Aparecida Schunck , sogra do empresário da Fórmula-1 Bernie Ecclestone, foi sequestrada na sexta-feira à noite, no bairro de Interlagos, em São Paulo. Ela é mãe da brasileira Fabiana Flosi, de 38 anos, que é casada com Ecclestone , de 85. O casal mora em Londres. Os dois se conheceram em 2009, quando Fabiana trabalhava na organização do Grande Prêmio do Brasil.
Bacharel em direito, ela era casada com um médico e vivia em São Paulo. Em 2010, Ecclestone, então dono de uma fortuna avaliada em quase 8 bilhões de reais, protagonizou um dos mais ruidosos divórcios da Inglaterra. Ao final do processo, o chefe da Fórmula 1 concordou em pagar 1,7 bilhão de reais à ex-modelo croata Slavica Radic, com quem viveu por 25 anos. Pouco depois da separação, Fabiana deixou o Brasil e, em 2012, casou-se com Ecclestone em uma cerimônia em Gstaad, na Suíça.
Fontes consultadas por VEJA disseram que o valor do resgate pedido a Ecclestone é de 120 milhões de reais – o que faria desse o maior sequestro do Brasil. Entre 2001 e 2002, essa modalidade de crime atingiu o auge no país. O ano de 2002 terminou com 321 casos apenas no Estado de São Paulo – um a cada 27 horas. A Delegacia Anti-Sequestro (DAS) chegou a monitorar, num único dia, 43 cativeiros – num deles estava o publicitário Washington Olivetto, que só foi libertado depois de 53 dias em poder de seus captores, que haviam pedido 18 milhões de dólares por ele.Fonte:Veja
segunda-feira, 25 de julho de 2016
Calendário de pagamento do PIS 2016/2017 está disponível
O novo calendário de pagamento do PIS 2016/2017 já está disponível para consulta. A estimativa é que 22,3 milhões de trabalhadores tenham direito ao benefício, que começa a ser pago a partir de 28 de julho, seguindo as novas regras definidas pela Medida Provisória 665.
Serão destinados cerca de R$ 14,8 bilhões para pagamento do Abono Salarial no calendário 2016/2017. De acordo com o calendário, quem nasceu nos meses de julho a dezembro receberá o benefício ainda no ano de 2016.
Já os nascidos entre janeiro e junho receberão no primeiro trimestre de 2017. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2017, prazo final para o recebimento.
Novas regras
Este ano, a principal novidade fica por conta das novas regras estabelecidas pelo governo federal para o saque do benefício. Segundo o novo regimento, o valor do PIS é associado ao número de meses trabalhados no exercício anterior.
Portanto, quem trabalhou um mês no ano-base 2015 receberá 1/12 do salário mínimo. Quem trabalhou 2 meses receberá 2/12 e assim por diante. Só receberá o valor total quem trabalhou o ano-base 2015 completo.
Também só terá direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais, com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias em 2015.
Rendimentos do PIS
Quando o saque do PIS não é efetuado, o valor é incorporado ao saldo de quotas. Ao final do exercício financeiro, em 30 de junho, após a atualização do saldo, os rendimentos são disponibilizados para saque no novo calendário. Os rendimentos variam conforme o saldo existente na conta do PIS vinculada ao trabalhador.
Prazo prorrogado
Mais de 1,2 milhão de trabalhadores de todo o País ainda podem sacar o Abono Salarial do PIS/Pasep 2014. O prazo, que havia terminado no último dia 30, foi prorrogado. Dessa forma, o trabalhador que perdeu o prazo ganhou uma nova chance de retirar o abono, que vai de 28 de julho até 31 de agosto.
Depois desse novo prazo, os valores referentes aos abonos salariais não sacados retornarão ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), o volume total de recursos disponíveis chega a R$ 1,08 bilhão.
Fonte: Caixa Econômica
Serão destinados cerca de R$ 14,8 bilhões para pagamento do Abono Salarial no calendário 2016/2017. De acordo com o calendário, quem nasceu nos meses de julho a dezembro receberá o benefício ainda no ano de 2016.
Já os nascidos entre janeiro e junho receberão no primeiro trimestre de 2017. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2017, prazo final para o recebimento.
Novas regras
Este ano, a principal novidade fica por conta das novas regras estabelecidas pelo governo federal para o saque do benefício. Segundo o novo regimento, o valor do PIS é associado ao número de meses trabalhados no exercício anterior.
Portanto, quem trabalhou um mês no ano-base 2015 receberá 1/12 do salário mínimo. Quem trabalhou 2 meses receberá 2/12 e assim por diante. Só receberá o valor total quem trabalhou o ano-base 2015 completo.
Também só terá direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais, com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias em 2015.
Rendimentos do PIS
Quando o saque do PIS não é efetuado, o valor é incorporado ao saldo de quotas. Ao final do exercício financeiro, em 30 de junho, após a atualização do saldo, os rendimentos são disponibilizados para saque no novo calendário. Os rendimentos variam conforme o saldo existente na conta do PIS vinculada ao trabalhador.
Prazo prorrogado
Mais de 1,2 milhão de trabalhadores de todo o País ainda podem sacar o Abono Salarial do PIS/Pasep 2014. O prazo, que havia terminado no último dia 30, foi prorrogado. Dessa forma, o trabalhador que perdeu o prazo ganhou uma nova chance de retirar o abono, que vai de 28 de julho até 31 de agosto.
Depois desse novo prazo, os valores referentes aos abonos salariais não sacados retornarão ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), o volume total de recursos disponíveis chega a R$ 1,08 bilhão.
Fonte: Caixa Econômica
"Pílula do câncer" começa a ser testada em humanos nesta segunda-feira (25)
Começam nesta segunda-feira (25) os testes em humanos com a fosfoetanolamina, o composto que ficou conhecido como a "pílula do câncer". As atividades estarão concentradas no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, e a substância será utilizada por 10 pacientes.
Esse primeiro grupo determinará a segurança da dose, e se não houver efeitos colaterais, a pesquisa muda de fase, abrangendo mais 200 pacientes.
Serão avaliadas as reações em dez tipos de câncer: cabeça e pescoço, mama, pulmão, colo, fígado, pâncreas, melanoma, estômago, colo uterino e próstata. Os testes devem avançar e, se os resultados obtidos nas fases forem positivos, mil pessoas participarão do processo, recebendo doses da pílula.
Para o governador de São Paulo, essa fase é fruto de trabalho dos pesquisadores e vem sendo aguardada com muita expectativa. "Primeiro houve aprivação pela Faculdade de Medicina e depois agora pela Conep. E começa o trabalho na segunda-feira. Estamos com bastante esperança que isso possa trazer um avanço no tratamento", disse Geraldo Alckmin.
Os testes com 210 pacientes devem durar seis meses, e só começaram após aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde. Paulo Hoff, oncologista e diretor-geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, descreveu como será o procedimento: "benefício tende a acontecer nos primeiros dois a quatro meses. Pacientes que não tiverem benefícios em quatro meses, dificilmente apresentarão benefício tardio. isso para qualquer tipo d etratamento contra o câncer. Mas vamos dar ao produto toda a possibilidade para que mostre o benefício, o tempo que for necessário".
Defensor público que acompanhou todo o processo que antecedeu a liberação dos testes em humanos disse que o uso da terapia não pode ser negado.
Daniel Macedo defendeu que os testes clínicos sejam realizados de forma séria para constatar a segurança da "pílula do câncer": "não estou dizendo que a fosofetanolamina é a cura do câncer. Não estamos afirmando o abandono dos tratamentos convencionais. O que queremos é que ocorra os testes clínicos, com credibilidade".
A Furp (Fábrica de Remédios do Governo do Estado), encaminhou para os testes no Icesp a substância sintetizada em um laboratório de Cravinhos. Segundo o governo, o pesquisador da USP de São Carlos, Gilberto Chierice,que iniciou a produção da substância, acompanha essa fase de testes.Fonte:Jovem Pan
Esse primeiro grupo determinará a segurança da dose, e se não houver efeitos colaterais, a pesquisa muda de fase, abrangendo mais 200 pacientes.
Serão avaliadas as reações em dez tipos de câncer: cabeça e pescoço, mama, pulmão, colo, fígado, pâncreas, melanoma, estômago, colo uterino e próstata. Os testes devem avançar e, se os resultados obtidos nas fases forem positivos, mil pessoas participarão do processo, recebendo doses da pílula.
Para o governador de São Paulo, essa fase é fruto de trabalho dos pesquisadores e vem sendo aguardada com muita expectativa. "Primeiro houve aprivação pela Faculdade de Medicina e depois agora pela Conep. E começa o trabalho na segunda-feira. Estamos com bastante esperança que isso possa trazer um avanço no tratamento", disse Geraldo Alckmin.
Os testes com 210 pacientes devem durar seis meses, e só começaram após aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde. Paulo Hoff, oncologista e diretor-geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, descreveu como será o procedimento: "benefício tende a acontecer nos primeiros dois a quatro meses. Pacientes que não tiverem benefícios em quatro meses, dificilmente apresentarão benefício tardio. isso para qualquer tipo d etratamento contra o câncer. Mas vamos dar ao produto toda a possibilidade para que mostre o benefício, o tempo que for necessário".
Defensor público que acompanhou todo o processo que antecedeu a liberação dos testes em humanos disse que o uso da terapia não pode ser negado.
Daniel Macedo defendeu que os testes clínicos sejam realizados de forma séria para constatar a segurança da "pílula do câncer": "não estou dizendo que a fosofetanolamina é a cura do câncer. Não estamos afirmando o abandono dos tratamentos convencionais. O que queremos é que ocorra os testes clínicos, com credibilidade".
A Furp (Fábrica de Remédios do Governo do Estado), encaminhou para os testes no Icesp a substância sintetizada em um laboratório de Cravinhos. Segundo o governo, o pesquisador da USP de São Carlos, Gilberto Chierice,que iniciou a produção da substância, acompanha essa fase de testes.Fonte:Jovem Pan
Após revés, Victor Ramos tem carro apedrejado ao sair do Barradão
O zagueiro Victor Ramos, do Vitória, teve o seu carro apedrejado por torcedores do clube após o revés por 3 a 2 para o Santos, neste domingo (24), em jogo válido pela 16ª rodada. O ataque aconteceu quando o defensor saía do Estádio Manoel Barradas depois da partida. O jogador comentou ocorrido e classificou a ação como uma covardia. “Na saída do Barradão, após o jogo com o Santos, fui agredido de forma covarde por alguns marginais que se dizem torcedores. Algo que nunca havia acontecido comigo.
Estou muito triste com tudo isso. Nunca imaginei que passaria por isso. Por pouco não houve algo mais grave. Minha família estava dentro do carro e está muito assustada, abalada”, disse o jogador, por meio de sua assessoria de imprensa. O camisa 3 do Leão ainda afirmou que irá conversar com a diretoria do clube e não descartou uma possível saída.
“Tenho trabalhado diariamente para fazer o melhor dentro de campo. Se as coisas não se encaixam algumas vezes, não há nada que se justifique agressão e até ameaça de morte, como aconteceu comigo. Sou um trabalhador, cumpro com minhas obrigações e ninguém tem o direito de tomar uma atitude como essa. O verdadeiro torcedor do Vitória não é esse. Toda a diretoria me deu muito apoio e esteve comigo o tempo todo. Isso mostra o carinho que todos no clube têm comigo.
Assim como o torcedor do Vitória, sofro também com as derrotas, pois fui criado neste clube que amo e torço. O Vitória faz parte da minha vida. Vamos sentar e conversar para ver o que será melhor para todos. Não posso aceitar o que aconteceu”, concluiu. Victor prestou queixa na 10ª Delegacia Territorial (10ª DT/Pau da Lima).Fonte:Bahia Noticias
Estou muito triste com tudo isso. Nunca imaginei que passaria por isso. Por pouco não houve algo mais grave. Minha família estava dentro do carro e está muito assustada, abalada”, disse o jogador, por meio de sua assessoria de imprensa. O camisa 3 do Leão ainda afirmou que irá conversar com a diretoria do clube e não descartou uma possível saída.
“Tenho trabalhado diariamente para fazer o melhor dentro de campo. Se as coisas não se encaixam algumas vezes, não há nada que se justifique agressão e até ameaça de morte, como aconteceu comigo. Sou um trabalhador, cumpro com minhas obrigações e ninguém tem o direito de tomar uma atitude como essa. O verdadeiro torcedor do Vitória não é esse. Toda a diretoria me deu muito apoio e esteve comigo o tempo todo. Isso mostra o carinho que todos no clube têm comigo.
Assim como o torcedor do Vitória, sofro também com as derrotas, pois fui criado neste clube que amo e torço. O Vitória faz parte da minha vida. Vamos sentar e conversar para ver o que será melhor para todos. Não posso aceitar o que aconteceu”, concluiu. Victor prestou queixa na 10ª Delegacia Territorial (10ª DT/Pau da Lima).Fonte:Bahia Noticias
Meirelles prevê aumento de impostos em caso de teto de gastos não ser aprovado
O ministro da Fazenda do governo interino, Henrique Meirelles, afirmou que a carga de impostos pode aumentar, caso o teto de gastos para saúde e educação não seja aprovado pelo Congresso. “Se não for aprovado o teto dos gastos de despesas com saúde e educação, não haverá outra saída, porque nos próximos anos, para financiar este aumento das despesas públicas, só resta aumentar imposto”, avaliou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, publicada nesta segunda-feira (25). Meirelles se refere a uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para gastos públicos, que inclui os custos com saúde e educação, para os próximos 20 anos.
“Sem essa aprovação e posteriormente a da reforma da Previdência, certamente teremos um continuado aumento das despesas públicas obrigatórias e poderemos voltar a ter aumento de prêmio de risco”, acrescentou. A previsão sobre eventuais aumentos de impostos deve ser feita em agosto. “Teremos uma visão clara até o final de agosto [quando for elaborado o orçamento do próximo ano]. A nossa expectativa é que não haja necessidade de aumento de imposto. Tenho frisado que não é a solução ideal, mas, se for necessário, teremos aumento de imposto, sim, porque a meta de R$ 139 bilhões de deficit será cumprida, sim”.
Questionado ainda sobre o risco de não cumprimento da meta do déficit o ministro apontou que “a ansiedade não resolve problemas estruturais”. “Quem viver verá. Não há dúvida de que R$ 170,5 bilhões é um deficit muito elevado, mas ele foi construído por muitos anos. O que ocorreu agora é que ele foi explicitado. Nosso compromisso é dizer a verdade e anunciar metas que sejam cumpridas”, argumentou.
Meirelles revelou ainda que o governo estuda alvos para privatização. “Estamos avaliando várias possibilidades, muitas já mencionadas, outras ainda não. Os aeroportos adicionais [Congonhas e Santos Dumont] são uma decisão dos setores diretamente envolvidos, mas pessoalmente sou favorável que seja feita uma privatização. Não só deles, mas dos demais aeroportos de alto volume de tráfego”, citou.
“Sem essa aprovação e posteriormente a da reforma da Previdência, certamente teremos um continuado aumento das despesas públicas obrigatórias e poderemos voltar a ter aumento de prêmio de risco”, acrescentou. A previsão sobre eventuais aumentos de impostos deve ser feita em agosto. “Teremos uma visão clara até o final de agosto [quando for elaborado o orçamento do próximo ano]. A nossa expectativa é que não haja necessidade de aumento de imposto. Tenho frisado que não é a solução ideal, mas, se for necessário, teremos aumento de imposto, sim, porque a meta de R$ 139 bilhões de deficit será cumprida, sim”.
Questionado ainda sobre o risco de não cumprimento da meta do déficit o ministro apontou que “a ansiedade não resolve problemas estruturais”. “Quem viver verá. Não há dúvida de que R$ 170,5 bilhões é um deficit muito elevado, mas ele foi construído por muitos anos. O que ocorreu agora é que ele foi explicitado. Nosso compromisso é dizer a verdade e anunciar metas que sejam cumpridas”, argumentou.
Meirelles revelou ainda que o governo estuda alvos para privatização. “Estamos avaliando várias possibilidades, muitas já mencionadas, outras ainda não. Os aeroportos adicionais [Congonhas e Santos Dumont] são uma decisão dos setores diretamente envolvidos, mas pessoalmente sou favorável que seja feita uma privatização. Não só deles, mas dos demais aeroportos de alto volume de tráfego”, citou.
PF invade prédio da Funarte e encerra ocupação contra Temer
A Polícia Federal invadiu na manhã desta segunda-feira o Palácio Capanema, no centro do Rio, para encerrar a ocupação iniciada em 16 de maio por manifestantes contrários ao presidente interino Michel Temer e a extinção do Ministério da Cultura. Cerca de 50 agentes entraram no local.
O prédio é sede da Funarte (Fundação Nacional de Artes) e do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Nacional) no Rio de Janeiro. Os policiais ordenaram a desocupação de todos os manifestantes instalados nos pilotis, no Mezanino, no Salão Portinari e nas demais dependências do local.
Diante dos ação dos agentes, os manifestantes desocuparam pacificamente o prédio e cantaram palavras de ordem contra o governo Temer.
O prédio é sede da Funarte (Fundação Nacional de Artes) e do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Nacional) no Rio de Janeiro. Os policiais ordenaram a desocupação de todos os manifestantes instalados nos pilotis, no Mezanino, no Salão Portinari e nas demais dependências do local.
Diante dos ação dos agentes, os manifestantes desocuparam pacificamente o prédio e cantaram palavras de ordem contra o governo Temer.
Lava Jato: delatores patrocinaram Stock Car para lavar dinheiro
Empreiteiros envolvidos no escândalo do petrolão usaram contratos de patrocínio da Stock Car, principal categoria do automobilismo brasileiro, para lavar dinheiro. Segundo a edição desta segunda-feira do jornal Folha de S. Paulo, eles afirmaram, em depoimentos de colaboração premiada, que os valores passavam pelo empresário Adir Assad.
Assad, que já foi condenado na Operação Lava Jato, é dono de uma empresa de marketing que atua na categoria, a Rock Star. Além disso, é o principal parceiro de uma escuderia em uma divisão de acesso da modalidade.
Em seu acordo de colaboração, o empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, disse que um dos meios de lavar o dinheiro usado para pagar propina era superfaturar os valores de patrocínio intermediados pela Rock Star. O dinheiro excedente era “devolvido” e usado para pagamentos ilegais de ex-diretores da estatal e políticos. Em uma das notas fiscais entregues à Justiça, consta um contrato de patrocínio firmado com a Rock Star no valor de 4 milhões de reais, por patrocínio e ações de marketing relacionadas ao piloto Allam Khodair na temporada de 2012.
Já Ricardo Pernambuco, sócio da Carioca Engenharia, também afirmou em delação que obtinha dinheiro em espécie para fazer os pagamentos ilícitos por meio de contratos simulados com Assad. Como prova, ele apresentou um contrato firmado com a Rock Star em 2009, no valor de 820.000 reais, para patrocinar o piloto Murillo Macedo Filho na categoria Stock Car Light.
O grupo Schahin, dono de banco e construtora, também fez pagamentos à Rock Star. As notas fiscais das remessas foram anexadas aos autos da 31ª fase da Lava Jato, deflagrada no início de julho. Ao todo, os valores somam 3,5 milhões de reais, que foram justificados como patrocínio para a J.Star Racing, equipe associada a Assad que competia na categoria Copa Montana. O responsável pela escuderia é Murillo Macedo.
Outro patrocinador do time de corrida era o banco Trandbank, que foi investigado neste ano na CPI dos Fundos de Pensão por prejuízos na gestão de recursos de funcionários da Petrobras e dos Correios. Uma quebra de sigilo da Rock Star na Lava Jato mostrou que o Trandbank foi o maior financiador da firma de Assad, com pagamentos de 28 milhões de reais, entre 2007 e 2013 – 13% do total recebido pela empresa desde a sua fundação.
À Folha, o empresário Adir Assad disse que está desligado da firma Rock Star desde 2007 e negou ter operado propina. O Grupo Schahin disse apenas que está prestando todos os esclarecimentos às autoridades. Procurado, o Trandbank não foi localizado.
Já a direção da Stock Car afirmou que as construtoras alvos da Lava Jato nunca patrocinaram institucionalmente a categoria, mas equipes privadas.
Os pilotos patrocinados pelas empreiteiras por meio da Rock Star disseram que possuíam um acordo no qual a firma ganhava o direito de explorar o espaço de publicidade nos carros e nos macacões. Dessa forma, a empresa de Assad assumia a responsabilidade de providenciar patrocinadores.Fonte:Veja
Assad, que já foi condenado na Operação Lava Jato, é dono de uma empresa de marketing que atua na categoria, a Rock Star. Além disso, é o principal parceiro de uma escuderia em uma divisão de acesso da modalidade.
Em seu acordo de colaboração, o empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, disse que um dos meios de lavar o dinheiro usado para pagar propina era superfaturar os valores de patrocínio intermediados pela Rock Star. O dinheiro excedente era “devolvido” e usado para pagamentos ilegais de ex-diretores da estatal e políticos. Em uma das notas fiscais entregues à Justiça, consta um contrato de patrocínio firmado com a Rock Star no valor de 4 milhões de reais, por patrocínio e ações de marketing relacionadas ao piloto Allam Khodair na temporada de 2012.
Já Ricardo Pernambuco, sócio da Carioca Engenharia, também afirmou em delação que obtinha dinheiro em espécie para fazer os pagamentos ilícitos por meio de contratos simulados com Assad. Como prova, ele apresentou um contrato firmado com a Rock Star em 2009, no valor de 820.000 reais, para patrocinar o piloto Murillo Macedo Filho na categoria Stock Car Light.
O grupo Schahin, dono de banco e construtora, também fez pagamentos à Rock Star. As notas fiscais das remessas foram anexadas aos autos da 31ª fase da Lava Jato, deflagrada no início de julho. Ao todo, os valores somam 3,5 milhões de reais, que foram justificados como patrocínio para a J.Star Racing, equipe associada a Assad que competia na categoria Copa Montana. O responsável pela escuderia é Murillo Macedo.
Outro patrocinador do time de corrida era o banco Trandbank, que foi investigado neste ano na CPI dos Fundos de Pensão por prejuízos na gestão de recursos de funcionários da Petrobras e dos Correios. Uma quebra de sigilo da Rock Star na Lava Jato mostrou que o Trandbank foi o maior financiador da firma de Assad, com pagamentos de 28 milhões de reais, entre 2007 e 2013 – 13% do total recebido pela empresa desde a sua fundação.
À Folha, o empresário Adir Assad disse que está desligado da firma Rock Star desde 2007 e negou ter operado propina. O Grupo Schahin disse apenas que está prestando todos os esclarecimentos às autoridades. Procurado, o Trandbank não foi localizado.
Já a direção da Stock Car afirmou que as construtoras alvos da Lava Jato nunca patrocinaram institucionalmente a categoria, mas equipes privadas.
Os pilotos patrocinados pelas empreiteiras por meio da Rock Star disseram que possuíam um acordo no qual a firma ganhava o direito de explorar o espaço de publicidade nos carros e nos macacões. Dessa forma, a empresa de Assad assumia a responsabilidade de providenciar patrocinadores.Fonte:Veja
domingo, 24 de julho de 2016
Obama não virá para Jogos Olímpicos por medo do Rio de Janeiro, diz coluna
O presidente do Estados Unidos, Barack Obama, não virá para o Brasil durante os Jogos Olímpicos. De acordo com a coluna de Lauro Jardim, em O Globo, o democrata teme por sua segurança no Rio de Janeiro. A decisão foi tomada mesmo após conversas com Alexandre de Moraes, quando ainda era secretário de Segurança de São Paulo, quando foi questionada a possibilidade de Obama se hospedar na capital paulista durante os jogos.
Dilma, sobre o impeachment: ‘Quero acabar logo com essa agonia’
Na terça-feira passada, Michel Temer ofereceu um jantar no Palácio do Jaburu aos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Rodrigo Maia. Não havia uma pauta específica. O objetivo do presidente interino era mostrar à imprensa uma situação de harmonia entre os chefes do Executivo e do Legislativo, para contrastar com o clima beligerante no governo da presidente afastada Dilma Rousseff. Tudo correu conforme o planejado, com uma revelação inesperada. Renan Calheiros disse a Temer que a petista jogou a toalha e admitiu não ter mais chances de impedir a aprovação do impeachment no Senado. Segundo o relato do senador, Dilma desabafou nos seguintes termos: “Quero acabar logo com essa agonia”.
Calheiros é a expressão mais viva do que se pode chamar de “político de Brasília”. Isso significa que está sempre ao lado do poder. Há poucos meses, estava empenhado em desalojar Temer da poderosa presidência do PMDB e, se possível, deixá-lo distante da rampa do Palácio do Planalto. Foi um dos generais da batalha de Dilma para barrar o impeachment. Sendo um “político de Brasília”, Calheiros é um termômetro quase infalível para detectar a temperatura do poder. Se conversa em tom de confidência com Temer, por quem nunca nutriu grande simpatia, é sinal de que tem certeza de que Dilma não conseguirá recuperar o mandato.
A percepção do senador, no entanto, não é propriamente um privilégio. É difícil encontrar em Brasília, mesmo dentro do PT, alguém que acredite na volta de Dilma ao Palácio do Planalto, ainda que as pesquisas de opinião mostrem que mais de 60% do eleitorado prefere a convocação de novas eleições. A questão central é que Michel Temer, em apenas dois meses de interinidade, conseguiu plantar um clima de estabilidade na política e na economia, que favorece sua permanência no poder. Pelas contas do senador Romero Jucá (PMDB-RR), demitido do Planejamento por conspirar contra a Lava-Jato, 61 dos 81 senadores votarão a favor do impeachment. Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil, aposta que o número pode chegar a 63 senadores, incluindo Calheiros.
É tamanha a confiança que Geddel Vieira Lima, o ministro encarregado de negociar com o Congresso, tirará nos próximos dias uma semana de férias. “A fatura está liquidada”, reza o mantra da hora no PMDB. Temer, por via das dúvidas, não descuida de usar a máquina pública para sacramentar sua vitória. De olho nas ruas, sancionou reajustes salariais para servidores públicos e anunciou a ampliação dos financiamentos da Caixa Econômica Federal para a compra de imóveis. Num aceno aos congressistas, vetou novos cortes no Orçamento da União e determinou que sejam nomeadas imediatamente as pessoas indicadas por deputados e senadores de sua base de apoio para ocupar cargos públicos. Na quarta-feira, o ministro Geddel Vieira Lima recebeu Jovair Arantes (PTB-GO), relator da comissão do impeachment na Câmara, para sacramentar a distribuição de cargos federais em Goiás entre os parlamentares do estado.
Colaborou Marcelo Sakate(Veja)
Calheiros é a expressão mais viva do que se pode chamar de “político de Brasília”. Isso significa que está sempre ao lado do poder. Há poucos meses, estava empenhado em desalojar Temer da poderosa presidência do PMDB e, se possível, deixá-lo distante da rampa do Palácio do Planalto. Foi um dos generais da batalha de Dilma para barrar o impeachment. Sendo um “político de Brasília”, Calheiros é um termômetro quase infalível para detectar a temperatura do poder. Se conversa em tom de confidência com Temer, por quem nunca nutriu grande simpatia, é sinal de que tem certeza de que Dilma não conseguirá recuperar o mandato.
A percepção do senador, no entanto, não é propriamente um privilégio. É difícil encontrar em Brasília, mesmo dentro do PT, alguém que acredite na volta de Dilma ao Palácio do Planalto, ainda que as pesquisas de opinião mostrem que mais de 60% do eleitorado prefere a convocação de novas eleições. A questão central é que Michel Temer, em apenas dois meses de interinidade, conseguiu plantar um clima de estabilidade na política e na economia, que favorece sua permanência no poder. Pelas contas do senador Romero Jucá (PMDB-RR), demitido do Planejamento por conspirar contra a Lava-Jato, 61 dos 81 senadores votarão a favor do impeachment. Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil, aposta que o número pode chegar a 63 senadores, incluindo Calheiros.
É tamanha a confiança que Geddel Vieira Lima, o ministro encarregado de negociar com o Congresso, tirará nos próximos dias uma semana de férias. “A fatura está liquidada”, reza o mantra da hora no PMDB. Temer, por via das dúvidas, não descuida de usar a máquina pública para sacramentar sua vitória. De olho nas ruas, sancionou reajustes salariais para servidores públicos e anunciou a ampliação dos financiamentos da Caixa Econômica Federal para a compra de imóveis. Num aceno aos congressistas, vetou novos cortes no Orçamento da União e determinou que sejam nomeadas imediatamente as pessoas indicadas por deputados e senadores de sua base de apoio para ocupar cargos públicos. Na quarta-feira, o ministro Geddel Vieira Lima recebeu Jovair Arantes (PTB-GO), relator da comissão do impeachment na Câmara, para sacramentar a distribuição de cargos federais em Goiás entre os parlamentares do estado.
Colaborou Marcelo Sakate(Veja)
sábado, 23 de julho de 2016
Morre no Rio de Janeiro ex-cantora das Frenéticas Lidoka
A cantora Lidoka Matuscelli, ex-integrante das Frenéticas, morreu na noite desta sexta-feira (22), aos 66 anos, em sua casa em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro. Ela lutava há 10 anos contra um melanoma, tipo mais grave de câncer de pele. Nos últimos meses, a doença se espalhou por alguns órgãos e ela teve metástase no cérebro. O filho dela, Igor Bandoca, deu a notícia em seu perfil do Facebook.
"Informo a todos que minha mãe, a eterna Frenética, voou há duas horas. Agora irá curtir as energias do céu! Que sorte tive em poder me despedir, aceitar e entender sua ida. Agradeço muto a todos, vocês ajudaram muito a seu espírito subir com paz. Foi super tranquilo, em paz. Como um passarinho, palavras do enfermeiro que estava acompanhando ela", escreveu ele.
Ex-companheira de grupo, Leiloca Neves escreveu uma mensagem de despedida em seu Instagram. "Lidoka, taurina, guerreira, divertida, sua luta não foi em vão. Agora acabaram-se as limitações e você pode voar. Muita Paz e muita Luz, minha querida. A tristeza pra quem fica é muito grande,mas o que nos consola é que você agora está liberta. Todo o nosso amor , sempre".
A atriz Grace Gianoukas deixou uma mensagem para a cantora em seu Facebook: "Lidoka Martuscelli, minha idola, minha amiga amada, que os anjos te aplaudem de pé na tua chegada, nós daqui agradecemos a tua passagem brilhante pelo nosso tempo".
Afilhada de Lidoka, a atriz Daniele Rodrigues, que interpretou a personagem Narizinho do "Sítio do PicaPau Amarelo", contou que foi vizinha da cantora em Ipanema, no prédio que ela morava há 40 anos.O velório acontece neste domingo, a partir das 10 horas no Memorial do Carmo, no Caju, Rio de Janeiro. O corpo será cremado às 15 horas.Fonte:Uol
"Informo a todos que minha mãe, a eterna Frenética, voou há duas horas. Agora irá curtir as energias do céu! Que sorte tive em poder me despedir, aceitar e entender sua ida. Agradeço muto a todos, vocês ajudaram muito a seu espírito subir com paz. Foi super tranquilo, em paz. Como um passarinho, palavras do enfermeiro que estava acompanhando ela", escreveu ele.
Ex-companheira de grupo, Leiloca Neves escreveu uma mensagem de despedida em seu Instagram. "Lidoka, taurina, guerreira, divertida, sua luta não foi em vão. Agora acabaram-se as limitações e você pode voar. Muita Paz e muita Luz, minha querida. A tristeza pra quem fica é muito grande,mas o que nos consola é que você agora está liberta. Todo o nosso amor , sempre".
A atriz Grace Gianoukas deixou uma mensagem para a cantora em seu Facebook: "Lidoka Martuscelli, minha idola, minha amiga amada, que os anjos te aplaudem de pé na tua chegada, nós daqui agradecemos a tua passagem brilhante pelo nosso tempo".
Afilhada de Lidoka, a atriz Daniele Rodrigues, que interpretou a personagem Narizinho do "Sítio do PicaPau Amarelo", contou que foi vizinha da cantora em Ipanema, no prédio que ela morava há 40 anos.O velório acontece neste domingo, a partir das 10 horas no Memorial do Carmo, no Caju, Rio de Janeiro. O corpo será cremado às 15 horas.Fonte:Uol
Pacientes são dispensados de hospitais no Rio por causa de reserva para Olimpíadas
Pacientes têm sido dispensados e cirurgias estão sendo remarcadas em hospitais federais do Rio de Janeiro por causa da cota de leitos reservados para os Jogos Olímpicos deste ano. De acordo com a Globo News, novos pacientes também não são atendidos e leitos nas especialidades ortopedia, cirurgia-geral, ginecologia e pediatria foram bloqueados. A Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro (DPU/RJ) deve enviar uma petição ao juiz que fossem solucionados problemas com grandes filas nos hospitais federais. Para o órgão, a reserva de leitos para megaeventos é necessária, mas o atendimento não pode sofrer prejuízos. Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que "não há qualquer bloqueio de leitos ou suspensão de cirurgias eletivas nos hospitais e institutos federais do Rio de Janeiro". Ainda segundo a pasta, o atendimento regular está mantido, inclusive no período dos Jogos.
Governo estuda regra que eleva tempo para quem está prestes a se aposentar
O governo estuda propor uma regra de transição no âmbito da reforma da Previdência que aumentará em 40% o tempo restante para a aposentadoria. O incremento será o "pedágio" a ser pago pelos contribuintes que estiverem mais próximos de obter o benefício e, portanto, estariam incluídos na chamada faixa de transição entre o regime atual e o novo modelo. Para os demais, deverá valer a idade mínima, que pode ser de 70 anos. Ainda não está fechado qual será a idade usada como referência para a divisão dos dois grupos.
A proposta dos 40% foi comentada esta semana em uma rede social pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e confirmada ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, pela pasta. "Para quem faltasse 10 meses, teria de trabalhar mais quatro. Faltariam 14 meses para aposentar", escreveu Padilha. As centrais sindicais, no entanto, ainda não haviam sido apresentadas a essa ideia durante as reuniões que têm mantido com o governo para debater o assunto.
Embora o Executivo mantenha o otimismo sobre a aceitação, líderes sindicais adiantam que não vão acatar a sugestão. "Não aceitaremos nenhuma regra que aumente o tempo de trabalho para quem já está no mercado de trabalho", disse o deputado Paulinho da Força (SD-SP), presidente da Força Sindical. Para ele, as regras atuais de aposentadoria são um direito adquirido dos trabalhadores. "Pedágio, nem pensar", frisou. Como alternativa, o deputado sugere a criação de uma "Nova Previdência", com contribuintes nascidos a partir de 2001. Neste caso, a central aceitaria que o governo fixasse uma idade mínima para aposentar.
O presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, afirmou que a entidade tem analisado com "cautela" as propostas do governo e pediu bom senso do Executivo. "Não dá para ficar criando situações contrárias aos interesses do trabalhador. É tudo nas costas deles", disse. Os líderes sindicais engrossaram o coro de que o governo tem de "fazer a parte dele" para reduzir o déficit na Previdência, estimado em R$ 149,2 bilhões neste ano. O marco de divisão entre quem poderá ou não usar a regra de transição "pode parar em qualquer lugar", explicou o chefe da Assessoria Especial da Casa Civil, Marcelo de Siqueira.
Segundo ele, a questão ainda está em estudo e não há sequer definição sobre o que será usado como referência: a idade, o tempo de contribuição ou uma combinação dos dois. Na prática, a ideia é que haja dois grupos, um que vai se aposentar pela regra de transição e outro que terá de esperar a idade mínima. A regra de corte é que vai dizer quem vai se encaixar em qual. "Para quem está próximo de se aposentar, não é idade mínima (que vai valer)", disse Siqueira. Em outra versão do novo modelo, o governo não descarta excluir a trava que dividiria os dois grupos.
Neste caso, o próprio beneficiário poderia visualizar qual regime seria mais vantajoso. Para quem até hoje contribuiu pouco à Previdência será mais negócio aderir à idade mínima, entende o governo. Em relação à idade mínima, a ideia é mesmo fixá-la em 70 anos. A avaliação é de que outros países onde a idade mínima está em torno de 65 anos já analisam a necessidade de aumento. "Como queremos reforma de médio e longo prazo, temos de pensar lá na frente", justificou Siqueira.Fonte:Estadão
A proposta dos 40% foi comentada esta semana em uma rede social pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e confirmada ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, pela pasta. "Para quem faltasse 10 meses, teria de trabalhar mais quatro. Faltariam 14 meses para aposentar", escreveu Padilha. As centrais sindicais, no entanto, ainda não haviam sido apresentadas a essa ideia durante as reuniões que têm mantido com o governo para debater o assunto.
Embora o Executivo mantenha o otimismo sobre a aceitação, líderes sindicais adiantam que não vão acatar a sugestão. "Não aceitaremos nenhuma regra que aumente o tempo de trabalho para quem já está no mercado de trabalho", disse o deputado Paulinho da Força (SD-SP), presidente da Força Sindical. Para ele, as regras atuais de aposentadoria são um direito adquirido dos trabalhadores. "Pedágio, nem pensar", frisou. Como alternativa, o deputado sugere a criação de uma "Nova Previdência", com contribuintes nascidos a partir de 2001. Neste caso, a central aceitaria que o governo fixasse uma idade mínima para aposentar.
O presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, afirmou que a entidade tem analisado com "cautela" as propostas do governo e pediu bom senso do Executivo. "Não dá para ficar criando situações contrárias aos interesses do trabalhador. É tudo nas costas deles", disse. Os líderes sindicais engrossaram o coro de que o governo tem de "fazer a parte dele" para reduzir o déficit na Previdência, estimado em R$ 149,2 bilhões neste ano. O marco de divisão entre quem poderá ou não usar a regra de transição "pode parar em qualquer lugar", explicou o chefe da Assessoria Especial da Casa Civil, Marcelo de Siqueira.
Segundo ele, a questão ainda está em estudo e não há sequer definição sobre o que será usado como referência: a idade, o tempo de contribuição ou uma combinação dos dois. Na prática, a ideia é que haja dois grupos, um que vai se aposentar pela regra de transição e outro que terá de esperar a idade mínima. A regra de corte é que vai dizer quem vai se encaixar em qual. "Para quem está próximo de se aposentar, não é idade mínima (que vai valer)", disse Siqueira. Em outra versão do novo modelo, o governo não descarta excluir a trava que dividiria os dois grupos.
Neste caso, o próprio beneficiário poderia visualizar qual regime seria mais vantajoso. Para quem até hoje contribuiu pouco à Previdência será mais negócio aderir à idade mínima, entende o governo. Em relação à idade mínima, a ideia é mesmo fixá-la em 70 anos. A avaliação é de que outros países onde a idade mínima está em torno de 65 anos já analisam a necessidade de aumento. "Como queremos reforma de médio e longo prazo, temos de pensar lá na frente", justificou Siqueira.Fonte:Estadão
Galvão Bueno revela tratamento intensivo para narrar Olimpíada
Nas transmissões, percebe-se que sua voz já não é a mesma. Isso o preocupa na Olimpíada? Não sou mais criança, né? A cobertura é intensa. Começo antes da abertura, que será em 5 de agosto, e vou até a cerimônia de encerramento, no dia 21. Por isso, estou me cuidando. Faço um trabalho diário com a fonoaudióloga Deborah Feijó. Ela é espetacular. Fazemos duas sessões por dia de exercícios, mudando o modo de colocar a voz sem afetar suas características e o meu jeito. Nosso objetivo é forçar menos as cordas vocais, para aguentar a maratona.
Quais são suas apostas brasileiras nos Jogos? Espero medalha na natação, o tri das meninas e o ouro dos meninos no vôlei de quadra. O vôlei de praia também promete. Quero narrar de novo a prova do (corredor jamaicano Usain) Bolt e as finais da natação. Além disso, há o judô e a tentativa do bi do (ginasta Arthur) Zanetti. Não tenho dúvida de que o Brasil vai crescer muito.
Não é ousada a meta de 27 ou 28 medalhas anunciada pelo Comitê Olímpico Brasileiro? É ousada, mas possível. Os esportes que tradicionalmente trazem medalhas são judô, iatismo e os coletivos. Hoje, temos um cenário diferente. O handebol feminino tem chance e a canoagem, idem. Mas não vai ser fácil.
Muito se fala da abertura da Olimpíada. Qual a sua expectativa? O show é uma grande surpresa, mas minha pergunta é: quem vai acender a pira olímpica? Estou ansioso também para o desfile, com os mais de 10 000 atletas. É muito bacana a lição dada pelo esporte: é possível competir e conviver com pessoas de todas as origens, raças e credos num mundo terrível, cada dia mais violento e intolerante.
O senhor disse que a Copa de 2014 seria sua última. Desistiu de se aposentar? Meu contrato com a Globo vai até 2019. Para falar a verdade, nunca quis me aposentar. As pessoas não entenderam uma declaração que dei em 2010. Eu não me imaginava narrando a Copa da Rússia, em 2018, aos 68 anos. Só que as coisas mudam. Como todas as Copas que fiz desde 1974 foram fora do Brasil, esperava encerrar meu ciclo na Copa aqui no país. Mas um filme passou pela minha cabeça e mudei de ideia: enquanto puder ser útil à Globo, vou continuar na estrada. Enquanto existir confiança em mim, estarei lá.Fonte:Veja
Quais são suas apostas brasileiras nos Jogos? Espero medalha na natação, o tri das meninas e o ouro dos meninos no vôlei de quadra. O vôlei de praia também promete. Quero narrar de novo a prova do (corredor jamaicano Usain) Bolt e as finais da natação. Além disso, há o judô e a tentativa do bi do (ginasta Arthur) Zanetti. Não tenho dúvida de que o Brasil vai crescer muito.
Não é ousada a meta de 27 ou 28 medalhas anunciada pelo Comitê Olímpico Brasileiro? É ousada, mas possível. Os esportes que tradicionalmente trazem medalhas são judô, iatismo e os coletivos. Hoje, temos um cenário diferente. O handebol feminino tem chance e a canoagem, idem. Mas não vai ser fácil.
Muito se fala da abertura da Olimpíada. Qual a sua expectativa? O show é uma grande surpresa, mas minha pergunta é: quem vai acender a pira olímpica? Estou ansioso também para o desfile, com os mais de 10 000 atletas. É muito bacana a lição dada pelo esporte: é possível competir e conviver com pessoas de todas as origens, raças e credos num mundo terrível, cada dia mais violento e intolerante.
O senhor disse que a Copa de 2014 seria sua última. Desistiu de se aposentar? Meu contrato com a Globo vai até 2019. Para falar a verdade, nunca quis me aposentar. As pessoas não entenderam uma declaração que dei em 2010. Eu não me imaginava narrando a Copa da Rússia, em 2018, aos 68 anos. Só que as coisas mudam. Como todas as Copas que fiz desde 1974 foram fora do Brasil, esperava encerrar meu ciclo na Copa aqui no país. Mas um filme passou pela minha cabeça e mudei de ideia: enquanto puder ser útil à Globo, vou continuar na estrada. Enquanto existir confiança em mim, estarei lá.Fonte:Veja
Moro nega pedido da defesa de Lula e diz: ‘Falta seriedade’
O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, negou nesta sexta-feira o pedido da defesa do ex-presidente Lula para que se declarasse suspeito para conduzir o julgamento dos processos envolvendo o petista no petrolão. O magistrado escreveu no despacho que a defesa de Lula confunde “sua inconformidade com as decisões judiciais com causas de suspeição”. A decisão se dá no mesmo dia em que o advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin Martins, declarou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que Moro deixou de ser um “juiz parcial” e passou a ser um “juiz acusador”.
A exceção de suspeição encaminhada pela defesa de Lula ao juiz da Lava Jato no início do mês afirmava que Moro era suspeito porque ordenou ilegalmente condução coercitiva, buscas e apreensões e interceptações telefônicas contra o ex-presidente. Os advogados do petista também reclamavam do levantamento do sigilo dos grampos envolvendo Lula e acusavam Moro de ter julgado previamente o processo em um documento de explicações enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Moro rebateu ponto a ponto as acusações da defesa de Lula e argumentou que “a fiar-se na tese da defesa, bastaria ao investigado ou acusado, em qualquer processo, representar o juiz por imaginário abuso de poder, para lograr o seu afastamento do caso penal”. O juiz federal conclui observando que “não há nenhum fato objetivo que justifique a presente exceção, tratando-se apenas de veículo impróprio para a irresignação da defesa do excipiente contra as decisões do presente julgador e, em alguns tópicos, é até mesmo bem menos do que isso”.
Nos tópicos do pedido de suspeição aos quais Sergio Moro se refere como “bem menos do que isso”, a defesa de Lula argumenta que o magistrado não poderia estar à frente dos processos contra o ex-presidente porque teria relações com veículos de imprensa, motivou a publicação de livros, participou de eventos de entidades como o Lide e o Instituto dos Advogados do Paraná, foi incluído em pesquisas eleitorais como oponente de Lula à presidência da República e se dedica exclusivamente aos processos da Lava Jato.
Ao rebater os tais tópicos, Moro concluía suas respostas sempre com a mesma sentença: “falta seriedade à argumentação da Defesa do Excipiente no tópico, o que dispensa maiores comentários”.
Nas mãos de Moro – Em meados de junho, o STF remeteu às mãos de Moro os inquéritos que investigam se pertencem a Lula um apartamento tríplex no Guarujá (SP) e o sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), e as razões pelas quais as empreiteiras Odebrecht e OAS executaram obras milionárias nas propriedades. Também são investigadas as palestras do ex-presidente, contratadas a peso de ouro por empreiteiras envolvidas no petrolão por meio da LILS Palestras.
O despacho do relator da Lava Jato no Supremo, ministro Teori Zavascki, que devolveu os processos a Curitiba determinou que fosse anulado como prova o diálogo gravado entre o ex-presidente e a presidente da República afastada, Dilma Rousseff.
A conversa entre Lula e Dilma é um dos mais claros exemplos, na avaliação do Ministério Público Federal, de que a nomeação do petista como ministro da Casa Civil do governo tinha o propósito claro de blindá-lo das investigações da Lava Jato, transferindo seu caso para o STF, tribunal que o petista chamou nos grampos de “acovardado”.Fonte:Veja
A exceção de suspeição encaminhada pela defesa de Lula ao juiz da Lava Jato no início do mês afirmava que Moro era suspeito porque ordenou ilegalmente condução coercitiva, buscas e apreensões e interceptações telefônicas contra o ex-presidente. Os advogados do petista também reclamavam do levantamento do sigilo dos grampos envolvendo Lula e acusavam Moro de ter julgado previamente o processo em um documento de explicações enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Moro rebateu ponto a ponto as acusações da defesa de Lula e argumentou que “a fiar-se na tese da defesa, bastaria ao investigado ou acusado, em qualquer processo, representar o juiz por imaginário abuso de poder, para lograr o seu afastamento do caso penal”. O juiz federal conclui observando que “não há nenhum fato objetivo que justifique a presente exceção, tratando-se apenas de veículo impróprio para a irresignação da defesa do excipiente contra as decisões do presente julgador e, em alguns tópicos, é até mesmo bem menos do que isso”.
Nos tópicos do pedido de suspeição aos quais Sergio Moro se refere como “bem menos do que isso”, a defesa de Lula argumenta que o magistrado não poderia estar à frente dos processos contra o ex-presidente porque teria relações com veículos de imprensa, motivou a publicação de livros, participou de eventos de entidades como o Lide e o Instituto dos Advogados do Paraná, foi incluído em pesquisas eleitorais como oponente de Lula à presidência da República e se dedica exclusivamente aos processos da Lava Jato.
Ao rebater os tais tópicos, Moro concluía suas respostas sempre com a mesma sentença: “falta seriedade à argumentação da Defesa do Excipiente no tópico, o que dispensa maiores comentários”.
Nas mãos de Moro – Em meados de junho, o STF remeteu às mãos de Moro os inquéritos que investigam se pertencem a Lula um apartamento tríplex no Guarujá (SP) e o sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), e as razões pelas quais as empreiteiras Odebrecht e OAS executaram obras milionárias nas propriedades. Também são investigadas as palestras do ex-presidente, contratadas a peso de ouro por empreiteiras envolvidas no petrolão por meio da LILS Palestras.
O despacho do relator da Lava Jato no Supremo, ministro Teori Zavascki, que devolveu os processos a Curitiba determinou que fosse anulado como prova o diálogo gravado entre o ex-presidente e a presidente da República afastada, Dilma Rousseff.
A conversa entre Lula e Dilma é um dos mais claros exemplos, na avaliação do Ministério Público Federal, de que a nomeação do petista como ministro da Casa Civil do governo tinha o propósito claro de blindá-lo das investigações da Lava Jato, transferindo seu caso para o STF, tribunal que o petista chamou nos grampos de “acovardado”.Fonte:Veja
Lula atuou para interferir no trabalho do Judiciário, diz MPF
Em 25 de novembro de 2015, por volta das 6 horas da manhã, a Polícia Federal chegou ao hotel Royal Tulip, em Brasília, para cumprir uma ordem de prisão. Antes que os agentes dissessem qualquer coisa, um dos recepcionistas informou: “O quarto do presidente Lula é por ali”. O alvo, porém, era outro. O senador petista Delcídio do Amaral ainda dormia quando os policiais anunciaram que ele estava preso por participar de um complô para sabotar a Operação Lava-Jato. O resto da história é conhecido: preso, Delcídio fez acordo de delação e contou que, ao oferecer dinheiro para silenciar uma testemunha sobre o papel do PT na corrupção da Petrobras, estava a mando do ex-presidente Lula.
Na semana passada, o Ministério Público Federal reforçou a denúncia contra Lula e outras seis pessoas pela tentativa de obstruir a Justiça, crime cuja pena máxima chega a oito anos de prisão. Apontado como chefe da trama, o ex-presidente, segundo os investigadores, “impeliu a adoção de medidas para a compra do silêncio de Nestor Cerveró”, ex-diretor da Petrobras envolvido no escândalo. A intenção do grupo, de acordo com a denúncia, era ocultar fatos que pudessem comprometer o ex-presidente e um de seus amigos mais próximos, o pecuarista José Carlos Bumlai, também preso, numa operação fraudulenta que rendeu 12 milhões de reais ao PT.
Para evitar que os detalhes do golpe fossem revelados, o ex-presidente escalou Delcídio, ex-líder do governo Dilma, para “contornar” o problema. O método para conseguir chegar lá? O suborno. No documento encaminhado à Justiça, obtido por VEJA, o MPF anexou extratos bancários com as transferências de dinheiro, mensagens de funcionários do Instituto Lula e bilhetes aéreos que comprovam as reuniões entre o ex-presidente e o senador, cujo mandato foi cassado após o escândalo.
Não é a primeira vez que Lula é suspeito de tentar atrapalhar a Lava-Jato. VEJA revelou no início de julho que o ex-presidente está no topo da lista de outra investigação por obstrução da Justiça. Fracassada a tentativa de suborno de Nestor Cerveró e na iminência de ter um pedido de prisão decretado, Lula foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil pela então presidente Dilma Rousseff. As investigações revelaram que a nomeação escondia o ardil de contemplar Lula com o foro privilegiado e assim fazê-lo escapar das sentenças do juiz Sergio Moro, de Curitiba.
Ganhara, com a ajuda de Dilma, um salvo-conduto. As conversas telefônicas acerca da nomeação estavam sendo monitoradas pela polícia. Mostraram Lula, Dilma e um ministro do governo articulando incursões para tentar impedir as investigações. O ex-presidente chegou a recomendar a seu advogado que “conversasse” com o procurador-geral Rodrigo Janot e lembrasse a ele que só fora indicado para o cargo com o aval dele, Lula. Sugeria que era uma boa hora para Janot retribuir a gentileza. Os diálogos, segundo o MPF, apontam que “Lula atuou diretamente com o objetivo de interferir no trabalho do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Ministério da Justiça, seja no âmbito da Justiça de São Paulo, seja do Supremo Tribunal Federal ou mesmo da Procuradoria-Geral da República”.
O ex-presidente é alvo de múltiplas investigações em três capitais. Em Curitiba, há duas investigações que apuram suspeitas de corrupção, ocultação de patrimônio e organização criminosa a respeito da compra de um sítio em Atibaia, interior de São Paulo, e de um apartamento tríplex no Guarujá, litoral paulista. Em São Paulo, o Ministério Público pediu a prisão preventiva de Lula sob a acusação de ter praticado os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Em Brasília, o terceiro polo das investigações, além dos dois casos de obstrução da Justiça, Lula é investigado por suspeita de tráfico de influência internacional em favor da Odebrecht em países onde a empreiteira desenvolve projetos financiados pelo BNDES.
A lista de enroscos na Justiça aumenta na mesma proporção que encolhe a de aliados e correligionários fiéis. Lula tem visto seu prestígio político derreter cada vez que decide pô-lo à prova. Sentiu-se humilhado com a ampla derrota de Dilma na votação do impeachment na Câmara, que ele se empenhou pessoalmente em evitar. Recentemente, quando tentou reunir apoiadores para reverter o resultado do processo no Senado, não encontrou mais que meia dúzia de senadores dispostos a dividir com ele a mesa de jantar. Dono de uma fortuna superior a 30 milhões de reais, o ex-presidente está cada vez mais só e encrencado. Mas nega todas as acusações ao seu modo peculiar de fazer hipérboles: “Não existe ninguém mais honesto do que eu”.Fonte:Veja
Na semana passada, o Ministério Público Federal reforçou a denúncia contra Lula e outras seis pessoas pela tentativa de obstruir a Justiça, crime cuja pena máxima chega a oito anos de prisão. Apontado como chefe da trama, o ex-presidente, segundo os investigadores, “impeliu a adoção de medidas para a compra do silêncio de Nestor Cerveró”, ex-diretor da Petrobras envolvido no escândalo. A intenção do grupo, de acordo com a denúncia, era ocultar fatos que pudessem comprometer o ex-presidente e um de seus amigos mais próximos, o pecuarista José Carlos Bumlai, também preso, numa operação fraudulenta que rendeu 12 milhões de reais ao PT.
Para evitar que os detalhes do golpe fossem revelados, o ex-presidente escalou Delcídio, ex-líder do governo Dilma, para “contornar” o problema. O método para conseguir chegar lá? O suborno. No documento encaminhado à Justiça, obtido por VEJA, o MPF anexou extratos bancários com as transferências de dinheiro, mensagens de funcionários do Instituto Lula e bilhetes aéreos que comprovam as reuniões entre o ex-presidente e o senador, cujo mandato foi cassado após o escândalo.
Não é a primeira vez que Lula é suspeito de tentar atrapalhar a Lava-Jato. VEJA revelou no início de julho que o ex-presidente está no topo da lista de outra investigação por obstrução da Justiça. Fracassada a tentativa de suborno de Nestor Cerveró e na iminência de ter um pedido de prisão decretado, Lula foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil pela então presidente Dilma Rousseff. As investigações revelaram que a nomeação escondia o ardil de contemplar Lula com o foro privilegiado e assim fazê-lo escapar das sentenças do juiz Sergio Moro, de Curitiba.
Ganhara, com a ajuda de Dilma, um salvo-conduto. As conversas telefônicas acerca da nomeação estavam sendo monitoradas pela polícia. Mostraram Lula, Dilma e um ministro do governo articulando incursões para tentar impedir as investigações. O ex-presidente chegou a recomendar a seu advogado que “conversasse” com o procurador-geral Rodrigo Janot e lembrasse a ele que só fora indicado para o cargo com o aval dele, Lula. Sugeria que era uma boa hora para Janot retribuir a gentileza. Os diálogos, segundo o MPF, apontam que “Lula atuou diretamente com o objetivo de interferir no trabalho do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Ministério da Justiça, seja no âmbito da Justiça de São Paulo, seja do Supremo Tribunal Federal ou mesmo da Procuradoria-Geral da República”.
O ex-presidente é alvo de múltiplas investigações em três capitais. Em Curitiba, há duas investigações que apuram suspeitas de corrupção, ocultação de patrimônio e organização criminosa a respeito da compra de um sítio em Atibaia, interior de São Paulo, e de um apartamento tríplex no Guarujá, litoral paulista. Em São Paulo, o Ministério Público pediu a prisão preventiva de Lula sob a acusação de ter praticado os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Em Brasília, o terceiro polo das investigações, além dos dois casos de obstrução da Justiça, Lula é investigado por suspeita de tráfico de influência internacional em favor da Odebrecht em países onde a empreiteira desenvolve projetos financiados pelo BNDES.
A lista de enroscos na Justiça aumenta na mesma proporção que encolhe a de aliados e correligionários fiéis. Lula tem visto seu prestígio político derreter cada vez que decide pô-lo à prova. Sentiu-se humilhado com a ampla derrota de Dilma na votação do impeachment na Câmara, que ele se empenhou pessoalmente em evitar. Recentemente, quando tentou reunir apoiadores para reverter o resultado do processo no Senado, não encontrou mais que meia dúzia de senadores dispostos a dividir com ele a mesa de jantar. Dono de uma fortuna superior a 30 milhões de reais, o ex-presidente está cada vez mais só e encrencado. Mas nega todas as acusações ao seu modo peculiar de fazer hipérboles: “Não existe ninguém mais honesto do que eu”.Fonte:Veja
Terrorismo à brasileira: o que há por trás das prisões
Estirado em um velho sofá azul, vestindo calças camufladas de combatente e com os cabelos desgrenhados, um jovem imberbe esforça-se para explicar a um interlocutor as suas convicções sobre algo que parece conhecer pouco, o Islã. Brasileiro, ele se confessa admirador de uma certa “doutrina do terror”. Explicando melhor, considera justificável que inocentes sejam assassinados em ataques suicidas para vingar a morte de muçulmanos.
Ele sabe que está sendo filmado. “Fomos nós, muçulmanos, que invadimos o país deles?”, questiona. O diálogo não segue uma lógica cartesiana, mas fica claro que ele se refere ao atentado ocorrido na Flórida, em que 49 pessoas morreram num ataque terrorista a uma boate gay. “Mataram cinquenta lá. E os 10 000 do Afeganistão? Não tiro a razão dos caras”, diz.
O rapaz sofre para organizar o raciocínio, enquanto pronuncia palavras arrastadas, balbucia coisas incompreensíveis, chegando a aparentar uma descompensação mental. Por fim, festeja o atentado em Nice, na França, que fez 84 mortos, “infiéis”, como ele os chama.
As cenas desse vídeo levaram a Polícia Federal a desencadear a operação antiterror da semana passada, a maior do gênero já vista no Brasil. Foram expedidos vinte mandados de busca e apreensão em dez estados. Onze homens foram presos e um ainda estava foragido até o fechamento desta edição de VEJA.
Todos foram transferidos para o presídio de segurança máxima em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O rapaz que admira a “doutrina do terror” vinha sendo monitorado havia meses por agentes da Divisão Antiterrorismo. Ele e outros onze brasileiros participavam de grupos que juraram lealdade ao Estado Islâmico, discutiam estratégias de combate, tentavam aliciar pessoas.
Eram só observados, até o momento em que um deles tentou comprar um fuzil AK-47 pela internet, outro recomendou que fizessem treinamento de tiro, um terceiro conclamou os colegas a se matricularem em cursos de artes marciais — e todos conversavam sobre um ataque durante os Jogos do Rio de Janeiro.
A suposta “célula brasileira do Estado Islâmico” vinha sendo monitorada pela Polícia Federal e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Os investigadores acompanhavam os passos do grupo pela internet, no Facebook, no Twitter e em aplicativos de troca de mensagens. A princípio, os “defensores da sharia”, código de leis seguido pelos muçulmanos radicais, não pareciam ameaçadores.
Entre as mensagens captadas pela polícia estão discussões sobre se o grupo deveria ou não considerar a possibilidade de cometer um atentado no Brasil, já que, como disse um dos integrantes, o país não participa da coalizão que combate o Estado Islâmico (ao que outro participante retrucou que o Brasil não, mas alguns dos países que virão ao Rio para a Olimpíada sim).
Em outro diálogo, um dos suspeitos afirma estar juntando dinheiro para “combater na Síria” e pergunta se alguém conhece um recrutador por lá. Nas mensagens, eles pronunciam palavras em árabe e trocam imagens de armas e vídeos que mostram execuções perpetradas pelos terroristas do EI. Também manifestam ódio aos xiitas — os membros do EI são muçulmanos sunitas. Os suspeitos presos na operação batizada de Hashtag são, na maioria, cidadãos de baixa renda que vivem na periferia das capitais.
Depois dos atentados em Orlando e Nice, e com a proximidade da Olimpíada, a polícia brasileira achou que esse bando de amadores não podia ser desprezado. Invocou a Lei Antiterror, recém-aprovada, e pediu a prisão preventiva do grupo, decretada pelo juiz Marcos Josegrei da Silva, titular da 14ª Vara Federal de Curitiba. Deflagrada num momento de tensão global com a ameaça de ataques, a operação provocou grande repercussão na imprensa mundial.
A ação policial está absolutamente correta do ponto de vista preventivo, mas acabou escancarando o que poucos brasileiros sabem: a disputa renhida entre a Abin e a PF pelo protagonismo no combate ao terrorismo. A Abin e a PF não se entendem, embora devessem trabalhar em parceria. Neste caso, a Abin defendia a ideia de que a “célula terrorista” continuasse sendo monitorada, sem alarde, mantendo-se a estratégia adotada em grandes eventos.
Para a Abin, publicidade gera imitação. Outros grupos podem querer suplantar a atenção e promover atos ainda mais sensacionais. Além disso, a publicidade excessiva pode provocar medo, até pânico, em setores da população. Na Copa do Mundo, em julho de 2014, a Abin foi informada sobre a possibilidade de um atentado no Maracanã, inclusive com o uso de drones. Discretamente, deteve os suspeitos, fez um cerco ao estádio, bloqueou o espaço aéreo, e ninguém percebeu nada de anormal. É o que os serviços secretos chamam de “operação invisível”.
Fonte:Com reportagem de João Pedroso de Campos, Caio Salles e Giulia Vidale
Ele sabe que está sendo filmado. “Fomos nós, muçulmanos, que invadimos o país deles?”, questiona. O diálogo não segue uma lógica cartesiana, mas fica claro que ele se refere ao atentado ocorrido na Flórida, em que 49 pessoas morreram num ataque terrorista a uma boate gay. “Mataram cinquenta lá. E os 10 000 do Afeganistão? Não tiro a razão dos caras”, diz.
O rapaz sofre para organizar o raciocínio, enquanto pronuncia palavras arrastadas, balbucia coisas incompreensíveis, chegando a aparentar uma descompensação mental. Por fim, festeja o atentado em Nice, na França, que fez 84 mortos, “infiéis”, como ele os chama.
As cenas desse vídeo levaram a Polícia Federal a desencadear a operação antiterror da semana passada, a maior do gênero já vista no Brasil. Foram expedidos vinte mandados de busca e apreensão em dez estados. Onze homens foram presos e um ainda estava foragido até o fechamento desta edição de VEJA.
Todos foram transferidos para o presídio de segurança máxima em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O rapaz que admira a “doutrina do terror” vinha sendo monitorado havia meses por agentes da Divisão Antiterrorismo. Ele e outros onze brasileiros participavam de grupos que juraram lealdade ao Estado Islâmico, discutiam estratégias de combate, tentavam aliciar pessoas.
Eram só observados, até o momento em que um deles tentou comprar um fuzil AK-47 pela internet, outro recomendou que fizessem treinamento de tiro, um terceiro conclamou os colegas a se matricularem em cursos de artes marciais — e todos conversavam sobre um ataque durante os Jogos do Rio de Janeiro.
A suposta “célula brasileira do Estado Islâmico” vinha sendo monitorada pela Polícia Federal e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Os investigadores acompanhavam os passos do grupo pela internet, no Facebook, no Twitter e em aplicativos de troca de mensagens. A princípio, os “defensores da sharia”, código de leis seguido pelos muçulmanos radicais, não pareciam ameaçadores.
Entre as mensagens captadas pela polícia estão discussões sobre se o grupo deveria ou não considerar a possibilidade de cometer um atentado no Brasil, já que, como disse um dos integrantes, o país não participa da coalizão que combate o Estado Islâmico (ao que outro participante retrucou que o Brasil não, mas alguns dos países que virão ao Rio para a Olimpíada sim).
Em outro diálogo, um dos suspeitos afirma estar juntando dinheiro para “combater na Síria” e pergunta se alguém conhece um recrutador por lá. Nas mensagens, eles pronunciam palavras em árabe e trocam imagens de armas e vídeos que mostram execuções perpetradas pelos terroristas do EI. Também manifestam ódio aos xiitas — os membros do EI são muçulmanos sunitas. Os suspeitos presos na operação batizada de Hashtag são, na maioria, cidadãos de baixa renda que vivem na periferia das capitais.
Depois dos atentados em Orlando e Nice, e com a proximidade da Olimpíada, a polícia brasileira achou que esse bando de amadores não podia ser desprezado. Invocou a Lei Antiterror, recém-aprovada, e pediu a prisão preventiva do grupo, decretada pelo juiz Marcos Josegrei da Silva, titular da 14ª Vara Federal de Curitiba. Deflagrada num momento de tensão global com a ameaça de ataques, a operação provocou grande repercussão na imprensa mundial.
A ação policial está absolutamente correta do ponto de vista preventivo, mas acabou escancarando o que poucos brasileiros sabem: a disputa renhida entre a Abin e a PF pelo protagonismo no combate ao terrorismo. A Abin e a PF não se entendem, embora devessem trabalhar em parceria. Neste caso, a Abin defendia a ideia de que a “célula terrorista” continuasse sendo monitorada, sem alarde, mantendo-se a estratégia adotada em grandes eventos.
Para a Abin, publicidade gera imitação. Outros grupos podem querer suplantar a atenção e promover atos ainda mais sensacionais. Além disso, a publicidade excessiva pode provocar medo, até pânico, em setores da população. Na Copa do Mundo, em julho de 2014, a Abin foi informada sobre a possibilidade de um atentado no Maracanã, inclusive com o uso de drones. Discretamente, deteve os suspeitos, fez um cerco ao estádio, bloqueou o espaço aéreo, e ninguém percebeu nada de anormal. É o que os serviços secretos chamam de “operação invisível”.
Fonte:Com reportagem de João Pedroso de Campos, Caio Salles e Giulia Vidale
sexta-feira, 22 de julho de 2016
Operação Copérnico: Três prefeitos são indiciados por fraude em licitação
Três prefeitos, além do empresário preso preventivamente nessa manhã, serão indiciados em desdobramento das investigações da Operação Copérnico, deflagrada pela Polícia Federal. “Há comprovação de fraude nas licitações em pelo menos três municípios envolvidos. Em um dos municípios, o prefeito reconheceu que se tratava de uma licitação ‘carta marcada’, e por conta disso, as buscas foram autorizadas pelo Tribunal Regional da 1ª Região”, informou a delegada Luciana Matutino. De acordo com a PF, foram comprovadas fraudes em licitações em três cidades: São Francisco do Conde, Candeias e Madre de Deus. “Por uma decisão do juiz da 12ª Vara Cível da Justiça Federal da Bahia, o Estado irá assumir a administração do Hospital Municipal de Candeias”. O empresário e os três prefeitos vão responder, em coautoria, por fraude a licitação, organização criminosa, corrupção e superfaturamento.Fonte:Bahia Noticias
Ex-prefeito de Piripá é condenado por 21 atos de improbidade administrativa
O ex-prefeito de Piripá, Luciano Ribeiro Rocha, e outras sete pessoas foram condenados por 21 atos de improbidade administrativa cometidos entre os anos de 1998 e 2004. Os oito foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF), que os acusou de irregularidades como realização de despesas não comprovadas com recursos federais, fraudes em licitações, desvios de verbas públicas e emissões de cheques sem fundos.
Durante a gestão do ex-prefeito, os envolvidos executarem despesas sem comprovação no valor de R$1.269.860,23, com verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação(Fundeb); desviarem recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE); sacarem ilegalmente valores doPrograma Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate); simularem licitações com dinheiro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae); além de outros atos de improbidade. Ao todo, o MPF contabilizou 21 atos de improbidade administrativa.
Na sentença, a Justiça condenou todos os réus ao pagamento de multa civil, à proibição de contratar com o poder público, e à suspensão dos direitos políticos. A Luciano Rocha foram aplicadas, também, as penas de perda de função pública (se houver) e dos valores acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio. Ele teve seus bens bloqueados no valor de R$ 50 mil e foi condenado, ainda, por danos morais coletivos.
Além do ex-gestor, também foram condenados dois ex-secretários de Educação, José Rocha e Ebenezer Arcanjo; o ex-secretário de obras do município, Jesuíno da Silva; o ex-tesoureiro da secretaria de Educação, Augusto da Rocha; o sócio majoritário da Organiza Assessoria Municipal, empresa que prestava assessoria contábil à Prefeitura, Luís Cláudio Arcanjo; e dois funcionários da mesma empresa, Claudevino Arcanjo e Claudevino Arcanjo Júnior.Fonte:Bahia Noticias
Durante a gestão do ex-prefeito, os envolvidos executarem despesas sem comprovação no valor de R$1.269.860,23, com verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação(Fundeb); desviarem recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE); sacarem ilegalmente valores doPrograma Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate); simularem licitações com dinheiro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae); além de outros atos de improbidade. Ao todo, o MPF contabilizou 21 atos de improbidade administrativa.
Na sentença, a Justiça condenou todos os réus ao pagamento de multa civil, à proibição de contratar com o poder público, e à suspensão dos direitos políticos. A Luciano Rocha foram aplicadas, também, as penas de perda de função pública (se houver) e dos valores acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio. Ele teve seus bens bloqueados no valor de R$ 50 mil e foi condenado, ainda, por danos morais coletivos.
Além do ex-gestor, também foram condenados dois ex-secretários de Educação, José Rocha e Ebenezer Arcanjo; o ex-secretário de obras do município, Jesuíno da Silva; o ex-tesoureiro da secretaria de Educação, Augusto da Rocha; o sócio majoritário da Organiza Assessoria Municipal, empresa que prestava assessoria contábil à Prefeitura, Luís Cláudio Arcanjo; e dois funcionários da mesma empresa, Claudevino Arcanjo e Claudevino Arcanjo Júnior.Fonte:Bahia Noticias
Palmeiras aceita proposta do M. City por Gabriel Jesus
Gabriel Jesus está próximo de fechar com o Manchester City. Antes procurado por Barcelona, Real Madrid e Juventus, o atacante do Palmeiras recebeu uma proposta de 32 milhões de euros (aproximadamente 114,6 milhões de reais) da equipe inglesa e deve assinar contrato por cinco temporadas, ao final dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo nesta quinta-feira, o clube paulista já aceitou a proposta e deve perder o atleta de 19 anos ao fim do Brasileirão.
O jornal catalão Sport já havia noticiado o acerto nesta manhã e informou que técnico Pep Guardiola ligou pessoalmente para Gabriel Jesus para convencê-lo a reforçar o City. O clube, porém, ainda pode ter a concorrência de seu maior rival: o Manchester United pretende enviar uma proposta ainda maior nos próximos dias – algo em torno de 35 milhões de euros (125,7 milhões de reais).
O Estado revela, no entanto, que pessoas ligadas à negociação contaram que o atacante da seleção olímpica ficou bastante empolgado com a conversa que teve com Guardiola e deve dar prioridade ao City. De qualquer forma, Gabriel Jesus permanecerá no Palmeiras até o fim de 2016. O time lidera o Brasileirão com 32 pontos e Gabriel é o artilheiro do campeonato com dez gols. O Palmeiras não confirma a negociação oficialmente.Fonte:Veja
O jornal catalão Sport já havia noticiado o acerto nesta manhã e informou que técnico Pep Guardiola ligou pessoalmente para Gabriel Jesus para convencê-lo a reforçar o City. O clube, porém, ainda pode ter a concorrência de seu maior rival: o Manchester United pretende enviar uma proposta ainda maior nos próximos dias – algo em torno de 35 milhões de euros (125,7 milhões de reais).
O Estado revela, no entanto, que pessoas ligadas à negociação contaram que o atacante da seleção olímpica ficou bastante empolgado com a conversa que teve com Guardiola e deve dar prioridade ao City. De qualquer forma, Gabriel Jesus permanecerá no Palmeiras até o fim de 2016. O time lidera o Brasileirão com 32 pontos e Gabriel é o artilheiro do campeonato com dez gols. O Palmeiras não confirma a negociação oficialmente.Fonte:Veja
Último fabricante de VHS anuncia fim da produção
Os videocassetes seguem o mesmo caminho dos disquetes de computador, dos cartuchos stereo 8 e dos rolos de filme fotográfico, após o anúncio de que seu último fabricante, a japonesa Funai Electric, deixará de produzir o aparelho. A companhia justificou sua decisão pela forte queda das vendas e deixará de fabricar no fim deste mês os videocassetes VHS em sua fábrica da China.
A Funai chegou a vender 15 milhões de aparelhos de videocassete VHS por ano, um número que em 2015 foi de apenas 750.000. Nos últimos anos a companhia vendia a maioria de seus VHS na América do Norte, alguns com a marca Sanyo. A demanda é proveniente principalmente de consumidores que têm grandes coleções de fitas de vídeo que só podem ser reproduzidas em videocassetes.
Uma pesquisa realizada há alguns anos pela Gallup revelava que 58% dos americanos ainda tinham um videocassete em casa. Estes aparelhos se tornaram muito populares nas décadas de 1970 e 1980, mas foram substituídos progressivamente pelos DVDs e serviços de streaming. Após a decisão da Panasonic há alguns anos de deixar de fabricar estes aparelhos VHS, a Funai era a última empresa que os produzia.
A empresa recebeu uma série de telefonemas de proprietários japoneses de fitas de vídeo que ainda não copiaram suas gravações de casamento ou outras ocasiões especiais para outros formatos, acrescentou o porta-voz. Talvez o Japão tenha a reputação de estar muito atualizado em tecnologia devido aos seus aparelhos e robôs futuristas, mas muita gente segue optando por velhos equipamentos em sua vida diária, como o fax ou telefones celulares com “flip”.
Leia também:
A corrida contra o relógio para iluminar a Índia em mil dias
Governo usará reserva de R$ 38 bilhões para evitar cortes
As fitas de videocassete ainda são populares e as redes de aluguel de DVD seguem presentes nas cidades japonesas. A Sony havia abandonado, por sua vez, em 2002 a produção de gravadores Betamax e no ano passado anunciou que deixaria de fabricar as fitas deste sistema, rival do VHS, desenvolvido por outro fabricante de eletrônica japonês que acabou formando parte da JVC anos depois.
(Com Agência France-Presse)
A Funai chegou a vender 15 milhões de aparelhos de videocassete VHS por ano, um número que em 2015 foi de apenas 750.000. Nos últimos anos a companhia vendia a maioria de seus VHS na América do Norte, alguns com a marca Sanyo. A demanda é proveniente principalmente de consumidores que têm grandes coleções de fitas de vídeo que só podem ser reproduzidas em videocassetes.
Uma pesquisa realizada há alguns anos pela Gallup revelava que 58% dos americanos ainda tinham um videocassete em casa. Estes aparelhos se tornaram muito populares nas décadas de 1970 e 1980, mas foram substituídos progressivamente pelos DVDs e serviços de streaming. Após a decisão da Panasonic há alguns anos de deixar de fabricar estes aparelhos VHS, a Funai era a última empresa que os produzia.
A empresa recebeu uma série de telefonemas de proprietários japoneses de fitas de vídeo que ainda não copiaram suas gravações de casamento ou outras ocasiões especiais para outros formatos, acrescentou o porta-voz. Talvez o Japão tenha a reputação de estar muito atualizado em tecnologia devido aos seus aparelhos e robôs futuristas, mas muita gente segue optando por velhos equipamentos em sua vida diária, como o fax ou telefones celulares com “flip”.
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(Com Agência France-Presse)
Saiba quem são os brasileiros suspeitos de planejar atentado
O grupo de brasileiros alvo da Operação Hashtag da Polícia Federal, que prendeu dez pessoas sob suspeita de tramar ataques terroristas durante a Olimpíada, inclui catorze nomes – alguns deles adotaram nomes árabes ou falsos para se comunicar nas redes sociais: Alisson Luan de Oliveira, Antonio Andrade dos Santos Junior (Antonio Ahmed Andrade), Daniel Freitas Baltazar (Caio Pereira), Hortencio Yoshitake (Teo Yoshi), Israel Pedra Mesquita, Leandro França de Oliveira, Leonid El Kadri de Melo (Abu Khalled), Levi Ribeiro Fernandes de Jesus (Muhammad Ali Huraia), Marco Mario Duarte (Zaid Duarte), Matheus Barbosa e Silva (Ismail Abdul-Jabbar Al-Brazili), Mohamad Mounir Zakaria (Zakaria Mounir), Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo (Ali Lundi), Valdir Pereira da Rocha (Valdir Mahmoud) e Vitor Barbosa Magalhães (Vitor Abdullah). Da lista, dois suspeitos foram conduzidos coercitivamente para depor e outros dois estão foragidos. El Kadri e Pereira da Rocha já foram condenados por homicídio.
Levantamento de VEJA publicado nesta semana revela que 32 brasileiros juraram fidelidade ao Estado Islâmico. Pelo menos quatro deles, incluindo Vitor Magalhães e Antônio Andrade dos Santos (o último à direita e o primeiro à esquerda) estão entre os investigados pela Operação Hashtag.
Suspeitos – Mohamad Mounir Zakaria é brasileiro e dono de cinco empresas de confecção na região do Brás, bairro onde mora em São Paulo. As confecções de Zakaria, a exemplo da Raio Jeans Confecções, ficam na Rua Barão de Ladário. Ele também trabalhou na Rua Oriente, um dos principais pontos de venda do Brás, e é o 2º diretor de patrimônio da Liga da Juventude Islâmica Beneficente do Brasil, cuja mesquita fica no Pari, bairro próximo do Brás na capital paulista.
O sul-matogrossense Leonid El Kadri é mecânico em uma agropecuária em Campos de Júlio (MT), cidade onde vive. Ele já cumpriu pena de 18 anos e oito meses de prisão por homicídio e roubo qualificados. Durante o período em que esteve preso em Araguaína (TO), El Kadri chegou a fugir da prisão e se apresentou em Vila Bela da Santíssima Trindade (MT). No mesmo processo foi condenado Valdir Pereira da Rocha. Atualmente divorciado, El Kadri estudou em uma escola evangélica, participou de um grupo escoteiro no Tocantins entre 1989 e 2000 e cursa engenharia mecânica na Faculdade Anhanguera.
Zaid Mohammad Abdul-Rahman Duarte nasceu Marcos Mário Duarte em maio de 1974 na cidade maranhense de Ilha de São Luis do Maranhão. Convertido ao islamismo há treze anos, ele vive em Amparo (SP) e se declara idealizador, fundador, vice-presidente e Emir da Sociedade Islâmica do Maranhão.
Ele assina um blog chamado Islam Maranhão, cuja imagem principal diz, em inglês: “você está entrando em uma zona controlada pela Sharia. Regras islâmicas aplicadas”. A Sharia é o conjunto de leis que rege o islamismo.
Em postagens no blog, Zaid Duarte publica textos de apologia ao Estado Islâmico e ao anti-americanismo. “Eu não sou o primeiro nem o único nem o último muçulmano vivendo num país ocidental vítima de todo tipo de má sorte imposta pela propaganda guerreirista que a mídia sensacionalista pró-guerra sangrenta americana vem travando contra a religião de Allah”, escreveu Zaid Duarte em uma postagem em novembro de 2015.
Investigação – A Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal monitorou mensagens trocadas pelos brasileiros em redes sociais, especialmente via Telegram e Whatsapp, e detectou conversas em que eles demonstravam apoio aos últimos atentados do Estado Islâmico e faziam referências a uma tentativa de compra de uma arma no Paraguai.
Um dos investigados entrou em contato, por e-mail, com um fornecedor de armas clandestinas naquele país, solicitando a compra de um fuzil AK-47. A PF não sabe se o grupo tinha apoio financeiro externo. “Houve pedido do líder [do grupo] para que começassem a pensar uma forma de financiamento, mas não houve [o financiamento em si]”, relatou o ministro.
Nas conversas monitoradas com autorização judicial, os suspeitos, que em parte utilizavam nomes fictícios para se identificarem, também discutiam táticas de guerrilha e propagavam intolerância racial, de gênero e religiosa. Pelo menos um menor de idade participava das conversas, enquanto dois dos brasileiros investigados já haviam sido condenados por homicídio. Foram interceptadas mensagens de comemoração pelas execuções feitas pelo grupo extremista no Oriente Médio e pelos recentes massacres em Orlando e em Nice.
As prisões e buscas na Operação Hashtag foram realizadas no Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Uma ONG com atuação na área humanitária também é investigada por evidências de que fez palestras que incitavam o público a favor do Estado Islâmico. O presidente da instituição foi levado coercitivamente para prestar esclarecimentos.
O recrutamento do grupo preso nesta quinta-feira foi feito via internet, prática habitual do Estado Islâmico. Não houve contato direto do grupo de brasileiros com terroristas do grupo, embora um deles tenha informado nas mensagens trocadas que estaria disposto a viajar ao exterior para se encontrar com líderes extremistas.Fonte:Veja
Levantamento de VEJA publicado nesta semana revela que 32 brasileiros juraram fidelidade ao Estado Islâmico. Pelo menos quatro deles, incluindo Vitor Magalhães e Antônio Andrade dos Santos (o último à direita e o primeiro à esquerda) estão entre os investigados pela Operação Hashtag.
Suspeitos – Mohamad Mounir Zakaria é brasileiro e dono de cinco empresas de confecção na região do Brás, bairro onde mora em São Paulo. As confecções de Zakaria, a exemplo da Raio Jeans Confecções, ficam na Rua Barão de Ladário. Ele também trabalhou na Rua Oriente, um dos principais pontos de venda do Brás, e é o 2º diretor de patrimônio da Liga da Juventude Islâmica Beneficente do Brasil, cuja mesquita fica no Pari, bairro próximo do Brás na capital paulista.
O sul-matogrossense Leonid El Kadri é mecânico em uma agropecuária em Campos de Júlio (MT), cidade onde vive. Ele já cumpriu pena de 18 anos e oito meses de prisão por homicídio e roubo qualificados. Durante o período em que esteve preso em Araguaína (TO), El Kadri chegou a fugir da prisão e se apresentou em Vila Bela da Santíssima Trindade (MT). No mesmo processo foi condenado Valdir Pereira da Rocha. Atualmente divorciado, El Kadri estudou em uma escola evangélica, participou de um grupo escoteiro no Tocantins entre 1989 e 2000 e cursa engenharia mecânica na Faculdade Anhanguera.
Zaid Mohammad Abdul-Rahman Duarte nasceu Marcos Mário Duarte em maio de 1974 na cidade maranhense de Ilha de São Luis do Maranhão. Convertido ao islamismo há treze anos, ele vive em Amparo (SP) e se declara idealizador, fundador, vice-presidente e Emir da Sociedade Islâmica do Maranhão.
Ele assina um blog chamado Islam Maranhão, cuja imagem principal diz, em inglês: “você está entrando em uma zona controlada pela Sharia. Regras islâmicas aplicadas”. A Sharia é o conjunto de leis que rege o islamismo.
Em postagens no blog, Zaid Duarte publica textos de apologia ao Estado Islâmico e ao anti-americanismo. “Eu não sou o primeiro nem o único nem o último muçulmano vivendo num país ocidental vítima de todo tipo de má sorte imposta pela propaganda guerreirista que a mídia sensacionalista pró-guerra sangrenta americana vem travando contra a religião de Allah”, escreveu Zaid Duarte em uma postagem em novembro de 2015.
Investigação – A Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal monitorou mensagens trocadas pelos brasileiros em redes sociais, especialmente via Telegram e Whatsapp, e detectou conversas em que eles demonstravam apoio aos últimos atentados do Estado Islâmico e faziam referências a uma tentativa de compra de uma arma no Paraguai.
Um dos investigados entrou em contato, por e-mail, com um fornecedor de armas clandestinas naquele país, solicitando a compra de um fuzil AK-47. A PF não sabe se o grupo tinha apoio financeiro externo. “Houve pedido do líder [do grupo] para que começassem a pensar uma forma de financiamento, mas não houve [o financiamento em si]”, relatou o ministro.
Nas conversas monitoradas com autorização judicial, os suspeitos, que em parte utilizavam nomes fictícios para se identificarem, também discutiam táticas de guerrilha e propagavam intolerância racial, de gênero e religiosa. Pelo menos um menor de idade participava das conversas, enquanto dois dos brasileiros investigados já haviam sido condenados por homicídio. Foram interceptadas mensagens de comemoração pelas execuções feitas pelo grupo extremista no Oriente Médio e pelos recentes massacres em Orlando e em Nice.
As prisões e buscas na Operação Hashtag foram realizadas no Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Uma ONG com atuação na área humanitária também é investigada por evidências de que fez palestras que incitavam o público a favor do Estado Islâmico. O presidente da instituição foi levado coercitivamente para prestar esclarecimentos.
O recrutamento do grupo preso nesta quinta-feira foi feito via internet, prática habitual do Estado Islâmico. Não houve contato direto do grupo de brasileiros com terroristas do grupo, embora um deles tenha informado nas mensagens trocadas que estaria disposto a viajar ao exterior para se encontrar com líderes extremistas.Fonte:Veja
quinta-feira, 21 de julho de 2016
Belo chama polícia após Gracyanne ficar horas presa no banheiro com intestino preso
A musa fitness Gracyanne Barbosa, casada com o cantor Belo, decidiu revelar uma história inusitada para seus fãs, através do perfil do Snapchat. "Eu tenho um problema de intestino preso, que é horrível. Quando vou ao banheiro fazer o número dois é um evento. Paro tudo quando dá vontade porque fico 10 dias sem ir. Segunda-feira, acordei cedo porque tinha fotos pra fazer e queria malhar antes. Estava há oito dias sem fazer nada, entupida, e deu aquela vontade. Pensei Graças a Deus, é hoje! Fui ao banheiro e estava toda aquela concentração e o marido entrou no banheiro junto. Lá em casa nós temos dois vasos, duas pias, mas é tudo junto. Eu falei: 'justo agora?' Meu marido tem a péssima mania de entrar junto no banheiro. Um saco. Entrou no banheiro com aquela cara de sono e respondeu que ia fazer xixi só. Ele saiu e eu gritei: 'Amor fecha a porta', mas ele não respondia", argumentou. A morena explicou que o cantor estava sonolento quando entrou no banheiro e não percebeu que ela estava lá e, ao ouvir seu pedido para fechar a porta, teria entendido: "amor, desce aqui e me solta".
"Eu estava travada lá, sem conseguir fazer o número dois porque a porta estava aberta e gritava: 'amor, fecha a porta'. Só ouvia aquele silêncio. Minha irmã estava dormindo. De repente, vi a cortina se mexendo, e gente no telhado, e comecei a gritar. O Belo então gritou desesperadamente: 'amor, amor, onde é que você está?' E eu gritando: 'estou no banheiro'. Eu não estava entendendo porque ele estava me chamando. Achei que ele estava de sacanagem e não deixando eu fazer as necessidades que eu precisava tanto. Eu ouvi aquele barulho de gente no telhado, a correria, os cachorros latindo... E eu pensando que eu só precisava fazer cocô. Foi quando ouvi ele chamar a minha irmã e falar para ela ir dentro do salão devagar, porque eu estava dentro do salão, presa, tinha sido sequestrada e que era para ela ir lá me chamar para ele poder pegar os bandidos", contou. Em outro vídeo, prosseguiu: "Me enrolei na toalha, desci, e ele estava se tremendo todo em posição de alerta pensando que eu tinha sido sequestrada. Ele estava jurando que eu tinha sido sequestrada porque quando gritei: 'amor, fecha a porta', ele ouviu, 'amor, desce aqui e me solta'. Ele não tinha me visto no banheiro porque estava dormindo. E desceu todo elétrico. Já tinha ido ao telhado e chamado a vizinha para ligar para a polícia... Ele tinha certeza que eu estava lá dentro com os bandidos e falou que ia me salvar. Eu só queria fazer cocô e não fiz", concluiu, aos risos.
Para revista QUEM, Gracyanne explicou que a polícia foi acionada, mas que a confusão foi esclarecida. "O Belo me deu uma bronca por estar escondida (risos). Deu tempo de avisar a polícia do engano", frisou. Por fim, ela afirmou que já foi ao médico relatar esse problema. "Já fui ao médico e não tenho nenhum problema. Dizem que a minha alimentação é tão limpa que meu organismo acaba absorvendo tudo", finaliza.
MP do DF denuncia Lula por obstrução da Justiça
O Ministério Público Federal no Distrito Federal apresentou nesta quinta-feira denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-senador Delcídio do Amaral, o pecuarista José Carlos Bumlai, o banqueiro André Esteves e outras três pessoas sob a acusação de interferir para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. O processo corre em sigilo.
O caso foi encaminhado ao MP do DF depois que Delcídio do Amaral perdeu o foro privilegiado, ao ter o mandato cassado pelo Senado. Também foram denunciados Diogo Ferreira Rodriguez, Edson Siqueira Ribeiro Filho e Maurício Barros Bumlai
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Em dezembro do ano passado, o procurador-geral da República Rodrigo Janot já havia denunciado o grupo com base na delação de Delcídio. Segundo Janot, ficou claro que Lula é que coordenava a operação de compra de silêncio de Nestor Cerveró, então prestes a fazer um acordo de delação premiada. As tratativas acabaram por colocar Delcídio na cadeia.
Como VEJA revelou em maio, o depoimento de Delcídio do Amaral, combinado a provas como mensagens eletrônicas e extratos telefônicos, reforçam a convicção dos investigadores de que o ex-presidente coordenou operação para comprar o silêncio de uma testemunha que poderia comprometê-lo.
Após analisar quebras de sigilo bancário e telefônico e cruzar essas informações com dados de companhias aéreas, além de depoimentos de delatores da Lava Jato, Janot concluiu que Lula exerceu papel de mando numa quadrilha cujo objetivo principal era minar o avanço das investigações do petrolão. Disse o procurador-geral na denúncia: “Ocupando papel central, determinando e dirigindo a atividade criminosa praticada por Delcídio do Amaral, André Santos Esteves, Edson de Siqueira Ribeiro, Diogo Ferreira Rodrigues, José Carlos Costa Marques Bumlai e Maurício de Barros Bumlai (…), Luiz Inácio Lula da Silva impediu e/ou embaraçou a investigação criminal que envolve organização criminosa”.
Em nota, a defesa de André Esteves reafirma que ele não cometeu nenhuma irregularidade.
PODEMOS CONFIAR NA IMPRENSA?
MUITAS pessoas desconfiam do que leem e ouvem nos noticiários. Por exemplo, nos Estados Unidos, a empresa de pesquisas Gallup perguntou às pessoas se elas achavam que os noticiários de jornais, televisão e rádio eram exatos, imparciais e completos. O resultado foi que seis em cada dez pessoas responderam “não muito” ou “nem um pouco”. Será que existe motivo para tanta desconfiança?
Muitos jornalistas e veículos de comunicação dizem estar comprometidos em produzir reportagens exatas e informativas. Mas há motivos para desconfiar dos noticiários. Considere o seguinte:
MAGNATAS DA MÍDIA. Os maiores veículos de comunicação pertencem a um número pequeno de corporações poderosas. Esses veículos de comunicação têm uma forte influência na escolha das histórias, na forma como serão cobertas e no destaque que terão. A maioria das corporações visa o lucro, por isso, as decisões tomadas pelos veículos de comunicação podem ser motivadas por interesses econômicos. Histórias que possam interferir no lucro dos proprietários de uma emissora ou editora talvez não sejam divulgadas.
GOVERNO. Grande parte das notícias é sobre política e políticos. O governo quer que o público apoie suas decisões e seus representantes. A mídia, por sua vez, precisa que o governo libere certas informações. Por isso, os jornalistas e o governo às vezes “cooperam” entre si.
PROPAGANDA. Na maioria dos países, os veículos de comunicação precisam ter lucro para continuar no mercado e a maior parte da sua renda vem da propaganda. Nos Estados Unidos, a propaganda gera de 50% a 60% da renda das revistas, 80% da renda dos jornais e 100% da renda dos canais de televisão e de rádio. É lógico que as empresas não querem patrocinar programas que causem má impressão sobre seus produtos ou sobre elas mesmas. Se não gostarem do que um veículo de comunicação está produzindo, as empresas podem simplesmente patrocinar outro programa. Por isso, alguns editores omitem notícias que transmitem uma ideia negativa sobre seus patrocinadores.
DESONESTIDADE. Nem todos os repórteres são honestos. Alguns jornalistas inventam histórias. Há alguns anos, por exemplo, um repórter no Japão queria documentar os danos causados por mergulhadores aos corais em Okinawa. Quando não encontrou corais danificados, ele mesmo estragou alguns e daí os fotografou. Fotos também podem ser manipuladas para enganar o público. Softwares para editar fotos estão cada vez mais avançados, tanto que algumas alterações em imagens são praticamente impossíveis de ser detectadas.
MANIPULAÇÃO DE FATOS. Até mesmo fatos podem ser apresentados de acordo com a opinião do jornalista. Que fatos serão incluídos na história? Que fatos serão omitidos? Por exemplo, um time de futebol pode ter perdido um jogo por dois gols. Isso é um fato. Mas um jornalista pode contar de várias formas por que o time perdeu.
OMISSÃO. Ao organizar os fatos para criar uma história chamativa, os jornalistas costumam excluir detalhes que poderiam levar o leitor ou o espectador a questionar a reportagem. Por isso, alguns fatos acabam sendo exagerados e outros minimizados. Visto que apresentadores de jornal e repórteres às vezes têm cerca de um minuto para contar uma história complexa, detalhes importantes podem ser omitidos.
CONCORRÊNCIA. À medida que o número de emissoras de televisão aumenta, o tempo que um espectador gasta assistindo a apenas um canal diminui drasticamente. Para manter o interesse dos espectadores, as emissoras precisam oferecer algo que seja divertido ou que chame a atenção. Comentando essa mudança, o livro Media Bias (Mídia Tendenciosa) declara: “Os noticiários [da televisão] se tornaram apenas uma sequência de imagens escolhidas para chocar e excitar. As histórias estão mais curtas para se ajustar ao período de atenção cada vez mais curto dos espectadores.”
ERROS. Como todas as pessoas, jornalistas cometem erros sem querer. Por exemplo: um erro de ortografia, uma vírgula no lugar errado ou um erro de gramática pode distorcer o significado de uma frase. Às vezes, os fatos não foram bem verificados. Ou ainda, por causa da pressa em entregar a matéria no prazo, um jornalista talvez se confunda com os números, podendo facilmente escrever 10 mil em vez de 100 mil.
CONCLUSÕES ERRADAS. Fazer uma reportagem exata não é tão fácil como alguns pensam. O que hoje parece ser um fato comprovado, amanhã talvez não seja mais. Por exemplo, no passado, acreditava-se que a Terra era o centro de nosso sistema solar. Atualmente, sabemos que a Terra gira em torno do Sol.
Uma atitude equilibrada
Não é sábio acreditar em tudo o que as notícias dizem, mas isso não significa que não se pode acreditar em nada. O segredo é ter mente aberta, mas com certa cautela.
A Bíblia diz que ‘os ouvidos julgam o valor das palavras assim como o paladar prova os alimentos’. (Jó 12:11, Bíblia na Linguagem de Hoje) As perguntas abaixo nos ajudam a analisar o que ouvimos e lemos:
VEÍCULO: A publicação ou o programa é conhecido por sua seriedade ou por ser sensacionalista? Usou uma fonte oficial e confiável? Quem patrocina a emissora ou a editora?
FONTES: A história foi bem pesquisada ou cita apenas uma fonte? As fontes são confiáveis e imparciais? Elas apresentam o assunto de maneira equilibrada ou foram escolhidas porque apoiam certo ponto de vista?
OBJETIVO: O objetivo principal dessa notícia é informar ou divertir? Será que ela está tentando vender algo ou apoiar alguma causa?
TOM: Qual é o tom da notícia? Se for muito crítico, malicioso ou de revolta, a notícia se torna mais um ataque do que uma explicação racional do assunto.
COERÊNCIA: Os fatos são coerentes com os apresentados em outros artigos ou reportagens? Se houver contradições entre as histórias, cuidado!
ATUALIDADE: Será que a informação está atualizada ou ultrapassada? Algo que há 20 anos parecia ser correto pode ter sido completamente descartado hoje em dia. Por outro lado, se a notícia for muito recente, é possível que ainda não se tenha todas as informações.
Então, podemos confiar nos noticiários? O Rei Salomão deu um conselho sábio quando escreveu: “O ingênuo acredita em tudo o que lhe dizem, mas o homem esperto olha onde pisa.” — Provérbios 14:15, Bíblia Pastoral.Fonte:www.jw.org
Muitos jornalistas e veículos de comunicação dizem estar comprometidos em produzir reportagens exatas e informativas. Mas há motivos para desconfiar dos noticiários. Considere o seguinte:
MAGNATAS DA MÍDIA. Os maiores veículos de comunicação pertencem a um número pequeno de corporações poderosas. Esses veículos de comunicação têm uma forte influência na escolha das histórias, na forma como serão cobertas e no destaque que terão. A maioria das corporações visa o lucro, por isso, as decisões tomadas pelos veículos de comunicação podem ser motivadas por interesses econômicos. Histórias que possam interferir no lucro dos proprietários de uma emissora ou editora talvez não sejam divulgadas.
GOVERNO. Grande parte das notícias é sobre política e políticos. O governo quer que o público apoie suas decisões e seus representantes. A mídia, por sua vez, precisa que o governo libere certas informações. Por isso, os jornalistas e o governo às vezes “cooperam” entre si.
PROPAGANDA. Na maioria dos países, os veículos de comunicação precisam ter lucro para continuar no mercado e a maior parte da sua renda vem da propaganda. Nos Estados Unidos, a propaganda gera de 50% a 60% da renda das revistas, 80% da renda dos jornais e 100% da renda dos canais de televisão e de rádio. É lógico que as empresas não querem patrocinar programas que causem má impressão sobre seus produtos ou sobre elas mesmas. Se não gostarem do que um veículo de comunicação está produzindo, as empresas podem simplesmente patrocinar outro programa. Por isso, alguns editores omitem notícias que transmitem uma ideia negativa sobre seus patrocinadores.
DESONESTIDADE. Nem todos os repórteres são honestos. Alguns jornalistas inventam histórias. Há alguns anos, por exemplo, um repórter no Japão queria documentar os danos causados por mergulhadores aos corais em Okinawa. Quando não encontrou corais danificados, ele mesmo estragou alguns e daí os fotografou. Fotos também podem ser manipuladas para enganar o público. Softwares para editar fotos estão cada vez mais avançados, tanto que algumas alterações em imagens são praticamente impossíveis de ser detectadas.
MANIPULAÇÃO DE FATOS. Até mesmo fatos podem ser apresentados de acordo com a opinião do jornalista. Que fatos serão incluídos na história? Que fatos serão omitidos? Por exemplo, um time de futebol pode ter perdido um jogo por dois gols. Isso é um fato. Mas um jornalista pode contar de várias formas por que o time perdeu.
OMISSÃO. Ao organizar os fatos para criar uma história chamativa, os jornalistas costumam excluir detalhes que poderiam levar o leitor ou o espectador a questionar a reportagem. Por isso, alguns fatos acabam sendo exagerados e outros minimizados. Visto que apresentadores de jornal e repórteres às vezes têm cerca de um minuto para contar uma história complexa, detalhes importantes podem ser omitidos.
CONCORRÊNCIA. À medida que o número de emissoras de televisão aumenta, o tempo que um espectador gasta assistindo a apenas um canal diminui drasticamente. Para manter o interesse dos espectadores, as emissoras precisam oferecer algo que seja divertido ou que chame a atenção. Comentando essa mudança, o livro Media Bias (Mídia Tendenciosa) declara: “Os noticiários [da televisão] se tornaram apenas uma sequência de imagens escolhidas para chocar e excitar. As histórias estão mais curtas para se ajustar ao período de atenção cada vez mais curto dos espectadores.”
ERROS. Como todas as pessoas, jornalistas cometem erros sem querer. Por exemplo: um erro de ortografia, uma vírgula no lugar errado ou um erro de gramática pode distorcer o significado de uma frase. Às vezes, os fatos não foram bem verificados. Ou ainda, por causa da pressa em entregar a matéria no prazo, um jornalista talvez se confunda com os números, podendo facilmente escrever 10 mil em vez de 100 mil.
CONCLUSÕES ERRADAS. Fazer uma reportagem exata não é tão fácil como alguns pensam. O que hoje parece ser um fato comprovado, amanhã talvez não seja mais. Por exemplo, no passado, acreditava-se que a Terra era o centro de nosso sistema solar. Atualmente, sabemos que a Terra gira em torno do Sol.
Uma atitude equilibrada
Não é sábio acreditar em tudo o que as notícias dizem, mas isso não significa que não se pode acreditar em nada. O segredo é ter mente aberta, mas com certa cautela.
A Bíblia diz que ‘os ouvidos julgam o valor das palavras assim como o paladar prova os alimentos’. (Jó 12:11, Bíblia na Linguagem de Hoje) As perguntas abaixo nos ajudam a analisar o que ouvimos e lemos:
VEÍCULO: A publicação ou o programa é conhecido por sua seriedade ou por ser sensacionalista? Usou uma fonte oficial e confiável? Quem patrocina a emissora ou a editora?
FONTES: A história foi bem pesquisada ou cita apenas uma fonte? As fontes são confiáveis e imparciais? Elas apresentam o assunto de maneira equilibrada ou foram escolhidas porque apoiam certo ponto de vista?
OBJETIVO: O objetivo principal dessa notícia é informar ou divertir? Será que ela está tentando vender algo ou apoiar alguma causa?
TOM: Qual é o tom da notícia? Se for muito crítico, malicioso ou de revolta, a notícia se torna mais um ataque do que uma explicação racional do assunto.
COERÊNCIA: Os fatos são coerentes com os apresentados em outros artigos ou reportagens? Se houver contradições entre as histórias, cuidado!
ATUALIDADE: Será que a informação está atualizada ou ultrapassada? Algo que há 20 anos parecia ser correto pode ter sido completamente descartado hoje em dia. Por outro lado, se a notícia for muito recente, é possível que ainda não se tenha todas as informações.
Então, podemos confiar nos noticiários? O Rei Salomão deu um conselho sábio quando escreveu: “O ingênuo acredita em tudo o que lhe dizem, mas o homem esperto olha onde pisa.” — Provérbios 14:15, Bíblia Pastoral.Fonte:www.jw.org
Trio de Viviane Tripodi recebeu R$ 880 mil da Petrobras; primo da cantora é ex-funcionário
Um rastreamento de recursos de patrocínios no Carnaval de Salvador, feito durante apurações internas na Petrobras em decorrência da Operação Lava Jato, aponta que a companhia patrocinou o trio elétrico da prima de um ex-dirigente da estatal: o Tripodão, da cantora Viviane Tripodi.
De acordo com o jornal O Globo, foram identificados, entre 2008 e 2015, R$ 880 mil repassados ao trio elétrico fundado por Francisco Alberto Tripodi Filho, pai da cantora. Francisco é primo de Armando Tripodi, chefe de gabinete da presidência da Petrobras durante a gestão de José Sérgio Gabrielli. O dinheiro direcionado ao trio foi parte dos R$ 8,6 milhões repassados a duas empresas de eventos da família.
Armando Tripodi pediu demissão da Petrobras em fevereiro, após ter sido conduzido coercitivamente no contexto da Lava-Jato, sob a acusação de recebimento de propina. Já o Tripodão aparece em uma investigação criminal, quando a Polícia Federal prendeu o marido de Viviane, Marcelo Rodrigues, acusado de liderar uma quadrilha de tráfico de drogas.
Foram encontrados 67 quilos de cocaína no galpão onde fica o trio (veja aqui). O jornal O Globo tentou contato com Viviane e o trio, mas não conseguiu resposta. Armando Tripodi não foi localizado para comentar. De acordo com a reportagem, a Petrobras afirma que tentará obter ressarcimento dos prejuízos.
De acordo com o jornal O Globo, foram identificados, entre 2008 e 2015, R$ 880 mil repassados ao trio elétrico fundado por Francisco Alberto Tripodi Filho, pai da cantora. Francisco é primo de Armando Tripodi, chefe de gabinete da presidência da Petrobras durante a gestão de José Sérgio Gabrielli. O dinheiro direcionado ao trio foi parte dos R$ 8,6 milhões repassados a duas empresas de eventos da família.
Armando Tripodi pediu demissão da Petrobras em fevereiro, após ter sido conduzido coercitivamente no contexto da Lava-Jato, sob a acusação de recebimento de propina. Já o Tripodão aparece em uma investigação criminal, quando a Polícia Federal prendeu o marido de Viviane, Marcelo Rodrigues, acusado de liderar uma quadrilha de tráfico de drogas.
Foram encontrados 67 quilos de cocaína no galpão onde fica o trio (veja aqui). O jornal O Globo tentou contato com Viviane e o trio, mas não conseguiu resposta. Armando Tripodi não foi localizado para comentar. De acordo com a reportagem, a Petrobras afirma que tentará obter ressarcimento dos prejuízos.
Neto nega confirmação de candidatura: 'alguém já viu eu dizer que vou ser candidato?'
O prefeito ACM Neto negou na manhã desta quinta-feira (21) que esteja confirmada a sua candidatura à reeleição – de acordo com o Democratas, a oficialização ocorre na convenção marcada para o dia 5 de agosto. “O ‘oficializado candidato à reeleição’ ficou por conta de quem achou que deveria dizer. Mas isso aí não corresponde. Só quem pode confirmar se será ou não candidato sou eu”, afirmou, negando que a decisão ainda tenha sido tomada. “Alguém já viu eu dizer que vou ser candidato? Alguém já viu eu anunciar chapa? Então pronto. O que o Democratas fez, fez sem me consultar, e sem a minha concordância. Evidente que quem oficalizará os candidatos é a convenção do partido, e aí sim, combinado comigo...Foi marcado para o dia 5 de agosto”, declarou, durante a cerimônia que oficializa a Lei 9.072/2016, que reconhece a capoeira como expressão cultural e esportiva da capital baiana. O prefeito acrescentou ainda que a chapa majoritária pode ser anunciada antes da convenção.
'Diretoria de Propinas': Gerente liga setor a Marcelo Odebrecht durante depoimento
O chefe do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho, respondia diretamente ao presidente afastado do grupo, Marcelo Bahia Odebrecht, afirmou Marcos Paula de Souza Sabiá, gerente de Recursos Humanos da empresa, em depoimento ao juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato. O departamento é apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como a "Diretoria de Propinas" da empreiteira. Marcelo Odebrecht está preso preventivamente desde 19 de junho do ano passado, quando foi deflagrada a Operação Xepa na 26.ª fase da Lava Jato, e negocia delação premiada. Segundo a força-tarefa, a empreiteira realizava pagamentos ilícitos por meio do setor.
A denúncia referente às propinas não tem relação com a Petrobrás. Sabiá não é réu na Lava Jato e depôs nesta quarta-feira, 20, como testemunha de defesa de Angela Palmeira Ferreira, funcionária da Odebrecht que fazia parte do setor de propinas e foi presa temporariamente na 23.ª fase da Lava Jato, a Acarajé. Questionado por Moro sobre o que era o setor, ele disse se tratar de uma "estrutura como todas as demais estruturas da organização, não tinha nada que eventualmente fosse diferente de uma outra estrutura". Moro perguntou a quem era subordinado Silva Filho.
"Ele tinha sua delegação e, dentro da macroestrutura, ficava ligado ao diretor-presidente da organização", disse a testemunha. "Seria o senhor Marcelo Odebrecht?", questionou o juiz federal. "Isso", respondeu Sabiá, que trabalha há 18 anos na empresa. Na ação penal da Operação Xepa, o MPF delimitou a denúncia aos repasses do setor de propinas para João Santana e sua mulher e sócia, Mônica Moura, presos desde fevereiro deste ano. O casal de marqueteiros das campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff teria recebido US$ 6,4 milhões no exterior de contas atribuídas à Odebrecht e R$ 23,5 milhões no Brasil.
Além dos funcionários do setor de propinas da empreiteira, que tinham um software próprio para fazer a contabilidade dos pagamentos ilícitos e o Drousys em que eles se comunicavam por apelidos, o MPF afirmou na denúncia que dois doleiros teriam atuado para o departamento da propina, por meio de operações dólar-cabo. Nelas, eles recebiam repasses da Odebrecht no exterior e dispunham a quantia em dinheiro vivo no Brasil.
Ao todo foram 45 pagamentos aos marqueteiros no Brasil, de 24 de outubro 2014, ainda durante o período eleitoral daquele ano em que Dilma se reelegeu, até o dia 22 de maio 2015. "O que mostra um acinte em relação à Justiça", afirmou o coordenador da Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol, quando a denúncia foi entregue à Justiça Federal. Procurada pela reportagem, a defesa do presidente afastado da Odebrecht não respondeu até a conclusão desta reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A denúncia referente às propinas não tem relação com a Petrobrás. Sabiá não é réu na Lava Jato e depôs nesta quarta-feira, 20, como testemunha de defesa de Angela Palmeira Ferreira, funcionária da Odebrecht que fazia parte do setor de propinas e foi presa temporariamente na 23.ª fase da Lava Jato, a Acarajé. Questionado por Moro sobre o que era o setor, ele disse se tratar de uma "estrutura como todas as demais estruturas da organização, não tinha nada que eventualmente fosse diferente de uma outra estrutura". Moro perguntou a quem era subordinado Silva Filho.
"Ele tinha sua delegação e, dentro da macroestrutura, ficava ligado ao diretor-presidente da organização", disse a testemunha. "Seria o senhor Marcelo Odebrecht?", questionou o juiz federal. "Isso", respondeu Sabiá, que trabalha há 18 anos na empresa. Na ação penal da Operação Xepa, o MPF delimitou a denúncia aos repasses do setor de propinas para João Santana e sua mulher e sócia, Mônica Moura, presos desde fevereiro deste ano. O casal de marqueteiros das campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff teria recebido US$ 6,4 milhões no exterior de contas atribuídas à Odebrecht e R$ 23,5 milhões no Brasil.
Além dos funcionários do setor de propinas da empreiteira, que tinham um software próprio para fazer a contabilidade dos pagamentos ilícitos e o Drousys em que eles se comunicavam por apelidos, o MPF afirmou na denúncia que dois doleiros teriam atuado para o departamento da propina, por meio de operações dólar-cabo. Nelas, eles recebiam repasses da Odebrecht no exterior e dispunham a quantia em dinheiro vivo no Brasil.
Ao todo foram 45 pagamentos aos marqueteiros no Brasil, de 24 de outubro 2014, ainda durante o período eleitoral daquele ano em que Dilma se reelegeu, até o dia 22 de maio 2015. "O que mostra um acinte em relação à Justiça", afirmou o coordenador da Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol, quando a denúncia foi entregue à Justiça Federal. Procurada pela reportagem, a defesa do presidente afastado da Odebrecht não respondeu até a conclusão desta reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
quarta-feira, 20 de julho de 2016
Sem acordo, servidores da Embasa fazem nova paralisação nesta quinta
Os trabalhadores da Embasa decidiram realizar nova paralisação de 24h nesta quinta-feira (21) em protesto contra a falta de avanços nas negociações com as empresas.
Em nota, a categoria informou que serão suspensos serviços como ligação e religação de água e esgoto, conserto de vazamentos de água e esgoto, entrega de fatura e atendimento ao público.
Os servidores já haviam paralisado as atividades no último dia 12, e decidiram realizar um novo ato durante assembleia realizada nesta quarta (20). A categoria estuda ainda a possibilidade de suspender os serviços por um período maior a partir da próxima semana.
A campanha salarial teve início em março e até o momento a Embasa fez uma proposta oficial, de 4% de reajuste salarial, que foi rejeitada por estar abaixo da inflação medida pelo INPC.Fonte:Bahia Noticias
Em nota, a categoria informou que serão suspensos serviços como ligação e religação de água e esgoto, conserto de vazamentos de água e esgoto, entrega de fatura e atendimento ao público.
Os servidores já haviam paralisado as atividades no último dia 12, e decidiram realizar um novo ato durante assembleia realizada nesta quarta (20). A categoria estuda ainda a possibilidade de suspender os serviços por um período maior a partir da próxima semana.
A campanha salarial teve início em março e até o momento a Embasa fez uma proposta oficial, de 4% de reajuste salarial, que foi rejeitada por estar abaixo da inflação medida pelo INPC.Fonte:Bahia Noticias
Misturar álcool e energético aumenta risco de intoxicação
Misturar bebidas alcoólicas com energéticas aumenta o desejo por álcool. De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico Alcoholism: Clinical and Experimental Research, o consumo simultâneo de bebidas com cafeína e álcool pode levar a um aumento do que os especialistas chamam de beber em binge. A prática, comum principalmente entre jovens, consiste em ingerir pelo menos cinco doses de bebida alcoólica, no caso dos homens, ou quatro doses, no caso das mulheres, em um período de duas horas. Esse comportamento é particularmente nocivo pois, além de aumentar a probabilidade de intoxicação, também está associado a um aumento do comportamento de risco, como dirigir embrigado, ter relação sexual sem preservativo e utilizar outras drogas.
No novo estudo, pesquisadores da Universidade Northern Kentucky, nos Estados Unidos, realizaram um experimento com 26 adultos (13 homens e 13 mulheres), da mesma idade e que tinham o hábito de beber socialmente. Ao longo de seis sessões, os participantes receberam uma das seis misturas seguintes: vodca com refrigerante descafeinado, vodca e uma bebida energética média, vodca e uma bebida energética grande, um refrigerante descafeinado, uma bebida energética média ou uma bebida energética grande.
Ao final de cada sessão os participantes precisavam classificar o seu desejo por álcool e realizavam um teste do bafômetro que media a concentração de álcool no organismo. Os resultados mostraram que ingerir a bebida alcoólica pura já aumenta o desejo por mais bebida. Quando ela é misturada a um energético, contudo, essa vontade fica ainda maior. Já a mistura de vodca com refrigerante descafeinado não obteve esse efeito.
Primeiro levantamento nacional aponta maior risco de sexo inseguro entre jovens que abusam do álcool De acordo com os autores, esse estudo fornece evidência de que a mistura de vodca (ou qualquer outra bebida alcoólica) com energético leva a um maior desejo de beber álcool, em comparação com a mesma quantidade de álcool consumida sozinha. Os resultados também são consistentes com estudos em animais que mostraram que a cafeína incrementa as propriedades de recompensa do álcool.
Efeitos no organismo
Pesquisas anteriores já haviam advertido que a cafeína mascara os efeitos intoxicantes do álcool, o que pode levar a comportamentos mais arriscados, como o beber em binge. Isso ocorre principalmente porque as pessoas não percebem o próprio nível de embriaguez. Inicialmente, o álcool age no sistema dopaminérgico do cérebro, causando euforia e desinibição. Com a ingestão de mais doses, a bebida passa a comprometer o sistema gabaérgico, responsável por funções vitais do corpo: controle da temperatura, respiração e batimentos cardíacos.
No início da intoxicação, os sintomas são tontura, dificuldade de ficar acordado, fala enrolada e confusão mental, que começam a se manifestar em média 20 minutos após a ingestão de álcool. Depois, ocorrem os sintomas mais graves: pulso fraco e rápido, pele fria e pálida, cheiro forte de álcool saindo da pele, respiração irregular, vômito, desmaio e coma. Beber em binge pode retardar o aparecimento dos primeiros sinais de embriaguez.
Assim, sem a pessoa se dar conta, aparecem os sintomas mais graves e ela precisa ser encaminhada para o hospital com urgência. Segundo Zila van der Meer Sanchez, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp, a maioria das pessoas que chega ao pronto atendimento dos hospitais por excesso de álcool relatam ter bebido principalmente alguma bebida alcoólica – vodca, na maioria das vezes – com energético.
Mensagem contraditória
“A cafeína e a taurina, estimulantes presentes nos energéticos, disfarçam os efeitos do álcool. Ou seja, eles ocultam a sensação depressiva do álcool. Esse efeito aumenta o risco de intoxicação e inclusive de morte por excesso de álcool, já que a pessoa não tem noção do quanto já bebeu.”, explica Zila van der Meer Sanchez, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp.
Ainda não se sabe de que forma a cafeína aumenta a fissura pelo álcool, mas a especialista, que também é coordenadora do projeto Balada com Ciência da Unifesp e pesquisadora do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), acredita que pode ser um mecanismo comportamental. “O álcool, inicialmente, deixa a pessoa mais descontraída, e o energético mais alerta. Como o energético retarda o efeito depressivo do álcool, a pessoa só sente a parte positiva. Com isso, a sensação de bem-estar estimula o consumo excessivo”, explica.Fonte:Veja
No novo estudo, pesquisadores da Universidade Northern Kentucky, nos Estados Unidos, realizaram um experimento com 26 adultos (13 homens e 13 mulheres), da mesma idade e que tinham o hábito de beber socialmente. Ao longo de seis sessões, os participantes receberam uma das seis misturas seguintes: vodca com refrigerante descafeinado, vodca e uma bebida energética média, vodca e uma bebida energética grande, um refrigerante descafeinado, uma bebida energética média ou uma bebida energética grande.
Ao final de cada sessão os participantes precisavam classificar o seu desejo por álcool e realizavam um teste do bafômetro que media a concentração de álcool no organismo. Os resultados mostraram que ingerir a bebida alcoólica pura já aumenta o desejo por mais bebida. Quando ela é misturada a um energético, contudo, essa vontade fica ainda maior. Já a mistura de vodca com refrigerante descafeinado não obteve esse efeito.
Primeiro levantamento nacional aponta maior risco de sexo inseguro entre jovens que abusam do álcool De acordo com os autores, esse estudo fornece evidência de que a mistura de vodca (ou qualquer outra bebida alcoólica) com energético leva a um maior desejo de beber álcool, em comparação com a mesma quantidade de álcool consumida sozinha. Os resultados também são consistentes com estudos em animais que mostraram que a cafeína incrementa as propriedades de recompensa do álcool.
Efeitos no organismo
Pesquisas anteriores já haviam advertido que a cafeína mascara os efeitos intoxicantes do álcool, o que pode levar a comportamentos mais arriscados, como o beber em binge. Isso ocorre principalmente porque as pessoas não percebem o próprio nível de embriaguez. Inicialmente, o álcool age no sistema dopaminérgico do cérebro, causando euforia e desinibição. Com a ingestão de mais doses, a bebida passa a comprometer o sistema gabaérgico, responsável por funções vitais do corpo: controle da temperatura, respiração e batimentos cardíacos.
No início da intoxicação, os sintomas são tontura, dificuldade de ficar acordado, fala enrolada e confusão mental, que começam a se manifestar em média 20 minutos após a ingestão de álcool. Depois, ocorrem os sintomas mais graves: pulso fraco e rápido, pele fria e pálida, cheiro forte de álcool saindo da pele, respiração irregular, vômito, desmaio e coma. Beber em binge pode retardar o aparecimento dos primeiros sinais de embriaguez.
Assim, sem a pessoa se dar conta, aparecem os sintomas mais graves e ela precisa ser encaminhada para o hospital com urgência. Segundo Zila van der Meer Sanchez, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp, a maioria das pessoas que chega ao pronto atendimento dos hospitais por excesso de álcool relatam ter bebido principalmente alguma bebida alcoólica – vodca, na maioria das vezes – com energético.
Mensagem contraditória
“A cafeína e a taurina, estimulantes presentes nos energéticos, disfarçam os efeitos do álcool. Ou seja, eles ocultam a sensação depressiva do álcool. Esse efeito aumenta o risco de intoxicação e inclusive de morte por excesso de álcool, já que a pessoa não tem noção do quanto já bebeu.”, explica Zila van der Meer Sanchez, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp.
Ainda não se sabe de que forma a cafeína aumenta a fissura pelo álcool, mas a especialista, que também é coordenadora do projeto Balada com Ciência da Unifesp e pesquisadora do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), acredita que pode ser um mecanismo comportamental. “O álcool, inicialmente, deixa a pessoa mais descontraída, e o energético mais alerta. Como o energético retarda o efeito depressivo do álcool, a pessoa só sente a parte positiva. Com isso, a sensação de bem-estar estimula o consumo excessivo”, explica.Fonte:Veja
Homem é preso por vender objetos da tragédia de Nice
A Justiça francesa condenou um morador de Nice, nesta quarta-feira, a dez meses de prisão por tentar vender on-line objetos que teriam sido recolhidos, segundo o pequeno anúncio, na avenida Promenade des Anglais (Passeio dos Ingleses), local do atentado de 14 de julho. O indivíduo, de 39 anos, deixou seu número de telefone no seguinte anúncio: “Objetos do massacre de 14 de julho, preços a discutir”.
Premiê francês é vaiado durante homenagem a vítimas de atentado Fotos de apenas três objetos foram publicadas no site – a de um anel, um par de óculos e uma bandeira -, mas o responsável dizia ter pelo menos outros 20 itens. As demais imagens poderiam ser enviadas, em caso de interesse. O anúncio foi encontrado na segunda-feira pelo departamento de crimes cibernéticos da Polícia Judiciária.
O homem foi condenado por um tribunal de Nice por tentativa de golpe, por querer vender objetos que não lhe pertenciam. Ao ser preso, ele alegou que os objetos eram de sua família, mas não convenceu a Justiça. Na noite de quinta-feira, dia 14, um motorista avançou com um caminhão contra uma multidão que assistia à queima de fogos na orla de Nice, em celebração ao feriado nacional do Dia da Bastilha. O ataque deixou 84 mortos e mais de 300 feridos. Nesta quarta-feira, o presidente da França, François Hollande, afirmou que 15 pessoas feridas no atentado continuam “entre a vida e a morte”. (Com AFP)
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