polícia brasileira achou que esse bando de amadores não podia ser desprezado. Invocou a Lei Antiterror, recém-aprovada, e pediu a prisão preventiva do grupo, decretada pelo juiz Marcos Josegrei da Silva, titular da 14ª Vara Federal de Curitiba. Deflagrada num momento de tensão global com a ameaça de ataques, a operação provocou grande repercussão na imprensa mundial.
A ação policial está absolutamente correta do ponto de vista preventivo, mas acabou escancarando o que poucos brasileiros sabem: a disputa renhida entre a Abin e a PF pelo protagonismo no combate ao terrorismo. A Abin e a PF não se entendem, embora devessem trabalhar em parceria. Neste caso, a Abin defendia a ideia de que a “célula terrorista” continuasse sendo monitorada, sem alarde, mantendo-se a estratégia adotada em grandes eventos.
Para a Abin, publicidade gera imitação. Outros grupos podem querer suplantar a atenção e promover atos ainda mais sensacionais. Além disso, a publicidade excessiva pode provocar medo, até pânico, em setores da população. Na Copa do Mundo, em julho de 2014, a Abin foi informada sobre a possibilidade de um atentado no Maracanã, inclusive com o uso de drones. Discretamente, deteve os suspeitos, fez um cerco ao estádio, bloqueou o espaço aéreo, e ninguém percebeu nada de anormal. É o que os serviços secretos chamam de “operação invisível”.
Fonte:Com reportagem de João Pedroso de Campos, Caio Salles e Giulia Vidale
Ele sabe que está sendo filmado. “Fomos nós, muçulmanos, que invadimos o país deles?”, questiona. O diálogo não segue uma lógica cartesiana, mas fica claro que ele se refere ao atentado ocorrido na Flórida, em que 49 pessoas morreram num ataque terrorista a uma boate gay. “Mataram cinquenta lá. E os 10 000 do Afeganistão? Não tiro a razão dos caras”, diz.
O rapaz sofre para organizar o raciocínio, enquanto pronuncia palavras arrastadas, balbucia coisas incompreensíveis, chegando a aparentar uma descompensação mental. Por fim, festeja o atentado em Nice, na França, que fez 84 mortos, “infiéis”, como ele os chama.
As cenas desse vídeo levaram a Polícia Federal a desencadear a operação antiterror da semana passada, a maior do gênero já vista no Brasil. Foram expedidos vinte mandados de busca e apreensão em dez estados. Onze homens foram presos e um ainda estava foragido até o fechamento desta edição de VEJA.
Todos foram transferidos para o presídio de segurança máxima em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O rapaz que admira a “doutrina do terror” vinha sendo monitorado havia meses por agentes da Divisão Antiterrorismo. Ele e outros onze brasileiros participavam de grupos que juraram lealdade ao Estado Islâmico, discutiam estratégias de combate, tentavam aliciar pessoas.
Eram só observados, até o momento em que um deles tentou comprar um fuzil AK-47 pela internet, outro recomendou que fizessem treinamento de tiro, um terceiro conclamou os colegas a se matricularem em cursos de artes marciais — e todos conversavam sobre um ataque durante os Jogos do Rio de Janeiro.
A suposta “célula brasileira do Estado Islâmico” vinha sendo monitorada pela Polícia Federal e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Os investigadores acompanhavam os passos do grupo pela internet, no Facebook, no Twitter e em aplicativos de troca de mensagens. A princípio, os “defensores da sharia”, código de leis seguido pelos muçulmanos radicais, não pareciam ameaçadores.
Entre as mensagens captadas pela polícia estão discussões sobre se o grupo deveria ou não considerar a possibilidade de cometer um atentado no Brasil, já que, como disse um dos integrantes, o país não participa da coalizão que combate o Estado Islâmico (ao que outro participante retrucou que o Brasil não, mas alguns dos países que virão ao Rio para a Olimpíada sim).
Em outro diálogo, um dos suspeitos afirma estar juntando dinheiro para “combater na Síria” e pergunta se alguém conhece um recrutador por lá. Nas mensagens, eles pronunciam palavras em árabe e trocam imagens de armas e vídeos que mostram execuções perpetradas pelos terroristas do EI. Também manifestam ódio aos xiitas — os membros do EI são muçulmanos sunitas. Os suspeitos presos na operação batizada de Hashtag são, na maioria, cidadãos de baixa renda que vivem na periferia das capitais.
Depois dos atentados em Orlando e Nice, e com a proximidade da Olimpíada, a polícia brasileira achou que esse bando de amadores não podia ser desprezado. Invocou a Lei Antiterror, recém-aprovada, e pediu a prisão preventiva do grupo, decretada pelo juiz Marcos Josegrei da Silva, titular da 14ª Vara Federal de Curitiba. Deflagrada num momento de tensão global com a ameaça de ataques, a operação provocou grande repercussão na imprensa mundial.
A ação policial está absolutamente correta do ponto de vista preventivo, mas acabou escancarando o que poucos brasileiros sabem: a disputa renhida entre a Abin e a PF pelo protagonismo no combate ao terrorismo. A Abin e a PF não se entendem, embora devessem trabalhar em parceria. Neste caso, a Abin defendia a ideia de que a “célula terrorista” continuasse sendo monitorada, sem alarde, mantendo-se a estratégia adotada em grandes eventos.
Para a Abin, publicidade gera imitação. Outros grupos podem querer suplantar a atenção e promover atos ainda mais sensacionais. Além disso, a publicidade excessiva pode provocar medo, até pânico, em setores da população. Na Copa do Mundo, em julho de 2014, a Abin foi informada sobre a possibilidade de um atentado no Maracanã, inclusive com o uso de drones. Discretamente, deteve os suspeitos, fez um cerco ao estádio, bloqueou o espaço aéreo, e ninguém percebeu nada de anormal. É o que os serviços secretos chamam de “operação invisível”.
Fonte:Com reportagem de João Pedroso de Campos, Caio Salles e Giulia Vidale
sexta-feira, 22 de julho de 2016
Operação Copérnico: Três prefeitos são indiciados por fraude em licitação
Três prefeitos, além do empresário preso preventivamente nessa manhã, serão indiciados em desdobramento das investigações da Operação Copérnico, deflagrada pela Polícia Federal. “Há comprovação de fraude nas licitações em pelo menos três municípios envolvidos. Em um dos municípios, o prefeito reconheceu que se tratava de uma licitação ‘carta marcada’, e por conta disso, as buscas foram autorizadas pelo Tribunal Regional da 1ª Região”, informou a delegada Luciana Matutino. De acordo com a PF, foram comprovadas fraudes em licitações em três cidades: São Francisco do Conde, Candeias e Madre de Deus. “Por uma decisão do juiz da 12ª Vara Cível da Justiça Federal da Bahia, o Estado irá assumir a administração do Hospital Municipal de Candeias”. O empresário e os três prefeitos vão responder, em coautoria, por fraude a licitação, organização criminosa, corrupção e superfaturamento.Fonte:Bahia Noticias
Ex-prefeito de Piripá é condenado por 21 atos de improbidade administrativa
O ex-prefeito de Piripá, Luciano Ribeiro Rocha, e outras sete pessoas foram condenados por 21 atos de improbidade administrativa cometidos entre os anos de 1998 e 2004. Os oito foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF), que os acusou de irregularidades como realização de despesas não comprovadas com recursos federais, fraudes em licitações, desvios de verbas públicas e emissões de cheques sem fundos.
Durante a gestão do ex-prefeito, os envolvidos executarem despesas sem comprovação no valor de R$1.269.860,23, com verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação(Fundeb); desviarem recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE); sacarem ilegalmente valores doPrograma Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate); simularem licitações com dinheiro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae); além de outros atos de improbidade. Ao todo, o MPF contabilizou 21 atos de improbidade administrativa.
Na sentença, a Justiça condenou todos os réus ao pagamento de multa civil, à proibição de contratar com o poder público, e à suspensão dos direitos políticos. A Luciano Rocha foram aplicadas, também, as penas de perda de função pública (se houver) e dos valores acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio. Ele teve seus bens bloqueados no valor de R$ 50 mil e foi condenado, ainda, por danos morais coletivos.
Além do ex-gestor, também foram condenados dois ex-secretários de Educação, José Rocha e Ebenezer Arcanjo; o ex-secretário de obras do município, Jesuíno da Silva; o ex-tesoureiro da secretaria de Educação, Augusto da Rocha; o sócio majoritário da Organiza Assessoria Municipal, empresa que prestava assessoria contábil à Prefeitura, Luís Cláudio Arcanjo; e dois funcionários da mesma empresa, Claudevino Arcanjo e Claudevino Arcanjo Júnior.Fonte:Bahia Noticias
Durante a gestão do ex-prefeito, os envolvidos executarem despesas sem comprovação no valor de R$1.269.860,23, com verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação(Fundeb); desviarem recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE); sacarem ilegalmente valores doPrograma Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate); simularem licitações com dinheiro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae); além de outros atos de improbidade. Ao todo, o MPF contabilizou 21 atos de improbidade administrativa.
Na sentença, a Justiça condenou todos os réus ao pagamento de multa civil, à proibição de contratar com o poder público, e à suspensão dos direitos políticos. A Luciano Rocha foram aplicadas, também, as penas de perda de função pública (se houver) e dos valores acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio. Ele teve seus bens bloqueados no valor de R$ 50 mil e foi condenado, ainda, por danos morais coletivos.
Além do ex-gestor, também foram condenados dois ex-secretários de Educação, José Rocha e Ebenezer Arcanjo; o ex-secretário de obras do município, Jesuíno da Silva; o ex-tesoureiro da secretaria de Educação, Augusto da Rocha; o sócio majoritário da Organiza Assessoria Municipal, empresa que prestava assessoria contábil à Prefeitura, Luís Cláudio Arcanjo; e dois funcionários da mesma empresa, Claudevino Arcanjo e Claudevino Arcanjo Júnior.Fonte:Bahia Noticias
Palmeiras aceita proposta do M. City por Gabriel Jesus
Gabriel Jesus está próximo de fechar com o Manchester City. Antes procurado por Barcelona, Real Madrid e Juventus, o atacante do Palmeiras recebeu uma proposta de 32 milhões de euros (aproximadamente 114,6 milhões de reais) da equipe inglesa e deve assinar contrato por cinco temporadas, ao final dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo nesta quinta-feira, o clube paulista já aceitou a proposta e deve perder o atleta de 19 anos ao fim do Brasileirão.
O jornal catalão Sport já havia noticiado o acerto nesta manhã e informou que técnico Pep Guardiola ligou pessoalmente para Gabriel Jesus para convencê-lo a reforçar o City. O clube, porém, ainda pode ter a concorrência de seu maior rival: o Manchester United pretende enviar uma proposta ainda maior nos próximos dias – algo em torno de 35 milhões de euros (125,7 milhões de reais).
O Estado revela, no entanto, que pessoas ligadas à negociação contaram que o atacante da seleção olímpica ficou bastante empolgado com a conversa que teve com Guardiola e deve dar prioridade ao City. De qualquer forma, Gabriel Jesus permanecerá no Palmeiras até o fim de 2016. O time lidera o Brasileirão com 32 pontos e Gabriel é o artilheiro do campeonato com dez gols. O Palmeiras não confirma a negociação oficialmente.Fonte:Veja
O jornal catalão Sport já havia noticiado o acerto nesta manhã e informou que técnico Pep Guardiola ligou pessoalmente para Gabriel Jesus para convencê-lo a reforçar o City. O clube, porém, ainda pode ter a concorrência de seu maior rival: o Manchester United pretende enviar uma proposta ainda maior nos próximos dias – algo em torno de 35 milhões de euros (125,7 milhões de reais).
O Estado revela, no entanto, que pessoas ligadas à negociação contaram que o atacante da seleção olímpica ficou bastante empolgado com a conversa que teve com Guardiola e deve dar prioridade ao City. De qualquer forma, Gabriel Jesus permanecerá no Palmeiras até o fim de 2016. O time lidera o Brasileirão com 32 pontos e Gabriel é o artilheiro do campeonato com dez gols. O Palmeiras não confirma a negociação oficialmente.Fonte:Veja
Último fabricante de VHS anuncia fim da produção
Os videocassetes seguem o mesmo caminho dos disquetes de computador, dos cartuchos stereo 8 e dos rolos de filme fotográfico, após o anúncio de que seu último fabricante, a japonesa Funai Electric, deixará de produzir o aparelho. A companhia justificou sua decisão pela forte queda das vendas e deixará de fabricar no fim deste mês os videocassetes VHS em sua fábrica da China.
A Funai chegou a vender 15 milhões de aparelhos de videocassete VHS por ano, um número que em 2015 foi de apenas 750.000. Nos últimos anos a companhia vendia a maioria de seus VHS na América do Norte, alguns com a marca Sanyo. A demanda é proveniente principalmente de consumidores que têm grandes coleções de fitas de vídeo que só podem ser reproduzidas em videocassetes.
Uma pesquisa realizada há alguns anos pela Gallup revelava que 58% dos americanos ainda tinham um videocassete em casa. Estes aparelhos se tornaram muito populares nas décadas de 1970 e 1980, mas foram substituídos progressivamente pelos DVDs e serviços de streaming. Após a decisão da Panasonic há alguns anos de deixar de fabricar estes aparelhos VHS, a Funai era a última empresa que os produzia.
A empresa recebeu uma série de telefonemas de proprietários japoneses de fitas de vídeo que ainda não copiaram suas gravações de casamento ou outras ocasiões especiais para outros formatos, acrescentou o porta-voz. Talvez o Japão tenha a reputação de estar muito atualizado em tecnologia devido aos seus aparelhos e robôs futuristas, mas muita gente segue optando por velhos equipamentos em sua vida diária, como o fax ou telefones celulares com “flip”.
Leia também:
A corrida contra o relógio para iluminar a Índia em mil dias
Governo usará reserva de R$ 38 bilhões para evitar cortes
As fitas de videocassete ainda são populares e as redes de aluguel de DVD seguem presentes nas cidades japonesas. A Sony havia abandonado, por sua vez, em 2002 a produção de gravadores Betamax e no ano passado anunciou que deixaria de fabricar as fitas deste sistema, rival do VHS, desenvolvido por outro fabricante de eletrônica japonês que acabou formando parte da JVC anos depois.
(Com Agência France-Presse)
A Funai chegou a vender 15 milhões de aparelhos de videocassete VHS por ano, um número que em 2015 foi de apenas 750.000. Nos últimos anos a companhia vendia a maioria de seus VHS na América do Norte, alguns com a marca Sanyo. A demanda é proveniente principalmente de consumidores que têm grandes coleções de fitas de vídeo que só podem ser reproduzidas em videocassetes.
Uma pesquisa realizada há alguns anos pela Gallup revelava que 58% dos americanos ainda tinham um videocassete em casa. Estes aparelhos se tornaram muito populares nas décadas de 1970 e 1980, mas foram substituídos progressivamente pelos DVDs e serviços de streaming. Após a decisão da Panasonic há alguns anos de deixar de fabricar estes aparelhos VHS, a Funai era a última empresa que os produzia.
A empresa recebeu uma série de telefonemas de proprietários japoneses de fitas de vídeo que ainda não copiaram suas gravações de casamento ou outras ocasiões especiais para outros formatos, acrescentou o porta-voz. Talvez o Japão tenha a reputação de estar muito atualizado em tecnologia devido aos seus aparelhos e robôs futuristas, mas muita gente segue optando por velhos equipamentos em sua vida diária, como o fax ou telefones celulares com “flip”.
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(Com Agência France-Presse)
Saiba quem são os brasileiros suspeitos de planejar atentado
O grupo de brasileiros alvo da Operação Hashtag da Polícia Federal, que prendeu dez pessoas sob suspeita de tramar ataques terroristas durante a Olimpíada, inclui catorze nomes – alguns deles adotaram nomes árabes ou falsos para se comunicar nas redes sociais: Alisson Luan de Oliveira, Antonio Andrade dos Santos Junior (Antonio Ahmed Andrade), Daniel Freitas Baltazar (Caio Pereira), Hortencio Yoshitake (Teo Yoshi), Israel Pedra Mesquita, Leandro França de Oliveira, Leonid El Kadri de Melo (Abu Khalled), Levi Ribeiro Fernandes de Jesus (Muhammad Ali Huraia), Marco Mario Duarte (Zaid Duarte), Matheus Barbosa e Silva (Ismail Abdul-Jabbar Al-Brazili), Mohamad Mounir Zakaria (Zakaria Mounir), Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo (Ali Lundi), Valdir Pereira da Rocha (Valdir Mahmoud) e Vitor Barbosa Magalhães (Vitor Abdullah). Da lista, dois suspeitos foram conduzidos coercitivamente para depor e outros dois estão foragidos. El Kadri e Pereira da Rocha já foram condenados por homicídio.
Levantamento de VEJA publicado nesta semana revela que 32 brasileiros juraram fidelidade ao Estado Islâmico. Pelo menos quatro deles, incluindo Vitor Magalhães e Antônio Andrade dos Santos (o último à direita e o primeiro à esquerda) estão entre os investigados pela Operação Hashtag.
Suspeitos – Mohamad Mounir Zakaria é brasileiro e dono de cinco empresas de confecção na região do Brás, bairro onde mora em São Paulo. As confecções de Zakaria, a exemplo da Raio Jeans Confecções, ficam na Rua Barão de Ladário. Ele também trabalhou na Rua Oriente, um dos principais pontos de venda do Brás, e é o 2º diretor de patrimônio da Liga da Juventude Islâmica Beneficente do Brasil, cuja mesquita fica no Pari, bairro próximo do Brás na capital paulista.
O sul-matogrossense Leonid El Kadri é mecânico em uma agropecuária em Campos de Júlio (MT), cidade onde vive. Ele já cumpriu pena de 18 anos e oito meses de prisão por homicídio e roubo qualificados. Durante o período em que esteve preso em Araguaína (TO), El Kadri chegou a fugir da prisão e se apresentou em Vila Bela da Santíssima Trindade (MT). No mesmo processo foi condenado Valdir Pereira da Rocha. Atualmente divorciado, El Kadri estudou em uma escola evangélica, participou de um grupo escoteiro no Tocantins entre 1989 e 2000 e cursa engenharia mecânica na Faculdade Anhanguera.
Zaid Mohammad Abdul-Rahman Duarte nasceu Marcos Mário Duarte em maio de 1974 na cidade maranhense de Ilha de São Luis do Maranhão. Convertido ao islamismo há treze anos, ele vive em Amparo (SP) e se declara idealizador, fundador, vice-presidente e Emir da Sociedade Islâmica do Maranhão.
Ele assina um blog chamado Islam Maranhão, cuja imagem principal diz, em inglês: “você está entrando em uma zona controlada pela Sharia. Regras islâmicas aplicadas”. A Sharia é o conjunto de leis que rege o islamismo.
Em postagens no blog, Zaid Duarte publica textos de apologia ao Estado Islâmico e ao anti-americanismo. “Eu não sou o primeiro nem o único nem o último muçulmano vivendo num país ocidental vítima de todo tipo de má sorte imposta pela propaganda guerreirista que a mídia sensacionalista pró-guerra sangrenta americana vem travando contra a religião de Allah”, escreveu Zaid Duarte em uma postagem em novembro de 2015.
Investigação – A Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal monitorou mensagens trocadas pelos brasileiros em redes sociais, especialmente via Telegram e Whatsapp, e detectou conversas em que eles demonstravam apoio aos últimos atentados do Estado Islâmico e faziam referências a uma tentativa de compra de uma arma no Paraguai.
Um dos investigados entrou em contato, por e-mail, com um fornecedor de armas clandestinas naquele país, solicitando a compra de um fuzil AK-47. A PF não sabe se o grupo tinha apoio financeiro externo. “Houve pedido do líder [do grupo] para que começassem a pensar uma forma de financiamento, mas não houve [o financiamento em si]”, relatou o ministro.
Nas conversas monitoradas com autorização judicial, os suspeitos, que em parte utilizavam nomes fictícios para se identificarem, também discutiam táticas de guerrilha e propagavam intolerância racial, de gênero e religiosa. Pelo menos um menor de idade participava das conversas, enquanto dois dos brasileiros investigados já haviam sido condenados por homicídio. Foram interceptadas mensagens de comemoração pelas execuções feitas pelo grupo extremista no Oriente Médio e pelos recentes massacres em Orlando e em Nice.
As prisões e buscas na Operação Hashtag foram realizadas no Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Uma ONG com atuação na área humanitária também é investigada por evidências de que fez palestras que incitavam o público a favor do Estado Islâmico. O presidente da instituição foi levado coercitivamente para prestar esclarecimentos.
O recrutamento do grupo preso nesta quinta-feira foi feito via internet, prática habitual do Estado Islâmico. Não houve contato direto do grupo de brasileiros com terroristas do grupo, embora um deles tenha informado nas mensagens trocadas que estaria disposto a viajar ao exterior para se encontrar com líderes extremistas.Fonte:Veja
Levantamento de VEJA publicado nesta semana revela que 32 brasileiros juraram fidelidade ao Estado Islâmico. Pelo menos quatro deles, incluindo Vitor Magalhães e Antônio Andrade dos Santos (o último à direita e o primeiro à esquerda) estão entre os investigados pela Operação Hashtag.
Suspeitos – Mohamad Mounir Zakaria é brasileiro e dono de cinco empresas de confecção na região do Brás, bairro onde mora em São Paulo. As confecções de Zakaria, a exemplo da Raio Jeans Confecções, ficam na Rua Barão de Ladário. Ele também trabalhou na Rua Oriente, um dos principais pontos de venda do Brás, e é o 2º diretor de patrimônio da Liga da Juventude Islâmica Beneficente do Brasil, cuja mesquita fica no Pari, bairro próximo do Brás na capital paulista.
O sul-matogrossense Leonid El Kadri é mecânico em uma agropecuária em Campos de Júlio (MT), cidade onde vive. Ele já cumpriu pena de 18 anos e oito meses de prisão por homicídio e roubo qualificados. Durante o período em que esteve preso em Araguaína (TO), El Kadri chegou a fugir da prisão e se apresentou em Vila Bela da Santíssima Trindade (MT). No mesmo processo foi condenado Valdir Pereira da Rocha. Atualmente divorciado, El Kadri estudou em uma escola evangélica, participou de um grupo escoteiro no Tocantins entre 1989 e 2000 e cursa engenharia mecânica na Faculdade Anhanguera.
Zaid Mohammad Abdul-Rahman Duarte nasceu Marcos Mário Duarte em maio de 1974 na cidade maranhense de Ilha de São Luis do Maranhão. Convertido ao islamismo há treze anos, ele vive em Amparo (SP) e se declara idealizador, fundador, vice-presidente e Emir da Sociedade Islâmica do Maranhão.
Ele assina um blog chamado Islam Maranhão, cuja imagem principal diz, em inglês: “você está entrando em uma zona controlada pela Sharia. Regras islâmicas aplicadas”. A Sharia é o conjunto de leis que rege o islamismo.
Em postagens no blog, Zaid Duarte publica textos de apologia ao Estado Islâmico e ao anti-americanismo. “Eu não sou o primeiro nem o único nem o último muçulmano vivendo num país ocidental vítima de todo tipo de má sorte imposta pela propaganda guerreirista que a mídia sensacionalista pró-guerra sangrenta americana vem travando contra a religião de Allah”, escreveu Zaid Duarte em uma postagem em novembro de 2015.
Investigação – A Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal monitorou mensagens trocadas pelos brasileiros em redes sociais, especialmente via Telegram e Whatsapp, e detectou conversas em que eles demonstravam apoio aos últimos atentados do Estado Islâmico e faziam referências a uma tentativa de compra de uma arma no Paraguai.
Um dos investigados entrou em contato, por e-mail, com um fornecedor de armas clandestinas naquele país, solicitando a compra de um fuzil AK-47. A PF não sabe se o grupo tinha apoio financeiro externo. “Houve pedido do líder [do grupo] para que começassem a pensar uma forma de financiamento, mas não houve [o financiamento em si]”, relatou o ministro.
Nas conversas monitoradas com autorização judicial, os suspeitos, que em parte utilizavam nomes fictícios para se identificarem, também discutiam táticas de guerrilha e propagavam intolerância racial, de gênero e religiosa. Pelo menos um menor de idade participava das conversas, enquanto dois dos brasileiros investigados já haviam sido condenados por homicídio. Foram interceptadas mensagens de comemoração pelas execuções feitas pelo grupo extremista no Oriente Médio e pelos recentes massacres em Orlando e em Nice.
As prisões e buscas na Operação Hashtag foram realizadas no Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Uma ONG com atuação na área humanitária também é investigada por evidências de que fez palestras que incitavam o público a favor do Estado Islâmico. O presidente da instituição foi levado coercitivamente para prestar esclarecimentos.
O recrutamento do grupo preso nesta quinta-feira foi feito via internet, prática habitual do Estado Islâmico. Não houve contato direto do grupo de brasileiros com terroristas do grupo, embora um deles tenha informado nas mensagens trocadas que estaria disposto a viajar ao exterior para se encontrar com líderes extremistas.Fonte:Veja
quinta-feira, 21 de julho de 2016
Belo chama polícia após Gracyanne ficar horas presa no banheiro com intestino preso
A musa fitness Gracyanne Barbosa, casada com o cantor Belo, decidiu revelar uma história inusitada para seus fãs, através do perfil do Snapchat. "Eu tenho um problema de intestino preso, que é horrível. Quando vou ao banheiro fazer o número dois é um evento. Paro tudo quando dá vontade porque fico 10 dias sem ir. Segunda-feira, acordei cedo porque tinha fotos pra fazer e queria malhar antes. Estava há oito dias sem fazer nada, entupida, e deu aquela vontade. Pensei Graças a Deus, é hoje! Fui ao banheiro e estava toda aquela concentração e o marido entrou no banheiro junto. Lá em casa nós temos dois vasos, duas pias, mas é tudo junto. Eu falei: 'justo agora?' Meu marido tem a péssima mania de entrar junto no banheiro. Um saco. Entrou no banheiro com aquela cara de sono e respondeu que ia fazer xixi só. Ele saiu e eu gritei: 'Amor fecha a porta', mas ele não respondia", argumentou. A morena explicou que o cantor estava sonolento quando entrou no banheiro e não percebeu que ela estava lá e, ao ouvir seu pedido para fechar a porta, teria entendido: "amor, desce aqui e me solta".
"Eu estava travada lá, sem conseguir fazer o número dois porque a porta estava aberta e gritava: 'amor, fecha a porta'. Só ouvia aquele silêncio. Minha irmã estava dormindo. De repente, vi a cortina se mexendo, e gente no telhado, e comecei a gritar. O Belo então gritou desesperadamente: 'amor, amor, onde é que você está?' E eu gritando: 'estou no banheiro'. Eu não estava entendendo porque ele estava me chamando. Achei que ele estava de sacanagem e não deixando eu fazer as necessidades que eu precisava tanto. Eu ouvi aquele barulho de gente no telhado, a correria, os cachorros latindo... E eu pensando que eu só precisava fazer cocô. Foi quando ouvi ele chamar a minha irmã e falar para ela ir dentro do salão devagar, porque eu estava dentro do salão, presa, tinha sido sequestrada e que era para ela ir lá me chamar para ele poder pegar os bandidos", contou. Em outro vídeo, prosseguiu: "Me enrolei na toalha, desci, e ele estava se tremendo todo em posição de alerta pensando que eu tinha sido sequestrada. Ele estava jurando que eu tinha sido sequestrada porque quando gritei: 'amor, fecha a porta', ele ouviu, 'amor, desce aqui e me solta'. Ele não tinha me visto no banheiro porque estava dormindo. E desceu todo elétrico. Já tinha ido ao telhado e chamado a vizinha para ligar para a polícia... Ele tinha certeza que eu estava lá dentro com os bandidos e falou que ia me salvar. Eu só queria fazer cocô e não fiz", concluiu, aos risos.
Para revista QUEM, Gracyanne explicou que a polícia foi acionada, mas que a confusão foi esclarecida. "O Belo me deu uma bronca por estar escondida (risos). Deu tempo de avisar a polícia do engano", frisou. Por fim, ela afirmou que já foi ao médico relatar esse problema. "Já fui ao médico e não tenho nenhum problema. Dizem que a minha alimentação é tão limpa que meu organismo acaba absorvendo tudo", finaliza.
MP do DF denuncia Lula por obstrução da Justiça
O Ministério Público Federal no Distrito Federal apresentou nesta quinta-feira denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-senador Delcídio do Amaral, o pecuarista José Carlos Bumlai, o banqueiro André Esteves e outras três pessoas sob a acusação de interferir para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. O processo corre em sigilo.
O caso foi encaminhado ao MP do DF depois que Delcídio do Amaral perdeu o foro privilegiado, ao ter o mandato cassado pelo Senado. Também foram denunciados Diogo Ferreira Rodriguez, Edson Siqueira Ribeiro Filho e Maurício Barros Bumlai
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Em dezembro do ano passado, o procurador-geral da República Rodrigo Janot já havia denunciado o grupo com base na delação de Delcídio. Segundo Janot, ficou claro que Lula é que coordenava a operação de compra de silêncio de Nestor Cerveró, então prestes a fazer um acordo de delação premiada. As tratativas acabaram por colocar Delcídio na cadeia.
Como VEJA revelou em maio, o depoimento de Delcídio do Amaral, combinado a provas como mensagens eletrônicas e extratos telefônicos, reforçam a convicção dos investigadores de que o ex-presidente coordenou operação para comprar o silêncio de uma testemunha que poderia comprometê-lo.
Após analisar quebras de sigilo bancário e telefônico e cruzar essas informações com dados de companhias aéreas, além de depoimentos de delatores da Lava Jato, Janot concluiu que Lula exerceu papel de mando numa quadrilha cujo objetivo principal era minar o avanço das investigações do petrolão. Disse o procurador-geral na denúncia: “Ocupando papel central, determinando e dirigindo a atividade criminosa praticada por Delcídio do Amaral, André Santos Esteves, Edson de Siqueira Ribeiro, Diogo Ferreira Rodrigues, José Carlos Costa Marques Bumlai e Maurício de Barros Bumlai (…), Luiz Inácio Lula da Silva impediu e/ou embaraçou a investigação criminal que envolve organização criminosa”.
Em nota, a defesa de André Esteves reafirma que ele não cometeu nenhuma irregularidade.
PODEMOS CONFIAR NA IMPRENSA?
MUITAS pessoas desconfiam do que leem e ouvem nos noticiários. Por exemplo, nos Estados Unidos, a empresa de pesquisas Gallup perguntou às pessoas se elas achavam que os noticiários de jornais, televisão e rádio eram exatos, imparciais e completos. O resultado foi que seis em cada dez pessoas responderam “não muito” ou “nem um pouco”. Será que existe motivo para tanta desconfiança?
Muitos jornalistas e veículos de comunicação dizem estar comprometidos em produzir reportagens exatas e informativas. Mas há motivos para desconfiar dos noticiários. Considere o seguinte:
MAGNATAS DA MÍDIA. Os maiores veículos de comunicação pertencem a um número pequeno de corporações poderosas. Esses veículos de comunicação têm uma forte influência na escolha das histórias, na forma como serão cobertas e no destaque que terão. A maioria das corporações visa o lucro, por isso, as decisões tomadas pelos veículos de comunicação podem ser motivadas por interesses econômicos. Histórias que possam interferir no lucro dos proprietários de uma emissora ou editora talvez não sejam divulgadas.
GOVERNO. Grande parte das notícias é sobre política e políticos. O governo quer que o público apoie suas decisões e seus representantes. A mídia, por sua vez, precisa que o governo libere certas informações. Por isso, os jornalistas e o governo às vezes “cooperam” entre si.
PROPAGANDA. Na maioria dos países, os veículos de comunicação precisam ter lucro para continuar no mercado e a maior parte da sua renda vem da propaganda. Nos Estados Unidos, a propaganda gera de 50% a 60% da renda das revistas, 80% da renda dos jornais e 100% da renda dos canais de televisão e de rádio. É lógico que as empresas não querem patrocinar programas que causem má impressão sobre seus produtos ou sobre elas mesmas. Se não gostarem do que um veículo de comunicação está produzindo, as empresas podem simplesmente patrocinar outro programa. Por isso, alguns editores omitem notícias que transmitem uma ideia negativa sobre seus patrocinadores.
DESONESTIDADE. Nem todos os repórteres são honestos. Alguns jornalistas inventam histórias. Há alguns anos, por exemplo, um repórter no Japão queria documentar os danos causados por mergulhadores aos corais em Okinawa. Quando não encontrou corais danificados, ele mesmo estragou alguns e daí os fotografou. Fotos também podem ser manipuladas para enganar o público. Softwares para editar fotos estão cada vez mais avançados, tanto que algumas alterações em imagens são praticamente impossíveis de ser detectadas.
MANIPULAÇÃO DE FATOS. Até mesmo fatos podem ser apresentados de acordo com a opinião do jornalista. Que fatos serão incluídos na história? Que fatos serão omitidos? Por exemplo, um time de futebol pode ter perdido um jogo por dois gols. Isso é um fato. Mas um jornalista pode contar de várias formas por que o time perdeu.
OMISSÃO. Ao organizar os fatos para criar uma história chamativa, os jornalistas costumam excluir detalhes que poderiam levar o leitor ou o espectador a questionar a reportagem. Por isso, alguns fatos acabam sendo exagerados e outros minimizados. Visto que apresentadores de jornal e repórteres às vezes têm cerca de um minuto para contar uma história complexa, detalhes importantes podem ser omitidos.
CONCORRÊNCIA. À medida que o número de emissoras de televisão aumenta, o tempo que um espectador gasta assistindo a apenas um canal diminui drasticamente. Para manter o interesse dos espectadores, as emissoras precisam oferecer algo que seja divertido ou que chame a atenção. Comentando essa mudança, o livro Media Bias (Mídia Tendenciosa) declara: “Os noticiários [da televisão] se tornaram apenas uma sequência de imagens escolhidas para chocar e excitar. As histórias estão mais curtas para se ajustar ao período de atenção cada vez mais curto dos espectadores.”
ERROS. Como todas as pessoas, jornalistas cometem erros sem querer. Por exemplo: um erro de ortografia, uma vírgula no lugar errado ou um erro de gramática pode distorcer o significado de uma frase. Às vezes, os fatos não foram bem verificados. Ou ainda, por causa da pressa em entregar a matéria no prazo, um jornalista talvez se confunda com os números, podendo facilmente escrever 10 mil em vez de 100 mil.
CONCLUSÕES ERRADAS. Fazer uma reportagem exata não é tão fácil como alguns pensam. O que hoje parece ser um fato comprovado, amanhã talvez não seja mais. Por exemplo, no passado, acreditava-se que a Terra era o centro de nosso sistema solar. Atualmente, sabemos que a Terra gira em torno do Sol.
Uma atitude equilibrada
Não é sábio acreditar em tudo o que as notícias dizem, mas isso não significa que não se pode acreditar em nada. O segredo é ter mente aberta, mas com certa cautela.
A Bíblia diz que ‘os ouvidos julgam o valor das palavras assim como o paladar prova os alimentos’. (Jó 12:11, Bíblia na Linguagem de Hoje) As perguntas abaixo nos ajudam a analisar o que ouvimos e lemos:
VEÍCULO: A publicação ou o programa é conhecido por sua seriedade ou por ser sensacionalista? Usou uma fonte oficial e confiável? Quem patrocina a emissora ou a editora?
FONTES: A história foi bem pesquisada ou cita apenas uma fonte? As fontes são confiáveis e imparciais? Elas apresentam o assunto de maneira equilibrada ou foram escolhidas porque apoiam certo ponto de vista?
OBJETIVO: O objetivo principal dessa notícia é informar ou divertir? Será que ela está tentando vender algo ou apoiar alguma causa?
TOM: Qual é o tom da notícia? Se for muito crítico, malicioso ou de revolta, a notícia se torna mais um ataque do que uma explicação racional do assunto.
COERÊNCIA: Os fatos são coerentes com os apresentados em outros artigos ou reportagens? Se houver contradições entre as histórias, cuidado!
ATUALIDADE: Será que a informação está atualizada ou ultrapassada? Algo que há 20 anos parecia ser correto pode ter sido completamente descartado hoje em dia. Por outro lado, se a notícia for muito recente, é possível que ainda não se tenha todas as informações.
Então, podemos confiar nos noticiários? O Rei Salomão deu um conselho sábio quando escreveu: “O ingênuo acredita em tudo o que lhe dizem, mas o homem esperto olha onde pisa.” — Provérbios 14:15, Bíblia Pastoral.Fonte:www.jw.org
Muitos jornalistas e veículos de comunicação dizem estar comprometidos em produzir reportagens exatas e informativas. Mas há motivos para desconfiar dos noticiários. Considere o seguinte:
MAGNATAS DA MÍDIA. Os maiores veículos de comunicação pertencem a um número pequeno de corporações poderosas. Esses veículos de comunicação têm uma forte influência na escolha das histórias, na forma como serão cobertas e no destaque que terão. A maioria das corporações visa o lucro, por isso, as decisões tomadas pelos veículos de comunicação podem ser motivadas por interesses econômicos. Histórias que possam interferir no lucro dos proprietários de uma emissora ou editora talvez não sejam divulgadas.
GOVERNO. Grande parte das notícias é sobre política e políticos. O governo quer que o público apoie suas decisões e seus representantes. A mídia, por sua vez, precisa que o governo libere certas informações. Por isso, os jornalistas e o governo às vezes “cooperam” entre si.
PROPAGANDA. Na maioria dos países, os veículos de comunicação precisam ter lucro para continuar no mercado e a maior parte da sua renda vem da propaganda. Nos Estados Unidos, a propaganda gera de 50% a 60% da renda das revistas, 80% da renda dos jornais e 100% da renda dos canais de televisão e de rádio. É lógico que as empresas não querem patrocinar programas que causem má impressão sobre seus produtos ou sobre elas mesmas. Se não gostarem do que um veículo de comunicação está produzindo, as empresas podem simplesmente patrocinar outro programa. Por isso, alguns editores omitem notícias que transmitem uma ideia negativa sobre seus patrocinadores.
DESONESTIDADE. Nem todos os repórteres são honestos. Alguns jornalistas inventam histórias. Há alguns anos, por exemplo, um repórter no Japão queria documentar os danos causados por mergulhadores aos corais em Okinawa. Quando não encontrou corais danificados, ele mesmo estragou alguns e daí os fotografou. Fotos também podem ser manipuladas para enganar o público. Softwares para editar fotos estão cada vez mais avançados, tanto que algumas alterações em imagens são praticamente impossíveis de ser detectadas.
MANIPULAÇÃO DE FATOS. Até mesmo fatos podem ser apresentados de acordo com a opinião do jornalista. Que fatos serão incluídos na história? Que fatos serão omitidos? Por exemplo, um time de futebol pode ter perdido um jogo por dois gols. Isso é um fato. Mas um jornalista pode contar de várias formas por que o time perdeu.
OMISSÃO. Ao organizar os fatos para criar uma história chamativa, os jornalistas costumam excluir detalhes que poderiam levar o leitor ou o espectador a questionar a reportagem. Por isso, alguns fatos acabam sendo exagerados e outros minimizados. Visto que apresentadores de jornal e repórteres às vezes têm cerca de um minuto para contar uma história complexa, detalhes importantes podem ser omitidos.
CONCORRÊNCIA. À medida que o número de emissoras de televisão aumenta, o tempo que um espectador gasta assistindo a apenas um canal diminui drasticamente. Para manter o interesse dos espectadores, as emissoras precisam oferecer algo que seja divertido ou que chame a atenção. Comentando essa mudança, o livro Media Bias (Mídia Tendenciosa) declara: “Os noticiários [da televisão] se tornaram apenas uma sequência de imagens escolhidas para chocar e excitar. As histórias estão mais curtas para se ajustar ao período de atenção cada vez mais curto dos espectadores.”
ERROS. Como todas as pessoas, jornalistas cometem erros sem querer. Por exemplo: um erro de ortografia, uma vírgula no lugar errado ou um erro de gramática pode distorcer o significado de uma frase. Às vezes, os fatos não foram bem verificados. Ou ainda, por causa da pressa em entregar a matéria no prazo, um jornalista talvez se confunda com os números, podendo facilmente escrever 10 mil em vez de 100 mil.
CONCLUSÕES ERRADAS. Fazer uma reportagem exata não é tão fácil como alguns pensam. O que hoje parece ser um fato comprovado, amanhã talvez não seja mais. Por exemplo, no passado, acreditava-se que a Terra era o centro de nosso sistema solar. Atualmente, sabemos que a Terra gira em torno do Sol.
Uma atitude equilibrada
Não é sábio acreditar em tudo o que as notícias dizem, mas isso não significa que não se pode acreditar em nada. O segredo é ter mente aberta, mas com certa cautela.
A Bíblia diz que ‘os ouvidos julgam o valor das palavras assim como o paladar prova os alimentos’. (Jó 12:11, Bíblia na Linguagem de Hoje) As perguntas abaixo nos ajudam a analisar o que ouvimos e lemos:
VEÍCULO: A publicação ou o programa é conhecido por sua seriedade ou por ser sensacionalista? Usou uma fonte oficial e confiável? Quem patrocina a emissora ou a editora?
FONTES: A história foi bem pesquisada ou cita apenas uma fonte? As fontes são confiáveis e imparciais? Elas apresentam o assunto de maneira equilibrada ou foram escolhidas porque apoiam certo ponto de vista?
OBJETIVO: O objetivo principal dessa notícia é informar ou divertir? Será que ela está tentando vender algo ou apoiar alguma causa?
TOM: Qual é o tom da notícia? Se for muito crítico, malicioso ou de revolta, a notícia se torna mais um ataque do que uma explicação racional do assunto.
COERÊNCIA: Os fatos são coerentes com os apresentados em outros artigos ou reportagens? Se houver contradições entre as histórias, cuidado!
ATUALIDADE: Será que a informação está atualizada ou ultrapassada? Algo que há 20 anos parecia ser correto pode ter sido completamente descartado hoje em dia. Por outro lado, se a notícia for muito recente, é possível que ainda não se tenha todas as informações.
Então, podemos confiar nos noticiários? O Rei Salomão deu um conselho sábio quando escreveu: “O ingênuo acredita em tudo o que lhe dizem, mas o homem esperto olha onde pisa.” — Provérbios 14:15, Bíblia Pastoral.Fonte:www.jw.org
Trio de Viviane Tripodi recebeu R$ 880 mil da Petrobras; primo da cantora é ex-funcionário
Um rastreamento de recursos de patrocínios no Carnaval de Salvador, feito durante apurações internas na Petrobras em decorrência da Operação Lava Jato, aponta que a companhia patrocinou o trio elétrico da prima de um ex-dirigente da estatal: o Tripodão, da cantora Viviane Tripodi.
De acordo com o jornal O Globo, foram identificados, entre 2008 e 2015, R$ 880 mil repassados ao trio elétrico fundado por Francisco Alberto Tripodi Filho, pai da cantora. Francisco é primo de Armando Tripodi, chefe de gabinete da presidência da Petrobras durante a gestão de José Sérgio Gabrielli. O dinheiro direcionado ao trio foi parte dos R$ 8,6 milhões repassados a duas empresas de eventos da família.
Armando Tripodi pediu demissão da Petrobras em fevereiro, após ter sido conduzido coercitivamente no contexto da Lava-Jato, sob a acusação de recebimento de propina. Já o Tripodão aparece em uma investigação criminal, quando a Polícia Federal prendeu o marido de Viviane, Marcelo Rodrigues, acusado de liderar uma quadrilha de tráfico de drogas.
Foram encontrados 67 quilos de cocaína no galpão onde fica o trio (veja aqui). O jornal O Globo tentou contato com Viviane e o trio, mas não conseguiu resposta. Armando Tripodi não foi localizado para comentar. De acordo com a reportagem, a Petrobras afirma que tentará obter ressarcimento dos prejuízos.
De acordo com o jornal O Globo, foram identificados, entre 2008 e 2015, R$ 880 mil repassados ao trio elétrico fundado por Francisco Alberto Tripodi Filho, pai da cantora. Francisco é primo de Armando Tripodi, chefe de gabinete da presidência da Petrobras durante a gestão de José Sérgio Gabrielli. O dinheiro direcionado ao trio foi parte dos R$ 8,6 milhões repassados a duas empresas de eventos da família.
Armando Tripodi pediu demissão da Petrobras em fevereiro, após ter sido conduzido coercitivamente no contexto da Lava-Jato, sob a acusação de recebimento de propina. Já o Tripodão aparece em uma investigação criminal, quando a Polícia Federal prendeu o marido de Viviane, Marcelo Rodrigues, acusado de liderar uma quadrilha de tráfico de drogas.
Foram encontrados 67 quilos de cocaína no galpão onde fica o trio (veja aqui). O jornal O Globo tentou contato com Viviane e o trio, mas não conseguiu resposta. Armando Tripodi não foi localizado para comentar. De acordo com a reportagem, a Petrobras afirma que tentará obter ressarcimento dos prejuízos.
Neto nega confirmação de candidatura: 'alguém já viu eu dizer que vou ser candidato?'
O prefeito ACM Neto negou na manhã desta quinta-feira (21) que esteja confirmada a sua candidatura à reeleição – de acordo com o Democratas, a oficialização ocorre na convenção marcada para o dia 5 de agosto. “O ‘oficializado candidato à reeleição’ ficou por conta de quem achou que deveria dizer. Mas isso aí não corresponde. Só quem pode confirmar se será ou não candidato sou eu”, afirmou, negando que a decisão ainda tenha sido tomada. “Alguém já viu eu dizer que vou ser candidato? Alguém já viu eu anunciar chapa? Então pronto. O que o Democratas fez, fez sem me consultar, e sem a minha concordância. Evidente que quem oficalizará os candidatos é a convenção do partido, e aí sim, combinado comigo...Foi marcado para o dia 5 de agosto”, declarou, durante a cerimônia que oficializa a Lei 9.072/2016, que reconhece a capoeira como expressão cultural e esportiva da capital baiana. O prefeito acrescentou ainda que a chapa majoritária pode ser anunciada antes da convenção.
'Diretoria de Propinas': Gerente liga setor a Marcelo Odebrecht durante depoimento
O chefe do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho, respondia diretamente ao presidente afastado do grupo, Marcelo Bahia Odebrecht, afirmou Marcos Paula de Souza Sabiá, gerente de Recursos Humanos da empresa, em depoimento ao juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato. O departamento é apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como a "Diretoria de Propinas" da empreiteira. Marcelo Odebrecht está preso preventivamente desde 19 de junho do ano passado, quando foi deflagrada a Operação Xepa na 26.ª fase da Lava Jato, e negocia delação premiada. Segundo a força-tarefa, a empreiteira realizava pagamentos ilícitos por meio do setor.
A denúncia referente às propinas não tem relação com a Petrobrás. Sabiá não é réu na Lava Jato e depôs nesta quarta-feira, 20, como testemunha de defesa de Angela Palmeira Ferreira, funcionária da Odebrecht que fazia parte do setor de propinas e foi presa temporariamente na 23.ª fase da Lava Jato, a Acarajé. Questionado por Moro sobre o que era o setor, ele disse se tratar de uma "estrutura como todas as demais estruturas da organização, não tinha nada que eventualmente fosse diferente de uma outra estrutura". Moro perguntou a quem era subordinado Silva Filho.
"Ele tinha sua delegação e, dentro da macroestrutura, ficava ligado ao diretor-presidente da organização", disse a testemunha. "Seria o senhor Marcelo Odebrecht?", questionou o juiz federal. "Isso", respondeu Sabiá, que trabalha há 18 anos na empresa. Na ação penal da Operação Xepa, o MPF delimitou a denúncia aos repasses do setor de propinas para João Santana e sua mulher e sócia, Mônica Moura, presos desde fevereiro deste ano. O casal de marqueteiros das campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff teria recebido US$ 6,4 milhões no exterior de contas atribuídas à Odebrecht e R$ 23,5 milhões no Brasil.
Além dos funcionários do setor de propinas da empreiteira, que tinham um software próprio para fazer a contabilidade dos pagamentos ilícitos e o Drousys em que eles se comunicavam por apelidos, o MPF afirmou na denúncia que dois doleiros teriam atuado para o departamento da propina, por meio de operações dólar-cabo. Nelas, eles recebiam repasses da Odebrecht no exterior e dispunham a quantia em dinheiro vivo no Brasil.
Ao todo foram 45 pagamentos aos marqueteiros no Brasil, de 24 de outubro 2014, ainda durante o período eleitoral daquele ano em que Dilma se reelegeu, até o dia 22 de maio 2015. "O que mostra um acinte em relação à Justiça", afirmou o coordenador da Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol, quando a denúncia foi entregue à Justiça Federal. Procurada pela reportagem, a defesa do presidente afastado da Odebrecht não respondeu até a conclusão desta reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A denúncia referente às propinas não tem relação com a Petrobrás. Sabiá não é réu na Lava Jato e depôs nesta quarta-feira, 20, como testemunha de defesa de Angela Palmeira Ferreira, funcionária da Odebrecht que fazia parte do setor de propinas e foi presa temporariamente na 23.ª fase da Lava Jato, a Acarajé. Questionado por Moro sobre o que era o setor, ele disse se tratar de uma "estrutura como todas as demais estruturas da organização, não tinha nada que eventualmente fosse diferente de uma outra estrutura". Moro perguntou a quem era subordinado Silva Filho.
"Ele tinha sua delegação e, dentro da macroestrutura, ficava ligado ao diretor-presidente da organização", disse a testemunha. "Seria o senhor Marcelo Odebrecht?", questionou o juiz federal. "Isso", respondeu Sabiá, que trabalha há 18 anos na empresa. Na ação penal da Operação Xepa, o MPF delimitou a denúncia aos repasses do setor de propinas para João Santana e sua mulher e sócia, Mônica Moura, presos desde fevereiro deste ano. O casal de marqueteiros das campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff teria recebido US$ 6,4 milhões no exterior de contas atribuídas à Odebrecht e R$ 23,5 milhões no Brasil.
Além dos funcionários do setor de propinas da empreiteira, que tinham um software próprio para fazer a contabilidade dos pagamentos ilícitos e o Drousys em que eles se comunicavam por apelidos, o MPF afirmou na denúncia que dois doleiros teriam atuado para o departamento da propina, por meio de operações dólar-cabo. Nelas, eles recebiam repasses da Odebrecht no exterior e dispunham a quantia em dinheiro vivo no Brasil.
Ao todo foram 45 pagamentos aos marqueteiros no Brasil, de 24 de outubro 2014, ainda durante o período eleitoral daquele ano em que Dilma se reelegeu, até o dia 22 de maio 2015. "O que mostra um acinte em relação à Justiça", afirmou o coordenador da Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol, quando a denúncia foi entregue à Justiça Federal. Procurada pela reportagem, a defesa do presidente afastado da Odebrecht não respondeu até a conclusão desta reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
quarta-feira, 20 de julho de 2016
Sem acordo, servidores da Embasa fazem nova paralisação nesta quinta
Os trabalhadores da Embasa decidiram realizar nova paralisação de 24h nesta quinta-feira (21) em protesto contra a falta de avanços nas negociações com as empresas.
Em nota, a categoria informou que serão suspensos serviços como ligação e religação de água e esgoto, conserto de vazamentos de água e esgoto, entrega de fatura e atendimento ao público.
Os servidores já haviam paralisado as atividades no último dia 12, e decidiram realizar um novo ato durante assembleia realizada nesta quarta (20). A categoria estuda ainda a possibilidade de suspender os serviços por um período maior a partir da próxima semana.
A campanha salarial teve início em março e até o momento a Embasa fez uma proposta oficial, de 4% de reajuste salarial, que foi rejeitada por estar abaixo da inflação medida pelo INPC.Fonte:Bahia Noticias
Em nota, a categoria informou que serão suspensos serviços como ligação e religação de água e esgoto, conserto de vazamentos de água e esgoto, entrega de fatura e atendimento ao público.
Os servidores já haviam paralisado as atividades no último dia 12, e decidiram realizar um novo ato durante assembleia realizada nesta quarta (20). A categoria estuda ainda a possibilidade de suspender os serviços por um período maior a partir da próxima semana.
A campanha salarial teve início em março e até o momento a Embasa fez uma proposta oficial, de 4% de reajuste salarial, que foi rejeitada por estar abaixo da inflação medida pelo INPC.Fonte:Bahia Noticias
Misturar álcool e energético aumenta risco de intoxicação
Misturar bebidas alcoólicas com energéticas aumenta o desejo por álcool. De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico Alcoholism: Clinical and Experimental Research, o consumo simultâneo de bebidas com cafeína e álcool pode levar a um aumento do que os especialistas chamam de beber em binge. A prática, comum principalmente entre jovens, consiste em ingerir pelo menos cinco doses de bebida alcoólica, no caso dos homens, ou quatro doses, no caso das mulheres, em um período de duas horas. Esse comportamento é particularmente nocivo pois, além de aumentar a probabilidade de intoxicação, também está associado a um aumento do comportamento de risco, como dirigir embrigado, ter relação sexual sem preservativo e utilizar outras drogas.
No novo estudo, pesquisadores da Universidade Northern Kentucky, nos Estados Unidos, realizaram um experimento com 26 adultos (13 homens e 13 mulheres), da mesma idade e que tinham o hábito de beber socialmente. Ao longo de seis sessões, os participantes receberam uma das seis misturas seguintes: vodca com refrigerante descafeinado, vodca e uma bebida energética média, vodca e uma bebida energética grande, um refrigerante descafeinado, uma bebida energética média ou uma bebida energética grande.
Ao final de cada sessão os participantes precisavam classificar o seu desejo por álcool e realizavam um teste do bafômetro que media a concentração de álcool no organismo. Os resultados mostraram que ingerir a bebida alcoólica pura já aumenta o desejo por mais bebida. Quando ela é misturada a um energético, contudo, essa vontade fica ainda maior. Já a mistura de vodca com refrigerante descafeinado não obteve esse efeito.
Primeiro levantamento nacional aponta maior risco de sexo inseguro entre jovens que abusam do álcool De acordo com os autores, esse estudo fornece evidência de que a mistura de vodca (ou qualquer outra bebida alcoólica) com energético leva a um maior desejo de beber álcool, em comparação com a mesma quantidade de álcool consumida sozinha. Os resultados também são consistentes com estudos em animais que mostraram que a cafeína incrementa as propriedades de recompensa do álcool.
Efeitos no organismo
Pesquisas anteriores já haviam advertido que a cafeína mascara os efeitos intoxicantes do álcool, o que pode levar a comportamentos mais arriscados, como o beber em binge. Isso ocorre principalmente porque as pessoas não percebem o próprio nível de embriaguez. Inicialmente, o álcool age no sistema dopaminérgico do cérebro, causando euforia e desinibição. Com a ingestão de mais doses, a bebida passa a comprometer o sistema gabaérgico, responsável por funções vitais do corpo: controle da temperatura, respiração e batimentos cardíacos.
No início da intoxicação, os sintomas são tontura, dificuldade de ficar acordado, fala enrolada e confusão mental, que começam a se manifestar em média 20 minutos após a ingestão de álcool. Depois, ocorrem os sintomas mais graves: pulso fraco e rápido, pele fria e pálida, cheiro forte de álcool saindo da pele, respiração irregular, vômito, desmaio e coma. Beber em binge pode retardar o aparecimento dos primeiros sinais de embriaguez.
Assim, sem a pessoa se dar conta, aparecem os sintomas mais graves e ela precisa ser encaminhada para o hospital com urgência. Segundo Zila van der Meer Sanchez, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp, a maioria das pessoas que chega ao pronto atendimento dos hospitais por excesso de álcool relatam ter bebido principalmente alguma bebida alcoólica – vodca, na maioria das vezes – com energético.
Mensagem contraditória
“A cafeína e a taurina, estimulantes presentes nos energéticos, disfarçam os efeitos do álcool. Ou seja, eles ocultam a sensação depressiva do álcool. Esse efeito aumenta o risco de intoxicação e inclusive de morte por excesso de álcool, já que a pessoa não tem noção do quanto já bebeu.”, explica Zila van der Meer Sanchez, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp.
Ainda não se sabe de que forma a cafeína aumenta a fissura pelo álcool, mas a especialista, que também é coordenadora do projeto Balada com Ciência da Unifesp e pesquisadora do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), acredita que pode ser um mecanismo comportamental. “O álcool, inicialmente, deixa a pessoa mais descontraída, e o energético mais alerta. Como o energético retarda o efeito depressivo do álcool, a pessoa só sente a parte positiva. Com isso, a sensação de bem-estar estimula o consumo excessivo”, explica.Fonte:Veja
No novo estudo, pesquisadores da Universidade Northern Kentucky, nos Estados Unidos, realizaram um experimento com 26 adultos (13 homens e 13 mulheres), da mesma idade e que tinham o hábito de beber socialmente. Ao longo de seis sessões, os participantes receberam uma das seis misturas seguintes: vodca com refrigerante descafeinado, vodca e uma bebida energética média, vodca e uma bebida energética grande, um refrigerante descafeinado, uma bebida energética média ou uma bebida energética grande.
Ao final de cada sessão os participantes precisavam classificar o seu desejo por álcool e realizavam um teste do bafômetro que media a concentração de álcool no organismo. Os resultados mostraram que ingerir a bebida alcoólica pura já aumenta o desejo por mais bebida. Quando ela é misturada a um energético, contudo, essa vontade fica ainda maior. Já a mistura de vodca com refrigerante descafeinado não obteve esse efeito.
Primeiro levantamento nacional aponta maior risco de sexo inseguro entre jovens que abusam do álcool De acordo com os autores, esse estudo fornece evidência de que a mistura de vodca (ou qualquer outra bebida alcoólica) com energético leva a um maior desejo de beber álcool, em comparação com a mesma quantidade de álcool consumida sozinha. Os resultados também são consistentes com estudos em animais que mostraram que a cafeína incrementa as propriedades de recompensa do álcool.
Efeitos no organismo
Pesquisas anteriores já haviam advertido que a cafeína mascara os efeitos intoxicantes do álcool, o que pode levar a comportamentos mais arriscados, como o beber em binge. Isso ocorre principalmente porque as pessoas não percebem o próprio nível de embriaguez. Inicialmente, o álcool age no sistema dopaminérgico do cérebro, causando euforia e desinibição. Com a ingestão de mais doses, a bebida passa a comprometer o sistema gabaérgico, responsável por funções vitais do corpo: controle da temperatura, respiração e batimentos cardíacos.
No início da intoxicação, os sintomas são tontura, dificuldade de ficar acordado, fala enrolada e confusão mental, que começam a se manifestar em média 20 minutos após a ingestão de álcool. Depois, ocorrem os sintomas mais graves: pulso fraco e rápido, pele fria e pálida, cheiro forte de álcool saindo da pele, respiração irregular, vômito, desmaio e coma. Beber em binge pode retardar o aparecimento dos primeiros sinais de embriaguez.
Assim, sem a pessoa se dar conta, aparecem os sintomas mais graves e ela precisa ser encaminhada para o hospital com urgência. Segundo Zila van der Meer Sanchez, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp, a maioria das pessoas que chega ao pronto atendimento dos hospitais por excesso de álcool relatam ter bebido principalmente alguma bebida alcoólica – vodca, na maioria das vezes – com energético.
Mensagem contraditória
“A cafeína e a taurina, estimulantes presentes nos energéticos, disfarçam os efeitos do álcool. Ou seja, eles ocultam a sensação depressiva do álcool. Esse efeito aumenta o risco de intoxicação e inclusive de morte por excesso de álcool, já que a pessoa não tem noção do quanto já bebeu.”, explica Zila van der Meer Sanchez, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp.
Ainda não se sabe de que forma a cafeína aumenta a fissura pelo álcool, mas a especialista, que também é coordenadora do projeto Balada com Ciência da Unifesp e pesquisadora do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), acredita que pode ser um mecanismo comportamental. “O álcool, inicialmente, deixa a pessoa mais descontraída, e o energético mais alerta. Como o energético retarda o efeito depressivo do álcool, a pessoa só sente a parte positiva. Com isso, a sensação de bem-estar estimula o consumo excessivo”, explica.Fonte:Veja
Homem é preso por vender objetos da tragédia de Nice
A Justiça francesa condenou um morador de Nice, nesta quarta-feira, a dez meses de prisão por tentar vender on-line objetos que teriam sido recolhidos, segundo o pequeno anúncio, na avenida Promenade des Anglais (Passeio dos Ingleses), local do atentado de 14 de julho. O indivíduo, de 39 anos, deixou seu número de telefone no seguinte anúncio: “Objetos do massacre de 14 de julho, preços a discutir”.
Premiê francês é vaiado durante homenagem a vítimas de atentado Fotos de apenas três objetos foram publicadas no site – a de um anel, um par de óculos e uma bandeira -, mas o responsável dizia ter pelo menos outros 20 itens. As demais imagens poderiam ser enviadas, em caso de interesse. O anúncio foi encontrado na segunda-feira pelo departamento de crimes cibernéticos da Polícia Judiciária.
O homem foi condenado por um tribunal de Nice por tentativa de golpe, por querer vender objetos que não lhe pertenciam. Ao ser preso, ele alegou que os objetos eram de sua família, mas não convenceu a Justiça. Na noite de quinta-feira, dia 14, um motorista avançou com um caminhão contra uma multidão que assistia à queima de fogos na orla de Nice, em celebração ao feriado nacional do Dia da Bastilha. O ataque deixou 84 mortos e mais de 300 feridos. Nesta quarta-feira, o presidente da França, François Hollande, afirmou que 15 pessoas feridas no atentado continuam “entre a vida e a morte”. (Com AFP)
Michael Jackson se vestia de palhaço para encontrar mulheres
Michael Jackson parecia ter hábitos para lá de… peculiares. Segundo o site TMZ, Conrad Murray, o médico que foi condenado por homicídio culposo pela morte do cantor, afirma em um livro que o artista usava uma fantasia de palhaço para se encontrar com strippers e garotas de programa. Leia
Publicidade Murray também conta no livro de memórias This Is It, que foi escrito enquanto ele estava preso e ainda não tem previsão de ser lançado, que em alguns casos Jackson ainda inventava um sotaque e fingia ser uma vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) para se encontrar com mulheres.
De acordo com o TMZ, o médico conta diversas histórias sobre os encontros do cantor com garotas de programa quando ele morava em Las Vegas. Murray foi condenado a quatro anos de prisão em 2011 por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, pela morte do cantor, que aconteceu em 2009, por uma overdose de propofol, um poderoso anestésico que utilizava para induzir o sono.
No julgamento em primeira instância, os promotores argumentaram que o médico agiu de forma negligente ao administrar os medicamentos, que serviam para ajudar Jackson a dormir. Murray teve redução de sua pena por boa conduta e foi solto no final de outubro de 2013, mas perdeu sua licença de médico.
Publicidade Murray também conta no livro de memórias This Is It, que foi escrito enquanto ele estava preso e ainda não tem previsão de ser lançado, que em alguns casos Jackson ainda inventava um sotaque e fingia ser uma vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) para se encontrar com mulheres.
De acordo com o TMZ, o médico conta diversas histórias sobre os encontros do cantor com garotas de programa quando ele morava em Las Vegas. Murray foi condenado a quatro anos de prisão em 2011 por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, pela morte do cantor, que aconteceu em 2009, por uma overdose de propofol, um poderoso anestésico que utilizava para induzir o sono.
No julgamento em primeira instância, os promotores argumentaram que o médico agiu de forma negligente ao administrar os medicamentos, que serviam para ajudar Jackson a dormir. Murray teve redução de sua pena por boa conduta e foi solto no final de outubro de 2013, mas perdeu sua licença de médico.
TSE divulga limite de gastos para eleições municipais deste ano
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta quarta-feira os limites de gastos para as campanhas e contratação de pessoal na eleição municipal deste ano. Segundo a tabela, candidatos a prefeito de São Paulo são os que poderão gastar mais: 45,4 milhões de reais no primeiro turno da disputa e 13,6 milhões de reais em um eventual segundo turno. Já os candidatos a vereador de Manaus (AM) são aqueles que poderão usar a maior quantia na campanha para ocupar uma vaga no Legislativo: até 26,8 milhões de reais.
O limite de gastos é baseado na eleição passada. No primeiro turno, corresponde a 70% do maior gasto declarado para o cargo de prefeito ou vereador em 2012. Nos locais onde houve dois turnos, corresponde a 50%. Já para o segundo turno das eleições deste ano, o teto fixado para as despesas corresponde a 30% dos 70% fixados para o primeiro turno. Os valores foram corrigidos de acordo com a variação de 33,76% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de outubro de 2012 a junho de 2016.
Nos cerca de 3.800 municípios com até 10.000 eleitores, o limite será de 108.000 reais para campanha de prefeito e de 10,8 mil reais para vereador, segundo a lei da reforma eleitoral de 2015.
O limite de gastos é baseado na eleição passada. No primeiro turno, corresponde a 70% do maior gasto declarado para o cargo de prefeito ou vereador em 2012. Nos locais onde houve dois turnos, corresponde a 50%. Já para o segundo turno das eleições deste ano, o teto fixado para as despesas corresponde a 30% dos 70% fixados para o primeiro turno. Os valores foram corrigidos de acordo com a variação de 33,76% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de outubro de 2012 a junho de 2016.
Nos cerca de 3.800 municípios com até 10.000 eleitores, o limite será de 108.000 reais para campanha de prefeito e de 10,8 mil reais para vereador, segundo a lei da reforma eleitoral de 2015.
Temer sanciona reajuste de servidores do Judiciário e do MPF
O presidente interino Michel Temer sancionou sem vetos os projetos de lei que garantem reajustes para servidores do Judiciário e do Ministério Público Federal (MPF). Apenas em 2017, os reajustes vão gerar impacto de mais de 5 bilhões de reais sobre as contas públicas.
As propostas, aprovadas no fim de junho pelo Senado, determinam reajuste de 41% dividido em oito parcelas aos servidores do Judiciário e de 12% aos funcionários do MPF. Os aumentos serão pagos gradativamente em parcelas até 2019. As duas leis serão publicadas na edição desta quinta-feira (21) do Diário Oficial da União.
‘Não há pacote de bondades’, diz MeirellesAlém do vencimento básico, as medidas preveem aumentos na gratificação judiciária e dos cargos em comissão. À época da aprovação, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse que os reajustes não teriam impacto negativo nas contas do governo. (Com Agência Brasil)
As propostas, aprovadas no fim de junho pelo Senado, determinam reajuste de 41% dividido em oito parcelas aos servidores do Judiciário e de 12% aos funcionários do MPF. Os aumentos serão pagos gradativamente em parcelas até 2019. As duas leis serão publicadas na edição desta quinta-feira (21) do Diário Oficial da União.
‘Não há pacote de bondades’, diz MeirellesAlém do vencimento básico, as medidas preveem aumentos na gratificação judiciária e dos cargos em comissão. À época da aprovação, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse que os reajustes não teriam impacto negativo nas contas do governo. (Com Agência Brasil)
Conheça as finalistas do concurso de Rainha da Vaquejada em Serrinha
A organização da Vaquejada em Serrinha acaba de divulgar a lista de finalistas do concurso que vai eleger a Rainha da festa. Ao todo, 18 mulheres foram escolhidas em pré-seleção com 79 candidatas.
As moças são naturais das cidades de Maracás, Ribeira do Pombal, Gavião, Feira de Santana, Serrinha, Ichu, Salvador, Valente, Candeias, Conceição do Coité, Riachão do Jacuípe, Quixabeira, Camaçari, Teofilândia, Esplanada, Uauá, Itaberaba e Inhambupe. Este ano, 30 cidades inscreveram representantes, número record no concurso.
O desfile também vai eleger o Peão e as Princesas da Vaquejada em Serrinha. Em busca do título, 30 homens participaram da competição que selecionou 8 finalistas. Os rapazes representam as cidades de Serrinha, Valente, Euclides da Cunha, Salvador, Morro do Chapéu, Conceição do Coité, Santo Antônio de Jesus e Cruz das Almas.
Todos os candidatos têm entre 18 a 30 anos de idade que serão avaliados por um júri técnico nos requisitos: beleza, simpatia, elegância e desenvoltura. Os vencedores ganham como premiação principal uma moto 0km (Rainha) ; R$ 2 mil (Peão); R$ 2 mil (1ª Princesa) e R$ 1 mil (2ª Princesa).
A Festa da Rainha será realizada na área coberta do Parque Maria do Carmo, em Serrinha, no dia 30 de julho, a partir das 20h. Após o desfile, o evento contará com shows musicais das bandas Duas Medidas e Aladim. Já a Vaquejada Parque Maria do Carmo acontece de 1º a 4 de setembro, com 17 atrações musicais e competições esportivas.
SOBRE A FESTA DA RAINHA
A Festa da Rainha do Parque Maria do Carmo foi realizada pela primeira vez em 1997, quando nasceu a Vaquejada do Parque Maria do Carmo, popularmente conhecida como Vaquejada em Serrinha. Desde então, todos os anos são escolhidos por uma mesa julgadora uma Rainha, um Peão e duas Princesas. O concurso de beleza movimenta a região do sisal e chega a reunir mais de 5 mil pessoas. Fonte:Jordânia Freitas-
Jornalista.
As moças são naturais das cidades de Maracás, Ribeira do Pombal, Gavião, Feira de Santana, Serrinha, Ichu, Salvador, Valente, Candeias, Conceição do Coité, Riachão do Jacuípe, Quixabeira, Camaçari, Teofilândia, Esplanada, Uauá, Itaberaba e Inhambupe. Este ano, 30 cidades inscreveram representantes, número record no concurso.
O desfile também vai eleger o Peão e as Princesas da Vaquejada em Serrinha. Em busca do título, 30 homens participaram da competição que selecionou 8 finalistas. Os rapazes representam as cidades de Serrinha, Valente, Euclides da Cunha, Salvador, Morro do Chapéu, Conceição do Coité, Santo Antônio de Jesus e Cruz das Almas.
Todos os candidatos têm entre 18 a 30 anos de idade que serão avaliados por um júri técnico nos requisitos: beleza, simpatia, elegância e desenvoltura. Os vencedores ganham como premiação principal uma moto 0km (Rainha) ; R$ 2 mil (Peão); R$ 2 mil (1ª Princesa) e R$ 1 mil (2ª Princesa).
A Festa da Rainha será realizada na área coberta do Parque Maria do Carmo, em Serrinha, no dia 30 de julho, a partir das 20h. Após o desfile, o evento contará com shows musicais das bandas Duas Medidas e Aladim. Já a Vaquejada Parque Maria do Carmo acontece de 1º a 4 de setembro, com 17 atrações musicais e competições esportivas.
SOBRE A FESTA DA RAINHA
A Festa da Rainha do Parque Maria do Carmo foi realizada pela primeira vez em 1997, quando nasceu a Vaquejada do Parque Maria do Carmo, popularmente conhecida como Vaquejada em Serrinha. Desde então, todos os anos são escolhidos por uma mesa julgadora uma Rainha, um Peão e duas Princesas. O concurso de beleza movimenta a região do sisal e chega a reunir mais de 5 mil pessoas. Fonte:Jordânia Freitas-
Jornalista.
Prazo para convenções políticas começa nesta quarta; especialista critica mudanças
Até o momento morna, a temperatura política deve aumentar a partir desta quarta-feira (20), quando as eleições devem começar efetivamente. Após as mudanças promovidas pela minirreforma política, começa no dia de 20 de julho e vai até 5 de agosto o prazo para realização das convenções partidárias, espaços onde as siglas tomarão importantes decisões sobre os caminhos que devem trilhar na corrida eleitoral que culminará no pleito de 2 de outubro. Segundo Jaime Barreiros, professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e analista judiciário do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), as convenções definem “o futuro dos partidos nas eleições”.
“As convenções existem para que os partidos possam definir seus candidatos. Ou se realizarão ou não coligações com outros partidos. É quando os partidos definem qual será a estratégia de cada um nas eleições”, explicou em entrevista ao Bahia Notícias. Para este ano, estão previstas novidades vindas com as mudanças na legislação eleitoral. O prazo para realização das convenções, por exemplo, foi modificado e encurtado. Antes, ocorriam entre 10 e 30 de junho, em um período de 20 dias. Agora, com o novo prazo e o atraso no calendário eleitoral, a quantidade de dias para as convenções caiu para 15. A alteração é criticada por Barreiros. “É algo negativo, pois reduziram o período de debate.
A eleição é o período onde as pessoas discutem seu voto. É importante que o povo tenha tempo para maturar seu voto”, avaliou. No rádio e na TV, a propaganda partidária obrigatória, que começa no dia 26 de agosto, passa de 90 para 45 dias, em uma medida para reduzir o custo das campanhas. Para Barreiros, entretanto, a medida é um “engodo”. “Nós fizemos também uma flexibilização da chamada pré-campanha. Até 2014, a propaganda tinha período especifico, antes dele, não poderia ocorrer.
Com essa reforma, o candidato só não pode pedir voto, mas pode pedir apoio, participar de entrevistas, se reunir com a sociedade civil. A campanha começa antes do tempo e os candidatos já estão gastando dinheiro sem controle da Justiça Eleitoral”, criticou. Na avaliação do professor, as mudanças estão na “contramão do que a sociedade espera” e beneficiam apenas candidatos já conhecidos pela população. “Favorece quem já é conhecido e tem dinheiro, favorece quem já gastou até agora para se manter em evidência. Com isso, os demais candidatos serão prejudicados”, completou.Fonte:Bahia Noticias
“As convenções existem para que os partidos possam definir seus candidatos. Ou se realizarão ou não coligações com outros partidos. É quando os partidos definem qual será a estratégia de cada um nas eleições”, explicou em entrevista ao Bahia Notícias. Para este ano, estão previstas novidades vindas com as mudanças na legislação eleitoral. O prazo para realização das convenções, por exemplo, foi modificado e encurtado. Antes, ocorriam entre 10 e 30 de junho, em um período de 20 dias. Agora, com o novo prazo e o atraso no calendário eleitoral, a quantidade de dias para as convenções caiu para 15. A alteração é criticada por Barreiros. “É algo negativo, pois reduziram o período de debate.
A eleição é o período onde as pessoas discutem seu voto. É importante que o povo tenha tempo para maturar seu voto”, avaliou. No rádio e na TV, a propaganda partidária obrigatória, que começa no dia 26 de agosto, passa de 90 para 45 dias, em uma medida para reduzir o custo das campanhas. Para Barreiros, entretanto, a medida é um “engodo”. “Nós fizemos também uma flexibilização da chamada pré-campanha. Até 2014, a propaganda tinha período especifico, antes dele, não poderia ocorrer.
Com essa reforma, o candidato só não pode pedir voto, mas pode pedir apoio, participar de entrevistas, se reunir com a sociedade civil. A campanha começa antes do tempo e os candidatos já estão gastando dinheiro sem controle da Justiça Eleitoral”, criticou. Na avaliação do professor, as mudanças estão na “contramão do que a sociedade espera” e beneficiam apenas candidatos já conhecidos pela população. “Favorece quem já é conhecido e tem dinheiro, favorece quem já gastou até agora para se manter em evidência. Com isso, os demais candidatos serão prejudicados”, completou.Fonte:Bahia Noticias
Vacina contra HIV será testada em 5.400 pessoas na África do Sul
Uma nova vacina contra HIV será testada ainda este ano na África do Sul, depois de resultados promissores de ensaios preliminares realizados em 2015. A vacina experimental veio depois de um medicamento similar, chamado RV144, ter sido testado na Tailândia em 2009.
Este foi o primeiro sucesso depois de anos de tentativas para criar uma vacina, segundo a Agência Brasil. Um ano após os testes de 2009, a eficácia da RV144 foi avaliada com 60%. No entanto, após três anos e meio de vacinação, a eficácia caiu para cerca de 31%. A vacina anterior foi modificada para aumentar a resposta imunitária do organismo.
Os pesquisadores também a modificaram para lidar com uma estirpe do HIV endêmico ao continente africano. Cerca de 250 pessoas participaram do teste preliminar de HVTN100 em 2015. Neste ano, a vacina será testada em 5.400 pessoas, em quatro cidades na África do Sul, e continuará por três anos. "Esperamos que este possa ser o primeiro regime de vacinação oficial no mundo", declarou nesta quarta-feira (20) Gail Bekker, vice-diretor do Centro de HIV, e presidente eleito da Sociedade Internacional de HIV.
"Vamos ter uma vacina para combater [a epidemia de HIV]". Os pesquisadores advertem, no entanto, que uma vacina por si só não será suficiente para fornecer proteção contra a doença, sendo necessário manter as medidas existentes, incluindo prevenção, tratamento e intervenção social.Fonte:Bahia Noticias
Este foi o primeiro sucesso depois de anos de tentativas para criar uma vacina, segundo a Agência Brasil. Um ano após os testes de 2009, a eficácia da RV144 foi avaliada com 60%. No entanto, após três anos e meio de vacinação, a eficácia caiu para cerca de 31%. A vacina anterior foi modificada para aumentar a resposta imunitária do organismo.
Os pesquisadores também a modificaram para lidar com uma estirpe do HIV endêmico ao continente africano. Cerca de 250 pessoas participaram do teste preliminar de HVTN100 em 2015. Neste ano, a vacina será testada em 5.400 pessoas, em quatro cidades na África do Sul, e continuará por três anos. "Esperamos que este possa ser o primeiro regime de vacinação oficial no mundo", declarou nesta quarta-feira (20) Gail Bekker, vice-diretor do Centro de HIV, e presidente eleito da Sociedade Internacional de HIV.
"Vamos ter uma vacina para combater [a epidemia de HIV]". Os pesquisadores advertem, no entanto, que uma vacina por si só não será suficiente para fornecer proteção contra a doença, sendo necessário manter as medidas existentes, incluindo prevenção, tratamento e intervenção social.Fonte:Bahia Noticias
Mensagens de ex-presidente de empreiteira indicam encontros com Temer
Entre as mensagens encontradas no celular do ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, foram localizadas menções a três encontros entre o empreiteiro e o então vice-presidente Michel Temer. Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo, as referências aos encontros ocorrem em 2012 e 2014, anos eleitorais, intermediados pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Nas mensagens do dia 4 de abril de 2012, Azevedo se atrasou para o encontro. “O Michel cansou de te esperar e foi embora. Fiquei só eu”, diz Cunha ao executivo. A mensagem não detalha o local da reunião e assessoria de Temer informa que ele não lembra desse encontro. Azevedo respondeu: “Você é que me interessa. O Michel é um grande líder e eu não poderia incomodá-lo.
Estou chegando, mas tem alguma merda acontecendo na cidade”. De acordo com Estadão, a assessoria do presidente interino confirmou que Temer se encontrou em 2014 com Azevedo, no gabinete da vice-presidência, onde o empreiteiro informou que faria doações ao PMDB.
No entanto, a assessoria afirma que Temer não se lembra de Cunha estar presente – sua ida não consta nos registros oficiais do gabinete – e não vê motivo para que ele estivesse presente no encontro. A assessoria do peemedebista ainda afirmou que ele sempre manteve “relação institucional” com o executivo e que não precisaria da intermediação do parlamentar.
Nas mensagens do dia 4 de abril de 2012, Azevedo se atrasou para o encontro. “O Michel cansou de te esperar e foi embora. Fiquei só eu”, diz Cunha ao executivo. A mensagem não detalha o local da reunião e assessoria de Temer informa que ele não lembra desse encontro. Azevedo respondeu: “Você é que me interessa. O Michel é um grande líder e eu não poderia incomodá-lo.
Estou chegando, mas tem alguma merda acontecendo na cidade”. De acordo com Estadão, a assessoria do presidente interino confirmou que Temer se encontrou em 2014 com Azevedo, no gabinete da vice-presidência, onde o empreiteiro informou que faria doações ao PMDB.
No entanto, a assessoria afirma que Temer não se lembra de Cunha estar presente – sua ida não consta nos registros oficiais do gabinete – e não vê motivo para que ele estivesse presente no encontro. A assessoria do peemedebista ainda afirmou que ele sempre manteve “relação institucional” com o executivo e que não precisaria da intermediação do parlamentar.
Depois de 47 anos, Buzz Aldrin relembra a Apollo 11 (e coisas estranhas que viu na janela da cápsula)
Exatos 47 anos atrás, no dia 20 de julho de 1969, o módulo lunar da Apollo 11 fez sua histórica alunissagem no Mar da Tranquilidade — o primeiro pouso tripulado na superfície da Lua. A bordo, estavam os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin. Neil, infelizmente, morreu em 2012. Mas Buzz, aos 86 anos, ainda está por aí, na ativa, e o Mensageiro Sideral recentemente teve a chance de bater um papo com ele e rememorar a grande aventura, que pelo visto tem um sabor agridoce para o astronauta veterano.
“Para todo o sempre na história, eu serei conhecido não como o primeiro ou o último homem, mas o segundo homem! Agora, eu gosto de prata, mas…”, brincou, referindo-se ao fato de que seu comandante na missão foi o primeiro a descer da espaçonave e marcar pegadas no solo lunar.
Houve intensas discussões sobre quem deveria descer à frente e dar o “pequeno passo para um homem/gigantesco salto para a humanidade”, mas, olhando para trás, Buzz conclui que a forma como aconteceu foi a mais acertada, com Neil Armstrong indo primeiro. “Não havia absolutamente nenhum jeito de aquela missão ter sido correta com Neil olhando pela janela, me vendo descer a escada e ser o primeiro. Isso realmente não teria feito ninguém feliz.”
Na conversa, Aldrin também relembrou o famoso “avistamento” de uma luz acompanhando a nave a caminho da Lua, após a separação do terceiro estágio do foguete Saturn V. “Creio que nós três sabíamos que era um dos painéis”, diz. “Talvez. Talvez não. Talvez, numa chance em um bilhão, fosse um alienígena.”
E no que ele acredita? Bem, ao responder, Aldrin cita o astrônomo Carl Sagan. “Afirmações extraordinárias exigem evidências extraordinárias”, diz. “É muito fácil dizer: ‘Ó, tem um óvni lá fora na janela!’. Isso não é evidência extraordinária, é uma afirmação bem incomum.”
Confira no vídeo acima (legendado em português) alguns dos destaques da entrevista, que sairá na edição de agosto da revista “Audi Magazine”. Aldrin estará no Brasil em agosto para a Olimpíada, trazido pela fabricante de relógios Omega, cronometrista oficial dos jogos.Fonte:mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br
“Para todo o sempre na história, eu serei conhecido não como o primeiro ou o último homem, mas o segundo homem! Agora, eu gosto de prata, mas…”, brincou, referindo-se ao fato de que seu comandante na missão foi o primeiro a descer da espaçonave e marcar pegadas no solo lunar.
Houve intensas discussões sobre quem deveria descer à frente e dar o “pequeno passo para um homem/gigantesco salto para a humanidade”, mas, olhando para trás, Buzz conclui que a forma como aconteceu foi a mais acertada, com Neil Armstrong indo primeiro. “Não havia absolutamente nenhum jeito de aquela missão ter sido correta com Neil olhando pela janela, me vendo descer a escada e ser o primeiro. Isso realmente não teria feito ninguém feliz.”
Na conversa, Aldrin também relembrou o famoso “avistamento” de uma luz acompanhando a nave a caminho da Lua, após a separação do terceiro estágio do foguete Saturn V. “Creio que nós três sabíamos que era um dos painéis”, diz. “Talvez. Talvez não. Talvez, numa chance em um bilhão, fosse um alienígena.”
E no que ele acredita? Bem, ao responder, Aldrin cita o astrônomo Carl Sagan. “Afirmações extraordinárias exigem evidências extraordinárias”, diz. “É muito fácil dizer: ‘Ó, tem um óvni lá fora na janela!’. Isso não é evidência extraordinária, é uma afirmação bem incomum.”
Confira no vídeo acima (legendado em português) alguns dos destaques da entrevista, que sairá na edição de agosto da revista “Audi Magazine”. Aldrin estará no Brasil em agosto para a Olimpíada, trazido pela fabricante de relógios Omega, cronometrista oficial dos jogos.Fonte:mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br
Terceiro ataque ao WhatsApp evidencia por que é preciso ter cuidado com hipertrofia de instâncias inferiores da Justiça
Quando Dilma Rousseff era candidata à Presidência, em 2010, criou uma santa de devoção muito particular, procurem nos arquivos deste blog: a “Nossa Senhora de Forma Geral”. Não deve ser evocada no momento. Vamos chamar para nos iluminar, ou obscurecer, os caminhos a Nossa Senhora do Atraso, a Nossa Senhora do Jeca Tatu, a Nossa Senhora do Desalento! E também vamos saudar: que bom que a liberdade de expressão, no Brasil, tem “foro especial por prerrogativa de função”! Fosse ela uma acusada comum, dessas que podem ser julgadas em primeira instância, já estaria na cadeia faz tempo!!!
Tenham paciência! Mais uma juíza mandou bloquear o WhatsApp. A iluminista da hora atende pelo nome de Daniela Souza, da comarca de Duque de Caxias, no Estado do Rio. De lá, passa um recado ao mundo: “Não brinquem com a Justiça de primeira instância no Brasil porque esta não teme nem mesmo rasgar a Constituição se preciso for!”.
Como? Então estou com preconceito e não reconheço a competência de juízes fora dos grandes centros? Um ova! Reconheço, sim! Se eles fossem de Nova York, Roma ou Berlim, eu estaria escrevendo a mesma coisa aqui.
Foi preciso que o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do STF, que responde pelo plantão do órgão, durante o recesso, concedesse uma liminar (íntegra aqui) a uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), impetrada pelo PPS, para suspender a absurda decisão da juíza de Duque de Caxias. O pretexto de agora era o mesmo das duas outras vezes: o WhatsApp teria se negado a fornecer dados para uma investigação criminal. A doutora resolveu se insurgir contra a criptografia das mensagens. Com a Lei da Gravidade, por enquanto, ela não se incomodou.
Lewandowski considerou o óbvio: suspender o aplicativo era uma desproporção, um abuso, que, de resto, fere a liberdade de expressão. Escreve o ministro:
“Ora, a suspensão do serviço do aplicativo WhatsApp, que permite a troca de mensagens instantâneas pela rede mundial de computadores, da forma abrangente como foi determinada, parece-me violar o preceito fundamental da liberdade de expressão aqui indicado, bem como a legislação de regência sobre o tema. Ademais, a extensão do bloqueio a todo o território nacional, afigura-se, quando menos, medida desproporcional ao motivo que lhe deu causa.”
Eventos instrutivos
Há hoje um acalorado debate sobre a suposta energia com que juízes de primeiro grau aplicariam a lei, em contraste com a suposta frouxidão de instâncias superiores. O fim do foro especial por prerrogativa de função é tema desse debate mais amplo…
Pois é… Em poucos meses, três juízes no Brasil feriram direitos constitucionais dos brasileiros, resguardados por cláusula pétrea, sob o pretexto de fazer justiça e de cumprir a lei. Não parece que sejam esses bons exemplos da hipertrofia das instâncias inferiores.
Que a liberdade de expressão continue a ser uma questão superior.Fonte:Reinaldo Azevedo
Tenham paciência! Mais uma juíza mandou bloquear o WhatsApp. A iluminista da hora atende pelo nome de Daniela Souza, da comarca de Duque de Caxias, no Estado do Rio. De lá, passa um recado ao mundo: “Não brinquem com a Justiça de primeira instância no Brasil porque esta não teme nem mesmo rasgar a Constituição se preciso for!”.
Como? Então estou com preconceito e não reconheço a competência de juízes fora dos grandes centros? Um ova! Reconheço, sim! Se eles fossem de Nova York, Roma ou Berlim, eu estaria escrevendo a mesma coisa aqui.
Foi preciso que o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do STF, que responde pelo plantão do órgão, durante o recesso, concedesse uma liminar (íntegra aqui) a uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), impetrada pelo PPS, para suspender a absurda decisão da juíza de Duque de Caxias. O pretexto de agora era o mesmo das duas outras vezes: o WhatsApp teria se negado a fornecer dados para uma investigação criminal. A doutora resolveu se insurgir contra a criptografia das mensagens. Com a Lei da Gravidade, por enquanto, ela não se incomodou.
Lewandowski considerou o óbvio: suspender o aplicativo era uma desproporção, um abuso, que, de resto, fere a liberdade de expressão. Escreve o ministro:
“Ora, a suspensão do serviço do aplicativo WhatsApp, que permite a troca de mensagens instantâneas pela rede mundial de computadores, da forma abrangente como foi determinada, parece-me violar o preceito fundamental da liberdade de expressão aqui indicado, bem como a legislação de regência sobre o tema. Ademais, a extensão do bloqueio a todo o território nacional, afigura-se, quando menos, medida desproporcional ao motivo que lhe deu causa.”
Eventos instrutivos
Há hoje um acalorado debate sobre a suposta energia com que juízes de primeiro grau aplicariam a lei, em contraste com a suposta frouxidão de instâncias superiores. O fim do foro especial por prerrogativa de função é tema desse debate mais amplo…
Pois é… Em poucos meses, três juízes no Brasil feriram direitos constitucionais dos brasileiros, resguardados por cláusula pétrea, sob o pretexto de fazer justiça e de cumprir a lei. Não parece que sejam esses bons exemplos da hipertrofia das instâncias inferiores.
Que a liberdade de expressão continue a ser uma questão superior.Fonte:Reinaldo Azevedo
‘Criminalidade preocupa mais do que terrorismo’, diz Moraes
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou que a criminalidade preocupa mais do que o terrorismo durante a Olimpíada e Paralimpíada no Brasil. Segundo Moraes, o país não pode passar essa imagem para o restante do mundo. “Teremos número maior de delegações, de turistas de todos os países. Não podemos deixar que se passe imagem de criminalidade no Brasil”, disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, divulgada na edição desta quarta.
“A questão do terrorismo se combate mais com inteligência e formação, preparando os protocolos e cuidados em aeroportos. Isso é uma parte do treinamento, mas, ao mesmo tempo, tem de fazer um mapeamento da criminalidade”, explicou. O ministro da Justiça também confirmou que é mais provável que pessoas solitárias realizem um atentado do que um grupo, como aconteceu na França na semana passada. Isso porque “um ataque maior, de grupo, precisaria de um planejamento maior”.
Rio-2016: 4 pessoas ligadas ao terrorismo tentaram se credenciar “Como não só o Brasil, mas todo o mundo está fazendo um monitoramento grande, fica mais complexo [de eles agirem]. O monitoramento aos ratos solitários [o termo correto é ‘lobos solitários’] também existe. Qualquer coisa que pareça suspeito, mesmo algo tosco, estamos de olho”, disse Moraes. Para o ministro da Justiça, porém, as chances de um ataque terrorista durante a Olimpíada é “próxima a zero”. Há um mês, VEJA revelou o teor de um relatório da Abin, em que a agência justamente o contrário: segundo a Abin, numa de escala de 1 a 5, o risco de atentados durante os Jogos Rio 2016 está no nível 4.
o houve na Copa do Mundo. “Concordo quando o secretário do Rio, [José Mariano] Beltrame, diz que o problema na segurança não será durante a Olimpíada, pela quantidade de policiais, de informações, de rastreamentos. [O maior problema] será o antes e o depois. Por que alguém vai entrar em confronto quando há cinco vezes mais policiais, força militar com armamento pesado e a Polícia Federal com nove vezes mais policiais? Não há lógica nisso.
” Em relação ao governo francês, que desmentiu nesta terça-feira o plano terrorista contra sua delegação no Rio, Alexandre de Moraes disse que “houve precipitação”. “Ao dizer isso, sem nenhum indício, obviamente tiveram de voltar atrás. Só de jogar essa possibilidade aumenta a sensação de insegurança. Não havia necessidade disso, sem que tivessem um mínimo indício”, afirmou.Fonte:Veja
“A questão do terrorismo se combate mais com inteligência e formação, preparando os protocolos e cuidados em aeroportos. Isso é uma parte do treinamento, mas, ao mesmo tempo, tem de fazer um mapeamento da criminalidade”, explicou. O ministro da Justiça também confirmou que é mais provável que pessoas solitárias realizem um atentado do que um grupo, como aconteceu na França na semana passada. Isso porque “um ataque maior, de grupo, precisaria de um planejamento maior”.
Rio-2016: 4 pessoas ligadas ao terrorismo tentaram se credenciar “Como não só o Brasil, mas todo o mundo está fazendo um monitoramento grande, fica mais complexo [de eles agirem]. O monitoramento aos ratos solitários [o termo correto é ‘lobos solitários’] também existe. Qualquer coisa que pareça suspeito, mesmo algo tosco, estamos de olho”, disse Moraes. Para o ministro da Justiça, porém, as chances de um ataque terrorista durante a Olimpíada é “próxima a zero”. Há um mês, VEJA revelou o teor de um relatório da Abin, em que a agência justamente o contrário: segundo a Abin, numa de escala de 1 a 5, o risco de atentados durante os Jogos Rio 2016 está no nível 4.
o houve na Copa do Mundo. “Concordo quando o secretário do Rio, [José Mariano] Beltrame, diz que o problema na segurança não será durante a Olimpíada, pela quantidade de policiais, de informações, de rastreamentos. [O maior problema] será o antes e o depois. Por que alguém vai entrar em confronto quando há cinco vezes mais policiais, força militar com armamento pesado e a Polícia Federal com nove vezes mais policiais? Não há lógica nisso.
” Em relação ao governo francês, que desmentiu nesta terça-feira o plano terrorista contra sua delegação no Rio, Alexandre de Moraes disse que “houve precipitação”. “Ao dizer isso, sem nenhum indício, obviamente tiveram de voltar atrás. Só de jogar essa possibilidade aumenta a sensação de insegurança. Não havia necessidade disso, sem que tivessem um mínimo indício”, afirmou.Fonte:Veja
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