A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) definiu o preço da vacina contra a dengue autorizada no Brasil. O imunizante, produzido pela empresa Sanofi, deverá custar entre R$ 132,76 e R$ 138,53. Os valores foram divulgados nesta segunda-feira, 25, pela agência. A vacina da Sanofi, chamada de Dengvaxia, é a única com registro na Anvisa até o momento.
O tratamento nesse caso inclui três doses, com seis meses de intervalo entre elas. Outros imunizantes estão sendo produzidos contra a doença - entre eles a vacina do Instituto Butantã, que iniciou testes com voluntários em junho deste ano. O Estado do Paraná vai dar início nesta terça-feira, 26, a uma campanha de vacinação contra a dengue com a vacina da Sanofi.
O número de doses não foi informado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). A campanha terá início às 16 horas, na área portuária, em Paranaguá (PR), considerada uma das regiões mais afetadas pelo mosquito Aedes aegypti.
Até o final de junho, o Estado registrava 52.237 casos e 61 mortes. A doença já atingiu 319, dos 399 municípios paranaenses. Este número pode superar o recorde de 2012-2013, quando 54.176 pessoas foram infectadas.Fonte:Estadão
terça-feira, 26 de julho de 2016
Samuel Celestino:Delações mudarão a realidade por
Está praticamente tudo preparado para as delações de Marcelo Odebrecht, que já está na prisão há um ano e um mês, e de Leo Pinheiro, que preside a OAS. Quando as delações premiadas de ambos se consumarem, o país entrará em ebulição e será de tal ordem que haverá um estremecimento em diversos setores empresariais. Aguardada para o mês de agosto, talvez setembro, as delações mudarão, é uma presunção, diversos segmentos. Muito provavelmente surgirá um processo de desmanche na República.
Em relação aos valores de hoje, o país já se encaminha para mudanças concretas no sistema, principalmente no político onde se exige uma transformação em regra, a começar pela reforma política que está sendo pensada na Câmara dos Deputados. Com as delações que chegam ao conhecimento da população, tais mudanças tendem a ser mais significativas.
Tanto a Odebrecht, maior empreiteira do país, como a OAS, tida como a 10ª. maior atravessam um período de dificuldades, passam a realizar demissão de empregados, principalmente na classe dos executivos, para se adequarem à nova realidade. Tanto uma como a outra terão que encolher seus ativos para subsistirem.
Com as delações e a exposição dos fatos que estão a emergir, é muito provável que tenham repercussão não somente no Brasil, mas em diversos países, onde principalmente a empreiteira Odebrecht tem negócios. A Operação Lava Jato está patrocinando um processo de mudança de tal maneira importante que alguns setores políticos tentaram diminuir a sua atuação, mas não obtiveram, até aqui, o menor sucesso.
Principalmente na área do Executivo. Michel Temer bem que pensou em reduzir a sua atuação, mas não teve força para fazê-lo. A Lava Jato, com o apoio total da população brasileira, é quem hoje comanda as mudanças que a República está a experimentar, por já não aceitar a realidade que está exposta.Fonte:Bahia Noticias
Em relação aos valores de hoje, o país já se encaminha para mudanças concretas no sistema, principalmente no político onde se exige uma transformação em regra, a começar pela reforma política que está sendo pensada na Câmara dos Deputados. Com as delações que chegam ao conhecimento da população, tais mudanças tendem a ser mais significativas.
Tanto a Odebrecht, maior empreiteira do país, como a OAS, tida como a 10ª. maior atravessam um período de dificuldades, passam a realizar demissão de empregados, principalmente na classe dos executivos, para se adequarem à nova realidade. Tanto uma como a outra terão que encolher seus ativos para subsistirem.
Com as delações e a exposição dos fatos que estão a emergir, é muito provável que tenham repercussão não somente no Brasil, mas em diversos países, onde principalmente a empreiteira Odebrecht tem negócios. A Operação Lava Jato está patrocinando um processo de mudança de tal maneira importante que alguns setores políticos tentaram diminuir a sua atuação, mas não obtiveram, até aqui, o menor sucesso.
Principalmente na área do Executivo. Michel Temer bem que pensou em reduzir a sua atuação, mas não teve força para fazê-lo. A Lava Jato, com o apoio total da população brasileira, é quem hoje comanda as mudanças que a República está a experimentar, por já não aceitar a realidade que está exposta.Fonte:Bahia Noticias
Michelle Obama rouba a cena em discurso na Convenção Democrata
Democratas divididos sobre o futuro do partido concordaram em ao menos um aspecto na noite de segunda-feira, durante a convenção nacional, na Filadélfia: Michelle Obama foi a estrela da noite. Em um discurso forte e emocionado, a primeira-dama falou sobre o crescimento de suas filhas na Casa Branca e ofereceu apoio à candidata Hillary Clinton, levando a plateia às lágrimas.
“Eu acordo todas as manhãs em uma casa que foi construída por escravos e olho minhas filhas, duas lindas, inteligentes, jovens negras, brincando com os cachorros no jardim da Casa Branca”, falou Michelle, esposa do primeiro presidente negro do país. “Por causa de Hillary, minhas filhas, e todos os nossos filhos e filhas, podem ter certeza que uma mulher pode ser presidente dos Estados Unidos”, declarou.
Para confrontar o slogan do republicano Donald Trump, que fala em “tornar a América grande novamente”, Michelle disse que os Estados Unidos são “atualmente, o maior país da Terra” e colocou a multidão de pé. Alfinetando o magnata, a primeira-dama disse que só há uma pessoa que ela acredita ser “verdadeiramente qualificada para ser presidente dos Estados Unidos. É a nossa amiga, Hillary Clinton”.
Ao fechar o seu discurso, Michelle pediu que os membros do Partido Democrata “batam em todas em portas” para repetir o feito que elegeu Barack Obama há oito anos atrás e o reelegeu ao cargo. Após o evento, o presidente elogiou sua esposa no Twitter: “Discurso incrível por uma mulher incrível. Não poderia estar mais orgulhoso e o nosso país foi abençoado de tê-la como primeira-dama. Eu te amo, Michelle”, escreveu.
“Eu acordo todas as manhãs em uma casa que foi construída por escravos e olho minhas filhas, duas lindas, inteligentes, jovens negras, brincando com os cachorros no jardim da Casa Branca”, falou Michelle, esposa do primeiro presidente negro do país. “Por causa de Hillary, minhas filhas, e todos os nossos filhos e filhas, podem ter certeza que uma mulher pode ser presidente dos Estados Unidos”, declarou.
Para confrontar o slogan do republicano Donald Trump, que fala em “tornar a América grande novamente”, Michelle disse que os Estados Unidos são “atualmente, o maior país da Terra” e colocou a multidão de pé. Alfinetando o magnata, a primeira-dama disse que só há uma pessoa que ela acredita ser “verdadeiramente qualificada para ser presidente dos Estados Unidos. É a nossa amiga, Hillary Clinton”.
Ao fechar o seu discurso, Michelle pediu que os membros do Partido Democrata “batam em todas em portas” para repetir o feito que elegeu Barack Obama há oito anos atrás e o reelegeu ao cargo. Após o evento, o presidente elogiou sua esposa no Twitter: “Discurso incrível por uma mulher incrível. Não poderia estar mais orgulhoso e o nosso país foi abençoado de tê-la como primeira-dama. Eu te amo, Michelle”, escreveu.
segunda-feira, 25 de julho de 2016
Decreto confirma antecipação de parcela do 13º para aposentados e pensionistas
O governo federal publicou o decreto que formaliza o pagamento antecipado da primeira parcela do 13º de aposentados e pensionistas do INSS. O decreto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (25) e define que o abono ocorrerá em duas parcelas. A primeira, que corresponde a até 50% do valor, será paga em agosto, junto aos benefícios do mês. A segunda parte terá o valor restante, pago com os valores correspondentes a novembro.
Dilma diz que não participará dos Jogos Olímpicos em ‘posição secundária’
A presidente afastada Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (25) que não pretende participar dos eventos dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em uma “posição secundária”. Em entrevista à Rádio França Internacional, Dilma afirmou que o evento tem condições de ocorrer de forma tranquila, principalmente se forem seguidos os procedimentos que já haviam sido estabelecidos na sua gestão, como na área de saúde e segurança dentro dos equipamentos onde acontecerão os jogos.
“Eu não pretendo participar da Olimpíada em uma posição secundária, porque ela é fruto de um grande trabalho do ex-presidente Lula e do grande esforço do governo federal, que viabilizou a estrutura do Parque Olímpico e da Vila Deodoro”, disse Dilma.
Sobre a preocupação com atentados terroristas durante os jogos, a presidente afastada disse que o Brasil manteve contato com unidades de inteligência de vários países com o objetivo de afastar esses conflitos. Dilma foi afastada da Presidência da República por 180 dias, no dia 12 de maio, após o Senado Federal aprovar a admissibilidade do processo de impeachment.
Segundo a Agência Brasil, ela disse ainda que “o sistema político brasileiro entrou em colapso por vários motivos”, sendo um deles a sessão da Câmara dos Deputados do dia 17 de abril quando, segundo ela, “parlamentares corruptos" proferiram votos contra a corrupção. “A hipocrisia levada ao mais alto grau”, disse, sobre a sessão de votação de abertura do processo de impeachment na Casa.Fonte:Bahia Npticias
“Eu não pretendo participar da Olimpíada em uma posição secundária, porque ela é fruto de um grande trabalho do ex-presidente Lula e do grande esforço do governo federal, que viabilizou a estrutura do Parque Olímpico e da Vila Deodoro”, disse Dilma.
Sobre a preocupação com atentados terroristas durante os jogos, a presidente afastada disse que o Brasil manteve contato com unidades de inteligência de vários países com o objetivo de afastar esses conflitos. Dilma foi afastada da Presidência da República por 180 dias, no dia 12 de maio, após o Senado Federal aprovar a admissibilidade do processo de impeachment.
Segundo a Agência Brasil, ela disse ainda que “o sistema político brasileiro entrou em colapso por vários motivos”, sendo um deles a sessão da Câmara dos Deputados do dia 17 de abril quando, segundo ela, “parlamentares corruptos" proferiram votos contra a corrupção. “A hipocrisia levada ao mais alto grau”, disse, sobre a sessão de votação de abertura do processo de impeachment na Casa.Fonte:Bahia Npticias
Bahia tem mais de dez milhões de eleitores aptos a votarem nas Eleições 2016
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), desembargador Mário Alberto Simões Hirs, divulgou nesta segunda-feira (25), os dados estatísticos oficiais das Eleições 2016. O comunicado do desembargador foi realizado após o pronunciamento do ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Dentre os números divulgados estão o de eleitores aptos a comparecer às urnas nas eleições deste ano.
Dos cerca de 144 milhões de eleitores em todo o Brasil, 10.570.085 estão na Bahia. Serão 417 municípios que participarão das eleições para definir seus prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Dos municípios, o que possui menor eleitorado é Lajedinho, com 3.254 eleitores. Já o maior é em Salvador, com 1.948.154 eleitores, seguido de Feira de Santana, com 397.590 eleitores e, em terceiro lugar, fica Vitória da Conquista, com 230.598.
Dentre os eleitores da Bahia, 1.463.674 se identificarão por meio da biometria, isto é, pela leitura das impressões digitais, e 9.106.411 por meio da identificação tradicional. Dos 417 municípios, 43 terão identificação biométrica e 79 sem biometria e 295 terão as duas identificações.Fonte:Bahia Noticias
Dos cerca de 144 milhões de eleitores em todo o Brasil, 10.570.085 estão na Bahia. Serão 417 municípios que participarão das eleições para definir seus prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Dos municípios, o que possui menor eleitorado é Lajedinho, com 3.254 eleitores. Já o maior é em Salvador, com 1.948.154 eleitores, seguido de Feira de Santana, com 397.590 eleitores e, em terceiro lugar, fica Vitória da Conquista, com 230.598.
Dentre os eleitores da Bahia, 1.463.674 se identificarão por meio da biometria, isto é, pela leitura das impressões digitais, e 9.106.411 por meio da identificação tradicional. Dos 417 municípios, 43 terão identificação biométrica e 79 sem biometria e 295 terão as duas identificações.Fonte:Bahia Noticias
Felipão sobre 7 a 1: ‘Fosse hoje, usaria os mesmos jogadores’
Luiz Felipe Scolari concedeu entrevista ao site da Fifa nesta segunda-feira e relembrou a maior alegria e o maior fracasso de sua carreira, ambos pela seleção brasileira e contra a Alemanha: o pentacampeonato em 2002 e a derrota por 7 a 1 na semifinal em 2014, respectivamente. Vivendo boa fase na China, onde dirige o campeão Guangzhou Evergrande, Felipão voltou a sorrir: disse que a mudança para a Ásia foi “a melhor coisa” que aconteceu em sua vida até o momento e garante que não se arrepende das decisões que tomou na derrota no Mineirão.
“Não tem como explicar ou fazer algo diferente. Se fosse hoje, eu usaria os mesmos jogadores e a mesma tática. O que aconteceu depois foi um desastre, para mim e para o mundo todo.” Ao relembrar o título na Coreia do Sul e no Japão, Felipão contou duas boas histórias. A primeira, sobre a estreia diante da Turquia, vencida de virada pelo Brasil por 2 a 1.
“No intervalo, eu estava chateadíssimo e antes de entrar no vestiário, Vampeta, Edilson e Luizão me seguraram e me pediram calma. Disseram: ‘vamos ganhar o jogo, não xingue os caras’. E foi o que aconteceu.” Felipão ainda revelou que uma imagem de um povoado indígena torcendo pela seleção foi o combustível da equipe antes da final contra a Alemanha. “O que mais marcou foram as manifestações da torcida. Uma que me lembro bem foi dos índios, no interior do Brasil, assistindo o jogo pela TV e dizendo que estavam torcendo por nós”.Fonte:VEJA
“Não tem como explicar ou fazer algo diferente. Se fosse hoje, eu usaria os mesmos jogadores e a mesma tática. O que aconteceu depois foi um desastre, para mim e para o mundo todo.” Ao relembrar o título na Coreia do Sul e no Japão, Felipão contou duas boas histórias. A primeira, sobre a estreia diante da Turquia, vencida de virada pelo Brasil por 2 a 1.
“No intervalo, eu estava chateadíssimo e antes de entrar no vestiário, Vampeta, Edilson e Luizão me seguraram e me pediram calma. Disseram: ‘vamos ganhar o jogo, não xingue os caras’. E foi o que aconteceu.” Felipão ainda revelou que uma imagem de um povoado indígena torcendo pela seleção foi o combustível da equipe antes da final contra a Alemanha. “O que mais marcou foram as manifestações da torcida. Uma que me lembro bem foi dos índios, no interior do Brasil, assistindo o jogo pela TV e dizendo que estavam torcendo por nós”.Fonte:VEJA
Diferença por idade de preços de planos de saúde chega a 464%
A diferença entre as mensalidades de plano de saúde pode ser de até 464%, dependendo da faixa etária em que o beneficiário está. O dado é do levantamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicado nesta segunda-feira e leva em conta o valor referente a 2015 informado pelas operadoras à entidade.
Na modalidade “individual ou familiar”, por exemplo, a média paga por um segurado com idade entre 0 e 18 anos foi de 172,39 reais, enquanto para uma pessoa com 59 anos ou mais o custo mensal seria de 972,22 reais. Na modalidade “empresarial”, que engloba dois terços do total de beneficiários no país, a diferença fica em 457%.
O relatório da ANS também indicou que o preço médio mensal na categoria individual e familiar pago pelo serviço é de 610,24 reais. Esse preço representa um aumento de 72,73 reais em relação ao ano anterior, ou 13,5%. A inflação medida pelo IPCA ficou em 10,67% no período, de acordo com o IBGE. Entre as unidades da federação, varia de 423,41, no Distrito Federal, a 706,78 reais, em Roraima.
Na modalidade “individual ou familiar”, por exemplo, a média paga por um segurado com idade entre 0 e 18 anos foi de 172,39 reais, enquanto para uma pessoa com 59 anos ou mais o custo mensal seria de 972,22 reais. Na modalidade “empresarial”, que engloba dois terços do total de beneficiários no país, a diferença fica em 457%.
O relatório da ANS também indicou que o preço médio mensal na categoria individual e familiar pago pelo serviço é de 610,24 reais. Esse preço representa um aumento de 72,73 reais em relação ao ano anterior, ou 13,5%. A inflação medida pelo IPCA ficou em 10,67% no período, de acordo com o IBGE. Entre as unidades da federação, varia de 423,41, no Distrito Federal, a 706,78 reais, em Roraima.
Brasil tem 144 milhões de eleitores. A maioria, mulheres
O Brasil tem 144.088.912 eleitores aptos a votar nas eleições municipais deste ano, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral. Desse total, 52,13% (74.459.424) são mulheres e 47,79% (68.247.598), homens.
A cidade de São Paulo tem 8.886.324 eleitores – o maior eleitorado brasileiro. O menor eleitorado é o de Araguainha, no Mato Grosso, com 954 votantes. Os eleitores entre 16 e 17 anos no Brasil somam 2.311.120 (1,60%) e os com 70 anos ou mais correspondem a 11.352.863 (7,88%).
Em entrevista coletiva, o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, ressaltou medidas como o reforço financeiro de 150 milhões de reais em recursos e a reposição de 90.000 novas urnas eletrônicas. Segundo o ministro, os custos para a realização das eleições municipais estão estimados em 600 milhões de reais.
Mendes também destacou a importância da prestação de contas das campanhas deste ano. “Estamos nos preparando, e talvez nós estejamos até avançados, no sentido de concebermos uma análise mais rigorosa das contas. […] O nosso esforço é para fazer com que a prestação de contas deixe de ser um faz de contas”.
Ele também informou que haverá um grupo de inteligência formado por técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU), Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Polícia Federal, Ministério Público, Banco Central e Receita Federal que vai fazer a auditoria e abatimento de todas as contas.
Para o ministro, há “distorções” no teto de alguns municípios e por isso o TSE deverá discutir alguns casos separadamente. Ele lembrou que o teto de gastos para 62% dos municípios brasileiros será de 100 mil reais para prefeitos e 10 mil reais para vereadores.“Certamente haverá mais motivos para impugnações, discussões sobre abuso de poder econômico e tudo mais”, afirmou.
Financiamento – Haverá proibição de financiamento de campanha feito por pessoas jurídicas, a prática será permitida apenas às pessoas físicas que se identifiquem. Doações de campanha anônimas não serão aceitas. Segundo o ministro, essa medida será um “salto no escuro”. A eleição municipal nesses moldes será um teste para que em novembro seja discutida uma possível reforma eleitoral, segundo o ministro.
O TSE alerta ainda para o risco de se burlar as novas regras.“Nós aqui no TSE temos falado de um risco de uma chamada “captura de CPFs” ou “caça CPFs”, que é tentar achar pessoas que se disponham a colocar o seu CPF à disposição para doações, o que também não se recomenda”, advertiu o ministro.Fonte:VEJA
A cidade de São Paulo tem 8.886.324 eleitores – o maior eleitorado brasileiro. O menor eleitorado é o de Araguainha, no Mato Grosso, com 954 votantes. Os eleitores entre 16 e 17 anos no Brasil somam 2.311.120 (1,60%) e os com 70 anos ou mais correspondem a 11.352.863 (7,88%).
Em entrevista coletiva, o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, ressaltou medidas como o reforço financeiro de 150 milhões de reais em recursos e a reposição de 90.000 novas urnas eletrônicas. Segundo o ministro, os custos para a realização das eleições municipais estão estimados em 600 milhões de reais.
Mendes também destacou a importância da prestação de contas das campanhas deste ano. “Estamos nos preparando, e talvez nós estejamos até avançados, no sentido de concebermos uma análise mais rigorosa das contas. […] O nosso esforço é para fazer com que a prestação de contas deixe de ser um faz de contas”.
Ele também informou que haverá um grupo de inteligência formado por técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU), Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Polícia Federal, Ministério Público, Banco Central e Receita Federal que vai fazer a auditoria e abatimento de todas as contas.
Para o ministro, há “distorções” no teto de alguns municípios e por isso o TSE deverá discutir alguns casos separadamente. Ele lembrou que o teto de gastos para 62% dos municípios brasileiros será de 100 mil reais para prefeitos e 10 mil reais para vereadores.“Certamente haverá mais motivos para impugnações, discussões sobre abuso de poder econômico e tudo mais”, afirmou.
Financiamento – Haverá proibição de financiamento de campanha feito por pessoas jurídicas, a prática será permitida apenas às pessoas físicas que se identifiquem. Doações de campanha anônimas não serão aceitas. Segundo o ministro, essa medida será um “salto no escuro”. A eleição municipal nesses moldes será um teste para que em novembro seja discutida uma possível reforma eleitoral, segundo o ministro.
O TSE alerta ainda para o risco de se burlar as novas regras.“Nós aqui no TSE temos falado de um risco de uma chamada “captura de CPFs” ou “caça CPFs”, que é tentar achar pessoas que se disponham a colocar o seu CPF à disposição para doações, o que também não se recomenda”, advertiu o ministro.Fonte:VEJA
O maior sequestro do Brasil
Aparecida Schunck , sogra do empresário da Fórmula-1 Bernie Ecclestone, foi sequestrada na sexta-feira à noite, no bairro de Interlagos, em São Paulo. Ela é mãe da brasileira Fabiana Flosi, de 38 anos, que é casada com Ecclestone , de 85. O casal mora em Londres. Os dois se conheceram em 2009, quando Fabiana trabalhava na organização do Grande Prêmio do Brasil.
Bacharel em direito, ela era casada com um médico e vivia em São Paulo. Em 2010, Ecclestone, então dono de uma fortuna avaliada em quase 8 bilhões de reais, protagonizou um dos mais ruidosos divórcios da Inglaterra. Ao final do processo, o chefe da Fórmula 1 concordou em pagar 1,7 bilhão de reais à ex-modelo croata Slavica Radic, com quem viveu por 25 anos. Pouco depois da separação, Fabiana deixou o Brasil e, em 2012, casou-se com Ecclestone em uma cerimônia em Gstaad, na Suíça.
Fontes consultadas por VEJA disseram que o valor do resgate pedido a Ecclestone é de 120 milhões de reais – o que faria desse o maior sequestro do Brasil. Entre 2001 e 2002, essa modalidade de crime atingiu o auge no país. O ano de 2002 terminou com 321 casos apenas no Estado de São Paulo – um a cada 27 horas. A Delegacia Anti-Sequestro (DAS) chegou a monitorar, num único dia, 43 cativeiros – num deles estava o publicitário Washington Olivetto, que só foi libertado depois de 53 dias em poder de seus captores, que haviam pedido 18 milhões de dólares por ele.Fonte:Veja
Bacharel em direito, ela era casada com um médico e vivia em São Paulo. Em 2010, Ecclestone, então dono de uma fortuna avaliada em quase 8 bilhões de reais, protagonizou um dos mais ruidosos divórcios da Inglaterra. Ao final do processo, o chefe da Fórmula 1 concordou em pagar 1,7 bilhão de reais à ex-modelo croata Slavica Radic, com quem viveu por 25 anos. Pouco depois da separação, Fabiana deixou o Brasil e, em 2012, casou-se com Ecclestone em uma cerimônia em Gstaad, na Suíça.
Fontes consultadas por VEJA disseram que o valor do resgate pedido a Ecclestone é de 120 milhões de reais – o que faria desse o maior sequestro do Brasil. Entre 2001 e 2002, essa modalidade de crime atingiu o auge no país. O ano de 2002 terminou com 321 casos apenas no Estado de São Paulo – um a cada 27 horas. A Delegacia Anti-Sequestro (DAS) chegou a monitorar, num único dia, 43 cativeiros – num deles estava o publicitário Washington Olivetto, que só foi libertado depois de 53 dias em poder de seus captores, que haviam pedido 18 milhões de dólares por ele.Fonte:Veja
Calendário de pagamento do PIS 2016/2017 está disponível
O novo calendário de pagamento do PIS 2016/2017 já está disponível para consulta. A estimativa é que 22,3 milhões de trabalhadores tenham direito ao benefício, que começa a ser pago a partir de 28 de julho, seguindo as novas regras definidas pela Medida Provisória 665.
Serão destinados cerca de R$ 14,8 bilhões para pagamento do Abono Salarial no calendário 2016/2017. De acordo com o calendário, quem nasceu nos meses de julho a dezembro receberá o benefício ainda no ano de 2016.
Já os nascidos entre janeiro e junho receberão no primeiro trimestre de 2017. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2017, prazo final para o recebimento.
Novas regras
Este ano, a principal novidade fica por conta das novas regras estabelecidas pelo governo federal para o saque do benefício. Segundo o novo regimento, o valor do PIS é associado ao número de meses trabalhados no exercício anterior.
Portanto, quem trabalhou um mês no ano-base 2015 receberá 1/12 do salário mínimo. Quem trabalhou 2 meses receberá 2/12 e assim por diante. Só receberá o valor total quem trabalhou o ano-base 2015 completo.
Também só terá direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais, com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias em 2015.
Rendimentos do PIS
Quando o saque do PIS não é efetuado, o valor é incorporado ao saldo de quotas. Ao final do exercício financeiro, em 30 de junho, após a atualização do saldo, os rendimentos são disponibilizados para saque no novo calendário. Os rendimentos variam conforme o saldo existente na conta do PIS vinculada ao trabalhador.
Prazo prorrogado
Mais de 1,2 milhão de trabalhadores de todo o País ainda podem sacar o Abono Salarial do PIS/Pasep 2014. O prazo, que havia terminado no último dia 30, foi prorrogado. Dessa forma, o trabalhador que perdeu o prazo ganhou uma nova chance de retirar o abono, que vai de 28 de julho até 31 de agosto.
Depois desse novo prazo, os valores referentes aos abonos salariais não sacados retornarão ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), o volume total de recursos disponíveis chega a R$ 1,08 bilhão.
Fonte: Caixa Econômica
Serão destinados cerca de R$ 14,8 bilhões para pagamento do Abono Salarial no calendário 2016/2017. De acordo com o calendário, quem nasceu nos meses de julho a dezembro receberá o benefício ainda no ano de 2016.
Já os nascidos entre janeiro e junho receberão no primeiro trimestre de 2017. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2017, prazo final para o recebimento.
Novas regras
Este ano, a principal novidade fica por conta das novas regras estabelecidas pelo governo federal para o saque do benefício. Segundo o novo regimento, o valor do PIS é associado ao número de meses trabalhados no exercício anterior.
Portanto, quem trabalhou um mês no ano-base 2015 receberá 1/12 do salário mínimo. Quem trabalhou 2 meses receberá 2/12 e assim por diante. Só receberá o valor total quem trabalhou o ano-base 2015 completo.
Também só terá direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais, com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias em 2015.
Rendimentos do PIS
Quando o saque do PIS não é efetuado, o valor é incorporado ao saldo de quotas. Ao final do exercício financeiro, em 30 de junho, após a atualização do saldo, os rendimentos são disponibilizados para saque no novo calendário. Os rendimentos variam conforme o saldo existente na conta do PIS vinculada ao trabalhador.
Prazo prorrogado
Mais de 1,2 milhão de trabalhadores de todo o País ainda podem sacar o Abono Salarial do PIS/Pasep 2014. O prazo, que havia terminado no último dia 30, foi prorrogado. Dessa forma, o trabalhador que perdeu o prazo ganhou uma nova chance de retirar o abono, que vai de 28 de julho até 31 de agosto.
Depois desse novo prazo, os valores referentes aos abonos salariais não sacados retornarão ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), o volume total de recursos disponíveis chega a R$ 1,08 bilhão.
Fonte: Caixa Econômica
"Pílula do câncer" começa a ser testada em humanos nesta segunda-feira (25)
Começam nesta segunda-feira (25) os testes em humanos com a fosfoetanolamina, o composto que ficou conhecido como a "pílula do câncer". As atividades estarão concentradas no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, e a substância será utilizada por 10 pacientes.
Esse primeiro grupo determinará a segurança da dose, e se não houver efeitos colaterais, a pesquisa muda de fase, abrangendo mais 200 pacientes.
Serão avaliadas as reações em dez tipos de câncer: cabeça e pescoço, mama, pulmão, colo, fígado, pâncreas, melanoma, estômago, colo uterino e próstata. Os testes devem avançar e, se os resultados obtidos nas fases forem positivos, mil pessoas participarão do processo, recebendo doses da pílula.
Para o governador de São Paulo, essa fase é fruto de trabalho dos pesquisadores e vem sendo aguardada com muita expectativa. "Primeiro houve aprivação pela Faculdade de Medicina e depois agora pela Conep. E começa o trabalho na segunda-feira. Estamos com bastante esperança que isso possa trazer um avanço no tratamento", disse Geraldo Alckmin.
Os testes com 210 pacientes devem durar seis meses, e só começaram após aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde. Paulo Hoff, oncologista e diretor-geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, descreveu como será o procedimento: "benefício tende a acontecer nos primeiros dois a quatro meses. Pacientes que não tiverem benefícios em quatro meses, dificilmente apresentarão benefício tardio. isso para qualquer tipo d etratamento contra o câncer. Mas vamos dar ao produto toda a possibilidade para que mostre o benefício, o tempo que for necessário".
Defensor público que acompanhou todo o processo que antecedeu a liberação dos testes em humanos disse que o uso da terapia não pode ser negado.
Daniel Macedo defendeu que os testes clínicos sejam realizados de forma séria para constatar a segurança da "pílula do câncer": "não estou dizendo que a fosofetanolamina é a cura do câncer. Não estamos afirmando o abandono dos tratamentos convencionais. O que queremos é que ocorra os testes clínicos, com credibilidade".
A Furp (Fábrica de Remédios do Governo do Estado), encaminhou para os testes no Icesp a substância sintetizada em um laboratório de Cravinhos. Segundo o governo, o pesquisador da USP de São Carlos, Gilberto Chierice,que iniciou a produção da substância, acompanha essa fase de testes.Fonte:Jovem Pan
Esse primeiro grupo determinará a segurança da dose, e se não houver efeitos colaterais, a pesquisa muda de fase, abrangendo mais 200 pacientes.
Serão avaliadas as reações em dez tipos de câncer: cabeça e pescoço, mama, pulmão, colo, fígado, pâncreas, melanoma, estômago, colo uterino e próstata. Os testes devem avançar e, se os resultados obtidos nas fases forem positivos, mil pessoas participarão do processo, recebendo doses da pílula.
Para o governador de São Paulo, essa fase é fruto de trabalho dos pesquisadores e vem sendo aguardada com muita expectativa. "Primeiro houve aprivação pela Faculdade de Medicina e depois agora pela Conep. E começa o trabalho na segunda-feira. Estamos com bastante esperança que isso possa trazer um avanço no tratamento", disse Geraldo Alckmin.
Os testes com 210 pacientes devem durar seis meses, e só começaram após aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde. Paulo Hoff, oncologista e diretor-geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, descreveu como será o procedimento: "benefício tende a acontecer nos primeiros dois a quatro meses. Pacientes que não tiverem benefícios em quatro meses, dificilmente apresentarão benefício tardio. isso para qualquer tipo d etratamento contra o câncer. Mas vamos dar ao produto toda a possibilidade para que mostre o benefício, o tempo que for necessário".
Defensor público que acompanhou todo o processo que antecedeu a liberação dos testes em humanos disse que o uso da terapia não pode ser negado.
Daniel Macedo defendeu que os testes clínicos sejam realizados de forma séria para constatar a segurança da "pílula do câncer": "não estou dizendo que a fosofetanolamina é a cura do câncer. Não estamos afirmando o abandono dos tratamentos convencionais. O que queremos é que ocorra os testes clínicos, com credibilidade".
A Furp (Fábrica de Remédios do Governo do Estado), encaminhou para os testes no Icesp a substância sintetizada em um laboratório de Cravinhos. Segundo o governo, o pesquisador da USP de São Carlos, Gilberto Chierice,que iniciou a produção da substância, acompanha essa fase de testes.Fonte:Jovem Pan
Após revés, Victor Ramos tem carro apedrejado ao sair do Barradão
O zagueiro Victor Ramos, do Vitória, teve o seu carro apedrejado por torcedores do clube após o revés por 3 a 2 para o Santos, neste domingo (24), em jogo válido pela 16ª rodada. O ataque aconteceu quando o defensor saía do Estádio Manoel Barradas depois da partida. O jogador comentou ocorrido e classificou a ação como uma covardia. “Na saída do Barradão, após o jogo com o Santos, fui agredido de forma covarde por alguns marginais que se dizem torcedores. Algo que nunca havia acontecido comigo.
Estou muito triste com tudo isso. Nunca imaginei que passaria por isso. Por pouco não houve algo mais grave. Minha família estava dentro do carro e está muito assustada, abalada”, disse o jogador, por meio de sua assessoria de imprensa. O camisa 3 do Leão ainda afirmou que irá conversar com a diretoria do clube e não descartou uma possível saída.
“Tenho trabalhado diariamente para fazer o melhor dentro de campo. Se as coisas não se encaixam algumas vezes, não há nada que se justifique agressão e até ameaça de morte, como aconteceu comigo. Sou um trabalhador, cumpro com minhas obrigações e ninguém tem o direito de tomar uma atitude como essa. O verdadeiro torcedor do Vitória não é esse. Toda a diretoria me deu muito apoio e esteve comigo o tempo todo. Isso mostra o carinho que todos no clube têm comigo.
Assim como o torcedor do Vitória, sofro também com as derrotas, pois fui criado neste clube que amo e torço. O Vitória faz parte da minha vida. Vamos sentar e conversar para ver o que será melhor para todos. Não posso aceitar o que aconteceu”, concluiu. Victor prestou queixa na 10ª Delegacia Territorial (10ª DT/Pau da Lima).Fonte:Bahia Noticias
Estou muito triste com tudo isso. Nunca imaginei que passaria por isso. Por pouco não houve algo mais grave. Minha família estava dentro do carro e está muito assustada, abalada”, disse o jogador, por meio de sua assessoria de imprensa. O camisa 3 do Leão ainda afirmou que irá conversar com a diretoria do clube e não descartou uma possível saída.
“Tenho trabalhado diariamente para fazer o melhor dentro de campo. Se as coisas não se encaixam algumas vezes, não há nada que se justifique agressão e até ameaça de morte, como aconteceu comigo. Sou um trabalhador, cumpro com minhas obrigações e ninguém tem o direito de tomar uma atitude como essa. O verdadeiro torcedor do Vitória não é esse. Toda a diretoria me deu muito apoio e esteve comigo o tempo todo. Isso mostra o carinho que todos no clube têm comigo.
Assim como o torcedor do Vitória, sofro também com as derrotas, pois fui criado neste clube que amo e torço. O Vitória faz parte da minha vida. Vamos sentar e conversar para ver o que será melhor para todos. Não posso aceitar o que aconteceu”, concluiu. Victor prestou queixa na 10ª Delegacia Territorial (10ª DT/Pau da Lima).Fonte:Bahia Noticias
Meirelles prevê aumento de impostos em caso de teto de gastos não ser aprovado
O ministro da Fazenda do governo interino, Henrique Meirelles, afirmou que a carga de impostos pode aumentar, caso o teto de gastos para saúde e educação não seja aprovado pelo Congresso. “Se não for aprovado o teto dos gastos de despesas com saúde e educação, não haverá outra saída, porque nos próximos anos, para financiar este aumento das despesas públicas, só resta aumentar imposto”, avaliou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, publicada nesta segunda-feira (25). Meirelles se refere a uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para gastos públicos, que inclui os custos com saúde e educação, para os próximos 20 anos.
“Sem essa aprovação e posteriormente a da reforma da Previdência, certamente teremos um continuado aumento das despesas públicas obrigatórias e poderemos voltar a ter aumento de prêmio de risco”, acrescentou. A previsão sobre eventuais aumentos de impostos deve ser feita em agosto. “Teremos uma visão clara até o final de agosto [quando for elaborado o orçamento do próximo ano]. A nossa expectativa é que não haja necessidade de aumento de imposto. Tenho frisado que não é a solução ideal, mas, se for necessário, teremos aumento de imposto, sim, porque a meta de R$ 139 bilhões de deficit será cumprida, sim”.
Questionado ainda sobre o risco de não cumprimento da meta do déficit o ministro apontou que “a ansiedade não resolve problemas estruturais”. “Quem viver verá. Não há dúvida de que R$ 170,5 bilhões é um deficit muito elevado, mas ele foi construído por muitos anos. O que ocorreu agora é que ele foi explicitado. Nosso compromisso é dizer a verdade e anunciar metas que sejam cumpridas”, argumentou.
Meirelles revelou ainda que o governo estuda alvos para privatização. “Estamos avaliando várias possibilidades, muitas já mencionadas, outras ainda não. Os aeroportos adicionais [Congonhas e Santos Dumont] são uma decisão dos setores diretamente envolvidos, mas pessoalmente sou favorável que seja feita uma privatização. Não só deles, mas dos demais aeroportos de alto volume de tráfego”, citou.
“Sem essa aprovação e posteriormente a da reforma da Previdência, certamente teremos um continuado aumento das despesas públicas obrigatórias e poderemos voltar a ter aumento de prêmio de risco”, acrescentou. A previsão sobre eventuais aumentos de impostos deve ser feita em agosto. “Teremos uma visão clara até o final de agosto [quando for elaborado o orçamento do próximo ano]. A nossa expectativa é que não haja necessidade de aumento de imposto. Tenho frisado que não é a solução ideal, mas, se for necessário, teremos aumento de imposto, sim, porque a meta de R$ 139 bilhões de deficit será cumprida, sim”.
Questionado ainda sobre o risco de não cumprimento da meta do déficit o ministro apontou que “a ansiedade não resolve problemas estruturais”. “Quem viver verá. Não há dúvida de que R$ 170,5 bilhões é um deficit muito elevado, mas ele foi construído por muitos anos. O que ocorreu agora é que ele foi explicitado. Nosso compromisso é dizer a verdade e anunciar metas que sejam cumpridas”, argumentou.
Meirelles revelou ainda que o governo estuda alvos para privatização. “Estamos avaliando várias possibilidades, muitas já mencionadas, outras ainda não. Os aeroportos adicionais [Congonhas e Santos Dumont] são uma decisão dos setores diretamente envolvidos, mas pessoalmente sou favorável que seja feita uma privatização. Não só deles, mas dos demais aeroportos de alto volume de tráfego”, citou.
PF invade prédio da Funarte e encerra ocupação contra Temer
A Polícia Federal invadiu na manhã desta segunda-feira o Palácio Capanema, no centro do Rio, para encerrar a ocupação iniciada em 16 de maio por manifestantes contrários ao presidente interino Michel Temer e a extinção do Ministério da Cultura. Cerca de 50 agentes entraram no local.
O prédio é sede da Funarte (Fundação Nacional de Artes) e do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Nacional) no Rio de Janeiro. Os policiais ordenaram a desocupação de todos os manifestantes instalados nos pilotis, no Mezanino, no Salão Portinari e nas demais dependências do local.
Diante dos ação dos agentes, os manifestantes desocuparam pacificamente o prédio e cantaram palavras de ordem contra o governo Temer.
O prédio é sede da Funarte (Fundação Nacional de Artes) e do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Nacional) no Rio de Janeiro. Os policiais ordenaram a desocupação de todos os manifestantes instalados nos pilotis, no Mezanino, no Salão Portinari e nas demais dependências do local.
Diante dos ação dos agentes, os manifestantes desocuparam pacificamente o prédio e cantaram palavras de ordem contra o governo Temer.
Lava Jato: delatores patrocinaram Stock Car para lavar dinheiro
Empreiteiros envolvidos no escândalo do petrolão usaram contratos de patrocínio da Stock Car, principal categoria do automobilismo brasileiro, para lavar dinheiro. Segundo a edição desta segunda-feira do jornal Folha de S. Paulo, eles afirmaram, em depoimentos de colaboração premiada, que os valores passavam pelo empresário Adir Assad.
Assad, que já foi condenado na Operação Lava Jato, é dono de uma empresa de marketing que atua na categoria, a Rock Star. Além disso, é o principal parceiro de uma escuderia em uma divisão de acesso da modalidade.
Em seu acordo de colaboração, o empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, disse que um dos meios de lavar o dinheiro usado para pagar propina era superfaturar os valores de patrocínio intermediados pela Rock Star. O dinheiro excedente era “devolvido” e usado para pagamentos ilegais de ex-diretores da estatal e políticos. Em uma das notas fiscais entregues à Justiça, consta um contrato de patrocínio firmado com a Rock Star no valor de 4 milhões de reais, por patrocínio e ações de marketing relacionadas ao piloto Allam Khodair na temporada de 2012.
Já Ricardo Pernambuco, sócio da Carioca Engenharia, também afirmou em delação que obtinha dinheiro em espécie para fazer os pagamentos ilícitos por meio de contratos simulados com Assad. Como prova, ele apresentou um contrato firmado com a Rock Star em 2009, no valor de 820.000 reais, para patrocinar o piloto Murillo Macedo Filho na categoria Stock Car Light.
O grupo Schahin, dono de banco e construtora, também fez pagamentos à Rock Star. As notas fiscais das remessas foram anexadas aos autos da 31ª fase da Lava Jato, deflagrada no início de julho. Ao todo, os valores somam 3,5 milhões de reais, que foram justificados como patrocínio para a J.Star Racing, equipe associada a Assad que competia na categoria Copa Montana. O responsável pela escuderia é Murillo Macedo.
Outro patrocinador do time de corrida era o banco Trandbank, que foi investigado neste ano na CPI dos Fundos de Pensão por prejuízos na gestão de recursos de funcionários da Petrobras e dos Correios. Uma quebra de sigilo da Rock Star na Lava Jato mostrou que o Trandbank foi o maior financiador da firma de Assad, com pagamentos de 28 milhões de reais, entre 2007 e 2013 – 13% do total recebido pela empresa desde a sua fundação.
À Folha, o empresário Adir Assad disse que está desligado da firma Rock Star desde 2007 e negou ter operado propina. O Grupo Schahin disse apenas que está prestando todos os esclarecimentos às autoridades. Procurado, o Trandbank não foi localizado.
Já a direção da Stock Car afirmou que as construtoras alvos da Lava Jato nunca patrocinaram institucionalmente a categoria, mas equipes privadas.
Os pilotos patrocinados pelas empreiteiras por meio da Rock Star disseram que possuíam um acordo no qual a firma ganhava o direito de explorar o espaço de publicidade nos carros e nos macacões. Dessa forma, a empresa de Assad assumia a responsabilidade de providenciar patrocinadores.Fonte:Veja
Assad, que já foi condenado na Operação Lava Jato, é dono de uma empresa de marketing que atua na categoria, a Rock Star. Além disso, é o principal parceiro de uma escuderia em uma divisão de acesso da modalidade.
Em seu acordo de colaboração, o empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, disse que um dos meios de lavar o dinheiro usado para pagar propina era superfaturar os valores de patrocínio intermediados pela Rock Star. O dinheiro excedente era “devolvido” e usado para pagamentos ilegais de ex-diretores da estatal e políticos. Em uma das notas fiscais entregues à Justiça, consta um contrato de patrocínio firmado com a Rock Star no valor de 4 milhões de reais, por patrocínio e ações de marketing relacionadas ao piloto Allam Khodair na temporada de 2012.
Já Ricardo Pernambuco, sócio da Carioca Engenharia, também afirmou em delação que obtinha dinheiro em espécie para fazer os pagamentos ilícitos por meio de contratos simulados com Assad. Como prova, ele apresentou um contrato firmado com a Rock Star em 2009, no valor de 820.000 reais, para patrocinar o piloto Murillo Macedo Filho na categoria Stock Car Light.
O grupo Schahin, dono de banco e construtora, também fez pagamentos à Rock Star. As notas fiscais das remessas foram anexadas aos autos da 31ª fase da Lava Jato, deflagrada no início de julho. Ao todo, os valores somam 3,5 milhões de reais, que foram justificados como patrocínio para a J.Star Racing, equipe associada a Assad que competia na categoria Copa Montana. O responsável pela escuderia é Murillo Macedo.
Outro patrocinador do time de corrida era o banco Trandbank, que foi investigado neste ano na CPI dos Fundos de Pensão por prejuízos na gestão de recursos de funcionários da Petrobras e dos Correios. Uma quebra de sigilo da Rock Star na Lava Jato mostrou que o Trandbank foi o maior financiador da firma de Assad, com pagamentos de 28 milhões de reais, entre 2007 e 2013 – 13% do total recebido pela empresa desde a sua fundação.
À Folha, o empresário Adir Assad disse que está desligado da firma Rock Star desde 2007 e negou ter operado propina. O Grupo Schahin disse apenas que está prestando todos os esclarecimentos às autoridades. Procurado, o Trandbank não foi localizado.
Já a direção da Stock Car afirmou que as construtoras alvos da Lava Jato nunca patrocinaram institucionalmente a categoria, mas equipes privadas.
Os pilotos patrocinados pelas empreiteiras por meio da Rock Star disseram que possuíam um acordo no qual a firma ganhava o direito de explorar o espaço de publicidade nos carros e nos macacões. Dessa forma, a empresa de Assad assumia a responsabilidade de providenciar patrocinadores.Fonte:Veja
domingo, 24 de julho de 2016
Obama não virá para Jogos Olímpicos por medo do Rio de Janeiro, diz coluna
O presidente do Estados Unidos, Barack Obama, não virá para o Brasil durante os Jogos Olímpicos. De acordo com a coluna de Lauro Jardim, em O Globo, o democrata teme por sua segurança no Rio de Janeiro. A decisão foi tomada mesmo após conversas com Alexandre de Moraes, quando ainda era secretário de Segurança de São Paulo, quando foi questionada a possibilidade de Obama se hospedar na capital paulista durante os jogos.
Dilma, sobre o impeachment: ‘Quero acabar logo com essa agonia’
Na terça-feira passada, Michel Temer ofereceu um jantar no Palácio do Jaburu aos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Rodrigo Maia. Não havia uma pauta específica. O objetivo do presidente interino era mostrar à imprensa uma situação de harmonia entre os chefes do Executivo e do Legislativo, para contrastar com o clima beligerante no governo da presidente afastada Dilma Rousseff. Tudo correu conforme o planejado, com uma revelação inesperada. Renan Calheiros disse a Temer que a petista jogou a toalha e admitiu não ter mais chances de impedir a aprovação do impeachment no Senado. Segundo o relato do senador, Dilma desabafou nos seguintes termos: “Quero acabar logo com essa agonia”.
Calheiros é a expressão mais viva do que se pode chamar de “político de Brasília”. Isso significa que está sempre ao lado do poder. Há poucos meses, estava empenhado em desalojar Temer da poderosa presidência do PMDB e, se possível, deixá-lo distante da rampa do Palácio do Planalto. Foi um dos generais da batalha de Dilma para barrar o impeachment. Sendo um “político de Brasília”, Calheiros é um termômetro quase infalível para detectar a temperatura do poder. Se conversa em tom de confidência com Temer, por quem nunca nutriu grande simpatia, é sinal de que tem certeza de que Dilma não conseguirá recuperar o mandato.
A percepção do senador, no entanto, não é propriamente um privilégio. É difícil encontrar em Brasília, mesmo dentro do PT, alguém que acredite na volta de Dilma ao Palácio do Planalto, ainda que as pesquisas de opinião mostrem que mais de 60% do eleitorado prefere a convocação de novas eleições. A questão central é que Michel Temer, em apenas dois meses de interinidade, conseguiu plantar um clima de estabilidade na política e na economia, que favorece sua permanência no poder. Pelas contas do senador Romero Jucá (PMDB-RR), demitido do Planejamento por conspirar contra a Lava-Jato, 61 dos 81 senadores votarão a favor do impeachment. Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil, aposta que o número pode chegar a 63 senadores, incluindo Calheiros.
É tamanha a confiança que Geddel Vieira Lima, o ministro encarregado de negociar com o Congresso, tirará nos próximos dias uma semana de férias. “A fatura está liquidada”, reza o mantra da hora no PMDB. Temer, por via das dúvidas, não descuida de usar a máquina pública para sacramentar sua vitória. De olho nas ruas, sancionou reajustes salariais para servidores públicos e anunciou a ampliação dos financiamentos da Caixa Econômica Federal para a compra de imóveis. Num aceno aos congressistas, vetou novos cortes no Orçamento da União e determinou que sejam nomeadas imediatamente as pessoas indicadas por deputados e senadores de sua base de apoio para ocupar cargos públicos. Na quarta-feira, o ministro Geddel Vieira Lima recebeu Jovair Arantes (PTB-GO), relator da comissão do impeachment na Câmara, para sacramentar a distribuição de cargos federais em Goiás entre os parlamentares do estado.
Colaborou Marcelo Sakate(Veja)
Calheiros é a expressão mais viva do que se pode chamar de “político de Brasília”. Isso significa que está sempre ao lado do poder. Há poucos meses, estava empenhado em desalojar Temer da poderosa presidência do PMDB e, se possível, deixá-lo distante da rampa do Palácio do Planalto. Foi um dos generais da batalha de Dilma para barrar o impeachment. Sendo um “político de Brasília”, Calheiros é um termômetro quase infalível para detectar a temperatura do poder. Se conversa em tom de confidência com Temer, por quem nunca nutriu grande simpatia, é sinal de que tem certeza de que Dilma não conseguirá recuperar o mandato.
A percepção do senador, no entanto, não é propriamente um privilégio. É difícil encontrar em Brasília, mesmo dentro do PT, alguém que acredite na volta de Dilma ao Palácio do Planalto, ainda que as pesquisas de opinião mostrem que mais de 60% do eleitorado prefere a convocação de novas eleições. A questão central é que Michel Temer, em apenas dois meses de interinidade, conseguiu plantar um clima de estabilidade na política e na economia, que favorece sua permanência no poder. Pelas contas do senador Romero Jucá (PMDB-RR), demitido do Planejamento por conspirar contra a Lava-Jato, 61 dos 81 senadores votarão a favor do impeachment. Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil, aposta que o número pode chegar a 63 senadores, incluindo Calheiros.
É tamanha a confiança que Geddel Vieira Lima, o ministro encarregado de negociar com o Congresso, tirará nos próximos dias uma semana de férias. “A fatura está liquidada”, reza o mantra da hora no PMDB. Temer, por via das dúvidas, não descuida de usar a máquina pública para sacramentar sua vitória. De olho nas ruas, sancionou reajustes salariais para servidores públicos e anunciou a ampliação dos financiamentos da Caixa Econômica Federal para a compra de imóveis. Num aceno aos congressistas, vetou novos cortes no Orçamento da União e determinou que sejam nomeadas imediatamente as pessoas indicadas por deputados e senadores de sua base de apoio para ocupar cargos públicos. Na quarta-feira, o ministro Geddel Vieira Lima recebeu Jovair Arantes (PTB-GO), relator da comissão do impeachment na Câmara, para sacramentar a distribuição de cargos federais em Goiás entre os parlamentares do estado.
Colaborou Marcelo Sakate(Veja)
sábado, 23 de julho de 2016
Morre no Rio de Janeiro ex-cantora das Frenéticas Lidoka
A cantora Lidoka Matuscelli, ex-integrante das Frenéticas, morreu na noite desta sexta-feira (22), aos 66 anos, em sua casa em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro. Ela lutava há 10 anos contra um melanoma, tipo mais grave de câncer de pele. Nos últimos meses, a doença se espalhou por alguns órgãos e ela teve metástase no cérebro. O filho dela, Igor Bandoca, deu a notícia em seu perfil do Facebook.
"Informo a todos que minha mãe, a eterna Frenética, voou há duas horas. Agora irá curtir as energias do céu! Que sorte tive em poder me despedir, aceitar e entender sua ida. Agradeço muto a todos, vocês ajudaram muito a seu espírito subir com paz. Foi super tranquilo, em paz. Como um passarinho, palavras do enfermeiro que estava acompanhando ela", escreveu ele.
Ex-companheira de grupo, Leiloca Neves escreveu uma mensagem de despedida em seu Instagram. "Lidoka, taurina, guerreira, divertida, sua luta não foi em vão. Agora acabaram-se as limitações e você pode voar. Muita Paz e muita Luz, minha querida. A tristeza pra quem fica é muito grande,mas o que nos consola é que você agora está liberta. Todo o nosso amor , sempre".
A atriz Grace Gianoukas deixou uma mensagem para a cantora em seu Facebook: "Lidoka Martuscelli, minha idola, minha amiga amada, que os anjos te aplaudem de pé na tua chegada, nós daqui agradecemos a tua passagem brilhante pelo nosso tempo".
Afilhada de Lidoka, a atriz Daniele Rodrigues, que interpretou a personagem Narizinho do "Sítio do PicaPau Amarelo", contou que foi vizinha da cantora em Ipanema, no prédio que ela morava há 40 anos.O velório acontece neste domingo, a partir das 10 horas no Memorial do Carmo, no Caju, Rio de Janeiro. O corpo será cremado às 15 horas.Fonte:Uol
"Informo a todos que minha mãe, a eterna Frenética, voou há duas horas. Agora irá curtir as energias do céu! Que sorte tive em poder me despedir, aceitar e entender sua ida. Agradeço muto a todos, vocês ajudaram muito a seu espírito subir com paz. Foi super tranquilo, em paz. Como um passarinho, palavras do enfermeiro que estava acompanhando ela", escreveu ele.
Ex-companheira de grupo, Leiloca Neves escreveu uma mensagem de despedida em seu Instagram. "Lidoka, taurina, guerreira, divertida, sua luta não foi em vão. Agora acabaram-se as limitações e você pode voar. Muita Paz e muita Luz, minha querida. A tristeza pra quem fica é muito grande,mas o que nos consola é que você agora está liberta. Todo o nosso amor , sempre".
A atriz Grace Gianoukas deixou uma mensagem para a cantora em seu Facebook: "Lidoka Martuscelli, minha idola, minha amiga amada, que os anjos te aplaudem de pé na tua chegada, nós daqui agradecemos a tua passagem brilhante pelo nosso tempo".
Afilhada de Lidoka, a atriz Daniele Rodrigues, que interpretou a personagem Narizinho do "Sítio do PicaPau Amarelo", contou que foi vizinha da cantora em Ipanema, no prédio que ela morava há 40 anos.O velório acontece neste domingo, a partir das 10 horas no Memorial do Carmo, no Caju, Rio de Janeiro. O corpo será cremado às 15 horas.Fonte:Uol
Pacientes são dispensados de hospitais no Rio por causa de reserva para Olimpíadas
Pacientes têm sido dispensados e cirurgias estão sendo remarcadas em hospitais federais do Rio de Janeiro por causa da cota de leitos reservados para os Jogos Olímpicos deste ano. De acordo com a Globo News, novos pacientes também não são atendidos e leitos nas especialidades ortopedia, cirurgia-geral, ginecologia e pediatria foram bloqueados. A Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro (DPU/RJ) deve enviar uma petição ao juiz que fossem solucionados problemas com grandes filas nos hospitais federais. Para o órgão, a reserva de leitos para megaeventos é necessária, mas o atendimento não pode sofrer prejuízos. Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que "não há qualquer bloqueio de leitos ou suspensão de cirurgias eletivas nos hospitais e institutos federais do Rio de Janeiro". Ainda segundo a pasta, o atendimento regular está mantido, inclusive no período dos Jogos.
Governo estuda regra que eleva tempo para quem está prestes a se aposentar
O governo estuda propor uma regra de transição no âmbito da reforma da Previdência que aumentará em 40% o tempo restante para a aposentadoria. O incremento será o "pedágio" a ser pago pelos contribuintes que estiverem mais próximos de obter o benefício e, portanto, estariam incluídos na chamada faixa de transição entre o regime atual e o novo modelo. Para os demais, deverá valer a idade mínima, que pode ser de 70 anos. Ainda não está fechado qual será a idade usada como referência para a divisão dos dois grupos.
A proposta dos 40% foi comentada esta semana em uma rede social pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e confirmada ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, pela pasta. "Para quem faltasse 10 meses, teria de trabalhar mais quatro. Faltariam 14 meses para aposentar", escreveu Padilha. As centrais sindicais, no entanto, ainda não haviam sido apresentadas a essa ideia durante as reuniões que têm mantido com o governo para debater o assunto.
Embora o Executivo mantenha o otimismo sobre a aceitação, líderes sindicais adiantam que não vão acatar a sugestão. "Não aceitaremos nenhuma regra que aumente o tempo de trabalho para quem já está no mercado de trabalho", disse o deputado Paulinho da Força (SD-SP), presidente da Força Sindical. Para ele, as regras atuais de aposentadoria são um direito adquirido dos trabalhadores. "Pedágio, nem pensar", frisou. Como alternativa, o deputado sugere a criação de uma "Nova Previdência", com contribuintes nascidos a partir de 2001. Neste caso, a central aceitaria que o governo fixasse uma idade mínima para aposentar.
O presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, afirmou que a entidade tem analisado com "cautela" as propostas do governo e pediu bom senso do Executivo. "Não dá para ficar criando situações contrárias aos interesses do trabalhador. É tudo nas costas deles", disse. Os líderes sindicais engrossaram o coro de que o governo tem de "fazer a parte dele" para reduzir o déficit na Previdência, estimado em R$ 149,2 bilhões neste ano. O marco de divisão entre quem poderá ou não usar a regra de transição "pode parar em qualquer lugar", explicou o chefe da Assessoria Especial da Casa Civil, Marcelo de Siqueira.
Segundo ele, a questão ainda está em estudo e não há sequer definição sobre o que será usado como referência: a idade, o tempo de contribuição ou uma combinação dos dois. Na prática, a ideia é que haja dois grupos, um que vai se aposentar pela regra de transição e outro que terá de esperar a idade mínima. A regra de corte é que vai dizer quem vai se encaixar em qual. "Para quem está próximo de se aposentar, não é idade mínima (que vai valer)", disse Siqueira. Em outra versão do novo modelo, o governo não descarta excluir a trava que dividiria os dois grupos.
Neste caso, o próprio beneficiário poderia visualizar qual regime seria mais vantajoso. Para quem até hoje contribuiu pouco à Previdência será mais negócio aderir à idade mínima, entende o governo. Em relação à idade mínima, a ideia é mesmo fixá-la em 70 anos. A avaliação é de que outros países onde a idade mínima está em torno de 65 anos já analisam a necessidade de aumento. "Como queremos reforma de médio e longo prazo, temos de pensar lá na frente", justificou Siqueira.Fonte:Estadão
A proposta dos 40% foi comentada esta semana em uma rede social pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e confirmada ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, pela pasta. "Para quem faltasse 10 meses, teria de trabalhar mais quatro. Faltariam 14 meses para aposentar", escreveu Padilha. As centrais sindicais, no entanto, ainda não haviam sido apresentadas a essa ideia durante as reuniões que têm mantido com o governo para debater o assunto.
Embora o Executivo mantenha o otimismo sobre a aceitação, líderes sindicais adiantam que não vão acatar a sugestão. "Não aceitaremos nenhuma regra que aumente o tempo de trabalho para quem já está no mercado de trabalho", disse o deputado Paulinho da Força (SD-SP), presidente da Força Sindical. Para ele, as regras atuais de aposentadoria são um direito adquirido dos trabalhadores. "Pedágio, nem pensar", frisou. Como alternativa, o deputado sugere a criação de uma "Nova Previdência", com contribuintes nascidos a partir de 2001. Neste caso, a central aceitaria que o governo fixasse uma idade mínima para aposentar.
O presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, afirmou que a entidade tem analisado com "cautela" as propostas do governo e pediu bom senso do Executivo. "Não dá para ficar criando situações contrárias aos interesses do trabalhador. É tudo nas costas deles", disse. Os líderes sindicais engrossaram o coro de que o governo tem de "fazer a parte dele" para reduzir o déficit na Previdência, estimado em R$ 149,2 bilhões neste ano. O marco de divisão entre quem poderá ou não usar a regra de transição "pode parar em qualquer lugar", explicou o chefe da Assessoria Especial da Casa Civil, Marcelo de Siqueira.
Segundo ele, a questão ainda está em estudo e não há sequer definição sobre o que será usado como referência: a idade, o tempo de contribuição ou uma combinação dos dois. Na prática, a ideia é que haja dois grupos, um que vai se aposentar pela regra de transição e outro que terá de esperar a idade mínima. A regra de corte é que vai dizer quem vai se encaixar em qual. "Para quem está próximo de se aposentar, não é idade mínima (que vai valer)", disse Siqueira. Em outra versão do novo modelo, o governo não descarta excluir a trava que dividiria os dois grupos.
Neste caso, o próprio beneficiário poderia visualizar qual regime seria mais vantajoso. Para quem até hoje contribuiu pouco à Previdência será mais negócio aderir à idade mínima, entende o governo. Em relação à idade mínima, a ideia é mesmo fixá-la em 70 anos. A avaliação é de que outros países onde a idade mínima está em torno de 65 anos já analisam a necessidade de aumento. "Como queremos reforma de médio e longo prazo, temos de pensar lá na frente", justificou Siqueira.Fonte:Estadão
Galvão Bueno revela tratamento intensivo para narrar Olimpíada
Nas transmissões, percebe-se que sua voz já não é a mesma. Isso o preocupa na Olimpíada? Não sou mais criança, né? A cobertura é intensa. Começo antes da abertura, que será em 5 de agosto, e vou até a cerimônia de encerramento, no dia 21. Por isso, estou me cuidando. Faço um trabalho diário com a fonoaudióloga Deborah Feijó. Ela é espetacular. Fazemos duas sessões por dia de exercícios, mudando o modo de colocar a voz sem afetar suas características e o meu jeito. Nosso objetivo é forçar menos as cordas vocais, para aguentar a maratona.
Quais são suas apostas brasileiras nos Jogos? Espero medalha na natação, o tri das meninas e o ouro dos meninos no vôlei de quadra. O vôlei de praia também promete. Quero narrar de novo a prova do (corredor jamaicano Usain) Bolt e as finais da natação. Além disso, há o judô e a tentativa do bi do (ginasta Arthur) Zanetti. Não tenho dúvida de que o Brasil vai crescer muito.
Não é ousada a meta de 27 ou 28 medalhas anunciada pelo Comitê Olímpico Brasileiro? É ousada, mas possível. Os esportes que tradicionalmente trazem medalhas são judô, iatismo e os coletivos. Hoje, temos um cenário diferente. O handebol feminino tem chance e a canoagem, idem. Mas não vai ser fácil.
Muito se fala da abertura da Olimpíada. Qual a sua expectativa? O show é uma grande surpresa, mas minha pergunta é: quem vai acender a pira olímpica? Estou ansioso também para o desfile, com os mais de 10 000 atletas. É muito bacana a lição dada pelo esporte: é possível competir e conviver com pessoas de todas as origens, raças e credos num mundo terrível, cada dia mais violento e intolerante.
O senhor disse que a Copa de 2014 seria sua última. Desistiu de se aposentar? Meu contrato com a Globo vai até 2019. Para falar a verdade, nunca quis me aposentar. As pessoas não entenderam uma declaração que dei em 2010. Eu não me imaginava narrando a Copa da Rússia, em 2018, aos 68 anos. Só que as coisas mudam. Como todas as Copas que fiz desde 1974 foram fora do Brasil, esperava encerrar meu ciclo na Copa aqui no país. Mas um filme passou pela minha cabeça e mudei de ideia: enquanto puder ser útil à Globo, vou continuar na estrada. Enquanto existir confiança em mim, estarei lá.Fonte:Veja
Quais são suas apostas brasileiras nos Jogos? Espero medalha na natação, o tri das meninas e o ouro dos meninos no vôlei de quadra. O vôlei de praia também promete. Quero narrar de novo a prova do (corredor jamaicano Usain) Bolt e as finais da natação. Além disso, há o judô e a tentativa do bi do (ginasta Arthur) Zanetti. Não tenho dúvida de que o Brasil vai crescer muito.
Não é ousada a meta de 27 ou 28 medalhas anunciada pelo Comitê Olímpico Brasileiro? É ousada, mas possível. Os esportes que tradicionalmente trazem medalhas são judô, iatismo e os coletivos. Hoje, temos um cenário diferente. O handebol feminino tem chance e a canoagem, idem. Mas não vai ser fácil.
Muito se fala da abertura da Olimpíada. Qual a sua expectativa? O show é uma grande surpresa, mas minha pergunta é: quem vai acender a pira olímpica? Estou ansioso também para o desfile, com os mais de 10 000 atletas. É muito bacana a lição dada pelo esporte: é possível competir e conviver com pessoas de todas as origens, raças e credos num mundo terrível, cada dia mais violento e intolerante.
O senhor disse que a Copa de 2014 seria sua última. Desistiu de se aposentar? Meu contrato com a Globo vai até 2019. Para falar a verdade, nunca quis me aposentar. As pessoas não entenderam uma declaração que dei em 2010. Eu não me imaginava narrando a Copa da Rússia, em 2018, aos 68 anos. Só que as coisas mudam. Como todas as Copas que fiz desde 1974 foram fora do Brasil, esperava encerrar meu ciclo na Copa aqui no país. Mas um filme passou pela minha cabeça e mudei de ideia: enquanto puder ser útil à Globo, vou continuar na estrada. Enquanto existir confiança em mim, estarei lá.Fonte:Veja
Moro nega pedido da defesa de Lula e diz: ‘Falta seriedade’
O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, negou nesta sexta-feira o pedido da defesa do ex-presidente Lula para que se declarasse suspeito para conduzir o julgamento dos processos envolvendo o petista no petrolão. O magistrado escreveu no despacho que a defesa de Lula confunde “sua inconformidade com as decisões judiciais com causas de suspeição”. A decisão se dá no mesmo dia em que o advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin Martins, declarou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que Moro deixou de ser um “juiz parcial” e passou a ser um “juiz acusador”.
A exceção de suspeição encaminhada pela defesa de Lula ao juiz da Lava Jato no início do mês afirmava que Moro era suspeito porque ordenou ilegalmente condução coercitiva, buscas e apreensões e interceptações telefônicas contra o ex-presidente. Os advogados do petista também reclamavam do levantamento do sigilo dos grampos envolvendo Lula e acusavam Moro de ter julgado previamente o processo em um documento de explicações enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Moro rebateu ponto a ponto as acusações da defesa de Lula e argumentou que “a fiar-se na tese da defesa, bastaria ao investigado ou acusado, em qualquer processo, representar o juiz por imaginário abuso de poder, para lograr o seu afastamento do caso penal”. O juiz federal conclui observando que “não há nenhum fato objetivo que justifique a presente exceção, tratando-se apenas de veículo impróprio para a irresignação da defesa do excipiente contra as decisões do presente julgador e, em alguns tópicos, é até mesmo bem menos do que isso”.
Nos tópicos do pedido de suspeição aos quais Sergio Moro se refere como “bem menos do que isso”, a defesa de Lula argumenta que o magistrado não poderia estar à frente dos processos contra o ex-presidente porque teria relações com veículos de imprensa, motivou a publicação de livros, participou de eventos de entidades como o Lide e o Instituto dos Advogados do Paraná, foi incluído em pesquisas eleitorais como oponente de Lula à presidência da República e se dedica exclusivamente aos processos da Lava Jato.
Ao rebater os tais tópicos, Moro concluía suas respostas sempre com a mesma sentença: “falta seriedade à argumentação da Defesa do Excipiente no tópico, o que dispensa maiores comentários”.
Nas mãos de Moro – Em meados de junho, o STF remeteu às mãos de Moro os inquéritos que investigam se pertencem a Lula um apartamento tríplex no Guarujá (SP) e o sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), e as razões pelas quais as empreiteiras Odebrecht e OAS executaram obras milionárias nas propriedades. Também são investigadas as palestras do ex-presidente, contratadas a peso de ouro por empreiteiras envolvidas no petrolão por meio da LILS Palestras.
O despacho do relator da Lava Jato no Supremo, ministro Teori Zavascki, que devolveu os processos a Curitiba determinou que fosse anulado como prova o diálogo gravado entre o ex-presidente e a presidente da República afastada, Dilma Rousseff.
A conversa entre Lula e Dilma é um dos mais claros exemplos, na avaliação do Ministério Público Federal, de que a nomeação do petista como ministro da Casa Civil do governo tinha o propósito claro de blindá-lo das investigações da Lava Jato, transferindo seu caso para o STF, tribunal que o petista chamou nos grampos de “acovardado”.Fonte:Veja
A exceção de suspeição encaminhada pela defesa de Lula ao juiz da Lava Jato no início do mês afirmava que Moro era suspeito porque ordenou ilegalmente condução coercitiva, buscas e apreensões e interceptações telefônicas contra o ex-presidente. Os advogados do petista também reclamavam do levantamento do sigilo dos grampos envolvendo Lula e acusavam Moro de ter julgado previamente o processo em um documento de explicações enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Moro rebateu ponto a ponto as acusações da defesa de Lula e argumentou que “a fiar-se na tese da defesa, bastaria ao investigado ou acusado, em qualquer processo, representar o juiz por imaginário abuso de poder, para lograr o seu afastamento do caso penal”. O juiz federal conclui observando que “não há nenhum fato objetivo que justifique a presente exceção, tratando-se apenas de veículo impróprio para a irresignação da defesa do excipiente contra as decisões do presente julgador e, em alguns tópicos, é até mesmo bem menos do que isso”.
Nos tópicos do pedido de suspeição aos quais Sergio Moro se refere como “bem menos do que isso”, a defesa de Lula argumenta que o magistrado não poderia estar à frente dos processos contra o ex-presidente porque teria relações com veículos de imprensa, motivou a publicação de livros, participou de eventos de entidades como o Lide e o Instituto dos Advogados do Paraná, foi incluído em pesquisas eleitorais como oponente de Lula à presidência da República e se dedica exclusivamente aos processos da Lava Jato.
Ao rebater os tais tópicos, Moro concluía suas respostas sempre com a mesma sentença: “falta seriedade à argumentação da Defesa do Excipiente no tópico, o que dispensa maiores comentários”.
Nas mãos de Moro – Em meados de junho, o STF remeteu às mãos de Moro os inquéritos que investigam se pertencem a Lula um apartamento tríplex no Guarujá (SP) e o sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), e as razões pelas quais as empreiteiras Odebrecht e OAS executaram obras milionárias nas propriedades. Também são investigadas as palestras do ex-presidente, contratadas a peso de ouro por empreiteiras envolvidas no petrolão por meio da LILS Palestras.
O despacho do relator da Lava Jato no Supremo, ministro Teori Zavascki, que devolveu os processos a Curitiba determinou que fosse anulado como prova o diálogo gravado entre o ex-presidente e a presidente da República afastada, Dilma Rousseff.
A conversa entre Lula e Dilma é um dos mais claros exemplos, na avaliação do Ministério Público Federal, de que a nomeação do petista como ministro da Casa Civil do governo tinha o propósito claro de blindá-lo das investigações da Lava Jato, transferindo seu caso para o STF, tribunal que o petista chamou nos grampos de “acovardado”.Fonte:Veja
Lula atuou para interferir no trabalho do Judiciário, diz MPF
Em 25 de novembro de 2015, por volta das 6 horas da manhã, a Polícia Federal chegou ao hotel Royal Tulip, em Brasília, para cumprir uma ordem de prisão. Antes que os agentes dissessem qualquer coisa, um dos recepcionistas informou: “O quarto do presidente Lula é por ali”. O alvo, porém, era outro. O senador petista Delcídio do Amaral ainda dormia quando os policiais anunciaram que ele estava preso por participar de um complô para sabotar a Operação Lava-Jato. O resto da história é conhecido: preso, Delcídio fez acordo de delação e contou que, ao oferecer dinheiro para silenciar uma testemunha sobre o papel do PT na corrupção da Petrobras, estava a mando do ex-presidente Lula.
Na semana passada, o Ministério Público Federal reforçou a denúncia contra Lula e outras seis pessoas pela tentativa de obstruir a Justiça, crime cuja pena máxima chega a oito anos de prisão. Apontado como chefe da trama, o ex-presidente, segundo os investigadores, “impeliu a adoção de medidas para a compra do silêncio de Nestor Cerveró”, ex-diretor da Petrobras envolvido no escândalo. A intenção do grupo, de acordo com a denúncia, era ocultar fatos que pudessem comprometer o ex-presidente e um de seus amigos mais próximos, o pecuarista José Carlos Bumlai, também preso, numa operação fraudulenta que rendeu 12 milhões de reais ao PT.
Para evitar que os detalhes do golpe fossem revelados, o ex-presidente escalou Delcídio, ex-líder do governo Dilma, para “contornar” o problema. O método para conseguir chegar lá? O suborno. No documento encaminhado à Justiça, obtido por VEJA, o MPF anexou extratos bancários com as transferências de dinheiro, mensagens de funcionários do Instituto Lula e bilhetes aéreos que comprovam as reuniões entre o ex-presidente e o senador, cujo mandato foi cassado após o escândalo.
Não é a primeira vez que Lula é suspeito de tentar atrapalhar a Lava-Jato. VEJA revelou no início de julho que o ex-presidente está no topo da lista de outra investigação por obstrução da Justiça. Fracassada a tentativa de suborno de Nestor Cerveró e na iminência de ter um pedido de prisão decretado, Lula foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil pela então presidente Dilma Rousseff. As investigações revelaram que a nomeação escondia o ardil de contemplar Lula com o foro privilegiado e assim fazê-lo escapar das sentenças do juiz Sergio Moro, de Curitiba.
Ganhara, com a ajuda de Dilma, um salvo-conduto. As conversas telefônicas acerca da nomeação estavam sendo monitoradas pela polícia. Mostraram Lula, Dilma e um ministro do governo articulando incursões para tentar impedir as investigações. O ex-presidente chegou a recomendar a seu advogado que “conversasse” com o procurador-geral Rodrigo Janot e lembrasse a ele que só fora indicado para o cargo com o aval dele, Lula. Sugeria que era uma boa hora para Janot retribuir a gentileza. Os diálogos, segundo o MPF, apontam que “Lula atuou diretamente com o objetivo de interferir no trabalho do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Ministério da Justiça, seja no âmbito da Justiça de São Paulo, seja do Supremo Tribunal Federal ou mesmo da Procuradoria-Geral da República”.
O ex-presidente é alvo de múltiplas investigações em três capitais. Em Curitiba, há duas investigações que apuram suspeitas de corrupção, ocultação de patrimônio e organização criminosa a respeito da compra de um sítio em Atibaia, interior de São Paulo, e de um apartamento tríplex no Guarujá, litoral paulista. Em São Paulo, o Ministério Público pediu a prisão preventiva de Lula sob a acusação de ter praticado os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Em Brasília, o terceiro polo das investigações, além dos dois casos de obstrução da Justiça, Lula é investigado por suspeita de tráfico de influência internacional em favor da Odebrecht em países onde a empreiteira desenvolve projetos financiados pelo BNDES.
A lista de enroscos na Justiça aumenta na mesma proporção que encolhe a de aliados e correligionários fiéis. Lula tem visto seu prestígio político derreter cada vez que decide pô-lo à prova. Sentiu-se humilhado com a ampla derrota de Dilma na votação do impeachment na Câmara, que ele se empenhou pessoalmente em evitar. Recentemente, quando tentou reunir apoiadores para reverter o resultado do processo no Senado, não encontrou mais que meia dúzia de senadores dispostos a dividir com ele a mesa de jantar. Dono de uma fortuna superior a 30 milhões de reais, o ex-presidente está cada vez mais só e encrencado. Mas nega todas as acusações ao seu modo peculiar de fazer hipérboles: “Não existe ninguém mais honesto do que eu”.Fonte:Veja
Na semana passada, o Ministério Público Federal reforçou a denúncia contra Lula e outras seis pessoas pela tentativa de obstruir a Justiça, crime cuja pena máxima chega a oito anos de prisão. Apontado como chefe da trama, o ex-presidente, segundo os investigadores, “impeliu a adoção de medidas para a compra do silêncio de Nestor Cerveró”, ex-diretor da Petrobras envolvido no escândalo. A intenção do grupo, de acordo com a denúncia, era ocultar fatos que pudessem comprometer o ex-presidente e um de seus amigos mais próximos, o pecuarista José Carlos Bumlai, também preso, numa operação fraudulenta que rendeu 12 milhões de reais ao PT.
Para evitar que os detalhes do golpe fossem revelados, o ex-presidente escalou Delcídio, ex-líder do governo Dilma, para “contornar” o problema. O método para conseguir chegar lá? O suborno. No documento encaminhado à Justiça, obtido por VEJA, o MPF anexou extratos bancários com as transferências de dinheiro, mensagens de funcionários do Instituto Lula e bilhetes aéreos que comprovam as reuniões entre o ex-presidente e o senador, cujo mandato foi cassado após o escândalo.
Não é a primeira vez que Lula é suspeito de tentar atrapalhar a Lava-Jato. VEJA revelou no início de julho que o ex-presidente está no topo da lista de outra investigação por obstrução da Justiça. Fracassada a tentativa de suborno de Nestor Cerveró e na iminência de ter um pedido de prisão decretado, Lula foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil pela então presidente Dilma Rousseff. As investigações revelaram que a nomeação escondia o ardil de contemplar Lula com o foro privilegiado e assim fazê-lo escapar das sentenças do juiz Sergio Moro, de Curitiba.
Ganhara, com a ajuda de Dilma, um salvo-conduto. As conversas telefônicas acerca da nomeação estavam sendo monitoradas pela polícia. Mostraram Lula, Dilma e um ministro do governo articulando incursões para tentar impedir as investigações. O ex-presidente chegou a recomendar a seu advogado que “conversasse” com o procurador-geral Rodrigo Janot e lembrasse a ele que só fora indicado para o cargo com o aval dele, Lula. Sugeria que era uma boa hora para Janot retribuir a gentileza. Os diálogos, segundo o MPF, apontam que “Lula atuou diretamente com o objetivo de interferir no trabalho do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Ministério da Justiça, seja no âmbito da Justiça de São Paulo, seja do Supremo Tribunal Federal ou mesmo da Procuradoria-Geral da República”.
O ex-presidente é alvo de múltiplas investigações em três capitais. Em Curitiba, há duas investigações que apuram suspeitas de corrupção, ocultação de patrimônio e organização criminosa a respeito da compra de um sítio em Atibaia, interior de São Paulo, e de um apartamento tríplex no Guarujá, litoral paulista. Em São Paulo, o Ministério Público pediu a prisão preventiva de Lula sob a acusação de ter praticado os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Em Brasília, o terceiro polo das investigações, além dos dois casos de obstrução da Justiça, Lula é investigado por suspeita de tráfico de influência internacional em favor da Odebrecht em países onde a empreiteira desenvolve projetos financiados pelo BNDES.
A lista de enroscos na Justiça aumenta na mesma proporção que encolhe a de aliados e correligionários fiéis. Lula tem visto seu prestígio político derreter cada vez que decide pô-lo à prova. Sentiu-se humilhado com a ampla derrota de Dilma na votação do impeachment na Câmara, que ele se empenhou pessoalmente em evitar. Recentemente, quando tentou reunir apoiadores para reverter o resultado do processo no Senado, não encontrou mais que meia dúzia de senadores dispostos a dividir com ele a mesa de jantar. Dono de uma fortuna superior a 30 milhões de reais, o ex-presidente está cada vez mais só e encrencado. Mas nega todas as acusações ao seu modo peculiar de fazer hipérboles: “Não existe ninguém mais honesto do que eu”.Fonte:Veja
Terrorismo à brasileira: o que há por trás das prisões
Estirado em um velho sofá azul, vestindo calças camufladas de combatente e com os cabelos desgrenhados, um jovem imberbe esforça-se para explicar a um interlocutor as suas convicções sobre algo que parece conhecer pouco, o Islã. Brasileiro, ele se confessa admirador de uma certa “doutrina do terror”. Explicando melhor, considera justificável que inocentes sejam assassinados em ataques suicidas para vingar a morte de muçulmanos.
Ele sabe que está sendo filmado. “Fomos nós, muçulmanos, que invadimos o país deles?”, questiona. O diálogo não segue uma lógica cartesiana, mas fica claro que ele se refere ao atentado ocorrido na Flórida, em que 49 pessoas morreram num ataque terrorista a uma boate gay. “Mataram cinquenta lá. E os 10 000 do Afeganistão? Não tiro a razão dos caras”, diz.
O rapaz sofre para organizar o raciocínio, enquanto pronuncia palavras arrastadas, balbucia coisas incompreensíveis, chegando a aparentar uma descompensação mental. Por fim, festeja o atentado em Nice, na França, que fez 84 mortos, “infiéis”, como ele os chama.
As cenas desse vídeo levaram a Polícia Federal a desencadear a operação antiterror da semana passada, a maior do gênero já vista no Brasil. Foram expedidos vinte mandados de busca e apreensão em dez estados. Onze homens foram presos e um ainda estava foragido até o fechamento desta edição de VEJA.
Todos foram transferidos para o presídio de segurança máxima em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O rapaz que admira a “doutrina do terror” vinha sendo monitorado havia meses por agentes da Divisão Antiterrorismo. Ele e outros onze brasileiros participavam de grupos que juraram lealdade ao Estado Islâmico, discutiam estratégias de combate, tentavam aliciar pessoas.
Eram só observados, até o momento em que um deles tentou comprar um fuzil AK-47 pela internet, outro recomendou que fizessem treinamento de tiro, um terceiro conclamou os colegas a se matricularem em cursos de artes marciais — e todos conversavam sobre um ataque durante os Jogos do Rio de Janeiro.
A suposta “célula brasileira do Estado Islâmico” vinha sendo monitorada pela Polícia Federal e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Os investigadores acompanhavam os passos do grupo pela internet, no Facebook, no Twitter e em aplicativos de troca de mensagens. A princípio, os “defensores da sharia”, código de leis seguido pelos muçulmanos radicais, não pareciam ameaçadores.
Entre as mensagens captadas pela polícia estão discussões sobre se o grupo deveria ou não considerar a possibilidade de cometer um atentado no Brasil, já que, como disse um dos integrantes, o país não participa da coalizão que combate o Estado Islâmico (ao que outro participante retrucou que o Brasil não, mas alguns dos países que virão ao Rio para a Olimpíada sim).
Em outro diálogo, um dos suspeitos afirma estar juntando dinheiro para “combater na Síria” e pergunta se alguém conhece um recrutador por lá. Nas mensagens, eles pronunciam palavras em árabe e trocam imagens de armas e vídeos que mostram execuções perpetradas pelos terroristas do EI. Também manifestam ódio aos xiitas — os membros do EI são muçulmanos sunitas. Os suspeitos presos na operação batizada de Hashtag são, na maioria, cidadãos de baixa renda que vivem na periferia das capitais.
Depois dos atentados em Orlando e Nice, e com a proximidade da Olimpíada, a polícia brasileira achou que esse bando de amadores não podia ser desprezado. Invocou a Lei Antiterror, recém-aprovada, e pediu a prisão preventiva do grupo, decretada pelo juiz Marcos Josegrei da Silva, titular da 14ª Vara Federal de Curitiba. Deflagrada num momento de tensão global com a ameaça de ataques, a operação provocou grande repercussão na imprensa mundial.
A ação policial está absolutamente correta do ponto de vista preventivo, mas acabou escancarando o que poucos brasileiros sabem: a disputa renhida entre a Abin e a PF pelo protagonismo no combate ao terrorismo. A Abin e a PF não se entendem, embora devessem trabalhar em parceria. Neste caso, a Abin defendia a ideia de que a “célula terrorista” continuasse sendo monitorada, sem alarde, mantendo-se a estratégia adotada em grandes eventos.
Para a Abin, publicidade gera imitação. Outros grupos podem querer suplantar a atenção e promover atos ainda mais sensacionais. Além disso, a publicidade excessiva pode provocar medo, até pânico, em setores da população. Na Copa do Mundo, em julho de 2014, a Abin foi informada sobre a possibilidade de um atentado no Maracanã, inclusive com o uso de drones. Discretamente, deteve os suspeitos, fez um cerco ao estádio, bloqueou o espaço aéreo, e ninguém percebeu nada de anormal. É o que os serviços secretos chamam de “operação invisível”.
Fonte:Com reportagem de João Pedroso de Campos, Caio Salles e Giulia Vidale
Ele sabe que está sendo filmado. “Fomos nós, muçulmanos, que invadimos o país deles?”, questiona. O diálogo não segue uma lógica cartesiana, mas fica claro que ele se refere ao atentado ocorrido na Flórida, em que 49 pessoas morreram num ataque terrorista a uma boate gay. “Mataram cinquenta lá. E os 10 000 do Afeganistão? Não tiro a razão dos caras”, diz.
O rapaz sofre para organizar o raciocínio, enquanto pronuncia palavras arrastadas, balbucia coisas incompreensíveis, chegando a aparentar uma descompensação mental. Por fim, festeja o atentado em Nice, na França, que fez 84 mortos, “infiéis”, como ele os chama.
As cenas desse vídeo levaram a Polícia Federal a desencadear a operação antiterror da semana passada, a maior do gênero já vista no Brasil. Foram expedidos vinte mandados de busca e apreensão em dez estados. Onze homens foram presos e um ainda estava foragido até o fechamento desta edição de VEJA.
Todos foram transferidos para o presídio de segurança máxima em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O rapaz que admira a “doutrina do terror” vinha sendo monitorado havia meses por agentes da Divisão Antiterrorismo. Ele e outros onze brasileiros participavam de grupos que juraram lealdade ao Estado Islâmico, discutiam estratégias de combate, tentavam aliciar pessoas.
Eram só observados, até o momento em que um deles tentou comprar um fuzil AK-47 pela internet, outro recomendou que fizessem treinamento de tiro, um terceiro conclamou os colegas a se matricularem em cursos de artes marciais — e todos conversavam sobre um ataque durante os Jogos do Rio de Janeiro.
A suposta “célula brasileira do Estado Islâmico” vinha sendo monitorada pela Polícia Federal e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Os investigadores acompanhavam os passos do grupo pela internet, no Facebook, no Twitter e em aplicativos de troca de mensagens. A princípio, os “defensores da sharia”, código de leis seguido pelos muçulmanos radicais, não pareciam ameaçadores.
Entre as mensagens captadas pela polícia estão discussões sobre se o grupo deveria ou não considerar a possibilidade de cometer um atentado no Brasil, já que, como disse um dos integrantes, o país não participa da coalizão que combate o Estado Islâmico (ao que outro participante retrucou que o Brasil não, mas alguns dos países que virão ao Rio para a Olimpíada sim).
Em outro diálogo, um dos suspeitos afirma estar juntando dinheiro para “combater na Síria” e pergunta se alguém conhece um recrutador por lá. Nas mensagens, eles pronunciam palavras em árabe e trocam imagens de armas e vídeos que mostram execuções perpetradas pelos terroristas do EI. Também manifestam ódio aos xiitas — os membros do EI são muçulmanos sunitas. Os suspeitos presos na operação batizada de Hashtag são, na maioria, cidadãos de baixa renda que vivem na periferia das capitais.
Depois dos atentados em Orlando e Nice, e com a proximidade da Olimpíada, a polícia brasileira achou que esse bando de amadores não podia ser desprezado. Invocou a Lei Antiterror, recém-aprovada, e pediu a prisão preventiva do grupo, decretada pelo juiz Marcos Josegrei da Silva, titular da 14ª Vara Federal de Curitiba. Deflagrada num momento de tensão global com a ameaça de ataques, a operação provocou grande repercussão na imprensa mundial.
A ação policial está absolutamente correta do ponto de vista preventivo, mas acabou escancarando o que poucos brasileiros sabem: a disputa renhida entre a Abin e a PF pelo protagonismo no combate ao terrorismo. A Abin e a PF não se entendem, embora devessem trabalhar em parceria. Neste caso, a Abin defendia a ideia de que a “célula terrorista” continuasse sendo monitorada, sem alarde, mantendo-se a estratégia adotada em grandes eventos.
Para a Abin, publicidade gera imitação. Outros grupos podem querer suplantar a atenção e promover atos ainda mais sensacionais. Além disso, a publicidade excessiva pode provocar medo, até pânico, em setores da população. Na Copa do Mundo, em julho de 2014, a Abin foi informada sobre a possibilidade de um atentado no Maracanã, inclusive com o uso de drones. Discretamente, deteve os suspeitos, fez um cerco ao estádio, bloqueou o espaço aéreo, e ninguém percebeu nada de anormal. É o que os serviços secretos chamam de “operação invisível”.
Fonte:Com reportagem de João Pedroso de Campos, Caio Salles e Giulia Vidale
sexta-feira, 22 de julho de 2016
Operação Copérnico: Três prefeitos são indiciados por fraude em licitação
Três prefeitos, além do empresário preso preventivamente nessa manhã, serão indiciados em desdobramento das investigações da Operação Copérnico, deflagrada pela Polícia Federal. “Há comprovação de fraude nas licitações em pelo menos três municípios envolvidos. Em um dos municípios, o prefeito reconheceu que se tratava de uma licitação ‘carta marcada’, e por conta disso, as buscas foram autorizadas pelo Tribunal Regional da 1ª Região”, informou a delegada Luciana Matutino. De acordo com a PF, foram comprovadas fraudes em licitações em três cidades: São Francisco do Conde, Candeias e Madre de Deus. “Por uma decisão do juiz da 12ª Vara Cível da Justiça Federal da Bahia, o Estado irá assumir a administração do Hospital Municipal de Candeias”. O empresário e os três prefeitos vão responder, em coautoria, por fraude a licitação, organização criminosa, corrupção e superfaturamento.Fonte:Bahia Noticias
Ex-prefeito de Piripá é condenado por 21 atos de improbidade administrativa
O ex-prefeito de Piripá, Luciano Ribeiro Rocha, e outras sete pessoas foram condenados por 21 atos de improbidade administrativa cometidos entre os anos de 1998 e 2004. Os oito foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF), que os acusou de irregularidades como realização de despesas não comprovadas com recursos federais, fraudes em licitações, desvios de verbas públicas e emissões de cheques sem fundos.
Durante a gestão do ex-prefeito, os envolvidos executarem despesas sem comprovação no valor de R$1.269.860,23, com verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação(Fundeb); desviarem recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE); sacarem ilegalmente valores doPrograma Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate); simularem licitações com dinheiro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae); além de outros atos de improbidade. Ao todo, o MPF contabilizou 21 atos de improbidade administrativa.
Na sentença, a Justiça condenou todos os réus ao pagamento de multa civil, à proibição de contratar com o poder público, e à suspensão dos direitos políticos. A Luciano Rocha foram aplicadas, também, as penas de perda de função pública (se houver) e dos valores acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio. Ele teve seus bens bloqueados no valor de R$ 50 mil e foi condenado, ainda, por danos morais coletivos.
Além do ex-gestor, também foram condenados dois ex-secretários de Educação, José Rocha e Ebenezer Arcanjo; o ex-secretário de obras do município, Jesuíno da Silva; o ex-tesoureiro da secretaria de Educação, Augusto da Rocha; o sócio majoritário da Organiza Assessoria Municipal, empresa que prestava assessoria contábil à Prefeitura, Luís Cláudio Arcanjo; e dois funcionários da mesma empresa, Claudevino Arcanjo e Claudevino Arcanjo Júnior.Fonte:Bahia Noticias
Durante a gestão do ex-prefeito, os envolvidos executarem despesas sem comprovação no valor de R$1.269.860,23, com verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação(Fundeb); desviarem recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE); sacarem ilegalmente valores doPrograma Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate); simularem licitações com dinheiro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae); além de outros atos de improbidade. Ao todo, o MPF contabilizou 21 atos de improbidade administrativa.
Na sentença, a Justiça condenou todos os réus ao pagamento de multa civil, à proibição de contratar com o poder público, e à suspensão dos direitos políticos. A Luciano Rocha foram aplicadas, também, as penas de perda de função pública (se houver) e dos valores acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio. Ele teve seus bens bloqueados no valor de R$ 50 mil e foi condenado, ainda, por danos morais coletivos.
Além do ex-gestor, também foram condenados dois ex-secretários de Educação, José Rocha e Ebenezer Arcanjo; o ex-secretário de obras do município, Jesuíno da Silva; o ex-tesoureiro da secretaria de Educação, Augusto da Rocha; o sócio majoritário da Organiza Assessoria Municipal, empresa que prestava assessoria contábil à Prefeitura, Luís Cláudio Arcanjo; e dois funcionários da mesma empresa, Claudevino Arcanjo e Claudevino Arcanjo Júnior.Fonte:Bahia Noticias
Palmeiras aceita proposta do M. City por Gabriel Jesus
Gabriel Jesus está próximo de fechar com o Manchester City. Antes procurado por Barcelona, Real Madrid e Juventus, o atacante do Palmeiras recebeu uma proposta de 32 milhões de euros (aproximadamente 114,6 milhões de reais) da equipe inglesa e deve assinar contrato por cinco temporadas, ao final dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo nesta quinta-feira, o clube paulista já aceitou a proposta e deve perder o atleta de 19 anos ao fim do Brasileirão.
O jornal catalão Sport já havia noticiado o acerto nesta manhã e informou que técnico Pep Guardiola ligou pessoalmente para Gabriel Jesus para convencê-lo a reforçar o City. O clube, porém, ainda pode ter a concorrência de seu maior rival: o Manchester United pretende enviar uma proposta ainda maior nos próximos dias – algo em torno de 35 milhões de euros (125,7 milhões de reais).
O Estado revela, no entanto, que pessoas ligadas à negociação contaram que o atacante da seleção olímpica ficou bastante empolgado com a conversa que teve com Guardiola e deve dar prioridade ao City. De qualquer forma, Gabriel Jesus permanecerá no Palmeiras até o fim de 2016. O time lidera o Brasileirão com 32 pontos e Gabriel é o artilheiro do campeonato com dez gols. O Palmeiras não confirma a negociação oficialmente.Fonte:Veja
O jornal catalão Sport já havia noticiado o acerto nesta manhã e informou que técnico Pep Guardiola ligou pessoalmente para Gabriel Jesus para convencê-lo a reforçar o City. O clube, porém, ainda pode ter a concorrência de seu maior rival: o Manchester United pretende enviar uma proposta ainda maior nos próximos dias – algo em torno de 35 milhões de euros (125,7 milhões de reais).
O Estado revela, no entanto, que pessoas ligadas à negociação contaram que o atacante da seleção olímpica ficou bastante empolgado com a conversa que teve com Guardiola e deve dar prioridade ao City. De qualquer forma, Gabriel Jesus permanecerá no Palmeiras até o fim de 2016. O time lidera o Brasileirão com 32 pontos e Gabriel é o artilheiro do campeonato com dez gols. O Palmeiras não confirma a negociação oficialmente.Fonte:Veja
Último fabricante de VHS anuncia fim da produção
Os videocassetes seguem o mesmo caminho dos disquetes de computador, dos cartuchos stereo 8 e dos rolos de filme fotográfico, após o anúncio de que seu último fabricante, a japonesa Funai Electric, deixará de produzir o aparelho. A companhia justificou sua decisão pela forte queda das vendas e deixará de fabricar no fim deste mês os videocassetes VHS em sua fábrica da China.
A Funai chegou a vender 15 milhões de aparelhos de videocassete VHS por ano, um número que em 2015 foi de apenas 750.000. Nos últimos anos a companhia vendia a maioria de seus VHS na América do Norte, alguns com a marca Sanyo. A demanda é proveniente principalmente de consumidores que têm grandes coleções de fitas de vídeo que só podem ser reproduzidas em videocassetes.
Uma pesquisa realizada há alguns anos pela Gallup revelava que 58% dos americanos ainda tinham um videocassete em casa. Estes aparelhos se tornaram muito populares nas décadas de 1970 e 1980, mas foram substituídos progressivamente pelos DVDs e serviços de streaming. Após a decisão da Panasonic há alguns anos de deixar de fabricar estes aparelhos VHS, a Funai era a última empresa que os produzia.
A empresa recebeu uma série de telefonemas de proprietários japoneses de fitas de vídeo que ainda não copiaram suas gravações de casamento ou outras ocasiões especiais para outros formatos, acrescentou o porta-voz. Talvez o Japão tenha a reputação de estar muito atualizado em tecnologia devido aos seus aparelhos e robôs futuristas, mas muita gente segue optando por velhos equipamentos em sua vida diária, como o fax ou telefones celulares com “flip”.
Leia também:
A corrida contra o relógio para iluminar a Índia em mil dias
Governo usará reserva de R$ 38 bilhões para evitar cortes
As fitas de videocassete ainda são populares e as redes de aluguel de DVD seguem presentes nas cidades japonesas. A Sony havia abandonado, por sua vez, em 2002 a produção de gravadores Betamax e no ano passado anunciou que deixaria de fabricar as fitas deste sistema, rival do VHS, desenvolvido por outro fabricante de eletrônica japonês que acabou formando parte da JVC anos depois.
(Com Agência France-Presse)
A Funai chegou a vender 15 milhões de aparelhos de videocassete VHS por ano, um número que em 2015 foi de apenas 750.000. Nos últimos anos a companhia vendia a maioria de seus VHS na América do Norte, alguns com a marca Sanyo. A demanda é proveniente principalmente de consumidores que têm grandes coleções de fitas de vídeo que só podem ser reproduzidas em videocassetes.
Uma pesquisa realizada há alguns anos pela Gallup revelava que 58% dos americanos ainda tinham um videocassete em casa. Estes aparelhos se tornaram muito populares nas décadas de 1970 e 1980, mas foram substituídos progressivamente pelos DVDs e serviços de streaming. Após a decisão da Panasonic há alguns anos de deixar de fabricar estes aparelhos VHS, a Funai era a última empresa que os produzia.
A empresa recebeu uma série de telefonemas de proprietários japoneses de fitas de vídeo que ainda não copiaram suas gravações de casamento ou outras ocasiões especiais para outros formatos, acrescentou o porta-voz. Talvez o Japão tenha a reputação de estar muito atualizado em tecnologia devido aos seus aparelhos e robôs futuristas, mas muita gente segue optando por velhos equipamentos em sua vida diária, como o fax ou telefones celulares com “flip”.
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(Com Agência France-Presse)
Saiba quem são os brasileiros suspeitos de planejar atentado
O grupo de brasileiros alvo da Operação Hashtag da Polícia Federal, que prendeu dez pessoas sob suspeita de tramar ataques terroristas durante a Olimpíada, inclui catorze nomes – alguns deles adotaram nomes árabes ou falsos para se comunicar nas redes sociais: Alisson Luan de Oliveira, Antonio Andrade dos Santos Junior (Antonio Ahmed Andrade), Daniel Freitas Baltazar (Caio Pereira), Hortencio Yoshitake (Teo Yoshi), Israel Pedra Mesquita, Leandro França de Oliveira, Leonid El Kadri de Melo (Abu Khalled), Levi Ribeiro Fernandes de Jesus (Muhammad Ali Huraia), Marco Mario Duarte (Zaid Duarte), Matheus Barbosa e Silva (Ismail Abdul-Jabbar Al-Brazili), Mohamad Mounir Zakaria (Zakaria Mounir), Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo (Ali Lundi), Valdir Pereira da Rocha (Valdir Mahmoud) e Vitor Barbosa Magalhães (Vitor Abdullah). Da lista, dois suspeitos foram conduzidos coercitivamente para depor e outros dois estão foragidos. El Kadri e Pereira da Rocha já foram condenados por homicídio.
Levantamento de VEJA publicado nesta semana revela que 32 brasileiros juraram fidelidade ao Estado Islâmico. Pelo menos quatro deles, incluindo Vitor Magalhães e Antônio Andrade dos Santos (o último à direita e o primeiro à esquerda) estão entre os investigados pela Operação Hashtag.
Suspeitos – Mohamad Mounir Zakaria é brasileiro e dono de cinco empresas de confecção na região do Brás, bairro onde mora em São Paulo. As confecções de Zakaria, a exemplo da Raio Jeans Confecções, ficam na Rua Barão de Ladário. Ele também trabalhou na Rua Oriente, um dos principais pontos de venda do Brás, e é o 2º diretor de patrimônio da Liga da Juventude Islâmica Beneficente do Brasil, cuja mesquita fica no Pari, bairro próximo do Brás na capital paulista.
O sul-matogrossense Leonid El Kadri é mecânico em uma agropecuária em Campos de Júlio (MT), cidade onde vive. Ele já cumpriu pena de 18 anos e oito meses de prisão por homicídio e roubo qualificados. Durante o período em que esteve preso em Araguaína (TO), El Kadri chegou a fugir da prisão e se apresentou em Vila Bela da Santíssima Trindade (MT). No mesmo processo foi condenado Valdir Pereira da Rocha. Atualmente divorciado, El Kadri estudou em uma escola evangélica, participou de um grupo escoteiro no Tocantins entre 1989 e 2000 e cursa engenharia mecânica na Faculdade Anhanguera.
Zaid Mohammad Abdul-Rahman Duarte nasceu Marcos Mário Duarte em maio de 1974 na cidade maranhense de Ilha de São Luis do Maranhão. Convertido ao islamismo há treze anos, ele vive em Amparo (SP) e se declara idealizador, fundador, vice-presidente e Emir da Sociedade Islâmica do Maranhão.
Ele assina um blog chamado Islam Maranhão, cuja imagem principal diz, em inglês: “você está entrando em uma zona controlada pela Sharia. Regras islâmicas aplicadas”. A Sharia é o conjunto de leis que rege o islamismo.
Em postagens no blog, Zaid Duarte publica textos de apologia ao Estado Islâmico e ao anti-americanismo. “Eu não sou o primeiro nem o único nem o último muçulmano vivendo num país ocidental vítima de todo tipo de má sorte imposta pela propaganda guerreirista que a mídia sensacionalista pró-guerra sangrenta americana vem travando contra a religião de Allah”, escreveu Zaid Duarte em uma postagem em novembro de 2015.
Investigação – A Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal monitorou mensagens trocadas pelos brasileiros em redes sociais, especialmente via Telegram e Whatsapp, e detectou conversas em que eles demonstravam apoio aos últimos atentados do Estado Islâmico e faziam referências a uma tentativa de compra de uma arma no Paraguai.
Um dos investigados entrou em contato, por e-mail, com um fornecedor de armas clandestinas naquele país, solicitando a compra de um fuzil AK-47. A PF não sabe se o grupo tinha apoio financeiro externo. “Houve pedido do líder [do grupo] para que começassem a pensar uma forma de financiamento, mas não houve [o financiamento em si]”, relatou o ministro.
Nas conversas monitoradas com autorização judicial, os suspeitos, que em parte utilizavam nomes fictícios para se identificarem, também discutiam táticas de guerrilha e propagavam intolerância racial, de gênero e religiosa. Pelo menos um menor de idade participava das conversas, enquanto dois dos brasileiros investigados já haviam sido condenados por homicídio. Foram interceptadas mensagens de comemoração pelas execuções feitas pelo grupo extremista no Oriente Médio e pelos recentes massacres em Orlando e em Nice.
As prisões e buscas na Operação Hashtag foram realizadas no Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Uma ONG com atuação na área humanitária também é investigada por evidências de que fez palestras que incitavam o público a favor do Estado Islâmico. O presidente da instituição foi levado coercitivamente para prestar esclarecimentos.
O recrutamento do grupo preso nesta quinta-feira foi feito via internet, prática habitual do Estado Islâmico. Não houve contato direto do grupo de brasileiros com terroristas do grupo, embora um deles tenha informado nas mensagens trocadas que estaria disposto a viajar ao exterior para se encontrar com líderes extremistas.Fonte:Veja
Levantamento de VEJA publicado nesta semana revela que 32 brasileiros juraram fidelidade ao Estado Islâmico. Pelo menos quatro deles, incluindo Vitor Magalhães e Antônio Andrade dos Santos (o último à direita e o primeiro à esquerda) estão entre os investigados pela Operação Hashtag.
Suspeitos – Mohamad Mounir Zakaria é brasileiro e dono de cinco empresas de confecção na região do Brás, bairro onde mora em São Paulo. As confecções de Zakaria, a exemplo da Raio Jeans Confecções, ficam na Rua Barão de Ladário. Ele também trabalhou na Rua Oriente, um dos principais pontos de venda do Brás, e é o 2º diretor de patrimônio da Liga da Juventude Islâmica Beneficente do Brasil, cuja mesquita fica no Pari, bairro próximo do Brás na capital paulista.
O sul-matogrossense Leonid El Kadri é mecânico em uma agropecuária em Campos de Júlio (MT), cidade onde vive. Ele já cumpriu pena de 18 anos e oito meses de prisão por homicídio e roubo qualificados. Durante o período em que esteve preso em Araguaína (TO), El Kadri chegou a fugir da prisão e se apresentou em Vila Bela da Santíssima Trindade (MT). No mesmo processo foi condenado Valdir Pereira da Rocha. Atualmente divorciado, El Kadri estudou em uma escola evangélica, participou de um grupo escoteiro no Tocantins entre 1989 e 2000 e cursa engenharia mecânica na Faculdade Anhanguera.
Zaid Mohammad Abdul-Rahman Duarte nasceu Marcos Mário Duarte em maio de 1974 na cidade maranhense de Ilha de São Luis do Maranhão. Convertido ao islamismo há treze anos, ele vive em Amparo (SP) e se declara idealizador, fundador, vice-presidente e Emir da Sociedade Islâmica do Maranhão.
Ele assina um blog chamado Islam Maranhão, cuja imagem principal diz, em inglês: “você está entrando em uma zona controlada pela Sharia. Regras islâmicas aplicadas”. A Sharia é o conjunto de leis que rege o islamismo.
Em postagens no blog, Zaid Duarte publica textos de apologia ao Estado Islâmico e ao anti-americanismo. “Eu não sou o primeiro nem o único nem o último muçulmano vivendo num país ocidental vítima de todo tipo de má sorte imposta pela propaganda guerreirista que a mídia sensacionalista pró-guerra sangrenta americana vem travando contra a religião de Allah”, escreveu Zaid Duarte em uma postagem em novembro de 2015.
Investigação – A Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal monitorou mensagens trocadas pelos brasileiros em redes sociais, especialmente via Telegram e Whatsapp, e detectou conversas em que eles demonstravam apoio aos últimos atentados do Estado Islâmico e faziam referências a uma tentativa de compra de uma arma no Paraguai.
Um dos investigados entrou em contato, por e-mail, com um fornecedor de armas clandestinas naquele país, solicitando a compra de um fuzil AK-47. A PF não sabe se o grupo tinha apoio financeiro externo. “Houve pedido do líder [do grupo] para que começassem a pensar uma forma de financiamento, mas não houve [o financiamento em si]”, relatou o ministro.
Nas conversas monitoradas com autorização judicial, os suspeitos, que em parte utilizavam nomes fictícios para se identificarem, também discutiam táticas de guerrilha e propagavam intolerância racial, de gênero e religiosa. Pelo menos um menor de idade participava das conversas, enquanto dois dos brasileiros investigados já haviam sido condenados por homicídio. Foram interceptadas mensagens de comemoração pelas execuções feitas pelo grupo extremista no Oriente Médio e pelos recentes massacres em Orlando e em Nice.
As prisões e buscas na Operação Hashtag foram realizadas no Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Uma ONG com atuação na área humanitária também é investigada por evidências de que fez palestras que incitavam o público a favor do Estado Islâmico. O presidente da instituição foi levado coercitivamente para prestar esclarecimentos.
O recrutamento do grupo preso nesta quinta-feira foi feito via internet, prática habitual do Estado Islâmico. Não houve contato direto do grupo de brasileiros com terroristas do grupo, embora um deles tenha informado nas mensagens trocadas que estaria disposto a viajar ao exterior para se encontrar com líderes extremistas.Fonte:Veja
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